jornal pesca dinâmica n 126

Transcrição

jornal pesca dinâmica n 126
Maio de 2016 - Pg. 1
O informativo do pescador brasileiro!!!
Facebook: Jornal Pesca Dinâmica e Pescarias
Maio de 2016 - Pg. 2
TÁBUAS DE MARÉS E FASES DA LUA
CANAL DA GALHETA - MAIO - 2016
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TABELA DE CONVERSÃO
MEDIDAS MÍNIMAS
Medidas:
Acará ...................................20 cm
Anchova ...............................45 cm
Badejo ..................................30 cm
Black Bass ...........................35 cm
Cavala ..................................40 cm
Dourado ...............................55 cm
Espada .................................70 cm
Garoupa ...............................35 cm
Jaú ........................................90 cm
Lambari................................12 cm
Matrinxã ..............................35 cm
Pescada ................................30 cm
Pescada amarela ..................40 cm
Pintado .................................90 cm
Robalo Peva .........................35 cm
Robalo Flexa ........................50 cm
Tilápia ..................................22 cm
Traíra ...................................35 cm
Tucunaré ..............................35 cm
Mero ................................ proibido
1 Polegada ................. 2,54 cm
1 Pé .......................... 30,48 cm
1 Centímetro ........ 0,3937 pol.
1 Metro ................... 39,37 pol.
1 Jarda ...................... 91,44 cm
1 Milha náutica (MITE).1.852 m
1 Milha terrestre (NM)1.609 m
1 Nó ...................... 1,852 km/h
Peso:
1 Onça ............. 28,349 gramas
1 Libra ............ 453,59 gramas
1 Grama .............0.0353 onças
1 Grama ............... 0,002 libras
1 Quilograma ...35,2739 onças
TÁBUAS DE MARÉS E FASES DA LUA
P. SÃO FRAN. DO SUL - MAIO - 2016
Dia Hora Altura Dia Hora Altura
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Maio de 2016 - Pg. 3
Maio de 2016 - Pg. 4
Início de outono repleto de peixes
O início do outono foi marcado por
grandes pescarias em alto mar. Além dos
esportivos dourados-do-mar e cações,
peixes de verão, encostaram alguns
cardumes de olhetes, olhos-de-boi e
anchovas, que estão fazendo a festa dos
pescadores que vêm se aventurar nas
águas do litoral norte de Santa Catarina.
Os cardumes se concentram em parcéis
e naufrágios em alto mar e têm atacado
muito bem os jigs e até mesmo as iscas
artificiais de superfície, quando os
cardumes estão boiados.
Já sabendo da presença desses
cardumes, saímos para mais um dia de
pescaria com a turma da loja Hobby
Pesca de Curitiba. Após 1h20 de
navegação, chegamos ao local da
pescaria, onde já havíamos pescado no
dia anterior. Preparamos o material e, na
primeira descida dos jigs, aconteceram
as ações de olhetes, olhos-de-boi e
anchovas, animando toda a turma. Além
disso, próximo das 11h00 , o cardume
“boiou”
e
rendeu
ataques
cinematográficos na superfície. Às
15h00, com os braços já doloridos de
tanto pegar peixe, o grupo decidiu
encerrar a pescaria e retornar para a baía
da Babitonga, em Itapoá.
Para esse tipo de pescaria, com iscas
artificiais em parcéis em alto mar, é
preciso material correto. Dê preferência
por molinete com 150 metros de linha
Welder e Alfredo com
belos olhos-de-boi.
monofilamento
0,40mm
ou
multifilamento de 25 libras de resistência.
A linha multifilamento, por ser mais fina,
possibilita utilizar jigs mais leves e faz
com que a isca afunde mais rápido, o que
é uma vantagem nessa modalidade de
pescaria.
Na ponta da linha principal, colocase um leader de flourcarbono, pois além
da transparência, proporciona maior
resistência à abrasão. Normalmente, um
leader de 30 libras funciona muito bem
até mesmo para os peixes com forte
dentição, como as anchovas. Não se
utilizam empates de aço, pois diminui
muito os ataques.
Por último, muitos pescadores optam
pela utilização de snap na ponta da linha.
Nesse tipo de pesca, que pode-se chamar
de light jigging, ou seja, jig leve, a
utilização do snap não atrapalha as ações
e facilita a troca das iscas, desde que seja
um snap reforçado. Quanto ao peso dos
jigs, variam de acordo com a maré e a
profundidade, mas em geral na região são
utilizados jigs entre 30 a 80 gramas, nas
cores mais variadas possíveis.
Como citei antes, também pode
acontecer dos cardumes boiarem e, nesse
momento, uma isca de hélice, ou uma
zara bem trabalhada rendem ótimos
resultados. É importante também ficar
atento ao posicionamento do barco no
pesqueiro, pois na grande maioria das
Alfredo, com um dublê
de olhos-de-boi.
vezes os ataques só acontecem sobre as
estruturas maiores, como pedras e
naufrágios, e assim que nos afastamos
desses locais, as ações param.
Começamos a época de pescar de jig
com muita ação, então vamos aproveitar
os peixes.
———
Diego com o
forte olhete.
Para assistir nossos vídeos, procure
por fragata pesca e lazer no canal do
youtube.com.br.
————
Ricardo Suhr é guia da Fragata
Pesca e Lazer. Contato: (41) 9164-0953
(Ricardo), 9672-6207 (Dayane),
www.fragatapescaelazer.com.br.
Maio de 2016 - Pg. 5
Maio de 2016 - Pg. 6
O pescador Anderson
Bugay pescou o belo
tucunaré-azul em
Teodoro Sampaio, São
Paulo.
Durante
pescaria
com a Ação
e Emoção,
o pescador
U e s l e i
capturou a
grande
pescadagalheteira
na região
do Farol
da piscosa
Ilha
do
Mel, litoral
do Paraná.
Ricardo com um
badejo-mira pego
na Ilha das
Palmas, litoral do
Paraná.
C l ó v i s
Sarturi,
cliente da
P e s c a m a r,
com a forte
miraguaia
de 6,5 kg
capturada
na praia de
Matinhos,
l i t o r a l
paranaense.
Utilizando uma minhoca artificial, a pescadora
Fernanda Santos capturou o astuto black bass, de
42 cm, no lago de uma chácara particular no PR.
Com isca de camarão vivo, o pescador Ariel José
Barbieri capturou o esportivo robalo-peva, de 3
kg, no piscoso Rio Palmital, em Garuva, SC.
Pescadores amadores e esportivos podem mandar as fotos de suas pescarias para a página VAI PRA FOTO.
Mostre seu peixe para nossos leitores! E-mail: [email protected]
Maio de 2016 - Pg. 7
Eidi com
o forte
sargode-beiço
pescado
com isca
viva no
Canal da
Galheta,
perto da
bela Ilha
do Mel,
litoral
Paranaense.
O
experiente
pescador
Nivaldo
Chibel
com
o
f o r t e
bagreg u r i
capturado
no parcel
do Desespero, na
Ilha das
Palmas,
litoral do
Paraná.
Durante pescaria no alto mar paranaense com a
Netuno Pesca Esportiva, Carol Paz capturou o
voraz agulhão.
Edgar com a bonita
salema pega na Ilha
da Galheta, litoral
do Paraná.
A pequena Giovana com a forte corvina de 2 kg
pega com camarão vivo na bela Ilha Rasa, litoral
paranaense.
Com isca artificial, o pescador Anderson
demonstrou muita habilidade para capturar a
voraz traíra num pesqueiro em Araucária, Paraná.
Maio de 2016 - Pg. 8
Maio de 2016 - Pg. 9
Corrico com isca artificial: Uma boa opção para outono
Com o término do verão, as
temperaturas climáticas (ambiente e
água) entram em um declívio contínuo e
a produtividade da pesca em alto mar, no
Paraná, com peixes de água quente, tende
a cair bruscamente. Como os peixes de
inverno ainda não estão ativos na região,
a pescaria fica prejudicada. Neste período
de entressafra da pesca esportiva, a
modalidade que pode render boas
capturas é a de corrico com isca artificial,
almejando principalmente a valente
sororoca.
Os pescadores que estão acostumados
a pescar no verão os esportivos douradosdo-mar, ou no inverno as vorazes
anchovas, com iscas naturais ou
artificiais, muitas vezes por falta de
conhecimento e insistência esquecem de
tentar as sororocas, por ser um peixe mais
seletivo, ou seja, sua captura acontece em
cerca de 90%, somente na modalidade
de corrico com isca artificial. Ela também
é muito capturada na pesca sub.
Para os apaixonados por pesca,
seguem algumas dicas para se ter sucesso
na pescaria de sororoca. As sororocas são
peixes predadores de alto mar presentes
o ano todo no litoral paranaense, podendo
chegar até 10 kg de peso, mas em geral
são capturados espécimes com 2 kg cada.
Sua carne é considerada excelente e tem
muito valor na culinária. Alguns
pescadores a confundem com a cavalaverdadeira, que pode chegar a 45 kg. Os
espécimes jovens são muito parecidos,
mas na fase adulta a cavala apresenta
dorso azul-esverdeado metálico com
flancos e ventre prateados e a sororoca,
além dessa coloração, apresenta
pequenas manchas bronzeadas e
arredondadas.
Para o corrico de sororoca, no litoral
do Paraná, o ideal é material médio, como
vara de 25 a 30 libras, molinete ou
carretilha com 150 metros de
multifilamento de 25 libras ou
monofilamento
de
resistência
equivalente. O uso de 2 a 3 metros de
leader de fluorcarbono entre 0,55 a
0,60mm é muito importante por ser um
material transparente e resistente à
abrasão, melhorando consideravelmente
as capturas, principalmente quando os
peixes estão manhosos.
Se for optar pelo uso de empate, dê
preferência a cabos flexíveis finos,
giradores e snaps pequenos e resistentes,
pois assim não atrapalham o trabalho das
iscas. Quanto mais discreto for o
material, melhor. Uma boa pedida é optar
pelos modelos de cabos coloridos e usar
cores claras quando a água está limpa e
transparente e cores escuras quando a
água está mais turva.
A velocidade do corrico e a distância
das iscas também são fatores
importantíssimos no sucesso da pescaria.
A velocidade pode iniciar entre 5 a 7 km/
h e caso constate que os ataques não estão
resultando em uma boa fisgada com
tomada de linha, aumente a velocidade
para 8 a 10 km/h. A distância das iscas
devem ser alternadas de 20 a 50 metros,
sendo também imprescindível a
regulagem do freio da carretilha e/ou
molinete, que deve estar em torno de 1/3
da resistência da linha.
Os melhores pontos para corrico são
próximos a estruturas como boias de
sinalização, navios ancorados,
naufrágios, parcéis, ilhas em mar aberto.
Uma boa observação no mar também é
muito importante para localizar as
sororocas caçando, como a presença de
aves mergulhando, movimento na flor da
água de cardumes de pequenos peixes.
Quando se fisga um peixe do cardume,
normalmente os outros entram em frenesi
alimentar; nessa hora, é importante
continuar trabalhando as iscas, pois pode
acontecer de capturar dublês e até triplês
peixes.
As melhores iscas artificiais são as de
meia água, variando o tamanho entre 7 a
12 cm e a profundidade entre 1 a 5
metros, em cores diversas. As cores que
rendem os melhores resultados são:
verde-limão, branca com cabeça
vermelha, prateada com a barriga rosa,
branca, sardinha (prateada com o dorso
azul-esverdeado), fire tiger (laranja com
branco). A escolha da cor vale a regra:
água limpa, cores claras; água turva,
cores escuras.
Na pesca de corrico, o temível enjoo
é bem menor do que na pescaria
ancorada. Como a
embarcação
sempre permanece em movimento, o
balanço natural do mar fica reduzido, ou
seja, para os pescadores que evitam a
pesca em mar aberto com medo de passar
mal, esta é uma ótima opção.
—————
Guilherme Freitas é comandante da
Netuno Pesca Esportiva. Contato: (41)
8874-3665 e 7819-4122 - Email:
[email protected]
Maio de 2016 - Pg. 10
Piscosa baía de Guaratuba: O paraíso das fortes
A baía de Guaratuba é a segunda
maior do Paraná, com 48,72 km2 de
extensão – a baía de Paranaguá é a maior
– tendo acesso pela BR-376, entrando na
SC-415 (via Garuva), ou por Matinhos
pela travessia com o Ferry-Boat. A região
é rica em fauna e flora, com vários rios e
ilhas cercados por mangues e muitos
atrativos turísticos como a criação de
ostras, áreas de sambaquis (montes
compostos de molusco, esqueletos de
seres pré-históricos, ossos humanos,
conchas e utensílios feitos de pedra ou
ossos), além de diversas marinas.
Com suas águas calmas e protegidas
das intempéries do tempo, a baía de
Guaratuba atrai muitos turistas para
passeios de barco, esportes náuticos e
principalmente a pesca esportiva. A baía
é famosa por abrigar grandes peixes
como robalos, sargos, caranhas,
miraguaias, prejerebas, entre outros.
Nesse outono, cardumes de grandes
miraguaias têm feito a alegria de muitos
pescadores esportivos na baía de
Guaratuba. Os peixões capturados
variam de 10 a 40 kg e são atraídos por
iscas artificiais, como camarão de
plástico com cabeça de jig e jumping jig.
O pescador Gerson Costa, que pesca
Gerson com
um dublê de
miraguaias.
Gerson com a
grande miraguaia.
há 20 anos na baía de Guaratuba,
geralmente 2 vezes na semana, é um
verdadeiro “mestre da miraguaia”, tendo
capturado dezenas desse grande peixe.
Segundo ele, as melhores fisgadas
acontecem em locais com 8 a 10 metros
de profundidade e nas luas quarto
minguante e crescente, ou seja, nos dias
em que a maré tem pouca força e
beneficia a pescaria de rodada com iscas
artificiais. “Nesses dias, o pescador
consegue trabalhar a isca artificial por um
maior período de tempo na região onde
frequentam as grandes miraguaias”,
comentou.
De acordo com Gerson, a miraguaia
é capturada quando se está “pindocando”
a isca no fundo. A pegada do peixe é sutil,
mas quando fisgado a briga é forte e dura
um longo tempo. “O peixão briga forte,
tomando muita linha. Nesse momento, o
pescador tem que ter muita habilidade e
paciência para cansar o peixe. Qualquer
apavoramento e pressa são motivos para
o bichão escapar, estourando a linha ou
abrindo o anzol da artificial”, ressalta.
Em pescaria recente, o pescador
Gerson capturou 3 grandes miraguaias
com 31 kg, 30 kg e 20 kg com
equipamento leve, batendo seu recorde.
Maio de 2016 - Pg. 11
Gerson com a bela
miraguaia capturada
com isca artificial.
e grandes miraguaias
Ele já enfrentou outras maiores, porém
nunca havia conseguido embarcar, em
muitos casos, por abrir os anzóis ou
arrebentar a linha. “Com a gigante de 31
kg demorei 1h40 para dominá-la. A cada
corrida do peixão, “a adrenalina
disparava, de tanta tensão e emoção”,
explicou. E completou: “Esse troféu
dedico a meu pai, que me ensinou a
pescar.”
Miraguaia
Características: A miraguaia possui
aspecto robusto, com o corpo alto,
alongado e levemente comprimido e
achatado, com o corpo coberto por
grandes escamas.
A linha lateral é paralela ao perfil
dorsal do corpo. A cabeça é robusta, de
perfil convexo e reto em sua parte
anterior. A boca é larga e se estende até a
altura dos olhos. Atrás e debaixo da boca,
na parte inferior da cabeça, nota-se uma
série de barbilhões. Os olhos são situados
lateralmente, se localizam próximo das
narinas, e tem tamanho mediano.
A nadadeira dorsal é dividida em dois,
sendo que a primeira possui raios
espinhosos grandes e a segunda com raios
espinhosos menores. A nadadeira caudal
Gerson
com a
grande
miraguaia
pega na
baía de
Guaratuba.
é truncada e a anal é curta. As nadadeiras
peitorais são largas e as ventrais
começam logo atrás das peitorais. Não
possuem nadadeira adiposa (aquela
pequena, localizada entre a dorsal e a
caudal).
Sua coloração é cinza-escura, quase
preta no dorso e flancos, clareando em
direção ao ventre. As nadadeiras são
cinza uniformes, porém mais claras que
o corpo. Quando jovens, são mais claras
e percebem-se quatro ou cinco faixas
escuras verticais, que se confunde com a
cor geral, e ficam cada vez mais escuras,
à medida que crescem.
Pode alcançar aproximadamente 1,60
m de comprimento e chegar a ultrapassar
50 kg, sendo um dos maiores peixes
ósseos de seu habitat.
Hábitos: Sua dieta alimentar é
composta basicamente de moluscos,
principalmente mariscos, crustáceos e
peixes.
Quando chega a estação reprodutiva,
os indivíduos desta espécie costumam
migrar para outras regiões onde as águas
são mais quentes durante o inverno, e
geralmente são encontrados junto a
costões rochosos.
Curiosidades: A miraguaia é um
peixe costeiro também conhecido por
piraúna e black drum, nos Estado Unidos.
Os animais de sua família são capazes
de produzir sons bem audíveis, por meio
de músculos associados à bexiga aérea,
que agem como uma câmara de
ressonância.
Onde encontrar: Trata-se de uma
espécie distribuída por todo o litoral
brasileiro, do Amapá ao Rio Grande do
Sul. Ela prefere viver próximo da costa,
em águas não muito profundas, como por
exemplo canais e estuários, sendo
encontrada principalmente em regiões de
fundo, areias, lodo, lama ou cascalho.
Material utilizado por Gerson
Costa: Vara JB Custom Rods 20 libras,
linha multifilamento 30lb, jumping jig,
camarão e jig head ZF Lures.
Maio de 2016 - Pg. 12
Maio de 2016 - Pg. 13
Sailfish e dourados no mar de Santa Catarina
Com o objetivo de testar a
performance e o desempenho da
embarcação Mannala, uma fishing
Victory 30 pés, com parelha de motores
de popa, e aproveitar para fazer uma
pescaria oceânica, os amigos Isaias
Mannala, Samuca, Tio, Catarina Loco e
este que vos escreve, saíram,
recentemente, às 6h00, do Iate Clube do
Capri rumo à área dos 45 metros de
profundidade, com material calibrado
para os grandes peixes.
Depois de aproximadamente 2 horas
de navegação confortável e segura,
preparamos os materiais de pesca com
iscas de lula artificial e farnangaio natural
para o inicio do corrico oceânico,
conhecido também como trolling. Em
poucos minutos de corrico, o alarme das
Guilherme
com o bonito
sailfish
carretilhas começou a soar com belas
sororocas na ponta da linha, animando
toda a tripulação. Numa área mais funda,
trocamos as iscas por tamanho maiores e
começaram entrar os esportivos
dourados-do-mar, entre 3 a 5 kg, que já
davam um bom trabalho para serem
dominados.
Próximo do meio dia, um douradão
atacou a isca do Isaias Mannala,
rendendo uma boa briga. Depois de uns
20 minutos de luta com muitas tomadas
de linha e belos saltos “acrobáticos”, o
pescador conseguiu embarcar o belo
troféu. A festa foi geral na embarcação.
À tarde, com uma boa quantidade de
peixe, começamos a corricar sentido à
costa de São Francisco do Sul e, em um
determinado momento, um grande peixe
de bico começou a seguir a minha lula
artificial até que aumentou a velocidade
atacando o “petisco”. Quando o peixe
sentiu o anzol, saiu em disparada saltando
sem parar com sua grande nadadeira
dorsal ereta, denunciando ser um bonito
sailfish.
Depois de aproximadamente 20
minutos de briga, com saltos altos e
espetaculares,
exigindo
muita
concentração e habilidade do pescador,
Pescadores com
um grande
dourado-do-mar.
Isaias Mannala
com o esportivo
sailfish
o peixão chegou exausto na borda da
lancha. Só foi possível embarcar o troféu
devido ao apoio e à ótima parceria da
equipe, que retiraram rapidamente as
outras linha da água para evitar enrosco.
Após comemoração da equipe,
recolhemos todas as linhas e voltamos
para a Marina.
——————
Guilherme Freitas é comandante da
Netuno Pesca Esportiva. Contato: (41)
8774-4634 e 9871-2357.
Maio de 2016 - Pg. 14
XVII Campeonato Mundial de Pesca de 2016
Com a participação de 66 equipes, no
total de 309 pescadores representando 29
países, aconteceu de 17 a 22 de abril, na
Marina Pez Vela, em Quepos, Costa Rica,
o XVII Campeonato Mundial de Pesca
de 2016. Os competidores conseguiram
capturar e liberar um total de 1.509 peixes
de bico, sendo 1.495 sailfish (veleiro),
12 marlins-azul, 1 marlim-preto e 1
marlim-listrado.
A equipe campeã foi de Trinidad e
Tobago, formada pelos pescadores
McQuilkin, Tardieu, Gerard DeSilva e
Clint Quongsing, que conseguiram
capturar 45 sailfish. Como prêmio, eles
já estão classificados para competir no
Campeonato Mundial de Pesca, de 2017.
O segundo lugar ficou com a equipe
Ponta Negra e o terceiro com a equipe
Ponta Firme, ambas brasileiras do estado
do Rio de Janeiro.
Essa foi a quarta vez consecutiva que
a Costa Rica sediou o Campeonato
Mundial de Pesca, por possuir águas
calmas, ótimas operadoras de barcos para
a pesca oceânica, clima quente, hotéis e
atrações turísticas de qualidade e,
principalmente, a fauna marinha
abundante e diversificada.
O campeonato mundial foi regido
pelas normas da Associação
Internacional de Pesca Desportiva
(IGFA), sendo cada equipe composta por
2 a 6 pescadores; o tipo de peixe
capturado e liberação deu pontuação
diferente; a cada dia de pesca foram
trocadas as embarcações dos
competidores. Todas as equipes
trouxeram uma câmera de vídeo para
registrar as capturas. Todos os
equipamentos de gravação foram
sincronizados no tempo e revistas com
os oficiais do torneio.
A Costa Rica valoriza muito o turismo
da pesca esportiva, tanto que no evento
estiveram presentes o Presidente , Luis
Guillermo Solis; o ministro do Turismo,
Mauricio Ventura; entre outras
autoridades. “Este evento representa uma
vitrine estratégica para atrair turistas e
posicionamento em novos nichos de
mercado”, disse Ventura.
Fonte: Teletica.com
XX Prova de Fly Fishing
No dia 22 de fevereiro, aconteceu
na represa Capivari Cachoeira, em
Campina Grande do Sul, no Paraná, a
XX Prova Aberta de Fly Fishing,
organizado pelo Clube Dourado Pesca
Esportiva, contando com a participação
de 33 embarcações inscritas. A dupla
campeã da prova foi composta pelos
atletas Valdeci e Valmir, com 3.360
pontos. Eles também capturaram o
maior peixe da prova, uma tilápia de
0,990 kg. A prova foi em homenagem a
Mário Lopes Portuga.
Segue classificação
CLAS.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
NOME
VALDECI & VALMIR
FELIPE & EVERTON
REGIS & ANDERSON
GILBERTO & MOACIR
JEAN & SANDRO
ALEX & RAFAEL
PAULO & DIEGO
ANDRÉ & ROBERTO
BORRACHA & ROGERIO
MARCO & SERGIO
PONTOS
3360
2915
2800
2675
2645
2545
2475
2430
2415
2400
Maio de 2016 - Pg. 15
Maio de 2016 - Pg. 16
Pesca oceânica é tema
de workshop em SC
Austrália planeja eliminar
carpas predadoras
O político australiano que declarou guerra
contra os cachorros do ator Johnny Depp tem
um novo alvo: as carpas.
O vice-primeiro-ministro do país,
Barnaby Joyce, disse que a única forma
de se livrar do peixe “lamacento” é usar
o vírus da herpes contra ele. O programa
de erradicação de 15 milhões de dólares
australianos (R$ 40 milhões), apelidado
de “carpocalipse” pelo governo, tem
como objetivo eliminar a carpa da bacia
de Murray-Darling, no sudeste do país.
O
peixe
foi
introduzido
na Austrália em 1859, mas sua população
aumentou exponencialmente nos anos
1960, depois que uma variedade criada
em cativeiro foi acidentalmente liberada
na natureza. Estima-se que a carpa
responda por 80% a 90% da biomassa
de peixes nesta bacia, onde está
localizada a mais importante região
agrícola australiana.
Alto custo
As carpas se reproduzem facilmente
e competem com peixes nativos. Por
terem mandíbulas sem dentes, elas
precisam se alimentar no fundo dos rios,
o que gera erosão e torna a água mais
turva, piorando sua qualidade.
Joyce disse que a espécie invasora
está custando 500 milhões de dólares
australianos (cerca de US$ 375 milhões)
por ano. O governo federal quer liberar
no rio Murray um tipo de vírus da herpes
que afeta estes animais, o Cyprinid
herpesvirus, surgido primeiro em Israel,
para matar cerca de 95% dos animais.
O ministro de Ciência, Christopher
Pyne, disse que o vírus não impacta
humanos, mas que a operação de limpeza
do ecossistema terá um alto custo, já que
milhares de peixes morrerão após ele ser
liberado.
“De repente, haverá centenas de
milhares ou até mesmo milhões de
toneladas de carpas mortas no rio
Murray”, disse Pyne.
————
Da BBC Brasil
A pesca esportiva vai muito
além da captura de peixes, começa
pela escolha do material a ser
utilizado, confecção de nós, forma
de trabalho das iscas, condições
do tempo, mar e até técnicas para
a retirada do peixe da água.
Requer habilidades que não
causem sofrimento ao peixe e que
o mesmo possa retornar ao seu habitat após a captura.
Com base nesse pensamento, vai ocorrer no dia 11 de junho, às 13h15, o 1º
Workshop Isca na Água de Pesca Oceânica, no auditório do Museu Oceanográfico
da Univalli, em Piçarras, Santa Catarina. O objetivo é a troca de conhecimentos,
técnicas e dicas entre os pescadores da região e palestrantes. Segundo Tiago Sena,
um dos organizadores, “este compartilhamento de experiências é fundamental
para o desenvolvimento do esporte, uma vez que possibilita a descoberta de novas
técnicas e procedimentos que agregarão e proporcionarão maior prazer aos dias
de pesca”.
Os temas das palestras serão:
Região Turística Costa Verde e Mar, por Susan Correa, bacharel em Turismo
e Hotelaria pela Universidade de Caxias do Sul/RS, secretária de Turismo de
Balneário Piçarras e vice-presidente do colegiado de turismo da Associação dos
Municípios da Foz do Rio Itajaí.
Vertical Jigging, por André Ramalho, que possui diversas conquistas em
competições de pesca oceânica em Vitória (ES); representante da M&W Jigging
no Brasil e criador/desenvolvedor dos produtos AHI Fishing Brasil.
Slow Pitch Jigging, por Thiago Felzen, capitão certificado pela IGFA e
percursor de Slow Pitch Jigging no Brasil.
Corrico, por André Ramalho e Thiago Felzen.
Mais informações e inscrições pelo fone (47) 9755-5343 e no site
www.iscanaagua.com.br/eventos
Fonte: FishTV
Maio de 2016 - Pg. 17
Metanium DC XG
A
Shimano,
orgulhosamente apresenta a
evolução de uma de suas
carretilhas mais renomadas,
a incrível Metanium XG,
com recolhimento de 8.5:1,
agora com a tecnologia DC
(Digital Control) de arremesso.
Totalmente
redesenhada,
a
nova Metanium DC XG teve redução do
corpo, apresentando um design inovador,
muito mais confortável e leve de se pescar em
relação ao conjunto vara x carretilha, além do
inovador chip DC5 de controle de arremesso.
Pesando somente 195 gramas, seu corpo foi
construído em magnésio e suas tampas laterais
com a nova tecnologia CI4+ (tecnologia
desenvolvida a partir de moléculas de carbono - comparando a resistência do alumínio
com a leveza do magnésio).
O modelo também conta com engrenagens X-Ship® (engrenagens com encaixes
milimétricos resultando em maior precisão, força e maciez), além de sistema de
freio SVS® (que permite ajuste ativo ou inativo dividido em três blocos de frenagem,
proporcionando um ajuste bem mais fino e preciso), contando com ajuste externo
de 6 níveis, possibilitando o ajuste para a maioria das iscas sem ter de abrir sua
tampa lateral, em um dia inteiro de pesca.
No grande diferencial, a Metanium XG apresenta, como principal característica
o novo sistema de engrenagens Micro Module (micro dentes que tornam as
engrenagens mais eficientes e silenciosas), desempenhando suavidade incomparável
com outros modelos, além de uma velocidade de recolhimento impressionante de
8.5:1.
Além disso, o novo chip DC 5 possibilita diversas configurações, para todo tipo
de pescaria. Uma das regulagens permite escolher a linha a ser utilizada: nylon (N),
multifilamento (PE) e fluorocarbono (F). Além dessa regulagem, também é possível
selecionar o peso da isca a ser arremessada: 1 (18-30 gramas), 2 (10-20 gramas), 3
(7-12 gramas), 4 (5-8 gramas). Também é possível escolher a opção A (automático),
que abrange iscas de 30 a 7 gramas. O novo chip DC 5 além de proporcionar longos
arremessos, evita as indesejáveis “cabeleiras”.
O modelo ainda conta com 9 rolamentos S-ARB® (10x mais resistentes e com
uma proteção especial contra a oxidação) + 1 rolamento reverso. Sistema Super
Free (eixo central sustentado por rolamentos, tornando mais livre os arremessos).
Carretel Magnumlite® (em alumínio anodizado, que favorece o lançamento de iscas
pequenas). Drag (fricção) de 5 kg para segurar os maiores peixes. Disponível nas
melhores lojas do ramo. Mais informações: www.shimano.com
Puppy Shad
A isca Puppy Shad
da Sumax, possui ação
natural vai além do
conceito de peixinho de
plástico, imitando um peixe invasor no território
do predadores. Nela são exploradas outros
sentidos dos peixes, como a proteção dos filhotes,
domínio territorial, instinto predador, reflexo, irritabilidade, competitividade e
até curiosidade, fazendo com que o ataque na Puppy Shad seja cada vez mais
semelhantes a um peixe vivo.
Peixes indicados: Anchova, badejo, bicuda, bijupirá, bonito, coíba, espada,
olhete, olho-de-boi, sernambiquara, sororoca, xaréu, aruanã, black bass, cachorra,
dourado, matrinxã, piranha, traíra, trairão, tucunaré, entre outros predadores.
Especificações: O modelo em questão possui tamanho de 85mm, peso de18,8
gr, profundidade de até 5 m e ação floating (flutuação). Disponível nas melhores
lojas do ramo. Mais informações: www.sumaxfishing.com
ajó F
Mar
Frreestyle
Marajó
A Marajó Master Freestyle, da Levefort, traz uma série de inovações, como
o novo casco, novas poltronas, novo grafismo, e principalmente as diversas
possibilidades de arranjos internos, para que você possa utilizar seu barco no
estilo que desejar, com 3 sistemas de pesca e passeios em uma única embarcação.
Configuração 1: Passeio com 4 poltronas no cockpit. Configuração 2: Passeio
com 6 poltronas, bastando abrir as 2 poltronas flip-up da popa.
Configuração 3: Pesca de arremessos com iscas artificiais em 2 plataformas,
inserindo 2 poltronas do cockpit nas plataformas. Configuração 4: Poltronas
do cockpit voltadas para a popa, para a pesca de corrico ou espera.
O novo casco possui costado reto, com mais espaço na área da popa. Na parte
inferior, foi introduzido um chine, já presente na Marajó Wide, versão top de
linha. O chine proporciona ganho de estabilidade nos deslocamentos e em repouso.
Além de excelente ergonomia para pilotar, ao novo console, foi incorporado
um resistente parabrisa em acrílico com 6 mm de espessura, pegador lateral,
exclusivo painel elétrico e amplo espaço para instalação de acessórios como sonar,
sistema de som, dentre outros.
As seis novas poltronas unem design moderno e conforto. As quatro
do cockpit possuem pedestal de alumínio e são giratórias. Destas, duas estão
equipadas com exclusivas redes porta-objetos, que permitem a inserção de caixas
de iscas artificiais e outros acessórios, que são intercambiáveis, podendo ser
deslocadas para as plataformas de popa e proa. Por serem giratórias, quando
direcionadas para a popa permitem a prática da pesca de corrico, ou pesca de
espera, onde poderão ser utilizados os apoios para varas de pesca com inclinação
de 30º.
Sob a plataforma de popa, estão instaladas mais 2 poltronas do tipo flip-up,
que podem ser utilizadas quando a embarcação estiver com sua lotação máxima,
6 pessoas. Disponível nas melhores lojas do ramo. Mais informações:
www.levefort.com.br
Storm Gomoku
Consagrada entre os praticantes do micro jigs, as varas Storm Gomoku Erito são
ideais tanto para pesca desportiva como para pesca de torneio na costeira ou em alto
mar. A Gomoko é fabricada com comprimento de 6’0" (1,83 metros), desenvolvida
para uso com molinete, blank em grafite de alta resistência, com passadores Fuji
Alconite no sistema KR Concept, reel seat Fuji e acabamento em EVA.
Feita a partir de um grafite de alto módulo com muita resistência e uma ponta
sensível, resulta numa vara super leve adequada para uma ampla gama de estilos e
técnicas de pesca, principalmente o jigging. Os modelos estão disponíveis em 3
resistências de peso diferenciados pela cor do EVA (verde = PE 0,4-1 - vermelho =
PE 0,8-1.5 - azul = PE 1-3) e são capazes de trabalhar jigs micro de 10
g até um peso máximo de 160 g. Eles são ideais para molinetes
com tamanho entre 2500 e a 3000. Disponível nas
melhores lojas do ramo. Mais
informações: www.rapala.com
Fabricantes e representantes do ramo podem enviar gratuitamente seus lançamentos e novidades para a
página Top Lançamentos. Mostre seus produtos para nossos leitores! E-mail: [email protected]
Maio de 2016 - Pg. 18
Pescada-foguete
Coloração: Corpo cinza-prateado,
Boca grande e fortemente
mais escuro no dorso. A ponta do focinho
oblíqua. Ambas as maxilas
e a base da peitoral podem estar
apresentam
escurecidas. A anal e a caudal podem
caniniformes
também estar amareladas. A outras
desenvolvidos com a ponta em forma
nadadeiras são mais claras.
de seta. Na maxila superior existe um par
Ilustração: Antônio
Woyames
dentes
bem
Características: Corpo alongado,
maior e curvo, enquanto que na inferior
baixo e muito comprimido lateralmente.
são alguns pares menores. As duas
Macrodon
ancylodon
nadadeiras são juntas. Escamas pequenas
estuarinas, mas podem ser encontradas
Abundantes em determinadas regiões,
e cicloides. Porção mole da dorsal quase
desde as águas litorâneas, como as zonas
são capturadas com rede de arrasto de
que completamente coberta por pequenas
entre marés, até 60 metros de
fundo, arrastão de praia, rede de cerco e
escamas. Caudal pontuda.
profundidade.
rede de espera.
Medidas: Máximo de 0,45 m de
Hábitos: São encontradas em
Outros nomes vulgares: Cambuçu,
comprimento total e 0,8 kg. Em média,
pequenos a grandes cardumes nadando
foguete, guete, goete, gorete, juruapara,
medem 0,3 m e pesam 0,3 kg.
próximo ao fundo. Alimentam-se
pescada, pescada-dentão (CE), pescada-
Ocorrência: Nas águas tropicais e
principalmente de camarões e pequenos
dente-de-cachorro, pescada-dentuça
subtropicais da costa atlântica da América
peixes. Sua desova, aparentemente,
(ES), pescada-de-rede, pescada-do-alto.
do Sul. No Brasil, ocorrem por todo o
ocorre mais de uma vez por ano.
litoral.
Captura: Sua carne é considerada
———————
Marcelo Szpilman é presidente do
Habitat: Nectônicas demersais de
excelente e possui grande valor
Instituto
Ecológico
Aqualung.
águas rasas, habitam os fundos de areia
comercial. Frequente nos mercados, é
Telefone:
(21)
2558-3428,
e/ou lama. São comuns nas águas
comercializada fresca ou salgada.
www.instituto-aqualung.com.br
Maio de 2016 - Pg. 19
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Barco em alumínio Levefort Lambari 4,2 m com
carreta. Barco em alumínio Tocantins 5,5 m com
carreta. Todos em ótimo estado. F: (41) 32874720 e 9207-4028 com Nelson.
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Barco Leverfort Marfin Fly 5m, plataformado
com motor Evinrude Etec 60hp, carreta Fortcar,
sonar Sarmin GPSMAP 520, motor elétrico de
pedal Minkotta 55 lbs, 2 baterias, bomba de
porão, viveiro com aerador, carreta de encalhe,
capa do barco e motor e todo equipamento de
salvatagem e ancoragem. Conjunto 2006
em excelente estado. R$ 26.000,00. F: (41) 99437972 e 3354-9434 com Ângelo.
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Inflável Nauta 4 m com motor Envirude 25hp e
carreta rodoviária. R$ 8.000,00. F: (41) 9612-1042
com Gerson.
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Inflável Flexboat SR12 3,5m ano 1992 fundo rígido
com motor Yamaha 25hp/97, berço de encalhe e
carreta rodoviária galvanizada nova. R$ 10.000,00.
Aceito troca. F: (41) 3072-0850 e 9991-1495 com
Manoel.
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Veleiro Soling original da Suécia com dois jogos de
velas e carreta de encalhe. R$ 30.000,00. F: (41)
8403-4432 e 8403-4635 com Wlamir.
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Barco Boto Plus, borda alta, 5m com motor Yamaha
40hp/08, motor elétrico, toldo e equipamento de
salvatagem. Revisado. R$ 15.000,00. F: (41) 97528711 e 8465-4945 com Paulo.
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Barco de alumínio borda alta 5,5m com motor
Mariner 25hp/98 e carreta rodoviária. Tudo muito
bem conservado e revisado a toda prova. R$
10.500,00 . F: (41) 9995-5335 com Jurandir.
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Barco Malibu 16´ com motor Mercury 40hp 4T, com
carreta de encalhe e eletrônicos. R$ 25.000,00. F:
(47) 9647-3070 com Luís.
Barco em alumínio Robalo ano 2009 com motor
Evinrude 25hp/95, motor elétrico de pedal Marine
Sports 56lbs e carreta rodoviária. R$ 9.500,00. F:
(41) 9699-8369 com Eduardo Ribas.
Lancha Fly Fishing 19 com motor Mercury
115hp Optimax com 54h de uso. Conjunto 2015
com carreta rodo encalhe em madeira nobre,
toldo, som, rádio VHS, âncora, cabo, coletes,
bomba de porão com automático, bomba de água
doce, porta varas, painel elétrico, sistema de
viveiro. R$ 85.000,00. Aceito troca por lancha
Quest, Bass Boat ou Xtreme Raptor. F: (41)
9101-0110 e 9927-0110 com Assis.
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Lancha Carbrasmar 26' modelo fishing ano 1996
com 2 motores 140hp/07 4T Suzuki, sonar, GPS,
rádio, salvatagem completa, estofamento, elétrica e
toldo novos. R$ 78,000.00. F: (41) 3292-1313 e
9207-5129 com Alexandre Pedron.
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Lancha Fishing Sea Crest 21,5 pés com motor
150HP Mercury Optimax com 270 horas. Conjunto
2008. R$ 53.000,00. Analiso troca por barco menor,
carro ou moto. F: (41) 9644-7554 com Maxiuel.
Oportunidade:
Carreta de carga 2,20mX1,20m, assoalho e
lateral em madeira de lei, chassi galvanizado e
reforçado. Produto pronto para viagem, já
emplacada. 0 km. F: (41) 3287-4720, 3286-6817
e 9207-4028 com Nelson.
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Chácara medindo 38X1000m com duas casas
em Piaçaguera, baía d e Paranaguá. R$
120.000,00. F: (41) 9632-0864, 3354-4395 e 34242789.
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Motor de Kombi marinizado 48hp com reversor ZF
diesel revisado. R$ 6.000,00. F: (41) 3679-7689 e
8403-4432 com Wlamir.
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Carreta para barco até 6mCarrecar com estepe no
chassi, pneus novos, parte elétrica toda removível,
balizas laterais ano 2014. R$ 2.800,00. F: (41) 88368533 e 9163-4449 com José Ferreira.
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Carretinha para barco de até 5m com furgão
documentada Ano/Mod 1991 com isotérmico
embutido, freio automático, catraca fixação e rodado
duplo. Medidas: Furgão 1,62x0,76x5,00 m(LxAxC).
Total: 1,62x1,32x6,30. R$ 4.800,00. F: 41 85056061 com Marlo.
ATENÇÃO FURTO!!!
Foi furtado na Náutica Carrecar uma carreta
de carga galvanizada de 2X1,20m com laterais
em madeira e assoalho em madeira de lei. Nova.
Chassi 98BRA1MCCESXX0398. Gratifica-se. F:
(41) 3287-4720 e 9207-4028 com Nelson.
Para pessoa física, o anúncio é
gratuito, no formato de
classificado simples de compra,
venda e troca de equipamentos
de pesca e náutica.
Envio por e-mail:
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DIRETORIA:
Odeir Rodrigues de Souza
Jornalista Responsável:
Odeir Rodrigues de Souza
Reg. Prof.: 3826/15/33
Revisão: Roseana França
Fotos: Pescadores e divulgação
Diagramação: ORS
Publicidade: (41) 9152-2943 - 99119259
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Gráfica: Folha de Londrina
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COLABORAÇÃO
Colaboraram nesta edição: Odeir
Rodrigues de Souza, Ricardo Suhr,
Marcelo Szpilman, Gerson Costa,
Guilherme Freitas, Clube Dourado
Pesca Esportiva, Shimano, Levefort,
Sumax Fishing, Rapala, Isca na Àgua,
BBC Brasil, Teletica.
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Maio de 2016 - Pg. 20