Marc Jacobs - Cynthia Garcia
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Marc Jacobs - Cynthia Garcia
Marc Jacobs e Lorenzo Martone, de casamento marcado. “Não temos a data, mas será logo, logo” JACOBS APAIXONADO NO FUNDO, NO FUNDO, O ENCONTRO COM A FAMILIA DO “NOIVO” BRASILEIRO É O QUE TROUXE O AMERICANO MARC JACOBS AO BRASIL. O ESTILISTA MAIS BADALADO – E BEM PAGO – DO MOMENTO ACABA DE INAUGURAR SUA PRIMEIRA LOJA NO PAÍS | CYNTHIA GARCIA | FOTOS GABRIEL MATARAZZO | nquanto o mundo do luxo internacional esperneia com a crise, o setor no Brasil, pelo visto, não segue a tendência de baixa. No fim de janeiro, foi inaugurada, em São Paulo, a primeira butique na América Latina de Marc Jacobs, 45 anos, o designer mais em alta do momento, só agora batizada oficialmente por esse nova-iorquino talentoso e bonito, que ainda não conhecia o país. O que traz para cá a maior celebridade da moda contemporânea, além da butique que tem em sociedade com Robert Duffy (“meu sócio em todos os meus negócios, inclusive na Louis Vuitton”) e com a empresária paulista Natalie Klein (filha de Michel Klein, dono das Casas Bahia), é o namorado, Lorenzo Martone, o brasileiro com quem MJ pretende se casar em Provincetown, Massachusetts (“não temos a data, mas será logo, logo”). Hoje, como diretor artístico da Louis Vuitton, Marc Jacobs ganha o maior salário pago a um estilista, e a marca com seu nome, presente em vários países, vende uma média de US$ 1 bilhão E 34 REVISTA DOMINGO por ano. Cursou a Parsons, famosa escola de moda em Nova York, de onde saiu como o melhor da turma. Aos 20 anos, já em sociedade com Robert Duffy, começou sua própria marca. “Robert e eu somos ‘irmãos’”, ele cuida dos negócios, é meu sócio em tudo, inclusive na Vuitton, conhece bem o Brasil, teve um namorado brasileiro durante 10 anos”, revela MJ que, mesmo com a mão do sócio, já enfrentou tropeços. A marca americana Perry Ellis o contratou como diretor artístico, mas, quando ele lançou uma coleção inspirada no grunge, foi para o olho da rua. Depois das vacas magras, a moda foi surpreendida quando o todo-poderoso Bernard Arnault anunciou, em 1994, seu nome (na época quase desconhecido) para assumir o comando da direção artística da Louis Vuitton e dar a modernidade que, então, carecia à LV. A visão de Arnault provou-se certa. As loucuras que Marc Jacobs imprimiu na marca francesa transformou-a na número um de luxo do planeta. Sem contestação. Nesta entrevista, o estilista, em sua passagem pelo Rio, São Paulo e Itacaré (BA) – “com Lorenzo, my love” – fala sobre fama, dinheiro, clichês, igualdade de direitos, drogas e o futuro casório com o brasileiro. REVISTA DOMINGO 35
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