Cálculo II Prof. Dr. Jair S. Santos 0.1 Fórmula de Taylor
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Cálculo II Prof. Dr. Jair S. Santos 0.1 Fórmula de Taylor
Cálculo II Prof. Dr. Jair S. Santos 1 - Fórmula de Taylor 2 - Derivação de Funções Implı́citas 0.1 Fórmula de Taylor Lembremos que, para funções de uma variável, vale o seguinte resultado Teorema 0.1. Se g é de classe C n+1 (isto é, tem derivadas de ordem n + 1 contı́nuas) em um intervalo aberto I contendo t0 , então, para todo t ∈ I, existe c entre t0 e t tal que g(t) = g(t0 ) + g ′(t0 ) (t − t0 ) + em que Rn (t) = g′′(t0 ) g (n) (t0 ) (t − t0 )2 + · · · + (t − t0 )n + Rn (t), 2! n! (1) g (n+1) (c) (t − t0 )n+1 . (n + 1)! A igualdade (1) chama-se fórmula de Taylor de ordem n de g. Primeira ordem para funções de duas variáveis Consideremos agora uma função z = f (x, y) de duas variáveis. Suponhamos que f tenha derivadas parciais até ordem n + 1 contı́nuas em uma vizinhança V de Q0 = (x0 , y0 ) e seja Q = (x, y) ∈ V . Denotemos h = x − x0 e k = y − y0 e definamos a função g(t) = f (x0 + t h, y0 + t k). Vamos calcular a fórmula de Taylor de g de ordem n de g Para n = 1, a igualdade (1) fica g(t) = g(0) + g ′ (0) t + g ′′(c) 2 t, 2! c entre 0 e t. Denotando Q∗ = (x0 + c h, y0 + c k) e pondo t = 1 e observando que g(1) = f (x0 + h, y0 + k), g(0) = f (Q0 ), g ′ (0) = fx (Q0 ) h + fy (Q0 ) k, g ′′ (c) = fxx (Q∗ ) h2 + 2 fxy (Q∗ ) h k + fyy (Q∗ ) k 2 podemos escrever f (x0 + h, y0 + k) = f (Q0 ) + fx (Q0 ) h + fy (Q0 ) k + R1 ( h, k) em que (2) i 1 h fxx (Q∗ ) h2 + 2 fxy (Q∗ ) h k + fyy (Q∗ ) k 2 (3) 2! A igualdade (2) com R1 dado por (3) chama-se fórmula de Taylor de ordem 1 de f em Q0 = (x0 ; y0) com resto R1 . R1 ( h, k) = • Note que na expressão (2) da fórmula de Taylor de ordem 1 de f em Q0 (x0 , y0), o primeiro membro e as duas primeiras parcelas no segundo membro podem ser escritas na seguinte forma matricial: x − x0 = p1 (x, y) = f (x0 , y0) + J(F (Q))1×2 y − y0 2×1 (4) h ∂f i ∂f x − x0 f (x0 , y0 ) + (x, y) (x, y) y − y0 ∂x ∂y 1×2 A função p1 (x, y) dada em 4 é denominada Polinômio de Taylor de grau 1 de f em Q0 = (x0 , y0). Exemplo 0.1. Tome f (x, y) = ln(x2 + y 2 ); Q0 = (1, −1). Escreva o polinômio de Taylor de ordem um de f em Q0 = (x0 , y0) na forma matricial. 2x ∂f ∂f 2y ∂f (x, y) = 2 , (1, −1) = 1 e (x, y) = 2 ; 2 ∂x x + y ∂x ∂y x + y2 Vemos que Resolução ∂f (1, −1) = −1. Portanto, ∂x i x−1 h ∂f ∂f (1, −1) (1, −1) p1 (x, y) = f (1, −1) + y − (−1) ∂x ∂y 1×2 p1 (x, y) = ln 2 + h 1 −1 i 1×2 x−1 y+1 = ln 2 + (x − 1) − (y + 1) = ln 2 − 2 + x − y Observação 0.1. Suponha que ln 2 = 0.6931. Então no Exemplo 0.1, se Q1 = (1.1; −1.1), teremos Q1 próximo de Q0 = (1, −1). Ainda, f (Q1 ) = f (1.1; −1.1) = ln((1.1)2 + (−1.1)2 ) = ln(2.42) = 0.8838. Agora, p1 (Q0 ) = p1 (1.1; −1.1) = ln 2 − 2 + 1.1 − (−1.1) = 0.8931. Veja que |f (Q1 ) − p1 (Q1 )| = 0.0095 o que pequeno. Isto nos faz crer que se Q = (x, y) estiver próximo de Q0 = (1, −1), p1 (Q) é uma aproximação interessante para f (Q). Segunda ordem para funções de duas variáveis Para n = 2, a igualdade (1) fica g(t) = g(0) + g ′(0) t + g ′′(0) 2 g (3) (c) 3 t + t, 2! 2! c entre 0 e t. Procedendo como acima e notando que g(1) = f (x0 + h, y0 + k), g(0) = f (Q0 ), g ′(0) = fx (Q0 ) h + fy (Q0 ) k, g ′′ (0) = fxx (Q0 )[ h2 + 2 fxy (Q0 ) h k + (fyy (Q0 ) k 2 g (3) (c) = fxxx (Q∗ ) h3 + 3 fxxy (Q∗ ) h2 k3 fxyy (Q∗ ) h k 2 + fyyy (Q∗ ) k 3 podemos escrever f (x0 + h, y0 + k) = f (Q0 ) + fx (Q0 ) h + fy (Q0 ) k+ i 1 h (5) + fxx (Q0 ) h2 + 2 fxy (Q0 ) h k + (fyy (Q0 )) k 2 + R2 (h, k) 2! em que i 1 h ∗ 3 ∗ 2 ∗ 2 ∗ 3 (6) fxxx (Q )h + 3 fxxy (Q )h k + 3 fxyy (Q ) h k + fyyy (Q ) k R2 (h, k) = 3! A igualdade (5) com R2 dado por (6) chama-se fórmula de Taylor de ordem 2 de f em Q0 = (x0 , y0) . • Considere U = [x − x0 y − y0 ] e denote UT = [x − x0 y − y0 ]T , onde T indica tranposiação . Note que na expressão (5) da fórmula de Taylor de ordem 2 de f em Q0 = (x0 , y0 ), que o primeiro membro e as duas primeiras parcelas no segundo membro podem ser escritas na seguinte forma matricial: x − x0 p2 (x, y) = f (x0 , y0 ) + J(F (Q0 ))1×2 y − y0 h ∂f i ∂f x − x0 = f (Q0 ) + (Q0 ) (Q0 ) + y − y0 ∂x ∂y 1 [x − x0 2 1 + U1×2 H(f (Q0 ))2×2 UT2×1 2 2×1 (7) ∂2f ∂2f ∂x2 (Q0 ) ∂y∂x (Q0 ) x − x0 y − y0 ] 2 y − y0 ∂ f ∂2f (Q0 ) (Q ) 0 ∂x∂y ∂y 2 A função p1 (x, y) dada em 7 é denominada Polinômio de Taylor de grau 2 de f em Q0 = (x0 , y0). Exemplo 0.2. Tome f (x, y) = ln(x2 + y 2 ); Q0 = (1, −1). Escreva o polinômio de Taylor de ordem dois de f em Q0 = (x0 , y0 ) na forma matricial. Resolução Vamos nos valer dos cálculos já realizados no Exemplo 0.1. Então se Q = (x, y), teremos 2y 2 − 2x2 ∂2f (Q) = , ∂x2 (x2 + y 2)2 ∂2f (1, −1) = 0; ∂x2 ∂2f −2xy ∂2f ∂2f ∂f (Q) = 2 = (P ); (1, −1) = 1 = (1, −1) 2 2 ∂y∂x (x + y ) ∂x∂y ∂y∂x ∂x∂y ∂2f 2x2 − 2y 2 (Q) = , ∂y 2 (x2 + y 2)2 ∂2f (1, −1) = 0; ∂y 2 e Portanto, 1 x−1 p2 (x, y) = f (1, −1) + J(F (Q))1×2 + U H(f (Q0 ))2×2 UT2×1 y − (−1) 2×1 2 1×2 h i 1 x−1 1 x−1 0 1 + [x − 1 y − (−1)] = ln 2 + 1 − 1 + y − (−1) 1 0 2 y − (−1) 2 i x − 1 1h y+1 x−1 p2 (x, y) = ln 2 − 2 + x − y + y+1 2 1 p2 (x, y) = ln 2 − 2 + x − y + [(y + 1)(x − 1) + (x − 1)(y + 1)] 2 p2 (x, y) = ln 2 − 3 + 2x − 2y + xy. Observação 0.2. Suponha que ln 2 = 0.6931. Então no Exemplo 0.2, se Q1 = (1.1; −1.1), teremos Q1 próximo de Q0 = (1, −1). Ainda, f (Q1 ) = f (1.1; −1.1) = ln((1.1)2 + (−1.1)2 ) = ln(2.42) = 0.8838. Agora, p1 (Q0 ) = p1 (1.1; −1.1) = ln 2−2+2(1.1)−2(−1.1)+(1.1)(−1.1) = 0.8831. Veja que |f (Q1 )−p2 (Q1 )| = 0.0007 o que é pequeno. Compare com o valor equivalente dado na Observação 0.1. Isto nos faz crer que se Q = (x, y) estiver próximo de Q0 = (1, −1) p2 (Q) é uma aproximação interessante para f (Q). A fórmula de Taylor pode ser calculada para valores maiores de n, mas as expressões ficam mais complicadas. Exemplo 0.3. Obter a fórmula de Taylor de ordem 4 da função f (x, y) = x2 y + 3 y − 2 em potências de x − 1 e y + 2. Temos Q0 = (1, −2), h = x − 1 e k = y + 2. As derivadas de f são fx = 2 x y, fy = x3 + 3 fxx = 2 y, fxy = 2 x, fyy = 0 fxxx = 0, fxxy = 2, fxyy = fyyy = 0 donde as derivadas de ordem 4 são iguais a zero (portanto R3 = 0) e f (Q0 ) = −10, fx (Q0 ) = −4, fy (Q0 ) = 2 fxx (Q0 ) = −4, fxy (Q0 ) = 2, fyy (Q0 ) = 0 fxxx (Q0 ) = 0, fxxy (Q0 ) = 2, fxyy (Q0 ) = fyyy (Q0 ) = 0 Portanto x2 y + 3 y − 2 = −10 − 4(x − 1) + 4(y + 2) + i 1 h − 4(x − 1)2 + 4(x − 1)(y + 2) + 4(y + 2) 2! + (x − 1)2 (y + 2) = −10 − 4(x − 1) + 4(y + 2) − 2(x − 1)2 + 2(x − 1)(y + 2) + 2(y + 2) + (x − 1)2 (y + 2) EXERCÍCIOS 2 4 1. Seja f (x, y) = x 3 y 3 . (i) Tome o ponto Q0 = (1; 2). Calcule o polinômio de Taylor de grau um de f em Q0 . (ii) Tome o ponto Q0 = (1; 2). Calcule o polinômio de Taylor de grau dois de f em Q0 . (iii) Tome o ponto Q1 = (1.1; 2.3). Use o polinômio de Taylor de grau, calcule p1 (Q1 ), f (Q1 ) e |p1 (Q1 ) − f (Q1 )|. (iv) Tome o ponto Q1 = (1.1; 2.3). Use o polinômio de Taylor de grau, calcule p2 (Q1 ), f (Q1 ) e |p1 (Q1 ) − f (Q1 )|. Copamare com o resultado que voce obteve no item (iii). 0.2 Derivação de Funções Implı́citas Seja z = f (x, y) uma função de classe C 1 . Suponhamos que a equações f (x, y) = 0 (8) defina implicitamente y como uma funções de x, y = y(x), para todo x em um intervalo I. Queremos obter uma expressão para y ′(x) sem ter de resolver a equações (8). Substituindo y = y(x) em (8), temos f (x, y(x)) ≡ 0 Chamando u(x) = f (x, y(x)), segue-se que u(x) ≡ 0 em I, donde u′ ≡ 0. Por outro lado, usando a regra da cadeia, temos u′ (x) = fx (x, y(x)) + fy (x, y(x)) y ′(x) Combinando estes fatos temos fx (x, y(x)) + fy (x, y(x)) dy =0. dx (9) Em todo ponto (x, y) tal que fy (x, y) 6= 0, temos fx (x, y(x)) dy =− dx fy (x, y(x)) (10) Esta relações dá a derivada de y(x) em termos das derivadas parciais de f . Na verdade, é possı́vel demonstrar o seguinte resultado: A Teorema da Funções Implı́cita: Teorema 0.2. Seja f : U ⊂ R2 → R uma função cujas derivadas parciais de primeira ordem são contı́nuas em Q0 (i) Se z = f (x, y) for tal que fy (P0 ) 6= 0, então, em uma vizinhança de Q0 , a equações (8) define y = y(x) (uma função contı́nua em x0 e sua derivada y ′(x) é dada por (10). (ii) Se z = f (x, y) for tal que fx (P0 ) 6= 0, então, em uma vizinhança de Q0 , a equações (8) define x = x(y) (uma função contı́nua em y0 e sua derivada x′ (y) é dada por fy (x(y), y) dx =− . dy fx (x(y), y) (11) Exemplo 0.4. Supondo que a equações x3 y 2 + x2 y 3 = 2 defina y = y(x), com y(1) = 1 calcular y ′ (1) e y ′′ (1). Resolução Derivando x3 y 2(x) + x2 y 3 (x) = 2 em relações a x, temos 3x2 y 2 + 2x3 y y ′ + 2x y 3 + 3x2 y 2 y ′ = 0, donde y ′(x) = − (12) 3x2 y 2 + 2xy 3 3xy + 2y 2 = − 3x2 y 2 + 2x3 y 3xy + 2x2 Derivando (12) em relações a x, temos y ′′(x) = − 7 y y ′ + 3 x (y ′)2 + 7 x y ′ + 3 y 3xy + 2x2 Assim, para x = 1, temos y ′(1) = −1 e y ′′ (1) = 8/5. Isto permite escrever a fórmula de Taylor de y, 8 y(x) = 1 − (x − 1) + (x − 1)2 + R(x), 5 3 em que R(x)/(x − 1) → 0, quando x → 1. De modo análogo, podemos tratar funções implı́citas de mais variáveis independentes. Se a equações F (x, y, z) = 0 definir z como funções de x, y, z = z(x, y), então, repetindo o procedimento acima obtemos as derivadas parciais de z: Fx ∂z =− ∂x Fz Fy ∂z =− ∂y Fz B Teorema das Funções Implı́citas aberto Teorema 0.3. Sejam P0 = (x0 , y0 , z0 ) ∈ U ⊂ R3 , f : U → R, função dada por f (x, y, z) com uma derivadas parciais contı́nuas em P0 . ∂g (i) Suponha que (P0 ) 6= 0. Então existem δ > 0, ǫ > 0, uma bola B((x0 , y0 ), δ) ⊂ R2 , ∂z um intervalo aberto (z0 − ǫ; z0 + ǫ) e uma função z : B((x0 , y0 ); δ) → R tal que z é derivável e ∂g (x, y, z(x, y)) ∂z ∂x (x, y, z(x, y)) = − ; e ∂g ∂x (x, y, z(x, y)) ∂z ∂g (x, y, z(x, y)) ∂z ∂y (x, y, z(x, y)) = − . ∂g ∂y (x, y, z(x, y)) ∂z (13) Exemplo 0.5. Supondo que a equações x y z = tg (x y z) defina z como uma função de x e y, (z = z(x, y)), calcular zx e zy . Derivando a expressão x y z(x, y) − tg [x y z(x, y)] em relação a x, temos y z(x, y) + x y zx (x, y) − sec2 [x y z(x, y)] [y z(x, y) + x y zx (x, y)] = 0 donde zx (x, y) = − y z − y z sec2 ( x y z ) x y − x y sec2 ( x y z ) Analogamente obtemos zy (x, y) = − x z − x z sec2 ( x y z ) x y − x y sec2 ( x y z ) 2 2 Exemplo 0.6. Seja z) =√x2 + y 2 + z√ − 6, onde p = (x, y, z). √ f√: R√→ R dada por f (x, y,√ Tomemos P0 = ( 2, 2, 2), onde (x0 , y0) = ( 2, 2) e z0 = 2. Aplique o Teorema das Funções Implı́citas e encontre z : B((x0 , y0 ), δ) → (z0 − δ; z0 + δ) tal que z é derivável ∂z ∂z z(x, y, z(x, y)) = 0. Calcule (x, y), (x, y). ∂x ∂y √ √ √ √ √ √ ∂f (x, y, z) ∂f ( 2, 2, 2) = 2z. Portanto, = Resolução Note que f ( 2, 2, 2) = 0 e que ∂z √ √ ∂z √ 2 2 6= 0. O Teorema das Funções Implı́citas garante z : B(( 2, 2), δ) → √ √ que existe √uma função √ R derivável nos pontos (x, y, z(x, y)) ∈ B(( 2, 2), δ)) × ( 2 − ǫ; 2 + ǫ) e são tais que f (x, y, z(x, y)) = 0 e, fx (x, y, G(x, y)) x ∂z (x, y) = − =− . ∂x fz (x, y, G(x, y)) z(x, y) (14) fy (x, y, G(x, y)) x ∂z (x, y) = − =− . ∂y gz (x, y, z(x, y)) z(x, y) (15) Analogamente, Observação 0.3. A equação p f (x, y, z) = 0 no Exemplo 0.6 também √ √ pode ser resolvida algebricamente e z(x, y) = 6 − x2 − y 2 para (x, y) próximo de ( 2, 2). Portanto, ve-se facilmente que as derivadas envolvidas em (14) e (15) são dadas por x ∂z (x, y) = − p ∂x 6 − x2 − y 2 EXERCÍCIOS e x ∂z (x, y) = − p . ∂y 6 − x2 − y 2 1. (Simon, C. e Lawrence Brume Matem. para Economistas pp 350 ) Considre a equação G(x, y) = x2 − 3xy + y 3 − 7 = 0, P0 = (4, 3). Mostre que se P = (x, y) estiver próximo de P0 pode-se resolver a equação G(x, y) = 0 com uma função y(x) derivável. d2 y 2x − 3y dy (x) e 2 (x). Resp y ′(x) = − 2 . (i) Calcule dx dx 3y − 3x 1 (ii) Se x0 = 4 calcule y ′(4). Resp y ′(4) = . 15 2. (Simon, C. e Lawrence Brume Matem. para Economistas pp 350 ) Considre a equação G(x, y) = x2 − 3xy + y 3 − 7 = 0, P0 = (4, 3). Mostre que se P = (x, y) estiver próximo de P0 pode-se resolver a equação G(x, y) = 0 com uma função x(y) derivável. dx d2 x 3y 2 − 3x (iii) Calcule (y) e 2 (y). Resp x′ (y) = − . dy dy 2x − 3y (iv) Se x0 = 4 calcule x′ (3). Resp x′ (3) = 15. 2 4 3. Considere f (x, y) = x 3 y 3 − 3x − 4y. Veja que algébricamente não há como expressar x como função de de y e nem expressar y como função de de x (i) Tome o ponto Q0 = (1; 2). Use o Teorema 0.2 e mostre que se pode expressar dy = y ′(x) e y como função de de x para (x, y) próximo de Q0 = (1; 2). Calcule dx d2 y = y ′′ (x). dx2 (ii) Tome o ponto Q0 = (1; 2). Use o Teorema 0.2 e mostre que se pode expressar dx = x′ (y) e x como função de de y para (x, y) próximo de Q0 = (1; 2). Calcule dy d2 x = x′′ (y). dy 2 1 3 1 4. Considere f (x, yz) = x 3 y 6 z 6 − 3x − 4y − 2z. Veja que algébricamente não há como expressar x como função de de (y, z), nem expressar y como função de de (x, z) e nem expressar z como função de de (x, y). (i) Tome o ponto Q0 = (1; 2; 1). Use o Teorema 0.3 e mostre que se pode expressar z ∂z (x, y) e como função de de (x, y) para (x, y, z) próximo de Q0 = (1; 2; 1). Calcule ∂x ∂z (x, y) . ∂y (ii) Tome o ponto Q0 = (1; 2; 1). Use o Teorema 0.3 e mostre que se pode expressar y ∂y (x, z) e como função de de (x, z) para (x, y, z) próximo de Q0 = (1; 2; 1). Calcule ∂x ∂y (x, z) . ∂z (ii) Tome o ponto Q0 = (1; 2; 1). Use o Teorema 0.3 e mostre que se pode expressar x ∂x (x, z) e como função de de (y, z) para (x, y, z) próximo de Q0 = (1; 2; 1). Calcule ∂y ∂x (x, z) . ∂z 5. Seja f (x, y, z) = αx2 + α−1 y α − y − 2αxz − 2z + (α − 23 )z 2 . (i) Encontre os pontos crı́ticos de f . Resp. P0 = (− 23 ; 1 ; − 32 ) (ii) Dê o conjunto de todos os valores α ∈ R para f tenha um ponto de Máximo Local. Resp. α < 0 6. Seja f (x, y, z) = αx2 + α−1 y α − y − 2αxz − 2z + (α + 23 )z 2 . (i) Encontre os pontos crı́ticos de f . Resp. P0 = ( 23 ; 1 ; 32 ) (ii) Dê o conjunto de todos os valores α ∈ R para f tenha um ponto de Mı́nimo Local. Resp. α > 1
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