Artigo de apresentação da Liga Proton 3 (PDF - 334 Kb)
Transcrição
Artigo de apresentação da Liga Proton 3 (PDF - 334 Kb)
PROTON 3 LIGA SEMINOBRE DE PRATA-PALÁDIO PARA METAL-CERÂMICA Sergio Pietro Lacroix M.Sc. LACROIX LIGAS DENTAIS MARÇO 2006 RESUMO Diante do alto custo das ligas dentárias nobres, os profissionais naturalmente apresentam aos seus pacientes opções de orçamento mínimo, introduzindo ligas não nobres de custo reduzido como as de níquel-cromo. Entretanto, o descontentamento dos profissionais protéticos é grande, ao manipularem esses tipos de ligas metálicas duras, e assim surge a necessidade de se reduzir o valor das ligas seminobres, para que se possa oferecer uma opção razoável de mais qualidade e também de baixo custo. A Lacroix Ligas Dentais pesquisou, desenvolveu, testou, e, agora, apresenta ao mercado odontológico a nova liga seminobre PROTON 3, de prata-paládio (AgPd), para a técnica metal-cerâmica. É uma liga com alto teor de prata na composição, necessária para reduzir o seu preço final, mas o perfeito desempenho das suas propriedades requeridas, e por ela não ter similares no mercado, estes fatos podem ser indicativos de que estamos diante de uma inovação tecnológica, capaz de proporcionar satisfação social, ao possibilitar que mais pessoas consigam usar um produto de maior qualidade e dignidade. ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...................................................................................3 2. APRESENTAÇÃO DA LIGA PROTON 3............................................4 3. TERMODINÂMICA DA INTERFACE METAL-CERÂMICA.................5 4. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS.......................................................7 5. ANÁLISE ECONÔMICA......................................................................8 6. CONCLUSÃO......................................................................................8 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................9 LACROIX LIGAS DENTAIS 2 1- INTRODUÇÃO No âmbito da odontologia, o início do século XXI pode ser lembrado pelos avanços tecnológicos significativos alcançados, que resultaram em satisfação social para o desenvolvimento humano, uma vez que, já existe grande diversificação de materiais disponíveis, variedade de produtos, técnicas e equipamentos específicos, que permitem aos profissionais realizarem restaurações com alto grau de similaridade aos dentes naturais. Vivemos o ápice da conquista de uma estética dentária refinada, mas ela encontra o seu limite ao descermos um pouco na análise da pirâmide social. As próteses feitas com cerâmicas sem metal ainda apresentam um custo significativo que restringe o seu uso para as classes sociais menos favorecidas. Mesmo em meio à odontologia avançada com as cerâmicas estruturais, resinas nanométricas, luz emitida por diodo, cimento resinoso dual, e tantas outras técnicas modernas de sucesso, as ligas metálicas ainda são largamente empregadas. As ligas de prataestanho nunca foram tão usadas como têm sido atualmente. As ligas seminobres de paládio-prata e prata-paládio ainda possuem os seus espaços, e até as ligas de ouro ainda são muito usadas. As classes mais baixas da população estão conseguindo ter acesso às ligas mais econômicas, e isto pode ser visto como um sinal muito importante de que muito mais pessoas estão alcançando o direito de restaurarem os seus dentes, adquirindo assim mais dignidade e auto-estima. O alto custo das ligas nobres naturalmente induz os profissionais a apresentarem aos seus pacientes opções de orçamentos mínimos, introduzindo ligas não nobres de custo reduzido como as de níquel-cromo. Diante do descontentamento dos profissionais protéticos em manipular esses tipos de ligas metálicas, muito duras, surge a necessidade de se reduzir o custo das ligas seminobres, para que se possa oferecer uma opção razoável de qualidade e custo. A liga seminobre ainda é uma opção suficiente para proporcionar biocompatibilidade no meio bucal, segurança para o profissional e satisfação social para as pessoas. Utilizando conceitos da engenharia de materiais a LACROIX LIGAS DENTAIS apresenta uma inovação tecnológica, ao pesquisar e desenvolver a liga seminobre PROTON 3, de prata-paládio (Ag-Pd). Esta nova liga metálica dentária é a primeira a conter alto teor de prata, e mesmo assim apresentar propriedades aprimoradas para a técnica metal-cerâmica, possibilitando um baixo custo para viabilizar próteses de pacientes com os orçamentos limitados. Uma tecnologia de combinação de óxidos metálicos especiais permite estabilizar a superfície da liga, e promover uma reação muito mais intensa com as partículas cerâmicas, o que rende um perfeito desempenho das suas propriedades requeridas. Desse modo, é compensado o aumento da quantidade de prata na liga, que é o fator responsável para a redução do seu preço final. A liga PROTON 3 é inédita e ainda não tem similares no mercado odontológico. LACROIX LIGAS DENTAIS 3 2- APRESENTAÇÃO DA LIGA PROTON 3 PROTON 3 é uma liga odontológica seminobre de prata-paládio (Ag-Pd) para a técnica metal-cerâmica. Apresenta-se como uma solução sólida metálica de composição aproximada em 40% Pd e 50% Ag, que rende uma microestrutura cristalina CFC4, isto é, cúbica de face centrada, com quatro átomos na célula unitária. A combinação dos elementos restantes é responsável pelas propriedades específicas da liga para receber a sinterização no estado sólido da cerâmica. O conceito tecnológico desta nova liga é inédito. Desfaz as alegações de alguns profissionais que acreditavam que um alto teor de prata na composição, de uma liga metalcerâmica, provoca contaminação e alteração de cor na cerâmica. As principais cerâmicas usadas pelos profissionais protéticos foram testadas na liga PROTON 3. São elas: Noritake, Creation, Duceram Kiss, Omega 900 e Ceramco. A Figura 1 mostra a foto de cerâmica Creation aplicada sobre a liga prata-paládio PROTON 3. Figura 1 – Foto de cerâmica Creation aplicada sobre a nova liga seminobre PROTON 3. Cortesia do Técnico de Prótese Dentária, Sr. Honório Massuda. A combinação dos óxidos metálicos estudados que estão presentes na superfície da liga, quando no momento de queima da cerâmica, forma a microestrutura da interface metal-cerâmica otimizada para compensar o alto teor de prata na composição. Isto significa dizer que se obtém a estabilidade de superfície da liga, e a quantidade de vazios gerada na microestrutura da interface metal-cerâmica será mínima para assegurar a aderência da cerâmica. Essa estabilidade possibilita dispensar a liga PROTON 3 da etapa de degaseificação ou oxidação. LACROIX LIGAS DENTAIS 4 3- TERMODINÂMICA DA INTERFACE METAL-CERÂMICA Após a queima da cerâmica, ao iniciarmos o resfriamento, vão ocorrer trocas iônicas entre os átomos dos diferentes elementos colocados em contato (metal e cerâmica). Essas trocas vão ocasionar espontaneamente um rearranjo eletrônico, buscando a eletroneutralidade dos materiais colocados em contato, até os átomos atingirem seus níveis de energia interna mínimo ou de equilíbrio. O rearranjo promove a formação de uma nova rede cristalina na interface, com equilíbrio eletrônico modificado, que resulta num aumento de entropia nesta região de ligação metalcerâmica. Este novo equilíbrio eletrônico vai determinar a quantidade de vazios aniônicos e catiônicos formados na nova rede, em função da composição, da quantidade de átomos e da temperatura envolvida. Quanto menor a quantidade de vazios formados na rede cristalina da microestrutura da interface, maior será a resistência da ligação metal-cerâmica. Cálculos comparativos da quantidade de vazios indicam que a liga PROTON 3 (AgPd) apresenta algo em torno de 10% menos vazios do que uma liga de ouro (Au-Pd), e quase 20% menos de vazios formados em uma liga seminobre convencional de paládio-prata (Pd-Ag). O resfriamento é um fenômeno espontâneo. Interrompendo-se a fonte de energia térmica os elétrons dos átomos de maior energia, isto é, átomos de valências mais altas, buscam os átomos de menor valência. Os elétrons são regidos pelo critério de espontaneidade, buscando a eletroneutralidade dos átomos, e por isso naturalmente passam do nível de energia mais alto para o mais baixo. Algo semelhante na natureza como a água de uma cachoeira que vai cair com certeza do nível mais alto de um rio para o mais baixo. Se houver um resfriamento rápido imposto, os elétrons não possuem tempo suficiente para completar um novo rearranjo eletrônico espontâneo, mais compactado, e assim vai ser gerada uma entropia ainda maior, ou seja, o caos eletrônico introduzido devido a interrupção abrupta do processo de crescimento dos grãos. Ocorrendo isto vai haver uma alteração na magnitude das distâncias interatômicas da interface, que estão diretamente relacionadas com as forças de atração entre os átomos. LACROIX LIGAS DENTAIS 5 Naturalmente, aumentando-se as distâncias interatômicas ocorre a diminuição das forças de atração, e conseqüentemente a redução da resistência. Em qualquer material esta resistência pode ser quantificada pelo módulo de elasticidade, que a partir da relação tensão x deformação pode indicar o valor limite de uma carga aplicada, que quando ultrapassado, a força de atração interatômica é superada e o material sofre o escoamento da sua microestrutura. Macroscopicamente, ao se impor um resfriamento rápido, a microestrutura cristalina torna-se menos resistente à deformação. Portanto, resfriamento lento significa dizer maior resistência. A inovação tecnológica da liga PROTON 3 é justamente a introdução de elementos específicos na sua composição, que aparecem na superfície da liga no momento da queima da cerâmica, e promovem uma formação ótima da nova rede cristalina da interface metal-cerâmica. Estes elementos estão equilibrados na liga de modo que, formam o mínimo possível de vazios na interface e anulam qualquer efeito negativo do alto teor de prata contido na liga. Contribuem para a criação de uma microestrutura de coquilha, como mostra a Figura 2, que é um tipo que apresenta-se como característica de ligas contendo grãos refinados. Este tipo de microestrutura rende alto valor de área de superfície específica, que é necessária para a componente física do fenômeno de adesão da cerâmica no metal. Figura 2: Fotomicrografia da microestrutura de coquilha. Ela colabora para a adesão ao proporcionar um aumento da área de contato da interface metal-cerâmica. Microscópio eletrônico de varredura com aumento de 3.000 vezes. LACROIX LIGAS DENTAIS 6 4- CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DA LIGA PROTON 3 • Liga seminobre de prata-paládio (Ag-Pd) para a técnica metal-cerâmica. • Indicação: coroas e pontes. • Composição aproximada: 40% Pd; 50% Ag. • Classificação A. D. A.: tipo IV ; extra-dura. • Cor: branca • Densidade: 10,73 g / cm3 • Intervalo de Fusão: 1190 - 1250 ºC • Coeficiente de Expansão Térmica (25 - 5000C): 14,2 • Dureza Vickers: 400 HV • Resistência à Tração (escoamento): 690 MPa • Alongamento: 9 % A liga PROTON 3 possui um intervalo de fusão baixo em relação às demais ligas de paládio-prata e níquel-cromo. Acima da temperatura de 1250°C é alcançada a sua fusão total, e neste momento pode ser realizada a centrifugação com grande fluidez e segurança. A única diferença que o profissional protético vai perceber nesta liga é em relação ao opaco. Ao proceder a queima ocorre uma reação intensa do opaco com os elementos presentes na superfície da liga, e macroscopicamente podese perceber uma absorção excessiva do opaco. A recomendação é aplicar uma camada grossa de opaco para compensar sua absorção acentuada ou realizar uma segunda camada de opaco após a primeira queima. Entretanto, o que ocorre é uma integração vigorosa do opaco na superfície, o que rende uma aderência excepcional. Isto pode ser percebido pela baixa quantidade de vazios gerados na superfície da liga, na ordem de 1,4x1015 vazios por centímetro cúbico, para um total 5,9x1023 átomos por centímetro cúbico. Isto significa que em média a liga PROTON 3 forma 12% menos vazios, do que quando comparada com uma liga de ouro-paládio (Au-Pd), que apresenta 1,6x1015 vazios/cm3 para um total de 4,4x1023 átomos/cm3. Em relação às ligas de paládio-prata (Pd-Ag) a redução de vazios chega a 17%, onde formam-se 2,4x1015 vazios/cm3 para um total de 5,8x1023 átomos/cm3. Os cálculos para se obter o número de vazios são demonstrados por “Callister” em seu livro “Materials Science and Engineering”. Um procedimento que serve para todas as ligas é realizar a degaseificação, ou oxidação da liga metálica, a pelo menos 20°C acima da temperatura de queima do opaco indicada pelo fabricante da cerâmica. Deve-se manter esta temperatura no mínimo por 1 minuto, sem vácuo. Porém, a liga PROTON 3 pode ser dispensada desta etapa, o que simplifica o processo para o técnico. O resfriamento da cerâmica deve ser feito de modo lento e gradual, durante no mínimo 5 minutos. LACROIX LIGAS DENTAIS 7 5- ANÁLISE ECONÔMICA Pode-se definir economia em termos de bem estar material, como sendo o uso ótimo de recursos, onde dada quantidade de recursos proporcione o máximo de satisfação, ou, dada satisfação derive da menor quantidade de recursos. De certo modo a odontologia está apoiada nesta definição de economia. Esta lógica possibilita embasar o argumento sobre o espaço que a liga PROTON 3 busca ocupar, pois numa comparação direta, ela apresenta-se com a metade do preço de uma liga de paládio-prata convencional, e um pouco mais de três vezes o preço das ligas não nobres de níquel-cromo. O que mais tem chamado a atenção é o fato de o preço da liga PROTON 3 estar gerando dúvidas nos profissionais, em relação a escolha de se usar uma liga não nobre, ao invés de uma liga seminobre, com a sua facilidade de manipulação e biocompatibilidade, por uma diferença tão pequena de preço. O custo da nova liga PROTON 3 de alguma forma nos faz pensar que, talvez, podemos estar fazendo uma economia de palitos ao se optar por uma liga não nobre de níquel-cromo. 6- CONCLUSÃO A LACROIX LIGAS DENTAIS apresenta a liga PROTON 3 com a segurança de colocar no mercado uma liga metálica exaustivamente testada. Somente as fases de pesquisa, desenvolvimento e testes envolveram a execução de mais de cem elementos metal-cerâmica, sem apresentarem falhas, usando-se todas as principais cerâmicas empregadas pelos profissionais protéticos. Foi a aplicação de vários conceitos da engenharia de materiais, o que possibilitou a criação desta nova liga dentária metal-cerâmica, com propriedades aprimoradas para o seu emprego. Diante da nova realidade de custo que esta liga inédita estabelece, percebe-se como a tecnologia contribui para promover o desenvolvimento e a satisfação social, permitindo economicamente que mais pessoas possam dispor de um produto mais compatível e mais digno para a condição humana. Sergio Pietro Lacroix, M.Sc. Mestrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela COPPPE, UFRJ LACROIX LIGAS DENTAIS 8 7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. ANTHONY, D. H. et al.. Shear Test for Measuring Bonding in Cast Gold Alloy-Porcelain Composites. J. Dent. Res., v. 49, n. 1, p. 27-33, Feb. 1970. ANUSAVICE, K. J. Noble Metal Alloys for Metal-Ceramic Restorations. Dent. Clin. North Am., v. 29, n. 4, Oct. 1985. ANUSAVICE, K. J. HORNER, J. A.; FAIRHURST, C. W. Aderence Controlling Elements in Ceramic-Metal Systems. I. Precious Alloys. J. Dent. Res., v. 56, n. 9, p. 1045-1052, Sept. 1977. ANUSAVICE, K. J.; DEHOFF, P. H.; FAIRHURST, C. W. Comparative Evaluation of Ceramic-metal Bond Tests Using Finite Element Stress Analysis. J. Dent. Res., v. 59, n. 3, p. 608-613, Mar. 1980. ARAÚJO, C. R. P. Formas e Características das Infra-Estruturas para Próteses Metalocerâmicas. In: PEGORARO, L. F. Prótese Fixa, 1. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1998. p. 205-218, Série EAP.APCD, n. 7. BAGBY, M.; MARSHALL, S. J.; MARSHALL, G.W. Metal Ceramic Compatibility: a review of the literature. J. Prosthet. Dent., v. 63, n. 1, p. 21-25, Jan. 1990. BARAN, G. R. Phase Changes in Base Metal Alloys Along Metal-porcelain Interfaces. J. Dent. Res., v. 58, n. 11, p. 2095-2104, Nov. 1979. BARAN, G. R. Selection criteria for base metal alloys for use with porcelains. Dent. Clin. North Am., v. 29, n. 4, p. 779-787, Oct. 1985. BARREIRO, M. et al. Kinetics of isothermal phase transformations in dental porcelain. The Journal of Prosthetic Dentistry; p. 431-436; October 1992. USA. BASSANTA, A. D. ; MUENCH, A. Alterações dimensionais de próteses metalocerâmicas com ligas áuricas e não áuricas, em função do número de cocções. Rev. Fac. Odont. S. Paulo, v. 23, n. 2, p. 107-113, jul. /dez. 1985. BASSANTA, A. D.; MUENCH, A. Alterações dimensionais de próteses metalocerâmicas em função do tipo de liga, da oxidação e subseqüente jateamento. Rev. Odont. Univ. S. Paulo, v. 1, n. 4, p. 14-17, out. / dez. 1987. BASSANTA, A. D. Próteses Metalocerâmicas. Alterações marginais devido a cocções da porcelana e oxidação interna da liga metálica. Rev. Ass. Paul. Cirur. Dent. , v. 43, n. 2, p. 78-81, mar. /abr. 1989. BEISER, Artur. Concepts of Modern Physics. Fourth edition. Mcgraw-Hill Book. New York - USA - 1990. BEYER, Hans; BIBERBACH, Peter. Processo para preparação de peças de reposição dentárias. Patente de Invenção PI 9402877-0 A; Degussa Aktiengesellschaft. Alemanha - 1993. BONFANTE, G. Seleção de Cor e Ajuste Funcional e Estético em Prótese Metalocerâmica. In: PEGORARO, L. F. Prótese Fixa, 1. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1998. p. 255-297, Série EAP. APCD, n. 7. BREUEL, E. Influência do metal numa coroa metalocerâmica. Odontólogo Moderno, v. 23, n. 3, p. 28-30, jul./ago. 1996. BRIDGER, D. V.; NICHOLLS, J. I. Distortion of ceramometal fixed partial dentures during the firing cycle. J. Prosth. Dent. v. 45, n. 5, p. 507-514, May 1981. CALLISTER, William. Materials Science and Engineering. John Wiley & sons, Inc., 4 th edition. New York - USA - 1997. CAPUTO, A. A.; DUNN, B.; REISBICK, M. H. A Flexural method for Evaluation of Metal-Ceramic Bond Strengths. J. Dent. Res., v. 56, n. 12, p. 15011506, Dec. 1977. CARPENTER, M. A.; GOODKIND, R. J. Effect of varying surface texture on bond strength of one semiprecious and one nonprecious ceramo-alloy. J. Prosth. Dent., v. 42, n. 1, July 1979. CARTER, J. M.; AL-MUDAFER, J.; SORENSEN, S. E. Adherence of a nickel-chromium alloy and porcelain. J. Prosth. Dent., v. 41, n. 2, p. 167-172, Feb. 1979. CHUNG, K.; HWANG, Y. Bonding strengths of porcelain repair systems with various surface treatment., J. Prosth. Den., v. 78, n. 3, p. 267-274, Sept.1997. COHENDET, Patrick et al. New Advanced Materials. Springer Verlag Editor. Brussels, Luxembourg. Print in Germany. 1988. CREATION. Catálogo Cerâmica Creation. Jensen Industries Incorporated. North Haven - USA - 1997. DEĞER, S.; CANIKLIOGLU, M. B. Effect of Tin Plating on Base Metal Alloy-Ceramic Bond Strength. Int. J. Prosthodontics, v. 11, n. 2, p. 165-172, 1998. DEHOFF, P. H.; ANUSAVICE, K. J. Effect of Visco-elastic Behavior on Stress Development in a Metal-Ceramic System. J. Dent. Res., v. 68, n. 8, p. 1223-1230, Aug. 1989. DENRY, Isabelle. Recent advances in ceramics for dentistry. International Journal of Prosthodontics; p.134-143 ; July, 1996. USA. DENT, R. J. et al. Effect of oxidation on ceramometal bond strength. J. Prosth. Dent., v. 47, n. 1, p. 59-62, Jan. 1982. DERMANN, Klaus et al. Dental Precious Metal Alloys. Editado por Ducera Dental GmbH. Rosbach - Alemanha - 1993. DIB, Fátima. Capacitação Tecnológica na Indústria. Estudo de Planejamento 13. BNDES. Rio de Janeiro - Brasil - 1990. ENGINEERED MATERIALS HANDBOOK. Ceramics and Glasses. Volume 4. ASM International. USA - 1991. FAIRHURST, C. W. et al. Porcelain-Metal Thermal Compatibility. J. Dent. Res., v. 60, n. 4, p. 815-819, Apr. 1981. FARAH, J. W.; CRAIG, R. G. Distribution of Stress in Porcelain-Fused-to-Metal and Porcelain Jacket Crowns. J. Dent. Res., v. 54, n. 2, p. 255-261, Apr. 1975. GARDNER, F. M. et al. In vitro failure load of metal-collar margins compared with porcelain facial margins of metal-ceramic crows. J. Prosthetic Dentistry, v. 78, n. 1, p. 1-4, July 1997. GEORGE, Laurie. Glass-Ceramic for use in Dental Restorations. Polimers Division, American Dental Association Health Foundation. Maryland - USA - 1992. GRAHAM, J. D. et al. The effect of surface treatements on the bond strength of a nonprecious alloy-ceramic interface. Int. J. of Prosth., v. 12, n. 4, p. 330 334, 1999. GRAIG, R. G. Restorative Dental Materials. 9. ed., St. Louis: Mosby. 1993. p. 491-501 cap. 18. HAMMAD, I. A.; TALIC, Y. F. Designs of bond strength test for metal ceramic complexes: review of the literature. J. Prosthet. Dent. , v. 75, n. 6, p. 602608, Jun. 1996. HENCH, Larry. Bioceramic: from concept to Clinic. Department of Materials Science and Engineering. University of Florida. Gainesville - USA - 1993. INGERSOLL, C. E.; BRIGGS, P. Acabamento de ligas cerâmicas em seis passos. Rev. Ass. Paul. Cirur. Dent. , v. 49, n. 4, p. 296-298, jul. /ago. 1995. JOÃO, Mário; LACROIX, Sergio Pietro. Prótese e Materiais Dentários. Editora Gama Filho. Rio de Janeiro. Brasil. 2002. JOÃO, Mário; LACROIX, Sergio Pietro. Estudo de uma liga alternativa de prata-paládio. Revista Brasileira de Odontologia. Volume L, Nº 6, p. 36-45. Rio de Janeiro. Brasil. Novembro. 1993. LACROIX LIGAS DENTAIS 9 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58. 59. 60. 61. 62. 63. 64. 65. 66. 67. 68. 69. 70. 71. 72. 73. 74. 75. 76. 77. 78. 79. 80. 81. 82. 83. 84. 85. 86. 87. 88. 89. 90. 91. 92. JOÃO, Mário; LACROIX, Sergio Pietro. Pesquisa de Materiais Aplicados à Clínica, Prótese e Dentística. Editora Gama Filho. Rio de janeiro. Brasil. Novembro. 2006. JOÃO, Mário; LACROIX, Sergio Pietro. Prensagem Uniaxial de Cerâmica Dental. Revista Brasileira de Odontologia.Volume 56, Nº 1, p. 20-28.Rio de Janeiro. Brasil. Janeiro. 1999. JOÃO, Mário; LACROIX, Sergio Pietro. O que mudou nos consultórios. Revista Veja. Editora Abril. Edição 1793. Ano 36, Nº 10, p. 37. São Paulo. Brasil. Março. 2003. KING, B. W. et al. Nature of Adherence of Porcelain Enamels to Metals. J. Amer. Ceramic Soc, v. 42, p. 504-525, 1959. KINGERY, W. Introduction to Ceramics. Wiley Interscience Publication. New York - USA - 1992. KNAP, F. J.; RYGE, G. Study of Bond Strength of Dental Porcelain Fused to Metal. J. Dent. Resv. 45, n. 4, p. 1047-1051, July/Aug. 1966. LACROIX, Sergio Pietro. Consolidação de Cerâmica Dental através do uso de Prensagem Uniaxial. Tese de Mestrado, COPPE, UFRJ. Rio de Janeiro. Julho. 1997. LACROIX, Sergio Pietro; JOÃO, Mário; Direito ao Sorriso. Revista Odontológica Riso. Editora Gama Filho. Ano 3, nº 9, p.13. Rio de Janeiro. Brasil. Maio. 2003. LAVINE, M. H.; CUSTER, F. Variables Affecting the Strength of Bond between Porcelain and Gold. J. Dent. Res., v. 45, n.1, p. 32-36, Jan./Feb. 1966. LIMKOOL, P.; SUMII, T. Study of a Pd-Ag-Sb system alloy for metal- ceramics. Bull. Tokyo dent. Coll., v. 36, n. 3, p. 103-114, Aug. 1995. LUBOVICH, R. P.; GOODKIND, R. J. Bond strength studies of precious, semiprecious, and nonprecious ceramic-metal alloys with two porcelains. J. Prosth. Dent., v. 37, n. 3, p. 288-299, Mar. 1977. MACKERT, J. R. et al. PMF Porcelain Contact Angles and Adherence. IADR Prog. and Abst., 406, p. 216, 1984. MACKERT, J. R. et al. The Relationship Between Oxide Adherence and Porcelain-Metal Bonding. J. Dent. Res., v. 67, n. 2, p. 474-478, Feb. 1988. McLEAN, J. W. The Metal-Ceramic Restoration. Den. Clin. North Am., v. 27, n. 4, p.747-760, Oct. 1983. MEDINA, Heloísa et al. Estudo dos Materiais Avançados e Desenvolvimento Sustentável. CETEM. Rio de Janeiro - Brasil - 1992. MOFFA, J. P. et al. An evaluation of nonprecious alloys for use with porcelain veneers. Part I. Physical properties. J. Proth. Dent., v. 30, n. 4, p. 424431, Oct. 1973. MOTTA, R. G. Fundamentos de Prótese Fixa. 1. ed. São Paulo: EPUC, 1991. p. 203-206, cap. 28. MUMFORD, G. The porcelain fused to metal restoration. 1. ed. Michigan: West Michigan, 1964. p. 241-249. MURAKAMI, I.; SCHULMAN, A. Aspects of Metal-Ceramic Bonding. Den. Clin. North Am., v. 31, n. 3, July 1987. NÓBREGA, M. Cecília et al. Tenacidade à fratura de óxidos cerâmicos. Revista Brasileira de Cerâmica. Vol. XXXV - no 239, pp. 165-168. Rio de Janeiro - Brasil -1989. NOCCHI, P. et al. Ligas metálicas para técnicas metalocerâmicas. Odonto Ciência, n. 10, p. 114-126. 1990. NOORT, Richard Von. Introdução aos Materiais Dentários. Editora Artmed. Segunda Edição. Porto Alegre. Brasil. 2004. O’BRIEN, W.J. Dental Materials Properties and Selection. 1. ed., Chicago: Quintessence books, 1989. p. 397-418, cap. 21. O’CONNOR, R. P. et al. Castability, opaque masking and porcelain bonding of 17 porcelain-fused-to metal alloys. J. Prost. Dent., v. 75, n. 4, p.367-374, Apr. 1996. OHNO, H. et al. The Structure of Oxide Formed by High-temperature Oxidation of Commercial Gold Alloys for Porcelain-Metal Bonding. J. Dent. Res., v. 61, n.11, p. 1255-1261, Nov. 1982. OHNO, H. et al. Structure of High-temperature Oxidation Zones of Gold Alloys for Metal-Porcelain Bonding Containing Small Amounts of In and Sn. J. Dent. Res., v. 62, n. 6, p. 774-779, June 1983. ORANGE, G. et al. Fracture Toughness of Pressureless Sintered Silicon Carbide: Comparison of KIC Measurement Methods, Ceramic International, 13, pp. 159-165, 1988. PAPAZOGLOU, E.; BRANTLEY, W. A. Porcelain adherence vs force to failure for palladium-gallium alloys: A critique of metal-ceramic bond testing. Dent. Mater., v. 14, p. 112-119, Mar. 1998. PETTENÒ, D. et al. Comparison of marginal fit of 3 different metal-ceramic systems: an in vitro study. Int. J. Prosthodont., v. 13, n. 5, p. 405-408, Jul. 2000. PHILLIPS, W. Skinner Materiais Dentários. 9. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. p. 208-221, cap. 20. PHILLIPS, Ralph. Science of Dental Materials. W.B. Saunders Co., Tenth edition, Philadelphia - USA - 1996. PUGH, Robert. Surface in Advanced Ceramic Processing. Marcel Dekker Inc. New York - USA - 1994. RAKE, P. C. et al. Effect of two opaquing techniques and two metal surface conditions on metal-ceramic bond strength. J. Prost. Dent., v. 74, n. 1, p. 08-17, July 1995. REED, James. Introduction to the Principles of Ceramic Processing. John Wiley & Sons. New York - USA - 1988. RICHERSON, David. Modern Ceramic Engineering. Marcel Dekker Inc. New York - USA - 1992. ROSENBLUM, Marc et al. A Review of All-Ceramic Restorations. Journal of American Dental Association. March 1997. ADA Publishing Co., Inc. USA - 1997. RYGE, G. Current American Research on Porcelain-Fused-to-Metal, Restorations. Res. on Porcelain-Fused-to-Metal Restorations, v. 15, n.3, p. 385392, 1968. SCHENKEL, L. B. II Encontro de Prótese Dentária. Atualização em Prótese Dentária – Procedimentos Clínico e Laboratorial. 1. ed. São Paulo: Livraria Santos, 1999. p. 90-114, cap. 6. SHELL, J.; NIELSEN, J. P. Study of the Bond between Gold Alloys and Porcelain, J. Dent. Res., v. 41, n. 6, p. 1424-1437, Nov./Dec. 1962. STEWART, G. P.; MAROSO, D.; SCHMIDT, J. R. Topography and Distribuition of Trace Surface Metals (Sn,In) on Alloys for Porcelain-Metal Restorations: Influence of Surface Treatments. J. Dent. Res., v. 57, n. 2, p. 237-243, Feb. 1978. THE NEW MATERIALS SOCIETY. U.S. Department of Interior. Bureau of Mines. USA - 1990.SUANSUWAN, N.; SWAIN, M. V. New Approach for Evaluating Metal-Porcelain Interfacial Bonding. Int. J. Prosthodont., v. 12, n. 6, p. 547-552, Nov./Dez. 1999. TUCCILLO, J. J.; NIELSEN, J. P. Shear Stress Measurements at a Dental Porcelain-Gold Bond Interface. J. Dent. Res., v. 51, n. 2, p. 626-633, Apr. 1972. VARNER, James et al. Fractography of Glasses and Ceramics - The American Ceramic Society, Inc., New York - USA - 1988. VENCE, B. S. Electroforming technology for galvanoceramic restorations. J. Prosthe. Dent., v. 77, n. 4, p. 444-449, Apr. 1997 VILLAS BÔAS, Roberto. Sustainable Development. MCT, CNPq, CETEM. Série Estudos e Documentos nº 25. Rio de Janeiro - Brasil - 1995. WEINSTEIN, M.; KATZ, S. Fused porcelain-to-metal teeth. US Patent 3,052,982. Sept. 11, 1962. WEINSTEIN, M.; KATZ, S. Porcelain-covered metal-reinforced teeth. US Patent 3,052,983. Sept. 11, 1962. WELLS, Spencer. The Journey of Man: a genetic odyssey. Princeton University Press. New Jersey. USA. 2002. WU, Y. et al. The effect of heat treatment on porcelain bond strength in selected base metal alloys. J. Prosth. Dent., v. 66, n. 4, p. 439-444, Oct. 1991. YILMAZ, H.; DINÇER, C. Comparison of the bond compability of titanium and an NiCr alloy to dental porcelain. J. Dent. Res., v. 27, p. 215-222, 1999 LACROIX LIGAS DENTAIS 10