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BACTERIAL ANTIGENS Antigénios Bacterianos Aglutinação em porta e tubo C. Método de aglutinação em tubo tubo (semiquantificação) 1. Preparar uma série de tubos tal como se segue: Diluições 1/20 1/40 1/80 1/160 1/320 Amostra (µL) 100 ----NaCl 9 g/L (mL) 1,9 1 1 1 1 Determinação qualitativa de anticorpos febris IVD Conservar a 2 - 8ºC. PRINCÍPIO DO METODO Os Antigénios Bacterianos são uma técnica de aglutinação em porta e em tubo para a detecção e semiquantificação de anticorpos anti-Salmonella, Brucella e Proteus no soro humano. Os reagentes, suspensões bacterianas, coradas e standardizadas, aglutinam na presença do anticorpo homólogo correspondente nas amostras testadas. SIGNIFICADO CLINICO O diagnostico de doenças febris pode ser feito tanto pelo isolamento do isolamento do microorganismo no sangue, urina ou fezes como pela demonstração do título de anticorpos específicos, somáticos (O) e flagelares (H) no soro do paciente. A determinação destes anticorpos forma as bases para o ensaio de Widal que estabelece que elevados níveis de anticorpos O e H superiores a 1/100 no soro, é indicativo de infecção por estes microorganismos. REAGENTES REAGENTE Salmonella paratyphi AH Salmonella paratyphi AO Salmonella paratyphi BH Salmonella paratyphi BO Salmonella paratyphi CH Salmonella paratyphi CO Salmonella typhi H Salmonella typhi O Brucella abortus (*) Proteus OX2 Proteus OX19 Proteus OXK Control + Control - Antigénio Ref. Apresentação a flagelar 1,2,12, somático b flagelar 1,4,5,12 somático c flagelar 6,7 somático d flagelar 1,9,12 somático somático somático somático somático 1205011 1205021 1205031 1205041 1205051 1205061 5 mL 1205071 1205081 1205091 1205101 1205111 1205121 1205201 1 mL 1205211 1205006 4 x 100 test Kit Antigénios Bacterianos 1205008 8 x 100 test 1205010 6 x 100 test (*): Adequada também para a determinação de anticorpos anti- Br. suis . COMPOSIÇÃO DOS REAGENTES - Antigénios Bacterianos: Suspensão de Salmonellas, Brucellas e glicina, pH 8,2. Conservante - Controles: Soro animal. Conservante Proteus em tampão CALIBRAÇÃO Não existe referência internacional para a standardização da sensibilidade destes reagentes, pelo que se utiliza um controlo interno constituído por soro animal que contém anticorpos frente a cada um dos antigénios citados anteriormente e que foi titulado com reagentes comerciais de qualidade reconhecida. PREPARAÇÃO E ESTABILIDADE Antigénios Bacterianos: Prontos para utilização. Agitar suavemente antes de usar. Controlos: Prontos para utilização. Manter os frascos sempre em posição vertical. Em caso de mudança de posição, agitar até que possíveis agregados se dissolvam. Indicadores de deterioração dos reagentes: Presença de particulas e agregados. Todos os componentes do kit são estáveis até ao final do prazo de validade indicado no recipiente. Quando os frascos são mantidos bem fechados, a 2-8ºC, e se evita a contaminação durante a sua utilização. Não congelar. MATERIAL ADICIONAL - Agitador rotativo de velocidade regulável a 80-100 r.p.m. - Estufa a 37ºC - Agitador vortex. - Pipetas de 50 µL. AMOSTRAS Soro fresco. Estável 8 dias a 2-8ºC ou 3 meses a –20ºC. As amostras com restos de fibrina devem ser centrifugadas antes do teste. Não utilizar amostras altamente hemolizadas ou lipémicas. PROCEDIMENTO A. Método de aglutinação em porta (qualitativo) 1. Deixar que os reagentes e as amostras atinjam a temperatura ambiente. A sensibilidade do ensaio diminui a baixas temperaturas. 2. Depositar 50 µL da amostra a testar (Nota 1 e 2) e 1 gota (50 µL) de cada controlo em círculos separados de uma porta. 3. Misturar o reagente vigorosamente ou com o agitador vortex antes do teste. Adicionar uma gota (50 µL) de antigénio próximo da amostra a testar. 4. Misturar com a ajuda de um palito, procurando estender a mistura por toda a superficie interior do círculo. 5. Situar a porta sobre um agitador rotativo a 80-100 r.p.m., durante 1 minuto. B. Método de aglutinação em porta (titulação) 1. Utilizando uma micropipeta, dispensar 80, 40, 20, 10 e 5 µL de amostra não diluída em círculos separados de uma porta. 2. Depositar uma gota (50 µL) de antigénio em cada círculo, próximo da amostra a testar. 3. Misturar com a ajuda de um palito, procurando estender a mistura por toda a superficie interior do círculo. 4. Situar a porta sobre um agitador rotativo a 80-100 r.p.m., durante 1 minuto. SGIS06-P 20/06/13 1 mL 1 mL 1 mL 1 mL 1 mL 1/640 -1 1 mL … … … 1 mL descartar 2. Preparar mais 2 tubos para Controlo Positivo e Negativo: 0,1 mL Controlo + 0,9 mL NaCl 9 g/L. 3. Adicionar uma gota (50µL) de antigénio a cada tubo. 4. Agitar e incubar os tubos a 37ºC durante 24 h (Nota 3). LEITURA E INTERPRETAÇÃO (Nota 4) Método de aglutinação em porta Examinar macroscópicamente a presença ou ausência de aglutinação imediatamente depois de retirar a porta do agitador e comparar os resultados com os soros controlo. Os resultados obtidos com o método de titulação em porta, são aproximadamente equivalentes aos que se obteriam com o método de aglutinação em tubo com diluições do soro de 1/20, 1/40, 1/80, 1/160 e 1/320 respectivamente. Qualquer resultado positivo, é aconselhável a confirmação do título mediante o método de aglutinação em tubo. Método de aglutinação em tubo Examinar macroscópicamente o modelo de aglutinação (Nota 5) e comparar os resultados com os obtidos nos tubos controlo. O controlo positivo deve mostrar aglutinação parcial ou completa. O Controlo negativo não deve mostrar nenhum tipo de aglutinação. Considera-se como resultado positivo qualquer grau de aglutinação parcial ou completa, com diversos graus de clarificação do sobrenadante. O título da amostra define-se como a diluição maior que dá resultado positivo. CONTROLO DE QUALIDADE Recomenda-se utilizar o controlo positivo e negativo para controlar a funcionalidade dos reagentes, assim como para modelo de comparação para a interpretação de resultados. Qualquer resultado distinto do controlo negativo será considerado como positivo. VALORES DE REFERÊNCIA São indicativos de infecção recente: Salmonellas: Títulos 1/80 (anticorpos somáticos) e 1/160 (anticorpos flagelares). Brucellas: Títulos 1/80. Proteus: Títulos de OX19 1/80, OX2 1/20 y OXK 1/80. O nível normal de anticorpos febris varia amplamente conforme os diferentes países e comunidades. É recomendável que cada laboratório estabeleça os seus próprios valores de referência. CARACTERISTICAS DO MÉTODO Todas as características diagnósticas dos distintos reagentes de Antigénios Bacterianos podem encontrar-se nos correspondentes Relatórios Técnicos que estão à disposição do utilizador que os solicite. INTERFERÊNCIAS Bilirrubina (20 mg/dL), hemoglobina (10 g/L), lípidos (10 g/L) e factores reumatoides (300 UI/mL), não interferem. LIMITAÇÕES DO METODO - A infecção recente, a imunodepressão, e efeito prozona (Brucelose) e a terapêutica com antibióticos (somáticos), podem ocasionar falsas negatividades. - Foram descritas reacções cruzadas com Brucela em casos de infecção ou vacinação com algumas estirpes de Vibrio cholerae, Pasteurella, Proteus OX19 e Y. enterocolitica (serotipo 9). - Uma elevada proporção de indivíduos normais dá resultados positivos com antigénios de Proteus, especialmente no ensaio de aglutinação em porta. Um título inferior a 1/160 no tubo, não debe considerar-se significativo. NOTAS 1. Nos testes de anticorpos anti-Brucela, recomenda-se reduzir a amostra a 20 µL para evitar o efeito prozona. 2. Em determinadas áreas geográficas, com elevada prevalência de doenças febris, se recomenda-se a diluição da amostra 1/4 com NaCl 9 g/L antes de realizar o ensaio em porta. 3. Pode-se acelerar os tempos de incubação do seguinte modo: - Antigénios somáticos (O) e Proteus: 48-50ºC, 4 h. - Antigénios flagelares (H): 48-50ºC, 2 h. 4. Um resultado positivo isolado é menos significativo do que uma variação de títulos obtidos nos testes realizados a distintos intervalos de tempo. O diagnóstico clínico não debe realizar-se únicamente com os resultados do laboratório, mas deve considerar-se simultâneamente os dados clínicos do paciente. 5. A aglutinação somática caracteriza-se por ser fina e granular, de formação lenta e difícilmente desagregável. A aglutinação flagelar es algodonosa, de formação rápida e fácilmente desagregável. BIBLIOGRAFIA 1. Edward J Young. Clinical Infectious Diseases 1995; 21: 283-290. 2. Coulter JBS. Current Pediatrics 1996; 6: 25-29. 3. David A et al. Currebt Opinion in Infectious Diseases 1994; 7: 616-623. 4. David R et al Current Opinion in Infectious Diseases 1993; 6: 54-62. 5. Bradley D Jones. Annu Rev Immunol 1996; 14: 533 – 61. SPINREACT,S.A./S.A.U. Ctra.Santa Coloma, 7 E-17176 SANT ESTEVE DE BAS (GI) SPAIN Tel. +34 972 69 08 00 Fax +34 972 69 00 99 e-mail: [email protected]
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