PnP 31 - Spybot.pmd

Transcrição

PnP 31 - Spybot.pmd
SEGURANÇA
A
maioria dos PCs têm antivírus, mas mesmo assim acabam infectados com spywares e adwares,
porque essas pragas são de difícil detecção e remoção, para tanto é preciso usar programas especializados, e nesta área o Spybot Search & Destroy é um
dos melhores, até mesmo em sua versão gratuita.
Todo mundo que usa dispositivos conectados à internet sabe que segurança é prioridade. Quando se trata de PCs
com Windows, então, a preocupação é maior ainda. Seria
porque o Windows é ruim? Nada disto, é simplesmente porque os PCs são a maioria: no início de 2014 os PCs respondem aproximadamente pela metade dos acessos à internet.
Na outra metade estão computadores com outros sistemas
operacionais, incluindo-se aí Linux, MacOS e, claro, os dispositivos portáteis como smartphones e tablets com Android,
iOS e outros sistemas menos populares, como Symbian e
Windows Phone. Lembre-se de que smartphones e tablets
também são computadores, pois sua estrutura lógica é a
mesma de um PC: todos têm sistema operacional, aplicativos,
memória RAM, armazenamento, sistemas de rede e tudo o
mais que caracteriza um computador pessoal.
Fora o predomínio, os PCs com Windows são visados porque costumam ser usados em operações sérias, como
acesso a banco e compras pela internet. Como os hackers precisam afetar o maior número possível de usuários, para obter maiores lucros, é claro que preferem fazer suas criações
em primeiro lugar para o Windows, que além de ser bem conhecido por eles acabará sendo mais rentável, e só em segundo lugar é que pensarão em atacar outros sistemas.
Devido à esta situação, os antivírus estão entre os programas mais importantes para quem usa Windows. Aliás, o
nome “antivírus” não faz justiça à verdadeira função destes
programas, o melhor seria chamá-los de “suítes de segurança” ou coisa assim. Afinal, os antivírus lidam também com
trojans, worms e outros tipos de praga virtual, criados com
finalidades as mais variadas. Uma dica: no artigo “Malware,
a maior ameaça à nossa segurança digital” publicado na Revista PnP nº 22 analisamos cada um destes tipos de malware,
mostrando suas diferenças, objetivos e modos de ação.
14
Como um computador é contaminado
Os antivírus, até mesmo os gratuitos, fazem um bom
trabalho na proteção dos PCs, mas nem mesmo os melhores
conseguem atingir 100% de eficiência. Isto significa que não
existe segurança absoluta, até porque a segurança depende
não apenas do sistema operacional e dos programas de segurança, mas também do próprio usuário.
Aliás, o usuário costuma ser o ponto fraco. Mesmo
sabendo dos riscos ainda tem muita gente que fica baixando
“programinhas”, principalmente de jogos, e entrando em
sites para lá de suspeitos em busca de programas piratas e
material pornográfico, sem falar que abrem qualquer tipo de
email. Estão sempre em busca de alguma curiosidade, piadas, de uma fofoca ou de levar alguma vantagem.
Em resumo, falhas nos programas, ineficiência dos
antivírus e usuários descuidados são as maiores fontes de infecção dos PCs. É por aí que os malandros da internet entram em nossos computadores. E esta turma de
aproveitadores inclui não apenas programadores obscuros escondidos em algum canto, também podemos colocar no mesmo grupo empresas legalmente constituídas, algumas inclusive com renome, que se julgam no direito de instalar “coisas” em nossos computadores para descobrir quem somos,
do que gostamos e o que fazemos. Vem daí o nome “spyware”, ou seja, “dispositivo feito para espionar”.
É isto o que fazem os spywares, com as mais diversas finalidades. A principal delas é coletar dados sobre o usuário e, em função disto, mostrar propagandas à medida em
que vamos navegando na internet. Os spywares também são
bons em descobrir nossos endereços de email, contas bancárias, números de cartão de crédito e senhas. Isso orienta
atividades que vão do envio das mensagens publicitárias, de
aumento de pênis a promoções de viagem, até atividades danosas como invadir nossa conta no banco para roubar.
E os antivírus, não combatem isto? Sim, até que combatem, mas não com tanta eficiência quanto os programas
feitos especificamente para isto. Quando se trata da remo-
www.revistaPnP.com.br
Revista PnP nº 31

Documentos relacionados