Enem – 2º Dia - Curso XII de Maio

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Enem – 2º Dia - Curso XII de Maio
Curso Pré-Vestibular XII de Maio
Simulado 2014.1
Enem – 2º Dia
O Cursinho da Faculdade de Medicina da UFC
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um
texto dissertativo-argumentativo em norma culta da língua portuguesa em que você se posiciona a respeito do seguinte tema: os
benefícios da prática esportiva. Selecione, organize, relacione e interprete, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a
defesa do seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.
A importância do esporte na vida das pessoas e sociedade.
O esporte é essencial para o desenvolvimento saudável das pessoas. Por isso, as autoridades brasileiras devem investir nessa
área,
porque
reduz
a
probabilidade
de
aparecimento
de
doenças
e
ajuda
na
inclusão
social.
Diante disso, a prática esportiva é de suma importância para qualquer pessoa, em todas as idades. Com sua prática constante, ela
atua na prevenção de diversas doenças como cardíacas, diabetes e obesidades. Ainda, o esporte aumenta a capacidade mental,
fortalecimento
dos
músculos
e
retarda
o
envelhecimento
dos
indivíduos.
Neste aspecto, o esporte traz benefícios incalculáveis à sociedade: tira os adolescentes da rua, ajuda na prevenção e combate à
droga. Assim, temos menos delitos realizados por menores e consequentemente há melhoria na segurança pública. Além disso, o
esporte aumenta o espírito de equipe, disciplina e respeito. Pesquisas comprovaram cientificamente que as atividades físicas
desenvolvem
o
auto
estimo
e
o
desenvolvimento
no
trabalho.
Diante dos fatos mencionados, somos obrigados a crer que o esporte contribui para melhoria na saúde das pessoas e na inclusão
social. Logo, as autoridades brasileiras devem investir forte no esporte não somente nas escolas, mas também nos clubes e nas ruas.
Portanto, com essas e outras medidas, espera-se que a prática esportiva alcance os indivíduos em toda sociedade.
http://redacao.livre-forum.com/t218-a-importancia-do-esporte-na-vida-das-pessoas-e-sociedade
Na adolescência, as pessoas são influenciadas pelo consumismo, problemas psicológicos, hábitos prejudiciais e outros que
também influenciam as demais faixas etárias, gerando conflitos internos que desviam valores e aprendizagens antes obtidos. É neste
processo
que
o
esporte
mostra
sua
grande
contribuição
à
sociedade.
Cada esporte possui suas particularidades que envolvem as pessoas e as fazem optar por qual praticar. Os esportes influenciam
no desenvolvimento saudável dessas e os distanciam da mentalidade distorcida que hoje se prega no mundo, e ainda faz com que as
pessoas se distanciem da criminalidade que está presente em todos os locais de forma bastante organizada e sedutora.
Existem inúmeras instituições sem fins lucrativos que criam centros de esportes em áreas de baixa renda a fim de focar a atenção
dos jovens e adolescentes e ainda distanciá-los da marginalidade e das criminalidades existentes no mundo. O crime organizado
existe como organização estruturada e presente em todos os lugares, como sentinelas buscando novas vidas, o esporte tem a
importante e difícil missão de mostrar que nem sempre o caminho mais fácil é o correto.
http://www.alunosonline.com.br/educacao-fisica/importancia-do-esporte.html
A prática de esportes e exercícios físicos é recomendada por especialistas para o desenvolvimento do corpo e da mente e o
incentivo deve começar desde a infância. As crianças estão aptas para o esporte logo nos primeiros meses de vida. Com cinco ou
seis meses, assim que conseguem movimentar bem os braços e as pernas, já podem começar o seu envolvimento com o mundo
esportivo. Nessa fase o esporte indicado é a natação que estimula o desenvolvimento neuromotor, fortificação da musculatura,
aumento da capacidade cardíaca, além de ajudar crianças com problemas respiratórios.
http://www.acolhida.org.br/esporte-na-infancia-a-importancia-do-incentivo-saudavel/
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões 91 a 135
Questões 91 a 95 (OPÇÃO ESPANHOL)
92. Pesquisas comprovam que o cigarro é um dos produtos de
consumo mais vendidos no mundo, diante desta realidade e com
base na leitura do texto ao lado pode-se afirmar que:
TEXTO 1
a) as crianças também têm direito de escolher se querem ou não
fumar.
b) o autor se mostra a favor do direito de fumar, ao dizer que a
escolha é de cada um.
c) o autor é contra os cigarros, porém, defende que a escolha é de
cada um.
d) os danos que o cigarro pode causar é ainda pior para as
crianças.
e) o texto alerta que fumar é prejudicial também para os
fumantes passivos, como as crianças, por exemplo.
Menos ozono, más problemas
El hecho de que nos acostumbremos a hablar del peligro
generado por el “agujero” de la capa de ozono estratosférico, no
le resta gravedad a la situación.
El debilitamiento de esa protección planetaria contra los
rayos ultravioletas del Sol es una realidad tan peligrosa como
indiscutible. Muchas instituciones y algunas personalidades han
tratado de restarle importancia o han puesto en tela de juicio el
contenido de muchos informes con el único objetivo de ganar
tiempo contra la aplicación de medidas restrictivas de diversas
actividades productivas muy lucrativas.
Si bien existen muchas preguntas sin respuestas, todas las
fuentes serias coinciden en lo medular. Varios gases liberados
por la sociedad destruyen la capa de ozono y ello conspira
directamente contra nuestro futuro.
Otro punto indiscutido es el referido al descenso de los
niveles de ozono en la zona antártica. La Organización Mundial
de Meteorología informó el año pasado que más del 60% de la
capa de ozono en la zona central de la Antártica fue destruida,
creando un agujero con un área mayor que toda Europa.
El comportamiento de la capa aun es un misterio. Por
periodos se debilita y luego se fortalece. Pero los bajos índices
sin precedentes registrados entre septiembre y octubre, están
marcando un comportamiento evolutivo en un sentido
claramente negativo para la humanidad.
El País (Adaptado)
91. Segundo o texto, o problema da camada de ozonio:
a) não inspira muita preocupação.
b) é uma dificuldade momentânea.
c) está se intensificando.
d) é mais grave na Europa.
e) não tem solução.
Comentário
Resposta: e
O texto 2 traz uma foto de criança e aborda como tema
determinante o fumo, alertando em toda sua estrutura que fumar
é prejudicial também para os fumantes passivos, como as
crianças, por exemplo.
TEXTO 3
Comentário
Resposta: c
O texto 1 deixa bem claro em todos os parágrafos o problema da
camada de ozonio, e ainda conclui o texto afirmando que os
baixos índices sem precedentes registrados em meses anteriores
estão marcando um comportamento evolutivo claramente
negativo para a humanidade.
TEXTO 2
93. Com uma leitura atenta do texto podemos perceber que o
autor:
a) Faz um texto crítico sobre a atual situação do fenômeno
bullying e do comportamento dos estudantes nas escolas
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espanholas.
b) Faz um texto narrativo sobre as causas e consequências do
bullying.
c) Alarma para os frequentes casos de bullying.
d) Informa sobre o bullying ao mesmo tempo que divulga uma
clínica de saúde.
e) Reconhece que não há formas de combater o bullying.
Levando em conta as informações do primeiro quadrinho,
identifique a alternativa que apresenta a palavra
que também sofreu alterações na acentuação gráfica devido à
regra mencionada.
a) plateia
b) heroico
c) gratuito
d) baiuca
e) caiu
Comentário
Resposta: d
Após análise do texto 3, percebemos que o mesmo tem como
intenção principal não só informar sobre o bullying, mas também Comentário
divulgar uma clínica de saúde.
Resposta: d
A palavra “baiuca” é paroxítona, sendo o “u” vogal tônica
94. Observando o texto, podemos dizer que:
antecedida por ditongo, logo, perde também o acento.
a) Os agressores não têm família.
b) As vítimas, por sofrerem de depressão, acabam chamando a 97. O texto a seguir foi extraído da seção “Barbara responde”, na
atenção de seu agressores.
qual a irreverente jornalista se propõe a “esclarecer” as dúvidas
c) A forma como a família educa seus filhos pode gerar dos leitores. Leia-o com atenção.
prováveis vítimas.
d) Pessoas que sofrem bullying são fracassadas.
RIGOR GRAMATICAL
e) Os agressores sofrem por se sentirem culpados.
“Aprendi que oxítonas terminadas em ‘i’ e ‘u’ não são
acentuadas. Mas, e aquele banco cujo nome é oxítono e termina
em ‘u’ acentuado, por que ele pode?”
Comentário
Resposta: c
Com uma leitura atenta, rapidamente identificamos a resposta da
Pasquala Pascácia
questão de número 4 que informa que a forma como a família Sei, sei. Quer dizer que você compareceu à aula das oxítonas,
educa seus filhos pode gerar prováveis vítimas de bullying.
mas perdeu aquela que ensinava que com nome próprio cada um
faz como bem entende, né, madame?
(Revista da Folha, 25/03/2007)
TEXTO 4
Más de 300.000 niños están movilizados en
conflictos en todo el mundo. Su sitio está en la escuela,
no en la guerra. Partiendo de esta afirmación, la
UNESCO ha creado la unidad de Asistencia Educativa de
Emergencia. En la fase de reconstrucción nacional, la
unidad ayuda a crear infraestructuras y programas
educativos y formativos adecuados.
(FUENTES, UNESCO, nº 108, enero, 2008).
95. O título que mais identifica o assunto do texto é:
Analisando a pergunta da leitora e a resposta da jornalista, e
considerando as regras oficiais de acentuação gráfica, é possível
concluir que
a) A palavra em questão — Itaú — não é oxítona, mas
proparoxítona. Segundo as regras de acentuação gráfica em
vigor, todos os proparoxítonos são acentuados.
b) Embora a palavra seja realmente oxítona, a razão pela qual ela
é acentuada é outra: acentuam-se as letras “i” e “u” quando
formarem hiatos tônicos, sozinhos ou acompanhados de “s”.
c) Trata-se de uma exceção à regra. O mesmo ocorre com a
palavra “Pacaembú”.
d) A resposta da jornalista está correta, uma vez que um fato
semelhante ocorre com a grafia de seu nome, que deveria ter
acento agudo: Bárbara.
e) A palavra recebe acento agudo por ser uma paroxítona
terminada em “u”.
a) em todo o mundo.
b) o melhor lugar.
c) na escola, não na guerra.
d) a fase nacional.
e) crianças e proteção.
Comentário
Resposta: c
O melhor título para o texto 4 é “na escola, não na guerra”, é o Comentário
título que melhor se adequa a situação abordada no texto.
Resposta: b
Acentuam-se as letras “i” e “u” quando formarem hiatos tônicos,
sozinhos ou acompanhados de “s”. Não trata-se de exceção como
96.
a jornalista respondeu, mas sim de outra regra.
Texto para as questões 98, 99 e 100.
A incapacidade de ser verdadeiro
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa
dizendo que vira no campo dois dragões da independência
cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
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A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele
veio contando que caíra no pátio um pedaço de lua, todo cheio
de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de
queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem a sobremesa como foi
proibido de jogar futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as
borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e
queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo
céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr.
Epaminondas abanou a cabeça:
— Não há o que fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um
caso de poesia.
(Andrade, Carlos Drummond de. O sorvete e outras histórias.
São Paulo: Ática, 1993)
98. O período “Desta vez Paulo não só ficou sem a sobremesa
como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias” foi
corretamente parafraseado em
a) Desta vez Paulo ficou sem a sobremesa porque foi proibido de
jogar futebol durante quinze dias.
b) Desta vez Paulo não ficou sem a sobremesa, contudo foi
proibido de jogar futebol durante quinze dias.
c) Desta vez Paulo não ficou sem a sobremesa, portanto foi
proibido de jogar futebol durante quinze dias.
d) Desta vez Paulo ficou sem a sobremesa e foi proibido de jogar
futebol durante quinze dias.
e) Desta vez Paulo ficou sem a sobremesa, quando foi proibido
de jogar futebol durante quinze dias.
Comentário
Resposta: d
“Desta vez Paulo ficou sem a sobremesa e foi proibido de jogar
futebol durante quinze dias.” O “E” mostra adição de ideias, bem
como na questão em que o autor diz “não só... como...”. Paulo
ficou sem sobremesa e também foi proibido de jogar futebol.
99. No texto ocorre o discurso direto (Indicado pelo uso do
travessão, mostrando a fala do Dr. Epaminondas). Transposto
adequadamente para o discurso indireto, teríamos:
a) Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça e disse a
Dona Coló que não havia o que fazer, pois aquele menino era
mesmo um caso de poesia.
b) Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça dizendo
que Dona Coló não há o que fazer, sendo o menino um caso
mesmo de poesia.
c) Como não haveria o que fazer, após o exame, o Dr.
Epaminondas abanou a cabeça olhando para Dona Coló. Esse
menino é mesmo um caso de poesia.
d) Disse o Dr. Epaminondas, após o exame, que Dona Coló não
há o que fazer e que este menino é mesmo um caso de poesia.
e) Após o exame, o Dr. Epaminondas lamentou que o menino
fosse mesmo um caso de poesia. Dona Coló nada poderia fazer.
Comentário
Resposta: a
Retirando o travessão e passando a fala do Doutor para o
discurso indireto, em que outra pessoa narra o ocorrido, ficaria:
“Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça e disse a
Dona Coló que não havia o que fazer, pois aquele menino era
mesmo um caso de poesia.”
100. De acordo com a frase do doutor Epaminondas, o termo que
melhor caracteriza o menino é
a) alienado.
b) imaginativo.
c) curioso.
d) mentiroso.
e) dispersivo.
Comentário
Resposta: c
Como o doutor entende as comparações poéticas que o menino
diz, deduz-se que ele acredita que o menino é imaginativo.
Texto para as questões 101 a 102
Os donos da comunicação
Os presidentes, os ditadores e os reis da Espanha que se
cuidem porque os donos da comunicação duram muito mais. Os
ditadores abrem e fecham a imprensa, os presidentes xingam a
TV e os reis da Espanha cassam o rádio, mas, quando a gente
soma tudo, os donos da comunicação ainda tão por cima.
Mandam na economia, mandam nos intelectuais, mandam nas
moças fofinhas que querem aparecer nos shows dos horários
nobres e mandam no society que morre se o nome não aparecer
nas colunas.
Todo mundo fala mal dos donos da comunicação, mas
só de longe. E ninguém fala mal deles por escrito porque quem
fala mal deles por escrito nunca mais vê seu nome e sua cara nos
“veículos” deles. Isso é assim aqui, na Bessarábia e na Baixa
Betuanalândia. Parece que é a lei. O que também é muito justo
porque os donos da comunicação são seres lá em cima. Basta ver
o seguinte: nós, pra sabermos umas coisinhas, só sabemos delas
pela mídia deles, não é mesmo? Agora vocês já imaginaram o
que sabem os donos da comunicação que só deixam sair 10% do
que sabem?
Pois é; tem gente que faz greve, faz revolução, faz
terrorismo, todas essas besteiras. Corajoso mesmo, eu acho, é
falar mal de dono de comunicação. Aí tua revolução fica xinfrim,
teu terrorismo sai em corpo 6 e se você morre vai lá pro fundo do
jornal em quatro linhas.
(Millôr Fernandes. Que país é este?, 1978.)
101. Para Millôr Fernandes, no texto apresentado, os donos da
comunicação são
a) produtores de tecnologia de informação e comunicação.
b) dirigentes de órgãos governamentais que regem a
comunicação no país.
c) proprietários de veículos de comunicação em massa.
d) apresentadores de telejornais e programas populares de
televisão.
e) funcionários executivos de empresas de publicidade.
Comentário
Resposta: c
Os “donos da comunicação” são os proprietários dos meios de
comunicação de massa, que têm o poder de controlar o que a
imprensa divulga.
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102. Millôr Fernandes emprega com conotação irônica o termo Comentário
inglês society, para referir-se a
Resposta: d
É típico da linguagem coloquial brasileira a mistura de pronomes
a) pessoas dedicadas ao desenvolvimento da sociedade.
possessivos e oblíquos de segunda e terceira pessoas em
b) pessoas que fazem caridade apenas para aparecer nos jornais. referência à forma de tratamento você, que designa a segunda
c) sociedades de atores de teatro, cinema e televisão.
pessoa (o interlocutor), mas flexiona o verbo na terceira.
d) norte-americanos ou ingleses muito importantes, residentes no
país.
106.
e) indivíduos presunçosos da chamada alta sociedade.
Comentário
Resposta: e
Society — forma reduzida de high society — era o termo
corrente na linguagem dos colunistas sociais para designar o
grupo social dos ricos exibicionistas e festeiros — a chamada
“alta” sociedade.
103. Com a frase Parece que é a lei, no segundo parágrafo, o
humorista tenta explicar que
a) as pessoas poderosas se unem em sociedades secretas.
b) o poder dos donos da comunicação parece ter força de lei.
c) parece que a lei não existe no mundo da comunicação.
d) o poder dos grandes empresários emana de uma lei que os No texto, a expressão "não dá pra acreditar" possui duplo sentido
protege.
e foi empregada de forma intencional para criar humor. Pelo
e) as leis não foram criadas para proteger os cidadãos.
contexto, o sentido mais adequado para essa expressão é:
Comentário
a) não confiável, pois não se pode acreditar em suas mentiras.
Resposta: b
b) incrível, pois ela possui qualidades tão respeitosas que tornaO autor faz entender que por toda parte se impõe o poder dos se difícil acreditar.
“donos da mídia” (como hoje se diria, com o emprego de um c) não acreditada, pois apenas o seu genro, Hagar, acredita no
anglicismo).
que ela diz.
d) incrédula, pois não acredita no que outras pessoas dizem.
104. As repetições, o uso de palavras e expressões populares, a e) inacreditável, pois constantemente diz coisas surpreendentes.
justaposição fluente de ideias, dispensando vírgulas, e as ironias
constantes atribuem ao texto de Millôr Fernandes
Comentário
Resposta: a
a) tom descontraído e bem-humorado.
Ao dizer que “ela mente”, o personagem mostra que “não dá pra
b) dificuldade de leitura e compreensão.
acreditar” é sinônimo de não merecer crédito, não ser confiável.
c) feição arcaica e ultrapassada.
d) estilo agressivo e contundente.
107. Compare o poema narrativo de Jorge de Lima com o quadro
e) imagens vulgares e obscenas.
“Guernica”, de Pablo Picasso.
Comentário
“Vejo sangue no ar, vejo o piloto que levava uma flor para a
Resposta: a
noiva, abraçado com a hélice. E o violinista, em que a morte
A informalidade (o “tom descontraído”) e o humor, notáveis no acentuou a palidez, despenhar-se com sua cabeleira negra e seu
texto, são característicos de Millôr Fernandes.
estradivárius. Há mãos e pernas de dançarinas arremessadas na
explosão. Corpos irreconhecíveis identificados pelo Grande
105. No último período do texto, a discrepância dos possessivos Reconhecedor. Vejo sangue no ar, vejo chuva de sangue caindo
teu e tua (segunda pessoa do singular) com relação ao pronome nas nuvens batizadas pelo sangue dos poetas mártires. Vejo a
de tratamento você (terceira pessoa do singular) justifica-se nadadora belíssima, no seu último salto de banhista, mais rápida
como
porque vem sem vida. Vejo três meninas caindo rápidas,
enfunadas, como se dançassem ainda. (...) Ó amigos, o paralítico
a) possibilidade permitida pelo novo sistema ortográfico da vem com extrema rapidez, vem como uma estrela cadente, vem
língua portuguesa.
com as pernas do vento. Chove sangue sobre as nuvens de Deus.
b) um modo de escrever característico da linguagem jornalística. E há poetas míopes que pensam que Deus é o arrebol."
c) emprego perfeitamente correto, segundo a gramática (LIMA, Jorge de. "Poesia". Nossos Clássicos 26. Rio de Janeiro: Agir, 1963. p.
64-65.)
normativa.
(Arrebol: vermelhidão do pôr-do-sol.)
d) aproveitamento estilístico de um uso do discurso coloquial.
e) intenção de agredir com mau discurso os donos da
comunicação.
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classificados senão após se examinar o contexto de cada frase.
Isto se verifica nos poemas em pauta. Com base nestas
observações:
(www.infoescola.com)
Assinale a alternativa correta:
a) Tanto o poeta quanto o pintor acalentam esperanças ingênuas
quanto à superação das tragédias do cotidiano no mundo
moderno.
b) Ambos os artistas revelam conformismo diante dos
acontecimentos trágicos, representados pelo desastre aéreo e pela
guerra.
c) A quebra das figuras no quadro e a enumeração rápida das
figuras no poema evidenciam uma opção estética que se pauta
pela harmonia figurativa na pintura e pela linearidade discursiva
no texto literário.
d) Em ambas as obras os artistas abdicam de uma ótica subjetiva,
apresentando de maneira racional e neutra as tragédias do mundo
moderno.
e) Cada uma das duas obras retrata, com linguagem distinta, o
assombro dos artistas diante de realidades trágicas do mundo
moderno.
Comentário
Resposta: e
Os dois artistas demonstram inconformismo diante dos
acontecimentos, demonstrando em linguagens distintas o
assombro diante da tragédia.
Textos para a próxima questão.
a) Em “Os bons vi sempre passar...”, a palavra destacada
assume a classe de substantivo.
b) Na frase “os bons homens são altruístas”, a palavra em
destaque está na mesma condição da opção anterior;
c) Em “os maus vi sempre nadar...” , a palavra em
destaque assume a classe de adjetivo;
d) “mal” tem a mesma condição de classe morfológica em
“O bem tão mal ordenado” e “ele tem o mal de falar
muito”.
e) Na passagem a seguir, todos os vocábulos destacados
assumem a mesma classe gramatical: “E, sendo fracos,
sejam generosos! - As doenças assaltam os bondosos”.
Comentário
Resposta: a
No item a e no item c, os vocábulos destacados funcionam
como substantivos (Notar artigo antes da palavra). No item b,
“bons” é adjetivo que caracteriza “homens”. No item d, “mal” na
primeira frase é adjetivo e na segunda é substantivo, portanto
não são da mesma classe. Já no item e, “fracos” e “generosos”
são adjetivos e “bondosos” é substantivo.
POÇAS D´ÁGUA
As poças d´água são um mundo mágico
Um céu quebrado no chão
Onde em vez de tristes estrelas
Brilham os letreiros de gás Néon.
(Mario Quintana, Preparativos de viagem, São Paulo, Globo, 1994.)
Esparsa - ao desconcerto do Mundo
Os bons vi sempre passar
No Mundo graves tormentos;
E para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado,
Assim que só para mim
Anda o mundo concertado.
(CAMÕES, Luís de. Redondilhas. Rio de Janeiro: Obras incompletas, Aguilar,
1963, pp. 475-6.)
Nós
Ai daqueles que nascem neste caos,
E, sendo fracos, sejam generosos!
As doenças assaltam os bondosos
E - custa a crer - deixam viver os maus!
(VERDE, Cesário. O livro de Cesário Verde, 9ª ed. Lisboa: editora Minerva,
1952, p.122)
108. Vocábulos como bom e bem, mau e mal, em virtude da
variedade de seu uso em nossa língua, não podem ser
109. Levando-se em conta o texto como um todo, é correto
afirmar que a metáfora presente no primeiro verso se
justifica porque as poças
a) estimulam a imaginação.
b) permitem ver as estrelas.
c) são iluminadas pelo Néon.
d) se opõem à tristeza das estrelas.
e) revelam a realidade como espelhos.
Comentário
Resposta: a
A poça no chão, mostrando reflexos do mundo exterior,
permite recriar o próprio ceú do eu-lírico, a partir de
elementos fornecidos e distintos do céu.
Texto para as questões 110 a 111
Palavras, palavras, palavras
Um amigo erudito, que ocasionalmente vem visitar
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meu enfisema, como não tem fundos para flores ou
presentes, me traz o prazer de sua presença e um papo monólogo ou preleção, a bem dizer - sobre seu assunto
favorito: vida, paixão e morte das palavras.
Sabe que eu tenho o mesmo gosto por elas que ele, embora
indigno de beijar seus pés incalustres (obsoleto, português
do Brasil: livre de calos). Sempre que posso tomo nota
depois de pedir a devida vênia (outro termo nosso em vias
de extinção) e fico por uns dias pesquisando e, que me
resta?, meditando.
Meu amigo, que ensina inglês para emigrantes lusos e
brasileiros recém-chegados à Grã-Bretanha (pois é, nem
todo mundo está indo embora), gosta de se dizer poliglota,
embora mais de uma vez tenha me explicado, e eu sempre
esquecendo, a contradição existente na confecção do termo
formado por poli + glota. "Trata-se de um idiotismo lusitano
seiscentista", já me explicou e, tamanha sua verve formal e
presença avassaladora, que eu já me esqueci. Em matéria de
idiotismos minha cota já se esgotou.
(...) Mas eu tenho minha forma de apoquentá-lo. Como o
dileto (Dileto não é seu verdadeiro nome) se encontra fora
do país natal, que é o mesmo meu, gosto de atazaná-lo, ou
melhor, espicaçar sua mente viva, com os neologismos que
pesco aqui e ali nas águas bravias do mare nostrum
cibernético.
Já o pus frente a frente com brasileirismos atuais que o
deixaram rubro de vergonha ou ódio, pois ele é difícil de
distinguir quando se queima. Taquei-lhe brasileirismos
atuais como bullying, point, fashion week, os irmãos Loxas
e Lunda e vi-o deixar minha casa falando sozinho
entredentes, como se tivesse sido assaltado pelo mundo.
(... )De certa feita, fui contra as regras do jogo e deixei-o
zonzo por desconhecer o significado de biringaço, que, após
revelar-me sua total ignorância, danou-se quando eu
expliquei tratar-se de lusitanismo obsoleto significando, nas
altas camadas sociais do século 17, uma espécie de guardacostas alugado a preços de arrasar.
Palavras. Há nelas, embutida, uma tremenda luta corporal.
Urge dela participar, mesmo passando rasteira.
(regionalismo, Brasil).
(http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1093251-ivan-lessa-palavras-palavraspalavras.shtml)
110. Considerando-se a temática central explorada no texto
de Ivan Lessa, é possível identificar a predominância da
função
a) apelativa, já que destaca o receptor.
b) emotiva, já que destaca o emissor.
c) referencial, já que destaca a informação.
d) metalinguística, já que destaca o código.
e) poética, já que destaca a mensagem.
Comentário
Resposta: d
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O texto fala sobre temporalidade das palavras e a forma
como elas incrustam a amizade entre o autor e seu amigo
professor
111. Assinale a alternativa cujo fragmento transcrito
apresente reflexão semelhante à exposta no texto de Ivan
Lessa:
a) “Palavra eu preciso/ preciso com urgência” (Sérgio Brito,
Marcelo Fromer)
b) “Lutar com palavras é a luta mais vã/ Entanto lutamos
mal rompe a manhã” (Carlos Drummond de Andrade)
c) “É proibido não rir dos problemas/ não lutar pelo que se
quer/ abandonar tudo por medo” (Pablo Neruda)
d) “Sonhar/mais um sonho impossível/ lutar quando é fácil
ceder/ vencer o inimigo invencível” (Chico Buarque)
e) “Ia e vinha/ e a cada coisa perguntava/ que nome tinha”
(Sophia de M. B. Andresen)
Comentário
Resposta: b
O texto retrata o aspecto efêmero da utilização das palavras
e mostra também as inovações e modificações que a língua
sofre com o decorrer do tempo.
112. A análise do léxico empregado no texto permite
afirmar que
a) a escolha de termos rebuscados comprova o elevado nível
cultural que o autor afirma ter.
b) há um jogo entre termos sofisticados e coloquiais, que
sugere o contraste entre o saber do amigo e o do autor.
c) o amigo emprega incorretamente termos difíceis, eruditos,
apenas com o intuito de confundir o autor.
d) a erudição do amigo, comprovada pelo seu vasto
conhecimento linguístico, contrasta com sua humildade.
e) a preferência do autor por termos arcaicos evidenciam sua
crítica ao discurso retórico erudito.
Comentário
Resposta: b
O texto é permeado por elogios e tom de respeito, até
mesmo reverência do autor para com seu amigo.
113. Leia as seguintes definições dadas para “idiotismo”, de
acordo com o dicionário Aulete:
1. Qualidade ou estado de idiota; idiotice, idiotia.
2. Ling. Construção ou locução particular a uma língua.
Nas duas ocorrências de “idiotismo” no texto, o autor
empregou o termo
a) de forma ambígua em cada uma delas.
b) com o sentido de “idiotice” na primeira e de “construção
particular a uma língua” na segunda.
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c) de forma ambígua especificamente na primeira.
d) exclusivamente como conceito linguístico apenas na
primeira.
e) para associar ao amigo a “qualidade de idiota”.
Comentário
Resposta: d
Na segunda ocorrência, fica claro que ele põe em questão
sua própria inteligência ao não entender uma explicação do
amigo.
Texto para as questões 114, 115 e 116.
Amor
(Clarice Lispector)
Um pouco cansada, com as compras deformando o novo
saco de tricô, Ana subiu no bonde. Depositou o volume no
colo e o bonde começou a andar. Recostou-se então no
banco procurando conforto, num suspiro de meia satisfação.
Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e
sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si,
malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha
era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O
calor era forte no apartamento que estavam aos poucos
pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma
cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a
testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela
plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas
essas apenas. E cresciam árvores. Crescia sua rápida
conversa com o cobrador de luz, crescia a água enchendo o
tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o
marido chegando com os jornais e sorrindo de fome, o canto
importuno das empregadas do edifício. Ana dava a tudo,
tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de
vida.
Certa hora da tarde era mais perigosa. Certa hora da tarde as
árvores que plantara riam dela. Quando nada mais precisava
de sua força, inquietava-se. No entanto sentia-se mais sólida
do que nunca, seu corpo engrossara um pouco e era de se
ver o modo como cortava blusas para os meninos, a grande
tesoura dando estalidos na fazenda. Todo o seu desejo
vagamente artístico encaminhara-se há muito no sentido de
tornar os dias realizados e belos; com o tempo, seu gosto
pelo decorativo se desenvolvera e suplantara a íntima
desordem. Parecia ter descoberto que tudo era passível de
aperfeiçoamento, a cada coisa se emprestaria uma aparência
harmoniosa; a vida podia ser feita pela mão do homem.
No fundo, Ana sempre tivera necessidade de sentir a raiz
firme das coisas. E isso um lar perplexamente lhe dera. Por
caminhos tortos, viera a cair num destino de mulher, com a
surpresa de nele caber como se o tivesse inventado. O
homem com quem casara era um homem verdadeiro, os
filhos que tivera eram filhos verdadeiros. Sua juventude
anterior parecia-lhe estranha como uma doença de vida. […]
114. De acordo com o texto, pode-se afirmar que a
personagem Ana
a) sintetiza as qualidades da mulher burguesa e rica, que se
responsabiliza pelo lar e em momento algum questiona suas
atribuições.
b) é símbolo da mãe e da esposa de classe baixa, que vê
nas tarefas do lar a verdadeira forma de ser feliz, mas almeja
ser independente.
c) representa a mulher de classe média que cuida de suas
tarefas, mas não sente prazer nisso, pois é incomodada por
sua família.
d) é produto de uma sociedade feminista, o que se pode
confirmar pela autonomia que tem para realizar suas tarefas.
e) constitui a referência do lar de classe média, no qual
tem como missão a tarefa de organizá-lo e de cuidar dos
familiares.
Comentário
Resposta: e
Algumas informações fornecidas pelo texto permitem
circunscrever o universo social da personagem ao ambiente
de classe média. Ela anda de bonde, o que a distancia de
uma representação burguesa; dedica-se exclusivamente às
tarefas cotidianas de um lar medianamente próspero, no qual
“crescia a mesa com comida”. A “mão pequena e forte” com
que Ana conduz esse lar, composto tanto de objetos
inanimados (como o “fogão enguiçado”) quanto de seres
humanos (marido e filhos), explicita seu papel organizador,
referido pela alternativa correta.
115. No texto, afirma-se que Ana “plantara as sementes” e
“E cresciam árvores”. Mais adiante: “Certa hora da tarde as
árvores que plantara riam dela”. Essa última frase, tomada
em conjunto com as anteriores, traz ao texto um tom de
a)
b)
c)
d)
e)
comicidade.
profecia.
perplexidade.
ironia.
indignação.
Comentário
Resposta: d
O vocábulo “sementes” funciona como metáfora para os
componentes do universo doméstico em que Ana se insere.
Ela as planta com sua “mão pequena”, vendo-as crescer,
transformar-se em “árvores” e ganhar vida. Aos poucos,
tudo parece existir sem que seu controle efetivamente seja
exercido. Nesse processo de independência, aqueles
componentes parecem rir dela, como a tratar com desdém o
papel organizador representado por Ana — de onde vem a
ironia que a alternativa correta atribui ao gesto.
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116.
“Certa hora da tarde era mais perigosa.”
De acordo com o texto, essa informação deve ser entendida
como
A fragmentação da palavra explora o sentido da palavra
SOLIDÃO. A falta de interação, conexão é visível e
enfatizada na figura de muitas pessoas que estão no mesmo
ambiente, mesma condição, sem, contudo, conseguirem
interagir.
a) um cansaço que envolvia Ana, depois de ter-se
118.
dedicado intensamente às tarefas do lar.
b) um desconforto de Ana, pois sua importância se perdia
nesse período, quando não era requisitada nas tarefas do lar.
c) uma irritação de Ana em relação à família, por não ter o
reconhecimento devido pelas tarefas que exercia.
d) uma forma de Ana reafirmar seu papel e sua
importância no seio familiar, pois todos dependiam dela.
Com relação à tirinha, assinale a alternativa correta.
e) um incômodo que Ana sentia, devido tanto ao excesso
de tarefas que desempenhava quanto ao modo rotineiro de a) A reação do paciente revela a falta de entendimento do
realizá-las.
discurso expresso pelo médico sobre seu estado de saúde.
b) A sátira se faz presente, no último quadrinho, ao demonstrar
um erro cometido pelo médico.
Comentário
c) Há uma crítica aos médicos que se preocupam mais com a
Resposta: b
beleza física do que com a saúde.
A hora da tarde que se mostra mais “perigosa” é aquela que
d) O efeito do humor se apoia na polissemia presente na
evidencia a diminuição da importância de Ana na ordem expressão “beleza interior”.
doméstica. Quando tudo parece pronto e arrumado, a dona e) O segundo quadrinho é marcado pelo uso da linguagem
de casa se vê diante da ameaça de sentir-se cada vez menos denotativa.
necessária.
Comentário
117. No cartum apresentado, o significado da palavra escrita Resposta: d
O humor está no uso conotativo da expressão “beleza interior”
é reforçado pelos elementos visuais, próprios da linguagem
utilizada pelo paciente, mas que foi entendida em seu aspecto
não verbal.
denotativo pelo médico.
Textos para as questões 119 e 120
Canção do exílio
A separação das letras da palavra em balões distintos
contribui para expressar principalmente a seguinte ideia:
a) dificuldade de conexão entre as pessoas
b) aceleração da vida na contemporaneidade
c) desconhecimento das possibilidades de diálogo
d) desencontro de pensamentos sobre um assunto
e) empatia fácil entre as pessoas
Comentário
Resposta: a
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
[...]
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
De Primeiros cantos (1847)
Gonçalves Dias
Canto do regresso à pátria
Minha terra tem palmares
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Onde gorgeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como o de lá
Os autores tratam do mesmo tema, que é a volta para o lugar de
origem, sendo o 2º texto uma paráfrase. Na paráfrase as palavras
são mudadas, porém a ideia do texto é confirmada pelo novo
texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou
alguns sentidos do texto citado. Não pode ser paródia, pois não
há ironia ou zombaria no texto.
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
121. Leia o trecho abaixo.
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo
Nesses versos do poeta provençal Bernart de Ventadorn (século
XII), vertidos para o português pelo poeta Augusto de Campos, é
evidente o predomínio da função poética da linguagem, notável
nos ritmos, nos jogos sonoros e no fraseado. Ao lado dessa
função, destaca-se a presença da
Se eu não vejo a mulher que eu mais desejo,
Nada que eu veja vale o que eu não vejo.
Oswald de Andrade
119. Entre os recursos que um autor de “Canção do Exílio” usa
para dar mais expressividade ao texto, existe a zeugma. Uma das
formas de elipse, a zeugma consiste na supressão de um
vocábulo, já enunciado em frase anterior, por estar subentendido.
O verso que apresenta zeugma é
a) Sem qu’inda aviste as palmeiras.
b) Em cismar, sozinho, à noite.
c) As aves, que aqui gorjeiam.
d) Nossa vida mais amores.
e) Nosso céu tem mais estrelas.
a) função emotiva.
b) função conativa.
c) função referencial.
d) função metalinguística.
e) função fática.
Resposta: a
122. Nos versos transcritos na questão anterior, a função poética
da linguagem é visível em diversos recursos utilizados na
estruturação artística do texto. Entre eles, não se encontram
a) rimas.
b) aliterações (repetições de consoantes).
Comentário
c) assonâncias (repetições de vogais tônicas).
Resposta: a
d) metro decassilábico.
Os autores tratam do mesmo tema, que é a volta para o lugar de
origem, sendo o 2º texto uma paráfrase. Na paráfrase as palavras e) metáforas.
são mudadas, porém a ideia do texto é confirmada pelo novo
texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou Resposta: e
alguns sentidos do texto citado. Não pode ser paródia, pois não 123. Qual a função da linguagem predominante no texto abaixo,
há ironia ou zombaria no texto.
adaptado de uma bula de remédio?
120. Observando as relações de intertextualidade entre os textos Durante o tratamento com Cloridrato de Benzidamina drágeas e
“Canção do exílio” e “Canção do regresso à pátria”, pode-se solução oral (gotas), as pessoas mais sensíveis à benzidamina
afirmar que:
podem apresentar, ainda que raramente, ansiedade, insônia,
a) Os dois textos tratam do mesmo tema, que é a volta para o agitação, convulsões e alterações visuais. Podem ocorrer
também náusea e sensação de queimação retroesternal. Informe
lugar de origem, sendo o 2º texto uma paráfrase.
b) Ambos os textos tratam do mesmo tema que é o desejo de imediatamente o seu médico caso ocorram reações adversas
vingança contra aqueles que separaram os autores de seus locais desagradáveis com o uso do produto.
de origem.
c) Os textos tratam do mesmo tema, a saudade do lar, sendo o 2º
uma paródia, pois o texto é carregado de ironia e humor.
d) Os textos tratam de diferentes temas, mas o segundo traz uma
citação do primeiro.
e) Os textos não possuem nenhuma relação de intertextualidade,
pois o primeiro autor está exilado em Portugal e tem saudade do
Brasil, enquanto o segundo autor tem saudade apenas da cidade
de São Paulo.
Comentário
Resposta: a
a) Função emotiva.
b) Função conativa.
c) Função referencial.
d) Função metalinguística.
e) Função poética.
Resposta: c
124. Texto para a questão.
As últimas pessoas a ver Ossip Mandelstam, o poeta russo que
morre num campo de concentração na época de Stálin,
lembram-se dele diante de uma fogueira, na Sibéria, em meio à
desolação, rodeado por um grupo de prisioneiros a quem
fala de Virgílio*. Evoca a leitura de Virgílio, e essa é a
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última imagem do poeta. A cena reforça a ideia de que há
alguma coisa que deve ser preservada, alguma coisa que a
leitura acumulou como experiência social. Não se trataria de
exibição de cultura, mas, ao contrário, de cultura como resto,
como ruína, como exemplo extremo do desprovimento. (...) A
leitura se opõe a um mundo hostil, como os restos ou
lembranças de outra vida.
(Ricardo Piglia. O último leitor. São Paulo: Cia. das Letras, 2006.)
* Virgílio: poeta latino, viveu em Roma no século I a.C. É um dos maiores
clássicos da literatura ocidental.
No texto anterior, a leitura é considerada como uma forma de
a) enriquecimento cultural.
b) enriquecimento pessoal.
c) solidariedade entre os homens.
d) resistência à opressão.
e) afirmação de superioridade.
Resposta: d
Texto para a questão 125.
E as palavras que denominam as menores frações de
tempo? “Momento” vem do latim momentum, “movimento”, e
refere-se ao balanço do pêndulo dos relógios. Tanto que a física
chama esse movimento pendular de “momento angular”. Cada
ida ou vinda do pêndulo é um “momento”.
Ou seja, um “momento” não era, na sua origem, o
mesmo que um tempo infinitesimal, mas uma duração suficiente
para que algo se movesse de forma perceptível aos olhos. Já
“instante” (do latim instans) significa “insistente, que perdura”.
Não é paradoxal que o instante seja justamente o intervalo de
tempo mais fugaz que existe?
(Aldo Bizzocchi. O instante do momento. Revista Língua, n. 15, jan. 2007.)
125. De acordo com o texto, pode-se inferir que as palavras
a) têm seu sentido subvertido na Física.
b) podem mudar de significado no decorrer do tempo.
c) são usadas de forma errada em algumas ciências.
d) em latim eram mais precisas do que em português.
e) não são eficientes na definição de tempo.
Resposta: b
Texto para a questão 126.
Uns, com os olhos postos no passado,
Veem o que não veem; outros, fitos
Os mesmos olhos no futuro, veem
O que não pode ver-se.
Por que tão longe ir pôr o que está perto –
A segurança nossa? Este é o dia,
Esta é a hora, este o momento, isto
É quem somos, e é tudo.
Perene flui a interminável hora
Que nos confessa nulos. No mesmo hausto
Em que vivemos, morreremos. Colhe
O dia, porque és ele.
(Ricardo Reis)
126. Sobre os versos acima, não se pode dizer:
a) Diante da fugacidade do tempo, a exortação a aproveitar o
presente propõe nossa identificação com ele.
b) Criticam tanto aqueles que se prendem ao passado como
aqueles que fixam seus olhos no futuro.
c) Exprimem consciência da brevidade da vida e da
inevitabilidade da morte, daí a valorização do momento presente.
d) “Interminável hora” é metáfora de morte, justificativa para o
aproveitamento do momento presente.
e) “Colhe o dia” é a tradução de uma das expressões mais
célebres da poesia lírica: carpe diem, do poeta latino Horácio.
Resposta: d
Texto para a questão 127.
A ficção é compensação e consolo pelas muitas limitações e
frustrações que fazem parte de todo destino individual e fonte
perpétua de insatisfação, pois nada mostra de forma tão clara o
quão minguada e in consistente é a vida real quanto tornar a
ela, depois de haver vivido, nem que seja de modo fugaz, a outra
vida...
(Mário Vargas Llosa)
127. O termo ficção, no texto, só pode ser diretamente associado
a uma das seguintes expressões. Assinale-a.
a) “minguada e inconsistente”
b) “limitações e frustrações”
c) “destino individual”
d) “vida real”
e) “a outra vida”
Resposta: e
Texto para as questões 128 a 129.
Há uma diferença fundamental entre as [torcidas] organizadas
brasileiras e os hooligans ingleses. Ninguém na Inglaterra
assume que é hooligan. Os caras são anônimos. Muitas vezes, a
polícia se surpreende ao localizar o sujeito que barbarizou num
estádio e descobrir que ele é um calmo chefe de família. Apesar
de não serem pobres e carentes como os brasileiros, os
hooligans também são os pobres coitados da Inglaterra. Muitos
pesquisadores tentam descobrir o que leva os hooligans a serem
tão violentos. Às vezes, me parece uma vontade estúpida de
buscar fortes emoções regada a muito álcool. Uma caneca de
cerveja europeia tem quatro vezes mais álcool que um chope
brasileiro. E os ingleses bebem muito. Então, os caras enchem a
cara e partem para a violência. Agora, no Brasil, a coisa é
espantosa. Os chefes de torcida organizada têm cartão de
visitas, sede, assessor de imprensa. São entrevistados no rádio e
na tevê. Expulsaram os torcedores das grandes partidas e
viraram personalidades. As torcidas organizadas explodiram no
Brasil a partir do final dos anos 60. Acho que isso tem alguma
relação com a ditadura militar. De qualquer modo, penso que as
torcidas seriam menos violentas se os dirigentes brasileiros não
errassem tanto e não roubassem o clube dessa maneira.
(Alex Bellos)
128. De acordo com o texto, só não se pode afirmar que
a) os hooligans, como os integrantes das torcidas organizadas,
são vítimas de injustiças sociais.
b) os hooligans têm identidade clandestina, ao contrário
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das torcidas organizadas.
c) um hooligan pode, fora do estádio, ser um cidadão
perfeitamente adaptado à sociedade.
d) a violência dos hooligans parece associada ao consumo
excessivo de álcool.
e) fatores socioeconômicos podem ter relação com as ações das
torcidas organizadas brasileiras.
131. No verso “minha alma é como a pedra funerária” (verso 9),
temos um recurso poético denominado:
a) Antítese.
b) Metáfora.
c) Símile.
d) Sinestesia.
e) Anáfora.
Resposta: a
Resposta: c
129. Em “os caras enchem a cara”, a linguagem está sendo usada
em seu sentido conotativo, figurado, assim como em:
a) “Os chefes de torcida organizada têm cartão de visita,...”
b) “Os caras são anônimos.”
c) “Agora, no Brasil, a coisa é espantosa.”
d) “Às vezes, me parece uma vontade estúpida de buscar fortes
emoções regada a muito álcool.”
e) “E os ingleses bebem muito.”
Leia o texto a seguir e responda às questões de 132 a 134.
Resposta: d
Leia o texto a seguir e responda às questões 10 e 11.
Ambiciosa
Para aqueles fantasmas que passaram,
Vagabundos a quem jurei amar,
Nunca os meus braços lânguidos traçaram
O voo dum gesto para os alcançar ...
Se as minhas mãos em garra se cravaram
Sobre um amor em sangue a palpitar ...
– Quantas panteras bárbaras mataram
Só pelo raro gosto de matar!
Minha alma é como a pedra funerária
Erguida na montanha solitária
Interrogando a vibração dos céus!
O amor dum homem? – Terra tão pisada,
Gota de chuva ao vento baloiçada ...
Um homem? – Quando eu sonho o amor de um Deus! ...
(Adaptado de: ESPANCA, F. Sonetos. São Paulo: Martin Claret, 2007. p.78.)
130. Com base no poema, considere as afirmativas a seguir:
I. A elevação do eu lírico acima da mediocridade das pessoas
comuns revela a harmonia com a natureza e com a sociedade.
II. O erotismo do eu lírico feminino se materializa em um
interlocutor com quem pode sentir-se plenamente realizada.
III. O desejo por um “outro”, sublimado e inatingível, revela a
insatisfação do eu lírico diante da ausência de um amor pleno.
IV. A intensidade do conflito íntimo do eu lírico é percebida
quando ele expõe seu desejo amoroso.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
Resposta: c
Tabuleta nova
Referido o que lá fica atrás, Custódio confessou tudo o
que perdia no título e na despesa, o mal que lhe trazia a
conservação do nome da casa, a impossibilidade de achar outro,
um abismo, em suma. Não sabia que buscasse; faltava-lhe
invenção e paz de espírito. Se pudesse, liquidava a confeitaria. E
afinal que tinha ele com política? Era um simples fabricante e
vendedor de doces, estimado, afreguesado, respeitado, e
principalmente respeitador da ordem pública ...
– Mas o que é que há? perguntou Aires.
– A república está proclamada.
– Já há governo?
– Penso que já; mas diga-me V. Excia.: ouviu alguém
acusar-me jamais de atacar o governo? Ninguém. Entretanto ...
Uma fatalidade! Venha em meu socorro, Excelentíssimo. Ajudeme a sair deste embaraço. A tabuleta está pronta, o nome todo
pintado “Confeitaria do Império”, a tinta é viva e bonita. O
pintor teima em que lhe pague o trabalho, para então fazer outro.
Eu, se a obra não estivesse acabada, mudava de título, por mais
que me custasse, mas hei de perder o dinheiro que gastei? V.
Excia. crê que, se ficar “Império”, venham quebrar-me as
vidraças?
– Isso não sei.
– Realmente, não há motivo; é o nome da casa, nome de
trinta anos, ninguém a conhece de outro modo ...
– Mas pode pôr “Confeitaria da República” ...
– Lembrou-me isso, em caminho, mas também me
lembrou que, se daqui a um ou dois meses, houver nova
reviravolta, fico no ponto em que estou hoje, e perco outra vez o
dinheiro.
– Tem razão ... Sente-se.
– Estou bem.
– Sente-se e fume um charuto.
Custódio recusou o charuto, não fumava. Aceitou a
cadeira. Estava no gabinete de trabalho, em que algumas
curiosidades lhe chamariam a atenção, se não fosse o
atordoamento do espírito. Continuou a implorar o socorro do
vizinho. S. Excia., com a grande inteligência que Deus lhe dera,
podia salvá-lo. Aires propôs-lhe um meio-termo, um título que
iria com ambas as hipóteses, – Confeitaria do Governo”.
– Tanto serve para um regímen como para outro.
– Não digo que não, e, a não ser a despesa perdida ...
Há, porém, uma razão contra. V. Excia. sabe que nenhum
governo deixa de ter oposição. As oposições, quando descerem à
rua, podem implicar comigo, imaginar que as desafio, e
quebrarem-me a tabuleta; entretanto, o que eu procuro é o
respeito de todos.
(ASSIS, J. M. M. Esaú e Jacó. Rio de Janeiro: Jackson, 1959. p. 251253.)
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132. É correto afirmar que o texto é narrado
a) por Machado de Assis, simpatizante do absolutismo,
revelando através do narrador seu descontentamento com a
Proclamação da República, dado o fato de ter destituído o
imperador.
b) por Custódio, proprietário de uma confeitaria na rua do
Catete, que reclama dos gastos que lhe foram impostos pela
Proclamação da República, uma vez que deverá pagar duas vezes
a pintura da tabuleta.
c) por Conselheiro Aires, diplomata aposentado, que se condói
da situação do humilde confeiteiro que, por não saber da situação
política do país, acabou sofrendo prejuízos com a pintura da
tabuleta de sua confeitaria.
d) em terceira pessoa, atuando o narrador como sintetizador do
estado de espírito de Custódio e da intervenção do Conselheiro
Aires frente às solicitações do vizinho.
e) em primeira pessoa por um narrador que, irritado com a não
participação do povo brasileiro nos acontecimentos políticos do
país, cria uma situação ficcional capaz de revelar as
consequências da alienação.
Resposta: d
133. No diálogo estabelecido entre Custódio e Conselheiro
Aires, as palavras proferidas pelo confeiteiro deixam
transparecer toda sua ansiedade no que diz respeito
a) à possibilidade de ser preso e perseguido pelo governo.
b) às possíveis manifestações populares a acarretarem
insegurança pública.
c) às acusações que lhe foram impostas pelos republicanos.
d) à ausência de participação popular no novo sistema de
governo.
e) aos seus prejuízos financeiros resultantes da Proclamação da
República.
Resposta: e
134. Sobre o texto, considere as afirmativas a seguir:
I. A representação que se faz das mudanças políticas contrapõe
uma preocupação individual (Custódio) a uma indiferença
coletiva (povo).
II. Conselheiro Aires não se compromete com qualquer sistema
de governo, preocupando-se apenas em auxiliar Custódio.
III. O narrador reafirma a tradição de que o novo, sempre
desestabilizador, não necessita ser questionado, cabendo ao
indivíduo aceitá-lo.
IV. O uso do discurso direto, além de tornar a narrativa
dramática, dispensa intervenções do narrador.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
Resposta: a
Leia o fragmento de poema reproduzido a seguir:
OS DOENTES
I
Como uma cascavel que se enroscava,
A cidade dos lázaros dormia...
Somente, na metrópole vazia,
Minha cabeça autônoma pensava!
Mordia-me a obsessão má de que havia,
Sob os meus pés, na terra onde eu pisava,
Um fígado doente que sangrava
E uma garganta de órfã que gemia!
Tentava compreender com as conceptivas
Funções do encéfalo as substâncias vivas
Que nem Spencer, nem Haeckel compreenderam...
E via em mim, coberto de desgraças,
O resultado de bilhões de raças
Que há muitos anos desapareceram!
(ANJOS, Augusto dos. Eu & outras poesias. Rio de janeiro – Belo Horizonte:
Civilização / Itatiaia, 1982, p. 80.)
135. Considerando-se a parte I do poema “Os doentes”,
transcrito acima, é correto afirmar que, na obra de Augusto dos
Anjos,
a) a vida, o homem e a existência são abordados com base nas
teorias cientificistas, refletindo sua angústia diante da
possibilidade de que todos os seres sejam conduzidos ao cósmico
através da morte.
b) a temática do cosmos em dissolução, da morte e da putrefação
encontra dissonância com os versos decassílabos fortemente
cadenciados e com uma linguagem cujos termos esdrúxulos
exprimem a postura do poeta diante da existência.
c) a vida, o homem e a existência são abordados com uma
postura existencial, refletindo sua angústia diante da fatalidade
de que todos os seres são conduzidos ao Mal e ao Nada.
d) a temática do cosmos em evolução constante, associada a uma
linguagem de rigor formal, com versos esdrúxulos e clareza
vocabular, esboça a fatalidade existencial do Mal e do Nada.
e) a temática do cosmos em desenvolvimento constante e
irreversível leva o ser à plenitude celestial, e nega toda a
existência carnal, apresentando o homem apenas como espírito.
Resposta: c
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Questões 136 a 180
136. A Escala de Magnitude de Momento (abreviada como
MMS e denotada como Mw), introduzida em 1979 por Thomas
Haks e Hiroo Kanamori, substituiu a Escala de Richter para
medir a magnitude dos terremotos em termos de energia
liberada. Menos conhecida pelo público, a MMS é, no entanto, a
escala usada para estimar as magnitudes de todos os grandes
terremotos da atualidade. Assim como a escala Richter, a MMS é
uma escala logarítmica. Mw e M0 se relacionam pela fórmula:
Onde M0 é o momento sísmico (usualmente estimado a partir dos
registros de movimento da superfície, através dos sismogramas),
cuja unidade é o dina.cm.
O terremoto de Kobe, acontecido no dia 17 de Janeiro de
1995, foi um dos terremotos que causaram maior impacto
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no Japão e na comunidade científica internacional. Teve
magnitude
Mw =
7,3. Como temos duas variáveis com duas equações, vamos montar
U.S.
GEOLOGICAL
SURVEY.Historic
Earthquakes. um sistema de equações com duas variáveis para identificarmos
Disponível em: http://earthquake.usgs.gov. U.S. GEOLOGICAL o valor de cada nota obtida pelo aluno:
SURVEY. USGS Earthquake MagnitudePolicy. Disponível em:
http://earthquake.usgs.gov. Mostrando que é possível determinar
a medida por meio de conhecimentos matemáticos, qual foi o
momento sísmico M0 do terremoto de Kobe em (dina.cm)?
Vamos eliminar N2 multiplicando a primeira equação por -2 e
somando à segunda equação, obtendo assim o valor de N1:
-5,10
a) 10
-0,73
b) 10
-4N1 -2N2 = -30
c) 1012,00
N1 + 2N2 = 18
21,65
d) 10
27,00
e) 10
-3N1 = -12
Comentário
Resposta: e
MW = –10,7 + 2/3log10(M0) (*)
MW = 7,3 (**)
Substituindo-se (**) em (*), teremos:
7,3 = –10,7 +2/3 log10(M0) ou
18 = 2/3 log10(M0)
log10(M0) = 27 e M0 = 10 elevado a 27
Agora podemos obter o valor de N2 substituindo N1 pelo seu
valor
4 + 2N2 =18
2N2= 14 ; N2=7
Agora sabemos que o aluno teve nota 4 na primeira prova e
nota 7 na segunda prova.
Como o enunciado pergunta quantos por cento a segunda nota é
137. Um professor aplicou duas provas, cada uma valendo 10. O maior que a primeira, precisamos dividir a diferença entre a
combinado com seus alunos era que a média final de cada um segunda e a primeira, pela primeira nota:
seria calculada utilizando-se peso 1 na nota da primeira prova e
peso 2 na nota da segunda prova. Na hora de fazer os cálculos da Esta divisão resulta em 0,75 que é o valor procurado, mas na
média de um aluno, o professor trocou os pesos entre as duas forma decimal, precisamos então multiplicá-lo por100% para
provas, obtendo média igual a 5. Corrigido o erro, a média do convertê-lo na forma percentual:
aluno subiu 1 ponto. Nas condições do problema, a nota que esse
aluno tirou na segunda prova superou sua nota da primeira prova
em quantos por cento?
138. A razão entre os números (x+3) e 7 é igual à razão entre os
números (x-3) e 5. Nessas condições, o valor de x é?
a) 10%
b) 25%
a)18
c) 50%
b)14
d) 75%
c)12
e) 100%
d)8
e)6
Comentário
Resposta: d
Comentário
Segundo o enunciado, a média foi calculada errada, com os Resposta: a
pesos invertidos. A primeira nota tendo peso 2e a segunda Neste caso temos que resolver uma igualdade entre razões a qual
peso 1:
denominamos proporção.
O enunciado nos dá a seguinte proporção:
No entanto a média deveria ser calculada tendo a primeira nota
peso 1 e a segunda peso 2:
Em toda proporção com termos não nulos, o produto dos
extremos é igual ao produto dos meios, em função disto temos:
Note que com os pesos corretos a média passou 5(x +3) = 7 (x-3)
5x + 15 = 7x – 21
de 5 a 6 conforme o enunciado.
Vamos tratar as equações eliminando assim as frações:
N1 X 2 + N2 X 1/ 1+2 = 5
2N1 + N2 = 15
N1 X 1 + N2 X 2/1 +2 = 6
N1 + 2N2 = 18
139. Joel foi contratado para vender um de notebook, cujo preço
unitário é de R$ 1.800,00. Por mês, ele recebe uma quantidade
fixa de R$ 600,00. Para além desse valor, recebe ainda uma
comissão de 10% do preço de cada notebook vendido. Para
receber, num mês, exatamente R$ 4.200,00, qual é o
número de notebooks que ele deverá vender?
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b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
a) 12
b) 15
c) 18
d) 20
e) 25
Comentário
Resposta: d
Precisamos saber qual é o valor a receber em comissões,
descontando-se o valor fixo de R$ 600,00, depois sabendo
quantos reais são recebidos de comissão em cada venda, vamos
calcular o número necessário de vendas para que Joel possa
atingir a sua meta.
Comentário
Resposta: d
H: o número de filhos e letra M para número de filhas.
O trecho "Cada filho meu do sexo masculino tem tantas
irmãs como irmãos" nos indica que o número de filhos é uma
unidade superior ao número de filhas, pois se retirando um dos
filhos, já que ninguém é irmão de si mesmo, os filhos restantes
ficam em quantidade igual ao número de filhas:
Já o trecho "o número de irmãos de cada uma das minhas
Para que Joel receba R$ 4.200,00 no total, descontado o salário filhas é o triplo do número de irmãs que ela tem" nos leva à
fixo, ele precisa obter R$ 3.600,00 em comissões:
seguinte fórmula:
Onde H é o número de irmãos de cada uma das filhas e M 1 é o número de irmãs que cada irmã tem, pois assim como
no caso dos irmãos, ninguém é irmã de si mesma. Obviamente o
Logo para acumular R$ 3.600,00 em comissões, com parcelas triplo do número de irmãs de cada irmã é 3(M - 1).
de R$ 180,00 por venda, ele precisará realizar 20 transações para Temos então um sistema com duas equações e duas variáveis:
atingir a sua meta:
Em cada venda ele acumula R$ 180,00 em comissão:
140. Um elevador pode levar 25 adultos ou 30 crianças. Se 20 Na segunda equação substituindo H por M + 1 temos:
adultos já estão no elevador, quantas crianças podem ainda entrar
nesse elevador?
M +1 = 3M -3
2M=4
a) 2
M=2
b) 5
c) 6
Já que o número de filhas é igual a 2, o número de filhos é:
d) 8
e) 10
E em sendo o número de filhos igual a 3, o número total de
filhos é:
Comentário
Resposta: c
A resolução desta questão se baseia na razão do número de 142. A soma da idade do pai e do filho é igual a 44 anos.
crianças que o elevador pode transportar, para o número de Considerando que a idade do pai está para a idade do filho assim
adultos da sua capacidade de transporte.
como 8 está para 3, quando o filho nasceu o pai tinha quantos
A referida razão é:
anos?
Esta razão nos informa que no lugar de 1 adulto podemos
transportar 1,2 crianças.
Como no elevador já estão 20 adultos e cabem no máximo 25,
os 5 adultos que faltam para completar a lotação do elevador
podem ser substituídos por 6 crianças:
a) 18
b) 20
c) 25
d) 32
e) 35
Comentário
141. Quando questionada sobre quantos filhos possuía, Violeta Resposta: b
A solução deste problema será encontrada segundo as
respondeu:
propriedades fundamentais das proporções.
- Cada filho meu do sexo masculino tem tantas irmãs como Vamos chamar de a a idade do pai e de b a idade do filho. O
irmãos e o número de irmãos de cada uma das minhas filhas é o enunciado diz que a está para b, assim como 8 está para 3. Em
triplo
do
número
de
irmãs
que
ela
tem. função da segunda propriedade fundamental das proporções
temos:
A resposta de Violeta permite que se conclua corretamente que,
no total, ela tem quantos filhos?
Sabemos que a soma de a com b resulta em 44, assim
a) 2
como 8 mais 3 resulta em 11. Substituindo estes valores
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na proporção temos:
44/B = 11/3
132 = 11B
B= 12
Dividindo 1,2 por 1,8 obtemos aproximadamente 0,666, que na
forma de porcentagem dá 66,6%, que arredondaremos
para 67%, já que o enunciado pede um valor aproximado.
A+B = 44
A= 44-12
A= 32
Como atualmente o pai tem 32 anos, subtraindo os 12 anos da Este percentual de 67% representa quantos por cento, do total
idade do filho encontraremos a idade do pai quando o filho de 100% do valor do produto, sobrarão após o desconto máximo
sem que haja prejuízo. Portanto o maior desconto que poderá ser
nasceu:
concedido será de 33%:
143. Jogar baralho é uma atividade que estimula o raciocínio.
Um jogo tradicional é a Paciência, que utiliza 52 cartas.
Inicialmente são formadas sete colunas com as cartas. A primeira
coluna tem uma carta, a segunda tem duas cartas a terceira tem
três cartas, a quarta tem quatro cartas e assim sucessivamente até
a sétima coluna, a qual tem sete cartas, e o que sobra forma o
monte, que são as cartas não utilizadas nas colunas.
A quantidade de cartas que forma o monte é:
a) 21
b) 24
c) 26
d) 28
e) 31
Comentário
Resposta: b
A quantidade de cartas que forma o monte é
x = 52 – (1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7)
x = 52 – 28
x = 24
144. O dono de uma sapataria sabe que, para não ter prejuízo, o
preço de venda de seus produtos deve ser aumentado em no
mínimo 20%. Porém ele prepara a tabela de preços com o preço
de venda acrescentado em 80%. Nessa situação, o maior
desconto que ele pode conceder ao cliente, para não ter prejuízo,
é de, aproximadamente quanto?
a) 25%
b) 30%
c) 33%
d) 45%
e) 50%
Comentário
Resposta: c
Esta questão basicamente requer que se saiba trabalhar com
acréscimos e descontos percentuais
.
O valor de um produto sem qualquer acréscimo ou desconto
equivale a 100% do mesmo.
Se dermos um aumento de 20% passará a 120%:
Com um aumento de 80% passará a 180%:
120% e 180% são respectivamente 1,2 e 1,8 na forma decimal:
145. Carlos aplicou R$ 1.680,00 em uma poupança e
R$ 1.120,00 em outra, ambas durante o mesmo período de
tempo, no mesmo banco. Se, no final desse período, as duas
juntas renderam R$ 980,00, então, a aplicação de menor valor
rendeu?
a)
b)
c)
d)
e)
R$ 112,00
R$ 196,00
R$ 294,00
R$ 392,00
R$ 588,00
Comentário
Resposta: d
Dados os números a, b, c e d, todos diferentes de zero e que
formam nesta ordem uma proporção, de acordo com a segunda
propriedade das proporções temos que:
Vamos então criar algumas associações entre os dados do
enunciado e estas variáveis:
c se refere ao rendimento da maior aplicação e d ao rendimento
da menor.
Agora vamos realizar as substituições:
Como já era de se esperar, chegamos a uma proporção onde a
soma das aplicações está para a menor aplicação, assim como
a soma dos rendimentos está para o menor rendimento, que é
desconhecido.
Chegamos então a uma regra de três e vamos resolvê-la:
(1680,00 +1120,00) d = 1120,00 x 980,00
2800 d = 1120,00 x 980,00
D = 392
146. Reparte-se 1.875 em partes diretamente proporcionais aos
números 9, 10 e 11. Qual é diferença entre a maior e a menor
parte?
a) 62,5
b) 100
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c) 125
d) 162,5
e) 187,5
148. O triplo do quadrado do número de filhos de Pedro é igual a
63 menos 12 vezes o número de filhos. Quantos filhos Pedro
tem?
Comentário
Resposta: c
A partir do enunciado temos que:
p1 = 9 . K
p2 = 10 . K
p3 = 11 . K
p1 + p2 + p3 = 1875
a)
b)
c)
d)
e)
147. Uma empresa aluga bicicletas para passeios na orla de certa
cidade. O cliente paga R$ 12,00 pela primeira hora e mais
R$ 2,00 a cada período de 15 minutos adicionais, completos ou
não. Por exemplo, uma pessoa que utilizar a bicicleta por 1 h e
25 min pagará R$ 16,00 (a primeira hora mais dois períodos de
15 minutos). João alugou uma bicicleta e pagou R$ 22,00 pelo
passeio, mas poderia ter passeado por mais 7 minutos pelo
mesmo preço. Durante quanto tempo João utilizou a bicicleta?
B2 – 4ac
144 + 756= 900
a)
b)
c)
d)
e)
- 12 +- 30/6
1 filho
2 filhos
3 filhos
5 filhos
6 filhos
Comentário
Resposta: c
Vamos encontrar o valor da constante K substituindo o valor
Sendo x o número de filhos de Pedro, temos que 3x2 equivale
de p1, p2 e p3 na última expressão:
ao triplo do quadrado do número de filhos e que63 9k + 10k+11k = 1875
12x equivale a 63 menos 12 vezes o número de filhos.
K= 1875/30
Montando a sentença matemática temos:
K = 62,5
3x2 = 63 - 12x
Que pode ser expressa como:
A maior parte será p3 que é igual a 11k e a menor parte
3x2 + 12x - 63 = 0
será p1 que é igual a 9k, portanto a diferença entre a maior e a
Temos agora uma sentença matemática reduzida à
menor parte é:
forma ax2 + bx + c = 0, que é denominada equação do 2° grau.
Vamos então encontrar as raízes da equação, que será a solução
Como K = 62,5 temos que:
do nosso problema:
Primeiramente calculemos o valor de Δ:
1 hora e 43 minutos
1 hora e 50 minutos
2 horas
2 horas e 8 minutos
2 horas e 15 minutos
Como Δ é maior que zero, de antemão sabemos que a equação
possui duas raízes reais distintas. Vamos calculá-las:
A raízes encontradas são 3 e -7, mas como o número de filhos de
uma pessoa não pode ser negativo, descartamos então a raiz -7.
149. Há dois números cujo triplo do quadrado é a igual 15 vezes
estes números. Quais números são estes?
Comentário
Resposta: d
O fato de João ter gasto R$ 22,00, significa que ele alugou uma a) 0 e 5
bicicleta por mais de uma hora, pois ultrapassou b) 0 e 15
c) 5 e 15
em R$ 10,00 os R$ 12,00 cobrados pela primeira hora.
d) 3 e 15
Estes R$ 10,00 significam que João poderia utilizar a bicicleta e) 5 e 9
por até 5 períodos de 15 minutos além da primeira hora:
Comentário
Ou seja, estes 5 períodos de 15 minutos correspondem Resposta: a
Em notação matemática, definindo a incógnita como x, podemos
a 75 minutos:
escrever esta sentença da seguinte forma:
2
Mas no último período de 15 minutos, 7 minutos deixaram de ser 3x = 15x
Ou ainda como:
utilizados, logo ele utilizou apenas 68 minutos:
3x2 - 15x = 0
Ora, como 1 hora contém 60 minutos e nos períodos excedentes A fórmula geral de resolução ou fórmula de Bhaskara, pode
ele passeou por 68 minutos, isto significa que nestes períodos ele ser utilizada na resolução desta equação, mas por se tratar de
uma equação incompleta, podemos solucioná-la de uma outra
passeou por 60 + 8 minutos, isto é, 1 hora e 8 minutos.
forma.
Acrescentando a hora inicial, temos então que:
Como apenas o coeficiente c é igual a zero, sabemos que esta
João utilizou a bicicleta por 2 h 8 min.
equação possui duas raízes reais. Uma é igual azero e a
outra é dada pelo oposto do coeficiente b dividido pelo
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coeficiente a. Resumindo podemos dizer que:
X = 1,2
152. O salário de um vendedor é composto de uma parte fixa no
valor de R$ 800,00, mais uma parte variável de 12% sobre o
valor de suas vendas no mês. Caso ele consiga vender R$ 450
000,00, calcule o valor de seu salário.
Temos então:
Portanto, os números são 0 e 5
150. Quais são as raízes da equação x2 - 14x + 48 = 0?
a) -4 e -8
b) 4 e 6
c) 4 e 8
d) -6 e -8
e) 6 e 8
Comentário
Resposta: e
Quais são os dois números que somados totalizam 14 e que
multiplicados resultam em 48?
Sem qualquer esforço chegamos a 6 e 8, pois 6 + 8 = 14 e 6 . 8 =
48.
Para simples conferência, vamos solucioná-la também através da
fórmula de Bhaskara:
a)
b)
c)
d)
e)
R$ 27.400,00
R$ 28.700,00
R$ 45.000,00
R$ 54.000,00
R$ 54.800,00
Comentário
Resposta: e
f(x) = 12% de x (valor das vendas mensais) + 800 (valor fixo)
f(x) = 12/100 * x + 800
f(x) = 0,12x + 800
f(450 000) = 0,12 * 450 000 + 800
f(450 000) = 54 000 + 800
f(450 000) = 54 800
O salário do vendedor será de R$ 54 800,00.
Δ= b2 – 4ac
Δ= 4
153. De uma sacola contendo 15 bolas numeradas de 1 a 15
retira-se uma bola. Qual é a probabilidade desta bola ser
divisível por 3 ou divisível por 4?
X= 14 +-2/ 2
a)
b)
c)
d)
e)
As raízes da equação x2 - 14x + 48 = 0 são 6 e 8.
151. Abrindo-se uma torneira A, um reservatório ficará cheio
em 3 horas. Abrindo-se a torneira B, encherá o reservatório em 2
horas. Em quanto tempo conseguiremos encher o reservatório
caso as duas torneiras sejam abertas simultaneamente?
a) 1,2 hora
b) 2,5 horas
c) 1,3 hora
d) 1,4 hora
e) 0,5 hora
Comentário
Resposta: a
Uma maneira de se resolver a questão é a seguinte: sempre que
quisermos achar o tempo em que duas torneiras enchem um
reservatório quando abertas ao mesmo tempo, iremos calcular
esse tempo como sendo uma fração em que o numerador será o
produto dos tempos e o denominador será a soma.
Logo,o tempo será de
t=2x3/(2+3)=6/5=1,2 hora
A primeira torneira enche 1/3 do recipiente por hora. A segunda,
½
Ambas= 1/3 + ½ = 5/6 por hora
1 hora – 5/6
X -------- 6/6
X= 6/5
2/5
3/5
7/15
8/15
7/10
Comentário
Resposta: c
Vamos representar por E3 o evento da ocorrência das bolas
divisíveis por 3:
E3 = { 3, 6, 9, 12, 15 }
E por E4 vamos representar o evento da ocorrência das bolas
divisíveis por 4:
E4 = { 4, 8, 12 }
O espaço amostral é:
S = { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 }
A probabilidade de sair uma bola divisível por 3 é:
A probabilidade de sair uma bola divisível por 4 é:
Como estamos interessados em uma ocorrência ou em outra,
devemos somar as probabilidades, mas como explicado no
tópico união de dois eventos, devemos subtrair a probabilidade
da intersecção, pois tais eventos não são mutuamente exclusivos.
Como podemos ver, o número 12 está contido tanto
em E3 quanto em E4, ou seja:
A probabilidade da intersecção é:
1/15
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Portanto:
P (E) = P(E3) + P(E4) – 1/15
5/15 + 3/15 – 1/15
7/15
Log 5= log 45 – log 9
3,464974 - 2
Log3 5 = 1,464974
156. 30% da população de uma cidade litorânea mora na área
insular e os demais 337.799 habitantes moram na área
154. Um casal pretende ter filhos. Sabe-se que a cada mês a continental. Quantas pessoas moram na ilha?
probabilidade da mulher engravidar é de 20%. Qual é a
probabilidade dela vir a engravidar somente no quarto mês de a) 144771
tentativas?
b) 367799
a)
b)
c)
d)
e)
c) 439138
d) 439139
e) 482570
10,24%
12,04%
14,24%
20,00%
80,00%
Comentário
Resposta: a
Sabemos que 30% da população da cidade mora na ilha e o
Comentário
restante 100 % - 30%, ou seja, 70% mora no continente.
Resposta: a
Como 70% corresponde a 337.799habitantes, podemos montar
Sabemos que a probabilidade da mulher engravidar em um mês é uma regra de três para calcularmos quantos habitantes
de 20%, que na forma decimal é igual a 0,2. A probabilidade correspondem aos 30% que moram na ilha:
dela não conseguir engravidar é igual a 1 - 0,2, ou seja, é igual 337.799 está para 70, assim como x está para 30:
a 0,8.
Este exercício trata de eventos consecutivos e independentes X= 337799 . 30/ 70
(pelo menos enquanto ela não engravida), então a probabilidade X = 144771
de que todos eles ocorram, é dado pelo produto de todas as Podemos resolver este exercício de uma outra forma. Se
probabilidades individuais. Como a mulher só deve engravidar multiplicarmos337.799 por 100 e dividirmos este produto por 70,
no quarto mês, então a probabilidade dos três meses anteriores iremos encontrar o número total de habitantes da cidade:
deve ser igual à probabilidade dela não engravidar no mês, logo:
0,1024 multiplicado por 100% é igual a 10,24%.
155. Calcule o Log3 5 sabendo que o Log3 45 = 3,464974?
Ao calcular 30% de 482.570 iremos encontrar o número de
habitantes da ilha:
a)
b)
c)
d)
e)
157. Os senhores A, B e C concorriam à liderança de certo
partido político. Para escolher o líder, cada eleitor votou apenas
em dois candidatos de sua preferência. Houve 100 votos para A e
B, 80 votos para B e C e 20 votos para A e C. Em consequência:
0,384997
1,464974
2,464974
3,464974
12,464974
Comentário
Resposta: b
O Log3 45 é fornecido pelo enunciado. Precisamos de algum
outro logaritmo fácil de calcular, que nos permita
doLog3 45 chegar ao Log3 5.
Uma forma de partindo de 45 chegarmos a 5, é
dividirmos 45 por 9.
Como podemos facilmente calcular o Log3 9, vamos recorrer à
propriedade do logaritmo de um quociente para solucionarmos
esta questão.
A partir do explicado acima podemos escrever que:
a) venceu A, com 120 votos.
b) venceu A, com 140 votos.
c) A e B empataram em primeiro lugar.
d) venceu B, com 140 votos.
e) venceu B, com 180 votos.
Comentário
Resposta: e
Votos recebidos pelo candidato A = 100 + 20 = 120
Votos recebidos pelo candidato B = 100 + 80 = 180
Votos recebidos pelo candidato C = 80 + 20 = 100
Então, recorrendo à propriedade do logaritmo de um quociente
temos:
O
, visto que 3 elevado ao quadrado é igual a 9:
Portanto, ao substituirmos os valores conhecidos chegamos ao
resultado desejado:
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158. A dízima periódica simples 0,024024… pode ser escrita
como:
a) 24/99
b) 24/999
c) 240/299
d) 24/1000
e) 240/1000
Comentário
Resposta: b
Para cada algarismo que compõe a dizima colocaremos um 9 no
denominador. Não há parte não periódica nesse caso, portanto:
024-0 / 999
24/999
159. O retângulo a seguir de dimensões a e b está decomposto
em quadrados. Qual o valor da razão a/b?
a) 5/3
b) 2/3
c) 2
d) 3/2
e) 1/2
Escolhendo, aleatoriamente, uma das outras regiões para morar,
a probabilidade de ele escolher uma região que seja adequada às
recomendações
médicas
é:
a) 1/5
b) 1/4
c) 2/5
d) 3/5
e) 3/4
Resposta: e
162. Determine um número real "a" para que as expressões (3a +
6)/ 8 e (2a + 10)/6 sejam iguais.
Comentário
Resposta: a
Considerando que o lado b= X
O lado a = x+y
A base do segundo maior quadrado é igual a
2 bases dos quadrados menores.
Portanto y = 2b
E y+b=x
a) 4
b) 16
c) 20
d) 22
e) 24
Resposta: d
X+y/x = y+b+y/y+b
2y+b/y+b = 4b+b/2b+b = 5b/3b = 5/3
163. Duas pequenas fábricas de calçados, A e B, têm fabricado,
respectivamente, 3000 e 1100 pares de sapatos por mês. Se, a
partir de janeiro, a fábrica A aumentar sucessivamente a
produção em 70 pares por mês e a fábrica B aumentar
sucessivamente a produção em 290 pares por mês, a produção da
fábrica B superará a produção de A a partir de:
160. Comprei 4 lanches a um certo valor unitário. De outro tipo
de lanche, com o mesmo preço unitário, a quantidade comprada
foi igual ao valor unitário de cada lanche. Paguei com duas notas
de cem reais e recebi R$ 8,00 de troco. Qual o preço unitário de
cada
produto?
a) março
b) maio
c) julho
d) setembro
e) novembro
a) R$ 6,00
b) R$ 8,00
c) R$ 10,00
d) R$ 12,00
e) R$ 16,00
Resposta: d
164. Programado para soar de 20 em 20 minutos, um relógio
soou às 10 h e 30 min. A partir desse horário quantos toques
serão dados até às 15 h e 30 min?
a) 51
b) 31
161. Rafael mora no Centro de uma cidade e decidiu se mudar, c) 25
por recomendações médicas, para uma das regiões: Rural, d) 15
Comercial, Residencial Urbano ou Residencial Suburbano. A e) 11
principal recomendação médica foi com as temperaturas das
"ilhas de calor" da região, que deveriam ser inferiores a 31°C. Resposta: d
Tais
temperaturas
são
apresentadas
no
gráfico:
165. Maria tem uma dívida de R$ 540,00 e pretende
saldá-la pagando R$ 50,00 no 1o mês, R$ 55,00 no 2o
mês, R$ 60,00 no 3o mês e assim, sucessivamente,
Resposta: d
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aumentando o pagamento em R$ 5,00 a cada mês. A sua dívida e) 34
estará totalmente paga no:
Resposta: a
a) 14o mês.
b) 12o mês.
170. Numa barraca de feira, uma pessoa comprou maçãs,
c) 10o mês.
bananas, laranjas e pêras. Pelo preço normal da barraca, o valor
d) 8o mês.
pago pelas maçãs, bananas, laranjas e pêras corresponderia a
e) 6o mês.
25%, 10%, 15% e 50% do preço total, respectivamente. Em
virtude de uma promoção, essa pessoa ganhou um desconto de
10% no preço das pêras. O desconto assim obtido no valor total
Resposta: d
de sua compra foi de:
Texto para questões 166 e 167:
a) 7,5%
b) 10%
Medições realizadas mostram que a temperatura no interior da
c) 5%
terra aumenta, aproximadamente, 3 ºC a cada 100 m de
d) 15%
profundidade. Num certo local, a 100 m de profundidade, a
temperatura é de 25 ºC. Nessas condições, podemos afirmar que: e) 17,5%
166. A temperatura a 1500 m de profundidade é, em ºC:
Resposta: c
a) 70
b) 45
c) 42
d) 60
e) 67
171. Numa loja, o preço de um produto tem um desconto de 15%
se for pago à vista ou um acréscimo de 5% se for pago com
cartão de crédito. Tendo optado pelo cartão, uma pessoa pagou
R$ 80,00 de acréscimo em relação ao que pagaria, com desconto,
à vista. Então a soma dos preços do produto à vista com
desconto e no cartão é:
Resposta: e
167. Encontrando-se uma fonte de água mineral a 46 ºC, a
profundidade dela será igual a:
a) 700 m
b) 600 m
c) 800 m
d) 900 m
e) 500 m
a) R$ 700,00
b) R$ 740,00
c) R$ 760,00
d) R$ 720,00
e) R$ 780,00
Resposta: c
172. Uma loja de artigos para presente sempre colocou seus
produtos à venda aplicando 50% a mais sobre o preço de custo.
No entanto, devido à recessão, ela anunciou uma liquidação com
Resposta: c
20% de desconto sobre todos os produtos para pagamentos à
168. O preço a pagar pela locação de um automóvel é composto vista. Nesse caso, o lucro da loja na venda à vista de cada
de duas partes: uma tarifa fixa diária de R$ 40,00 e uma quantia produto será de:
de R$ 0,15 por quilômetro rodado. O preço a ser pago pela
locação de um destes automóveis por 5 dias e rodando 1200 km a) 10%
b) 20%
será, em reais, igual a:
c) 30%
d) 40%
a) 200,00.
e) 50%
b) 350,00.
c) 420,00.
Resposta: b
d) 220,00.
e) 380,00.
173. Em uma pesquisa, foram consultados 600 consumidores
sobre sua satisfação em relação a uma certa marca de sabão em
Resposta: e
pó. Cada consumidor deu uma nota de 0 a 10 para o produto, e a
169. Um táxi começa uma corrida com o taxímetro marcando R$ média final das notas foi 8,5. O número mínimo de
4,00. Cada quilômetro rodado custa R$ 1,50. Se, ao final de uma consumidores que devem ser consultados, além dos que já
foram, para que essa média passe para 9, é igual a:
corrida, o passageiro pagou R$ 37,00, a quantidade de
quilômetros percorridos foi:
a) 250.
b) 300.
a) 22
c) 350.
b) 11
d) 400.
c) 33
e) 450.
d) 26
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Resposta: b
174. A média aritmética das alturas de cinco edifícios é de 85
metros. Se for acrescentado a apenas um dos edifícios mais um
andar de 3 metros de altura, a média entre eles passará a ser:
a) 85,6 m
b) 86 m
c) 85,5 m
d) 86,6 m
e) 85,3 m
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
Resposta: a
179. O número N de bactérias de uma cultura é dado, em função
do tempo t, em horas, por N(t) = 10 5 x 24t. Supondo log2 = 0,3 ,
o tempo necessário para que o número inicial de bactérias fique
multiplicado por 100 é:
Resposta: a
175. A média aritmética das notas dos alunos de uma classe de
40 alunos é 7,2 . Se a média aritmética das notas das meninas é
7,6 e a dos meninos é 6,6 , então o número de meninas na classe
é:
a) 20.
b) 18.
c) 22.
d) 24.
e) 25.
a) 2 horas e 2 minutos
b) 2 horas e 12 minutos
c) 1 hora e 40 minutos
d) 1 hora e 15 minutos
e) 2 horas e 20 minutos
Resposta: c
180. Considere que em julho de 1986 foi constatado que era
despejada uma certa quantidade de litros de poluentes em um rio
e que, a partir de então, essa quantidade dobrou a cada ano. Se
hoje a quantidade de poluentes despejados nesse rio é de 1
milhão de litros, há quantos anos ela era de 250 mil litros?
Resposta: d
176. Sorteado ao acaso um número natural n, 1 < n< 99, a
probabilidade de ele ser divisível por 3 é:
a) 2/3
b) 1/3
c) 1/9
d) 1/ 2
e) 1/ 4
a) Nada se pode concluir, já que não é dada a quantidade
despejada em 1986.
b) Seis.
c) Quatro.
d) Dois.
e) Um.
Resposta: d
Resposta: b
177. Uma instituição financeira oferece um tipo de aplicação tal
que, após t meses, o montante relativo ao capital aplicado é dado
por M(t) = C 20,04 t, onde C > 0. O menor tempo possível para
quadruplicar uma certa quantia aplicada nesse tipo de aplicação
é:
a) 5 meses.
b) 2 anos e 6 meses.
c) 4 anos e 2 meses.
d) 6 anos e 4 meses.
e) 8 anos e 5 meses.
Resposta: c
178. Um programa computacional, cada vez que é executado,
reduz à metade o número de linhas verticais e de linhas
horizontais que formam uma imagem digital. Uma imagem com
2048 linhas verticais e 1024 linhas horizontais sofreu uma
redução para 256 linhas verticais e 128 linhas horizontais. Para
que essa redução ocorresse, o programa foi executado k vezes. O
valor de k é:
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