Partituras Populares
Transcrição
Partituras Populares
07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 326 EXEMPLOS MUSICAIS Introdução A inclusão de alguns exemplos de música instrumental na reedição deste livro é a resposta possível, ao desejo manifestado por Ernesto V. Oliveira e Benjamim Pereira de complementar a vasta informação nele contida, com indicações que permitam, a quem o deseje, conhecer e mesmo iniciar ou desenvolver uma prática instrumental que, como os autores previam na 1.ª edição, se encontra em franco declínio. Jorge Dias, em “Da música e da dança, como formas de expressão populares, aos ranchos folclóricos” (1970), descreve a degradação da música tradicional portuguesa a partir dos anos 20, como um processo irreversível a curto prazo, que justifica a adopção de medidas eficazes para a sua salvaguarda. A bibliografia e discografia existentes apesar de dispersas e parcelares, permitem conhecer, a quem o queira, o repertório tradicional — que deveria ser objecto de uma maior atenção por parte de músicos amadores e profissionais, e das escolas, associações e academias que de algum modo desenvolvem actividades musicais. A recente edição do Cancioneiro Popular Português (1981) de M. Giacometti e F. Lopes Graça, pela escolha criteriosa das músicas e inclusão de bibliografia e discografia actualizada, facilitou o trabalho desses músicos e instituições, aos quais bastará ter a vontade necessária para começar de imediato a sua divulgação. A música instrumental apresenta porém problemas específicos, pelo que o seu tratamento, conducente a uma prática ou pelo menos ao seu conhecimento, só será possível pela complementaridade de várias acções: - contacto directo com os músicos que por todo o país tocam ou tocaram estes instrumentos; - conhecimento das formas de transmissão e aprendizagem dos saberes instrumentais, tal como se processavam nos grupos e comunidades a que pertenciam (ou pertencem); - levantamento urgente das técnicas de construção, reparação e manutenção; - estudo dos registos — fonográficos, fotográficos, filmes e vídeos, etc. — para apuramento das técnicas instrumentais, postura corporal, sonoridade, adequadas a cada um dos instrumentos; - transcrições em notação musical e tablaturas instrumentais, acompanhadas sempre que possível por registos áudio; - publicação de trabalhos de divulgação sem descurar os aspectos históricos e etnográficos facilitando o reencontro com estes instrumentos e grupos instrumentais, bem como a procura de novas formas e funções, condição necessária para uma renovação que acreditamos possível e potencialmente motivadora de músicos situados em diferentes quadrantes da prática musical. Outras acções seriam necessárias, com destaque para as que dependem dos poderes públicos, que lamentavelmente pouco fizeram nas duas décadas que nos separam da 1.ª edição deste livro. Jorge Montes Caranova e Manuel Moreira, tocadores de viola campaniça e viola beiroa, e como eles tantos outros, já não nos podem ensinar os 326 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 327 segredos dos seus instrumentos. As gravações, fotografias, registos escritos e algumas cartas, os relatos vividos por quem de perto com eles conviveu, não respondem infelizmente a algumas perguntas que só eles, pelo seu exemplo, poderiam esclarecer. Quando, nos cursos de formação de professores da Fundação Gulbenkian (1969) e posteriormente na Juventude Musical Portuguesa e Escola Superior de Educação pela Arte procurámos conhecer a música instrumental portuguesa, foi este livro que então nos serviu — e serve — de guia na descoberta de um mundo que a nossa formação e experiência anteriores não nos tinha revelado. Tornámo-nos frequentadores habituais do Museu de Etnologia de Lisboa, que fomos conhecendo com a ajuda de todos quantos aí trabalhavam. Os objectos e colecções, os livros, os filmes, eram um constante desafio à nossa curiosidade que já não se contentava com os aspectos especificamente musicais e se abria a outros campos do conhecimento sem os quais aqueles não podem ser compreendidos. O estudo da colecção de instrumentos populares e gravações do Museu, foi-nos facilitado pelo constante situar dos objectos nas pessoas e grupos que os tocavam e nas situações em que eram utilizados. Aprendemos que todo esse trabalho se baseava num método de investigação apurado e rigoroso e num profundo respeito por esses homens e mulheres, camponeses na sua maioria, no seu saber e na sua vontade. Devemos a F. Lopes Graça e Michel Giacometti, os textos e gravações onde começámos a estudar a música do nosso povo. A Francisco d’Orey o gosto e a prática da música vocal na J.M.P.. A Javier Hinojosa e Emílio Pujol o conhecimento das tablaturas instrumentais e a sua utilização para a transcrição da música popular portuguesa. Ao Grupo de Acção Cultural, o conhecimento e apoio decisivos na procura de novos caminhos para a música portuguesa. A Luís Pedro Faro, Pedro Caldeira Cabral e Rui Vaz o esclarecimento de muitas das nossas dúvidas e a clarificação de determinados procedimentos instrumentais. A publicação de algumas partituras instrumentais é o resultado do continuado interesse e dedicação das pessoas citadas e de muitas outras que, de quaisquer outras formas nos têm ajudado. A todos nos basta que os instrumentos populares portugueses recuperem o lugar a que têm direito, como modesta homenagem aos homens e mulheres das comunidades rurais que lhes deram vida. Estamos com Ernesto V. Oliveira quando nos diz que «...eles não são relíquias mortas e inertes, exotismos pitorescos ou curiosidades eruditas: são testemunhos do passado que explica o presente, a própria história da marcha e da luta do Homem, a dignidade e a beleza das suas mãos — uma lição viva de Humanismo, a dizer o que é o Homem de sempre». Domingos Morais José Pedro Caiado Carlos Guerreiro EXEMPLOS MUSICAIS 327 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 328 Nota Preliminar 1) As músicas transcritas a partir das gravações originais de Ernesto V. Oliveira e Benjamim Pereira, entre 1960/63, referem-se apenas aos instrumentos e grupos instrumentais mais significativos. 2) A escolha dos trechos musicais, dada a impossibilidade na maior parte dos casos de recorrer aos músicos que os tocaram, teve em conta a nossa capacidade de analisar as gravações e a informação que sobre cada um deles existia, sendo a opção por aqueles que pensamos ter apreendido no que de essencial os caracteriza. 3) Utilizámos ainda outros materiais de diferentes proveniências, que não existiam ou eram de difícil tratamento nas gravações referidas em 1). 4) Os instrumentos e grupos instrumentais seguem a ordem de apresentação dada neste livro, onde se assinalam com a letra M, seguida do número ou números dos exemplos musicais que o complementam. Pelo número limitado de exemplos a incluir, não foi possível tratar todas as formas e géneros musicais referidos. 5) Nome dos colectores, local, data da recolha, responsáveis pela notação musical e notas explicativas, são indicadas a seguir ao nome dos instrumentos, excepto nos casos em que não foi possível seguir esta norma. 6) O nome dos informadores está junto a cada exemplo musical, logo a seguir ao título, ou nas notas explicativas quando se tratava de um grupo numeroso; para as músicas (3.1), (3.2), (13), (14.1) e (14.3) não foi possível dar esta indicação. 7) Nos cordofones, a restituição dos exemplos musicais é facilitada pela complementaridade da informação dada na notação musical e na tablatura — que indica as cordas e trastos (ou pontos) que os dedos da mão esquerda pressionam e ainda as que soam livres. Neste tipo de tablatura, muito usado em edições modernas de música para instrumentos similares aos tratados neste livro, os símbolos usados são: 1ª linha: Primeira(s) corda(s) 2ª linha: Segunda(s) corda(s) 3ª linha: Terceira(s) corda(s) 4ª linha: Quarta(s) corda(s) 5ª linha: Quinta(s) corda(s) 328 1 2 3 4 5 2 4 0 2 3 0 0 . . . 0 2 3 0 0 0 2 3 (etc...) 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 329 - Espaços separados por linhas que representam as cordas; nos instrumentos de cordas duplas, cada espaço representa duas cordas. As cordas são ainda representadas por um número num círculo. - Números que representam os trastos ou pontos a partir da pestana ( = zero ou corda solta). - Outros símbolos de uso corrente em notação musical (barras de compasso, sinais de repetição, figuração rítmica, etc.). EXEMPLOS MUSICAIS 329 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 330 Cordofones EM 1. VIOLA AMARANTINA EM E. V.1.DEVIOLA OliveiraAMARANTINA / B. Pereira Arnoia, Celorico Basto (1960/63) E.V. de Oliveira / B.dePereira Arnoia, Celorico de Basto (1960/63) D. Morais D. Morais 1.1. Afinação 1.1. Afinação ˙ ˙ ˙ ˙ V 1 ˙ ˙ 2 ˙ ˙ ˙ 4 3 ˙ 5 1.2. VAREIRA 1.2. VAREIRA Viola — de de Mesquita Viola —José JoséAlves Alves Mesquita q»¡¢¢œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ œKr œ # œ œ .. œ œ .. œ œ .. œ œ .. œ œ . œ œ . œ œ . œ œ (œ œ) V # 42 œœœ .. œœœ œ œœœ œ œœœ œ œœœ œ œœœ . œ œœœ . œ œœœ . œ œœœ œ .. œœœ rK . . . . . . . 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 42 23 .. 23 23 23 23 23 23 23 02 02 30 30 02 02 23 23 (23 .. 23) 1 2 3 4 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (etc...) 1.3. CANA VERDE VERDE 1.3. CANA Viola — de de Mesquita Viola —José JoséAlves Alves Mesquita q»¡§º # # 2 œœœ V 4 œœ 1 2 3 4 5 42 0 2 3 0 0 2 330 0 0 0 0 2 œœœ œœ 68 . 02. . 30 0 2 3 0 0 # # 6 œœœ. .. œœ V 8 œœ .. œœœ 68 03. 2 0 (©»©) œ .. 68 .. œœœ .. œ. œœœ œœ 0 2 3 0 0 0 j œœ œœ œœ 2 œ œœ 4 œœœ œœœ J j 0 0 0 0 42 0 3 0 0 2 0 0 2 2 0 2 j œœœ œœœ 2 œœ 4 œœ J j 0 0 2 42 2 3 0 0 œœœ œœ 0 2 3 0 0 3 0 0 œ. 68 œœœ ... œ. 68 03. 0 0 0 œœœ œœ 0 2 3 0 0 œ. 68 œœœ ... œ. 68 02. 3 0 0 œœ œœ œ 0 0 2 0 2 j œœ œ œœ 42 œœœ œ œ J j 0 0 0 42 3 2 0 2 2 0 2 > j œœœ œœœ œœœ œœœ ... 2 6 . œœ 4 œœ œœ . 8 œœ . . J j 0 2 02 02 . 68 02. 2 4 3 3 3 . 30 0 0 0 0 0 0 0 œœ œœ œ 68 68 0 3 2 0 2 > > œœœ ... ˙˙˙ œœ . 42 ˙˙ . . 0 2 3 0 0 42 0 2 3 0 0 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 331 EM BEIROA EM2.2.VIOLA VIOLA BEIROA E. V.dedeOliveira Oliveira B. Pereira E.V. / B./ Pereira D. Morais Penha Garcia, Idanha-a-Nova (1960/63) D. Morais ˙ ˙ 2.1. Afinação 2.1. Afinação V ˙ ˙ ˙ ˙ 1 ˙ ˙ 2 ˙ ˙ ˙ 4 3 ˙ 6 5 2.2. SENHORA DA PÓVOA PÓVOA 2.2. SENHORA DA Viola — Viola — Manuel ManuelMoreira Moreira U j q»¶™œ U # # œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œ œ œ œœ œœ œœ œœ œœ .. œœ œœ œ œ œ œ œ V () ‰ J J œ œ U U j . 7 7 7 7 7 7 1 2 3 4 5 6 7 7 7 7 7 8 7 8 7 7 7 7 8 7 7 7 7 8 7 9 7 7 0 7 8 7 8 7 7 8 7 7 7 7 8 7 9 7 0 (etc...) 3 j , U # # œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œœ œœ œœ .. œœ œœ œ œ œ œ œ œœ œœ œœ œœ œœ .. œœ œœ œ œ œ œ œ V () J œ œ 3 3 U j . . 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 7 8 7 7 7 7 8 7 8 7 7 8 7 7 7 7 8 7 9 7 0 7 7 7 7 8 7 8 7 7 8 7 7 7 7 8 7 9 7 0 U U j œ j j œ œ # # œœ œœ œœ œœ œœ .. œœ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œœ œ œ œ œ œ œ ‰ œ œœ œœ œœ œœ œ œ œ œœ œœ œœ œ J V () J œ œ œ ˙ œœ œ œ œ 3 J J 3 j j U U j . 7 7 9 7 7 7 7 9 7 7 7 8 7 8 8 7 7 8 7 7 7 8 7 8 7 8 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 7 3 7 7 7 7 7 9 7 0 0 7 7 7 0 0 0 7 7 8 7 0 0 0 0 0 7 7 7 0 U U U # # œœ œœ œœ œœ œœ .. œœ œœ œ œ œ œ œ œœ œœ œœ œœ œœ .. œœ œœ œ œ œ œ œ œœ œœ œœ œœ œœ .. œœ œœ œ œ œ œ ˙˙ V () œ œ ˙ ˙ U U U .7 .7 . 7 7 7 7 7 8 8 7 7 7 7 7 8 7 7 8 7 7 7 9 7 0 7 7 8 8 7 7 7 7 7 8 7 7 8 7 7 7 9 7 0 7 7 0 8 7 7 8 7 7 8 7 7 7 7 9 7 0 EXEMPLOS MUSICAIS 331 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 332 2.3. PARABÉNS EE SERENATA SERENATA AOS 2.3. PARABÉNS AOSNOIVOS NOIVOS Canto —Catarina CatarinaChitas Chitas Canto — Viola — Viola — Manuel ManuelMoreira Moreira & e ¡¢¢ 24 ≈ Œ œ œ œ 6 œœ œœœ œœœ œ 8 œ. œ œ # 2 V (#) 4 Œ 1 2 3 4 5 6 %. n œ . 68 42 68 2 0 0 œœ œœ œ . Œ œ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœœ 7 7 7 7 7 7 7 7 7 0 7 7 7 7 7 7 0 8 8 8 7 7 7 0 0 0 0 0 0 œ œ J 1. Ó 2. Já œœ œ œ 3 J 4 se - nho - ra se po - de œœ . œ œ Œœ. œ œ œœ. . œ œ œœ œœ œœ . œœ œœ œœ œœ .. œœ œœ 3 . 4 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 0 0 0 9 7 7 .. 7 7 7 7 8 7 7 8 7 7 8 7 7 8 7 . 7 8 7 43 7 8 7 0 (etc...) & j j 43 œ œ œ œ œ œ # œ es - po - sa dis - pi - di œ. # # 3 œœœ ... œœœ œœœ V () 4 43 7 8 7 . 7 8 7 7 8 7 0 & - 68 œ œj œj œ œj œ œ œ 43 J J da, ri, ó já œ œ œœœ .œœœ œœœ œœœ 6 œœœ ... 8 . 7 8 7 7 8 7 7 7 7 0 85 ra - mi - nho des - se tra - Œ. œœœ .. . 7 7 7 . œœœ œœœ 3 4 es dis œœ œœ 3 œ 4 - 7 7 7 7 7 7 0 0 “ j œ œj œ œ . 7 7 8 7 7 7 8 7 7 7 7 7 7 - 85 œ sa - da, di - ri j œœ œ œ œ Œ œœ œœ œ œ œœ œœ Jœ J j 43 j œ œœ 5 J 8 j 7 8 8 7 7 7 7 7 7 7 85 7 7 0 68 n œ J j œ r œœ ra - mi - nho des - se tra - œœ . œ œ œŒ .œ œ. œœ ... œœ œ œ œ œœ œœ 6 œœ .. 8 43 n œ ~G~li~s~s~. œ po pi j 7 7 7 7 7 7 man - ge - ri - co, tão bo - ni - to, de jo 7 7 7 7 7 7 j œ 0 332 j œ œœœ œœœ œœœ J 0 j j r r 85 œj œ œ œ Jœ œ 43 œ # # 5 œœ V () 8 . 68 7 7 7 se - nho - ra se po - de œœœœ 68 . 0 œ œj œ œ œ de jo œœœ j œ œœœ œœœ 7 7 7 7 7 7 7 7 7 43 man tão - œœ œ œœ ... œœ 3 4 . 7 7 7 0 43 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 333 fi “ 3 & 4 œœ œ ge bo { œœ œ œ - Œ 85 (3 vezes ao ˙ %efi) fi “ .. 43 œ œ œ œ ∑ œ œ œ ˙ ri - co; ni - to. 4. ser minha. (a) (para terminar no último verso) . œj . ‰ œœ œ Œ œ œ œ œ œœ œœ œ # # 3 œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œœ œœ 5 œœœ œœ œœœ œœœ œœœ . 3 . 4 V () 4 8 43 7 8 7 Œ 7 7 7 777 7 7 777 7 7 7 7 7 7 8 7 7 7 7 8 7 85 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 .. 3 4 0 1. Ó senhora esposada raminho de mangerico (bis) (bis) 2. Já se pode d(i)spidir(i) desse trajo tão bonito (bis) (bis) œœ Œ >œ >œ œ >œ >œ œ >œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ ‰ J >> > > >j 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 0 (bis) (bis) 3. Deixa-te estar linda rosa na roseira fechadinha (bis) (bis) 4. Eu vou a servir o Rei (a) em vindo hás-de ser minha EM 3. VIOLA BEIROA E.EM V. 3. de VIOLA Oliveira /BEIROA B. Pereira E.V, de Castelo Oliveira Branco / B. Pereira Lousa, (1960/63) Lousa, Castelo Branco (1960/63) D. Morais D. Morais 3.1. DANÇA DOS DOS HOMENS 3.1. DANÇA HOMENS Genebres eeviola Genebres viola V˙ ˙ ˙ ˙ 1 2 1 2 3 4 5 43 ∑ b˙ b˙ 4 3 j 34 ¿ ¿ ‰ ¿ b V(b b b b) 43 ˙ ˙ b˙ b˙ 5 (q»¡ºº) ¿¿¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿¿¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿¿¿ ¿¿¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿¿¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿¿¿ œ b œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ b œ œœ œœ œœ œœ œœ b œœœ 3 3 2 0 0 3 3 2 0 0 3 3 2 0 0 3 3 2 0 0 3 3 2 0 0 3 3 2 0 0 3 3 2 0 0 3 3 2 0 0 3 3 2 0 0 3 3 2 0 0 3 3 2 0 0 3 3 2 0 0 3 3 2 0 0 3 3 0 0 2 (etc...) EXEMPLOS MUSICAIS 333 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 334 ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿¿¿ ¿ ¿ ¿ ¿¿¿ ¿¿¿ œ V b œœ œœ œ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œ œ œ 3 3 0 0 2 3 3 0 0 2 3 3 0 0 2 3 3 0 0 2 3 3 0 0 2 3 3 0 0 2 ¿ ¿ ¿ ¿¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿¿ ¿ ¿ .. ¿¿ ¿ œ b œ œœ .. b œœ 3 3 0 0 2 3 3 2 0 0 3 3 2 0 0 œœ œ b œœ œœ 3 3 2 0 0 3 3 0 0 2 3 3 2 0 0 .. 3 3 2 0 0 3.2. DANÇA DAS VIRGENS 3.2. DANÇA DAS VIRGENS V ˙ ˙ ˙ ˙ 1 ˙ ˙ ˙ 2 ˙ ˙ 4 3 ˙ 5 % q»¡º• Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ V b 44 ˙ œ œ œ œ œ œ . 1 2 3 4 5 44 4 4 5 2 2 4 3 3 0 0 4 0 5 4 2 2 0 0 4 3 3 0 4 0 0 5 4 2 2 0 3 3 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ %œ œ œ œ œ œ œ œ œ Vb ˙ ˙ ˙ œ œ œ œ Ó 3 3 0 334 4 3 4 5 0 4 3 5 5 4 2 0 2 3 0 4 3 4 7 5 4 5 4 2 2 3 0 4 3 3 4 0 3 2 0 2 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 335 œ œ œ œ œ œ œ % œ. œ œ œ. œ œ œ .. œ œ œ˙ œ œ œ. œ œ œ. œ œ ˙ 1ª œ Vb ˙ 4 3 0 4 3 3 2 3 0 .. 3. 0 2 0 3 2ª . 4 3 3 0 0 3 0 3 3 0 2 V b œ˙˙ 3 3 2 0 7 2 5 4 5 4 2 3 2 3 2 0 5 4 A ordem dos % 2 5 4 2 2 .. (Fim) é arbitrária 3 2 4 3 œ œ œ œ œ œ œ œ œ %œ œ œ œ œ œ ˙˙ ˙ œ 10 œ œ œ œ œ œœœ .. ˙ ˙ 2 3 0 3 4 3 4 3 0 EM 4. VIOLA CAMPANIÇA EMV. 4.de VIOLA E. Oliveira CAMPANIÇA / B. Pereira E.V. deVitória, Oliveira Beja / B. Pereira Santa (1960/63) Santa Vitória, Beja (1960/63) D. Morais D. Morais 4.1. Afinação 4.1. Afinação V˙ ˙ 1 #˙ #˙ ˙ ˙ 2 3 ˙ ˙ 4 ˙ ˙ 5 4.2. MODA PARA VIOLA 4.2. MODA PARA VIOLA Viola —Jorge JorgeMontes Montes Caranova Viola — Caranova # 2q»ª™ V 4Œ œ 1 2 3 4 5 42 3 œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ .. œœœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Ó Ó œ œ œ ‰ Œ J 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 .. 333 2 1 3 1 3 4 3 3 3 3 3 3 5 7 8 8 7 8 5 5 3 5 3 3 3 3 3 3 3 EXEMPLOS MUSICAIS 335 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 336 # œœœ œ œ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œ œ V œÓ œ œ œ œ Ó Œ. œ J 1 0 1 1 3 5 3 1 1 1 1 1 2 1 1 2 0 1 1 2 1 1 2 5 3 5 3 1 1 1 3 0 1 1 1 2 1 0 1 1 2 1 1 2 0 1 2 1 2 1 2 3 1 2 3 3 3 5 3 1 1 1 3 1 # œœ œ V œœ œ œœ œ œ œœ œ œ œ œ œ œœ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ≈ œ ‰ Œ .. œ J R 3 3 3 3 3 3 5 4 5 3 5 3 3 1 1 1 1 1 2 0 1 2 3 1 3 3 3 3 3 3 1 1 2 0 1 1 2 1 1 2 1 1 3 1 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 7 3 3 3 3 3 3 .. 3 3 3 œœœ 0 3 3 3 3 7 8 5 5 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 œœœ œ œœœ œ 3 3 3 3 3 3 3 3 8 œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œ œ 2ª 1ª 3 3 3 0 5 3 # œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ V œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ .. œœ œ œ œ œ œ 3 3 3 1 1 2 r œœœ œœ œœ œœ œœr œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Ó œ œ ≈ Ó R r r # œ œ œ œ œ œ œj V œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œ J j 1 1 2 5 1 œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œœœœ œ œ U œœœ œœœ œ 3 3 3 3 4.3. MURIANOS É BOM POVO 4.3. MURIANOS É BOM POVO Viola canto—— José Montes Caranova Viola ee canto Jorge Montes Caranova q»¡¡™ # # # 2 œœ œœ V 4Œ 1 2 3 4 5 336 2 4 5 5 7 6 œœ œœ 9 8 9 8 œœ œœ œœ œ œœ œ œ œœ œ œœ œ œœ œ œœ œ œ œ œ œ œ Œ 5 5 0 9 9 9 8 7 6 9 9 9 9 8 8 9 9 9 9 10 10 9 10 9 8 8 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 337 œœ œ œœ œœ œ œœ œ œœ œ œœ œ œ œ œ œ Œ # # œœ œ œ œ œœ œ œœ œ œœ œ œœ œ œœ œœ V # 7 6 7 7 9 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 7 6 9 8 9 9 8 9 8 9 9 8 9 9 8 9 9 8 9 10 10 10 9 ### œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ V ∑ ∑ ∑ 7 7 5 7 5 3 3 3 3 3 ## œœœœœœœ œ œ V # œ ∑ 5 V 5 6 ### 7 3 3 3 3 5 5 28 ‰ ∑ # # # œœ œœ œœ œœ V œ œ œ œ 28 j œœœ J 3 3 œœ œ œ œœœ 5 5 5 0 5 5 5 3 5 5 6 7 9 œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ ˙ 0 (e»e) œ œ 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 9 10 10 9 10 7 7 (e»e) 48 œœœ œœœ œœœ œœœ 5 5 5 5 5 5 5 5 5 œ 5 5 5 5 5 5 œ œœœ 42 œ œ J J Jœ Jœ Ma - ri - a - nos œœœ œœœ 42 œœ œ œœ œ J ‰ œ œ œ œœ œ œœ œ Œ 7 6 10 10 10 œ œ R R é bom j œ po j œ - vo, j 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 7 7 6 5 9 8 9 9 8 9 EXEMPLOS MUSICAIS 337 16.11.01 23:44 Page 338 j # # # œ (œ œ ) œ œ J V œ j œ mi - nh'al - dei - œœœœ œ œ œj J Jœ a é j œ San - ta # # # œœ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ V Œ Ó Ó 9 8 9 9 8 9 8 ### œ œ œ V J ‰ J J é j œ das V 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 7 6 Œ œ œ J J p'ra can 3 3 3 338 5 5 7 7 5 6 9 9 9 9 9 9 - ras œœ œ œœ œ œœ œœ œœ œ œœ 9 10 10 10 9 œ œ œ œ œ œ œ Jœ j œ mais œ J 7 6 - 7 7 6 7 5 5 5 5 5 5 5 5 5 œ œœ œ j œ bri na, lhan - tes œœ œ œœ œ Œ œœœœ 9 9 9 9 9 8 8 8 7 6 9 9 9 8 œ J œj J œ Jœ tar à-(a) len 9 8 9 9 9 10 10 9 8 8 8 (¿) J - œ œ te - j œ 9 œœœ ja - (a) - (a) - œœ œ œ œ œ œ œ œœ œ œœ œ œœ œ œ œ œ œ J ‰ ‰ J 9 8 9 10 10 9 10 9 7 6 7 5 5 5 5 5 5 3 3 5 7 7 5 6 3 3 3 3 nœ #œ na, Œ œœœ œœœ œ œ ~~~~ ### Œ œœœœ V œœœ œ œ 9 - œœ œ œœ œ œœ œ œœ œ œœ œ œœ œ œœ œ œœ œ j œ - 9 9 œ ter ## œœœ œ œ V # œœ œœ œœ œ œ ### 9 8 10 10 œœœœœ ~~~~ 07. Exemplos Musicais 0 5 5 5 0 3 5 5 5 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 339 ## V # ˙ ∑ Œ œ œœ ‰ p'ra # # # œœ œœ œœ œœ œœ œ œœœ œ V ˙ 0 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ ˙ 5 5 5 0 5 5 5 5 5 5 5 5 5 ### œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ,œ œ J J V ja - na; ### Œ œ œ J J V œ œ Jœ œj œ JJ J mi - nh'al - dei - a é j œ ### ˙ V - - œœœ œœœ 5 5 5 5 5 5 0 7 6 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 œ œ œ œ œ œ Jœ mais ve - na, Mu - ri - a-nos ∑ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œ œ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œ œ 5 5 5 5 5 5 5 5 5 0 5 5 5 0 5 5 5 5 5 5 7 mais œ .. œ Jœ Jœ œj Jœ Jœ J RÔ œ (etc...) (etc...) œ J œ œœ œ j œ lho'ao ∑ 0 à - len - te - 5 5 5 0 no j œ é bom - vo, œ œœ œ œœ po - (o) - ∑ vo. ### Œ V ˙ tar œœ œ œ œœ œ San - ta can œ œ œ œ . (¿) J J R œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ ˙ j œ Dis - se'o j œ 5 5 5 5 5 5 0 5 5 5 j œœœ œ œ œ œ œ œ œ ‰ Œ J j 5 5 5 5 5 5 0 3 3 5 5 7 9 # # # œ ( n œœ ) œ œ œ œ œ œ œ œ œœœ œœ œ œ œœœœœ œ œ œ œ œœœœœ J V Œ ‰ Ó Ó 10 }109 10 10 10 10 10 10 3 3 5 3 5 7 9 8 9 8 9 9 8 9 8 9 9 3 3 5 3 5 7 EXEMPLOS MUSICAIS 339 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 340 # # # œœ œœ œ œœ œœ œ œœ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œœœœœ V Œ Ó Œ 9 8 9 8 9 9 8 9 8 9 9 8 9 9 8 9 10 10 10 9 7 7 7 9 5 5 5 5 5 5 3 3 5 3 5 7 # # # œœ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ V Œ Ó Ó Ó 9 8 9 8 9 10 10 10 9 7 7 5 7 5 # # # œ œ œ œ œ œ œœ œœ œ V Œ 5 7 5 6 3 3 5 3 œœœ œœœ œ 5 5 5 5 5 5 0 EM 5. CAVAQUINHO EM 5. CAVAQUINHO E. V. de Oliveira / B. Pereira E.V. de Oliveira / B. Pereira Ferreiros,Braga Braga(1960/63) (1960/63) Ferreiros, D. Morais Morais D. 5.1. Afinação 5.1. Afinação ˙ 1 & 2 #w #w V 1 340 2 ˙ 3 ˙ 4 ˙ 3 w 4 5 3 6 w w #w 5 5 5 3 3 3 3 3 3 3 3 5 3 5 7 9 9 10 10 9 10 7 œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ Œ Œ. œ œ J 0 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 0 ˙˙˙ ˙ 7 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 341 5.2. MEU CAVAQUINHO Cavaquinho — Bernardo da Silva 5.2. MEU CAVAQUINHO Violão — Manuel da Silva Cavaquinho — Bernardo da Silva Violão — Manuel da Silva # # 2 q»ª™ œœ .. œœ œœ œœ & 4 œ. œ œ œ 1 2 3 4 24 23. 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 > œœœœ .. œœœ œœœ œœœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ .. œœ .. .. 230 0 5 2 0 2 5 2 0 2 5 2 0 2 œœœ œœœ œœ œœœ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ .. œœ .. 3 2 0 2 3 2 0 2 5 2 0 2 5 2 0 2 5 2 0 2 5 2 0 2 5 2 0 2 . 2 3 0 0 2 3 0 0 3 3 0 0 3 3 0 0 5 3 0 0 5 3 0 0 œœœ œœœ œœ œœœ œ œœ œœ œœ œœ 3 2 0 2 3 2 0 2 7 2 0 2 7 2 0 2 . 3 2 0 2 3 2 0 2 (etc...) ‰ œœj œœj œœ œ œ .. œ œ œ # Œ V # 42 Œ j œœœ ‰ œ œ # # œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ> œœ œœ œœ œœ œœ œœœ œœœ œœœ ... & œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ. j œœ œœ œ œ œ j œœ œ œœ œ œ j œœ œ œ œœœ œœœ œœ œœœ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœœ œœ œœ œœ œœ œ œœ œœ œ œ 3 2 0 2 3 2 0 2 5 2 0 2 5 2 0 2 5 2 0 2 5 2 0 2 5 2 0 2 3 2 0 2 . 7 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 j œœ œœ œœ œ j # # ‰ œœ œœ œœ V œ œ œ œ Œ 1ª 2ª 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 .. 2 3 0 0 2 3 0 0 3 3 0 0 5 3 0 0 5 3 0 0 5 2 0 2 5 2 0 2 j œœ ‰ œ œ œ # œœœœœœœœ œœœ & # œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ .. œœ œœ œœ 2 3 0 0 3 3 0 0 2 3 0 0 5 2 0 2 œœ œ 3 2 0 2 j œœ œœ œœ œ j œœ œ œ 2 2 0 2 2 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 j œœ œ œ œœ œœ œœ œœ œœœ œœ œœ œœ œœ œœœ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œœœ œœ œ œœ œœ œœ œ œœ œœ œ œ œ œœ œœ œœ œœ œœœ œ œ œ œœ 2 3 0 0 3 2 0 2 2 3 0 0 7 3 0 0 5 3 0 0 3 3 0 0 j j # # ‰ œœ œœ œœ . ‰ œœ œœ œœ V œ œ œ œ . œ œ œ œ Œ Œ 2 0 0 0 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 5 2 0 2 ‰ œj œ œœ œœ Œ œ 2 2 0 2 œœ œ 0 0 0 2 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 7 3 0 0 5 3 0 0 3 3 0 0 2 0 0 0 ‰ œj œ œ œœ œœ œœ œ Œ EXEMPLOS MUSICAIS 341 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 342 œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœœ œœœ œœœ œœ œœ .. œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ . œ œ œ œ œ # œ œ œ œ œœ œœ œœ œ œ œœ œœ & # œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ . 0 2 0 2 V 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 5 2 0 2 3 2 0 2 2 2 0 2 j œœ œœ œ œ Œ ## ‰ œ # œ & # .. œœ 0 0 0 2 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 7 3 0 0 5 3 0 0 3 3 0 0 ‰ œj œ œœ œœ œ Œ œœ œ 2 3 0 0 # œ V # .. œœ˙ V 342 œ 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 5 2 0 2 3 2 0 2 j œœ œœ œ œ Œ ‰ œœ œ 2 3 0 0 œœ œ 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 œœ œ 0 3 0 0 2 3 0 0 œœ œ 2 3 0 0 2 3 0 0 œœ œ ˙ œ 0 2 0 2 0 2 0 2 j œœ œ 0 3 0 2 0 2 0 2 œœ œ Œ 0 2 0 2 0 0 0 2 œœ œ 0 0 0 2 0 2 0 2 ‰ œ 2 3 0 0 2 3 0 0 œœ œ # # œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœœ & œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ ## ‰ 0 2 0 2 2 2 0 2 0 0 0 2 2 3 0 0 ‰ ˙ œœ œ 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 j œœ œœ œœ œ œ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ .. 230 0 0 2 0 2 2 0 0 0 0 2 0 2 5 2 0 2 j œœ œ 2 3 0 0 2 3 0 0 œœ œ 2 3 0 0 œœ œ 2 3 0 0 2 3 0 0 œœ œ ˙ 2 3 0 0 2 3 0 0 œœ œ 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 œœ œ 2 3 0 0 œœ œ œœ œœ œœœ œ œœœ œœœ œœœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ .. 5 2 0 2 3 2 0 2 3 2 0 2 œœ œ Œ 1ª 2 2 0 2 œœ œ 2 2 0 2 0 3 0 0 ‰ ˙ 0 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 j œœ œœ œ œ 2 3 0 0 2 3 0 0 œœ œ 2 3 0 0 .. .. 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 343 2ª # # œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœœ œœ œœ œœ œœ œœœ & œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ terminar) œœ œœ œ (Para . œ œœ œœ œœ œœ .. œœœ œœœ œœœ œœ œ Œ . 0 3 0 0 ## ‰ V ˙ 0 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 7 3 0 0 5 3 0 0 3 3 0 0 j œœ œœ œ œ 2 0 0 0 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 ‰ œœ œ ˙ 0 2 0 2 5 2 0 2 3 2 0 2 2 2 0 2 j œœ œœ œ œ œœ œ ˙ ˙ 0 0 0 2 2 3 0 0 2 3 0 0 Œ ˙ 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 0 œœ œœ œ œ œœ œœ Œ Œ Œ EM EM6.6.GUITARRA GUITARRA Pedro Caldeira Cabral Pedro Caldeira Cabral 6.1. VARIAÇÕES EM 6.1. VARIAÇÕES EMLÁ LÁMENOR MENOR Lisboa Lisboa Guitarra de Guitarra deLisboa Lisboa Armandinho Armandinho ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙ & 1 2 & 44 œj œ. j . 0 1 2 3 4 5 6 44 0 Viola ˙ ˙ ˙ 4 3 5 m œ œ Jœ œ œ # œ œ 6 j 5 5 6 7 Lá m. mœ œ œ œ #œ j œ œ œ œ œ œ œ. œ j 0 2 3 ˙ 5 7 4 0 5 7 8 7 5 8 Mi 7 œ J j . 7 5 3 5 Mi 7 m œ . mœ œ œj œ œ œ œ œ œ œ œ œ . mœ œ œ œ œ # œ œ œ œ œ œ œ . &J #œ œ J j 2 Lá m. . 0 0 2 3 5 5 6 . 7 Lá m. j 3 2 0 7 Mi 7 5 7 4 0 5 7 8 7 5 8 . 7 j 5 3 5 Mi 7 EXEMPLOS MUSICAIS 343 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 344 j # œ œ œ œœ œœ b œœœ ... œœœ #b ˙˙˙ œ œ m & Jœ ˙ . j 2 j 0 9 10 Lá m. 7 9 10 . 11 8 7 11 10 9 10 9 Lá 7 7 8 10 9 9 10 10 j 8 10 . 11 8 7 7 11 10 10 9 9 mœ œ œ J j . 10 9 7 10 Ré m. Lá 7 Lá m. œ J #œ. . 10 11 10 9 œ mœ œœ œœ b œœ .. œœ b ˙˙ œ # œ œ œ. œ #˙ œ œ œœ œ & 10 œœ ... œ 8 Mi 7 œœœ ... œ # œ . mœ œ j J # œ ˙ ~~ j . 10 11 10 9 . 10 8 10 j 9 7 10 9 Lá M. Mi.7 Ré m. ~~ 10 6.2. VARIAÇÕES EM 6.2. VARIAÇÕES EMRÉ RÉMENOR MENOR Coimbra Coimbra Guitarra de Guitarra deCoimbra Coimbra Artur Paredes Artur Paredes ˙ ˙ ˙ ˙ & 1 ˙ ˙ 2 ˙ ˙ ˙ ˙ 4 3 ˙ 5 ˙ 6 (*) œ œ. #œ œ œ œ œ œ œ. #œ œ œ œ #œ œ œ. #œ œ œ œ #œ. œ œ. #œ œ œ 4 œ b œ. œ œ. & 4 œ. 3 3 3 1 2 3 4 5 6 Viola 44 0. . 5 8 Ré m. 10 9 10 11 3 10 . . 0 Ré m. 5 8 10 9 10 11 8 . 0 4 7 Lá 7 (*) A escrita da guitarra de Coimbra apresenta-se 1 tom acima do som real. 344 8 . 3 3 3 3 7 8 10 11 . 0 Lá 7 4 7 8 . 7 8 10 07. Exemplos Musicais 16.11.01 &b 23:44 œ Page 345 { œ . # œ œ œ œ # œ . œ œ . n œ œ œ œ . œ œ . œ œ œ œ . # œ œ œ œn . œI œ œ œ œ œœ œ. œ 3 3 3 . . 6 0 5 8 10 3 9 10 11 10 9 10 Ré m. &b 3 . 10 13. 3 12 13 15 11 11 Ré m. Ré 7 . 10 . 10 11 3 3 3 . 10 11 15 10 3 9 10 11 8 Ré m. Sol m. . 7 8 10 Lá 7 œ. œ œ œ. œ œ œ œ. œ œ. œ œ œ. œ œ œ œ œ œ. #œ œ œ. œ œ œ œ . 8 . . 5 5 7 8 7 5 . 8 . 5 5 5 7 Ré m. . . 8 7 5 8 5 4 4 7 10 8 7 10 Lá 7 Ré m. œ œ. œ œ œ. #œ œ œ. œ œ œ œ œ. œ œ œ. œ œ œ œ œ. œ œ œ. œ œ œ œ œ œ. œ œ b & . . 7 9 9 9 10 Lá 7 10 10 8 . 7 7 8 . 11 8 7 11 . . 12 10 8 13 Ré m. œ. œ œ œ. œ œ œ œ &b Lá 7 . . 10 7 8 8 . 10 13 11 10 15 7 7 8 . 11 8 7 11 Ré m. œœ œœœœœœ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ ~~~ œ. . 10 10 Ré m. 8 10 10 8 11 10 10 8 Ré m. 10 15 8 10 10 8 6 5 ~~~ Lá 7 EXEMPLOS MUSICAIS 345 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 346 EM 7. CHULA E. V. de Oliveira / B. Pereira Arnoia, Celorico de Basto EM 7. CHULA E.V. de Oliveira / B. Pereira D. Morais Arnoia, Celorico de Basto D. Morais 7.1. CHULA VAREIRA 7.1. CHULA VAREIRA Arnoia Celorico de Basto (1960/63) Arnoia, Celorico de Basto (1960/63) Rabeca Violão assurdinado 1ª Viola 2ª Viola Violão solto Ferrinhos Bombo Rab V.ass. 1ª V. 2ª V. V. solto Ferr. Bo. 346 % 4 œ. #œ œ. œ &4 4 œ œ œ œ V4 ! ! œ œ 44 œœœ œœœ V œ œ œ œ 4 V4 4 V4 ÷ ÷ œœ œœœ œœ œœœ œ œ œ. œ œ. œ . œ œ œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ! ! ! ! ! œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œœ œœœ œœ œœ œ !œ œœ .. œœœ œ .. œœ œœœ œ œ ! œœ œœ œ œ œœ œœœ .. œ œ œ œ œ œ ‰ œ œ œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! .. œ œ! œ œ! .. Œ œ œ œ œ œ œ Œ œ œ 44 Œ 44 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ. & œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ! ! ! ! V ! ! œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœœ œ œ œœ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œœ œœ œœ œœ œ V œœœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ V œœœ œœ V œ ÷ œ œ! ÷ œ œœ œ œœœ œœ œœ œœ œ œ œ! œ œ œœ œœ œœ œ œ œ! œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œ! œ œ œœ œœ œ œœ œœ œ œœ œœ œ œœ œœœ œœ œœ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ! œ œ œ! Œ œ œ! Œ œ œ! œ œ 07. Exemplos Musicais 16.11.01 Rab V.ass. 1ª V. 2ª V. V. solto 23:44 Page 347 œ œ. œ œ œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. . . œ œ œ œ œ . & œ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ! ! ! ! ! V ! ! ! ! ! ! ! œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ V œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ œœ œœ .. œ œ œ V œœœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œœœ œœ œœ œœ V œœ œœœ œœ œœœ .. œœ œœ .. Bo. œ œ œ œ œ ÷ œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! .. ÷ œ œ œ œ œ œ œ Œ .. Rab & œ. Ferr. V.ass. (Repete sempre a acompanhar a Rabeca e o Violão assurdinado) œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. #œ œ. œ œ. œ œ. œ œ œ œœ œœ œœ ! œœ ! ! œ œ œ œ œ œ œ œ !œ œ !œ œ ! œ ! œ œ œ œ œ œ œ Vœ ! V.ass. .œ & œ. #œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. #œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. #œ œ. œ œ. œ œ œ œœ œœ œœ œ œœ œ œœ œœ œœ œœ œœ œ œœ œ œœ Vœ œ œ œ œ Rab œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ %. œ . œ œ . œ . & Rab V.ass. Rab V.ass. Vœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ .. œ œ œ œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ œ œ. œ . .. .. œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ œ. œ & œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ .. .. œ œ œ œ œ . œ œ œ œ œ œ œ V EXEMPLOS MUSICAIS 347 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 348 Rab &œ œ .. V.ass. Vœ œ .. , %œ . œ œ . œ .. œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ œ œ . œ œ . œ , œ œœœ œ . œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ . ! ! ! % (etc...) (etc...) Rab œ . œ œ . œ . 2ªœ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ œ œ œ. œ œ. œ œ œ œ . . . & œ œ V.ass. œœ œ . œ œ . œ . œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ . ! V œ !œ œ œ ! œ œ œ œ œ 1ª (O Canto interrompe as variações instrumentais da Rabeca e do Violão assurdinado que imediatamente passam a tocar A ou B.) , A Rabeca Canto e V. ass. 1ª e 2ª Violas Violão solto Ferrinhos Bombo j j œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ j V 44 œ œ œ Jœ œ œ œ œ 4 V4 V 44 1.Quan-do eu a - qui che - guei - (e), quan - do eu a - qui che - guei - (1ª e 2ª Violas, em acordes de Dó e Sol, com o Violão solto) œ œœ ÷ 44 Œ œ œ ÷ 44 Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ , Canto Rab. V.ass. V. solto 348 U % ou fi , no final de 6. j œ œ (A ordem dos % é arbitrária) V œ œ œ œ J œ œ œ œ œ (e), bo - tei V œ œ œ œ o - lhos no mun Ferr. ÷ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Bo. ÷ œ œ œ œ œ œ œ œ - do. œ œ œ 2. Meu amor nos braços d'outro (bis) não sei como não morri. 4. De Amarante fui nascido no Covelo (?) baptizado. 6. Eu vos peço por favor se for da vossa vontade se parais um bocadinho. (bis) 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 349 U, j j j j j j j j j 4 V 4 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œj œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ B Canto Rab. V.ass. 1ª/2ª V. V. solto Ferr. Bo. V 44 3.Mas eu le-vo_a de - va - ga - ri - (i) - nho 5. Ai, pe - lo man - ti - lho, mas eu le-vo_a (1ª e 2ª Violas, em acordes de Dó e Sol, com o Violão solto) U, V 44 œ œ œ œ ÷ 44 Œ ÷ 44 Œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ U œ, œœ œ, œœ % é arbitrária) % U fiœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ (A ordem dos Canto Rab. V.ass. 1ª/2ª V. V. solto j V œ œ . œr œ œ de œ œ ˙ œœœ œœœ œœœ œ œ œ œ œ ˙˙ ˙ ˙ œ Œ œ meu va - gar - r(e). V V œ œ œ œ œ œ œ œ œ Ferr. œ œ ÷ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ œ Bo. ÷ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ 5. Sou de Freguesia da Arnoia de Celorico de Basto e de nome sou Sepriano. 7.1.1. Afinação 7.1.1. Afinação V ˙ ˙ 1 ˙ ˙ 2 ˙ ˙ ˙ ˙ 3 4 ˙ ˙ 5 EXEMPLOS MUSICAIS 349 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 350 (q»¡£•) œ œ 4 œœœœ œœœœ V4 œ œ 1 2 3 4 5 4 4 0 2 3 0 0 0 2 3 0 0 œœ œœ œ œ œœ œœ œ œ œœ œœœ œ œœ œœ œœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœ œœ œœœ œœœ œœ œœ œœ œ œ œœ œœ œ œ œœ œœ œ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœœ œ œœ œœ œœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœ œœ œœœ œœœ œœ œœ œœ œ œ œœ œœ œ œ 0 2 3 0 0 0 2 3 0 0 0 0 2 0 2 0 0 2 0 2 0 0 2 0 2 0 2 3 0 0 0 2 3 0 0 0 2 3 0 0 0 2 3 0 0 0 0 2 0 2 0 0 2 0 2 0 0 2 0 2 0 2 3 0 0 0 2 3 0 0 0 0 2 0 2 0 0 2 0 2 0 0 2 0 2 0 2 3 0 0 0 0 2 0 2 0 0 2 0 2 0 0 2 0 2 7.2. CHULA 7.2. CHULA Tabuado, Marcode deCanavezes Canavezes (1960/63) Tabuado, Marco (1960/63) Rabeca Violão assurdinado Viola 44 44 #### œ & œ. Bombo V.ass. Viola Ferr. Bo. 350 œœ œœ œœ œœ œœ œœ ∑ ∑ ‰ œœ ∑ ∑ ∑ ‰ œœ œœj ∑ Ó œ œ œ œ j j j j j j œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ œœ ‰ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œ œ œœ œ œ œ œœ œœ œ œ œœ œ œ œ œ œ ∑ # ## V # œ #œ œ œ œ nœ j j j œ œ œ œ # # # # ‰ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ V œ œ œœ œ œ œ ÷ ÷ ∑ ∑ œ œ # # # # 4 œœœ œœœ V 4 œœ œœ ÷ ÷ Ferrinhos Rab (q»¡™º) #### 4 & 4 # ## 4 V # 4 ∑ ∑ ∑ ∑ œ n œ n œ # œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œj œ œ j j ‰ œœj œœ œœ œœ œœ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ # œ œ œ œ j j j j j œœœ œœœ ‰ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ ‰ œœœ œœœ œœœ œœœ œœ œœœ œœœ œœœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ ∑ œ Œ œ œ œ œ œ œ œ œ j œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœ œ œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ Œ Œ Œ 07. Exemplos Musicais 16.11.01 Canto Rab V.ass. Viola V 23:44 Page 351 #### ## œœ œ œ & ## #### œ œ œ œ V j j œ œ œ # # # # ‰ œœœ œœœ œœœ V œ œ œœ œ % -(Rab. e V.ass. só) œ Œ œ œ. J œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ 1.Euœ œ jᜠœ œ bol œœ œ œ œœ œ œœœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ j j j j œœ œœ ‰ œœjœ œœjœ œœœ œœœj œœœ œœœ ‰ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œœ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ Ferr. ÷ œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ Œ Œ Œ Bo. ÷ œ Œ Œ Œ j #œ œ œ œ œ œ œ Canto Rab V.ass. Œ œ œ #### œ j œ œ #œ œ œ V J to a can-ta #### œ œ #œ œ œ & ## œ V # # œ œ œ#œ œ œ j j j œ œ œ œ œ # # # # ‰ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ V œ œ œœ œ œ œ œœ œ œ Œ œ ¿ œ œ. œ - ça de j Gra #œ œ œ œ œ œ (re) jun - to œ œ œ da œ. œ œ œ œ œ œ #œ Ferr. ÷ œ œ œ! œ œœ Œ œœ Œ œœ œœ œ œ œ Œ œ Œ œ œ! œ œ! œ! œ . œœ Bo. ÷ œ œ œ Viola œ œ Œ œ Œ De - nœ œ œ œ #œ œ œ nœ œ œ œœœ œœœ œ œ Œ œ! œ! œ œ Œ Œ œœœ œœœ œ œ œœœ œœœ œ œ! œ! œ EXEMPLOS MUSICAIS 351 07. Exemplos Musicais 16.11.01 Canto Rab V.ass. V #### & #### œ us Page 352 j #œ œ œ œ œ œ. j #œ œ œ œ que nos ## V # # œ Œ œ œ œ #œ œ œ # # # # œœœ Œ œœœ œœ œ V Œ œ Ferr. ÷ œ Œ œ Bo. ÷ œ Œ Œ Œ Rab V.ass. Viola ÷ Bo. ÷ Rab V.ass. Viola ## & ## #### V V Ferr. ÷ Bo. ÷ #### ( ar. œ ∑ ‰ œ œœ œœ œ œ œ œœ j ‰ œœ œœ œ œ œ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ Œ fi ou Coda) œ œ ˙ œ œ ˙ Œ œ œ #œ œ œ nœ œ œ œ œœœ Œ œœœ œœœ œœ œœœ œœœ œœœ œœœ œ Œ œ œ œ œ œ! œ œ! œ œ! œ œ ## & # # œ œœ œ œ œ#œœ œœ œœ j ‰ œ œ œ œ # # V # # œ œœ œ œœ œ œœ œ œœ j j j œ œ œ œ œ œ œ œ # # # # ‰ œœœ œœœ œœœ œœœœ œœœœ œœœœ V œ œ œœ œ œ œ œœ œ Ferr. œ be - nh'au - xi - li - . œ œ œ Œ Œ œ! œ Viola 352 23:44 œ œ œ œœœ œœœ œœœ œœ j ‰ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œœ œœ j j j œ œ œ œ œ ‰ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œ œ œœ œ œ œ œ œ œœ œœ œ œœ œœ œ œœ œœ œœ œœ œœ œ œ œ œ œ! œ œ! Œ Œ Œ .. # œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ j ‰ œœ œœ œœ œœ .. œ œ œ œ œ œ œ œ j j j œ œ œ œ œ œ œ ‰ œœ œœ œœ œœœ œœœœ œœœ .. œ œœ œœœ œœ œ œœ œœœ œœ œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! .. œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ œ œ œ Œ Œ Œ .. œ œ œ œ 1ª œ œ œ œ œ œ œœ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ #œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ .. j j j ‰ œœ œœ œœ œœ ‰ œœ œœ œœ œœ ‰ œœ œœ œœ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ .. j j j j j j j j j œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ ‰ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ œœœ ‰ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œœ œœ œ œ œœ œ œ œ œ œ .. œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! .. œ Œ Œ Œ œ œ œ œ œ Œ Œ Œ .. 07. Exemplos Musicais 16.11.01 Rab V.ass. Viola & 23:44 #### ## V ## V #### Page 353 œ œ œœœ œœœ œ œ ‰ œœ œœ j œ œ œ œ œ ‰œ Œœ # œ j j j J œ œ œ œ œ ‰ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œ œ œœ œ œ œ œ œ % finão transcritas Outras variações œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ j j j ‰ œœœœœ œœœœœ œœœœœ œœœœœ œœœœœ œœœ œ œ œœ œ œ œ œœ œœ œ ‰ œœ œ j ‰ œœ œœ œ œ œ œ CODA œœ œœ œ œ œœ œœ œ œ œœ œœ œ Ferr. ÷ œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ œ! œ! œ! œ! œ Bo. ÷ œ Œ Rab V.ass. Viola Œ Œ Œ #### œ œ œ œ œ œ & œ œ œ Œ œ œ œ œ œ œÈ œ . œ J œœ Œ ‰ j œœœ œ œ# œ œ œ œ jj j œ œ œ œ œ ‰ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ ˙˙˙˙ œ œ œœ œ œ œ œ œ ˙˙˙ œ. j # # # # ‰ œœ œœ œœ œœ V œ œ œ œœœ œ œ j j j œ œ œ œ œ # # # # ‰ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ V œ œ œœ œ œ œ œœ œ Ferr. ÷ œ! œ! œ! œ!œ!œ! œ! œ! œ . Bo. ÷ œ œ œ œ œ Œ œ œ Œ ˙ Œ j ‰ œœ œœ œœ œ œ œ œ œ œœ œœœ œœ œœ œœœ œœœ œœœ œ ˙˙ ˙˙ ˙˙ Œ Œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ ˙ Œ Œ Œ œ Œ œœœ œœœ œ œ œ œ Œ Œ 1. Eu já bolto a cantar junto da Graça de Deus que nos benha auxiliar. 8. Biba o grande e o pequeno biba o nobo e biba o velho bibam quantos aqui estão. Ai um biba ao grabador um biba ao grabador biba mais quem tem no livro. 2. Ai um biba aos grabadores um biba aos grabadores que a fala me bão cortar. 9. Ó pobo de Tabuado o pobo abençoado já que todos me dão tenção. Biba a sua paciência e biba quem nos ensina. (bis) 3. Nossa Senhora de Fátima desceu do Alto Pombal. 10. A todos bós agradeço bossa boa deboção. 4. Que desceu do Céu a Terra dar a paz a Portugal. 11. Agora bai terminar o grabador de cantar que já se encontra enfadado. 5. Biba o senhor D. Ernesto mais a sua aparelhada. 6. Quando o cantador cansou já nos ficou na jornada. (...) (bis) Senhores, muito boa noite são horas de m'ir embora mais de eu arrecolher. Bejo já bir a polícia (bis) e a todos nos bai prender. 12. Bai a Glória Vieira e a festa de Tabuado dar tudo por acabado. e assoai à multidão e toda a nossa aflição do perigo, oh! De os prender. (...) 7. Bai um biba ao geral mais à humana geração biba o probe e biba o rico. (...) EXEMPLOS MUSICAIS 353 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 354 7.2.1. Afinação 7.2.1. Afinação ˙ ˙ V I I ˙ ˙ I I ˙ ˙ 2 3 1 (q»¡™º) ## V # # 44 4 4 1 2 3 4 5 ˙ ˙ ˙ ˙ 4 œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ œœ ‰ .. œ 0 2 3 0 4 0 2 3 0 4 0 2 3 0 4 0 2 3 0 4 . .2 5 j j j œœ œœ œœ œœ œœ œœœ ‰ œœœ œœœ œœœ œœœ œœœ œœ . œ œ œ .œ 0 3 2 0 0 3 2 0 0 3 2 0 2 0 3 2 0 0 3 2 0 0 3 0 0 . .4 j j œœ œœ œœ œœ œœ œœ œ œœ œ 0 2 3 0 0 2 3 0 0 2 3 0 œœ œœ œœ 0 0 2 3 0 j œœ œœ œœ 0 2 3 0 4 ww ww ww 0 2 3 0 4 EM 8. INSTRUMENTOS DE TUNA EM 8. INSTRUMENTOS DE TUNA 8.1.'STANDO ‘STANDO EU EU A A COSER COSER 8.1. Reguengos Santarém ReguengosdedeMação, Mação, Santarém Bernardino (1981) BernardinoNascimento Nascimento (1981) Largo & 43 ∑ ∑ ∑ ∑ ∑ œ œ œ œœœ œ œ œ 3 & 4 œ œœœ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ 3 œ œœœ œ œ œ V4 ? 3 Jœ ‰ Œ œ œ Jœ ‰ Œ œ œ œ ‰ Œ 4 J & ∑ ∑ ∑ œ œ Jœ ‰ Œ ˙ œ œ Jœ ‰ Œ œ ˙ œœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ & œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œœœ œ œ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œ œ œ œ V ?œ ‰ Œ J 354 œ J œœ ‰ Œ œ œ Jœ ‰ Œ œ œ Jœ ‰ Œ œ œ Jœ ‰ Œ œœ 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 &œ Page 355 ˙ œ ˙ ˙ œ #œ œ ˙ œ œœœœ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ & œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œ #œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Vœœ œ ?œ ‰ Œ J œ œœ J‰ Œ & œ. œ œ œ œ. œ œ œ Jœ ‰ Œ j œ œ œœ œ œ Jœ ‰ Œ ˙ œ œ œ œj ‰ Œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œœ & œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œœœ œ œ œ œœœ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ Vœœ œ ?œ ‰ Œ J &œ œ. & œœœœ œ œœ œ‰ Œ J j œ œ 1ª œ œ œj ‰ Œ .. œ œ œ Jœ ‰ Œ œœ œ‰ Œ J ˙. ˙. 2ª ˙ ˙ œœ j œ ‰Ó œ œ œ œ œ œ œ œ œ .. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œj ‰ Ó œœœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ . œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ ‰ Ó . J V ? Jœ ‰ Œ œ œ Jœ ‰ Œ œ œ .. Jœ ‰ Œ œ œ Jœ ‰ Œ œ œ Jœ ‰ Œ œ œ Jœ ‰ Ó EXEMPLOS MUSICAIS 355 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 356 8.2. MOURISCA DE S. JOÃO DE BRAGA 8.2. MOURISCA DE S. JOÃO DE BRAGA Braga Braga Bernardino Nascimento (1981) Bernardino Nascimento (1981) # 2Allegretto & 4 ∑ ∑ # 2 & 4 ∑ ∑ # 2 V 4 ∑ ∑ ∑ ∑ œ œœœ œœ œ œ œ œ œ œœœ œœ œ œ œ œ ? # 42 œ œ œ œ œœ œ œ œ œ ∑ ∑ ∑ œ . œœ œ œ œœœ œœ œ œ œ œ ∑ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œœ œ œœœ œœ œ œ œ œ ∑ j œ ‰ œj‰ I I I # œ œ œ œ œ œ œ œ . œ œ œ œ . œ œ œ œ . œ œ œ œ œ œ œ . Rœ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ & # & œ œœ œ œœ œ œ œ œ œ œœœ œœ œ œ œ œ œ œœœ œœ œ œ œ œ # V œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ? # œj ‰ j ‰ œj ‰ j ‰ œj ‰ j ‰ j ‰ œ ‰ œ J œ œ œ j ‰ œj ‰ Jœ ‰ j ‰ œ œ È I # œ œ œ nœ œ œ œ œ œ œ œ nœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ. & & # œ œœœ œœ œœ # V #œ œ œ œ œ œ ‰ .. œ . œ œ œ œ œ .. œ œ œ œ œ œœœ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ nœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ .œœ œ œ œ œœ œœ . ? # œ ‰ Jœ ‰ n œ ‰ œj ‰ j ‰ œ ‰ œ ‰ j ‰ œj ‰ j ‰ .. Jœ ‰ œ ‰ J œ J J œ J J œ 356 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 357 # œ œ œ œ & œ. œ œ # & œ œ œ œ V œ œ œœ œ œ œœ œ œ œœ œœ ‰ Jœ ‰ ≈ Rœ bœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœœ œœ œ œœœ œœ œ œœ œ œœ # œ œ œ œ nœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ bœ œ œ bœ œ œ ? # Jœ ‰ œ ‰ J œ ‰ Jœ ‰ œj ‰ Jœ ‰ œj ‰ Jœ ‰ œ ‰ œj ‰ J J 1ª vez ˙ # œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœœœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ & j œ œ ‰ J‰ 2ª vez .. œ œ œ œ # & b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ .. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ # bœ œ œ bœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ .. œ œœ V ?# j ‰ Jœ ‰ Jœ ‰ œj ‰ j ‰ œ ‰ Jœ ‰ œj ‰ œ œ œ œ .. œ œ œ œ œ œ J EM 9. SANFONA EM 9. pezas SANFONA “Catro pra zanfona recollidas por Castro Sampedro y Folgar” (Cancioneiro Musical Musical de Galicia) "Catro pezas pra zanfona recollidas por Castro Sampedro y Folgar" (Cancioneiro Musical de Galicia) 9.1. CANTIGA 9.1. CANTIGA Graba, Ourense Graba, Ourense Allegretto œ œ œ œœ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œœœœ œ œ œ œ œ & 42 œ œ œ œ œ &œ bœ œ bœ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ bœ œ bœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ EXEMPLOS MUSICAIS 357 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 358 9.2. CANTIGA 9.2. CANTIGA Graba, Ourense Graba, Ourense Allegretto > > 6‰ œ œœ œœ &8 œ J J œ >œ & œ œ #œ J > > j> œ œ œ œ œ Jœ œ Jœ œ œ > J œ œ œ #œ œ. œ > œ œ œ œ . Jœ >œ &J œ œ > J œ > > œ œ œj œ J > > œœ œœ J J > > œ > J œ œ œ # œ Jœ œ Jœ œ > œ> J œ œ œ # œ œ . Jœ œ œ J œ œ œ #œ œ. 9.3. CANTIGA 9.3. CANTIGA Zalin, Pontevedra Zalin, Pontevedra >œ 6 j œ œ œ œ &8 œ œ J Allegretto j &œ œ œ œ œ œ Jœ Jœ œ j œ œ Jœ œ > œ œ œ Jœ œ j œ œ œj œ ˙. ˙. ˙. ˙. œ ‰ Jœ œ j œ Œ œ œ œ & œ Jœ œ œ œ œ Jœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ . ˙. j œ Œ œ œ œ j & œ Jœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ . ˙. ˙. œ ‰ 9.4. CANTIGA 9.4. CANTIGA Zalin, Pontevedra Zalin, Pontevedra Allegretto j j j & 68 Œ œ œ œ œ œ Jœ œ œ œ œ œ œ œ œ œj œ œ œ œ œj œ œ œ j j œ j œ œj jœ œ j œ œj œ œj œ œ œ œ & œ Jœ œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ j j j j & œ œj œ œ œ œj œ œ œ œj œ œ œ œj œ œ œ œj œ œ œ œ . 358 Œ ‰ 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 359 9.5. Afinação das Sanfonas 9.5. Afinações das Sanfonas Afinação da Sanfona segundo Santalices: 1ª TOM DE DÓ &w 1ª TOM DE SOL &w Cantantes 2ª w 2ª w Bordoncillo 3ª Bordon ?w ?w ?w ?w ˙ 3ª ˙ Actualmente, nas Sanfonas em sol, empregamos a seguinte afinação: 1ª &w Cantantes 2ª w Bordoncillo 3ª ? w ?w Bordon ? w Só em algumas Sanfonas EXTENSÃO & œ #œ œ œ #œ œ #œ œ #œ œ œ #œ œ #œ œ œ # œ œ # œ œ # œ œ œ #œ œ #œ œ Com o teclado Solta EXEMPLOS MUSICAIS 359 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 360 Aerofones e Membranofones EM 10. GAITA-DE-FOLES EM GAITA-DE-FOLES E. V.10. de Oliveira / B. Pereira C. Guerreiro / D. E.V, de Oliveira / B.Morais Pereira C. Guerreiro / D. Morais 10.1. ALVORADA 10.1. ALVORADA Moimenta, Vinhais (1960/63) Moimenta, Vinhais (1960/63) Gaita —Carlos CarlosGonçalves Gonçalves Gaita — Caixa — —Augusto AugustoDiegues Diegues Bombo — de de Azevedo Bombo —Isaias Isaias Azevedo b w › Original em: &b Caixa Bombo (q ≈ ¡™º) ## † w› ˙ ◊ sempre ÷ ÷ # † # ≠ j ‰ œæ œ ÷ ÷ # † # ≠ j œ ˙ sempre % al fi 44 œœœœ 4 Œ . œj 4 44 ∑ ≠ œ œ œ œ œj ≠ ≠ œ œ œ œ œ œ œ œ J j j j œ œ œ œ œ œœ . œ ˙ œ œœ œ œ œœ j jj j j j j j j œæ œ ‰ œ œæ œœ ‰ œ ‰ œ ‰ œæ œœ ‰ œ ‰ œ ‰ œæ œœ > Œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ Œ j œœœœ œ œœ œ œ œ œœ ≠ ≠ j nœ œœœœ jj œæœ œæ œœ > Œœ œ œ œ œ œ œ œ ≠ –. œ œ ≠ ≠ œ œ œ œ œ – œ. œ œ ≠ œ œœœœœœ j j œ œ. œ œ. œ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ J J œ œ œœœœœ ≠ jfi .. œ œ œ œ œ n œ œ ≠ – . œj œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ≠ .. œ œ œ œ œ ≠ ≠ fi ∑ – ≠ ≠ — Picado œœ œœ ≠ >j j æj æ æ . ‰œ ‰œ ‰œ Œ œ ‰ œ œ œ Œ œ Œ # † # ≠ .. † ## # † # ÷ ÷ 360 % .. 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 361 10.2. CARVALHESA Moimenta, Vinhais (1960/63) 10.2. CARVALHESA Moimenta, Vinhais (1960/63) Gaita — Carlos Gonçalves Gaita — Carlos Gonçalves Ferranholas — Iria Anjos Ferranholas — Iria dosdos Anjos Pandeiro —Maria MariadodoCarmo Carmo Garcia Pandeiro — Garcia Original em: U bb w & › Ferranholas Pandeiro j bœ sempre # U † # w› ◊ sempre ÷ ÷ # œ † # ÷ (q ≈ ¡™º) 24 n œj œ n œj œ 2 4 42 œœ œ œ œ œ j œ œ œ œ œœ œœ œ ∑ ∑ ∑ ∑ œ œ j œ ## j nœ œ # † # .. œ . œ œ œj œ † ## † ## œ œ .. œ œ œ ˙ œ ˙ j œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ œ j œ j œ .. ˙ œ. œ œ œ œ ˙ œœ œœ œœœœ .. ˙ 1ª r œ œ œ œ œ œ œ œ 1ª j nœ œ .. œ # † # œ . œ œ œj œ .. œ œ j nœ .. œ œ œ ( œœ ) œ . J œ œ œœœœœ œ ∑ ∑ > > > œ. œ œ œ œ. œ œ œ œ. œ œ œ œœœœœœ œ œ œ œœ œ > œ. œœœœ œ œ œ.œ ÷ † j œ bœ œ œ œ œ œœ r œ œ œ œœ œ œ. .. œ œ j œ œ œ œ œ œ œ œ 1ª œ œ œ œœ œœ ˙ œ œ œ .. .. ˙ EXEMPLOS MUSICAIS 361 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 362 10.3. ELEVAÇÃO DA HOSTIA Ifanes, Miranda do (1960/63) 10.3. ELEVAÇÃO DADouro HOSTIA Ifanes, Miranda do Douro (1960/63) Gaita, José João da Igreja Gaita — José João da Igreja Original em: j bœ œ œr œ œ ˙ bb œ ˙ œ & J › sempre # j j † # œ› œ ˙ ◊ sempre # # (q ≈ •º) † œj œ œ œ œj ˙ n j œ œ Rœ œ œ ˙ aœ œœœœ œ œ U œœ œ a œ œ œj ˙ j œœœ j œ ˙ œ œ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œœœœ œ œ ˙ j j œœ œ œœ œ œœ Ÿ Ÿ Ÿ ## œ œ œ œ œ j ≠ † – œ – œ – œ – œ – œ œ ≠ ≠ œj ≠ œ œ œ œ œ œ . œ œ œj œ œ œj ≠ œ œ œ œ ˙ œ j œ Ÿ # # j œnj † œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ j œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œj ≠ œ [ 3 3 ## œ – ≠ ≠ — Picado † œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œœœ œ œœ œ œ ≠ “ 10.4. MIRA-ME MIGUEL 10.4. MIRA-ME MIGUEL Ifanes, Mirandadodo Douro (1960/63) Ifanes, Miranda Douro (1960/63) Gaita, daIgreja Igreja Gaita —José JoséJoão João da Originalj em: bœ & † bb ## œ b› œ j œ ˙ sempre (q ≈ •¢) j j nœ œ n› œ œ ˙ ◊ sempre # # %2 (qj ≈ ¡¢¢) † 4 œ œ œj œ œ œ # † # œj œ 362 j œ œ œ j œ œœœ œ œ œ j œ j œ œ j œ œ œ œ œ œj œ œ j œ j œ nœ œ œœœœ œ œ œj œ œ ˙ j œ œ j œ U œœ œ ˙ œ œ œ œ œ œj œ œ œ .. œj œ œ œ œ œ j nœ œ j œ œ œ 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 † ## † ##fi j œ Page 363 j nœ œœœœ œ – j œ j j œ nœ œ œ œ œ œ œ j nœ œœœœ j œ œ 2ª vez, ao œ œ œj œ œj œ j œ œ œ œj œ œ œ U j n œ j j œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ j œ %efi .. œ 10.5. JOTA CARVALHESA 10.5.deJOTA CARVALHESA Rio Onor, Bragança (1960/63) Rio de Onor, Bragança (1960/63) Gaita — Juan Prieto Chimeno Gaita — Juan Prieto Chimeno Caixa JoãoManuel Manuel Fernandes Caixa — — João Fernandes Original em: U œ œ˙ œ . &œ › sempre 5 j œ œœœœœ œ U œœœ˙ 5 †b › œ. ◊ sempre Caixa j œ œ œ œ œ œ – (q. ≈ ª§) j 3 b † 8 œj œ œ œ œ œ œ œj œ œ œ œ œ j œ œœœœ œ œœœ ÷ 38 œ † b œj œ œj œ œ % † b .. – mo, 1ª vez †b œ r #œ œ œœœœ j œ œ œ œ œ que - res que te quei j œ j #œ j œ œj œ j #œ j œ j œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œj œ œj œ œ œœœœ œ 3 j œ œ œœœœ j œ œœ – - œ j œ – ra - (a), j œ j œ œ œj œ # œ e j #œ ca - ri - nho te j #œ œ j œ (e)] †b – j j œ œ j j œ œ – †b œ œœœœ – †b j œ œj œ j j œ œ – œ j œ J œ œ œ œ #œ com j œ œj œ œ. j – œj œ j œ œœœœœ œ j œ œ œœœœ œ œ œ œ œœœœ œ j œ œœœ j œ can - te - j. . œ . . œ œ œ“ 1ª vez j œ r #œ j .. œ j œ œ œœœœ 1) % > > > > > j j j j j j œ œ œ œœœœœ œ œ – œ – œ – œ œ œ œ œ (etc...) [co— EXEMPLOS MUSICAIS 363 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 364 (;»;) 2 œ œ œ œ œ œœ 8 † b œj œ œ œ œ œ œ œ . Diz - me a - mor si me 3 8 œ †b œ œ por la j œœ œ œ. œ œ e_es - pe - ra j œ œ œ œ œ - j œ œ me j œ ca - lle - (e) j œ – œ J œ œ œ #œ †b œ œ œ quie - res j œ œ œ œ j j – – – – j – – . –. –. † b œ œ – – œ œ œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ œ œ œ ≠ œ œ œ œ œ . œj œ œ œ 3 1) O canto é realizado pelo gaiteiro em uníssono com a gaita 10.6. CAROLINA ANDA À VARANDA 10.6. CAROLINA ANDA À VARANDA Zés-pereiras Bravães, Ponte da Barca (1960/63) Zés-pereiras dedeBravães, Ponte da Barca (1960/63) Original em: &b b œ. œ œ œ J . J › sempre Tambor Bombo (q ≈ ¡º•) ## 4 † 4 œ›. œj œ . œj .. œ ◊ # # 4 Ósempre Œ ‰ j . † 4 › œ .œ ◊ sempre 4 .. œ ÷ 4 44 .. œ ÷ œœ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ. œœ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ 6 6 1) 6 6 6 œ œ œ œ . œ . œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ . œ . œœœ œ œ œ . œ œ œ œ œ œ Œ # † # œ œ. œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ nœ œ œ œ œ œœ # † # œ œ. œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ nœ œ œ nœ œ œ nœ œœ 6 ÷ ÷ 364 œ. 6 6 6 6 6 6 6 œ œ œ œ œ. œ. œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ. œ. œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ. œ. œ œ œ œ œ œ œ œ Œ œ œ œ Œ œ œ œ Œ 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 † ## Page 365 œ œ n œ œ œ . œ œ œ œ œ œ œ n œ œ œ œ œ œ œ n œ œ œ . # œj .. œ Œ Ó 1° vez # † # n œ œ œN œ œ . 6 6 j j œ œ œ n œ œ œ n œ œ œ n œ œ œ n œ œ . # œ .. œ Œ Ó 6 6 6 6 6 6 œœ œ . œœ œ . œ . œœœœœœ œœ œ . œœ œ . œ . œœœœ œ œ œ œ œ œ . œ œ . œ œ œ .. œ œ Ó .. œ Œ Ó œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œœ ÷ ÷ 1) No início, é aqui a entrada do Tambor e Bombo EM 11. FLAUTAS EM FLAUTAS E. V. 11. de Oliveira / B. Pereira E.V. Oliveira / B.Morais Pereira J. P. de Caiado / D. J.P. Caiado / Domingos Morais 11.1 LLAÇO DAS CAMPANITAS 11.1. LLAÇO DAS CAMPANITAS Genísio, MirandadodoDouro Douro (1960/63) Genísio, Miranda (1960/63) Pífaro — JoãoJoão Pífaro —António AntónioInácio Inácio Original em: # # (q»¡∞™) œ œ † 42 œ œœ q»¡∞™ œ 2 œ †4 œ œ œœœ œ œ œ œj œ œ {œ œ œ œ † j œ œ œ œ œ † † œœ œ œ œœ œ œ œœ œ œœ j œ œ œ œ œ ‰ œ œj œ œ œ œ œ œ œ J { .. œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ‰ œ œ œ œ œ œ œ }œœ œj œ œ J œ œ œ œœœœœ œœœ œ œ œ œ œ œ 1ª U œ ‰ œ œ .. ˙ J œœ EXEMPLOS MUSICAIS 365 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 366 j j j # 2 j j j j j j j j † # 4 œ œ œ œj œ œ œ œ œ Jœ œ œ œ Jœ œ Cam - pa - ni - tas de To - le - do y la_I - gre - ja de Le - on, j j œ œ œ œ J J œ nœ J J re - ló - gios y be - na - # j j j j j j j j j † # œ œj œj œ œj œjn œj œj œ œj œj œj œj œj œj œ œ œ œ œ œj œ œ ven- to_y las tor - res de San Si - mon. Cam - pa - ni - tas de To - le - do y la_I - gre - ja de Le - j j j j j œ œ œ œ œ œj œj œj œj œj œj œj j œj œ œj œj œ œ nœ on, re - ló - gios y be - na - ven - to_y la tor - re de San Si - mon. Gui - sa - di - tas j j j rrjj # j j j † # œ œ œ œ œ œ œ œ œ Jœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ .. † ## œ com pre - sun - to, ai, que me bien sa - bo - ro - sas são, que me bien sa-bo-ro-sas são. 11.2. TOQUE DO PEDITÓRIO 11.2. TOQUE Miranda DO PEDITÓRIO Constantim, do Douro (1960/63) Constantim, Miranda do Douro (1960/63) Tamboril pífaro—— José Francisco Tamboril eepífaro José Francisco PiresPires œ œ Original em: b † b bbbb œ œ œ J œ 3 œ 3 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œj œ œ ‰ J J # 2(q ≈ ¡™º) œ œ † 4 > 2œ 4 > œ 3 3 3 j> > j> > j> > j> > œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ÷ 3 3 œ # œ œœœœ œ œ œ œ œ œ œœœœ œ œ œ œ œj œ 3œj œ œ œ œ ‰ J J J † j> > œ œ œ œ œ 3 ÷ † 3 3 3 j> > j> > j> > œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ # œ œ œ œ œ œ œ 3 ÷ 3 œ j> > œ œ œ 3 3 œ # œ œœœ œœ œ œ œ † 3 ÷ 366 œ j> > œ œ œ j> œ œ œ 3 3 œ œ œ œ . œ œ Jœ œ œ J 3 j> > j> > œ œ œ œ œ œ œ U œ œ œ , œ3 œ 3œ œ œ œ œ œ J 3 3 > j> > j> œ œ œ œ œ œ œ œ j> > œ œ œ œ 3 œ œ œ œ 3 œ j> > œ œ œ œ > œ Œ Œ 3 j œ œ 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 367 11.3. ALVORADA 11.3. ALVORADA Barrancos (1960/63) Barrancos (1960/63) Tamboril eepífaro António Torrado Rodrigues Tamboril pífaro—— António Torrado Rodrigues q»¡™º. (;»;) 6 œ Jœ œ 3 ˙ . &8 4 . 6 œ Jœ œ 3 ˙ . 8 4 6 .. œ . œ œ œ . b Jœ œ 3 ˙ œ 8 4 J j j j j ÷ 68 œ . œ œ 43 ˙ œ 68 œ . œ œ 43 ˙ œ 68 .. œ . œ œ œ . œ œ 43 ˙ œ ˙ 6 3 œ œ œ . &8 J 4 œ 6 œ. bœ œ 3 ˙ J 4 8 œ 6 ˙. 8 34 ˙ . .. Œ j ÷ 68 œ . œ œ 43 ˙ j œ 68 œ . œ œ 43 ˙ j œ 68 œ . œ œ 43 ˙ œ .. œ 11.4. VITÓRIA 11.4. VITÓRIA Malpica do Tejo, Castelo branco (1960/63) Malpica do Tejo, Castelo Branco (1960/63) Flauta travessa João Barata Flauta travessa —— João dos dos Reis Reis Barata Canto — Canto —Conceição ConceiçãoMarques Marques Pandeiro — Lucrécia Marques Pandeiro — Lucrécia Marques Original em: Flauta Canto Flauta Canto ## † # 38 œj œ œ J ### 3 j & 8œ œ œ J (q.»¶§) # 3 † 8 œj # 3 & 8 œj Vi Pandeiro ÷ - 38 ‰ # † œ œœœ œ .. œ tó - œ J œœœœ J œ œ J œ J œ œ œ J J J œ œ J ria lin - da Vi - tó - ria (e) j œ }œ œ œ œ œ œ œ } ‰ œ œ œ œ œj J ai Vi - tó - ria .. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ. # j & Jœ Jœ œ œ . do .. œ co - ra - ção 1ª Œ Œ 2ª j .. .. ‰ œ œ œ œ œ j .. .. ‰ Jœ Jœ œ Vi— Ai œ œœœ œ œ œœœ œ œ œ œj œ œ œj J J J J Vi - tó - ria não vai ao mi - EXEMPLOS MUSICAIS 367 07. Exemplos Musicais 16.11.01 † & 23:44 Page 368 œ j œ œ œ J œ j œ œ j œ œ œ J œ j œ né(rio) bus - car lá dois # # fi œ œ œ œ œ œ. j j œ œ œj œ . sa - cos de car - vão D.C. .. .. fi œ œ —vão 11.5. Ó VIRGEM DAS NECESSIDADES 11.5. Ó da VIRGEM DAS NECESSIDADES Póvoa Atalaia, Fundão (1960/63) Póvoa da Atalaia, Fundão (1960/63) Flauta travessa — Francisco Carrondo Flauta travessa — Francisco Carrondo Canto —Maria Mariadede Jesus Xavier Abelho Canto — Jesus Xavier Abelho Adufe — Navais Adufe —Maria MariaGertrudes Gertrudes Navais b b ‰ Jœ .. œ Jœ œ œ œ b & Original em: Flauta Canto Flauta j b & b b ‰ Jœ .. œ œ œ œ . œ (e»™º•) œ œ , œ œ œ . j Ÿm œ œj œ œ œ œ œ œ 3 ˙ œ œ œ œœœ œ œ J 6 3 6 J . . &b 8 ‰ 4 8 J 4œ A Canto 6 3 & b 8 ‰ Jœ .. œ Jœ Jœ Jœ . Rœ 4 œ œ œ 1. Ó Adufe &b &b ÷ 68 ˙1ª. ˙ ˙ 1ª &b ˙ - da - des à vos - sa por - ta che - guei, oh! 43 .. œœ œ œ œ œ œ œ œ œ .. ‰ Jœ .. Ó &b Vir - gem das Ne - cessi 6 œ œ œ œj j 3 8 JJ œ 4œ ˙ ˙2ª œ œ œ œ œœ œ œ œ œœ œ œ œ œ œj œ œœ œ œ œ 3 ˙ 6 3 6 J . œ ‰ 8 . 4 8 J 4œ B j ‰ j 68 .. œj œj œ œ 43 œ œ œ 68 œ Jœ œ œ œj 43 œ J J J ˙ œ œ ˙ 2. Tan œ ˙. ‰ J .. ‰ j .. œ ˙. Tan— - tos An - jos m'a-com - pa-nhem co A 1. Ó Virgem das Necessidades à vossa porta cheguei, oh! 3. Ó Virgem das Necessidades quem vos deu o guião verde - mo de pas - sa-das dei-(e). B 2. Tantos anjos me acompanhem como de passadas dei 4. Foi uma moça donzela d'uma doença que teve 5. Ó Glória, ó Rei da Glória nossa alegria é esta 6. Ó Virgem das Necessidades à vossa porta me miro 7. Miro-me nos vossos olhos como num espelho fino 8. Aleluia, aleluia aleluia, já é festa ver surgir o Rei da Glória nossa alegria é esta 368 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 369 11.6. CHULA 11.6. CHULA Gôve, Baião (1960/63) Gôve, Baião (1960/63) Flauta travessa — Joaquim Cardoso da Silva Flauta travessa — Joaquim Cardoso da Silva # # 4q»¡¢¢ j œœœœœœœ œ j œœœœœœœ œ † 4œ œ œ œ œ œj œ œ ‰ œ œ œœœ˙ # # ‰ œ. œ. œ. œ ‰ œ œ œ œ ‰ œj œœœ œœœœœœœœ œœœœœ † œ J œ œœ # † # œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ‰ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ # j ‰ œ œ œ œ œœœœ œ † # œ œ œ œœœœ œ ‰ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ œ 3 . œ. œ. ## j œ œ œ œ œ œ ‰ œ ‰ œ œ œ œ œ œœœ ˙ œœ œœœœœœ † œœœœœœœœ œ œ œ œ # j † # œœœœœœœœ œœœœœœ‰œ œœœœœœœœ œœœœ˙ ˙ ˙ 11.7. CHULA Vilar do Monte, Barcelos (1960/63) 11.7. CHULA Vilar do Monte, Ocarina — JoséBarcelos Dias (1960/63) Ocarina — José Dias # 2q»•• † 4 ‰ œœ # † œ j œ œ œœ œ œ œ œœ œ œœœœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœœœœ œ œœ œ œ œ œ œœœœœœ ‰ œœ œ œ œœ # œ † œ œ œœœœ œœœœ œ œ œ œ œœœœœœ œ # † œ œ œœœœ œ œœœœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœœœœœ # † œ # ‰ œj œ œ œ œ œœ œœ œ œ œœœœ œ œ œ œ œ œ œ œœœœ † œ ‰ œœ œ œ œ œœ œ œ œœ œ ‰ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œœœœœœ U j œ œ œ œ œ œ œ œ EXEMPLOS MUSICAIS 369 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 370 EM 12. EM 12.PALHETA PALHETA E. V. de Oliveira / B. Pereira E.V. de Oliveira / B. Pereira J. P.Caiado Caiado J.P. 12.1. LAVRADOR DA 12.1. LAVRADOR DAARADA ARADA Monsanto, Idanha a Nova Monsanto, Idanha a Nova Palheta — José dos Reis Palheta — José dos Reis Original em: b œ. & b bbb œ J œ œ (q ≈ •º) # # œ . œ œ œ œ 3 œ œ . œ œ œ œ œ œ 1ª˙ J #œ J & 2ª œ . Œ . œ œ œœ˙ Œ EM 13. TAMBORES EM 13./ TAMBORES R. Vaz L. P. Faro Rui / Luís/P.D. Faro J. P.Vaz Caiado Morais J.P. Caiado / Domingos Morais 13.1. BOMBOS 13.1. BOMBOS Ermesinde (1977) Ermesinde (1977) (q ≈ ¡™º) > > > > > > > > 4 ÷ 4 .. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ j ÷ 44 .. œ Œ œ Œ œ Œ œ Œ œ œ œ. œ > > > > > > > > U ÷ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ .. œ Œ j j j U ÷ œ. œ œ Œ ‰ œ œ œ œ. œ .. œ Œ Œ Œ Œ Œ 13.2.BOMBOS BOMBOS DO DO MARÃO MARÃO 13.2. Paradela, (1977) Paradela,Amarante Amarante (1977) (q ≈ ¡™º) 3 % >al Fine 3 3 3 > > 3 > 3 1ª vez 3 ÷ 42 ‰ œ œ œ œ œ œ œ .. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ .. ÷ 42 370 .. œ Œ œ Œ œ œ œ Œ .. 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 371 Fine 3 3 3 3 3 % > > > > > > ÷ .. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ .. œ Œ > > > > ÷ .. œ . œ œ œ œ . œ œ œ œ . œ œ œ œ . œ œ œ .. œ Œ 2ª vez 13.3. MODA DO BOMBO 13.3. MODA DO BOMBO Lavacolhos, Fundão(1976) (1976) Lavacolhos, Fundão Caixa Bombo para terminar Entrada da Flauta e do Canto 3 3 3 fi r r r ÷ 42 ‰ . œ œ@œœœ œ œ@ œ! œ! ‰ . œ œ@œœœ .. œœ@œ! œ! œ œ@ œ! œ! ‰ . œ œ@œœœ œ œ@ œ! œ! .. ÷ 42 œ Œ œ Œ œ œœ .. œ œœE œœE œ Œ œ œœ œ Œ .. 3 fi r ÷ œ œ@ œ! œ! ‰ .œ œ@œœœ œ Œ ÷œ Œ Flauta travessa œ œœ œ Œ a) œ œ œœœœ œ œ œ œ œ œœœœœ œ 3 % ## œ œ † œ œ œ œ œ œ œœœ Œœœœœ œ œ œ œ œ œ œ œ 3 B # † # œ † 2ª vez A 3 ## 2 % † 4 ‰ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœœ œ œ œœœœ œ œœœœ œ œ œ œ # † # œ ## a) 42 œ Œ œ Œ œ œ œ .. œ œœE œœE œ œ œ œ Œ .. œ Œ 1ª vez Outra "MODA" (Bombo) œ œ œœœœ œ œ œ % C œ œ œœœœœ œ œ œ œ œ œœœœœ œ 3 œ œ œ œ œœ œ œ œœ œ œ œœœœ fi % CODA œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ Œ œ NOTA: A ordem de repetição das frases A , B e C é arbitrária; para finalizar, œ œ Œ fi e CODA. Canto e Flauta, são independentes; apenas respeitam a entrada no início do ostinato, retomando ad libitum. As CODAS da Flauta, Caixas e Bombos, são o Final. EXEMPLOS MUSICAIS 371 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 372 # 2 j œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ j j & 4 œj .. Jœ Jœ œ œ œ Jœ J J J J J J JJ œ œ œœ Ó & # A - na vem ve - r(i), ó j œ œ œ œ. œ J J der, ai la - ri - ló œ - A - na vem ve - r(i) o fo - go no 1ª vez j j j œ Jœ œ œ œ œ ˙ ˙ lé - la, Ó Ana vem ver ò Ana vem ver o fogo no mar e os peixes a arder ai larilóléla, ó Ana vem ver ó A - na vem mar e os pei-xes ar - ∑ ∑ Œ . j .. œ ˙ 2ª vez ver. Ó Senhora Maria senhora Maria o seu galo canta e o meu assobia ai larilóléla, senhora Maria ver. Ao alto, ao alto ao alto, ao alto quanto mais acima maior é o sal ai larilóléla, ao alto, ao alto EM 14. PANDEIROS EM PANDEIROS E. V.14. de Oliveira / B. Pereira E.V. de Oliveira B. Pereira D. Morais / R. /Vaz D. Morais / Rui Vaz 14.1. TOQUE DE PANDEIRO E FERRANHOLAS 14.1. TOQUE DE PANDEIRO E FERRANHOLAS Moimenta, Vinhais (1960/63) Moimenta, Vinhais (1960/63) Ferranholas Pandeiro 1ª vez (q ≈ ¡ºº) .. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ÷ 44 ∑ ÷ 44 œ œ œ œ .. œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ 2ª vez œ .. œ œ Œ .. œ .. œ œ Œ .. — De cima para baixo — De baixo para cima 14.2.OOLILARÉ, LILARÉ,COM COM OS OS CINCO CINCO SENTIDOS 14.2. SENTIDOS Moimenta, (1960/63) Moimenta,Vinhais Vinhais (1960/63) , U j ‰œ œ & (e)-jo, , bb j j j j j j œ œ œ œ œj œ œ œ œ Uœ V œ œ œ œ œ œ œ. œ J J JJ Tempo rubato (e ≈ ¡¡™) bb Mulheres j œ J œ Jœ œ œ œ œ n œ œ quan - do pas - so pe - la ru - (u) - a, j œ J œ Jœ œ œ œ œ n œ œ 1. O pri-mei-ro que é ver, a coi-sa qu'eu mais de-se - jo, quan - do pas - so pe - la ru - (u) - a, >œ œ >œ œ j œj >j b nœ œ bœ œ j œ œ . . . b Œ Œ Œ b œ œ ( ) & J J J J J œ œ œ œ œ œœ J œ œ ˙ œ sem - pre jul - go que te ve - jo. Li- la - ré-(é), e_ai li- la - ré - (é) li - la-ró. j > “ > > j œ œ œ œ b œ ~ œ œ œ œ œ œj œ œj œ >j b n œœ œœ b œ œ j . Œ b œ œœ V J J œ œ ˙ œ œ œ JJ J J J sem - pre jul - go que te ve - jo. 372 Li - la- ré-(é), li - la - ré e_ai li- la - ré - (é) li - la-ró. 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 &b b Vb b Page 373 ˙˙ .. .. ˙ .. .. > > > >1ª vez >ad. libitum 5 œ œ œ œ œ œ œ œ 68 œ . œ . œ œ œ .. œ . 68 œ . œ œ œ .. œ . œ . œ œ œ œ . œ . œ œ œ 16 ÷ O primeiro que é ver a coisa que eu mais desejo quando passo pela rua sempre julgo que te vejo li-ra-lé ... O terceiro que é cheirar um raminho d'alecrim peço-te amor da minh'alma que não te esqueças de mim li-la-ré ... o segundo que é ouvir eu de si não ouço nada quando ouço mal de si fica-me a cor demudada li-la-ré ... O quarto que é gostar, eu de si sempre gostei desde que nasci até agora sempre por si aguardei li-la-ré ... D.C. O quinto que é apalpar menina, os meus anseios desejava de saber porque são tais arreceios li-la-ré ... 14.3. ALVÍSSARAS À RESSURREIÇÃO 14.3. ALVÍSSARAS À RESSURREIÇÃO Lousa, CasteloBranco Branco Lousa, Castelo (q»¡¡§) œ œ 3 & 4 œ œ Jœ J 1. Al - vi - œ œ œ œ œ œ Jœ œ œ œ ˙ J JJ ssar', al - vi - ssar', al - ˙. vi - ss'ras d'a-le - gri - a ÷ 43 œ œ œœ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ (etc...) , œ œ œ Jœ Jœ . Rœ œ . Jœ œ œ œ œ Jœ œ œ œ ˙ ˙ & J J JJ - (a) ˙. - (a) - Adufe (a). Al - vi - ss'ras à Se - nho - ra a - (l) - vi - ss'ras d'a-le - gri - a & ˙ (a). j ÷ œ œœœ ‰ ˙. - (a) ˙. - (a) ˙ - (a). Alvíssaras, alvíssaras alvíssaras de alegria O seu amado filho ressurgiu ao meio dia } bis Alvíssaras à Senhora alvíssaras de alegria Aleluia, aleluia, aleluia com fervor } bis Aleluia, já é festa ressurgiu Nosso Senhor EXEMPLOS MUSICAIS 373 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 374 Notas Explicativas 1. Viola amarantina Os dois trechos foram tocados a solo, para exemplificar a função de acompanhamento deste instrumento em grupos instrumentais. Tocado de «rasgado» pela mão direita que no seu movimento ascendente apenas faz vibrar as 3 primeiras cordas, a digitação da mão esquerda e a própria afinação estão perfeitamente adaptadas a tocar os acordes que são o suporte harmónico de actuações musicais que duram várias horas. Os melhores tocadores são os que conseguem reforçar a secção rítmica dos grupos (bombo, ferrinhos, violão, etc.) ao mesmo tempo que com oportunidade introduzem motivos melódicos curtos, num quase «ponteado». O violeiro Domingos Machado, de Tebosa/Braga, com a viola braguesa, consegue tirar partido de cada uma das afinações deste instrumento (que pouco difere da viola amarantina) para tocar de «ponteado» o repertório minhoto, com melodia e acompanhamento. As setas que aparecem na tablatura, indicam se o «rasgado» é ascendente ou descendente. 2. Viola beiroa Manuel Moreira, talvez o último tocador de viola beiroa, utilizava uma técnica de mão direita com utilização do polegar para os «bordões» de «requintas» e do indicador em movimento de vaivém — dedilho — para as «fundeiras», «segundas» e «toeiras». O movimento ascendente ou descendente do indicador e a ornamentação da mão esquerda fraseiam a melodia. Na «Senhora da Póvoa» (2.2) há uma predominância do «dedilho» ascendente, enquanto em «Parabéns e serenata aos noivos» (2.3), a alternância ascendente/descendente do «dedilho» nos desenhos em semi-colcheias só é interrompida por movimentos ascendentes quando é necessária uma acentuação para guiar o canto, ou para finalizar, no último verso. 3. Viola beiroa A «Dança das Virgens» (3.2) é tocada numa guitarra portuguesa afinada uma terceira menor ascendente em relação à viola beiroa de Manuel Moreira, sem «requintas». Estamos talvez perante um caso em que se substituiu um instrumento por outro, que adoptou a mesma afinação e técnica instrumental, o que justifica a sua inclusão neste local. Na «Dança dos Homens» (3.1), a afinação das «bandurras» beiroas, só se explica, para nós, pela comodidade para a mão esquerda de formar os acordes que a mão direita pulsa de «rasgado». 374 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 375 4. Viola campaniça Pouco podemos acrescentar ao que o livro já nos diz sobre a forma de tocar este instrumento. Se nos é possível comparar as gravações que conhecemos de Manuel Moreira com a viola beiroa e Jorge Montes Caranova com a viola campaniça, encontramos neste uma maior utilização da escala em toda a sua extensão e um andamento mais vivo, com passagens muito rápidas no desenho melódico sobre as «primas», «segundas» e «toeiras» que realiza a duas vozes paralelas em intervalo de terceiras, sempre que possível. Pedro Caldeira Cabral, em gravações recentes de colaboração com o cantor Vitorino, utiliza a viola campaniça que nas suas mãos reencontra uma sonoridade só possível pelo seu perfeito domínio deste instrumento. Em «Não há terra que resista», (1979 — Edição Orfeu) a viola campaniça está incluída na música com o mesmo título na face 1; e na face 2, em «Diz a laranja ao limão», procura-se restituir uma gravação feita por Ernesto V. Oliveira e Benjamim Pereira (1960/63) com Jorge Montes Caranova. Em «Romances» (1981 — Edição Orfeu) a viola campaniça é tocada em «D. Filomena» e em «Indo eu por i abaixo». 5. Cavaquinho Bernardino da Silva toca quase que exclusivamente na afinação indicada, que designa por «antiga» e lhe permite percorrer toda a extensão da escala, em passagens de grande virtuosidade. A mão direita toca de «rasgado», segundo uma técnica própria do instrumento, o «varejamento», que é feito com o polegar e indicador (e/ou médio, e/ou anelar, e/ou mínimo, consoante os tocadores) em posição rígida que no movimento ascendente ou descendente da mão pulsam sucessivamente as cordas, mantendo uma amplitude constante no movimento da mão que articula pelo pulso e cotovelo. Conseguem assim os bons tocadores criar a ilusão de não haver interrupção no fluxo sonoro, pela isocronia e rapidez dos ataques dos dedos, em cada movimento ascendente ou descendente. As pausas e acentuações, são feitas por interrupção súbita do movimento ou por aumento de velocidade de um dos movimentos para o dobro. Ainda por divisão ternária em tempos de divisão binária e vice-versa. O exemplo transcrito, que escolhemos entre os mais simples de realizar neste instrumento, tem indicada na tablatura as direcções ascendente ou descendente do «varejamento», que faz soar cada acorde 2 ou 3 vezes, consoante o número de dedos usados, o que não anotámos por complicar, sem vantagem, a escrita musical. Júlio Pereira, no disco «Cavaquinho» (1981 — Edição Sasseti) faz uma utilização quase exaustiva das possibilidades do «varejamento». EXEMPLOS MUSICAIS 375 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 376 6. Guitarra A técnica da mão direita em guitarra portuguesa, consiste na utilização do dedo indicador em movimento de vaivém — «dedilho» —, para tocar a melodia; e do polegar, em movimento descendente, para o acompanhamento. Na técnica de Coimbra, o «dedilho» é utilizado de acordo com o princípio de articulação forte/fraco (ascendente/descendente) e nos acordes são normalmente utilizados dois dedos em movimentos opostos (polegar descendente — indicador ascendente). Na técnica de Lisboa o «dedilho» é utilizado indiferentemente. Exemplo: & œœ œ œœœ œœœ œ œ Coimbra Lisboa A técnica da guitarra de Coimbra segue os princípios de utilização do «dedilho» comuns na prática dos tocadores populares de violas portuguesas, herdeiros dos violistas Ibéricos do Renascimento. A guitarra com a afinação de Coimbra transpõe uma segunda maior abaixo do efeito escrito. 7. Chula Como «forma musical, instrumental, vocal e coreográfica», banalizada por inúmeros agrupamentos que talvez abusivamente a usam para designar algumas das suas músicas e danças, a transcrição das duas chulas, de Arnoia (7.1) e Tabuado (7.2), por apresentarem um instrumental completo (sem recorrer a harmónicas e concertinas) revela uma interessante textura musical, pela complementaridade dos vários instrumentos. Se a alternância dos acordes de tónica e dominante, que estrutura a secção de acompanhamento aos instrumentos solistas e voz, delimita as possibilidades harmónicas, deixa, por outro lado, campo livre à rabeca, violão assurdinado e cantores que com grande virtuosidade tocam os interlúdios instrumentais e se adaptam às variações introduzidas por qualquer deles, mesmo quando acontece um engano. Transcrevemos em (7.1.1) e (7.2.1) a 1.ª viola de Arnoia e a viola de Tabuado que completam a informação dada em 1. sobre a viola amarantina. Optámos por transcrever apenas algumas das variações dos instrumentos solistas, não anotando ainda as diferenças que o canto apresenta, quando procura para cada verso ou frase as acentuações e figuração rítmica mais adequadas às palavras que sempre se destacam com nitidez e correcção. A secção de acompanhamento, pelo seu 376 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 377 carácter repetitivo, apenas figura no início. Em Arnoia, a «Festada» era constituída por Francisco da Mata, rabeca; Sepriano Coelho, violão assurdinado; António da Cunha, 1.ª viola; Francisco Gonçalves, 2.ª viola; Francisco Coelho, violão solto; António Coelho, ferrinhos; Francisco Teixeira, bombo; cantador, Sepriano. Em Marco de Canaveses, por Fernando da Cunha «major», rabeca; Álvaro da Silva Coelho, violão assurdinado; Alexandre Napoleão Moreira, viola; Joaquim Moreira, ferrinhos; Manuel de Oliveira, bombo; cantadeira, Maria da Glória Vieira. 8. Instrumentos de Tuna Deve-se a Bernardino Nascimento a inclusão de dois quartetos inéditos para dois bandolins, bandola (ou bandoleta) e bandoloncelo, que pertencem a uma série de arranjos feitos sobre músicas publicadas no Cancioneiro Popular Português de M. Giacometti e Fernando Lopes Graça (nos 119 e 205). «’Stando eu a coser» (8.1) é uma Xácara da Quaresma recolhida por Francisco Serrano entre 1913/20. A «Mourisca de S. João de Braga» (8.2) foi recolhida por Gonçalo Sampaio entre 1890/1933(?). O 1.º bandolim, em (7.1) toca a sua parte em «trémulo», com o plectro. Os dois bandolins afinam em mi4 -lá3 -ré3 -sol2; a bandola, em lá3 -ré3 -sol2 -dó2; o bandoloncelo em lá2 -ré2 -sol1 -dó1. As partes de bandola, que habitualmente se lê em clave de dó na 3.ª linha, foram escritas em clave de sol na 2.ª linha, com indicação de 8.ª grave. Com o «Quarteto Zimarlino»: Bernardino Nascimento, que o dirige e toca o 1.º bandolim; José Grazina, 2.º bandolim; Eduardo Marques, bandola; Analide Ferreira, bandoloncelo, dominam um repertório adaptado a estes instrumentos, com que têm percorrido o país, tocando em centros culturais e museus, entre outros locais. A sua colaboração com grupos de Teatro, tocando a música ao vivo no decorrer dos espectáculos, é considerada exemplar pela qualidade das actuações e escolha do repertório. Referimos ainda a gravação em disco do Grupo de recolha e Divulgação de Música Popular Portuguesa da J.M.P., «Almanaque», do trabalho «Descantes e Cantaréus» que inclui em algumas músicas o bandolim; permitimo-nos destacar uma Quadrilha do Douro Litoral, com a indicação de ser tocada «...tal qual a colhemos, incluindo os bordões do violão» (1978 — Edição Valentim de Carvalho). 9. Sanfona «A sanfona de há muito desapareceu completamente do nosso País sem quase deixar rasto...». Com esta frase começa o capítulo dedicado a este instrumento neste livro. Recordamos tê-la sublinhado quando em 1968 a lemos, por nos alertar para o que poderia acontecer a tantos outros instrumentos. EXEMPLOS MUSICAIS 377 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 378 Escrevemos a Xavier Garrote, director da Escola de Gaitas de Santa Maria de Ortigueira (A Coruña), solicitando a sua colaboração. Na volta do correio, chegavam as músicas aqui publicadas, com a indicação de pertencerem ao «Cantigueiro de Castro Sampredro», onde têm respectivamente os números 468, 469, 470 e 471. Devemos-lhe ainda a indicação das várias afinações usadas, bem como a extensão deste instrumento. Transcrevemos do texto que acompanha o duplo álbum (2 discos) sobre a «Escola de Gaitas» (1980 — Edição Guimbarda DD-22035/36), algumas das suas realizações, esperando que o seu exemplo seja seguido entre nós: (...) - Taller-Escola de Gaitas e zanfonas, dirixido polo Mestre-artesán Antón Coral, os seus obxetivos son: formar novos artesáns, mellora-la calidade dos instrumentos (gaitas, pitos, zanfoñas, etc.) é recuperar instrumentos xa perdidos, como o charrasco. - Clases gratuitas de solfeo, gaita, zanfona e demais. - Recopilación de música pra gaita, zanfoña, etc., contando xa con unhas 600 partituras. En Novembro do 79, fizose unha xuntanza cos grupos de gaitas de toda Galicia cateima de atopar solucións, estímulos, sistematización da nossa música tradicional de gaita. - Departamento de fotografia de instrumentos populares. - Dende o mes de novembro de 1979, conta tamén cun grupo de «Zanfonas, pitos e requintas» e un «Grupo de baile», que xa acompañan ó grupo de gaitas nas suas actuacións. 10. Gaita-de-foles A transcrição de música de gaita-de-foles em notação musical põe problemas de difícil resolução, pela quase impossibilidade de anotar o que para alguns autores são «...faltas de entoação (verdadeiras desafinações)» e para Lopes Graça «...verdadeiras escalas microcromáticas... que, além do mais, são frequentes na música vocal» como se lê neste livro, no capítulo dedicado à gaita-de-foles. Com uma extensão limitada, que nos exemplos transcritos não ultrapassa o âmbito de uma nona, o que importa, como aliás acontece com outros aerofones, são as digitações que derivam de um compromisso entre as possibilidades de cada instrumento, o repertório que habitualmente toca e a forma como se fazem as notas «picadas», os acentos e as ornamentações. Resolvemos por isso não sobrecarregar os textos musicais com muitas indicações que dificultariam, sem resolver completamente, a restituição dos trechos musicais, por estarmos certos que os interessados poderão recorrer às gravações originais que se encontram no Museu Nacional de Etnologia, corrigindo assim os erros que cometemos. 378 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 379 A transposição de todos os trechos para o âmbito de dó4 a ré5, visa facilitar aos executantes a sua leitura. A exemplo do que hoje se faz na Galiza, a gaita-de-foles é tratada como instrumento transpositor, indicando-se no início se a música era ou deve ser tocada num instrumento em ré, dó ou si b. Enrique Otero Covelo, em Leccións de Gaita (ed. Galaxia, Vigo, 1978) sistematiza os procedimentos de escrita e técnica instrumentais que aqui utilizamos. Não nos foi possível infelizmente comparar as digitações usadas pelos gaiteiros nas músicas transcritas, pelo que optámos por indicar a digitação utilizada actualmente nas gaitas galegas. A construção ou recuperação de instrumentos portugueses, com características que lhes são próprias, não deve no entanto ser esquecida, por serem os únicos que permitem uma restituição fiel do repertório tradicional. † w bw nw w #w w w # w w # w w #w w #w Mão esquerda P I M A ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ❍ ● ● ● ❍ ● ● ❍ ● ● ● ❍ ❍ ● ❍ ● ❍ ● ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ Mão direita I M A Mi ● ● ● ● ● ● ● ❍ ● ● ❍ ● ● ● ❍ ❍ ● ❍ ● ❍ ● ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ● ● ● ● ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ Um dos procedimentos técnicos utilizados pelos gaiteiros portugueses, muito frequente em notas longas (que indicamos com «mmm», que não é o mesmo que «trmmm») é o «picado», que lhes permite uma articulação e subtil variação de intensidade e timbre, sem modificar a altura do som. Otero Covelo, na obra citada (p. 20), diz-nos ainda: «...A gaita é un instrumento de sonido continuado ou permanente, anque en determinados momentos se corte o son por ter que acompañar a outros instrumentos ou conxuntos. Na maioría dos instrumentos, sexan de boquilla ou cana, o picado faise cun pequeno golpe de língua. Mentras que na gaita ese mesmo afecto hai que facelo cos propios dedos. A maioría das persoas que escriben pra este instrumento fano desvirtuando o picado, escribindo un mordendo dunha nota cun sonido superior à nota real, que pode darse por bon pro que en realidade non o é. Dos moitos segredos que ten a gaita, un dos principais é o punteado. Por ser instrumento de sonido permanente, poderíamos decir que as melodias sempre están ligadas. Pero toda nota que sexa do mesmo nome e esteña á mesma altura ten que ser quitada por ser nota repetida. EXEMPLOS MUSICAIS 379 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 380 Na gaita existen tres maneiras de facer o picado: picado, picado ligado e acento. Este último depende da pulsación do dedo que fai o picado. Picado da man dereita. Todas as notas que facemos coa man dereita, que son Do, Re, Mi, e Fa, pícanse co dedo número seis según a escala numera da, ou sexa co dedo do La que pertence á man ezquerda. Picado da man ezquerda. As notas Sol e La pícanse co dedo n.º 7, ou sexa ca posición do Si. O Si, co último dedo, ou sexa ca posición do Re. O Do con tres dedos ao mesmo tempo que pertencen ás posicións Sol, La e Si. E o Re, que é a última nota, cos catro dedos da mesma man ao mesmo tempo. Picado ligado. Este picado ten unhas características moi especiais xa que se ten que facer ca maioria dos dedos que nese momento están abertos. A primeira nota do punteiro é quizais na que non podemos usar este termo, ainda que tampouco se adoita facer cadencia sobre dela por ser nota de paso e resolver na tónica. A segunda nota, que é o Re, faise co maimiño. O Mi cos dous primeiros dedos. O Fa cos tres. O Sol cos catro. O La cos cinco. O Si cos seis, ou cos dous primeiros dedos da man ezquerda. O Do cos tres dedos desta mesma man. E o Re, que é a última nota, cos catro dedos. O picado que facemos con máis dun dedo ten de ser simultáneo e preciso no momento de facelo pra non desfigurar o sonido». 11. Flautas A flauta de tamborileiro de três furos, subordina-se a princípios acústicos comuns a instrumentos idênticos que já na Idade Média eram usados na Europa. Anthony Baines, em Woodwind Instruments and their History (Londres, 1957, pp. 224 e 225) diz-nos que «...as notas fundamentais da flauta de tamborileiro podem-se tocar, mas não são muito usadas. A escala começa uma oitava acima, com o 2.º harmónico e continua, por intensidade de sopro, pelo 3.º, 4.º e 5.º harmónicos e mesmo mais. Neste instrumento, o intervalo maior entre dois registos é de uma quinta, do 2.º para o 3.º harmónico, pelo que os três furos são suficientes para se conseguir as notas necessárias para fazer uma escala. Fica assim uma mão livre para segurar a baqueta do tamboril». Só nos foi possível verificar a digitação da «Alvorada» de Barrancos (11.3), que transcrevemos: bw w w w bw w & w w w bw Polegar ● ● ● ❍ ● ● ● ● ● ● ● ● Indicador ● ● ❍ ❍ ● ● ❍ ● ● ● ● ● ❍ ❍ ● ❍ ❍ ● ❍ ● ❍ Médio ● 2º harmónico 380 w w ❍ 3º harmónico 4º harmónico 5º harmónico ● 6º harm. 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 381 Para a restituição de repertório de flauta de tamborileiro, adoptámos a digitação apresentada por David Munrow em Instruments of Middle Ages and Renaissance (Oxford U.P., 1976, pp. 13 e 14): w w bw nw w w w w w w w w ● ● ● ❍ ● ● ● ● ● ● ● ❍ Indicador ● ● ❍ ❍ ● ● ❍ ❍ ● ● ● ❍ ● ❍ ❍ ❍ ● ❍ ● ❍ ● ❍ ● ❍ & Polegar Médio 2º harmónico 3º harmónico 4º harmónico 5º harmónico - os círculos negros indicam os furos tapados e os brancos os abertos; - as notas indicadas na tabela, devem ser procuradas por digitação adequada a cada instrumento, tirando partido das combinações possíveis entre furos abertos, fechados e semi-abertos; - o repertório para este instrumento poderá seguir o procedimento já adoptado na gaita-de-foles, considerando-o instrumento transpositor. Deverá sempre indicar-se a afinação do instrumento original. A flauta travessa, usada em «Vitória» (11.4), «Ó Virgem das Necessidades» (11.5) e «Moda do Bombo» (13.6) é a de seis furos. A «Chula de Gôve» (11.6) é tocada numa flauta de sete furos, sendo o sétimo tapado com o polegar. A digitação de um instrumento em ré de seis furos (a mais comum) é dada pela tabela seguinte: # † # w w w w w w nw aw w Mão esquerda I M A ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ❍ ● ❍ ❍ ● ❍ ● ❍ ❍ ❍ ❍ ● ● Mão direita I M A ● ● ● ● ● ❍ ● ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ● ● ● As notas não indicadas na tabela, devem ser procuradas por digitação adequada a cada instrumento, tirando partido das combinações possíveis entre furos abertos, fechados, semi-abertos, e de digitação cruzada. A digitação da 2.ª oitava, exceptuando a 1.ª nota, é igual à da 1.ª oitava. EXEMPLOS MUSICAIS 381 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 382 A ocarina é uma flauta globular de bisel. A digitação do instrumento usada na «Chula» (11.7) tem a nota fundamental em sol. Mão direita Mão esquerda 10 10 — polegar 4 — indicador 3 — médio 2 — anelar 1 — mínimo 1 2 ● 3 ● 8 4 ● ● 9 ● &w w w w ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ❍ ● ● ● ● ● ● ● ● ❍ ❍ ● ● ● ● ● ● ● ❍ ❍ ❍ 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 8 — polegar 7 — indicador 6 — médio 5 — anelar 9 — mínimo 5 ● 6 7 ● ● w w w w w w w ● ● ● ● ● ● ❍ ❍ ❍ ❍ ● ● ● ● ● ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ● ● ● ● ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ● ● ● ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ● ● ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ● ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ 12. Palheta O instrumento tocado por José dos Reis, tem a digitação indicada na tabela: † #w w #w w w #w Mão esquerda I M ● ● ● ● ● ● ● ● ● ❍ ❍ ❍ Mão direita I M A ● ● ● ● ● ❍ ● ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ 13. Tambores Nos três exemplos transcritos, dá-se a conhecer uma ínfima parte do repertório destes instrumentos, a necessitar de uma maior atenção em trabalhos futuros. A utilização de tambores e caixas em (7.1), (7.2), (10.1), (10.5) e (10.6) completa 382 07. Exemplos Musicais 16.11.01 23:44 Page 383 os exemplos deste capítulo, que deve ser acompanhado por uma leitura atenta do texto respectivo no livro, onde se indica a técnica adequada a cada um deles, conforme as regiões e os grupos instrumentais. Em (13.1) e (13.2) as acentuações indicadas nas caixas e bombos são da maior importância. Da sua execução correcta, depende por vezes a diferença entre duas músicas aparentemente iguais. Em alguns grupos, a execução das músicas é dirigida no momento da realização por um homem, que com uma «moquinha» transmite toda uma série de sinais que todo o grupo conhece, permitindo a mudança rápida para um novo motivo, que pela sua diferença do anterior (alterações de andamento, de acentuações, de divisão dos tempos, de compasso, etc.) demonstra a virtuosidade dos executantes e do grupo. Deve-se a Luís Pedro Faro e a Rui Vaz o estudo e realização de muitas músicas para esses instrumentos com o Grupo de Acção Cultural, de que se encontram gravados em disco alguns exemplos nos trabalhos «... E Vira Bom» e «Ronda da Alegria» (Edição G.A.C., Lisboa, 1977). 14. Pandeiros Lê-se no capítulo dedicado ao pandeiro neste livro, que este se toca «...com grande à vontade, ciência e inventiva, numa extraordinária riqueza e variedade de ritmos por vezes muito complexos, rigorosamente exactos para cada música», descrevendo-se ainda com pormenor os preceitos técnicos para a boa execução do instrumento. Nos exemplos transcritos, a divisão das frases entre as mãos direita e esquerda é indicada pela colocação das figuras sob e sobre a linha, respectivamente. Completam a informação, os trechos musicais (10.2), (11.4) e (11.5). EXEMPLOS MUSICAIS 383