História Tesouro dos templários Páginas 8 e 9 Encontro

Transcrição

História Tesouro dos templários Páginas 8 e 9 Encontro
ÓRGÃO OFICIAL DO GRANDE ORIENTE DO DISTRITO FEDERAL
Ano I N°6
O dever de
Páginas 12 e 13
Encontro
Igreja Orthodoxa
Russa e Maçonaria
Páginas 4 e 5
História
Tesouro dos
templários
Páginas 8 e 9
Festa de Natal
Almoço Natalino
Páginas 14 a 17
N
editorial
esta edição do jornal AO
ZENYTE, não seria demais
desejarmos a toda jurisdição e
aos nossos leitores os votos de Feliz 2009,
bem como almejar a todos que o Ano
Novo lhes seja alvissareiro, a despeito dos
maus presságios alimentados pela crise
econômica que amedronta o mundo.
O mais provável é que diante da celebração máxima da cristandade, a euforia
religiosa, espiritual e até consumista tenha
peso suficiente para afastar as sugestões
derrotistas e o preconceito contra o nosso
País. Temos dado provas ao longo da História de que somos capazes de resolver satisfatoriamente os mais graves problemas que
se têm oferecido às nossas lideranças.
É talvez o momento de suspendermos todos os sectarismos políticos (partidários e
antipartidários), religiosos e radicais, todos “incompatíveis com a universalidade do espírito maçônico”. E lembrar que o bom combate do Maçom — está escrito — é contra
a ignorância, a superstição e a tirania.
A humanidade assiste assombrada ao crescimento vertiginoso dos fundamentalismos,
cada um autoproclamando-se paladino do bem e por isso defrontando-se e confrontando-se aos outros, cada qual promovendo os maiores sofrimentos às criaturas humanas,
como se tivessem recebido mandato divino para a barbárie.
Seria necessária uma trégua nos ódios que fomentam as mais importantes ações em
curso no planeta, para homenagear aquele cujo nascimento misterioso uniu, instantaneamente, povos tão separados, pois foram uns magos do Oriente que testificaram da sua
condição de Salvador.
Os iniciados, maçons ou não, mantêm, milênio após milênios, o discurso e a prática do amor entre irmãos, filhos do mesmo Pai, o Grande Arquiteto do Universo, para
a formação da verdadeira fraternidade humana, sempre desejada e sempre dificultada,
em qualquer época, pelos sectaristas e pelos adeptos dos fundamentalismos de todos
os matizes.
Mas o poderoso significado e símbolo crucial do Advento do Menino Deus é o seu
nascimento no coração humano, oferecendo de um lance, num lampejo de compreensão, a certeza de que somos — todos —, espíritos enclausurados, e tornando assim cada
um consciente da imagem e semelhança que somos do Criador, já que somos espírito,
cuja prevalência sobre a matéria, aliás, a Maçonaria sabiamente proclama.
Que os Mestres Maçons, verdadeiros iniciados nos mistérios do novo nascimento,
possam oferecer aos que lhes estejam próximos, algo vindo do íntimo, inspirado pelo
G.˙.A.˙.D.˙.U.˙. revelando toda sua verdade, mas de qualquer maneira grandioso arauto
da fraternidade universal, como queria o Cristo quando disse: “Amai-vos uns aos outros...”.
FELIZ 2009 maçons do DF, familiares, amigos e leitores do AO ZENYTE!
SUMÁRIO
7
Como conhecer a natureza das coisas
Grão-Mestre do Godf fala com padres russos
economia
Enfim a bolha explodiu...
6 Balanço da crise financeira que abalou
o mundo
2
AO ZENYTE ANO 1 N°6
GRANDE ORIENTE DO
DISTRITO FEDERAL
Federado ao Grande Oriente do Brasil
SQN 415 - Área para Templos
CEP: 70.878-000 - Brasília - DF
Tel.(61) 3340-1321 / 3340-2664
Fone/Fax: (61) 3340-1828
www.godf.org.br
COMPOSIÇÃO DO GODF
Jafé Torres
Grão-Mestre
Lucas Francisco Galdeano
Grão-Mestre Adjunto
GRANDES SECRETÁRIOS
Edno Luiz Talamonte
Esmeraldino Henrique da Silva
Irani Barbosa Braga
Jayme Rodrigo dos Santos Neto
João Carlos Bontempo
Laélio Ladeira de Souza
Luiz Hamilton da Silva
Fernando Alberto S. Autran Júnior
Sylvio Santinoni
Túlio Roberto de Morais Dantas
Wagner Lima
EDITOR CHEFE
Gilberto Simonassi Corbacho
CONSELHO EDITORIAL
Lecio Resende da Silva
José de Jesus Filho
Félix Fischer
Lucas Francisco Galdeano
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Johaben Camargo
DRT 4719/06 DF
DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO
André Kainan
Gabriel Torres
COLABORADORES
Inocêncio de Jesus Viegas
Ivaldo de Melo Medeiros
Laélio Ladeira
Walfredo Carneiro
REDAÇÃO
GODF - Grande Oriente do Distrito Federal
SQN 415 - Área Especial para templos
CEP: 70.878-000 Brasília-DF
Telefone: 3340-1828
Os colaboradores respondem pela opinião expressa nos artigos
assinados. Os artigos aqui publicados podem ser reproduzidos
parcial ou totalmente, sem consulta prévia, desde que indicados
o autor e a origem.
IMPRESSÃO
Mundi Gráfica e Editoração Ltda
Fone/Fax.(62) 3223-8775 / (62) 3093 - 2053
TIRAGEM
10.000 Exemplares
18
história
O tesouro dos templários
AO ZENYTE ANO 1° N°5
4 encontro
Igreja Russa e Maçonaria
reflexões e experiências
Princípio criador
AO ZENYTE
8 Continuação do texto templários do AoZenyte 4
11
14
conheça
Ordem maçonica dos
cavaleiros templários
crônica
O natal do Eremita
2
editorial
festa de natal
Almoço Natalino
3
cartas
Um natal diferente
Veja as fotos do evento
Feliz Natal!
Elogios e satisfação pelo
novo formato da revista Ao
Zenyte
Instituição
O fortalecimento da
Maçonaria
Página 12
Ajude o Ao
Zenyte. Escreva sua carta
a respeito das
matérias.
Estamos aguardando a sua!
Sessão Especial
Homenagem à Maçonaria
brasileira pelo Dia do
Maçom
Visite o site
do Grande Oriente
do Distrito Federal
www.godf.org.br
www.aozenyte.org
Meio Ambiente
Água, um bem
precioso
Página 8
Ano I N°5
cartaS
ÓRGÃO OFICIAL DO GRANDE ORIENTE DO DISTRITO FEDERAL
FALA MAÇOM!
REDAÇÃO
Se você tem alguma
matéria envie para
[email protected]
CARTAS
Envie sua carta. Não esqueça
de colocar seu nome completo,
Loja, telefone, cargo e cidade
[email protected]
ANUNCIE
Caso queira anunciar seu estabele
estabelecimento mande e-mail para
anuncie.aozenyte@gmail.
com
TRADIÇÃO EM PAPELARIA
Livros - Material escolar - Agendas - Serviço de encape - Etiquetas Personalizadas*
Antecipe suas compras!
Parcelamento sem juros no cheque, ou no cartão de crédito (exceto american)
Fone: 3349-0880 Fax: 3340-4080/1622
www.brito.com.br - [email protected] 706/7 Norte Bl H Ljs 25/31 Rua do Ceub
AO ZENYTE ANO 1 N°6
3
encontro
Igreja Ortodoxa Russa e Maçonaria
Igreja Ortodoxa Russa
J
afé Torres – Grão-Mestre do Distrito Federal
encontrou-se com líderes da Igreja Ortodoxa
Russa que visitaram a Capital Federal. Revelou
que um dos objetivos do seu Grão-Mestrado é desmistificar a maçonaria e mostrá-la na sua essência às
instituições que como os maçons buscam, a paz, a
liberdade e a igualdade com a finalidade de tornar o
mundo mais justo e digno para vivermos como uma
verdadeira fraternidade universal onde tenhamos
– uns com os outros – responsabilidades de produzirmos essas condições de paz e respeito para com
a vida de todo o ser humano e de responsabilidade
com o meio ambiente. Revelou que esse – como outros – encontro tem e terão esse objetivo e essa finalidade. Ressaltou que os maçons do Distrito Federal
buscam com todos e todas as instituições religiosas
ou não, que tenham esse objetivo maior integração.
Inicialmente busca o Grão-Mestrado do Distrito Fe-
deral harmonizar-se com as forças do Distrito Federal, entretanto, aqui - como Capital da República - é
um centro de confluência nacional e internacional e,
isso, faz com que o Grão-Mestrado seja chamado a
viver, conviver e trabalhar nesse sentido - afirmou.
Relatou que é objetivo do Grande Oriente do
Distrito Federal - GODF -trabalhar pela aproximação das instituições que buscam o bem-estar espiritual e material da humanidade e dentre elas estão
as instituições religiosas, as instituições de ensino, o
Rotary, os governos local e Federal. Proclamou que
os maçons são construtores da história e que o momento mostra que o mundo carece de proteger a
vida. Esta que é a maior dádiva necessita de ser protegida e, nesse sentido, vê que as instituições e pessoas
de bem precisam superar todo e qualquer obstáculo
para proteger a vida e melhorar as suas condições.
Políticas de segurança, de saúde, de educação, de ha-
bitação precisam de quem as defendam com afinco
e força. Disso urge a necessidade de construir grupos
em defesa desses direitos do homem.
História da Igreja Ortodoxa Russa
O cristianismo penetrou na Rússia, segundo a
história do bem-aventurado Nestório, desde o primeiro século, devendo ser considerado o Apóstolo
André o primeiro pregador dos Evangelhos no país,
por ter percorrido toda a região situada ao norte do
Mar Negro e atingido o Rio Dnieper onde está construída a tradicional cidade de Kiev.
Já no quarto século, várias dioceses eram conhecidas na Rússia Meridional. A propagação definitiva
do cristianismo, porém efetuou-se em todo o país
nos meados do IX século, quando os povos radicados nas províncias de Kiev iniciaram relações para
Faculdade
INCRIÇÕES ABERTAS
4
SHOPPING VENÂNCIO 2000
Bloco B - 60 - 3° Andar - SCS
AO ZENYTE ANO 1 N°6
Fones: (61) 3323-4164
3323-4168
O primaz da Igreja Ortodoxa Russa ladeado pelos Irmãos Izalci Lucas e Jafé Torres
diversas finalidades com as autoridades de Constantinopla, e assim, se desenvolveu o intercâmbio entre
russos e gregos.
Esse movimento contudo só tomou configuração séria e positiva em virtude da conversão da princesa russa Olga, no ano 957, ao visitar a imperial cidade de Constantinopla e receber o batismo na Igreja
da Santa Sapiência, Hagia Sofia, da própria mão do
Patriarca Ecumênico Pauleavito. Seu filho, o príncipe
Jaroslav, não quis abraçar o cristianismo.
No entanto, seu neto Vladimir, filho de Jaroslav,
decidiu buscar uma religião melhor.
Enviou então delegações às distintas regiões do
mundo tendo em vista examinar as religiões que ali
se professavam, a fim de decidir qual era a mais apropriada para seu reino.
A religião cristã ortodoxa, teve no seu coração e o
no coração do povo a melhor receptividade.
Foi no ano de 988 que Vladimir se batizou, e junto com ele, homens de estado e grandes multidões
do povo.
A Igreja Ortodoxa Russa no seu início era dependente da Santa Sé Apostólica de Constantinopla. Os
bispos da cidade de Kiev, capital russa naquele tempo
e grande centro religioso, recebiam sua consagração
do Patriarca Ecumênico; todos eles eram gregos. O
primeiro bispo russo nomeado para a cidade de Kiev,
foi Hilário (1051).
Quando a capital do país foi transferida para Mos-
cou, em 1328, seu arcebispo usou o título de “Arcebispo de Kiev e Moscou”, até que, no ano de 1461, se
tornou o chefe supremo da igreja Russa com o título
de “Metropolita de Moscou e toda a Rússia”.
No ano de 1586, o Imperador Teodoro Ivanovitche, pediu ajuda ao Patriarca Antioquiense Joaquim,
que visitava a Rússia buscando angariar donativos,
para elevar o Arcebispado de Moscou a Patriarcado.
O Patriarca Joaquim empenhou-se junto ao
Patriarca Ecumênico Jeremias II, para este fim. Em
conclusão, o próprio Patriarca Ecumênico se dirigiu
pessoalmente a Moscou e consagrou seu arcebispo
Job, com o título de “Patriarca de Moscou e toda a
Rússia”, no domingo, 26 de janeiro de 1589, porém
este título seria abolido pelo Czar Pedro, o Grande,
no ano de 1721.
Desde os tempos de Pedro, o Grande, até Nicolau II, a Igreja da Rússia foi administrada por um Santo Sínodo sob a estrita supervisão do Estado.
Apesar deste manejo tão secular da Igreja, houve
no século XIX um forte ressurgimento do conhecimento teológico, da espiritualidade e da vida monástica em toda a Rússia.
A perseguição religiosa na União Soviética tomou formas diferentes em períodos diferentes; virtualmente, todos os teólogos e demais líderes da Igreja
Ortodoxa Russa foram exilados durante a década de
20, ou executados na década de 30 do século XX.
Para dar uma idéia cabal da tragédia sofrida por esta
Igreja, basta mencionar que, só no ano de 1937, foram detidos 136 mil clérigos, dos quais 85 mil foram
assassinados.
No período compreendido entre os anos de
1917 a 1939, de 80 a 85% dos clérigos da época prérevolucionária desapareceram.
Contudo, as coisas melhorariam um pouco durante a II Guerra Mundial, nos anos posteriores ao
governo de Stalin, até que, em 1959, Khrushchev
começou a intensificar a perseguição.
Após 1990, a situação desta sofrida Igreja melhorou radicalmente, graças às reformas do presidente
Gorbachov. Já no ano de 1997 o patriarca Alexis
II declarou que a Igreja contava com 124 dioceses,
148 bispos, 18 mil sacerdotes e 1.737 diáconos.
No dia 17 de maio de 2007 o Patriarca de Moscou
Alexei II e o Metropolita Laurus, da Igreja Ortodoxa Russa no Exílio(ROCOR), assinaram uma ATA
que decreta a União Canônina entre as duas Igrejas
Russas, pondo assim, fim a um cisma, causado pelo
comunismo e que durou 80 anos. A cerimônia de
unificação foi realizada na Catedral Cristo Salvador,
em Moscou. Em 1933, a Catedral Cristo Salvador
havia sido destruída por completa pelos comunistas.
Na década de 90, após a queda da URSS, a Catedral,
depois de muita luta do Patriarcado de Moscou, foi
reconstruída. Hoje ela é o símbolo do renascimento
cristão ortodoxo na Rússia.
AO ZENYTE ANO 1 N°6
5
economia
Enfim a bolha
explodiu...
A
crise financeira pegou quase todo
mundo de surpresa. Analistas econômicos, jornalistas, presidentes e
primeiro-ministros, economistas, entre outros, estão perplexos e procurando o rumo
das coisas.
Os jornais buscam freneticamente os economistas na tentativa de buscar uma explicação plausível para entender a crise, esquecendo-se de que se o problema é de medula óssea
não adianta buscar o clínico geral para explicar
a questão. 99% dos economistas não sabem o
que está acontecendo, somente aqueles que
acompanham há tempos a crise estão em condições de explicar o fenômeno.
O nó da questão, segundo os especialistas,
está na montanha de derivativos que formam
uma verdadeira bolha financeira sobre nossas
cabeças. Contudo, antes de ver o montante
de derivativos, convém definir o que são derivativos.
Esotérico é o mundo dos derivativos. As palavras de passe são aparentemente quase místicas: floors, forward, caps, puts, calls, spreads,
swaps, straddles, butterflies e condors. Afinal o
que são derivativos?
Para tentar se defender de oscilações de
preços futuros de um ativo financeiro, ou até
mesmo alavancar suas aplicações, investidores
apostam em derivativos - que são ativos financeiros que derivam - como o próprio nome já
diz, de um outro ativo.
No Brasil, as modalidades mais utilizadas
são a termo e de opções nas bolsas de valores
e as operações na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), como negociação de algumas
commodities agrícolas, câmbio, ouro e índices
como o futuro do Ibovespa.
Segundo os últimos dados do Banco de
Compensações Internacionais, o BIS (sigla em
inglês) com sede em Basiléia na Suíça, considerado o Banco Central dos Bancos Centrais,
o montante de contratos de derivativos estava
na ordem de 596 trilhões de dólares em dezembro de 2007!! Qualquer ginasiano pode
acessar esta página no sítio do BIS (http://
www.bis.org/statistics/otcder/dt1920a. pdf ).
Para aqueles que pensam que os 700 bi-
lhões de dólares aprovados pelo Congresso
dos EUA estancam a crise financeira devem
dar uma olhadela no sítio do Tesouro dos
EUA, mais especificamente no Escritório de
Controle da Moeda (OCC da sigla em inglês)
que apresenta a exposição dos Bancos dos
EUA aos derivativos (http://www.occ.treas.
gov/ftp/release/2008-115a.pdf ) em 30 de
junho de 2008.
O total de derivativos das carteiras de todos
os bancos dos EUA soma a fantástica quantia
de 182 trilhões de dólares!! A política de concentração dos derivativos nos 25 principais
bancos alcança o total de US$181,6 trilhões.
Se se considera somente os cinco primeiros
bancos do EUA (GPMorgan-Chase, Bank of
América, Citi, Wachovia [que acabou de ser
vendido] e HSBC) perfazem a megasoma de
176,4, sempre trilhões de dólares.
Esse é o diagnóstico da crise que se desenrola aos nossos olhos. As soluções para a saída
deverão ser apresentadas no nosso próximo
editorial. Quem viver, verá...
Asa Norte - DF - Fone: (61) 3326-8755
Asa Sul - DF - Fone: (61) 3442-4000
Taguatinga - DF - Fone: (61) 3352-1212
Hospital Oftalmológico de Brasília
www.hobr.com.br
6
AO ZENYTE ANO 1 N°6
Palmas - TO - Fone: (61) 3215-8400
reflexões e experiências
Princípio Criador
Os limites impostos à evolução dos potenciais humanos são definidos pela inexistência de
experiências, conscientes e apropriadas.
Tronconi, 2004
F
raterno leitor, estava eu assistindo a um
DVD, intitulado O Poder do Mito, onde
Joseph Campbell, entrevistado por Bill
Moyers, expõe de forma clara e sábia questões
simbólicas e mitológicas que muito têm haver
com a história maçônica. O desejo de conhecer
um pouco mais sobre alguns detalhes do tema
me fez chegar às mãos, o Dicionário de Maçonaria, de Joaquim G. de Figueiredo.
Na sua página 157 o verbete FILHO DA
VIÚVA, acabou me estimulando à elaboração
e apresentação em Loja, de uma prancha muita
interatividade, que abordou sobre Isis a “grande viúva” de Osíris. Dentre outras simbologias
mitológicas, assim textualiza a lenda do Mestre
Hiram Abiff, que foi assassinado pelos três maus
companheiros, que personificam os vícios capazes de aniquilar a alma: a inércia, a sensualidade
e o orgulho.
Senti um balde de água fria no meu entusiasmo, só de imaginar a Coluna da Beleza sem uma
de suas características principais, aquela que é a
mais pujante expressão de saúde, aquela que é a
maior expressão do compartilhamento energético de um Ser em estreita relação com o Princípio
Criador, que é a sensualidade.
Falar porém, em sensualidade é abordar o
conceito do belo, pois é a noção do belo que nos
permitirá com mais predicativos, expressar a sensualidade como beleza.
A tarefa de conceituar “o belo”, é comparável a um problema matemático de “n” variáveis,
onde tanto as equações como as condições de
contorno não estão bem definidas e tampouco
são totalmente conhecidas. Isto porque, o belo
possui dentre outras dependências: a geográfica, a temporal e a consciencial. Sendo que elas
podem ainda variar dentro do universo de cada
grupo, e depender em particular do nível de lucidez e do estado de consciência de cada um de
seus partícipes.
Em assim sendo consideremos alguns conceitos de grandes pensadores da humanidade:
“Toda beleza é difícil”, Sócrates (469-399 a.C).
Aristóteles, na Metafísica, afirma que “As principais formas de beleza são a ordem e a simetria e
a definição clara”.
“A beleza é determinada pela experiência de prazer
suscitada pelas coisas belas”. Platão, em O Banquete.
Kant (1724 - 1804), na Crítica do Juízo
(1790), propõe a superação da polaridade ao
distinguir a beleza de qualquer juízo racional
ou moral.
Do poeta francês, Paul Valery a definição de
belo é fácil, “é aquilo que desespera”.
A beleza está na vivência de uma experiência
transcendental, consciente, lúcida e adequada,
advinda do estímulo harmonioso e positivamente saudável dos sentidos superiores, ou do uso
especializado dos cinco sentidos.
Eu, como assíduo propagador e estimulador
da dobradinha, lucidez e discernimento entre
amigos, em palestras e cursos, a exemplo da disciplina ministrada na Universidade de Brasília —
Estudos com a Inteligência Parapsíquica — em
semestres passados como atividade de extensão
do NEFP - Núcleo de estudos dos Fenômenos
Paranormais, me vi na condição de um dos maus
companheiros, na história de Hiram.
No curso, Líder Maçom Lúcido, recentemente realizado, trabalhamos com a finalidade
suprema de, ganho de lucidez. Para tanto fizemos
uso de conceitos como corpo de energia, corpo emocional dentre outros, onde reconhecer
esses veículos de manifestação da consciência e
aprender sobre suas dinâmicas, para fazer uso sadio, lúcido e benéfico os torna, principalmente o
energético, ferramenta hábil e eficaz no ganho de
autoconhecimento.
Trabalhar com o corpo energético, para muitos de nós, é como iniciar um laborioso trabalho
de reconhecimento, limpeza, reparo, modernização e manutenção de um sistema elétrico, onde
fios devem ser consertados, circuitos recondicionados, e novos elementos eletrônicos, nanoestruturados, devem ser postos em atividade.
Até mesmo o fato de integrar à rotina diária
a sua ativação, é tarefa árdua, ainda que de fácil
execução. Aqueles que se predispõem, a exaltar
o uso desta maravilhosa potencialidade, criando habilidades na movimentação de sua energia vital, responsável pela preservação e aprimoramento da saúde mental nos planos físico
e extrafísico, e pelo renascer de sensitividades
há muito abandonadas e até mesmo desconhecidas, reconhecem que os ganhos, além de permanentes são incalculáveis.
Só para citar alguns: melhor qualidade de
sono, maior nível de lucidez e de discernimento,
nível mais profundo de interação com as pessoas
e natureza, instalando o sentimento de conservação e respeito pela natureza e pela diversidade,
melhora na eficiência do sistema imunológico,
maior vigor físico e uma marcante exuberância
na qualidade da sensualidade, marca registrada
de todos os seres consciencialmente evoluídos.
A sensualidade antes de ser uma heresia a ser
combatida e tolhida por muitos, é na verdade a
demonstração de um ser liberto e saudável, é a
assinatura energética de quem está vivenciando o
belo, a candura do amor fraternal, e compartilhando intensamente da fonte da sabedoria, por muitos
conhecida como: “O Princípio Criador”.
AO ZENYTE ANO 1 N°6
7
-
história
O TESOURO DOS TEMPLARIOS
continuação do nº 4
do AO ZENYTE
por LAÉLIO LADEIRA - Ex-professor da UnB e
Grande Secretário do GODF
S
alomão para fortalecer seu império fez várias alianças matrimoniais com vários povos. Seu harém, de acordo com o segundo
livro dos Reis, chegou a ter 700 esposas e 300 concubinas. Sua obra mais notável foi o Templo de
Jerusalém, que se tornou o centro do judaísmo e
do cristianismo primitivo.
A Arca da Aliança foi levada para o Templo de
Jerusalém após sua construção. Fato mencionado
pela Bíblia com precisão. Tecnicamente a Arca é
um condensador elétrico. Qualquer contacto sem
proteção poderia ser fatal. A Arca permaneceu escondida no local e possivelmente os Templários
descobriram-na, após escavações que realizaram
quando de sua permanência durante nove anos no
local. Assunto polêmico.
Retorno ao século XII
8
Os Monges Guerreiros amargavam a dramática
derrota e perda de São João de Acre em 1291. (Cidade
e porto de Israel, às margens do Mediterrâneo). Última
fortaleza dos cruzados. Os estados cristãos no Oriente
foram-se extinguindo um após outro. O de Jerusalém
se desintegrou. Nessa atmosfera de convulsão, Trípoli
passou para o domínio muçulmano em 1289. Os castelos dos cruzados foram continuamente destruídos.
Depois desses acontecimentos, no andamento do qual,
AO ZENYTE ANO 1 N°6
o Grão-Mestre dos Templários, Guillaume de Beaujeu,
perdera a vida, os barões, que nem sempre haviam
combatido como deviam, aliviaram as consciências
acusando os Templários e os Hospitalários de todos os
males e tornando-os responsáveis pela perda de Jerusalém e da Terra Santa. Exceção era Chipre que servira de
base de retirada à Ordem, mas, na verdade, era a partir
de Paris que a Ordem dos Templários era dirigida.
Os Monges Guerreiros que escaparam da morte,
no início do século XIII, abandonaram a França e foram
para outros países. O Grão-Mestre Jacques de Molay
(1243-1314), sucessor de Thibaud Gaudin, que sucedera a Guillaume de Beaujeu, prevendo e antecipando
os acontecimentos mandou chamar uma pessoa de
sua confiança com a missão de repassar segredos da
Ordem. Antes do seu suplício pediu ao Conde François Beaujeu, sobrinho do Grão-Mestre anterior, morto em São João de Acre, que lhe trouxesse um cofre de
cristal de forma triangular montado em prata que estava
enterrado embaixo de um dos caixões do túmulo dos
Grão-Mestres. O jovem tinha a missão de apossar-se
dele e de levá-lo com rapidez a Jacques de Molay, o que
o fez. Jacques de Molay certo de que poderia confiar no
Conde, iniciou-o nos mistérios da Ordem, tendo sido
ordenado que fizesse reviver e continuasse a sua obra.
Revelou, também, ao Conde que as duas colunas que
ornavam o balcão do Templo, a entrada do túmulo dos
Grão-Mestres, eram ocas e que os capitéis poderiam
ser removidos e no seu interior existiriam tesouros de
inestimável valor. Teria revelado que o cofre continha
o indicador da mão direita de São João Batista. Depois
entregou-lhe três chaves e revelado que o caixão sob o
qual se encontrava escondido o cofre guardava uma
caixa de prata bem como os anais e os segredos codificados da Ordem dos Templários, sem esquecer a coroa
dos reis de Jerusalém, o candelabro dos sete braços e os
quatro evangelistas de ouro que ornamentavam o Santo Sepulcro. Esse sepulcro era precisamente o do GrãoMestre precedente: Guillaume de Beaujeu.
Jacques de Molay fez o Conde jurar que recolheria tudo e conservaria para a Ordem dos Templários posteriormente.
O conde escolheu nove cavaleiros Templários
que conseguiram escapar aos beleguins do rei Felipe, certificando-se de sua lealdade. Todos misturaram o seu sangue e fizeram o voto de propagar a
Ordem dos Templários.
O conde pediu ao rei autorização para retirar do
túmulo dos Grão-Mestres o caixão do seu tio paterno,
Guillaume de Beaujeu. Foi-lhe concedido, e então, retirou o caixão e o tesouro ali escondido.
O Rei Filipe, o Belo (1268-1314), teve excessivos
confrontos com o papa Bonifácio VIII(1235-1303),
que o excomungou em 1303. O papa de 86 anos foi encontrado morto em seus aposentos com a cabeça quebrada contra a parede. Em 1305, o seu sucessor, Bento
XI(1240-1304), também ele em confronto com o Rei
Filipe, o Belo, foi envenenado por Guillaurme de Nogaret e o rei de França tornou papa um homem com
quem fizera acordos: Bertrand de Got, que reinou sob
o nome de Clemente V(1260-1314). O Rei Felipe
sempre tentara utilizar a Ordem em proveito próprio e
em certa ocasião pedira para nela ingressar na qualidade
de membro honorário, mas a honra lhe fora recusada.
O verdadeiro motivo que decidiu o Rei a arrasar a Ordem, era sem sombra de dúvida, um caso abominável
de dinheiro. Tratava-se de subtrair ardilosamente os
bens da Ordem, maiormente de se livrar de dívidas
evidentes. Em 1306, o Rei, sempre sem dinheiro, baniu
os judeus do reino de França, não sem antes os ter despojado dos seus bens e de ter mandado torturar alguns
deles. A 19 de Março de 1314, o Grão-Mestre, Jacques
de Molay (1243-1314), o último grão-mestre dos templários foi acusado de heresia, torturado e condenado à
morte na fogueira. Conforme alguns historiadores, as
derradeiras palavras que Jacques de Molay pronunciou,
em um momento de lucidez, enquanto esturricava na
fogueira foram as seguintes: “Nekan Adonai! CholBegoal! Papa Clemente... Cavaleiro Guilherme de Nogaret… Rei Felipe; intimo-os a comparecer perante o
tribunal de Deus dentro de um ano para receberem o
justo castigo. Malditos! Todos malditos até a décima
terceira geração de vossas raças!“. Um mês mais tarde, a
20 de Abril de 1314, morreu, por sua vez, o papa Clemente V(1260-1314). No dia 29 de Novembro de
1314 morreu o Rei.
As oito frestas
que se encontram
n o seu topo valeramlhe o nome de Torre
das Oito Beatitudes, ou
torre da alquimia
O tesouro extraordinário dos Templários ainda
não foi encontrado. Pode estar em qualquer local. Filipe, o Belo, pretendia recuperá-lo, mas não
conseguiu. Não há notícia que os sobreviventes
Templários o tenham recuperado. Continua no
esconderijo previamente escolhido.
A retirada do tesouro da Ordem por um membro
da familia Beaujeu, a pedido de Jacques de Molay, foi
realizada, conforme diz a história. Guichard de Beaujeu
e alguns companheiros, confiáveis, criaram a sociedade secreta «Os Perfeitos Arquitetos». Ficou acertado
que o tesouro deveria ficar em local seguro. Guichard
decidiu escondê-lo nas suas próprias terras. Além disso,
não era para lá que tinha de levar os restos mortais de
seu tio? Um destino diferente não teria parecido suspeito? A lógica mandava, sem sombra de dúvida, que
Guichard levasse a sua preciosa carga para as terras dos
Beaujeu, no Ródano.
A propriedade dos Beaujeu ficava na região montanhosa do Beaujolais. Na antiguidade o local teria
sido considerado sagrado e palco de estranhos cultos
ligados aos megalitos. Ainda existem alguns vestígios de
um cromlech (Grupo de menires alinhados). O tesouro teria sido escondido próximo, numa outra propriedade, no castelo Arginy.
O castelo de Arginy construído no século XI foi reformado várias vezes, contudo, conservou duas torres
redondas e um torreão que foi motivo do interesse de
muitos pesquisadores de tesouros. As oito frestas que se
encontram no seu topo valeram-lhe o nome de Torre
das Oito Beatitudes, ou torre da alquimia.
Em 1883, a família Rosemont adquiriu o Castelo de
Arginy. Vários personagens, dizendo-se representantes
de sociedades descendentes dos Templários, tentaram
comprar o castelo de Arginy, propondo grandes somas
em dinheiro, convencidos de que se tratava de um investimento e de que o tesouro da Ordem do Templo
se encontrava naquele local.
As personagens da famíla Beaujeu foram bem díspares e contraditóriias. Houve Guichard III dee Beaujeu que se distinguiu, sobretudo por sua crueldade sem
limites quando da cruzada contra os Albigenses (Cátaros). No século XIII desenvolveu-se no sul da França
um cristianismo diferente. A história dos Cátaros, riquíssima e bem abordada nos livros, levou-nos quase
a ver pessoas desenvolvendo uma estrutura societária
diferente e, por isso, pagaram com a vida. O Papa, Inocêncio III, ordenou que se passasse todos os cátaros
a fio de espada. “Como discernir os católicos fiéis dos
hereges?” – ao que o papa teria respondido: “Matem a
todos. Deus reconhecerá os dele!” Foi o maior genocídio bem documentado da história da Europa. Os Templários tinham simpatias com as crenças dos Cátaros e,
mesmo por isso, não participaram do massacre. Outra
figura da família Beaujeu, Guichard IV foi camareiro
de Filipe, o Belo. Guillaume de Beaujeu que sucedeu
a Thomas Béraut como Grão-Mestre do Templo, a
12 de Maio de 1273, morreu heroicamente em Acre,
quando do cerco de 1291.
Existem indícios que mesmo antes da detenção
dos Templários, alguns cavaleiros teriam se certificado
de que poderiam utilizar o Castelo de Arginy como
local para esconder o tesouro. Conta-se que dois cavaleiros foram presos em casa e interrogados. Foram
perguntados insistentemente o que haviam feito nas
horas que antecederam a detenção. Reconheceram
estado, na véspera, no castelo de Arginy. Que faziam
lá? Deveriam ter parado, para dormir, na sua comenda
de Belleville, situada a cerca de seis quilômetros. Não
se conseguiu saber mais sobre o motivo que os conduzira àquele local.
Existe um depoimento nos arquivos secretos do
Vaticano sob a cota Register Aven, nº 48, Benedictii XII,
Tomo I, folhas 448 a 451, em que o templário Jean de
Chalons teria declarado, perante o papa, que vira três
carroças cobertas de palha deixarem a fortaleza do
Templo em Paris, ao anoitecer, na véspera da prisão dos
Templários. Essas carroças eram conduzidas por Gérard de Villers e Hugues de Châlons e estariam transportando os cofres que se julgava conterem o tesouro
do Grande Visitador de França, Hugues de Pairaud.
Eram os Beaujeu depositários do tesouro do Templo?
É um enigma difícil de resolver. É mais um indício.
Conta-se que a familiar Beaujeu desde muito cedo
se dedicou a procurar o tesouro dos Templários. A
procura foi abandonada em circunstâncias trágica. Um
dos homens encarregados do trabalho encontrou um
subterrâneo. Entrou nele e, de súbito, os que tinham ficado do lado de fora ouviram um grito apavorante que
os congelou de pavor. Não ousaram mover-se. Alguns
minutos mais tarde, o homem saiu. Andava trôpego, arrastadamente. Uma parte da sua cabeça parecia ter sido
esmagada e via-se sair o cérebro. Chegado ante os seus
companheiros petrificados, levantou os braços e caiu.
Estava morto. A busca terminou.
Outro proprietário, Pierre de Rosemont, decidiu recomeçar as buscas e começou por procurar elementos
em velhos manuscritos conservados nos arquivos da
abadia de Pommier-en-Forez. Foram retirados mais de
cem metros cúbicos de terra que obstruíam a entrada
do subterrâneo, apareceu uma galeria que mergulhava
na vertical.
Um trabalhador desceu preso por uma corda. Em
dado momento, sentiu sob os seus pés uma pedra que
girava. Tratava-se de uma enorme pedra de moinho.
Havia outra ao lado e o pé, apertado entre as duas, foi esmagado até ao tornozelo. O trabalhador teve a presença
de espírito de puxar de imediato a corda e os seus companheiros içaram-no, evitando que fosse tragado pelas
mós. O novo proprietário desistiu e mandou cercar a
entrada do túnel
Na década de 1950 outros métodos foram utilizados, tais como ocultismo, astrologia, espiritismo entre
outros por um industrial francês. Vários diálogos com
o Além foram feitos. Nada foi descoberto. O tesouro
continua onde sempre esteve.
Até hoje procuram o tesouro dos Templários.
Onde estará? Que tesouro?
AO ZENYTE ANO 1 N°6
9
Começo
No Rastro
dos Heróis
Homenagem das Classes
Musicais do Grande Oriente do
Brasil aos 140 anos da Dezembrada
da Campanha da
Guerra do Paraguai
Maestro Marden Maluf
Fundador e Diretor Artístico das Classes
Musicais do Grande Oriente do Brasil
Ú
10
ltimos dias de Setembro de 1868. Caxias, com o seu exército,
completa uma marcha de 200 Km através do território inimigo, realizada em 36 dias debaixo de tempestades e por terrenos alagados e desconhecidos. O Grande General pára ... e observa.
Um obstáculo ainda maior do que a vencida fortaleza de Humaitá
surge agora à frente, e com feições de inexpugnável. Descortinamse, terríveis e desafiadoras, as instalações defensivas de Pequiciri e as
baterias da fortaleza de Angustura. São nove quilômetros de frente
fortificada, e que se acha ainda defendida pelas águas represadas da
Lagoa Ipoã, estagnadas em lodaçais intransponíveis.
O Velho Soldado tem que optar: à direita, o lençol d’água com
perigos imprevisíveis e os canhões da fortaleza; permanecer ali,
sem ação, seria o trágico e vergonhoso fim. Porém ... à esquerda ...
o vislumbre genial de uma possibilidade surgida do que era tido
como humanamente impraticável: a Travessia do Chaco; o pântano imenso e indescritível, pavoroso, amedrontador, a lama junto
com a mata escura e desconhecida, a aventura movida pelo sofrimento e pelo estoicismo.
E é justamente por aí que o Comandante se decide: pelo flanco
esquerdo! E resolve mandar construir o impensável: uma estrada
em pleno Chaco e através dela escoar todo o seu Exército!
Mas o Chaco é o horror dos horrores. A natureza ali parou, despindo-se de todas as suas galas e dos seus femininos encantos. A
terra descarnada, a terra morta. Não se vê a alegria da côr, nem se
ouve a música dos pássaros ... Silêncio de pântano abandonado ...
Tristeza de cemitério de lodo. A terra agoniza, o Chaco apodrece.
O Inferno da estagnação, o suplício sem alegorias ... E a malária,
feroz e incessante, junto a toda espécie de animais peçonhentos.
O calor é insuportável. O ar que se respirava parecia que vinha
de uma fornalha. E a lama ... a lama por toda a parte, sumindo nos
horizontes sombrios, pútrida e traiçoeira, um sem fim de brejões
engolidores por onde homens e animais afundam lenta e desesperadamente até desaparecerem.
É sobre esse imenso e terrível pântano que tem que ser construída
AO ZENYTE ANO 1 N°6
uma estrada! É essa garganta do inferno que tem de ser atravessada pela
espada de Caxias! A invencível Espada do Império, brandida em tantas
batalhas que mantivera íntegra a nação brasileira. Invencível porque, antes
de tudo, sempre derrotou primeiramente em si a descrença, o desânimo e
a desesperança.
A construção da Estrada do Chaco é um martírio que não tem fim ao
qual se opõe, como única e última arma, uma sobre-humana perseverança.
Vence o heroísmo! A construção incessante, onde cada hora é mais
penosa do que toda uma existência, dura apenas 23 dias! Logo após a
passagem da tropa _ apenas um dia depois! _ o rio enche e as águas
fazem submergir a estrada.
Mais um dia e anos de martírios e sacrifícios teriam sido inúteis! A
subida da montanha tem a sua etapa mais difícil, perigosa e urgente justamente quando se aproxima do cume.
A Estrada do Chaco é a Marcha do Mestre! A superação de todas
as fraquezas para — e somente depois disso! — ter-se então o direito às
batalhas definitivas! A guerra pessoal perante a vida concede oportunidades de demonstrar a bravura que gerará os ansiados reconhecimentos
posteriores. Mas estipula prazos inexoráveis. A silenciosa e paciente Voz
que nos rege, em algum instante dirá: “ É agora, ou nunca ! ”. É o prazo
histórico! A necessidade da ação! O lutar contra a inércia que se auto alimenta! O reanimar dos apáticos e desesperançados batalhões internos.
A cada um de nós urge a clara e definitiva consciência de saber-se
em marcha pelas vastas, hostis e desconhecidas circunstâncias pessoais,
em campanha nas planícies distantes e solitárias escondidas no silêncio
de cada um. É a luta pessoal, contínua e inadiável, contra os exércitos
internos de um inimigo mortal, comandante dos nossos desânimos, desconhecedor de misericórdias, covarde e astucioso, que avança a cada
desistência nossa.
A ação heróica reside justamente na decisão corajosa em vislumbrar,
decidir e caminhar, uma estreita e mínima possibilidade por sobre os
amplos e armados territórios pantanosos do impossível. E avançar sempre !, apesar de tudo. Desistir é um verbo de conjugação inexistente nas
gramáticas dos verdadeiros heróis.
crônica
O natal do Eremita
Innocêncio Viégas
O
mês de dezembro chegou radioso. Estamos pensando nas festas do fim do ano.
O comércio prepara as vitrines atraindo os
fregueses para as promoções. A figura do Papai Noel
está por todos os lados. O bom velhinho em carne e
osso repete o seu sonoro “Ho!Ho!Ho! alegrando as
crianças, enquanto os pais viram as lojas de cabeça
para baixo à procura de um presente bom e barato.
Nós também entramos nessa maratona. Eu e a Bel
compramos os presentes dos filhos, dos netos, das
noras, do genro, dos parentes mais próximos e para
alguns amigos íntimos, já prevendo a grande comemoração da noite de Natal.
Entre os amigos está o Velho Duca. Compramos
para ele um sapato de couro, reforçado, com travas no
solado, próprio para andar nas pedras do caminho da
montanha onde reside e onde tem as suas plantações
e junto com a velha e fumegante caieira onde faz o
carvão, com a lenha seca recolhida da floresta
No domingo convidei dois velhos amigos de
caminhada, o Professor Marcos e o Dr. Rudolf, e fomos levar ao amigão as lembranças para compensar
as horas que passamos em seu rancho, conversando,
rachando lenha e matando a sede com a água fria que
brota das pedras e tomando o chazinho saboroso e
reanimador que só ele sabe preparar.
Além do sapato, o Duca foi brindado com um facão de mato “rabo de galo” e com um cobertor de pura
lã para aquecê-lo nas noites frias daquelas escarpas. O
velho do caminho da montanha ficou emocionado e
não sabia como agradecer. Na sua sabedoria, lembrou
que normalmente as pessoas quando querem ajudar
alguém mais pobre limpam o guarda-roupa e dão as
roupas velhas, descoradas e até mesmo rasgadas, e ele
estava recebendo ali tudo novinho saído das lojas.
O chá de erva-cidreira com canela fervia numa
velha chaleira de ferro.
A broa de
milho sobre a
tosca mesa de
toras exalava o
inebriante cheiro de manjar
dos deuses.
O Duca
lavava as
canecas de
alumínio
e em
seguida
nos serviu o
chá e as broas. Que delícia, tudo natural e rústico! Os
bancos, a mesa, as canecas, o chá puro colhido na horta, as broas do milho do quintal e nós quatro, como
velhos irmãos, nos deliciando com aquela gostosura.
O Duca também nos brindou com os seus presentes simples como ele. Para o Dr. Rudolf, uma linda
pedra arrancada do barranco, bem polida, para servir
de peso de papéis em sua mesa de trabalho. Para o
Professor Marcos, uma taquara bem delgada e lisa
para as suas pescarias e um cesto de fibra de tucum
para guardar as tralhas. Eu estava agoniado para saber o que estava reservado para mim. O Eremita foi
lá dentro e trouxe um pequeno banco de madeira
pesada, bem trabalhada, e ofereceu-me
dizendo: “Este é o seu presente!”
Enquanto admirávamos a simplicidade dos objetos, o Duca quebrava o silêncio, passando a decifrar o significado de
cada presente.
- Esta pedra Doutor Rudolf é para
o senhor lembrar sempre da dureza da
vida e ao mesmo tempo saber que por
mais dura que ela seja, sempre podemos alisá-la, deixá-la macia e bonita
para ser vivida. Este caniço Professor
Marcos é para você continuar pescando as boas ações , indo buscar no
mais íntimo da alma as orientações
para os jovens e para os governantes carentes de boas lições.
Este banco Professor – eu não
entendo bem o seu significado – foi aquele velho Dervixe
seu amigo que mandou fazer para
você e ele o chamou de “banco das
reflexões”. Sentado nele, certamente
terá bons momentos e bons pensamentos para continuar levando a vida
da melhor maneira possível.
O Natal estava presente naquela hora. Nos
abraçamos calorosamente, elevamos uma prece ao Criador e agradecemos à Mãe Natureza
a dádiva dos alimentos. O velho Duca não era
o Menino Jesus, nós não éramos os Três Reis
Magos, mas certamente lá no infinito um anjo
cantava “Glória a Deus nas alturas e Paz na Terra
aos homens de boa vontade ”. Nós, que queríamos fazer feliz o solitário Duca encontramos
com ele a verdadeira felicidade. E o que nos restou foi gritar do alto da montanha:
- Feliz Natal, Eremita!
Feliz Natal! Feliz Natal ! Feliz Natal!
AO ZENYTE ANO 1 N°6
11
inauguração
O Dever de Dividir!
Reforma da sede do GODF era anseio antigo dos Irmãos
U
12
ma revolução administrativa no GODF.
É assim que têm sido interpretadas as
ações, cada vez mais operativas, deste
Grão-Mestrado. Reerguimento de lojas, construção de novos templos, reforma e ampliação
da Sede do GODF, utilização de modernas tecnologias da informação, economia e austeridade
administrativas, planejamento estratégico, forte
atuação política ocupando espaços importantes
para o soerguimento da sociedade, projetos sociais geridos de forma justa e perfeita, além da
alta credibilidade nos mais variados segmentos
sociais. Este é o saldo positivo que esta administração conseguiu amealhar, com pouco mais de
um ano a frente do GODF.
Segundo o Eminente Grão-Mestre Irmão Jafé
Torres tudo isso só foi possível com a participação ativa e efetiva das bases maçônicas. Com o
engajamento de aprendizes, companheiros e
mestre, veneráveis, oficiais, autoridades, grandes
secretários capazes e com vontade de trabalhar, e
uma equipe de assessores altamente capacitados,
este Grão-Mestrado tem feito uma verdadeira
revolução na forma de atuação da maçonaria no
Distrito Federal, que com sua credibilidade em
momento algum precisou onerar as lojas e por
consequência os Irmãos.
As perspectivas para o futuro são as melhores
possíveis. Além da reforma da sede do GODF, a
administração planeja a ampliação com a construção de um novo prédio para abrigar a administração e novas lojas que serão criadas ao lado
AO ZENYTE ANO 1 N°6
da sede atual trazendo harmonia, conforto e qualidade aos trabalhos.
Magnífico !
“Duas senhoras caminhavam serenamente por
entre as calçadas das Superquadras 415/416
Norte quando uma chamou a atenção:
- Olha! - Magnífico!” – Exclamou a outra senhora totalmente surpresa com a nova fachada do GODF.
Surpresos estão todos que avistam o prédio totalmente reformado na sua fachada externa e não
apenas essas senhoras. Não é raro encontrarmos
pessoas fotografando o Prédio. O local tornou-se
um ponto visitado por moradores e turistas.
O Grão-Mestre e toda sua equipe avisam que
as melhorias só estão começando e não foi só externamente, mas avisam que foi reconstruído um
novo templo para abrigar o Rito Moderno e diz
que quem conhecia o templo anterior à reforma
tomará um agradável susto quando se deparar
com o que verá. Informa, também, que não haverá custo para os irmãos.
O Grão-Mestre, quando indagado sobre o
porquê destas mudanças, deste dinamismo, diz
que confia e acredita na força que a maçonaria
tem para contribuir para a construção de um país
mais forte, mais vigoroso. Para que isto ocorra é
necessário que nossa casa esteja arrumada, bonita, bem cuidada e que seja motivo de prazer e
satisfação dos Irmãos. Crê que com motivação e
unidade de pensamento dos Maçons é possível
e viável nos dedicarmos a um projeto político
institucional da Maçonaria com a finalidade de
produzir significativos avanços. Como ocorrera
em outras épocas – Libertação da Escravatura,
Independência e Proclamação da República Brasileira – agora é chegado o momento da maçonaria propor mudanças – em áreas como as da
educação, da saúde, da segurança – que deverão
produzir condições de vida e bem-estar para
todo o conjunto da sociedade. Neste sentido, temos trabalhado para que os maçons do GODF
estejam motivados, preparados e sejam respeitados na sua condição de maçom, tornando-se
cada vez mais, parte integrante, contribuindo
para a construção de uma nova sociedade mais
justa, mais equânime onde todos possam viver
bem, serem respeitados e felizes. Não é mais possível permanecermos com esse quadro na saúde
pública, na educação e na segurança. Queremos
mais e com melhor qualidade tudo o que está
aí. Isso requer o empenho de todos e a força da
maçonaria. Estamos nos preparando para isso. As
mudanças começam em casa.
GODF RECEBE DOAÇÃO
Para que essas mudanças fossem possíveis foi
necessária adequar a composição societária do
GODF e, as 3(três) Lojas: A.˙.R.˙.L.˙.S.˙. Cavaleiros da Fraternidade, A.˙.R.˙.L.˙.S.˙. Fraternidade Brasiliense e A.˙.R.˙.L.˙.S.˙. Obreiros do Planalto integrantes do condomínio do Prédio Sede
do Grande Oriente do Distrito Federal – GODF
O trabalho desenvolvido
O Grão-Mestre
demonstradooque deseO GODF tem realizado grandes eventos oferece
aostem
pacientes
festivos, qual a avaliação dos Irmãos do ja aproximar o GODF e torná-lo conhecido
melhor
atendimento para
dos vários segmentos da sociedade, religioQuadro das Lojas sobre estes eventos?
GARANTIRACONlAN³ANA
sos ou não. Um belo exemplo foi o encontro
que teve
integrantes da Igreja
Ortodohora
docom
diagnóstico.
Além
xa Russa quando da passagem por Brasília.
disso, segue a tendência
Qual a visão dessa política do GODF?
Ven:. Mário André – duas situações: nós não teríamos condições de investir. Deixamos os investimentos para o GODF. Procuramos assegurar
algumas garantias às Lojas. Registramos em cartório. Isto se deu, porque levamos em conta que
o Grão-Mestrado é renovado.
Pensamos altruisticamente. Pensamos pelo
engrandecimento e fortalecimento do Grande
Oriente do Distrito Federal. Pensamos em trabalhar conjuntamente para fortalecer a ordem.
A ordem tem que crescer em qualidade e não,
apenas,
em quantidade.geral,
Queremos trazer
pessoas
Ultra-som
musculoesquelético,
para a Maçonaria para engrandecê-la, que agreguem valores éticos, morais e espirituais.
da medicina moderna
Ven.˙. Fernando Sérgio Brito
– Vemos
como de
disponibilizando,
num
só lugar,
suma importância.
Cremos
que o momento
é da
diversos
exames
para
otimizar
maçonaria se abrir e desvendar os mitos. É hora
o de
tempo
delaços,
permanência
na
estreitarmos
de nos reunirmos, de
nos
integrarmos para que produzamos conjuntaclínica.
mente coisas boas para a sociedade.
final dos Veneráveis
obstétricoUma
e palavra
doppler
colorido
Mamografia Digital
Como os Irmãos das três Lojas receberam
Computadorizada
aTomografia
proposta de doação da
participação no
imóvel ao GODF?
Helicoidal
Raios-X Digital
Ven.˙. Mario André - Recebemos com surpresa.
Densitometria Óssea
É importante que os maçons tomem consciência
que temos que contribuir com alguma coisa, temos
o dever de dividir com o outro algo que é nosso.
Temos que contribuir para que o mundo seja mais
justo, tenha paz e as pessoas tenham esperança de
um mundo melhor, mais humano, mais fraterno. É
essencial muito mais que filosofar.
Biópsias guiadas por Ultra-som
Tomografia Computadorizada
LUAN COMUNICAÇÃO
doaram 20% cada Loja ao GODF — no total de
participação de 60%. Este foi um fato histórico
que precedeu estas reformas. O que motivou essas Lojas tomarem esta atitude?
Responsável Técnica: Dra Luciana Queiroz CRM/DF 9295
Os Irmãos ficaram receosos. Houve uma discussão intensa com opiniões em várias direções Ven.˙. Milton Bailão – São eventos importantes
favoráveis e contrárias à doação. Em especial por- para que os Irmãos se conheçam, se relacionem,
que a Loja Obreiros do Planalto foi proprietária tenham integração. Posteriormente para que se
de um terreno enorme perto do Parque da Cida- integrem com a comunidade.
de nas imediações do Colégio Galois que, hoje,
vale milhões e foi vendido. Constituímos uma O Grão-Mestrado tem buscado inserir a
Comissão para analisar a proposta. Foi necessá- Maçonaria nas pequenas e grandes deciGanhadora
do prêmio
sões da sociedade.
Tem buscado ocupar
rio assegurar alguns benefícios. Se vendêssemos
nossa cota daria para construir um templo
bom. espaços.Brasil
Qual a avaliação
Qualidade
2008 que os Irmãos
Finalmente, pelo clima que paira na maçonaria fazem dessa postura?
do Distrito Federal, chegou-se ao consenso que
faríamos a doação com encargos.
Ven:. Milton Bailão – Achamos que isso deveria
ter sido feito há muito tempo. O Jafé está busComo as Lojas estão vendo a atual admi- cando incentivar aquilo que sempre foi a nossa
e estavaestá
esquecido.
Ocupar espaços com
nistração do GODF?
Apostura
Digimed
equipada
vontade,
idoneidade,
caráter,
ética e comprocom
o que
há de
mais
Ven.˙. Fernando Sérgio Brito – é uma administra- misso com a sociedade é o grande fator positivo
resolução
desta propostaem
e desde
sempre defendida pela
ção promissoras em todos os tempos na maçona- moderno
maçonaria.São
A grande
vantagem é tirar o espírito
ria. Tem planejamento administrativo, visão maçô- digital.
equipamentos
de
político-partidário
e
trabalhar
com
propostas
nica e competência política e administrativa. Vejo última
geração, que unem de
o Jafé como um empreendedor, ele tem um trata- projetos institucionais. Temos que trazer pessoas
qualidade,
e precisão.
para a maçonariarapidez
que tenham este
espírito.
mento igualitário com maçons e não maçons.
Ganhadora do prêmio
Qualidade Brasil 2008
Qualidade e tecnologia em imagem: as marcas da Digimed
SEPS 710/910 Ed. Via Brasil Galeria Loja 40 | estacionamento coberto | Tel/Fax: (61) 3242-1100
www.digimediagnostico.com.br
A Digimed está equipada
13
com o que há de mais
AO ZENYTE ANO 1 N°6
festa de natal
Sucesso
Absoluto!
Segundo encontro Natalino
No último dia 07 de dezembro, foi realizado o tradicional Almoço Natalino que contou com a presença
maciça da família maçônica do Distrito Federal.
Compareceram
ao evento quase 2000 pessoas que
se divertiram com boa música, sorteio de brindes e a
presença indispensável do Papai Noel que foi a sensação da criançada.
Mônica César e seus filhos Edison e Jéssica
Papai Noel agrada Jovens e Adultos. Presidente ADL Irmão
Augusto César e o Irmão Ruy
14
AO ZENYTE ANO 1 N°6
Irmão Ricardo Noronha e Cunhada Rita
Ir. Jafé Torres ladeado pelo Ir.Venerável Abidias
e seus familiares
Irmão Givanildo e seu Saxofone. Mais uma
vez encantando a Família Gobiana
Irmão Jair Félix e a cunhada Lisete
Papai Noel com as crianças
O casal Arlete e o Irmão Ronaldo Junqueira, e Cunhadas Lígia, Flora e Lisete
AO ZENYTE ANO 1 N°6
15
Irmão Costa e Cunhada
Secretário de Informática e Irmão Vagner Fernandes e a
cunhada Conceição
Flagrante dos Veneráveis Mestre com o Irmão Jafé dando
Sobrinhos e convidados
O Papai Noel foi a sensação das crianças
Veneráveis Vandeir e Airton e Grande Secretário do GODF Irani
BRASÍLIA-DF - Quadra 716 - Bloco D - Loja 27 Asa Norte
Fone: (61) 3447-4243 - Fax: (61) 3340-6795
PLANALTINA-DF - Setor de Oficinas Conjunto D - Lote 14 - Loja B
Fone: (61) 3388-8440 - Fax: (61) 3388-4109
PLANALTINA-GO - Quadra 01 - Lote 22 - Setor Leste
Fone/Fax: (61) 3677-1563
16
www.bocayuvatintas.com.br
AO ZENYTE ANO 1 N°5
As cunhadas Lígia, Flora e Maria do Carmo prestigiaram o II
Almoço da Família
Gobiana
Irmãos integrantes da confraria Bodes do Asfalto abrilhantaram a festa
o boas vindas aos Irmão, Cunhadas,
Visão panorâmica do II Almoço da Família Gobiana
Como sempre o Carnavalesco Joãosinho Trinta
prestigiando os encontros da Família Gobiana
Sobrinhos brincando no magnífico encontro
AO ZENYTE ANO 1 N°6
17
conheça
18
Ordem dos Sacerdotes Cavaleiros
Templários do Santo Arco Real ou
Ordem da Sagrada Saveodria
CONSAGRAÇÃO DO TABERNÁCULO BRASÍLIA
A Cerimônia de Consagração e Reunião Inaugural do
Tabernáculo Brasília, n°. 236, ocorreu na sede do Grande
Oriente do Distrito Federal, no dia 27 de setembro de 2008,
pela Comitiva de Consagração do “Grand College”,
composta por 12 Grandes Oficiais membros da Maçonaria
Inglesa e do Supremo Consêlho da Inglaterra.
Consagrado o Tabernáculo Brasília,
no. 236 pelo “Grand College”
Como resultado das tratativas entre o Grão-Mestre
do Distrito Federal, Emi. Ir. Jafé Torres e o Grande
Superintendente da Ordem, Distrito 47 – Brasil,
R. Emi. Jorge Barnsley Pessôa Filho foi concretizado um sonho acalentado por mais de 20 anos,
pelos membros das Lojas do Rito de York, em
Brasília – trazer Ordens Superiores do Rito para o
Distrito Federal.
Este fato, não tão somente significa, um enorme passo dado pelo Grão-Mestrado do Distrito
Federal, no que concerne ao fortalecimento da
Ordem Maçônica no Distrito Federal, bem como
dos laços de Amizade entre o Grande Oriente do
Distrito Federal e as demais Potências estrangeiras,
além de aumentar significativamente o nível dos
estudos Maçônicos em nossa Jurisdição.
A Consagração do Tabernáculo foi presidida
pelo M. Ill. Kt. Pt. GHP Ernest Peter Donnison
– Oficial Consagrador e Grande Sumo Sacerdote, auxiliado pelos membros Grandes Oficiais da
Comissão Consagradora: M. Em. Kt. Pt. Jonathan
Terence Crompton, JP – Grande Sumo Sacerdote
Adjunto / Encarregado da Cerimônia; R. Em. Kt.
Pt. Jorge Barnsley Pessôa Filho – Oficial Grande
Superintendente do Distrito 47 - Brazil; R. Em. Kt.
Pt. Michael Arthur Hadfield – Grande Tesoureiro
e Grande VII Pilar; R. Em. Kt. Pt. Christopher G.
Maiden – Grande Diretor de Cerimônias; V. Ill. Kt.
Pt. Antony C. Hayes – Grande Secretário Adjunto
e V Pilar; V. Ill. Kt. Pt. Philip Broadhurst – Grande
V Pilar; Ill. Kt. Pt. Peter William Hughes – Grande
Diretor de Cerimônias Adjunto e Grande III Pilar;
Ilustre Kt. Pt. Derek Peter Potter – Grande Sentinela
e Grande II Pilar; Ill. Kt. Pt. George Alfred Johnson
– Grande Guarda do Portal Interno; Ill. Kt. Pt. John
H. Gilbert – CHW, Grande Organista e Grande III
Pilar Passado; Ill. Kt. Pt. João Barile Neto – Secretário Distrital e Grande Porta Estandarte; V. Kt. Pt.
Philippe A. Gail – Diretor de Cerimônias Distrital
e Grande Porta Estandarte do Grande Sumo Sacerdote, e V. Kt. Pt. Francisco E. Lacerda – Diretor de
Cerimônias Adjunto e Grande Porta Estandarte do
Grande Sumo Sacerdote Adjunto.
AO ZENYTE ANO 1 N°6
A Cerimônia de Consagração deu-se em sequência à Cerimônia, restrita aos membros do “Grand
College”, quando em nome do “The Grand College of The Holy Royal Arch Knight Templar Priests
or Order Holy Wisdom”, elevaram o Grão Mestre
do GODF, Jafé Torres e o Kt.Pt. Marco Antonio
Peres à IIIs Grandes Pilares da Ordem, como também os sagrou Sumo Sacerdote Passado e Sumo
Sacerdote do Tabernáculo Brasília.
Após a cerimônia, o Ilustre Kt. Pt. GHP Ernest
Peter Donnison – Oficial Consagrador e Grande
Sumo Sacerdote, teceu comentários elogiosos
às colaborações do Kt.Pt. Jafé Torres e do Kt.Pt.
Marco Antonio Peres. Em relação ao Grão-Mestre
do GODF, pela configuração definitiva do ato no
Distrito Federal – Brasília – Brasil e, em relação
ao Sumo Sacerdote do Tabernáculo Brasília, pela
sua dedicação à Ordem, lembrando de sua ida à
Londres e à York no ano de 2005. Também teceu
grandes elogios ao Grande Superintendente da
Ordem no Distrito n°. 47 – Brasil, R. Em. Kt. Pt.
Jorge Barnsley Pessôa Filho, que não mediu esforços, durantes os 2 (dois) últimos anos de tratativas
para que o ato pudesse ser realizado.
À noite, todos os membros da Comitiva, bem
como todos as Lojas do Distrito Federal - a convite do Grão-Mestre do Distrito Federal - uniram-se
num momento de confraternização muito agradável na residência do Ir. José Ricardo Marques (Loja
Honra e Tradição, n°. 3873) , quando no momento
adequado foi servido um coquetel, seguido de jantar em honra aos ilustres convidados.
A ordem maçônica dos Sacerdotes Cavaleiros,
hoje também com membros no Brasil, é, sem dúvida, um grupo de estudos Maçônicos, filosóficos, bíblicos e de diversas religiões, mas, de maneira especial, de estudos de nossa sublime Ordem, o que nos
faz também conhecidos como “Rito de Memória”.
História
A história da Ordem dos Sacerdotes Cavaleiros,
assim como a própria história da Maçonaria em
geral, é bastante nebulosa e a junção dos mais diversos Rituais de Iniciação feitos nas cerimônias
de passagem de um estágio de vida a outro, seja
da infância à puberdade (nas sociedades primitivas), seja daquele que é admitido em uma profissão (na idade medieval) ou mesmo do leigo ao
iniciado nas escolas de mistérios (do Egito e de
outros povos antigos), transformaram a Maçona-
ria da Grã-Bretanha em uma verdadeira “colcha
de retalhos”, só unidos entre si por uma pequena
afinidade e uma grande força de procura da Luz e
do aperfeiçoamento humano por intermédio de
uma estrutura iniciática.
As primeiras referências à nossa Ordem são
encontradas na Maçonaria Irlandesa durante a
década de 1770 a 1780, em forma semelhante à
atual, como uma celebração dentro do “Grande
Rito Antigo” daquele país, rito esse que previa
uma sequência de: Ofícios (Simbolismos, como
o aprendiz e companheiro), Past Master, Arco
Real, Cavaleiro Templário e Rosa Cruz, e mais
diversos graus, tendo no seu 41º Grau, o “Maçom
Branco” (um dos nomes pelo qual é conhecida a
Ordem dos Sacerdotes Cavaleiros).
Nos Estados Unidos da América, rituais
semelhantes eram seguidos pelos Cavaleiros
Templários, onde este último era a qualificação
essencial para o Grau de Rosa Cruz e, ainda no
continente americano, o Soberano Grande Priorato do Canadá inseriu o Grau da Cruz Vermelha
da Babilônia que, em alguns aspectos, lembra os
Sacerdotes Cavaleiros, tentando compatibilizar
seu sistema com o dos Estados Unidos.
Na passagem do século XVIII para o século
XIX, aquele ramo americano foi levado à Inglaterra e à Escócia, tendo sido trabalhado, principalmente, pelas lojas da costa oriental, sob a influência
de York, e pelos membros do “Grande Rito Antigo
da Escócia”, tendo depois se estabelecido em Newcastle-upon-Tyne, no Grupo Real de Kent.
Depois de períodos de muito desenvolvimento e outros de quase extinção e com a formação
do Grande Conselho dos Graus Maçônicos Aliados, em Londres, o grau dos “Sacerdotes Cavaleiros Templários” foi incluído formalmente como
um de seus graus, pois o grupo de Newcastle,
onde era praticado, não reclamou jurisdição sobre a Grã-Bretanha, uma vez que os Sacerdotes
Cavaleiros não tinham um corpo diretivo, mas
era composto de Cavaleiros “Gran Cruz do Sagrado Templo de Jerusalém”, que trabalhava esse
grau desde a segunda década do século XIX.
O corpo dos Graus Aliados, embora detivesse
oficialmente a jurisdição, nunca trabalhou esse
grau e, em 1890, o grupo dos “Sacerdotes Cavaleiros Templários”, então como uma Ordem, foi
devolvido para seus detentores originais – “Cavaleiros Gran-Cruz do Sagrado Templo de Jerusalém”.
Em 1923, a Ordem se separou formalmente dos Cavaleiros Gran Cruz e foi formado um
“Grand College”, com jurisdição sobre a Inglaterra, País de Gales, colônias e protetorados do
Império Britânico.
Em 1935, o Grand College formou distritos
nos Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália e,
em contrapartida, a Ordem se encontrava esquecida pelo Grande Priorato da Escócia e tinha sido
banida pela Grande Loja da Irlanda.
Hoje, a Ordem muito se expandiu, sendo praticada em mais de duzentos e sessenta Tabernáculos e contando com, aproximadamente, sete
mil Sacerdotes Cavaleiros, em todo o mundo,
sob a direção do “Grand College of The Holly
Royal Arch Knight Templar Priest or Order of
Holly Wisdon” e coordenação de quarenta e sete
Distritos, espalhados por diversos países dos cinco continentes.
A Ordem no Brasil
Em 2004, após diversos contatos, alguns brasileiros foram admitidos como Sacerdotes Cavaleiros
no Kingsway Tabernacle nº 17, que se reúne em
Londres, já com a idéia e a vontade de, um dia,
trazerem a Ordem para o Brasil.
Após muitos estudos, viagens, traduções e
também muita burocracia vencida, em julho de
2006, pudemos receber, em nossa terra brasileira,
em São Paulo, os dois primeiros Tabernáculos, o
Brasil e o Novo Mundo: o primeiro sob a direção
de um High Priest oriundo do Grande Oriente de
São Paulo e, o segundo, sob a custódia da Grande
Loja do Estado de São Paulo. Conseqüentemente, a criação do District 47 Brazil, e a nomeação
do Superintendente Jorge Pessôa, que já servia à
Ordem como High Priest do Kingsway Tabernacle nº 17 , em Londres.
No ano seguinte, foram consagrados mais três
Tabernáculos, todos no Estado de São Paulo, sendo dois na Capital e um na cidade de Santos.
Em 2008, com o apoio do Grão-Mestre do
GODF, Ir. Jafé Torres que, com sua equipe, aderiu, entusiasticamente à Ordem e não mediu
esforços para solucionar os diversos problemas,
pudemos chegar ao Distrito Federal.
Em 27 de setembro de 2008, com a presença
do Grand High Priest KtPt Peter Donnison e de
mais oito Grandes Oficiais vindos da Inglaterra,
foi realizada reunião extraordinária do Grand
College para a instalação, na sede do Grande
Oriente do Distrito Federal, do Tabernáculo
Brasília, tendo assim sido atendida, através do
District 47 Brazil, a reivindicação do GOB de
expansão da Ordem dos Sacerdotes Cavaleiros
além das fronteiras de São Paulo.
Naquela data, após a consagração do Tabernáculo Brasília, solenidade que foi de uma precisão e beleza ímpar, houve, como é de hábito em
nossa Ordem, um jantar de gala que deixou mar-
cas indeléveis da cordialidade dos brasilienses
no coração dos irmãos ingleses, atestadas pelas
diversas cartas de agradecimento e elogios recebidas pelo Distrito.
A Filosofia
Trata-se de uma Ordem exclusivamente Cristã,
composta por maçons que crêem na Santíssima
Trindade e na divindade de Cristo. Apóia-se na
Tradição da Ordem de Melquisedeque, rei de Salem, a quem Abraão pagou dízimo e que, segundo a Bíblia, foi o primeiro Sacerdote de Deus.
A ordenação é feita com base no Velho Testamento e no Apocalipse de São João, onde temos
o Cordeiro de Deus com sete chifres e sete olhos
que quebra os sete selos e abre as sete portas.
A figura das sete portas lembra as antigas religiões orientais ao tempo de Abraão ou até mais
antigas que este, que tinham sempre os sete estágios ou sete vidas para se atingir a comunhão
com Deus, o que é simbolizado na Ordem pelos
estágios progressivos nos sete pilares e, ainda,
pela passagem do Sumo Sacerdote ao outro lado
do véu ou ao Nirvana ou, ainda, à presença de
Deus.
A simbologia do caminhar passando pelos
Sete Pilares, os quais são dispostos em torno do
Símbolo da Ordem, só atingido ao final da peregrinação e que tem em si letras e palavras cujos
significados se perderam no tempo e o “Sinal da
Vela”, que remonta ao ancestral Hindustão e à
Deusa indiana Isa, leva-nos a pesquisar a procura
da Verdade em sua essência.
A Estrutura da Ordem
A Ordem se dedica fortemente ao estudo e à
pesquisa e é conhecida como “Ordem de Melquisedeque” e, apesar de ser esse o seu último
grau, não se olvida, entretanto, os trinta e um
que o precedem. De muitos, há o ritual completo, de poucos só o nome e pequenas referências
de origen.
Alguns graus são completos, com estrutura
baseada em lendas próprias e referência de sua
aplicação em corpos maçônicos antigos; outros
são simples partes de cerimônias específicas dentro de um grau, que já deixaram de ser utilizados.
Uns são simples seqüências ritualísticas, como
o grau 1 – Mestre de Funeral - que é, na verdade,
um antigo ritual de pompas fúnebres, enquanto
outros são altamente complexos, como o grau
31 – Liberto de Harodim, que se baseia na lenda
da existência da 13ª Tribo de Israel. Estudemos,
pois.
Pré-requisitos
Para poder ser convidado à ordenação como
Sacerdote Cavaleiro, o pretendente necessita ser
cristão, maçom de uma potência regular, ter exercido o cargo de Venerável Mestre em uma Loja
Simbólica e ser Cavaleiro Templário.
Naturalmente, para ser Templário, o irmão
necessita ser, antes, do Arco Real; este é, conseqüentemente, um pré-requisito.
Tendo em vista o tratado existente entre os
Grand Colleges, não se diferencia aqueles das
ordens de origem inglesa daqueles das ordens
de origem americana ou francesa, ressaltandose que, para ser Cavaleiro Templário do sistema
americano, há de se ter os graus crípticos e que os
Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa, devem
ser, antes, consagrados no Arco Real.
Paramentos
Os Sacerdotes Cavaleiros usam como paramentos a Túnica de Cavaleiro Templário, ou seja,
branca com uma cruz latina na parte frontal, uma
capa branca e uma mitra.
Antigamente, a Túnica era totalmente branca, o que dava à Ordem o título de Ordem dos
“Maçons Brancos”, mas, à época em que fomos
coordenados pelo colégio dos “Gran Cruz do
Templo”, adotou-se a túnica com a cruz latina
usada pelos Templários.
A mitra é uma cobertura ritualística que, com certeza, nos veio originária do antigo Egito, passando pelos Hebreus e destes aos bispos do Cristianismo.
Ela é aberta dos lados e possui uma cauda, podendo ser vista na parte superior do hierogrifo
que traduz a palavra “Amon”, Deus Criador do
Antigo Império, em Tebas, no Alto Egito, e que
mais tarde se amalgamou com o Deus Rá (Deus
do Sol), formando a palavra Amon-Rá.
Já no Cristianismo, foi usada, pela primeira
vez, por São Tiago, o Justo, quando se tornou o
primeiro Bispo (Mabbaker, em hebraico) da Comunidade dos Essênios em época logo posterior
à crucificação de Jesus Cristo.
Contatos
The Holy Royal Ach Knight Templar Priests
or
Order of Holy Wisdom
District 47 Brazil
Rt. Em. Kt.Pt. JORGE BARNSLEY PESSOA F.
Grand Superintendent
Rua Marechal Bittencourt,100
Av. Paulista, 568 – 1º and. A
Cep: 01432-020 – SP – Brasil
Cep: 01310-000 – SP – Brasil
Tel.: (55 11) 3054.4848
Tel.: (55 11) 3141.1521
e-mail: [email protected]
AO ZENYTE ANO 1 N°6
19
ação paramaçônica
Que dia feliz!
Entrega de presentes por membros do Núcleo Alfa Unidade e Ação da APJ
APJ realiza mais uma
Ação Filantrópica
N
20
o dia 30 de Novembro, o Núcleo
Alfa Unidade e Ação da Ação Paramaçônica Juvenil do Grande
Oriente do Brasil, realizou a 5a edição da
ação filantrópica anual, o “Que Dia Feliz!”, onde os apejotistas trazem ao seu
convívio crianças de casas-lar ou creches
para a realização de atividades, distribui-
ção de brinquedos e muita diversão.
A instituição escolhida neste ano foi o
Orfanato Recanto Cristo Vivo localizado
na cidade de Valparaíso de Goiás, região do
entorno de Brasília. O Orfanato abriga atualmente 34 crianças, entre 2 e 17 anos, das
quais 29 participaram do encontro “Que
Dia Feliz!”. O mesmo foi realizado na Loja
Apejotistas e tia Eliana na cozinha
Crianças do orfanato Recanto do Cristo Vivo
AO ZENYTE ANO 1 N°6
Maçônica Anthony Sayer em Taguatinga.
Foram ministradas oficinas de desenho,
pintura, jogos de tabuleiro, entre outras
brincadeiras. Houve apresentação de dança
e malabares feita por membros do Núcleo
Alfa Dirceu Torres. Após o almoço, o Núcleo Alfa Unidade e Ação apresentou um
teatro de fantoches sobre a importância da
escovação dos dentes. Logo depois, os dentistas Pedro Sérgio e Noêmia auxiliaram
as crianças na escovação com aplicação de
flúor e deram às crianças um kit de escovação, o qual continha escova e pasta dental.
As crianças se divertiram muito na cama
elástica e, já no final da tarde, cada uma recebeu uma lembrança com guloseimas, um
brinquedo e um kit de higiene pessoal.
Neste dia, contamos com a presença do
Tio Carlos Delmar Lyrio, diretor executivo
da APJ no Distrito Federal, Tio Orlandino,
Venerável da Loja Maçônica União e Silêncio, Tio Otávio, preceptor e presidente da
comissão nacional da APJ, entre outros tios,
que brincaram com as crianças e demonstraram todo seu apoio ao Núcleo Alfa Unidade e Ação.
O Núcleo Alfa Unidade e Ação agradece
muitíssimo a presença e ajuda de todos que
puderam acompanhar este dia conosco e
ver o nosso trabalho. Não podemos deixar de agradecer aos apejotistas do Núcleo
Alfa unidade e Ação e do Núcleo Alfa Dirceu Torres pelos trabalhos realizados, às
tias Nilda, Márcia e Eliana que fizeram parte destes trabalhos na cozinha, ao senhor
Júlio, pai da Ductor Náira por toda ajuda
realizada , ao Preceptor e Venerável da Loja
Anthony Sayer, Tio Soares, por ter cedido
o espaço para o evento, aos outros preceptores, primos de todas as ordens e àqueles
que contribuíram com doações diversas e
que com seu empenho abrilhantaram esse
dia.
Temos certeza que as crianças não esquecerão tão cedo deste dia e do carinho que receberam. Todos nós do Núcleo Alfa Unidade e Ação esperamos que, no ano que vem,
na sexta edição deste evento, tão maravilhoso, possamos contar com a ajuda de mais e
mais tios, tias, primos e primas de forma a
fazermos ainda mais por crianças que não
têm acesso ao mínimo.
Marcos A. P. Noronha é M.’.I.’.
Venerável da Loja Universitária Ordem, Luz e Amor nº 3848 e
Presidente do Conselho Filosófico de Kadosh nº 22
A
Terra é um planeta ainda no começo do processo de evolução,
considerado um local onde estamos para aprender, para crescer,
para domarmos nossas más inclinações, para burilarmos a pedra
bruta que somos, ou seja, um planeta em que, em regra, seus habitantes
passam por provas, ou por situações em que devem rever comportamentos anteriores e resgatar algumas atitudes equivocadas.
Por isto ainda presenciamos o mal em alta escala. Estão presentes entre
nós, também com forte intensidade, o orgulho e o egoísmo.
Desta forma, costuma-se dizer que os fatos presentes em nossas vidas apresentam prós e contras, ou em outra linguagem, vantagens e desvantagens.
Nenhum fato, por pior que seja, é só negativo. Sempre se tira algum
reflexão
Será que a estamos praticando?
proveito, alguma lição. De igual forma, nenhum acontecimento, por
melhor que seja, deixa de apresentar algum elemento negativo.
Para fortalecer o que estamos a falar é possível apresentar dois exemplos triviais:
1°.) A presença de uma doença, com momentos de dor, de incômodos,
às vezes de tristeza, não propicia alguma coisa de positivo? Será que nessas
ocasiões não podemos fazer certas ponderações? Extrair ensinamentos?
Quantas vezes vimos casos de pessoas que após passar por uma situação
de quase-morte mudam completamente o “modo de viver”.
2°.) De forma contrária, um acontecimento aparentemente muito bom,
como ganhar uma bolada na loteria, que poderia representar grande satisfação, oportunidade de melhoria, não gera desgraças, mortes, invejas etc?
Por que resolvi escrever sobre este assunto já que é de conhecimento de
todos e, com certeza, nenhuma novidade trás? Porque estive refletindo sobre os prós e contras da internet e, por conseqüência, desta maravilhosa
ferramenta que é o e-mail, que aproxima quem está longe, mas que deve ser
utilizado com cuidado para não afastar quem está perto.
Mas o uso desta ferramenta merece um respeito por parte de quem usa,
do receptor e do emissor.
Do emissor para evitar banalizar o uso da ferramenta, como temos visto em grande escala ultimamente, e do receptor para tratar com atenção
uma mensagem recebida por meio eletrônico, ainda mais, se algo lhe é
perguntado. Ele deveria responder à questão formulada, dando o devido
retorno ou, usando uma expressão em inglês que reflete melhor, oferecer
o seu “feed-back”.
Muitas vezes, no âmbito de uma comunidade, de uma organização, ainda que restrita, por exemplo, com 30 a 40 membros, passa-se um e-mail
que merece a consideração e, por conseguinte, o “feed-back” de todos, três
ou quatro respondem, ou seja, em torno de 10% (dez por cento).
Em casos como o citado, se utilizarmos a Regra de Ouro, trazida por
Confúcio na forma negativa e trabalhada pelo Mestre Jesus para a forma
positiva: “fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós”, fica a
questão: será que a estamos praticando ao receber um simples e-mail.
A resposta é individual, cada um de “per si”.
Após a reflexão, que tal mudar de atitude!!!
VEM AÍ!
AO ZENYTE ANO 1 N°6
21
cunhadas
Dinamismo da Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul
do Distrito Federal
E
stamos construindo uma maior integração entre as cunhadas,
procurando estabelecer relações de cooperação mútua, por
meio de visitas a várias Lojas Maçônicas. Agradecemos a
hospitalidade e demonstrações de amizade que recebemos de nossas cunhadas e cunhados e aguardamos convite para conhecer seu
trabalho.
Maria do Carmo Sales
Presidente da Frafem-DF
Loja José Castellani
Mensagem de Ano Novo
O início de ano representa um tempo para avaliação, renovação e nos reabastecermos no Infinito
Amor de Deus.
Uma época para agradecer
Pelo amor e pela paz
Por tudo que esperamos semear
Justiça, fraternidade, união...
Alimentos da alma e do coração.
Que em sua vida, este Ano seja repleto de cores e
Luzes, prazeres, realizações...
Que haja partilha e esperança
Sem o que será mera ilusão.
Esperamos que 2009 seja de fato o ano em que
coloquemos a solidariedade como ideal
Para que em nenhuma mesa falte o pão
E em todos os corações reine o amor!
O Ao Zenyte deseja, Um feliz 2009 a todas as
cunhadas!
Loja Miguel Archanjo Tolosa
Flora, Maria Rosânia e Rennes
Reunião de cunhadas no Venâncio 2000
Reunião de Veneráveis e cunhadas no Venâncio 2000
22
16
Marden Maluf em concerto musical em homenagem a
loja A.˙.R.˙.L.˙.S.˙. Areópago
AO ZENYTE ANO 1 N°6
5
Projeto DOANDO FUTUROS
SEJA UM ELO ENTRE OS QUE TÊM PARA CONSTRUIR
O FUTURO, DOS QUE NÃO TÊM!
Convidamos os Arquitetos e Decoradores de Brasília para participar do Projeto
“Doando Futuros”, que se propõe canalizar para Instituições Carentes cadastradas
como creches e asilos, que precisam de ajuda de doações de Materiais de Construção,
Móveis e Objetos que são dispensados após obras de reforma ou decoração.
Para participar, é só entrar em contato com a Sra. Maria do Carmo pelo e-mail [email protected]
Este projeto tem o apoio de:
Equipe Design by Nida Chalegre
www.nidachalegre.com.br
Revista BSB People
www.revistabsbpeople.com.br
Joãsinho Trinta, Maria do Carmo e Nida Challegre
Designer Vânia Ladeira fez doação de jóia
para a revista BSB People que será usada
para leilão beneficente
Designer Vânia Ladeira, Arquiteta Simone
Mantemos campanha permanente de arrecadação de agasalhos e de livros que serão doados para comunidades carentes. e os livros
servirão para montar uma biblioteca em São
Sebastião.
Convidamos todos a contribuir para
campanha. Ligue para (61) 3340-1828
que mandaremos buscar sua doação!
a Única loja que entrega até no mesmo dia - (61) 3451-5700
AO ZENYTE ANO 1 N°6
5
17
23
`
Local: Centro de Convenções
Ulysses Guimarães
Brasília - DF
Data: 30 de março de 2009
Horário : 20h
Visita ao Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar, Juniti
Saito, por ocasião do convite oficial do
GODF, à Força Aérea Brasileira, para a
Homenagem da Maçonaria às Forças
Armadas. Na foto, ao centro, o Brigadeiro Saito, ladeado pelo Grão-Mestre Jafé Torres e pelo Grão-Mestre
Adjunto Lucas Galdeano, Presidente
da Comissão Organizadora do Evento, e demais membros da Comissão.

Documentos relacionados

Águas Emendadas

Águas Emendadas Ao Zenyte premia seus leitores com vários artigos sobre a história do Brasil, da Maçonaria e de maçons conhecidos, como Wolfgang Amadeus Mozart e Francisco Murilo Pinto. Os eventos de congraçamento...

Leia mais

OS TEMPLÁRIOS

OS TEMPLÁRIOS Para nos orientarmos nesta evolução, pareceu-nos útil apresentar, de forma muito breve, neste primeiro capítulo, uma história breve dos Templários e, sobretudo, da sua época. Nos caminhos de peregr...

Leia mais