O AMIGÃO do Pastor

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O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 12 - Nº 04 ABR/02
COM QUAL CORPO
RESSUSCITAREMOS?
Uma das grandes verdades reveladas
na Palavra de Deus é a concernente a ressurreição do corpo. Paulo dedicou um capítulo inteiro para este tema glorioso (I Cor.
15).
Foram os saduceus que negaram a ressurreição do corpo (Mat. 22:23). Para eles,
Jesus disse que eles não conheciam as Escrituras nem o poder de Deus (Mat. 22:29).
Contudo, existem cépticos e materialistas
de nossos dias que negam a ressurreição
do corpo, a Bíblia afirma isso claramente.
Verdadeiramente, o Deus que criou o
homem do pó da terra e demonstrou Seu
poder sobre o reino da morte, por ressuscitar, tem a capacidade de ressuscitar os corpos de todos os homens no Dia do Julgamento.
O que a ressurreição do corpo parecerá?
Paulo levantou a questão em I Coríntios
15:35 e começou a respondê-la nos versículos 36 à 49.
1 – Será o mesmo corpo, e ainda um
corpo diferente (vs. 37 e 38). Se o grão do
trigo é semeado, é trigo que nasce do grão;
se a cevada é semeada, será uma colheita
de cevada, e assim por diante. O novo corpo será o mesmo corpo que será absolutamente identificado com o corpo morto. Se
João Jonas é semeado, será João Jonas que
nascerá; e ainda João Jonas terá um novo
corpo – o mesmo e ainda diferente! O corpo
do nosso Senhor era o mesmo que foi reconhecido; e ainda quão diferente estava o
corpo! Não mais estava fraco e sujeito às limitações humanas, mas era um corpo forte,
glorioso, sujeito às novas leis.
2 – Será um corpo dado por Deus e
apropriado para o nosso novo ambiente
(vs. 38-41). Na ressurreição, Deus dará um
novo corpo para todo pecador redimido,
perfeitamente apropriado para a nova vida
que teremos , e para o novo ambiente em
que viveremos. Exatamente como o pássaro
tem um corpo adequado para voar, o peixe
para viver na água e o animal para viver na
terra; dessa forma os filhos de Deus terão
um corpo adequado para viver no céu com
o Senhor.
3 – Será um corpo incorruptível (v.42).
O corpo humano torna-se gasto, debilitado
com doença e sujeito à ruína. O corpo ressuscitado não terá elementos corruptíveis.
Doença nem morte terão poder sobre ele.
4 – Será um corpo glorioso, sem marca
de desonra (v.43). Nosso corpo tem sido
desonrado pelo pecado trazendo doença,
declínio e morte, mas tudo isso é mudado
quando recebemos nosso novo corpo. Com
ele, serviremos ao Senhor em santidade por
toda a eternidade.
5 – Será um corpo poderoso, no qual
não haverá fraqueza (v.43). Nosso corpo
precisa de cuidados, paz, descanso e comida constantes, e, mesmo assim ele se torna
fraco, e conforme os anos chegam eles se
tornam mais fracos e morrem. Um dia, este
corpo fraco, debilitado e doente vai ser elevado em poder. Em nosso novo corpo, nunca conheceremos algo como cansaço ou
exaustão.
6 – Será um corpo espiritual, não um
corpo natural (vs.44-49). Ele não será mortal, mas imortal. Tudo acerca do nosso corpo é terreno; tudo acerca do nosso novo
corpo será celestial. Nosso corpo é composto de pó; nosso novo corpo não terá
nenhum elemento de pó.
Irmãos, considerando que todas essas
coisas vão ser deste modo, “que pessoas
vos convém ser em santo trato e piedade?”
(II Ped. 3:11b).
(Christian Bible Teacher - Pulpit Helps)
COMO AS SEITAS
DISTORCEM, NEGAM
A RESSURREIÇÃO
Os Testemunhas de Jeová dizem que o
corpo de Jesus foi desintegrado no túmulo
e elevado a um ser espiritual, o Arcanjo
Miguel. Os Mormons dizem que Jesus foi
elevado não como Deus, mas como um descendente de Deus, o Pai. Eles dizem que o
Senhor não ascendeu ao céu, mas foi para
as Américas onde pregou o evangelho dos
Mormons às tribos judaicas localizadas lá
há uns seis séculos antes. A Igreja da Unificação de Sun Myung Moon diz que Jesus
falhou em sua missão, sendo morto na cruz.
Agora, ele vive como um homem espiritual
no mundo espiritual e, um dia, deve retornar
para completar sua missão. A ciência cristã
diz que o Jesus “humano” não é eterno, enquanto Cristo é o divino ideal. Na ascensão, Jesus desapareceu enquanto Cristo
continua a existir. Portanto, a ressurreição é
nada mais que espiritualização de pensamento.
(Watchman Fellowship Update - Calvary
Contender)
OITO MISTÉRIOS
DA IGREJA
1 - O mistério do banco vazio. A liberdade para adorar aparentemente é interpretada como liberdade de adoração.
2 - O mistério do desaparecimento do
membro da igreja. Alguns desaparecem de
cena sem um vestígio e ninguém sabe porquê.
3 O mistério da criança
desacompanhada. Muitas crianças são largadas pelos pais que nunca assistem a escola dominical ou os cultos.
4 - O mistério da Bíblia fechada. Em
muitos lares a Bíblia somente pega pó e
nunca é usada.
5 - O mistério de enterrar talentos. Todos os membros da igreja gostam de ouvir
músicas bonitas mas poucos têm vontade
de cantar no coral.
6 - O mistério das economias. O porta
níquel de bolso é geralmente a última coisa
a se converter.
7 - O mistério do dia mal empregado.
Alguns cristãos usam um lindo domingo
para tudo, menos para louvar e adorar a
Deus.
8 - O mistério do preocupado. Com um
salvador amoroso e zeloso, por que um
cristão tem que se preocupar ?
(Pulpit Helps)
“O Diabo não tentou Adão e Eva a
mentir, roubar, matar ou adulterar. Ele os
tentou a viver independentes de Deus.”
(Dr. Bob Jones)
O AMIGÃO do Pastor
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“PAPAI, EU POSSO
TOMAR UM COPO
D’ÁGUA?”
Editorial
Prezado leitor,
Como editor do “Amigão” sou muito abençoado em ler todo o jornal antes que seja
mandado para a impressão. A variedade de
artigos e mensagens são muito edificantes,
pois saem das penas de escritores que andam
na presença de Deus. Um dos artigos de
grande importância para nós pastores, é o
entitulado “Pedra de Tropeço Pastoral”, que
aborda o assunto do perigo de envolvimento
emocional do pastor com mulheres da igreja.
Essa tem sido uma das armadilhas mais fatais
que satanás usa para destruir ministérios e famílias cristãs. Portanto, tendo visto tantas
quedas de colegas de ministério que jamais
imaginaríamos que cairiam, devemos redobrar
nossa vigilância para não sermos os próximos. Algum tempo atrás, um avião caiu numa
das inúmeras casas construídas perto de um
aeroporto. Entrevistaram a dona da casa que
pela graça de Deus escapou do acidente, perguntando-lhe se ela não vivia com medo de
um avião cair sobre sua casa. Ela respondeu
que não, porque pensava que nunca aconteceria com ela. O diabo está sempre pronto a
cair sobre os servos de Deus. Cuidado; não
pense que não pode acontecer com você.
Pr. Cleber Rodarte Neves
“Papai, eu posso tomar um copo
d’água?”
Deixe-me contar à vocês sobre os garotos. Eles são como camelos; podem brincar
durante todo o dia e nunca tomarem um
copo d’água; podem correr no sol quente e
nunca lembrarem de um copo d’água. Mas,
à noite, quando encostam suas cabeças
nos travesseiros: “Eu posso tomar um copo
d’água?”
Em uma noite, meu terceiro filho e eu estávamos nos preparando para ir dormir, e,
como de costume, lhe contei uma história,
ouvi suas orações, dei um abraço de boa
noite e respondi a uma dezena de questões.
Finalmente, após um longo e pesado dia eu
pude sentar e relaxar.
Fazia cinco minutos que tudo estava
bom e quieto, quando de repente: “Papai,
eu posso tomar um copo d’água?”
Eu sabia que ele não estava com sede,
somente queria um pouco mais de atenção
antes de ir dormir, então eu lhe disse, “Filho, fique quieto e vá dormir!”
Tudo ficou mais ou menos silencioso
por alguns minutos: “Por favor, papai, eu
posso tomar um copo d’água?”
“Filho, fique quieto aí e durma!”
Ele ficou quieto novamente, mas não
por muito tempo: “Por favor, papai, eu posso tomar um copo d’água?”
Eu vi que não estávamos chegando a
lugar nenhum. “Filho, se eu ouvir mais um
som saindo deste quarto, vou bater em
você!”
Você poderia ouvir um alfinete caindo.
O silêncio era total. Mas, de repente, ele gritou, quase como eu, “Papai, quando você
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vier aqui me bater, você poderia me trazer
um copo d’água?”
Agora eu sabia que ele estava com
sede. Como eu sabia disso? Porque ele estava sendo persistente e constante.
Isso é o que Cristo nos ensina sobre a
nossa vida de oração. Em Lucas 18:1-7,
através da parábola, o Senhor nos diz para
sermos persistentes e constantes ao orarmos. Nesta parábola, o juiz recusou-se a
atender a súplica da viúva, mas ela foi tão
persistente e constante, que o juiz finalmente deu o que ela queria. Por que? “Com
sua vinda contínua, ela me molesta!” Algumas traduções dizem, “Ela me importuna.”
Ela foi persistente e constante.
Jesus continuou a dizer seus discípulos
que Deus atenderá as petições daqueles
que “clamam de dia e de noite perante Ele”
- aqueles que são persistentes em suas
orações.
Talvez você tenha uma oração em seu
coração e tem suplicado ao Senhor em
seus momentos particulares com Ele, mas
não tem recebido resposta. Não desista!
Cristo diz para sermos persistentes. Por
que? Porque, como no caso do garoto e o
copo d’água , o Mestre quer assegurar-se
que realmente estamos com “sede”. Não
para Seu bem, mas pelo nosso.
Deus ouve nossas orações; Ele sabe
nossas necessidades. Então, não desista!
Seja persistente e constante.
(Sword of the Lord)
Um sábio disse: “O melhor jeito de julgarmos o caráter de alguém não é pelo que
os outros dizem dele, mas pelo que ele diz
dos outros.”
“Os conselhos nem sempre são bemvindos. As pessoas que mais precisam deles são as que menos os apreciam.”
(Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo
Batista, Fundamentalista
Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia
Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas
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solicitarem previamente aos seus autores. A responsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios autores, não expressando
necessariamente a posição dos editores deste periótico.
O AMIGÃO do Pastor é um ministério do MINISTÉRIO MARANATA DE LITERATURA FUNDAMENTALISTA.
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PEDRA DE TROPEÇO
PASTORAL
Pastor, qual é sua atitude ao perceber
que uma senhora ou moça da igreja está interessada em você? Mais ainda: o que é
que você faz quando percebe que gosta da
atenção recebida?
Todas as profissões envolvem riscos.
Pedreiros podem cair de andaimes; políticos
correm risco de cassação; e os pastores
perigam na integridade moral, especialmente quando se relacionam de modo impróprio
com pessoas do sexo oposto.
Gostemos ou não, estejamos cientes ou
não, nós pastores temos uma aura de encantamento. Detesto me referir a isso como
atração sexual, mas é exatamente esse o
sentimento que toma conta de muita gente.
Enfrentemos o problema cara-a-cara: como
é que as mulheres se relacionam com seus
pastores?
Seja você bonito ou não, seu papel de
líder instiga as mulheres. Você pode negar o
fato—em prejuízo próprio—mas isso é verdade. Muitos seminaristas, que nunca se
acharam atraentes aos olhos das colegas
de classe, descobrem que o púlpito exerce
grande fascínio sobre as moças e senhoras
da igreja.
Atração Fatal
As admiradoras não são necessariamente imorais. Talvez sejam cristãs realmente fiéis, no entanto a tentação as rodeia
mesmo assim. É natural sermos atraídos por
pessoas que satisfaçam nossas necessidades. As mulheres têm profunda necessidade de encorajamento, liderança, cuidado e
aprovação do sexo oposto. Se seus maridos
não lhes oferecem esse apoio emocional,
elas podem buscá-lo em outros homens. Já
que os pastores representam as ternas qualidades do Bom Pastor, eles podem, aparentemente, preencher o que falta nos lares.
Na verdade sabemos que, muitas vezes,
a esposa do pastor é a mulher mais carente
da igreja. Seu marido sai quase todas as
noites para cuidar das ovelhas e confortar o
rebanho. Quando volta para casa, sua reserva emocional está no zero; ele cai na
cama totalmente exausto, sem forças para
trocar umas palavras com a esposa. É claro
que as senhoras e moças da igreja quase
nunca percebem as falhas do pastor, e fantasiam sobre um relacionamento emocional
plenamente satisfatório com ele.
Muitas vezes, inconsciente do que realmente sentem falta, essas mulheres aproximam-se do pastor à procura de ajuda espiritual. Quando o cumprimentam no final do
O AMIGÃO do Pastor
culto, murmuram fervorosamente: “Pastor,
sua mensagem foi uma bênção! Será que
um dia destes o senhor poderia me explicar
melhor os versículos lidos hoje?”
A Escalada do Ego
O inocente pastor, sem dúvida alguma
lisonjeado com tais comentários, especialmente se vindos de mulheres atraentes, coloca-se rápido demais às ordens. Ao ser
elogiado, o pastor pode até responder:
“Louvado seja Deus”, no entanto a massagem no ego lhe faz muito bem.
Todavia, antes que se dê conta, pode
cair numa teia emocional que vai conduzi-lo
ao envolvimento sexual. A morte trágica de
seu ministério, de seu casamento e de suas
finanças é conseqüência natural. A devastação total é resultado de uma ligação perigosa, que começou de modo totalmente
inocente.
Em duas décadas de ministério, já conheci um grande número de pastores que
cederam à tentação sexual. Ao perceber a
vergonha que sentem e a alienação que os
castiga, tento garantir-lhes que, apesar de
terem traído o ministério, continuam sendo
amados por Deus e muitos de seus colegas.
Alguns se sentem mais à vontade para abrir
o coração e conversar. Muitos garantem
que a atração inicial não foi física, e muito
menos sexual. Um pastor explicou: “Nada
indecente aconteceu logo de cara. Não
houve nenhuma caminhada pela praia numa
tarde de verão, de mãos dadas, contemplando o pôr-do-sol. Não. O relacionamento começou na base espiritual, seguido por uma
ligação emocional. O relacionamento sexual
foi um intruso; veio de modo totalmente
inesperado”.
Eu costumava pensar: “Qual é, amigo!
Claro que houve uma atração física logo de
início. Você não estava tendo uma comunhão espiritual maravilhosa com a madrasta
da Cinderela!” Eu questionava a sinceridade deles.
E a Casa Caiu
Não penso mais assim. Há alguns anos
tive um encontro com a tentação, e meus
olhos se abriram; senti-me humilhado até o
pé. Tudo aconteceu no contexto da obra de
Deus, claro. Eu estava realizando um trabalho importante, e uma senhora em particular
tornou-se uma grande colaboradora. Depois de um tempo, percebi que ela sentia-se
atraída por mim e, confesso, ela não me era
totalmente indiferente. Posso garantir que
não havia interesse sexual de minha parte;
sei exatamente como é quando isso acontece. Meu interesse tinha raízes espirituais.
Essa mulher tinha necessidades profun-
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das—que não eram de natureza conjugal;
eram puramente espirituais. Senti-me na
obrigação de ajudá-la. Uma grande camaradagem e um forte laço espiritual formaramse quando comecei a instruí-la no conhecimento mais profundo de Cristo. Até perceber que seu interesse estava se tornando
romântico, minha afeição por ela nada mais
era que puramente fraternal.
A mulher começou a elogiar minha fidelidade a Deus, meus talentos e, até mesmo,
minha aparência. Os comentários pareciam
inocentes e espontâneos. Eu me sentia bastante sem jeito e evitava retribuir os elogios. Cheguei a me afastar dela. Tenho que
admitir, contudo, que minha auto-imagem
melhorou muitíssimo.
Sentimentos Esquecidos
Confesso que embora o interesse da
mulher me amedrontasse, sentia-me intrigado. Uma voz interior dizia: “No poder de
Cristo, posso lidar com isso. Não vai acontecer nada”. E, graças a Deus, não aconteceu mesmo—porque o Espírito Santo cutucou minha consciência.
É impossível manter uma vida de oração
genuína se não lidarmos com nossos sentimentos. A espada do Espírito rasgou minha
segurança ilusória. Percebi que deveria me
empenhar em destruir aquela atração, e foi
exatamente o que fiz.
O primeiro passo foi conversar com minha esposa. Vocês já perceberam como as
mulheres têm um jeito especial de cobrar
responsabilidade em tais situações? Depois, entrei em contato com um pastor e outro amigo; eu precisava de mais
aconselhamento. Eles me ajudaram a analisar a situação de modo objetivo e a tomar
uma posição bem definida. Minha responsabilidade aumentou diante desses amigos.
Eu teria de enfrentá-los cara a cara e olho
no olho.
Em busca de outra perspectiva feminina,
procurei a esposa de um conferencista;
uma verdadeira mãe em Israel. Seus conselhos foram especialmente importantes, e segui-os incondicionalmente. Uma de suas recomendações foi que eu mandasse uma
carta de agradecimento à mulher por toda
sua ajuda. Ela até sugeriu o que eu deveria
dizer para esclarecer de modo firme e diplomático que nosso relacionamento era puramente de amizade. Mandou também que eu
tirasse uma cópia da carta e guardasse-a
num arquivo. Pediu ainda que eu lhe mostrasse a carta porque, se necessário, poderia testemunhar a meu favor.
Depois da carta e das explicações, as
coisas melhoraram. Havia agora um padrão
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bem definido a ser seguido, e várias pessoas a quem eu deveria prestar contas. A
guerra ainda não estava ganha, mas uma
batalha havia sido vencida.
O que aprendi com isso tudo? Eu sempre achei que se tivesse uma vida dedicada
de oração e evitasse com determinação os
pensamentos sensuais, poderia, sem problema algum, preencher as necessidades
espirituais de qualquer mulher. Agora sei
que a mais pura das conversas espirituais
pode criar um elo emocional poderoso, embora invisível. Esqueçam isso de relacionamento fraternal. Sem Cristo, não confio nenhum pouco em meus sentimentos. “Enganoso é o coração, mais do que todas as
coisas, e perverso; quem o conhecerá?”
(Jeremias 17:9).
Nada de Abraços
Percebi também que eu tinha inseguranças profundas que me tornavam vulnerável
aos elogios—ainda que inocentes—das
mulheres. Embora continue gostando de
ser apreciado, minha auto-estima é totalmente alimentada por Deus e minha família.
Minha esposa e meus filhos me fornecem
todos os abraços de que necessito. As irmãs em Cristo só recebem um aperto de
mão.
Entendi de uma vez por todas o motivo
de Jesus ter dito a um de seus amigos:
“Para trás de mim, Satanás!” Ele sofreu por
ter que ferir Pedro, mas o discípulo “pisou
na bola” ao tentá-lo a abandonar seu compromisso com a cruz. O único jeito de Jesus
proteger a integridade de seu ministério foi
cortar o assalto diabólico pela raiz, e imediatamente.
Elogios impróprios, mesmo vindos de
uma amiga, podem exigir uma resposta igual
a de Cristo, se é que queremos cuidar de
nosso ministério e de nossa integridade.
Por último, agradeço a Deus por estabelecer suas santas leis. Se eu o amar tanto
quanto devo, sua misericórdia me manterá
junto ao Bom Pastor durante os assaltos da
tentação. Na verdade, as ternas misericórdias vindas do Calvário são nossa única esperança de salvação e motivo de obediência. Todavia, algumas vezes, precisamos de
trovões e relâmpagos vindos do Monte
Sinai para que o temor do Senhor seja despertado em nós.
Nosso Pai Celeste é extremamente poderoso e misericordioso em ajudar aqueles
que o buscam. Mas Deus também é um
fogo consumidor em relação ao pecado e a
quem se entrega a ele. Irmãos pastores (e
vocês também minhas irmãs), jamais se esqueçam disso.
(Martin Weber - Ministry - Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
“VOCÊ NÃO PODE
ME SALVAR?”
Dr. Robert G. Lee
Perto de Camden, na Carolina do Norte,
meu estado natal, um incêndio queimou a
alegria de muitos lares e acendeu tristeza na
alma da população; matou as flores da tranqüilidade que cresciam nos jardins do amor,
e plantou espinhos em corações gentis.
Que incêndio aquele! Um fogo que
queimou e marcou de sofrimento o íntimo
das pessoas, e explodiu a esperança de
muitos pais. Um fogo que deixou um grupo
de lares e uma multidão de vidas sob as
sombras negras da aflição desesperançada
e da desolação da morte.
Esse incêndio terrível destruiu a escola
onde muitas crianças estavam reunidas.
Mais de 70 alunos morreram, e muitos ficaram queimados, num inferno de horrores
indescritíveis quando o fogo—servo útil da
humanidade—tornou-se um mestre perverso. Pais desesperados e cidadãos apavorados tentaram, em vão, livrar as crianças das
garras da morte.
Durante as tentativas heróicas de resgate, um menino, no meio da fornalha ardente, viu seu pai, totalmente descontrolado, desgrenhando-se na calçada. Estendendo as mãozinhas em um apelo comovedor, o
garotinho implorou: “Papai, você não pode
me salvar?”
Acima do rugido da fornalha em que a
escola havia se tornado; acima do estalar
infernal das labaredas; acima dos gritos dos
que se contorciam na armadilha mortal das
chamas; acima dos berros dos que clamavam, em torturante agonia, para serem libertos da prisão incendiada, a voz da criança
atingiu os ouvidos do pai. “Papai, você não
pode me salvar?”
Mas o pai, sofrendo uma tortura infinita
num único minuto, e ciente de que nenhum
braço humano poderia alcançar o filho,
nada podia fazer a não ser olhar endoidecido enquanto o filho morria nas chamas—
murchando rapidamente como uma flor no
meio de uma explosão de acetileno.
Nos dias e noites seguintes, aquele
pai—acordado ou dormindo—continuava
ouvindo o apelo do filho. O rosto da criança, no meio do fogo, estava sempre diante
dele. Sua voz, soava constante em seus ouvidos. O pai viveu só mais dois anos.
Quem pode nos salvar?
O mundo hoje, queimando na luxúria, cicatrizado pela guerra, sem rumo, cansado,
deprimido, condenado pelo pecado, instigado pelo diabo, esmagado pela iniqüidade,
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amante do álcool e a caminho do Inferno,
implora à Ciência: “Você não pode me salvar?” E a Ciência—que nos informa qual é
a distância entre a Terra e o Sol, mas é incapaz de nos dizer qual a lonjura que Deus
colocou entre nós e nossos pecados—balança a cabeça e diz: “Não, não posso
salvá-lo”.
Este mundo, preso nas garras da tormenta, estende as mãos num apelo doloroso e suplica à Educação: “Você não pode
me salvar?” Todavia a Educação, num gesto verdadeiro de negação, lamenta: “Não
tenho poder para salvá-lo”.
O mundo, revirando-se na lama, desanimado e aos pedaços, clama à Filosofia:
“Você não pode me salvar?” E a Filosofia,
com as lanças partidas por questões
inexplicáveis, responde: “Não posso salvar
você”.
Paralisado, cego e triturado pelos moinhos do materialismo, o mundo vira-se para
a Sociologia, gritando como um pai à procura do filho perdido na mata, e pergunta:
“Você não pode me salvar?” Mas a Sociologia, sabendo que o sarampo não é curado
quando o paciente é exibido numa galeria
de arte, responde com um melancólico
“Não”.
E o mundo entristecido, maltratado, doente e miserável procura a Medicina e pede
em frenético desespero: “Você não pode me
salvar?” A Medicina responde: “Não tenho
remédio para as doenças da alma”.
O mundo, tropeçando e caindo e sem
forças, vira-se para a Cultura: “Você não
pode me salvar?” Mas esta, colocando os
dedos, enfeitados com muitos anéis, nas úlceras do mundo, responde: “Não posso
salvá-lo”.
Com suas prostitutas e seus bandidos,
o mundo pergunta às estratégias humanas—estratégias que usam o gás do riso
para uma extração indolor do pecado: “Você
não pode me salvar?” Mas todos os esquemas humanos, esmagados sob o peso da
própria incapacidade, afirma: “Não posso
salvá-lo”.
Mesmo assim, nesse instante, numa
correria infernal, com lares desfeitos e autoridades corrompidas, ferido e maltratado
por seus próprios bumerangues, o mundo
implora à Legislação: “E você? Você pode
me salvar?” A Legislação, que dispara gargalhadas inarticuladas de desprezo à autoridade divina e cuja “língua solta” não reverencia a Deus—esquecendo-se de que o
“ímpio será lançado no inferno, assim como
todas as nações que desprezam o SeContinuação na próxima página
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O AMIGÃO do Pastor
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SEU PAPEL NO
CRESCIMENTO
DA IGREJA
II. Lembre-se de sua obrigação
Alguns aspectos fazem parte de sua
obrigação para com a igreja. Primeiro, é preciso reconhecer que a igreja local foi instituída por Jesus com o propósito de levar
sua obra adiante. A Bíblia se refere à igreja
local como “a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue” (Atos
20:28); “cooperadores de Deus...edifício de
Deus...templo de Deus...templo de Deus.”
(1 Coríntios 3: 9; 16-17) e “a coluna e firmeza da verdade” (1 Timóteo 3:15). Então,
como povo de Deus, temos a obrigação bíblica de aceitar isso e, de boa vontade,
apoiar nossa igreja de todas as maneiras
possíveis.
Segundo, temos obrigações com a liderança pastoral de nossa igreja. A Bíblia nos
adverte a “ que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós
no Senhor” (1 Tessalonicenses 5:12). Este
aspecto envolve mais do que um conhecimento meramente intelectual do pastor; ele
abrange amor e apreciação. A Bíblia
enfatiza esta obrigação ao dizer que “ os
tenhais em grande estima e amor” (1
Tessalonicenses 5:13). A Palavra diz ainda:
“Obedeçais a vossos pastores e sujeitaivos a eles…”(Hebreus 13:17). É verdade
que, às vezes, algumas exceções devem ser
feitas, no entanto a Bíblia é bem clara ao estabelecer que os membros da igreja têm a
obrigação de aceitar a liderança do pastor.
Obedecer e sujeitar! Devemos nos perguntar: “Estou me encaixando neste padrão bíblico?”
George Houghton
PACIÊNCIA NA
TRIBULAÇÃO
Quando perguntaram ao doutor Lyman
Beecher por que não havia respondido a
uma carta que o criticava, ele contou o seguinte fato:
“Uma tarde, ao atravessar um campo
quando voltava para casa, dei de cara com
uma das criaturas mais indesejáveis da natureza. Eu estava carregando alguns livros
e comecei a jogá-los na criatura. Infelizmente, o resultado de meu gesto foi um mau
cheiro terrível produzido pelo animal—um
gambá. Naquele instante, decidi que animais desse tipo devem ser deixados de
lado”.
Essa também deve ser nossa atitude em
relação às pessoas que nos criticam ou que
atravessam nosso caminho com procedimentos indesejáveis. A resposta negativa
que a carne gostaria de dar acaba provocando danos maiores ao nosso testemunho. Que aroma nossas vidas oferecem a
Deus? O aroma suave do sacrifício é que
deve ser a marca do nosso viver, e não o
odor que desagrade a Deus (Efésios 5.2).
(Pulpit Helps)
“não pode me salvar?” •da página 4)
nhor”—responde: “Não tenho como salválo”.
Só há um Salvador
Mas há Alguém que pode salvar o mundo: JESUS; ele “é capaz e poderoso para
salvar”. O Cristo que “aceita o pecador”; o
Cristo que não lança fora quem o procura; o
Cristo que morreu—o Justo pelo injusto,
para que todos sejam levados a Deus;
Aquele que “é maior que Salomão”; o Cristo a quem Deus “nomeou herdeiro de todas
as coisas”.
(Sword of the Lord)
Só há três maneiras de ensinarmos uma
criança. A primeira é pelo exemplo. A segunda é pelo exemplo. A terceira é pelo
exemplo.
(Pulpit Helps)
Normalmente os assuntos relacionados
ao crescimento da igreja são discutidos do
ponto de vista do pastor. No entanto, os
membros da igreja também são responsáveis por seu desenvolvimento, e devemos
descobrir como podemos ajudar.
Na realidade, o crescimento da igreja
não deve ser o alvo principal; uma igreja
saudável espiritualmente deve ser nossa
prioridade. O crescimento deve ser conseqüência de uma boa condição espiritual e
das bênçãos de Deus. Às vezes o crescimento acontece “naturalmente”, ou pode
resultar de um planejamento cuidadoso.
Não é pecado planejar o crescimento da
obra do Senhor, desde que a glória seja
toda de Deus. Como, então, os membros
devem agir para que Deus abençoe a igreja
e faça-a prosperar?
I. Reafirme seu compromisso
Se você é membro de uma igreja local é
porque já assumiu um compromisso. Este
primeiro compromisso foi com Jesus, pois
confiou nele como Salvador pessoal. A seguir, decidiu entregar-lhe o controle de sua
vida, para obedecê-lo e, assim, ajudar no
crescimento de sua obra. Sua decisão de
obedecer ao Senhor é expressa por meio do
batismo bíblico. Você também se compromete com o trabalho de Deus e com seu povo
sempre que participa da Ceia do Senhor.
Ao filiar-se a uma igreja local, você está
assumindo um compromisso. Quase sempre
este compromisso é apresentado de forma
escrita; são votos e promessas feitos à
igreja, e que deveriam ser revisados e renovados regularmente. Muitos compromissos
incluem a promessa de sustento financeiro
à igreja local como instituição, de uma vida
pessoal de acordo com a vontade de Deus
e de ajuda aos outros membros. Sei de uma
igreja que incluiu o compromisso de “lutar
para o crescimento desta igreja em conhecimento, santidade e beneficência; promover
sua prosperidade e espiritualidade; ajudar
em todos os trabalhos; participar dos cultos e da ceia; seguir sua doutrinas e disciplina; dar-lhe prioridade sobre todas as instituições humanas; ser-lhe fiel com meu
tempo e talentos em todas as atividades...”
Se já assumimos estes compromissos, e se
renovarmos nossa promessa de cumpri-los,
estaremos ajudando nossa igreja a prosperar.
III. Aproveite as oportunidades
Decida estar sempre atentos às chances
de ajudar no andamento do trabalho. Algumas sugestões:
1) Apóie TODAS as atividades e ministérios (não só os favoritos) da igreja. Seu
apoio pode ser demonstrado com: a) sua
presença nos cultos, EBD, reuniões de oração. “...não deixando a nossa congregação” (Hebreus 10:25). b) suas orações, feitas regularmente a favor do pastor, dos professores da EBD, presidentes de organizações e líderes em geral. Peça a Deus que os
abençoe, preencha suas necessidades,
guie-os nas decisões e faça a obra prosperar. c) seus comentários. O que você diz sobre o trabalho do Senhor e seus servos reflete sua atitude. Tenha uma atitude positiva; pense sempre no melhor e tenha cuidado com sua língua. O que você sente e diz
aos outros têm um grande impacto sobre o
que eles vão pensar e querer. Que sua influência eleve o trabalho de Deus em vez de
Continuação na página 7
O AMIGÃO do Pastor
Página 6
A PRÁTICA DA
PALAVRA DE DEUS
Pr. Joselito Jesus de Assis
Texto Bíblico: Tiago 1:17-27
Texto Bíblico de Destaque: Tiago 1:22
Pensamento Chave: Se queremos que Cristo se manifeste através de nós, devemos
permitir que a Palavra de Deus se faça carne
em nós.
INTRODUÇÃO:
Uma das diferenças básicas entre ensinos humanos e os ensinos das Escrituras, é
a de que o homem não está obrigado a seguir àqueles, enquanto tem o dever de seguir o que as Escrituras dizem. Tiago tinha
a compreensão disto quando, através da
sua epístola, desafiou os crentes a partirem
da teorização à prática da Palavra de Deus.
I. DEUS, A FONTE DE TODO O BEM
Antes de introduzir os seus leitores no
ensino quanto ao dever de praticar a Palavra de Deus, o apóstolo Tiago chama a
nossa atenção para a bondade como algo
emanante de Deus, bem como saber a maneira do homem se comportar face a esta revelação. Partindo deste princípio revelador,
Tiago nos dá a saber aqui:
1. Tudo Quanto É Bom Procede De Deus
(v.17)
A imperfeição é uma característica natural do homem. Mesmo o mais santificado
dentre os servos de Deus, assim como Paulo sabe que em si mesmo não há bem algum
(Rm.7:18). Deus, porém, é puro no seu proceder, reto nos seus caminhos e justo nos
seus juízos. Dele procede Jesus Cristo, o
Salvador único e suficiente. Dele procede a
salvação plena e eterna. Deste modo, tudo
quanto o homem precisa para assegurar-lhe
paz, gozo e felicidade aqui e na eternidade,
só pode ser encontrado em Deus.
2. Deus É Imutável (v.17)
Em Deus não há mudança nem sombra
de variação. O autor da carta aos Hebreus
testemunhou deste fato consolador face a
transitoriedade da vida, quando escreveu:
“Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra,
E os céus são obra de tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos
eles, como roupa, envelhecerão, e como
um manto os enrolarás, e serão mudados.
Mas tu és o mesmo, E os teus anos não
acabarão” (Hb.1:10-12).
3. Fomos Feitos Novas Criaturas Pela Palavra De Deus (v.18)
A maior prova da bondade de Deus
para conosco consiste no fato de que “Segundo a Sua vontade, Ele nos gerou pela
palavra da verdade, para que fôssemos
como primícias das suas criaturas”. Por
meio da Palavra revelada em Jesus Cristo, o
Filho unigênito de Deus, fomos feitos
primogênitos de todas as suas criaturas.
II. O VIVER MODERADO DO CRISTÃO
A consciência de que de Deus procede
toda a boa dádiva e todo o dom perfeito, inclusive a nossa nova geração segundo a
Sua vontade pela Palavra da verdade, deve
inspirar em nós o desejo de viver, como
cristão, uma vida moderada. Com este propósito Tiago chama a nossa atenção para
as seguintes questões:
1. Deve Haver Equilíbrio Entre O Nosso
Ouvir, Falar e Agir (v.19)
Como as nossas ações, na maioria das
vezes, estão ligadas ao que ouvimos e falamos, o apóstolo recomenda diligencia no
ouvir, mas prudência no falar e no se irar.
Evidencia prudência e moderação quem conhece o “tempo de estar calado, e o tempo
de falar” (Ecl.3:7).
2. A Ira Do Homem Não Opera A Justiça
De Deus (v.20)
A ira, atributo negativo de um grande
número de crentes se manifesta às vezes,
num desejo de apressar a Deus a exercer o
seu juízo sobre o malfeitor. A pessoa que
se deixa possuir constantemente de ira, ignora que a justiça de Deus independe de
qualquer atitude ou desejo do homem, mesmo que seja justa a sua ira. A recomendação das Escrituras é: “Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal” (Sl.37:8).
3. Devemos Evitar A Imundícia E Superfluidade De Malícia (v.21)
Deus não nos chamou para a imundícia
mas para a vida de santidade ( Lv.20:26). É
pois interesse de Deus que sejamos santificados em tudo e que “todo o vosso espírito
e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” ( I Tess. 5:23). Para
o crente que assim se propõe viver , a malícia é algo supérfluo, portanto, incompatível
com o novo modelo de vida.
4.
Devemos Absorver A Palavra Em Nós
Enxertada (v.21)
Sendo nós “de novo gerados, não de
semente corruptível, mas da incorruptível,
ABR/02
pela palavra de Deus viva, e que permanece para sempre”(I Pedro 1:23), devemos
nos familiarizar com esta palavra “a qual
pode salvar as vossas almas”.
III. A PRÁTICA DA PALAVRA DE DEUS
Com respeito a palavra de Deus, na
igreja hoje, existem duas classes de crentes;
a daqueles que a ouvem e a praticam, e a
daqueles que simplesmente a ouvem mas
não praticam. Vemos o que Tiago 1:22-27
nos ensina sobre isto.
1.
Sede Cumpridores Da Palavra De
Deus (v.22)
Tiago concorda com o ensino do apóstolo Paulo de que “os que ouvem a lei não
são justos diante de Deus, mas os que praticam
a
lei
hão
de
ser
justificados”(Rm2:13). Devemos contribuir
no sentido de diminuir a distância existente
entre o ouvir e a pregação da palavra de
Deus e a observância dos seus preceitos
até que ela se faça carne em nós (João 1:14).
2. O Simples Ouvir Da Palavra É De Nenhuma Eficácia (v.23)
Tiago compara o simples ouvinte, mas
não praticante da palavra, “ao varão que
contempla ao espelho o seu rosto natural... e foi-se, logo se esqueceu de que tal
era”(v.23,24).Portanto não basta apenas
ouvir a palavra de Deus, mas sim, obedecer
ao Deus da palavra.
3.
É Bem-aventurado O Que Observa A
Palavra De Deus (v.25)
Tem como lucro a felicidade aquele
“que atenta par a lei perfeita da liberdade
e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor”do que ela
manda.Permita Deus que a exemplo do nosso salvador, possamos dizer: “...importa
que em mim se cumpra aquilo que está
escrito...”(Lc.22:37).
A SABEDORIA DE SALOMÃO
“Na multidão de palavras não falta
transgressão, mas o que modera os seus
lábios é prudente.”
PROV. 10:19
ABR/02
4.
A Observância Da Palavra De Deus
Deve Afetar A Nossa Religiosidade
(v.26,27)
Todo aquele que se deixa tocar e transformar pela ação perscrutadora da palavra
de Deus (Heb.4:12) tem a sua religiosidade
afetada e alterada para melhor, pois, é alguém que mantém a língua sob freios e é
prudente no falar.Mais do que isto: o crente
comprometido com “a religião pura e
imaculada” é alguém solidário com os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e que
guarda a si mesmo incontaminado da
corrupção do mundo (I João 5:18).
CONCLUSÃO
Ao longo desta lição , dentre outras
coisas, aprendemos que:
1.
Deus É O Autor E A Fonte De Todo
O Bem.
De Deus emana todo o bem no tempo,
aqui e na eternidade. O tempo não tem efeito sobre a Sua bondade, o passar dos anos
nunca poderá eclipsá-lo. O bem proveniente de Deus é eterno porque Deus é eterno.
2. Devemos Viver Moderadamente.
Não é do interesse divino vivermos nos
extremos da vida, mas vivermos
equilibradamente, sendo diligentes no ouvir, prudentes no falar e irar. Devemos viver
empenhados na busca dum viver santo e
reto diante de Deus.
3. O Cristão Deve Ser Diligente Praticante Da Palavra De Deus.
É do interesse de Deus que os não
crentes sejam impressionados primeiramente pelo bom testemunho de nossas vidas,
antes que pela simples proclamação da Palavra (Mt.5:13-16). Deve ser parte do testemunho cristão a demonstração de solidariedade pelos sofredores, sejam eles crentes
ou não.
SENTENÇAS INTERROGATIVAS
1.Se toda a boa dádiva e dom perfeito
vêm de Deus, a quem Ele deseja outorgar
esses valores?
2.Como o crente deve proceder para receber os dons de Deus?
3.Cite a maior dádiva que podemos receber de Deus.
4.Qual a garantia que o crente tem no
que tange à posse da dádiva se ele é imperfeito e de nada merecedor?
O AMIGÃO do Pastor
5.De acordo com o v.19, três recomendações são feitas ao crente. Quais são?
(Pr. Joselito é pastor da I.B.B.
Ebenézer em Feira de Santana - BA)
“crescimento da igreja” (da página 5)
destrui-lo. d) ofertas dadas regularmente à
obra do Senhor. Essas ofertas podem vir em
forma de talento, tempo e dinheiro. “Onde
estiver o seu tesouro, estará também o seu
coração” (Mateus 6.21). e) expectativas. O
que você espera que Deus faça em sua
igreja? Se for específico em suas orações
para que Deus aja em sua igreja, espere respostas específicas. Vá à igreja com a certeza
de que Deus irá convencer os pecadores de
que eles precisam do Salvador, que irá
abençoar as pessoas que caminham com
ele, que ensinará quem deseja estudar a Palavra e que encorajará os que passam por
sofrimentos.
2) Esteja pronto a participar dos cultos
e ministérios da igreja. Você pode fazer isto
de várias maneiras: a) Use seus dons e talentos: cante no conjunto coral; ensine
classes da Escola Dominical e Clubes Bíblicos; toque um instrumento; seja introdutor;
visite os necessitados. b) Considere todas
as oportunidades que aparecerem, mesmo
as que não se encaixem com seus “dons”.
Deus pode usar você de maneiras inesperadas! c) Faça um esforço para conhecer todos os membros de sua igreja. Você aprenderá a amar cada um deles e apreciará as
qualidades específicas de todos. Evite as
“panelinhas”. Depois dos cultos, converse
com um número variado de pessoas. Apresente-se aos visitantes. Procure as pessoas
que quase sempre passam despercebidas.d)
Pense em discipular um novo convertido.
Ninguém precisa ter um diploma de seminário para fazer um bom trabalho nesta área.
Há muitos livros e material de apoio que
são de grande ajuda. Revisar as lições básicas da fé irá ajudá-lo muito, e o tempo usado com o novo crente lhe dará a maravilhosa certeza de estar sendo usado por Deus
para edificar a vida de alguém. e) Pense nas
várias maneiras em que você poderá encorajar o povo de Deus e seu trabalho. Converse com seu pastor sobre isso. Abra sua
casa para conferencistas, missionários, seu
pastor e família; convide os jovens da igreja, sua classe da EBD e outros grupos. Escreva palavras de encorajamento ao seu
pastor. Visite os enfermos. Ore com as pessoas que atravessam tempos difíceis e crises.
Sua igreja prosperará sob os cuidados
de uma liderança consagrada. Mas só isto
não basta. Cada membro da igreja tem um
Página 7
papel importantíssimo para que ela se torne
(e continue sendo) espiritualmente ativa e
saudável.
(Faith Baptist Bible College, Ankerry,
Iowa)
DISCRIMINAÇÃO SADIA
A discriminação contra as pessoas por
causa da sua raça ou sexo é errada; mas
existe um tal ataque sobre discriminação
que o povo está sendo levado a acreditar
que qualquer tipo de discriminação está errada. Entretanto, as pessoas praticam discriminação todos os dias. Às crianças é
dito para não falarem com estranhos ou entrarem em carro de estranhos. Isso é discriminação. E não há nada de errado com este
tipo de discriminação, pois é somente uma
recomendação sensata para todas as crianças em qualquer lugar.
Não há nada de errado com a discriminação contra o raptor por causa da forma
de vida que ele escolheu. Não há nada de
errado com a discriminação contra um ladrão por causa da forma de vida que ele escolheu. E não há nada de errado em recomendar as crianças para não andarem com
os homossexuais por causa da forma de
vida que eles escolheram.
Quando as pessoas escolhem seus estilos de vida, os outros têm o direito de escolher sobre querer ou não querer discriminálos, baseados em seu estilo de vida imoral.
Quando nós estávamos educando nossas três filhas, haviam certos garotos que
eu não permitiria que saíssem com elas. Nós
os discriminávamos – não porque eles eram
garotos, mas por causa dos estilo de vida
que eles escolheram. Eles não eram o tipo
de jovem que eu queria para as minhas filhas.
Não nos induzamos pela nova mídia liberal que nos faz pensar que toda discriminação é má; certamente, isso não é o caso.
(Sword of the Lord)
AGRADECIMENTOS
Rudyard Kipling chegou a ser tão popular que recebia dez centavos por palavra
que escrevia. Alguns universitários, no entanto, não apreciavam seus escritos e, jocosamente, enviaram-lhe dez centavos e uma
carta que dizia: “Por favor, escreva-nos o
que você tem de melhor a dizer”. Kipling
respondeu: “Obrigado”.
(Pulpit Helps)
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BASES BÍBLICAS PARA A
VIDA CRISTÃ VITORIOSA
George Houghton – Doutor em Teologia
Há muitos desencontros de opiniões
sobre os elementos que compõem o viver
cristão vitorioso e sobre o que torna esse
viver uma realidade. Muitas respostas erradas são apresentadas, e outras são parcialmente verdadeiras. É por meio do estudo
bíblico que descobrimos as respostas de
Deus. É impossível mencionar tudo em um
artigo tão pequeno, mas desenvolveremos
aqui uma estrutura que nos ajudará descobrir as maravilhosas provisões de Deus
para que vivamos vitoriosamente.
1a. Provisão: O Trabalho de Jesus Cristo.
A morte e a ressurreição de Cristão são
o coração do evangelho (1 Coríntios 15.34). “Cristo morreu por nossos pecados...e
ressuscitou no terceiro dia”, declarou o
apóstolo Paulo. Como estes benefícios se
aplicam a nós? Mais uma vez, o apóstolo
afirma: “Mas, àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a
sua fé lhe é imputada como justiça” (Romanos 4.5). A salvação resulta da confiança pessoal no que Jesus fez quando derramou seu sangue e quando ressuscitou.
Este é o evangelho de Deus; no entanto,
há
muitos
evangelhos
falsos
perambulando por aí. Por exemplo: o evangelho do “eu preciso dos sacramentos da
Igreja para ser salvo”; o evangelho
legalista do “preciso fazer alguma coisa ou
obedecer a um conjunto de regras, se quiser ser salvo”; o evangelho total do
“envolvimento social é necessário para a
salvação da pessoa”, ou o evangelho pleno do “eu preciso de experiências emocionais com o Espírito Santo, se quero ser salvo”. A resposta bíblica a esses diversos
evangelhos e seus proclamadores é bastante clara: “...se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes,
seja anátema” (Gálatas 1.9)).
Uma das principais razões para as incertezas do viver cristão deve-se à compreensão indistinta sobre o Evangelho e o que
significa confiar na morte e ressurreição de
Jesus para a remissão dos pecados. Algumas vezes a tolerância é uma virtude, porém isso não é verdade no que diz respeito
aos ensinos bíblicos.
A morte e ressurreição de Jesus não
são apenas a base para o perdão de nossos pecados, mas também são a base para
que o poder do pecado seja desfeito na
vida do cristão. A Bíblia declara: “...sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos
O AMIGÃO do Pastor
mortos, já não morre; a morte não mais
terá domínio sobre ele. Pois, quanto a ter
morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
Assim também vós considerai-vos como
mortos para o pecado, mas vivos para
Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.9-11).
2a. Provisão: O Ministério do Espírito Santo.
A Bíblia ensina que o Espírito Santo habita em todos os cristãos (Romanos 8.9,15;
João 14.16-17). O Espírito quer ministrar a
nós e por meio de nós. Estes ministérios são
diversos, mas um deles é capacitar o crente
a viver vitoriosamente. Recebemos a ordem
de “não entristecer o Espírito Santo de
Deus” (Efésios 4.30), mas de nos enchermos “com o Espírito” (Efésios 5.18b). Os
versículos falam da rendição de nossa parte
e do controle por parte do Espírito de Deus.
Romano 6 instrui: “...rendei-vos a
Deus...rendei os vossos membros à servidão
da justiça em santidade (vs.13, 19), e Romanos 8.2 afirma que “A lei do Espírito de
vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do
pecado e da morte”. Lemos também em
Gálatas 5.16-17: “Digo, porém: Andai em
Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne;
e estes opõem-se um ao outro; para que
não façais o que quereis”. Se o cristão tentar viver vitoriosamente por seu próprio poder, vai fracassar. Essa atitude leva ao
desencorajamento ou à redefinição do que
seja pecado, para que tenhamos como nos
desculpar. A vitória não acontece no poder
da carne. A vitória genuína só vai ocorrer
quando reconhecermos a necessidade do
poder sobrenatural de Deus e, então, nos
rendermos ao controle do Espírito Santo. O
resultado dessa entrega é o fruto do Espírito (Gálatas 5.16-25) exibido em nossas vidas.
3a. Provisão: A Influência da Igreja Local.
Quando o apóstolo Paulo despediu-se
dos pastores de Éfeso (Atos 20.17-35), ele
instou para que alimentassem “a igreja de
Deus, que foi comprada com seu precioso
sangue” (v.28b). Paulo fala aos pastores de
uma igreja local, e adverte-os: “Olhai, pois,
por vós e por todo o rebanho sobre que o
Espírito Santo vos constituiu bispos...”
(v.28a). Paulo refere-se à igreja de Corinto
como “o templo de Deus” (1 Coríntios 3.117), e relembra a Timóteo que a igreja local é
“a casa de Deus”, “a igreja do Deus
vivo”e o “pilar e alicerce da verdade” (1
Timóteo 3.15). Todas as passagens citadas
ABR/02
indicam que as igrejas locais foram providenciadas por Deus, e foram estabelecidas
para ajudar o cristão a caminhar com Deus.
Percebam os ensinos específicos de Atos
2.41-42. Vemos nos versículos um padrão
de crescimento tanto para o cristão em particular como para a igreja local como um
todo. 1) A congregação é composta por
aqueles que “receberam com alegria” a
mensagem do apóstolo (v.41). Eram crentes
que amavam o Senhor e queriam obedecêlo. 2) Foram batizados (v.41). Aquelas pessoas estavam prontas a se identificar publicamente com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição (Romanos 6.3-17), a
rejeitar o velho estilo de vida e a aceitar o
padrão de Deus, e ser identificadas como
pertencentes ao povo de Deus. 3) Elas também se identificaram oficialmente com os
cristãos da comunidade local (“foram acrescentados a eles...” [v.41]). 4) Os cristãos se
desenvolveram no caminhar com Deus por
meio de quatro provisões feitas pela igreja
local: a) A Doutrina dos Apóstolos. Eles
prestaram atenção ao ensino e à pregação
bíblica sistemática e cuidadosamente feita
pelos apóstolos. Ouviam e aprendiam a Palavra de Deus. É aqui que o crescimento se
inicia e onde a base para as outras provisões é estabelecida. O pregador que ama
sua congregação, e preocupa-se com o bem
estar espiritual de seu rebanho, ensina-lhe
fielmente as grandes verdades da Bíblia. B)
Comunhão. Os cristãos foram encorajados
e apoiados pelos irmãos em Cristo que também estavam aprendendo, e cresciam em
seu caminhar com Deus. C) Partir do Pão.
Embora as refeições conjuntas fossem normais (1 Coríntios 11.10-22, 33-34), o partir
do pão é uma referência específica à observância da igreja local à Ceia do Senhor
(Atos 2.46; 1 Coríntios 11.23-30; Atos 20.7).
Essa era a hora de refletir sobre o viver pessoal, e tempo de meditar sobre o sacrifício
de Cristo pela humanidade. O propósito da
Ceia era que cada um se examinasse e confessasse seu pecado (1 Coríntios 11.28). 4)
Oração. Não parece ser uma referência à
vida devocional de cada pessoa, mas à ocasião em que os irmãos se reuniam para orar
como igreja local. Atos 4.13-33 é um bom
exemplo deste tipo de reunião de oração.
Quando oramos com outros irmãos e pedimos que Deus haja, e quando nossas orações são respondidas, crescemos em nosso
caminhar com Ele.
Mais uma observação precisa ser feita.
Em Atos 2.42 lemos que os cristãos “continuavam firmes” na igreja local e aproveitaContinuação na próxima página
O AMIGÃO do Pastor
ABR/02
NÃO JULGUE TÃO RAPIDAMENTE
Uma senhora tinha tempo de sobra no aeroporto. Ela comprou uma xícara de café e
um pacote de bolachinhas, ocupou uma mesa vazia e começou a ler o jornal. De repente
percebeu um barulho na mesa.
Ela ficou espantada quando, ao espiar por trás do jornal, viu um jovem bem vestido
pegando uma bolachinha. Não querendo fazer nenhum escândalo, a mulher curvou-se
sobre a mesa e também pegou uma.
Uns dois minutos se passaram. Mais barulho. O jovem havia pego outra
bolachinha. Quando só restava uma, a mulher estava muito nervosa, mas resolveu ficar
quieta. O rapaz partiu a última bolachinha, empurrou uma metade para perto da mulher e
foi embora.
Mais tarde, ao ser chamada a apresentar-se para o embarque, ela ainda estava soltando fumaça. Imaginem a vergonha que sentiu quando abriu a bolsa e encontrou seu
pacote de bolachinhas lá dentro! O tempo todo, a mulher esteve comendo as
bolachinhas do rapaz!
Tenha cuidado ao julgar os outros.
(The World Evangelist, via Good News - Pulpit Helps)
“vida vitoriosa” (da página 8)
vam todas as oportunidades para ouvir e
aprender os ensinos de Deus; para estar em
comunhão uns com os outros; para compartilhar da Ceia do Senhor e para orarem
juntos. Isso tudo comprova que os cristãos
entenderam que Deus estava cuidando do
bem estar deles, e eles se comprometeram a
fazer uso de Suas provisões, e crescer.
Será que os cristãos atuais também podem ter uma vida vitoriosa? Deus responde
em alto e bom som: “SIM!” A vitória foi
conquistada com a morte e ressurreição de
seu Filho. Por meio do controle e do ministério do Espírito Santo que habita em nós e
de uma igreja neotestamentária local, o cristão tem a oportunidade de crescer e servir.
(Faith Baptist Bible College, Ankerry,
Iowa)
VIVA MAIS—
NÃO BRIGUE
Jesus afirmou: “Bem-aventurados os
pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5.9). Uma das
maiores necessidades dos nossos tempos é
que mais pessoas sejam pacificadoras.
Muita gente fala sobre paz, mas poucas a
buscam. Isto acontece porque é muito mais
fácil brigar do que tentar fazer as pazes
com o semelhante.
Redford Williams é diretor do Centro de
Pesquisa de Medicina Comportamental da
Universidade Duke, em Durham, Carolina
do Norte, nos Estados Unidos. Redford
descobriu que a taxa de mortalidade é maior
entre as pessoas com alto grau de hostilidade ou cepticismo. A razão, de acordo com o
Página 9
pesquisador, é que este tipo de gente está
sempre procurando encrencas, e, portanto,
tem mais chances de encontrá-las.
Quem vive a procurar briga maltrata
muito seu próprio corpo. O corpo paga um
alto preço para fabricar os hormônios que
mantêm o campo de batalha em constante
alerta. Entre os efeitos estão o entupimento
e a esclerose das artérias, o que leva a um
risco muito maior de ataque cardíaco.
Por exemplo, se estiver aguardando um
elevador demorado, você pode ficar todo
nervoso e achar que alguém mal educado
está segurando a porta aberta ou pode se
manter calmo e esperar pacientemente.
A Bíblia declara que Deus é de paz: “E
o Deus de paz seja com todos vós. Amém”
(Romanos 15.33).
São realmente abençoadas as igrejas
que têm em seu meio pessoas pacificadoras.
Um espírito calmo é uma das melhores
qualidades que existem. A pessoa calma reage na base da deliberação cognitiva. O
“nervosinho”, por outro lado, reage na
base da explosão emocional. Quanto maior
o conhecimento bíblico de uma pessoa,
mais calmo é seu espírito.
O apóstolo Paulo estava pensando na
pessoa ignorante da igreja quando afirmou:
“Mas, se alguém ignora isto, que ignore”
(1 Coríntios 14.38). Em outras palavras, a
igreja não pode fazer muito para ajudar uma
pessoa briguenta, irracional e ignorante.
Talvez o melhor seja “deixar a pessoa na ignorância”. Não percam tempo com ela. No
entanto, lembrem-se dela em oração e tenham cuidado para não se tornarem iguais
a ela.
(Michel Douglas Stone - Pulpit Helps)
O MANUAL
Quando compramos qualquer tipo de
máquina—seja um carro, um computador
ou uma máquina de costura—recebemos
também um manual. Se algo não funciona
direito, pensamos logo: “Cadê o manual
desta coisa?”
Se alguém não entende nada sobre o
funcionamento de um aparelho e tenta
arrumá-lo sem consultar o manual , achamos que a pessoa está fazendo tolice.
A Bíblia é o Manual que vem junto com
o homem! Ele informa de onde veio o ser
humano, para que serve, para onde vai e as
regras para manutenção; enfim, fala tudo
sobre ele. A catástrofe é que muitas pessoas tentam viver sem seguir o Manual que
vem junto com elas.
(The Sunday School Times)
O AMIGÃO do Pastor
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AS CHAVES DO REINO
Pr. David Cloud
Mateus 16.16-20: “E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do
Deus vivo. E Jesus, respondendo, disselhe: Bem-aventurado és tu, Simão
Barjonas, porque não foi carne e sangue
quem to revelou, mas meu Pai, que está
nos céus. Pois também eu te digo que tu és
Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as
chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo
o que desligares na terra será desligado
nos céus”.
A Igreja Católica Romana usa o texto
acima como base de apoio ao de que Jesus
Cristo nomeou Pedro papa. Milagrosamente, a Igreja Católica encontra fundamento
para o papado nos versículos acima. Pedro
é considerado a pedra da igreja; portanto
os supostos sucessores dele—os papas—
são o alicerce da igreja em todos os tempos.
Esta interpretação é errada, e é o que vamos
provar a seguir.
Primeiro, o Senhor Jesus não estava
dizendo em Mateus 16.16-20 que ele construiria a igreja sobre Pedro. “O idioma
grego faz um jogo de palavras: ‘Tu és
Pedro’ (petros—literalmente uma pedrinha)
e sobre esta rocha (Petra—uma pedra sólida ou alicerce) construirei minha igreja’. Jesus não prometeu construir sua igreja sobre
Pedro, mas sobre si mesmo. O próprio
Pedro teve o cuidado de ensinar que Cristo
é o alicerce da igreja. ‘Pelo que também na
Escritura se contém: Eis que ponho em Sião
a pedra principal da esquina, eleita e preciosa...’” (1 Pedro 2.6). (Bíblia de Scofield.)
{Tradução livre.}
De acordo com 2 Samuel 22.32, Deus é a
única Rocha! “...e quem é nossa rocha, a
não ser Deus?” Tanto o Antigo Testamento
quanto o Novo Testamento afirmam que o
próprio Deus é a rocha do cristão. Ele é o
alicerce, a segurança e a proteção. No Antigo Testamento, Deus é chamado de rocha
30 vezes. No Novo Testamento, Cristo é
chamado de rocha cinco vezes: Mateus
16.18; Romanos 9.33; 1 Coríntios 10.4 e 1
Pedro 2.8. Somente o Divino poderia ser a
rocha e o alicerce da igreja! E é exatamente
isto que o Senhor Jesus Cristo estava prometendo em Mateus 16.
Segundo, a interpretação que a Igreja
Católica faz de Mateus 16.18-19 é totalmente contrária ao modelo das igrejas
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neotestamentárias, como Atos e as cartas
apostólicas comprovam. Pedro simplesmente não foi papa! A frase latina escrita no
chapéu papal em formato de peixe declara:
“Vicarirs Feleii Dei”, que significa “Substituto do Filho de Deus”! O apóstolo Pedro,
sem dúvida nenhuma, tremeria no túmulo
só de pensar num título desses!
Terceiro, a Igreja não é construída sobre a pessoa de Pedro, mas com base em
seu testemunho. Em Mateus 16, Pedro havia acabado de testificar: “Tu és o Cristo, o
Filho do Deus vivo”. Esta afirmação é o
foco de Mateus 16.16-20. É Cristo, Cristo e
só Cristo! Ele é o Centro, o Alicerce, e a Cabeça de toda a igreja. Isto pode ser confirmado pela ordem que Jesus deu aos discípulos: “...não relatem isto a ninguém”.
Quarto, às chaves do Reino dos Céus
não foram dadas só a Pedro, mas aos outros discípulos também. Depois de sua ressurreição, Jesus afirmou aos discípulos:
“Àqueles a quem perdoardes os pecados,
lhes são perdoados; e, àqueles a quem os
retiverdes, lhes são retidos” (João 20.23).
O Evangelho é a chave para o reino. Ele
é o poder de Deus para a salvação dos que
crêem. Paulo declarou: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o
poder de Deus para salvação de todo
aquele que crê...” (Romanos 1.16). Pedro
usou o Evangelho como chave para abrir
aos judeus as portas do Pentecostes (Atos
2). Ele também usou a chave do Evangelho
para abrir a porta da salvação aos gentios,
quando falou de Jesus a Cornélio (Atos 10).
O Novo Testamento não retrata o apóstolo
Pedro exercendo nenhuma autoridade especial além desta, e todos os outros discípulos receberam a mesma autoridade.
Em Mateus 16, o Senhor Jesus Cristo
não está nomeando Pedro o primeiro papa
da igreja; está reafirmando que ele mesmo é
a Rocha, a Cabeça da Igreja, e que o testemunho de Pedro sobre Jesus é a chave que
abrirá a porta da salvação e do Reino de
Deus a todos os que crêem.
(Way of Life Literature)
QUEM NÃO FALHOU?
O apóstolo Paulo falhou; Pedro falhou; todos os doze discípulos falharam.
Davi , o grande rei de Israel, “ um homem segundo o próprio coração de Deus”,
falhou.
A IGREJA É BOA
PARA VOCÊ!
Pessoas que freqüentam a igreja tem 40
por cento menos probabilidade de ter hipertensão diastólica (alta pressão sanguínea),
conforme um estudo de 12 anos pela Universidade Duke, Carolina do Norte. (SMH
5/9/98)
Fiéis regulares podem viver até sete
anos mais, conforme dizem pesquisadores
da Universidade do Texas, após 9 anos de
estudo. Aqueles que não freqüentavam tinham um risco quádruplo de agonizar de
doenças respiratórias ou infecciosas ou diabetes. (Sunday Herald, 26/9/99)
(Usado com a permissão do Pr. Andrew
Craig, editor da revista, AUSTRÁLIA’S
FAIR DINKUM MAGAZINE – Internet:
Editorhttp://www.thedinkum.com/ e
[email protected])
Moisés, gigante entre os israelitas, a
quem foi dada a lei, libertador do seu povo,
falhou.
Jacó, patriarca de Israel, falhou;
Isaque, filho da promessa, falhou.
Abraão, progenitor de Israel, pai da
fé, exemplo daqueles que são guiados pela
fé, falhou.
Até nossos primeiros pais, com suas
perfeições humanas, falharam. Quem não
falha?
Não é o fracasso que é o problema; é
como se age após ter falhado.
Pensar na falha como se fosse o fim,
isso é fracassar. Aprender com a falha como
se fosse uma escola do Espírito, isso sim é
deixar que essa falha contribua para o crescimento em Cristo.
(Richard Halverson - Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
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SER FEMININA
Ser feminina é um direito inato da mulher. É sempre difícil para eu entender porque uma mulher poderia querer desistir desta adorável possessão. Um grande exemplo
nos é dado de uma amável e linda mulher
bastante feminina em Provérbios 31. Pegue
sua Bíblia e observe:
1 - Uma mulher feminina é clara e pura
de coração, mente e corpo.
“...mulher virtuosa...seu valor muito excede o de rubins”.
2 - Uma mulher feminina faz seu esposo
sentir-se importante.
“...o coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará ”.
3 - Uma mulher feminina quer agradar
seu marido em tudo que faz.
“ Ela faz bem, e não mal, todos os dias da
sua vida ”.
4 - Uma mulher feminina é energética,
trabalhadora e trabalha para agradar seu
marido.
“... trabalha com boa vontade com as suas
mãos ... de longe trás o seu pão... ainda de
noite se levanta ... planta uma vinha com o
fruto de suas mãos.”
5 - Uma mulher feminina não deixará
sua aparência relaxada. Ela se cuida fisicamente, então anuncia a todos que está desejosa que seu marido a ame.
“... cinge os seus lombos com força e fortalece os seus braços. ”
6 - Uma mulher feminina vai querer ajudar seu marido economizando. Ela é econômica e se esforça para ser uma boa mulher
de negócios.
“... sua lâmpada não se apaga de noite. As
palmas de sua mão pegam na roca...”
7 - Uma mulher feminina é altruísta e
atenciosa, não apenas em relação ao marido, mas a toda família e amigos que a rodeiam.
“ Abre a sua mão ao aflito, e ao necessitado... toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada.”
8 - Uma mulher feminina nunca esconderá sua feminilidade. Ela vai facilmente
convencer seu marido que é uma mulher
fascinante, se agir e se mostrar como uma:
“ Faz para si tapeçaria; de linho fino e de
púrpura é o seu vestido.”
9 - Uma mulher feminina terá uma voz
suave e será atenciosa para as necessidades do marido.
“ Abre a sua boca com sabedoria, e a lei
da beneficência está na sua língua. Olha
pelo governo de sua casa...”
10 - Uma mulher feminina terá orgulho de ser a mulher de seu marido.
“ levantam-se seus filhos, e chamam-na
bem aventurada, como também seu marido
que a louva.”
Ser feminina não deve ser um sacrifício
mesmo que você trabalhe. Sua imagem ou
apresentação deve incluir, vestidos femininos, enfeites, modos, postura, voz, linguagem, e , em outras palavras, ser completamente feminina como Deus fez você. Para
isso deve ser recompensada.
“ ...essa será louvada... louvem-na nas
portas as suas obras”.
(Mrs. Cathy Rice - The Branding Iron Pulpit Helps)
Após 4.000 anos de tentativa…
AINDA NÃO PODEMOS
LEVAR NADA
Dennis E. Hensley
Meu pai é um homem que se fez sozinho. Ele abandonou a escola na oitava série, mas tornou-se presidente de três empresas. Meu pai acredita que um pouco de esforço não faz mal a ninguém; apenas reforça
o caráter. Por isso, ele afirma que seu Testamento dirá apenas o seguinte: “Estando em
perfeita saúde mental, gastei cada centavo
antes de morrer”.
Não se apressem em sentir pena de mim,
tendo em vista a possibilidade de que não
herdarei nada. Espero sinceramente que
meu pai cumpra sua palavra; e estou falando sério.
Meu pai é um cristão verdadeiro. Ele investiu muitas horas e muito dinheiro no
sustento de orfanatos, escolas, igreja e
causas sociais honestas. Deus, por sua vez,
abençoou meu pai financeiramente e de outras maneiras.
Se meu pai morresse sem um tostão, depois de ter tido uma vida “abastada” em todos os aspectos seculares, ele alcançaria o
alvo mais importante de alguém totalmente
realizado. Deixe-me explicar por que isso
não é tão paradoxal assim.
Maior quantidade de brinquedos
Na perspectiva do mundo, ganhar dinheiro, adquirir propriedades e outros bens
palpáveis é o único modo de julgarmos o
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sucesso de alguém nesta vida. Um famoso
artista de Hollywood construiu junto a sua
casa um prédio que abriga centenas de
trenzinhos de brinquedo e milhares de modelos de acessórios ferroviários. Na entrada
do prédio há uma placa que diz: “Quem tiver mais brinquedos ao morrer é o vencedor!”.
Do ponto de vista cristão, nada poderia
estar mais longe da verdade. Jesus avisou
que gastar a vida ajuntando bens materiais
para si mesmo, e não ajudar o necessitado,
é colocar a alma numa posição indefensável
diante do trono de Deus. Portanto, o homem que morrer com a maior quantidade de
qualquer coisa está, na verdade, perdendo.
Celeiros maiores
Em Lucas 12.15-21, Jesus conta a parábola de um proprietário rico cujos celeiros
não comportavam a produção de sua lavoura.. Em vez de doar o excedente aos menos favorecidos, o homem mandou que
derrubassem os celeiros e construíssem outros maiores. Deste modo, poderia guardar
todo o produto para si mesmo.
O homem morreu naquela mesma noite e
foi levado a julgamento. Sua riqueza e bens
materiais não lhe valeram absolutamente
nada quando ele se posicionou diante de
Deus.
Milhões guardados
A parábola acima nos faz lembrar uma
estória publicada em 1937, em um importante jornal metropolitano, no dia seguinte à
morte de John D. Rockefeller.
Um repórter perguntou ao contador de
Rockefeller: “Quantos milhões de dólares o
velho milionário J. D. deixou para trás?”
O contador sorriu com desdém e respondeu: “Tudo”.
Que grande verdade! A expressão: “Do
mundo não se leva nada” é, na verdade, bíblica em essência. Jó afirmou há 4.000 anos:
“Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá” (Jó 1.21). Seria de se esperar
que após todo esse tempo já tivéssemos
aprendido a lição, mas não aprendemos.
O problema era evidente também nos
dias de Jesus. Um jovem rico aproximou-se
de Jesus e perguntou-lhe o que deveria fazer para obter a vida eterna. Jesus disse-lhe
que obedecesse aos mandamentos.O jovem
explicou que já obedecia.
Jesus então mandou que ele distribuísse sua riqueza entre os pobres. O rapaz ficou muito triste, porque era muito rico.
“E, vendo Jesus que ele ficara muito
triste, disse: Quão dificilmente entrarão no
Continuação na próxima página
O AMIGÃO do Pastor
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reino de Deus os que têm riquezas!”
(Lucas 18.24).
Que lição aprendemos aqui? Que é pecado possuir bens materiais? De jeito nenhum. Aprendemos que a palavra “riqueza”
pode ser mais bem definida. Não há nada
de errado em vivermos bem financeiramente, desde que isto não nos faça espiritualmente pobres.
Jesus explicou que aqueles que se sacrificam para servir a Deus e aos necessitados serão abençoados “neste mundo e na
vida eterna” (Lucas 18.30). Em outras palavras, e usando uma terminologia atual, ficamos com o que há “de melhor dos dois
mundos”.
É por isso, então, que posso ficar feliz
por meu pai espalhar por aí que quer morrer
sem nenhum centavo. Ele descobriu o segredo: quem tiver menos brinquedos ao
morrer é que é o vencedor!
(O dr. Dennis E. Hensley é autor
dos livros Money Wise {Harvest
House} e How to Manage Your
Time { Warner Press}.)
DE GRAÇA—MAS
NÃO BARATO
…é dom de Deus. Não vem das obras,
para que ninguém se glorie” (Efésios
2.8,9).
Muitas pessoas indagam, depois de ouvir o Evangelho: “Você está insinuando que
não há nada que eu possa fazer para merecer a salvação? Mas isto custa muito pouco!”.
As pessoas rejeitam a idéia de que
Deus distribua uma graça tão imerecida a
pecadores tão indignos. Muitos acham difícil confiar num Deus que oferece a salvação
como um presente.
G. Campbell Morgan, professor de seminário, relatou a conversa que teve com um
homem que trabalhava numa mina de carvão. “Daria qualquer coisa para crer que
Deus pode perdoar meus pecados, mas não
O AMIGÃO do Pastor
Caixa Postal, 74
37270-000 Campo Belo - MG
consigo acreditar que é só eu pedir que ele
me perdoa. Custa muito pouco”.
Morgan perguntou: “Meu prezado amigo, você trabalhou hoje?”
— Sim. Desci até a mina de carvão.
— E você teve de pagar para sair de lá?
— Claro que não! Só entrei na gaiola e
fui puxado para cima.
— Você não desconfiou da gaiola, já
que não estava pagando nada? – perguntou Morgan.
— Não, não. Apenas entrei na gaiola e
fui puxado para cima.
— Você não ficou com receio de entregar sua vida àquela gaiola? Não estava
sendo barato demais? – indagou Morgan.
— Claro que não! Foi barato para mim,
no entanto, a companhia gastou muito dinheiro para instalar os cabos.
De repente, o homem percebeu a verdade. O que para ele era gratuito—a salvação—não havia sido barato para Deus. O
mineiro nunca havia pensado no enorme
preço que Deus havia pago ao enviar seu
filho para que resgatasse o ser humano perdido. Agora ele entendia que só bastava
“entrar na gaiola”—pela fé.
Pela graça de Deus, a salvação é oferecida como um presente. Mas para recebê-la,
temos de desistir de tentar comprá-la e começar a confiar no que Jesus fez na cruz. É
de graça, mas não barato.
(P. R. Van Gorder - Sword of the Lord)
DÁ O QUE PENSAR
“VIGIE
SEUS PENSAMENTOS; ELES SE TRANSFOR-
MAM EM PALAVRAS.
VIGIE
SUAS PALAVRAS; ELAS SE TRANSFORMAM
EM AÇÕES.
VIGIE
SUAS AÇÕES; ELAS SE TRANSFORMAM EM
HÁBITOS.
VIGIE SEUS HÁBITOS; ELES SE TRANSFORMAM EM
CARÁTER.
VIGIE SEU CARÁTER; ELE SE TRANSFORMA EM
DESTINO.”
O que começa como um simples pensamento pode, no fim, determinar nosso futu-
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ro, e até mesmo nosso destino eterno. O escritor dos conselhos acima deve ter ouvido
ou lido as palavras de Salomão em Provérbios 23.7: “Porque, como imaginou na sua
alma, assim é...”. Nossos pensamentos refletem quem somos de verdade. Se nossos
pensamentos são de ódio, vão se manifestar em palavras, ações e hábitos negativos.
Se, no entanto, enchermos nossos corações de coisas boas, o resultado só poderá
ser ações positivas, não é mesmo?
Paulo resumiu tudo isso com muita propriedade: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o
que é honesto, tudo o que é justo, tudo o
que é puro, tudo o que é amável, tudo o
que é de boa fama, se há alguma virtude, e
se há algum louvor, nisso pensai”
Filipenses 4.8.
Pense “nestas coisas”. Se ocuparmos
nosso tempo pensando “nestas coisas”, o
resultado só poderá ser a eternidade com
Deus, o Pai.
Somos o que pensamos.
(Steven Killpatrick - Bulletin Digest Pulpit Helps)
CONFLITO DE
GERAÇÕES
O pequeno Freddie subiu no colo do
avô e perguntou: “Vovô, o senhor entrou
na arca?”
O avô deu uma risada e respondeu:
“Claro que não, meu filho!”
Freddie insistiu: “Então como é que o
senhor não se afogou?”
(Sword of the Lord)

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