maio/junho 2016 - jornal nova era
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JORNAL NOVA ERA Ano 16, Número 07 Publicação Mensal do Grupo Espírita Nosso Lar e Centro Espírita Antônio dos Santos e Batuyra Mendes ANIVERSÁRIOS DE MAIO E JUNHO Veja as datas e os nomes dos aniversariantes na página 02 Parabéns a todos! Maio de 2016 FILHO PREDILETO Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que ela mais amava. E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu: "Nada é mais volúvel que um coração de mãe. E, como mãe, lhe respondo: o filho predileto, aquele a quem me dedico de corpo e alma... É o meu filho doente, até que sare. O que partiu, até que volte. O que está cansado, até que descanse. O que está com fome, até que se alimente. O que está com sede, até que beba. O que estuda, até que aprenda. O que está com frio, até que se agasalhe. O que não trabalha, até que se empregue. O que namora, até que se case. O que casa, até que conviva. O que é pai, até que os crie. O que prometeu, até que se cumpra. O que deve, até que pague. O que chora, até que cale. E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou: O que já me deixou... ...até que o reencontre... (Erma Bombeck) Dia 08 de maio dia das Mães, parabéns a todas as Mamães encarnadas e desencarnadas! Deus as abençoe! PALESTRAS DE MAIO 02 - GELSON 09 - MARILDA 16 - DÉCIO 23 - TODOS Página 2 JORNAL NOVA ERA APRENDENDO ESPIRITISMO SIMPATIA Compadece-te de quem se aproxima. Não te encarceres nas aparências. Ha risadas que disfarçam soluços. Muita veste custosa esconde feridas. O legislador que te parece feliz muita vez gemerá em desespero silencioso. O administrador que passa, indiferente, carrega na cabeça tão esfogueantes problemas que deixou de saudarte. O expositor de ensinamentos sublimes que se te afigura a cavaleiro das vicissitudes humanas caminhará, talvez, cada dia, atormentado de tentações. O titulado que respira sob o apreço público, pela elevação cultural e profissional a que se guindou, em muitas ocasiões transporta consigo amargas experiências. O comerciante que supões regalado, na mesa opípara, guarda provavelmente o estômago ulceroso, com extrema dificuldade para comer. O artista que presumes campeão do prazer, porque trabalha sorrindo, quase sempre possui no coração um vaso de lágrimas. A mulher que julgas vaidosa, porque anda adornada, em muitas circunstâncias chora por dentro, crucificada no martírio doméstico. A pessoa que acreditas insensata, por revelar-se autoritária ou pretensiosa, na maioria das vezes é simples caso de obsessão. A sociedade é filtro gigantesco do espírito. Cada consciência permanece no crivo que lhe é necessário. Atende à fome do corpo, mas não desprezes a fome da alma. Alivia aqueles que exibem chagas à mostra; no entanto, ampara também os que trazem chagas ocultas. Toda criatura pede auxílio e entendimento. E ninguém há que não seja digno de socorro e compreensão. Cede, assim, aos outros a simpatia que advogas em favor de ti mesmo. Todos sabemos que a Terra é ainda estação de lutas expiatórias, mas será de futuro o domicilio do Eterno Bem. Contudo, estejamos certos de que o bem de todos começa sempre no esforço construtivo de cada um. EXTRAÍDO DO LIVRO "RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS" DE CHICO XAVIER Aniversários MAIO 01 LOURDES 02 MARILDA 07 ROSMEIRE 08 PATRICIA SOARES 10 RENATA 20 ENRICO ALBARICI 20 ANTONIO CELSO 23 DANIELI JUNHO 03 MARIA ANTONIETA 04 JOANA 04 MÁRCIA 04 MARIA ISA 06 DONA AMÉLIA 06 KARINA 06 ANGELA ROSA 09 DEISE 16 MARIA 19 MARIANA 27 SR. EDSON Ano 16, Número 07 Página 3 TEATRO, CINE & VÍDEO MILAGRES NO PARAISO Título no Brasil: Milagres do Paraíso Título Original: Miracles from Heaven Ano Lançamento: 2016 Gênero: Drama País de Origem: EUA Duração: 109 minutosDireção: Patricia Riggen Idade Indicativa: 10 anos SINOPSE MILAGRES DO PARAÍSO é baseado na incrí- vel história real da família Beam. Quando Christy (Jennifer Garner) descobre que sua filha de 10 anos de idade Anna (Kylie Rogers) tem uma doença rara e incurável, ela se torna uma defensora feroz de sua cura enquanto procura uma solução. Depois de Anna se envolver em um acidente misterioso e cair de uma altura de cerca de três andares, um milagre se revela na sequência de seu resgate dramático; deixando médicos especialistas perplexos, sua família restaurada e sua comunidade inspirada. HUMOR EXTRAIDO DO SITE WWW.ESPITIRINHAS.BLOGSPOT.COM - WILTON PONTES VOCE PERGUNTA E O NOVA ERA RESPONDE PERGUNTA: Será útil orarmos pelos mortos e pelos Espíritos sofredores? E, neste caso, como nossas preces podem proporcionar alívio e abreviar os seus sofrimentos? Elas têm o poder de suavizar a justiça de Deus? RESPOSTA: “A prece não pode ter como objetivo mudar os desígnios de Deus, mas a alma por quem se ora experimenta alívio, porque recebe assim um testemunho do in- teresse que inspira àquele que por ela pede e também porque o desgraçado sente sempre um refrigério, quando encontra almas caridosas que se compadecem de suas dores. Por outro lado, mediante a prece, aquele que ora estimula o desgraçado ao arrependimento e ao desejo de fazer o que é necessário para ser feliz. Neste sentido é que lhe pode abreviar a pena, se, por sua parte, ele profere a prece com a boa vontade. O desejo de se melhorar despertado pela prece, atrai para junto do Espírito sofredor Espíritos melhores, que o vão esclarecer, consolar e lhe dar esperanças. Jesus orava pelas ovelhas desgarradas, mostrando a elas, desse modo, que se tornariam culpados se não fizessem o mesmo pelos que mais necessitam das vossas preces.” Livro dos Espíritos— pergunta 664 Página 4 JORNAL NOVA ERA Por que os cães vivem menos que as pessoas? Aqui está a resposta (por uma criança de 6 anos): Sendo um veterinário, fui chamado para examinar um cão de 13 anos de idade chamado Batuta. A família esperava por um milagre. Examinei Batuta e descobri que ele estava morrendo de câncer e que eu não poderia fazer nada... Batuta foi cercado pela família. O menino, Pedro, parecia tão calmo, acariciando o cão pela última vez, e eu me perguntava se ele entendia o que estava acontecendo. Em poucos minutos, Batuta caiu pacificamente dormindo para nunca mais acordar. O garotinho parecia aceitar sem dificuldade. Ouvi a mãe se perguntando por que a vida dos cães é mais curta do que a dos seres humanos... Pedro disse:'' Eu sei por quê.'' A explicação do menino mudou minha maneira de ver a vida. Ele disse: - ''A gente vem ao mundo para aprender a viver uma boa vida, como amar aos outros o tempo todo e ser boa pessoa, né?! Como os cães já nascem sabendo fazer tudo isso, eles não têm que viver por tanto tempo como nós.'' O moral da história é: Se um cão fosse seu professor, você aprenderia coisas como: * Quando teus entes queridos chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-los. * Nunca deixe passar uma oportunidade de ir passear. * Permita que a experiência do ar fresco e do vento no seu rosto seja de puro êxtase. * Tire cochilos. * Alongue-se antes de se levantar. * Corra, salte e brinque diariamente. * Melhore a sua atenção e deixe as pessoas te tocarem. * Evite "morder" quando apenas um "rosnado" seria suficiente. * Em um clima muito quente, beba muita água e deite-se na sombra de uma árvore frondosa. * Quando você estiver feliz, dance movendo todo o seu corpo. * Delicie-se com a simples alegria de uma longa caminhada. * Seja fiel. * Nunca pretenda ser algo que não é. * Se o que você quer, está "enterrado"... cave até encontrar. E nunca se esqueça: " Quando alguém estiver num mal dia, fique em silêncio, sente-se próximo e suavemente faça-o sentir que você está ali.." Ano 16, Número 07 Página 5 A famigerada maledicência, também conhecida popularmente como fofoca, é um dos problemas interpessoais e relacionais mais antigos que se tem conhecimento, sendo uma postura anti-ética e irresponsável. Por este motivo, é uma atitude que pode promover consequências funestas ou mesmo desagradáveis. A fofoca pode estar relacionada com a falsidade e a inveja, e deste modo ser geradora de intrigas, conflitos e discórdia. A fofoca existe desde tempos imemoráveis, quando o homem desenvolveu a linguagem, provavelmente no paleolítico. Sendo assim, o processo de comunicação não é só uma inclinação natural do ser humano, mas faz parte da sua natureza intrínseca. Somos dotados de linguagem e esta obviamente nos permite estar sempre em comunicação, em interação, em socialização, em troca de informações, tendo como objetivo facilitar a vida. Mas, até que ponto esta comunicação é benéfica ultrapassando os limites da ética e do relacionamento saudável com os demais, chegando mesmo a desrespeitar os limites da integridade e da moralidade nos nossos relacionamentos? Sócrates, um filósofo grego, explicitou em um diálogo com um amigo, como podemos lidar de maneira inteligente com a maledicência. Neste discurso, ele explica que toda e qualquer informação que nos chega devem passar criteriosamente pelos filtros da VERDADE, BONDADE E UTILIDADE, para que desta forma possa ser propagada. Em outras palavras, a informação a ser passada adiante para outras pessoas deve: 1- Ser absolutamente um fato verídico, sem alterações ou deturpações ou interpretações subjetivas da realidade; 2- Deve ter como objetivo precípuo um ato de bondade, com o propósito de ajudar e servir o próximo, ou seja, que não almeje prejudicar ou manchar a imagem de pessoas, grupos, sociedades ou organizações; 3- E por ultimo, que seja sempre uma informação obrigatoriamente útil para favorecer as pessoas e a comunidade; A fofoca surge por motivos diversos: porque queremos ser aceitos em um grupo, porque queremos chamar atenção dos outros, por vingança, ciúme, ou simplesmente porque queremos “passar o tempo”. No entanto, o motivo principal é o de não termos objetivos definidos, ou seja, além de estarmos nos espelhando nos outros, estamos principalmente desocupados. Então, quando estamos desocupados e insatisfeitos conosco, sem objetivos e propósitos de vida, nossa auto-estima baixa e percebemos a vida do outro mais interessante, dando espaço a outros sentimentos como a inveja e o ressentimento. Como já relatei em outro texto, todos nòs somos únicos e especiais. Ao observar a vida do outro, nossa vida fica esquecida, trava, não se desenvolve e nem prospera, já que não estamos focando nos nossos propósitos. Faça sua vida mais interessante, mais fascinante, pois você também possui muitas qualidades e recursos. Desenvolva-os. Devemos rever nossas posturas e valores, nos posicionarmos como pessoas de bem e para o bem, semeando sempre a concórdia e a paz, sendo instrumento de crescimento e bem-estar comum. Para este fim, precisamos filtrar os boatos, as informações que nos chegam, não interagindo com as fofocas e nem fazendo julgamentos precipitados. Para refletir: Quando for emitir ou receber alguma informação não esqueça se você está utilizando os três filtros: VERDADE, BONDADE E UTILIDADE. Soraya Rodrigues de Aragão Página 6 JORNAL NOVA ERA CADA UM TEM SEU TEMPO A natureza não dá saltos… “Cada um tem o seu tempo” é uma das frases mais usadas nos cursos e palestras espíritas. Sempre que alguém cita um familiar ou conhecido que seja descrente, que tenha crenças consideradas atrasadas ou que, simplesmente, comete muitos erros, lá vem a frase fatídica: “cada um tem o seu tempo”. Uma variante dessa frase, com um tom um pouco mais “oficial” é “a natureza não dá saltos”. São duas coisas óbvias, mas nem sempre estão corretas. É verdade que cada um tem o seu tempo. Observamos isso desde os primeiros anos de vida. Algumas crianças têm mais aptidões para algumas coisas, outras crianças têm mais aptidões para outras coisas. É verdade que algumas não têm aptidão para quase nada… Quanto ao provérbio “a natureza não dá saltos”, ele é de Darwin, e reflete a teoria evolucionista. A evolução se dá aos poucos, por seleção natural, então, supostamente, não há “saltos” evolutivos na natureza. Podemos acreditar nisso. Particularmente, eu acredito. Mas isso não pode ser levado ao pé da letra. Em relação à evolução humana, por exemplo, não há evidências de estágios bem definidos de aproximação entre os hominídeos mais desenvolvidos e nós. Segundo a Doutrina Espírita, podemos compreender que os estágios intermediários de evolução ocorrem em outro plano – provavelmente o plano astral. Mas não sabemos se isso é um processo mais ou menos demorado do que no plano físico. Não temos, portanto, condições de saber se realmente não damos um “salto” de vez em quando. O fato é que esses ditados servem para os outros, não para nós. Calma; não se trata de discriminação, eu explico: Nós temos que entender que os outros terão o seu tempo, pois “a natureza não dá saltos” – eles terão a sua oportunidade de esclarecimento, de conscientização e de necessidade íntima de progredir moralmente e intelectualmente. Mas isso não pode valer para nós. Não podemos nos apegar a esses ditados e usá-los como desculpas esfarrapadas para a nossa preguiça, para o nosso desleixo, para a nossa teimosia em relação às mudanças necessárias. Quem faz o seu tempo é você mesmo. É você quem decide quando é o seu tempo. É claro que não basta decidir que você quer ser rico, inteligente e bondoso – você terá que se esforçar para isso (a não ser, é claro, que você já preencha esses requisitos…). Mas o esforço compete exclusivamente a você. E, quanto a isso, não vale a pena esperar pela ação do tempo. Você tem a oportunidade agora, o seu tempo é agora. Já pensou se quando você desencarnar você lembrar de que tinha se proposto a fazer um monte de coisas aqui? E você com a desculpinha de que “cada um tem o seu tempo”… EXTRAÍDO DO SITE ESPÍRITO IMORTAL