Município da Figueira da Foz
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Município da Figueira da Foz Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 1 ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA | A GERÊNCIA DE 2011 ................................................................................6 Nota Explicativa........................................................................................................................................ 9 I – ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO .................................................................................................................10 ADMINISTRAÇÃO..............................................................................................................................11 1 | ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL.....................................................................................................12 2 | CÂMARA MUNICIPAL ..............................................................................................................13 3 | ASSEMBLEIA MUNICIPAL.........................................................................................................15 4 | FREGUESIAS............................................................................................................................17 II – ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS .......................................................................................................20 1 | RECURSOS HUMANOS.............................................................................................................21 2 | EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS ...................................................................................22 2.1 | Evolução dos Recursos Humanos em Função da Quantidade e Tipo de Relação Jurídica de Emprego 22 2.2 | Evolução dos Recursos Humanos em função do grupo de pessoal e carreira .................................... 23 3 | ESTRATIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS ..........................................................................24 3.1 | Estratificação em função do sexo e da idade ................................................................................... 24 3.2 | Estratificação em função das habilitações literárias *....................................................................... 25 4 | TAXA DE SINDICALIZAÇÃO.......................................................................................................26 4.1 | Sindicalização por entidade............................................................................................................. 26 5 | EMPREGO, RECRUTAMENTO E MOBILIDADE ...........................................................................27 5.1 | Ofertas Públicas de Emprego .......................................................................................................... 27 6 | APOSENTAÇÕES......................................................................................................................28 7 | ESTÁGIOS ...............................................................................................................................29 7.1 | Curriculares.................................................................................................................................... 29 7.2 | Programa de Estágios Profissionais na Administração Local - PEPAL ................................................. 29 8 | CONTRATO EMPREGO INSERÇÃO - CEI (IEFP)...........................................................................30 9 | FORMAÇÃO PROFISSIONAL .....................................................................................................31 10 | ABSENTISMO ........................................................................................................................34 10.1 | Assiduidade / Absentismo (dias).................................................................................................... 34 11 | HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO .....................................................................35 12 | TRABALHO EXTRAORDINÁRIO ...............................................................................................37 III – GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2011...............................................................................................40 INTRODUÇÃO...............................................................................................................................41 1 | FUNÇÕES GERAIS....................................................................................................................42 1.1 | Serviços Gerais da Administração Pública........................................................................................ 42 1.2 | Segurança e Ordem Pública ............................................................................................................ 42 2 | FUNÇÕES SOCIAIS ...................................................................................................................43 2.1 | Educação........................................................................................................................................ 43 2.2 | Saúde............................................................................................................................................. 43 2.3 | Acção Social ................................................................................................................................... 43 2.4 | Habitação e Serviços Colectivos ...................................................................................................... 44 2.5 | Serviços Culturais, Recreativos e Religiosos ..................................................................................... 45 3 | FUNÇÕES ECONÓMICAS..........................................................................................................46 3.1 | Indústria e Energia.......................................................................................................................... 46 3.2 | Transportes e Comunicações .......................................................................................................... 46 3.3 | Comércio e Turismo........................................................................................................................ 46 4 | OUTRAS FUNÇÕES ..................................................................................................................47 4.1 | Transferências entre Administrações .............................................................................................. 47 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 2 1 | FUNÇÕES GERAIS .............................................................................................................................48 1.1 | SERVIÇOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA..................................................................49 1.1.1 | Administração Geral .................................................................................................................... 49 1.2 | SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA...........................................................................................50 1.2.1 | Protecção Civil e Luta Contra Incêndios ........................................................................................ 50 2 | FUNÇÕES SOCIAIS ............................................................................................................................58 2.1 | EDUCAÇÃO ..........................................................................................................................59 2.1.1 | Educação Pré-Escolar................................................................................................................... 60 2.1.2 | 1º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB) ................................................................................................ 63 2.2 | SAÚDE .................................................................................................................................75 2.3 | SEGURANÇA E ACÇÃO SOCIAL ..............................................................................................79 Acção Social............................................................................................................................................ 79 2.4 | HABITAÇÃO E SERVIÇOS SOCIAIS ..........................................................................................84 2.4.1 | Habitação.................................................................................................................................... 84 2.4.2 | Ordenamento do Território.......................................................................................................... 86 2.4.3 | Saneamento ................................................................................................................................ 90 2.4.4 | Resíduos...................................................................................................................................... 91 2.4.4.1 | Resíduos Sólidos................................................................................................................... 91 2.4.5 | Ambiente .................................................................................................................................... 98 2.4.6 | Praias ........................................................................................................................................ 101 2.4.7 | Outras Iniciativas Ambientais ..................................................................................................... 102 2.5 | SERVIÇOS CULTURAIS, RECREATIVOS E RELIGIOSOS ............................................................ 106 2.5.1.| Cultura ...................................................................................................................................... 106 2.5.1.1 | Museu Municipal Santos Rocha .......................................................................................... 106 2.5.1.2 | Exposições Temporárias ..................................................................................................... 109 2.5.1.3 | Núcleo Museológico do Mar - NMM ................................................................................... 111 2.5.1.4 | Núcleo Museológico do Sal | Salina do Corredor da Cobra | Armazém de Sal |Revitalização do Salgado............................................................................................................................................ 113 2.5.1.5 | Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás.......................................................... 116 2.5.1.6 | Arquivo Fotográfico............................................................................................................ 125 2.5.1.7 | Arquivo Histórico Municipal................................................................................................ 126 2.5.1.8 | Auditório Municipal (AM) ................................................................................................... 127 2.5.1.9 | Centro de Artes e Espectáculos (CAE).................................................................................. 128 2.5.1.10 | Desenvolvimento da Cultura e Valorização do Património Cultural .................................... 134 2.5.1.11 | Gestão de Património Cultural .......................................................................................... 139 2.5.2 | Desporto e Lazer........................................................................................................................ 150 3 | FUNÇÕES ECONÓMICAS ................................................................................................................... 161 3.1 | INDÚSTRIA E ENERGIA........................................................................................................ 162 3.2 | TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES ...................................................................................... 167 3.2.1 | Transportes Rodoviários ............................................................................................................ 167 3.3 | COMÉRCIO E TURISMO ...................................................................................................... 170 3.3.1 | Mercados e Feiras...................................................................................................................... 170 3.3.2 | Turismo..................................................................................................................................... 170 3.4 | TRANSFERÊNCIAS ENTRE ADMINISTRAÇÕES....................................................................... 172 3.4.1 | Juntas de Freguesia.................................................................................................................... 172 4 | DIVERSOS NÃO ESPECIFICADOS ......................................................................................................... 173 4.1 | ARQUITECTURA / ENGENHARIA / DESENHO ....................................................................... 174 4.2 | OBRAS DE CONSERVAÇÃO GERAL DA REDE VIÁRIA POR FREGUESIAS | ADMINISTRAÇÃO DIRECTA..................................................................................................................................... 177 IV – EXECUÇÃO E EVOLUÇÃO DA POLÍTICA ORÇAMENTAL DA AUTARQUIA .......................................187 SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA............................................................................................ 188 INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 189 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 3 1 | O ORÇAMENTO MUNICIPAL .................................................................................................. 190 1.1 | Modificações ao Orçamento Inicial ............................................................................................... 190 1.2 | Movimentos de Tesouraria da Gerência de 2011........................................................................... 196 1.3 | Orçamento da Receita .................................................................................................................. 197 1.3.1 | Estrutura e Evolução ............................................................................................................. 197 1.3.2 | Execução Orçamental............................................................................................................ 205 1.4 | Orçamento da Despesa................................................................................................................. 209 1.4.1 | Estrutura e Evolução ............................................................................................................. 209 1.4.2 | Estrutura e Evolução, por Orgânica........................................................................................ 216 1.4.3 | Execução Orçamental............................................................................................................ 218 1.4.4 | Fases da Despesa e Responsabilidades Transitadas ................................................................ 222 2 | TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS.............................................................................................. 225 2.1 Transferências Efectuadas para as Freguesias .................................................................................. 225 2.2 | Transferências Efectuadas para os Agrupamentos de Escolas......................................................... 226 2.3 | Transferências Efectuadas para Instituições sem Fins Lucrativos .................................................... 227 2.4 | Subsídios Atribuídos às Entidades Empresariais Municipais............................................................ 233 3 | EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA DÍVIDA DE EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZOS........... 234 3.1 | Evolução da Dívida de Empréstimos de Médio e Longo Prazos....................................................... 234 3.2 | Estrutura da Dívida de Empréstimos de Médio e Longo Prazos....................................................... 237 4 | ANÁLISE DOS RÁCIOS ORÇAMENTAIS .................................................................................... 239 V – EXECUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA.................................................................240 ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA......................................................................... 241 1 | ANÁLISE DA ESTRUTURA DO BALANÇO.................................................................................. 242 1.1 | Estrutura e Evolução do Imobilizado Bruto .................................................................................... 246 1.2 | Dívidas de Terceiros de Curto Prazo .............................................................................................. 246 1.3 | Disponibilidades ........................................................................................................................... 247 1.4 | Acréscimos e Diferimentos – Acréscimos de Proveitos................................................................... 247 1.5 | Acréscimos e Diferimentos – Custos Diferidos ............................................................................... 248 1.6 | Passivo......................................................................................................................................... 248 1.7 | Acréscimos e Diferimentos – Acréscimos de Custos....................................................................... 251 1.8 | Acréscimos e Diferimentos – Proveitos Diferidos........................................................................... 251 2 | DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS........................................................................................ 252 2.1 | Custos .......................................................................................................................................... 252 2.2 | Proveitos...................................................................................................................................... 254 3 | RESULTADOS ........................................................................................................................ 257 VI – PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS................................................................................258 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS................................................................................ 259 BALANÇO, DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS E ANEXOS................................................................. 260 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS – ANO DE 2011 .............................. 266 VII – DEMONSTRAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO PLANO DE SANEAMENTO FINANCEIRO ....................284 ACOMPANHAMENTO DO PLANO DE SANEAMENTO FINANCEIRO..................................................... 285 1 | EXECUÇÃO DA RECEITA......................................................................................................... 286 Receitas Correntes................................................................................................................................ 286 Receitas de Capital................................................................................................................................ 287 2 | REALIZAÇÃO DA DESPESA...................................................................................................... 288 Despesa Corrente ................................................................................................................................. 289 Despesa de Capital................................................................................................................................ 290 3 | ENDIVIDAMENTO.................................................................................................................. 291 Dívida Financeira .................................................................................................................................. 291 Endividamento Líquido ......................................................................................................................... 292 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 4 Endividamento de Curto Prazo.............................................................................................................. 292 4 | PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO............................................................................................ 294 5 | RECURSOS HUMANOS........................................................................................................... 295 6 | CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 298 Dívida Financeira de Médio e Longo Prazo............................................................................................. 298 Endividamento Líquido ......................................................................................................................... 298 Endividamento de Curto Prazo.............................................................................................................. 298 Prazo Médio de Pagamento .................................................................................................................. 299 Recursos Humanos ............................................................................................................................... 299 VIII – CONTABILIDADE DE CUSTOS .....................................................................................................300 ENQUADRAMENTO .................................................................................................................... 301 ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR FUNÇÕES – ANO 2011 .......................................... 302 ANÁLISE GRÁFICA DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR FUNÇÕES ............................................... 303 ANÁLISE GRÁFICA – COMPARAÇÃO ENTRE OS CUSTOS POR FUNÇÕES DO ANO 2010 E 2011 ....... 304 IX – CONTAS CONSOLIDADAS DO GRUPO MUNICIPAL .......................................................................307 RELATÓRIO CONSOLIDADO............................................................................................................. 308 INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 309 1 | Entidades incluídas no Perímetro de Consolidação................................................................. 311 2 | Síntese da Actividade Consolidada do Exercício ..................................................................... 312 2.1 | Análise do Balanço Consolidado.................................................................................................... 312 2.2 | Indicadores do Balanço Consolidado ............................................................................................. 313 3 | Análise da Demonstração de Resultados Consolidada............................................................ 314 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÔES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS ........................................................... 318 INTRODUÇÂO............................................................................................................................. 319 X – BALANÇO SOCIAL .........................................................................................................................323 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 5 NOTA INTRODUTÓRIA | A GERÊNCIA DE 2011 "O progresso é lento. Grandes resultados não podem ser alcançados imediatamente e devemos estar satisfeitos em avançar na vida como andamos, passo a passo." Samuel Smiles A Câmara Municipal da Figueira da Foz assumiu como missão para o triénio de 2011-2014 a definição adequada de estratégias e de linhas orientadoras para o desenvolvimento sustentável do município; impôs assim, como objectivo principal das suas actividades, a melhoria das condições de vida, de trabalho e de lazer dos habitantes do concelho. Este objectivo, a prosseguir mediante a eficiente afectação de meios e recursos, impõe, na actual conjuntura económico-financeira do país, imperiosos critérios de rigor e sustentabilidade. Assim, o Orçamento de 2011 e as Grandes Opções do Plano 2011-2014, elaborados num contexto de grande instabilidade financeira e de fortes medidas de consolidação orçamental por parte do Estado, impuseram, a par de um clima económico de fraco dinamismo da economia, mormente nos sectores de actividade que relevam para o nível das receitas municipais, especiais condições de contenção e rigor na despesa. Ao nível do investimento e da criação de meios e instrumentos de bem-estar, o município optou pela continuidade dos que estavam em curso e, praticamente, fez depender a inscrição de novos investimentos da existência de prévio apoio financeiro. Ao nível da continuidade na prestação de serviços e fornecimento de bens indispensáveis ao prosseguimento do objectivo traçado, a orçamentação da despesa fez-se tendo em conta a racionalização de custos e a maximização dos recursos disponíveis. Num e noutro caso entendeu-se que a intervenção do Município no tecido económico-social seria capaz de dinamizar a sociedade local e regional, de criar condições de atractividade ao nível do investimento e do consumo e de sustentar padrões de conforto nas várias áreas sociais. Assim se entende a regularização gradual do passivo e a reposição das dívidas que oneravam os agentes económicos e sociais locais, possível através da obtenção de um empréstimo de longo prazo, no âmbito do Artigo 40º da Lei das Finanças Locais (Lei 2/2007, de 15 de Janeiro) e do Decreto-Lei nº38/2008, de 7 de Março. Dá-se nota desta forma de que o saneamento financeiro, traduzido no Plano de Saneamento Financeiro, se impunha como objectivo estratégico ao nível exposto mas também pela implementação de medidas de melhoria do desempenho económico e de reestruturação da posição financeira da autarquia. A par do exposto e como consequência da publicação do Decreto-Lei n.º 305/2009 de 23 de Outubro, implementou-se uma reorganização dos Serviços Municipais da Câmara Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 6 Municipal no sentido de esta se orientar pelos princípios da unidade e eficácia da acção, da aproximação dos serviços aos cidadãos, da desburocratização, da racionalização de meios e da eficiência na afectação de recursos públicos, da melhoria quantitativa e qualitativa do serviço prestado e da garantia de participação dos cidadãos, bem como pelos demais princípios constitucionais aplicáveis à actividade administrativa e acolhidos no Código do Procedimento Administrativo. Neste âmbito, foram dedicadas medidas em diversos domínios que trouxessem uma desejada simplificação, racionalização e reengenharia de procedimentos administrativos. Simplificaramse os processos de decisão administrativa, procedeu-se à desmaterialização dos procedimentos e, no âmbito da avaliação de desempenho do pessoal dirigente, enveredou-se pela partilha de objectivos de missão e estratégicos. No que concerne aos serviços prestados às populações, a educação e o ambiente continuam a ser áreas de grande intervenção camarária. No primeiro caso com a prestação de serviços em domínios como os transportes escolares, as actividades de enriquecimento curricular, o fornecimento de refeições, a manutenção do parque escolar e a constituição de uma equipa permanente de acompanhamento neste domínio e, no segundo, com a factura energética, a recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos, de limpeza das praias e a manutenção dos espaços verdes. A horta pedagógica e o programa de educação e sensibilização ambiental são medidas de transversalidade das duas áreas. A Câmara tem vindo a tomar medidas de impacto significativo, quer na eficiência energética, através da implementação do Plano de Eficiência Energética, quer em relação aos resíduos com a introdução do pagamento pelos grandes produtores, quer com o estudo feito para implementar, agora em 2012, um novo tarifário de resíduos mais equitativo, isto, a par de medidas de eficiência na recolha. A limpeza das praias e os espaços verdes foram alvo de novos concursos, nos quais foram introduzidas nos respectivos cadernos de encargos medidas de controlo dos gastos e de melhor eficiência no serviço prestado. O mesmo se passa com o plano integrado de segurança e vigilância das praias em articulação com os concessionários e a capitania do porto. Também no âmbito da acção social e da saúde foram levados a cabo programas fundamentais de melhoria da qualidade de vida das populações, traduzidos na participação na Rede de cidades saudáveis, o que se verificou igualmente na cultura com uma dinâmica permanente na educação e formação de públicos através da escola de artes do CAE e dos serviços educativos ligados aos diferentes equipamentos culturais como o museu, núcleos e arquivos, assim como a projecção do concelho no exterior, a preservação e divulgação do património cultural, a igualdade de acesso ao usufruto dos bens culturais e os apoios às actividades das associações de cultura popular. A intervenção urbana ganha acuidade com a intervenção no mercado municipal, equipamento de dupla vertente económica e turística, na zona ribeirinha e envolvente do forte de Santa Catarina e no castelo Silva Guimarães, entre outras. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 7 A reorganização das equipas de intervenção nas freguesias permitiu regular e optimizar estes recursos, bem como a elaboração pelos técnicos da edilidade de projectos de obras municipais. De ressaltar, por fim, o enorme trabalho associado à planificação estratégica de intervenção política no concelho, quer ao nível do ordenamento do território, com o desenvolvimento dos trabalhos atinentes à elaboração do P.D.M. de 2ª geração, quer do Plano Estratégico, da Agenda21 Local, do Projecto Educativo Local, do Plano de Valorização Turística da Morraceira, do Atlas Ambiental e de outros instrumentos de base, como os trabalhos na execução de um novo Regulamento Urbanístico, um novo regulamento de horários de trabalho já em vigor, de cedência de transportes e os novos protocolos negociados com as juntas de freguesia. Em traços gerais, dir-se-á que, no contexto de contenção financeira do país e do município manteve-se a preocupação de realizar, construir e dinamizar o tecido social e económico, ganhando as pessoas, a identidade e coesão social e a sustentabilidade. Conscientes da necessidade de sustentar a autoridade administrativa da Câmara Municipal, de prosseguir políticas estrategicamente fundamentadas e de que a mudança se faz de forma gradual, julgamos que o ano de 2011 deve ser contado como um passo seguro no caminho e nos objectivos desejados. O Executivo Municipal Figueira da Foz, 13 de Abril de 2012 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 8 NOTA EXPLICATIVA O presente documento de prestação de contas divide-se em dez capítulos. Em primeiro lugar apresenta-se o reporte da actividade autárquica do ano de 2011 usando como forma de organizar a informação e por coerência com os documentos previsionais apresentados e aprovados, Orçamento e Grandes Opções do Plano, a subdivisão da actividade autárquica em quatro funções, gerais, sociais, económicas e outras. Esta informação destaca também, a execução financeira apenas das acções mais relevantes do plano plurianual de investimento e da despesa corrente, utilizando o valor da facturação de 2011, não obstante a informação financeira ser apresentada nos capítulos seguintes com todo o rigor contabilístico. Pretendeuse, para uma melhor visualização da actividade desenvolvida, destacar algumas das mais importantes despesas incorridas ao longo do ano. No segundo capítulo apresenta-se a informação orçamental, evolução da política orçamental, seguida da análise da situação económica e financeira da autarquia terminando com a proposta de aplicação de resultados. Segue-se um capítulo com a informação patrimonial, Balanço e Demonstração de Resultados e respectivos anexos, sendo o último destes e tal como a Lei estipula, a demonstração do cumprimento do Plano de Saneamento Financeiro. Segue-se depois o capitulo que apresenta a contabilidade de custos e imediatamente a seguir outro onde são apresentadas as Contas Consolidadas do Grupo Municipal. Encerra-se o presente relatório com o balanço social. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 9 I – ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 10 ADMINISTRAÇÃO Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 11 1 | ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL A organização do Município assenta em duas estruturas fundamentais, uma política e outra administrativa. Estrutura Política A estrutura política assenta em dois órgãos, a Câmara Municipal com funções essencialmente executivas e a Assembleia Municipal com funções de natureza essencialmente deliberativa e fiscalizadora da actividade da Câmara Municipal. A Assembleia Municipal é constituída por 45 membros, dos quais 27 são eleitos directamente como deputados municipais e 18 por inerência, uma vez que assumem aquela função na qualidade de Presidentes de Junta. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 12 2 | CÂMARA MUNICIPAL A Câmara Municipal da Figueira da Foz é constituída por 9 membros, 1 Presidente e 8 Vereadores, a quem compete, num quadro de delegações e subdelegações previamente estabelecidas, a responsabilidade pela definição das estratégias e políticas municipais, bem como as decisões mais relevantes sobre a actividade dos serviços municipais. No dia 11 de Outubro de 2009 houve Eleições Autárquicas, tomando posse um novo Executivo Municipal a de 30 de Outubro de 2009, representando o Partido Socialista, eleito por sufrágio universal e directo. No seio deste órgão destaca-se o mecanismo de delegações e subdelegações de competências nos Vereadores Executivos, constituindo um órgão colectivo que tem a seu cargo a supervisão directa das actividades desenvolvidas a nível dos serviços municipais e até à referida data foi constituído por: PRESIDENTE João Albino Rainho Ataíde das Neves Despacho n.º 18-PR/2010 de 09 de Novembro Planeamento Estratégico e Ordenamento do Território Desenvolvimento Municipal Desenvolvimento Económico e Projectos Estruturantes Sector Empresarial Municipal Projectos e Obras Municipais Recursos Humanos Assuntos Jurídicos e de Contratação Pública Protecção Civil e Bombeiros Relações Institucionais e Comunicação Auditoria VEREADORES COM FUNÇÕES EXECUTIVAS Carlos Ângelo Ferreira Monteiro Despacho n.º 18-PR/2010 de 09 de Novembro Coadjuvação nos Projectos e Obras Municipais Trânsito e Viação Educação e Formação Profissional Juventude e Desporto Acção Social e Saúde Habitação Mercados e Feiras Despacho 19 PR/2009 de 11 de Novembro Designado Vice-Presidente Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 13 Maria Isabel Maranha Nunes Tiago Cardoso Despacho n.º 18-PR/2010 de 09 de Novembro Gestão Administrativa e Património Gestão Financeira e Orçamento Modernização Administrativa Serviço de Informática e TIC António Joaquim Ribeiro da Silva Tavares Despacho n.º 18-PR/2010 de 09 de Novembro Urbanismo Toponímia Ambiente Cultura Cemitérios VEREADORES NÃO EXECUTIVOS Partido Social Democrata Luís Miguel Pereira de Almeida (a) João Armando Pereira Gonçalves (b) Maria Teresa de Figueiredo Viana Machado Movimento Figueira 100% Daniel Martins dos Santos Vítor Manuel Silva Coelho (c) (a) Mandato suspenso no período de 14 de Março a 11 de Junho de 2011, tendo sido substituído por Ana Lúcia São Marcos Coelho Rolo; (b) Mandato suspenso no período de 05 de Setembro de 2011 a 02 de Janeiro de 2012, tendo sido substituído por Ana Lúcia São Marcos Coelho Rolo; (c) Renunciou ao mandato com efeitos a partir de 19 de Dezembro de 2011, mas o eleito a seguir na lista de candidatos pelo Movimento "Figueira 100%" só tomou posse em 2012. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 14 3 | ASSEMBLEIA MUNICIPAL DEPUTADOS MUNICIPAIS ELEITOS DIRECTAMENTE a 11/10/2009 Partido Socialista João Paulo Correia Rodrigues Manuel Simões Mota Adelino da Costa Pinto Maria dos Prazeres Alves de F. de Mendanha e Albergaria Fortunato Carlos Alves da Costa Francisco Nuno Costa de Melo Biscaia Marina Resende Gomes da Silva António Manuel Pereira Simões Mafalda Sofia Mendes Azenha Luís Nuno de Almeida e Castro (a) Tiago Gomes Teodósio Castelo Branco (b) (a) Em 27/11/2009 para substituição de Luís Filipe Tovim Monteiro (pediu a renuncia do mandato) (b) Tomou posse em 29 de Dezembro de 2012, na sequência do pedido de suspensão do mandato de Anabela Almeida Mendes e Gaspar, com efeitos reportados a 19 de Dezembro de 2011, e enquanto durarem as funções de Vogal do Conselho de Administração da Figueira Domus - Empresa Municipal de Gestão de Habitação da Figueira da Foz, Entidade Empresarial Municipal Partido Social Democrata Vítor Frederico da Silva Figueiredo Pais (Presidente) António Azenha Gomes (1º Secretário) Ana Elisabete Laborda Oliveira (2ª Secretária) Lídio Manuel Coelho de Neto Lopes Maria Isabel Gaspar Ferreira de Sousa António Francisco Guerra Padrão David Manuel Fajardo Azenha Maria Margarida de Oliveira Monteiro Fontoura Manuel António Fernandes Domingues Movimento Figueira 100% José António Nogueira dos Santos António Jorge Rodrigues Pedrosa Isabel Maria de Oliveira F. G. Coimbra Barriga Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 15 Paulo Filipe dos Santos Gonçalves (a) Elisa Maria Coimbra Matos (a) Tomou posse em 29 de Setembro de 2011, na sequência do pedido de renúncia ao cargo formulado por Carlos Alberto Pais dos Santos. Coligação Democrática Unitária Nelson César Fernandes Bloco de Esquerda João Paulo Águas Tomé Ferreira dos Santos DEPUTADOS MUNICIPAIS ELEITOS POR INERÊNCIA, NA QUALIDADE DE PRESIDENTES DE JUNTA Partido Socialista Borda do Campo – José António Carvalho Gaspar Brenha – Fausto Fernando Santos Loureiro Buarcos – José Manuel Matias Tavares Paião – João Paulo Gonçalves Pinto Marinha das Ondas – Manuel da Conceição Rodrigues Nada S. Julião – Fernando Góis Moço Tavarede – Vítor Manuel dos Santos Madaleno Vila Verde – João Filipe Carronda da Silva Antunes Partido Social Democrata Alhadas – Jorge Manuel da Rocha Oliveira Alqueidão – Maria Caeiro Marques Simão Bom Sucesso – Dário Figueiredo Acúrsio Ferreira-a-Nova – Euclides Pagaimo de Jesus Frade Maiorca – Filipe Humberto Mateus Dias Moinhos da Gândara – Paulo Manuel Rodrigues Querido Quiaios - Carlos Manuel da Silva Rabadão Santana – Fernanda do Rosário Oliveira Independentes Lavos – José Elísio Ferreira de Oliveira S. Pedro – Carlos Manuel Azevedo Simão Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 16 4 | FREGUESIAS Freguesia de Alhadas Presidente – Jorge Manuel Rocha Oliveira Secretário – Adosinda Olímpia Freitas Gil Tesoureiro – Raul Manuel Pucarinho Dias Freguesia do Alqueidão Presidente – Maria Caeiro Marques Simão Secretário – António Augusto do Vale Pimentel Tesoureiro – José Garcia Ervedeira Freguesia do Bom Sucesso Presidente – Dário Figueiredo Acúrsio Secretário – Isabel César Pereira Tesoureiro – Mário Fajardo Acúrsio Freguesia de Borda do Campo Presidente – José António Carvalho Gaspar Secretário – Sandra Isabel Simões Fernandes Tesoureiro – José Manuel Neves Pereira Freguesia de Brenha Presidente – Fausto Fernando Santos Loureiro Secretário – Pedro José Correia da Cruz Tesoureiro – Nuno Alexandre Namora de Lemos Freguesia de Buarcos Presidente – José Manuel Matias Tavares Secretário – Rui André Pinto Duarte Tesoureiro – António Manuel Faim Cardoso Vogal – Rosa Maria Catulo Mafra Iglésias Vogal – António Ceia Lima Freguesia de Ferreira-a-Nova Presidente – Euclides Pagaimo de Jesus Frade Secretário – Adélia Maria Ramos Batata Tesoureiro – Vítor Fernando Pereira Caceiro Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 17 Freguesia de Lavos Presidente – José Elísio Ferreira de Oliveira Secretário – Sandra Isabel Mesquita dos Santos Ferreira Tesoureiro – António José Gaspar Pereira Freguesia de Maiorca Presidente – Filipe Humberto Mateus Dias Secretário – Maria Isabel Pinto Garcia Tesoureiro – António José Dias Sousa Freguesia de Marinha das Ondas Presidente – Manuel da Conceição Rodrigues Nada Secretário – Paula Alexandra Gonçalves dos Ramos Tesoureiro – José Alberto Jordão Susana Freguesia de Moinhos da Gândara Presidente – Paulo Manuel Querido Rodrigues Secretário – José Augusto Simões Oliveira Tesoureiro – José Manuel Gonçalves Azenha Freguesia de Paião Presidente – João Paulo Gonçalves Pinto Secretário – Adriano João Martins Alves Tesoureiro – José dos Santos Freitas Simão Freguesia de Quiaios Presidente – Carlos Manuel da Silva Rabadão Secretário – Fernando Bento Balsas Tesoureira – Gina Maria da Conceição Lourenço Freguesia de Santana Presidente – Fernanda do Rosário Oliveira Secretário – Afonso Parreira Matias Tesoureiro – José Carlos Grou Pereira Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 18 Freguesia de S. Julião da Figueira da Foz Presidente – Fernando Góis Moço Secretário – Herculano Ramos Rocha Tesoureiro – Maria Isabel Cardoso Guardão Tavares Vogal – Maria Teresa de Oliveira Ferreira Coimbra Vogal – Natália Sofia Fernandes Oliveira Freguesia de S. Pedro Presidente – Carlos Manuel Azevedo Simão Secretário – António Manuel dos Santos Salgueiro Tesoureiro – Francisco José Cordeiro Curado Freguesia de Tavarede Presidente – Vítor Manuel dos Santos Madaleno Secretário – Fernando Manuel Neves Rodrigues Tesoureiro – Maria João Soares Coimbra Vogal – Rui Miguel Jordão de Jesus Bronze Vogal – João Duarte Pedrosa Mendes Freguesia de Vila Verde Presidente – João Filipe Carronda da Silva Secretário – Maria de Fátima Silva Teixeira Alemão Tesoureiro – José António Costa Gaspar Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 19 II – ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 20 1 | RECURSOS HUMANOS À semelhança do que tem acontecido em anos anteriores é elaborado o presente Relatório, contendo, de uma forma simplificada, o resumo dos acontecimentos mais relevantes na área da Gestão de Recursos Humanos em 2011, apresentados em tabelas próprias com comentários aos respectivos dados. Ao nível da Politica de Recursos Humanos, continuou a verificar-se a tendência de descida do número de efectivos especialmente pelas aposentações ao longo do ano. A necessidade de reforço realizou-se com o recurso a trabalhadores que já ocupam postos de trabalho no Mapa de Pessoal, através de reafectações internas entre serviços, evitando-se o recurso à contratação de pessoal. No ano de 2011 não foram abertos procedimentos concursais para celebração de contratos de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado e determinado. Na sequência da Reestruturação da Organização dos Serviços Municipais imposta pelo Decreto-lei nº 305/2009, de 23 de Outubro, a qual foi publicada em Outubro de 2010, foram abertos procedimentos concursais tendo em vista o Recrutamento de Dirigentes intermédios de 1º e 2º graus. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 21 2 | EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS Apresentam-se a seguir, em formato de tabelas de dupla entrada, vários indicadores que, de forma objectiva, permitem conhecer e avaliar a situação dos recursos humanos do Município da Figueira da Foz, numa “imagem” tirada em 31 de Dezembro de 2011 2.1 | EVOLUÇÃO DOS RECURSOS H UMANOS EM F UNÇÃO DA Q UANTIDADE E T IPO DE RELAÇÃO JURÍDICA DE EMPREGO Observando o Quadro I, em 31 de Dezembro de 2011, o mapa de pessoal do Município continha um total de 533 trabalhadores com Contrato de Trabalho em Funções Públicas por Tempo Indeterminado, dos quais nove em comissão de serviço em pessoal dirigente (1 Director Departamento, 5 Chefes Divisão, 2 Chefes Equipa Multidisciplinar e 1 Chefe de Serviço), 12 em mobilidade, 2 em Comissão de Serviço noutra entidade e 14 trabalhadores em Contrato de Trabalho em Funções Públicas a Termo Resolutivo Certo. A esses há que acrescentar 5 comissões de serviço de Pessoal Dirigente, as quais se encontram providas por indivíduos originários de outros Mapas de pessoal (2 Directores Departamento e 2 Chefes Divisão) totalizando assim 538 trabalhadores no mapa de pessoal da autarquia.” Continuou a verificar-se uma tendência de descida do número de trabalhadores que se deveu essencialmente à aposentação dos trabalhadores e à caducidade de contratos a termo. Quadro I P r e s ta ç ã o d e S e r v iç o s C. a T o ta l Ano Q u a d ro 2006 597 2007 577* 2008 553* 61 614 12 0 626 2009 541 43 584 11 0 595 2010 532* 46 578 10 0 588 2011 519 14 533 9 0 551 T o ta l A vença T a r e fa 56 653 13 30 696 39 616 11 40 667 T e rm o * E s t e v a lo r é r e f e r e n t e a o s lu g a r e s p r o v id o s n o q u a d r o d o M u n ic íp io . E s t ã o in c lu í d a s t o d a s a s s it u a ç õ e s d e m o b ili d a d e e c o m i s s õ e s d e s e r v iç o n o u t r a e n t id a d e . N ã o e s t ã o in c lu íd a s 2 c o m is s õ e s d e s e r v iç o e x t e r n a s ( 1 q u a d r o d e c o m a n d o e 1 c h e fia d e d iv i s ã o ) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 22 2.2 | EVOLUÇÃO DOS RECURSOS H UMANOS EM FUNÇÃO DO GRUPO DE PESSOAL E CARREIRA (apenas no que diz respeito aos funcionários com nomeação definitiva) Quadro II Grupo de Pessoal Dirigentes Técnico Superior Técnico Chefia Administrativas Tesoureiro Técnico Profissional Administrativo Encarregados e Chefia de Pessoal Operário e Auxiliar Auxiliar Operário Apoio Educativo Bombeiros Informática 20* 59 4 12 2008 quadro 20* 60 4 11 2009 CTFPTI 19* 2010 CTFPTI 9* 2011 CTFPTI 14 63 76 74 1 51** 84 18 182*** 72**** 15 36 12 1 49** 84 18 171*** 66**** 14 33 12 12 11 9 127 13 126 9 124 11 245 34 12 10 237 33 12 10 207 32 12 10 2007 Dirigentes Técnico Superior Coordenador Técnico Assistente Técnico Encarregado Operacional Assistente Operacional Bombeiros Informática Fiscais Nota: Esta tabela demonstra os activos existentes no quadro do Município, não estando incluídas as situações mobilidade e Comissões de Serviço noutras entidades. * - Inclui o Comandante dos Bombeiros Municipais. ** -Não inclui 6 Assistentes de Acção educativa, as quais estão na linha “Apoio Educativo”, juntamente com outras 8 Auxiliares de Acção Educativa. *** - Não inclui 8 Auxiliares de Acção Educativa (os quais estão na linha “Apoio Educativo”), e oito encarregados de pessoal Auxiliar (os quais estão na linha “Encarregados de Chefia de Pessoal Operário e Auxiliar)”. **** - Não inclui 10 Encarregados (os quais estão na linha “Encarregados de Chefia de Pessoal Operário e Auxiliar)”. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 23 3 | ESTRATIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS 3.1 | ESTRATIFICAÇÃO EM FUNÇÃO DO SEXO E DA IDADE Com base na análise deste quadro, observam-se 55,34% de homens e 44,65% de mulheres, verificamos que continua a existir um grande equilíbrio da “mão-de-obra” relativamente ao número de efectivos em função do sexo. Nota-se uma idade média “muito madura” com cerca de 62% dos efectivos a terem uma idade igual ou superior a 45 anos e, ao contrário, a existirem apenas 3,38% de trabalhadores abaixo dos 30 anos de idade. Estes dados apesar de não surpreenderem, são preocupantes sob o ponto de vista da evolução dos recursos humanos. Por razões já referidas anteriormente, não tem havido “renovação de recursos humanos”, tornando o universo de trabalhadores cada vez mais envelhecido, o que provocará no futuro entropias ao sistema, designadamente no que concerne à introdução de novas tecnologias e métodos de trabalho e, porque não dizê-lo, conduzirá a um inevitável aumento do absentismo (por doença e outros). Juntando estes factos ao novo regime que define as aposentações, não poderemos esperar grandes medidas para fazer inflectir as consequências que se adivinham. Quadro III Escalões MF % M % F % Idade inferior ou igual a 25 anos 2 0,34 1 0,312 1 0,39 Entre 25 e 29 anos 28 4,83 20 6,231 8 3,09 Entre 30 e 34 anos 44 7,59 21 6,542 23 8,88 Entre 35 e 39 anos 69 11,90 29 9,034 40 15,44 Entre 40 e 44 anos 76 13,10 35 10,903 41 15,83 Entre 45 e 49 anos 114 19,66 60 18,692 54 20,85 Entre 50 e 54 anos 139 23,97 92 28,660 47 18,15 Entre 55 e 59 anos 70 12,07 47 14,642 23 8,88 Idade maior ou igual a 60 anos 38 6,55 16 4,984 22 8,49 580 100 321 100 259 100 Total Porém, tal como vimos referindo, existem algumas medidas que poderão minimizar os efeitos da idade e que poderão contribuir para a existência de melhor “qualidade de vida no posto de trabalho”: Desenvolvimento de Políticas que afinem estratégias de gestão de idade e de investimento nos recursos humanos, com vista a promover a adaptabilidade e flexibilidade não só dos trabalhadores mais velhos como também do seu local de trabalho. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 24 Concepção e experimentação de modalidades de trabalho alternativas, com vista a melhorar a qualidade de trabalho para os trabalhadores mais velhos e a retirar partido das suas competências e experiência. Concepção e experimentação de outras formas na área da formação dos trabalhadores mais velhos, de modo a conseguir a melhoria das respectivas competências e qualificações. Sensibilização dos trabalhadores mais velhos e tentativa de modificação das suas atitudes e comportamentos com vista ao aproveitamento do seu potencial e manutenção do seu nível de desempenho. 3.2 | ESTRATIFICAÇÃO EM FUNÇÃO DAS HABILITAÇÕES LITERÁRIAS * A distribuição dos trabalhadores pelos níveis de habilitações literárias foi efectuada a partir das habilitações declaradas e provadas por cada um dos trabalhadores do Município, não sendo aqui visíveis as habilitações entretanto obtidas por trabalhadores que não comunicaram esse facto à DRH. Quadro IV Escalões MF % M % F % Menos de 4 anos de escolaridade 4 anos de escolaridade (4ª classe) 6 anos de escolaridade(ciclo prep.) 9 anos de escolaridade 11 anos de escolaridade 12 anos de escolaridade Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento Total 2 97 67 111 29 105 4 111 7 0 533 0,38 18,2 12,57 20,83 5,44 19,7 0,75 20,83 1,31 0 100 2 79 54 66 13 41 0 36 4 0 295 0,68 26,78 18,32 22,37 4,41 13,9 0 12,2 1,36 0 100 0 18 13 45 16 64 4 75 3 0 238 0 7,56 5,46 18,91 6,72 26,89 1,68 31,51 1,26 0 100 Da análise deste quadro verificamos, devido a algumas aposentações de pessoal com baixo grau de instrução e também devido às Novas Oportunidades, que se regista uma notável melhoria do número médio de anos de escolaridade do pessoal da autarquia. Com efeito, agora só cerca de 31% do total de trabalhadores tem menos de 9 anos de escolaridade. Entre o 9º e o 12º ano estão cerca de 44% dos trabalhadores, tendo os restantes 20% um curso superior. Assinalámos o facto de haver uma grande quantidade de pedidos de estatuto de trabalhador estudante, sobretudo de pessoal da área administrativa ou técnica, o que deveria fazer subir o grau médio de instrução dos trabalhadores da Câmara. Esta tendência deverá continuar em anos vindouros. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 25 4 | TAXA DE SINDICALIZAÇÃO Em 31 de Dezembro de 2011, com base apenas nos descontos directamente efectuados nos vencimentos, existiam 312 trabalhadores sindicalizados e associados o que corresponde a uma taxa de 58,53% do Universo dos 533 trabalhadores. Quadro V TOTAIS 2011 N.º Efectivos (Quadro + Contratos) 533 Efectivos Sindicalizados 312 Taxa de Sindicalização 58,53% 4.1 | SINDICALIZAÇÃO POR ENTIDADE Quadro VI Sindicato N.º % SINTAP 89 28,52 STAL 178 57,05 Sindicato Trabalhadores Função Pública Centro 9 2,89 Sindicato dos Bombeiros Profissionais 19 6,09 Sindicato dos quadros Técnicos do Estado 1 0,32 Associação Nacional de Bombeiros 6 1,92 Associação Téc. Adm. Municipais 10 3,20 Total 312 100 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 26 5 | EMPREGO, RECRUTAMENTO E MOBILIDADE 5.1 | O FERTAS P ÚBLICAS DE EMPREGO Dirigentes Intermédios Não se encontrando o cargo de Chefe de Divisão Jurídica provido, foi aberto o respectivo procedimento concursal a meio do ano de 2010. Com a reestruturação orgânica publicada em Diário da República de 19 de Outubro de 2010 cessaram todas as comissões de serviço, procedendo-se á abertura de procedimentos concursais como se pode ver na presente tabela que se concluíram em 2011. Quadro VI O.P.E. O.P.E. Grupos de Pessoal Direcções Intermédias Cargo de Comandante Nomeações 2º Grau dos Bombeiros Técnicos Superiores 7 1 4 Total 7 1 4 Outras Como já foi referido na nota introdutória deste relatório, não foram abertos procedimentos concursais por tempo indeterminado. Contratos a Termo Certo e Incerto No ano de 2011 não houve ofertas públicas de emprego, com vista à contratação de trabalhadores. Este ano, celebraram-se 3 acordos de cedência de interesse público com a Figueira Domus, 1 com a Sodenfor, 2 com a FGT e 1 com a AMA. Quadro VII Grupos de Pessoal Concursos abertos 2010 CTFP tempo indeterminado Mobilidade Geral Cedência por Interesse público Licença sem vencimento Técnico Superior 0 3 0 Assistente Técnico 0 3 0 Assistente Operacional 0 1 0 Bombeiros 0 0 0 7 0 Total Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 27 6 | APOSENTAÇÕES Ao nível de aposentações verificou-se igual número ao do ano anterior. Quadro VIII Grupo profissional N.º Aposentados 2010 1 2011 1 Coordenador Técnico Assistente Técnico 0 3 1 1 Encarregado Operacional Assistente Operacional 2 13 0 14 Bombeiros 0 18 1 19 Técnico Superior TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 28 7 | ESTÁGIOS Numa óptica de partilha de saberes que visam a integração de jovens em contextos de trabalho na Administração Local e, promovendo uma forte articulação entre as instituições de ensino e o Município, apresentam-se de seguida as actividades de estágios levadas a cabo no ano de 2011. 7.1 | C URRICULARES O acolhimento de jovens em contexto de trabalho, sem qualquer custo para o Município permitiu-nos acolher um total de 25 estagiários, em diferentes áreas. Quadro IX Estág io s Cu rricu lares Q uantid ad e Topografia Estudos A rtísticos Arquitectura M estrado em Lazer, P atrim ónio e Desenvolvim ento G eografia (O rd.T erritório e Desenvolvim ento) G estão Am biental Veterinária Turism o, Lazer e Patrim ónio Técnicos de Protecção Civil Com unicação T otal 1 1 1 1 1 1 1 1 15 2 25 7.2 | PROGRAMA DE ESTÁGIOS PROFISSIONAIS NA ADMINISTRAÇÃO L OCAL - PEPAL Pela primeira vez o Município acolheu jovens licenciados ao abrigo deste programa, neste caso suportando uma parte do custo. Salientamos que grande parte destes licenciados se integraram plenamente no contexto de trabalho e, caso não houvesse constrangimentos legais, a sua permanência ao serviço do Município traria uma importante renovação de recursos humanos que, como já referimos anteriormente, se encontra, em termos de quadro de pessoal com uma idade média entre os 45 e 47 anos. Quadro X Estágios PEPAL Nº Direito Gestão de Empresas Engenharia Civil Engenharia Geográfica Ciências da Comunicação Antropologia Turismo, Lazer e Património Geografia Total 1 2 1 1 1 1 1 15 25 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 29 8 | CONTRATO EMPREGO INSERÇÃO - CEI (IEFP) Relativamente aos Contratos Emprego Inserção (antigos Acordos de Actividade Ocupacional ou POC´s), assistiu-se a um aumento do número de beneficiários deste programa, em parte devido a mudanças legislativas nesta área e a uma maior dificuldade do Instituto de Emprego e Formação Profissional em aprovar e dar celeridade aos projectos entretanto apresentados. Quadro XI Unidade Orgânica Divisão Educação e Acção Social Juntas de Freguesia Equipas de Apoio às Freguesias Protecção Civil Divisão da Cultura Divisão da Gestão Administrativa e Património Divisão Obras e Administração Directa Total Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Nº de CEI’S 17 4 10 1 6 9 3 50 30 9 | FORMAÇÃO PROFISSIONAL Em 2010 foram abertas candidaturas na Tipologia de Intervenção 3.4 (Qualificação dos profissionais da Administração Pública Local) financiadas no âmbito do POPH. Como já foi referido no Relatório de 2010, foi superiormente decidido, por revestir maior probabilidade de êxito, integrar uma candidatura conjunta com outros Municípios da Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIM-BM), tendo sido feito o levantamento de necessidades e formalizada a participação do Município da Figueira da Foz nessa candidatura, tendo sido enviado à CIM-BM o levantamento de necessidades apurado. No entanto, face ao grande volume de formação e número de entidades envolvidas, e consequente complexidade do processo, não foi possível iniciar a formação no ano de 2010, pelo que esta candidatura transitou para 2011. A formação, coordenada pela Fundação CEFA, teve início em Julho de 2011, estando previsto que se prolongue até 2013. Devido à sua especificidade, esta formação consta de um quadro próprio (III), totalizando, em 2011, 18 acções, nas quais houve 161 participações de formandos do Município da Figueira da Foz. As acções tiveram lugar nas instalações disponibilizadas por diversos Municípios integrantes da CIM-BM, incluindo a Figueira da Foz, bem como nas próprias instalações da Fundação CEFA. Observando o quadro XII: no quadro I é descrita a formação dada internamente, por trabalhadores do Município a trabalhadores do Município, num total de 52 acções que abrangeram 521 presenças. No que respeita a formação externa (quadro II), realizada por solicitação de diversos Serviços, tiveram lugar 21 acções de formação, que abrangeram 41 pessoas. Foram realizadas, em regime de autoformação, 65 inscrições de trabalhadores deste Município nas 35 acções de formação que foram frequentadas, integradas quase todas numa candidatura no âmbito do POPH de que foi responsável a Fundação CEFA. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 31 Quadro XII N .º d e Acções N .º d e H o ra s N .º d e Fo rm an d o s 1 3 1 .5 10 25 3 .5 237 3 O u tL o o k 7 3 79 4 S IG A rc G is 1 0 1 3 10 5 S IG M u n ic ip a l 4 3 .5 36 6 S IA D A P 3 4 31 7 A u d iê n c ia P ré v ia d o s In te r e s s a d o s 4 2 41 8 P a trim ó n io M u n ic ip a l e In v e n tá r io 3 3 31 9 O J ú ri e a P la ta fo r m a E le tr ó n ic a d e C o n tr a ta ç ã o 2 4 29 2 3 .5 17 52 61 521 1 119 1 1 3 7 1 24 2 1 6 .5 1 1 21 2 1 6 1 1 4 1 1 6 1 1 6 2 2 7 8 1 6 1 1 2 .5 1 1 14 1 1 21 1 1 7 2 1 7 1 1 3 .5 2 1 16 2 1 14 3 1 35 1 N om e da A cção I - F O R M A Ç Ã O IN T E R N A 1 In ic ia ç ã o a o S IG A r c G is 9 .3 .1 2 S G D – S is te m a d e G e s tã o D o c u m e n ta l 1 0 A c id e n te s e m S e rv iç o e D o e n ç a s P r o fis s io n a is TO TAL II - F O R M A Ç Ã O E X T E R N A 1 C u rs o d e F o r m a ç ã o p a r a C o m a n d a n te O p e ra c io n a l M u n ic ip a l 2 S e m in á r io “A u ta r q u ia s – R e g u la m e n to d o s R e q u is ito s A c ú s tic o s d o s E d ifíc io s ” 3 “ E x e c u ç õ e s F is c a is – a v a n ç a d o ” 4 S e m in á r io “C u id a r d e C a s a s ” 5 “ R e g im e J u ríd ic o d e C o n tr a -O rd e n a ç õ e s ” 6 W o rk s h o p “O E 2 0 1 1 – C o n s e q u ê n c ia s P rá tic a s n a G e s tã o d o s R e c u rs o s H u m a n o s : L V C R , S IA D A P e R e c ru ta m e n to ” 7 P r o g ra m a E n e rg ia In te lig e n te - E u ro p a 8 W o rk s h o p “ T r ib u n a l d e C o n ta s e A u ta rq u ia s L o c a is : A u d ito r ia In te rn a e G e s tã o d e R is c o s ” 9 S e s s ã o d e E s c la re c im e n to “lic e n c ia m e n to Z e r o ” 1 0 F o r m a ç ã o In ic ia l p a r a E s ta g iá rio s P E P A L 1 1 IV J o r n a d a s d e D ire ito d a U rb a n iz a ç ã o e C o n s tru ç ã o ” 1 2 S e s s ã o d e E s c la re c im e n to “P u b lic a ç ã o d o s In s tr u m e n to s d e G e s tã o T e r rito ria l n o D . R . e d e p ó s ito n o D G O T D U 1 3 S IC – S is te m a d e In v e n tá rio e C a d a s tro P a trim o n ia l – s u b s íd io s ” 1 4 S e m in á r io s E R S A R 1 5 “ E n v o lv im e n to d o s C id a d ã o s n o S is te m a d e S a ú d e ” 1 6 III S e m in á r io A F E S P 1 7 O O rç a m e n to n o S IIA L 1 8 V III C o n g re s s o Ib é r ic o d e U rb a n is m o 1 9 B a lc ã o M u ltis s e rv iç o s – P r e s s u p o s to s e P ro c e d im e n to s 2 0 P r o g ra m a N a c io n a l d e M a rc h a e C o rr id a Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 32 N.º de Acções N.º de Horas N.º de Formandos 2 2 2 2 1 1 1 1 2 2 1 1 18 49 49 21 14 49 49 21 14 21 21 28 21 357 21 17 7 16 5 9 12 12 17 23 16 6 161 5 21 9 1 28 1 2 21 5 Autocad Civil 2009 1 35 2 O novo CCP 2 30 3 Técnicas de Chefia e Liderança 1 28 2 Motivação e Gestão por Objectivos 1 28 4 1 21 4 2 21 2 Procedimento Concursal (Portaria n.º 83A/2009, de 22/01) 2 28 4 O Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial 2 28 4 Construção e Publicação de Web Sites 1 21 5 Entrevista de Avaliação de Competências 1 35 1 Procedimento Administrativo 1 35 1 Regime Jurídico de Contra-ordenações 1 21 1 O novo SIADAP 1 14 1 1 35 4 1 3 1 1 32 1 SGD - Base 1 14 1 PDM – Processos de Apoio à Revisão em SIG 1 35 1 Nome da Acção III - FORMAÇÃO CIM-BM (Financiamento POPH) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Autocad Word Avançado Higiene e Segurança do Trabalho Deontologia do Serviço Público Excel Básico Excel Avançado Gestão de Avaliação e Desempenho Regime Jurídico de Urbanização e Edificação Código do Procedimento Administrativo Comunicação, Informação e Atendimento Gestão Financeira e Orçamental Gestão de Stocks TOTAL IV - AUTOFORMAÇÃO 1 O novo SIADAP 2 Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores da Administração Pública 3 O novo CCP – Abordagem Prática 4 5 6 7 8 Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios 9 O novo LVCR 10 11 12 13 14 15 16 17 Segurança Contra Incêndios – DL 220/2008 e Port. 1532/2008 18 Edifícios Correntes – Soluções para uma reabilitação sustentável 19 Reabilitação de Edifícios em Núcleos Urbanos Antigos 20 21 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 33 10 | ABSENTISMO 10.1 | ASSIDUIDADE / ABSENTISMO ( DIAS) Da apreciação deste quadro, retira-se que o principal motivo da ausência dos trabalhadores, à semelhança dos anos anteriores, continua a ser a doença, notando-se uma ligeira descida. Este facto também se deve ao factor “Aguarda aposentação”, em que os trabalhadores permanecem numa situação de doença prolongada, até a deliberação da CGA e consequente aposentação dos mesmos. Reforça-se, contudo, o papel da Junta Médica da CMFF, como elemento de acompanhamento e auxilio a situações mais graves dos trabalhadores. Este estudo encontra-se mais pormenorizado no quadro referente ao ponto dos acidentes em serviço, onde se apresentam quadros parciais e evolutivos sobre o tema. Quadro XIII Tipo Doença 2009 2010 10.032,50 b) 9283 b) 2011 7.212 b) Acid. Serviço 822 690 476 Injustificadas 40 55 22 Casamento 32 86 c) 87 Maternidade 742 883 730 Gravidez de Risco 313 48 115 Trab. Estudante 263 210 98 Falecimento Familiar 136 132 134 Suspensão 43 117 218 Greve 74 402 116 - - - 110 89 99,5 Outras a) 122,5 95 29,5 Total 12.730 12.090 9.337 Perda de vencimento Actividade sindical Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 34 11 | HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Durante o ano de 2011, no que respeita a acidentes em serviço, foram lavradas 34 participações à Seguradora, mais 10 do que em 2010. No entanto, 4 destas participações diziam respeito a trabalhadores provenientes do I.E.F.P (CEI) e não a trabalhadores do Município, daí que só fossem consideradas 30, contra as 21 (de 24) que, pelo mesmo motivo, foram consideradas em 2010. Em termos de absentismo global por acidente em serviço, em 2010 registaram-se 690 dias de ausência, dos quais 323 relativos a acidentes ocorridos antes do início desse ano e 272 dias derivados de acidentes in itinere, restando 95 dias de ausência. Excluindo ainda 6 dias referentes a acidentes sem “baixa”, relativamente aos quais é usual considerar perdido o dia do acidente (considerando-se “incidente”), obtém-se um total de 89 dias de ausência devida a Incapacidade Temporária Absoluta (I.T.A.) por motivo de acidente em serviço no local de trabalho. Como, por norma, os acidentes in itinere e, em particular, os de viação, não são contabilizados para efeitos estatísticos, deduzindo os respectivos valores obtêm-se, para 2010, um total de 10 acidentes no local de trabalho, com trabalhadores do Município, que originaram 89 dias de I.T.A.. Quadro XIV Quadro XV CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES EM SERVIÇO / 2011 LOCALIZAÇÃO DAS LESÕES Evolução do absentismo por acidente em serviço 2005 / 2011 (N.º de dias de baixa - inclui o dia do acidente) 7 7 6 1000 5 800 4 600 400 200 2006 949 2005 847 3 2007 864 2008 482 2009 329 2010 367 2011 409 0 5 4 4 3 3 2 1 1 1 Olhos Coluna 0 1 0 Cabeça Membros superiores Mãos Tronco Membros inferiores Pés Localiz. Múltiplas Lesões Gerais Em 2011 o total de dias de ausência foi de 409. Neste valor estão incluídos 123 dias de ITA por acidente ocorrido antes de 2010 e 79 dias por acidentes in itinere (4 acidentes, dos quais 2 de viação). Resta, para os acidentes em serviço ocorridos no local de trabalho, um total de 192 dias de I.T.A. e 15 dias de “incidentes”. Verificou-se, portanto, uma acentuada subida tanto nas ocorrências como, e sobretudo, nos dias de incapacidade, sendo de referir que, dos 192 dias referidos, 106 dizem respeito a 2 acidentes com Bombeiros (26 durante a Educação Física e 80 no combate a um incêndio). Aliás, verificaram-se, no ano transacto, 3 ocorrências durante a Educação Física dos Bombeiros, o que não é usual. Como vai sendo habitual, o maior número de ocorrências deveu-se a «maus jeitos» e «movimentos em falso» (8) e em seguida a «quedas ao mesmo nível» (7); em 2011, contra aquilo que é habitual, ocorreram também 7 acidentes derivados a contacto com objectos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 35 De referir ainda que, em 2011, foram feitas à seguradora, por precaução, 3 participações peculiares, já que não se enquadram no conceito normal de acidente em serviço: uma agressão de que foi vítima um trabalhador no seu local de trabalho, uma alergia causada por equipamento usado no trabalho e ingestão de detergente guardado em recipiente impróprio. Apenas o primeiro motivou I.T.A.. Em termos de absentismo por doença natural, corroborando a tendência que vem a registar-se desde 2007, verificou-se uma significativa baixa em relação a 2010, de 8.461 para 6.445 dias de ausência. De referir que em Junho se registou o valor de ausências por doença mais baixo desde que é realizado este estudo: 405 dias. Também, observando a linha de tendência de 2011, se constata que, desde 2007, o absentismo por doença vem decrescendo, como já foi dito, e o ano de 2011 é o que se situa ao mais baixo nível (quase sempre abaixo dos 600 dias, apenas com um ligeiro “pico” em Janeiro, de 606, e outro em Fevereiro, de 634). Todos estes dados podem ser observados nos gráficos inseridos seguidamente: Quadro XVI DISTRIBUIÇÃO DE ACIDENTES EM SERVIÇO POR SECTOR / 2011 DOAD / DOSM; 7; 24% SMPCB; 4; 13% DEASS; 3; 10% DC; 1; 3% SAM; 3; 13% DGFO; 1; 3% DA / S; 6; 21% DGAP; 4; 13% DRH; 2; 7% DA / ARN; 1; 3% Quadro XVII Faltas Por Acidente em Serviço / 2011 SMPCB; 230; 57% DOSM; 41; 10% DA/S; 79; 19% DEASS; 3; 1% DC; 9; 2% SAM; 20; 5% DA/ARN; 1; 0% DRH; 1; 0% DGFO; 1; 0% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 DGAP; 24; 6% 36 12 | TRABALHO EXTRAORDINÁRIO O trabalho extraordinário (TE) efectuado durante o ano de 2011 apresenta um ligeiro aumento em relação ao ano de 2010 tanto em quantidade como em valor, 2,8% em quantidade e cerca de 2,5% em valor. Quando analisado por tipologias, verifica-se no entanto uma diminuição ao nível do trabalho nocturno e, ao nível do trabalho extraordinário remunerado a 75%. As restantes categorias aumentam ligeiramente. Quadro XVIII 2011 Trabalho Extraordinário Valor T. Nocturno 2010 Quant. Valor Variação Quant. 9.927,38 € 10.066,00 10.294,55 € 10.063,50 H. E. 50% 12.315,85 € 1.814,43 H. E. 75% 18.936,20 € 2.486,98 19.517,56 € 9.607,88 € Valor Quant. -367,17 € 2,50 1.576,00 2.707,97 € 238,43 2.734,62 -581,36 € -247,64 H. E. 100% 183.545,68 € 20.681,12 179.106,45 € 20171,58 4.439,23 € 509,54 Total 224.725,11 € 35.048,53 218.526,44 € 34.545,70 6.198,67 € 502,83 Quadro XIX a) Total de Horas Semanais Horas a 100% Quantidades de Horas Extraordinárias Acumuladas Total de Horas 34.545,70 35.408,53 35.000 31.500 28.000 24.500 20.171,58 20.681,12 21.000 17.500 14.727,41 14.374,12 14.000 10.500 7.000 3.500 0 2011 2010 Quando analisamos o TE por períodos trimestrais, verifica-se que os valores mais elevados têm maior incidência no segundo e terceiro trimestre. Este facto é resultante da preparação da época alta em que a actividade urbana do Concelho é muito superior aos restantes períodos do ano. Quadro XIX 2011 1º Trimestre T.N. 2.472,50 512,93 518,64 4.622,59 8.126,66 2º Trimestre 2.307,50 592,50 865,69 5.116,26 8.881,95 3º Trimestre 3.417,00 268,50 518,72 6.675,39 10.879,61 4º Trimestre 1.869,00 440,50 583,93 4.266,88 10.066,00 1.814,43 Total H. E. 50% H. E. 75% H. E. 100% TOTAL 7.160,31 2.486,98 20.681,12 35.048,53 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 37 Quando comparamos com o ano de 2010, verificam-se aumentos no TE também nestes períodos do ano, no segundo e terceiro trimestre. Convém relembrar que no ano de 2010 a redução de custos em trabalho extraordinário foi de 35% o que se traduziu em termos de número de horas de trabalho extraordinário prestado em menos 27,7%. Conjugando estes dados com o número de aposentações, 19 funcionários em 2012, sendo que, destes 14 são assistentes operacionais e, não se verificando a sua substituição, consideramos que o esforço de contenção em de trabalho extraordinário que o Município realizou foi elevado. Aliás após a grande redução ocorrida em 2010 e com o crescimento das aposentações, será bastante difícil no futuro vir a conseguir mais reduções, uma vez que a estrutura Municipal está já ajustada, no nosso entender, a um número mínimo de trabalho extraordinário. No entanto e por força das alterações da Lei laboral é expectável que em termos de valor (custo) este venha ainda a reduzir-se. Quadro XX Variação (10/11) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Total T.N. H. E. 50% H. E. 75% H. E. 100% TOTAL 163,00 105,43 -172,86 -199,80 -104,23 -140,00 161,00 51,86 636,19 709,05 980,50 -69,50 -126,78 -456,81 327,41 -1.001,00 41,50 0,14 529,96 -429,40 2,50 238,43 -247,64 509,54 502,83 Quadro XIX b) Total de Horas Semanais Valores de Horas Extraordinárias Acumuladas Horas a 100% Total de Horas 224.725,11 € 220.000 € 218.526,44 € 183.545,68 € 179.106,45 € 165.000 € 110.000 € 55.000 € 41.179,43 € 39.419,99 € 0€ VALORES ACUMULADOS 2011 VALORES ACUMULADOS 2010 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 38 Observando agora o TE em termos de grandes tipologias de serviços municipais, observamos que a área da Cultura, da Educação, Acção Social, Juventude e Desporto e Obras e Serviços Municipais, foram aquelas em se verificaram os aumentos. Quadro XXI Variação (%) Protecção Civil, Bombeiros Cultura, CAE, Bibkioteca e Museu Administrativo e Financeiro Educ. Acção Social, Saúde e Desporto Obras e Serviços Municipais Ambiente e Parque de Campismo valor horas valor horas valor horas valor horas valor horas valor horas 79.387,38 9.427,45 14.870,42 1.619,54 13.056,49 1.662,06 4.219,91 4.649,00 52.516,46 6.817,11 54.475,73 10.370,96 78.262,33 9.194,00 24.182,08 2.786,21 11.306,12 1.055,23 4.933,61 5.497,00 65.849,55 8.348,09 39.643,05 8.141,50 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 -1,42 -2,48 62,62 72,04 -13,41 -36,51 16,91 18,24 25,39 22,46 -27,23 -21,50 39 III – GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2011 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 40 INTRODUÇÃO As Grandes Opções do Plano, para além das despesas de capital, incluem também as despesas correntes consideradas mais relevantes em cada um dos sectores de actividade, e dividem-se em 4 Funções: 1. Funções Gerais, que incluem: 1.1 Serviços Gerais da Administração Pública 1.2 Segurança e Ordem Pública 2. Funções Sociais, que incluem: 2.1 Educação 2.2 Saúde 2.3 Segurança e Acção Social 2.4 Habitação e Serviços Colectivos 2.5 Serviços Culturais, Recreativos e Religiosos 3. Funções Económicas, que incluem: 3.2 Indústria e Energia 3.3 Transportes e Comunicações 3.4 Comércio e Turismo 3.5 Outras Funções 4. Outras Funções, que incluem: 4.1 Operações da Dívida Autárquica 4.2 Transferências entre Administrações 4.3 Diversas não Especificadas As Grandes Opções do Plano para o ano de 2011 estimavam um investimento municipal de Capital de cerca de 17,4 milhões de euros. A descrição da actividade desenvolvida ao longo do ano, encontra-se espelhada e relatada do ponto de vista da sua execução em relatório próprio - Execução Económica e Financeira, apenas caberá aqui realçar as acções, realizações ou investimentos que mais marcaram o ano de 2011. Estas acções, realizações ou investimentos por questões de ordem metodológica, são focadas de acordo com a ordem do documento GOP. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 41 1 | FUNÇÕES GERAIS 1.1 | SERVIÇOS G ERAIS DA ADMINISTRAÇÃO P ÚBLICA Este sector, que abrange os órgãos e os serviços gerais da autarquia, tem vindo a reflectir os encargos direccionados para a melhoria das funcionalidades dos mesmos, no sentido de uma melhor qualidade do serviço prestado aos munícipes. 1.2 | SEGURANÇA E O RDEM PÚBLICA Este sector de actividade compreende os serviços vocacionados para a protecção civil, a prevenção e o combate a incêndios, tendo como finalidade a prevenção de riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave, ou catástrofe, atenuando os seus efeitos, protegendo as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram. Destaca-se neste sector a aprovação da candidatura ao POVT – QREN, do novo Quartel de Bombeiros. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 42 2 | FUNÇÕES SOCIAIS Este grupo de funções abrange os serviços que atendem à satisfação de necessidades tais como a educação, a saúde, a acção social, a habitação, o ordenamento do território, o saneamento básico, os resíduos sólidos e os serviços recreativos, culturais, religiosos e cívicos. 2.1 | EDUCAÇÃO Neste sector, a Câmara Municipal da Figueira da Foz tem mantido um papel activo no reforço do diálogo entre docentes/encarregados de educação/autarquia para que, num trabalho conjunto, possam ser encontradas e geridas as intervenções prioritárias para melhoria das condições de trabalho e dos equipamentos existentes. A Câmara Municipal assume um papel activo na planificação e programação, sempre com a preocupação de reforço do diálogo, colaboração e articulação entre todos os intervenientes, potenciando a função social da escola e apoiando as famílias. 2.2 | SAÚDE A área da Saúde e Reabilitação tem tido especial prioridade para esta Câmara Municipal, procurando colaborar na protecção da população mais fragilizada, dando prioridade a acções visando a sua plena integração social, em articulação com as instituições existentes. Importante também realçar em 2011 o envolvimento da Câmara Municipal com a ARS Centro, preparando a instrução e apresentação de duas candidaturas ao Programa Operacional Mais Centro – QREN, de duas novas unidades de Saúde (Centros de Saúde) uma a norte do Concelho na Freguesia das Alhadas e outra a sul, na Freguesia de Lavos, até ao momento a aguardar a abertura de um aviso de concurso para a submissão destas candidaturas. 2.3 | ACÇÃO S OCIAL Na área da Acção Social, a Câmara Municipal tem vindo a desenvolver e a consolidar programas de resposta a grupos sociais mais vulneráveis, tendo em vista a sua inclusão e fomento do desenvolvimento social. Neste sentido, a Câmara Municipal, deu continuidade às suas actividades nesta área, no sentido de estudar e identificar as causas de exclusão social, Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 43 propondo a criação de projectos e desenvolvendo acções de apoio à infância, à população portadora de deficiência e à terceira idade, de forma a melhorar a sua qualidade de vida. Estas acções serão destacadas em capítulo próprio. 2.4 | H ABITAÇÃO E SERVIÇOS C OLECTIVOS Este sector de actividade inclui a Habitação, o Ordenamento do Território, o Saneamento, os Resíduos Sólidos, a Protecção do Ambiente e a Conservação da Natureza. No âmbito da Gestão Social, destaca-se, à semelhança dos anos anteriores, a implementação dos vários projectos de intervenção social, nos diversos bairros sociais. Estes projectos contemplaram diversas acções, visando, globalmente, atingir os seguintes objectivos: Autonomia; Socialização; Promoção de relações de vizinhança; Promoção de competências das famílias; Prevenção de comportamentos de risco; Promoção de hábitos de vida saudáveis. A Empresa Municipal Figueira Domus, tem neste campo uma vasta actuação contribuindo desta forma para um modelo de cidade mais inclusivo. Estes objectivos confluem também com a adesão do Município à Rede de Cidades Saudáveis. No sector do Ordenamento do Território, várias intervenções foram realizadas contribuindo para tornar o concelho num território mais coeso. De referir que o processo de revisão dos vários planos e instrumentos de ordenamento, foram reavaliados durante o ano de 2010 e continuadamente revistos em 2011 tendo dado origem a diversos contributos que foram remetidos para as respectivas instâncias. No sector do Saneamento releva-se, uma vez mais, a comparticipação efectuada pela Câmara Municipal, no âmbito do contrato de concessão com a Empresa Águas da Figueira, em investimentos realizados nas redes de abastecimento de água e saneamento, bem como algum investimento efectuado directamente pelo Município na manutenção da rede de saneamento de todo o Concelho. O Ano de 2011 marcou-se pela revisão do contrato com a concessionária que aguarda agora aprovação final. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 44 Na área dos Resíduos Sólidos a Câmara Municipal desenvolveu um processo de avaliação dos processos de recolha e implementou diversas melhorias, tendo como objectivo principal o incremento da qualidade de vida dos Munícipes e a preocupação do desenvolvimento sustentável e melhoria do Meio Ambiente. No decurso de 2011, na área da Protecção do Meio Ambiente e Conservação da Natureza, foram também introduzidos novas técnicas de manutenção, conservação e limpeza de todas as zonas verdes e foram realizadas diversas intervenções nas zonas verdes do Concelho, incluindo a plantação de árvores e outras espécies vegetais, nomeadamente na zona das Abadias. Foram também realizados em 2011, trabalhos de manutenção, limpeza e desinfecção e melhoria das praias do Concelho, através de uma prestação de serviços externa. Foram realizadas, neste sector, diversas actividades de sensibilização ambiental destinadas, na sua maioria, a crianças e jovens. 2.5 | SERVIÇOS C ULTURAIS, RECREATIVOS E RELIGIOSOS No respectivo capítulo, encontra-se descrito, o vasto conjunto de iniciativas culturais realizadas na Biblioteca e Museu Municipais, Núcleos Museológicos do Sal e do Mar, bem como no Centro de Artes e Espectáculos. Destacamos ainda os concertos de Natal realizados em várias Igrejas do Concelho, novamente levados a cabo pelo Coral David Sousa. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 45 3 | FUNÇÕES ECONÓMICAS 3.1 | I NDÚSTRIA E E NERGIA As principais actividades levadas a cabo em 2011 neste sector, encontram-se descritas nos diferentes Relatórios de Gestão das Empresas, Figueira Paraindústria e Estruturas e Investimentos do Mondego. 3.2 | T RANSPORTES E C OMUNICAÇÕES No ano de 2011 a Câmara Municipal investiu, neste sector de quer na zona urbana quer na zona rural, em diversas obras de beneficiação da rede viária, conservação e sinalização. 3.3 | COMÉRCIO E T URISMO A Empresa Municipal Figueira Grande Turismo continuou, em 2011, a privilegiar os eventos tradicionais, que constituem, por si só, um importante cartaz de atracção, realçando-se, entre outros, o Carnaval, as Festas da Cidade, e a Festa da Passagem de Ano 2011/2012. Associando-se à Entidade Regional de Turismo do Centro, participou nos principais eventos de divulgação turística tais como Feiras de Turismo, cujos mercados representam interesse nos produtos que o Concelho tem para oferecer: turismo Sol/Mar, Náutico e de Negócios; Tourings; Short-breaks; e Gastronomia. Salientamos como evento de Inverno a passagem de ano 2011/2012, que apresentou um modelo de animação totalmente diferenciado do de anos anteriores, com a instalação de uma tenda DOM junto ao Forte de Santa Catarina, proporcionando entrada livre a todos e o envolvimento de todos na inscrição da Figueira da Foz no Guiness Book com a maior concentração de mini- foguetes de mão servindo assim para divulgar a e Figueira como referencia mundial. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 46 4 | OUTRAS FUNÇÕES 4.1 | T RANSFERÊNCIAS ENTRE ADMINISTRAÇÕES Este capítulo contempla as transferências de verba efectuadas para as Juntas de Freguesia, destinadas a financiar obras ou equipamentos que sejam património daquelas Freguesias. Esta política de descentralização tem sido direccionada não só para a realização de investimentos nas Freguesias, como também para o financiamento de pequenas reparações em escolas, limpeza de valetas, manutenção de zonas verdes, limpeza de praias, programa de aquecimento em escolas e ainda remuneração de pessoa. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 47 1 | Funções Gerais Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 48 1.1 | SERVIÇOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1.1.1 | ADMINISTRAÇÃO G ERAL Este sector, que abrange os órgãos e os serviços gerais da autarquia, tem vindo a reflectir os encargos direccionados para a melhoria das funcionalidades dos mesmos, no sentido de uma melhor qualidade do serviço prestado aos munícipes. Destaca-se, designadamente, o esforço na melhoria do sistema informático ao serviço da estrutura municipal, a permanente manutenção do parque de máquinas e viaturas e as contínuas beneficiações dos edifícios municipais onde se encontram instalados os diversos serviços da autarquia. A implementação de aplicações informáticas já adquiridas anteriormente, que vieram a trazer uma maior desmaterialização dos processos. Destaca-se igualmente na área das TIC a disseminação e Publicação via WEBSITES SIG em ambiente de Intranet e Internet. Igualmente em 2011 a Autarquia através do Portal “A minha Rua” disponibilizado pela AMA – Agencia para a Modernização Administrativa. Este portal permite a todos os cidadãos reportarem de forma célere, on-line, todo um vasto conjunto de ocorrências, sugestões e melhoria, anomalias verificadas, permitindo assim uma agilização na resposta dos serviços às diferentes solicitações. A aproximação dos serviços do Município aos cidadãos tornou-se desta forma mais eficaz e proporcionou melhorias na capacidade de resposta e rapidez na resolução dos problemas dos munícipes. Despesas de Capital DESIGNAÇÃO valores em euros VALOR DO INVEST. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. Outros Investimentos - Reabilitação do Edifício Castelo Engº Silva - Beneficiação e remodelação de ed. Municipais - Equipam./software informático - Gabinete SIG - Equip/material p/ diversos Serviços 240.429 59.357 276.348 52.618 63.007 59.357 192.603 44.391 30% 100% 70% 84% TOTAL 628.752 359.358 59% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 49 1.2 | SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA 1.2.1 | PROTECÇÃO C IVIL E L UTA C ONTRA I NCÊNDIOS Este sector de actividade compreende os serviços vocacionados para a protecção civil, a prevenção e o combate a incêndios, tendo como finalidade a prevenção de riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave, ou catástrofe, atenuando os seus efeitos, protegendo as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram. A Câmara Municipal da Figueira da Foz, através do Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC), à semelhança de anos anteriores, adoptou e pôs em prática, um conjunto de princípios, orientações e medidas, viradas para a prossecução permanente do investimento na salvaguarda de pessoas e bens. Durante o ano de 2011, e à semelhança de anos anteriores, foram realizados exercícios / simulacros, destacando-se as seguintes acções Dia 13Abril – Exercício de teste ao Plano de Emergência Interno do Centro Social e Paroquial de Ferreira-a-Nova (Centro de Dia, ATL e Jardim-de-Infância). Dia 24Novembro – Exercício de teste ao Plano de Emergência Interno do Centro Comercial FOZPLAZA. Dia 25Novembro – Simulacro de Incêndio em torre de refrigeração do Centro de Produção de Lares da EDP – Teste ao Plano de Emergência. Segurança em estabelecimentos de ensino: Actualização dos Planos de Emergência Interno das EB1 e Jardins-de-Infância que apresentem alterações estruturais em relação ao anterior. Verificação de conformidade de segurança contra incêndios e planos de emergência em diversos estabelecimentos de ensino. 02Junho – Exercício de Teste ao PEI do CENFORFF – Centro de Formação Profissional da Figueira da Foz. 15Dezembro - Exercício de Teste ao PEI do CENFORFF – Centro de Formação Profissional da Figueira da Foz. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 50 Foi também dada continuidade, em 2011, aos programas: PROGRAMA “CRIANÇA SEGURA” Manteve-se durante o ano de 2011 a realização deste programa de Sensibilização, Informação e Educação para a Protecção Civil e cuidados de segurança individual e colectiva dirigido aos alunos do Primeiro Ciclo do Ensino Básico. PROGRAMA “JOVENS EM SEGURANÇA” Programa dirigido aos alunos do 7º. Ano que se pretende dê continuidade ao Programa “Criança Segura”. É ministrado em duas acções por turma, de 45 minutos cada. Abrangeu mais uma vez em 2011 os alunos deste ano de escolaridade do Concelho. PROGRAMA RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS Ministrado anualmente às turmas de 5º. Ano da Escola EB 2-3 Dr. Pedrosa Veríssimo a pedido do respectivo Conselho Executivo. Abordagem dos diferentes riscos, com especial incidência nas correspondentes medidas de auto-protecção MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO / APOIO AO PLANEAMENTO DE EMERGÊNCIA INTERNO Centro Comercial FOZPLAZA Centro Social e Paroquial de Ferreira-a-Nova SOREFOZ 1º. Jardim-Escola João de Deus Hospital Distrital da Figueira da Foz Parque de Campismo da Figueira da Foz Centro de Formação Profissional da Figueira da Foz OUTRAS ACÇÕES Acompanhamento e apoio à revisão do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil da Figueira da Foz. Acompanhamento do processo de aquisição e instalação de equipamento para SIGER – Sistema de Gestão de Emergência e Riscos. Verificação e apoio à adaptação dos percursos dos peregrinos de Fátima nas Pontes Edgar Cardoso e Dos Arcos. Acompanhamento e implementação de medidas de segurança para os danos provocados pela agitação marítima de Outubro/Novembro de 2011. Programas de vigilância de incêndios florestais e de limpeza dos espaços de lazer da Serra da Boa Viagem durante os meses de Verão – “Sou Jovem” e “Voluntariado Jovem Para a Floresta do IPJ” Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 51 Participação na organização e execução do exercício de combate à poluição marítima “FOZ 2011” da Autoridade Marítima Nacional, e eventos associados. Estágio durante o mês de Junho dos alunos do Curso Profissional de Protecção Civil da Escola Secundária Dr.ª Cristina Torres. Início do processo de levantamento dos Edifícios Degradados do Concelho. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 52 COORDENAÇÃO DA PREVENÇÃO DE SOCORRO A EVENTOS Rampa da Serra – Clube de Automóveis Antigos da Figueira da Foz Festejos de Passagem de Ano 2011/2012 Super-Especial de Kartcross da Cruz Vermelha Portuguesa, na Gala Campeonato da Europa de Bodyboard Rallye de Fim de Ano do Clube de Automóveis Antigos da Figueira da Foz. QUADRO SÍNTESE DE OCORRÊNCIAS PONTUAIS DATA DESCRIÇÃO 08.Janeiro Danos provocados por “Minitornado” LOCAL FREGUESIA Zona Industrial Gala São Pedro 03.Março Apoio a manobras de helicóptero Parque das Gaivotas São Julião 24.Março Tentativa de suicídio R. Dr. João José Bogalho São Julião 28.Março Incêndio industrial Fontela Vila Verde 28.Março Incêndio urbano Rua das Vindimas - Gala São Pedro 29.Março Captura de equídeo Matiôa Tavarede Zona urbana São Julião Paião Paião Quinta do Paço Tavarede 07.Outubro Incêndio Florestal – apoio logístico Costinha Bom Sucesso 18.Outubro Infestação de Abelhões Lares Vila Verde 13.Abril Captura de ave (milhafre negro) 01.Julho Derrame de sal na via pública 13.Setembro Apoio a idosa em situação de isolamento Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 53 CORPO DE BOMBEIROS MUNICIPAIS Durante o ano de 2011registaram-se 1.956 solicitações de socorro e outros serviços de rotina, destacando para os mesmos 32 efectivos e utilizando 10 viaturas do CBM. NÚMERO DE OCORRÊNCIAS 272 – Incêndios urbanos, florestais e industriais 13 – Saídas para incêndios florestais, fora do nosso concelho 46 – Acidentes rodoviários I06 – Inundações 445 – Outros sinistros (desabamentos, deslizamentos de terra, cortes de arvores, lavagens de pavimento, acidentes de trabalho, a. porta c/ socorro, acidentes aquáticos, etc.) 1014 – Outros serviços (abertura de porta sem socorro, entregas de água, resgate animais, saídas para formação externa, etc.) NÚMERO DE HORAS GASTAS Foram gastas uma média de 4.890 horas (2,5 horas em média por cada intervenção). QUILÓMETROS PERCORRIDOS Foram percorridos uma média de 61.098Km. COMBUSTÍVEL GASTO 14.348,6 Litros de gasóleo 435,7 Litros de gasolina Serviços normalmente do foro interno do CBM, patrulhamentos florestais, reconhecimentos a Queimadas e Queimas, deslocações oficiais, formação externa e interna, formaturas, prevenção a espectáculos pirotécnicos, etc. Receitas Obtidas DESIGNAÇÃO valores em euros VALOR CORPO DE BOMBEIROS - Prestação de serviços diversos - subsideos de combustiveis - Despesas extraordinárias (DECIF 2011) - Despesas de alimentação (DECIF 2011) 3.081 3.476 960 175 TOTAL 7.692 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 54 GABINETE TÉCNICO FLORESTAL Este gabinete é composto por dois recursos da área de engenharia florestal e pela equipa de sapadores florestais. Tem como principais tarefas: Trabalhos de silvicultura; Processos de arborização; Elaboração do POM 2011; Levantamento de área ardidas; Elaboração de relatório de actividades de 2010 (AFN); Elaboração de Programa de Acção de 2012 (AFN); Elaboração de Relatórios Trimestrais (AFN); Acções de Formação. GABINETE TÉCNICO FLORESTAL Destaca-se mais uma vez a elaboração do Plano Operacional Municipal (POM). O POM 2011 foi terminado em 1 de Maio de 2011 e foi aprovado em reunião da Comissão da Defesa das Florestas contra Incêndios em 19 de Maio de 2011. Em termos de trabalhos de silvicultura, estes foram efectuados maioritariamente na Mata Nacional do Prazo de Santa Marinha, numa área de 26,05 ha, durante o ano de 2011 também foram executados trabalhos de silvicultura num terreno municipal em Tavarede com 2,84ha. Este gabinete é ainda responsável pelos Freguesia Nº de terrenos Área (ha) processos de arborização, solicitados no Alhadas 11 3,6 serviço de Taxas e Licenças do Município. Alqueidão 5 0,7 O GTF tem como tarefa o levantamento Bom Sucesso 11 3,7 GPS da área dos terrenos e posteriormente Borda do Campo 6 26,1 Brenha 2 0,9 Buarcos 0 0 Ferreira-a-Nova 12 9,7 Lavos 3 1,8 elaboração de um parecer quanto à possibilidade ou não de o requerente poder proceder à mobilização do solo pretendida, tendo elaborado diversos Pareceres para Maiorca 1 0,4 mobilização de solos. Marinha das Ondas 5 0,8 O GTF tem a competência de efectuar o Moinhos de Gândara 0 0 levantamento das áreas ardidas em que os Paião 7 1,9 Sapadores Florestais intervêm ou quando Quiaios 12 5,1 as áreas são superiores a 1hectare. Santana 2 6,2 Posteriormente efectua-se o registo destas São Julião 2 5,1 São Pedro 0 0 Tavarede 5 4,1 Vila Verde 1 0,1 Total 85 70,2 áreas nas plataformas informáticas da AFN (Sistema de Gestão de Incêndios Florestais – SGIF e Sistema de Informação de Sapadores Florestais – SISF). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 55 OUTRAS ACÇÕES Elaboração de Relatório de Actividades 2010 (AFN) O relatório de actividades de 2010 foi entregue à Autoridade Florestal Nacional (AFN) a 28 de Março de 2011, com a cartografia e respectiva base de dados das áreas onde foram executados os trabalhos de silvicultura em 2010. Elaboração do Programa de Acção 2012 (AFN) O programa de acção de 2012 foi entregue à AFN a 21 de Novembro de 2011, com a cartografia e respectiva base de dados das áreas onde se prevê executar os trabalhos de silvicultura em 2012. Elaboração de Relatórios Trimestrais (AFN) Os relatórios trimestrais (observatórios) foram entregues no final de cada trimestre do ano 2011, com a cartografia e respectiva base de dados das áreas onde foram executados os trabalhos de silvicultura durante cada trimestre de 2011. Acções de Formação As acções de formação frequentadas pelos técnicos do GTF: “Microsoft Outlook”, em 28 de Outubro de 2011; “SIADAP”, em 23 de Novembro de 2011; “SIG em ambiente intranet e internet”, em 28 de Novembro de 2011. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 56 Despesas Capital valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR BOMBEIROS - Projecto para o novo quartel dos Bombeiros - Equipamento/material diverso SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL - Plano Municipal de Emergência - Sistema de Emergência E Gestão de Riscos aquisição de equipamento elaboração de estudo 29.820 26.933 32.340 35.430 32.928 TOTAL 157.451 Despesas Correntes valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR - Apoio à Associação Humanitária Bombeiros Voluntários 69.832 TOTAL Ano 2011 69.832 Despesas capital 157.451 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Despesas correntes 69.832 TOTAL 227.283 57 2 | Funções Sociais Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 58 2.1 | EDUCAÇÃO Na área da Educação, a Câmara Municipal da Figueira da Foz tem tido um papel activo no planeamento educativo, em parceria com as várias entidades locais, regionais e nacionais com competência nesta área, propondo e acompanhando o cumprimento de protocolos e outros procedimentos de controlo interno para a melhoria da eficiência e eficácia dos serviços e da articulação destes com as restantes entidades da comunidade educativa. Os serviços desta área, têm a responsabilidade de propor intervenções anuais ou pontuais de manutenção, conservação e apetrechamento dos estabelecimentos de ensino básico e do préescolar, em articulação com os Agrupamentos de Escolas, nas áreas de competência do Município, bem como, assegurar a organização e acompanhamento de todas as acções em matéria de acção social escolar, da atribuição anual de subsídios aos alunos carenciados e do plano anual de transportes escolares. Anualmente, são elaboradas e/ou renegociadas candidaturas a diversos Programas do Ministério da Educação, sendo celebrados Protocolos entre a Autarquia, os Agrupamentos de Escolas, as IPSS’s e as Juntas de Freguesia, permitindo o desenvolvimento de um vasto trabalho direccionado para a população escolar, especialmente do pré-escolar e do 1º CEB, nomeadamente o Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar e o Programa de generalização do fornecimento de refeições escolares aos alunos do 1º CEB. Desde a elaboração das Candidaturas e de Protocolos, passando pela negociação com a comunidade educativa - com os órgãos de gestão das escolas e as associações de pais - as instituições particulares de solidariedade social e as juntas de freguesia, até a concretização dos Programas no terreno e seu acompanhamento, a Câmara Municipal assume um papel activo na planificação e programação, sempre com a preocupação de reforço do diálogo, colaboração e articulação entre todos os intervenientes, potenciando a função social da escola e apoiando as famílias. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 59 2.1.1 | EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Componente de Apoio à Família | PEDEPE – Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar A rede oficial da educação pré-escolar do Município é constituída por 23 jardins-de-infância. Em 28 de Julho de 1998, foi celebrado entre o Governo, representado pelos Secretários de Estado da Administração Educativa e de Inserção Social e a Associação Nacional de Municípios Português – ANMP o Protocolo de Cooperação Foram assim criadas as condições para a participação das Autarquias locais no Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar (PEDEPE). De acordo com os princípios consagrados na Lei Quadro da Educação Pré-Escolar em articulação com o Acordo de Cooperação celebrado entre a Direcção de Educação do Centro, o Centro Regional de Segurança Social e a Câmara Municipal da Figueira da Foz a 01 de Setembro de 1998, previa no seu Anexo na sua cláusula VIII, a revisão anual (inicio ano lectivo) da regulação das condições relativas à participação do Município neste Programa. Em respeito pelos Princípios consagrados na Lei Quadro da Educação Pré-Escolar, bem como no Protocolo de Cooperação, que o Município se pauta pela prestação de serviços de atendimento à criança e apoio à família., proporcionando aos cidadãos do Concelho actividades educativas de excelência. Tem sido objecto de grande empenho e preocupação, por parte deste Município, alargar a toda a comunidade infantil a possibilidade de acesso em condições de igualdade de oportunidades, a uma educação de qualidade, com intuito de as preparar para a sua integração na sociedade, designadamente experiência e vivências futuras. Considerando ainda a conjuntura social e financeira que o País atravessa, exigindo respostas céleres e eficazes, não pode esta Autarquia alhear-se das suas competências sociais perante a comunidade. Neste contexto, o apoio manifesta-se através da execução metódica e sistemática do serviço da Componente de Apoio à Família, que integra duas valências: o fornecimento de refeições escolares e as actividades de animação e de apoio à família, que se desenvolvem em função das necessidades expressas pelos pais e encarregados de educação, proporcionando às crianças momentos lúdicos, e simultaneamente promovendo o seu desenvolvimento pessoal, cognitivo e social. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 60 ANO LECTIVO 2011 Nº CRIANÇAS Educação Pré-Escolar - Rede Oficial do Município Jar d i ns- d e Inf ânci a 9 TOTAL de crianças nos 23 jardins-de-infância 713 Agrupamento de Escolas de Alhadas – 9 JI’s 187 Agrupamento de Escolas de Buarcos – 3 JI’s 162 Agrupamento de Escolas do Paião – 7 JI’s 186 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 Agrupamento de Escolas da Zona Urbana – 4 JI’s 178 Agrupamento de Esco las Alhadas Buarcos Paião Zona Urbana Refeições e Actividades de Animação Sócio-Educativa A coordenação e dinâmica da Componente de Apoio à Família devem ser cuidadosamente ponderadas, cabendo ao Município a sua supervisão para um correcto e eficaz funcionamento. O Jardim de Infância enquanto instituição educativa integrada na comunidade, deve desenvolver a sua actividade interagindo e realizando parcerias com todas as suas estruturas, visando a aplicação de processos educativos adequados e soluções eficientes, dando uma melhor resposta à educação das crianças e às necessidades dos Pais. È com este pressuposto e, atendendo à proximidade das Juntas de Freguesia com os estabelecimentos de educação pré-escolar bem como do conhecimento único que detém do meio e dos seus recursos, que a Câmara Municipal estabeleceu Protocolos de Cooperação com estas Autarquias, transferindo-lhes competências e meios para o fornecimento das refeições e para o funcionamento das actividades de animação sócio-educativa. Com base nestes pressupostos e, atendendo à proximidade das Juntas de Freguesia bem como das IPSS’S, dos estabelecimentos de educação pré-escolar assim como o conhecimento único que estes detêm do meio e seus recursos, que a Câmara Municipal estabeleceu Protocolos de Cooperação com entidades e instituições, no primeiro caso transferindo competências, no segundo caso através de parcerias, bem como, para ambos, meios para o fornecimento das refeições e para o funcionamento das actividades de animação de apoio à família. Deste modo, não obstante os serviços acima mencionados serem assegurados directamente pelas Juntas de Freguesia e Instituições de Solidariedade Social, a Câmara Municipal é responsável por todo o trabalho técnico e administrativo de preparação da Componente de Apoio à Família (CAF) bem como elaboração do Anexo ao Acordo de Cooperação, mediante o qual o Estado transfere verbas/receitas do PEDEPE, que cobrem parcialmente as despesas da Autarquia com os serviços em questão. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 61 Como entidade delegante e parceira, a Câmara Municipal coordena e acompanha o desenvolvimento da CAF, com vista à optimização e adequação às características específicas de cada comunidade, fazendo a articulação entre os demais parceiros envolvidos neste processo como os Agrupamentos de Escolas, as Juntas de Freguesia e as Instituições de Solidariedade Social. De referir ainda que o Anexo do Acordo de Cooperação que vigorará no presente ano lectivo, 2011/2012, assinado entre o Governo e a Autarquia, abrange 595 crianças inscritas nos serviços da Componente de Apoio à Família. Nos jardins de infância da Rede Oficial do Município no presente ano lectivo e tendo como princípio a aplicação do direito da igualdade de acesso por parte das crianças, estipulou-se um valor único para as refeições escolares e as actividades de animação de apoio à família de respectivamente 2,50€ por refeição e 45,00€ mensal para o prolongamento de horário, sendo o diferencial do custo real destes serviços suportados pelo Município. Importa ainda salientar, que no final ano lectivo 2010/2011, foram revogados os Protocolos de Delegação de Competências na área da educação pré-escolar, por mútuo acordo, com diversas Juntas de Freguesias: Alhadas, Alqueidão, Bom Sucesso, Buarcos, Lavos, Marinha das Ondas, Moinhos da Gândara, Quiaios, Santana, S. Julião e de Vila Verde. Para assegurar a continuidade da prestação destes serviços, foram efectuadas parcerias através da celebração de Protocolos de Cooperação entre o Município e diversas Instituições Particulares de Solidariedade Social e com os agrupamentos de escolas. Componente de Apoio à Família CAF Refeições Refeições+Prolongamento de horário Prolongamento de horário TOTAL Tx.Cob. 264 44% 325 55% 6 1% 264 44% 325 55% 6 1% Serviço de refeições escolares Prolongamento de Horário Serviço de refeições escolares + Prolongamento de Horário Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 62 Ano Lectivo 2010/2011 Nº Alunos TOTAL de alunos nas 37 escolas 2068 Agrupamento de Escolas de Alhadas – 10 EB1’s 419 Agrupamento de Escolas de Buarcos – 8 EB1’s 465 Agrupamento de Escolas do Paião – 12 EB1’s 417 Agrupamento de Escolas da Zona Urbana – 7 EB1’s 767 Educação Pré-escolar/Rede Oficial do Município CAF - Com ponente de Apoio à Fam ilia 55 8% 59 5 92% Crianças Inscrit as Crianças não Inscrit as 2.1.2 | 1º CICLO DO E NSINO B ÁSICO (1º CEB) ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR NO 1º CEB – LIVROS E MATERIAL ESCOLAR Considerando a necessidade de racionalizar as despesas do Município, ajustando as medidas de apoio às famílias, face à situação de crise que actualmente atravessam, foi decidido pela Autarquia proceder à aquisição directa de manuais escolares, com a sua oferta aos alunos beneficiários de Acção Social Escolar (ASE) - Escalão A e B, num total de 839 alunos. Relativamente ao Material Escolar deu-se continuidade ao procedimento adoptado no ano anterior, com a transferência de verba definida por diploma legal, para os Agrupamentos de Escolas. Tal opção permite que os alunos adquiram o material escolar na Papelaria da sede de Agrupamento, a preços mais acessíveis. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 63 Comparativamente a anos anteriores, verifica-se uma redução significativa da despesa com ASE decorrente da definição no âmbito dos auxílios económicos de valores específicos para o 1º Ciclo do Ensino Básico. No entanto, estes valores apenas começaram a ser aplicados no ano lectivo 2010/2011uma vez que o Município, face à situação de crise, decidiu atribuir na íntegra todos os manuais escolares aos alunos de escalão B, ultrapassando por isso a despesa legalmente definida. No presente ano lectivo, e dada a necessidade de contenção das despesas, o Município atribuiu os subsídios de acordo com os valores definidos em diploma legal. Concluindo, da análise dos valores envolvidos podemos afirmar que comparativamente ao ano lectivo 2009/2010, houve uma redução na ordem dos 44,75%. ESCALÃO A Nº AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALUNOS C/ SUBSÍDIO DESPESA Nº ALUNOS MATERIAL ESCOLAR 13,00€ ESCALÃO B DESPESA Nº ALUNOS DESPESA MATERIAL Nº MATERIAL ESCOLAR ALUNOS ESCOLAR ALUNOS NEP (1) 6,5€ Alhadas 199 81 1.053,00 € 5 252,70 € 113 734,50 € Buarcos 204 115 1.495,00 € 4 179,86 € 85 552,50 € Paião 152 51 663,00 € 18 728,72 € 83 539,50 € Zona Urbana 284 153 1.989,00 € 0 0,00 € 131 851,50 € 839 400 5.200,00 € 27 1.161,28 € 412 2.678,00 € SUB-TOTAL DESPESA TOTAL CMFF - ASE - SUBSÍDIO MATERIAL ESCOLAR 9.039,28 € (1) Dada a necessidade dos alunos c/ NEP adquirirem material escolar apropriado e específico, em substituição dos manuais escolares definidos, é-lhe acrescida à verba para material escolar, o valor PVP dos livros escolares, correspondente ao ano de escola Verbas para Expediente, Limpeza e Material de Desgaste Foi decidido pela Câmara Municipal transferir para os Agrupamentos de Escolas, no início do presente ano lectivo, as verbas para Expediente, Limpeza e Material de Desgaste dos Jardins de Infância e Escolas do 1º CEB, da rede pública, tendo sido aprovados, para o ano lectivo 2010/2011, os seguintes valores: Expediente / lugar – professor/educador com turma 60,00 € 157 Professores Total – 9.420,00€ Material de desgaste / lugar – professor/educador com turma 60,00€ 157 Professores Total – 9.420,00€ Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 64 Limpeza / sala de aula – em uso pelo Jardim-de-infância ou Escola do 1º CEB 60,00 € 2 45 salas Total – 14.700,00 € No presente ano lectivo a Autarquia teve uma despesa global de 33.450,00€. TRANSPORTES ESCOLARES A Rede de Transportes Escolares assenta na utilização de carreiras públicas de passageiros através das empresas rodoviárias e ferroviárias que operam na área do Município da Figueira da Foz. A área de influência do Plano de Transportes Escolares é a área do Município conjugada coma a zona pedagógica de influência das escolas e a rede de transportes existentes. Os alunos abrangidos são os residentes destas áreas, bem como os alunos que embora residentes no Concelho frequentam estabelecimentos de ensino na área de outro Município pelo facto de não haver nos estabelecimentos de ensino do Concelho a área vocacional escolhida. Também se assegura Transporte Escolar aos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, em transporte individualizado e que frequentam estabelecimentos de ensino fora da sua área de residência, conforme previsto no nº1, do artigo 19º, do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro; e nos termos do nº2, do artigo 15º, do Decreto-Lei nº35/90, de 25 de Janeiro. O Pano de Transportes Escolares para o ano lectivo 2010/2011 foi submetido a apreciação em reunião extraordinária do Conselho Municipal de Educação da Figueira da Foz, de 8 de Julho de 2010 e aprovado em Reunião de Câmara de 20 de Julho de 2010. OBRAS EM EDIFÍCIOS ESCOLARES O Município preocupado com as condições e o estado de conservação dos edifícios escolares com o intuito de oferecer melhores condições de trabalho a toda a comunidade escolar, procedeu no arranque do ano lectivo, 2011/2012, a várias intervenções nos estabelecimentos de ensino da rede oficial do Município. Nos meses de Outubro e Novembro foram inauguradas as escolas que sofreram obras de remodelação/requalificação durante o ano de 2011. Encontra-se em fase final de acabamentos o Centro Escolar de São Julião/Tavarede. PROGRAMA DAS ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR NO 1º CEB Considerando a importância do desenvolvimento das actividades de enriquecimento curricular no 1.º CEB para o desenvolvimento das crianças e para o sucesso escolar, deu-se continuidade ao Projecto iniciado no ano lectivo 2005/2006 com a implementação das aulas de inglês para os alunos dos 3º e 4º anos. O Município em parceria com os Agrupamento de Escolas apresentou nova Candidatura à Direcção Regional de Educação do Centro. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 65 No ano lectivo 2010/2011 frequentaram as AEC’s uma média de 1.863 alunos ou seja 91,54% da população escolar. O valor total da despesa atingiu os 529.720,44€, tendo tido o Município recebido da DREC um subsídio de 489.037,50€ representando um esforço financeiro para o Município de 46.810,15€. AEC’s 560.000,00 € 540.000,00 € 520.000,00 € 500.000,00 € 480.000,00 € 460.000,00 € 440.000,00 € 2009/2010 Despesa CMFF 2010/2011 Receita DREC As actividades propostas pelo Município e os Agrupamentos foram o Ensino do Inglês (1º, 2º, 3º e 4º anos de escolaridade), Expressão Musical (3º e 4º anos), Actividade Física e Desportiva (1º, 2º, 3º e 4º anos de escolaridade), Expressão Plástica (1º e 2º anos) e Informática (1º, 2º, 3º e 4º anos das EB1’s das Abadias, Gala, Serrado e Castelo). A existência de uma turma de Apoio ao Autismo na EB1 Serrado, levou à contratação de Actividades de Enriquecimento Curricular para os seus nove alunos de: Expressão Plástica e Actividade Física – Natação Adaptada. Todas as actividades são desenvolvidas individualmente ou em pequenos grupos de 2/3 crianças. Em síntese: O Ano Lectivo 2011/2012, as AEC’s envolvem 79 professores e 29 auxiliares e frequentam as actividades de enriquecimento curricular em média 1.924 alunos, o que representa uma taxa de frequência de 89,48%. ACTIVIDADES EXTRA CURRICULARES (AEC) Despesas Ano Lectivo Ano Lectivo 2009/2010 2010/2011 Custo Total (Municipio) 554.564 529.720 Subsideo (DREC) 492.450 489.038 62.114 40.683 Despesa (Municipio) PROGRAMA DE GENERALIZAÇÃO DO FORNECIMENTO DAS REFEIÇÕES ESCOLARES AOS ALUNOS DO 1º CEB Desde o ano de 2007 em parceria com os Agrupamentos de Escolas do Município e as Instituições Particulares de Solidariedade Social e as Juntas de Freguesia, o Município aderiu ao Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições Escolares aos Alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, promovido pelo Ministério da Educação. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 66 Visa este programa que todos os alunos do 1º CEB tenham acesso a uma refeição com custo igual ao praticado pelas Escolas dos 2º e 3º Ciclos e Secundário, estando também englobados nesta medida os alunos subsidiados com auxílios económicos, cuja competência é da responsabilidade dos municípios. O apoio previsto no diploma legal consiste numa comparticipação financeira a conceder pelo Ministério da Educação aos municípios, nos termos de um contrato-programa, sendo concretizado através do seguinte modelo de financiamento: Preço máximo de refeição – 2,60€ (valor correspondente ao máximo dos refeitórios concessionados, nos termos do nº4, do artigo 4º do regulamento de acesso ao financiamento do Programa) Preço a pagar pelos alunos – definido anualmente em despacho do Ministério da Educação, para refeitórios escolares, sendo o valor igual ao praticado pelas escolas do 2º e 3º ciclos dos ensinos básicos e secundário Comparticipação do Município – 50% do valor da refeição abatido ao preço pago pelos alunos Comparticipação do Ministério da Educação – 50% do valor da refeição abatido ao preço pago pelos alunos No ano lectivo 2010/2011, beneficiaram do Programa de Generalização das Refeições Escolares uma média de 1.728 sendo 472 alunos de Escalão A (27,31%), 324 alunos de Escalão B (18,75%) e 932 alunos sem escalão atribuído (53,93%). O controle e acompanhamento do serviço de refeições encontram assegurado por uma Nutricionista. Em síntese, no ano lectivo 2010/2011 o Município teve uma despesa total com o referido Programa de 466.997,66 € comparticipados pelo Ministério da Educação em 157.057,61€, correspondendo a um gasto efectivo de 309.940,05 €,. Comparticipações do Programa de Generalização de Refeições Ano Lectivo 2010/2011 (valor da refeição – 2,60€) Valor Comparticipação Total Ref. 0,11 € 8.170 0,57 € Total Município DREC 898,70 € 898,70 € 273.963 156.158,91 € 156.158,91 € 282.133 157.057,61 € 157.057,61 € Comparticipações do Programa de Generalização de Refeições Ano Lectivo 2011/201 (Valor da refeição – 2,50€) Valor Comparticipação Total Ref. 0,11 € 8.170 0,52 € Total Município DREC 898,70 € 898,70 € 273.963 142.460,76 € 142.460,76 € 208.235 143.359,46 € 143.359,46 € Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 67 OUTRAS DESPESAS DE FUNCIONAMENTO DA REDE ESCOLAR MUNICIPAL Execução de pequenas reparações nos Jardins-de-infância e nas Escolas do 1º CEB, foi revogado os Protocolo existente com as Juntas de Freguesia a 1 de Julho. Desta forma, passou o Município a realizar estes trabalhos por administração directa, tendo sido transferida verba para as JF num montante de 18.692,00€, 50% do valor anual. Delegação de competências para o fornecimento de lenha nas Escolas do 1º CEB e Jardins de Infância, em Dezembro de 2011, foram transferidas verbas para as Juntas de Freguesia de Marinha das Ondas, Santana e Tavarede, para procederem à aquisição de lenha para os estabelecimentos de ensino, o valor de 200,00€/ano/sala de aula, tendo tido o Município uma despesa no ano lectivo 2011/2012 de 2.400,00€. Fornecimento de combustíveis para aquecimento de Jardins-de-infância e Escolas 1º CEB realizado um procedimento de Ajuste Directo, ao abrigo do regime geral para fornecimento continuo de gasóleo de aquecimento e gás propano e gás natural. O Custo anual ascende a cerca de 50.000,00 €. Agrupamento de Escolas/Fornecimento de Gás Natural para Aquecimento Valor/€ Agrupamento de Escolas/Fornecimento de Gás Natural para Aquecimento Valor/€ 7.000,00 € 6.753,85 € 7.000,00 € 6.000,00 € 6.000,00 € 5.000,00 € 5.000,00 € 4.000,00 € 4.000,00 € 3.000,00 € 2.000,00 € 3.000,00 € 2.296,80 € 1.000,00 € - 6.753,85 € 2.000,00 € 997,90 € € 1.000,00 € - Agrupamentos1 de Escolas Buarcos Paião Zona Urbana 2.296,80 € 997,90 € € Agrupamentos1 de Escolas Buarcos Paião Zona Urbana UNIDADES DE APOIO A ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARÁCTER PERMANENTE Unidade Especializada de Multideficiência Continuam a funcionar na EB1 Regalheiras e na EB 2,3 Dr. Pedrosa Veríssimo, unidades de apoio a alunos portadores de multideficiência. No Ano Letivo de 2011/12 encontram-se sete alunos a frequentar o 1.º CEB e três alunos a frequentar o 2.º e 3.º CEB, destes oito são transportados diariamente pelo Municipio. A todos os alunos destas Unidades foram ainda disponibilizadas pelo Municipio, aulas de Natação Adaptada na Piscina Municipal do Paião, no âmbito do Programa “Mergulhos Diferentes”. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 68 Unidade de Apoio ao Autismo Continuam a funcionar no Jardim de Infância de Buarcos, na EB1 do Serrado e na EB2,3 Infante D. Pedro. No Ano Lectivo de 2011/12 frequentam estas Unidades quatro alunos no Ensino Pré-Escolar, nove no 1.º CEB, quatro no 2.º CEB e cinco no 3.º CEB. Os alunos que frequentam o 1.º CEB dispõem ainda de Actividades de Enriquecimento Curricular adaptadas às suas necessidades, com sessões de Actividade Física e Desportiva, Natação Adaptada e Expressão Plástica. Os custos com a Unidade do 1º CEB no Ano Lectivo de 2011/12 prendem-se com o transporte dos alunos e com as Actividades de Enriquecimento Curricular. Transporte escolar de alunos portadores de deficiência Para além do transporte individualizado de todos os alunos que frequentam as Unidades acima mencionadas, o Município assumiu no passado Ano Lectivo de 2010/11 o transporte de mais onze alunos portadores de deficiência outros estabelecimentos de ensino da área do Município. No presente Ano Lectivo, 2011/12, realizar-se-á o transporte de mais quinze alunos portadores de deficiência, relativamente ao ano transacto. O transporte é assegurado pelas viaturas próprias, implicou, no ano de 2011 a realização de 108.741 km, o que equivale a um custo estimado de 32.622,30€ (considerando 0,30 € por km). No ano lectivo 2010/2011, foram adjudicados quatro circuitos de transporte à Cruz Vermelha: 1) Transporte de um aluno com deficiência motora para o Colégio de Quiaios, que implicou um custo de 2.078,72€ de Janeiro a Junho de 2011. 2) Transporte de alunos com Multideficiência para a EB 1 das Regalheiras no período da manhã, que implicou um custo de 2.809,20€ de Janeiro a Junho de 2011. 3) Transporte de alunos com Multideficiência para a EB 2,3 Dr. Pedrosa Veríssimo, que implicou um custo de 2.906,00€ de Janeiro a Junho de 2011. 4) Transporte de aluna com Multideficiência para a EB 2,3 de S. Silvestre, que implicou um custo de 6.817,92€ nos meses de Janeiro a Junho de 2011. Devido ao número elevado de alunos, no Ano Lectivo de 2011/2012 também foram adjudicados quatro circuitos de transporte à Cruz Vermelha Portuguesa: 1) Transporte de dois alunos com deficiência motora para o Colégio de Quiaios, que implicou um custo de 1410,06 € de Setembro a Dezembro de 2011. 2) Transporte de alunos com Multideficiência para a EB 1 das Regalheiras no período da manhã, que implicou um custo de 776,74€ de Setembro a Dezembro de 2011. 3) Transporte de alunos com Multideficiência para a EB 2,3 Dr. Pedrosa Veríssimo, que implicou um custo de 1044,58€ de Setembro a Dezembro de 2011. 4) Transporte de aluna com Multideficiência para a EB 2,3 de S. Silvestre, que implicou um custo de 2976,48€ nos meses de Setembro a Dezembro de 2011. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 69 PROGRAMA CRESCER A BRINCAR O Projecto “Crescer a Brincar” é um programa longitudinal, elaborado de forma a acompanhar o desenvolvimento das crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico, que pretende promover o seu ajustamento e bem-estar psicológico. Foi aplicado ao longo de 4 anos nas Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Brenha, Bela Vista e Leirosa, por abrangerem alunos oriundos de meios socio-económicos desfavorecidos. Este projecto teve o seu términus em Junho de 2011. Conselho Municipal de Educação da Figueira da Foz (CMEFF) O Decreto-Lei nº 7/2003, de 15 de Janeiro, alterado pela Lei nº41/2003, 22 de Agosto, veio regulamentar a criação dos Conselhos Municipais de Educação. Após a constituição do Conselho Municipal da Figueira da Foz (CMEFF) em 2003, o referido órgão tem prosseguido regularmente os seus trabalhos designadamente no cumprimento da sua missão. “uma instância de coordenação e consulta, que tem por objectivo promover, a nível municipal, a coordenação da política educativa, articulando a intervenção, no âmbito do sistema educativo, dos agentes educativos e dos parceiros sociais interessados, analisando e acompanhando o funcionamento do referido sistema e propondo as acções consideradas adequadas à promoção de maiores padrões de eficiência e eficácia do mesmo”. No ano de 2011 foram realizadas 2 reuniões extraordinárias, a 28 de Junho e a 17 de Novembro. Rede de Bibliotecas Escolares Consciente da importância da educação no desenvolvimento económico, social, político e cultural do Concelho, o Município, colaborando com a comunidade escolar, tem fomentado a criação e desenvolvimento de uma Rede de Bibliotecas Escolares. Pretende-se assegurar a racionalização do acesso à Biblioteca como centro de informação. Neste sentido, foram abertas Candidaturas para a Rede de Bibliotecas Escolares 2011, tendo sido seleccionada a EB1 da Gala do Agrupamento de Escolas de Zona Urbana, com a atribuição de uma verba de 9.000,00€ para aquisição de mobiliário/equipamento e 5.000,00€ para aquisição de fundo documental. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 70 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Rede Escolar Oficial - Ano Lectivo 2010/2011 MÉDIA FREGUESIA Alhadas Alqueidão Bom Sucesso Borda do Campo Brenha Buarcos Ferreira-a-Nova Lavos Maiorca Marinha das Ondas Moinhos da Gândara Paião Quiaios Santana S.Julião S.Pedro Tavarede Vila verde TOTAL Nº DE ESTAB. 2 2 2 1 1 3 1 4 2 4 1 1 2 1 4 1 3 2 37 Nº DE Nº DE SALAS ALUNOS 5 68 5 42 6 59 4 30 3 23 19 244 4 46 14 124 7 80 12 131 3 29 10 90 6 82 5 63 33 598 6 116 9 171 8 72 159 2068 Nº DE PROF. 4 3 4 2 2 16 3 8 6 9 2 5 5 4 29 6 11 6 125 ALUNOS/ALUNOS/ /SALA /PROF. 14 17 8 14 10 15 8 15 8 12 13 15 12 15 9 16 11 13 11 15 10 15 9 18 14 16 13 16 18 21 19 19 19 16 9 12 213 278 ENSINO PRÉ-ESCOLAR Rede Escolar Oficial - Ano Lectivo 2010/2011 MÉDIA FREGUESIA Alhadas Alqueidão Bom Sucesso Buarcos Ferreira-a-Nova Lavos Maiorca Marinha das Ondas Moinhos da Gândara Quiaios Santana S.Julião S.Pedro Vila verde TOTAL Nº DE ESTAB. 1 1 3 1 2 4 1 2 1 2 1 2 1 1 23 Nº DE Nº DE Nº DE CRIANÇAS/ CRIANÇAS/ SALAS CRIANÇAS EDUCAD. /SALA /EDUCAD. 2 19 1 10 19 4 24 1 6 24 6 59 3 10 20 8 81 5 10 16 4 35 2 9 18 7 92 4 13 23 3 39 2 13 20 7 70 3 10 23 2 21 1 11 21 3 26 2 9 13 3 38 2 13 19 9 139 6 15 23 3 40 2 13 20 2 24 2 12 12 63 707 36 153 270 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO 2010/2011 Estab. Ensino Particular (pólo Fig da Foz) - Ano lectivo 2008/2009 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO Quiaios Colégio de Quiaios TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 TOTAL 409 439 439 409 71 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO Rede Escolar Oficial - Ano Lectivo 2010/2011 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO Alhadas ESCOLA EB 2,3 Pintor Mário Augusto Buarcos ESCOLA EB 2,3 Infante D. Pedro Paião ESCOLA EB 2,3 Dr. Pedrosa Veríssimo S.Julião ESCOLA EB 2,3 Dr. João de Barros TOTAL ENSINO PROFISSIONAL Ano Lectivo 2010/2011 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO S.Julião Escola Profissional da Figueira da Foz Instituto Tecnológico e Profissional Buarcos ForMar TOTAL 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO Rede Escolar Oficial - Ano Lectivo 2010/2011 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO S.Julião ESC.SEC.Dr.Bernardino Machado ESC.SEC.Dr.Joaquim de Carvalho Tavarede ESC.SEC.Dr.ª Cristina Torres TOTAL ENSINO SECUNDÁRIO Rede Escolar Oficial - Ano Lectivo 2010/2011 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO S.Julião Esc.Sec..Dr.Bernardino Machado Esc.Sec.Dr.Joaquim de Carvalho Tavarede Esc.Sec. Drª Cristina Torres TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 TOTAL 324 398 471 823 2016 TOTAL 139 194 333 TOTAL 198 309 274 781 Nº DE ALUNOS 350 663 540 1553 72 DESIGNAÇÃO DO INVEST. Bom Sucesso - Jardim de Infanância de Moros Borda do Campo - EB1 Sobral/Borda do Campo (projecto) - EB1 Sobral/Borda do Campo Brenha - EB 1 de Brenha Buarcos - Construção de telheiro na escola do serrado - Beneficiações da escola do Castelo - Jardim de infancia de Buarcos Ferreira - Escola EB1 Netos/Ferreira Lavos - Construção JI Sta Luzia - Beneficiação da EB 1 de Sta Luzia Moinhos da Gândara - Benef. Jardim de Infância de Ribas (TV) - EB1 Vigários/Moinhos da Gândara Quiaios - Centro Escolar de Quiaios . Projecto (elaborado estudo prévio) Santana - reparação do ed. da cantina escolar S.Julião - Apoio Associação de Pais EB1 Abadias - Recuperação da Escola do Viso - EB 1 das Abadias S.Pedro - Escola Básica Integrada de S.Pedro (projecto) Tavarede - Centro Escolar S.Julião/Tavarede - Projecto para Centro Escolar de Tavarede (TV) Outros investimentos - Construção de vedações em perímetro - Carta Educativa - Constr/reparação Esc.Primárias diversas - Equipam. p/ diversos Escolas Primárias - Constr/reparação Jardins Infância diversos - Equipam.diverso p/ diversos Jardins Infância - Equipamentos vários; san.V.vigilancia e aquec. - Modernização/reequipamento JI e Esc.Primarias - Parques infantis em escolas e JI TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 ANOS ANTER. NO ANO DO INVEST. 3.850 0 3.848 100% 870 317.753 0 0 870 302.870 100% 95% 29.124 0 29.059 100% 30.668 24.000 26.537 0 0 0 10.667 23.675 25.037 35% 99% 94% 134.691 0 134.669 100% 52.325 33.358 0 0 52.324 33.356 100% 100% 20.000 272.969 0 0 20.000 218.244 100% 80% 74.531 0 8.107 11% 23.001 0 22.993 100% 5.704 106.670 7.130 0 0 0 5.703 106.336 7.130 100% 100% 100% 84.617 0 34.028 40% 3.480.303 14.500 0 0 3.456.446 14.500 99% 100% 28.321 12.000 87.786 41.071 11.447 41.717 47.754 93.094 4.198 0 0 0 0 0 0 0 0 18.517 12.000 25.539 31.945 4.201 2.219 37.657 78.086 2.697 65% 100% 29% 78% 37% 5% 79% 84% 64% 5.106.139 0 4.722.723 92% 73 Despesas Correntes valores em euro s DESIGNAÇÃO VALOR - Transportes Escolares - Acção Social Escolar: . Fornecimento de refeições . Apoio alimentar (TV) . Livros e material escolar - Programa de aquecimento em Escolas (TV) - Material de expedi ente, limpeza e outros p/ escolas (TV) - Pequenas reparações em escolas (TV) - Programa de expansão e desenvolv. da educação pré-escolar: . Serviços de alimentação (TV) . Prolongamento de horário (TV) - Transferências para In stituições: . No âmbito de Protocolos existe ntes (TV) . Outros apoios (TV) - Actividades de enriquecimento curricular - Material didáctico: . Outro material - Actividades de animação: . Socio-juvenil e educativa 1.1 89.617 TOTAL 2.9 47.112 Ano 2011 Despesas capital 4.723.403 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Despesas correntes 2.947.113 4 86.201 87.344 48.610 2.400 77.951 20.359 1 93.908 1 66.873 61.156 9.625 5 91.774 10.944 350 TOTAL 7.670.516 74 2.2 | SAÚDE A área da Saúde e Reabilitação tem também especial prioridade para o Concelho, procurando colaborar na protecção da população mais fragilizada, dando prioridade a acções visando a sua plena integração social, em articulação com as instituições existentes. Os serviços desenvolveram esforços na elaboração do Perfil de Saúde do Município para posteriormente elaborarem o Plano de Desenvolvimento da Saúde, em articulação com o Diagnóstico Social e o Plano de Desenvolvimento Social da Rede Social, de forma a promover um planeamento urbano saudável. Especial destaque ao trabalho desenvolvido no âmbito da adesão à Associação de Municípios Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, nomeadamente o Programa Municipal Figueira Cidade Saudável, tendo como objectivo a construção de um plano estratégico assente em políticas saudáveis e articulado com os conceitos que baseiam o Projecto Cidades saudáveis, nomeadamente a abordagem holística da saúde e a importância das condicionantes sociais da saúde na melhoria da qualidade de vida. O Projecto “PRAIA M+ - Mais mobilidade, Praia Segura para Todos”, dirigido a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. O Projecto dispõe de um tiralô – cadeira anfíbia que permite o banho de mar e desenvolve também actividades de adaptação ao meio aquático e de promoção da actividade física em mar. No Posto Praia M+ há sempre uma Equipa Permanente de dois Nadadores-Salvadores para ajudar todos os interessados a tomar banho de mar, com recurso ao” tiralô” sendo a sua utilização gratuita. Programa Municipal “Figueira Cidade Saudável” Este Programa pretende contribuir de forma decisiva para a definição e afirmação do Município como um espaço dinâmico, de qualidade de vida e de lazer quotidiano, planeado e construído para ser vivenciado por todos, em torno de um novo conceito de cidade com qualidade de vida, rentabilizando os seus recursos naturais – mar, rio, serra, campo – vulgarizando as práticas saudáveis e criando novos espaços para viver, trabalhar e visitar. Implica a adoção de um modelo de governação assente numa visão estratégica partilhada e contratualizada, comprometida com o desenvolvimento sustentado, que assegure a participação dos cidadãos e dos agentes sociais locais (escolas, associações, coletividades, clubes, empresas). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 75 Inserido neste Programa realizou-se o 3.º Encontro Nacional da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar (26 e 27 de fevereiro de 2011), subordinado ao tema “Motivar, inovar e projetar” e decorreu no Grande Auditório do Centro de Artes , contando com cerca de 1000 profissionais da área da saúde, no Casino Figueira realizaram-se dois Ateliers temáticos, sob o lema tema “Motivar, inovar e projetar FIGUEIRA!”, constituindo a primeira ação pública de divulgação do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável. Realizou-se também o Atelier de Dança “Dançar faz Bem” dinamizado pela Dra. Gabriela Figo, médica ortopedista e bailarina, sendo numa primeira parte dirigida a profissionais da área da saúde e do desporto e numa segunda dirigida a seniores do Programa Municipal Qualidade deVida e da Universidade Sénior da Figueira da Foz. Este atelier tinha como principais objetivos sensibilizar para a dança como atividade saudável, para a criação de condições indutoras de práticas saudáveis regulares e para a criação de Oficinas do Movimento com as Unidades de Saúde Familiar Outra realização foi o Atelier de Alimentação Saudável “Comer bem e barato” dinamizado por Nutricionistas e o ACES BM 2, Dra. Ada Rocha e Dra. Susana Montenegro, com a participação da D. Filipa Vacondeus, tendo como objetivo a sensibilização para a importância de uma alimentação saudável e divulgar ementas saudáveis e de baixo custo. Participaram neste Atelier mais de 200 pessoas, entre alunos das escolas da área do Município, seniores, profissionais de saúde e comunidade em geral. Organizou-se também o Seminário Rua Jovem – Figueira Cidade Saudável -Um novo Olhar sobre Boas Práticas em Prevenção a 4 de Março. A Associação Novo Olhar, no âmbito do Plano Operacional de Respostas Integradas (PORI), promoveu na Freguesia de S. Julião, o Projeto “Rua Jovem”, em parceria com várias entidades locais, que integram o Núcleo Territorial de Respostas Integradas, entre as quais a Câmara Municipal da Figueira da Foz. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 76 Comemorações do Dia Mundial da Saúde, em 7 de abril de 2011 Na Praça da Europa realizou-se uma aula com seniores utentes do Programa Municipal Programa Qualidade de Vida, com o objetivo de assinalar o Dia Mundial da Saúde e sensibilizar a comunidade para a prática de atividade física como forma de potenciar ganhos em saúde e de contribuir para o bem estar e integração dos municípes com 60 ou mais anos de idade. No Salão Câmara Nobre da Municipal, foi apresentado o logótipo e feito o lançamento da Página Web do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável. Outras Actividades Realizadas Caminhada e Mega Aula do Qualidade de Vida – Encerramento do Ano Letivo, em 21 de Julho de 2011 Semana da Alimentação na Hortinha – Comemorações do Dia Mundial da Alimentação - 17 a 21 de Outubro de 2011 Comemorações do Dia Mundial da Diabetes - 12 de Novembro de 2011. Eco Bike Tour – 13 de Novembro de 2011. Outras Iniciativas Apoiadas Comemorações do Mês do Coração (9 a 15 de Maio de 2011) Semana do Coração “Coração Saudável, Coração Feliz” no âmbito das Jornadas Culturais da Escola Secundária com 3.º CEB de Cristina Torres (12, 13, 15 e 23 de Maio) CAJ na Crista da Onda (Julho e Agosto de 2012) Aulas de Yoga Sámkyia na Praia da Torre do Relógio (20 e 21 de Agosto de 2011). Programa de Natação Adaptada “Mergulhos Diferentes” Tendo em atenção que as atividades em meio aquático apresentam imensos benefícios, aos níveis fisiológico, psicossocial e cognitivo, em outubro de 2006 lançou o Programa de Natação Adaptada “Mergulhos Diferentes”, direcionado para pessoas com necessidades especiais, dando-lhe continuidade nos anos letivos 2010/2011 e 2011/2012. Estas atividades desenvolvem-se nas Piscinas Municipais do Paião e Alhadas e contam com a frequência de 21 alunos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 77 Construção de Unidades de Saúde Unidade de Saúde de Alhadas Celebrou-se com a ARS um Contrato-Programa tendo por objecto a cooperação técnica e financeira entre esta entidade e o Município a 19 de Maio de 2011. Neste âmbito as competências atribuídas ao Município foi proceder à alienação dos terrenos para a implantação da Unidade de Saúde, realizar os levantamentos topográficos dos terrenos, contratar um estudo geotécnico, elaborar o projecto de execução de acordo com o programa funcional elaborado e, dotar o terreno de todas as infra-estruturas exteriores necessárias, bem como de acessos pavimentados. Posteriormente será objecto de candidatura ao Programa Operacional Regional Mais Centro a ser submetida pela ARS Centro. Unidade de Saúde de Lavos Foi também celebrado um Contrato-Programa a 19 de Maio de 2011, entre o Município e a ARS de cooperação técnica e financeira para a construção e equipamento de uma Unidade de Saúde em Lavos, cabendo à Autarquia disponibilizar o terreno para a sua construção, elaborar o projecto de execução do edifício, dotar o terreno de todas as infra-estruturais exteriores necessárias, bem como de acessos pavimentados, lançar os procedimentos concursais necessários à empreitada de construção do equipamento e apresentar candidatura para o efeito ao Programa Operacional Regional Mais Centro. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 78 2.3 | SEGURANÇA E ACÇÃO SOCIAL ACÇÃO S OCIAL Na área da Acção Social o Município tem vindo a desenvolver e a consolidar programas de resposta a grupos sociais mais vulneráveis, tendo em vista a sua inclusão e fomento do desenvolvimento social. Em articulação com entidades da área social, promoveu-se o atendimento, encaminhamento e acompanhamento dos cidadãos com problemas ou necessidades de apoio social numa lógica de responsabilização mútua na definição de projectos de vida e de integração social, bem como a oferta de medidas, programas e acções visando a integração social de grupos que apresentem maior vulnerabilidade, como sejam as pessoas com deficiência, toxicodependentes e pessoas em situação de sem abrigo. Rede Social da Figueira da Foz O Município da Figueira da Foz foi um dos 41 Municípios Piloto a aderir ao Programa Rede Social, o qual foi criado pela Resolução do Conselho de Ministros nº197/97, de 18 de Novembro (RCM), surgindo num contexto de afirmação de políticas sociais activas e visando um esforço para a atenuação e erradicação da pobreza e da exclusão social. A Rede Social veio impulsionar de todo um trabalho de parceria alargada, incidindo na planificação estratégica da intervenção social local procurando abarcar actores sociais de diferentes áreas de intervenção. Nesta linha, em 2011 destacam-se as seguintes actividades da Rede Social da Figueira da Foz – Conselho Local de Acção Social (CLAS). Na sequência dos diagnósticos elaborados pelo Centro de Resposta Integradas de Coimbra, o CLAS da Figueira da Foz assinou quatro compromissos de colaboração no âmbito de quatro projectos .Durante o ano de 2011, o CLAS da Figueira da Foz fez-se representar nos 3 projectos que se encontravam em vigor: Vivências, Bairrus Activus e Rua Jovem sendo a sua colaboração ao nível da “Divulgação das acções do Projecto pelos parceiros” deste órgão: Projecto Vivências, do Grupo de Instrução e Sport, teve início a 1 de Novembro de 2010 e términus a 30 de Outubro de 2012, sendo a Freguesia de Buarcos o território a intervir. Projecto Bairrus Activus, do Grupo de Instrução e Sport, teve início a 1 de Janeiro de 2010 e términus a 31 de Dezembro de 2011, sendo alguns dos bairros sociais implantados no Município o território a intervir. Projecto Rua Jovem, da Associação Novo Olhar, teve início a 1 de Março de 2009 e términus a 28 de Fevereiro de 2011, sendo a Freguesia de S. Julião o território a intervir. Pareceres emitidos pelo CLAS da Figueira da Foz A 16 de Março foi emitido parecer sobre a candidatura da Caritas Diocesana de Coimbra – resposta social dirigida a mulheres em situação de vulnerabilidade social, tendo a candidatura obtido um parecer favorável, com uma pontuação de 90,40%. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 79 Base de Dados dos CLAS Uma das acções desenvolvidas pelo Núcleo Executivo tem sido a construção da Base de Dados dos CLAS, elaborada pelo Instituto de Segurança Social, IP. Este instrumento permite colocar on-line os parceiros, respostas sociais, projectos, Diagnóstico Social, Plano de Desenvolvimento Social e Plano de Acção dos vários Conselhos Locais de Acção Social existentes no território nacional. Estratégia Nacional para Integração de Pessoas Sem-Abrigo A nível local, a implementação da ENIPSA deverá decorrer da forma decidida pelos diferentes CLAS, de acordo com a realidade local. No caso concreto da Figueira da Foz procedeu ao levantamento dos sem-abrigo existentes no Município passando de seguida à recolha de alguns elementos que permitiram efectuar uma breve caracterização do tipo de público em análise. Actualmente, estão a ser desenvolvidos esforços para a criação do Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA) do Município da Figueira da Foz tendo sido elaborados os documentos que servem de base à sua constituição como o Regulamento Interno e Protocolo. Bolsa de Voluntariado da Figueira da Foz Criada em 2002, visa estimular o trabalho voluntário no Município, constituindo um espaço de aproximação entre os munícipes que pretendam realizar trabalho voluntário e as entidades públicas e privadas, sem fins lucrativos, que reúnam as condições para proceder à sua integração em projectos socialmente úteis. Esta Bolsa conta já com um total de inscritos de 483 voluntários No final de 2011 encontravam-se integrados 109 voluntários em projectos de voluntariado regular, nas áreas da Educação, Solidariedade, Saúde, Cultura e Ambiente. Gabinete de Inserção Profissional da Figueira da Foz O Gabinete de Inserção Profissional (GIP) da Figueira da Foz foi criado ao abrigo da Portaria n.º 127/2009 de 30 de Janeiro. Foi celebrado um Contrato de Objectivos com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP, a 13 de Maio de 2009, sendo a sua vigência de dois anos a partir daquela data. Em termos funcionais o GIP é uma estrutura de apoio ao emprego em estreita cooperação com o Centro de Emprego da Figueira da Foz, prestando apoio a jovens e adultos desempregados para a definição do seu percurso de inserção ou reinserção no mercado de trabalho. O trabalho desenvolvido neste âmbito em 2011 abrangeu 17.169 munícipes em situação de desemprego, na sua maioria desempregados à procura de novo emprego (81%), do sexo Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 80 feminino (69%), com habilitações ao nível do 12º ano e ensino superior (76%) e idade compreendida entre 31 e 54 anos (51 %). Até ao final de 2011, foram divulgadas, em média, 80 ofertas de emprego, estágios e contratos de emprego inserção por semana (num total de 3271 ofertas). No final de 2011, o GIP contava com 412 inscritos, 35% do sexo masculino e 65% do sexo feminino, 14% entre os 16 e os 23 anos, 30% entre os 24 e os 30 anos, 52% entre os 31 e os 54 anos e 4% com 55 anos ou mais. Quanto à situação profissional, 16% dos utentes procuram o primeiro emprego, 82% procuram um novo emprego e os restantes 2% encontram-se empregados à procura de novo emprego ou ocupados em formação profissional ou contrato de emprego inserção. Em termos de habilitações literárias, 4% dos inscritos possuem menos que o 6º ano de escolaridade do ensino básico; 6% têm entre o 6º e o 9º ano; 20% têm entre o 9º e 12º ano de escolaridade e 70% têm o 12º ano ou ensino superior. Projecto “Caminhos de Igualdade” No âmbito de uma candidatura à Tipologia 7.2. do POPH - Planos de Igualdade, o Município da Figueira da Foz encontra-se a implementar o Projecto "Caminhos de Igualdade", com vista à adopção de uma perspectiva de igualdade de género no âmbito do desenvolvimento local. Pretende-se adoptar claramente uma dimensão de género em todas as áreas do Município, sendo fundamental estabelecer uma adequada formação dos recursos humanos. O presente projecto pretende constituir-se como uma estratégia para a incorporação da perspectiva de género dentro da Organização Social que é o Município de Figueira da Foz, contribuindo com esta iniciativa para o Desenvolvimento Social Local. Este passará por um conjunto de acções de sensibilização e de formação dirigidos a políticos, dirigentes e funcionários da Autarquia, mas também a entidades externas como a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Figueira da Foz, as IPSS e outras entidades sem fins lucrativos e os estabelecimentos de ensino da área do Município. Outros Apoios concedidos Apoio à APPACDM da Figueira da Foz No Ano Lectivo de 2010/11 e à semelhança do ano anterior, uma vez que a Instituição, por si só, não consegue suportar o custo de algumas actividades de enriquecimento curricular, nomeadamente a Musicoterapia, a Actividade Física e a Natação Adaptada, a Câmara Municipal apoiou a referida entidade, através da cedência de Professores / Terapeutas para o efeito. Para o desenvolvimento da Actividade Física e da Natação Adaptada foram ainda disponibilizados, ao abrigo dos Protocolos que a Autarquia tem com as entidades em causa, a Piscina Municipal das Alhadas (Protocolo entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Alhadas) e a Piscina Municipal do Paião (Protocolo entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia do Paião). Este apoio representou um custo estimado de 22.910,40 € para a Autarquia no Ano Lectivo de 2010/11. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 81 Parceria no âmbito da Rede Interinstitucional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica A Rede desenvolve a sua intervenção em todo o Município, directamente com pessoas envolvidas em situações de violência doméstica; apoia as vítimas mas também, sempre que possível, aos agressores e às suas famílias; promove acções de sensibilização e de informação sobre a temática, prevenindo potenciais situações deste tipo e divulgando o trabalho da Rede. Rede de Cooperação Interinstitucional da Figueira da Foz A actividade que marcou o ano de 2011, foi a proposta de criação de hortas biológicas urbanas e comunitárias na zona urbana do Município, em parceria com a Câmara Municipal, que se apresentará como Entidade Coordenadora. Parceria no âmbito do Centro de Apoio à Vida (CAV) da Associação Viver em Alegria Em 2011 foi disponibilizada uma viatura afecta à Divisão de Educação, Acção Social e Saúde, uma manhã por mês, para o efeito. Deslocações ao Banco Alimentar contra a Fome (Coimbra) No caso do Município da Figueira da Foz, as Instituições parceiras do Banco Alimentar vão mensalmente buscar géneros alimentares ao Banco Alimentar de Coimbra para posterior distribuição gratuita aos seus utentes. O Município apoia mensalmente, através da cedência de viatura adequada com motorista, para recolha de alimentos a distribuir junto dos utentes de Instituições locais que não dispõem de transporte próprio para o efeito. A Associação Viver em Alegria conta com este apoio em transporte desde 2007, a Conferência Vicentina da Imaculada Conceição e S. José desde 2008 e a Associação Novo Olhar desde 2010. Despesas de Capital DESIGNAÇÃO Outros Investimentos - Carta Social - Apoios financeiros a Instituições . IPSS - Aquisição de equipamento diverso TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 valores em euros VALOR DO INVEST. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 34.212 16.800 49% 51.100 5.408 90.720 36.000 1.939 54.739 70% 36% 60% 82 Despesas Correntes valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR - Actividades no âmbito da acção social e socio-cultural - Apoios Financeiros a Institituições no âmbito de Protocolos/Contratos-Programa 1.513 87.121 TOTAL 88.634 Ano 2011 Despesas capital 54.739 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Despesas correntes 88.634 TOTAL 143.373 83 2.4 | HABITAÇÃO E SERVIÇOS SOCIAIS 2.4.1 | HABITAÇÃO No âmbito do Protocolo de Acordo aprovado pela Câmara Municipal em Setembro de 2000, foram transferidas para a Figueira DOMUS – EM, competências em matéria de habitação, designadamente a gestão do parque edificado, composto por 567 fogos, gestão social dos bairros e construção de habitação social., tendo como objectivo a promoção da melhoria do bem-estar da população residente No âmbito da Gestão Social, destaca-se, à semelhança dos anos anteriores, a implementação dos vários projectos de intervenção social, nos diversos bairros sociais. Estes projectos contemplaram diversas acções, visando, globalmente, atingir os seguintes objectivos: Autonomia; Socialização; Promoção de relações de vizinhança; Promoção de competências das famílias; Prevenção de comportamentos de risco; Promoção de hábitos de vida saudáveis. Com o intuito de promover uma maior ligação entre arrendatários e a empresa, bem como de incentivar relações de boa vizinhança, realizaram-se, à semelhança dos últimos anos, algumas acções de carácter social, enquadradas nos Projectos de Intervenção Social dinamizados pelas Técnicas de Serviço Social da Figueira Domus. Em 2011, procedeu-se à abertura de 63 Processos de Pedido de Alojamento Relativamente ao ano de 2010 constatou-se um decréscimo de abertura de processos de pedido de habitação de 18,2%. No final de 2011 a lista de espera para atribuição de fogo municipal era de 409 munícipes. Destacam-se as medidas accionadas de combate ao número de arrendatários. Para além de terem sido estabelecidos novos acordos de pagamento das dívidas de arrendatários, foram efectuados 40 acordos de pagamento foram igualmente recuperadas dívidas de ex arrendatários. Apesar do esforço desenvolvido, constatou-se que a dívida dos arrendatários a esta empresa sofreu um aumento relativamente a 2010 de 4,94%. Procedeu-se ainda a 82 reavaliações de rendas, por motivos diversos, nomeadamente, alteração de rendimentos, alteração de agregado familiar, alterações estas, solicitadas pelos próprios arrendatários ou detectadas pelas técnicas. Dada a existência de vários fogos devolutos, foram realizadas 16 atribuições em vários empreendimentos do parque habitacional sob gestão desta Empresa Municipal. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 84 No âmbito do Programa PROHABITA, realizaram-se 8 permutas de agregados familiares residentes em fogos que serão objecto de reabilitação, para fogos devolutos nos empreendimentos de Fonte Nova (Brenha), Vila Robim (Tavarede) e Quinta das Recolhidas (Vila Verde). As permutas realizadas obedeceram a cuidadoso estudo prévio, na ocupação provisória de fogos, já que foi necessário ter em consideração, relativamente às famílias a realojar, factores importantes como, meios de transporte, suporte familiar, entre outros. O cumprimento dos objectivos da empresa, na elaboração de orientações estratégicas no âmbito da gestão social, da organização e orientação dos processos de atribuição de fogos, incluindo a preparação das famílias que vão residir para as novas casas, a realização da gestão social dos bairros e fogos municipais, foram os principais objectivos prosseguidos pela empresa em 2010. Destaca-se ainda a conclusão do processo de Certificação da Qualidade da Empresa; a implementação da candidatura ao programa Prohabita e a continuação da implementação da estratégia de venda do património da empresa e da Câmara Municipal, com vista à diminuição do Passivo da Empresa. Despesas Capital DESIGNAÇÃO - Aumento de capital da Figueira DOMUS TOTAL Despesas Correntes DESIGNAÇÃO - Apoio à Figueira DOMUS TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 valores em euros VALOR 550.000 550.000 valores em euros VALOR 4.665.734 4.665.734 85 2.4.2 | O RDENAMENTO DO T ERRITÓRIO Neste sector destaca-se no que diz respeito aos Instrumentos de Ordenamento do Território, salienta-se: Revisão do PDM A entrada em vigor da revisão do regime jurídico de gestão dos instrumentos territoriais obrigou a uma reformulação dos estudos e trabalhos já executados. Recolha e articulação dos vários relatórios sectoriais e preparação da informação de base a integrar no processo de revisão do PDM, em articulação com entidades externas, com os Serviços Municipais e com a Equipa da UC / CEGOT. Revisão do PU da Figueira da Foz Avaliação da proposta de revisão do PU concluído em 2009, procedendo a uma análise comparativa com o PU em vigor, elaborou-se um relatório detalhado para uma futura decisão do Executivo e consequente tramitação mas com subordinação à revisão do PDM. Aquisição de Cartografia Escala 1/2000: Foi concluída a execução de cartografia à escala 1/2000 para as áreas do concelho com Planos de Urbanização em vigor. Estando já em fase de homologação pelo ICP. Escala 1/10.000: Procedeu-se à abertura de novo concurso público, tendo sido adjudicada a elaboração da cartografia à escala 1/10.000 para a restante área do concelho não abrangida pela escala ½.000. Tendo ainda sido realizado um procedimento de aquisição de serviços para a fiscalização, obrigatória por Lei, dos trabalhos de elaboração desta cartografia. Plano Regional Ordenamento Território Centro (PROTC) O município da Figueira da Foz, enquanto membro da CMC (comissão mista de concertação) do PROT, continuou a acompanhar os trabalhos liderados pela CCDRC. Em 20 de Setembro a proposta de plano foi submetida a discussão pública por aviso publicado no DR – 2ª série, a decorrer no período entre 28 de Setembro e 30 de Novembro de 2010. Posteriormente à consulta pública, o Município tem participado nas reuniões intermunicipais de concertação para aprovação de uma proposta final. A posição do Município foi apresentada em reunião de Câmara. Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Deu-se continuidade ao processo de revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Ovar_ Marinha Grande, com a participação nas reuniões intermunicipais preparatórias ao lançamento do processo e posterior participação na respectiva Comissão de Acompanhamento em representação do Município, com elaboração dos necessários pareceres técnicos; Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 86 Plano de Pormenor da Costa de Lavos Avaliação dos estudos realizados de Ordenamento do Território para a elaboração do Plano de Pormenor da Costa de Lavos, tendo em vista uma eficaz articulação com o processo de revisão do PDM e do POOC OMG. Conclusão dos trabalhos desenvolvidos de transposição da informação recolhida em trabalho de campo para a base cartográfica em vector e ligação à respectiva base de dados especificamente desenvolvida, este trabalho contou com a colaboração de uma Licenciada em Geografia, que realizou estágio de Mestrado na Equipa Municipal de Planeamento Estratégico e Ordenamento do Território. Parque Desportivo de Buarcos Não sendo possível de ultrapassar as barreiras relacionadas com instrumentos de ordenamento do território que viabilizassem a sua construção, a Câmara Municipal deliberou a resolução do contrato de empreitada para concepção-construção. Agenda 21 Local, Plano Estratégico e P.D.M. Continuou o desenvolvimento de trabalhos visando enquadrar o planeamento numa perspectiva global. Assim e em colaboração com a Equipa da UC / CEGOT participou-se em reuniões e disponibilizou-se de dados do Concelho, para a preparação do programa preliminar do Plano Estratégico. No que respeita à Agenda 21 Local foram realizadas várias reuniões para o lançamento do processo de revisão do Plano Director Municipal; realizando reuniões em todas as Juntas de Freguesia com as populações locais. Estas reuniões foram realizadas entre Abril e Junho de 2011, tendo como objectivo o processo de revisão do PDM e o lançamento da Agenda 21 Local, realizando-se uma prévia análise dos documentos onde constam as pretensões dos Munícipes e avaliação das propostas de ordenamento dos aglomerados anteriormente apresentadas pela RISCO. Entre Setembro e Dezembro de 2011 realizou-se uma segunda ronda de reuniões em todas as Freguesias exteriores à área urbana da Cidade, para avaliação das conclusões da primeira ronda de reuniões com os respectivos Executivos e análise no local das pretensões apresentadas. Procedeu-se ainda à recolha e articulação dos vários relatórios sectoriais para posterior preparação da informação de base a integrar no processo de revisão do PDM, em articulação com Entidades externas, com os Serviços Municipais e com a Equipa da UC / CEGOT. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 87 Outros Trabalhos Desenvolvidos Compilação e análise dos Projectos do Município para o Estuário do Mondego, para disponibilização de elementos à Equipa da UC / CEGOT; Avaliação do Projecto da Ilha da Morraceira, compilação da informação existente, articulação com as Entidades de Tutela e visitas ao local para redefinição de percursos de natureza e colaboração com a Equipa da UC / CEGOT; Articulação do Projecto “ ECOSAL Atlantis “, com financiamento aprovado no âmbito do Programa Interreg IV B, com o Projecto da Ilha da Morraceira; Acompanhamento da preparação do projecto de execução para o percurso de natureza da Ilha da Morraceira para instrução de futura candidatura. Avaliação de proposta de “ Estudo de Enquadramento Estratégico Operacional para a parte sul da Cidade da Figueira da Foz “, na perspectiva de articulação com os processos de revisão do PU da Figueira da Foz, PDM e POOC OMG. Preparação do Concurso Público de Concepção para a “Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos”, com definição da área de intervenção, termos de referência, documentos complementares de apoio, em necessária articulação com o INAG, ARH e APFF e em estrita colaboração com a Ordem dos Arquitectos para efeitos de organização e divulgação do concurso. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 88 Parcerias para a Regeneração Urbana (PRU) A actividade da Comissão Executiva da PRU incidiu na coordenação dos projectos dos vários parceiros envolvidos e no acompanhamento dos procedimentos concursais desenvolvidos no âmbito de cada uma das candidaturas individuais, tendo para cada promotor desenvolvido as actividades que a seguir se destacam. a) Câmara Municipal da Figueira da Foz: Componente 11: Gestão e monitorização do Programa de Acção Componente 12: Comunicação, divulgação e animação da Parceria Componente: 2 Requalificação do Mercado Municipal da Figueira da Foz Componente 3: Requalificação da envolvente ao forte de Santa Catarina b) EIM – Estruturas de Investimentos do Mondego Foi feito todo o acompanhamento no desenvolvimento da Componente 1 – Projecto de reabilitação do Mercado Municipal da Figueira da Foz, tendo representado o promotor em todas as reuniões de trabalho que envolveram o processo de licenciamento, entre as entidades competentes, Simab e CMFF c) Clube Tennis da Figueira da Foz Foi feito o acompanhamento á candidatura do Promotor na sua componente 5 d) Figueira Parques Foi dado acompanhamento e executado o processo de concurso para a realização do Plano de Regularização de Trânsito e Estacionamento no Bairro Novo: Plano, participação do júri do concurso e acompanhamento do projecto, adjudicado a Paula Teles unipessoal e já concluído. No final do ano de 2011 encontravam-se concluídos os procedimentos concursais relativos ao lançamento da empreitada de obras para Requalificação do Mercado Municipal da Figueira da Foz e Requalificação da envolvente ao forte de Santa Catarina. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 89 Despesas de Capital DESIGNAÇÃO Alhadas - Arr. Urb. Rua Campo do Arnal - 2ª Fase - Infra-estruturas urbanísticas da nova extensão de saúde valores em euros VALOR DO INVEST. EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 234.247 10.348 65.166 0 169.081 10.365 100% 100% 45.000 0 44.770 99% Buarcos - Requalificação Rua 5 de Outubro e envolvente 963.490 674.443 129.164 83% Lavos - Arranjo Urbanístico do Largo do Armazém - Infra-estruturas na Urb. Da Boa Vista 216.595 44.630 133.028 83.567 44.625 100% 100% Quaios - Arranjos Urb. Do Largo Padre Costa e Silva 247.363 247.363 100% Outros investimentos - Redefinição do projecto da env.ao Forte de Sta Catarina - Aquisição de equipamento diverso para praias - Aquisição de cartografia p/ o Concelho - Mobiliário urbano p/ Concelho - Arranjos diversos 120.827 176.375 137.858 16.183 76.187 0 0 0 0 0 115.550 146.214 42.548 11.600 43.407 96% 83% 31% 72% 57% 2.289.103 872.637 1.088.253 86% Alqueidão -Const.muro e jardim rua 30 de março Total 2.4.3 | SANEAMENTO Neste sector releva-se, uma vez mais, a comparticipação efectuada pela Câmara Municipal, no âmbito do contrato de concessão com a Empresa Águas da Figueira, em investimentos realizados nas redes de abastecimento de água e saneamento, bem como o investimento efectuado directamente pelo Município na manutenção da rede de saneamento de todo o Concelho. De referir que se concluíram as negociações para a Revisão do Contrato de Concessão com a empresa concessionária. Estas negociações aguardam a emissão dos pareceres da entidade reguladora. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 90 Despesas de Capital valores em euros VALOR DO INVEST. DESIGNAÇÃO Outros investimentos - Compart. Plano Invest. Concessionária - Construção/manutenção rede saneamento - Construção/reformulação rede pluvial TOTAL EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 841.450 124.274 187.098 407.346 66.640 96.300 48% 54% 51% 1.152.822 570.286 49% 2.4.4 | RESÍDUOS 2.4.4.1 | Resíduos Sólidos No ano de 2010 foi dada especial ênfase no desenvolvimento 2010 2011 RSU (ton) RSU (ton) Janeiro 2.288 2.241 Fevereiro 1.988 1.934 Março 2.366 2.190 Abril 2.354 2.245 Maio 2.312 2.283 de Junho 2.379 2.275 contentorização no Concelho, através da aquisição de 40 Julho 2.814 2.622 Agosto 3.306 3.233 Foram também adquiridas 56 papeleiras para substituição de Setembro 2.487 2.299 unidades que se encontravam degradadas e por outro lado, Outubro 2.227 2.143 Novembro 2.184 2.046 público. Dezembro 2.234 2.091 Comparando as toneladas recolhidas de indiferenciados Total 28.945 27.602 de actividades que pudessem contribuir para a garantia de qualidade de vida dos Munícipes e para um desenvolvimento sustentável do meio ambiente. Assim a prestação de serviços de recolha de Resíduos Sólido Urbanos (RSU), lavagem e desinfecção de contentores, decorreu com qualidade à semelhança dos anteriores anos abrangidos pelo contrato em vigor. O Município procedeu a reforço e substituição novas unidades em polietileno de alta densidade - PEAD de 1.000 litros de capacidade. para serem utilizadas como reforço em locais onde frequentemente existe deposição de resíduos no espaço (Novaflex/ Suma) com o ano de 2010, houve um decréscimo de 1.336 ton ao qual corresponde uma diminuição de 4,6%. No que diz respeito à entrada total de RSU em aterro (ERSUC), comparando o valor de 2010 de 31.856 ton (valor não apresentado no relatório de 2010) com o valor de 2011 de 30.685 ton, houve um decréscimo de 1.171 ton ao qual corresponde uma diminuição de 3,7 %. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 91 No âmbito do processo dos grandes produtores de RSU no Concelho, o valor da receita obtida foi de 102.159,14 €. Houve empresas que optaram por serviço próprio o que representou uma Entrada Aterro 2011 Janeiro mais-valia financeira para o Município uma vez que o custo da 2.390 Fevereiro recolha e tratamento dos resíduos passou a ser suportado pelo 2.074 Março seu produtor.l. Neste caso, utilizando os valores aquando da 2.379 Abril 2.465 execução do levantamento e a título estimativo, a diminuição de Maio 2.449 custos ou benefício económico para a Autarquia foi cerca de Junho 2.637 80.000,00€. Julho 2.758 Agosto 3.447 Setembro 2.672 Outubro 2.575 Novembro 2.457 Dezembro 2.382 Total 30.685 Resíduos Depositados em aterro Os resíduos depositados em aterro, incluindo monos, verdes e de limpeza. Apresentam-se as quantidades totais de RSU e encaminhados para Aterro Sanitário. Remoção de veículos da via pública Dando continuidade ao trabalho de remoção de veículos que se encontram em situação de estacionamento abusivo ou abandono, removeu-se da via pública 21 viaturas, tendo sido enviadas para tratamento/ desmantelamento 35, de acordo com a legislação ambiental em vigor. A receita obtida com o tratamento destes veículos em fim de vida foi de 3.037,50 €. Recolha Selectiva Recolha de Recicláveis no ano 2011 A recolha selectiva, da responsabilidade da ERSUC, não VIDRO (Kg) PAPEL (Kg) EMBALAGENS (Kg) foi reforçada no Concelho durante o ano de 2011 pois não houve acréscimo disponibilizados, do mas sim número de ecopontos reposição de unidades Janeiro 74.760 58.280 34.540 Fevereiro 68.840 48.840 27.540 Março 75.860 54.360 32.360 vandalizadas/ queimadas. Abril 73.780 62.880 31.960 Os Recicláveis recolhidos pelas ERSUC em 2010 Maio 93.860 54.610 31.400 apresentam-se na tabela. Junho 88.620 52.040 32.060 Julho 95.240 61.400 32.280 Recolha de REEE e Sucata (Ambitrena, SA) Agosto 156.580 77.980 44.160 No âmbito do contrato existente entre a Câmara Setembro 102.540 61.380 32.660 Outubro 82.080 57.360 31.020 Novembro 69.980 55.560 32.000 Municipal e a Ambitrena – Valiorização de Resíduos, SA, foram encaminhados para valorização 41 ton REEE e sucata. Com a valorização das sucatas metálicas e Dezembro TOTAL 50.640 60.340 30.620 1.032.780 705.030 392.600 misturas de metais, código LER 20 01 40, obteve-se uma receita de 4.897,30 € que de acordo com o contrato estabelecido, se encontra associado ao índice EUROFER. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 92 Recolha de Óleo alimentar usado (BioOeste, Lda) Foi feita uma campanha de sensibilização para a deposição de óleos nos sítios adequados e deu-se a conhecer através da comunicação social e nas sedes das Juntas de Freguesia os respectivos pontos de recolha. Foram recolhidos, pela BioOeste, Lda, 3300 litros de óleo alimentar usado nos pontos de recolha seleccionados pela Câmara Municipal e Juntas de Freguesia. Projecto de Recolha porta-a-porta de papel e cartão – Assinatura de protocolo entre a empresa Recicom e a Câmara Municipal Procedeu-se a uma campanha de sensibilização para a separação do cartão no comércio e na restauração, campanha que envolveu os técnicos e que teve divulgação na comunicação social; da mesma forma fez-se a divulgação nos estabelecimentos através da distribuição de folhetos. A realização do Protocolo entre a Recicom e a Câmara Municipal teve como principal objectivo encaminhar correctamente ao destino final o papelão e o cartão do sector da restauração e do comércio, diminuindo esta tipologia de resíduos nos próprios contentores de recolha de RSU. A recolha porta-a-porta junto dos referidos produtores (65 produtores particulares e 2 públicos) iniciou-se a 6 de Julho de 2010. No ano de 2011 recolheram-se 25,5 ton de papel/cartão no âmbito do referido protocolo. Ecocentros Foram diligenciadas reuniões com as Juntas de Freguesia de Alhadas e Quiaios e com a empresa RECI 21 no sentido de recuperar o ecoponto das Alhadas e a requalificação da deposição de resíduos nas traseiras do cemitério de Quiaios. De momento encontra-se elaborado o projecto para o primeiro e em fase de aquisição de materiais para o segundo. Despesas Capital DESIGNAÇÃO - Equipamento p/ recolha de resíduos sólidos TOTAL Despesas Correntes DESIGNAÇÃO - Recolha de resíduos sólidos - Tratamento de resíduos sólidos TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 valores em euros VALOR 23.920 23.920 valores em euros VALOR 3.194.269 2.648.374 5.842.643 93 2.4.5 | PROTECÇÃO DO MEIO AMBIENTE E C ONSERVAÇÃO DA N ATUREZA Limpeza de Terrenos e Lixeiras Clandestinas Procedeu à limpeza de alguns terrenos do Município, bem como de terrenos cujos proprietários não cumpriram com as notificações para o efeito. Neste trabalho recorreu-se a meios camarários, nomeadamente aos Serviços de Higiene e Limpeza, e também se contratou serviços a empresas privadas quando o terreno e condições do trabalho assim o exigiam. À semelhança dos anos anteriores, efectuou-se a limpeza dos taludes e valetas na Cidade e ainda a remoção de resíduos depositados clandestinamente. Limpeza de linhas de água Foram realizados os trabalhos de limpeza e manutenção regular das linhas de água inseridas na zona urbana, nomeadamente as linhas de água que desaguam na Praia de Buarcos e Rio Mondego. O DMPOSM, através dos meios mecânicos que possui realizou uma intervenção nas principais linhas de água da cidade na zona urbana, nomeadamente toda a zona da Várzea de Tavarede, Buarcos, Vala da Tamargueira, Vala junto à Escola Infante D. Pedro, entre outras. CRAFF – Centro de Recolha Animal da Figueira da Foz Entrou em vigor o novo Regulamento do CRAFF – Centro de Recolha Animal da Figueira da Foz, o qual foi submetido à Assembleia Municipal do dia 29.04.2002 e que tem norteado o funcionamento do centro até aos dias de hoje. Em 10 anos foram publicados novos diplomas que introduziram novas regras e que justificaram uma reformulação do referido Regulamento. Esta proposta pretende ser uma primeira abordagem ao futuro Regulamento do Centro de Recolha Animal da Figueira da Foz pois encontra-se neste momento em fase final de apreciação um novo diploma designado de CÓDIGO DOS ANIMAIS DE COMPANHIA elaborado pela DGV – Direção Geral da Veterinária e que agrega e actualiza a legislação aplicável e esta actividade. Acresce ainda que o processo de licenciamento do CRAFF se encontra na fase final de apreciação pela DGV pelo que se aguarda a sua aprovação, para se adequar o Regulamento a estas orientações No ano de 2011 deram entrada no CRAFF 364 animais. Relativamente ao motivo da sua entrada, estes estão distribuídos da seguinte forma: - Apanha ------------------------------------------------- 79 - Entrega pelo proprietário ------------------------- 176 - Entrega pelo utente (não proprietário) --------- 99 - Entrega por agente da Autoridade --------------- 6 Dos 364 animais referidos, 56 deram entrada já cadáveres. Relativamente ao destino dado aos animais, estes estão distribuídos da seguinte forma: - Eutanásia - Incineração -------------------------- 246 - Entrega ao dono ------------------------------------- 15 - Entrega a novo dono ------------------------------- 39 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 94 - Morte natural - Incineração ------------------------- 8 - Cadáver - Incineração ------------------------------ 56 - Alojados em 31 DEZ no CRAFF ------------------ 0 Vacinação anti-rábica de canídeos Procedeu-se à vacinação anti-rábica e aplicação de microchip em canídeos em todas as freguesias do concelho da Figueira da Foz. Foram vacinados no ano de 2011 no concelho da Figueira da Foz cerca de 1000 canídeos, tendo-se verificado uma quebra de 35% no número de animais vacinados relativamente a 2011 e que se deve principalmente a: Acções Higiene/sanitárias PACE – Plano de Avaliação e Controlo dos Estabelecimentos – em 2011 foram efectuadas no concelho da Figueira da Foz, 18 vistorias aos estabelecimentos de comercialização de produtos alimentares animais. Vistoria às condições higio-sanitárias da Venda Ambulante do Pescado - em 2011 foram vistoriados 18 veículos de venda ambulante de pescado, cujos agentes económicos têm domicílio no concelho da Figueira da Foz. Vistoria às condições higio-sanitárias do fornecimento ambulante de pequenas refeições ligeiras – em 2011 foram vistoriadas 13 veículos de fornecimento de pequenas refeições ligeiras, cujos agentes económicos têm domicílio no concelho da Figueira da Foz. RECURSOS NATURAIS Manutenção de Espaços Verdes A manutenção das zonas verdes municipais divide-se em espaços verdes da zona urbana e das zonas rurais. No ano de 2011, verificou-se que grande parte das zonas verdes da cidade estiveram entregues a empresas da especialidade. A área marginal entre o Porto Comercial e o Cabo Mondego (Lote 1) esteve sob a responsabilidade da empresa “Cespa - Portugal,SA” enquanto que a parte interior da cidade (Lote 2- Parque das Abadias, áreas residências na sua maioria resultantes de operações de loteamento) esteve sob a responsabilidade da empresa “Figueira Limpe 2”, mais tarde renomeada como Samsic Portugal – Facility Services,SA”, tendo ambos os contratos finalizado no dia 31 de Dezembro de 2011. Estes serviços foram diariamente acompanhados pelo encarregado do serviço com reporte às respectivas chefias. Os restantes espaços verdes urbanos, foram cuidados por os oito jardineiros do município, tendo realizado a manutenção das restantes áreas verdes não incluídas nos contratos de manutenção referidos anteriormente e que se traduziram em: Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 95 14 Rotundas ajardinadas na zona urbana e taludes envolventes; Jardins interiores e exteriores do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, instalações do Museu Santos Rocha e Biblioteca Municipal, Paço de Tavarede, Casa do Paço e Quinta das Olaias; Escolas do 1º ciclo do ensino básico das freguesias de s. Julião e Buarcos e antigas instalações da Universidade Internacional; Urbanizações: Patracol, Cristina Torres, Estrada de Mira e Quinta das Abadias; espaço verde no cruzamento da R. Joaquim Sotto Mayor e R. Rancho das Cantarinhas. Fora da Zona Urbana: rotundas do IC1 na Gala, Parque Industrial da Figueira da Foz, separador central e rotunda junto à fábrica da CELBI. Foi afecto um funcionário, 3 dias por semana, ao projecto da Horta Pedagógica em Tavarede para apoio de toda a actividade aí desenvolvida. As áreas verdes nas freguesias rurais foram mantidas através dos protocolos efectuados com as respectivas Juntas de Freguesia não deixando de ter sido prestado o apoio técnico sempre que solicitado. Requalificação de Espaços Verdes Foi efectuada uma intervenção de requalificação do jardim interior do CAE com a retirada dos seixos e substituição da plantação existente. No Parque das Abadias, junto ao edifício do Museu e Biblioteca foi efectuada uma intervenção ao nível do jardim com a limpeza do local, plantação de 56 Yuccas (espécie agressiva ao contacto humano devido aos picos existentes nas folhas) e aplicação em toda aquela extensão de pedras de diversas dimensões de modo a impedir ou dificultar o acesso à zona. Promoção de Arborização nas Ruas e Demais Locais Públicos Procurando dotar a cidade de um melhor e mais abundante património arbóreo, procedeu-se à plantação de árvores em diversos locais. Estes trabalhos foram executados com exclusivo recurso aos meios humanos e técnicos internos, utilizando arvores já existentes no horto municipal resultantes de operações de reprodução efectuadas no horto municipal. Referenciam-se aquelas operações que devido à sua dimensão e meios envolvidos se revestem de maior impacto visual, não esquecendo contudo todas as intervenções feitas ao longo do ano e que se traduziram em acções isoladas de emergência ou substituição de arvores mortas em arruamentos da cidade. Assim foram efectuadas plantações mais significativas em: Largo do Terreiro em Buarcos com a plantação de 1 plátano e 1 faia, 27 metrosideros e 3 carvalhos na fonte na Costa de Lavos, 38 Metrosideros e 8 Lagunarias na Urbanização FozVillage, 15 ligunstrum na urbanização Sotto Mayor 4 Aceres na Rua Afonso de Albuquerque e 22 árvores junto à Escola Secundária Dra. Cristina Torres. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 96 Entre 10 de Janeiro e 16 de Março foram efectuadas as podas de limpeza e recolha das respectivas lenhas na área não integrada nos contratos de prestação de serviços, a saber Rua Joaquim Sotto Mayor, Rua da Fonte, Rua da Liberdade, Rua do Alto do Vizo, Estrada de Mira, Rua Bartolomeu Dias, Rua dos Pescadores, Travessa do Morim, Rua Afonso de Albuquerque, Escolas do 1º ciclo do ensino básico de Tavarede,fvila de Tavarede, Rua Vasco da Gama, Gala, Rua José Medina e Rua José da Silva Ribeiro, Rua Mendes Pinheiro e instalações da PSP. Trabalhos Desenvolvidos no Horto Municipal A área afecta ao horto municipal inclui as instalações do canil municipal sob responsabilidade do veterinário municipal, além de servir de base de apoio logístico aos funcionários do serviço de espaços verdes no que se refere a vestiários, balneários, refeitório e escritório de apoio à actividade inclui ainda todo o espaço destinada a estaleiro, parque de viaturas afectas ao serviço, bem como áreas especificas de reprodução vegetal a ser utilizada nos espaços públicos. Foram cedidos alguns exemplares de plantas a entidades externas (Colectividades e autarquias locais), como por exemplo: FGT – desfile de Carnaval, festas da cidade; Museu Municipal, Festival da Lampreia em Montemor-o-Velho, Junta de Freguesia de Buarcos, Escola Profissional da Figueira da Foz, “Corrida da Amizade”, União Filarmónica Maiorquense, Comissão de Festas da Sr.ª da Encarnação, Associação Humanitária dos Bombeiro Voluntários FF, bem como todas as acções promovidas pela CMFF e que exigiam vasos decorativos. Existe ainda uma pequena central de compostagem resultante da actividade de jardinagem com posterior reaproveitamento nas intervenções de execução e recuperação de zonas verdes. Comemorações Especiais Dia Mundial da Floresta/Dia da árvore Promoveu-se em parceria com a Junta de Freguesia de São Julião a realização de um encontro com os alunos das escolas do ensino básico da zona urbana no Parque das Abadias Dia Mundial da Floresta/Dia da árvore Para comemorar o Dia Mundial da Floresta/ Dia da árvore (21 de Março) promoveu-se em parceria com a Junta de Freguesia de São Julião a realização de um encontro com os alunos das escolas do ensino básico da zona urbana no Parque das Abadias tendo-se efectuado a plantação de 50 árvores. Ao serviço de Espaços Verdes competiu a abertura de covas, aplicação de substrato, ajuda na plantação, tutoragem e rega, incluindo a cedência de ferramentas e todo o equipamento necessário. A manutenção desta plantação ficou a cargo da empresa prestadora de serviços –Samsicverificando-se no final do ano de 2011 que cerca de 50% das arvores plantadas não vingaram. As espécies utilizadas e fornecidas pela Junta de Freguesia foram 16 carvalhos americanos, 16 freixos, 12 pinheiros mansos e 6 eucaliptos grunni. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 97 Comemoração dos 10 anos do “Foz Plaza” No âmbito das comemorações dos 10 anos de abertura ao público do centro comercial “Foz Plaza” a empresa através da cadeia de hipermercados “Jumbo estabeleceu uma parceria com a CMFF, tendose plantado no dia 18 de Novembro 50 pinheiros mansos no Parque das Abadias. Protocolos celebrados Protocolo “Horta Pedagógica” Foi estabelecido em Maio um protocolo com a empresa “Sotiplanta” no sentido de criar uma horta pedagógica em Tavarede com a cedência de terreno respectiva preparação. Ainda no âmbito das comemorações do dia 21 de Março a CMFF entregou a esta empresa 1150 vasos para plantação de pinheiros bravos com vista à distribuição por todas as crianças das escolas que participaram na iniciativa do Parque das Abadias. Protocolos com as Juntas de Freguesia No âmbito das suas competências e com o intuito de descentralizar a manutenção de espaços públicos, o Município estabeleceu protocolos de manutenção e conservação de espaços verdes que se encontram geograficamente na área territorial de cada JF. Realizou-se o levantamento das zonas verdes e árvores associadas a estes espaços e, utilizando um valor de mercado por m2/ano anual, conseguiu-se assim estabelecer um critério técnico equitativo, que permitiu a redução destes custos de 103.000€ ano em 2010 para 59.180 € do ano de 2011, o que representa uma redução de 42,5% na despesa. 2.4.5 | AMBIENTE Pretende-se com as actividades, envolver a comunidade em diferentes iniciativas de caris ambiental, visando a adopção de comportamentos ambientalmente correctos promovendo e assegurando um desenvolvimento sustentável. Das campanhas desenvolvidas no ano transacto, destacamos as seguintes: “Pratos Limpos” Campanha que decorreu no sector da restauração e teve por objectivo distinguir os estabelecimentos de Restauração que respeitam as regras ambientais, demonstrando que prestam um bom serviço ao cliente, a si próprio e ao Ambiente. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 98 Este Projecto, iniciado em 2010, teve continuidade para fomentar novas adesões. A campanha porta-a-porta (a 24 Restaurantes) para adesão ao projecto, teve como resultado a participação de mais 7 restaurantes (total de 20). No dia 22 de Agosto, foram entregues, pelo Sr. Presidente e o Sr. Vereador do Ambiente, os Certificados “Restauração Ecológica” aos 7 novos restaurantes distinguidos, e revalidado, por um período de 2 anos, o certificado dos restaurantes aderentes em 2010. “Encontro Marcado” (Campanha em parceria com a SUMA) Preocupações ligadas à manutenção da limpeza dos contentores de resíduos indiferenciados, condicionada pelo incumprimento de regras básicas de acondicionamento e deposição de resíduos. Assim desenvolveu-se esta campanha para desenvolver junto da comunidade escolar do 1º ciclo. Foi realizada através de contacto pró-activo, em sessões onde eram enumeradas as regras de acondicionamento e deposição de RSU’s indiferenciados. Estas regras, depois de serem explicadas, foram transmitidas aos discentes através da lengalenga “lixo ensacado, saco atado, no contentor colocado, à hora do encontro marcado”, facilitando desta forma a memorização desses procedimentos. Foi concretizada no período de 26 de Abril a 10 de Maio. Realizaram-se 57 sessões, abrangendo 2188 discentes e docentes. LIXOTECA (Campanha em parceria com a SUMA) Tendo como público-alvo a população geral, a LIXOTECA esteve disponível no período de 4 a 7 de Julho à entrada das Praias do Município galardoadas com a Bandeira Azul (Torre do Relógio, Cova Gala, Leirosa e Quiaios). O propósito era alcançar, para além dos munícipes da Figueira da Foz, os visitantes das praias do concelho, sensibilizando-os para a protecção do ambiente, nomeadamente a manutenção da limpeza dos areais. Em termos gerais, o principal objectivo deste instrumento móvel de sensibilização é fazer com que as populações devidamente identificadas tenham acesso a informação específica sobre o problema ambiental relacionado com os resíduos sólidos urbanos. As temáticas exploradas na LIXOTECA ultrapassam a esfera ambiental, desenvolvendo-se num plano de atuação mais abrangente, que contempla o civismo, a segurança e a saúde primária. Visitaram a LIXOTECA cerca de 204 pessoas. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 99 ECOSCÓPIO (Campanhas em parceria com a SUMA) Dirigida aos alunos do 2º ciclo, a campanha ECOSCÓPIO foi concretizada no Município da Figueira da Foz, junto dos alunos do 5º ano, no período de 6 a 8 de Junho. “Abre os olhos, toma atitude, passa a palavra!” É o mote deste projecto de exploração sensorial e multimédia, que aborda os conceitos de Globalidade e Sustentabilidade, mostrando que a problemática dos Resíduos, embora global, deve ser agenciada a um nível local, envolvendo todos os utilizadores de espaços públicos para o dever do exercício da Cidadania Activa. Este espaço de sensibilização itinerante é constituído por uma sala polivalente com duplo auditório, palco de artes e novas tecnologias, representação teatral e de marionetas, bem como jogos interactivos. De carácter abrangente em termos de conteúdos abordados, o ECOSCÓPIO faz uma reflexão critica assente em várias temáticas: comportamentos cívicos; politica dos 5 R’s; e percepção das vantagens individuais, bem como dos prejuízos colectivos, decorrentes de atitudes tomadas. Nos 3 dias de intervenção, o ECOSCÓPIO passou pelas Escolas Básicas 2,3 Pintor Mário augusto, nas Alhadas, Escola Básica 2,3 João de Barros, em S. Julião, e Escolas Básica 2,3 Infante D. Pedro, em Buarcos, abrangendo 648 discentes e respectivos docentes que os acompanharam. Projecto “Coastwatch Desde Janeiro de 2005 que o Município assumiu o papel de Coordenador Regional (coordenador Nacional: GEOTA) do projecto “Coastwatch”, que pretende sensibilizar e alertar a população para os problemas ambientais do litoral através da recolha de informação no terreno, sua análise e posterior divulgação. A divulgação do Projecto foi feita via e-mail para todas as Escolas de 2º, 3º Ciclo e Secundárias do Concelho e para todos os Agrupamentos de Escuteiros. Participaram os seguintes grupos na actividade: EB 2,3 Bernardino Machado, Colégio de Quiaios e o Agrupamento 1215 do CNE. Os participantes foram sensibilizados para os objectivos do projecto. Posteriormente foi-lhes apresentada a base de trabalho – o inquérito – tendo sido salientados os pontos para os quais deveriam ter atenção. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 100 2.4.6 | PRAIAS Bandeira Azul No Concelho da Figueira da Foz foi atribuído o galardão Bandeira azul (BA) à Praia da Torre do Relógio, Praia da Cova Gala, Praia da Leirosa e Praia de Quiaios. Os projectos e actividades de Educação Ambiental, que foram dinamizadas no Concelho da Figueira da Foz, entre Janeiro e Agosto de 2011, no âmbito da Candidatura das Praias referidas à Bandeira Azul foram os seguintes: Projecto “Coastwatch”; LIXOTECA; ECOSCÓPIO; Colóquio “”O combate à poluição do meio marinho e a preservação do ambiente” (inserido no evento “Foz 2011”, promovido pela Direcção Geral da Autoridade Marítima); Teatralização do conto “O sal e a água” (dinamizado pela Divisão da Cultura); Peddy- Paper “Pedra e sal” (dinamizado pela Divisão da Cultura). Praia Acessível À semelhança de anos anteriores, o Município da Figueira da Foz candidatou da Praia da Torre do Relógio, de Buarcos e de Quiaios ao galardão Praia Acessível, por serem as únicas que reúnem todos os critérios (imperativos) necessários à atribuição da Bandeira. As três obtiveram o galardão. Candidatou também a Praia da Torre do Relógio, de Buarcos, de Quiaios e da Murtinheira ao Programa Praia Saudável, únicas em condições de se candidatarem à oferta de equipamento. Apenas a Praia da Torre do Relógio foi contemplada com a oferta de passadeira móvel, equivalente à já atribuída no ano anterior Eco-Escolas O Município assinou mais uma vez o protocolo de colaboração com a Associação Bandeira Azul da Europa, para a implementação do projecto ECO-ESCOLAS no concelho. Inscreveramse no projecto 17 escolas, tendo obtido o galardão 12 dessas escolas. A comparticipação do Município neste projecto é de 20€ por escola inscrita, e 50€ por cada galardão obtido. Semana Europeia da Mobilidade 2011 O Município aceitou o convite e pela segunda vez consecutiva, aderiu à “Semana Europeia da Mobilidade”, no período de 16 a 22 de Setembro, dinamizando um conjunto de acções em diversos locais do concelho, que envolveram a comunidade em geral, os estabelecimentos de ensino, as Juntas de Freguesia, as Associações Juvenis/Clubes Desportivos e diversas empresas do Concelho, tendo como objectivo, entre outros, encorajar comportamentos compatíveis com o desenvolvimento sustentável e, em particular, com a protecção da qualidade do ar, com a mitigação do aquecimento global e com a redução do ruído; A sensibilização da população para os efeitos negativos que as actuais tendências do transporte privado têm na saúde, tanto para os cidadãos, como para o concelho; Proporcionar aos cidadãos oportunidades para se deslocarem a pé, utilizarem a bicicleta e os transportes públicos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 101 Para atingir os objectivos acima referidos, foram programadas com a colaboração do Departamento Municipal de Assuntos Sociais e a Divisão da Cultura. 2.4.7 | O UTRAS I NICIATIVAS AMBIENTAIS Palestras “Mobilidade Alternativa” Visionamento de filme e realização de pequenas palestras relativas à temática da Semana Europeia da Mobilidade nas Escolas do concelho; “Vamos Reciclar…” Entrega de material reciclável nas Juntas de Freguesia em troca de viagens gratuitas nos transportes públicos aderentes; Mobilidade e Cultura Visitas gratuitas a equipamentos culturais (Museu Municipal Santos Rocha e Núcleos Museológicos) com entrada livre para quem chegasse de bicicleta ou a pé; MOBI-EDUCA – Exposição de trabalhos escolares e Palestra “Um olhar sobre a Mobilidade Alternativa” Exposição de trabalhos e projectos realizados pelos alunos da Escola EB 2,3 Dr. Pedrosa Verissimo do Paião, durante o ano lectivo 2010/2011, na Biblioteca Municipal e Palestra “Um olhar sobre a Mobilidade Alternativa” orientada pela mesma Escola, no Auditório Municipal, no dia 16 de Setembro; Inquérito on-line “Por uma Vida Melhor” Pretende-se que a população manifeste ideias e proponha medidas permanentes a implementar na Semana Europeia da Mobilidade 2012, entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro de 2011 em www.figueiradigital.pt; Circuito “Na Cidade sem o meu carro” Possibilidade de estacionar no parque da Av. de Espanha e efectuar o circuito pelas cinco freguesias urbanas (pelo menos 1 dia/freguesia) utilizando um serviço de transportes públicos em minibus; EcoBarcos – Desfile de embarcações Desfile de todo o tipo de embarcações ecológicas que não poluam e não necessitem de combustíveis fósseis, no dia 17 de Setembro no Rio Mondego, entre o Bico de S. Jacinto e as Escadinhas da Praça da Europa. Atribuição de prémio para o mais original e, ao mesmo tempo, mais amigo do Ambiente; Adoro a minha rua Realização da Feira de Antiguidades nos dias 17 e 18 de Setembro na Rua 5 de Outubro em Buarcos; Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 102 Feira de Rua Feira livre, nos dias 17 e 18 de Setembro no Parque da Av. Espanha, onde cada um podia vender, trocar ou comprar todo o tipo de veículos e equipamentos de transportes não poluentes, bem como equipamento desportivo; EXPOMOBI Mostra e demonstração de bicicletas, veículos eléctricos e híbridos e equipamentos para cidadãos com mobilidade reduzida, nos dias 17 e 18 de Setembro no Parque da Av. Espanha; FEIRA OUTLET de veículos não motorizados Oportunidade do visitante adquirir, a custos mais baixos, excedentes de stocks de veículos não motorizados, nos dias 17 e 18 de Setembro no Parque da Av. Espanha; “Caminhar sob o Céu estrelado” Caminhadas Nocturnas e actividades surpresa organizadas pelo Grupo 207 da Associação de Escoteiros de Portugal e pelo Agrupamento 1224 do Corpo Nacional de Escutas, entre as 21h00 de 17 e as 2h00 de 18; Caminhada pela Mobilidade Alternativa Caminhada para toda a população, no dia 18 de setembro entre a Torre do Relógio e a Av. Infante D. Pedro e realização de check-up gratuito com a Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Figueira da Foz; Feira Saudável e de Produtos Tradicionais Apresentação e venda de produtos biológicos, dia 18 de Setembro na Praceta José Ledesma Criado; Teatro de Fantoches “O Peixinho Serafim”+ Jogo “Os Meios de Transporte” Para os Jardins de Infância e as Escolas do 1º CEB, no dia 22 de Setembro, na Biblioteca Municipal, dinamizada pela empresa Natureza Brincalhona – Educação Ambiental Lda., com o apoio do Grupo Portucel Soporcel; Comemoração da “Semana Europeia da Prevenção da Produção de Resíduos” A Semana Europeia da Prevenção de Resíduos começou a ser dinamizada na Europa em 2010. A Câmara Municipal da Figueira aderiu, desde o início, à realização deste projecto, tendo em 2011 decidido lançar as seguintes acções: Exposição “Lix’Arte” Concurso “Lix’Arte” “Ambiente Solidário” Concurso “Recolha de Lâmpadas Usadas” Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 103 Hora do Planeta – 26 de Março O Município da Figueira da Foz associou-se à iniciativa da organização global de conservação de natureza WWF – Hora do Planeta e realizou as seguintes acções: Desligou as luzes do edifício dos Paços do Concelho durante a Hora do Planeta, entre as 20H30 e as 21H30, do dia 26 de Março de 2011; a)Divulgou o seu apoio à Hora do Planeta através do website do Município (www.cm-figfoz.pt) encorajando todos os colaboradores, munícipes e redes de fornecedores e outros a aderirem a esta iniciativa; b)Incluiu no website do Município o hyperlink para o site da WWF – www.wwf.pt – e um resumo da Hora do Planeta (conceito); Desligou por 60 minutos, durante a Hora do Planeta, os seguintes monumentos: Edifício dos Paços do Concelho, Muralhas de Buarcos, Forte de Stª Catarina e Postes de iluminação da Praia da Torre do Relógio. Natal Mais Ecológico Acção dirigida a toda a comunidade, tendo como principal objectivo desenvolver a consciencialização da tomada de atitudes ambientalmente correctas; criar uma decoração economicamente mais sustentável na época natalícia, recorrendo à reutilização de resíduos. Os participantes teriam que Juntar todo o tipo de material (resíduos) reciclável e/ou reutilizável passível de usar na decoração de uma “árvore de Natal” de exterior; preparar os enfeites para a árvore de Natal entre os dias 2 e 16 de Dezembro; decorar a árvore para posteriormente ser colocada num local público. As escolas que participaram no projecto de decoração de árvore de Natal foram as seguintes: EB 2,3 João de Barros, EB 2,3 Infante D. Pedro, Escola Secundária Drª Cristina Torres, Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho e Colégio de Quiaios. As árvores estiveram colocadas na Rotunda do Pescador, no Bairro Novo (junto ao Casino), no Jardim Municipal, na Praça Nova e na Rotunda por trás da CP. As equipas da CM (colaboração do DMPOSM) foram responsáveis pela construção da estrutura em ferro, em forma de árvore de Natal, pela colocação das árvores na via publica e pela sua iluminação. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 104 Despesas Capital valores em euros VALOR DO INVEST. DESIGNAÇÃO Quiaios - Alargamento do cemitério - 2ª Fase (TV) Santana - Ampliação do cemitério Outros Investimentos - Equipamento diverso - Arborização do Concelho - Ajardinamentos diversos - Arranjo de fontes e lavadouros - Limpeza e tratamento de linhas de água - Cemitérios beneficiações diversas Total EXEC. ANOS ANTER. EXEC. DO ANO 1.000 0 1.000 100% 99.543 0 99.541 100% 23.970 27.794 27.334 1.145 16.995 32.071 229.852 0 0 0 0 0 0 0 20.269 16.702 15.339 1.145 1.463 19.971 175.430 85% 60% 56% 100% 9% 62% 76% Despesas Correntes valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR - Limpeza de praias . A efectuar pelo Município . A efectuar pelas Juntas de Freguesia (TV) - Serviços diversos no âmbito do ambiente - Manutenção de zonas verdes nas Freguesias (TV) . A efectuar pelo Município . A efectuar pelas Juntas de Freguesia (TV) - Protocolo com a APAFF TOTAL Ano 2011 SITUAÇÃO DO INVEST. Despesas capital 2.463.765 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Despesas correntes 11.910.859 487.004 7.000 120.392 728.335 51.500 8250 1.402.481 TOTAL 14.374.624 105 2.5 | SERVIÇOS CULTURAIS, RECREATIVOS E RELIGIOSOS 2.5.1.| CULTURA 2.5.1.1 | Museu Municipal Santos Rocha Ao encontro da sua missão e cumprindo os seus objectivos específicos, o Museu Municipal Santos Rocha desenvolve as suas funções tendo-a como linha orientadora e os objectivos estratégicos delineados anualmente para esta área. Missão do Museu Municipal Angariar, conservar, proteger, investigar, interpretar e divulgar testemunhos materiais e imateriais, legados pelos antepassados ou representativos de recente, valor com uma identidade patrimonial, mais artístico, arqueológico e etnográfico, por forma a estabelecer laços e pontes que ajudem e estimulem a formação de conhecimentos, enquadrados nos diversos contextos histórico-culturais, fortalecendo relações com a comunidade em que se insere e ao serviço da sociedade em geral. No ano de 2011 o Museu Municipal prossegui os seus trabalhos museológicos e museográficos do seu acervo, tendo como principal preocupação o estudo e gestão integrada das suas colecções, bem como na prestação de serviço público. Resultado da alteração na direcção da instituição, a partir do mês de Abril, direccionou os seus propósitos ao encontro de um relacionamento mais directo com a cidade e com os seus públicos, através de novas parcerias e colaborações externas. Para este recomeço, o museu municipal conheceu algumas alterações significativas na sua imagem em diferentes vertentes, essencialmente na renovação das suas ferramentas de divulgação e promoção. O seu Serviço Educativo foi também reanimado, consolidando a relação entre Públicos e Museu. Traçou-se igualmente o percurso para os próximos tempos, no sentido de concretizar novos melhoramentos e readaptação de espaços, quer ao nível das salas de exposições, quer ao nível dos outros espaços de acesso do público, em colaboração com outras entidades internas e externas. O Museu Municipal Santos Rocha pôde oferecer diversas exposições, mostras, serviços e eventos direccionados aos mais diversificados públicos, quer dentro do seu espaço, quer alargando a sua acção para o exterior. Apresentou 11 exposições ou mostras de carácter temporário, proporcionou cerca de 40 actividades no Serviço Educativo e abriu as suas portas para receber novos eventos externos que trouxeram, simultaneamente, novos públicos à instituição. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 106 Nova Imagem do Museu Municipal Na modernização da sua imagem, o museu lançou em 2011 diversos conteúdos informativos e divulgativos, quer internos quer externos. Entre as diversas alterações na imagem, promoção e divulgação do museu contam -se: Utilização do logótipo do museu em toda a documentação interna e de divulgação. Concepção de novo desdobrável informativo em versão bilingue para o Museu Municipal Santos Rocha, Concepção de conjunto de 4 telas rollup e 4 flyers em versão bilingue com informação sobre o Museu Municipal Santos Rocha, para divulgação externa (nomeadamente nas unidades hoteleiras e postos de informação). Utilização de tela de divulgação da exposição temporária no exterior, colocada no local mais visível (Fachada Poente) do Museu Municipal Santos Rocha; Alteração da sinalização das portas de vidro de acesso ao Museu, Biblioteca e Auditório Municipais; Melhoramento da sala de exposições temporárias do piso de entrada com a reabertura do espaço na sua totalidade, beneficiando de todo o área ampla existente. Execução de paredes técnicas com o revestimento das paredes estruturais em chapas de MDF pintadas de branco. Transferência da máquina de café que se encontrava na biblioteca para o hall de entrada de acesso ao museu, biblioteca e auditório, de forma a servir os públicos das três valências; Aluguer de uma máquina complementar (bebidas e comidas) e colocação de algumas mesas e cadeiras no hall de entrada do edifício. Gestão do Acervo Museológico No ano de 2011, para se iniciar um novo sistema de documentação museológica, iniciaram-se dois novos Livros de Registo para proceder ao registo sistemático de todos os movimentos de entrada e saída de peças do museu municipal. As entradas ficarão registadas pelo modo de incorporação (doação, aquisição, legado, depósito, etc.), data e responsável. As saídas dizem respeito Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 às 107 circulações externas, por empréstimos, devoluções ou depósitos. Estes registos são efectuados nos Livro de Registo de Entradas e Livro de Registo de Saídas. Doações em 2011: Colecção de Escultura - 2, Colecção de Pintura – 4, Colecção de Medalhista – 2, Colecção de Pesos, Medidas e Objectos de Medição – 2 e Colecção de Traje – 5. Saídas por Empréstimo para Exposições Temporárias Externas, de Âmbito Nacional: Câmara Municipal de Pombal: 11 peças da Colecção de Material de Guerra e Armamento que se encontrava em exposição permanente para Exposição Comemorativa dos 200 Anos da Guerra Peninsular, Pombal e a Guerra peninsular entre 1811-2011.entre os dias 7de Março e 31 de Dezembro. Biblioteca Municipal Miguel Torga, Miranda do Corvo: 11 peças da Ordem Maçónica, da Colecção do Traje para exposição A Maçonaria e o Advento da República, entre os dias 5 de Outubro e 15 de Novembro de 2011. Saídas por Depósito Três peças das colecções de escultura e medalhística, respeitantes a Manuel de Arriaga (a máscara mortuária, medalha em bronze, medalha em barro), para integrarem a Casa Museu Manuel de Arriaga, na Horta, Açores, de acordo com protocolo efectuado entre o Município da Figueira da Foz e o Governo Regional de Cultura dos Açores. Candidatura à Credenciação do Museu Municipal Santos Rocha O Museu Municipal reiniciou em 2011 o processo de adesão à Rede Portuguesa de Museus, através da recuperação de contactos e senhas de acesso e actualização e aperfeiçoamento das informações para o caderno de candidatura à credenciação de museus, encontrando-se ainda em fase de desenvolvimento com a elaboração de dois documentos obrigatórios: o Plano de Segurança do Museu e o Plano de Conservação Preventiva das colecções museológicas. Biblioteca Especializada do Museu Municipal O Museu dispõe de uma Biblioteca Especializada/Centro de Documentação, de temática essencialmente arqueológica e artística e ainda espólio documental de manifesto interesse histórico-cultural, desde o documento escrito à imagem. São objectivos da Biblioteca do Museu promover estudos sobre as colecções do Museu; integrar bibliografia especializada sobre as mais diversas áreas do conhecimento, que possibilitem e facilitem o estudo dos objectos que fazem parte das colecções museológicas mas, igualmente, sobre a história da própria instituição e do concelho da Figueira da Foz; proporcionar a investigadores académicos e outros suportes de pesquisa na área da Arqueologia, Historia da Arte, Museologia e Museografia. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 108 2.5.1.2 | Exposições Temporárias Organizadas pelo Museu Destacamos algumas das exposições levadas a cabo em 2011: Cândido Costa Pinto, Pontos de Vista Centenário do nascimento deste artista, representado na colecção de pintura do nosso museu, com algumas pinturas a óleo e diversos desenhos e apontamentos (18 de Maio a 5 de Setembro) Apontamentos Arte Nova na Figueira da Foz Exposição organizada pelo Arquivo fotográfico Municipal em colaboração com o Museu Municipal. Exposição de fotografias resultantes de um peddy photo paper elaborado nas actividades das Jornadas Europeias do Património de 2010. Esta mostra de imagens de elementos desta corrente artística ainda subsistentes na cidade da Figueira da Foz vem complementar a exposição de Azulejaria Arte Nova, patente no Museu Municipal, pelas mesmas datas (10 de Dezembro a 10 de Março de 2012). A Arte Nova nos Azulejos em Portugal Proveniência da Colecção particular do artista. Lisboa e Museu Municipal de Sacavém Exposição que reúne mais de uma centena de azulejos de gramática arte nova, comissariado pelos especialistas desta temática A. João Veloso e Isabel Almasqué. A exposição, única no país, e pela segunda vez apresentada, está dividida em cinco partes para identificar esta corrente historicamente, os motivos, as técnicas, a integração na arquitectura e as fábricas que produziram estes azulejos em Portugal. Complementa a exposição um conjunto de azulejos de produção internacional (Alemanha, Bélgica, França, Inglaterra, Japão e Espanha). A exposição foi distribuída por quatro espaços diferentes do museu, proporcionando dois circuitos, para quem queira apreciar a penas os azulejos portugueses ou a totalidade da exposição. Complementa a exposição um conjunto de azulejos provenientes de edifícios da Figueira da Foz com um painel que não só informa os visitantes da sua existência como os alerta e solicita colaboração na preservação deste património artístico na cidade. Para além das diversas actividades de animação proporcionadas pelo Serviço Educativo, o museu proporciona visitas orientado um sábado por mês. Prolonga-se para 2012 (10 de Dezembro a 10 de Março de 2012). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 109 Comemoração do Dia Internacional dos Museus Durante cinco anos, de 2006 a 2010, o Museu Municipal Santos Rocha deu a conhecer ao público diversas peças do seu acervo, numa actividade que tomou o nome de Peça do Mês. Esta abordagem mensal ao acervo “escondido” nas reservas do museu, permitiu enriquecer a história dessas mesmas peças pelo estudo que, para o efeito, se lhes dedicou, destacando-se pelo seu valor histórico, artístico ou técnico, ou a mereceram especial interesse pelo seu valor etnográfico ou simbólico. Quase todas as colecções do museu foram representadas nesta actividade e nesta exposição, com especial incidência nas colecções históricas de arqueologia e etnografia, mas também com interessantes obras de escultura, pintura ou cerâmica, entre outras. Em Maio, que para o Museu Municipal Santos Rocha é um mês duplamente especial, recontar a história destas peças através da sua exposição conjunta foi uma forma de rematar esta etapa de cinco anos e também com ela nos associarmos às comemorações do Dia Internacional dos Museus. Subordinado ao tema Objectos e Memória, o Dia Internacional dos Museus foi também comemorado no Museu Municipal através de duas exposições. A noite iniciou-se com visita guiada à exposição temporária de comemoração do 100º aniversário de Cândido Costa Pinto, intitulada Pontos de Vista. Logo de seguida, foi a exposição “Peças do Mês”, que deu o mote para a Noite do Museus. Ao público foi previamente feito o convite para que na noite de 18 de Maio, trouxessem para o museu um objecto da sua estima e com ele contassem a história ou histórias que lhe quisessem associar. A iniciativa trouxe ao museu mais de quarenta pessoas, destacandose a grande adesão dos alunos da Universidade Sénior da Figueira da Foz. Os visitantes foram recebidos no Jardim dos Aromas à luz de velas e brindados com pequenos chocolates. Num ambiente simpático e descontraído, e após a apresentação do tema e de algumas histórias sobre os objectos do museu por uma das técnicas do museu, foi a vez dos convidados apresentarem alguns dos objectos que tinham trazido e contarem as suas histórias e memórias. No final, a pintura “Judite com a cabeça de Holofernes” do séc. XVII exposta foi a peça escolhida pelo museu para contar aos visitantes não apenas a história da cena representada, mas principalmente a própria história da integração desta peça na colecção do museu. Uma noite a repetir. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 110 Colóquios Realizados Colóquio de Arqueologia. “Santos Rocha, a Arqueologia e a Sociedade do seu Tempo”. Organizada pelo Município da Figueira da Foz / Museu Municipal Santos Rocha/ FLUC/ Departamento de História, Arqueologia e Artes/Secção de Arqueologia/Instituto de Arqueologia (6 de Maio). O Colóquio contou com a participação de cerca de noventa participantes. Estatística de Visitantes O Museu recebeu um total de seis mil e trinta e dois visitantes ao longo do ano, sendo de salientar os meses de Maio, Junho, Julho e Outubro como aqueles em que se verificou uma maior afluência de públicos. Museu Municipal Santos Rocha 2011 800 710 700 689 651 612 600 563 498 500 447 405 403 Valores 400 380 340 334 300 200 100 0 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO Meses Visitas Guiadas Foram recebidos variados pedidos, de instituições diversas e de vários pontos do país, solicitando visitas guiadas ao Museu, que mereceram sempre o acompanhamento e informação adequada por parte dos seus técnicos. 2.5.1.3 | Núcleo Museológico do Mar - NMM Sob a dependência orgânica do Museu Municipal Santos Rocha, o Núcleo Museológico do Mar (Buarcos) foi inaugurado, em 29 de Maio de 2003 e nasceu da necessidade - há muito sentida de recuperar e divulgar algumas das principais memórias históricas e práticas piscatórias mais identificativas das comunidades da orla costeira do concelho da Figueira da Foz. Assume-se, desde a sua fundação como um espaço de memória e de divulgação de testemunhos expressivos para a identificação histórico-cultural concelhia, visando a missão de: Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 111 Preservar, valorizar e enriquecer o património à sua guarda; Recolher, inventariar, estudar e divulgar objectos e/ou colecções, fontes e testemunhos humanos e materiais, socioculturais, etnográficos, industriais e outros que, de algum modo, estejam ligados às actividades marítimas e piscatórias próprias do contexto local e regional; criar meios de participação das comunidades envolventes e divulgação dos seus objectivos e das suas actividades aos mais diversos públicos No ano 2011, visitaram o Núcleo Museológico do Mar 2649 pessoas, destacando-se o mês de Agosto como aquele que captou o maior número de visitantes (cerca de 500). A sua localização geográfica e a temática que lhe está inerente muito contribuíram para este número de visitantes em plena época balnear. Núcleo Museológico do Mar 2011 497 500 450 400 350 300 311 294 276 Valores 250 223 213 200 150 170 120 165 160 138 100 82 50 0 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO Meses Exposições realizadas Extenso Areal Dourado – Pintura - Conceição Ruivo A Biodiversidade do Mar – Fotografia - Alunos Colégio de Quiaios Gentes do Mar – Fotografia - Pedro Cruz O Mar – Pintura - Magenta O Mar – Pintura - AAAGP-PT Luz para as Abadias – Fotografia - Luísa Ferreira Celebração da Cultura Costeira - Informação e divulgação da cultura costeira - Mútua dos Pescadores Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 112 2.5.1.4 | Núcleo Museológico do Sal | Salina do Corredor da Cobra | Armazém de Sal |Revitalização do Salgado Este espaço, inaugurado em Agosto de 2007, reflecte a essência cultural e natural de um espaço de grande identidade e carregado de simbologia e de magia das actividades ligadas ao Sal. Em seu redor as salinas (marinhas) são tratadas por dois Marnotos. Provocada pelo volume excessivo das águas do canal, a comporta de abastecimento ao viveiro sofreu danos violentos, pelo que se teve que proceder à substituição da comporta antiga. Esta intervenção foi realizada com financiamento do Programa Ecosal Atlantis. As actividades desenvolvidas pelos marnotos na Salina do Corredor da Cobra A salina do assenta Corredor da Cobra é o local onde Planta da Salina do Corredor da Cobra o Núcleo Museológico, com uma área total da salina é de 12ha que depois de aberto criou uma dinâmica de comunicação e interactividade entre os Sal, Marnoto e Visitante. Os trabalhos foram elementos desenvolvidos pelos dois marnotos, o Sr. António Adão d’Almeida e o Sr. José Carlos Andrade (este tendo colaborado apenas nos meses de safra), que a par dos trabalhos inerentes à função, também deram apoio a algumas visitas guiadas. A produção de sal no ano de 2011 foi de 80 toneladas. No ano de 2011, a salina municipal teve 65 talhos a produzir, tendo estado igualmente a trabalhar o viveiro e o sapal, mantidos durante o pousio (Inverno). Foram realizados os seguintes trabalhos: Reparação dos marachões Apanha de limos depositados nos viveiros Limpeza das lamas Ensacamento de sal para venda (sacos de 20kg) Limpeza e manutenção do armazém de sal Manutenção e vigilância da “Rota das Salinas” Acompanhamento de grupos escolares, turistas, público em geral Labor da safra (de Junho a Setembro) Corte de salicornea Construção de réplicas de alfaias para exposição permanente no Núcleo Separação das safras de sal com manga de plástico O Batel Sal do Mondego, adquirido pelo Município em 2007, foi alvo de uma profunda intervenção em todo o costado de madeira, ao longo de 2011, tendo sido efectuada a primeira consolidação entre os meses de Março e Junho, pelo carpinteiro naval Manuel Paiva Julião. Depois Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 113 de descarnadas quase todas as peças de madeira, verificou-se que o batel necessitava de outro tipo de reparação que ultrapassava em larga escala os elementos enunciados na primeira memória descritiva, pelo que teve de se proceder a uma segunda intervenção Rota Pedestre das Salinas, este percurso tem surgido no panorama da Rede de Percursos como sendo o mais utilizado e o mais requisitado por parte de diversas comunidades de pedestriantes. Neste sentido houve uma particular atenção à manutenção deste trilho, especialmente porque alguns painéis e setas direccionais foram vandalizados. Projecto para um Plano de Ordenamento da Ilha da Morraceira, no âmbito da implantação de um plano de ordenamento para a Ilha da Morraceira efectuaram se diversas visitas conjuntas entre os técnicos do Município e os Técnicos do IPIMAR e ARH. Foram levantadas as necessidades e apuradas as situações que requerem fiscalização imediata e que dizem respeito a construções ilegais em território protegido, concretamente em salinas, recuperação indevida de armazéns, ou seja, utilização de materiais que não a madeira, ocupação indevida das motas, etc. Exposições patentes no NMSAL Exposição de ilustração científica intitulada “Mares de Conhecimentos Científicos em Vagas de Imagens”. Uma exposição individual, distribuída por dois pólos expositivos (NMM e NMS), que envolveu quarenta e sete dos últimos trabalhos de ilustração científica (IC) digital, votados à temática marinha e criados pelo Biólogo e Ilustrador Científico Fernando Correia. Exposição de fotografia intitulada “SAL Q.B. “Tratou-se de uma mostra de dezassete imagens resultantes dos diversos concursos promovidos pelo Arquivo Fotográfico Municipal, na última década. Os figueirenses e os turistas que visitaram este espaço não deixaram de se emocionar ao contemplar as fotografias expostas. Elas foram o mote para uma viagem salgada e para a imortalização dos seus protagonistas. Exposição de pintura surrealista intitulada “O sal das minhas visões, as feridas da minha existência”, da autoria de Luiz Morgadinho. Esta exposição abriu com as celebrações do IV aniversário do NMS. Reuniu uma mostra de treze trabalhos do artista, com especial destaque para dois quadros cuja temática desenvolvida foi o sal e a salicultura. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 114 Exposição de desenho com trabalhos existentes na reserva de pintura do museu municipal, intitulada “Tipos Populares”. Esta exposição, composta por vinte trabalhos (aguarela e carvão) e evidenciou cada profissão associada à actividade marítima e agrícola, como a vendedora de peixe, o pescador, o vendedor de legumes, etc… Exposição de pintura intitulada “Memórias do Sal”, da autoria da pintora Tesha. Reuniu um conjunto de trabalhos em tela e em papel (aguarelas de grande e pequeno formato), recriando vidas e profissões extintas ou quase, associadas ao sal. Outras Acções Desenvolvidas Acompanhamento do projecto “Ecoturismo nas Salinas do Atlântico: inventário patrimonial Cultural de Espaços Salineiros”. Após preparado o concurso público, deu-se Inicio ao inventário patrimonial das salinas da Figueira da Foz. O estudo está a ser desenvolvido pela empresa Sui Generis-Conservação Preventiva e Gestão do Património Cultural, Lda Acompanhamento do Estudo de Mobilidade para a Salina. Adjudicado à empresa Limonium Societat d’Actuaciones Ambiental, um estudo de mobilidade total nos acessos à zona salineira – Salina Municipal. Visitas solicitadas ao Núcleo O ano de 2011 contou com 6.380 visitantes ao NMS, tendo sido os meses de Julho e Agosto aqueles que apresentaram maior número: 1617 e 1276, respectivamente. IV ANIVERSARIO DO NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO SAL Sempre ao correr do mote “Agosto com sabor a Sal”, o Núcleo Museológico do Sal, assume-se cada vez mais como uma força motora para a promoção e divulgação da salicultura da Figueira da Foz. Após três meses de actividade intensa, a programação do IV Aniversario do NMSal trouxe as mais diversas temáticas, desde as 1ªs Jornadas de Bem-Estar à variedade dos ateliers didácticos, passando pelas mostras de produtos associados ao sal e à Região em que esteve integrado, aos passeios fluviais ou à fotografia reflectida na exposição “habitar” patente neste espaço até aos finais do ano. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 115 2.5.1.5 | Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás A Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás (BPMPFT), com 101 anos de existência como unidade orgânica do Município serve uma população residente de 62 124 (HM), de acordo com os dados preliminares dos censos de 2011. Encontrando-se ainda em fase de contratualização com a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB), com vista à integração na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP), tem enquadramento numa tipologia BM3, para concelhos com mais de 50 000 habitantes. A disponibilização de outros recursos como o livre acesso à Internet e a computadores equipados para o apoio à autoformação dos utilizadores, a digitalização de jornais locais e o acesso a publicações raras, o apoio à investigação sobre matérias de história e cultura local e à divulgação de autores locais de expressão literária ou artística, a recolha e redistribuição de livros e outras publicações, bem como o apoio a bibliotecas de juntas de freguesia e de escolas do concelho, são outros dos serviços e áreas de actividade desenvolvidos pela BPMPFT, que tem por missão, enquanto centro de informação catalizador de inovação na comunidade em que se insere, proporcionar acesso à informação e ao conhecimento de forma universal, livre e gratuita a todos os membros da sua comunidade, com assistência especializada e atenta. Garante dos direitos de cidadania no acesso à informação, constitui-se ainda em núcleo sociocultural de informação, encorajando o sentimento de comunidade local e apoiando a criação, o acesso e a preservação do património documental histórico e cultural para as gerações futuras. Utilizadores e Serviços Pela primeira vez nos últimos cinco anos verificou-se um aumento da estimativa da frequência geral da Biblioteca, tendo-se verificado em 2011 um acréscimo de 4% do número de visitantes, relativamente ao ano anterior e de acordo com os dados apresentados no gráfico que se segue. De notar que este foi elaborado a partir de estimativas anuais calculadas em conformidade com as directrizes da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 116 Empréstimo Domiciliário − Leitores Inscritos O aumento do número de visitantes relativamente ao ano anterior não se traduziu no número de novas inscrições ou renovações registadas no serviço de empréstimo domiciliário da Biblioteca Municipal em 2011, conforme tendência representada em gráfico. No entanto, verifica-se um maior número de renovações (+75%) relativamente ao registado no ano anterior, com diminuição do número de novos inscritos (-16%), reflectindo a tendência de fidelização de leitores anteriormente inscritos, mas a fraca adesão de novos a este serviço. LEITORES INSCRITOS Biblioteca Municipal 2011 403 2010 420 2009 455 2008 443 2007 553 0 100 200 300 400 500 600 Novas Inscrições e Renovações Empréstimo Domiciliário − Requisições de empréstimo O número de movimentos de empréstimo domiciliário registou nova diminuição, desta vez mais acentuada, com uma quebra no volume de requisições de aproximadamente 23%, relativamente ao registado no ano anterior. Empréstimo Local − Leitura de presença Relativamente à consulta local de publicações e outros documentos, registou-se um volume de movimentos com decréscimo semelhante ao verificado no ano anterior, conforme gráfico que se apresenta. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 117 Representando o registo de consulta da documentação do fundo local cerca de 43% do volume de toda a documentação consultada ao longo do ano de 2011, manteve-se a diminuição no registo da consulta da documentação do fundo local devido a uma menor movimentação dos jornais e outras publicações periódicas locais (figueirenses e regionais) - menos 25% do que no ano anterior. Obras entregues por investigadores que realizaram trabalhos a partir da documentação do fundo local Obras não publicadas: FERRAZ, Marina Raquel M. - Usos dos media digitais : duas bibliotecas da Figueira da Foz : relatório 3. [S.l. : s.n.], 2011 MEDINA, Vitor - Sociedade de Instrução Tavaredense : retalhos do passado : das bodas de diamante até quase hoje. Tavarede : V. Medina, [2010] MEDINA, Vitor - Coscuvilhices ... : curiosidades da nossa terra. [Tavarede] : V. Medina, [2011] MEDINA, Vitor - As operetas em Tavarede : o teatro musicado na Sociedade de Instrução Tavaredense : serões para recordar. [Tavarede] : V. Medina, [2011] MEDINA, Vitor - Quadros : os Senhores de Tavarede. [Tavarede] : V. Medina, 2011 PINTO, Inês Maria Jordão – Os azulejos holandeses da Casa do Paço na Figueira da Foz : as cenas bíblicas e a sua iconografia. [Coimbra] : I. M. J. Pinto, 2011. Trabalho realizado no âmbito do Mestrado em História da Arte, Património e Turismo Cultural Obras publicadas: PAGARÁ, Ana - Mosteiro de Santa Maria de Seiça (Portugal) : História e Arquitectura. Separata de Actas do III Congreso Internacional sobre El Císter en Galicia y Portugal GOMES, José Bernardo Ferreira - Guia do associativismo da Figueira da Foz. Figueira da Foz : Câmara Municipal, 2010 RIBEIRO, Elias Cação - Quiaios : migalhas de história. Quiaios : Freguesia de Quiaios, 2011 SIMÕES, Isabel ; MAIA, Teresa - Um bairro que foi novo : subsídios para o estudo da Companhia Edificadora Figueirense. [Figueira da Foz] : Câmara Municipal, 2011 TAVARES, António, ed. lit. ; FERREIRA, Isabel Cardoso, ed. lit. - Litorais : revista de estudos figueirenses : publicação semestral da Associação Doutor Joaquim de Carvalho. Ano 1, n.º 0 (Maio 2004)- . Figueira da Foz : A.D.J.C., 2004. Il. - Números: 10 e 12 A Utilização das TIC À semelhança do que sucedeu no ano anterior verifica-se nova quebra, agora mais acentuada, no registo de utilização dos equipamentos informáticos disponibilizados ao público para processamento de texto ou de outros dados em documentos do Microsoft Office, digitalização e impressão de documentos. Tal como em 2010, apenas esteve disponível um posto neste serviço, pelo que os valores absolutos de utilização representados no gráfico apenas são Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 118 comparáveis para os dois últimos anos, entre si, mas evidenciam a redução de utilização em 45% registada em 2011. Página Facebook A presença da biblioteca na rede social Facebook foi reforçada ao longo do ano de 2011, com a conversão do perfil anterior em perfil organizacional, quer devido ao número de fãs associados que em Junho atingiu um número muito próximo dos cinco mil, quer pela própria política de gestão da rede que entretanto definiu critérios mais específicos para os perfis das organizações. Relativamente à distribuição por país, dos dados de localização do Facebook sobre as pessoas que gostaram da Página, pode verificar-se que em média e para além dos utilizadores em Portugal, a maioria encontra-se no Brasil, em Espanha, na Argentina e em França, embora haja registos de fãs em mais 17 países. Os dados demográficos conjuntos sobre as pessoas que gostaram da Página, com base na informação de idade e sexo que estas forneceram nos seus perfis, revelam que em média a faixa mais representativa dos fãs são jovens mulheres com idades compreendidas entre os 25 e os 44 anos. Tratamento Documental – catalogação e apoio técnico Neste âmbito considera-se a catalogação e indexação de obras monográficas, publicações periódicas, filmes, documentários, álbuns musicais e sonoros não musicais, artigos ou separatas de jornais ou revistas e de outros documentos de interesse para a preservação e divulgação da informação e conhecimento, essencialmente nos suportes papel e digital. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 119 O volume de catalogação registado em 2011 corresponde a 7373 novos registos bibliográficos e, pelo menos, 8674 alterados, distribuídos por diversos acervos. Assim, para além do acervo da biblioteca municipal e da documentação que integra a biblioteca do arquivo fotográfico municipal, há a considerar o apoio técnico com catalogação de acervo das bibliotecas da Junta de Freguesia de Quiaios e da Escola EB1 de Abadias. De notar que o aumento verificado no volume de catalogação, relativamente ao ano anterior, se ficou a dever ao tratamento documental das bibliotecas em parceria, tendo-se verificado redução no tratamento documental dos acervos internos. Biblioteca de Praia Na praia do Relógio funcionou pelo quarto ano consecutivo o pólo da biblioteca municipal nos meses de Julho e Agosto, com atendimento assegurado por técnicos da biblioteca, auxiliados por voluntários da Bolsa de Voluntariado e jovens destacados pelo programa Sou Jovem da Divisão de Juventude, no horário diário 10h0016h30, à excepção de domingo e feriado. Biblioteca de Jardim Com a colaboração de aproximadamente duas dezenas de voluntários, indicados ou mesmo contactados pela Bolsa de Voluntariado, pela Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa, ou ainda pela Divisão de Juventude, foi possível garantir o funcionamento diário da extensão da biblioteca no Jardim Municipal, pelo segundo ano consecutivo, todos os dias da semana, à excepção de feriados, nos meses de Julho e Agosto, no horário 10h00-12h00 e 14h30-16h30. Animação e Difusão Cultural No âmbito das suas competências, no seio da Divisão de Cultura da Câmara Municipal a Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás, desenvolveu em 2011, um conjunto de actividades, transversais a toda a comunidade, em articulação com os diversos serviços e respectivos equipamentos Culturais do Município, Museu Municipal Santos Rocha e Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz. Assim, e consciente da importância da promoção do livro e da leitura, no desenvolvimento do capital humano, em ter que assumir um comportamento de aprendizagem contínua de forma a atingir uma mais rápida, e sustentável evolução criativa e cultural, a Divisão de Cultura em que a Biblioteca Municipal se insere proporcionou diversas actividades culturais, lúdicas, educativas e pedagógicas, fundamentalmente direccionadas para a comunidade escolar e público em geral. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 120 Pretendendo ir ao encontro do interesse natural dos leitores, efectivos e potenciais e comunidade escolar, a Biblioteca Municipal, dinamizou e delineou diversas acções que se prendem com aspectos de competência de leitura e escrita, que contribuiu para reforçar o projecto de educação literária que, globalmente todos temos e dever de apertar. De facto, hoje sabe-se que as múltiplas dimensões da literacia, prendem-se com aspectos de competências de leitura e escrita, pelo que foi fomentado, o gosto pela leitura, em estimular a compreensão crítica e selectiva da informação escrita, contribuído para a formação de cidadãos esclarecidos e altivos. Neste âmbito salientamos as principais actividades levadas a cabo: 5ªs. de Leitura na Biblioteca Municipal Fruto da colaboração estabelecida entre o Município e a Fundação Calouste Gulbenkian, este projecto tem vindo a sedimentar-se e a acontecer regularmente, nos mais diversos equipamentos culturais do Município da Figueira da Foz. Ocorrem às quintas-feiras, excepcionalmente à sexta-feira, na Biblioteca Municipal e pontualmente em outros equipamentos culturais do Município, nomeadamente na Quinta das Olaias, Museu Municipal e Auditório Municipal. 10 de Janeiro - Fernando Dacosta na Quinta das Olaias (público:22) 27 de Janeiro - Leonor Xavier na Biblioteca Municipal (BM) (público:38) 17 de Março - Afonso Cruz no Auditório Municipal(publico jovem:200); e B.M. (público 45) 8 de Abril - Gonçalo M.Tavares na BM (público:78) 2 de Julho - André Gago na BM (público:74) 14 de Julho - Luís Miguel Rocha na BM (público:71) 27 de Outubro - Hélia Correia no Museu Municipal (público:77) 26 de Novembro - Eduardo Lourenço no Museu Municipal (público: 155) O total de público foi de 760. Semana da Leitura 2011 A Comissão do Plano Nacional de Leitura lançou pelo quinto ano consecutivo a “Semana da Leitura”, que teve lugar de 1 a 5 de Março de 2011. Para festejar a “Semana da Leitura”, a Biblioteca Municipal, em parceria com os Agrupamentos de Escolas do Concelho, organizou encontros com escritores, mostras bibliográficas e documentais, dirigidos fundamentalmente à participação da comunidade escolar, professores, pais e educadores. Este ano esteve patente durante o mês de Março uma Exposição denominada “As cozinheiras de Livros” da autoria da Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 121 Escritora e Ilustradora Ana Margarida Botelho, constituída pelos cenários e marionetas originais do livro, com o mesmo nome. Assim, e tendo a vista a concretização da acção em causa, foram encetados contactos com os Escritores Afonso Cruz e Margarida Botelho, que estiveram com a comunidade escolar do Concelho, nos dias 17 e 25 de Março. Concurso Nacional de Leitura I 2011 A Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás organizou em parceria Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB) e o Plano Nacional de Leitura (PNL), em articulação com a RTP e Rede das Bibliotecas Escolares, a fase distrital de Coimbra da 5ª. Edição do Concurso Nacional de Leitura (CNL) 2010/2011. As Provas de selecção tiveram lugar, no dia 27 de Abril, no Auditório Municipal da Figueira da Foz. A sessão de abertura, ocorreu pelas 13h50, na mesma participaram os alunos do 3º. Ciclo do Ensino Básico e Secundário, bem como os seus professores. Após a realização das provas presididas por um Júri, os alunos envolvidos nesta iniciativa puderam assistir a actividades de âmbito cultural e lúdico, promovidas pela Divisão de Cultura da Câmara Municipal e pelo Conservatório David Sousa. Apresentação de Livros Apresentação do livro “Mário Silva – pintor-minotauro, espécie de biografia” de Licínia Girão No dia 25 de Fevereiro, pelas 18h00 decorreu no Auditório Municipal a apresentação do livro e contou com a presença da escritora Licinia Girão e do Historiador António Castelo Branco, que conversaram em torno da vida e obra do artista Mário Silva, que também esteve presente nesta iniciativa. Workshop Intensivo de Teatro de Verão Decorreu pela primeira vez no Auditório Municipal, em período de férias lectivas, de 18 a 22 de Julho um Workshop Intensivo de Teatro de Verão, que contou com a participação e dinamização dos Actores Ricardo Figueira e Nélson de Souza. Destinou-se a crianças e jovens que puderam aprender diversas técnicas de Dramatização, Interpretação de Gestos, Expressões do Rosto, Vocabulário do Corpo, Construção de um Personagem, Improvisação de Si e dos Outros. Participaram nesta iniciava cerca de 17 crianças e jovens com idades compreendidas entre os 9 e 15 anos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 122 Exposições Exposição de Ilustração de Margarida Botelho As Cozinheiras de Livros Esteve patente na Biblioteca Municipal uma Exposição de ilustração As Cozinheiras de Livros, da autoria de Margarida Botelho, de 2 a 25 de Março. Exposição de Pintura “Urbanidades”de Cristina Huertas Santos Durante o mês de Abril, esteve patente uma exposição de pintura em acrílico sobre tela de Cristina Huertas Santos, natural da Figueira da Foz, sob tema “Urbanidades”. Esta professora do Ensino Básico e Secundário, desenvolve actividades de pintura, ilustração e mais recentemente executa peças de artesanato. Exposição de Pintura “Caminhos” de Maria Esmeriz Thomas De 4 a 31 de Julho, realizou-se uma exposição de pintura denominada de “Caminhos” da artista Maria Esmeriz Thomas, membro da Associação de Amizade e das Artes Galego Portuguesas. A Autora conta já com um grande número de exposições individuais, colectivas e Bienais em Portugal e no estrangeiro. Estando igualmente representada em colecções particulares. Exposição de Pintura “Cá Dentro” de Sílvia Marieta Esteve patente de 1 a 31 de Agosto uma mostra pictórica intitulada “Cá Dentro”, da artista Sílvia Marieta, membro da Associação de Amizade e das Artes Galego Português. Para a artista, a pintura é um meio para transmitir emoções, e utiliza muitas vezes a representação da figura humana para tal efeito. Actualmente a artista dedica-se inteiramente à pintura e desenho retratista, entre outras artes, tendo participado em diversas exposições individuais e colectivas. Exposição de Pintura "Geografia Humana de uma Gândara Inventada" de Paulo Fixe No mês de Outubro decorreu uma mostra pictórica, intitulada "Geografia Humana de uma Gândara Inventada", da autoria do artista Paulo Fixe, membro Associação de Amizade e das Artes Galego Português. Exposição de Artes Plásticas de Almira Medina e Jorge Cardoso Em Novembro esteve patente na uma Exposição de Artes Plásticas da autoria de Almira Medina e Jorge Cardoso, que expuseram trabalhos de pintura e escultura. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 123 VII Edição da Feira do Livro E DAS ARTES A Feira do Livro e das Artes decorreu uma vez mais e foi organizada em parceria com os Livreiros e jovens artistas da Figueira da Foz. Estes últimos expuseram pela primeira vez trabalhos de pintura, escultura, desenho, moda, cartoon, banda desenhada, vídeo e fotografia. A feira realizou-se no Meeting Point, e decorreu de 22 de Julho a 7 de Agosto. Estiveram representadas nesta feira diversas Editoras, com venda de publicações de temática diversa, bem como Edições Municipais proveniente da Divisão de Cultura da Figueira da Foz. Esteve patente neste espaço um Workshop de Encadernação, em que os mais novos aprenderam a encadernar livros e cadernos. Ao longo da Feira do Livro e das Artes realizaramse diversas actividades, lúdicas que contaram com a participação de diversas Colectividades e Associações do Concelho da Figueira da Foz. Prémio Literário João Gaspar Simões Instituído bienalmente por esta Autarquia, este prémio teve como finalidade genérica promover a produção de originais em língua portuguesa, sendo a edição daquele ano na modalidade de prosa narrativa sob a forma de romance ou novela. No ano em que se assinalou o 1º Centenário a Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás em 2010 a Câmara Municipal da Figueira da Foz pretendeu com esta iniciativa contribuir para a valorização e promoção da literatura de qualidade, considerada elemento essencial para o desenvolvimento e enraizamento dos hábitos de leitura. O prémio foi atribuído em 2011 ao escritor António Breda Carvalho, autor da obra “O Fotógrafo da Madeira”. A Câmara assumiu o compromisso de encontrar uma Editora que publicasse o original. Recitais Natalícios e outros - Conservatório David Sousa O Município consumou uma parceria com o Conservatório David de Sousa da Figueira da Foz. Fruto desta parceria ficou definido, que neste e no próximo ano serão realizados em conjunto de “Recitais” alusivos às mais diversas Épocas Festivas, designadamente, no Natal, na Páscoa e Festa de Fim de Ano Lectivo de 2012, e aquando da produção da Master Class em 2012.Estas Iniciativas destinam-se à Comunidade Escolar do Conservatório David Sousa (professores, alunos, funcionários e familiares dos mesmos), e ao público em geral, com entrada livre. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 124 2.5.1.6 | Arquivo Fotográfico O Arquivo Fotográfico Municipal da Figueira da Foz (AFMFF), criado organicamente em 2000, é um serviço cultural dependente da Divisão de Cultura. De natureza cultural e informativa, visa unificar numa só estrutura toda a informação documental iconográfica à guarda da edilidade. Realizou o Pré-inventário de espécies fotográficas adquiridas pelo Arquivo Fotográfico Municipal em 2011 Efectuou a limpeza, conservação e acondicionamento das espécies mais instáveis e a digitalização de espécies fotográficas. Realizou a inserção de registos na Base de Dados Informática – Bibliobase Imagem e deu continuidade à pesquisa histórica no fundo bibliográfico local para fundamentação de informações a inserir nos registos informáticos e da catalogação, limpeza e acondicionamento do fundo António Mesquita de Figueiredo, fruto de doação do próprio em testamento. Organizaram-se diversas exposições como Afonso Cruz, um fotógrafo na Figueira - 1911-1995 – Sala Afonso Cruz – CAE; Zé Penicheiro comemoração dos 90 anos – Sala Afonso Cruz – CAE e Apontamentos de Arte Nova – Museu Municipal Santos Rocha. Outros Projectos Foto do Mês - Publicação mensal na imprensa local escrita e digital (A Voz da Figueira; O Figueirense; O Dever; O Palhetas; Figueira Digital) de uma imagem do fundo Havanesa, divulgando a história local e a colecção do AFM. Comemoração do Dia Mundial da Fotografia Convite à comunidade para se fotografar em cenário balnear da década de 1930 e oferta do retracto em formato digital ou impresso. Para além das actividades já descritas o AFMFF presta apoio de forma transversal a todos os acontecimentos levados a cabo pelo Município. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 125 2.5.1.7 | Arquivo Histórico Municipal Prosseguindo um papel de defesa do património documental do Concelho, compete-lhe receber, guardar, conservar e tratar os documentos produzidos pelos diferentes Serviços da Câmara Municipal da Figueira da Foz ao longo dos tempos, bem como arquivos particulares e colecções que, pela importância dos seus produtores, possam constituir património histórico do Concelho. Periodicamente o seu acervo é enriquecido com novos documentos, o que faz dele um instrumento muito útil à investigação e ao ensino, sendo frequentemente procurado por investigadores que aqui encontram abundante material de trabalho. O Arquivo Histórico Municipal conserva em depósito não só a documentação de valor histórico produzida pela Câmara Municipal - dando continuidade ao arquivo que vem sendo constituído desde o séc. XVIII - como conserva ainda outros arquivos de administrações municipais já extintas como a Administração do Concelho da Figueira da Foz e de Câmaras dos extintos concelhos de Lavos e Paião, Maiorca, Tavarede, Buarcos e Redondos, Quiaios e Alhadas e respectivas Administrações). Conservam-se ainda arquivos ou partes de arquivos de instituições privadas (extintas e em actividade), instituições escolares, associações e colectividades diversas. Regista-se relevante, pelo volume e antiguidade, o arquivo da Alfândega do porto da Figueira da Foz (séc. XVII-XX) com cerca de 400 unidades de instalação. Conservam-se igualmente arquivos ou partes de arquivos pessoais e de família, nomeadamente de figueirenses ligados a cargos políticos, militares, educativos, a actividades literárias, musicais e outras. Actividades Desenvolvidas Tratamento Técnico-Documental Identificação, selecção, reconstituição de séries Inventários de séries Preservação, acondicionamento e arrumação Apoio à Investigação Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 126 Estatística O Arquivo Histórico Municipal não possui um espaço de atendimento individualizado. A pesquisa e consulta pública de fontes de arquivo são realizadas na Sala Figueirense da Biblioteca vocacionada para fornecer toda a informação bibliográfica relativa ao concelho. Dado tratar-se de um serviço público relativamente novo e porque ainda muito confundido com os conceitos e funções atribuídos à “biblioteca” oferece-se a um mesmo “público”; no entanto, por via da difusão e conhecimento crescente das diferenças documentais que cada serviço acolhe, tem recebido progressivamente as solicitações de um maior número de utilizadores especializados e com necessidades de informação bem definidas. O apoio à investigação de fontes documentais solicitada por utilizadores resultou não só do atendimento prestado localmente, como da resposta às solicitações de pesquisas e informações recebidas por e-mail, carta, fax ou telefone. Utilizadores Apoio facultado a investigadores de história local, estudantes, instituições diversas e aos vários departamentos da Câmara Municipal Total de consultas efectuadas: 191 Total de utilizadores: 137 Investigadores e Estudantes – 52 Serviços da Câmara – 78 Instituições / Ocupações Diversas – 7 2.5.1.8 | Auditório Municipal (AM) O Auditório Municipal, integrado no edifício Museu/Biblioteca, possui uma capacidade de 226 lugares sentados e dois lugares para cadeira de rodas, com acesso facilitado a deficientes motores, um palco de 7 metros de profundidade e 13 de largura, encontrando-se apetrechado com o equipamento audiovisual necessário à realização dos mais diversos eventos (espectáculos, congressos, conferências e outras iniciativas de carácter cultural, artístico e científico), dispondo ainda de apoio de técnico especializado. De acordo com o regulamento em vigor, em 2011 o Auditório Municipal foi alugado ou cedido gratuitamente para a realização dos seguintes eventos (num total de 114) promovidos pelas seguintes entidades: Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 127 2.5.1.9 | Centro de Artes e Espectáculos (CAE) A programação do Centro de Artes e Espectáculos (CAE), com vincada relevância cultural, insere-se numa política de descentralização da cultura, proporcionando ao público da Região Centro o acesso às grandes produções nacionais e internacionais em digressão. À semelhança dos anos anteriores, houve a preocupação em diversificar a programação com vista à captação e fidelização de vários segmentos de público: contemporâneo, clássico, popular e infanto-juvenil. No que se refere à programação cultural e do vasto conjunto de eventos realizados, destacam-se: Concerto de Ano Novo e Reis - Orquestra Filarmonia das Beiras, com Paulo de Carvalho A 2 de Janeiro; O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky - Ballet Estatal Ucraniano de Jarkov a 9 de Janeiro; Fugiu Peter Pan de Luís Albuquerque a 21 de Janeiro; Dá-me um Abraço – Tour Auditórios de Miguel Gameiro a 29 de Janeiro; Vip Manicure – A Crise Com Maria Rueff e Ana Bola a 5 de Fevereiro; Jardins de Inverno a 5 de Fevereiro a 26 de Março; Rodrigo Leão – Instrumental a 12 de Fevereiro; Espectáculo de Solidariedade Movimento Rotário Teatro Experimental de Cascais a 19 de Fevereiro; Cisco e a Espiral do Conhecimento da Companhia Piupardos a 23 de Fevereiro; Caminhos, de Joana Brandão. A partir de “Nos Caminhos do Paraíso”, de Truman Capote a 5 de Março; Lúcia Moniz a 12 de Março; Rattlin’ Boné a 19 de Março; 39 Degraus a 25 de Março; Espectáculo de Solidariedade Centro Social da Cova e Gala a 1 de Abril; Anabela – NÓS a 2 de Abril; Mister Joe Black a 16 de Abril; Concerto de Solidariedade a Favor do Haiti a 17 de Abril. Especial destaque para a Homenagem a Fernando Arrabal que se realizou de 23 a 25 de Abril: Fernando Arrabal nasceu em 1932 em Espanha e notabilizou-se como dramaturgo, guionista, cineasta, escritor e poeta. Vive em França desde meados da década de 50. Publicou mais de cem peças, catorze novelas, várias centenas de livros de poesia e sete longas-metragens. Fundou em 1963 o Grupo Pãnico (do deus Pã) e com André Breton esteve no movimento surrealista. Provocador, artista intimorato, Arrabal é considerado mundialmente como um dos mais notáveis e prolíficos criadores do século XX. A sua obra tem sido admirada por várias gerações e em muitos países como uma interrogação Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 profunda à condição humana. 128 Durante a sua presença realizaram-se um conjunto de iniciativas culturais de grande importância como. Apresentou -se uma exposição alusiva à obra do artista, na Sala Afonso Cruz, uma palestra sobre a obra de Fernando Arrabal proferida por Juan Carlos Valera e Miguel de Carvalho e uma sessão de poesia e teatro com textos de Fernando Arrabal, coordenação: Deolindo Pessoa e com a participação dos actores do CITEC e da BONIFRATES: Paula Pena, Paula Santos, Joana Macias, Carlos Cunha, Cândida Ferreira, Francisco Paz. Foi também apresentada a Peça de Teatro “A Coisa”, pela Companhia Mãos no Bolso Alheio e exibição do filme “Viva la Muerte”, com debate na presença do realizador. Durante esta homenagem foi exibida também a filmografia do artista. A 23 de Abril Mafalda Arnauth; Perdido no Monte - Teatro do Montemuro a 7 de Maio; Orquestra Orff do Porto “O Jazz t(r)ocado por miúdos” a 8 de Maio; Super Hip Rock Superdinamite e MC Rubi a 14 de Maio; XIV Festival Internacional de Tunas Académicas da Figueira da Foz a 28 de Maio; Encerramento das XXXIV Jornadas de Teatro Amador - O Segredo da Serra Azul, pelo Grupo Cénico – Expressartea 29 de Maio; Drácula VORTICE Dance Company a 4 de Junho; Chorus, Corpus, Exodus a 9 de Junho; Jorge Fernando e Fábia Rebordão a 17 de Junho; Espectáculo da Escola de Artes do CAE - Pedro e o Lobo a 25 de Junho; 3D Jazz - Festival Internacional de Jazz da Figueira da Foz Grande Auditório - Diego Figueiredo, Foyer – ZELIG a 8 de Julho; 3D Jazz - Festival Internacional de Jazz da Figueira da Foz - Grande Auditório – Ogre; Foyer - Burton Greene e Open Field String Trio a 9 de Julho; Improvisos Deflagrados Maestro António Victorino D’Almeida e Luiz Avellar, Motion Bernardo Sassetti a 10 de Julho; Concurso Talentos em Palco - Espectáculo Final a 16 de Julho; 4º Festival Permallets & Friends - Concerto Final a 23 de Julho; Canção de Coimbra - António Ataíde a 30 de Julho; Verão também é no CAE de 5 a 27 de Agosto; Wanda Stuart a 13 de Agosto; Aladino e a Gruta Mágica a 14 de Agosto; Sérgio Godinho a 20 de Agosto; A Velha, com Miguel Borges a 10 de Setembro; Back to the Blues 20 Years After - Joel Xavier a 17 de Setembro; Dia Mundial da Música - Rui Veloso a 1 de Outubro; Melech Mechaya a 15 de Outubro; Mafalda Veiga a 21 de Outubro; Fabio Falsetta Recital de Piano Franz Liszt a 22 de Outubro; II Grande Gala de Solidariedade - Junta de Freguesia de S. Julião a 29 de Outubro; Filarmónica de Abrunheira - Uma Noite na Ópera a 31 de Outubro; As 3 Marias a 5 de Novembro; Mongrel - Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 129 Mário Laginha a 18 de Novembro; Solos Francisco (Superman + Nossa Senhora das Flores) - Francisco Camacho a 19 de Novembro; Em Viagem a 25 de Novembro; Luís Represas a 26 de Novembro; Ciclo de Baião e Mané Ribeiro a 30 de Novembro; Nesta Peça, Peça Tudo - Commedia a la Carte a 1 de Dezembro; O Pranto de Maria Parda - A Barraca Com Maria do Céu Guerra a 2 de Dezembro; Creeps - Pateo das Galinhas Teatro de Bico a 3 de Dezembro; Aladino e a Gruta Mágica a 6 de Dezembro; Concerto de Natal Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana a 8 de Dezembro; Danças e Ritmos a 16 de Dezembro; Carminho a 17 de Dezembro. ESPECTÁCULOS PROGRAMAÇÃO - CAE 2012 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre TOTAL DESPESA* 19.587,42 22.403,53 34.042,26 35.856,86 111.890,07 RECEITA** 21.369,51 9.219,28 17.059,60 29.137,90 76.786,29 Nº ESPECTACULOS Bilhetes vendidos Convites 22 14 21 19 76 5188 3239 2947 6062 17436 912 918 296 1465 3591 Entrada Grátis 1971 200 7700 137 10008 Total de Espectadores 8071 4357 10943 7664 31035 366 311 521 403 425 Média de ocupação Resultado 1.782,09 1.782,09 -13.184,25 -16.982,66 -6.718,96 -35.103,78 *Despesas contempla cachets, alojamentos, refeições, catering, alugueres e afinações de piano e publicidade . Não estão contempladas as despesas com SPA ** Receita de Bilheteira Cedência de Espaços Seminários / Congressos | Reuniões | Outros Eventos Tal como noutras áreas de intervenção, também o “target” Cedência de Espaços, constitui uma das prioridades do Centro de Artes e Espectáculos. Apresenta-se a relação de todos os eventos que tiveram lugar neste equipamento ao longo do ano 2011. Wurth; Associação dos Profissionais da Inspecção Tributária; Mc Donald's; GNR - CFFF (Palestra); Mc Donald's; FGT - EEM (Reunião Presidentes Juntas de Freguesia); Mc Donald's ; Associação Beneficiários Baixo Mondego; Porto Editora (Acções Formação); FGT - EEM (SOS Cabedelo); Administração Porto Aveiro (Cerimónia Inauguração Nova Acessibilidade Marítima Porto Figueira da Foz); Unidades Saúde Familiar (3º Encontro Nacional); Evolui.com (Acções de Formação); Allianz Seguros (Reunião); Connect Comunicação (Reunião); Associação Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 130 Professores Portuguesa (Congresso Bianual); LP2C - Consult em Qualidade, Lda. (Reunião); João Silva Dias - Seminário das Igrejas; Omnisinal (Seminário Internacional); Açoreana Seguros (Reunião); II Encontro de Pediatria; Encontros Porto Editora; Sessão Concelho Comunidade; Agrupamento Centros Saúde Baixo Mondego; Grupo Auchan (Reunião); Lp2C (Reunião); EDP; GNR – CFFF; Assoc. Port. Narcóticos Anónimos; Evolui.com; Conferência CIP; Jornadas de Empreendedorismo; BU Neurology - NDD & Rheumatology (Merek); Newway - Unipessoal Eventos Lda; Encontro de Coordenadores das UAG'S dos ACES; Plenário Agenda Local 21; Newway - Unipessoal Eventos Lda; Conferência de Imprensa Junta Freguesia S. Julião; Congresso da Associação de Hotelaria de Portugal; Reunião de Direcção do Turismo Centro de Portugal; Symposium Laboratório Ceva; Congresso Abboutt; Reunião CGD; Consulta Pública de Procedimentos de AIA da United Resins; Reunião Grupo Novartis. Escola de Artes Até Julho de 2011, a Escola de Artes do CAE esteve sob direcção da Vortice Dance, passando a partir de Outubro para a responsabilidade da Associação Corpo de Hoje, sob direcção de Ana Borges. Em Outubro, igualmente no âmbito da Escola de Artes, surgiu a Área de Música sob direcção da professora Alexandra Curado e o Coro das Pequenas Vozes da Figueira da Foz. A Escola de Artes do CAE surge da necessidade de continuar a potenciar o Centro de Artes e Espectáculos na sua vertente pedagógica e formativa no domínio das diferentes artes, bem como na educação de públicos. A Corpo de Hoje – Associação Cultural é uma estrutura residente no CAE, responsável pela coordenação da Escola de Artes – Área de Dança e Cruzamentos Disciplinares, pelo programa de Residências de Criação Artística. Ministra o ensino da Dança Criativa, Teatro, Laboratório de Movimento Contemporâneo, Artes Plásticas e Dança Clássica. O Coro das Pequenas Vozes da Figueira da Foz nasceu na Escola de Artes do CAE e propõese contribuir para o desenvolvimento musical e educacional dos jovens, criando-lhes hábitos culturais, bem como acompanhar artistas que actuem na Figueira e levar a alegria da música também para fora da cidade. Ministra o ensino de todos os instrumentos e de canto. Exposições O Centro de Artes e Espectáculos dispõe de vários espaços expositivos, a Sala Afonso Cruz, a Sala Zé Penincheiro e nos espaços comuns Foyer também usados para este tipo de realizações. As mostras realizadas foram de Pintura (P), Fotografia (F), Caricatura (C) Desta forma, apresentam-se todas as acções realizadas em 2011; • Anima Vegetalis e Anima Aquatica Paulo Gaspar Ferreira de 8 de Janeiro a 20 de Fevereiro (F) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 131 Um especial destaque para a exposição de Pintura colectiva e individual do Grupo PUZZLE (1976-1981), que se realizou a 26 de Março a 3 de Julho Em 2011 completaram-se 35 anos do nascimento de um dos grupos de intervenção artística mais importantes da 2ª metade do século XX português, o grupo PUZZLE. Formado no Porto, em Dezembro de 1975, o Puzzle foi constituído por 9 artistas que acabaram por conquistar um papel de destaque no actual panorama artístico português: Armando Azevedo, Albuquerque Mendes, Carlos Carreiro, Dario Alves, Graça Morais, Jaime Silva, João Dixo, Pedro Rocha e Fernando Pinto-Coelho. Esta foi, assim, uma homenagem a este colectivo, através de uma exposição documental onde estiveram patentes algumas das suas obras mais significativas. No dia da abertura desta exposição foi possível reunir novamente grande parte destes artistas. Eugeniaturas – Os portugueses, esses grandes filhos da mãe, pá! De Eugénios, com Desenhos de Luís Gamelas de 9 de Julho a 11 de Setembro (C) Apontamentos de Modernidade - Museu Municipal Santos Rocha de 1 de Outubro até final de Dezembro (P) Fragmentos da Memória de Eduardo Martins de 3 a 27 de Fevereiro (F) Monólogo Mudo de Sue-Elie Andrade-Dé de 3 a 27 de Março (F) Afonso Cruz – Um Fotógrafo na Figueira de 31 de Março a 17 de Abril (F) Alegoria do Inferno de Arlindo Pinto de 18 de Junho a 17 de Julho (F) Cais da Memória (I) O Porto da Figueira da Foz e a cidade revisitados em fotos de outros tempos de 23 de Julho a 21 de Agosto (F) Infinitos de Jorge Humberto Ricardo de 27 de Agosto a 25 de Setembro (F) Zé Penicheiro - 90 Anos de Vida e Obra de 15 de Outubro a 1 de Novembro (F) O Prazer de Fotografar de Eduardo Teixeira Pinto de 10 de Dezembro a 2 de Janeiro (F) Isabel Barbas de 4 a 23 de Janeiro (P) Mitos - Europa e Pandorande Joaquim Filipe de 25 de Janeiro a 13 de Fevereiro Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 132 Dia Internacional da Mulher da AAAGP - Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa de 15 de Fevereiro a 13 de Março (P) Pausa+Pose de Tiago Lopes de 13 de Maio a 5 de Junho (F) Cunha Rocha e Isabel Mora de 2 a 18 de Agosto (P) Zé Penicheiro a Comemoração dos 90 Anos de 15 de Outubro a 1 de Novembro (P e F) À Descoberta das Fortalezas da Raia de José Alberto GOMES PEREIRA de 7 de Dezembro a 2 de Janeiro (D) MAGENTA de 15 de Março a 3 de Abril | 11 de Junho a 3 de Julho | 16 de Setembro a 9 de Outubro Cinema Com a regularidade habitual o CAE apresentou em 2011 um cartaz de cinema diversificado para fruição de todos, que foram exibidos no pequeno auditório. Assim exibiram-se 44 filmes, onde o número de espectadores foi no total de 1.588, dando uma média por sessão de 36 espectadores. Resumo Anual da Actividade do CAE (unid. €) DESPESAS ESPETÁCULOS (inclui despesas de publicidade) EXPOSIÇÕES ESCOLA DE ARTES (publicidade) 111.890,07 13.097,90 756,45 TOTAL (Valores com IVA) 125.744,42 TOTAL DE DESPESAS 125.744,42 TOTAL DE RECEITAS (espetáculos, congressos, cedências de espaço, cinema e vendas na livraria) RESULTADO Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 143.212,86 17.468,44 133 2.5.1.10 | Desenvolvimento da Cultura e Valorização do Património Cultural Colectividades Na área das colectividades o trabalho desenvolvido resulta da análise do trabalho desenvolvido pelas colectividade tendo em conta a emissão de pareceres relativos à Concessão de Estatuto de Utilidade Pública às Colectividades do Concelho e a análise e atribuição de apoios financeiros ás diversas associações bem como o acompanhamento dos Protocolos assinados com diversas colectividades. Os apoios concedidos são essenciais para a gestão corrente e desenvolvimento de actividades das diversas colectividades do concelho, dadas as dificuldades de ordem diversa que o Movimento Associativo enfrenta nos nossos dias mas também porque estas são factores de desenvolvimento da identidade cultural do Concelho. Pretendendo regulamentar o relacionamento do Município com as associações locais, tendo em vista racionalizar os recursos disponíveis, clarificar publicamente as normas que regulamentam o seu acesso e imprimir rigor, transparência e empenho na realização dos diferentes projectos associativos em 2010 foi elaborado, após um processo de discussão pública com as associações do concelho o Regulamento Municipal de Apoios ao Associativismo em Reunião de Câmara, aprovado em Reunião de Câmara de 30 de Março e Assembleia Municipal de 7 de Abril. Após a desagregação da área do desporto, as alterações ao regulamento em epígrafe foram aprovadas em Reunião de Câmara de 23 de Dezembro e Assembleia Municipal de 29 de Dezembro de 2010. Devido a restrições orçamentais e à imposição do cumprimento do Plano de Saneamento Financeiro que o Município implementou, no ano transacto, no âmbito do Regulamento Municipal de Apoios ao Associativismo foram atribuídos apenas apoios á Actividade Regular a quarenta e oito associações do concelho, no valor de 55.192 € em Reunião de Câmara de 19 de Julho. Nos apoios às associações devemos mencionar ainda o pagamento das verbas relativas aos protocolos estabelecidos com o Coral David de Sousa e a Assembleia Figueirense que totalizam 11.992.80 € e o pagamento de doze Bolsas de estudo a jovens instrumentistas das associações do concelho, no Conservatório de Música David de Sousa, no valor de 7827,50 € aprovadas em Reunião de Câmara de 11 de Outubro. A Divisão de Cultura também promoveu ao longo de 2011, conforme já referido, diversas iniciativas direccionadas e coorganizadas com as colectividades do concelho. Merecem especial destaque: Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 134 Designação A ssociação C u ltural, R ecreativa, D e sportiva e S ocial C arvalhe nse A ssociação G ua dalu pen se de Instrução , Trab alho e A m izad e A ten eu A lh ad ense G ru po In stru ção U n iã o C ace ire nse Fo rça P SI - N ú cleo d e P a intb all da Figu eira d a F oz S ocied ade B oa U nião Alha den se S ocied ade M u sica l R e cre ativa d e A lque idão C o nselh o de M o ra do re s d a B orda d o Campo C lub e U niã o Brenhen se G ru po In stru ção e Sp ort C a sa do P ovo de Lavo s C e ntro R ecrea tivo Cu ltural C a rva lh en se S ocied ade A rtistica M u sica l C a rva lh en se S po rt C lub de Lavo s A ssociação M u sica l Un iã o Filarm ó nica M aiorqu en se - U F M C a sa do P ovo de M a io rca C e ntro R ecrea tivo e A tlé tico S an tam a re nse A ssociação C u ltural, R ecreativa e D e sportiva d e M atos C e ntro C ultu ra l D e sp ortivo e R e cre ativo d e M atas e C ip re ste C o nselh o de M o ra do re s d o S am p aio A ssociação C u ltural, R ecreativa e D e sportiva d a G ân dara E m C an tos - A ssociaçã o de Ino vação e Trad içõ es M ó - G â ndara - A sso ciação Cívica d e D e fes a M oin hos d o Am bien te A A A G P - A ssociação d a A m iza de e das A rte s G a lego P o rtu guesa S ocied ade F ila rm ónica Paion en se C a sa do P ovo de Q uiaios C a valo A m igo, Ce ntro E q ue stre de E qu ita ção Te ra pêu tica, D esp ortiva e A da ptad a G ru po In stru ção e R ecreio Q u ia en se Q uiaios C lub e R a ncho Fo lcló rico Ro sas de M aio S ocied ade M u sica l e R ecreativa , Instrutiva e B en eficien te S a nta nen se A ssem b leia F igu eire nse A ssociação do s Antigo s Alun os, P ro fessores e Fu ncion ários da E scola B erna rd in o M acha do B ru na - T un a U niversitária da F ig º Fo z C e ntro d e C ultura e D espo rto M un icíp io da F ig ue ira d a F oz Im p eria l N e ptu na A ca de m ica - T una da C ida de da Figu eira da Foz N u fico l - N úcle o Figue iren se d e C o le ciona do re s S ocied ade F ila rm ónica Figu eirense A ssociação de Ra dioa m a dores d a C o sta de P rata C lub e D esp ortivo e A m izad e do S altad ou ro G ru po D esp ortivo e R e crea tivo da C hã G ru po R ecrativo E scola d e S a m b a - A R a in ha G ru po M usical C arrite nse G ru po M usical e de Instru ção Ta varedense P ate o da s G alinh as T eatro de B ico G ru po E xp erim e ntal d e T ea tro S ocied ade de Instrução T avared ense G ru po R ecreativo V ilaverde nse S ocied ade Instruçã o e R e cre io de Lares Total ( V a lo r d e c a d a p o n t o a t rib u í d o = 8 € ) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Avaliação Valor 1 28 1.0 24 41 1 46 1 55 3 28 1.1 68 1.2 40 1 32 1 89 1.0 56 1.5 12 1 62 1.2 96 1 03 1 41 1 36 1 65 8 24 1.1 28 1.0 88 1.3 20 1 70 1.3 60 1 71 1 77 1.3 68 1.4 16 1 73 1 68 1.3 84 1.3 44 1 60 1.2 80 1 51 1.2 08 1 65 1 19 1.3 20 9 52 1 73 1.3 84 1 54 1.2 32 1 36 1.0 88 1 78 1 95 1 55 1.4 24 1.5 60 1.2 40 1 87 1 74 1 64 1 45 1.4 96 1.3 92 1.3 12 1.1 60 1 90 1 43 1.5 20 1.1 44 51 4 08 80 6 40 1 41 1.1 28 97 7 76 99 1 50 7 92 1.2 00 60 4 80 1 06 8 48 1 61 1.2 88 1 52 1 18 1.2 16 9 44 1 09 8 72 83 6 64 1 81 1 80 1.4 48 1.4 40 1 85 1.4 80 55.192 135 Actividade: Folclore nas Ruas Para comemorar o dia 1º de Maio, a Autarquia promoveu uma vez mais a actividade Folclore nas Ruas. A população do concelho pode assistir a diversas autuações simultâneas de grupos folclóricos do nosso concelho, em vários locais da cidade, nomeadamente: Praceta Ledesma Criado, Picadeiro; Praça General Freire de Andrade; Jardim Municipal; Largo do Carvão; Praça 8 de Maio e Largo S. João do Vale. As seis associações que colaboram graciosamente nesta actividade foram as seguintes: Rancho Folclórico “O Limonete” Grupo Musical D'Instrução Tavaredense; Rancho Etnográfico da Borda do Campo - Conselho de Moradores da Borda do Campo; Rancho Folclórico " As Morenitas da Gândara" - Ass. Cult. Rec. Desportiva da Gândara; Rancho As Papoilas de Lares Sociedade Instrução e Recreio de Lares; Rancho Típico do Alqueidão - Associação Cultural do Alqueidão e Rancho Folclórico de Alhadas - Ateneu Alhadense. Animação de verão Praias Oceânicas No âmbito de uma parceria entre a Figueira Grande Turismo e a Entidade Regional Turismo do Centro de Portugal e na sequência de pedido de colaboração da F.G.T., a Divisão da Cultura colaborou na organização do Programa de Animação de verão Praias Oceânicas e que contou actuações de 9 filarmónicas, 21 ranchos e 3 escolas de samba e decorreu de 15 de Julho a 31 de Agosto, Deverá ser referido que ao contrario das outras actividades em que as associações e colectividades colaboraram graciosamente com a Autarquia, neste evento as actuações foram pagas pela Turismo do Centro. Actividade Concertos de Natal Dado o sucesso que esta actividade obteve em 2010, no corrente ano a Autarquia para assinalar a época Natalícia realizou novamente Concertos de Natal em diversas freguesias do concelho. Visando promover valores de paz e amizade através da linguagem universal que é a música o Grupo Coral David de Sousa e o Coro de Câmara Canticus Camarae da Assembleia Figueirense, actuaram na Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição em Lavos, na Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Ó no Paião, na Igreja Paroquial de São Martinho em Tavarede e na Igreja Paroquial do Santíssimo Salvador em Maiorca, nos dias 2, 3, 9 e 10 de Dezembro, respectivamente. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 136 Homenagem ao Maestro António Victorino D’ Almeida – Concerto nas Abadias Sustentado pela vontade expressa do Executivo Camarário de prestar uma homenagem ao maestro António Victorino D’ Almeida, figura de referência no panorama musical português, a Câmara Municipal organizou no dia 30 de Julho, no Parque das Abadias (em frente ao CAE), o evento “Homenagem ao Maestro António Victorino D’ Almeida - Concerto nas Abadias”, evento musical que contou com a participação de 350 músicos que integram as Bandas Filarmónicas do Concelho: Sociedade Boa União Alhadense Sociedade Musical Recreativa do Alqueidão Sociedade Artística Musical Carvalhense União Filarmónica Maiorquense Sociedade Filarmónica Paionense Casa do Povo de Quiaios – Filarmónica Quiaense Sociedade Musical, Recreativa, Instrutiva e Beneficente Santanense Sociedade Instrução e Recreio de Lares O Concerto teve como alinhamento musical as Obras abaixo mencionadas, seleccionadas pelos Maestros das 8 Filarmónicas com a concordância do Maestro António Victorino D’ Almeida: Manuel Joaquim de Almeida (Marcha) da autoria de Carlos Marques Abertura Marcial de James Phloyar Free World Fantasy de Jacob de Haan The Blues Factory da autoria de Jacob de Haan Um dia na Figueira com a composição de Santos Rosa Recordações do Passado (Rapsódia) de Alberto Madureira Marcha do Vapor da autoria de Manuel Dias Soares Com uma duração aproximada de 1h15 e centenas de pessoas a assistir, o Concerto foi extremamente ovacionado. Apesar da sua longa carreira como músico, compositor e maestro, este concerto representou uma estreia no percurso profissional do Maestro, tendo sido a primeira vez que dirigiu uma Banda Filarmónica, segundo ele próprio veiculou, na altura, aos jornalistas. Este parece ter sido, também, o início da utilização do belíssimo Parque das Abadias, como um espaço de realizações diversas no campo cultural. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 137 Além do reconhecimento ao Maestro, este momento foi, indiscutivelmente, uma homenagem às filarmónicas, aos músicos do concelho e aos maestros das filarmónicas, pela qualidade musical expressa. A Autarquia ficou extremamente orgulhosa dos filarmónicos e, se já admirava o trabalho dos Maestros e Responsáveis das Colectividades, com o evento rendeu-se, inteiramente, ao extraordinário empenho, dedicação e profissionalismo das 8 Filarmónicas que, abnegadamente e com toda a boa vontade, contribuíram para o grande sucesso que foi o Concerto. Instalação de Associações na Ex Universidade Internacional | Sítio das Artes A Câmara Municipal da Figueira da Foz é proprietária de um conjunto de Edifícios onde antes funcionava a Universidade Internacional, infra-estrutura que se encontra livre e encerrada desde 2009. O Município, não obstante se encontrar a diligenciar no sentido de fazer regressar ao Concelho um pólo de ensino universitário e/ou pós universitário, possui a capacidade de instalar nas Antigas Instalações do Quartel do Pinhal a Universidade Sénior e algumas Associações Concelhias. A Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção que lhe foi dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, no seu art. 67º consagra a possibilidade do Município celebrar protocolos de colaboração com instituições particulares, que desenvolvam a sua actividade na área do Município. No mesmo âmbito, o disposto naquela Lei, determina que compete às Câmaras Municipais o apoio ou comparticipação pelos meios adequados a actividades de interesse municipal de natureza social, cultural, desportiva, recreativa e outra. Determinadas Associações, sem fins lucrativos, e algumas Instituições Particulares de Solidariedade Social, não possuem Sede ou, se a possuem, é exígua para provir ao desenvolvimento das suas acções. Desta forma, aproveitando um conjunto de sinergias culturais, o antigo espaço da UI, mediante protocolos realizados com o município, alberga um conjunto de associações, tendo vindo a tornar-se num espaço temático de várias valências de Associações. O Sítio das Artes é composto actualmente pelas seguintes Associações: A Associação Viver em Alegria, uma Instituição Particular de Solidariedade Social, e Universidade Sénior; O Tubo d’ Ensaio D’ Artes – Associação Cultural e Recreativa, uma entidade sem fins lucrativos; A Associação de Amizade e das Artes Galego Portuguesa, instituição privada sem fins lucrativos. O Grupo Coral David de Sousa, instituição privada sem fins lucrativos O Sporting Clube Figueirense, entidade sem fins lucrativos Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 138 Todas estas Associações demonstram ser um dos veículos mais expressivos de Arte e Música do Concelho, espelhando claramente persistência motivação e dedicação, reunindo esforços no sentido da sua versatilidade e integração na comunidade, prosseguindo objetivos de desenvolvimento da área da cultura e das artes, estimulando o desenvolvimento das aptidões sócio – artísticas da população através da promoção das mais diversificadas ações de índole sociocultural, recreativa, lúdico – educativa e preventiva 2.5.1.11 | Gestão de Património Cultural Dando cumprimento à sua missão no que diz respeito ao património cultural, a Divisão de Cultura tem prosseguido e desenvolvido a sua acção no sentido de implementar as linhas orientadoras da política cultural do município, ao encontro da oferta de serviços e eventos mais atractivos, de formação, sensibilização e educação para o desenvolvimento, criatividade e produção cultural, potenciando o património cultural existente. A promoção, divulgação, animação e protecção do património cultural concelhio, nas suas diferentes áreas e tipologias foi, ao longo do ano 2011, uma preocupação constante dos serviços culturais do município, resultando em diversas acções e eventos que se identificam no presente relatório de actividades. Estudo, Promoção, Divulgação e Animação do Património Cultural Concelhio: Colaboração com a Universidade Sénior da Figueira da Foz Em Outubro de 2010 foi iniciado um projecto de colaboração entre o Município da Figueira da Foz – Divisão de Cultura com a Universidade Sénior da Figueira da Foz que se pautou pela integração da disciplina Património Local, leccionada pela técnica superior da Divisão de Cultura, Manuela Silva, em horário laboral, abordando a temática do património histórico-cultural, material e imaterial, do Concelho da Figueira da Foz, procedendo igualmente a algumas visitas guiadas ao museu, núcleos museológicos e restante património cultural do concelho, abordando as suas diferentes áreas e tipologias. Esta colaboração é uma forma de promover e potenciar o património cultural do município, impulsionando um maior contacto da população com os valores e testemunhos das nossas gentes e da nossa cultura. Resposta a esta colaboração, o grupo de alunos da universidade sénior tem prestado um valioso trabalho de voluntariado no apoio à Biblioteca de Jardim e à Casa do Paço. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 139 Em 2011 apresentou-se o seguinte programa para a disciplina de Património Local, ainda abrangendo o primeiro ano lectivo (2010/2011) e parte do segundo e actual ano lectivo (2011/2012): Curiosidades nas colecções do Museu Municipal: A Taça Salazar. Saída: Visita orientada à Quinta das Olaias. Colaboração da Dr.ª Teresa Folhadela. Saída: Visita orientada ao núcleo Museológico do Mar. Colaboração da Dr.ª Ana Paula Cardoso Saída: Visita orientada ao Núcleo Museológico do Sal. Colaboração da Dr.ª Sónia Pinto Seiça: História e Lendas. Preparação para uma visita O Arquivo Fotográfico Municipal: identificação de personalidades e locais constantes do acervo deste arquivo, com a colaboração dos alunos Arte Pública na Figueira da Foz Arte Pública na Figueira da Foz (continuação). O Arquivo Fotográfico Municipal: identificação de locais do acervo legado por Mesquita de Figueiredo com a colaboração dos alunos. Ex- Votos: um património em vias de desaparecimento. Apresentação do inventário dos ex votos pictóricos existentes no concelho Ex- Votos: um património em vias de desaparecimento. Apresentação do inventário dos ex votos pictóricos existentes no concelho. Interpretação dos ex votos de Buarcos Apresentação da biografia e obra artística de Raul Xavier, artista representado nas coleções do Museu Municipal Santos Rocha Saída: visita orientada à Capela e Mosteiro de santa Maria de Seiça Saída: visita orientada à Igreja de N.ª Sr.ª da Conceição, Paroquial de Lavos. Património Arqueológico. Visita ao Dólmen das Carniçosas. Colaboração da Dr.ª Sónia Pinto. Aula extraordinária no Museu Municipal no âmbito da iniciativa “histórias e memórias” do dia Internacional dos Museus Bocadinhos de passado na Figueira da Foz. Uma viagem aos tempos áureos da cidade Dia Internacional dos Monumentos e Sítios O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios foi criado pelo ICOMOS em 18 de Abril de 1982 e aprovado pela UNESCO no ano seguinte. A partir de então, esta data comemorativa tem vindo a oferecer a oportunidade de aumentar a consciência pública relativamente à diversidade do património e aos esforços necessários para o proteger e conservar, permitindo, ainda, alertar para a sua vulnerabilidade. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 140 Os temas anualmente sugeridos pelo ICOMOS pretendem promover o estabelecimento de uma ligação efectiva entre as realidades locais, regionais, nacionais e internacionais. Para o ano de 2011 foi escolhido o tema: “Água, Cultura e Património”. O Município, através da sua Divisão de Cultura, associou-se a esta iniciativa e, novamente em colaboração com a Associação Mó Gândara - Associação Cívica de Defesa dos Moinhos e do Ambiente, proprietária do complexo molinológico de Moinhos da Gândara, e o apoio da Junta de Freguesia de Moinhos da Gândara e da comunidade local, levaram a efeito uma iniciativa de valor patrimonial, no dia 17 de Abril, com diversas actividades lúdico pedagógicas directamente relacionadas com a produção da saborosa broa gandaresa, através da recriação do Ciclo da Broa e das diversas etapas que estão na origem desta tradição local. No final, e após a actuação dos ranchos folclóricos locais, os presentes foram brindados com o típico lanche com as broas de chouriço e a sardinha na telha. Destaque para a presença de muitos elementos da Universidade Sénior que compareceram a esta iniciativa. A Divisão de Cultura animou também estas iniciativas através de seu Serviço Educativo. No dia 18, segunda-feira foi a vez dos mais novos conhecerem este importante património etnográfico. A Divisão de Cultura promoveu a visita e acompanhou a Escola das Abadias numa visita orientada ao complexo molinológico. Programa SOS Azulejo – Acção Escolas. 5 Maio No seguimento do Seminário do projecto SOS Azulejo, acolhido em 2010 pelo município da Figueira da Foz, a Divisão de Cultura, através do seu Serviço Educativo, abraçou esta iniciativa em 2011 e elaborou actividades dirigidas às escolas do concelho. Com a participação de cerca de 100 alunos, e a colaboração da PSP da Figueira da Foz, iniciou-se uma breve apresentação do projecto SOS Azulejo sensibilizando os alunos para a importância deste património e a necessidade da sua preservação e salvaguarda. Seguiu-se uma pequena apresentação de técnicas de pintura de azulejo, proporcionadas com a colaboração do atelier Dinarte. Seguiu-se a acção para o Jardim Municipal, acompanhada já do Presidente da Câmara Municipal, em que os alunos, num pequeno cortejo, mostravam cartazes com os conselhos sobre a preservação do azulejo português. No jardim municipal, esperava-os um painel onde, cada aluno, um a um, iria colar um azulejo para elaboração de um painel completo representativo de um dos painéis furtados registados pela Judiciária Portuguesa. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 141 Encontros de Cultura e Património – O Mosteiro de Santa Maria de Seiça a 7 e 8 Julho: Sob coordenação da Dr.ª Teresa Folhadela, a equipa da constituída pelas técnicas superiores Manuela Silva, Sónia Pinto e Guida Cândido promoveram durante dois dias os encontros sobre o mosteiro de santa Maria de Seiça, recebendo na Casa do Paço e na os palestrantes convidados e cerca de 140 participantes inscritos. A iniciativa decorreu por dois dias, desenvolvendo-se em três painéis temáticos, analisando a História, Arte e Arquitectura da Ordem de Cister; o Património de Seiça; e a Reabilitação e Gestão de Património Edificado, culminando com uma visita de estudo ao Mosteiro de Seiça, orientada pela técnica Manuela Silva. Divulgar a história por detrás das ruínas e reflectir sobre soluções de reabilitação compatíveis com os princípios do desenvolvimento sustentável, são desígnios deste evento, ambicionando-se o debate de ideias sobre a salvaguarda, a manutenção e a gestão do património edificado em geral, como via para a sustentabilidade e competitividade das regiões. Integrando este evento, foram apresentadas na Casa do Paço, prolongando-se durante mais uns meses, duas exposições sobre o Mosteiro de Seiça: GAFA: Exposição de fotografia produzida pelo Grupo de Amigos Fotógrafos Amadores, com diversas interpretações e perspectivas do Mosteiro de Seiça; SeiçaMusiK: maquetas elaboradas por um grupo de alunos da Escola Superior de Arquitectura de Coimbra para um projecto de eventual transformação do Mosteiro de Seiça numa Casa de Música. Jornadas Europeias do Património As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, que envolve cerca de 50 países, no âmbito da sensibilização dos cidadãos europeus para a importância da salvaguarda do Património. Cada país elabora, anualmente, um programa de actividades a Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 142 nível nacional, a realizar em Setembro, na sua grande maioria acessíveis gratuitamente ao público. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 143 O IGESPAR coordena a programação anual das Jornadas Europeias do Património em Portugal e define o tema anual; para isso convida as entidades públicas e privadas a associarem-se à iniciativa através da organização de actividades dirigidas ao público e relacionadas com o tema que é anualmente definido. O IGESPAR, depois de recepcionadas as propostas de actividades procede à divulgação de um programa geral, a nível nacional O tema de 2011 foi “PATRIMÓNIO e PAISAGEM URBANA”, pretendendo sensibilizar os cidadãos para a necessidade de proteger e valorizar as características da paisagem nas cidades, vilas e aglomerados urbanos, entendida no seu sentido mais amplo. À semelhança dos anos transactos, o município da Figueira da Foz, através da Divisão de Cultura, associou-se novamente a estas comemorações internacionais, contando com a colaboração do Conservatório David de Sousa e da Associação Cultural e Recreativa Tubo de Ensaio. A iniciativa foi marcada pelos concertos promovidos pelo Conservatório e seus alunos, decorridos no Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho; Salão Nobre da Casa do Paço e Igreja de Santo António, com uma presença significativa de público, e ainda com a apresentação cinematográfica de Manuel Santos, no Forte de santa Catarina, à noite, organizada pelo Arquivo Fotográfico Municipal e a Associação Tubo de Ensaio. Houve ainda oportunidade para o descerramento de duas placas informativas (português e inglês) em frente ao Pelourinho da Figueira, como forma de marcar também estes dias dedicados ao património. A referida iniciativa teve como mote o “Toque no Património”, e incluiu 5 concertos em 5 espaços diferentes, nos dias 23, 24 e 25 de Setembro, em que decorreram as Jornadas Europeias do Património. Espaços arquitectónicos, como os Paços do Concelho e Forte de Santa Catarina, foram iluminados e puderam ser vislumbrados pelos transeuntes e por aqueles que participaram nestas iniciativas, que foram cerca de 398 pessoas. Acompanhamento e Visitas Guiadas ao Património do Concelho No ano de 2011 deu-se especial apoio à Casa do Paço, com as visitas individuais e a grupos e outros acompanhamentos necessários, ao nível interno e externo. A Casa do Paço pôde abrir as suas portas ao público durante os meses de Julho, Agosto e Setembro, através da colaboração de um grupo de 15 voluntários da Universidade Sénior da Figueira da Foz. Para além desses meses, foi a Divisão de Cultura que proporcionou visitas orientadas ao longo do ano. De entre os diversos acompanhamentos e visitas a grupos, feitos durante os meses de verão, destacam-se ainda para 2011: Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 144 12 Abril: Visita orientada à Universidade Sénior da Amadora, pela técnica Manuela Silva. 10 Maio: Visita orientada ao “Grupo dos Amigos do Azulejo” da Holanda, em viagem cultural pela Europa no âmbito da comemoração dos 50 anos do Museu Holandês do Azulejo (Nederlands Tegelmuseum), pelas técnicas Teresa Folhadela e Manuela Silva. 19 Maio: Visita orientada aos estagiários da Figueira Grande Turismo, pela técnica Manuela Silva. 28 Maio: Apoio à Casa do Paço para os alunos do Curso sobre História da Figueira. 25 Outubro: Visita orientada a grupo do curso de Técnicas de Informação e Animação Cultural, promovido pelo Centro de Emprego, pela técnica Manuela Silva. 23 Novembro: Visita orientada ao grupo de alunos da Universidade Sénior da Figueira da Foz, pela técnica Manuela Silva. Registo e Classificação de Imóveis Elaborar o registo e inventário do património histórico-cultural do Concelho da Figueira da Foz é uma das competências da Cultura. A Divisão de Cultura é responsável também pelos processos de protecção legal do património através da elaboração do registo, estudo, recolha fotográfica e elaboração de pareceres de conteúdo histórico, técnico, arqueológico, artístico ou simbólico, tendo em vista a sua eventual classificação para “Interesse Municipal”. Tem sido igualmente a Divisão de Cultura a dar o acompanhamento à continuidade dos processos de classificação de imóveis para “Interesse Público”, dando cumprimento à elaboração de Editais, sua publicação e envio para efeitos de registo junto da entidade competente, o IGESPAR, I.P., dá igualmente apoio no desenvolvimento de alguns processos de classificação para a pesquisa e delimitação de Zonas Especiais de Protecção de imóveis de interesse Público. Teatro Trindade: Divulgação do anúncio e respectiva planta no site municipal com informação à Junta de Freguesia de Buarcos da Audiência Prévia – classificação como Monumento de Interesse Público (MIP) do Teatro da Trindade e fixação da respectiva Zona Especial de Protecção (ZEP), na freguesia de Buarcos. Esplanada Silva Guimarães: acompanhamento dos técnicos do IGESPAR, no dia 14 de Fevereiro para verificação da delimitação da Zona Especial de Protecção do conjunto arquitectónico constituído pelo edifício do Castelo Engenheiro Silva, antigo Casino Beira Mar e Casa das Conchas, por forma a dar cumprimento ao artigo 54º do Decreto-Lei n.º 309/2009 de 23 de Outubro. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 145 Intervenções |Conservação de Património Edificado A Divisão de Cultura é consultada e intervém na emissão de pareceres ou acompanhamento de intervenções de conservação, restauro ou obra no património de valor histórico-cultural, arqueológico, arquitectónico ou outro de valor patrimonial. Assim em 2011 destaca-se: em 20 Maio a visita técnica ao Castelo Engenheiro Silva para averiguação da existência de bens a salvaguardar antes do início da intervenção no edifício; a 27 Outubro o acompanhamento da equipa da Rede de Castelos e Muralhas Medievais do Mondego e da empresa de consultoria Blue Earth na visita guiada a algum património de Buarcos (Igreja de Nossa senhora da Conceição e Fortaleza de Buarcos e Igreja paroquial de S. Pedro) e património natural (Núcleo Museológico do Sal). Outros Projectos Patrimoniais É objectivo do Município da levar a efeito a elaboração das Cartas Municipais de Património e de Arqueologia para integração no Plano Director Municipal durante o ano de 2012. Nesse sentido, a após algumas reuniões com a Equipa de Planeamento Estratégico e Ordenamento do Território, a Divisão de Cultura ficou responsável pela elaboração de conteúdos informativos para estes documentos. No início do mês de Janeiro (dia 21) as técnicas responsáveis pela elaboração dos conteúdos das cartas municipais entregaram à equipa Pensar Território, no Instituto Pedro Nunes de Coimbra, alguns dos registos já efectuados para o efeito: Carta Municipal do Património: identificação, imagens e coordenadas geográficas do Património Classificado Carta Arqueológica: A Rede Urbana de Competitividade e a Inovação dos Castelos e Muralhas Medievais do Mondego (RCMM) Constituída pelas cidades de Coimbra, Figueira da Foz e Pombal, e palas vilas da Lousã, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Penela e Soure, e que engloba diversos programas, sendo as linhas de orientação estratégica do projecto, do nosso concelho, as seguintes: Valorização e Reabilitação da Fortaleza de Buarcos; Reparação e valorização do baluarte fronteiro à Capela de Nª. Sra. Da Conceição; Recuperação e valorização das demais frentes da muralha e baluartes; Arranjo da marginal urbana de Buarcos, sobre a muralha, definindo desenho de arquitectura para os espaços públicos, iluminação urbana, iluminação de valorização do monumento e aplicação de equipamentos. Este projecto conta com a parceria da Direcção Regional de Cultura e do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico – IGESPAR. O projecto material apresentado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz corresponde a um investimento de 370 mil euros, faseado por cinco anos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 146 Esta acção centra-se na implementação de uma cooperação de base temática, tendo como princípio unificador os elementos patrimoniais comuns, nomeadamente os Castelos e Muralhas Medievais, que se pretendem valorizar e tornar como motor de efectivo desenvolvimento económico. Serviço Educativo do Museu Municipal Santos Rocha Todas as actividades realizadas no âmbito do Serviço Educativo foram concebidas tendo sempre em consideração o seu enquadramento dentro das colecções o Museu Santos Rocha, quer em exposição permanente quer em exposição temporária bem como actividades que envolvessem temas de interesse municipal. Tal como no ano precedente, sempre que possível foram envolvidos os assistentes técnicos e operacionais destacados para o serviço ao fim-de-semana, quando as actividades se realizavam. No ano 2011, salientamos o início de - O Museu na Escola – Projecto de sensibilização patrimonial, divulgação e aproximação do Museu e das suas colecções às escolas do concelho (1º , 2º e 3º CEB). Pretendendo levar aos estabelecimentos de ensino do concelho que não têm facilidade de transporte, algumas da colecções do museu (permanentes ou que se encontram em reserva) o Museu Municipal explorou e deu a conhecer nas salas de aula as coleções de Arqueologia, Armaria e Traje, Tecidos e Adornos Pessoais a cerca de 430 alunos da Figueira da Foz. Actividades Desenvolvidas Actividades criativas ao Sábado Todas as actividades realizadas foram concebidas tendo sempre em consideração o seu enquadramento dentro das colecções o Museu Santos Rocha, quer em exposição permanente quer em exposição temporária bem como actividades que envolvessem temas de interesse municipal. Tal como no ano precedente, sempre que possível foram envolvidos os assistentes técnicos e operacionais destacados para o serviço ao fim-de-semana, quando as actividades se realizavam, destacamos apenas algumas das realizadas em 2011. Saber às quantas andamos – O Calendário gregoriano. Descobrir o porquê da adopção desta contagem do tempo. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 147 Mobiles de Inverno – Construção com materiais reciclados de mobiles identificativos desta estação do ano Dia do pai – Presentes matemáticos. Concepção de jogos (jogo do moinho) para oferecer aos pais. A Ver estrelas no Museu – Celebração do Dia da Astronomia com uma sessão de visionamento das constelações com o Observatório móvel do município. Flores, flores e mais flores - Atelier de Expressão plástica. Construção, com recurso a materiais recicláveis, de flores de várias espécies. Júlio Pomar – Um artista com coração de criança. Depois da leitura de alguns contos do livro Bichos, Bichinhos e Bicharocos de Sidónio Muralha e ilustrações de Júlio Pomar, as crianças foram convidadas a desenhar alguns dos animais presentes nos contos. Passos para o paço – Mini-percurso pelo património. Do Museu à Casa do Paço passando, entre outros locais, pelos Bombeiros e pelo Jardim Municipal. Esta actividade foi integrada nas Jornadas Europeias do Património. Atelier de confecção de disfarces – Vestir o esqueleto Atelier de desenho – Caricatura com linha, ponto e vírgula. Actividade de apoio à exposição Linha , Ponto e Vírgula da Casa de Camilo. Anjos de sal – Atelier de modelagem com massa de sal. Colaboração da AAAGP. Visitas temáticas com complemento de Actividades Peddy-paper Rota das Descobertas O que guardam as caixas no Museu Oficinas pedagógicas Da ovelha ao fio. Do fio ao tapete. O que guardam as caixas no museu Animais à solta no museu Serviço Educativo da Biblioteca Pública Municipal Fernandes Tomás O Serviço Educativo da Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás manteve, durante o ano de 2011, a realização de um trabalho diário de organização de iniciativas culturais centradas na promoção e incentivo à leitura, particularmente direccionado para a comunidade escolar, mas também para o público em geral. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 148 Essencialmente suportadas pelo trabalho de Técnicas da Biblioteca Municipal que organizaram, realizaram e apoiaram sempre as actividades, continuou a contar com a colaboração da comunidade da Figueira da Foz, sempre solidária com o trabalho desenvolvido pela Biblioteca Municipal. Autores, artistas, professores e alunos continuaram a valorizar o nosso trabalho com a sua participação e colaboração, respondendo prontamente à nossa solicitação sempre que foram envolvidos em iniciativas realizadas ao longo do ano. Foi essa colaboração que permitiu manter uma agenda de actividades diversificada de propostas para todos, incentivando as relações de amizade e colaboração que este Serviço Educativo se orgulha de manter com toda a comunidade. O Serviço Educativo continuou empenhado em dar resposta a todos os pedidos recebidos, de escolas e Jardins de Infância, para participar em atividades e mesmo organizando atividades que foram pedidas pelas escolas. Possibilitar a vinda regular de alunos de escolas mais afastadas, através da utilização do serviço de transportes do Município, foi também um dos objetivos que prosseguimos durante todo o ano. Dentro das limitações existentes, procuramos sempre coordenadar com o respectivo serviço e dar resposta a todos os pedidos recebidos. A colaboração com outras instituições continuou a orientar o nosso trabalho, mantendo parcerias já estabelecidas e promovendo novas colaborações, contribuindo para trazer à Biblioteca Municipal sempre um clima de vida e movimento. Mantendo o formato habitual, as iniciativas promovidas pelo Serviço Educativo da Biblioteca Municipal estiveram sempre abertas à participação de todos, divulgadas através da Agenda Mensal de Actividades Culturais. Este ritmo de trabalho, mantido ao longo de todo o ano, permitiu realizar um total aproximado de: 130 Sessões da Hora do Conto em que participou uma média aproximada de 20 crianças/sessão; 12 Sessões da actividade o Baú das Histórias em 12 Escolas do 1º CEB que contemplaram 201 alunos; - aproximadamente 60 workshops, oficinas e ateliers sobre diversos temas e comemorativos de datas; peças de teatro; exposições e mostras de trabalhos escolares; acções de formação, que contemplaram uma média aproximada de 50 crianças e adultos por sessão, alguns também integrados em parcerias culturais estabelecidas com entidades do Concelho e pessoas individuais. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 149 VALOR DO INVEST. DESIGNAÇÃO Outros Investimentos - Aq. Casa do Paço (Contr.Prom.PARANOVA) - Museu . Equipamento informático . Outro mobiliário e equipamento - Nucleo Museológico do Sal - Biblioteca . Equipamento informático . Mobiliário e equipamento administrativo - beneficiações diversas - Arquivo Histórico e Fotográfico . Equipamento informático TOTAL EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 1.338.700 356.012 69.772 32% 5.430 2.638 109.385 0 0 4.989 2.112 20.387 92% 80% 19% 7.646 2.418 49.774 0 0 4.926 1.133 10.125 64% 47% 20% 3.517 0 2.970 84% 1.519.508 356.012 116.413 31% Despesas Correntes valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR - Programação Cultural . Do Museu Municipal e Núcleos Museológicos . Da Biblioteca Municipal - CAE - Revitalização das salinas tradicionais - Projecto EcoSal Atlantis - Material de Educação e Cultura p/ a Biblioteca 23.650 9.657 388.363 8.119 13.987 19.270 TOTAL 463.046 2.5.2 | DESPORTO E L AZER O trabalho desenvolvido na área da Juventude priorizou, fundamentalmente, a promoção e apoio a programas, projectos e acções que tenham como objectivo a participação cívica, o exercício da cidadania e o desenvolvimento e valorização de estilos de vida saudáveis. Programa de Mobilidade “LEONARDO DA VINCI” – Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida – “Figueira na Europa” Após submissão de uma candidatura a este programa em 2010, a mesma foi aprovada em 2011. Foram atribuídas oito bolsas para a realização de estágios profissionais, na Europa, designadamente: 3 estágios na Grécia -Creta -.Rethymno - 4 de Julho a 10 de Outubro 2011; 3 estágios em Espanha - Sevilha – 4 de Setembro a 10 de Dezembro 2011 e 2 estágios em Belfast – Irlanda do Norte - 4 de Setembro a 10 de Dezembro 2011. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 150 Tendo como finalidade a promoção de um espaço europeu, em matéria de educação e formação profissional, a melhoria das aptidões e competências individuais dos jovens para a sua empregabilidade, a participação no mercado de trabalho europeu, através da mobilidade transnacional, o processo de selecção dos jovens envolveu várias etapas: a pré-inscrição, a pré-selecção, entrevistas aos candidatos pré-seleccionados e por fim a inscrição dos jovens seleccionados. Dos 23 jovens concorrentes foram seleccionados 8, todos eles licenciados e presentes no mercado de trabalho – PMT’s, tendo sido enquadrados no país de destino e no local de estágio, em função do domínio da língua inglesa, da sua formação inicial, da sua experiência profissional, do perfil e da motivação e das expectativas relativas ao programa “Leonardo da Vinci” demonstradas durante a entrevista/carta de motivação. “Sou Jovem” Programa municipal remunerado de Ocupação das Férias de Verão. No ano transacto foram integrados, por um período de duas semanas, 17 jovens, com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos, nas áreas de trabalho com maior necessidade de apoio, designadamente: Protecção Florestal e Cultura/Biblioteca de Praia, envolvendo o custo global de 2.945,85 € . “Sou Jovem Voluntário” O programa “Sou Jovem Voluntário” decorreu nos meses de Julho e Agosto, tendo-se candidatado para receber jovens voluntários 10 Associações/Colectividades/Juntas de Freguesia e, ainda, a Biblioteca Municipal. No ano transacto inscreveram-se 12 jovens para prestar trabalho, em projectos de voluntariado. Mediando os projectos apresentados com os interesses dos Jovens foi possível integrá-los, no apoio à biblioteca do jardim municipal e em actividades de âmbito lúdico-recreativo e desportivo, organizadas pelas seguintes entidades: Grupo de Instrução e Sport, APAFF, Associação Cavalo Amigo, Goju-Ryu Karate Clube Figueirense e Associação da Amizade e da Arte Galego Portuguesa. Comemorações do Dia Internacional da Juventude No dia 12 de agosto a Câmara Municipal da Figueira da Foz em colaboração com diversas entidades, associações e empresas proporcionou aos jovens, com idades compreendidas entre os 14 e os 25 anos, a título gratuito, diversas atividades de caráter desportivo, lúdico e sócio-recreativo, designadamente: arborismo, piscina, aquaparque, equitação, passeios de veleiro, surf, bodyboard e um ateliê sobre os “Estilos de Vida Saudável”, dinamizado pela equipa do Centro de Acolhimento a Jovens – CAJ. No total estiveram Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 151 envolvidas cerca de 15 entidades, empresas, associaçõese juntas de freguesia, que neste dia proporcionaram o livre acesso às muitas atividades, as quais se realizaram um pouco por todo o Município, envolvendo centenas de Jovens. Es-P@ÇO Jovem O Es-P@ÇO Jovem está situado no Paço de Tavarede é composto por diversos serviços e destina-se aos Jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 35 anos. Em 2011, os serviços disponíveis na Loja Ponto Já, na Sala Multiusos e no Centro de Divulgação das Tecnologias de Informação foram os seguintes: Loja Ponto JÁ - Aqui é prestada informação diversificada e efectuado atendimento personalizado sobre todas as matérias na área da Juventude, designadamente: Cartão Jovem, Pousadas da Juventude, Sexualidade Juvenil, Associativismo, Voluntariado, Formação, Novas Tecnologias de Informação e todos os programas promovidos pela Secretaria de Estado da Juventude e Câmara Municipal da Figueira da Foz, como a Ocupação de Tempos Livres, as candidaturas à “Porta 65”, acesso gratuito à Internet e um LCD onde os jovens podem ter acesso à playstation, ver filmes ou consultar revistas e livros de banda desenhada. No ano em que se comemorou o 5º Aniversário recorreram aos diferentes serviços prestados 4016 munícipes, dos quais 3400 utilizadores da internet, na sua maioria Jovens, cerca de 400 para obter informações sobre a Porta 65 e 192 para concretizar a candidatura, àquele programa e ainda 24 jovens para aquisição do cartão Jovem. Sala Multiusos - Nesta sala foram realizadas, no ano transacto, três exposições, uma de iniciativa do Pelouro da Juventude e as restantes enquanto colaboração, através da cedência de espaço e apoio na montagem das mesmas. Centro de Divulgação das Tecnologias de Informação (CDTI) Na sequência de um Protocolo celebrado, em finais de 2008, entre a Câmara Municipal e a Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação foi criado o Centro de Divulgação das Tecnologias de Informação da Figueira da Foz, no qual os jovens podiam fazer formação na área da informática ou ter apoio gratuito na realização de trabalhos em multimédia, powerpoint, paginação, pesquisa na Net, etc., uma manhã e tarde, por semana. Na sequência de alterações orgânicas realizadas por diversos Ministérios, o CDTI foi extinto no final de 2011. Férias da Páscoa – “Dinamização de Ateliers com os ATL`s No âmbito do trabalho dinamizado no Es-P@Ço Jovem com os jovens dos ATL`s Cristina Torres, Dr. João de Barros; Infante D. Pedro, Pintor Mário Augusto e Dr. Pedrosa Veríssimo foram realizados na 1ª semana das férias da Páscoa os atelier “Animação Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 152 em Vídeo”, com a colaboração do Dr. Sérgio Nogueira, “Autorretrato e Caricatura”, com a colaboração da Associação de Amizade e das Artes Galego Portuguesa e “Folar da Páscoa” com a colaboração do Centro de Dia de S. Martinho. Participaram neste evento cerca de 84 jovens acompanhados pelas respectivas monitoras. Workshop sobre Alimentação Saudável – “Calorias a Peso” Realizou-se em três sábados com destino a um grupo de 15 jovens, com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos, com o objectivo de fazer a avaliação nutricional dos mesmos, a determinação das necessidades calóricas individuais, o valor calórico das refeições e a elaboração/execução de uma ementa saudável. O Workshop dinamizado pela Dra Margarida Coimbra terminou com uma ida às compras e com a confecção de um lanche ajantarado no espaço do bar do Paço de Tavarede. “9ª Mostra de Jovens Artistas da Figueira da Foz” A exposição de trabalhos artísticos elaborados pelos alunos do 2º, 3º Ciclos do Ensino Básico, Secundário e Profissional das Escolas do concelho esteve patente ao público na sala multiusos do EsP@ÇO Jovem, entre os dias 27 de Abril e 14 de Maio. No total foram expostos 105 trabalhos, nos quais estiveram envolvidos cerca de 980 alunos e contou com a visita de dezenas de alunos, professores, encarregados de educação, amigos e comunidade local Feira do Livro e das Artes – ONDAS D`ARTE A Feira do Livro e das Artes – Ondas D`Arte decorreu no Meeting Point, no período de 22 de Julho a 7 de Agosto, com o intuito de promover o livro, a leitura e a criatividade dos jovens artistas figueirenses. Esta contou com a participação de três livrarias locais e cinco Jovens artistas, que apresentaram trabalhos nas áreas de pintura, pintura em acrílico, telhas decorativas, peças de decoração, bijutaria, acessórios de moda, desenho, fotografia, ilustração, vídeo, quadros em cartolina, máquinas fotográficas de papel, ilustrações de videojogos e uma oficina de restauro. Diversos grupos musicais, dança, canto e, ainda, alguns artistas plásticos convidados animaram, diariamente, esta Feira. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 153 ÁREA DO DESPORTO Na área do Desporto, para além do trabalho de análise técnica dos processos de apoio aos clubes e associações, organização de eventos e dinamização de programas municipais, foi dada prioridade à redução de custos na manutenção dos equipamentos desportivos municipal, e em bem Regulamento toda como a na Municipal intervenção aplicação do Apoios ao de Desporto, tendo ainda especial atenção ao apoio a eventos desportivos diversos, de interesse municipal, mas também para as organizações. A criação do Regulamento Municipal de Apoios ao necessidade Associativismo de adequar o surgiu da apoio das Autarquias locais à legislação em vigor no que concerne aos apoios para desporto, conforme a Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto e Decreto-Lei que define o regime jurídico dos Contratos – Programa de Identificação da Entidade Ginásio Clube Figueirense Associação Naval 1º de Maio Sociedade União Operária dos Vais Apoio 41.548,00 23.160,80 13.392,60 Associação Bodyboard Foz do Mondego Associação Karaté-Do Clube Montanha da Figueira da Foz Grupo Recreativo Vilaverdense União Desportiva da Gândara Clube Nautico da Figueira da Foz 13.436,80 10.696,40 10.121,80 10.342,80 10.652,20 8.751,60 Associação de Surf da Figueira da Foz Tennis Club da Figueira da Foz Sporting Clube Figueirense Figueira Kayak Clube Grupo Desportivo Cova-Gala Goju-Ruy Karaté Clube Assembleia Figueirense 8.309,60 8.795,80 9.193,60 5.569,20 6.983,60 5.790,20 3.491,80 Mentor - Academia de desenvolvimento de competências pessoais e desportivas Sociedade Boa União Alhadense Clube de Radiomodelismo da Figueira da Foz 3.845,40 4.994,60 Clube Recreativo Instrução Alhadense Sport Club de Lavos Associação Desportiva Cultural e Recreativa Vateca União Football de Buarcos Grupo Juvenil de S. Tomé Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Ferreira-a-Nova Total 2.740,40 3.933,80 4.773,60 4.464,20 3.757,00 3.491,80 2.519,40 224.757,00 Desenvolvimento Desportivo, assumindo um papel mais responsável na regulação e fiscalização dos apoios concedidos. Entendeu-se, também, que a habilitação dos técnicos assume, obrigatoriamente, um papel de relevo no percurso desportivo dos jovens atletas, contribuindo decisivamente para a sua formação integral. Por outro lado, pretendeu-se premiar aqueles que, no seu quotidiano, promovem a formação desportiva dos jovens figueirenses, desenvolvendo condições físicas, materiais, sociais e desportivas que contribuam para a melhoria das condições de prática. O Regulamento foi composto por critérios facilmente mensuráveis, traduzidos na pontuação final a atribuir, demonstrativos do trabalho desenvolvido pelas Associações do Concelho. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 154 Programa Municipal “Qualidade de Vida” No seu 8º ano consecutivo de funcionamento, iniciou o ano com 11 centros de actividade, distribuídos pelas Freguesias de Buarcos, São Julião e Tavarede, totalizando aproximadamente 210 inscritos. Atendendo às restrições orçamentais e ao objectivo estratégico de reduções de custos, foram, em Setembro de 2011, encerrados 2 centros com menos de 15 utentes, tendo os inscritos sido recolocados em outros horários. Foram transferidos para a União Football de Buarcos, por impedimento de utilização do supracitado pavilhão. O mesmo sucedeu com o Centro do Grupo Musical Instrução Tavaredense, transferido para a Junta de Freguesia de Tavarede, por encerramento temporário da colectividade. A operacionalização por parte da autarquia deste Programa Municipal, representa uma aposta concreta na manutenção e melhoria da qualidade de vida dos seus munícipes. Kayaksurf Session 2011 5ª Edição deste evento de Kayaksurf, organizado em parceria pela Divisão de Juventude e Desporto e o Figueira Kayak Clube, a 11 de junho de 2011 na Praia da Tamargueira. Actividade de caráter pedagógico, desprovida de qualquer intenção competitiva, pretendendo apenas a divulgação da modalidade e a promoção da cidade da Figueira da Foz como espaço privilegiado para desenvolvimento da mesma. Estiveram presentes cerca de 40 kayaksurfers, oriundos dos mais diversos pontos do País, bem como alguns participantes Espanhóis, da zona da Galiza. Júnior Wave Fest A Associação Bodyboard Foz Mondego, em parceria com o Municipio, organizaram o Seat Figueira Júnior Wave Fest 2011, entre os dias 30 de Junho e 03 de Julho, na Praia do Cabedelo. Foi um evento de celebração dos desportos de ondas e lifestyle associado, apostando não só na vertente competitiva - Campeonato Europeu de Bodyboard Sub-20, como também na vertente lúdica – Wave Camp. Cerca de 100 atletas de toda a Europa estiveram presentes na Praia do Cabedelo. Outra das novidades para esta edição da prova foi o alargamento do escalão de Sub-18 para Sub-20, uma alteração que permitiu trazer mais atletas e elevar o nível e o espectáculo dentro de água. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 155 O Wave Camp foi a vertente não competitiva do Seat Figueira Júnior Wave Fest 2011 e contou com um variado leque de actividades: aulas de iniciação e aperfeiçoamento de surf, bodyboard, skimming, street surfing e kayaksurf, campismo, parede de escalada, slide, diversos insufláveis, futebol e rugby de praia, aulas e demonstrações de Jiujitsu, Muay-Thai, entre muitas outras actividades. O respeito pelo meio ambiente deverá ser apanágio dos praticantes dos desportos de ondas, uma vez que são os recursos naturais que lhes propiciam momentos inesquecíveis. Neste evento, destacou-se ainda a tentativa (conseguida) de bater o Record do Guinness de maior número de pranchas de Bodyboard dentro de água, bem como o 2º Figueira Open Fight – Campeonato de Brazilian JiuJitsu. A música esteve também presente em grande força nas Sunset Beach Parties diárias, com diversos concertos de Reggae, Ska, Punk, Sound System, Drum&Bass e Eletro. Os cabeça de cartaz foram os Soul Brothers Empire na sexta-feira, dia 1 de julho, e os Dirty Skank Beats no sábado, dia 2 de Julho. Na sua segunda edição, o Seat Figueira Júnior Wave Fest reuniu aproximadamente 450 jovens, num ambiente saudável e descontraído, desfrutando das extraordinárias condições naturais da praia do cabedelo para a prática dos desportos de ondas. Circuito Nacional Kayaksurf e Waveski A exemplo do sucedido no ano transato o Figueira Kayak Clube e a Câmara Municipal da Figueira da Foz organizaram nos dias 24 e 25 de setembro de 2011, a 3ª Prova do Circuito Nacional de Kayaksurf e Waveski na praia da Tamargueira. A mesma, realizou-se sob a égide da Federação Portuguesa de Canoagem e Federação Portuguesas de Surf, tendo a cidade da Figueira da Foz sido escolhida para a última prova pontuável de 2011, encerando-se assim o Circuito Nacional. A prova iniciou-se no sábado cerca das 10h30 na Praia da Cova, junto ao 5º molho e permitiu a realização de todos os heats até às meias finais, num total de 24 heats divididos pelas quatro classes em competição, Kayaksurf HP, Kayaksurf IC, Kayaksurf Sit-on-top e Waveski. No domingo a prova iniciou-se perto das 11h na praia do Costa, em frente à chaminé da antiga fábrica do cimento, tendo decorrido as meias finais das quatro classes em condições excepcionais de mar e climatéricas o que contribuiu para a afluência de publico e para a divulgação desta modalidade e do próprio evento. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 156 Campeonato Nacional de Bodyboard Open A Associação Bodyboard Foz do Mondego, em parceria coma Câmara Municipal da Figueira da Foz realizou nos dias 04, 05 e 06 de Novembro, uma etapa do Campeonato Nacional de Bodyboard, na Praia do Cabedelo. Estiveram presentes 120 atletas em representação dos mais diversos clubes do País, tendo-se sagrado vencedores da etapa Manuel Centeno e Teresa Duarte. Campeonato Nacional de Estafetas e Distância Longa O Ginásio Clube Figueirense, em parceria com o Município e a Federação Portuguesa de Orientação, organizou nos dias 28 e 29 de Maio de 2011, na Mata do Urso, Leirosa, o Campeonato Nacional de Estafetas e Distância Longa. Foram atribuídos os títulos nacionais nos diversos escalões, estando presentes 479 atletas em representação de 40 clubes nacionais. Campeonato Nacional Andebol de Praia - Final A Federação de Andebol de Portugal, em parceira com o Município organizou nos dias 06 e 07 de Agosto, a Fase Final do Campeonato Nacional de Andebol de Praia, na praia de Buarcos, em frente aos balneários municipais. Estiveram presentes 32 equipas provenientes dos apuramentos efectuados em 3 etapas regionais, totalizando aproximadamente 350 atletas, oriundos dos mais diversos pontos do país III Ori-BTT do Ginásio O Ginásio Clube Figueirense, em parceira com o Município organizou no dia 10 de Dezembro de 2011, no Parque das Abadias e em Vila Verde, o III Ori-BTT do Ginásio. Estiveram presentes 150 atletas em representação de 24 clubes nacionais. Rally de Fim-de-Ano Organizado pelo Clube de Automóveis Antigos da Figueira da Foz, realizou-se nos dias 31 de Dezembro e 01 de Janeiro a 6ª Edição do Rally de Fim-de-Ano. O Município associou-se e apoiou esta iniciativa com a execução de serviços logísticos, isenção de taxas de ocupação da via pública, taxas de publicidade e licenças, cedência do Meeting Point para realização de jantar e cedência da garagem do CAE para aparcamento das viaturas de competição, num apoio total de 16.168,15€ de custos indirectos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 157 Emotions Land Rover 2011 A Associação Livresubida – Clube de Aventura Realizou nos dias 15,16 e 17 de Abril um Passeio TT designado por Emotions Land Rover. Contou com a presença de centenas de pessoas integradas em 150 viaturas. Esta iniciativa decorreu na Serra da Boa viagem e no areal da Praia da Figueira da Foz. O itinerário foi composto de dois percursos distintos. Um de menor nível de dificuldade acessível a pilotos menos experientes dando ênfase à componente paisagística e um outro designado por Extreme, concebido para viaturas com grau elevado de preparação e pilotos com maior destreza e experiência. O Município associou-se à iniciativa, disponibilizando diversos serviços logísticos, cedência do Parque de estacionamento da Avenida de Espanha, autocarro e metting point e emissão de licenças com isenção das respectivas taxas. Rampa da Serra da Boa Viagem O Clube de Automóveis antigos da Figueira da Foz realizou no dia 24 de Setembro a Rampa da Serra da Boa Viagem para carros antigos, reeditando uma prova histórica com tradição no passado na nossa Cidade. Participaram automóveis clássicos até 1986, em três subidas dum percurso de 2500 metros ao longo da Serra. O Município apoiou esta iniciativa com diverso apoio logístico para preparação do percurso, licenciamento do evento e isenção de taxas de ocupação da via pública e de publicidade. World Harmony Run – Corrida da Harmonia A World Harmony Run é um evento desportivo mundial que não tem em vista a angariação de fundos mas apenas a passagem de testemunho de uma tocha tipo olímpica tendo em vista promover e fortalecer a amizade e a harmonia entre povos, transcendendo barreiras, politicas, culturais e económicas. Surgiu em 1987 e hoje percorre vários continentes e mais de 140 países. Ao longo dos anos, inúmeras personalidades através da sua participação incentivaram e fortaleceram os seus princípios, destacando-se, Papa João PauloII, Madre Teresa de Calcutá, Arcebispo Desmond Tutu, Mikhail Gorbhachev, Nelson Mandela, Carl Lewis e Muhammad Ali. No ano de 2011 a Corrida na Península Ibérica, começou em Barcelona no dia 25 de Abril e terminou em Lisboa no dia 06 de Maio. Várias Municípios se associaram a esta iniciativa, bem como entidades de carácter histórico (Mosteiros da Batalha, Alcobaça, Jerónimos e Convento de Cristo. Na Figueira da Foz a corrida decorreu no dia 04 de Maio ao longo da marginal onde mais de um milhar de pessoas em representação de várias entidades e escolas do Concelho, acompanharam a simbólica tocha com entusiasmo, inspirados no tema da paz e harmonia no mundo. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 158 Despesas Correntes valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR - Aquecimento de Piscinas - Consumos de água, luz e outros encargos - Apoios a Instituições . No âmbito de Protocolos e/ou Contrt.Programa (TV) . Outros apoios (TV) - Actividades de dinamização recreativa, lúdica, cultural e desportiva . Área da juventude . Área do desporto . Área das colectividades 145.247 307.128 1.640.506 611.149 43.169 27.721 94.529 TOTAL 2.869.450 25.3 Outras actividades cívicas e religiosas Despesas de Capital DESIGNAÇÃO Ferreira-a-Nova - Capela de Netos (TV) Maiorca - Restauro da Capela de Sanfins (TV) -Obras de remodelação em capelas e igrejas a efectuar por Fábricas da Igreja (TV) TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 valores em euros VALOR DO INVEST. EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 120.000 117.500 2.500 100% 40.000 35.000 5.000 100% 32.500 192.500 0 152.500 27.500 35.000 85% 97% 159 Despesas de Capital DESIGNAÇÃO Alqueidão - Constr.sanitários Capelas Barra e Portela (TV) valores em euros VALOR DO INVEST. EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 20.000 5.000 14.300 97% 605.741 522.000 0 86% Ferreira-a-Nova - Criação Parque Lazer Lagoa das Queridas (TV) - Anfiteatro anexo à sede da Junta (TV) - Const. de bar e sala de lazer anexa à piscina (TV) 90.000 11.000 77.850 43.600 7.500 0 41.400 3.500 77.850 94% 100% 100% Lavos - Ciclovia entre a Costa de Lavos e o IC1 - Execução de furo artesiano na Fte do Pedrosa 41.237 13.445 0 0 40.845 13.410 99% 100% Moinhos da Gândara - Construção de bar de apoio à piscina (TV) 45.000 35.000 7.500 94% 123.866 101.976 0 0 108.646 90.003 88% 88% 65.000 25.000 55.000 0 10.000 25.000 100% 100% 3.853 0 3.853 100% 41.790 63.500 8.150 25.115 21.863 101.932 9.853 208.744 25.060 0 0 0 0 0 0 0 8.400 3.148 4.147 15.837 5.003 56.810 3.853 203.743 80% 5% 51% 63% 23% 56% 39% 98% 1.704.915 693.160 737.248 84% Bom Sucesso - Recup.Campo Futebol União D.Gândara (TV) Paião - Beneficiação do equipamento da piscina - Reparação do Gimnodesportivo do Paião S. Pedro - Benef. Parques de Merendas (TV) -Obras de Benef. no Clube Desp.Marit. da Gala Tavarede - Benef. Parque Desportivo da Chã Outros investimentos - Carta Desportiva - Relva Sintétca Estádio Municipal - Obras de remodelação em piscinas municipais - Beneficiações em instalações desportivas - Aquisição de equipamento diverso - Benef/conservação de parques infantis diversos - Aproveitamento de energias renováveis - Apoio a instalações desport e recreio (TV) TOTAL Ano 2011 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Despesas capital 954.866 Despesas correntes 3.337.498 TOTAL 4.292.364 160 3 | Funções Económicas Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 161 3.1 | INDÚSTRIA E ENERGIA Figueira ParaIndústria – Gestão de Parques SA Em 2010 o Município iniciou negociações com a Direcção Geral do Património no sentido de se proceder à aquisição da de terrenos para ampliação de área industrial. A Câmara Municipal deliberou a resolução do Contrato de Gestão do Parque Industrial com a Figueira ParaIndústria – Gestão de Parques S.A. igualmente e em Conselho de Administração foi deliberada a aquisição pelo Município, das participações sociais dos restantes sócios, AICEP e ACIFF. Pretende-se municipalizar esta empresa para que o Município possa estabelecer uma estratégia de expansão de áreas de Localização Empresarial. Na sequência da apresentação de uma proposta para aquisição de um lote no Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, pela empresa SLIMCEI, Sociedade de Limpezas, Manutenção e Comercialização de Equipamentos Industriais, Lda., tendo em vista a instalação de uma unidade que, terá como principal actividade, a armazenagem temporária de resíduos, respondendo às necessidades dos seus clientes sediados nas Regiões Norte e Centro do País, foi preparado todo o processo que culminou com a aprovação em reunião de Câmara, da alienação em propriedade plena, do lote designado 49, com área de 3.889 m2, à empresa SLIMCEI. IEFF Incubadora de Empresas da Figueira da Foz Associação para o Desenvolvimento Empresarial Ao longo do exercício de 2011 a IEFF – Incubadora de Empresas da Figueira da Foz, manteve os níveis de actividade registados no ano anterior. No final de 2011 a Incubadora apresentava uma taxa de ocupação na ordem dos 67% com um total de 11 entidades incubadas que ocupavam cerca de 16 dos 24 módulos existentes, não tendo havido admissão de novas empresas durante o ano transacto. EIM – Estruturas e Investimentos do Mondego, Agência de Desenvolvimento Regional, S. A Esta Entidade integra o Protocolo de Parceria Local, celebrado em 5 de Junho de 2009, integrado no Projecto para a Regeneração Urbana da Cidade da Figueira da Foz e aprovado no âmbito da candidatura apresentada ao Eixo 2 do Programa Operacional Regional do Centro, e do qual também fazem parte, para além do Município da Figueira da Foz, a Administração do Porto, o Clube Náutico, o Ténis Clube, a Sociedade Figueira Praia, a Figueira Grande Turismo e a Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Figueira Parques. 162 No âmbito desta parceria, as Estruturas e Investimentos do Mondego, é responsável pela elaboração do projecto técnico para a requalificação deste mesmo equipamento. Esta entidade tem, igualmente, a responsabilidade de promover a execução dos projectos privados de reabilitação e construção nesta área, através da mediação da relação entre os proprietários e os agentes económicos. CENTROLOGIS – Centro Logístico do Litoral, ACE No decurso de 2009, foi iniciada a operacionalização do funcionamento do CENTROLOGIS, enquanto estrutura de promoção comum, garantindo a continuidade e o carácter evolutivo que tem caracterizado o desenvolvimento do projecto ao longo das fases anteriores. Para isso realizou-se uma actuação em 3 vertentes estratégicas: Consolidação da estrutura interna do CENTROLOGIS, garantindo as condições de suporte necessárias para a sua autonomização enquanto Entidade Promotora Comum; Operacionalização de acções de dinamização da Rede CENTROLOGIS, em particular através da exploração do potencial de articulação com entidades externas, cujo perfil e/ou vocação potenciam a atractividade do CENTROLOGIS; Desenvolvimento da ZAL do Porto da Figueira da Foz, elemento nuclear da Rede CENTROLOGIS e nó logístico integrante da Rede Nacional de Plataformas Logísticas (Portugal Logístico); Com as dificuldades financeiras surgidas e a descontinuidade de uma acessibilidade fundamental para o desenvolvimento da estratégia subjacente à criação do CENTROLOGIS, o encerramento do Ramal ferroviário da Pampilhosa, o Município desenvolveu um estudo para clarificação da prossecução dos objectivos inerentes à Plataforma Logística. Estudo para a selecção da melhor localização para a instalação da Plataforma Logística da Figueira da Foz Acompanhamento e participação no processo conducente ao estudo (Caderno de Encargos, Programa de Concurso, Relatório Preliminar e Relatório Final) para a selecção da melhor localização para a instalação da Plataforma Logística da Figueira da Foz. Estudo inserido na execução de uma componente do projecto de cooperação transfronteiriça Portugal-Espanha “Logística Cencyl” da responsabilidade exclusiva do Município da Figueira da Foz. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 163 Objectivos: Avaliar qual a localização mais apta e mais adequada para a instalação de uma Plataforma Logística; Avaliar a capacidade/viabilidade de ligação ferroviária do Porto da Figueira da Foz a uma futura plataforma logística, a partir do terminal já existente ou de um terminal a sul a construir; Avaliar a capacidade/viabilidade de ligação ferroviária da futura plataforma logística à linha UIC de Aveiro, através ou não da plataforma de Cacia; Avaliar a capacidade/viabilidade de ligação ferroviária da futura plataforma logística à linha da Beira Alta (Ramal da Pampilhosa); Avaliar os hipotéticos fluxos futuros que resultam do alargamento do hinterland do Porto da Figueira, por via da constituição da plataforma ou pela ligação às referidas linhas e o alargamento das actividades do nosso Porto, mediante a integração de cadeias, nomeadamente com a transformação industrial em zona industrial adjacente ao Porto; Avaliar como canalizar o transporte de mercadorias para o sistema de transporte ferroviário e marítimo, possibilitando o descongestionamento nas rodovias, aumentando as opções para as empresas utilizarem o respectivo transporte de mercadorias. Neste pressuposto, partindo de 4 alternativas de localização, serão desenvolvidas duas actividades, conducentes com os objectivos definidos: Actividade 1: Caracterização da oferta actual do sistema logístico e de transportes do Concelho da Figueira da Foz, bem como a sua adequação às necessidades logísticas do tecido económico e industrial do Concelho, tendo em vista realizar o diagnóstico do sistema logístico e de transportes do Concelho da Figueira da Foz, nomeadamente o papel desempenhado do Porto da Figueira da Foz no mesmo e sua ligação com a nova plataforma logística a construir. Actividade 2: Selecção da melhor localização para a instalação de uma plataforma logística na Figueira da Foz, atendendo à sua ligação e integração com o Porto da Figueira da Foz, tendo em vista a partir da análise de quatro localizações alternativas, avaliar qual a localização mais apta e mais adequada para a instalação de uma Plataforma Logística e identificar as respectivas vantagens competitivas. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 164 Em conclusão, pretende o Município da Figueira da Foz que, com base nas várias alternativas, se encontre aquela que apresente o mais elevado potencial para dinamizar o Concelho, atraindo novos investidores, seduzidos pela qualidade logística oferecida, indo ao encontro da necessidade da Figueira da Foz em se afirmar como um pólo empresarial de alta qualidade, capaz de aumentar o seu hinterland. Projecto Logística Cencyl Acompanhamento do Projecto Logística CENCYL. Este é um projecto de cooperação transfronteiriça co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, no âmbito do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriço Espanha-Portugal 2007-2013. Tem como objectivo principal a promoção do desenvolvimento logístico do corredor E-80, através do aumento da integração das principais infra-estruturas logísticas da Região Centro de Portugal e da região de Castela e Leão, unindo em parceria a Câmara Municipal da Figueira da Foz (CMFF), Câmara Municipal da Guarda (CMG), Administração do Porto de Aveiro (APA), Ayuntamento de Salamanca e a Associação Cylog/Valladolid. Projecto REDE DE CIDADES Cencyl Acompanhamento do Projecto Rede de Cidades CENCYL, de cooperação transfronteiriça, que envolve as cidades identificadas como beneficiárias com o objectivo de reforçar a capacidade de afirmação e a competitividade das cidades CENCYL no contexto dos Países Ibéricos e da Europa; estabelecer sinergias entre as diferentes cidades no sentido de fomentar a qualidade de vida dos seus habitantes e dos habitantes dos territórios envolventes. Em termos operacionais promoverá a troca de experiências entre as diferentes cidades no que se refere às suas estratégias de desenvolvimento e às acções que estejam a concretizar, com forte carácter inovador, em domínios como a mobilidade urbana, a regeneração urbana, a integração social, a promoção turística, a animação cultural, o desenvolvimento sustentável, a dinamização económica ou a gestão das infra-estruturas e redes de suporte à actividade económica; um modelo territorial para o conjunto do eixo que associe os seus pólos urbanos, as infra-estruturas e equipamentos de transporte de nível internacional e os territórios envolventes, valorizando a partilha de recursos e serviços e uma rede de cidades que dinamize projectos comuns necessários à consolidação do eixo Região Centro-Castilla y León. Estudo do corredor E-80 integrado no consórcio Porto de Aveiro, CMFF e CM da Guarda Acompanhamento do processo que envolveu a APA – Administração do Porto de Aveiro, S.A. e as Câmaras Municipais da Guarda e da Figueira da Foz, em parceira com a Associação Cylog (entidade gestora da rede de plataformas logísticas da região de Castela e Leão) e a ZALDESA (entidade gestora da plataforma logística de Salamanca), encontram-se a realizar um estudo para a definição e/ou avaliação da estratégia de desenvolvimento integrado das respectivas plataformas logísticas. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 165 O Modelo de Desenvolvimento Integrado das Plataformas Logísticas do Corredor E-80, pretende contribuir para o desenvolvimento da actividade logística e de transportes num corredor que, pela sua localização charneira no território nacional, integrando duas linhas ferroviárias nacionais (do Norte e da Beira Alta), diversas infra-estruturas rodoviárias estruturantes, dois portos de mar e respectivos ramais ferroviários de acesso e três plataformas logísticas (duas ainda em construção), se constitui como um elemento fundamental na prossecução da estratégia e dos objectivos nacionais definidos para o desenvolvimento do sistema de transportes e logística nacional. Despesas de Capital DESIGNAÇÃO valores em euros VALOR DO INVEST. EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. Outros Investimentos - I.P. na Zona Urbana - I.P. na Zona Rural - Ilum. e Electr. Diversas 144.508 33.158 55.958 0 0 0 101.534 9.550 44.967 70% 29% 80% TOTAL 233.624 0 156.051 67% Despesas Corrente valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR - Consumos com Iluminação Pública 1.495.852 TOTAL 1.495.852 valores em euros Anos 2011 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Despesas capital 156.052 Despesas correntes 1.495.852 TOTAL 1.651.905 166 3.2 | TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES 3.2.1 | T RANSPORTES R ODOVIÁRIOS No ano de 2011 a Câmara Municipal investiu, neste sector de actividade, cerca de 2,9 milhões de euros, dando assim continuidade à conservação e beneficiação da rede viária do Concelho. Ano Despesas capital Despesas correntes TOTAL 2011 2.908.860 0 2.908.860 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 167 Despesas de Capital DESIGNAÇÃO Alhadas - Pavimentação da Rua das Lapas valores em euros VALOR DO INVEST. EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 15.108 0 13.736 91% Alqueidão - Execução/reparação de valetas (TV) - Tapete em diversas ruas da Freguesia - Conclusão de passeios no centro do alqueidão - Pavimentação e passeios 5.000 111.356 46.005 53.760 0 0 0 0 5.000 111.354 36.502 53.769 100% 100% 79% 100% Bom Sucesso - Execução de valetas em betão (TV) - Beneficiação de pavimentos na freguesia - Pavimentação da rua da escola no castanheiro 18.500 28.544 42.591 0 0 0 18.500 28.543 42.591 100% 100% 100% 10.000 22.632 27.616 141.846 14.888 0 0 0 0 0 8.489 22.628 27.615 141.845 14.870 85% 100% 100% 100% 100% Brenha - Execução/reparação de valetas (TV) - Melhoramento da estrada Brenha/ Serra das Alhadas - Caminho agricola no seiçal 6.275 60.133 67.053 0 0 0 6.274 60.131 67.052 100% 100% 100% Buarcos - Repavimentação da Rua C. Acácio Ribeiro - Reconstrução muro de suporte T. da Laurinda - Repavimentação da 1ª T. Alto do Forno - Pavimentação da rua da Várzea e rua das Mouras - Melhoramento da rua Paulo Manso 81.915 19.443 14.999 75.438 11.350 0 0 0 0 0 78.748 19.443 14.997 75.436 11.350 96% 100% 100% 100% 100% Ferreira-a-Nova - EM 581 - Liceia - construção de pontão 22.595 0 22.594 100% Borda do Campo - Execução/reparação de valetas (TV) - Tapetes em diversas ruas da freguesia - Construção de valetas em betão Sobral/P.Godinho - Tapete na estrada Sobral/P.Godinho 2ª fase - Pavimentação na rua arneiro da Pela Lavos - Execução/reparação de valetas (TV) 7.500 0 7.500 100% Maiorca - Execução/reparação de valetas (TV) - Muro de suporte junto à Capela do S. Paciência - Pinturas na EN 111 8.500 77.613 10.590 0 0 0 8.500 76.740 10.589 100% 99% 100% Marinha das Ondas - Execução/reparação de valetas (TV) - Construção de passeios - Pavimentação da envolvente ao mercado R. da Rib. 7.500 15.263 75.650 0 0 0 7.500 15.262 73.965 100% 100% 98% Moínhos da Gândara - Construção de passeios (TV) - Tapete em diversas ruas da Freguesia 30.000 65.324 0 0 30.000 65.322 100% 100% 12.500 129.777 7.908 21.460 5.690 0 0 0 0 0 1.294 21.815 5.962 21.459 5.688 10% 17% 75% 100% 100% 1.372.322 0 1.233.062 90% Paião - Execução/reparação de valetas (TV) - Construção da variante interna do Paião - Remodelação da EM 622 e Pontão s/ LF - Passeios no Outeiro - Tapete em diversas ruas da freguesia A Transportar Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 168 Despesas de Capital DESIGNAÇÃO Transporte Quiaios - Tapete em diversas ruas - 3ª fase - Pavimentação do largo - Serra da Boa Viagem - Pavimentações em passeios - Execução/reparação de valetas (TV) valores em euros VALOR DO INVEST. 1.372.322 EXEC. ANOS ANTER. 0 EXEC. SITUAÇÃO NO DO ANO INVEST. 1.233.791 90% 33.810 8.772 10.000 21.285 0 0 0 0 33.810 8.771 7.995 11.284 100% 100% 80% 53% 3.290 0 3.290 100% S.Julião - Requalificação da Rua Fresca - Pavimentação da Rua da Fonte - Repavimentação da Travessa do Mourim 15.954 57.486 6.493 0 0 0 12.726 50.233 6.350 80% 87% 98% S.Pedro - Execução/reparação de valetas (TV) - Constr. passeios div. Ruas da Freguesia (TV) - Tapete em diversas ruas na Freguesia - Pavimentação da Rua do Hospital e Luis Santiago 12.500 15.000 55.794 73.192 0 0 0 0 12.500 15.000 42.193 73.192 100% 100% 76% 100% Tavarede - Pavimentação da Estrada da Matiôa - Aplicação de tapetes ruas casal da areia - Exec/Rep. de passeios em diversas Ruas (TV) - Conclusão da Rua Gentil Ribeiro - Construção de Passeios - Tapete Rua António Graça Saltadouro - Rua do Pinhal Carritos - Prolongamento Rua Actor Almeida Cruz - Pavimentação e passeios na freguesia 1.079 979 15.200 153.640 82.711 169.901 22.402 11.753 5.410 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.078 976 14.200 153.638 79.760 158.100 22.401 11.753 5.410 100% 100% 93% 100% 96% 93% 100% 100% 100% Vila Verde - Execução/reparação de valetas (TV) - Alargamento da Rua do vale de Murta - Alargamento da Rua dos Penedos 7.000 143.880 20.000 0 0 5.162 143.567 18.843 74% 100% 94% Outros Investimentos - Sinaliz.Viária e Reorden. Trânsito - Zona Urb. - Sinaliz.Viária e Reorden.Trânsito-Z.Rural - Conserv.Geral Rede Viária Urbana - Conserv.Geral Rede Viária Rural - Benef.Geral Rede Viária Urbana incld. passeios - Benef.Geral Rede Viária Rural incld. passeios - Aquisição de abrigos p/ passageiros - Placas de identificação toponímica (TV) - Nivelamento de tampas de saneamento 185.156 105.322 249.527 459.827 205.423 17.536 5.530 6.142 11.967 0 0 0 0 0 0 0 0 0 134.150 68.371 106.299 154.239 124.972 13.814 3.030 4.008 11.943 72% 65% 43% 34% 61% 79% 55% 65% 100% 3.566.283 0 2.746.849 77% Santana - Revestimento de valetas (TV) TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 169 3.3 | COMÉRCIO E TURISMO 3.3.1 | MERCADOS E F EIRAS DESIGNAÇÃO Maiorca - Reformulação Feira Maiorca (TV) DO INVEST. ANOS ANTER. NO ANO DO INVEST. 47.500 35.000 12.188 99% 2.487 0 2.487 100% S. Pedro - Construção do Novo Mercado 88.142 0 56.422 64% Outros investimentos - Mercado Municipal Eng. Silva 41.465 0 41.465 100% Quiaios - Construção do Mercado de Quiaios 3.3.2 | T URISMO A Entidade Empresarial Municipal Figueira Grande Turismo continuou, em 2011, a privilegiar a manutenção dos eventos tradicionais, que constituem, por si só, um importante cartaz de atracção. Para além dos tradicionais festejos de Carnaval e S. João com as festas da cidade, salientamos assim algumas actividades como o evento Cidade Surf…não deixes fugir esta onda criado tendo em vista celebrar o prémio alcançado por um grupo de cidadãos figueirenses no âmbito do concurso Movimento Millennium sob a temática “Cidades”. A Figueira da Foz comemorou demonstrando as excelentes condições naturais e logísticas para a prática do Surf e outras modalidades do desporto de onda; o Campeonato Nacional de Motonáutica e a passagem de ano teve como destaque o estabelecimento do Record do Guinness para a maior concentração do mundo de mini - foguetes, cujo objectivo foi fixado nos 1.000 participantes. Para além do seu objectivo primordial, a promoção da marca Figueira da Foz, a FGT EEM gere a concessão de alguns equipamentos, a piscina Praia e o Abrigo da Montanha, geradores de receita própria e que desta forma complementam as subvenções transferidas pelo Município para desenvolvimento da sua actividade. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 170 Participa também na empresa Paço de Maiorca, SA que leva a cabo a reabilitação e adaptação a unidade hoteleira do Paço de Maiorca, tendo para o efeito realizado um contrato – programa com o Município para levar a cabo este investimento. O desenvolvimento das suas actividades será objecto de desenvolvimento no seu relatório de gestão. Despesas Capital valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR DO INVEST. EXEC. NO ANO - Compart. em Invest. (Paço de Maiorca) TOTAL 1.027.000 1.027.000 1.026.900 1.026.900 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 SITUAÇÃO DO INVEST. 100% 100% 171 3.4 | TRANSFERÊNCIAS ENTRE ADMINISTRAÇÕES 3.4.1 | JUNTAS DE F REGUESIA Este capítulo contempla as transferências de verba efectuadas para as Juntas de Freguesia, destinadas a financiar obras ou equipamentos que sejam património daquelas Freguesias. Salienta-se que as restantes transferências de verba efectuadas, se encontram distribuídas pelos diversos sectores de actividade das Grandes Opções do Plano e, devidamente identificadas neste Relatório de Actividades. Esta política de descentralização tem sido direccionada não só para a realização de investimentos nas Freguesias, como também para o financiamento de pequenas reparações em escolas, limpeza de valetas, manutenção de zonas verdes, limpeza de praias, programa de aquecimento em escolas e ainda remuneração de pessoal. Despesas de Capital valores em euros VALOR DO INVEST. DESIGNAÇÃO Alqueidão - Constr.WC,refeitório estaleiro da Junta (TV) Bom Sucesso - Ampliação da Sede da Junta de Freguesia (TV) Brenha - Criação de Museu de Actividades Locais (TV) EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 60.000 39.000 21.000 100% 432.125 397.300 34.825 100% 11.600 2.600 9.000 100% 500 0 500 100% Marinha das Ondas - Reparação de fontes e Lavadouros (TV) 2.500 0 2.500 100% Quiaios - Construção do Monumento ao Povo de Quiaios (TV) 2.500 0 2.500 100% 509.225 438.900 70.325 100% Lavos - Construção de Busto Homn.Dr. Júlio Gouveia (TV) Total valores em euros Ano 2011 Despesas Correntes DESIGNAÇÃO Despesas capital Despesas correntes TOTAL 70.325 7.850 78.175 valores em euros EXEC. NO ANO - Apoios diversos às Juntas de Freguesia (TV) 7.850 TOTAL 7.850 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 172 4 | Diversos Não Especificados Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 173 4.1 | ARQUITECTURA / ENGENHARIA / DESENHO Cais de Acostagem no Moinho das Marés Requalificação da Rua 5 de Outubro, 2ª fase: Projecto Base Estudo do processo de reclamação relativo ao morro em risco de derrocada na Rua da Fonte Nova. Elaboração do processo de consulta para execução do estudo geológico e geotécnico da Tamargueira. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 174 Estudo de beneficiação do miradouro na subida poente da Serra da Boa Viagem. Projecto de Beneficiação do Muro do cemitério da Serra da Boa Viagem Projecto da Reformulação da Rede Pluvial do Vale do Galante -Projecto Infra-estruturas Hidráulicas Analise e levantamento da situação “Empreendimento Vilalux - Rede de saneamento doméstico e pluvial “Beneficiação do muro de protecção da Marginal Oceânica junto do “Teimoso”-Proposta de Plano de Actividades e Orçamento para 2012 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 175 Quartel dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz Viabilidade de localização do novo Quartel Elaboração do programa preliminar Projecto Base de Arquitectura de acordo com indicações da ANPC. Modelo virtual 3D Maqueta Plano de acessibilidades Elaboração do Processo de Concurso para “Projecto de Execução de Arquitectura e Especialidades do Edifício para Quartel dos Bombeiros Municipais”. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 176 4.2 | OBRAS DE CONSERVAÇÃO GERAL DA REDE VIÁRIA POR FREGUESIAS | ADMINISTRAÇÃO DIRECTA Freguesia de Alhadas - 2011 MATERIAIS Aglomerado Asfáltico Massa asfáltica Tout-Venant de 2ª. Quantidade 1 tn 59,98 tn 6 ml Tubo Corrugado polipropileno 315 TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Quantidade 519 h 2054 h Quantidade Valor 356,70 € 2.888,26 € 475,57 € 140,22 € 3.860,75 € Valor 4.209,72 € 11.461,68 € 15.671,40 € Valor Cilindro nº 9 3h 57,02 € Dumper nº 32 6h 20,24 € Dumper nº 34 2h 15,22 € 46 h 186,5 h 169,5 h 40 h 589 h 1.937,52 € 2.859,05 € 2.652,68 € 543,60 € 9.301,03 € 17.386,36 € 36.918,51 € Pá Carregadora Retroscavadora Corta Sebes Vespas Viatura ligeira de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Freguesia de Alqueidão - 2011 MATERIAIS Aglomerado Asfáltico Massa asfáltica TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Cilindro nº 7 Dumper nº40 Case nº4 Case nº6 Corta sebes vespas Viatura ligeira de mercadorias Viatura pesada de mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Quantidade 1 tn 15 tn Quantidade 280 h 388 h Quantidade 3h 144 h 12,5 h 88 h 209 h 45,5 h 77,5 h 94 h Valor 356,70 € 650,47 € 1.007,17 € Valor 2.353,00 € 2.152,39 € 4.505,39 € Valor 474,60 € 1.632,96 € 216,25 € 1.093,84 € 2.668,87 € 531,90 € 1.896,31 € 1.856,19 € 10.370,92 € 15.883,48 € 177 Freguesia de Bom Sucesso - 2011 MATERIAIS Aglomerado Asfáltico Massa Asfáltica Pó de Pedra Tout Venant Tubo Corrugado 200 Tubo Corrugado 315 TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento cilindro nº7 dumper nº34 case nº2 Case nº 6 Corta sebes Vespas Viatura ligeira de Mercadorias Viatura pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Freguesia Borda do Campo MATERIAIS Massa asfáltica TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Cilindro nº 7 Dumper nº 40 Case nº 4 Case nº 6 Corta Sebes Vespas Viatura ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Quantidade 1 ton 42,8 ton 24,8 ton 186,6 ton 6 ml 12 ml Quantidade 436 h 911 h Quantidade 3h 8h 145 h 28 h 123,5 h 52 h 63,5 h 253,50 h Quantidade 22,2 tn Quantidade 294 h 456 h Quantidade 5,5 h 114 h 48 h 100,50 h 178 h 44 h 100,5 h 154,5 h Valor 356,70 € 1.895,18 € 83,89 € 550,84 € 61,99 € 280,44 € 3.229,04 € Valor 3.536,68 € 5.755,93 € 9.292,61 € Valor 474,60 € 60,88 € 2.222,85 € 348,04 € 1.828,48 € 706,68 € 819,71 € 4.606,90 € 11.068,14 € 23.589,79 € Valor 983,01 € 983,01 € Valor 2.465,32 € 2.690,49 € 5.155,81 € Valor 870,10 € 1.292,76 € 830,40 € 1.249,24 € 2.207,43 € 514,59 € 2.918,15 € 2.964,90 € 12.847,57 € 18.986,39 € 178 Freguesia Brenha - 2011 MATERIAIS Massa asfáltica brita,05 Pó de Pedra Tout-Venant 2ª TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Cilindro nº 9 Dumper nº 32 Dumper nº34 Dumper nº35 Case nº 2 Case nº4 Corta sebes Vespas Viatura Ligeira de mercadorias Viatura Pesada de mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Freguesia de Buarcos - 2011 MATERIAIS Aglomerado Asfáltico Massa Asfáltica Corrente zincada 4mm corrente zincada 5mm Pilaretes Ufo Bold rebativel TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Pá Carregadora Case nº2 Case º4 Case nº 6 Corta sebes vespas Viatura ligeira de Mercadorias Viatura pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Quantidade 34,83 tn 22,9 0 tn 26,5 tn 183,90 tn Quantidade 302 h 274,5 h Quantidade 1h 8h 4h 9,5 h 84,5 h 49 h 231,5 h 17,5 h 61 h 133,5 h Quantidade 2 tn 19 ton 22,5 kg 50 kg 3 un Quantidade 682 h 4560h Quantidade 41 h 31,5h 210,5 h 116,5 h 315 h 122h 1480,5 h 495,50 h Valor 1.755,94 € 105,63 € 89,64 € 464,06 € 2.415,27 € Valor 2.523,61 € 1.656,61 € 4.180,22 € Valor 28,51 € 80,96 € 30,44 € 72,30 € 1.295,39 € 484,40 € 2.563,66 € 237,83 € 778,96 € 2.102,13 € 7.674,58 € 14.270,07 € Valor 713,40 € 1.082,40 € 63,65 € 159,90 € 416,55 € 2.435,90 € Valor 5.782,54 € 29.709,76 € 35.492,30 € Valor 1.726,92 € 482,90 € 3.641,65 € 1.448,10 € 3.622,71 € 1.168,76 € 15.571,23 € 8.966,14 € 36.628,41 € 74.556,61 € 179 Freguesia Ferreira-a-Nova - 2011 MATERIAIS Massa asfáltica Pó de Pedra Tout-Venant 2ª TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Cilindro nº 9 Dumper nº34 Pá carregadora Case nº 2 Case nº 4 Corta sebes Vespas Viatura ligeira de mercadorias Viatura Pesada de mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Quantidade 84,20 tn 25,6 tn 128,9 tn Quantidade 352 h 239,5 h Quantidade 14 h 31 h 23,5 h 150,5 h 14 h 96 h 51 h 57,5 h 231,5 h Valor 3.728,37 86,59 304,94 4.119,90 Valor 2.941,96 2.746,03 5.687,99 Valor 399,14 235,91 989,82 2.307,17 242,20 1.307,16 702,10 618,52 3.995,49 10.797,51 20.605,40 € € € € € € € € € € € € € € € € € € Freguesia Lavos - 2011 MATERIAIS Disco corta ferro 230 x 3 Disco rebarbar ferro 115 x 6 Electrodos de soldar 2,5 mm Tinta plástica exterior branca Tout - Venant 2ª Tubo corrugado 200 Tubo corrugado 315 TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Dumper nº34 Pá carregadora Case nº2 Case nº 4 Case nº 6 Corta sebes Vespas Viatura ligeira de mercadorias Viatura Pesada de mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Quantidade Valor 2 un 2 un 25 un 11 lt 128,9 ton 234 ml 114 ml Quantidade 60 h 875 h Quantidade 11 h 5,5 h 6,5 h 34,5 h 293 h 247,5 h 6h 197,5 h 173 h 3,05 2,06 2,28 48,17 154,68 2.417,69 2.664,18 5.292,11 Valor 510,15 5.600,33 6.110,48 Valor 124,74 231,66 99,65 596,85 3.641,99 2.942,51 70,14 2.553,52 3.355,12 13.616,18 25.018,77 € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € 180 Freguesia de Maiorca - 2011 MATERIAIS Quantidade 45,42 tn 26,5 tn 38,38 tn Mão de Obra Quantidade 470,5 h 923 h Massa Asfáltica Pó de Pedra Tout-Venant 2ª TOTAL Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Cilindro nº 9 Dumper nº 34 Motoniveladora Case nº2 Case nº4 Case nº6 Corta sebes Vespas Viatura ligeira de Mercadorias Viatura pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Freguesia de Marinha das Ondas - 2011 MATERIAIS Massa Asfáltica Pó de Pedra Tout-Venant 2ª Tubo Corrugado 315 TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Cilindro nº8 Dumper nº40 Pá carregadora Case nº2 Case nº4 Case nº6 Corta sebes Vespa Viatura Ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Maercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Quantidade 2 90 39 130 21,5 33 144 116 231,5 230,5 h h h h h h h h h h Quantidade 38,20 tn 24,2 tn 103,80 tn 60 ml Quantidade 93 h 492,5 h Quantidade 2h 2h 6,5 h 7h 35,5 h 123 h 227 h 19,5 h 173 h 181 h Valor 2.240,54 € 89,64 € 315,57 € 2.645,75 € Valor 3.945,72 € 5.664,89 € 9.610,61 € Valor 57,02 € 684,90 € 826,02 € 1.992,90 € 371,95 € 410,19 € 2.182,55 € 1.599,64 € 1.575,88 € 4.120,16 € 13.764,19 € 26.020,55 € Valor 1.929,56 € 81,86 € 306,43 € 1.402,20 € 3.720,05 € Valor 787,07 € 2.982,72 € 3.769,79 € Valor 95,38 € 22,68 € 273,78 € 107,31 € 614,15 € 1.528,89 € 2.742,57 € 227,96 € 3.249,55 € 3.563,91 € 12.426,18 € 19.916,02 € 181 Freguesia de Moinhos da Gândara - 2011 MATERIAIS Massa Asfáltica Pó de Pedra Tout-Venant 2ª TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Cilindro nº 9 Dumper nº 36 Case nº2 Case nº4 Corta sebes Vespas Viatura ligeira de Mercadorias Viatura pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Quantidade 8,56 ton 22,9 ton 106,01 ton Quantidade 271 h 232,5 h Quantidade 3h 37 h 62,5h 28 h 81 h 37 h 29 h 80h Valor 379,04 € 77,47 € 313,20 € 769,71 € Valor 2.269,48 € 1.298,14 € 3.567,62 € Valor 85,53 € 281,57 € 958,13 € 484,40 € 1.239,26 € 510,23 € 274,92 € 1.023,31 € 4.857,35 € 9.194,68 € Freguesia de Paião - 2011 MATERIAIS Aglomerado Asfáltico Massa Asfáltica Pó de Pedra Tout-Venant 2ª TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Cilindro nº7 Cilindro nº8 Dumper nº40 Case nº2 Case nº4 Case nº6 Corta sebes Vespa Viatura Ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Maercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Quantidade 1 tn 14,3 tn 25 tn 102,20 tn Quantidade 362 h 436 h Quantidade 1,5 h 2h 157 h 14 h 21 h 144 h 211 h 140 h 115,5 h 222 h Valor 356,70 € 633,20 € 84,56 € 301,70 € 1.376,16 € Valor 2.896,60 € 2.909,60 € 5.806,20 € Valor 71,54 € 95,38 € 1.780,38 € 214,62 € 363,30 € 1.789,92 € 2.660,25 € 1.636,60 € 2.547,30 € 4.407,56 € 15.566,85 € 22.749,21 € 182 Freguesia de Quiaios - 2011 MATERIAIS Massa Asfáltica Tout-Venant 2ª Lâmpada esférica trafic.Sig 40W E27 Philips Lâmpada Philips construção reforçada 100W TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Cilindro nº 9 Dumper nº 32 Dumper nº 34 motoniveladora Pá carregadora Case nº2 Case nº4 Case nº 6 Corta sebes Vespas Viatura ligeira de Mercadorias Viatura pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Quantidade 67,98 tn 131,9 tn 7 un 15 un Quantidade 278,5 h 791,50 h Quantidade 3 4 7 7 42 122,5 42 10,5 123 11 84,5 102,5 h h h h h h h h h h h h Valor 3.010,15 € 389,37 € 21,53 € 49,82 € 3.470,87 € Valor 2.300,04 € 4.899,48 € 7.199,52 € Valor 85,53 € 40,48 € 53,27 € 148,26 € 1.769,04 € 1.877,93 € 726,60 € 130,52 € 1.924,95 € 149,49 € 1.222,25 € 4.018,84 € 12.147,16 € 22.817,55 € Freguesia de Santana - 2011 MATERIAIS Brita 0,5 Massa Asfáltica Tout-Venant 2ª Tubo corrugado 200 tubo corrugado 315 TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Cilindro nº9 Dumper nº34 Case nº2 Case nº6 Corta sebes Vespa Viatura Ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Maercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Quantidade 25,7 h 37,88 tn 127,5 tn 6 ml 126 ml Quantidade 427 h 641 h Quantidade 7h 105 h 185,5 h 42 h 117 h 99 h 56 h 207,5 h Valor 118,55 € 1.901,53 € 376,36 € 61,99 € 2.944,62 € 5.403,05 € Valor 3.267,84 € 3.628,33 € 6.896,17 € Valor 199,57 € 799,05 € 2.843,72 € 522,06 € 1.718,14 € 1.365,21 € 614,24 € 4.033,14 € 12.095,13 € 24.394,35 € 183 Freguesia de S.Julião - 2011 MATERIAIS Aglomerado Asfáltico Massa Asfáltica carga p/rolo de tinta plastica 120mm Disco de cortar ferro 115x1,5 Disco cortar pedra 230x3 Electrodos de soldar Numal 2,5mm Fio autal 8mm x15 kg Fita sinalizadora (200 mt) Herbicida 20 Lt Mascara de pó carbono activo Rebites 4mmx10mm Rolo de fita de papel p/pintar 38mm Rolo de fita de papel p/pintar 50mm Spray de marcação Tinta de esmalte p/exterior Trincha super 2 1/2" W40 ou equivalente TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Cilindro nº 9 motoniveladora Pá Carregadora Case nº2 Case º4 Case nº 6 Corta sebes vespas Viatura ligeira de Mercadorias Viatura pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Quantidade 6 tn 15,2 tn 6 un 55 un 6 un 180 un 1 rolo 3.000 m 60 lt 4 un 60 un 1 un 50 un 2 un 3 lt 1 un 2 un Quantidade 1049,5 h 7491,5 h Quantidade 7h 7h 3h 19,5 h 35,5 h 7h 133,5 h 122h 2040 h 247 h Valor 2.140,20 € 902,08 € 7,38 € 60,27 € 11,72 € 15,69 € 27,68 € 52,80 € 477,00 € 5,41 € 0,65 € 1,72 € 121,94 € 12,30 € 46,34 € 5,78 € 9,99 € 3.898,95 € Valor 8.956,98 € 50.658,70 € 59.615,68 € Valor 199,57 € 148,26 € 126,36 € 298,94 € 614,15 € 87,01 € 1.531,08 € 1.168,76 € 21.796,63 € 3.398,17 € 29.021,10 € 92.535,73 € 184 Freguesia de S.Pedro - 2011 MATERIAIS Aglomerado asfáltico Massa Asfáltica pó de pedra Tout-Venant 2ª verniz aquoso p/betão (5lt) TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Dumper nº 40 motoniveladora Pá carregadora Case nº4 Case nº 6 Corta sebes Vespas Viatura ligeira de Mercadorias Viatura pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Quantidade 2 tn 145,94 tn 28,2 tn 132,7 tn 12 un Quantidade 236 h 2245,5 h Quantidade 32,5 h 13 h 84,5 h 77,50 h 183 h 116 h 11 h 211 h 368 h Valor 713,40 € 6.462,22 € 95,39 € 391,73 € 708,67 € 8.371,41 € Valor 1.991,26 € 12.990,48 € 14.981,74 € Valor 368,55 € 275,34 € 3.559,14 € 1.340,75 € 2.274,69 € 1.390,08 € 1.414,49 € 7.611,62 € 5.197,80 € 23.432,46 € 46.785,61 € Freguesia de Tavarede- 2011 MATERIAIS Aglomerado asfáltico Massa asfáltica Tout-Venant 2ª Bico Corte acitelineno 25.50mm 2 AC catrabucha 75mm aço ondulado chapa de ferro 2000x1000x5 dronco disco 115x3 ferro dronco disco 115x6 ferro TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Cilindro nº8 Dumper nº40 Pá carregadora Case nº2 Case nº4 Case nº6 Corta sebes Vespa Viatura Ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Quantidade 2 tn 69,14 tn 107,40 tn 1 un 1 un 1 un 2 un 2 un Quantidade 214,5 h 2193,50 h Quantidade 6h 9h 38,5 h 14 h 89 h 166 h 448,5 h 28 h 372 h 384,5 h Valor 713,40 € 3.061,52 € 317,04 € 16,51 € 17,92 € 99,02 € 3,15 € 4,85 € 4.091,96 € Valor 1.835,54 € 13.069,73 € 14.905,27 € Valor 286,14 € 1.122,66 € 1.621,62 € 214,62 € 1.539,70 € 2.063,38 € 5.117,86 € 268,24 € 4.593,03 € 7.194,51 € 24.021,76 € 43.018,99 € 185 Freguesia de Vila Verde - 2011 MATERIAIS Massa Asfáltica Tout-Venant 2ª Tubo Corrugado 315 TOTAL Quantidade 16 tn 53,6 tn 30 ml Valor 708,48 € 158,23 € 701,10 € 1.567,81 € Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Quantidade 72,5 h 1694 h Valor 619,85 € 11.372,10 € 11.991,95 € Equipamento Cilindro nº8 Motoniveladora Pá carregadora Case nº2 Case nº4 Case nº 6 Corta sebes Viatura ligeira de Mercadorias Viatura pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Quantidade Valor 453,06 € 296,52 € 294,84 € 321,93 € 622,80 € 1.013,05 € 1.532,25 € 3.010,06 € 1.950,19 € 9.041,64 € 22.601,40 € Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 9,5 h 14 h 7h 21 h 36 h 81,5h 112,5 h 295,50 h 134,50 h 186 IV – EXECUÇÃO E EVOLUÇÃO DA POLÍTICA ORÇAMENTAL DA AUTARQUIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 187 SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 188 INTRODUÇÃO O presente capítulo do Relatório de Gestão do Município da Figueira da Foz vem dar cumprimento ao estipulado na Nota Técnica n.º 13 do POCAL – Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro, concretamente no que se refere à disponibilização de elementos relativos à actividade financeira e patrimonial da Autarquia, no exercício económico de 2011. Neste sentido, evidenciará os seguintes aspectos: 1) A evolução da situação económico-financeira, considerando as gerências de 2008 a 2011; 2) Os níveis de execução alcançados, referenciando-os aos aspectos mais relevantes da actividade financeira municipal, no que respeita à sua natureza económica e programática, nos domínios das receitas, das despesas e da tesouraria; 3) A análise da situação económica relativa ao exercício, avaliando-se, designadamente, a evolução dos custos e proveitos, os resultados do exercício e o endividamento líquido; 4) A situação financeira da Autarquia, considerando-se os indicadores de gestão financeira apropriados à análise do Balanço e da Demonstração de Resultados. A análise desenvolvida no presente capítulo do Relatório de Gestão é suportada nos elementos constantes dos diversos documentos de prestação de contas, devidamente evidenciados nos quadros e gráficos que se apresentam. O Município da Figueira da Foz iniciou o exercício de 2011 com um elevado nível de endividamento de curto prazo, o qual onerava a sua actividade e afectava o seu posicionamento junto de fornecedores, entidades financeiras e do mercado em geral. Para esta situação contribuiu o forte desajustamento, registado nos últimos anos, entre a despesa assumida e a real capacidade financeira do Municipio, a qual foi muito afectada pela conjuntura económica. A posição financeira do Municipio estava, assim, fragilizada, particularmente junto dos fornecedores, com o consequente alargamento do prazo médio de pagamento. Perante este quadro, pretendia-se reconverter a exigibilidade daqueles créditos para um grau de maturidade compatível com a estrutura financeira do Município, transformando a dívida de curto prazo em dívida de longo prazo. O Municipio decidia, assim, iniciar um processo de saneamento financeiro, através da contratação de um empréstimo de longo prazo, ao abrigo do artigo 40.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro (Lei das Finanças Locais) e do Decreto-Lei n.º 38/2008, de 07 de Março. Reconhecida a situação de desequilíbrio financeiro conjuntural e aprovados os Estudo e o Plano de Saneamento Financeiro, o Município contratou, no exercício de 2011, um empréstimo de longo prazo, no valor de trinta e um milhões de euros (€ 31.000.000). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 189 1 | O ORÇAMENTO MUNICIPAL O Orçamento do Município da Figueira da Foz para 2011 foi elaborado segundo as regras contabilísticas enunciadas no Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro, e segundo o classificador orçamental definido no Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro. Foi aprovado nos termos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, pela Câmara Municipal e pela Assembleia Municipal, respectivamente, em 20 de Dezembro e em 29 de Dezembro de 2010. 1.1 | MODIFICAÇÕES AO O RÇAMENTO I NICIAL O Orçamento de 2011 do Município da Figueira da Foz foi aprovado com um valor de € 61.572.307, tendo registado um decréscimo de € 6.507.693 (9,56%), relativamente ao exercício de 2010. Durante a sua execução, o Orçamento Municipal de 2011 foi aumentado em € 17.910.151, encerrando com uma dotação final de € 79.482.458. O aumento de 29,09% do Orçamento, resultou das seguintes situações: • Incorporação do Saldo da Gerência de 2010; • Contratação de um empréstimo de saneamento financeiro; • Inscrição da rubrica Reposições não Abatidas nos Pagamentos, no Orçamento da Receita. QUADRO N.º 1: EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DE 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO ORÇAMENTO Inicial (a) 1 - SALDO DA GERÊNCIA ANTERIOR EXECUÇÃO Final (b) (c) DESVIO (b)-(a) (c)-(a) TAXA DE EXECUÇÃO (c)-(b) (c)/(a) 57.371 57.371 57.371 57.371 0 (c)/(b) 100,00% Receitas Correntes 35.107.000 35.107.000 30.996.595 0 -4.110.405 -4.110.405 88,29% 88,29% Receitas de Capital 26.465.307 44.313.107 35.213.112 17.847.800 8.747.805 -9.099.995 133,05% 79,46% 4.980 406 4.980 406 -4.574 Reposições não Abatidas nos Pagamentos 8,16% 2 - TOTAL DE RECEITAS 61.572.307 79.482.458 66.267.485 17.910.151 4.695.178 -13.214.973 107,63% 83,37% Despesas Correntes 35.106.000 52.994.990 48.488.918 17.888.990 13.382.918 -4.506.072 138,12% 91,50% Despesas de Capital 26.466.307 26.487.468 15.509.712 21.161 -10.956.595 -10.977.756 58,60% 58,55% 3 - TOTAL DE DESPESAS 61.572.307 79.482.458 63.998.630 17.910.151 2.426.323 -15.483.828 103,94% 80,52% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 190 O Orçamento Inicial da Receita para 201 foi aprovado com um valor total de € 61.572.307, dos quais € 35.107.000 diziam respeito ao montante de receitas correntes previstas e € 26.465.307 respeitavam às receitas de capital estimadas. A receita total cobrada totalizou a importância de € 66.209.708, registando uma taxa de execução, relativamente ao valor orçado, de 83,37% (não considerando o saldo da gerência anterior e as reposições não abatidas nos pagamentos). O Orçamento da Despesa foi aprovado com um montante de € 61.572.307, correspondendo € 35.106.000 às despesas correntes e € 26.466.307, às despesas de capital. Como resultado de reforços ocorridos, no valor de € 17.910.151, o Orçamento da Despesa encerrou com uma dotação final de € 79.482.458, dos quais foram comprometidos € 70.448.096, realizados € 68.557.866 e pagos € 63.998.630. A taxa de execução dos pagamentos situou-se em 80,52%. O Gráfico n.º 1 e o Quadro n.º 2 ilustram a evolução das dotações orçamentais nos últimos quatro anos. Gráfico n.º 1 Evolução das Dotações Finais 100.000.000 80.000.000 60.000.000 40.000.000 20.000.000 0 2008 2009 Dotaçõ es Co rrentes 2010 Do taçõ es de Capital Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 2011 Do taçõ es Totais 191 QUADRO N.º 2: QUADRO COMPARATIVO DA DESPESA ORÇADA NO PERÍODO DE 2008 A 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2008 2009 Inicial Final 2010 Inicial Final 2011 Inicial Final Inicial Final 1. - DESPESAS CORRENTES 35.380.000 35.419.000 35.745.000 40.810.411 34.680.000 34.740.032 35.106.000 52.994.990 1.1 - Despesas com o Pessoal 11.606.160 11.738.455 11.964.970 12.512.700 11.492.680 11.452.010 11.565.010 12.525.298 1.781.310 2.081.027 2.286.250 2.347.923 1.423.550 1.462.983 1.425.480 1.542.984 13.419.280 13.590.658 13.498.730 17.931.505 13.976.430 13.024.768 11.236.930 18.272.361 1.4 - Juros e Outros Encargos 1.778.340 2.500.059 1.877.030 1.878.935 1.616.970 1.760.602 1.648.720 2.361.475 1.5 - Transferências Correntes 2.651.610 2.946.657 3.195.660 3.791.980 3.237.660 3.624.780 3.754.100 3.580.421 1.6 - Subsídios 3.301.140 1.325.976 1.969.940 1.344.410 2.606.050 2.835.020 4.826.730 13.601.078 842.160 1.236.168 952.420 1.002.958 326.660 579.869 649.030 1.111.373 38.910.000 40.772.128 39.509.000 39.522.000 33.400.000 35.725.700 26.466.307 26.487.468 3.256.704 3.263.004 3.927.028 2.888.150 5.490.311 5.490.311 306.200 306.200 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 300 300 2.3 - Edifícios 4.330.042 3.939.631 4.280.180 4.317.986 6.939.062 6.683.214 6.229.542 6.690.992 2.4 - Construções Diversas 6.451.467 6.429.638 4.416.320 4.548.700 332.729 337.979 96.901 97.171 2.5 - Material de Transporte 236.041 267.390 444.824 174.124 195.142 195.142 234.567 234.567 2.6 - Maquinaria e Equipamento 1.230.791 1.036.438 950.916 1.268.796 1.284.176 1.202.012 544.284 675.176 2.7 - Outros Investimentos 1.137.828 1.113.095 1.235.859 1.254.869 1.499.631 1.707.661 1.579.359 1.388.757 213.400 213.400 201.030 211.330 143.050 143.050 147.050 147.050 13.907.700 14.145.255 15.057.330 15.241.941 9.583.876 9.419.483 8.290.187 7.947.579 5.249.792 5.218.072 3.638.666 4.091.057 3.147.923 3.515.923 3.647.824 3.983.711 40.000 583.570 1.630.500 1.780.500 816.000 762.400 641.378 666.378 2.428.000 4.134.400 3.350.970 3.369.170 3.836.000 6.136.000 4.738.215 4.339.087 426.235 426.235 373.377 373.377 130.100 130.525 10.500 10.500 74.290.000 76.191.128 75.254.000 80.332.411 68.080.000 70.465.732 61.572.307 79.482.458 1.2 - Aquisição de Bens 1.3 - Aquisição de Serviços 1.7 - Outras Despesas Correntes 2 - DESPESAS DE CAPITAL 2.1 - Terrenos 2.2 - Habitações 2.8 - Locação Financeira 2.9 - Bens de Domínio Público 2.10 - Transferências de Capital 2.11 - Activos Financeiros 2.12 - Passivos Financeiros 2.13 - Outras Despesas de Capital TOTAL DAS DESPESAS ( 1+ 2 ) Taxa de Crescimento das Previsões Orçamentais 2,56% Taxa de Crescimento do Orçamento Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 6,75% 1,30% 3,50% 5,44% -9,53% 29,09% -12,28% -9,56% 12,80% 192 Como qualquer instrumento de gestão, os documentos previsionais das autarquias são passíveis de comportar alterações ao longo do seu período de vigência. No exercício de 2011, realizaram-se dezassete modificações orçamentais (dezasseis alterações e uma revisão) que, no seu conjunto, contribuíram para um aumento do valor global do orçamento de € 17.910.151, o que representa um acréscimo de 29,09%. O Quadro n.º 3 evidencia a forma como evoluíram as dotações orçamentais, face aos ajustamentos das previsões. QUADRO N.º 3: MODIFICAÇÕES ORÇAMENTAIS, POR NATUREZA ECONÓMICA, NO ANO 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 1. - DESPESAS CORRENTES 1.1 - Despesas com o Pessoal DOTAÇÃO INICIAL ALTERAÇÕES E REVISÕES DOTAÇÃO FINAL VARIAÇÃO Valor % Reforços Anulações Valor % Valor % 35.106.000 57,02% 26.281.474 8.392.484 52.994.990 66,68% 17.888.990 50,96% 11.565.010 18,78% 3.583.897 2.623.609 12.525.298 15,76% 960.288 8,30% 1.425.480 2,32% 254.666 137.162 1.542.984 1,94% 117.504 8,24% 11.236.930 18,25% 9.074.677 2.039.246 18.272.361 22,99% 7.035.431 62,61% 1.4 - Juros e Outros Encargos 1.648.720 2,68% 1.595.826 883.071 2.361.475 2,97% 712.755 43,23% 1.5 - Transferências Correntes 3.754.100 6,10% 531.084 704.763 3.580.421 4,50% -173.679 -4,63% 1.6 - Subsídios 4.826.730 7,84% 10.412.981 1.638.633 13.601.078 17,11% 8.774.348 181,79% 649.030 1,05% 828.343 366.000 1.111.373 1,40% 462.343 71,24% 21.161 0,08% 1.2 - Aquisição de Bens 1.3 - Aquisição de Serviços 1.7 - Outras Despesas Correntes 2 - DESPESAS DE CAPITAL 2.1 - Terrenos 26.466.307 42,98% 2.461.337 2.440.176 26.487.468 33,32% 306.200 0,50% 0 0 306.200 0,39% 0 0,00% 300 0,00% 0 0 300 0,00% 0 0,00% 6.229.542 10,12% 952.008 490.558 6.690.992 8,42% 461.450 7,41% 2.4 - Construções Diversas 96.901 0,16% 270 0 97.171 0,12% 270 0,28% 2.5 - Material de Transporte 234.567 0,38% 0 0 234.567 0,30% 0 0,00% 2.6 - Maquinaria e Equipamento 544.284 0,88% 146.532 15.640 675.176 0,85% 130.892 24,05% 1.579.359 2,57% 23.455 214.057 1.388.757 1,75% -190.602 -12,07% 147.050 0,24% 0 0 147.050 0,19% 0 0,00% 2.9 - Bens de Domínio Público 8.290.187 13,46% 300.109 642.717 7.947.579 10,00% -342.608 -4,13% 2.10 - Transferências de Capital 3.647.824 5,92% 1.013.963 678.076 3.983.711 5,01% 335.887 9,21% 641.378 1,04% 25.000 0 666.378 0,84% 25.000 3,90% 4.738.215 7,70% 0 399.128 4.339.087 5,46% -399.128 -8,42% 10.500 0,02% 0 0 10.500 0,01% 0 0,00% 2.2 - Habitações 2.3 - Edifícios 2.7 - Outros Investimentos 2.8 - Locação Financeira 2.11 - Activos Financeiros 2.12 - Passivos Financeiros 2.13 - Outras Despesas de Capital TOTAL DAS DESPESAS ( 1+ 2 ) 61.572.307 100,00% 28.742.811 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 10.832.660 79.482.458 100,00% 17.910.151 29,09% 193 A contabilização do produto do empréstimo de saneamento financeiro implicou a realização de uma alteração orçamental, conforme o disposto na alínea b) do Ponto 8.3.1.3 do POCAL. A rubrica da receita de capital Passivos Financeiros foi dotada com o valor do empréstimo (€ 31.000.000) e as rubricas relativas a Venda de Bens de Investimento, nomeadamente, Terrenos, Habitações e Edifícios sofreram uma diminuição nos respectivos valores estimados, atendendo a que não se previa a respectiva cobrança. Na despesa, as verbas indicadas como reforços referem-se a encargos assumidos e relevados no Passivo, mas com execução orçamental diferida para exercícios seguintes, em virtude de estarem enquadrados em Acordos de Regularização de Dívida. A contabilização do empréstimo de saneamento financeiro obrigou ao reforço das dotações orçamentais correspondentes àqueles encargos, com vista à respectiva regularização. Assim se explica a variação líquida orçamental registada nos agregados Despesas com o Pessoal (em particular, na rubrica Encargos com a Saúde a pagar à ADSE), Aquisição de Serviços e Subsídios, no valor de € 960.288, € 7.035.431 e de € 8.774.348 , respectivamente. Neste ponto, justifica-se uma observação sobre a distribuição das dotações orçamentais por Unidades Orgânicas, face às variações apresentadas. O Quadro n.º 4 permite-nos comparar a estrutura do correspondente orçamento inicial com a do orçamento final. A modificação orçamental positiva, no montante de € 10.977.397, registada na Unidade Orgânica Câmara Municipal resultou, sobretudo, do reforço da rubrica Subsídios. Tal como já foi referido, havia um conjunto de encargos relevados no Passivo, nomeadamente, os Subsídios a pagar à Figueira Domus, EEM e à Figueira Grande Turismo, EEM, que se encontravam enquadrados em Acordos de Regularização de Dívida. A execução orçamental destes encargos apenas teria lugar no exercício em que estava prevista a respectiva regularização. Com a contratação do empréstimo de saneamento financeiro, todos estes valores foram pagos em 2011, pelo que houve necessidade de se efectuar o reforço da dotação orçamental da rubrica Subsídios. O orçamento da Divisão de Ambiente – Higiene e Salubridade teve um reforço líquido de € 4.240.066, derivado essencialmente do reforço das rubricas Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, como resultado do pagamento de facturas das empresas Novaflex – Técnicas do Ambiente, S.A. e ERSUC – Resíduos Sólidos do Centro, S.A.. Estas facturas correspondiam igualmente a encargos relevados no Passivo mas sem execução orçamental, por se encontrarem incluídos nos já referidos Acordos de Regularização de Dívida. As anulações orçamentais, de que foram objecto os orçamentos das várias Unidades Orgânicas, ocorreram após o reconhecimento da existência de dotações disponíveis. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 194 QUADRO N.º 4: MODIFICAÇÕES ORÇAMENTAIS, POR UNIDADE ORGÂNICA, NO ANO 2011 Un.: Euros (€) UNIDADE ORGÂNICA 01.01 Operações Financeiras 01.02 Câmara Municipal 01.03 Assembleia Municipal DOTAÇÃO INICIAL Valor % ALTERAÇÕES E REVISÕES Reforços Anulações Total DOTAÇÃO FINAL Valor % VARIAÇÃO % 7.175.363 11,65% 1.620.826 1.282.199 338.627 7.513.990 9,45% 4,72% 12.713.345 20,65% 14.729.927 3.752.530 10.977.397 23.690.742 29,81% 86,35% 56.580 0,09% 0 10.041 -10.041 46.539 0,06% -17,75% Gabinete de Apoio à Presidência 258.000 0,42% 20.893 94.121 -73.228 184.772 0,23% -28,38% 03.01 Planeamento Estratégico e Ordenamento do Território 804.091 1,31% 138.025 157.616 -19.591 784.500 0,99% -2,44% 03.02 Desenvolvimento Municipal 160 0,00% 185.020 15.780 169.240 169.400 0,21% 105775,00% 04.01 Gabinete Técnico Florestal 152.730 0,25% 21.096 21.680 -584 152.146 0,19% -0,38% 04.02 Serviço Municipal de Protecção Civil 347.249 0,56% 78.523 44.705 33.818 381.067 0,48% 9,74% 04.03 Bombeiros 986.156 1,60% 109.100 79.742 29.358 1.015.514 1,28% 2,98% 05.01 Divisão de Gestão Administrativa e de Património 1.584.215 2,57% 266.523 313.186 -46.663 1.537.552 1,93% -2,95% 05.02 Divisão de Recursos Humanos 289.450 0,47% 97.271 108.330 -11.059 278.391 0,35% -3,82% 05.03 Divisão de Gestão Financeira e Orçamento 772.240 1,25% 134.859 152.698 -17.839 754.401 0,95% -2,31% 05.04 Aprovisionamento e Armazém 643.420 1,04% 86.476 106.667 -20.191 623.229 0,78% -3,14% 05.05 Serviço de Informática e T.I.C. 608.265 0,99% 314.407 55.424 258.983 867.248 1,09% 42,58% 05.06 Serviço de Atendimento ao Munícipe 102.540 0,17% 9.878 46.110 -36.232 66.308 0,08% -35,33% 06.01 Divisão de Ambiente - Higiene e Salubridade 2.788.366 4,53% 5.123.372 883.306 4.240.066 7.028.432 8,84% 152,06% 06.02 Divisão de Ambiente - Ambiente, Recursos Naturais e Energia 2.245.519 3,65% 581.983 341.159 240.824 2.486.343 3,13% 10,72% 06.03 Divisão de Gestão Urbanística 502.990 0,82% 90.712 107.015 -16.303 486.687 0,61% -3,24% 06.04 Serviço de Apoio Administrativo 501.960 0,82% 143.515 66.870 76.645 578.605 0,73% 15,27% 07.01 Divisão de Projectos Municipais 1.137.877 1,85% 138.592 100.687 37.905 1.175.782 1,48% 3,33% 07.02 Divisão de Obras e Serviços Municipais 15.747.259 25,58% 1.752.748 1.246.619 506.129 16.253.388 20,45% 3,21% 07.03 D.O.S.M. - Parque de Máquinas e Viaturas 1.286.031 2,09% 303.731 153.600 150.131 1.436.162 1,81% 11,67% 07.04 Serviço de Apoio Administrativo 199.640 0,32% 55.136 64.390 -9.254 190.386 0,24% -4,64% 08.01 D.E.A.S.S. - Educação 3.996.924 6,49% 1.202.025 544.621 657.404 4.654.328 5,86% 16,45% 08.02 D.E.A.S.S. - Acção Social e Saúde 691.596 1,12% 54.884 278.103 -223.219 468.377 0,59% -32,28% 08.03 Divisão de Juventude e Desporto 3.075.978 5,00% 630.320 420.254 210.066 3.286.044 4,13% 6,83% 09.01 Museu e Núcleos Museológicos 766.698 1,25% 156.401 118.235 38.166 804.864 1,01% 4,98% 09.02 Biblioteca 513.444 0,83% 138.896 56.978 81.918 595.362 0,75% 15,95% 09.03 Arquivo Histórico e Fotográfico 153.001 0,25% 50.603 10.098 40.505 193.506 0,24% 26,47% 09.04 C.A.E. - Centro de Artes e Espectáculos 808.470 1,31% 284.931 67.279 217.652 1.026.122 1,29% 26,92% 09.05 Desenvolvimento da Cultura e Valorização do Património Cultural 64.350 0,10% 44.167 5.190 38.977 103.327 0,13% 60,57% 563.050 0,91% 177.871 120.127 57.744 620.794 0,78% 10,26% 35.350 0,06% 100 7.300 -7.200 28.150 0,04% -20,37% 61.572.307 100,00% 28.742.811 10.832.660 17.910.151 79.482.458 100,00% 29,09% 02 10 Divisão Jurídica e de Contratação Pública 11 Divisão de Auditoria TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 195 1.2 | MOVIMENTOS DE T ESOURARIA DA G ERÊNCIA DE 2011 O valor das importâncias relativas a todos os recebimentos e pagamentos ocorridos no exercício, quer se reportem à execução orçamental, quer a operações de tesouraria, acrescido dos correspondentes saldos da gerência anterior, permitem obter o valor do saldo a transitar para a gerência seguinte. O resultado dos movimentos financeiros efectuados durante a gerência de 2011, aparece consubstanciado no Quadro n.º 5, verificando-se que as entradas de fundos ascenderam a € 69.248.243. Deste montante, € 66.210.114 são provenientes de receitas orçamentais e € 3.038.128 correspondem a entradas de fundos por Operações de Tesouraria. Por seu lado, as saídas de fundos ascenderam a € 67.130.806, repartidas pelas despesas orçamentais (€ 63.998.630) e pela despesa de Operações de Tesouraria (€ 3.132.176). Desta forma e, partindo de um saldo proveniente do exercício de 2010, no valor total de € 736.933, o saldo a transitar para o ano económico de 2012, será de € 2.854.370. Este saldo da gerência de 2011 decompor-se-á em € 2.268.855, como saldo de operações orçamentais, e em € 585.514, como saldo de operações de tesouraria. QUADRO N.º 5: RESUMO DA CONTA DE GERÊNCIA DE 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO OPERAÇÕES OPERAÇÕES ORÇAMENTAIS TESOURARIA 1. Saldo Transitado de 2010 TOTAL 57.371 679.562 736.933 2. Receitas Arrecadadas 66.210.114 3.038.128 69.248.243 3. Despesas Pagas 63.998.630 3.132.176 67.130.806 2.268.855 585.514 2.854.370 Saldo a Transitar para 2012 (1+2-3) O Gráfico nº 2 ilustra a evolução dos recebimentos e pagamentos registados no último quadriénio. Verifica-se que o ano de 2011 foi aquele em que os recebimentos e, consequentemente, os pagamentos, apresentaram o nível mais alto. Tal situação resultou da contratação do empréstimo de saneamento financeiro, no montante de € 31.000.000, que permitiu o pagamento, no mesmo montante, dos passivos de curto prazo, nomeadamente a dívida a fornecedores. Gráfico n.º 2 Evolução dos Recebimentos e Pagamentos Orçamentais 70.000.000 60.000.000 50.000.000 40.000.000 30.000.000 20.000.000 Recebimentos Pagamentos 10.000.000 0 2008 2009 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 2010 2011 196 1.3 | O RÇAMENTO DA RECEITA 1.3.1 | Estrutura e Evolução O Gráfico n.º 3 e o Quadro n.º 6 ilustram o comportamento da receita, nos últimos quatro anos. Gráfico n.º 3 Evolução das Receitas Cobradas 75.000.000 60.000.000 45.000.000 30.000.000 15.000.000 0 2008 2009 Receitas Correntes 2010 Receitas de Capital 2011 Receitas Totais No exercício de 2011, a receita arrecadada totalizou a importância de € 66.209.708 (não considerando o saldo da gerência anterior e as reposições não abatidas nos pagamentos) e apresentou um crescimento face a 2010 de € 34.380.037 (108,01%), decorrendo da utilização do empréstimo de saneamento financeiro. A receita efectiva cobrada (excluindo os passivos financeiros) registou um aumento de € 4.720.537 (15,48%). Do total da receita arrecadada, € 30.996.595 (46,82%) dizem respeito à receita corrente e € 35.213.112 (53,18%), à receita de capital. Como resultado da contratação do empréstimo, a estrutura da receita sofreu uma alteração, revelando um maior peso das receitas de capital em relação às receitas correntes. A estrutura das receitas de natureza corrente encontra-se representada no Quadro n.º 7. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 197 QUADRO N.º 6: EVOLUÇÃO DAS RECEITAS MUNICIPAIS COBRADAS NO PERÍODO DE 2008 A 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2008 Valor TOTAL DA RECEITA CORRENTE % parcelar 2009 % global Valor % parcelar 2010 % global Valor % parcelar 2011 % global Valor % parcelar Var 10/11 % global Valor % 30.132.661 100,00% 83,49% 30.451.506 100,00% 66,60% 26.775.970 100,00% 84,12% 30.996.595 100,00% 46,82% 4.220.625 15,76% 7.304.178 24,24% 20,24% 7.112.232 23,36% 15,55% 7.595.468 28,37% 23,86% 7.920.872 25,55% 11,96% 325.404 4,28% 819.645 2,72% 2,27% 960.688 3,15% 2,10% 1.013.550 3,79% 3,18% 1.094.696 3,53% 1,65% 81.146 8,01% Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis e SISA 3.690.591 12,25% 10,23% 2.854.562 9,37% 6,24% 2.442.179 9,12% 7,67% 2.260.449 7,29% 3,41% -181.731 -7,44% Derrama 2.220.563 7,37% 6,15% 3.634.375 11,93% 7,95% 1.125.583 4,20% 3,54% 3.873.462 12,50% 5,85% 2.747.879 244,13% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 Impostos Indirectos 910.778 3,02% 2,52% 1.037.008 3,41% 2,27% 863.118 3,22% 2,71% 719.783 2,32% 1,09% -143.334 -16,61% Taxas, Multas e Outras Penalidades 789.544 2,62% 2,19% 628.102 2,06% 1,37% 634.502 2,37% 1,99% 596.456 1,92% 0,90% -38.046 -6,00% Rendimentos de Propriedade 2.092.217 6,94% 5,80% 1.788.072 5,87% 3,91% 1.644.794 6,14% 5,17% 1.782.179 5,75% 2,69% 137.385 8,35% Participação do Município nos Impostos do Estado 7.415.304 24,61% 20,55% 7.813.311 25,66% 17,09% 7.898.042 29,50% 24,81% 7.208.493 23,26% 10,89% -689.549 -8,73% Outras Transferências 1.807.356 6,00% 5,01% 2.414.041 7,93% 5,28% 1.851.547 6,91% 5,82% 2.559.103 8,26% 3,87% 707.556 38,21% Venda de Bens e Serviços Correntes 1.976.726 6,56% 5,48% 2.065.005 6,78% 4,52% 1.467.509 5,48% 4,61% 2.885.915 9,31% 4,36% 1.418.406 96,65% Outras Receitas Correntes 1.105.758 3,67% 3,06% 144.110 0,47% 0,32% 239.677 0,90% 0,75% 95.187 0,31% 0,14% -144.490 -60,29% TOTAL DA RECEITA CAPITAL 5.958.016 100,00% 16,51% 15.272.065 100,00% 33,40% 5.053.701 100,00% 15,88% 35.213.112 100,00% 53,18% 30.159.412 596,78% Venda Bens de Investimento 1.394.235 23,40% 3,86% 1.062.732 6,96% 2,32% 259.425 5,13% 0,82% 141.280 0,40% 0,21% -118.146 -45,54% Participação do Município nos Impostos do Estado 2.324.124 39,01% 6,44% 2.413.088 15,80% 5,28% 2.433.180 48,15% 7,64% 2.606.164 7,40% 3,94% 172.984 7,11% 399.527 6,71% 1,11% 860.494 5,63% 1,88% 1.008.195 19,95% 3,17% 1.465.669 4,16% 2,21% 457.474 45,38% Imposto Municipal sobre Imóveis e Contribuição Autárquica Imposto Único de Circulação e Imposto Municipal sobre Veículos Impostos Directos Diversos Outras Transferências Activos Financeiros Passivos Financeiros Outras Receitas de Capital TOTAL DAS RECEITAS SEM REPOSIÇÕES REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS NOS PAGAMENTOS TOTAL DAS RECEITAS 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 1.800.000 30,21% 4,99% 10.824.813 70,88% 23,67% 1.340.500 26,53% 4,21% 31.000.000 88,04% 46,82% 29.659.500 2212,57% 40.131 0,67% 0,11% 110.938 0,73% 0,24% 12.401 0,25% 0,04% 0 0,00% 0,00% -12.401 -100,00% 100,00% 45.723.570 100,00% 31.829.671 100,00% 66.209.708 100,00% 34.380.037 108,01% 36.090.678 1.399 25.878 11.510 406 -11.104 -96,47% 36.092.076 45.749.449 31.841.181 66.210.114 34.368.933 107,94% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 198 QUADRO N.º 7: EVOLUÇÃO DAS RECEITAS CORRENTES COBRADAS NO PERÍODO DE 2008 A 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 1. IMPOSTOS DIRECTOS 2008 2009 2010 2011 VAR 10/11 VAR 10/11 VALOR % 14.034.977 14.561.857 12.176.780 15.149.478 2.972.698 24,41% 7.304.178 7.112.232 7.595.468 7.920.872 325.404 4,28% 819.645 960.688 1.013.550 1.094.696 81.146 8,01% Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis e SISA 3.690.591 2.854.562 2.442.179 2.260.449 -181.731 -7,44% Derrama 244,13% Imposto Municipal sobre Imóveis e Contribuição Autárquica Imposto Único de Circulação e Imposto Municipal sobre Veículos 2.220.563 3.634.375 1.125.583 3.873.462 2.747.879 Impostos Directos Diversos 0 0 0 0 0 2. IMPOSTOS INDIRECTOS 910.778 1.037.008 863.118 719.783 -143.334 Mercados e Feiras 106.281 65.766 44.199 41.432 -2.766 -6,26% Loteamentos/ Obras / Taxa de Infra-Estruturas 607.923 783.175 591.462 343.259 -248.203 -41,96% Ocupação da Via Pública / Publicidade 139.707 140.592 169.676 272.804 103.128 60,78% 0 0 7 49 42 604,35% 56.867 47.476 57.774 62.240 4.465 7,73% 789.544 628.102 634.502 596.456 -38.046 -6,00% 1 38.473 67.734 71.647 3.913 5,78% 571.914 415.640 378.433 282.331 -96.102 -25,39% Ocupação da Via Pública / Canídeos 34.244 41.206 55.681 68.298 12.617 22,66% Caça, Uso e Porte de Arma / Outras 83.451 66.289 84.666 108.727 24.060 28,42% Multas e Outras Penalidades 99.933 66.495 47.988 65.454 17.466 36,40% 2.092.217 1.788.072 1.644.794 1.782.179 137.385 8,35% 76.959 17.186 4.821 15.109 10.288 213,41% 9.152 0 0 0 0 0 0 250 0 -250 -100,00% 42.769 37.949 50.831 12.257 -38.574 -75,89% 1.296.461 1.296.461 1.296.461 1.308.540 12.079 0,93% 463.523 332.340 261.873 400.770 138.897 53,04% Canídeos Outros 3. TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES Mercados e Feiras Loteamentos/ Obras / Taxa de Infra-Estruturas 4. RENDIMENTOS DE PROPRIEDADE Juros - Sociedades Financeiras Dividendos e Participações nos Lucros de Soc. e Quase-Soc. Não Fin. Participações nos Lucros de Administrações Públicas Rendas (Terrenos, Activos no subsolo, Habitações, Edifícios, Bens de D. Público) Concessão BT/EDP Concessão de Exploração de Águas e Saneamento Concessão de Exploração de Parcómetros Concessão do Parque de Campismo Concessão Explor. do Complexo Funerário Crematório Diversos 5. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras Públicas Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras Privadas Fundo Equilibrio Financeiro Fundo Social Municipal -16,61% 0 0 0 0 0 199.534 28.756 16.015 31.413 15.398 0 2.134 3.281 4.181 899 27,41% 3.820 73.247 11.263 9.911 -1.352 -12,01% 9.222.660 10.227.352 9.749.590 9.767.596 18.006 0,18% 0 0 0 0 0 96,15% 137.498 116.640 114.721 146.667 31.946 27,85% 4.316.230 4.481.449 4.518.757 3.909.246 -609.511 -13,49% 757.523 860.093 838.205 785.572 -52.633 -6,28% 2.341.551 2.471.769 2.541.080 2.513.675 -27.405 -1,08% Outras 971.031 1.361.737 1.297.520 1.249.267 -48.252 -3,72% Estado - Participação Comunitária em Projectos Co-Financiados 118.784 296.158 11.136 78.589 67.453 605,72% Serviços e Fundos Autónomos 439.329 527.685 300.148 952.550 652.403 217,36% 0 0 0 0 0 140.715 111.821 128.023 132.029 4.006 3,13% 1.976.726 2.065.005 1.467.509 2.885.915 1.418.406 96,65% 10.180 7.923 12.922 12.653 -269 -2,08% 115.228 124.924 304.178 379.897 75.719 24,89% Participação Fixa no IRS Administração Local Famílias 6. VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES Venda de Bens Serviços Serviços Específicos das Autarquias - Saneamento 17.830 16.110 0 2.217 2.217 1.716.069 1.804.279 1.057.367 2.391.550 1.334.183 Serviços Esp. das Autarquias - Trabalhos por conta de Particulares 26.865 25.221 14.108 10.778 -3.330 -23,60% Serviços Específicos das Autarquias - Cemitérios 43.804 41.230 38.833 24.783 -14.050 -36,18% 8.268 7.684 7.162 5.934 -1.228 -17,15% 600 0 0 0 0 Serviços Específicos das Autarquias - Resíduos Sólidos Serviços Específicos das Autarquias - Mercados e Feiras Serviços Específicos das Autarquias - Parques de Estacionamento Serviços Específicos das Autarquias - Outros Rendas (Habitações, Edifícios, Outras) 7. OUTRAS RECEITAS CORRENTES TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 126,18% 9.321 8.303 13.207 12.382 -825 -6,25% 28.562 29.332 19.733 45.722 25.989 131,71% 1.105.758 144.110 239.677 95.187 -144.490 -60,29% 30.132.661 30.451.506 26.775.970 30.996.595 4.220.625 15,76% 199 No exercício de 2011, as receitas correntes cresceram € 4.220.625 (15,76%), relativamente ao período homólogo de 2010. Os Impostos Directos cobrados, no valor de € 15.149.478, totalizaram mais € 2.972.698 (24,41%), comparativamente ao ano anterior. Tal situação explica-se pelo facto da Derrama, cobrada em 2011, se ter situado em € 3.873.462, representando mais € 2.747.879 do que em igual período de 2010. O Imposto Municipal sobre Imóveis e o Imposto Único de Circulação contribuíram igualmente para o aumento dos Impostos Directos, tendo registado acréscimos de € 325.404 (4,28%) e € 81.146 (8,01%), respectivamente. Por seu lado, o Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) continuou a apresentar uma tendência de descida, passando de uma cobrança de € 3.690.591, em 2008, para uma cobrança de € 2.260.449, em 2011. Importa sublinhar que os Impostos Directos constituem a principal receita do Município (excluindo os Passivos Financeiros), representando 43,03% do total arrecadado, pelo que qualquer variação neste agregado tem fortes implicações na situação financeira do Município. Os Impostos Indirectos são influenciados, em grande medida, pelo comportamento das receitas relacionadas com a ocupação da via pública e com os loteamentos e obras de urbanização. No ano de 2011, os Impostos Indirectos cobrados totalizaram a importância de € 719.783, representando menos € 143.334 (16,61%) do que no ano anterior e menos € 317.225 (30,59%) do que no exercício de 2009. As Taxas, Multas e Outras Penalidades registaram um decréscimo de € 38.046 (6,00%), como resultado da redução da cobrança das taxas de natureza urbanística. Os Rendimentos de Propriedade totalizaram a importância de € 1.782.179, tendo contabilizado, entre outras receitas: • Renda relativa à Concessão do património da rede de distribuição de energia eléctrica em baixa tensão referente aos três primeiros trimestres de 2011; • Renda do Contrato de Concessão da Exploração do Sistema de Captação, Tratamento e Distribuição de Água e do Sistema de Recolha, Tratamento e Rejeição de Efluentes respeitante ao ano 2011. As Transferências Correntes ascenderam a € 9.767.596, apresentando um crescimento de apenas € 18.006 (0,18%), relativamente a 2011. O valor das transferências provenientes da Administração Central, correspondentes à Participação do Município nos Impostos do Estado registou uma diminuição no montante de € 689.549 (8,73%). As Outras Transferências da Administração Central, que a seguir se enumeram, totalizaram menos € 48.252 (3,72%) do que em 2010: Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 200 QUADRO N.º 8: TRANSFERÊNCIA DA DIRECÇÃO-GERAL DAS AUTARQUIAS LOCAIS Un.: Euros (€) TRANSFERÊNCIA Data Guia Objecto Período de Referência Valor Ano Lectivo 2010/2011 151.989 Recebimento 14-03-2011 Compensação pelos encargos com transportes escolares (3.º ciclo) TOTAL 151.989 QUADRO N.º 9: TRANSFERÊNCIAS DA DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO Un.: Euros (€) TRANSFERÊNCIA Data Guia Objecto Período de Referência Valor Recebimento 15-02-2011 Compensação pelos encargos com as actividades de enriquecimento curricular Janeiro a Abril de 2011 164.325 26-05-2011 Compensação pelos encargos com as actividades de enriquecimento curricular Maio a Junho de 2011 160.125 15-11-2011 Compensação pelos encargos com as actividades de enriquecimento curricular Setembro a Dezembro de 2011 188.125 TOTAL 512.575 QUADRO N.º 10: TRANSFERÊNCIAS DA DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO Un.: Euros (€) TRANSFERÊNCIA Data Guia Objecto Período de Referência Valor Recebimento 11-04-2011 Compensação pelos encargos com transporte de alunos deslocados devido ao encerramento de escolas Ano Lectivo 2010/2011 8.100 30-12-2011 Compensação pelos encargos com transporte de alunos deslocados devido ao encerramento de escolas Ano Lectivo 2011/2012 5.250 Sub-Total 13.350 22-02-2011 Componente de Apoio à Família - Crianças Pré-Escolar Junho e Julho de 2010 24-05-2011 Componente de Apoio à Família - Crianças Pré-Escolar Setembro de 2010 42.457 23.279 15-06-2011 Componente de Apoio à Família - Crianças Pré-Escolar Outubro de 2010 30.272 15-09-2011 Componente de Apoio à Família - Crianças Pré-Escolar Novembro de 2010 29.794 16-09-2011 Componente de Apoio à Família - Crianças Pré-Escolar Dezembro de 2010 e Janeiro de 2011 52.269 17-11-2011 Componente de Apoio à Família - Crianças Pré-Escolar Fevereiro e Março de 2011 57.664 Sub-Total 235.734 24-05-2011 Ensino Pré-Escolar - Pessoal Auxiliar Setembro de 2010 a Abril de 2011 20-07-2011 Ensino Pré-Escolar - Pessoal Auxiliar Maio de 2011 18.362 12-09-2011 Ensino Pré-Escolar - Pessoal Auxiliar Junho de 2011 31.382 13-12-2011 Ensino Pré-Escolar - Pessoal Auxiliar Julho de 2011 18.248 30-12-2011 Ensino Pré-Escolar - Pessoal Auxiliar Agosto de 2011 17.961 Sub-Total 247.036 TOTAL 496.120 QUADRO N.º 11: TRANSFERÊNCIAS DA DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CENTRO Un.: Euros (€) TRANSFERÊNCIA Data Guia Objecto Período de Referência Valor Recebimento 11-05-2011 Programa de generalização de refeições escolares do 1.º CEB - 2.ª tranche Dezembro de 2010 a Março de 2011 37.840 12-09-2011 Programa de generalização de refeições escolares do 1.º CEB - 3.ª tranche Abril a Junho de 2011 50.743 TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 161.083 88.584 201 A Participação Comunitária em Projectos Co-Financiados totalizou apenas a importância de € 78.589, compreendendo as seguintes comparticipações: QUADRO N.º 12: PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA EM PROJECTOS CO-FINANCIADOS Un.: Euros (€) ENTIDADE Euroyouth Portugal, Unipessoal, Lda OBJECTO DA TRANSFERÊNCIA VALOR Programa Leonardo da Vinci 25.453 Comparticipação do FSE - Projecto "Estágios Profissionais na Administração Pública" Instituto da Segurança Social, IP Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP 8.030 Comparticipação do FSE - Projecto "Qualificação dos Profissionais da Administração Pública Local" 5.166 Comparticipação do FSE - Projecto "Caminhos da Igualdade" 5.942 Transferência de verba ao abrigo do QREN - Projecto "Plano Local de Promoção da Acessibilidade da Figueira da Foz - RAMPA" 6.491 Programa de Regeneração Urbana, Componente "Gestão e Comunicação do Programa de Acção" 20.006 Projecto "Operação Logística Cencyl" 7.500 TOTAL 78.589 As Transferências de Serviços e Fundos Autónomos ascenderam a € 952.550 e foram provenientes das seguintes entidades: QUADRO N.º 13: TRANSFERÊNCIAS DE SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS Un.: Euros (€) ENTIDADE AFN - Direcção Regional de Florestas do Centro Autoridade Nacional de Protecção Civil OBJECTO DA TRANSFERÊNCIA VALOR Apoio ao funcionamento das Equipas de Sapadores Florestais 35.000 Subsídio para combustível 6.482 Transf. de verba referente às despesas com a reparação de veículos danificados nos incêndios florestais de 2010 2.254 Transf. de verba referente às despesas com a alimentação dos sapadores nos incêndios florestais de 2010 Instituto de Emprego e Formação Profissional Turismo de Portugal, IP 175 Programa de Estágios Profissionais "Programa Vida Emprego" 5.254 Verbas consignadas à Zona de Jogo da Figueira da Foz - Projecto "Conservação e Manutenção de Zonas Verdes" 731.973 Verbas consignadas à Zona de Jogo da Figueira da Foz - Projecto "Limpeza das praias" 153.510 Verbas consignadas à Zona de Jogo da Figueira da Foz - Projecto "Concurso de Ideias para as Praias da Figueira da Foz e Buarcos" Instituto da Segurança Social, IP Apoio à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco da Figueira da Foz TOTAL 952.550 Sobre as Transferências Correntes importa ainda referir que este agregado constitui igualmente uma receita importante, apresentando um peso de 31,51%, relativamente às receitas de natureza corrente e de 27,74%, em relação ao total da receita (excluindo os Passivos Financeiros). O valor contabilizado em Venda de Bens e Serviços Correntes totalizou a importância de € 2.885.915, sendo que a rubrica mais significativa deste agregado foi Serviços Específicos das Autarquias – Resíduos Sólidos. Esta rubrica contabilizou a cobrança da tarifa de remoção de resíduos sólidos urbanos, correspondente aos meses de Janeiro a Maio e Novembro e Dezembro de 2010 e aos meses de Janeiro a Novembro de 2011, totalizando o valor de € 2.289.223. Contabilizou ainda a receita referente ao serviço de recolha, lavagem e desinfecção, no âmbito dos Contratos de Utilização do Sistema de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos celebrados com os grandes produtores, no montante de € 102.327. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 5.904 11.998 202 As receitas de capital cobradas no exercício de 2011 ascenderam a € 35.213.112, dos quais € 31.000.000 correspondem à utilização do empréstimo de saneamento financeiro. QUADRO N.º 14: EVOLUÇÃO DAS RECEITAS DE CAPITAL COBRADAS NO PERÍODO DE 2008 A 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 1. TERRENOS 2. HABITAÇÕES 3. EDIFÍCIOS 4. OUTROS BENS DE INVESTIMENTO - Soc. e Quase Soc. Não Financeiras 2008 2009 2010 2011 Var 10/11 Var 10/11 Valor % 1.184.000 638.750 139.480 3.012 -136.468 186.715 0 0 0 0 0 423.982 119.700 138.268 18.568 15,51% -100,00% 23.520 0 245 0 -245 23.520 0 0 0 0 Maquinaria e Equipamento 0 0 245 0 -245 Outros 0 0 0 0 0 Equipamento de Transporte 5. OUTROS BENS DE INVESTIMENTO - Instituições sem Fins Lucrativos 0 0 0 0 0 Equipamento de Transporte 0 0 0 0 0 Maquinaria e Equipamento 0 0 0 0 0 Outros 0 0 0 0 0 6. OUTROS BENS DE INVESTIMENTO - Famílias 0 0 0 0 0 Equipamento de Transporte 0 0 0 0 0 Maquinaria e Equipamento 0 0 0 0 0 Outros 0 0 0 0 0 2.723.651 3.273.582 3.441.375 4.071.833 630.458 0 60.000 0 0 0 2.324.124 2.413.088 2.433.180 2.606.164 172.984 1.555 0 0 0 0 7. TRANSFERENCIAS DE CAPITAL Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras - Privadas Fundo de Equilíbrio Financeiro Cooperação Técnica e Financeira Outras -97,84% -100,00% 18,32% 7,11% 6.439 0 18.500 0 -18.500 -100,00% Estado - Participação Comunitária em Projectos Co-Financiados 210.974 380.759 506.260 1.096.471 590.211 116,58% Serviços e Fundos Autónomos 180.559 419.735 483.434 369.197 -114.237 -23,63% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.800.000 10.824.813 1.340.500 31.000.000 29.659.500 2212,57% 40.131 110.938 12.401 0 -12.401 -100,00% 5.958.016 15.272.065 5.053.701 35.213.112 30.159.412 596,78% Administração Local 8. ACTIVOS FINANCEIROS 9. PASSIVOS FINANCEIROS 10. OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL TOTAL A receita resultante da Venda de Bens de Investimento totalizou a importância de apenas € 141.280 e diz respeito: À venda de uma parcela de terreno, sita na Cova, Freguesia de S. Pedro, a um particular, no valor de € 122; À venda de uma parcela de terreno sito no Parque de Estacionamento das Abadias, Freguesia de S. Julião, desafectada do domínio público, a um particular, no montante de € 2.890; À venda de um armazém, sito na Rua Arnaldo Sobral à empresa Caldeira & Caldeira, Lda. O montante arrecadado (€ 138.268) corresponde a 50% do valor da venda. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 203 As Transferências de Capital totalizaram a importância de € 4.071.833, apresentando um aumento de € 630.458 (18,32%), face ao ano económico de 2010. Do total das Transferências de Capital, € 2.606.164 correspondem ao valor da Participação do Município nos Impostos do Estado. Os restantes € 1.465.669 dizem respeito a receitas provenientes das seguintes entidades: QUADRO N.º 15: PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA EM PROJECTOS CO-FINANCIADOS Un.: Euros (€) ENTIDADE OBJECTO DA TRANSFERÊNCIA VALOR Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP Transf. de verba ao abrigo do QREN - Projecto "Novas Tecnologias nas Escolas Básicas e/ou Jardins de Infância do Concelho" 38.669 Transf. de verba ao abrigo do QREN - Projecto "Centro Escolar S. Julião/Tavarede" 818.983 Transf. de verba ao abrigo do QREN - Projecto "Requalificação da Rua 5 de Outubro e Zona Envolvente" 238.820 TOTAL 1.096.471 QUADRO N.º 16: TRANSFERÊNCIAS DE SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS Un.: Euros (€) ENTIDADE Turismo de Portugal, IP OBJECTO DA TRANSFERÊNCIA VALOR Transf. de verba ao abrigo da Portaria n.º 384/02, de 10 de Abril - Projecto "Requalificação do Centro Urbano da Figueira da Foz" 179.410 Verbas consignadas à Zona de Jogo da Figueira da Foz - Projecto "Intervenção nas Praias do Concelho" 134.442 Verbas consignadas à Zona de Jogo da Figueira da Foz - Projecto "Manutenção do Batel do Sal" Transf. de verba ao abrigo da Portaria n.º 384/02, de 10 de Abril - Projecto "Reabilitação do Castelo Eng.º Silva" TOTAL TOTAL 4.428 50.918 369.197 Os Gráficos seguintes ilustram a distribuição das principais receitas nos anos económicos de 2010 e 2011. Gráfico n.º 4 Distribuição das Principais Receitas 2010 6,77% 4,21% 4,61% 42,96% Receitas Fiscais Transferências Venda Bens e Serviços Passivos Financeiros 41,44% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Outras Receitas 204 Gráfico n.º 5 Distribuição das Principais Receitas 2011 3,05% 24,87% Receitas Fiscais Transferências Venda Bens e Serviços 46,82% Passivos Financeiros 20,90% Outras Receitas 4,36% 1.3.2 | Execução Orçamental A comparação da receita prevista, em termos de orçamento final, com a receita cobrada, permite determinar os correspondentes desvios e as taxas de execução. O orçamento final das receitas de 2011 previa cobranças no valor global de € 79.420.107, contribuindo para esse montante, as receitas correntes com € 35.107.000 (44,20%), e as receitas de capital com € 44.313.107 (55,80%). Os dados do Quadro n.º 17 mostram que a cobrança total verificada na receita (não considerando o saldo da gerência de 2010 e as reposições não abatidas nos pagamentos) atingiu o montante de € 66.209.708, arrecadando-se € 30.996.595 (46,82%) de receitas correntes e € 35.213.112 (53,18%) de receitas de capital. QUADRO N.º 17: MAPA RESUMO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA RECEITA Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO DOTAÇÕES RECEITA CORRIGIDAS COBRADA DESVIO INDICE DE COBRANÇA RECEITA CORRENTE 35.107.000 30.996.595 -4.110.405 88,29% RECEITA DE CAPITAL 44.313.107 35.213.112 -9.099.995 79,46% 4.980 406 -4.574 8,16% 57.371 57.371 0 79.482.458 66.267.485 -13.214.973 REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS NOS PAGAMENTOS SALDO DA GERÊNCIA ANTERIOR TOTAL 83,37% O Quadro n.º 18 apresenta a evolução das taxas de execução das receitas, no período de 2008 a 2011. QUADRO N.º 18: GRAUS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA RECEITA RECEITAS 2008 2009 2010 2011 Receitas Correntes 84,90% 85,17% 77,12% 88,29% Receitas de Capital 14,67% 34,35% 14,17% 79,46% Receitas Totais 47,43% 57,01% 45,23% 83,37% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 205 A comparação entre os montantes de receita orçamentada e cobrada, através da sua distribuição por capítulos económicos, os desvios verificados e as correspondentes taxas de execução, encontram-se apresentados nos Quadros n.ºs 19, 20, 21 e 22. A taxa de execução da receita corrente foi de 88,29%, estando acima da taxa registada nos exercícios de 2008 a 2010. Os Impostos Directos registaram um índice de cobrança de 105,70%. Com excepção do IMT, todas as rubricas do agregado registaram taxas de execução superiores a 100%. Os Impostos Indirectos e as Taxas, Multas e Outras Penalidades apresentaram índices de cobrança de 77,43% e 73,70%, respectivamente. Em ambos os casos, a receita referente ao licenciamento/autorização de operações urbanísticas ficou aquém do previsto. Os Rendimentos de Propriedade registaram, em termos absolutos, um desvio negativo de € 4.397.421, sendo que parte substancial deste valor resultou do facto de não se ter concretizado concurso público para a concessão de espaço municipal para exploração de postos de abastecimento de combustível. Também contribuiu para este desvio a não regularização do valor correspondente ao complemento da renda da Concessão da Exploração do Sistema de Captação, Tratamento e Distribuição de Água e do Sistema de Recolha, Tratamento e Rejeição de Efluentes, pela incorporação de investimento realizado pelo Município. No exercício de 2011, ficou acordado com a Águas da Figueira, S.A. que a Autarquia não teria direito a cobrar o valor correspondente a 3% do investimento realizado e transferido para a concessionária, a partir de 2005, em virtude desta obrigação prevista no contrato inicial ter cessado aquando da segunda alteração ao Contrato de Concessão, aprovada no final de 2004. As Transferências Correntes e a Venda de Bens e Serviços Correntes apresentaram taxas de execução, respectivamente, de 98,99% e 103,03%. QUADRO N.º 19: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS RECEITAS CORRENTES Un.: Euros (€) RECEITAS CORRENTES DOTAÇÕES RECEITA CORRIGIDAS COBRADA DESVIO INDICE DE COBRANÇA 1. IMPOSTOS DIRECTOS 14.332.100 15.149.478 817.378 105,70% 2. IMPOSTOS INDIRECTOS 929.600 719.783 -209.817 77,43% 3. TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES 809.300 596.456 -212.844 73,70% 4. RENDIMENTOS DE PROPRIEDADE 6.179.600 1.782.179 -4.397.421 28,84% 5. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 9.867.200 9.767.596 -99.604 98,99% 6. VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES 2.801.000 2.885.915 84.915 103,03% 188.200 95.187 -93.013 50,58% 35.107.000 30.996.595 -4.110.405 88,29% 7. OUTRAS RECEITAS CORRENTES TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 206 QUADRO N.º 20: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS RECEITAS CORRENTES EM 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 1. IMPOSTOS DIRECTOS Imposto Municipal sobre Imóveis e Contribuição Autárquica Imposto Único de Circulação e Imposto Municipal sobre Veículos Orçamento Dotações Receita Inicial Corrigidas Cobrada Desvio Índice de Cobrança (1) (2) 14.332.100 14.332.100 15.149.478 (3)=(2)-(1) 817.378 (4)=(2)/(1) 105,70% 7.272.000 7.272.000 7.920.872 648.872 108,92% 111,93% 978.000 978.000 1.094.696 116.696 Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis e SISA 2.602.000 2.602.000 2.260.449 -341.551 86,87% Derrama 3.480.000 3.480.000 3.873.462 393.462 111,31% Impostos Directos Diversos 100 100 0 -100 0,00% 2. IMPOSTOS INDIRECTOS 929.600 929.600 719.783 -209.817 77,43% 65,77% Mercados e Feiras 63.000 63.000 41.432 -21.568 Loteamentos/ Obras / Taxa de Infra-Estruturas 651.500 651.500 343.259 -308.241 52,69% Ocupação da Via Pública / Publicidade 167.000 167.000 272.804 105.804 163,36% Canídeos Outros 3. TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES Mercados e Feiras Loteamentos/ Obras / Taxa de Infra-Estruturas Ocupação da Via Pública / Canídeos Caça, Uso e Porte de Arma / Outras 100 100 49 -51 48,60% 48.000 48.000 62.240 14.240 129,67% 809.300 809.300 596.456 -212.844 73,70% 44.500 44.500 71.647 27.147 161,00% 393.500 393.500 282.331 -111.169 71,75% 59.700 59.700 68.298 8.598 114,40% 73.300 73.300 108.727 35.427 148,33% 238.300 238.300 65.454 -172.846 27,47% 6.179.600 6.179.600 1.782.179 -4.397.421 28,84% 76.700 76.700 15.109 -61.591 19,70% 8.000 8.000 0 -8.000 0,00% 200 200 0 -200 0,00% Rendas (Terrenos, Activos no subsolo, Habitações, Edifícios, Bens de D. Público) 3.161.600 3.161.600 12.257 -3.149.343 0,39% Concessão BT/EDP 1.621.000 1.621.000 1.308.540 -312.460 80,72% Concessão de Exploração de Águas e Saneamento 1.230.000 1.230.000 400.770 -829.230 32,58% 100 100 0 -100 0,00% 38.700 38.700 31.413 -7.287 81,17% Multas e Outras Penalidades 4. RENDIMENTOS DE PROPRIEDADE Juros - Sociedades Financeiras Dividendos e Participações nos Lucros de Soc. e Quase-Soc. Não Fin. Participações nos Lucros de Administrações Públicas Concessão de Exploração de Parcómetros Concessão do Parque de Campismo Concessão Explor. do Complexo Funerário Crematório 2.700 2.700 4.181 1.481 154,84% 40.600 40.600 9.911 -30.690 24,41% 9.867.200 9.867.200 9.767.596 -99.604 98,99% Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras Públicas 100 100 0 -100 0,00% Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras Privadas 113.000 113.000 146.667 33.667 129,79% 3.909.000 3.909.000 3.909.246 246 100,01% 786.000 786.000 785.572 -428 99,95% Participação Fixa no IRS 2.514.000 2.514.000 2.513.675 -325 99,99% Outras 1.375.000 1.375.000 1.249.267 -125.733 90,86% Estado - Participação Comunitária em Projectos Co-Financiados 277.100 277.100 78.589 -198.511 28,36% Serviços e Fundos Autónomos 735.000 735.000 952.550 217.550 129,60% Diversos 5. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Fundo Equilibrio Financeiro Fundo Social Municipal Administração Local Famílias 6. VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES Venda de Bens Serviços Serviços Específicos das Autarquias - Saneamento Serviços Específicos das Autarquias - Resíduos Sólidos 30.500 30.500 0 -30.500 0,00% 127.500 127.500 132.029 4.529 103,55% 2.801.000 2.801.000 2.885.915 84.915 103,03% 39.200 39.200 12.653 -26.547 32,28% 315.000 315.000 379.897 64.897 120,60% 205.000 205.000 2.217 -202.783 1,08% 2.075.000 2.075.000 2.391.550 316.550 115,26% Serviços Esp. das Autarquias - Trabalhos por conta de Particulares 23.000 23.000 10.778 -12.222 46,86% Serviços Específicos das Autarquias - Cemitérios 96.000 96.000 24.783 -71.217 25,82% 7.500 7.500 5.934 -1.566 79,11% 100 100 0 -100 0,00% 10.100 10.100 12.382 2.282 122,59% Serviços Específicos das Autarquias - Mercados e Feiras Serviços Específicos das Autarquias - Parques de Estacionamento Serviços Específicos das Autarquias - Outros Rendas (Habitações, Edifícios, Outras) 7. OUTRAS RECEITAS CORRENTES TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 30.100 30.100 45.722 15.622 151,90% 188.200 188.200 95.187 -93.013 50,58% 35.107.000 35.107.000 30.996.595 -4.110.405 88,29% 207 As receitas de capital apresentaram uma taxa de execução de 79,46%, mas se excluirmos a receita relativa à utilização do empréstimo de saneamento financeiro, a taxa seria apenas de 9,51%. Para esta situação contribuíram os seguintes factores: O estado do mercado imobiliário, cuja situação de crise se agravou em 2011, dificultando a alienação de património municipal dispensável; Relativamente à venda de habitação social, o escrutínio das instituições financeiras tornou-se mais apertado, dificultando o acesso dos arrendatários ao crédito imobiliário; A não concretização das transferências de capital previstas. QUADRO N.º 21: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS RECEITAS DE CAPITAL RECEITAS DE CAPITAL 1. TERRENOS 2. HABITAÇÕES 3. EDIFÍCIOS 4. EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE 5. MAQUINARIA E EQUIPAMENTO 6. OUTROS 7. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 8. ACTIVOS FINANCEIROS 9. PASSIVOS FINANCEIROS 10. OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL TOTAL 1.362.100 506.100 1.375.407 6.200 9.900 300 9.744.000 80.700 31.000.000 228.400 3.012 0 138.268 0 0 0 4.071.833 0 31.000.000 0 -1.359.088 -506.100 -1.237.140 -6.200 -9.900 -300 -5.672.167 -80.700 0 -228.400 Un.: Euros (€) INDICE DE COBRANÇA 0,22% 0,00% 10,05% 0,00% 0,00% 0,00% 41,79% 0,00% 100,00% 0,00% 44.313.107 35.213.112 -9.099.995 79,46% DOTAÇÕES CORRIGIDAS RECEITA COBRADA DESVIO QUADRO N.º 22: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS RECEITAS DE CAPITAL EM 2011 DESIGNAÇÃO 1. TERRENOS Orçamento Inicial Dotações Corrigidas (1) Un.: Euros (€) Índice de Cobrança (3)=(2)-(1) (4)=(2)/(1) Receita Cobrada (2) Desvio 10.362.100 1.362.100 3.012 -1.359.088 0,22% 2. HABITAÇÕES 2.506.100 506.100 0 -506.100 0,00% 3. EDIFÍCIOS 3.527.607 1.375.407 138.268 -1.237.140 10,05% 15.800 6.000 9.700 100 15.800 6.000 9.700 100 0 0 0 0 -15.800 -6.000 -9.700 -100 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5. OUTROS BENS DE INVESTIMENTO - Instituições sem Fins Lucrativos Equipamento de Transporte Maquinaria e Equipamento Outros 300 100 100 100 300 100 100 100 0 0 0 0 -300 -100 -100 -100 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 6. OUTROS BENS DE INVESTIMENTO - Famílias Equipamento de Transporte Maquinaria e Equipamento Outros 300 100 100 100 300 100 100 100 0 0 0 0 -300 -100 -100 -100 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 9.744.000 50.000 2.607.000 500.000 4.670.000 1.626.000 291.000 9.744.000 50.000 2.607.000 500.000 4.670.000 1.626.000 291.000 4.071.833 0 2.606.164 0 1.096.471 369.197 0 -5.672.167 -50.000 -836 -500.000 -3.573.529 -1.256.803 -291.000 41,79% 0,00% 99,97% 0,00% 23,48% 22,71% 0,00% 80.700 80.700 0 -80.700 0,00% 0 31.000.000 31.000.000 0 100,00% 228.400 228.400 0 -228.400 0,00% 26.465.307 44.313.107 35.213.112 -9.099.995 79,46% 4. OUTROS BENS DE INVESTIMENTO - Soc. e Quase Soc. Não Financeiras Equipamento de Transporte Maquinaria e Equipamento Outros 7. TRANSFERENCIAS DE CAPITAL Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras - Privadas Fundo de Equilíbrio Financeiro Outras Estado - Participação Comunitária em Projectos Co-Financiados Serviços e Fundos Autónomos Administração Local 8. ACTIVOS FINANCEIROS 9. PASSIVOS FINANCEIROS 10. OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 208 1.4 | O RÇAMENTO DA DESPESA 1.4.1 | Estrutura e Evolução O Gráfico n.º 6 e o Quadro n.º 23 ilustram a evolução global da despesa paga, no período de 2008 a 2011, constatando-se um comportamento idêntico ao da receita no mesmo período. Gráfico n.º 6 Evolução das Despesas Pagas 70.000.000 60.000.000 50.000.000 40.000.000 30.000.000 20.000.000 10.000.000 0 2008 2009 Desp. Correntes 2010 Desp. Capital 2011 Desp. Totais Da análise do Quadro n.º 23, verifica-se que a despesa paga em 2011 ascendeu a € 63.998.630, apresentando um aumento, comparativamente ao ano transacto, de € 32.139.587 (100,88%). A despesa paga está associada à capacidade de solvência do Município, traduzida nas disponibilidades de tesouraria até 31 de Dezembro de cada exercício. Representa não só a despesa do ano, como a despesa transitada de anos anteriores, mas paga no ano económico em análise. É um mero dado acerca do volume de saída orçamental dos Fluxos de Caixa. Como já foi referido, com a utilização do empréstimo de saneamento financeiro, foi efectuada a regularização de dívida de curto prazo, nomeadamente, de dívida a fornecedores, justificandose, assim, a taxa de crescimento da despesa paga. Do valor total de pagamentos, € 48.488.918 (75,77%) dizem respeito a despesas de natureza corrente e € 15.509.712 (24,23%) correspondem a despesas de capital. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 209 QUADRO N.º 23: EVOLUÇÃO DAS DESPESAS MUNICIPAIS PAGAS NO PERÍODO DE 2008 A 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2008 Valor % parcelar 2009 % global Valor % parcelar 2010 % global Valor % parcelar 2011 % global Valor % parcelar Var 10/11 % global Valor % TOTAL DA DESPESA CORRENTE 24.210.224 100,00% 67,08% 28.072.634 100,00% 61,33% 23.654.826 100,00% 74,25% 48.488.918 100,00% 75,77% 24.834.092 Despesas com o Pessoal 10.722.516 44,29% 29,71% 11.269.268 40,14% 24,62% 10.951.435 46,30% 34,37% 12.307.914 25,38% 19,23% 1.356.480 12,39% 803.873 3,32% 2,23% 1.479.928 5,27% 3,23% 587.282 2,48% 1,84% 1.261.960 2,60% 1,97% 674.678 114,88% Aquisição de Serviços 6.553.412 27,07% 18,16% 10.048.721 35,80% 21,95% 7.498.418 31,70% 23,54% 15.147.110 31,24% 23,67% 7.648.693 102,00% Juros e Outros Encargos 2.141.537 8,85% 5,93% 1.449.155 5,16% 3,17% 1.163.262 4,92% 3,65% 2.271.148 4,68% 3,55% 1.107.886 95,24% Transferências Correntes 1.548.126 6,39% 4,29% 1.671.650 5,95% 3,65% 1.136.696 4,81% 3,57% 3.011.885 6,21% 4,71% 1.875.189 164,97% Subsídios 1.308.209 5,40% 3,62% 1.297.395 4,62% 2,83% 1.978.154 8,36% 6,21% 13.575.234 28,00% 21,21% 11.597.080 586,26% Outras Despesas Correntes 1.132.552 4,68% 3,14% 856.516 3,05% 1,87% 339.580 1,44% 1,07% 913.666 1,88% 1,43% 574.086 169,06% Aquisição de Bens TOTAL DA DESPESA DE CAPITAL 104,99% 11.880.684 100,00% 32,92% 17.702.679 100,00% 38,67% 8.204.217 100,00% 25,75% 15.509.712 100,00% 24,23% 7.305.496 89,05% Aquisição de Bens de Capital 4.441.270 37,38% 12,31% 11.254.433 63,57% 24,59% 3.165.729 38,59% 9,94% 8.692.995 56,05% 13,58% 5.527.266 174,60% Transferências de Capital 2.389.672 20,11% 6,62% 1.428.023 8,07% 3,12% 259.304 3,16% 0,81% 2.138.303 13,79% 3,34% 1.878.998 724,63% 543.567 4,58% 1,51% 1.286.433 7,27% 2,81% 192.750 2,35% 0,61% 585.754 3,78% 0,92% 393.004 203,89% 4.099.891 34,51% 11,36% 3.369.133 19,03% 7,36% 4.496.938 54,81% 14,12% 4.092.660 26,39% 6,39% -404.278 -8,99% 406.284 3,42% 1,13% 364.657 2,06% 0,80% 89.496 1,09% 0,28% 0 0,00% 0,00% -89.496 -100,00% 100,00% 45.775.313 100,00% 31.859.043 100,00% 63.998.630 100,00% 32.139.587 100,88% Activos Financeiros Passivos Financeiros Outras Despesas de Capital TOTAL DAS DESPESAS 36.090.908 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 210 QUADRO N.º 24: EVOLUÇÃO DAS DESPESAS CORRENTES PAGAS NO PERÍODO DE 2008 A 2011 2008 2009 2010 2011 1. DESPESAS COM O PESSOAL Remunerações Certas e Permanentes Horas Extraordinárias Ajudas de Custo Outros Abonos Variáveis ou Eventuais Encargos com a Saúde Contribuições p/ Segurança Social - Regime Geral Contribuições p/ Segurança Social - Caixa Geral Aposentações Seguro Acidentes de Trabalho/Doenças Profissionais Segurança Social - Outros 10.722.516 8.777.119 265.312 44.599 106.795 88.177 157.942 1.083.158 72.064 127.351 11.269.268 8.880.791 325.828 32.572 127.954 349.049 178.991 1.109.114 109.287 155.682 10.951.435 8.624.829 208.261 15.840 112.427 595.108 137.319 1.092.216 37.113 128.322 12.307.914 8.286.905 215.360 11.111 102.784 2.325.114 129.784 1.096.312 51.109 89.434 1.356.480 -337.923 7.099 -4.729 -9.642 1.730.006 -7.535 4.095 13.996 -38.887 12,39% -3,92% 3,41% -29,85% -8,58% 290,70% -5,49% 0,37% 37,71% -30,30% 803.873 475.847 31.990 3.929 10.543 5.966 31.924 334 98.678 510 18.905 125.247 1.479.928 412.684 41.145 56.522 59.648 35.567 120.386 2.891 366.987 0 32.225 351.873 587.282 404.704 11.076 2.570 17.376 2.065 25.366 0 65.571 0 17.194 41.361 1.261.960 501.337 62.284 37.511 40.099 30.506 59.240 994 337.017 0 28.102 164.871 674.678 96.633 51.208 34.941 22.723 28.441 33.874 994 271.446 0 10.908 123.511 114,88% 23,88% 462,32% 1359,71% 130,77% 1376,94% 133,54% 6.553.412 919.246 10.048.721 1.017.516 7.498.418 643.732 15.147.110 1.675.629 7.648.693 1.031.897 102,00% 160,30% 62.534 260.946 246.850 182.144 102.375 24.887 95.253 292.688 74.618 284.621 900.227 539.210 301.245 225.699 66.719 265.474 429.500 425.778 0 853.400 251.696 316.208 283.525 148.609 299.977 55.108 125.524 557.645 252.941 263.227 1.000.412 735.474 383.244 551.123 88.959 694.617 1.569.143 374.462 0 1.079.310 46.059 158.057 207.722 161.684 45.245 3.966 17.627 196.863 148.630 271.449 989.187 387.821 345.212 476.094 48.216 357.829 1.125.921 1.243.396 153.404 470.305 260.693 261.337 290.548 197.102 351.742 9.161 39.519 517.843 207.976 299.221 1.242.089 1.093.992 440.818 558.954 309.906 604.617 2.625.758 2.417.585 225.278 1.517.342 214.634 103.280 82.827 35.419 306.497 5.195 21.892 320.980 59.346 27.772 252.902 706.171 95.606 82.860 261.690 246.789 1.499.837 1.174.189 71.874 1.047.037 466,00% 65,34% 39,87% 21,91% 677,42% 130,97% 124,19% 163,05% 39,93% 10,23% 25,57% 182,09% 27,69% 17,40% 542,74% 68,97% 133,21% 94,43% 46,85% 222,63% 4. JUROS E OUTROS ENCARGOS Juros da dívida pública Juros de Locação Financeira Outros Juros Encargos Financeiros Diversos 2.141.537 1.128.783 75.446 928.726 8.581 1.449.155 861.180 32.674 546.423 8.878 1.163.262 451.425 18.105 681.041 12.691 2.271.148 599.907 17.747 1.643.822 9.672 1.107.886 148.482 -358 962.781 -3.019 95,24% 32,89% -1,98% 141,37% -23,79% 5. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Sociedades e Quase Sociedades Financeiras - Privadas Administração Central Administração Local Instituições sem Fins Lucrativos Famílias 1.548.126 85.172 0 794.285 666.574 2.095 1.671.650 177.771 0 781.364 712.515 0 1.136.696 0 0 587.190 549.507 0 3.011.885 339 0 648.694 2.332.559 30.293 1.875.189 339 0 61.505 1.783.053 30.293 164,97% 6. SUBSÍDIOS 1.308.209 1.297.395 1.978.154 13.575.234 11.597.080 586,26% 7. OUTRAS DESPESAS CORRENTES Impostos e Taxas Iva Pago ASE - Livros e Material Escolar Indemnizações Diversas 1.132.552 498.864 58.935 63.640 321.750 189.362 856.516 437.738 23.307 75.785 176.505 143.181 339.580 201.334 35.620 15.604 23.676 63.347 913.666 286.742 54.245 28.201 439.220 105.258 574.086 85.408 18.625 12.597 415.545 41.912 169,06% 42,42% 52,29% 80,73% 1755,13% 66,16% 24.210.224 28.072.634 23.654.826 48.488.918 24.834.092 104,99% 2. AQUISIÇÃO DE BENS Combustíveis e Lubrificantes Limpeza e Higiene Vestuário e Artigos Pessoais Consumos de Secretaria Papel e Consumíveis para Reprografia Consumíveis de Informática Material de Desenho Outros Bens para Rep/Conservação Artigos Honoríficos e de Decoração Material de Educação, Cultura e Recreio Diversos 3. AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS Encargos das Instalações Conservação de Bens Locação Operacional Comunicações e Transportes Seguros Estudos, Pareceres, Projectos e Consultadoria Formação Publicidade Vigilância e Segurança Assistência Técnica Encargos de Cobrança de Receitas Iluminação Pública Transportes Escolares ASE - EB1 - Fornecimento de refeições Actividades de enriquecimento curricular Limpeza das Praias Conservação e manutenção de espaços verdes Recolha de RSU no Concelho Tratamento de RSU Realização de Espectáculos Diversos TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Var 10/11 Valor Un.: Euros (€) Var 10/11 % DESIGNAÇÃO 413,97% 63,44% 298,62% 10,47% 324,48% 211 No ano de 2011, as Despesas com o Pessoal totalizaram a importância de € 12.307.914, apresentando um aumento de € 1.356.480 (12,39%). Este aumento resultou da regularização da dívida à ADSE, relativa a encargos com a saúde, no montante de € 2.242.826. O Quadro n.º 25 discrimina as Remunerações Certas e Permanentes e apresenta a respectiva evolução no período de 2008 a 2011. QUADRO N.º 25: EVOLUÇÃO DAS REMUNERAÇÕES CERTAS E PERMANENTES NO PERÍODO DE 2008 A 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Titulares Órgãos Soberania e Memb. Órgãos Autárq. 2008 2009 2010 2011 Var 10/11 Var 10/11 Valor % 243.276 179.726 176.464 157.043 -19.421 Pessoal dos Quadros - RCIT 5.658.367 5.928.186 5.800.896 5.747.564 -53.331 -11,01% -0,92% Pessoal contratado a Termo 391.897 420.677 384.387 259.819 -124.567 -32,41% Pessoal em Regime de Tarefa ou Avença -42,88% 310.343 173.430 198.586 113.426 -85.161 Pessoal aguardando aposentação 17.111 16.702 14.299 13.402 -897 -6,27% Pessoal em qualquer outra situação 86.044 106.276 78.905 123.659 44.754 56,72% Representação 83.637 81.768 75.854 54.483 -21.371 -28,17% 0 0 6.185 4.995 -1.190 -19,24% 607.478 585.617 565.833 550.550 -15.283 -2,70% 1.084.624 1.120.383 1.091.777 1.054.548 -37.229 -3,41% 294.342 268.026 231.641 207.415 -24.226 -10,46% 8.777.119 8.880.791 8.624.829 8.286.905 -337.923 -3,92% Suplementos e Prémios Subsídio de Refeição Subsídio de Férias e de Natal Remunerações por doença e maternidade/paternidade TOTAL Os agregados Aquisição de Bens e Aquisição de Serviços registaram aumentos importantes, no valor de € 674.678 (114,88%) e € 7.648.693 (102,00%), como resultado do pagamento de dívidas a fornecedores, no âmbito do contrato de empréstimo de saneamento financeiro. Nos Juros e Outros Encargos são contabilizados os juros dos empréstimos de médio e longo prazos, os encargos financeiros com os contratos de locação financeira e outros juros. No ano económico em apreço, foi registado um acréscimo neste agregado no valor de € 1.107.886 (95,24%), relativamente a 2010, tendo resultado do pagamento de juros de mora a fornecedores. As Transferências Correntes totalizaram mais € 1.875.189 (164,97%) do que no ano anterior. As Transferências para a Administração Local aumentaram € 61.505 (10,47%) e as Transferências para as Instituições sem Fins Lucrativos aumentaram € 1.783.053 (324,48%). Todos estes aumentos resultaram da regularização de dívida a estas Entidades com o recurso ao produto do empréstimo de saneamento financeiro. Os Gráficos seguintes ilustram a estrutura da despesa corrente nos anos 2010 e 2011. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 212 Gráfico n.º 7 Estrutura da Despesa Corrente 2010 8,36% 1,44% 4,81% Despesas com o Pessoal 4,92% Aquisição Bens e Serviços Juros e Outros Encargos Transferências Correntes Subsídios 46,30% 34,18% Outras Despesas Correntes Gráfico n.º 8 Estrutura da Despesa Corrente 2011 1,88% Despesas com o Pessoal 28,00% 25,38% Aquisição Bens e Serviços Juros e Outros Encargos Transferências Correntes Subsídios 6,21% Outras Despesas Correntes 4,68% 33,84% Da observação do Quadro n.º 26, verifica-se que a despesa de capital paga registou um acréscimo, em termos homólogos, de € 7.305.496 (89,05%). Este aumento decorre igualmente do pagamento de dívidas a fornecedores, no âmbito do saneamento financeiro, relativas à Aquisição de Bens de Capital. Do conjunto de Transferências de Capital realizadas, € 1.026.900 enquadram-se no ContratoPrograma celebrado com a Figueira Grande Turismo, EEM relativo ao Paço de Maiorca. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 213 Em 2011, foi transferido o montante de € 323.877 à Águas da Figueira, S.A., a título de comparticipação nos investimentos realizados. Sobre as Transferências de Capital, importa referir que as Transferências para a Administração Local cresceram € 440.933 (590,80%) e as Transferências para as Instituições sem Fins Lucrativos cresceram € 271.960, por comparação a 2010. Estes valores foram regularizados através do empréstimo de saneamento financeiro. No exercício de 2009, a Figueira Domus, EEM efectuou um aumento de capital, no valor de € 900.000, dos quais € 650.000 seriam realizados nesse ano e os restantes € 250.000 seriam realizados em 2010. No entanto, o montante que se encontrava por realizar, no início de 2011, totalizava ainda a importância de € 550.000. Assim, o valor que consta na rubrica Activos Financeiros corresponde a esta realização, acrescida da regularização da comparticipação financeira no Projecto Coimbra Região Digital – 2008. As amortizações dos empréstimos contratados pelo Município, ocorridas em 2011, encontramse contabilizadas na rubrica Passivos Financeiros, totalizando a importância de € 4.092.660. Os Gráficos n.ºs 9 e 10 ilustram a estrutura da despesa de capital nos anos 2010 e 2011. Gráfico n.º 9 Estrutura da Despesa de Capital 2010 1,09% Aquisição de Bens de Capital Transferências de Capital 38,59% 54,81% Activos Financeiros Passivos Financeiros Outras Despesas de Capital 3,16% 2,35% Gráfico n.º 10 Estrutura da Despesa de Capital 2011 0,00% 26,39% Aquisição de Bens de Capital Transferências de Capital Activos Financeiros 3,78% 13,79% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 56,05% Passivos Financeiros Outras Despesas de Capital 214 QUADRO N.º 26: EVOLUÇÃO DAS DESPESAS DE CAPITAL PAGAS NO PERÍODO DE 2008 A 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 1. TERRENOS 2008 2009 Instalações de Serviços 2011 Var 10/11 Var 10/11 Valor % 297.755 125.786 497.465 0 -497.465 0 0 0 0 0 862.004 2.079.288 933.436 3.229.762 2.296.326 246,01% 551.991 264.105 206 54.628 54.421 26366,92% 202.502 2. HABITAÇÕES 3. EDIFÍCIOS 2010 Instalações Desportivas e Recreativas -100,00% 0 6.024 0 202.502 2.662 25.260 0 59.028 59.028 Escolas 278.350 1.443.941 866.678 2.747.593 1.880.916 217,03% Outros 29.001 339.959 66.552 166.010 99.458 149,44% 22.664 Mercados e Instalações Fiscalização Sanitária 4. CONSTRUÇÕES DIVERSAS 72.589 790.374 0 22.664 Instalações Desportivas e Recreativas 12.292 742.327 0 4.147 4.147 Outras 60.297 48.046 0 18.517 18.517 25.088 53.458 76.850 0 -76.850 236.139 438.403 186.424 383.976 197.551 105,97% 46.080 255.192 98.013 276.645 178.632 182,25% -26,30% 5. MATERIAL DE TRANSPORTE 6. MAQUINARIA E EQUIPAMENTO Equipamento e Software Informáticos Equipamento Administrativo -100,00% 8.887 17.388 55.340 40.787 -14.553 180.764 162.893 32.433 56.935 24.502 75,55% 408 2.931 638 9.609 8.970 1405,15% 61.132 466.832 39.987 590.054 550.067 1375,61% 209.393 197.211 142.480 145.604 3.124 2,19% 9. BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO 2.677.170 7.103.080 1.289.085 4.320.936 3.031.851 235,19% Terrenos e Recursos Naturais 25.342 823.173 16.587 0 -16.587 -100,00% Equipamento Básico Ferramentas e Utensílios 7. OUTROS INVESTIMENTOS 8. LOCAÇÃO FINANCEIRA Edifícios 0 35.715 0 282 282 1.018.346 2.791.730 648.516 2.739.805 2.091.289 Sistemas de Drenagem de Águas Residuais 256.471 284.223 14.995 75.699 60.703 404,81% Iluminação Pública 118.631 270.030 5.453 138.887 133.434 2446,96% 27.571 Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares 322,47% Parques e Jardins 46.585 46.146 0 27.571 Instalações Desportivas e Recreativas 31.530 313.334 73.949 90.991 17.042 23,05% 657.585 1.568.593 417.910 608.445 190.535 45,59% Sinalização e Trânsito 38.208 221.741 65.754 203.923 138.169 210,13% Cemitérios 42.099 300.778 22.121 119.512 97.392 440,28% Outras Construções e Infraestruturas 297.471 220.841 23.800 135.683 111.883 470,10% Outros Bens de Domínio Público 144.902 226.778 0 180.137 180.137 Viação Rural 10. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 2.389.672 1.428.023 259.304 2.138.303 1.878.998 Soc. e Quase-Soc. não Financeiras Públicas 750.000 375.000 0 1.026.900 1.026.900 Soc. e Quase-Soc. não Financeiras Privadas 1.098.803 232.753 184.672 323.877 139.205 0 0 0 0 0 477.983 681.472 74.633 515.565 440.933 62.886 138.798 0 271.960 271.960 543.567 1.286.433 192.750 585.754 393.004 203,89% 4.099.891 3.369.133 4.496.938 4.092.660 -404.278 -8,99% 406.284 364.657 89.496 0 -89.496 -100,00% 11.880.684 17.702.679 8.204.217 15.509.712 7.305.496 89,05% Administração Central Administração Local Instituições sem Fins Lucrativos 11. ACTIVOS FINANCEIROS 12. PASSIVOS FINANCEIROS 13. OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 724,63% 75,38% 590,80% 215 1.4.2 | Estrutura e Evolução, por Orgânica Neste ponto, desagregam-se os meios financeiros dispendidos por cada serviço municipal, conforme o Quadro n.º 27. O apuramento das despesas, de acordo com a respectiva Unidade Orgânica, permite identificar os recursos financeiros afectos à satisfação de um conjunto de necessidades públicas locais. Importa salientar que esta análise deverá ser efectuada com as devidas reservas, atendendo a que, no exercício de 2011, se efectuou o pagamento de dívida de curto prazo, no montante de € 31.000.000, através do empréstimo de saneamento financeiro. A Unidade Orgânica Câmara Municipal concentra um conjunto de despesas de funcionamento de grande vulto, com gastos significativos ao nível da Aquisição de Serviços, acompanha a execução financeira dos contratos programa celebrados com as Entidades Empresariais Municipais e contabiliza os encargos com a cobrança de impostos. Por estes motivos, é a Unidade que absorve a maior percentagem da despesa corrente municipal paga (39,02%). Fazendo uma análise dos grandes agregados da despesa corrente, verifica-se que os Encargos com o Pessoal têm maior incidência no Departamento Municipal de Projectos, Obras e Serviços Municipais, o qual absorve 22,23% do conjunto destas despesas. Cerca de 41% das despesas resultantes da Aquisição de Bens foram realizadas também pelo Departamento Municipal de Projectos, Obras e Serviços Municipais. Tal situação explica-se pelo facto da despesa com a aquisição de combustíveis e de material de transporte ser contabilizada pela sua sub-unidade orgânica D.O.S.M. Parque de Máquinas e Viaturas. Importa salientar que as Divisões de Ambiente - Higiene e Salubridade e Ambiente, Recursos Naturais e Energia realizaram 45,27% das despesas com Aquisição de Serviços. É nestas Unidades Orgânicas que são contabilizadas as prestações de serviços de Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos no Concelho, de Limpeza das Praias e de Conservação e Manutenção de Espaços Verdes. Cerca de 16% das despesas com Aquisição de Serviços foram realizadas pela D.E.A.S.S. Educação. Tal situação explica-se pelo facto desta Unidade Orgânica contabilizar os encargos com os transportes escolares e com o desenvolvimento das Actividades de Enriquecimento Curricular no 1.º CEB e do Programa de Generalização de Refeições Escolares do 1.º Ciclo. Da leitura do Quadro n.º 27, verifica-se, ainda, que as Transferências Correntes têm uma maior incidência na Divisão de Juventude e Desporto (70,38%) e na D.E.A.S.S. – Educação (19,45%). O primeiro caso justifica-se pelo facto da Divisão de Juventude e Desporto acompanhar a execução dos apoios financeiros atribuídos a Instituições do Concelho. O segundo caso explica-se, sobretudo, pelo facto da D.E.A.S.S. - Educação acompanhar as transferências para as Freguesias, decorrentes da delegação de competências municipais, de contratos programa no domínio da educação pré-escolar (Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar) e do Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições Escolares do 1.º CEB. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 216 QUADRO N.º 27: DISTRIBUIÇÃO DAS DESPESAS CORRENTES PAGAS POR UNIDADE ORGÂNICA UNIDADE ORGÂNICA 01 01.01 01.02 01.03 02 03 03.01 03.02 04 ADMINISTRAÇÃO AUTÁRQUICA Operações Financeiras Câmara Municipal Assembleia Municipal GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA EQUIPAS MULTIDISCIPLINARES Planeamento Estratégico e Ordenamento do Território Desenvolvimento Municipal SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL E BOMBEIROS 04.01 04.02 04.03 05 05.01 05.02 05.03 05.04 05.05 05.06 06 06.01 06.02 06.03 06.04 07 07.01 07.02 07.03 07.04 08 08.01 08.02 08.03 09 Gabinete Técnico Florestal Serviço Municipal de Protecção Civil Bombeiros DEPART. MUNICIPAL ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Divisão de Gestão Administrativa e de Património Divisão de Recursos Humanos Divisão de Gestão Financeira e Orçamento Aprovisionamento e Armazém Serviço de Informática e T.I.C. Serviço de Atendimento ao Munícipe DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE URBANISMO Divisão de Ambiente - Higiene e Salubridade Divisão de Ambiente - Ambiente, Recursos Naturais e Energia Divisão de Gestão Urbanística Serviço de Apoio Administrativo DEP. MUNICIPAL DE PROJ., OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS Divisão de Projectos Municipais Divisão de Obras e Serviços Municipais D.O.S.M. - Parque de Máquinas e Viaturas Serviço de Apoio Administrativo DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ASSUNTOS SOCIAIS D.E.A.S.S. - Educação D.E.A.S.S. - Acção Social e Saúde Divisão de Juventude e Desporto DIVISÃO DE CULTURA 09.01 09.02 09.03 09.04 09.05 10 11 Museu e Núcleos Museológicos Biblioteca Arquivo Histórico e Fotográfico C.A.E. - Centro de Artes e Espectáculos Desenvolvimento da Cultura e Valorização do Património Cultural DIVISÃO JURÍDICA E DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA DIVISÃO DE AUDITORIA TOTAL DESPESAS COM O PESSOAL Valor % AQUISIÇÃO DE BENS Valor % AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS Valor % JUROS E OUTROS ENCARGOS Valor % TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Valor % SUBSÍDIOS Valor % OUTRAS DESPESAS CORRENTES Valor % Un.: Euros (€) TOTAL DESPESAS CORRENTES Valor % 828.540 0 800.619 27.921 179.069 432.598 267.211 165.387 866.950 6,73% 0,00% 6,50% 0,23% 1,45% 3,51% 2,17% 1,34% 7,04% 9.564 0 9.329 236 404 55 55 0 82.958 0,76% 0,00% 0,74% 0,02% 0,03% 0,00% 0,00% 0,00% 6,57% 3.567.523 0 3.566.046 1.477 426 12.407 12.407 0 85.138 23,55% 0,00% 23,54% 0,01% 0,00% 0,08% 0,08% 0,00% 0,56% 2.271.148 2.271.148 0 0 0 0 0 0 0 100,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 93.803 0 93.803 0 0 0 0 0 69.832 3,11% 0,00% 3,11% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,32% 13.575.234 0 13.575.234 0 0 0 0 0 0 100,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 874.521 0 874.521 0 0 0 0 0 0 95,72% 0,00% 95,72% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 21.220.333 2.271.148 18.919.552 29.633 179.899 445.061 279.674 165.387 1.104.877 43,76% 4,68% 39,02% 0,06% 0,37% 0,92% 0,58% 0,34% 2,28% 139.696 93.364 633.890 2.319.540 833.710 225.545 664.072 134.740 397.316 64.156 1.993.287 720.328 258.707 479.464 534.787 2.736.563 471.265 1.451.595 632.878 180.825 1.066.690 642.085 178.668 245.938 1.443.592 1,14% 0,76% 5,15% 18,85% 6,77% 1,83% 5,40% 1,09% 3,23% 0,52% 16,20% 5,85% 2,10% 3,90% 4,35% 22,23% 3,83% 11,79% 5,14% 1,47% 8,67% 5,22% 1,45% 2,00% 11,73% 209 23.600 59.149 353.954 2.127 54 1.393 350.380 0 0 24.177 7.080 17.096 0 0 523.912 161 103.126 420.416 209 218.996 31.887 2.478 184.631 47.940 0,02% 1,87% 4,69% 28,05% 0,17% 0,00% 0,11% 27,76% 0,00% 0,00% 1,92% 0,56% 1,35% 0,00% 0,00% 41,52% 0,01% 8,17% 33,31% 0,02% 17,35% 2,53% 0,20% 14,63% 3,80% 0 34.925 50.213 325.480 124.121 18.365 73.686 8.131 101.177 0 6.889.010 5.298.006 1.558.749 0 32.254 442.684 12.797 188.687 236.993 4.207 2.870.594 2.425.843 28.123 416.628 756.544 0,00% 0,23% 0,33% 2,15% 0,82% 0,12% 0,49% 0,05% 0,67% 0,00% 45,48% 34,98% 10,29% 0,00% 0,21% 2,92% 0,08% 1,25% 1,56% 0,03% 18,95% 16,02% 0,19% 2,75% 4,99% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0 69.832 0 0 0 0 0 0 0 0 66.750 8.250 58.500 0 0 0 0 0 0 0 2.776.510 585.720 70.916 2.119.874 4.991 0,00% 2,32% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,22% 0,27% 1,94% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 92,19% 19,45% 2,35% 70,38% 0,17% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 28.201 28.201 0 0 10.944 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 3,09% 3,09% 0,00% 0,00% 1,20% 139.905 221.721 743.251 2.998.974 959.959 243.964 739.151 493.251 498.493 64.156 8.973.224 6.033.665 1.893.053 479.464 567.042 3.703.160 484.223 1.743.408 1.290.286 185.242 6.960.990 3.713.734 280.185 2.967.071 2.264.010 0,29% 0,46% 1,53% 6,18% 1,98% 0,50% 1,52% 1,02% 1,03% 0,13% 18,51% 12,44% 3,90% 0,99% 1,17% 7,64% 1,00% 3,60% 2,66% 0,38% 14,36% 7,66% 0,58% 6,12% 4,67% 488.603 470.926 176.358 208.504 99.201 414.124 26.960 3,97% 3,83% 1,43% 1,69% 0,81% 3,36% 0,22% 15.366 24.377 1.389 4.742 2.067 0 0 1,22% 1,93% 0,11% 0,38% 0,16% 0,00% 0,00% 145.260 52.721 3.038 555.525 0 197.305 0 0,96% 0,35% 0,02% 3,67% 0,00% 1,30% 0,00% 0 0 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0 0 0 4.991 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,17% 0,00% 0,00% 0,00% 0 0 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4.367 5.000 0 1.577 0 0 0 0,48% 0,55% 0,00% 0,17% 0,00% 0,00% 0,00% 653.595 553.024 180.784 775.339 101.268 611.429 26.960 1,35% 1,14% 0,37% 1,60% 0,21% 1,26% 0,06% 12.307.914 100,00% 1.261.960 100,00% 15.147.110 100,00% 2.271.148 100,00% 3.011.885 100,00% 13.575.234 100,00% 913.666 100,00% 48.488.918 100,00% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 217 1.4.3 | Execução Orçamental O orçamento final da despesa de 2011 ascendeu a € 79.482.458, dos quais € 52.994.990 são afectos a despesas correntes (66,68%) e € 26.487.468 (33,32%) a despesas de capital. A análise da sua execução permite verificar que as despesas totais pagas ascenderam a € 63.998.630, sendo € 48.488.918 (75,77%) despesas de natureza corrente e € 15.509.712 (24,23%) despesas de capital, o que se traduz num desvio de € 15.483.828, relativamente ao valor orçado e num índice de pagamento de 80,52%. As despesas correntes contribuíram mais para o grau de execução das despesas totais, com uma taxa de 91,50%, do que as despesas de capital, as quais se situaram num índice de 58,55%. QUADRO N.º 28: MAPA RESUMO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA DESPESA Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO DOTAÇÕES DESPESA CORRIGIDAS PAGA DESVIO INDICE DE PAGAMENTO DESPESA CORRENTE 52.994.990 48.488.918 -4.506.072 91,50% DESPESA DE CAPITAL 26.487.468 15.509.712 -10.977.756 58,55% TOTAL 79.482.458 63.998.630 -15.483.828 80,52% O Quadro n.º 29 apresenta a evolução dos índices de pagamento da despesa, no período de 2008 a 2011. QUADRO N.º 29: GRAUS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA DESPESA DESPESAS 2008 2009 2010 2011 Despesas Correntes 68,35% 68,79% 68,09% Despesas de Capital 29,14% 44,79% 22,96% 58,55% Despesas Totais 47,37% 56,98% 45,21% 80,52% 91,50% Os Quadros n.ºs 30 e 31, a seguir apresentados, comparam os valores previstos, com os valores pagos da despesa corrente. Da leitura dos Quadros verifica-se que a Aquisição de Bens e Serviços apresenta, em termos absolutos, o maior desvio relativamente ao valor orçado (€ 3.406.275). QUADRO N.º 30: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS DESPESAS CORRENTES Un.: Euros (€) DESPESAS CORRENTES 1. DESPESAS COM O PESSOAL DOTAÇÕES DESPESA DESPESA ÍNDICE CORRIGIDAS COMPROMETIDA PAGA DE ÍNDICE DE PAGAMENTO REALIZAÇÃO 12.525.298 12.323.537 12.307.914 98,26% 98,39% 1.542.984 1.425.137 1.261.960 81,79% 92,36% 18.272.361 17.617.825 15.147.110 82,90% 96,42% 4. JUROS E OUTROS ENCARGOS 2.361.475 2.352.331 2.271.148 96,17% 99,61% 5. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 3.580.421 3.457.818 3.011.885 84,12% 96,58% 13.601.078 13.575.234 13.575.234 99,81% 99,81% 7. OUTRAS DESPESAS CORRENTES 1.111.373 988.248 913.666 82,21% 88,92% TOTAL 52.994.990 51.740.131 48.488.918 91,50% 97,63% 2. AQUISIÇÃO DE BENS 3. AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS 6. SUBSÍDIOS QUADRO N.º 31: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS DESPESAS CORRENTES EM 2011 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 218 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Dotações Corrigidas (1) Despesa Paga (2) 11.565.010 12.525.298 12.307.914 -217.384 98,26% 8.906.770 8.352.800 8.286.905 -65.895 99,21% 201.650 218.113 215.360 -2.753 98,74% 24.990 19.395 11.111 -8.284 57,29% Outros Abonos Variáveis ou Eventuais 124.900 118.879 102.784 -16.095 86,46% Encargos com a Saúde 927.900 2.433.471 2.325.114 -108.357 95,55% Contribuições p/ Segurança Social - Regime Geral 134.470 131.544 129.784 -1.760 98,66% 1.039.990 1.097.324 1.096.312 -1.012 99,91% 109.600 51.110 51.109 -1 100,00% 94.740 102.662 89.434 -13.228 87,12% 1.425.480 1.542.984 1.261.960 -281.024 81,79% 455.130 562.281 501.337 -60.944 89,16% 1. DESPESAS COM O PESSOAL Remunerações Certas e Permanentes Horas Extraordinárias Ajudas de Custo Contribuições p/ Segurança Social - Caixa Geral de Aposentações Seguro Acidentes de Trabalho/Doenças Profissionais Segurança Social - Outros 2. AQUISIÇÃO DE BENS Combustíveis e Lubrificantes Orçamento Inicial Desvio (3)=(2)-(1) Índice de Pagamento (4)=(2)/(1) Limpeza e Higiene 65.380 65.587 62.284 -3.303 94,96% Vestuário e Artigos Pessoais 50.050 49.464 37.511 -11.953 75,83% Consumos de Secretaria 52.670 52.397 40.099 -12.298 76,53% Papel e Consumíveis para Reprografia 37.650 33.986 30.506 -3.480 89,76% Consumíveis de Informática 76.170 60.629 59.240 -1.389 97,71% 1.390 1.278 994 -284 77,77% 453.480 461.676 337.017 -124.659 73,00% 150 150 0 -150 0,00% 35.050 35.651 28.102 -7.549 78,82% 198.360 219.885 164.871 -55.014 74,98% 11.236.930 1.324.050 18.272.361 1.993.380 15.147.110 1.675.629 -3.125.251 -317.751 82,90% 84,06% Conservação de Bens 330.250 382.287 260.693 -121.594 68,19% Locação Operacional 252.210 309.383 261.337 -48.046 84,47% Comunicações e Transportes 243.130 337.019 290.548 -46.471 86,21% Seguros 295.460 251.665 197.102 -54.563 78,32% Estudos, Pareceres, Projectos e Consultadoria 360.900 431.257 351.742 -79.515 81,56% 9.750 11.322 9.161 -2.161 80,91% 34.430 61.685 39.519 -22.166 64,07% Vigilância e Segurança 300.340 540.125 517.843 -22.282 95,87% Assistência Técnica 325.500 358.998 207.976 -151.022 57,93% Encargos de Cobrança de Receitas 217.040 302.040 299.221 -2.819 99,07% Iluminação Pública 810.730 1.502.934 1.242.089 -260.846 82,64% Transportes Escolares 976.650 1.247.847 1.093.992 -153.855 87,67% ASE - EB1 - Fornecimento de refeições 519.990 551.490 440.818 -110.672 79,93% Actividades de enriquecimento curricular 616.300 643.855 558.954 -84.901 86,81% Limpeza das Praias 522.390 487.006 309.906 -177.100 63,63% Conservação e manutenção de espaços verdes 745.960 762.086 604.617 -157.469 79,34% Recolha de RSU no Concelho 755.170 3.199.932 2.625.758 -574.174 82,06% Tratamento de RSU 955.080 2.711.640 2.417.585 -294.055 89,16% Realização de Espectáculos 202.170 292.981 225.278 -67.703 76,89% 1.439.430 1.893.429 1.517.342 -376.087 80,14% 1.648.720 555.040 2.361.475 600.283 2.271.148 599.907 -90.327 -376 96,17% 99,94% Material de Desenho Outros Bens para Rep/Conservação Artigos Honoríficos e de Decoração Material de Educação, Cultura e Recreio Diversos 3. AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS Encargos das Instalações Formação Publicidade Diversos 4. JUROS E OUTROS ENCARGOS Juros da dívida pública Juros de Locação Financeira Outros Juros Encargos Financeiros Diversos 5. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Sociedades e Quase Sociedades Financeiras - Privadas Administração Central Administração Local 15.050 20.050 17.747 -2.303 88,51% 1.066.430 1.728.942 1.643.822 -85.120 95,08% 12.200 12.200 9.672 -2.528 79,28% 3.754.100 3.580.421 3.011.885 -568.536 84,12% 107.210 107.760 339 -107.421 0,31% 5.000 0 0 0 948.980 786.940 648.694 -138.246 82,43% 2.692.910 2.655.421 2.332.559 -322.862 87,84% 0 30.300 30.293 -8 99,98% 4.826.730 13.601.078 13.575.234 -25.844 99,81% 649.030 153.100 1.111.373 306.432 913.666 286.742 -197.707 -19.691 82,21% 93,57% Iva Pago 28.000 55.039 54.245 -794 98,56% ASE - Livros e Material Escolar 73.400 53.400 28.201 -25.199 52,81% 306.480 445.964 439.220 -6.744 98,49% 88.050 250.538 105.258 -145.280 42,01% 35.106.000 52.994.990 48.488.918 -4.506.072 91,50% Instituições sem Fins Lucrativos Famílias 6. SUBSÍDIOS 7. OUTRAS DESPESAS CORRENTES Impostos e Taxas Indemnizações Diversas TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 219 No que respeita às despesas de capital, verifica-se que o respectivo valor pago totalizou menos € 10.977.756, do que a previsão final corrigida, para o que, à semelhança de anos anteriores, muito contribuiu o diferencial registado na componente Aquisição de Bens de Capital. O grau de execução registado nos Passivos Financeiros revela o integral cumprimento das obrigações financeiras por parte do Município perante as instituições financeiras. QUADRO N.º 32: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS DESPESAS DE CAPITAL Un.: Euros (€) DESPESAS DE CAPITAL 1. TERRENOS 2. HABITAÇÕES 3. EDIFÍCIOS 4. CONSTRUÇÕES DIVERSAS DOTAÇÕES DESPESA DESPESA ÍNDICE CORRIGIDAS COMPROMETIDA PAGA DE ÍNDICE DE PAGAMENTO REALIZAÇÃO 306.200 0 0 0,00% 300 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 6.690.992 5.438.497 3.229.762 48,27% 81,28% 85,07% 97.171 82.664 22.664 23,32% 5. MATERIAL DE TRANSPORTE 234.567 0 0 0,00% 0,00% 6. MAQUINARIA E EQUIPAMENTO 675.176 527.405 383.976 56,87% 78,11% 7. OUTROS INVESTIMENTOS 1.388.757 864.429 590.054 42,49% 62,24% 147.050 145.604 145.604 99,02% 99,02% 9. BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO 7.947.579 4.686.680 4.320.936 54,37% 58,97% 10. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 3.983.711 2.224.271 2.138.303 53,68% 55,83% 666.378 645.754 585.754 87,90% 96,91% 4.339.087 4.092.660 4.092.660 94,32% 94,32% 10.500 0 0 0,00% 0,00% 26.487.468 18.707.965 15.509.712 58,55% 70,63% 8. LOCAÇÃO FINANCEIRA 11. ACTIVOS FINANCEIROS 12. PASSIVOS FINANCEIROS 13. OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 220 QUADRO N.º 33: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS DESPESAS DE CAPITAL EM 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Orçamento Dotações Despesa Inicial Corrigidas Paga (1) (2) 1. TERRENOS 2. HABITAÇÕES 3. EDIFÍCIOS Desvio Índice de Pagamento (3)=(2)-(1) (4)=(2)/(1) 306.200 306.200 0 -306.200 0,00% 300 300 0 -300 0,00% 6.229.542 6.690.992 3.229.762 -3.461.230 48,27% Instalações de Serviços 264.281 166.641 54.628 -112.013 32,78% Instalações Desportivas e Recreativas 389.432 341.395 202.502 -138.893 59,32% Mercados e Instalações Fiscalização Sanitária 891.638 891.638 59.028 -832.610 6,62% 4.210.850 4.623.235 2.747.593 -1.875.642 59,43% 473.341 668.083 166.010 -502.073 24,85% 23,32% Escolas Outros 4. CONSTRUÇÕES DIVERSAS 96.901 97.171 22.664 -74.507 Instalações Desportivas e Recreativas 68.180 68.450 4.147 -64.303 6,06% Outras 28.721 28.721 18.517 -10.204 64,47% 234.567 234.567 0 -234.567 0,00% 5. MATERIAL DE TRANSPORTE 6. MAQUINARIA E EQUIPAMENTO Equipamento e Software Informáticos Equipamento Administrativo 544.284 675.176 383.976 -291.200 56,87% 322.256 420.840 276.645 -144.195 65,74% 67.125 79.543 40.787 -38.756 51,28% 143.750 158.030 56.935 -101.095 36,03% 11.153 16.763 9.609 -7.154 57,32% 1.579.359 1.388.757 590.054 -798.703 42,49% 147.050 147.050 145.604 -1.446 99,02% 9. BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO 8.290.187 7.947.579 4.320.936 -3.626.643 54,37% Terrenos e Recursos Naturais 347.995 247.198 0 -247.198 0,00% 300 929 282 -647 30,32% 3.590.875 3.458.445 2.739.805 -718.640 79,22% 99.987 139.374 75.699 -63.675 54,31% Iluminação Pública 326.805 233.624 138.887 -94.737 59,45% Parques e Jardins 40.844 40.844 27.571 -13.273 67,50% 140.417 149.275 90.991 -58.284 60,96% 1.195.360 1.078.070 608.445 -469.625 56,44% Sinalização e Trânsito 286.778 301.168 203.923 -97.245 67,71% Cemitérios 156.614 132.614 119.512 -13.102 90,12% 1.830.627 1.864.135 135.683 -1.728.452 7,28% 273.585 301.903 180.137 -121.766 59,67% Equipamento Básico Ferramentas e Utensílios 7. OUTROS INVESTIMENTOS 8. LOCAÇÃO FINANCEIRA Edifícios Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares Sistemas de Drenagem de Águas Residuais Instalações Desportivas e Recreativas Viação Rural Outras Construções e Infraestruturas Outros Bens de Domínio Público 10. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 3.647.824 3.983.711 2.138.303 -1.845.408 53,68% Soc. e Quase-Soc. não Financeiras Públicas 1.289.800 1.544.924 1.026.900 -518.024 66,47% Soc. e Quase-Soc. não Financeiras Privadas 841.350 854.138 323.877 -530.261 37,92% Administração Central 566.000 566.000 0 -566.000 0,00% Administração Local 675.013 718.988 515.565 -203.423 71,71% Instituições sem Fins Lucrativos 275.661 299.661 271.960 -27.701 90,76% 641.378 666.378 585.754 -80.624 87,90% 4.738.215 4.339.087 4.092.660 -246.427 94,32% 10.500 10.500 0 -10.500 0,00% 26.466.307 26.487.468 15.509.712 -10.977.756 58,55% 11. ACTIVOS FINANCEIROS 12. PASSIVOS FINANCEIROS 13. OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 221 1.4.4 | Fases da Despesa e Responsabilidades Transitadas Em 2011, a despesa facturada totalizou a importância de € 68.557.866, dos quais € 63.998.630 foram pagos. O Quadro n.º 34 mostra que, em termos de execução orçamental, o valor da despesa facturada por liquidar em 2011 e que transitou em dívida para o exercício de 2012 foi de € 4.559.236. O valor da dívida a terceiros situou-se fundamentalmente ao nível da Aquisição de Bens e Serviços e da Aquisição de Bens de Capital, com facturação por pagar de € 2.187.815 e de € 1.911.650, respectivamente. O mesmo Quadro mostra ainda que os valores de encargos comprometidos no ano de 2011, nos termos das respectivas contratualizações, e que não se concretizaram em obrigações, pela não realização ou finalização da actividade correspondente, cifrou-se em € 1.890.230. QUADRO N.º 34: QUADRO DEMONSTRATIVO DAS DIFERENTES FASES DA DESPESA Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO ORÇADA 1. - DESPESAS CORRENTES 52.994.990 51.740.131 51.050.535 48.488.918 REALIZADO E NÃO PAGO 2.561.617 1.1 - Despesas com o Pessoal 12.525.298 12.323.537 12.313.011 12.307.914 5.097 10.526 1.542.984 1.425.137 1.380.416 1.261.960 118.456 44.722 18.272.361 17.617.825 17.216.470 15.147.110 2.069.360 401.355 1.4 - Juros e Outros Encargos 2.361.475 2.352.331 2.352.331 2.271.148 81.183 0 1.5 - Transferências Correntes 3.580.421 3.457.818 3.226.682 3.011.885 214.797 231.136 13.601.078 13.575.234 13.575.234 13.575.234 0 0 1.111.373 988.248 986.391 913.666 72.725 1.858 26.487.468 18.707.965 17.507.331 15.509.712 1.997.619 1.200.634 306.200 0 0 0 0 0 300 0 0 0 0 0 6.690.992 5.438.497 4.941.148 3.229.762 1.711.386 497.349 2.4 - Construções Diversas 97.171 82.664 22.664 22.664 0 60.000 2.5 - Material de Transporte 234.567 0 0 0 0 0 2.6 - Maquinaria e Equipamento 675.176 527.405 427.991 383.976 44.015 99.414 1.388.757 864.429 605.723 590.054 15.669 258.705 147.050 145.604 145.604 145.604 0 0 2.9 - Bens de Domínio Público 7.947.579 4.686.680 4.461.515 4.320.936 140.580 225.165 2.10 - Transferências de Capital 3.983.711 2.224.271 2.224.271 2.138.303 85.969 0 666.378 645.754 585.754 585.754 0 60.000 4.339.087 4.092.660 4.092.660 4.092.660 0 0 2.13 - Outras Despesas de Capital 10.500 0 0 0 0 0 TOTAL DAS DESPESAS ( 1+ 2 ) 79.482.458 70.448.096 68.557.866 63.998.630 4.559.236 1.890.230 1.2 - Aquisição de Bens 1.3 - Aquisição de Serviços 1.6 - Subsídios 1.7 - Outras Despesas Correntes 2 - DESPESAS DE CAPITAL 2.1 - Terrenos 2.2 - Habitações 2.3 - Edificios 2.7 - Outros Investimentos 2.8 - Locação Financeira 2.11 - Activos Financeiros 2.12 - Passivos Financeiros COMPROMETIDA DESPESA REALIZADA PAGA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 COMPROMETIDO POR REALIZAR 689.597 222 Gráfico n.º 11 Fases das Despesas Correntes Realizada e Não Paga Paga Realizada Co mpro metida Orçada 0 10.000.000 20.000.000 30.000.000 40.000.000 50.000.000 Gráfico n.º 12 Fases das Despesas de Capital Realizada e Não Paga Paga Realizada Comprometida Orçada 0 5.000.000 10.000.000 15.000.000 20.000.000 25.000.000 30.000.000 O Quadro que se segue mostra que as despesas municipais comprometidas ascenderam, no exercício de 2011, a € 70.448.096. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 223 QUADRO N.º 35: EVOLUÇÃO DAS DESPESAS MUNICIPAIS COMPROMETIDAS NO PERÍODO DE 2008 A 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 1. - DESPESAS CORRENTES 1.1 - Despesas com o Pessoal 2008 % 34.688.377 100,00% 2009 % 37.877.482 100,00% 2010 % 32.851.398 100,00% 2011 % 51.740.131 VAR 10/11 VAR 10/11 Valor % 100,00% 18.888.733 57,50% 11.585.786 33,40% 11.446.791 30,22% 11.025.636 33,56% 12.323.537 23,82% 1.297.901 11,77% 1.887.505 5,44% 2.041.504 5,39% 1.294.629 3,94% 1.425.137 2,75% 130.509 10,08% 13.289.186 38,31% 16.634.183 43,92% 12.303.538 37,45% 17.617.825 34,05% 5.314.287 43,19% 1.4 - Juros e Outros Encargos 2.485.064 7,16% 1.816.231 4,80% 1.732.539 5,27% 2.352.331 4,55% 619.792 35,77% 1.5 - Transferências Correntes 2.882.943 8,31% 3.671.679 9,69% 3.183.206 9,69% 3.457.818 6,68% 274.612 8,63% 1.6 - Subsídios 1.325.929 3,82% 1.292.150 3,41% 2.834.985 8,63% 13.575.234 26,24% 10.740.249 378,85% 1.7 - Outras Despesas Correntes 1.231.964 3,55% 974.943 2,57% 476.866 1,45% 988.248 1,91% 511.383 107,24% 100,00% 985.467 5,56% -100,00% 1.2 - Aquisição de Bens 1.3 - Aquisição de Serviços 2 - DESPESAS DE CAPITAL 2.1 - Terrenos 25.793.356 100,00% 26.076.180 100,00% 17.722.498 100,00% 18.707.965 305.755 1,19% 295.955 1,13% 784.827 4,43% 0 0,00% -784.827 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 2.3 - Edificios 3.602.731 13,97% 3.615.560 13,87% 3.449.459 19,46% 5.438.497 29,07% 1.989.039 57,66% 2.4 - Construções Diversas 2.343.784 9,09% 931.101 3,57% 144.621 0,82% 82.664 0,44% -61.957 -42,84% 2.5 - Material de Transporte 78.546 0,30% 130.574 0,50% 76.850 0,43% 0 0,00% -76.850 -100,00% 2.6 - Maquinaria e Equipamento 624.776 2,42% 776.006 2,98% 506.603 2,86% 527.405 2,82% 20.801 4,11% 2.7 - Outros Investimentos 771.924 2,99% 791.992 3,04% 680.038 3,84% 864.429 4,62% 184.391 27,11% 2.8 - Locação Financeira 209.393 0,81% 197.211 0,76% 142.480 0,80% 145.604 0,78% 3.124 2,19% 10.183.436 39,48% 12.100.031 46,40% 5.829.534 32,89% 4.686.680 25,05% -1.142.854 -19,60% 2.614.896 10,14% 1.757.526 6,74% 778.902 4,39% 2.224.271 11,89% 1.445.370 185,57% 543.567 2,11% 1.746.433 6,70% 742.750 4,19% 645.754 3,45% -96.996 -13,06% 4.099.891 15,90% 3.369.133 12,92% 4.496.938 25,37% 4.092.660 21,88% -404.278 -8,99% 414.657 1,61% 364.657 1,40% 89.496 0,50% 0 0,00% -89.496 -100,00% 19.874.200 39,30% 2.2 - Habitações 2.9 - Bens de Domínio Público 2.10 - Transferências de Capital 2.11 - Activos Financeiros 2.12 - Passivos Financeiros 2.13 - Outras Despesas de Capital TOTAL DAS DESPESAS ( 1+ 2 ) 60.481.733 63.953.661 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 50.573.896 70.448.096 224 2 | TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS 2.1 T RANSFERÊNCIAS EFECTUADAS PARA AS F REGUESIAS Nos termos da alínea s) do n.º 2 do artigo 53.º e do artigo 66.º da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, que estabelece o Quadro de Competências dos Órgãos dos Municípios e das Freguesias, foi autorizado à Câmara Municipal delegar competências próprias nas Juntas de Freguesia, “mediante a celebração de protocolo, onde figuram todos os direitos e obrigações de ambas as partes, os meios financeiros, técnicos e humanos”. É no agregado Transferências Correntes que são contabilizadas as transferências para as Freguesias que se destinam a apoiar o funcionamento das suas actividades e que visam a concretização de acções de natureza corrente, correspondentes à execução de protocolos celebrados com o Município. As Transferências Correntes concedidas às Freguesias totalizaram, em 2011, a importância de € 516.349, discriminam-se no quadro seguinte os valores das transferências por Freguesia, com a indicação da respectiva natureza. QUADRO N.º 36:TRANSFERÊNCIAS CORRENTES POR FREGUESIA Un.: Euros (€) FREGUESIA Objecto Programa Limpeza Praias Pequenas Manutenção PEDEPE PEDEPE ASE Aquecimento E Equipamentos Reparações Zonas Serviços De Prolongamento Apoio Outras Escolas De Apoio Em Escolas Verdes Alimentação De Horário Alimentar Total Alhadas 0 0 0 3.500 1.318 7.261 0 0 12.078 Alqueidão 0 0 0 3.500 6.749 6.928 0 0 17.177 Bom Sucesso 0 0 0 3.500 23.976 667 0 700 28.843 Borda do Campo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Brenha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Buarcos 0 0 0 0 12.286 29.922 0 600 42.808 Ferreira-a-Nova 0 0 0 4.250 13.775 1.614 15.190 0 34.829 Lavos 0 2.000 0 4.250 20.941 20.698 0 1.000 48.889 Maiorca 0 0 0 4.250 14.512 2.446 18.204 5.000 44.411 800 1.000 0 4.250 16.621 21.443 0 0 44.115 Moinhos da Gândara 0 0 0 3.500 6.648 7.317 0 0 17.465 Paião 0 0 0 4.250 0 0 0 0 4.250 Quiaios 0 1.000 0 4.250 12.875 17.251 3.434 500 39.310 Marinha das Ondas Santana 1.200 0 0 3.500 10.577 3.740 14.944 0 33.961 S. Julião 0 0 0 0 23.585 37.642 0 1.100 62.327 S. Pedro 0 3.000 0 4.250 17.449 3.734 35.573 0 64.005 Tavarede 400 0 1.667 0 0 0 0 0 2.067 0 0 0 4.250 11.259 4.305 0 0 19.814 2.400 7.000 1.667 51.500 192.571 164.967 87.344 8.900 516.349 Vila Verde TOTAL Para as Freguesias foram igualmente efectuadas transferências com vista ao financiamento das suas despesas de capital. As Transferências de Capital para as Freguesias totalizaram a importância de € 515.565, encontrando-se discriminadas, por funções, no Quadro n.º 37. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 225 QUADRO N.º 37:TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL POR FREGUESIA Un.: Euros (€) FREGUESIA FUNÇÕES EDUCAÇÃO SEGURANÇA E ORDENAMENTO Protecção Do DESPORTO OUTRAS TRANSPORTES COMÉRCIO ACÇÃO SOCIAL DO Meio Ambiente RECREIO ACTIVIDADES E E TERRITÓRIO E Conservação E LAZER CÍVICAS E COMUNICAÇÕES TURISMO Da Natureza OUTRAS TOTAL RELIGIOSAS Alhadas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Alqueidão 0 0 0 0 14.300 0 5.000 0 21.000 40.300 Brenha 0 0 0 0 0 0 6.274 0 9.000 15.274 Bom Sucesso 0 0 0 0 0 0 18.500 0 34.825 53.325 Borda do Campo 0 0 0 0 0 0 8.489 0 0 8.489 Buarcos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ferreira-a-Nova 0 0 0 0 122.750 2.500 0 0 0 125.250 Lavos 0 40.000 0 2.000 0 0 7.500 0 500 50.000 Maiorca 0 0 0 0 0 5.000 8.500 12.188 0 25.688 Marinha das Ondas 0 0 0 0 0 0 7.500 0 2.500 10.000 20.000 0 0 0 7.500 0 30.000 0 0 57.500 Paião 0 0 0 0 0 0 1.294 0 0 1.294 Quiaios 0 0 0 1.000 0 0 11.646 0 2.500 15.146 Santana 0 0 0 0 0 0 3.290 0 0 3.290 S. Julião 0 0 0 0 0 0 3.647 0 0 3.647 S. Pedro 0 0 10.000 0 35.000 0 27.500 0 0 72.500 Tavarede 14.500 0 0 0 0 0 14.200 0 0 28.700 0 0 0 0 0 0 5.162 0 0 5.162 34.500 40.000 10.000 3.000 179.550 7.500 158.502 12.188 70.325 515.565 Moinhos da Gândara Vila Verde TOTAL 2.2 | T RANSFERÊNCIAS EFECTUADAS PARA OS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS As transferências para os Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar e 1.º CEB, para expediente, limpeza e material de desgaste, totalizaram, em 2011, a importância de € 68.040, conforme se pode verificar pelo Quadro abaixo indicado. QUADRO N.º 38:TRANSFERÊNCIAS PARA OS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO VALOR Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz 18.240 Agrupamento de Escolas de Alhadas 15.900 Agrupamento de Escolas de Buarcos 16.620 Agrupamento de Escolas do Paião 17.280 TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 68.040 226 2.3 | T RANSFERÊNCIAS EFECTUADAS PARA I NSTITUIÇÕES SEM F INS L UCRATIVOS Os apoios financeiros constituem uma importante fonte de despesa autárquica, revelando a acentuada participação do Município no processo de desenvolvimento dos sectores cultural, desportivo e de acção social, beneficiando o conjunto do território municipal. No âmbito do processo de atribuição destes apoios, considerou-se essencial a contratualização dos direitos e deveres de cada uma das partes, de modo a observar melhor a utilização dos apoios concedidos e permitir a avaliação dos resultados alcançados. Os apoios atribuídos às diversas instituições do Município e a outras entidades, com actividades desenvolvidas no Concelho, totalizaram o montante de € 2.332.559. Importa salientar que grande parte deste valor respeita a um conjunto de apoios atribuídos em anos anteriores ao exercício de 2011 mas que só agora foram regularizados. Os Quadros n.ºs 39 e 40 resumem as Transferências Correntes que se destinaram a apoiar o funcionamento de diversas instituições particulares com interesse municipal. O Quadro n.º 41 resume os apoios financeiros atribuídos a Instituições, ao abrigo de Protocolos celebrados. No ano económico de 2011 foram também efectuadas Transferências de Capital a Instituições sem Fins Lucrativos, as quais somaram a importância de € 271.960, conforme o Quadro n.º 42. QUADRO N.º 39: APOIOS ATRIBUÍDOS POR DELIBERAÇÃO DE CÂMARA Un.: Euros (€) ENTIDADE BENEFICIADA OBJECTO DO APOIO MONTANTE TRANSFERIDO EM 2011 Associação Académica de Coimbra Realização da Garraiada Académica no Coliseu Figueirense (Ano 2007) Associação de Basquetebol de Coimbra Realização do "Encontro Local do Programa 3x3 COMPAL AIR" (Ano 2006) Associação de Futebol de Coimbra Realização do Torneio Inter-Associações Sub/17 e Sub/19 de Futsal (Ano 2005) 2.000 525 2.000 Associação de Santa Cruz Organização do Circuito Nacional de Surf Skimboard (Ano 2005) Associação Distrital de Atletismo de Coimbra Realização do Campeonato Nacional de Corta Mato Curto (Ano 2009) 2.000 750 Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo Desenvolvimento das Actividades da Associação (Ano 2005) 5.000 Clube de Canoagem de Águas Bravas de Portugal Realização do Evento "Kayaksurf Session 2009" Comité Paraolímpico de Portugal Participação de atleta nos Jogos Surdolímpicos 2009 1.550 Federação Portuguesa de Ginástica Realização do Campeonato Nacional de Ginástica Rítmica (Ano 2005) 2.700 300 TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 16.825 227 QUADRO N.º 40: APOIOS ATRIBUÍDOS POR DELIBERAÇÃO DE CÂMARA FREGUESIA Freguesia de Alhadas ASSOCIAÇÃO Associação Cultural Recreativa Desportiva e Social Carvalhense Ateneu Alhadense Clube Cicloturista "Os Audazes" Clube Recreativo Instrução Alhadense Força PSI - Núcleo de Paintball da Figueira da Foz Grupo Instrução União Caceirense Sociedade Boa União Alhadense 1.064 3.248 2.350 4.093 1.048 2.538 10.263 24.604 Agrupamento 1212 - CNE do Alqueidão Associação Cultural do Alqueidão Sociedade Musical Recreativa do Alqueidão 1.250 750 8.227 10.227 Conselho de Moradores da Borda do Campo 3.330 3.330 3.510 900 4.000 8.410 13.263 750 1.250 5.619 1.920 2.000 500 2.000 2.144 10.406 2.556 42.407 1.260 1.250 5.048 7.558 16.754 11.879 300 750 1.248 2.250 3.800 4.619 41.600 4.400 4.978 3.010 7.534 19.922 Total da Freguesia Freguesia de Alqueidão Total da Freguesia Total da Freguesia Freguesia de Brenha Clube União Brenhense Grupo Desportivo de Brenha Troupe Recreativa Brenhense Total da Freguesia Freguesia de Buarcos Associação Bodyboard Foz Mondego Associação de Colectividades do Concelho da Figueira da Foz Associação de Escuteiros de Portugal - Grupo 207 de Buarcos Associação de Surf da Figueira da Foz Clube de Radiomodelismo da Figueira da Foz Clube de Surf e Salvamento Freguesia de Buarcos Grupo Desportivo de Buarcos Grupo Instrução e Sport Sociedade União Operária dos Vais União Foot-Ball de Buarcos Total da Freguesia Freguesia de Ferreira-a-Nova Associação Cultural Recreativa Desportiva Ferreira-a-Nova Grupo Desportivo Ferreirense Grupo Juvenil de S. Tomé Total da Freguesia Freguesia de Lavos Casa do Povo de Lavos Centro Recreativo Cultural Carvalhense Clube de Caçadores do Sul do Mondego Clube Desportivo da Costa de Lavos Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento de Lavos Rancho Folclórico e Etnográfico de Lavos Sociedade Artística Musical Carvalhense Sport Clube de Lavos Total da Freguesia Freguesia de Maiorca Casa do Povo de Maiorca Clube Desportivo e Recreativo do Arneiro de Fora Grupo Desportivo de Maiorca União Filarmónica Maiorquense Total da Freguesia Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Matos Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Matas e Ciprestes Centro de Recreio Popular de Marinha das Ondas Clube Recreativo da Praia da Leirosa Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 1224 de Marinha das Ondas Total da Freguesia Freguesia de Moinhos da Gândara Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da Gândara Freguesia de Moinhos da Gândara União Desportiva da Gândara Total da Freguesia Freguesia de Paião Un.: Euros (€) MONTANTE TRANSFERIDO EM 2011 Agrupamento de Escolas do Paião Associação Desportiva C. R. Vateca Centro Cultural e Recreativo Oucofra Clube de Montanha da Figueira da Foz Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 939 Grupo Desportivo Paionense Grupo Instrução e Recreio Paionense Rancho Folclórico Camélias do Paião Sociedade Filarmónica Paionense Total da Freguesia A TRANSPORTAR 1.000 1.304 6.992 4.802 1.250 15.347 10.736 1.300 11.635 23.671 750 3.720 750 11.600 1.470 1.500 4.621 2.494 3.812 30.717 227.794 QUADRO N.º 40: APOIOS ATRIBUÍDOS POR DELIBERAÇÃO DE CÂMARA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 228 FREGUESIA ASSOCIAÇÃO A TRANSPORTAR Freguesia de Quiaios Associação de Desenvolvimento da Murtinheira Casa do Povo de Quiaios Cavalo Amigo, Associação Portuguesa de Terapia e Formação Equestre Grupo Instrução e Recreio Quiaense Grupo Recreativo da Serra da Boa Viagem I.K.A. - Associação Internacional de Kempo Msd RYU Recreio Mocidade Agrícola da Cova da Serpe União Instrução e Recreio da Serra da Boa Viagem Total da Freguesia Freguesia de S. Julião Assembleia Figueirense Associação de Escuteiros de Portugal - Grupo 10 Associação dos Antigos Alunos, Prof., Func. da Escola Secundária Dr.º Bernardino Machado Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz Associação Karaté-Do da Figueira da Foz Associação Naval 1.º de Maio Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão do Deficiente Mental Casa do Benfica do Concelho da Figueira da Foz C.C.D.-Centro Cultura Desporto Trabalhadores Município Clube Náutico da Figueira da Foz Clube Ornitófilo da Figueira da Foz Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 235 Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação da Figueira da Foz Escola Secundária c/ 3.º Ciclo Dr.º Joaquim de Carvalho Escola Secundária c/ 3.º Ciclo do E. B. de Cristina Torres Escola Secundária Dr.º Bernardino Machado Figueira Kayak Clube Goju-Ryu Karate Clube Figueirense Grupo Coral David de Sousa Imperial Neptuna Académica da Universidade Internacional da Figueira da Foz Lions Clube da Figueira da Foz Mentor - Academia de Desenvolvimento de Competências Pessoais e Desportivas MODERP - Ass. Nac. Aposent. Pens. Reformados Moto Clube da Figueira da Foz Nuficol - Núcleo Figueirense de Coleccionadores Rotary Club da Figueira da Foz Sociedade Filarmónica 10 de Agosto Sociedade Filarmónica Figueirense Sporting Clube Figueirense Tennis Clube da Figueira da Foz União dos Sindicatos da Figueira da Foz Total da Freguesia Freguesia de S. Pedro Casa do Pessoal do Hospital Distrital da Figueira da Foz Centro Social da Cova Gala Clube Mocidade Covense Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento Marítimo de S. Pedro Desportivo Clube Marítimo da Gala Grupo Desportivo da Cova Gala Total da Freguesia Freguesia de Santana Centro Recreativo Atlético Santamarense Rancho Folclórico Rosas de Maio Sociedade Musical Recreativa I. Beneficente Santanense Total da Freguesia Freguesia de Tavarede Associação de Escuteiros de Portugal - Grupo 30 Associação de Radioamadores da Costa de Prata Associação Portuguesa de Deficientes - Delegação da Figueira da Foz Clube de Automóveis Antigos da Figueira da Foz Clube Desportivo Amizade do Saltadouro Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 1215 Ginásio Clube Figueirense Grupo Desportivo e Recreativo da Chã Grupo Musical Carritense Rancho Folclórico São Martinho de Tavarede Sociedade de Instrução Tavaredense Total da Freguesia Freguesia de Vila Verde Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 1321 de Vila Verde Grupo Instrução Musical da Fontela Grupo Recreativo Vila Verdense Sociedade de Instrução e Recreio de Lares Total da Freguesia TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Un.: Euros (€) MONTANTE TRANSFERIDO EM 2011 227.794 1.000 8.360 1.440 4.480 1.000 975 1.250 4.650 23.155 7.598 1.250 1.418 77.832 5.348 23.161 1.000 500 8.750 15.106 500 5.512 100 375 250 300 3.182 5.875 4.500 5.584 3.000 1.923 500 6.000 2.752 4.326 1.600 2.918 8.235 6.578 750 206.721 500 2.165 750 1.112 750 5.222 10.499 4.750 2.177 3.220 10.147 1.250 500 750 2.700 500 1.250 49.808 1.000 1.324 750 3.084 62.916 1.250 1.500 15.561 2.652 20.963 562.195 229 QUADRO N.º 41: APOIOS ATRIBUÍDOS AO ABRIGO DE PROTOCOLOS Un.: Euros (€) ENTIDADE BENEFICIADA OBJECTO DO APOIO MONTANTE TRANSFERIDO EM 2011 Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz Utilização das Instalações Desportivas 16.730 APAFF - Associação de Protecção Animal da Figueira da Foz Apoio na Protecção a Canídeos e Gatídeos 8.250 Assembleia Figueirense Utilização das Instalações 6.484 Associação Bodyboard Foz do Mondego Desenvolvimento da Modalidade Desportiva 7.200 Associação Cultural Recreativa Desportiva e Social Carvalhense Utilização das Instalações Desportivas 4.333 Concessão Instalações Desportivas 282.924 Apoio ao Desenvolvimento de Modalidades Desportivas 492.890 Associação Naval 1.º de Maio Cedência do Estádio Municipal 90.000 Formação da Prática Desportiva do Remo 12.800 Cercimira - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Mira Protocolo de Cooperação para as Actividades Socialmente Úteis Clube Náutico da Figueira da Foz Promoção da Prática de Vela e Utilização das Instalações 16.800 Colégio de Quiaios Utilização do Pavilhão Gimnodesportivo, Rocódromo e Campos Exteriores 31.656 Conselho de Moradores da Borda do Campo Utilização da Piscina de Borda do Campo 29.978 Conservatório de Música David de Sousa Bolsas de Estudo a Jovens Instrumentistas das Colectividades do Concelho 18.732 Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação da Figueira da Foz Apoio a Munícipes Carenciados 33.950 Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Borda do Campo Assegurar a Assistência de Urgência na Área Geográfica das Freg. de Borda Campo, Alqueidão e M. Ondas 12.200 Cruz Vermelha Portuguesa-Núcleo de Carvalhais de Lavos Assegurar a Assistência a Utentes das Freguesias de Lavos, Paião e Marinha das Ondas 10.400 Cruz Vermelha Portuguesa-Núcleo de Maiorca Assegurar Assistência a Utentes das Freguesias de Alhadas, Ferreira-a-Nova, Maiorca e Santana 10.400 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 230 1.516 Escola Secundária c/ 3.º Ciclo do E. B. de Cristina Torres Utilização das Instalações Desportivas 19.772 Escola Secundária c/ 3.º Ciclo Dr.º Joaquim de Carvalho Utilização das Instalações Desportivas 6.518 Freguesia de S. Julião Criação das Oficinas Sénior de S. Julião 2.100 Utilização da Piscina pelas Escolas do Concelho 59.856 Utilização do Pavilhão Galamba Marques 36.477 Ginásio Clube Figueirense Desenvolvimento de Modalidades Desportivas Formação da Prática Desportiva do Remo 422.039 13.600 Grupo Caras Direitas Utilização do Pavilhão Polivalente 8.400 Grupo Coral David de Sousa Realização de Actuações Grupo Recreativo Vilaverdense Utilização do Pavilhão Polivalente Moderp - Ass. Nac. Aposent. Pens. Reformados Realização de Espectáculos com a Tuna em Lares, Centros de Dia e Escolas Sociedade União Operária dos Vais Desenvolvimento da Modalidade Desportiva do Atletismo 5.600 Sport Clube de Lavos Utilização do Pavilhão Polivalente e Cedência de Equipamentos 3.850 Sporting Clube Figueirense Desenvolvimento Modalidades Desportivas, Utilização da Casa Abrigo e Pagamento da Renda da Sede 23.400 União Desportiva da Gândara Desenvolvimento da Modalidade Desportiva de Futebol de 11 38.000 19.500 6.285 TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 898 1.753.539 231 QUADRO N.º 42: APOIOS ATRIBUÍDOS POR DELIBERAÇÃO DE CÂMARA Un.: Euros (€) ENTIDADE BENEFICIADA OBJECTO DO APOIO MONTANTE TRANSFERIDO EM 2011 Assembleia Figueirense Obras de Beneficiação na Sede Associação Cultural Desportiva Recreativa do Calvete Obras de Beneficiação na Sede 5.000 2.500 Associação Cultural Desportiva e Recreativa Torneira e Serrião Obras de Beneficiação na Sede 11.000 Associação Cultural Recreativa Desportiva Ferreira-a-Nova Obras de Beneficiação na Sede 6.000 Associação Cultural Recreativa Desportiva Marinhense Obras de Reparação e Beneficiação no Pavilhão 6.000 Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da Gândara Obras de Beneficiação na Sede Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Matos Obras de Beneficiação na Sede 6.000 Associação de Pais e Encar. de Educação dos Alunos da Escola EB1 das Abadias Execução de Obras no Parque Infantil 3.204 Associação Portuguesa de Planeadores do Território Transferência ao abrigo da Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos 1.513 Casa do Povo de Lavos Apoio à Realização e/ou Beneficiação em Estruturas e/ou Equipamentos de Instituições Desportivas e/ou Recreativas 4.988 Casa do Povo de Maiorca Obras de Beneficiação na Sede 8.500 Casa do Povo de Marinha das Ondas Construção de Creche em Marinha das Ondas, no âmbito de Protocolo celebrado com a Soporcel, S.A. Centro Cultural e Recreativo Oucofra Obras de Beneficiação na Sede 3.750 Centro de Recreio Popular de Marinha das Ondas Obras de Beneficiação na Sede 15.500 Centro Recreativo Cultural Carvalhense Obras de Beneficiação na Sede 11.750 Clube Desportivo e Recreativo do Arneiro de Fora Conselho de Moradores da Borda do Campo Obras de Beneficiação na Sede 6.000 Cobertura da Piscina 4.000 Desportivo Clube Marítimo da Gala Obras de Beneficiação na Sede 2.500 Fábrica da Igreja - Comissão da Capela de Sto Amaro Casa Mortuária de Santo Amaro da Boiça 5.000 Fábrica da Igreja Nossa Senhora das Ondas Construção da Casa Mortuária Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Lavos Obras de Restauro da Igreja Matriz de Lavos Fábrica da Igreja Paroquial de Buarcos Obras de Recuperação da Capela da Nossa Sr.ª Encarnação Grupo Instrução União Caceirense Obras de Beneficiação na Sede 13.856 Grupo Recreativo Vilaverdense Obras de Beneficiação na Sede 6.000 Ordem Franciscana Secular da Figueira da Foz Obras na Capela da Ordem Terceira 3.750 Proserra - Associação para o Progresso da Serra da Boa Viagem Obras de Beneficiação na Sede 5.650 Quiaios Clube Obras de Recuperação da Sede 15.000 Rancho Folclórico e Etnográfico de Lavos Obras de Beneficiação da Sede 7.500 Sociedade Artística Musical Carvalhense Obras de Beneficiação na Sede 2.500 Sociedade Boa União Alhadense Aquisição de Viatura Sociedade de Instrução e Recreio de Lares Obras de Beneficiação na Sede 15.000 Sport Clube de Lavos Obras de Beneficiação na Sede 6.000 União Instrução e Recreio da Serra da Boa Viagem Obras de Beneficiação na Sede 2.500 20.000 9.000 15.000 7.500 3.500 TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 36.000 271.960 232 2.4 | SUBSÍDIOS ATRIBUÍDOS ÀS E NTIDADES EMPRESARIAIS M UNICIPAIS O Quadro n.º 43 apresenta o total de Subsídios pagos no âmbito de contratos-programa celebrados com a Figueira Domus, EMM e com a Figueira Grande Turismo, EEM. QUADRO N.º 43: SUBSÍDIOS PAGOS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010 2011 VAR 10/11 VAR 10/11 Valor % Figueira Domus, EEM 758.209 497.395 585.871 4.665.734 4.079.863 696,38% Figueira Grande Turismo, EEM 550.000 800.000 1.392.283 8.909.500 7.517.217 539,92% 1.308.209 1.297.395 1.978.154 13.575.234 11.597.080 586,26% TOTAL Importa referir que o Município celebrou Acordos de Regularização de Dívida com aquelas Entidades, no sentido de reprogramar o pagamento dos montantes em dívida, os quais foram posteriormente cedidos pela Figueira Domus, EEM e pela Figueira Grande Turismo, EEM a Instituições de Factoring. Assim, do valor total de Subsídios regularizados, € 7.972.256 foram pagos às Instituições de Factoring e € 5.602.978 foram pagos directamente às Entidades Empresariais Municipais. Deste último montante, € 1.457.978 foram transferidos directamente para a Figueira Domus, EEM e € 4.145.000 foram pagos directamente à Figueira Grande Turismo, EEM. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 233 3 | EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA DÍVIDA DE EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZOS 3.1 | EVOLUÇÃO DA DÍVIDA DE EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E L ONGO PRAZOS O Gráfico n.º 13 ilustra a evolução do valor da dívida, resultante da contratação de empréstimos de médio e longo prazos, no período de 2008 a 2011. Gráfico n.º 13 Evolução da Dívida de Empréstimos de M/L Prazos 60.000.000 50.000.000 Ano 2008: € 21.585.789 40.000.000 30.000.000 Ano 2009: € 29.041.629 20.000.000 Ano 2010: € 25.885.190 10.000.000 Ano 2011: € 52.792.530 0 2008 2009 2010 2011 O mapa de empréstimos de médio e longo prazos, que a seguir se apresenta, pormenoriza a dívida bancária, à data de 31 de Dezembro de 2011, referenciando os montantes de financiamento utilizados, as amortizações e os juros de cada um dos empréstimos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 234 QUADRO N.º 44: MAPA DOS EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZOS Un.: Euros (€) CARACTERIZAÇÃO DO EMPRÉSTIMO INSTITUIÇÃO FINALIDADE DATA DA PRAZO DO ANOS CONTRATAÇÃO CONTRATO DECORRIDOS CAPITAL CONTRATADO ENCARGOS DO ANO 2011 UTILIZADO AMORTIZAÇÃO JUROS TOTAL DÍVIDA EM DÍVIDA EM 01 DE JANEIRO 31 DE DEZEMBRO FINANCIADORA CGD Construção Fogos Hab. Leirosa 21-07-94 25 Anos 17 924.806,21 924.806,21 47.974,83 5.430,48 53.405,31 580.342,12 532.367,29 INH Aquis. 8 Fracções Habitacionais na Quinta das Recolhidas - V. Verde 19-06-90 25 Anos 21 167.845,49 167.845,49 9.335,01 442,86 9.777,87 43.297,34 33.962,33 BPI Prejuízos causados no Município pelas intempéries de Dez/95 e Jan/96 29-08-96 15 Anos 15 134.755,24 134.755,24 11.230,05 91,17 11.321,22 11.230,05 0,00 CGD Rede Viária Estruturante da Zona Urbana - 1.ª e 2.ª Fases 20-08-98 15 Anos 13 570.914,09 570.914,09 48.302,36 3.936,09 52.238,45 149.145,25 100.842,89 CGD Aproveitamento de água do Rio Mondego 20-08-98 15 Anos 13 1.140.935,34 1.140.935,34 96.529,21 7.866,01 104.395,22 298.057,27 201.528,06 CGD Águas Residuais 20-08-98 15 Anos 13 373.863,98 373.863,98 31.630,89 2.577,55 34.208,44 97.668,01 66.037,12 CGD Benef.Mercado Municipal F.Foz 04-05-00 15 Anos 11 349.557,57 349.557,57 28.435,28 3.529,57 31.964,85 119.002,77 90.567,49 CGD Aq. Terreno p/const.habitacional 24-05-00 15 Anos 11 498.797,90 498.797,90 42.101,43 2.629,87 44.731,30 194.314,05 152.212,62 CGD Ligação IP3 à V3, incl. acesso Rua Heróis do Ultramar 20-07-01 20 Anos 10 143.184,92 143.184,92 8.179,36 1.300,22 9.479,58 89.973,04 81.793,68 CGD Arruamentos e passeios no Vale Galante 20-07-01 20 Anos 10 72.794,57 72.794,57 4.158,35 661,02 4.819,37 45.741,85 41.583,50 CGD Construção Piscina Zona Sul Fig.Foz 20-07-01 20 Anos 10 122.360,11 122.360,10 6.601,44 1.049,38 7.650,82 72.615,83 66.014,39 CGD Centro Artes e Espectáculos Fig. Foz 20-07-01 20 Anos 10 2.185.098,91 2.185.098,91 124.822,66 19.842,13 144.664,79 1.373.049,23 1.248.226,57 CGD Abrigos para passageiros Transportes Públicos 20-07-01 20 Anos 10 63.212,66 63.212,66 3.410,38 542,12 3.952,50 37.514,16 34.103,78 CGD Rep. prejuízos causados p/intempéries ocorridas a partir Nov/00 (Parte Bonif.) 03-09-01 20 Anos 10 548.064,08 548.064,08 32.441,39 3.050,84 35.492,23 372.241,28 339.799,89 CGD Rep. prejuízos causados p/intempéries ocorridas a partir Nov/00 (Parte não Bonif.) 03-09-01 20 Anos 10 1.696.526,46 1.696.526,46 100.143,14 19.632,10 119.775,24 1.199.018,77 1.098.875,63 CGD Concepção/construção via ligação nó - R.U. - Rua Montalto 20-09-01 20 Anos 10 468.446,05 468.446,05 32.503,92 5.178,77 37.682,69 357.543,18 325.039,26 9.461.163,58 9.461.163,57 627.799,70 77.760,18 705.559,88 5.040.754,20 4.412.954,50 A TRANSPORTAR QUADRO N.º 44: MAPA DOS EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZOS Un.: Euros (€) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 235 INSTITUIÇÃO FINANCIADORA CARACTERIZAÇÃO DO EMPRÉSTIMO FINALIDADE DATA DA CONTRATAÇÃO PRAZO DO CONTRATO ANOS DECORRIDOS A TRANSPORTAR CAPITAL CONTRATADO UTILIZADO 9.461.163,58 9.461.163,57 ENCARGOS DO ANO AMORTIZAÇÃO JUROS 627.799,70 77.760,18 TOTAL DÍVIDA EM 01 DE JANEIRO 705.559,88 5.040.754,20 DÍVIDA EM 31 DE DEZEMBRO 4.412.954,50 CGD Construção 24 fogos em S.Pedro 17-12-01 20 Anos 10 350.021,45 350.021,45 18.254,13 1.593,48 19.847,61 208.849,34 190.595,21 CGD Construção 14 fogos Qta Recolhidas - Vila Verde 17-12-01 20 Anos 10 292.030,21 292.030,21 14.900,84 1.300,75 16.201,59 170.483,51 155.582,67 CGD Investimento/liquidação de despesas 26-03-02 12 Anos 9 4.738.580,02 4.738.580,02 583.243,26 35.866,29 619.109,55 1.941.111,36 1.357.868,10 BES Financiamento de Investimentos 14-06-02 20 Anos 9 5.500.000,00 5.454.413,54 303.024,00 77.462,27 380.486,27 3.484.757,54 3.181.733,54 CGD Aquisição 10 Fogos na Gala/Sidney 21-06-02 25 Anos 9 211.043,39 211.043,39 8.402,95 1.209,55 9.612,50 150.287,43 141.884,48 CGD Saneamento Financeiro 24-07-02 12 Anos 9 9.500.000,00 9.500.000,00 1.154.069,82 80.330,58 1.234.400,40 4.450.142,40 3.296.072,58 BES Qualificação Vias Municipais - Z. Sul 12-09-02 20 Anos 9 121.245,85 79.076,54 4.273,34 1.080,53 5.353,87 51.280,11 47.006,77 BES Qualificação Vias Municipais - Z. Norte 12-09-02 20 Anos 9 99.977,25 91.689,14 4.817,30 1.218,06 6.035,36 57.807,57 52.990,27 BES Infra-estruturas diversas Zona Industrial Gala 12-09-02 20 Anos 9 545.577,65 497.184,91 26.121,82 6.605,02 32.726,84 313.461,93 287.340,11 BES Construção Feira Quinta Madalena 12-09-02 20 Anos 9 98.660,47 98.660,47 5.183,56 1.310,68 6.494,24 62.202,82 57.019,26 CGD Aquisição de 13 fogos habitacionais 03-10-02 20 Anos 9 282.169,96 282.169,96 14.318,66 1.446,76 15.765,42 179.828,24 165.509,58 BES Alarg. Rect. EM600 entre Estação CF e Ligação IP3, na Fontela 23-10-02 20 Anos 9 219.414,01 185.792,10 9.767,24 2.663,98 12.431,22 117.206,90 107.439,66 BES Reforço da Estrutura da Esplanada Silva Guimarães 23-10-02 20 Anos 9 95.617,64 88.541,93 4.654,72 1.269,55 5.924,27 55.856,63 51.201,91 BPI Aquisição de 5 Moradias T2 no Empreendimento Hab. Leirosa 21-10-04 25 Anos 7 100.196,00 100.196,00 4.365,08 662,19 5.027,27 77.092,67 72.727,59 CGD Rede Saneamento de Ferreira-a-Nova, Santana e Moinhos da Gândara 20-10-05 20 Anos 6 675.855,38 636.569,47 31.391,06 7.857,73 39.248,79 470.865,92 439.474,86 CGD Remod. Rede Saneamento de Buarcos - Urb. Patracol e Poço da Vila 20-10-05 20 Anos 6 118.745,63 102.118,69 5.035,76 1.260,54 6.296,30 75.536,48 70.500,72 BST Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado (PREDE) 03-06-09 5 Anos 2 6.494.888,00 6.494.888,00 1.273.037,23 144.961,08 1.417.998,31 4.647.740,34 3.374.703,11 DGTF Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado (PREDE) 03-06-09 10 Anos 2 4.329.925,00 4.329.925,00 0,00 0,00 0,00 4.329.925,00 4.329.925,00 CGD Saneamento Financeiro 07-07-11 12 Anos 0 16.000.000,00 16.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.000.000,00 BPI Saneamento Financeiro 15-07-11 12 Anos 0 10.000.000,00 10.000.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10.000.000,00 BES Saneamento Financeiro 01-07-11 12 Anos 0 5.000.000,00 5.000.000,00 0,00 154.047,78 154.047,78 0,00 5.000.000,00 74.235.111,49 73.994.064,39 4.092.660,47 599.907,00 4.692.567,47 25.885.190,39 52.792.529,92 TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 236 3.2 | ESTRUTURA DA DÍVIDA DE EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E L ONGO PRAZOS Importa enquadrar o endividamento de médio e longo prazos da Autarquia à luz do estabelecido na Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2011), quanto à capacidade de endividamento estabelecida para os municípios. De acordo com o artigo 53.º da LOE, o limite de endividamento de médio e longo prazos é igual ao valor do endividamento de médio e longo prazos registado a 30 de Setembro de 2010 acrescido do valor resultante do rateio para efeitos de contracção de novos empréstimos de médio e longo prazos. Deste modo, no exercício de 2011, o limite dos empréstimos de médio e longo prazos situou-se em € 21.981.852, conforme o Quadro seguinte: QUADRO N.º 45: LIMITE DE ENDIVIDAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZOS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2011 1. Valor do Endividamento de Médio e Longo Prazos registado a 30/09/2010 21.408.477 2. Rateio do Endividamento de Médio e Longo Prazos (Art.º 53.º, n.º 2 da LOE/2011) Limite de Endividamento de Médio e Longo Prazos 573.375 21.981.852 O Quadro n.º 46 permite visualizar a composição e a evolução da dívida de médio e longo prazos, nos exercícios de 2008 a 2011, com a desagregação dos montantes que relevam e dos que não relevam para efeitos da verificação do cumprimento do limite de endividamento. QUADRO N.º 46: EMPRÉSTIMOS A MÉDIO E LONGO PRAZOS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010 2011 1. Dívida de Empréstimos de Médio e Longo Prazos no início do ano 23.885.680 21.585.789 29.041.629 25.885.190 1.1 Releva para o Limite de Endividamento 14.532.043 12.939.298 21.313.412 18.930.769 9.353.637 8.646.491 7.728.217 6.954.421 2. Empréstimos utilizados no ano 0 10.824.813 0 31.000.000 2.1 Relevam para o Limite de Endividamento 0 10.824.813 0 31.000.000 2.2 Não relevam para o Limite de Endividamento 0 0 0 0 3. Amortizações efectuadas no ano 2.299.891 3.369.133 3.156.438 4.092.660 3.1 Relevam para o Limite de Endividamento 1.592.745 2.450.859 2.382.643 3.317.739 707.146 918.274 773.796 774.921 21.585.789 29.041.629 25.885.190 52.792.530 34,54% -10,87% 103,95% 1.2 Não releva para o Limite de Endividamento 3.2 Não relevam para o Limite de Endividamento DÍVIDA NO FINAL DO ANO (1+2-3) (a) VARIAÇÃO DO VALOR DA DÍVIDA (a) - O valor do capital em dívida em 31-12-2009 inclui uma reposição não abatida no valor de € 159,92 Verifica-se que a dívida, ascendendo no final do ano a € 52.792.530, registou um aumento de € 26.907.340 (103,95%), comparativamente ao ano 2010. Para esta evolução contribuiu a contratação do empréstimo de saneamento financeiro. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 237 Da observação do Quadro n.º 46, verifica-se que o montante da dívida referente a empréstimos de médio e longo prazos que relevam para o limite de endividamento se situou, em 31 de Dezembro de 2011, em € 46.613.030, representando 88,29% do total. Este valor encontra-se acima do limite definido pela LOE/2011. O aumento da parcela da dívida que releva para o limite, registado em 2011, resultou da contratação do empréstimo de saneamento financeiro, que tem uma natureza especial porque se destina a liquidar dívida de curto prazo, tendo um efeito nulo em termos de endividamento líquido. Nesta perspectiva, o excesso de endividamento de médio e longo prazo não se consubstancia numa violação do referido limite e a sua relevância para esse limite tem como objectivo vedar a contratação de novos empréstimos, dado o esforço para o serviço da dívida que decorre do empréstimo de saneamento financeiro. O Quadro n.º 47 apresenta a evolução do serviço da dívida, nos anos 2008 a 2011, dos empréstimos contratados pelo Município. QUADRO N.º 47: EVOLUÇÃO DOS ENCARGOS DECORRENTES DO SERVIÇO DA DÍVIDA Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010 2011 SERVIÇO DA DÍVIDA 3.371.502 Juros 1.071.611 4.230.313 4.948.363 4.692.567 861.180 451.425 Amortizações 599.907 2.299.891 3.369.133 4.496.938 4.092.660 Juros/Receita Total Efectiva 2,97% 2,47% 1,48% 1,70% Juros/Despesa Total 2,97% 1,88% 1,42% 0,94% Serviço da Dívida/Receita Total Efectiva 9,34% 12,12% 16,23% 13,33% Serviço da Dívida/Despesa Total 9,34% 9,24% 15,53% 7,33% Juros/Receita Fiscal 6,81% 5,31% 3,30% 3,64% 11,19% 13,89% 18,48% 15,14% 4,43% 3,07% 1,91% 1,24% RÁCIOS RELATIVOS AO SERVIÇO DA DÍVIDA Serviço da Dívida/Receitas Correntes Juros/Despesa Corrente O total do serviço da dívida em 2011 ascendeu a € 4.692.567. No decurso da gerência foram pagos juros, no montante de € 599.907, e foram efectuadas amortizações, no valor de € 4.092.660, as quais representam 87,22% do total do serviço da dívida. Da observação do Quadro n.º 47, verifica-se que o peso do serviço da dívida diminuiu relativamente ao total da receita efectiva, por comparação a 2010, em virtude desta última ter registado um aumento de € 4.720.537. O peso do serviço da dívida em relação à despesa total paga diminuiu, como resultado do montante de pagamentos efectuados em 2011 através do empréstimo de saneamento financeiro. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 238 4 | ANÁLISE DOS RÁCIOS ORÇAMENTAIS No Quadro n.º 48 é apresentado o comportamento da receita e da despesa, nos exercícios de 2008 a 2011. Importa salientar que a contratação do empréstimo de saneamento financeiro em 2011, alterou o comportamento dos rácios da receita e da despesa. Como exemplo, veja-se o peso da receita de natureza corrente no total da receita. Também as Transferências deixaram de representar o agregado mais importante das receitas de capital. Do lado da despesa, como resultado da regularização da dívida de curto prazo, através do empréstimo de saneamento financeiro, no montante de € 31.000.000, as Despesas com o Pessoal diminuíram a sua importância no total da despesa corrente paga. O peso das Despesas de Pessoal no total dos Fundos Municipais Correntes aumentou, justificando-se pela regularização da dívida à ADSE, relativa a encargos com a saúde, no montante de € 2.242.826 e também pela diminuição do valor daqueles Fundos. O peso da despesa paga relativa à Aquisição de Bens de Capital, quer nas despesas de capital, quer no total da despesa, registou uma evolução positiva, em virtude de se terem pago mais € 5.527.266 do que no período homólogo de 2010. QUADRO N.º 48: RÁCIOS ORÇAMENTAIS DESIGNAÇÃO 2008 2009 Impostos Directos/Receita Corrente 46,58% Transferências Correntes/Receita Corrente 30,61% Transferências de Capital/ Receita de Capital Receita de Empréstimos/Receita Total Receita Corrente/Receita Total Despesas de Pessoal/Despesa Corrente 2010 2011 47,82% 45,48% 48,87% 33,59% 36,41% 31,51% 45,71% 21,44% 68,10% 11,56% 4,99% 23,67% 4,21% 46,82% 83,49% 66,60% 84,12% 46,82% 44,29% 40,14% 46,30% 25,38% 144,60% 144,23% 138,66% 170,74% Despesas de Pessoal/Receita Corrente 35,58% 37,01% 40,90% 39,71% Despesa Corrente/Despesa Total 67,08% 61,33% 74,25% 75,77% Amortização e Juros de Empréstimos/Despesa Total 14,49% 9,24% 15,53% 7,33% Aquisição Bens Capital/Despesa de Capital 37,38% 63,57% 38,59% 56,05% Aquisição Bens Capital/Despesa Total 12,31% 24,59% 9,94% 13,58% Fundos Municipais/Despesa Total 26,99% 22,34% 32,43% 15,34% Amortização e Juros de Empréstimos/Receita Total 14,49% 9,25% 15,55% 7,09% Despesa Corrente/Receita Corrente 80,35% 92,19% 88,34% 156,43% Despesa de Capital/Receita de Capital 199,41% 115,92% 162,34% 44,05% Receita Total/Despesa Total 100,00% 99,89% 99,91% 103,45% Fundos Municipais/População Residente (Euros/Habitante) 155,58 163,36 165,03 158,03 Impostos Directos/População Residente (Euros/Habitante) 224,20 232,61 194,51 243,93 Receitas Fiscais/População Residente (Euros/Habitante) 251,36 259,21 218,44 265,13 Despesas de Pessoal/População Residente (Euros/Habitante) 171,28 180,02 174,94 198,18 Venda de Bens de Investimento/Aquisição de Bens de Capital 31,39% 9,44% 8,19% 1,63% 4,75% 3,38% 15,99% 12,61% 12,31% 24,61% 9,95% 13,13% 70,95 179,78 50,57 139,97 Despesas de Pessoal/Fundos Municipais Correntes Fundos Comunitários Capital/Aquisição de Bens de Capital Aquisição Bens Capital/Receita Total Aquisição Bens Capital/População Residente (Euros/Habitante) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 239 V – EXECUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 240 ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 241 1 | ANÁLISE DA ESTRUTURA DO BALANÇO O Balanço constitui um mapa financeiro de grande importância porque espelha de forma adequada e substantiva a situação patrimonial da Autarquia, no final de cada exercício. A estrutura patrimonial do Município, no final do ano económico de 2011, bem como a sua comparação com a dos exercícios de 2008, 2009 e 2010, estão apresentadas no Quadro n.º 49. O Activo Líquido registou uma variação significativa no montante de € 10.111.849 (4,45%), comparativamente ao valor registado no exercício de 2010. Esta variação justifica-se pelo montante de acréscimos de proveitos contabilizado em 2011. Por recomendação do Revisor Oficial de Contas foi aplicado o Princípio da Especialização na contabilização do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), da Derrama e da Participação do Município no IRS. De acordo com a alínea d) do Ponto 3.2 (Princípios Contabilísticos) do POCAL, “os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos períodos a que respeitem”. O IMI é um imposto que incide sobre o valor patrimonial tributário dos prédios, sendo devido por quem for proprietário, usufrutuário ou superficiário em 31 de Dezembro do ano a que os mesmos prédios respeitarem. Assim, o IMI que se prevê cobrar em 2012 constitui um proveito referente ao exercício de 2011. Da mesma forma, a Derrama a cobrar em 2012 incide sobre rendimentos de 2011 e a Participação do Município no IRS a arrecadar em 2013 respeita a rendimentos igualmente de 2011. Desta forma, estes proveitos foram reconhecidos e incluídos nas demonstrações financeiros de 2011, totalizando a importância de € 12.877.643. O valor dos Investimentos Financeiros registou um aumento de € 1.535.840 (32,20%), comparativamente a 2010, como resultado da utilização do Método de Equivalência Patrimonial (MEP) na valorização dos Investimentos Financeiros, conforme recomendação do Revisor Oficial de Contas. Este método de contabilização consiste na substituição no Balanço da entidade consolidante do valor contabilístico das partes de capital por ela detidas pelo valor que proporcionalmente lhe corresponde nos capitais próprios da entidade participada. O MEP foi aplicado em todas as participações de capital superiores a 20%. Para os restantes casos, manteve-se a utilização do Método do Custo. As Dívidas de Terceiros de Curto Prazo totalizaram, no final de 2011, a importância de € 2.770.920, representando menos € 2.245.721 (44,77%) do que no ano 2010. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 242 No ano económico de 2011, a Câmara Municipal deliberou receber a título definitivo os bens e equipamentos que integram o denominado “Núcleo Piscatório da Gala”, nos termos do Contrato de Cessão outorgado com a APFF – Administração do Porto da Figueira da Foz, S.A.. Assim se explica a variação registada na conta Doações. Em relação à distribuição do Resultado Líquido de 2010, foi dado cumprimento ao aprovado pela Assembleia Municipal, transferindo-se o valor negativo de € 7.239.996 para Resultados Transitados. O Resultado Líquido de 2011 apresenta um valor negativo de € 4.449.594, registando-se uma variação favorável, comparativamente com o Resultado do exercício anterior. As Provisões para Riscos e Encargos correspondem eventuais responsabilidades derivadas dos processos judiciais em curso. As Provisões criadas respeitam ao montante da indemnização ou encargo que a Autarquia prevê suportar. No exercício de 2011 foram constituídas Provisões no valor de € 121.415. O Passivo totalizou a importância de € 69.043.225, registando uma diminuição no valor de € 2.660.828 (3,71%), relativamente ao ano anterior. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 243 QUADRO N.º 49: ESTRUTURA E EVOLUÇÃO PATRIMONIAL DA AUTARQUIA Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2008 Valor 2009 % Valor 2010 % Valor 2011 % Valor Variação 10/11 % Valor % 1. Imobilizado 226.873.489 96,69% 225.933.699 97,18% 219.276.940 96,49% 217.385.269 91,58% -1.891.672 -0,86% 1.1 Bens de Domínio Público 126.224.559 53,79% 123.387.112 53,07% 118.390.240 52,10% 113.731.701 47,91% -4.658.539 -3,93% 1.2 Imobilizações Incorpóreas 745.709 0,32% 843.203 0,36% 870.833 0,38% 887.499 0,37% 16.666 1,91% 95.468.305 40,69% 95.272.035 40,98% 95.246.058 41,91% 96.460.419 40,64% 1.214.361 1,27% 1.4 Investimentos Financeiros 4.434.915 1,89% 6.431.348 2,77% 4.769.809 2,10% 6.305.649 2,66% 1.535.840 32,20% 2. Circulante 4.931.748 2,10% 5.292.211 2,28% 5.868.719 2,58% 5.721.422 2,41% -147.298 -2,51% 102.304 0,04% 151.678 0,07% 115.146 0,05% 96.132 0,04% -19.014 -16,51% 3.976.279 1,69% 4.220.171 1,82% 5.016.641 2,21% 2.770.920 1,17% -2.245.721 -44,77% 853.164 0,36% 920.362 0,40% 736.933 0,32% 2.854.370 1,20% 2.117.437 287,33% 1.3 Imobilizações Corpóreas 2.1 Matérias-Primas, subsídiárias e de consumo 2.2 Dívidas de Terceiros de Curto Prazo 2.3 Depósitos em Instituições Financeiras e Caixa 3. Acréscimos e Diferimentos ACTIVO (1+2+3) 4. Património 5. Ajustamento de Partes de Capital em Empresas 6. Subsídios 7. Doações 8. Reservas decorrentes de transferência de activos 9. Resultados Transitados 10. Resultado Líquido do Exercício FUNDOS PRÓPRIOS (4+5+6+7+8+9+10) 11. Provisões para Riscos e Encargos 2.840.746 1,21% 1.254.882 0,54% 2.106.593 0,93% 14.257.411 6,01% 12.150.818 576,80% 234.645.983 100,00% 232.480.792 100,00% 227.252.253 100,00% 237.364.102 100,00% 10.111.849 4,45% 196.730.435 116,73% 198.658.520 122,81% 199.350.418 128,16% 199.396.804 118,46% 46.386 0,02% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 11.895 0,01% 11.895 0 0,00% 0 0,00% 333.652 0,21% 333.652 0,20% 0 0,00% 184.666 0,11% 187.722 0,12% 187.878 0,12% 3.102.867 1,84% 2.914.989 1551,53% 165.480 0,10% 165.480 0,10% 165.480 0,11% 165.480 0,10% 0 0,00% -26.751.669 -15,87% -28.809.112 -17,81% -37.249.232 -23,95% -30.240.227 -17,97% 7.009.005 -18,82% -1.787.426 -1,06% -8.440.120 -5,22% -7.239.996 -4,65% -4.449.594 -2,64% 2.790.402 -38,54% 168.541.486 100,00% 161.762.490 100,00% 155.548.200 100,00% 168.320.877 100,00% 12.772.677 1494,20% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 121.415 0,18% 121.415 12. Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazos 21.585.789 32,65% 29.041.629 41,07% 25.885.190 36,10% 52.792.530 76,46% 26.907.340 103,95% 12.1 Dívidas a Instituições de Crédito 21.585.789 32,65% 29.041.629 41,07% 25.885.190 36,10% 52.792.530 76,46% 26.907.340 103,95% 13. Dívidas a Terceiros - Curto Prazo 35.606.717 53,86% 33.293.627 47,08% 36.171.230 50,45% 7.035.145 10,19% -29.136.085 -80,55% 7.726.057 11,69% 6.579.808 9,30% 5.398.781 7,53% 2.299.062 3,33% -3.099.719 -57,42% 13.1 Fornecedores c/c 13.2 Clientes e Utentes c/ Cauções 13.3 Fornecedores de Imobilizado, c/c 13.4 Estado e Outros Entes Públicos 13.5 Outros Credores 13.6 Associações 34.678 0,05% 34.678 0,05% 36.028 0,05% 38.481 0,06% 2.453 6,81% 3.934.084 5,95% 2.004.817 2,83% 3.287.865 4,59% 887.298 1,29% -2.400.567 -73,01% -99,38% 878.723 1,33% 2.159.449 3,05% 1.960.861 2,73% 12.201 0,02% -1.948.659 12.893.062 19,50% 16.052.408 22,70% 8.443.554 11,78% 1.642.211 2,38% -6.801.343 -80,55% 25 0,00% 3.294 0,00% 9 0,00% 0 0,00% -9 -100,00% 13.7 Fornecedores de Imobilizado - Leasing 1.062.415 1,61% 875.602 1,24% 733.121 1,02% 587.517 0,85% -145.604 -19,86% 13.8 Fornecedores - Factoring 9.077.673 13,73% 4.951.821 7,00% 15.679.261 21,87% 936.625 1,36% -14.742.636 -94,03% 13.9 Adiantamentos por conta de vendas 0 0,00% 631.750 0,89% 631.750 0,88% 631.750 0,92% 0 0,00% 8.911.991 13,48% 8.383.047 11,85% 9.647.632 13,45% 9.094.135 13,17% -553.497 -5,74% PASSIVO (11+12+13+14) 66.104.497 100,00% 70.718.303 100,00% 71.704.053 100,00% 69.043.225 100,00% -2.660.828 -3,71% TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E DO PASSIVO 234.645.983 10.111.849 4,45% 14. Acréscimos e Diferimentos Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 232.480.792 227.252.253 244 237.364.102 A análise da estrutura do Balanço permite destacar os seguintes indicadores de gestão patrimonial: QUADRO N.º 50: INDICADORES DO BALANÇO INDICADORES 2008 2009 2010 2011 Variação 1. Equilíbrio de Curto Prazo 1.1 Liquidez Geral: Activo Circulante/Passivo Circulante 1.2 Liquidez Imediata: Disponibilidades/Passivo Circulante 13,85% 15,90% 16,22% 81,33% 65,10% 2,40% 2,76% 2,04% 40,57% 38,54% 2. Imobilizações 2.1 Capitais Alheios de MLP/Imobilizado Líquido 9,51% 12,85% 11,80% 24,29% 12,48% 2.2 Capitais Alheios de CP/Imobilizado Líquido 15,69% 14,74% 16,50% 3,24% -13,26% 2.3 Imobilizado Líquido/Activo Líquido 96,69% 97,18% 96,49% 91,58% -4,91% 2.4 Imobilizado de Domínio Público Líquido/Activo Líquido 53,79% 53,07% 52,10% 47,91% -4,18% 3. Endividamento 3.1 Endividamento: Passivo/Activo Líquido 3.2 Endividamento de MLP: Dívidas de MLP/Activo Líquido 3.3 Endividamento de Empréstimos de MLP: Empréstimos de MLP/Activo Líquido 3.4 Endividamento de CP: Dívidas de CP/Activo Líquido 3.5 Endividamento de Empréstimos de CP: Empréstimos de CP/Activo Líquido 28,17% 30,42% 31,55% 29,09% -2,47% 9,20% 12,49% 11,39% 22,24% 10,85% 9,20% 12,49% 11,39% 22,24% 10,85% 15,17% 14,32% 15,92% 2,96% -12,95% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 3.6 Estrutura de Endividamento: Dívida de MLP/Passivo 32,65% 41,07% 36,10% 76,46% 40,36% 3.6 Estrutura de Endividamento: Dívidas de CP/Passivo 53,86% 47,08% 50,45% 10,19% -40,26% O Índice de Liquidez Geral mede o grau em que os débitos de curto prazo estão cobertos pelo Activo Circulante, ou seja, mede a capacidade do Município para fazer face aos débitos ou compromissos a curto prazo, utilizando os montantes de disponibilidades, clientes, contribuintes e utentes e existências. De 2010 para 2011, este rácio apresentou uma evolução muito significativa. No entanto, continua inferior a 100%, mostrando a impossibilidade do Município de cumprir os pagamentos referentes a débitos a liquidar no curto prazo. O indicador Liquidez Imediata é idêntico ao anterior mas considera apenas o valor das Disponibilidades para fazer face ao Passivo Circulante. Também neste caso, apesar da variação muito positiva do Índice, verifica-se que as disponibilidades existentes à data de 31 de Dezembro de 2011, apenas suportavam 40,57% do Passivo de Curto Prazo. O primeiro rácio indicado para as Imobilizações avalia a cobertura do imobilizado pelos capitais alheios de MLP, analisando a segurança das imobilizações, evidenciando a utilização de financiamentos externos de MLP. De 2010 para 2011, os capitais alheios passaram a apresentar um maior peso no total do Imobilizado Líquido, como resultado da contratação do empréstimo de saneamento financeiro. Por seu lado, o peso dos capitais alheios de curto prazo, no total do Imobilizado Líquido, diminuiu, decorrendo da alteração do grau de exigibilidade dos créditos que, com a contratação do empréstimo de saneamento financeiro, passou de curto prazo para longo prazo. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 245 A importância relativa do Imobilizado, no conjunto do Activo Líquido do Município apresentou uma pequena diminuição, como resultado do aumento em 4,45% do Activo Líquido. Da observação dos Indicadores do Endividamento, verifica-se que o grau de dependência do Activo Líquido Total, relativamente ao capital alheio de MLP aumentou de 11,39%, em 2010, para 22,24%, em 2011. Por seu lado, o peso do Passivo Circulante no Activo Líquido Total registou uma variação negativa de 12,95%. No que respeita à estrutura do Endividamento, verifica-se que as Dívidas a Terceiros de MLP representam 76,46% do total do Passivo e as Dívidas a Terceiros de CP representam apenas 10,19%. 1.1 | ESTRUTURA E EVOLUÇÃO DO I MOBILIZADO BRUTO O Imobilizado Bruto, constituído pelos Bens de Domínio Público, Imobilizações Incorpóreas e Corpóreas e pelos Investimentos Financeiros, apresenta um acréscimo de € 7.088.990, em relação ao exercício transacto, o que representa uma variação de 2,21%. QUADRO N.º 51: IMOBILIZADO BRUTO Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Imobilizado Inicial Reavaliações e/ou Ajustamentos Sub-Total (1) Aumentos Alienações Sub-Total (2) Sinistros, Abates e Transferências Imobilizado a 31 de Dezembro de 2011 VALOR 320.171.344 112.212 320.283.556 4.347.057 2.890 324.627.723 2.632.611 327.260.334 1.2 | DÍVIDAS DE T ERCEIROS DE C URTO PRAZO As Dívidas de Terceiros de Curto Prazo totalizaram, à data de 31 de Dezembro de 2011, a importância de € 2.770.920, que corresponde a receita liquidada e não cobrada, registando-se um decréscimo de 44,77% relativamente ao ano antecedente. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 246 Do conjunto das Dívidas de Terceiros de Curto Prazo importa destacar os seguintes valores a receber: € 498.798 Relativos ao apoio previsto na Cláusula 3.ª do Acordo de Colaboração entre o Ministério da Cultura e o Município da Figueira da Foz, para financiamento das obras do CAE – Centro de Artes e Espectáculos e da respectiva aquisição de equipamento; € 290.215 Referentes à comparticipação da Câmara Municipal de Soure relativa à obra “Construção de Ponte sobre o Rio Pranto”; € 128.489 Resultantes da venda de lotes de terreno do loteamento da Gala/Sidney (1.ª Fase B) à Efimóveis – Imobiliária, S.A.; € 300.000 Da United Resins – Produção de Resinas, S.A., pela venda de um lote do Parque Industrial da Gala; € 565.637 Da Lagoa da Vela – Empreendimentos Imobiliários e Turístico Desportivos, S.A., pela alienação de uma parcela de terreno da Mata Nacional de Quiaios, destinada à instalação de estabelecimentos hoteleiros e conjuntos de aldeamentos turísticos, bem como a equipamentos de lazer de natureza desportiva e cultural. 1.3 | DISPONIBILIDADES O valor das Disponibilidades ascendeu a € 2.854.370, à data de 31 de Dezembro de 2011, sendo que € 2.852.337 respeitam a Depósitos em Instituições Financeiras e € 2.033 correspondem aos valores em Caixa. Importa salientar que o total de Disponibilidades compreende o saldo de gerência de operações orçamentais, no valor de € 2.268.855, e o saldo da gerência de operações de tesouraria, no valor de € 585.514. 1.4 | ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS – ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS A conta Acréscimos de Proveitos serve de contrapartida aos proveitos a reconhecer no próprio exercício, ainda que não tenham documentação vinculativa, cuja receita só venha a obter-se em exercício ou exercícios posteriores. Os Acréscimos de Proveitos, no valor de € 14.166.739, encontram-se discriminados no Quadro seguinte. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 247 QUADRO N.º 52: DECOMPOSIÇÃO DA CONTA ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS Un.: Euros (€) ENTIDADE NATUREZA 2011 Águas da Figueira, S.A. Tarifa de Resíduos Sólidos Urbanos referente ao mês de Dezembro de 2011 Banco BPI, S.A. Juros credores das contas de Depósitos à Ordem referentes ao mês de Dezembro de 2011 253 Caixa Geral de Depósitos, S.A. Direcção-Geral das Autarquias Locais Juros credores das contas de Depósitos à Ordem referentes ao mês de Dezembro de 2011 1.893 Direcção-Geral dos Impostos 183.066 Participação do Município nos Impostos do Estado: Participação no IRS referente ao ano de 2011 2.709.786 Impostos Municipais referentes ao ano de 2011: Imposto Municipal sobre Imóveis 7.665.659 Impostos Municipais referentes ao ano de 2011: Derrama 2.502.198 Impostos Municipais referentes ao mês de Dezembro de 2011: Imposto Municipal sobre Transacções Onerosas de Imóveis 228.722 Impostos Municipais referentes ao mês de Dezembro de 2011: Imposto Único de Circulação 91.943 Juros compensatórios referentes ao mês de Dezembro de 2011, relativos a cobrança de IMI e IMT 799 EDP - Distribuição de Energia, S.A. Renda da Concessão referente ao quarto trimestre de 2011 Instituto da Segurança Social, IP Transferência de verba para apoio à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco da Figueira da Foz 11.399 Transferência de verba ao abrigo do QREN para financiamento do Projecto "Centro Escolar S. Julião/Tavarede" 240.363 IFDR - Instituto Financeiro para o Desenv. Regional, IP 328.142 Transferência de verba ao abrigo do QREN para financiamento do Projecto "Centro Escolar de Vila Verde" 4.178 Transferência de verba ao abrigo do Programa Transnacional - Área Atlântica (Interreg IV-B) 1.948 Sociedade Figueira Praia, S.A. Concessão da Exploração de Jogos de Fortuna ou Azar da Zona de Jogo - Mês de Dezembro de 2011 Turismo de Portugal, IP Várias Entidades Plano de Obras de 2011 da Zona de Jogo - Projecto "Limpeza das praias" 8.017 136.293 Outros Acréscimos de Proveitos 52.081 TOTAL 14.166.739 1.5 | ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS – C USTOS D IFERIDOS A conta Custos Diferidos compreende os custos que devam ser reconhecidos nos exercícios seguintes, ainda que as respectivas despesas tenham ocorrido em 2011. O valor dos Custos Diferidos, no ano económico em análise, ascendeu a € 90.672, respeitando, em parte, a despesas antecipadas de seguros. 1.6 | PASSIVO O Passivo total ascendeu, no final do ano 2011, a € 69.043.225, registando uma diminuição no montante de € 2.660.828 (3,71%), relativamente ao ano transacto. Analisando o Quadro n.º 49, verifica-se que a Dívida a Instituições de Crédito, resultante da contratualização de empréstimos de médio e longo prazos, aumentou 103,95%, no período em análise, o que se traduz num acréscimo, em termos absolutos, de € 26.907.340. Tal aumento resultou da utilização do empréstimo de saneamento financeiro, no valor de € 31.000.000. Relativamente aos empréstimos anteriormente contratados, foram efectuadas várias amortizações, no valor total de € 4.092.660. As Dívidas a Terceiros de Curto Prazo totalizaram a importância de € 7.035.145, tendo sofrido uma diminuição no valor de € 29.136.085 (80,55%), em relação a 2010. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 248 A conta Outros Credores, no montante de € 1.642.211, encontra-se discriminada no Quadro seguinte: QUADRO N.º 53: DECOMPOSIÇÃO DA CONTA OUTROS CREDORES Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010 2011 VARIAÇÃO 10/11 VALOR Instituições e Freguesias % 1.933.781 1.534.293 2.135.821 294.733 -1.841.088 639.917 625.449 568.171 524.622 -43.548 -7,66% Figueira Grande Turismo, EEM 6.728.800 8.638.800 3.395.000 0 -3.395.000 -100,00% Figueira Domus, EEM 1.611.396 3.364.135 685.389 13.592 -671.797 -98,02% 445.355 89.071 0 0 0 1.533.813 1.800.661 1.659.173 809.264 -849.909 -51,22% 12.893.062 16.052.408 8.443.554 1.642.211 -6.801.343 -80,55% Credores por Depósitos de Garantia Instituições Financeiras - Garantias Bancárias Credores Diversos TOTAL -86,20% Neste ponto, importa enquadrar o endividamento líquido da Autarquia à luz do estabelecido na Lei n.º 60-A/2011, de 30 de Novembro (Segunda alteração à Lei do Orçamento do Estado para 2011, aprovada pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro) quanto à capacidade de endividamento estabelecida para os municípios. De acordo com o artigo 53.º da Lei n.º 60-A/2011, de 30 de Novembro, o limite para 2011 é igual ao valor do endividamento líquido registado a 31 de Dezembro de 2010, mantendo-se a obrigatoriedade da redução de 10% do excesso de endividamento verificado nessa data. Desta forma, o valor do limite de endividamento líquido em 31 de Dezembro de 2011 tem de corresponder à diferença entre o valor registado em 31 de Dezembro de 2010 e a redução de 10% do excesso de endividamento verificado nessa mesma data, conforme Quadro abaixo apresentado: QUADRO N.º 54: LIMITE DE ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO (EL) Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2011 1. Valor do EL registado a 31/12/2010 42.890.468 2. Excesso de EL registado a 31/12/2010 face ao Limite de 2010 da LFL (2.1)-(2.2) 12.909.916 2.1 Valor do EL registado a 31/12/2010 42.890.468 2.2 Limite de EL de 2010 da LFL 29.980.552 3. Limite de EL 2011 [(1)-(2)*10%] 41.599.476 Da observação do Quadro n.º 55, verifica-se que o valor do endividamento líquido, no final do exercício de 2011, situou-se em € 28.300.877, apresentando uma diminuição no montante de € 14.589.591 (34,02%), comparativamente a 2010. Tal situação explica-se pelo aumento dos activos financeiros, em particular das contas de acréscimos de proveitos, como resultado da alteração do procedimento na contabilização do IMI, Derrama e Participação no IRS, assunto já abordado aquando da análise da estrutura do Balanço. O Quadro n.º 55 permite ainda observar que o limite de endividamento líquido, Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 definido pela LOE, foi cumprido. 249 QUADRO N.º 55: ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO EM 2011 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO POCAL 2010 Activos 1 Passivos Caixa 12 Depósitos em instituições financeiras Passivos Activos Passivos 1.573 2.033 460 735.360 2.852.337 2.116.977 Terceiros 211 Clientes, c/c 212 Contribuintes, c/c 483.454 213 Utentes, c/c 933.420 217 Clientes e utentes c/ cauções 218 Clientes, contribuintes e utentes de cobrança duvidosa 221 Fornecedores, c/c 223 Fornecedores por vendas a dinheiro 23111 Empréstimos bancários - De curto prazo 23121 Empréstimos bancários - De m/l prazos 23123 Outros Empréstimos Obtidos - De m/l prazos 24 Activos Variação 10/11 Disponibilidades 11 2 2011 31.500 3.850 487.124 27.472 -905.948 38.481 134.940 Estado e outros entes públicos 2.453 -13.425 5.385.202 2.294.318 -3.090.884 13.579 4.744 -8.835 0 0 0 25.841.893 52.758.568 26.916.675 43.297 33.962 -9.335 1.960.282 11.874 -1.948.408 251 Devedores pela execução do orçamento 0 0 0 0 0 252 Credores pela execução do orçamento 0 0 0 0 0 2611 Fornecedores de imobilizado, c/c 2615 Fornecedores de imobilizado - Leasing 3.850 3.670 36.028 148.365 -31.500 0 0 3.287.865 887.298 -2.400.567 733.121 587.517 -145.604 222 82 -140 262 Pessoal 263 Sindicatos 0 0 0 265 Associações 9 0 -9 268 Devedores e credores diversos 20.703.270 318.907 -20.384.363 269 Adiantamentos por conta de vendas 631.750 631.750 2711 Acréscimo de Proveitos - Juros a receber 2712 2713 0 419 2.945 2.526 Acréscimo de Proveitos - IMI 0 7.665.659 7.665.659 Acréscimo de Proveitos - Derrama 0 2.502.198 2.502.198 2714 Acréscimo de Proveitos - Participação no IRS 0 2.709.786 2.709.786 2719 Outros acréscimos de proveitos 2.067.435 1.286.151 -781.283 2725 Despesas antecipadas de Seguros 8.625 17.414 8.788 2729 Outros custos diferidos 30.114 73.258 43.144 2731 Seguros a liquidar 2732 Remunerações a liquidar 2733 2734 2735 Consumos EDP 2736 Telecomunicações 2739 Outros acréscimos de custos 4 15.363 0 -15.363 1.167.269 714.191 -453.078 Juros a liquidar 38.524 36.588 -1.937 Consumos de Água 37.767 12.611 -25.157 131.952 35.192 -96.759 672 0 -672 721.187 225.841 -495.346 Imobilizações 411 Partes de capital 412 Obrigações e títulos de participação Total 6.426.598 6.316.580 -110.018 37.500 37.500 0 10.904.362 60.749.252 24.115.397 58.595.774 13.211.034 -2.153.478 1. Passivos Financeiros - Activos Financeiros 49.844.889 34.480.377 -15.364.512 2. Excepções 6.954.421 6.179.500 -774.921 3. Endividamento Líquido (1)-(2) 42.890.468 28.300.877 -14.589.591 4. Limite Legal do Endividamento Líquido (Art.º 37.º, n.º 1 da LFL) 29.980.552 26.257.102 __ 41.599.476 12.909.917 2.043.776 __ -13.298.599 5. Limite Legal do Endividamento Líquido (Art.º 53.º, n.º 1 da Lei n.º 60-A/2011, de 30 Nov) 6. Excesso de Endividamento Líquido (3)-(4) 7. Situação do Endividamento Líquido no Exercício de 2011 (3)-(5) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 250 1.7 | ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS – ACRÉSCIMOS DE CUSTOS A conta Acréscimos de Custos serve de contrapartida aos custos a reconhecer no próprio exercício, cuja despesa só venha a incorrer em exercício ou exercícios posteriores. O saldo desta conta, que se encontra discriminado no Quadro n.º 56, compreende essencialmente os encargos com férias (mês e subsídio de férias), acrescidos dos respectivos encargos sociais, a pagar em 2012, em obediência ao Princípio Contabilístico da Especialização dos Exercícios. QUADRO N.º 56: DECOMPOSIÇÃO DA CONTA ACRÉSCIMOS DE CUSTOS Un.: Euros (€) NATUREZA 2011 Consumos de Electricidade referentes a 2011 35.192 Consumos de Água referentes a 2011 12.611 Encargos com férias e respectivos encargos sociais a pagar em 2012 Juros a Liquidar 819.723 36.588 Outros Acréscimos de Custos 120.309 TOTAL 1.024.423 1.8 | ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS – PROVEITOS DIFERIDOS A conta Proveitos Diferidos compreende os proveitos que devam ser reconhecidos nos exercícios seguintes, embora as respectivas receitas sejam creditadas no ano económico em vigor. O saldo registado nesta conta compreende os subsídios para investimento, no montante de € 7.915.411, a que a Autarquia teve direito, já contabilizados como receita, mas que só irão ser imputados como proveitos, nos exercícios em que forem contabilizadas as amortizações do imobilizado a que respeitam. O Gráfico n.º 14, que a seguir se apresenta, ilustra a estrutura do Património e do Passivo, no ano económico de 2011. Gráfico n.º 14 Estrutura do Património e do Passivo em 2011 3% 3% Património 20% Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazos Dívidas a Terceiros - Curto Prazo Acréscimos e Diferimentos 74% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 251 2 | DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS A Demonstração de Resultados constitui o mapa financeiro que apresenta os resultados económicos da actividade do Município durante o exercício. Os custos e as perdas e os proveitos e os ganhos são classificados de acordo com a respectiva natureza, originando resultados operacionais, financeiros, extraordinários e líquidos. A Demonstração de Resultados é elaborada tendo em conta o Princípio Contabilístico da Especialização do Exercício, em que os custos são reconhecidos no exercício económico em que são reconhecidos os proveitos. 2.1 | C USTOS No que respeita à actividade desenvolvida ao longo do ano 2011, registou-se um total de custos, no valor de € 38.354.450, representando menos € 1.309.019 (3,30%) do valor dos custos do exercício de 2010, conforme se pode verificar pela leitura do Quadro n.º 57. Se a comparação for efectuada em relação ao ano económico de 2009, verifica-se que a redução dos custos foi de € 4.887.169 (11,30%). Os Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) totalizaram a importância de € 8.841.170, representando cerca de 23% do total dos custos. Comparativamente a 2010, os FSE registaram uma diminuição no valor de € 74.553 (0,84%). Importa referir que o acréscimo de 9,48% registado nos custos com electricidade resultou, em grande parte, do aumento da taxa de iva de 6% para 23%, a partir de 01 de Outubro, conforme o disposto na Lei n.º 51-A/2011, de 30 de Setembro. As Transferências e Subsídios Correntes Concedidos, discriminados no Quadro n.º 58, totalizaram a importância de € 3.169.180, dos quais € 750.000 correspondem ao ContratoPrograma celebrado em 2011 com a Figueira Grande Turismo, EEM e € 1.344.915 respeitam aos custos de 2011 dos vários Contratos-Programa celebrados com a Figueira Domus, EEM. À semelhança do ano transacto, as parcelas mais representativas dos custos incorridos pelo Município (não considerando as Amortizações do Exercício) foram os Custos com o Pessoal e os custos com Fornecimentos e Serviços Externos, com pesos de 25,99% e 23,05%, respectivamente. Importa salientar que os Custos com o Pessoal registaram uma diminuição no montante de € 1.064.157 (9,65%), resultando, sobretudo, da saída de 51 funcionários, 28 por caducidade de contrato e 23 por aposentação. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 252 Os custos com Transferências de Capital Concedidas totalizaram a importância de € 1.564.607, dos quais € 1.026.900 correspondem às transferências efectuadas para a Figueira Grande Turismo, EEM, ao abrigo do Contrato Programa relativo ao Paço de Maiorca. O valor indicado nos Outros Custos e Perdas Extraordinários corresponde a um conjunto de correcções efectuadas a exercícios anteriores e à indemnização paga à Parques do Mondego Imobiliária, S.A., no âmbito da Cláusula 4.ª da Acta de Tentativa de Conciliação de 15/07/1999. QUADRO N.º 57: ESTRUTURA DE CUSTOS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2008 Valor Custo Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas Fornecimentos e Serviços Externos Aquisição Serviços - Trabalho Temporário Electricidade 2009 % 2010 Valor % Valor 2011 % Var 10/11 Valor % Valor % 433.142 1,04% 479.855 1,11% 252.276 0,64% 298.475 0,78% 46.199 18,31% 8.633.828 20,63% 9.538.694 22,06% 8.915.723 22,48% 8.841.170 23,05% -74.553 -0,84% 0 0,00% 239.078 0,55% 8.842 0,02% 14.079 0,04% 5.237 1.383.499 3,31% 1.544.596 3,57% 1.562.763 3,94% 1.710.922 4,46% 148.159 Combustíveis 343.539 0,82% 287.889 0,67% 254.554 0,64% 278.837 0,73% 24.284 9,54% Água 384.907 0,92% 471.868 1,09% 493.068 1,24% 463.737 1,21% -29.332 -5,95% Rendas e Alugueres 202.179 0,48% 219.444 0,51% 164.678 0,42% 195.505 0,51% 30.827 18,72% Comunicação 251.151 0,60% 262.715 0,61% 225.625 0,57% 235.033 0,61% 9.407 4,17% Seguros 268.037 0,64% 172.897 0,40% 161.527 0,41% 142.302 0,37% -19.225 -11,90% Honorários 9,48% 3.650 0,01% 48.390 0,11% 0 0,00% 0 0,00% 0 Conservação e Reparação 854.428 2,04% 879.373 2,03% 736.216 1,86% 640.916 1,67% -95.300 -12,94% Publicidade e Propaganda 6.413 0,02% 11.472 0,03% 504 0,00% 7.989 0,02% 7.485 1485,08% Vigilância e Segurança 279.355 0,67% 235.183 0,54% 236.908 0,60% 188.359 0,49% -48.549 -20,49% Trabalhos Especializados 858.329 2,05% 947.346 2,19% 1.102.596 2,78% 891.263 2,32% -211.332 -19,17% Actividades de Enriquecimento Curricular 358.340 0,86% 510.149 1,18% 501.552 1,26% 452.760 1,18% -48.792 -9,73% 1.726.735 4,13% 1.882.650 4,35% 1.951.330 4,92% 1.991.580 5,19% 40.250 2,06% Encargos de Cobrança 283.923 0,68% 253.289 0,59% 271.449 0,68% 291.548 0,76% 20.098 7,40% Transportes Escolares 628.382 1,50% 629.102 1,45% 592.987 1,50% 724.887 1,89% 131.899 22,24% Outros Fornecimentos e Serviços Externos 800.961 1,91% 943.253 2,18% 651.123 1,64% 611.455 1,59% -39.668 -6,09% Tratamento, Recolha e Transporte de RSU Transf. e Subsídios Correntes Concedidos e Prestações Sociais Custos com o Pessoal Outros Custos e Perdas Operacionais Amortizações do Exercício Provisões do Exercício 4.832.899 11,55% 6.420.281 14,85% 3.736.857 9,42% 3.169.180 8,26% -567.677 -15,19% 10.954.619 26,18% 11.349.013 26,25% 11.033.006 27,82% 9.968.849 25,99% -1.064.157 -9,65% 70.394 0,17% 79.937 0,18% 75.822 0,19% 69.879 0,18% -5.943 -7,84% 10.727.810 25,64% 11.025.345 25,50% 11.103.811 28,00% 10.898.201 28,41% -205.611 -1,85% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 249.655 0,65% 249.655 Custos e Perdas Financeiros 2.463.269 5,89% 1.741.889 4,03% 959.948 2,42% 1.247.977 3,25% 288.029 30,00% Transferências de Capital Concedidas 1.866.795 4,46% 1.281.151 2,96% 323.095 0,81% 1.564.607 4,08% 1.241.512 384,26% Outros Custos e Perdas Extraordinários 1.861.962 4,45% 1.325.454 3,07% 3.262.929 8,23% 2.046.458 5,34% -1.216.472 -37,28% 41.844.718 100,00% 43.241.619 100,00% 39.663.469 100,00% 38.354.450 100,00% -1.309.019 -3,30% TOTAL DE CUSTOS QUADRO N.º 58: TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS CORRENTES CONCEDIDOS E PRESTAÇÕES SOCIAIS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010 2011 Var 10/11 Valor Soc. e Quase Soc. não Financeiras Privadas Administração Local (Municípios) Administração Local (Freguesias e Agrupamento de Escolas) 85.172 177.771 0 339 8.735 0 0 0 0 738.480 746.807 687.359 479.054 -208.305 0 0 0 59.306 59.306 1.010.038 855.159 636.292 200.408 -435.884 -68,50% 264.340 390.409 145.308 304.865 159.557 109,81% 30.293 Administração Local (Associações de Municípios) Instituições sem Fins Lucrativos, no âmbito dos Protocolos e Contratos-Programa Instituições sem Fins Lucrativos - Outros Apoios Financeiros Famílias % 339 -30,31% 2.095 0 0 30.293 Subsídios - Figueira Grande Turismo, EEM 1.598.000 2.700.000 750.000 750.000 0 0,00% Subsídios - Figueira Domus, EEM 1.126.038 1.550.134 1.517.898 1.344.915 -172.983 -11,40% 4.832.899 6.420.281 3.736.857 3.169.180 -567.677 -15,19% TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 253 O Gráfico n.º 15 ilustra o que aqui foi apresentado sobre a evolução dos custos. 2008 2009 2010 2011 Gráfico n.º 15 Evolução dos Custos 12.000.000 10.000.000 8.000.000 6.000.000 4.000.000 2.000.000 0 CMVMC FSE Transf. e Subsídios Correntes Concedidos Custos com o Pessoal Outros Custos e Perdas Operacionais Amortizações do Exercício Custos e Perdas Financeiros Custos e Perdas Extraordinários 2.2 | PROVEITOS A actividade desenvolvida no ano económico de 2011 originou um total de Proveitos, no valor de € 33.904.856, os quais aumentaram € 1.481.384 (4,57%), comparativamente a 2010, conforme o Quadro n.º 60. QUADRO N.º 60: ESTRUTURA DOS PROVEITOS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2008 Valor Venda de Bens e Prestações de Serviços Impostos Directos Impostos Indirectos Taxas Transferências e Subsídios Obtidos Trabalhos para a própria Entidade 2009 % Valor 2010 % Valor 2011 % Valor Var 10/11 % Valor % 1.998.436 4,99% 1.995.344 5,73% 1.958.573 6,04% 2.235.804 6,59% 277.232 14.530.649 36,27% 13.239.723 38,04% 11.762.183 36,28% 13.246.351 39,07% 1.484.168 14,15% 12,62% 4.482.638 11,19% 1.781.383 5,12% 1.275.322 3,93% 779.144 2,30% -496.178 -38,91% -9,96% 851.646 2,13% 709.095 2,04% 587.963 1,81% 529.388 1,56% -58.576 11.851.201 29,59% 12.950.331 37,21% 12.737.672 39,29% 11.812.577 34,84% -925.095 -7,26% 809.445 2,02% 812.303 2,33% 891.938 2,75% 573.306 1,69% -318.632 -35,72% -72,33% Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 1.071.315 2,67% 131.475 0,38% 292.302 0,90% 80.882 0,24% -211.420 Proveitos e Ganhos Financeiros 2.144.759 5,35% 2.202.542 6,33% 1.877.613 5,79% 1.869.154 5,51% -8.458 -0,45% Proveitos e Ganhos Extraordinários 2.317.203 5,78% 979.304 2,81% 1.039.907 3,21% 2.778.250 8,19% 1.738.343 167,16% 40.057.292 100,00% 34.801.500 100,00% 32.423.472 100,00% 33.904.856 100,00% 1.481.384 4,57% TOTAL DE PROVEITOS A Venda de Bens e as Prestações de Serviços representaram 6,59% dos proveitos contabilizados, totalizando a importância de € 2.235.804. Registaram um acréscimo de € 277.232, face a 2010, e respeitam, na sua maior parte, a receitas provenientes da recolha de resíduos sólidos. Os Impostos e Taxas, no valor de € 14.554.882, são responsáveis por 42,93% do total de Proveitos do exercício, tendo registado uma diminuição de € 929.414, comparativamente ao ano de 2010. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 254 Relativamente ao valor dos Impostos Directos, em particular do IMI e da Derrama, importa referir que o proveito contabilizado em 2011 respeita ao montante que se estima cobrar em 2012, como resultado da aplicação do Princípio da Especialização. As Transferências e Subsídios Obtidos totalizaram a importância de € 11.812.577, representando 34,84% do total dos proveitos. Refira-se também que, nas Transferências, o proveito contabilizado em 2011 referente à Participação do Município no IRS respeita ao valor que se estima arrecadar em 2013, como resultado da aplicação do Princípio da Especialização. Os trabalhos que o Município realizou para si mesmo, aplicando meios próprios ou adquiridos para o efeito, e que se destinam ao seu imobilizado, encontram-se reflectidos na conta Proveitos para a Própria Entidade e somaram a importância de € 573.306. O valor total dos Proveitos e Ganhos Financeiros cifrou-se em € 1.869.154, dos quais € 1.752.451 correspondem aos rendimentos das concessões. Os Proveitos e Ganhos Extraordinários, no valor de € 2.778.250, representaram 8,19% do total da estrutura dos proveitos, encontrando-se discriminados no Quadro n.º 61. QUADRO N.º 61: PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Ganhos em Imobilizações - Alienação de Imobilizações Corpóreas e Outros Benefícios de Penalidades Contratuais Redução de Amortizações e Provisões - Provisões 2011 138.268 65.136 1.659.934 Correcções relativas a exercícios anteriores 413.629 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 501.283 TOTAL DE PROVEITOS 2.778.250 O valor registado em Redução de Amortizações e Provisões resulta da utilização do Método de Equivalência Patrimonial na contabilização dos Investimentos Financeiros. Na aplicação do Método do Custo, em exercícios anteriores, foram criadas Provisões correspondentes às diferenças entre o custo de aquisição das participações e o valor dos capitais próprios das entidades participadas. Com o Método de Equivalência Patrimonial, o valor contabilístico das partes de capital detidas pelo Município é corrigido para o valor que proporcionalmente lhe corresponde nos capitais próprios da entidade participada, logo aquelas Provisões já não fazem sentido e têm que ser anuladas. Assim se explica o Proveito Extraordinário no valor de € 1.659.934. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 255 O saldo registado na conta Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários compreende os subsídios para investimento a que a Autarquia teve direito, já contabilizados como receita em exercícios anteriores, mas que só agora são imputados como proveitos, uma vez que foram contabilizadas as amortizações do imobilizado a que respeitam. O Gráfico n.º 16, abaixo apresentado, apresenta a evolução dos proveitos. Gráfico n.º 16 Evolução dos Proveitos 16.000.000 2008 2009 12.000.000 2010 2011 8.000.000 4.000.000 0 Venda de Bens/P restaçõ es Serviço s Transf. e Subsídio s Obtido s Trabalho s p/ a própria Outro s Pro veito s e P roveito s e Ganho s Entidade Ganho s Operacio nais Financeiro s Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 Pro veito s e Ganho s Extrao rdinário s 256 3 | RESULTADOS O Quadro n.º 62 apresenta a evolução dos Resultados, nos exercícios de 2008 a 2011. QUADRO N.º 62: RESULTADOS DO EXERCÍCIO Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2008 2009 2010 2011 Var 10/11 Valor Resultados Operacionais Resultados Financeiros Resultados Correntes Resultado Líquido do Exercício Cash-Flow % -57.362 -7.273.471 -5.611.544 -4.237.957 1.373.587 -24,48% -318.510 460.653 917.665 621.177 -296.487 -32,31% -375.872 -6.812.819 -4.693.879 -3.616.779 1.077.100 -22,95% -1.787.426 -8.440.120 -7.239.996 -4.449.594 2.790.402 -38,54% 8.940.384 2.585.225 3.863.815 6.448.607 2.584.792 66,90% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 257 VI – PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 258 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Face às imposições do Ponto 2.7.3 do POCAL, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro, o valor do Resultado Líquido é transferido para o exercício seguinte, para a conta Resultados Transitados (conta 59). E se o saldo da conta 59 for positivo, o seu valor pode ser repartido para reforço do património e para constituição ou reforço de reservas. O disposto nos Pontos 2.7.3.4 e 2.7.3.5 obriga a que se reforce o património, até que o valor contabilístico da conta 51 corresponda a 20% do Activo Líquido, e a que se reforce a conta 571 – Reservas Legais, no valor mínimo de 5% do Resultado Líquido do Exercício. Como o Resultado Líquido do Exercício de 2011 é negativo, no valor de € 4.449.594, não haverá lugar à sua distribuição, nos termos acima referidos, pelo que o mesmo será integralmente transferido para a conta 59 – Resultados Transitados. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 259 BALANÇO, DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS E ANEXOS Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 260 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 261 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 262 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 263 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 264 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 265 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS – ANO DE 2011 Enquadramento As notas que a seguir se apresentam “visam facultar aos órgãos autárquicos a informação necessária ao exercício das suas competências, permitindo uma adequada compreensão das situações expressas nas demonstrações financeiras ou de outras situações que, não tendo reflexo nessas demonstrações, são úteis para uma melhor avaliação do seu conteúdo”, como está definido no ponto 2.4 do Decreto-Lei n.º54-A/99. A sua exigibilidade está expressa no ponto 2,art.º6 do Decreto-Lei n.º54-A/99 e na resolução n.º4/2001 do Tribunal de Contas. Estas notas têm como referência a numeração definida no ponto 8 do Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), omitindo-se todos os pontos aí definidos que não são aplicáveis, ou para cujo conteúdo se considera não existir informação relevante que justifique a sua divulgação. Os mapas financeiros foram elaborados de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e definidos no ponto 3.2 do POCAL. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto de continuidade de operações do Município (entidade contabilística), segundo os princípios do custo histórico, prudência, especialização dos exercícios, materialidade e da não compensação. O princípio da forma prevaleceu sobre o da substância em consonância com o disposto no POCAL, excepto para a contabilização das aquisições de bens através de contratos de locação financeira. 8.2 - Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados Geral Estão omissas as notas 8.2.1, 8.2.2, 8.2.4, 8.2.5, 8.2.6, 8.2.10, 8.2.11, 8.2.17, 8.2.18, 8.2.19, 8.2.20, 8.2.21, 8.2.24 e 8.2.30 por não existirem situações em que se aplique ou não existir informação que justifique a sua divulgação. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 266 8.2.3 - Critérios Valorimétricos Adoptados Imobilizado Corpóreo e Bens do Domínio Público Para efeitos de actualização e avaliação dos bens do Imobilizado Corpóreo e dos Bens do Domínio Público da Autarquia e em cumprimento das disposições previstas no ponto 4.1 do POCAL, foi aprovado pela Câmara Municipal em 19/09/2003 o Regulamento de Cadastro e Inventário do Imobilizado da Autarquia (RCIIA) que estabelece as regras, critérios, métodos e procedimentos para a inventariação e valorização dos bens do Município. O RCIIA faz parte integrante da Norma de Controlo Interno da Autarquia. Os critérios valorimétricos utilizados relativamente ao imobilizado corpóreo e bens de domínio público, foram os que constam desse regulamento, estando os critérios de acordo com as disposições do POCAL e do Cadastro e Inventário dos Bens do Estado (CIBE). a 1) As imobilizações corpóreas estão registadas ao custo de aquisição ou de produção, incluindo todas as despesas com a compra, liquido das amortizações acumuladas. a 2) As amortizações são calculadas em função da vida útil de cada tipo de activo e pela aplicação das taxas de depreciação preconizadas pelo CIBE através do método das quotas constantes por duodécimos. Imobilizado em Curso O imobilizado em curso está valorizado de acordo com grau de acabamento e faturação das obras e trabalhos específicos (Imobilizado Incorpóreo). Os autos de recepção provisória de 2011 foram regularizados através da inserção dos seus valores nas respectivas contas de imobilizações corpóreas. Investimentos Financeiros Os investimentos financeiros são registados ao custo de aquisição, excepto para os casos em que as participações financeiras são superiores a 20%. Neste caso deixou de se utilizar o método de custo, passando a utilizar-se o método de equivalência patrimonial. Os investimentos financeiros estão expressos no mapa de Activos de Rendimento Fixo e na nota 8.2.16. Existências As Matérias Primas, Subsidiárias e de Consumo são valorizadas ao custo de aquisição, que inclui todas as despesas com a compra até à sua entrada em armazém. Como método de valorização das saídas ou consumos é utilizado o custo médio ponderado. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 267 Dívidas de e a terceiros As dívidas de e a terceiros, são expressas pelas importâncias constantes dos documentos que as titulam. Disponibilidades As disponibilidades de caixa e em depósitos bancários exprimem os montantes dos meios de pagamento e dos saldos de todas as contas de depósitos. Acréscimos e Diferimentos / Especialização dos exercícios As receitas são reconhecidas nos exercícios a que dizem respeito independentemente do seu recebimento. As despesas são igualmente reconhecidas quando ocorrem, independentemente do seu pagamento. As diferenças resultantes são relevadas nas rubricas de “ Acréscimos e Diferimentos”: Acréscimos de Proveitos; Custos Diferidos; Acréscimos de Custos e Proveitos Diferidos. Incluem-se nestas contas, seguros a liquidar, remunerações a liquidar, consumos de água, electricidade, telecomunicações, despesas antecipadas de seguros, especialização de custos diversos, juros a receber, especialização de proveitos diversos e subsídios ao investimento (FEDER e outros). Em anexo mapa com os bens que obtiveram subsídios de investimento Aquisições em locação financeira Os valores de capital indicados nos contratos de aquisição de bens em regime de locação financeira são registados nas respectivas contas de imobilizado, e de fornecedores de imobilizado. Os encargos financeiros debitados são relevados nas adequadas contas de custo do exercício. 8.2.7/8.2.8 Movimentos ocorridos em contas do Activo Imobilizado e respectivas Amortizações e Provisões Mapas (Activo Bruto/ Amortizações e Provisões) - Em anexo às notas ao balanço e à demonstração de resultados. Informações relativas à nota 8.2.8 encontram-se anexas às notas ao balanço e à demonstração de resultados no relatório da SCAB- Secção de Cadastro e Administração de Bens (todos os dados estão inseridos na base de dados informática SIC). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 268 8.2.9 Custos com empréstimos para financiar imobilizações Informação incluída no documento 8.3.6.1 do POCAL em anexo. Nota: Os valores contratados determinam responsabilidades de capital vincendas, a 31 de Dezembro de 2011, no valor de € 52.792.529.92. Capital Contratado Encargos do ano Utilizado €74.235.111,49 Amortização €73.994.064,39 €4.092.660,47 Juros Encargos Total €599.907,00 Dívida em Dívida em Juros do ano 1 de 31 de de vencidos e Janeiro Dezembro mora não pagos €25.885.190,39 €52.792.529,92 €4.692.567,47 8.2.12 Imobilizações em poder de terceiros Imobilizações em poder de terceiros - Bens do Domínio Público Conta POCAL Designação Outras Construções e Infraestruturas Redes de saneamento Outras Construções e Infraestruturas - Redes de Água Outras Construções e Infraestruturas - Redes Eléctricas 453 453 453 TOTAL Valor Imob. Líquido 4.964.007,21 € 369.871,24 € 2.955.270,57 € Motivo entidade Contrato de concessão Águas da Figueira, SA Contrato de concessão Contrato de concessão Águas da Figueira, SA EDP-Distribuição de Energia, SA 8.289.149,02 € Imobilizações em poder de terceiros - Bens do Domínio Privado Conta POCAL Designação 421 Terrenos 4221 Edificios 4222 Outras construções TOTAL Valor Imob. Líquido € 7.247.861,78 € 23.725.072,63 € 1.924.079,17 Motivo entidade Vários Várias Vários Várias Vários Várias € 32.897.013,58 Nota: As informações pormenorizadas sobre estas cedências, motivos e entidades, encontramse no relatório da SCAB- Secção de Cadastro e Administração de Bens. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 269 8.2.13 Bens utilizados em regime de locação Financeira BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÂO FINANCEIRA – VALORES CONTABILÍSTICOS ANO 2011 Designação Prédio Urbano p/serviços-Rua Fernandes Tomás Prédio Urbano p/serviços-Rua do Mato N.º Contrato Locador 960402 BPI 1106424 TOTTA Data do Contrato Valor (Conta 42) Amortizações Acumuladas (Conta 48) Valor Contabilístico (Imob.Líquido) 11-12-1996 € 2.532.472,15 € 277.389,79 € 2.255.082,36 30-09-2002 € 579.188,66 € 61.681,09 € 517.507,57 € 3.111.660,81 € 339.070,88 € 2.772.589,93 TOTAL Bens utilizados em regime de locação financeira – Perspectiva financeira Em 31 de Dezembro de 2011, o valor total dos contratos em execução em regime de locação financeira referem-se a edifícios p/serviços e ascendem a € 2.144.317,20. Estes valores contratados determinam responsabilidades de capital vincendas, a 31 de Dezembro de 2011, no valor de € 587.517,04, dos quais responsabilidades de curto prazo no valor de € 284.208,00. a) Isento de IVA ANO: 2011 N.º Contrat o Designação Locador Prédio Urbano p/serviços-Rua Fernandes Tomás – a) 960402 BPI Prédio Urbano p/serviços-Rua do Mato – a) 1106424 TOTTA Capital em dívida médio longo prazo Capital em dívida curto prazo (A Pagar em 2012) Data do Contrato Valor Capital em dívida (FIM 2011) 11-121996 1.613.611,20 € 266.953,74 € 30-092002 530.706,00 € 320.563,30 € 303.309,04 € 17.254,26 € 2.144.317,20 € 587.517,04 € 303.309,04 € 284.208,00 € TOTAIS 266.953,74 € 8.2.14 Relação dos bens de imobilizado que não foi possível valorizar Na data de elaboração do presente relatório e contas, encontra-se por inventariar ou valorizar os seguintes grupos de bens adquiridos ou produzidos até 31/12/2002: Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 270 Livros e outro espólio da Biblioteca Municipal; Objectos de arte localizados nos diversos museus e edifícios municipais; Bens cedidos por contratos de concessão, nomeadamente redes de saneamento e redes de águas (Águas da Figueira, SA). 8.2.15 Bens de domínio público que não são objecto de amortização Os bens de domínio público inseridos na conta 451- Terrenos e Recursos Naturais não foram objecto de amortização de acordo com o art.º 36 do Cadastro e Inventário dos Bens do Estado (CIBE). 8.2.16 Entidades Participadas Utilização método de custo PARTICIPAÇÃO EM ENTIDADES SOCIETÁRIAS E NÃO SOCIETÁRIAS ANO 2011 Método do Custo Denominação Social WRC-WEB para a Região Centro-Ag. de Des. Regional, S A (*) Associação Sal do Mondego Associação Informática da Região Centro- AIRC (*) Ersuc- Resíduos Sólidos do Centro S.A. Municípia-Empresa Cartografia e Sist. Inf. E.M., S.A. Associação Coimbra Região Digital (*) N.P.C. Cod.Jur . 506053628 SA 506619451 ASS 501378669 ASS 503004405 Resul.Líquido (2011) 18.131,07 € Capital Social (2011) 1.368.250,00 € Capital Próprio (2011) 725.229,50 € Participaçã o (2011) % Part. 17.500,00 € 1,28% 3.250,00 € 223.922,48 € 1.041.759,04 € 4.172.556,30 € 18.056,48 € 1,73% SA 2.058.616,00 € 8.500.000,00 € 16.513.835,00 € 114.005,25 € 1,34% 504475606 SA 5.565,60 € 3.236.678,67 € 3.709.003,58 € 74.819,68 € 506394930 ASS (179.187,03) € 256.250,00 € (265.111,71) € 37.500,00 € TOTAL 265.131,41 € Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 271 2,31% 14,63 % Utilização método de equivalência Patrimonial PARTICIPAÇÃO EM ENTIDADES SOCIETÁRIAS E NÃO SOCIETÁRIAS ANO 2011 Método de Equivalência Patrimonial Denominação Social Sodenfor- Soc. Difusora de Ensino da Fig da Foz Figuera ParaindústriaGestão de Parques E.M. Estruturas e Inv. Des. Mondego- Ag. Desenv. Regional, S.A. (*) CENFORFF- Centro de Formação Profissional Fig. Da Foz N.P.C. Cod.Ju r. Resul.Líquido (2011) Capital Social (2011) 504695037 Capital Próprio (2011) Lda 68.611,12 € 50.000,00 € 129.556,85 € 25.911,00 € 20,00% 504973959 EM ( 8.337,66) € 100.000,00 € 639.062,16 € 415.391,00 € 65,00% 507179080 S.A. (28.293,16) € 865.215,00 € 1.446.558,87 € 472.732,00 € 32,68% 507286782 Lda 21.218,29 € 5.000,00 € 65.958,87 € 13.192,00 € 20,00% TOTAL Participação (2011) % Part. 927.226,00 € (*) dados previsionais PARTICIPAÇÃO EM EMPRESAS MUNICIPAIS ANO 2011 Método de Equivalência Patrimonial Denominação Social Figueira Grande Turismo, Empresa Municipal (*) Figueira DomusEmpresa Municipal de Gestão Habitação Figueira ParquesEmp.Púb.Mun.Estac .Fig.Foz-EM N.P.C. Cod.Ju r. 504431145 EM 7.834,61 € 3.689.999,71 € 1.776.539,50 € 1.776.539,71 € 100,00 % 505003929 EM (77.997,64) € 1.790.217,00 € 2.897.229,43 € 2.897.229,00 € 100,00 % 507276078 EM (78.600,00) € Resul.Líquido (2011) Capital Social (2011) 514.000,00 € Capital Próprio (2011) 696.678,00 € TOTAL Participação (2011) 487.954,00 € 70,04% 5.161.722,71 € (*) dados previsionais 8.2.22 Dívidas de cobrança duvidosa Em 31 de Dezembro de 2011, as dívidas de clientes, contribuintes e utentes de cobrança duvidosa que se incluem em dividas a receber ascendem a € 134.939,90 encontrando-se totalmente provisionadas. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 % Part. 272 Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final 2182 Cobranças em litígio 2182001151 Guitarrinha - Marketeer Unipessoal,Ldª. Inforpedros 2182004994 Informática,Telecomunicações e Servi Vendárea-Empreendimentos Turísticos, 2182005087 S.A 148.364,87 € 13.424,97 € 134.939,90 € 2.726,00 € 2.726,00 € 192,00 € 192,00 € 124.280,75 € 124.280,75 € 1.881,00 € 1.881,00 € 62,18 € 62,18 € 2.612,86 € 2.612,86 € 2182008069 J.Ribeiro-Administrações, Lda 2182008077 Decor X-Publicidade e Decoração 2182008260 Miguel Ângelo de Melo 2182008262 Heidrun Margot Witzke Paul 903,05 € 903,05 € 2182008321 Nuno Alexandre Carracho Jordão 188,17 € 188,17 € 2182008430 Luís Gomes Alves 738,79 € 738,79 € 2182008521 Scurra Representações Têxteis, Lda 159,00 € 159,00 € 2182008540 Vasco Mendes Batista 402,52 € 402,52 € 2182008739 Voltagem, Lda. Tiago Augusto Teixeira de Azevedo 2182008779 Bensusan 13.424,97 € 13.424,97 € 793,58 € - € 793,58 € 8.2.23 Dívidas activas e passivas respeitantes ao pessoal da Autarquia Na conta 2622-“Remunerações a pagar ao pessoal” existe um saldo credor no montante de € 84,34, referente a um subsídio de refeição que transitou por pagar a 31/12/2011. 8.2.25 Dívidas incluídas na conta “Estado e outros entes públicos” A 31 de Dezembro de 2011 existe um saldo credor no montante de € 11.874,04 na conta 24 – “Estado e outros entes públicos”. Como dívidas desta Autarquia, incluem-se as retenções aos rendimentos por regularizar a 31/12/2011, no montante de € 318,97 referente a trabalho dependente (conta 2421, saldo devedor); Inclui-se Imposto de Selo cobrado e ainda não entregue a 31/12/2011, no montante de € 175,31: referente a imposto selo cobrado € 4,01; referente a imposto de selo de passagem € 171,30. Relativamente às contribuições para a Segurança Social, existe um saldo credor de € 5.126,61 ainda não entregue a 31/12/2011: inclui-se o valor de € 3.128,75 referente a encargos desta Autarquia com ADSE; inclui-se o montante de € 8,20 (conta 24512, saldo devedor) referente a retenções aos funcionários – ADSE; inclui-se o montante de € 40,20 referente a retenções aos funcionários – Cx. Geral Aposentações; inclui-se o montante de € 217,19 referente a retenções aos funcionários – Segurança Social; inclui-se o montante de € 753,53 referentes a 0,5% - Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 273 CGA - Empreiteiros e inclui-se o montante de montante de € 995,14 referente a desconto Seg. Social (25%). Os encargos da entidade (CGA e Seg. Social) do mês de Dezembro/2011, no montante de € 105.531,42 estão reflectidos na conta 273901 Encargos da Entidade, porque só vão ter execução orçamental em Janeiro/2011. A Autarquia tem a pagar o montante de € 6.891,09 referente ao apuramento do IVA do mês de Dezembro/2011. 8.2.26 Responsabilidades, por garantias e cauções prestadas e recibos para cobrança Ano: 2011 Unidade: Euros 8.2.26 - Contas de Ordem Contas Códi go 093 0932 09321 09322 09323 0933 09331 09332 09333 Designacão Garantias e Cauções de Terceiros Garantias e Cauções de Terceiros, Prestadas Prestadas por Fornecedores de c/c Prestadas por Fornecedores de Imobilizado 09342 09343 Acionadas a Outros Credores 09341 Total de Garantias e Cauções 092 0921 0922 MOVIMENTO ANUAL SALDO GERÊNCIA SEGUINTE Devedor Devedor Devedor Recibos para Cobrança (Receita virtual) À responsabilidade do Tesoureiro À responsabilidade de Outros Agentes Credor Credor Credor 3.066.867,47 € 173.611,50 € 3.240.478,97 € 3.066.867,47 € 173.611,50 € 3.240.478,97 € Prestadas por Outros Credores Garantias e Cauções de Terceiros, Devolvidas Devolvidas a Fornecedores de c/c Devolvidas a Fornecedores de Imobilizado Devolvidas a Outros Credores Garantias e Cauções de Terceiros, Acionadas Acionadas a Fornecedores de c/c Acionadas a Fornecedores de Imobilizado 0934 SALDO GERÊNCIA ANTERIOR 3.066.867,47 € 718.585,41 € 718.585,41 € 718.585,41 € 718.585,41 € 7.037,25 € 7.037,25 € 7.037,25 € 7.037,25 € 173.611,50 € 725.622,66 € 151.244,21 € Total de Recibos para Cobrança 151.244,21 € Total 3.218.111,68 € Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 2.514.856,31 € 151.244,21 € 151.244,21 € 173.611,50 € 725.622,66 € 2.666.100,52 € 274 De acordo com o POCAL é necessário a desagregação das Garantias e Cauções por fornecedores de Imobilizado e Credores Diversos, obrigatoriedade essa que foi seguida na contabilização desses movimentos. As garantias prestadas em numerário, constam do mapa de operações de tesouraria, uma vez que deram origem a registos na contabilidade patrimonial. 8.2.27 Desdobramento das contas de provisões acumuladas CONTAS Saldo Inicial Aumento Diminuições Saldo Final 2011 2011 291 Provisões para cobrança duvidosa 2911 Divida clientes contribuintes e utentes 134.939,90 € 134.939,90 € 292 Para riscos e encargos 2921 Processos judiciais em curso 2928 Outros riscos e encargos 114.714,70 € 114.714,70 € 6.700,00 € 6.700,00 € 491 Partes de capital 4911 Associação de Municípios 1.671.178,67 € 1.671.178,67 € 1.643.408,12 € 1.643.408,12 € 27.775,82 € 16.526,33 € 4912 Empresas Municipais e Intermunicipais 4913 Empresas Privadas ou Cooperativas 11.249,49 € 491 Obrigações e titulos de participação 4922 Empresas Privadas ou Cooperativas 23.110,41 € a) Os movimentos da conta 291 referem-se 14.389,59 € provisões de 37.500,00 € valores para clientes considerados de cobrança duvidosa. d) Os movimentos da conta 292 referem-se a estimativa das responsabilidades resultantes de sentenças a proferir em 2012 sobre alguns processos em curso bem como de estimativa de taxas de justiças a liquidar também em 2012. c) As diminuições de provisões na conta 491 referem-se a movimentações associadas à utilização do método de equivalência patrimonial nos casos em que as participações financeiras são superiores a 20%. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 275 8.2.28 Movimentos ocorridos no exercício de cada uma das contas da classe 5 “Fundo Patrimonial” Saldo Inicial 2011 Aumento € 199.350.418,02 € CONTAS 51 Património 551 Ajustamentos Diminuições Saldo Final 2011 46.385,55 € 199.396.803,57 de transição € 1.477.773,00 € 1.827.190,00 € € € (349.417,00) 553 Outras variações do capital próprio 575 Subsídios 576 Doações € 333.652,27 € 187.877,75 € 165.480,00 552.847,00 191.535,00 € 2.914.988,78 € 361.312,00 € 333.652,27 € 3.102.866,53 € 165.480,00 577 Reservas decorrentes da transferência de activos 59 Resultados Transitados 88 Resultado Líquido € (37.249.231,76) € 14.249.001,65 € 7.239.996,45 € (30.240.226,56) € € € 4.449.593,97 € (7.239.996,45) 7.239.996,45 (4.449.593,97) a) Os movimentos de aumento da conta 51 Património referem-se a regularizações ao Balanço Inicial. Todos os movimentos foram autorizados por despacho do Sr. Presidente de Câmara ou por Deliberação. b) Os movimentos da conta 551 e 553 devem-se a utilização do MEP na valorização das participações financeiras superiores a 20%. c) Os movimentos de aumento da conta 576 Doações referem-se à doação de bens do Núcleo Piscatório da Gala. d) Os movimentos na conta 59 Resultados Transitados referem-se à aplicação do Resultado Líquido negativo do exercício 2010 bem como a correções efetuadas no âmbito da especialização dos exercícios referente a Derrama e IMI de 2010 a recebidos em 2011 e Participação fixa de IRS de 2009 a recebidos em 2011. e) Os movimentos na conta 88 Resultado Líquido referem-se à aplicação do resultado líquido de 2010 e ao apuramento do resultado líquido de 2011. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 276 8.2.29 Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Câmara Municipal da Figueira da Foz Ano: 2011 (unidade: EUR) Movimentos Mercadorias Matérias-primas subsidiárias e de consumo Existências Iniciais 115.145,97 € Compras 296.166,78 € Regularizações de Existências (16.705,74) € Existências Finais 96.132,15 € 298.474,86 € Custos no Exercício 8.2.31 Demonstração dos resultados financeiros Demonstração de resultados financeiros - Ano 2011 Código das Contas 681 682 683 684 685 687 688 689 Custos e Perdas 2011 Juros suportados Perdas em entidades participadas Amortizações de investimentos em imóveis Provisões para aplicações financeiras Diferenças de câmbio desfavoráveis Perdas na alienação de aplicações de tesouraria Outros custos e perdas financeiros Outros custos financeiros Resultados Financeiros Código das Contas Exercícios 2010 Proveitos e Ganhos Exercícios 2011 2010 1.090.125,03 € 946.964,65 € 781 Juros obtidos 17.634,72 € 4.838,80 € 147.714,00 € - € 782 Ganhos em entidades participadas 25.801,00 € - € - € - € 783 Rendimentos de imóveis 48.150,65 € 71.934,43 € - € - € 784 Rendimentos de participações de capital - € - € - € - € 785 Diferenças de câmbio favoráveis - € - € - € - € 786 - € - € 2.154,95 € 4.908,13 € 787 - € - € 7.982,99 € 8.075,15 € 788 Descontos de pronto pagamento obtidos Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria Outros proveitos e ganhos financeiros 1.777.567,90 € 1.800.839,32 € 621.177,30 € 917.664,62 € 789 Reembolsos & Restituições - € - € 1.869.154,27 € 1.877.612,55 € 1.869.154,27 € 1.877.612,55 € Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 277 8.2.32 Demonstração dos resultados extraordinários Demonstração dos Resultados Extraordinários - 2011 Código das Contas 691 692 693 694 695 696 697 698 699 Custos e Perdas 2011 Transferências de capital concedidas Dívidas incobráveis Perdas em existências Perdas em imobilizações Multas e Penalidades Aumentos de amortizações e de provisões Correções relativas a exercícios anteriores Outros custos e perdas extraordinárias Outros custos extraordinários Resultados extraordinários Código das Contas Exercícios 1.564.606,96 € 2010 323.095,23 € 791 - € 792 - € 16.650,27 € 2.378,09 € 3.978,93 € 793 154.804,61 € 794 700,00 € 994,70 € 795 21.094,86 € - € 796 1.664.762,40 € 4.536,49 € 336.335,80 € 2.995.623,59 € 797 10.825,46 € 798 Proveitos e Ganhos Exercícios 2011 Restituições de impostos Recuperação de dívidas Ganhos em existências Ganhos em imobilizações Benefícios de penalidades contratuais Reduções de amortizações e de provisões Correções relativas a exercícios anteriores Outros proveitos e ganhos extraordinários 2010 - € - € - € - € - € - € 138.267,50 € 217.776,38 € 65.135,95 € 47.707,54 € 1.659.934,45 € - € 413.629,12 € 415.601,87 € 501.283,32 € 358.821,44 € 2.778.250,34 € 1.039.907,23 € 96.702,12 € (832.814,53) € (2.546.117,41) € 2.778.250,34 € 1.039.907,23 € Notas Finais: Não existem outras informações a adicionar às anteriormente mencionadas. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 278 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 279 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 280 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 281 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 282 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 283 VII – DEMONSTRAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO PLANO DE SANEAMENTO FINANCEIRO Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 284 ACOMPANHAMENTO DO PLANO DE SANEAMENTO FINANCEIRO De acordo com o n.º 7 do artigo 40.º da Lei das Finanças Locais, durante o período de vigência do contrato de empréstimo de saneamento financeiro, “a apresentação anual de contas à assembleia municipal inclui, em anexo ao balanço, a demonstração do cumprimento do plano de saneamento financeiro”. A presente avaliação da execução financeira do Município, no âmbito da monitorização do Plano de Saneamento Financeiro (PSF), deve ser apreciada com a devida ponderação, atendendo a que o ano de 2011 é o primeiro ano do horizonte temporal do PSF, embora o empréstimo de saneamento financeiro só tenha sido visado pelo Tribunal de Contas, e portanto, considerado perfeito e em condições de utilização, em Julho de 2011. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 285 1 | EXECUÇÃO DA RECEITA O grau de cobrança da receita global, relativamente aos valores estimados no Plano de Saneamento Financeiro (PSF) para o ano de 2011, é de 94,36%. Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO DOTAÇÕES ESTIMATIVA CORRIGIDAS PSF (1) (2) RECEITAS CORRENTES 01. Impostos Directos COBRANÇA (3) GRAU DE REALIZAÇÃO Orçamental PSF (4=3/1) (5=3/2) 35.107.000 26.842.000 30.996.595 88,29% 115,48% 14.332.100 12.326.000 15.149.478 105,70% 122,91% 02. Impostos Indirectos 929.600 854.000 719.783 77,43% 84,28% 04. Taxas, Multas e Outras Penalidades 809.300 730.000 596.456 73,70% 81,71% 6.179.600 1.661.000 1.782.179 28,84% 107,30% 05. Rendimentos de Propriedade 06. Transferências Correntes 9.867.200 9.559.000 9.767.596 98,99% 102,18% 07. Venda de Bens e Serviços Correntes 2.801.000 1.468.000 2.885.915 103,03% 196,59% 188.200 244.000 95.187 50,58% 39,01% 44.313.107 43.326.200 35.213.112 79,46% 81,27% 08. Outras Receitas Correntes RECEITAS DE CAPITAL 09. Venda de Bens de Investimento 3.260.007 0 141.280 4,33% 10. Transferências de Capital 9.744.000 12.326.200 4.071.833 41,79% 80.700 0 0 0,00% 0,00% 31.000.000 31.000.000 31.000.000 100,00% 100,00% 228.400 0 0 0,00% 0,00% 79.420.107 70.168.200 66.209.708 83,37% 94,36% 11. Activos Financeiros 12. Passivos Financeiros 13. Outras Receitas de Capital TOTAL DAS RECEITAS 33,03% RECEITAS C ORRENTES Relativamente aos valores estimados no PSF para o ano de 2011, as receitas correntes apresentam um grau de cobrança de 115,48%. Para este resultado, contribuíram os agregados Impostos Directos, com 122,91% de grau de realização e o agregado Venda de Bens e Serviços, com um grau de cobrança de 196,59%. Dada a relevância do agregado Impostos Directos no conjunto da receita, apenas este foi detalhado no PSF, conforme quadro seguinte. Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO IMPOSTOS DIRECTOS 01. IMI DOTAÇÕES ESTIMATIVA CORRIGIDAS PSF (1) (2) 14.332.100 COBRANÇA (3) 12.326.000 15.149.478 Grau de realização Orçamental PSF (4=3/1) (5=3/2) 105,70% 122,91% 7.260.000 7.858.000 7.920.540 109,10% 100,80% 02. IUC 978.000 1.034.000 1.094.696 111,93% 105,87% 03. IMT 2.540.000 2.320.000 2.260.449 88,99% 97,43% 04. Derrama 3.480.000 1.114.000 3.873.462 111,31% 347,71% 74.100 0 331 0,45% 05. Impostos Abolidos/Outros Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 286 Com referência às estimativas constantes do PSF, com excepção do IMT, todos os restantes impostos registaram níveis de cobrança superiores aos valores previstos, sendo de destacar o comportamento da Derrama, que registou uma cobrança mais do que três vezes superior à indicada no PSF. Reportando-se às previsões constantes do PSF para 2011, os restantes agregados da receita corrente registaram comportamentos divergentes. Assim, os agregados Rendimentos de Propriedade e Transferências Correntes registaram uma cobrança superior aos valores previstos, enquanto que os agregados Impostos Indirectos e Taxas, Multas e Outras Penalidades registaram uma cobrança inferior às estimativas do PSF. O diferencial relativo a estes dois agregados representou uma redução da receita de € 267.760. Atendendo à relevância que as taxas correspondentes a operações urbanísticas têm nestes dois agregados, é previsível que estes continuem, nos próximos anos, a registar um comportamento negativo, atendendo à profunda crise que afecta o sector imobiliário. RECEITAS DE C APITAL Comparando com as previsões constantes no PSF para o ano de 2011, o nível de cobrança das receitas de capital é ligeiramente superior ao registado quando se compara com o Orçamento. Para esta situação contribuiu o facto de nas estimativas do PSF não constar qualquer valor correspondente à Venda de Bens de Investimento. No que respeita ao agregado Transferências de Capital, importa referir que na ausência de um programa de investimentos definido cronologicamente com o máximo rigor possível, optou-se, na elaboração do PSF, por repartir equitativamente pelos anos em que decorrerá o QREN o valor dos investimentos e o valor das comparticipações, podendo daí resultar desajustamentos anuais face à dinâmica que for realmente imprimida aos investimentos detalhados no anexo ao PSF. No que respeita aos Passivos Financeiros, o nível de cobrança corresponde às estimativas do PSF, atendendo a que a previsão correspondia ao empréstimo de saneamento financeiro, entretanto contratado. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 287 2 | REALIZAÇÃO DA DESPESA Embora o ano de 2011 seja o primeiro ano do PSF, a despesa segundo a natureza constante do PSF, não contempla a dívida transitada, pelo que se optou por proceder à distribuição da dívida transitada proporcionalmente, respeitando o valor global constante do PSF para o ano de 2011. Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO DESPESAS CORRENTES DOTAÇÕES ESTIMATIVA CORRIGIDAS PSF (1) (2) 52.994.990 PAGAMENTOS Grau de realização Orçamental PSF (4=3/1) (5=3/2) (3) 46.029.451 48.488.918 91,50% 105,34% 113,11% 01. Despesas com Pessoal 12.525.298 10.881.523 12.307.914 98,26% 02. Aquisição de Bens e Serviços 19.815.345 17.209.627 16.409.071 82,81% 95,35% 2.361.475 2.050.941 2.271.148 96,17% 110,74% 03. Juros e Outros Encargos 04. Transferências Correntes 05. Subsídios 06. Outras Despesas Correntes DESPESAS DE CAPITAL 07. Aquisição de Bens de Capital 08. Transferências de Capital 09. Activos Financeiros 10. Passivos Financeiros 11. Outras Despesas de Capital TOTAL DAS DESPESAS 3.580.421 3.109.596 3.011.885 84,12% 96,86% 13.601.078 11.812.536 13.575.234 99,81% 114,92% 1.111.373 965.227 913.666 82,21% 94,66% 26.487.468 22.903.950 15.509.712 58,55% 67,72% 17.487.792 15.188.147 8.692.995 49,71% 57,24% 3.983.711 3.459.853 2.138.303 53,68% 61,80% 666.378 578.749 585.754 87,90% 101,21% 4.339.087 3.677.200 4.092.660 94,32% 111,30% 10.500 0 0 0,00% 0,00% 79.482.458 68.933.400 63.998.630 80,52% 92,84% Com referência aos valores estimados no PSF (ajustado em função da distribuição dos valores a pagar com o empréstimo), o grau de execução global é de 92,84%. Se se tiverem em consideração os compromissos, o grau de realização da despesa com referência ao valor global estimado no PSF é de 102,20%. Isto significa que o montante da execução do Orçamento, na óptica dos compromissos, corresponderá aproximadamente ao valor definido no PSF para o total da despesa. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 288 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO DESPESAS CORRENTES DOTAÇÕES ESTIMATIVA CORRIGIDAS PSF (1) (2) (3) 52.994.990 46.029.451 01. Despesas com Pessoal 12.525.298 10.881.523 02. Aquisição de Bens e Serviços 19.815.345 17.209.627 03. Juros e Outros Encargos 2.361.475 2.050.941 04. Transferências Correntes 3.580.421 05. Subsídios 06. Outras Despesas Correntes DESPESAS DE CAPITAL 07. Aquisição de Bens de Capital 08. Transferências de Capital TOTAL DAS DESPESAS Orçamental PSF (4=3/1) (5=3/2) 112,41% 12.323.537 98,39% 113,25% 19.042.963 96,10% 110,65% 2.352.331 99,61% 114,70% 3.109.596 3.457.818 96,58% 111,20% 13.601.078 11.812.536 13.575.234 99,81% 114,92% 1.111.373 965.227 988.248 88,92% 102,39% 26.487.468 22.903.950 18.707.965 70,63% 81,68% 17.487.792 15.188.147 11.745.279 67,16% 77,33% 3.983.711 3.459.853 2.224.271 55,83% 64,29% 666.378 578.749 645.754 96,91% 111,58% 4.339.087 3.677.200 4.092.660 94,32% 111,30% 10.500 0 0 0,00% 0,00% 79.482.458 68.933.400 70.448.096 88,63% 102,20% 11. Outras Despesas de Capital 51.740.131 Grau de realização 97,63% 09. Activos Financeiros 10. Passivos Financeiros COMPROMISSOS DESPESA C ORRENTE Tendo por referência as estimativas constantes do PSF, o grau de pagamento situa-se em 105,34%, correspondendo aos agregados Despesas com Pessoal e Subsídios os níveis de pagamento mais elevados. Também o agregado Outras Despesas Correntes registou um grau de cobrança elevado, mas em termos de valor, é aquele que tem menor relevância. Nas Despesas com Pessoal estão reflectidos, para além dos encargos normais que decorrem do mapa de pessoal, a regularização da dívida à ADSE, no valor aproximado de 2,0 milhões de euros. Nos Subsídios enquadram-se os pagamentos correntes para as empresas municipais FGT, EEM, e Figueira Domus, EEM. No que respeita aos compromissos, o grau de realização das despesas correntes é de 112,41%, verificando-se que todos os agregados registaram graus de realização acima de 100%. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 289 DESPESA DE C APITAL Tendo por referência as estimativas do PSF, o grau de pagamento da despesa de capital corresponde a 67,72%. Os agregados que apresentam taxas de realização de despesa mais elevadas respeitam aos Activos Financeiros e aos Passivos Financeiros. No primeiro agregado está reflectida a concretização do pagamento relativo à subscrição do capital da Figueira Domus, EEM, deliberada em anos anteriores, e que absorve quase a totalidade da dotação definida. O segundo agregado reflecte as amortizações de empréstimos, sendo uma situação normal apresentar um nível de pagamento elevado face às dotações definidas em Orçamento. Na óptica dos compromissos, a despesa de capital assume um grau de realização de 81,68%. Os agregados com maior relevância são, também, os Activos Financeiros e os Passivos Financeiros, ambos com taxas superiores a 100%. No primeiro caso, os compromissos assumidos incluem a aquisição da participação da AICEP Global Parques na Figueira Paraindústria – Gestão de Parques, S.A.., tendo em vista a sua liquidação, situação que não foi prevista no PSF. No segundo caso, as estimativas do PSF poderão ter sido efectuadas com base numa taxa de juro superior, logo um serviço da dívida em que a componente amortização é mais baixa à que resulta de uma taxa de juros inferior, no regime de prestações constantes. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 290 3 | ENDIVIDAMENTO DÍVIDA F INANCEIRA A dívida de médio/longo prazo no final de 2011 ascendeu a € 52.792.530, que inclui o valor dos três empréstimos de saneamento financeiro, no montante global de € 31.000.000. Para efeito de determinação do limite legal de endividamento de médio/longo prazo, estão excepcionados empréstimos com um valor total de € 6.179.500. Assim, o endividamento de médio/longo prazo (empréstimos) situa-se em € 46.613.030. Considerando o limite legal do endividamento de empréstimos de médio e longo prazo definido no artigo 53.º da LOE 2011, que de acordo com a DGAL se fixou para o município da Figueira da Foz em € 21.981.852, verifica-se um excesso de € 24.631.178. O excesso de endividamento de médio/longo prazo deve-se exclusivamente à contratação do empréstimo de saneamento financeiro. Importa, contudo, ter em consideração o carácter especial do empréstimo de saneamento financeiro, o qual visa exclusivamente converter dívida de curto prazo em dívida de médio/longo prazo, não contribuindo para o aumento do endividamento líquido. Impõe-se, contudo, aferir o cumprimento das metas estabelecidas no PSF. Neste é estimado para o final do ano de 2011 uma dívida financeira de € 53.208.000 correspondente a empréstimos de médio/longo prazo. Como se referiu supra, a dívida financeira de médio/longo, à data de 31 de Dezembro, era de € 52.792.530, portanto inferior à prevista no PSF em cerca de 400 mil euros. Em termos de endividamento de médio/longo prazo, no PSF prevê-se o valor de € 47.009.000 no final de 2011. À data de 31 de Dezembro, o endividamento de médio/longo prazo situava-se em € 46.613.030, inferior ao valor indicado no PSF. Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Limite Valor Valor Var. em Var. em Definido na definido no Contas MFF relação relação LOE 2011 PSF 2011 (1) (2) Dívida Financeira Médio/Longo Prazo Endividamento de Médio/Longo Prazo 21.981.852 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 (3) 53.208.000 52.792.530 47.009.000 46.613.030 LOE 2011 PSF (4=3-1) (5= 3-2) -415.470 24.631.178 -395.970 291 ENDIVIDAMENTO L ÍQUIDO Em 31 de Dezembro de 2011, o endividamento líquido do Município situou-se em € 28.300.877, considerando as excepções legais. O limite de Endividamento Líquido de 2011, definido no n.º 1 do artigo 53.º da Lei n.º 60A/2011, de 30 de Novembro, é de € 41.599.476. Assim, o endividamento líquido do Município no final de 2011, situava-se abaixo do limite legal, em € 13.298.599. De acordo com o PSF, o endividamento líquido previsto para o final de 2011, já com excepções legais a considerar, situa-se em € 41.698.000, que inclui Acréscimos e Diferimentos, designadamente, o acréscimo de remunerações correspondentes ao subsídio de férias e de Natal vencidos em 2011 e a pagar em 2012. Como se referiu supra, o Endividamento Líquido situou-se em € 28.300.877, sendo inferior ao valor previsto no PSF. Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Endividamento Líquido Limite definido na Valor Valor Var. em relação Var. em Lei n.º 60-A/2011 definido no Contas MFF à Lei n.º 60-A/2011 relação de 30 de Novembro PSF 2011 (1) (2) 41.599.476 41.698.000 de 30 de Novembro PSF (4=3-1) (5= 3-2) (3) 28.300.877 -13.298.599 -13.397.123 ENDIVIDAMENTO DE C URTO PRAZO De acordo com o PSF, o plano de saneamento financeiro está estruturado de “…forma a não ser observada em qualquer momento a criação de dívidas a fornecedores que levem o Município a deter prazos médios de pagamento superiores a 60 dias, prazo alvo máximo de pagamento no Município para o futuro. Esta imposição implica assim que a despesa efectuada é despesa paga no imediato, e limita assim a dívida a fornecedores e outros credores de curto prazo no Município a aproximadamente a 5 milhões de euros…”. Relativamente ao ano de 2011, estimou-se no PSF uma dívida de curto prazo no valor de 5,5 milhões, detalhada no quadro seguinte, no qual se indica, também de forma detalhada, o valor da dívida a fornecedores e credores de curto prazo do Município à data de 31.12.2011, no montante de Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 € 5.777.397. 292 Un.: Euros (€) Designação Valor Valor Var. em definido no Contas MFF relação PSF 2011 PSF Fornecedores c/c 1.500.000 2.299.062 53,3% Fornecedores Imobilizado c/c 1.000.000 887.298 -11,3% Estado e outros entes publicos Outros credores TOTAL 500.000 12.201 -97,6% 2.500.000 2.578.836 3,2% 5.500.000 5.777.397 5,0% Importa referir que o saldo de gerência de operações orçamentais estimado no PSF para o final de 2011 foi de 1,3 milhões de euros, quando o saldo efectivo de operações orçamentais no final de 2011 foi de cerca de 2,3 milhões de euros. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 293 4 | PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO Um dos objectivos do PSF é “assegurar a não ultrapassagem do prazo médio de pagamentos a fornecedores, a fornecedores de imobilizado e outros credores de curto prazo, com um máximo definido de 60 dias, o qual corresponde a uma dívida máxima de aproximadamente 5 milhões de euros, se considerando a actual receita anual do Município.” Embora o PSF não apresente um PMP por cada ano, presume-se que considere para toda a vida do plano, desde o primeiro ano, que o PMP seja sempre de 60 dias, pelo menos numa aferição anual. Com referência à data 30.12.2011, o PMP foi de 257 dias, bastante superior ao objectivo constante no PSF. Este indicador foi calculado nos termos previstos no Despacho n.º 9870/2009, de 13 de Abril. De acordo com a metodologia de cálculo subjacente, tem-se em consideração, para efeitos de determinação do numerador, a média das dívidas a fornecedores verificada em cada um dos trimestres do ano. Como o empréstimo só pôde ser utilizado a partir de inícios de Julho e mesmo essa utilização só se intensificou a partir de Setembro, na prática, os três primeiros trimestres reflectiram um elevado montante de dívida a fornecedores, acabando por contaminar o resultado do PMP. Isto é, este indicador reflecte o PMP do ano de 2011, mas não reflecte o nível médio da maturidade da dívida de fornecedores que existe à data de 31.12.2011. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 294 5 | RECURSOS HUMANOS Dado o peso deste agregado no conjunto da despesa municipal, o PSF preconiza um conjunto de medidas, tendo em vista obter uma gradual redução desta despesa. Para 2011, estimou-se uma despesa global de € 10.654.000, que não inclui encargos transitados, reflectindo uma redução de 2,7% relativamente ao ano de 2010. Considerando uma distribuição teórica dos encargos transitados, a despesa com pessoal será de € 10.886.403. Contudo, esta distribuição teórica não reflecte na plenitude a dívida transitada correspondente à ADSE, no montante aproximado de 2,0 milhões de euros. A Despesa com Pessoal ascendeu a € 12.307.914 no ano de 2011. Contudo, neste valor está incluída a dívida à ADSE que, como se referiu supra, ascende a cerca de 2,0 milhões de euros. Deduzindo este valor, os encargos com Despesas de Pessoal em 2011 situou-se em cerca de 10,3 milhões de euros. Relativamente ao quadro de pessoal, verifica-se uma evolução que corresponde aos objectivos constantes do PSF. Assim, e com referência ao final do ano de 2010, o número de pessoal remunerado registou uma redução de 55 pessoas, a que corresponde uma diminuição de 9,5%, conforme se pode verificar no quadro da página seguinte. Para este resultado, contribuíram as movimentações a seguir indicadas: Tipo de Entradas (Até 31.12.2011) Comissão de Serviço CTFP - Temp o Indeterminado Mobilidade In tern a TOTAL Quant. 4 2 1 Vínculo Comissão de Serviço - Pessoal Dirigen te Pessoal do Quad ro Pessoal Requ isitado 7 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 295 Tipo de Saída (Até 31.12.2011) Quant. Aposentação Cedência de Interesse Público Comissão de Serviço noutra entidade Exoneração Falecimento Licença sem remuneração Mobilidade Interna noutra entidade Caducidade do Contrato Despedimento por justa causa Rescisao de contrato TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 20 7 1 1 1 1 1 28 1 1 Vínculo Contrato a tempo indeterminado Contrato a tempo indeterminado Contrato a tempo indeterminado Contrato a tempo indeterminado Contrato a tempo indeterminado Contrato a tempo indeterminado Contrato a tempo indeterminado Contrato a Tempo Certo Contrato a Tempo Certo Contrato a Tempo Incerto 62 296 Vinculo Eleito Local Categoria Presidente de Câmara Vereador Eleito Local Total Nomeado Cargo Politico Chefe de Gabinete Nomeado Cargo Politico Total Comissão Serviço Chefe de Serviço LVCR - dirigentes Chefe de Equipa Chefe de Divisão Comandante Bombeiros Director de Departamento Comissão Serviço LVCR - dirigentes Total CTFP por tempo Assistente Operacional indeterminado Assistente Técnico Bombeiro 1ª Cl Bombeiro 2ª Cl Bombeiro 3ª Cl Chefe Bombeiros Coordenador Técnico Encarregado Brigada Serviços de Limpeza Encarregado Geral Operacional Encarregado Operacional Especialista Informatica de Grau 1 Especialista Informatica de Grau 2 Fiscal Municipal 2ª Cl Fiscal Municipal Esp. Fiscal Municipal Pr. Subchefe Bombeiros Tecnico de Informatica de Grau 1 Tecnico de Informatica de Grau 2 Tecnico de Informatica de Grau 3 Técnico Superior CTFP por tempo indeterminado Total Contrato termo resol Assistente Operacional certo (Cod T) Assistente Técnico Técnico Superior Contrato termo resol certo (Cod T) Total Cont. termo resol incerto Técnico Superior Contrato termo resol incerto Total TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 31-12-2009 31-12-2010 31-12-2011 Qt. Qt. Qt. 1 1 1 3 3 3 4 4 4 1 1 0 0 13 1 4 18 1 1 0 0 5 1 3 9 1 1 1 2 7 0 4 14 244 128 1 12 19 1 12 1 1 11 1 1 1 3 6 1 1 7 2 63 516 34 4 5 43 0 0 582 235 127 1 11 19 1 11 1 1 9 1 1 1 3 6 1 1 7 2 78 517 39 2 4 45 1 1 577 217 124 1 11 18 1 9 1 1 9 1 1 1 3 6 1 1 7 2 74 489 14 0 0 14 0 0 522 297 6 | CONCLUSÃO Tendo por referência os indicadores acima identificados, os quais constituem elementos adequados de medida do grau de cumprimento do PSF, verifica-se, mesmo sendo o ano de 2011 o primeiro ano do PSF, condicionado pelo facto de o empréstimo só ter sido considerado perfeito em Julho de 2011, um grau de cumprimento adequado dos objectivos para 2011, a saber: DÍVIDA F INANCEIRA DE MÉDIO E L ONGO PRAZO. Situação em 31.12.2011: Cumprimento dos objectivos. Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Limite Valor Valor Var. em Var. em Definido na definido no Contas MFF relação relação LOE 2011 PSF 2011 (1) (2) Dívida Financeira Médio/Longo Prazo Endividamento Legal de Médio/Longo Prazo 21.981.852 LOE 2011 PSF (4=3-1) (5= 3-2) (3) 53.208.000 52.792.530 47.009.000 46.613.030 -415.470 24.631.178 -395.970 ENDIVIDAMENTO L ÍQUIDO Situação em 31.12.2011: Cumprimento dos objectivos. Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Endividamento Líquido Limite definido na Valor Valor Var. em relação Var. em Lei n.º 60-A/2011 definido no Contas MFF à Lei n.º 60-A/2011 relação de 30 de Novembro PSF 2011 (1) (2) 41.599.476 41.698.000 de 30 de Novembro PSF (4=3-1) (5= 3-2) (3) 28.300.877 -13.298.599 -13.397.123 ENDIVIDAMENTO DE C URTO PRAZO Situação em 31.12.2011: considera-se que os objectivos do PSF foram atingidos, atendendo ao pequeno diferencial e ao facto do saldo de gerência verificado no final do ano de 2011 ser superior ao estimado no PSF em cerca de 1,0 milhões de euros. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 298 Un.: Euros (€) Designação Valor Valor Var. em definido no Contas MFF relação PSF 2011 PSF Fornecedores c/c 1.500.000 2.299.062 53,3% Fornecedores Imobilizado c/c 1.000.000 887.298 -11,3% Estado e outros entes publicos Outros credores TOTAL 500.000 12.201 -97,6% 2.500.000 2.578.836 3,2% 5.500.000 5.777.397 5,0% PRAZO MÉDIO DE P AGAMENTO Situação em 31.12.2011: Incumprimento dos objectivos. Prazo Médio Defnido no Verificado em de Pagamento PSF 31.12.2011 PSF (1) (2) (3=2-1) 60 257 197 PMP (N.º dias) Desvio ao RECURSOS H UMANOS Situação em 31.12.2011: Cumprimento dos objectivos. Vín culo Situa ção 31 .12.2 010 PSF (1) Situ açã o e m 3 1. 12 .201 1 V ar. e m re lação a o PSF Quant. % (3= 2 -1 ) (4=3/1) (2 ) E leito Loca l 4 4 0 0, 0% No mea do C arg o Po litico Loca l 1 1 0 0, 0% Co miss ão d e Se rviço LVCR - D irige nte s 9 14 5 55, 6% 517 489 -28 -5, 4% 45 14 -31 -68, 9% 1 0 -1 -100, 0% 577 522 -55 -9, 5% 7 62 1, 2% -10, 7% CTFP p or temp o in de term ina do Co ntr ato termo re solutivo certo (Cod T ) Co ntr ato termo re solutivo in ce rto (Co d T) T O TAL M ovimen taçõ es - Entra da s - Saídas Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 299 VIII – CONTABILIDADE DE CUSTOS Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 300 ENQUADRAMENTO Dando cumprimento ao disposto no POCAL, no exercício de 2011, continuou-se a utilizar e aprofundar um sistema de contabilidade de custos, que permitiu o apuramento dos custos do Município por Funções, Centros de Responsabilidade e por Bens e Serviços. Todos os custos (óptica económica) do Município foram tratados, tendo sido repartidos por custos directos, indirectos e não incorporáveis. A Contabilidade de Custos constitui um importante instrumento de gestão interna, a partir do qual se obtêm informações que ajudam na tomada de decisão dos orgãos de gestão e administração. A informação obtida em 2010 e 2011 contribuirá de forma decisiva para a fixação de Taxas, Tarifas e Preços dos bens e serviços produzidos e prestados pelo Município da Figueira da Foz, atendo ao disposto na Lei n.º 53-E/2006 de 29 de Dezembro (Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais). Os quadros e gráficos seguintes apresentam a distribuição dos custos do Município por Funções. A análise é feita de forma comparativa entre as várias Funções, de forma a apresentar a importância absoluta e comparativa que cada uma das Funções tem na distribuição dos custos Municipais. Apresenta-se também, uma distribuição dos custos por Funções repartindo a Função 111, que se considera uma Função de apoio às Funções operativas, pelas outras Funções em função do peso absoluto que cada uma delas tem no valor global de custos. Finalmente apresenta-se uma análise comparativa da distribuição dos custos por funções entre o ano de 2010 e 2011, com a consequente análise evolutiva. 2011 DR(Total de Custos) (1) CC(custos imputados) (2) Custos não incorporados (1-2) 2010 € 38.354.450,26 € 39.663.468,85 € 35.582.290,95 € 36.115.084,44 € 2.772.159,31 € 3.548.384,41 Os custos Municipais foram todos tratados, mas dos custos apresentados na Demonstração de Resultados no valor de € 2.772.159,31 foram considerados não incorporáveis por se tratarem de valores relacionados com operações extraordinárias dificilmente enquadráveis nas Funções apresentadas. Do valor total de € 38.354.450,26 de custos incorridos no ano 2011 pelo Município € 35.582.290,95 (92,77%) foram custos imputados de forma directa ou indirecta às respectivas Funções. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 301 ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR FUNÇÕES – ANO 2011 Funções Custos por Função % Custos por função com distribuição da Func.111 € € 1 110 111 120 121 122 Funções Gerais Serviços gerais de administração pública Administração geral Segurança e ordem públicas Protecção civil e luta contra incêndios Polícia municipal € 7.378.357,52 € 6.290.864,28 € € 1.087.493,24 - 3,71% 0,00% € € 233.558,87 - € € 1.321.052,11 - 2 210 211 212 220 221 230 231 232 240 241 242 243 244 245 € 16.111.225,50 55,00% € 3.460.177,41 € 19.571.402,91 € € 3.554.927,46 23.159,25 12,14% 0,08% € € 763.485,04 4.973,87 € € 4.318.412,50 28.133,12 € 19.005,95 0,06% € 4.081,87 € 23.087,82 € € 230.186,14 0,00% 0,79% € € 49.436,64 € € 279.622,78 € € € € € 1.553.269,97 1.696.027,16 1.473.664,22 46.371,94 2.065.648,18 5,30% 5,79% 5,03% 0,16% 7,05% € € € € € 333.592,85 364.252,54 316.496,08 9.959,21 443.635,35 € € € € € 1.886.862,82 2.060.279,70 1.790.160,30 56.331,15 2.509.283,53 246 250 251 252 253 Funções sociais Educação Ensino não superior Serviços auxiliares de ensino Saúde Serviços individuais de saúde Segurança e acção sociais Segurança social Acção social Habitação e serviços colectivos Habitação Ordenamento do território Saneamento Abastecimento de água Resíduos sólidos Protecção do meio ambiente e conservação da nature Serviços culturais, recreativos e religiosos Cultura Desporto, recreio e lazer Outras actividades cívicas e religiosas € 2.234.346,74 7,63% € 479.866,42 € 2.714.213,16 € € € 1.905.138,70 1.309.479,79 - 6,50% 4,47% 0,00% € € € 409.163,03 281.234,50 - € € € 2.314.301,73 1.590.714,29 - 3 310 320 330 331 332 333 340 341 342 350 Funções económicas Agricultura, pecuária, silvicultura, caça e pesca Indústria e energia Transportes e comunicações Transportes rodoviários Transportes aéreos Transportes fluviais Comércio e turismo Mercados e feiras Turismo Outras funções económicas € € € 10.724.984,85 1.340.273,89 36,61% 0,00% 4,58% € € € 2.303.384,70 287.848,09 € € € 13.028.369,55 1.628.121,98 € € € 8.286.585,59 - 28,29% 0,00% 0,00% € € € 1.779.694,31 - € € € 10.066.279,90 - € € € 160.006,97 869.426,84 68.691,56 0,55% 2,97% 0,23% € € € 34.364,39 186.725,16 14.752,76 € € € 194.371,36 1.056.152,00 83.444,32 4 410 420 430 Outras funções Operações da dívida autárquica Transferências entre administrações Diversas não especificadas TOTAL € € € € € 1.367.723,08 1.205.803,90 161.919,18 35.582.290,95 4,67% 4,12% 0,00% 0,55% 100,00% € € € € € 293.743,30 258.968,22 34.775,08 6.290.864,28 € € € € € 1.661.466,38 1.464.772,12 196.694,26 35.582.290,95 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 3,71% Valores a redistribuir da função 111 233.558,87 1.321.052,11 0,00% 302 ANÁLISE GRÁFICA DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR FUNÇÕES Análise Gráfica da Distribuição dos Custos por Funções Função Administração geral - 111 Protecção civil e luta contra incêndios - 121 Ensino não superior - 211 Serviços auxiliares de ensino - 212 Serviços individuais de saúde - 221 Acção social - 232 Habitação - 241 Ordenamento do território - 242 Saneamento - 243 Abastecimento de água - 244 Resíduos sólidos - 245 Protecção meio ambiente e cons.natureza - 246 Cultura - 251 Desporto, recreio e lazer - 252 Indústria e energia - 320 Transportes rodoviários - 331 Mercados e feiras - 341 Turismo - 342 Custos por Função Outras funções económicas - 350 Valores da Função 111 redistribuidos Operações da dívida autárquica - 410 Diversas não especificadas - 430 -7.000.000 -5.000.000 -3.000.000 -1.000.000 1.000.000 3.000.000 5.000.000 7.000.000 9.000.000 11.000.000 Valor (Euros) Da análise do presente gráfico verifica-se que os custos da Função 111 redistribuídos recaem numa maior incidência sobre a Função 331- Transportes Rodoviários e sobre a função e 211Ensino não Superior, precisamente funções com maior peso na estrutura dos custos do Município. Como inicialmente se referiu os valores da Função 111 foram redistribuídos em função do peso absoluto que cada uma das funções tem no valor global de custos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 303 ANÁLISE GRÁFICA – COMPARAÇÃO ENTRE OS CUSTOS POR FUNÇÕES DO ANO 2010 E 2011 Funções Custos por Função 2010 Custos por Função 2011 Variação 1 110 111 120 121 Funções Gerais Serviços gerais de administração pública Administração geral Segurança e ordem públicas Protecção civil e luta contra incêndios € 7.231.150,00 20,02% € 7.378.357,52 20,74% 0,71% € 6.183.818,37 17,12% € 6.290.864,28 17,68% 0,56% € 1.047.331,63 2,90% € 1.087.493,24 3,06% 0,16% 2 210 211 212 220 221 230 232 240 241 242 243 244 245 € 16.347.846,55 45,27% € 16.111.225,50 45,28% 0,01% 246 250 251 252 253 Funções sociais Educação Ensino não superior Serviços auxiliares de ensino Saúde Serviços individuais de saúde Segurança e acção sociais Acção social Habitação e serviços colectivos Habitação Ordenamento do território Saneamento Abastecimento de água Resíduos sólidos Protecção do meio ambiente e conservação da nature Serviços culturais, recreativos e religiosos Cultura Desporto, recreio e lazer Outras actividades cívicas e religiosas 3 320 330 331 341 342 350 4 410 420 430 € € 3.548.590,94 13.836,09 9,83% 0,04% € € 3.554.927,46 23.159,25 9,99% 0,07% 0,16% 0,03% € 57.272,21 0,16% € 19.005,95 0,05% -0,11% € 254.963,67 0,71% € 230.186,14 0,65% -0,06% € € € € € 1.464.995,28 2.078.561,09 589.239,90 118.021,88 2.059.069,43 4,06% 5,76% 1,63% 0,33% 5,70% € € € € € 1.553.269,97 1.696.027,16 1.473.664,22 46.371,94 2.065.648,18 4,37% 4,77% 4,14% 0,13% 5,81% 0,31% -0,99% 2,51% -0,20% 0,10% € 2.626.832,06 7,27% € 2.234.346,74 6,28% -0,99% € € € 1.806.744,12 1.728.044,99 1.674,89 5,00% 4,78% 0,00% € € 1.905.138,70 1.309.479,79 5,35% 3,68% 0,00% 0,35% -1,10% 0,00% Funções económicas Indústria e energia Transportes e comunicações Transportes rodoviários Mercados e feiras Turismo Outras funções económicas € 10.945.737,69 € 1.301.023,64 30,31% 3,60% € 10.724.984,85 € 1.340.273,89 30,14% 3,77% -0,17% 0,16% € € € € 22,76% 0,45% 3,02% 0,47% € € € € 8.286.585,59 160.006,97 869.426,84 68.691,56 23,29% 0,45% 2,44% 0,19% 0,53% 0,00% -0,58% -0,28% Outras funções Operações da dívida autárquica Transferências entre administrações Diversas não especificadas TOTAL € 1.590.350,20 4,40% € 1.432.536,28 3,97% € 7.500,00 0,02% € 150.313,92 0,42% € 36.115.084,44 100,00% € € 1.367.723,08 1.205.803,90 3,84% 3,39% 0,00% € 161.919,18 0,46% € 35.582.290,95 100,00% -0,56% -0,58% -0,02% 0,04% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 8.220.068,09 163.699,59 1.090.472,96 170.473,41 304 Análise Gráfica da Distribuição dos Custos por Funções Função Diversas não especificadas - 430 Transferências entre administrações - 420 Operações da dívida autárquica - 410 Outras funções económicas - 350 Turismo - 342 Mercados e feiras - 341 Transportes rodoviários - 331 Indústria e energia - 320 Outras actividades cívicas e religiosas - 253 Desporto, recreio e lazer - 252 Cultura - 251 Prot.meio ambiente cons.natureza - 246 Resíduos sólidos - 245 Abastecimento de água - 244 Saneamento - 243 Variação Custos por Função 2011 Custos por Função 2010 Ordenamento do território - 242 Habitação - 241 Acção social - 232 Serviços individuais de saúde - 221 Serviços auxiliares de ensino - 212 Ensino não superior - 211 Protecção civil e luta contra incêndios - 121 Administração geral - 111 -7.000.000 -5.000.000 -3.000.000 -1.000.000 1.000.000 3.000.000 5.000.000 7.000.000 9.000.000 Valor (Euros) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 305 Relativamente aos custos e comparando-os entre os anos 2010 e 2011 conclui-se que houve uma diminuição no montante global de cerca de 532 mil euros, verificando-se que a sua distribuição por cada uma das funções reparte-se pelas funções sociais económicas e gerais. As funções sociais continuam a absorver a maioria dos recursos municipais, com aproximadamente 45 % dos custos totais, idêntico ao ano anterior. A função 331 – Transportes Rodoviários contínua a ser a função operativa com maior volume de recursos consumidos, com aproximadamente 23 % dos custos totais, seguida da função 211 – Ensino não superior com aproximadamente 10% dos custos totais. A função 111 – Administração Geral, que serve de apoio às funções operativas, representa 18% dos custos totais. O volume global de custos do Município da Figueira da Foz, incorporados na Contabilidade de Custos situa-se nos € 35.582.290,95, ou seja 92,77% dos custos apurados na demonstração de resultados. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 306 IX – CONTAS CONSOLIDADAS DO GRUPO MUNICIPAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 307 RELATÓRIO CONSOLIDADO Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 308 INTRODUÇÃO Com a publicação da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto, posteriormente revogada pela Lei n.º 53F/2006, de 29 de Dezembro, que veio regulamentar as condições em que os municípios podiam criar empresas dotadas de capitais próprios, assistiu-se a uma dinamização do Sector Empresarial Local (SEL), para exploração de actividades de interesse público e que se contivessem no âmbito das atribuições dos municípios. A criação de empresas de forma segmentada em cada município, de acordo com as suas atribuições, assim como a participação maioritária e/ou minoritária dos municípios numa diversidade de entidades, configuram uma organização mais global, a que se poderá denominar Grupo Municipal. A apresentação de contas de forma individual dificulta uma visão de conjunto, designadamente numa perspectiva económico-financeira, embora a diversidade de actividades prosseguidas pelas diversas entidades não configure a homogeneidade mais adequada para uma avaliação de conjunto das suas actividades, dadas as particularidades de cada sector. A Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro (Lei das Finanças Locais), veio determinar (n.º 1 do artigo 45.º) que “as contas dos municípios que detenham serviços municipalizados ou a totalidade do capital de empresas municipais devem incluir as contas consolidadas, apresentando a consolidação do balanço e da demonstração de resultados”. Contudo, o n.º 2 do artigo 45.º da Lei das Finanças Locais remete para o POCAL no que respeita aos procedimentos contabilísticos para a consolidação de contas. Ora, o POCAL é omisso relativamente aos procedimentos específicos de consolidação de contas do SEL. A Portaria n.º 474/2010, de 01 de Julho veio estabelecer uma orientação genérica relativa à consolidação de contas no âmbito do sector público administrativo. Esta Portaria destina-se especialmente a entidades sujeitas ao POCP, mas tem sido entendimento que a mesma se aplica, com as devidas adaptações, aos municípios e entidades do SEL. A Lei das Finanças Locais define que o perímetro de consolidação abrange apenas as entidades do SEL cujo capital seja totalmente detido pelo Município. Nesta perspectiva, são apresentadas as contas consolidadas do Grupo Município da Figueira da Foz, Figueira Grande Turismo, EEM e Figueira Domus, EEM. O Método de Consolidação utilizado foi o Método de Consolidação Integral que consiste na integração no balanço e na demonstração de resultados da entidade consolidante, neste caso, o Município, dos elementos respectivos dos balanços e demonstrações de resultados das entidades Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 consolidadas. 309 Depois da acumulação das contas do balanço e da demonstração de resultados do conjunto de entidades que integram o perímetro de consolidação, procedeu-se: Ao cálculo da Diferença de Consolidação que corresponde à diferença entre o valor da participação financeira contabilizada no activo do Município e a correspondente fracção que lhe cabe nos capitais próprios das entidades Figueira Grande Turismo, EEM e Figueira Domus, EEM; À eliminação do valor das participações financeiras do Município e da correspondente fracção nos capitais próprios daquelas entidades empresariais municipais; À anulação de todas as operações entre as entidades do grupo, bem como dos resultados e demais saldos de contas delas decorrentes. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 310 1 | ENTIDADES INCLUÍDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO A Figueira Grande Turismo, EEM, constituída no ano 2000, tem como objecto a promoção turística da Figueira da Foz, a realização do plano de animação definido pela Câmara Municipal e o desenvolvimento de todas as acções conducentes à valorização do património histórico e natural da Figueira da Foz. Tem ainda como objecto o desenvolvimento de actividades regulares nos domínios cultural, artístico e outros, nomeadamente, congressos, colóquios, workshops, o cinema, o teatro, a ópera, o bailado e a gestão de equipamentos públicos e privados. A Figueira Domus, EEM, constituída igualmente no ano 2000, tem como objecto a gestão social, patrimonial e financeira dos empreendimentos e fogos de habitação social da Câmara Municipal e da empresa. Tem ainda como objecto a promoção de habitação a custos controlados, a aquisição de fogos e terrenos, promovendo compras, permutas ou vendas que a Câmara Municipal determinar, a execução de obras que a gestão dos empreendimentos municipais exigir e a construção de novos fogos a custos controlados. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 311 2 | SÍNTESE DA ACTIVIDADE CONSOLIDADA DO EXERCÍCIO 2.1 | ANÁLISE DO B ALANÇO C ONSOLIDADO O Balanço Consolidado e o Sistema Contabilístico adequam-se ao previsto no Plano Oficial de Contabilidade, espelhando a situação patrimonial do Grupo Município da Figueira da Foz à data de 31 de Dezembro de 2011. O Balanço Consolidado relativo ao exercício de 2011 apresenta uma variação de cerca de 3%, face ao ano anterior, e quando comparado com o Balanço do Município, é possível verificar o forte peso da Autarquia, enquanto entidade-mãe. Neste contexto, realça-se o aumento do activo consolidado de 3,36%, próximo da variação de 4,45% registada no activo do Município, pelo efeito de idênticas variações na generalidade das componentes, conforme já descrito na análise ao Balanço do Município. O passivo consolidado registou uma diminuição de 3,77%, aproximando-se do decréscimo registado no passivo do Município (3,71%). Aqui destaca-se a redução das dívidas a terceiros de curto prazo e o consequente aumento das dívidas a terceiros de médio e longo prazo, fruto da contratação do empréstimo de saneamento financeiro pela entidade-mãe. QUADRO N.º 1: BALANÇO CONSOLIDADO Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2010 Valor 2011 % Valor Variação 10/11 % Valor % 1. Imobilizado 236.234.160 95,96% 232.590.419 91,41% -3.643.741 -1,54% 2. Existências 816.308 0,33% 685.169 0,27% -131.139 -16,06% 5.941.881 2,41% 3.311.135 1,30% -2.630.745 -44,27% 761.228 0,31% 3.173.884 1,25% 2.412.656 316,94% 503,76% 3. Dívidas de Terceiros - Curto Prazo 4. Disponibilidades 5. Acréscimos e Diferimentos ACTIVO (1+2+3+4+5) 6. Património 7. Diferença de Consolidação 2.434.292 0,99% 14.697.308 5,78% 12.263.016 246.187.869 100,00% 254.457.915 100,00% 8.270.046 3,36% 199.350.418 127,61% 199.396.804 118,78% 46.386 0,02% 1.180.564 0,76% -363.953 -0,22% -1.544.517 -130,83% 0 0,00% 748.180 0,45% 748.180 8. Ajustamentos de partes de capital em empresas 9. Reservas 10. Resultados Transitados 11. Resultado Líquido do Exercício FUNDOS PRÓPRIOS (6+7+8+9+10+11) 687.010 0,44% 3.649.437 2,17% 2.962.427 431,21% -37.249.232 -23,85% -30.991.482 -18,46% 6.257.750 -16,80% -7.755.008 -4,96% -4.565.311 -2,72% 3.189.697 -41,13% 156.213.752 100,00% 167.873.675 100,00% 11.659.923 7,46% 0 0,00% 121.415 0,14% 121.415 12. Provisões para Riscos e Encargos 13. Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazos 36.888.336 41,00% 62.825.480 72,56% 25.937.144 70,31% 14. Dívidas a Terceiros - Curto Prazo 42.249.569 46,96% 13.880.968 16,03% -28.368.601 -67,15% 15. Acréscimos e Diferimentos 10.836.212 12,04% 9.756.378 11,27% -1.079.834 -9,97% PASSIVO (12+13+14+15) 89.974.117 100,00% 86.584.241 100,00% -3.389.877 -3,77% TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E DO PASSIVO 246.187.869 8.270.046 3,36% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 254.457.915 312 2.2 | I NDICADORES DO B ALANÇO C ONSOLIDADO Os Indicadores do Balanço Consolidado, à excepção dos Indicadores de Liquidez, apresentam variações idênticas às dos Indicadores do Balanço do Município. QUADRO N.º 2: INDICADORES DO BALANÇO CONSOLIDADO INDICADORES 2010 2011 Variação 1. Equilíbrio de Curto Prazo 1.1 Liquidez Geral: Activo Circulante/Passivo Circulante 17,80% 51,65% 33,86% 1,80% 22,87% 21,06% 2.1 Capitais Alheios de MLP/Imobilizado Líquido 15,62% 27,01% 11,40% 2.2 Capitais Alheios de CP/Imobilizado Líquido 17,88% 5,97% -11,92% 2.3 Imobilizado Líquido/Activo Líquido 95,96% 91,41% -4,55% 1.2 Liquidez Imediata: Disponibilidades/Passivo Circulante 2. Imobilizações 3. Endividamento 3.1 Endividamento: Passivo/Activo Líquido 36,55% 34,03% -2,52% 3.2 Endividamento de MLP: Dívidas de MLP/Activo Líquido 14,98% 24,69% 9,71% 3.3 Endividamento - Empréstimos de MLP: Empréstimos de MLP/Activo Líquido 14,31% 24,11% 9,80% 3.4 Endividamento de CP: Dívidas de CP/Activo Líquido 17,16% 5,46% -11,71% 3.5 Endividamento - Empréstimos de CP: Empréstimos de CP/Activo Líquido 3,24% 2,04% -1,20% 3.6 Estrutura de Endividamento: Dívida de MLP/Passivo 41,00% 72,56% 31,56% 3.6 Estrutura de Endividamento: Dívidas de CP/Passivo 46,96% 16,03% -30,93% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 313 3 | ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA A Demonstração de Resultados Consolidada adequa-se ao previsto no Plano Oficial de Contabilidade, apresentando os resultados das operações económicas (custos e proveitos) do Grupo durante o exercício de 2011. QUADRO N.º 3: DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2010 Valor 2011 % Valor Var 10/11 % Valor % Custos e Perdas Custo Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 1.489.210 3,53% 393.636 100,00% -1.095.573 -73,57% Fornecimentos e Serviços Externos 10.068.159 23,85% 9.470.877 2406,00% -597.282 -5,93% Custos com o Pessoal 11.421.604 27,05% 10.424.324 2648,21% -997.280 -8,73% 1.689.374 4,00% 3.169.180 805,10% 1.479.806 87,59% 11.604.254 27,49% 11.389.598 2893,43% -214.656 -1,85% 13.013 0,03% 0 0,00% -13.013 -100,00% 267.795 Transf. e Subsídios Correntes Concedidos e Prestações Sociais Amortizações do Exercício Ajustamentos Provisões do Exercício 0 0,00% 267.795 68,03% 105.664 0,25% 109.657 27,86% 3.993 3,78% 82.462 0,20% 92.575 23,52% 10.113 12,26% Custos e Perdas Financeiros 1.802.192 4,27% 2.266.419 575,77% 464.227 25,76% Custos e Perdas Extraordinários 3.942.022 9,34% 3.654.161 928,31% -287.861 -7,30% 42.217.952 100,00% 41.238.222 100,00% -979.731 -2,32% 20,66% Impostos Outros Custos e Perdas Operacionais Total Proveitos e Ganhos Vendas e prestações de serviços Impostos e Taxas 3.370.331 9,82% 4.066.719 11,07% 696.388 13.625.468 39,71% 14.554.882 39,61% 929.414 6,82% 891.938 2,60% 573.306 1,56% -318.632 -35,72% -100,00% Trabalhos para a própria Entidade Proveitos suplementares 242.617 0,71% 0 0,00% -242.617 12.737.672 37,12% 12.629.777 34,37% -107.895 -0,85% 274.060 0,80% 150.425 0,41% -123.634 -45,11% Proveitos e Ganhos Financeiros 1.877.613 5,47% 1.861.319 5,07% -16.293 -0,87% Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.296.330 3,78% 2.907.081 7,91% 1.610.751 124,25% 34.316.028 100,00% 36.743.508 100,00% 2.427.480 7,07% 3.407.211 -43,12% Transferências e Subsídios Obtidos/Subsídios à Exploração Outros Proveitos e Ganhos Operacionais Total Resultado antes de Impostos Imposto sobre o rendimento do exercício Impostos Diferidos Resultado líquido do exercício consolidado -7.901.925 -4.494.713 9.330 81.411 72.081 772,58% -153.730 -10.813 142.918 -92,97% -7.757.524 -4.565.311 3.192.213 -41,15% Os custos e perdas apresentados no exercício de 2011 apresentam, no seu conjunto, uma diminuição no valor de € 979.731 (2,32%), relativamente ao ano 2010. Também os custos do Município tinham registado uma diminuição de 3,30%. O decréscimo dos Custos com Fornecimentos e Serviços Externos e dos Custos com o Pessoal explicam, em parte, a variação registada no total dos custos. Os proveitos e ganhos registaram um aumento no valor de € 2.427.480 (7,07%), assinalandose o aumento das vendas e prestações de serviços (20,66%) e o aumento dos impostos e taxas (6,82%). O resultado líquido do exercício consolidado é negativo no valor de € 4.494.713, aproximandose do resultado líquido do Município (negativo no montante de € 4.449.594). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 314 BALANÇO CONSOLIDADO 451 - POCAL 452 - POCAL 453 - POCAL 455 - POCAL 459 - POCAL 445 - POCAL 446 - POCAL 431 - POCAL/POC 432 - POCAL/POC 433 - POCAL/POC 434 - POC 443 - POCAL/443 a 446 - POC 449 - POCAL/POC Activo 3 164 840,74 552 739,36 107 982 532,50 101 715,60 0,00 1 929 873,17 0,00 113 731 701,37 2 826 110,74 0,00 111 004 365,46 88 235,67 0,00 4 463 528,10 8 000,00 118 390 239,97 1 884,36 0,00 0,00 0,00 887 498,99 0,00 0,00 889 383,35 1 884,36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1 884,36 0,00 0,00 0,00 0,00 887 498,99 0,00 0,00 887 498,99 0,00 0,00 0,00 0,00 870 833,39 0,00 1 750 241,07 2 621 074,46 31 980 147,12 95 027 525,12 8 990 290,32 3 574 066,12 237 107,91 3 467 068,80 0,00 1 183 232,02 6 201 200,08 425 784,00 151 086 421,49 0,00 18 813 624,27 8 664 269,06 3 360 266,36 229 502,09 2 915 412,11 0,00 964 009,78 0,00 0,00 34 947 083,67 31 980 147,12 76 213 900,85 326 021,26 213 799,76 7 605,82 551 656,69 0,00 219 222,24 6 201 200,08 425 784,00 116 139 337,82 32 275 381,57 77 627 139,19 401 757,22 298 402,25 8 414,81 616 047,95 0,00 220 553,19 3 631 281,14 356 012,00 115 434 989,32 1 642 811,41 37 500,00 0,00 200 000,00 0,00 318,54 0,00 1 880 629,95 11 249,49 37 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 48 749,49 1 631 561,92 0,00 0,00 200 000,00 0,00 318,54 0,00 1 831 880,46 - 426 533,54 14 389,59 0,00 200 000,00 0,00 0,00 0,00 - 212 143,95 96 132,15 0,00 0,00 538 661,81 50 375,51 0,00 685 169,47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 96 132,15 0,00 0,00 538 661,81 50 375,51 0,00 685 169,47 0,00 115 145,97 0,00 0,00 632 220,39 68 941,90 0,00 816 308,26 0,00 0,00 358 804,48 0,00 487 124,13 27 472,00 134 939,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9 004,67 0,00 0,00 70 456,73 0,00 0,00 0,00 134 939,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 288 347,75 0,00 487 124,13 27 472,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9 004,67 0,00 0,00 319 333,81 0,00 483 454,21 933 419,94 148 364,87 0,00 0,00 - 550 000,00 0,00 0,00 554 522,56 0,00 Outros devedores 2 499 186,80 0,00 2 499 186,80 4 052 785,39 Subscritores de capital 0,00 3 516 531,98 0,00 205 396,63 0,00 3 311 135,35 0,00 5 941 880,78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3 170 958,53 2 925,55 3 173 884,08 0,00 0,00 0,00 3 170 958,53 2 925,55 3 173 884,08 757 734,78 3 493,46 761 228,24 14 293 056,91 102 646,05 301 604,76 14 697 307,72 0,00 0,00 0,00 0,00 114 808 697,36 254 146,12 115 062 843,48 14 293 056,91 102 646,05 301 604,76 14 697 307,72 2 067 853,24 366 438,86 0,00 2 434 292,10 254 457 915,26 246 187 869,18 Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação Despesas de investigação e de desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos Trespasses Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas Diferenças de consolidação Investimentos financeiros: Partes de capital Obrigações e títulos de participação Empréstimos de financiamento Investimentos em imóveis Outras aplicações financeiras Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 12 - POCAL/12+13+14 - POC 11 - POCAL/POC 271 - POCAL/POC 272 - POCAL/POC 2010 AL 0,00 2 312,72 79 857 413,86 2,75 0,00 0,00 0,00 79 859 729,33 411 - POCAL/POC 412 - POCAL/POC 413 - POC 414 - POCAL/POC 415 - POCAL/POC 441 - POCAL/443 a 446 - POC 447 - POCAL/POC 151 - POCAL/POC 152 - POCAL/POC 153 - POCAL/POC 158 - POC 159 - POCAL/POC 18 - POCAL/POC AL 3 164 840,74 555 052,08 187 839 946,36 101 718,35 0,00 1 929 873,17 0,00 193 591 430,70 Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 28 - POCAL 211 - POCAL/POC 212 - POC 212 - POCAL 213 - POCAL 218 - POCAL/POC 252 - POC 253+254 - POC 251+255 - POC 229 - POCAL/POC 2619 - POCAL/POC 24 - POCAL/POC 264 - POCAL 262+263+267+268 - POCAL / 262+266+267+268+221 - POC 264 - POC 2011 APA AB Imobilizado: Bens de domínio público: Terrenos e recursos naturais Edifícios Outras construções e infra-estruturas Bens do património histórico, artístico e cultural Outros bens de domínio público Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de bens de domínio público 421 - POCAL/POC 422 - POCAL/POC 423 - POCAL/POC 424 - POCAL/POC 425 - POCAL/POC 426 - POCAL/POC 427 - POCAL/POC 429 - POCAL/POC 442 - POCAL/441 a 446 - POC 448 - POCAL/POC 36 - POCAL/POC 35 - POCAL/POC 34 - POCAL/POC 33 - POCAL/POC 32 - POCAL/POC 37 - POCAL/POC Un: Euros Exercícios Código das contas POCAL/POC Circulante: Existências: Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Produtos e trabalhos em curso Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos Produtos acabados e intermédios Mercadorias Adiantamentos por conta de compras Dívidas de Terceiros - Médio e longo prazos: a) Dívidas de Terceiros - Curto prazo: Empréstimos concedidos Clientes, c/c Clientes - Títulos a receber Contribuintes, c/c Utentes, c/c Clientes, contribuintes e utentes de cobrança duvidosa Empresas do grupo Empresas participadas Outros accionistas (sócios) Adiantamentos a fornecedores Adiantamentos a fornecedores de imobilizado Estado e outros entes públicos Administração autárquica Títulos negociáveis: Acções Obrigações e títulos de participações Títulos de dívida pública Instrume ntos derivados Outros títulos Outras aplicações de tesouraria Depósitos em instituições financeiras/bancários e caixa: Depósitos em instituições financeiras/Depósitos bancários Caixa Acréscimos e diferimentos Acréscimos de proveitos Custos diferidos Activos por Impostos Diferidos Total de amortizações Total de provisões/ajustamentos Total do activo Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 369 520 758,74 315 BALANÇO CONSOLIDADO Un: Euros Exercícios Código das contas POCAL/POC 51 - POCAL/POC 521 - POC 522 - POC 53 - POC 54 - POC 55 - POCAL/POC 56 - POCAL/POC 571 - POCAL/POC 572 - POCAL/POC 573 - POCAL/POC 574 - POCAL/POC 575 - POCAL/POC 576 - POCAL/POC 577 - POCAL 578+579 - POCAL/ 577+578+579 - POC 59 - POCAL/POC Fundos próprios/capital próprio e passivo Fundos próprios/capital próprio Património/capital Acções (quotas) próprias - valor nominal Acções (quotas) próprias - descontos e prémios Prestações suplementares Prémios de emissão de acções (quotas) Diferenças de consolidação Ajustamentos de partes de capital em empresas Reservas de reavaliação Reservas: Reservas legais Reservas estatutárias Reservas contratuais Outras Reservas livres Subsídios Doações Reservas decorrentes de transferência de activos Outras reservas Resultados transitados Subtotal 88 - POCAL/POC 89 - POC Resultado Líquido do exercício Dividendos antecipados Total dos fundos próprios/capital próprio 2011 2010 199 396 803,57 0,00 0,00 0,00 0,00 - 363 952,70 748 180,00 0,00 0,00 - 86 972,34 0,00 0,00 133 676,61 333 652,27 3 102 866,53 165 480,00 199.350.418,02 0,00 0,00 0,00 0,00 1.180.564,23 0,00 0,00 0,00 -113.553,95 -9.827,82 0,00 -276.546,98 333.652,27 187.877,75 -725.986,13 733,67 1.291.394,88 -30 991 481,50 172 438 986,11 -4 565 311,37 0,00 167 873 674,74 -37.249.231,76 163 968 760,51 -7.755.008,39 0,00 156 213 752,12 121 414,70 0,00 61 353 480,24 1 472 000,00 0,00 35.224.336,07 1.664.000,00 0,00 0,00 0,00 62 825 480,24 36 888 336,07 0,00 0,00 5 186 568,87 0,00 666 750,00 2 809 504,84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2 303 388,93 98 123,41 0,00 0,00 0,00 7.970.244,51 0,00 636.905,77 6.187.938,16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.065.874,51 1.976.714,34 0,00 2 778 150,56 20.191.184,79 38 481,46 13 880 968,07 220.706,98 42 249 569,06 1 245 990,19 8 510 387,32 9 756 377,51 86 584 240,52 254 457 915,26 2.725.555,87 8.110.656,06 10 836 211,93 89 974 117,06 246 187 869,18 Passivo 292 - POCAL/29 - POC 2312 - POCAL / 231 - POC 2611 - POCAL / POC 264 - POCAL 262+263+267+268 - POCAL / 262+263+265+267+268+211 POC 232 - POC 233 - POC 2311 - POCAL/231+12 - POC 239 - POC 269 - POCAL/POC 221 - POCAL/POC 228 - POCAL/POC 222 - POC 2612 - POC 253+254 - POC 251+255 - POC 219 - POCAL/POC 2611 a 2618 - POCAL/POC 24 - POCAL/POC 264 - POCAL 262+263+267+268 - POCAL / 262+263+265+267+268+211 POC 217 - POCAL 273 - POCAL/POC 274 - POCAL/POC Provisões para riscos e encargos Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo Empréstimos de médio e longo prazo Fornecedores de imobilizado, c/c Administração autárquica Outros credores Dívidas a terceiros - Curto prazo Empréstimos por obrigações Empréstimos por títulos de participação Empréstimos de curto prazo/Dívidas a instituições de crédito Outros empréstimos obtidos Adiantamentos por conta de vendas Fornecedores, c/c Fornecedores - Facturas em recepção e conferência Fornecedores - Títulos a pagar Fornecedores de imobilizado - Títulos a pagar Empresas participadas Outros accionistas (sócios) Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes Fornecedores de imobilizado Estado e outros entes públicos Administração autárquica Outros credores Clientes e utentes com cauções Acréscimos e diferimentos Acréscimos de custos Proveitos diferidos Total do passivo Total dos fundos próprios/capital próprio e do passivo Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 316 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZA Un: Euros 2011 Código das contas POCAL/POC 61 - POCAL/POC 62 - POCAL/POC 641+642 - POCAL/POC 643 a 648 - POCAL/POC 63 - POCAL 66 - POCAL/662+663 -POC 666+667 - POC 67 - POCAL/POC 63 - POC 65 - POCAL/POC Custos e Perdas Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal Remunerações Encargos sociais Transferências e subsídios correntes concedidos e prestações sociais Amortizações do exercício/imobilizado corpóreo e incorpóreo Ajustamentos Provisões do exercício Impostos Outros custos e perdas operacionais 393 636,16 9 470 876,76 8 724 623,50 1 699 700,00 3 169 179,57 11 389 598,34 0,00 267 794,84 109 657,38 92 575,20 (A) Custos e perdas operacionais 68 - POCAL/POC Custos e perdas financeiros (C) Custos e perdas correntes 691 - POCAL 692 a 699 - POCAL 69 - POC Transferências de capital concedidos Outros custos e perdas extraordinarios Custos e perdas extraordinarios 0,00 0,00 3 654 160,54 (E) Custos e perdas do exercício 86 - POC 88 - POCAL/POC 2010 Imposto sobre o rendimento do exercício Impostos Diferidos (G) Custos e perdas+Impostos sobre o rendimento do exercício Resultado líquido consolidado do exercício 9 864 512,92 13 593 503,07 11 657 393,18 202 232,58 35 317 641,75 2 266 419,26 37 584 061,01 3 654 160,54 41 238 221,55 81 410,66 - 10 812,52 41 308 819,69 1 489 209,57 10 068 158,65 9 504 476,30 1 917 127,47 1 689 373,60 11 604 254,21 13 012,62 0,00 105 664,10 82 462,47 0,00 3 586 024,64 355 997,03 - 4 565 311,37 11 557 368,22 13 110 977,37 11 617 266,83 188 126,57 36 473 738,99 1 802 191,79 38 275 930,78 3 942 021,67 42 217 952,45 9 329,83 - 153 730,26 42 073 552,02 - 7 757 524,19 Proveitos e Ganhos 7111 - POCAL/711 - POC 7112+7113 - POCAL/ 712+713 - POC 712 - POCAL/72 - POC 72 - POCAL a) 75 - POCAL/POC 73 - POCAL/POC 74 - POCAL/POC 76 - POCAL/POC 77 - POC 78 - POCAL/POC 79 - POCAL/POC Vendas e prestações de serviços Vendas de mercadorias Vendas de produtos Prestações de serviços Impostos e taxas Variação da produção Trabalhos para a própria entidade Proveitos suplementares Transferências e subsídios obtidos/Subsídios à exploração Outros proveitos e ganhos operacionais Reversões de amortizações e ajustamentos (B) Proveitos e ganhos operacionais Proveitos e ganhos financeiros (D) Proveitos e ganhos correntes Proveitos e ganhos extraordinários (F) Proveitos totais 2 813,28 2 870,32 38 969,67 938 316,18 4 024 935,85 14 554 881,86 0,00 573 305,93 0,00 12 629 776,67 150 425,18 0,00 4 066 718,80 27 908 389,64 31 975 108,44 1 861 319,27 33 836 427,71 2 907 080,61 36 743 508,32 2 429 144,29 13 625 467,62 0,00 891 938,04 242 617,34 12 737 672,15 274 059,63 0,00 3 370 330,79 27 771 754,78 31 142 085,57 1 877 612,55 33 019 698,12 1 296 329,71 34 316 027,83 Resumo: Resultados Operacionais ( B ) - ( A ) = Resultados Financeiros ( D-B ) - ( C-A ) = Resultados Correntes ( D ) - ( C ) = Resultados antes de impostos ( F ) - ( E )= Resultado Líquido consolidado do exercício ( F ) - ( G ) = Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 - 3 342 533,31 - 405 099,99 - 3 747 633,30 - 4 494 713,23 - 4 565 311,37 - 5 331 653,42 75 420,76 - 5 256 232,66 - 7 901 924,62 - 7 757 524,19 317 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÔES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 318 INTRODUÇÂO O Município da Figueira da Foz apresenta demonstrações financeiras consolidadas relativas a 31 de Dezembro de 2011. A obrigatoriedade da consolidação de contas decorre do nº 1 do artigo 46.º da Lei das Finanças Locais, o qual estipula que “as contas dos municípios que detenham serviços municipalizados ou a totalidade do capital de entidades do sector empresarial local devem incluir as contas consolidadas, apresentando a consolidação do balanço e da demonstração de resultados com os respectivos anexos explicativos, incluindo, nomeadamente, os saldos e fluxos financeiros entre as entidades alvo de consolidação e o mapa de endividamento consolidado de médio e longo prazos”. De acordo com a Portaria n.º 474/2010, de 01 de Julho, sem prejuízo dos princípios contabilísticos legalmente estabelecidos no POCP e planos sectoriais, a preparação e apresentação das demonstrações financeiras consolidadas das administrações públicas que compõem o sector público administrativo devem pautar-se, em especial, pelo conjunto de princípios aplicados pela entidade mãe, o qual deve assegurar, designadamente, a relevância e materialidade, a fiabilidade, a neutralidade, a plenitude, a comparabilidade espacial e temporal e a representação fidedigna da informação nelas contidas. As entidades incluídas no perímetro de consolidação devem converter os seus próprios critérios de valorimetria em critérios uniformes ao grupo público, de forma a garantir a homogeneização da informação previamente à aplicação de qualquer dos métodos de consolidação. As notas do presente Anexo incluem as informações financeiras sobre os saldos e fluxos financeiros entre as entidades alvo de consolidação e o mapa de endividamento consolidado de médio e longo prazos, que são exigidos pelo n.º 1 do artigo 46.º da Lei das Finanças Locais. Entidades incluídas no perímetro de consolidação ENTIDADES INCLUÍDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DENOMINAÇÃO % do capital detido em 2011 Município da Figueira da Foz Entidade-mãe Figueira Grande Turismo, EEM 100% Figueira Domus, EEM 100% Número médio de trabalhadores ao serviço No exercício de 2011, o número de trabalhadores das entidades incluídas no perímetro de consolidação foi de 543. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 319 Diferenças de Consolidação A anulação dos investimentos financeiros nas empresas do Grupo, efectuada para efeitos de consolidação, originou as seguintes diferenças de consolidação: Un.: Euros (€) ENTIDADE Diferença Consolidaçao Município da Figueira da Foz __ Figueira Grande Turismo, EEM -1.643.408,12 Figueira Domus, EEM 1.279.455,42 Total -363.952,70 As diferenças de consolidação calculadas reportam-se à data do início do primeiro ano de consolidação. As diferenças de consolidação apresentadas nas contas consolidadas do exercício anterior foram apuradas, reportando-se ao final do ano 2010, pelo que se procedeu a correcção dos respectivos valores. Como o total das diferenças de consolidação é um valor negativo, procedeu-se ao respectivo registo nos Fundos Próprios. Consistência na aplicação dos critérios valorimétricos São consistentes os principais critérios de valorimetria seguidos pelas entidades do Grupo incluídas na consolidação, considerando-se que os aspectos particulares que diferenciam o POCAL do SNC não implicaram alterações significativas na valoração do património. Bases de Apresentação e Principais Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos das entidades indicadas no Ponto 1., realizados de acordo com os princípios de contabilidade estabelecidos no POCAL e no POC/SNC, tendo-se utilizado os procedimentos de consolidação a seguir descritos. Procedimentos de consolidação A consolidação das entidades referidas em 1 efectuou-se pelo Método da Consolidação Integral. As transacções e os saldos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. Atendendo a que o Município da Figueira da Foz, enquanto entidade-mãe, detém 100% do capital das entidades consolidadas, não há interesses minoritários a reportar. Os investimentos financeiros representativos de partes do capital em empresas associadas, encontram-se valorizadas no balanço consolidado, pelo método da equivalência patrimonial. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 320 Principais critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram as seguintes: Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas são originalmente registadas ao custo de aquisição ou produção. O Município da Figueira da Foz está subordinado aos princípios contabilísticos consignados no POCAL, em resultado do qual as imobilizações corpóreas são originalmente registadas ao custo de aquisição ou produção, incluindo todas as despesas de compra e depreciadas em função das taxas preconizadas pelo Cadastro e Inventário de Bens do Estado (CIBE), através do método das quotas constantes por duodécimos. As restantes entidades consolidadas estão subordinadas aos princípios consignados no Sistema de Normalização Contabilística (SNC), designadamente na Norma Contabilística e de Relato Financeiro 7, segundo o qual os activos fixos tangíveis são registados pelo respectivo custo menos a depreciação e perdas de imparidade acumuladas. Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são registados nas demonstrações financeiras no exercício em que são incorridos. As intervenções que aumentam a utilidade económica dos activos imobilizados, são registados em imobilizações corpóreas e amortizadas durante a vida útil remanescente dos mesmos. Contratos de Locação Financeira Os bens adquiridos em regime de locação financeira encontram-se relevados na situação patrimonial como estabelecem as normas contabilísticas. Assim, o valor dos bens é registado em imobilizado corpóreo, sendo depreciado em conformidade com a vida útil esperada e as responsabilidades para com terceiros, pela parte de capital incluída nas rendas vincendas, é evidenciado no passivo. Existências No Município da Figueira da Foz, as Matérias-Primas, Subsidiárias e de Consumos são valorizadas ao custo de aquisição, que inclui todas as despesas com a compra até à sua entrada em armazém. Como método de valorização das saídas ou consumos é utilizado o custo médio ponderado. Nas restantes entidades englobadas na consolidação, subordinadas ao SNC, as existências (inventários) estão relevadas em balanço pelo mais baixo preço entre o custo e o valor realizável líquido de acordo com a revisão que, no fim de cada período de relato, foi efectuada à sua quantia recuperável em face das condições de mercado. Especialização de exercícios As entidades do Grupo Municipal registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios em resultado do qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 321 correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos. Informações relativas ao endividamento de médio e longo prazos O mapa seguinte apresenta o endividamento consolidado de médio e longo prazo (n.º 1 do artigo 46.º da Lei das Finanças Locais): ENDIVIDAMENTO CONSOLIDADO DE MÉDIO E LONGO PRAZOS Município da Figueira da Foz Un.: Euros (€) Código/Designação Dívidas a terceiros de médio/longo prazos das Contas Município Figueira Grande Figueira Figueira Foz Turismo, EEM Domus, EEM Eliminação de Grupo créditos/ Publico dívidas Consolidado Total recíprocas 1 2 2312 - POCAL / 231 - POC - Empréstimos de médio e longo prazo 4 5 = 2+3+4 52.792.529,92 1.042.528,89 3 7.518.421,43 61.353.480,24 0,00 61.353.480,24 0,00 0,00 1.472.000,00 1.472.000,00 0,00 1.472.000,00 52.792.529,92 1.042.528,89 8.990.421,43 62.825.480,24 0,00 62.825.480,24 2611 - POCAL / POC - Fornecedores de Imobilizado, c/c Total 6 7 = 5-6 Informações sobre saldos e fluxos financeiros O mapa seguinte apresenta os saldos e os fluxos financeiros entre as entidades alvo de consolidação (n.º 1, artigo 46.º da Lei das Finanças Locais): SALDOS E FLUXOS FINANCEIROS ENTRE AS ENTIDADES DO GRUPO PUBLICO Município da Figueira da Foz Un.: Euros (€) Tipo de Fluxos Município Figueira Foz/Figueira Grande Turismo, EEM Obrigações/Pagamentos 1 Direitos/Recebimentos Saldo Obrigações Anulações Pagamentos inicial constituídas no do exercício no exercício exercício 3 4 2 Transferências 5 Saldo final 6 = (2+3)-(4+5) Saldo Direitos Anulações Recebimentos inicial constituídos no do exercício no exercício exercício 8 9 7 10 Saldo final 11 = (7+8)-(9+10) 0,00 1.026.900,00 0,00 1.026.900,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.395.000,00 750.000,00 0,00 4.145.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Empréstimos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Relações Comerciais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Participações do capital em numerário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Participações do capital em espécie 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.564,34 5.852,96 0,00 10.649,76 767,54 16.445,77 29.506,41 0,00 0,00 45.952,18 3.400.564,34 1.782.752,96 0,00 5.182.549,76 767,54 16.445,77 29.506,41 0,00 0,00 45.952,18 Subsídios Outros Total Município da Figueira da Foz Un.: Euros (€) Tipo de Fluxos Município Figueira Foz/Figueira Domus, EEM Obrigações/Pagamentos 1 Obrigações Anulações Pagamentos inicial constituídas no do exercício no exercício exercício 3 4 2 Transferências Direitos/Recebimentos Saldo 5 Saldo final 6 = (2+3)-(4+5) Saldo Direitos Anulações Recebimentos inicial constituídos no do exercício no exercício exercício 8 9 7 10 Saldo final 11 = (7+8)-(9+10) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 135.389,00 1.358.507,16 0,00 1.480.304,45 13.591,71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Empréstimos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Relações Comerciais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 550.000,00 0,00 0,00 550.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Participações do capital em espécie 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.010,16 578,91 0,00 0,00 2.589,07 685.389,00 1.358.507,16 0,00 2.030.304,45 13.591,71 2.010,16 578,91 0,00 0,00 2.589,07 Subsídios Participações do capital em numerário Total Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 322 X – BALANÇO SOCIAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 323 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 324 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 325 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 326 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 327 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 328 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 329 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 330 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 331 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 332 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 333 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 334 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 335 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 336 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 337 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 338 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 339 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 340 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 341 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 342 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 343 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 344 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 345 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 346 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 347 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 348 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 349 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 350 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 351 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 352 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 353 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 354 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 355 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 356 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 357 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 358 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 359 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 360 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 361 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 362 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 363 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 364 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 365 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2011 366