Novembro.2014 - O Capuchinho

Transcrição

Novembro.2014 - O Capuchinho
Ano XV - nº 150 - Novembro.2014
>> Igreja Matriz
>> Demonstrativo Financeiro - Outubro 2014
RECEITAS
Nossa Senhora das Mercês
Horários e atendimentos
ENDEREÇO
DA PARÓQUIA E CONVENTO
Av. Manoel Ribas, 966
80810-000 Curitiba-PR
Tel. Paróquia: (041) 3335.5752
Tel. Convento: (041) 3335.1606
Tel. Catequese: (041) 3336.3982
Dízimo Paroquial ....................................................................... R$
Ofertas ....................................................................................... R$
Espórtulas/Batizados/Casamentos ........................................... R$
Total ........................................................................................... R$
Dizimistas Cadastrados
Dizimistas que contribuíram
Novos Dizimistas
DESPESAS
DIMENSÃO RELIGIOSA
EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:
De segunda a sexta-feira
Sábado
Das 8h às 12h e das 13h às 18h
das 9h às 12h
HORÁRIO DE MISSAS:
MISSAS
Segunda-feira:
Terça, quarta e quinta-feira:
Sexta-feira:
Sábado:
Domingo:
HORÁRIO
6h30
6h30 e 19h
6h30, 15h e 19h
6h30, 17h e 19h
6h30, 7h30, 9h, 10h30,
12h, 17h e 19h
ENTREAJUDA
Quinta-feira
63.775,00
11.731,40
2.725,00
78.231,40
1253
746
15
9h, 15h e 20h
Salários/Encargos Sociais / Férias ............................................. R$
Côngruas .................................................................................... R$
Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ............................. R$
Desp.Cultos /Ornamentação/Homenagens ............................. R$
Luz / Água / Telefone ................................................................ R$
Conserv. de Imóveis/ Pinturas .................................................. R$
Manutenção dos Sinos .............................................................. R$
Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........................... R$
Despesas com Correios (Dizimo) .............................................. R$
Serviços de Contabilidade ........................................................ R$
Serviços de Alarme/ Segurança ................................................ R$
Manut. de Veículos/Combustíveis/Multas ............................... R$
Material de Limpeza .................................................................. R$
Material de Expediente/Xerox/Gráficas .................................. R$
Revistas/Internet/ WebTv/"O Capuchinho" ............................ R$
Plano de Saúde de Func. / Farmácia ......................................... R$
Vale Transportes, Vale Alimentação e Fretes .......................... R$
18.851,81
5.792,00
3.172,00
2.962,00
2.921,72
2.346,38
10.000,00
919,70
576,60
96,00
933,00
879,00
1.801,00
1.210,65
2.802,12
1.843,37
3.911,20
Total ....................................................................................... R$
61.018,55
NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS
Sexta-feira
8h30 e 19h
DIMENSÃO MISSIONÁRIA
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Sexta-feira
Bênção com o Santíssimo
das 9h às 19h
às 18h30
Taxa para Arquidiocese Ref.Setembro/14 ................................
Taxa para a Província Freis Capuchinhos ..................................
Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário ........................
Campanha para as Vocações repasse de agosto .......................
R$
R$
R$
R$
8.838,23
9.286,52
3.976,20
314,50
das 8h às 11h30 e das 14h às 17h
das 10h às 11h30 e das 14h às 17h
Total ....................................................................................... R$
22.415,45
BÊNÇÃOS
De segunda a sexta-feira:
Sábado:
Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606
ANIVERSARIANTES
Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de novembro, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.
Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nossa Senhora em suas famílias.
DIMENSÃO SOCIAL
Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ............................ R$
4.000,00
Total ....................................................................................... R$
4.000,00
TOTAL GERAL .......................................................................... R$
87.434,00
>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês
Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos
e distribuímos no mês de outubro/14, os donativos abaixo discriminados:
>> Expediente do Boletim
O CAPUCHINHO
Pároco: Frei Pedro Cesário Palma
Vigários Paroquiais: Frei Benedito Félix da Rocha e Frei Moacir Antonio Nasato
Freis do Convento: Frei Juarez De Bona, Frei Hélio de Andrade
e Frei Luiz Roberto Portella
Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859
Coordenação: Izilda de Figueiredo
Capa: Mayra Armentano Silvério
Diagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542
Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280
Tiragem: 5.000 exemplares
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Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: OUTUBRO/2014
Peças de
Roupas
Pares de
Calçados
Diversos
Total
Alimentos
Kg
N. Sra. da Luz (Vila)
1407
236
230
1873
766
Almirante Tamandaré
2751
342
708
3801
073
Vila Verde
0566
033
283
0882
150
Setor Mercês
0118
012
010
0140
060
TOTAL
4842
623
1231
6696
1049
Destinatário
À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 4.000,00
para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.
Frei Pedro Cesário Palma - Pároco
novembro.2014
>> Mensagem do Pároco
A Celebração de Finados
e de Todos os Santos
No mês de novembro, de modo especial no dia de finados, relembramos
nossos familiares e amigos que partiram de nosso convívio. É o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o dia do amor,
porque amar é sentir que o outro não
morrerá nunca.
A visita que fazemos ao cemitério,
as preces que elevamos a Deus, as
velas que acendemos, as flores que
oferecemos aos nossos entes queridos
no dia de finados, são uma expressão
do nosso amor e carinho para com eles.
Mas não apenas isso: é também expressão de nossa confiança que, aqueles que não estão mais juntos de nós
fisicamente, que não caminham conosco em nosso dia a dia, definitivamente não morreram. Essa garantia é o próprio Jesus quem nos dá: “Aquele que
crê em mim, mesmo que morra viverá
eternamente” (Jo 11,25).
Todavia, a vida eterna não
é para ser buscada apenas depois da mor-
te. Essa busca deve começar aqui e
agora. Trata-se antes de tudo de acreditar no chamado que Deus faz a nós
em Cristo. Por meio do seu Filho Jesus,
Deus nos põe em comunhão com Ele.
Mas essa é uma verdade de fé. Assim
como somente pela fé em Cristo e
sob a ação do Espírito Santo podemos conhecer quem é Deus, do mesmo modo é também pela fé que podemos ter acesso a essa verdade, ou seja,
a vida eterna.
Tudo o que dissemos é preciso ser
visto em relação a outra celebração que
antecede o dia de finados: a de todos
os Santos. Louvemos e bendizemos a
Deus por todos os santos. Mas quem
são os santos? São nossos irmãos na
fé que viveram unidos a Cristo buscando fazer a vontade do Pai. É verdade
que os santos não são somente aqueles que a Igreja já os declarou. Vai muito além. Ser santo é um chamado dirigido a todos os homens e mulheres que
ontem, hoje e amanhã peregrinam por
esta terra (1 Cor 1,2).
Nesse sentido podemos dizer
que todos os nossos irmãos, amigos,
familiares que não estão mais conosco já experimentam a alegria de ser
santo, como nosso Deus é santo, em
sua ressurreição. Essa mesma alegria
somos nós convidados a experimentála em nosso caminhar cotidiano rumo
à pátria definitiva. Isso implica em vivermos em Cristo, abraçados às tarefas do Reino de Deus; implica em vivermos a caridade com os irmãos, sobretudo os pobres, os enfermos, os sofredores, pois este rosto sofrido é o
rosto do próprio Cristo.
Um grande abraço e que Deus abençoe você.
Frei
Pedro
Cesário
Palma,
OFMCap.
Paz na terra aos homens...
O tempo do Advento para os cristãos, é
um tempo de preparação, de alegria e de
expectativa. Os fiéis esperam o Nascimento
de Jesus Cristo, vivem o arrependimento
dos seus pecados e promovem a fraternidade e a paz.
Seguindo o exemplo do Papa Francisco,
que tem rezado e promovido a paz no mundo, a Igreja do Brasil está convocando todos os católicos para dedicar um ano inteiro à paz. A mensagem da paz esteve no centro da vida e do Evangelho de Jesus; já no
seu nascimento os anjos cantaram: “Glória
a Deus no mais alto dos céus e na terra,
paz aos homens” (Lc 2,14). Ele proclamou
“bem aventurados os que promovem a paz”
(Mt 5,9), e as suas primeiras palavras aos
novembro.2014
discípulos, após a ressurreição, foram: “A
paz esteja convosco” (Jô 20,19).
Amados irmãos e irmãs, tornemo-nos
embaixadores, construtores e artífices da
paz. Peçamos esta graça a Deus, como fez
São Francisco: “Senhor, fazei de mim um
instrumento de vossa paz.”
E que nossos grupos da Novena de Natal sejam um testemunho vivo da paz de
Deus. Assim estaremos nos preparando de
um modo muito bonito para o nascimento
do Menino Jesus.
Um Santo Natal a todos, e que, a paz do
Senhor brilhe em seus corações!
Dom Mauro Aparecido dos Santos
Arcebispo de Cascavel e
Presidente do Regional Sul 2-CNBB
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
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A Igreja que Acolhe
Por ocasião da 52ª Assembleia
Geral da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil foi produzido o “Documento de Aparecida”, que fala das novas prioridades e diretrizes da Igreja no Brasil. Você já deve ter ouvido falar
bastante disto, mas o que lhe vem
à cabeça, quando você ouve a frase “a igreja que acolhe”?
Uma das prioridades da CNBB,
nesta conferência, foi abrir as portas da Igreja, ensejando tanto um
movimento de saída, para que as
pastorais e os pastores saiam ao
encontro dos fiéis, como um movimento de entrada, para que acolham todos, como Igreja, Mãe que
acolhe seus filhos. “Somos chamados a ser uma Igreja menos
disciplinadora e mais amorosa.
“(...) Fixamos nosso olhar nos rostos dos novos excluídos”.
Sabemos que a Igreja somos
todos nós, cristãos, filhos de
Deus, chamados a caminhar sob
a orientação do Espírito Santo,
seguindo os passos de Jesus Cristo, à luz de Seus ensinamentos. O
templo é apenas um dos lugares
onde nos reunimos para celebrar
a Palavra e a Comunhão, em comunidade. A Igreja verdadeira é
feita de pessoas, não de pedra.
Ora, se a Igreja somos nós, isto
vale dizer que onde quer que eu
ou você estejamos, ali está a
Igreja de Deus e certamente Jesus Cristo está junto de cada um
e no meio de nós (esta foi uma
das promessas Dele).
Isto dá o que pensar (e é isto
que a Igreja quer), pois se somos
igreja, rosto, feição, presença
amorosa de Jesus Cristo, então
precisamos avaliar se estamos, de
fato, comunicando esta imagem
aos nossos irmãos em Cristo, com
nossos pensamentos, palavras e
atos. Minhas atitudes, onde quer
que eu esteja, são, realmente, expressões de Deus? De minhas palavras pode-se dizer que são palavras inspiradas pelo Espírito
Santo?
Saindo, pois, da beleza dos discursos, dos textos inspiradores,
escritos para nossa orientação, ser
de fato Igreja e especialmente “A
Igreja que Acolhe”, significa a prática e vivência concreta da palavra vivificadora de Deus, no meio
em que nos encontramos, no dia
a dia, a toda hora. Assim, acolho
meu próximo quando no trabalho
olho e trato todos os colegas, subordinados e patrões com igual
respeito. Acolho meu próximo,
quando na rua, trato todas as pessoas com igual solicitude. Acolho
meu irmão quando não julgo, antes, busco o que é o certo (e não
quem está certo) e assim me posiciono na “estação” do bem. Somos “A Igreja que Acolhe” quando em casa, tratamos nossos filhos, esposa, marido, pai, mãe, irmãos, com verdadeiro amor divino, incondicional, que perdoa, que
apoia, que sustenta. Acolhemos,
quando em nossos prédios, nos
elevadores, na rua, conseguimos
olhar nos olhos das pessoas e
cumprimentá-las. Neste quesito,
cumprimentamos o porteiro? O
motorista do ônibus? Do taxi?
Dizemos bom dia, boa tarde, boa
noite ao jardineiro, ao segurança,
ao policial? Ao atendente da loja,
à enfermeira, ao médico, a atendente do telemarketing ou à pessoa que pede esmolas?
Conversamos com as pessoas
que atuam em outras atividades
que não as nossas e nos interessamos de verdade por elas? Respeitamos o que a outra pessoa
faz? Ligamos para o vereador,
prefeito, deputado, senador, governador e lhes dizemos dos sonhos e necessidades das pessoas
do nosso bairro, da nossa cidade?
Preocupamo-nos em dar um pouquinho de nosso tempo como
voluntário em alguma igreja ou
instituição, cedendo nossos ouvidos para ouvir, nos olhos para ver
e nossa boca para semear paz, esperança, fé, alegria? Procuramos
de verdade conhecer as pessoas
que vivem ao nosso derredor e,
conhecendo, prestar a ajuda, o auxílio, o apoio, a solidariedade que
tanto precisam? E aqueles que
são marginalizados, por qualquer
que seja a razão, nos apresentamos e confraternizamos com
eles? Se nosso ser, estar e agir for
realmente “o certo”, certamente
todos sentir-se-ão ACOLHIDOS e
a paz e o bem serão realidade.
Isto e tudo o mais que diz respeito às nossas vidas (quer este-
jamos acordados ou dormindo,
trabalhando ou descansando ou
em férias), é ser “expressão de
Deus” para o nosso irmão, é ser
Igreja, é ser “A IGREJA QUE ACOLHE”, é ser presença de Jesus Cristo.
“...Ouvindo o clamor de Aparecida, “necessitamos sair ao encontro das pessoas, das famílias,
das comunidades e dos povos
para lhes comunicar e compartilhar o dom do encontro com Cristo” (DA 548). Essa convocação nos
chama a atenção para mudarmos
a concepção de acolhimento.
Nossa busca deve ser por uma
Igreja acolhedora, em todos os
âmbitos – e não somente com a
implantação de uma pastoral da
acolhida. Acolher é uma atitude
que abre as portas para as desafiadoras realidades que nos cercam, e nos impele a abraçar a todos – os que estão integrados à
vida da Igreja e os afastados do
seio da comunidade.”...
José Carlos Silvério
A Pastoral do Dízimo – A Família engajada na Igreja
A Pastoral do Dízimo tem por finalidade
engajar a Família na Igreja. Quando fazemos uma campanha do dízimo não é para
arrecadar mais dinheiro, mas é para que as
pessoas sejam mais Igreja. O ideal é que a Família contribua com seu dízimo, mas também
participe da vida da Igreja: ir à missa aos domingos
para se encontrar com os irmãos e irmãs e juntos louvar a Deus, ajudar na evangelização das crianças e adolescentes na Catequese, participar da equipe de Liturgia, de Cantos, da Pastoral Familiar, da Pessoa Idosa, dos Jovens, dos Gru-
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Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
pos de Reflexão, da Pastoral do Batismo, do Serviço de Animação Vocacional, enfim, em tantos
outros campos de trabalho. Esta grande família que é a Igreja precisa da participação
de todos. Jesus conta com sua voz, com
seus braços, com suas mãos, com seus pés,
para continuar evangelizando nos dias de hoje.
Através do dízimo, mesmo que não participemos de
nenhuma pastoral, estamos engajados na Igreja, porque é o Dízimo que sustenta a Obra de Evangelização. “Dízimo
é fonte de bênçãos e elo de comunhão na comunidade.”
novembro.2014
O que significa ser santo?
Dia primeiro de novembro a Igreja celebra todos
os Santos. Com “a celebração da Festa de Todos os
Santos nos recorda os heróis da Igreja de Cristo, através dos tempos, a começar da Santíssima Virgem
Maria, dos Apóstolos e dos mártires dos primeiros
séculos. Essa ininterrupta sucessão chega até os
nossos dias, constituindo a maior glória da Igreja.
As biografias dos santos são verdadeiras apologias
da veracidade e da historicidade do fato cristão e,
ao mesmo tempo, do ensinamento evangélico, que
norteou suas vidas, até atingirem o cume da santidade” (Dom Eusébio Scheid).
Será que é difícil ser santo? Será que somente
alguns escolhidos podem ser santos? Afinal de contas: o que é ser santo? Se olharmos as biografias
dos nossos santos, veremos que foram homens e
mulheres como nós, que nunca concordaram com
as próprias faltas e que sempre buscaram uma vida
segundo o Evangelho. Basta lembrarmos São Francisco de Assis que, quando lhe foi pedido para escrever uma regra para o novo movimento que nascia, disse simplesmente que “a regra e vida dos frades menores era viver o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Sabemos que viver o Evangelho
não é somente para alguns escolhidos mas para todos os batizados.
A vivência do Batismo acontece no dia a dia, nas
pequenas coisas, no serviço, na doação, na acolhida, na caridade. Se quisermos aprofundar mais, voltemos às palavras de nosso Papa: “Essencial é não
deixar jamais um domingo sem um encontro com
Cristo Ressuscitado na Eucaristia; isso não é um fardo, mas a luz para toda a semana. Não começar nem
terminar jamais um dia sem pelo menos um breve
contato com Deus. E, no caminho da nossa vida, seguir os “sinais do caminho” que Deus nos comunicou no Decálogo lido com Cristo, que é simplesmente a definição da caridade em determinadas
situações”.
Penso que esta é a verdadeira simplicidade e
grandeza da vida de santidade: o encontro com o
Ressuscitado no domingo; o contato com Deus no
começo e no final do dia; seguir, nas decisões, os
“sinais do caminho” que Deus nos comunicou, que
são apenas formas da caridade. Daí que a caridade
para com Deus e para com o próximo sejam o sinal
distintivo de um verdadeiro discípulo de Cristo (‘Lumen gentium’ 42). “Esta é a verdadeira simplicidade, grandeza e profundidade da vida cristã, do ser
santos” (Bento XV).
Quem vive assim está a caminho da santidade
verdadeira. Sabemos que esse caminho é Jesus Cristo. E é Ele mesmo que nos disse: “sede santos porque eu sou santo”. Não esqueçamos de que, se estamos no caminho do discipulado, todos podemos
chegar a esse sublime ideal de vida. É Santo Agostinho que nos lembra isso: “Se eles e elas chegaram a
ser santos, porque não posso eu também?”.
Quem acompanha o ano litúrgico lembra que
toda semana estamos celebrando a vida de algum
santo ou santa na nossa Igreja. Todos nos deixam
mensagens de esperança com seu testemunho de
vida. Cada santo, do seu jeito, é seta indicando o
caminho a seguir. Por isso, aconselho a todos que
leiam a vida dos santos, conheçam suas histórias e
suas dificuldades. Mesmo entre nós, que ainda vivemos, encontramos pessoas simples, mas pessoas boas, que talvez nunca serão canonizadas mas
que são santas. Peçamos ao Deus Santíssimo que
possamos, a cada dia, vivenciarmos o Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Santo porque o
seu Pai é Santo.
Paz e Bem!
Frei Benedito Félix da Rocha - Vigário Paroquial
[email protected]
Advento: primeiro tempo do Ano Litúrgico
Advento é um substantivo masculino com etimologia latina, no
termo adventum, que significa vinda ou
chegada. A palavra advento também
pode significar fundação ou criação de
alguma coisa (por exemplo: advento
da internet ou advento da República).
Recebem este nome as quatro semanas antes do Natal. Este período litúrgico evoca a dupla vinda de Jesus
Cristo: a verificada em Belém, quando Ele veio ao mundo, e a que ocorrerá no Seu regresso no Dia do Juízo. Por
isso a característica deste tempo, com
o qual começa o ano eclesiástico, é a
purificação como preparação para receber Aquele que está para vir. O caráter penitencial do advento é acentuado pela cor litúrgica, que é o roxo.
Advento é um período mencionado no calendário religioso, é um tempo de alegria para os cristãos, caracterizado pela preparação para o nascimento de Jesus. É por essa razão que
hoje em dia o período do advento é
definido pelas quatro semanas que
antecedem o Natal, tendo início no
Domingo mais próximo do dia 30 de
Novembro, indo até o dia 24 de Dezembro, sendo o primeiro tempo do
ano litúrgico. Neste ano o primeiro
novembro.2014
mo. A sua forma circular representa a
eternidade e a sua cor remete para a
esperança e vida. Em muitas coroas,
existe uma fita vermelha, que simboliza o amor de Deus pela humanidade
e o amor das pessoas que esperam o
nascimento de Jesus.
As quatro velas da coroa representam cada uma das quatro semanas e
são acesas em cada Domingo do Advento.
A luz vai aumentando à medida em
que se aproxima o Natal, festa da luz
que é Cristo, quando a luz da salvação
brilha para toda humanidade.
Que possamos converter nosso
coração neste Advento e esperemos
com alegria o Cristo que um dia voltará glorioso e vitorioso!
domingo do Advento será celebrado
justamente no dia 30 de novembro de
2014.
Segundo a Bíblia, o Anjo Gabriel
apareceu a Maria numa visão, dizendo que em breve ela daria à luz a um
menino, o filho de Deus que viria para
trazer luz ao mundo. Esse tempo de
espera é caracterizado hoje como advento.
COROA DO ADVENTO
A coroa do advento é uma coroa
de ramos de abeto, com quatro velas
(círios), que se acendem uma após a
outra nos quatro domingos do advento. Este costume é relativamente recente, que remonta talvez ao século
XIX, e que se difundiu a partir da I Guerra Mundial.
Este ramo está pleno de simbolis-
Frei Hélio de Andrade - OFMCap
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
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“Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa”
Exercendo a sua solicitude maternal quis aparecer a Catarina Labouré,
na Capela da Casa Mãe e confiar-lhe a
missão de cunhar e divulgar uma Medalha que expressa toda a teologia
marial e, é portadora de muitas graças à quem a usa com confiança.
O ano de 1830 ficou marcado pela
manifestação da Imaculada Virgem
Maria que do céu veio trazer-nos o seu
retrato na Medalha, à qual por seus
prodígios e milagres o povo cristão
deu-lhe o nome de “MEDALHA MILAGROSA”.
As aparições de Maria a Catarina,
em 1830, são verdadeiramente um
grande presente que a Santíssima Virgem nos fez servindo-se de uma Noviça, Filha da Caridade e portanto, de
nossa família espiritual, para transmitir sua mensagem e divulgar a sua Medalha.
Catarina Labouré, aos 20 anos de
idade, entrou para a Companhia das
Filhas da Caridade, noviça, muito humilde, piedosa e unida a Deus, amava
muito a Santíssima Virgem a quem
escolhera por Mãe que desde pequena ficara órfã, desejava vê-la. Pedia
muito ao seu Anjo da Guarda que lhe
alcançasse este favor. Nossa Senhora
atendeu a este seu desejo.
Na noite de 18 para 19 de julho de
1830, o Anjo, chamou Catarina e levou-a para a Capela onde a Virgem
Maria dignou-se conversar com a Irmã,
por algumas horas, anunciando-lhe o
que em breve aconteceria e convidando-a vir procurar forças e consolação,
junto ao Sacrário, Dizendo: “ VINDE AO
PÉ DESTE ALTAR, AQUI AS GRAÇAS SERÃO ABUNDANTES, SOBRETUDO
6
PARA AS PESSOAS QUE AS PEDEM”. Tal
afirmação da Virgem Maria é um convite à oração de súplica e confiança.
Mas a mais importante das aparições foi a do dia 27 de novembro de
1830, sábado, antes do 1º domingo do
Advento. Estando Catarina, na Capela
com a Comunidade, na hora da oração
da tarde, a Rainha do Céu se lhe mostrou. Narrando este fato Catarina Diz:
-”A Virgem Santíssima, estava de pé
sobre um globo, vestida de branco,
véu também branco a cobrir-lhe a cabeça, um manto azul que lhe descia
até aos pés, o cabelo, seguro por uma
fita, o rosto bem descoberto, de uma
formosura indescritível. As mãos elevadas até a altura do peito, sustentavam um globo figura do mundo, rematado por uma cruzinha de ouro; a
Senhora toda rodeada de esplendor
que era impossível fixá-la; o rosto iluminou-se de radiante claridade no
momento em que com os olhos levantados para o céu, oferecia o globo ao
Senhor.”
“De repente os dedos cobriram-se
de anéis e pedrarias preciosas de extraordinária beleza de onde se desprendiam raios luminosos. Ouvi interiormente uma voz que me disse: “Este
globo, representa o mundo inteiro e
em especial a França e cada pessoa em
particular.” E acrescentou: “Este é o
símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que as pedem”.
Desapareceu então o globo que tinha nas mãos; e como se estas não
pudessem com o peso das graças, os
braços se abaixaram e se abriram na
atitude graciosa reproduzida na Medalha”
“Formou-se então, em torno da
Virgem um quadro oval onde em letras de ouro se liam estas palavras: “Ó
Maria concebida sem pecado, rogai
por nós que recorremos a vós”. Ouvi
uma voz que me dizia: “Manda cunhar
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
uma Medalha por este modelo, as
pessoas que a trouxerem, receberão
muitas graças, mormente se a trouxerem ao pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a trouxerem com confiança.”
No mesmo instante, o quadro pareceu voltar-se e vi no reverso a letra
“M” encimada por uma cruz, tendo um
traço na base e por baixo do monograma de Maria os dois corações: de
Jesus, cercado com uma coroa de espinhos e o de Maria, atravessado por
uma espada. No contorno da Medalha doze estrelas a cercar o “M” e os
dois corações.
A primeira face é uma imagem de
alegria, mas ao virar a Medalha, surge
o sinal da Cruz e os dois corações que
sofrem unidos. Encontra-se ali a essência do Mistério Redentor de Cristo
que se reflete no Coração de Maria.
A Medalha é apresentada como
um meio privilegiado para recordar ao
mundo de hoje, o convite de Paulo VI
e repetido por João Paulo II “Para construir a civilização do amor” não na busca da grandeza e do poder, mas na
simplicidade e humildade, vividas à
luz do Evangelho de Cristo.
A Vidente Catarina Labouré, foi
Beatificada em 28 de maio de 1933,
pelo Papa Pio XI e Canonizada em 27
de julho de 1947, pelo Papa Pio XII,
conferindo o direito de invocar publicamente “Santa Catarina Labouré”
NOTA: Aqui em Curitiba, na Capela
da Medalha Milagrosa, na Casa Provincial das Filhas da Caridade, Av. Manoel Ribas, 02, temos a graça de celebrar toda a 2ª feira, às 17h30, a Novena Perpétua de Nossa Senhora da
Medalha Milagrosa. Está aberta a todos os devotos de Nossa Senhora das
Graças.
No mês de novembro celebra-se do
dia 18 a 26, às 19 horas, dias que antecedem a Festa de Nossa Senhora da
Medalha Milagrosa, a Novena em preparação de sua Festa. Todos serão bem
vindos para estas celebrações.
Irmã Methilde Schenato
novembro.2014
Jesus Cristo, Rei do universo
O mês de novembro é rico em festas litúrgicas
que nos fazem pensar sobre o sentido de nossa caminhada de fé. Começamos com a solenidade de
Todos os Santos, lembrando-nos que somos chamados a ser santo, como nosso Pai é santo. Logo a
seguir celebramos a Festa da Esperança. Nela refletimos a finitude da vida humana e a recompensa
eterna para aqueles que creem em Jesus e na sua
ressurreição gloriosa. Finalmente, encerrando o ano
litúrgico, celebramos a solenidade de Cristo Rei. Esta
festa é uma das mais importantes do calendário litúrgico, e tem o sentido escatológico, pois celebramos Jesus Cristo como Rei e Senhor de todo o universo.
Hoje, vivemos a democracia. Os reis que ainda
restam não têm força, são figurativos. Mas lembremos de que já houve época em que um rei era o
soberano e tinha nas mãos o direito sobre a vida de
seus súditos, como, por exemplo, o império da Babilônia com Nabucodonosor, que dominou toda
uma região. Também, no império romano, os césares dominaram o mundo, tão grande era o poder de
um imperador.
Esta festa é para colocar Jesus acima de todos os
imperadores, que já existiram. Numa linguagem
atualizada é dizer que Nosso Senhor Jesus Cristo é
maior que qualquer autoridade no mundo civil,
portanto, para nós têm que ser maior que todos os
valores que podem nos fazer perder o horizonte da
eternidade. Perdemos esse referencial se não co-
locamos Jesus no topo de nossa vida como o soberano, como o Senhor a quem servimos.
Se não for assim, justifica-se a corrupção e a injustiça. Se Jesus não fosse Aquele que está acima
de todo bem temporal, de toda força política e toda
força do mal, justificar-se-ia a riqueza e a pobreza
desnivelada, a mentira, a morte, o fingimento e
tudo o que há de errado. Então, para que lutar? Seríamos estúpidos em levar uma vida de sofrimento
e resignação se Ele não fosse o Senhor. De fato Jesus é o Rei do Universo e, mesmo antes de tudo ser
criado Ele já existia, e quando tudo terminar, Ele
ainda existirá. Ele é o Alfa e o Ômega, o Primeiro e
o Último, o Começo e o Fim (cf. Ap 22,13).
Rei é uma palavra que significa poder, influência, domínio e esse título é dado a Jesus.
“O Reino dos céus é também semelhante a um
tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria,
vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo” (Mt 13,44).
Jesus Rei do Universo tem o mundo em suas
mãos, mas o ser humano nas suas opções, por não
acreditar no Reino, não está cuidando bem esse
mundo. Ele nos deu para que o administrássemos e
não estamos fazendo isso bem. Muitos me perguntam por que Deus não interfere logo, não julga os
bons e os maus, faz logo uma limpeza? Porque Deus
fez de Seu Filho Rei e Bom-Pastor.
Proclamemos o senhorio de Jesus consentindo
que Ele reine em nossas vidas, praticando o amor, o
direito e a justiça.
Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso – Obra considerada benfeitora nacional
que objetiva a evangelização pelos meios de comunicação – e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, em
Curitiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milhares
de emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padrereginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti Instagram: @padremanzotti
Missa por um Natal Solidário acontece no
dia 13 de dezembro com Padre Reginaldo Manzotti
Reúna sua família, traga um quilo de alimento perecível e ajude famílias carentes
No final do ano precisamos agradecer as graças
alcançadas ao longo dos meses. Além disso, todos
nós podemos ser solidários e ajudar famílias carentes a ter um Natal mais feliz. Por isso, no dia 13 de
dezembro, Padre Reginaldo Manzotti e a Associação Evangelizar é Preciso promovem a Missa por
um Natal Solidário a partir das 15h.
A celebração, que faz parte do calendário oficial
novembro.2014
do Governo do Estado do Paraná, acontece na Praça
Nossa Senhora da Salete – em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba (PR). Venha participar, convide seus
amigos e familiares e não esqueça de trazer um
quilo de alimento não perecível, que será trocado
por uma vela abençoada durante a Santa Missa. Na
noite de Natal, acenda a vela e reze junto com sua
família.
Os alimentos doados serão entregues às famílias atendidas pela Ação Social da Associação Evangelizar é Preciso e Santuário Nossa
Senhora de Guadalupe. Acompanhe em nosso
site www.padrereginaldomanzotti.org.br a programação da celebração e confira as novidades nos próximos dias. A Missa por um Natal Solidário tem o
apoio da Arquidiocese de Curitiba.
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
7
Finados
Dia de finados é o dia do amor, porque
amar é também sentir que o outro não
morrerá jamais. É o dia da celebração da
vida eterna das pessoas queridas que já
faleceram. É celebrar esta vida eterna
que não vai terminar nunca, pois a vida
cristã é viver em comunhão com Deus para
sempre. Morremos com Cristo para vivermos com Ele.
Desde o século 1º, os cristãos rezam
pelos falecidos. Costumavam visitar os
túmulos dos mártires nas catacumbas
para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um
dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais
ninguém se lembrava.
Desde o século XIII, esse dia
anual por todos os mortos é comemorado
no dia 2 de novembro, porque no dia 1º
de novembro é a festa de “Todos os Santos”.
O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça
e não foram canonizados. O Dia de Todos
os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.
Celebrando os fiéis defuntos lembramos que não teremos morada permanente neste mundo. Recordamos que somos
itinerantes, peregrinos e forasteiros nesta terra. Mas também tomamos consciência que Deus tem uma terra onde mana
leite e mel, e lá tem um lugar preparado
para todos nós. Ele está nos aguardando
ansiosamente para fazer um banquete,
uma grande festa quando lá chegarmos.
Os humanos no tempo atual tentam
esconder de si mesmos a morte. Procurase viver o instante, o imediato sem projetos a longo prazo, sem pensar na transcendência. Tenta-se esconder a dor da
morte, sua dureza. As capelas mortuárias tem aparência de shopping center,
tudo transmite alegria, paz, conforto. Isso
para que a sociedade consuma, compre,
goze, sem pensar que um dia tudo isso
passa. Para não refletirmos sobre o que
de fato vale a pena nesta vida. Vivemos
num mundo de alienações. A grande mídia não quer que o povo pense, que as
pessoas se pensem, se construam. A cultura dominante impõe gostos, desejos, necessidades absurdas que aos poucos vai
desumanizando os humanos.
São Francisco de Assis no momento de
sua morte pediu para os irmão cantarem
e celebrarem, pois a morte não é má, dizia ele, não é uma inimiga. Ela é a única
que pode me dar o que eu mais busquei
durante minha vida: ver Deus face a face,
disse São Francisco.
As crianças tem uma pureza e facilidade de lidar com a morte que muitas
vezes nós adultos distorcemos tentando
escondê-la delas. As crianças tem desejo
de entender a existência e também a morte. No livro “Cada pessoa tem um anjo”,
Anselm Grun diz algo muito interessante:
“Só quando a morte não é uma catástrofe, mas sim um caminho para a ressurreição, é que as crianças se dão por satisfeitas. Elas possuem em si um sentido para o
mistério da morte e da ressurreição. Por
isso, muitas vezes se ocupam muito des-
preocupadamente com a morte. Seu anjo
diz-lhes que a morte não é a última palavra, mas que os mortos vão para Deus e lá
no céu eles vivem de uma maneira nova,
que vivem lá como a crianças sempre imaginaram e desejam viver”.
Celebrar os fiéis defuntos é rezar pela
vida, é pensar na vida e principalmente
na própria vida. Como estou vivendo este
dom maravilhoso que Deus me deu que é
minha herança? O filho pródigo recebeu
uma herança e a destruiu, mas voltou
atrás e pediu perdão. Também recebemos uma herança de Deus, a nossa vida.
O que estamos fazendo com nossa vida,
com a vida de nossos irmãos: o Pedro, a
Maria, a Fernanda, o Augusto, a irmã árvore, a irmã flor, a irmã água?
Nós cristão não podemos ter nenhuma dúvida que a morte é apenas uma
passagem, o verdadeiro nascimento para
a Vida.
O lugar mais especial para encontrar
os mortos e rezar por eles e com eles, não
é o cemitério, eles não estão lá. É a Missa. Na missa a Igreja terrestre se une a
Igreja celeste para entoar hinos de louvor
a Deus. “Enquanto esperamos a glória
eterna, com todos os vossos anjos e santos, nós vos aclamamos, cantando...” (Prefácio dos Mártires)
Frei Maurício
Aparecido Solfa
Dia Nacional de Ação de Graças – “Dai graças por tudo.
É isso que Deus quer de vós como cristãos” (1 Ts 5,18)
Todo ano se celebra no mundo inteiro o Dia Nacional de Ação de Graças. Certamente, temos muito a agradecer a Deus, pois em nossas vidas
muitas graças acontecem. Este dia
teve origem em 1621, na festa celebrada em gratidão a Deus pela boa
safra, que garantiu a sobrevivência de
uma colônia de ingleses, recém-chegados na América do Norte. Mais tarde esse dia foi oficializado e difundido. No Brasil, o presidente Gaspar
Dutra instituiu o Dia Nacional de Ação
de Graças através da lei 781, de 17 de
agosto de 1949, na quarta quinta-feira do mês de novembro, como celebramos até hoje.
A gratidão é uma virtude que precisa ser cultivada e desenvolvida continuamente. Precisa se tornar um hábito diário. O Dia nacional de Ação de
Graças anuncia a chegada de um novo
tempo, iniciando o Advento que nos
conduz ao Natal e simboliza a gratidão que sentimos à medida que nos
aproximamos de Deus. É próprio das
almas nobres agradecerem sempre e
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tantas tensões da vida moderna. A gratidão cura as doenças psicossomáticas,
cura as dores da alma como, a tristeza, a solidão, melancolia, a baixa-estima e ansiedade. Agradeçamos a
Deus com alegria, ele é o nosso refúgio e fortaleza. Louvemos a Deus, neste e em todos os dias de nossa vida,
porque “É bom o Senhor e nosso
Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente” (Sl
99,5). Que este Dia Nacional de Ação
de Graças seja para todos nós um dia
para reconhecermos as bênçãos de
Deus e para agradecermos a Ele por
todas as coisas boas que Ele nos dá.
por todas as coisas. O salmista exclama: É bom agradecer a Deus e tocar
para o teu nome, ó Altíssimo; anunciar pela manhã o teu amor e tua fidelidade pela noite toda” (Sl 92, 2-3).
Este dia é uma grande corrente
positiva que evoca o agradecimento a
Deus por tudo que Ele proporciona à
vida de cada um de nós, pois ela é um
Dom de Deus, por ela, se deve agra-
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
decer. Agradecer a Deus, de modo
especial pela vida e por tudo que concede ao ser humano, é reconhecer que
Ele é o Senhor de tudo e de todos (
ver profeta Daniel cap.3,57-90). O sentimento de gratidão nos liberta da
preocupação e nos acalma. Ao agradecer nosso coração descansa, nossa
mente se aquieta, relaxamos mais,
dormimos melhor e ficamos livres de
Frei Luiz Roberto Portella OFMCap
novembro.2014
XVI Capítulo Provincial
“Vai e reconstrói a minha Igreja”
Com o lema “Vai e reconstrói a
minha Igreja”, a província São Lourenço de Brindes, dos O.F.M. Cap. (Ordem dos Frades Menores Capuchinhos) realizou, em Butiatuba, Almirante Tamandaré-PR, o XVI Capítulo
Provincial, entre os dias 27 e 31 de
outubro deste ano.
O Capítulo é realizado de três em
três anos. É um momento de encontro de todos os frades da província,
para avaliar a caminhada realizada,
programar a caminhada para os
próximos três anos, celebrar juntos a fé, rezar juntos e também
momento de intensa convivência.
É um momento forte de formação
para todos os freis. Segundo nossas
Constituições, “A primeira autorida-
novembro.2014
de da província compete ao Capítulo
Provincial.”
O Capítulo teve abertura às 20h do
dia 27, dada por Frei Sérgio Dal Moro,
representante do Ministro Geral. Frei
Sérgio pertence à província do Rio
Grande do Sul e atualmente é conselheiro geral para o Brasil. Trabalha na
Cúria Geral dos Capuchinhos em Roma
e acompanha as províncias do Brasil.
Tivemos uma manhã para a oração. Frei Sérgio dirigiu algumas palavras como motivação. Fizemos um
momento de silêncio e meditação na
capela, onde estavam presentes todos os frades do Capítulo. Os momentos de oração, meditação, celebração da Eucaristia foram serenos,
profundos e marcantes. Rezamos
uma missa na capela do cemitério
dos freis. Oportunidade para lembrar, rezar pelos e, com os freis que
já se foram para a casa do Pai. Celebramos a vida dos frades que neste
ano completaram, vinte e cinco, cinquenta e setenta anos de consagração religiosa.
Tivemos momentos para discutir
e votar os indicativos para a caminhada provincial. No Capítulo também
foram eleitos os freis para serem Provincial, vice Provincial, primeiro, segundo e terceiro conselheiros. Frei
Claudio Sérgio de Abreu foi reeleito
Ministro Provincial e frei Pedro Cesário Palma eleito vice-Provincial.
Frei Márcio Tessaro primeiro conselheiro, Frei Evandro Aparecido de
Souza segundo conselheiro e Frei
Carlos Gonzaga terceiro conselheiro.
Estes assumem a tarefa de auxiliar o
Provincial na condução da Província
pelos próximos três anos.
Frei Claudio, Ministro Provincial
reeleito, na homilia da missa do dia
31, disse-nos que o Capítulo tem um
simbolismo muito especial, pois nos
renova para a missão dada a cada um
de nós por Deus. Missão que é vivida
no convívio com o Senhor e na relação com os irmãos freis e com o povo
de Deus. Disse que a celebração do
Capítulo é momento de refazer nos-
sas forças para lançarmo-nos com
muita alegria, entusiasmo e profundidade na missão de reconstruir a Igreja, de nos reconstruir cotidianamente.
Avançar para águas mais profundas.
Frei Sérgio Dal Moro em sua
fala final deixou uma mensagem
mediante uma sábia estorinha.
Havia um cidadão que participava de todos os funerais em um
dos cemitérios de sua cidade.
Após o sepultamento ele procurava o lugar mais alto e gritava
para todos ouvirem, as qualidades da pessoa falecida. Todos admiravam sua maestria em encontrar tantos adjetivos para os/as
falecidos/as. Num belo dia faleceu um homem que era conhecido como assassino, ladrão, a pior
pessoa da cidade. Um número
enorme de pessoas compareceram ao sepultamento para ver se
ele conseguiria encontrar qualidades naquele sujeito. Terminado o sepultamento ele subiu no
túmulo e disse: “Ele assoviava tão
bem!”. Valorizar os irmãos na sua
qualidade, eis a primeira missão
para nós freis e todos nós cristãos.
Paz e bem!!!
Frei Maurício Aparecido Solfa
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
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Santa Cecília,
padroeira dos músicos, rogai por nós!
“Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava,
no seu coração, um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo.” (Atas de Santa Cecília)
No dia 22 de novembro celebramos a memória de Santa Cecília e também o Dia do
Músico. Santa Cecília é exemplo de fé e coragem. Ainda muito jovem foi, por seus pais,
prometida em casamento. No dia das núpcias, em meio aos hinos de pureza que cantava
no íntimo do coração, Cecilia partilhou com o
marido o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um anjo aguardava sua decisão. Valeriano, seu esposo, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o anjo. O anjo apareceu-lhe e,
por isso, Valeriano se converteu.
Certamente o coração de Cecília encontrava inspiração na Palavra de Deus para demonstrar todo o seu amor a Jesus através da
música: “Recitai entre vós salmos, hinos e
cânticos espirituais. Cantai e celebrai de todo
o coração os louvores do Senhor.” (Efésios
5,19)
Hoje, nós ministros da música litúrgica,
também somos guiados pela Palavra de Deus
e pelos ensinamentos da Igreja para cantar “a”
liturgia. Quando participamos da Santa Missa e percebemos que a assembleia reunida exprime sua fé e piedade cantando fervorosamente somos tomados de um sentimento profundo de alegria e festa. A música
sacra é parte integrante da Liturgia e proporciona aos fiéis uma participação pessoal e comunitária no mistério celebrado
(Missa, Sacramentos, Exéquias,...). O canto é parte necessária e integrante da liturgia
e quando cantamos o fazemos para a glória
de Deus e para a santificação dos fiéis, pois
“cantar é próprio de quem ama” (Santo Agostinho).
É de suma importância que os responsáveis cooperem eficazmente para sustentar e
promover a plena participação de todos os
fiéis na música. Os instrumentos são importantes para sustentar as vozes e tornar mais
fácil a participação da assembleia, porém
deve-se ter o cuidado para que as vozes que
entoam hinos ao Senhor jamais sejam abafadas pelo som dos instrumentos que acompanham o canto. Devemos zelar pela participação de todos no canto durante a liturgia pois
essa participação proporciona a comunidade
um crescimento na fé e no louvor a Deus.
Diante da importância da música sacra você
deve estar se perguntando: mas afinal quando uma música é litúrgica ou não? A resposta
nos é dada pelo Concílio Vaticano II: “A música sacra será tanto mais santa quanto mais
intimamente estiver ligada à ação litúrgica,
quer exprimindo mais suavemente a oração,
quer favorecendo a unanimidade quer, enfim,
dando maior solenidade aos ritos sagrados”.
Quando somos chamados para participar
servindo através da música devemos ter em
mente e no coração que somos parte integrante da assembleia e com ela vamos rezar. Com
alegria vamos cantar “a” Missa e não cantar
“na” Missa. Cantar A Missa é cantar afinado
com Deus e com os irmãos e em sintonia
com o mistério celebrado. As músicas escolhidas devem estar intimamente ligadas
à ação litúrgica e ser uma oração em forma de canto, sons e acordes. Os que conduzem o canto estão ali com espírito de
oração, afinal, já dizia Santo Agostinho:
“Quem canta reza duas vezes.”
Roguemos a Santa Cecília que interceda por
todos os músicos e especialmente pelos ministros da música litúrgica (animadores,
cantores, instrumentistas, compositores...) para que, através do serviço prestado generosamente e com amor na comunidade, auxiliem os fiéis a elevarem,
com alegria e numa só voz, preces e louvores
ao Deus Onipotente.
Adriana Costa Blum
Irmã Juliana Tartas é organista, cantora e atualmente conduz,
com alegria e muita disposição, o Coral Nossa Senhora das Mercês.
Na pessoa da Irmã Juliana queremos parabenizar todos os músicos, todos
os cantores que com carinho animam nossas celebrações. Deus lhes pague!
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Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
novembro.2014
>> CATEQUESE EM AÇÃO
Gincana Bíblica
Realizamos mais uma gincana bíblica com os
catequisandos e seus pais, apesar da chuva que
atrapalhou a vinda de muitos, mas a gincana
aconteceu conforme havíamos programado, foi
um momento de socialização e aprendizagem
de maneira criativa, com apresentações de mímica de textos biblicos . Agradecemos a todos
que participaram.
Avisos
Estão abertas as inscrições da catequese para o ano de 2015, até o dia 20 de dezembro de 2014. O encerramento da catequese acontecerá em 29 de novembro de 2014
RETORNO DA CATEQUESE EM 2015
Missa de abertura e envio da Catequese dia 22 de fevereiro de 2015 às 10h30, todos os pais, catequisandos e familiares estão convidados.
Início das atividades da catequese dia 24 de fevereiro de 2015.
novembro.2014
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
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Hipnopedia - Hipnose do Amor (1)
Mamãe e Papai,
Vocês sabiam que podem ajudar
seu filho (a), em qualquer dificuldade, independente da idade, enquanto ele (a) está dormindo ?
Podem sim!
Há um segmento na hipnose científica chamado Hipnopedia, ou seja,
uma técnica em que são feitas sugestões durante o sono (nesse estado
mental, o subconsciente age livremente, sem interferência da mente
consciente) pela mãe ou pelo pai com
a finalidade de melhorar a auto-estima , auxiliar na resolução de problemas como criança hiperativa, com dificuldade de aprendizagem e concentração, "buling", baixa auto-estima,
enurese, bruxismo, hábito da chupeta, e muitos outros.
Na hipnopedia, a mãe ou o pai ao
repetir o texto, passa a demonstrar
comportamento de amor e parceria.
Essa repetição faz com que a mãe/ pai
interiorize cada frase dita e, na convivência com a criança, no dia a dia,
transmita telepaticamente a situação
de conflito de uma forma positiva.
Lembre-se: se você apenas ler o
texto, terá 10% do objetivo alcançado; se ler e visualizar, terá 60% ; se
ler, visualizar e colocar emoção, terá
100% do objetivo alcançado.
Instruções importantes na Hipnopedia
Falar três vezes seguidamente por
noite, com voz serena e tranquila, próximo à criança ou à distancia, após uma
hora de sono desta.
1) Ler o texto uma vez atrás da
outra.
2) Repetir por 21 dias, mesmo que
não sejam consecutivos, para completar o ciclo mental.
3) Falar baixinho para manter a
pessoa dormindo. Se ela acordar,
diga: "Continue dormindo enquanto
eu vou dizer umas coisas boas para
você".
4) Falar depois da primeira hora de
sono, quando a criança estará no sono
profundo. O movimento ocular REM,
por baixo das pálpebras, será perceptível.
Lembre-se: repita três vezes, durante 21 dias e verá os resultados.
Em geral é necessário um tempo
mínimo de aproximadamente 21 dias,
para se efetuar qualquer mudança
perceptível numa imagem mental,
isto é, para a velha imagem dissolverse e a nova cristalizar-se, ou seja , para
acontecer a reprogramação.
O ser humano, segundo os neurologistas, utiliza somente 3 a 4% da sua
capacidade mental. Esse tipo de exercício é um recurso científico para utili-
zar um pouquinho mais o cérebro.
Obs.: na próxima edição do jornal
será apresentado um texto prático
como fazer a hipnopedia
Ana Maria Fagundes Arana
Parapsicóloga Hipnóloga Odontopediatra Fone Cons. (41) 3225-3526
Atendimento voluntário e palestras na Paróquia N. Sra das Mercês (41)
3335-5752.
Autora dos livros: "O Caminho para
se Conhecer e se Harmonizar"
"Laços Invisíveis no Relacionamento..."
Ana Maria Fagundes Arana
Parapsicóloga, Hipnóloga
e Odontopediatra
Fone - Cons. (41)3225-3526
Atendimento voluntário e palestras na
Paróquia N.Sra.das Mercês: (41)3335-5752
>> PARAPSICOLOGIA Nº 73
Possessão ou doenças?
Por mais que a neurologia, a psiquiatria, a psicologia e a parapsicologia nos ajudem a compreender a origem dos comportamentos alterados
do ser humano; por mais que estas
ciências nos ajudem a compreender
que, não é de fora, mas de dentro de
nós (Mt 15,11) que surge o mal, ainda
teremos que interpretar corretamente os textos bíblicos onde Jesus expulsou demônios. Sabemos que a Bíblia não pode ser lida ao pé da letra. É
preciso estudar o contexto histórico
da época em que os textos foram escritos, para uma interpretação mais
acertada. É isto que procura fazer a
exegese bíblica.
Estudando a Bíblia constata-se que
a palavra demônio não aparece nos
originais do Antigo Testamento, é só
fruto de traduções posteriores. Além
disso, em nenhuma parte do Antigo
Testamento há relatos de possessão.
No Novo Testamento, entretanto, há
vários textos que falam de "possessão". Para compreendermos essa
mudança de mentalidade, precisamos dar uma olhada na cultura dos
povos daquela época.
O animismo era a crença da maio-
12
ria dos povos primitivos, segundo a
qual o mundo material estava habitado e controlado por espíritos, daimones. Segundo a mentalidade animista
todos os elementos da natureza eram
governados por eles. Todas as manifestações da natureza que o homem
primitivo considerava superiores a ele
eram concebidas como dotadas de
espírito. Esses espíritos, bons ou
maus, eram os responsáveis pelos
acontecimentos favoráveis ou desfavoráveis. Com o tempo, o animismo
dos povos primitivos foi sendo substituído por potestades, anjos e demônios, ou divindades inferiores, que
como intermediários governavam a
humanidade e o mundo. Essa mentalidade se conserva intacta até hoje em
vários povos da África e da Austrália.
No Brasil ainda é muito forte o animismo: orixás e exus habitam e conduzem os ventos, habitam e fazem
fluir os rios e as cascatas, e as doenças
são "encostos" desses espíritos.
Há inscrições em tabuletas encontradas entre os povos assírios, babilônicos e caldeus que revelam a crença
de que as doenças eram causadas por
daimones - demônios. Cada doença
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
tinha o seu demônio específico. Na
Babilônia foi encontrada uma tabuleta contendo um exorcismo que pretendia expulsar toda classe de demônios provocadores de toda classe de
doenças.
Hipócrates (460-367 a.C.), pai da
medicina, e seus seguidores lutaram
para que as pessoas compreendessem
a verdadeira causa das doenças. A
crença nos daimones, entretanto,
persistiu entre os gregos, depois entre os romanos e influenciou a Palestina, que era parte do império romano.
Todos estes conceitos demonológicos a respeito das doenças penetraram na cultura do povo israelita. Principalmente nos 200 anos antes do nascimento de Jesus e no século seguinte ao seu nascimento, as doenças passaram a ser interpretadas como resultado da interferência do "demônio".
Aí está a razão pela qual o demônio
não aparece nos originais do antigo
testamento e aparece diversas vezes
no novo testamento.
Todos os casos concretos de possessão narrados nos evangelhos são
casos de doenças cuja causa não era
perceptível, doenças internas, misteriosas para os conhecimentos médicos da época. Exemplo disso é o caso
do menino epiléptico. Por outro lado,
quando a causa era perceptível, visível, talvez até palpável, o doente não
era considerado possuído. Esse é o
caso dos leprosos, cegos, paralíticos,
de quem tinha febre, mão seca, etc.
Portanto, os "endemoninhados"
dos Evangelhos devem ser estudados
a partir da mentalidade daquela época. Trata-se de uma questão cultural.
Parapsicólogo Flávio Wozniack
Atendimento terapêutico, Palestras,
Cursos - Contatos: (41) 3336-5896
(41) 9926-5464 (tim)
E-mail: [email protected]
novembro.2014
“Bem mais numerosos foram os que creram por causa da Palavra Dele” (Jo 4,41)
O relato do encontro de Jesus com
a Samaritana (Jo 4,1-42) apresenta
uma riquíssima teologia, com temas
que sempre aparecem em todo o
evangelho de João. Convidaria você,
caríssimo irmão, a ler com muita atenção este texto. Perceba o diálogo de
Jesus com a mulher. O que ela quer?
Como termina esta história?
Um detalhe importante que pode
passar despercebido é o silêncio da
Samaritana. Veja como ela escuta o
Senhor! Atualmente, vive-se uma crise de escuta, seja dos outros, de nós
mesmo e até de Deus. E a mulher que
está com o balde, próxima ao poço de
Jacó, escuta Jesus. E, a cada fala do
Senhor, ela diz algo novo, como quem
na escuta percebe situações novas e
maiores acerca do outro.
Primeiramente, Jesus é para ela
um “judeu” Jo 4,9: “como tu, sendo
judeu, pedes de beber...”. Depois disso, Cristo lhe fala (Jo 4,10-19), e, agora, a Samaritana o chama de profeta
(Jo 4,19): “vejo que és profeta”. Mais
um discurso de Jesus e, por fim, ela
afirma aquilo que Jesus é, o Cristo (Jo
4,29): “vinde ver um homem que me
disse tudo o que eu fiz. Não seria ele
o Cristo?”.
Preste atenção ao detalhe do balde. A samaritana queria apenas uma
coisa: água. Temos a impressão de ela
estar segurando o balde enquanto
escuta e fala com Jesus. Mas no final
ela deixa aquilo que lhe ajudaria a
sobreviver (Jo 4,28) - o balde – e corre
até a cidade.
E o relato continua apresentando
novidades fantásticas. Afirma que
muitos samaritanos creram em Jesus,
por causa das palavras da mulher (Jo
5,39), pois ela testemunhou o que experimentou. Mas, depois disso, pedem para Jesus permanecer com eles.
Lembramos que “permanecer” antecede o discipulado, como se também
pedissem para escutá-lo, como a samaritana o escutou, e se tornasse discípulos, como ocorreu com a mulher.
Contudo, um número maior de
pessoas acreditou por causa das palavras do Senhor (Jo 4,41). E quando fala
em “crer” João não usa o termo abstrato “fé”, do grego pístis, mas o verbo “crer” (pistéuein), porque crer é
uma atitude concreta, não uma simples abstração mental. Crer significa
abandonar-se, confiar a própria existência a alguém que merece confiança. Por isso, “crer” significa estabelecer uma relação pessoal com Jesus,
aderir, seguir. Poderíamos dizer que
equivale a se tornar um discípulo.
Creram, pois a Palavra de Jesus é
viva e eficaz (Hb 4,12), ela faz o paralí-
tico se levantar (Jo 5,8-9), o filho do
funcionário ser curado (Jo 4, 50), a
água ser transformada em vinho (2,3).
Jesus mesmo é a Palavra do Pai, Ele
tem a capacidade de dar a vida. Quantas palavras que nos são dirigidas, mas
não se cumprem, ou são falsas. Mas
as palavras de Jesus tocam a nossa
vida, a ponto dos samaritanos crerem
e nós crermos.
“Senhor, dá-nos a graça de escutar-te, como fez a Samaritana. Que
nossos ouvidos estejam atentos à tua
voz, que tenhamos a coragem de deixar coisas importantes (nosso “balde”) por causa de ti! Que nos abandonemos em tuas mãos, e que nosso
“crer” não seja só a partir daquilo que
lemos, ouvimos ou raciocinamos, mas
esteja ancorado no encontro contigo,
Senhor Jesus ‘fonte de água jorrando
para a vida eterna’ (Jo 4,14)”.
Paz e Bem!
Frei Rogério Goldoni Silveira
OFMCap
[email protected]
Paixão - Namoro - Amor - Casamento
O amor é um sentimento que faz duas pessoas crescerem juntas (Roberto Shinyashiki)
A vida não é um parque de diversões.
Tudo começa como um conto de
fadas... "e aí viveram felizes para
sempre".
Mas a vida de casado é uma outra
realidade: vem a rotina, os filhos, os
parentes, o trabalho e a crise.
O hábito de conversar em um clima de parceria é uma boa solução,
pois assim o amor se realimenta. Mas
nem sempre esse hábito existe, porque o sonho insiste em cobrir a realidade.
Cada um dos cônjuges tem seus
conceitos e expectativas e assim as
brigas e desentendimentos começam a acontecer. Discussões, excesso de intolerância - até que um dia
um se cala e aguenta (o famoso "engolir sapo"). Aí vêm o descontentamento, e então o afastamento e o
desamor. Fica difícil compreender
o(a) parceiro(a) - e aquele que amamos e que queremos amar para toda
a vida, nos parece um estranho.
Uma conversa isenta pode ser a
solução: uma ajuda externa, especi-
novembro.2014
convivência direta poderá ajustar
esse (esses conceitos e o) "amor".
Uma boa conversa com seu tutor
espiritual pode ser a solução. Ou então uma terapia de casal (ou de família) pode ajudar a facilitar essa comunicação. Tanto de forma preventiva
como corretiva.
Sempre lembrando que os problemas serão solucionados no âmbito do casal.
alizada, pode reatar a relação e (melhorar a) realidade, com argumentos
lógicos e muitas vezes até simples,
que para o casal fica difícil de ver no
auge das discussões.
A fé, a compreensão o diálogo sobre as causas do conflito podem eliminar as reclamações e as frustrações.
Não podemos esquecer que nos
casais os parceiros às vezes têm conceitos diferentes de vida e que só a
Problemas que são geradores de
atritos na vida a dois:
a) falta de diálogo
b) problemas financeiros
c) divergência na educação dos filhos
d) traição (falta de confiança)
e) descontentamento sexual
Busque ajuda! Não deixe um sonho real se tornar uma história feia.
Uma competente terapia pode ajustar essas diferenças. Basta o Príncipe
e a Princesa quererem...
Não espere o conflito explodir, aja
na prevenção e na solução. É possível ser feliz - não como num conto de
fadas - mas na vida real de cada um,
com rotinas, louças para lavar, contas para pagar e filhos para educar...
e com amor para amar.
Se a lenda diz que "nascemos um
para o outro", torne isso realidade!
Sejam felizes!
"Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói sem se sentir
É um contentamento descontente
É uma dor sem doer "
( Luiz de Camões)
Jorge Brittes - Psicólogo
Equipe SOS Família Mercês
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
13
Grupos de Reflexão
Oportunidade de estreitar os laços com o Criador e manifestar na vida , em casa, na comunidade
e na sociedade este convite e missão de fazer novos missionários.
Anunciar, eis a proposta do início de 2014, como
subsídio Ele vai a frente (Lc9,28), que oportunizou o
encontro e reencontro com a missão de seguir animados por Ele rumo ao novo modo de ser Cristão
nestes novos tempos onde a tecnologia e a informática se faz presente.
Jesus convida ao seguimento e instrui: “Vós sois
o sal da terra.” “Vós sois a luz do mundo”
(Mt.5,13;14). Podemos ser Luz nas trevas do irmão
que por comodismo, falta de fé, tempo, deixou de
participar na comunidade.
O Documento de Aparecida (362) exorta que cada
comunidade se transforme num poderoso centro
de irradiação da vida em Cristo para experimentar,
compartilhar com os outros a alegria dos que encontraram com “Ele”(364).
No início do cristianismo os primeiros cristão vi-
viam intensamente como uma só alma e um só coração. (At2 e 4). Envolver, ativar, transformar-se em
discípulo missionário, deixar o isolamento, a solidão que marca a sociedade de lado e reunir-se
nas casas para Evangelizar pela Palavra e conhecer intimamente o amor acompanhando a
cultura os hábitos, as necessidades, os dons e
carismas é a comunidade orante que compreendeu o convite do Vem e Segue-me, animando a vocação dos cristãos ao seguimento e colaboração na construção do Reino sentindo-se
amparado e acompanhado por Jesus. “Não mais
nesse monte o adorareis(...), mas em espírito e verdade” (Jo, 4, 21;24) para que “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, aí estarei no meio
deles” (Mt. 18,20).
Transformar a Igreja, espaço de Deus em nosso
meio numa comunidade orante que nos introduz
no mistério que é Deus, centro de nossas vidas, a
fim de sermos um com Ele reunidos como grupos
de escuta e partilha da Palavra de Deus tornando-
nos Templos vivos da Palavra Viva d’Aquele que é
Senhor de tudo e de todos, fazendo este novo modelo de Igreja que é formada pelo povo de Deus,
que é doméstica porque se reúne nas casas com a
família, os vizinhos, os amigos partilhando a oração
que abraça a todos a começar por mim que levo a
ti para sermos nós em nossa casa, cidade, país
e mundo mudando a realidade cristã pela parada de reflexão que acolhe, divide, partilha os
dons recebidos integra e compartilha a palavra
e a oração para então em família confraternizar a alegria de viver e estar junto divulgando
o verdadeiro Projeto de Jesus que é chegar em
todos os lugares e celebrar a vida, pois que o
Espírito sopra onde quer e, nenhuma comunidade
possui o monopólio da ação deste mesmo Espírito
que dá “a quem tem sede gratuitamente da fonte
de água viva”. (Ap. 21,6) concretizando a Igreja em
cada um, dando o verdadeiro sentido de pertencer
ao mesmo credo e vida cristã.
Elisete Tortato
Vocação dos franciscanos seculares
A vocação dos franciscanos seculares nasce
da universal vocação à santidade. Lemos no Catecismo da Igreja Católica, nº 941: “Os leigos
participam do sacerdócio de Cristo: cada vez mais
unidos a Ele, desenvolvem a graça do Batismo e
da Confirmação em todas as dimensões da vida
pessoal, familiar, social e eclesial e realizam,
assim, o chamado à santidade, dirigidos a todos
os batizados”.
Os franciscanos seculares, enquanto penitentes, buscam a conversão do coração, sabendo
que, assim, Deus os encherá de Si mesmo (Ele, o
Santo).
São Francisco na sua Carta aos Fiéis apresenta o “fazer penitência” como caminho de vida
cristã, que é o fazer a vontade e realizar as obras
do Pai.
A Regra Não Bulada e o Testamento são os
textos, reconhecidamente, mais significativos do franciscanismo. Sabe-se que São
Francisco ditou o Testamento em seus últimos
dias. Ele queria que fosse lido sempre depois
da Regra.
E neste “Testamento”, descreve um processo de conversão bem preciso: “Foi assim
que o Senhor concedeu a mim, frei Francisco, começar a fazer penitência: como eu estivesse em pecados, parecia-me sobremanei-
14
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
me converteu em doçura da alma e do corpo”.
(Testamento de S. Francisco 1-3)
Esse processo de conversão a ser realizado
todos os dias é essencial para uma vida de penitência:
- Deus toma a iniciativa do processo: “O Senhor
concedeu a mim, frei Francisco, começar assim a fazer penitência”. Este é o chamamento, “a vocação” do penitente.
- Deus conduz o penitente para lugares que ele
não gostaria de ir; esses tempos e lugares são
momentos de crescimento de nossa confiança em Deus.
- O penitente responde aceitando e colocandose a serviço dos outros e, em última análise,
aceitando-se a si mesmo: “... tive misericórdia para com eles”.
- O resultado se concretiza no alcançar a felicidade: “o que me parecia amargo ... “
Fonte: (Manual para a assistência a OFS e JUFRA)
ra amargo ver leprosos. E o Senhor me conduziu
entre eles e fiz misericórdia com eles. E afastando-me deles aquilo que me parecia amargo se
Colaboração: Antonio
Aquiles Sartori
(OFS Mercês)
novembro.2014
FATOS DA VIDA PAROQUIAL
>> ACONTECEU
Boas vindas aos novos dizimistas do mês de outubro-14
José Roberto Martins, Aline Bichels, Aline Manfrin Benatti, Zenaide Maria Manfrin, João Lourival Rodrigues, Ana Leite da Silva, Marina Luiza
Wypych, Maria Dinorá Nascimento, Vanessa Campana Adriano, André Jean Darif Dove, Jussara M. Martins, Isabel Cristina Costa, Marisa Sapala,
Marciele Maria da Silva e Paulo Antonio Koteski.
XVI Capítulo Provincial
Estimado irmão em Cristo,
Em 31 de outubro de 2014, terminou o XVI Capítulo Provincial da Província Capuchinha São Lourenço de Brindes do Paraná e Santa Catarina, realizado em Butiatuba-PR, município de Almirante Tamandaré (nos arredores de Curitiba-PR), sob a presidência de Frei Sérgio Dal Moro, Conselheiro Geral.
Além dos vários trabalhos inerentes aos Capítulos Provinciais foram eleitos estes novos superiores.
Ministro Provincial: Frei Cláudio Sérgio de
Abreu (reeleito),
Vigário Provincial: Frei Pedro Cesário Palma,
Conselheiros: Frei Márcio José Tessaro (II), Frei
Evandro Aparecido de Souza (III) e Frei Carlos Gonzaga Vieira (IV).
Ficaremos gratos pelas suas preces em favor de
nossa Província para que possa prosseguir no comum esforço de viver os valores de nossa vida franciscano-capuchinha. Obrigado pelo apoio espiritual
ao nosso Capítulo Provincial e pela mensagem que
nos enviou.
Unidos na prece e na vivência de nossa vida consagrada,
Frei Dionysio Destéfani, ofmcap,
Secretário Provincial
Mãe: Saudade.....
No dia 28 de outubro
próximo passado, às
20h15, minha mãe Maria
de Lourdes Souza de Oliveira, ressuscitou. Acredito que neste momento, enquanto estávamos chorando, com certeza os anjos no céu estavam em festa. Ela era
uma pessoa simples, de
pouca prosa, mas de
muita fé e dedicou sua
vida para família. Passava os dias (e os 93 anos
e 10 meses de vida), em
oração, muito preocupada com a vida de seus filhos. Sempre quando nos
abençoava, dizia: “Deus
abençoe minha filha (meu filho), que você tenha
boa saúde, bom trabalho e boas amizades”. Sempre com tanto cuidado com seus filhos, querendo
proteger a todos, que até para morrer ela nos preparou. Nos últimos 30 dias sua vida foi se apagando como uma vela e nos cinco dias finais, no hos-
Ivete e sua mãe Maria de Lourdes
pital, mostrou-nos que havia chegado a sua hora.
Que era momento de partir. Deus a acolha em
seus braços, melhor, nossa fé nos diz que Ele já a
acolheu.
Ivete de Oliveira Silvério é Secretária
da Paróquia N.Sra. das Mercês há dez anos.
>> VAI ACONTECER
novembro.2014
Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
15
Natal solidário com Jesus!
Com profundo sentimento de solidariedade e fraternidade, iniciamos mais
uma vez, a Campanha do Natal Solidário com Jesus para as Paróquias da
Vila Nossa Sra. da Luz, na CIC (em Curitiba), e Nossa Sra. da Conceição (em
Almirante Tamandaré), nossas Paróquias Irmãs, assistidas durante todo o
ano.
Contamos com a sua valiosa colaboração para essa campanha tão importante, manifestando nossa união e amor aos nossos irmãos.
Almejamos arrecadar 850 cestas de alimentos e 850 kits para crianças,
contendo brinquedo, conjunto de roupas e bombons.
Os envelopes para doação estão sendo distribuídos na Secretaria Paroquial
e também ao final das missas e celebrações de Entreajuda. Você poderá
colocar seu nome e de sua família nos envelopes que serão colocados no
altar para as intenções nas Missas Natalinas, na véspera e no dia de Natal,
em agradecimento por esse nobre gesto de altruísmo e amor ao próximo.
Em nossas Paróquias Irmãs, vamos festejar o Natal com a entrega dos
presentes. Com muita alegria, as comunidades assistidas serão acolhidas
com uma carinhosa e singela confraternização, regada a refrigerantes, e
guloseimas, tudo proporcionado pela arrecadação da campanha do Natal
Solidário, da Paróquia Nossa Sra. das Mercês.
Com nosso coração agradecido, rogamos a Deus por saúde, paz, prosperidade, a todos os benfeitores do Natal Solidário com Jesus! Deus os
abençoe! Com Jesus, Graça, Paz e Luz!
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Boletim Informativo da
Paróquia Nossa Senhora das Mercês
novembro.2014

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