História Tesouro dos templários Páginas 8 e 9 Encontro
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História Tesouro dos templários Páginas 8 e 9 Encontro
ÓRGÃO OFICIAL DO GRANDE ORIENTE DO DISTRITO FEDERAL Ano I N°6 O dever de Páginas 12 e 13 Encontro Igreja Orthodoxa Russa e Maçonaria Páginas 4 e 5 História Tesouro dos templários Páginas 8 e 9 Festa de Natal Almoço Natalino Páginas 14 a 17 N editorial esta edição do jornal AO ZENYTE, não seria demais desejarmos a toda jurisdição e aos nossos leitores os votos de Feliz 2009, bem como almejar a todos que o Ano Novo lhes seja alvissareiro, a despeito dos maus presságios alimentados pela crise econômica que amedronta o mundo. O mais provável é que diante da celebração máxima da cristandade, a euforia religiosa, espiritual e até consumista tenha peso suficiente para afastar as sugestões derrotistas e o preconceito contra o nosso País. Temos dado provas ao longo da História de que somos capazes de resolver satisfatoriamente os mais graves problemas que se têm oferecido às nossas lideranças. É talvez o momento de suspendermos todos os sectarismos políticos (partidários e antipartidários), religiosos e radicais, todos “incompatíveis com a universalidade do espírito maçônico”. E lembrar que o bom combate do Maçom — está escrito — é contra a ignorância, a superstição e a tirania. A humanidade assiste assombrada ao crescimento vertiginoso dos fundamentalismos, cada um autoproclamando-se paladino do bem e por isso defrontando-se e confrontando-se aos outros, cada qual promovendo os maiores sofrimentos às criaturas humanas, como se tivessem recebido mandato divino para a barbárie. Seria necessária uma trégua nos ódios que fomentam as mais importantes ações em curso no planeta, para homenagear aquele cujo nascimento misterioso uniu, instantaneamente, povos tão separados, pois foram uns magos do Oriente que testificaram da sua condição de Salvador. Os iniciados, maçons ou não, mantêm, milênio após milênios, o discurso e a prática do amor entre irmãos, filhos do mesmo Pai, o Grande Arquiteto do Universo, para a formação da verdadeira fraternidade humana, sempre desejada e sempre dificultada, em qualquer época, pelos sectaristas e pelos adeptos dos fundamentalismos de todos os matizes. Mas o poderoso significado e símbolo crucial do Advento do Menino Deus é o seu nascimento no coração humano, oferecendo de um lance, num lampejo de compreensão, a certeza de que somos — todos —, espíritos enclausurados, e tornando assim cada um consciente da imagem e semelhança que somos do Criador, já que somos espírito, cuja prevalência sobre a matéria, aliás, a Maçonaria sabiamente proclama. Que os Mestres Maçons, verdadeiros iniciados nos mistérios do novo nascimento, possam oferecer aos que lhes estejam próximos, algo vindo do íntimo, inspirado pelo G.˙.A.˙.D.˙.U.˙. revelando toda sua verdade, mas de qualquer maneira grandioso arauto da fraternidade universal, como queria o Cristo quando disse: “Amai-vos uns aos outros...”. FELIZ 2009 maçons do DF, familiares, amigos e leitores do AO ZENYTE! SUMÁRIO 7 Como conhecer a natureza das coisas Grão-Mestre do Godf fala com padres russos economia Enfim a bolha explodiu... 6 Balanço da crise financeira que abalou o mundo 2 AO ZENYTE ANO 1 N°6 GRANDE ORIENTE DO DISTRITO FEDERAL Federado ao Grande Oriente do Brasil SQN 415 - Área para Templos CEP: 70.878-000 - Brasília - DF Tel.(61) 3340-1321 / 3340-2664 Fone/Fax: (61) 3340-1828 www.godf.org.br COMPOSIÇÃO DO GODF Jafé Torres Grão-Mestre Lucas Francisco Galdeano Grão-Mestre Adjunto GRANDES SECRETÁRIOS Edno Luiz Talamonte Esmeraldino Henrique da Silva Irani Barbosa Braga Jayme Rodrigo dos Santos Neto João Carlos Bontempo Laélio Ladeira de Souza Luiz Hamilton da Silva Fernando Alberto S. Autran Júnior Sylvio Santinoni Túlio Roberto de Morais Dantas Wagner Lima EDITOR CHEFE Gilberto Simonassi Corbacho CONSELHO EDITORIAL Lecio Resende da Silva José de Jesus Filho Félix Fischer Lucas Francisco Galdeano JORNALISTA RESPONSÁVEL Johaben Camargo DRT 4719/06 DF DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO André Kainan Gabriel Torres COLABORADORES Inocêncio de Jesus Viegas Ivaldo de Melo Medeiros Laélio Ladeira Walfredo Carneiro REDAÇÃO GODF - Grande Oriente do Distrito Federal SQN 415 - Área Especial para templos CEP: 70.878-000 Brasília-DF Telefone: 3340-1828 Os colaboradores respondem pela opinião expressa nos artigos assinados. Os artigos aqui publicados podem ser reproduzidos parcial ou totalmente, sem consulta prévia, desde que indicados o autor e a origem. IMPRESSÃO Mundi Gráfica e Editoração Ltda Fone/Fax.(62) 3223-8775 / (62) 3093 - 2053 TIRAGEM 10.000 Exemplares 18 história O tesouro dos templários AO ZENYTE ANO 1° N°5 4 encontro Igreja Russa e Maçonaria reflexões e experiências Princípio criador AO ZENYTE 8 Continuação do texto templários do AoZenyte 4 11 14 conheça Ordem maçonica dos cavaleiros templários crônica O natal do Eremita 2 editorial festa de natal Almoço Natalino 3 cartas Um natal diferente Veja as fotos do evento Feliz Natal! Elogios e satisfação pelo novo formato da revista Ao Zenyte Instituição O fortalecimento da Maçonaria Página 12 Ajude o Ao Zenyte. Escreva sua carta a respeito das matérias. Estamos aguardando a sua! Sessão Especial Homenagem à Maçonaria brasileira pelo Dia do Maçom Visite o site do Grande Oriente do Distrito Federal www.godf.org.br www.aozenyte.org Meio Ambiente Água, um bem precioso Página 8 Ano I N°5 cartaS ÓRGÃO OFICIAL DO GRANDE ORIENTE DO DISTRITO FEDERAL FALA MAÇOM! REDAÇÃO Se você tem alguma matéria envie para [email protected] CARTAS Envie sua carta. Não esqueça de colocar seu nome completo, Loja, telefone, cargo e cidade [email protected] ANUNCIE Caso queira anunciar seu estabele estabelecimento mande e-mail para anuncie.aozenyte@gmail. com TRADIÇÃO EM PAPELARIA Livros - Material escolar - Agendas - Serviço de encape - Etiquetas Personalizadas* Antecipe suas compras! Parcelamento sem juros no cheque, ou no cartão de crédito (exceto american) Fone: 3349-0880 Fax: 3340-4080/1622 www.brito.com.br - [email protected] 706/7 Norte Bl H Ljs 25/31 Rua do Ceub AO ZENYTE ANO 1 N°6 3 encontro Igreja Ortodoxa Russa e Maçonaria Igreja Ortodoxa Russa J afé Torres – Grão-Mestre do Distrito Federal encontrou-se com líderes da Igreja Ortodoxa Russa que visitaram a Capital Federal. Revelou que um dos objetivos do seu Grão-Mestrado é desmistificar a maçonaria e mostrá-la na sua essência às instituições que como os maçons buscam, a paz, a liberdade e a igualdade com a finalidade de tornar o mundo mais justo e digno para vivermos como uma verdadeira fraternidade universal onde tenhamos – uns com os outros – responsabilidades de produzirmos essas condições de paz e respeito para com a vida de todo o ser humano e de responsabilidade com o meio ambiente. Revelou que esse – como outros – encontro tem e terão esse objetivo e essa finalidade. Ressaltou que os maçons do Distrito Federal buscam com todos e todas as instituições religiosas ou não, que tenham esse objetivo maior integração. Inicialmente busca o Grão-Mestrado do Distrito Fe- deral harmonizar-se com as forças do Distrito Federal, entretanto, aqui - como Capital da República - é um centro de confluência nacional e internacional e, isso, faz com que o Grão-Mestrado seja chamado a viver, conviver e trabalhar nesse sentido - afirmou. Relatou que é objetivo do Grande Oriente do Distrito Federal - GODF -trabalhar pela aproximação das instituições que buscam o bem-estar espiritual e material da humanidade e dentre elas estão as instituições religiosas, as instituições de ensino, o Rotary, os governos local e Federal. Proclamou que os maçons são construtores da história e que o momento mostra que o mundo carece de proteger a vida. Esta que é a maior dádiva necessita de ser protegida e, nesse sentido, vê que as instituições e pessoas de bem precisam superar todo e qualquer obstáculo para proteger a vida e melhorar as suas condições. Políticas de segurança, de saúde, de educação, de ha- bitação precisam de quem as defendam com afinco e força. Disso urge a necessidade de construir grupos em defesa desses direitos do homem. História da Igreja Ortodoxa Russa O cristianismo penetrou na Rússia, segundo a história do bem-aventurado Nestório, desde o primeiro século, devendo ser considerado o Apóstolo André o primeiro pregador dos Evangelhos no país, por ter percorrido toda a região situada ao norte do Mar Negro e atingido o Rio Dnieper onde está construída a tradicional cidade de Kiev. Já no quarto século, várias dioceses eram conhecidas na Rússia Meridional. A propagação definitiva do cristianismo, porém efetuou-se em todo o país nos meados do IX século, quando os povos radicados nas províncias de Kiev iniciaram relações para Faculdade INCRIÇÕES ABERTAS 4 SHOPPING VENÂNCIO 2000 Bloco B - 60 - 3° Andar - SCS AO ZENYTE ANO 1 N°6 Fones: (61) 3323-4164 3323-4168 O primaz da Igreja Ortodoxa Russa ladeado pelos Irmãos Izalci Lucas e Jafé Torres diversas finalidades com as autoridades de Constantinopla, e assim, se desenvolveu o intercâmbio entre russos e gregos. Esse movimento contudo só tomou configuração séria e positiva em virtude da conversão da princesa russa Olga, no ano 957, ao visitar a imperial cidade de Constantinopla e receber o batismo na Igreja da Santa Sapiência, Hagia Sofia, da própria mão do Patriarca Ecumênico Pauleavito. Seu filho, o príncipe Jaroslav, não quis abraçar o cristianismo. No entanto, seu neto Vladimir, filho de Jaroslav, decidiu buscar uma religião melhor. Enviou então delegações às distintas regiões do mundo tendo em vista examinar as religiões que ali se professavam, a fim de decidir qual era a mais apropriada para seu reino. A religião cristã ortodoxa, teve no seu coração e o no coração do povo a melhor receptividade. Foi no ano de 988 que Vladimir se batizou, e junto com ele, homens de estado e grandes multidões do povo. A Igreja Ortodoxa Russa no seu início era dependente da Santa Sé Apostólica de Constantinopla. Os bispos da cidade de Kiev, capital russa naquele tempo e grande centro religioso, recebiam sua consagração do Patriarca Ecumênico; todos eles eram gregos. O primeiro bispo russo nomeado para a cidade de Kiev, foi Hilário (1051). Quando a capital do país foi transferida para Mos- cou, em 1328, seu arcebispo usou o título de “Arcebispo de Kiev e Moscou”, até que, no ano de 1461, se tornou o chefe supremo da igreja Russa com o título de “Metropolita de Moscou e toda a Rússia”. No ano de 1586, o Imperador Teodoro Ivanovitche, pediu ajuda ao Patriarca Antioquiense Joaquim, que visitava a Rússia buscando angariar donativos, para elevar o Arcebispado de Moscou a Patriarcado. O Patriarca Joaquim empenhou-se junto ao Patriarca Ecumênico Jeremias II, para este fim. Em conclusão, o próprio Patriarca Ecumênico se dirigiu pessoalmente a Moscou e consagrou seu arcebispo Job, com o título de “Patriarca de Moscou e toda a Rússia”, no domingo, 26 de janeiro de 1589, porém este título seria abolido pelo Czar Pedro, o Grande, no ano de 1721. Desde os tempos de Pedro, o Grande, até Nicolau II, a Igreja da Rússia foi administrada por um Santo Sínodo sob a estrita supervisão do Estado. Apesar deste manejo tão secular da Igreja, houve no século XIX um forte ressurgimento do conhecimento teológico, da espiritualidade e da vida monástica em toda a Rússia. A perseguição religiosa na União Soviética tomou formas diferentes em períodos diferentes; virtualmente, todos os teólogos e demais líderes da Igreja Ortodoxa Russa foram exilados durante a década de 20, ou executados na década de 30 do século XX. Para dar uma idéia cabal da tragédia sofrida por esta Igreja, basta mencionar que, só no ano de 1937, foram detidos 136 mil clérigos, dos quais 85 mil foram assassinados. No período compreendido entre os anos de 1917 a 1939, de 80 a 85% dos clérigos da época prérevolucionária desapareceram. Contudo, as coisas melhorariam um pouco durante a II Guerra Mundial, nos anos posteriores ao governo de Stalin, até que, em 1959, Khrushchev começou a intensificar a perseguição. Após 1990, a situação desta sofrida Igreja melhorou radicalmente, graças às reformas do presidente Gorbachov. Já no ano de 1997 o patriarca Alexis II declarou que a Igreja contava com 124 dioceses, 148 bispos, 18 mil sacerdotes e 1.737 diáconos. No dia 17 de maio de 2007 o Patriarca de Moscou Alexei II e o Metropolita Laurus, da Igreja Ortodoxa Russa no Exílio(ROCOR), assinaram uma ATA que decreta a União Canônina entre as duas Igrejas Russas, pondo assim, fim a um cisma, causado pelo comunismo e que durou 80 anos. A cerimônia de unificação foi realizada na Catedral Cristo Salvador, em Moscou. Em 1933, a Catedral Cristo Salvador havia sido destruída por completa pelos comunistas. Na década de 90, após a queda da URSS, a Catedral, depois de muita luta do Patriarcado de Moscou, foi reconstruída. Hoje ela é o símbolo do renascimento cristão ortodoxo na Rússia. AO ZENYTE ANO 1 N°6 5 economia Enfim a bolha explodiu... A crise financeira pegou quase todo mundo de surpresa. Analistas econômicos, jornalistas, presidentes e primeiro-ministros, economistas, entre outros, estão perplexos e procurando o rumo das coisas. Os jornais buscam freneticamente os economistas na tentativa de buscar uma explicação plausível para entender a crise, esquecendo-se de que se o problema é de medula óssea não adianta buscar o clínico geral para explicar a questão. 99% dos economistas não sabem o que está acontecendo, somente aqueles que acompanham há tempos a crise estão em condições de explicar o fenômeno. O nó da questão, segundo os especialistas, está na montanha de derivativos que formam uma verdadeira bolha financeira sobre nossas cabeças. Contudo, antes de ver o montante de derivativos, convém definir o que são derivativos. Esotérico é o mundo dos derivativos. As palavras de passe são aparentemente quase místicas: floors, forward, caps, puts, calls, spreads, swaps, straddles, butterflies e condors. Afinal o que são derivativos? Para tentar se defender de oscilações de preços futuros de um ativo financeiro, ou até mesmo alavancar suas aplicações, investidores apostam em derivativos - que são ativos financeiros que derivam - como o próprio nome já diz, de um outro ativo. No Brasil, as modalidades mais utilizadas são a termo e de opções nas bolsas de valores e as operações na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), como negociação de algumas commodities agrícolas, câmbio, ouro e índices como o futuro do Ibovespa. Segundo os últimos dados do Banco de Compensações Internacionais, o BIS (sigla em inglês) com sede em Basiléia na Suíça, considerado o Banco Central dos Bancos Centrais, o montante de contratos de derivativos estava na ordem de 596 trilhões de dólares em dezembro de 2007!! Qualquer ginasiano pode acessar esta página no sítio do BIS (http:// www.bis.org/statistics/otcder/dt1920a. pdf ). Para aqueles que pensam que os 700 bi- lhões de dólares aprovados pelo Congresso dos EUA estancam a crise financeira devem dar uma olhadela no sítio do Tesouro dos EUA, mais especificamente no Escritório de Controle da Moeda (OCC da sigla em inglês) que apresenta a exposição dos Bancos dos EUA aos derivativos (http://www.occ.treas. gov/ftp/release/2008-115a.pdf ) em 30 de junho de 2008. O total de derivativos das carteiras de todos os bancos dos EUA soma a fantástica quantia de 182 trilhões de dólares!! A política de concentração dos derivativos nos 25 principais bancos alcança o total de US$181,6 trilhões. Se se considera somente os cinco primeiros bancos do EUA (GPMorgan-Chase, Bank of América, Citi, Wachovia [que acabou de ser vendido] e HSBC) perfazem a megasoma de 176,4, sempre trilhões de dólares. Esse é o diagnóstico da crise que se desenrola aos nossos olhos. As soluções para a saída deverão ser apresentadas no nosso próximo editorial. Quem viver, verá... Asa Norte - DF - Fone: (61) 3326-8755 Asa Sul - DF - Fone: (61) 3442-4000 Taguatinga - DF - Fone: (61) 3352-1212 Hospital Oftalmológico de Brasília www.hobr.com.br 6 AO ZENYTE ANO 1 N°6 Palmas - TO - Fone: (61) 3215-8400 reflexões e experiências Princípio Criador Os limites impostos à evolução dos potenciais humanos são definidos pela inexistência de experiências, conscientes e apropriadas. Tronconi, 2004 F raterno leitor, estava eu assistindo a um DVD, intitulado O Poder do Mito, onde Joseph Campbell, entrevistado por Bill Moyers, expõe de forma clara e sábia questões simbólicas e mitológicas que muito têm haver com a história maçônica. O desejo de conhecer um pouco mais sobre alguns detalhes do tema me fez chegar às mãos, o Dicionário de Maçonaria, de Joaquim G. de Figueiredo. Na sua página 157 o verbete FILHO DA VIÚVA, acabou me estimulando à elaboração e apresentação em Loja, de uma prancha muita interatividade, que abordou sobre Isis a “grande viúva” de Osíris. Dentre outras simbologias mitológicas, assim textualiza a lenda do Mestre Hiram Abiff, que foi assassinado pelos três maus companheiros, que personificam os vícios capazes de aniquilar a alma: a inércia, a sensualidade e o orgulho. Senti um balde de água fria no meu entusiasmo, só de imaginar a Coluna da Beleza sem uma de suas características principais, aquela que é a mais pujante expressão de saúde, aquela que é a maior expressão do compartilhamento energético de um Ser em estreita relação com o Princípio Criador, que é a sensualidade. Falar porém, em sensualidade é abordar o conceito do belo, pois é a noção do belo que nos permitirá com mais predicativos, expressar a sensualidade como beleza. A tarefa de conceituar “o belo”, é comparável a um problema matemático de “n” variáveis, onde tanto as equações como as condições de contorno não estão bem definidas e tampouco são totalmente conhecidas. Isto porque, o belo possui dentre outras dependências: a geográfica, a temporal e a consciencial. Sendo que elas podem ainda variar dentro do universo de cada grupo, e depender em particular do nível de lucidez e do estado de consciência de cada um de seus partícipes. Em assim sendo consideremos alguns conceitos de grandes pensadores da humanidade: “Toda beleza é difícil”, Sócrates (469-399 a.C). Aristóteles, na Metafísica, afirma que “As principais formas de beleza são a ordem e a simetria e a definição clara”. “A beleza é determinada pela experiência de prazer suscitada pelas coisas belas”. Platão, em O Banquete. Kant (1724 - 1804), na Crítica do Juízo (1790), propõe a superação da polaridade ao distinguir a beleza de qualquer juízo racional ou moral. Do poeta francês, Paul Valery a definição de belo é fácil, “é aquilo que desespera”. A beleza está na vivência de uma experiência transcendental, consciente, lúcida e adequada, advinda do estímulo harmonioso e positivamente saudável dos sentidos superiores, ou do uso especializado dos cinco sentidos. Eu, como assíduo propagador e estimulador da dobradinha, lucidez e discernimento entre amigos, em palestras e cursos, a exemplo da disciplina ministrada na Universidade de Brasília — Estudos com a Inteligência Parapsíquica — em semestres passados como atividade de extensão do NEFP - Núcleo de estudos dos Fenômenos Paranormais, me vi na condição de um dos maus companheiros, na história de Hiram. No curso, Líder Maçom Lúcido, recentemente realizado, trabalhamos com a finalidade suprema de, ganho de lucidez. Para tanto fizemos uso de conceitos como corpo de energia, corpo emocional dentre outros, onde reconhecer esses veículos de manifestação da consciência e aprender sobre suas dinâmicas, para fazer uso sadio, lúcido e benéfico os torna, principalmente o energético, ferramenta hábil e eficaz no ganho de autoconhecimento. Trabalhar com o corpo energético, para muitos de nós, é como iniciar um laborioso trabalho de reconhecimento, limpeza, reparo, modernização e manutenção de um sistema elétrico, onde fios devem ser consertados, circuitos recondicionados, e novos elementos eletrônicos, nanoestruturados, devem ser postos em atividade. Até mesmo o fato de integrar à rotina diária a sua ativação, é tarefa árdua, ainda que de fácil execução. Aqueles que se predispõem, a exaltar o uso desta maravilhosa potencialidade, criando habilidades na movimentação de sua energia vital, responsável pela preservação e aprimoramento da saúde mental nos planos físico e extrafísico, e pelo renascer de sensitividades há muito abandonadas e até mesmo desconhecidas, reconhecem que os ganhos, além de permanentes são incalculáveis. Só para citar alguns: melhor qualidade de sono, maior nível de lucidez e de discernimento, nível mais profundo de interação com as pessoas e natureza, instalando o sentimento de conservação e respeito pela natureza e pela diversidade, melhora na eficiência do sistema imunológico, maior vigor físico e uma marcante exuberância na qualidade da sensualidade, marca registrada de todos os seres consciencialmente evoluídos. A sensualidade antes de ser uma heresia a ser combatida e tolhida por muitos, é na verdade a demonstração de um ser liberto e saudável, é a assinatura energética de quem está vivenciando o belo, a candura do amor fraternal, e compartilhando intensamente da fonte da sabedoria, por muitos conhecida como: “O Princípio Criador”. AO ZENYTE ANO 1 N°6 7 - história O TESOURO DOS TEMPLARIOS continuação do nº 4 do AO ZENYTE por LAÉLIO LADEIRA - Ex-professor da UnB e Grande Secretário do GODF S alomão para fortalecer seu império fez várias alianças matrimoniais com vários povos. Seu harém, de acordo com o segundo livro dos Reis, chegou a ter 700 esposas e 300 concubinas. Sua obra mais notável foi o Templo de Jerusalém, que se tornou o centro do judaísmo e do cristianismo primitivo. A Arca da Aliança foi levada para o Templo de Jerusalém após sua construção. Fato mencionado pela Bíblia com precisão. Tecnicamente a Arca é um condensador elétrico. Qualquer contacto sem proteção poderia ser fatal. A Arca permaneceu escondida no local e possivelmente os Templários descobriram-na, após escavações que realizaram quando de sua permanência durante nove anos no local. Assunto polêmico. Retorno ao século XII 8 Os Monges Guerreiros amargavam a dramática derrota e perda de São João de Acre em 1291. (Cidade e porto de Israel, às margens do Mediterrâneo). Última fortaleza dos cruzados. Os estados cristãos no Oriente foram-se extinguindo um após outro. O de Jerusalém se desintegrou. Nessa atmosfera de convulsão, Trípoli passou para o domínio muçulmano em 1289. Os castelos dos cruzados foram continuamente destruídos. Depois desses acontecimentos, no andamento do qual, AO ZENYTE ANO 1 N°6 o Grão-Mestre dos Templários, Guillaume de Beaujeu, perdera a vida, os barões, que nem sempre haviam combatido como deviam, aliviaram as consciências acusando os Templários e os Hospitalários de todos os males e tornando-os responsáveis pela perda de Jerusalém e da Terra Santa. Exceção era Chipre que servira de base de retirada à Ordem, mas, na verdade, era a partir de Paris que a Ordem dos Templários era dirigida. Os Monges Guerreiros que escaparam da morte, no início do século XIII, abandonaram a França e foram para outros países. O Grão-Mestre Jacques de Molay (1243-1314), sucessor de Thibaud Gaudin, que sucedera a Guillaume de Beaujeu, prevendo e antecipando os acontecimentos mandou chamar uma pessoa de sua confiança com a missão de repassar segredos da Ordem. Antes do seu suplício pediu ao Conde François Beaujeu, sobrinho do Grão-Mestre anterior, morto em São João de Acre, que lhe trouxesse um cofre de cristal de forma triangular montado em prata que estava enterrado embaixo de um dos caixões do túmulo dos Grão-Mestres. O jovem tinha a missão de apossar-se dele e de levá-lo com rapidez a Jacques de Molay, o que o fez. Jacques de Molay certo de que poderia confiar no Conde, iniciou-o nos mistérios da Ordem, tendo sido ordenado que fizesse reviver e continuasse a sua obra. Revelou, também, ao Conde que as duas colunas que ornavam o balcão do Templo, a entrada do túmulo dos Grão-Mestres, eram ocas e que os capitéis poderiam ser removidos e no seu interior existiriam tesouros de inestimável valor. Teria revelado que o cofre continha o indicador da mão direita de São João Batista. Depois entregou-lhe três chaves e revelado que o caixão sob o qual se encontrava escondido o cofre guardava uma caixa de prata bem como os anais e os segredos codificados da Ordem dos Templários, sem esquecer a coroa dos reis de Jerusalém, o candelabro dos sete braços e os quatro evangelistas de ouro que ornamentavam o Santo Sepulcro. Esse sepulcro era precisamente o do GrãoMestre precedente: Guillaume de Beaujeu. Jacques de Molay fez o Conde jurar que recolheria tudo e conservaria para a Ordem dos Templários posteriormente. O conde escolheu nove cavaleiros Templários que conseguiram escapar aos beleguins do rei Felipe, certificando-se de sua lealdade. Todos misturaram o seu sangue e fizeram o voto de propagar a Ordem dos Templários. O conde pediu ao rei autorização para retirar do túmulo dos Grão-Mestres o caixão do seu tio paterno, Guillaume de Beaujeu. Foi-lhe concedido, e então, retirou o caixão e o tesouro ali escondido. O Rei Filipe, o Belo (1268-1314), teve excessivos confrontos com o papa Bonifácio VIII(1235-1303), que o excomungou em 1303. O papa de 86 anos foi encontrado morto em seus aposentos com a cabeça quebrada contra a parede. Em 1305, o seu sucessor, Bento XI(1240-1304), também ele em confronto com o Rei Filipe, o Belo, foi envenenado por Guillaurme de Nogaret e o rei de França tornou papa um homem com quem fizera acordos: Bertrand de Got, que reinou sob o nome de Clemente V(1260-1314). O Rei Felipe sempre tentara utilizar a Ordem em proveito próprio e em certa ocasião pedira para nela ingressar na qualidade de membro honorário, mas a honra lhe fora recusada. O verdadeiro motivo que decidiu o Rei a arrasar a Ordem, era sem sombra de dúvida, um caso abominável de dinheiro. Tratava-se de subtrair ardilosamente os bens da Ordem, maiormente de se livrar de dívidas evidentes. Em 1306, o Rei, sempre sem dinheiro, baniu os judeus do reino de França, não sem antes os ter despojado dos seus bens e de ter mandado torturar alguns deles. A 19 de Março de 1314, o Grão-Mestre, Jacques de Molay (1243-1314), o último grão-mestre dos templários foi acusado de heresia, torturado e condenado à morte na fogueira. Conforme alguns historiadores, as derradeiras palavras que Jacques de Molay pronunciou, em um momento de lucidez, enquanto esturricava na fogueira foram as seguintes: “Nekan Adonai! CholBegoal! Papa Clemente... Cavaleiro Guilherme de Nogaret… Rei Felipe; intimo-os a comparecer perante o tribunal de Deus dentro de um ano para receberem o justo castigo. Malditos! Todos malditos até a décima terceira geração de vossas raças!“. Um mês mais tarde, a 20 de Abril de 1314, morreu, por sua vez, o papa Clemente V(1260-1314). No dia 29 de Novembro de 1314 morreu o Rei. As oito frestas que se encontram n o seu topo valeramlhe o nome de Torre das Oito Beatitudes, ou torre da alquimia O tesouro extraordinário dos Templários ainda não foi encontrado. Pode estar em qualquer local. Filipe, o Belo, pretendia recuperá-lo, mas não conseguiu. Não há notícia que os sobreviventes Templários o tenham recuperado. Continua no esconderijo previamente escolhido. A retirada do tesouro da Ordem por um membro da familia Beaujeu, a pedido de Jacques de Molay, foi realizada, conforme diz a história. Guichard de Beaujeu e alguns companheiros, confiáveis, criaram a sociedade secreta «Os Perfeitos Arquitetos». Ficou acertado que o tesouro deveria ficar em local seguro. Guichard decidiu escondê-lo nas suas próprias terras. Além disso, não era para lá que tinha de levar os restos mortais de seu tio? Um destino diferente não teria parecido suspeito? A lógica mandava, sem sombra de dúvida, que Guichard levasse a sua preciosa carga para as terras dos Beaujeu, no Ródano. A propriedade dos Beaujeu ficava na região montanhosa do Beaujolais. Na antiguidade o local teria sido considerado sagrado e palco de estranhos cultos ligados aos megalitos. Ainda existem alguns vestígios de um cromlech (Grupo de menires alinhados). O tesouro teria sido escondido próximo, numa outra propriedade, no castelo Arginy. O castelo de Arginy construído no século XI foi reformado várias vezes, contudo, conservou duas torres redondas e um torreão que foi motivo do interesse de muitos pesquisadores de tesouros. As oito frestas que se encontram no seu topo valeram-lhe o nome de Torre das Oito Beatitudes, ou torre da alquimia. Em 1883, a família Rosemont adquiriu o Castelo de Arginy. Vários personagens, dizendo-se representantes de sociedades descendentes dos Templários, tentaram comprar o castelo de Arginy, propondo grandes somas em dinheiro, convencidos de que se tratava de um investimento e de que o tesouro da Ordem do Templo se encontrava naquele local. As personagens da famíla Beaujeu foram bem díspares e contraditóriias. Houve Guichard III dee Beaujeu que se distinguiu, sobretudo por sua crueldade sem limites quando da cruzada contra os Albigenses (Cátaros). No século XIII desenvolveu-se no sul da França um cristianismo diferente. A história dos Cátaros, riquíssima e bem abordada nos livros, levou-nos quase a ver pessoas desenvolvendo uma estrutura societária diferente e, por isso, pagaram com a vida. O Papa, Inocêncio III, ordenou que se passasse todos os cátaros a fio de espada. “Como discernir os católicos fiéis dos hereges?” – ao que o papa teria respondido: “Matem a todos. Deus reconhecerá os dele!” Foi o maior genocídio bem documentado da história da Europa. Os Templários tinham simpatias com as crenças dos Cátaros e, mesmo por isso, não participaram do massacre. Outra figura da família Beaujeu, Guichard IV foi camareiro de Filipe, o Belo. Guillaume de Beaujeu que sucedeu a Thomas Béraut como Grão-Mestre do Templo, a 12 de Maio de 1273, morreu heroicamente em Acre, quando do cerco de 1291. Existem indícios que mesmo antes da detenção dos Templários, alguns cavaleiros teriam se certificado de que poderiam utilizar o Castelo de Arginy como local para esconder o tesouro. Conta-se que dois cavaleiros foram presos em casa e interrogados. Foram perguntados insistentemente o que haviam feito nas horas que antecederam a detenção. Reconheceram estado, na véspera, no castelo de Arginy. Que faziam lá? Deveriam ter parado, para dormir, na sua comenda de Belleville, situada a cerca de seis quilômetros. Não se conseguiu saber mais sobre o motivo que os conduzira àquele local. Existe um depoimento nos arquivos secretos do Vaticano sob a cota Register Aven, nº 48, Benedictii XII, Tomo I, folhas 448 a 451, em que o templário Jean de Chalons teria declarado, perante o papa, que vira três carroças cobertas de palha deixarem a fortaleza do Templo em Paris, ao anoitecer, na véspera da prisão dos Templários. Essas carroças eram conduzidas por Gérard de Villers e Hugues de Châlons e estariam transportando os cofres que se julgava conterem o tesouro do Grande Visitador de França, Hugues de Pairaud. Eram os Beaujeu depositários do tesouro do Templo? É um enigma difícil de resolver. É mais um indício. Conta-se que a familiar Beaujeu desde muito cedo se dedicou a procurar o tesouro dos Templários. A procura foi abandonada em circunstâncias trágica. Um dos homens encarregados do trabalho encontrou um subterrâneo. Entrou nele e, de súbito, os que tinham ficado do lado de fora ouviram um grito apavorante que os congelou de pavor. Não ousaram mover-se. Alguns minutos mais tarde, o homem saiu. Andava trôpego, arrastadamente. Uma parte da sua cabeça parecia ter sido esmagada e via-se sair o cérebro. Chegado ante os seus companheiros petrificados, levantou os braços e caiu. Estava morto. A busca terminou. Outro proprietário, Pierre de Rosemont, decidiu recomeçar as buscas e começou por procurar elementos em velhos manuscritos conservados nos arquivos da abadia de Pommier-en-Forez. Foram retirados mais de cem metros cúbicos de terra que obstruíam a entrada do subterrâneo, apareceu uma galeria que mergulhava na vertical. Um trabalhador desceu preso por uma corda. Em dado momento, sentiu sob os seus pés uma pedra que girava. Tratava-se de uma enorme pedra de moinho. Havia outra ao lado e o pé, apertado entre as duas, foi esmagado até ao tornozelo. O trabalhador teve a presença de espírito de puxar de imediato a corda e os seus companheiros içaram-no, evitando que fosse tragado pelas mós. O novo proprietário desistiu e mandou cercar a entrada do túnel Na década de 1950 outros métodos foram utilizados, tais como ocultismo, astrologia, espiritismo entre outros por um industrial francês. Vários diálogos com o Além foram feitos. Nada foi descoberto. O tesouro continua onde sempre esteve. Até hoje procuram o tesouro dos Templários. Onde estará? Que tesouro? AO ZENYTE ANO 1 N°6 9 Começo No Rastro dos Heróis Homenagem das Classes Musicais do Grande Oriente do Brasil aos 140 anos da Dezembrada da Campanha da Guerra do Paraguai Maestro Marden Maluf Fundador e Diretor Artístico das Classes Musicais do Grande Oriente do Brasil Ú 10 ltimos dias de Setembro de 1868. Caxias, com o seu exército, completa uma marcha de 200 Km através do território inimigo, realizada em 36 dias debaixo de tempestades e por terrenos alagados e desconhecidos. O Grande General pára ... e observa. Um obstáculo ainda maior do que a vencida fortaleza de Humaitá surge agora à frente, e com feições de inexpugnável. Descortinamse, terríveis e desafiadoras, as instalações defensivas de Pequiciri e as baterias da fortaleza de Angustura. São nove quilômetros de frente fortificada, e que se acha ainda defendida pelas águas represadas da Lagoa Ipoã, estagnadas em lodaçais intransponíveis. O Velho Soldado tem que optar: à direita, o lençol d’água com perigos imprevisíveis e os canhões da fortaleza; permanecer ali, sem ação, seria o trágico e vergonhoso fim. Porém ... à esquerda ... o vislumbre genial de uma possibilidade surgida do que era tido como humanamente impraticável: a Travessia do Chaco; o pântano imenso e indescritível, pavoroso, amedrontador, a lama junto com a mata escura e desconhecida, a aventura movida pelo sofrimento e pelo estoicismo. E é justamente por aí que o Comandante se decide: pelo flanco esquerdo! E resolve mandar construir o impensável: uma estrada em pleno Chaco e através dela escoar todo o seu Exército! Mas o Chaco é o horror dos horrores. A natureza ali parou, despindo-se de todas as suas galas e dos seus femininos encantos. A terra descarnada, a terra morta. Não se vê a alegria da côr, nem se ouve a música dos pássaros ... Silêncio de pântano abandonado ... Tristeza de cemitério de lodo. A terra agoniza, o Chaco apodrece. O Inferno da estagnação, o suplício sem alegorias ... E a malária, feroz e incessante, junto a toda espécie de animais peçonhentos. O calor é insuportável. O ar que se respirava parecia que vinha de uma fornalha. E a lama ... a lama por toda a parte, sumindo nos horizontes sombrios, pútrida e traiçoeira, um sem fim de brejões engolidores por onde homens e animais afundam lenta e desesperadamente até desaparecerem. É sobre esse imenso e terrível pântano que tem que ser construída AO ZENYTE ANO 1 N°6 uma estrada! É essa garganta do inferno que tem de ser atravessada pela espada de Caxias! A invencível Espada do Império, brandida em tantas batalhas que mantivera íntegra a nação brasileira. Invencível porque, antes de tudo, sempre derrotou primeiramente em si a descrença, o desânimo e a desesperança. A construção da Estrada do Chaco é um martírio que não tem fim ao qual se opõe, como única e última arma, uma sobre-humana perseverança. Vence o heroísmo! A construção incessante, onde cada hora é mais penosa do que toda uma existência, dura apenas 23 dias! Logo após a passagem da tropa _ apenas um dia depois! _ o rio enche e as águas fazem submergir a estrada. Mais um dia e anos de martírios e sacrifícios teriam sido inúteis! A subida da montanha tem a sua etapa mais difícil, perigosa e urgente justamente quando se aproxima do cume. A Estrada do Chaco é a Marcha do Mestre! A superação de todas as fraquezas para — e somente depois disso! — ter-se então o direito às batalhas definitivas! A guerra pessoal perante a vida concede oportunidades de demonstrar a bravura que gerará os ansiados reconhecimentos posteriores. Mas estipula prazos inexoráveis. A silenciosa e paciente Voz que nos rege, em algum instante dirá: “ É agora, ou nunca ! ”. É o prazo histórico! A necessidade da ação! O lutar contra a inércia que se auto alimenta! O reanimar dos apáticos e desesperançados batalhões internos. A cada um de nós urge a clara e definitiva consciência de saber-se em marcha pelas vastas, hostis e desconhecidas circunstâncias pessoais, em campanha nas planícies distantes e solitárias escondidas no silêncio de cada um. É a luta pessoal, contínua e inadiável, contra os exércitos internos de um inimigo mortal, comandante dos nossos desânimos, desconhecedor de misericórdias, covarde e astucioso, que avança a cada desistência nossa. A ação heróica reside justamente na decisão corajosa em vislumbrar, decidir e caminhar, uma estreita e mínima possibilidade por sobre os amplos e armados territórios pantanosos do impossível. E avançar sempre !, apesar de tudo. Desistir é um verbo de conjugação inexistente nas gramáticas dos verdadeiros heróis. crônica O natal do Eremita Innocêncio Viégas O mês de dezembro chegou radioso. Estamos pensando nas festas do fim do ano. O comércio prepara as vitrines atraindo os fregueses para as promoções. A figura do Papai Noel está por todos os lados. O bom velhinho em carne e osso repete o seu sonoro “Ho!Ho!Ho! alegrando as crianças, enquanto os pais viram as lojas de cabeça para baixo à procura de um presente bom e barato. Nós também entramos nessa maratona. Eu e a Bel compramos os presentes dos filhos, dos netos, das noras, do genro, dos parentes mais próximos e para alguns amigos íntimos, já prevendo a grande comemoração da noite de Natal. Entre os amigos está o Velho Duca. Compramos para ele um sapato de couro, reforçado, com travas no solado, próprio para andar nas pedras do caminho da montanha onde reside e onde tem as suas plantações e junto com a velha e fumegante caieira onde faz o carvão, com a lenha seca recolhida da floresta No domingo convidei dois velhos amigos de caminhada, o Professor Marcos e o Dr. Rudolf, e fomos levar ao amigão as lembranças para compensar as horas que passamos em seu rancho, conversando, rachando lenha e matando a sede com a água fria que brota das pedras e tomando o chazinho saboroso e reanimador que só ele sabe preparar. Além do sapato, o Duca foi brindado com um facão de mato “rabo de galo” e com um cobertor de pura lã para aquecê-lo nas noites frias daquelas escarpas. O velho do caminho da montanha ficou emocionado e não sabia como agradecer. Na sua sabedoria, lembrou que normalmente as pessoas quando querem ajudar alguém mais pobre limpam o guarda-roupa e dão as roupas velhas, descoradas e até mesmo rasgadas, e ele estava recebendo ali tudo novinho saído das lojas. O chá de erva-cidreira com canela fervia numa velha chaleira de ferro. A broa de milho sobre a tosca mesa de toras exalava o inebriante cheiro de manjar dos deuses. O Duca lavava as canecas de alumínio e em seguida nos serviu o chá e as broas. Que delícia, tudo natural e rústico! Os bancos, a mesa, as canecas, o chá puro colhido na horta, as broas do milho do quintal e nós quatro, como velhos irmãos, nos deliciando com aquela gostosura. O Duca também nos brindou com os seus presentes simples como ele. Para o Dr. Rudolf, uma linda pedra arrancada do barranco, bem polida, para servir de peso de papéis em sua mesa de trabalho. Para o Professor Marcos, uma taquara bem delgada e lisa para as suas pescarias e um cesto de fibra de tucum para guardar as tralhas. Eu estava agoniado para saber o que estava reservado para mim. O Eremita foi lá dentro e trouxe um pequeno banco de madeira pesada, bem trabalhada, e ofereceu-me dizendo: “Este é o seu presente!” Enquanto admirávamos a simplicidade dos objetos, o Duca quebrava o silêncio, passando a decifrar o significado de cada presente. - Esta pedra Doutor Rudolf é para o senhor lembrar sempre da dureza da vida e ao mesmo tempo saber que por mais dura que ela seja, sempre podemos alisá-la, deixá-la macia e bonita para ser vivida. Este caniço Professor Marcos é para você continuar pescando as boas ações , indo buscar no mais íntimo da alma as orientações para os jovens e para os governantes carentes de boas lições. Este banco Professor – eu não entendo bem o seu significado – foi aquele velho Dervixe seu amigo que mandou fazer para você e ele o chamou de “banco das reflexões”. Sentado nele, certamente terá bons momentos e bons pensamentos para continuar levando a vida da melhor maneira possível. O Natal estava presente naquela hora. Nos abraçamos calorosamente, elevamos uma prece ao Criador e agradecemos à Mãe Natureza a dádiva dos alimentos. O velho Duca não era o Menino Jesus, nós não éramos os Três Reis Magos, mas certamente lá no infinito um anjo cantava “Glória a Deus nas alturas e Paz na Terra aos homens de boa vontade ”. Nós, que queríamos fazer feliz o solitário Duca encontramos com ele a verdadeira felicidade. E o que nos restou foi gritar do alto da montanha: - Feliz Natal, Eremita! Feliz Natal! Feliz Natal ! Feliz Natal! AO ZENYTE ANO 1 N°6 11 inauguração O Dever de Dividir! Reforma da sede do GODF era anseio antigo dos Irmãos U 12 ma revolução administrativa no GODF. É assim que têm sido interpretadas as ações, cada vez mais operativas, deste Grão-Mestrado. Reerguimento de lojas, construção de novos templos, reforma e ampliação da Sede do GODF, utilização de modernas tecnologias da informação, economia e austeridade administrativas, planejamento estratégico, forte atuação política ocupando espaços importantes para o soerguimento da sociedade, projetos sociais geridos de forma justa e perfeita, além da alta credibilidade nos mais variados segmentos sociais. Este é o saldo positivo que esta administração conseguiu amealhar, com pouco mais de um ano a frente do GODF. Segundo o Eminente Grão-Mestre Irmão Jafé Torres tudo isso só foi possível com a participação ativa e efetiva das bases maçônicas. Com o engajamento de aprendizes, companheiros e mestre, veneráveis, oficiais, autoridades, grandes secretários capazes e com vontade de trabalhar, e uma equipe de assessores altamente capacitados, este Grão-Mestrado tem feito uma verdadeira revolução na forma de atuação da maçonaria no Distrito Federal, que com sua credibilidade em momento algum precisou onerar as lojas e por consequência os Irmãos. As perspectivas para o futuro são as melhores possíveis. Além da reforma da sede do GODF, a administração planeja a ampliação com a construção de um novo prédio para abrigar a administração e novas lojas que serão criadas ao lado AO ZENYTE ANO 1 N°6 da sede atual trazendo harmonia, conforto e qualidade aos trabalhos. Magnífico ! “Duas senhoras caminhavam serenamente por entre as calçadas das Superquadras 415/416 Norte quando uma chamou a atenção: - Olha! - Magnífico!” – Exclamou a outra senhora totalmente surpresa com a nova fachada do GODF. Surpresos estão todos que avistam o prédio totalmente reformado na sua fachada externa e não apenas essas senhoras. Não é raro encontrarmos pessoas fotografando o Prédio. O local tornou-se um ponto visitado por moradores e turistas. O Grão-Mestre e toda sua equipe avisam que as melhorias só estão começando e não foi só externamente, mas avisam que foi reconstruído um novo templo para abrigar o Rito Moderno e diz que quem conhecia o templo anterior à reforma tomará um agradável susto quando se deparar com o que verá. Informa, também, que não haverá custo para os irmãos. O Grão-Mestre, quando indagado sobre o porquê destas mudanças, deste dinamismo, diz que confia e acredita na força que a maçonaria tem para contribuir para a construção de um país mais forte, mais vigoroso. Para que isto ocorra é necessário que nossa casa esteja arrumada, bonita, bem cuidada e que seja motivo de prazer e satisfação dos Irmãos. Crê que com motivação e unidade de pensamento dos Maçons é possível e viável nos dedicarmos a um projeto político institucional da Maçonaria com a finalidade de produzir significativos avanços. Como ocorrera em outras épocas – Libertação da Escravatura, Independência e Proclamação da República Brasileira – agora é chegado o momento da maçonaria propor mudanças – em áreas como as da educação, da saúde, da segurança – que deverão produzir condições de vida e bem-estar para todo o conjunto da sociedade. Neste sentido, temos trabalhado para que os maçons do GODF estejam motivados, preparados e sejam respeitados na sua condição de maçom, tornando-se cada vez mais, parte integrante, contribuindo para a construção de uma nova sociedade mais justa, mais equânime onde todos possam viver bem, serem respeitados e felizes. Não é mais possível permanecermos com esse quadro na saúde pública, na educação e na segurança. Queremos mais e com melhor qualidade tudo o que está aí. Isso requer o empenho de todos e a força da maçonaria. Estamos nos preparando para isso. As mudanças começam em casa. GODF RECEBE DOAÇÃO Para que essas mudanças fossem possíveis foi necessária adequar a composição societária do GODF e, as 3(três) Lojas: A.˙.R.˙.L.˙.S.˙. Cavaleiros da Fraternidade, A.˙.R.˙.L.˙.S.˙. Fraternidade Brasiliense e A.˙.R.˙.L.˙.S.˙. Obreiros do Planalto integrantes do condomínio do Prédio Sede do Grande Oriente do Distrito Federal – GODF O trabalho desenvolvido O Grão-Mestre demonstradooque deseO GODF tem realizado grandes eventos oferece aostem pacientes festivos, qual a avaliação dos Irmãos do ja aproximar o GODF e torná-lo conhecido melhor atendimento para dos vários segmentos da sociedade, religioQuadro das Lojas sobre estes eventos? GARANTIRACONlAN³ANA sos ou não. Um belo exemplo foi o encontro que teve integrantes da Igreja Ortodohora docom diagnóstico. Além xa Russa quando da passagem por Brasília. disso, segue a tendência Qual a visão dessa política do GODF? Ven:. Mário André – duas situações: nós não teríamos condições de investir. Deixamos os investimentos para o GODF. Procuramos assegurar algumas garantias às Lojas. Registramos em cartório. Isto se deu, porque levamos em conta que o Grão-Mestrado é renovado. Pensamos altruisticamente. Pensamos pelo engrandecimento e fortalecimento do Grande Oriente do Distrito Federal. Pensamos em trabalhar conjuntamente para fortalecer a ordem. A ordem tem que crescer em qualidade e não, apenas, em quantidade.geral, Queremos trazer pessoas Ultra-som musculoesquelético, para a Maçonaria para engrandecê-la, que agreguem valores éticos, morais e espirituais. da medicina moderna Ven.˙. Fernando Sérgio Brito – Vemos como de disponibilizando, num só lugar, suma importância. Cremos que o momento é da diversos exames para otimizar maçonaria se abrir e desvendar os mitos. É hora o de tempo delaços, permanência na estreitarmos de nos reunirmos, de nos integrarmos para que produzamos conjuntaclínica. mente coisas boas para a sociedade. final dos Veneráveis obstétricoUma e palavra doppler colorido Mamografia Digital Como os Irmãos das três Lojas receberam Computadorizada aTomografia proposta de doação da participação no imóvel ao GODF? Helicoidal Raios-X Digital Ven.˙. Mario André - Recebemos com surpresa. Densitometria Óssea É importante que os maçons tomem consciência que temos que contribuir com alguma coisa, temos o dever de dividir com o outro algo que é nosso. Temos que contribuir para que o mundo seja mais justo, tenha paz e as pessoas tenham esperança de um mundo melhor, mais humano, mais fraterno. É essencial muito mais que filosofar. Biópsias guiadas por Ultra-som Tomografia Computadorizada LUAN COMUNICAÇÃO doaram 20% cada Loja ao GODF — no total de participação de 60%. Este foi um fato histórico que precedeu estas reformas. O que motivou essas Lojas tomarem esta atitude? Responsável Técnica: Dra Luciana Queiroz CRM/DF 9295 Os Irmãos ficaram receosos. Houve uma discussão intensa com opiniões em várias direções Ven.˙. Milton Bailão – São eventos importantes favoráveis e contrárias à doação. Em especial por- para que os Irmãos se conheçam, se relacionem, que a Loja Obreiros do Planalto foi proprietária tenham integração. Posteriormente para que se de um terreno enorme perto do Parque da Cida- integrem com a comunidade. de nas imediações do Colégio Galois que, hoje, vale milhões e foi vendido. Constituímos uma O Grão-Mestrado tem buscado inserir a Comissão para analisar a proposta. Foi necessá- Maçonaria nas pequenas e grandes deciGanhadora do prêmio sões da sociedade. Tem buscado ocupar rio assegurar alguns benefícios. Se vendêssemos nossa cota daria para construir um templo bom. espaços.Brasil Qual a avaliação Qualidade 2008 que os Irmãos Finalmente, pelo clima que paira na maçonaria fazem dessa postura? do Distrito Federal, chegou-se ao consenso que faríamos a doação com encargos. Ven:. Milton Bailão – Achamos que isso deveria ter sido feito há muito tempo. O Jafé está busComo as Lojas estão vendo a atual admi- cando incentivar aquilo que sempre foi a nossa e estavaestá esquecido. Ocupar espaços com nistração do GODF? Apostura Digimed equipada vontade, idoneidade, caráter, ética e comprocom o que há de mais Ven.˙. Fernando Sérgio Brito – é uma administra- misso com a sociedade é o grande fator positivo resolução desta propostaem e desde sempre defendida pela ção promissoras em todos os tempos na maçona- moderno maçonaria.São A grande vantagem é tirar o espírito ria. Tem planejamento administrativo, visão maçô- digital. equipamentos de político-partidário e trabalhar com propostas nica e competência política e administrativa. Vejo última geração, que unem de o Jafé como um empreendedor, ele tem um trata- projetos institucionais. Temos que trazer pessoas qualidade, e precisão. para a maçonariarapidez que tenham este espírito. mento igualitário com maçons e não maçons. Ganhadora do prêmio Qualidade Brasil 2008 Qualidade e tecnologia em imagem: as marcas da Digimed SEPS 710/910 Ed. Via Brasil Galeria Loja 40 | estacionamento coberto | Tel/Fax: (61) 3242-1100 www.digimediagnostico.com.br A Digimed está equipada 13 com o que há de mais AO ZENYTE ANO 1 N°6 festa de natal Sucesso Absoluto! Segundo encontro Natalino No último dia 07 de dezembro, foi realizado o tradicional Almoço Natalino que contou com a presença maciça da família maçônica do Distrito Federal. Compareceram ao evento quase 2000 pessoas que se divertiram com boa música, sorteio de brindes e a presença indispensável do Papai Noel que foi a sensação da criançada. Mônica César e seus filhos Edison e Jéssica Papai Noel agrada Jovens e Adultos. Presidente ADL Irmão Augusto César e o Irmão Ruy 14 AO ZENYTE ANO 1 N°6 Irmão Ricardo Noronha e Cunhada Rita Ir. Jafé Torres ladeado pelo Ir.Venerável Abidias e seus familiares Irmão Givanildo e seu Saxofone. Mais uma vez encantando a Família Gobiana Irmão Jair Félix e a cunhada Lisete Papai Noel com as crianças O casal Arlete e o Irmão Ronaldo Junqueira, e Cunhadas Lígia, Flora e Lisete AO ZENYTE ANO 1 N°6 15 Irmão Costa e Cunhada Secretário de Informática e Irmão Vagner Fernandes e a cunhada Conceição Flagrante dos Veneráveis Mestre com o Irmão Jafé dando Sobrinhos e convidados O Papai Noel foi a sensação das crianças Veneráveis Vandeir e Airton e Grande Secretário do GODF Irani BRASÍLIA-DF - Quadra 716 - Bloco D - Loja 27 Asa Norte Fone: (61) 3447-4243 - Fax: (61) 3340-6795 PLANALTINA-DF - Setor de Oficinas Conjunto D - Lote 14 - Loja B Fone: (61) 3388-8440 - Fax: (61) 3388-4109 PLANALTINA-GO - Quadra 01 - Lote 22 - Setor Leste Fone/Fax: (61) 3677-1563 16 www.bocayuvatintas.com.br AO ZENYTE ANO 1 N°5 As cunhadas Lígia, Flora e Maria do Carmo prestigiaram o II Almoço da Família Gobiana Irmãos integrantes da confraria Bodes do Asfalto abrilhantaram a festa o boas vindas aos Irmão, Cunhadas, Visão panorâmica do II Almoço da Família Gobiana Como sempre o Carnavalesco Joãosinho Trinta prestigiando os encontros da Família Gobiana Sobrinhos brincando no magnífico encontro AO ZENYTE ANO 1 N°6 17 conheça 18 Ordem dos Sacerdotes Cavaleiros Templários do Santo Arco Real ou Ordem da Sagrada Saveodria CONSAGRAÇÃO DO TABERNÁCULO BRASÍLIA A Cerimônia de Consagração e Reunião Inaugural do Tabernáculo Brasília, n°. 236, ocorreu na sede do Grande Oriente do Distrito Federal, no dia 27 de setembro de 2008, pela Comitiva de Consagração do “Grand College”, composta por 12 Grandes Oficiais membros da Maçonaria Inglesa e do Supremo Consêlho da Inglaterra. Consagrado o Tabernáculo Brasília, no. 236 pelo “Grand College” Como resultado das tratativas entre o Grão-Mestre do Distrito Federal, Emi. Ir. Jafé Torres e o Grande Superintendente da Ordem, Distrito 47 – Brasil, R. Emi. Jorge Barnsley Pessôa Filho foi concretizado um sonho acalentado por mais de 20 anos, pelos membros das Lojas do Rito de York, em Brasília – trazer Ordens Superiores do Rito para o Distrito Federal. Este fato, não tão somente significa, um enorme passo dado pelo Grão-Mestrado do Distrito Federal, no que concerne ao fortalecimento da Ordem Maçônica no Distrito Federal, bem como dos laços de Amizade entre o Grande Oriente do Distrito Federal e as demais Potências estrangeiras, além de aumentar significativamente o nível dos estudos Maçônicos em nossa Jurisdição. A Consagração do Tabernáculo foi presidida pelo M. Ill. Kt. Pt. GHP Ernest Peter Donnison – Oficial Consagrador e Grande Sumo Sacerdote, auxiliado pelos membros Grandes Oficiais da Comissão Consagradora: M. Em. Kt. Pt. Jonathan Terence Crompton, JP – Grande Sumo Sacerdote Adjunto / Encarregado da Cerimônia; R. Em. Kt. Pt. Jorge Barnsley Pessôa Filho – Oficial Grande Superintendente do Distrito 47 - Brazil; R. Em. Kt. Pt. Michael Arthur Hadfield – Grande Tesoureiro e Grande VII Pilar; R. Em. Kt. Pt. Christopher G. Maiden – Grande Diretor de Cerimônias; V. Ill. Kt. Pt. Antony C. Hayes – Grande Secretário Adjunto e V Pilar; V. Ill. Kt. Pt. Philip Broadhurst – Grande V Pilar; Ill. Kt. Pt. Peter William Hughes – Grande Diretor de Cerimônias Adjunto e Grande III Pilar; Ilustre Kt. Pt. Derek Peter Potter – Grande Sentinela e Grande II Pilar; Ill. Kt. Pt. George Alfred Johnson – Grande Guarda do Portal Interno; Ill. Kt. Pt. John H. Gilbert – CHW, Grande Organista e Grande III Pilar Passado; Ill. Kt. Pt. João Barile Neto – Secretário Distrital e Grande Porta Estandarte; V. Kt. Pt. Philippe A. Gail – Diretor de Cerimônias Distrital e Grande Porta Estandarte do Grande Sumo Sacerdote, e V. Kt. Pt. Francisco E. Lacerda – Diretor de Cerimônias Adjunto e Grande Porta Estandarte do Grande Sumo Sacerdote Adjunto. AO ZENYTE ANO 1 N°6 A Cerimônia de Consagração deu-se em sequência à Cerimônia, restrita aos membros do “Grand College”, quando em nome do “The Grand College of The Holy Royal Arch Knight Templar Priests or Order Holy Wisdom”, elevaram o Grão Mestre do GODF, Jafé Torres e o Kt.Pt. Marco Antonio Peres à IIIs Grandes Pilares da Ordem, como também os sagrou Sumo Sacerdote Passado e Sumo Sacerdote do Tabernáculo Brasília. Após a cerimônia, o Ilustre Kt. Pt. GHP Ernest Peter Donnison – Oficial Consagrador e Grande Sumo Sacerdote, teceu comentários elogiosos às colaborações do Kt.Pt. Jafé Torres e do Kt.Pt. Marco Antonio Peres. Em relação ao Grão-Mestre do GODF, pela configuração definitiva do ato no Distrito Federal – Brasília – Brasil e, em relação ao Sumo Sacerdote do Tabernáculo Brasília, pela sua dedicação à Ordem, lembrando de sua ida à Londres e à York no ano de 2005. Também teceu grandes elogios ao Grande Superintendente da Ordem no Distrito n°. 47 – Brasil, R. Em. Kt. Pt. Jorge Barnsley Pessôa Filho, que não mediu esforços, durantes os 2 (dois) últimos anos de tratativas para que o ato pudesse ser realizado. À noite, todos os membros da Comitiva, bem como todos as Lojas do Distrito Federal - a convite do Grão-Mestre do Distrito Federal - uniram-se num momento de confraternização muito agradável na residência do Ir. José Ricardo Marques (Loja Honra e Tradição, n°. 3873) , quando no momento adequado foi servido um coquetel, seguido de jantar em honra aos ilustres convidados. A ordem maçônica dos Sacerdotes Cavaleiros, hoje também com membros no Brasil, é, sem dúvida, um grupo de estudos Maçônicos, filosóficos, bíblicos e de diversas religiões, mas, de maneira especial, de estudos de nossa sublime Ordem, o que nos faz também conhecidos como “Rito de Memória”. História A história da Ordem dos Sacerdotes Cavaleiros, assim como a própria história da Maçonaria em geral, é bastante nebulosa e a junção dos mais diversos Rituais de Iniciação feitos nas cerimônias de passagem de um estágio de vida a outro, seja da infância à puberdade (nas sociedades primitivas), seja daquele que é admitido em uma profissão (na idade medieval) ou mesmo do leigo ao iniciado nas escolas de mistérios (do Egito e de outros povos antigos), transformaram a Maçona- ria da Grã-Bretanha em uma verdadeira “colcha de retalhos”, só unidos entre si por uma pequena afinidade e uma grande força de procura da Luz e do aperfeiçoamento humano por intermédio de uma estrutura iniciática. As primeiras referências à nossa Ordem são encontradas na Maçonaria Irlandesa durante a década de 1770 a 1780, em forma semelhante à atual, como uma celebração dentro do “Grande Rito Antigo” daquele país, rito esse que previa uma sequência de: Ofícios (Simbolismos, como o aprendiz e companheiro), Past Master, Arco Real, Cavaleiro Templário e Rosa Cruz, e mais diversos graus, tendo no seu 41º Grau, o “Maçom Branco” (um dos nomes pelo qual é conhecida a Ordem dos Sacerdotes Cavaleiros). Nos Estados Unidos da América, rituais semelhantes eram seguidos pelos Cavaleiros Templários, onde este último era a qualificação essencial para o Grau de Rosa Cruz e, ainda no continente americano, o Soberano Grande Priorato do Canadá inseriu o Grau da Cruz Vermelha da Babilônia que, em alguns aspectos, lembra os Sacerdotes Cavaleiros, tentando compatibilizar seu sistema com o dos Estados Unidos. Na passagem do século XVIII para o século XIX, aquele ramo americano foi levado à Inglaterra e à Escócia, tendo sido trabalhado, principalmente, pelas lojas da costa oriental, sob a influência de York, e pelos membros do “Grande Rito Antigo da Escócia”, tendo depois se estabelecido em Newcastle-upon-Tyne, no Grupo Real de Kent. Depois de períodos de muito desenvolvimento e outros de quase extinção e com a formação do Grande Conselho dos Graus Maçônicos Aliados, em Londres, o grau dos “Sacerdotes Cavaleiros Templários” foi incluído formalmente como um de seus graus, pois o grupo de Newcastle, onde era praticado, não reclamou jurisdição sobre a Grã-Bretanha, uma vez que os Sacerdotes Cavaleiros não tinham um corpo diretivo, mas era composto de Cavaleiros “Gran Cruz do Sagrado Templo de Jerusalém”, que trabalhava esse grau desde a segunda década do século XIX. O corpo dos Graus Aliados, embora detivesse oficialmente a jurisdição, nunca trabalhou esse grau e, em 1890, o grupo dos “Sacerdotes Cavaleiros Templários”, então como uma Ordem, foi devolvido para seus detentores originais – “Cavaleiros Gran-Cruz do Sagrado Templo de Jerusalém”. Em 1923, a Ordem se separou formalmente dos Cavaleiros Gran Cruz e foi formado um “Grand College”, com jurisdição sobre a Inglaterra, País de Gales, colônias e protetorados do Império Britânico. Em 1935, o Grand College formou distritos nos Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália e, em contrapartida, a Ordem se encontrava esquecida pelo Grande Priorato da Escócia e tinha sido banida pela Grande Loja da Irlanda. Hoje, a Ordem muito se expandiu, sendo praticada em mais de duzentos e sessenta Tabernáculos e contando com, aproximadamente, sete mil Sacerdotes Cavaleiros, em todo o mundo, sob a direção do “Grand College of The Holly Royal Arch Knight Templar Priest or Order of Holly Wisdon” e coordenação de quarenta e sete Distritos, espalhados por diversos países dos cinco continentes. A Ordem no Brasil Em 2004, após diversos contatos, alguns brasileiros foram admitidos como Sacerdotes Cavaleiros no Kingsway Tabernacle nº 17, que se reúne em Londres, já com a idéia e a vontade de, um dia, trazerem a Ordem para o Brasil. Após muitos estudos, viagens, traduções e também muita burocracia vencida, em julho de 2006, pudemos receber, em nossa terra brasileira, em São Paulo, os dois primeiros Tabernáculos, o Brasil e o Novo Mundo: o primeiro sob a direção de um High Priest oriundo do Grande Oriente de São Paulo e, o segundo, sob a custódia da Grande Loja do Estado de São Paulo. Conseqüentemente, a criação do District 47 Brazil, e a nomeação do Superintendente Jorge Pessôa, que já servia à Ordem como High Priest do Kingsway Tabernacle nº 17 , em Londres. No ano seguinte, foram consagrados mais três Tabernáculos, todos no Estado de São Paulo, sendo dois na Capital e um na cidade de Santos. Em 2008, com o apoio do Grão-Mestre do GODF, Ir. Jafé Torres que, com sua equipe, aderiu, entusiasticamente à Ordem e não mediu esforços para solucionar os diversos problemas, pudemos chegar ao Distrito Federal. Em 27 de setembro de 2008, com a presença do Grand High Priest KtPt Peter Donnison e de mais oito Grandes Oficiais vindos da Inglaterra, foi realizada reunião extraordinária do Grand College para a instalação, na sede do Grande Oriente do Distrito Federal, do Tabernáculo Brasília, tendo assim sido atendida, através do District 47 Brazil, a reivindicação do GOB de expansão da Ordem dos Sacerdotes Cavaleiros além das fronteiras de São Paulo. Naquela data, após a consagração do Tabernáculo Brasília, solenidade que foi de uma precisão e beleza ímpar, houve, como é de hábito em nossa Ordem, um jantar de gala que deixou mar- cas indeléveis da cordialidade dos brasilienses no coração dos irmãos ingleses, atestadas pelas diversas cartas de agradecimento e elogios recebidas pelo Distrito. A Filosofia Trata-se de uma Ordem exclusivamente Cristã, composta por maçons que crêem na Santíssima Trindade e na divindade de Cristo. Apóia-se na Tradição da Ordem de Melquisedeque, rei de Salem, a quem Abraão pagou dízimo e que, segundo a Bíblia, foi o primeiro Sacerdote de Deus. A ordenação é feita com base no Velho Testamento e no Apocalipse de São João, onde temos o Cordeiro de Deus com sete chifres e sete olhos que quebra os sete selos e abre as sete portas. A figura das sete portas lembra as antigas religiões orientais ao tempo de Abraão ou até mais antigas que este, que tinham sempre os sete estágios ou sete vidas para se atingir a comunhão com Deus, o que é simbolizado na Ordem pelos estágios progressivos nos sete pilares e, ainda, pela passagem do Sumo Sacerdote ao outro lado do véu ou ao Nirvana ou, ainda, à presença de Deus. A simbologia do caminhar passando pelos Sete Pilares, os quais são dispostos em torno do Símbolo da Ordem, só atingido ao final da peregrinação e que tem em si letras e palavras cujos significados se perderam no tempo e o “Sinal da Vela”, que remonta ao ancestral Hindustão e à Deusa indiana Isa, leva-nos a pesquisar a procura da Verdade em sua essência. A Estrutura da Ordem A Ordem se dedica fortemente ao estudo e à pesquisa e é conhecida como “Ordem de Melquisedeque” e, apesar de ser esse o seu último grau, não se olvida, entretanto, os trinta e um que o precedem. De muitos, há o ritual completo, de poucos só o nome e pequenas referências de origen. Alguns graus são completos, com estrutura baseada em lendas próprias e referência de sua aplicação em corpos maçônicos antigos; outros são simples partes de cerimônias específicas dentro de um grau, que já deixaram de ser utilizados. Uns são simples seqüências ritualísticas, como o grau 1 – Mestre de Funeral - que é, na verdade, um antigo ritual de pompas fúnebres, enquanto outros são altamente complexos, como o grau 31 – Liberto de Harodim, que se baseia na lenda da existência da 13ª Tribo de Israel. Estudemos, pois. Pré-requisitos Para poder ser convidado à ordenação como Sacerdote Cavaleiro, o pretendente necessita ser cristão, maçom de uma potência regular, ter exercido o cargo de Venerável Mestre em uma Loja Simbólica e ser Cavaleiro Templário. Naturalmente, para ser Templário, o irmão necessita ser, antes, do Arco Real; este é, conseqüentemente, um pré-requisito. Tendo em vista o tratado existente entre os Grand Colleges, não se diferencia aqueles das ordens de origem inglesa daqueles das ordens de origem americana ou francesa, ressaltandose que, para ser Cavaleiro Templário do sistema americano, há de se ter os graus crípticos e que os Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa, devem ser, antes, consagrados no Arco Real. Paramentos Os Sacerdotes Cavaleiros usam como paramentos a Túnica de Cavaleiro Templário, ou seja, branca com uma cruz latina na parte frontal, uma capa branca e uma mitra. Antigamente, a Túnica era totalmente branca, o que dava à Ordem o título de Ordem dos “Maçons Brancos”, mas, à época em que fomos coordenados pelo colégio dos “Gran Cruz do Templo”, adotou-se a túnica com a cruz latina usada pelos Templários. A mitra é uma cobertura ritualística que, com certeza, nos veio originária do antigo Egito, passando pelos Hebreus e destes aos bispos do Cristianismo. Ela é aberta dos lados e possui uma cauda, podendo ser vista na parte superior do hierogrifo que traduz a palavra “Amon”, Deus Criador do Antigo Império, em Tebas, no Alto Egito, e que mais tarde se amalgamou com o Deus Rá (Deus do Sol), formando a palavra Amon-Rá. Já no Cristianismo, foi usada, pela primeira vez, por São Tiago, o Justo, quando se tornou o primeiro Bispo (Mabbaker, em hebraico) da Comunidade dos Essênios em época logo posterior à crucificação de Jesus Cristo. Contatos The Holy Royal Ach Knight Templar Priests or Order of Holy Wisdom District 47 Brazil Rt. Em. Kt.Pt. JORGE BARNSLEY PESSOA F. Grand Superintendent Rua Marechal Bittencourt,100 Av. Paulista, 568 – 1º and. A Cep: 01432-020 – SP – Brasil Cep: 01310-000 – SP – Brasil Tel.: (55 11) 3054.4848 Tel.: (55 11) 3141.1521 e-mail: [email protected] AO ZENYTE ANO 1 N°6 19 ação paramaçônica Que dia feliz! Entrega de presentes por membros do Núcleo Alfa Unidade e Ação da APJ APJ realiza mais uma Ação Filantrópica N 20 o dia 30 de Novembro, o Núcleo Alfa Unidade e Ação da Ação Paramaçônica Juvenil do Grande Oriente do Brasil, realizou a 5a edição da ação filantrópica anual, o “Que Dia Feliz!”, onde os apejotistas trazem ao seu convívio crianças de casas-lar ou creches para a realização de atividades, distribui- ção de brinquedos e muita diversão. A instituição escolhida neste ano foi o Orfanato Recanto Cristo Vivo localizado na cidade de Valparaíso de Goiás, região do entorno de Brasília. O Orfanato abriga atualmente 34 crianças, entre 2 e 17 anos, das quais 29 participaram do encontro “Que Dia Feliz!”. O mesmo foi realizado na Loja Apejotistas e tia Eliana na cozinha Crianças do orfanato Recanto do Cristo Vivo AO ZENYTE ANO 1 N°6 Maçônica Anthony Sayer em Taguatinga. Foram ministradas oficinas de desenho, pintura, jogos de tabuleiro, entre outras brincadeiras. Houve apresentação de dança e malabares feita por membros do Núcleo Alfa Dirceu Torres. Após o almoço, o Núcleo Alfa Unidade e Ação apresentou um teatro de fantoches sobre a importância da escovação dos dentes. Logo depois, os dentistas Pedro Sérgio e Noêmia auxiliaram as crianças na escovação com aplicação de flúor e deram às crianças um kit de escovação, o qual continha escova e pasta dental. As crianças se divertiram muito na cama elástica e, já no final da tarde, cada uma recebeu uma lembrança com guloseimas, um brinquedo e um kit de higiene pessoal. Neste dia, contamos com a presença do Tio Carlos Delmar Lyrio, diretor executivo da APJ no Distrito Federal, Tio Orlandino, Venerável da Loja Maçônica União e Silêncio, Tio Otávio, preceptor e presidente da comissão nacional da APJ, entre outros tios, que brincaram com as crianças e demonstraram todo seu apoio ao Núcleo Alfa Unidade e Ação. O Núcleo Alfa Unidade e Ação agradece muitíssimo a presença e ajuda de todos que puderam acompanhar este dia conosco e ver o nosso trabalho. Não podemos deixar de agradecer aos apejotistas do Núcleo Alfa unidade e Ação e do Núcleo Alfa Dirceu Torres pelos trabalhos realizados, às tias Nilda, Márcia e Eliana que fizeram parte destes trabalhos na cozinha, ao senhor Júlio, pai da Ductor Náira por toda ajuda realizada , ao Preceptor e Venerável da Loja Anthony Sayer, Tio Soares, por ter cedido o espaço para o evento, aos outros preceptores, primos de todas as ordens e àqueles que contribuíram com doações diversas e que com seu empenho abrilhantaram esse dia. Temos certeza que as crianças não esquecerão tão cedo deste dia e do carinho que receberam. Todos nós do Núcleo Alfa Unidade e Ação esperamos que, no ano que vem, na sexta edição deste evento, tão maravilhoso, possamos contar com a ajuda de mais e mais tios, tias, primos e primas de forma a fazermos ainda mais por crianças que não têm acesso ao mínimo. Marcos A. P. Noronha é M.’.I.’. Venerável da Loja Universitária Ordem, Luz e Amor nº 3848 e Presidente do Conselho Filosófico de Kadosh nº 22 A Terra é um planeta ainda no começo do processo de evolução, considerado um local onde estamos para aprender, para crescer, para domarmos nossas más inclinações, para burilarmos a pedra bruta que somos, ou seja, um planeta em que, em regra, seus habitantes passam por provas, ou por situações em que devem rever comportamentos anteriores e resgatar algumas atitudes equivocadas. Por isto ainda presenciamos o mal em alta escala. Estão presentes entre nós, também com forte intensidade, o orgulho e o egoísmo. Desta forma, costuma-se dizer que os fatos presentes em nossas vidas apresentam prós e contras, ou em outra linguagem, vantagens e desvantagens. Nenhum fato, por pior que seja, é só negativo. Sempre se tira algum reflexão Será que a estamos praticando? proveito, alguma lição. De igual forma, nenhum acontecimento, por melhor que seja, deixa de apresentar algum elemento negativo. Para fortalecer o que estamos a falar é possível apresentar dois exemplos triviais: 1°.) A presença de uma doença, com momentos de dor, de incômodos, às vezes de tristeza, não propicia alguma coisa de positivo? Será que nessas ocasiões não podemos fazer certas ponderações? Extrair ensinamentos? Quantas vezes vimos casos de pessoas que após passar por uma situação de quase-morte mudam completamente o “modo de viver”. 2°.) De forma contrária, um acontecimento aparentemente muito bom, como ganhar uma bolada na loteria, que poderia representar grande satisfação, oportunidade de melhoria, não gera desgraças, mortes, invejas etc? Por que resolvi escrever sobre este assunto já que é de conhecimento de todos e, com certeza, nenhuma novidade trás? Porque estive refletindo sobre os prós e contras da internet e, por conseqüência, desta maravilhosa ferramenta que é o e-mail, que aproxima quem está longe, mas que deve ser utilizado com cuidado para não afastar quem está perto. Mas o uso desta ferramenta merece um respeito por parte de quem usa, do receptor e do emissor. Do emissor para evitar banalizar o uso da ferramenta, como temos visto em grande escala ultimamente, e do receptor para tratar com atenção uma mensagem recebida por meio eletrônico, ainda mais, se algo lhe é perguntado. Ele deveria responder à questão formulada, dando o devido retorno ou, usando uma expressão em inglês que reflete melhor, oferecer o seu “feed-back”. Muitas vezes, no âmbito de uma comunidade, de uma organização, ainda que restrita, por exemplo, com 30 a 40 membros, passa-se um e-mail que merece a consideração e, por conseguinte, o “feed-back” de todos, três ou quatro respondem, ou seja, em torno de 10% (dez por cento). Em casos como o citado, se utilizarmos a Regra de Ouro, trazida por Confúcio na forma negativa e trabalhada pelo Mestre Jesus para a forma positiva: “fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós”, fica a questão: será que a estamos praticando ao receber um simples e-mail. A resposta é individual, cada um de “per si”. Após a reflexão, que tal mudar de atitude!!! VEM AÍ! AO ZENYTE ANO 1 N°6 21 cunhadas Dinamismo da Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do Distrito Federal E stamos construindo uma maior integração entre as cunhadas, procurando estabelecer relações de cooperação mútua, por meio de visitas a várias Lojas Maçônicas. Agradecemos a hospitalidade e demonstrações de amizade que recebemos de nossas cunhadas e cunhados e aguardamos convite para conhecer seu trabalho. Maria do Carmo Sales Presidente da Frafem-DF Loja José Castellani Mensagem de Ano Novo O início de ano representa um tempo para avaliação, renovação e nos reabastecermos no Infinito Amor de Deus. Uma época para agradecer Pelo amor e pela paz Por tudo que esperamos semear Justiça, fraternidade, união... Alimentos da alma e do coração. Que em sua vida, este Ano seja repleto de cores e Luzes, prazeres, realizações... Que haja partilha e esperança Sem o que será mera ilusão. Esperamos que 2009 seja de fato o ano em que coloquemos a solidariedade como ideal Para que em nenhuma mesa falte o pão E em todos os corações reine o amor! O Ao Zenyte deseja, Um feliz 2009 a todas as cunhadas! Loja Miguel Archanjo Tolosa Flora, Maria Rosânia e Rennes Reunião de cunhadas no Venâncio 2000 Reunião de Veneráveis e cunhadas no Venâncio 2000 22 16 Marden Maluf em concerto musical em homenagem a loja A.˙.R.˙.L.˙.S.˙. Areópago AO ZENYTE ANO 1 N°6 5 Projeto DOANDO FUTUROS SEJA UM ELO ENTRE OS QUE TÊM PARA CONSTRUIR O FUTURO, DOS QUE NÃO TÊM! Convidamos os Arquitetos e Decoradores de Brasília para participar do Projeto “Doando Futuros”, que se propõe canalizar para Instituições Carentes cadastradas como creches e asilos, que precisam de ajuda de doações de Materiais de Construção, Móveis e Objetos que são dispensados após obras de reforma ou decoração. Para participar, é só entrar em contato com a Sra. Maria do Carmo pelo e-mail [email protected] Este projeto tem o apoio de: Equipe Design by Nida Chalegre www.nidachalegre.com.br Revista BSB People www.revistabsbpeople.com.br Joãsinho Trinta, Maria do Carmo e Nida Challegre Designer Vânia Ladeira fez doação de jóia para a revista BSB People que será usada para leilão beneficente Designer Vânia Ladeira, Arquiteta Simone Mantemos campanha permanente de arrecadação de agasalhos e de livros que serão doados para comunidades carentes. e os livros servirão para montar uma biblioteca em São Sebastião. Convidamos todos a contribuir para campanha. Ligue para (61) 3340-1828 que mandaremos buscar sua doação! a Única loja que entrega até no mesmo dia - (61) 3451-5700 AO ZENYTE ANO 1 N°6 5 17 23 ` Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília - DF Data: 30 de março de 2009 Horário : 20h Visita ao Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar, Juniti Saito, por ocasião do convite oficial do GODF, à Força Aérea Brasileira, para a Homenagem da Maçonaria às Forças Armadas. Na foto, ao centro, o Brigadeiro Saito, ladeado pelo Grão-Mestre Jafé Torres e pelo Grão-Mestre Adjunto Lucas Galdeano, Presidente da Comissão Organizadora do Evento, e demais membros da Comissão.
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