Esta publicação reúne imagens e textos dos álbuns de
Transcrição
Esta publicação reúne imagens e textos dos álbuns de
Esta publicação reúne imagens e textos dos álbuns de gravura ERA UMA VEZ, editados pelo grupo AFLECHA, em 2010 e 2011. A partir de pesquisas em livros, registros da imprensa e Web, trabalhamos com a finalidade de homenagear a cidade de Porto Alegre, através de suas lendas e histórias pitorescas. Agradecemos a participação de três artistas que se juntaram a nós durante este projeto, enriquecendo, com seus talentos, o nosso trabalho: Paulo Chimendes e Rodrigo Pecci, gravadores que contribuíram com textos e ilustrações para o primeiro álbum, e Arnaldo Sisson, escritor, que assinou os textos do segundo. Porto Alegre, março de 2011. Grupo Aflecha 1 2 2010 ERA UMA VEZ I Lendas Urbanas de Porto Alegre Textos e Gravuras Aflecha Maria Degolada ..................................................06 Cylene Dallegrave A Moça que Dançou Depois de Morta ................08 Eda Lani Fabris O Castelo do Alto da Bronze..............................10 Lilia Manfroi Obirici, o Córrego das Lágrimas........................12 Mabel Fontana O Tesouro de Itapuã ...........................................14 Marcos Sanches A Real Arquiduquesa Maria Antônia.................16 Maria tomaselli O Bará do Mercado Público ...............................18 Paulo chimendes Os Crimes da Rua do Arvoredo...........................20 Rodrigo Pecci Impressores das gravuras Rodrigo Pecci Marcos Sanches Eliane Santos Rocha 3 MARIA DEGOLADA Era uma vez uma toalha xadrez. Maria comprou o tecido e costurou a bainha com capricho, queria tudo perfeito. Um piquenique romântico, à sombra das árvores, com bolo, refrescos e ela sentada na relva, como uma dama de folhetim. Bruno era brigadiano da cavalaria. Conheceram-se no bordel onde ela trabalhava e ele jurou que se casariam. Questão de tempo, até melhorar as finanças. Naquele domingo de 1899, subiram o morro de mãos dadas e, como combinado, encontraram outros rapazes e moças. Em vez de bolo, comeram churrasco. Não houve refrescos, só cerveja e cachaça. Bruno assava a carne e olhava para Maria, que conversava com outros homens. Sentada na grama, o vestido ficava mais curto, o decote mais exagerado. Ele remexia o fogo, cortava a carne, bebia muito. Depois do churrasco, tomou-a pelo braço e afastaram-se do grupo. Foram encontrados horas mais tarde, embaixo de uma figueira. Bruno segurando o facão. Maria, degolada. E um bolo de fubá enrolado numa toalha xadrez. 4 5 A MOÇA QUE DANÇOU DEPOIS DE MORTA Era uma vez um rapaz que foi a um baile no bairro Glória. Lá conheceu uma dama de beleza enigmática e dançou com ela enquanto pode, mas à meia-noite, como fosse uma gata borralheira, ela disse que tinha que voltar. Na rua, a moça sentiu frio e ele agasalhou-a com a própria capa, levando-a para casa. No dia seguinte, com o pretexto de resgatar a capa, o moço regressou à casa dela. Um senhor abriu-lhe a porta e ele, polidamente, perguntou pela jovem com quem dançara. O homem, intrigado, disse que morava ali sozinho. No entanto, ao ver na parede o retrato dela, o rapaz insistiu na pergunta, e a resposta foi: ” – Era minha filha, faz uma ano que ela morreu”. Incrédulos, foram ambos ao cemitério e lá estava a capa sobre o túmulo, cuidadosamente estendida! 6 7 O CASTELO DO ALTO DA BRONZE Era uma vez, em Porto Alegre um castelo medieval feito para abrigar o amor de um casal. A paixão, o desejo de posse, mudou o amor inicial. O homem virou senhor feudal mas, a amante, presa no terceiro andar, planejou escapar, e... a porta principal que se abriu num sorriso com sua entrada triunfal não foi a mesma que a viu, apavorada, sair em fuga pelo quintal. Assim o romance, que durou quatro anos, marcou com originalidade, o CASTELO DO ALTO DA BRONZE. 8 9 OBIRICI, O CÓRREGO DAS LÁGRIMAS Era uma vez, antes da chegada dos brancos a estas terras, uma bela cunhã chamada Obirici, que se apaixonou pelo cacique de uma aldeia vizinha, Abaetê, que, para sua infelicidade, também era pretendido pela índia Paraí. Sem saber qual delas escolher, o rapaz pediu ajuda ao deus Tupã. A mensagem lhe foi revelada através de um sonho, que ele transmitiu às jovens: “Tupã mandou avisar que ambas deveriam competir com arco e flecha, seria vencedora aquela que atingisse o alvo um maior número de vezes”. Na contenda amorosa Obirici não teve a mesma destreza de Paraí e foi vencida. Viu, então, a rival vitoriosa afastar-se para as terras de Jatobá, abraçada ao jovem cacique. Abatida, Obirici ficou ali mesmo e, em prantos, ergueu as mãos para o céu suplicando a Tupã que a levasse com ele. As lágrimas brotaram dos seus olhos numa abundância desoladora e continuaram a rolar, formando um córrego, Ibicuiretã ou Passo de Areia, deixando para sempre nesse lugar a marca da angústia infinita de sua dor. 10 11 O TESOURO DE ITAPUÃ Era uma vez um galeão inglês, carregado de tesouros saqueados na costa sul do Atlântico. O comandante, um pirata avarento e cruel, procurando um local desabitado para ocultar a preciosa carga, navegou pela Lagoa dos Patos e ao avistar a ponta de Itapuã, decidiu ali ancorar. Ajudado por seu imediato jamaicano envenenou a marujada e arrastaram as arcas morro acima, até um esconderijo que parecia adequado. Macabro, mal sabiam... O imediato, cauteloso e conhecendo a maldade do outro, levou uma pistola escondida. Não foi o suficiente para salvar sua vida. Após cavarem e depositarem as arcas o comandante golpeou-o violentamente com a pá, jogando-o dentro do buraco, mas, ele caído ainda alvejou o bandido. Morreram ambos naquele fosso e o vento, a chuva e a vegetação, cobriram o local e apagaram os vestígios ao longo do tempo. Dizem os poucos que se arriscam naquelas trilhas, que em noites tenebrosas ainda se pode ouvir, por entre árvores e pedras, os gemidos daquelas almas agoniadas. 12 13 A REAL ARQUIDUQUESA MARIA ANTONIA Era uma vez uma bela princesa da Casa da Áustria. Ela era Alteza Real e Real Arquiduquesa e se chamava Maria Antonia. Era noiva de um nobre, mas apaixonou-se por um músico argentino que tocava em Schoenbrunn, Dom Luis. Obediente aos costumes da corte casou-se com o nobre. Teve que fugir da Áustria por causa da I Guerra Mundial e refugiou-se com sua já grande familia junto a seu tio, o Rei da Espanha. Ninguém sabe por que lá não ficou, mas deve ser porque seu marido havia morrido na Guerra Civil. Deixou sua família e foi para a Argentina, onde os Deuses do Amor jogaram em seus braços o belo músico argentino que tinha virado arquiteto. Os dois casaram e vieram para Porto Alegre, onde queriam ficar ricos, construindo prédios. Não deu e ele voltou a ser músico, tocando em bares, mas cedo morreu. A princesa, viúva duas vezes, ficou muito pobre. Abandonada pela familia real, teve que virar o lixo do mercado público para achar comida. Morreu de câncer em 1977. Esta é a triste história de uma verdadeira princesa em Porto Alegre. 14 15 O BARÁ DO MERCADO PÚBLICO Era uma vez um príncipe africano que foi forçado a deixar seu país no século XIX, em virtude da invasão inglesa em Benin. Após um jogo de búzios, adotou o nome de Custódio Joaquim de Almeida e foi orientado pelos orixás a escolher o sul do Brasil como refúgio. Estabeleceu-se nas cidades de Bagé, Pelotas e, posteriormente, em Porto Alegre. Este príncipe fez um acordo com o governo inglês e deixou a sua região em troca de sua liberdade e a de seu povo, passando a receber, até o fim de sua vida, uma indenização daquele governo. Sua fama de curandeiro, conselheiro político e líder espiritual logo se espalhou pelo Brasil. Além de tratar de gente simples, recebia visitantes ilustres, o que o ajudava a proteger as casas de religião. Foi convidado a morar em Porto Alegre e lá chegou para nunca mais sair. Até hoje, após a chegada do príncipe negro a Porto Alegre, aqueles que praticam a religião africana, após seus rituais religiosos, seguem em direção ao Mercado Público para cumprimentar, agradecer e homenagear o Bará assentado por Custódio Joaquim de Almeida, o Príncipe Custódio, que morreu em maio de 1935, aos 104 anos. 16 17 OS CRIMES DA RUA DO ARVOREDO Era uma vez um casal que protagonizou o conto de horror mais bizarro que Porto Alegre já viu, os famosos crimes da Rua do Arvoredo, ocorridos entre os anos de 1863 e 1864. José Ramos e Catarina Palse moravam em uma casa na Rua do Arvoredo (atual Rua Cel. Fernando Machado), em cujo quintal foram encontrados três corpos mutilados, em estágio inicial de putrefação. Tal fato os levou à prisão e à confissão de outros seis assassinatos anteriores, cujos corpos jamais foram encontrados. As vítimas eram atraídas pelo poder de sedução de Catarina, que os levava para o interior da casa, onde José desferia os golpes de machado. Os assassinatos não eram cometidos apenas para roubar, mas essencialmente pelo prazer de matar. Diz a lenda que todos os corpos tiveram a carne desossada e moída, temperada com sal, pimenta e outras especiarias, para então ser transformada em linguiças, que eram vendidas e apreciadas principalmente pela alta sociedade. 18 19 20 2011 ERA UMA VEZ II Histórias de Porto Alegre Textos de Arnaldo Sisson e Gravuras Aflecha Leões da Prefeitura.............................................22 Cylene Dallegrave A Bronze..............................................................24 Eda Lani Fabris A Maldição das Torres ......................................26 Lilia Manfroi O Morro do Osso ...............................................28 Mabel Fontana Cidade Baixa .......................................................30 Marcos Sanches Catacumbas ........................................................32 Maria Tomaselli Impressores das gravuras Rodrigo Pecci Marcos Sanches Eliane Santos Rocha 21 LEÕES DA PREFEITURA Tão verdadeiro quanto a Guerra de Mundos de Orson Welles, o caso dos Leões da Prefeitura ainda é contado pelos bares e rodas de Porto Alegre. Num dia nada, e no outro, muita gente a esfregar o rabo dos leões esculpidos em pedra no Paço Municipal. Numa brincadeira safada de primeiro de abril, o escritor Josué Guimarães inventou que os austeros leões, que ainda estão lá, imóveis, guardando a entrada da prefeitura, por causas cósmicas ou inexplicáveis, esquentavam. Deu detalhes, inventou depoimentos, chamou testemunhos tão confiáveis e famosos quanto inverificáveis. Imaginação não faltou. Funcionários da prefeitura faziam medição da temperatura dos bichos. Citou referências históricas documentadas de casos semelhantes ao redor do mundo. Cuidou de ter toda a credibilidade possível. A crônica foi publicada dia primeiro de Abril. Muito poucos sabiam da piada. A repercussão foi enorme, o autor certamente não pensava que tivesse tantos leitores ou que fossem estes tão curiosos. Os jornais do dia seguinte dão conta de muita gente indo até os leões para afagar-lhes as ancas e os rabos, testando a temperatura onde o escritor informava que o fenômeno era mais sensível. 22 23 A BRONZE Muito mais do que leis, pessoas marcam lugares. A memória de uma comunidade não troca denominações tradicionais de lugares consagrados por mais leis sejam feitas denominando este ou aquele nome para praça, paço ou colina da cidade. Já poucos porto-alegrenses sabem por que o “alto da bronze” é assim chamado, mas aquela zona nunca foi chamada por outro nome depois que, passado pouco da metade do século XIX, se espalhou a fama de uma mulata espetacular de nome Felizarda que por lá se instalou. Uma artista das curas e uma feiticeira pelas alcovas dos poderosos da época. Amada pelo povo do lugar e respeitada como vidente pela sociedade daquele tempo, imprimiu sua marca na cidade que a acolheu muito mais que os esquecidos políticos e próceres da época. O lugar onde mantinha sua casa de adivinhas, batuques e benzeduras, onde recebia desvalidos e as demais prostitutas como ela, aos quais protegia e ajudava como se santa fosse, ficou conhecido por “alto da bronze”. Bronze sua cor e apelido. 24 25 A MALDIÇÃO DAS TORRES Entre os diversos rituais religiosos dos brancos, a construção de uma igreja é dos mais elucidativos sobre o funcionamento de sua sociedade nos diversos estágios de civilização. Por pias as intenções, a prática às vezes sugere rapina e a culpa coletiva imagina pragas, maldições e aceita castigos. Desde a pedra fundamental, em 1807, a construção da Igreja de Nossa Senhoras das Dores, em Porto Alegre, é marcada por atrasos e falcatruas. Segundo o costume tal ato de fé é custeado pelos habitantes mais ricos, seja pela doação de materiais e trabalho escravo, seja pela rara contribuição direta em dinheiro. O que se sabe historicamente é que boa parte do material doado com pompas e festa na manhã era retirado ao entardecer. Em 1830, a obra ainda está nas fundações. Décadas depois, quase pronta, ainda as torres inacabadas, um negro, uma jóia e uma maldição entram na história da igreja que vai ser inaugurada com ostentação, oferendas várias e uma santa mãe de deus cravejada de pedras preciosas. Uma das jóias desaparece e Josino, o negro, é enforcado por tê-la roubado. Morreu protestando inocência. Suas últimas palavras foram a praga de que aquelas torres nunca ficariam prontas. Cinco meses após o enforcamento sumário de Josino, o negro, quase concluídas, as duas torres vêm ao chão. A jóia nunca foi encontrada e somente em 20 de julho de 1901, após inúmeros desastres improváveis e até inexplicáveis, a igreja é concluída. Os antigos e os que escutam as lendas aceitam o argumento de que as torres não são as mesmas e foram refeitas da fundação contornando a praga de Josino. 26 27 MORRO DO OSSO O desenvolvimento social de nossos antepassados diretos provocou, entre outras coisas, a decadência da cultura indígena kaingang. Não é possível voltar no tempo nem compensar um povo dos efeitos do choque entre civilizações, mas também é do desenvolvimento dos povos o aumento de sua consciência em participar de um organismo cósmico que precisa da diversidade que ele mesmo criou. Aos remanescentes da nação kaingang – tudo o que resta de uma cultura rica em interligações com a natureza e que enxergou o ser humano harmoniosamente ligado às árvores, lagos, bichos e a tudo que ele vê, toca e conhece – estamos negando o acesso à terra onde seus antepassados estão enterrados. Não se trata de acontecidos num passado que podemos esquecer e esconder, o caso do Parque Natural do Morro do Osso, é um ato contra a diversidade cultural cometido agora, entre nós, é nossa responsabilidade. Exemplarmente na época em que nos arvoramos em justos pretendendo compensar aos africanos da escravatura, negamos ao povo kaingang o direito de morar e sequer de andar pelas terras que habitavam e da qual os expulsamos. 28 29 CIDADE BAIXA Lugares são especiais. Espaços também cumprem destinos. Por que as pedras de Stonehenge estão lá? Observatório astronômico? Altar de sacrifício? Sabe-se que o Círculo foi feito lá porque precisava ser lá. Os antigos aceitavam a maneira como os lugares influenciam as pessoas. É provável que nunca se saiba por que isto ocorre, mas nas cidades modernas o fenômeno se repete sob a forma do uso social de determinadas zonas, determinados bairros. Em 5 de maio de 1872, um acontecimento perturba Porto Alegre. O julgamento de Joaquim Mina, negro e feiticeiro. Teria envenenado uma família inteira. Uma mistura de medo, policiais, pretos alforriados, serial killer, conspiração, magia e rituais africanos chama atenção para um bairro de Porto Alegre, a Cidade Baixa. Na época do julgamento, lugar de bandidos, negros fugidos e festas africanas nunca bem esclarecidas e nem sempre oficialmente consentidas. De lá, da Cidade Baixa, vinham os batuques que durante todo o julgamento mexiam com os brancos no banco de jurados. Os tambores talvez apenas lamentassem a sorte de Joaquim Mina, negro e feiticeiro, e convocassem orixás para ajudar, mas fazem notar que ainda antes de sua integração à cidade, o futuro bairro já é lugar de encontros, cavilações, candomblés e cantorias. Em 1880 a zona tem um carnaval conhecido e prestigiado em toda cidade e região. Sem ter nunca deixado de ser um bairro boêmio, ainda hoje a Cidade Baixa é um lugar de rituais, conversas, conluios e horas estranhas. 30 31 CATACUMBAS O passado perto de nós, aquele que nossos avós viveram, é mais fértil em lendas e mistérios que o longínquo. Quem lembra da Cervejaria Boop? Que relação existe entre a encomenda de uma caldeira que jamais foi reclamada, elefantes e o outdoor em forma de fachada do maior prédio de cimento armado do país lá pelos anos de 1911? E a cerveja encanada indo, através de catacumbas, da descomunal construção até a casa de misteriosa tia que seria a autora da receita caseira original da cerveja Krupp, a primeira feita pelo patriarca Carlos Boop? Estes mesmos subterrâneos, já visitados em tours guiados, mas hoje não mais, teriam, à época do Terceiro Reich, servido como esconderijo para rádios que enviariam sabe-se lá quais informações para a Alemanha. Pode parecer estranho, inacreditável, mas o mesmo se conta da cervejaria Ritter em Pelotas. Nada se comprova, mas é certo que em 1924, ano em que Hitler é confinado à prisão de Landsberg, as duas companhias se associaram formando a Cervejaria Continental. E o que significa o elefante no alto do insólito prédio que já foi Cervejaria Boop, Cervejaria Continental, Cervejaria Brahma e hoje abriga o Shopping Total? Porque o paquiderme está lá? O que elefantes têm com cerveja?! E o resto da estatuária na fachada do prédio? E que código é aquele, o que está escrito lá?!" 32 33 AFLECHA é um grupo de gravadores de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, que trabalha não só, mas, principalmente, com matriz em metal. Desde sua fundação dedica-se à realização de álbuns de gravura e minilivros que ilustram contos de autores brasileiros. Vencedor do I Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, na categoria Destaque em Projeto Alternativo de Produção Plástica, em 2007, por projetos realizados em 2006. Vencedor do Prêmio de Excelência Gráfica em coparticipação com a Gráfica ANS, em 2007, pela publicação do minilivro, Quinta de São Romualdo, conto de Simões Lopes Neto. Em 2009 recebeu duas indicações para o prêmio Açorianos, pelas exposições Trinca e Álbuns da Cidade. Obras em acervo Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo, Pelotas, RS Prefeitura Municipal de Porto Alegre MARGS, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Integrantes: Cylene Dallegrave, Eda Lani Fabris, Lília Manfroi, Mabel Fontana, Marcia Tiburi, Marcos Sanches e Maria Tomaselli. CURRÍCULO 2010 - V Álbum de Porto Alegre – Era uma vez... Lendas Urbanas de Porto Alegre – Galeria Gestual/ Shopping Iguatemi, exposição na Galeria Gestual. 2009 - TRINCA – exposição, maio/junho. Museu de Artes Visuais Ruth Schneider. Passo Fundo, RS. - Lançamento do IV Álbum de Porto Alegre – POA, RS 2008 - TRINCA - exposição dos três minilivros Quinta de São Romualdo, A Terceira Margem do Rio e Ideias de Canário. Museu de Artes do Rio Grande do Sul/ MARGS. Porto Alegre/RS. - Apresentação do projeto TRINCA na 54ª Feira do Livro. Tenda de Pasárgada, Padaria Espiritual. - Mesa redonda sobre os três autores da TRINCA com as pesquisadoras Márcia Ivana de Lima e Silva e Kathrin Rosenfield no . Museu de Artes do Rio Grande do Sul /MARGS, Porto Alegre, RS - Lançamento do minilivro Ideias de Canário, conto de Machado de Assis ilustrado com Gravuras originais em edição limitada e numerado. StudioClio, Porto Alegre/RS; - Ex-líbris, livraria Líber, Porto Alegre/RS. 34 - Álbuns da Cidade - lançamento do 3º álbum de gravuras em homenagem ao aniversário de Porto Alegre e exposição reunindo os álbuns anteriores. Galeria Iberê Camargo, Usina do Gasômetro, Porto Alegre/RS. 2007 - Lançamento do minilivro A Terceira Margem do Rio, conto Guimarães Rosa, ilustrado com gravuras originais em edição limitada e numerado. Centro de Eventos do Shopping DC Navegantes, Porto Alegre/RS. - M’boitatá – concepção, elaboração e execução do projeto para o evento ESSA POA é BOA – de maio de 2007 a fevereiro de 2008, Centro de Eventos do Shopping DC Navegantes, Porto Alegre/RS. - Quinta de São Romualdo – exposição do minilivro e work shop de gravura. Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo. Pelotas/RS. - 1º Prêmio Açorianos de Artes Plásticas – Destaque em Projeto Alternativo de Produção Plástica por projetos realizados em 2006. - Prêmio Excelência Gráfica com a gráfica ANS pela publicação do minilivro Quinta de São Romualdo, conto de Simões Lopes Neto - POA/2007 - lançamento do 2º álbum de gravuras em homenagem ao aniversário de Porto Alegre. Livraria Arvoredo, Porto Alegre/RS. - AFLECHA. Exposição de gravuras e workshop. Livraria Cultura, Porto Alegre/RS. 2006 - Lançamento do minilivro Quinta de São Romualdo, conto de Simões Lopes Neto, ilustrado com gravuras originais em edição limitada e numerado. Feira do Livro, Livraria do MARGS, Porto Alegre/RS. - Exposição Grande Sertão: Na Lona - 50 anos de Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Studio Clio, Porto Alegre/RS. - Exposição e palestra sobre gravura em metal. Galeria Modernidade, Novo Hamburgo/RS. - Produção de gravuras para os convidados palestrantes de Congresso de Medicina. PUC, Porto Alegre/RS. - Produção de gravuras exclusivas para banquete egípcio. StudioClio, Porto Alegre/RS. - 234/POA - lançamento de álbum de gravuras em homenagem a Porto Alegre, no aniversário da cidade. Muffuletta, Porto Alegre/RS. 2005 - Lançamento do grupo com exposição de álbuns variados de gravuras. Studio Clio, Porto Alegre/RS. 35 36