Hotelier News (13/01/2015)

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Mercado
Ter 13 Jan 2015
Hostels de São Paulo: mais que um meio de
hospedagem, um estilo de vida
— por Camila Oliveira
Os hostels vem ganhando cada vez mais espaço na cultura brasileira.
Cada um a seu estilo e com muita identidade. A sala é do Que Tal Hostel
(fotos: Camila Oliveira)
Tipo de hospedagem que virou moda no Brasil, os hostels ganham cada vez mais espaço no mercado nacional.
Atualmente, São Paulo conta com mais de 80 propriedades que somam 2.800 leitos na cidade. Segundo Marina Moretti,
presidente da AhostelSP (Associação de Hostels de São Paulo), a estimativa é que ainda este ano surjam mais dez
estabelecimentos, aproximadamente 10% a mais em relação a 2014. "Vemos ainda um novo padrão de hostels na cidade,
com investimentos cada vez mais altos atingindo cerca de R$ 1 milhão, quando a média era entre R$ 300 mil e R$ 700
mil. Isso mostra que novos proprietários veem este meio de hospedagem como uma possibilidade de negócios", afirmou.
Segundo último levantamento do Observatório de Turismo de São Paulo, a ocupação dos hostels da capital teve um
descréscimo de 2011 a 2014; no apanhado geral, a variação é de 13,7% na performance. O mesmo dado da pesquisa
ainda mostra um número crescente no mês de novembro, quando o resultado operacional passou de 49,68% em 2013,
para 56,49% no último ano. A taxa de diária média mudou de R$ 51,93 para R$ 56,49 no mesmo período - incremento
de 13,7%. Isso se deve, principalmente, pelo crescimento disparado no número de leitos do meio de hospedagem na
cidade.
Por Camila Oliveira
O cenário apontado pela pesquisa é confirmado pelos proprietários de quatro empreendimentos de diferentes bairros de
São Paulo. Denise Consolmagno, proprietária do Alice Hostel, conta que durante o período de consolidação do
estabelecimento, a taxa de ocupação era bem alta. "Fechamos 2012 com média de ocupação girando em torno de 80%",
apontou. Porém, com a abertura de outras propriedades na Vila Madalena que, segundo a Associação de Hostels de São
Paulo, é a região com maior número deste tipo de albergue, esse cálculo despencou para 60% em 2014.
Por outro lado, a idealizadora do Alice acredita que o que ainda dificulta um melhor andamento do negócio dos meios de
hospedagem é a política do governo de Turismo do Estado de São Paulo, "que ainda é totalmente voltada para o setor de
negócios/corporativo". Mesmo com essa visão, a AhostelSP também incluiu em sua estratégia atingir este público, que
representa 50% dos hóspedes de grande parte dos hostels da capital paulista atualmente, conforme dados da
associação. Em sua maioria, eles são brasileiros - cerca de 70% - do Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte, Bahia; e
os outros 30% estrangeiros da Europa, América Latina, Austrália, Estados Unidos e Canadá.
SOBRE
O público de negócios é a aposta do Dom que, há três anos, desde sua abertura recebe estudantes e pessoas que
chegam à cidade para participar de feiras e congressos. "Como estamos próximo ao Expo Center Norte, atraímos os
turistas que vêm participar destes grandes eventos", contou Fernando de Sá, um dos proprietários.
O Traipu Eco Hostel também tem o propósito de acomodar pessoas que estão em São Paulo seja a lazer, negócios ou
estudo. "O importante é ter o espírito jovem para exercitar a coletividade que o ambiente proporciona, e gostar deste estilo
de vida", disse Andrea Gattoni.
Já a proposta do Que Tal é, além de oferecer os mesmos serviços de um hostel, organizar e promove alguns shows e
bazares que funcionam como mais uma fonte de renda. "Recebemos pessoas com vários perfis, desde famílias com
crianças pequenas, que estão na cidade à negócios. Nos adaptamos a qualquer tipo de hóspede. E é muito bacana ter
essa versatilidade", afirmou.
O meio de hospedagem econômica e compartilhada é a aposta de novos empreendedores
O que define um hostel?
Pedimos a cada proprietário uma definição, e as respostas variam de acordo com cada visão, é claro, mas se distribuem
no sentido maior que uma simples caracterização de serviço econômico.
Se a intenção é explicar para uma pessoa que não conhece o meio de hospedagem, Carlos Murayama disse: "parece
óbvio para alguns, mas já percebi que não é. Então temos a missão de divulgar e deixar claro que ele funciona com
compartilhamento de quartos, com reserva de camas apenas. Embora exista a opção de alugar um quarto privativo. Além
disso, dividir experiência é o que também determina um hostel".
"Também é interessante lembrar que para estar num hostel, a pessoa deve ter a mente aberta e saber respeitar as
pessoas que estarão no convívio diário", comentou o proprietário do Que Tal.
Para Denise Consolmagno, do Alice, este tipo de alojamento é "para quem procura uma experiência de coletividade, e
para quem quer conhecer pessoas. É uma forma de compartilhamento e integração". "O que diferencia um hostel de um
hotel é possibilidade e facilidade de conhecer pessoas. E além de fazer amizades, é possível trocar culturas e
conhecimentos. No geral, essa é a proposta desse tipo de alojamento", reiterou Fernando de Sá, criador do Dom.
"Em hostel, as pessoas cozinham junto, fazem amizade, compartilham além de espaço, cultura e conhecimentos. Há uma
socialização, troca de experiências. A interatividade que acontece neste ambiente não tem preço. Essa é a grande
vantagem", pontuou Andrea Gattoni, do Traipu Eco Hostel.
Hostels de São Paulo
Abaixo, conheça um pouco sobre quatro hostels fincados nos bairros de Vila Madalena, Pacaembu, Parada Inglesa e Vila
Mariana.
Alice Hostel
Denise Consolmagno, proprietária do Alice Hostel, situado na Vila Madalena
Instalado na Vila Madalena há três anos, o hostel de Denise Consolmagno fica em uma casa que foi de sua avó por 40
anos - por isso, sua proposta é esta mesma, ser a "casa da vó", com ambiente tranquilo. Dispõe de uma suíte privativa e
três quartos coletivos com um total de 20 camas. O espaço conta ainda com cinco colaboradores e áreas para
socialização como a sala com alguns instrumentos musicais, videogame, computador, uma ampla cozinha e jardim.
A proprietária investiu apenas R$ 100 mil para abrir a empresa, que foi inaugurada em junho 2011. Ela conta que um dos
principais desafios foi lidar com as burocracias para abrir sua empresa. "Quando decidi colocar em prática esse projeto
que surgiu por iniciativa de um tio, não tinha conhecimento em empreendedorismo, porque sou formada em Nutrição. Mas
corri atrás de uma série de cursos, contei com ajuda do Sebrae e então aprendi a gerenciar tudo. Mas todos os dias ainda
são um desafio", declarou.
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Traipu Eco Hostel
Andrea Gattoni, idealizadora do Traipu Eco Hostel, localizado no Pacaembu
Localizado no bairro Pacaembu há pouco mais de um ano, o Traipu Eco Hostel é criação da fonoaudióloga e exprofessora universitária Andrea Gattoni. Na inauguração, o hostel contava com 28 camas, atualmente, oferece 38 leitos
divididos em nove quartos individuais e coletivo.
Andrea afirma que pretende tornar o alojamento mais ecológico e sustentável do que é hoje em dia, com a
implementação de um sistema de energia alternativo e fazer o reuso da água da chuva. "Por enquanto, fazemos o básico,
como a coleta seletiva e levar aos eco-pontos", conta. A proprietária segue investindo no hostel, mas o valor inicial foi em
torno de R$ 300 mil.
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A entrada do Traipu Eco fica em meio a árvores e plantas no bairro
Pacaembu
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Dom Hostel
Fernando de Sá, criador do Dom Hostel, encontrado na Parada Inglesa
Sob investimento de R$ 50 mil, o hostel foi aberto há três anos com apenas dois quartos, "para sentir o mercado", de
acordo com Fernando de Sá, idealizador do projeto. Hoje a propriedade disponibiliza 38 camas em seis quartos, e se
prepara para inserir uma proposta de arte e cultura ao ambiente - que já está presente no novo nome: Dom Hostelling, Art
& Culture.
Verificar que a zona Norte de São Paulo não tinha albergue há quatro anos, e acreditar na forte demanda que a cidade
teria, foi o motor de incentivo para estabelecer o Dom Hostel na cidade. Atualmente, segundo o proprietário, existem
apenas mais dois hostels na região.
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Fachada da casa onde está instalado o alojamento
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Que Tal Hostel
Carlos Murayama, idealizador do Que Tal Hostel, da Vila Mariana
Cansado do ambiente comercial e massivo de multinacionais, Carlos Murayama deixou um pouco de lado a carreira de
marketing para dedicar seu tempo à criação do Que Tal Hostel. Antes de efetivamente começar o projeto, ele viajou
durante um período e se hospedou em albergues, para analisar a forma de trabalho de cada um. Ao retornar para o
Brasil, fez um plano de negócio sob consultoria do Sebrae e investiu R$ 100 mil no Que Tal, que conta com 24 leitos.
"No começo, como seria um mercado de expansão, o plano era que o retorno seria rápido, mas a explosão de hostels na
cidade foi tão grande que gerou um desafio ainda maior", contou o idealizador do hostel. Segundo Carlos, após a
experiência que adquiriu nessas visitas, percebeu que seria interessante colocar de maneira mais prática a ideia de
atender bem e receber melhor as pessoas.
"O legal é criar um atendimento específico para cada pessoa que chega. E não só o atendimento é importante, mas o
contato pessoal é algo que difere bastante um hostel de qualquer outro meio de hospedagem", declarou. E, nestes quase
dois anos de existência, o empreendimento recebe alguns músicos nacionais e reúne as pessoas para pocket shows e
realização de pequenos eventos de artistas no espaço.
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Visão geral da sala de TV do Que Tal Hostel
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Serviço
ahostelsp.com.br/
observatoriodoturismo.com.br/
hostelalice.com.br/site/br/
domhostel.com.br/
traipuecohostel.com.br/
quetalhostel.com/
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