Tratamento de Reestenose Intra-stent Recorrente com Stent
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Rev Bras Cardiol Invas 2004; 12(4): 216-217. Brito Jr. FS, et al. Tratamento de Reestenose Intra-stent Recorrente com Stent Farmacológico Eluidor de Sirolimus. Rev Bras Interv Cardiov 2004; 12(4): 216-217. Imagem & Intervenção Cardiovascular Tratamento de Reestenose Intra-stent Recorrente com Stent Farmacológico Eluidor de Sirolimus Fábio S. Brito Jr.1,2, Hiram Bezerra2, Roger Godinho2 P aciente de 40 anos, hipertenso e dislipidêmico, admitido com quadro de angina instável progressiva, em dezembro de 2000. Foi submetido a coronariografia que demonstrou lesões obstrutivas importantes nas artérias descendente anterior (DA) e em seu grande ramo diagonal (DG). Nesta época, realizaramse aterectomia direcionada e implante de stents Multilink 3,5x13 mm, na artéria DA e 3,5x18 mm, no ramo DG. Em junho de 2001, passou a apresentar quadro de angina estável (CCS 3). A coronariografia evidenciou reestenose difusa dos stents nas artérias DA e DG. Realizou-se angioplastia convencional de ambos os vasos, com excelente resultado. Em dezembro de 2001, voltou a apresentar quadro de angina estável (CCS 3). A coronariografia demonstrou existir recorrência da reestenose difusa dos stents previamente implantados nas artérias DA e DG. Realizou-se nova angioplastia convencional e administrou-se rapamicina por via oral (15 mg ataque e 5 mg/dia por 28 dias), como parte de um estudo clínico que, na época, avaliava a eficácia desta terapêutica sistêmica para prevenção e tratamento da reestenose. Em agosto de 2002, voltou a apresentar angina estável (CCS 3). A coronariografia confirmou a ocorrência do terceiro episódio de reestenose dos stents das artérias DA e DG, caracterizadas, desta vez, como reestenoses proliferativas e difusa, respectivamente. Optou-se por implantar 2 stents farmacológicos CypherTM (3,0x33 mm) nas artérias DA e DG, posteriormente expandidos com cateter-balão de 3,5 mm de diâmetro. Acrescentou-se clopidogrel (75 mg/dia) às demais medicações (AAS 200 mg/dia, atorvastatina 10 mg/dia e atenolol 50 mg/dia), por um período de 3 meses. Em outubro de 2003, a despeito da ausência de sintomas e de provas funcionais negativas, realizou-se o reestudo angiográfico após 1 ano do implante dos stents farmacológicos. Este exame demonstrou excelente aspecto angiográfico nos locais tratados, sem qualquer lesão obstrutiva significativa. Três anos após o implante dos stents farmacológicos (outubro de 2005), o paciente apresentou quadro de dor torácica atípica. Realizouse a coronariografia, que demonstrou manutenção do resultado angiográfico, sem qualquer evidência de recorrência de reestenose, comprovando a eficácia de longo prazo do stent farmacológico eluidor de rapamicina para o tratamento da reestenose intra-stent. 1 Hospital Israelita Albert Einstein. Hospital São Camilo, São Paulo. E-mail: [email protected] 2 216 Imagem 2A.p65 216 21/12/2005, 10:39 Brito Jr. FS, et al. Tratamento de Reestenose Intra-stent Recorrente com Stent Farmacológico Eluidor de Sirolimus. Rev Bras Interv Cardiov 2004; 12(4): 216-217. A Pré B Pós C 1 ano D 3 anos Figura 1 - Presença de lesões obstrutivas importantes nas artérias descendente anterior e diagonal (setas), caracterizando, respectivamente, reestenose proliferativa e difusa dos stents previamente implantados (A). Resultado após o implante de 2 stents CypherTM (B) para o trata-mento de reestenose de stents. Reestudo após 1 ano (C). Reestudo após 3 anos (D). 217 Imagem 2A.p65 217 21/12/2005, 10:39
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