Nùmero 34 - Equipos Docentes

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Nùmero 34 - Equipos Docentes
“AL EDUCADOR” Nº 34
Publicación de los Equipos Docentes de América Latina
- Nº 34, Mayo 2007 -
“Yo soy el Camino, la Verdad y la Vida”
(Jn. 14, 6)
“He venido para que tengan vida, y vida en
abundancia”
(Jn. 10, 10)
Santuario de Aparecida, Brasil, donde se realizo el V CELAM
1
“AL EDUCADOR” Nº 34
ÍNDICE
• Editorial (portugués) …………………………………………………………………………………………
• Editorial (castellano) ………………………………………………………………………………………..
p. 03
p. 05
FORMACIÓN:
VIVIR EN IGLESIA: EL ESPÍRITU SOPLA FUERTE DESDE APARECIDA
• Mensaje de la V Conferencia General a los pueblos de América Latina y el
Caribe ………………………………………………………………………………………………………………
. Los desafíos para la Iglesia en el siglo XXI ……………………………………………………..
• Carta al pueblo cristiano de América Latina y el Caribe .……………………….…….
• Los Equipos Docentes y el CCFD en Aparecida ……………………………………………….
• Beleza iluminada ……………………………………………………………………………………………..
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HISTORIA DE NUESTRO MOVIMIENTO:
• Cuando los cristianos prestan atención al Espíritu (1ª parte)……………..…………
Sobre as vantagens de sonhar ............................................................................
p. 17
p. 20
VIDA EN EQUIPOS:
• Ecos de nuestros Encuentros Nacionales .…………………………………………………….
- México: Un acercamiento a la Ecopedagogía .…………………………………………….
- Honduras: Alfabetizar nuestra conciencia .…………………………………………………
- Chile: Resiliencia ………………………………………………………………………………………...
- Perú: Discípulos y misioneros ……………………………………………………………………..
- Brasil: Ecofeminismo …………………………………………………………..………………………
- Bolivia: Luces y sombras de la realidad ……………………………………………………..
- Argentina: Ética del cuidado ……………………………………………………………………….
. Camino a los Encuentros Regionales de Latinoamérica y el Caribe – 2008
- IV Encuentro Regional de los Equipos Docentes del Cono Sur …………….
- V Encuentro Regional de los Equipos Docentes de la Región Centro ……………
COYUNTURA:
• Aportes al análisis de la coyuntura …………………………………………………..
- Brasil: Um outro Brasil é urgente e possível .………………………………….
- Ecuador: Camino a la Asamblea Constituyente ..........................
- Honduras: Fortalecimiento de la Utopía en la Esperanza ………………..
- Colombia: Derechos, inclusión y género ……………………………………..…..
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.*.*.*.*.
AL EDUCADOR es una publicación de los Equipos Docentes de América Latina
MIEMBROS DEL EQUIPO COORDINADOR CONTINENTAL:
Coordinadora Continental:
Mirtha Villanueva
Coordinadores Región Norte:
José Ramírez y Consuelo Medina
Coordinadora Región Centro:
Raquel Reynolds
Coordinadora Región Sur:
Carmen Trombotto
Asesor Continental:
P. Mauricio Cusin
Responsable de diseño: Teresa Morales Bayro
Responsable de envío: Cristina Viruez
Correo electrónico: [email protected] [email protected]
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Página web: edal8-8.com
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“AL EDUCADOR” Nº 34
EDITORIAL
VIVER EM IGREJA
•
realidade da América Latina; 3) A
Evangelização na Igreja da América
Latina: Comunhão e participação; 4)
Igreja
Missionária
a
serviço
da
evangelização;
5) Baixo do
dinamismo do Espírito: opções pastorais.
Apesar das turbulências, se
denuncia, “como um escândalo e uma
contradição com o Ser Cristão, a
crescente barreira entre ricos e pobres”;
afirma-se que a religiosidade popular é
“um acervo de valores”; insiste-se
destacando a importância da Pastoral
Familiar e se elogia a multiplicação das
Comunidades Eclesiais de Base...
Encontramos duas opções preferenciais:
pelos pobres e pelos jovens.
Rio de Janeiro (Brasil, 1955)
Bispos da América Latina se
encontram, refletem... sobre a escassez
de sacerdotes, mas também sobre outros
problemas sociais: os índios, os negros.
Nasce o CELAM (Conselho Episcopal
Latino-americano)
•
Medellín (Colômbia, 1968)
O Papa Paulo VI inaugura a
Conferência. Havia encerrado o Concílio
Vaticano II, e as pessoas vivem a
“primavera da Igreja”... A América Latina
motivada por seus bispos participantes:
Proaño, Lorchscheider, Helder Câmara,
José Dammert ... querem aplicar
criativamente o Vaticano II em nosso
continente.
O documento final aborda sobre
16 temas, em três partes: 1) Promoção
Humana; 2) Evangelização; 3) A Igreja
visível e suas estruturas ... Se proclama
que uma Igreja profética deve renunciar
as ataduras do poder temporal, e o antigo
prestigio... Tem que denunciar as
situações de injustiça e as excessivas
desigualdades entre ricos e pobres, entre
poderosos e oprimidos... Deve anunciar a
libertação integral “que é o passo para
cara um e para todos, de condições de
vida menos humanas a condições mais
humanas...”até chegar“ a Fé, dom de
Deus, acolhido de boa vontade entre os
Homens, e a unidade na caridade de
Cristo...” (Introd., 6)
•
Santo
Domingo
(República
Dominicana, 1992)
Foi inaugurada pelo Papa João
Paulo II... por ocasião dos 500 anos da
Conquista-Evangelização...
Aborda-se
como reflexão sobre: 1) Jesus Cristo,
Evangelho do Pai; 2) Jesus Cristo,
evangelizador vivo em sua Igreja; 3)
Jesus Cristo, vida e esperança da
América Latina e do Caribe.
Jesus Cristo “...nos desafia a dar
um testemunho autêntico de pobreza
evangélica, em nosso estilo de vida e em
nossas estruturas eclesiais... Esta é a
fundamentação que nos compromete em
uma opção evangélica e preferencial
pelos pobres, firme e irrevogável, mas
não exclusiva nem excludente, tão
solenemente afirmada em Medellín e
Puebla...”
•
Puebla (México, 1971)
Evangelização no presente e no
futuro da América Latina. Foi uma
Conferência bem movimentada... Os
opositores da Conferência de Medellín
contra-atacam... São examinados os 29
temas, agrupados em cinco partes:
1) Visão pastoral da realidade latinoamericana; 2) Desígnios de Deus sobre a
****
Francamente! Será que fizemos a
leitura de Medellín? Michel Duclercq, em
seu tempo insistia muito sobre o estudo e
a prática das conclusões de Medellín...
Será que estudamos Puebla?... Sabemos
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“AL EDUCADOR” Nº 34
reconhecer ao nosso redor os famosos
“rostos de Cristo”? Santo Domingo nos
serviu de algo?
Será que tivemos em nossas
mãos o documento preparatório para o V
CELAM (13 - 31 de maio de 2007), em
Aparecida
(Brasil)?
Será
que
o
completamos, corrigimos ou criticamos?
Em alguns paises as Equipes Docentes
se uniram com Movimentos amigos para
fazer esse trabalho: “Discípulos e
missionários de Jesus Cristo, para que
nossos povos N’Ele tenham vida”... E
vocês?
Sabemos criticar a Igreja, ou mais
uma vez continuamos reduzindo a Igreja
à figuras hierárquicas, e na hierarquia a
este padre ou aquele bispo?... Nos
“agrada” ver as falhas de tal documento...
Nos escandaliza (com razão) ao que se
passou com Jon Sobrino (na realidade,
foi uma notificação, não uma condenação
ou uma sanção, mas...) a reação de
muitos se entende e se compartilha, dói,
mas será que sabemos fazer de nossa
Equipe uma comunidade eclesial de
base? Sabemos viver em comunhão
nacional, latino-americana... e assim ser
a parte da Igreja inserida no mundo da
educação?... Sabemos ser conseqüente
com a Teologia da Libertação?...
Queremos ser uma Igreja dos
pobres, mas buscamos o compromisso
com os pobres, ou a serviço deles?
Nossas
comunidades
cristãs
se
aproximam das comunidades cristãs do
povo pobre?
Juan XXIII
Convocó al Vaticano II
Choramos sobre as misérias
levantadas pelos teólogos da libertação,
mas será que lemos algo sobre Jon
Sobrino, Ronaldo Muñoz, Leonardo Boff,
Frei Beto, Gustavo Gutiérrez, Juan Luis
Segundo, etc.?... Será que temos
respondido com a mesma fé que eles
responderam,
quando
foram
perseguidos, acusados?... pessoalmente,
esses teólogos tem me ensinado a viver
em Igreja, minha Igreja que é santa,
porque é de Cristo, e é pecadora porque
eu, pecador, e tantos outros lhe
pertencemos.
Não sei o que será de
“Aparecida”... Não pude ler as 400
páginas do texto final, mas estou com a
síntese das ações e resultados... Tenho
estudado uma apresentação inédita:
“Aparecida: na reta final do documento”
(SIGNOS, Abril 2007).
Saibamos ser otimistas e trabalhar
com o positivo que sairá do encontro!...
Esse método otimista é tipicamente
latino-americano! Não o desprezemos!
Sejamos latino-americanos (as)!...
O Espírito sopra como quer, aonde
quer... Para nós, nos cabe ver ou
descobri-lo
e
obedecer
a
suas
inspirações.
10 de Maio de 2007
Juan Dumont Chauffour
Paulo VII
Inauguró Medellín
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Juan Pablo II
Inauguró Puebla y Sto.
Domingo
Benedicto XVI
Inauguró Aparecida
“AL EDUCADOR” Nº 34
EDITORIAL
VIVIR EN IGLESIA
•
Río de Janeiro (Brasil, 1955)
Obispos
de
América
Latina
se
encuentran, reflexionan… sobre la
escasez de sacerdotes, pero también
sobre otros problemas sociales: los
indios, los negros. Nace el CELAM
(Consejo Episcopal latinoamericano)
•
Medellín (Colombia, 1968)
Pablo VI inaugura la Conferencia. Ha
concluido el Concilio Vaticano II, la
gente vive la “primavera de la Iglesia”…
América Latina, animada por sus obispos
participantes: Proaño, Lorchschreider,
Helder Cámara, José Dammert… quieren
aplicar creativamente el Vaticano II en
nuestro continente.
El documento final comprende 16 temas,
en tres partes: 1) Promoción Humana; 2)
Evangelización; 3) La Iglesia visible y sus
estructuras… Se proclama que una Iglesia
profética debe renunciar a las ataduras
del poder temporal, al prestigio
antiguo… Tiene que denunciar las
situaciones de injusticia y las excesivas
desigualdades entre ricos y pobres, entre
poderosos y oprimidos… Debe anunciar la
liberación integral “que es el paso para
cada uno y para todos, de condiciones de
vida menos humanas a condiciones más
humanas…” hasta llegar a “la fe, don de
Dios, acogido por la buena voluntad de
los hombres, y a la unidad en la caridad
de Cristo…” (introd., 6)
•
Puebla (México, 1971)
Evangelización en el presente y en el
futuro de América Latina. Fue una
conferencia muy movida… Los opositores
a
la
Conferencia
de
Medellín
contraatacan… Se examinan 29 temas,
agrupados en cinco partes: 1) Visión
pastoral de la realidad latinoamericana;
2) Designios de Dios sobre la realidad de
5
Latinoamérica; 3) La Evangelización en
la iglesia de América latina: Comunión y
participación; 4) Iglesia Misionera al
servicio de la evangelización; 5) Bajo el
dinamismo
del
Espíritu:
Opciones
pastorales.
A pesar de las turbulencias, se denuncia,
“como un escándalo y una contradicción
con el ser cristiano, la creciente brecha
entre ricos y pobres”; se afirma que la
religiosidad popular es “un acervo de
valores”; se insiste sobre la Pastoral
Familiar y se alaba la multiplicación de
las Comunidades Eclesiales de Base…
Encontramos
dos
opciones
preferenciales: por los pobres y por los
jóvenes.
•
Santo Domingo (República Dominicana,
1992)
Fue inaugurada por Juan Pablo II… A los
500
años
de
la
ConquistaEvangelización… Se reflexiona sobre: 1)
Jesucristo, Evangelio del Padre; 2)
Jesucristo, evangelizador viviente en su
iglesia; 3) Jesucristo, vida y esperanza
de América Latina y el Caribe.
Jesucristo “…nos desafía a dar un
testimonio
auténtico
de
pobreza
evangélica, en nuestro estilo de vida y
en nuestras estructuras eclesiales… ésta
es
la
fundamentación
que
nos
compromete en una opción evangélica y
preferencial por los pobres, firme e
irrevocable, pero no exclusiva ni
excluyente, tan solemnemente afirmada
en Medellín y Puebla…”
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Francamente, ¿hemos leído Medellín? Michel
Duclercq, en su tiempo insistía bastante
sobre el estudio y la puesta en práctica de
las conclusiones de Medellín… ¿Hemos
“AL EDUCADOR” Nº 34
estudiado Puebla?... Sabemos reconocer en
nuestro entorno los famosos “rostros de
Cristo”? … ¿Santo Domingo nos sirvió para
algo?
Lloramos sobre las miserias de los teólogos
de la liberación, pero ¿hemos leído algo de
Jon Sobrino, Ronaldo Muñoz, Leonardo Böff,
Fray Betto, Gustavo Gutiérrez, Juan Luis
Segundo, etc.?... ¿Hemos reaccionado con la
fe de ellos cuando fueron perseguidos,
acusados?... personalmente, esa gente me
ha enseñado a vivir en Iglesia, mi Iglesia que
es santa, porque es de Cristo, y es pecadora
porque yo, pecador, y tantos otros estamos
dentro.
¿Hemos tenido entre las manos el
documento preparatorio (2006) al V CELAM?
¿Lo hemos completado, corregido, criticado?
En algunos países los Equipos Docentes se
han juntado con Movimientos amigos para
hacer ese trabajo: “Discípulos y misioneros
de Jesucristo, para que nuestros pueblos en
Él tengan vida”…
No sé lo que será de “Aparecida” este mayo,
en Brasil… No he leído las 400 páginas del
texto final, pero estoy con la síntesis de los
aportes… He estudiado una presentación
genial: “Aparecida: en la recta final del
documento” (SIGNOS, Abril 2007).
Sabemos criticar a la Iglesia, más de una vez
la reducimos a la jerarquía, y en la
jerarquía a tal o cual obispo… Nos “gusta”
ver las fallas de tal documento… Nos
escandaliza (con razón) lo que pasó con Jon
Sobrino (en realidad, fue una notificación,
no una condena ni una sanción, pero…) la
reacción de muchos se entiende y se
comparte; duele, pero ¿sabemos hacer de
nuestro Equipo una comunidad eclesial de
base? ¿Sabemos vivir en comunión nacional,
latinoamericano… y así ser la porción de
Iglesia insertada en el mundo de la
educación?... ¿Sabemos ser consecuentes
con la Teología de la Liberación?…
¡Sepamos ser optimistas y trabajar con lo
positivo que saldrá de la conferencia!... Ese
método
optimista
es
típicamente
latinoamericano ¡No lo despreciemos!
¡Seamos latinoamericanos/as!... El Espíritu
sopla como quiere, donde quiere… A
nosotros/as nos toca encontrarlo y obedecer
a sus inspiraciones
Queremos ser una Iglesia de los pobres, pero
¿buscamos el compromiso con los pobres, al
servicio de ellos?... ¿Nuestras comunidades
cristianas se acercan a las comunidades
cristianas del pueblo pobre?
Juan Dumont Chauffour
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“AL EDUCADOR” Nº 34
FORMACIÓN
VIVIR EN IGLESIA: EL ESPÍRITU SOPLA FUERTE DESDE APARECIDA
Mensaje de la V Conferencia General a los pueblos de América Latina y el
Caribe
Reunidos en el Santuario Nacional de Nuestra Señora de la Concepción Aparecida en Brasil,
saludamos en el amor del Señor a todo el Pueblo de Dios y a todos los hombres y mujeres de buena
voluntad.
Del 13 al 31 de mayo de 2007, estuvimos reunidos en la V Conferencia General del Episcopado
Latinoamericano y del Caribe, inaugurada con la presencia y la palabra del Santo Padre Benedicto
XVI.
En nuestros trabajos, realizados en ambiente de ferviente oración, fraternidad y comunión afectiva,
hemos buscado dar continuidad al camino de renovación recorrido por la Iglesia católica desde el
Concilio Vaticano II y en las anteriores cuatro Conferencias Generales del Episcopado
Latinoamericano y del Caribe.
Al terminar esta V Conferencia les anunciamos que hemos asumido el desafío de trabajar para darle
un nuevo impulso y vigor a nuestra misión en y desde América Latina y el Caribe.
1. Jesús Camino, Verdad y Vida
“Yo soy el Camino, la Verdad y la Vida” (Jn 14,6)
Ante los desafíos que nos plantea esta nueva época en la que estamos inmersos, renovamos nuestra
fe, proclamando con alegría a todos los hombres y mujeres de nuestro continente: Somos amados y
redimidos en Jesús, Hijo de Dios, el Resucitado vivo en medio de nosotros; por Él podemos ser libres
del pecado, de toda esclavitud y vivir en justicia y fraternidad. ¡Jesús es el camino que nos permite
descubrir la verdad y lograr la plena realización de nuestra vida!
2. Llamados al seguimiento de Jesús
“Fueron, vieron dónde vivía y se quedaron con él” (Jn 1,39)
La primera invitación que Jesús hace a toda persona que ha vivido el encuentro con Él, es la de ser
su discípulo, para poner sus pasos en sus huellas y formar su comunidad. ¡Nuestra mayor alegría es
ser discípulos suyos! Él nos llama a cada uno por nuestro nombre, conociendo a fondo nuestra
historia (cfr. Jn 10,3), para convivir con Él y enviarnos a continuar su misión (cfr. Mc 3,14-15).
¡Sigamos al Señor Jesús! Discípulo es el que habiendo respondido a este llamado, lo sigue paso a paso
por los caminos del Evangelio. En el seguimiento oímos y vemos el acontecer del Reino de Dios, la
conversión de cada persona, punto de partida para la transformación de la sociedad, y se nos abren
los caminos de la vida eterna. En la escuela de Jesús aprendemos una “vida nueva” dinamizada por
el Espíritu Santo y reflejada en los valores del Reino.
Identificados con el Maestro, nuestra vida se mueve al impulso del amor y en el servicio a los demás.
Este amor implica una continua opción y discernimiento para seguir el camino de las
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Bienaventuranzas (cfr. Mt 5,3-12; Lc 6,20-26). No temamos la cruz que supone la fidelidad al
seguimiento de Jesucristo, pues ella está iluminada por la luz de la Resurrección. De esta manera,
como discípulos, abrimos caminos de vida y esperanza para nuestros pueblos sufrientes por el pecado
y todo tipo de injusticias.
El llamado a ser discípulos-misioneros nos exige una decisión clara por Jesús y su Evangelio,
coherencia entre la fe y la vida, encarnación de los valores del Reino, inserción en la comunidad y
ser signo de contradicción y novedad en un mundo que promueve el consumismo y desfigura los
valores que dignifican al ser humano. En un mundo que se cierra al Dios del amor, ¡somos una
comunidad de amor, no del mundo sino en el mundo y para el mundo! (cfr. Jn 15,19; 17,14-16).
3. El discipulado misionero en la pastoral de la Iglesia
“Vayan y hagan discípulos a todos los pueblos” (Mt 28,19)
Constatamos cómo el camino del discipulado misionero es fuente de renovación de nuestra pastoral
en el Continente y nuevo punto de partida para la Nueva Evangelización de nuestros pueblos.
Una Iglesia que se hace discípula
De la parábola del Buen Pastor aprendemos a ser discípulos que se alimentan de la Palabra: “Las
ovejas le siguen porque conocen su voz” (Jn 10,4). Que la Palabra de Vida (cfr. Jn 6,63), saboreada
en la Lectura Orante y la celebración y vivencia del don de la Eucaristía, nos transformen y nos
revelen la presencia viva del Resucitado que camina con nosotros y actúa en la historia (cfr. Lc
24,13-35).
Con firmeza y decisión, continuaremos ejerciendo nuestra tarea profética discerniendo dónde está el
camino de la verdad y de la vida; levantando nuestra voz en los espacios sociales de nuestros pueblos
y ciudades y, especialmente, a favor de los excluidos de la sociedad. Queremos estimular la
formación de políticos y legisladores cristianos para que contribuyan a la construcción de una
sociedad justa y fraterna según los principios de la Doctrina Social de la Iglesia.
Una Iglesia formadora de discípulos y discípulas
Todos en la Iglesia estamos llamados a ser discípulos y misioneros. Es necesario formarnos y formar a
todo el Pueblo de Dios para cumplir con responsabilidad y audacia esta tarea.
La alegría de ser discípulos y misioneros se percibe de manera especial donde hacemos comunidad
fraterna. Estamos llamados a ser Iglesia de brazos abiertos, que sabe acoger y valorar a cada uno de
sus miembros. Por eso, alentamos los esfuerzos que se hacen en las parroquias para ser “casa y
escuela de comunión”, animando y formando pequeñas comunidades y comunidades eclesiales de
base, así como también en las asociaciones de laicos, movimientos eclesiales y nuevas comunidades.
Nos proponemos reforzar nuestra presencia y cercanía. Por eso, en nuestro servicio pastoral,
invitamos a dedicarle más tiempo a cada persona, escucharla, estar a su lado en sus acontecimientos
importantes y ayudar a buscar con ella las respuestas a sus necesidades. Hagamos que todos, al ser
valorados, puedan sentirse en la Iglesia como en su propia casa.
Al reafirmar el compromiso por la formación de discípulos y misioneros, esta Conferencia se ha
propuesto atender con más cuidado las etapas del primer anuncio, la iniciación cristiana y la
maduración en la fe. Desde el fortalecimiento de la identidad cristiana ayudemos a cada hermano y
hermana a descubrir el servicio que el Señor le pide en la Iglesia y en la sociedad.
En un mundo sediento de espiritualidad y concientes de la centralidad que ocupa la relación con el
Señor en nuestra vida de discípulos, queremos ser una Iglesia que aprende a orar y enseña a orar.
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Una oración que nace de la vida y el corazón y es punto de partida de celebraciones vivas y
participativas que animan y alimentan la fe.
4. Discipulado misionero al servicio de la vida
“Yo he venido para tengan vida y la tengan en abundancia” (Jn 10,10).
Desde el cenáculo de Aparecida nos disponemos a emprender una nueva etapa de nuestro caminar
pastoral declarándonos en misión permanente. Con el fuego del Espíritu vamos a inflamar de amor
nuestro Continente: “Recibirán la fuerza del Espíritu Santo que vendrá sobre Ustedes, y serán mis
testigos… hasta los confines de la tierra” (Hch 1,8).
En fidelidad al mandato misionero
Jesús invita a todos a participar de su misión. ¡Que nadie se quede de brazos cruzados! Ser
misionero es ser anunciador de Jesucristo con creatividad y audacia en todos los lugares donde el
Evangelio no ha sido suficientemente anunciado o acogido, en especial, en los ambientes difíciles y
olvidados y más allá de nuestras fronteras.
Como fermento en la masa
Seamos misioneros del Evangelio no sólo con la palabra sino sobre todo con nuestra propia vida,
entregándola en el servicio, inclusive hasta el martirio.
Jesús comenzó su misión formando una comunidad de discípulos misioneros, la Iglesia, que es el
inicio del Reino. Su comunidad también fue parte de su anuncio. Insertos en la sociedad, hagamos
visible nuestro amor y solidaridad fraterna (cfr. Jn 13,35) y promovamos el diálogo con los diferentes
actores sociales y religiosos. En una sociedad cada vez más plural, seamos integradores de fuerzas en
la construcción de un mundo más justo, reconciliado y solidario.
Servidores de la mesa compartida
Las agudas diferencias entre ricos y pobres nos invitan a trabajar con mayor empeño en ser discípulos
que saben compartir la mesa de la vida, mesa de todos los hijos e hijas del Padre, mesa abierta,
incluyente, en la que no falte nadie. Por eso reafirmamos nuestra opción preferencial y evangélica
por los pobres.
Nos comprometemos a defender a los más débiles, especialmente a los niños, enfermos,
discapacitados, jóvenes en situaciones de riesgo, ancianos, presos, migrantes. Velamos por el respeto
al derecho que tienen los pueblos de defender y promover “los valores subyacentes en todos los
estratos sociales, especialmente en los pueblos indígenas” (Benedicto XVI, Discurso Guarulhos No.4).
Queremos contribuir para garantizar condiciones de vida digna: salud, alimentación, educación,
vivienda y trabajo para todos.
La fidelidad a Jesús nos exige combatir los males que dañan o destruyen la vida, como el aborto, las
guerras, el secuestro, la violencia armada, el terrorismo, la explotación sexual y el narcotráfico.
Invitamos a todos los dirigentes de nuestras naciones a defender la verdad y a velar por el inviolable
y sagrado derecho a la vida y la dignidad de la persona humana, desde su concepción hasta su
muerte natural.
Ponemos a disposición de nuestros países los esfuerzos pastorales de la Iglesia para aportar en la
promoción de una cultura de la honestidad que subsane la raíz de las diversas formas de violencia,
enriquecimiento ilícito y corrupción.
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En coherencia con el proyecto del Padre creador, convocamos a todas las fuerzas vivas de la sociedad
para cuidar nuestra casa común, la tierra, amenazada de destrucción. Queremos favorecer un
desarrollo humano y sostenible basado en la justa distribución de las riquezas y la comunión de los
bienes entre todos los pueblos.
5.
Hacia un continente de la vida, del amor y de la paz
“En esto todos conocerán que son discípulos míos” (Jn 13,35)
Nosotros, participantes en la V Conferencia General en Aparecida, y junto con toda la Iglesia
“comunidad de amor”, queremos abrazar a todo el continente para transmitirles el amor de Dios y el
nuestro. Deseamos que este abrazo alcance también al mundo entero.
Al terminar la Conferencia de Aparecida, en el vigor del Espíritu Santo, convocamos a todos nuestros
hermanos y hermanas, para que, unidos, con entusiasmo realicemos la Gran Misión Continental.
Será un nuevo Pentecostés que nos impulse a ir, de manera especial, en búsqueda de los católicos
alejados y de los que poco o nada conocen a Jesucristo, para que formemos con alegría la comunidad
de amor de nuestro Padre Dios. Misión que debe llegar a todos, ser permanente y profunda.
Con el fuego del Espíritu Santo, avancemos construyendo con esperanza nuestra historia de salvación
en el camino de la evangelización, teniendo en torno nuestro a tantos testigos (Hb 12,1), que son los
mártires, santos y beatos de nuestro continente. Con su testimonio nos han mostrado que la fidelidad
vale la pena y es posible hasta el final.
Unidos a todo el pueblo orante, confiamos a María, Madre de Dios y Madre nuestra, primera discípula
y misionera al servicio de la vida, del amor y de la paz, invocada bajo los títulos de Nuestra Señora
Aparecida y de Nuestra Señora de Guadalupe, el nuevo impulso que brota a partir de hoy en toda
América Latina y el Caribe, bajo el soplo del nuevo Pentecostés para nuestra Iglesia a partir de esta
V Conferencia que aquí hemos celebrado.
En Medellín y en Puebla terminamos diciendo “CREEMOS”. En Aparecida, como lo hicimos en Santo
Domingo, proclamamos con todas nuestras fuerzas: CREEMOS Y ESPERAMOS.
Esperamos…
Ser una Iglesia viva, fiel y creíble que se alimenta en la Palabra de Dios y en la Eucaristía.
Vivir nuestro ser cristiano con alegría y convicción como discípulos-misioneros de Jesucristo.
Formar comunidades vivas que alimenten la fe e impulsen la acción misionera.
Valorar las diversas organizaciones eclesiales en espíritu de comunión.
Promover un laicado maduro, corresponsable con la misión de anunciar y hacer visible el Reino de
Dios.
Impulsar la participación activa de la mujer en la sociedad y en la Iglesia.
Mantener con renovado esfuerzo nuestra opción preferencial y evangélica por los pobres.
Acompañar a los jóvenes en su formación y búsqueda de identidad, vocación y misión, renovando
nuestra opción por ellos.
Trabajar con todas las personas de buena voluntad en la construcción del Reino.
Fortalecer con audacia la pastoral de la familia y de la vida.
Valorar y respetar nuestros pueblos indígenas y afrodescendientes.
Avanzar en el diálogo ecuménico “para que todos sean uno”, como también en el diálogo
interreligioso.
Hacer de este continente un modelo de reconciliación, de justicia y de paz.
Cuidar la creación, casa de todos en fidelidad al proyecto de Dios.
Colaborar en la integración de los pueblos de América Latina y el Caribe.
¡Que este Continente de la esperanza también sea el Continente del amor, de la vida y de la paz!
Aparecida – Brasil, 29 de Mayo de 2007.
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Los desafíos para la Iglesia en el siglo XXI
Agenor Brighenti
A continuación los apuntes tomados por Pochy de la charla del renombrado teólogo brasilero,en el
Seminario de Teología
1. Primer desafío: REPENSAR LA MISIÓN DE LA IGLESIA
• Los cambios que acontecen en el mundo le exigen a la Iglesia repensar su misión.
• El evangelio se debe proponer con y en gratuidad, encarnado en las culturas.
• No se trata de una implantación: el surgimiento de la Iglesia implica inculturalizar pero sin
imponer.
• La acción evangelizadora hoy debe centrarse en toda la humanidad, como presencia global de
toda la vida.
• La Iglesia no tiene todas las respuestas. Ella se propone peregrina junto a toda la humanidad,
compartiendo un mismo destino con el ser humano.
• Sus preocupaciones hoy deben ser: la ecología humana, la mujer, los niños y los jóvenes. Sin
embargo, estas banderas han sido levantadas fuera de la Iglesia.
• Para ello es necesario no solo abrirse, sino entender la concepción de alteridad, del otro
totalmente otro y diferente. La Iglesia ha tendido a ver al otro como hereje, como enemigo. La
alteridad debe verse como presupuesto, como gratuidad, como riqueza.
• Esa gratuidad en la alteridad se presenta como imperativo ético. El mundo de los crucificados:
ser solidario con ellos/as es la llave del cristianismo (L. Boff) Ir al otro a través de los pobres del
mundo.
• A pesar de que pasaron 2000 años y a pesar de la globalización, la opción por los pobres
mantiene el calor del Evangelio.
2. Segundo desafío: REFUNDAR LA IDENTIDAD DE LA IGLESIA
• Necesitamos refundar la identidad de nuestras comunidades, necesitamos autocomprendernos,
recuperando nuestro pasado, dejando la autodefensa. Visitar el pasado a partir de las
necesidades del presente, pero con perspectivas de futuro.
• Allí encontraremos las tentaciones del fundamentalismo. Cuidado con sentir nuestra identidad en
peligro por sentir que hay una conspiración mundial en nuestra contra.
3. Tercer desafío: RENOVAR LA INSTITUCIÓN ECLESIAL
• Dar soporte a la humanidad, repensando su carácter sagrado, porque ha perdido credibilidad.
• Repensar carisma e institución, porque el misionero se ha desprestigiado (las estructuras del
mensajero también son un mensaje), mas no su misión.
• Debemos ver las nuevas circunstancias en que debe instalar su carisma. Hay dos tentaciones: que
puede prescindir de todo lo demás y que sus misioneros ya están convertidos. Se subestiman las
fuerzas de las otras instituciones y la idolatría institucional. La idolatría, diviniza, sacraliza la
institución impidiendo toda crítica. La idolatría endurece la institución, sus estructuras se
vuelven rígidas y se vuelve un fin en sí misma. Poco a poco crea un mundo aparte, artificial. Crea
un mundo irreal de lo sagrado y lo profano.
• La Iglesia es una institución de tiempo intermedio, de intervalo entre lo visible y lo invisible y
que va hacia su objetivo.
• Es preciso hablar de los ejercicios de poder al interior de la Iglesia. La democracia nos dice que
ninguna institución es intocable. La Iglesia presupone la koinonía y esa es democracia elemental.
• El Misterio Pascual está marcado por la entrega, por el servicio y ese debe ser el sello de la
Iglesia.
• Pensar en una doctrina pura es renunciar a la verdad que nos hace libres.
11
“AL EDUCADOR” Nº 34
Carta al pueblo cristiano de América Latina y del Caribe
Con ocasión de la V Conferencia General del Episcopado de América Latina y el Caribe,
el Consejo Nacional del Laicado de Brasil, Organizó el SEMINARIO LATINOAMERICANO DE
TEOLOGIA. Al finalizar tal evento, los participantes nos dirigieron el siguiente mensaje:
En nuestra fidelidad al seguimiento de Cristo,
de su profetismo y pedagogía, no podemos
callar ante los gritos y clamores de los pueblos
latinoamericanos y caribeños, causados por
este proceso histórico de explotación.
Queridas hermanas y hermanos del pueblo de
Dios:
Con ocasión de la V Conferencia Episcopal
Latinoamericana
y
Caribeña,
nosotros,
participantes
del
SEMINARIO
LATINOAMERICANO DE TEOLOGIA, organizado
por el Consejo Nacional del Laicado de Brasil,
queremos comunicar nuestra reflexión en
torno al tema central: “Discípulos y
Misioneros/as de Cristo para que nuestros
pueblos en Él tengan vida”. Somos 250
personas, venidas de varios estados de Brasil,
Argentina, Bolivia, Chile, Costa Rica, Ecuador,
México, Uruguay, Venezuela, Colombia,
Guatemala, El Salvador, Haití, Nicaragua,
Perú, Bolivia, Canadá, Francia e Italia, además
de los participantes de innumerables salas
virtuales.
Nada de eso es natural o acontece al acaso. El
neoliberalismo agravó el endeudamiento
externo e interno y multiplicó la dura
experiencia de miseria y de exclusión social.
Además de eso, profundizó el grado de
dependencia de nuestros pueblos en la forma
de un colonialismo que se expresa
especialmente en las relaciones de libre
comercio,
profundamente
desiguales
y
generadoras de explotación en todos los
niveles.
Sin embargo, no podemos dejar de señalar los
signos de los tiempos que hacen visible para
los días de hoy la Resurrección de Jesús: el
aumento de la conciencia ecológica; las
experiencias de democracia participativa y
expresiones de soberanía popular; la
creatividad en las experiencias de economía
solidaria y comercio justo; la multiplicación y
fortalecimiento de muchos movimientos
sociales. Expresión importante de ese
movimiento de resistencia y resurrección de
nuestros pueblos ha sido la realización de
sucesivos
foros
sociales
regionales
y
mundiales.
De entre los muchos puntos profundizados,
queremos destacar algunos aspectos que
juzgamos importantes para el caminar de la
Iglesia latinoamericana y caribeña.
Nos sentimos interpelados por las diversas
formas de agresión a la vida humana, a todas
las formas de vida en la Tierra, nuestra
madre: el crecimiento de la pobreza y de la
desigualdad social; el clima de violencia que
atañe principalmente a la población más
joven, a las mujeres y los/las niños/as, a la
destrucción de los pueblos y de la cultura
negra e indígena.
La Iglesia, en cuanto participante de la
historia, también pasa por situaciones de
profunda crisis: disminución significativa del
número de fieles; dicotomía entre fe y vida;
ausencia de renovación del lenguaje y de los
símbolos religiosos; la permanencia de una
estructura piramidal rígida, que lleva al no
reconocimiento de la misión y del sacerdocio
común de todo el pueblo de Dios; a la no
valorización del laicado, y de modo especial a
La humanidad experimenta una crisis
generalizada, que perjudica a la familia, la
Iglesia, las relaciones sociales y económicas,
la organización política y el conjunto de
valores construidos a lo largo del tiempo. Se
trata de una crisis del sistema y del
paradigma, que rompe el equilibrio de las
relaciones entre los seres humanos y de ellos
con toda la creación.
12
“AL EDUCADOR” Nº 34
las mujeres, como sujeto eclesial y
participación en espacios de decisión.
de su
•
Delante de todo eso, nos sentimos
desafiados/as a:
• reconocer el protagonismo de los
empobrecidos en el proceso de
evangelización y construcción de una
nueva sociedad, basada en la justicia y
la solidaridad;
• asumir con firmeza la opción por los
pobres, afirmándola como irreversible
e irrenunciable, como un imperativo
del seguimiento a Jesús y de fidelidad
al Dios de justicia;
• construir
nuevas
relaciones
con
equidad de género;
• reconocer la presencia de Dios en
nuestras culturas, nuestros pueblos,
nuestras religiones, vivenciar procesos
de inculturación y fomentar espacios
de
diálogo
intercultural
e
interreligioso;
• crear estructuras adecuadas para el
trabajo de evangelización en el mundo
urbano;
• reconocer la riqueza de la diversidad y
pluralidad, cultivando la alteridad;
• promover una cultura del trabajo a
partir de la crisis de la sociedad del
empleo;
• estimular la presencia directa de
obispos y presbíteros en experiencias
libertadoras de sus parroquias y
diócesis:
•
•
•
•
•
•
Así, invitamos a todas las hermanas y
hermanos a asumir con nosotros estos
compromisos:
• profundizar la experiencia de vida
cristiana inspirada en Jesús de
Nazareth;
• construir una Iglesia que sea red de
comunidades que sean a su vez
expresiones vivas del pueblo de Dios;
que reafirma las estructuras propias de
las
iglesias
latinoamericanas
y
caribeñas, históricamente fundadas en
las CEBs, las pastorales y las
conferencias episcopales; que dialoga
con ellas las realidades del tiempo de
hoy; que fermenta las acciones
humanas que van construyendo una
sociedad nueva –otro mundo ya es
posible, en que podamos experimentar
la globalización de la solidaridad-,
teniendo participación en/con los
movimientos sociales;
profundizar la teología de la liberación
como inspiración que nace de la rica
experiencia eclesial y de la profunda
religiosidad
de
los
pueblos
latinoamericanos y caribeños, y que
alimenta su fe, renueva su esperanza y
que torna más liberadora la práctica
del amor;
asumir una ética de la vida en el
ámbito personal y social;
promover espacios de evangelización
que posibiliten a los jóvenes una
adhesión libre y madura al Evangelio
de Jesús;
mantenerse libre en la relación con las
estructuras
necesarias
para
la
evangelización, sabiendo que deben ser
reformadas permanentemente;
fomentar la promoción de un foro
social cristiano, con el objetivo de
reflexionar la transición de época y los
diversos escenarios eclesiales frente a
los desafíos político-sociales;
incentivar una mayor integración de las
pastorales y de los movimientos, en
cuanto crecimiento de la conciencia
social y libertadora de la Iglesia
latinoamericana y caribeña como
caminar de todo el pueblo de Dios;
profundizar la reflexión sobre el uso de
las nuevas tecnologías a favor de la
vida, asimismo la reflexión crítica,
accesible
y
práctica
de
las
consecuencias
del
sistema
de
globalización capitalista.
Pindamonhangaba, Sao Paolo,
20 de mayo del 2007.
13
“AL EDUCADOR” Nº 34
Los Equipos Docentes y el CCFD en Aparecida
En abril, Pochy Villanueva, Coordinadora Continental de nuestro Movimiento, recibió una
invitación inesperada: el CCFD convocaba a sus contrapartes a una reunión en Aparecida,
en el marco de la V Conferencia… Se trataba del Seminario al que nos hemos referido
anteriormente. Aquí van algunas de sus impresiones.
“Nosotros debemos ser el fermento de una nueva civilización,
una hecha con nuestros valores: los valores de Cristo”
Carlos Signorelli
El CCFD, es la institución de la Iglesia francesa que apoya financieramente a los EDOs en
todo el mundo. Sus iniciales significan Comité Católico contra el Hambre y para el
Desarrollo. El P. Michel Duclercq participó en su fundación. Están elaborando su nuevo plan
institucional y esta vez lo hacen en diálogo con sus contrapartes en cada continente
(proyectos de economía solidaria, con campesinos, con jóvenes, con mujeres, de formación,
de ciudadanía, de desarrollo, etc.) El marco de la V Conferencia, les hablaba de un
momento histórico para América Latina y el Caribe, que no podíamos dejar pasar y tomaron
la buenísima iniciativa de convocarnos a una reunión en Aparecida.
Además, tenía la posibilidad de visitar un poquito a los Equipos de Brasil… esos/as que
siempre nos empujan a nuevos retos e iniciativas en el Movimiento, esos/as que nos
enseñan de una Iglesia construida desde las CEBs (Comunidades Eclesiales de Base), esos/as
que han metido en los corazones de los/las equipistas y en nuestra vida, que otro mundo ya
es posible…Y así fue. Me esperaban en el aeropuerto Filo, Isabel y Cecilia. De inmediato mis
temores de no entendernos por causa del idioma, se desvanecieron… Nivia me acoge en su
casa… arman un plan increíble para conocer Sao Paolo en un día y participar de una reunión
de equipistas en la noche. Allí se lee un análisis periodístico sobre la visita del Papa: hay
buenas noticias, sus actitudes y palabras a pesar de algunas cosas, son prometedoras.
Oramos, compartimos una cena, la alegría, las penas, las noticias de Mauricio, de Juan…
estoy con los míos, en familia.
Al día siguiente nos vamos a Aparecida con Cecilia e Isabel, quienes participarán también
del seminario. No conocía esta devoción del pueblo brasileño por su Virgen negra. Estoy
conmovida. El santuario es inmenso y los obispos están reunidos en el sótano… decidiendo
la metodología y el esquema de la conferencia. Una primera buena noticia: seguirán el
método del VER-JUZGAR-ACTUAR. La realidad de nuestra América y sus pueblos, será quién
les debe decir cómo ser discípulos de Cristo hoy. El grupo de teólogos/as de la Liberación,
Amerindia, se encarga de alcanzarles valiosos textos con datos de esta realidad y de
elementos para analizarla… Varios obispos acogen estos aportes… a pesar de que al mismo
tiempo la agencia ACI de los Sodalicium manipula información y se aprovechan de las
tareas que acomedidamente realizan…
Empieza el seminario, somos alrededor de 250 personas, de todo Brasil y de diferentes
países del continente. Los temas principales son: orar la realidad mundial y de
Latinoamérica, los desafíos para el cristianismo y para la Iglesia en el siglo XXI, una Iglesia
14
“AL EDUCADOR” Nº 34
para América Latina, la laicidad en una Iglesia latinoamericana comprometida con la
construcción de la justicia… El primer dato que se resalta es el de la crisis: de paradigma,
de civilización, de especie humana, de relaciones, de Iglesia, el ser humano a través de sus
sistemas ha puesto a millones de personas en pobreza y miseria; el segundo es el de los
cambios, las mudanzas, como dicen en portugués, que implica inseguridad, rompimiento…
Nuestra Iglesia forma parte de esta crisis y si se aferra a sus estructuras, a un modelo, solo
la profundizará. Sus desafíos son antropológicos, culturales, espirituales, éticos. Necesita
plantearse: el repensar, reproyectar su misión encarnándola en las culturas; el refundar
su identidad de Iglesia dejando de autodefenderse porque eso lleva a las tentaciones del
fundamentalismo, a ver enemigos y herejes en todas partes; y renovar la institución
eclesial porque sus estructuras se han vuelto rígidas y ven un fin en sí mismas, se ha
divinizado la institución con el riesgo de caer en idolatría. Debe renovarse para dar soporte
a la humanidad, repensando carisma e institución porque el misionero se ha desprestigiado
mas no su misión. La Iglesia es una institución de tiempo intermedio, de intervalo entre lo
visible e invisible, lo principal es su objetivo, su misión. El misterio pascual es la entrega,
el servicio… y ese tiene que ser el sello de nuestra Iglesia. Un cristianismo en un lugar y en
un tiempo, con asas, con raíces, contextualizado, con capacidad de autocrítica, que nace y
camina con nuestras culturas y sus pueblos. Una Iglesia emergente no mirará con ojos
islámicos, hindúes o cristianos, sino con ojos de humanidad y estará dentro de los
movimientos sociales, en los movimientos indígenas, afroamericanos... “Yo soy, si eres tú
(Monseñor Tutu) La carta que se escribió al finalizar el seminario, resume bien estas
reflexiones y nuestras convicciones como laicos/as.
En la reunión entre contrapartes y CCFD nos plantearon las líneas de trabajo que
priorizarán para esta nueva etapa, desde una lectura de la realidad. Como Movimiento nos
vemos bien en sus líneas de Democracia y Ciudadanía, Derechos Humanos y Equidad entre
mujeres y hombres. Se planteó para los próximos meses, una reflexión conjunta sobre el
sentido del desarrollo. El CCFD nació bajo la reflexión de la Populorum Progressio, que
trabaja el desarrollo de los pueblos. En el espacio de esta reunión los Movimientos laicales
que nos encontrábamos presentes (MTC, JOC, MPC, MIAMSI y EDAL), aprovechamos para
intercambiar nuestra problemática y nuestros retos. Tomamos sencillos acuerdos de apoyo
mutuo. Me siento muy agradecida con los compañeros del CCFD: Walter, Gaelle, Philippe,
Jacques, Jean Claude, el otro Philippe y Jerome, que organizaron, financiaron y se
preocuparon de cada detalle de nuestra estadía y trabajo.
Algo que no puedo dejar de compartir es la experiencia de Iglesia popular vivida esos días:
una romería con miles de jóvenes que bailaron y cantaron a lo largo de 10 kilómetros, una
eucaristía en la Carpa de los Mártires, armada por la Pastoral Obrera; otra en una
comunidad pequeñita, en donde se dialoga, se concelebra con los niños, con las ancianas;
la celebración entre nosotros por los 40 años de la encíclica de la Populorum Progressio y
luego en la parroquia de Darialva…
Finalmente, regresé a Sao Paolo, nuevamente la fidelidad de Cecilia y Filo. Voy a casa de
Darialva, quien se dio tiempo para mí a pesar de que su mamá se encuentra hospitalizada.
Cuánto cariño, en esos dos días: fuimos a un clubinho en una fabela donde Iris trabaja con
un grupo de niños, luego a la Pastoral de Crianza en la parroquia de Darialva, conduce unas
dinámicas con madres jóvenes. En la noche vamos a un concierto y a cenar una pizza más
rica que la italiana. Me llama por segunda vez Tereza desde el Sur de Brasil, hablo con
Enio, con Valdemar… Toca regresar y Cecilia e Isabel esperan conmigo hasta el embarque.
15
“AL EDUCADOR” Nº 34
¡Gracias hermanos y hermanas! Fueron once días que guardaré como un tesoro. Ahora, en
fidelidad a esa fraternidad nacida en la comunidad cristiana, nos toca hacer nuestros los
textos de la V Conferencia, encontrarnos allí, en su reafirmación de que nuestro ser
discípulos de Cristo en América Latina es inherente a la opción por los pobres… para que
nuestros pueblos tengan vida y vida en abundancia.
Cariñosa acogida a Pochy, de las equipistas de Sao Paolo (Brasil).
ROBERTO MALVEZZI em CD de sua autoria descreve esta cena a traves da cançao
"BELEZA ILUMINADA"
Eu tô falando da beleza iluminada
Que no sertão nasceu com jeito de menina
De madrugada ela segue pela estrada
Caminhando com leveza feito uma
bailarina
Nesse cenário que contém rara beleza
A lata d' água se equilibra na cabeça
E a menina segue esguia e retilínea
Juntando a delicadeza com a força
feminina
Cai, cai, cai
É o balanço da cintura que balança
Mas num cai.
E vai sonhando apesar das incertezas
Que o sofrimento seja coisa do passado
Que o seu corpo seja só luz e beleza
O gingo de passista e o jeito de princesa
Que o seu corpo fique leve, lindo e solto
E libertado desse peso duro e morto
A sua aura seja plena de alegria
Para o amor que com certeza
Ela encontrará um dia.
Ai, ai, ai ...
É a lata d' água naquele vai que num vai
16
“AL EDUCADOR” Nº 34
HISTORIA DE NUESTRO MOVIMIENTO
CUANDO LOS CRISTIANOS PRESTAN ATENCIÓN AL ESPÍRITU
Los Equipos Docentes desde 1942 hasta 1962 (1ª parte)
Escrito por Claudie DESSAUVAGES, maestra fundadora de los Equipos Docentes
Traducción libre y resumida del P. Juan Dumont Chauffour
Claudie DESSAUVAGES, fue una de las jóvenes maestras que fundaron nuestro Movimiento junto
al P. Michel Duclercq allá por 1942... Era del centro de Francia: Auvergne, con sus volcanes
apagados, su capital CLERMONT-FERRAND (fábricas de neumáticos Micheline) En 1962, ya
jubilada, contó la historia de los Equipos… El P. Juan nos tradujo extractos de esta joya de
nuestra historia como Movimiento y AL EDUCADOR 34 les presenta la primera parte…
“Jesús respondió a Nicodemo: ‘En verdad, en verdad te digo: el que no
nazca de lo alto no puede ver el Reino de Dios’.
Le dice Nicodemo: ‘¿Cómo puede uno nacer siendo ya viejo? Puede
acaso entrar otra vez en el seno de su madre y nacer?’
Respondió Jesús: ‘En verdad, en verdad te digo: el que no nazca de
agua y de Espíritu no puede entrar en el Reino de Dios.’.”
Juan 3, 3-5
1. ¿Quiénes éramos?
Éramos jóvenes mujeres entre los 18 y 20 años, a quienes se confiaba la enseñanza y educación de
niños. Como todas las mujeres de esa época no teníamos derecho al voto… Éramos jóvenes maestras
de la enseñanza pública, egresadas de Escuelas Normales, o bien de Escuelas Primarias Superiores…
Todas íbamos a una escuela del campo –las escuelas de la ciudad eran para la gente más madura-.
Teníamos una vida austera, solitaria, lejos de todo, buscando el agua en pozos distantes, a 200
metros, sin teléfono… A veces, en invierno, ¡sin cartero!... Para encontrar un bus se tenía que ir en
bicicleta o a pie… Muchas de nosotras éramos de familias pobres: campesinos, pequeños comerciantes,
obreros, maestros… Estudiamos con seriedad para ser educadoras… La Escuela Normal nos había
transmitido una utopía y no queríamos traicionarla… Amábamos a los alumnos, a sus familias,
respetábamos a los colegas más maduros… Nos sentíamos solidarias con el magisterio…
En 1942 éramos solteras; unas novias o casadas, pero, más de una vez el amado era un preso de guerra
en Alemania o deportado para trabajar en fábricas de guerra del enemigo.
2. Vivíamos en un país ocupado por las fuerzas nazis.
En 1942, los franceses vivimos una época difícil, dolorosa, en un clima de angustia, miedo, odio…
Vivíamos bajo el mando del “Marechal Pétain”, impuesto por el enemigo… Los obispos, en general,
veían en él el “poder legítimo”. Se acusaba a la escuela pública (laicos) de haber sido instrumento de
nuestra desgracia, porque “sin Dios” los maestros fueron sospechosos al régimen de facto.
Pero pronto algunos obispos, sacerdotes y laicos comienzan a oponerse a la propaganda nazi, a la
persecución en contra de los judíos, a la deportación para el trabajo obligatorio en Alemania, etc…
Aparece la prensa clandestina, la resistencia, la fraternidad en la lucha, cristianos y ateos unidos.
17
“AL EDUCADOR” Nº 34
“Y, por el poder de una palabra
yo reempecé mi vida.
Nací para conocerte,
para nombrarte:
LIBERTAD…”
Paul ELUARD (1942)
3. Éramos cristianas
La vida de la Iglesia de los años 30, 40, es difícil de imaginar para los que viven hoy en la Iglesia
renovada por el Vaticano II… La Iglesia de esos años era una Iglesia piramidal… Los cristianos vivíamos
en una Iglesia clerical, pertenecíamos a una Iglesia legalista; se obedecía a un código de moral, más
que a la Palabra de Cristo… Más aún, esa Iglesia estaba ligada a los poderes políticos de la derecha…
Nosotras, adolescentes, no estábamos muy felices en ese tipo de Iglesia… Teníamos muchas
preguntas…
Pero, el Espíritu trabajaba en la Iglesia… Nacen los Movimientos de Acción Católica (la JOC en 1927)…
Se abren seminarios que forman sacerdotes llamados a vivir en un mundo secularizado… Nace TAIZÉ
(comunidad de monjes protestantes)… el movimiento bíblico se desarrolla.
4. Entramos a la JEC
Nace la JEC en 1928-1929… Se desarrolla en las escuelas de preparación a las Escuelas Normales… El
Movimiento da una formación exigente, propicia un desarrollo humano y cristiano, poniendo a Cristo
en el corazón de la vida cotidiana… Se desarrollan encuestas, campañas anuales (nuestras familias y
nosotras; nosotras y nuestra afectividad; estudios y trabajo…). Entran esas tres palabras: VER –
JUZGAR – ACTUAR… Nuestra formación doctrinal, bíblica se hacía a través de las publicaciones… Y
crecía nuestro deseo de dar testimonio.
5. Miembros de la JEC, se nos ha dado mucho
La mirada sobre la vida era exigente; la vida concreta de la escuela, de los compañeros… Muy
rápidamente nos hicimos responsables de sesiones, misiones; aprendimos a construir comunidades
cristianas, a rezar, a explicitar nuestra fe. Cristianas estudiantes… Vimos que eso tendríamos que
vivirlo como adultos en el mundo de los maestros.
6. Era tiempo de actuar
Sentimos más y más la necesidad de reunirnos… Hubo ensayos con o sin sacerdotes: se hablaba de las
primeras experiencias de la vida profesional, de la vida de fe en pueblos a veces descristianizados…
Encontramos que entre maestros cristianos surgía una necesidad imperativa: la vida precedía a la
estructura… Al inicio de 1941, diez jóvenes de mi departamento (Poy de DOME) comenzamos a ir dos
veces por semana a la ciudad… Después de caminar a pie, en bicicleta o en un bus repleto, nos
encontrábamos con el Padre MICHEL DUCLERCQ, asesor de la JEC, refugiado por el éxodo de junio de
1940… En otras ciudades se hacían los mismos esfuerzos…
En Pascua de Resurrección de 1942, unas maestras responsables de la JEC se encuentran, reflexionan y
deciden “responder a las exigencia de nuestra nueva vida, un espíritu, unos métodos, unos
programas…”… El P. Michel escribe (1942) “el mar es bravo, las aguas peligrosas, la travesía
arriesgada… ¿No sería mejor quedarse en el puerto?... A pesar de la agitación de las olas, de la
tempestad tenemos que ir; habrá mucho trabajo… ¡No importa! Movilizaremos todas nuestras
energías, iremos en contra del viento, lucharemos en contra de las corrientes adversas, dibujando en
el mar el camino de la gran aventura…” En su fe, el P. Duclercq dijo “Sí”, respondiendo a nuestras
aspiraciones de adolescentes; en el contexto de la guerra, propenso a llamarnos a la prudencia, él
creyó en el soplo del Espíritu.
18
“AL EDUCADOR” Nº 34
7. Pero ¿quién era Michel Duclercq?
Michel Duclercq nació en Abbeville, tercero de una familia de 6 hijos. Estudió en un Seminario Menor,
y después en el Seminario Mayor… Pero, contrajo tuberculosis (1928) y descansó en un sanatorio
durante meses… Fue ordenado sacerdote en AMIENS (1932)… Durante sus años de estudio estuvo
preocupado por el conflicto Iglesia-Sociedad, Fe-Ciencia y Fe-Razón… Él veía a la Iglesia poco abierta
al mundo moderno, a sus inquietudes… Fue nombrado Vicario en una parroquia; pero allí mira que los
jóvenes de la escuela pública estaban abandonados por la Iglesia… En 1939 se declara la guerra, él no
es movilizado (por salud)… Viene el éxodo de 1940, Michel reemplaza al asesor de la JEC … Se refugia
en Clermont-Ferrand… Allí se desarrolla como hombre de diálogo con quienes tienen pensamientos
diferentes, con ateos… Reflexiona mucho sobre esos diálogos… es un buscador de verdad.
Es el hombre que ha creído en la enseñanza pública, a la que mira con ojos positivos… Él decía: “la
escuela pública necesita presencia de cristianos, alumnos, padres, maestros, para ser a la imagen de
la nación y permitir la búsqueda de un pluralismo interno y una mejor adaptación del servicio público
de la educación nacional…” Se lamentaba de la preferencia de la Iglesia por la escuela católica.
Es también un hombre de iglesia… Fiel hasta cuando criticaba… Libre, fiel a la Palabra de Dios, la
alabanza de los Salmos, la Eucaristía…
Viajero incansable, San Pablo del siglo XX, dejó en 1962 el asesoramiento de los Equipos Docentes de
Francia… por América Latina…
8-9 Hemos lanzado las bases de los Equipos Docentes
Los Equipos Docentes han nacido del Espíritu; son el resultado de un encuentro providencial entre las
aspiraciones y el dinamismo de una generación de maestros formados por la JEC y un sacerdote,
Michel, el cual quería que la Iglesia de Cristo renaciera en el mundo moderno…
Jeanne BONNEVIE 1, responsable del grupo, insistía que había que sistematizar las experiencias para
armar un proyecto… Las más convencidas de nosotras nos encontramos del 25 al 31 de julio de 1942 en
MARSANNE (DRÔME), al sur de Francia. 2
La gente investiga sus dificultades: plan profesional, cultural, soledad, a veces agresividad de colegas
ateos, vida espiritual, etc. … Queríamos vivir nuestra fe sin imponerla… Nace el primer Plan de
Trabajo, data del Primer Trimestre 1942-1943: Búsqueda de unión entre fe y vida, ofrecimiento a los
colegas de desarrollar:
• Cultura general;
• Conocimientos;
• Competencia profesional;
• Papel social en los pueblos y barrios;
• Respuestas cristianas a los problemas de nuestra existencia;
• Servicio eficaz a los jóvenes colegas.
No se precisan los métodos de trabajo, pero nos encontramos cada mes, y la reunión comienza con la
Eucaristía… La preparación se hace a lo largo del mes, gracias al Plan de Trabajo… El Equipo es un
lugar de “Catequesis” y de “Conversión”… Reflexionamos mucho nuestros “problemas de vida”…
Al principio se siente una influencia de la JEC, pero, poco a poco encontramos nuestro camino
propio… “los Equipos Docentes tienen su originalidad frente a los demás grupos… desde su
fundación se han concebido y han evolucionado para corresponder a las necesidades múltiples
y particulares y al estilo específico de nuestro medio socio-cultural, el de los maestros de la
Escuela Pública…” (1958-59)… Se introduce en ese momento la Revisión de Vida,
1
2
Ahora sigue como religiosa.
En julio del 2006 Juan Dumont, hizo su “Mes de Nazareth” ¡en el mismo lugar!
19
“AL EDUCADOR” Nº 34
correspondiendo a los eventos de la vida cotidiana… Más tarde, en 1965, un Consejo Nacional
señala tres ejes de trabajo:
• Estudio religioso;
• Problemas de vida;
• Revisión de hechos de vida.
Las conclusiones de Marsanne prevén dos publicaciones:
Una destinada a todos los colegas: “Jóvenes maestros”… Se volverá pronto el
boletín: “Vida educativa”.
La otra, un Plan de Trabajo para los equipistas. Será luego la publicación:
“Equipos Docentes”…
Eso significaba nuestra voluntad de vivir al aire libre, sin miedo… Al mismo tiempo
organizamos dos Encuentros Nacionales de 15 días cada uno, para 1943.
En diciembre de 1944 (París había sido liberado desde el 25 de agosto) Michel Duclercq
regresó a París… Los Equipos Docentes estaban en camino…
(Continuará)
SOBRE AS VANTAGENS DE SONHAR
Não foi encontrada uma base científica para
Contra-indicar os sonhos.
Apesar de que os argumentos a favor da sua
extinção
São fabricados diariamente.
Sonhar não custa nada.
Ao contrário de qualquer exercício que hoje
nos é recomendado,
Não requer sapatos, nem roupa adequada.
Não pede que suemos ou que se queimem
calorias.
Nem que se calcule o possível dano ou
proveito
Para a nossa saúde.
Não é tampouco um hábito
Cuja repetição pode levar-nos a um câncer de
pulmão
Ou de qualquer outra parte do corpo.
Eu afirmo categoricamente que sonhar
continua sendo
Uma prática subversiva,
Com uma delicada, mas lícita periculosidade;
Um hábito difícil de erradicar,
Cuja ternura e perseverança
Seguem tendo a inata capacidade de comover
E abrir fissuras, por pequenas que sejam,
Em couraças bem armadas e aparentemente
impenetráveis
Sonhar não prejudica a ecologia,
Nem danifica a camada de ozônio.
Não aumenta o colesterol,
Nem fomenta a crueldade contra os animais.
Sonhar não afeta os reflexos,
Nem causa danos congênitos.
Se você quer praticar uma atividade de baixo
custo,
Baixo risco e sem nenhuma suscetibilidade
para as altas
e baixas do mercado,
Aconselho-te a sonhar,
E não permitir que ninguém te convença
De que você não segue sendo dono, ao
menos,
Do imenso poder de sua imaginação.
Não é prejudicial para as mulheres grávidas,
Nem inibe a lactância materna.
Sonhar é um esporte barato.
Não exige um equipamento sofisticado,
Nem constante e esgotante treinamento.
Gioconda Belli. Apogeo. Manágua: Anama,
1997)
Não se pode dizer, no entanto,
Que não cause risos ao coração .
Contudo, até o momento,
20
“AL EDUCADOR” Nº 34
VIDA DE EQUIPOS
Ecos de nuestros Encuentros Nacionales
MEXICO: Un acercamiento a la ECOPEDAGOGÍA
Nuestras líneas continentales de trabajo y compromiso, siguen siendo motivo de
profundización en los espacios de encuentro de nuestro Movimiento. A
continuación tenemos la exposición preparada por María Guadalupe Cedillo,
Responsable del Boletín Nacional de los Equipos de México (abril 2007)
•
La ecopedagogía es una propuesta teórica y de acción. Es un nuevo movimiento pedagógico
que busca la construcción colectiva y permanente con nuevos intercambios. Estudia la
planetariedad, la pedagogía y la ecología como conceptos fundamentales, unidos entre sí para
constituir una propuesta política viable frente a la globalización como esquema de desarrollo.
Plantea una nueva manera de interrelaciones basadas en principios éticos que movilizan al respeto
de toda forma de vida y a pensar ésta desde los nuevos paradigmas científicos.
•
La ecopedagogía hace su aparición en el contexto de la evolución de la ecología.
Inicialmente se llamó pedagogía del desarrollo sostenible, actualmente ha trascendido su objetivo
inicial y se encuentra en franco desarrollo, ya sea como movimiento pedagógico o bajo un enfoque
curricular. En este último sentido implica reorientar la currícula para incorporar los principios y
valores de la CARTA DE LA TIERRA (2000). En un sentido más amplio se constituye como un nuevo
modelo para la civilización sostenible desde el punto de vista ecológico. Implica realizar cambios a
las estructuras económica, social y cultural. Por tanto, se vincula a un proyecto utópico: uno que
modifique las relaciones humanas, sociales y ambientales actuales. Incorpora a la educación
ambiental dotándola de estrategias, directrices y medios para hacer de ella una realidad. De hecho,
la ecopedagogía surgió de la discusión sobre educación ambiental durante el Foro Global de Río en
1992, ahí se destacó la importancia de una pedagogía del desarrollo sustentable y que cualquier
pedagogía diseñada al margen de la globalización y el movimiento ecológico sería cuestionada en
cuanto a su legitimidad (pertinencia y viabilidad).
•
La ecopedagogía se fundamenta teóricamente en el concepto de una “ciudadanía
planetaria” cuya idea es dar sentido a la acción de los hombres en cuanto seres vivos comparten
con las demás vidas la experiencia del PLANETA TIERRA. Así pues, aspira a constituirse en un
verdadero movimiento político y educativo cuyo objetivo es cambiar las actuales relaciones
humanas, sociales y ambientales.
•
La ecopedagogía es una pedagogía democrática y solidaria en tanto que promueve el
aprendizaje del sentido de las cosas a partir de la vida cotidiana. Su centro de interés son las
relaciones de los sujetos que aprenden juntos en comunicación. Esta pedagogía del sentido se
constituye en una utopía pedagogía, en la educación del futuro. Es también una pedagogía de los
Derechos Humanos, asociándolos a los derechos de la tierra.
•
Para algunos la ecopedagogía constituye una pedagogía para la transición social que implica
una actividad educativa cuyo objetivo es el desarrollo de la conciencia crítica como conocimiento y
práctica. Para otros es una pedagogía apta para estos tiempos en que se constituyen nuevos
paradigmas en la búsqueda de la viabilidad de la civilización y aun de la vida en el planeta y la
reproducción de la especie humana, teniendo como objetivo la promoción de las sociedades
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“AL EDUCADOR” Nº 34
sustentables. Para otros es también una propuesta política desde la cual se privilegia la vida y con
ella todas sus formas. Es una manera de auto reconocerse pero también de reconocer a los demás.
Es una forma distinta de sentir el mundo. Es un campo abierto para la creación y multiplicación de
nuestro ser y de nuestra experiencia.
•
La ecopedagogía es un campo inacabado, en construcción: un proceso en espiral, desde la
exploración de cada subjetividad, pero a través de otras subjetividades; de lo más próximo a lo más
lejano; acercándose sin temor a otras latitudes planetarias cósmicas. El mejor método es atreverse
a indagar y trabajar más desde la intuición. Sentirse aprendiz de la vida y no sabedores de ella.
¿En base a qué valores temáticos, actitudes y habilidades planear la enseñanza?
• La ecopedagogía promueve los siguientes VALORES:
 La sacralizada diversidad e interdependencia de la vida.
 Sentido de responsabilidad compartida por el bienestar de la tierra y las generaciones
futuras.
 Preocupación común de la humanidad de vivir con todos los seres del planeta.
 La paz y la solución no violenta de los conflictos.
 Respeto a los derechos humanos.
 Autonomía y solidaridad.
 La vida en comunidad y en la cotidianidad.
 Justicia y equidad.
 El derecho a la educación universal para la vida sustentable.
 Prevención de lo que puede causar daño.
•
Temática:
 Los principios y valores de la Carta de la Tierra son el soporte y eje en el desarrollo de la
currícula.
 Para “ecologizar” la economía, la cultura, la ciencia, la política, tener en cuenta al planear
la educación las siguientes categorías:
- Planetariedad: El propósito y el tema son la tierra y la ciudadanía planetaria como nuevo
paradigma.
- Sustentabilidad: Este tema se origina en la economía y la ecología
- Globalización.- Para la planeación pensar en el proceso de transformación de la política,
la economía, la cultura, la historia y las relaciones sociales a nivel mundial.
- Transdisciplinariedad: Construir el proyecto político-pedagógico de la escuela
interdisciplinariamente (abordaje holístico e integral) relacionando multiculturalidad,
educación para todos, encarando al mismo tiempo el desafío de la no discriminación
étnica, de género cultural, etc.
- Cotidianidad: Desarrollar categorías ligadas a la esfera de la subjetividad, de lo vivencial
de cada día considerando las prácticas individuales y colectivas.
- Virtualidad: Acudir a la información y la informática como espacios para la formación de
la pluralidad.
 El desarrollo de lo sustentable requiere nuevas ACTITUDES del ciudadano ambiental, tales
como:
- Sentido de la existencia que se manifiesta en la promoción y cuidado de la vida.
- Sensibilidad social, fruto de un equilibrio personal dinámico.
- Solidaridad como expresión de una conciencia planetaria.
- Congruencia entre el pensar, el sentir, el decir y el actuar.
- Actuación ética integral sustentable en el conjunto de valores promovidos a lo largo de la
currícula.
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“AL EDUCADOR” Nº 34
HONDURAS: Alfabetizar nuestra conciencia.
Los Equipos Docentes de Honduras titularon su Encuentro Nacional: “Alfabetizar nuestra
conciencia”, aludiendo a la gran campaña en la que ellos están comprometidos. Melvin
Martínez nos presenta el tema trabajado en su Encuentro (abril 2007)
“Todo hombre al nacer tiene derecho a que se le eduque
y, en pago, contribuir a la educación de los demás”
José Martí.
Si algo hace falta para terminar con el analfabetismo es que los docentes entendamos, a plenitud,
la trascendencia de nuestro rol en la transformación social de nuestros países. A los gobiernos
neoliberales poco les interesa que el pueblo pobre, que es la mayoría, aprenda a leer y a escribir,
porque eso da la posibilidad de que los pobres descubran la verdadera causa de su situación y se
dispongan a luchar por auténticas transformaciones sociopolíticas que les permitan salir de la
pobreza y la explotación.
Lamentablemente, también los docentes tienen poco interés en ser servidores de su pueblo para
llevarlo, a través de su alfabetización, a situaciones mejores que le permitan, con el poder del
conocimiento, las letras y la organización popular, transformar la injusticia en que viven la mayoría
de los habitantes de los países más pobres del mundo. No es casual que en Honduras, las
organizaciones magisteriales hayan resuelto con gran entusiasmo, en sus más recientes asambleas
incorporarse a una campaña de alfabetización a nivel nacional y no haya pasado nada. Parece que
el gobierno no ha tomado en serio el compromiso magisterial y que los dirigentes de la mayoría de
las organizaciones magisteriales no han tomado en serio el compromiso de su base.
Hay que partir de un elemento concreto en este tema: no hay en el país una política clara orientada
a la alfabetización. Por eso no es conocido un plan que oriente la supuesta campaña para la que los
docentes se comprometieron. Lo que hay en el país son esfuerzos aislados en algunas
municipalidades que, motivados sus alcaldes por la disponibilidad de apoyo de la embajada de Cuba
en Honduras, han iniciado en sus territorios proyectos de alfabetización interesantes que llevan ya
alfabetizados a alrededor de quince mil hondureños. Pero en esto no ha tenido que ver nada el
gobierno central ni la dirigencia magisterial. Han sido estas iniciativas, excelentes muestras de que
los gobiernos municipales pueden generar políticas educativas pertinentes y adecuadas para
resolver los problemas de su población en este y otros aspectos de la vida.
Los proyectos de alfabetización en municipios como El Progreso, Puerto Cortés y Omoa, en los que
se ha implementado con éxito el método de alfabetización “Yo si puedo”, impulsado por el gobierno
cubano en varias partes del mundo, ha puesto en evidencia la certeza de la posibilidad de
emprender proyectos novedosos de beneficio popular a partir de la iniciativa autónoma de las
alcaldías, pero también se deja ver claramente el desinterés gubernamental y la poca participación
del magisterio.
En El Progreso, por ejemplo, en donde hay más de 600 docentes, son no más de diez maestros los
que se han incorporado a esta hermosa acción de alfabetizar a su pueblo. Ellos, encabezados por
Oscar Rolando Ramos, Araminta Pereira, José Alejandro Perla, Saul Sócrates Coello, y Onelia
Ramírez (los dos últimos jubilados) se sacrifican hasta económicamente para llevar adelante la
alfabetización de los más pobres de esa región, pues no tienen un apoyo gubernamental. Es la
municipalidad de esa ciudad la que está invirtiendo más de un millón de lempiras de su presupuesto
para que este significativo proyecto de desarrollo se materialice. Lo mismo pasa en los demás
municipios del país en donde existen acciones como la descrita, se tiene la disposición de los
asesores cubanos, el sacrificio de una parte del presupuesto municipal y el inexistente apoyo del
gobierno, más una raquítica participación magisterial.
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“AL EDUCADOR” Nº 34
La acción del gobierno de usar la alfabetización sólo como componente atractivo de su demagógico
discurso populista, y no concretar acciones que impulsen un verdadero proyecto nacional de
alfabetización, comprueba el desinterés de las clases gobernantes para que los pobres se liberen de
la ignorancia. Pero la débil participación de los docentes, y de sus organizaciones plantea el desafió
de alfabetizar nuestra conciencia de educadores, para entrar en la dimensión verdadera de nuestra
profesión, ser servidores de los más pobres, de los que más nos necesitan. Educar, en el lenguaje de
Freire, “exige compromiso”. Un compromiso radical con los desposeídos. La acción docente es
trascendente y liberadora. Por eso la toma de conciencia es en extremo urgente.
El falso discurso revolucionario de algunos dirigentes magisteriales que quieren quitar el apostolado
como principal característica docente y sustituirla por la de obreros de la educación, dedicados a
tiempo completo a nuestras aisladas reivindicaciones, es en esencia terriblemente reaccionario. Sí,
somos obreros de la educación con patronos claramente definidos, pero tenemos una misión de
servicio para con nuestros hermanos de clase, los más pobres, los analfabetos.
Las organizaciones magisteriales tienen una desafiante tarea, iniciar un proceso de concientización,
concienciación de todos los docentes para que bien entendidos de nuestra responsabilidad con el
pueblo nos sumemos a servirle, no sólo en las tareas de alfabetización sino en otras de igual o
mayor trascendencia. Cuando hayamos alfabetizado nuestra conciencia y seamos docentes
comprometidos, dispuestos a servir y sacrificarnos por el pueblo, seguro que nuestras luchas serán
mejores y seremos capaces de que el gobierno tome en serio nuestros compromisos cuando
emprendamos acciones consecuentes de servicio y lucha en la perspectiva de los más pobres de
nuestros países.
CHILE: Resiliencia
En el Encuentro Nacional de los Equipos Docentes de Chile (enero 2007) se trabajaron
valiosos temas: RHV en torno a la Vida del Movimiento, Sociedad y Educación, Modelos
curriculares, Situación gremial, Resiliencia y Educación… Meche Jerez ha preparado para
nosotros un resumen de la exposición que hizo la psicopedagoga y especialista en
retardo mental, Patricia Mendoza, profesora de la Universidad de Concepción.
Origen del concepto, definición y caracterísitcas:
El término proviene de la Física, del estudio de los metales y se refiere a la capacidad de un
cuerpo u objeto de reaccionar frente a fuerzas externas que tienden a distorsionar su forma, para
luego volver a su forma inicial mejorada, debido a la elasticidad o flexibilidad para recuperarla.
En el ser humano la resiliencia se usa en Medicina desde 1958 y se define como la capacidad
del cuerpo de crecer después de una fractura.
En las Ciencias Sociales se la define como la
capacidad del ser humano para hacer frente a las adversidades de la vida, superarlas e inclusive ser
transformado positivamente por ellas, es hacerle frente al problema y salir enriquecido, después de
esa experiencia.
En su acepción moderna hay muchas disciplinas que convergen hacia este
concepto de resiliencia: pediatría, psicoanálisis, salud pública… Ellas proponen no trabajar sobre los
factores de riesgo con los niños, sino desarrollar sus capacidades para enfrentarlos. La resiliencia
está contra todo lo esperado. Podemos hablar de:
-Resiliencia individual: definida como el potencial humano que permite emerger fortalecido
de una experiencia aplastante (aunque con cicatrices) con mayor fortaleza.
-Resiliencia familiar: habilidad de las familias para resistir crisis y problemas y salir de ellos
fortalecidas.
-Resiliencia comunitaria a nivel país: habilidad de los pueblos para superar crisis y
catástrofes, inundaciones, terremotos, golpes de Estado, dictaduras. Son pilares de la resiliencia
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“AL EDUCADOR” Nº 34
comunitaria: la autoestima colectiva, la identidad cultural, la honestidad, la solidaridad y el
liderazgo comunitario. Estos aspectos favorecen la resiliencia comunitaria y del país.
Dos elementos importantes en la resiliencia son: resistencia y elasticidad. Parecieran dos
cosas opuestas, pero se trata de resistencia para protegerse de lo negativo y elasticidad para
proseguir el proceso constructivo. Ser resistente frente a lo negativo y adverso y flexible para
crecer como persona en esa situación.
¿Qué hace resilientes a las personas? Existen factores internos: autoestima, optimismo, fe,
esperanza, confianza en sí mismo, responsabilidad, capacidad de elegir y cambio en las
competencias cognoscitivas. Hay diez puntos que fortalecen internamente el poder personal: trato
estable con al menos uno de los padres o personas de referencia (profesores); apoyo social desde
dentro y fuera de la familia; clima educativo emocionalmente positivo, abierto, orientador y regido
por normas;
modelos sociales que estimulen el conductismo constructivo, que fomente
responsabilidades sociales y exigencia de resultados; competencias cognoscitivas: los colegios
resilientes van a tener mejores resultados académicos; ramos conductistas que favorecen una
actitud eficaz, experiencias de autoeficacia, confianza en sí mismo, concepto positivo de uno
mismo; actuación positiva frente a los inductores de stress. Una última característica es el
ejercicio del sentido, significado y estructura del propio crecimiento.
¿Cómo llevamos la resiliencia al aula? ¿Cómo se entiende en la educación y cuál es su
importancia?
El fenómeno cobra importancia en el proceso educativo, porque está demostrado que
después de la familia, la escuela es el ambiente clave, fundamental para que los niños adquieran
competencias necesarias para salir adelante, gracias a sus habilidades para sobreponerse a la
adversidad.
¿Por qué es necesario potenciar y descubrir la resiliencia de los educandos en la escuela? El
fomento de la resiliencia en el ámbito escolar y comunitario es importante para establecer vínculos
prosociales, actitudes y comportamientos positivos, reafirmar los valores como la fe y evitar el
aislamiento social, que conduce a otros problemas graves, como la violencia y la discriminación.
Como profesores cristianos podemos aumentar la resiliencia de los niños en el aula. Las aulas no
sólo son espacios para el proceso de enseñanza aprendizaje, sino también se pueden transformar
en constructores y facilitadores de resiliencia, pues las fortalezas de un alumno, lo harán pasar de
un estado de riesgo escolar vital, a la superación de dicho estado, le permite el ingreso a otro
estado de donde saldrá fortalecido.
En este encuentro hemos hecho un listado de lo observado en los alumnos chilenos. Allí
salieron conductas negativas: abatidos, sobre exigidos, aburridos, desfigurados, buscan refugio en
drogas, alcohol, chat….¿qué podemos hacer? Para trabajar la resiliencia hay que mirar las
fortalezas. Las relaciones constructivas de resiliencia se caracterizan por centrarse en los puntos
fuertes de los alumnos. Los docentes deben buscar las fortalezas, con la misma minuciosidad que
suelen emplear para detectar sus problemas y hacérselas ver para hacer de éstas una herramienta
de la enseñanza.
¿Quiénes están en riesgo ambiental? Aquellos que se enfrentan a lo siguiente: pobreza
crónica, madres con bajo nivel educativo, problemas de salud, enfermedades crónicas de algunos
miembros de la familia, muerte de un familiar, separación de los padres, nueva pareja, nuevos
hermanos. Para todo factor de riesgo debemos encontrar un nivel de protección que nos ayude a
encauzar la resiliencia. Por ejemplo para el maltrato, tenemos como factor de protección la
autoestima, para la indigencia la sociabilidad, para el aislamiento social el don de inspirar, para
enfermedades crónicas sentido del humor, para patologías mentales proyecto de vida, para
alcoholismo y drogas apoyo social. Siempre vamos a tener algo que nos ayude a conectar con la
resiliencia.
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“AL EDUCADOR” Nº 34
Se construye resiliencia a través de estos: 1.- con actitud 2.- con fortaleza 3.- con tiempo 4.- con el
entorno protector. La actitud que debemos tener con el niño: tú me importas, no te juzgaré de
acuerdo a tu pasado. Cuando recibimos un curso, nos entregan su historial, te comunican lo
negativo, a veces es mejor no escucharlo, reconocer cuáles son las fortalezas y no claudicar en el
tiempo, hay que crear lazos y estimular la participación. Para que la escuela construya resiliencia
necesita un ambiente de relaciones afectivas, eso es importantísimo. Esto requiere de docentes con
actitud constructiva de resiliencia, es decir, que transmitan esperanza, optimismo, que trabajan
desde las fortalezas y no desde las debilidades.
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“AL EDUCADOR” Nº 34
PERÚ: Discípulos y Misioneros
En enero 2007 también se reunieron en su Encuentro los Equipos Docentes de
Perú. El tema central de la V Conferencia: “Discípulos y misioneros de Cristo”
fue uno de los temas centrales. Aquí algunas de las ideas compartidas:
P. Luis Fernando Crespo:
- Creer en Jesús es seguir a Jesús.
- Somos discípulos en camino con Jesús, desde nuestros compromisos y tareas.
- El Señor nos invita a actuar, a transformar el mundo, a construir su Reino.
- Estar con Él indica permanencia (“los llamó para que estuvieran con Él…”), también implica
movimiento (… y para enviarlos a predicar”).
- A Jesús no se le puede conocer solo por sus milagros sino, principalmente, por su fidelidad al
proyecto del Padre.
- Debemos aceptar el camino de Jesús y ponernos detrás de Él: Él es nuestra referencia.
- La fe en Jesús, seguir a Jesús, es un acto libre.
- La fe significa conciencia y decisión para poder ser coherentes.
- La cruz de Jesús no es la cruz de la muerte, es la cruz de la fidelidad.
- Tenemos que tomar a Jesús como referencia, como estilo de vida.
- La fama que tuvo Jesús entre su pueblo no fue porque hiciera milagros, sino porque tenía
compasión de todos.
- Debemos prolongar la práctica de Jesús en nuestro hoy.
- Los riesgos del discipulado son la radicalidad y la mediocridad.
- El problema no es descubrir nuestra mediocridad sino instalarnos en ella.
- Nuestra misión consiste en servir y dar la vida para que la gente tenga vida.
- La esperanza es precisamente para los tiempos difíciles.
- Nuestra espiritualidad debe ser vivida y acompañada en comunidad.
- Tenemos que aprender a ser maestros haciéndonos discípulos.
P. Juan Dumont : Reflexión desde la lectura tomada de I Reyes cap. 19.
- Somos personas, seres en construcción o en destrucción, depende de la opción que tomemos.
Esta será para toda la vida.
- Tenemos utopías humanas, que nos permiten caminar, avanzar.
- Existen tres grupos de invitados al discipulado:
Primer grupo: Son las muchedumbres: (“ovejas sin pastor”). Son la gente que se siente seducida
por el Reino, por las Bienaventuranzas. Son los pobres, los pecadores, los paganos… Hoy hay
gente que se dice no-cristiana, pero que, tal vez se siente habitada por el Señor. Siguen a Jesús,
pero tienen poca constancia.
Segundo grupo: Los hombres y mujeres vinculados a Jesús. Unos son sedentarios, otros,
itinerantes. Van con el grupo y luego regresan a casa.
Tercer grupo: Formado por los DOCE, llamados directamente, por su nombre, uno por uno. Son el
referente del discipulado.
- Los seguidores de Jesús se convierten en testigos bajo la fuerza del Espíritu.
- El discípulo que ha encontrado a Cristo no se puede quedar sin hablar. Un cristiano que se calla
es un cristiano muerto.
- Su estilo de vida es típico: lo vive personalmente y en comunidad.
- Ser testigo de Cristo no es tan fácil. Un verdadero discípulo es verdaderamente testigo.
- El discípulo es el ser humano viviendo la experiencia de Dios en la vida diaria.
- No se puede vivir la presencia de Cristo sin ver la realidad. Hay que tener pies en la tierra, ojos
contemplativos y un corazón caliente.
- Vivir superando el miedo, vivir como servidores del Reino.
- El discípulo se vuelve cara, mano, voz de Cristo.
- Dios quiere discípulos ligeros de equipaje y en servicio hasta el final.
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BRASIL: Ecofeminismo
Los Equipos Docentes de Brasil preparan su Encuentro Nacional para julio 2007.
Del tema de la ECOPEDAGOGIA, al que nos invitaron en el X EDAL, ahora se
lanzan al del ECOFEMINISMO, buscando la integración de lo femenino y de lo
masculino con la creación. Aquí compartimos solo una parte de la riqueza de los
textos y la Ficha de RHV preparados por Tereza Gamba, Enio Manica y Evony
Prestes dos Santos.
Pensamos que não é outro o propósito do Movimento das EQUIPES DOCENTES, ao incluir
o tema do ECOFEMINISMO no conteúdo a ser trabalhado no 13º ENCONTRO NACIONAL a
realizar-se este ano. Ora, o tema das relações têm sido nos últimos anos muito trabalhado
pelos equipistas e a perspectiva ecofeminista seria uma linha de ação e pensamento que,
com outras, abriria caminhos para ousar uma nova relação entre os seres.
Hoje, mais do que nunca, sentimos a necessidade urgente de repensar e mudar as relações
com o universo. A vida e o planeta encontram-se ameaçados.
Faz-se necessária a mudança da imagem de Deus para que haja relação fraterna e
cósmica.
Somos convidadas e convidados a pensar Deus como o grande útero dentro do qual
estamos nós e todo o universo. Então, serão forjadas novas relações com Ele/a, entre nós e
as outras criaturas. Especificamente, acolhemos o mundo como a grande casa onde o ser
humano faz sua morada e realiza a sua experiência existencial, fraterna, antropológica, ética
e ecológica. Todos/as e tudo são irmão e irmã. O que ainda não é deve ser resgatado a
partir da compreensão fraterna. Na fraternidade universal e cósmica, Deus é o criador e o ser
humano é mediador igualmente universal, no sentido de que possui a missão de cuidar,
aperfeiçoar e administrar o mundo com justiça. Por isso somos guardiãs/ãos do mundo, do
universo, do cosmos. Missão de gerenciar o mundo com fidelidade, justiça e respeito.
Na verdade, o mundo é a morada do ser humano e de todas as criaturas e nele
precisamos conviver como em nossa casa. Portanto, mulheres e homens, diante
do mundo e das criaturas, não podem ter sentimentos e atitudes de agressividade, de
exclusão, de violência e de exploração. Viver a fraternidade universal significa viver atitudes
de acolhida e de misericórdia, reconhecer a dignidade do/a outro/a como pessoa, imagem e
semelhança de Deus. A relação fraterna com o mundo das criaturas ultrapassa a
compreensão do domínio, do usufruto e da exploração. É expressão de sensibilidade
cósmica, estética, harmônica.
A fraternidade com toda a natureza realiza-se no seguimento a Jesus Cristo, que se fez
irmão de todas as criaturas pela encarnação, e no amor a Deus, criador de toda criatura. O
despertar da consciência da mulher está provocando mudança, exigindo reorganização do
mundo, nova partilha de tarefas, novo jeito de se fazer a distribuição do trabalho, uma
participação igualitária nas grandes decisões políticas, equilíbrio da presença feminina e
masculina nos diferentes ambientes e setores da vida humana para evitar que se continue o
desequilíbrio já existente em nossa sociedade.
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“AL EDUCADOR” Nº 34
FICHA DE REVISÃO DE VIDA
VER:
1) Que práticas,em minha atuação nos âmbitos escolar,sindical,político,eclesial e
familiar,são opressoras?Quais respeitam a natureza e o diferente?
2) Qual minha postura diante das questões do feminismo e da ecologia?
3) O que destaco,pessoalmente e como grupo,destas posturas?
4) O que constato,na realidade atual,desta cultura machista e patriarcal em minha vida,na
minha equipe,na educação e na sociedade em geral?
JULGAR:
1) Quais posturas que levantamos no VER mostram que acolhemos ou não o mundo como
a grande casa onde o ser humano faz sua morada e realiza sua experiência existencial,
fraterna, antropológica, ética e ecológica?
2) Que implicações esta acolhida tem nos efeitos(levantados no VER) que a cultura
machista e patriarcal tem em minha vida, na minha equipe, na educação e na sociedade
em geral?
3) Qual é a fonte destas convicções e como as cultivo? A imagem que tenho de Deus e do
Sagrado tem a ver com tudo isso? Por quê?
AGIR:
1) Que novas práticas,nos âmbitos escolar,sindical,político,eclesial e familiar,devo assumir
para que se evidencie minha postura e compromisso de respeito a todas as formas de
vida existentes no Planeta Terra?
2) Que atuação precisamos ter em nossas equipes,em nossos encontros,no sentido de
transformá-los em momentos de formação nesta nova visão do cuidado,da manutenção
da vida e vida em abundância?
3) Como podemos contribuir para superar a visão capitalista patriarcal de que a natureza e a
mulher são meros objetos de exploração,dominação e poder?
TEXTOS BÍBLICOS:
. ..."e Deus viu tudo quanto havia feito, e era muito bom." (Gn. 1,31)
. ..."Eu sou aquele que sou" (Ex. 3,11-15)
. "O ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, como sujeito e
protagonista de sua história. (Gn. 1,27-31) ( Gn. 2, 7-25)
. "A natureza, criada pelo Verbo, é reconciliada com Deus pelo Filho encarnado."(Jo 1,118)
. ..." Eu vou criar um novo céu e uma nova terra" (Is. 65,17)
. ..."Quem tiver sede venha a mim e beba" (Jo. 7,37)
. ..." Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância." (Jo.10,10)
Apresentamos também como sugestão a leitura do TEXTO-BASE da Campanha da
Fraternidade deste ano: 2007, especialmente a segunda parte do mesmo, o JULGAR
( discernimento, responsabilidade e esperança)
SONHOS - UTOPIAS ECOFEMINISTAS
(presentamos un solo texto, pero en nuestra página web podemos ver el material completo)
As utopias são os sonhos que nos orientam, são o húmus que permite continuamente
projetar novas formas de convivência social e de relação para com a natureza, são as visões
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“AL EDUCADOR” Nº 34
de futuro que ocupam as mentes e o imaginário coletivo através das escolas, dos meios de
comunicação e da nossa capacidade de criar valores. A utopia é aquele conjunto de
projeções, de imagens, de valores e de grandes motivações que inspiram sempre práticas
novas e conferem sentido às lutas e aos sacrifícios para aperfeiçoar a sociedade.
O ecofeminismo propõe que o movimento feminista e o movimento ecologista tenham
objetivos comuns ( a igualdade de direitos, a abolição de hierarquias, etc...) E deveriam
trabalhar conjuntamente na construção de alternativas teóricas e práticas,, como já
aconteceu anteriormente. Não devemos esquecer a experiência das mulheres de Greenham
Common que durante anos se opuseram a base militar americana com mísseis nucleares
com o mesmo nome na Inglaterra; as mulheres do movimento Chipko no Norte da Índia, que
desde o princípio dos anos setenta se opuseram mediante resistência não violenta a
exploração comercial dos bosques do Himalaya ou a campanha Laxmi Mukti, também na
Índia, promovida por mulheres que se propõem conseguir o acesso das mulheres a
propriedade da terra e, também, a promoção de um sistema de produção agrícola mais
ecológico em oposição ao modelo da revolução verde predominante em nosso país. Não
poderíamos deixar de mencionar a ação das mulheres agricultoras ligadas à Via Campesina
no Brasil, neste 8 de março de 2006, quando duas mil agricultoras fizeram uma ação
relâmpago em um viveiro de mudas de eucalipto da empresa Aracruz Celulose perto de
Porto Alegre, destruindo estufas e bandejas de mudas de eucalipto.
O ato, que também comemorou o dia internacional da mulher, foi um protesto contra a
expansão da monocultura de eucalipto no estado do Rio Grande do Sul, atividade que vem
crescendo vertiginosamente e que, segundo as agricultoras, tem transformado a região em
um deserto verde improdutivo do ponto de vista da soberania alimentar. "Se o deserto verde
continuar crescendo, em breve vai faltar água para bebermos e terra para produzir
alimentos."
Ivone Gebara em entrevista publicada na Revista Mandrágora fala sobre o Ecofeminismo,
como um jeito de abraçar as diferenças e construir um mundo diferente. Diz Ivone que, para
ela, uma postura ecofeminista é política-crítica e está relacionada com a luta anti-racista,
anti-sexista e antielitista.
Sonho? Utopia?
O ecofeminismo é uma temática que precisa ser discutida e refletida. No ecofeminismo
confluem duas preocupações básicas e atuais: a ecologia e o feminismo. Uma das
possibilidades de abordagem do tema está na pergunta pela configuração da dominação
sobre as Mulheres e sobre a Natureza. O ecofeminismo quer analisar as tramas dos padrões
culturais, sociais e simbólicos pelos quais os seres humanos se distanciam da Natureza, e
como a partir de uma postura androcêntrica e patriarcal, ocorre uma fragmentação, uma
separação e dominação entre homens e mulheres, entre os gêneros e entre a espécie
humana e a Natureza.
Diz Rosemary Radford Ruether: "Cremos na liberdade e na justiça para todas e todos e
para o cosmos. Descobrimos a justiça em cada ato de solidariedade. Quando exercitamos o
direito exercemos a justiça. Desde o ecofeminismo , para viver na ecojustiça partimos da
suspeita de que as coisas não podem ser como são. Usamos ferramentas de análise críticas
e somos autocríticas. Atuamos desde a solidariedade como eleição ética e compromisso
social."
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“AL EDUCADOR” Nº 34
BOLIVIA: Luces y sombras de la realidad
También en el mes de enero, los equipistas bolivianos se reunieron en su XVI
ASAMBLEA NACIONAL, con el objetivo: “Fortalecernos como movimiento de educadores,
en base al reconocimiento de nuestra misión en el país, inmersos en un contexto de
cambios, para lograr una sociedad incluyente”. Comenzaron con una mesa redonda en
donde se analizó la situación del país. Aquí una síntesis de lo trabajado.
Luces:
Hay gobierno del pueblo., los pueblos originarios están insertos en el gobierno en donde se les deja
hablar y se les escucha. Eso provoca una revalorización de la identidad cultural. Se aplican políticas
de austeridad en todas las instituciones públicas. Se da una participación social en el control y
evaluación, en la nueva Ley de Educación. Se valora más a la labor docente.
Sombras:
Influencia negativa de los Medios de Comunicación. Existe miedo y angustia ante los cambios. Se
dan actitudes revanchistas, intransigentes y resentidas por acontecimientos del pasado.
Como “luces” propias se destacaron nuestros lineamientos continentales y los compromisos a los
que nos invitan y la ECOPEDAGOGIA como un enfoque global para nuestras vidas en consonancia con
nuestros pueblos originarios.
María Villa iluminó el actuar con ideas como esta:
“Creemos que este nuestro compromiso renovado y fortalecido, necesita ser irradiado en los
ámbitos educativos, en la familia, en la sociedad íntegra. A nivel social es importante que
nuestros Equipos de base hagan reflexión constante de la realidad… Necesitamos estar atentos a
las necesidades, a las actitudes, a las palabras, a los signos…
En los Equipos, tenemos un espacio privilegiado de reflexión, donde los educadores
encontramos un lugar de Vida y Alimento…
Estamos unidos por una causa común, la Educación. Desde donde estemos, trabajemos en
MOVIMIENTO, que nuestro espíritu y nuestras intuiciones se irradien...”
ARGENTINA: Ética del cuidado
Los EDOs de Argentina se reunieron al finalizar el 2006. Se analizó la realidad y se trabajó “el
cuidado”, entendido como la relación armoniosa y saludable con uno mismo, con los demás, con la
naturaleza y con Dios. En los compromisos del ACTUAR se manifestó fuertemente la reflexión de
esos días:
 Identificar, acercarnos, relacionarnos, conocer más, valorar y divulgar la cultura de los pueblos
originarios (Recomendamos leer el documento elaborado recientemente por la Iglesia Argentina:
Una tierra para todos)
 “Mirar con el corazón”, promover el equilibrio entre “trabajo” y “amor”, lo que oxigenará
nuestro pensamiento y nuestras relaciones con la naturaleza y con la humanidad.
 Promover nuevas formas de acercamiento a los jóvenes, aceptando y aprendiendo los nuevos
lenguajes, sus modos de organización, de participación para con los pobres, para poder ser la
buena noticia.
 Proponemos para el ER Cono Sur: la fraternidad de los pueblos, hacia dónde va Latinoamérica
(en políticas educativas y en lo económico social), nuevas formas de hacer política,
protagonismo participativo)
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“AL EDUCADOR” Nº 34
Camino a los Encuentros Regionales
de Latinoamérica y el Caribe- 2008
El 2008 será el año de encuentro al interior de las tres regiones. Esperamos que todos/as estemos
preparando el corazón para este espacio de reencuentro entre hermanos/as. Además debemos
prever financiamiento, elección de representantes, aportes, etc. El Centro y el Sur ya tienen su
convocatoria porque su encuentro es en enero, el Norte la está preparando porque aún es en julio
del 2008.
IV ENCUENTRO REGIONAL DE EQUIPOS DOCENTES DEL CONO SUR
16 AL 19 DE ENERO DE 2008 - VALPARAÍSO
“Las riquezas compartidas, se multiplican”. Michel Duclercq
OBJETIVOS:
• Fortalecer nuestra identidad de docentes cristianos/as al servicio de los más pobres y
favoreciendo la fraternidad entre nuestros pueblos
• Revisar el caminar del Movimiento en los países del Cono Sur contrastándolo con la realidad,
las dimensiones de nuestro compromiso, las líneas continentales de trabajo acordadas en el X
EDAL y las intuiciones fundacionales
• Proyectar compromisos como Región al 2010
CRONOGRAMA TENTATIVO
Día miércoles 16 de enero. Coordina Brasil
Confraternizar y compartir reflexiones
08:0008:3009:3010:3011:00.
13:00-
Desayuno
Recepción e Inscripción
Inauguración. Bienvenida. ( Coordinaciones Nacional, Regional y Continental? )
Refrigerio
Presentación. Diálogos interpersonales
Almuerzo
VER
15:00- Charla para situarnos en el contexto latinoamericano (coyuntura sociopolítica). Hacia
dónde va Latinoamérica.
16:00- Debate/Plenario
17:00- Refrigerio
17:30- Conclusiones (Nuevos retos y compromisos) : P.José y P.Mauricio
18:00 –Reunirse por país para acordar presentación de la propia Realidad Nacional y para acomodar
exposiciones en Feria Educativa (mostrar experiencias), para el día siguiente
19:00- Cena
20:00- Continuar preparación
Día jueves 17 de enero. Coordina Chile
Compartir realidades y estrategias
08:00- Desayuno
08:30- Oración
09:00-Realidades Nacionales –aspectos sociopolítico y educativo-(cada país presenta su realidad en
40 minutos. Se sugiere mostrar mapa, afiches, esquemas, estadísticas, etc.)
10:30- Refrigerio
Continúan Realidades…
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“AL EDUCADOR” Nº 34
11:4513:0015:0015:4516:4517:4518:4519:1520:30-
Plenario: puntos comunes y cuestionamientos: Enio/ Tereza
Almuerzo
Feria Educativa : Recorrida general
Expone Argentina
Expone Brasil
Expone Chile
Expone Uruguay
Cena
Comentarios: P. José
Día viernes 18 de enero: Coordina Argentina
Compartir la vida
JUZGAR
08:00- Desayuno
08:30- Oración
09:00-Vida de Equipos. Nuestra identidad. P. Mauricio
10:00- Trabajo en grupos
11:00- Plenario
13:00- Almuerzo
14:00- Paseo en grupo
19:00- Cena
20:30- Fogón del Cono Sur – fiesta intercultural - (trajes típicos, música, poesía, chistes)
Día sábado 19 de enero: Coordina Uruguay
Evaluarnos y proyectarnos
ACTUAR
08:00- Desayuno
08:30- Oración
09:00- Informe de la Coordinación Regional y continental: logros y dificultades, propuestas para los
dos años siguientes (en el X EDAL se dispuso la evaluación de los servicios en el espacio Regional
para la ratificación por dos años más). Acuerdo Regional.
09:30- Proyección de Compromisos como Región, al 2010 (trabajo en grupo)
10:30- Refrigerio
11:00- continúa proyección de compromisos…
13:00- Almuerzo
15:00- Acuerdos
16:45- Refrigerio
17:15- Celebración eucarística de clausura
19:00- Cena y despedida
INSCRIPCIÓN (incluye alojamiento y comidas los 4 días)= 90 dólares
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“AL EDUCADOR” Nº 34
V ENCUENTRO REGIONAL DE LOS EQUIPOS DOCENTES
DE LA REGION CENTRO
Cochabamba 9 al 12 de enero del 2008
OBJETIVO GENERAL:
Reflexionar y evaluar el caminar del Movimiento en nuestros países, para profundizar nuestra
identidad de maestros / as cristianos al servicio de los más pobres.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Socializar la realidad sociopolítica y educativa en cada país.
(Traer síntesis por escrito. Acompañar con fotos, papelógrafos, etc. Se cuenta con un máximo
de 20 minutos por país).
2. Profundizar la identidad del Equipista y evaluar el trabajo que se realiza en nuestros equipos.
3. Proyectar nuestros compromisos como Movimiento y como Región al 2010
PROPUESTA DE CRONOGRAMA:
DIA MIÉRCOLES 9 DE ENERO 2008
Hs. 07.30 Concentración y partida de los delegados desde el Colegio Pedro Poveda hacia la casa
donde se realizará el encuentro.
Hs. 08.00 Inscripción de los participantes y ubicación.
Hs. 08.30 Desayuno
Hs. 10.00 Inauguración del evento: Oración. Palabras de la Coordinadora Continental.
Coordinadora Regional y Nacional,.. Programa especial
Hs. 10.45 Refrigerio.
Hs. 11.00 Charla sobre la Coyuntura sociopolítica actual en América Latina.
Hs. 13.00 Almuerzo
Hs. 15.00 Informe de la realidad sociopolítica y educativa de los países.
Hs. 17.00 Refrigerio.
Hs. 17.30 Trabajo grupal: VER Puntos comunes y cuestionamientos.
Preparación de ideas centrales para el día siguiente.
Hs. 19.00 Cena.
Hs. 20.00 Diálogo personal, intercambio de experiencias y conocimientos entre equipistas.
DIA JUEVES 10 DE ENERO DEL 2008
Hs. 08.00 Desayuno.
Hs. 08.30 Oración.
Hs. 09.00 RHV. JUZGAR (P. Mauricio Cusin)
Identidad del Equipista y evaluación del trabajo que realizan nuestros equipos.
Hs. 13.00 Almuerzo.
Hs. 15.00 Panorama latinoamericano y mundial: nuevos retos y compromisos. Logros alcanzados en
nuestros compromisos sobre ECOPEDAGOGIA.
Hs. 17:00 Refrigerio
.
Hs. 17.30 Celebración Eucarística.
Hs. 19.00 Cena.
Hs. 20.00 Fiesta intercultural.
Hs. 22.30 Descanso
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“AL EDUCADOR” Nº 34
DÍA VIERNES 11 DE ENERO DEL 2008
Hs.
Hs.
Hs.
Hs.
Hs.
Hs.
Hs.
Hs.
Hs.
Hs.
Hs.
08.00
08.30
09.00
10.00
10,30
11.30
13,00
14.00
19.00
20.00
22.30
Desayuno
Oración
ACTUAR: Proyección de compromisos al 2010. .
Refrigerio.
Continuación
Plenario.
Almuerzo
Paseo.
Cena.
Tiempo de compartir. Videos, etc.
Descanso.
DIA SABADO 12 DE ENERO 2008
Hs. 08.00 Desayuno.
Hs. 08.30 La Comunicación (Trabajo en grupos)
Conformar redes de comunicación e intercambio entre los equipistas de los países de
la Región..
Hs. 09.30 Puesta en común de los acuerdos.
Hs. 10.00 Informe de la Coordinadora Regional: Logros y dificultades. Evaluación del caminar de la
Región Centro. Evaluación de acuerdos.
Hs. 10.30 Refrigerio.
Hs. 11.00 Celebración Eucarística de clausura.
Hs. 13.00 Almuerzo de despedida.
Hs. 14.00 Traslado desde el local a otros alojamientos para los que se quedan
INSCRIPCIÓN:
45 $US
LUGAR DEL EVENTO: Casa de retiros de los Padres Salesianos en Collpapampa.
Tel. 4316463. Zona de Cuatro Esquinas (Tiquipaya)
Omnibus: Línea 250 que diga Tiquipaya DON BOSCO, ya que hay otra
línea 250 que no pasa por la puerta de la casa de retiros.
“… para que estuvieran con Él y para
enviarlos a predicar…” (Mc. 3, 14)
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“AL EDUCADOR” Nº 34
COYUNTURA
Aportes al análisis de la coyuntura
BRASIL: um outro Brasil é urgente possivel
Pedro Henrique Sampaio, Equipista do Ceará/Brasil nos da su apreciación de este nuevo
periodo de gobierno del presidente Lula.
A América Latina vive um momento de ascensão de governos de caráter popular e de resistência a
política neoliberal e imperialista norte-americana, com vitória de Correa,no Equador, Evo Morales
na Bolívia e Chavez na Venezuela.
No Brasil, para muitos, a reeleição de Lula vem colaborar com esse processo, para mim ao
contrário, representa uma opção de “esquerda” para que as verdadeiras mudanças não se efetivem,
com a tentativa de engessamento oficial dos movimentos sociais e garantia da submissão estatal ao
capital financeiro e inserção comportada à lógica do capitalismo dominante.
A idéia aqui defendida, pode soar destoante da opinião hegemônica, para muitos quase herética,
frente ao apego lulista que beira ao fundamentalismo.Contudo, cada vez mais diferentes setores
,que ainda creditavam um apoio crítico e estratégico ao governo começam a repensar suas posições
frente à postura governamental que não avança e abraça para valer tradicionais bandeiras
populares, como auditoria da dívida,alias, já prevista desde a promulgação da constituição de 1988;
a taxação das fortunas, reforma agrária e demarcação de terras indígenas só para citar algumas que
foram postas em segundo plano frente a opção de manter a agenda de equilíbrio macro-econômica
que segue privilegiando os interesses do capital financeiro nacional e internacional .Ao contrário do
que se poderia pensar cobrem de louros o presidente operário,basta exemplificar com os rasgados
afagos mútuos entre Lula e Bush.
A Conferência dos Bispos do Brasil-CNBB em documento orientador para as eleições de 2006
denunciava que os dois primeiros anos do governo Lula pagara “aproximadamente, 430 bilhões de
reais para serviços da dívida pública, enquanto o conjunto dos gastos sociais foi 178 bilhões de
reais com segurança pública,saúde,educação, ciência e tecnologia,reforma agrária e
transporte.”Esse dado reflete a verdadeira fase do governo que embora tenha promovido uma
eficiente propaganda dos seus programas de transferência de renda não conseguiu modificar a
lógica que faz do Brasil o paraíso dos banqueiros e um dos campeões de concentração de renda.
A reeleição de Lula não aponta para mudanças de rumo, ao contrário nasce com todo o vigor o ”
governo de colisão” que nada mais é que o nome “moderninho” para o velho balcão de negócios da
partilha do poder com tradicionais parasitas do estado e velhos filhotes da ditadura.Recentemente
,a demissão do Ministro de Minas e Energia após denúncias da Polícia Federal de corrupção, ilustra
o perfil do “novo” governo herdeiro de um primeiro mandato também recheado de denúncias
semelhantes.
Apesar de todo esse cenário, outro Brasil é urgente e possível e nascerá do despertar dos
movimentos sociais, que redescobrem ,que somente nas lutas se consegue avanços,partindo para a
mobilização que rompa com o comodismo e a conivência chapa branca.
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“AL EDUCADOR” Nº 34
O próximo período pode ser potencializado com a resistência organizada às reformas oficiais que
abrem espaço a ataques, a direitos trabalhistas e a previdenciários,acumulando forças para
recolocar na agenda nacional os temas que verdadeiramente atendam as demandas históricas da
classe trabalhadora , apostar que, mais e mais, os movimentos sociais rompam com a acomodação
chapa branca e saiam do planalto e retomem as ruas. È a esperança de que um outro país é
possível.
ECUADOR: camino a la Asamblea Constituyente
Con el nuevo gobierno de Correa, nuestros compañeros equipistas de Ecuador se
preparan para participar en la Asamblea Constituyente. Dioselina Toral, asesora de los
EDOs de Ecuador, postula como asambleísta por el Frente Social Constituyente. Ella nos
ha enviado algunas reflexiones elaboradas por César Sacoto, profesor de la Universidad
de Guayaquil.
¡Queremos cambios y queremos cambios profundos!
Entendemos por cambios profundos aquellos cambios que modifican la estructura o base económica
y social y rompen el sistema de explotación, hambre, desocupación, migración y destrucción de la
familia de las mayorías pobres; a la vez que concentra la riqueza y el poder económico, político,
social, cultural, en las manos de las minorías, no siempre, pero casi siempre, corruptas y dispuestas
a entregarse a las grandes transnacionales.
Esto significa:
• Cambios en la forma de entender los derechos y las responsabilidades económicas y sociales de
quienes han acaparado la propiedad sobre los medios con los que se produce la riqueza;
•
cambios relacionados con el derecho de la sociedad para orientar y racionalizar el proceso de
producción y las decisiones económicas fundamentales: qué producir, cómo producir, cuánto
producir y para quién producir;
•
cambios en cuanto a las formas y mecanismos de distribución de la riqueza creada por la
sociedad a través de las unidades de producción; es decir: equidad y justicia en la fijación de
sueldos y salarios, precios de los productos agropecuarios, rentabilidad de las inversiones y pago
de impuestos;
•
cambios en las formas de garantizar el efectivo ejercicio de los Derechos Humanos, que
comprenda, no solo las garantías para los derechos civiles y políticos sino, fundamentalmente,
garantías plenas para el ejercicio de los derechos económicos, sociales y culturales;
•
cambios profundos en la forma de concebir la naturaleza y el medio ambiente, así como los
límites de los derechos de quienes la explotan y lo contaminan.
•
Esto significa también cambiar el concepto de propiedad sobre la tierra, vale decir, sobre el
suelo de la patria, que los trabajadores del campo y la ciudad, los patriotas del Ecuador, hemos
defendido con nuestras vidas y que los grandes terratenientes han explotado y depredado,
apropiándose de la riqueza que los trabajadores agrícolas y campesinos sacan de ella.
Los cambios profundos en la estructura económico-social, significan la transformación radical de
muchas instituciones:
•
Habrá que revisar el papel que deben desempeñar las universidades como preceptoras del
conocimiento, la ciencia, las artes y la cultura; pero, fundamentalmente, como creadoras de
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“AL EDUCADOR” Nº 34
ciencia y tecnología útil y coherente con los niveles de desarrollo que se vayan alcanzando en el
campo y en la ciudad y con los fines ulteriores de desarrollo humano, solidaridad social y
respeto ambiental.
•
Habrá que revisar los principios y valores sobre los que se fundamenta la educación y formación
de nuestra niñez y juventud, para romper los esquemas individualistas que llevan al egoísmo y la
pérdida del orgullo nacional y étnico y reemplazarlo con una educación solidaria, humanista y
ambientalista que le permita a nuestra juventud entender que el respeto a la naturaleza es
también una forma de respeto a los derechos de la humanidad como especie.
•
Habrá que crear mecanismos para desconcentrar el poder económico, político, social, cultural y
de todo orden, de los polos regionales, que ha producido el capitalismo y que ha profundizado el
neoliberalismo: Esto con el propósito de que el desarrollo llegue a todos los rincones de la patria
e impida que la ambición de las oligarquías retacee el país con falsas autonomías y entreguen la
patria a la voracidad de las transnacionales.
•
Habrá que cambiar los mecanismos de elegir y ser elegido, que impiden la representación de
trabajadores, campesinos, pequeños comerciantes, artesanos, desocupados y otros estratos de
la estructura socio económica del país…/
Es solamente a través de una Asamblea Constituyente, nacional y popular que se pueden lograr
racional y pacíficamente, los cambios profundos a los que aspiran los pueblos de nuestra América…/
HONDURAS: Fortaleciendo la Utopía en la Esperanza
Guillermo Pineda, Catedrático de Ciencias Sociales y miembro de los Equipos Docentes
de Honduras, reflexiona sobre este término a partir del compromiso de una institución.
“Si queremos hacernos ricos y acumular… es inútil que pidamos consejo a los indígenas…
Pero, si queremos ser felices, unir al ser humano con lo divino,
integrar persona y naturaleza, compatibilizar el trabajo con el ocio,
armonizar las relaciones intergeneracionales
entonces hablemos con ellos.”
Leonardo Boff
El título de este texto tiene mucho que ver con la experiencia de un viaje realizado el 24 de marzo
al Centro de encuentros Indígenas y populares denominado Utopía ubicado en La Esperanza,
departamento de Intibuca…./…resulta significativo y muy interesante es la estrecha relación que
existe entre el nombre asignado al centro, UTOPIA, y el lugar donde está ubicado: LA
ESPERANZA. El diccionario define utopía como un proyecto de sistema social muy bueno, pero
considerado irrealizable y esperanza, significa la confianza en la realización de nuestros deseos.
Entonces ¿para que sirve la Utopía si es algo irrealizable? Sobre esto el clérigo brasileño Leonardo
Boof nos dice “Ella está en el horizonte. Me acerco dos pasos, ella se aleja dos pasos. Camino diez
pasos y el horizonte se corre diez pasos más allá., Por mucho que yo camine nunca la alcanzaré.
¿Para qué me sirve la Utopía? Para eso sirve: Para caminar…”. De esta manera la Utopía y la
Esperanza son compatibles, van de la mano y resultan necesarias para cambiar las cosas y creer
con certeza que un mundo mejor es posible.
El motivo fundamental del viaje al centro Utopía fue la inauguración de dicha sede, organizada
por el Consejo Cívico de Organizaciones Populares e Indígenas de Honduras, COPINH. El evento
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“AL EDUCADOR” Nº 34
estuvo calorizado por compañeros y compañeras miembros de esta organización así como invitados
especiales entre ellos el Arzobispo de la Diócesis de Copan, Luís Alfonso Santos y el Superior de los
Jesuitas en Honduras, el padre Ismael Moreno…./ El arzobispo Santos en su predica recalcó la
obligación que tiene la jerarquía de la iglesia católica de acercarse y apoyar a los más pobres y
necesitados, que debe ser coherente con los propósitos del evangelio de Jesús cuyos pilares son: la
salvación, la justicia y la liberación…/ Estas y otras reflexiones también las hizo en el marco de la
Conmemoración del 27 aniversario del asesinato de Monseñor Oscar Arnulfo Romero, ocurrido en El
Salvador el 24 de Marzo de 1980.
El mensaje del padre se convirtió también en una denuncia enérgica contra las empresas mineras
que han operado en nuestro país y cuyos efectos perniciosos se sienten en muchas comunidades de
Honduras, donde estas compañías se han instalado aprovechando las concesiones brindadas por el
Estado hondureño. El saldo que dejan estas empresas es nefasto y se sintetiza en pueblos enfermos
por la contaminación de minerales en el agua, sequías permanentes y destrozos de los ecosistemas
naturales. Con profunda consternación dijo “Cada mes salen de Puerto Cortés tres contenedores
llenos de minerales extraídos de la mina del Mochito y lo lamentable es que muchos hondureños
se quedan callados y poco se hace por impedirlo; nos falta más amor por nuestro país”. …/
Utopía representa también un espacio en donde se manifiesta la solidaridad nacional e
internacional y sobre todo el interés por apoyar acciones con los que menos tienen y más sufren.
En la mayoría de los países latinoamericanos en donde el Estado ha tenido una clara orientación
mestizo-criolla, los derechos de los indígenas se han postergado producto de políticas claramente
excluyentes que les han negado la condición de seres humanos y por ende las posibilidades de
ejercer y gozar de sus derechos humanos fundamentales. El Centro Utopía y el COPINH
constituyen una trinchera social que encarna los deseos de los pueblos de cambiar su propia
historia, es la convergencia de intereses en torno a una agenda común contra el racismo, la
discriminación, la explotación de los recursos naturales…Específicamente los proyectos de represas
hidroeléctricas y la explotación minera a cielo abierto en Honduras. Utopía y COPINH son dos
elementos indisolubles, son dos actores sociales unidos contra el neoliberalismo, el TLC y la
globalización económica conocida con el eufemismo de “mercado mundial” y contra las Relaciones
de poder existentes en Honduras caracterizadas por su condición clasista y conservadora.
Para finalizar recuerden que para llegar a La Esperanza primero hay que hacer una escala
obligatoria en el Centro Utopía. El camino hacia la esperanza esta trazado con señales
inequívocas de avances que brotan de distintas partes del continente. La mirada puesta en la
Utopía nos hace caminar y estrechar los lazos de solidaridad, lucha, resistencia y justicia social que
necesitamos para cambiar Honduras.
COLOMBIA: Derechos, inclusión y género
Angélica Triana, una de las responsables de EDOs Colombia nos escribe:
Las Equipistas de la Regional Bogotá queremos compartir con ustedes, una
de las actividades que hemos venido realizando en el presente año, a la
vez que nos preparamos para nuestra próxima Asamblea Nacional.
Como resultado de la asistencia a un seminario sobre DESC. (Derechos
Económicos, Sociales y Políticos) Políticas Públicas, Pobreza y Desarrollo
organizado por ILSA (Instituto de Asuntos Legales para América Latina),
estamos trabajando en la propuesta de un proyecto cuyo tema central es
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“AL EDUCADOR” Nº 34
”Educar a nuestros niños(as) y jóvenes en el conocimiento y la exigibilidad
de sus Derechos desde la inclusión de género”. A este seminario asistió una equipista con
la responsabilidad de representarnos y de dar a conocer al grupo los contenidos del mismo,
apoyada por los materiales teóricos y didácticos que le fueron entregados.
Iniciada
esta
reflexión
sobre
los
materiales
y
cumpliendo
con
los
objetivos del seminario, vimos que éstos eran tan completos e importantes que los
podíamos adecuar a las edades de nuestros estudiantes y en esa tarea estamos.
De antemano les comentamos que los materiales están a disposición de
los/las equipistas que los deseen conocer y aplicar.
Finalmente, acaba de terminar un paro nacional del magisterio, en protesta
y exigiéndole al congreso que no apruebe un proyecto de ley que recorta
el presupuesto a la educación, la salud, el agua potable y el saneamiento
básico. El paro se inició el 23 de mayo con una marcha en la que
participaron
estudiantes
de
las
tres
universidades
estatales
(quienes
también estuvieron en cese de actividades, exigiendo que no les recorten
el presupuesto, ni les recarguen el pago de los pensionados), estudiantes
de secundaria, padres de familia y las Centrales Obreras. Durante los días
del paro hubo asambleas permanentes en los colegios; por los estudiantes y
con apoyo de sus padres. El 30 de Mayo se realizó la gran toma de Bogotá
en la que participaron más de 200.000 personas. Logramos que se aumentara
un poco el presupuesto y quedamos a la espera del diálogo entre FECODE
(Federación Colombiana de Educadores), la Ministra de Educación y el
Presidente de la República, antes de que se dé la aprobación final.
“He venido para que tengan vida, y vida en
abundancia” (Jn. 10,10)
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