Aurora Boreal - IFTO

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Aurora Boreal - IFTO
Aurora Boreal
A Aurora Boreal é um fenômeno muito distinto do Sol da Meia-noite, embora ambos estes
espectaculares fenómenos naturais sejam visíveis apenas nos céus do Norte.
A palavra finlandesa que define a aurora boreal, “revontuli”, vem de uma fábula lapã ou saami.
“Repo” significa raposa (diminutivo) e “tuli” fogo.
Sendo assim, o “revontuli” significa “fogo da raposa”.
Segundo a lenda, as caudas das raposas que corriam pelos montes lapões, batiam contra os
montes de neve e as faíscas que saíam desses golpes reflectiam-se no céu.
Os asiáticos acreditam que quem tenha visto a Aurora Boreal viverá feliz o resto da sua vida.
Especialmente, acredita-se que seja uma fonte de fertilidade.
Como funciona a aurora boreal?
A aurora boreal (luzes do norte) e a aurora austral (luzes do sul) sempre fascinaram a
humanidade. Algumas pessoas chegam a viajar milhares de quilômetros apenas para observar
o espetáculo de luzes brilhantes na atmosfera terrestre. As auroras que circundam o pólo
magnético norte (boreal) e o pólo magnético sul (austral) ocorrem quando elétrons de carga
elevada provenientes do vento solar interagem com elementos da atmosfera terrestre. Os
ventos solares fluem escapando do Sol com velocidades de cerca de 1,6 milhões de
quilômetros por hora. Quando alcançam a Terra cerca de 40 horas depois de deixarem o Sol,
seguem linhas de força magnética geradas pelo núcleo da Terra, fluindo através da
magnetosfera por uma área com formato de lágrima constituída de campos magnéticos e
elétricos de alta carga.
Os elétrons, quando penetram na atmosfera terrestre superior, encontram átomos de oxigênio
e de nitrogênio em altitudes de 32 a 320 quilômetros acima da superfície terrestre. A cor da
aurora depende do átomo que colide com o elétron e da altitude em que se dá essa colisão.

Oxigênio – verde, até 240 quilômetros de altitude

Oxigênio – vermelha, até 240 quilômetros de altitude

Nitrogênio – azul, até 96 quilômetros de altitude

Nitrogênio – púrpura/violeta, acima de 96 quilômetros de altitude
Todas forças elétricas e magnéticas reagem entre si, em combinações constantemente
mutáveis. Essas mudanças e fluxos se apresentam como a “dança” das auroras, movendo-se
ao longo de correntes atmosféricas e podendo alcançar 20.000.000 amperes a 50.000 volts
(como comparação, os disjuntores de uma residência são desconectados quando a corrente
ultrapassa 15-30 amperes a 120 volts).
As auroras geralmente ocorrem ao longo das “auroras ovais” que têm centros nos pólos
magnéticos e não nos pólos geográficos. De uma forma aproximada, correspondem aos
círculos ártico e antártico. Em certas ocasiões, entretanto, as luzes ficam ao Sul, mais
distantes, geralmente quando ocorrem muitas manchas solares. A atividade das manchas
solares segue um ciclo de 11 anos. O próximo pico ocorrerá em 2012 e 2013, com boa
probabilidade de ocorrência de auroras fora da faixa usual.
Através das histórias, as pessoas vêm escrevendo e falando sobre sons que estariam
associados às auroras, embora nada tenha sido registrado nesse sentido. Os cientistas não
conseguiram ainda chegar a um acordo sobre o que produz sons durante a aurora.
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao471.htm

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