Clipping dia 11-02
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Clipping dia 11-02
Clipping do Conselho Regional de Farmácia – SP Data: 11/02/2004 Folha de São Paulo Medicação intermitente pode combater HIV Parar de tomar o coquetel de medicamentos contra o vírus causador da Aids não é necessariamente algo ruim -contanto que o paciente siga as instruções do médico e não se aventure a interromper o tratamento sozinho. Essa conclusão veio de um estudo feito por Domingos Matos, 36, médico da Universidade Federal do Pará. A partir da observação de 35 pacientes entre julho de 1999 e meados de 2000, ele constatou que um terço dos pacientes é beneficiado por uma parada de três meses no consumo das drogas. Orientado por Ricardo Diaz, da Universidade Federal de São Paulo, Matos fez dessa pesquisa seu estudo de doutorado. Os resultados são importante referência para os médicos decidirem se e quando devem seguir uma estratégia de interrupção estruturada ao receitar drogas contra o HIV. Esse método começou a ser introduzido no rol das formas de combater o vírus em 1999, quando começaram a aparecer variantes do HIV que já não eram mais sensíveis aos medicamentos existentes. A idéia dos médicos foi então incitar, ao menos temporariamente, uma guerra entre as versões fracas do vírus, que estavam sucumbindo ao tratamento, e as versões resistentes, cada vez em maior número no organismo. Ao interromper o tratamento, os vírus sem resistência voltariam a proliferar e a competir com os insensíveis. Se eles vencessem essa batalha, bastaria reintroduzir o mesmo medicamento algum tempo depois para que ele voltasse a reduzir a contagem viral no organismo -matando os vencedores da guerra dos vírus. Desde 1999, outras drogas surgiram e a estratégia da interrupção segue em debate. "Ela não é recomendada como um consenso de terapia", diz Matos. O estudo brasileiro, junto com outros dois, feitos na Alemanha e nos EUA, coloca a questão sob um prisma realista. Não diz que é a melhor coisa do mundo, mas aponta a possibilidade de resultados positivos, no caso de esgotamento das alternativas. Claro que as variáveis para a melhor estratégia de interrupção ainda estão longe de esclarecidas. Na pesquisa de Matos, foi adotada uma parada de três meses. No estudo alemão, foram dois meses. E há médicos que tentam estratégias as mais variadas, como interrupção aos fins de semana ou mesmo semanas alternadas com ou sem o medicamento. O médico da UFPA usa uma metáfora futebolística para explicar a variação no tempo de interrupção. "Imagine que temos a torcida do Flamengo e a do América. Se tirarmos a comida dos flamenguistas, quanto tempo vai levar para que os torcedores americanos os superem em número? Esse é o período em que podemos realizar a interrupção", diz. Para ele, em condições ideais, o método funcionaria melhor em pacientes que tivessem um quadro estável, com baixa contagem de vírus e forte presença de células de defesa. Mas, por razões éticas, não se pode fazer experimentos de interrupção com esses pacientes. Todos os 35 estudados já não respondiam mais aos tratamentos convencionais quando foram escalados para a pesquisa. "Acho que a contribuição do nosso trabalho é que no passado parecia um crime parar de tomar a droga. Hoje, se um médico propuser isso ao paciente, ele não tem medo, sabe que não vai morrer amanhã", diz Matos. A pesquisa foi divulgada na edição deste mês da revista "Pesquisa Fapesp" (revistapesquisa.fapesp.br). Remédio para proteger bebês cria resistência em mães, diz estudo O uso bem-sucedido de remédios combinados para deter a transmissão da Aids a bebês pode ter conseqüências perturbadoras para as mães: o surgimento da resistência a drogas contra o HIV recomendadas para combater a própria infecção delas. Os achados, relatados na 11ª Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, em San Francisco (EUA), envolvem estudos na Tailândia e na África do Sul sobre o uso do AZT e da nevirapina para tentar impedir que recémnascidos adquiram Aids. O estudo feito na Tailândia mostrou que uma terapia combinada de nevirapina e AZT reduzia o risco de transmissão de mãe para filho para cerca de 2%, comparável ao que afeta mulheres tratadas contra outras infecções crônicas durante a gravidez. O sucesso "nos coloca mais perto de erradicar a Aids pediátrica", afirmou o tailandês Vallop Thaineua, um dos autores do estudo. Mas os dados também mostraram que a resistência à nevirapina ocorria em cerca de 40% das mulheres infectadas, que tomavam apenas uma pílula do medicamento durante o parto. Tal resistência pode continuar por longos períodos, particularmente quando a nevirapina é combinada com outras drogas para o tratamento de longo prazo. Os estudos mostraram que as mulheres cujo vírus era resistente a drogas tinham menos chance de conseguir redução máxima do nível de HIV em seu sangue se sua terapia incluía nevirapina. Os achados também levantam questões sobre a necessidade de substituir a nevirapina como arma contra a contaminação de recém-nascidos. No entanto, ainda é cedo demais para isso porque os achados são preliminares, disseram representantes da Organização Mundial da Saúde. O Estado de São Paulo OMS pede normas para fitoterápicos Com um mercado de plantas medicinais crescendo a taxas inesperadas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou ontem um guia para que governos estabeleçam normas de qualidade aos produtos cada vez mais populares até nos países ricos. Segundo a agência de saúde da ONU, o comércio de fitoterápicos já chega a US$ 60 bilhões por ano e tende a crescer especialmente nos Estados Unidos nos próximos anos. O que preocupa a OMS é que a utilização desse tipo de medicamento nem sempre traz conseqüências positivas à saúde se medidas básicas não forem postas em prática. Segundo a entidade, casos de problemas cardíacos e de envenenamento estão sendo cada vez mais freqüentes entre os consumidores de plantas medicinais. Em alguns países, os efeitos negativos desses medicamentos já superam os índices de efeitos colaterais dos remédios clássicos. No que se refere ao meio ambiente, o plantio excessivo dessas plantas pode levar a um desgaste do solo e problemas ecológicos importantes em algumas regiões. A OMS, porém, deixa claro que não é contra os fitoterápicos, que, em vários casos, podem ser mais eficazes que os remédios tradicionais. O problema é que, com o aumento de empresas comercializando esses produtos, os riscos de fraude, substituição de plantas e falta de condições higiênicas são cada vez mais acentuados. Nos Estados Unidos, é cada vez maior o número de empresas que vendem plantas medicinais como suplemento alimentar, para escapar da rígida regulamentação da FDA. Para reduzir esses problemas, a entidade propõe uma série de medidas que garantiriam a boa prática no cultivo e na venda das plantas medicinais. Por enquanto, apenas a Europa, China e o Japão contam com legislações nesse sentido e a esperança da OMS é de que outros governos passem a adotar normas similares. Uma das medidas seria a classificação de todas as plantas medicinais para evitar fraude na venda. Brasil restringe entrada de aves a 2 aeroportos Para impedir a contaminação de plantéis avícolas com a gripe aviária, o governo federal restringiu ontem a entrada de material genético avícola no Brasil a dois aeroportos: o de Cumbica, em Guarulhos, e o de Viracopos, em Campinas. Atualmente, esses aeroportos já são responsáveis pela entrada de 90% do material genético avícola. Em Brasília, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Amauri Dimarzio, afirmou que a segurança nos postos será reforçada. Sem verbas para novas contratações, veterinários serão remanejados de outros aeroportos e pontos de controle. Hoje, dois veterinários trabalham em cada um desses aeroportos, número que será elevado para seis. "Na entrada de ovos ou pintinhos de um dia, o papel do veterinário será o de coletar material e mandar para os laboratórios, para certificar se há ou não a contaminação." Veterinários vão revistar a bagagem dos passageiros procedentes de países onde foi detectada a gripe das aves. Enquanto isso, o ministério vai preparar proposta para implementação de detectores de matéria orgânica para o controle de bagagens e passageiros. Essa medida será adotada com a Infraero. Nos EUA, descobriu-se ontem que as aves de uma segunda granja do Estado de Delaware estão infectadas por uma variante da gripe do frango. O vírus é o mesmo detectado na sexta numa criação não comercial também no condado de Kent, a 8 quilômetros da primeira. Este vírus, o H7, não é transmitido para pessoas e é diferente do H5N1, que matou pelo menos 19 pessoas no Vietnã e na Tailândia e obrigou criadores a sacrificar mais de 50 milhões de aves em dez países asiáticos. As autoridades de Delaware suspenderam a venda de frangos vivos e devem sacrificar 72 mil. No Brasil, o governo também suspendeu, temporariamente, as importações de material genético avícola e arroz em casca dos EUA. Atualmente, 60% de ovos férteis e de pintos de um dia são importados daquele país, cuja situação sanitária é grave, segundo o Ministério da Agricultura brasileiro, apesar de as autoridades americanas insistirem que o vírus é menos infeccioso. "O mesmo tipo de vírus dizimou, no ano passado, o plantel de aves da Holanda. Um veterinário que manipulou as aves morreu contaminado", disse o gerente do Programa de Sanidade Avícola, Egon Vieira da Silva. Paraná Online Campanha orienta sobre os riscos do uso abusivo de laxantes Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz, 29% das intoxicações registradas durante 2003 foram causadas pela automedicação. Engrossam as estatísticas o agravamento dos sintomas de disfunções intestinais ligados ao uso abusivo de laxantes e outros medicamentos. Para orientar o público leigo sobre a importância da indicação médica no tratamento desses males, a Libbs Farmacêutica, com o apoio da Federação Brasileira de Gastroenterologia, iniciou diversas ações de conscientização. Com o slogan "A busca do equilíbrio", a campanha tem o objetivo de alcançar o consumidor final. Para isso, a primeira iniciativa foi o lançamento do site Regularizador Intestinal (www.regularizadorintestinal.com.br). Nele, o internauta aprende a identificar sintomas, recebe dicas que auxiliam o tratamento e se informa sobre as melhores formas de prevenção a males como constipação intestinal, síndrome do intestino irritável e câncer colorretal. Uma seção especial aborda as conseqüências do uso abusivo de laxantes. Essa iniciativa visa a conscientizar a população sobre a utilização indiscriminada de medicamentos sem orientação médica, que pode agravar ainda mais o problema, trazendo sérios riscos à saúde. Além de seu caráter orientador, o site Regularizador Intestinal investe na interatividade para incentivar a busca de orientação médica. Numa das páginas, o internauta pode responder a doze perguntas que podem ser impressas e apresentadas ao médico na hora da consulta. As questões abordam hábitos alimentares e de comportamento que podem influenciar o diagnóstico e a conduta terapêutica. Serão veiculadas nas principais revistas do país peças publicitárias e matérias, alertando a população para o problema e destacando a necessidade de se procurar um especialista, que indicará a melhor forma de tratamento. A ação ainda conta com folhetos de orientação aos pacientes que serão distribuídos à classe médica. Cada um deles aborda um tema específico ligado às disfunções intestinais, esclarecendo o consumidor sobre as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento e indicando a orientação de um especialista antes da ida à farmácia. O lançamento do site e a produção dos folhetos são a primeira etapa do processo, que divulgará inicialmente o tema aos gastroenterologistas, para que atuem como difusores do conhecimento e discutam o problema com seus pacientes. A constipação intestinal, sintoma de maior prevalência entre as disfunções intestinais, é a segunda queixa mais freqüente dos pacientes de gastroenterologistas. Três vezes mais freqüente em mulheres, a prisão de ventre atinge 20% da população norte-americana, segundo dados da Associação Americana de Gastroenterologia. Esse número, semelhantes ao brasileiro, pode ser ainda maior se levarmos em conta aqueles que possuem sintomas leves a moderados, mas não procuram auxílio médico. Entre os sintomas estão a baixa freqüência de evacuações, a dificuldade ou dor para se evacuar, a presença de fezes endurecidas ou a sensação de evacuação incompleta. Hoje, as principais vias de tratamento são mudanças comportamentais, as fibras e os laxantes osmóticos. Panorama Brasil Projeto sugere venda de comprimidos por unidade Está na Comissão de Seguridade Social e Família o Projeto de Lei 1761/03, do deputado Coronel Alves (PL-AP), que estabelece a obrigatoriedade de as farmácias, drogarias e congêneres venderem comprimidos e pílulas por unidade. A proposta visa atender à prescrição do receituário médico e à necessidade do consumidor. De acordo com o projeto, os preços cobrados por unidade de comprimido ou pílula vendida devem ser proporcionais ao preço previsto para a embalagem fechada do medicamento. No ato da venda, o farmacêutico ou vendedor deve comunicar ao consumidor o prazo de validade do remédio vendido. DESPERDÍCIO Coronel Alves afirma que, ao ser obrigado a comprar uma quantidade de remédios superior àquela que irá ingerir, o consumidor é forçado a desperdiçar medicamentos e a gastar além do necessário, pagando mais para custear seu tratamento. O deputado defende que a venda de comprimidos e pílulas por unidades se configura em um estímulo para que os laboratórios fabricantes de medicamentos venham a produzir embalagens com quantidades menores do produto, e para que comuniquem o prazo de validade dos remédios nas cartelas. TRAMITAÇÃO A relatora designada na Comissão de Seguridade Social e Família é a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Foram apensados à proposta o Projeto de Lei 2073/03, do deputado Carlos Nader (PFL-RJ); e o PL 2728/03, do deputado Carlos Eduardo Cadoca (PMDB-PE). Depois da votação na Comissão de Seguridade Social, a matéria deverá também ser apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (CCJR). Jornal da Tarde Remédios que são um estilo de vida Em 2003, o brasileiro comeu menos frango, cortou o iogurte do cardápio e atrasou o pagamento da conta de luz. Mas a venda de remédios para emagrecer, para aliviar a tensão pré-menstrual, impedir a queda de cabelos e apimentar a vida sexual continuou firme e forte. Num ano em que a indústria farmacêutica encolheu 4%, as vendas das chamadas "lifestyle drugs"- os medicamentos de estilo de vida - cresceram em média 20%. Remédios para disfunção erétil, obesidade, tabagismo, depressão e calvície já movimentam quase R$ 1 bilhão por ano no Brasil, e são um dos segmentos que crescem mais rapidamente. No reino das soluções em pílulas, o grande destaque foram os medicamentos para disfunção erétil, que cresceram 46%, enquanto o PIB não aumentou nem 1%. Mesmo com a concorrência, o presidente da Pfizer, César Preti, não tem do que reclamar. O medicamento contra impotência da Pfizer, o pioneiro Viagra, faturou R$ 200 milhões em 2003, crescimento de 15,7%, segundo dados do IMS Health. Os concorrentes do Viagra também tiveram um bom desempenho, mostrando que ainda há espaço para mais drogas que prometem melhorar o desempenho sexual. O Cialis, da Eli Lilly, teve receita de R$ 48 milhões, e o Levitra, da Bayer-GSK, de R$ 13 milhões. Só para comparar, o próximo lançamento da Pfizer, o Olmetec, para hipertensão, deve faturar de R$ 10 milhões a R$ 15 milhões. Para o gerente de farmácia André Augusto, de 43 anos, o Viagra é item de primeira necessidade. Augusto toma o medicamento cerca de duas vezes por mês, há dois anos. "Não uso todas as vezes. Mas quando vejo que o balão está caindo, aí ponho fogo", brinca. Por ano, ele gasta, em média, R$ 420 em Viagra. "Acho que vale muito a pena. Melhora bastante a minha vida sexual com a minha mulher." Outro medicamento que sobreviveu no orçamento de muitos brasileiros foi o antidepressivo. As vendas de remédios como Prozac, da Lilly, Zoloft, da Pfizer, Efexor, da Wyeth, e genéricos, cresceram 24%. Esses medicamentos movimentam R$ 400 milhões por ano no Brasil (no mundo, são US$ 15 bilhões). "O tabu da depressão está desaparecendo, por isso cada vez mais pessoas vão buscar ajuda médica", explica Daniela Lins de Araújo, diretora de Marketing e Vendas da Eli Lilly, fabricante do Prozac. Mas não é só isso. Os antidepressivos estão sendo usados para tratar uma gama muito maior de doenças. Hoje usam-se antidepressivos para vários problemas, desde tensão pré-menstrual (TPM), até enurese noturna (xixi na cama), ejaculação precoce, síndrome do pânico, tabagismo e obesidade. Com isso, a indústria ganhou um novo público consumidor para essas drogas. "Os antidepressivos são usados para uma série de transtornos que antes não eram nem diagnosticados; esse mercado está crescendo muito com o aumento de indicações", diz Preti, presidente da Pfizer, o maior laboratório do Brasil. Para alguns especialistas, o uso de antidepressivos chega a ser indiscriminado. "Ninguém mais pode ficar triste que logo leva o carimbo de depressivo e tem que tomar remédio", diz o psiquiatra Raul Gorayeb, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Temos clínicos gerais e endocrinologistas prescrevendo antidepressivos às pencas." Na família da professora aposentada Gleyde Belmonte Bello, todo mundo já tomou Prozac - a avó, a mãe e a filha. Gleyde, de 64 anos, teve depressão em 1998, depois de sofrer um enfarte. "Passei 14 dias na UTI e saí muito abalada, e o médico me indicou o remédio para depressão pós-cirúrgica", conta. Sua filha Regiane, de 40 anos, usou-o por causa de problemas financeiros. E sua neta Thamires, de 15 anos, foi diagnosticada com síndrome do pânico quando voltou de uma viagem à Disney, há dois anos. O clínico geral da família receitou Prozac para a adolescente. Contribuindo para os cofres da indústria, muitos pacientes tornam-se usuários cativos das drogas de estilo de vida. A funcionária pública aposentada Maria Aparecida Lemes de Souza, de 55 anos, faz dieta desde os 15 anos. Nesses 40 anos de regime, ela já tentou várias drogas contra obesidade. "Tomava aqueles remédios antigos, que davam uma euforia de manhã, e à noite voltava a fome."Agora, há dois meses, está tomando o Reductil, da Abbott, e perdeu 9 quilos. "Não é muito barato, mas é necessário. Eu me olho no espelho e vejo a minha barriga, vou para a praia e fico com vergonha. Não dá, preciso me cuidar", diz ela, que mede 1,70 m e pesa 100 quilos. Uma caixa com 30 comprimidos chega a R$ 180. Auto-estima é a palavra chave para muitos que relutam em abrir mão de seus remédios de estilo de vida. O publicitário Gilson Freitas, de 33 anos, começou a tomar Propecia três anos atrás, para deter a calvície que surgiu no topo da cabeça. "Minha mulher me estimulou, falou para eu ir ao médico, porque estava ficando incomodado com a careca", conta o publicitário. Ele gastava R$ 90 todo mês. "Parei de tomar uma vez por motivos financeiros, mas me arrependi. Meu cabelo estava crescendo superforte, as pessoas reparam", conta. No ano passado, comemorou quando foi lançado um genérico, o Finasterida da Eurofarma. "Agora só gasto R$ 30 por mês e o cabelo está ótimo." A vaidade também deu lucros para o Laboratório Biosintética. No ano passado, as vendas dos remédios contra hipertensão do laboratório caíram, por causa da concorrência e da queda da renda. Mas o faturamento da toxina botulínica Dysport - usada principalmente para a eliminação de rugas ao redor dos olhos e na testa cresceu 50%. Diário de São Paulo Laboratório pode ficar livre da Cofins maior O aumento da alíquota da Cofins de 3% para 7,6% para laboratórios e clínicas causou surpresa O setor de laboratórios pode ficar livre do aumento da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Foi com essa expectativa que representantes da indústria saíram da reunião com líderes da Frente Parlamentar da Saúde, ontem, em Brasília. Liderada pelo deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), a frente reúne 240 deputados e 23 senadores. Parlamentares estão mantendo contatos com o Ministério de Saúde e com a Receita Federal. O presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp), Dante Montagnana, disse que a entidade ficou surpresa pela inclusão de laboratórios e clínicas no aumento da alíquota da Cofins de 3% para 7,6%. Hospitais, bancos de sangue e planos de saúde foram excluídos. "O setor esperava que laboratórios e clínicas também fossem contemplados, e não só os hospitais. Tenho a impressão de que isso vai ser equacionado por medida provisória ou com a revisão da lei", disse Montagnana. Revisão da lei A alíquota de 7,6% entrou em vigor neste mês, conforme determinou a Lei 10.833, que alterou a legislação tributária. Mas diversos segmentos estão se organizado e pedindo revisão da lei. Ontem, por exemplo, representantes da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) conversaram com o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, pedindo tratamento especial para o setor. Existe, segundo o Sindhosp, proposta de emenda à Lei 10.833, apresentada pela Frente Parlamentar da Saúde. Com isso, o setor espera incluir na lei laboratórios e clínicas - "a maioria das empresas prestadoras de serviços de saúde", segundo Montagnana. "Além de não podemos optar pelo Simples, ainda nos empurram esse aumento de carga tributária." Cem mil emagrecem com ajuda da internet Nem dieta da lua nem a do Doutor Atkins. A mais recente febre que já conquistou pelo menos 100 mil brasileiros é o chamado regime virtual. Por meio de sites especializados, adquire-se um programa de emagrecimento totalmente individualizado. É como se um nutricionista estivesse dentro da sua casa pronto para ensiná-lo a perder peso. Apesar de toda esta comodidade, a prática, avisam os especialistas, pode colocar a saúde em risco. Criado há cerca de três anos, os sites oferecem de dietas consagradas, como a dos Pontos, desenvolvida pelo endocrinologista Alfredo Halpern, até programas alimentares baseados no costume oriental. "A falta de tempo e regimes frustrados são os motivos que levam os brasileiros a procurar nosso serviço", diz a nutricionista Analucia Giusti Costa, supervisora do site Emagrecendo, que já contabiliza 30 mil associados. Além de fornecer a dieta, os sites fazem o acompanhamento nutricional de seus sócios. "A pessoa nos informa, via internet, qual a quantidade e os alimentos que consumiu. Se necessário, adaptamos o programa", explica Analucia. O mesmo serviço é oferecido pelo site Cyber Diet, que já registrou 32 mil sócios. "Além das nutricionistas, temos psicólogas e professores de educação física para motivar a pessoa durante o emagrecimento", comenta a nutricionista Roberta Stella. Mas tudo isso tem um preço, que varia de R$ 50 a R$ 180, de acordo com o plano (mensal, trimestral e anual). Apesar de os sites ressaltarem que o serviço não substitui a consulta pessoal com um especialista, o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) diz que a prática é antiética e se configura como consulta virtual. "Tudo bem que a pessoa manda todos os seus dados no cadastramento. Mas e se sofre de pressão alta e não sabe? Só pessoalmente é possível pedir exames preliminares", ressalta Rosane Nascimento, presidente do conselho. A especialista diz que começar uma dieta sem saber que tem diabetes, por exemplo, pode acabar em sérias crises e piorar a doença. "E quem não precisa emagrecer? Sem ver o paciente, o nutricionista não pode identificar esse tipo de distúrbio", comenta Rosane. Por conta desses riscos, o conselho acaba de atualizar o código de ética dos nutricionistas. "A partir de agora, os conselhos regionais ficam obrigados a fiscalizar e até mesmo autuar profissionais que promovem consultas virtuais", completa Rosane, que aconselha as pessoas a procurarem orientação médica antes de aderir a este tipo de serviço. Defesa O endocrinologista Alfredo Halpern não concorda que o Emagrecendo oferece consulta virtual. "Isto é uma bobagem. É apenas um aconselhamento de dieta que não faz mal. Não damos remédio", alega. O médico lembra que durante o cadastramento a pessoa responde, por exemplo, se é hipertensa ou diabética. "Gestantes também não são aceitas. Temos este cuidado. Ressaltamos que é preciso procurar o médico", explica Roberta, do Cyber Diet. O endocrinologista Fernando Oliveira, responsável pelo Sua Dieta garante que pede ao futuro associado alguns exames. Falta de tempo para ir ao médico aumenta procura Foi a falta de tempo de ir às reuniões do Vigilantes do Peso que levou a relações públicas Daniella Pascarelli, de 32 anos, a procurar um programa de emagrecimento pela Internet. Em quase um ano de acompanhamento, ela perdeu 9 quilos. "Depois que tive um filho, comecei a não ter tempo para nada. Gostei do serviço pelo site, mas preferi fazer a primeira consulta pessoalmente", lembra Daniella, que acabou engordando dois quilos depois de deixar o programa. "Foi por isso que voltei", acrescenta. O representante comercial Fabiano Pavanelli, de 30, que conseguiu perder 16 quilos em dois meses e meio com a dieta da sopa, aderiu ao regime virtual para aprender a comer corretamente. "O difícil não é emagrecer, mas manter o peso", afirma Fabiano, lembrando que agora se preocupa mais em trocar certos alimentos. Depois de tentar de tudo, várias tipos de dieta, remédios e ajuda nos livros, a advogada Fernanda de Moraes Domingues, de 32 anos, encontrou nos sites de emagrecimento o ponto de apoio para perder peso. "Gostei porque posso comer de tudo um pouco. Detesto dietas restritivas", comenta. Já Yara de Oliveira, de 48 anos, procurou até psicólogo na tentativa de emagrecer. "Tive sucesso com o especialista porque consegui controlar a ansiedade. Mas, aderi ao site para aprender a comer direito, sem tanta gordura", diz Yara, que agora está com 56 quilos. Eficácia A maioria dos sites desconhece a real eficácia de seu programa. Apesar de afirmarem que cerca de 70% das pessoas conseguem perder peso, os responsáveis não sabem dizer quanto tempo dura o resultado. Correio do Povo Anvisa ameaça com paralisação O governo federal pode enfrentar mais uma greve de servidores públicos a partir do dia 17. Os funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciam que vão paralisar suas atividades por tempo indeterminado. Durante a greve, não será efetuado o controle epidemiológico, análise sanitária de produtos importados e exportados e a fiscalização do ingresso de estrangeiros em portos, aeroportos e fronteiras. O grupo protesta contra o projeto de lei que dispõe sobre a reestruturação da carreira previdenciária, enviado ao Congresso para votação em regime de urgência. O coordenador do Departamento de Vigilância Sanitária da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), Luiz Carlos Torres de Castilhos, explicou que a proposta não foi discutida com as entidades nacionais. Castilhos disse que os servidores da Anvisa não aceitarão pacificamente que, com o novo plano de carreira, as atividades fiquem restritas ao controle de alimentos e de medicamentos. Os servidores absorvidos pela Anvisa após a extinção da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde - exigem ainda a ampliação de ações de controle de epidemias. Folha Online Experiência comprova eficácia de terapia genética contra obesidade Cientistas conseguiram com que ratos gorduchos ficassem magrinhos, injetando nos roedores um tipo de gene que transforma células que armazenam gordura em células que a queimam, descoberta que pode ajudar na luta contra a obesidade. Um gene que controla a proteína leptina foi colocado dentro de um vírus chamado "cavalo de Tróia" --vírus da gripe desativado-- para introduzi-lo nos adipócitos dos roedores, células que armazenam gordura como energia excedente. Duas semanas depois de terem recebido a injeção, os ratos tiveram uma perda média de peso de 280 gramas para 207 gramas, comendo 30% menos comida, sem apresentar efeitos colaterais. Examinados sob um microscópio eletrônico, os adipócitos se tornaram "enxutos, magros e envolvidos em uma espessa matriz". Além disso, o número de mitocôndrias, componentes celulares que devoram energia, aumentou. Os níveis de enzima mostraram um aumento daquelas que metabolizam gorduras, bem como das enzimas que impedem seu metabolismo. O estudo suíço-americano, conduzido por Roger Unger, do Veterans Affairs Medical Center, em Dallas (EUA), foi publicado na internet pelo jornal americano PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences). A terapia genética, na qual um gene substituto é inserido no corpo no lugar de um falho, ainda é experimental, e sua utilização em humanos é controversa. A obesidade se tornou uma epidemia nos países desenvolvidos. O mal é a causa principal de distúrbios como pressão alta, doenças cardiovasculares, derrame e diabetes tipo 2. Estudo liga depressão a doença cardíaca em mulheres A depressão nas mulheres acima de 50 anos está fortemente ligada ao risco de doenças cardíacas, indicam resultados de um estudo que envolveu mais de 90 mil mulheres. Estudos anteriores mostravam que tanto homens como mulheres deprimidos corriam um risco maior de contrair doenças cardíacas. Além disso, um estudo recente e menor só detectara nos homens ligação entre depressão e doenças cardíacas. O novo estudo, um dos mais vastos dedicados a esta questão, descobriu que as mulheres pós-menopausa com depressão --mas sem outras doenças-- correm um risco 50% mais alto de morrer de doença cardíaca do que as mulheres não deprimidas. "O mais surpreendente nas nossas conclusões é que a depressão é um fator de risco independente, particularmente nas mulheres que nunca tiveram doenças cardio-vasculares", afirmou a investigadora Sykvia Wassertheil-Smoller, professora de medicina no Albert Einstein College of Medicine, em Nova York (EUA). O estudo foi publicado na edição desta semana da revista norte-americana "Archives of Internal Medicine". Os investigadores examinaram dados de 93.676 mulheres com idades superiores a 50 anos que participaram de um estudo governamental sobre a saúde da mulher e foram acompanhadas durante uma média de quatro anos. Cerca de 16% delas apresentavam fortes sintomas de depressão, mas nenhuma tinha qualquer doença mental grave e debilitante. Cerca de 8% tomavam medicação antidepressiva. Durante o período de acompanhamento, foram registradas 159 mortes relacionadas com o coração entre 20.130 mulheres deprimidas (0,8%). Isso comparado com 372 mortes relacionadas com o coração entre 71.546 mulheres não deprimidas (0,5%). Smoller disse não ser claro como é que a depressão causa doença cardíaca, mas estudos anteriores mostraram que hormônios relacionados ao estresse ativados na depressão podem comprimir os vasos sanguíneos e provocar bloqueios nas artérias. Alguns estudos também mostram que a depressão e o sedentarismo associados aumentam os níveis de proteínas inflamatórias no sangue, o que também pode aumentar o risco de doença cardíaca, segundo Albert Chan, cardiologista da Ochsner Clinic Foundation de Nova Orleans (EUA). Chan afirmou que o estudo contém as indicações mais fortes até agora recolhidas sobre a existência de uma ligação entre depressão e riscos cardíacos nas mulheres. No entanto, afirmou que isso não prova que a depressão cause futuros problemas cardíacos, e que poderão existir fatores não identificados que expliquem a associação. "Neste momento ainda não temos uma explicação biológica", disse Chan. Agência Estado Chocolate, bom para o coração. Romântica e cientificamente Aqueles chocolates que fazem seu coração se acelerar quando dados por uma pessoa querida podem ajudar seu coração a durar mais e ser mais forte. O chocolate, provavelmente o doce preferido pela maior parte dos seres humanos, contém elementos químicos similares aos do vinho tinto e dos chás verdes capazes de ajudar a melhorar a circulação e baixar a pressão, além de gerar outros benefícios à saúde, disseram hoje (10) pesquisadores durante um encontro da Academia de Ciências dos Estados Unidos. A sessão de um dia inteiro concentrou-se na história, no impacto cultural, nos benefícios médicos e no gosto do cacau, o alimento natural que serve de matériaprima para produção do chocolate. Quem foi à conferência viu-se "obrigado" a experimentar diversas bebidas feitas de cacau, inclusive chocolate quente com pimenta - uma iguaria tipicamente centro-americana -, e diversos doces, inclusive um contendo os elementos químicos naturais benéficos à saúde chamados flavonóides (certos compostos naturais derivados da flavona). Durante a última década, pesquisadores buscaram relações entre o consumo de flavonóides e a diminuição dos índices de mortalidade por problemas cardíacos, disse o doutor Helmut Sies, diretor do departamento de bioquímica da Universidade de Düsseldorf, Alemanha. O doutor Norman K. Hollenberg, da Escola de Medicina de Harvard, disse ter descoberto que o cacau é eficiente na redução da pressão sangüínea ao pesquisar a comunidade indígena Kuna, que vive em ilhas na costa do Panamá. Apesar do alto consumo de sal entre os kunas, a pressão sangüínea deles é normal. Eles consomem grandes quantidades de cacau cultivados na região. O alimento é rico em flavonóides. Quando os kunas foram levados a uma cidade e comeram cacau com menos flavonóides, a pressão sangüínea deles apresentou tendência de aumento, comentou. Ele explicou que o processamento normal do cacau costuma reduzir a quantidade de flavonóides. Hollenberg disse que o os flavonóides são antioxidantes protetores e pesquisas ainda em estágios iniciais indicam que cacau com flavonóides pode ajudar a melhor o fluxo sangüíneo para o cérebro e extremidades do corpo. Isso poderia ser bom para idosos e diabéticos, mas ainda são necessárias mais pesquisas, alertou. Os potenciais benefícios do chocolate também foram divulgados em publicações médicas especializadas, apesar de os cientistas alertaram que o chocolate tende a conter gorduras e açúcares. Último Segundo Estudo: Altos níveis de ferro podem assinalar risco de diabetes Mulheres com altos níveis ferro no sangue podem correr quase o triplo do risco de desenvolver diabetes, descobriu um estudo. A pesquisa envolveu 32,826 mulheres saudáveis que foram supervisionadas por 10 anos após doarem amostras de sangue. A diabetes tipo 2 foi diagnosticada em 698 das mulheres. Em média, elas possuíam níveis de ferro significativamente mais altos que as outras mulheres. Se os resultados forem confirmados em estudos posteriores, um simples exame de sangue pode um dia ajudar os médicos a determinarem quais pacientes desenvolverão diabetes. Os altos níveis também podem indicar, por exemplo, quais mulheres devem evitar suplementos de ferro, afirmou a co-autora JoAnn Manson, chefe de medicina preventiva do Harvard's Brigham and Women's Hospital. As descobertas aparecem no Journal of the American Medical Association de quarta-feira. Sabe-se que pessoas com hemocromatoses - doença hereditária que faz o sangue absorver muito ferro dos alimentos - tendem a diabetes. Níveis elevados de ferro podem danificar as células e interferir no funcionamento dos órgãos, que podem afetar o uso de insulina do corpo, hormônio que ajuda a converter o açúcar no sangue em energia, declararam os pesquisadores. A diabetes se desenvolve quando o corpo não produz insulina suficiente ou não pode usá-la apropriadamente. O ferro é necessário para a produção de células do sangue. Altos níveis podem ser hereditários ou, conforme sugeriram alguns dados, causados pelo consumo de grandes quantidades de alimentos ricos em ferro ou pílulas de altas doses de ferro. No estudo atual, o ferro alimentar não foi fortemente associado a altos níveis de ferro no sangue, e os resultados são muito preliminares para recomendar quaisquer mudanças de estilos de vida, declarou Manson. Os pesquisadores estudaram os níveis de ferritina no sangue, proteína que reflete a quantia de ferro no corpo. Níveis de ferritina normais nas mulheres variam de 12 a 150 nanogramas por milímetro. Níveis médios estiveram em 109 nas mulheres que desenvolveram diabetes, comparados com 71,5 para as outras. As mulheres no grupo com os níveis mais altos - pelo menos 102,2 - ficaram quase três vezes mais propensas a desenvolverem diabetes do que as mulheres no grupo com os níveis mais baixos, ou menos do que 21,1. O Dr. David Baldwin, diretor de endocrinologia do Rush University Medical Center, chamou o estudo de não conclusivo. Ele observou que muitas mulheres com os níveis mais altos de ferro ainda estavam dentro do que é considerada uma variação normal. Baldwin afirmou que o teste rotineiro de níveis de ferro seria difícil de justificar, uma vez que os médicos não sabem que níveis "normais" podem ser de risco. Um estudo prévio descobriu altos níveis de ferro em pessoas que já tinham desenvolvido diabetes, mas eles supostamente refletiram a inflamação que pode ocorrer com a diabetes. Baldwin declarou suspeitar que esse é o caso do estudo recente, embora os pesquisadores tenham afirmado que levaram a inflamação em consideração. O Globo Câncer de pele "Não importa a sua praia. De 10h às 16h, salve a sua pele". Com esse slogan, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) lança hoje uma campanha educativa sobre a importância dos cuidados na exposição aos raios solares. A partir das 10h, voluntários e profissionais de saúde estarão no Piscinão de Ramos entregando folhetos sobre os fatores de risco do câncer de pele e os hábitos que devem ser adotados para prevenir a doença. POSTO DE SAÚDE A prefeitura inaugura hoje o Posto de Saúde Boanerges Borges da Fonseca, em Magalhães Bastos. A obra, iniciada em 2000, tinha sido interrompida devido à rescisão do contrato do município com a empresa que executava o projeto. Uma nova licitação foi feita e o trabalho recomeçou no ano passado. Orçada em R$ 1 milhão, a unidade vai oferecer clínica médica, odontologia, ginecologia, obstetrícia e pediatria. TERCEIRA IDADE A Secretaria Especial da Terceira Idade começa a entregar na segunda-feira o Cartão Social, pelo qual passará a ser pago o benefício de um salário-mínimo do programa Rio Dignidade. Com o cartão, os idosos poderão sacar o dinheiro nos caixas eletrônicos. Também será distribuída uma cartilha detalhando a forma segura de uso do cartão e os cuidados que deverão ser tomados em relação à senha. Extra Inca lança campanha contra câncer de pele no piscinão "Não importa a sua praia. Das 10h às 16h, salve a sua pele." Com esse slogan, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) lança hoje, no Piscinão de Ramos, uma campanha sobre os riscos da exposição inadequada aos raios solares. A partir das 10h, haverá distribuição de material educativo. Integrantes da bateria da escola de samba Imperatriz Leopoldinense vão animar a campanha. No entanto, em caso de chuva, o evento de hoje será transferido para o próximo sábado. A campanha se estende até o dia 13 de março, sempre aos sábados, no horário das 10h às 15h, que é o de maior risco para a pele. Profissionais e voluntários do Inca vão percorrer as principais praias do Rio. No sábado que vem, dia 14, a campanha acontece na Praia de Copacabana (Posto 6).