Tá na Rede 06 - Rede Jovem de Cidadania

Transcrição

Tá na Rede 06 - Rede Jovem de Cidadania
Tá na Rede! - Jornal da Rede Jovem de Cidadania - número 6 - tiragem: 30 mil exemplares
1
A violência
só complica
nossa vida!!!
2
Caro leitor,
É a sexta vez que levamos a você o Tá na Rede!. Ele é
o jornal da Rede Jovem de Cidadania, um projeto que
mostra a cara da juventude que quer mudar o mundo e
batalha, no dia-a-dia, pelas pequenas transformações que
podem melhorar a vida das comunidades de BH.
Nossa rede de comunicação chega ao final de 2003
com muitas conquistas importantes: ela já envolve
milhares de jovens e centenas de grupos e instituições
que realizam projetos sociais, educativos e culturais.
Os veículos de comunicação produzidos pelos jovens
da cidade – programas de tv e rádio, o Tá na Rede!, o site
e a agência de notícias – chegam a cerca de 100 mil
telespectadores, ouvintes, internautas e leitores.
A Rede esteve presente em eventos importantes,
como o Festival Internacional de Cinema do Rio e os
Encontros Preparatórios da Cúpula Mundial de Mídia
para Crianças e Adolescentes. Além disso, destacou-se
em premiações que reconhecem a qualidade de projetos
de promoção da cidadania, como o Prêmio Itaú-Unicef
e o Prêmio Internacional Betinho das Comunicações.
E acabamos de receber da Presidência da República
/ Secretaria Especial dos Direitos Humanos o Prêmio
Nacional Direitos Humanos 2003, na categoria Imprensa.
Segundo o Ministério, o Prêmio é “uma honraria
concedida pelo Governo Federal a pessoas e
organizações cujos trabalhos em prol dos direitos
humanos sejam merecedores de reconhecimento e
destaque por toda a sociedade”.
Por tudo isso, vamos continuar crescendo em 2004!
Os jovens que participaram em 2003 vão levar a sua
experiência a inúmeros outros, realizando atividades em
escolas públicas e sensibilizando mais pessoas e grupos
das comunidades para fazer parte da rede de informações.
E não deixe de conferir as atrações desta edição do
jornal! Fizemos uma super foto-novela sobre violência,
com personagens pra lá de conhecidos: Fulana, Ciclana
e Beltrana. Trouxemos também para o jornal matérias
sobre as dificuldades enfrentadas por portadores de
deficiências físicas e por bandas de rock independentes.
Tudo isso feito por jovens e para jovens. Esperamos que
você goste.
Conheça nosso site
www.redejovembh.org.br
Fale com a gente
[email protected]
Caderno criado por Deise Paulino, correspondente da Rede Jovem de Cidadania
Expediente
Veículos da Rede Jovem de Cidadania: Jornal Tá na Rede!, programas televisivos e
radiofônicos, site e agência de notícias | Participantes: 66 jovens que atuam em todo
o processo – da concepção à edição | Equipe técnica: 20 profissionais
(comunicadores e educadores) e 8 estagiários | Conheça todos os integrantes no site
www.redejovembh.org.br | Técnicos da oficina de Jornal: Leandro Matosinhos e
Ricardo Fabrino | Jornalista Responsável: Ricardo Fabrino (MG 09005 JP) | Projeto
gráfico e diagramação: Leandro Matosinhos e equipe do jornal | Fotolito e
Impressão: Sempre Serviços Gráficos | Tiragem: 30 mil exemplares | Distribuição
gratuita nas escolas públicas de Belo Horizonte.
3
Beto, baterista da banda
Pelos de Cachorro
Dizem que
todo jovem belorizontino conhece alguém que faça parte de
uma banda de rock. Mas
pergunte a esses jovens
quantas dessas bandas conseguiram gravar um CD,
fazer grandes shows ou,
quem sabe, até tocar em
alguma rádio. Provavelmente o número de respostas positivas vai ser bem
baixo. Muitos desses jovens
não têm nem como comprar os instrumentos, seja
por falta de dinheiro ou por
objeção dos pais. Os que
têm, encontram dificuldades para realizar os shows.
Rafael Silva, 18 anos, vocalista da banda Mangare,
conta que é muito difícil
achar um lugar para tocar:
“não tem ninguém que favoreça e abra um espaço
para a gente tocar, então
acaba que nós mesmos pagamos nosso show”.
Outro problema enfrentado por essas bandas
é a gravação de um CD.
Marcos Boffa, 41 anos, um
dos fundadores da
produtora musical
Motor Music, explica que o mercado
fonográfico está
em um
momento
de crise. Portanto, não há
muito investimento em
bandas novas. “As grandes
gravadoras absorvem muito pouco de quem está começando. A entrada nessas
grandes gravadoras, hoje, é
muito difícil, seja qual for
o estilo musical”, diz. A
questão de uma gravadora
não investir em bandas novas não se deve, na maioria
das vezes, ao preconceito
e sim ao fato de não conhecerem o trabalho da banda.
Temem uma
reação negativa do público, já que o
lançamento
de um fiasco levaria à perda
de dinheiro. Quem
sofre com
isso são as
bandas pequenas, que
encontram dificuldades em
conseguir algum
tipo de investimento
em seu trabalho.
Existe ainda um terceiro
problema, ligado aos anteriores: o “jabá”, que consiste em uma prática em que
as gravadoras pagam às rádios para que determinada
música toque em certos
horários. Assim, a banda é
divulgada, milhares de CDs
são vendidos, e tanto a gravadora como as rádios ficam mais e mais ricas. Isso
acaba criando um ciclo vicioso: bandas que já são
grandes e têm muita visibilidade recebem apoio para
receber cada vez mais visibilidade e cada vez mais
dinheiro. Por outro lado,
bandas pequenas, sem a estrutura de uma grande gravadora, não têm divulgação
nos meios de comunicação
e, sem divulgação, dificilmente crescerão e terão
dinheiro. Beto Assenção, 26
anos, baterista da banda
Pelos de Cachorro, diz que
“o jabá prejudica bandas
pequenas”. Seu grupo, que
“não faz música de massa”,
enfrenta barreiras para
entrar em uma gravadora
comercial.
Uma solução para tudo
isso seria investir mais em
festivais e projetos que
promovessem
essas
bandas, permitindo que
elas fossem conhecidas
pelo público e pelos
produtores de gravadoras.
Hoje, são promovidos
alguns eventos que abrem
espaço para o rock
independente. É o caso de
alguns shows do Arena da
Cultura, realizado pela
Prefeitura Municipal de
BH, e do “Camping Rock”,
organizado pelo dono de
uma loja de discos e que já
reuniu mais de sete mil
pessoas.
Outra solução seria tentar andar com as próprias
pernas. Marcos Boffa defende: “eu acho que é mais
fácil fazer um trabalho
independente. Às vezes,
quem faz isso acaba ganhando mais dinheiro vendendo menos discos do
que se vendesse o mesmo
tanto numa grande gravadora, que leva boa parte do
dinheiro”.
Mas o importante mesmo é lutar por qualquer que
seja o sonho que se tenha
e não desistir logo no primeiro “não”. Uma vez quatro jovens cabeludos, vestindo roupas estranhas, entraram numa gravadora,
pedindo ao produtor musical que ouvisse o seu trabalho. Ele ouviu, mas disse:
“o som é legal, mas caras
cabeludos como vocês
nunca vão fazer sucesso.
Além disso, guitarras já
saíram de moda”. Aqueles
rapazes saíram dali
arrasados, mas não desistiram e, algum tempo depois, o mundo conheceu os
Beatles.
rock
a
o
t
d
lu
aindependente
Mariana Rodrigues, com apoio
dos núcleos de reportagem,
gravação e pré-produção
4
Estrelando:
Enquanto decide o que vai fazer em seu
lindo cabelo, Ciclana exibe suas jóias...
De repente, surgem a Educação e a Violência.
Elas começam a aconselhar Beltrana...
Calma,
Beltrana. Fique
tranquila. Entenda
as diferenças dos
outros. Não deixe
a raiva tomar
conta de
você...
!
W
Beltrana, que aguardava o momento
de ser atendida, já estava bastante
incomodada, quando...
Mas, e aí, querida? O
que você quer fazer no
seu cabelo hoje?
Olha só
as jóias que eu
ganhei do meu
marido. Este anel
de esmeraldas
com ouro foi
carérrimo!!!
Ganhei no meu
aniversário...
PO
A Esc
Arthur Senra, Carolina de Araújo,
Deise Paulino, Egídio Canuto,
Laiara Borges, Luciana Nunes e
Miguel Safe Santos
Ah, não sei...
Eu já sou tão
linda!!!
Calma nada!!!
Vai lá e enfia a mão na cara dessa
perua! Ela está te provocando.
Quebra a fuça dela!
Só não vai deixar o
meu cabelo como o dela...
Cheio de pontas, todo
ressecado... Que nojo!!!
Depois de escutar os
conselhos da Violência,
Beltrana não perde tempo...
Vem cá,
sua perua!
A Educação fica triste ao perceber que as pessoas
perdem a cabeça por coisas tão pequenas...
Já a Violência, transborda de felicidade...
!
C
O
S
Está
cada vez
mais fácil
semear a
discórdia...
Beleza!!!
colha
Roteiro:
Arthur Senra, Israel Dias e Jéssica Gonçalves
Fotos:
O cheiro exala pela casa e desperta a
fome do pequeno Fulaninho, que chega
alvoroçado a procura de comida....
Muito pensativa, Dona Fulana prepara
vagarosamente o almoço...
Ah...
se o mundo
inteiro me
pudesse
ouvir, tenho
tanto pra
falar... azul
da cor do
mar...
5
Jéssica Gonçalves
Dona Fulana fica bastante
irritada com a insistência...
Mãe, me dá comida,
eu quero, tô com fome...
Cadê a comida? Me dá,
me dá... Tô com fome!
Que
menino
chato!
Eis que surgem a Violência e a Educação...
Que menino chato!!!
É um pestinha. Só fica te
amolando. Vai lá... Dá uma
surra nele... Mostra quem
é que manda, aqui...
Bate
nele!!!
Muitos anos antes...
Mas a Educação logo entra na conversa...
Não faça isso.
Você não lembra?
Quando você era
criança, passou pela
mesma situação... E
adiantou alguma
coisa???
Depois de
recordar,
Dona Fulana
percebe que
a violência
não leva a
lugar algum...
Tá aqui a
comida,
filhinho. Coma
tudo, tá bem?
Gracinha da
mamãe...
Fim
6
pelo dir
eito ao acesso
direito
A vida de uma pessoa com
deficiência não é nada fácil,
mas em uma cidade cercada
de preconceitos, desinformação e despreparo a
situação pode piorar. Nossa reportagem mostra que
todos conhecem os problemas, mas faltam atitudes
para combatê-los.
Cerca de 10% da população do país possui algum
tipo de deficiência. São
quase dois milhões de pessoas, mas muitas escolas
não têm preparo para recebê-las, muitas empresas
não as empregam e muitas
cidades ainda não se
adaptaram. “BH ainda não
está preparada para receber
a gente, mas nós estamos
lutando para o preconceito
acabar”, declara Marilane
Silva, integrante da banda
Forró no Escuro, que é
formada por cinco cegos.
Existe também o problema
da falta de informação.
Outro integrante da banda,
Kleberson Viana, conta
que uma pessoa não os
contratou porque teve
medo em relação a como
eles iriam subir no palco.
Existe também uma grande
dificuldade para os portadores de deficiência freqüentarem escolas, cursos e
universidades. Cerca de
27% não tem nenhum nível
de instrução. Marinez
Pereira, uma das coordenadoras do Instituto de Educação de MG, diz que, embora a sociedade avance no
sentido de garantir o direito
das pessoas com necessidades especiais às escolas,
isso não significa que essas
instituições estejam preparadas para recebê-las. “Uma
coisa é a política de inclusão
que o Estado fala que tem,
outra coisa é a prática. As
condições efetivas dentro
das escolas não existem”.
Edson Batista, cego formado em Comunicação Social,
aponta que as universidades
também são carentes em relação ao preparo dos professores e à adequação do
local e do material para os
portadores de deficiência.
Ele lembra que há muito em
que avançar, e isso só vai
acontecer à medida que esse
segmento da população for
tomando seus espaços e exigindo seus direitos. Ricardo
Vieira, estudante de Filosofia, diz que, apesar do
despreparo, “se os profissionais quiserem colaborar
com os portadores de deficiência, com certeza funciona”. Ele afirma, ainda,
que um local de grande
ajuda é o setor braile da
Biblioteca Estadual Luiz de
Bessa, que atende cerca de
600 usuários com a ajuda de
voluntários e funcionários.
E mesmo quem se qualifica
ainda enfrenta o desafio de
conseguir um trabalho.
Edson Batista prestou concurso público e foi beneficiado por uma lei que determina que pessoas com
deficiência tenham prioridade. “É bom porque há
uma oportunidade e ruim
porque o cidadão fica
restrito a ter uma vaga no
serviço público”.
Outras limitações encontradas pelos portadores de
deficiência são as chamadas
“barreiras arquitetônicas”:
falta de rampas, mau planejamento de orelhões, degraus altos, falta de elevadores, passeios acidentados,
lixeiras e caixas de correio.
“O que a gente quer é o direito de ir e vir. Onde é que
está a cidadania?”, pergunta
Vanderlei Benedito, que
ficou paraplégico devido a
uma poliomielite na infância.
É bom lembrar que qualquer
um está propenso a sofrer
um acidente ou outro problema que traga seqüelas.
“Hoje foi comigo, amanhã pode ser com você ou
com o filho de um
político poderoso”, diz
Vanderlei Benedito. Já
que a cidade não está
preparada para acolher
essas pessoas, faça a sua
parte. Seja solidário.
Afinal, como destaca
Kelerson, do Forró no
Escuro, “as pessoas têm
que ser sensíveis e ajudar.
Deficiência não pega”.
Emília Simões Dillinger, com apoio dos núcleos de reportagem, gravação e pré-produção
Solidao e estar so?
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em momentos de solidao,
saiba
que
voce
pode contar com uma voz do outro lado da linha.
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Centro de valocizacao
da vida (CVV) - (31) 3334-4111 - 3444-1818
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Solidão é diferente de estar sozinho. Como apontam as psicólogas
Carmen Rocha e Rogéria Gontijo, “momentos solitários são muito
importantes em nossa vida para que conheçamos nossas habilidades,
nossos desejos, sonhos, aptidões e interesses”. Da mesma forma, uma
multidão de pessoas não garante que alguém não se sinta só. É o que
demonstra essa entrevistada quando descreve sua vida:
~
“solidao para mim e´ estar no meio de um monte
de gente e me sentir so,´ sem as pessoas que amo
e sem meus filhos.
Eu morava com meus pais, me apaixonei cedo e casei com o homem
que amei. Fui casada por oito anos. Depois de algum tempo, ele
começou a beber e a me agredir. Hoje, estou separada.
Voltei para casa de meus pais com meus quatro filhos e não deu
certo, era muito humilhada. Tentei arrumar emprego para que pudesse
sustentar meus filhos. Estava difícil, mas continuei procurando e
encontrei.
Todos os dias, vou para uma casa, onde trabalho rodeada de gente,
mas não as que eu queria. Sou muito sistemática: trato todo mundo
com respeito e exijo ser tratada da mesma forma. Converso, brinco,
dou risadas, mas não é a mesma coisa. Prefiro ficar com meus amigos
e filhos.
Muita gente solitária me procura para conversar. Apesar de toda
essa companhia, também me sinto só. Às vezes, vou para um canto e
me pergunto: por que minha vida ficou assim? E, isolada por alguns
minutos, não encontro ainda a resposta.
Há dois meses estou nessa profissão e só minha mãe sabe. Não
tenho vergonha, porque vergonha é matar um inocente sem razão,
mas prefiro que ninguém saiba, por causa da discriminação que nós,
mulheres, passamos pelo fato de trabalhar dessa forma. Não porque
gosto, mas por necessidade. Chegar no fim da noite e ver que tenho
dinheiro honesto para alimentar meus filhos é meu único objetivo.
E ainda me pergunto: Quem sou eu?
Não contei para vocês, mas sou Viviam, uma garota de programa
que trabalha em uma boite de Belo Horizonte. Só porque trabalho
assim, não deixo de ter sentimentos. Sinto-me só, por não estar com
quem eu quero e do jeito que pensava. Mesmo assim, não quero ter
um relacionamento amoroso tão cedo. Tenho uma coisa a dizer para
vocês, leitores: é horrível estar no meio de um monte de gente e estar,
no seu mais íntimo, completamente só”.
Entrevista gentilmente concedida a Thais Tatiane
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forronoescuro.c
forronoescuro@
Outros contatos
´ ica Luiz de Bessa
Biblioteca Publ
O seto r de brai le con ta com nov e
máquinas e uma impressora. Tem mais
de 700 livros falados e voluntários para
ler os demais livros. Interessados em se
tornar voluntários devem preencher
uma ficha de inscrição no local.
End ereç o: Pça da Libe rdad e, 21.
Funcionários. Tel.: 3269-1166
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Av. do Contorno, 2655. / Tel.: 3241-3338.
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Av. Augusto de Lima, 2109 / Tel.: 3295-2256.
Centro de Integração e Apoio ao
Portador de Deficiência Rogério Amato
Rua Lindolfo Caetano, 10 / Tel.: 3378-2452.
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Haroldo Pires
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