Em Foco Lifestyle Estratégia de Investimentos Economia Avisos ao

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Em Foco Lifestyle Estratégia de Investimentos Economia Avisos ao
Um novo olhar, um novo tempo.
Número 26 • Ano 5 • Fevereiro 2016
Em Foco
Economia
Estratégia de
Investimentos
Avisos ao
Investidor
Lifestyle
EDITORIAL
Em Foco
Estratégia de
Investimentos
Lifestyle
Economia
Avisos ao
Investidor
Caro leitor, a Private Vision está chegando à sua
26ª edição, com uma pauta bem ampla para você
não perder nada em relação à diversificação de seu
portfólio. Você vai ver que, mesmo em uma ciência
como a Economia, os números e indicadores podem
não ser suficientes para dar uma real dimensão do
que se passa no País e que uma velha fórmula para
ter sucesso no mercado de ações pode não ser a
única e mais eficiente.
localmente, mas também na América Latina. Ou
seja, a agilidade dos empresários e investidores e
a dinâmica do ajuste econômico mostram que a
atual crise não durará eternamente e que sempre é
possível encontrar boas histórias.
Para o economista da Votorantim Corretora,
Roberto Padovani, a análise dos dados e indicadores
macroeconômicos é importante e traz, sim, uma
visão detalhada do passado, mas podem não contar
diversos casos interessantes de superação que estão
ocorrendo enquanto estamos debruçados sobre
estas informações.
Segundo Padovani, mesmo com o atual período
de recessão, a economia tem oferecido algumas
oportunidades. Alguns setores que foram penalizados
pela baixa competitividade da economia brasileira já
vislumbram um renascimento proporcionado pela
desvalorização cambial e pela redução do custo de
produção. Com isso, pode-se projetar que alguns
segmentos deverão recuperar mercado não apenas
Do ponto de vista da alocação de recursos, o
estrategista do Private Bank, Marcos de Callis,
mostra na seção Estratégia de Investimento que
a tradicional fórmula de “comprar na baixa e vender
na alta”. Nesse texto, de Callis lista os três fatores
EDITORIAL
Em Foco
Estratégia de
Investimentos
Lifestyle
Economia
Avisos ao
Investidor
que determinam o “valor justo” de um ativo: os
fluxos de caixa futuros a serem distribuídos, a curva
de juros de mercado de ativos livre de risco e o
prêmio de risco arbitrado pelo investidor em função
das incertezas futuras.
por uma região na qual dunas, lagoas cristalinas e
um lindo mar esmeralda te esperam para que você
O estrategista mostra que a maior parte das
flutuações de preços dos ativos de risco é motivada
pelas “oscilações de humor” do mercado, que
refletem as mudanças de percepção em relação a esse
prêmio pelo risco. Atualmente, o que parece ser mais
fácil de analisar é o sentimento do investidor, que
parece estar deprimido, mesmo quando comparado
com a crise de 2008. Assim, a pergunta que fica
é será que, no futuro, vamos olhar para 2016 e
perceber que essa era a hora de comprar?
Já na seção Lifestyle, você, que já conhece os
restaurantes do East Village, vai se encantar com duas
paisagens brasileiras de tirar o fôlego: a Amazônia e
os Lençóis Maranhenses. Na primeira, indicamos
um passeio de iate pelos rios Amazonas, Tapajós e
Negro. A viagem começa e termina em Manaus e
nela não faltam ótimas opções gastronômicas, além
de um bom tempo para conhecer as ricas fauna e
flora locais. Nos Lençóis, te convidamos a passear
tenha a certeza de que conhecer as belezas do Brasil
podem trazer muitas surpresas agradáveis.
Esperamos que você goste desta edição e que
entre em contato conosco, enviando comentários e
opiniões. Eles são sempre muito bem-vindos e nos
ajudam a aprimorar esta newsletter. Envie-os para
[email protected]
ESTRATégia em investimentos - Por Marcos De Callis, estrategista-chefe do Votorantim Private Bank
Em Foco
Estratégia de
Investimentos
Lifestyle
Economia
Avisos ao
Investidor
A fórmula secreta para
se ganhar dinheiro com ações
Várias vezes ao longo dos últimos 30 anos
perguntei a investidores de sucesso qual era a
fórmula secreta para se ganhar dinheiro com ações.
Para meu desapontamento, frequentemente ouvia
a célebre frase: comprar na baixa e vender na alta.
Depois de anos de investimento na minha formação
acadêmica, sempre estudando as mais modernas
e complexas teorias de precificação de ativos, não
podia me conformar com uma visão tão simplória de
investimentos em ações.
A fórmula secreta para se ganhar dinheiro com ações - Por Marcos De Callis, estrategista-chefe do Votorantim Private Bank
Estratégia de
Investimentos
Lifestyle
Economia
Peço paciência aos leitores para falar um pouco
de teoria.
O chamado valor justo de um ativo é função de
basicamente três fatores: (1) os fluxos de caixa futuros
a serem distribuídos (dividendos, aluguéis, juros sobre
capital próprios, etc...), (2) a curva de juros de mercado
de ativos livre de risco (as taxas dos papéis do tesouro),
(3) um prêmio de risco arbitrado pelo investidor em
função das incertezas futuras que podem vir a alterar
o resultado líquido desse investimento.
Vamos olhar cada uma dessas componentes.
Avisos ao
Investidor
Gráfico 1
S&P500 e Recessões
10000
Recessões
S&P500 (esc Log)
1000
100
10
mar-50
fev-53
jan-56
dez-58
nov-61
out-64
set-67
ago-70
jul-73
jun-76
mai-79
abr-82
mar-85
fev-88
jan-91
dez-93
nov-96
out-99
set-02
ago-05
jul-08
jun-11
mai-14
Em Foco
Fonte: dados Bloomberg, elaboração Votorantim PB
O grau de certeza do fluxo de caixa futuro a ser
distribuído ao investidor depende da natureza do
ativo. Pode ser muito bem definido quando se trata
dos cupons semestrais de papéis do tesouro brasileiro,
por exemplo, porém mais dependentes das condições
econômicas no caso dos pagamentos mensais de
fundos imobiliários e dividendos de ações. Quanto
maior a previsão de crescimento econômico futuro,
maior tende a ser a ocupação de imóveis e o valor dos
aluguéis assim, como as distribuições de dividendos
pagos aos investidores. Se, por outro lado, há
previsão de crescimento baixo ou recessão à frente,
as distribuições (aluguéis, dividendos) tendem a ser
menores e, portanto, esse fator afeta negativamente
o tal preço justo do ativo. Veja no gráfico abaixo
(Gráfico 1) que o mercado de ações (por exemplo)
tende a cair de preço em períodos de recessão,
acompanhando o ciclo de lucros/dividendos das
empresas.
A fórmula secreta para se ganhar dinheiro com ações - Por Marcos De Callis, estrategista-chefe do Votorantim Private Bank
Em Foco
Estratégia de
Investimentos
Lifestyle
Economia
Avisos ao
Investidor
O segundo fator é a taxa de juros. Quanto mais
alta a taxa de juros dos papéis do governo (que
geram retornos livres de risco para o investidor)
menor é o preço dos ativos de uma economia (títulos
de renda fixa pré-fixados, bolsa, fundos imobiliários,
por exemplo) e vice versa. Essa relação inversa é talvez
a mais simples de ser comprovada, pois quanto maior
a taxa de juros livre de risco menor é o valor presente
(valor de hoje) de fluxos futuros. Hum mil reais que
o investidor receberá daqui um ano numa aplicação
pré-fixada vale R$909,00 hoje se a taxa de juros for
10% a.a. ou então R$833,00 se a taxa for 20% a.a.
Essa relação é bastante conhecida dos investidores.
Os investidores também sabem que taxas de juros dos
papéis do Governo já embutem as expectativas do
mercado a respeito dos rumos da política monetária,
isto é, se o BC irá aumentar ou diminuir os juros
(Selic). Entretanto, o que os investidores nem sempre
se dão conta é que o mercado é, frequentemente,
surpreendido por mudanças inesperadas no rumo
da política monetária, ou mesmo na velocidade dos
cortes ou aumentos dos juros. Essas surpresas também
acabam por impactar positiva ou negativamente os
preços dos ativos. Vejam abaixo (Gráfico 2) o caso no
ano passado (2015) entre julho e setembro, quando
o mercado achava que o BC iria cortar os juros a
partir do final do ano (julho-curva amarela) e passou
a acreditar (pela alta da inflação e sinalização do
próprio BC) que os juros seriam elevados (setembro
- curva verde). Nessa janela, os títulos do Governo
(no caso utilizei os indexados ao IPCA para eliminar o
efeito da expectativa de alta da inflação no período)
apresentaram uma queda expressiva de quase 8%
nesses 40 dias, basicamente ajustando-se as novas
expectativas de política monetária.
Gráfico 2
Curva de juros e Preço das NTN-Bs
16
15
14
13
12
3M
6M
1Y
2Y
3Y
I393 BRL Curva de soberanos do Brasil 07/21/15
4Y
5Y
6Y
8Y
10Y
I393 BRL Curva de soberanos do Brasil 09/04/15
Fonte: Bloomberg
A fórmula secreta para se ganhar dinheiro com ações - Por Marcos De Callis, estrategista-chefe do Votorantim Private Bank
Em Foco
Estratégia de
Investimentos
Gráfico 2
Gráfico 3
Curva de juros e Preço das NTN-Bs
Prêmios de risco em função da classe de ativo
4100
Prêmio de Risco
4000
Lifestyle
3900
3800
3700
3600
Economia
3500
3400
fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16
Avisos ao
Investidor
IMA-B
Fonte: Bloomberg
O terceiro fator é o tal prêmio de risco. O prêmio
pelo risco tende a ser maior quanto mais incerto forem
os fluxos de caixa futuros do ativo em questão. Títulos
do Governo que não apresentam risco de pagamento
de cupom e principal tende a ter um prêmio baixo
ou próximo de zero. Em contrapartida, à medida que
o risco de recebimento do fluxo futuro aumenta, o
prêmio exigido pelo investidor tende a aumentar. Veja
o gráfico ilustrativo ao lado (Gráfico 3).
Papéis do Tesouro
Papéis RF Crédito
Privado
Fundos Imobiliários
Ações
Fonte: Votorantim PB
Grande parte das flutuações de preços dos ativos
de risco se dá por conta das “oscilações de humor”
do mercado, que em última instância se devem as
mudanças de percepção em relação a esse prêmio
pelo risco. É claro que os preços dos ativos devem se
mover por conta do crescimento econômico futuro e
também por conta da política monetária, entretanto,
grande parte das oscilações de curto prazo se devem
a mudanças de “expectativas” em relação ao futuro
da economia ou aos rumos da política monetária.
A fórmula secreta para se ganhar dinheiro com ações - Por Marcos De Callis, estrategista-chefe do Votorantim Private Bank
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Estratégia de
Investimentos
Lifestyle
Economia
Quanto mais incerto o futuro maior é a oscilação
dessas expectativas e, portanto, maior a flutuação
desse prêmio exigido pelo risco. Essas oscilações de
expectativas e, portanto de preços de ativos, são
apelidadas de “volatilidade de mercado”. Quanto
maior essa volatilidade, maior tende a ser o prêmio
exigido pelo investidor, e, portanto, o preço dos ativos
de risco tende a se deprimir. Vejam o gráfico abaixo
(Gráfico 4) que mostra a coincidência entre os picos
de volatilidade (VIX – verde) e as quedas de preços
das ações (S&P500 – branco)
Gráfico 4
Avisos ao
Investidor
Episódios de alta volatilidade (VIX) e S&P500
90
2.500
80
2.000
70
60
1.500
50
40
1.000
30
20
500
10
0
0
Jan-00 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Jan-09 Jan-10 Jan-11 Jan-12 Jan-13 Jan-14 Jan-15 Jan-16
SPX Index
VIX Index
Fonte: Bloomberg
“Esse movimento pendular do “humor do
investidor” é talvez individualmente o maior
responsável pelas oscilações de preço no
curto prazo.”
À medida que os anos foram passando, fiquei
mais atento ao comportamento dos investidores,
principalmente em momentos de grande incerteza
(volatilidade) ou de alta confiança no futuro
(complacência). Sempre há algum grau de incerteza
nas decisões de investimento, pois não há possibilidade
de qualquer ser humano calcular com um mínimo de
precisão as diversas combinações possíveis entre as
dezenas de variáveis que afetam o valor dos ativos ao
longo de seu horizonte de investimento. Quanto mais
incerto parece o futuro, maior a chance de cometermos
erros de avaliação, portanto o prêmio exigido fica
maior. Inversamente, quanto maior é o crescimento
econômico e a confiança em relação ao futuro, maior
a complacência do investidor, pois ele enxerga riscos
menores a frente, reduz o prêmio de risco exigido, e,
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Estratégia de
Investimentos
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Economia
Avisos ao
Investidor
portanto aumenta o preço pago aos ativos de risco.
Esse movimento pendular do “humor do investidor”
é talvez individualmente o maior responsável pelas
oscilações de preço no curto prazo. Tanto nos
exageros para cima, quando o investidor paga “caro”
pelos ativos por conta de seu otimismo injustificado,
quanto nos crashes de mercado, quando esse mesmo
investidor vende “barato” os ativos de risco por estar
exageradamente pessimista com relação ao futuro,
ocorrem às oportunidades das grandes tacadas. Os
investidores de sucesso aprenderam ao longo de suas
carreiras a aproveitarem a seu favor esses momentos
de exagero, tendo sangue frio para comprar quando
o mercado esta “barato” (prêmio de risco muito
elevado) e saindo de suas posições quando o mercado
está “caro” (prêmio de risco muito baixo).
Bom, então como medimos o humor do
investidor?
Alguns investidores que possuem grande
sensibilidade prestam atenção às opiniões de
investimento das pessoas leigas e agem ao contrário.
Acho que a frase é do JP Morgan (banqueiro) “se
o seu engraxate esta comprando ações é hora de
vender”. Ou ao contrário, a hora de comprar é
quando rufam os canhões ou corre sangue nas ruas.
Para aqueles que não têm essa sensibilidade, existem
alguns indicadores de sentimento que são bastante
úteis para esse fim.
Gráfico 5
Indice de Sentimento do Investidor
Fonte: Citigroup - GEMs Equity Strategy
Vejam acima (gráfico 5) o indicador de sentimento
que um banco de investimento internacional produz.
Quanto maior o “grau de desespero” do investidor,
maior a chance de ser uma boa hora de comprar
ativos de risco.
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Em Foco
Estratégia de
Investimentos
Lifestyle
Aqui no Brasil podemos utilizar pesquisas de
sentimento (da indústria ou consumidor) para aferir
quão otimistas ou pessimistas os investidores estão
(que são empresários ou consumidores afinal).
Vejam abaixo os indicadores de sentimento da
indústria e do consumidor (gráfico 6).
Gráfico 6
Confiança da Indústria e Consumidor no Brasil
Economia
Confiança do Consumidor
set - 15
jan - 16
mai - 15
set - 14
jan - 15
mai - 14
set - 13
jan - 14
mai - 13
set - 12
jan - 13
set - 11
jan - 12
mai - 12
mai - 11
set - 10
jan - 11
set - 09
jan - 10
mai - 10
70,0
mai - 09
60
set - 08
80,0
jan - 09
70
mai - 08
90,0
set - 07
80
jan - 08
100,0
mai - 07
110,0
90
set - 06
100
jan - 07
120,0
mai - 06
110
set - 05
130,0
jan - 06
Avisos ao
Investidor
120
Soldagem Industrial
Fonte: Citigroup - GEMs Equity Strategy
Conclusão: há ainda muita incerteza sobre o
futuro da economia mundial e também da brasileira
em relação ao crescimento e níveis de inflação. Há
também incerteza em relação aos rumos da política
monetária (juros). Hoje o mercado acredita que o
BC deve cortar os juros, o que seria positivo para os
ativos de risco, mas pode ser que ele tenha que subir
se a inflação não ceder. A única coisa que parece
um pouco mais fácil de analisar é o sentimento
do investidor brasileiro que parece estar bastante
deprimido, mesmo comparado a 2008 quando parecia
que o mundo iria acabar. Se a história se repetir, daqui
alguns anos olharemos para 2016 com certa distância
e talvez cheguemos a conclusão que essa era a hora
de comprar. O tempo vai dizer. Até a próxima!
Lifestyle - Por Juliana A. Saad | Fotos: Divulgação
Em Foco
Estratégia de
Investimentos
Aventure-se pelo Brasil em experiências raras
Viagens luxuosas em meio à natureza bruta em
dois destinos de pura beleza selvagem
Lifestyle
Economia
Avisos ao
Investidor
O texto e as sugestões apresentadas nesta seção foram elaborados pelos signatários do artigo, sem nenhuma responsabilidade ou revisão do Votorantim Private Bank.
aventure-se pelo brasil em experiência raras - Por Juliana A. Saad | Fotos: Divulgação
Em Foco
Estratégia de
Investimentos
Lifestyle
Economia
Avisos ao
Investidor
Quantas vezes você planejou explorar a Amazônia
ou os Lençóis Maranhenses? E quantas teve vergonha
de admitir ao amigo gringo que ainda não conhecia
essas facetas cobiçadas do seu próprio país? Ouvir o
canto das aves amazônicas ao amanhecer, passear de
canoa por igarapés, desbravar dunas e se refrescar
nas azuladas lagoas maranhenses são alguns dos
prazeres que encantam o viajante que se aventura
pelos rincões do Brasil. Talvez tenha chegado o
momento de planejar essa descoberta nacional e
voltar renovado e cheio de alegria por viver em
um país tropical, abençoado por Deus e bonito por
natureza*.
viajantes. Há barcos e canoas a bordo para explorar
braços de rios, ilhotas, comunidades indígenas e
parques ecológicos (como Anavilhanas, o segundo
maior arquipélago fluvial do mundo).
No programa, jantares à luz de velas (com peixes
regionais frescos saltitando na brasa) servidos sob
o céu estrelado da floresta, pescarias, mergulhos
e piqueniques em praias inexploradas, além da
observação da flora e fauna locais – macacos,
bichos-preguiça, botos cor-de-rosa e uma formidável
quantidade de aves coloridas.
Viagens fluviais - Rio Amazonas/Tapajós e
Amazonas/Negro
Após um dia explorando igarapés, ilhas e praias
amazônicas, um belo happy hour o espera a bordo.
Navegar em um iate exclusivo e bem equipado, que
leva apenas nove passageiros em uma viagem pelo
Rio Negro, é uma experiência luxuosa em uma das
regiões mais remotas do planeta.
O roteiro personalizado inclui hospedagem,
gastronomia e atividades customizadas para os
Como o leque de opções é extenso e totalmente
personalizado, a pedida é viajar em família / amigos
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aventure-se pelo brasil em experiência raras - Por Juliana A. Saad | Fotos: Divulgação
Em Foco
Estratégia de
Investimentos
Lifestyle
contemplando as opções exclusivas que agradam
ao grupo. A viagem começa e termina em Manaus,
onde após visitas e passeios pela cidade (Teatro
Amazonas, Mercado) é feito o embarque. O retorno
à capital amazônica pode ser feito por um hidroplano
(um anfíbio Grand Caravan monomotor) que pega
os passageiros no iate, sobrevoa a impressionante
paisagem e os deixa direto no aeroporto.
cristalinas, jangadas e barcos a vela o aguardam. Em
Paulino Neves, os viajantes conhecerão os Pequenos
Lençóis e seu ecossistema; em Barreirinhas, um
suave passeio pelo Rio Alegre exibe as nuances da
paisagem que transmuta conforme se aproxima
do mar. Os espetaculares poentes são regados a
piqueniques ao ar livre.
A melhor época para visitar a Amazônia é de agosto a fevereiro.
Economia
Avisos ao
Investidor
De Lençóis Maranhenses a Jericoacoara
A paisagem ondulante das dunas, pontuada por
lagoas em tons de verde e azul, parece saída de um
filme estrangeiro... mas não, os Lençóis são nossos e
muito belos. A imensa brancura das dunas, as lagoas
cristalinas, os rios, praias e manguezais parecem
miragens em um cenário serenamente esculpido
pelos ventos fortes. Comunidades nômades de
pescadores e uma diversidade de aves migratórias
são atraídas pela riqueza da fauna aquática da
região.
A aventura tem início em São Luís, com opção
de pernoites para conhecer a capital maranhense.
Dali, continua para Santo Amaro onde dunas, lagoas
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aventure-se pelo brasil em experiência raras - Por Juliana A. Saad | Fotos: Divulgação
Em Foco
Estratégia de
Investimentos
Lifestyle
Economia
Avisos ao
Investidor
Entre as opções de passeios constam caminhadas
e cavalgadas nas dunas, mergulhos em lagoas e
explorações que passam longe das rotas mais comuns,
graças a uma logística incluindo quadriciclos, canoas,
jangadas, jipes e pequenos aviões, que dão mais
emoção e personalidade aos roteiros inteiramente
artesanais. A sugestão é fazer roteiros combinados a
uma visita à pequena vila de Jericoacoara, no litoral
cearense. A programação e os passeios incluem
programação, logística, hospedagem, transporte e
gastronomia. E a agência escolhe e equipa as
acomodações com amenities pensadas para trazer
mais conforto aos viajantes.
Os Lençóis Maranhenses são mais bacanas de maio a agosto.
Matueté: os roteiros são organizados por essa
agência especializada em criar roteiros artesanais
customizados pelo mundo e é também referência
na produção de viagens diferentes pelo Brasil.
www.matuete.com
Em ambos os roteiros, pode-se adicionar, (além
dos guias normais), guias especializados em
visitas às aldeias, reservas ecológicas, passeios de
canoa,explorações de 4x4, pescarias, jantares nas
capitais, etc.
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ECONOMIA - Por Roberto Padovani, economista-chefe do Banco Votorantim
Em Foco
Estratégia de
Investimentos
Lifestyle
Economia
Avisos ao
Investidor
A história que os números ainda não contam
As estatísticas falam sobre o passado e confirmam uma longa e profunda recessão. Mas já se
começa a construir lentamente uma narrativa de retomada em diversos segmentos.
Passados vários anos de crise, muita coisa já é
conhecida. Nossa recessão é longa e profunda,
talvez uma das maiores da história, as exportações
de produtos agrícolas têm sido beneficiadas e a
economia tem oferecido algumas oportunidades.
Mas vasculhando setores como serviços, agricultura
e indústria, há muitas
histórias ainda não
contadas
pelos
números.
Começando pelo
conhecido, estamos
todos
pessimistas
no curto prazo. A
crise política limita o
ajuste das contas do
governo, o que explica
um
aumento
da
dívida pública e gera,
dentre outros fatores, desvalorização cambial, mais
incertezas e menos crescimento. Como resultado,
a crise financeira se aprofunda e o desemprego
aumenta, o que acaba realimentando a crise política
e econômica. Estamos ainda em meio a uma longa
digestão dos excessos de investimento dos últimos
anos, como mostram
os setores de bens
duráveis, construção,
óleo e gás. Dificilmente
este quadro poderá ser
alterado rapidamente.
A questão é saber se
há sinais de retomada
no médio prazo, ou
em que momento, e
com quais motores,
esta dinâmica poderá
ser revertida. Para os
A história que os números ainda não contam - Por Roberto Padovani, economista-chefe do Banco Votorantim
Em Foco
Estratégia de
Investimentos
Lifestyle
Economia
Avisos ao
Investidor
otimistas, a crise política se resolve e a expectativa
de controle da dívida pública lidera a retomada da
confiança, investimentos e crescimento. Em particular,
a desvalorização cambial favorece os exportadores,
principalmente o agronegócio. Para os pessimistas, a
crise política se arrasta e inviabiliza qualquer melhoria
significativa ao longo dos próximos anos.
Sem indicadores ainda muito claros, o que a lógica
econômica e a movimentação dos empresários dizem
sobre os próximos passos da economia brasileira?
Devemos ser otimistas ou pessimistas?
No setor industrial, muita coisa tem acontecido.
Todos os segmentos que vinham sendo penalizados
pela baixa competitividade local já ensaiam um
renascimento com a desvalorização cambial e a
redução dos custos de produção. A recessão gera
um menor congestionamento no uso de nossa
infraestrutura, reduzindo os custos de logística.
Ao mesmo tempo, o esfriamento do mercado de
trabalho, ruim para consumo, favorece a recuperação
dos lucros empresariais e eleva a produtividade da
economia. Não menos importante, a queda nas
receitas são um poderoso incentivo para que as
distorções e ineficiências normalmente acumuladas
e toleradas em períodos de forte expansão sejam
revistas, com os empresários repensando seus planos
de negócios e buscando maior eficiência.
“Estamos ainda em meio a uma longa digestão
dos excessos de investimento dos últimos
anos, como mostram os setores de bens
duráveis, construção, óleo e gás.”
Com isso, gradualmente a participação de mercado
de fornecedores brasileiros vai se ampliando, mesmo
em um ambiente recessivo. Setores industriais como
têxtil, calçados e vestuário, duramente atingidos nos
últimos anos, começam a se preparar para alguma
retomada.
Interessante que estes setores devem recuperar
mercado não apenas local, mas também na América
Latina. O Brasil pode voltar a ser o grande exportador
de manufaturados e, não por outro motivo, a
indústria de bens de capital já nota um aumento das
A história que os números ainda não contam - Por Roberto Padovani, economista-chefe do Banco Votorantim
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Estratégia de
Investimentos
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Economia
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Investidor
encomendas de máquinas e equipamentos. Portanto,
não apenas as exportações são um bom sinal, mas a
forte contração das importações implica espaço para
renascimento da industrial nacional.
Os investimentos também tendem a ser favorecidos
pelo início da retomada da indústria. O Brasil está se
tornando cada vez mais barato em um momento
em que a crise financeira gera dificuldades de
liquidez para empresas com bons planos de negócio,
ampliando as oportunidades de aquisição e expansão.
A consolidação de setores, deste modo, não apenas
torna a economia mais atrativa a investimentos, mas
permite aumento da produtividade no médio prazo.
Mesmo na construção civil, a atual crise gera
espaço para pequenas e médias empresas avançarem
em infraestrutura ao longo dos próximos anos. Sem
saída, espera-se que o governo seja cada vez mais
pragmático na criação de regras para as concessões.
Serviços e consumo continuam com dinâmicas
ruins. Mas mesmo aqui há segmentos onde há maior
resistência às fases ruins do ciclo econômico, como
farmacêutico, saúde e higiene. Da mesma forma,
como uma das táticas em momentos de retração
é aumentar a eficiência e reduzir custos, o setor de
tecnologia pode ser beneficiado.
A recessão, portanto, não atinge todos os setores
de forma homogênea. Há narrativas de sucesso
não apenas na agricultura exportadora, mas em
setores industriais que tradicionalmente sofreram
a concorrência asiática. Mais que as estatísticas,
a dinâmica do ajuste econômico e a agilidade de
empresários e investidores indicam que esta crise
não é para sempre e que boas histórias podem ser
encontradas.
AVISOS AO INVESTIDOR
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Investidor
Management
ESTA PUBLICIDADE E/OU MATERIAL TÉCNICO SEGUE O CÓDIGO
ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA A
ATIVIDADE DE PRIVATE BANKING. A VINCULAÇÃO DO SELO NÃO
IMPLICA POR PARTE DA ANBIMA GARANTIA DE VERACIDADE
DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. Private Vision é uma publicação
bimestral editada e produzida pelo Marketing (VWM&S), objetivando
oferecer aos clientes uma visão ampliada da gestão de produtos e
serviços do Votorantim Private Bank. Os textos constantes neste
material foram escritos com base em informações obtidas até o dia
23/09/2015, sendo que eventuais mudanças na legislação podem
implicar em alterações significativas nas informações ora fornecidas.
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