Menina nao Maluquinha - CP01ed01
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Menina nao Maluquinha - CP01ed01
A Menina Que Não Era Maluquinha e Outras Histórias – Ruth Rocha A autora PROJETO P ROJETO D DE E LLEITURA EITURA Ruth Rocha é uma das personalidades mais conhecidas, graciosas e talentosas da literatura infantil. O carinho dispensado aos milhares de leitores faz dela uma pessoa especial. Sua produção literária é intensa e a linguagem utilizada em suas obras é fluente, dialogante e viva, características que despertam o interesse da criança pelo livro. Em A Menina Que Não Era Maluquinha e Outras Histórias, a autora traz historietas que, além de divertir o leitor, propõem reflexões no campo da ética. Resenha Por meio de quatro histórias engraçadas, o leitor é convidado a refletir sobre temas importantes como solidariedade, respeito mútuo e responsabilidade com o outro. As narrativas exploram o jeito de ser de cada personagem e a sua relação com a sociedade e os bens materiais. Em “Menino de negócios”, trabalha-se a temática dinheiro versus criança; em “As cartas de Gabriela”, a relação trabalhada é escola versus criança; “Sobrou pra mim”, família versus criança; e “A menina que não era maluquinha”, criança versus criança (relação consigo mesma e relação com outras crianças). Cada história vem acompanhada por um “saquinho de risadas” e um “anjo da guarda”, o que permite muitas gargalhadas e, também, momentos de reflexão. Ficha Autora: Ruth Rocha Título: A Menina Que Não o Era Maluquinha e Outras Histórias Ilustradora: Mariana Massarani Formato: 20,5 x 26 cm No de páginas: 40 Elaboração: Shirley Bragança Quadro sinóptico Gênero: conto Conversa com o professor Os comentários sobre o texto A Menina Que Não Era Maluquinha e Outras Histórias estão fundamentados na estética da recepção, concebida por Hans Robert Jauss, na Alemanha, e no método dos três olhares, concebido por Francisca Nóbrega, no Rio de Janeiro; são 1 >> Palavras-chave: solidariedade, respeito mútuo Tema transversal: ética Interdisciplinaridade: Matemática e Artes INDICAÇÃO: leitor em processo: a partir de 8 anos ensino fundamental >> valiosos instrumentos no processo de leitura de textos verbais e não verbais. Segundo esses paradigmas similares, o leitor tem “a função significativa no sentido de confirmar a existência do texto e de deslindar seus múltiplos significados, promovendo o jogo interpretativo que ele quer e exige” (Oliveira, 1996). Assim, o texto se mostra ao leitor como algo a ser compreendido, interpretado, explorado na sua plurissignificação, reconstruído de acordo com o horizonte de experiências dele mesmo. Nesse sentido, a leitura sobre a obra em questão é feita sob o olhar de um leitor considerando a experiência dele. Você, professor, com base nesses comentários, poderá realizar outras leituras, estabelecendo novas conexões, de acordo com o seu horizonte de experiência. Comentários sobre a obra As histórias são muito divertidas, marcadas por travessuras de meninos saudáveis. Em cada uma delas, os traços da personalidade dos personagens são destacados. Oscarzinho, o menino de negócios, por exemplo, “adorava dinheiro”. A relação do menino com o dinheiro expõe, no decorrer da narração, comportamentos que merecem atenção. O leitor é levado a questionamentos. Veja alguns exemplos: 2 • “...irritado por não poder comprar tudo dos amigos, picou o dinheiro todo e gritou.” (As três reações do menino – irritar-se, picar o dinheiro e gritar – são coisas de criança ou ausência de autocontrole diante de um desejo frustrado? Comprar os bens dos amigos é esperteza ou uma forma de submeter os outros ao seu domínio?) • “...Vendia talismã que ele mesmo fabricava...” “...que ele empurrava para os amigos, contando lorotas...” (Há ética na venda de produtos? Qual o limite entre propaganda enganosa e marketing?) • “...Oscarzinho alugava a irmãzinha pequena para as meninas do prédio brincarem de boneca...” (A política do “tudo por dinheiro” vale a pena?) Dialogismo e intertextualidade Toda produção cultural humana se insere em uma grande rede intertextual. Nesse sentido, ela não nos remete apenas às realidades extralinguísticas do mundo, mas também a outros textos, escritos ou orais, que a precedem ou a acompanham e que ela retoma, imita, modifica... Esse fenômeno é chamado de intertextualidade. A intertextualidade tornou-se, hoje, um conceito operatório indispensável para a compreensão da leitura. Mas, como conceito operacional de teoria e crítica literária, ela foi estudada pioneiramente pelo pensador russo Mikhail Bakhtin. Esse autor caracteriza o texto moderno como dialógico, isto é, como um tipo de texto em que as diversas vozes da sociedade estão presentes e se entrecruzam, relativizando o poder de uma única voz condutora. Na esteira de Bakhtin, Julia Kristeva, na França, conceitua “intertextualidade” como um “mosaico de citações, todo texto é uma retomada de outros textos”. Tal apropriação pode-se dar desde a simples vinculação a um gênero até a retomada explícita de um deter minado texto. Na história “O menino de negócios”, a intertextualidade, ou melhor, o diálogo se dá entre o texto e a ilustração. As páginas 6 e 7, por exemplo, sugerem: • o apego do menino ao dinheiro e remetem a Tio Patinhas, personagem de histórias em quadrinhos de Walt Disney; >> >> >> Na página 9 9, a ilustradora usa a linguagem dos quadrinhos e põe na fala do menino imagens do mundo árabe. Isso basta para que o leitor conclua que o personagem é um ótimo vendedor, pois o aproxima de um povo que tem fama mundial de saber realizar bons negócios. É interessante destacar que Oscarzinho usa um adereço indiano na cabeça, comercializa um talismã, mas o discurso utilizado para vender o produto é completamente diferente da cultura desse povo. Na página 10, por determinação dos pais, chega ao fim a carreira de Oscarzinho como menino de negócios. Isso é mostrado de forma evidente na ilustração, na fisionomia e na atitude de cada um. Professor, considerando essas observações, você poderá realizar outras leituras deste texto e das outras histórias deste livro. As ilustrações são ricas, o que contribui para uma leitura atenta e ampla. 3 ATIVIDADES A TIVIDADES P PROPOSTAS ROPOSTAS • uma loja em liquidação, em que todos os brinquedos têm preço. Até mesmo o cachorro, animal de estimação, é negociável. Há uma organização das mercadorias (um armário que separa, em gavetas, o material que não pode ser exposto em “vitrine”), confirmando o talento do menino para os negócios. Preparando a leitura 1. Peça que as crianças passem a mão sobre o livro e descrevam a sensação que sentem ao fazer isso. Em seguida, pergunte com que material se assemelham a menina, o gato, o título do livro, o nome da ilustradora e o da autora, que estão em destaque. 2. Destaque a técnica utilizada pela ilustradora na capa. Quais as semelhanças e diferenças entre a ilustração e os adesivos que as crianças compram? 3. Compare a capa deste livro (capa dura) com a de outro, brochura. Aguce a curiosidade das crianças quanto a alguns aspectos da elaboração de um livro. Chame a atenção delas para o nome técnico de determinadas partes do livro, como: • Capa: dura ou brochura • Encadernação: costurado ou grampeado • Depois da capa há uma folha sem texto, denominada guarda. • Em seguida vem a folha de rosto, na qual constam o título do livro e ilustrações, e logo após as histórias. • Quarta capa (LUCCAS, Lucy. Conservar para Não Restaurar – Uma proposta para preservação de documentos em bibliotecas. Brasília: Thesaurus, 1995.) Trabalhando a leitura 1. Eleja elementos que você considere significativos para cada história e faça um breve comentário sobre eles, levando os alunos a refletir sobre os pontos destacados. 2. Escolha duas histórias do livro e leia, com eles, as duas de uma vez. Você pode ler em voz alta, pedir que cada um leia um pouco, ou, ainda, orientá-los na leitura silenciosa. Depois, compare as crianças das duas histórias lidas, expondo o que elas apresentam de diferença e semelhança. 3. Na segunda história (“As cartas de Gabriela”), chame a atenção para o tipo textual epistolar presente. 4. Comente a carta escrita por Gabriela e evidencie os elementos constitutivos desse tipo de texto. Em seguida, pergunte aos alunos se, no lugar da personagem, eles manteriam ou modificariam o conteúdo da carta. O que eles escreveriam? 5. Chame a atenção das crianças para o diálogo estabelecido entre texto e imagem. Explorando a leitura Tema: EM DIA COM OS NEGÓCIOS Promova o “dia dos negócios” na sua sala de aula (veja instruções a seguir). Essa é uma oportunidade ímpar para descobrir talentos e desenvolver várias habilidades – orais e escritas – envolvendo outras disciplinas. Exercícios dessa natureza desenvolvem na criança o interesse pela linguagem oral e escrita; o aluno começa a perceber sutis diferenças entre as duas formas, pois emprega vocabulário adequado para cada tipo de texto e ocasião, dominando os elementos constitutivos de cada um deles. Em suma, essa atividade desperta prazer na relação com o texto, como elemento libertador do pensamento. Primeiro momento • Promova em sala de aula uma discussão sobre o valor dos objetos de estimação. O que eles representam para cada pessoa e se é possível se desfazer deles. • Relembre com os alunos a história do “menino de negócios” e proponha um “leilão de coisinhas de estimação”. Exponha a atividade: os alunos trarão de casa objetos de que eles gostam. Os objetos serão expostos para venda em tendas que lembrem um ambiente árabe. O professor poderá conduzir 4 o leilão ou convidar alguém da comunidade que tenha experiência no assunto para fazê-lo. Os alunos colocarão preços nas suas mercadorias com antecedência, justificando para o professor o valor estabelecido. Segundo momento • Explique às crianças o que é um leilão, pergunte se elas já ouviram falar e diga como funciona. Em seguida, fale sobre a “moeda gentileza”, pois, como se trata de objetos de estimação, o valor está relacionado ao sentimento; por isso, será cobrado em gentilezas, fortalecendo os laços de amizade entre eles e quebrando a intolerância de outros. • Confeccione com toda a turma a moeda “gentileza” (G$). Cada aluno colocará num pequeno pedaço de papel o “preço”, ou melhor, o favor que pretende obter com a venda daquele objeto. Esse “preço” será amarrado ao objeto que ele trouxe. Por exemplo, por um pompom de lapiseira (objeto), o aluno pode pedir um pedaço de bolo de chocolate. • Apresente aos alunos o Código de Defesa do Consumidor. Explore alguns aspectos que você considera importantes para o desenvolvimento da atividade. • Em seguida, estabeleça com os alunos critérios para as gentilezas e prazos. Deixe claro para eles que os objetos não serão devolvidos aos respectivos donos. Elabore as penalidades para o descumprimento do pagamento. • Eleja um aluno-colaborador. Esse aluno será responsável pela anotação dos objetos que foram vendidos durante o leilão, identificando o nome do vendedor, o nome do comprador e a gentileza (G$). Terceiro momento • Organize os objetos nas tendas. Defina o local onde ficará o leiloeiro. Ele descreverá o objeto, destacando seus pontos positivos. Em seguida, lerá a gentileza (o preço). O interessado deverá levantar uma das mãos, e o aluno-colaborador anotará o nome do comprador, o nome do dono do objeto e a gentileza proposta. • Ao final, comemore o sucesso do leilão com petiscos árabes. Tema: TRABALHANDO COM TEXTOS EPISTOLARES Na história “As cartas de Gabriela”, abriela”, a personagem se encontra em uma situação difícil e elabora um plano para sair dela. Gabriela utiliza a carta pessoal essoal para convencer sua mãe de que ela é uma aluna muito inteligente e que, por esse motivo, não precisa frequentar as aulas todos os dias. A autora apresenta no conto o dois tipos textuais (narrativo e epistolar), estabelecendo ndo intertextualidade e oferecendo aos professores uma boa oportunidade para explorar esse tipo de texto o em sala de aula. Os textos epistolares procuram am estabelecer uma comunicação por escrito com um destinatário ausente, identificado no cabeçalho da carta. Pode tratar-se de um indivíduo (um amigo, um parente, nte, o gerente de uma empresa, o diretor de um colégio) ou u de um conjunto de indivíduos designados de maneira coletiva (conselho conselho editorial, junta diretora). Esses textos reconhecem como mo portador esse pedaço de papel que, de forma metonímica, denomina-se carta, convite ou solicitação, dependendo das características do texto. Apresentam uma estrutura que se reflete claramente em sua organização espacial, cujos componentes são os seguintes: uintes: o cabeçalho, que estabelece o lugar e o tempo da produção, os dados do destinatário atário e a forma de tratamento empregada para estabelecer o contato; o corpo, parte do texto em que se desenvolve a mensagem; e a despedida, que inclui a saudação e a assinatura, por meio da qual se introduz o autor no texto. O grau de familiaridade entre emissor e destinatário é o princípio que orienta a escolha do estilo: se o texto é dirigido a um familiar ou a um amigo, opta-se por um estilo informal; caso contrário, se o destinatário natário é desconhecido ou ocupa o nível superior em uma relação assimétrica (empregador or em relação ao empregado, diretor em relação ao aluno etc.), impõe-se o estilo formal. (KAUFMAN E RODRIGUES, p. 37) 5 Primeiro momento Terceiro momento Ao propor atividades de leitura e produção de textos epistolares, é importante que você trate das condições que envolvem a produção desses textos. O aluno precisa saber que, quando vamos produzir um texto epistolar, precisamos definir: a quem se escreve, por que se escreve, sobre o que se escreve e como se escreve. De posse dessas informações, comente com os alunos a carta escrita por Gabriela e destaque nela os elementos constitutivos desse tipo de texto. QUER SABER MAIS? Segundo momento Elabore três textos epistolares: um bilhete, um convite e uma carta. Coloque-os de modo visível para toda a turma. Em seguida, estabeleça um paralelo entre os três textos, atendendo aos questionamentos do quadro abaixo: TEXTO 1 Qual é o tipo de texto? Com que finalidade o texto foi escrito? Quem o escreveu e para quem? Qual o assunto tratado? Qual a linguagem que o remetente utilizou, segundo a imagem que ele faz do interlocutor? 6 Elabore um convite com toda a turma para um funcionário da escola com a finalidade de que ele venha ouvir uma das histórias do livro A Menina Que Não Era Maluquinha e Outras Histórias. q TEXTO 2 TEXTO 3 Outras obras da autora: O Rei Que Não Sabia de Nada (São Paulo: Salamandra), O Que É o Que É? (v. 2, São Paulo: Quinteto Editorial) e Historinhas Malcriadas (São Paulo: Salamandra). Leia também: MACHADO, Ana Maria. De Carta em Carta. São Paulo: Salamandra. QUEIROZ, Bartolomeu Campos. Correspondência. Belo Horizonte: RHJ. ZIRALDO. O Menino Maluquinho. São Paulo: Melhoramentos. Sites www.correios.com.br www.trilhas.iar.unicamp.br/artepostal/ artepostal.htm ANEXO A NEXO TTEÓRICO EÓRICO Metodologia da Interpretação Vivemos em uma sociedade grafocêntrica, embora se saiba que essa posição conferida à palavra escrita não significa exclusividade; não só porque há culturas que dela prescindem, mas também porque, na atualidade, confere-se à imagem uma nova dimensão. Mas isso não impede que nos aproximemos da escrita informativa ou poética – com certo respeito. Com o objetivo de possibilitar a construção contextualizada, no qual o aluno deverá da compreensão de diferentes textos, que interpretar o texto narrativo. abordam dos fatos mais simples aos mais O terceiro momento, o da aplicação, forcomplexos, dos mais concretos aos mais mado pelos dois precedentes, é o da reabstratos, valemo-nos da metodologia dos cepção efetiva do texto, quando há formatrês olhares – Metodologia da Interpreta- ção de julgamento estético e, com ele, a ção – para auxiliar o ato da leitura. Essa atualização do texto. Esse momento abarmetodologia tem sido vista como uma uni- ca dois níveis de leitura: o nível da leitura dade tripartida em compreensão, interpre- crítica, no qual o aluno deverá apreender tação e aplicação. o discurso temático e ampliar o seu horiAssim, o primeiro momento, o da compreensão, quando se faz o primeiro contato com o texto e a apreensão dos seus referenciais, corresponderia ao nosso nível de leitura literal, no qual o aluno deverá reconhecer os elementos da superfície do texto, como personagens, espaço, tempo. Para isso, faz-se necessário, evidentemente, ter domínio do código da língua portuguesa. zonte de expectativa, dialogando com outros textos, formadores de sua história de leituras e que abordem o mesmo tema, e o nível da metaleitura, no qual o aluno deverá ter o domínio do conhecimento, pela apropriação do discurso metalinguístico. Conceitos e teoria dessa metodologia podem ser aplicados à leitura do texto verbal e não verbal, uma vez que ela admite a interO segundo momento, o da interpretação, textualidade e a interdisciplinaridade; enfim, quando o aluno, pelo exercício da herme- o dialogismo entre textos de áreas diferennêutica, dialoga com o texto, dá-se pela tes, mas de conteúdos complementares. concretização de uma leitura mais apurada, tendo por base o horizonte de expectativa da primeira leitura. Esse momento corresponde, para nós, ao nível da leitura 7 Método dos três olhares à luz da estética da recepção apresentado no quadro a seguir: 2o MOMENTO Olhar mediador 3o MOMENTO Olhar ativo Encontro do leitor com um mundo que não conhece Encontro do leitor com o mundo significativo Encontro do leitor com o mundo novo que agora conhece Uma leitura que apanha os elementos significativos, sinais, referentes Uma leitura de diálogo com o texto, por meio da pergunta e da resposta Uma leitura de cruzamento do ver e do sentir, do exterior e do interior, ou seja, cruzar experiências Olha e vê Olha, vê, interroga e busca Olha, encontra, associa, reúne, interioriza, vê e lê O que importa Reconhecer os elementos significativos, sinais, referentes O exame da realidade representada, por meio do questionamento da busca dos porquês, causas e motivos A integração do novo que se vê e do antigo que é a experiência do já visto, fusão de horizontes, ampliação de conhecimento O que resulta Compreensão VER-POR-CONHECER Interpretação VER-E-PENSAR Aplicação VER-PENSAR-LER MOMENTOS DO OLHAR O que acontece O que faz Como faz 8 1o MOMENTO Olhar receptivo Bibliografi g a JAUSS, H. R. A História da Literatura como Provocação à Teoria Literária. São Paulo: Ática, 1994. LONTRA, Hilda Orquídea Hartmann (org.). Leitura e Literatura Infantil – Questão do ser, do fazer e do sentir. Oficina Editorial do Instituto de Letras da UnB: FINATEC, 2000. ZILBERMAN, Regina (org.). Leitura – Perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1988. Este projeto de leitura está com a Nova Ortografia conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
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