N945-MARÇ0-1981

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N945-MARÇ0-1981
EDITOR RESPONSÁVEL BRAZ PIMENTEL
N945-MARÇ0-1981
A ERA DOS BIOLÕGICOS
**********************
gravura gonlllmcntc a:dida pelos Labs Parkc Davis
Os preparados extraídos dos microorganismos tiveram seu inicio em 1 .894,_seguindo-se ao Congresso Internacional de Hi
giene de Budapest. Nessa ocasião os cientistas, o alemão Behrino e o frances Roux, apresentaram a definida evidência do
valor clinico do sérum antidiftérico. ün ano depois foi iniciadã a sua manufatura e a distribuição realizada pelos ca
nais normais da fannãcia.
Os estudos que precederam esse feito. demoraram pelo menos dez anos de intensiva pesquisa pelos cientistas, Loeffler,
Roux e Yerson, Ehrlich e Behring. Este ultimo jã havia publicado em 1 .890, trabalho sobre a descoberta da antitoxina do
tétano e a imunização contra a difteria.
A idéia de induzir imunidade artificialmente para combater moléstias contagiosas foi alinhavada por Edward Jenner, mé
dico inglês, em 1.796, quando pelas observações empíricas ele arciscou a primeira tentativa gue resultou num pleno êx,
to. Essa experiência pioneira, consistiu na inoculação de pequena quantidade do liquido da pustula da varfolaemi.ncisao
superficial no braço. Posterionnente Jenner adotou a inoculação da varíola bovina que não apresentava os riscos da pri
meira e possibilitava a aplicação em massa. Esse mecânismo seria o mesmo usado na vacinação dos nossos dias.
O corajoso e frutífero caminho dos BiolÕgicos, recebeu suporte ciêntifico com a descoberta das leis da bacteriologia
e a aplicação prãtica pelo químico francês Louis Pasteur (1822-1897) - culturas de bactérias atenuadas, as vacinas; iden
tificação de moléstias produzidas por germes no ar e principalmente a descoberta da esterelização e pasteurização, têc
nica pela qual os microorganismos e seus esporos podem ser destruídos pelo calor - pelos médicos alemães Robert Kocn
(1843 - 1910) - descobridor de uma serie de agentes morbidos, a moderna técnica da bacteriologia - e Emil von Behring
(1854-1917) - desenvolveu os estudos de como se produzem antitoxinas no sêrum do sangue dos animais, pela inoculação de
especifica toxina. Behring atacou primeiro a difteria, conhecida a milênios como a invencível matadora de crianças. Seu
sêrum teve enorme sucesso, e o povo passou a chamã-lo de salvador de crianças. Recebeu o primeiro prêmio Nobel para a me
dicina e tornou-se membro da nobreza da Prussia. Seu segundo sêrum foi o antitoxico tetânico, vitorioso como o primeiro-:A gravura representa a manufatura da antitoxina da difteria, n? fazenda Parkedale, fundada em 1908, perto de Rochester
nos E.U.A., pelos laboratõrios Parke Davis, onde alojavam inúmeros animais para a produção de produtos biolõgicos. Ape
sar dos improvimentos mecânicos, a técnica empregada por Behring ou em Parkedale na inoculação de cavalos era virtuaT
mente a mesma de hoje em dia.
"Lendo o número 37 desta publiaação,
aahei a mesma de uma oportunidade enor
me, pois que faltava ao meio farmaaêu
tiao uma publiaação que nos proporaio
nasse melhores aonheaimentos de fatos
novos e antigos da Farmáaia.
Esta Assoaiação por intermédio de
seu presidente soliaita se poss{vel
todos os números desde o 19 até o Último, nos inaluindo aomo assinantes.
Esta pub Ziaação irá fazer parte de nos
sa biblioteaa para aonsultas.
Sem mais para o momento, aproveitamos a oportunidade para renovar nossos protestos da elevada estima e dia
tinta aonsideração,
Atenaiosamente~
Assoaiação Farmaaêutiaa de Campinas Petronio Roaha - Campinas - SP."
•
"Agradeço a atenção que V. Sa., dispensou a minha missiva anterior.
Reaebi as revistas,porém vieram fal
tando os seguintes n9s. 01 à 07, 09, 10~
11, 19, 32 e 35.
Se poss{vel for, gostaria de reaebe
-las, poi·a, quero mandar enaaderna-Zas.
Sem mais e no aguardo da atenção que
V.Sa., dispensar a esta, subsarevo-me
mui, atenaiosamente. Carlos Roberto Lo
pes.- são Pavio - SP."
•
"Visitando, aomo de aostume, há mui
tos anos a fi Zial da Drogasi i desta a?
dade, fui surpreendido aom a oferta
por parte de um funaionário, de um exem
plar dessa exaelente revista de
Vs~
Sas., a DROGAZETA.
Surpreendido pela revista que eu não
<1onheaia, pelo magn{fiao aonteúdo e pe
lo primoroso aaabamento.
Pela presente, um pedido que por fa
vor façam o poss{vei para atender-me:
Remetam-me o mais urgente poss{vel to
dos os números anteriores ao 38-Agôs=
to-80, pois desejo aoleaioná-Zos e até
mesmo enaaderná-Zos, bem aomo todos os
n ume roa futuros.
Certo de ser atendido o mais urgente passivei por Vs.Sas. (Como sempre o
fui pelo Padrão Drogasil),
aproveito
o ensejo, para apresentar-lhes desde
já, os meus mais sinaeros agradeaimen
tos, Atenaiosamente. Wilson José de
Freitas - S.J.do Rio Preto - SP."
"Reaebi de um representante desta aon
aeituada empresa um Folhetim da "DRo=
GAZETA" n9 37, de Julho/80.
Ao ler o exemplar da revista "DROGA
ZETA ", fiquei enaan tado pelo seu aon
teúdo, que além de ser muito útil é bas
tante cultural.
Por ter me interessado tanto, é que
estou esarevendo a Vs.Sas., soliaitan
do se poss{vel,é alaroJque me enviem
os números atrasados que sao desde o
número 01 ao 36, e depois, gostaria de
reaeber automatiaamente,os númaros que
serão publiaados.
Grato pela atenção dispensada e aer
to de ser atendido, aqui me despeço e
elevando os mais sinaeros votos de aon
tinuidade tão magn{fiaa que são os exem
"Foi aom gra7;de satisfação que alplares, Atenaiosamente. Ilfredes Pis=
guns meses atras, reaebi um exemp lar
solato Filho - Monç;es - SP."
da DROGAZETA, pois a leitura da mesma
foi-me de grande benefiaio.
Por isso me dirijo à V. Sa., para lhe
"Ao ler um exemplar da revis ta "DRO pedir um obséquio.
Trata-se do seguinte: No próximo dia
GAZETA", aahei que seu aonteúdo e tu=
do que é esarito aompreende e abrange 10 de Setembro em minha esaola se rea
todo o setor farmaaêutiao, uma matéria li2ará uma exposição sobre temas que
Farmaaointeressant{ssima para meu aonheaimen envolvem Qu{miaa, F{siaa,
to, uma vez que trabalho em farmáaia péia, Nutriaionismo e Saúde.
Por isso, areia que reaebendo os exem
há onze anos.
Lendo, aheguei a aonalusao que a uti plares que aorrespondem a aoleção ao~
lidade que esta revista tráz a nós, que pleta da DROGAZETA, poderei expor um
trabalhamos em Farmáaia, é de muito va ótimo trabalho.
Peço enaareaidamente que me mandem,
lor e de grande importânaia.
Portanto, tomei a liberdade de esare se poss{vel,todos os exemplares até a
ver-lhes soliaitando se poss{vel en= la. semana de Setembro, quando então
viar-me os exempfores de n9s 01 à 36 e poderei organizar minha exposição.
Pediria também que me fossem mandaposteriormente a sua aontinuidade, pa
ra que eu possa aaompanhar essa maté= dos os fasa-lautos para meu amigo que
trabalha na Drogasil Leste, de onde
ria.
Sem mais para o momento, e esperan- areio eu, será mandada esta aarta, Aten
do ser atendido por Vs.Sas., anteaipa aiosamente. 11 Hamilton Silva -BurgoPau
damente envio os meus agradeaimentos~ lista - SP.
Atenaiosamente. José Augusto Corrêa Cunha - SP."
"Tive o pi'azer de ler al-gumas revi!!.
tas da DROGAZETA e aahei-a muito ins"Fiquei muito satisfeito em reaeber
trutiva e eduaativa, pois sou um funa aoleção DROGAZETA, mas venho atraaionário desta magn{fiaa empresa que
vés desta, soliaitar-Zhes alguns núme
roa atrasados do informativo DROGAZE= e a Droga si i.
Venho através desta, soliaitar toTA: do n9 01 ao 10 e também o n9 18 e
dos os numeras já publiaados desta en
o n9 31, pois assim aompletai•ia esta
aantada DROGAZETA, para que eu possa en
famosa aoleção. Esperando ser atendiriqueaer minha aoleção, Atenaiosamen=
do. Raul Alberto Pereira Osasao te. Osmar dos Santos - são Paulo-SP."
SP."
•
•
•
•
"Estes dias, tive a oportunidade de
ter em minhas maos,
e ler dois exempfores de DROGAZETA.
Aahei-os muito interessante.
Otima
impressão. Um pouao de história da far
máaia, ramo ao qual venho me dediaan=
do aomo balaonista a aeraa de quinze
anos.
DROGAZETA é uma reZ{quia digna deser
guardada aom aarinho,para que no por
vir, se tenha algo que faça de
fato
bem aos olhos da gente,reaordando os
tempos idos. Motivo pelo qual desejaria reaeber os n9s. já editados,
bem
aomo reaeber periódiaamente os
futuros a serem impressos.
Meus parabéns a Drogasil,por
esta
iniaiativa, que estabeleaeu um marao
muito meritório na história da Parmá
aia.
Sugiro que se publique em DROGAZETA
aom os devidos aomentários, todas as
leis que'desde o Brasil aolonial, foram aqui ariadas para reger o ramo de
Farmáaia, isso, um pouao em aada num~
ro.
Certo de ser a-i;endido,
subsarevo me agradeaido e atenaiosamente.Felipe
Bisaeglia. Sto. Antonio da Pfotina-PR."
•
"Não podeis imaginar a :,,Zinha imensa
alegria ao ler e reler este belíssimo
exemplar da mais perfeita DROGAZETA.
Lindas trovas, a perfeição de atraen
te aolorido, de aelebres autores, di=
zem bem do valor inteleatual de seus
aolaboradores. Seus temas bem esaolni
dos e o setor salutar de destaque.
Ao ilustre editor e aos que aom ele
aooperam para brilhantismo desta ilus
tre revista, a minha sinaera homena=
gem.
Aahei a revista muito aomuniaativa,
e venho através desta até V.Sa.; soli
aitar todas as revistas já publiaadaa
até hoje, Anteaipando meus agradeaimentos. Waldemir Apareaido Esteves Osasao - SP."
•
Agradecemos as cartas e as opiniões externadas. Os pedidos serão atendidos. Deixaremos de enviar alguns números, pois estão esgotados.
Peixes
<20 ~e fe~erei~º. ª 20 de març.º)
Peixes e o decimo segundo signo do
Zod!aco. ~s pes~oas nascidas neste
periodo sao regidas por Netuno e pos
suem grande intuição, simpatia e in
teligencia.
Devido ao caráter tímido e incons
tante, estes nativos sofrem muitas decepções na
vida.
Não toleram desordem nem desarmonia, são mui
to sensíveis, gostam de tudo o que é belo,
apreciam ser notadas. Ambientes luxuosos são de
muita atração para estes nativos.
Serão sempre bem sucedidos profissionalmente
e intelectualmente desde que eliminem a timidez e falta de confiança em si.
Numero de sorte: 4
Dia da semana: quinta-feira
Pedra preciosa: Ametista
Cor: todos os matizes claros ou pasteis
Astro regente: Netuno
e
Oi Cavalcanti (Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo), pintor brasileiro, nascido no Rio de Janeiro de 1.897 e fale
cido em 1.976. Participou at·ivamente da Semana de Arte Moderna em 1 .922, podendo ser considerado como figura principal desse mo
vimento artístico cultural.
Apesar das influências de alguns artístas como, Picasso, Braque e Matisse, quando de suas estadas na Europa, Oi Cavalcanti foi
um dos pioneiros na arte nacional, a reconhecer a importância de uma pintura que desenvolvesse temas da nossa vida social. Com a
sua poética e surpreendente pintura, retratou a raça brasileira, pela exaltação â mulata e dentro do panorama artístico nacional
desenvolveu enérgica ação, demonstrando ser culto e espírituoso. Suas "mulatas" são famosas e muitos entendem que elas seriam uma
réplica às "mulheres" de Picasso. Os altos momentos de sua obra abrangem também naturezas mortas, paisagens e cenas populares, co .
mo o carnaval, ou folguedos interioranos, principalmente cariocas. Pode ser considerado com justiça um dos maiores pintores bra
si lei ros.
A semana de Arte Moderna pretendeu a renovação das letras e das Artes no Brasil, conforme influência das novas tendências Euro
pé ias. Foram três sessões públicas em 13, 15 e 17 de fevereiro de l .922, no Teatro Municipal de São Paulo, com palestras e festT
vais de poesia, música e exposições de arte. Entre outros tomaram parte: Oi Cavalcanti e Anita Malfati (pintores); Victor Breche
ret e Leão Veloso (escultores); A. Moya e George Przyrembel (arquitetos); Guiomar Novais e Vila Lobos (músicos) eos escritores.
Mário de Andrade, Graça Aranha, Ronald de Carvalho, Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida e Menotti del Picchia AO LADO ~
A ·PRECE
NA TROVA
A prece feita com pressa
não acha Deus no caminho,
corre a fazê-la depressa,
mas, fazê-a devagarinho!
Rezou ... E veio um chuvisco,
reviçando o matareu.
A prece foi como um cisco,
no olhos puros do céu! •••
José Coelho Babo
Waldir Neves
Olhando a tarde que desce
trazendo a paz tão singela,
murmuro a Deus uma prece
pelos que lutam por ela.
O Senhor abre o portal
do infinito e silencia,
neste momento imortal
da prece da Ave Maria!
Alice de Oliveira
Dalva G. At~e
Teus olhos maliciosos,
fitando os meus com calor,
são dois astros luminosos
queimando em preces de amor.
Nosso amor vai-se apagando
aos poucos, devagarinho,
e as preces que vou rezando
não acham Deus no caminho •.•
Almerinda F. Liporace
Durval Mendonça
Com que ardor nos abraçamos .•.
E do sonho, entre os desvãos,
de olhos fechados rezamos
uma prece a quatro mãos!
Na voz de um sino que plange,
uma prece comovente,
hã uma saudade que tange
o sino da alma da gente! ••.
Ma.nita
Aloisio A. da Costa
Hosanas canto ao Senhor
quando de joelhos me ponho,
rezando a prece do amor
na Catedral do meu sonho.
Acredita em tua prece,
se em tua prece hã fervor,
porque Deus nunca se esquece
dos que têm sêde de amor!
José Maria M. Aranjo
Ternura é voz de acalanto
da mãe. que o filho adormece,
fazendo, ãs vezes, do·p~anto
balada em forma de prece.
Ivo
s.
Castro
Na dor que meu peito encerra
em preces, contendo o grito,
sem tirar os pes da terra,
alcanço a paz do infinito~
Antonio Carlos '!:. Pinto
Minha prece, humilde, eu teço,
curta, simples e secreta:
Senhor, não peço! Agradeço
a graça de ser poeta!
Jacy Pacheoo
Trabalha, luta e conquista ••.
Depois, feliz, adormece •.•
O alforge do idealista
tum plenilúnio de prece!
Jane Paluma
Ana M. M. Andrade
Seuhor ! . . . Benditos momentos! ••.
Ora, o astronauta, contrito,
colhendo as rosas-dos-ventos,
pelos jardins do infinito!
José Damião dos Santos
Romeu Gonçalves
Porque cansado e tristonho
sem porto, sem rumo ou cais,
confio preces de sonho
no terço do nunca mais
Quando foge a mocidade
e e longa a estrada vencida
a minha prece é a saudade
que eu rezo no altar da vida!
Vieste. Esperei-te tanto,
que minha al'*1 se enternece.
- Nem sei se choro, ou se canto,
ou se elevo as mãos em prece.
lt,gdalena Lk
Se estou com Deus e contigo,
tão feliz me considero
que na prece sõ consigo
dizer que nada mais quero.
Do ceu quando a chuva desce
e extingue a seca inclemente,
e Deus, em forma de prece,
que atende a prece da gente.
Deus deve dar mais ouvidos
àquelas preces de quem,
em vez de fazer pedidos
agradece o que j ã tem ••.
Valter A. G. Rosa
P. de Petrus
Uma palavra que fosse!
Na prece tenho as respostas
Naquele adeus - se a dissesses,da fe que perdura em mim:
seria a prece mais doce
- tal como a cruz, não tem costas!
dentre o consolo das preces.
- tal como Deus, não tem fim!
C!cero Rocha
Depois de ouvir minha prece,
a noite, triste e cansada,
chora sereno e adormece
no colo da madrugada!
Alcy R.
s.
Maior
Daniel de Carvalho
Celia H. Ferreira
Ney Damasceno
Volta a jangada cuntida
pelq fe, por Deus domada •••
Quantas preces na partida,
quantos sonhos na chegada!
Paluma Filho
Morre o dia, a noite desce •.•
Todo Universo, contrito,
murmura a noturna Prece
no imenso altar do Infinito.
Eliade Mont 'Al verne
Não sei rezar ••. mas parece
que, ao me fazer te encontrar,
Deus entendeu minha prece
sem que eu soubesse rezar ••.
Octavio Yenturelli
Triste agora e indiferente,
rezo com mágoa incontida
a prece que alguém descrente
reza cansado da vida
Hedda M. Carvalho
Não choro a vida vazia
nem as dores que hã em mim.
Minha prece e de alegria!
Deus quer as preces assim!
Lucia L. Fadigaa
A prece é sempre uma trilha
que leva a um porto seguro ••.
- ~ luz perene que brilha
no caminho mais escuro!
Ma.ri sol
As gravuras: raiz em forma humana e documento antigo
A Mandrágora é um gênero de plan
ta da família a
que
pertencem
também entre outros o tomate, a
batata, o fumo, a petúnia. e a Be
ladona. são as solanâceas c;ue pro
<luzem grandes flÔres azuis, vio
letas, branca~ ou roxas, com as
suas pétalas soldadas umas às ou
tras. Suas raízes tuberozas e bi
furcadas, assumem a forma do cor
po humano. Geralmente nativa nas
regiões quentes, principalmente
no Mediterrâneo onde são identi
ficadas cinco espécies, sendo a
mais conhecida a chamada Mandrá
gora fêmea (atropa)
encontrada
na Espanha, Itália e na Ilha de
cândia.
A Mandragora " o fficinale" que
cresce na Itália e na Sicília já
era usada para fins medicinais,
pelos egípcios e babilônios, apre
sentando propriedades narcÕticas
mais ativas do que a prÕpria Be
ladona. Sua histÕria
chega ate
ao Antigo Testamento (Genesis 30,
14) quando da menção da planta
dudaim que seria provavelmente
a Mandrágora.
Aulus CorneJius Celso, que vi
veu no 19 século da era Cristã:
no seu tratado de medicina,
re
fere-se aos frutos da MandrágÕ
ra, lhes atribuindo poderosas vir
tudes hipnÕticas e receitando
cozimento da sua raíz para as do
enças dos olhos e contra a
dor
de dente.
o
mrúJ m[(] rn rn ill IB rn mm
[úJ mmoo íl m
waam~m
Na idade media na Europa ela
era indicada em infusão, como a
n e s te s i e o , p r á t i e a q u.e eh ego u ate
a China, que também extraía o seu
alcalÕide, chamadoMandragorin~
anáfogo à atropina.
A estranha
configuração
das
suas volumosas raízes,
que lem
bra o corpo humano, tem inflama
do as imaginações e segundo uma
narrativa do tempo dos romanos,
nos conta como arrancar a Mandrá
gora do solo: "O homem deve evi
tar tocá-la com as
maos
pois
sua vida ficaria em perigo. Por
isso é que deve atar um cão pre
to à parte de cima da planta
excitar o animal até
que a Man
dragora seja arrancada da térra-:Nesse exato momento, aplanta de
configuração humana da um grito
horroroso e o cão cai morto, in
teiriçado. Se quer
ficar
vivo
aquele que procura a Mandragora
deve ter o cuidado de tapar ~om
cêra os ouvidos".
A fama dessa droga legendária
persiste ate hoje, sendo frequen
te sua recomendação para fiitros
de amor pelas
suas
qualidades
. afrodisíacas. Durante o Renasci
mento a Mandragora representava
um ingrediente importante
nas
bruxarias ou tinha indicação co
mo amuleto que era pendurado no
pescoço para proteção contra do
enças e propiciar riqueza e fe
li cidade. Alguns mercadores afir
e
mavam que a tal planta sõ cres
eia em baixo das forcas.
Essa planta misterios~ também
impressionou a sagacidade do fa
moso Machiavelli (1469 - 1527):
historiador e político italiano
que escreveu, entre outras, a co
media "A Mandrágora" cuja histÕ
ria gira em torno de um tipo im
becil, mestre Nicia Calfucci, que
tem a mulher mais linda
e inte
ligente de Florença; mas não tem
filhos; e ele desola-se.
Calli
maca, jovem apaixonado pela se
nhora Lucrecia, a mulher do mes
tre, não conseguindo
seduzi-la
convence o incauto marido que pos
sue a receita de uma porção à ba
se de Mandragora que
torna
fe
cunda as mulheres
estéreis. Po
rem havia um
incoveniente:
os
primeiros abraços são mortais e
Callimaco sugere
deixar dormir
com ela, na primeira noite
um
valdevino qualquer; o veneno uma
vez infudido deixará de
ser p~
rigoso.
Depois de muita relutância• o
marido concorda e
escolhe sem
perceber, o próprio Callimaco que
se disfarçara. O marido
enquan
to espera, esfrega
as
mãos de
contente.
BIBLIOGRAFIA:
ENCYCLOP2DIA E DICIONÁRIO INTERNACIONAL
W. M. JACKSON, INC.
KOOGAN LAROUSSE
IMAGENS DA HISTÓRIA DOS MEDICAMENTOS
LANCAMENTOS
'
FEVEREIRO
PERFUMARIA
*A. Col. Repres. Darling 118 gr.
20425806
*A. Col. Repres. Spree 118 gr.
20425857
*A. Col. Suave Palmolive 118 gr.
20425903
21725609
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23511150
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23976218
*Carga Persona Microlite c/3
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07 (39885115) Cr.M/U M.F.844 - 06 (39885204)
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bom para os meus rins.
Também tenho problemas de
estômago, fígado e intestinos.
Minha vesícula não é lá essas coisas.
O baço anda cansado como o coração.
Daí, é claro, a circulação e a respiração têm sido
prejudicadas, juntando a tudo isso o meu reumatismo,
a anemia que não me abandona, esse princípio de
as-,;,,,a, as acnes e varizes, e veja se eu não tenho
razão de sobra para sofrer dos nervos.
E, como se não bastasse, ainda por
cima, estou gordo deste jeito.
O que é que eu posso tomar num
caso desses?
Pode tomar Biochá, sem medo
de errar• .Além de resolver todos
os problemas, qu.em tomar Biochá
matsdetrês
vezes ao dia,
também vai
emagrecer.
Certamente.
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