“Este Jesus que vocês crucificaram, Deus o ressuscitou dos mortos
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“Este Jesus que vocês crucificaram, Deus o ressuscitou dos mortos
Ano 1 - Nº 01 - Abril/2009 Informativo da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Praia da Costa - Vila Velha “Este Jesus que vocês crucificaram, Deus o ressuscitou dos mortos” (At 2,36) Programação da Semana Santa e Ano Catequético págs. 4 e 7 “Páscoa, Eucaristia, Igreja” pág. 5 “Senhor, Tu nunca me lavarás os pés!” (João 13,8) pág. 6 e ditorial editorial Praia da Costa, bairro vertical e moderno, população numerosa, cercado por tantas belezas naturais que Deus nos presenteou, o mar, o morro. É com alegria que apresento o Panorama, Informativo Paroquial, veículo eficaz de comunicação e evangelização. Como se do alto duma montanha estivesse a observar todo o horizonte circunjascente, somos convidados a ver nossa realidade com olhos abertos e atentos, permitindo que Deus transborde em nós, através dos nossos sentidos, todo o seu amor que nos impulsiona a buscar novos horizontes para atuação mais adequada da Igreja na atual realidade. Esta é a certeza profunda que nos guia. Nada pode separar-nos do amor de Deus. A ponte que abraça nossa região lembra Nossa Senhora do Perpétuo Socorro como aparece no ícone bizantino, abrigando com ternura seu F ilho Jesus. Também nós, seus filhos, sentimo-nos seguros nos braços da Mãe, cujos grandes olhos se voltam para nós a fim de assistir às nossas necessidades e acarinhando nossos corações pedintes da misericórdia divina. c otidiano cotidiano Comunidade Santa Luzia Rua Santa Leocádia, Prainha do Ribeiro Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Av. São Paulo, s/nº Comunidade Santo Antônio Rua Rio Branco, nº 37 Secretaria Paroquial: atendimento ao público de segunda a sexta, de 9h às 12h e de 13h às 18h ou pelo telefone 3329-4282. Atendimento do Padre: quarta e sexta, de 9h30 às 11h30 e de 14h às 17h30. 2 - panorama Dia da Semana Segunda Terça Quarta Quarta Quinta Sexta Sábado Sábado Domingo Domingo Domingo Domingo Domingo Domingo Domingo Estamos vivendo um momento bonito e histórico, formamos o Corpo de Cristo, uma porção do Povo de Deus, uma nova rede de comunidades, uma Paróquia constituída pelas comunidades Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Santo Antônio e Santa Luzia. Caminhamos juntos, na acolhida fraterna e na esperança como sugere o tema do sínodo arquidiocesano _ em andamento, já verificamos algumas iniciativas e o empenho de servir com alegria nossos irmãos na Paróquia. Agradeço a acolhida e a colaboração de todos. O amor Pascal seja nossa força e alegria na confiança da maternal proteção de Maria. Uma Feliz Páscoa! Pe. Renato Criste Covre - Pároco Hora Comunidade Programação 19h 19h30 7h 7h 19h30 7h 17h30 19h 8h30 9h 9h 11h 18h 18h 19h30 N. Sra. Perpétuo Socorro Santo Antônio N. Sra. Perpétuo Socorro N. Sra. Perpétuo Socorro N. Sra. Perpétuo Socorro Santa Luzia N. Sra. Perpétuo Socorro Santo Antônio N. Sra. Perpétuo Socorro Santo Antônio Santa Luzia N. Sra. Perpétuo Socorro Santa Luzia Santo Antônio N. Sra. Perpétuo Socorro Adoração ao Santíssimo Missa com bênção dos pães Missa Grupo de Oração Missa e Novena Missa Missa Missa Missa / Celebração Missa / Celebração Missa / Celebração Missa Missa / Celebração Missa / Celebração Missa Dias Especiais 1ª Sexta do mês 1ª Sexta do mês 3ª Quarta do mês 7h às 19h 19h 16h N. Sra. Perpétuo Socorro N. Sra. Perpétuo Socorro Santo Antônio Adoração ao Santíssimo Missa Missa da Saúde expediente INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO [email protected] Pároco: Padre Renato Criste Covre Secretária Paroquial: Cássia Regina Menezes Ferreira Equipe Responsável: Emmanuelle Braga Magalhães, Maria Claudia Pinho, Mauro Ottoboni Pinho e Tatiana Maria Oliveira da Costa Projeto gráfico e editoração: Comunicação Impressa - Telefone: (27) 3319-9062 Impressão: Gráfica e Editora GSA - Telefone: (27) 3232-1266 aconteceu a conteceu Z No dia 21 de Março, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro promoveu a Via-Sacra dos Jovens com a Subida Penitencial ao Morro do Moreno, cerca de 300 pessoas se uniram realizando este gesto de força, fé e fidelidade ao Senhor. Em uma subida de 274 metros por entre a mata, com vista para o imenso mar, o infinito do céu e para as cidades, foi notoriamente sentido o amor de Deus em cada oração, em cada beleza natural de nosso bairro e em cada esforço físico, a recompensa espiritual desta Quaresma _ preparação para a mais importante festa Cristã, a Páscoa, foi vivida intensamente por cada um presente nesta I Subida Penitencial de nossa Paróquia. Z No dia 1º de Março foi o lançamento oficial da Campanha da Fraternidade 2009, em Vitória. O ápice do evento foi a via-sacra com cruzes do Palácio Anchieta à Catedral, marcando as tristes lembranças de todas as formas de violência e em apelo pela paz. Este ano, a Campanha da Fraternidade apresenta-nos como tema “Fraternidade e segurança pública” e como lema: “A paz é fruto da Justiça (Is 32, 17)”. A CNBB pretende, com esta Campanha, debater a segurança pública, com a finalidade de colaborar na criação de condições para que o Evangelho seja mais bem vivido em nossa sociedade por meio da promoção de uma cultura da paz, fundamentada na justiça social. Z Nos dias 20, 21 e 22 de Março foi realizado o I Encontro de Noivos da nossa Paróquia, no qual foram preparados 19 felizes casais para o Sacramento do Matrimônio. Um serviço prestado pela Pastoral Familiar, cuja equipe foi formada por membros das três comunidades da Paróquia. Z Nos dias 21 e 22 de Março foi realizada a Celebração da Partilha com principal intuito de evangelizar acerca do Dízimo, foi entregue a todos os presentes nas missas e celebrações das comunidades o livro “Dízimo e Oferta na Comunidade” para aprimorar o entendimento do valor do Dízimo, do por quê deste compromisso e sua real efetivação na Igreja. Agradecemos a todos da equipe que se empenharam. E neste mês haverá mais. Z No dia 22 de Março na Comunidade Perpétuo Socorro foi rea liza da a inst itui ção dos coro inha s. são a mes ízimo não D e o ir e a h b “Din iro, sta ar o dinhe d ra a P . a ecessário ma cois de e ízimo é n d o r fideli- d a a e d d ra so a is p m ; o tê-l er o compro zar-se, viv nidade.” conscienti io da comu e m r o p s u amor a De antes ou e re a equip ões. u c o r p , a t ç is Seja dizim das missas/celebra is o dep panorama - 3 acontecerá a contecerá 09/04 Missa dos Santos Óleos, às 09h, na Catedral, Vitória. 22/04 Formação Litúrgica às 19h30, na Com. de Santo Antônio. 25/04 Formação do Círculo Bíblico, na Com. Santo Antônio a patir das 14h30. 26/04 Bazar das Senhoras, a partir das 10h, na Com. Santo Antônio: venha conhecer o trabalho das Senhoras da Melhor Idade e participe deste evento feito com carinho, rendado com amor, bordado com humildade e repleto de alegria! 28/04 2º Aniversário Sacerdotal do Pe. Renato na Com. de Santo Antônio, às 19h30. s emana santasanta semana Programação: Segunda - Dia 6 Via-Sacra às 20h, na Com. N. Sra. Perpétuo Socorro Terça - Dia 7 Via-Sacra às 20h, na Com. Santo Antônio Quarta - Dia 8 Via-Sacra às 20h, na Com. Santa Luzia Quinta-feira Santa - Dia 9 • 9h: Missa dos Santos Óleos, na Catedral • 19h30h: Missa da Ceia do Senhor e Lava-Pés na Com. N. Sra. Perpétuo Socorro Sexta-feira Santa - Dia 10 • 15h: Celebração da Paixão do Senhor - Com. N. Sra. Perpétuo Socorro • 19h: Procissão do Senhor Morto - início na Com. Santo Antônio (trazer velas) Sábado Santo - Dia 11 • 20h: Missa da Vigília Pascal - Com. N. Sra. Perpétuo Socorro Domingo da Ressurreição - Dia 12 • 5h30h: Procissão saindo das comunidades • 6h: Missa do Domingo de Páscoa no calçadão da Praia da Costa (animação com o ministério Água Viva) 4 - panorama notícias da paróquia n otícias da paróquia Erigida aos três dias do mês de dezembro do ano de dois mil e oito - Ano Paulino - em solene Celebração Eucarística presidida pelo Exmo. Sr. Arcebispo Metropolitano Dom Luiz Mancilha Vilela, de Vitória do Espírito Santo, a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, situada na Praia da Costa, é constituída por três Comunidades sendo a Matriz do mesmo título, Santa Luzia e Santo Antônio. Tendo como primeiro pároco o Pe. Renato Criste Covre, do clero diocesano desta Arquidiocese. Ele foi formado pelo Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Penha e passou por algumas paróquias realizando seu estágio pastoral, a última onde permaneceu maior tempo e iniciou o ministério ordenado foi a Paróquia São Francisco de Assis em Jardim da Penha, Vitória. A Celebração Solene de Criação e Posse contou com alguns padres e muitas lideranças leigas com experiência de quando ainda caminhavam com a Paróquia N. Sra. do Rosário. A alegria e a receptividade estavam estampadas nos olhares e sorrisos. A definição de paróquia é dada pelo Código de Direito Canônico que declara: "Paróquia é uma determinada comunidade de fiéis, constituída estavelmente na Igreja particular, e seu cuidado pastoral é confiado ao pároco como a seu pastor próprio, sob a autoridade do Bispo diocesano." (Cân. 515 § 1º). Determina ainda o direito canônico que "toda diocese ou outra Igreja particular seja dividida em partes distintas ou paróquias." (Cân. 374 § 1º). Em geral as paróquias são circunscrições eclesiásticas territoriais que compreendem todos os fiéis de um determinado território. No magistério de João Paulo II "a comunhão eclesial, embora possua sempre uma dimensão universal, encontra a sua expressão mais imediata e visível na Paróquia: esta é a última localização da Igreja; é, em certo sentido, a própria Igreja que vive no meio das casas dos seus filhos e das suas filhas." (Christifideles Laici, 26). “ Há muita gente com fome e solidão nos nossos prédios, esperando acolhimento. Gente com fome e sede de Deus. a jude-nos ajudenos ” D. Luiz Mancillha Vilela Suges tões de matér ias? Recla maçõ es? Corre ções? Entre em contato conosco pelo email: [email protected] Faremos o melhor por você! com f alele coo pamdroe padre fa untas? Dúvidas, perg ponderá. Fale com o Padre, ele res [email protected] e-mail: informativopano a sua publicada pondidas, podendo ser res ão ser s õe est qu as Todas . no próximo informativo momento m omento Páscoa, Eucaristia, Igreja Cristo ressuscitou! A morte não foi a última palavra de sua existência. Eis a grande novidade e o centro da fé cristã. Ao terceiro dia, os discípulos encontraram os sinais da ressurreição indo, de madrugada ao túmulo que viram vazio, vendo os lençóis e o sudário dobrado a um canto. Entre os seguidores de Cristo, também a Madalena, o Senhor se apresenta naquela manhã. Ao vê-lo, exclama com emoção: Robboni, que quer dizer Mestre. Ela se torna a primeira missionária a anunciar inclusive aos apóstolos a ressurreição. Naquele mesmo dia, à tarde, os discípulos reunidos em certa casa, O viram em corpo glorioso e falaram abertamente com Ele. Também Tomé, que não estava ali no primeiro dia e que representa a todos os que têm dificuldade de crer na ressurreição, recebe a graça de estar pessoalmente com o Senhor redivivo, oito dias depois, e pôde tocar as suas chagas. Não pôde resistir a prostrar-se diante o Homem-Deus redivivo e fazer a sua oração ao mesmo tempo humilde e profética: Meu Senhor e meu Deus! (Jo 20,28). Entre tantas outras manifestações, talvez a experiência mais bela da ressurreição do Senhor, tenha sido a dos discípulos de Emaús, narrada pelo Evangelho de São Lucas. (Lc 24,13-35). Tristes pela morte, decepcionados pela tragédia, desesperançosos pela solidão, voltavam para casa, como a dizer que nada mais lhes restava senão esquecer a convivência com Jesus de Nazaré e retornar à vida comum de antes. Mas eis que um estranho peregrino se põe a caminhar com eles e lhes aquece o coração quando fala. Ao chegarem nas proximidades de casa, convidam-no à hospedagem e recebem a extraordinária revelação: ao partir o pão, ao fazer a oração, não puderam ter dúvida de que se tratava do mesmo gesto, da mesma forma de orar, afinal da mesma pessoa que, às vésperas da morte havia celebrado a Páscoa com seus discípulos e instituído a Eucaristia, sacramento da nova e eterna aliança. Na beleza da literatura lucana, podemos perceber neste relato, além da descrição dos fatos, um maravilhoso simbolismo. Ali estão presentes, por exemplo, os contrastes entre “escuridão” e “claridade”, pois ao chegarem em casa disseram os discípulos ao Peregrino: Fica conosco porque já é tarde e o dia já declina (Lc 24,29). Mas ao gesto do pão à mesa, seus olhos se abriram (Lc 24,31). Antes estavam obscurecidos pela incredulidade, por um olhar frio e secularista que os prendia somente à degradação da morte, agora estão no lume da fé que lhes revela a verdade sobre a vida e sobre todas as coisas. Onde está tua vitória, ó morte! Onde está o teu aguilhão? Exclamará mais tarde Paulo aos Coríntios (cf. 1 Cor 15, 55). Agora, os discípulos de Emaús podem saber que a morte não é a derrota da existência humana, mas uma passagem para a ressurreição que nos introduz na verdadeira vida. Ainda no simbolismo da literatura lucana, podemos ver no retorno dos discípulos pressurosos e alegres a imagem de todo fiel seguidor de Jesus e de toda a sua Igreja que estão sempre, com alegria e determinação missionárias, anunciando, à semelhança de Pedro: Cristo ressuscitou e disto nós somos testemunhas (cf. At 2,32). Como os dois viandantes de Emaús voltaram para se reintegrarem à comunidade e testemunharem a ressurreição, a Igreja é portadora desta mensagem inequívoca para o mundo. Em obediência ao Mestre, ela continua a proclamar pelo anúncio da Palavra e pela Eucaristia, a nova e verdadeira Páscoa: Anunciamos, Senhor a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição, vinde, Senhor Jesus! Sem dúvida, nunca mais a Igreja esquecerá a grande lição deixada pelo Papa João Paulo II, na sua última encíclica “Ecclesia de Eucharistia”, o seu testamento espiritual, quando escreveu: Quando a Igreja celebra a Eucaristia, memorial da morte e ressurreição do seu Senhor, esse acontecimento central da salvação torna-se realmente presente e com ele se realiza também a obra de nossa redenção. Esse sacrifício é tão decisivo para a salvação do gênero humano que Jesus Cristo realizou-o e só voltou para o Pai depois de nos ter deixado o meio para dele participarmos, como se a ele tivéssemos estado presentes. Tomado da emoção da fé. O Papa por fim exclamou: o que poderia mais Jesus ter feito por nós? Cristo pela sua morte entregou-se inteiramente à nossa condição humana, e pela sua ressurreição nos dá, amorosamente, a possibilidade de participar de sua condição divina, no prisma da santidade e do amor, o que acontece já nesta vida, mas que culminará em plenitude na eternidade onde se dá a eterna festa pascal. Feliz Páscoa! Dom Gil Antônio Moreira, Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora (Publicado originariamente no Jornal “O Verbo”, órgão informativo da Diocese de Jundiaí - nº 223) panorama - 5 p alavra palavra “Senhor, Tu nunca me lavarás os pés!” (João 13,8) Esta exclamação tirada do Evangelho desta Quinta-Feira Santa traz bem a personalidade de quem a disse, e nos coloca em contato com este personagem de temperamento tão impulsivo. Jesus, já sabendo que iria renovar todas as coisas pelo seu sangue a ser derramado na cruz, mandou seus apóstolos prepararem a ceia dos pães ázimos para aquela noite. Disse, inclusive, quem os apóstolos iriam encontrar para pedirem o local. Mandou que organizassem bem a ceia, com todos os detalhes da tradição judaica, em um lugar espaçoso e reservado no segundo andar daquela casa. O local, chamado cenáculo, foi utilizado mais de uma vez pelos discípulos inclusive com a presença de Maria, Mãe de Jesus. Neste mesmo ambiente - uma sala emprestada em Jerusalém – os apóstolos receberam a primeira Eucaristia e depois, em outra ocasião, receberam o Espírito Santo enviado pelo Ressuscitado. Pois bem, antes da ceia o Mestre coloca de lado seu manto, ficando apenas de túnica e enrola na cintura uma toalha. Separa uma bacia com água e começa a lavar os pés dos apóstolos, um a um, inclusive daquele que O iria trair. Quando chega a vez de Simão Pedro, este pergunta: 6 - panorama “— Senhor, tu me lavas os pés?” Como se dissesse: “Isto é serviço de escravos; porque meu Mestre quer me lavar os pés?” Jesus responde: “— Agora não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”. Mas Simão Pedro não fica satisfeito com esta explicação e replica: “— Tu nunca me lavarás os pés!” Era inaceitável para Pedro fazer de seu Senhor um escravo. Sendo impulsivo como era, não pensa duas vezes em afirmar categoricamente este “nunca”. Mas ele não esperava a resposta de Jesus: “— Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. Isto dispara um sinal de alarma em Simão Pedro, que diz sem pestanejar: “— Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça!” Cristo assume todo o simbolismo do que está fazendo e do ocorrido com Pedro. Primeiramente, o Senhor nos convida a lavarmos os pés uns dos outros, como uma representação da humildade que devemos ter e do serviço aos irmãos que devemos praticar, ambos explicitados pelo Seu exemplo. Mas não só. Quando disse: “— Se eu não te lavar, não terás parte comigo”, afirma que somente Ele é capaz de nos lavar de toda impureza. Se não permitirmos que isso aconteça, não teremos “parte com Ele”, ou seja, não estaremos unidos a Ele. São João Evangelista, testemunha ocular deste diálogo, que também teve os pés e a sua alma lavados pelo Bom Mestre, não achou nenhuma outra reação digna de registrar em seu Evan- gelho (nem sequer a sua própria), além desta de Pedro. Assim, mais uma vez, vemos Simão Pedro, com seu temperamento arrebatado, roubar a cena e nos deixar admirados: num momento, declara “nunca me lavarás” (sabemos quão provisório seria esse “nunca”) e no instante seguinte, reafirma sua total e definitiva adesão ao Senhor: “lava também as minhas mãos e a cabeça”. Este mesmo Simão Pedro que naquela noite iria prometer dar a vida por Jesus mas que apenas poucas horas depois iria negar por três vezes sequer conhecê-Lo. Depois, choraria amargamente sobre sua própria miséria e fraqueza humanas. Pedro declarou por três vezes (como três foram suas negativas naquela noite terrível) ao Ressuscitado que O amava mais que os outros Apóstolos. Nesta ocasião, recebeu a ordem divina: “Apascenta minhas ovelhas”, o que quer dizer: Te dou como missão principal cuidar de meu rebanho de fiéis e de minha Igreja. Depois da vinda do Espírito Santo no Pentecostes, Pedro se tornou outro homem, totalmente limpo no Senhor. Não tinha mais medo de proclamar sua adesão a Cristo e de difundir seu Evangelho. Começou a fazer milagres como Jesus e ia de cidade em cidade anunciando a Boa Nova. Colocavam os doentes em seu caminho para que ao menos os cobrisse com a sua sombra e ficassem curados. Em sua primeira carta, Pedro nos exorta com a autoridade de sua Cátedra, mas também por experiência própria: “O Deus de toda graça, que vos chamou em Cristo à sua eterna glória, depois que tiverdes padecido um pouco, vos aperfeiçoará, vos tornará inabaláveis, vos fortificará.” Mauro Ottoboni Pinho r eflexăo reflexăo Por que ir à Igreja? Um frequentador de Igreja escreveu para o editor de um jornal e reclamou que não faz sentido ir à Igreja todos os domingos. “Eu “tenho ido à Igreja por 30 anos”, ele escreveu, “e durante este tempo eu ouvi uns 3.000 sermões. Mas por minha vida, eu não consigo lembrar de sequer nenhum deles ... Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os Padres e Pastores estão desperdiçando o tempo deles pregando sermões!” Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna “Cartas ao Editor”, para prazer do Editor em Chefe do jornal. Isto foi por semanas, recebendo e publicando cartas no assunto, até que alguém escreveu este argumento: “Eu estou casado já há 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições. Mas, por minha vida, eu não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma destas 32.000 refeições. Mas de uma coisa eu sei ... todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha fome espiritual, eu estaria hoje morto espiritualmente.” Quando estamos resumido a NADA ... DEUS está POR CIMA DE TUDO! A Fé vê o invisível, acredita no inacreditável, e recebe o impossível! a no catequético ano catequético “Dar novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado” A Igreja ao celebrar 50 anos do primeiro Ano Catequético, quer dar continuidade e dinamismo ao movimento catequético e fazer com que todas as Dioceses, Paróquias e comunidades sejam de fato comunidades catequizadoras, cuja centralidade é a formação para o discipulado. Neste sentido, a 44ª Assembléia Geral dos Bispos (2006) aprovou por unanimidade a realização de um Ano Catequético, tal iniciativa é resultado da importância e valorização que a Igreja vem dando à CATEQUESE, pois sem o impulso da catequese não há como formar discípulos missionários. O documento Catequese Renovada publicado em 1983 foi um grande impulso para uma catequese bíblica centrada no princípio fé/vida. Nessa onda de renovação surgiram as semanas brasileiras de Catequese, a primeira em 1986, com o tema “Fé e Vida em Comunidade” e a segunda, em 2001, com o tema “Com Adultos, Catequese Adulta”. O Ano Catequético Nacional em 2009, com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese (6 a 11 de outubro em Itaici-SP) cujo tema é “Iniciação à Vida Cristã”, vem consolidar esta caminhada e apontar luzes e pistas para os novos desafios da realidade. O objetivo do ano catequético se expressa em dar novo impulso à catequese como serviço eclesial e como caminho para o discipulado. A busca de novo impulso à catequese, levando à consciência de que a catequese é uma dimensão de toda ação evangelizadora, como processo permanente de educação da fé e não somente preparação aos sacramentos ou destinada somente às crianças. Na continuidade dos objetivos reflete-se a formação permanente dos catequistas. A formação dos seminaristas, com a implementação da disciplina catequética nos cursos de teologia. A dimensão bíblico-litúrgica-vivencial da catequese apresenta o itinerário de inspiração catecumenal, tendo como centralidade a Palavra de Deus, a pessoa de Jesus Cristo e a comunidade. A catequese diferenciada destinada às diversas realidades e situ- ações em que vive a maioria das pessoas, é inclusiva, acolhe as pessoas com deficiência, migrantes, crianças, adolescentes, jovens, adultos. E, finalmente, a instituição do ministério da catequese no sentido de valorizar a catequese e catequistas na missão de formar e educar para a vida cristã. Programação: Abertura Oficial - 2º Domingo de Páscoa (19 de abril) nas Dioceses, Prelazias, Paróquias, Comunidades, com criatividade e de forma celebrativa. Celebração do episcopado pelo Ano Catequético na 47ª Assembléia Geral dos Bispos (22 a 30 de abril) 3ª Semana Brasileira de Catequese – 6 a 11 de outubro – Indaiatuba(SP), com o Tema: Iniciação à Vida Cristã. Celebração Dia do/a CATEQUISTA – 30 de agosto, nas paróquias, dioceses e regionais. O regional Sul 1 celebrará este dia no Santuário Nacional de Aparecida. Encerramento: Domingo de Cristo-Rei (22 de novembro). Em sintonia com o Dia Nacional do Leigo(a). Evangelizar é construir o novo mundo de Deus, promover a Sua Palavra. Publique sua propaganda e patrocine nosso trabalho, entre em contato: [email protected] ou (27) 8111-7010 d iversăo diversăo Caça-Palavras para com a Igreja, forma de estar e de agir visivelmente entre nós. Na sexta-feira, subimos com ele o CALVÁRIO levando as nossas dores e as angústias de todos os sofredores, para experimentarmos, com Jesus, a morte de nossos pecados e de nossas misérias. No silêncio respeitoso, no jejum, celebremos sua morte redentora. No sábado santo, descemos com ele à mansão dos mortos, para termos condição de, com ele, ressuscitarmos para uma vida nova. Guardando ainda o silêncio recolhimento, deixamo-nos invadir pela expectativa da vitória e celebramos, à noite, a VIGÍLIA PASCAL, mãe de todas as vigílias. E domingo, celebramos, exultantes, a festa da SALVAÇÃO conquistada por Cristo para todos nós, a PÁSCOA salvadora da ressurreição”. “No DOMINGO DE RAMOS nos faz entrar novamente em JERUSALÉM com ramos de oliveira e reconhecermos, mais que povo de sua época, a realeza de Cristo e dizermos BENDITO seja em nome do Senhor o que vem, o rei de Israel! HOSANA nas alturas! Na segunda, terça e quartas feiras santas caminhamos com o Senhor, passo a passo, nos momentos dolorosos de sua prisão, julgamento e condenação à morte. Na quinta feira santa, dia de altíssima significação, entramos com Cristo no Cenáculo, para deixar que ele nos dê a lição do LAVA-PÉS, com ele ceamos e dele recebemos o grande dom da EUCARISTIA, seu corpo e sangue que se tornam nosso místico alimento, e, maravilhados o contemplemos na instituição do Sacerdócio, fruto de seu imenso amor A F H J L P R T S D U J L I V P D T G V P U H O S A N A S Á J E R U S A L É M Y B V N A S H W Y H B M T G I I O R L C K E U J N J Q H N R F S X V O B E N D I T O J G P M O E A A P A O L Q S E L O S T P U Ç B D Ç P Ç S F T Z D D V N C Ã C A L V Á R I O C E G J C A O V R U A M C H U B R J P X R K C L A V A P É S A N C E I O Y K S Z G J O M M U E B S G R N B D X Y L A W O V U X T H I E O F C J O D R S R M W I R O K V I G I L I A P A S C A L DOMINGO DE RAMOS JERUSALÉM BENDITO HOSANA LAVA-PÉS EUCARISTIA CALVÁRIO VIGÍLIA PASCAL SALVAÇÃO PÁSCOA Livros indicados como subsídios a quem deseja promover a cultura da paz, contribuindo com a proposta da Campanha da Fraternidade/2009: Juventude, seu tempo é agora: Pe. João Batista Libânio, Ed. Ave Maria Prepotência e violência na escola: Vanderlei Danielki, Ed. Ave Maria Parceiros da ressurreição: Mário Ottoboni e Valdeci A. Ferreira, Ed. Paulinas 8 - panorama COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO 02 03 04 06 06 06 09 10 11 12 13 18 21 22 24 25 25 26 26 26 27 27 29 Orlando Fontenele de Albuquerque Jussara Teresa Sepulcri Rosalem Maria do Rosário Elias Vilela Maria Trancoso Daniel Norman Boynard de Oliveira Vitinha Vieira de Oliveira Ana Claudia Vieira Lopes Helena Giesta Pagotto Liene Maria Zorzaneli Jonas Mesquita Rosângela Aguiar Siqueira Lúcia Aparecida Lopes Bazzarella José Mauro Sterza José Benjamin Bortolini de Matos Rita Cléa de Almeida Teixeira José Antônio Ferreira Maria Lúcia Sterza Ayr Rueda José Aderirton Neves Therezinha Stefanon Bittencourt Marcelina Maria C. de Freitas Siqueira Manoel Costa Arruda Calasense Beatriz Santos Pella COMUNIDADE PERPÉTUO SOCORRO r ecomendamos recomendamos Vamos matar os criminosos?: Mário Ottoboni, Ed. Paulinas a niversariantes aniversariantes 03 03 04 04 05 06 07 08 08 08 10 11 12 13 14 15 16 16 17 18 19 23 24 25 26 25 30 Dario Giestas Soares Marcus Aurélio Teixeira Gonçalves Joel Nunes de Mendes Júnior Yone Ludolf Paixão Sinara Batista Zenilda Maria Soares Ângela Cristina Sartorio Louvatti Ana Maria Cardoso Renata Carminati Amarante Waldete Duarte C. de Abreu Antônio Bortolon Edmea Bessa Soares Luiz Fernando Morelatti Daniel Martins de Souza Carmencita Henz Geller Magilo A. Cozer Antônio Carlos Ferrari Salmeron Solange do Nascimento Oliveira Rafaela Pedroni Chagas Maria Murari Paladini Mauri Martins Geller Jô Vieira Pinto Cristina Mendonça de Faria Ribeiro Juçara Maria Barros da Costa Wandernaillen de Freitas Maria Penha Costa Aparecida Gusmão Bartolini Novos Dizimistas, é possível que a lista não tenha sido atualizada a tempo para esta edição, mas sintam-se carinhosamente parabenizados também!
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