comentários e referências

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comentários e referências
CONSÓRCIO INTERINSTITUCIONAL NORDESTE
TESTE DE PROGRESSO
OUTUBRO/2013
Nome do Aluno
CPF
COMENTÁRIOS E REFERÊNCIAS
INSTRUÇÕES
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Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120.
Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo.
Para cada questão existe apenas UMA resposta correta.
Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta.
Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.
VOCÊ DEVE:
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Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu.
Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que
aparece abaixo dessa letra.
ATENÇÃO
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Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa
questão.
Responda a todas as questões.
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Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.
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edudata
1. C – O sangramento em 2 tempos do baço é caracterizado pelo
trauma das costelas no 1º. momento, atingindo o parênquima
esplênico e apresentando choque tipo hipovolêmico horas ou dias
depois.
Referência: GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
MOORE, L.K.; DALLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia Aplicada
para a Clínica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 11.ed., 2011.
7. C – A tríade de Beck é um conjunto de três sinais médicos
associados ao tamponamento cardíaco, uma emergência médica
na qual ocorre acúmulo de fluido no espaço pericárdico ao redor
do coração, limitando a capacidade cardíaca de bombear o
sangue. Resulta numa tríade sintomática composta por:
Hipofonese de sons cardíacos/bulhas ou bulhas/sons cardíacos
abafados; Hipotensão arterial e Ingurgitamento jugular
As demais alternativas não condizem com a correta resposta. Rx
de tórax e exame físico não são compatíveis com TEP. Ausência
de história clínica e exames laboratoriais compatíveis com IAM.
Quadro clínico não sugestivo de embolia tumoral
2. A – O Warfarin é o cumarínico mais utilizado. As doses do
Warfarin são ajustadas de acordo com o tempo de Protrombina,
expressado como INR
Referências: Sternbach G. (1988). "Claude Beck: cardiac
compression triads". J Emerg Med 6 (5): 417–9.
Referências: Marcelo Guimarães Pereira. Anticoagulantes,
Antiagregantes e Trombolíticos. In: Penildon Silva, (58), 588-597,
Oitava edição, Ed. Guanabara Koogan, 2010.
Paulo Ribeiro Silva et al., Farmacologia da Angina do Peito. In:
Penildon Silva, (64) 672-673, Oitava edição, Ed. Guanabara
Koogan, 2010
Julie Hambleton, in : Farmacologia Básica e Clínica, Katzung, (34)
455- 462, nona edição, 2005
Goodman and Gilman in: Pharmacological and Basis of
Therapeutics, 12 ed., Editora MC Grawhill Medical, 2011.
8. B – Os mecanismos de produção dos sons pulmonares são
3. D – Em uma criança que era assintomática e passa a
apresentar roncos, agitação noturna e apnéia do sono, a causa
mais comum é a hipertrofia das adenoides (tonsila faríngea).
Quando o espaço nasofaringeano é reduzido pelo aumento em
massa ou hipertrofia de adenóide torna-se difícil sustentar a
respiração normal através do nariz. Desta forma, para a
manutenção das funções orgânicas, é necessário que o indivíduo
passe a respirar através da cavidade bucal.
Referência:
GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1988.
MOORE, L.K.; DALLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia Aplicada
para a Clínica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 11.ed., 2011.
4. A – O nervo torácico longo atravessa a região peitoral e inerva
o músculo serrátil anterior. A lesão do nervo gera paralisia desse
músculo o que resulta em "escápula alada".
Referência:
MOORE, L.K.; DALLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia Aplicada
para a Clínica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 11.ed., 2011.
5. B – betabloqueadores como atenolol e propranolol não devem
ser utilizados pata controle da hipertensão pois desencadeiam
broncoespasmo
Referência: Cadernos de Atenção Básica MS Hipertensão.
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
para o Manejo da Asma - 2012
Manual de Farmacologia e Terapêutica, Goodman & Gilman, Ed.
AMGH, 2010,
6. C – O tratamento desse paciente com insuficiência cárdica
congestiva moderada deve ser iniciado com limitação do nível de
atividade física, controle da hipertensão com inibidores da ECA,
restrição do sódio e uso do diurético espironolactona, redução do
peso corporal, e caso não haja melhora do quadro, administrar
em seguida digoxina.
Bibliografia: Manual de Farmacologia e Terapêutica, Goodman &
Gilman, Ed. AMGH, 2010, cap. 33, pgs. 566 e 571-572.
2
diversos. As crepitações são ruídos descontínuos e explosivos
decorrentes de miniexplosões do fluxo aéreo ao se reabrirem vias
aéreas previamente colapsadas Doenças pulmonares intersticiais,
de comportamento difuso constituem alguma das doenças
pulmonares que produzem crepitações, caracteristicamente em
velcro, pois não existe secreção nessas entidades.
Roncos na ausculta traduzem secreção na traquéia e/ou grandes
brônquios. Murmúrio vesicular aumentado pode ser visto em
condensações pulmonares, traduzindo enchimento total dos
ácinos. Sibilos podem ser observados em estreitamentos
brônquicos, porém o quadro radiológico não condiz com esta
hipótese
Referencia: Diretrizes de Doenças Pulmonares Iintersticiais da
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras
Pneumol - Volume 38 - Supl 2
Swigris JJ, Brown KK. Idiopathic pulmonary fibrosis: a decade of
progress. J Bras Pneumol, 2006;32:249-60.
9. D – O ítem D contempla a explicação fisiopatológica do quadro
apresentado pelo paciente. Em relação às demais alternativas:
Não há hematúria macroscópica que justifique formação de
coágulo. Litíase renal é rara em criança e raramente leva a IRA
obstrutiva. O quadro de edema nesse caso ocorre por overfilling
Referência:
Gurmeet R.Singh .Pediatr Clin N Am 56 (2009) 1363–1382
Bernardo Rodriguez‐Iturbe and James M. Musser.J Am Soc
Nephrol (2008) 19: 1855–1864
10. A – De todos os órgãos citados, o único que é víscera oca
(tubo digestório) e tem localização retroperitoneal é a segunda
porção do duodeno.
Referências:
GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1988.
MOORE, L.K.; DALLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia Aplicada
para a Clínica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 11.ed., 2011.
11. C – Criança com Tuberculose infecção devido provavelmente
ao contato com a avó. O Teste tuberculínico com valor de 15mm
em criança de 7 anos não é mais resultante da vacinação BCG
dada ao nascer e sim devido a contato mais recente. O teste
tuberculínico com comprova diagnóstico de Tb, apenas levanta
suspeição de infectado
Referência: Manual de Recomendações para o controle da
Tuberculose no Brasil. 2012
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
12. C – O único item correto/verdadeiro é o item C. Dessa forma,
mesmo considerando que a artrite reumatoide é um dos
diagnósticos diferenciais de LES, o conhecimento dos
mecanismos de hipersensibilidade na fisiopatogenia dessas duas
enfermidades permite concluir a resposta correta. Ademais, na
situação descrita, a paciente apresenta sete dos critérios
diagnósticos para LES.
Referências:
MURPHY, T.; TRAVERS, P.; WALPORT, M. Imunobiologia de
Janeway. 7. ed. Editora Artmed, cap. 14, pp. 598-623, 2010.
VOLTARELLI, J. C. Imunologia Clínica na Prática Médica. Editora
Atheneu, cap. 29, pp. 651-662, 2009.
13. D – Recomenda-se a triagem de doenças infecciosas antes
da indicação e uso de imunobiológicos. Cuidado especial deve-se
ter com os infectados pela Tuberculose. Nestes ( assintomáticos
respiratórios, TT>5mm; RX de tórax normal) está indicada a
profilaxia com isoniazida.
Referência: Consenso 2012 da Sociedade Brasileira de
Reumatologia para o tratamento da artrite reumatoide
14. A – O diagnóstico de CA de pulmão associado à síndrome de
Horner miose, ptose palpebral, enoftalmia e perda da sudorese
em hemiface) e o comprometimento de C8, T1 e T2 (dor
escapular e na região medial da mão) permitem localizar o tumor
no ápice pulmonar.
Referências:
BRAUNWALD, E.; FAUCI, A.S.; HAUSER, STEPHEN L.; LONGO,
D.L.; JAMESOW, J.L. Harrison – Medicina Interna, 16.ed.,
McGraw Hill, 2006
18. A – A porção do intestino grosso que se localiza na fossa
ilíaca esquerda é o cólon sigmoide
Referências:
GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1988.
MOORE, L.K.; DALLEY, A.F.; AGUR, A.M.R. Anatomia Aplicada
para a Clínica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 11.ed., 2011.
19. C – Trata-se de óbito fetal, definido como a morte de um
produto da concepção antes da expulsão ou da extração
completa do corpo da Mãe, independentemente da duração da
gravidez. A Causa básica de morte é definida como a doença ou
lesão que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que
conduziram diretamente à morte. A cadeia de eventos inicia-se
com a rotura prematura das membranas. O trabalho de parto
prolongado e a infecção intra uterina são eventos que sucedem
a rotura prematura das membranas. Prematuridade, de acordo
com a definição da organização Mundial de Saúde,
é o
nascimento com idade gestacional inferior a 37 semanas
Referência:
Manual de Instruções para o Preenchimento da Declaração de
Óbito – páginas, 20, 24 e 35.
Série A. Normas e Manuais Técnicos Ministério da
a
Saúde/Brasília/DF 2011/ 4 edição/2011
20. A – A síndrome hereditária de câncer de mama e ovário é
uma possibilidade real para essa mulher e está associada à
mutação nos genes BRCA 1 ou 2.
a
Referência: Cecil Medicina, 23 edição, p.1726.
21. C
A
15. B – As origens desse princípio remontam também à tradição
hipocrática: "cria o hábito de duas coisas: socorrer ou, ao menos,
não causar danos"
Na maioria das vezes, o princípio de não-maleficência envolve
abstenção, enquanto o princípio da beneficência requer ação. A
não-maleficência pode ser entendida como a obrigação de não
causar danos,
Referência: BEAUCHAMP, T.L.; CHILDRESS, J.F.Princípios de
Ética Biomédica. São Paulo: Edições Loiola, 2002. p.236-238.
16. A – O protocolo SPIKES alerta que, embora a verdade deva
ser dita, inicialmente deve-se buscar o conhecimento do paciente
sobre sua doença e o que ele está vivenciando. Deste modo, o
médico poderá traçar estratégias que permitam a adequação de
seu conteúdo técnico e suas vivências à condição daquele
paciente e suas expectativas. ETAPA 2 DO PROTOCOLO
SPIKES
Referências:
http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/comunicando_noticias_dific
eis.pdf
MINISTÈRIO DA SAÚDE, 2010. Anexo 1 A – pg. 190.
17. D – Muitas vezes, para confirmação diagnóstica, nos casos
de aborto retido é necessário a repetição do exame
ultrassonográfico com intervalo de uma semana. A coagulopatia
de consumo é um evento raro, sendo mais observada após óbito
fetal (morte do concepto após 20 semanas de gravidez)
Referência: Zugaib, M. Obstetrícia Zugaib. Editora Manole. 2ª
Edição. 2012 (capítulo 29, páginas 574-575)
Paciente não tem padrão de hepatite aguda, AST e ALT
normais
B
Febre amarela não cursa com esplenomegalia e febre
intermitente
C
Paciente procedente de zona endêmica, apresenta febre
característica , hepatoesplenomegalia, anemia, icterícia
e colúria com aminotransferases pouco alteradas
D
Coledocolitíase não cursa com esplenomegalia, e nem com
pancitopenia como apresentado por este paciente
Referências : Ana Carolina de Mello Nóbrega, José Milton de
Castro Lima, Ronald Feitosa Pinheiro: Abordagem do paciente
com esplenomegalia. In: Gastroenterologia e hepatologia: sinais,
a
sintomas, diagnóstico, e tratamento. Edições UFC, 1 ed. 2010.
José Milton de Castro Lima, Armenio Aguiar dos Santos, Jesus
Irajacy Fernandes da Costa, p. 135-160
22. B – ITEM A – INCORRETO – A dor de origem pericárdica
localiza-se na região retroesternal e se irradia para o pescoço e
as costas. É do tipo constrictiva, em peso ou opressão, intensa,
contínua, dura várias horas, piora com a respiração e os
movimentos na cama, alivia com a posição genupeitoral .
ITEM B – CORRETO – A dor de dissecção aórtica é retroesternal
ou face anterior do tórax, intensa, de início súbito, lancinante ,
com irradiação para a região interescapular e ombros.
ITEM C – INCORRETO – A dor de isquemia miocárdica típica é
retroesternal, mas pode ocupar todo o precórdio, e pode ser
atípica e se localizar no epigástrio, mandíbulas e punhos, pode se
irradiar para a face interna do braço esquerdo, como também
para maxila, ombros, nuca e região interescapular, é do tipo
constrictiva, ou em aperto, pode ser de intensidade leve,
moderada ou intensa.
ITEM D – INCORRETO – Na esofagite a dor é urente, como uma
acentuação da pirose, ocorre comumente com o paciente deitado
em repouso e melhora quando se põe a caminhar.
Referência: Porto & Porto, Exame clínico 7ª. Edição Guanabara
Koogan Rio de Janeiro 2011, Cap 5.
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
3
23. B – item B (impetigo) caracterizada clinicamente,
principalmente por crosta melicérica.
A lesão da Escabiose (pápulas pruriginosas ), Erisipela ( lesão
eritematosa, com sinais flogísticos, mais profunda) e Candidíase
(lesão eritêmato-descamativas )
Referência: Dermatologia. Sampaio/Rivitti/3 edição/2007/Artes
Médicas/ pag: 586
24. C – Uma vez que não é possível estabelecer-se valores
limites das variáveis hemodinâmicas e estruturais do sistema
cardiovascular universalmente aplicáveis para definir a falência da
bomba cardíaca, o diagnóstico de insuficiência cardíaca (IC) é
principalmente calcado no julgamento clínico através da história
clínica, exame físico e exames complementares se necessário.
Desta forma, têm-se considerado como componente essenciais
do diagnóstico de IC a presença de sintomas e sinais sugestivos
e a detecção de evidências objetivas de disfunção cardíaca. Esse
paciente tem ambos os componentes, com quadro de dispneia
progressiva (grandes para mínimos esforços, grau I para III),
dispneia paroxística noturna, evidência de congestão venosa
sistêmica ao exame físico, além de disfunção ventricular (B3 na
ausculta e aumento de área cardíaca à radiografia de tórax). Os
inibidores da ECA se tornaram a principal droga para tratamento
de IC no final da década de 1970. Para os pacientes sintomáticos,
devem ser prescritos para redução de sintomas e mortalidade
relacionada à doença. Os betabloqueadores também são
importantes na redução de mortalidade relacionada à IC, porém
não podem ser iniciados para pacientes descompensados.
Somente devem ser utilizados após a utilização dos inibidores de
ECA. O paciente não apresentam sintomas de insuficiência
hepática. A hipótese de Insuficiência Renal é errada pois o
paciente não apresenta sinais de uremia, não sendo essa
hipótese a mais provável. A insuficiência respiratória crônica
agudizada cursa com dispnéia, taquidispnéia, hipoxemia ou
cianose e geralmente apresenta uma história de doença pulmonar
prévia.
Referências:
Diagnóstico, classificação e prognóstico da Insuficiência
a
Cardíaca. Tratado de Cardiologia – SOCESP -Editora Manole; 2
Edição 2009: 1040-1054.
Tratamento da Insuficiência Cardíaca. Tratado de Cardiologia –
a
SOCESP -Editora Manole; 2 Edição 2009: 1065-1074.
25. A – O teste ergométrico está indicado na avaliação de
avaliação de homens com dor torácica; em modificações no
quadro clínico e/ou eletrocardiográfico, desde que se mantenha a
situação de coronariopatia estável e que não constitua contraindicação; na investigação de alterações da repolarização
ventricular ao eletrocardiograma (ECG) de repouso; na avaliação
de hipertensos com dois ou mais fatores risco para doença
arterial coronária
Referência: Harrison’s Principles of Internal Medicine, 18th
Edition, 2012- pag. 2001
26. D – O paciente desta questão apresenta hipertensão estágio
3 (PA sistólica ≥180 e PA diastólica ≥110) , além de ter mais de
55 anos, ser diabético e dislipidêmico, apresentando assim um
risco cardiovascular muito alto. Deve ser conduzido com
tratamento não - medicamentoso e medicamentoso associado.
Por ser diabético, tem benefício no uso de inibidor de ECA, e o
uso de diuréticos pode prejudicar o controle glicídico. Assim, a
associação inibidor de ECA + antagonista de canal de cálcio é a
melhor opção.
Referências:
1. Tratamento medicamentoso da hipertensão arterial. Tratado de
a
Cardiologia – SOCESP -Editora Manole; 2 Edição 2009: 689701. 2. VI Diretriz Brasileira de Hipertensão. Arquivos Brasileiros
de Cardiologia 2010;95(1 supl.1):1-51
4
27. C
A.
Forma Clínica: Tuberculóide (HT) ; Classificação
Paucibacilar (PB) refere-se a pacientes que apresentam
Placas eritematosas, eritemato-hipocrômicas, até 5 lesões
de pele bem delimitadas, hipo ou anestésicas, podendo
ocorrer comprometimento de nervos e tem baciloscopia de
pele negativa
B.
Formas Multibacilares (MB) apresentam mais de 5 lesões e
tem baciloscopia de pele positiva
C.
Áreas de hipo ou anestesia, parestesias, manchas
hipocrômicas e/ou eritemo-hipocrômicas, com ou sem
diminuição da sudorese e rarefação de pelos são
classificados como Forma Clínica: Indeterminada (HI);
lesões com baciloscopia negativa são classificados
como Paucibacilar (PB); A Classificação operacional é
utilizada para orientar o tratamento na rede pública
D.
Formas Multibacilares (MB) apresentam mais de 5 lesões e
tem baciloscopia de pele positiva
Referência : Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica | Caderno 7 .
Hanseníase 7ª edição.
28. B – O T4 livre encontra-se elevado devido ao anticorpo IgG
contra o receptor de TSH que se ligam e estimulam a tireoide. A
produção de TSH é inibida pelo nível sérico de T4 livre (feedback
negativo).
REFERÊNCIAS
LONGO, D. L. et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. 18
ed. vol. 2. McGraw Hill, 2011.
29. C – metformina faz parte da terapia inicial para o DM
Referência: Fonte: ADA guidelines / UpToDate
30. A – Anti HBs sinaliza imunidade/cura e o Anti HBc conta com
o “core” viral. Referência: Fonte: UpToDate
31. C – Alternativa C: Pacientes com sintomas fortemente
presuntivos de DRGE (queimor retroesternal ou regurgitação ou
sufocação noturna) devem ser submetidos a tratamento empírico
com inibidor de bomba protrônica, inicialmente em dose única,
diurna, por oito semanas (Grau de recomendação A; nível de
evidência 1a), tanto para alívio de sintomas quanto para
resolução de esofagite, se houver;
Alternativa A: a dose só deverá ser dobrada, se houver resposta
sintomatológica parcial;
Alternativa B: o horário preferencial para tomada deve ser o
diurno, inicialmente. Só necessitando de ajustes nesse horário em
caso de sintomas noturnos preponderantes;
Alternativas A, B e D: o tempo de utilização da droga não deve
ser menor do que oito semanas
Referência: Harrison’s Principles of Medicine. Pags. 2433a
2435. 18 Edição.
32. C – A doença de Crohn diferencia da Retocolite ulcerativa
por apresentar com frequência sintomas sistêmicos (p.ex. artrite),
doença perineal (pex. fistula anorretal) e a manifestação inicial da
ileocolite pode simular uma apendicite. A apendicite aguda não
melhora com a defecação e não tem história prévia de artralgia. O
Clostridium difficile pode ser causa de diarréia disabsortiva
porém, a questão menciona ser erradamente uma diarréia aguda
e não crônica como se apresenta no caso em questão. A
sulfasalazina (agentes 5- aminossalicilato é medicação utilizada
para tratmento da Doença de Crohn
Referência:
Henry J. Binder, Distúrbios de absorção, 288, 17 edição, Harrison
Medicina Interna, 2008
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
33. A – No paciente com doença macrovascular, a meta do perfil
lipídico é manter níveis de menos de 70mg/dL para LDL e de
maior que 50 para HDL
Referência: IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemia da SBC
34. D – A anemia ferropriva é a anemia mais frequente do
mundo. O hemograma com a presença de hipocromia
microcitose, rdw elevado e reticulocitopenia deve levar o médico a
pensar em anemia ferropriva.
no caso atual – paciente acima de 50 anos - deve-se pensar
como etiologia uma perda crônica por neoplasia de colon
intestinal.
Referência:
Gordon D. Ginder - Microcytic and Hypochromic Anemias Cap.
162 Quadro 162-1 GOLDMAN’S CECIL MEDECINE, 24th Edition,
2012
35. B – A TC de crânio confirma o AVC isquêmico. Segundo a
evidência médica atual, o prazo limite para a terapia trombolítica
endovenosa é de 3 horas após o início do acidente.
Referência:
Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares (SBDCV).
Brazilian consensus for the thrombolysis in acute ischemic stroke.
Arq Neuropsiquiatr 2002 Sep; 60(3-A):675-80.
Guidelines for management of ischaemic stroke and transient
ischaemic attack 2008. Cerebrovasc Dis . 2008;25:457-507
36. A – Em casos de “status epilepticus”, deve-se fazer
benzodiazepínico por via endovenosa para combater a crise e
garantir a desobstrução das vias aéreas.
Referências:
Feen ES, Bershad EM, Suarez JI. Status epilepticus. South Med
J. 2008 Apr;101(4):400-6.
a
Harrison’s Principles of Medicine. 18 Edição
37. D – A inflamação é o principal fator envolvido na
fisiopatologia da asma. Ela está presente em toda via aérea,
incluindo, na maioria dos pacientes, o trato respiratório superior e
a mucosa nasal, mas seus efeitos são mais pronunciados nos
brônquios de médio calibre. s alterações decorrentes da
inflamação relacionam-se com alterações nas vias aéreas, as
quais serão responsáveis pelas manifestações clínicas: redução
do calibre das vias aéreas; hiperreatividade brônquica; alterações
estruturais nas vias aéreas. As alterações de exame físico na
asma estão diretamente relacionadas com a obstrução ao fluxo
aéreo. Assim, com a obstrução sob controle, o exame físico pode
ser absolutamente normal. O principal achado de exame físico na
obstrução ao fluxo aéreo são os sibilos.
Referências:
Semiologia do Sistema Respiratório.in Semiologia Médica 4ª
edição. López, M., Laurents,JM
IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma. J Bras. Pneumol
- Volume 32 - Suplemento 7
38. B – A descrição clínica é de DT, mas há necessidade de
diagnóstico
diferencial
com
outras
condições
como
meningite/meningoencefalite (especialmente se febre), AVE, DHE
ou doença hepática
Referência :
Diretrizes para o tratamento da síndrome de abstinência alcoólica.
Management of Alcohol Withdrawal Delirium: An Evidence-Based
Practice Guideline. Mayo-Smith, MF; Beecher, LH; Ficher TL;
Gorelick, DA. Archives of Internal Medicine; 164 ;1405-1412; 2004
Consenso sobre a Síndrome de Abstinência do Álcool. (SAA) e o
seu tratamento. Rev Bras Psiquiatr 2000;22(2):62-71
39. B
A.
após a definição da condição de irreversibilidade clínica,
manter a quimioterapia seria uma medida inútil e dolorosa.
É vedado ao médico:
Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido
deste ou de seu representante legal.
Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal,
deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos
disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou
terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre
em consideração a vontade expressa do paciente ou,
na sua impossibilidade, a de seu representante legal.
É Princípio Fundamental
XXII - Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o
médico evitará a realização de procedimentos
diagnósticos e terapêuticos desnecessários e
propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os
cuidados paliativos apropriados.
B.
a analgesia contínua iria garantir alívio de sintomas de
sofrimento e conforto físico, sendo esta uma das
competências básicas em cuidados paliativos
Art. 2º da Resolução CFM 1805/2006: O doente continuará
a receber todos os cuidados necessários para aliviar
os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a
assistência integral, o conforto físico, psíquico, social
e espiritual, inclusive assegurando-lhe o direito da alta
hospitalar
C.
D.
é vedado ao médico abreviar a vida do paciente, ainda que
a pedido
a oferta de oxigênio pode ser realizada fora da UTI. Mantêlo na unidade pode ser considerada uma terapêutica
desnecessária
Referências:
1. Código de Ética Médica 2010
2: Resolução Conselho Federal de Medicina. No. 1.805. de 09 de
novembro de 2006. Diário Oficial da União; Poder Executivo,
Brasília, DF, 28 de nov. de 2006. Seção 1, p. 169
40. D – Os carbamatos inativam a acetilcolinesterase
temporariamente; Com a acetilcolinesterase inibida, há acúmulo
de Acetilcolina nos receptores muscarínicos, nicotínicos e no
Sistema Nervoso Central.
A intoxicação moderada por
carbamatos
produz:
Salivação,
lacrimejamento,
miose,
broncorréia, broncoespasmo; bradicardia, vômitos, sudorese,
cólicas abdominais, incontinência urinária e fecal, tremores,
fraqueza, não deambula, fasciculações, confusão, letargia,
ansiedade.
Referência: Livro Emergências Clínicas- Abordagem Prática
Herlon et al. 3º edição Ed Manole. Capítulo 28
41. C – A resposta a, não podemos observar uma hérnia
encarcerada, pois corre o risco de estrangulamento, temos que
reduzi-la e operar eletivamente. A resposta b, quando reduzimos
uma hérnia encarcerada, tiramos o quadro de emergência. A
resposta d, o melhor exame de diagnóstico de hérnia é o exame
físico.
Bibliografia: Doherty, G.M., Cirurgia: Diagnóstico e Tratamento,
13ª edição, 2010, cap.32, pg. 672-683.
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
5
42. B – A pancreatite aguda não explicaria o gás em alça de
delgado e gás na porta. Enterocolite é comum em recém-nascido
e crianças, paciente não apresentou alteração de hábito intestinal.
Embora a idade possa induzir diverticulite, exames de imagem
não evidenciaram alteração aguda no cólon.
Referência: Ronald A. Squires, Russell G. Postier. Acute
abdomen In: Sabiston Textbook of Surgery: The biological basis of
modern surgical practice. Elsevier, 19 th ed 2012. Townsend CM,
Beauchamp RD, Evers BM, Mattox KL. p. 1141-1159
43. D – Em caso de suspeita de apendicite na gestação, o
tratamento é a imediata exploração cirúrgica. Durante a primeira
metade da gestação, embora a abordagem possa ser executada
por laparotomia, a via laparoscópica tornou-se a regra[1]. As
alterações hemodinâmicas da insuflação abdominal em grávidas
e não grávidas são semelhantes. Estudos mostram que não
existem diferenças em ocorrência de malformações fetais ou
desfecho perinatal quando as vias laparoscópica e laparotômica
são comparadas(itens a e c errados)[2]. Antes da exploração
cirúrgica, deve ser iniciada terapia antimicrobiana endovenosa
com uma cefalosporinas de segunda geração ou penicilina de
terceira geração [1]. O uso das fluoroquinolonas não é
recomendado para o uso na gravidez, exceto para o tratamento
de infecções multirresistentes [3] (item b errado).
Referência:
1. Cunningham, F.G. et al. Williams obstetrics. 22 ed, 2005,
pp.1119-20
2. Cunningham, F.G. et al. Williams obstetrics. 22 ed, 2005,
pp.975-6
3.Cunningham, F.G. et al. Williams obstetrics. 22 ed, 2005, pp.359
44. B – A menos que o paciente apresente sintomas específicos
referentes ao TGI alto, o colón deve ser avaliado primeiro.
A colonoscopia detecta mais de 95% dos cancer colorretais,
permite polipectomia , biópsia de tumor e cauterização
endoscópica de ectasias vasculares.
Enema opaco não consegue detectar cerca de 50% de neoplasias
e não é mais recomendado.
Referência: Current Medical Diagnosis & Treatment 2008
Eds.Stephen J. McPhee, Maxine A. Papadakis, and Lawrence M.
Tierney, Jr. The McGraw-Hill Companies, 2007.
45. A – Após o exame físico, em paciente com estabilidade
hemodinâmica e boa saturação de oxigênio no oxímetro de
pulso(satO2>94%), deve-se realizar a radiografia de tórax para
definir lesões associadas e determinar o trajeto do projétil. Para
isso devem ser marcados os orifícios de entrada e de saída (se
houver) com marcadores metálicos (como um clipe pregado com
esparadrapo).
Quando disponível, realizar FAST, detectando rapidamente
hemotórax maciço ou derrame pericárdico associados.
46. C – A dor torácica no pneumotórax espontâneo geralmente é
localizada no dorso ou ombros e acompanhada de dispnéia.
Grande pneumotórax pode produzir sinais e sintomas de
insuficiência respiratória e/ ou colapso cardiovascular
(pneumotórax hipertensivo). Ao exame físico podemos encontrar
dispnéia, taquipnéia e ausência de ruídos ventilatórios na ausculta
do pulmão afetado
A descrição clássica da dor torácica na síndrome coronariana
aguda é a de uma dor ou desconforto ou queimação ou sensação
opressiva localizada na região precordial ou retroesternal, que
pode ter irradiação para o ombro e/ou braço esquerdo, braço
direito, pescoço ou mandíbula, acompanhada freqüentemente de
diaforese, náuseas, vômitos, ou dispneia. A dor pode durar alguns
minutos (geralmente entre 10 e 20) e ceder, como nos casos de
angina instável, ou mais de 30min, como nos casos de infarto
agudo do miocárdio. A dissecção aguda da aorta ocorre mais
freqüentemente em hipertensos, em portadores de síndrome de
Marfan ou naqueles que sofreram um traumatismo torácico
recente. Estes pacientes se apresentam com dor súbita, descrita
como "rasgada", geralmente iniciando-se no tórax anterior e com
irradiação para dorso, pescoço ou mandíbula. A embolia
pulmonar apresenta manifestações clínicas muito variáveis e por
isso nem sempre típicas da doença. O sintoma mais comumente
encontrado é a dispnéia, vista em 73% dos pacientes, sendo a
dor torácica (geralmente súbita) encontrada em 66% dos casos
39. Ao exame clínico, o paciente pode apresentar dispnéia,
taquipnéia e cianose
Referência: Bassan e cols. I Diretriz de Dor Torácica na Sala de
Emergência. Arq. Bras. Cardiol. vol.79 suppl.2. São Paulo Aug.
2002
47. B – Sintomas urinárias exuberantes com aumento prostático
de consistência universalmente
flácida, superfície lisa e
contornos prexisos, sem nódulos pétreos e PSA = 2,0 ng/mL,
apontam para o diagnóstico mais provável de hiperplasia
prostática benigna.
Os achados, ao exame retal digital, de aumento prostático (±
60 g) com consistência universalmente flácida, superfície lisa,
contornos precisos e ausência de nódulos e/ou áreas pétreas,
associados à concentração de PSA = 2,0 ng/mL, apontam contra
a hipótese de adenoma prostático.
A ausência de sintomas urinários de armazenamento, frequência,
urgência, urgeincontinência, disúria, ardência miccional e
comprometimento sistêmico (febre, calafrios prostração) e ainda,
ausência de aumento da temperatura no exame retal digital afasta
a possibilidade de prostatite aguda.
A ausência de história de infecção urinária recorrente, associada
aos sinais e sintomas da prostatite aguda, afasta a hipótese de
prostatite crônica agudizada
Referência: Miguel Srougi et al. Hiperplasia Prostática Benigna.
ed 1. Editora Atheneu, 2011
Referência:
American College of Surgeons Committee on
Trauma. Advanced trauma life support (ATLS) 8th ed. Chicago, IL:
Editora; 2008
6
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
48. A – TC helicoidal sem contraste é o exame padrão ouro para
avaliar pacientes com dor aguda no flanco. Tem sensibilidade de
97% e especificidade de 96%. Não tem a desvantagem da
morbidade potencial do uso de agentes de contraste, é custo
efetivo, de rápida realização e com a vantagem adicional de medir
o diâmetro de cálculos urinários, demonstrar sua localização e
ainda, possibilitar a detecção de problemas não urológicas, e.g:
apendicite aguda, ou cistos ovarianos.
Embora muitas vezes útil para demonstrar hidronefrose é
operador-dependente e frequentemente incapaz de demonstrar
o cálculo ureteral seu local e diâmetro.
Embora frequentemente diagnóstico, suas limitações incluem:
inabilidade para obter preparo intestinal, devido à natureza aguda
da avaliação, risco de alergia ao contraste, potencial
nefrotoxidade, necessidade de acessar a função renal antes da
injeção do contraste, inabilidade de detectar certos cálculo (eg.:
ácido úrico) e o longo tempo necessário para realizar o exame.
O exame falha em detectar cálculos radiotransparentes (ácido
úrico, xantina, indinavir, triantereno), e não contribui para avaliar a
repercussão obstrutiva sobre o trato urinário superior e a
presença de anormalidades fora do trato urinário. Sensibilidade
de apenas 40%
Referência: Ferradino MN et al. Evaluation and medical
management of urinary lithiasis .In: Walsh PC, et al. Campbell’S
Urology. ed. 10. Philadelphia USA, Saunders. 2012, vol 1 cap 4
pp 130-136
50. A – Por definição, as fraturas expostas do tipo Gustillo I têm
menor grau de lesão de partes moles, de contaminação e de
necrose de tecidos. Os índices de infecção no tipo I atingem entre
0 e 2% dos casos. Devido a isso, a maioria dessas
lesões pode ser tratada já de forma definitiva, sem ter a
necessidade de aguardar a melhora das partes moles para a
fixação interna
Referência: Projeto Diretrizes. Associação Médica Brasileira.
Fraturas Expostas de Diáfise de Fêmur em Paciente Adulto
Jovem . Sociedade Brasileira de Ortopedia
e Traumatologia . Elaboração Final: 30 de novembro de 2012.
Participantes:
Bragatto ALL, Machado Filho MA, Christian RW, Silva JS, Simões
R, Meves R, Bernardo WM
51. D – A (Incorreta) O paciente apresenta Glasgow de 5, pois a
melhor resposta dele é de decorticação (AO:1 MRM:3 MRV:1); B
(incorreta) A postura dos MMSS é de decorticação a direita e
decerebração à esquerda; C (incorreta) As lesão são
mesencefálicas
D (Correta) Como existe compressão do III, na prova de olhar de
boneca o olho direito não faz adução.
Referência: Clinica Médica: doenças dos olhos, doenças dos
ouvidos, nariz e garganta,Neurologia, transtornos mentais.
Barueri, SP: Manole 2009
49. D – É mandatório em pacientes que se apresentam com
queixa de Cefaleia de instalação súbita (pico de dor desde seu
início) investigar a possibilidade de hemorragia subaracnoide. De
23 a 51% dos pacientes com hemorragia subaracnoide que se
apresentam em bom estado geral e sem alterações ao exame
clínico ou neurológico recebem outros diagnósticos. A
investigação nesses casos consiste na realização de uma
tomografia computadorizada de crânio sem contraste, cuja
positividade na hemorragia subaracnoide é de mais de 90% no
primeiro dia de sangramento, cerca de 85 % no quinto dia e
praticamente zero de duas a três semanas após o icto. Além de
dar o diagnóstico a tomografia pode constatar complicações,
como hidrocefalia aguda e ressangramento, e estimar a gravidade
do sangramento, que se relaciona com a incidência de
vasoespasmo.Nos casos em que a tomografia é normal ou
inconclusiva faz-se necessária a realização da punção liquórica,
procurando sinais de sangramento (líquor hemorrágico,
xantocromia). A diferenciação entre um líquor hemorrágico e um
acidente de punção nem sempre é possível, mas sugere-se
observar o clareamento do sangue em tubos consecutivos (teste
dos quatro tubos), que é observado em caso de acidente de
punção e não observado em casos de hemorragia subaracnoidea.
A presença de xantocromia, a olho nu ou por espectrofotometria,
sugere a presença de produtos de degradação da hemoglobina.
O líquor também fornece subsídios para o diagnóstico de
hipertensão intracraniana, além de doenças inflamatórias,
infecciosas e neoplásicas do sistema nervoso central. Nos casos
confirmados de hemorragia subaracnoide está indicada a
realização de angiografia cerebral para a pesquisa de
aneurismas, a causa mais comum de hemorragia subaracnóide
não traumática.
Referência: Herlon Saraiva Martins, Maria Cecília de Toledo
Damasceno, Soraia Barakat Awada. Pronto Socorro. Medicina de
Emergência. Cap 51. Pág.421 EDITORA MANOLE
52. C – A hipótese diagnóstica mais provável é celulite orbitária e
o tratamento mais indicado é antibiótico endovenoso. A alternativa
a está incorreta pela ausência das lesões cutâneas
características: pápulas e vesículas. as alternativas b e d estão
incorretas pela presença de proptose e diminuição do movimento
ocular, sugestivos de infecção orbitária.
Referência: Deise Mitsuko Nakanami, Infecção orbitária: celulite
pré septal e septal. Cap 28 do livro Manual de condutas em
oftalmologia. Unifesp, Instituto da visão, 2008.
53. B – A epinefrina (adrenalina) é a medicação de escolha para
seu tratamento, sendo as outras drogas consideradas como
adjuvantes. Nenhum estudo randomizado e controlado para o
tratamento da anafilaxia aguda foi publicado, mas a injeção de
adrenalina permanece com melhores evidências do que os
antihistamínicos H1 ou H2 e corticosteróides, no tratamento inicial
da anafilaxia.
Referência: Projeto Diretrizes. Anafilaxia – tratamento Autoria:
Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia Sociedade
Brasileira de Anestesiologia Elaboração Final: 19 de outubro de
2011 Participantes: Pastorino AC, Rizzo MC, Rubini N, Di Gesu
RW, Di Gesu GMS, Rosário Filho N, Tebyriça JN, Solé D, Bernd
LAG, Spindola MAC, Simões R A
54. B – Trata-se que uma queimadura de 3o grau grave
(exposição de musculatura, coloração branco perolado com perda
de sensibilidade à pressão e mais de 20% de superfície queimada
- grave) e o tratamento exige internação em centro especializado.
Referência: Clínica Cirúrgica IMIP. Euclides Dias Martins, 2011.
Capítulo 12. Queimados.
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
7
55. D – Trata-se de possível embolia pulmonar grave sendo
59. A – As indicações de tratamento cirúrgico da DRGE se
indicado uso de trombolíticos e não de heparina de baixo peso
molecular. O uso de deslanosídeo não está indicado em contexto
de parada cardiorrespiratória e a reposição de bicarbonato não
está preconizada em manobras iniciais de RCP e não reverteria a
provável causa base
modificaram um pouco com o advento dos IBPs. Certamente,
pacientes com evidência de lesões esofágicas graves (úlcera,
estenose ou mucosa de Barrett) e melhora incompleta dos
sintomas com o tratamento clínico são candidatos para uma
intervensão cirúrgica. A melhor técnica para tratamento cirúrgico
da DRGE é a fundoplicatura.
Referência: Advanced Cardiac Life Suport, 2012
TEP in Goldhaber S ; Harrison`s Principles of Internal Medicine,
chapter 256, pag.1656.
56. C – Em caso de haver recusa em permitir a transfusão de
sangue, o médico, obedecendo a seu Código de Ética Médica,
deverá observar a seguinte conduta:
1º - Se não houver iminente perigo de vida, o médico respeitará a
vontade do paciente ou de seus responsáveis.
2º - Se houver iminente perigo de vida, o médico praticará a
transfusão de sangue, independentemente de consentimento do
paciente ou de seus responsáveis.
Referência: RESOLUÇÃO CFM nº 1.021/80
57. D
D) Correta. Os dados disponíveis mostram claramente que a
melhora do controle glicêmico no paciente cirúrgico hospitalizado
leva a melhorias nos resultados, mesmo naqueles pacientes sem
diabetes previamente diagnosticado.
A)Errada. O perfil de 12 testes bioquímicos (cálcio, fosfatase
alcalina, ácido úrico, lactato desidrogenase, bilirrubina, creatinina,
ácido glutâmico-oxaloacética soro, colesterol, fósforo, proteína,
albumina, e as concentrações de glucose) não demonstrou
utilidade para a avaliação pré-operatória. O rendimento dos
resultados verdadeiro-positivos em oposição a resultados falsopositivos em uma população não selecionada é demasiado baixo
para justificar o uso geral. Acompanhamento de estudos falsopositivos adiou a cirurgia, resultou em maior tempo médio de
permanência e aumento do custo sem benefício líquido.
B) Errada. Exame de urina não é rotineiramente indicada no préoperatório. Análise da urina pode ser útil antes de qualquer
procedimento cirúrgico em que a instrumentação do trato urinário
é antecipada, especialmente em pacientes idosos. Também pode
ser útil antes de substituição da prótese de articulação ou de
válvula cardíaca.
C) Errada. O hemograma completo é indicado em pacientes
internados no hospital para a cirurgia que pode envolver a perda
sangüínea. Não é rotineiramente indicada em doentes submetidos
a pequenas cirurgias ou procedimentos diagnósticos menores. A
CBC pode ser útil em subgrupos de pacientes com maior
prevalência de anemia, incluindo idosos institucionalizados (≥ 75
anos). Um hemograma completo pode ser útil para pacientes com
neoplasia maligna ou insuficiência renal crônica.
.
Referência: Merli & Weitz: Medical Management of the Surgical
Patient, 3rd ed. Ed.: SAUNDERS ELSEVIER. 1600 John F.
Kennedy Boulevard Suite 1800. Philadelphia, Pennsylvania
19103. Chapter 2 – Preoperative Assessment for the Healthy
Patient.
58. A – Atualmente se preconiza administração de dose única de
antibiótico na indução anestésica para prevenir uma infecção
pós-operatória..
Referência: Programa de atualização em Uso de Antibióticos em
Cirurgia. Colégio Brasileiro dos Cirurgiões (CBC). Ano I; nº 2; vol
I; julho de 2002.
Bravo Neto, GP. Revista AMRIGS, Porto Alegre, 48 (2): 142-145,
abr.-jun. 2004
8
Referência: Oelschlager BK et al., Hérnia de Hiato e doença do
Refluxo gastroesofágico in Sabiston Tratado de Cirurgia, 17 ed.,
pag. 1158
60. D – correto Providenciar uma esofagogastroscopia para
estabelecer o diagnóstico do tecido através de biópsias e
determinar a extensão da disseminação de uma possível lesão
intramural longitudinal
a) Realizar inicialmente uma radiografia de tórax que nestes
casos é anormal em até 80% dos casos, com achados como nível
hidroaéreo, esôfago dilatado ou desvio de traquéia. – A
radiografia de tórax é anormal em apenas 50% dos pacientes.
b) Fazer um exame com duplo contraste que pode mostrar a
presença de obstrução esofágica, bem como a localização de
uma possível lesão, sem entretanto mostrar sua extensão. – O
exame com duplo contraste também pode mostrar a extensão
de uma possível lesão.
c) Solicitar uma tomografia computadorizada do tórax e abdome
superior que pode determinar a localização anatômica de uma
possível lesão, não tendo acurácia para determinar
linfadenomegalias. – A TC tem acurácia para determinar
linfadenomegalias.
Referência: Wischenberger JB et al., Esôfago in Sabiston
Tratado de Cirurgia, 17 ed., pag. 1120.
61. D – Na síndrome de Down ou Trissomia do 21 ocorre atraso
mental e do desenvolvimento que pode ser melhorada com a
estimulação multiprofissional, mas não normalizada, o que torna
falsa as alternativas A,B e C.
Referências:
Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 p. 134-135.
Silva,N.L.P.,Dessen, M.A. Crianças com Síndrome de Down e
suas Interações Familiares. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2003,
16(3), pp. 503-514
62. B – Colocando–se os valores no gráfico podemos perceber
que a criança, segue ou vem mantendo o canal de peso e
estatura crescentes, apesar de estarem em canais diferentes.
Não há decréscimos ou elevações nas curvas, o que é normal
para a criança.
Erradas:
A – estatura (percentil 50) e peso (percentil 25) seguem canais
diferentes.
C – Não há tendência a obesidade
D – Não há déficit de crescimento. Não há necessidade de
acompanhamento mensal, pois o crescimento nesta idade é mais
lento.
Bibliografia:
Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 p. 93-94
E
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
63. D.
A
Incorreta: A criança nessa idade já deve receber
alimentação mais diversificada em funções das
necessidades nutricionais do segundo semestre de vida.
B
Incorreta: O leite materno deve ser estimulado até os 2 anos
de idade; a introdução de novos alimentos deve ser feita a
partir dos seis meses de idade da criança
C
Incorreta: As carnes já devem ser introduzidas a partir de
seis meses de vida da criança
D
CORRETA: Esta é a orientação dos organismos nacionais e
internacionais para corresponder às necessidades
nutricionais das crianças
Referências:
Douek PC., Sarrubbo SAB., Issler H. Alimentação nos primeriso
anos de vida. In: Escobar AMU, Valente MH, Grisi SJFE. A
promoção da saúde na infância. Coleção Pediatria – Instituto da
Criança, Hospital das Clínicas. Cap3. Editora Manole, p.67-80.
2009.
Bresolin AMB., Gannam S., Issler H., Bricks LF. Alimentação da
criança. In: Sucupira e cols. Pediatria em Consultório. 5ª edição.
Sarvier, p.87-115. 2010.
64. B – RN de mãe diabética tem risco de fazer hipoglicemia nas
primeiras horas de vida, e deve ser monitorado no mínimo por 48
horas com a dosagem dos níveis de glicose no sangue.
ERRADAS: alternativas A e C não recomendam o monitoramento
da glicemia e a letra D – além de intervalos longos de avaliação,
pesquisa hiperglicemia e não hipo.
Bibliografia:
Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 páginas 72.
E
65. B – Trata-se de RN a termo, apresentando retardo na
reabsorção do líquido aminiótico, o que ocasiona a taquipneia.
Para o caso, a conduta correta é a oxigênioterapia em HOOD, e
reavaliação em até duas horas para se decidir o início da dieta
por via oral ou sonda ou endovenosa.
A resposta A está errada, pois não há relato de líquido aminiótico
meconial ou sofrimento fetal.
A resposta C está errada, pois não houve referência a aspiração
de líquido, e não há referência de esforço respiratório importante.
A dieta oral não poderia ser oferecida pois o mesmo apresenta
FR – 70 bpm o que poderia ocasionar aspiração.
A resposta D está errada, pois a Doença da Membrana Hialina só
ocorre em RN prematuros.
Referência:
Jayme Murahovschi, PEDIATRIA –
TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 p. 59.
DIAGNÓSTICO
E
66. C - A alternativa C está correta, pois não há perda de peso e
sim ganho de peso satisfatório, pois RN ganhou em torno de
12g/dia, e aos 8 dias de vida, já recuperou/ ultrapassou o peso do
nascimento. Neste momento, seria esperada uma perda de até
10% do peso em relação ao nascimento.
As respostas de letra A e B está errada pois houve ganho
adequado de peso e não baixo.Não há necessidade de
complementação da dieta. A letra D- não há necessidade de
suspensão da mama.
Referência:
Jayme Murahovschi, PEDIATRIA –
TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 p. 8-14.
DIAGNÓSTICO
E
67. D – As vacinas indicadas são as adequadas para a idade da
criança
Aos seis meses de vida não se aplica vacina oral de rotavírus
nem vacina meningocócica C
Referência:
Calendário nacional de vacinação v 2013 - disponível em
http://www.saude.gov.br e DOU de 22/07/2013, núm 139, seção
1, pg 31
www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=31&
data=22/07/2013
68. C – O ítem C está literalmente correto. Acidentes são eventos
previsíveis e, portanto passíveis de sofrerem ações para
identificar os grupos de risco, bem como das principais
estratégias de prevenção. È preciso saber que o objetivo
fundamental é bloquear a transmissão da energia causadora do
trauma – não mudar o comportamento da criança. Os
responsáveis devem ser capazes de examinar o ambiente em que
a criança vive a fim de detectar e remover a maioria dos fatores
de risco. A prevenção terciária trata de auxiliar a vítima a voltar ao
seu potencial máximo de antes do evento traumático, com o
menor grau de incapacidade.
Referência:
Injúrias ou lesões não-intencionais “Acidentes” na infância e
adolescência. Renata Dejtiar Waksman, Danilo Blank & Regina
Maria
Catucci
Gikas.
http://www.condeca.sp.gov.br/eventos_re/ii_forum_paulista/p1.pdf
Tratado de Pediatria Sociedade Brasileira de Pediatria. 2007.
Seção 3 Segurança da Criança e do Adolescente: 59 a 144.
Epidemiologia das injurias intencionais (violência) e nãointencionais (acidentes). Danilo Blank, pg: 62
69. B – qualquer suspeita de abuso sexual deverá ser
comunicada pelo profissional de saúde ao Conselho Tutelar para
investigação.
Opção A e D- Estão incompletas e podem expor a adolescente a
constrangimento maior. Opção C- Está errada pois o profissional
se omite ao deixar de avisar as autoridades competentes.
Referência:
Guia de atuação frente a maus-tratos na infância e na
adolescência -Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Centro
Latino - Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Carelli
(Claves), Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), FIOCRUZ,
Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, Ministério da Justiça
–p.23-37; 2ª Edição, Rio de Janeiro - Março de 2001 disponível
em
http://www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/MausTratos_SBP.pdf
BRASIL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE- LEI
Nº
8.069,
DE
13
DE
JULHO
DE
1990.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
70. C – Quando o contato tiver ocorrido há menos de 72 horas, a
vacina pode evitar a doença em 50% a 100%. Nos casos em que
a proteção não é completa, a vacina é capaz de atenuar a
doença. As opções A, B se tornam erradas ao se considerar a
justificativa do item correto. A opção D se torna errada, pois a
imunoglobulina só é indicada nos casos em que a vacina está
contra indicada (prematuros; gestante e imunodeficientes).
Bibliografia:
http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/123.pdf
Jayme Murahovschi, PEDIATRIA – DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO. 6ª EDIÇÃO, 2006 p. 601.
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
E
9
71. A – Segundo as Diretrizes para o Manejo da Asma, o
paciente em questão apresenta achados clínicos de crise de
asma grave: agitado, dispnéia moderada (retrações subcostais),
frequência respiratória aumentada e sibilos expiratórios difusos. O
tratamento para esse caso é O2, nebulização com β2-agonista ou
spray com espaçador a cada 20 minutos associado a Brometo de
Ipratropio. ITEM B (incorreto): não é uma crise leve. ITEM C
(incorreto): não é crise moderada e não existem evidências
suficientes que suportem a utilização dos corticoides inalatórios
no tratamento das exacerbações.ITEM D (incorreto): não é crise
muito grave. O corticosteróide deve ser utilizado se o paciente é
corticodependente ou não responder ao tratamento com
nebulização.Referência:Diretrizes da Sociedade Brasileira de
Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma – 2012
75. C – A Glomerulonefrite pós-estreptocócica aguda caracterizase pelo início súbito de hematúria, macroscópica, edema e
hipertensão. Comum em crianças entre 5 e 12 anos, ocorrendo
após infecções estreptocócicas de orofaringe ou de pele (lesões
cicatriciais do paciente em questão sugere infecção anterior). Os
níveis séricos de C3 estão reduzidos na fase aguda e retornam ao
normal após 6-8 semanas.
Apenas 25% dos pacientes terão culturas de pele ou orofaringe
positivas (GNDA apresenta‐se semanas após quadro infeccioso)
A persistência dos níveis reduzidos de complemento após 2
meses é um dos parâmetros usados para considerar biopsia
renal. Outras indicações para biópsia são, dúvida diagnóstica,
elevação progressiva da creatinina, hematúria macroscópica por
mais de 4 semanas e proteinúria no nível nefrótico persitente
72. C – Trata-se de um caso de linfadenopatia, de provável
Referência:Nelson (2005) – Tratado de Pediatria (cap. 503)
etiologia infecciosa. A presença de febre prolongada,
hepatoesplenomegalia e hipertrofia de amígdalas com exsudato,
edema palpebral (sinal de Hoagland) e hemograma com
leucocitose com linfocitose e linfócitos atípicos tem como principal
hipótese diagnóstica a mononucleose.
Diagnóstico
diferencial
com:
Amigdalite
estreptocócica:
hemograma com padrão de infecção bacteriana, ausência de
edema palpebral e hepatoesplenomegalia;
Difteria: hemograma com padrão de infecção bacteriana, paciente
com toxemia, exsudato (pseudomembrana) cobre toda orofaringe
(amígdalas e palato);
Citomegalovirose: quadro clínico e laboratorial semelhante à
mononucleose, mas a faringite não é exsudativa.
Referência:
Diagnóstico Diferencial em Pediatria/Lincoln Marcelo Silveira
Freire. Guanabara Koogan. 2008, páginas: 541-552.
73. A – na febre reumática a artrite é aguda, não causa
plaquetose e não provoca erosão óssea. A artrite séptica costuma
ser aguda e monoarticular. A dor do crescimento não causa artrite
e não apresenta alteração radiográfica.
Referência:Fernando Figueira – Pediatria 4ª Ed. Seção 21 pg.
1527
74. A – Provavelmente essa criança foi exposta na creche que
freqüenta, a uma doença gastrointestinal. Ela tem febre, dor
abdominal e diarréia liquída, que progrediu para diarréia
sanguinolenta e com muco e apresentou convulsão. O
diagnóstico mais provável é de enterite bacteriana com
complicação neurológica. O aparecimento de sangue nas fezes
pode ser causado por uma grande variedade de doenças, nem
todas infecciosas. O sangramento do trato gastrointestinal nessa
criança poderia ter sido causado por intussuscepção, púrpura de
Henoch-Schonlein, síndrome hemolítico urêmica, divertículo de
Meckel, colite por Clostridium difficile e pólipos, porém a descrição
é típica de um caso de enterite infecciosa por Shigella ou
Salmonella. A infecção por Shigella é transmitida pessoa-pessoa
ou pelo alimento ou pela água. As crianças acometidas pela
doença apresentam febre, dor abdominal, diarréia aquosa,
anorexia, toxemia e menos frequentemente cefaléia, confusão,
convulsão, alucinações, prolapso retal, hepatite colestática, artrite,
conjuntivite e cistite. O estudo diagnóstico inclui a coprocultura,
leucócitos fecais e o hemograma completo. O tratamento deve ser
dirigido para a correção hidroeletrolítica e a antibioticoterapia tem
como objetivo encurtar o tempo da doença e diminuir a excreção
do micro-organismo.
Referência:
Bhuta ZA. Acute gastroenterites in children. In Kliegman RM,
Behrman RE, Jenson HB, Stanton BF, eds. Nelson Textbook of
Paditrics. 18th ed. Philadelphia, PA: Saunders Elsevier;
2007:1605-1617.
10
76. B – A coarctação da aorta é uma malformação congênita
encontrada em aproximadamente 5 a 8% dos pacientes com
cardiopatias congênitas. Ocorre duas vezes mais em homens. No
período neonatal pode ocorrer insuficiência cardíaca e choque
logo após o fechamento do ducto arterial. O principal achado no
exame físico é a diferença de pulso e pressão entre membros
superiores e inferiores.
Referência:
Atenção à Saúde do RN – Guia para os profissionais de saúde,
Volume 3, página 85-86, Ministério da Saúde, 2011
Nelson. Tratado de Pediatria. In Coarctação da aorta. 5ª edição.
São Paulo. Editora Saraiva, 2005 v.2 p 1616-1619.
77. D – Classicamente puberdade precoce é definida como o
aparecimento de caracteres sexuais secundários antes dos 8
anos de idade em meninas A aferição da idade óssea é
importante para a avaliação diagnóstico de puberdade precoce
pois verifica-se que a Idade óssea é maior que idade estatural
que é maior que idade cronológica. A ultrassonografia pélvica
pode evidenciar alterações do volume uterino. A dosagem
hormonal (estradiol, LH basal, Resposta do LH e FSH ao teste
com Gn-RH) bem como a citologia hormonal auxiliam no
diagnóstico etiológico.
Referência:
Fernando Figueira; Pediatria, quarta edição página 519.
78. D – A decisão de iniciar um tratamento anticonvulsivante
baseia-se fundamentalmente em três critérios: risco de
recorrência de crises, consequências da continuação de crises
para o paciente e eficácia e efeitos adversos do fármaco
escolhido para o tratamento. O risco de recorrência de crises
varia de acordo com o tipo de crise e com a síndrome epiléptica
do paciente e é maior naqueles com descargas epileptiformes ao
EEG, defeitos neurológicos congênitos, crises sintomáticas
agudas prévias e lesões cerebrais e em pacientes com paralisia
de Todd
Referência:
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Epilepsia, Ministério
da Saúde, pág 147-173
79. A – Para o míope, os objetos próximos estão focalizados, já
os mais distantes estão embaçados, pois o plano de imagem é
focalizado antes da retina. Ao apertar o olho, e produzido um
efeito de orifício estenopeico, que melhora a visão a distância.
Referência:
DETERDING, R. Current Diagnostico e Tratamento Pediatria. 20
ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. P. 401- 405.
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
80. C – A hipoglicemia é uma complicação aguda grave do DM
84. D – Conforme a Lei Orgânica da Saúde (8080/90), em seu
tipo I, e sua incidência é de 25% nos pacientes diabéticos em
insulinoterapia.O paciente apresenta quadro clínico de
hipoglicemia, marcado por sintomas adrenérgicos (fraqueza,
tremores, sudorese) e da hipoglicemia propriamente dita
(confusão mental). O tratamento tem caráter de urgência e é feito
com Glicose a 25% na dose de 2ml/kg. A cetoacidose diabética
caracteriza-se por letargia, vômitos, dor abdominal, além de sede,
poliúria, polidipsia, perda de peso, dificuldade respiratória.
Frequentemente está associada à infecção.
Referência:
MARCONDES, Eduardo; COSTA VAZ, Flávio Adolfo; RAMOS,
José
Lauro Araújo. Pediatria Básica: Tomo II Pediatria Clínica Geral.
Segunda Parte, Seção III: Distúrbios Metabólicos, pag. 378-392
.Editora Sarvier, 9ª Edição
Art. 7, ressalta que as ações e serviços públicos de saúde e os
serviços privados contratados ou conveniados que integram o
SUS, obedecem ao princípio da universalidade, destacando que o
acesso aos serviços de saúde deve ocorrer em todos os níveis de
assistência (a todo e qualquer cidadão).
81. C – Os Modelos “hegemônicos” são representados pelo
modelo
médico-assistencial
hospitalocêntrico
e
modelo
sanitarista. Já os Modelos “alternativos” surgem a partir da 8ª
Conferência Nacional de Saúde e possui como exemplo o modelo
de saúde da família. O modelo médico assistencial tem como
principal agente o médico e como cenário o hospital. Além disso,
no que se refere à ESF, pode-se afirmar que ela aponta para a
consolidação do SUS e dos princípios da Reforma Sanitária, além
da reordenação do modelo de atenção centrada não apenas no
financiamento, mas também nos resultados esperados, destaca a
importância de vínculo entre serviços e usuários, privilegiando os
núcleos familiares e comunidade; ressalta a integralidade das
ações e necessidade de incorporar no modelo clínico, o modelo
epidemiológico.
Referência:
(TEIXEIRA, C.; PAIM, J.; VILASBÔAS, T. V. SUS, Modelos
Assistenciais e vigilância da Saúde. IN: Promoção e vigilância da
Saúde. ISC/CEPS, Salvador, 2002). GIL, C. R. R. Atenção
primária, atenção básica e saúde da família: sinergias e
singularidades do contexto brasileiro. Cad. Saúde Pública, v. 22,
n. 6, p. 1171-1181, 2006.
82. B – Prevenção primária: é a ação tomada para remover
causas e fatores de risco de um problema de saúde antes do
desenvolvimento de uma condição clínica. “São medidas antes de
se ter a doença; atuar nos fatores de risco”.
Prevenção
secundária: a ação realizada para detectar um problema de saúde
em estágio subclínico, facilitando o diagnóstico definitivo, o
tratamento e reduzindo ou prevenindo sua disseminação e os
efeitos de longo prazo. “São medidas de diagnóstico rápido e seu
pronto tratamento, evitando consequências piores”. Prevenção
terciária: é a ação implementada para reduzir os prejuízos
funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico,
incluindo reabilitação.
Prevenção quaternária: detecção de
indivíduos em risco de intervenções, diagnósticas e/ou
terapêuticas, excessivas para protegê-los de novas intervenções
médicas inapropriadas.
Referência:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Rastreamento / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
83. A – Coordenação dos agravos atenção da saúde
compreende a identificação dos agravos (do indivíduo, família e
comunidade), continuidade do cuidado e gerenciamento das
informações a respeito do cuidado
Referência:
Starfield B. Atenção primária: Equilíbrio entre necessidades de
saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO Brasil, Ministério
da Saúde 2004.
Referência:
BRASIL. Lei n. 8080 de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e
dá outras providências. Diário Oficial da União 1990; 19 set.
85. B – A referência e contra-referência deve ocorrer mediante a
responsabilização dos profissionais em relação ao cuidado
prestado e aos usuários, construindo fluxos seguros dos usuários
nos diversos pontos da rede de atenção. Dentre as estratégias
utilizadas destaca-se a criação e instituição dos protocolos
assistenciais, a gestão da clínica e o apoio à rede de atenção à
saúde.
Bibliografia:
FRANCO, T.; MAGALHÃES JÚNIOR, H. M. Integralidade na
assistência à saúde: a organização das linhas do cuidado. In:
MERHY, E. E.; MAGALHÃES JÚNIOR, H. M.; RIMOLI, J.;
FRANCO, T. B.; BUENO, W. S. (orgs). O trabalho em saúde:
olhando e experienciando o SUS no cotidiano. São Paulo: Editora
Hucitec; 2003. p. 125-132.
86. D – A Unidade de Saúde da Família trabalha com território de
abrangência definido (territorialização), sendo responsável pelo
cadastramento e acompanhamento desta população (adscrição
da clientela).
Em relação as demais respostas
Hierarquização é a organização do serviço em níveis crescentes
de complexidade; a integralidade pressupõe a adequação das
ações e serviços aos problemas, necessidades e demandas da
população, articulando o enfoque populacional (promoção) com o
enfoque de risco (proteção) e o enfoque clínico (assistência),
constituindo-se em uma forma de pensar e de agir em saúde, de
acordo com a situação de saúde das populações.
Equidade é tratar de forma desigual os diferentes; caráter
substitutivo é a substituição das práticas tradicionais de
assistência, com foco nas doenças, por um novo processo de
trabalho, centrado na Vigilância à Saúde.
Denomina-se referência e contra-referência à organização dos
serviços em níveis de complexidade crescentes, desde o nível
local de assistência, até os mais especializados; a referência se
dá do nível de menor para o de maior complexidade,
inversamente à contra-referência
Referência:
Ref.: Figueiredo E. N. Estratégia Saúde da Família e Núcleo de
Apoio à Saúde da Família: diretrizes e fundamentos. UNASUS/UNIFESP.
Disponível
em
http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_politi
co_gestor/Unidade_5.pdf Consultado em 11 de agosto de 2013
87. D – A ESF deve ser implementada em toda e qualquer
região, independente de condições socioeconômicas. O núcleo da
ESF é interdisciplinar, sendo o enfermeiro o coordenador da
equipe e o coletivo seu foco de atenção. A equipe deve analisar
todos os tipos de vulnerabilidade e risco.
Referência:
Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ. Medicina ambulatorial:
condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3a. ed.
Caps. 6 e 7. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
11
88. B – Diante de um problema familiar com diversas implicações
sociais, econômicas, além da saúde, há necessidade de reunião
da equipe para elaboração de um plano de ação para intervir
sobre o problema.
Em relação as demais alternativas: Identificar a situação
epidemiológica da comunidade não é suficiente para a
abordagem dos problemas da família. A princípio, os problemas
de saúde da família não precisam ser tratados em unidades de
maior complexidade. Fazer a definição territorial da clientela não
ajudará a resolver a situação apresentada.
Referência:
Figueiredo E. N. Estratégia Saúde da Família e Núcleo de Apoio à
Saúde da Família: diretrizes e fund amentos. UNASUS/UNIFESP.
Disponível
em
http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_politi
co_gestor/Unidade_5.pdf Consultado em 11 de agosto de 2013
89. B – Com os dados reportados, é possível obter as seguintes
taxas:
Taxa de letalidade = nº de óbitos no lugar e período x 100
nº de casos no lugar e período
daí: 4
x 100 = 2%
200
Taxa de letalidade =
nº de óbitos no lugar e período x 100 ou 10.000 etc
nº de casos no lugar e período
x 1.000 = 0,5 por 1.000 ou 0,5%
daí: 4
8.000
Taxa de letalidade =
nº de casos no lugar e período x 100 ou 10.000 etc
população média do lugar e período
daí: 200
x 1.000 = 25 por 1.000
8.000
Não e possível calcular a prevalência instantânea com os dados
disponíveis.
Referência:
LIMA et al. In: ROUQUAYROL. Epidemiologia &
342.
LIMA, JRC; PORDEUS, AMJ; ROUQUAYROL,
saúde coletiva. In: ROUQUAYROL, M.Z.;
ROUQUAYROL. Epidemiologia & saúde. 7.ed.
Medbook, 2013. 736p. p. 37-42
Saúde. 7. ed. p.
MS. Medida da
SILVA, M.G.C.
Rio de Janeiro:
90. D – A forma piramidal para a distribuição etária da população
é comumente encontrada nos países subdesenvolvidos e está
relacionada com as seguintes características: a idade média dos
habitantes é baixa; a razão de dependência é alta devido à
grande participação dos menores de 15 anos; exibe alta taxa de
natalidade e, concomitantemente, alta taxa de mortalidade,
sobretudo a infantil.
Referência:
LAURENTI et al. Estatísticas de saúde. 2.ed. p.37-45.
LAURENTI, R; MELLO JORGE, MH; LEBRÃO, ML; GOTLIEB,
SLD. Estatísticas de saúde. 2.ed. São Paulo: E.P.U., 2005. 214p.
12
91. A – A definição de epidemia difere da endemia, tendo em
vista que a primeira é restrita a um intervalo de tempo marcado
por um começo e um fim. Esse intervalo de tempo pode abranger
umas poucas horas ou dias, ou pode estender-se a anos ou
mesmo décadas. A intoxicação alimentar exemplifica um evento
epidêmico, extremamente curto. A análise da evolução temporal
de um processo epidêmico pode revelar pelo menos dois tipos
distintos, a epidemia por fonte comum e a epidemia difundida por
transmissão pessoa a pessoa. A epidemia por fonte comum, o
fator extrínseco (p. ex., agente infeccioso) pode ser veiculado pela
água, alimentos, não havendo, em geral transmissão de pessoa a
pessoa. Os suscetíveis têm acesso direto a uma única fonte de
contaminação, a intoxicação alimentar é um exemplo típico de
epidemia por fonte comum pontual. Na epidemia progressiva ou
propagada nà £o ocorre uma exposição simultânea a um
determinado agente. O indivíduo infectado transmite o agente
para um outro suscetível, por via respiratória, sexual ou através
de vetores.
Referência:
EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE. Rouquayrol e Naomar de Almeida.
7ª Edição. Páginas: 110-112
92. A – Um estudo transversal é o único desenho que possibilita
identificar a prevalência de um fenômeno de interesse. Os outros
tipos de estudos epidemiológicos apresentados como alternativas
são possíveis de serem realizados, mas não conseguiriam
apontar a prevalência do consumo do leite de vaca na população.
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Oraganização Pan-Americana da
Saúde. Guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília:
Editora MS, 2005.
LOPES, MVO. Desenhos de Pesquisa em Epidemiologia. In:
Rouquayrol – Epidemiologia & Saúde. 7ª edição – Rio de Janeiro:
Medbook, 2013.
93. B – A paciente é considerada de risco alto por apresentar
lesão em órgão alvo – IAM. Hipertensão estágio 2 e ser diabética.
A conduta apresentada em todos os itens está correta.
Referências :
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica Nº
14.
Prevenção
clínica
de
doenças
cardiovasculares,
cerebrovasculares e renais. Cap.IV. 2006.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica Nº
15. Hipertensão Arterial Sistêmica para o Sistema Único de
Saúde. Cap. VI. 1ªed., 2006.
Braunwaid’s Heart Desease: A Textbook of Cardiovascular
Medcin. 8ª ed. 2008
94. D – No Brasil e, repetindo o padrão nacional e excetuando-se
os tumores de pele não-melanoma, os tumores de próstata e
mama são os mais incidentes em homens e mulheres,
respectivamente.
Referência:
Ministério da Saúde – INCA In: Estimativa de Câncer no Brasil
2012.
(http://www.inca.gov.br/estimativa/2012/tabelaregioes.asp?ID=3)
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
95. B – Para o Ministério da Saúde não há necessidade de se
100. C – O exame médico, conforme a NR 07 inclui a
reiniciar o esquema para a Hepatite B, mas tão somente
completá-lo. A 2ª dose da tríplice viral é necessária porque ele
não o fez entre 4 e 6 anos estando descoberta a sua proteção
para o Sarampo, Rubéola e Parotidite. A revacinação para o
Tétano em adolescentes e adultos deve ser, idealmente,
associada a Difteria e realizada a cada 10 anos.Quando ocorre
um acidente com possibilidade de evoluir para o Tétano (ex;
furada de prego), um reforço deve ser feito se já se passaram 5
anos da última dose realizada. Não há necessidade de aplicação
do soro antitetânico porque a vacina reativará a memória
imunológica deste estudante. Como no serviço público ainda não
se dispõe da dTPa (tríplice acelular), deve-se optar pela dT, que é
a vacina dupla, com um conteúdo menor do Toxóide Diftérico,
para evitar toxicidade, e o Toxóide Tetânico na dose completa.
Este estudante é um usuário do sertão de cearense, que não está
indo viajar para zona endêmica de Febre Amarela. Portanto
nãonecessita da aplicação da vacina da Febre Amarela.
obrigatoriedade dos exames médicos periódicos, na admissão,
mudança de função, retorno ao trabalho e demissão. Exige
avaliação clínica e mental, anamnese ocupacional e exames
complementares.
Referência:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude( Consultado em 11 de
setembro de 2013) www.adolescencia.org.br
96. C – a) multifatorial; b) atípica; c) correta; d) comum.
Referência:
CURRENT medicina, 51° edição, pg 40.
Referências:
Carvalho, P. K.; Barbosa, D.; Vieira, P. C.; Doenças relacionadas
ao trabalho: Asma Ocupacional, p.229-246, Revista EletrÃ?nica
Acervo Saúde. ISSN 2178. 2012
Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas em Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Saúde do Trabalhador.
Caderno de Atenção Básica. p. 21-33 e ANEXOS, 2002
Ministério do Trabalho. Portaria GM, 3214, 08/06/1978 e
Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho. Portaria 24,
29/12/1994. Norma Regulamentadora (NR) 07 – PCMSO.
101. D – A resposta correta é exame especular e coleta da
citologia oncótica. Sinusiorragia (sangramento vaginal após
relação sexual ) é um importante queixa de neoplasia do colo
uterino. Pode haver infecção anaeróbica associada.
Referência:
Williams Gynecology. Copyright © 2008 by The McGraw-Hill
Companies, Inc.
102. A – Entre os sinais de probabilidade do diagnóstico de
97. A – O rastreamento de câncer de próstata ainda não é um
consenso na literatura médica. Admite-se seu uso em pacientes
com fatores de risco para a doença, como no paciente em
questão. Portanto, a alternativa correta é a letra A. Ainda não se
sabe qual a melhor forma de rastrear a doença: se PSA
isoladamente ou associado à ecografia prostática ou toque retal.
Referência:
Cecil Medicina, 23a edição, p.1572.
gravidez estão: Alteração da consistência uterina, principalmente
no istmo (sinal de Hegar); alteração da forma uterina (sinal de
Piskacek) e a percepção dos batimentos do pulso vaginal nos
fundos de saco vaginais (sinal de Osiander)[1]. Dor à mobilização
do colo não é sinal de presunção, probabilidade ou certeza de
gravidez.
Bibliografia:[1] MONTENEGRO, CAB. Rezende – Obstetrícia
Fundamental. 11.ed, 2008, p. 101-103.
103. D – O diafragma não é culturalmente aceito no Brasil nem
98. B – Referência: Diretrizes para o Controle da Sífilis
Congênita, Ministério da Saúde, Pag 48.
99. A – A escabiose é uma dermatose causada pelo Sarcoptes
scabiei, onde a fêmea penetra na camada córnea da pele, onde
vai
depositar
seus
ovos,
atividade
que
ocorre,
predominantemente, à noite. A lesão típica é a lesão
maculopapular, avermelhada, linear, localizada na região
interdigital,
axilar,
mamilos,
pênis
ou
periumbilical.
Frequentemente está associada a arranhões na pele causados
pelo ato de coçar.
A urticária é uma reação IgE mediada, caracterizada por placas
eritematosas, elevadas e pruriginosas. A tinea corporis é
caracterizada por lesões eritematosas, com descamação, pápulas
e/ou vesículas perifericamente dispostas e tendência à cura
central.
A Ptiríase versicolor é caracterizada por lesões
hipocrômicas, com descamação furfurácea, predominantemente
em tronco e membros superiores.
tem disponível nas farmácias e unidades de saúde. Os
contraceptivos combinados por conterem estrogênio apresentam
contra-indicações
absolutas
pelo
antecedente
de
tromboembolismos. A laqueadura de tubas não é o método ideal
por ser definitiva e pelo fato de a paciente ser nulípara. O
preservativo ou condom é recomendado pelo Ministério da Saúde
como método de primeira escolha para prevenção de DST,
paciente tem histórico de DST, assim o preservativo é o melhor
indicado.
Referências: Williams Gynecology. Copyright © 2008 by The
McGraw-Hill Companies, Inc.
Ministério da Saúde do Brasil. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalh
e.cfm?co_seq_noticia=24468. Acesso em: 22 de Novembro de
2006
FREITAS, F et al. Rotinas em Ginecologia – 5.ed, 2006.
Referência:
GUSSO, GUSTAVO; LOPES, JOSÉ MAURO CERATTI. (Org.).
Tratado de medicina de família e comunidade: princípios,
formação e prática. 1°ed.Porto Alegre. : Artmed. 2012.v. 2, Seção
XX, pag. 1584-1587
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
13
104. C – A epilepsia é o distúrbio neurológico mais frequente na
prática obstétrica. Embora não existam evidências de que as
crises parciais tenham efeitos adversos na gestação, as crises
generalizadas tônico-clônicas podem acarretar acidentes graves e
aumentar o risco de hipóxia com prejuízos para gestante e para o
feto. A maior probabilidade de crises generalizadas tônicoclônicas é um dos argumentos contra a mudança do regime
terapêutico da epilepsia durante a gestação. As recomendações
para o uso de anticonvulsivantes na gravidez são a seguir
listadas:
Suplementação de ácido fólico, desde o período préconcepcional, uma vez que um dos mecanismos dos efeitos
teratogênicos dos anticonvulsivantes é a deficiência de folato;
Preferência pela monoterapia na menor dose possível;
Manutenção do regime terapêutico pré-gestacional, já que
inexiste droga anticonvulsivante de escolha para emprego na
gestação (itens a e b errados/ item c correto);
Os anticonvulsivantes convencionais (como é o caso do
fenobarbital) são seguros para uso na amamentação (item d
errado)
Referência:
NETO, HC; MOREIRA DE SÁ, RA. Obstetrícia Básica. 7.ed, 2007,
p. 444-445.
105. B - A paciente apresenta um quadro sugestivo de
anovulação crônica e sinais clínicos de hirsutismo, apresentando
critérios sugestivos de Síndrome dos ovários policísticos (SOP)
[1, p.495]. As pacientes com SOP apresentam vários fatores de
risco para o desenvolvimento de diabetes melito tipo II e possuem
vários fatores de risco cardiovasculares (obesidade, dislipidemia,
hipertensão, hiperandrogenismo e hiperinsulinemia) [1, p.497],
apresentando elevado risco para síndrome metabólica. A paciente
ainda apresenta risco aumentado devido a história familiar de
cardiopatia, HAS e DM. Assim dentre as medidas de redução de
risco a longo prazo nesta paciente é primordial estarmos atentos
aos riscos inerentes à Síndrome Metabólica. Neste caso, é nível
de recomendação A o rastreamento para DM com teste oral de
tolerância à glicose com 75g de glicose, solicitação de exames
para dislipidemia e modificações de hábito de vida [1,p.502] (item
b correto). Embora o uso de ACO seja indicado para o tratamento
da irregularidade menstrual da SOP, com uma possível melhora
da resitência insulínica, essa medida não elimina a importância da
investigação da síndrome metabólica considerando-se a redução
de riscos cardiovasculares a longo prazo (item d errado). FSH,
LH, HCG, teste do GnRH, radiografia de punhos para a idade
óssea são exames de investigação para puberdade precoce [1,
p.486] (item a errado). FSH e LH na primeira fase do ciclo,
estradiol e inibina B são exames de investigação de reserva
ovariana na pesquisa de infertilidade [1, p.532] (item c errado)
Bibliografia:
FREITAS, F et al. Rotinas em Ginecologia – 5.ed, 2006
106. C – no partograma cada divisória corresponde a uma hora
na abscissa (eixo X) e 2 cm de dilatação cervical e descida da
apresentação na ordenada (eixo Y) [1, 171-179]. Pode-se
perceber na imagem houve parada da dilatação, com trabalho de
parto ultrapassando a linha de alerta e atingindo a linha de ação.
Assim, o partograma não é normal (item a errado). A ocitocina é
indicada para regular a atividade uterina e não em caso de
desproporção. Doses elevadas do hormônio trazem hipertonia
com risco de asfixia do concepto [1, p.156] (item b errado). Não
há distorcia de rotação e tampouco está indicado fórceps caso a
dilatação não esteja completa [1, p 501](item d errado).
107. B – A administração profilática do metronidazol e de suas
alterna¬tivas pode ser postergada ou evitada em casos de
intolerância gastrintestinal conhecida ao medicamento. Também
deve ser postergada nos casos em que houver prescrição de
contra¬cepção de emergência e de profilaxia antirretroviral. Na
falta do Ceftriaxone, a Azitromicina já é uma medicação efetiva
para a prevenção da gonococcia, além da clamídia, embora não
seja a primeira escolha. Desta maneira, na fal¬ta da ceftriaxone o
uso da Penicilina associada à azitromici¬na já seria razoável,
principalmente naquelas pacientes com problemas gástricos.”
“AE deve ser prescrita para todas as mulheres e adolescentes
expostas à gravidez, através de contato certo ou duvidoso com
sêmen, independente do período do ciclo menstrual em que se
encontrem, que tenham tido a primeira menstruação e que
estejam antes da menopausa.”
“Mulheres imunizadas contra hepatite B, com esquema vacinal
completo, não necessitam de reforço ou do uso de imunoglobulina
huma¬na anti-hepatite B (IGHAHB). Mulheres não imunizadas ou
que desconhe¬cem seu status vacinal devem receber a primeira
dose da vacina e comple¬tar o esquema posteriormente
Referências:
Schorge JO, Halvorson LM, Bradshaw KD, et al. Ginecologia de
Willliams. Porto Alegre: Artmed, 2011, capítulo 13, pag 306-7
BRASIL.Ministério da Saúde. Prevenção e tratamento dos
agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e
adolescentes. Norma Técnica. Brasília. 3ª edição atualizada.
2005.
108. B – Deve-se administrar ATB EV empiricamente. Ampicilina
mais gentamicina; cefazolina ou ceftriaxone; ou um antibiótico de
amplo espectro tiveram efetividade de 95 % nos ensaios
randomizados. Menos da metade das cepas de E.coli é sensível a
ampicilina in vitro, mas as cefalosporinas e gentamicina têm
excelente atividade.
Deve-se evitar ciprofloxacinas em gestantes porque os estudos
em animais mostraram que as fluoroquinolonas são tóxicas para
as cartilagens em desenvolvimento.Até o momento, não foi
observado efeito teratogênico nos estudos em humanos.
A gentamicina está associada a risco teórico de lesão do 8º par
craniano do RN e de nefrotoxicidade. Há relato de lesão do oitavo
par craniano em crianças cujas mães receberam estreptomicina,
em tratamento prolongado para tuberculose. Em relação à
canamicina, amicacina, gentamicina e tobramicina não há relato
da ocorrência de lesão similar; contudo, como o potencial tóxico
está presente, o uso desses aminoglicosídeos durante a gravidez
está contra-indicado, a menos que não haja alternativa
terapêutica.
Referências:
Reprodutive Toxicology Center. Disponívle em http;//reprotox.org
Cunningham FG, Leveno KJ, Bloom SL, ET AL. Obstetrícia de
Wiliams. Porto Alegre: AMGH Editora LTDA, 23ª Edição, 2012,
cap 48 pag. 1037
Manual de teratogênese em humanos. Manual de Orientação da
FEBRASGO. 2011. Disponível em HTTP;//itarget.com.br
Referência:
MONTENEGRO, CAB. Rezende – Obstetrícia Fundamental.
11.ed, 2008
14
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
109. D – A paciente apresenta um quadro de sangramento
uterino anormal na pós-menopausa. A abordagem deve ser
sempre direcionada para oferecer uma avaliação diagnóstica
custo-efetiva e minimamente invasiva. A paciente possui fator de
risco para neoplasia de endométrio (obesidade e nuliparidade),
entretanto o aluno não pode negligenciar as patologias do colo
uterino como causa de sangramento. Dessa forma, o exame físico
com exame especular e a ultrassonografia são os primeiros
passos diagnósticos após a anamnese [1, p.104] (item d correto).
Embora a histeroscopia seja considerada o exame de escolha
para a avaliação da cavidade uterina, este não descarta lesões de
colo, não sendo, portanto, o exame inicial, devendo ser precedido
pelo exame físico e por exame não invasivo como a
ultrassonografia. O mesmo raciocínio deve ser aplicado para a
curetagem semiótica [1, p.104-107] (itens b e c errados). Os
antifibrinolíticos são medicamentos utilizados no controle de
casos de sangramento uterino anormal, não fibrinolíticos (item a
errado).
Referência:
[1] FREITAS, F et al. Rotinas em Ginecologia – 5.ed, 2006
110. D – Embora o abortamento habitual seja caracterizado pela
ocorrência de três ou mais episódios consecutivos de
abortamento, nos casos de mulheres com idades acima de 30
anos, bastariam duas perdas gestacionais seguidas [1, p.190]
(item a errado). A paciente não apresenta história sugestiva de
incompetência istmocervical [3, p.228], não estando indicada a
cerclagem (item b errado) A associação entre insuficiência de
corpo lúteo e abortamento habitual é especulativa [3, p.227]. Além
disso, a paciente apresenta ciclos menstruais regulares durando
cerca de 28 a 30 dias, o que fala contra essa hipótese, já que
uma das características seria uma fase lútea encurtada (menor
que 10 dias) [3, p 227]. Assim, esse não seria um exame inicial
(item c errado). Para todas as mulheres que procuram
aconselhamento preconcepcional deve-se solicitar hemograma
completo, glicemia, VDRL anti HIV e sorologias para
toxoplasmose e rubéola, ocasião em que se enfatiza a
importância das complicações de doenças infecciosas na
gravidez [2, p.46]. Para todas as mulheres que procuram o
aconselhamento, o ácido fólico deve ser iniciado [2, p.48].
Mulheres com história de abortamento habitual devem ser
encaminhadas para o aconselhamento genético [2, p.47] e deve
ser solicitada investigação de trombofilias e SAAF (item d
correto).
Referências:
NETO, HC; MOREIRA DE SÁ, RA. Obstetrícia Básica. 7.ed, 2007,
p. 304-305.
FREITAS, F et al. Rotinas em Obstetrícia – 6.ed, 2011.
MONTENEGRO, CAB. Rezende – Obstetrícia Fundamental.
11.ed,
111. C – Quadro de pre-eclampsia leve. a terapêutica é
conservadora, com avaliação clinico-laboratorial da paciente e da
vitalidade fetal.
Referências:
Jorge de Rezende; Obstetrícia Fundamental; Cap 18; 12ª edição,
Editora: Guanabara Koogan, 2011
Marcelo Zugaib; Zugaib Obstetrícia; Cap. 34; 1ª edição; Editora
Manole, 2008
Manual de gestação de alto risco, FEBRASGO, 2011
112. A – São definidos como grupos populacionais com risco
elevado para o desenvolvimento do câncer de mama: mulheres
com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau
(mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama, abaixo
dos 50 anos de idade; mulheres com história familiar de pelo
menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com
diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em
qualquer faixa etária; mulheres com história familiar de câncer de
mama masculino; mulheres com diagnóstico histopatológico de
lesão mamária proliferativa com
atipia ou neoplasia lobular in situ. Para a detecção precoce do
câncer de mama recomenda-se garantia de acesso ao
diagnóstico, tratamento e seguimento para todas as mulheres
com alterações nos exames realizados. Rastreamento por meio
do exame clínico da mama (E NÃO PELA MAMOGRAFIA), para
as todas as mulheres a partir de 40 anos de idade, realizado
anualmente. Este procedimento é ainda compreendido como
parte do atendimento integral à saúde da mulher, devendo ser
realizado em todas as consultas clínicas, independente da faixa
etária.
Ministério da Saúde (Brasil) Controle do câncer de mama,
documento de consenso. Criação, Redação e Distribuição do
Instituto Nacional de Câncer (INCA), Coordenação de Prevenção
e Vigilância (CONPREV). 2004. pp 33.
113. C – Uma paciente nesta faixa de idade, sem função
ovariana não teria hiperestrogenismo. Tricomonas é agente de
transmissão sexual e não há relato de história sexual na menina.
O Hipoestrogenismo nesta idade é o comum e associado a
condições de higiene geralmente associada a prurido e
escoriações vulvares
Referência:
Magalhães, MLC e dos Reis, JTL. Ginecologia infanto-juvenil,
diagnóstico e tratamento. Editora científica medbook, Rio de
janeiro, 2007. pp462. (paginas 381 a 382).
114. A – Pelo risco de transmissibilidade do HIV pelo leite
materno, A transmissão é através do leite materno e não pelo
contato mãe/recém-nascido. Mesmo instituído o tratamento, a
carga viral pode não ser “zerada”. A transmissão é através do
leite materno e não pelo contato mãe/recém-nascido. As doenças
infecciosas maternas, na maioria das vezes, NÃO são contraindicações para o aleitamento
REFERENCIA: Zugaib Obstetricia. Marcelo Zugaib (editor).
Editora Manole, 1ª edição, 2008. Paginas 487-488.
115. D – O quadro é típico de doença inflamatória pélvica e o
achado ultrassonografico é sugestivo de abscesso tubário ou
pélvico mas ainda de tamanha que não refere a indicação
cirúrgica. O quadro de Fitz-Hugh-Curtis apresenta sintomatologia
mais alta e exuberante
Referência:
Ginecologia de Berek e Novak. Ed 14, 2007. Cap 16, pag 818
116. B – Amniorrexe após 34 semanas de gestação, a conduta é
interromper a gestação. Há indicação de corticoide até 34
semanas de gestação. O exame especular faz o diagnóstico em
85% dos caso de amniorrexe. A hipoplasia pulmonar ocorre em
casos de rotura de membranas anteriores a 24 semanas de
gestação.
Referências:
Jorge de Rezende; Obstetrícia Fundamental; 12ª edição, Editora:
Guanabara Koogan, 2011
Marcelo Zugaib; Zugaib Obstetrícia; 1ª edição; Editora Manole,
2008
Manual de gestação de alto risco, FEBRASGO, 2011
Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013
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117. D – O quadro é típico de vaginite por tricomonas pelo
aspecto clinico, mas principalmente pelo aspecto do colo em
framboesa. O diagnóstico e dado pelo exame a fresco do
conteúdo vaginal direto observando-se o parasita móvel
tricomonas. A biopsia se faz em suspeitas de câncer de colo. A
bacterioscopia envolve levar exame para o laboratório e é
especifico para gonorréia. A citologia oncótica é procedimento
rotineiro para prevenção do câncer de colo uterino
Referência:
Ginecologia de Berek e Novak. Ed 14, 2007
118. A – Paciente com diabetes gestacional, diagnosticada por 2
valores alterados no teste oral de tolerância a glicose com
sobrecarga de 75g. A conduta inicial é dieta, exercício físico e
perfil glicêmico. Inicia-se insulina se após estas medidas o perfil
glicêmico permanecer alterado,
Referências:
Jorge de Rezende; Obstetrícia Fundamental; 12ª edição, Editora:
Guanabara Koogan, 2011
Marcelo Zugaib; Zugaib Obstetrícia; 1ª edição; Editora Manole,
2008
Manual de gestação de alto risco, FEBRASGO, 2011
119. C – A estrogenioterapia sistêmica é eficaz em aliviar
ressecamento vaginal, dispareunia e sintomas urinários em
mulheres histerectomizadas
Referência:
Berek JM. Novak – Tratado de Ginecologia. Ed.Guanabara
Koogan; 14ª Edição. 2008 (capítulo 32, página 977).
120. A – O Artigo 73 do código de ética médica: é vedado ao
médico revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do
exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou
consentimento, por escrito, do paciente.
Referências:
Zugaib, M. Obstetrícia Zugaib. Editora Manole. 2ª Edição. 2012
(capítulo 68, página 1222)
Código de Ética Médica. Resolução CFM n°1.931, 17 de
setembro de 2009. (capítulo IX, página 55
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Consórcio Interinstitucional do Nordeste - Teste de Progresso – outubro/2013

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