agrande - FTD Educação

Transcrição

agrande - FTD Educação
A G RA ND E
LÍNGUA PORTUGUESA
EDIÇÃO
ATUALIZADA
LÍNGUA
PORTUGUESA
MANUAL DO PROFESSOR
MARIA REGINA CARVALHO DA SILVA
Licenciada em Pedagogia e em Ciências Sociais pela USP; especialista em Língua
Portuguesa; professora e coordenadora pedagógica em escolas da rede pública e
privada. É também autora de livros de literatura destinados ao público infantil.
VERA REGINA LIMA ANSON
Bacharel pela USP; professora em escolas da rede pública de São Paulo, onde por mais
de 20 anos dedicou-se ao trabalho de alfabetização e de leitura e escrita.
1ª· edição - São Paulo - 2011
A Grande Aventura – Língua Portuguesa – Edição atualizada
© Copyright Maria Regina Carvalho da Silva e Vera Regina
Lima Anson
Todos os direitos reservados à
EDITORA FTD S.A.
Matriz: Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP
CEP 01326-010 – Tel. (0-XX-11) 3598-6000
Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970
Internet: http://www.ftd.com.br
E-mail: [email protected]
Diretora editorial
Silmara Sapiense Vespasiano
Editora
Maria Cecília Mendes de Almeida
Editora assistente
Daisy Silva Rosa Asmuz
Assistentes de produção
Ana Paula Iazzetto
Lilia Pires
Assistente editorial
Denise Aparecida da Silva
Preparadoras
Adriana Rinaldi Périco
Maria F. Cavallaro
Revisores
Aurea Maria dos Santos
Gerson Antonio Sampieri Caixeiro
Iracema Santos Fantaguci
Lívia Perran T. Pires da Costa
Renato Alberto Colombo Júnior
Tatiana Sado Jaworski
Coordenador de produção editorial
Caio Leandro Rios
Editora de arte e projeto gráfico
Tania Ferreira de Abreu
Capa
Carlos Augusto Asanuma
Ilustração de capa
Glair Alonso
Iconografia
Pesquisadoras: Letícia Palaria
Odete Ernestina Pereira
Assistente: Cristina Mota
Editoração eletrônica
Diagramação: Claudia da Silva
Herbert Tsuji da Silva
Tratamento de imagens: Alceu Medeiros
Eziquiel Racheti
Márcio Aurélio Lopes
Gerente de produção gráfica
Reginaldo Soares Damasceno
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Silva, Maria Regina Carvalho da
A grande aventura : língua portuguesa, 4º ano /
Maria Regina Carvalho da Silva, Vera Regina Lima Anson.
— 1. ed. atual. — São Paulo : FTD, 2011.
Bibliografia
ISBN 978-85-322-7809-8 (aluno)
ISBN 978-85-322-7810-4 (professor)
1. Português (Ensino fundamental) I. Anson, Vera
Regina Lima. II. Título.
11-03363
CDD-372.6
Índices para catálogo sistemático:
1. Português : Ensino fundamental 372.6
Apresentação
Olá!
Passamos nossa vida dentro de
escolas, primeiro como alunas
e, depois, como educadoras apaixonadas
pelo ensinar e pelo aprender.
Um dia, começamos a sentir o desejo
de estar presentes em mais de uma
escola... em mais de uma sala
de aula..., com mais professores
e alunos, compartilhando a alegria
de descobrir e produzir conhecimentos.
Mas... como isso seria possível? Pensamos
muito e chegamos à conclusão de que,
dentro de um livro, poderíamos estar em
muitos lugares ao mesmo tempo. Assim,
resolvemos escrever este livro e os demais
da coleção. Por meio deles chegamos
até você, com o convite para que nos
acompanhe numa gostosa viagem pelos
caminhos da linguagem.
Vamos lá!
As autoras
Sumário
Unidade 1
Risos, sorrisos e gargalhadas
Lição 3
A piada • Mauricio de Sousa............................................
De olho na língua • Sinais de pontuação ! • ? /
Tonicidade..........................................................................
De olho na ortografia • R / L.............................................
Estação leitura • Enigma....................................................
De olho na criação de texto • Produzindo piadas...........
Fernandes e Gilmar
Luiz Maia
Lição 2
Olívia Pirulito • Cristina Porto.......................................... 22
De olho na língua • Uso do dicionário / Classificação
das palavras quanto ao número de sílabas....................... 27
De olho na ortografia • S / SS............................................ 31
Estação leitura • Abra um sorriso!..................................... 32
De olho na criação de texto • Produzindo a reprodução
da história................................................................................... 33
36
42
44
46
47
Fernandes e Gilmar
Fernandes e Gilmar
Lição 1
Por que rimos? • Sílvia Helena Cardoso............................ 10
De olho na língua • Encontro vocálico, encontro
consonantal e dígrafo / Divisão silábica............................ 13
De olho na ortografia • R / RR........................................... 16
Estação leitura • Sorrisos da natureza................................ 18
De olho na criação de texto • Divulgando informação.... 19
Unidade 2
Vida e água: tudo a ver!
Lição 1
Hora do banho • Cláudio Thebas.....................................
De olho na língua • Tipos de frases / Substantivo
e Adjetivo............................................................................
De olho na ortografia • E / EI...........................................
Estação leitura • Um mundo cheio d’água.......................
De olho na criação de texto • Produzindo um folheto....
50
55
59
61
62
66
74
77
79
80
Luiz Maia
Lição 3
De malas prontas! • Revista Recreio.................................
De olho na língua • Substantivo coletivo / Singular
e plural................................................................................
De olho na ortografia • H / CH / LH / NH.......................
Estação leitura • No fundo do mar...................................
De olho na criação de texto • Produzindo informações......
Luiz Maia
Lição 2
Como é a vida dos donos do mar • Mirna Feitoza...........
De olho na língua • Artigo / Masculino e Feminino........
De olho na ortografia • X / CH.........................................
Estação leitura • Mergulho verde......................................
De olho na criação de texto • Produzindo uma
entrevista e um relato oral.................................................
84
90
95
97
98
Unidade 3
Luiz Maia
Lição 1
É um graveto... É um avião?... Não... É o bicho-pau! •
Revista Ciência Hoje na Escola ...................................... 102
De olho na língua • Substantivo simples e composto /
Concordância nominal..................................................... 107
De olho na ortografia • L / U.......................................... 109
Estação leitura • Olho vivo!.............................................. 111
De olho na criação de texto • Produzindo um texto
informativo........................................................................ 112
Lição 2
A sereia • Samir Curi Meserani....................................... 114
De olho na língua • Sinônimo e antônimo / Grau do
substantivo........................................................................ 119
De olho na ortografia • S / Z em diminutivos................ 122
Estação leitura • Uma sereia brasileira............................. 124
De olho na criação de texto • Produzindo a história
de um encontro fantástico............................................... 125
Ricardo Dantas
Olho vivo!
Luiz Maia
Lição 3
Dê uma de sabido • Julieta de Godoy Ladeira..............
De olho na língua • Sinais de acentuação / Numeral ...
De olho na ortografia • S / Z ..........................................
Estação leitura • Olha o lixo!..........................................
De olho na criação de texto • Produzindo cartazes
educativos ........................................................................
128
133
137
139
140
Aventuras e
aventureiros
Lição 2
Mundo Novo • Walde-Mar de Andrade e Silva ............. 160
De olho na língua • Tempo verbal ................................. 165
De olho na ortografia • Verbos terminados
em AM / ÃO .................................................................... 167
Estação leitura • Dia e noite: quem nasceu primeiro? .. 168
De olho na criação de texto • Recontando uma lenda ... 170
Lição 3
Violeta e Roxo • Eva Furnari...........................................
De olho na língua • Interjeição / Pessoas do verbo ......
De olho na ortografia • Ç / SS ........................................
Estação leitura • Aventura de elefante ...........................
De olho na criação de texto • Produzindo a
continuação da aventura .................................................
172
178
181
183
184
Fernandes e Gilmar
Luiz Maia
Lição 1
Tela D. Quixote • Armando Romanelli .......................... 144
De olho na língua • Sigla / Abreviatura / Verbo............ 147
De olho na ortografia • Sons do X ................................. 153
Estação leitura • Em busca de aventuras ....................... 154
De olho na criação de texto • Produzindo
uma aventura ................................................................... 155
Fernandes e Gilmar
Unidade 4
Luiz Maia
Risos,
sorrisos e
gargalhadas
unidade
1
Lição 1
Observe este painel e
descubra que mensagem
ele transmite.
Fotos: Photodisc/Getty Images
Você é uma pessoa
bem-humorada?
As pesquisas advertem que rir faz bem à
saúde. É bom levar isso a sério.
8
DE PAPO
3. Resposta
pessoal. Peça
justificativa das
respostas.
Incentive a
observação de
outras fotografias
legendadas
em jornais, revistas
e livros. Chame a
atenção dos alunos
para o tamanho
e tipo das letras,
que, geralmente, se
diferenciam das do
restante do texto.
COM A TURMA
1. É esperada a resposta de que o painel informa sobre
a importância de rir para se ter boa saúde. As fotos e a
legenda confirmam essa ideia.
1. Que mensagem o painel transmite? Como você descobriu?
2. O que se destaca nas fotos? Por que você acha que há esse
destaque?
O que se destaca nas fotos é o fato de todas as pessoas estarem sorrindo. Com esse destaque, é
possível chamar a atenção do leitor para o assunto expresso na legenda.
3. O texto que acompanha o painel de
fotos facilita a compreensão da mensagem? Por quê?
Luiz Maia
Dentes limpinhos
O texto que
acompanha o painel e
explica a mensagem
dele chama-se
legenda.
As primeiras escovas de dentes surgiram na
China por volta de 1498. Eram feitas de pelos
de porco trançados em varinhas de bambu.
Essas cerdas foram trocadas depois por pelos
de cavalo [...]. A melhor solução apareceu em
1938, quando surgiram as primeiras escovas
com cerdas de náilon, usadas até hoje.
Revista Recreio — Pequenas grandes invenções.
São Paulo, Abril, ano 4, n.o 177, 31/7/2003, p. 28.
Fotos: Photodisc/Getty Images
4. Qual é o assunto da reportagem ilustrada pelo painel que você
observou? O assunto é a importância do riso para se ter boa saúde.
9
Leia a reportagem para saber mais sobre esse assunto.
Luiz Maia
POR QUE RIMOS?
Você já deu uma risadinha hoje? Aposto que sim! Todos nós rimos ou
sorrimos várias vezes ao dia: para cumprimentar alguém, ao fazer ou ouvir
alguma gracinha ou quando estamos brincando com um amigo. Esses
exemplos mostram que o nosso riso ocorre basicamente em situações
sociais, ou seja, em momentos de felicidade, prazer e brincadeiras. [...]
2 Mas não rimos somente quando estamos em grupo. Rimos também de
piadas, por exemplo. [...] O senso de humor [...] envolve uma parte do
cérebro chamada córtex frontal. [...] Assim, quando vemos alguma coisa
engraçada, o córtex interpreta este estímulo e a partir daí aciona outras
áreas do cérebro, que comandam os músculos da face, a respiração e o
som do riso, entre outras reações.
3 Melhor que rir é saber que o riso faz bem à saúde. Dizem os mais
velhos que “o riso é um santo remédio” e, para os cientistas, ele produz mesmo sensações de prazer e bem-estar, diminui a ansiedade,
reforça o sistema de defesa do organismo, relaxa os músculos... Quer
mais? Pois pesquisas mostram que crianças hospitalizadas que recebem a visita de palhaços e riem com eles permanecem menos tempo
internadas do que aquelas que não têm com o que se divertir.
4 Então, ria! O riso tem o poder de melhorar as relações entre as pessoas
e nos ajuda a construir um mundo mais alegre e de paz!
1
Sílvia Helena Cardoso. Por que rimos? In Ciência Hoje das Crianças, n.o 127.
Rio de Janeiro, SBPC, agosto de 2002, p. 28.
Sobre as mudanças que as emoções
provocam em nosso semblante, leia
para a turma o texto da página 19
do Apêndice das Anotações para a
professora.
10
GLOSSÁRIO
aciona — põe em funcionamento
ansiedade — aflição, angústia
estímulo — incentivo
reforça — fortifica
relaxa — amolece
sensações — sentimentos, impressões
Photodisc/Getty Images
DE PAPO
Resposta pessoal.
Trabalhe algumas características do gênero: a reportagem é um texto informativo, escrito a partir de pesquisas
e tem o objetivo de ampliar os conhecimentos dos leitores.
1.a. Aproveite para trabalhar algumas características do gênero: a reportagem é um texto informativo, escrito a
partir de pesquisas sobre um assunto, e tem o objetivo de informar os leitores.
COM O TEXTO
1.b. A parte do nosso corpo que comanda o riso é a parte do
cérebro chamada córtex frontal.
Proponha que os alunos soltem uma gargalhada e observem as
próprias reações corporais que a acompanham (músculos da face,
respiração, som produzido, movimentos do corpo).
1. Responda em seu caderno:
a) A leitura da reportagem ampliou seu conhecimento sobre o assunto?
b) Qual é a parte do nosso corpo que comanda o riso e as reações físicas que o acompanham?
c) Você concorda com a afirmação de que o riso
melhora as relações entre as pessoas e deixa o
mundo mais alegre e em paz? Por quê?
Resposta pessoal.
2. Leia.
É bom levar isso a sério.
Fotos: Photodisc/Getty Images
✦ Responda no caderno.
a) O que você entendeu desEspera-se que observem que a
sa frase? frase
fora do contexto não deixa
claro o que deve ser levado a sério.
b) Releia, na página 8, a legenda onde essa frase apareceu. Conte o que ela quer
dizer.
c) Que outro título você daria
à reportagem Por que rimos?
Escreva-o no caderno e depois conte para a turma.
Resposta pessoal.
A atribuição de um outro título incentiva a
seleção das questões mais importantes do texto.
2b. A frase diz que é importante acreditar
que rir faz bem à saúde, pois pesquisas
comprovam a afirmação. Chame a atenção
para o fato de que a explicação se encontra
na frase anterior.
11
Fotos: Photodisc/Getty Images
3. Copie a frase do quadro abaixo e complete-a com as informações que a reportagem apresentou.
As pesquisas dos cientistas comprovam que é verdadeira a
afirmação de que “o riso é um santo remédio”, porque ¨.
a) os palhaços têm mais saúde do que as crianças.
x b) as crianças doentes que se divertem recuperam a saúde com
mais rapidez.
x c) rir melhora o sistema de defesa do organismo contra as
doenças.
d) o negócio é não ter diversão e levar a vida a sério.
Pela primeira vez, pesquisa comprova que bom
humor evita problemas cardíacos.
O Estado de S. Paulo, 16/11/2000.
4. Escreva, em folha avulsa, uma lista de motivos para fazer as
pessoas rirem.
Troque sua lista com a de um colega e observe se as opiniões
são semelhantes.
12
Resposta pessoal.
Fernandes e Gilmar
Para o coração, rir é mesmo
o melhor remédio
1.o
b) em que situações sociais o riso acontece.
3.o
c) qual é a relação entre o bom humor e a
boa saúde.
4.o
d) sobre a função do riso nas relações entre as pessoas.
DE OLHO
Fernandes e Gilmar
Receita de espantar
a tristeza
Faça uma careta
e mande a tristeza
pra longe pro outro lado
do mar ou da lua
[...]
depois estique os braços
apanhe a primeira estrela
e procure o melhor amigo
para um longo e apertado abraço
Roseana Murray. Receitas de olhar.
São Paulo, FTD, 1997, p. 42.
NA LÍNGUA
Encontro vocálico, encontro consonantal
e dígrafo • Divisão silábica
Fernandes e Gilmar
2.o
5. Indique o número do parágrafo da reportagem que informa:
a) como o corpo humano produz o sorriso.
1. Copie a adivinha e complete-a com a
resposta que você vai descobrir.
Quando é que o sapato ri?
Quando ele acha ¨.
✦ Escreva, no caderno, as letras
solicitadas para conferir sua resposta.
consoante
de água
consoante
de rio
vogal de
banana
consoante
de xexéu
vogal de
laranja
g
r
a
x
a
13
2. Conheça a história de um personagem do folclore brasileiro.
Fernandes e Gilmar
Pedro Malazarte
comprou uma panelinha nova para cozinhar
quando viajasse. Na primeira viagem que fez levou a panelinha e estava
preparando seu almoço,
já abrindo a fervura, quando
ouviu o tropel de um comboio
que carregava algodão. Mais que
depressa cavou um buraco, colocou todas as brasas e tições, cobrindo
de areia, e pôs a panela por cima, fervendo. Os comboieiros que iam
passando ficaram admirados de ver uma panela ferver sem haver fogo.
Pararam, discutiram e perguntaram se Malazarte a queria vender por
bom dinheiro. O sabidão fez-se de muito rogado, dizendo ter adquirido
aquele objeto em terras distantes, mas terminou vendendo a panelinha. Os comboieiros seguiram jornada, muito satisfeitos da compra
que no outro dia verificaram ser mais um logro do endiabrado rapaz.
GLOSSÁRIO
Luís da Câmara Cascudo. Contos tradicionais do Brasil,
12a. ed. São Paulo, Global, 2003, p. 126.
Mostre algumas diferenças entre esse gênero, narrativa ficcional, e o
informativo (reportagem): enquanto um é escrito com apoio no imaginário
e tem o objetivo de entreter o leitor, o outro busca relatar fatos reais.
Espera-se que os
alunos concluam
que Pedro Malazarte
tinha a intenção
de levar vantagem
enganando os
comboieiros. Ele
atingiu seu objetivo.
Socialize as
respostas e oriente
uma reflexão
sobre atitudes que
visam a obtenção
de vantagens
pelo desrespeito
aos direitos de
outros. Chame a
atenção para as
palavras “sabidão”
e “endiabrado”
e questione seus
significados na
qualificação de
Malazarte.
14
logro — engano
proposital
✦ Responda:
Qual era a intenção de Pedro Malazarte ao esconder o fogo
que fazia ferver a panelinha? Ele atingiu seu objetivo?
3. Leia.
Pedro Malazarte, o sabidão, logrou os trabalhadores com
sua panelinha.
✦ Agora copie as palavras da frase que apresentam:
a) vogais seguidas.
sabidão — logrou — sua
b) consoantes seguidas.
Pedro Malazarte — logrou — trabalhadores — panelinha
4. Nas palavras que você copiou na atividade anterior, é possível perceber o som das vogais que aparecem juntas? E das consoantes?
4. Atividade oral.
Espera-se que os
alunos concluam que
os sons de todas as
Peça que os alunos identifiquem os encontros vocálicos e consonantais e os dígrafos das palavras
vogais podem ser
copiadas.
ouvidos. Entre as
Dois ou mais
Dois ou mais sons
consoantes são
ouvidos os sons de D
sons vocálicos seguidos,
consonantais
seguidos,
e R e R e T (Pedro
na mesma palavra, formam
Malazarte), G e R
na mesma palavra, formam
(logrou) e T e R
um
encontro
vocálico.
um encontro consonantal.
(trabalhadores); não
são ouvidos os sons
de L e H
5. Na conferência coletiva desafie os alunos a
(trabalhadores) e de N
Duas letras seguidas
buscarem os dígrafos formados por consoante e vogal
e H (panelinha).
(seguiram) e qu (que), e o confronto com a palavra
Escreva, na lousa,
que produzem um único som gu
quando (1.a frase do texto), em que a letra u
estas últimas palavras
pronunciada não forma dígrafo. Peça a turma que
formam um dígrafo.
busque outros dígrafos no texto, para ampliação do
sem a letra H, para
repertório (cozinhar, viajasse, carregava, depressa,
que observem como
passando, queria, dinheiro, adquirido, aquele, terras).
essa letra modifica o
som das letras L e N.
5. Copie as palavras da última frase do texto Pedro Malazarte,
agrupando-as de acordo com as indicações a seguir.
Depois da cópia, peça que circulem, em cada palavra, os encontros vocálicos e consonantais e os dígrafos.
encontro vocálico
comboieiros/muito/satisfeitos/outro/
dia/mais/endiabrado
encontro consonantal
jornada/satisfeitos/compra/outro/logro/
endiabrado
dígrafo
seguiram/que
6. Leia prestando especial atenção às palavras que aparecem
separadas em sílabas, no final de algumas linhas.
Fernandes e Gilmar
Conheci certo dia uma menina muito bonita. Mas ela era
tão mal-humorada, mas tão mal-humorada que não sabia nem brincar.
Vivia resmungando, e resmungava tanto que acabou esquecendo como se faz para sorrir.
Seus olhinhos eram lindos e redondos, mas
não brilhavam, tinham um eterno ar de tristeza.
As palavras que sempre costumava dizer eram:
— Não gostoooo! Não queroooo! Não seiiii!
Não olhaaaa!
Ela falava de uma maneira tão preguiçosa que as
letras pareciam se esticar e não formavam as palavras direito. Seu nome? Na verdade, não sei! Todos só a conheciam por Não Gosto [...].
Novamente incentive
Luciana Savaget. Não gosto, não quero. © by Luciana Savaget.
a distinção dos
Rio de Janeiro, Ediouro, 1996.
gêneros: pergunte se
esse texto relata ou
narra fatos ao leitor ✦ Escreva por inteiro as palavras que, no texto, aparecem sepa(essa é uma narrativa).radas em sílabas.
b) Resposta
pessoal em que ✦ Responda:
é esperada a
a) Por que algumas palavras foram escritas separadas em sílabas,
ligação com o
tema do texto
no texto?
inicial sobre a
Porque elas não couberam por inteiro na linha.
importância do
bom humor.
b) Que conselho você daria a essa menina mal-humorada?
15
7. Copie as palavras a seguir e separe-as em sílabas de todas as
formas possíveis para um final de linha.
bri-lhavam; brilha-vam/ pregui-çosa; preguiço-sa; pre-guiçosa/ res-mungava; resmun-gava; resmunga-va
brilhavam
DE OLHO
preguiçosa
resmungava
NA ORTOGRAFIA
R / RR
1. Leia.
Tombo
A rua ri
de meu tombo.
Henrique
ri que se rola.
Luiz Maia
João se rola de rir.
Levanto
meio sem jeito
e rio
riso sem graça,
enquanto
de tanto riso
se sacode toda a praça!
Maria Dinorah. Cantiga de estrela.
Porto Alegre, Mercado Aberto, 1984.
✦ Responda:
a) Qual é a sua reação ao ver alguém levar um tombo?
Luiz Maia
Resposta pessoal.
b) Qual o nome que se dá para o
riso sem graça?
Oriente os alunos a encontrarem a resposta na
figura ao lado.
16
sorriso amarelo
2. Copie a expressão que você descobriu na atividade anterior e
o primeiro nome de menino que aparece no poema.
sorriso amarelo; Henrique
✦ Com a turma, compare o som da letra R nessas palavras. Depois, no caderno, escreva a conclusão a que chegaram sobre o
som dessa letra.
Oriente a observação. Espera-se que os alunos concluam que o R tem som forte quando duplo entre
vogais ou único após consoante; e tem som brando quando está entre vogais.
3. Leia.
espora
arremesso
gerente
honraria
irritante
arado
Conrado
genro
enrugado
pintura
enrolado
charrete
✦ Agora encare o desafio!
a) Escreva as palavras acima no grupo ao qual pertencem, de
acordo com o som do R.
SORRISO
arremesso/irritante/
charrete
AMARELO
espora/pintura/gerente/arado/
honraria
b) Justifique a formação de cada grupo.
HENRIQUE
honraria/Conrado/genro/
enrolado/enrugado
Sorriso agrupa as palavras com R duplo entre vogais (som forte); amarelo agrupa as palavras com R
entre vogais (som fraco); Henrique agrupa as palavras com R após consoante (som forte).
c) Escreva uma frase usando a maior quantidade possível de
palavras do quadro.
Resposta pessoal.
4. Observe o exemplo e faça o mesmo com as palavras a
seguir.
moro morro
corra cora
Espera-se
que concluam
que ao mudar
a ortografia
mudou também
o significado das
palavras.
carro
careta
murro
caro
carreta
muro
✦ Agora, com os colegas e professora, discuta o que aconteceu
com o significado das palavras ao mudar a ortografia.
17
18
Digital Vision/Getty Images
Gary Vestal/Photographer’s Choice/Getty Images
Brad Wilson/The Image Bank/Getty Images
Michio
Ivan Zigg
Sorrisos da
natureza
De Olho
na criação
de texto
Divulgando informação
Com antecedência, procure o Posto de Saúde do bairro onde fica a escola e verifique a possibilidade
de haver distribuição dos folhetos. Caso não seja possível, escolha outro local público de fácil acesso.
Quanto mais gente souber da importância do bom
humor, melhor será a vida de todos. Que tal divulgar essa
informação produzindo folhetos para distribuir às pessoas
da sua comunidade?
Com a turma
Oriente a observação: textos curtos com figuras pertinentes e de fácil
leitura; os tipos e tamanhos de letras, distribuição espacial, cores etc.
Coletivamente, peça
sugestões de imagens que
possam ser recortadas e/ou
montadas, para ampliar
o repertório de busca e
evitar apenas reproduções
da fotografia que inicia a
lição.
deral
Fe
overno
deral
aúde, G
e
verno F
de, Go
o da S
inistéri
is
Folheto
do M
do Min
Folheto
✦ Relembre com os colegas e a professora os benefícios
que o bom humor traz às pessoas e à sociedade e imagine
alguns bons motivos para rir.
✦ Participe da elaboração, na lousa, de duas listas: uma
de benefícios que o riso traz e outra de motivos para rir.
Elabore seu folheto
Escolha o tamanho do
papel de acordo com as
criações dos alunos, ou
defina antes as dimensões
do folheto. Oriente a
distribuição espacial de
imagem e texto.
Saú
tério da
e São
stado d
rno do E
e, Gove
d
aú
S
a
od
e Estad
etaria d
da Secr
Cartilha
Paulo
✦ Converse sobre os folhetos que irão criar. Veja alguns
exemplos.
Oriente a escolha de
poucas informações.
✦ Observe as listas e escolha as informações que constarão do seu folheto.
✦ Crie imagens para o texto que você escolheu para o
folheto. Use recorte e colagem, desenho, pintura ou mistura de técnicas.
19
Uma folha de papel
sulfite dobrada ao meio
pode ser suficiente para
a montagem do folheto,
uma vez que o texto dos
alunos será um resumo
das principais ideias
sobre o assunto.
Lembre aos alunos
que essa escrita deve ser
feita com letra menor
e diferente da que será
usada no restante do
texto.
✦ Monte a figura em uma folha avulsa e, depois de conferi-la com alguns colegas, recorte-a e cole-a no papel que
a professora entregar. Reserve um espaço para a escrita
do texto.
✦ Escreva uma legenda para a figura formada.
Lembre-se do que você aprendeu sobre
legendas!
✦ Escreva a legenda usando o tipo de letra que julgar
mais adequado.
Oriente a releitura
dos textos informativos
da lição e chame
a atenção para o
fato de que a escrita
proposta pede a mesma
estrutura daqueles
textos. Proponha um
resumo, na lousa, das
principais ideias. Se
julgar conveniente, peça
que façam primeiro um
rascunho.
✦ Escreva um texto informativo sobre a importância do
bom humor. Esse texto deverá apresentar a seguinte sequência:
a) Uma afirmação de que rir é importante;
b) Informações que justifiquem essa afirmação;
c) Sugestões de como despertar o bom humor;
d) Uma conclusão que estimule o leitor a pôr em prática
as informações recebidas.
Conferindo os resultados
✦ Observe os folhetos criados pelos colegas e verifique se:
• estimulam a curiosidade do leitor;
• o texto resume o assunto;
Pendure as folhas
em um varal feito com
barbante para que sejam
visualizadas.
20
• as imagens têm relação com os textos;
• a disposição espacial facilita a leitura.
Combine com a turma e a professora a forma de distribuição dos folhetos e, se possível, ouça as opiniões dos
leitores sobre ele.
Brincadeira
Mensageiro da alegria
Escolha um parceiro para brincar.
Tire par ou ímpar para decidir quem iniciará o jogo e siga as instruções:
✦ Sentem-se um de frente para o outro.
✦ Cada um, na sua vez, em silêncio, olha para o outro, faz caretas,
poses engraçadas e o que mais imaginar, durante um tempo previamente combinado.
✦ Quem conseguir fazer o colega gargalhar será o vencedor da
dupla.
Janjão e Miriam
✦ Os vencedores das duplas formam novos pares e continuam o
jogo até que se chegue ao vencedor da turma, que receberá o título
de Mensageiro da alegria.
21
Lição 2
O que faz
você perder o
bom humor?
Por quê?
Leia o texto para os alunos com paradas para que eles antecipem o conteúdo por meio
de respostas às perguntas dos parágrafos 1o., 3o., 9o. e 11o.. Saliente que a antecipação de
conteúdo não tem o caráter de adivinhação, mas sim de formulação de possibilidades
lógicas de continuidade da história. Nesse momento também será trabalhada a interlocução
autor-leitor.
Olívia Pirulito
Ilustrações: Fernandes e Gilmar
Conheça uma pessoa que, como todo
mundo, certa vez perdeu o bom humor.
Na leitura do texto, você vai descobrir
como a personagem deu a volta
por cima e conseguiu recuperá-lo.
O que é que a gente sente quando está andando pela rua, feliz
da vida, com um sorvetão na mão, num daqueles dias de calor, e,
de repente, dá uma topada, leva um tropeção, perde o sorvete
para não perder completamente o equilíbrio, vai pra frente e pra
trás, quase cai, mas não cai, não fosse aquele poste ou tronco de árvore providencial?
2 Dor no dedão, no mínimo, ou no tornozelo, se torceu o pé, sensação de
corpo em pé e cara no chão, vergonha do mau jeito...
3 Mas, e se você, depois de ter conseguido a duras penas se endireitar, resolve
seguir seu caminho e começa a ouvir, daqui e dali, umas risadinhas contidas?
4 Ah, aí não dá pra segurar! Aquela coisa quente e vermelha parece que
começa a sair de dentro da sua barriga, enche seu corpo, sobe até a cabeça e
toma conta de você.
1
22
E quando algum engraçadinho metido a besta põe um apelido odioso em
você, e esse apelido acaba pegando, assim, da noite pro dia?
6 Olívia Pirulito, pode? Só porque cresci meio rápido e fiquei mais magra, já
ligaram com Palito, da Olívia do Popeye. E Pirulito, eu soube depois, porque
resolvi pedir pra Eneida, minha melhor amiga, que aparasse só as pontinhas
do meu cabelo, mas ela exagerou um pouco e ficou aquele corte “tigela”,
armado pros lados.
7 Se você tem um problema desses, deve imaginar o que a gente sente a cada
vez que ouve uma voz esganiçada chamando você pelo apelido, não imagina?
E se, depois de tudo, ainda escuta uns risinhos sufocados vindos de todos os
cantos, ah, o sangue ferve nas veias e deve sair fumacinha pelos sete buracos
que a gente tem na cabeça, não deve? [...]
8 Olívia Pirulito sou eu. Que até espinafre resolvi comer para ver se engordava
um pouquinho, mas não adiantou nada. Que até passei brilhantina (um tipo de
gel) do meu pai no cabelo pra ver se murchava um pouco. Também não adiantou. Depois que secou, além de armado, o cabelo ficou todinho espetado!
9 Sabe quando foi que me conformei? Quando me olhei no espelho, um belo
dia, de corpo inteiro, de cima pra baixo e
de baixo pra cima, bem devagar, pra
admirar minha camisola comprida,
nova, e minhas pantufas novas também, e me achei sabe com cara do
quê? De cotonete!
5
Ilustrações: Fernandes e Gilmar
P.S.1: O que você faria pra raiva
passar, no caso da topada com o
sorvete na mão? Eu tive depois uma
reação que até me assustou. Berrei, gritei, sapateei e atirei longe o
sorvete, que já estava derretendo
e melando toda a minha mão. Mas
foi bom, porque, pelo menos, a
raiva foi embora com os gritos e o
sorvete.
23
Já pensou se, em vez de
Olívia Pirulito, meu apelido fosse Olívia Cotonete?
Que horror, meu Deus!
11 Sabe o que foi que eu
fiz no dia seguinte? Pedi
uma mesada adiantada,
comprei uma porção de
pirulitos e, com o maior
dos sorrisos e das delicadezas,
enchi a boca daqueles que começaram a me chamar por
aquele apelido.
12 Resolvi o caso da noite pro
dia! Na base da pirulitada! E, por
incrível que pareça, toda a raiva acumulada passou na mesma hora.
13 O pior de tudo você não imagina: só então eu descobri que, de tão acostumada com o apelido, eu até já gostava, e muito,
dele! [...]
Fernandes e Gilmar
10
GLOSSÁRIO
Retome a questão do gênero textual. Pergunte
Cristina Porto. Olívia Pirulito.
se já viram acontecer situações em que pessoas
São Paulo, FTD, 1996.
se sentem incomodadas com os apelidos.
Provavelmente dirão que sim. Questione se, então, o texto é informativo
e oriente a conclusão de que é ficcional, embora inspirado em fatos que
acontecem na realidade.
contidas — reprimidas
esganiçada — estridente
pantufas — chinelos que
servem para aquecer os pés
DE PAPO
COM A TURMA
1. No texto, quem perdeu o bom humor? Por que isso aconteceu?
Quem perdeu o bom humor foi uma menina chamada Olívia. Isso aconteceu quando ela levou um
tropeção, quase caiu com um sorvete na mão e os colegas riram dela, e quando era chamada por um
apelido do qual não gostava.
2. O que ela fez para recuperar o bom humor?
Depois do tropeção, ela berrou, gritou, sapateou e atirou longe o sorvete. A raiva, então, foi
embora. Quanto ao apelido, ela recuperou o bom humor quando descobriu que seria pior se a
chamassem de Olívia Cotonete e, com sorrisos e delicadezas, distribuiu pirulitos aos colegas.
3. Em sua opinião, ser apelidada de
Cotonete é melhor do que ser apelidada de Pirulito? Por quê?
Resposta pessoal.
24
Apelidos são comuns e
bastante usados no dia a dia,
inclusive na internet.
Para incentivar a reflexão dos alunos sobre apelidos, leia para eles os
textos das páginas 20 e 21 do Apêndice das Anotações para a professora.
DE PAPO
COM O TEXTO
1. Escreva as informações sobre o texto lido:
2.b. Quem narra a história dessa personagem é a própria Olívia. Espera-se que
a) título
apontem o fato de a personagem contar coisas que aconteceram com ela mesma, isto
Olívia Pirulito
b) autor
Cristina Porto
2.d. Essa pergunta
é feita para o leitor
do texto.
Leia para a
turma o primeiro
parágrafo do texto
no ritmo que a
ele é dado pelas
vírgulas, sugerindo
um desabafo da
narradora frente à
situação enfrentada.
Dessa forma, os
alunos observarão
uma característica
da linguagem escrita
e a interlocução
entre a narradora da
história e o leitor.
é, que a narração é feita em 1.ª pessoa.
Peça que localizem os trechos onde perceberam claramente Olívia falando de si
mesma, por exemplo: “Olívia Pirulito sou eu”; “Só porque cresci meio rápido e fiquei
mais magra...”; “eu soube depois, porque resolvi...”; “Eu tive depois uma reação
que até me assustou. Berrei, gritei, sapateei e atirei longe o sorvete, que já estava
derretendo e melando toda a minha mão.”
Além disso, o modo de escrita do texto, descontraído e com uso de expressões da
variedade oral da língua, também é uma forma de caracterizar do narrador.
2. Responda:
a) Quem é a personagem principal da história?
A personagem principal da história é Olívia Pirulito.
b) Quem conta a história dessa personagem? Como você descobriu?
c) Quem conta a história é a mesma pessoa que a escreveu?
Não, quem conta a história é Olívia e quem a escreveu foi Cristina Porto.
d) Para quem é feita a pergunta que inicia a história?
Autor é quem
cria e escreve uma
história.
Narrador é
quem conta a história
no texto escrito pelo
autor.
conferência
coletiva e peça a
justificativa das
mudanças feitas.
3. Releia a narração feita por Olívia no sexto
parágrafo do texto.
a) Copie esse parágrafo como se fosse você o narrador da história.
b) Compare as duas formas de escrita e, no seu
caderno, sublinhe as palavras que foram modificadas
no parágrafo que você copiou.
O narrador
de uma história pode,
ou não, ser personagem
dela.
Fernandes e Gilmar
3. a. Olívia
Pirulito, pode? Só
porque cresceu
meio rápido e
ficou mais magra,
já ligaram com
Palito, da Olívia do
Popeye. E Pirulito,
ela soube depois,
porque resolveu
pedir pra Eneida,
sua melhor amiga,
que aparasse só as
pontinhas do seu
cabelo, mas ela
exagerou um pouco
e ficou aquele corte
“tigela”, armado
pros lados.
3. b. Faça a
25
25
4. a. “Dor no
4. Copie as frases substituindo as palavras ou expressões desdedão, no mínimo,
ou no tornozelo, tacadas pelas que aparecem no texto Olívia Pirulito.
se torceu o pé,
sensação de corpo
em pé e cara no a)
Dor no dedão, no mínimo, ou no tornozelo, se torceu
chão, vergonha do
o pé, sensação de corpo em pé e vergonha, vergonha do
mau jeito...”
4. b. “Mas, e se
você, depois de
ter conseguido
a duras penas se
endireitar, resolve
seguir seu caminho
b)
e começa a ouvir,
daqui e dali,
umas risadinhas
contidas?”
4. c. “E
quando algum
engraçadinho
metido a besta
põe um apelido
odioso em você, e
esse apelido acaba
pegando, assim, da
noite pro dia?”
4. d. “E se,
depois de tudo,
ainda escuta uns
risinhos sufocados
vindos de todos
os cantos, ah, o
sangue ferve nas
veias [...].”
mau jeito...
Mas, e se você, depois de ter conseguido com muito
esforço se endireitar, resolve seguir seu caminho e começa
a ouvir, daqui e dali, umas risadinhas contidas?
c)
E quando algum engraçadinho intrometido põe um
apelido odioso em você, e esse apelido acaba pegando,
assim, rapidamente?
d)
E se, depois de tudo, ainda escuta uns risinhos sufocados vindos de todos os cantos, ah, a raiva cresce [...].
Proponha nova leitura do texto substituindo as expressões populares que nele aparecem por
palavras usadas de acordo com as normas urbanas de prestígio e peça que opinem sobre qual das
formas torna o texto mais atraente. O objetivo é que os alunos observem situações em que o uso da
linguagem coloquial é mais adequado ao texto.
5. Releia este trecho.
Fernandes e Gilmar
“E se, depois de tudo, ainda escuta uns risinhos sufocados vindos de todos os cantos, ah, o sangue ferve nas veias
e deve sair fumacinha pelos sete buracos que a gente tem
na cabeça, não deve?”
✦ Responda:
a) Quais são os buracos de que fala a expressão destacada?
5. a. Os sete
buracos que a
gente tem na
cabeça são os
dois olhos, as
duas narinas, a
boca e as duas
orelhas.
b) Em sua opinião, eles realmente soltam fumaça?
Resposta pessoal.
c) Qual é a expressão popular que aparece nessa frase? O que
ela significa?
A expressão é “o sangue ferve nas veias” e significa que a pessoa está muito nervosa, com muita raiva.
d) De quem são os risos sufocados mencionados nesse trecho?
Em sua opinião, por que eles riem dessa forma?
Os risos sufocados mencionados são dos colegas de escola de Olívia. Resposta pessoal.
26
6. Resposta
6. Responda à pergunta que Olívia faz ao leitor no P.S.1.
pessoal.
Ajude os alunos
a localizarem o 7. Escreva e justifique suas opiniões.
P.S.1, explorando
seu significado e a) Por que essa história faz parte da unidade Risos, sorrisos e
para que serve:
gargalhadas?
abreviatura de
Resposta pessoal.
postscriptum
(pós-escrito)
b) O painel de sorrisos da primeira lição desta unidade poderia
usada para
acrescentar algo acompanhar a história Olívia Pirulito?
após a escrita do
Resposta pessoal.
texto. O número
Aceite as respostas, desde que lógicas.
1 indica que, no
restante do livro, 8. O texto descreve como Olívia ficava quando estava com raiva.
aparecerão outros
Em uma folha avulsa, desenhe como você fica:
P.S.
a) quando está com raiva;
b) quando soluciona um problema.
Resposta pessoal.
✦ Exponha seu trabalho no mural da sala.
O objetivo da proposta é levar os alunos a perceberem que as características podem ser observadas
tanto no texto verbal quanto no texto não verbal.
DE OLHO
NA LÍNGUA
Uso do dicionário • Classificação das palavras
quanto ao número de sílabas
Fernandes e Gilmar
1. Leia os apelidos que Olívia poderia ter.
Pirulito
Palito
Cotonete
✦ Organize esses nomes em um Apelidário, ou seja, em um Dicionário de apelidos. Acrescente outros apelidos que você conheça.
2. a. Lista de
chamada da turma;
lista telefônica;
Em decorrência de conhecimentos prévios e da ligação estabelecida com a palavra dicionário, espera-se
agenda telefônica;
que
entre as respostas surja a da organização pelo critério da ordem alfabética: Cotonete, Palito, Pirulito.
enciclopédia;
catálogos de objetos
diversos; estantes de
farmácia, livros,
CDs, DVDs etc.
Se possível,
oriente a confecção
e organização da
agenda de endereços
da turma.
2. Responda:
a) Além dos dicionários, onde as palavras costumam ser organizadas de acordo com a ordem alfabética?
b) Qual é o motivo para se usar a ordem alfabética como forma
de organização?
Espera-se que os alunos concluam que o motivo é facilitar a busca de palavras ou materiais.
27
3. Observe esta página de dicionário.
Silveira Bueno. Minidicionário da língua portuguesa.
São Paulo, FTD, 2007.
28
Cada palavra
que aparece no dicionário,
acompanhada de seus
significados, é chamada
verbete.
✦ Responda.
a) Que palavras aparecem no alto da página do dicionário? Para
que elas servem?
b) Quais os significados dessas palavras?
Peça a turma que leia os significados e os explique. Estimule a busca, em dicionário disponível na sala, do
termo alçaprema (alavanca para mover pesos), a fim de que o significado possa ser compreendido com clareza.
4. Leia.
Fernandes e Gilmar
3.a. As palavras
que aparecem em
destaque no alto
da página são
alçapremar e
alegação. Elas
indicam que na
página estão as
palavras que, na
ordem alfabética,
se localizam
entre alçapremar
e alegação
(primeiro e último
verbetes da
página).
A origem de alguns sobrenomes brasileiros está nas alcunhas que eram atribuídas às pessoas para identificá-las, que
acabaram se unindo aos nomes, formando os sobrenomes.
Fonte de consulta: Ciência Hoje das Crianças, n.o 136.
4.a. Se
Rio de Janeiro, SBPC, junho de 2003.
necessário,
oriente a
observação da
a) Localize, na página de dicionário da atividade 3, a palavra desordem alfabética
tacada na frase do texto acima.
das letras
subsequentes à
primeira. Para
b) Escreva a frase no caderno substituindo essa palavra por outra
exercitar essa
habilidade, peça de mesmo significado.
que escolham e
A origem de alguns sobrenomes brasileiros está nos apelidos que eram atribuídos...
escrevam outra
palavra da página
do dicionário e a 5. Volte a observar os verbetes da página de dicionário e responda:
anterior a ela, e
Que palavra aparece no final de cada um deles? Como está
marquem a letra a
partir da qual elas escrita?
se distinguem.
5. A palavra que
aparece no
final dos verbetes
é a mesma do
início e está
separada em
sílabas. Se possível,
explore a consulta
a um dicionário
virtual.
✦ Copie, da mesma página de dicionário, por inteiro e separada
em sílabas, uma palavra com:
a) duas sílabas.
b) três sílabas.
c) quatro sílabas ou mais.
Resposta pessoal.
29
6. Leia.
Conforme o número de sílabas, as palavras se classificam em:
monossílabas, dissílabas, trissílabas ou polissílabas.
✦ Escreva o número de sílabas que devem ter as palavras que
correspondem à classificação acima. Se precisar, consulte o dicionário.
7. Conheça o significado de alguns nomes de pessoas.
Fernandes e Gilmar
6. Monossílabas:
uma sílaba; dissílabas:
duas sílabas;
trissílabas: três sílabas;
polissílabas: quatro ou
mais sílabas.
Auxilie as
descobertas pela
associação a outras
palavras formadas
com os mesmos
prefixos (monóculo,
diálogo, tricampeão,
poliglota), antes da
busca de significados
no dicionário.
Oriente a
conferência coletiva,
antes da realização da
próxima etapa.
Ada
feliz
Conrado
conselheiro prudente
Guaraciaba
cabelos de sol
Ibiajara
cavaleiro do planalto
Ferdinando
valente em tempo de paz
Jandira
abelha de mel
Zuleica
estrela de ouro
✦ Agora que você conheceu o significado dos nomes, copie duas
palavras do quadro que sejam:
a) monossílabas.
possibilidades: de, em, paz, sol, do, mel
b) dissílabas.
possibilidades: Ada, feliz, tempo, ouro
c) trissílabas.
possibilidades: Conrado, prudente, valente, cabelos, planalto, Jandira, abelha, Zuleica, estrela
d) polissílabas.
possibilidades: conselheiro, Ferdinando, Guaraciaba, Ibiajara, cavaleiro
✦ Faça uma pesquisa sobre o significado do seu nome.
30
DE OLHO
NA ORTOGRAFIA
S / SS
1. Leia.
Você já experimentou a sensação de corpo em pé e
cara no chão, tendo a impressão de que iria desabar e
levar o maior tombo?
Ilustrações: Fernandes e Gilmar
a) Copie em seu caderno as palavras do quadro que contenham a letra S.
sensação — desabar — impressão
b) Compare as palavras e responda:
Qual o som da letra S em cada uma delas?
Nas palavras sensação e impressão, o S tem o som de S; na palavra desabar, tem o som de Z.
c) Explique por que a mesma letra apresenta sons diferentes.
Espera-se o levantamento de hipóteses a serem confirmadas na atividade seguinte. Não interfira
nesse momento.
2. Copie os versos e complete as palavras com S ou SS.
saíram, passear, cansada, sentar/
sofá, repousar/ se, sentou,
Popeye e Olívia pensando,
assento, desabou
¨aíram pra pa¨ear.
Ela voltou can¨ada
mas não tinha onde ¨entar.
Popeye foi à feira
pen¨ando o que comprar.
Comprou um ¨ofá novo
pra amada repou¨ar.
2. a. O objetivo
é a confirmação
das hipóteses
levantadas na
atividade anterior.
A Olívia ¨e ¨entou,
o a¨ento de¨abou.
Coitada da Olívia,
foi parar no corredor.
a) Observe a letra S nas palavras completadas e agrupe-as de acordo com a semelhança de som e escrita que apresentam com:
sensação
saíram /cansada/sentar/
pensando/sofá/se/sentou
impressão
assento/passear
desabar
repousar/desabou
b) Com a turma, confira suas respostas e escreva as conclusões
sobre o uso do S e do SS.
Auxilie a conferência das respostas e oriente uma redação coletiva das descobertas que, espera-se,
apontem que o som de S ocorre no início da palavra, depois de consoante, ou no duplo S entre vogais; e o som de
Z, no S entre vogais.
31
Michio
Abra um
sorriso!
Lembra quando caiu seu primeiro dente de leite? Quase sempre levamos um susto na hora em que isso acontece, mas depois
nasce outro novo e maior.
Na verdade a história dos dentes começa muito antes. Os primeiros dentes se formam quando o bebê está na barriga da mãe
e ficam esperando a hora de aparecer. Surgem aos 6 ou 7 meses,
quando temos de morder os alimentos.
Depois vão aparecendo outros e, até os 3 anos, temos os 20
dentes de leite, pequenos e branquinhos. Além de servir para
mastigar, ajudam a sorrir e a falar, pois pronunciamos várias
letras apoiando a língua nos dentes.
Em torno dos 4 anos, o organismo começa a reabsorver as
raízes dos dentes de leite. Um a um, eles vão caindo para dar
espaço para os 32 dentes permanentes, que são para toda a
vida.
Por isso, esqueça aquela preguiça de escovar os dentes antes
de dormir e cuide bem do seu sorriso.
Denise Nascimento
Revista Recreio — Ciência, ano 3, n.o 150.
São Paulo, Abril, 23 de janeiro de 2003, p. 20.
32
De Olho
na criação
de texto
Produzindo a reprodução
da história
Olívia Pirulito contou como perdeu e recuperou o bom
humor.
Agora você vai ser o narrador que irá recontar a história
que Olívia Pirulito contou e montar um livro, para emprestá-lo
a outra turma da escola. Você também será o ilustrador
que vai criar imagens alegres e bem-humoradas para a
história.
Dessa forma, observando o exemplo da personagem,
os leitores perceberão que é possível (e faz muito bem)
controlar o mau humor.
perder o bom humor
Levar um tropeção
com um sorvete na mão
e ouvir os amigos rirem
dela.
Ser chamada de
Olívia Pirulito.
recuperar o bom humor
Berrar, gritar, sapatear e
atirar longe o sorvete.
Descobrir que seria pior
se o apelido fosse Olívia
Cotonete.
Distribuir pirulito aos
que a chamavam de
Olívia Pirulito.
Com a turma
✦ Relembre a história Olívia Pirulito e faça um resumo
das ações da personagem nas duas situações em que ela
perdeu e recuperou o bom humor:
Conduza esta etapa na lousa, construindo com a turma o roteiro da escrita.
Ações que levaram Olívia a
perder o bom humor
recuperar o bom humor
Agora é com você
✦ Em folha avulsa, escreva o rascunho da história, começando assim:
Esta é Olívia, uma menina igual a muitas outras que
existem por aí.
Atenção! Você vai narrar a história, mas não é
personagem dela.
33
O objetivo é o resgate da
mensagem da história Olívia
Pirulito (superação das
adversidades) e a ligação com
a da reportagem da lição 1
(rir faz bem à saúde e às
relações pessoais).
Com a história de Olívia eu aprendi ¨.
✦ Leia sua história para um colega e, junto com ele e a
professora, faça a revisão do texto.
✦ Passe a limpo e ilustre a história para montar o livro,
sob a orientação da professora.
Participe de uma roda de leitura dos livros da turma e
combine a entrega dos exemplares à turma escolhida para
conhecê-lo.
Depois, procure saber a opinião dos leitores sobre os
livros e o que eles aprenderam com o exemplo de Olívia.
Janjão e Miriam
Auxilie a revisão com
perguntas: A história começa
com a descrição de Olívia?
Nela, os leitores
compreenderão quem era a
personagem? Os
acontecimentos que fizeram
a personagem perder e
recuperar o bom humor
estão bem explicados? O
autor contou a história sem
se tornar personagem dela?
No final ele conta o que
aprendeu com a história? A
escrita está organizada em
parágrafos e frases com
sentido?
Realize a correção
ortográfica, já que haverá
leitores fora do grupo-classe.
✦ Ao final do texto, copie e complete esta frase:
34
Brincadeira
Bonequinha... mesmo!
Que tal construir uma bonequinha que represente a Olívia
Cotonete tal como você a imagina?
Providencie o material e mãos à obra!
Material
• Palitos de fósforo, de dente, ou
cotonetes
• 1 pedaço de papelão, no
tamanho de uma folha de caderno
• Massa de modelar
• Sucata pequenina para os
detalhes
• Cola
Modo de fazer
1. Cole os palitos no papelão, formando
o corpo da Olívia.
UM
3. Complete o que for necessário
com a colagem da sucata.
Exponha e aprecie as criações da turma.
A
Janjão e Miriam
2. Use a massa de modelar para fazer
o rosto e as roupas.
IDEIA
A bonequinha pode ser aplicada na capa do livro
preparado na seção De olho na criação de texto.
35
Lição 3
Você gosta de
ouvir e contar
piadas?
© Mauricio de Sousa Produções Ltda.
O Cebolinha gostou tanto de uma
piada que ouviu, que resolveu contá-la
aos amigos. Leia os quadrinhos para
saber o que eles acharam dela.
36
37
© Mauricio de Sousa Produções Ltda.
38
© Mauricio de Sousa Produções Ltda.
39
© Mauricio de Sousa Produções Ltda.
© Mauricio de Sousa Produções Ltda.
Mauricio de Sousa. Almanaque do Cebolinha, n.o 40. São Paulo, Globo.
Nas histórias em quadrinhos a impressão é que os personagens conversam diretamente uns com os outros. A
narrativa utiliza o discurso direto da linguagem oral, acompanhado de recursos gráficos visuais que reproduzem
gestos e movimentos usados durante a fala. Durante a lição, coordene essas descobertas.
1. Os amigos do Cebolinha não gostaram da
piada, porque não a entenderam como piada: o
Cascão achou que era um problema de aritmética
(matemática) e a Mônica achou que ele havia atirado
de verdade no passarinho.
Qual é a graça?
Nem todo mundo acha graça nas mesmas
coisas. Você pode rolar de rir com um desenho
que seu irmão acha chato. É que cada pessoa
tem seu humor. Isso varia de pessoa para
pessoa e também de grupo para grupo.
[...]
Assim, uma piada pode fazer o maior
sucesso no Amazonas, por exemplo, e não
provocar nenhum riso em Minas Gerais. É que
ser engraçado, ou não, depende da história e
da cultura de cada um. [...]
Revista Recreio, ano 4,
n.o 208. São Paulo, Abril, 4 de março de 2004.
40
DE PAPO
COM A TURMA
1. Os amigos do Cebolinha gostaram
da piada? Por quê?
2. E você? O que achou da piada e
da história?
Resposta pessoal.
3. Já aconteceu de você contar uma
piada e ninguém rir? Qual foi a sua
reação?
Resposta pessoal.
DE PAPO
2.a O
personagem
principal é o
Cebolinha.
Pergunte aos
alunos como
foi possível a
descoberta: pelo
enredo e pelo fato
de que o nome
do personagem
principal antecede
o título.
1. Observe com atenção o título da história em quadrinhos e
descubra o recurso utilizado para ilustrar seu significado.
Conte para os colegas o que você descobriu e que relação tem
esse recurso com a história lida.
Atividade oral, para a observação das bocas que dão risada, no interior das letras do título,
relacionando a palavra ao objetivo do gênero e ao tema da história em quadrinhos.
2. Responda em seu caderno.
a) Quem é o personagem principal dessa história?
b) No primeiro quadrinho da história, Cebolinha está sorrindo,
rindo ou gargalhando? Como você percebeu?
c) Cascão e Mônica entenderam a piada que Cebolinha contou?
Justifique sua resposta.
Não, eles não entenderam a piada. Cascão achou que Cebolinha havia contado um problema de
aritmética e Mônica achou que ele havia matado um passarinho.
3. Escreva, sem usar balões de fala, a piada que o Cebolinha
contou ao Cascão.
© Mauricio de Sousa Produções Ltda.
2. b. O
Cebolinha está
gargalhando.
Espera-se que os
alunos observem
que o Cebolinha
está balançando
o corpo, suando e
rindo muito alto.
Peça que
observem os
recursos gráficos
que demonstram
a gargalhada:
fisionomia do
Cebolinha; traços
de movimento;
gotas de suor;
negrito da fala.
COM O TEXTO
5. O objetivo é a
observação de alguns
recursos gráficos
das histórias em
quadrinhos: a
postura corporal e
as linhas próximas
ao corpo, que
indicam movimento;
e a “fumaça” sobre
a cabeça, que
demonstra raiva. Peça
a comparação com
o texto Olívia Pirulito
para que observem
que ambos trazem a
mesma informação
(“sair fumacinha
pelos sete buracos
que a gente tem na
cabeça”), com o uso
dos recursos próprios
de cada um (escrita/
ilustração).
3. — Eu estava caçando. Vi dez passarinhos. Acertei um!
Quantos ficaram/sobraram?
— Nove!
— Errado! Não ficou nenhum!
— Mas, como?
— Os outros escutaram o tiro e saíram voando!
A atividade exige a localização das falas do Cebolinha em
três quadrinhos (3o., 4o. e 5o.) e a escrita com travessões. Sugira
a cópia com a correção da troca de letras característica do
personagem.
✦ Compare seu trabalho ao de um
Na conferência coletiva, se necessário,
colega. auxilie
a descoberta de que a interposição
das respostas do Cascão às falas do
Cebolinha também faz parte da piada.
4. Escreva o motivo que fez o Cascão sorrir neste quadrinho.
O Cascão está sorrindo porque ficou satisfeito ao
ver que, como ele, a Mônica também achou que o
Cebolinha não contou uma piada.
5. Observe o último quadrinho da história. Copie e complete as
frases com as alternativas corretas.
a) Cebolinha está ¨. andando
parado
andando
correndo
raiva
dor
b) Ele está sentindo ¨. raiva
alegria
✦ Conte para os colegas como você encontrou as respostas.
41
DE OLHO
NA LÍNGUA
1. c. Espera-se que os alunos concluam que os pontos de exclamação
repetidos indicam que o Cebolinha está muito zangado.
Leia e peça que leiam a história, em duplas, para que observem a
entonação que os sinais conferem às falas.
Sinais de pontuação ! . ? • Tonicidade
2. Incentive a leitura
dramatizada das duplas,
auxiliando o uso das
entonações de voz
correspondentes às falas
que encerram perguntas
diretas ou salientam os
sentimentos dos
personagens, que indicam
o ponto de interrogação e
exclamação.
© Mauricio de Sousa Produções Ltda.
a) Que sinais de pontuação aparecem nesse
quadrinho? Explique por
que foram utilizados.
b) Por que essa frase
dita pela Mônica é encerrada por dois sinais
de pontuação?
© Mauricio de Sousa Produções Ltda.
1. Observe a pontuação das falas dos personagens nestes quadrinhos e responda à pergunta que acompanha cada um deles.
© Mauricio de Sousa Produções Ltda.
1. b. Espera-se
que os alunos
concluam que
os pontos de
interrogação
e exclamação
indicam a
pergunta feita
com reprovação.
1. a. Os sinais de pontuação que aparecem nesse quadrinho são os pontos de exclamação
e o ponto de interrogação. Nesse momento, não estamos considerando as vírgulas.
Espera-se que concluam que o ponto de interrogação marca a pergunta direta; o ponto de
exclamação, a emoção que as frases expressam (alegria/espanto).
c) O que significa a repetição de pontos de exclamação no encerramento
de uma das frases dita
pelo Cebolinha?
✦ Confira suas respostas com as da turma.
Janjão e Miriam
2. O ilustrador da história abaixo não usou pontuação. Faça dupla
com um colega para representar os personagens na leitura dos
quadrinhos e descubra como as falas devem ser pontuadas.
✦ Escreva no caderno como vão ficar as falas fora dos balões e
pontuadas adequadamente.
42
2. — Zeca! Acabei de descobrir que tenho onze dedos! / — Tá maluca, Ju? / — Quer ver? Este devia ser o décimo, não é?
— Certo! / — Dez, nove, oito, sete, seis! Com mais cinco são onze, não são? / — Puxa!
3. Divirta-se com esta piada.
3.a. ônibus
— ô-ni-bus
— proparoxítona
papagaio — papa-gai-o —
paroxítona
idiomas — i-di-omas — paroxítona
fantástico — fantás-ti-co —
proparoxítona
inglês — in-glês
— oxítona
multidão — multi-dão — oxítona
Fernandes e Gilmar
Na fila do ponto de ônibus,
João exibia seu papagaio,
que falava pelos cotovelos
em vários idiomas, dizendo
a todos os passantes:
— Conheçam as habilidades do meu fantástico
papagaio poliglota! Levantando seu pé direito, ele fala inglês! Levantando seu pé esquerdo,
ele fala francês! Abrindo sua asa
direita...
— Peraí! — grita alguém do
meio da multidão que admirava
o bichinho. — E o que acontece se
você levantar os dois pés do poliglota?
E o papagaio, mais que depressa:
— Eu caio, ora bolas!
✦ No caderno:
a) copie as palavras destacadas no texto e separe-as em sílabas.
b) destaque a sílaba mais forte
das palavras que você copiou.
c) escreva, ao lado dessas palavras, o nome que cada uma recebe de acordo com a posição da sílaba
tônica.
A sílaba
pronunciada com mais
força em uma palavra é
chamada sílaba tônica.
De acordo com a posição da sílaba tônica, as palavras com
duas sílabas ou mais classificam-se em:
oxítonas: a sílaba
tônica é a última da
palavra.
proparoxítonas: a
sílaba tônica é a antepenúltima
da palavra.
paroxítonas: a
sílaba tônica é a penúltima
da palavra.
43
4. Leia as palavras do quadro e agrupe-as, no seu caderno, de
acordo com a posição da sílaba tônica.
alegria
humor
gargalhada
sorriso
gargalhar
saúde
risada
cócegas
músculo
cômico
gracejo
divertir
felicíssimo
brincalhão
circo
oxítonas: humor,
divertir, gargalhar,
brincalhão/
✦ Responda:
paroxítonas:
alegria, saúde,
gracejo, risada, a) A qual grupo pertence a maioria das palavras?
Ao grupo das paroxítonas.
gargalhada,
sorriso, circo/
b) Em qual dos grupos todas as palavras são acentuadas?
proparoxítonas:
cócegas, cômico, No grupo das proparoxítonas.
Peça à turma que procure, em materiais escritos diversos, outras palavras proparoxítonas para a
felicíssimo,
formação
do conceito de que todas são acentuadas.
músculo.
DE OLHO
NA ORTOGRAFIA
O objetivo
da proposta é
exercitar a escrita
de palavras
com R ou L
intercalados na
sílaba. Sugestões:
1. Participe do jogo, mas cuidado para não trocar letras, como o
quadro,
fliperama,
Cebolinha.
compra, reclama,
frio, prédio,
branca, triciclo, ✦ Em uma folha avulsa, desenhe
preço, claro,
presente, cristal, uma cartela com cinco linhas e
chiclete, globo, cinco colunas. Observe o modelo
plano, tristeza,
proibido,
ao lado.
flanela, planta,
grito, palavra,
✦ Escreva na cartela todas as
engraçado,
fresco, claridade,
palavras que a professora ditar. Você pode escolher o lugar de
pluma, trabalho,
novembro, cobra, cada palavra.
cloro, flora,
drama, criança,
completa, pobre, ✦ Sua professora vai sortear algumas palavras.
bicicleta, placa.
Depois de ditar
todas as palavras, ✦ Marque na cartela cada palavra sorteada.
sorteie algumas
para que os
✦ Ao preencher uma linha ou coluna, você será o vencedor se
alunos marquem
em suas cartelas. todas as palavras estiverem escritas corretamente.
R/L
✦ Confira com um colega todas as palavras da cartela e corrija o
que for necessário.
44
2. Copie o texto a seguir deixando espaços para completar com
as palavras que estão faltando.
O joelho Juvenal
Fernandes e Gilmar
Era uma vez um
joelho/que se chamava
Juvenal./Juvenal tinha um
problema,/coitado:/
vivia todo escalavrado./
Também, quem
mandou/o Juvenal ser
joelho/de um menino
levado?/Juvenal queria
muito/aprender língua
de menino/só pra falar
assim:/“Menino, tem dó
de mim!”
¨ uma vez um joelho
que se chamava Juvenal.
Juvenal tinha um ¨,
coitado:
vivia todo ¨.
Também, quem mandou
o Juvenal ser joelho
de um menino levado?
Juvenal ¨ muito
¨ língua de menino
só ¨ falar assim:
“Menino, tem dó de mim!”
[...]
Ziraldo. O joelho Juvenal. São Paulo, Melhoramentos, 1986.
✦ Acompanhe a leitura da professora e complete o poema.
2.a. O problema
de Juvenal era
✦ Responda:
viver esfolado,
porque era joelho
de um menino
a) Qual era o problema de Juvenal? O que o provocava?
levado.
Espera-se que,
pelo contexto, os b) Que palavra substitui pra?
alunos encontrem
A palavra para.
o significado
de escalavrado
3. Procure no dicionário palavras que tenham l ou r, como
(esfolado,
arranhado). Para problema, claro etc. Copie-as no caderno.
confirmação, peça Se julgar oportuno, socialize as palavras encontradas para ampliar o repertório dos alunos.
que consultem o
dicionário.
em
45
Michio
Auxilie a descoberta de que o livro precisa ser virado para que a fisionomia mude.
Enigma
Está em suas mãos fazer o palhaço rir ou chorar.
Descubra como.
Elifas Andreato. Palhaço. Em Almanaque Brasil de cultura popular,
ano 1, n.o 12, março/2000.
46
De Olho
na criação
de texto
Produzindo piadas
Para espantar os males, atrair bons ares e muitas
risadas, nada melhor do que uma boa piada. É isso que
você vai produzir para que toda a turma se divirta na Roda
da gargalhada.
✦ Relembre ou pesquise, com amigos e familiares,
algumas piadas. Se desejar, pesquise também em
revistas e/ou jornais. Anote-as em folha avulsa para não
esquecê-las.
Oriente a pesquisa: em
jornais, revistas e sites
infantis, com familiares e
amigos.
Se houver piadas
inadequadas, incentive
uma reflexão sobre elas.
Só não valem piadas indecentes ou ofensivas.
✦ Releia todas as piadas e escolha a que julgar mais
adequada e capaz de provocar as maiores gargalhadas da
turma.
✦ Escreva em folha avulsa a piada escolhida.
Piada é um gênero oral e, como tal, será escrita com a linguagem que registra essa variedade da língua.
Auxilie a revisão com
perguntas: A piada foi
escrita com todos os
detalhes necessários ao
entendimento do leitor?
Está organizada em
parágrafos e frases com
pontuação adequada para
auxiliar a compreensão?
É preciso verificar a
ortografia de alguma
palavra no dicionário?
Janjão e Miriam
Durante a atividade, os
alunos serão convidados
a contar a piada que
escolheram. Você
pode propor também a
dramatização das piadas,
como na história em
quadrinhos. Esta atividade
vai proporcionar um
trabalho de linguagem
oral, já que o leitor terá
de atribuir clareza e
expressividade ao texto
produzido por outros
autores.
✦ Troque o seu rascunho com o de um colega e opine
sobre o texto da piada que ele escolheu.
✦ Depois da conferência, passe a piada a limpo e treine
bastante como contá-la oralmente.
No momento combinado, reúna-se com os colegas para
ouvir as piadas na Roda da gargalhada!
Leia outras piadas para os alunos, na página 22
do Apêndice das Anotações para a professora.
47