O Servo 110 11/2015

Transcrição

O Servo 110 11/2015
O Servo
Informativo On Line
Da Comissão Regional Dos Diaconos
Crd Sul I - Estado de São Paulo
São Lourenço Diácono
Padroeiro dos Diáconos
Ano IX - nº 110 - Novembro de 2015
* Dercides Izidoro,
* José Claudio Jordão,
* Luiz Fernando da Silva,
* Sergio Sena,
* Odair Aparecido Alves Costa
serão ordenados diáconos permanentes no dia 26 de dezembro, festa de Santo Estevão, diácono e protomártir, na Igreja
Catedral Santana, de Mogi das Cruzes, pela imposição das
mãos e oração consecratória do bispo diocesano dom Pedro
Luiz Stringhini.
A diocese de Mogi das Cruzes passará a contar com
18 diáconos paermanentes para o serviço da Caridade.
“Os diáconos, apóstolos das novas fronteiras da missão” (cf. DAp 208)
Expediente
O SERVO
O Servo
Publicação mensal
Ano IX - Nº 110
Novembro de 2015
Publicação on line da Comissão
Regional dos Diáconos - CRD Sul I
Equipe responsável: Diretoria da CRD Sul 1
* Presidente: Diac. José Getúlio do Nascimento (Diocese de Lorena)
* Vice Presidente: Diac. José Silva (Diocese de São José dos Campos)
* Secretário: Diac. João Lázaro Silva (Diocese de Santo André)
* Tesoureiro: Diác. José Roberto dos Santos (Diocese de São José dos
Campos)
* Bispo referencial: Dom Edmar Peron, Bispo Auxiliar de São Paulo/SP
* Assessor de Comunicação: Jornalista Diác. Pedro Fávaro - Jundiaí/SP
* Diagramação e Revisão: Diác. José Carlos Pascoal (Diocese de Jundiaí)
* Correspondência: diác. José Getúlio do Nascimento
Rua São Cristovão, 114 – Jardim São José - Cruzeiro/SP - 12703-250
Telefone: 12- 3144-1804 - Celular: 12-988353631
* E-mails: [email protected]; [email protected]
* E-mails para o informativo: [email protected]
* Para o informativo “Diáconos”: [email protected]
CAPELANIA CRISTÃ, EXPERIÊNCIA QUE
MANIFESTA A CARIDADE NA UNIDADE
Católicos e evangélicos visitam enfermos juntos em hospital de
Jundiaí e se ajudam no trabalho de atender os que estão precisando de ajuda
sem fazer distinção religiosa. O diácono Biagio Antonio Calicchio Neto falou
ao “Véritas-Diáconos da Diocese de Jundiaí” sobre o seu trabalho junto à
Capelania Cristã do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, de Jundiaí,
criada recentemente num trabalho conjunto entre católicos e evangélicos
interessados em proporcionar uma melhor qualidade de vida aos enfermos
internados.
Biagio contou que no início de 2014 dom Vicente Costa o designou para integrar a Diaconia Hospitalar em Jundiaí, juntamente com o Diácono Roberto Piovesan, com o propósito de que exercesse seu ministério junto
aos colaboradores do Hospital São Vicente. “O fato possibilitou um contato
muito próximo com os profissionais da área de Saúde, sendo que inclusive
passei a integrar a Comissão de Humanização do Hospital, como membro
efetivo”, informa. Acrescenta que nessa época a Pastoral da Saúde desenvolvia um trabalho de visitação aos enfermos, trabalho este já existente há
mais de 17 anos na cidade. Porém, logo no início o diácono diz ter nascido
o desejo do então diretor superintendente do Hospital, doutor Américo Lega
que, juntamente com dom Vicente e o Pastor Maurício de Araújo (presidente
do Conselho de Pastores na época) de criarem a Capelania Cristã Hospitalar,
a exemplo de vários Hospitais de São Paulo, Itú, Salto e outras cidades.
Para iniciar o projeto, no dia 12 de abril do ano passado houve a
formação de visitadores, com um curso teórico de 8 horas, complementado
com um estágio prático de 32 horas. Participaram 50 visitadores, 25 da Igreja
Católica e 25 das Igrejas Evangélicas. Hoje a Capelania já conta com 73 visitadores, uma vez que no início deste ano formou-se uma segunda turma.
* VÉRITAS – Como se desenvolveu o trabalho?
BIAGIO – Com o nascimento da Capelania foi criada uma Coordenação
composta por dois representantes da Igreja Católica (eu e o diácono Roberto) e dois das Igrejas Evangélicas (pastor Francisco e pastora Maria Joana),
sendo que fui indicado para assumir a coordenação juntamente com o pastor
Francisco Vanderlinde como vice-coordenador.
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CRD Sul 1
* VÉRITAS – Quais os principais desafios que notou então?
BIAGIO – Não é um trabalho fácil, mas com a ajuda do Espírito Santo, apoio
de dom Vicente, pastor Isaías Rezende Guimarães (atual presidente do Conpas), doutor Francisco Claro (atual superintendente do Hospital) e demais
componentes da Capelania, graças ao bom Deus temos conseguido desenvolver este trabalho pioneiro, uma vez que visitamos os doentes sempre em
dupla, preferencialmente um católico e um evangélico. A sinergia entre os
participantes é fundamental e tem sido muito frutuosa esta troca de experiência.
* VÉRITAS – A partir de que olhar ao enfermo vocês fazem esta visita conjunta?
BIAGIO – Qualquer hospital é um local de cuidados aos que estão com algum tipo de dificuldade física. É um local de extrema sensibilidade. Os sentimentos mais comuns que acometem uma pessoa enferma são os sentimentos
de que não é amado, de que está sendo esquecido, ou mesmo castigado. Vamos a eles amando sem preconceitos, sem discriminação, compreendendo o
momento pelo qual o doente está passando, procurando ajudá-lo como pessoa
e não tão somente como alma, principalmente ouvindo. Plagiando o diácono
Roberto tentamos “ser como coelho – boca pequena e orelhas bem grandes”.
O amor valoriza as pessoas. Em Lucas 10,29-37 na parábola do Bom Samaritano, aprendemos o que é usar de compaixão. Amar sem esperar nada
do outro.
* VÉRITAS – Qual peso é dado para a questão da diferença religiosa?
BIAGIO – Quando chegamos aos quartos, não nos identificamos pela religião,
dizemos que fazemos parte da Capelania Cristã e estamos ali para levar apoio
espiritual, não fazemos proselitismo, não podemos esquecer que Hospital não é
Igreja. Conforme a conversa vai acontecendo o próprio doente se identifica, aí
sim, a continuidade pode ser com o visitante da mesma religião. Dessa forma
respeitosa é que também são identificadas as pessoas que querem receber a comunhão diariamente ou pedem a Unção dos Enfermos, que é ministrada pelos
padres Júlio de Freitas Alves (terças-feiras) e José Paulo de Almeida (quintasfeiras).
* VÉRITAS – Existem casos de urgência maior, naturalmente. Como vocês fazem?
BIAGIO – Para os casos mais urgentes orientamos as famílias para entrarem em
contato com o pároco, para que ele venha mais rapidamente atender o enfermo
seu paroquiano. Quando um evangélico identifica um católico, ele já avisa que
é possível ter os sacramentos e vice-versa, também o católico se disponibiliza
providenciar a presença de um Pastor.
* VÉRITAS – E você? Como se sente neste trabalho que manifesta de verdade
a Caridade de Deus?
BIAGIO – Por vários anos atuei na área de Saúde como principal executivo,
onde aplicava os meus conhecimentos puramente profissionais, mas graças a
misericórdia de Deus que chamou-me a servi-lo como diácono é que tenho tido a
graça de experimentar o que é me colocar a serviço do irmão, dando-me a oportunidade de viver a unidade na diversidade “Pai que todos sejam um”. Exercer o
meu ministério na Capelania tem sido uma benção, em vez de dar eu tenho recebido, “o cêntuplo” .É através da Capelania que posso exercer o múnus diaconal:
Palavra, Liturgia, Caridade. Peço que Deus me ajude a perseverar nesta missão,
conto com as orações de todos.
O diácono aproveitou para convidar a todos para a CELEBRAÇÃO
CRISTÃ PELA VIDA “ABRACE O SÃO VICENTE”, no dia 18 de dezembro
próximo, às 9 horas na praça em frente ao Hospital São Vicente. Será um momento de oração com o dom Vicente e o pastor Isaías.
(Texto editado pelo diácono e jornalista Pedro Fávaro Jr.)
Novembro - 2015
O SERVO
O Sentido da Eucaristia foi tema da Atualização de
Diáconos e Esposas da diocese de Jundiaí
Notícias
Primeiro Encontro Internacional de Diáconos em Roma
Realizou-se em Roma, na Itália, nos dias 21 a 25 de outubro
de 2015, um Congresso Internacional de Diáconos para comemorar
os 50 anos de Restauração do Diaconado Permanente, ocorrido no
Concílio Vaticano II (1963/1965).
Este Congresso foi promovido pelo CID-Comissão Internacional de Diáconos, ao qual compareceram 600 pessoas, entre bispos, sacerdotes, diáconos, homens e mulheres de várias confissões
religiosas, procedentes de 40 países dos cinco continentes do mundo.
O Encontro foi realizado na “Fraterna Domus”, um condomínio de Roma, com capacidade para 1.500 pessoas, com uma
linda Capela dedicada à Santa Maria Madre Dell’Accoglienza.
Ao início, o Diácono Klaus KieBling (Alemanha) Presidente do CID,
abriu o Congresso e apresentou a saudação do Santo Padre, o Papa
Francisco: “Parabéns aos Diáconos pelo seu Jubileu de Ouro. Sua
missão no mundo é a de evangelizar com simplicidade e humildade.
Vocês devem rechaçar todo tipo de soberba, para inverter as hierarquias humanas”.
O objetivo comum desse congresso foi um resgate histórico
e estudos sobre as novas perspectivas do diaconado para a Igreja,
depois de 50 anos do Concílio Vaticano II.
Houve também momentos preciosos de intercâmbio entre as várias
experiências diaconais nas distintas regiões do mundo.
A delegação brasileira compareceu com Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá (PR) mais os seguintes: diácono Francisco
Pontes e Cecília; diácono Alberto Magno e Suely; diácono Amaral
de Castro e Maria da Glória, diácono Poletto da Conceição e Maria,
diácono Fernandes dos Santos e Lucília, diácono Luiz Gonzaga e esposa, diácono Antônio Miranda e diácono Benedito Petronílho.
A grande e alegre surpresa foi o comparecimento de 40
pessoas, diáconos e familiares de Hong Kong, juntamente com o seu
Bispo.
Ao final o Presidente Diácono Klaus KieBling (Alemanha)
fez uma avaliação positiva: “Nunca antes se haviam encontrado, num
mesmo lugar, tantos Diáconos de vários países do mundo. O Congresso de Roma mostrou enorme variedade de trabalhos e experiências diaconais de evangelização, em todo o mundo. Os Diáconos devem ser construtores de ‘pontes de ligação’ entre pessoas e culturas,
para manter abertas as portas de todos os aspectos da vida humana,
sobretudo dos excluídos e esquecidos da sociedade”.
A Comissão Diocesana dos Diáconos da diocese de Jundiaí realizou reunião de atualização para diáconos e esposas neste sábado, 31 de
outubro, das 09h as 12h, tendo como tema “O Sentido da Eucaristia”, com
assessoria do padre Leandro Megeto, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora. O bispo diocesano dom Vicente Costa também assessorou a reunião. O encontro foi iniciado com Adoração ao Santíssimo Sacramento,
presidida pelo diácono Alcemir Rodrigues Parisi, da paróquia Cristo Redentor de Várzea Paulista, Região 06 de Pastoral. Padre Agnaldo Tavares
Ribeiro, assessor da CDD, abriu a reunião com exortação à participação e à
prática da caridade.
“Que a Eucaristia seja um projeto de vida, base de uma autêntica
espiritualidade eucarística. É necessário ver e viver o sentido da Palavra de
Deus e da Eucaristia, para que sejamos impulsionados ao encontro do próximo e praticar a Caridade”, disse padre Leandro. Ao exortar para a participação no Congresso Eucarístico Missionário, o coordenador falou do Kairós,
tempo propício que a diocese vive: “O Congresso Eucarístico Missionário é
um tempo propício para a vida da diocese de Jundiaí. A Eucaristia não fecha
dentro da Igreja, mas nos lança em Missão”. “Apresento 10 pistas para o que
chamamos de comportamentos eucarísticos: Escuta da Palavra; Conversão;
Memória; Sacrifício; Ação de Graças; Presença de Cristo; Comunhão e Caridade; Adoração; Alegria e Missão. A Eucaristia pode chamar-se o Pão da
Missão”, completou padre Leandro.
Dom Vicente falou sobre o tema do Congresso Eucarístico “Eu- Por: diácono Benedicto da Conceição Petronilho Ribeiro dos Santos,
caristia: fonte e força da Missão”. “A Eucaristia é unidade da nossa Igreja, diocese de São José dos Campos, SP.
impulsiona à missão, é convite para a justiça e a solidariedade”, disse. Também falou sobre a veste diaconal: “o diácono permanente só deve usar o
clergiman em atos litúrgicos. Deve evitar se expor no cotidiano”. Anunciou
ainda a data da última reunião de atualização de diáconos e esposas, que será
realizada no dia 05 de dezembro, as 09h, na Cúria Diocesana de Jundiaí.
No dia 15 de dezembro, em local a ser confirmado nos próximos dias, será
realizada a confraternização dos presbíteros, diáconos e seminaristas com
o bispo diocesano. Foi confirmada a data do próximo Retiro Diocesano de
Diáconos e Esposas: 02 a 04 de setembro de 2016, no Centro de Convivência “Mãe do Bom Conselho” de Jundiaí.
Os diáconos Pedro Fávaro Júnior e José Carlos Pascoal apresentaram detalhes da publicação do informativo impresso “Véritas” e da página
no Facebook “Véritas – Diáconos da Diocese de Jundiaí”. Exortaram os
diáconos e esposas a partilharem informações. “A página no Facebook é
para informação e formação diaconal”, disseram. Os diáconos referenciais
das regiões pastorais da diocese fizeram entrega ao presidente Vitório Ângelo Durigati (Difú), das emendas ao Regimento do FAD – Fundo de Assistência Diaconal.
Os Diáconos devem ser construtores de ‘pontes de
No encerramento, dom Vicente anunciou que no segundo semesligação’ entre pessoas e culturas, para manter
tre de 2016 será feita a inscrição de candidatos ao diaconado permanente
abertas as portas de todos os aspectos da vida
com a reabertura da Escola Diaconal “Santo Estevão”. Pediu oração para os
diáconos e esposas enfermos.
humana, sobretudo dos excluídos
De Jundiaí, Diácono José Carlos Pascoal.
e esquecidos da sociedade”.
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O SERVO
Equipe faz avaliação do Fórum das Pastorais
Sociais da CNBB Regional Sul 1 em 2015
Notícias
Comissão Episcopal Representativa se reuniu na sede
da CNBB Regional Sul 1
O presidente diácono José Getúlio do Nascimento representou a
Comissão Regional dos Diáconos - CRD Sul 1
A Equipe de Articulação do Fórum das Pastorais Sociais da
CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – Regional Sul 1
esteve reunida nesta quarta-feira, 18 de novembro, na sede do Regional em São Paulo, para avaliar o trabalho desenvolvido em 2015 e
definir prioridades para 2016.
A Equipe avaliou como positiva a atuação do Fórum, apesar
das dificuldades de articulação com os Sub-regionais e dioceses. “Foi
feito o possível, mas foram colhidas experiências e sugestões para
melhorarmos nosso trabalho em 2016”, constataram. A primeira prioridade é o levantamento dos Fóruns das Pastorais Sociais em atividade no Regional Sul 1. A partir desse levantamento, será possível
articular melhor com as pastorais sociais em arquidioceses e dioceses.
“É importante também conhecer as datas dos eventos para marcar
presença e motivar a participação de seus representantes no Fórum
Regional”.
Outra prioridade é a ampliação da Equipe de coordenação
e articulação, com maior presença dos coordenadores regionais das
Pastorais Sociais. Segundo dom João Inácio Muller, bispo de Lorena
e presidente da Comissão para o Serviço da Caridade, da Justiça e da
Paz, “é preciso conscientizar os coordenadores ou representantes das
Pastorais e Organismos Sociais da importância do Fórum e promover
a comunhão”. Há propostas de temas para os Fóruns de maio e outubro e para o Seminário de julho: a Encíclica Laudato Si’, do papa Francisco; o tema da Campanha da Fraternidade de 2016: “Casa comum,
nossa responsabilidade” e a conjuntura política em vista das eleições
municipais.
Foram entregues à CNBB Regional Sul 1 o calendário de
atividades de 2016 e a previsão orçamentária. Ari Alberti, do Serviço
Pastoral do Migrante anunciou que a Semana do Migrante será realizada no período de 12 a 19 de junho de 2016 com o tema: “Migração e Ecologia” e o lema: “O Grito que vem da terra”. Lucília Vicente
Fonseca apresentou o cartaz e folder do Dia Mundial de Luta contra
a AIDS, que será comemorado no dia 1º de dezembro, com várias
atividades de conscientização, especialmente entre os jovens, com
relação ao teste de HIV.
Reinaldo de Oliveira, da Pastoral Fé e Política da diocese
de Jundiaí falou do encontro com políticas das 11 cidades da diocese,
promovido pela Pastoral Fé e Política, realizada no dia 16 de novembro, na Cúria Diocesana de Jundiaí e que contou com a presença do
bispo diocesano dom Vicente Costa. A reunião foi coordenada pelo
diácono José Carlos Pascoal, moderador da equipe, com apoio de Renato Papis e Alex, da CNBB.
Presidida por dom Airton José dos Santos, arcebispo de
Campinas e presidente da CNBB Regional Sul 1, foi realizada nesta
quinta-feira, 19 de novembro, na sede do Regional em São Paulo a
reunião da Comissão Episcopal Representativa Ampliada, cujo tema
principal de pauta foi a avaliação da 37ª Assembleia das Igrejas Particulares (AIP), realizada em Itaicí, Indaiatuba, nos dias 16 a 18 de
outubro.
Após a oração da Hora Média, o secretário executivo padre
Nelson Rosseli Filho apresentou os gráficos e comentários da avaliação, considerada pelos participantes como “boa” e “muito boa”. Foram
emitidas várias opiniões que foram acolhidas como sugestões para
debate na reunião dos bispos.
Dom Airton fez breve explicação sobre a Campanha para a
Evangelização a ser desenvolvida no Tempo do Advento, com Coleta
para a Evangelização no 3º Domingo do Advento. “É necessário focar
a importância da Evangelização, não apenas a coleta em dinheiro.
O dinheiro é necessário para o trabalho a ser desenvolvido, mas é
consequência da conscientização quanto à necessidade da evangelização da Igreja”, disse.
Após os comunicados das Pastorais e Organismos, o
cardeal dom Odilo Pedro Scherer fez uma breve síntese sobre o
Sínodo dos Bispos sobre a Família, realizado no Vaticano em outubro
deste ano. “A mídia destacou que o Sínodo seria um debate sobre comunhão para recasados e sobre casais do mesmo sexo. Na verdade,
foi um debate amplo sobre a família em todos os seus aspectos, um
momento de ouvir e de testemunhar a vida em família por parte dos
casais convidados”, falou.
“Há uma crise de valores, por isso se falou sobre paternidade e maternidade responsáveis, sexualidade e educação. A família
se sente fortalecida com a presença da Igreja e a Igreja vive sua plenitude com a participação da família”, completou o cardeal.
O presidente do Regional anunciou as datas das reuniões
representativas em 2016: 18 de fevereiro; 12 de maio; 11 de agosto
e 11 de novembro. A Assembleia dos Bispos em Aparecida será realizada nos dias 7 a 9 de junho. A Assembleia das Igrejas Particulares
está marcada para os dias 14 a 16 de outubro no Mosteiro da Vila
Kostka, Itaicí, Indaiatuba.
Após o intervalo aconteceu a reunião reservada dos bispos
e a reunião coordenada pelo padre Nelson e diácono Marcos Antonio
Domingues, do setor financeiro do Regional, com os padres sub-secretários e coordenadores de pastorais e organismos, com explicações sobre os movimentos financeiros e a questão fiscal dos eventos
das pastorais e organismos.
Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016:
“Casa comum,
nossa responsabilidade”
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O SERVO
Igreja
Texto na íntegra da catequese do Papa sobre a convivência familiar
"Nesse nosso tempo, marcado por tantos fechamentos e por tantos muros, o convívio, gerado pela família e dilatado pela Eucaristia, se torna uma oportunidade crucial. A Eucaristia e as famílias
por ela alimentadas podem vencer os fechamentos e construir
pontes de acolhimento e de caridade", disse o Papa.
Roma, 11 de Novembro de 2015 (ZENIT.org) Redação
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje vamos refletir sobre uma qualidade característica da vida
familiar que se aprende desde os primeiros anos de vida: o convívio, ou seja,
a atitude de partilhar os bens da vida e de ficar feliz de poder fazer isso. Partilhar e saber partilhar é uma virtude preciosa! O seu símbolo, o seu “ícone”
é a família reunida em torno da mesa doméstica. A partilha do alimento – e
portanto, além disso, também dos afetos, dos relatos, dos acontecimentos…
– é uma experiência fundamental. Quando há uma festa, um aniversário, nos
reencontramos à mesa. Em algumas culturas é costume fazer isso também
por luto, para estar próximo a quem está na dor pela perda de um familiar.
O convívio é um termômetro seguro para mensurar a saúde das
relações: se em família há algo que não está bem, ou qualquer ferida escondida, à mesa se entende logo. Uma família que quase nunca come junto,
ou em cuja mesa não se fala, mas se olha para a televisão, ou para o smartphone, é uma família “pouco família”. Quando os filhos, sentados à mesa,
estão apegadas ao computador, ao telefone e não se escutam entre eles, isso
não é família, é um pensionato.
O Cristianismo tem uma vocação especial ao convívio, todos
sabem disso. O Senhor Jesus ensinava com prazer à mesa e representava
o reino de Deus como um banquete festivo. Jesus também escolheu a mesa
para entregar aos seus discípulos o seu testamento espiritual – fez isso na
ceia – condensado no gesto memorial do seu Sacrifício: doação do seu Corpo e do Seu Sangue como Alimento e Bebida de salvação, que alimentam o
amor verdadeiro e duradouro.
Nesta perspectiva, podemos bem dizer que a família é “de casa”
na Missa, justamente porque leva à Eucaristia a própria experiência de convívio e a abre à graça de um convívio universal, do amor de Deus pelo
mundo. Participando da Eucaristia, a família é purificada da tentação de se
fechar em si mesma, fortificada no amor e na fidelidade e alarga os confins
da própria fraternidade segundo o coração de Cristo.
Nesse nosso tempo, marcado por tantos fechamentos e por tantos
muros, o convívio, gerado pela família e dilatado pela Eucaristia, se torna
uma oportunidade crucial. A Eucaristia e as famílias por ela alimentadas podem vencer os fechamentos e construir pontes de acolhimento e de caridade.
Sim, a Eucaristia de uma Igreja de famílias, capaz de restituir à comunidade
o fermento ativo do convívio e da hospitalidade recíproca, é uma escola
de inclusão humana que não teme confrontos! Não há pequenos, órfãos,
frágeis, indefesos, feridos e desiludidos, desesperados e abandonados que o
convívio eucarístico das famílias não possa alimentar, restaurar, proteger e
hospedar.
A memória das virtudes familiares nos ajuda a entender. Nós mesmos conhecemos quantos milagres podem acontecer quando uma mãe tem
olhos e atenção, carinho e cuidado para os filhos dos outros, além de fazer
isso para os próprios. Até ontem, bastava uma mãe para todas as crianças do
quintal! E ainda: sabemos bem quanta força conquista um povo cujos pais
estão prontos para se mover e proteger os filhos de todos, porque consideram
os filhos um bem indiviso, que estão felizes e orgulhosos de proteger.
Hoje muitos contextos sociais colocam obstáculos ao convívio familiar. É verdade, hoje não é fácil. Devemos encontrar o modo de recuperálo. À mesa se fala, à mesa se escuta. Nada de silêncio, aquele silêncio que
não é silêncio dos monges, mas é o silêncio do egoísmo, onde é cada um por
si, na televisão ou no computador…e não se fala. Não, nada de silêncio. É
preciso recuperar aquele convívio familiar adaptando-o aos tempos. Parece
que o convívio se tornou uma coisa que se compra e se vende, mas assim é
uma outra coisa. E o alimento não é sempre o símbolo de justa partilha dos
bens, capaz de alcançar quem não tem nem pão nem afetos. Nos países ricos
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somos induzidos a gastar para uma
alimentação excessiva e depois o somos de novo para remediar o excesso.
E esse “negócio” insensato desvia a
nossa atenção da verdadeira fome, do
corpo e da alma. Quando não há convívio há egoísmo, cada um pensa em
si mesmo. Tanto é que a publicidade
reduziu o convívio a uma preferência
por lanches rápidos e desejo de docinhos. Enquanto tantos, muitos irmãos
e irmãs, permanecem fora da mesa. É
um pouco vergonhoso!
Olhemos para o mistério
do banquete eucarístico. O Senhor
parte o seu Corpo e derrama o seu Sangue por todos. Realmente não há
divisão que possa resistir a esse sacrifício de comunhão; somente a atitude
de falsidade, de cumplicidade com o mal pode excluir disso. Qualquer outra
distância não pode resistir ao poder indefeso deste pão partilhado e desse
vinho derramado, Sacramento do único Corpo do Senhor. A aliança viva e
vital das famílias cristãs, que precede, apoia e abraça no dinamismo da sua
hospitalidade os cansaços e as alegrias cotidianas, coopera com a graça da
Eucaristia, que é capaz de criar comunhão sempre nova com a sua força que
inclui e que salva.
A família cristã mostrará justamente assim a amplitude do seu
verdadeiro horizonte, que é o horizonte da Igreja Mãe de todos os homens,
de todos os abandonados e os excluídos, em todos os povos. Rezemos para
que esse convívio familiar possa crescer e amadurecer no tempo de graça do
próximo Jubileu da Misericórdia.
Tradução Canção Nova Notícias
Novembro - 2015
O SERVO
Notícias
“A Igreja é o símbolo da misericórdia de Deus”, afirma Antonio Cruchello, aos 25 anos de diaconado.
O próximo dia 9 de dezembro marca os 25 anos de diaconado de Antonio Barcelides Cruchello, ou simplesmente diácono Toninho, que aos 73 anos
de vida ainda esbanja disposição em suas funções desempenhadas na Paróquia
de São Benedito de Salto, diocese de Jundiaí. Para falar desta data marcante
na sua vida religiosa, ele concedeu entrevista a “O Evangelizador”, informativo da paróquia, na qual aborda vários temas relacionados e, principalmente, às
transformações que acompanhou neste período na vida da Igreja e da sociedade.
Confira os principais trechos:
* O Evangelizador: Como foi sua trajetória na Igreja, até chegar a estes 25 anos
diaconado?
Diácono Cruchello: Eu sempre fui ligado à Igreja. Antes mesmo de ser ordenado
Diácono, no dia 9 de dezembro de 1990, pelo então Bispo Diocesano, dom Roberto Pinarello de Almeida, já vinha atuando há uns 5 anos como Ministro da
Palavra e Ministro Extraordinário do Matrimônio.
* O Evangelizador: E como foi a preparação específica para se tornar um diácono?
Diácono Cruchello: Em 1986, atendendo convite do Padre Geraldo Bicudo, eu
fiz o curso de formação, durante 4 anos no Seminário Diocesano de Jundiaí, de
1987 a 1990, frequentando as aulas todos os sábados, das 8h às 11h30.
* O Evangelizador: Já como diácono ordenado, em quais pastorais encontrou
mais identificação para o trabalho na Igreja?
Diácono Cruchello: Uma delas, logo no começo, foi a Pastoral do Batismo. Na
época, com aval do Padre João Estevão, pudemos introduzir uma preparação
mais intensa, com base no RICA – Ritual de Iniciação Cristã para Adultos, que
exigiu também uma preparação específica durante 2 anos em Jundiaí, com aulas toda semana com o Padre Genival. Um dos objetivos era fazer com que
o chamado “tempo forte” da preparação acontecesse durante a Quaresma, culminando com o Batismo na Páscoa. Esse trabalho foi feito em parceria com
a Catequese de Adultos, com a participação do também diácono José Carlos
Pascoal. Outra pastoral que me dediquei bastante foi a Pré-Matrimonial, por
quase 8 anos seguidos.
* O Evangelizador: Após superar algumas enfermidades, hoje quais são suas
principais atividades na Paróquia de São Benedito?
Diácono Cruchello: De fato, há 5 anos tive um infarto e logo em seguida foi
detectado um câncer na garganta. Graças a Deus, consegui me recuperar, e hoje
estou me sentindo muito bem, disposto, apenas fazendo alguns exames de rotina.
Às vezes, sinto que sou até poupado de algumas atividades, mas, além das celebrações, participo da preparação visando as Santas Missões Populares, ajudo
na visita aos doentes, participo de entrevistas para os sacramentos do Batizado
e Casamento e auxilio nas Exéquias (rito de orações para encomendar a Deus
o corpo do falecido). Além disso, recebo os fiéis para orientação espiritual no
Centro Comunitário da Paróquia, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das
14h às 16h.
* O Evangelizador: Nesse período, como diácono principalmente, quais as principais mudanças percebidas, na Igreja e na sociedade cristã?
Diácono Cruchello: As mudanças foram muito grandes. Hoje os cristãos são
mais conscientes, participativos. Entendo que isso também é fruto da criação de
várias pastorais, que geram comprometimento dos fiéis. Isso aumenta a presença
deles nas Santas Missas, por exemplo, ficam mais próximos da Igreja. Percebo
também que o número de casamentos caiu muito neste período. No início da
década de 90, chegamos a celebrar uma média de 3 a 4 por fim de semana. Neste
último setembro, por exemplo, que é um mês preferido pelos noivos, foram apenas 5 casamentos na Paróquia.
* O Evangelizador: A que pode ser atribuído esse fato?
Diácono Cruchello: Hoje, a impressão é de que a juventude prefere ficar junto
primeiro, para depois assumir compromisso perante Deus e a Igreja. E a educação, dentro da própria família, já não é tão rígida como era naquela sociedade
dos anos 90. Mas a Igreja, que para mim é o símbolo da misericórdia de Deus,
tem que acompanhar e estar sempre pronta para acolher seus fiéis. Tem que
incentivar o povo a uma vida que os levem à salvação eterna. Resumindo, atuar
com acolhimento e perdão. Hoje, o que tem atraído muitas pessoas para a Igreja
é o trabalho de preparação para os santos sacramentos, como a Primeira Eucaristia, o Crisma..., boa parte passando pela Catequese de Adultos.
* O Evangelizador: Particularmente, como tem sido o apoio da família nesta
caminhada dentro da Igreja?
Diácono Cruchello: Total, sempre tive muito apoio, principalmente da minha
esposa. Desde os tempos de Ministro e também como Diácono tive o privilégio
de celebrar casamentos de 4 sobrinhos e até o batizado de um neto. Sem dúvida,
alguns dos momentos marcantes da minha vida religiosa.
Por: jornalista Valdir Líbero - PasCom São Benedito
Diácono Mario Vicente – 25 anos a serviço da Igreja!
Há 25 anos, mais precisamente, no dia 9 de dezembro de 1990, uma
celebração majestosa no Ginásio do Bolão em Jundiaí, marcava definitivamente
a vida de vários católicos que aceitando o convite do Sr Bispo Diocesano, após
cursarem a Escola Diaconal, recebiam naquela tarde memorável a Ordem do
Diaconato Permanente, colocando-se a serviço da Igreja de um modo mais intenso e comprometido.
Entre eles se encontrava Mario Vicente, que tendo dedicado muito
de sua vida nas associações religiosas como Legião de Maria, Congregação
Mariana, Círculo Católico, Sociedade São Vicente de Paulo, Comunidade Neocatecumenal, e também nas celebrações como Ministro da Palavra, da Eucaristia e Ministro Extraordinário do Sacramento do Batismo e do Matrimônio,
agora iniciava uma nova caminhada a serviço da Igreja e da Evangelização
através do Ministério Diaconal.
Foi designado inicialmente à Paróquia São Benedito de Salto, diocese de Jundiaí, na época com o pároco padre Geraldo da Cruz Bicudo de Almeida e, além de auxiliar nas celebrações semanais e dominicais, também levava seus serviços às Capelas de São Roque (hoje Paróquia São Roque), Nossa
Senhora de Lourdes no Bairro do Lajeado, Capela do antigo “loteamento do
Tino” (hoje Santa Terezinha), da Cerâmica Igaçaba, quase na divisa com a cidade de Indaiatuba e do Sítio do Halter na Capela São Pedro. Presidia também
para as comunidades neocatecumenais, dava palestras nos cursos de Batismo e
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de Noivos, e fazia atendimento na secretaria da Igreja.
Mais tarde, aconteceram mudanças e outras necessidades surgiram.
Foi designado para a Paróquia Nossa
Senhora do Monte Serrat, onde continuou sua missão auxiliando ao Padre José
Raimundo Lucas Prazer, e mais tarde,
ao Padre Paulo André Labrosse. Além
das celebrações semanais, dominicais,
casamentos e batizados continuou com
os atendimentos e servia nas Comunidades Santo Antonio, no Bairro do
Conte, São Pedro e São Paulo, e São
Francisco. Esteve sempre à disposição
da Igreja até, que com sérios problemas
de saúde, necessitou reduzir suas atividades. Mesmo com dificuldades, ainda
continuou auxiliando nas missas dos doentes, o que fez até o dia 12 de agosto
de 2008. No dia seguinte, sofreu um A.V.C. e afastou-se definitivamente de seu
Ministério. O Diácono Mario completou 87 anos em março de 2015. Atualmente se encontra acamado recebendo semanalmente a Sagrada Eucaristia.
Novembro - 2015

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