MillPlus IT - millplus.de

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MillPlus IT - millplus.de
MillPlus IT
NC Software
V5.10
Manual do comando
V1.0
10/2002
Versão V510 do Software
2002-10-04
© HEIDENHAIN NUMERIC B.V. EINDHOVEN, PAISES BAIXOS 2002
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358 651-81
PS2628
INDICE
Indice
Indice..................................................................................................................................................................i
1. Introdução ................................................................................................................................................... 1
1.1 Software e funções MillPlus IT...................................................................................................... 2
1.2 Versão do software V510 ............................................................................................................ 3
1.3 Introdução do sistema de processador individual / duplo ........................................................... 4
1.3.1 Gestão de ficheiros DP ............................................................................................... 4
1.3.2 Desligar o MillPlus IT num sistema de processador duplo ........................................ 5
2. Segurança................................................................................................................................................... 7
3. Atribuição das teclas / Estrutura do écran .................................................................................................. 9
3.1 Indicadores do écran .................................................................................................................... 9
3.2 Bildschirm und Bedienfeld der LE422 ......................................................................................... 9
3.2.1 Teclas de configuração do ecrã................................................................................ 10
3.3 Área de operação da máquina.................................................................................................... 11
3.4 Roda manual HR410 (HCU)...................................................................................................... 12
3.4.1 Seleccionar/anular a selecção da roda manual.......................................................... 12
3.5 Conceito dos 4 processos ......................................................................................................... 13
3.6 Sair de uma função ................................................................................................................... 13
3.7 Voltar ao plano de teclas de função (softkeys) anterio ................................................................ 14
3.8 Cobertura dos grupos de teclas de função (softkeys)............................................................... 14
3.9 Troca entra caracteres maiúsculos e minúsculos........................................................................ 14
3.10 Seleccionar no menu Easy Operate, ICP e IPP .......................................................................... 15
3.11 Selecção rápida de modo ........................................................................................................... 15
3.12 Estado das teclas de função (softkeys)....................................................................................... 15
3.13 Teclas de função do utilizador................................................................................................... 16
3.13.1 Definir as teclas de função do utilizador..................................................................... 16
3.14 Plano de processo: Manual ........................................................................................................ 18
3.15 Plano de processo: Automático .................................................................................................. 19
3.16 Plano de processo: Programa .................................................................................................... 19
3.17 Plano de processo: Gestão......................................................................................................... 20
4. Coordenadas da peça............................................................................................................................... 21
4.1 Sistema de coordenadas e sentido do movimento .................................................................. 21
4.2 Eixos
.................................................................................................................................. 21
4.3 Pontos zero................................................................................................................................ 21
4.4 Coordenadas cartesianas.......................................................................................................... 22
4.5 Coordenadas polares ................................................................................................................ 22
4.5.1 Atribuição de coordenadas polares .......................................................................... 22
4.6 Coordenadas FSP ..................................................................................................................... 23
5. Ligação da máquina / Ponto de referência ............................................................................................... 25
5.1 Ligação da máquina (Exemplo)................................................................................................. 25
5.2 Aproximação aos pontos de referência..................................................................................... 25
5.3 Definição do plano..................................................................................................................... 26
6. Operação manual ..................................................................................................................................... 27
6.1 Movimentação dos eixos ........................................................................................................... 27
6.1.1 Movimentação gradual, movimentação contínua ..................................................... 27
6.1.2 Movimentação contínua............................................................................................. 28
6.1.3 Movimentação em andamento rápido....................................................................... 28
6.1.4 Dimensão livre do passo........................................................................................... 29
6.1.5 Movimentar o fuso e outros eixos (eixo lento))........................................................... 29
6.2 Posicionamento em FSP ........................................................................................................... 30
6.3 Comutação de processo de avanço/contínuo ........................................................................... 31
6.4 Introdução de F, S, T................................................................................................................. 32
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MillPlus IT V510
i
INDICE
7. Introdução livre de dados (MDI) ................................................................................................................33
7.1 Introdução livre de dados...........................................................................................................33
7.2 Suspender a instrução (MDI ......................................................................................................34
8. Fixação do valor axial................................................................................................................................35
8.1 Kante festlegen ..........................................................................................................................35
8.2 Indicação da memória de deslocação do ponto zero. Definir o centro......................................37
8.3 Definir o valor real ......................................................................................................................37
8.4 Medição da ferramenta ..............................................................................................................38
9. Introdução e transferência de dados e manutenção de ficheiros .............................................................39
9.1 Transmissão de dados...............................................................................................................39
9.2 Sintonizar o comando com o aparelho periférico.......................................................................39
9.3 Abreviaturas dos nomes das memórias.....................................................................................39
9.4 Ler
...................................................................................................................................40
9.4.1 Ler o programa (PM,MM) ..........................................................................................40
9.4.2 Introduzir as tabelas (TM..PO)....................................................................................40
9.5 Escolher ...................................................................................................................................41
9.5.1 Segurança de dados..................................................................................................41
9.5.2 Escolher programa (PM,MM).....................................................................................41
9.5.3 Escolher tabela (TM-LB).............................................................................................41
9.6 Mini-PC ...................................................................................................................................41
9.7 Marcação de ficheiros ................................................................................................................42
9.8 Manutenção de ficheiros ............................................................................................................43
9.8.1 Edit programa ............................................................................................................44
9.8.2 Alterar o nome do ficheiro/deslocar...........................................................................45
9.8.2.1 Apagar ficheiros ........................................................................................45
9.8.3 Atributo do ficheiro (confirmar/cancelar) .....................................................................46
9.8.4 Copiar ficheiro............................................................................................................47
9.8.5 Copiar: Local directório ..............................................................................................48
9.8.6 Copiar: directório de rede...........................................................................................49
9.8.7 Criar um directório .....................................................................................................50
9.8.8 Eliminar índice. ..........................................................................................................51
9.9 Interface para Ethernet ..............................................................................................................52
9.9.1 Seleccionar o servidor ...............................................................................................52
9.9.2 Escrever no servidor..................................................................................................53
9.9.3 Ler a partir do servidor...............................................................................................53
10.Introduzir / editar um programa .................................................................................................................55
10.1 DIN/ISO Editor ...........................................................................................................................55
10.2 IPP Editor ...................................................................................................................................55
10.3 Ajuda para introdução de dados ................................................................................................55
10.4 Janela de programa sem/com macroprogramas .......................................................................55
10.5 Introduzir ovos números de programa (Programa principal / Macro) ........................................55
10.6 Seleccionar o programa (programa principal / macro) ..............................................................56
10.7 Guardar no disco rígido..............................................................................................................57
10.8 Introduzir instrução de programa ...............................................................................................57
10.9 Inserir instrução de programas ..................................................................................................57
10.10
Introdução de texto ....................................................................................................58
10.11
Introdução de dados matemáticos ............................................................................58
10.12
Aceitação da posição no programa (DIN Editor).......................................................58
10.13
Apagar o endereço ....................................................................................................59
10.14
Função de editar........................................................................................................59
10.14.1
Apagar a instrução ....................................................................................59
10.14.2
Procurar e substituir ..................................................................................59
10.14.3
Procurar um caracter.................................................................................60
10.14.4
Numeração nova .......................................................................................60
10.14.5
Bloco (Apagar, Numerar novamente) .......................................................61
10.14.6
Bloco (Mover, Copiar.................................................................................61
10.15
Editor de Ficheiros.....................................................................................................62
ii
Heidenhain
4-10-2002
INDICE
10.15.1
10.15.2
Desfazer (undo) ........................................................................................ 63
Salto para o número da linha ................................................................... 63
11.Teste de funcionamento do programa...................................................................................................... 65
11.1 Modo Teste de funcionamento .................................................................................................. 65
11.1.1 Seleccionar a opção teste de funcionamento ........................................................... 65
11.1.2 Executar o teste de funcionamento .......................................................................... 65
11.2 Teste de funcionamento de gráficos ......................................................................................... 66
11.2.1 Funções gráficas....................................................................................................... 66
11.2.2 Representação gráfica .............................................................................................. 66
11.2.3 Opções gráficas ........................................................................................................ 66
11.2.4 Executar o gráfico de modelos de malha.................................................................. 67
11.2.5 Trabalhar com gráficos (Exemplo)............................................................................ 67
11.2.6 Executar um gráfico de superfícies cheias ............................................................... 68
11.3 Avaliação do tempo de execução na gráfica............................................................................. 68
11.3.1 Tempo para ferramenta ............................................................................................ 69
12.Activar/executar o programa..................................................................................................................... 71
12.1 Activar o programa .................................................................................................................... 71
12.2 Activar directamente o programa editado ................................................................................. 71
12.3 CAD Modo ................................................................................................................................. 72
12.4 Executar o programa ................................................................................................................. 73
12.5 Funcionamento com instruções isoladas .................................................................................. 73
12.6 Sinalização da instrução............................................................................................................ 73
12.7 Paragem opcional...................................................................................................................... 73
12.8 Estado de maquinagem............................................................................................................. 74
12.9 Estado do programa .................................................................................................................. 74
12.10
Recarregar (BTR)...................................................................................................... 76
12.11
Arranque automático (autostart) ............................................................................... 77
12.11.1
Regular o arranque automático (Autostart) .............................................. 77
12.11.2
Activar o arranque automático (Autostart)................................................ 78
13.Interromper/suspender o programa, procurar registo............................................................................... 79
13.1 Interromper/suspender o desenrolar do programa.................................................................... 79
13.2 Apagar erros e avisos no écran................................................................................................. 79
13.3 Suspender o programa.............................................................................................................. 79
13.4 Suspensão do ciclo ................................................................................................................... 80
13.5 Reinicializar o CNC ................................................................................................................... 80
13.6 Procura de instrução ................................................................................................................. 81
14.Tecnologia................................................................................................................................................. 83
14.1 Tabela de dados tecnológicos................................................................................................... 83
14.1.1 Ferramenta com diferentes raios .............................................................................. 84
14.1.2 Valores da tabela para perfurações com rosca ........................................................ 84
14.1.3 Relação entre F1 e F2 .............................................................................................. 84
14.1.4 Relação entre S1 e S2 .............................................................................................. 84
14.2 Memorização de tabelas de tecnologia..................................................................................... 85
14.3 Tipo de material......................................................................................................................... 85
14.4 Tipo de maquinagem................................................................................................................. 86
14.5 Tipo de ferramenta .................................................................................................................... 87
14.6 Aplicação da tecnologia............................................................................................................. 88
15.Ferramenta................................................................................................................................................ 89
15.1 Endereços da ferramenta .......................................................................................................... 90
15.2 Marcação da ferramenta ........................................................................................................... 91
15.3 Chamada dos dados da ferramenta.......................................................................................... 91
15.4 Leitura da memória das ferramentas ........................................................................................ 92
15.5 Monitorização da duração da ferramenta.................................................................................. 94
15.6 Monitorização da ruptura da ferramenta ................................................................................... 94
15.7 Troca de ferramenta manual (Exemplo).................................................................................... 95
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MillPlus IT V510
iii
INDICE
15.8 Controlo das ferramentas...........................................................................................................96
15.8.1 Ajuste da ferramenta .................................................................................................96
15.8.2 Retirada da ferramenta do depósito das ferramentas (Exemplo) .............................99
15.9 Medição manual .......................................................................................................................100
15.10
Activação da medição ampliada da ferramenta ......................................................100
15.11
Introdução à medição a laser ..................................................................................101
15.11.1
Movimentos de apalpação ......................................................................101
15.12
Informações gerais ..................................................................................................101
15.12.1
Troca de ferramentas ..............................................................................101
15.12.2
Ler / escrever dados de ferramentas ......................................................101
15.12.3
Tipo de funcionamento teste de programa e avanço de conjunto..........102
15.12.4
Problemas com refrigerantes ..................................................................102
15.12.5
Problemas com névoa de refrigerante ....................................................102
15.12.6
Problemas com a óptica suja ..................................................................103
15.12.7
Tamanhos de influência sobre a exactidão absoluta..............................103
15.13
Medição da ferramenta com o sistema de medição................................................104
15.14
Ciclos de medição laser no programa .....................................................................105
15.14.1
Exemplo ..................................................................................................105
15.15
Mensagens de erro da ferramenta ..........................................................................105
15.16
Medição da ferramenta com o TT120/TT130 ..........................................................106
15.17
Programação das constantes de máquina ..............................................................107
15.18
Ciclos de medição TT120/TT130 para modalidade automática..............................108
15.18.1
Exemplo ..................................................................................................108
16.Tabelas .................................................................................................................................................109
16.1 Deslocação do ponto zero .......................................................................................................109
16.2 Parâmetro (E)...........................................................................................................................110
16.3 Ponto (P) .................................................................................................................................111
16.3.1 Ponto zero das paletes ............................................................................................112
17.Automatização.........................................................................................................................................113
18.Instalação ................................................................................................................................................115
18.1 Livro de registo.........................................................................................................................115
18.1.1 Registo de avarias ...................................................................................................115
18.2 Diagnóstico...............................................................................................................................116
18.2.1 Diagnóstico remoto..................................................................................................116
18.3 Relógio .................................................................................................................................117
18.4 Visor IPLC ................................................................................................................................118
18.4.1 Atribuição E/S ..........................................................................................................118
18.5 Compensação da temperatura.................................................................................................119
18.6 Diagnóstico dos eixos ..............................................................................................................119
19.EASYoperate...........................................................................................................................................121
19.1 Entrada no modo EASYoperate...............................................................................................122
19.1.1 Abandonar EASYoperate ........................................................................................122
19.2 Funções básicas de EASYoperate. .........................................................................................123
19.2.1 Função de lista ........................................................................................................123
19.3 Seleccionar, iniciar e / ou memorizar ciclo / introdução livre. ..................................................125
19.3.1 Arranque sem memorização, memorização sem arranque ....................................125
19.4 Menu principal Funcionamento de fresagem:..........................................................................126
19.5 Menu: Medir ponto zero da peça de trabalho ..........................................................................127
19.5.1 Janela de informação Medição G62x ......................................................................127
19.6 Menü: FST................................................................................................................................128
19.7 Menu: Modelos.........................................................................................................................129
19.7.1 Introduções absolutas – incrementais .....................................................................129
19.8 Menu: Fresagem plana ............................................................................................................130
19.9 Menu: Processamentos de furos .............................................................................................130
19.10
Menu: Processamento de bolsos ............................................................................131
19.11
Menü: DIN / ISO ......................................................................................................131
iv
Heidenhain
4-10-2002
INDICE
19.12
19.13
19.14
19.15
19.16
19.17
Menu principal Funcionamento giratório................................................................. 132
19.12.1
Ligar funcionamento giratório .................................................................. 132
19.12.2
Ligar funcionamento de fresagem ........................................................... 133
Menu: Menu principal Funcionamento giratório:..................................................... 134
Menü: FST............................................................................................................... 135
Menu: Levantamento de aparas ............................................................................. 136
Menu: Penetração................................................................................................... 137
Exemplo na lista...................................................................................................... 138
20.Programação interactiva de contornos (ICP).......................................................................................... 141
20.1 Generalidades .......................................................................................................................... 141
20.2 Menu de símbolos gráficos da ICP ........................................................................................... 142
20.3 Novos programas ICP .............................................................................................................. 144
20.3.1 Entrar em modo ICP ................................................................................................ 144
20.3.2 Sair de ICP .............................................................................................................. 145
20.4 Editar programas já existentes.................................................................................................. 145
20.4.1 Alterar o elemento ................................................................................................... 145
20.4.2 Inserir elemento ....................................................................................................... 147
20.4.3 Apagar elemento ..................................................................................................... 148
20.4.4 Representação gráfica do contorno ......................................................................... 148
20.5 Informações sobre programação com ICP................................................................................ 149
20.5.1 Elementos de ajuda em ICP. ................................................................................... 149
20.5.2 Pontos de ajuda....................................................................................................... 150
20.5.3 Parâmetros de ângulos definidos ........................................................................... 150
20.5.4 Circulo com secante ................................................................................................ 150
20.5.5 Arredondamentos.................................................................................................... 150
20.6 Exemplo de programação com ICP .......................................................................................... 151
20.6.1 Programa elaborado em ICP ................................................................................... 153
20.6.2 Métodos alternativos de programação com ICP ...................................................... 154
21.Programação interactiva de peças (IPP) / GRAPHIPROG .................................................................... 155
21.1 Generalidades ......................................................................................................................... 155
21.1.1 Introdução à programação interactiva de peças (IPP) ........................................... 155
21.1.2 Preparação para a programação de IPP ................................................................. 155
21.1.3 Sequência de programação de IPP ......................................................................... 155
21.2 Símbolos do menu principal de gráficos de IPP ........................................................................ 156
21.3 Menu de símbolos gráficos da IPP ........................................................................................... 157
21.4 Novos programas IPP .............................................................................................................. 159
21.4.1 Entrada em modo IPP ............................................................................................. 159
21.4.2 Sair de IPP .............................................................................................................. 159
21.4.3 Introdução de dados do programa ........................................................................... 160
21.4.4 Lista de programas da IPP ...................................................................................... 161
21.5 Editar programas de IPP já existentes ...................................................................................... 161
21.5.1 Alterar as características (features) ......................................................................... 162
21.5.2 Inserir uma característica (feature .......................................................................... 165
21.5.3 Apagar uma característica (feature......................................................................... 165
21.5.4 Seleccionar a ferramenta durante a edição ............................................................. 165
21.5.5 Representação gráfica do contorno (teste de funcionamento ................................ 166
21.5.6 Execução de programas de IPP .............................................................................. 166
21.5.7 Trocar o plano de maquinagem G17 <-> G18 ........................................................ 166
21.6 Instruções para programação IPP ............................................................................................ 167
21.6.1 Utilização da ICP para a definição de contornos...................................................... 167
21.6.2 Sugestões da IPP ................................................................................................... 167
21.6.3 Velocidades máximas de avanço e de rotação do fuso ......................................... 167
21.6.4 Optimização dos tempos de programação e maquinagem ...................................... 167
21.6.5 Alterar programas IPP com o editor DIN.................................................................. 167
22.Estrutura do programa e formato das instruções ................................................................................... 169
22.1 Resumo do programa.............................................................................................................. 169
22.2 Identificação da memória ........................................................................................................ 169
4-10-2002
MillPlus IT V510
v
INDICE
22.3 Número do programa ...............................................................................................................169
22.4 Instrução de programa .............................................................................................................169
22.5 Número de instruções ..............................................................................................................169
22.6 Palavra de programa................................................................................................................169
22.7 Formatos de introdução dos endereços axiais ........................................................................169
23.G-Funktionen...........................................................................................................................................171
23.1 Movimento rápido G0...............................................................................................................171
23.2 Interpolação linear G1 ...............................................................................................................172
23.3 Círculo em sentido horário / sentido anti-horário G2/G3 .........................................................175
23.4 G4 Tempo de permanência .....................................................................................................182
23.5 Interpolação de estrias G6 ........................................................................................................183
23.6 Orientação do plano de trabalho G7..........................................................................................185
23.7 Orientação do plano de trabalho..............................................................................................191
23.7.1 Introdução................................................................................................................191
23.7.2 Tipos de máquina ....................................................................................................192
23.7.3 Modelo cinemático ...................................................................................................193
23.7.4 Modalidade manual .................................................................................................194
23.7.5 Visor
.................................................................................................................194
23.7.6 Eixo de leitura / Eixo de posicionamento.................................................................195
23.7.7 Ponto de referência ..................................................................................................195
23.7.8 Interrupção...............................................................................................................195
23.7.9 Mensagens de erro..................................................................................................196
23.7.10
Constantes de máquina ..........................................................................197
23.8 Rodar a direcção da ferramenta G8 ..........................................................................................198
23.9 Definir ponto polar (ponto de medida de referência) G9 .........................................................202
23.10
Coordenadas polares, arredondamento de arestas, chanfradura G11...................206
23.11
Função de repetição G14 ........................................................................................207
23.12
Plano de maquinagem XY, eixo da ferramenta Z G17 ..............................................208
23.13
Plano de maquinagem XZ, eixo da ferramenta Y G18............................................208
23.14
Plano de maquinagem YZ, eixo da ferramenta X G19............................................208
23.15
Chamada do sub-programa (chamada da macro) G22 ..........................................209
23.16
Chamada do programa principal G23 .....................................................................210
23.17
Activação / desactivação do além do curso de avanço e do mandril G25/G26 ......211
23.18
Apagar/activar funções de posicionamento G27/G28 ...............................................212
23.18.1
Look Ahead Feed a partir de V320 ..........................................................212
23.18.2
Funções de posicionamento G27/G28....................................................212
23.19
Instrução de salto condicional G29 ...........................................................................214
23.20
G33 Movimento básico de abertura de roscas.......................................................215
23.21
G36/G37 Ligar/desligar funcionamento rotativo .....................................................215
23.22
Activar/desactivar a medida excedente G39 ...........................................................216
23.23
Sem correcção do raio da ferramenta G40 ...............................................................218
23.24
Correcção do raio da ferramenta (à esquerda/à direita) G41/G42 .........................219
23.25
Correcção do raio da ferramenta até/para além do ponto final G43/G44 ...............221
23.26
Medição dum ponto G45 .........................................................................................222
23.27
Medir um círculo completo G46 ................................................................................224
23.28
Calibrar a sonda de medição G46 + M26................................................................226
23.29
Comparação dos valores de tolerância G49 .............................................................227
23.30
Compensação dos valores medidos G50 .................................................................228
23.31
Supressão/activação da deslocação do ponto zero G51/G52 ...................................232
23.32
Supressão/activação de deslocação de ponto zero G53/G54...G59..........................233
23.33
Avanço de ponto zero ampliado G54 MC84>0 ......................................................234
23.34
Aproximação tangencial G61....................................................................................236
23.35
Afastamento tangencial G62.....................................................................................239
23.36
Supressão/Activação do cálculo geométrico G63/G64 ...........................................241
23.37
Unidade de medida POLEGADA/SISTEMA MÉTRICO G70/G71 ..........................242
23.38
Apagar/activar Aumentar/diminuir ou reflectir G72/G73 ............................................243
23.39
Posição absoluta G74..............................................................................................245
23.40
Ciclo de perfuração em círculo G77..........................................................................247
23.41
Definição de ponto G78 ...........................................................................................249
vi
Heidenhain
4-10-2002
INDICE
23.42
Chamada de ciclo G79............................................................................................. 250
23.43
Ciclo de perfuração G81 .......................................................................................... 251
23.44
Ciclo de perfuração de orifícios fundos G83........................................................... 252
23.45
Ciclo de perfurações com rosca G84...................................................................... 253
23.46
Ciclo de mandrilagem G85....................................................................................... 255
23.47
Ciclo de rectificação G86 ......................................................................................... 256
23.48
Ciclo de fresagem de cavidades rectangulares G87 .............................................. 257
23.49
Ciclo de fresagem de ranhuras G88 ....................................................................... 258
23.50
Ciclo de fresagem de cavidade circular G89 ............................................................ 259
23.51
Programação em medidas absolutas/medidas por incrementos G90/G91 ............... 260
23.52
Programação absoluta/por incrementos, por esta ordem ......................................... 261
23.53
Deslocação absoluta/por incrementos do ponto zero e/ou rotação absoluta/por
incrementos do sistema de coordenadas G92/ G93 ................................................................. 262
23.54
Avanço em mm/min(pol/min) / mm/h(pol/h) G94/G95 ............................................ 265
23.55
Definição da janela de gráficos G98 ......................................................................... 266
23.56
Definição material de gráfico G99........................................................................... 267
23.57
G106 Cálculo cinemático: desactivo...................................................................... 268
23.58
G108 Cálculo cinemático: activo............................................................................ 269
23.59
G141 Correcção da ferramenta 3D com TCPM dinâmico ..................................... 271
23.60
Movimento de medição linear G145 ....................................................................... 281
23.61
Consulta sobre o estado da sonda de medição G148 .............................................. 284
23.62
Consulta sobre valores da ferramenta ou da deslocação do ponto zero G149 ..... 285
23.63
Alterar os valores da ferramenta ou da deslocação do ponto zero G150 .............. 287
23.64
G174 Movimento de retorno da ferramenta........................................................... 288
23.65
Suprimir a interpolação de cilindro ou activar o sistema de coordenadas básicas
G180
................................................................................................................................ 290
23.66
Sistema de coordenadas base/sistema de coordenadas de cilindros G182.......... 291
23.67
Definição da janela de gráficos G195 ....................................................................... 295
23.68
Fim da descrição gráfica de contornos G196 ........................................................... 295
23.69
Início da descrição de contornos interiores e exteriores G197/G198 ........................ 296
23.70
Início da descrição gráfica do contorno G199 ........................................................ 297
23.71
Ciclo universal de fresagem de cavidade G200- G208 ............................................. 300
23.72
Cálculo de macros de ciclo de contorno de cavidade G200...................................... 301
23.73
Início do cilo de contornos de cavidade G201 .......................................................... 302
23.74
Fim do ciclo de contorno de cavidade G202............................................................. 303
23.75
Início da descrição do contorno da cavidade G203 .................................................. 303
23.76
Fim da descrição deo contorno da cavidade G204................................................... 303
23.77
Início da descrição do contorno da ilha G205........................................................... 304
23.78
Fim da descrição do contorno da ilha G206 ........................................................... 304
23.79
Chamada da macro de contorno da ilha G207 ......................................................... 305
23.80
Descrição do contorno paralelograma G208 ............................................................ 307
23.81
G227/G228 Desequilíbrio monitor: DESLIGADO/LIGADO.................................... 310
23.82
G240/G241 Controlo de contorno: DESLIGADO/LIGADO .................................... 311
24.Funções G específicas para macros ...................................................................................................... 313
24.1 Perspectiva Funções G específicas para macros: .................................................................. 313
24.2 Funções de mensagem de erro............................................................................................... 314
24.2.1 G300 Programação de mensagens de erro........................................................... 314
24.2.2 G301 Mensagem de erro no programa ou macro introduzido na memória .............. 315
24.3 Funções de execução ............................................................................................................. 316
24.3.1 G302 Sobrepor parâmetros de correcção do raio ................................................. 316
24.3.2 G303 M19 com direcção programável................................................................... 316
24.4 Funções de consulta ............................................................................................................... 317
24.4.1 G319 Pedido de tecnologia activa ......................................................................... 317
24.4.2 G320 Pedido de dados G actuais .......................................................................... 318
24.4.3 G321 Pedido da tabela de ferramentas................................................................... 321
24.4.4 G322 Consulta sobre os valores das constantes da máquina ................................. 322
24.4.5 G324 Pedido de função G modal actual.................................................................. 323
24.4.6 G325 Pedido da função M modal actual................................................................ 324
24.4.7 G326 Consultar o valor da posição do eixo actual ................................................ 325
4-10-2002
MillPlus IT V510
vii
INDICE
24.4.8 G327 Interrogar o modo de funcionamento actual.................................................326
24.4.9 G329 Pedido de elementos cinéticos programáveis ..............................................327
24.5 Funções de escrita ...................................................................................................................328
24.5.1 G331 Escrita na tabela de ferramentas....................................................................328
24.5.2 G339 Escrita de elementos cinéticos programáveis ..............................................330
24.6 Funções de cálculo ..................................................................................................................331
24.6.1 G341 Calculo do ång de rotaçåo G7 ......................................................................331
24.7 Funções de escrita formatadas................................................................................................333
24.7.1 Ficheiro para definir e preencher com posições base de uma área (matriz). .........333
24.7.2 Área (matriz) do parâmetro E ..................................................................................334
24.7.3 Ficheiro de configuração para definir um ficheiro ou janela (visualização / entrada) ...
.................................................................................................................335
24.7.4 G350 Escrever na janela ........................................................................................336
24.7.4.1 Escrever na janela...................................................................................336
24.7.4.2 Escrever na janela e pedir informações..................................................337
24.7.5 G351 Escrever ficheiro ...........................................................................................338
25.Tool measuring cycles for laser measuring.............................................................................................341
25.1 Notas gerais .............................................................................................................................341
25.2 G600 Sistema laser: Calibrar ..................................................................................................342
25.3 G601 Sistema laser: Medir o comprimento.............................................................................344
25.4 G602 Sistema laser: Medir o comprimento e o raio ...............................................................346
25.5 G603 Sistema laser: Controlos de corte único .......................................................................348
25.6 G604 Sistema laser: Controlo de ruptura da ferramenta........................................................349
26.Ciclos de medição de ferramentas para sistemas de medição TT130 ...................................................351
26.1 Notas gerais para sistemas de medição TT130 ......................................................................351
26.2 G606 TT130: Calibração .........................................................................................................352
26.3 G607 TT130: Medir o comprimento .........................................................................................353
26.4 G608 TT130: Medição do raio .................................................................................................355
26.5 G609 TT130: Medir o comprimento e o raio da ferramenta ...................................................357
26.6 G610 TT130: Controlo de travagem .......................................................................................359
26.7 G611 TT130: Medir ferramentas rotativas ..............................................................................361
26.8 G615 Sistema laser: Medição L/R de ferramentas rotativas ..................................................362
27.Ciclos de medição ...................................................................................................................................363
27.1 Introdução ciclos de medição...................................................................................................363
27.2 Descrição endereços ...............................................................................................................364
27.3 G620 Medir ângulo..................................................................................................................366
27.4 G621 Medir posição ................................................................................................................368
27.5 G622 Medir canto exter...........................................................................................................369
27.6 G623 Medir canto inter............................................................................................................371
27.7 G626 Medir canto dir. exter.....................................................................................................373
27.8 G627 Medir canto dir. inter......................................................................................................375
27.9 G628 Medir circulo exter .........................................................................................................377
27.10
G629 Medir circulo inter..........................................................................................379
27.11
G631 Medir plano posição inclinada ......................................................................381
27.12
G640 Determinar centro de rotação .......................................................................383
28.Ciclos de processamento e de posição...................................................................................................385
28.1 Perspectiva ciclos de processamento e posição: ....................................................................385
28.2 Introdução ................................................................................................................................386
28.3 Descrição endereços ...............................................................................................................387
28.4 G700 Ciclo de torneamento de faces .....................................................................................388
28.5 G730 Const linh .......................................................................................................................390
28.6 G771 Processamento numa linha............................................................................................392
28.7 G772 Processamento no quadrado .........................................................................................393
28.8 G773 Processamento na grelha ..............................................................................................394
28.9 G777 Processamento no círculo..............................................................................................395
28.10
G779 Processamento numa posição.......................................................................397
viii
Heidenhain
4-10-2002
INDICE
28.11
28.12
28.13
28.14
28.15
28.16
28.17
28.18
28.19
28.20
28.21
28.22
28.23
28.24
G781
G782
G783
G784
G785
G786
G787
G788
G789
G790
G794
G797
G798
G799
Furar / centrar ............................................................................................... 398
Ciclo fura. furo fundo .................................................................................... 399
Furaç fundo c/ quebra tensão adic............................................................... 402
Ciclo roscar .................................................................................................. 404
Esfreg............................................................................................................ 406
Desbastar...................................................................................................... 407
Fresag bolsos ............................................................................................... 409
Fresag ranh................................................................................................... 411
Fresag bolso circul ........................................................................................ 413
Descida p/ trás .............................................................................................. 415
Gewindebohren interpolierend ..................................................................... 417
Acabamento bolsos....................................................................................... 419
Acabamento ranhura..................................................................................... 421
Acabamento bolso circular ............................................................................ 423
29.Funcionamento rotativo .......................................................................................................................... 425
29.1 Introdução................................................................................................................................ 425
29.2 Constantes da máquina........................................................................................................... 426
29.3 Ligar/desligar funcionamento rotativo G36/G37...................................................................... 427
29.4 Plano para funcionamento rotativo G17 (G17 Y1=1 Z1=2)..................................................... 428
29.5 G33 Abrir roscas...................................................................................................................... 429
29.6 Ampliação da selecção da unidade de avanço G94/G95Ligar/ .............................................. 431
29.7 Velocidade de corte constante G96/G97 ................................................................................ 432
29.8 Definir a ferramenta rotativa no quadro da ferramenta ........................................................... 433
29.9 Sobrepor dados da ferramenta G302...................................................................................... 434
29.10
G611 TT130: Medir ferramentas rotativas ............................................................. 435
29.11
G615 Sistema laser: Medição L/R de ferramentas rotativas .................................. 437
29.12
Ciclos de desequilíbrio ............................................................................................ 439
29.12.1
Informação geral..................................................................................... 439
29.12.2
Descrição do desequilíbrio ..................................................................... 439
29.12.3
(G227/G228) Monitor de desequilíbrio ................................................... 440
29.12.4
Medir o desequilíbrio G691 .................................................................... 441
29.12.5
Controlo do desequilíbrio G692.............................................................. 443
29.12.6
Exemplo de desequilíbrio ....................................................................... 443
29.13
Ciclos rotativos........................................................................................................ 444
29.13.1
Desbaste longitudinal G822 ................................................................... 445
29.13.2
Desbaste do plano G823 ........................................................................ 446
29.13.3
Desbaste longitudinal, aplainar G826..................................................... 447
29.13.4
Desbaste do plano, aplainar G827 ......................................................... 448
29.13.5
Furar longitudinalmente G832 ................................................................ 449
29.13.6
Furar plano G833.................................................................................... 450
29.13.7
Furar longitudinalmente, aplainar G836 ................................................. 451
29.13.8
Furar plano, aplainar G837..................................................................... 452
29.13.9
Abertura de ranhuras axial G842 ........................................................... 453
29.13.10
Abertura de ranhuras radial G843 .......................................................... 454
29.13.11
Abertura de ranhuras axial, aplainar G846............................................. 455
29.13.12
Abertura de ranhuras radial, aplainar G847 ........................................... 456
29.14
Exemplos................................................................................................................. 457
29.15
Exame de G-Funções permitidas na modalidade de functionamento rotativo ....... 459
30.Funções G produzidas com design de ciclos ......................................................................................... 461
30.1 Design de ciclos ....................................................................................................................... 461
31.Lista das funções G, Funções M ............................................................................................................ 463
31.1 Funções G ............................................................................................................................... 463
31.2 Lista das funções G para macros ............................................................................................. 465
31.3 Lista das funções G, Design de ciclos ...................................................................................... 466
31.4 Lista das funções G específicas para macros.......................................................................... 466
31.5 Lista das funções G Funcionamento rotativo ........................................................................... 467
31.6 Funções M básicas.................................................................................................................. 468
4-10-2002
MillPlus IT V510
ix
INDICE
31.7 Funções M dependentes da máquina......................................................................................469
32.Comandos tecnológicos ..........................................................................................................................471
32.1 Velocidade de avanço..............................................................................................................471
32.2 Velocidade de rotação do fuso ................................................................................................471
32.3 Número de ferramenta .............................................................................................................472
33.Parâmetros E e funções aritméticas .......................................................................................................473
33.1 Parâmetro E .............................................................................................................................473
33.2 Funções aritméticas .................................................................................................................473
33.3 Operações de cálculo ampliadas.............................................................................................474
33.3.1 Parâmetro E.............................................................................................................474
33.3.2 Números inteiros......................................................................................................474
33.3.3 Números inteiros com maior valor...........................................................................474
33.3.4 Números inteiros com o valor mais pequeno ..........................................................475
33.3.5 Arredondamento ......................................................................................................475
33.3.6 Parte restante da divisão .........................................................................................475
33.3.7 Caracteres ...............................................................................................................475
33.3.8 Nº de parâmetros variáveis: ....................................................................................475
34.Diversos .................................................................................................................................................477
34.1 Constantes da máquina do utilizador.......................................................................................477
34.2 Constantes de máquina no ficheiro de monitorização.............................................................477
34.2.1 Lista das constantes da máquina do utilizador........................................................477
34.3 Cabo de ligação para interfaces de dados ..............................................................................479
34.4 Instalação da Interface para Ethernet......................................................................................479
34.4.1 Possibilidades de ligação da Interface de Ethernet ................................................479
34.4.2 Cabo de ligação para a interface de Ethernet .........................................................480
34.4.3 Configurar a interface entre o MillPlus e a Ethernet (ficheiro tcpip.cfg) ..................480
x
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO
1. Introdução
Caro Cliente
Estas instruções destinam-se a auxiliá-lo na operação e programação do comando numérico.
Pedimos-lhe que:
Antes de pôr a sua nova máquina a funcionar, leia as informações que para si compilámos neste
manual. Estas informações incluem conselhos importantes sobre o modo de operação da máquina e
respectiva segurança de funcionamento, de forma a que possa utilizá-la com segurança e eficácia.
Alguns conselhos para a sua segurança:
Este manual é imprescindível para fazer funcionar a máquina com toda a segurança.
Não se esqueça de o ter sempre à mão, junto da máquina.
Sem a necessária formação - seja na empresa, em instituições dedicadas à formação profissional
contínua ou em centros de formação - ninguém deve ser autorizado a trabalhar na máquina, nem
mesmo esporadicamente.
Leia as normas gerais de prevenção de acidentes da sua associação profissional.
Se estas não estiverem afixadas nos placards da sua empresa, solicite-as a especialistas
competentes em matéria de segurança.
Cumpra as instruções para a utilização correcta da máquina.
A adaptação do comando numérico à máquina faz-se por meio das constantes da mesma. O utilizador
tem acesso a uma parte destas constantes. Cuidado!
Antes de poder alterar as constantes, é necessário entender perfeitamente o seu significado e
respectiva função. Se assim não for, dirija-se, por favor, ao nosso serviço de assistência a clientes.
O comando numérico está equipado com uma bateria auxiliar que assegura o conteúdo da memória
até cerca de três anos depois de se desligar o sistema (desde que a bateria esteja em perfeito
estado!).
O utilizador deve, por isso, guardar sempre os seus programas e dados específicos (por exemplo,
dados tecnológicos, constantes da máquina, etc.) no seu PC ou em disquetes. Desta forma evita-se
que, devido a problemas do sistema ou de uma bateria auxiliar, se percam dados impossíveis de
recuperar.
Tendo em vista um desenvolvimento tecnológico posterior, reservamo-nos o direito de introduzir
alterações na construção, no equipamento e nos acessórios. Assim, não podem daí decorrer
reclamações, excepto em caso de erro, relativamente às informações, ilustrações e descrições.
O comando MillPlus IT está disponível como sistema de processador individual e
duplo. Em todos os locais onde é mostrado este logotipo, a descrição aplica-se ao
sistema de processador duplo.
4-10-2002
MillPlus IT V510
1
INTRODUÇÃO
1.1
Software e funções MillPlus IT
Este manual descreve as funções disponíveis nos MillPlus IT (hardware VME e LE4xx) a partir dos
seguintes números de software NC
- V420 (LE4xx) Número de software 344 198-xx
- V500 (LE4xx) Número do software do sistema de processador individual 349 643-xx
- V500 (LE4xx) Número do software do sistema de processador duplo 360 476-xx
- V510 (LE4xx) Número do software do sistema de processador individual 358 643-xx
- V510 (LE4xx) Número do software do sistema de processador duplo 358 644-xx
O fabricante da máquina adapta a cada máquina as prestações utilizáveis pelos MillPlus IT através
dos parâmetros de máquina. Portanto, neste manual, são descritas também funções que não são
disponíveis em um MillPlus IT qualquer.
As funções MillPlus IT que não são disponíveis em todas as máquinas são, por exemplo:
- Funcionamento giratório ampliado
- Medição da ferramenta com o TT120/TT130
- Medição da ferramenta com o sistema de medição laser
- Interface Ethernet (TCP/IP)
- Arranque automático (autostart) (programa de aquecimento)
Consultar o fabricante da máquina para conhecer o apoio individual da máquina comandada.
2
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO
1.2
Versão do software V510
Nota
O software V510 funciona em sistemas de processador individual e duplo.
Operação:
Função de gestão de ficheiros mudada da régua de menu para a régua de softkeys
EASYoperate
No funcionamento manual foi inserida a selecção de menu Ajustar para diagnóstico de eixos e
macros de máquinas
Funcionamento sistema de processador duplo
Desligar comando
Ampliação de diagnóstico / ajuda
Funções G acrescentadas:
G33
Ciclo de abertura de roscas para rodar
G106 Calcular cinemática: Desligado
G108 Calcular cinemática: Ligado
G610 Controlo de ruptura TT130
G61
Medir ferramentas rotativas TT130
G615 Sistema laser L/R Medição ferramentas rotativas
Ciclos de medição
G620 Medir ângulos
G621 Medir posição
G622 Medir canto exterior
G623 Medir canto interior
G624 Medir canto e ângulo exterior
G625 Medir canto e ângulo interior
G626 Medir quadrado exterior
G627 Medir quadrado interior
G628 Medir círculo exterior
G629 Medir círculo interior
Ciclos de medição np plano inclinado (G7):
G631 Medir posição inclinada do plano
G640 Determinar centro de rotação cinemático
Ciclos de perfuração
G781 Perfurar / Centrar
G782 Perfuração profunda
G783 Perfuração profunda com quebra adicional de
aparas
G784 Abrir roscas
G785 Friccionar
G786 Rectificar
G790 Baixar para trás
G794 Abrir roscas (interpolado)
Ciclos de posição (modelos)
G771 Processamento na linha
G772 Processamento no quadrado
G773 Processamento na grelha
G777 Processamento no círculo
G779 Processamento na posição
Ciclos especiais
G700 Rodar plano
G730 Fresar linhas
Ciclos de fresagem
G787 Fresar bolso
G788 Fresar ranhura
G789 Fresar bolso redondo
G797 Acabar bolso
G798 Acabar ranhura
G799 Acabar bolso redondo
Funções alteradas:
G4
Tempo de espera em rotações
G320 ampliado com I1=63 até ao 65
G324 ampliado com I1=29 G106 ou G108
G326 ampliado com endereço D7=
Design do ciclo:Pequenas ampliações (POLEGADA)
4-10-2002
MillPlus IT V510
3
INTRODUÇÃO
1.3
Introdução do sistema de processador individual / duplo
Sistema de processador individual: SP
Sistema de processador duplo: DP
V500 e versão posterior V510 podem ambas ser executadas em sistemas SP/DP.
DP-MillPlus IT tem um sistema operativo Windows no Frontend.
1.3.1
Gestão de ficheiros DP
1
2
3
4
Lista dos índices
Softkey para a selecção de janelas
Conteúdo do índice actual
Perspectiva breve do ficheiro actual
Nota:
Através da tecla esquerda do touchpad, pode escolher-se um ficheiro. A tecla direita do touchpad tem
as mesmas funções que estão também disponíveis através das softkeys. A operação do cursor e a
activação faz-se com duplo clique, como no Windows.
4
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO
1.3.2
Desligar o MillPlus IT num sistema de processador duplo
Prima primeiro a Paragem de emergência, para que fique assegurado que os motores estão desligados !
Prima a tecla Windows no teclado de PC do seu MillPlus IT.
O Windows abre agora o menu „Iniciar“.
Seleccione „Encerrar...“
O Windows pede uma confirmação.
Caso não tenha premido „Paragem de emergência“,
aparece a seguinte mensagem
Observação
Caso esteja a ligar o comando, não precisa de esperar até o software do comando iniciar. Logo que o
processo de arranque esteja a correr, já pode premir Ctrl/Esc, através do que também se consegue chegar
ao processo seguinte.
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MillPlus IT V510
5
INTRODUÇÃO
6
Heidenhain
4-10-2002
SEGURANÇA
2. Segurança
Explicação dos símbolos e avisos:
Indica perigo iminente para as pessoas.
"PEÇAS ONDE PASSA CORRENTE". Acesso reservado a pessoal especializado
autorizado! Aviso de perigo relativamente a peças onde passa corrente que devem
ser desligadas da respectiva fonte de alimentação antes de se iniciar a reparação.
Refere-se a processos de trabalho ou funcionamento que devem ser estritamente
observados para evitar riscos e ferimentos pessoais, bem como evitar danos na
instalação.
Avisa de situações que podem implicar perigo para as pessoas.
Refere-se a características técnicas específicas que o utilizador deve ter em conta.
Para além das instruções contidas no manual de operação devem respeitar-se e cumprir-se as normas
gerais de segurança e de prevenção de acidentes.
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MillPlus IT V510
7
SEGURANÇA
8
Heidenhain
4-10-2002
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3. Atribuição das teclas / Estrutura do écran
3.1
Indicadores do écran
1
2
3
4
3.2
Plano de processo
Teclas de programa e de funções da máquina (Softkeys)
Teclas de função
Informação sobre a máquina
Bildschirm und Bedienfeld der LE422
1
2
3
4
5
6
7
4-10-2002
Monitor VGA
Teclas de programa e de funções da máquina
Teclas de função (Softkeys)
Tecla de informação
Tecla sem função
Controlos do monitor VGA
Teclas sem função
MillPlus IT V510
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ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.2.1
Teclas de configuração do ecrã
As teclas de configuração do ecrã têm várias funções dependendo do modo escolhido.
1
2
3
4
Função ainda não escolhida
1
2-4
Desmagnetizar
Chamar menu de configuração
Menu de configuração no ecrã:
1
2
3
4
Sair do menu de configuração (as configuração novas são guardadas)
Deslocar o destaque do sub-menu para baixo (quando se atinge a linha de baixo do menu
1 e se faz mais um clique, o menu 2 fica automaticamente seleccionado)
Deslocar o destaque do sub-menu para cima (quando se atinge a linha de cima do menu 2
e se faz mais um clique, o menu 1 fica automaticamente seleccionado)
Activar o sub-menu destacado
Sub-menu no ecrã:
1
2
3
4
Sair do menu de configuração (as configurações novas são guardadas)
Diminuir o valor
Deslocar a janela para a esquerda, respectivamente para baixo
Aumentar o valor
Deslocar a janela para a direita, respectivamente para cima
Voltar ao menu 1 ou ao menu 2 (as configurações novas são guardadas)
Configuração do ecrã
CONTRAST
BRIGHTNESS
H-POSITION
H-SIZE
V-POSITION
V-SIZE
SIDE-PIN
TRAPEZOID
ROTATION
COLORTEMP
R-GAIN
B-GAIN
RECALL
10
Regular o contraste
Regular a intensidade
Regular a posição horizontal da imagem
Regular a largura da imagem
Regular a posição vertical da imagem
Regular a altura da imagem
Corrigir a distorção de almofada
Corrigir a distorção de trapézio
Corrigir a inclinação da imagem
Regular a temperatura das cores
Regular a intensidade do vermelho
Regular a intensidade do azul
Sem função
Heidenhain
4-10-2002
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.3
Área de operação da máquina
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Regulação da velocidade em andamento rápido
Máquina LIGADA
PARAGEM DE EMERGÊNCIA
Regulação da velocidade de avanço
Fuso ligado, movimento para a direita, paragem, ligação de movimento para esquerda
Teclas de movimento axial para outros eixos
Teclas de movimento axial e andamento rápido
Regulação da velocidade de rotação do fuso
Teclas de função da máquina; a função das teclas é determinada pelo fabricante da
máquina-ferramenta. Consulte o manual da máquina-ferramenta.
10 Paragem (STOP) do avanço e do fuso
11 Paragem (STOP) do avanço
12 ARRANQUE
13 Principais modos de funcionamento
14 Touchpad
Nota
Estas teclas (F11, F12, Num Lock, Prt Sc Sys Rq, Pause Break) não têm funções atribuídas e não
devem ser activadas.
4-10-2002
MillPlus IT V510
11
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.4
Roda manual HR410 (HCU)
1. PARAGEM DE EMERGÊNCIA
1
2. Roda manual
3. Teclas de segurança
2
4. Teclas para selecção do eixo
5. Teclas para especificar o avanço lento, médio,
rápido;1 NOT-AUS
3
4
6. Direcção, na qual o eixo seleccionado em CNC se desloca
X
IV
Y
V
8
Z
5
7. Teclas de funções da máquina
6
8. Tecla para aceitar a posição real
- definir o valor real
- medir a ferramenta
- Editor de programas
7
FCT
A
+
FCT
FCT
B
C
Os indicadores LED vermelhos sinalizam qual o eixos e qual
o avanço seleccionado
3.4.1
Seleccionar/anular a selecção da roda manual
Premindo a tecla de segurança do lado esquerdo selecciona-se a roda manual. No canto superior
direito do ecrã aparece: HCU. A anulação da selecção obtém-se soltando a tecla de segurança do
lado esquerdo.
Nota
A operação é definida pelo fabricante da máquina. Tenha em conta o manual da sua máquina.
12
Heidenhain
4-10-2002
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.5
Conceito dos 4 processos
4
3
2
1
1.
2.
3.
4.
Funcionamento manual: Operação manual
Automático:
Correr o programa
Programa:
Elaborar o programa
Controlo:
Gestão de tabelas, ficheiros e comunicação
Princípio básico:
Todos os 4 planos de processo funcionam paralelamente, com algumas limitações.
Exemplo de funções paralelas:
No processo automático pode correr um programa, enquanto, simultaneamente, no processo do programa
pode ser elaborado um programa novo.
Exemplo de uma limitação:
Quando o processo de funcionamento manual está activo, nenhum programa pode correr no processo
automático.
3.6
Sair de uma função
Para sair duma função ou de um modo, volte a carregar no menu,
ou
Para abandonar uma função, seleccionar um outro processo, voltando a seleccionar o mesmo plano
de processo, o plano do processo é iniciado no local onde foi abandonado. Uma função é
definitivamente abandonada através da selecção de uma nova função dentro do mesmo plano de
processo.
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13
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.7
Voltar ao plano de teclas de função (softkeys) anterio
Carregar para voltar ao grupo de teclas de função (softkeys) anterior (se houver).
3.8
Cobertura dos grupos de teclas de função (softkeys)
Para além do grupo presente de teclas de função (softkeys) podem estar activos, no mesmo modo,
outros grupos de teclas de função (softkeys).
Grupo de teclas de função (softkeys) do utilizador para editar programas DIN/ISO
Carregar 2 vezes na tecla correspondente a um tipo de funcionamento:
Exemplo
Grupo de teclas de função (softkeys) para editar
Grupo de teclas de função (softkeys) para informações
Indicador das ferramentas introduzidas na tabela de ferramentas..
Indicador de deslocação do ponto zero da tabela.
Indicador da lista de funções G.
3.9
Troca entra caracteres maiúsculos e minúsculos
com
14
Heidenhain
4-10-2002
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.10
Seleccionar no menu Easy Operate, ICP e IPP
1. Com as teclas do cursor é possível percorrer o menu para a esquerda, para a
direitapara cima e para baixo. A selecção faz-se com a tecla ENTER.
2. Ou então, carregando uma das teclas numéricas de 1 a 9. Neste caso não se utiliza
a tecla ENTER
3.11
Selecção rápida de modo
Número de dois dígitos do modo. (1º dígito (posição):Posição no Menu, 2º
dígito:Posição do modo)
Exemplo: Selecção da hora
3.12
Estado das teclas de função (softkeys)
O indicador de estado das teclas de função (softkeys) informa-o sobre a situação actual.
Exemplo:
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Tecla de função cinzenta
(tecla de função não activa)
Tecla de função azul
(tecla de função activa)
MillPlus IT V510
15
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.13
Teclas de função do utilizador
As teclas de função (softkeys) do utilizador são utilizadas para poder activar rapidamente as
funções habituais.
As teclas de função do utilizador aparecem no écran quando se carrega pela segunda
vez na tecla para o plano do processo que está activo.
Se se voltar a carregar na mesma tecla, as teclas de função do utilizador desaparecem e
volta a estar activo o plano de teclas de função anterior.
3.13.1 Definir as teclas de função do utilizador
Procurar através da janela de ajuda
16
Heidenhain
4-10-2002
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
Tabela com tecla
Taste Befehl
AktionsWert
Taste Befehl
AktionsWert
direct menu command
7000-7499
<-- (Cursor left)
49
number command
80000-89999
^ (Cursor Up)
51
Delay command
9000-9999
v (Cursor Down)
52
hor. softkey 1
101
--> (Cursor right)
50
hor. softkey 2
102
clear
15
hor. softkey 3
103
escape
166
hor. softkey 4
104
back space
154
hor. softkey 5
105
key pad "."
39
hor. softkey 6
143
key pad "="
40
hor. softkey 7
144
key pad "+"
45
hor. softkey 8
145
key pad "-"
46
menu
38
key pad "/"
47
number "0"
0
key pad "*"
48
number "1"
1
help
153
number "2"
2
store/select
53
number "3"
3
tab
171
number "4"
4
ASCII "("
1044
number "5"
5
ASCII ")"
1045
1046
number "6"
6
ASCII "*"
number "7"
7
ASCII "+"
1047
number "8"
8
ASCII ","
1048
1049
number "9"
9
ASCII "-"
process manual
139
ASCII "."
1050
process automatic
162
ASCII "/"
1051
process program
140
ASCII "0"
│
ASCII "9"
1052
│
1061
process control
141
store
53
ASCII "A"
│
ASCII "Z"
1068
│
1094
ASCII "a"
│
ASCII "z"
1101
│
1127
enter
54
insert
168
home
176
page Up
170
delete
163
end
165
page Down
169
Plano de processo: manual:
Plano de processo: automático:
Plano de processo: programa:
Plano de processo: gestão:
4-10-2002
S11 a S18
S21 a S28
S31 a S38
S41 a S48
MillPlus IT V510
(Softkey 1-8)
(Softkey 1-8)
(Softkey 1-8)
(Softkey 1-8)
17
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
Introdução de texto por teclas de função:
- O texto da tecla de função (Softkey) tem que ficar entre parênteses.
- 2 linhas, máximo de 9 caracteres por linha.
- Os sinais "\" definem a paginação de linhas.
Exemplos
SF1:
SF3:
3.14
18
S31 A1=38 A2=1 A3=1
S33 A1=38 A2=2 A3=1
Selecção de ficheiro\programa
Introdução DIN/ISO
Plano de processo: Manual
Heidenhain
4-10-2002
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.15
Plano de processo: Automático
3.16
Plano de processo: Programa
4-10-2002
MillPlus IT V510
19
ATRIBUIÇÃO DAS TECLAS / ESTRUTURA DO ÉCRAN
3.17
20
Plano de processo: Gestão
Heidenhain
4-10-2002
COORDENADAS DA PEÇA
4. Coordenadas da peça
4.1
Sistema de coordenadas e sentido do movimento
4.2
Eixos
+Z
+Y
+C
+B
+A
4.3
+X
Pontos zero
W
R
M
R
M
W
R Ponto de referência
M Ponto zero da máquina
W Ponto zero da peça
4-10-2002
MillPlus IT V510
21
COORDENADAS DA PEÇA
4.4
Coordenadas cartesianas
Coordenadas absolutas (G90)
Coordenadas por incrementos (G91)
A programação, por esta ordem, das coordenadas absolutas/por incrementos (X90,X91,Y90...) não
depende do sistema de medição modal válido G90/G91.
4.5
Coordenadas polares
Coordenadas absolutas (G90)
Coordenadas por incrementos (G91)
A programação em coordenadas polares não é influenciada pela programação, por esta ordem, das
coordenadas absolutas/por incrementos.
Nota
Se se programar um ponto polar (Ver G9), as instruções de programa com programação polar
(ângulo e comprimento) já não dizem respeito ao ponto zero, mas sim ao ponto polar programado em
último lugar.
4.5.1
22
Atribuição de coordenadas polares
Atribuição de
coordenadas
polares
Eixo do
ângulo de
referência
Movimento
B1=+
XY
G17
+X
+X nach +Y
ZX
G18
+Z
+Z nach +X
YZ
G19
+Y
+Y nach +Z
Heidenhain
4-10-2002
COORDENADAS DA PEÇA
4.6
Coordenadas FSP
A indicação da posição no ecrã pode mudar de posição no plano G7 (Xp,Zp) para coordenadas de
máquina (X,Z).
Ambas são baseadas na origem activa G52 + G54 + G92/G93.
4-10-2002
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23
COORDENADAS DA PEÇA
24
Heidenhain
4-10-2002
LIGAÇÃO DA MÁQUINA / PONTO DE REFERÊNCIA
5. Ligação da máquina / Ponto de referência
5.1
Ligação da máquina (Exemplo)
Interruptor principal LIGADO
O comando e os sistemas de medição são ligados à corrente.
Perigo de acidente por descarga eléctrica!
Não toque em nenhuma peça aberta no quadro de distribuição pois são peças onde
passa corrente e pode receber uma descarga eléctrica..
Antes de ligar / pôr em funcionamento a máquina, assegure-se de que o funcionamento
da máquina não põe ninguém em perigo.
Assegure-se que a máquina só é manuseada por pessoal devidamente qualificado!
Desbloquear o interruptor de PARAGEM DE EMERGÊNCIA
Máquina LIGADA (mantenha a tecla carregada) e prima CLEAR.
Iniciar e fechar o software num sistema de processador duplo, ver capítulo 3
5.2
Aproximação aos pontos de referência
Selecção de um
ou mais eixos
Approach mot referenspunkter (RPF)
Aviso
Perigo de colisão!
Antes da "aproximação aos pontos de referência", os terminais do software não estão activos e os
carros axiais podem ir de encontro ao limitador mecânico.
Antes da "aproximação aos pontos de referência" o operador da máquina deve assegurar-se que a
aproximação aos pontos de referência não provoca uma colisão com a máquina!
4-10-2002
MillPlus IT V510
25
LIGAÇÃO DA MÁQUINA / PONTO DE REFERÊNCIA
5.3
Definição do plano
Com a tecla de função pode escolher-se o plano de processo. No programa de processo as funções G17,
G18 ou G19 são determinantes e a regulação da Softkey é substituída.
Selecção do plano
26
Heidenhain
4-10-2002
OPERAÇÃO MANUAL
6. Operação manual
Os eixos da máquina podem ser movimentados manualmente, tanto em movimento contínuo como
em movimento gradual regulável. A velocidade de movimentação pode ser regulada com o botão de
anulação (override) do avanço. É possível movimentar dois eixos ao mesmo tempo. O fuso de
trabalho também pode ser movimentado manualmente. Outros eixos, por exemplo o quinto eixo ou o
fuso, têm que ser escolhidos primeiro.
6.1
Movimentação dos eixos
A movimentação dos eixos faz-se por meio das teclas de movimentação dos eixos.
1 Eixo Z
3 Eixo X
5 Eixo 5
2 Eixo Y
4 Eixo 4
6 Movimentação em andamento rápido
Nota
Seleccionar o eixo 4 com mc153.
Seleccionar o eixo 5 com mc154.
6.1.1
Movimentação gradual, movimentação contínua
Determinar se, quando se carrega na tecla de movimentação do eixo, o eixo da máquina se
movimenta gradual ou continuamente.
4-10-2002
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27
OPERAÇÃO MANUAL
6.1.2
Movimentação contínua
Movimentação contínua por meio da tecla de movimentação do eixo e arranque (Start). O eixo
movimenta-se até ser parado.
Carregar simultaneamente com
-Avanço desde MC
-Podem movimentar-se, no máximo, 2 eixos em simultâneo.
-Páre com a tecla "Parar (STOP) avanço" ou "Parar (STOP) avanço e fuso"
6.1.3
Movimentação em andamento rápido
Carregar simultaneamente com
28
Heidenhain
4-10-2002
OPERAÇÃO MANUAL
6.1.4
Dimensão livre do passo
Com dimensão livre do passo, é possível definir o passo de movimentação adequado à sua máquina.
Utilizar a dimensão livre do passo:
6.1.5
Movimentar o fuso e outros eixos (eixo lento))
4-10-2002
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29
OPERAÇÃO MANUAL
6.2
Posicionamento em FSP
Depois de ter activato o "Plano de trabalho livre", é possível executar o posicionamento no plano FSP
ou dos eixos de máquina.
Posicionamento no plano de trabalho livre.
Posicionamento dos eixos de máquina.
30
Heidenhain
4-10-2002
OPERAÇÃO MANUAL
6.3
Comutação de processo de avanço/contínuo
4-10-2002
MillPlus IT V510
31
OPERAÇÃO MANUAL
6.4
Introdução de F, S, T
Introdução do número da ferramenta, da veloc. rotação do fuso, do avanço e da função M.
Activar introdução feita, por exemplo troca de ferramenta
Ligar o fuso (M3 ou M4)
32
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO LIVRE DE DADOS (MDI)
7. Introdução livre de dados (MDI)
7.1
Introdução livre de dados
Introdução duma instrução na linha de comando com subsequente execução.
Introduzir o endereço e os valores do endereço por meio do teclado.
Executar a instrução do programa.
Uma vez concluída a execução da instrução, o modo de introdução livre de dados permanece activo.
Nota
Quando uma entrada livre é iniciada, ela é armazenada no buffer MDI.
As entradas já iniciadas podem ser acessadas com os cursores Ø e ×.
O tamanho máximo do buffer MDI é de 15 entradas. Se ocorrerem novas entradas com o buffer
cheio, as entradas mais antigas serão expulsas do buffer.
A última posição do buffer MDI sempre está vazia.
Consulte o capítulo Fácil Operação.
4-10-2002
MillPlus IT V510
33
INTRODUÇÃO LIVRE DE DADOS (MDI)
7.2
Suspender a instrução (MDI
ou
Interrupção do decorrer da instrução do programa.
A instrução actual é suspensa.
34
Heidenhain
4-10-2002
FIXAÇÃO DO VALOR AXIAL
8. Fixação do valor axial
No caso de "Lado Toque", "Determin. Centro" e "Eixos prédf" existe a possibilidade de, depois da
escolha da tecla Softkey "Seleccionar o ponto zero", se poder compensar a deslocação do ponto
médio.
8.1
Kante festlegen
4-10-2002
MillPlus IT V510
35
FIXAÇÃO DO VALOR AXIAL
Introduzir o índice do ponto zero.
Aproximação à aresta
Introduzir os valores da deslocação (X, Y, Z, R)
arregar na tecla de função (softkey) correspondente ao sentido em que foi feita a aproximação à
aresta. A deslocação do ponto zero é calculada para o eixo e para o
sentido seleccionados e é registada na memória de deslocação do ponto
zero. A indicação actual do eixo assume o valor da deslocação.
até
36
Heidenhain
4-10-2002
FIXAÇÃO DO VALOR AXIAL
8.2
Indicação da memória de deslocação do ponto zero. Definir o centro
Procedimento: Definir da mesma maneira que para as arestas.
Activar os valores no nível principal por intermédio
Activar os valores no eixo de ferramentas por intermédio
8.3
Definir o valor real
Para a maquinagem da peça, é necessário estabelecer a relação entre o ponto zero da máquina e o
ponto zero da peça. O ponto zero da peça é determinado pelo operador da máquina e é comunicado
ao comando por meio da deslocação do ponto zero.
- Seleccionar o ponto zero.
- Fazer a aproximação à posição utilizando as teclas de movimentação do eixo.
- Introdução do valor real do eixo.
Transposição dos valores reais do eixo introduzidos para o indicador do eixo e transposição dos
pontos zero para a tabela de deslocação do ponto zero.
4-10-2002
MillPlus IT V510
37
FIXAÇÃO DO VALOR AXIAL
8.4
Medição da ferramenta
Com a medição da ferramenta é possível determinar os valores de correcção da ferramenta (raio e
comprimento) para a ferramenta activa. Os valores de correcção determinados são transpostos para
a tabela de ferramentas.
Exemplo: medição do comprimento da ferramenta.
- Activar o plano de maquinagem (por ex., G17)
- Activar a deslocação do ponto zero (por ex., G54 ou G54 I10)
- Trocar a ferramenta no fuso (por ex., T1)
Em R e L são indicados os actuais valores das ferramentas
Medir o raio:
-Introduzir a posição de referência (por exemplo X20).
-Mover para a posição de referência.
-Obter o raio da ferramenta com as teclas Softkeys
Medir o comprimento:
- Introduzir a posição de referência (por exemplo Z0).
- Mover para a posição de referência.
Obter o comprimento da ferramenta com a tecla Softkey
Nota
38
Para mais informações, ver o capítulo Ferramentas.
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9. Introdução e transferência de dados e manutenção de ficheiros
Transmissão de dados num sistema duplo não está activa. Os dados de uma tabela são
introduzidos através do Explorador do Windows.
9.1
Transmissão de dados
9.2
Sintonizar o comando com o aparelho periférico
Nota
Constantes da máquina para aparelhos:
900- 910920780-783 790908 918
928
930-936 795
797799
Número de instrução > 9000, consulte a lista das constantes da máquina para o utilizador (MC772774).
9.3
Abreviaturas dos nomes das memórias
Nota
- Em mc84=0, a identificação da deslocação do ponto zero é ZO.ZO e em mc84>0 ZE.ZE.
4-10-2002
MillPlus IT V510
39
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.4
Ler
9.4.1
Ler o programa (PM,MM)
Seleccionar PM ou MM.
Seleccionar da lista, programa principal ou macro.
9.4.2
Introduzir as tabelas (TM..PO)
Escolher a tabela da lista.
Nota
Depois de introduzir devem memorizar-se as tabelas tecnológicas no disco rígido de forma a que
estas possam voltar a ser activadas depois de se terminar-/começar o comando (CNC memoriza
sempre no Directório de Startup.
40
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.5
Escolher
9.5.1
Segurança de dados
O utilizador deve fazer regularmente a transferência dos seus programas (PM e MM) e dados
específicos (por exemplo, dados tecnológicos, constantes da máquina, ferramentas, etc.) no seu PC
ou em disquete. Desta forma, evita-se perder os dados sem possibilidade de recuperação.
9.5.2
Escolher programa (PM,MM)
Seleccionar da lista programa principal ou macro.
Escolher programa
9.5.3
Escolher tabela (TM-LB)
Escolher a tabela da lista.
9.6
Mini-PC
Drive para disquetes de 3,5"
4-10-2002
MillPlus IT V510
41
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.7
Marcação de ficheiros
com
Marcar um ficheiro
com
Marcar um ficheiro. Alterna entre
<marcado>/<não marcado> para o ficheiro em
que se encontra o cursor; o cursor salta para o
ficheiro seguinte
com
Todos os ficheiros constantes do índice são
marcados
Todas as marcas são apagadas
Podem identificar-se ficheiros marcados por meio de um sinal ¾ antes do nome.
Nos menus que se seguem podem marcar-se ficheiros desta forma:
File Management/Edit:
Apagar ficheiro
Atributo do ficheiro
Comunicação:
Transferência
Introdução
Nota:
Um ficheiro de destino introduzido é negado no caso de haver vários ficheiros de origem marcados.
O destino é obtido do directório de destino.
O ficheiro sobre o qual se encontra o cursor, mas que não está marcado, não é afectado.
42
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8
Manutenção de ficheiros
O disco rígido é fornecido com uma estrutura de directórios já criada. Esta estrutura consiste em:
\STARTUP
-WORK
-TEMP
As tabelas de tecnologia e os sub-programas no directório de Startup são carregadas durante a
inicialização do CNC na CNC-RAM.
A execução dum programa com erros pode conduzir a situações perigosas.
Os programas para funcionamento automático e para editar têm que ser sempre seleccionados do
disco rígido.
Na altura da selecção os programas são carregados na memória de trabalho (DRAM).
Informações
Se durante o carregamento foram detectados ficheiros errados, o carregamento é interrompido.
Os programas são testados no momento em que são carregados. Se, na altura do
carregamento, surgir um erro, é atribuída uma mensagem de erro à instrução de programa que
tem o problema e esta aparece entre aspas.
Exemplo: N.. G301 (O... "Conteúdo errado da instrução original")
No directório Startup (arranque) são memorizadas as tabelas tecnológicas e a macro IPP-Setup.
Aconselha-se a não armazenar mais nenhum outro programa no directório Startup. Algumas
excepções são por exemplo os sub-programas, que são executados a partir de vários
programas principais.
Durante as operações de copiar, renomear ou carregar o número de programa na primeira
instrução do programa adapta-se ao nome do ficheiro, desde que o nome do ficheiro
corresponda a um número de programa válido.
Os programas principais (chamada com G23) e sub-programas (chamada com G22) devem ficar
no mesmo directório que o programa principal.
Ao sair do editor aparece a pergunta, se se pretende memorizar as alterações. As alterações
introduzidas no programa principal activo e respectivos sub-programas são automaticamente
memorizadas.
Os programas grandes, que não cabem na memória de trabalho, devem ser executados com a
tecla de função (Softkey) "CAD Modo". Existe no entanto a possibilidade de exexutar e trabalhar
num programa grande, com G23, a partir dum programa não executado em "Cad Modo".
4-10-2002
MillPlus IT V510
43
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.1
Edit programa
Seleccionar o programa ou introduzir o número do programa (p. ex. 2222.pm)
Activar o programa
44
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.2
Alterar o nome do ficheiro/deslocar
O processo de alterar/deslocar o nome do ficheiro é idêntico ao de copiar um ficheiro
9.8.2.1 Apagar ficheiros
Só podem apagar-se programas que constem do directório actual.
Quando se apaga um directório completo (*.*) todo o seu conteúdo é apagado. O directório, porém,
não é apagado.
Seleccionar o programa ou introduzir o número do programa
4-10-2002
MillPlus IT V510
45
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.3
Atributo do ficheiro (confirmar/cancelar)
Seleccionar o programa ou introduzir o número do programa
46
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.4
Copiar ficheiro
A execução da Função <Ficheiro: copiar> é idêntica quer se trate de copiar através da Ethernet ou de
copiar localmente no disco rígido. Através da selecção do directório fonte ou alvo determina-se se a
Ethernet vai ou não ser utilizada.
Copiar no directório actual:
Introduzir o nome dum ficheiro alvo (p.ex. 20001.PM):
4-10-2002
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47
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.5
Copiar: Local directório
Seleccionar directörio
Activar o directörio
48
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.6
Copiar: directório de rede
Seleccionar directörio
Activar o directörio
4-10-2002
MillPlus IT V510
49
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.7
Criar um directório
É possível criar um directório novo. O nome do directório é constituído por um máx. de 11 caracteres
(em formato DOS: 8,3 caracteres). O directório pode ser sub-dividido em cinco níveis.
Seleccionar directörio
Introduzir um nome de directório (NEWDIR)
50
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.8.8
Eliminar índice.
O índice tem de estar vazio. O índice actual não pode ser eliminado.
Seleccionar directörio
Eliminar índice
4-10-2002
MillPlus IT V510
51
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.9
Interface para Ethernet
Quando o MillPlus está ligado a uma rede há mais unidades disponíveis. A função Copiar Ficheiro,
por si só, também é válida para unidades de rede.
Para a instalação da Interface, ver o capítulo Diversos.
9.9.1
Seleccionar o servidor
O Servidor é o elemento da rede através do qual se faz a transferência de dados. Nunca pode haver
mais do que um servidor activo. Os servidores possíveis são definidos no ficheiro de Configuração.
Nunca é possível seleccionar mais do que um servidor activo.
Verzeichnis anwählen
Activar o servidor
Nota
A Ethernet não oferece qualquer 'Protecção' quando dois 'Clientes' acedem ao mesmo ficheiro no
servidor. Neste caso, um ficheiro transferido pode ficar danificado.
52
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
9.9.2
Escrever no servidor
Enviar ficheiros do directório activo no disco rígido do CNC para um directório definido no servidor.
-Seleccionar o directório fonte no CNC
- Seleccionar o directório alvo no servidor
- Introduzir o nom dum ficheiro alvo
Escrever o ficheiro no servidor
9.9.3
Ler a partir do servidor
Copiar ficheiros do servidor para o directório activo no disco rígido do CNC..
- Seleccionar o directório fonte no servidor
Ler o ficheiro do servidor
- Seleccionar o directório alvo no CNC
- Introduzir o nom dum ficheiro alvo
Escrever o fichiero no CNC
4-10-2002
MillPlus IT V510
53
INTRODUÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE DADOS E MANUTENÇÃO DE FICHEIROS
54
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
10.
Introduzir / editar um programa
10.1
DIN/ISO Editor
Para editar programas DIN/ISO
10.2
IPP Editor
Para editar programas IPP.
10.3
Ajuda para introdução de dados
Existe:
a programação interactiva de peças (IPP)
a programação interactiva de contornos (ICP)
o suporte para as funções G
10.4
Janela de programa sem/com macroprogramas
Seleccionar tipo de ficheiro *.pm, *mm: Janela de programa juntamente com programas principais e
macroprogramas.
10.5
Introduzir ovos números de programa (Programa principal / Macro)
4-10-2002
MillPlus IT V510
55
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
Introdução do número de programa (1-999 999 9)
Exemplo: 10002
Ponha a funcionar o editor activo com o novo número de programa.
.
Nota
Os programas principais (chamada com G23) e sub-programas (chamada com G22) têm que ficar no
mesmo directório que o programa principal activo
10.6
Seleccionar o programa (programa principal / macro)
Escolher programa por exemplo 1234567.PM
Na altura da introdução do número de programa, não é preciso indicar a
extensão .PM ou .MM
56
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
Activar e editar o programa
A selecção dos itens a memorizar depois de Editar e do programa NC ter sido renovado faz-se
através do menu.
As alterações introduzidas no programa principal activo e respectivos sub-programas são
automaticamente memorizadas..
10.7
Guardar no disco rígido
Guardar programa no disco rígido.
10.8
Introduzir instrução de programa
Directamente no lugar do cursor com teclado ASCII
10.9
Inserir instrução de programas
Seleccionar o número da instrução a seguir à qual se pretende inserir outra
instrução.
4-10-2002
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57
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
Editar e fechar a instrução.
10.10 Introdução de texto
Texto a seguir a parâmetros entre parênteses. Tamanho máximo: 124 caracteres.
Exemplo:
G1 X50 Y83 M13 (ligar o refrigerante)
10.11 Introdução de dados matemáticos
As funções sen(..) cos(..) tan(..) asen(..) acos(..) atan(..) sqrt(..) abs(..) int(..) só podem ser escritas
em letras minúsculas.
Numa função não são permitidos espaços vazios.
Tamanho máximo de uma expressão numa linha: 248 caracteres.
10.12 Aceitação da posição no programa (DIN Editor)
Selecciona os eixos que devem ser aceitos.
Aceita no programa a posição actual dos eixos seleccionados
no DIN Editor
Aceitação da posição com o HR410.
Selecciona os eixos que devem ser aceitos.
Aceita no programa a posição actual dos eixos seleccionados na posição do cursor. Depois é
acrescentado, automaticamente, um <Enter>.
A posição pode ser aceita inclusive se a máquina está a mover-se.
58
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
Advertência
Se na linha está G0 X100 e é aceita a posição X121 Y122, a linha final será G0 X100 X121 Y122.
Sucessivamente, o programador deve apagar um dos dois endereços X.
10.13 Apagar o endereço
Apaga o caracter à esquerda do cursor.
Recuperar os últimos endereços apagados dentro duma instrução.
10.14 Função de editar
Recuperar os últimos endereços apagados dentro duma instrução.
Sair da função EDITAR.
10.14.1 Apagar a instrução
Com isto apaga directamente a instrução activa (é indicado pelo cursor).
10.14.2 Procurar e substituir
4-10-2002
MillPlus IT V510
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INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
Introduzir a sequência de caracteres
.
10.14.3 Procurar um caracter
Introduzir a sequência de caracteres
10.14.4 Numeração nova
Os números de instrução das instruções do programa são renumerados.
Advertência
A nova numeração começa com o número de bloco do primeiro bloco (marcado).
60
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
10.14.5 Bloco (Apagar, Numerar novamente)
Identifique uma instrução/bloco de programa..
Executar a função
Nota
A nova numeração começa com o número de instrução da primeira instrução marcada.
10.14.6 Bloco (Mover, Copiar
Identifique uma instrução/bloco de programa..
Memorizar a instrução/bloco de programa na memória intermédia
Seleccionar número de instrução
Memorizar instrução/bloco de programa no programa
4-10-2002
MillPlus IT V510
61
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
10.15 Editor de Ficheiros
Exemplo da introdução de um número de programa: 4444.pm
Ou
Seleccionar número de frase
As alterações ficam imediatamente activas.
No editor de ficheiros não se efectua qualquer confirmação de instruções no registo e memorização.
Confirmar o programa através da utilização da função de ensaio gráfica.
As funções Teste Gráfico, Protecção, ICP e Tecnologia não se encontram suportadas no editor de
ficheiros.
Características:
Para editar programas com mais de 1Mbyte
Não há confirmação de instruções no registo e memorização
Não é possível editar programas activos
Não há suport1o da linguagem NC durante a
Keine Unterstützung der NC-Sprache während dem Editieren
62
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
10.15.1 Desfazer (undo)
É possível desfazer até 100 acções.
Não é possível desfazer as seguintes acções:
-Marcar, apagar, mover, copiar blocos
-Introduzir blocos / inserir ficheiro
-Localizar e Substituir
10.15.2 Salto para o número da linha
Nota:
O número da linha é o número da linha do ficheiro, e não o número da instrução N
num programa.
4-10-2002
MillPlus IT V510
63
INTRODUZIR / EDITAR UM PROGRAMA
64
Heidenhain
4-10-2002
TESTE DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
11.
11.1
Teste de funcionamento do programa
Modo Teste de funcionamento
O percurso de ensaio é efectuado com o avanço aumentado (MC 741)
Activar o programa.
11.1.1 Seleccionar a opção teste de funcionamento
Sem emissão de M,S e T
Nota: Travar o eixo
MC 100 C3 (1º eixo)
MC 105 C3 (2º eixo)
MC 110 C3 (3º eixo)
MC 115 C3 (4º eixo)
11.1.2 Executar o teste de funcionamento
Iniciar o teste de funcionamento
4-10-2002
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65
TESTE DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
11.2
Teste de funcionamento de gráficos
Activar o programa.
11.2.1 Funções gráficas
Seleccionar perspectiva 2/2.5/3D
por exemplo perspectiva 3D
11.2.2 Representação gráfica
Representação gráfica
Ampliar o desenho gradualmente
Reduzir o desenho gradualmente
11.2.3 Opções gráficas
66
Heidenhain
4-10-2002
TESTE DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
11.2.4 Executar o gráfico de modelos de malha
Iniciar o teste de funcionamento
11.2.5 Trabalhar com gráficos (Exemplo)
- Activar o programa.
- Seleccionar a opção Gráficos.
- Seleccionar o modelo de malha ou superfícies cheias.
- Iniciar o programa.
4-10-2002
MillPlus IT V510
67
TESTE DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
11.2.6 Executar um gráfico de superfícies cheias
Iniciar o teste de funcionamento
11.3
Avaliação do tempo de execução na gráfica
Durante a gráfica é visualizado o tempo de execução gráfica do trabalho.
O tempo de execução é calculado a partir do comprimento de percurso e do avanço programados
(correcção = 100%). A este valor calculado é somado 10%, para a freada/aceleração nos ângulos.
Em caso de programação de avanço elevada, o tempo de execução avaliado é menor que o tempo
de execução efectivo, pois a máquina não pode seguir.
Advertência
O tempo das funções M não e incluído na avaliação.
68
Heidenhain
4-10-2002
TESTE DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
11.3.1 Tempo para ferramenta
A avaliação do tempo de trabalho é também calculada por ferramenta. É incluída, neste, somente o
tempo usado para o avanço.
4-10-2002
MillPlus IT V510
69
TESTE DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA
70
Heidenhain
4-10-2002
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.
Activar/executar o programa
12.1
Activar o programa
Posicionar o cursor sobre o programa desejado ou introduzir o número do
programa.
O modo de funcionamento "Execução: Maquinagem" é activado automaticamente.
12.2
Activar directamente o programa editado
Editar o programa
4-10-2002
MillPlus IT V510
71
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.3
CAD Modo
A função "CAD Modo" utiliza-se para se poder correr na totalidade programas que necessitam duma
capacidade de memória superior à da memória RAM do CNC. A capacidade de memória está
definida em MC93 (recomenda-se 128kbytes).
CAD Modo
Colocar o cursor sobre o programa desejado ou introduzir o número de
programa.
O modo de operação "Execução: Maquinagem" é activado automaticamente.
Nota:
Nos programas principais não pode haver funções G23, G14, G29 ou parâmetro E0.
Não é possível "Procurar bloco" para trás.
72
Heidenhain
4-10-2002
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.4
Executar o programa
12.5
Funcionamento com instruções isoladas
12.6
Sinalização da instrução
Nota:
A instrução de programa tem que começar com "/", por ex.: /N5 G1 X100
12.7
Paragem opcional
Paragem após a execução de M1.
4-10-2002
MillPlus IT V510
73
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.8
Estado de maquinagem
No estado de trabalho a profundidade do nível (nesting) é visualizada depois de MM:
Advertências
- Durante a modalidade BTR e CAD a profundidade do nível das macros BTR não é contada
- A primeira profundidade de nesting ou de repetição é '1', e não é visualizada.
12.9
Estado do programa
São visualizados os seguintes elementos:
-Comprimento da ferramenta (L+L4=) e raio da ferramenta (R+R4=) actuais.
-Dimensão sobressalente da ferramenta actual G39 L e R
-A posição com relação ao zero da máquina
-O deslocamento de origem actual G52, G54 (inn. ou G54-G59)
-O deslocamento de origem actual G92 e/ou G93
-A 'árvore de nesting' completa de programas principais, macros e repetições
74
Heidenhain
4-10-2002
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
Advertências
-A árvore de nesting pode conter, no máximo, dois programas principais, oito sub-programas e quatro
repetições. Ela 'folheia' automaticamente na janela, se necessário.
-No caso das repetições é visualizado, somente, o número das repetições 'a serem feitas'.
-O <Estado do programa> não pode ser seleccionado durante a gráfica.
-Os saltos no programa não são visualizados na árvore de nesting.
4-10-2002
MillPlus IT V510
75
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.10 Recarregar (BTR)
A função Recarregar é utilizada para executar, directamente de aparelhos externos, programas que
necessitam de um volume de memória superior à memória de trabalho do CNC. A capacidade de
memória BTR está definida em MC93 (recomenda-se 128kbytes). Com a função recarregar é
possível correr na totalidade programas provenientes de aparelhos externos.
Preparar os aparelhos periféricos para o envio de dados. (Exemplo: aparelho externo com ligação
DNC)
Introduzir o número do programa ou seleccionar o programa com as teclas do cursor.
Proveniente dum aparelho externo
O programa é corrido na totalidade.
Nota:
76
Nos programas principais não podem existir funções G23, G14, G29 ou o parâmetro E0.
A "procura de instrução" não é possível.
Heidenhain
4-10-2002
ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.11 Arranque automático (autostart)
A máquina já deve estar à temperatura de funcionamento antes do fabrico da primeira peça da
manhã. A máquina é aquecida até à temperatura de funcionamento por meio do arranque do
chamado programa de aquecimento, mediante o qual, por exemplo, o fuso funciona durante algum
tempo. Este programa de aquecimento deve ser arrancado automaticamente algum tempo antes do
início do trabalho.
O utilizador é responsável por se certificar de que a máquina se encontra no modo de
funcionamento correcto no momento do <Autostart>. Inicia-se
sempre a frase ou o programa actuais no respectivo momento..
Pode acontecer, por exemplo, que o utilizador execute uma instrução quando, em
simultâneo, com o arranque automático dá uma instrução de Arranque <Start>.
Neste caso, é executada a instrução activa 'inesperada'.
12.11.1 Regular o arranque automático (Autostart)
Valida os valores introduzidos e memoriza-os
Os campos de introdução desta página vão apagados
4-10-2002
MillPlus IT V510
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ACTIVAR/EXECUTAR O PROGRAMA
12.11.2 Activar o arranque automático (Autostart)
Nota:
O CNC e a máquina têm que ser deixados no modo de funcionamento correcto.
Se não se introduzir nenhum programa, é posto a correr o programa que estiver activado.
O estado activo do arranque automático (Autostart) é indicado por um fundo amarelo dos relógios.
78
Heidenhain
4-10-2002
INTERROMPER/SUSPENDER O PROGRAMA, PROCURAR REGISTO
13.
Interromper/suspender o programa, procurar registo
13.1
Interromper/suspender o desenrolar do programa
Durante a maquinagem e em modo de comando individual é possível, em qualquer altura,
interromper o desenrolar do programa.
Paragem do avanço
ou r
Paragem do avanço e do fuso
Em caso de interrupção do programa, épossivel prosseguir o avanço programado com as teclas de
movimentação axial. (fora de abrir roscas)
13.2
Apagar erros e avisos no écran
Apagar erros e avisos no écran. O programa não é interrompido.
13.3
Suspender o programa
Interromper o desenrolar do programa
Retrocesso ao início do programa. Só permanecem activos a correcção da ferramenta
actual, o plano de maquinagem e os valores da deslocação do ponto zero.
Os erros e avisos que ainda existem são solucionados.
4-10-2002
MillPlus IT V510
79
INTERROMPER/SUSPENDER O PROGRAMA, PROCURAR REGISTO
13.4
Suspensão do ciclo
Interromper o decorrer do programa do ciclo..
Interromper o ciclo e o movimento de deslocação para o ponto de partida.
Continuar o programa a partir do registo seguinte.
13.5
Reinicializar o CNC
Reinicializar todas as funções (os valores pré-definidos permanecem activos) e apagar todos os
parâmetros modais.
Interromper o programa
80
Heidenhain
4-10-2002
INTERROMPER/SUSPENDER O PROGRAMA, PROCURAR REGISTO
13.6
Procura de instrução
Procurar instrução (reentrar no programa depois de interrupção de programa)
Introdução do número de instrução
ou
seleccionar instrução
Zurück nach Programm
Nota
Procurar a instrução na parte de repetição (G14) ou no sub-programa (G22):
- procurar a instrução de programa G14 ou G22.
- correr na totalidade a instrução G14 ou G22 (instrução isolada).
- procurar a instrução na parte de repetição ou no sub-programa.
Procura em Macros:
É possível procurar só instruções, procurar caracteres não.
4-10-2002
MillPlus IT V510
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INTERROMPER/SUSPENDER O PROGRAMA, PROCURAR REGISTO
82
Heidenhain
4-10-2002
TECNOLOGIA
14.
Tecnologia
A determinação, na prática, dos valores de corte é muito extensa, devido à diversidade de
ferramentas, materiais a cortar, número de camadas, geometria de corte, possibilidades de
substituição, materiais das peças a maquinar, etc.
Por essa razão, não é possível atingir, em todas as circunstâncias, os valores de avanço e rotação
recomendados pelo computador do dispositivo de corte e têm que ser, tanto quanto possível,
optimizados pelo utilizador.
Os valores de corte rcomendados pelos fabricantes de ferramentas podem ser bastante úteis nessas
circunstâncias.
14.1
Tabela de dados tecnológicos
Q1=
Q2=
Q3=
R
4-10-2002
Código do material, ficheiro para textos relativos ao material.
Código de processo de maquinagem, ficheiro para textos relativos à maquinagem.
Código de tipo de ferramenta, ficheiro para textos relativos ao tipo de ferramenta.
Raio da ferramenta (em mm). Ao introduzir R=O ser-lhe-á pedido que introduza o raio da
peça a maquinar, caso a velocidadede de avanço ou a velocidade de rotação do fuso tenha
que ser calculada numa unidade de medida diferente da indicada na tabela de tecnologia (os
dados programados são indicados, por ex., em r.p.m. ao passo que na tabela de tecnologia
estão indicados em m/min.).
MillPlus IT V510
83
TECNOLOGIA
F1
F2
S1
S2
Velocidade de avanço em mm/rotação. A velocidade de avanço depende do material, do
processo de maquinagem utilizado, do tipo de ferramenta e do raio da ferramenta e tem que
ser lida e calculada a partir duma tabela especial.
Velocidade de avanço de cada um dos dentes em mm/rotação. Refere-se a tipos de
ferramenta com mais de um corte. A velocidade de avanço depende do material, do
processo de maquinagem, do tipo de ferramenta e do raio da ferramenta. Tem que ser lida e
calculada a partir duma tabela especial.
Velocidade de corte em m/min.
Velocidade de rotação do fuso em r.p.m. Este valor deve ser lido na respectiva
documentação fornecida pelo fabricante da ferramenta ou, em alternativa, terão que
introduzir-se valores experimentais.
14.1.1 Ferramenta com diferentes raios
No caso de ferramentas idênticas com raios diferentes, não é necessário calcular un valor próprio da
tabela para cada ferramenta. Se a combinação de material, processo de maquinagem e tipo de
ferramenta não sofre alterações, só é necessário calcular dois valores da tabela, isto é, um valor para
o raio mais pequeno da ferramenta e o segundo para o raio maior. A tecnologia fará a interpolação
da velocidade de avanço e da velocidade de rotação, partindo dos valores que ambas tenham na
tabela e apresentará propostas de valores para F1 e S1.
14.1.2 Valores da tabela para perfurações com rosca
Em alguns casos, a interpolação entre os valores da tabela não é requerida ou não é possível, por
ex., no caso de perfurações com rosca. A velocidade de avanço (F1) tem, neste caso, que ser igual
ao passo de rosca. Neste caso, a interpolação não é possível.
14.1.3 Relação entre F1 e F2
Para indicar a velocidade de avanço utiliza-se tanto F1 como F2. Em geral, utiliza-se F1 para definir
as velocidades de avanço para perfurações com rosca ou para abrir furos numa máquina de fresar.
As fresas têm, na maior parte dos casos, várias superfícies de corte (dentes). Para realizar trabalhos
de fresagem, a indicação da velocidade de avanço é, geralmente, um resultado de F2.
F1 = F2 x número de superfícies de corte
14.1.4 Relação entre S1 e S2
S1 é indicado em metros por minuto. S2 é indicado em rotações por minuto.
S1 = (S2 x 2 x π x R) / 1000
R representa o raio da ferramenta.
Nota
Atribui-se um valor ao parâmetro F1 ou ao parâmetro F2, nunca a ambos. O mesmo é válido para os
parâmetros S1 e S2.
84
Heidenhain
4-10-2002
TECNOLOGIA
14.2
Memorização de tabelas de tecnologia
As tabelas de tecnologia memorizam-se no disco rígido..
Memorizar as tabelas de tecnologia na memória RAM do CNC.
14.3
Tipo de material
Definir o material da peça a maquinar.
Q1=
Código do material
A materiais com características de maquinagem iguais pode atribuir-se o mesmo código de material.
O texto referente ao material deve ficar entre parênteses
4-10-2002
MillPlus IT V510
85
TECNOLOGIA
14.4
Tipo de maquinagem
Definir o processo de maquinagem.
Q2=
Processo de maquinagem
O texto referente ao material deve ficar entre parênteses
86
Heidenhain
4-10-2002
TECNOLOGIA
14.5
Tipo de ferramenta
Definir a ferramenta.
Q3=
Tipo de ferramenta
O texto referente ao material deve ficar entre parênteses
4-10-2002
MillPlus IT V510
87
TECNOLOGIA
14.6
Aplicação da tecnologia
Escolher o programa de plano de processo e o programa
Utilizando a sequência de teclas abaixo indicada, consegue-se chegar a uma proposta para a
velocidade de avanço e para a velocidade de rotação do fuso:
Seleccionar o material desejado.
Seleccionar o material desejado.
Escolher o tipo de ferramenta.
Escolher o número de identificação da ferramenta desejada.
Os dados propostos para os valores de F, S e T são aceites na instrução de
programa seleccionada.
88
Heidenhain
4-10-2002
FERRAMENTA
15.
Ferramenta
Ferramenta utilizada no programa em curso
Introdução de texto simples na tabela. Introduzir texto entre aspas.
Função de ficheiro.
4-10-2002
MillPlus IT V510
89
FERRAMENTA
15.1
Endereços da ferramenta
P
T
L
R
C
L4=
R4=
G
Q3
Q4
I2=
A1
S
E
M
M1
M2
B
B1
Lugar no magazine. Lugar da ferramenta no magazine de ferramentas (se disponível). O
lugar P0 está reservado para a ferramenta que vai ser substituída e não pode ser utilizado na
memorização dos parâmetros das ferramentas. O lugar 1 é indicado por P1, o lugar 2 por P2,
etc. O número real de lugares para ferramentas no magazine é memorizado como constante
da máquina.
Número de identificação, por ex., T 12345678.00
Comprimento
Raio
Raio do canto
Comprimento da medida excedente
Raio da medida excedente
Ao efectuar as medições, L e/ou R são ajustados. L4= e/ou R4= são regulados para zero.
Na verificação, L e R não são ajustados. Apenas L4= e/ou R4= são alterados.
Gráfico. Definir a forma da ferramenta em modo gráfico.
Tipo. Neste parâmetro podem ser introduzidos os números para a identificação do tipo de
ferramenta.
Tecla de medição Q3=9999: A rotação do fuso é bloqueada e o movimento rápido (MC) é
limitado.
Número de cortes
Direcção de corte
3 movimento para a direita M3
4 movimento para a esquerda M4
Ângulo de imersão (0,1-15 graus)
Medida (0=normal, 1=sobremedida). As dimensões limite da ferramenta e o diâmetro, em
relação aos quais uma ferramenta é considerada como tendo um tamanho excessivo, estão
descritas no Manual da máquina, fornecido junto com a mesma. O controlo deixa um lugar
livre no magazine, à frente e atrás da ferramenta com sobremedida.
Estado. A regulação normal é E0 (ferramenta libertada, não medida). Quando o tempo
definido de paragem da ferramenta é ultrapassado, E-1 é regulado automaticamente. Depois
de libertada ou medida a ferramenta, E1 é regulado.
E-2,-3,-4 Ferramenta bloqueada (novo, a partir da versão V321).
O fabricante da máquina pode definir outros valores negativos de estado. Consulte o Manual
da sua máquina.
Vida útil em (Min)
Vida útil actual (Min)
Controlo da vida útil (0 = desligado, 1 = ligado)
Tolerância de ruptura (0 = valor MC) (máximo 255)
Controlo de ruptura (0 = desligado, 1 = ligado)
Selector do endereço seguinte
L1
R1
C1
L2
R2
C2
Q5
L5=
R5=
L6=
R6=
90
Primeiro comprimento adicional
Primeiro raio adicional
Primeiro raio de canto adicional
Segundo comprimento adicional
Segundo raio adicional
Segundo raio de canto adicional
Ciclo de controlo de ruptura (0-9999)
Comprimento de tolerância ao desgaste (mm)
Raio de tolerância ao desgaste (mm)
Quando, ao verificar, a diferença for superior a estes valores, é indicado um erro.
Comprimento do deslocamento lateral (mm)
Deslocamento (>=0) da posição de medição relativamente à ponta da ferramenta.
Raio do deslocamento lateral (mm)
Deslocamento (>=0) da posição de medição relativamente ao meio da ferramenta.
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FERRAMENTA
15.2
Marcação da ferramenta
O número de identificação da ferramenta pode ter até oito dígitos para o número da feramenta, mais
2 casas decimais (00) para a marcação da ferramenta (ferramenta original ou sobressalente). Para a
ferramenta original não é necessário introduzir as casas decimais. Se se pretender indicar uma
ferramenta sobressalente como ferramenta a utilizar, por ex.T1, isso tem que ser feito mediante a
utilização das casas decimais (por ex., T1.01, T1.02, e assim sucessivamente, ou seja, estas
ferramentas são ferramentas sobressalentes da ferramenta T1).
15.3
Chamada dos dados da ferramenta
A chamada da ferramenta no programa de maquinagem decorre do endereço T e duma função M.
Exemplos para uma chamada de ferramenta:
Número da ferramenta T.. [Formato 8.2]
(255 ferramentas, no máx.)
N.. T1 M..
Ferramenta original (T1-T99999999)
Ferramenta sobressalente (Tx.01-Tx.99)
N.. T1
N.. T1.01
Activação:
Troca automática de ferramentas
Troca manual de ferramentas
Activar os ficheiros da ferramenta
Primeira correcção adicional da ferramenta
Segunda correcção adicional da ferramenta
N.. T.. M6
N.. T.. M66
N.. T.. M67
N.. T.. T2=1 M6/M66/M67
N.. T.. T2=2 M6/M66/M67
Tempo necessário de paragem da ferramenta T3=..[0-9999,9min] N.. T.. T3=x M6/M66
Controlo da potência de corte T1=..[1..99]
N.. T.. T1=x M6/M66
Desactivar (T1=0 ou T1= não programado)
N.. T1=0
Parâmetros modais T, T1=, T2=
Pré-selecção da ferramenta no programa de maquinagem:
Programando o número de ferramenta T sem instrução para troca de ferramenta faz-se uma préselecção para a próxima ferramenta a substituir.
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FERRAMENTA
15.4
Leitura da memória das ferramentas
Possibilidades durante a leitura da memória das ferramentas. As possibilidades são modificadas
através de MC774:
0
1
2
3
Os endereços lidos são adicionados ou sobrescrevem os endereços existentes.
A memória de ferramentas é, antes, apagada. Depois são adicionados os novos
endereços
As ferramentas existentes não são modificadas, e são avaliadas durante a leitura sem
mensagem de erro.
A ferramenta sem P sobrescreve a eventual ferramenta existente.
Os endereços lidos são adicionados ou sobrescrevem os endereços existentes.
MC774 = 0
TM existente
TM a ser lido
Resultado
Normal
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P3 T3 R3
P1 T1 L1
Sem T
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P3 R3
Erro O/D 61
Sem P
P1 T1 L1
P2 T2 L2
T3 R3
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P3 T3 R3
P2 T2 L2
P25T3 R3
depósito)
T existe já
P1 T1 L1
P3 T1 R1
Erro O/D 60
T1 R1
Erro O/D 62
(fora
do
P2 T2 L2
Nenhum P
P1 T1 L1
T existe já
P2 T2 L2
A memória de ferramentas é, antes, apagada. Depois, são adicionados os novos endereços
MC774 = 1
TM existente
TM a ser lido
Resultado
Normal
P1 T1 L1
P3 T3 R3
P3 T3 R3
Erro O/D 61
P2 T2 L2
Sem T
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P3 R3
Sem P
P1 T1 L1
T3 R3
P2 T2 L2
T existe já
P1 T1 L1
P25T3
R3
(fora
do
(fora
do
depósito)
P3 T1 R1
P3 T1 R1
P2 T2 L2
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Nenhum P
P1 T1 L1
T existe já
P2 T2 L2
T1 R1
P25T3
R3
depósito)
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FERRAMENTA
As ferramentas existentes não são modificadas, e são avaliadas durante a leitura sem mensagem de
erro.
MC774 = 2
TM existente
TM a ser lido
Resultado
Normal
P1 T1 L1
P3 T3 R3
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P2 T2 L2
P3 T3 R3
Sem T
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P3 R3
Erro O/D 61
Sem P
P1 T1 L1
T3 R3
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P2 T2 L2
P25 T3 R3
depósito)
T existe já
P1 T1 L1
P3 T1 R1
Erro O/D 60
T1 R1
pular
(fora do
P2 T2 L2
Nenhum P
P1 T1 L1
T existe já
P2 T2 L2
A ferramenta sem P sobrescreve a eventual ferramenta existente.
MC774 = 3
TM existente
TM a ser lido
Resultado
Normal
P1 T1 L1
P3 T3 R3
P1 T1 L1
P2 T2 L2
Sem T
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P3 T3 R3
P3 R3
Erro O/D 61
T3 R3
P1 T1 L1
P2 T2 L2
Sem P
P1 T1 L1
P2 T2 L2
P2 T2 L2
P25 T3 R3
depósito)
T existe já
P1 T1 L1
P3 T1 R1
Erro O/D 60
T1 R1
P1 T1 R1
(fora do
P2 T2 L2
Nenhum P
P1 T1 L1
T existe já
P2 T2 L2
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15.5
Monitorização da duração da ferramenta
Se foi alcançada a duração de uma ferramenta (M) ou a duração necessária (T3=..) de uma
ferramenta, na troca de ferramenta seguinte é automaticamente trocada pela peça de reposição.
Endereços na memória de ferramentas:
M
Duração da ferramenta em minutos
M1
Duração que sobrou (somente visualização)
M2
Monitorização da duração da ferramenta (0 = OFF, 1 = ON).
A duração que sobrou M1=... pode ser pedida com a função G149 e modificada com G150, na
memória de ferramentas.
15.6
Monitorização da ruptura da ferramenta
As máquinas podem ser equipadas com uma monitorização de ruptura da ferramenta.
Esta função pode ser programada somente através de macros.
São utilizados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
B
Tolerância de ruptura em mm
R6=
Posição do raio para o controlo da ruptura
Quando é superada a tolerância de ruptura, o estado da ferramenta é programado em E-4 e
é, também, indicado um erro.
Mesmo se no início do ciclo o estado da ferramenta é E=1, o controlo da ruptura é feito.
O valor de default para a tolerância é introduzido em MC33.
A monitorização da ruptura é activada através de MC32.
A monitorização da ruptura da ferramenta é uma função que depende da máquina. Consultar
o Manual da máquina!
Advertência
Se uma ferramenta original é bloqueada, é automaticamente trocada por uma peça de
reposição (se presente).
Ver também G604.
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FERRAMENTA
15.7
Troca de ferramenta manual (Exemplo)
A troca de ferramenta é uma função que depende da máquina. Consultar o Manual da máquina!
Chamada de troca de ferramenta:
T... M66
Mensagem: int T..
A portinhola da área de trabalho á destravada.
Abertura da portinhola da área de trabalho.
Respeitar as precauções de segurança gerais
Carregar "Selecção de bloqueio da ferramenta "
Segurar a ferramenta e carregar, mantendo carregado, a botão giratório ou o pedal "Destravamento
da ferramenta". O bloqueio da ferramenta é afrouxado.
Remover a ferramenta.
Introduzir a nova ferramenta.
Soltar o botão giratório ou o pedal e facilitar o processo de bloqueio, empurrando a ferramenta.
Fechar as portinholas das áreas de trabalho.
As portinholas da área de trabalho são bloqueadas.
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FERRAMENTA
15.8
Controlo das ferramentas
O controlo das ferramentas permite a introdução, ou seja, a retirada das ferramentas do depósito de
ferramentas e a actualização simultânea dos dados da ferramenta na memória de ferramentas.
15.8.1 Ajuste da ferramenta
Durante o processamento, todos os dados de ferramenta até à ferramenta de fusos, podem ser
editados.
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Seleccionar
instrução
ou
Introdução P12
Introdução L44
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15.8.2 Retirada da ferramenta do depósito das ferramentas (Exemplo)
Seleccionar a ferramenta ou introduzir o número da ferramenta.
O depósito de ferramentas é posicionado.
Confirmação que a ferramenta foi removida.
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15.9
Medição manual
15.10 Activação da medição ampliada da ferramenta
A máquina e o MillPlus devem ser preparados pelo fabricante da máquina para o sistema apalpador
TT120/TT130 ou o sistema de medição. Consultar o Manual da máquina.
Com o TT120/TT130 ou o sistema de medição e os ciclos de medição da ferramenta do MillPlus são
medidas automaticamente as ferramentas: Os valores de compensação para o comprimento e o
raios ãao memorizados pelo Millplus na memória de ferramentas e calculados durante a chamada da
ferramenta seguinte.
O menu e as respectivas constantes de máquina são activados através das seguintes constantes de
máquina:
MC261 >0: Funções de ciclo de medição
MC254 >0: Medição da ferramenta
MC840 =1: Apalpador presente
MC854 =1: Tipo de dispositivo de medição da ferramenta (0=nenhum, 1=laser, 2=TT120)
MC859 =1: Sinal de apalpador tipo 2
MC356 Medição: Eixo radial: 1=X, 2=Y, 3=Z
MC357 Medição: Eixo da ferramenta 1=X, 2=Y, 3=Z
MC358 Medição: 3. Eixo 0=off, 1=on
MC359 Lado de apalpação radial: -1=neg, 0=aut, 1=pos
MC370 Medição: máx. raio da ferramenta
MC371 Medição: máx. comprimento da ferramenta
MC372 Espaço livre sob o raio laser
MC373 Espaço livre atrás do raio laser µm
MC350 Posição 1 eixo negativo
MC351 Posição 1 eixo positivo
MC352 Posição 2 eixo negativo
MC353 Posição 2 eixo positivo
MC354 Posição 3 eixo negativo
MC355 Posição 3 eixo positivo
Em MC350 até MC355, depois da calibragem as posições exactas são escritas.
MC392 Erro máximo de medição com rot. da ferr. [µm]
MC394 Avanço de contacto sem rot. da ferr. [mm/min]
MC395 Distância da superfície inferior da ferr. até à superfície superior do Stylus [µm]
MC396 Diâmetro do Stylus de TT120 [µm]
MC397 Pré-posicionamento da zona de segurança [µm]
MC398 Avanço rápido no ciclo de contacto [mm/min]
MC399 Velocidade máxima de rotação [m/min]
100
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15.11 Introdução à medição a laser
Motivos para a medição de ferramentas sem contacto com número de rotações de serviço:
• Em fresadoras de alta velocidade verificam-se alterações do comprimento do eixo so fuso devido
aos elevados números de rotações do fuso (a partir de 10 000 min-1).
• Com o número de rotações de serviço, mede-se também o erro do círculo volante da ferramenta,
que em última instância é decisivo para a acurácia dimensional do furo/da superfície trabalhada.
• Aparas e/ou lubrificantes refrigerantes que aderem à ferramentas são eliminados pela força
centrífuga com um elevado número de rotações de serviço.
Erros corrigíveis:
• Deslocação do fuso em fusos de alta frequência
(ca. ±
0.15 mm)
• Desvio do comprimento da ferramenta através de diferentes elasticidades
(ca. ±
0.10 mm)
• Desvio do raio da ferramenta através de erro do círculo volante
(ca. ± 0.05 mm)
• Desvio do contorno da ferramenta através de desagste ou erro de rectificação (ca. ± 0.08 mm)
15.11.1 Movimentos de apalpação
Velocidade de avanço
• Posicionamentos aproximados da ferramenta relativamente ao raio laser são executados
rapidamente.
• Posicionamentos finos na ferramentas são executados com avanço de posicionamento.
15.12 Informações gerais
• Todos os movimentos de deslocação (excepção conjunto de medição) podem ser influenciados
com o interruptor de override.
• No caso de interrupção do ciclo devido a mensagens de erro, os valores já medidos sem erros
não são introduzidos na gestão da ferramenta.
• Por princípio, a calibração e medição têm de ser executadas com a máquina quente. É
aconselhável uma fase de aquecimento de 15 min. com um número médio de rotações do fuso,
passagem de refrigerante ligada e eixos NC móveis. Assim, fica assegurado que as condições
ambientes para o sistema de medição são sempre as mesmas.
15.12.1 Troca de ferramentas
Por princípio, a troca de ferramentas tem de ser efectuada antes da chamada de um ciclo de
medição.
Para gerar número de ferramenta indiciados para ferramentas com vários dados de correcção p. ex.
broca escalonada, fresadora de ranhuras em T etc., R, R1 e R2 tem de estar colocado.
Nota
Medição de L1, R1, C1 e L2, R2, C2 não é possível.
é executada com o fuso a rodar.
Desvio máximo de ± 2 mm da medida real do raio não pode ser excedido.
15.12.2 Ler / escrever dados de ferramentas
Parâmetros de comprimento de ferramentas na gestão de ferramentas:
Com L=0 ou L não introdizidos, o comprimento da ferramenta é considerado desconhecido. Neste
caso, no 1º conjunto de medição faz-se um processi de procura grosseiro. A posição inicial do
conjunto de medição, relativamente ao comprimento máximo admissível da ferramenta Lmax, está
ca. de 5 mm acima do raio laser, a posição-alvo está ca. de 5 mm abaixo do raio laser. Assim fica
assegurado que tanto a ferramenta mais comprida, como a mais curta emite um sinal de comutação
para uma definição grosseira do comprimento dentro deste percurso de medição. Todas as outras
medições finas são depois efectuadas com relação a este comprimento de ferramenta
gorsseiramente definido.
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101
FERRAMENTA
Nota Perigo de colisão:
Desvio máximo de ± 5 mm da medida real do comprimento não pode ser excedido.
Desvio máximo de ± 2 mm da medida real do raio não pode ser excedido.
O controlo e a limitação da profundidade de penetração radial só é eficaz quando é indicado um raio
de ferramenta aproximado
O controlo e a limitação da profundidade de imersão axial só é eficaz, quando está indicado um
comprimento de ferramenta grosseiro
Parâmetros de raio de ferramenta na gestão de ferramentas:
Com R=0 ou R não introduzidos, o raio da ferramenta é considerado desconhecido. Neste caso, no
1º conjunto de medição faz-se um processo de procura grosseiro.
A posição inicial do conjunto de medição situa-se relativamente ao raio máximo admissível da
ferramenta Rmax ca. de 2 mm antes do raio laser, a posição-alvo situa-se relativamente ao eixo
da ferramenta, ca. de 2 mm atrás do raio laser.
15.12.3 Tipo de funcionamento teste de programa e avanço de conjunto
No tipo de funcionamento teste de programa ou com avanço de conjunto activo, os ciclos de medição
Blum são ignorados. Se para o processamento das peças de trabalho tiverem de existir dados de
ferramentas válidos na tabela de ferramentas, estes têm de ser manualmente introduzidos ou
anteriormente determinados através de um ciclo de medição executado separadamente.
15.12.4 Problemas com refrigerantes
• Para a medição, o fluxo de refrigerante (refrigerante exterior e interior) tem de ser desligado. Se
possível, não medir imediatamente depois de desligar o refrigerante. Caso seja necessário, inserir
um tempo de espera.
• Lâminas de ferramentas com lubrificante refrigerante ou aparas agarrados, devem ser limpas
através de sopro com ar ou através de centrifugação com um número de rotações elevado. Aqui
tem de se ter em conta o máximo número de rotações admissível do fabricante da ferramenta.
• Ferramentas, das quais o refrigerante interior desligado pinga, podem ser parcialmente limpas
através de um número de rotações elevado. Um controlo de ruptura da ferramenta também é
possível neste caso com uma exactidão limitada (erro > 0,1 mm).
• Através da alteração do número de rotações do fuso, o ângulo de radiação do refrigerante interior
que pinga pode ser alterado de forma a que as gotas não sejam arremessadas à altura do
anteparo de impurezas.
• No caso de sujidade frequente da óptica por refrigerante ou aparas, o emissor e o receptor devem
ser adicionalmente cobertos por uma cobertura de protecção.
15.12.5 Problemas com névoa de refrigerante
• A névoa de refrigerante reduz o rendimento luminoso no receptor, quanto mais forte for a
formação de névoa, tanto maior é o percurso da luz entre o emissor e o receptor. Neste caso, tem
de se trabalhar com uma maior amplificação no receptor do sinal.
• No caso de névoa de refrigerante muito forte, pode eventualmente não se atingir a funcionalidade
da barreira luminosa de laser. Neste caso, a névoa de refrigerante tem de ser aspirada ou tem de
se inserir um tempo de espera até à dissipação da névoa.
• Também se pode fazer uma medição exacta com rendimento luminoso reduzido, se
imediatamente antes da medição da ferramenta se efectuar uma calibração.
• Névoa constante na sala de trabalho pode ser compensada quando a calibração e a medição da
ferramenta não são efectuadas de um só lado, mas dos dois lados e os resultados parciais são
determinados (p. ex. no diâmetro da ferramenta). Por motivos de tempo, prefere-se geralmente a
medição de um só lado.A medição é efectuada 10 vezes, caso a 10ª medição esteja novamente
errada, é emitida uma mensagem de erro.
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15.12.6 Problemas com a óptica suja
• No caso de óptica frequentemente suja, a unidade do filtro deve ser verificada relativamente a
resíduos de óleo ou água no filtro e a unidade do filtro deve eventualmente ser substituída.
Também as linhas pneumáticas do anteparo de impurezas e do ar de bloqueio devem ser
substituídas por linhas novas e limpas, pois com o fluxo do ar os depósitos internos são
constantemente transportados para o sistema de medição.
• O vidros ópticos para a cobertura de emissor e receptor devem ser mantidos limpíssimos e,
caso necessário, devem ser limpos com um pano de óculos húmido. Mesmo dedadas podem
provocar inexactidões na medição.
• No caso de uma pneumática correctamente instalada com unidade de filtro, a limpeza do
sistema óptico fica geralmente assegurada por um longo período de utilização.
15.12.7 Tamanhos de influência sobre a exactidão absoluta
• No caso de forte névoa de refrigerante no percurso da luz, a posição de comutação é deslocada
na direcção do centro do raio laser, i. e. o sinal de comutação é emitido mais cedo. A geometria
da ferramenta é assim medida aparentemente maior (erro ca. <0,02 mm).
• No caso de forte sujidade das lâminas da ferramenta através de lubrificantes refrigerantes
(películas de lubrificante, pequenas gotas!), a gemoetria da ferramenta é medida maior (erro ca.
<0,03 mm).
• Comparando com aparelho de ajuste de ferramentas, que determina a geometria da ferramenta
de forma estática de acordo com o princípio óptico da luz incidente ou da luz transmitida com
câmara CCD, podem ocorrer desvios de medidas, pois com o sistema de medição de laser a
geometria da ferramente é determinada dinamicamente no estado fixo. Na medição do
comprimento da ferramenta, o comprimento real da ferramenta é medido, tendo em conta o erro
da recepção da ferramenta (erro até 0,07 mm comprovado em cones inclinados). Na medição do
raio da ferramenta são adicionalmente calculados no valor da medição o erro de rotação do fuso,
o erro de substituição de ferramentas, bem como o erro do círculo volante em ferramentas
pequenas fixadas de forma acêntrica.
• As características da superfície (mate, brilhante, metálica) praticamente não tem influência sobre a
exactidão (erro < 0,005 mm), tal como a cor da superfície através de diversos revestimentos
(HSS, VHM, PKD, TiN, TiCN).
• O número de rotações do fuso aconselhado para a medição do comprimento da ferramenta e do
raio da ferramenta corresponde ao número de rotações de processamento.
• Na velocidade de medição deve ter-se em conta o erro do sistema através da relação avançonúmero de rotações.
Número de rotações inferior a 100% o erro torna-se maior
Número de rotações superior a 100% o erro torna-se menor
Avanço inferior a 100% o erro torna-se menor
Avanço superior a 100% o erro torna-se maior
Para se atingir um resolução de 1 µm, mantém-se uma velocidade de medição de 0.001
mm/rotações:
A velocidade de medição tem de ser mantida constante durante o conjunto de medição e não pode
ser influenciada ou reduzida através do interruptor de override.
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FERRAMENTA
15.13 Medição da ferramenta com o sistema de medição
Com o sistema de medição laser e os ciclos de medição da ferramenta do MillPlus são medidas
automaticamente as ferramentas. Os valores de compensação para o comprimento e o raio são
salvos na memória de ferramentas.
Seleccionando "Medição da ferramenta" aparece o seguinte menu (MC254=1):
São disponíveis os seguintes ciclos:
104
Medição do comprimento de ferramentas
cêntricas
Medição do comprimento e do raio de
ferramentas excêntricas
Controlo da lâmina única
G601
Calibragem do sistema de medição laser
G600
G602
G603
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FERRAMENTA
15.14 Ciclos de medição laser no programa
15.14.1 Exemplo
N12345
N1 G54 I1
N100 T1 M6 ... (Fresa D50)
... \
... Trabalho na fresa
... /
N191 G602 S3000 (Medição do desgaste de comprimento, raio)
N200 T2 M6 ... (Ponta D4)
... \
... Trabalhos de furos
... /
N291 G604 S3000 (Monitorização do raio de ruptura)
N300 M30
Memória de ferramentas durante a partida do programa.
As ferramentas são medidas antes através dos ciclos de medição.
A fresa é bloqueada (E-1) no fim da duração ou com a superamento do limite de desgaste.
A ponta é bloqueada (E-1) no fim da duração. Em caso de monitorização da ruptura a ponta
é bloqueada (E-4) e é feita uma parada do programa, com erro.
Fresa com 50mm de diâmetro com ferramenta de reposição:
P.. T1.01 L102.023 R24.978 L4=0 R4=0 E1 M15 M2=1
P.. T1.02 L102.167 R24.986 L4=0 R4=0 E1 M15 M2=1
Ponta com 4mm de diâmetro com ferramenta de reposição:
P.. T2.01 L85.467 L4=0 E1 B1 M15 M2=1
P.. T2.02 L85.246 L4=0 E1 B1 M15 M2=1
15.15 Mensagens de erro da ferramenta
Se é captado um erro da ferramenta (ruptura, desgaste ou erro de centralização), na tabela de
ferramentas é modificado o estado E.
E= -1
E= -4
A ferramenta está fora da tolerância.
A ferramenta está quebrada.
Os detalhes são descritos nos ciclos em questão.
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105
FERRAMENTA
15.16 Medição da ferramenta com o TT120/TT130
Com o TT130 e os ciclos de medição da ferramenta do MillPlus as ferramentas são medidas
automaticamente. Os valores de compensação do comprimento e do raio são salvos na memória de
ferramentas.
Seleccionando "Medição da ferramenta" aparece o seguinte menu (MC854=2):
São disponíveis os seguintes ciclos:
Medição do comprimento da
ferramenta
Medição do raio da ferramenta
Medição do comprimento e do raio da
ferramenta
G606
G607
G608
Calibragem TT120/TT130
G605
Comprimento e raio da ferramenta
Antes de medir as ferramentas pela primeira vez, introduzir na tabela de ferramentas o raio
aproximado (R10), o comprimento aproximado (L100), o número das lâminas (Q4=4) e a direcção de
corte (I2=0) da ferramenta respectiva.
Resultados da medição
Durante a primeira medição, o MillPlus sobrescreve o raio da ferramenta (R10 com R10.012) e o
comprimento da ferramenta (L100 com L99.456) na memória de ferramentas e programa a dimensão
sobressalente R4 e L4 = 0.
Controlo da ferramenta
Se se controla uma ferramenta, os dados da ferramenta medidos são comparados com os dados da
ferramenta da memória de ferramentas. O MillPlus calcula os desvios, inclusive o sinal, e os introduz
com a dimensão sobressalente (R4=0.015 e L4=0.06) na memória de ferramentas.
Direcção de apalpagem do eixo radial
A direcção de apalpagem depende da posição do sistema apalpador. A apalpagem é feita
automaticamente a partir da direcção que dispõe do maior campo de translação.
106
Heidenhain
4-10-2002
FERRAMENTA
15.17 Programação das constantes de máquina
O MillPlus usa para a medição com mandril parado o avanço de apalpagem de MC394.
Durante a medição com ferramenta em rotação, o MillPlus calcula automaticamente o número de
giros do mandril e o avanço de apalpagem. O número de giros do mandril se calcula da seguinte
maneira:
MC399
n = -----------------r • 0.0063
Com:
n
MC399
R
= Número de giros giros/min
= Velocidade de rotação máxima permitida [m/min]
= Raio da ferramenta activa [mm]
O avanço da apalpagem se calcula com:
V
= Tolerância de medida • n
Com:
V
Tolerância de medida
N
= Avanço de apalpagem [mm/min]
= Tolerância de medida [mm], que depende de MC391
= Número de giros [1/min]
Com:
MC391 programa-se o cálculo do avanço de apalpagem:
MC391=0:
A tolerância de medida permanece constante - independentemente do raio da ferramenta. Com
ferramentas muito grandes, porém, o avanço de apalpagem reduz-se a zero. Este efeito será
notado o quanto antes quanto menor for a velocidade de rotação máxima (MC399) escolhida e a
tolerância permitida (MC392).
MC391=1:
A tolerância de medida varia com o aumento do raio da ferramenta. Isto garante, mesmo com
grandes raios da ferramenta, um avanço suficiente de apalpagem. O MillPlus modifica a tolerância
de medida de acordo com a seguinte tabela:
Raio da ferramenta
até 30 mm
30 até 60 mm
60 até 90 mm
90 até l20 mm
Tolerância de medida
MC392
2 • MC392
3 • MC392
4 • MC392
MC391=2:
O avanço de apalpagem permanece constante, mas o erro de medida cresce, de modo linear, com
o aumento do raio da ferramenta:
r • MC392
Tolerância de medida = ----------------5mm
Com:
r
MC392
4-10-2002
= Raio da ferramenta [mm]
= Erro de medida máximo permitido
MillPlus IT V510
107
FERRAMENTA
Sumário das constantes de máquina:
Através do MC854 pode-se activar a função TT120/TT130. Depois de uma nova partida do CNC,
são disponíveis as seguintes constantes de máquina.
NúMERO MC
MC391
MC392
MC394
MC395
MC396
MC397
MC398
MC399
MC854
MC350
MC352
MC354
FUNÇÃO
Cálculo do avanço de apalpagem.
VALOR INTRODUZIDO
0
Cálculo do avanço de apalpagem com tolerância
constante.
1
Cálculo do avanço de apalpagem com tolerância
variável.
2
Cálculo do avanço de apalpagem
Erro de medida máximo permitido o2 – 1000 µm
na medição da ferramenta com
ferramenta em rotação
Avanço de apalpagem na medição 10 – 3000 mm/min
da ferramenta com ferramenta não
em rotação
Distância do ângulo inferior da 1 – 100000 µm
ferramenta ao ângulo superior do
pino na medição do raio da
ferramenta.
Diâmetro, ou seja, comprimento de 1 - 100000 µm
ângulo do pino do TT120/TT130.
Zona de segurança ao redor do 1 – 10000 µm
pino
do
TT120
para
préposicionamento.
Translação rápida no ciclo de 10 – 10000 mm/min
apalpagem para o TT120.
Velocidade
periférica
máxima 1 – 120 m/min
permitida na lâmina da ferramenta
Tipo de medição da ferramenta
0=nenhum,1=laser,2=TT120/TT130
Coordenadas do centro do pino -máx - +máx µm
TT120 com relação ao ponto de
referência de máquina.
15.18 Ciclos de medição TT120/TT130 para modalidade automática
15.18.1 Exemplo
N66666
N1 G54 I1
N100 T1 M6 ... (Fresa D50)
... \
... Trabalho na fresa
... /
N191 G609 (Medição do desgaste de comprimento, raio)
N200 T2 M6 ... (Ponta D4)
... \
... Trabalho de furos
... /
N291 G607 (Medição do comprimento, Monitorização da ruptura)
N300 M30
Memória de ferramentas durante a partida do programa.
As ferramentas são medidas antes através dos ciclos de medição.
A fresa é bloqueada (E-1) na fim da duração ou com a superação do limite de desgaste.
A ponta é bloqueada (E-1) no fim da duração. Em caso de ruptura, a ponta
é bloqueada (E-4) e é feita uma parada do programa com erro.
Fresa com 50mm de diâmetro com ferramenta de reposição:
P.. T1.01 L102.023 R24.978 L4=0 R4=0 E1 M15 M2=1
P.. T1.02 L102.167 R24.986 L4=0 R4=0 E1 M15 M2=1
Ponta com 4mm de diâmetro com ferramenta de reposição:
P.. T2.01 L85.467 L4=0 E1 B1 M15 M2=1 R6=0
P.. T2.02 L85.246 L4=0 E1 B1 M15 M2=1 R6=0
108
Heidenhain
4-10-2002
TABELAS
16.
Tabelas
16.1
Deslocação do ponto zero
Indicação e introdução
Nota
mc84>0
Deslocação do ponto zero G54 I1-I99
Nomes de memória ZE.ZE
mc84=0
Deslocação do ponto zero G51-G59
Nomes de memória ZO.ZO
4-10-2002
MillPlus IT V510
109
TABELAS
16.2
Parâmetro (E)
Indicação e introdução dos parâmetros E
110
Heidenhain
4-10-2002
TABELAS
16.3
Ponto (P)
Indicação e introdução das definições de pontos
4-10-2002
MillPlus IT V510
111
TABELAS
16.3.1 Ponto zero das paletes
Apenas no caso da memória ZE.ZE activada: (Ver deslocação do PZ (ponto zero)).
Memorizar o ponto zero das paletes
Nota
Para mais informações, ver Manual técnico.
112
Heidenhain
4-10-2002
AUTOMATIZAÇÃO
17.
Automatização
Para as funções de chamada ext. do programa, gestão de pedidos, gestão das paletes e operação
do DNC, consulte a documentação da máquina fornecida pelo fabricante da máquina-ferramenta.
4-10-2002
MillPlus IT V510
113
AUTOMATIZAÇÃO
114
Heidenhain
4-10-2002
INSTALAÇÃO
18.
Instalação
18.1
Livro de registo
No livro de registo são memorizados os últimos passos introduzidos no teclado.
18.1.1 Registo de avarias
Indicação da última mensagem de erro (apenas nos modos de funcionamento manual e
automático).
4-10-2002
MillPlus IT V510
115
INSTALAÇÃO
18.2
Diagnóstico
No diagnóstico podem visualizar-se informações sobre o sistema.
18.2.1 Diagnóstico remoto
Preparação do CNC para diagnóstico remoto. A visualização no ecrã é mudada para
preto/branco.
116
Heidenhain
4-10-2002
INSTALAÇÃO
18.3
Relógio
Introdução e memorização da hora..
4-10-2002
MillPlus IT V510
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INSTALAÇÃO
18.4
Visor IPLC
Função reservada para assistência/serviço de clientes.
18.4.1 Atribuição E/S
Indicador de estado E / S - Atribuição (apenas nos modos de funcionamento manual e
automático)
118
Heidenhain
4-10-2002
INSTALAÇÃO
18.5
Compensação da temperatura
Função reservada para assistência/serviço de clientes.
18.6
Diagnóstico dos eixos
Função reservada para assistência/serviço de clientes.
Nota
Indicação apenas quando o interruptor de diagnóstico está ligado.
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MillPlus IT V510
119
INSTALAÇÃO
120
Heidenhain
4-10-2002
EASYOPERATE
19.
EASYoperate
No EASYoperate são executados ciclos e introduções livres directamente na máquina. Através de
um menu gráfico, os ciclos podem ser seleccionados e introduzidos com ajuda. Estas introduções
podem ser memorizadas numa lista (com excepção de medição de peças de trabalho). Se os ciclos
memorizados e as introduções livres tiverem o decurso pretendido, pode voltar a repetir-se este
decurso através de um arranque repetido.
Antes de o processamento poder ser iniciado, tem de se activar F,S,T e ligar o fuso (não para
gráfico).
EASYoperate dentro do funcionamento manual:
• No alinhamento de máquinas complexas, determinadas acções podem ser executadas de uma
forma directa e simples. P. ex. medir e alinhar peça de trabalho.
• Para a execução de processamentos simples, que frequentemente precedem um programa de
processamento, pretende-se uma operação simples. Processamentos são p. ex.
desbastar/acabar superfície, superfície de fixação ou fazer furos, etc.
• Repetição de introduções de ciclos memorizadas (Teach-in / Play-back).
Nota:
As funções G utilizadas nos ciclos estão mais pormenorizadamente descritas no parágrafo Funções
G.
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MillPlus IT V510
121
EASYOPERATE
19.1
Entrada no modo EASYoperate
No funcionamento manual chama-se através da linha do menu a função EASYoperate. Primeiro é
mostrado o menu principal com as funções básicas.
EASYoperate é utilizado para a programação de passos de processamento simpes na máquina.
No modo EASYoperate pode seleccionar-se directamente um ciclo e depois executá-lo. Depois da
execução, o ciclo é concluído e chega-se novamente ao menu principal, ou com a softkey
„Memorizar“ chega-se à lista.
Nota:
Se o MillPlus dispuser de um funcionamento giratório (activado através de dados de
colocação da máquina MC314), aparece a softkey „Fresar <> Rodar“. Assim, pode
comutar-se entre funcionamento de fresagem e giratório. No funcionamento giratório
são mostrados no menu os respectivos ciclos de rotação e funções. Ver capítulo
EASYoperate Menu principal Rodar.
19.1.1 Abandonar EASYoperate
EASYoperate pode ser temporariamente abandonado através da selecção de um outro processo.
Quando se volta a seleccionar o plano de processo „Funcionamento manual“ o EASYoperate é
iniciado no local em que se tinha abandonado o EASYoperate.
EASYoperate pode ser concluído através da selecção da tecla de menu.
122
Heidenhain
4-10-2002
EASYOPERATE
19.2
Funções básicas de EASYoperate.
No modo EASYoperate são mostradas no
écran
2 janelas:
à esquerda uma lista, à direita o menu
principal.
Lista:
As introduções memorizadas (ciclos e
introduções livres). O cursor mostra a
posição actual na lista.
Menu principal:
Selecção gráfica dos ciclos disponíveis. O
ciclo seleccionado é programado com
apoio e pode depois ser directamente
executado e/ou memorizado na lista.
Comutação entre funcionamento de fresagem e giratório. ( Depende da
máquina)
19.2.1 Função de lista
A lista fica activa. O cursor na janela fica azul e pode ser deslocado com as
teclas do cursor. Na janela direita é mostrada uma informação detalhada que
faz parte da linha do cursor.
As acções „Alterar, copiar e apagar“ são executadas na linha actual do cursor ou no bloco do
cursor (marcado a azul).
Marcar um bloco dentro da função de lista:
Posicionamento do cursor sobre a linha pretendida. Premir „Shift“ (manter premido) e mover o
cursor para cima ou para baixo. O bloco pretendido está agora marcado (fundo azul).
A marcação é anulada através da tecla ESC ou de qualquer outra softkey com excepção de
„Copiar ou Apagar“.
Numa lista, para além de um processamento de fresagem, também pode ser descrito um
processamento giratório. Só se pode acrescentar no modo giratório ou de fresagem correcto.
Alterações podem ser executadas por conjunto e mensagens de erro só são emitidas quando o
conjunto não pode ser executado.
Apagar ou copiar o conjunto não tem quaisquer limitações.
4-10-2002
MillPlus IT V510
123
EASYOPERATE
Na janela esquerda aparece sobre a lista uma janela de estado. Aqui são
mostradas as funções modais.
A linha indicada pelo cursor pode ser alterada. As alterações fazem-se com as
mesmas possibilidades de introdução com que foi feita a introdução original.
Se a softkey „Marcado. Apagar“ ficar activa, as linhas marcadas são
directamente apagadas.
Se a softkey „Apagar lista“ ficar activa, é mostrada uma nova linha de softkey
com a pergunta „Sim/Não“. Se se disser „Sim“, a lista completa é apagada.
Depois de a softkey „Copiar“ estar premida, a softkey recebe uma nova
função: „Inserir“.
Colocar o cursor no local pretendido, onde a cópia deve ser inserida (atrás do
cursor) e premir „Inserir“.
A função de cópia pode ser interrompida com a tecla ESC.
Salto para o menu principal
124
Heidenhain
4-10-2002
EASYOPERATE
19.3
Seleccionar, iniciar e / ou memorizar ciclo / introdução livre.
Depois de um ciclo (ou introdução livre) ter sido seleccionado e as introduções terem sido
introduzidas, está disponíveis as seguintes funções
Uma simulação gráfica 2,5D é iniciada. Uma nova linha de softkey mostra as
outras funções.
A introdução anterior que faz parte deste ciclo (que foi iniciada ou
memorizada) é recuperada.
O ciclo (ou introdução livre) é memorizado na lista e a operação salta
novamente para o menu principal (com a lista à esquerda).
O ciclo (ou introdução livre) NÃO é memorizado na lista e a operação salta
novamente para o menu principal (com a lista inalterada à esquerda).
Quando foi seleccionado um ciclo de execução (modelo), estão disponíveis outras funções de
softkey:
A posição actual é assumida nos campos de introdução
Por cada campo de introdução a posição pode ser introduzida de forma
incremental ou absoluta.
O movimento Jog pode ser controlado.
Após a introdução de um ciclo de definição salta-se automaticamente, depois de se premir a
softkey „Memorizar“ ou „Voltar“, para o modelo de menus. Nos restantes ciclos, o cursor fica
parado no menu principal na última selecção.
19.3.1 Arranque sem memorização, memorização sem arranque
Arranque sem memorização
Em todos os casos, com excepção no caso de selecção de menu, pode arrancar-se directamente
com os valores introduzidos no campo de introdução.
Atenção: O comando perde os valores introduzidos se estes não forem previamente memorizados.
Memorização sem arranque
É possível, para memorizar os valores introduzidos sem arrancar.
Atenção: Os ciclos memorizados e as introduções livres não são testados relativamente ao
decurso pretendido.
Depois de memorizados na lista, os ciclos e as introduções livres podem ser novamente
executados através de um arranque repetido.
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MillPlus IT V510
125
EASYOPERATE
19.4
Menu principal Funcionamento de fresagem:
Possibilidades de selecção:
Medir material com calibre de medição
Introdução FSTM e medir ferramenta
Definir posições modelo
Abzeilen
Processamentos de perfuração
Bolsos
MDI introdução livre (DIN/ISO)
126
Heidenhain
4-10-2002
EASYOPERATE
19.5
Menu: Medir ponto zero da peça de trabalho
Possibilidades de selecção:
Medição de ângulo
Medição da peça de trabalho
exterior
Medição da peça de trabalho
interior
G620
G622
Medição da posição da peça de
trabalho
Medição quadrada exterior
Medição quadrada interior
G621
G626
G627
Medição circular exterior
Medição circular interior
G628
G629
G623
Nota:
Para mais informações, tenha em conta o capítulo Ferramentas.
19.5.1 Janela de informação Medição G62x
Depois de chamada uma função G62x, pode ser introduzido o endereço I5=.
Quando o ciclo é iniciado, aparece no lado esquerdo (sobre a figura de apoio) uma janela de
informação: Valores de medição são mostrados.
Com a tecla ESC a janela pode ser fechada. A figura de apoio volta a ficar visível.
Nota para endereço I5= em G620:
I5=0
Valores de medição só são mostrados no écran.
I5=1
Valores de medição são memorizados para uma transformação de eixo.
I5=2
Valores de medição são memorizados para uma rotação do eixo redondo
Plano no qual se mede
Valor de medição do ângulo
Valor teórico introduzido
Desvio entre valor de medição e valor teórico
em graus ou mm/100mm
4-10-2002
MillPlus IT V510
127
EASYOPERATE
19.6
Menü: FST
Possibilidades de selecção:
Número de ferramenta com respectiva
função M (Com lista de perspectiva das
ferramentas)
Avanço e velocidade de corte com função
M respectiva.
Medições a laser ou TT130 (seleccionável
através de MC854)
Função M. (Com lista de perspectiva das
funções M).
Medir ferramentas:
Medição a laser (MC854=1)
Heidenhain TT130 (MC854=2)
Nota
Para mais informações, tenha em conta o capítulo Ferramentas.
128
Heidenhain
4-10-2002
EASYOPERATE
19.7
Menu: Modelos
Possibilidades de selecção:
Execução na posição.
Execução no círculo.
G779
G777
Execução na linha
Execução no quadrado
Execução na grelha
G771
G772
G773
Observação para todos os ciclos de execução:
Só disponível em EASYoperate.
19.7.1 Introduções absolutas – incrementais
Só nos ciclos de execução, através das softkeys „Ink / Abs“, é que se pode decidir para cada valor
de posição introduzido se o valor tem de ser calculado de forma incremental ou absoluta.
Se o valor for comutado de forma incremental, é mostrado um sinal Delta ao lado do endereço..
Se com a softkey „Assumir Pos. real“ for introduzido um valor no campo de
introdução X, Y ou Z, este valor é automaticamente absoluto.
4-10-2002
MillPlus IT V510
129
EASYOPERATE
19.8
Menu: Fresagem plana
Possibilidades de selecção
Abzeilen
G730
Nota:
Se C2 não for programado, a largura de avanço é de 67% * diâmetro da ferramenta.
Através do endereço I1= pode determinar-se a estratégia de processamento: Meandro, com
movimentos intermédios em movimento rápido ou com pistas paralelas.
19.9
Menu: Processamentos de furos
Possibilidades de selecção:
Furação / Centragem
Perfuração profunda
Rectificação
G781
G782
G786
Abrir
roscas
com
revestimento
compensador. Só disponível em
EASYoperate.
Abrir
roscas
sem
revestimento
compensador. Só disponível em
EASYoperate.
G784
Fricção
Baixar para trás
G785
G790
G794
Nota:
Abrir roscas: quando o passo da rosca (F1) não está programado, o avanço é F.
130
Heidenhain
4-10-2002
EASYOPERATE
19.10 Menu: Processamento de bolsos
Possibilidades de selecção:
Desbastar bolso
Desbastar bolso circular
Desbastar ranhura
G787
G789
G788
Acabar bolsa
Acabar bolso circular
Acabar ranhura
G797
G799
G798
Nota:
Para mais informações, tenha em conta a função G para as possibilidades de selecção. Quando C2
não é programado, a largura de avanço é igual à constante da máquina MC720.
19.11 Menü: DIN / ISO
Tal como na introdução MDI directa, pode
aqui fazer-se uma introdução G, M, FST, etc.
Agora esta introdução pode ser memorizada
na lista.
Observações são colocadas na lista através
de texto entre parêntesis.
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MillPlus IT V510
131
EASYOPERATE
19.12 Menu principal Funcionamento giratório
19.12.1 Ligar funcionamento giratório
Comutar entre fresar e rodar..
É mostrado um novo menu:
Seleccionar funcionamento giratório.
Quando o funcionamento giratório é ligado,
tem de ser seleccionado o plano de
processamento:
G17 (posição básica) ou G18.
Agora tem de ocorrer um arranque. Desta forma, a máquina é colocada no
funcionamento giratório.
No funcionamento giratório estão disponíveis ciclos giratórios
132
Heidenhain
4-10-2002
EASYOPERATE
19.12.2 Ligar funcionamento de fresagem
Comutar entre rodar e fresar.
É mostrado um novo menu:
Seleccionar funcionamento de fresagem.
Se for ligado o funcionamento de fresagem, tem
de ser selecionado o plano de processamento:
G17 (posição básica) ou G18.
Agora tem de ocorrer um arranque. Desta forma, a máquina é colocada no
funcionamento de fresagem.
No funcionamento de fresagem estão disponíveis ciclos de
fresagem
4-10-2002
MillPlus IT V510
133
EASYOPERATE
19.13 Menu: Menu principal Funcionamento giratório:
Possibilidades de selecção:
Introdução FST
Levantamento de aparas
Penetração
MDI Introdução livre (DIN /
ISO)
134
Heidenhain
4-10-2002
EASYOPERATE
19.14 Menü: FST
Possibilidades de selecção:
Substituição de ferramentas
Velocidade de corte, colocar avanço
Número de rotações da mesa, colocar avanço
Determinação do desequilíbrio
Funções da máquina
As introduções para ferramenta (com função M), velocidade de corte constante e número de rotações
da mesa podem ser introduzidas.
O desequilíbrio da peça de trabalho pode ser determinado. (G691)
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MillPlus IT V510
135
EASYOPERATE
19.15 Menu: Levantamento de aparas
Possibilidades de selecção:
Levantar
aparas
longitudinal
Desbastar longitudinal
G822
Levantar aparas plano
Desbastar plano
G823
G833
G832
Exemplo:
Ciclo: Levantamento de aparas longitudinal (G822)
136
Heidenhain
4-10-2002
EASYOPERATE
19.16 Menu: Penetração
Possibilidades de selecção:
Penetração axial
Penetração radial
G842
G843
Exemplo:
Ciclo: Penetração axial (G842)
4-10-2002
MillPlus IT V510
137
EASYOPERATE
19.17 Exemplo na lista
Operação por menu:
Lista:
Observação:
G54 I1
Activar ponto zero
T150 M67
Substituir calibre de medição
M19 D25
Orientar calibre de medição
(Medir ponto zero com calibre de medição)
G622 Medir
canto exterior
G621 Medir
posição
138
I4=1
Número do canto
B3=10
C1=10
I5=1
I1=-3
C1=10
I5=1
Distância para o canto
Percurso de medição
Não memorizar valor medição
Sentido medição=Eixo ferram.
Percurso de medição
Não memorizar valor medição
Heidenhain
4-10-2002
EASYOPERATE
(Fresagem plana)
T12 M67
Substituir fresa
F2000 S1000
M3
Avanço, número de rotações e sentido de
rotação
G730 Abzeilen
B1=200,
B2=100
L5, L1=1
C2=67
C3=5
I1=1
X0 Y0 Z0
G779
Processamento
na posição
4-10-2002
MillPlus IT V510
Comprimento do lado
Altura e distância segurança
Largura de corte percentual
Distância de segurança radial
Processamento: meandro
Posição inicial do Abzeilen
139
EASYOPERATE
140
Heidenhain
4-10-2002
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.
Programação interactiva de contornos (ICP)
20.1
Generalidades
A ICP pode ser ser utilizada com programas principais ou macros já existentes ou novos.
A ICP pode ser instalada com DIN/ISO e com IPP.
O programador começa num ponto específico do contorno e percorre toda a peça, quer em sentido
horário quer em sentido anti-horário; cada contorno é descrito como um movimento linear ou circular.
Depois desta primeira opção, são oferecidas outras possibilidades, até que o movimento esteja
definido. Por fim, são pedidas indicações relativas ao caminho.
Com ICP cada contorno é desenhado logo que a sua posição seja conhecida e depois de ser
carregar na tecla STORE (guardar). Mas nem sempre assim acontece. Quando não é possível
classificar imediatamente um contorno, este junta-se ao contorno seguinte, até que haja informações
de caminho suficientes para se calcular a sua posição exacta.
4-10-2002
MillPlus IT V510
141
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.2
Menu de símbolos gráficos da ICP
A ICP tem uma estrutura dinâmica de menus. As opções são desbloqueadas ou bloqueadas
livremente, de acordo com a opção previamente seleccionada..
‫ٱ‬
Ponto médio
○
Ponto final
●
Ponto auxiliar
Plano principal do menu
Menu para movimento linear
Menu para movimento circular em sentido horário
Menu para movimento circular em sentido anti-horário
142
Heidenhain
4-10-2002
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
Menu para movimento linear horizontal
Menu para movimento linear vertical
Menu para arredondamentos
Menu para ponto de corte
4-10-2002
MillPlus IT V510
143
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.3
Novos programas ICP
20.3.1 Entrar em modo ICP
Os programas novos podem estar totalmente vazios e ter apenas o título. Neste caso o programador
é solicitado para indicar um ponto inici.
Introduza um valor para todos os parâmetros indicados, mesmo que esse valor seja
Nota
Uma posição de pólo previamente programada com G9 não é considerada em ICP. G9 deve ser
seleccionado antes do ICP.
144
Heidenhain
4-10-2002
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.3.2 Sair de ICP
Terminar ICP premindo a softkey.
ou
Pode sair-se, em qualquer altura, do modo de INTRODUÇÃO de ICP durante a introdução de dados.
De qualquer forma, sair de ICP durante a programação de contornos pode dar origem a que, ao
reentrar em ICP, apareça uma mensagem de erro.
A instrução ou instruções do programa em questão devem então ser procuradas e apagadas.
20.4
Editar programas já existentes
Quando se utiliza um programa já existente, o cursor tem que ser posicionado no ponto do programa
em que a ICP deve iniciar-se.
Desloque a tecla do cursor para cima e para baixo através do programa e o correspondente sector do
contorno fica representada a branco na janela de gráficos.
O sector do programa que antecede a posição do cursor será procurado pela ICP numa função G64
sem G63 (o cursor encontra-se no programa, num sector ICP). Se o cursor estiver fora duma área de
função G64-G63, estas funções G são inseridas pela ICP em instruções de programa consecutivas.
A partir daqui o programa é testado para se saber se está programado, pelo menos, um movimento
de deslocação para os endereços dos níveis principais.
20.4.1 Alterar o elemento
Seleccionar ICP.
Seleccionar a instrução de programa, por ex., N8.
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MillPlus IT V510
145
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
O elemento do contorno pode ser definido de outra forma.
Pode alterar-se, por exemplo, apenas um valor de endereço.
Introduzir os valores do endereço.
ou
O elemento fica memorizado e o contorno é novamente calculado e representado.
146
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PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
As alterações foram todas efectuadas em modo de alteração?
Não?
Elemento seguinte.
Sim?
Nota
No caso de elementos específicos (círculo de arredondamento) existem variantes de soluções
adicionais. Estas variantes podem ser escolhidas apenas em "Alterar elemento".
20.4.2 Inserir elemento
Seleccionar local de inserção de elemento de contorno / instrução
4-10-2002
MillPlus IT V510
147
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
Nota:
No caso de elementos específicos existem mais possibilidades de introdução:
Escolha das possibilidades
20.4.3 Apagar elemento
Seleccionar o elemento de contorno / a instrução a apagar
Nota
Apagando, alterando ou inserindo elementos podem obter-se contornos descontínuos, caso em que
o elemento alterado ou o elemento subsequente será representado por linhas brancas descontínuas.
20.4.4 Representação gráfica do contorno
Reduzir
Ampliar
Tamanho original
148
Heidenhain
4-10-2002
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.5
Informações sobre programação com ICP
20.5.1 Elementos de ajuda em ICP.
As linhas e círculos podem ser definidas através de elementos de ajuda como, por exemplo,
tangentes ou círculos. Com os elementos de ajuda é possível corrigir corrdenadas ou ângulos
errados. Os valores corrigidos são sempre indicados para cada elemento.
Por meio da tecla de função (softkey) "Cong. Coord.", estes valores corrigidos ficam retidos. Depois
podem apagar-se os elementos de ajuda e introduzir de novo o círculo ou recta desejados.
Exemplo
Y
30
80
46
X
N100 G0 X-80 Y0
Ponto de partida
N101 G64
Seleccionar ICP
N102 G2 I0 J0
Círculo com centro
N103 G2 R17
Arredondamento (sentido horário)
N104 G1 X0 Y0 B1=-60 Recta de ajuda com ponto final e ângulo, seleccionar o ponto de corte 2
- Colocar o cursor na instrução N103.
- Indicação:
x -57,211
X -30,332
I -45,054
y 55,918
Y 52,536
J 44,036
R17
Ponto inicial (Mínusculas)
Ponto final (Maísculas)
Centro e raio
- Reter estas coordenadas com F7 "Cong. Coord."
- Apagar a recta de ajuda N104 e o círculo N103.
- Introduzir novamente a instrução de programa N103 (Círculo com centro) com N104:
N103 G2 I-45,054 J44,036
N104 G3 X-46 Y0 R46
N105 G63
4-10-2002
Círculo (sentido horário) com centro
Círculo (sentido anti-horário) com ponto final e raio
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149
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.5.2 Pontos de ajuda
A possibilidade de programação "ponto de ajuda" em ICP oferece uma solução fácil para definir os
pontos finais dos eixos em contornos complexos. A possibilidade é utilizada quando não se conhece
o ponto final do eixo. Assim que o ponto final do eixo seja determinado pelo movimento seguinte ou
pelos movimentos subsequentes, é logo classificado.
20.5.3 Parâmetros de ângulos definidos
Alguns dos movimentos de interpolação recta necessitam dum parâmetro angular (indicar
relativamente à horizontal).
20.5.4 Circulo com secante
ICP desenha a linha recta que atravessa o círculo e marcam-se os pontos de corte (1 e 2). É pedido
ao programador que seleccione o ponto de corte correcto.
20.5.5 Arredondamentos
O movimento que antecede o arredondamento pode ser configurado como se preferir, mesmo com
ponto final. O arredondamento é simplesmente indicado como raio. A sua posição bem como os
respectivos pontos inicial e final serão calculados pela ICP logo que haja dados disponíveis
suficientes para se proceder à sua classificação.
150
Heidenhain
4-10-2002
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.6
Exemplo de programação com ICP
Em primeiro lugar, elabore um novo programa N111111 com ponto de partida X0, Y0, Z0.
L1
X0
Y=12.7
Enter, Store
C1
I=12.7
J=12.7
Enter, Store
C2
I = 76.2
J = 63.5
R = 7.94
Enter, Store
L3
B1 = -135
Enter, Store
C3
R = 10
Enter, Store
L4
X = 120
Y = 19.05
Enter, Store
C4
I = 96.2
J = 25
R = 12
Enter, Store
L2
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151
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
L5
X = 120
Y = 19.05
Enter, Store
C5
I = 114.3
J = 6.35
R = 12.7
Enter, Store
L6
X = 120.65
Y=0
B1 = -135
Enter, Store
C6
R=1
Enter, Store
C7
I = 38.1
J=0
R = 10
Enter, Store
C8
R=1
Enter, Store
L8
X=0
Y=0
Enter, Store
L7
152
Heidenhain
4-10-2002
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.6.1 Programa elaborado em ICP
N111111 (PROGRAMA elaborado em ICP)
N1 G0 X0 Y0 Z0
N2 G64
N4 G1 X0 Y12,7
N5 G2 I12,7 J12,7 R1=0
N6 G1 R1=0
N7 G2 I76,2 J63,5 R7,94 R1=0
N8 G1 B1=-135
N9 G3 R10
N10 G1 X120 Y19,05 B1=0 I1=0 J1=2
N11 G3 I96,2 J25 R12 J1=1
N12 G1 X120 Y19,05 B1=0 I1=0 J1=2
N13 G2 I114,3 J6,35 R12,7 J1=1
N14 G1 X120,65 Y0 B1=-135
N15 G1 B1=180 J1=1
N16 G2 R1
N17 G3 I38,1 J0 R10 J1=1
N18 G2 R1
N19 G1 X0 Y0 B1=180
N3 G63
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153
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE CONTORNOS (ICP)
20.6.2 Métodos alternativos de programação com ICP
No exemplo anterior apenas se mostrou uma possibilidade de programação dos diversos
movimentos individuais. Pode obter-se o mesmo resultado de várias formas. A seguir, estão
representadas as diversas possibilidades de programação da linha 1 e do círculo 1:
X=0
Y = 12.7
N4 G1 X0 Y12.
N5 G2 I12.7 J12.7 R1=07
I = 12.7
J = 12.7
1. Linha
como
tangente
I = 12.7 N4 G1 R1=0
J = 12.7 N5 G2 I12.7 J12.7 R12.7 R1=0
R = 12.7
2. Linha
com ponto
de ajuda
X=0
Y = 10
N4 G1 X0 Y10 I1=0 J1=2
N5 G2 I12.7 J12.7 R12.7 R1=0
I = 12.7
J = 12.7
R = 12.7
3. Linha
com
ângulo
B1 = 90 N4 G1 B1=90 J1=2
N5 G2 I12.7 J12.7 R12.7 R1=0
I = 12.7
J = 12.7
R = 12.7
4. Linha
vertical
Y12.7
N4 G1 Y12.7 B1=90
N5 G2 I12.7 J12.7
I = 12.7
J = 12.7
154
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4-10-2002
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.
Programação interactiva de peças (IPP) / GRAPHIPROG
21.1
Generalidades
21.1.1 Introdução à programação interactiva de peças (IPP)
Na utilização da programação interactiva de peças, tem que chegar a uma selecção de algumas
características e estratégias de maquinagem para elaborar um programa. Na maior parte dos casos,
o conhecimento da programação DIN não é um pré-requisito essencial.
As propostas tecnológicas de IPP são elaboradas com base nas informações que constam do banco
de dados técnicos. As informações aí memorizadas têm por base a experiência por si adquirida na
sua oficina. Consulte o capítulo sobre tecnologia.
Cada característica (feature) começa com um bloco que contém a denominação da característica e
uma identificação. Pode comutar-se, em qualquer altura, da programação de IPP para a
programação DIN.
É possível, em qualquer momento da elaboração dum programa, fazer-se uma simulação do
desenrolar da maquinagem.
21.1.2 Preparação para a programação de IPP
-
As tabelas de dados técnicos devem conter os dados adequados.
A macro de arranque IPP-Start tem que conter os dados correctos.
-
Certifique-se que o retrocesso do eixo da ferramenta no parâmetro E714, é suficientemente
grande, para evitar uma colisão entre a ferramenta e a peça ou o dispositivo de fixação.
-
Na tabela de ferramentas, têm que constar as ferramentas mais frequentemente utilizadas.
-
Se na tabela de ferramentas não constar nenhuma ferramenta adequada, a IPP criará nesta
tabela uma ferramenta nova. Todas as ferramentas criadas com a ajuda da IPP devem ser
registadas na tabela de ferramentas. Por meio da simulação, por exemplo, um gráfico M6 é
convertido em M67
Nota
21.1.3 Sequência de programação de IPP
A seguir, descreve-se a maneira de proceder para elaborar um programa novo em IPP:
1. Comece por definir uma peça em bruto.
2. Também pode optar por definir o tipo de dispositivo que vai utilizar para segurar a peça.
3. Programe a peça com a ajuda das características (features) da IPP.
4. Para terminar o programa, seleccione a característica (feature) M30.
4-10-2002
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155
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.2
Símbolos do menu principal de gráficos de IPP
Maquinagens de orifícios
Fim do programa
Fresas para superfícies planas e fresas para ângulos
Introdução do contorno, fresagem para rosquear
Cavidade com ou sem "ilhas"
Montar (material, pontos zero e fixação)
Chamada do programa principal ou da macro
156
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PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.3
Menu de símbolos gráficos da IPP
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PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
158
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PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.4
Novos programas IPP
21.4.1 Entrada em modo IPP
Selecção do programa
Nota
Se não for possível aceder à IPP, é necessário comprovar se se fez a aproximação ao ponto de
referência em todos os eixos ou se G19, G91, G182, G201, G64 ou G199 está activo.
21.4.2 Sair de IPP
Sair de IPP.
Nota
A saída de IPP durante a programação conduz a um programa incompleto
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159
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.4.3 Introdução de dados do programa
Depois de se ter definido um processo de trabalho por meio duma característica (feature), aparece a
janela de introdução de dados com os endereços que vão ser necessários para a definição completa.
É preciso atribuir um valor a cada endereço. Para muitos dos endereços é sugerido um valor.
Memorização dos valores introduzidos e indicação da introdução de dados
seguinte..
Memorizar os valores introduzidos e sair da introdução de dados.
Nota
Retroceder sem memorização de dados.
A saída da introdução de dados durante a programação conduz, por vezes, a um programa
incompleto.
Nesse caso, é necessário pagar a característica (feature) correspondente e voltar a programá-la.
160
Heidenhain
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PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.4.4 Lista de programas da IPP
A janela do programa apresenta simplesmente os nomes das características (features) utilizadas no
programa de peças.
21.5
Editar programas de IPP já existentes
4-10-2002
MillPlus IT V510
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PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.5.1 Alterar as características (features)
Seleccionar a característica (feature) a alterar.
A característica (feature) pode ser definida de outra maneira.
162
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PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
Agora pode, por exemplo, alterar-se um valor de endereço.
Introduzir o valor do endereço.
A característica (feature) é imediatamente gerada.
Comprovar as alterações comparando com o gráfico.
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PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
Foram executadas todas as alterações no programa?
Em caso negativo escolher a característica seguinte.
Característica (feature) seguinte
Nota
Se, dentro dum bloco de programa IPP, se alterar uma característica (feature), o bloco de programa
IPP completo tem que ser percorrido com
As alterações executadas são incorporadas nas características (features) seguintes do bloco de
programa IPP.
164
Heidenhain
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PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.5.2 Inserir uma característica (feature
Quando se faz a inserção duma característica (feature) IPP, essa característica é inserida a seguir ao
espaço seleccionado.
Seleccionar o espaço para a inserção da característica (feature).
Definir a característica (feature) e introduzir os dados do programa.
Nota
Para a fresagem de cavidades, é sugerido o número de macro 8000. Altere o número caso o número
de macro já exista.
21.5.3 Apagar uma característica (feature
Ao apagar uma característica (feature) IPP, apagam-se todas as instruções com ela relacionadas
existentes no programa.
Seleccionar a característica (feature) a apagar.
A característica (feature) a apagar é imediatamente apagada.
21.5.4 Seleccionar a ferramenta durante a edição
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PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
Seleccionar a ferramenta.
Copiar a ferramenta na janela de introdução de dados.
21.5.5 Representação gráfica do contorno (teste de funcionamento
Verifique rapidamente o programa de peças; veja se está correcto e se é executado como deve ser.
Retrocesso à introdução de dados.
21.5.6 Execução de programas de IPP
Antes da execução dum programa de peças, o utilizador tem que:
Registar no magazine e na tabela de ferramentas actual todas as ferramentas criadas com a ajuda
da IPP.
21.5.7 Trocar o plano de maquinagem G17 <-> G18
Em IPP, os programas são elaborados basicamente no plano de maquinagem G17 (plano XY).
Se se pretender que a maquinagem à máquina se processe no plano de maquinagem G18 (plano
XZ), o programa tem primeiro que ser convertido de G17 em G18. É possível fazer uma reconversão.
A edição também só é possível em G17.
166
Heidenhain
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PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
21.6
Instruções para programação IPP
21.6.1 Utilização da ICP para a definição de contornos
Depois de seleccionada uma das opções para o contorno de cavidade de configuração livre ou para
o recesso do contorno, a ICP é carregada automaticamente.
Primeiro é preciso verificar o programa, para determinar se está programado um movimento de
deslocação, pelo menos para os eixos X e Y. Se não estiver, é pedido ao utilizador que introduza um
movimento de deslocação.
21.6.2 Sugestões da IPP
As sugestões apresentadas na IPP durante a introdução de dados, têm por base os dados das
tabelas memorizadas no CNC (tabelas de ferramentas e tabelas de dados técnicos) e uma macro
especial de IPP. As sugestões apresentadas na macro de arranque de IPP podem ser adaptadas às
necessidades individuais.
21.6.3 Velocidades máximas de avanço e de rotação do fuso
As velocidades de avanço e de rotação do fuso propostas no funcionamento da IPP são calculadas a
partir dos dados constantes das tabelas de dados técnicos. Se não estiverem incluídos nos cálculos
os limites da máquina-ferramenta utilizada, existe a possibilidade de as velocidades de avanço e de
rotação do fuso propostas ultrapassarem os valores máximos permitidos para a máquina-ferramenta
em causa.
Por este motivo, os dados memorizados nas tabelas de dados técnicos devem ter em conta os limites
da máquina-ferramenta utilizada.
A memória das constantes da máquina contém os valores máximos permitidos das velocidades de
avanço e de rotação do fuso para esta máquina-ferramenta.
21.6.4 Optimização dos tempos de programação e maquinagem
1. Centrar o orifício, trocar de ferramenta e furar. Repetir a operação para todos os orifícios.
2. Centrar todos os orifícios, trocar de ferramenta e efectuar todas as furações.
Nota
Decida sempre qual a estratégia de optimização que vai utilizar antes da programação IPP, nunca
depois!
21.6.5 Alterar programas IPP com o editor DIN
Aconselhamo-lo a alterar todos os programas elaborados pela IPP, também com a ajuda da IPP. Se
não for possível ou se não quiser fazê-lo, os programas podem ser alterados manualmente de forma
simples graças ao programa de códigos padrão DIN elaborado pela IPP.
As alterações aos programas efectuadas manualmente perder-se-ão se, posteriormente, no modo
IPP "Alterar Ciclo", se modificar uma característica (feature) alterada manualmente; isto porque a IPP
apaga a característica completa e cria-a novamente.
4-10-2002
MillPlus IT V510
167
PROGRAMAÇÃO INTERACTIVA DE PEÇAS (IPP) / GRAPHIPROG
168
Heidenhain
4-10-2002
ESTRUTURA DO PROGRAMA E FORMATO DAS INSTRUÇÕES
22.
Estrutura do programa e formato das instruções
22.1
Resumo do programa
%PM9001
N9001
N1 G17 S630 T1 M6
N2 G54
N3 G0 X60 Y30 Z-8 M3
N4 G1 Z-10 F50
N5 G43 X80 F100
N6 G42
:
M30
22.2
Identificação da memória
Programa principal: Número do programa.PM ou %PM
Programa secundário: Número do programa.MM ou %MM
22.3
Número do programa
N1 - N9999999
22.4
Instrução de programa
Uma instrução de programa é constituída por várias palavras de programa (no máx. 255 caracteres).
Cada um dos endereços só pode ser utilizado uma vez na instrução de programa.
1
Número da instrução
N1
2
Comandos geométricos
G17 S630
3
Comandos tecnológicos (S,F,T,M)
T1 M3
Conjunto
N1 G17 S630 T1 M3
22.5
Número de instruções
N1 - N9999999
A sequência dos números das instruções é irrelevante.
A execução das instruções segue a sequência em que foram programadas.
22.6
Palavra de programa
Endereço, indicativo, número
(o indicativo positivo pode ser omitido)
Palavra positiva
Palavra negativa
Palavra indexada
Palavra calculada
22.7
X21,43
Y-13,8
X1=15,3
Z=12,5+30
Y=2^5
Y=sqrt(25)
Formatos de introdução dos endereços axiais
Métrico
6,3
Em polegadas 5,4
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X123456,789
X12345,6789
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FORMATOS DE INTRODUÇÃO DOS ENDEREÇOS AXIAIS
170
Heidenhain
4-10-2002
MOVIMENTO RÁPIDO G0
23.
G-Funktionen
23.1
Movimento rápido G0
N... G0 [Coordenadas dos eixos]
Parâmetro
Exemplo
N... G0 X25 Y15 Z30 Movimento simultâneo no plano principal XY, a seguir no eixo Z da
ferramenta
Notas
No início de um programa e depois de uma troca de ferramenta ou de uma cabeça rotativa, cada um
dos eixos activos deveria ser programado numa instrução de programa para movimento de
processamento. Desta forma cada eixo fica na posição de saída.
A lógica de posicionamento determina a sequência dos movimentos de processamento em
movimento rápido.
Movimento da ferramenta: na direc. da peça G17,18,19 afastando-se da peça G17,18,19
1. Movim.do eixo
4.+5
4.+5
4.+5
Z
Y
X
2. Movim.do eixo
X+Y
X+Z
Y+Z
X+Y
X+Z
Y+Z
3. Movim.do eixo
Z
Y
X
4.+5. 4.+5. 4.+5.
4-10-2002
MillPlus IT V510
171
INTERPOLAÇÃO LINEAR G1
23.2
Interpolação linear G1
Interpolação linear no plano principal:
N.. G1 {X..} {Y..} {Z..} {F..}
Interpolação em 3 D:
N.. G1 X.. Y.. Z.. {F..}
Um eixo rotativo:
N.. G1 {A..} {B..} {C..} {A40=..} {B40=..} {C40=..} {F...}
Vários eixos:
N... G1 {X..} {Y..} {Z..} {A..} {B..} {C..} {A40=..} {B40=..} {C40=..} {F...}
Parâmetros
Exemplos
1. Interpolação a 3 D
:
N14 G0 X10 Y5 Z20
N15 G1 X20 Y10 Z40 F100
172
Movimentação simultânea dos eixos
Heidenhain
4-10-2002
INTERPOLAÇÃO LINEAR G1
Programação dos eixos rotativos, com e sem eixo linear
Um eixo rotativo e um eixo linear:
Eixos Z e C
(eixos X e A)
(eixos Y e B)
Rosca numa superfície cilíndrica:
:
N10
N11
N12
N13
N14
N15
:
4-10-2002
G18
T1 M6 S2000 F200
G0 X0 Z80 Y22 C0 M3
G1 Y18
Z20 C3600 C40=18
G0 Y25
Trocar ferramenta
Colocar ferramenta em posição
Fresagem em espiral, 10 rotações
MillPlus IT V510
173
INTERPOLAÇÃO LINEAR G1
Eixo linear com mais eixos rotativos:
C40=..(raio central da via)
C40=(Rb+Re):2
Rb(Raio inicial)
Re(Raio final)
Espiral:
:
N10 G17 T1 M6
N12 G54
N13 G0 X0 Y5 Z3 C0 S200 M3
N14 G1 Z-2 F100
N15 Y29 C1440 C40=17 F200
N16 G0 Z100
:
Trocar ferramenta
Deslocação do ponto zero
Aproximação à posição inicial
Fresagem em espiral, 4 rotações
Nota:
MÁQUINAS COM MODELO CINEMÁTICO
Em máquinas com modelo cinemático, o raio do eixo rotativo é calculado automaticamente. Já não é
necessário programar A40=, B40= ou C40=. A nova possibilidade é programada através de G94
F5=1.
174
Heidenhain
4-10-2002
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
23.3
Círculo em sentido horário / sentido anti-horário G2/G3
Círculo completo:
N.. G2/G3 [Centro]
Arco de círculo inferior ou igual a 180°:
N.. G2/G3 [Ponto final] R..
Arco de círculo superior a 180°:
N.. G2/G3 [Centro] [Ponto final]
N.. G2/G3 [Centro] B5=..
2.Interpolação em 5D:
N... G2/G3 [Centro] [Ponto final do arco de círculo] [Ponto final sobre o eixo linear ou no eixo
rotativo]
Espiral:
N... G2/G3 [Centro] [Ponto final do arco de círculo] [Ponto final sobre o eixo linear ou eixo
rotativo] [Passo]
N... G2/G3 [Centro] [Passo] B5=...
Parâmetros G2 / G3
Exemplos
Arco do círculo inferior ou igual a 180°
N10 G1 X55 Y25 F100
N20 G3 X45 Y35 R10
4-10-2002
Movimento linear
Círculo em sentido anti-horário
MillPlus IT V510
175
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
Arco de círculo superior a 180°
Coordenadas do centro:
G17
N.. G2/G3 I.. J..
G18
N.. G2/G3 I.. K..
G19
N.. G2/G3 J.. K..
Coordenadas absolutas do centro (G90):
Coordenadas do centro em relação ao ponto zero do programa
Coordenadas do centro, por incrementos (G91):
Coordenadas do centro em relação ao ponto de partida
Coordenadas polares do centro
N.. G2/G3 L3=.. B3=.. (G17/G18/G19)
176
Heidenhain
4-10-2002
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
Coordenadas do ponto final:
Coordenadas cartesianas do ponto final
G17
N.. G2/G3 X.. Y..
G18
N.. G2/G3 X.. Z..
G19
N.. G2/G3 Y.. Z..
Coordenadas absolutas do ponto final (G90):
Coordenadas do ponto final em relação ao ponto zero do programa
Coordenadas do ponto final, por incrementos (G91):
Coordenadas do ponto final em relação ao ponto de partida
Coordenadas polares do ponto final:
Coordenadas do ponto final em relação ao ponto zero do programa
N.. G2/G3 L2=.. B2=.. (G17/G18/G19)
4-10-2002
MillPlus IT V510
177
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
Coordenadas do ponto final em relação ao ponto de partida
N.. G2/G3 L1=.. B1=.. (G17/G18/G19)
Ângulo do arco de círculo:
N2.. G2/G3 B5=..
(G17/G18/G19)
Movimento do círculo não incluído no plano principal
Arco do círculo inferior ou igual a 180°:
N2.. G2/G3
[Coordenadas do ponto final do eixo linear] R..
N2.. G2/G3
[coordenadas cartesianas do centro do círculo]
Arco do círculo superior a 180°:
N2.. G2/G3
[coordenadas cartesianas do ponto final e do centro do círculo]
A aplicação da correcção do raio não é possível.
178
Heidenhain
4-10-2002
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
Movimento do círculo com movimento simultâneo num terceiro eixo (2.5D)
Círculo no plano principal:
N.. G2/G3
[definição do círculo]
Plano
G17
Eixo da ferramenta
Z
[eixo da ferramenta]
G18
G19
Y
X
Círculo não incluído no plano principal:
N.. G2/G3
[coordenadas cartesianas do ponto final e do centro do círculo] [eixo da ferramenta]
Plano
G17
G18
G19
Ponto final
X..Y..
X..Z..
Y..Z..
Centro
I..J..
I..K..
J..K..
Eixo da ferramenta
Z
Y
X
Interpolação de espirais
Plano
Eixo da ferramenta
Centro
Ângulo,arco círculo
Passo das espirais
G17
Z
I..J..
/
B3=..L3=..
B5=..
K
G18
Y
I..K..
/
B3=..L3=..
B5=..
J
G19
X
J..K..
/
B3=..L3=..
B5=..
I
O valor de (B5=) pode situar-se entre 0 e 999999 graus (cerca de 2777 rotações)
Plano
Eixo da ferramenta
Ponto final do círculo
Centro
Passo das espirais
G17
Z
X..Y..
I..J..
K
Coordenadas absolutas
N82000
N1 G17
N2 G98 X0 Y0 Z10 I60 J60 K-30
N3
N4 G0 X0 Y0 Z-10
N5
N6 G1 X42,5 Y10,867 F200
N7 G3 X19 Y25 I35 J20
N8
N9 G0 Z100 M30
4-10-2002
G18
Y
X..Z..
I..K..
J
G19
X
Y..Z..
J..K..
I
Movimento linear
Círculo em sentido anti-horário (absoluto)
MillPlus IT V510
179
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
Coordenadas por incrementos
N82001
N1 G17
N2 G98 X0 Y0 Z10 I60 J60 K-30
N3
N4 G0 X0 Y0 Z-10
N5
N6 G1 X42,5 Y10,867 F200
N7 G91
N8 G3 X-23,5 Y14,133 I-7,5 J9,133
N9
N10 G0 Z100 M30
N82030
N1
N2 G17
N3 G98 X-10 Y-10 Z10 I80 J80 K-30
N4
N5 G0 X0 Y56.568 Z0
N6 G1 F200 B1=-45 L1=25
N7 G2 B1=-45 B3=45 L1=30 L3=40
N8 G1 B1=-45 L1=25
N9
N10 G0 Z100 M30
180
Movimento linear
Programação em incrementos de medidas
Círculo em sentido anti-horário (em incrementos)
Definição da janela de gráficos
Círculo em sentido horário
Heidenhain
4-10-2002
CÍRCULO EM SENTIDO HORÁRIO / SENTIDO ANTI-HORÁRIO G2/G3
N82040
N10 G17 T1 M6
N11 G0 X40 Y40 Z1,5 S400 M3
N12 G1
N13 G43 Y61 F120
N14 G42
N15 G2 I40 J40 K1,5 B5=4320
N16 G40
N17 G1 Y40
N18 G0 Z100 M30
Plano de maquinagem, trocar ferramenta
Correcção do raio da ferramenta até ao ponto final
Correcção do raio da ferramenta para a direita
Círculo em sentido horário (rosca)
Apagar correcção do raio da ferramenta
N10 G1 X30 Y30 F500
N11 G2 I40 J20 B5=120
Círculo em sentido horário
N85770
N1 G17
N2 G54
N3 G98 X20 Y50 Z10 I-100 J-100 K-20
N4
N5
N6 S650 T1 M6
N7 G0 X0 Y-25 Z5 M3
N8 G1 Z-2 F100
N9 G2 X0 Y25 Z-7 I0 J0 F200
N10 G1 Z5
N11
N12
N13 M30
4-10-2002
Trocar ferramenta
Fuso ligado, andamento p/direita; movimento rápido
Conduzir para a profundidade de maquinagem
Círculo em sentido horário
Conduzir a ferramenta livremente
MillPlus IT V510
181
G4 TEMPO DE PERMANÊNCIA
23.4
G4 Tempo de permanência
Inserção de um tempo de espera (tempo ou quantidade de rotações) na execução de um programa.
Formato
G4 X.. ou D.. ou D1=..
Indicações e utilização
Valores de introdução
Tempo de permanência (D):
Umdrehungen (D1=):
Exemplo:
N50 G4 X2.5
N60 G4 D2
182
0,1 - 900 segundos (15 minutos)
0 - 9.9
Esta frase provoca um tempo de espera de 2.5 segundos
entre dois passos de trabalho.
Esta frase provoca um tempo de espera entre dois passos
de trabalho com uma duração de 2 rotações do fuso
Heidenhain
4-10-2002
INTERPOLAÇÃO DE ESTRIAS G6
23.5
Interpolação de estrias G6
A interpolação de estrias (Spline-Interpolation) permite ao programador, mediante a introdução de
alguns pontos, produzir uma curva homogénea e precisa.
Formatos com estrias Bezier (Bezier-Splines)
Estria com três vértices:
G6 X61=.. Y61=.. Z61=.. X62=.. Y62=.. Z62=.. X.. Y.. Z..
Estria com dois vértices e uma tangente constante com a estria:
G6 X62=.. Y62=.. Z62=.. X.. Y.. Z..
Estria com curvatura constante com a estria anterior:
G6 X.. Y.. Z..
Parâmetro
Estrias Bezier (Bezier-Splines)
Formatos com estrias cúbicas
Estria com todos os coeficientes definidos:
G6 X51=.. Y51=.. Z51=.. X52=.. Y52=.. Z52=.. X53=.. Y53=.. Z53=..
Estria com uma tangente constante com a estria anterior:
G6 X52=.. Y52=.. Z52=.. X53=.. Y53=.. Z53=..
4-10-2002
MillPlus IT V510
183
INTERPOLAÇÃO DE ESTRIAS G6
Estria com curvatura constante com a estria anterior:
G6 X53=.. Y53=.. Z53=..
Parâmetros
Exemplo
Estrias cúbicas
X51=, Y51=, Z51=
X52=, Y52=, Z52=
X53=, Y53=, Z53=
Spline:coefficiente primo ordine
Spline: coeffic. secondo ordine
Spline:coeff. terzo ordine
Estrias inter-relacionadas (Bezier)
N17001 (curva da estria)
N1 G98 X2 Y-6 Z-2 I10 J10 K10
N2 G17
N101 G0 X0 Y0 Z0 F500
N102 G6 X1 X61=0,3 X62=0,7 Y1 Y61=0,3 Y62=0,7 Z0,001 Z61=0 Z62=0
N103 X2 Y1,001 Z0
N104 X3 Y0 Z0,001
N105 X4 Y1 Z0
N106 X6 X62=5,7 Y2 Y62=2 Z0,001 Z62=0
N107 X8 X61=6 X62=7,5 Y0 Y61=1,5 Y62=0 Z0 Z61=0 Z62=0,001
N108 X10 X61=8,5 X62=10 Y2 Y61=0 Y62=1,5 Z0,001 Z61=0,001 Z62=0
N109 G0 X0 Y0 Z0
N110 M30
N101: Aproximação à posição inicial (P1)
N102: Primeiro elemento. Linha recta. Tangencial a P1-P2 e a P3-P4. O ponto final é P4. Todas as
coordenadas têm que ser registadas. Para tal, seleccione uma linha recta.
N103: A curva passa através de P5
N104: A curva passa através de P6
N105: A curva passa através de P7.
Quando a curva é diferente do que se pretende, é
necessário acrescentar mais pontos.
N106: A curva passa através de P9 e é tangencial à linha P8-P9.
N107: É definida uma nova curva com passagem mais nítida. O primeiro elemento da curva
começa em P9 e faz tangente a P9-P10 e a P11-P12. O ponto final é P12.
N108: É definida uma nova curva com passagem tangencial. O primeiro elemento da curva começa
em P12 e faz tangente a P12-P13 e a P14-P15. O ponto final é P15. Mediante alteração da
distância de P14 a P15, o raio de curvatura pode ser adaptado em P15.
Nota:
184
Em G6, coordenadas idênticas têm que ser diferenciadas em duas instruções (Z0 e Z0,001)
Heidenhain
4-10-2002
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO G7
23.6
Orientação do plano de trabalho G7
Programação de um plano de trabalho orientado para máquinas com quatro ou cinco eixos.
Com a função "Orientação do plano de trabalho", a posição do plano de trabalho pode ser orientada.
O trabalho programado em um plano principal (G17, G18) pode então ser feito no plano de trabalho
orientado. O eixo da ferramenta orienta-se ortogonalmente no novo plano.
Com a função G7 a rotação do plano de trabalho é definida e executada.
Formado
N.. G7 {A5=.. | A6=..} {B5=.. | B6=..} {C5=..| C6=..} {A7=..} {B7=..} {C7=..} {B47=..} {L1=..} {L..}
Parâmetros
Função associada
FUNÇõES G NÃO PERMITIDAS SE É ACTIVADO G7
Se é activado G7, as seguintes funções G (modais) não podem estar activas:
G6, G9, G19, G41, G42, G43, G44, G61, G64, G73, G141, G182, G197, G198, G199, G200, G201,
G203, G204, G205, G206, G207, G208
Quando G7 é ligado, as seguintes funções G (modais) com os endereços abaixo não podem estar
activas:
G54 I1 B4=... e G93 B4=...
FUNÇõES G NÃO PERMITIDAS EM ÂMBITO G7
As seguintes funções G não são permitidas se está activo G7:
G6, G19, G182
FUNÇõES G NÃO PERMITIDAS SE G7 É DESACTIVADO
Se G7 é desactivado, as seguintes funções G (modais) não podem estar activas:
G9, G41, G42, G43, G44, G61, G64, G73, G141, G197, G198, G199, G200, G201, G203, G204,
G205, G206, G207, G208
Se uma destas funções G não permitidas está activa, se recebe a mensagem de erro P77 'Função G
e Gxxx não permitidas.
Tipo da função
modal
4-10-2002
MillPlus IT V510
185
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO G7
Advertências e uso
FUNÇãO G7
O plano de trabalho livremente programável é definido através da nova função G7:
O novo plano passa a ser activo com a origem inicial.
A ferramenta orienta-se ortogonalmente com relação ao novo plano. Os eixos que se deslocam
dependem da configuração da máquina e da programação.
O visor indica as coordenadas no novo plano (orientado).
O comando manual orienta-se de acordo com o novo plano.
ângulo sólido
A5=, B5=, C6=
Define o ângulo absoluto com o qual o plano de trabalho gira ao redor do
eixo positivo correspondente.
A6=, B6=, C6=
Define o ângulo de incremento com o qual o plano de trabalho gira ao redor
do eixo positivo correspondente.
O valor está entre -359.999 e 359.999 [graus]
REDEFINIÇãO DO PLANO DE TRABALHO
A rotação do plano de trabalho pode ser definida de duas maneiras:
Programação com os parâmetros A5=, B5= o C5=. Deste modo são definidas as rotações
absolutas ao redor dos eixos positivos correspondentes. As rotações são feitas da seguinte
maneira:
1.
A rotação G7 activa é anulada
2.
C5= rotação ao redor do eixo Z positivo fixo na máquina
3.
B5= rotação ao redor do eixo Y positivo
4.
A5= rotação ao redor do eixo X positivo
-
Programação com os parâmetros A6=, B6= o C6=. Deste modo são definidas as rotações
de incremento ao redor dos correspondentes eixos positivos actuais. As rotações são feitas
da seguinte maneira:
1.
C6= rotação ao redor do eixo Z positivo G7 actual
2.
B6= rotação ao redor do eixo Y positivo G7 actual
3.
A6= rotação ao redor do eixo X positivo G7 actual
A programação não depende da configuração da máquina. A rotação do plano é calculada em
relação à origem actual. O movimento depende da configuração da máquina.
186
Heidenhain
4-10-2002
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO G7
Numero parametro
A7=, B7=, C7=
B47=
Contém o número do parâmetro E no qual é introduzido o ângulo calculado
do eixo rotativo correspondente.
Contém o número do parâmetro E no qual é introduzido o ângulo calculado
do plano principal.
ORIENTAÇÃO DA FERRAMENTA ORTOGONAL AO PLANO DEFINIDO
O movimento de orientação G7 realiza-se com a interpolação em translação rápida. Ele orienta o eixo
da ferramenta sobre o plano definido. Os eixos que se movem são determinados pelo tipo de
movimento L1=:
- L1=0 Os eixos rotativos não se movem (posição base).
Nota:
O movimento de orientação pode ser feito através dos parâmetros E que são carregados com A7=,
B7= o C7=. Portanto, este movimento deve ser programado manualmente.
- L1=1 Somente os eixos rotativos são interpolados, os eixos lineares não se movem.
- L1=2 Os eixos rotativos são interpolados e os eixos lineares efectuam um 'movimento de
compensação'. Deste modo a ponta da ferramenta permanece na mesma posição
com relação à peça.
MEDIDA EXCEDENTE DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA (L)
Quando o movimento giratório se faz em torno da ponta da ferramenta (L1=2), L define uma medida
excedente no sentido da ferramenta, entre o ponto final programado e a ponta da ferramenta.
DESACTIVAÇãO DA FUNÇãO G7
O efeito do G7 permanece activo até que o G7 seja desactivado. Programando o G7 sem parâmetros
ou G7 c1=1, posicionamento dos eixos rotativos na origem da peça, desactiva-se G7.
O G7 não é desactivado pelo M30 ou pelo <fim do programa>. Quando se reactiva o controlador, o
G7 é ainda activo. Pode-se, portanto, posicionar-se sobre o plano G7. Depois do posicionamento na
referência ou um <reset CNC>, o G7 é desactivado.
Advertência:
No início de qualquer programa com o G7, recomenda-se programar um G7 sem parâmetros. Desta
forma, o plano é sempre zerado no início do programa (interrupção durante o plano orientado e nova
partida). Sem este G7 inicial, a primeira parte do programa é feita no plano orientado e não naquele
não orientado.
Esta programação é semelhante à programação com o G17/G18 - diversas origens ou diversas
ferramentas.
EIXOS ROTATIVOS
Os eixos rotativos podem ser programados normalmente no plano orientado. O programador é
responsável por garantir que a posição dos eixos rotativos coincidam com a rotação G7.
POSIÇÃO ABSOLUTA G74
Se está activo o G7, G74 'Posição absoluta' se refere às coordenadas de máquina. Isto é igual no
V3.3x.e
GRáFICA
A gráfica mostra o plano G7 como vista principal. O ecrã é renovado se é activado o G7.
Se está activo o G7, é visualizada a posição entre a ferramenta e a peça.
VISOR
Se está activo o G7, no visor, atrás do número da ferramenta, é visualizado um ícone amarelo. Com
um "p" minúsculo à direita ao lado dos 'caracteres de eixo' é indicado se a posição é visualizada no
plano de trabalho oblíquo ou em coordenadas de máquina. O estado de trabalho é ampliado com o
estado actual do ângulo sólido G7 programado.
4-10-2002
MillPlus IT V510
187
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO G7
No grupo de softkeys das modalidades Jog aparece uma nova softkey (Jog no plano G7). Com esta
softkey pode-se comutar entre o plano de trabalho oblíquo e as coordenadas de máquina. Se a
posição é visualizada em coordenadas de máquina, é visualizada a posição efectiva da ponta da
ferramenta.
TROCA DE FERRAMENTA
Se está activo o G7, não é permitida uma troca de ferramenta (mensagem de erro). Deve-se, antes,
desactivar o G7. Para voltar a trabalhar no plano de trabalho oblíquo, depois da troca de ferramenta,
deve-se activar, de novo, o G7.
Exemplo:
N100 G7 B5=45 L1=1
N110 T14
..
N200 G0 Z200
N210 G7 B5=0 L1=1
N220 M6
N230 G0 X.. Y.. Z..
N240 G7 L1=1 B5=45
(Programação do plano)
(Pré-selecção da ferramenta)
(O eixo da ferramenta é retirado)
(Desactivação do G7)
(Troca de ferramenta)
(Translação rápida na nova posição inicial)
(O cabeçote gira de novo no plano G7)
TROCA DA Pá, DO CABEÇOTE ORIENTáVEL OU DA FERRAMENTA
Se está activo o G7, não pode ser feita nenhuma troca de pá,cabeçote orientável ou de ferramenta. É
indicado um erro e o programa deve ser interrompido. Antes destas trocas, deve-se desactivar o G7.
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO COM M53/M54
Em caso de modalidade mista com G7 e M53/M54, antes da programação do G7 deve ser
desactivado com M55 o posicionamento do cabeçote orientável M53/M54. Desta forma, é
desactivado o deslocamento do cabeçote.
FUNÇõES M NÃO PERMITIDAS SE FOR ACTIVADO O G7
Se é activado o G7, as seguintes funções M não podem estar activas:
M53, M54
FUNÇõES M NÃO PERMITIDAS COM O G7 ACTIVO
As seguintes funções M não são permitidas se está activo o G7:
M6, M46, M53, M54, M60, M61, M62, M63, M66
MENSAGENS DE ERRO
P77
Função G e Gxxx não permitido
Este texto de erro indica qual a combinação de funções F que não é permitida. P. ex. se G7
for programado quando G41 está activo, aparece o erro P77 'Função G e G41 não permitido'.
P306 Plano não definido univocamente
O plano G7 é definido com uma mistura de ângulos absolutos (A5=, B5=, C5=) e de ângulos
de incremento (A6=, B6=, C6=).
Solução:
Usar ângulos absolutos ou de incremento. Se necessário, podem ser
definidos, sucessivamente, mais de uma definição G7 com ângulos de
incremento.
P307
188
Plano programado não alcançável
A posição oblíqua G7 não pode ser alcançada devido a um curso limitado dos eixos
rotativos.
Heidenhain
4-10-2002
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO G7
CONSTANTES DE MáQUINA
MC 312 Plano de trabalho livre (0=off, 1=on)
Activa o plano de trabalho livre. A função G7 pode ser programada.
MC 755 Plano de trabalho livre: Rotação (0=Sist.coord.,1=Eixos)
Se a rotação pedida do plano de trabalho coincide com a rotação de um eixo
rotativo, se pode programar aqui se será girado o eixo rotativo em questão ou o
sistema de coordenadas.
Por ex., em uma máquina com eixo C (real) a programação G7 C5=30 e MC755=0 realiza
uma rotação do sistema de coordenadas de -30° e MC755=1 uma rotação do eixo C de 30°.
Exemplo 1
Peça com plano de trabalho oblíquo.
N10 G17
N20 G54
N30 M55
N40 G7 L1=1
N..
N100 G81 Y1 Z-30
N110 G79 X40 Z0
N120 G79 X90
N..
N200 G0 X130 Z50
N210 G93 X130
N220 G7 B5=30 L1=2 L50
N230 G79 X30 Z0
N240 G79 X70
N..
N300 G7 L1=2
4-10-2002
Definição do plano de trabalho
Deslocamento de origem
Desactivação de M53/M54
Reset G7
Definição do ciclo de furos
Executar o primeiro furo no plano horizontal
Executar o segundo furo no plano horizontal
Outros movimentos no plano horizontal
A ferramenta é levada a uma distância de segurança.
A origem é levada para o início do plano de trabalho orientado.
G7
Definição do novo plano de trabalho
B5=30
Ângulo de rotação
L1=2
A ferramenta/mesa gira ao redor da ponta da
ferramenta
L50 Dimensão sobressalente extra em direcção da ferramenta.
Com isto, a ferramenta gira ao redor da origem. A distância da
ponta da ferramenta à origem é de 50 mm.
Executar o primeiro furo no plano de trabalho orientado
Executar o segundo furo no plano de trabalho orientado
Outros movimentos no plano de trabalho oblíquo
Girar de novo no plano horizontal.
MillPlus IT V510
189
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO G7
Exemplo 2
Peça com plano de trabalho oblíquo.
N10 G17
N20 G54
N30 M55
N40 G7 L1=1
N..
N100 T1 M6
N110 G81 Y1 Z-30
N120 G79 X40 Z0
N..
N200 T2 M6
N210 X70 Z50
N220 G93 X70
N230 G7 B5=30 L1=2 L50
N240 G1 X0 Z0
N250 X150
N..
N300 T1 M6
N310 G79 X30 Z0
N320 G93 X=80:cos(30)
N330 G79 X0 Z0
N..
N400 G93 X=40
N410 G0 X0 Z50
N420 G7 B5=0 L1=2 L50
N430 G79 X0 Z0
N..
N500 M30
190
Definição do plano de trabalho
Deslocamento de origem
Desactivação de M53/M54
Reset G7
Troca da ponta
Definição do ciclo de furos
Definição do ciclo de furos
Outros movimentos no plano horizontal
Troca da fresa
A ferramenta é levada a uma distância de segurança.
Deslocamento de origem
G7
Definição do novo plano de trabalho
B5=30 Ângulo de rotação
L1=2 A ferramenta/mesa gira ao redor da ponta da
ferramenta
L50
Dimensão sobressalente extra em direcção da
ferramenta. Desta forma, a ferramenta gira ao redor da origem.
A distância da ponta da ferramenta à origem é de 50 mm.
Posicionamento da fresa no plano orientado.
Fresagem do plano oblíquo.
Outros movimentos no plano de trabalho orientado
Troca da ponta
Executar o primeiro furo no plano de trabalho orientado
Deslocamento de origem
Executar o segundo furo no plano de trabalho orientado
Outros movimentos no plano de trabalho orientado
Deslocamento de origem
A ferramenta é levada a uma distância de segurança.
G7
Desactivação da orientação do plano de trabalho Girar
de novo no plano horizontal.
B5=0 Ângulo de rotação
L1=2 A ferramenta/mesa gira ao redor da ponta da
ferramenta
L50
Dimensão sobressalente extra em direcção da
ferramenta. Desta forma, a ferramenta gira ao redor da origem.
A distância da ponta da ferramenta à origem é de 50 mm.
Executar o terceiro furo no plano de trabalho horizontal
Outros movimentos no plano de trabalho horizontal
Fim do programa.
Heidenhain
4-10-2002
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
23.7
Orientação do plano de trabalho
23.7.1 Introdução
O controlador sustenta a orientação do plano de trabalho em máquinas ferramentas com cabeçotes e
mesas orientáveis. Consultar o Manual da máquina.
Típicas aplicações são, por ex., furos oblíquos ou contornos oblíquos no espaço. Em tais casos, o
plano de trabalho é sempre orientado ao redor da origem activa. O trabalho é programado, como
geralmente, em um plano principal (por ex. o plano X/Y), mas é feito no plano que foi orientado com
relação ao plano principal.
Para a programação do plano de trabalho livremente programável, vide a descrição da função G7.
Com a função G7, a rotação do plano de trabalho é definida e executada. A função G7 é constituída
por duas partes:
Definição do novo plano de trabalho, rotação do sistema de coordenadas.
Se programada, ferramenta ortogonal na orientação definida do plano de trabalho.
Um trabalho sobre um plano da peça oblíquo é programado em coordenadas locais. Neste caso, as
coordenadas locais X e Y se apoiam no plano oblíquo e a coordenada Z é ortogonal ao plano.
O controlador conhece a correlação entre as coordenadas locais programadas e os eixos de
máquina efectivos e calcula-os. O controlador calcula a compensação da ferramenta.
Para a orientação do plano de trabalho, o MillPlus diferencia dois tipos de máquinas:
1)
2)
Máquina com mesa orientável
A posição do eixo da ferramenta transformada não se modifica com referência ao sistema de
coordenadas fixo da máquina. Se se gira a mesa, e, portanto, a peça, por ex. 90°, o sistema
de coordenadas não executa a rotação. Se, em modalidade manual, se carrega o botão de
orientação do eixo Z+, a ferramenta desloca-se em direcção Z+.
Máquina com cabeçote orientável
A posição do eixo da ferramenta orientável (transformado) modifica-se com relação ao
sistema de coordenadas fixo da máquina:
Se se gira o cabeçote orientável da máquina, e, portanto, a ferramenta, por ex. no eixo B
+90°, o sistema de coordenadas segue a rotação. Se, em modalidade manual, se carrega o
botão de orientação do eixo Z+, a ferramenta desloca-se em direcção Z+ e X+ do sistema de
coordenadas fixo da máquina.
Com a função G7 define-se a posição do plano de trabalho indicando os ângulos de orientação. Os
ângulos indicados descrevem os componentes angulares de um vector espacial.
Programando os componentes angulares do vector espacial, o controlador calcula automaticamente
a posição angular dos eixos orientáveis. O MillPlus calcula a posição do vector espacial, e, portanto,
a posição do eixo do mandril, a partir da rotação ao redor do sistema de coordenadas fixo da
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MillPlus IT V510
191
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
máquina. A sequência das rotações para o cálculo do vector espacial é fixa: o MillPlus gira primeiro o
eixo A, depois o eixo B e, finalmente, o eixo C.
A função G7 activa-se no programa logo após a definição.
O MillPlus pode posicionar automaticamente somente eixos regulados.
Na definição G7 pode-se introduzir além dos ângulos de orientação, uma distância de segurança,
com a qual são posicionados os eixos orientáveis.
Usar somente ferramentas pré-programadas (comprimento da ferramenta completa na tabela de
ferramentas).
Durante o processo de orientação, a posição da ponta da ferramenta permanece quase igual, com
relação à peça. (Depende do tipo de movimento L1=).
O MillPlus executa o processo de orientação em translação rápida.
23.7.2 Tipos de máquina
Pode-se usar fresas com quatro ou cinco eixos para o trabalho oblíquo de uma peça.
De acordo com o plano que é orientado, são necessários outros tipos de máquinas para o trabalho.
Para alcançar todos os lados e todos os planos (com excessão do lado inferior) sem um novo
posicionameno da peça, são necessários pelo menos dois eixos rotativos e três eixos lineares.
Os tipos de máquina possíveis são:
Cabeçote orientável de 90° e mesa giratória
O cabeçote orientável pode estar em duas posições. Com o
cabeçote orientável pode-se trabalhar o lado superior e o
lado traseiro. Com a mesa giratória (eixo C) pode-se
trabalhar os quatro ângulos laterais.
Somente se o cabeçote orientável puder ser posicionado
obliquamente (manualmente), a máquina é apropriada para
todos os planos de trabalhos oblíquos.
Dupla mesa giratória
As mesas (eixo A e C) são empilhadas. Desta forma,
podem ser trabalhados todos os lados e planos de trabalho
oblíquos.
Dupla mesa giratória e cabeçote orientável de 45°
As mesas (eixo A e C) são empilhadas. O eixo A tem um
curso limitado. Junto com o cabeçote orientável de duas
posições, é possível trabalhar todos os lados e planos de
trabalho oblíquos.
Dupla mesa giratória de 45°
As mesas (eixo B e C) são empilhadas. O eixo B está a 45°.
Podem ser trabalhados todos os lados e planos de
trabalhos oblíquos.
Mesa giratória e torre
O cabeçote (eixo B) pode ser posicionado livremente.
Junto com a mesa (eixo C) podem ser trabalhados todos os
lados e planos de trabalho oblíquos.
192
Heidenhain
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ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
Mesa giratória e torre de 45°
O cabeçote (eixo B) está a 45°. Junto com a mesa (eixo C)
podem ser trabalhados todos os lados e planos de trabalho
oblíquos.
Esboço dos tipos de máquinas mais apropriadas para planos de trabalho oblíquos.
23.7.3 Modelo cinemático
Para converter as coordenadas locais programadas no plano oblíquo em movimentos dos eixos da
máquina, o controlador precisa de um modelo cinemático da máquina. Um modelo cinemático
descreve a 'Estrutura' dos eixos e a posição exacta dos diversos pontos de rotação dos eixos
rotativos.
Como exemplo, um modelo cinemático da máquina DMU 50 V. O modelo cinemático é constituído
por uma corrente da peça até o quadro da máquina. Não é necessário descrever a corrente da
ferramenta até o quadro da máquina, pois ela não contém eixos rotativos.
Explicação do desenho:
-1,2,3
-4
-5,6
-7
-8
-9
4-10-2002
Três elementos em direcção X, Y, e Z para a definição do centro da mesa porta-peça
(absoluta) em relação às posições marker.
Elemento para a definição do eixo C.
É necessário descrever somente o eixo de rotação de um eixo rotativo, não o centro.
Dois elementos para alcançar o eixo de rotação do segundo eixo rotativo (de incremento).
Elemento para a definição da direcção (de incremento) do segundo eixo rotativo. Esta
direcção é -45° no eixo A (ao redor do eixo X).
Elemento para a definição do eixo B.
Elemento para desactivar a rotação -45° (elemento 7). Desta forma, a corrente cinemática
termina sem rotação.
MillPlus IT V510
193
ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
Para determinar a correlação entre a posição do plano de trabalho e as posições dos eixos, é
necessário o empilhamento e a posição exacta dos diversos pontos de rotação dos eixos rotativos.
Uma descrição deste empilhamento é definida modelo cinemático. O modelo cinemático é definido
por duas 'correntes'. Uma corrente define o empilhamento dos eixos da ferramenta até o quadro da
máquina, a outra corrente da peça até o quadro da máquina. É necessário descrever uma corrente
somente se ela contém eixos rotativos.
Uma corrente cinemática define, através de deslocamentos e rotações, como os eixos rotativos estão
em relação recíproca. Cada deslocamento ou rotação é estabelecido como elemento da corrente
cinemática em três constantes de máquina. Portanto, podem ser estabelecidos em conjunto 25
elementos da corrente cinemática. Devem ser descritos todos os eixos rotativos e eixos de
posicionamento presentes.
São apoiadas somente tipos de máquinas com eixos rotativos em direcção X, Y ou Z e sequência
dos eixos rotativos da peça à ferramenta é:
A C
C A
C B
C A_fixo B -A_fixo
(DMUxxV e DMCxxU portanto A_fixo = -45°)
C
São ainda possíveis variantes com troca de eixos (C transforma-se em B, e B em C).
Se são introduzidos outros tipos de máquinas, recebe-se a mensagem de erro O256 'Tipo de
máquina não válido'.
23.7.4 Modalidade manual
Durante a modalidade manual os eixos são deslocados ao longo das coordenadas locais no plano
orientado G7. Por ex. o comando passo a passo do eixo Z desloca a ferramenta ortogonalmente ao
plano. Podem ser movidos todos os eixos lineares de máquina efectivos.
Através de uma softkey, se pode comutar o comando para deslocar os eixos de máquina efectivos.
Inclusive o visor comuta para visualizar os eixos de máquina efectivos.
As teclas de deslocamento e os volantes para os eixos lineares podem ser atribuídos a escolha ao
plano G7 ou aos eixos de máquina. A visualização é feita também em G7 ou no plano de eixos de
máquina. A selecção entre G7 ou o plano de eixos de máquina efectua-se com uma nova softkey do
grupo de softkeys <Etapa / Contínuo>. Com este objectivo, a selecção entre comando passo a passo
<Avanço> e <Contínuo> transforma-se em uma opção para dar 'lugar' a esta nova softkey.
23.7.5 Visor
No visor é indicado, com um ícone amarelo atrás do número da ferramenta, se o G7 está activo.
Através de um "p" minúsculo, à direita ao lado dos 'caracteres de eixo', é indicado se a posição é
visualizada no plano de trabalho oblíquo ou em coordenadas de máquina. O estado de trabalho é
ampliado com o estado actual do ângulo sólido G7 programado.
194
Heidenhain
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ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
Pode-se trocar a visualização simultaneamente à direcção Jog, usando uma nova softkey da
modalidade Jog. Se a posição é visualizada em coordenadas de máquina, é visualizada a posição da
ponta da ferramenta efectiva. Vide a figura seguinte:
A indicação da posição no ecrã pode mudar de posição no plano G7 (Xp,Zp) para coordenadas de
máquina (X,Z).
Ambas são baseadas na origem activa G52 + G54 + G92/G93.
23.7.6 Eixo de leitura / Eixo de posicionamento
Um eixo não regulado deve ser posicionado a mão na posição correcta. Antes ou depois disto, devese ainda introduzir, através do G7, a posição oblíqua da ferramenta. Caso contrário, esta não é
calculada.
Nota:
Em G7 com n7=<número do parâmetro> é programada, nos parâmetros, a posição esperada
dos eixos rotativos. Com esta informação, pode-se programar manualmente um eixo de
leitura ou um eixo de posicionamento.
O eixo de leitura ou o eixo de posicionamento deve ser introduzido também no modelo cinemático.
23.7.7 Ponto de referência
Se durante o G7 se efectua o posicionamento no ponto de referência, depois do posicionamento os
eixos rotativos permanecem na posição de referência. O plano G7 é desactivado e torna-se activo o
plano G17.
Depois da partida da máquina, mas antes do posicionamento no ponto de referência, o plano G7
ainda está activo.
Depois do <reset CNC> o plano G7 é desactivado.
23.7.8 Interrupção
Se o movimento G7 é interrompido, a posição da ponta da ferramenta não corresponde exactamente
àquela no ecrã. Depois da interrupção os eixos podem ser deslocados em modalidade manual.
Depois do <Start> se verifica um movimento de reposicionamento no ponto de interrupção. Neste
caso, os eixos se deslocam de acordo com a lógica de posicionamento do plano G7. Os eixos
rotativos giram primeiro.
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ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
23.7.9 Mensagens de erro
P306
Plano não definido univocamente
O plano G7 é definido com uma mistura de ângulos absolutos (A5=, B5=, C5=) e de
ângulos de incremento (A6=, B6=, C6=).
Solução:
P307
Plano programado não alcançável
A posição oblíqua G7 não pode ser alcançada, devido a um curso limitado dos eixos
rotativos.
Solução:
O256
Usar ângulos absolutos ou de incremento. Se necessário, pode-se
definir em sucessão mais de uma definição G7 com ângulos de
incremento.
As máquinas com cabeçote orientável devem orientar o cabeçote
(através da função M), da posição momentânea (horizontal ou
vertical) à outra posição.
Tipo de máquina não válido
O modelo cinemático em MC600 até MC699 define um tipo de máquina que não é
apoiada pelo plano de trabalho oblíquo (G7). São apoiadas somente os tipos de
máquina com a seguinte sequência dos eixos rotativos, vistos da peça à ferramenta:
A C
C A
C B
C A_fixo B -A_fixo
(A_fixo é uma rotação fixa em direcção do eixo
A, como por ex. aquela em DMU50V com -45°)
C
São também possíveis variantes com a troca de eixos (C transforma-se em
B, e B em C).
Solução:
O modelo cinemático deve ser correctamente introduzido, com, pelo
menos, uma descrição dos eixos rotativos presentes. O controlador deve ser
reactivado.
196
Heidenhain
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ORIENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
23.7.10 Constantes de máquina
MC 312 Plano de trabalho livre (0=off, 1=on)
Activa o plano de trabalho livre. A função G7 pode ser programada.
MC 600 - MC 699
Estão 100 novas constantes de máquina (MC600 – MC699) para a
descrição do modelo cinemático. O modelo é definido com um máximo de
25 elementos, sendo cada elemento descrito com quatro constantes de
máquina.
São usadas as seguintes constantes de máquina:
MC 600 Corrente cinemática (0=fim,1=ferramenta,2=peça)
MC 601 Elemento (0,1=X,2=Y,3=Z,4=A,5=B,6=C)
MC 602 Tipo de elemento (0=de incremento,1=absoluto)
MC 603 Deslocamento do elemento [:m/mgraus]
MC 604, 608, 612, 616, 620, …. , 696 como MC 600
MC 605, 609, 613, 617, 621, …. , 697 como MC 601
MC 606, 610, 614, 618, 622, .... , 698 como MC 602
MC 607, 611, 615, 619, 623, …. , 699 como MC 603
MC 755 FBE: Rotação (0=Sist.coord.,1=Eixos)
Se a rotação pedida para o plano de trabalho coincide com a rotação de um
eixo rotativo, o controlador pode escolher se girar o eixo rotativo em questão
ou girar o sistema de coordenadas. Esta escolha é feita com MC755.
Por ex., em uma máquina com eixo C (real) a programação G7 C5=30 e
MC755=0 realiza uma rotação do sistema de coordenadas de -30° e
MC755=1 uma rotação do eixo C de 30°.
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MillPlus IT V510
197
RODAR A DIRECÇÃO DA FERRAMENTA G8
23.8
Rodar a direcção da ferramenta G8
Programação duma direcção de ferramenta rodada para máquinas de quatro ou cinco eixos.
Com a função "Rodar a direcção da ferramenta" pode ajustar-se a direcção da ferramenta
diagonalmente em relação ao plano a ser trabalhado. Assim é possível fresar planos inclinados. Com
isso, é possível melhorar consideravelmente as condições de corte na fresagem e com isso também
a qualidade da superfície.
Ver Rodar o plano a ser trabalhado G7.
G8
R
C
L
L, R e C da tabela de ferramentas.
N.. G8 {A5=.. | A6=..} {B5=.. | B6=..} {C5=.. | C6=..} {A7=..} {B7=..} {C7=..} {L} {L1=..} {L3=..} {F6=..}
Parâmetro
Indicações e Utilização
Não são permitidas as seguintes funções G, quando G8 está activa:
G6, G19, G40, G41, G42, G43, G44, G141, G180, G182
A rotação da direcção da ferramenta pode ser definida de duas maneiras:
Absoluta:
Programar com os parâmetros A5=, B5= ou C5=. Desta forma são definidas as rotações
absolutas em torno dos eixos positivos correspondentes. As rotações são calculadas da
seguinte forma:
1.
a rotação G8 activa é cancelada
2.
C5= rotação em torno do eixo positivo Z fixo da máquina
3.
B5= rotação em torno do eixo positivo Y
4.
A5= rotação em torno do eixo positivo X
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Heidenhain
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RODAR A DIRECÇÃO DA FERRAMENTA G8
Por incrementos:
Programar com os parâmetros A6=, B6= ou C6=. Desta forma são definidas as rotações por
incrementos em torno dos eixos actuais positivos correspondentes. As rotações são
calculadas da seguinte forma:
1.
C6= rotação em torno do eixo positivo Z actual de G8
2.
B6= rotação em torno do eixo positivo Y actual de G8
3.
A6= rotação em torno do eixo positivo X actual de G8
A programação é independente da configuração da máquina. A rotação do plano é calculada em
relação ao ponto nulo actual. O movimento é dependente da configuração da máquina.
INTERROGAR UMA POSIÇÃO DE ÂNGULO CALCULADA
A7=, B7=, C7= Contém o número do parâmetro E, para o qual é regulado o ângulo calculado do
eixo circular correspondente.
MOVIMENTO GIRATÓRIO
O movimento giratório G8 efectua-se por meio de interpolação com o movimento rápido. Gira o eixo
da ferramenta no plano definido. Quais os eixos que se movimentam depende do tipo de movimento
L1=:
L1=0 Os eixos circulares não se movimentam (regulação base).
Correcção do raio G8 WZ anulável
L3=0 com correcção do raio (valor padrão)
L3=1 sem correcção do raio
Nota:
O movimento giratório pode ser programado ou executado manualmente por meio dos parâmetros E
que são carregados com A7=, B7= ou C7=.
- L1=1 Girar apenas os eixos circulares, os eixos lineares não se movimentam. A posição X,Y,Z do
ponto de contacto altera-se durante a rotação.
- L1=2 Os eixos circulares giram e os eixos lineares executam um movimento. Desta forma
mantém-se a posição X,Y,Z do ponto de contacto.
Se o ponto de contacto se situar sobre o raio do canto (ângulo) da ferramenta, o movimento limita-se
a apenas uma rotação.
Se o ponto de contacto for a ponta da ferramenta e C for mais pequeno que R, então faz-se um
movimento de compensação, de tal forma que o ponto de contacto é deslocado da ponta da
ferramenta para o raio do canto. Se C for mais pequeno que R e o ponto de contacto se deslocar da
esquerda para a direita, também se efectua um movimento de compensação.
1
3
2
A
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MillPlus IT V510
199
RODAR A DIRECÇÃO DA FERRAMENTA G8
No caso de fresas de cilindros (com raio do canto C < ao raio do canto R) aplica-se a seguinte
condição especial:
Ao fazer a rotação da posição perpendicular (1) para a posição oblíqua (2 --> 3) ou vice-versa, o
ponto de contacto desloca-se do meio da fresa para o raio do canto (A) e vice-versa. Um movimento
de compensação faz com que, apesar disso, a posição de contacto X,Y,Z não sofra alteração.
COMPRIMENTO DA FERRAMENTA_SOBREMEDIDA
Quando o movimento giratório se faz em torno do ponto de contacto da ferramenta (L1=2) L define
uma sobremedida suplementar na direcção da ferramenta entre o ponto de rotação e a ponta da
ferramenta.
AJUSTE DA FERRAMENTA
Durante a função, Girar a direcção da ferramenta (G8) corrige-se para as medidas L, R e C da
ferramenta.
Este ajuste da ferramenta G8 é independente de G41, G42 e é sempre eficaz.
No início e no fim do ajuste da ferramenta dá-se frequentemente (apenas quando C é mais pequeno
que R) um movimento de compensação suplementar.
Se as medidas da ferramenta (L,R,C) se alterarem com G8 activa, a posição actual dos eixos
lineares são calculados de novo.
DESLIGAR A FUNÇÃO G8
Através da programação de G8 sem o parâmetro do ângulo, G8 é cancelada. Após a deslocação do
ponto de referência ou <CNC rücksetzen> (reposição de CNC), G8 é cancelada.
G8 não é cancelada por M30 ou <Programm Abbruch> (interrupção do programa). Depois de ligado
o sistema de comando G8 continua activa.
Nota:
É aconselhável programar uma função G8 sem parâmetros no início de cada programa com G8.
Desta forma, a direcção da ferramenta é sempre reposta durante a execução do programa
(interromper no caso de haver rotação da ferramenta e recomeçar). Sem esta G8 no início, a primeira
parte do programa é executada sobre o plano rodado em vez do plano não rodado.
Esta programação é semelhante à programação com G7/G17/G18 - diferentes pontos nulos ou
diferentes ferramentas.
CONFIGURAÇÃO
A rotação da direcção da ferramenta (G8) pode ser utilizada para máquinas para as quais se define e
introduz um modelo cinemático.
INDICAÇÃO
Quando G8 está activa, aparece um campo amarelo por trás do número da ferramenta.
Com um pequeno 'p' do lado direito em baixo ao lado da 'letra que indica o eixo' assinala-se se está
indicada a posição da ponta da ferramenta ou a posição nas coordenadas da máquina.
200
Heidenhain
4-10-2002
RODAR A DIRECÇÃO DA FERRAMENTA G8
Exemplo
Peça a trabalhar com plano a trabalhar oblíquo e direcção da ferramenta oblíqua.
G8
R
L
C
G7
N10 G17
N20 G54
N30 M55
N40 G7 L1=1
N50 G8 L1=1
..
N100 G0 X130 Z50
N110 G93 X130
N120 G7 B5=-30
N130 G8 B5=30
..
N200 G8
N210 G7 L1=2
4-10-2002
Definição do plano a trabalhar
Deslocação do ponto nulo
Selecção de M53/M54
Reposição de G7
Reposição de G8
A ferramenta é regulada para distância de segurança.
O ponto nulo é regulado para o início do plano a trabalhar
girado.
L1=2 G7
Definição dum novo plano a trabalhar
B5=-30
Ângulo de rotação
L1=2
A ferramenta/a bancada roda em torno da ponta da
ferramenta.
L1=2 G8
Definição duma nova direcção da ferramenta
B5=30
Ângulo de rotação
L1=2
A ferramenta/a bancada roda em torno do ponto de
contacto e é efectuado um movimento de compensação.
Voltar a regular a direcção da ferramenta perpendicularmente
em relação ao plano a trabalhar (movimento de compensação
da rotação).
Retroceder rotação sobre o plano horizontal.
MillPlus IT V510
201
DEFINIR PONTO POLAR (PONTO DE MEDIDA DE REFERÊNCIA) G9
23.9
Definir ponto polar (ponto de medida de referência) G9
Programação dum ponto polar. Quando se programa um ponto polar, as instruções de programa com
programação polar (ângulo e comprimento) deixam de dizer respeito ao ponto zero e passam a ser
relativas ao último ponto polar programado.
N.. G9 X.. Y.. {X90=...} {X91=...} {Y90=...} {Y91=...} {Z90=...} {Z91=...}
N.. G9 X0 Y0
Desactivar pólo (igual ao ponto zero da peça)
N.. G9 B2=.. L2=.. {B1=..} {L1=..}
(Ponto polar em coordenadas polares)
Parâmetros
Indicações e aplicação
Ponto polar em coordenadas absolutas:
B = Ponto polar
N.. G9 X.. Y..
Ponto polar em coordenadas por incrementos:
A = ponto polar existente
B = novo ponto polar
N... G9 X91=... Y91=...
202
Heidenhain
4-10-2002
DEFINIR PONTO POLAR (PONTO DE MEDIDA DE REFERÊNCIA) G9
Ponto polar em coordenadas mistas absolutas/por incrementos:
A
B=novo ponto polar
N... G9 X... Y91=...
=
ponto
polar
existente
N.. G9 X91=.. Y..
Ponto polar em coordenadas polares absolutas:
A = ponto polar existente
B = novo ponto polar
N.. G9 B2=.. L2=..
Ponto polar em coordenadas polares por incrementos:
A = Ponto final do último
movimento
B = novo ponto polar
N.. G9 B1=.. L1=..
Programação mista: pólo polar/absoluto cartesiano:
A = ponto polar existente
B = novo ponto polar
N.. G9 X.. B1=..
4-10-2002
MillPlus IT V510
203
DEFINIR PONTO POLAR (PONTO DE MEDIDA DE REFERÊNCIA) G9
Programação mista: pólo polar/cartesiano por incrementos:
A = ponto polar existente
B = novo ponto polar
N.. G9 X91=.. B1=..
- As definições de polos só são permitidas no plano de maquinagem activo
- Antes da chamada da instrução G9, o ponto polar situa-se no ponto zero da peça (ponto polar = 0)
- quando se faz a troca de planos com G17, G18, G19 o ponto polar é colocado em 0 (Zero).
Definir o ponto final polar:
Na programação polar, absoluta, os comprimentos polares L2= ou L3= e os ângulos polares B2= ou
B3= já não são relativos ao ponto zero mas sim ao ponto polar.
Definição de pontos polares
Definição de círculos polares
Nas instruções G2 e G3, o centro e o ponto final polares podem ser programados com o ponto polar.
ICP/Cálculos geométricos G64
As instruções G1, G2 e G3 com programação B2=, B3= e L3= podem ser programadas em G64 e
ICP. Referem-se ao ponto polar activo. O ponto polar em si só pode ser alterado dentro de G64 mas
não dentro de ICP.
204
Heidenhain
4-10-2002
DEFINIR PONTO POLAR (PONTO DE MEDIDA DE REFERÊNCIA) G9
Exemplo
A = novo ponto polar
N30 G9 X48 Y39
N40 G1 B2=135 L2=44
Definição dum novo ponto polar
Definição das coordenadas do ponto final em relação ao novo ponto
polar
N50 G1 B2=90 L2=42
N60 G1 B2=45 L2=35
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MillPlus IT V510
205
COORDENADAS POLARES, ARREDONDAMENTO DE ARESTAS, CHANFRADURA G11
23.10 Coordenadas polares, arredondamento de arestas, chanfradura G11
A aplicação da função limita-se apenas aos programas elaborados em tipos de comando anteriores.
Os programas para os quais são necessários os cálculos geométricos, podem ser facilmente
elaborados pelo utilizador com a ajuda da programação interactiva de contornos (ICP).
(Consulte o capítulo Programação interactiva de contornos)
206
Heidenhain
4-10-2002
FUNÇÃO DE REPETIÇÃO G14
23.11 Função de repetição G14
N... G14 N1=.. {N2=..} {J..} {K..} {E..}
Parâmetros
Exemplo
Repetir quatro vezes as instruções de programa N12 a N19. (2 possibilidades)
:
N12
:
N19
:
N90 G14 N1=12 N2=19 J4
:
:
N5 E2=4
:
N12
:
N19
:
N90 G14 N1=12 N2=19 E2
:
Repetir quatro vezes as instruções de programa N12 a N19
Repetir quatro vezes as instruções de programa N12 a N19
Nota
Os números de instrução de N1=.. e N2=.. têm ambos que estar incluídos no mesma parte do
programa ou no mesmo sub-programa.
Se N2= não estiver programado, só é repetida a instrução com a identificação N1= .
Se os parâmetros J ou E não estiverem programados, a sequência da instrução só é repetida uma
vez.
Uma sequência de instrução que se repete pode ser associada a outra sequência de instrução que
se repita (até 4 níveis de sub-divisão).
Numa instrução G14 ocorre apenas uma repetição, quando E>0. Se o parâmetro K não estiver
programado, o CNC utiliza o valor padrão K1.
4-10-2002
MillPlus IT V510
207
PLANO DE MAQUINAGEM XY, EIXO DA FERRAMENTA Z G17
23.12 Plano de maquinagem XY, eixo da ferramenta Z G17
N... G17
23.13 Plano de maquinagem XZ, eixo da ferramenta Y G18
N... G18
23.14 Plano de maquinagem YZ, eixo da ferramenta X G19
N... G19
208
Heidenhain
4-10-2002
CHAMADA DO SUB-PROGRAMA (CHAMADA DA MACRO) G22
23.15 Chamada do sub-programa (chamada da macro) G22
Chamar o sub-programa:
N... G22 N=..
Chamar o sub-programa na condição de que E..>0:
N... G22 E.. N=.. {E..=..}
Parâmetro
Exemplo
Nota
Pode chamar-se um sub-programa a partir dum outro sub-programa (até oito níveis de sub-divisão).
4-10-2002
MillPlus IT V510
209
CHAMADA DO PROGRAMA PRINCIPAL G23
23.16 Chamada do programa principal G23
N.. G23 N=..
Parâmetro
Exemplo
PM
N9451
N1
.....
N3 G23 N=9001
N4
:
N50 M30
PM
N9001
N1
N2
N3
N4
N5
:
N200 M30
Nota
Pode chamar-se um sub-programa a partir dum outro sub-programa (até oito níveis de sub-divisão).
210
Heidenhain
4-10-2002
ACTIVAÇÃO / DESACTIVAÇÃO DO ALÉM DO CURSO DE AVANÇO E DO MANDRIL G25/G26
23.17 Activação / desactivação do além do curso de avanço e do mandril G25/G26
Activa (G25) ou desactiva (G26) o além do curso de avanço e do mandril, para o comando dos
movimentos de avanço e do mandril programados. Este é fixado em 100% com o além do curso de
avanço e do mandril desactivado.
Activar o além do curso de avanço e do mandril:
N... G25
Desactivar o além do curso de avanço (F=00%):
N... G26 I2=1 ou sem I2=
Desactivar o além do curso do mandril (S=100%):
N... G26 I2=2
Desactivar o além do curso de avanço e do mandril (F e S= 100%):
N... G26 I2=3
Parâmetros
Exemplo
N66 G26 I2=1
:
N70 G25 I2=2
:
N68 G26 I2=3
:
N70 G25
Desactivar o além do curso de avanço, ou seja, fixo em 100%
Activar o além do curso de avanço
Desactivar o além do curso de avanço e do mandril, ou seja, F e S fixos em
100 %
Activar o além do curso de avanço e o além do curso do mandril
Nota
Activar de novo o além do curso de avanço e do mandril com G25, M30, a softkey Interrompe
programa ou a softkey reset CNC.
4-10-2002
MillPlus IT V510
211
APAGAR/ACTIVAR FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO G27/G28
23.18 Apagar/activar funções de posicionamento G27/G28
23.18.1 Look Ahead Feed a partir de V320
Com Look Ahead Feed é executado um cálculo prévio sobre o percurso da ferramenta em que se
inclui a dinâmica axial de todos os eixos intervenientes. Com este cálculo, a velocidade do percurso é
corrigida de forma a que, à maior velocidade possível, se obtenha o mais alto grau de precisão de
contornos. No entanto, o avanço programado nunca é ultrapassado.
Algoritmos especiais de alto rendimento asseguram, sob controlo do avanço programado e da
anulação (override) de avanço actualmente programado, a possibilidade de se obter um percurso
homogéneo em tempos de maquinagem muito rápidos.
Tendo em conta o Look Ahead Feed, o utilizador não terá que estar atento a mais nada.
Não é possível interferir na função.
Programas já existentes não devem ser convertidos, isto é, podem continuar a ser corridos como até
agora.
Durante o Look Ahead Feed, o ponto final e o centro dum círculo devem coincidir entre si em 64 µm.
Neste caso, o centro é automaticamente corrigido. Não se dá nenhum "movimento de compensação"
do ponto final como em V310. Quando o ponto extremo e o centro não coincidirem entre si em 64
µm, aparece uma mensagem de erro. Isto é válido também para a interpolação de hélice
(Helixinterpolation).
O decurso de programas gerados por CAD é substancialmente aumentado.
Apenas a função G28 registou alterações. Os endereços para os limites de avanço perderam-se
(consulte G27/G28 a partir de V320).
23.18.2 Funções de posicionamento G27/G28
1. G28 sem parâmetros
G1,G2,G3 c/posição de entrada
2. Movimentos com avanço
G1,G2,G3 s/posição de entrada (pos.ligação)
G1,G2,G3 c/posição de entrada
3. Movimentos em andamento rápido G0
G0 c/posição de entrada (pos.ligação)
G0 s/posição de entrada
4. Lógica de posicionamento em G0
G0 c/lógica de posicionamento (pos.ligação)
G0 s/lógica de posicionamento
5. Movimentos com precisão de contornos programável
G0,G1,G2,G3
-Precisão de contornos (MC765)
-precisão de contornos programável
I7=... (0-10000 mm)
212
Heidenhain
G28
G28 I3=0
G28 I3=1
G28 I4=0
G28 I4=1
G28 I5=0
G28 I5=1
G28 I7=...
4-10-2002
APAGAR/ACTIVAR FUNÇÕES DE POSICIONAMENTO G27/G28
Precisão de contornos programável (Movimento rápido e avanço)
Parâmetros
Nota
G28 I3= só está activo em G74.
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213
INSTRUÇÃO DE SALTO CONDICIONAL G29
23.19 Instrução de salto condicional G29
N.. G29 E.. N=.. {K..} {I..}
Parâmetros
Exemplo
:
N50 E2=3
N51
:
:
N100 G29 E2 N=51
O parâmetro E2 contém valor 3
Se E2 > 0, resulta num salto para N51, E2 sofre uma redução de 1. Se E2=0,
o decurso do programa é avançado para N100.
:
Nota
O valor do parâmetro E sofre uma redução igual ao valor do endereço K. O parâmetro E serve como
nova condição de salto.
Se o endereço K não for programado, o parâmetro E sofre uma redução de 1 em cada salto.
Num (sub)programa é possível saltar tanto para a frente como para trás. Com o parâmetro I é possível
controlá-lo. Com I=1 ou I=0 só se faz a procura para a frente. Com I=-1 ou sem nenhuma
especificação salta-se primeiro para trás para o início do (sub)programa e, a seguir, faz-se a procura
do número da instrução para a frente.
214
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G33 MOVIMENTO BÁSICO DE ABERTURA DE ROSCAS
23.20 G33 Movimento básico de abertura de roscas
G33
Abeetura de roscas em funcionamento giratório.
Para descrição, ver capítulo “Funcionamento giratório".
23.21 G36/G37 Ligar/desligar funcionamento rotativo
G36
Comutar a máquina do funcionamento da fresadora com eixo C para o funcionamento
rotativo com mandril rotativo S1.
G37
Desligar o funcionamento rotativo. Comutar a máquina do funcionamento da fresadora.
Para descrição, ver capítulo “Funcionamento giratório".
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215
ACTIVAR/DESACTIVAR A MEDIDA EXCEDENTE G39
23.22 Activar/desactivar a medida excedente G39
O contorno programado pode ser alterado por meio duma medida excedente.
Activar medida excedente:
N... G39 {R...} {L...}
R: medida excedente do raio da ferramenta
L: medida excendente do comprimento da ferramenta
Desactivar:
N... G39 L0 e/ou R0
Parâmetros
Indicações e aplicação
As alterações à medida excedente dos comprimentos da ferramenta produzem efeito com o
movimento de avanço seguinte.
A medida excedente do raio da ferramenta só produz efeito se a correcção do raio da fresa estiver
activo.
As alterações à medida excedente do raio da ferramenta sem correcção do raio da fresa esteja activa,
só produzem efeito depois de se activar a correcção do raio da fresa (G41/G42, G43/G44).
As alterações à medida excedente do raio da ferramenta com a correcção do raio da fresa activado
são corrigidas linearmente, em toda a extensão, na instrução de processamento seguinte.
Nota:
A medida excedente do raio é suprimida quando se activam as seguintes funções: G6, G83-G89,
G141, G182. A medida excedente do comprimento mantém-se eficaz. A programação da medida
excedente deve ser desactivada antes destas funções.
216
Heidenhain
4-10-2002
ACTIVAR/DESACTIVAR A MEDIDA EXCEDENTE G39
Exemplo
Fresar rectângulo por meio de dois desbastes e de um aplainamento
N39001
N1 G98 X-10 Y-10 Z10 I120 J120 K-60
Definir a janela de gráficos
N2 G99 X0 Y0 Z0 I100 J100 K-40
Determinar o material
N3 T1 M6
Trocar a ferramenta (raio da fresa 5 mm)
N4 G39 L0 R9
Activar medida excedente do raio da ferramenta. A medida excedente é 9
mm. (O raio da fresa para a correcção do raio é (5+9 =) 14 mm).
N5 F500 S1000 M3
Activar o avanço e a velocidade de rotação do fuso
N6 G0 X0 Y-20 Z5
Aproximar à posição inicial
N7 G1 Z-10
Avançar em profundidade
N8 G43 X18
Aproximar ao contorno com correcção do raio
N9 G41 Y82
Começar por desbastar o rectângulo.
N10 X82
N11 Y18
N12 X0
N13 G40
Desligar a correcção do raio
N14 G39 R0,5
Alterar a medida excedente do raio da ferramenta. A medida excedente é 0,5
mm. (O raio da fresa para a correcção do raio é (5+0,5 =) 5,5 mm.)
N15 G14 N1=8 N2=13 Repetição do rectângulo (2º movimento de desbaste).
N16 G39 R0
Alterar a medida excedente do raio da ferramenta. A medida excedente é 0
mm. (O raio da fresa para a correcção do raio é 5 mm.
N17 G14 N1=8 N2=13 Aplainar o rectângulo.
N18 G0 Z10
Soltar a ferramenta
N19 M30
Fim do programa
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217
SEM CORRECÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA G40
23.23 Sem correcção do raio da ferramenta G40
N.. G40
Exemplo
:
N9 G42
N10 G1 X..
N11 X.. Y..
N12 G40
N13 G0 Y..
:
Activar a correcção do raio à direita
Apagar a correcção do raio
Nota
G40 activa-se automaticamente depois de:
- se ligar o comando
- repor a tecla de função (softkey) CNC na posição inicial
- interromper o programa de teclas de função (softkeys)
- M30
218
Heidenhain
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CORRECÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA (À ESQUERDA/À DIREITA) G41/G42
23.24 Correcção do raio da ferramenta (à esquerda/à direita) G41/G42
N.. G41/G42
Em ambos os casos o sentido visual corresponde ao sentido do movimento da ferramenta.
Avanço constante por rotação em caso de compensação do raio de círculos
O parâmetro F1= serve para manter constante o avanço programado sobre o contorno da
peça, independentemente dos raios da fresa e da forma do contorno.
F1=0 Nenhum avanço constante por rotação (estado de ligação, M30, interromper o programa das
teclas de função (softkeys) ou depois de repor a tecla de função CNC na posição inicial). O avanço
programado deve representar a velocidade da ponta da ferramenta.
* = avanço por rotação grande demais
** = avanço por rotação pequeno demais
F1=1 avanço por rotação constante apenas do lado de dentro dos arcos do círculo. O avanço
programado é reduzido para assegurar que a ponta da ferramenta trabalha no lado de dentro dum
arco de círculo à velocidade reduzida.
4-10-2002
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219
CORRECÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA (À ESQUERDA/À DIREITA) G41/G42
F1=2 avanço por rotação constante sobre o lado de dentro e o lado de fora do arco de círculo. O
avanço programado é reduzido (lado de dentro do arco de círculo) ou aumentado (lado de fora do arco
do círculo), para assegurar que a ponta da ferramenta trabalha à nova velocidade calculada. Quando a
velocidade aumentada é superior ao avanço máximo definido por uma constante da máquina, utilizase o avanço máximo.
F1=3 avanço por rotação constante apenas sobre o lado de fora dos arcos do círculo. O avanço
programado é aumentado para assegurar que a ponta da ferramenta trabalha sobre o lado de fora do
arco do círculo à velocidade aumentada.
Exemplo
N9999
N1 G17
N2 G54
N3 T1 M6
N4 G0 X200 Y-20 Z-5 S500 M3
N5 G43
N6 G1 X150 F150
N7 G42 Y80
N8 X0
N9 Y0
N10 X150
N11 G40
N12 G0 X200 Y-20
220
Trocar ferramenta
Arranque do fuso, conduzir a ferramenta em movimento
rápido sobre X120,Y-20
Correcção do raio até ao ponto final
Activar correcção do raio à direita
Apagar a correcção do raio
Heidenhain
4-10-2002
CORRECÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA ATÉ/PARA ALÉM DO PONTO FINAL G43/G44
23.25 Correcção do raio da ferramenta até/para além do ponto final G43/G44
N.. G43/G44
G43
G44
Exemplo
:
N40
N41
N42
N43
N44
:
4-10-2002
G0 X120 Y-15 Z10
G1 Z-10 F500
G43 Y20
G41 X35
X15 Y50
Correcção do raio até ao ponto final
Activar a correcção do raio à esquerda
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221
MEDIÇÃO DUM PONTO G45
23.26 Medição dum ponto G45
Determine os valores das coordenadas por meio da sonda de medição. Podem determinar-se a
posição de fixação das peças e as dimensões da peça. É possível prosseguir a elaboração dos
resultados das medições com G49 ou G50. Em alternativa a G45, pode utilizar-se o ciclo de medição
G145-G150 livremente programado.
N.. G45 [Posição de medição] {I+/-1} {J+/-1} {K+/-1} {L+/-1} {X1=..} {N=..} {P1=..}
O plano para a mesa redonda é determinado pela definição do 4º eixo na lista de constantes da
máquina. (MC117 tem que ser 4 e MC118 tem que ser B(66) ou C(67)). L refere-se ao 4º eixo B ou C.
O eixo rotativo A não é permitido.
Parâmetros
222
Heidenhain
4-10-2002
MEDIÇÃO DUM PONTO G45
Exemplos
Medir um ponto no eixo X :
Medir em sentido positivo
N.. G45 X0 Y20 Z-10 I1 E1 N=1
Medir um ponto, calcular a posição de medição, guardar na
memória de pontos N= ou memorizar no parâmetro E1
Medir em sentido negativo
N.. G45 X60 Y20 Z-10 I-1 E1 N=1
Notas
- Com uma instrução G45 só pode ser medida uma das coordenadas do eixo.
- No eixo da ferramenta só se pode medir no sentido negativo.
- Não se pode activar nem ligar a velocidade de rotação do fuso.
- Procurar a instrução
N105 ...
N110 G148 E20
N115 G29 E21=E20=2 E21 N=125
N120 G45/G46
N125 ...
Para a sonda de medição pode registar-se o tipo de ferramenta Q3=9999.
Activar sonda de medição M27.
Desligar sonda de medição M28.
Exemplo: P5 T5 Q3=9999 L150 R4
Quando se chama a ferramenta T5, o comando reconhece que esta ferramenta é a sonda de
medição. A função Fuso Ligado (M3, M4, M13, M14) é suprimida e é emitida uma mensagem de erro.
A função G45 só trabalha paralelamente ao eixo. G145 tem uma funcionalidade melhorada e também
não pode fazer medições paralelas ao eixo. Por isso é melhor utilizar o novo movimento de medição
básico G145.
A diferença entre as coordenadas medidas e as programadas é calculada e memorizada
internamente, para ser utilizada na operação com G49 ou G50.
4-10-2002
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223
MEDIR UM CÍRCULO COMPLETO G46
23.27 Medir um círculo completo G46
Medir um círculo completo (interior ou exterior) utilizando 4 pontos de medição. Os resultados da
medição podem continuar a ser processados com G49 ou G50.
Medir um círculo interior:
N.. G46 [Coordenadas do centro do círculo] R.. {I+1 J+1} {I+1 K+1} {J+1 K+1} {F..} {X1=..} {P1=..} N=..
E..
Medir um círculo exterior:
N... G46 [Coordenadas do centro do círculo] R.. {I-1 J-1} {I-1 K-1} {J-1 K-1} {F..} {X1=..} {P1=..} N=.. E..
Parâmetros
224
Heidenhain
4-10-2002
MEDIR UM CÍRCULO COMPLETO G46
Exemplo
Medição dum círculo interior e dum círculo exterior no plano XY:
Círculo interior:
N... G46 X30 Y25 Z20 I+1 J+1 R12,5 F3000 N=59 E24
Medir o círculo, memorizar o centro na memória de
pontos N=59 e memorizar os raios na memória de
parâmetros E24.
Círculo exterior:
N... G46 X30 Y25 Z20 I-1 J-1 R20 F3000 N=58 E23
Plano
XY (G17)
XZ (G18)
XZ (G19)
4-10-2002
Círculo interior Círculo exterior
I+1
J+1
I-1
J-1
I+1
K+1
I-1
K-1
J+1
K+1
J-1
K-1
MillPlus IT V510
225
CALIBRAR A SONDA DE MEDIÇÃO G46 + M26
23.28 Calibrar a sonda de medição G46 + M26
Premindo o anel de calibragem, obtém-se o raio da sonda de medição. Partindo do raio medido do
anel de calibragem e do raio programado, o comando calcula o raio da sonda. O novo valor do raio é
inserido na memória de ferramentas.
As coordenadas do centro e o raio do anel de calibragem são introduzidos nas constantes da
máquina.
Medir o calibre do anel interno:
N... G46 {I+1 J+1} {I+1 K+1} {J+1 K+1} {F...} {X1=...} M26
Medir o calibre do anel externo:
N... G46 {I-1 J-1} {I-1 K-1} {J-1 K-1} {F...} {X1=...} M26
Parâmetro
Exemplo
N46002
N1 G17
N2 T1 M6
N3 D207 M19
N4 G46 I1 J1 M26 F3000
limite definido do fuso
Calibrar a sonda de medição, inserir o raio da sonda de medição para
T1 na memória de ferramentas
N5 Z200 M30
226
Heidenhain
4-10-2002
COMPARAÇÃO DOS VALORES DE TOLERÂNCIA G49
23.29 Comparação dos valores de tolerância G49
Compare se a diferença entre o valor programado e o valor de medição determinado durante a
instrução G45 ou G46 se encontra dentro dos limites de tolerância estabelecidos.
Se a diferença se situar dentro dos limites de tolerância, pode continuar o processamento do
programa.Se a diferença se situar fora dos limites de tolerância, surgem as seguintes possibilidades:
Repetição parcial do programa:
N.. G49 {X.., X1=..} {Y.., Y1=..} {Z.., Z1=..} {B.., B1=..} {C.., C1=..} {R.., R1=..} N1=.. N2=.. {E..}
Salto condicionado:
N.. G49 {X.., X1=..} {Y.., Y1=..} {Z.., Z1=..} {B.., B1=..} {C.., C1=..} {R.., R1=..} N=.. E..
O ponto de medição tem que se situar entre a medida limite superior (X/..) e a medida limite inferior
(X1=/..) da zona de tolerância.
Parâmetros
Exemplo
N10 G49 R.02 R1=2 E1 N=13
N11 G49 R2 R1=.02 N1=1 N2=6
N10
N11
1. Comparação da tolerância:
Se o limite superior de tolerância (R0,02) for ultrapassado (perfuração demasiado grande), dáse um salto para a instrução N13. Não deve atingir-se o limite inferior de tolerância. (Salto
condicionado)
2. Comparação da tolerância:
Se o limite inferior de tolerância (R1=0,02) for ultrapassado (perfuração demasiado pequena),
é repetida a parte do programa entre N1 e N6. Não deve atingir-se o limite superior de
tolerância. (Repetição de parte do programa)
Nota
No caso de duas instruções G49 programadas consecutivamente, é preciso certificar-se de que na
primeira instrução se encontra o salto condicionado e na segunda instrução a repetição parcial do
programa. (Caso contrário, aparecerá uma mensagem de erro!)
4-10-2002
MillPlus IT V510
227
COMPENSAÇÃO DOS VALORES MEDIDOS G50
23.30 Compensação dos valores medidos G50
Alterar as deslocações do ponto zero ou das medidas da ferramenta, em função dos valores de
correcção derivados dos valores da diferença detectados.
Compensação da deslocação do ponto zero:
Com pontos zero padrão ou MC84=0:
N.. G50 {X1} {I..} {Y1} {J..} {Z1} {K..} {B1} {C1} {C2} {B1=} {C1=} {L..} N=..
Com pontos zero aumentados com MC84>0:
N.. G50 {X1} {I..} {Y1} {J..} {Z1} {K..} {B1} {C1} {C2} {B1=} {C1=} {L..} N=54.00 .. 54.99
Compensação do comprimento da ferramenta:
N.. G50 T.. L1=1 {I..} {J..} {K..} {T2=..}
Compensação do raio da ferramenta:
N.. G50 T.. R1=1 {X1=..} {T2=..}
Parâmetros
Nota
Configurações da máquina (B1,C1,C2)
Eixo B B1:
Para alinhar uma peça de trabalho fixada numa mesa redonda a girar em torno do
eixo Y (eixo B), basta medir dois pontos no eixo X:
-o ângulo de rotação é relativo ao eixo X.
-a peça de trabalho gira em torno do eixo Y.
-o eixo da ferramenta com o medidor é o eixo Z ou o eixo Y.
228
Heidenhain
4-10-2002
COMPENSAÇÃO DOS VALORES MEDIDOS G50
Eixo C C1:
Para alinhar uma peça de trabalho fixada numa mesa redonda a
girar em torno do eixo Z (eixo C), basta medir dois pontos no eixo X:
-o ângulo de rotação é relativo ao eixo X.
-a peça de trabalho gira em torno do eixo Z.
-o eixo da ferramenta com o medidor é o eixo Z.
Eixo C C2:
É mais uma possibilidade para C1:
1. O eixo C é rodado 90 graus e gira em torno do eixo Y em vez do eixo Z.
Para alinhar uma peça de trabalho fixada numa mesa redonda a girar em torno do
eixo Y (eixo C), basta medir dois pontos no eixo X:
-o ângulo de rotação é relativo ao eixo X.
-a peça de trabalho gira em torno do eixo X.
-o eixo da ferramenta com o medidor é o eixo Z.
4-10-2002
MillPlus IT V510
229
COMPENSAÇÃO DOS VALORES MEDIDOS G50
2. Para alinhar uma peça de trabalho fixada numa mesa redonda a girar em torno do
eixo Z (eixo C), basta medir dois pontos no eixo X:
-o ângulo de rotação é relativo ao eixo X.
-a peça de trabalho gira em torno do eixo X.
-o eixo da ferramenta com o medidor é o eixo Y.
Exemplos
N.. G50 X1 I0,8 N=54
Alterar as coordenadas X da deslocação G54, multiplicando o valor de correcção por 0,8 e introduzir o
novo valor das coordenadas X de G54 na memória de pontos zero.
N.. G50 T5 L1=1 K0,97 R1=1
Corrigir o comprimento da ferramenta 5, multiplicando a diferença em Z (ferramenta no eixo Z) por
0,97 e introduzir a nova medida na memória de ferramentas.
N50003
N1 G17 T1 M6
N2 G54
N4 G45 X-50 Z0 Y-20 C0 J1 N=1
N5 G45 X50 Z0 Y-20 J1 N=2
N6 G50 C1 N=54
N7 G54
N8 G0 Z100 C0
230
Medição no ponto 1
Medição no ponto 2
Compensação da deslocação do ponto zero
Activar nova deslocação do ponto zero
Heidenhain
4-10-2002
COMPENSAÇÃO DOS VALORES MEDIDOS G50
N50006
N1 G54
N2 G17 T1 M67 (fresa R5)
N3 G89 Z-20 B2 R15 F1000 S50 M3
N4 G79 X50 Y40 Z0
N5 G0 Z50 M5
N6 T31 M67 (sonda de medição)
N7 M19
N8 M27
Activar sonda de medição
N12 G46 X50 Y40 Z-5 R15 I1 J1 F500 E5
Medir um círculo completo
N13 G0 Z50
N14 G49 R0,02 R1=2 N=21 E5 (perfuração > (15+0,02) salto-> N=21)comparação da tolerância
N15 G49 R2 R1=,02 N=17 E5 (perfuração < (15-0,02) salto-> N=17) comparação da tolerância
N16 G29 E10 E10=1 N=23
Salto condicionado para o fim do programa
N17 G50 T1 R1=1
Compensação
Raio da ferramenta
N18 M28
Desligar sonda de medição
N19 G14 N1=2 N2=5
N20 G29 E1 E1=1 N=23
N21 M0
N22 (perfuração fora dos limites de tolerância)
N23 M30
4-10-2002
MillPlus IT V510
231
SUPRESSÃO/ACTIVAÇÃO DA DESLOCAÇÃO DO PONTO ZERO G51/G52
23.31 Supressão/activação da deslocação do ponto zero G51/G52
Determinar o ponto zero da ferramenta com os valores memorizados.
Activar:
N... G52
Apagar:
N... G51
Nota
A utilização das funções limita-se ainda apenas aos programas criados em tipos de comando
anteriores.
A função G52 é reposta por meio da tecla de função (softkey) CNC ou é apagada quando se faz a
programação de G51.
As funções G51 e G52 permanecem activas depois de se interromper o programa e depois de M30.
Se já estiver activa uma deslocação de ponto zero G54 .. G59, G52 também está activa a partir desta
deslocação. Se G52 estiver activa, G54 .. G59 estão activas a partir desta deslocação.
A partir de V320
Quando MC84 = 0 G52 está na memória ZO.ZO (ponto zero).
Quando MC84 > 0 G52 está na memória PO.PO (offset de paletes).
Os pontos zero podem ser editados em ambas as memórias.
232
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4-10-2002
SUPRESSÃO/ACTIVAÇÃO DE DESLOCAÇÃO DE PONTO ZERO G53/G54...G59
23.32 Supressão/activação de deslocação de ponto zero G53/G54...G59
Deslocação do ponto zero da ferramenta para uma nova posição, cujos valores das coordenadas
estão guardados na memória de pontos zero (sobs os respectivos números).
Activar:
N.. G54
N.. G55
N.. G56
N.. G57
N.. G58
N.. G59
Apagar:
N.. G53
Exemplo
:
N60 G54
:
N600 G55
Activar deslocação de ponto zero G54
Activar deslocação de ponto zero G55, as coordenadas referem-se ao novo ponto
zero.
:
4-10-2002
MillPlus IT V510
233
AVANÇO DE PONTO ZERO AMPLIADO G54 MC84>0
23.33 Avanço de ponto zero ampliado G54 MC84>0
Para a tabela de deslocações do ponto zero G54..G59 existente até ao momento, está agora
disponível uma outra tabela de deslocações do ponto zero G54 I[nº] com um número máximo de 99
deslocações do ponto zero. A selecção da deslocação do ponto zero correspondente faz-se com a
constante da máquina MC84.
-
Identif. da memória de deslocações do ponto zero Ze.Ze (MC84 > 0)
Programação (valores da deslocação) da deslocação do ponto zero no programa NC
Programação dum ângulo de rotação (B4=) na deslocação do ponto zero
Introdução de observações na memória de deslocações do ponto zero
Definir e chamar a deslocação do ponto zero:
G54 I[nº] [coordenadas axiais] {B4=..}
Chamar a deslocação do ponto zero:
G54 I[nº]
Parâmetros
Indicações e aplicação
A tabela das deslocações do ponto zero vai sendo corrigida sempre que se faz um aumento ou uma
diminuição (MC84 > 0). Os pontos zeros que a constituem mantêm-se. Pontos zero ampliados são
inicializados em Zero.
Atenção:
Quando se atribui Zero a MC84, a tabela é alterada (de ZE.ZE para ZO.ZO). A
nova tabela de pontos zero é inicializada em Zero.
Há 2 possibilidades de introdução de valores de deslocação na memória dos pontos zero:
Os valores das deslocações de ponto zero G54 I[nº] são introduzidos na memória de
deslocações de ponto zero, antes da execução do programa, no campo de operação ou a
partir dum transmissor de dados.
Os valores da deslocação de ponto zero G54 I[nº] X.. Y.. Z.. A.. B.. C.. B4=.. são programados
numa instrução de programa NC. Por meio da execução do programa, os valores
programados são recebidos na memória de deslocações de ponto zero e são activados.
Atenção:
Quando, na instrução de programa, não estão programados nenhuns valores
de deslocação de ponto zero, os valores de deslocação do ponto zero já
existentes na memória não são substituídos ou apagados. As coordenadas
axiais não programadas são retiradas da memória. Perigo de colisão!
Além disso, cada deslocação de ponto zero constante da tabela pode incluir uma observação.
Adicionalmente, cada deslocação de ponto zero constante da tabela pode incluir uma rotação axial.
Primeiro é excutada a deslocação e, a seguir, o sistema de coordenadas é rodado em torno do ângulo
B4=.
234
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4-10-2002
AVANÇO DE PONTO ZERO AMPLIADO G54 MC84>0
G52 não influencia as funções G53...G59. Se G52 estiver activa, G54..G59 passam a estar activas a
partir desta deslocação.
Uma deslocação de ponto zero programada (G92 ou G93) é apagada por uma das funções G54 I[nº].
Reinicializar com a tecla de função (softkey) CNC e, através da programação de G53, G54 I[nº] serão
automaticamente apagadas. Com a interrupção do programa das teclas de função (Softkey
Programm) ou com M30, as funções G54...G59 não são apagadas.
Exemplos
1.
N60 G54 I1
N600 G54 I2
N700 G53
2.
Selecção do ponto zero W1. As respectivas coordenadas (X40,Y100,Z300) são
retiradas da memória das deslocações de ponto zero.
Todas as coordenadas programadas são medidas a partir de W1.
Selecção do ponto zero W2. As respectivas coordenadas (X200,Y100,Z100) são
retiradas da memória das deslocações de ponto zero.
O ponto zero W1 é apagado e W2 é activado. Consequentemente, todas as
coordenadas programadas são medidas a partir de W2.
Desligar o ponto zero W2. As coordenadas (X0,Y0,Z0) são retiradas da memória G53
de deslocações de ponto zero.
O ponto zero W2 é apagado e M é activado. Consequentemente, todas as
coordenadas programadas são medidas a partir de M.
Rotação axial
1 peça 1
2 peça 2
3 mesa da máquina
Introdução na tabela de pontos zero e chamada:
N60 G54 I1 X-42 Y-15 B4=14 (Z0 C0)
Os valores de deslocação de ponto zero são introduzidos na
tabela de deslocações de ponto zero.
Maquinar peça 1, todas as coordenadas programadas são
medidas a partir de M1.
N120 G54 I2 X10 Y24 B4=-17
Maquinar peça 2, todas as coordenadas programadas são
medidas a partir de M2.
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235
APROXIMAÇÃO TANGENCIAL G61
23.34 Aproximação tangencial G61
Programação dum movimento de aproximação tangencial entre um ponto de partida e o ponto inicial
dum contorno.
Posição inicial
calculada, no plano.
Eixo de avanço Z
(G17). Z1 pode ser
programado. Se Z1 não
estiver programado, Z1=Z
Posição inicial do contorno
(X, Y, Z).
APROXIMAÇÃO TANGENCIAL AO CONTORNO
N... G61 {I2=..} X... Y... Z... R... [{X1=..} {Y1=..} {Z1=}] {I1=} {F2=}
N... G61 {I2=..} B2=... L2=... Z... R... [{X1=} {Y1=}] {Z1=} {I1=} {F2=}
Parâmetro
236
Heidenhain
4-10-2002
APROXIMAÇÃO TANGENCIAL G61
I2=0 com ponto partida e arco de círculo
I2=1 com quadrante.
I2=2 com semicírculo
I2=3 hélice para avanço (para cavidades).
I2=4 paralelamente ao contorno.
I2=5 perpendicular
Indicações e aplicação
O comando calcula, por si, um ponto de partida. O primeiro movimento é um posicionamento no ponto
de partida calculado. Daqui em diante faz-se o movimento de aproximação.
O movimento de aproximação é constituído por 2 partes. A primeira parte é um movimento em
andamento rápido ou um movimento de avanço (determinado por I1=) para o ponto de partida
(calculado) do movimento de aproximação. A segunda parte é um movimento de avanço ao longo do
contorno a que se vai fazer a aproximação, até ao ponto de partida do contorno.
O lado a que se faz a aproximação é determinado pela função G41/G42 activa. Quando G40 está
activa, faz-se a aproximação tal como com G41.
Se a correcção do raio (G41/G42 sem movimento de processamento na instrução de programa) for
activada imediatamente antes da instrução G61, a correcção é efectuada durante o movimento linear.
Dependendo da posição actual, é percorrida uma parte mais pequena ou maior do círculo de
aproximação.
Se a correcção do raio já estiver activa, tanto o movimento linear como o movimento circular são
efectuados com correcção do raio.
No caso de, a seguir à instrução G61, não ter sido programada nenhuma função G, G1 não é activada
automaticamente. O último movimento da função G61 pode ser G1, G2 ou G3.
Quando a distância entre a posição actual e o círculo de apoximação for superior ao raio da fresa
(I2=0), o movimento de aproximação é constituído por uma linha e um arco de círculo.
Quando a distância entre a posição actual e o círculo de aproximação for inferior ao raio da fresa,
então I2=0 é alterado para I2=1 e o movimento de aproximação é um quadrante.
Na programação de G61 são válidas as seguintes limitações: G61 não é permitida no funcionamento
de ICP e de G64, no funcionamento de MDI e no funcionamento de G182
Depois das instruções que se seguem imediatamente ao movimento de aproximação (G61), aplicamse determinadas limitações. Apenas são admitidas no plano de maquinagem as seguintes funções
G64, G0, G1, G2, G3 com movimentos.
4-10-2002
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237
APROXIMAÇÃO TANGENCIAL G61
Exemplo
N1 G17
N2 T1 M6 (Fresa R5)
N3 F500 S1000 M3
N4 G0 X0 Y0 Z30
Aproximar da posição inicial. (Posição 1: X0 Y0 Z30).
N5 G41
Correcção do raio à esquerda.
N6 G61 I2=2 X20 Y20 Z-5 Z1=10 R5 I1=0 F2=200
Movimento de aproximação tangencial (I2=2) com semicírculo. A
primeira parte do movimento de aproximação é um movimento em
andamento rápido com lógica de posicionamento ao ponto inicial do
semi-círculo (Posição 2: X.. Y.. Z10). A correcção do raio é activada
com este movimento. O arco de círculo é executado como hélice. O
contorno começa na posição X20 Y20 Z0 (posição 3: X20 Y25 Z-5)
N7 G64
N8 G3 I20 J50 R1=0
N9 G1 X60 Y60
N10 G63
N11 G62 I2=2 Z1=10 R5
Movimento de afastamento tangencial (I2=2) com semicírculo. O
semicírculo é executado como hélice. A altura inicial do eixo Z é -5, a
altura final é 10. (Posição 5: X.. Y.. Z10).
N12 G40
N13 G0 X0 Y0 Z30
N14 M30
238
Heidenhain
4-10-2002
AFASTAMENTO TANGENCIAL G62
23.35 Afastamento tangencial G62
Programação dum movimento de afastamento tangencial depois do ponto final do contorno.
Posição final do contorno.
Posição final calculada no plano.
Eixo de avanço Z (G17). Z1 pode
ser programado.
Quando Z1 não é programado, a
altura não se altera.
Posição final programada do
movimento de afastamento (X, Y,
Z) (apenas I2=0).
AFASTAMENTO TANGENCIAL DO CONTORNO G62:
N... G62 I2>0 Z1=... R... {I1=} {F2=}
N... G62 I2=0 X... Y... Z... Z1=... R... {I1=} {F2=}
N... G62 I2=0 B2=... L2=... Z... R... {I1=} {F2=}
Parâmetro
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239
AFASTAMENTO TANGENCIAL G62
I2=0 com ponto final e arco de círculo
I2=1 com quadrante
I2=2 com semicírculo
I2=3 com hélice para avanço
I2=4 paralelamente ao contorno
I2=5 perpendicular
Nota
Para compreender G62, aconselhamos que leia primeiro G61.
Indicações e aplicação
Se a correcção do raio (G40 sem movimento de processamento na instrução de programa) for
desligada imediatamente antes da instrução G62, a correcção é desactivada durante o movimento de
afastamento tangencial. Se a correcção do raio não for desactivada com G40, tanto o movimento
circular como o movimento linear serão executados com correcção do raio.
Limitações
Na programação de G62, são válidas as seguintes limitações:
- G62 não é permitido no funcionamento de ICP e de G64
- G62 não é permitido no funcionamento de MDI
- G62 não é permitido no funcionamento de G182
Para o movimento de aproximação (G61) imediato das instruções seguintes, existem determinadas
limitações. Apenas são permitidas as seguintes funções:
G64
G0, G1, G2, G3 com movimentos no plano de maquinagem
Exemplo
Veja o exemplo de G61.
240
Heidenhain
4-10-2002
SUPRESSÃO/ACTIVAÇÃO DO CÁLCULO GEOMÉTRICO G63/G64
23.36 Supressão/Activação do cálculo geométrico G63/G64
G63:
Supressão do cálculo geométrico
G64:
Activação do cálculo geométrico
Parâmetro: G64 activo
Nota
O utilizador pode criar facilmente, com a ajuda da programação interactiva de contornos (ICP),
programas em que sejam necessários cálculos geométricos.
(Consulte o capítulo Programação interactiva de contornos)
4-10-2002
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241
UNIDADE DE MEDIDA POLEGADA/SISTEMA MÉTRICO G70/G71
23.37 Unidade de medida POLEGADA/SISTEMA MÉTRICO G70/G71
Carregamento e a chamada de programas de peças escritos numa unidade de medida diferente da
pré-estabelecida pelo CNC. (Unidade de medida definida nas constantes da máquina)
Programação em polegadas:
N... (NOME DO PROGRAMA) G70
Programação em sistema métrico:
N... (NOME DO PROGRAMA) G71
Exemplos
1. Unidade de medida:
CNC: Sistema métrico
9001.PM
N9001 G70
:
N50 G1 X2 Y1.5 F8
Programa: Polegadas
A leitura tem como consequência a memorização de X50,8 Y38,1 e
F203.2.
:
2. Unidade de medida:
9002.PM
N9002 G71
:
N50 G1 X50,8 Z38,1 F203,2
:
242
CNC: Polegadas Programa: Sistema métrico
A leitura tem como consequência a memorização de X2 Y1,5 e F8.
Heidenhain
4-10-2002
APAGAR/ACTIVAR AUMENTAR/DIMINUIR OU REFLECTIR G72/G73
23.38 Apagar/activar Aumentar/diminuir ou reflectir G72/G73
Activar aumentar/diminuir:
N.. G73 A4=.. (Factor ou percentagem, introdução nas constantes da máquina)
Apagar aumentar/diminuir:
N.. G73 A4=1 (Factor)
N.. G73 A4=100 (Percentagem)
Reflexo em torno dum eixo ou troca de prefixo por eixo:
N.. G73 {X-1} {Y-1} {Z-1} {A-1} {B-1} {C-1}
Apagar reflexo / troca de prefixo por eixo:
N.. G73 {X1} {Y1} {Z1} {A1} {B1} {C1}
Apagar aumentar/diminuir e reflectir:
N.. G72
aumentar/diminuir
G73 A4=2
Plano-XY (G17)
Parâmetro
G72
G73
4-10-2002
aumentar/diminuir
G73 A4=0.5
Plano-XZ (G18)
Plano-YZ (G19)
Nenhum parâmetro
Aumentar/Diminuir
Reflectir/Mudar de prefixo
A4=
Factor escala
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243
APAGAR/ACTIVAR AUMENTAR/DIMINUIR OU REFLECTIR G72/G73
Exemplo
N7273 (REFLEXO DUMA ILHA)
N1 G17
N2 G54
N3 T1 M6 S2000 F200
Trocar de ferramenta
N4 G0 X-60 Y20 Z0 M3
N5 G1 Z-9
N6 G43 Y0
N7 G41 X-10
N8 G3 X0 Y10 R10
N9 G1 X0 Y45
N10 G1 X45 Y45
N11 G1 X45 Y-10
N12 G40
N13 G1 Z10
N14 G73 X-1 Y-1
Reflectir as coordenadas em torno dos eixo X e Y
N15 G14 N1=4 N2=13
Repetir as instruções 4 a 13
N16 G72
Apagar reflexo
N17 S1000 F100 T6 M6
Trocar a ferramenta 6
N18 G81 Y5 Z-20 M3
N19 G79 X30 Y14
N20 G79 X10 Y32
N21 G79 X20 Y32
N22 G79 X30 Y32
N23 G79 X40 Y32
N24 G73 X-1 Y-1
Reflectir as coordenadas em torno dos eixos X e Y
N25 G14 N1=19 N2=23
Repetir as instruções 19 a 23
N26 G72
Apagar reflexo
N27 G0 Z50 M30
244
Heidenhain
4-10-2002
POSIÇÃO ABSOLUTA G74
23.39 Posição absoluta G74
Movimento em andamento rápido para uma posição cujas coordenadas são relativas ao ponto de
referência R determinado pela máquina.
N... G74 X.. Y.. Z.. {X1=..} {Y1=..} {Z1=..} {K...} {L...} {K2=...)
Parâmetros
Indicações e aplicação
A função G74 é utilizada predominantemente em ciclos de programação para dispositivo de troca de
ferramentas, estações de paletes e semelhantes, nomeadamente, quando as coordenadas
programadas devem ser independentes das coordenadas utilizadas para definir a maquinagem da
peça.
A coordenada do ponto final pode ser estabelecida por dois métodos.
1)
X100: Posição relativa em relação ao ponto de referência.
2)
X100 X1=2: Posição relativa em relação à posição absoluta das constantes da
máquina
Para o primeiro eixo podem ser definidas as posições de máquina de 1 a 10, nas constantes de
máquina MC3145 -- MC3154. Para o segundo eixo, em MC3245 -- MC3254 e assim por diante.
Se o valor na constante de máquina usada é zero, nenhum deslocamento é feito.
Em G74 dá-se um movimento de avanço simultâneo em todos os eixos programados. O movimento
de avanço seguinte só começa quando todos os eixos atingirem a posição pretendida. A forma do
movimento é definida pelo valor K:
K0:
4-10-2002
Considera-se uma paragem (exacta) entre o movimento da instrução G74 e o movimento da
instrução seguinte, como é normal em movimentos em andamento rápido.
(K0 é a posição de ligação).
MillPlus IT V510
245
POSIÇÃO ABSOLUTA G74
K1:
K2:
Não se considera nenhuma paragem entre o movimento da instrução G74 e o movimento na
instrução seguinte (rectificar). O movimento seguinte começa depois de a posição pretendida
ter sido quase atingida em todos os eixos.
Não é considerada nenhuma paragem entre o movimento da instrução G74 e o movimento na
instrução seguinte. O movimento seguinte começa depois de a posição pretendida ter sido
quase atingida em todos os eixos. Esta posição é definida pelas constantes da máquina
(MC136) (K2=0) ou pelo tamanho da janela (K2=...) para a distância de desbloqueamento dos
cantos.
K2= Tamanho da janela em mm (0-32,766 mm)
Se, a seguir a um movimento G74, for programado um movimento por incrementos, as coordenadas
são relativas à posição indicada na instrução G74.
No geral, não se utiliza nenhuma correcção linear da ferramenta em G74 (L0 é a posição de ligação).
Para a correcção linear da ferramenta é preciso programar L1.
Antes de activar a função G74, a correcção do raio (G41...G44) tem que ser apagada.
Em G74, a função geométrica G64 não pode estar activa.
A deslocação do ponto zero activa é ignorada na instrução G74.
O movimento de avanço imediatamente anterior a G74 tem que ser programado com G0 ou G1. O
movimento de avanço imediatamente seguinte a G74 é executado automaticamente com a mesma
função G.
Exemplo
As coordenadas de P em relação a R são conhecidas. P é programado da seguinte maneira:
N10 G0 X95 Y10
N11 G74 X-120 Y-115 Movimento de X95 Y10 para P
Exemplo de instrução:
N20 G74 X100 X1=1 Y123,456 Z1=10 K2 K2=25,2
X100 X1=1
Y123,456
Z1=10 (Z0)
K2
K2=
246
Posição relativa em relação à posição absoluta das constantes da máquina.
Posição relativa em relação ao ponto de referência.
Posição em relação à posição absoluta das constantes da máquina.
Não se considera nenhuma paragem entre o movimento da instrução G74 e
o movimento na instrução seguinte. O movimento seguinte
começa depois de a posição pretendida ter sido quase
atingida em todos os eixos. Esta posição é definida pelo
tamanho da janela (K2=...) para a distância de
desbloqueamento dos cantos.
Tamanho da janela em mm
Heidenhain
4-10-2002
CICLO DE PERFURAÇÃO EM CÍRCULO G77
23.40 Ciclo de perfuração em círculo G77
Execução de ciclos de perfuração previamente programados ou de ciclos de fresagem em pontos que
se encontrem a intervalos iguais num arco de círculo ou num círculo completo.
Pontos sobre um arco de círculo:
N.. G77 [Centro] R.. J.. I.. K.. {B1=..}
Pontos sobre um círculo completo:
N... G77 [Centro] R.. J.. I.. {B1=..}
Parâmetros
Nota
B1= tem dois significados:
Representa o ângulo de rotação de uma cavidade ou de uma ranhura ou então o local do centro do
círculo (B1= com L1=, ou X/Y com B1=).
Exemplos
4-10-2002
MillPlus IT V510
247
CICLO DE PERFURAÇÃO EM CÍRCULO G77
N40 G78 P2 X.. Y.. Z..
:
N50 G81 Y1 Z-10 F100 S1000 M3
:
N60 G77 P2 R25 I30 K150 J4
Segundo ponto definido
N41 G78 P1 X.. Y.. Z..
:
N50 G81 Y1 Z-10 F100 S1000 M3
:
N60 G77 P1 R25 I0 J6
Primeiro ponto definido
Definir ciclo
Repetir o ciclo quatro vezes no arco de círculo
Definir ciclo
Repetir o ciclo seis vezes no círculo completo
Ranhuras trabalhadas ao torno.
N60 T1 M6
N65 G88 X20 Y10 Z-10 B1 F100 S1000 M3
Trocar ferramenta 1 (fresa com raio de 4,8 mm)
Definir a ranhura, de acordo com o percurso dos
lados paralelamente aos eixos X e Y
As ranhuras trabalhadas ao torno são fresadas.
N70 G77 X78 Y56 Z0 R24 I0 J6 B1=30
Direcção dos orifícios num arco de círculo
3
2
I
1
4
4
K
K
1
I = 180
I-K>0
CW
I
2
I = -180
I-K<0
N50 G81 Y1 Z-10 F100 S1000 M3
N60 G77 X0 Y0 Z0 R25 I180 K30 J4
N70 G77 X0 Y0 Z0 R25 I-180 K30 J4
248
3
CCW
Definir o ciclo
Repetir o ciclo quatro vezes no arco de círculo; início a
180 graus, fim a 30 graus no sentido dos ponteiros do
relógio (CW).
Repetir o ciclo quatro vezes no arco de círculo ; início a
180 graus, fim a 30 graus no sentido contrário aos
ponteiros do relógio (CCW).
Heidenhain
4-10-2002
DEFINIÇÃO DE PONTO G78
23.41 Definição de ponto G78
Definir uma vez as coordenadas dum ponto num programa. Para se fazer o movimento de deslocação
para este ponto só é necessário programar posteriormente o respectivo número.
N... G78 P... [Coordenadas do ponto]
Exemplo
N10
N11
N12
N13
N14
N15
:
N90
G78
G78
G78
G78
G78
G78
X-60 Y-20 P1
X-70 Y-20 P2
X-30 Y60 P3
X30 Y55 P4
X30 Y70 P5
X80 Y-30 P6
G0 P1=1
N91 G1 P1=3 P2=5 P3=6 F1000
Definir o ponto 1
Conduzir a ferramenta em andamento rápido para a posição
definida por P1.
Conduzir a ferramenta com o avanço programado para P3,
P5 e, depois, para P6.
Nota
Numa instrução G78 só se pode definir um ponto de cada vez. Todas as coordenadas do ponto são
referentes ao ponto zero activo W da peça.
Instruções de programa com G1 ou G79 podem conter até 4 pontos. Em todos os outros casos, só
pode haver um ponto na instrução de programa.
Exemplo: N.. G1 P1=9 P2=1 P3=3 P4=8
Endereço P com índice:
O valor do índice (1-4) indica a prioridade da sequência de maquinagem (1=prioridade máxima,
4=prioridade mínima). A introdução a seguir ao sinal de igual (=) indica o número do ponto na memória
de pontos. Outra possibilidade é introduzir a definição do ponto por parâmetros, o que faz com que o
índice volte a definir a prioridade.
4-10-2002
MillPlus IT V510
249
CHAMADA DE CICLO G79
23.42 Chamada de ciclo G79
Execução de ciclos de perfuração (G81, G83-G86) ou de ciclos de fresagem (G87-G89) previamente
programados, em posições específicas.
N... G79 [Coordenadas dos pontos] {B1=..}
Parâmetros
Exemplo
É necessário abrir três furos
:
N50
N55
N60
N65
N70
N75
N80
:
G78 P1 X50 Y20 Z0
G78 P2 X50 Y80 Z0
T1 M6
G81 Y1 Z-30 F100 S1000 M3
G79 P1 P2
T2 M6
G79 X50 Y50 Z0 M3
Definir o ponto
Definir o ciclo de perfuração
Abrir furos no ponto 1 e 2
Abrir furo
Nota
B1= tem dois significados:
Representa o ângulo para a rotação de uma cavidade ou de uma ranhura, ou o local do centro do
círculo (B1= com L1=, ou X/Y com B1=).
Consulte o exemplo G77 "Renhuras trabalhadas ao torno".
250
Heidenhain
4-10-2002
CICLO DE PERFURAÇÃO G81
23.43 Ciclo de perfuração G81
N.. G81 Z.. {X..} {Y..} {B..}
Parâmetros
Exemplo
:
N50 G78 P1 X50 Y20 Z0
N55 G78 P2 X50 Y80 Z0
N60 G0 Z10 T1 M6
N65 G81 X1,5 Y1 Z-30 F100 S500 M3
N70 G79 P1 P2
:
Definir o ponto 1
Definir o ponto 2
Definir o ciclo
Executar o ciclo no ponto 1 e no ponto 2
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
4-10-2002
MillPlus IT V510
251
CICLO DE PERFURAÇÃO DE ORIFÍCIOS FUNDOS G83
23.44 Ciclo de perfuração de orifícios fundos G83
N.. G83 Z.. {X..} {Y..} {B..} {I..} {J..} {K..} {K1=..}
Parâmetros
Exemplos
1.
:
N5 T1 M6
N10 G83 Y4 Z-150 I2 J6 K20 F200 S500 M3 Definir o ciclo
N20 G79 X50 Y50 Z0
Executar o ciclo
:
2.
:
N.. G83 Y4 Z-150 I2 J6 K20 K1=3
N20 G79 X50 Y50 Z0
:
Definir o ciclo
Executar o ciclo
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
252
Heidenhain
4-10-2002
CICLO DE PERFURAÇÕES COM ROSCA G84
23.45 Ciclo de perfurações com rosca G84
N... G84 Z... {Y...} {B...} {J...} {X...}
o
N... G84 I1=0 Z... {Y...} {B...} {J...} {X...}
A partir de V400:
O furo pode ser feito também como interpolação entre o eixo da ferramenta e o mandril, em um ciclo
de regulação fechado. Nesta interpolação é incluida a capacidade de aceleração do mandril. Desta
maneira se garante que o mandril se mova com a posição/número de giros necessários. ("Tapping
sincrônico").
N... G84 I1=1 Z... {Y...} {B...} {J...} {X...}
Parâmetros
F(Avanço) = J(Passo) * S(Veloc.rotação)
4-10-2002
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253
CICLO DE PERFURAÇÕES COM ROSCA G84
Exemplo
N14 T3 M6
N15 G84 Y9 Z-22 J2,5 S56 M3 F140 Definir o ciclo
N20 G79 X50 Y50 Z0
Executar o ciclo
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
Quando se pede um ciclo G84 através de G79, o CNC deve ser programado em modalidade G94
(avanço em mm/min) e não em modalidade G95 (avanço em mm/giro). G94 deve ser sempre
programado antes de G84.
A partir de V400:
O furo pode ser programado com ou sem interpolação.
I1=0 guiado (posição base, ciclo de regulação da posição aberto)
I1=1 com interpolação (ciclo de regulação da posição fechado)
Uma "Orientação do plano de trabalho G7" activo pode ser trabalhado somente com interpolação
(I1=1)
A partir de V410,
é possível, em caso de "rotação do plano a trabalhar (G7) activa" em que a cabeça não é rodada (o
eixo da ferramenta encontra-se mesmo no eixo Z), também fazer a abertura de roscas (I1=0).
Acabamento de roscas
Para máquinas com interpolação (I1=1) a programação de um suporte de fuso orientado (M19), com
parâmetro D 'Valor de deslocação do fuso' oferece a possibilidade de acabamento de roscas.
Nota
Depois da abertura de roscas interpolada (I1=1), a função M modal (M3,M4) já não
está activa. É sobrescrita com M19.
Constantes de máquina
Na interpolação não são mais usados MC723 e MC727.
As constantes de máquina do mandril devem ser programadas correctamente durante o furo. A
aceleração do mandril é calculada para cada troca, com o auxílio de MC2491, 2521, 2551, 2581 e
MC2495, 2525, 2555, 2585. De qualquer forma, para uma boa regulação, deve estar activo, também,
o MC4430.
254
Heidenhain
4-10-2002
CICLO DE MANDRILAGEM G85
23.46 Ciclo de mandrilagem G85
N.. G85 Z.. {X..} {Y..} {B..} {F2=..}
Parâmetros
Exemplo
:
N25 T4 M6
N30 G85 X2 Y3 Z-30 F50 S100 F2=200 M3 Definir o ciclo
N35 G79 X50 Y50 Z0
Executar o ciclo
:
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
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255
CICLO DE RECTIFICAÇÃO G86
23.47 Ciclo de rectificação G86
N.. G86 Z.. {X..} {Y..} {B..}
Parâmetros
Exemplo
N45 T5 M6
N50 G86 X1 Y9 Z-27 B10 F20 S500 M3
N55 G79 X50 Y50 Z0
Definir o ciclo
Executar o ciclo
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
256
Heidenhain
4-10-2002
CICLO DE FRESAGEM DE CAVIDADES RECTANGULARES G87
23.48 Ciclo de fresagem de cavidades rectangulares G87
N.. G87 X.. Y.. Z.. {R..} {B..} {I..} {J..} {K..} {Y3=..} {F2=..}
Parâmetros
Exemplo
N10 T1 M6
N20 G87 X200 Y100 Z-6 J+1 B1 R40 I75 K1,5 F200 S500 M3
N30 G79 X120 Y70 Z0
Definir o ciclo
Executar o ciclo
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
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257
CICLO DE FRESAGEM DE RANHURAS G88
23.49 Ciclo de fresagem de ranhuras G88
N.. G88 X.. Y.. Z.. {B..} {J..} {K..} {Y3=..} {F2=..}
Parâmetros
Exemplo
N10
N20
N30
N40
N50
S500 T1 M6
G88 X55 Y15 Z-5 B1 K1 F350 Y3=10 F2=200 M3
G79 X22,5 Y22,5 Z0
G88 X15 Y-55 Z-5 B1 K1 Y3=10 F2=200
G79 X90 Y62,528 Z0
Definir o ciclo
Executar o ciclo
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
Os prefixos de X e Y determinam o sentido da ranhura a partir do ponto de partida S.
258
Heidenhain
4-10-2002
CICLO DE FRESAGEM DE CAVIDADE CIRCULAR G89
23.50 Ciclo de fresagem de cavidade circular G89
N.. G89 Z.. R.. {B..} {I..} {J..} {K..} {Y3=..} {F2=..}
Parâmetros
Exemplo
N10
N20
N30
N40
T1 M6
G89 Z-15 B1 R25 I75 K6 F200 S500 M3
G79 X50 Y50 Z0
G0 Z200
Definir o ciclo
Executar o ciclo
Nota
Um ciclo de maquinagem (G81-G89) executa-se com G77 ou G79.
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259
PROGRAMAÇÃO EM MEDIDAS ABSOLUTAS/MEDIDAS POR INCREMENTOS G90/G91
23.51 Programação em medidas absolutas/medidas por incrementos G90/G91
G90: Coordenadas absolutas, medidas a partir do ponto zero W do programa.
G91: Coordenadas por incrementos, relativamente à última posição.
N.. G90/G91
Parâmetros
Exemplo
N88550
N1 G17
N2 G54
N3 G98 X0 Y0 Z60 I100 J100 K-80
N4 S1300 T1 M6
N5 G81 Y2 Z-10 F200 M3
N6 G79 X50 Y50 Z0
N7 G91
N8 G79 Y20
N9 G79 X20
N10 G79 Y-20
N11 G90
Definição da janela de gráficos
Definir o ciclo
Executar o ciclo
Comutar para programação em medidas por incrementos
Executar o ciclo
Comutar para programação em medidas absolutas
Nota
Antes da indicação da medida por incrementos G91, tem que estar programada uma posição
absoluta.
260
Heidenhain
4-10-2002
PROGRAMAÇÃO ABSOLUTA/POR INCREMENTOS, POR ESTA ORDEM
23.52 Programação absoluta/por incrementos, por esta ordem
Programação absoluta/por incrementos, por esta ordem, independentemente de G90/G91.
programação absoluta:
N.. G.. [nome do eixo]90=...
programação por incrementos:
N.. G.. [nome do eixo]91=...
Parâmetros
Achsname:
X, Y, Z, U, V, W, I, J, K, A, B, C
Indicações e aplicação
Coordenadas cartesianas:
A programação absoluta/por incrementos, por esta ordem, é independente do sistema de
medição modal válido G90/G91.
Coordenadas polares:
A programação em coordenadas polares não é influenciada.
Exemplo
N88550
N1 G17
N2 G54
N3 G195 X0 Y0 Z60 I100 J100 K-80
N4 S1300 T1 M6 (Broca R5)
N5 G81 Y2 Z-10 F200 M3
N6 G79 X50 Y50 Z0
N7 G79 Y91=20
N8 G79 X91=20
N9 G79 Y91=-20
Definir janela de gráficos
Trocar ferramenta 1
Definir ciclo de perfuração
Chamada do ciclo 1. Perfuração
Chamada do ciclo 2. Perfuração, movimento por
incrementos
Chamada do ciclo 3. Perfuração, movimento por
incrementos
Chamada do ciclo 4. Perfuração, movimento por
incrementos
N10 M30
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MillPlus IT V510
261
DESLOCAÇÃO ABSOLUTA/POR INCREMENTOS DO PONTO ZERO
ABSOLUTA/POR INCREMENTOS DO SISTEMA DE COORDENADAS G92/ G93
E/OU
ROTAÇÃO
23.53 Deslocação absoluta/por incrementos do ponto zero e/ou rotação absoluta/por
incrementos do sistema de coordenadas G92/ G93
Deslocação do ponto zero:
N.. G92 [coordenadas por incrementos, em relação ao último ponto zero de programa]
N.. G93 [coordenadas absolutas, em relação ao ponto zero definido com G54-G59 ou G54 I..]
Rotação do sistema de coordenadas:
N... G92/G93 B4=..
Deslocação do ponto zero:
Rotação do sistema de coordenadas:
FSP: Posicionamento na posição orientada com um percurso menor
Agora, FSP fornece sempre um ângulo entre -180 e +180 graus. Este será modificado de forma que
seja fornecido um ângulo entre os interruptores de fim de curso. Portanto, este ângulo é o percurso
menor. Uma desvantagem é que a posição do eixo rotativo pode crescer até valores muito grandes,
que em um determinado momento devem ser girados no sentido oposto.
262
Heidenhain
4-10-2002
DESLOCAÇÃO ABSOLUTA/POR INCREMENTOS DO PONTO ZERO E/OU ROTAÇÃO
ABSOLUTA/POR INCREMENTOS DO SISTEMA DE COORDENADAS G92/ G93
A desvantagem das posições muito grandes é resolvida com uma função separada com a qual a
posição (interna) é reposicionada em um valor entre 0 e 360 graus.
G93
{X},{Y},{Z}, {A},{B},{C}, {B2=},{L2=}, {P},{P1=}, {B4=}, {A3=1},{B3=1},{C3=1}
Com:
A3=1, B3=1, C3=1
A posição correspondente do eixo é reposicionada em um valor entre 0 e 360.
Parâmetros em G92
Parâmetros em G93
Função de reposição
A3=,B3=,C3= Parâmetro de reposição
Com G93 A3=1, a correspondente posição do eixo circular é reposta num valor entre 0 e 360 graus.
Exemplo: Um eixo A com posição de 370 é alterado para a posição de 10 graus após a programação
de G94 A3=1.
Exemplos
1.
O centro da peça coincide com o ponto zero da máquina (M). O ponto zero do programa (W) é
definido na aresta do lado esquerdo da peça.
N30 G93 X-200 Y-100
4-10-2002
MillPlus IT V510
263
DESLOCAÇÃO ABSOLUTA/POR INCREMENTOS DO PONTO ZERO E/OU ROTAÇÃO
ABSOLUTA/POR INCREMENTOS DO SISTEMA DE COORDENADAS G92/ G93
2.
Os quatro furos em volta do ponto A e do ponto B têm que ser perfurados. No programa, o
ponto zero (W) do programa fica em A ou B.
Programa com G92
N79560
N1 G17
N2 G54
N3 G98 X-10 Y-10 Z10 I420 J180 K-30
N4 G99 X0 Y0 Z0 I420 J160 K-10
N5 F200 S3000 T1 M6
N6 G92 X90 Y70
Deslocação do ponto zero por incrementos
N7 G81 Y1 Z-12 M3
Definir o ciclo
N8 G77 X0 Y0 Z0 I45 J4 R40
Chamar o ciclo
N9 G92 X200 Y-20
Deslocação do ponto zero por incrementos
N10 G14 N1=8
Função de repetição
N11 G93 X0 Y0
Apagar a deslocação do ponto zero por incrementos
N12 G0 Z100 M30
Programa com G93
Em relação ao ponto zero de fixação, o programa tem esta aparência:
N79561
N1 G17
N2 G54
N3 G98 X-10 Y-10 Z10 I420 J180 K-30
N4 G99 X0 Y0 Z0 I420 J160 K-10
N5 F200 S3000 T1 M6
N6 G93 X90 Y70
Deslocação absoluta do ponto zero
N7 G81 Y1 Z-12 M3
N8 G77 X0 Y0 Z0 I45 J4 R40
N9 G93 X290 Y50
Deslocação absoluta do ponto zero
N10 G14 N1=8
N11 G93 X0 Y0
Apagar a deslocação absoluta do ponto zero
N12 G0 Z100 M30
Notas
Se não se tiver activado anteriormente nenhuma função G54-G59 ou G54 I.., G92/G93 passam a
estar activas a partir do ponto zero da máquina.
Se a rotação do sistema de coordenadas (G92/G93 B4=..) estiver activa, deixa de ser permitida uma
deslocação de ponto zero programada com G92/G93.
264
Heidenhain
4-10-2002
AVANÇO EM MM/MIN(POL/MIN) / MM/H(POL/H) G94/G95
23.54 Avanço em mm/min(pol/min) / mm/h(pol/h) G94/G95
Informar o comando sobre como deve ser utilizado o avanço programado (palavra F).
N.. G94/G95 F..
N... G94 F5=..
G94 :
G95 :
G94 F5= :
Avanço em mm/min ou polegadas/min.
Avanço em mm/rotação ou polegadas/rotação.
Avanço dos eixos circulares (a partir de V410)
F5=0 Grau/min (regulação base)
F5=1 mm/min ou polegada/min
Parâmetro
Notas:
MÁQUINAS COM MODELO CINEMÁTICO
A função G94 F5= só está disponível, quando haja um modelo cinemático definido para a máquina.
(MC312 tem que estar activada).
CÁLCULO DO RAIO DO EIXO CIRCULAR G94 F5=1
Em máquinas com o modelo cinemático, o raio do eixo giratório pode ser calculado entre o ponto
médio do eixo circular e da ferramenta. Desta forma já não é preciso programar A40=, B40= ou C40=.
DESLIGAR G94 F5=1
G94 F5=1 é cancelado através de: G94 F5=0, G95, a programação com A40=, B40= ou C40= em G0
ou G1, M30, <Programm Abbruch> (interrupção do programa) ou <CNC rücksetzen> (reposição de
CNC).
Exemplos
:
N.. G94
Avanço em mm/min
N.. G1 X.. Y.. F200
Aproximar de X.. Y.. com um avanço de 200 mm/min
:
:
N.. G95
Avanço em mm/h
N.. G1 X.. Y.. F.5
Aproximar de X.. Y.. com avanço de 0,5 mm/h
:
4-10-2002
MillPlus IT V510
265
DEFINIÇÃO DA JANELA DE GRÁFICOS G98
23.55 Definição da janela de gráficos G98
Definir o local, relativamente ao ponto zero W do programa, e as dimensões dum janela de gráficos
em 3D, dentro da qual se vai fazer a apresentação da maquinagem da peça através duma simulação
gráfica.
N.. G98 X.. Y.. Z.. I.. J.. K.. {B..} {B1=..} {B2=..}
Parâmetros
Exemplo
N9000
N1 G98 X-20 Y-20 Z-75 I140 J90 K95
N2 G99 X0 Y0 Z0 I100 J50 K-55
:
266
Ponto inicial e dimensões da janela de gráficos em 3D
Definir a peça em bruto com espaço tridimensional
Heidenhain
4-10-2002
DEFINIÇÃO MATERIAL DE GRÁFICO G99
23.56 Definição material de gráfico G99
Definir uma peça em bruto tridimensional e respectiva posição em relação ao ponto zero W do
programa. As dimensões vão ser precisas para a simulação gráfica.
N... G99 X... Y... Z... I... J... K...
Parâmetros
Exemplo
N9000
N1 G98 X-20 Y-20 Z-75 I140 J90 K95
N2 G99 X0 Y0 Z0 I100 J50 K-55
:
4-10-2002
Ponto inicial e dimensões da janela de gráficos em 3D
Definir a peça em bruto como espaço tridimensional
MillPlus IT V510
267
G106 CÁLCULO CINEMÁTICO: DESACTIVO
23.57 G106 Cálculo cinemático: desactivo
Desligar G108 (calcular cinemática: LIGADO).
Formato
G106
Notas e utilização
Modalidade
Esta função é modal com G108.
Execução
G106 espera com todas as acções até o movimento na frase anterior estar concluído com
<INPOD>. G106 desactiva o cálculo cinemático. A deslocação activa nos eixos lineares é anulada.
Observação:
G106 tem o mesmo efeito que G108 I1=0 ou que MC756=0 (nenhum cálculo
cinemático).
Indicação
As funções G106/G108 estão na linha G modal no estado de processamento. Não existe nenhum
símbolo separado (como em G7/G8/G141) para o estado com G108 activo.
Exemplo
N10 G106
Desligar G108.
268
Heidenhain
4-10-2002
G108 CÁLCULO CINEMÁTICO: ACTIVO
23.58 G108 Cálculo cinemático: activo
Funções em que a posição da ponta da ferramenta com eixos redondos rodados é recalculada
com a ajuda do modelo cinemático. G108 activa os cálculos cinemático.
O estado da cabeça da ferramentas e/ou mesa da peça de trabalho é recalculado no fim de um
posicionamento na posição dos eixos lineares. Os eixos lineares não são arrastados.
O MillPlus tem em conta uma alteração da cinemática da máquina na indicação da posição, como
a que ocorre através da oscilação de uma cabeça/mesa. A deslocação verificada é compensada
através de um movimento absolutamente programado dos respectivos eixos.
Formato
G108 {I1=..} {I2=..}
I1=
I2=
Define que eixos redondos (cabeça ou mesa) são calculados na posição dos eixos
lineares.
0 = nenhuns eixos redondos (= desligar, G106)
1 = Eixos redondos na cabeça da ferramenta.
2 = Eixos redondos na mesa da ferramenta
3 = todos eixos redondos
Define se o comprimento da ferramenta é calculado
0 = não calcular
1 = calcular
Posições básicas
I1=1, I2=1
Notas e utilização
Modalidade
Esta função é modal com G106.
Execução
G108 espera com todas as acções até o movimento na frase anterior estar terminado com
<INPOD>.
KM = Cálculo com o modelo cinemático.
4-10-2002
MillPlus IT V510
269
G108 CÁLCULO CINEMÁTICO: ACTIVO
X, Z é a posição inicial. A compensação do comprimento da ferramenta é calculada no sentido Z.
X1, Z1 é a posição de indicação em G108 I2=0. A posição da cabeça é calculada no sentido
rodado, a compensação do comprimento da ferramenta, no sentido Z (dependendo de
G17).
X2, Z2 é a posição de indicação em G108 I2=1. A posição da cabeça e o comprimento da
ferramenta são calculados no sentido rodado (independentemente de G17/G18/G19).
Aviso:
Se G108 estiver activo para eixos redondos regulados (p.ex. uma cabeça
regulada), a posição da ponta da ferramenta em posições intermédias deste
eixo redondo é diferente de anteriores (O programa PLC foi respectivamente
adaptado e o cálculo já não é compatível).
Desta forma, programas NC existentes podem levar à colisão.
Aviso:
Se G108 calcula o comprimento da ferramenta (I2=1), o sentido da ferramenta
já não é definido através de G17/G18/G19 ou G66/G67.
Assim, programas NC existentes podem levar à colisão.
G108 Desligar
A função G108 é desligada através de G106. Depois de <Repor CNC> ou ligar o comando, são
utilizados os valores de MC756 'Calcular cinemática' e MC757 'Calcular comprimento da
ferramenta'. G108 fica activo depois de <Interrupção do programa> ou M30.
Movimento do eixo redondo
Se G108 estiver activo, a indicação dos eixos lineares é adaptada no fim de cada posicionamento
dos eixos redondos definidos em G108. O movimento pára brevemente com <INPOD>.
Interrupção
Se um movimento de eixo redondo for interrompido, a indicação dos eixos lineares não é
adaptada. Só depois de <Paragem de emergência>, <Interrupção de programa> ou
<Funcionamento manual> durante a interrupção é que a indicação dos eixos lineares é adaptada
ao estado do eixo redondo.
Funcionamento manual
A função G108 mantém-se activa depois de M30 e está activa durante o funcionamento manual. A
indicação dos eixos lineares é adaptada se o movimento dos eixos redondos estiver parado.
Modelo cinemático
A função é eficaz para todos os tipos de máquina. Podem ser calculados tanto eixos redondos na
'cabeça da ferramenta', como eixos redondos na 'mesa da peça de trabalho'.
Constantes da máquina
MC 756
Cinemática (0,1=Cabeça, 2=Mesa, 3=Ambas)
Define a posição básica da função G108 'Calcular cinemática: LIGADO'. Com G108 define-se
se e que posições de eixos redondos são recalculadas na indicação dos eixos lineares.
O valor de MC756 está activo depois da aceleração do comando ou <Repor CNC>.
0 = não calcular nenhuns eixos redondos
1 = calcular apenas eixos redondos na cabeça da ferramenta
2 = calcular apenas eixos redondos na mesa da ferramenta
3 = calcular todos os eixos redondos
MC 757
Calcular comprimento da ferramenta (0=desligado, 1=ligado)
Define se dentro de G108 o comprimento da ferramenta é calculado.
0 = Não calcular comprimento da ferramenta
1 = Calcular comprimento da ferramenta
Aviso:
Se MC756 estiver activado, programas NC existentes podem levar à colisão.
Exemplo
Modelo cinemático sempre activo.
N10 G108 I1=1 I2=1
Cálculo dos eixos redondos na cabeça da ferramenta.
270
Heidenhain
4-10-2002
G141 CORRECÇÃO DA FERRAMENTA 3D COM TCPM DINÂMICO
23.59 G141 Correcção da ferramenta 3D com TCPM dinâmico
Permite a correcção da medida da ferramenta para um curso da ferramenta 3D que é programado
nestes pontos através das coordenadas do ponto final e vectores normalisados que estão na posição
vertical em relação à superfície.
Formato
Para activar a correcção da ferramenta 3D:
G141 {R..} {R1=..} {L2=}
Para programar movimentos rectilíneos:
G141
G0/G1 [Coordenadas do ponto final] [I.. J.. K..]
TCPM com modelo cinemático activo
G0/G1 [Coordenadas do ponto final] {I.. J.. K..} {I1=.. J1=.. K1=..} {A, B, C} {F..}
Para apagar a correcção da ferramenta 3D:
G40
Em G141
R
Raio nominal da ferramenta
R1=
Raio de rebordo nominal da ferramenta
L2=
Eixos rotativos (0=mais pequeno, 1= absoluto)
Em G0/G1
X, Y, Z
Coordenadas lineares do ponto final
I, J, K
Componentes do eixo do vector normal da superfície
I1=, J1=, K1= (TCPM) Componentes do eixo do vector da ferramenta
A, B, C (TCPM)
Coordenadas dos eixos rotativos do vector da ferramenta
F
Avanço para o curso
Funções correspondentes
G40 e para a correcção do raio num plano G41 a G44
Para TCPM G8
Princípios gerais G141
Na fresagem de uma superfície 3D, uma ferramenta indicada é conduzida com uma determinada
tolerância ao longo da superficie, segundo movimentos rectilíneos.
O cálculo do curso da ferramenta numa superfície 3D exige uma série de cálculos que são
normalmente efectuados por um sistema de programação NC ou um sistema CAD.
O curso da ferramenta calculado depende da forma da ferramenta, das medidas da ferramenta e da
tolerância na superfície.
Na execução do programa em causa sem G141, a fresadora utilizada tem de ter as mesmas
medidas do que os cálculos, i.e, tem de utilizar-se uma fresadora nominal.
Se for necessária uma outra ferramenta no tratamento da superfície 3D, esta ferramenta tem de ter a
mesma medida do que a ferramenta nominal.
4-10-2002
MillPlus IT V510
271
G141 CORRECÇÃO DA FERRAMENTA 3D COM TCPM DINÂMICO
Se a medida da peça apresentar desvios, então tem de efectuar-se um novo cálculo com o sistema
de programação.
A correcção da ferramenta 3D (G141) permite a utilização de ferramentas cujas medidas diferem das
medidas das fresadoras nominais. As correcções são efectuadas com a ajuda de vectores
direccionais que são elaborados juntamente com as coordenadas do ponto final do sistema de
programação.
Além disso, pode calcular-se a medida da peça a partir do sistema de programação e o curso da
ferramenta da CNC a partir dos vectores normalizados e das medidas da ferramenta.
_
N = Vector normal da superfície (I, J, K)
Indicações e utilização
Raio (R, R1=)
Os valores de R.. e R1=.. devem corresponder às medidas nominais da ferramenta, como são
chamados a partir do sistema de programação para o cálculo do curso da ferramenta. Quando
estes valores não são programados, serão automaticamente zero.
R define o raio da ferramenta com o qual os pontos finais das instruções G0/G1 são calculados no
sistema CAD.
R1= define o raio do rebordo da ferramenta com o qual os pontos finais das instruções G0/G1 são
calculados no sistema CAD.
Princípios gerais TCPM
Manter a posição da ponta da ferramenta quando se posicionam os eixos rotativos (TCPM).
(TCPM significa "Tool Centre Point Management").
Com a correcção da ferramenta 3D sem TCPM' G141 pode conduzir-se uma superfície (CAD)
dobrada, tendo-se em consideração as medidas actuais da ferramenta. Desta forma, o curso é
descrito com as coordenadas do ponto final e os vectores na posição vertical em relação à superfície.
A função G141 conduz apenas os três eixos lineares, mas não os eixos rotativos. Assim, a
ferramenta está sempre na mesma direcção e não é conduzida para a superfície da peça sob o
ângulo tecnológico optimal.
Com a 'orientação da ferramenta' G8 (TCPM estático) a ferramenta pode ser colocada na
superfície da peça sob o ângulo tecnológico optimal. A função G8 é um movimento de avanço e não
pode ser utilizada continuamente sobre uma superfície dobrada durante um movimento do curso.
272
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4-10-2002
G141 CORRECÇÃO DA FERRAMENTA 3D COM TCPM DINÂMICO
Com o TCP dinâmico G141 a ferramenta é conduzida sobre uma superfície da peça dobrada sob
um ângulo tecnológico optimal. As medidas actuais da ferramenta são tidas em consideração. O
TCPM dinâmico é utilizado para fresadoras com 5 eixos. O TCPM dinâmico também conduz os eixos
rotativos. Desta forma, a ferramenta é conduzida na posição vertical com uma orientação
programada sobre a superfície da peça dobrada.
_
N = Vector normal da superfície (I, J, K)
_
O = vector da ferramenta (I1=, J1=, K1=) ou coordenadas de eixos de rotação do
vector da ferramenta (A, B, C)
O formato de programação das instruções lineares, dentro de G141, é ampliado com a possibilidade
da programação de um vector da ferramenta. As possíveis combinações são o vector normal da
superfície e/ou vector da ferramenta. Quando só é utilizado o vector da ferramenta, então a
correcção da ferramenta tem de ser calculada no sistema CAD.
G7 pode estar activo. Neste caso, os vectores normal da superfície e da ferramenta estão definidos
no nível G7.
Indicações e utilização
Endereços (R, R1=, L2=) (TCPM)
R define o raio da ferramenta com o qual os pontos finais das instruções G0/G1 são calculados no
sistema CAD.
R define o raio da ferramenta com o qual os pontos finais das instruções G0/G1 são calculados no
sistema CAD.
L2=
0
Os eixos rotativos efectuam o caminho mais curto (posição base).
1
Os eixos rotativos iniciam a sua posição absoluta (na programação dos eixos
rotativos).
F2= Limitação do avanço no caso de superfícies fortemente arqueadas. No arredondamento de um
canto exterior, a máquina pode subitamente movimentar-se com o avanço máximo. O F2=
limita este avanço máximo. O override do avanço é eficaz. F2= só pode ser programado no
conjunto G141, mas também é eficaz dentro de movimentos G141, até ao conjunto com
G40.
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G141 CORRECÇÃO DA FERRAMENTA 3D COM TCPM DINÂMICO
Ferramentas possíveis
Ferramentas utilizadas na função G141
Memória da ferramenta
Para a utilização de diferentes tipos de ferramentas devem ser carregadas as seguintes medidas na
memória da ferramenta:
Fresa de raio
:R (raio da ferramenta), L (comprimento da ferramenta), C= (raio da ferramenta)
Fresa de topo de raio :R (raio da ferramenta), L (comprimento da ferramenta), C= (raio da parte
redonda)
Fresa de topo
:R (raio da ferramenta), L (comprimento da ferramenta), C0
Quando não é indicado qualquer valor C, C é automaticamente 0.
A fresa normal é, assim, uma fresa de topo.
Nota:
O raio da parte redonda na instrução G141 é programado com a palavra R1. Com a palavra
C, o raio da parte redonda é depositado na memória da ferramenta.
Ccurso da ferramenta produzido
Quando o sistema de programação produz o curso da ferramenta (vector normal da superfície
programado), as medidas da ferramenta nominal (R.. e R1=..) são programadas na instrução G141.
As medidas da ferramenta depositadas na memória da ferramenta são utilizadas pela CNC para
corrigir o curso da ferramenta.
Medidas da peça
Quando o sistema de programação produz as medidas da peça (vector normal da superfície e vector
da ferramenta programados), as palavras R.. e R1=.. não são programadas na instrução G141. As
medidas da ferramenta depositadas na memória da ferramenta são utilizadas pela CNC para calcular
o curso da ferramenta.
Activar G141
Na primeira instrução a seguir a G141, a fresa é conduzida da posição actual da ferramenta para a
posição corrigida nesta instrução.
Coordenadas do ponto final
Só podem ser utilizadas medidas cartesianas absolutas ou por incrementos (X, X90, X91).
Até V420 as coordenadas têm de ser absolutas na primeira instrução G141 e são medidas do ponto
zero do programa W.
G90/G91
As funções G90 e G91 são utilizadas para programação absoluta ou incremental. Estas funções têm
de estar individualmente no conjunto.
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G141 CORRECÇÃO DA FERRAMENTA 3D COM TCPM DINÂMICO
Reflectir
Se a função Reflectir (G73 e coordenadas do eixo) for activada, antes de G141 ser activado, as
coordenadas reflectidas são utilizadas durante a correcção da ferramenta 3D.
Após a activação de G1441, pode reflectir-se como anteriormente. A função reflectir é anulada com a
função G73.
Correcção Do Raio G41...G44
Após a activação de uma instrução G141, a correcção do raio programada é apagada com
G41...G44.
Vector normal da superfície (I, J, K) (TCPM)
Define o vector normal da superfície verticalmente em direcção à superfície.
O vector normal da superfície está na posição vertical em direcção à superfície da peça. A
ferramenta é posicionada por forma a que este vector passe sempre pelo ponto central da parte
redonda do rebordo da ferramenta. Este vector comanda o posicionamento dos eixos lineares dentro
de G141.
Componentes do vector
Os componentes do vector dos eixos são independentes do plano seleccionado.
Se numa instrução não estiverem programados os componentes do vector, utiliza-se o valor
programado em último lugar.
Se na primeira instrução não estiverem programados quaisquer componentes, os componentes não
programados serão zero.
Factor da escala
O formato de introdução dos vectores (I, J, K, I1=, J1=, K1= palavras) está limitado a três casas
decimais. No entanto, os vectores normal da superfície e da ferramenta não necessitam de ter o
comprimento 1. Para aumentar a exactidão da medida, os respectivos valores podem ser
multiplicados com um factor de escala entre 1 e 1000. Com o factor 1000, a exactidão da introdução
dos componentes do vector é aumentada para seis casas.
Cortes traseiros
Os cortes traseiros, ou seja, colisões entre a ferramenta e o material não são reconhecidos pela CNC
em pontos a não ser trabalhados.
Modelo cinemático (TCPM)
O modelo cinemático é utilizado para os cálculos dentro de G141.
Quando não está activado qualquer modelo cinemático (MC312 Plano de trabalho livre = 0) G141
permanece compatível com a função G1414 nas versões CNC antigas.
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G141 CORRECÇÃO DA FERRAMENTA 3D COM TCPM DINÂMICO
Vector da ferramenta (TCPM)
I1=, J1=, K1= Componentes do eixo do vector da ferramenta
ou
A, B, C
Coordenadas dos eixos rotativos do vector da ferramenta
O vector da ferramenta ou as coordenadas dos eixos rotativos indicam a direcção do eixo da
ferramenta. A ferramenta é rodada, por forma a que fique paralela em direcção a este vector. Este
vector comanda o posicionamento dos eixos rotativos (e o respectivo movimento de compensação
com eixos lineares) dentro de G141.
Apagar
A função G141 é apagada com a tecla de função G40, M30 para interromper o programa ou pela
tecla de função Repor CNC. A fresa pára na posição corrigida em último lugar. Os eixos redondos
não são rodados para trás automaticamente.
Funções a ser apagadas
Durante o funcionamento com G141, as funções G64, Modificação da escala (G73 A4=..), Rotação
dos eixos (G92/G93 B4=..) e G182 têm de ser apagadas.
São permitidas as seguintes funções G, se G141 (TCPM) estiver ligado:
Movimentos básicos
0, 1, 7
Planos
17, 18
Comando do programa
14, 22, 23, 29
Avanço de posicionamento
4, 25, 26, 27, 28, 94, 95, 96, 97
Correcção do raio
39, 40, 141
Pontos zero
51, 52, 53, 54, 92, 93
Geometria
72, 73
Modos de funcionamento da medição por coordenadas 70, 71, 90, 91
Gráfico
195, 196, 197, 198, 199
Quando está programada uma função G não autorizada, a mensagem de erro P77 'Função G e Gxxx
não permitida' é indicada.
São permitidas as seguintes funções G, se G141 (TCPM) estiver activo:
Movimentos básicos
0, 1
Os parâmetros de G0 e G1 estão
limitados
G0 sem lógica de posicionamento
Comando do programa
14, 22, 23, 29
Avanço de posicionamento
4, 25, 26, 27, 28, 94, 95, 96, 97
Correcção do raio
40, 141
G40 desliga G141
Pontos zero
51, 52, 53, 54, 92, 93
Geometria
72, 73
Modos de funcionamento da medição por coordenadas 90, 91
Quando é programada uma função G não autorizada, a mensagem de erro P77 'Função G e G141
não permitida' é indicada.
Limitações de programação
As funções G não mencionadas não devem ser utilizadas.
As definições dos pontos (P) e parâmetros E não devem ser utilizadas.
Após a activação de G141, não se pode efectuar qualquer troca na ferramenta.
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G141 CORRECÇÃO DA FERRAMENTA 3D COM TCPM DINÂMICO
Indicações e utilização para TCPM
Perigo de colisão
Quando G141 é ligado, pode dar-se um movimento de compensação semelhante ao de G8.
Durante o movimento de ligação, a ponta da ferramenta não deve estar sobre a superfície da peça e
deve ser programada, pelo menos, com a distância do diâmetro da ferramenta do material.
Comentário:
Ao desligar-se G141 através de G40, M30 ou Suspensão do programa, não existe
qualquer movimento de compensação e os eixos rotativos ficam na última posição.
Durante o contorno pode acontecer que a mesa seja rodada 180 graus com a peça para atingir a
direcção da ferramenta programada. ATENÇÃO PERIGO DE COLISÃO
Corte inferior
Quando a direcção da ferramenta é modificada dentro de uma instrução G1, esta modificação da
direcção da ferramenta é efectuada de forma interpolada com o movimento para o ponto final. Desta
forma, o curso é corrigido entre o ponto inicial e o ponto final para cortes inferiores.
O corte inferior não é reconhecido durante as transições das instruções. Este corte inferior deve ser
corrigido através da introdução de uma instrução sem pontos finais e apenas com uma modificação
do vector da ferramenta do sistema CAD. Neste caso, a ferramenta roda em volta do ponto de
contacto da ferramenta até que a nova direcção da ferramenta seja atingida.
Visor
Quando G141 está activo é visualizado um ícon amarelo por trás do número da ferramenta e pode
ver-se o vector da ferramenta G1441 programado (I1, J1, K1) no estado de maquinagem (na posição
de G7/G8)
Comentário:
Quando G7 e G141 estão activados simultaneamente, vê-se o ângulo G7 ou o
vector.
Com um pequeno 'p' à direita, em baixo, junto das 'letras dos eixos', é indicada se se trata da posição
do ponto de contacto da ferramenta ou a posição nas coordenadas da máquina. O visor muda com a
mesma tecla de função como em G7.
Avanço
O avanço programado é válido para o ponto de contacto entre a superfície e a ferramenta. O
cabeçote da ferramenta pode efectuar outros movimentos.
Mensagens de erro
P341 Vector da ferramenta incorrecto
O vector da ferramenta (I1=, J1=, K1=) não está correcto. Esta mensagem de erro é gerada
quando todos os componentes do vector são zero.
P342
4-10-2002
Vector normal da superfície incorrecto
O vector normal da superfície (I, J, K) não está correcto. Esta mensagem de erro é gerada
quando todos os componentes do vector são zero.
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G141 CORRECÇÃO DA FERRAMENTA 3D COM TCPM DINÂMICO
Exemplo 1:
G141 e TCPM
Vector da ferramenta com (I1=, J1=, K1=)
Esta programação depende da máquina.
N113 (material rectangular com partes redondas em cima (R4) e ferramenta rotativa (5 graus))
N1 G17
N2 T6 M67 (Fresa esférica redonda 10: Na tabela das ferramentas T6 R5 C5)
N3 G54 I10
N4 G0 X0 Y0 Z0 B0 C0 S6000 M3
N5 F50 E1=0
N6 G141 R0 R1=0 L2=0 (as posições base não necessitam de ser programadas)
N7 (R é no sistema CAD 0 mm)
N8 (R1 é no sistema CAD 0 mm)
N9 (L2=0 os eixos rotativos efectuam o caminho mais curto)
N10
N11 G0 X-1 Y=E1 Z0 I1=-1 K1=0
N12 (gerado no sistema CAD)
N13 (arco à frente, à esquerda)
N14 G1 X=0 Y=E1 Z=-4 I1=-0.996194698 K1=0.087155743
N15 G1 X=0.000609219 Z=-3.930190374 I1=-0.994521895 K1=0.104528463
N16 G1 X=0.002436692 Z=-3.860402013 I1=-0.992546152 K1=0.121869343
N17 G1 X=0.005481861 Z=-3.790656175 I1=-0.990268069 K1=0.139173101
N... (Cada grau um ponto)
N100 G1 X=3.790656175 Z=-0.005481861 I1=0.034899497 K1=0.999390827
N101 G1 X=3.860402013 Z=-0.002436692 I1=0.052335956 K1=0.998629535
N102 G1 X=3.930190374 Z=-0.000609219 I1=0.069756474 K1=0.99756405
N103 G1 X=4 Z=0 I1=0.087155743 K1=0.996194698
N104 (arco à frente, à direita)
N105 G1 X=36 Z=0 I1=0.087155743 K1=0.996194698
N106 G1 X=36.06980963 Z=-0.000609219 I1=0.104528463 K1=0.994521895
N107 G1 X=36.13959799 Z=-0.002436692 I1=0.121869343 K1=0.992546152
N
N194 G1 X=39.99756331 Z=-3.860402013 I1=0.998629535 K1=-0.052335956
N195 G1 X=39.99939078 Z=-3.930190374 I1=0.99756405 K1=-0.069756474
N196 G1 X=40 Z=-4 I1=0.996194698 K1=-0.087155743
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4-10-2002
G141 CORRECÇÃO DA FERRAMENTA 3D COM TCPM DINÂMICO
N197 G40
N104 (arco atrás, à direita)
N1972 (Deslocamento para o próximo corte)
N1973 G174 L100 (movimento de retorno da ferramenta)
N1974 G0 B0 C0 (Mesas circulares para o sistema de coordenadas original)
N198 E1=E1+0.25
N1981 G1 Y=E1 (movimento no sistema de coordenadas normais X, Y, Z)
N1982 G141
Ou sem a desactivação de G141
N197 (arco atrás, à direita)
N198 E1=E1+0.25 (Deslocamento para o próximo corte)
N199 G1 X=40 Y=E1 Z=-4 I1=0.996194698 K1=0.087155743
N200 G1 X=39.99939078 Z=-3.930190374 I1=0.994521895 K1=0.104528463
N201 G1 X=39.99756331 Z=-3.860402013 I1=0.992546152 K1=0.121869343
N
N287 G1 X=36.13959799 Z=-0.002436692 I1=-0.052335956 K1=0.998629535
N288 G1 X=36.06980963 Z=-0.000609219 I1=-0.069756474 K1=0.99756405
N289 G1 X=36 Z=0 I1=-0.087155743 K1=0.996194698
N290 (arco atrás, à esquerda)
N291 G1 X=4 Z=0 I1=-0.087155743 K1=0.996194698
N292 G1 X=3.930190374 Z=-0.000609219 I1=-0.104528463 K1=0.994521895
N293 G1 X=3.860402013 Z=-0.002436692 I1=-0.121869343 K1=0.992546152
N
N379 G1 X=0.002436692 Z=-3.860402013 I1=-0.998629535 K1=-0.052335956
N380 G1 X=0.000609219 Z=-3.930190374 I1=-0.99756405 K1=-0.069756474
N381 G1 X=0 Z=-4 I1=-0.996194698 K1=-0.087155743
N382 E1=E1+0.25
N383 G14 N1=10 N2=389 J40
N384 G40
N385 G174 L100 (movimento de retorno da ferramenta)
N386 G0 B0 C0 (Mesas circulares para o sistema de coordenadas original)
N387 M30
Exemplo 2
G141 e TCPM
Mesma peça de trabalho.
Vector da ferramenta com (A, B, C)
Esta programação depende da máquina.
Este programa é para uma máquina com um eixo B inferior a 45º sobre a mesa e um eixo C superior.
N114 (material rectangular com partes redondas em cima (R4) e ferramenta rotativa (5 graus))
N1 G17
N2 T6 M67 (Fresa esférica redonda 10: Na tabela das ferramentas T6 R5 C5)
N3 G54 I10
N4 G0 X0 Y0 Z0 B0 C0 S6000 M3
N5 F50 E1=0
N6 G141 R0 R1=0 L2=0 (as posições base não necessitam de ser programadas)
4-10-2002
MillPlus IT V510
279
G141 CORRECÇÃO DA FERRAMENTA 3D COM TCPM DINÂMICO
N7 (R é no sistema CAD 0 mm)
N8 (R1 é no sistema CAD 0 mm)
N9 (L2=0 os eixos rotativos efectuam o caminho mais curto)
N10
N11 G0 X-1 Y=E1 Z0 B180 C-90
N12 (gerado no sistema CAD)
N13 (arco à frente, à esquerda)
N14 G1 X=0 Y=E1 Z=-4 B145.658 C-113.605
N15 G1 X=0.000609219 Z=-3.930190374 B142.274 C-115.789
N16 G1 X=0.002436692 Z=-3.860402013 B139.136 C-117.782
N17 G1 X=0.005481861 Z=-3.790656175 B136.191 C-119.624
N... (Cada grau um ponto)
N100 G1 X=3.790656175 Z=-0.005481861 B2.829 C1
N101 G1 X=3.860402013 Z=-0.002436692 B4.243 C1.501
N102 G1 X=3.930190374 Z=-0.000609219 B5.658 C2.001
N103 G1 X=4 Z=0 B7.073 C2.502
N104 (arco à frente, à direita)
N105 G1 X=36 Z=0 B7.073 C2.502
N106 G1 X=36.06980963 Z=-0.000609219 B8.489 C3.004
N107 G1 X=36.13959799 Z=-0.002436692 B9.906 C3.507
N...
N194 G1 X=39.99756331 Z=-3.860402013 B206.449 C108.384
N195 G1 X=39.99939078 Z=-3.930190374 B210.629 C111.170
N196 G1 X=40 Z=-4 B214.342 C113.605
N197 (arco atrás, à direita)
N198 E1=E1+0.25 (Deslocamento para o próximo corte)
N199 G1 X=40 Y=E1 Z=-4 B145.658 C66.395
N200 G1 X=39.99939078 Z=-3.930190374 B142.274 C64.211
N201 G1 X=39.99756331 Z=-3.860402013 B139.136 C62.218
N...
N287 G1 X=36.13959799 Z=-0.002436692 B4.243 C-178.499
N288 G1 X=36.06980963 Z=-0.000609219 B5.658 C-177.999
N289 G1 X=36 Z=0 B7.073 C-177.498
N290 (arco atrás, à esquerda)
N291 G1 X=4 Z=0 B7.073 C-177.498
N292 G1 X=3.930190374 Z=-0.000609219 B8.489 C-176.996
N293 G1 X=3.860402013 Z=-0.002436692 B9.906 C-176.493
N...
N379 G1 X=0.002436692 Z=-3.860402013 B206.449 C-71.616
N380 G1 X=0.000609219 Z=-3.930190374 B210.629 C-68.830
N381 G1 X=0 Z=-4 B214.342 C-66.395
N382 E1=E1+0.25
N383 G14 N1=14 N2=382 J40
N384 G40
N385 G174 L100 (movimento de retorno da ferramenta)
N386 G0 B0 C0 (Mesas circulares para o sistema de coordenadas original)
N387 M30
280
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4-10-2002
MOVIMENTO DE MEDIÇÃO LINEAR G145
23.60 Movimento de medição linear G145
Executar um movimento de medição linear livremente programável, para a determinação das posições
dos eixos.
N... G145 [Coordenadas do ponto de medição] [(endereço do eixo) 7=..] {S7=..} E.. {F2=..} {K..} {L..}
{I3=..}
Parâmetros
Exemplo
Pretende-se fresar uma ranhura e medir a respectiva largura. Se a largura da ranhura for pequena
demais, o raio da fresa tem que ser corrigido e a ranhura maquinada posteriormente.
N14504
(FRESAR E MEDIR UMA RANHURA)
N1 G17
N2 G54
N3 E15=20,02
(Largura máx. da ranhura)
N4 E16=19,98
(Largura mín. da ranhura)
N5 E3=(E15+16):2
N6 S1000 T1 M6
(Fresa, d=18 mm)
N7 G0 X-25 Y50 Z-10 B0 F400 M3
N8 G1 X140
N9 G43
N10 G1 Y60
N11 G41
N12 X-25
N13 Y40
N14 X140
N15 G40
4-10-2002
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281
MOVIMENTO DE MEDIÇÃO LINEAR G145
N16 Y50
N17 G0 Z50 M5
N18 G149 T0 E30
N19 T30 M6
(Sonda de medição)
N20 M19
(Endereço D opcional)
N21 M27
N22 G0 X60 Y50 Z-8 B0
N23 M29
N24 G145 Y65 E10 Y7=1 F2=500
N25 G0 Y50
N26 G29 E11=E10=0 E11 N=30
N27 M29
N28 G145 Y35 E10 Y7=2 F2=500
N29 G0 Y50
N30 M28
N31 G29 E11=E10=0 E11 N=41
N32 E5=E1-E2
N33 E6=(E5-E3):2
N34 G29 E20=E5>E15 E20 N=44
N35 G29 E20=E5>E16 E20 N=46
N36 G149 T=E30 R1=4
N37 G150 T=E30 R1=E4+E6
N38 S1000 T1 M6
(Fresa, d=18 mm)
N39 G0 X140 Y50 Z-10 B0 F400 M3
N40 G29 E20 E20=1 N=9
N41 M0
N42
(a sonda de medição não obteve qualquer contacto de medição, não
foi efectuada nenhuma medição)
N43 G29 E20 E20=1 N=46
N44 M0
N45
(a largura da ranhura é grande demais)
N46 M30
Nota
282
Heidenhain
4-10-2002
MOVIMENTO DE MEDIÇÃO LINEAR G145
Correcção da ferramenta:
K0:
Correcção da ferramenta ligada.
As posições de medição são corrigidas em função do comprimento e do raio da
ferramenta. As posições de medição em eixos de rotação não são corrigidos em função
dos dados a ferramenta.
K1:
Correcção de ferramenta desligada. As posições de medição não são corrigidas.
Para se corrigirem as posições de medição em função das dimensões da sonda de medidção, são
válidas as seguintes suposições:
- A sonda de medição está colocada paralelamente ao eixo da ferramenta
- A sonda de medição é perfeitamente redonda
- O movimento da sonda de medição ocorre perpendicularmente à superfície superior a
medir
Parâmetro E:
O número do parâmetro E, no qual vai ser memorizada a posição do eixo medida (por ex., X7=2 dá
como resultado que o valor de medição no eixo X vai ser memorizado no parâmetro E2. X7=E1
(E1=5) significa que o valor de medição vai ser memorizado em E5.
Estado da sonda de medição:
E...=0: A posição final programa foi alcançada. No entanto não foi determinado nenhum ponto de
medição. Os parâmetros E atribuídos, que contêm os valores de medição, não sofrem alteração.
E...=1: Durante o movimento de medição foi determinado um ponto de medição. A posição de
medição foi memorizada nos parâmetros E.
E...=2: A instrução G145 foi executada durante um processo de procura de instrução, um teste de
funcionamento ou uma demonstração de funcionamento.
Monitorização do estado (I3=)
A monitoriização do estado do apalpador de medição no âmbito G145 pode ser desactivada para
determinados dispositivos (laser). O laser não apresenta nenhum sinal. O valor padrão é zero.
Em caso de funcionamento com G182, as funções G145 a G150 não podem ser utilizadas.
Em todos os modos de funcionamento referidos, é atribuído ao parâmetro E o valor 2 para o
estado da sonda de medição. Quando se comprova este parâmetro nas macros de medição, deve
evitar-se a utilização de parâmetros sem dados de medição.
4-10-2002
MillPlus IT V510
283
CONSULTA SOBRE O ESTADO DA SONDA DE MEDIÇÃO G148
23.61 Consulta sobre o estado da sonda de medição G148
N... G148 {I1=...} E...
Parâmetro
Exemplo
:
N110 G148 E27
N115 G29 E91=E27=2 E91 N=300
:
N300 M0 (Funcionamento actual: processo de procura de instrução, processo de teste de
funcionamento, demonstração)
:
N400 M30
Nota
Estado da sonda de medição:
I1=1 ou não programado (valor padrão)
E...=0: Foi atingida a posição final. No entanto não foi determinado nenhum ponto de medição. Os
parâmetros E atribuídos, que contêm valores de medição, não sofrem alteração.
E...=1: Durante um movimento de medição foi determinado um ponto de medição. A posição de
medição foi memorizada nos parâmetros E.
E...=2: A instrução G145 foi executada durante um proceso de procura de instrução, um teste de
funcionamento ou uma demonstração de funcionamento.
E...=3: É indicada uma avaria da sonda de medição; não é possível qualquer processo de medição.
A prioridade para os códigos de estado do apalpador de medição é a seguinte:
1 : Código 2 (modalidade activa)
2 : Código 3 (erro do apalpador de medição)
3 : Código 0 ou 1 (contacto do apalpador de medição)
I1=2
E...= 0: Durante a medição não foi determinado nenhum ponto de medição
E...= 1: Durante a medição foi determinado um ponto de medição
I1=3
E...= 0: Informação do IPLC: Apalpador/Laser não activado
E...= 1: Informação do IPLC: Apalpador/Laser activado
Vide a documentação do sistema apalpador.
Durante a modalidade com G182, as funções de G148 a G150 não podem ser usadas.
284
Heidenhain
4-10-2002
CONSULTA SOBRE VALORES DA FERRAMENTA OU DA DESLOCAÇÃO DO PONTO ZERO G149
23.62 Consulta sobre valores da ferramenta ou da deslocação do ponto zero G149
Consulta sobre a ferramenta activa:
N.. G149 T0 E..
Consulta sobre as dimensões da ferramenta:
N.. G149 T.. {T2=..} {L1=..} {R1=..} {M1=..}
Consulta sobre o estado da ferramenta:
N.. G149 T.. E..
Consulta sobre os valores de deslocação do ponto zero:
N.. G149 N1=0/1 E..
Interrogar os valores de deslocação da palete:
N.. G149 N1=0/1 E..
Consulta sobre os valores de deslocação do ponto zero memorizados:
Com pontos zero padrão ou MC84=0:
N.. G149 N1=51..59 [(endereço do eixo)7=..] {(endereço do eixo)7=..}
Com pontos zero aumentados com MC84>0:
N.. G149 N1=54.[NR] [(endereço do eixo)7=..] {(endereço do eixo)7=..} {B47=...}
Consulta sobre os valores de deslocação do ponto zero programáveis:
N... G149 N1=92 {93} [(endereço do eixo)7=...] {(endereço do eixo)7=...}
Consultar quais os actuais valores de posições dos eixos.
N... G149 [(Endereço do eixo)7=...]{(Endereço do eixo)7=...}
Parâmetros
Nota
O estado da ferramenta pode ser carregado no parâmetro E indicado a partir da memória da
ferramenta. O estado da ferramenta pode ser determinado por meio dos seguintes valores:
E... = 1 A ferramenta está libertada e medida
E... = 0 A ferramenta está libertada, mas ainda não foi medida
E... = -1 A ferramenta está memorizada
E... = -2 Foi atingido o tempo de permanência da ferramenta
E... = -4 Erro de interrupção da ferramenta
E... = -8 A força de corte da ferramenta foi atingida
E... = -16
O tempo de permanência da ferramenta foi programado para menos que T3
É também possível uma combinação de mensagens de erro:
E... = -13 significa: Mensagem de erro -8 e -4 e -2 e 1
4-10-2002
MillPlus IT V510
285
CONSULTA SOBRE VALORES DA FERRAMENTA OU DA DESLOCAÇÃO DO PONTO ZERO G149
Exemplos
1:
Consulta sobre o número da ferramenta activa.
N100 G149 T0 E1
E1 contém o número da ferramenta activa
2:
Consulta sobre as dimensões da ferramenta activa.
N100 G149 T12 L1=5 R1=6
E5 contém os comprimentos da ferramenta
E6 contém o raio da ferramenta
3:
Consulta sobre a função activa de deslocação do ponto zero
N100 G149 N1=0 E2
N110 G149 N1=1 E3
E2 contém a deslocação do ponto zero activa (51 ou 52)
E3 contém a deslocação do ponto zero activa que foi memorizada (53...59) ou G54.[nº]
4:
Consulta sobre a deslocação do ponto zero activa G54
N100 G149 N1=54 X7=1 Z7=2
ou
N100 G149 N1=54.[nº] X7=1 Z7=2
E1 contém a deslocação em X
E2 contém a deslocação em Z
5:
Consulta sobre a deslocação G54 com ângulo de rotação (MC84>0)
N100 G149 N1=54.[nº] X7=1 B47=2
E1 contém a deslocação em X
E2 contém o ângulo de rotação do sistema de coordenadas
6:
Consultar qual o tempo de permanência em repouso M1=:??
N100 G149 T1 M1=3 (Memorizar o tempo de permanência em repouso T1 no parâmetro
E3)
Nota
Ao índice de correcção da ferramenta pode atribuir-se 0, 1 ou 2. A atribuição padrão é T2=0.
A partir de V400:
T2=0: Raio da ferramenta = Raio (R) + Metal sobressalente (R4=).
Comprimento da ferramenta = Comprimento (L) + Metal sobressalente (L4=).
É melhor utilizar o G321.
286
Heidenhain
4-10-2002
ALTERAR OS VALORES DA FERRAMENTA OU DA DESLOCAÇÃO DO PONTO ZERO G150
23.63 Alterar os valores da ferramenta ou da deslocação do ponto zero G150
Alterar os dados da ferramenta na memória de ferramentas:
N.. G150 T.. {T2=..} L1=.. R1=.. M1=..
Alterar os estado da ferramenta na memória de ferramentas:
N.. G150 T.. E..
Alterar os dados da deslocação do ponto zero na memória de ferramentas:
Com pontos zero padrão ou MC84=0:
N.. G150 N1=51..59 [(endereço do eixo)7=..] {(endereço do eixo)7=..}
Com pontos zero aumentados com MC84>0:
N.. G150 N1=54.[Nº] [(endereço do eixo)7=..] {(endereço do eixo)7=..} {B47=...}
Parâmetros
Nota
O estado da ferramenta pode ser carregado no parâmetro E indicado a partir da memória da
ferramenta. O estado da ferramenta pode ser determinado por meio dos seguintes valores:
E... = 1
A ferramenta está libertada e medida
E... = 0
A ferramenta está libertada, mas ainda não foi medida
E... = -1
A ferramenta está memorizada
E... = -2
Foi atingido o tempo de permanência da ferramenta
E... = -4
Erro de interrupção da ferramenta
E... = -8
A força de corte da ferramenta foi atingida
E... = -16 O tempo de permanência da ferramenta foi programado para menos que T3
É também possível uma combinação de mensagens de erro:
E... = -13 significa: Mensagem de erro -8 e -4 e -2 e 1.
Exemplos
1. Alterar os dados da ferramenta na memória de ferramentas:
N50 G150 T1 L1=E2 R1=4
2. Alterar os dados de deslocação do ponto zero na memória de ferramentas:
N70 G150 N1=57 X7=E1 Z7=E6
ou
N70 G150 N1=54.[nº] X7=E1 Z7=E6
3. Alterar uma desocação de ponto de zero com ângulo de rotação do sistema de coordenadas:
N70 G150 N1=54.[nº] X7=E1 B47=E2
4. Alteração do tempo de permanência em repouso M1=:
N110 G150 T1 M1=10 (Alterar o novo tempo de permanência em T1 para 10 minutos)
4-10-2002
MillPlus IT V510
287
G174 MOVIMENTO DE RETORNO DA FERRAMENTA
23.64 G174 Movimento de retorno da ferramenta
Movimento para afastamento dos eixos da ferramenta na fresagem com 5 eixos.
Formato
G174 {L....} {X1=.. ou Y1=.. ou Z1=..}
Indicações e utilização
Execução (Nenhum X1=, Y1=, Z1=)
Com esta função existe a possibilidade de afastamento sempre na direcção dos eixos da
ferramenta (apenas com eixos z programados). A ferramenta é puxada para trás até que se atinja
o 'primeiro' interruptor de fim de curso SW. A direcção é determinada pela posição do cabeçote da
fresa.
Execução (X1=.. ou Y1=.. ou Z1=..)
No programa define-se com X1= ou Y1= ou Z1= que eixo se desloca. Uma combinação de X1=,
Y1= e Z1= não é possível (P414). Não se movimenta livremente na vertical. X1=1 significa que
apenas o eixo X se desloca. Se X1= e Y1= e Z1= não estiverem introduzidos, parte-se do princípio
que todos os eixos estão livres.
1
L
2
A
288
Posição de saída
Distância de retorno
Posição final
Limitação através de interruptores de fim de curso de software
Heidenhain
4-10-2002
G174 MOVIMENTO DE RETORNO DA FERRAMENTA
Funções G não permitidas quando G174 é ligado
Quando G174 é ligado, as seguintes funções G (modais) não podem estar activas:
G64, G197, G198, G199, G200, G201, G203, G204, G205, G206, G207, G208
Se uma desta funções G não permitidas estiver activa, é emitisa a mensagem de erro P77 'Função G
e Gxxx não permitido'.
Distância de retorno (L)
A distância de retorno (L > 0) define a distância que se percorre no sentido da ferramenta.
Se L for maior do que a distância até ao interruptor de fim de curso de software, é emitida uma
mensagem de erro (Z31).
Se L não estiver introduzido, desloca-se até ao interruptor de fim de curso de software.
Execução (G0)
G174 é executado no movimento rápido ou quando F6= <Avanço por instruções> está programado
com F6=.
Após G107, G0 ou G1 estão novamente activados de forma modal com a instrução precedente.
Exemplo:
Movimento de retorno da ferramenta.
N10 G174 L100
A ferramenta recua 100 mm.
N..
N30 G174 L100 X1=1
Ferramenta percorre 100 mm no eixo X.
4-10-2002
MillPlus IT V510
289
SUPRIMIR A INTERPOLAÇÃO DE CILINDRO OU ACTIVAR O SISTEMA DE COORDENADAS BÁSICAS
G180
23.65 Suprimir a interpolação de cilindro ou activar o sistema de coordenadas
básicas G180
Suprimir o sistema de coordenadas cilindricas ou definir o plano principal e o eixo da ferramenta
(sistema de coordenadas básicas).
N... G180 [eixo principal 1] [eixo principal 2] [eixo da ferramenta] sistema de coordenadas básicas
Parâmetro
Fundamentos gerais
A regulação normal é G180 X1 Y1 Z1
Só são possíveis as seguintes configurações:
eixo principal 1
X
eixo principal 2
Y
eixo da ferramenta
Z ou W
Três informações diferentes determinam o processo de maquinagem correcto:
1)
Com G17/G18/G19 é determinado o eixo da ferramenta (G17 Z).
2)
G180 determina quais os eixos que têm que ser trocados de posição. (G17 W em Z)
3)
As constantes da máquina para a definição dos eixos da ferramenta têm que estar
certos. (O eixo de ferramenta W pertence a Z).
Indicações e aplicação
As funções G41...G44, G64, rotação axial (G92/G93 B4=) e G141 têm que ser apagadas para se
poder activar G180.
A correcção linear da ferramenta está activa no eixo de ferramenta definido. A
correcção do raio está activa no plano principal.
As constantes da máquina têm que ser correctamente estabelecidas. Quando o
eixo W for o quarto eixo, MC117 tem que ser = 3 (tal como o eixo Z). MC3401 = 0
(o eixo W é um eixo linear).
Só se podem utilizar coordenadas cartesianas.
Se se programar G180 com a correcção do raio ainda activa, esta é apagada por G180.
Recomenda-se que se apague a correcção do raio com G40 e depois mudar para o sistema de
coordenadas de base.
Exemplo
N12340
N1 G17 T1 M6
N2 G54
N3 F1000 S1000 M3
N4 G180 X1 Y1 Z1
N5 G81 Y2 B10 Z-22
N6 G79 X0 Y0 Z0
290
Activar plano principal XY e eixo da ferramenta Z.
Definir o ciclo.
Perfuração, em função do que o movimento de avanço se produz no eixo Z.
Heidenhain
4-10-2002
SISTEMA DE COORDENADAS BASE/SISTEMA DE COORDENADAS DE CILINDROS G182
23.66 Sistema de coordenadas base/sistema de coordenadas de cilindros G182
Seleccionar o sistema de coordenadas cilíndricas. Este sistema permite programar, de forma fácil,
contornos e posições na superfície curva do cilindro.
Activar o sistema de coordenadas cilíndricas:
N.. G182 [eixo do cilindro] [eixo de rotação] {eixo da ferramenta} R..
Andamento rápido com G182 activo:
N.. G0 [eixo do cilindro] [eixo de rotação] {eixo da ferramenta}
Movimento de avanço linear:
N.. G1 [eixo do cilindro] [eixo de rotação] {eixo da ferramenta} {F..}
Movimento de avanço circular:
N.. G2/G3 [eixo do cilindro] [eixo de rotação] R..
Regresso ao sistema de coordenadas base:
N.. G180
ou
M30, interromper o programa de teclas de função (Softkey Programm), repôr a tecla de
função (softkey) CNC na posição inicial
Parâmetros
4-10-2002
MillPlus IT V510
291
SISTEMA DE COORDENADAS BASE/SISTEMA DE COORDENADAS DE CILINDROS G182
G182 A1 X2 Z3 R..
ou (como até aqui)
G182 A1 X1 Z1 R..
G182 B1 Y2 Z3 R..
ou (como até aqui)
G182 B1 Y1 Z1 R..G182
G182 C1 Z2 X3 R..
ou (como até aqui)
G182 C1 X1 Z1 R..
G182 C1 Y2 Z3 R..
Especificação do plano do cilindro
Nota
As letras X,Y,Z,A,B,C não devem ser programadas sem um valor.
A configuração para interpolação de cilindros é programada na instrução G182:
- Configuração padrão
Eixo de rotação
Eixo do cilindro
Eixo da ferramenta
Raio de cilindro
292
A1
X1
Y1/Z1
R
Heidenhain
B1
Y1
X1/Z1
R
C1
Z1
X1/Y1
R
4-10-2002
SISTEMA DE COORDENADAS BASE/SISTEMA DE COORDENADAS DE CILINDROS G182
- Configuração alargada (V321)
Eixo de rotação marcado com 1
Eixo de cilindro marcado com 2
Eixo da ferramenta marcado com 3
Raio de cilindro
A1
X2/Y2/Z2
Y3/Z3/X3
R
B1
X2/X2/Z2
X3/Z3/Y3
R
C1
Z2/X2/Y2
X3/Y3/Z3
R
Constantes da máquina
As constantes da máquina para as definições do eixo têm que coincidir.
MC 102 = 1, MC103 = 88 (eixo X)
MC 107 = 2, MC108 = 89 (eixo Y)
MC 112 = 3, MC113 = 90 (eixo Z)
MC 117 = 4 pertence ao eixo 1 (4-3), MC118 = 65 (eixo A roda em torno do eixo X)
MC 122 = 6 pertence ao eixo 3 (6-3), MC123 = 67 (eixo C roda em torno do eixo Z)
Exemplo
A incisão na superfície curva de um cilindro (diâmetro de 40 mm) deve ser feita om uma fresadora de
topo de corte duplo (diâmetro de 9,5 mm). A profundidade de maquinagem é 4 mm. A maquinagem
horizontal da peça realiza-se no eixo de rotação C, no eixo cilíndrico Z e no eixo da ferramenta Y.
N12340
N1 G18 S1000 T1 M66
N2 G54
N3 G182 Y1 C1 Z1 R20
N4 G0 Y22 C0 Z15 M3
N5 G1 Y16 F200
N6 G43 Z10
N7 G41
N8 G1 C23,84
N9 G3 Z14,963 C55,774 R15
N10 G1 Z38,691 C116,98
N11 G2 Z42 C138,27 R10
N12 G1 C252,101
N13 G2 Z37 C266,425 R5
N14 G1 Z26
N15 G3 Z10 C312,262 R16
N16 G1 C365
N17 G40
4-10-2002
MillPlus IT V510
293
SISTEMA DE COORDENADAS BASE/SISTEMA DE COORDENADAS DE CILINDROS G182
N18
N19
N20
N21
N22
N23
N24
N25
N26
N27
N28
N29
N30
G41 Z20
G1 C312,262
G2 Z26 C295,073 R6
G1 Z37
G3 Z52 C252,101 R15
G1 C138,27
G3 Z45,383 C95,691 R20
G1 Z21,654 C34,484
G2 Z20 C23,84 R5
G1 C0
G40
G180
G0 Y100 M30
Nota
Só se podem utilizar coordenadas cartesianas.
Quando se activar G182, não devem estar activas as seguintes funções:
G41-G44, G64, G92/G93 B4=, G141
Não podem ser programadas quando G182 estiver activo:
G25/G26, G27/G28, G51-G59 ou G54 I.., G61/G62 G70/G71, G73, G92/93.
O raio da ferramenta deve ser seleccionado com o valor mínimo, como largura da incisão.
(rebaixamentos!!!)
Limitação:
Raio do cilindro >5mm <500mm
294
Heidenhain
4-10-2002
DEFINIÇÃO DA JANELA DE GRÁFICOS G195
23.67 Definição da janela de gráficos G195
Definir as dimensões de uma janela de gráficos em 3D e respectiva situação em relação ao ponto zero
W.
N.. G195 X.. Y.. Z.. I.. J.. K.. {B..} {B1=..} {B2=..}
Parâmetros
Exemplo
N9000
N1 G17
N2 G195 X-30 Y-30 Z-70 I170 J150 K100
N3 G199
Definição da janela de gráficos
Início da descrição gráfica do contorno
23.68 Fim da descrição gráfica de contornos G196
N.. G196
Exemplo
:
N2 G195 X... Y... Z... I... J... K...
N3 G199 X... Y... Z.. B.. C..
N4 G198 X.. Y.. Z.. D..
:
:
N25 G197 X.. Y.. D..
:
N35 G196
4-10-2002
Definição da janela de gráficos
Início da descrição gráfica do contorno
Início da descrição do contorno exterior
Início da descrição do contorno interior
Fim da descrição gráfica de contornos
MillPlus IT V510
295
INÍCIO DA DESCRIÇÃO DE CONTORNOS INTERIORES E EXTERIORES G197/G198
23.69 Início da descrição de contornos interiores e exteriores G197/G198
Definir o ponto inicial dum contorno interior:
N.. G197 X.. Y.. {Z..} D..{I1= }
Definir o ponto inicial dum contorno exterior:
N.. G198 X.. Y.. {Z..} D..{I1= }
Parâmetros
Exemplo
Consulte G199
Cores possíveis (I1=):
1
vermelho
2
verde
3
amarelo
4
azul
5
cinzento
6
cianogénio
7
branco
8
preto
9
Base frontal
10
Base traseira
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
vermelho claro
verde claro
amarelo claro
azul claro
magenta claro
cianogénio claro
branco claro
preto
Base frontal
Base traseira
Notas
O ponto inicial do contorno refere-se à deslocação na instrução G199.
O contorno tem que ser fechado.
O contorno interior tem que ficar dentro do contorno exterior.
Um contorno interior não pode estar dentro de outro contorno interior.
296
Heidenhain
4-10-2002
INÍCIO DA DESCRIÇÃO GRÁFICA DO CONTORNO G199
23.70 Início da descrição gráfica do contorno G199
Definir a posição do contorno duma peça em bruto ou de uma peça da máquina (por ex., dispositivo
de fixação), com a qual a ferramenta poderia colidir. É possível detectar uma colisão durante a
simulação gráfica.
Definir o contorno duma peça em bruto:
N.. G199 [coordenadas de início] B1 {C1} {C2}
Definir o contorno duma peça da máquina:
N... G199 [coordenadas de início] B2 {C1} {C2}
Desenhar um controno durante a simulação do gráfico de modelo de fios.
N... G199 [coordenadas iniciais] B3 {C1} {C2}
Traçar um ou mais elementos geométricos (linha ou círculo) durante a simulação do gráfico de
modelos de malhas.
N... G199 [coordenadas da posição] B4 {C1} {C2}
C1 Definir o contorno duma peça em M
C2 Definir o contorno duma peça em W
Parâmetros
Exemplo
4-10-2002
MillPlus IT V510
297
INÍCIO DA DESCRIÇÃO GRÁFICA DO CONTORNO G199
Cada elemento de fixação é descrito numa macro à parte. O ponto inicial do contorno do elemento de
fixação é programado com dois parâmetros:
E1 :
Coordenada X do ponto inicial do contorno, em relação ao ponto zero do programa
E2 :
Coordenada Y do ponto inicial do contorno, em relação ao ponto zero do programa
Macro para o elemento de fixação do lado esquerdo (figura acima)
N1991
N1 G92 X=E1 Y=E2
N2 G199 X0 Y0 Z0 B2 C2
Início da descrição gráfica do contorno
N3 G198 X0 Y0 Z0 D10
Início da descrição do contorno exterior
N4 G1 X45
N5 Y5
N6 X53
N7 Y25
N8 X45
N9 Y30
N10 X0
N11 Y0
N12 G197 X30 Y15 D-10
Início da descrição do contorno interior
N13 G2 I35 J15
N14 G196
Fim da descrição gráfica de contornos
N15 G92 X=-E1 Y=-E2
Macro para o elemento de fixação do lado direito (figura acima, com rotação de 180°)
N1992
N1 G92 X=E1 Y=E2
N2 G199 X0 Y0 Z0 B2 C2
N3 G198 X0 Y0 Z0 D10
N4 G1 X-45
N5 Y-5
N6 X-53
N7 Y-25
N8 X-45
N9 Y-30
N10 X0
N11 Y0
N12 G197 X-30 Y-15 D-10
Início da descrição do contorno interior
N13 G2 I-35 J-15
N14 G196
Fim da descrição gráfica de contornos
N15 G92 X=-E1 Y=-E2
298
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4-10-2002
INÍCIO DA DESCRIÇÃO GRÁFICA DO CONTORNO G199
N199000 (programa principal)
N1 G17
N2 G54
N3 S1200 T1 M6
N4 G195 X-20 Y-20 Z-60 I180 J110 K70
N5 G199 X0 Y0 Z0 B1 C2
Início da descrição gráfica de contornos
N6 G198 X0 Y0 D-50
Início da descrição do contorno exterior
N7 G1 X70
N8 Y20
N9 X120
N10 Y60
N11 X70
N12 Y80
N13 X0
N14 Y0
N15 G197 X31 Y40 D-20
Início da descrição do contorno interior
N16 G2 I36 J40
N17 G196
Fim da descrição gráfica de contornos
N18 G22 N=1991 E1=-48 E2=25
Chamada da macro, elemento de fixação do lado esquerdo
N19 G22 N=1992 E1=168 E2=55
Chamada da macro, elemento de fixação do lado direito
:
N200 M30
4-10-2002
MillPlus IT V510
299
CICLO UNIVERSAL DE FRESAGEM DE CAVIDADE G200- G208
23.71 Ciclo universal de fresagem de cavidade G200- G208
O ciclo de cavidade universal permite uma elaboração mais cómoda e mais rápida de programas CNC
para fresar cavidades com os formatos preferidos, quer seja com ou sem ilhas.
Formato do programa:
N99999
N1 G17
N2 G54
N3
\
:
>
N96
/
N97 G200
N98 G81
N99 G22 N=..
N100 G201 N1=.. N2=..
N101 G203 N1=..
N102 \
:
>
N109 /
N110 G204
N111 G205 N1=..
:
>
N118 /
N119 G206
N120 G205 N1=..
N121 \
:
>
:
/
N130 G206
N220 G207 X.. Y.. N=.. N1=..
N221 G203 / G205
N222 G208
N223 G204 / G206
N131 G202
N350 G22 N=..
N351 G22 N=..
N352 G22 N=..
:
N500 M30
300
Maquinagem normal
Pré-perfuração dos pontos de partida
Início da descrição da cavidade para fresar a cavidade
Início da descrição do contorno da cavidade
Descrição do contorno da cavidade
Fim da descrição do contorno da cavidade
Início da descrição do contorno da ilhaN112\
Descrição do contorno, ilha 1
Fim da descrição de contorno da ilha
Início da descrição do contorno da ilha
Descrição do contorno, ilha 2
Fim da descrição do contorno da ilha
Chamar macro de contorno da ilha
Início da descrição do contorno da cavidade / da ilha
Descrição do contorno Paralelograma
Fim da descrição do contorno da cavidade / da ilha
Fim do ciclo de contorno da cavidade
Acabamento do contorno
Acabamento da ilha 1
Acabamento da ilha 2
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4-10-2002
CÁLCULO DE MACROS DE CICLO DE CONTORNO DE CAVIDADE G200
23.72 Cálculo de macros de ciclo de contorno de cavidade G200
N.. G200
Esta função tem que ser programada antes dos ciclos universais que vão ser calculados para a
cavidade. Indica que:
as coordenadas para as vias de fresagem têm que ser calculadas (se ainda não estiverem
calculadas).
as vias de fresagem se programam numa macro criada pelo CNC; o número (N1=..) desta
macro de maquinagem é programado numa instrução G201.
quando for necessário (indicado por N2=.. numa instrução G201), se programa uma segunda
macro para a perfuração dos pontos de partida.
quando for necessário, (indicado por uma instrução G203 ou G205), se geram as macros
(N1=..) para o acabamento dos contornos.
Todas as condições de funcionamento como plano de maquinagem, deslocações de ponto zero e
correcção de ferramenta devem estar activadas para se poder executar a função G200.
As definições de pontos (G78), que vão ser utilizadas para indicar o contorno da cavidade, devem ser
definidas antes da instrução G200.
Pode integrar-se uma instrução G200 numa macro; no entanto, a cavidade só é procurada em macros
que se encontrem em níveis mais fundos de sub-divisão.
O CNC calcula as macros antes do programa ser executado. Por esse motivo são inicialmente
ignoradas as instruções entre G200 e G201. Depois das macros terem sido geradas, estas instruções
são executadas.
Todos os ciclos de cavidades universais, que se encontram entre uma instrução G200 e G202 ou
M30, são calculados simultaneamente.
O plano de processo (G17/G18/G19) deve ser definido, antes de G200 ou depois de G202 ter sido
programado.
Nota
A partir de V321 as macros geradas para o utilizador já não estão visíveis na memória da macros. Se
se pretender utilizar uma macro noutro programa, deve primeiro indicar-se na memória da macro o
número da macro. Só depois é que a macro fica visível na memória da macro e pode ser lida.
4-10-2002
MillPlus IT V510
301
INÍCIO DO CILO DE CONTORNOS DE CAVIDADE G201
23.73 Início do cilo de contornos de cavidade G201
Início da descrição duma cavidade (incluindo eventuais ilhas). A instrução contém os dados
tecnológicos que vão ser necessários para calcular as vias de fresagem. Durante a maquinagem, a
fresagem da cavidade inicia-se a partir da instrução G201.
N... G201 Y... Z... N1=.. N2=.. {B...} {I..} {J..} {K..} {R..} {F..} {F2=..}
Parâmetros
Estas palavras estão condicionadas pelo plano de maquinagem seleccionado.
A palavra I não tem prefixo. Se I não estiver programada, é utilizado o valor memorizado em MC 720.
Notas
Os endereços (especialmente Y e Z) estão condicionados pelo plano activo.
Ao executar a função G201, as funções G90, G40 e G63 são automaticamente activadas.
As funções G201/G202, G203/G204 e G205/G206 têm que estar no mesmo programa/mesma macro.
Entre G201 e G202 só é permitido programar: G203/G204, G205/G206 e G207.
Entre G203/G204 e G205/G206 só é permitido programar: G1, G2/G3, G208, G63/G64, G90, G91.
Os movimentos G1, G2/G3 limitam-se ao plano principal. Não são permitidas as coordenadas do eixo
da ferramenta e do eixo rotativo.
Depois da descrição da cavidade, o programa deve prosseguir com uma posição absoluta.
Os parâmetros E podem ser utilizados para descrição de contornos. Os cálculos têm que ser
efectuados antes de G200.
302
Heidenhain
4-10-2002
FIM DO CICLO DE CONTORNO DE CAVIDADE G202
23.74 Fim do ciclo de contorno de cavidade G202
Conclusão de toda a descrição da cavidade.
N.. G202
Nota
Ao executar G202, G0, G40, G63 e G90 são automaticamente activadas.
Em G202 finaliza-se o cálculo dos ciclos de cavidades universias. No G200 seguinte continua-se o
cálculo.
23.75 Início da descrição do contorno da cavidade G203
N.. G203 X.. Y.. Z.. N1=.. {P..} {B1=..} {B2=..} {L2=..} {P1=..}
Parâmetros
As coordenadas do eixo da ferramenta têm que estar sempre incluídas na instrução G203.
Notas
Ao executar G203, G1, G63 e G90 são automaticamente activadas.
O primeiro ponto duma descrição de contorno tem que estar indicado numa instrução G203. O
acabamento do contorno também começa neste ponto.
O fundo da cavidade tem que ser paralelo ao plano de maquinagem.
As arestas da cavidade têm que ser perpendiculares ao fundo da cavidade.
Dois elementos da mesma cavidade não devem cruzar-se nem tocar-se.
Ao fazer o acabamento final, o programador não deve esquecer-se de seleccionar um diâmetro da
ferramenta menor que a distância do ponto mais estreito da cavidade da peça. O comando não
reconhece os danos que pode sofrer o contorno durante o acabamento final.
23.76 Fim da descrição deo contorno da cavidade G204
Esta função põe fim à descrição do contorno da cavidade.
N.. G204
4-10-2002
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303
INÍCIO DA DESCRIÇÃO DO CONTORNO DA ILHA G205
23.77 Início da descrição do contorno da ilha G205
O contorno duma ilha é descrito da mesma maneira que o contorno duma cavidade. A descrição
começa com G205 e com a posição absoluta de início da ilha.
N.. G203 X.. Y.. N1=.. {Z..} {P..} {B1=..} {B2=..} {L2=..} {P1=..}
Parâmetros
Notas
O CNC pressupõe que a superfície da ilha e a da cavidade têm a mesma altura.
Se a ilha ultrapassa a superfície da cavidade pode, com a palavra B na instrução G201, evitar-se uma
colisão entre a fresa e a peça, durante o movimento de um para o outro ponto de partida.
G205 provoca a activação de G1, G63 e G90.
O eixo da ferramenta não pode ser programado.
O contorno duma ilha tem que ser fechado.
Duas ilhas não devem intersectar-se nem tocar uma na outra.
As ilhas têm que estar dentro da cavidade e não devem intersectar nem tocar nos lados.
Os lados duma ilha têm que ser perpendiculares à superfície do solo.
23.78 Fim da descrição do contorno da ilha G206
A descrição do contorno é concluída com G206. A descrição de contornos de cavidade aplica-se
igualmente aos contornos da ilha.
N.. G206
304
Heidenhain
4-10-2002
CHAMADA DA MACRO DE CONTORNO DA ILHA G207
23.79 Chamada da macro de contorno da ilha G207
N... G207 X.. Y.. Z.. N=.. N1=..
Apresentam-se três possibilidades:
1.
A mesma ilha encontra-se num ponto diferente no mesmo contorno de cavidade.
2.
O mesmo contorno de ilha encontra-se num outro contorno de cavidade.
3.
O mesmo contorno de ilha encontra-se num outro programa.
Como o contorno da ilha está integrado numa macro, as três possibilidades podem ser configuradas
do mesmo modo.
Parâmetros
A macro do contorno da ilha é:
N9xxx G205 X=X2 Y=Y2 N1=..
N..
\
:
> Contorno da ilha
N..
/
N.. G206
N9xxx representa aqui a identificação da macro.
Chama-se a macro com a função G207.
N.. G201
:
N.. G207 N=9xxx
N.. G207 N=9xxx X=(X1-X2) Y=(Y1-Y2)
N.. G202
4-10-2002
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305
CHAMADA DA MACRO DE CONTORNO DA ILHA G207
Exemplo
1 :
2 :
Ilha cujo contorno está programado sob a forma de macro
P1 :
Ponto de partida da descrição do contorno (instrução G205).
Posição desejada da ilha
P2 :
Ponto de partida do ponto de partida do contorno deslocado
X.. :
Distância paralela ao eixo X, de P1 a P2
Y.. :
Distância paralela ao eixo Y, de P1 a P2
Notas
O sub-programa, que se chama na instrução G207, não pode incluir nenhuma programação com
G63/G64.
O melhor é começar o contorno duma ilha com as coordenadas X0,Y0. (Deslocação do ponto zero).
Assim já possível programar o ponto de partida, na instrução G207, sem fazer cálculos.
A mesma macro do contorno da ilha é:
N9xxx G205 X0 Y0 N1=..
N..
\
:
> Contorno da ilha com deslocação do ponto zero
N..
/
N.. G206
N9xxx representa aqui a identificação da macro.
a macro é chamada com a função G207.
N.. G201
:
N.. G207 N=9xxx X=X2 Y=Y2
N.. G207 N=9xxx X=X1 Y=Y1
N.. G202
O subprograma para o contorno da ilha pode ser programado em medidas absolutas ou por
incrementos.
306
Heidenhain
4-10-2002
DESCRIÇÃO DO CONTORNO PARALELOGRAMA G208
23.80 Descrição do contorno paralelograma G208
A função G208 permite programar, com toda a facilidade, um quadrilátero, especialmente um
rectângulo ou um paralelograma.
N... G208 X.. Y.. {Z..} {I..} {J..} {R..} {B1=..}
Parâmetros
Exemplo
G203 X (=X1) Y (=Y1) Z (=Z1) B1= (=A)
G208 X (=X) Y (=Y) B1= (=B)
G204
Nota
O fundo da cavidade deve correr sempre paralelamente ao plano principal.
4-10-2002
MillPlus IT V510
307
DESCRIÇÃO DO CONTORNO PARALELOGRAMA G208
Exemplo de contorno de cavidade
Cavidade com ilhas. É necessário ter em conta a perfuração prévia dos pontos de partida e o
acabamento dos contornos.
N82150
N1 G17
N2 G54
N3 G98 X-10 Y-10 Z10 I320 J320 K-60
N4 G99 X0 Y0 Z0 I300 J300 K-40
N5 F200 S3000 T2 M6
N6 G200
N7 G81 Y2 Z-20 M3
(Perfuração prévia do ponto de partida)
N8 G22 N=9992
N9 S2500 T3 M6
(Esvaziamento da cavidade)
N10 G201 Y0,1 Z-20 B2 I50 R10 F200 N1=9991 N2=9992 F2=100
N11 G203 X70 Y40 Z0 N1=9993
|
N12 G64
|
N13 G1 X260 B1=0 I1=0
|
N14 G1 I30
|
N15 G1 X260 Y260 B1=90 I1=0
|(Contorno da cavidade)
N16 G1 I30
|
N17 G1 X40 Y260 B1=180 I1=0
|
N18 G1 I30
|
N19 G1 X40 Y70 B1=270
|
N20 G63
|
N21 G204
|
N22 G205 X100 Y80 N1=9994
N23 G208 X-30 Y30 J-1
(Ilha 1)
N24 G206
N25 G205 X190 Y80 N1=9995
308
Heidenhain
4-10-2002
DESCRIÇÃO DO CONTORNO PARALELOGRAMA G208
N26 G91
N27 Y50
N28 X40 Y-50
N29 G90
N30 G206
N31 G205 X150 Y130 N1=9996
N32 G2 I150 J150
N33 G206
N34 G205 X110 Y210 N1=9997
N35 G208 X-40 Y40 J-1 B1=135
N36 G206
N37 G205 X180 Y200 N1=9998
N38 G91
N39 G1 Y30
N40 X20
N41 X30 Y-30
N42 G90
N43 G206
N44 G202
N45 F200 S2200 T4 M6
N46 G22 N=9993
N47 F200 S2500 T5 M6
N48 G22 N=9994
N49 G22 N=9995
N50 G22 N=9996
N51 G22 N=9997
N52 G22 N=9998
N53 G0 Z100 M30
4-10-2002
(Ilha 2)
(Ilha 3)
(Ilha 4)
(Ilha 5)
|
|
|
|
|
|
|
|
MillPlus IT V510
(Acabamento)
309
G227/G228 DESEQUILÍBRIO MONITOR: DESLIGADO/LIGADO
23.81
G227/G228 Desequilíbrio monitor: DESLIGADO/LIGADO
G227
Desligar desequilíbrio do monitor.
G228
Ligar desequilíbrio do monitor.
Para descrição, ver capítulo "Funcionamento giratório".
310
Heidenhain
4-10-2002
G240/G241 CONTROLO DE CONTORNO: DESLIGADO/LIGADO
23.82
G240/G241 Controlo de contorno: DESLIGADO/LIGADO
G240 Controlo do contorno de raio corrigido: DESLIGADO
G241 Controlo do contorno de raio corrigido: LIGADO
Estas funções só são adequadas para programas com G41 e/ou G42.
G241
I1= Verificação:
0 = sem verificação de sentido (compatível com versões anteriores)
1 = Verificação de sentido se o círculo compensado e o círculo programado correm no
mesmo sentido (posição básica)
2 = Verificação de sentido se a recta (G0/G1) ou o círculo compensados e a recta (G0/G1)
ou o círculo programados correm no mesmo sentido
Notas e utilização
Ver também G41/G42.
Modalidade
G240 e G241 são conjuntamente modais.
Apagar
G241 é desligado com G240, M30, <Interrupção do programa> ou <Repor CNC>.
Erro de programação
Quando é reconhecida uma inversão do sentido, aparece a mensagem de erro: P412
<Contorno corrigido no sentido errado>
Inversão do sentido
Quando o raio da ferramenta é demasiado grande, pode ocorrer uma inversão do sentido e a peça
de trabalho pode ser danificada. Neste caso, depois de activado G241, é emitida uma mensagem de
erro.
a.
4-10-2002
O contorno AB-BC foi programado. Com correcção de raio activa, a ferramenta é puxada
para trás ao longo de CD. Se BC for menor do que o dobro do raio da ferramenta, a
ferramenta colidirá com a peça de trabalho durante o movimento de deslocação de B' para C'
e de C' para D'.
MillPlus IT V510
311
G240/G241 CONTROLO DE CONTORNO: DESLIGADO/LIGADO
312
b.
O controno representado na figura abaixo foi programado. Se a recta for menor do que o
dobro do raio da ferramenta, a ferramenta colidirá com a peça de trabalho durante o
processamento.
c
O contorno representado na figura abaixo foi programado. A ferramenta desloca-se para o
ponto B1, depois de B1 para C1 e depois paralelamente ao longo de CD. O sentido de
movimentação durante o movimento de deslocação de B1 para C1 corresponde ao sentido
de movimentação programado para o círculo BC. Se o movimento circular BC for demasiado
pequeno, a ferramenta percorre quase um círculo completo antes de chegar a C1.
Heidenhain
4-10-2002
PERSPECTIVA FUNÇÕES G ESPECÍFICAS PARA MACROS:
24.
Funções G específicas para macros
24.1
Perspectiva Funções G específicas para macros:
Funções de mensagem de erro
G300 Programação de mensagens de erro
G301 Mensagem de erro no programa ou macro introduzido na memória
Funções de execução
G302 Sobrepor parâmetros de correcção do raio
G303 M19 com direcção programável
Funções de consulta
G319 Pedido de tecnologia activa
G320 Pedido de dados G actuais
G321 Pedido da tabela de ferramentas
G322 Consulta sobre os valores das constantes da máquina
G324 Pedido de função G modal actual
G325 Pedido da função M modal actual
G326 Consultar o valor da posição do eixo actual
G327 Interrogar o modo de funcionamento actual
G329 Pedido de elementos cinéticos programáveis
Funções de escrita
G331 Escrita na tabela de ferramentas
G339 Escrita de elementos cinéticos programáveis.
Funções de cálculo:
G341 Calculo do ång de rotaçåo G7
Funções de escrita formatadas
G350 Escrever na janela
G351 Escrever ficheiro G351
4-10-2002
MillPlus IT V510
313
G300 PROGRAMAÇÃO DE MENSAGENS DE ERRO
24.2
Funções de mensagem de erro
24.2.1
G300 Programação de mensagens de erro
Programação de mensagens de erro por emio da execução de programas ou macros universais.
Formato
G300 D... ou D1=...
Indicações e utilização
D são geralmente mensagens de erro de fresagem (P), D1= são mensagens de erro (R) do
funcionamento rotativo (G36).
Só podem ser utilizadas mensagens de erro que façam parte da respectiva lista de erros P.
(Consulte a lista de erros P, O e F no capítulo: Diversos).
Exemplo
Definir mensagens de erro quando um ângulo programado não é permitido.
N9999 (Macro para calcular a rotação da mesa)
N11 (E4 é um valor de entrada para o ângulo Phi)
N100
N110 G29 I1 E30 N=180 E30=(E4>360) Quando E4 > 360°, a seguir salto para N180
N120 G29 I1 E30 N=210 E30=(E4<0) Quando E4 < 0°, a seguir salto para N210
N150 G29 I1 E30 N=290 E30=1
Salto para N290 (0° <= E4 <= 360°)
N160
N170 (Mensagem de erro Phi >360°):
N180 G300 D190
Valor programado > valor máximo
Programa tem que ser concluído e tem que ser inserido
um E4 modificado
N190
N200 (Mensagem de erro Phi <0°):
N210 G300 D191
Valor programado < valor mínimo
N220
N290
314
Programa normal
Heidenhain
4-10-2002
G301 MENSAGEM DE ERRO NO PROGRAMA OU MACRO INTRODUZIDO NA MEMÓRIA
24.2.2
G301 Mensagem de erro no programa ou macro introduzido na memória
Mensagem de erro no programa ou macro introduzido na memória.
Formato
G301 (O... Instrução original errada)
Indicações e utilização
G301 é gerado, quando se detecta um erro de leitura ao introduzir um programa ou uma macro na
memóriar. A função só pode estar dentro de programas ou macros com erros.
A função não pode ser inserida em MDI.
As mensagens de erro são os erros O existentes. (Consulte a lista de erros P, O e F no capítulo:
Diversos).
Exemplo
Programa correcto memorizado no disco rígido.
O porgrama foi feito com MC84 = 0.
N9999 (Programa ...)
N1 G17
N2 G57
N3 T1 M6
N4 F200 S1000 M3
:
N99 M30
Programa com erro na memória RAM.
A deslocação aumentada do ponto zero está activa (MC84 > 0)
N9999 (ERR*) (Programm...)
N1 G17
N2 G301 (O138 G57)
G301 indica que é um instrução errado. G57 tem que ser
G54 I3.
N3 T1 M6
N4 F200 S1000 M3
:
N99 M30
Legenda:
4-10-2002
Este programa errado pode ser executado. Há uma paragem quando se dá a
instrução G301 e aparece o erro P33 (alterar o texto na instrução convertida). Esta
instrução tem que ser alterada e é preciso voltar a arrancar o programa.
MillPlus IT V510
315
G302 SOBREPOR PARÂMETROS DE CORRECÇÃO DO RAIO
24.3
Funções de execução
24.3.1
G302 Sobrepor parâmetros de correcção do raio
A função G302 sobrepõe o parâmetro da ferramenta activo durante a execução. Os parâmetros da
ferramenta não são alterados na memória da ferramenta.
Nesta versão, só se pode sobrepor o parâmetro O para a orientação da ferramenta.
Descrição, ver capítulo "Funcionamento giratório".
24.3.2
G303 M19 com direcção programável
M19 com direcção programável (CW ou CCW).
Formato
G303 M19 D... {I2=...}
Indicações e utilização
Só pode ser programada a função M19.
A posição base para I2=3.
Exemplo:
Parar o fuso com M19.
N100 G303 M19 D75 I2=4
316
Paragem do fuso orientada
Ângulo de 75 graus
CCW
Heidenhain
4-10-2002
G319 PEDIDO DE TECNOLOGIA ACTIVA
24.4
Funções de consulta
24.4.1
G319 Pedido de tecnologia activa
Pedido F (avanço), S (número de giros), S1 (velocidade de corte/velocidade de rotação) ou T
(número da ferramenta). ) activo
Formato
G319 I1=.. E... {I2=..}
Funções que podem ser seleccionadas:
I1=1
Avanço (F)
I1=2
Número de giros (S)
I1=3
Número da ferramenta (T)
I1=4
Velocidade de corte/velocidade de rotação (S1=) (apenas rotação)
I1=5
Avanço de corte constante (F1= em G41/G42)
I1=6
Avanço de imersão (F3=)
I1=7
Avanço do plano (F4=)
I1=8
Avanço do eixo rotativo (F5=)
I2=0
I2=1
Valor programável (posição base)
Valor actual.
Indicações e utilização
Leitura de endereço sem valor
Se o endereço não existe, o parâmetro E é preenchido com –999999999 .
Exemplo
Leitura do avanço activo e salvamento do valor no parâmetro E 10.
N... G319 I1=1 E10 I2=0
I1=1 pedido do valor de avanço
E10 contém o valor
4-10-2002
MillPlus IT V510
317
G320 PEDIDO DE DADOS G ACTUAIS
24.4.2
G320 Pedido de dados G actuais
Pedido de valores de endereço da função G modal actual e salvamento deste valor no parâmetro E
pré-estabelecido.
Formato
G320 I1=.. E...
Indicações e utilização
Posições base
Quando a máquina é posta em funcionamento são inicializados todos os valores. Na maioria dos
valores é introduzido zero.
Leitura de funções g modais activas
Com G324 pode pedir-se se uma função está activa.
Com G320 pode ser sempre pedida uma determinada informação.
Unidade do resultado
A unidade do resultado é mm ou polegadas para posições. Graus para ângulos.
Número para selecção
Função G
I1=Número para selecção
Posição base
1
2
3
G7
Rodar o plano de trabalho
Ângulo sólido do eixo A
Ângulo sólido do eixo B
Ângulo sólido do eixo C
-180--180°
-180--180°
-180--180°
0
0
0
4
5
6
G8
Rodar a ferramenta
Ângulo sólido do eixo A
Ângulo sólido do eixo B
Ângulo sólido do eixo C
-180--180°
-180--180°
-180--180°
0
0
0
7
8
9
G9
Definir ponto polar (ponto de medida de referência)
Coordenadas polares do eixo X
Coordenadas polares do eixo Y
Coordenadas polares do eixo Z
10
11
12
13
13
318
Resultado
mín-máx
0
0
0
Resultado de G17, G18, G19, G180 e G182
Primeiro eixo principal
1--3
Segundo eixo principal
1--6
Eixo da ferramenta
1--3
1=X, 2=Y, 3=Z, 4=A, 5=B, 6=C
G25
Activação do além do curso de avanço e do mandril
Além do curso de avanço e do mandril activo
0
G26
Desactivação do além do curso de avanço e do mandril
Além do curso de avanço e do mandril não activo
1--3
1=F=100%, 2=S=100%, F e S=100%
Heidenhain
4-10-2002
G320 PEDIDO DE DADOS G ACTUAIS
14
15
16
17
18
G27
Funções de posicionamento
Movimento com avanço (I3=)
Movimento em andamento rápido (I4=)
Lógica de posicionamento (I5=0)
Diminuição da aceleração (I6=)
Precisão de contornos (I7=0)
0
0
0
100%
MC765
14
15
16
17
18
G28
Funções de posicionamento
Movimento com avanço (I3=)
Movimento em andamento rápido (I4=)
Lógica de posicionamento (I5=0)
Diminuição da aceleração (I6=)
Precisão de contornos (I7=0)
0--1
0--1
0--1
5—100%
0—10.000µm ou MC765
19
20
G39
Activar/desactivar a medida excedente
Desvio compr. ferr. (L)
Desvio raio ferr. (R)
0
0
21
22
23
24
25
26
G52
Deslocação do ponto zero das pás
Deslocação do ponto zero no eixo X
Deslocação do ponto zero no eixo Y
Deslocação do ponto zero no eixo Z
Deslocação do ponto zero no eixo A
Deslocação do ponto zero no eixo B
Deslocação do ponto zero no eixo C
0
0
0
0
0
0
27
28
29
30
31
32
33
G54
Deslocação padrão do ponto zero
Deslocação do ponto zero no eixo X
Deslocação do ponto zero no eixo Y
Deslocação do ponto zero no eixo Z
Deslocação do ponto zero no eixo A
Deslocação do ponto zero no eixo B
Deslocação do ponto zero no eixo C
Ângulo de rotação
0
0
0
0
0
0
0
34
35
36
37
38
39
40
G92/G93
Deslocação do ponto zero por incrementos ou absoluta
Deslocação do ponto zero no eixo X
0
Deslocação do ponto zero no eixo Y
0
Deslocação do ponto zero no eixo Z
0
Deslocação do ponto zero no eixo A
0
Deslocação do ponto zero no eixo B
0
Deslocação do ponto zero no eixo C
0
Ângulo de rotação
0
41
42
43
44
45
46
47
Deslocação total do ponto zero (G52 + G54 + G92/G93)
Deslocação do ponto zero no eixo X
Deslocação do ponto zero no eixo Y
Deslocação do ponto zero no eixo Z
Deslocação do ponto zero no eixo A
Deslocação do ponto zero no eixo B
Deslocação do ponto zero no eixo C
Ângulo de rotação
48
49
50
51
52
53
G72
Reflectir e activar factor escala
Factor escala plano (A4=)
Factor escala eixo da ferramenta (A4=)
Reflectir no eixo X
Reflectir no eixo Y
Reflectir no eixo Z
Reflectir no eixo A
4-10-2002
0
0
0
0
0
0
0
1
1
1
1
1
1
MillPlus IT V510
319
G320 PEDIDO DE DADOS G ACTUAIS
54
55
48
49
50
51
52
53
54
55
Reflectir no eixo B
Reflectir no eixo C
1
1
G73
Reflectir e activar factor escala
Factor escala plano (A4=)
1
Factor escala eixo da ferramenta (A4=) 1
MC714 0= Factor do plano de trabalho
1= Percentagem do plano de trabalho
2= Factor de todos os eixos lineares
3= Percentagem de todos os eixos lineares
Reflectir no eixo X
-1--1
Reflectir no eixo Y
-1--1
Reflectir no eixo Z
-1--1
Reflectir no eixo A
-1--1
Reflectir no eixo B
-1--1
Reflectir no eixo C
-1--1
57
58
59
60
61
Número do eixo do sistema determinado por constantes da máquina (MC103, MC105, etc.)
Eixo X
0--6
0=não activo, 1—6 número do eixo
Por exemplo, informações para o número de eixo
1 encontram-se na série MC3100 e MC4700, etc.
Eixo Y
0--6
Eixo Z
0--6
Eixo A
0--6
Eixo B
0--6
Eixo C
0—6
62
63
64
65
Informações de ferramentas actuais
(Valor é zero quando T0 está activo ou não está introduzido nenhum valor):
Comprimento actual da ferramenta
(L/L1=/L2= + L4= + G39 L)
Raio actual da ferramenta
(R/R1=/R2= + R4= + G39 R)
Raio actual dos cantos da ferramenta
(C)
Orientação actual da ferramenta
(O ou G302 O)
56
Exemplos:
Pedido de dados G actuais e salvamento do valor no parâmetro E.
N11 G320 I1=10 E11
I1=10 Pedido do primeiro eixo principal
E11 contém o resultado
E11=1 O eixo X é o primeiro eixo principal.
N12 G320 I1=11 E12
I1=11 Pedido do segundo eixo principal
E12 contém o resultado
E12=2 O eixo Y é o segundo eixo principal.
N13 G320 I1=12 E13
I1=12 Pedido do eixo da ferramenta
E13 contém o resultado
E13=1 O eixo Z é o eixo da ferramenta.
320
Heidenhain
4-10-2002
G321 PEDIDO DA TABELA DE FERRAMENTAS
24.4.3
G321 Pedido da tabela de ferramentas
Pedido da tabela de ferramentas
Formato
G321 T.. I1=.. E...
Indicações e utilização
Número de ferramenta e posição
Deve-se conhecer o número da ferramenta (T). A posição (P) na tabela de ferramentas não pode
ser pedida.
Consulta do valor da tabela de ferramentas, sem valor
Se o parâmetro contém E -999999999, o endereço na tabela de ferramentas estará vazio.
Subdivisão:
I1=1
L
I1=2
R
I1=3
C
I1=4
L4=
I1=5
R4=
I1=6
G
I1=7
Q3=
I1=8
Q4=
I1=9
I2=
I1=10 A1=
I1=11 S
I1=12 E
I1=13 M
I1=14 M1=
I1=15 M2=
I1=16 B
I1=17 B1=
I1=18 L1=
I1=19 R1=
I1=20 C1=
I1=21 L2=
I1=22 R2=
I1=23 C2=
I1=24 L5=
I1=25 R5=
I1=26 L6=
4-10-2002
Comprimento da ferramenta
Raio da ferramenta
Raio do ângulo da ferramenta
comprimento da dimensão sobressalente
Raio da dimensão sobressalente
Gráfica
Tipo de ferramenta
Número de dentes da ferramenta
Direcção de corte
Ângulo de imersão
Dimensão da ferramenta
Estado da ferramenta
Duração da ferramenta
Duração que sobra da ferramenta
Monitorização da duração da ferramenta
Tolerância de ruptura da ferramenta
Monitorização da ruptura da ferramenta
Primeiro comprimento da ferramenta adicional
Primeiro raio da ferramenta adicional
Primeiro raio do ângulo da ferramenta adicional
Segundo comprimento da ferramenta adicional
Segundo raio da ferramenta adicional
Segundo raio do ângulo da ferramenta adicional
Tolerância de desgaste do comprimento
Tolerância de desgaste do raio
Desvio de comprimento
MillPlus IT V510
321
G322 CONSULTA SOBRE OS VALORES DAS CONSTANTES DA MÁQUINA
I1=27
I1=28
R6=
Q5=
Desvio de medida do raio
Ciclo de monitorização de ruptura da ferramenta (0-9999)
Exemplo
Blocos de programa para o pedido da tabela de ferramentas.
N30 G321 T10 I1=1 E1
(Comando de leitura
T (Número da ferramenta)
I1=1 Informação sobre o endereço da ferramenta
E1 é o parâmetro E
L (Comprimento da ferramenta) é programada no parâmetro E1)
N40 G321 T10 I1=2 E10
N50 G321 T10 I1=3 E20
(R (Raio da ferramenta) é programada no parâmetro E10)
(C (Raio do ângulo da ferramenta) é programada no parâmetro
E20. Se C não tem um valor, é E20=-999999999)
N60 G321 T10 I1=4 E2
(L4 (comprimento da dimensão sobressalente) é programada no
parâmetro E 2)
(R4 (Raio da dimensão sobressalente) é programado no
parâmetro E 11)
(O comprimento da ferramenta correcta (E3) é L+L4 (E1+E2))
(O raio da ferramenta correcto (E12) é R+R4 (E10+E11))
N70 G321 T10 I1=5 E11
N80 E3=E1+E2
N90 E12=E10+E11
24.4.4
G322 Consulta sobre os valores das constantes da máquina
Ler um valor das onstantes da máquina e memorizá-lo no parâmetro E fornecido para esse fim.
Formato
G322 E.. N1=...
Indicações e utilização
Leitura de constantes da máquina sem valor
Se na tabela de constantes da máquina se pedem endereços que não são visíveis, o parâmetro E
não é alterado.
Exemplo
Instruções de programa universais, que podem ser utilizados com ambos os tipos de
tabelas de ponto zero.
N40 E5= E6=
N50 G322 N1=84 C10
A constante da máquina 84 é convertida em E10
N60 G29 E1 N=90 E1=E10>0
Verificar se MC84 > 0. Se assim for, salto para N90
N70 G150 N1=57 X7=E5 Z7=E6
Alterar a tabela de deslocação de ponto zero ZO.ZO
N80 G29 E1 N=100 E1=1
Salto para N100
N90 G150 N1=54.03 X7=E5 Z7=E6
Alterar a tabela de deslocação de ponto zero ZE.ZE
N100 ..
322
Heidenhain
4-10-2002
G324 PEDIDO DE FUNÇÃO G MODAL ACTUAL
24.4.5
G324 Pedido de função G modal actual
Pedido de função G modal actual e salvamento deste valor no parâmetro E pré-estabelecido.
Formato
G324 I1=.. E...
Indicações e utilização
Leitura de grupo sem valor
Se o grupo ou a função G não existe, o parâmetro E não é modificado.
Subdivisão:
I1=
1
2
3
4
5
6
7
8
10
11
12
13
14
15
16
17
19
20
21
22
24
26
27
28
29
Função G
G0, G1, G2, G3, G6, G9
G17, G18, G19
G40, G41, G42, G43, G44, G141
G53, G54, G54_I, G55, G56, G57, G58, G59
G64, G63
off, G81, G83, G84, G85, G86, G87, G88, G89, G98
G70, G71
G90, G91
G94, G95
G96, G97 (só rodar)
G36, G37 (só rodar)
G72, G73
G66, G67
Off, G39
G51, G52
G196, G199
G27, G28
G25, G26, G26_S, G26_F_S
Off, G9
G202, G201
G180, G182, G180_XZC
Off, G141
Off, G7
Off, G8
G106, G108 (Ab Version V510).
Resultados
Em geral, o resultado é igual ao valor da função G modal.
Por exemplo: G324 I1=3, quando G40 está activo, dá como resultado o valor 40.
Excepções são:
Off dá o valor 0.
G26_S, G26_F_S dá 26.
G54_I dá 54.nn, sendo nn o índice.
G180_XYZ dá 180.
Exemplo
Leitura da função G (I1=2) e salvamento do valor no parâmetro E 10.
N... G324 I1=2 E10
I1=2
Pedido da função G, grupo 2
E10 contém o resultado
E10 =17
G17 é activo
4-10-2002
MillPlus IT V510
323
G325 PEDIDO DA FUNÇÃO M MODAL ACTUAL
24.4.6
G325 Pedido da função M modal actual
Pedido da função M modal actual e salvamento deste valor no parâmetro E pré-estabelecido.
Formato
G325 I1=.. E...
Indicações e utilização
Leitura de grupo sem valor
Se o grupo ou a função M não existe, o parâmetro E não é modificado.
Significado das funções M
Algumas destas funções M são funções M básicas e estão descritas no capítulo funções M. As outras
são funções M dependentes da máquina. Para obter informações sobre a sua descrição, consulte o
manual do construtor da máquina.
Funções M combinadas (M13 e M14).
M13 e M14 são funções M combinadas. (M13=M3 + M8). Estas funções têm de ser determinadas por
duas frases.
N... G325 I1=1 E10.
N... G325 I1=3 E11
Se E10=3 e E11=8, então M13 está activo.
Classificação dos grupos
Grupos
I1=
Função M
1
off, M5, M3, M4, M19
2
off, M40, M41, M42, M43, M44
3
M9, M7, M8
4
off, M17, M18, M19
5
off, M10, M11
6
off, M22, M23
7
off, M32, M33
8
off, M55
9
off, M51, M52
10
off, M53, M54
11
off, M56, M57, M58
12
off, M72, M73
13
off, M1=..
Resultados
Em geral o resultado é igual ao valor da função M modal.
Por exemplo: G325 I1=2, quando M40 está activo, dá como resultado o valor 40.
Excepções são:
(off é igual a 0).
Exemplo
leitura da função M (I1=1) e salvamento do valor no parâmetro E 10.
N... G325 I1=1 E10
I1=1
Pedido da função M, grupo 1
E10 contém o resultado
E10 =5 M5 é activo
324
Heidenhain
4-10-2002
G326 CONSULTAR O VALOR DA POSIÇÃO DO EIXO ACTUAL
24.4.7
G326 Consultar o valor da posição do eixo actual
Consultar um valor da posição do eixo actual e memorizar este valor nos parâmetro E previsto para
o efeito.
Formato
G326 {X7=..} {Y7=..} {Z7=..} {A7=..} {B7=..} {C7=..}.{D7=..} {I1=..} {I2=..}
I1=
0
peça (posição base)
1
2
I2=
0
1
Posição até ao ponto zero da
Posição até ao ponto zero da máquina
Posição até ao ponto de referência
Valor programado (posição base)
Valor actual
Indicações e utilização
Pedido de eixos não presentes
Quando o eixo não está presente, o parâmetro E é preenchido com –999999999 .
Consultar com simulação gráfica
Com simulação gráfica, o eixo X, Y e Z é correctamente consultado. Os eixos giratórios ficam a zero.
Consultar a posição do fuso (D7=):
Se I1=0, o resultado é a posição programada do fuso de M19 ou a posição programada do fuso em
G700.
Exemplos
Consultar quais os valores de posição do eixo actuais de X,Y e Z e memorizar os valores no
parâmetro E 20, 21 e 22.
N... G326 X7=20 Y7=21 Z7=22
Continuação do programa de acordo com o ciclo de fresagem de cavidades universais.
N30 G202
N40 G326 X7=20 Y7=21 I1=0 I2=0
N50 G29 E1 N=90 E1=E20>100
N60 G29 E1 N=90 E1=E20<-100
N70 G0 X-110
Final do ciclo de fresar cavidades
Posição final actual de X e Y desconhecida
Quando a posição X actual >100, salto para N90
Quando a posição X actual <-100, salto para N90
Movimento G0 em direcção a X-110, quando a posição X
actual está entre 100 e -100.
Desta forma pode por exemplo contornar-se um obstáculo
N80 G0 Y 100
Outros movimentos de desvio
4-10-2002
MillPlus IT V510
325
G327 INTERROGAR O MODO DE FUNCIONAMENTO ACTUAL
24.4.8
G327 Interrogar o modo de funcionamento actual
A interrogação sobre o modo de funcionamento actual e memorização deste valor no parâmetro E
existente para esse efeito.
Formato
G327 I1=.. E...
Indicações e utilização
Classificação dos grupos
Grupos
I1=
Modo de funcionamento
1
Easy Operate
2
Instrução única
3
Gráfico
4
Funcionamento de ensaio
5
Procurar (search)
6
Demo
Exemplos
0 = não activo, 1=activo
0 = não activo, 1=activo
0 = não activo, 1=activo
0 = não activo, 1=activo
0 = não activo, 1=activo
0 = não activo, 1=activo
Fazer a leitura do modo de funcionamento (I1=1) e memorizar o valor no parâmetro E 10.
I1=1 : Verificar se o modo Easy Operate está activo.
E10 contém o resultado: 0= não activo, 1=activo.
326
Heidenhain
4-10-2002
G329 PEDIDO DE ELEMENTOS CINÉTICOS PROGRAMÁVEIS
24.4.9
G329 Pedido de elementos cinéticos programáveis
Pedido de elementos cinéticos programáveis e salvamento destes valores no parâmetro E préestabelecido.
Formato
N... G329 N1=.. E...
Indicações e utilização
Elementos cinemáticos programáveis
Um elementos cinemático é definido por um grupo de 4 constantes da máquina.
O construtor da máquina pode introduzir se um determinado elemento cinemático é programável.
Para tal, a terceira constante da máquina do grupo (MC602, MC606, etc.) tem de ter o valor 2.
Os valores destes elementos cinemáticos programáveis podem ser programados através de G339.
Neste caso, escreve-se por cima do valor da quarta constante da máquina do grupo (MC603,
MC607, etc.).
Número dos elementos cinemáticos programáveis
Define o número do elemento cinemático programável que é pedido. O valor situa-se entre 1 e 10.
Exemplos:
Leitura de um elemento cinemático programável e salvamento do valor no parâmetro E.
N... G329 N1=1 E10
E10 contém o conteúdo do elemento cinemático
programável 1 (em mm ou polegadas)
4-10-2002
MillPlus IT V510
327
G331 ESCRITA NA TABELA DE FERRAMENTAS
24.5
Funções de escrita
24.5.1
G331 Escrita na tabela de ferramentas
Escrita de valores na tabela de ferramentas
Formato
G331 T.. I1=.. E...
Indicações e utilização
Número de ferramenta e posição
Deve conhecer-se o número da ferramenta (T). A posição (P) na tabela de ferramentas não pode
ser modificada.
Escrever o valor da tabela de ferramentas sem valor
Se o parâmetro contém E -999999999, o endereço na tabela de ferramentas torna-se vazio.
Activar novas informações
A informação da ferramenta modificada deve retornar activa depois da escrita. (T.. M67)
Subdivisão
I1=1
L
I1=2
R
I1=3
C
I1=4
L4=
I1=5
R4=
I1=6
G
I1=7
Q3=
I1=8
Q4=
I1=9
I2=
I1=10 A1=
I1=11 S
I1=12 E
I1=13 M
I1=14 M1=
I1=15 M2=
I1=16 B
I1=17 B1=
I1=18 L2=
I1=19 R2=
I1=20 C2=
I1=21 L3=
328
Comprimento da ferramenta
Raio da ferramenta
Raio do ângulo da ferramenta
Comprimento da dimensão sobressalente
Raio da dimensão sobressalente
Gráfica
Tipo de ferramenta
Número de dentes da ferramenta
Direcção de corte
Ângulo de imersão
Dimensão da ferramenta
Estado da feramenta
Duração da ferramenta
Duração de sobra da ferramenta
Monitorização da duração da ferramenta
Tolerância da ruptura da ferramenta
Monitorização da ruptura da ferramenta
Primeiro comprimento da ferramenta adicional
Primeiro raio da ferramenta adicional
Primeiro raio do ângulo da ferramenta adicional
Segundo comprimento da ferramenta adicional
Heidenhain
4-10-2002
G331 ESCRITA NA TABELA DE FERRAMENTAS
I1=22 R3=
Segundo raio da ferramenta adicional
I1=23 C3=
Segundo raio do ângulo da ferramenta adicional
I1=24 L5=
Tolerância de desgaste do comprimento
I1=25 R5=
Tolerância de desgaste do raio
I1=26 L6=
Desvio de medida do comprimento
I1=27 R6=
Desvio de medida do raio
I1=28 Q5=
Ciclo de monitorização da ruptura da ferramenta (0-9999)
O comentário da ferramenta não pode ser modificado.
Exemplo
N10 E5=100 (Comprimento da ferramenta)
L (Comprimento da ferramenta) é
programada no parâmetro E5
N11 E6=10 (Raio da ferramenta)
R (Raio da ferramenta) é programada no parâmetro E6
N12 E7=-999999999 (Raio do ângulo da ferramenta) C (Raio do ângulo da ferramenta) é
programada no parâmetro E7 (Se C não
tem um valor, deve ser E7=-999999999)
N13 E8=0 (Comprimento da dimensão sobressalente) L4
(Comprimento
da
dimensão
sobressalente) é programada no parâmetro
E8
N14 E9=0 (Raio da dimensão sobressalente)
R4 (Raio da dimensão sobressalente) é
programada no parâmetro E9
N20 G331 T10 I1=1 E5
N21 G331 T10 I1=2 E6
N22 G331 T10 I1=3 E7
N23 G331 T10 I1=4 E8
N24 G331 T10 I1=5 E9
N30 T10 M67
N..
N40 E8=0.3 (Länge Aufmaß)
N41 G331 T10 I1=4 E8
N50 T10 M67
4-10-2002
L (Comprimento da ferramenta) Escrita do parâmetro E5
na tabela de ferramentas
R (Raio da ferramenta) Escrita do parâmetro E6 na tabela
de ferramentas
C (Raio do ângulo da ferramenta) Escrita do parâmetro E7
na tabela de ferramentas
L4 (Comprimento da dimensão sobressalente) Escrita do
parâmetro E8 na tabela de ferramentas
R4 (Raio da dimensão sobressalente) Escrita do
parâmetro E9 na tabela de ferramentas
A ferramenta deve retornar activa com as informações
modificadas
L4 (Comprimento da dimensão sobressalente) o
parâmetro E8 é programado a 0.3
L4 (Comprimento da dimensão sobressalente) Escrita do
parâmetro E8 na tabela de ferramentas
A ferramenta deve retornar activa com as informações
modificadas
MillPlus IT V510
329
G339 ESCRITA DE ELEMENTOS CINÉTICOS PROGRAMÁVEIS
24.5.2
G339 Escrita de elementos cinéticos programáveis
Escrita de elementos cinéticos programáveis.
Formato
G339 N1=.. E... {I1=...}
Indicações e utilização
Elementos cinemáticos programáveis
Um elementos cinemático é definido por um grupo de 4 constantes da máquina.
O construtor da máquina pode introduzir se um determinado elemento cinemático é programável.
Para tal, a terceira constante da máquina do grupo (MC602, MC606, etc.) tem de ter o valor 2.
Os valores destes elementos cinemáticos programáveis podem ser programados através de G339.
Neste caso, escreve-se por cima do valor da quarta constante da máquina do grupo (MC603,
MC607, etc.).
Número dos elementos cinemáticos programáveis
Define o número do elemento cinemático programável que é escrito. O valor situa-se entre 1 e 10.
Modo de escrita
O modo de escrita "por incrementos" (posição base) significa que o valor programado é adicionado
ao valor existente.
O modo de escrita "absoluto" significa que o valor programado é escrito por cima do valor existente.
Os valores programados permanecem no modelo cinemático e não são repostos após M30,
<Suspender o programa> ou <Repor CNC>.
Exemplo:
Escrita de elementos cinéticos programáveis.
No modelo cinemático está definida uma mesa circular. Esta mesa circular está definida para cada
eixo X através de dois elementos cinemáticos. O primeiro é estabelecido pelo construtor da máquina
e determina a posição da mesa circular. O segundo é um elemento programável. Com ele esta
posição pode ser corrigida no modelo cinemático, após a medição da posição exacta.
N100 G145... (Medição)
Medição da posição exacta.
N105 (todos os cálculos dos parâmetros)
N110 G339 N1=1 E10 I1=1
O conteúdo de E10 é escrito no primeiro elemento
cinemático programável.
330
Heidenhain
4-10-2002
G341 CALCULO DO ÅNG DE ROTAÇÅO G7
24.6
Funções de cálculo
24.6.1
G341 Calculo do ång de rotaçåo G7
Com G341 calcula-se a partir de 3 pontos definidos os ângulos sólidos A5=, B5= e C5=. Estes
ângulos sólidos foram utilizados em G7 para alinhar o plano.
Formato
G321 {X1=.. Y1=.. Z1=.. X2=.. Y2=.. Z2=.. X3=.. Y3=.. Z3=..} O1=.. O2=.. O3=..
Notas e utilização
X1= até ao Z3= são números de parâmetros E que contêm as coordenadas dos 3 pontos que
definem o plano de processamento. [mm ou polegadas]. Os endereços X1=.até ao Z3= têm em
princípio de ser todos programados. Os 3 pontos não podem ser idênticos e não podem situar-se
numa linha.
Se os endereços X1= até ao Z3= não estiverem introduzidos, o G341 calcula o A5=, B5= e C5= a
partir do plano rodado regulado.
O1=…O3= são os números dos parâmetros E, nos quais são memorizados os ângulos sólidos
calculados A5=, B5= e C5= [graus]. O1=, O2= e O3= têm de ser programados.
Se G7 ou G8 estiverem activos, os valores de introdução têm de ser definidos no sistema de
coordenadas activo.
G341 não é permitido, quando G19 está activo.
Nota
Se os valores de coordenadas utilizados por G341 estiverem definidos em G7, G8, G17, ou G18, o
cálculo dos ângulo sólidos tem de ser feito através de G341 no mesmo plano.
Exemplo: Alinhar um plano inclinado.
4-10-2002
MillPlus IT V510
331
G341 CALCULO DO ÅNG DE ROTAÇÅO G7
O plano inclinado tem de ser definido por 3 pontos (P1 (X,Y,Z), P2 (X,Y,Z) e P3 (X,Y,Z)). Se o plano for
demasiado inclinado para se obter os resultados de medição exactos, pode mover-se o plano.
Os 3 pontos são medidos com o calibre de medição e as posições medidas são memorizadas nos
parâmetros E10 até ao E18:
P1 (X, Y, Z) = E10, E11 e E12
P2 (X, Y, Z) = E13, E14 e E15
P3 (X, Y, Z) = E16, E17 e E18
A partir destes 3 pontos, O G341 calcula os ângulos sólidos e memoriza os valores nos parâmetros E20,
E21 e E22.
G341 X1=10 Y1=11 ……Z2=17 Z3=18 O1=20 O2=21 O3=22
No fim, o plano inclinado pode ser alinhado com G7:
G7 A5=E20 B5=E21 C5=E22
332
Heidenhain
4-10-2002
FICHEIRO PARA DEFINIR E PREENCHER COM POSIÇÕES BASE DE UMA ÁREA (MATRIZ).
24.7
Funções de escrita formatadas
Até ao momento, eram apenas possíveis funções de escrita para a memória interna.
Agora é possível formatadas:
para escrever no monitor.
para escrever o ficheiro no disco rígido.
para preencher uma área (matriz).
para ler um número de uma área (matriz).
Ficheiro de configuração
Para estes procedimentos são necessários ficheiros de configuração que determinam como e onde
pode ser escrito ou lido.
Estes ficheiros de configuração são guardados no disco rígido e lidos no System Start.
São possíveis dois ficheiros de configuração.
1)
Ficheiro para definir e preencher com posições base de uma área (matriz).
D:\STARTUP\CYCLES\ARRnnnnn.CFG
nnnnn é o número do ficheiro de 1 até 99999.
2)
Ficheiro para definir um ficheiro de impressão.
D:\STARTUP\CYCLES\FORMnnnn.CFG.
nnnn é o número do ficheiro de 1 até 9999.
24.7.1
Ficheiro para definir e preencher com posições base de uma área (matriz).
Uma área (matriz) é definida com um ficheiro de configuração. Este é activado durante a colocação
do sistema em funcionamento.
Pode ser definido um máximo de 10 áreas (matriz). O utilizador final também pode definir o
ficheiro.
A área (matriz) tem um tamanho máximo de 5000 elementos.
Um elemento da área (matriz) pode ser lido com arrayread (nnnnn, série, coluna).
Quando um elemento que não existe é lido, obtém-se o valor -999999999 .
Descrição do ficheiro de configuração área (matriz):
;Início do comentário com ';'
;
;Secções:
;[elemento]
;linha =
Número de série
;col
=
Número da coluna
;
;val
=
Valor
;
4-10-2002
define um elemento na área (matriz):
em que número de série = [1|...|9999]
em que número da coluna = [1|...|9999]
Série * Coluna <= 5000
em que valor = número real (duplicado)
MillPlus IT V510
333
ÁREA (MATRIZ) DO PARÂMETRO E
Exemplo: Ficheiro de configuração área (matriz).
ARRnnnnn.CFG
24.7.2
[elemento]
linha =
col
=
val
=
1
1
0
;[Elemento] (1,1).=.0
[elemento]
linha =
col
=
val
=
3
66
397.01
; Elemento (3,66) = 397.01
[elemento]
linha =
col
=
val
=
9999
;Tamanho máximo da série
9999
-123456789.123456789
Área (matriz) do parâmetro E
Com um ficheiro de configuração podem ser preenchidas várias áreas (matrizes). Estas áreas
(matrizes) podem ser lidas no modelo com parâmetro E. Para o registo do desiquilíbrio são lidas e
interpoladas as curvas da calibragem.
arrayread (número da matriz, série, coluna)
Em que:
número da matriz
indica o número da área (matriz). Cada área (matriz) tem o seu
próprio ficheiro de configuração. Número de matriz entre 1 e 89999.
Série
indica o número de série na área (matriz) que deve ser lida. Série entre 1
e 999999.
Coluna
indica a posição na série da área (matriz) que deve ser lida. Coluna entre
1 e 999999.
Com a função arrayread podem ser lidas áreas (matrizes) fixas. As áreas (matrizes) são
preenchidas a partir de um ficheiro de configuração D:\STARTUP\CYCLES\ARRnnnnn.CFG).
Os 'elementos' vazios da área (matriz) têm o valor <–999999999>.
Exemplo:
arrayread
E300 = arrayread(100,1,2)
E300 tem o valor da área (matriz) 100, série 1, lugar 2
334
Heidenhain
4-10-2002
24.7.3
FICHEIRO DE CONFIGURAÇÃO PARA DEFINIR UM FICHEIRO OU JANELA (VISUALIZAÇÃO /
ENTRADA)
Ficheiro de configuração para definir um ficheiro ou janela (visualização / entrada)
Um ficheiro de impressão é definido com um ficheiro de configuração. Este é activado durante a
colocação do sistema em funcionamento.
Pode ser definido um máximo de 10 ficheiros. O utilizador final também pode definir ficheiros.
O tamanho do ficheiro é ilimitado.
Descrição do ficheiro de configuração ficheiro de impressão:
:Início do comentário com ';'
;
;Secções:
Apenas para uma janela:
;[window]
define a janela presente
;number=
windowId
Em que windowld =:
1 = output, center, 5x40
;
2 = input, center, 1x40;
;
3 = graphic, above dashboard
;[file]
;name =
;
;
;[string]
;line
=
;position=
;gb
=
;d
=
;
;
;
;[value]
Nome do ficheiro
Número de linhas
Número da posição
"string"
"string"
Define ficheiro (apenas para G351')
Em que o nome do ficheiro tem 8.3 caracteres ASCII.
O directório é sempre D:\STARTUP\
Define a posição e o conteúdo da instrução
Em que número de linhas = [1]...[n] Posição base = 1
Em que Número da posição = [1]...[n] Posição base = 1
Em que a instrução tem <n> caracteres ASCII
Os textos estão definidos para diferentes línguas
Código
gb=,
d=,
f=
..
ou
língua
definida
independentemente com: txt =
Define a posição, o formato e o parâmetro E antes do
valor
;line
=
Número da linha
;position=
Número da posição
;eparam=
Parâmetro E
Em que o número do parâmetro E = [1|...|MC83]
;form =
digitDecimal
Em que digitDecimal = <digits>.<decimals>
;sign =
yesNo
Em que yesNo =
Y = Espaço para pré-sinalizar
;
n = sem espaço para pré-sinalizar
;
Apenas para janela de entrada:
;[input]
Define a posição, o formato e o parâmetro E num campo
;
de entrada
;
apenas para G350 e windowId = 2
;
só é permitida uma secção de [input]
;line
=
Número de linhas
;position=
Número da posição
;eparam=
Número de parâmetro E Em que o número do parâmetro E = [1|...|MC83]
;form =
digitDecimal
Em que digitDecimal = <digits>.<decimals>
;sign =
yesNo
Em que yesNo =
Y = Espaço para pré-sinalizar
;
n = sem espaço para pré-sinalizar
4-10-2002
MillPlus IT V510
335
G350 ESCREVER NA JANELA
24.7.4
G350 Escrever na janela
Com o parâmetro E e um ficheiro de configuração podem ser escritos determinados valores e
linhas numa janela. Também se pode esperar por uma determinada instrução. O resultado pode
ser comunicado ao utilizador para o registo do desiquilíbrio.
Formato
G350 N1=.. I1=...
N1=
I1=
Define o ficheiro de configuração <'D:\STARTUP\CYCLES'\FORMnnnn.CFG> que é
utilizado para o formato, linhas e parâmetro E que são escritos. Número do ficheiro entre 1
e 8999.
0 = a janela não é visível. Posição de ligação.
1 = a janela é visível.
Indicações e utilização
Com G350 pode tornar-se visível uma janela pré-definida. Os textos na janela são definidos de
forma fixa, os valores são constantemente actualizados segundo o parâmetro E definido.
Quando um campo de entrada é definido, a execução do programa espera até que a entrada seja
dada e tenha sido premido <Start>. Só pode estar activa uma janela de entrada simultaneamente.
Até agora estão definidas 3 janelas:
Número
Tipo
da Modo
de Posição
janela
funcioname
nto
1
Visor
Modo
Lado direito do monitor
manual
Em cima 'Dashboard'
Automático
2
Entrada
Modo
Lado direito do monitor
manual
Em cima 'Dashboard'
Automático
3
Gráfico
Modo
Até teclas de função da máquina
manual
Em cima 'Dashboard'
Automático
Ver também o ficheiro de configuração.
Tamanho
14
regras,
caracteres
35
1
regras,
caracteres
35
14
regras,
caracteres
70
A janela aparece também no gráfico, mas não durante Procurar instrução.
A janela torna-se invisível após M30 e <Interromper programa>.
24.7.4.1
Escrever na janela
N1 E11=45
Número perfurado
N2 E12=6
Número
N10.. G350 N1=3501 I1=1
Escrever na janela
É utilizado o ficheiro D:\STARTUP\CYCLES\FORM3501.CFG
336
Heidenhain
4-10-2002
G350 ESCREVER NA JANELA
Ficheiro de configuração, Janela de visualização.
;FORM3501.CFG
[Window]
number
=1
; Utiliza o número de janela 1 das janelas existentes.
[string]
line
p
=2
= " Imagem de perfuração "
[string]
line
position
p
=4
=1
= " Maximo Número Perfurações "
[value]
line
position
eparam
form
sign
[string]
line
position
p
[value]
line
position
eparam
form
sign
=4
= 27
= 11
= 3.0
=n
; Imprimir valor no campo sobre a posição 27 e continuar
; Parâmetro E E11 contém o valor
; Formato 3 algarismos e 0 decimais
; Não está reservado lugar para caracteres
=5
=1
= " Número Perfurações "
=5
= 27
= 12
= 3.0
=n
; Imprimir valor no campo sobre a posição 27 e continuar
24.7.4.2
Escrever na janela e pedir informações
N10.. G350 N1=3502 I1=1
Escrever na janela
É utilizado o ficheiro D:\STARTUP\CYCLES\FORM3502.CFG
Ficheiro de configuração, Janela de visualização.
;FORM3502.CFG
[window]
number
=2
; Utiliza o número de janela 2 das janelas existentes
[string]
line
=1
position
=1
p
= " Número Perfurações em circulo?"
[string]
line
=2
position
=1
p
= " Número Perfurações "
[input]
eparam
= 10
; O parâmetro E E10 e contém posteriormente a introdução do utilizador
form
= 3.0
; Formato 3 algarismos e 0 decimais
sign
=n
; Não está reservado lugar para caracteres
4-10-2002
MillPlus IT V510
337
G351 ESCREVER FICHEIRO
24.7.5
G351 Escrever ficheiro
Com o parâmetro E e um ficheiro de configuração podem ser escritos determinados valores e
linhas num ficheiro de texto em D:\Startup\. Para o registo do desiquilíbrio podem ser, desta forma,
elaboradas as curvas da calibragem.
Formato
G351 N1=.. I1=...
N1=
I1=
Define o ficheiro de configuração <'Directório'\FORMnnnn.CFG> que é utilizado para o
formato, linhas e parâmetro E que são escritos. Número do ficheiro entre 1 e 9999.
O directório pode ser cada directório 'Cycle Design'.
O ficheiro de configuração é o mesmo que em Escrever na janela, mas são ignorados
'Secção' [window] e [Input].
Indica se os dados são acrescentados no final de um ficheiro existente ou se é sobreposto
um ficheiro eventualmente existente. Posição base <0> para acrescentar.
Indicações e utilização
O G351 selecciona as linhas e valores do ficheiro de configuração e do parâmetro E no disco
rígido.
Pode ser escrito um máximo de 50 regras de 255 caracteres simultaneamente.
O ficheiro não é escrito no gráfico e durante Procurar instrução.
Exemplo
Registo de dados de medição e escrever ficheiro
É medido no programa um raio da cavidade
Têm de ser registados os seguintes dados que estão disponíveis no parâmetro E:
N10 (a medição é programada na instrução N12 a N16;)
N11 (Aqui, como exemplo, apenas os resultados do ciclo de medição G145)
N12 E50=34.1
(Valor teórico)
(Introduzido)
N13 E51=34.05
(Tolerância inferior)
(Introduzido)
N14 E52=34.15
(Tolerância superior) (Introduzido)
N15 E53=34.108
(Valor real)
(Medido)
N16 E54=0.008
(Diferença)
(Calculada)
N20 G351 N1=0002 I1=0 (Escrever ficheiro)
É utilizado o ficheiro D:\STARTUP\CYCLES\FORM0002.CFG
I1=0 está acrescentado
O ficheiro Messdat.txt será:
Raio
Valor teórico =
34.1
Tolerância inferior = 34.5
Tolerância superior = 34.5
Valor real =
34.108
Diferença =
0,008
*****************************
338
Heidenhain
4-10-2002
G351 ESCREVER FICHEIRO
Ficheiro de configuração Registo de dados de medição
FORM0002.CFG
;*******************************************************************
; Ficheiro CFG para escrever dados de medição
;*******************************************************************
;---- O nome do ficheiro será escrito em startup\ -------[file]
name
= Messdat.txt
;----Tipo da medição -----------------------------[string]
line
=1
position
=1
d
= Raio
;---- Valor teórico -------------------------[string]
line
=2
position
=1
d
= Valor teórico =
[value]
line
position
eparam
form
sign
=2
= 20
= 50
= 4.3
=y
;---- Tolerância inferior -------------------------[string]
line
=3
position
=1
d
= Tolerância inferior =
[value]
line
position
eparam
form
sign
=3
= 20
= 51
= 4.3
=y
;---- Tolerância superior -------------------------[string]
line
=4
position
=1
d
= Tolerância superior =
[value]
line
position
eparam
form
sign
=4
= 20
= 52
= 4.3
=y
;---- Valor real -------------------------[string]
line
=5
position
=1
4-10-2002
MillPlus IT V510
339
G351 ESCREVER FICHEIRO
d
= Valor real =
[value]
line
position
eparam
form
sign
=5
= 20
= 53
= 4.3
=y
;---- Diferença -------------------------[string]
line
=6
position
=1
d
= Diferença =
[value]
line
position
eparam
form
sign
=6
= 20
= 54
= 4.3
=y
;--------------------------------------[string]
line
=7
d
= *****************************************************
340
Heidenhain
4-10-2002
NOTAS GERAIS
25.
Tool measuring cycles for laser measuring
25.1
Notas gerais
Disponibilidade
A máquina e o MillPlus devem ser preparados pelo fabricante da máquina para o sistema apalpador
TT120/TT130 ou o sistema de medição. Consultar o Manual da máquina.
Programação
Antes de ser chamada uma das funções G600-G604, tem de se programar M24 (ligar aparelho de
medição), o que liga o aparelho de medição e eventualmente o desloca para a posição de medição
correcta.
No fim, tem de se programar M28 (desligar aparelho de medição), o que faz recolher novamente o
aparelho de medição.
Eventuais eixos rotativos não são considerados ou posicionados.
O plano de trabalho livre G7 e a rotação do eixo G92/G93 B4 não devem estar activados
Diferenças EASYoperate e DIN.
No caso de se exceder a tolerância, coloca-se o estado de ferramenta E-1 e adicionalmente é
emitido um erro em EASYoperate.
Se no arranque do ciclo estiver o estado de ferramenta E=1, é emitido um erro em EASYoperate e
em DIN o ciclo é ignorado.
Em EASYoperate pára-se depois de um erro. Em DIN continua-se. Uma eventual substituição de
ferramenta de reserva tem de ser programada.
Constantes de máquina
O menu e as respectivas constantes de máquina são activados através das seguintes constantes de
máquina:
MC 261 >0: Funções de ciclo de medição
MC 254 >0: Medição da ferramenta
MC 840 =1: Apalpador presente
MC 854 =1: Tipo de dispositivo de medição da ferramenta (0=nenhum, 1=laser, 2=TT120)
MC 859 =1: Tipo de sinal do segundo contacto (apenas para V410)
Mc350 Posição 1 eixo negativo
MC351 Posição 1 eixo positivo
MC352 Posição 2 eixo negativo
MC353 Posição 2 eixo positivo
MC354 Posição 3 eixo negativo
MC355 Posição 3 eixo positivo
Em MC350 até MC355, depois da calibragem as posições exactas são escritas.
MC 356
MC 357
MC 358
MC 359
Medição: Eixo radial: 1=X, 2=Y, 3=Z
Medição: Eixo da ferramenta 1=X, 2=Y, 3=Z
Medição: 3. Eixo 0=off, 1=on
Lado med. radial: -1=neg, 0=aut, 1=pos
MC 360 -- MC 369 destinam-se a um segundo aparelho de medição laser numa outra área de
trabalho ou num fuso adicional. A área utilizada é determinada através de IPLC.
MC 370
MC 371
MC 372
MC 373
4-10-2002
Medição: máx. raio da ferramenta µm
Medição: máx. comprimento da ferramenta µm
Espaço livre sob o raio laser µm
Espaço livre por trás do feixe laser µm
MillPlus IT V510
341
G600 SISTEMA LASER: CALIBRAR
25.2
G600 Sistema laser: Calibrar
Determinação da posição do dispostivo de medição laser e memorização deste valor da posição
nas constantes da máquina existentes para esse fim.
Formato
G600 {X... Y... Z...} {S...} {I1=..}
Indicações e utilização
Determinar o salto radial (I1=)
Com o endereço l1= pode determinar-se se o salto radial deve ser medido e guardado na tabela da
ferramenta na ferramenta de calibragem. Recomenda-se que o salto radial seja determinado uma
única vez com um mandril de calibragem limpo.
I1=
0
Não determinar o salto radial (posição base)
1
Determinar o salto radial
O salto radial é seleccionado com R4= na memória da ferramenta.
O salto radial axial é escrito com L4= na memória da ferramenta e o comprimento L é reduzido no
mesmo valor que o valor L4. A soma L+L4 permanece constante.
Velocidade de rotação
S = Número de giros
(Valor recomendado S3000)
O líquido de arrefecimento é projectado através do curso esquerda-direita-esquerda.
O fuso é desligado no final do ciclo com M5.
Mandril de calibragem, endereços da memória da ferramenta
As medidas do pino de calibragem são salvas na memória de ferramentas.
L=
Comprimento do pino de calibragem (lado inferior da parte cilíndrica)
R=
Raio
L1=
Primeiro comprimento adicional (lado superior da parte cilíndrica)
O comprimento L1= não é indicado se se usa um pino cilíndrico. Neste caso,
é calibrado somente o lado superior do raio laser.
Os saltos radiais R4 e L4 do mandril de calibragem são escritos pelo ciclo de calibragem na memória
da ferramenta.
R4=
Salto radial do mandril de calibragem.
L4=
Salto radial axial do mandril de calibragem.
342
Heidenhain
4-10-2002
G600 SISTEMA LASER: CALIBRAR
Definição da ferramenta de calibragem na memória de ferramentas
Posição do aparelho de medição
Durante a calibragem, a posição exacta do dispositivo de medição é medida e memorizada no
MC350-MC355. Os valores memorizados referem-se ao ponto de referência da máquina.
Ao determinar-se a posição do aparelho de medição para a calibragem, o centro do canto inferior do
pino (medida L) tem de ser colocado no raio de luz (+/- 5 mm).
X1,Y1,Z1 é a posição global (precisão +/- 5mm) do dispositivo de medição que se refere ao zero da
máquina.
Se X1,Y1 o Z1 não são indicados, são usadas as posições calibradas pelas constantes de máquina
Os deslocamentos de origem não devem estar activos se X1,Y1 ou Z1 são indicados.
Deve ser seleccionada uma ferramenta de calibragem. T0 não é permitida.
Exemplo:
Exemplo: Calibração do aparelho de medição a laser
N... G600 X300 Y500 Z600 S3000
Exemplo: Calibrar o aparelho de medição laser, determinar o salto radial.
N... G600 X300 Y500 Z600 I1=1 S3000
Os saltos radiais L4 e R4 são guardados na tabela da ferramenta, o comprimento L é adaptado
(I1=1).
As posições X, Y e Z exactas são armazenadas nas constantes da máquina.
4-10-2002
MillPlus IT V510
343
G601 SISTEMA LASER: MEDIR O COMPRIMENTO
25.3
G601 Sistema laser: Medir o comprimento
Medição do comprimento de ferramentas cêntricas.
Formato
G601 {S...} {I1=}
Indicações e utilização
Selecção do lado da ferramenta (I1=)
Pode medir-se o canto inferior ou o canto superior da ferramenta.
I1=
0
Medir o canto inferior (posição base)
1
Medir o canto superior
Velocidade de rotação
S = Número de giros
(Valor recomendado S3000)
Se o fuso não tiver sido previamente desligado (M5 ou M19):
O líquido de arrefecimento é projectado através do curso esquerda-direita-esquerda.
O fuso é desligado no final do ciclo com M5.
Se o fuso tiver sido previamente desligado (M3 ou M4) não é efectuada qualquer mudança na
direcção ou paragem do fuso no final do ciclo.
Endereços da memória da ferramenta
São usados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
L
Comprimento da ferramenta
L4=
comprimento da dimensão sobressalente
L5=
Tolerância de desgaste do comprimento
R6=
Posição do raio para medição do comprimento.
E
Estado da ferramenta
Acções
"Medição" (E=0 ou nenhum valor):
durante a primeira medição é sobrescrito o comprimento da ferramenta, é programada a
dimensão sobressalente L4 =0 e o estado da ferramenta E =1.
"Controlo" (E=1):
o desvio medido é somado a L4 na tabela de ferramentas.
- O avanço de medição é calculado pelo número de giros.
- A medição é feita com o mandril em rotação.
Diferenças EASYoperate e DIN.
- Quando a tolerância é superada, é programado o estado de ferramenta E-1 e em Easy Operate é,
ainda, indicado um erro.
- Se durante a partida do ciclo, o estado da ferramenta é E=1, em Easy Operate é, ainda, indicado
um erro.
344
Heidenhain
4-10-2002
G601 SISTEMA LASER: MEDIR O COMPRIMENTO
Medição do comprimento
Se o raio da ferramenta for superior a MC373 e R6 não estiver programado, o comprimento é
medido excentricamente.
Se R6 esrtiver programado e R-R6 > MC373, aparece uma mensagem de erro
Na medição do comprimento de uma aresta superior (I1=1) pela ferramenta desconhecida:
Primeiro, mede-se a aresta inferior no meio.
Depois, a ferramenta afasta-se lateralmente para a posição do raio (R6=).
A ferramenta é posicionada 2 mm acima do espaço livre por baixo do raio laser.
A aresta superior é medida puxando-se para cima.
4-10-2002
MillPlus IT V510
345
G602 SISTEMA LASER: MEDIR O COMPRIMENTO E O RAIO
25.4
G602 Sistema laser: Medir o comprimento e o raio
Medição do comprimento e do raio de ferramentas excêntricas
Formato
G602 {S...} {I1=..} {I2=..}
Indicações e utilização
Selecção do lado da ferramenta (I1=)
Pode medir-se o canto inferior ou o canto superior da ferramenta.
I1=
0
Medir o canto inferior (posição base)
1
Medir o canto superior
Selecção de medição de um ou de dois lados (I2=)
Pode medir-se um ou dois lados da ferramenta.
I2=
0
Medir um lado (posição base)
1
Medir dois lados
Na medição de dois lados, o erro da temperatura e a posição inclinada da ferramenta não têm
qualquer influência sobre o raio medido.
Velocidade de rotação
Se o fuso não tiver sido previamente desligado (M5 ou M19):
O líquido de arrefecimento é projectado através do curso esquerda-direita-esquerda.
O fuso é desligado no final do ciclo com M5.
Se o fuso tiver sido previamente desligado (M3 ou M4) não é efectuada qualquer mudança na
direcção ou paragem do fuso no final do ciclo.
Endereços da memória da ferramenta
São usados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
L
Comprimento da ferramenta
L4=
comprimento da dimensão sobressalente
L5=
Tolerância de desgaste do comprimento
R
Raio da ferramenta
R4=
Raio da dimensão sobressalente
R5=
Tolerância de desgaste do raio
L6=
Posição por cima da ponta da ferramenta para controlo de rotação.
R6=
Desvio de medida do raio.
Q4=
Número de dentes da ferramenta
E
Estado da ferramenta
C
Raio do ângulo da ferramenta
346
Heidenhain
4-10-2002
G602 SISTEMA LASER: MEDIR O COMPRIMENTO E O RAIO
Acções
Controlo (E=1):
O desvio medido é somado na tabela de ferramentas L4 e R4.
Medição (E=0 ou nenhum valor):
Durante a primeira medição, é sobrescrito o comprimento e o raio da ferramenta e é
programada a dimensão sobressalente L4 e R4 =0 e o estado da ferramenta E =1.
- O avanço de medição é calculado pelo número de giros.
- A medição é feita com o mandril em rotação.
Diferenças EASYoperate e DIN.
O endereço I2= não está disponível em EASYoperate.
Quando a tolerância é superada, é programado o estado de ferramenta E-1 e em Easy Operate é,
ainda, indicado um erro.
Se durante a partida do ciclo o estado da ferramenta é E=1, em Easy Operate é indicado um erro e o
ciclo passa à modalidade automática.
Medição do comprimento
Se o raio da ferramenta for superior a MC373 e R6 não estiver programado, o comprimento é medido
excentricamente.
Se R6 estiver programado e R-R6 > MC373, aparece uma mensagem de erro.
Medição do raio
Se L6=0 não se faz uma medição do raio.
Se L6 for superior a MC372, aparece uma mensagem de erro.
Controlo de centralização:
Se Q4>0 (número dos dentes da tabela de ferramentas) depois da medição do raio é feito um
controlo da centralização.
O controlo de centralização é feito com um número de giros calculado.
O além do curso do número de giros não é activo.
A tolerância máxima é estabelecida com L5.
Na medição do comprimento de uma aresta superior (I1=1) pela ferramenta desconhecida:
Primeiro, mede-se a aresta inferior no meio.
Depois, a ferramenta afasta-se lateralmente para a posição do raio (R6=).
A ferramenta é posicionada 2 mm acima do espaço livre por baixo do raio laser.
A aresta superior é medida puxando-se para cima.
4-10-2002
MillPlus IT V510
347
G603 SISTEMA LASER: CONTROLOS DE CORTE ÚNICO
25.5
G603 Sistema laser: Controlos de corte único
Controlo da parte inferior (altura de inspecção) da ferramenta com um aparelho de medição laser.
Formato
G603 {I1=...} {F2=...}
Indicações e utilização
Endereços da memória da ferramenta
São usados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
L
Comprimento da ferramenta
L4=
comprimento da dimensão sobressalente
R
Raio da ferramenta
R4=
Raio da dimensão sobressalente
R5=
Tolerância de desgaste do raio
L6=
Posição por cima da ponta a ferramenta para controlo de rotação.
Q4=
Número de dentes da ferramenta
E
Werkzeugstatus
Diferenças EASYoperate e DIN.
Quando é superada a tolerância é programado o estado de ferramenta E-1 e em
Easy Operate é, ainda, indicado um erro.
Se durante a partida do ciclo o estado da ferramenta é E=1, em Easy Operate é
indicado um erro e o ciclo passa à modalidade automática.
-
348
Se I1=0, é feito o controlo de centralização.
O controlo das lâminas é feito com um número de giros calculado.
O além do curso do número de giros não é activo.
O erro máximo é estabelecido com R5.
Se l1+L6 for superior a MC372, aparece uma mensagem de erro.
Heidenhain
4-10-2002
G604 SISTEMA LASER: CONTROLO DE RUPTURA DA FERRAMENTA
25.6
G604 Sistema laser: Controlo de ruptura da ferramenta
Controlo de ruptura da ferramenta
Formato
G604 {S...} {I1=..}
Indicações e utilização
Direcção da medição (I1=)
A direcção da medição pode ser extensível ou por compressão.
I1=
0
extensível (posição base)
1
por compressão
Dá se primazia à rápida medição extensível, mas as ferramentas com rectificação côncava devem
ser medidas por compressão, caso contrário esta rectificação é reconhecida como uma ruptura.
Avaliação do erro (I2=)
Se for determinada uma ruptura, podem suceder diversas acções:
I2=
0
Mensagem de erro ou as pás são movidas (posição base)
1
Não existe mensagem de erro
A selecção I2=0 providencia para que, no caso de ruptura da ferramenta, seja indicada a função
M105 (foi determinada uma ruptura da ferramenta). O IPLC desliga o laser e o comando indica uma
mensagem de erro.
No entanto, quando existe um sistema de pás, a pá é movida, se possível, o programa actual é
interrompido e é introduzida uma nova pá.
A selecção I2=0 providencia para que, no caso de ruptura da ferramenta, não seja indicada uma
mensagem de erro. Cada acção tem de ser programada no programa das peças. Para tal, o estado
da ferramenta (valor E da memória da ferramenta) pode ser seleccionado directamente num
parâmetro E. Ver o endereço O1.
Edição do estado da ferramenta no parâmetro E (O1=)
O estado da ferramenta (definição como E na memória da ferramenta) pode ser escrito no parâmetro
E indicado. Com base neste parâmetro, no programa pode determinar-se se foi reconhecido uma
ruptura da ferramenta (Estado -4). Isto só é aconselhável quando a mensagem de erro for desligada
com I2=1.
Velocidade de rotação
Se o fuso não tiver sido previamente desligado (M5 ou M19):
O fuso é desligado no curso para a direita (M3).
O fuso é desligado no final do ciclo com M5.
Se o fuso tiver sido previamente desligado (M3 ou M4) não é efectuada qualquer paragem no final do
ciclo.
4-10-2002
MillPlus IT V510
349
G604 SISTEMA LASER: CONTROLO DE RUPTURA DA FERRAMENTA
Speed
S = speed (recommended value S3000)
If the spindle is not first switched off (M5 or M19), then:
Spindle is switched on clockwise (M3).
The spindle is switched off with M5 at the end of the cycle.
If the spindle is already switched off (M3 or M4), spindle stop does not occur at the end of the cycle.
Endereços da memória da ferramenta
São usados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
L
Comprimento da ferramenta
L4=
comprimento da dimensão sobressalente
R
Raio da ferramenta
R4=
Raio da dimensão sobressalente
B
Tolerância de ruptura da ferramenta in mm. (também no funcionamento
de polegadas).
R6=
Desvio de medida do raio.
E
Estado da ferramenta
Estado da ferramenta
No caso de se exceder a tolerância de ruptura, coloca-se o estado da ferramenta E=-4 e
adicionalmente é emitida uma mensagem de erro dependendo de I2=.
Também se no início do ciclo o estado da ferramenta for E=1, é efectuado o controlo de
ruptura.
O valor da posição base para a tolerância B é indicado em MC33. Só é possível 1 ou 2 mm. A
regulação de MC133 também é mm no funcionamento em polegadas.
Controlo de ruptura tem de estar ligado através de MC32.
Diferenças EASYoperate e DIN.
Esta função não está disponível em EASYoperate.
Medição da ruptura
Se o raio da ferramenta for superior a MC373 e R6 não estiver programado, o comprimento é
medido excentricamente.
Se R6 esrtiver programado e R-R6 > MC373, aparece uma mensagem de erro.
350
Heidenhain
4-10-2002
NOTAS GERAIS PARA SISTEMAS DE MEDIÇÃO TT130
26. Ciclos de medição de ferramentas para sistemas de medição
TT130
26.1
Notas gerais para sistemas de medição TT130
Disponibilidade
A máquina e o MillPlus devem ser preparados pelo fabricante da máquina para o sistema apalpador
TT120/TT130 ou o sistema de medição. Consultar o Manual da máquina.
Programação
Antes de se chamar uma das funções G606-G604, tem de se programar M24 (ligar aparelho de
medição), o que liga o aparelho de medição e eventualmente o desloca para a posição de medição
correcta.
No fim, tem de se programar M28 (desligar aparelho de medição), o que recolhe novamente o
aparelho de medição.
Constantes de máquina
O menu e as respectivas constantes de máquina são activados através das seguintes constantes de
máquina:
MC 261 >0:
Funções de ciclo de medição
MC 254 >0:
Medição da ferramenta
MC 840 =1:
Apalpador presente
MC 854 =2:
Tipo de dispositivo de medição da ferramenta (0=nenhum, 1=laser, 2=TT120)
MC 350
MC 352
MC 354
Posição 1 eixo µm
Posição 2 eixo µm
Posição 3 eixo µm
Coordenadas do centro TT130 Stylus referem-se ao ponto zero da máquina G51 e G53
max. µm)
(- max. - +
Em MC350 até MC355, depois da calibragem as posições exactas são escritas.
MC 356
MC 357
MC 358
MC 359
Medição: Eixo radial: 1=X, 2=Y, 3=Z
Medição: Eixo da ferramenta 1=X, 2=Y, 3=Z
Medição: 3. Eixo 0=off, 1=on
Radiale Antastseite: -1=neg, 0=aut, 1=pos
MC 360 -- MC 369 destinam-se a um segundo aparelho de medição laser numa outra área de
trabalho ou num fuso adicional. A área utilizada é determinada através de IPLC.
MC 392
MC 394
MC 395
MC 396
MC 397
MC 398
MC 399
4-10-2002
Erro máximo de medição com rot. da ferr.
(2 - 1000 µm)
Avanço de contacto sem rot. da ferr
(10 - 3000 mm/min)
Distância da superfície inferior da ferr. até à superfície superior do Stylus
(1 - 100000 µm)
Diâmetro do Stylus de TT120.
(1 - 100000 µm)
Pré-posicionamento da zona de segurança.
(1 - 10000 µm)
Avanço rápido no ciclo de contacto.
(10 - 10000 mm/min)
Velocidade máxima de rotação.
(1 - 120 m/min)
MillPlus IT V510
351
G606 TT130: CALIBRAÇÃO
26.2
G606 TT130: Calibração
Determinação da posição do aparelho de medição e memorização deste valor de posição nas
constantes da máquina existentes para esse fim.
Indicações e Utilização
Ferramenta de calibração
Antes da calibragem, se deve introduzir na tabela de ferramentas o raio exacto e o comprimento
exacto da ferramenta de calibragem.
Decurso
O TT120/TT130 calibra-se usando a janela de diálogo do ciclo de medição. O processo de
calibragem desenvolve-se automaticamente. O MillPlus determina também automaticamente o
desvio do centro da ferramenta de calibragem. Para isto, o MillPlus gira de 180° o mandril a partir da
metade do ciclo de calibragem. Como ferramenta de calibragem é usada uma parte cilíndrica precisa,
por ex. um pino cilíndrico. O MillPlus salva os valores de calibragem nas constantes de máquina e
considera-os nas medições de ferramenta seguinte.
Durante a calibragem, a posição exacta do dispositivo de medição é medida e memorizada no
MC350-MC355. Os valores memorizados referem-se ao ponto de referência da máquina.
Posição:
Introduzir nos eixos X, Y e Z a posição na qual é excluída uma colisão com peças ou dispositivos de
bloqueio. Se a altura da posição indicada é tão pequena que a ponta da ferramenta encontra-se sob
o ângulo superior do prato, o MillPlus posiciona automaticamente a ferramenta de calibragem sobre o
prato.
352
Heidenhain
4-10-2002
G607 TT130: MEDIR O COMPRIMENTO
26.3
G607 TT130: Medir o comprimento
Medir o comprimento de ferramentas.
Indicações e Utilização
Comprimento e raio da ferramenta
Antes de medir as ferramentas pela primeira vez, introduzir na tabela de ferramentas o raio
aproximado (R10), o comprimento aproximado (L100), o número das lâminas (Q4=4) e a direcção de
corte (I2=0) da ferramenta respectiva.
Endereços da memória da ferramenta
São usados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
L
Comprimento da ferramenta
L4=
comprimento da dimensão sobressalente
L5=
Tolerância de desgaste do comprimento
R
Raio da ferramenta
R4=
Raio da dimensão sobressalente
R6=
Desvio de medida do raio.
E
Estado da ferramenta
Decurso
O comprimento da ferramenta pode ser determinado em três modos diferentes:
1
Se o diâmetro da ferramenta é maior que o diâmetro da superfície de medição do
TT120/TT130, se mede com a ferramenta em rotação.
2
Se o diâmetro da ferramenta é menor que o diâmetro da superfície de medição do
TT120/TT130 ou se se determina o comprimento de pontas ou de fresas radiais, se mede
com a ferramenta parada.
3
Com a softkey ‘Todos os dentes’ são medidos todos os dentes. A medição é feita com o
mandril parado. O comprimento máximo dos dentes é salvo na tabela de ferramentas.
Execução da medição ,,Medição com ferramenta em rotação".
Para determinar a lâmina mais comprida, a ferramenta de medir é deslocada em direcção do centro
do sistema apalpador e aproximada, em rotação, à superfície de medição. O desvio é programado na
tabela de ferramentas sob Desvio da ferramenta; Raio (R6=).
Execução da medição ,,Medição com ferramenta parada" (por ex. para pontas).
A ferramenta de medir é aproximada centralmente sob a superfície de medição. Depois é
aproximada, com o mandril parado à superfície de medição. Para esta medição introduz-se na tabela
de ferramentas o desvio da ferramenta: Raio (R6=0).
4-10-2002
MillPlus IT V510
353
G607 TT130: MEDIR O COMPRIMENTO
Execução da medição ,,Medição da lâmina única"
O MillPlus posiciona a ferramenta de medir lateralmente, em frente ao cabeçote apalpador. A
superfície dianteira da ferramenta está sob o ângulo superior do cabeçote apalpador, como
estabelecido em MC395. Na tabela de ferramentas pode-se estabelecer sob Desvio da ferramenta;
Comprimento (L6=) um desvio adicional. O MillPlus apalpa radialmente, com a ferramenta em
rotação, para determinar o ângulo inicial para a medição de lâmina única. Depois, é medido o
comprimento de todas as lâminas, modificando a orientação do mandril.
Para esta medição, selecciona-se a softkey Todos os dentes
Medir ferramenta (E=0 ou nenhum valor)
Durante a primeira medição, o MillPlus sobrescreve o raio da ferramenta (R10 com R10.012) e o
comprimento da ferramenta (L100 com L99.456) na memória de ferramentas e programa a dimensão
sobressalente R4 e L4 = 0.
Controlo da ferramenta (E=1):
Se se executa um controlo da ferramenta, o comprimento é comparado com o comprimento da
ferramenta L da tabela de ferramentas. O MillPlus calcula o desvio, incluído o sinal, e o introduz como
dimensão sobressalente L4 na tabela de ferramentas. Se a dimensão sobressalente é maior que a
tolerância de desgaste ou que a tolerância de ruptura permitida para o comprimento da ferramenta, é
emitida uma mensagem de erro.
Altura segura (i1=):
Introduzir a posição no eixo do mandril, através do parâmetro (I1 = Distância de segurança) da janela
de diálogo, excluindo uma colisão com peças ou com dispositivos de bloqueio. A altura segura diz
respeito ao ponto de referência da ferramenta activa. Se a altura segura introduzida é tão pequena
que a ponta da ferramenta está abaixo do ângulo superior do prato, o MillPlus não posiciona a
ferramenta automaticamente sobre o prato (zona de segurança de MC397)
Medição da lâmina (I2=):
activação ou desactivação da medição da lâmina única (Parâmetro I2=)
Com I2=0 ou nenhum valor, faz-se uma medição das lâminas individuais.
Diferenças EASYoperate e DIN.
Em EASYoperate o parâmetro medição de lâminas (I2=) é substituído por uma softkey "todos os
dentes".
Fuso vertical
O MillPlus usa para a medição com mandril parado o avanço de apalpagem de MC394.
Calcula o número de giros
Durante a medição com ferramenta em rotação, o MillPlus calcula automaticamente o número de
giros do mandril e o avanço de apalpagem. O número de giros do mandril se calcula da seguinte
maneira:
MC399
n = -----------------r * 0.0063
mit:
n
= Número de giros giros/min
MC 399 = Velocidade de rotação máxima permitida [m/min
R
= Raio da ferramenta activa [mm]
Calcula o avanço da apalpagem
O avanço da apalpagem se calcula com:
V = Tolerância de medida * n
mit:
V
= Avanço de apalpagem [mm/min]
Tolerância de medida = Tolerância de medida [mm], que depende de MC391
n
= Número de giros [1/min]
354
Heidenhain
4-10-2002
G608 TT130: MEDIÇÃO DO RAIO
26.4
G608 TT130: Medição do raio
Medição do raio da ferramenta.
Indicações e Utilização
Comprimento e raio da ferramenta
Antes de medir as ferramentas pela primeira vez, introduzir na tabela de ferramentas o raio
aproximado (R10), o comprimento aproximado (L100), o número das lâminas (Q4=4) e a direcção de
corte (I2=0) da ferramenta respectiva.
Endereços da memória da ferramenta
São usados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
L
Comprimento da ferramenta
L4=
comprimento da dimensão sobressalente
R
Raio da ferramenta
R4=
Raio da dimensão sobressalente
R5=
Tolerância de desgaste do raio
E
Estado da ferramenta
Medir ferramenta (E=0 ou nenhum valor)
Durante a primeira medição, o MillPlus sobrescreve o raio da ferramenta (R10 com R10.012) e o
comprimento da ferramenta (L100 com L99.456) na memória de ferramentas e programa a dimensão
sobressalente R4 e L4 = 0.
Execução da medição
O raio da ferramenta pode ser determinado em dois modos:
1
Medição com ferramenta em rotação
2
Medição com ferramenta em rotação e sucessiva medição da lâmina única
Na medição de lâminas individuais, mede-se primeiro de forma aproximada o raio e determina-se a
posição do dente maior. Depois, mede-se os outros dentes.
O MillPlus posiciona a ferramenta de medir lateralmente, em frente ao cabeçote apalpador. A
superfície dianteira da fresa está sob o ângulo superior do cabeçote apalpador, como estabelecido
em MC395. O MillPlus apalpa radialmente com a ferramenta em rotação. Se deve ser executada,
também, uma medição de lâmina única, são medidos os raios de todas as lâminas, modificando a
orientação do mandril.
Controlo da ferramenta (E=1):
Durante a primeira medição o MillPlus sobrescreve o raio da ferramenta R na memória de
ferramentas e programa a dimensão sobressalente R4=0. Se se executa um controlo da ferramenta,
o raio medido é comparado com o raio da ferramenta R da tabela de ferramentas. O MillPlus calcula
o desvio, incluído o sinal, e o introduz como dimensão sobressalente R4 na tabela de ferramentas.
4-10-2002
MillPlus IT V510
355
G608 TT130: MEDIÇÃO DO RAIO
Se a dimensão sobressalente é maior que a tolerância de desgaste ou de ruptura permitida para o
raio da ferramenta, é emitida uma mensagem de erro.
Altura segura:
Introduzir a posição no eixo do mandril, através do parâmetro (I1 = Distância de segurança) da janela
de diálogo, na qual se exclui uma colisão com peças ou com dispositivos de bloqueio. A altura segura
diz respeito ao ponto de referência da ferramenta activa. Se a altura segura introduzida é tão
pequena que a ponta da ferramenta se encontra abaixo do ângulo superior do prato, o MillPlus não
posiciona a ferramenta automaticamente sobre o prato (zona de segurança de MC397)
Medição da lâmina:
activação ou desactivação da medição da lâmina única (Parâmetro I2=)
Com I2=0 ou nenhum valor, faz-se uma medição das lâminas individuais.
Diferenças EASYoperate e DIN.
Em EASYoperate o parâmetro medição de lâminas (I2=) é substituído por uma softkey "todos os dentes".
356
Heidenhain
4-10-2002
G609 TT130: MEDIR O COMPRIMENTO E O RAIO DA FERRAMENTA
26.5
G609 TT130: Medir o comprimento e o raio da ferramenta
Medir o comprimento e o raio da ferramenta:
Indicações e Utilização
Comprimento e raio da ferramenta
Antes de medir as ferramentas pela primeira vez, introduzir na tabela de ferramentas o raio
aproximado (R10), o comprimento aproximado (L100), o número das lâminas (Q4=4) e a direcção de
corte (I2=0) da ferramenta respectiva.
Endereços da memória da ferramenta
São usados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
L
Comprimento da ferramenta
L4=
comprimento da dimensão sobressalente
L5=
Tolerância de desgaste do comprimento
R
Raio da ferramenta
R4=
Raio da dimensão sobressalente
R5=
Tolerância de desgaste do raio
E
Estado da ferramenta
Execução da medição
O MillPlus mede a ferramenta com uma execução programada de maneira fixa. É medido, antes, o
raio da ferramenta e, sucessivamente, o comprimento da ferramenta.
O raio da ferramenta pode ser determinado em dois modos:
1
Medição com ferramenta em rotação
2
Medição com ferramenta em rotação e sucessiva medição da lâmina única
Measure tool (E=0 or no value)
The function is especially suitable for the first measurement of tools since, compared with the
individual measurement of length and radius, there is a considerable time advantage.
With the first measurement, MillPlus IT overwrite the tool radius R and tool length L in the tool memory
and sets the allowance R4 and L4 = 0.
Controlo da ferramenta (E=1):
Se se controla uma ferramenta, os dados medidos da ferramenta são comparados com os dados da
ferramenta da tabela de ferramentas. O MillPlus calcula os desvios, incluído o sinal, e os introduz
como dimensão sobressalente R4 e L4 na tabela de ferramentas. Se uma dimensão sobressalente é
maior que as tolerâncias de desgaste ou de ruptura permitidas, é emitida uma mensagem de erro.
4-10-2002
MillPlus IT V510
357
G609 TT130: MEDIR O COMPRIMENTO E O RAIO DA FERRAMENTA
Altura segura (I1=):
Introduzir a posição no eixo do mandril, através do parâmetro (I1 = Distância de segurança) da janela
de diálogo, na qual se exclui uma colisão com peças ou com dispositivos de bloqueio. A altura segura
diz respeito ao ponto de referência da ferramenta activa. Se a altura segura introduzida é tão
pequena que a ponta da ferramenta está abaixo do ângulo superior do prato, o MillPlus não posiciona
a ferramenta automaticamente sobre o prato (zona de segurança de MC397)
Medição da lâmina:
activação ou desactivação da medição da lâmina única (Parâmetro I2=)
Com I2=0 ou nenhum valor, faz-se uma medição das lâminas individuais.
Diferenças EASYoperate e DIN.
Em EASYoperate o parâmetro medição de lâminas (I2=) é substituído por uma softkey "todos os dentes".
358
Heidenhain
4-10-2002
G610 TT130: CONTROLO DE TRAVAGEM
26.6
G610 TT130: Controlo de travagem
Monitoring tool length. Mainly used for monitoring tools that are liable to break, such as drills. The
measured wear is not corrected.
Indicações e Utilização
Tool data
Tool data must be entered in the tool table beforehand. No measurement is done where the tool
status is -1 or -4.
Endereços da memória da ferramenta
São usados os seguintes endereços da memória de ferramentas:
L
Comprimento da ferramenta
L4=
comprimento da dimensão sobressalente
R6=
Desvio de medida do raio.
B=
Tolerância de desgaste do comprimento
E
Estado da ferramenta
Na medição das lâminas individuais:
R
Raio da ferramenta
R4=
Raio da dimensão sobressalente
L6=
Posição por cima da ponta da ferramenta para controlo de rotação.
Diferenças EASYoperate e DIN.
Esta função não está disponível em EASYoperate.
Sequence
Tool breakage, like tool length, can be determined in three different ways.
1
If the tool diameter is greater than the measuring surface of the TT130, then measure with
the tool rotating.
2
If the tool diameter is less than the measuring surface of the TT130, then measure with the
tool stationary. The same applies if you wish to determine the length of drills or radiusing
mills.
3
All teeth are measured using parameter I2=1. This measurement is carried out with the
spindle stationary.
Measuring with a rotating tool
The tool to be measured is offset to the sampling system centre and brought to the TT130 measuring
surface while rotating. You must program the offset in the tool table under tool offset radius (R6=).
4-10-2002
MillPlus IT V510
359
G610 TT130: CONTROLO DE TRAVAGEM
Measurement with stationary tool (e.g. drill):
The tool to be measured is centred above the measuring surface. Then it advances with a stationary
spindle to the TT130 measuring surface. For this measurement, enter the tool offset radius (R6=0) in
the tool table.
Individual cutting measurement
The MillPlus IT positions the tool to be measured at the side of the probe. The front surface of the tool
is then below the top edge of the probe, as laid down in MC395. You can define an additional offset in
the tool table under tool offset length (L6=). MillPlus IT scans radially with the tool rotating in order to
determine the starting angle for the individual cutting measurement. It then measures the length of all
cuts by changing the spindle orientation. For this measurement, you select I2=1"
Safety distance (I1=)
The setup clearance (I1=) in the direction of the spindle axis must be sufficient to prevent any collision
with the workpiece or clamping devices. The setup clearance is with respect to the top edge of the
stylus. Basic setting I1=MC397
Cutting measurement (I2=)
If I2=1 an individual cutting measurement is carried out.
If I2=0 or no value, individual cutting measurement is deselected.
Error evaluation (I3=)
If a break is detected, various actions can follow:
13= 0 error message or reject pallet (basic setting)
I3= 1 no error message
If I3=0 is selected, function M105 (tool break detected) is issued in the case of tool breakage. The
IPLC switches the TT130 off and the controller issues an error message.
If, however, a pallet system is present, the pallet is rejected if possible, the current program is
interrupted and a new pallet is brought in.
If I3=1 is selected, no error message is issued on tool breakage. Every action must be programmed in
the part program. To achieve this, the tool status (value E from the tool memory) can be written
directly to an E parameter. See address O1.
Tool status output to E parameter (O1=)
The tool status (definition E in the tool memory) is written to the specified E parameter. Based on this
parameter, the program can determine whether a tool breakage has been detected (status 4). This is
only meaningful if the error message has been switched off with I3=1.
Stationary spindle
For measurement with a stationary spindle, MillPlus IT uses the scanning feed from MC394.
See G607 for calculation of the spindle speed or scanning feed.
360
Heidenhain
4-10-2002
G611 TT130: MEDIR FERRAMENTAS ROTATIVAS
26.7
G611 TT130: Medir ferramentas rotativas
G611
Medir ferramentas rotativas em funcionamento giratório.
Para descrição, ver capítulo "Funcionamento giratório“.
4-10-2002
MillPlus IT V510
361
G615 SISTEMA LASER: MEDIÇÃO L/R DE FERRAMENTAS ROTATIVAS
26.8
G615 Sistema laser: Medição L/R de ferramentas rotativas
G615
Medição L/R de ferramentas rotativas em funcionamento giratório.
Para descrição, ver capítulo “Funcionamento giratório“.
362
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO CICLOS DE MEDIÇÃO
27.
Ciclos de medição
27.1
Introdução ciclos de medição
Ciclos de medição no plano principal:
G620 Medir ângulo
G621 Medir posição
G622 Medir canto exter.
G623 Medir canto inter
G626 Medir canto dir. exter.
G627 Medir canto dir. inter
G628 Medir circulo exter.
G629 Medir circulo inter
Ciclo de medição especial:
G631 Medir posição inclinada do plano (G7)
G640 Determinar centro giratório cinemático.
Definição
A definição do ciclo depende do plano de processamento (G17, G18, G19 e G7).
Eixos e plano de processamento
Os ciclos são executados no plano principal actual G17, G18, G19 ou no plano inclinado G7.
Eixo principal
Eixo secundário
Plano processamento
Eixo da ferramenta
G17
X
Y
XY
Z
G18
X
Z
XZ
Y
G19
Y
Z
YZ
X ou –X (G66/G67)
Em alguns ciclos, o sentido de medição é determinado pelo endereço (I1=).
Ponto zero
Os valores de medição podem (I5>0) ser memorizados na tabela de deslocação do ponto zero na
deslocação activa no momento e/ou num parâmetro E.
Limitação em G7: Valores de medição só podem ser escritos em parâmetros E. (I5= só pode ser
zero).
Diferenças EASYoperate Ù DIN/ISO.
Determinados endereços não estão disponíveis em EASYoperate. Os valores de medição são
mostrados numa janela.
Observação
Observação num conjunto com um ciclo de processamento não é permitida.
A activação de um ciclo de medição dá:
G91 é desactivado
Correcção do raio é desactivada (G40 fica activo)
- Escalação com G72 é desactivada
- Em G39 L e R são tornados zero.
4-10-2002
MillPlus IT V510
363
DESCRIÇÃO ENDEREÇOS
Constantes da máquina que são importantes para os ciclos de medição:
MC261 >0:
Funções de ciclo de medição activas
MC312 =1:
Plano de processamento livre activo (G631)
MC840 =1:
Calibre de medição presente
MC843:
Avanço de medição
MC846 >0:
Ângulo de orientação calibre de medição
MC849 :
Calibre de medição: 1º ângulo de orientação
Funções não permitidas quando é chamado um ciclo de medição.
G36, rotações (B4=) em G92/G93, G182.
G7 não pode estar activo quando os valores de medição são memorizados numa deslocação de
ponto zero (I5>0).
Aviso:
27.2
Pré-posicionar a ferramenta, de forma a que não se possa verificar uma colisão com a
peça de trabalho ou os meios de fixação.
Descrição endereços
Endereços obrigatórios
Endereços obrigatórios são mostrados com escrita preta.
Se um endereço obrigatório não estiver introduzido, é emitida uma mensagem de erro.
Endereços opcionais
Endereços opcionaos são mostrados com escrita cinzenta clara.
Se este endereço não estiver introduzido, é ignorado ou recebe o valor de posição básica.
Explicação dos endereços.
Os endereços aqui descritos são utilizados na maior parte dos ciclos. Endereços específicos são
descritos no ciclo.
X, Y, Z: Ponto inicial
Ponto inicial do movimento de medição. A partir daqui é executado o ciclo de medição. Se não
estiverem introduzidas todas as coordenadas do ponto inicial, é assumida a posição actual do
calibre de medição.
Execução
Um ciclo de medição, ao contrário de um ciclo de fresagem, é executado directamente a partir do
ponto inicial (X, Y, Z).
O calibre de medição desloca-se rapidamente e dependendo de G28, com lógica de
posicionamento, para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z).
C1=
Percurso de medição máximo
Distância máxima entre ponto inicial e ponto final do movimento de medição. (Posição básica 10).
Depois de se atingir a parede da peça de trabalho ou o fim do percurso de medição, o movimento é
parado.
Nota:
Se dentro do percurso de medição (C1=) não for tocado nenhum material, é emitida uma mensagem
de erro.
L2=
364
Distância de segurança
O calibre de medição desloca-se durante (quando I3=1) e no fim da medição para a distância de
segurança (posição básica 0 para medições no lado exterior da peça de trabalho ou 10 mm para
medições em bolsos e furos). Distância de segurança (L2=) refere-se ao respectivo ponto inicial X, Y,
Z.
Heidenhain
4-10-2002
DESCRIÇÃO ENDEREÇOS
B3=
Distância para o canto.
A distância entre o primeiro ponto inicial e o canto da peça de trabalho.
Distância para a medição seguinte em torno do canto da peça de trabalho.
A pista percorrida pelo calibre de medição em torno do canto da peça de trabalho para o ponto inicial
da 2ª medição tem o mesmo comprimento em ambos os sentidos. Para cada sentido, a distância é a
soma de B3= e do primeiro percurso de medição deslocado.
I1=
Sentido de medição do calibre de medição para a peça de trabalho
I1=±1 Eixo principal
I1=±2 Eixo secundário
I1=-3 Eixo da ferramenta
Os eixos de referência do ângulo são sempre verticais relativamente ao sentido de apalpação
I3=
Movimento entre os movimentos de medição.
Com I3= determina-se se o movimento de posicionamento entre as medições se verifica na altura de
medição ou na distância de segurança (L2=).
I3=0
O movimento de posicionamento entre os movimentos de medição é na altura de medição e
paralelo ao eixo principal.
Num movimento circular, o movimento de posicionamento é circular com velocidade de
avanço.
I3=1
O movimento de posicionamento entre os movimentos de medição é na distância de
segurança e linear entre os pontos de medição.
I4=
Número do canto (1 – 4)
Indica em que canto se deve fazer a primeira medição (posição básica 1).
A primeira medição está sempre vertical sobre o eixo principal.
A segunda medição está sempre vertical sobre o eixo secundário.
O1= até ao O6= Memorizar os valores de medição
Os valores de medição podem ser memorizados nos parâmetros E. O número do parâmetro E tem
de estar introduzido. Se não estiver introduzido nenhum número, não se memoriza nada.
Exemplo: O1=10 significa que o resultado é memorizado no parâmetro E 10.
F2=
Avanço de medição. A posição básica é MC843.
4-10-2002
MillPlus IT V510
365
G620 MEDIR ÂNGULO
27.3
G620 Medir ângulo
Medir a posição inclinada de uma fixação de peça de trabalho.
B1=
Distância com sentido ao longo do eixo principal.
Quando I1=±2, B1= tem de ser programado (B1= não pode ser zero).
Quando I1=-3, B1= e B2= não podem ser programados simultaneamente.
B2=
Distância com sentido ao longo do eixo secundário.
Quando I1=±1, B2= tem de ser programado (B2= não pode ser zero).
Quando I1=-3, B1= und B2= não podem ser programados simultaneamente.
Não permitido: B1= B2= 0
I5=
Memorizar valores de medição numa deslocação do ponto zero.
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa no ângulo de rotação (G54 B4=).
I5=2
Memorizar na deslocação de ponto zero activa no eixo giratório (A/B/C).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero activa.
A1=
Quando o ângulo medido é memorizado na deslocação do ponto zero activa (I5>0), o valor
teórico é determinado.
Para a restante programação, a posição medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
B1=0, B2=0, C1=10, L2=0, I3=0, I5=0, F2=MC843, A1=0.
Notas e utilização
Dependendo do plano seleccionado (G17, G18 ou G19), o parâmetro I1= determina o sentido de
medição e assim é determinado o significado de B1= e B2=.
G17
Sentido
de I1=±1 I1=±2 I1=3
medição
B1= B2=
Plano ângulo XY
XY XZ
YZ
Eixo giratório C
C
B
A
G18
I1=±1
I1=±2
XZ
B
XZ
B
I1=3
B1= B2=
XY
ZY
C
A
G19
I1=±1
I1=±2
YZ
A
YZ
A
I1=3
B1= B2=
YX ZX
C
B
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços O3= e F2=.
366
Heidenhain
4-10-2002
G620 MEDIR ÂNGULO
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados,
assume-se a posição actual como ponto inicial.
2.
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou até ao percurso
de medição máximo (C1=).
3.
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro quando o calibre de
medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
4.
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
5.
Segunda medição (como ponto 2 e 3).
6.
No fim, um movimento rápido para a distância de segurança (L2=).
7.
Dependendo de I5= é memorizado o valor de medição.
Exemplo: Alinhar uma peça de trabalho
N40 G17
N50 G54 I3
N60 G620 X-50 Y-50- Z-5 I1=2
B1=100 L2=10 I3=1 I5=2
N70 G0 C0
4-10-2002
Colocar plano
Colocar ponto zero
Definir e executar ciclo de medição.
Depois do ciclo de medição, o G54 I3 é adaptado.
Mesa giratória é posicionada em zero. (G17).
MillPlus IT V510
367
G621 MEDIR POSIÇÃO
27.4
G621 Medir posição
Medir uma coordenada numa parede de peça de trabalho.
I5=
Memorizar valores de medição numa deslocação de ponto zero
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa nos eixo lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação de ponto zero activa.
B1=
Se a coordenada medida for memorizada na deslocação do ponto zero activa (I5>0), o
valor teórico é calculado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
C1=10, L2=0, I5=0, F2=MC843, B1=0
Notas e utilização
Dependendo do plano seleccionado (G17, G18 ou G19) o endereço I1= determina o sentido de
medição.
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1= e F2=.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados,
assume-se a posição actual como ponto inicial.
2
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
3
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro quando o calibre de
medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
4
No fim, um movimento rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
5
Dependendo de I5=, é memorizado o valor de medição.
Exemplo: Medir uma posição.
N60 G621 X40 Y40- Z-5 I1=2
L2=20 O1=300
368
Definir e executar ciclo de medição
Depois do ciclo de medição, o resultado é escrito no
parâmetro E (E300).
Heidenhain
4-10-2002
G622 MEDIR CANTO EXTER.
27.5
G622 Medir canto exter.
Medir a posição do canto (lado exterior) de uma peça de trabalho alinhada.
I5=
Memorizar valores de medição numa deslocação de ponto zero
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa nos eixos lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero activa.
X1=, Y1=, Z1= Quando a coordenada medida é memorizada na deslocação de ponto zero activa
(I5>0), o valor teórico é determinado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
I4=1, B3=10, C1=10, L2=0, I3=0, I5=0, F2=MC843, X1=0, Y1=0, Z1=0.
Notas e utilização
Tem de se ter em conta:
- os lados têm de estar paralelos aos eixos
- o ângulo da peça de trabalho tem de ser 90 graus
- o plano de medição está vertical para o eixo da ferramenta.
Sentido de arranque das medições
- a primeira medição está sempre vertical para o eixo principal
- a segunda medição está sempre vertical para o eixo secundário.
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1=, O2= e F2=.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados, a
posição actual é assumida como ponto inicial.
2
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
3
Movimento rápido de volta para o primeiro ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro quando o
calibre de medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
4
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
5
Segunda medição (como ponto 2 e 3).
6
Nom fim, um movimento rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
4-10-2002
MillPlus IT V510
369
G622 MEDIR CANTO EXTER.
7
Dependendo de I5=, o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Alinhar um canto de peça de trabalho exterior
N40 G1 X.. Y.. Z-5
Posicionar o calibre de medição 10 mm à direita do canto 1
e 8 mm à frente do lado frontal.
N50 G54 I3
Colocar ponto zero
N60 G622 L2=20 B3=25 I3=1
I5=1 X1=-50 Y1=-50
Definir e executar ciclo de medição
Depois do ciclo de medição, a deslocação do ponto zero é
sobrescrita, de forma que as coordenadas do canto 1 são
iguais em X1= e Y1=.
370
Heidenhain
4-10-2002
G623 MEDIR CANTO INTER
27.6
G623 Medir canto inter
Medir a posição do canto (lado interior) de uma peça de trabalho alinhada.
I5=
Memorizar valores de medição numa deslocação de ponto zero
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa nos eixos lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação de de ponto zero
activa.
X1=, Y1=, Z1= Quando a coordenada medida é memorizada na deslocação de ponto zero activa
(I5>0), o valor teórico é calculado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
I4=1, B3=10, C1=10, L2=10, I3=0, I5=0, F2=MC843, X1=0, Y1=0, Z1=0.
Notas e utilização
Tem de se ter em conta:
- os lados têm de ser paralelos aos eixos
- o ângulo da peça de trabalho tem de ser de 90 graus
- o plano de medição está vertical para o eixo da ferramenta.
Sentido de arranque das medições:
- a primeira medição está sempre vertical para o eixo principal
- a segunda medição está sempre vertical para o eixo secundário.
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1=, O2= e F2=.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programado,s
assume-se a posição actual como ponto inicial.
2.
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
3.
Movimento rápido de volta para o primeiro ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro quando
calibre de medição não comutou dentro do percurso de medição máxima (C1=).
4.
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
5.
Segunda medição (como ponto 2 e 3).
4-10-2002
MillPlus IT V510
371
G623 MEDIR CANTO INTER
6.
7.
No fim, um movimento rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
Dependendo de I5= o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Alinhar um canto de peça de trabalho interior
N40 G1 X.. Y.. Z-5
Posicionar o calibre de medição 10 mm à direita do canto 1
e 8 mm à frente do lado frontal.
N50 G54 I3
Colocar ponto zero.
N60 G623 L2=20 B3=25 I3=1
I5= 1 X1=-50 Y1=-50
Definir e executar ciclo de medição.
Depois do ciclo de medição, a deslocação do ponto zero é
sobrescrita, de forma que as coordenadas do canto 1 são
iguais em X1= e Y1=.
372
Heidenhain
4-10-2002
G626 MEDIR CANTO DIR. EXTER.
27.7
G626 Medir canto dir. exter.
Medir o ponto central de um quadrado de eixos paralelos.
I5=
Mememorizar valores de medição numa deslocação de ponto zero
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa nos eixos lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero activa.
X1=, Y1=, Z1= Quando a coordenada medida é memorizada na deslocação de ponto zero activa
(I5>0), o valor teórico é calculado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
I4=1, B3=10, C1=10, L2=0, I3=0, I5=0, F2=MC843, X1=0, Y1=0, Z1=0.
Notas e utilização
Dois cantos de peça de trabalho opostos são medidos (1+3 ou 2+4)
Sentido de arranque da primeira medição de canto.
- a primeira medição é sempre veritcal para o eixo principal
- a segunda medição é sempre vertical para o eixo secundário
Sentido de arranque da segunda medição de canto.
- no sentido dos ponteiros do relógio do número de canto 1 Æ 3 ou 3 Æ 1
- no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio do número de canto 2 Æ 4 ou 4 Æ 2
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1=, O2=, O4=, O5= e F2=.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados,
assume-se a posição actual como ponto inicial.
2.
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
3.
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro, quando o calibre
de medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
4-10-2002
MillPlus IT V510
373
G626 MEDIR CANTO DIR. EXTER.
4.
5.
6.
7.
8.
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
Segunda medição (como ponto 2 e 3).
O canto oposto é medido através de uma 3ª e 4ª medição (como ponto 2 e 3).
No fim, um movimento rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
Dependendo de I5=, o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Memorizar o ponto central de um quadrado na deslocação de ponto zero.
N50 G54 I3
Colocar ponto zero
N60 G626 X-45 Y-3 Z-5 B1=100
B2=20 B3=5 I3=1 I5=1
Definir e executar ciclo de medição.
Depois do ciclo de medição, X e Y é adaptado em G54 I3
374
Heidenhain
4-10-2002
G627 MEDIR CANTO DIR. INTER
27.8
G627 Medir canto dir. inter
Medir o ponto central de um furo quadrado de eixos paralelos.
I5=
Memorizar valores de medição numa deslocação de ponto zero
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa nos eixos lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero activa.
X1=, Y1=, Z1= Quando a coordenada medida é memorizada na deslocação de ponto zero activa
(I5>0), o valor teórico é calculado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
I4=1, B3=10, C1=10, L2=10, I3=0, I5=0, F2=MC843, X1=0, Y1=0, Z1=0.
Notas e utilização
Dois cantos de peça de trabalho opostos são medidos (1+3 ou 2+4)
Sentido de arranque da primeira medição de canto.
- a primeira medição é sempre veritcal para o eixo principal.
- a segunda medição é sempre vertical para o eixo secundário.
Sentido de arranque da segunda medição de canto.
- no sentido dos ponteiros do relógio do número de canto 1 Æ 3 ou 3 Æ 1
- no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio do número de canto 2 Æ 4 ou 4 Æ 2
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1=, O2=, O4=, O5= e F2=.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados,
assume-se a posição actual como ponto inicial.
2.
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
3.
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro, quando o calibre
de medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
4-10-2002
MillPlus IT V510
375
G627 MEDIR CANTO DIR. INTER
4.
5.
6.
7.
8.
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
Segunda medição (como ponto 2 e 3)
O canto oposto é medido através de uma 3ª e 4ª medição (como ponto 2 e 3).
No fim, um movimento rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
Dependendo de I5=, o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Memorizar o ponto central de um quadrado na deslocação de ponto zero.
N50 G54 I3
Colocar ponto zero
N60 G627 X-45 Y-3 Z-5 B1=100
B2=20 B3=5 I3=1 I5=1
Definir e executar ciclo de medição.
Depois do ciclo de medição, X e Y é adaptado em G54 I3
376
Heidenhain
4-10-2002
G628 MEDIR CIRCULO EXTER
27.9
G628 Medir circulo exter
Medir o ponto central de um círculo.
D1=
I2=
Deslocação do ângulo da medição do círculo, relativamente ao eixo principal.
Orientação do sensor no sentido da medição:
0= Medir sem rotação
1= Medir através de 2 medições com rotação de180°.
Primeira medição com orientação padrão (MC849).
Segunda medição com rotação de 180°
O valor de medição é o valor médio destas duas medições
2= Medir com orientação no sentido de medição.
Só possível com sensor de infravermelhos com radiador circular.
Em MC846 está definida a possibilidade de orientação do sensor.
I5=
Memorizar valores de medição na deslocação do ponto zero
0
Não memorizar
1
Memorizar na deslocação de ponto zero activa nos eixos lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero
activa.
X1=, Y1=, Z1= Quando a coordenada medida é memorizada na deslocação de ponto zero activa
(I5>0), o valor teórico é calculado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
D1=0, D2=90, C1=20, L2=10, I2=0, I3=0, I5=0, F2=MC843, X1=0, Y1=0, Z1=0.
Notas e utilização
O ponto inicial da medição do círculo deve ser escolhido de forma a que a primeira medição se
desloque com a maior exactidão possível no sentido do centro do círculo.
A medição do círculo é executada no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
EASYoperate Ù DIN/ISO
Em EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1=, O2=, O6= e F2=.
4-10-2002
MillPlus IT V510
377
G628 MEDIR CIRCULO EXTER
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados,
assume-se a posição actual como ponto inicial.
2.
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
3.
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro, quando o calibre
de medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
4.
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
5.
Segunda, 3ª e 4ª medição (como ponto 2 até 4).
6.
No fim, um movimento ha rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
7.
Dependendo de I5=, o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Memorizar o ponto central de um bujão circular na deslocação do ponto zero.
N50 G54 I3
Colocar ponto zero
N60 G628 X-45 Y-3 Z-5 R50 I3=1 I5=1 Definir e executar ciclo de medição.
Depois do ciclo de medição, X e Y é adaptado em G54 I3.
378
Heidenhain
4-10-2002
G629 MEDIR CIRCULO INTER
27.10 G629 Medir circulo inter
Medir o ponto central de um furo circular.
D1=
I2=
Deslocação do ângulo da medição do círculo, relativamente ao eixo principal.
Orientação do sensor no sentido da medição:
0= Medir sem rotação.
1= Medir através de 2 medições com rotação de 180°.
Primeira medição com orientação padrão (MC849).
Segunda medição com rotação de 180°
O valor de medição é o valor médio destas duas medições
2= Medir com orientação no sentido da medição.
Só possível com sensor de infrafermelhos com radiador circular.
Em MC846 está definida a possibilidade de orientação do sensor.
I5=
Memorizar valores de medição da deslocação do ponto zero
I5=0
Não memorizar
I5=1
Memorizar na deslocação do ponto zero activa nos eixos lineares (X/Y/Z).
Na memorização, os valores de medição são somados à deslocação do ponto zero
activa.
X1=, Y1=, Z1= Quando a coordenada medida é memorizada na deslocação de ponto zero activa
(I5>0), o valor teórico é calculado.
Para a restante programação, a coordenada medida recebe o valor teórico.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
D1=90, D2=90, C1=10, L2=10, I2=0, I3=0, I5=0, F2=MC843, X1=0, Y1=0, Z1=0.
Notas e utilização
O ponto inicial da medição do círculo deve ser escolhido de forma a que a primeira medição se
desloque com a maior exactidão possível no sentido do centro do círculo.
A medição do círculo é executada no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
EASYoperate Ù DIN/ISO
Em EASYoperate não estão disponíveis os endereços O1=, O2=, O6= e F2=.
4-10-2002
MillPlus IT V510
379
G629 MEDIR CIRCULO INTER
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z). Quando X, Y, Z não estão programados,
assume-se a posição actual como ponto inicial.
2.
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
3.
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro, quando o calibre
de medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
4.
Movimento rápido, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da
2ª medição.
5.
Terceira e 4ª medição (como ponto 2 até 4).
6.
No fim, um movimento rápido de volta para a distância de segurança (L2=).
7.
Dependendo de I5=, o valor de medição é memorizado.
Exemplo: Memorizar ponto central de um círculo na deslocação do ponto zero.
N50 G54 I3
Colocar ponto zero
N60 G629 X-45 Y-3 Z-5 R50 I3=1 I5=1 Definir e executar ciclo de medição.
Depois do ciclo de medição, X e Y é adaptado em G54 I3
380
Heidenhain
4-10-2002
G631 MEDIR PLANO POSIÇÃO INCLINADA
27.11 G631 Medir plano posição inclinada
Medir a posição inclinada de um plano de peça de trabalho (G7) através de uma medição de 3
pontos.
L2=
A distância de segurança refere-se a cada ponto inicial de uma medição e situa-se no
sentido da medição.
A descrição dos restantes endereços está na introdução dos ciclos de medição.
Posições básicas
C1=20, L2=0, I3=0, F2=MC843
Notas e utilização
A posição inclinada medida pode ser colocada direita com a função G7.
EASYoperate Ù DIN/ISO
Os endereços O1=, O2=, O3= e F2= não estão disponíveis em EASYoperate.
Decurso do ciclo
Os movimentos rápidos são sempre com lógica de posicionamento no plano de processamento
activo (eventualmente já inclinado).
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Movimento rápido para o primeiro ponto inicial (X, Y, Z).
Primeira medição com avanço de medição (F2=) até se chegar à peça de trabalho ou ao percurso de
medição máximo (C1=).
Movimento rápido de volta para o ponto inicial. É emitida uma mensagem de erro, quando o calibre
de medição não comutou dentro do percurso de medição máximo (C1=).
Movimento, dependendo de I3= sobre a distância de segurança (L2=), para o ponto inicial da 2ª
medição.
Segunda e 3ª medição (como ponto 2 até 4).
No fim, um movimento rápido para a distância de segurança (L2=)
Os valores de medição são memorizados.
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381
G631 MEDIR PLANO POSIÇÃO INCLINADA
Exemplo: Alinhar e rodar plano de processamento
N3416
Medir e rodar plano de processamento
N1 G17
Colocar plano
N2 G54 I1
N3 T35 M66
Substituir calibre de medição
N4 G0 X50 Y20 Z100
N5 G631 X18 Y0 Z-16 X1=18 Y1=10
Z1=-16 X2=10 Y2=0 Z2=-6 C1=15
L2=20 O1=10 O2=11 O3=12 F2=150 Medir posição inclinada do plano
N10 G0 Z100
Ir para altura segura (G17)
N11 G7 A5=E10 B5=E11 C5=E12 L1=1
Rodar plano de processamento
382
Heidenhain
4-10-2002
G640 DETERMINAR CENTRO DE ROTAÇÃO
27.12 G640 Determinar centro de rotação
Um furo existente na mesa ou na peça de trabalho é utilizado para o cálculo cinemático do centro
de rotação. Primeiro, o sensor de infravermelhos coloca-se no centro do furo, mede exactamente o
furo inclusive medição de transição, depois a mesa roda 180 graus e o furo rodado é novamente
verificado. O ciclo calcula automaticamente os pontos centrais de ambas as medições do furo e
compara-as com o antigo centro de rotação.
O1=, O2= são números de parâmetros E, nos quais são memorizadas as diferenças entre valores de
deslocação antigos e novos. (MC607 e MC615)
Posições básicas
I1=1, I2=1, L2=0
Notas e utilização
O G640 não pode ser programado quando:
G18, G19, G36, G182 estão activos.
G7 está activo, X e Y e Z e C têm de estar introduzidos.
Em G54 até ao G59 B4= não é igual a 0.
G93 B4= está programado com A ou B ou C.
Não existe naenhum eixo C.
A ferramenta T0 está programada.
Não existem nenhuns elementos cinemáticos programáveis.
O calibre de medição toca no material
Por G640 são activados:
G90, G40, G39 L0 R0
Por G640 são desactivados:
G7, G72
EASYoperate Ù DIN/ISO
Em DIN não está disponível o endereço I2=. Isto significa que se sobrescreve sempre os elementos
cinemáticos.
Decurso do ciclo
1.
O calibre de medição é recolhido até ao interruptor de fim de curso SW (G174) ou, se estiver
programado, para uma posição determinada pela distância de segurança. Quando estão
assumidas todas as posições, este movimento não se verifica.
2.
G7 é desligado
3.
Quando está presente, o eixo B é posicionado na posição vertical. Quando está presente, o eixo A
é colocado em zero.
4.
O calibre de medição é novamente recolhido até o interruptor de fim de curso SW (G174) no novo
sentido do eixo da ferramenta ou, quando está programado, para uma posição determinada pela
4-10-2002
MillPlus IT V510
383
G640 DETERMINAR CENTRO DE ROTAÇÃO
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
distância de segurança. Quando estão assumidas todas as posições, este movimento não se
veirifca.
Para determinar o ponto central do furo, o calibre de medição é posicionado no furo na posição
indicada. Depois, o furo é apalpado paralelamente aos eixos nas quatro posições opostas.
Finalmente, determina-se o ponto central do furo.
O furo é apalpado com um ângulo inicial nos quatro quadrantes.
Depois, o calobre de medição é rodado 180° e a medição é repetida
Depois disto, o calibre de medição é recolhido até ao interruptor de fim de curso SW (G174) ou,
quando está programado, até sobre a distância de seguranla. Quando o furo da mesa é utilizado
para determinar o centro de rotação cinemático, não se recolhe.
Depois, a mesa redonda é rodada 180°.
O mesmo furo é medido na nova posição da mesma forma.
Depois, o calibre de medição é recolhido até ao interruptor de fim de curso SW (G174) ou, quando
está programado, para uma posição determinada pela distância de segurança.
O ciclo calcula automaticamente o ponto central entre os furos e compara-o com os valores
introduzidos no modelo cinemático.
O eixo C é recolhido para a posição inicial.
Os valores dos elementos cinemáticos programáveis são introduzidos em MC607 e MC615. As
diferenças entre valores de deslocação antigos e novos dos elementos cinemáticos programáveis
são memorizadas em O1= e O2=
Em sensores de medição que não podem rodar, não se fazem as medições de transição
Neste caso, o calibre de medição tem de estar muito bem alinhado (sem posição inclinada) para se
chegar a um resultado satisfatório.
Observações
O ciclo G640 só é programável em G17
O calibre de medição pode ser posicionado em qualquer ponto no furo
Polegadas e milímetros são ambos possíveis
O ciclo G640 só está disponível em máquinas com um eixo C mecânico e com versões de
software com elementos cinemáticos programáveis.
Quando uma deslocação do ponto zero está activa, não é desligada dentro do ciclo; as
posições são calculadas tendo em conta o ponto zero da máquina.
Os valores medidos são mostrados numa janela e são memorizados num ficheiro de texto.
Quando o furo da mesa é utilizado para determinar o centro de rotação cinemático, não se
recolhe. Quando uma peça de trabalho está fixada sobre a mesa redonda, pode ocorrer uma
colisão com a cabeça da ferramenta.
Exemplo
N1 G17
N2 T2 M6
N3 G0 X.. Y.. X..
N4 G640 C1=50 I1=1
384
Colocar plano
Substituir calibre de medição
Posicionar o calibre de medição no furo da mesa
giratória.
Determinar centro de rotação
Os elementos cinemáticos programáveis são sempre
sobrescritos. MC607 e MC615 são adaptados.
Heidenhain
4-10-2002
PERSPECTIVA CICLOS DE PROCESSAMENTO E POSIÇÃO:
28.
Ciclos de processamento e de posição
Com o ciclo de processamento define-se um progresso de processamento. A execução do ciclo de
processamento numa posição é definida num ciclo de posição separado.
28.1
Perspectiva ciclos de processamento e posição:
Ciclo especial:
1
G700
2
G730
Tornear faces
Const linh
novo (só em DIN/ISO)
novo
Ciclos de posição (modelo)
1
G771 Processamento numa linha
2
G772 Processamento no quadrado
3
G773 Processamento na grelha
4
G777 Processamento no círculo
5
G779 Processamento numa posição
Ciclos de perfuração:
1
G781
2
G782
3
G783
Furar / centrar
Ciclo fura. furo fundo
Furaç fundo c/ quebra tensão adic
4
G784
Ciclo roscar
5
6
7
8
G785
G786
G790
G794
Esfreg
Desbastar
Descida p/ trás
Abertura de roscas interpolada
Ciclos de fresagem:
1
G787
2
G788
3
G789
4
G797
5
G798
6
G799
4-10-2002
Fresag bolsos
Fresag ranh
Fresag bolso circul
Acabamento bolsos
Acabamento ranhura
Acabamento bolso cicular
MillPlus IT V510
(só em EASYoperate):
novo
novo
novo
ampliado face a G77
ampliado face a G79
ampliado face a G81
ampliado face a G83
ampliado face a G83
(só em DIN/ISO)
ampliado face a G84
(só em EASYoperate)
ampliado face a G85
ampliado face a G86
novo
ampliado face a G84
(só em EASYoperate)
ampliado face a G87
ampliado face a G88
ampliado face a G89
novo
novo
novo
385
INTRODUÇÃO
28.2
Introdução
Plano de processamento
A programação do ciclo é independente do plano de processamento (G17, G18, G19 e G7).
Eixo da ferramenta e plano de processamento
Os ciclos são executados no plano principal actual G17, G18, G19 ou no plano inclinado G7. O
sentido do trabalho do ciclo é determinado pelo eixo da ferramenta. O sentido do eixo da ferramenta
pode ser invertido através de G67.
Execução em EASYoperate.
Os ciclos de processamento (ciclos especiais, de perfuração e de fresagem) são executados nos
modelos, definidos pelos ciclos de posição, G77, G79, G771, G772, G773, G777 ou G779.
Exemplo geral:
Ciclo de processamento (ciclo de perfuração):
N... G781 ......
Ciclo de posição:
N... G779 X... Y.... Z...
O ciclo G781 é executado nesta posição, definido por G779.
Execução em DIN.
Os novos ciclos de processamento (ciclos especiais, de perfuração e de fresagem) só são
executados pelo ciclo de posição G79, numa posição. Pontos (P1 – P4) não são permitidos.
Lógica de posicionamento
A ferramenta desloca-se em movimento rápido e dependendo de G28, com lógica de posicionamento
para a 1ª distância de segurança através da posição definida pelo ciclo de posição (X, Y, Z,).
Reflectir e escalar
Entre um ciclo de perfuração/fresagem e um ciclo de posição não se pode activar reflectir e escalar.
Apagar dados do ciclo
Os dados do ciclo são apagados em M30, softkey <Interromper programa>, softkey <Repor CNC> ou
na definição de um novo ciclo.
Ligar fuso
Para o início do ciclo, o fuso tem de ser ligado. Na definição do ciclo pode sobrescrever-se F e S.
Reflectir
Se você reflectir apenas um eixo, o sentido de circulação da ferramenta altera-se. Isto não se aplica
aos ciclos de processamento.
Observação
Observação, numa frase com um ciclo de processamento, não é permitida.
Antes da chamada do ciclo, programar correcção do raio G40.
Aviso
Pré-posicionar a ferramenta, de forma a que não se possa verificar nenhuma colisão com a peça
de trabalho ou com meios de fixação.
386
Heidenhain
4-10-2002
DESCRIÇÃO ENDEREÇOS
28.3
Descrição endereços
Endereços obrigatórios
Endereços obrigatórios são mostrados com letra preta. Se um endereço obrigatório não estiver
introduzido, é emitida uma mensagem de erro.
Endereços opcionais
Endereços opcionais sãp mostrados com letra cinzenta clara. Se estes endereços não estiverem
introduzidos, são ignorados ou recebem o valor de posição básica já introduzido.
Explicação dos endereços.
Os endereços aqui descritos são utilizados na maior parte dos ciclos. Endereços específicos são
descritos no ciclo.
X, Y, Z: Posição da geometria de processamento definida.
Nesta posição é executado o processamento. Se X, Y ou Z não estiverem introduzidos, a posição
actual é assumida pela ferramenta.
Execução
A ferramenta desloca-se em movimento rápido e dependendo de G28, com lógica de
posicionamento, para o ponto inicial. Se X, Y, Z não estiverem programados, a posição actual é
assumida como ponto inicial. No eixo da ferramenta é considerada a 1ª distância de segurança
(L1=). No Abzeilen (G730) também os outros eixos estão deslocados.
L
Profundidade (superior a 0). No Abzeilen (G730) esta é a altura de processamento: Distância entre
superfície programada da peça de trabalho e superfície de peça em bruto.
R
Raio do bolso circular
L1=
1ª distância de segurança no início do ciclo.
L2=
2ª distância de segurança: Altura por cima da 1ª distância de segurança.
No fim do ciclo, a ferramenta desloca-se para a 2ª distância de segurança (caso esteja introduzida).
C1=
Profundidade de avanço (> 0): Medida com a qual a ferramenta é avançada. A profundidade (L) ou
altura de processamento (L) não precisa de ser um múltiplo da profundidade de avanço (C1=). O
CNC desloca-se num passo de trabalho para a profundidade, quando a profundidade de avanço é
igual ou superior à profundidade (C1=>L-L3).
Observação:
Se no processamento de fresagem ou de perfuração estiver programada uma profundidade de
avanço (C1=), forma-se na maior parte das vezes um corte residual, que é menor do que a
profundidade de avanço programada.
Em processamentos de perfuração, quando o corte residual é > 0, os 2 últimos cortes são divididos
de forma igual. Assim evita-se que o último corte seja muito pequeno.
D3=
Permanecer: Número de rotações que a ferramenta permanece na base do furo para libertar por
corte. (Mínimo é 0 e máximo é 9.9).
F2=
Movimento rápido imergir: Velocidade de deslocação da ferramenta na deslocação da distância de
segurança para a profundidade de fresagem.
F5=
Movimento rápido retorno: Velocidade de deslocação da ferramenta na saída do furo.
FeS
Nos ciclos de processamento dentro de EASYoperate não estão disponíveis os endereços F e S.
Têm de ser programados no menu FST.
4-10-2002
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387
G700 CICLO DE TORNEAMENTO DE FACES
28.4
G700 Ciclo de torneamento de faces
O ciclo de torneamento de faces executa um único processamento de torneamento plano ou
cónico.
Posições básicas
L0, I1=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
G700 não está disponível em EASYoperate.
Os seguintes endereços na memória da ferramenta são utilizados pelo ciclo:
R
Raio de regulação. É automaticamente sobrescrito com o raio actual depois do
torneamento de faces.
A1
Ângulo de orientação para acoplar. É automaticamente sobrescrito com o ângulo actual (0359.999 Grad) depois do torneamento de faces.
R1
Diâmetro mínimo (opcional).
R2
Díâmetro máximo (opcional).
Notas e utilização
O G700 não pode ser programado, quando:
- G36, G182 estão activos.
- A ferramenta T0 está programada.
- A orientação do fuso com ângulo não pode ser zero.
Reposição da válvula plana:
Para a reposição rápida da válvula plana no diâmetro inicial, pode utilizar-se o máximo número de
rotações admissível
Diâmetro realmente atingido:
O diâmetro programado é arredondado, de forma a que se ajuste exaxtamente a uma das 72
ranhuras do aperto. O desvio máximo que deriva daqui é (avanço/72)/2. Isto significa 0.001 mm de
desvio com 0.15 mm/r de avanço.
Observação
G40, G72, G90 e G94 ficam activos depois de G700
Avanço do conjunto
No avançodo conjunto, antes do início de um ciclo G700, a cabeça deve estar posicionada na
posição correcta. Portanto, o raio R e o ângulo A1 devem estar correctamente introduzidos na
tabela de ferramentas.
388
Heidenhain
4-10-2002
G700 CICLO DE TORNEAMENTO DE FACES
Interruptor de correcção de número de rotações e de avanço:
O interruptor de correcção do número de rotações não é eficaz. O interruptor de correcção do
avanço está eficaz.
Indicação:
Durante o movimento, o número de rotações é mostrado no campo S actual. No fim, a posição do
fuso é sempre mostrada no âmbito 0-359.999 graus.
O avanço programado fica inalterado. O avanço actual mostra o valor zero ou o avanço do
percurso de deslocação no eixo da ferramenta.
Avançar e retroceder indexação é automaticamente executado pelo ciclo:
Avançar indexação M81 (na cabeça torneadora de faces). Retroceder indexação M80
Exemplo:
Exemplo de programa
N120
N140
N130
N140
G700
G700
G0
G700
X50 L5 F=0.05 S600
X70
Z100
X40 I1=1 S1200
Descrição
Memória da ferramenta: Raio da ferramenta R20
Memória da ferramenta: Ângulo de orientação A1=0
Fase 5 mm de diâmetro 40 para 50
Movimento de torneamento de faces para diâmetro 70
Elevar
Reposição no diâmetro 40 e desacoplar
Cabeça torneadora de faces
A cabeça torneadora de faces pode ser utilizada depois da substituição no fuso como cabeça
rectificadora. Através da indexação instalada na máquina, o anel de retenção é fixado e
simultaneamente o bloqueio entre anel de retenção e cabeça torneadora de faces é solto. Com o
fuso a rodar, verifica-se um movimento da válvula plana através de uma engrenagem mecânica de
p. ex. 0.1 mm/r. O percurso transversal é determinado pelo número de rotações do fuso. Através
de um movimento sincronizado do fuso e do eixo da ferramenta (Z), é possível tornear cones e
chanfraduras. A reposição faz-se através de circulação do fuso para a esquerda.
Decurso do ciclo
1
Regular raio de regulação da cabeça torneadora de faces e introduzir na memória da
ferramenta.
2
Substituir cabeça torneadora de faces no fuso (Primeira vez, verificar o ângulo de
acoplamento).
3
Verificar orientação e indexação e eventualmente avançar.
4
Fuso roda e executa assim um processamento de torneamento de faces.
5
Posições de ângulo em múltiplos de 5 graus são avançadas.
6
Raio de regulação e ângulo de orientação são automaticamente escritos na memória da
ferramenta.
4-10-2002
MillPlus IT V510
389
G730 CONST LINH
28.5
G730 Const linh
Definir um ciclo de fresagem de linhas numa única frase de programa.
B1=
B2=
L
C2=
1º comprimento de lado no eixo principal (com sinal de sentido)
2º comprimento de lado do eixo secundário (com sinal de sentido)
Altura de processamento (>0)
Largura de corte percentual: percentagem máxima do diâmetro da ferramenta que deve ser
utilizada como largura de corte em cada passagem. A largura total é dividida em corte iguais.
O último corte vai 10% do diâmetro de fresagem por cima da borda do material.
C3=
Distância de segurança radial
I1=
Método:
I1=1
Meandro.
I1=2
Meandro e movimento transversal fora do material.
I1=3
Processamento no mesmo sentido. Com o sentido de B1= e B2= determina-se se se
fresa no mesmo sentido ou em sentido contrário.
A descrição dos outros endereços está na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, L3=0, C1=L-L3, C2=67%, C3=5, I1=1
Decurso de ciclo
Método: Menadro
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança por cima da superfície da peça de
trabalho. O ponto inicial é o raio da ferramenta mais a distância de segurança radial (C3=) ao
lado da posição programada.
2
Movimento rápido imergir (F2=) com a profundidade de avanço (C1=) para a profundidade
seguinte.
3
Depois a ferramenta fresa uma linha no eixo principal. O ponto final deste movimento situa-se
uma largura de corte (C2= máximo 50% do raio de fresagem) no material. No último corte, a
ferramenta desloca-se uma da distância de segurança radial fora do material.
4
A ferramenta desloca-se com avanço fresagem transversal para o ponto inicial da linha
seguinte. No último corte, desloca-se 10% do raio de fresagem fora do material.
5
Repetir fresagem de linhas 3 até 4, até a superfície introduzida estar totalmente processada.
6
Repetir processo 1 até 6, até a profundidade (L) ser atingida.
7
No fim, um movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distância de segurança (L1= mais L2=)
Método: Meandro e movimento transversal fora do material.
Neste método, o ponto final de cada linha situa-se uma distância de segurança radial fora do
material. A ferramenta executa o movimento transversal com movimento rápido.
390
Heidenhain
4-10-2002
G730 CONST LINH
Método: mesmo sentido de fresagem.
Neste método, a ferramenta fresa cada linha no mesmo sentido (mesmo sentido ou sentido
contrário). O ponto final de cada linha situa-se uma distância de segurança radial fora do
material. No fim de uma linha, o CNC recua a ferramenta para a 1ª distância de segurança
(L1=). Posteriormente, a ferramenta desloca-se em movimento rápido para trás no eixo
principal e executa depois o movimento transversal.
Exemplo
Exemplo de programa
N55 T1 M6
N60 S500 M3
N65 G730 I1=2 B1=100 B2=80 L10
L1=5 C1=3 C2=73 C3=1 F100
N70 G79 X-50 Y-50 Z0
4-10-2002
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de linhas
Executar ciclo de fresagem de linhas
MillPlus IT V510
391
G771 PROCESSAMENTO NUMA LINHA
28.6
G771 Processamento numa linha
Execução de um ciclo de processamento em pontos que se encontram a uma distância constante
sobre uma linha.
Posições básicas
A1=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
G771 só está disponível em EASYoperate.
Decurso do ciclo
1. Movimento rápido para posição.
2. O ciclo de processamento anteriormente definido é executado neste ponto.
3. Depois da execução, desloca-se para a posição seguinte.
4. Repetir processo (2-3), até todas as posições (K1=) estarem processadas.
Exemplo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G781 L-30 F100 F5=6000
N75 G771 X50 Y20 Z0 B1=40 K1=4
392
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração
Executar ciclo de perfuração em 4 pontos
Heidenhain
4-10-2002
G772 PROCESSAMENTO NO QUADRADO
28.7
G772 Processamento no quadrado
Execução de um ciclo de processamento em pontos que se encontram a uma distância constante
sobre um quadrado.
Posições básicas
A1=0, A2=90
EASYoperate Ù DIN/ISO
G772 só está disponível em EASYoperate.
Decurso do ciclo
1. Movimento rápido para posição.
2. O ciclo de processamento previamente definido é executado neste ponto.
3. Depois da execução, desloca-se para a posição seguinte. O sentido do quadrado é determinado pelo
ângulo A1=.
4. Prepetir o processo (2-3), até todas as posições (K1=, K2=) estarem processadas.
Exemplo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G781 L-30 F100 F5=6000
N75 G772 X50 Y20 Z0 B1=40 K1=4
B2=30 K2=3
4-10-2002
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração
Executar ciclo de perfuração no quadrado com 10
pontos
MillPlus IT V510
393
G773 PROCESSAMENTO NA GRELHA
28.8
G773 Processamento na grelha
Execução de um ciclo de processamento em pontos que se encontram a uma distâncoa constante
sobre uma grelha.
Posições básicas
A1=0, A2=90
EASYoperate Ù DIN/ISO
G773 só está disponível em EASYoperate.
Decurso do ciclo
1. Movimento rápido para posição.
2. O ciclo de processamento previamente definido é executado neste ponto.
3. Depois da execução, desloca-se para a posição seguinte. A deslocação para as posições é feita em
ziguezague no sentido inicial, determinado pelo ângulo A1=.
4. Repetir o processo (2-3), até todas as posições (K1=, K2=) estarem processadas.
Exemplo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G781 L-30 F100 F5=6000
N75 G773 X50 Y20 Z0 B1=40 K1=4
B2=30 K2=3
394
Descrição
Substituir ferramenta 1
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração
Executar ciclo de perfuração na grelha com 10 pontos
Heidenhain
4-10-2002
G777 PROCESSAMENTO NO CÍRCULO
28.9
G777 Processamento no círculo
Execução de um ciclo de processamento em pontos que se encontram a uma distância constante
num arco circular ou num círculo completo.
Posições básicas
A1=0, A2=360
EASYoperate Ù DIN/ISO
G777 só está disponível em EASYoperate.
Nota
Sentido:
Se A1= for maior que A2=, os furos são no sentido dos ponteiros do relógio.
Se A1= for menor ou igual que A2=, os furos são no sentido contrário aos ponteiros do relógio.
Decurso do ciclo
1. Movimento rápido para a posição.
2. O ciclo de processamento previamente definido é executado neste ponto.
3. Depois da execução, desloca-se para a posição seguinte. O sentido das posições é definido por A1=
e A2=.
4. Repetir o processo (2-3), até todas as posições (K1=) estarem processadas.
4-10-2002
MillPlus IT V510
395
G777 PROCESSAMENTO NO CÍRCULO
Exemplos
Exemplo 1:
Ciclo num círculo completo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G781 L-30 F100 F5=6000
N75 G777 X50 Y20 Z0 R=25 K1=6
A1=0 A2=300
Ou
N75 G777 X50 Y20 Z0 R=25 K1=7
A1=0 A2=360
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração
Executar ciclo de perfuração no círculo com 6 pontos
K1=6 Número de furos =6
A1=0 Ângulo inicial = 0 graus
A2=300 Ângulo final =300 graus
Executar ciclo de perufaração no círculo com 6 pontos
K1=7 Número de furos introduzidos =7
Número de furos processados =6
A1=0 Ângulo inicial = 0 graus
A2=360 Ângulo final =300 graus
Observação:
Neste caso são perfurados 6 furos, em vez do número introduzido de 7. O primeiro e
o último furo no ciclo estão na mesma posição. Se no ciclo tiver de ser executado uma
segunda vez um processamento na mesma posição, este processamento não é executado
uma segunda vez.
Exemplo 2
Sentido das perfurações num arco circular
A1 = 180
A1 – A2 > 0
CW
Exemplo de programa
N50 G81 Y1 Z-10 F100 S1000 M3
N60 G77 X0 Y0 Z0 R25
A1=180 A2=30 J4
N70 G77 X0 Y0 Z0 R25
A1=-180 A2=30 J4
396
A1 = -180
A1 – A2 < 0
CCW
Descrição
Definir ciclo
Repetir o ciclo quatro vezes sobre o arco circular; início
em 180 graus, fim em 360 graus no sentido dos
ponteiros do relógio (CW).
Repetir o ciclo quatro vezes sobre o arco circular; início
em 180 graus, fim em 360 graus no sentido contrário
aos ponteiros do relógio (CCW).
Heidenhain
4-10-2002
G779 PROCESSAMENTO NUMA POSIÇÃO
28.10 G779 Processamento numa posição
Execução de um ciclo de processamento numa posição.
EASYoperate Ù DIN/ISO
G779 só está disponível em EASYoperate.
Decurso do ciclo
1. Movimento rápido para posição.
2. O ciclo de processamento previamente definido é executado neste ponto.
Exemplo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G781 L-30 F100 F5=6000
N75 G779 X50 Y20 Z0
4-10-2002
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração
Executar ciclo de perfuração no ponto
MillPlus IT V510
397
G781 FURAR / CENTRAR
28.11 G781 Furar / centrar
Definir um simples ciclo de perfuração ou centragem com eventual quebra de aparas numa única
frase de programa.
Posições básicas
L1=1, L2=0, C1=L, D3=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços D3=, F e S.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para 1ª distância de segurança (L1=).
2.
Perfurar com avanço de perfuração para a profundidade de avanço (C1=) ou profundidade
(L).
3.
Movimento rápido retorno (F5=) 0.2 mm para trás.
4.
Repetir o processo (2-3), até se atingir a profundidade de perfuração (L).
5.
Permanecer na base do furo (D3=) para libertar por corte.
6.
Movimento rápido retorno (F5=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e movimento rápido
de volta para a 2ª distância de segurança (L2=).
Exemplo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G781 L30 F100 F5=6000
N75 G79 X50 Y20 Z0
N76 G79 X50 Y80 Z0
398
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração
Executar ciclo de perfuração no ponto 1
Executar ciclo de perfuração no ponto 2
Heidenhain
4-10-2002
G782 CICLO FURA. FURO FUNDO
28.12 G782 Ciclo fura. furo fundo
Definir um ciclo de perfuração de furo fundo com profundidade de avanço descrescente para quebra
de aparas e eliminação regular de aparas numa única frase de programa.
Quando a profundidade de avanço (C1=) não está programada ou C1= maior ou igual à
profundidade (L), os endereços C2=, C3=, C5=, C6=, C7= e K1= não têm qualquer significado.
Quando o número de passos até ao retrocesso (K1=) não está programada ou K1=1, os endereços
C6= e C7= não têm qualquer significado.
Com divisão de corte para quebra de aparas ou eliminação de aparas.
C2=
Valor pelo qual a profundidade de avanço é diminuída após cada avanço. (C1 = C1 - n *
C2). A profundidade de avanço (C1=) mantém-se sempre maior ou igual à profundidade de
avanço mínima (C3=).
C5=
Distância de retrocesso com quebra de aparas (incremental): Distância pela qual a
ferramenta retrocede na quebra de aparas.
Eliminação de aparas após vários cortes:
K1=
Número dos movimentos de avanço (C1=) antes de a ferramenta sair do furo para a
eliminação de aparas. Para a quebra de aparas sem eliminação de aparas, a ferramenta
retrocede sempre o valor de retrocesso (C5=). Quando K1=0 ou não está programado, fazse a eliminação de aparas após cada corte.
C6=
Distância de segurança para posicionamento rápido, quando a ferramenta após uma saída
do furo se desloca novamente para a profundidade de avanço actual. Este valor aplica-se ao
primeiro avanço.
C7=
Distância de segurança para posicionamento rápido, quando a ferramenta após uma saída
do furo se desloca novamente para a profundidade de avanço actual. Este valor aplica-se ao
último avanço.
Quando C6= não igual a C7=, a distância de segurança entre o primeiro e o último avanço
altera-se de forma constante.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, C1=L, C2=0, C3=C2, C5=0.1, C6=0.5, C7=0.5, K1=1, D3=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços C5=, C6=, C7=, K1=, D3=, F e S.
4-10-2002
MillPlus IT V510
399
G782 CICLO FURA. FURO FUNDO
Notas e utilização
Regras para divisão de corte.
1.
A profundidade de corte é sempre limitada pela profundidade de perfuração (L).
2.
Quando C3 está programado, o primeiro corte de perfuração pode ser reduzido em 2 cortes.
3.
Cada corte é menor ou igual ao corte anterior.
4.
No caso de mais de 2 cortes e um corte residual, o corte residual e o penúltimo corte são
executados como 2 cortes iguais. Desta forma, evita-se que o último corte seja muito
pequeno.
Exemplos divisão de corte.
Programação
Cortes de perfuração
Um ou dois cortes de perfuração:
G782 L10 C1=15
10
G782 L10 C1=9
9 1
G782 L10 C1=9 C3=2
8 2
G782 L10 C1=7 C3=6
5 5
Mais de 2 cortes de perfuração.
G782 L25 C1=7
7
G782 L25 C1=7 C2=2
7
G782 L24 C1=7 C2=2
7
G782 L29 C1=7 C2=2 C3=3 7
7
5
5
5
Instruções ou prescrições.
Regra 1.
Regra 2.
Regra 2 e 3.
5.5 5.5
3 2 2 2 2 2
3 2 2 2 1.5 1.5
3 3 3 3 2.5 2.5
Regra 4.
Regra 4.
Regra 4.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1).
2
Perfurar com avanço de perfuração com profundidade de avanço (C1=).
3
Na quebra de aparas: Movimento com o valor de retrocesso (C5=) para trás.
Na eliminação de aparas: Movimento rápido retrocesso (F5=) para cima e depois novamente
movimento rápido imergir (F2=) até à distância de segurança (C6= em cima até C7= em
baixo).
4
Depois, a profundidade de avanço diminui (C1=) com o montante de redução (C2=). A
profundidade de avanço mínima é igual a C3=.
5
Repetir o processo (2-4) até se atingir a profundidade de perfuração (L).
6
Permanecer na base do furo (D3=) para libertar por corte.
7
Movimento rápido retrocesso (F5=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e movimento
rápido para a 2ª distância de segurança (L2=).
Decurso do processamento
Introdução: C1=..., K1=grande
400
Introdução: C1=..., K1=3
Heidenhain
4-10-2002
G782 CICLO FURA. FURO FUNDO
Exemplo
Exemplo de programa
N5 T1 M6
N10 S500 M3
N15 G782 L150 L1=4 C1=20 C2=3
C3=6
N20 G79 X50 Y50 Z0
4-10-2002
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração de furo fundo
Executar ciclo de perfuração de furo fundo
MillPlus IT V510
401
G783 FURAÇ FUNDO C/ QUEBRA TENSÃO ADIC
28.13 G783 Furaç fundo c/ quebra tensão adic
Definir um ciclo de perfuração de furo fundo com profundidade de avanço decrescente para
eliminação de aparas e distância de quebra de aparas fixa numa única frase de programa.
Quando a profundidade de avanço (C1=) não está programada ou C1= é maior ou igual à
profundidade (L), os endereços C2=, C3=, C4=, C5=, C6= e C7= não têm qualquer significado.
Quando a profundidade de perfuração até quebra de aparas (C4=) não está programada ou C4= é
maior ou igual à profundidade de avanço (C1=), os endereços C6= e C7= não têm qualquer
significado.
C4=
Avanço depois de ser executada uma quebra de aparas. Nenhuma quebra de aparas
quando C4>C1 ou não está programado.
C6=
Distância de segurança para posicionamento rápido quando a ferramenta depois de uma
saída do furo se desloca novamente para a profundidade de avanço actual. Este valor aplicase ao primeiro avanço.
C7=
Distância de segurança para posicionamento rápido quando a ferramenta depois de uma
saída do furo se desloca novamente para a profundidade de avanço actual. Este valor aplicase ao último avanço.
Quando C6= não é igual a C7=, a distância de segurança entre o primeiro e o último avanço
altera-se de forma constante.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, C1=L, C2=0, C3=C1, C4=C1, C5=0.1, C6=0.5, C7=C6, D3=0
Notas
Profundidade de corte:
Quando são necessários mais de 2 cortes, o corte residual e o penúltimo corte são executados como
2 cortes iguais. Desta forma, evita-se que o último corte seja muito pequeno.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança.
2
Sem quebra de aparas (C4>=C1 ou C4 não programado): Perfuração com avanço de
perfuração com a profundidade de avanço (C1=).
No caso de quebra de aparas (0 < C4 < C1): Perfurar com profundidade (C4=). Depois
retroceder a distância de retrocesso (C5=). Repetir até se atingir a profundidade de avanço
(C1=).
402
Heidenhain
4-10-2002
G783 FURAÇ FUNDO C/ QUEBRA TENSÃO ADIC
3
Movimento rápido retrocesso (F5=) para cima e depois novamente movimento rápido imergir
(F2=) até à distância de segurança (C6= em cima até C7= em baixo).
Depois, a profundidade de avanço (C1=) diminui o montante de redução (C2=). A
profundidade de avanço mínima é igual a C3=.
Repetir o processo (2-4) até se atingir a profundidade de perfuração (L).
Permanencer na base do furo (D3=) até libertar por corte.
Movimento rápido retrocesso (F5=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e movimento
rápido para a 2ª distância de segurança (L2=).
4
5
6
7
Decurso de processamento
Introdução: C1=.., C4=C1
Introdução: C1=.., C4<C1
Exemplo
Exemplo de programa
N5 T1 M6
N10 S500 M3
N15 G783 L150 L1=4 C1=20 C4=5
C2=2 C3=6 C5=0.5 F200
N20 G79 X50 Y50 Z0
4-10-2002
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de perfuração de furo fundo
Executar ciclo de perfuração de furo fundo
MillPlus IT V510
403
G784 CICLO ROSCAR
28.14 G784 Ciclo roscar
Definir um ciclo de abertura de roscas numa única frase de programa.
L
L1=
D3=
Profundidade (>0)
Valor orientativo: 4x passo da rosca.
Tempo em segundos que a ferramenta permanece na base do furo.
Posições básicas
L1=1, L2=0, D3=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
G784 só está disponível em EASYoperate..
Notas e utilização:
A ferramenta tem de estar fixada num forro compensador de comprimento. O forro compensador
de comprimento compensa tolerâncias de avanço e número de rotações durante o processamento.
No fim do ciclo, o estado do refrigerante e do fuso é restabelecido, tal como antes do ciclo.
O avanço é calculado dependendo do número de rotações. Durante a abertura de roscas, o override
do número de rotações está activo. O override do avanço não está activo.
Quando se chama um ciclo G784 através de G79, o CNC tem de estar regulado para funcionamento
G94 (avanço em mm/min) e não para funcionamento G95 (avanço em mm/r).
Máquina e CNC têm de estar preparados pelo fabricante da máquina para o ciclo G784.
Decurso do ciclo
1.
Movimento no eixo do fuso em movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=).
2.
Abrir roscas com passo de rosca (L3=) para profundidade de perfuração (L).
3.
Depois do tempo de permanência (D3=) o sentido de rotação do fuso é invertido.
4.
A ferramenta é retrocedida para a 1ª distância de segurança (L1=) com o passo de rosca
(L3=) e em movimento rápido para a 2ª distância de segurança (L2=).
5.
No fim, o sentido de rotação do fuso é novamente invertido.
404
Heidenhain
4-10-2002
G784 CICLO ROSCAR
Exemplo
Exemplo de programa
N13 T3 M6
N14 S56 M3
N15 G784 L22 L1=9 L3=2.5
N20 G79 X50 Y50 Z0
4-10-2002
Descrição
Substituir ferramenta 3
Ligar fuso
Definir ciclo de abertura de roscas
Utiliza-se um forro compensador de comprimento
Executar o ciclo na posição programada
MillPlus IT V510
405
G785 ESFREG
28.15 G785 Esfreg
Definir um ciclo de fricção com uma única frase de programa.
I1=
0: Movimento de retrocesso em movimento rápido e com fuso parado
1: Movimento de retrocesso com avanço e com o fuso a rodar
F5=
Movimento rápido (I1=0) ou avanço (I1=1) retrocesso: Velocidade de deslocação da
ferramenra na saída do furo em mm/min.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, I1=0, D3=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
No EASYoperate não estão disponíveis os endereços D3=, F e S.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=).
2
Friccionar com o avanço F até à profundidade (L).
3
Permanecer na base do furo (D3=).
4
Movimento rápido retrocesso (F5=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e movimento
rápido para a 2ª distância de segurança (L2=).
Exemplo
Exemplo de programa
N25 T4 M6
N30 S1000 M3
N35 G785 L29 D3=2 F100 F5=2000
N34 G79 X50 Y50 Z0
406
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fricção
Executar ciclo de fricção na posição programada
Heidenhain
4-10-2002
G786 DESBASTAR
28.16 G786 Desbastar
Definir um ciclo de rectificação com possibilidade de marcha livre com fuso orientado numa única
frase de programa.
C1=
I1=
Distância que a ferramenta é afastada da parede na marcha livre.
0: com fuso parado, retroceder sem marcha livre.
1: com fuso a rodar, retroceder sem marcha livre.
2: com fuso orientado (M19) e retroceder.
D
Ângulo (absoluto), no qual a ferramenta é posicionada antes da marcha livre (só com I1=2).
O sentido da marcha livre em G17/G18 é –X ue em G19 este sentido é –Y.
F5=
Movimento rápido (I1=0 ou I1=2) ou avanço (I1=1) retrocesso: Velocidade de deslocação da
ferramenta na saída do furo em mm/min.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, C1=0.2, D=0, D3=0, I1=0, F5=Movimento rápido (I1=0 ou I1=2) ou F5=F (I1=1)
Notas e utilização
No fim do ciclo é activado o estado do fuso que estava activo antes do ciclo.
Perigo de colisão!
A ponta da ferramenta deve ser orientada (MDI), de forma a que aponte para o eixo principal positivo.
O ângulo mostrado deve ser introduzido como ângulo de orientação (D), de forma que a ferramenta
se afasta da margem do furo no sentido do eixo principal negativo. O sentido de marcha livre em
G17/G18 é –X e em G19 este sentido é –Y.
Decurso do ciclo
1 Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=).
2 Processamento de rectificação com o avanço de perfuração (F) até à profundidade (L).
3 Permanecer na base do furo (D3=) com o fuso a andar para libertar por corte.
4 Com I1=2, ocorre uma orientação do fuso (D=) e um movimento de retrocesso no sentido do eixo
principal negativo com a distância de retrocesso (C1=).
5 Movimento rápido retrocesso (F5=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e movimento rápido
para a 2ª distância de segurança (L2=).
4-10-2002
MillPlus IT V510
407
G786 DESBASTAR
Exemplo
Exemplo de programa
N45 T5 M6
N50 S500 M3
N55 G786 L27 L1=4 L2=10 D3=1
F100
N60 G79 X50 Y50 Z0
408
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de rectificação
Executar ciclo na posição programada
Heidenhain
4-10-2002
G787 FRESAG BOLSOS
28.17 G787 Fresag bolsos
Definir um ciclo de fresagem de bolsos para desbastar bolsos quadrados numa única frase de
programa. Este ciclo permite uma imersão inclinada e fresa numa pista contínua em forma de espiral.
B1=
B2=
C2=
Comprimento dos bolsos no eixo principal.
Largura dos bolsos no eixo secundário.
Percentagem do diâmetro da ferramenta que deve ser utilizado como largura de corte em
cada passagem. A largura total é dividida em cortes iguais.
R
Raio para os cantos dos bolsos. Para raio R=0 o raio de arredondamente é igual ao raio da
ferramenta.
R1=
Percentagem do diâmetro da ferramenta que deve ser utilizada como largura de corte na
imersão inclinada (>0).
A3=
Ângulo (0..90°), com o qual a ferramenta pode mergulhar na peça de trabalho. O ângulo de
imersão é adaptado, de forma a que a ferramenta mergulhe sempre com um número total de
movimentos quadrados. Só com 90° é que se mergulha na vertical.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, L3=0, B3=0, C1=L, C2=67%, R= Raio da ferramenta, R1=80%, A3=90, I1=1, F2=0.5*F
na imersão vertical e F2=F na imersão inclinada.
Notas e utilização
B1= e B2= têm de ser maiores que 2*(raio da ferramenta + medida excedente de acabamento do
lado B3).
Para acabar tem de se introduzir as medidas excedentes L3 e B3.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=) por cima do centro do bolso.
2
Quando o ângulo de imersão A3=90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) para a
primeira profundidade de avanço (C1=).
Quando o ângulo de imersão A3<90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) com um
número total de movimento quadrados transversalmente para a primeira profundidade de
avanço (C1=).
3
Processamento com avanço (F) no sentido positivo do lado comprido num movimento fluido
de dentro para fora.
4-10-2002
MillPlus IT V510
409
G787 FRESAG BOLSOS
4
5
6
No fim deste processamento, a ferramenta é puxada tangencialmente no Helix da parede e
do chão e deslocada em movimento rápido para o centro.
Repetir o processo (2-4) até se atingir a profundidade (L).
No fim, um movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distância de segurança (L1= mais L2=)
Exemplo
Exemplo de programa
N10 T1 M6 (Fresa R8)
N20 S500 M3
N30 G787 B1=150 B2=80 L6 L1=1
A3=5 C1=3 C2=60 R20 I1=1
F200
N40 G79 X160 Y120 Z0
410
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de bolsos
Executar ciclo na posição programada
Heidenhain
4-10-2002
G788 FRESAG RANH
28.18 G788 Fresag ranh
Definir um ciclo de fresagem de bolsos para desbastar ou acabar uma ranhura numa única frase de
programa. Este ciclo pdermite uma imersão inclinada.
B1=
Comprimento da ranhura no eixo principal B2= Largura da ranhura no eixo secundário.
Quando a largura da ranhura é igual ao diâmetro da ferramenta, só se desbasta.
A3=
Ângulo máximo (0..90°), com o qual a ferramenta pode mergulhar na peça de trabalho. Só
com 90º é que se mergulha na vertical.
I2=
0: Só desbastar.
1: Desbastar e acabar.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, B3=0, C1=L, A3=90, I1=1, I2=0, F2=0.5*F na imersão vertical e F2=F na imersão
inclinada.
Notas e utilização
No desbaste com imersão inclinada, a ferramenta mergulha no material oscilando entre uma
ponta e a outra da ranhura. Por isso, não é necessária uma perfuração prévia.
Na imersão vertical, mergulha-se sempre na ponta da ranhura no lado negativo. Neste local
tem de se fazer uma perfuração prévia.
Seleccionar o diâmetro da fresa não maior do que a largura da ranhura e não menor do que
um terço da largura da ranhura.
Seleccionar o diâmetro da fresa menor do que metade do comprimento da ranhura. Caso
contrário, o CNC não pode mergulhar de forma pendular.
Para acabar tem de se introduzir a medida excedente (B3=).
Decurso do ciclo
Desbastar:
1.
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=) e para o centro do círculo
esquerdo.
2.
Quando o ângulo de imersão A3=90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) para a
primeira profundidade de avanço (C1=), depois com avanço F para o centro do círculo direito.
Quando o ângulo de imersão A3<90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) com um
movimento inclinado para o centro do círculo direito. Depois a ferramenta desloca-se
novamente de forma inclinada, mergulhando no centro do círculo esquerdo. Estes passos
repetem-se até se atingir a profundidade de avanço (C1=).
3.
Na profundidade de fresagem, a ferramente desloca-se para a outra ponta da ranhura e
depois a forma da ranhura é processada até à medida excedente de acabamento.
4.
Repetir o processo (2–3) até se atingir a profundidade programada (L).
4-10-2002
MillPlus IT V510
411
G788 FRESAG RANH
Acabar:
5.
A ferramenta desloca-se de forma tangencial no círculo esquerdo ou direito da ranhura no
cotorno e faz o acabamento no mesmo sentido (I1=1).
6.
No fim do contorno, a ferramenta desloca-se de forma tangencial para fora do contorno e do
chão para o centro da ranhura.
7.
No fim, um movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distância de segurança (L1= mais L2=).
Exemplo
Exemplo de programa
N10 T1 M6 (Fresa R10)
N15 S500 M3
N20 G788 B1=150 B2=30 L6 L1=1
A3=5 C1=3 I1=1 I2=0 F200
N30 G79 X20 Y20 Z0
412
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de ranhuras, paralelamente ao
eixo X
Executar ciclo na posição programada
Heidenhain
4-10-2002
G789 FRESAG BOLSO CIRCUL
28.19 G789 Fresag bolso circul
Definir um ciclo de fresagem de bolsos para desbastar bolsos circulares numa única frase de
programa. Este ciclo permite uma imersão inclinada e fresa numa pista contínua em forma de espiral.
C2=
Percentagem do diâmetro da ferramenta que deve ser utilizado em cada passagem como
largura de corte. A largura total é dividida em cortes iguais.
R1=
Percentagem do diâmetro da ferramenta que na imersão inclinada deve ser utilizada como
largura de corte (>0).
A3=
Ângulo (0..90°), com o qual a ferramenta pode mergulhar na peça de trabalho. Só com 90° é
que se mergulha na vertical.
A descrição dos ontros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, L3=0, B3=0, C1=L, C2=67%, R1=80%, A3=90, I1=1, F2=0.5*F na imersão vertical e
F2=F na imersão inclinada.
Notas e utilização
R tem de ser maior do que 2*(raio da ferramenta + medida excedente de acabamento do lado
B3=).
Para acabar tem de se introduzir as medidas excedentes L3 e B3.
Decurso do ciclo
1.
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=) por cima do centro do bolso.
2.
Quando ângulo de imersão A3=90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) para a
primeira profundidade de avanço (C1=).
Quando o ângulo de imersão A3<90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) com um
número de movimentos circulares transversalmente para a primeira profundidade de avanço
(C1=).
3.
Processamento com avanço (F) numa espiral de dentro para fora.
4.
No fim deste processamento, a ferramenta é retrocedida tangencialmente no Helix da parede
e do chão e deslocada em movimento rápido para o centro.
5.
Repetir o processo (2-4) até se atingir a profundidade (L).
6.
No fim, um movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distância de segurança (L1= mais L2=)
4-10-2002
MillPlus IT V510
413
G789 FRESAG BOLSO CIRCUL
Exemplo
Exemplo de programa
N10 T1 M6 (Fresa R8)
N20 S500 M3
N30 G789 R40 L=6 L1=1 A3=5 C1=3
C2=65 I1=1 F200
N40 G79 X160 Y120 Z0
414
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de bolsos
Executar ciclo na posição programada
Heidenhain
4-10-2002
G790 DESCIDA P/ TRÁS
28.20 G790 Descida p/ trás
Definir um ciclo de descida para trás numa única frase de programa.
O ciclo trabalha apenas com barras de broquear de marcha-atrás para fazer descidas na aresta
inferior da peça de trabalho.
L3=
C1=
C2=
Espessura da peça de trabalho
Medida excêntrica da barra de broquear (ver na folha de dados da ferramenta)
Distância aresta inferior da barra de broquear – lâmina principal (ver na folha de dados da
ferramenta)
D
Ângulo (absoluto), no qual a ferramenta é posicionada antes da imersão e antes da saída do
furo. O sentido de marcha livre em G17/G18 é –X e em G19 este sentido é –Y.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, C2=0, D=0, D3=0.2, F5=Movimento rápido
Notas e utilização
Introduzir o comprimento da ferramenta, de forma a que a lâmina da barra de broquear fique
dimensionada.
O CNC considera a altura das lâminas (C2=) no cálculo do ponto inicial.
No fim do ciclo é activado o estado do fuso que estava activo antes da chamada do ciclo.
Perigo de colisão
A ponta da ferramenta deve ser orientada (MDI), de forma a que aponte no sentido do eixo principal
positivo. O ângulo mostrado deve ser introduzido como ângulo de orientação (D), de forma que a
ferramenta se afasta da margem do furo no sentido do eixo principal negativo. O sentido de marcha
livre em G17/G18 é –X e em G19 este sentido é –Y.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=).
2
Orientação do fuso para a posição D e deslocação da ferramenta com a medida excêntrica
(C1=).
3
Imersão com movimento rápido retrocesso (F5=) no furo pré-furado até a lâmina na 1ª
distância de segurança (L1=) estar por baixo da aresta inferior da peça de trabalho.
4
Movimento para o centro do furo, ligar fuso e refrigerante e processar com o avanço Descer
para a profundidade introduzida.
5
A ferramenta permanece na base do furo com fuso a andar para libertar por corte.
6
Depois, a ferramenta desloca-se novamente para fora do furo, faz uma orientação do fuso e
desloca-se novamente com a medida excêntrica (C1=).
7
No fim, um movimento rápido (F5=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e movimento
rápido para a 2ª distância de segurança (L2=).
4-10-2002
MillPlus IT V510
415
G790 DESCIDA P/ TRÁS
Exemplo
Exemplo de programa
N60 T1 M6
N65 S500 M3
N70 G790 L3=30 L8 L1=1 C1=3 C2=4
F100
N75 G79 X30 Y40 Z0
416
Descrição
Substituir ferramenta
(Raio da ferramenta R10, medida excêntrica C1=3,
altura da lâmina C2=4, ângulo para orientação do fuso
D0)
Ligar fuso
Definir ciclo descer para trás
Executar ciclo fixo no ponto
Heidenhain
4-10-2002
G794 GEWINDEBOHREN INTERPOLIEREND
28.21 G794 Gewindebohren interpolierend
Definir um ciclo de abertura de roscas com interpolação numa única frase de programa.
Posições básicas
L1=1, L2=0
EASYoperate Ù DIN/ISO
G794 só está disponível em EASYoperate.
Notas e utilização:
No fim do ciclo são activados os estados do refrigerante e do fuso que estavam activos antes do
ciclo.
O avanço é calculado dependendo do número de rotações. Durante a abertura de roscas, o override
do número de rotações está activo. O override do avanço não está activo.
Quando se chama um ciclo G794 através de G79, o CNC tem de estar regulado para funcionamento
G94 (avanço em mm/min).
As constantes da máquina com interpolação do fuso devem estar correctamente reguladas durante a
abertura de roscas. A aceleração do fuso é calculada para cada transmissão com a ajuda de
MC2491, 2521, 2551, 2581 e MC2495, 2525, 2555, 2585. Para uma boa regulação deve também
estar activo o MC4430.
Máquina e CNC têm de estar preparados pelo fabricante de máquinas para o ciclo G794.
Decurso do ciclo
1
Movimento no eixo do fuso com movimento rápido para a distância de segurança (L1=) e ali uma
orientação do fuso.
2
Abrir roscas com passo de rosca (L3=) para profundidade de perfuração (L).
3
Depois o sentido de rotação do fuso é novamente invertido.
4
A ferramenta é retrocedida com o passo do fuso (L3=) para a 1ª distância de segurança (L1=) e
com movimento rápido para a 2ª distância de segurança (L2=).
5
Aqui, o fuso é parado.
4-10-2002
MillPlus IT V510
417
G794 GEWINDEBOHREN INTERPOLIEREND
Exemplo
Exemplo de programa
N13 T3 M6
N14 S56 M3
N15 G794 L22 L1=9 L3=2.5
N20 G79 X50 Y50 Z0
418
Descrição
Substituir ferramenta 3
Ligar fuso
Definir ciclo de abertura de roscas
Executar ciclo na posição programada
Heidenhain
4-10-2002
G797 ACABAMENTO BOLSOS
28.22 G797 Acabamento bolsos
Definir cum ciclo de fresagem de bolsos quadrados para acabar a parede e o chão numa única frase
de programa. Os lados podem ser processados em vários avanços. Este ciclo permite uma imersão
inclinada no chão e fresa numa pista contínua em forma de espiral.
B1=
B2=
C2=
Comprimento do bolso no eixo principal
Largura do bolso no eixo secundário
Percentagem do diâmetro da ferramenta que deve ser utilizada como largura de corte em
cada passagem. A largura total é dividida em cortes iguais.
R
Raio para os cantos dos bolsos. Para raio R=0 o raio de arredondamento é igual ao raio da
ferramenta.
R1=
Percentagem do raio da ferramenta que deve ser utilizado como raio Helix na imersão (>0).
A3=
Ângulo (0..90°), com o qual a ferramenta pode mergulhar na peça de trabalho. O ângulo de
imersão é adaptado, de forma que a ferramenta mergulha sempre com um número total de
movimentos quadrados. Só com 90° é que se mergulha na vertical.
I2=
0: Acabar parede e chão
1: Acabar apenas a parede
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, L3=0, B3=1, C1=L, C2=67%, R= Raio da ferramenta, 0, R1=80%, A3=90, I1=1,
F2=0.5*F na imersão vertical F2=F e na imersão inclinada.
Notas e utilização
B1= ou B2=tem de ser maior do que 2*(raio da ferramenta + medida excedente de acabamento do
lado B3=).
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=) por cima do centro do bolso.
Acabar chão:
2
Quando o ângulo de imersão A3=90°, a ferramenta desloca-se com avanço de perfuração
(F2=) para a profundidade (L).
Quando o ângulo de imersão A3<90°, a ferramenta desloca-se com um número total de
movimentos quadrados transversalmente para a profundidade (L).
4-10-2002
MillPlus IT V510
419
G797 ACABAMENTO BOLSOS
3
4
Processamento com avanço (F) no sentido positivo do lado mais comprido e um movimento
fluido de dentro para fora.
No fim deste processamento, a ferramenta é retrocedida tangencialmente no Helix da parede
e do chão em movimento rápido.
Acabar lado:
5
Movimento rápido para a profundidade de avanço (C1=).
6
A posição inicial é a primeira profundidade de avanço e no mínimo a medida excedente de
acabamento (B3=) do lado. A ferramenta entra tangencialmente, fresa o contorno e afasta-se
de novo tangencialmente.
7
Repetir o processo (5-6) até se atingir a profundidade (L).
8
No fim do ciclo, a ferramenta desloca-se em movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distância
de segurança (L1= mais L2=) e depois para o centro do bolso.
Exemplo
A é ir transversalmente para a profundidade. Depois movimento contínuo.
B é afastar-se tangencialmente.
C é afastar-se tangencialmente.
C é aproximar-se tangencialmente para acabar o lado.
Exemplo de programa
N10 T1 M6 (Fresa R8)
N20 S500 M3 F200
N30 G787 B1=150 B2=80 B3=1 L6
I1=1 L3=1 R20 A3=5 C2=65
C1=3
N40 G79 X160 Y120 Z0
N50 G797 B1=150 B2=80 B3=1 L6
L3=1 A3=5 C1=3 C2=60 R20
N60 G79 X160 Y120 Z0
420
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de bolsos Desbastar
Executar ciclo de desbaste na posição programada
Definir ciclo de fresagem de bolsos acabar
Executar ciclo de acabamento na posição programada
Heidenhain
4-10-2002
G798 ACABAMENTO RANHURA
28.23 G798 Acabamento ranhura
Definir um ciclo de fresagem de ranhuras para acabar numa única frase de programa.
B1=
Comprimento da ranhura no eixo principal
B2=
Largura da ranhura no eixo secundário.
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, C1=L, I1=1
Notas e utilização:
Seleccionar o diâmetro da fresa não maior do que a largura da ranhura e não menor do que um terço
da largura da ranhura.
Decurso do ciclo
1
Movimento rápido para a 1ª distância de segurança (L1=) por cima do centro da ranhura.
2
Do centro da ranhura, a ferramenta desloca-se tangencialmente pelo contorno e faz o
acabamento no mesmo sentido (I1=1).
3
No fim do contorno, a ferramenta afasta-se tangencialmente do contorno e do chão para o
centro da ranhura.
4
Depois, a ferramenta desloca-se em movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distãncia de
segurança (L1= mais L2=).
4-10-2002
MillPlus IT V510
421
G798 ACABAMENTO RANHURA
Exemplo
B ist tangential an- und wegfahren. Danach kontinuierliche Bewegung
B é aproximar e afastar tangencialmente. Depois movimento contínuo
Exemplo de programa
N10 T1 M6 (Fresa R8)
N15 S500 M3
N20 G788 B1=150 B2=20 B3=1 L6
L1=1 A3=10 C1=3 I1=1 I2=0
F100 F2=200
N30 G79 X20 Y20 Z0
N40 G798 B1=150 B2=30 L6 L1=1
I1=1 F200
N50 G79 X20 Y20 Z0
422
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de ranhuras Desbastar:
paralelo ao eixo X
Executar ciclo de desbaste na posição programada
Definir ciclo de freagem de ranhuras Acabar, paralelo ao
eixo X
Executar ciclo de acabamento na posição programada
Heidenhain
4-10-2002
G799 ACABAMENTO BOLSO CIRCULAR
28.24 G799 Acabamento bolso circular
Definir um ciclo de fresagem de bolsos circulares para acabar a parede e o chão numa única frase de
programa. Os lados podem ser processados em vários avanços. Este ciclo permite uma imersão
inclinada no chão e fresa numa pista contínua em forma de espiral.
C2=
Percentagem do diâmetro da ferramenta que deve ser utilizado como largura de corte em
cada passagem. A largura total é dividida em cortes iguais.
R1=
Percentagem do raio da ferramenta (>0).
A3=
Ângulo (0..90°), com o qual a ferramenta pode mergulhar na peça de trabalho. Só com 90° é
que se mergulha na vertical.
I2=
0: Acabar parede e chão
1: Acabar apenas a parede
A descrição dos outros endereços encontra-se na introdução dos ciclos de processamento.
Posições básicas
L1=1, L2=0, L3=1, B3=1, C1=L, C2=67%, R1=80%, A3=90, I1=1, I2=0, F2=0.5*F na imersão vertical
e F2=F na imersão inclinada.
Notas e utilização:
O tamanho mínimo do bolso (R) é 2*(raio da ferramenta + medida excedente de acabamento do lado
(B3=)).
Decurso do ciclo
Acabar chão:
1.
Deslocar para o centro do bolso em movimento rápido e permanecer na distância de
segurança (L1=) sobre a peça de trabalho.
2.
Quando o ângulo de imersão A3=90°, a ferramenta desloca-se com avanço (F2=) para a
profundidade (L).
Quando o ângulo de imersão A3<90°, a ferramenta desloca-se com um número completo de
movimentos circulares transversalmente para a profundidade (L).
3.
Depois, a ferramenta percorre (sentido depende do sincronismo (I1=1) com M3) uma pista
em forma de espiral e limpa então a base do bolso de dentro para fora.
Acabar lado:
4.
Movimento rápido para a profundidade de avanço (C1=).
5.
Depois, o lado é processado em vários cortes. A posição inicial é a primeira profundidade de
avanço e no mínimo medida excedente de acabamento (B3=) do lado. Depois, a ferramenta
entra tangencialmente, fresa o contorno e afasta-se outra vez tangencialmente.
4-10-2002
MillPlus IT V510
423
G799 ACABAMENTO BOLSO CIRCULAR
6.
7.
Repetir o processo (4-5) até se atingir a profundidade (L).
No fim do ciclo, a ferramenta desloca-se em movimento rápido para a 1ª mais a 2ª distância
de segurança (L1= mais L2=) e depois para o centro do bolso.
Exemplo
A é ir transversalmente para a profundidade. Depois movimento contínuo
sobre o chão
B é afastar-se tangencialmente.
C é aproximar-se tangencialmente para acabar o lado.
C é afastar-se tangencialmente.
Exemplo de programa
N10 T1 M6 (Fresa R8)
N20 S500 M3
N30 G789 R40 L6 B3=1 I1=1 L1=1.
L3=1 A3=5 C2=65 C1=3 F200
N40 G79 X160 Y120 Z0
N50 G799 R40 B3=1 L6 L1=1 L3=1
A3=5 C1=3 C2=65 I1=1 F200
N60 G79 X160 Y120 Z0
424
Descrição
Substituir ferramenta
Ligar fuso
Definir ciclo de fresagem de bolsos circulares Desbastar
Executar ciclo de desbaste na posição programada
Definir ciclo de fresagem de bolsos acabar
Executar ciclo de acabamento na posição programada
Heidenhain
4-10-2002
INTRODUÇÃO
29.
Funcionamento rotativo
29.1
Introdução
O funcionamento rotativo foi concebido para máquinas com um eixo C que pode rodar infinitamente.
Com ele podem também ser efectuados trabalhos de rotação numa fresadora.
O eixo C pode ser comutado para funcionamento rotativo. O eixo C é, desta forma, programado
como mandril rotativo através de S1= e M1=. As ferramentas de rotação são recebidas na árvore
porta-fresa e presas com a orientação desejada.
Em casos especiais, a árvore porta-fresa pode ser programada através de S e M paralelamente ao
mandril rotativo. Não é possível uma segunda árvore porta-fresa em máquinas com funcionamento
rotativo.
Indicações e utilização
DISPONIBILIDADE
A máquina e a CNC têm de ser preparadas para o funcionamento rotativo pelo fabricante da
máquina. Caso a sua máquina não disponha de todas as funções G descritas aqui, consulte
o manual da máquina.
GRÁFICO
O gráfico não é apresentado de forma simétrico-rotativa.
VISOR
Quando G36 está activado, o visor muda da posição do eixo C para a indicação de S1=.
O estado de maquinagem é ampliado com G36/G37.
O visor da capacidade do mandril mostra a capacidade do segundo mandril, mesmo quando
ambos os mandris estão activados.
PONTO DE REFERÊNCIA
Mesmo quando o comando arranca, encontra-se sempre no funcionamento da fresadora
G37. O eixo C só pode ser comutado para funcionamento rotativo após o arranque do ponto
de referência.
PONTO ZERO
No funcionamento rotativo, o ponto zero da peça em X deve situar-se no centro rotativo do
eixo S1. Recomenda-se que também se coloque o ponto zero da peça em Y sobre o centro
rotativo do eixo S1.
ALÉM DO MANDRIL
No funcionamento rotativo (G36), o além do mandril está activo para ambos os mandris.
4-10-2002
MillPlus IT V510
425
CONSTANTES DA MÁQUINA
29.2
Constantes da máquina
Constantes da máquina novas
Constante máquina
MC 268
MC 314
MC 450
MC 451
MC 452
MC 453
MC2600 - MC2799,
MC4500 - MC4599
426
Descrição
Segundo fuso (0=não, 1=sim)
Funcionamento rotativo (0=desligado, 1=ligado)
Activado:
As funções G G36 e G37
Os ciclos rotativos
As constantes da máquina MC2600 - MC27xx, MC45xx
Equilibrar: Eixos de medição (1=X, 2=Y, 3=Z)
Esta MC determina sobre qual dos eixos a mesa rotativa está colocada. É
neste eixo que se mede melhor o desequilíbrio. Normalmente 2 = Eixo Y.
A MC é utilizada nos ciclos 'Calibragem do desequilíbrio' (Instalação), G691
'Registo do desequilíbrio' e G692 'Controlo do desequilíbrio'.
Equilibrar: inclinação máxima [µm]
Esta MC determina a inclinação que ainda é permitida no eixo de medição.
As medições são interrompidas quando a inclinação medida a uma
determinada velocidade de rotação é maior do que MC451. Normalmente
5 [m].
A MC é utilizada nos ciclos 'Calibragem do desequilíbrio' (Instalação), G691
'Registo do desequilíbrio' e G692 'Controlo do desequilíbrio'. Ela pode ser
sobreposta nos ciclos G691 e G692 com o parâmetro C1.
Equilibrar: Posição radial inicial [µm]
Esta MC determina sobre que posição radial (distância do ponto central) da
mesa circular (eixo S1) uma 'massa' é normalmente montada para
compensar o desequilíbrio.
Esta MC é utilzada no ciclo G691 'Registo do desequilíbrio'.
Equilibrar: Desvio da mesa circular [mgrau]
Esta MC determina o desvio entre a posição 0 da mesa circular e o local
(porta) onde o operador monta a 'massa' para compensar (e calibrar) o
desequilíbrio.
A MC é utilizada nos ciclos 'Calibragem do desequilíbrio' (Instalação) e
G691 'Registo do desequilíbrio'.
Segundo mandril
Heidenhain
4-10-2002
LIGAR/DESLIGAR FUNCIONAMENTO ROTATIVO G36/G37
29.3
Ligar/desligar funcionamento rotativo G36/G37
G36
G37
Comutar a máquina do funcionamento da fresadora com eixo C para o funcionamento
rotativo com mandril rotativo S1.
Desligar o funcionamento rotativo. Comutar a máquina do funcionamento da fresadora.
Formato
N... G36 ou N... G36
Parâmetro
nenhum
Tipo da função
modal
Indicações e utilização
G36
O CNC liga o eixo C no funcionamento rotativo.
O eixo rotativo no funcionamento rotativo é programado como segundo mandril mediante
S1= e M1=. O parâmetro C já não pode ser programado.
No monitor, o visor de C (valor teórico e valor real) é comutado para S1. Com o mandril
rotativo parado é indicada a posição (0-359.999 graus) para S1.
G95 é activado, atribuído ao segundo mandril.
Todas as funções G podem ser programadas, mas nem todas as funções G são
convenientes. Desta forma, uma cavidade não faz qualquer sentido no funcionamento
rotativo. O parâmetro C e alguns outros parâmetros determinados já não podem ser
programados em determinadas funções G.
Uma perspectiva das funções G permitidas pode ser consultada no parágrafo 14
A função G36 permanece activada até que seja anulada com G37, com o arranque ou
<Repor CNC>. G36 não é anulada com M30 ou <Interrupção do programa>.
G37
O CNC liga novamente o eixo C.
Se o mandril rotativo ainda rodar durante o início de G37, esta é primeiramente parada.
No monitor, a posição dos eixos rotativos é indicada com um valor entre 0 e 359.999 graus.
G94 é activada.
A função G37 permanece activada até que seja anulada com G36. G37 não é anulada com
M30 ou <Interrupção do programa>. Após o arranque ou <Repor CNC>, G37 está sempre
activa.
Exemplo de programa
N9000 (funcionamento de eixo C)
N1 T.. M06
N2 G0 Y.. Z..
N3 G74 X1=1 Y1=1
N4 G54 I1
N5 G36
N6 G17 Y1=1 Z1=2
N7 G96 M1=3 S1=200
N8 G302 O7
N9 G..
N10 G37
N11 G..
N12 M30
4-10-2002
Descrição
Substituir ferramenta rotativa
Posicionar ferramenta
Rapidamente para o centro da mesa giratória
Ponto zero no centro da mesa giratória X0, Y0
Ligar funcionamrnto giratório:
Activar plano de processamento
Velocidade de corte e número de rotações
Sobrepor orientação da ferramenta
Processamento giratório
Concluir funcionamento giratório
Processamento de fresagem
Fim do programa
MillPlus IT V510
427
PLANO PARA FUNCIONAMENTO ROTATIVO G17 (G17 Y1=1 Z1=2)
29.4
Plano para funcionamento rotativo G17 (G17 Y1=1 Z1=2)
No funcionamento rotativo a máquina encontra-se em G17 ou G18. A direcção da correcção do
comprimento da ferramenta é determinada desta forma. (Em G17 direcção Z, em G18 direcção Y).
No funcionamento rotativo são efectuados os trabalhos no nível YZ. Estes planos são tidos em
consideração nos ciclos rotativos. O plano de trabalho especial é indicado na G17 com Y1=1
(primeiro eixo principal) e Z1=2 (segundo eixo principal).
Z
Z
Y
Y
X
X
S1
S1
G17 Y1=1 Z1=2
G18 Y1=1 Z1=2
Os ângulos (positivo) e direcções circulares (CW) são definidos do eixo Y para o eixo Z.
Através da ligação dos planos giratórios, o raio da ferramenta R é automaticamente calculado como
deslocação:
- No G17 Y1=1 Z1=2 no sentido do eixo Y
- No G18 Y1=1 Z1=2 no sentido do eixo Z
Comentário:
428
O plano especial tem de ser reposto no final do funcionamento rotativo através da
programação de uma G17 'normal', ou seja, G18 sem endereços.
Heidenhain
4-10-2002
G33 ABRIR ROSCAS
29.5
•
•
•
•
•
•
•
G33 Abrir roscas
O G33 é um movimento de abertura de roscas e abre num passo uma rosca com avanço e passo
de rosca fixo. O avanço é determinado pelo número de rotações do fuso e pelo passo da rosca.
Características:
Abertura de roscas executada com círculo de regulação da posição aberto.
Possíveis tipos de roscas: cilíndricas e cónicas
Override do fuso e do avanço são inefizes durante G33
Vários movimentos de rosca podem ser programados uns após os outros (p.ex. entrada e
saída inclinada)
O ângulo inicial da rosca pode ser programado.
Número de rotações (S1=) e sentido de rotação (M1=) têm de ser previamente programados
G33 é comunicado ao IPLC (WIX-thread-movement
Notas e utilização
UTILIZAÇÃO
O movimento G33 começa:
- quando o número de rotações do fuso actual e o programado são iguais (N real=N
teórico) e
- depois do marcador e do ângulo inicial D calculado
G33 executa um único movimento de abertura de rosca, a partir da posição actual até ao
ponto programado.
O número de rotações programado (G97 S1=) e o passo da rosca (J), determinam o
avanço do eixo.
No fim do movimento, G33 pára com exactidão e G1 torna-se modalmente activo.
Observações: -
4-10-2002
Se o passo da rosca ou o número de rotações não estiverem programados, não
ocorre nenhum movimento G33 e o eixo fica parado:
Se o passo da rosca J ou o número de rotações S1= não estiverem
programados, é emitida uma mensagem de erro (P02/P26)
O sentido de rotação do fuso M1=3 ou 4 não tem qualquer influência sobre o
sentido da movimentação
Override de velocidade e de alimentação são ineficazes durante o movimento
G33 e são comutados para 100%
MillPlus IT V510
429
G33 ABRIR ROSCAS
INTERROMPER
Pode interromper-se durante a abertura de roscas com:
- Paragem do avanço: O movimento pára no fim de um movimento G33.
- Paragem avanço/fuso: O movimento e o fuso param no fim de um movimento G33.
Observações: Caso estejam programados vários movimentos G33 uns após os outros, pára-se
depois do último movimento G33.
PLANO DE PROCESSAMENTO
G33 só pode ser executado dentro de um plano de processamento giratório.
TIPOS DE FUNCIONAMENTO
- No funcionamento MDI, o G33 não funciona: Código de erro P77.
- No funcionamento de conjunto individual são executados vários movimentos G33
sucessivos.
MARCHA DE ENSAIO / GRÁFICO
No gráfico e na marcha de ensaio sem MST, o G33 é executado como G1.
EXEMPLO DE PROGRAMA
Exemplo de programa
N9000 (abrir roscas)
N1 T.. M06
N1 G0 Y.. Z..
N2 G36
N3 G17 Y1=1 Z1=2
N4 G97 M1=3 S1=100
N7 G0 Y.. Z..
N8 G0 Y..
N9 G33 J2 Z91=..
N10 G0 Y..
N11 G0 Z..
N7 G37
N6 M30
430
Descrição
Substituir ferramenta roscada
Posicionar ferramenta
Ligar funcionamento giratório:
Activar plano de processamento
Número de rotações e sentido de rotação
Deslocar para a posição inicial
Avançar para a profundidade de corte
Abertura de rosca para o ponto final
Extrair
Voltar à posição inicial
Ligar funcionamento de fresagem
Fim do programa
Heidenhain
4-10-2002
AMPLIAÇÃO DA SELECÇÃO DA UNIDADE DE AVANÇO G94/G95LIGAR/
29.6
Ampliação da selecção da unidade de avanço G94/G95Ligar/
As CNC informam como se deve avaliar a velocidade de rotação (S) programada.
Esta função é ampliada para funcionamento rotativo.
Durante a rotação, o mandril e a mesa circular têm de ser programados.
Indicações e utilização
Para a rotação, é também acrescentada a programação com S1= e M1= para a mesa circular
(segundo mandril).
No funcionamento da fresadora (G37): N... G95 F.. {S..} {M..}
No funcionamento rotativo (G36): N... G95 F.. {S1=..} {M1=..}
S e M referem-se ao mandril
S1= e M1= referem-se ao segundo mandril
PRIORIDADE
A velocidade de rotações do mandril activa é S ou S1=. Quando estão programadas S e
S1=, considera-se S1.
VELOCIDADE MÁXIMA DE ROTAÇÃO
O valor da velocidade de rotação do segundo mandril (S1=) situa-se entre 0 e "Velocidade de
rotação máx. da saída da tensão' (MC2691).
FUNÇÃO DA MÁQUINA
Função da máquina do segundo mandril:
M1=3 Rotação à direita do segundo mandril
M1=4 Rotação à esquerda do segundo mandril
M1=5 Paragem do segundo mandril
Não é possível o posicionamento do segundo mandril (M1=19). O posicionamento deve
acontecer no funcionamento da fresadora.
Os endereços S1= e M1= também podem ser programados nas seguintes funções G: G0,
G1, G2, G3, G94.
A função G95 calcula o avanço em [mm/min (polegadas] com base no avanço programado
em [mm/rot]. [Polegadas/rot] e a velocidade de rotação do mandril activa.
4-10-2002
MillPlus IT V510
431
VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE G96/G97
29.7
Velocidade de corte constante G96/G97
G96
G97
Programação da velocidade de corte constante.
Desligar a velocidade de corte constante.
Formato
N... G96 F.. D.. {S..} {M..} {S1=..} {M1=..}
N... G97 F.. {S..} {M..} {S1=..} {M1=..}
Parâmetro
G96
S e M referem-se ao mandril
S1= e M1= referem-se ao segundo mandril (mesa circular)
G97
Tipo da função
modal
Indicações e utilização
VELOCIDADE MÁXIMA DE ROTAÇÃO (D)
O valor da velocidade de rotação do segundo mandril situa-se entre 0 e "Velocidade de
rotação máx. da saída da tensão' (MC2691).
FUNÇÃO DA MÁQUINA
Função da máquina do segundo mandril:
M1=3 Rotação à direita do segundo mandril
M1=4 Rotação à esquerda do segundo mandril
M1=5 Paragem do segundo mandril
Não é possível o posicionamento do segundo mandril (M1=19). O posicionamento deve
acontecer no funcionamento da fresadora.
A função G96 calcula o avanço em [mm/min (polegadas] com base no avanço programado
em [mm/rot]. [Polegadas/rot] e a velocidade de rotação do mandril activa.
A velocidade de rotações do mandril activa é S ou S1=. Quando estão programadas S e
S1=, considera-se S1.
432
Heidenhain
4-10-2002
DEFINIR A FERRAMENTA ROTATIVA NO QUADRO DA FERRAMENTA
29.8
Definir a ferramenta rotativa no quadro da ferramenta
Correcção e orientação da ferramenta
As medições da ferramenta são salvaguardadas como comprimento da ferramenta L, raio da
ferramenta R e raio do rebordo da ferramenta C. A correcção do raio da ferramenta referese ao raio de rebordo C e a orientação da ferramenta para tal necessária é registada no
endereço O na memória da ferramenta.
Memória da ferramenta
As ferramentas rotativas podem ser aplicadas em posições diferentes no carregador da
ferramenta. Com o parâmetro Q3= 'Tipo da ferramenta' a ferramenta é assinalada como
ferramenta rotativa. Desta forma também se bloqueia o mandril.
Q3=
'Tipo da ferramenta'
= 8xx
Ferramenta rotativa.
Q3 é tido em consideração através de PLC. Para obter outras informações, consulte o
manual da máquina.
Z
Z
Y
Y
X
X
L
L
L
R
C
O1
R>0
C
O1
R<0
Medições da ferramenta para ferramentas rotativas.
Quando o funcionamento rotativo está activo (ou, no geral, quando o plano principal se
encontra paralelamente ao eixo da ferramenta), o raio R é considerado como desvio.
Também neste caso, a correcção do raio é calculada com a ajuda do raio de rebordo da
ferramenta C e da orientação O. Quando a orientação é indicada no sentido negativo do
eixo, o raio da ferramenta também é calculado como desvio negativo.
Plano
Orientação
G17
G17 Y1=1 Z1=2
G17 Y1=1 Z1=2
G18
G18 Y1=1 Z1=2
G18 Y1=1 Z1=2
não activo
1, 2, 3, 4, 8
5, 6, 7
não activo
1, 2, 3, 4, 8
5, 6, 7
Correcção
do raio
R
CeO
CeO
R
CeO
CeO
Raio como desvio
não activo
R na direcção Y negativa
R na direcção Y positiva
não activo
R na direcção Z negativa
R na direcção Z positiva
A orientação deve estar definida na memória da ferramenta para G17 Y=1 Z1=2
(funcionamento vertical). O comando adapta a orientação activa quando G18 Y1=1 Z1=2
(funcionamento horizontal) é activado.
4-10-2002
MillPlus IT V510
433
SOBREPOR DADOS DA FERRAMENTA G302
29.9
Sobrepor dados da ferramenta G302
A função G302 determina a orientação da ferramenta durante a execução. O parâmetro da
ferramenta não é alterado na memória da ferramenta.
G17
O
G18
Define a orientação da ferramenta que é utlizada durante a execução.
O valor situa-se entre 0 e 8.
Indicações e utilização
Comentários:
Quando a orientação da ferramenta activa é sobreposta, a direcção do desvio R pode
modificar-se.
Em G18 a orientação da ferramenta activa é modificada já através de CNC. Ver o capítulo
'Correcção da ferramenta'
UTILIZAÇÃO
A função G302 deve ser utilizada quando, por exemplo, com M19 D90 o mandril principal é
rodado 180 graus. Neste caso, a orientação é reflectida em relação ao normal com M19 D90. A orientação também deve ser reflectida quando se roda 'pelo centro'.
Comentário:
Nestes casos, a direcção da rotação do 2º mandril também deve ser
trocada.
APAGAR
G302 é novamente desligada com G302 sem parâmetro, introduzir plano (G17, G18, G19),
troca de ferramenta, M30 e <Interromper programa>.
434
Heidenhain
4-10-2002
G611 TT130: MEDIR FERRAMENTAS ROTATIVAS
29.10 G611 TT130: Medir ferramentas rotativas
Este ciclo mede o comprimento e o raio da ferramenta de ferramentas rotativas. São medidas
apenas ferramentas no plano de processamento G17.
Notas e utilização
PARÂMETROS DE INTRODUÇÃO
D
Antes da medição, a ponta da ferramenta tem de estar sempre posicionada na posição
correcta, i.e. com a ponta da ferramenta paralela ao eixo e na vertical no sentido do
aparelho de medição. Dado que durante o processamento a ferramenta rotativa,
dependendo do tipo de processamento, pode estar num ângulo aleatório, é o operador que
decide se a posição de medição da ferramenta (D) é programada no ciclo de medição..
I1=
Distância de segurança (I1=)
A distância de segurança no sentido do eixo do fuso tem de ser suficientemente grande,
para que fique excluída a possibilidade de uma colisão com a peça de trabalho ou os
meios de fixação. A distância de segurança refere-se à aresta superior do Stylus. Posição
básica (I1=0)
I4=
Medir: 0=L+R 1=L 2=R (opcional)
Por padrão, mede-se o comprimento e o raio da ferramenta
Observações:
4-10-2002
- Tanto a posição da ferramenta como a sua orientação são repostas após
a medição da ferramenta.
- Se não for conhecido nenhum ângulo de orientação (nenhuma referência
de fuso percorrida), é emitida a mensagem de erro P339
- Se não for conhecida nenhuma orientação ou posição da ferramenta, é
emitida a mensagem de erro P334
- Só as orientações da ferramenta (O1 e O7) são permitidas para a
medição com TT-130. Se for indicada uma outra orientação da
ferramenta, é emitida a mensagem de erro R326 (orientação da
ferramenta não permitida)
MillPlus IT V510
435
G611 TT130: MEDIR FERRAMENTAS ROTATIVAS
PARÂMETROS DE FERRAMENTAS DA TABELA DE FERRAMENTAS
O ciclo de medição utiliza os parâmetros seguintes da tabela de ferramentas.
Parâmetro
L*
R*
C
L4=
R4=
L5=
R5=
E
O
Observação:
Descrição
Comprimento da ferramenta
Raio da ferramenta
Raio de corte da ferramenta
Medida excedente comprimento
Medida excedente raio
Tolerância de comprimento
Tolerância de raio
Estado da ferramenta
Orientação da ferramenta
Atenção: Tenha em conta que o
comprimento (L) e o raio (R) estão
introduzidos dentro da tolerância
(MC397), pois caso contrário é emitida
uma mensagem de erro.
- Antes de medir as ferramentas pela primeira vez, introduza o raio calculado, o
comprimento calculado e a orientação da ferramenta da respectiva ferramenta na
tabela de ferramentas
- O ciclo de medição assume a O actual da tabela de ferramenta ou de G302
DECURSO DO CICLO
O MILLPlus mede a ferramenta de acordo com um decurso fixamente programado:
1. o plano de processamento para a medição é colocado
2. o eixo da ferramenta desloca-se para a distância de segurança (I1=)
3. a posição actual da ferramenta é verificada e, se não coincidir para a medição, é colocada
4. ambos os eixos deslocam-se com avanço para a posição de medição do calibre de
medição
5. o eixo da ferramenta desloca-se com avanço para o calibre de medição
6. medir comprimento da ferramente e depois raio da ferramenta
7. o eixo da ferramenta desloca-se para a distância de segurança
8. memorizar valores de medição R/L (primeira medição) ou tolerância R4=/L4= (medição
de ensaio)
9. o plano de trabalho original, a posição da ferramenta e a orientação da ferramenta são
repostos
MEDIR FERRAMENTA (E=0 ou nenhum valor)
Na primeira medição, o MILLPplus sobrescreve o raio da ferramenta R e o comprimento da
ferramenta (L) na memória da ferramenta e coloca a medida excedente R4 e L4=0.
VERIFICAR FERRAMENTA (E=1)
Caso verifique uma ferramenta, os dados de ferramenta medidos são comparados com os
dados de ferramenta da tabela de ferramentas. O MILLPlus calcula os desvios com o sinal
correcto e introdu-los como medida excedente R4 e L4 na tabela de ferramentas. Se uma
das medidas excedentes for maior do que o desgaste permitido (L5= e R5=) ou tolerâncias
de ruptura, é emitida uma mensagem de erro.
436
Heidenhain
4-10-2002
G615 SISTEMA LASER: MEDIÇÃO L/R DE FERRAMENTAS ROTATIVAS
29.11 G615 Sistema laser: Medição L/R de ferramentas rotativas
Este ciclo mede o comprimento e o raio de ferramentas rotativas. A ferramenta rotativa é
medida na vertical tanto no plano G17 como G18. Só podem ser medidas ferramentas
rotativas com a orientação de ferramentas 1 ou 7.
Hinweise und Verwendung
EINGABEPARAMETER
D
Wz-Lage für die Messposition
Am Sicherheitsposition wird das Werkzeug in die programmierte Lage (D) orientiert. Die
Werkzeugspitze muß dabei achsparallel und senkrecht zur Laser stehen.
O
Werkzeugorientierung
Die Wz-Orientierung (O) der Werkzeugspitze bestimmt ob vor oder hinter des Lasers
vermessen wird. Nur die Werte 1 oder 7 sind erlaubt.
WZ-PARAMETER AUS DER WZ-TABELLE
Parâmetro
L
R
C
L4=
R4=
L5=
R5=
L6=
R6=
E
O*
Descrição
Comprimento da ferramenta
Raio da ferramenta
Raio de corte da ferramenta
Medida excedente comprimento
Medida excedente raio
Tolerância de comprimento
Tolerância de raio
Deslocação de medição comprimento
Deslocação de medição raio
Estado da ferramenta
Orientação da ferramenta
Observação: - O comprimento da ferramenta (L) e o raio (R) devem ser introduzidos com uma
exactidão de +/- 5mm
- O raio de corte da ferramenta (C) deve de preferência ser introduzido
- A orientação O não é utilizada no ciclo de medição
4-10-2002
MillPlus IT V510
437
G615 SISTEMA LASER: MEDIÇÃO L/R DE FERRAMENTAS ROTATIVAS
TIPOS DE FERRAMENTAS
Ferramentas rotativas e de perfuração
com uma lâmina principal e lâmina
secundária retraída (orientação 1 ou 7)
podem ser medidas. (ver figuras à direita)
MEDIÇÃO DE COMPRIMENTO E RAIO
O comprimento da ferramenta (L) e o raio
da ferramenta (R) têm de estar
memorizados na memória da ferramenta.
Antes da primeira medição tem de se
introduzir o comprimento e o raio
aproximados (desvio máx. +/-5mm).
Z
Y
X
L
O1
Observação: Introduções erradas podem levar a
mensagens de erro ou até à colisão
com a barreira luminosa de laser.
RAIO DO CANTO
É aconselhável introduzir sempre um raio
de canto (C) na memória da ferramenta.
Dessa forma, o ciclo corre mais
rapidamente.
ACÇÕES
- Medir ferramenta (E=0 ou nenhum valor)
Na primeira medição são sobrescritos o
comprimento da ferramenta (L) e o raio
da ferramenta R, a medida excedente
L4=0/ R4=0 e o estado da ferramenta
E=1 são colocados. Se estiver
introduzido um raio de canto C, este
também é corrigido.
- Verificar ferramenta (E=1):
O desvio medido é adicionado na tabela
de ferramenta a L4=/R4=
C
L
C
R
O7
R
Z
Y
X
L
C
O1
R
R
O7
O1
C
L
R
O7
R
Z
Y
X
L
DECURSO DO CICLO
1. No início do ciclo, os eixos deslocam-se
L6=
rapidamente com lógica de
R6=
R6=
posicionamento para a posição de
O1
segurança.
R
R
2. Na posição de segurança, a ferramenta
é orientada para a posição programada
(D) e fixada.
3. A ferramenta desloca-se com avanço de medição para a posição de medição
4. A medição é efectuada
5. Depois do processo de medição, o eixo Z volta à posição de segurança
Observações:
438
L
L6=
O7
- O ciclo pode ser chamado em funcionamento de fresagem e em
fduncionamento giratório.
- A ferramenta pode ser medida tanto à frente como atrás do laser. A maior
exactidão atinge-se quando a ferramenta é medida na posição de
processamento.
- Depois do decurso do ciclo, o fuso fica parado na posição programada (D) e a
orientação (O) de antes da medição torna-se activa.
Heidenhain
4-10-2002
CICLOS DE DESEQUILÍBRIO
29.12 Ciclos de desequilíbrio
29.12.1 Informação geral
Para trabalhar peças rotativas numa máquina FP, tem de ser nivelada tanto a máquina (mesa
circular) como a peça rotativa, caso contrário não se pode garantir a duração da máquina, a
qualidade da peça ou até a segurança do operador.
Em primeiro lugar tem de determinar-se o comportamento do desequilíbrio da mesa circular.
Normalmente, esta calibragem do desquilíbrio é efectuada pelo desbloqueamento da máquina ou
pela aplicação de um serviço.
Para registar o desequilíbrio existente da peça fixada é acrescentado um novo ciclo: Registo do
desequilíbrio G691.
Este ciclo pode ser directamente chamado no modo manual com o menu FST.
O resultado é uma sugestão para compensar o desequilíbrio medido: que massa deve ser
colocada sobre que posição radial em direcção ao centro de rotação. A mesa circular é
automaticamente rodada para a posição onde a massa deve ser colocada.
A posição radial para um contrapeso disponível pode ser calculada numa janela de diálogo. A
relação entre a massa e a posição é apresentada graficamente.
Para garantir que não são efectuados quaisquer trabalhos de rotação no modo automático com um
desequilíbrio demasiado, pode chamar-se no programa uma nova função G: Controlo do
desequilíbrio G692.
Esta função G controla o desequilírio existente contra o desequilíbrio máximo permitido. Ao
exceder-se, é indicada uma mensagem de erro, segundo a qual o utilizador pode interromper o
modo automático e pode efectuar, no modo manual, um novo registo do desequilíbrio com
medidas.
29.12.2 Descrição do desequilíbrio
Quando se trabalha no funcionamento rotativo surgem forças centrifugas quando a peça fixada
(por exemplo, um corpo de uma bomba) tem um desequilíbrio. Isto influencia a exactidão da
concentricidade, visto que o 2º mandril (=eixo rotativo C) está montado sobre o eixo Y.
Desequilíbrio U = m . R
Em que:
m
= massa
R
= Distância do ponto central da massa até ao centro da mesa
[g]
[mm]
O desequilíbrio é indicado em [gmm] (Gramm * mm). O que significa que 500 [Gramm] sobre 300
[mm] (= 150000 [gmm]) tem o mesmo efeito que 1000 [Gramm] sobre 150 [mm].
A força centrífuga é proporcional ao desequilíbrio e aumenta de forma quadrada com o aumento da
velocidade de rotações:
Força centrífuga
Fc = m . R : 1000000 . (S . 2 . PI : 60) ^ 2
Em que:
Fc
= Força centrífuga
m
= massa
R
= Distância do ponto central da massa até ao centro da mesa
S
= Velocidade de rotação
[N]
[g]
[mm]
[R/min]
O desequilíbrio deve ser compensado com um contrapeso. Para tal, utiliza-se os sistemas de
medição existentes do eixo rotativo C e do eixo linear Y para o registo do desequilíbrio existente.
4-10-2002
MillPlus IT V510
439
CICLOS DE DESEQUILÍBRIO
29.12.3 (G227/G228) Monitor de desequilíbrio
Durante o processamento, esta função controla o desequilíbrio que ocorre na rotação de uma peça
não balanceada num torno de fresagem. Se se exceder um determinado valor-limite, o
processamento é interrompido. Existem dois desses valores-limite, um fixamente regulado e um
programável. O valor-limite fixamente regulado está sempre activo através do construtor da
máquina e é regulado 'mais alto' e serve para proteger a máquina. O valor-limite programável é
'mais baixo' e é ligado quando necessário, por exemplo não durante movimentos de avanço.
Observação:
- O valor de desequilíbrio actual é mostrado na 'Indicação da potência do fuso'.
- A função do monitor de desequilíbrio pode ser ligada e desligada no programa
LIGAR MONITOR DE DESEQUILÍBRIO (G228 I1=, I2=, I3=)
I1= Define quando o MillPlus gera uma mensagem de erro n28 'Monitor de desequilíbrio 1:
Desequilíbrio demasiado grande' depois de um alarme de desequilíbrio:
0 = Movimento de avanço: nenhuma mensagem de erro (posição básica)
Movimento rápido:
mensagem de erro directa
1 = Movimento de avanço: Mensagem de erro no fim do contorno
Movimento rápido:
mensagem de erro directa
2 = Movimento de avanço:
Mensagem de erro no fim da frase
Movimento rápido:
Mensagem de erro no fim da frase
3 = Movimento de avanço:
mensagem de erro directa
Movimento rápido:
mensagem de erro directa
I2= Define que valor ainda é admissível para o valor de desequilíbrio máximo. Quando não
está programado, é assumido o valor em MC454 'Monitor de desequilíbrio 1: Valorlimite'. O valor situa-se entre 0 e 100 [µm].
I3= Define a soma máxima (de excessos de desequilíbrio acima do valor-limite) antes de
ser dado um alarme. Se não estiver programado, é assumido o valor em MC455
'Norma de desequilíbrio.1: Soma de excesso'. O valor situa-se entre 0 e 1000 [µm].
Observação: - G228 só está presente quando MC314 'Funcionamento giratório de
fresagem' está activado.
- G228 activa o 1º monitor de desequilíbrio. A regulação do 1º monitor de
desequilíbrio é assumida das constantes da máquina MC454 e MC455 ou,
quando está programado, dos parâmetros I2= e I3=. Dependendo do
parâmetro I1= é emitida uma mensagem de erro.
DESLIGAR MONITOR DE DESEQUILÍBRIO (G227 )
Observação: - G227 desliga G228 e consequentemente o 1º monitor de desequilíbrio.
- G227 é automaticamente activado após <Repor comando>, <Interrupção
de programa> ou M30
- O 2º monitor de desequilíbrio não pode ser desligado.
SUPERFÍCIE DE SERVIÇO
O valor de desequilíbrio actual é indicado na indicação da potência do fuso. Aqui, uma marcação
amarela mostra o 1º valor-limite programável e a marcação vermelha mostra o 2º valor-limite fixo.
O maior valor de desequilíbrio que ocorreu desde o início do programa ou programação de G228 é
visível com uma marcação verde.
A indicação só está presente quando um dos monitores de desequilíbrio está activado. A marcação
vermelha está sempre em 90% do comprimento total.
MENSAGENS DE ERRO
S228
S229
440
Monitor de desequilíbrio 1: Desequilíbrio demasiado grande
O 1º monitor de desequilíbrio gera um alarme. Se e quando este erro
das constantes da máquina MC454 e MC455 e/ou programável em
desequilíbrio: LIGADO'
Monitor de desequilíbrio 2: Desequilíbrio demasiado grande
O 2º monitor de desequilíbrio gera um alarme. Se e quando este erro
das constantes da máquina MC456 e MC457.
Heidenhain
Classe: D
aparece, depende
G228 'Monitor de
Classe: D
aparece, depende
4-10-2002
CICLOS DE DESEQUILÍBRIO
29.12.4 Medir o desequilíbrio G691
Este ciclo calcula o desequilíbrio momentâneo. Fornece uma sugestão ao utilizador como pode
compensar o desequilíbrio. Este ciclo deve ser chamado após cada montagem e após cada
funcionamento da fresadora.
D
Velocidade máxima de rotação para terminar a medição
Posição base MC2691 'Velocidade máxima de rotação'
Valor mínimo 50 [U/min]
O limite da velocidade de rotação deve ser pelo menos tão elevado como a velocidade de
rotação programada no trabalho de rotação.
Indicações e utilização
Quando se regista o desequilíbrio, o erro de posição dos eixos lineares é medido quando a
velocidade de rotação aumenta. A velocidade de rotação é aumentada em escalões de 25 R/min. A
medição termina quando o erro da posição atinge o valor do valor máximo (MC451) ou quando a
velocidade máxima de rotação é atingida. O desequilíbrio é calculado a partir do erro medido e dos
dados de calibragem guardados.
O desequilíbrio (gmm) e a posição de compensação (graus) são mostrados. Esta posição é posta
em funcionamento no final do ciclo.
Exemplo:
Equilibrar uma peça
G691 D500
Explicação:
1
Inicie o ciclo para equilíbrio com uma velocidade máxima de rotação de 500 [R/min].
2
O desequilíbrio é medido. A massa calculada e a posição radial (distância e ângulo) são
visualizadas na janela. A posição de equilíbrio é posicionada automaticamente.
3
Indique na janela de diálogo o peso de uma massa existente.
4
A CNC mostra na janela a nova distância radial para a massa existente.
5
Fixe a massa à posição radial (distância e ângulo). Concluir com Start.
6
Controle os produtos a equilibrar através da repetição do ciclo para equilíbrio G691. A
massa de desequilíbrio deve ser muito pequena. Efectuar, eventualmente, mais uma vez o
equilíbrio com a massa indicada.
4-10-2002
MillPlus IT V510
441
CICLOS DE DESEQUILÍBRIO
Apresentação do resultado medido
Depois da medição do registo do desequilíbrio ter sido efectuada, os resultados da medição são
apresentados, em vez dos erros de introdução e de auxílio. Esta imagem é elaborada com G350.
Esquerda:
A relação entre a massa e a posição é apresentada graficamente.
Em cima à direita:'
O desequilíbrio medido origina um desvio com a velocidade de rotação indicada. Este desequilíbrio
pode ser compensado após a proposta de equilíbrio.
Em baixo à direita:
A posição radial para uma medida seleccionada é calculada na janela de diálogo. O cálculo é
efectuado com a tecla <ENTER>. O ciclo é terminado com a tecla START e estas janelas são
fechadas.
No modo automático não é visualizada a janela esquerda do gráfico para que o indicador do
programa continue visível.
442
Heidenhain
4-10-2002
CICLOS DE DESEQUILÍBRIO
29.12.5 Controlo do desequilíbrio G692
Este ciclo controla se o desequilíbrio não excede um determinado valor. Deve ser chamado no
início de cada funcionamento rotativo para garantir que o salto radial não excede a tolerância
permitida ou o limite fixado.
C1=
D
Desequilíbrio máximo para indicação
Posição base MC451 "Desvio máximo".
Velocidade de rotação programada para controlo
Posição base MC2691 "Velocidade máxima de rotação".
Indicações e utilização
Quando se controla o desequilíbrio, o desvio dos eixos lineares é medido com a velocidade de
rotação indicada. Quando o desvio atinge o valor C1=, é indicada uma mensagem de erro.
Exemplo:
Controlo do desequilíbrio.
G692 C1=0.003 D500 CNC controla se o desvio da mesa se situa a uma velocidade de rotação
de 500 rotações por minuto dentro do limite de 0.003. Quando o desvio é
superior ao valor registado (C1=) o programa é interrompido.
29.12.6 Exemplo de desequilíbrio
Exemplo de
programa
N9999
N1 G691 D500
N2 G691 D500
N...
N30 G37
N31 G692 D500
N...
4-10-2002
Descrição
Início ciclo de equilíbrio com número de rotações maximo de 500 r/min.
Desequilíbrio é medido. Massa medida e posição radial (distância e ângulo)
são mostradas na janela. A posição de equilíbrio é automaticamente
posicionada.
Introduza na janela diagonal o peso de uma massa existente.
O CNC mostra na janela a nova distância radial para a massa existente.
Fixe a massa na posição radial (distância e ângulo). Depois, continuar com
Start.
Controle a qualidade do equilíbrio através da repetição do ciclo de equilíbrio
G691. A massa de desequilíbrio tem de ser muito pequena. Eventualmente
equilibrar novamente com a massa indicada.
Processamentos de fresagem. O desequilíbrio pode ser alterado através de
processamentos de fresagem ou alteração da fixação.
Iniciar funcionamento giratório
Controlo do desequilíbrio
Processamentos giratórios
MillPlus IT V510
443
CICLOS ROTATIVOS
29.13 Ciclos rotativos
DISPONIBILIDADE
A máquina e a CNC têm de ser preparadas para o funcionamento rotativo pelo fabricante da
máquina. Caso a sua máquina não disponha de todas as funções G descritas aqui, consulte
o manual da máquina.
Os ciclos rotativos são executados como macros, vê-se cada instrução da macro no visor e
cada instrução única trabalha sobre cada instrução.
Indicações gerais e utilização
PONTO INICIAL
O ponto inicial determina o local onde a ferramenta inicia o trabalho. A partir desta posição é
iniciado o desbaste com a distribuição do corte. Se a ferramenta estiver afastada, serão
efectuadas várias distribuições. Se a ferramenta se situar entre Y1= e Y2=, o início será aqui
e, provavelmente, nem tudo será desbastado.
Quando a coordenada do ponto inicial Y é inferior à coordenada do ponto inicial Y1, a
ferramenta é primeiramente conduzida para a coordenada Z1.
ENDEREÇOS DA MEMÓRIA DA FERRAMENTA
São utilizados os seguintes endereços da memória da ferramenta:
C
Raio de corte da ferramenta
O
Orientação da ferramenta
Quando não está introduzido qualquer O na memória da ferramenta é considerada uma
orientação da ferramenta padrão, independente do trabalho.
COMPENSAÇÃO DO RAIO
Nesta função G a compensação do raio de corte é efectuada automaticamente.
Perspectiva de ciclos
O comando oferece diferentes ciclos de fixação e penetração. Os ciclos de fixação são compostos
por dois subgrupos: Ciclos de fixação e de rectificação.
444
Ciclos de fixação
Levantamento de aparas longitudinal
Levantamento de aparas plano
Levantamento de aparas longitudinal, acabar
Levantamento de aparas plano, acabar
Função G
G822
G823
G826
G827
Ciclos de rectificação
Rectificação longitudinal
Rectificação plano
Rectificação longitudinal, acabar
Rectificação plano, acabar
Função G
G832
G833
G836
G837
Ciclos de penetração
Penetração axial
Penetração radial
Penetração radial, acabar
Penetração axial, acabar
Função G
G842
G843
G847
G846
Heidenhain
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CICLOS ROTATIVOS
29.13.1 Desbaste longitudinal G822
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
C
A
B
I1=
R1=
I2=
R2=
IeK
Ponto inicial.
Distância de segurança até Y2=)Posição da ferramenta na
direcção radial. Esta posição é o ponto inicial do trabalho exterior.
Y é reduzido com C até que Y1= seja atingido.
Ponto inicial.
Distância de segurança até Z1=)Posição da ferramenta na
direcção axial. Esta posição é o ponto inicial do trabalho exterior.
O trabalho exterior é iniciado em Z até que Z2 seja atingido.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Profundidade de avanço
Medida, em que a ferramenta é respectivamente avançada na
direcção radial. A profundidade não tem de ser superior à
profundidade de avanço.
Ângulo
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. O angulo A ou B tem de
ser seleccionado por forma que a ferramenta não efectue cortes
inferiores.
Ângulo
Ângulo (>0) no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfraduraComprimento da chanfradura no ponto final de contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Posição base R1=0. Arredondamento no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfraduraComprimento da chanfradura no ponto inicial de contorno.
Parte redonda:
Arredondamento entre o ângulo A e B.
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, I2=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, I=0, K=0
Funções correspondentes
G827 para aplainar
Indicações e utilização
Primeiramente é desbastado e, em seguida, aplainado.
A orientação da ferramenta só pode ser 4, 5 ou 6.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
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445
CICLOS ROTATIVOS
29.13.2 Desbaste do plano G823
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
C
A
B
I1=
R1=
I2=
R2=
IeK
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Y até que Y2 seja atingido.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. Y é reduzido com C até que
Z1= seja atingido.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Profundidade de avanço radialMedida, em que a ferramenta é respectivamente avançada na
direcção axial. A profundidade não tem de ser superior à
profundidade de avanço.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. O angulo A ou B tem
de ser seleccionado por forma que a ferramenta não efectue
cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no ponto final de contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no ponto inicial de contorno.
Parte redonda:
Arredondamento entre o ângulo A e B.
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, I2=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, I=0, K=0
Funções correspondentes
G827 para aplainar
Indicações e utilização
Primeiramente é desbastado e, em seguida, aplainado.
A orientação da ferramenta só pode ser 4, 5 ou 6.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
446
Heidenhain
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CICLOS ROTATIVOS
29.13.3 Desbaste longitudinal, aplainar G826
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
A
B
I1=
R1=
I2=
R2=
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento. O trabalho de
aplainamento começa em Y.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. O angulo A ou B tem
de ser seleccionado por forma que a ferramenta não efectue
cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no ponto final de contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no ponto inicial de contorno.
Parte redonda:
Posição base R2= raio de corte da ferramenta.Arredondamento
entre o ângulo A e B.
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, I2=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta
Funções correspondentes
G822 para desbastar
Indicações e utilização
Aplainar vai de Y1/Z1 a Y2/Z2.
A orientação da ferramenta só pode ser 4, 5 ou 6.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
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447
CICLOS ROTATIVOS
29.13.4 Desbaste do plano, aplainar G827
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
A
B
I1=
R1=
I2=
R2=
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento. O trabalho de
aplainamento é iniciado em Y até que Y2 seja atingido.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. O angulo A ou B tem
de ser seleccionado por forma que a ferramenta não efectue
cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no ponto final de contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no ponto final de contorno.
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no ponto inicial de contorno.
Parte redonda:
Arredondamento entre o ângulo A e B.
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, I2=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta
Funções correspondentes
G823 para desbastar
Indicações e utilização
Aplainar vai de Y1/Z1 a Y2/Z2.
A orientação da ferramenta só pode ser 4, 5 ou 6.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
448
Heidenhain
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CICLOS ROTATIVOS
29.13.5 Furar longitudinalmente G832
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
C
A
B
I1=
R1=
R2=
I/K
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Y e é reduzido com C até que Y2 seja atingido.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Z1= até que Z2= seja atingido.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Profundidade de avanço
Medida, em que a ferramenta é respectivamente avançada na
direcção radial. A profundidade não tem de ser superior à
profundidade de avanço.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Z1=) O ângulo A e B
têm de ser seleccionados por forma que a ferramenta não
efectue cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Z2=)
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, I=0, K=0
Funções correspondentes
G837 para aplainar
Indicações e utilização
Primeiramente é desbastado e, em seguida, aplainado.
A orientação da ferramenta só pode ser 3, 4 ou 5.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
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449
CICLOS ROTATIVOS
29.13.6 Furar plano G833
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
C
A
B
I1=
R1=
R2=
I/K
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Y1= até que Y2= seja atingido.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Z e é reduzido com C até que Z2 seja atingido.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Profundidade de avanço radial Medida, em que a ferramenta é respectivamente avançada na
direcção axial. A profundidade não tem de ser superior à
profundidade de avanço.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Y1=) O ângulo A e B
têm de ser seleccionados por forma que a ferramenta não
efectue cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Y2=)
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, I=0 K=0
Funções correspondentes
G837 para aplainar
Indicações e utilização
Primeiramente é desbastado e, em seguida, aplainado.
A orientação da ferramenta só pode ser 5, 6 ou 7.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
450
Heidenhain
4-10-2002
CICLOS ROTATIVOS
29.13.7 Furar longitudinalmente, aplainar G836
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
A
B
I1=
R1=
R2=
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento. O trabalho de
aplainamento é iniciado em Z1= até que Z2= seja atingido.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Z1=) O ângulo A e B
têm de ser seleccionados por forma que a ferramenta não
efectue cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Z2=)
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta
Funções correspondentes
G832 para aplainar
Indicações e utilização
Aplainar vai de Y1/Z1 a Y1/Z2.
A orientação da ferramenta só pode ser 3, 4 ou 5.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
4-10-2002
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451
CICLOS ROTATIVOS
29.13.8 Furar plano, aplainar G837
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
A
B
I1=
R1=
R2=
Ponto inicial.
(Valor recomendado: Distância de segurança até Y1=)Posição
da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o ponto inicial
do trabalho de aplainamento. O trabalho de aplainamento é
iniciado em Y1= até que Y2= seja atingido.
Ponto inicial.
(Valor recomendado: Distância de segurança até Z1=)Posição
da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o ponto inicial
do trabalho de aplainamento.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Y1=) O ângulo A e B
têm de ser seleccionados por forma que a ferramenta não
efectue cortes inferiores.
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Y2=)
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta
Funções correspondentes
G833 para aplainar
Indicações e utilização
Aplainar vai de Y1/Z1 a Y2/Z1.
A orientação da ferramenta só pode ser 5, 6 ou 7.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
452
Heidenhain
4-10-2002
CICLOS ROTATIVOS
29.13.9 Abertura de ranhuras axial G842
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
C
A
B
I1=
R1=
R2=
I
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Y1, com a largura de avanço, até que Y2 seja atingido.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Largura do escopro:
Largura da ferramenta. A largura de avanço é C menos duas
vezes o raio de corte.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Y1=)
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Y2=)
Comprimento da chanfradura: Posição base I1=0. Comprimento da chanfradura no início e
final do contorno. Só podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, I=0
Funções correspondentes
G846 para aplainar
Indicações e utilização
Primeiramente é desbastado e, em seguida, aplainado.
A orientação da ferramenta só pode ser 5, 6 ou 7.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
4-10-2002
MillPlus IT V510
453
CICLOS ROTATIVOS
29.13.10
Y
Z
Y1=
Z1=
Y2=
Z2=
C
A
B
I1=
R1=
R2=
K
Abertura de ranhuras radial G843
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Y até que Y2 seja atingido.
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Z1=, com a largura de avanço, até que Z1 seja atingido.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Largura do escopro:
Largura da ferramenta. A largura de avanço é C menos duas
vezes o raio de corte.
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Z1=)
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Z2=)
Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, K=0
Funções correspondentes
G847 para aplainar
Indicações e utilização
Primeiramente é desbastado e, em seguida, aplainado.
A orientação da ferramenta só pode ser 3, 4 ou 5.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
454
Heidenhain
4-10-2002
CICLOS ROTATIVOS
29.13.11
Y
Abertura de ranhuras axial, aplainar G846
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. O trabalho exterior é iniciado
em Y até que Y2 seja atingido.
Z
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho exterior. Iniciado em Z2= até que Z1=
seja atingido.
Y1= Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Z1= Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Y2= Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Z2= Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
C
Largura do escopro:
Largura da ferramenta. A largura de avanço é C menos duas
vezes o raio de rebordo.
A
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Y1=)
B
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Y2=)
I1= Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
R1= Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
R2= Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
I
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, I=0
Funções correspondentes
G842 para aplainar
Indicações e utilização
Aplainar vai de Y1/Z1 a Y2/Z2.
A orientação da ferramenta só pode ser 5, 6 ou 7.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
4-10-2002
MillPlus IT V510
455
CICLOS ROTATIVOS
29.13.12
Y
Abertura de ranhuras radial, aplainar G847
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção radial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento. O trabalho de
aplainamento é iniciado em Y até que Y2 seja atingido.
Z
Ponto inicial.
Posição da ferramenta na direcção axial. Esta posição é o
ponto inicial do trabalho de aplainamento.
Y1= Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Z1= Ponto inicial de contorno
Ponto inicial do contorno a ser trabalhado.
Y2= Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
Z2= Ponto final de contorno
Ponto final do contorno a ser trabalhado.
C
Largura do escopro:
Largura da ferramenta. A largura de avanço é C menos duas
vezes o raio de rebordo.
A
Ângulo: Posição base A=0.
Ângulo (>0) no ponto inicial de contorno. (Z1=)
B
Ângulo: Posição base B=0.
Ângulo (>0) no ponto final de contorno. (Z2=)
I1= Comprimento da chanfradura: Comprimento da chanfradura no início e final do contorno. Só
podem ser programados I1= ou R1=.
R1= Parte redonda:
Arredondamento no início e final do contorno.
R2= Parte redonda:
Arredondamento inferior no contorno.
K
Medida excedente acabamento
Posições básicas
A=0, B=0, I1=0, R1=0, R2= Raio das lâminas da ferramenta, K=0
Funções correspondentes
G843 para desbastar
Indicações e utilização
Aplainar vai de Y1/Z2 a Y1/Z1.
A orientação da ferramenta só pode ser 3, 4 ou 5.
O curso da ferramenta é corrigido para o raio de corte.
456
Heidenhain
4-10-2002
EXEMPLOS
29.14 Exemplos
Exemplo 1:
Exemplo de programa
N9999
N1 G17
Descrição
Colocar o plano em fresagem.Compensação do comprimento na irecção
Z.
Funcionamento da fresadora
Cabeçote está na direcção Z
Trocar a ferramenta de fresagem
Iniciar o mandril
Fresagem
Colocar o plano para rotação.
Eixo principal 1 é Z, eixo principal 2 é Y.
Correcção do raio no plano ZY.
Funcionamento rotativo
Trocar a ferramenta
Iniciar a mesa circular para a rotação sem fim
Posicionar a ferramenta rotativa
Iniciar o ciclo desbaste longitudinal
Rotação
Colocar o plano em fresagem. Compensação do comprimento na
direcção Z.
Funcionamento da fresadora
Trocar a ferramenta de fresagem
Iniciar o mandril
Fresagem
Fim do programa
N2 G37
N3 M54
N4 T1 M6
N5 S1000 F1000 M3
N...
N100 G17 Z1=1 Y1=2
N101 G36
N102 T7 M6
N103 S1=100 M1=3
N104 G0 X0 Y100 Z100
N105 G822 ....
N...
N200 G17
N201 G37
N203 T1 M6
N204 S1000 M3
N205 ....
N300 M30
Exemplo 2: Desenho de peça de trabalho Exemplo 2
Z
16o
Y
X
10o
4o
6
R0.5
3
0.5
8
R0.5
R0.5
0.5
4-10-2002
MillPlus IT V510
457
EXEMPLOS
Exemplo de programa
N9999
N1 G17
N2 G37
N3 G54 I1 Z8
N4 G36
N5 M54
N6 G17 Z1=1 Y1=2
N7 G195 X-1 Y-1 Z1 I2
J12 K-11.
N8 G199 X0 Y0 Z0 B4
C2
N9 G198 I1=14 X0 Y8
Z0
N10 G2 X0 Y8 I0 J0
N11 G1 X0 Y8 Z-8
N12 G2 X0 Y8 I0 J0
N13
N14 T1 M6 (L100 R5
C0.3 Q3=800)
N15 S1=1000 M1=3
N16 G0 X0 Y8 Z3 F1000
N17
N18 G823 Y8 Z0.3 Y1=8
Z1=-3 Y2=2 Z2=0 I1=0.5
R2=0.5 C0.2
N19 G823 Y8 Z-2.7
Y1=8 Z1=-6 Y2=5 Z2=-3
R1=0.5 I2=0.5 R2=0.5
C0.2
N20
N21 G827 Y8 Z-6.7
Y1=8 Z1=-6 Y2=5 Z2=-3
R1=0.5 I2=0.5 R2=0.5
N22 G827 Y8 Z-2.7
Y1=8 Z1=-3 Y2=2 Z2=0
I1=0.5 R2=0.5
N23 G0 Z10
N24 T0 M6
N25 G37
N26 G53
N300 M30
458
Descrição
Colocar plano para a fresagem. Compensação de comprimento no
sentido Z.
Funcionamento de fresagem
Cabeça está no sentido Z
Substituir ferramenta de fresagem
Iniciar fuso
Colocar planpo para a rotação. Eixo principal 1 é Z, eixo principal 2 é Y.
Correcção de raio no plano ZY.
Colocar janela de gráfico
Início descrição de contorno gráfico do material B4 significa desenhar
por si mesmo.
Início descrição do contorno. I1=14 é cor azul claro
Círculo superior do cilindro.
Linha
Círculo inferior do cilindro.
Fim da descrição do controno do gráfico
Substituir ferramenta rotativa (comprimento, raio, raio de canto e tipo)
Iniciar mesa giratória para rotação sem fim
Posicionar ferramenta rotativa
(Desbastar)
G823 Iniciar ciclo Levantamento de aparas plano. Rodar parte superior
G823 Iniciar ciclo Levantamento de aparas plano. Rodar parte inferior
(Acabar)
G827 Iniciar ciclo Levantamento de aparas plano acabar. Acabar parte
inferior
G827 Iniciar ciclo Levantamento de aparas plano acabar. Acabar parte
superior
Libertar ferramenta
Repor ferramenta
Funcionamento de fresagem
Desactivar deslocação de ponto zero
Fim do programa
Heidenhain
4-10-2002
EXAME DE G-FUNÇÕES PERMITIDAS NA MODALIDADE DE FUNCTIONAMENTO ROTATIVO
29.15 Exame de G-Funções permitidas na modalidade de functionamento rotativo
As G-Funções permitidas aplicáveis na modalidade de functionamento rotativo são alistadas no
tabel embaixo. Para mais informação sobre as G-Funções consulte ao manual do usuário do
sistema de controle.
Funções G para func. giratório
G00
G01
G02 / G03
G04
G14
G17 G18
G22
G23
G25 / G26
G27 / G28
G29
G33
G36 / G37
G39
G40--- G41 / G42 G43 / G44
G45--- G50
G53 / G54---G59
G63 / G64
G70 / G71
G90 / G91
G92 / G93
G94 / G95
G96 / G97
G98 G99 G195 G196
G197 / G198 G199
G227 G228
G300--G351
G611 G615
G691 G692
G822 G823 G826 G827
G832 G833 G836 G837
G842 G843 G846 G847
G863
4-10-2002
Descrição
Movimento rápido
Interpolação linear
Interpolação circular
Tempo de espera
Função de repetição
Plano de processamento
Chamada de macro
Chamada de programa principal
Override de avanço e de fuso eficaz/ineficaz
Funções de posicionamento
Comando de salto condicionado
Abertura de roscas
Iniciar/Terminar funcionamento giratório
Activar/desactivar medida excedente da ferramenta
Correcção do raio da ferramenta
Medir
Deslocação do ponto zero
Anular/activar cálculos geométricos
Unidade de medida polegada/metro
Programação absoluta/incremental
Deslocação do ponto zero
Selecção unidade de avanço
Velocidade de corte constante
Funções gráficas
Monitor de desequilíbrio
Funções G específicas para macros
Ciclos de medição
Ciclos de desequilíbrio
Ciclos de levantamento de aparas
Ciclos de rectificação
Ciclos de penetração
Ciclos de rosca
MillPlus IT V510
459
EXAME DE G-FUNÇÕES PERMITIDAS NA MODALIDADE DE FUNCTIONAMENTO ROTATIVO
460
Heidenhain
4-10-2002
FUNÇÕES G PRODUZIDAS COM DESIGN DE CICLOS
30.
Funções G produzidas com design de ciclos
30.1
Design de ciclos
O design de ciclos permite ao utilizador definir funções G próprias e integrá-las no comando. Estas
funções G podem ser programadas dentro dum sub-programa com suporte de imagem.
Nota
Tenha também em atenção as suas instruções de programação.
4-10-2002
MillPlus IT V510
461
FUNÇÕES G PRODUZIDAS COM DESIGN DE CICLOS
462
Heidenhain
4-10-2002
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
31.
Lista das funções G, Funções M
31.1
Funções G
G..
Descrição
Modal
G0
Atrave. rápido
*
G1
Interpolação linear
*
G2
G3
Circul. sent.p.rel
Circular sent.cont.p.rel.
*
G4
Temp.perm.
-
G6
Interpolação estria
*
G7
Orientação do plano de trabalho G7
*
G8
Rodar a direcção da ferramenta G8
*
G9
Definir posição pólo
*
G11
Ciclo arredon. linear chanfro
-
G14
Repetir função
G17
G18
G19
Plano pri XY, ferr Z
Plano pri ZX, ferr Y
Plano pri YZ, ferr X
*
G22
G23
Cham.macro
Cham.prog.princi.
-
G25
G26
Activ. cancel.alimen
Desacti. cancel.alim.
*
G27
G28
Reini. funções posicioname.
Funções posicionamen.
*
G29
Salto condicion.
-
G33
G36
G37
Abrir roscas
Ligar funcionamento rotativo
desligar funcionamento rotativo
*
G39
Activar desvio ferr.
*
G40
G41
G42
G43
G44
Cancel. compensação raio ferr.
Compensação raio ferram., esq.
Compensação raio ferram., dir.
Compens.raio ferr. ponto fin
Comp. raio ferr.pass. pont.fin
*
4-10-2002
MillPlus IT V510
463
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
G..
Descrição
Modal
G45
G46
G46
M26
G49
G50
Medição dum ponto
Medição dum círcul
Messtaster kalibrrieren
-
+
Verif. das tolerâncias
Process. resultados medição
G51
G52
Cancel.deslo.ponto zero G52
Activar desloc.ponto zero G52
*
G53
G54
G55
G56
G57
G58
G59
Cancel.deslo.ponto zero G54-G59
Activar desloc.ponto zero
Activar desloc.ponto zero
Activar desloc.ponto zero
Activar desloc.ponto zero
Activar desloc.ponto zero
Activar desloc.ponto zero
*
G54 I1 ..
G54 I99
Activar desloc.ponto zero
G61
G62
Aproxim. tangencial
Saíd.tangencial
-
G63
G64
Cancelar cálculos geométricos
Activar cálculos geométricos
*
G70
G71
Programação pol.
Programaç. métrica
*
G72
G73
Cancel.imag.espelho e de escala
Imag.espelho e de escala
*
G74
Posição absoluta
-
G77
Círc. furo perno
-
G78
Definição ponto
-
G79
Activar ciclo
-
G81
G83
G84
G85
G86
G87
G88
G89
Ciclo furação
Ciclo fura. furo fundo
Ciclo roscar
Ciclo escare.1
Ciclo madri.
Ciclo fresagem bolso rectangular
Ciclo fresag.ranhura
Ciclo fresagem bolso circular
*
G90
G91
Programação absoluta
Programação incremental
*
G92
G93
Incr.deslo. ponto zero/ rotação
Deslo.ponto zero abs./ rotação
*
464
Heidenhain
4-10-2002
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
G..
Descrição
Modal
G94
G95
Alim em mm/min (pol./min)
Alim em mm/rot (pol./rot)
*
G98
G99
Definição janela gráficos
Gráfico: definição material
-
G106
G108
Cálculo cinemático: desactivo
Cálculo cinemático: activo
*
G141
Correcção ferr. 3D
*
G145
G148
G149
G150
Movimento medição linear
Ler estado da sonda medição
Ler valores ferram. ou desvio
Mudar ferr.ou valores desvio
-
G174
Movimento de retorno da ferramenta
G180
G182
Cancel. interpolação cilindro
Activar interpolação cilindro
*
G195
G196
G197
G198
G199
Definição janela gráficos
Fim descrição modelo gráfico
Inici.descrição contorno interno
Inici. descrição contorno externo
Inici. descrição modelo gráfico
-
G200
G201
G202
G203
G204
G205
G206
G207
G208
Criar macro ciclo de bolso
Iníc. ciclo contorno bolso
Fim contorno ciclo bolso
Início descrição contorno bolso
Fim descrição contorno bolso
Início descrição contorno ilha
Fim descrição contorno ilha
Chamar macro contor. ilha
Descrição contorno quadranglar
*
G227
G228
G240
G241
Desequilíbrio monitor: DESLIGADO
Desequilíbrio monitor: LIGADO
Controlo de contorno: DESLIGADO
Controlo de contorno: LIGADO
*
31.2
Lista das funções G para macros
G..
Descrição
Modal
G300
G301
G302
G303
Programação de mensagens de erro
Mensagem de erro no programa ou macro introduzido na memória
Sobrepor parâmetros de correcção do raio
M19 com direcção programável
-
G319
G320
G321
G322
G324
G325
Pedido de tecnologia activa
Pedido de dados G actuais
Pedido da tabela de ferramentas
Consulta sobre os valores das constantes da máquina
Pedido de função G modal actual
Pedido da função M modal actual
4-10-2002
MillPlus IT V510
465
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
G..
Descrição
G326
G327
G329
Consultar o valor da posição do eixo actual
Interrogação do modo de funcionamento actual
Pedido de elementos cinéticos programáveis
G331
G339
Inscrever no quadro de ferramentas
Escrita de elementos cinéticos programáveis
G341
Calculo do ång de rotaçåo G7
G350
G351
Escrever na janela
Escrever ficheiro
31.3
Modal
Lista das funções G, Design de ciclos
G..
Descrição
Modal
G600
G601
G602
G603
G604
Sistema laser: Calibrar
Sistema laser: Medir o comprimento (ferramentas centrais)
Sistema laser: Medir o comprimento e o raio
Sistema laser: Controlo do corte único
Sistema laser: Controlo da ruptura da ferramenta
-
G606
G607
G608
G609
G610
G611
TT130: Calibração
TT130: Medir o comprimento
TT130: Medir o raio
TT130: Medir o comprimento e o raio da ferramenta
TT130: Controlo de travagem
TT130: Medir ferramentas rotativas
G615
Sistema laser: Medição L/R de ferramentas rotativas
G620
G621
G622
G623
G626
G627
G628
G629
Medir ângulo
Medir posição
Medir canto exter.
Medir canto inter
Medir canto dir. exter.
Medir canto dir. inter
Medir circulo exter.
Medir circulo inter
G631
G640
Medir posição inclinada do plano (G7)
Determinar centro giratório cinemático.
G691
G692
Medir o desequilíbrio
Controlo do desequilíbrio
31.4
Lista das funções G específicas para macros
G..
Descrição
Modal
G700
G730
Tornear faces
Const linh
-
G771
G772
G773
G777
G779
Processamento numa linha
Processamento no quadrado
Processamento na grelha
Processamento no círculo
Processamento numa posição
G781
G782
G783
G784
Furar / centrar
Ciclo fura. furo fundo
Furaç fundo c/ quebra tensão adic
Ciclo roscar
466
Heidenhain
4-10-2002
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
G..
G785
G786
Descrição
Esfreg
Desbastar
G790
G794
Descida p/ trás
Abertura de roscas interpolada
G787
G788
G789
G797
G798
G799
Fresag bolsos
Fresag ranh
Fresag bolso circul
Acabamento bolsos
Acabamento ranhura
Acabamento bolso cicular
31.5
Modal
Lista das funções G Funcionamento rotativo
G..
Descrição
G822
G823
G826
G827
Levantamento de aparas longitudinal
Levantamento de aparas plano
Levantamento de aparas longitudinal, acabar
Levantamento de aparas plano, acabar
G832
G833
G836
G837
Rectificação longitudinal
Rectificação plano
Rectificação longitudinal, acabar
Rectificação plano, acabar
G842
G843
G846
G847
Penetração axial
Penetração radial
Penetração radial, acabar
Penetração axial, acabar
4-10-2002
Modal
-
MillPlus IT V510
467
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
31.6
Funções M básicas
M..
Ant.
M0
M1
M30
X
Pos.
Descrição
Modal com:
X
Paragem do programa
Paragem selectiva
Fim do programa.
-
Fuso LIGADO movim.p/direita
Fuso LIGADO movim.p/esquerda
PARAGEM (STOP) do fuso
PARAGEM (STOP) do fuso numa
posição de ângulo determinado.
M4,M5,M14,M19
M3,M5,M13,M19
M3,M4,M13,M14
M3,M4,M13,M14
Excutar mudança automática
ferramenta
Mudança manual de ferramenta
-
X
M3
M4
M5
M19
X
X
M6
X
M66
X
M7
M8
M9
X
X
M13
X
M14
X
M25
M26
M27
M28
X
X
X
X
X
X
X
M24
M29
Ligar refrigerante nº 2
Ligar refrigerante nº 1
Desligar refrigerante
M9
M9
M7,M8,M13,M14
Fuso LIGADO, movim.p/direita e
refrigerante LIGADO
Fuso LIGADO, movim.p/esquerda e
refrigerante LIGADO
M9
Para activar medição
Calibrar sonda medição
Activar sonda medição
Desligar sonda medição
M9
ferramenta
M28
M27
Activar o sistema de sonda
Ligar a ventilação na sonda de medição
M41
M42
M43
M44
x
x
x
x
Selecção da fase de
Accionamento do fuso
M67
X
Activar correcção ferramenta
468
de
accionam.
Heidenhain
M42,M43.M44
M41.M43,M44
M41,M42,M44
M41,M42,M43
-
4-10-2002
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
31.7
Funções M dependentes da máquina
M..
M10
M11
M22
M23
M32
M33
Ant.
Modal com:
Pos.
Descrição
x
Aperto do 4º eixo FECHADO
ABERTO
Aperto do 5º eixo FECHADO
ABERTO
Aperto do 6º eixo FECHADO
ABERTO
x
x
x
x
x
M16
M18
x
Limpeza da peça DESLIGADA
Limpeza da peça LIGADA
M20
x
Saída do NC de cobertura livre
M46
x
Mudança automática de ferramenta
(sem retrocesso dos eixos não
participantes na mudança)
M53/M54
x
Cabeça de fresar basculante para
maquinagem horiz./vertical
M55
x
Regular e fixar a cabeça de fresar do
NC comandada na posição de 0 graus
M56
-
1. Libertar o campo de acção (posição
inicial) para os eixos X (Opcional)
2. Libertar o campo de acção para os
eixos X (Opcional)
3. Libertar o campo de acção para os
eixos X (Opcional)
M60/M61/
M62
-
Comando para troca de paletes
M68
-
Carregar/descarregar o magazine de
ferramentas na sala de trabalho
M70
M71
x
M74
M75
M76
M77
-
Funções auxiliares:
Armaz. circular de paletes
Dispositivo p/troca de paletes Cabeça
de fresar basculante
Dispositivo p/mudança ferramenta
M80-M89
-
Reservado para opção de software
x
M57
M58
4-10-2002
x
Transportador de aparas LIGADO
Transportador de aparas DESLIGADO
MillPlus IT V510
469
LISTA DAS FUNÇÕES G, FUNÇÕES M
470
Heidenhain
4-10-2002
COMANDOS TECNOLÓGICOS
32.
Comandos tecnológicos
32.1
Velocidade de avanço
Velocidade de avanço F.. [mm/min|Pol./min]
N.. F100
Velocidade constante de avanço:
F1=0 Velocidade de avanço em relação à equidistante. (Posição de ligação)
N.. F.. F1=0
F1=1 Velocidade de avanço em relação ao contorno da peça. O avanço diminui em caso de raios
interiores.
N.. F.. F1=1
F1=2 Velocidade de avanço em relação ao contorno da peça. O avanço diminui em caso de raios
interiores e aumenta em caso de raios exteriores.
N.. F.. F1=2
F1=3 Velocidade de avanço em relação ao contorno da peça. O avanço aumenta em caso de raios
exteriores.
N.. F.. F1=3
F2=...
Avanço de retrocesso em G85, avanço em G86/G89, G201 ou avanço por medida em G145.
F3=...
Avanço para o movimento (negativo) de avanço (entrada).
F4=...
Avanço para movimento de aplainar
F5=...
Unidade de avanço para eixos circulares
F5=0 Graus/min (regulação base)
F5=1 mm/min ou polegada/min
F6=...
Avanço local dentro duma instrução
Eixo de avanço:
Direcção de fresagem radial:
Direcção de fresagem axial:
Eixo que, para uma maquinagem nivelada (G17, G18, ...), está
colocado na vertical.
Fresagens ao nível da superfície de maquinagem
Fresagens no sentido do eixo de avanço (apenas no sentido de
entrada)
Parâmetro modal F, F1=.
32.2
Velocidade de rotação do fuso
Velocidade de rotação do fuso S.. [r.p.m.]
Os parâmetros S são parâmetros modais.
N.. S600
4-10-2002
MillPlus IT V510
471
COMANDOS TECNOLÓGICOS
32.3
Número de ferramenta
Número de ferramenta T.. [Formato 8.2]
(máx. 255 ferramentas)
N.. T1 M..
Ferramenta original (T1-T99999999)
Ferramenta de substituição (Tx.01-Tx.99)
N.. T1
N.. T1.01
Activação:
Mudança automática de ferramenta
Mudança manual de ferramenta
Activar os ficheiros da ferramenta
Primeira correcção adicional da ferramenta
Segunda correcção adicional da ferramenta
N.. T.. M6
N.. T.. M66
N.. T.. M67
N.. T.. T2=1 M6/M66/M67
N.. T.. T2=2 M6/M66/M67
Tempo necessário de imobilização da ferramenta T3=..[0-9999,9min]
N.. T.. T3=x M6/M66
Controlo da potência de corte T1=..[1..99]
N.. T.. T1=x M6/M66
Desactivar (T1=0 ou T1= não programado)
N.. T1=0
Parâmetros modais T, T1=, T2=.
472
Heidenhain
4-10-2002
PARÂMETROS E E FUNÇÕES ARITMÉTICAS
33.
Parâmetros E e funções aritméticas
33.1
Parâmetro E
Parâmetro E
N.. E..
Formato:
Número inteiro
Número decimal limitado
Número decimal ilimitado (Expoente: -99 - +99)
E1=20
E1=200.105
E1=1.905e5
Mudança de unidade de medida G70 <--> G71:
Todos os valores são convertidos. Neste caso, as informações como velocidade de rotação do
fuso, avanço, etc., não devem ser definidas como valores paramétricos.
Os parâmetros E são parâmetros modais.
Nota
O endereço "E" (parâmetro) tem que ser introduzido no programa em letra maiúscula.
33.2
Funções aritméticas
Funções aritméticas padrão
(Não são permitidos espaços vazios numa função!)
E1=E2
E1=E2+E3
E1=E2-E3
E1=E2*E3
E1=E2:E3
Potenciação
E1=E2^2
E1=(-3)^E3
Valores recíprocos
E1=E2^-2(E1=1:E2^2)
Raiz quadrada
(O valor do parâmetro tem que ser positivo!)
E1=sqrt(E2)
Expoente "e" (-99 - +99)
E1=1,976125e3
Valores absolutos
E1=abs(E2)
Números inteiros
E1=int(E2)
Definição do ângulo
Formato: Graus/Minutos/Segundos
(não pode ser introduzido directamente!)
Formatos de introdução
44° 12' 33,5":
Grau decimal
E1=44,209303
Conversão do ângulo
E1=44+12:60+33,5:3600
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MillPlus IT V510
473
PARÂMETROS E E FUNÇÕES ARITMÉTICAS
(dá como resultado um ângulo de)
E1=44,209303
Constante "pi" ou π (3,14) da circunferência
E1=(E2*pi):2
Formato do radiano
E1=44+12:60+33,5:3600
E2=((E1:360)*2*pi)rad
Funções trigonométricas
sen(E..) cos(E..) tan(E..)
asen(E..) acos(E..) atan(E..)
Funções comparativas
E1=E2=E3 --> E1=1
E1=E2<>E3 --> E1=1
E1=E2>E3 --> E1=1
E1=E2>=E3 --> E1=1
E1=E2<E3 --> E1=1
E1=E2<=E3 --> E1=1
(Condição satisfeita --> E..=1)
(Condição não satisfeita --> E..=0)
Prioridade de avaliação de expressões aritméticas e funções comparativas
1. sen, cos, tan, asen, acos, atan, sqrt, abs, int
2. Potenciação (^), valores recíprocos (^-1)
3. Multiplicar (*), Dividir (:)
4. Somar (+), Subtrair (-)
5. Expressões relacionais (=, <>, >, >=, <, <=)
Quando uma instrução contém operações de idêntica prioridade, a execução faz-se pela ordem em
que aparecem na instrução, do princípio para o fim.
33.3
Operações de cálculo ampliadas
33.3.1 Parâmetro E
Formato:
Arco-seno E1=asin(E2,E3)
Arco-seno E1=acos(E2,E3)
Arco-tangente E1=asin(E2,E3)
Conversão do número inteiro com valor grande E1=ceil(E2)
Conversão do número inteiro com valor pequeno E1=ceil(E2)
Arredondamento E1=round(E2,n) ( n é decimal)
Parte restante da divisão E1=mod(E2,E3)
Caracter E1=sign(E2)
Comentário: A partir de V420 a função int é modificada com a função floor.
33.3.2 Números inteiros
Ao utilizar-se a função Integer, o valor numérico é arredondado, i.d, todas
as casas decimais são ignoradas.
E1=int(E2)
Exemplo: E2=8.9 dá 8, E2=-8.9 dá –8
33.3.3 Números inteiros com maior valor
Ao utilizar-se a função Integer com maior valor, o valor numérico é
arredondado segundo o maior argumento.
E1=ceil(E2)
Exemplo: E2=8.9 dá 9, E2=-8.9 dá –8
474
Heidenhain
4-10-2002
PARÂMETROS E E FUNÇÕES ARITMÉTICAS
33.3.4 Números inteiros com o valor mais pequeno
Ao utilizar-se a função Integer com o valor mais pequeno, o valor numérico é
arredondado segundo o mais pequeno argumento.
E1=floor(E2)
Exemplo: E2=8.9 dá 8, E2=-8.9 dá -9
33.3.5 Arredondamento
Ao utilizar-se a função de arredondamento, o valor numérico é arredondado segundo o
número de decimais.
E1 =round(E2,n) ( n é decimal)
Comentário: Se o número de decimais não tiver sido introduzido, é considerado zero.
Exemplo: n=1 e E2=8.94 dá 8.9, n=1 e E2=-8.94 dá -8.9
n=1 e E2=8.96 dá 9.0, n=1 e E2=-8.96 dá -9.0
33.3.6 Parte restante da divisão
Ao utilizar-se a função da parte restante, esta é devolvida pelo argumento.
E1 =mod(E2,E3)
Comentários:
-E1=E2-int(E2:E3)*E3
- Quando E3 é 0, E2 é devolvido.
- Quando E3 não foi introduzido, é considerado 1.
- O caracter é igual ao caracter de E1.
Exemplo: E2=5 e E3=3 dá 2, E2=-5 e E3=3 dá –2
33.3.7 Caracteres
Ao utilizar-se a função de caracteres são devolvidos caracteres.
E1 =sign(E2)
Exemplo: E2=8.9 dá 1, E2=0 dá 0, E2=-8.9 dá -1
Também é possível (a partir de V420):
E1=asin(E3,E4) E1=acos(E3,E4) E1=atan(E3,E4) em que E2=E3:E4
Comentário: - Para acos e asin, abs(E2) tem de ser mais pequeno ou igual a 1.
-O ângulo produzido encontra-se entre 0° e +360°
33.3.8 Nº de parâmetros variáveis:
E(valor ou impressão)=<Valor ou impressão>
Exemplos:
E(1)=
E(1.2e1)
E(E1)=
E(E1+E2)=
E(sin(45)*100)=
4-10-2002
MillPlus IT V510
475
PARÂMETROS E E FUNÇÕES ARITMÉTICAS
476
Heidenhain
4-10-2002
DIVERSOS
34.
Diversos
34.1
Constantes da máquina do utilizador
A lista das constantes da máquina encontra-se na documentação da máquina fornecida pelo
fabricante da máquina-ferramenta.
Para o utilizador.
Exclusivamente para Assistência/Serviço de Clientes.
34.2
Constantes de máquina no ficheiro de monitorização
As constantes de máquina que estão também no ficheiro de monitorização são representadas em
Edit-MC com um símbolo de fechadura. Estas constantes de máquina, portanto, não podem ser
modificadas.
A habilitação à modificação é realizada com uma senha.
As constantes de máquina que estão nos ficheiros de monitorização são sobrescritas somente se for
introduzida a senha. Desta forma, se garante que as constantes de máquina não podem ser
modificadas involuntariamente.
Advertência
As constantes de máquina de 250 até 316, inclusive, são utilizadas para a selecção das possíveis
opções.
34.2.1 Lista das constantes da máquina do utilizador
0020 Sist.coordenadas (0=0,1=-90,2=180,3=90)
0021 Indicador potência do fuso (0=des,1=lig) 0
0022 Fictíc(=0)/Real(=1) Indicador G181
0
0024 Tempo de "screensaver"(0-255 min,0=des)
0080 Selec.demonstração (0=des,1=,2=IPLC)
0093 BTR Capacidade de memória (4-1024)[kB]
0251 Tecnologia
(0=des,??????=lig) 0
0252 DNC Remoto
(0=des,??????=lig) 0
0253 Geometria
(0=des,1=lig) 1
0254 Medir ferramenta
(0=des,1=lig) 1
0255 Prog.interactivo cont(0=des,??????=lig) 1
4-10-2002
0
0
0
4
0262 BTR
(0=des,??????=lig) 0
0263 3d Correcção ferramenta (0=des,1=lig) 1
0264 Interpolação cilindros (0=des,1=lig) 1
0265 G6 Interpolação estrias (0=des,1=lig) 0
0266 Cicl.univers.bolso (0=des,??????=lig) 1
0271 Gráfico superf.total (0=des,??????=lig) 0
0272 Gráfico de sincronia (0=des,??????=lig) 0
0714 Alter. medida (0+2=Factor,1+3=%,2+3=3D) 2
0715 Alter. medida, casa decimal
(0-6) 6
0772 DIO: Verific. sintaxe (0=des,1=lig) 1
0773 DIO: Número instr.>9000 (0=des,1=lig) 1
MillPlus IT V510
477
DIVERSOS
0774 TM-,.. apagar ou ler (0=des,1=lig) 0
0782 Registo remoto DNC (0=não, 1=sim) 0
0783 DNC:Função-formatar-disco (0=não,1=sim) 1
0792 IPC: Registo remoto
(0=não,1=sim) 0
0793 IPC: Formato remoto
(0=não,1=sim) 0
0795 IPC: Protocolo com % (0=não, 1=sim) 0
0799 MPC: Protocolo com % (0=não, 1=sim) 0
0847 Largura sonda med. fixa
[µm] 0
0848 Raio do anel de calibragem
[µm] 0
0901 Dev1: Taxa Baud
(110-38400) 2400
0903 Dev1: Número bits de paragem (1 ou 2) 1
0904 Dev1: Pré-fixação/pós-fixação (0-120) 120
0905 Dev1: Código dados (0=ASCII,1=ISO,2=EIA) 0
0906 Dev1: Identif.autom.código (0=des,1=lig) 1
0907 Dev1: Protocolo (0=RTS,1=RTS-F,2=XON) 0
0908 Dev1: Controlo DTR
(0=des, 1=lig) 1
0911 Dev2: Taxa baud
(110-38400) 2400
0913 Dev2: Número bits de paragem (1 ou 2) 1
0914 Dev2: Pré-fixação/pós-fixação (0-120) 120
0915 Dev2: Código dados (0=ASCII,1=ISO,2=EIA) 0
0916 Dev2: Identif.autom.código (0=des,1=lig) 1
0917 Dev2: Protocolo (0=RTS,1=RTS-F,2=XON) 0
0918 Dev2: Controlo DTR
(0=des, 1=) 1
0921 Dev3: Taxa baud
(110-38400) 2400
0923 Dev3: Número bits de paragem (1 ou 2) 1
0924 Dev3: Pré-fixação/Pós-fixação (0-120) 120
0925 Dev3: Código dados (0=ASCII,1=ISO,2=EIA) 0
0926 Dev3: Identif.autom.código (0=des,1=) 1
0927 Dev3: Protocolo (0=RTS,1=RTS-F,2=XON) 0
0928 Dev3: Controlo DTR
(0=des, 1=) 1
0931 LSV/2 Taxa baud
(110-38400) 2400
0932 LSV/2 Código dados (0=ASCII,1=ISO) 0
0933 LSV/2 Tempo espera p/resposta (0-128)[s] 0
0934 LSV/2 Repet.número (0=indefinido,1-12) 0
0935 LSV/2 Tempo de atraso
(0-128)[ms] 0
0936 LSV/2 Controlo DTR
(0=des, 1=lig) 0
2455 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
2456 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
2457 Posição do anel de calibragem
0
2855 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
2856 Pos.de medição p/sonda med.fixa 2
0
2857 Posição do anel de calibragem
0
2955 Pos.de medição p/sonda med.fixa 1
0
478
2956 Pos.de medição p/sonda med.fixa
2957 Posição do anel de calibragem
3055 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3056 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3057 Posição do anel de calibragem
3155 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3156 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3157 Posição do anel de calibragem
3255 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3256 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3257 Posição do anel de calibragem
3355 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3356 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3357 Posição do anel de calibragem
3455 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3456 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3457 Posição do anel de calibragem
3555 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3556 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3557 Posição do anel de calibragem
3655 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3656 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3657 Posição do anel de calibragem
3755 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3756 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3757 Posição do anel de calibragem
3855 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3856 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3857 Posição do anel de calibragem
3955 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3956 Pos.de medição p/sonda med.fixa
3957 Posição do anel de calibragem
4055 Pos.de medição p/sonda med.fixa
4056 Pos.de medição p/sonda med.fixa
4057 Posição do anel de calibragem
4155 Pos.de medição p/sonda med.fixa
4156 Pos.de medição p/sonda med.fixa
4157 Posição do anel de calibragem
4255 Pos.de medição p/sonda med.fixa
4256 Pos.de medição p/sonda med.fixa
4257 Posição do anel de calibragem
Heidenhain
2
0
0
1
2
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0
0
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2
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0
0
4-10-2002
DIVERSOS
34.3
Cabo de ligação para interfaces de dados
O cliente tem que ter o cuidado de utilizar um cabo de interface externo ao lado do qual é colocada a
blindagem.
Quando se utiliza um destribuidor de interface (T-Switch) com interruptor, a massa de sinal e a
blindagem não podem estar ligadas. A desconexão mecânica só pode fazer-se em transmissores de
sinal.
Se surgirem problemas com as interfaces de dados, devem verificar-se os seguintes pontos:
O cabo de dados utilizado não é blindado?
O comprimento do condutor de dados é inferior a 15 metros?
O PC está ligado à tomada na máquina?
34.4
Instalação da Interface para Ethernet
Nota
A configuração do MillPlus deve ser feita por um técnico especializado em redes.
O MillPlus está equipado com uma interface para Ethernet, para ser tratado como o Cliente no
sistema de comando da sua rede. O MillPlus transfere dados através da interface para Ethernet de
acordo com a família de protocolos TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) e com a
ajuda do NFS (Network File System). TCP/IP e NFS estão implementados, especialmente, em
sistemas UNIX permitindo-lhe assim ligar o seu MillPlus ao mundo UNIX geralmente sem
necessidade de software adicional.
O mundo dos PCs com sistemas operativos da Microsoft trabalha também, no que se refere às
ligações em rede, com TCP/IP mas não com NFS. Por isso, vai precisar de um software adicional
para ligar o MillPlus a uma rede PC.
NFS Client no CNC é testado com o seguinte software de rede:
Sistema operativo
Windows NT 4.0
Software de rede
Diskshare NFS server for Windows NT, version 03.02.00.07 (Intergraph, web
site: www.intergraph.com).
Maestro NFS server for Windows NT, version 6.10 (Hummingbird
Communications, web site: http:\\www.hummingbird.com). e-mail:
[email protected]
Windows 95
Solstice NFS server, a component from the Solstice Network Client for
Windows package, version 3.1 (Sun Microsystems, web site: www.sun.com).
Windows 95/98, NT4.0 Servidor Omni-NFS, (Xlink Technologies Inc., site na web:
http:\\www.xlink.com).
Servidor Cimco NFS, (CIMCO Integration, site na web: http:\\www.cimco.dk).
34.4.1 Possibilidades de ligação da Interface de Ethernet
Pode ligar a interface de Ethernet do MillPlus na sua rede através do conector RJ45 (10BaseT). O
conector é separado galvanicamente do sistema electrónico de comando.
Conector RJ45 (10BaseT)
Com um conector 10BaseT, utilize um cabo de par entrançado para ligar o MillPlus à sua rede.
O comprimento máximo do cabo entre o MillPlus e um nó é 400 m, no máximo, num cabo blindado.
Nota
Se ligar o MillPlus directamente a um PC, tem que utilizar um cabo torcido.
4-10-2002
MillPlus IT V510
479
DIVERSOS
34.4.2 Cabo de ligação para a interface de Ethernet
Tomada RJ45 para interface de Ethernet
Comprimento máximo de cabo blindado:400 m
Velocidade máxima de transmissão:de 200 kBaud até 1 MBaud
Pin
Tx+
Tx-
Pin Signal
1
2
1
2
3
6
Rx+ 3
Rx6
Connector
Shell
Screen
Connector
Shell
CBL_14
Pino
1
2
3
4
5
6
7
8
Descrição do sinal
TX+ Transmit Data
TX– Transmit Data
REC+ Receive Data
livre –
livre –
REC– Receive Data
livre –
livre –
Parte da frente da ficha
8
7
6
5
4
3
2
1
A interface está em conformidade com a norma IEC 742 EN 50 178 em termos de separação fiável da rede.
34.4.3 Configurar a interface entre o MillPlus e a Ethernet (ficheiro tcpip.cfg)
Nota
A configuração do MillPlus deve ser feita por técnico especializado em redes.
Definição das constantes da máquina:
Mc311=0
DNC PLUS
Mc313=Password
NFS Server
??????=Password
(0=desligado,ligado=??????)
(0=desligado,ligado=??????)
A ligação de dados pode ser configurada por meio do ficheiro tcpip.cfg. O ficheiro tcpip.cfg tem
sempre que estar no disco rígido C:\. Podem definir-se e controlar-se, no máximo, um local, 4
sistemas de hardware, um serviço, dez instalações de servidores nfs e dez instalações de servidores
dnc. A língua é sempre o inglês.
O ficheiro tcpip.cfg pode ser alterado no "HEIDENHAIN NUMERIC Service Menu". O menu de
serviço pode ser activado durante a inicialização do sistema CNC por meio da tecla S no teclado
ASCII. Seleccione o editor tcpip.cfg através da "TCP/IP configuration". Uma linha pode ter um
máximo de 128 caracteres. Maiúsculas e minúsculas não têm qualquer influência sobre a exactidão
das entradas. Um comentário é indicado por "ponto e vírgula ‘;’ na linha. Podem repetir-se extractos
de configuração. Um extracto é definido por meio de um nome entre parênteses rectos ‘[ Nome ]’.
480
Heidenhain
4-10-2002
DIVERSOS
Extracto do Hardware
Isso é indicado por meio do nome do extracto [Hardware] e descreve os valores dos parâmetros do
dispositivo de rede. O ficheiro de configuração pode conter vários extractos de hardware para a
regulação de vários dispositivos de rede. O extracto 'local' determina qual o dispositivo de rede que
vai ser utilizado.
Parâmetro
Type
i0
i1
i2
i3
Irq
= <device name>
= <irq number>
= <irq number>
= <irq number>
= <irq number>
= <irq number>
Iobase
= <iobase address>
Significado
Nome do dispositivo de rede, p.ex., SMC, NE2000 ou AT-lantic
Os parâmetros i0 até i3 determinam a atribuição das quatro
saídas de interrupção do dispositivo da rede nas linhas IRQ da
CPU. Isto é determinado pelo hardware CNC. Ver "Um exemplo
dum ficheiro tcpip.cfg".
Define qual a IRQ que o software do controlador utiliza. Este
número tem que ser um dos números definidos por meio de i0 até
i3.
Definição do endereço E/S de base para o dispositivo de rede.
Extracto Local
[local] compreende os valores de parâmetros locais para o protocolo da ligação de dados TCP/IP. Só
pode haver um extracto local.
Parâmetro
Type
= <device name>
Connector
HostName
= 10baseT | 10base2
= < network name>
IpAddress = <IP address>
SubnetMask
= <IP adress mask>
DefaultRouter
= < Router addr>
Protocol = rfc | ieee
Timezone = <time zone>
DncPort
= <número da porta>
SummerTime
=y |n
Significado
Define o dispositivo da rede presente no CNC. O nome do
dispositivo tem que corresponder a um nome de dispositivo
definido no extracto do hardware sob Type_Parameter.
Define a ligação utilizada, 10BaseT (RJ45) ou 10Base2 (BNC).
Nome com o qual o MillPlus se identifica na rede. Nome da rede:
não são permitidas mais que 17 letras.
Se não introduzir qualquer nome, MillPlus utiliza a autentificação
de zero e não a autentificação normal de Unix e os parâmetros
UserId, GroupID, DirCreateMode e FileCreateMode são
ignorados.
Endereço que o seu administrador da rede tem que fornecer ao
MillPlus. Entrada: Quatro algarismos decimais separados por um
ponto (0 a 255). Solicitar o valor ao administrador da rede, p.ex.,
192.168.0.17
A máscara de sub-rede para poupar endereços na rede. Define
quantos bits dos 32 bits do endereço da Internet são utilizados
para a identificação da sub-rede e quantos bits para o número de
identificação da estação. Por ex., 255.255.255.0 define 24 bits
para o número de sub-rede e 8 bits para o número de
identificação da estação. Solicitar o valor ao administrador da
rede.
Endereço da Internet do seu Router por defeito. Introduzir apenas
se a sua rede for constituída por várias sub-redes. Entrada:
Quatro algarismos decimais separados por um ponto. Solicitar o
valor ao administrador da rede. Defina 0.0.0.0, se não existir
qualquer Router.
Definição do protocolo de transmissão.
rfc: protocolo da Ethernet, de acordo com RFC 894
ieee: Protocolo do IEEE 802.2/802.3, de acordo com o RFC 1042.
O valor standard é 'rfc'.
O parâmetro de hora dos ficheiros endereçados através de NFS,
é apresentado em UTC (Universal Time Coding), geralmente
designado por GMT (Greenwich Mean Time). O parâmetro
Timezone indica a diferença entre a hora local e UTC. Por ex., em
Frankfurt a hora local é UTC+1 (Hora), ou seja Timezone = -1.
O valor standard é -1.
Define o número da porta para o serviço DNC no CNC Mill Plus
CNC e no serviço DNC de um sistema remoto.
Número de porta por defeito = 19000
O parâmetro SummerTime determina se se comuta
automaticamente entre hora de verão e hora de inverno.
O valor standard é y.
Extracto NFS
[nfsserver] indica o extracto nfs. Este extracto compreende os valores dos parâmetros nfs para o
servidor NFS utilizado. O ficheiro de configuração pode conter vários extractos remotos para a
regulação de vários servidores NFS.
4-10-2002
MillPlus IT V510
481
DIVERSOS
Parâmetro
IpAddress
= <IP address>
DeviceName
= <server name>
RootPath = <Path name>
TimeOut
= <Timeout in ms>
rwtimeOut
= 30
ReadSize = <packet size>
WriteSize = <packet size>
482
HardMount
=y|n
AutoMount
=y|n
UseUnixId
=y|n
UserId
= <user Id>
GroupId
= <group Id>
DirCreateMode
= <mode>
CaseSensitive
= y(sim) | n(não)
DncPort
= <número da porta>
FileCreateMode
= <mode>
Significado
Define o endereço IP do seu servidor. Entrada: Quatro
algarismos decimais separados por um ponto. Solicitar o valor
ao administrador da rede, p.ex., 192.168.0.1
O nome do servidor NFS como indicado na administração de
ficheiros do MillPlus, p.ex., Server_NT1.
Directório do servidor NFS que pretende ligar ao MillPlus. Só o
MillPlus pode aceder a este directório e respectivos subdirectórios. Tenha o cuidado, ao especificar o caminho, de
utilizar correctamente maiúsculas e minúsculas.
Tempo em ms, após o qual o MillPlus repete uma Remote
Procedure Call a que o servidor não respondeu. Gama de
entradas: 0 até 100 000. O valor standard '0' corresponde a um
Timeout de 700 ms. Utilizar valores mais altos apenas quando o
MillPlus tem que comunicar com o servidor através de vários
Routers. Por ex., 1000 ms é suficiente para os servidores
Intergraph e Hummingbird, para o servidor Solstice da Sun são
necessários 5000 ms. Solicitar o valor ao administrador da rede.
Timeout para uma nova tentativa da acção de ler-escrever
ficheiros NFS. (O tempo é duplicado a cada nova tentativa do
mesmo registo, até atingir o tempo de Timeout)
Tamanho de pacote para recepção de dados em bytes. Gama
de entradas: 512 até 4096. Entrada 0: O MillPlus utiliza o
tamanho de pacote ideal indicado pelo servidor.
O valor standard é 1300.
Tamanho de pacote para transmissão de dados em bytes.
Gama de entradas: 512 até 4096. Entrada 0: O MillPlus utiliza o
tamanho de pacote ideal indicado pelo servidor.
O valor standard é 1300.
Define se o MillPlus deve repetir a Remote Procedure Call até o
servidor NFS responder.
y: repetir
n: não repetir
Não utilizar y se não estiver qualquer servidor activo na rede.
Define se o MillPlus deve ligar automaticamente à rede quando
é ligado.
y: não ligar automaticamente
n: ligar automaticamente
Utilize a autentificação 'Unix style' para NFS.
y: a autentificação Unix utiliza Userid, GroupId,
DirCreateMode e FileCreateMode
n: nenhuma autentificação. Userid, GroupId,
DirCreateMode e FileCreateMode não são utilizados.
O valor standard é y.
A identificação de utilizador (Unix style) utilizada pelo NFS para
a identificação do utilizador (o CNC) para o servidor, p. ex., 100.
Solicitar o valor ao administrador da rede.
Define qual a identificação de grupos (Unix style) que se utiliza
na rede para aceder a ficheiros. Por ex., 100. Solicitar o valor ao
administrador da rede
Aqui concedem-se os direitos de acesso a directórios do
servidor NFS. Introduza o valor em código binário. Exemplo:
111101000
0: acesso não permitido
1: acesso permitido
O valor standard é 0777 (número octal).
Utiliza ou ignora a diferença entre maiúsculas e minúsculas
quando compara nomes de directórios ou de ficheiros durante a
localização de directórios. Por defeito assume ‘y’ (s).
y (sim): Localizações com reconhecimento da diferença entre
maiúsculas e minúsculas. Por ex., 1234.pm é diferente de
1234.PM
n (não): Localizações sem reconhecimento da diferença entre
maiúsculas e minúsculas. Por ex., 1234.pm é igual a 1234.PM
Define o número da porta para o serviço DNC no CNC Mill Plus
CNC e no serviço DNC de um sistema remoto.
Número de porta por defeito = 19000
Aqui concedem-se os direitos de acesso a directórios do
servidor NFS. Introduza o valor em código binário. Exemplo:
111101000
0: acesso não permitido
1: acesso permitido
O valor standard é 0777 (número octal).
Heidenhain
4-10-2002
DIVERSOS
111101000
= 0750 (Oktalzahl)
│││││││││
│ │ │ │ │ │ │ │ └───────── Alle anderen Benutzer: Suchen
│ │ │ │ │ │ │ └─────────── Alle anderen Benutzer: Schreiben
│ │ │ │ │ │ └───────────── Alle anderen Benutzer: Lesen
│ │ │ │ │ └─────────────── Arbeitsgruppe:
Suchen
│ │ │ │ └───────────────── Arbeitsgruppe:
Schreiben
│ │ │ └─────────────────── Arbeitsgruppe:
Lesen
│ │ └───────────────────── Benutzer:
Suchen
│ └─────────────────────── Benutzer:
Schreiben
└───────────────────────── Benutzer:
Lesen
DncServer (servidor Dnc)
[DncServer] indica uma secção de servidor DNC remota. Contém as definições de parâmetros para
um servidor DNC remoto. Podem existir uma ou mais secções de servidores DNC remotas no
ficheiro de configuração para definir um ou mais servidores DNC. A secção remota contém os
seguintes parâmetros:
Parâmetro
IpAddress
= <endereço IP>
DeviceName
= <nome do servidor>
TimeOut
= <Tempo de espera em ms>
Significado
Define o endereço IP do seu servidor. Introdução: Quatro
algarismos decimais separado por ponto. Perguntar qual o valor
no gestor da rede, por ex., 192.168.0.1
Nome do servidor DNC como indicado na gestão de ficheiros do
MillPlus, por ex., DMG_Service_1.
Define o tempo de espera de ligação em s para a ligação entre
um cliente DNC local e o servidor DNC remoto. Quando o
servidor DNC remoto se encontrar na rede local, defina TimeOut
para zero. Utilize valores diferentes de zero quando o servidor
DNC remoto for alcançado através duma ligação externa como
seja um encaminhador RDIS.
Serviço
[Service] indica uma secção de servidor DNC remota. Contém as definições de parâmetros para um
servidor DNC remoto. O ficheiro de configuração pode conter uma ou mais secções de servidor DNC
remotas para definir um ou mais servidores DNC. A secção remota contém os seguintes parâmetros:
Parâmetro
IpAddress
= <endereço IP>
serverName
= <nome do servidor>
port
repeatTime
idleTimeout
request
<Ascii string>
= <número da porta>
= <Tempo em seg.>
= < Tempo em min.>
= @<Nome do ficheiro> ou
4-10-2002
Significado
Define o endereço IP do seu servidor. Introdução: Quatro
algarismos decimais separados por um ponto. Solicitar ao
Gestor da Rede o valor, por ex., 192.168.254.3
Nome do servidor DNC como indicado no Gestor de Ficheiros
do MillPlus, por ex., DMG_Service_1.
Defeito = 19001
Defeito = 10 seg.
Defeito = 15 min.
por ex., @c:\OEM\request.txt.
MillPlus IT V510
483
DIVERSOS
Exemplo dum ficheiro tcpip.cfg
; TCP/IP configuration file
; More sections of [remote] are allowed --> more NFS servers to choose
; More sections of [hardware] are allowed --> actually used hw is defined in [local] section
; The keywords with an ';" placed in front can be omitted. The value shown is the default
; value
;
;[hardware]
; LE412 HARDWARE
;type
= smc
; this hw is an smc network device
;irq
=9
; irq used by network device driver
;i0
=9
; hardware connections of network device to irq's
;i1
=3
;i2
= 10
;i3
= 11
;iobase
= 0x300
; io base address of network device
;
;[hardware]
; LE422 HARDWARE
;type
= i8255x
; this hw is an i8255x network device
;irq
= 10
; irq used by network device driver
;iobase
= 0xE400
; io base address of network device
;
[hardware]
; VMEBUS HARDWARE
type
= at-lantic
; this hw is a ne2000 compatible network device
; note: the VMEbus at/lantic is used in ne2000 compatible mode
irq
=5
; irq used by network device driver
i0
=3
; hardware connections of network device to irq's
i1
=5
i2
=9
i3
= 15
iobase
= 0x300 0x240
; io base address of network device
;
[hardware]
; dos_shape_pc
type
= ne2000
; this hw is a ne2000 compatible network device
; note: the VMEbus at/lantic is used in ne2000 compatible mode
irq
=5
; irq used by network device driver
iobase
= 0x300
; io base address of network device
;
[local]
; configuration of CNC
type
= ne2000
; the type of network device used:
; must match a [hardware] type
connector
= 10base2
; 10baseT: RJ45 (twisted pair), 10base2: bnc (coax)
hostName
= MillPlusshape
; CNC network name, maximum of 17 characters
ipAddress
= 170.4.100.16
; internet address of the CNC ==> ask your network
subnetMask
= 255.255.0.0
; subnet mask of network
==> administrator for values
defaultRouter
= 0.0.0.0
; internet address of default router, 0.0.0.0: no router
;
==> ask your network
;
administrator for value
;protocol
= rfc
; Link layer protocol used rfc: Ethernet, ieee: IEEE 802
;timezone
= -1
; + 1 hour of gmt :gmt + tz == local-> gmt=local - tz!!
;summerTime
=y
; use automatic summertime correction (daylight saving)
port
= 19000
; portnumber DNC service
;
[nfsServer]
; configuration of a remote server.
; more than one remote sections allowed
ipAddress
= 170.4.100.140
; internet address of the server ==> ask your network
;
administrator for value
deviceName
= Intergraph
; Server name used inside CNC
rootPath
= c:\temp
; server directory to be mounted as network drive on CNC
; This must be a shared directory on the NFS server
timeOut
= 50000
; units in milliseconds for timeout in server connection
; 0..100 000, 0: timeout set to 700 ms
;rwtimeOut
= 30
; timeout used for retry at read/write of NFS-files
; (time is doubled for each retry of same packet until timeOut)
;readSize
= 1300
; packet size for data reception: 512 to 4096, or 0 = use
; server reported packet size
;writeSize
= 1300
; packet size for data transmission
;hardMount
=n
; yes/no continue mouting until succesfull
; don't use 'y' if you're uncertain server is running
autoMount
=n
; yes/no automatically mount when CNC initialises
;useUnixId
=y
; use UserId/groupId to identify to the server
userId
= 100
; Unix style user id for Authentication ==> ask your network
groupId
= 100
; Unix style group id
==> administrator
;dirCreateMode
= 0777
; Unix style access right for dir-create: Octal number
;fileCreateMode
= 0777
; Unix style access rights for file-create: Octal number
;
484
Heidenhain
4-10-2002
DIVERSOS
[nfsServer]
; configuration of a remote server.
; more than one remote sections allowed
; internet address of the server ==> ask your network
;
administrator for value
; Server name used inside CNC
; server directory to be mounted as network drive on CNC
; This must be a shared directory on the NFS server
; units in milliseconds for timeout in server connection
; 0..100 000, 0: timeout set to 700 ms
; timeout used for retry at read/write of NFS-files
; (time is doubled for each retry of same packet until timeOut)
; packet size for data reception: 512 to 4096, or 0 = use
; server reported packet size
; packet size for data transmission
; yes/no continue mouting until succesfull
; don't use 'y' if you're uncertain server is running
; yes/no automatically mount when CNC initialises
; use UserId/groupId to identify to the server
; Unix style user id for Authentication ==> ask your network
; Unix style group id
==> administrator
; Unix style access right for dir-create: Octal number
; Unix style access rights for file-create: Octal number
ipAddress
= 170.4.100.171
deviceName
rootPath
= Hummingbird
= c:\NFS_DATA
timeOut
= 1000
;rwtimeOut
= 30
;readSize
= 1300
;writeSize
;hardMount
= 1300
=n
autoMount
;useUnixId
userId
groupId
;dirCreateMode
;fileCreateMode
;
;
[NFSserver]
=n
=y
= 100
= 100
= 0777
= 0777
ipAddress
= 170.4.100.194
deviceName
rootPath
= Solstice
= C:\solstice
timeOut
= 6000
rwtimeOut
= 600
;readSize
= 1300
;writeSize
;hardMount
= 1300
=n
autoMount
;useUnixId
userId
groupId
;dirCreateMode
;fileCreateMode
;
[NFSserver]
=n
=y
= 100
= 100
= 0777
= 0777
ipAddress
= 170.4.100.143
deviceName
rootPath
= pmeSolstice
= d:\solstice
timeOut
= 5000
rwtimeOut
= 100
;readSize
= 1300
;writeSize
;hardMount
= 1300
=n
autoMount
;useUnixId
userId
groupId
;dirCreateMode
;fileCreateMode
;
[dncServer]
serverName
ipAddress
;timeOut
;port
=n
=y
= 100
= 100
= 0777
= 0777
; configuration of a remote server.
; more than one remote sections allowed
; internet address of the server ==> ask your network
;
administrator for value
; Server name used inside CNC
; server directory to be mounted as network drive on CNC
; This must be a shared directory on the NFS server
; units in milliseconds for timeout in server connection
; 0..100 000, 0: timeout set to 700 ms
; timeout used for retry at read/write of NFS-files
; (time is doubled for each retry of same packet until timeOut)
; packet size for data reception: 512 to 4096, or 0 = use
; server reported packet size
; packet size for data transmission
; yes/no continue mouting until succesfull
; don't use 'y' if you're uncertain server is running
; yes/no automatically mount when CNC initialises
; use UserId/groupId to identify to the server
; Unix style user id for Authentication ==> ask your network
; Unix style group id
==> administrator
; Unix style access right for dir-create: Octal number
; Unix style access rights for file-create: Octal number
= Teleservice
= 170.4.100.143
= 1000
= 19000
; alias name for this server (PME-pc)
; its ip address
; timeout in connection
; port number for dnc services
4-10-2002
; configuration of a remote server.
; more than one remote sections allowed
; internet address of the server ==> ask your network
;
administrator for value
; Server name used inside CNC
; server directory to be mounted as network drive on CNC
; This must be a shared directory on the NFS server
; units in milliseconds for timeout in server connection
; 0..100 000, 0: timeout set to 700 ms
; timeout used for retry at read/write of NFS-files
; (time is doubled for each retry of same packet until timeOut)
; packet size for data reception: 512 to 4096, or 0 = use
; server reported packet size
; packet size for data transmission
; yes/no continue mouting until succesfull
; don't use 'y' if you're uncertain server is running
; yes/no automatically mount when CNC initialises
; use UserId/groupId to identify to the server
; Unix style user id for Authentication ==> ask your network
; Unix style group id
==> administrator
; Unix style access right for dir-create: Octal number
; Unix style access rights for file-create: Octal number
MillPlus IT V510
485
DIVERSOS
[Service]
serverName
ipAddress
request
;IdleTimeOut
;port
;repeatTime
;
; end of file
486
= "Maho Service"
= 170.4.100.140
= "here I am"
= 15
= 19001
= 10
; (MAHO) service centre
; alias name for this service
; its ip address
; @fileName/tekst to identify yourself
; disconnect after .. minutes
; port number for service
; repeat time in seconds to connect
Heidenhain
4-10-2002

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