Trabalho - Fisica e Química A

Escola secundária de D. Dinis
Trabalho realizado por : Marisa nº12
Carla nº 2
Daniela nº 4
Sónia nº 18
Índice
Introdução……………………………………………….pag. 1
Vida e obra………………………………………………pag. 2
Faraday – resumo………………………………………pag.6
Conclusão………………………………………………..pag. 8
Introdução
Este trabalho retrata a vida e obra de um cientista que contribuiu para a
evolução do mundo, Faraday. Debruçamo-nos principalmente sobre a lei da
Indução Electromagnético pela qual Faraday foi responsável, mas também
sobre o seu percurso como cientista.
Para além disso apresentamos ainda um breve resumo da sua vida.
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Originário de uma família humilde, Michael Faraday, era o terceiro filho de um
ferreiro de Newington, subúrbio de Londres, onde nasceu a 22 de Setembro de
1791. Com apenas treze anos foi obrigado a abandonar os estudos e procurar
trabalho e em 1804 começou a trabalhar como aprendiz de encadernador com
o livreiro G. Riebau. Além de lhe ensinar a arte de encadernar – que Michael
passou a praticar com rara perfeição – o velho livreiro também lhe facilitou o
acesso aos livros, abrindo ao garoto o mundo do conhecimento. Com
curiosidade voltada para a ciência, a partir de 1810 ele começou a frequentar
as palestras da Sociedade Filosófica da Cidade, entidade que se dedicava
particularmente à Filosofia Natural os membros dessa sociedade reuniam-se
para ler e discutir os temas científicos mais recentes e, alem dos debates,
tinham a preocupação de apresentar experiências relativas ao assunto. Michael
era tão interessado nesses encontros que, já em 1812, tendo levantado
inúmeras dúvidas durante uma das conferências, foi convidado a fazer, ele
próprio, uma descoberta para defender seus pontos de vista. Em 1813
consegue contar com ajuda de Humphrey Davy, químico descobridor de
magnésio e do estrôncio e o inventor da lâmpada de segurança ou dos
mineiros. Michael acompanhou Davy numa viagem a Europa que durou 2 anos,
durante os quais conheceu a Europa mediterrânea, entrando em contacto com
personalidades como Volta, Ampere e outros cientistas da época. Neste
período sobre a influência de Davy especializou se em química. Em 1815,
cheio de novas ideias, começou uma série de trabalhos, Conseguiu obter em
laboratório o elemento cloro puro, em estado líquido; e, numa experiência
pioneira, liquefez, entre outros, o dióxido de enxofre, o gás sulfídrico e o dióxido
de carbono. Em 1821, o cientista foi convidado a escrever um artigo sobre um
novo ramo de Ciência, a Electricidade, explicando os trabalhos do físico
dinamarquês Hans Christian Oersted nesse campo enquanto preparava seu
casamento com Sarah Barnard. Apesar disso, começou a estudar as últimas
ideias desenvolvidas no terreno da Electricidade.
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fig.1 Gaiola de Faraday
Posteriormente, através de uma célebre experiência, confirmou a descoberta
de benjamim Franklin, que admitia que a electricidade era constituída pelo um
fluido material imponderável, formado de partículas extremamente sutis.
Passado algum tempo, Faraday começou a estudar as diversas possibilidades
surgidas com a descoberta de Oersted, tendo sido o primeiro a conseguir um
progresso real nesse campo. Colocando uma pequena agulha magnética em
diferentes posições com relação a um fio recto, pelo qual passava uma
corrente eléctrica, das atracções e repulsões observadas Faraday concluiu que
existe uma tendência do pólo da agulha de girar ao redor do fio e,
inversamente, do fio em girar ao redor do pólo do íman. Em 1824, ele publica o
resultado dessas experiências e a descrição do instrumental usado: uma base,
na qual montou um fio, pelo qual passava uma corrente, que girava ao redor de
um íman. Era, na realidade, um motor eléctrico na sua forma mais simplificada.
Na época, porém, Faraday não se preocupou com suas aplicações práticas,
usando-o apenas para demonstrar suas ideias.
Com esse trabalho, o seu
nome cresce nos meios científicos e, no mesmo ano, ele é convidado para ser
membro da Royal Institution. No ano seguinte, Sir Davy indicou-o para o cargo
de director dos laboratórios da entidade e o casal Faraday passa a habitar o
apartamento que, ainda hoje, é ocupado pelos que assumem o posto. Em
1831, Faraday realizou a sua descoberta mais importante: a demonstração da
indução electromagnética. Enrolando várias voltas de fio metálico ao redor de
um anel de ferro, ligou-o a um galvanómetro (aparelho usado para assinalar
passagem de corrente), denominando esta bobina de A. Em seguida, montou
ao redor do mesmo anel uma bobina B – que não tocava a bobina A em ponto
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algum – e ligou-a à bateria. No momento exacto em que fazia esta ligação,
Faraday notou que a agulha do galvanómetro de A dera um pulo, imobilizandose em seguida. Ao desligar a bateria de B, mais uma vez o galvanómetro de A
acusou passagem de corrente. Constatou, então, que o galvanómetro do
circuito A não se manifestava estando a bateria correspondente ligada ou
desligada; porém, no instante em que estabelecia ou interrompia sua ligação
com o circuito B, evidenciava-se a passagem momentânea de corrente em A.
fig.2 (Introdução de um íman dentro de uma bobina)
Continuando suas experiências, chegou a conclusão que se introduzir um íman
dentro de uma bobina, esta acusa a presença de uma corrente eléctrica.
Deduziu, deste modo, que para obter uma corrente contínua num fio condutor,
era necessário que este se mova ininterruptamente próximo ao íman, processo
que corresponde ao princípio do dínamo eléctrico. Este cientista verificou
também que a intensidade da corrente induzida depende da velocidade com
que o íman (ou bobina) se aproxima ou se afasta do circuito desligado e que o
sentido da corrente induzida é invertido quando o íman se aproxima ou se
afasta. Para Faraday, o espaço entre cargas eléctricas e os ímans estava
preenchido por "algo", pois as forças exigem tempo e meios para se
transmitirem para ele a ideia de que as forças eléctricas e magnéticas, bem
como as gravitacionais. Actuavam, de modo instantânea, através do espaço
vazio que separa as partículas em interacção não fazia sentido. Faraday
apesar de não ter tido uma instrução escolar completa, recebeu em 1832, o
Diploma Honorário da Universidade de Oxford, sendo homenageado, logo
depois, com a medalha Copley da Royal Institution, a maior honraria concedida
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pela entidade. Em 1837 descobriu que, conforme a qualidade do material
isolante, varia a quantidade de carga que um condensador (duas placas
condutores separadas por um isolante) pode receber de uma fonte mantida a
uma diferença de potencial constante. À proporção de carga que um
condensador pode receber chamou a capacidade eléctrica desse condensador.
Em sua homenagem, a unidade de capacidade é chamada de farad. A partir de
1858, foi abalado por uma doença que lhe causava períodos de perda de
memória. Nesta época, foi lhe oferecida uma casa para morar e durante quatro
anos ele ainda esteve bastante ocupado com os seus afazeres científicos.
Entretanto, a sua saúde foi piorando e a partir de 1862 ele permaneceu a maior
parte do tempo em casa, onde veio a falecer a 25 de Agosto de 1867. O cortejo
fúnebre foi um acontecimento de importância oficial na Grã-Bretanha, sendo
enterrado na Abadia de Westminster, ao lado de Newton. Os trabalhos de
Faraday, posteriormente utilizados por Maxwell e Einstein, levaram ao
desenvolvimento da física moderna.
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Conclusão
Podemos concluir que Faraday contributo para a evolução do mundo pois
fez várias descobertas, tornando-se um célebre cientista. Das suas
descobertas a que mais se destacou foi a da lei da indução electromagnética
que consistia em que a força electromotriz induzida no circuito é igual a taxa de
variação do fluxo através do circuito com sinal trocado.
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