LEIA MAIS - Academia de Cibernética Social Proporcionalista
Transcrição
LEIA MAIS - Academia de Cibernética Social Proporcionalista
LEIS DO MODO DE SER E OPERAR DOS SISTEMAS TRI-UNOS (Ciência dos Princípios Primeiros) 1. ESPAÇO (ambiente físico-químico-ecológico da jaula triádica) A energia forma os sistemas tri-unos ou tri-membrados (três em um e cada um somente um de três) de expansão holográfica, fractal, que se interconectam por inputs e outputs para operar ou fluxo matergístico num espaço-velocidade curvo e relativo, polarizado por minimocracia-maximocracia (estratégia minimax). Por isso seus extremos são superpostos no espaço-tempo como escamas de peixe. As fronteiras todas se interpenetram e tem os extremos superpostos. Sua autopropulsão está condicionada ao eletromagnetismo, à gravidade e à força forte/fraca de atração. O enlace entre sistemas tem seus extremos (fronteiras, limites) superpostos no espaço-tempo como escamas de peixe. As fronteiras de países também se interpenetram. A manutenção e desenvolvimento dos sistemas consome (dissipa) energia, o que supõe uma agendonomia prestadia-produtora para que exista uma agendonomia usuária-consumidora, conhecida como cadeia alimentar-reprodutora. E instala os processos de competição, cooperação y neutralidade para a obtenção de bens ou meios satisfatores das necessidades de sobrevivência a alimentar-reprodutiva. Depois, todo o mais será recorrência. Os sistemas formam uma única rede universal, vertical (hierarquizada), horizontal, transversal, trançada, quântica, biológica, mental, grupal, societária, dentro do planeta organizado como jaula triangular/triádica multinivelada, de jogos de produção/reparto de satisfatores para a (re)procriação. São os diversos níveis de complexização e manifestação da trança energética ondulatória, como saca-rolhas ou hélice tripla, que se podem representar por este modelo denominado Show do Jogo Mundial: Segundo a física quântica será preciso redefinir o que seja “realidade ” e sua percepção (com inevitáveis tri-distorções), como um ordenamento de conjuntos ou sistemas triádicos, cada nível com seu código ou plano estrutural e de desenvolvimento complexizador. Cada nível sistêmico terá sempre formato triuno, mas a ele se agregará complexidade e características “emergentes”. (Como a rede universal tem detalhes não de todo percebidos, o risco das ilimitadas iniciativas interventoras da biotecnologia dos subgrupos oficiais (elites) se deve mais a sua arrogância e ao vício de riqueza e poder, que ao desejo de cooperar e conviver com a natureza e com todos). 2. CRONOLOGIA (tempo ou movimento evolutivo-recapitulativo por ciclos cada vez mais breves e efêmeros – diário, semanal, mensal, anual, milenar, dos sistemas físicos, vegetais, animais e humanos em sua infância, adultez, velhice, morte ou transformação). Enquanto o universo siga em expansão, a flecha do espaço-tempo (ou “matergia”, ou “espaço-velocidade ”) aponta para o futuro. Este impulso para a expansão infinita o sofrem também os seres humanos e seus subgrupos que disparam desabaladamente rumo à miragem da maximocracia, formando elevadas hierarquias e dilatadas burocracias para chegar a ditaduras, oligopólios e monopólios. É a iscação natural, metamorfoseada ou travestida em metas com recompensas-prazer ou castigos-dor. Castigos-dor são ameaças que geram adrenalina por medo à minimocracia; recompensas-prazer são motivações que geram endorfina pela fé maximocrática em ganhos sem fim. Os sistemas e sua jaula tridimensional, que é o planeta, estão sempre em movimento tri-transformativo-evolutivo, por ciclos ondulatórios regulares, irregulares, em escalas recorrentes, fractais, ou helicoidais. Todo são eras, idades, ciclos, etapas de um grande e infinito flujograma universal da “matergia” (materia+energia) que não faz mais que passar, passar e passar: Cada ciclo é uma epigênese (ramificação diádica ou triádica) como recorrência de algo anterior, para a complexização sem fim, podendo progredir, regredir, degradar-se, dispersar-se, perder-se, decompor-se... É o probabilismo, a plausibilidade, a propensão: incerteza, instabilidade e imprevisibilidade. A fase de “ascensão” é auto-organizativa e de cooperação dos elementos triunos; a fase de “auge” é hétero e auto-consumidora por excesso de competição; e a fase de descenso/decadência é propriamente a fase do caos, da desorganização (desordem) por envelhecimento e por derrubada provocada por outra corrente de força inovadora em ascensão para um novo ciclo. Cada ciclo e tudo o mais tem um prazo de vencimento (expira sua validez ou eficácia). Ainda que a energia, o ser, a vida tenham impulso para a existência eterna ou maximocrática, os subgrupos oficiais são imediatistas; o futuro a largo prazo e a preservação não lhe importam: “a largo prazo estaremos todos mortos”. 3. PERSONAGENS (Atores, Agentes, Jogadores, Prestusuários, Forças “Tri”) Os sistemas, os agentes, as forças, os sujeitos de qualquer ação/jogo ocupam três posiciones e formam três subgrupos rotativos, reversíveis ou em turnos: OFICIAL (regente, manipulador, buscador de poder e riqueza; o conjunto típico de seus comportamentos-arsenais para ser ganhador se diz “oficialismo”); ANTIOFICIAL (divergente, competidor, buscador de informação e liberdade; o conjunto típico de seus comportamentos-arsenais para ser ganhador se diz “antioficialismo”); OSCILANTE (convergente, iludido, buscador de salvação religiosa e econômica; o conjunto típico de seus comportamentos-arsenais para ser ganhador se diz “oscilantismo”). Os subgrupos umas vezes ficam isolados, umas vezes cooperam, e quase sempre competem dois contra o terceiro. Ainda que cada sistema-grupo-conjunto seja tri-membrado e que os três elementos sejam inter-necessários, não quer dizer que os três membros sejam corresponsáveis: há o interesse unilateral de cada um, a para-autonomia, a oposição, a trapaça, a traição. Este é um mecanismo determinista natural. A conscientização e o desejo humanos de controlá-lo para obter melhor convivência têm sido lentos, devido à perspectiva monádica ou unilateral de cada subgrupo. Cada indivíduo e subgrupo é derivado de um particular uso de seus três cérebros, em que sempre predomina um de seus lados ou processos mentais: Cérebro central/pragmático é a base do subgrupo oficial; Cérebro esquerdo/analítico é a base do subgrupo antioficial; Cérebro direito/crente é a base do subgrupo oscilante. Nada é só sujeito, ou só e sempre objeto, só e sempre causa, só e sempre consequência, só e sempre oficial, antioficial ou oscilante. Todos mudam de posição, são “mutantes tri-recíprocos”. O individual, o subjetivo não é tão autônomo e independente: é sempre um de três, compartilhando uma corresponsabilidade tripartite, proporcional à sua posição subgrupal. É o jogo triádico ou democracia triádica da matergia, que além de fazer rotação das posiciones, faz cada ator retroagir: Entre mamíferos, os três subgrupos se caracterizam por seu comportamento interativo originado na estrutura tricerebral. Os três subgrupos se criam, se auto-organizam, se apoiam e se definem recíprocamente (autopoiesis) e se hierarquizam em poucos ou muitos níveis (antes, dizia-se classes): 4 classes como abaixo, 8 ou 16 como no Show do Jogo Mundial. O uso do cérebro é triuno e em qualquer frequência -alfa, beta, gama, theta, delta etc. O tricerebrar é considerado 38% matergístico-genético, hereditário e determinista, principalmente no nível 1 (um); o restante se considera construção social sistêmica moldando o que foi herdado, bem ou mal feita, desde a família como sistema em rede com o entorno, ampliando-se em outras instituições até constituir os três poderes máximos e, às vezes, um sobrenatural, como supremo. Os sistemas e os atores não são só os humanos: são os físico-minerais, são bactérias, arqueanos, eucariontes ou virales, são os vegetais, os animais, não só como indivíduos, mas também como grupos/subgrupos, como espécies, como coletivos e totalidade do edifício da vida. A espécie humana é narcisista, auto-centrada; e os subgrupos oficiais são os mais narcisistas - só se interessam por eles mesmos; são os “auto-eleitos” (elite) de deuses inventados por eles mesmos à sua imagem e semelhança, como projeção ou recorrência de seu inconsciente tri-cérebro-grupal. O ser humano está feito à imagem e semelhança do cosmos. 4. PROCEDIMENTOS (regulamento pré-humano e humano-interferido da jaula triádica, formando as três culturas regentes, ainda que em disputa triádica interna) Os sistemas e seus subgrupos são movidos pela busca e acumulação de bens satisfatores em seus 4 níveis a serviço da procriação (classificados pelos 3 cérebros ou pelos 14 subsistemas), baseando-se em seus poderes tricerebrais: informação, criatividade e esforço ou luta com todos os meios disponíveis, rumo à maximocracia, como ilustrado antes. Cada indivíduo e cada subgrupo estão sempre tratando de fraudar clandestinamente as regras ou limites impostos pela natureza, pela ética, pelas leis, gerando os 3 tipos de violência: A complexização de necessidades, desejos e imposições tem criado uma tecnologia de produção (agendonomia prestadia) e reparto/uso de satisfatores (agendonomia usuária) tal, que se tornou o olho do furacão do jogo triádico sócio-político moderno. Uma tecnológica desbordada e escravizadora que se move por seu próprio impulso. Cada subgrupo de jogadores desenvolve uma idiossincrasia diferenciada e com disfarce para ganhar o máximo unilateralmente, o que terminará em tragédia planetária. Este disfarce se denomina “ideologia” ou auto-justificação racionalizada com verborreia cada vez mais sofisticada: religião, capitalismo, socialismo, lei de mercado, solidarismo, igualdade, seleção natural, bem comum, vontade geral etc. Tudo se faz para chegar à posição oficial mais alta. A posição de subgrupo oficial permite aplicar a lei da predação/assalto legal aos subgrupos - de baixo e desde a periferia para o centro e para cima. Quanto mais alta a posição de oficial, mais pode torcer as leis e, inclusive, impor exceções ou ser arbitrário, com riscos cada vez menores. Assim, o que seria exceção (a fraude, a corrupção, a mentira) tornouse regra. Os subgrupos mais altos da ciência, política, moral e do mercado tratam de definir o regulamento de cada um dos três cantos da jaula e de seus ocupantes/jogadores em diversos níveis. Fazem-no pelos conhecimentos/informes da ciência matematizadora das leis dos 4 fatores operacionais e pelas ciências sociais que inspiram legislações e tradições. Os oficialistas-monádicos pretendem que o conhecimento/informe definidor de regulamentos é objetivo, “realista”, e que o regulamento daí derivado é o único verdadeiro e eficaz universalmente. Os descontentes, antioficiais e oscilantes, alegam que o informe definidor e o regulamento são um misto proporcional de subjetivo/objetivo o que os torna tão só aproximativos (não tão exatos) porque são em parte “reais” e em parte “criados”, inventados, tri-ajeitados, adaptados aos vícios de percepção e interesses de cada hierarquia tricerebral individual e subgrupal em pontos diferentes do planeta. Há diferentes graus de respeito, adesão e cumprimento do regulamento pré-humano (ciências da natureza) e humano-interferido (ciências sociais e cultura criada) na jaula triádica: é a diversidade cultural. O que poderia reduzir a ambiguidade e a cibernose intercultural/intergrupal seria aderir-se ao uso da linguagem sistêmica, compactada em referenciais, modelos e maquetes numérico-verbais, que funcionaria como metalinguagem pós-sacral, pós-capitalista e pós-socialista, com novas classificações, com novas conexões da realidade e redução da multiplicidade de discursos. Apesar de tudo, a rede ecossistêmica global e multinivelada necessita manter limites e diferenciações proporcionais (média e extrema razão, série Fibonacci, curva de Gauss, justa medida e harmonia) ou seja, sustentar-se entre os extremos da neguentropia (máximo) e entropia (nada, mínimo) para continuar a existir. O mercado “humano” passa a ser ecomercado para incluir o planeta e todos seus ocupantes na agendonomia prestadia e usuária proporcionais e assim garantir a inter-sustentabilidade. Para tal, há que universalizar o uso do Ciclo Cibernético de Feedback (“tri-noetizar”, “triadizar”, tricerebrar ou holografar) para os humanos: A ambição de progresso ou desenvolvimentismo máximo do subgrupo oficial está violentando todos os limites naturais e bioéticos do planeta e de todos seus ocupantes. Proporcionalidade ou extermínio da espécie humana! A vida se reconstruirá na ausência da espécie mais assassina que há. O planeta existiu antes da espécie humana e existirá depois de seu desaparecimento. Um pouco mais de respeito, pois! (Claude Lévy-Strauss)