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Primeiros Socorros | Fernanda Barboza Emergências Pré ‑ Hospitalares 1. Motivação para fazer concurso: 2. Escolher o concurso; 3. Análise do edital; 4. Organizar o estudo; 5. Montar cronograma; 6. Estabelecer metas possíveis – diárias e sema‑ nais; 7. Providenciar material de estudo direcionado; 8. Fazer resumos dos assuntos; 9. Resolver questões e provas inteiras; 9. Estudar objetivamente e em local apropriado; Rumo a aprovação Recomendações PCR 2015 1. Cadeias de sobrevivência diferentes hospitalar e extra‑hospitalar. Hospitalar → Vigilância e prevenção, reconhece e aciona SME, RCP, rápida desfibrilação; Extra‑hospitalar → Reconhecer a PCR e acionar SME, RCP, rápida desfibrilação até chegada do SME.; 2. RCP orientada pelo celular por um atendente até chegada do SME 3. Segurança do local- Sequência C‑A‑B // 30:2; 4. Aguardar o retorno do tórax para próxima com‑ pressão; 5. Velocidade 100 a 120/min; É proibido reproduzir ou comercializar 1. Atualizações em PCR 2015; 2. Queimadura; 3. Choque; 4. Traumatismo Crânio Encefálico. Parada Cardiorrespiratória ( PCR ) Sequência de Atendimento 1.Segurança do local 2.Verificar responsividade 3.Avaliar pulso e respiração simultânea 4.Acionar SME 5.Compressões torácicas 30:2 (profundidade 5-6 e FC 100 a 120) 6. Profundidade- 5 a 6 cm; 7. Etapas simultaneamente (verificar respiração e pulso); 8. Minimizar interrupções nas compressões; 9. 30:2 duração de 1 seg e provocando elevação do tórax; 10. Usar o DEA assim que possível; Obs.: Se via aérea avançada – 1 ventilação/10 seg; 11. Avalia pulso a cada 2 min. Criança 1 socorrista 30:2 // 2 socorristas 15:2 3www.estudioaulas.com.br Primeiros Socorros | Fernanda Barboza 1. (AOCP/2015)Fibrilação Ventricular, Taquicardia Ventricular sem pulso, Atividade Elétrica sem pulso e assistolia são mecanismos considerados modali‑ dades de: a)parada respiratória. b)parada cardíaca. c)trombose periférica. d)embolia pulmonar. e)desfibrilação ventricular à direita 2. (Pref. Rio de Janeiro/2015) Para a avaliação da efi‑ cácia das massagens cardíacas realizadas em adulto vítima de parada cardiorrespiratória, utiliza‑se pre‑ ferencialmente o pulso: a)Carotídeo. b)radial. c)pedioso. d)braquial. 3. (FGV/2015) Ao socorrer uma criança de 2 anos vítima de parada cardiorrespiratória, o socorrista (atuando sozinho) deve iniciar a RCP com: a)10 compressões torácicas; b)2 ventilações de resgate; c)15 compressões torácicas; d)4 ventilações de resgate; e)30 compressões torácicas. 4. (AOCP/2015) Ao presenciar uma Parada Cardiorres‑ piratória (PCR) extra‑hospitalar e havendo um Des‑ fibrilador Externo Automático (DEA) prontamente disponível no local, recomenda‑se que o socorrista a)inicie a manobra para abertura de vias aéreas, seguida pelo uso do DEA. b)inicie com o procedimento ver, ouvir e sentir se há respiração e só utilizar o DEA com a chegada do Suporte Avançado de Vida. c)inicie a reanimação cardiopulmonar com com‑ pressões torácicas e use o DEA o quanto antes. d)inicie a reanimação cardiopulmonar com 02 ven‑ tilações de resgate, seguidas de 30 compressões torácicas e não utilize o DEA. e)inicie utilizando a manobra de posicionamento com 05 ventilações e 15 compressões torácicas, aguardando 03 ciclos para o uso do DEA. 5. (IBFC/2015) O trabalhador durante sua jornada de trabalho apresentou uma parada cardiorrespiratória próxima de dois colegas. A conduta nesse caso é acionar o serviço de emergência e realizar reani‑ mação cardiopulmonar (RCP) precoce com ênfase. a)Nas compressões torácicas. b)Na utilização do soco precordial. c)Na administração de ácido acetilsalicílico (AAS). d)Nas ventilações pulmonares. 6. (FCC/2015) O Técnico de Enfermagem recebe um cha‑ mado para atender uma vítima que, segundo o colega se queixou de dor torácica, e se encontra debruçada É proibido reproduzir ou comercializar na mesa de trabalho. Após identificar que se trata de parada cardiorrespiratória − PCR, de acordo com American Heart Association/2010, no suporte básico de vida, as manobras de reanimação cardiopulmonar incluem os seguintes procedimentos: a)aplicar 30 compressões torácicas alternadas com duas ventilações. b)fazer uma ventilação de resgate. c)abrir a via aérea e aplicar três ventilações de resgate. d)realizar a massagem cardíaca com 100 compres‑ sões e uma ventilação. 7. (FGV 2015) Considerando a conduta correta diante de uma situação de parada cardiorrespiratória, assi‑ nale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( )Ao atender uma emergência, o profissional de saúde deverá suspeitar de PCR se a vítima não estiver respirando ou estiver com gasping. ( )O socorro à vitima de PCR deve dar ênfase à compressão torácica. Após a primeira série de compressões, a via aérea é aberta e o socorrista aplica 2 ventilações. ( )A pressão cricoide deve ser usada rotineira‑ mente em todas as manobras de ressuscitação cardiopulmonar em que houver dois socorristas atuando. Queimaduras São lesões decorrentes de agentes (energia térmica, química ou elétrica capazes de produzir calor excessivo que danifica os tecidos corporais e acarreta a morte celular. Critérios de Classificação •a profundidade do local atingido , •Extensão da área queimada •Pela idade Pele Barreira protetora contra agentes físicos, químicos ou bacteriano. Sensação térmica, dolorosa e o tato Camadas da pele epiderme e derme. Classificação pela Profundidade Lesões de 1º grau, 2º grau, 3º grau e 4º grau 1º Grau Derme – Hiperemia e pequeno edema 2º Grau derme e Epiderme parcialmente – Flictena e bolhas. 3º Grau- Derme e Epiderme completa- Ferimentos espessos, secos. 4 º Grau‑Camadas mais profundas, músculos, ossos e órgãos. 4www.estudioaulas.com.br Primeiros Socorros | Fernanda Barboza Queimaduras Graves Classificação pela Extensão Extensão da superfície corpórea queimada‑SCQ Regras dos 9 Superfície palmar 1% Áreas nobres: Olhos, orelhas, face, pescoço, articulações e órgãos genitais, ossos, músculos, nervos. 8. (Idecan/2014) “Paciente adulto sofreu queimaduras elétricas de segundo e terceiro graus em membros superior e inferior total esquerdo e genitália.” Se‑ gundo a regra dos nove, qual a porcentagem da extensão da queimadura? a)9%. b)13,5%. c)18%. d)28%. e)30%. É proibido reproduzir ou comercializar • Extensão >20 % em adultos e >10% em crianças • Idade<3 anos e >65 anos • Lesão inalatória ou tórax • Politrauma e doenças prévias associadas • Queimadura química • Trauma elétrico • Áreas nobres: olhos, orelhas, face, pescoço, articu‑ lações e órgãos genitais, ossos, músculos, nervos. • Violência/ maus tratos • Queimadura elétrica ou química Tratamento das Queimaduras • Limpar a ferida com água e clorexidina degermante a 2% ou água e sabão • Cabeceira elevada • Vacina antitetânica • Sulfadiazina de prata a 1% como antimicrobiano tópico • Escarotomia ou fasciotomia para evitar retração cicatricial e síndrome de compartimento • Interromper o processo de queimadura, remover roupas, joias. • Cobrir as lesões com tecido limpo. • O2 a 100% se intoxicação por monóxido de carbo‑ no. • Expor a área queimada. • Avaliar via aérea. • SVD em área corporal superior a 20% em adulto e 10% em crianças para controle de diurese. 9. (Pref. Rio de Janeiro 2015) No que se refere às quei‑ maduras químicas,é correto afirmar: a)as lesões de 3º e 4º graus são as mais dolorosas por serem mais graves. b)o atendimento inicial deverá ser lavar o local afetado abundantemente com água corrente. c)deve‑se furar as bolhas e retirar o tecido necro‑ sado do local da lesão para evitar sequelas. d)a área corporal afetada não tem relevância na avaliação da gravidade desse tipo de lesão. 5www.estudioaulas.com.br Primeiros Socorros | Fernanda Barboza 10. (Covest‑Copset/2015)Uma queimadura é conside‑ rada de 2º grau quando atinge: a)a epiderme e ocorre edema, eritema e dor. b)a derme e ocorre edema, eritema e dor. c)o tecido subcutâneo, músculos e ossos, com ne‑ crose de tecidos. d)a derme e provoca eritema intenso, edema, bolhas e dor intensa. e)o tecido subcutâneo e provoca eritema intenso e edema. textura coreácea. É extremamente dolorosa e não reepiteliza necessitando de enxertia de pele d)A queimadura de segundo grau afeta a epider‑ me e parte da derme, forma bolhas ou flictenas. Podendo ser superficial ou profunda. A base da bolha é rósea, úmida e dolorosa se considerada uma queimadura superficial ou apresenta a base da bolha branca, seca, indolor e menos dolorosa se a queimadura for profunda. A restauração das lesões ocorre entre 7 e 21 dias. 11. (Consulplan/2015)São características da queima‑ dura de terceiro grau, exceto: a)Criação de bolhas e muita dor. b)Acometimento de todas as camadas da pele. c)Necessidade de atendimento hospitalar. d)Presença de placa esbranquiçada ou enegrecida. 14. (FCC/2015)No atendimento a uma vítima de trauma com queimadura de face e presença de fuligem em escarro, o procedimento prioritário inclui a)realizar a limpeza da face com soro fisiológico gelado. b)providenciar o curativo local da face com hidro‑ coloide. c)avaliar a extensão da queimadura aplicando curativo oclusivo com pomada antibiótica. d)efetuar a abertura da via aérea mantendo a per‑ meabilidade. e)instalar infusão de soroterapia como medida de prevenção da extensão da queimadura. 12. (FCC/2015) No atendimento de emergência a um paciente vítima de queimadura, o técnico de enfer‑ magem deve saber que a a)expectoração carbonácea e chamuscamento das vibrissas são alguns dos sinais de queimadura das vias urinárias. b)temperatura do ambiente deve ficar em torno de 20 °C para estabilizar a hipertermia causada pela queimadura. c)profilaxia antitetânica com a vacina dT é con‑ traindicada pois a queimadura causa imunossu‑ pressão. d)queimadura de primeiro grau compreende le‑ sões da epiderme, derme, hipoderme, músculos e tendões. e)queimadura elétrica predispõe a arritmias sendo necessário o monitoramento dos parâmetros vitais. 13. (FAUEL/2015) As queimaduras são lesões decor‑ rentes de agentes (tais como a energia térmica, química ou elétrica) capazes de produzir calor ex‑ cessivo que danifica os tecidos corporais e acarreta a morte celular. Tais agravos podem ser classificados como queimaduras de primeiro grau, de segundo grau ou de terceiro grau. Esta classificação é feita tendo‑se em vista a profundidade do local atingido. As queimaduras de segundo grau possuem quais características: a)A queimadura de segundo grau afeta a epiderme, a derme e estruturas profundas, existe a presença de placa esbranquiçada ou enegrecida e possui textura coreácea. É indolor e não reepiteliza ne‑ cessitando de enxertia de pele. b)A queimadura de segundo grau afeta somente epiderme, forma bolhas ou flictenas. A base da bolha é rósea, úmida e dolorosa se considerada uma queimadura superficial ou apresenta a base da bolha branca, seca, indolor e menos dolorosa se a queimadura for mais profunda. A restauração das lesões ocorre entre 4 e 10 dias. c)A queimadura de segundo grau afeta a epiderme, a derme e estruturas profundas, existe a presença de placa esbranquiçada ou enegrecida e possui É proibido reproduzir ou comercializar 15. (FGV/2015) Ao socorrer uma criança que sofreu queimadura térmica, o Agente de Apoio ao Desen‑ volvimento Escolar Especial – AADEE deve solicitar socorro acionando o SAMU e adotar os procedimen‑ tos listados a seguir, à exceção de um. Assinale‑o. a)Resfriar a área queimada com água. b)Cobrir a área queimada com gazes ou um pano limpo. c)Não perfurar as bolhas que se formarem. d)Aplicar pomada adequada na área queimada. e)Expor a região queimada cortando as roupas que não estejam aderidas. Choque Intensa redução da perfusão com isquemia tecidual sistêmica, desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio, causando hipóxia. Se não revertido leva a insuficiência circulatória generalizada. Alteração das bases do tripé responsável pela per‑ fusão de órgãos e sistemas: 1- Contração miocárdica (Débito cardíaco) 2- Tônus vascular (RVP) 3- Conteúdo vascular (volemia, sangue) Fisiopatologia do choque 1. sistema hematológico: ativa a cascata de coagu‑ lação contraindo os vasos da hemorragia e ativando as plaquetas. 2. sistema cardiovascular: devido à diminuição do volume sanguíneo e diminuição do oxigênio estimula‑ rão o SNC, liberando as catecolaminas que provocam o aumento da FC e vasoconstricção periférica 3. rins: estimula o SRAA para manter PA 4. neuroendócrino aumenta o ADH, que promoverá um aumento de reabsorção de água e sal. 6www.estudioaulas.com.br Primeiros Socorros | Fernanda Barboza Tipos de Choque • HIPOVOLÊMICO – hemorragias e desidratação • CARDIOGÊNICO • OBSTRUTIVO • DISTRIBUTIVO – ANAFILÁTICO, SEPTICO E NEURO‑ GÊNICO SINAIS – CHOQUE 17. (AOCP/2015) Em um choque hemorrágico, a provi‑ dência inicial mais importante é: a)acesso venoso periférico e a cabeceira a 45ºC. b)puncionar veia periférica de grosso calibre e ini‑ ciar a reposição de volume. c)fazer compressão no local da hemorragia e man‑ ter cabeceira reta. d)puncionar veias, e solicitar vagas na UTI. e)colocar compressor quente e acesso venoso pe‑ riférico. 18. (Unioeste/2015) Assinale a alternativa correta em relação á complicação que pode ocorrer em fraturas de fêmur e pelve resultante da hemorragia. a)Choque hipovolêmico. b)Anúria. c)Polidpsia. d)Hiponatremia. e)Biópsia hepática. Diagnóstico Choque História clínica: , comorbidades, focos de infecção, perda de líquidos ou sangue, oligúria, taquicardia, sudorese, sinais de ICC agudo, uso de medicações recentes(anafilático). 1º passo – descobrir o tipo de choque para um me‑ lhor tratamento Exames: laboratoriais: hemograma, leucocitos, eletrólitos, gasometria, glicose, tipagem sanguinea, coagulograma, enzimas cardíacas, hemocultura, PCR ECG, ECO, RX tórax Tratamento do Choque Monitorização básica: FC, cor da pele, FR, tempera‑ tura, SAT o2, monitorização cardíaca, volume urinário (perfusão renal) e balanço hídrico. • via aérea → oxigênio, entubação (SN) • acesso venoso • volume (exceto se cardiogênico) • correção da acidose metabólica • correção de distúrbios hidroeletrolíticos • monitorização da PVC e PAM- para análise imedia‑ ta das alterações hemodinâmicas em resposta as aminas vosoativas e a reposição volêmica. 16. (AOCP/2015) Os sinais clássicos do Choque Cardio‑ gênico são: a)hipertensão arterial, sonolência, aumento do dé‑ bito urinário, hipoxia cerebral. b)hipotensão arterial, pulso rápido, pele quente, agi‑ tação, confusão mental. c)pulso rápido e fraco, diminuição do débito uriná‑ rio, hipertensão arterial, pele quente. d)arritmias cardíacas, trombose, hipotensão arterial, pulso forte, obstrução de vasos sanguíneos. e)hipotensão arterial, pulso rápido e fraco, hipóxia ce‑ rebral evidenciada por confusão e agitação, di‑ minuição do débito urinário, pele fria e úmida. É proibido reproduzir ou comercializar 19. (Unioeste/2015) O choque é uma das mais sérias complicações pós‑operatórias, assinale a alternativa que indica os sinais clássicos do choque. a)Palidez, dor, calafrio, hiperemia, hipertermia e sialorreia b)Palidez, hipotensão, rubor, cianose, cefaleia e agitação. c)Palidez, pele fria e úmida, respiração rápida, cia‑ nose, pulso rápido e filiforme e hipotensão. d)Palidez, enurese, náusea, anorexia, hipotensão e cianose. e)Palidez, diplopia, bradicardia, anisocoria, cianose e hipotermia. 20. (Fafipa/2015) O estado de choque é um estado de perfusão tecidual inadequada que gera suprimento insuficiente de oxigênio (O2) e nutrientes aos teci‑ dos e impede a remoção dos produtos de excreção celular, causado por anormalidades no veículo de transporte de O2 (sangue) ou no sistema de trans‑ porte (sistema cardiovascular). É caracterizado pelo desequilíbrio entre a perfusão e as necessidades celulares. Sobre o Choque Distributivo, relacione a primeira coluna com a segunda: a)Choque Anafilático. b)Choque Neurogênico. c)Choque Séptico. d)Insuficiência da Suprarrenal. 1.Relaciona‑se com a incapacidade do paciente em produzir hormônios de estresse Cortisol, caracteri‑ za‑se por redução da resistência vascular sistêmica, do volume circulante e do débito cardíaco. 2.Causado pela resposta do organismo a uma in‑ fecção sistêmica. 3. Ocorre quando o indivíduo entra em contato com um antígeno para o qual foi previamente sensi‑ bilizado (micro‑organismos, fármacos, alimentos). 7www.estudioaulas.com.br Primeiros Socorros | Fernanda Barboza 4.Decorre da redução do tônus vasomotor normal por distúrbio da função nervosa. A sequência correta, de cima para baixo, é: a)1 – D, 2 – C, 3 – A, 4 – B. b)1 – D, 2 – A, 3 – B, 4 – C. c)1 – B, 2 – D, 3 – A, 4 – C. d)1 – C, 2 – B, 3 – D, 4 – A. Traumatismo Crânio Encefálico Conceito O traumatismo crânio‑encefálico (TCE) é uma agres‑ são ao cérebro causada por agressão física externa, que pode produzir alteração no nível de consciência e re‑ sultar em comprometimento das habilidades cognitivas, físicas e comportamentais. Tipos • Lesão encefálica primária: ocorre no momento do trauma e corresponde principalmente à contusão cerebral e à lesão axonal difusa • Lesão secundária: é determinada por processos iniciados no momento do trauma, mas clinicamente evidentes algum tempo depois. 21. (Consulplan/2015) A escala de coma de Glasgow permite avaliar o nível de consciência de indivíduos que tenham sofrido traumatismo crânioencefálico, definindo a intensidade do traumatismo em leve, moderada e grave. Um traumatismo crânioencefálico é considerado moderado, quando o escore da escala de coma de Glasgow é de a)7-10. b)6-11. c)5-10. d)9-12. É proibido reproduzir ou comercializar Classificação • Fechado – quando não há exposição de estruturas do crânio. Ocorre em acidentes automobilísticos, quedas e agressões. • Aberto ou penetrante – quando há exposição de es‑ truturas do crânio. Ocorre em ferimentos por arma de fogo e lesões por instrumentos perfurantes. Causas • Acidentes automóveis • Acidentes esportivos • Violência Nível de gravidade • TCE leve – ECG-14 ou 15 pontos com história de perda de consciência e ou alteração da memória ou atenção maior que 5 minutos. Em crianças me‑ nores de 2 anos perda de consciência menor que 1 minuto. • TCE moderado – ECG- 9 – 13 pontos ou perda de consciência maior ou igual a 5 minutos e ou déficit neurológico focal. • TCE grave – ECG menor que 8 pontos. 22. (Unioeste/2015) Na avaliação do estado neurológico do paciente que sofreu lesão cerebral é necessário observar: a resposta motora, a resposta verbal e a abertura dos olhos, utilizando‑se da a)escala de Braden. b)escala de Intensidade da Dor. c)escala de Coma de Glasgow. d)escala de Depressão Sensorial. e)escala de Norton 23. (AOCP/2015) Ao realizar Escala de Coma de Glasgow em uma paciente, foi identificado que ela apresentava 8www.estudioaulas.com.br Primeiros Socorros | Fernanda Barboza abertura ocular ao ser chamada, falava palavras inapropriadas e não movimentava os membros, porém apontava o local da dor. Qual é a pontuação, de acordo com a ECG, para este paciente? a)8. b)9. c)10 d)11. e)15. 24. (Fafipa/2015) Vítima de atropelamento em via pública por moto foi atendida pelo SAMU, ela apre‑ sentava várias escoriações em membros inferiores e superiores, reage à dor, mas não a localiza, abertura ocular somente com estímulo doloroso e resposta verbal inapropriada. Assinale a alternativa que apresenta o valor da Escala de Coma de Glasgow: a)4 – 3 – 5 = 12 b)4 – 3 – 2 = 9 c)6 – 5 – 1 = 12 d)4 – 2 – 3 = 9 25. (FGV/2015) Um paciente de 30 anos, vítima de acidente automobilístico, foi internado na Unidade de Tratamento Intensivo. Ele apresenta abertura ocular ao estímulo doloroso, resposta verbal com sons ininteligíveis e flexão ao estímulo doloroso (decorticação). De acordo com os parâmetros da escala de coma de Glasgow, o nível de consciência desse paciente é compatível com a)estado vegetativo. b)normalidade. c)Coma superficial. d)coma profundo. e)coma intermediário. Tipos de Coma pela Escala de Glasgow • Escore 15 normal • Escore 11 coma superficial • Escore 7 coma intermediário • Escore 4 coma profundo • Escore 3 coma profundo (85% morte) 26. (Cespe/Depen/ 2013) Julgue os itens seguintes, re‑ lativos ao atendimento inicial ao politraumatizado e à avaliação de consciência no paciente em estado de coma. De acordo com a escala de Glasgow, todos os pacien‑ tes cujo somatório de pontos seja igual ou menor que oito são considerados em coma. 27. (Cespe/Depen/ 2013) Na avaliação do quadro neurológico, devem ser verificados o tamanho das pupilas e a reação das pupilas à luz. Normalmente, as pupilas possuem o mesmo tamanho, sendo de‑ nominadas anisocóricas. 28. (Cespe/Depen/ 2013) A escala de coma de Glasgow, utilizada universalmente, possibilita uma visão ge‑ ral do nível de resposta do paciente mediante três reações a estímulos: abertura dos olhos, reações motoras e respostas circulatórias. É proibido reproduzir ou comercializar 29. (Pref. Rio de Janeiro/2015) Perda momentânea da consciência com alteração da memória após traumatismo cranioencefálico sem lesão de tecido cerebral. Essa é a definição de: a)contusão cerebral b)crise convulsiva c)concussão cerebral d)edema cerebral Diferença de Concussão e Contusão Cerebral • Concussão – caracteriza‑se pela presença de sinto‑ mas neurológicos sem nenhuma lesão identificada, mas com danos microscópicos, dependendo da si‑ tuação, reversíveis ou não. Podem ocorrer perda da consciência, prejuízo da memória, cefaleia, náuseas e vômitos, distúrbios visuais e da movimentação dos olhos. • Contusão – é uma lesão grave do cérebro que nor‑ malmente acontece após um traumatismo craniano grave. gabarito 1. b 2. b 3. e 4. c 5. a 6. a 7. C, C, E 8. d 9. b 10. d 11. a 12. e 13. d 14. d 15. d 16. e 17. b 18. a 19. c 20. a 21. d 22. c 23. e 24. d 25. e 26. C 27. E 28. E 29. c anotações ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... ................................................................................... 9www.estudioaulas.com.br SCRN 708/709 Bloco B lote 09, Entrada 30, Sobreloja, Asa Norte (61) 3033 8475 | 3447 3633 www.estudioaulas.com.br Taguatinga: (61) 3024-3060 QSA 25 – Pistão Sul – Taguatinga – Ao lado do Posto ALE Ceilândia: (61) 2194-8032 QNN 02 – Lote 04 – Ceilândia Sul – Ao lado do Subway Asa Norte: (61) 4103-2526 SCRN 708/709 Bloco B Entrada 30 – 1° e 2° Andar – Asa Norte Águas Claras: (61) 3597-8003 Avenida Pau Brasil, Lote 06, Loja 09, Edifício E Business Guará: (61) 3381-0204 QE 04 – Conj. 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