Informativo agosto/2010
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Informativo agosto/2010
A leitura vai morrendo pelo caminho. Que desgraça! Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foram amplamente discutidos em A GAZETA. O editorial do dia 7 de julho trouxe uma reflexão sobre os fatores que possivelmente foram responsáveis pelo sucesso das melhores escolas e apresentou os desafios que o país ainda tem pela frente. Já no dia 11, no fórum “Ponto de Vista”, da editoria de Opinião, o secretário de Estado da Educação e uma doutora em Educação e professora da UFES apresentaram suas considerações sobre as lições reveladas pelo Ideb. Confira os textos na íntegra no perfil A Gazeta na Sala de Aula no Orkut. Soube, hoje, do encerramento das atividades do LEIA BRASIL. Não posso deixar de vir a público para expressar a minha imensa tristeza diante deste acontecimento. Ao mesmo tempo, para demonstrar a minha intranquilidade a respeito do destino da leitura neste país. Ao longo de minhas lutas por mais e melhores leituras para o povo brasileiro, sempre defendi a necessidade de uma “frente” constituída por uma grande - e diversa - quantidade de entidades (públicas e privadas) voltadas ao estudo e à promoção da leitura. A razão é mais do que óbvia: a vergonhosa, a horripilante paisagem que atualmente resulta dos descuidos e descasos dos governos brasileiros em relação ao desenvolvimento das práticas de leitura. Em 2010, terceiro milênio, em meio às sociedades de informação e do conhecimento, o Brasil apresenta o terceiro pior nível de desigualdade de renda do mundo e um quadro sombrio expressando o número de leitores reais. A ferida do analfabetismo continua estuporada. Os iletrados funcionais representam quase a metade da população do país. A débil e debilitada rede de bibliotecas (públicas e escolares) nem de leve e nem de longe alimenta a promoção da leitura. Isto tudo a des- 2 peito dos incessantes - mas descontínuos, burocratizados e depauperados - programas de enfrentamento dessa questão. Um dos efeitos básicos da leitura é a qualificação, para melhor, das decisões e ações dos indivíduos, robustecendo-lhes a cidadania. Outros países sabem disso e não perdem de vista o decisivo apoio aos trabalhos das entidades que indistintamente preservam e dinamizam os seus bens culturais escritos junto à população. No Brasil, infelizmente, ou se repete o erro de repetir políticas caolhas de apoio ao que não dá e nunca deu certo, ou se vira a cara para assistir, de camarote, talvez cinicamente rindo por dentro, a morte e ao sepultamento de importantes entidades culturais. O valor do LEIA BRASIL advém da continuidade da iniciativa pioneira de Mário de Andrade de itinerar a leitura por entre escolas e comunidades através de caminhões. Um trabalho com professores e com estudantes de toda a comunidade escolar visitada para descobrir e experimentar algumas delícias do ato de ler. Advém também de um conjunto considerável de publicações (leituras compartilhadas, coleções de livros, CDs, DVDs, entrevistas, filmagens), de um poderoso portal de serviços pela internet, de significativa par- ticipação em eventos nas várias regiões do país, de estudos e pesquisas, etc. Quer dizer, a entidade consolidou, historicamente, um “patrimônio” importantíssimo sobre as dinâmicas e os processos de leitura no Brasil - um patrimônio que seguramente vai pro brejo por falta de um olhar de natureza solidária, profissional, sensível dos organismos de apoio ou de patrocínio. Não quero discutir e nem condenar as razões que levaram Jason Prado, o idealizador e coordenador do LEIA BRASIL, a essa decisão. Quero, isto sim, evidenciar aos leitores deste texto que a morte de uma entidade representa não apenas a permanência do nosso evidente atraso cultural na área, mas fundamentalmente o imenso desvio dos rumos que nos conduzem à conquista do direito à leitura, o que o fundo e à inversa, significa o alastramento da idiotice - ou muita esperteza cínica - nas esferas responsáveis pela educação e cultura no Brasil. E, por tabela ou como reflexo, o alastramento da idiotice por toda a sociedade. Professor Ezequiel Theodoro da Silva - Livre-Docente em Metodologia de Ensino pela Faculdade de Educação da Unicamp, hoje atuando como colaborador voluntário. AGOSTO DE 2010 São indiscutíveis os benefícios da leitura para o bom desempenho dos estudantes na escola. Mas muitos alunos deixam essa importante atividade em segundo plano e abrem mão de conhecer e viajar por histórias que só os livros trazem. Foi pensando nisso que o autor Ezequiel Theodoro da Silva lançou o livro “Leitura na Escola e na Biblioteca”. A publicação fala sobre como a prática da leitura pode ser mais prazerosa para os alunos, tirando desse ato o caráter artificial e obrigatório. O livro foi lançado no 5º Seminário Nacional “O Professor e a Leitura do Jornal” e também retrata a leitura em ambientes como a escola e biblioteca. Para o autor, a prática da leitura deve proporcionar elementos de surpresa e encantamento para, assim, trazer mais vontade de ler, não tornando sua prática uma obrigação. Mas, para isso, é preciso mudar a forma de trabalhar textos em sala de aula. “Esse livro que estou relançando traz muita satisfação, pois inaugura minha editora. Acho que é uma publicação importante para ser lida pelos mediadores de leitura que são os professores e os bibliotecários”, disse. Essa é a 11° edição do livro, que foi publicado pela editora do próprio autor, a “Leitura Crítica”. O exemplar pode ser adquirido pelo site www. leituracritica.com.br. Êxito no ensino Segundo o editorial do jornal A Gazeta do dia 7 de julho, no Espírito Santo, sete das dez escolas com melhores notas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), nos anos iniciais (da 1ª a 4ª série), estão localizadas no interior. De acordo com o texto, “um conjunto de fatores convergentes como a participação e o comprometimento das famílias, dos professores, de pedagogos e das comunidades dão suporte ao bom desempenho dos alunos”. Na sua opinião, quais os elementos que podem fazer com que as escolas, em geral, tenham maior êxito no ensino? “Nas escolas do interior, que normalmente têm um número menor de estudantes, os profissionais envolvidos com a educação podem oferecer melhor assistência com mais condições para atuar, visando o bom desempenho do aluno. Acredito que a grande diferença das escolas do interior é que o professor consegue oferecer um atendimento personalizado ao estudante, conversando sempre com ele, realizando estudos na biblioteca e outras atividades práticas. E é isso que falta nas escolas em geral, mais proximidade com o aluno. Porque quando ele sente a proximidade e o comprometimento da escola com sua educação, há uma motivação maior. A família também é fundamental nesse processo e tem que caminhar ao lado do estudante.” Fabíula Regina das Neves, professora da EMEIEF Bem Viver, do município de São Gabriel da Palha. “Desde o primeiro ano, trabalhamos assiduamente para atingir um bom nível de educação para os alunos. Todo início de ano letivo nos reunimos com os professores para realizarmos um planejamento de aulas e atividades. Além disso, traçamos um planejamento de currículo adaptado para os alunos com dificuldades. Acredito que o que mais nos faz atingir um bom nível de notas é a consciência para lidar com os diferentes tipos de alunos que ensinamos. Tudo é sempre muito pensado e avaliado para podermos envolver e atingir o máximo possível de conhecimento para as crianças.” Valdinéia Ferreira Athayde é coordenadora Pedagógica na Escola Mestre Santa Catarina, no município de Jaguaré. Leia o depoimento da diretora da Escola municipal de Colatina, Rita de Cássia Sirtoli Toso, que foi a campeã no Estado e ficou entre os dez primeiros índices do pais: “Penso que o que favorece o crescimento dos alunos é ter um grupo de profissionais compromissado, ter baixa rotatividade de professores e a possibilidade de conhecer o aluno e a comunidade em que ele está inserido. Conhecendo esse aluno, você pode intervir de maneira que ele cresça. Durante muito tempo da vida, a gente pensa que todo mundo tem que fechar a prova, tirar dez. Mas não é assim. Hoje sabemos que o importante é que todos aprendam, mas cada um no seu ritmo, no seu nível”. AGOSTO DE 2010 Sem pistas? Converse com seus alunos sobre o desaparecimento de Elisa Samudio, divulgado pela mídia como “Caso Bruno”. Pergunte o que souberam sobre o assunto e comente elementos contraditórios do episódio. n Pergunte se alguma pessoa querida e/ou da família deles já ficou desaparecida por algum tempo, verificando que pistas levaram a encontrá-la, ou se ela continua desaparecida até hoje. n Questione o que pode fazer com que uma pessoa desapareça. Enfatize a necessidade de levar sempre consigo um documento de identificação e os contatos de pessoas que devem ser avisadas caso algo aconteça, além de agir preventivamente para não ser abordado por pessoas estranhas na rua. n Visite o site da Polícia Militar do Espírito Santo (www. pm.es.gov.br) e descubra como cada um pode ajudar a evitar crimes. Divulgue o telefone 181 para denúncias. n Converse sobre a criminalidade em seu município, fazendo um levantamento das ações que têm sido desenvolvidas para promover a segurança dos cidadãos. Visite alguma entidade que realize um bom trabalho de conscientização e de apoio às pessoas em risco social, e verifique quais são as maiores necessidades dela. Promova uma campanha para arrecadar donativos para a instituição visitada, envolvendo os alunos e seus pais, além de incentivar o voluntariado. n Busque o auxílio da unidade da Polícia Militar mais próxima da escola para desenvolver um trabalho em conjunto, com o objetivo de realizar ações de prevenção à violência e combate à criminalidade, com o envolvimento de toda a comunidade escolar. n EM CASA DICAS DE SEGURANÇA DIVULGADAS NO SITE DA POLÍCIA MILITAR DO ESPÍRITO SANTO: l Em sua residência ao atender um chamado, certifique-se de quem se trata antes mesmo de atendê-lo. l Não mantenha muito dinheiro em casa e nem armas ou jóias de muito valor. Uma vez que estiverem nas mãos dos marginais serão usadas para prática de novos delitos – capitalização para: formação de quadrilhas, compra de drogas, etc. l À noite, ao chegar em casa, observe ao aproximar-se de sua residência se há pessoas suspeitas próximas à mesma. Caso haja suspeita não estacione, ligue para a Polícia Militar (190), e aguarde a sua chegada. l Quando for tirar cópias de suas chaves, escolha chaveiros que trabalhem longe de sua casa. Dê preferência a profissionais estabelecidos e que tenham seus telefones no catálogo telefônico. 3 Pedestres querem liberdade Unidos contra a dengue Resgatando valores Objetivos: n Utilizar o jornal como instrumento didático na sala de aula. n Valorizar o espaço do pedestre nas ruas. Desenvolvimento: da turma em grupos. n Passeio pela rua da escola, para observação da perda do espaço reservado ao pedestre. n Debate sobre o tema. n Manuseio do jornal A GAZETA e análise de reportagem sobre o assunto. n Produção de frases criativas falando sobre os direitos dos pedestres. n Conversa informal sobre a necessidade de espaço para os pedestres na cidade. Objetivos: n Incentivar e resgatar valores como respeito, pedido de desculpas, afeição, solidariedade e amor universal. n Valorizar a família e os amigos. n Promover uma conscientização sobre a necessidade e a importância dos valores para a vida em sociedade. n Reconhecer a necessidade de mudança nas atitudes diárias, para uma boa convivência com todos. n Divisão Objetivos: n Reconhecer de que forma se dá a proliferação do mosquito aedes aegypti. n Identificar formas de combate à dengue. n Reconhecer a importância da união para um combate efetivo. Desenvolvimento: n Leitura e interpretação oral dos panfletos informativos “Brasil unido contra a dengue” e “Não esqueça, a dengue se combate todo o dia”. n Roda de conversa sobre a proliferação da dengue e as formas de combate da doença. n Divisão da turma em grupos para leitura e interpretação das matérias “Alerta para risco da dengue” e “Dengue é grave e mata”, como também da foto do leitor intitulada “Perigo da dengue”, todas publicadas no jornal A GAZETA. n Conversa sobre a importância da união das pessoas no combate à dengue. n Leitura de uma história em quadrinhos da Turma da Mônica sobre o tema e reescrita feita pelos alunos. n Análise do ambiente em que cada aluno mora e preenchimento de um questionário sobre a dengue. n Construção de uma tabela e de um gráfico com os dados coletados pelos alunos, evidenciando o número de casas com locais de possível proliferação da dengue e o número 4 de casas em que esses locais inexistem. n Confecção de um mural e de minicartazes com frases de incentivo à união de todos no combate à dengue. Comentário: “Todos os alunos se envolveram e mostraram interesse nas atividades. Ficaram preocupados ao perceberem, por meio da tabela e do gráfico, que existem muitas pessoas que ainda não se conscientizaram para o combate à dengue. Como muitos alunos de minha turma já contraíram a doença nos últimos meses, foram muito significativas as atividades. Os alunos compreenderam que a dengue não se combate sozinho, pois se eu limpo a minha casa e meu vizinho não, o mosquito continua vivo pelo bairro e a proliferação não acaba. Não consegui fazer uma campanha maior por falta de materiais. Minha intenção era distribuir panfletos informativos juntamente com os alunos, no bairro onde a escola está localizada. Mas a Vigilância Epidemiológica de Colatina está em falta de cartazes e panfletos.” Professora: Rafaela Belumat Escola: EMEF Amélio Forechi Série: 3º ano Município Colatina Comentário: “A atividade foi muito bem aproveitada. Despertou o interesse dos alunos, que perceberam que precisamos ter nosso espaço e nossa privacidade no trânsito. Descobriram que todo cidadão tem direito à liberdade.” Professora: Carina Tuller Escola: PETI Série: 1ª a 4ª Município: Alto Rio Novo In English, please! Objetivos: n Participar de grupos de conversação em inglês. n Aprimorar os conhecimentos da língua e treinar a fluência. n Desenvolver atitudes de respeito e coleguismo na escola. Desenvolvimento: e interpretação da matéria “In English, please!”, publicada no jornal A GAZETA de 06/05/2010. n Organização de grupos de conversação, marcando encontros para falar Inglês. n Aprimoramento do vocabulário e manutenção do idioma em dia, durante as sessões, que acontecem às segundas-feiras, em sala de aula. n Debate de temas variados em inn Leitura glês, conhecendo colegas que têm o mesmo interesse e fazendo amigos. n Troca de e-mails entre os membros dos grupos. Comentário: “O importante é que a pessoa perca a timidez e deixe seus conhecimentos sobre a língua fluírem naturalmente. Realmente, a segunda-feira está sendo um ótimo dia para treinar o inglês. Why not?” Professora: lisário Escola: zenando Maria Aparecida Be- EMEF Profª Efigênea Si- Série: 8ª Município: Linhares História com o dado de cenas Objetivos: n Desenvolver a criatividade e a imaginação da criança. n Trazer informação e conhecimento através do jornal. n Promover a prática da leitura de cenas. n Desenvolver o trabalho em equipe. Desenvolvimento: n Comentário de um aluno sobre um jogo em que seu time do coração, o Botafogo, venceu. n Realização de uma rodinha de conversa listando os times para os quais cada aluno torcia (só deu Botafogo e Flamengo!). n Conversa sobre o jornal A GAZETA, incentivando os alunos a descobrir mais detalhes sobre o assunto através dele, pois é o jornal que nos traz informações de tudo, inclusive de futebol. n Escolha e recorte de imagens relacionadas ao futebol, colando-as nas faces de uma caixa de biscoito, formando um dado. n Início de um jogo ao som de uma música, no qual cada aluno joga o dado, analisa a imagem que ficou na face que permaneceu para cima e inicia uma história com base nela. Um após o outro, os alunos jogam o dado e continuam a história, até que o último dê um final a ela. Comentário: “Esta história com o dado é muito interessante, pois estimula o aluno a pensar no que ele vai contar com a figura que aparecer. Vou repeti-la com as notícias da Copa do Mundo. As crianças estarão muito envolvidas com o tema e irão expressar o que elas querem para a nossa seleção em relação aos outros países.” Professora: Raquel Lopes Ribeiro Escola: Profª Célia Maria Nunes Série: Maternal Município: Piúma Desenvolvimento: e interpretação de texto sobre o amor universal. n Apresentação de pesquisas relacionadas ao tema, bem como de exemplos de modelos universais. n Apresentação de vídeos e slides intitulados “O problema não é meu” e “O que são valores?”, sobre valores morais e amizade. n Debate sobre os vídeos e os slides apresentados. n Construção de poemas ilustrados, com o tema Valores. n Montagem de um livro de poemas com as criações dos alunos. n Leitura do jornal A GAZETA on-line. n Apontamento de valores ou da falta deles em reportagens lidas na internet. n Realização de debate (Que sentimentos passaram pela sua cabeça ao ler as reportagens? Quais são os assuntos tratados? Há valores ou falta de valores nas atitudes das pessoas mencionadas nas reportagens?) n Criação de uma reportagem respondendo as seguintes questões: “O que você diria às pessoas, se fosse publicar uma mensagem no jornal A GAZETA sobre os valores? Que mensagem você transmitiria em sua reportagem, de acordo com a matéria que você leu no jornal?” n Leitura todo para que os alunos trabalhassem com notícias do dia, mas não se excluiu a possibilidade de escolherem outras notícias referentes ao assunto em jornais de datas anteriores. Como a atividade foi trabalhada na disciplina de Informática, houve o interesse de mostrar ao aluno que o jornal A GAZETA também está disponível na mídia eletrônica (internet), pois se verificou que muitos alunos nunca tinham acessado o jornal on-line e essa foi uma oportunidade para conhecerem e levarem a novidade para casa. É necessário que nossos alunos aprendam a utilizar a internet de modo adequado e saudável, tendo conhecimento do que se passa à sua volta, para então aprender a cultuar os verdadeiros valores necessários para uma vivência mais tranquila em sociedade.” Professora: Marinelda da Silva Escola: EMEF Luíza Grimaldi Série: 6ª Município: Itarana Comentário: “As matérias referentes à atividade foram publicadas em A GAZETA no mesmo dia. Foi escolhido este mé- 5 AGOSTO DE 2010 Tipologia textual Objetivos: n Proporcionar aos alunos o contato com textos diversos, impressos no jornal A GAZETA. n Identificar e ler textos de diferentes gêneros. n Estimular o desejo de realizar outras leituras. n Compreender o funcionamento comunicativo da escrita. n Reconhecer os valores implícitos nos textos. Desenvolvimento: n Distribuição de jornais A GAZETA de datas variadas. n Apreciação dos exemplares por cada aluno, fazendo uma seleção pessoal de textos de diferentes gêneros. n Análise dos textos selecionados, com o auxílio dos colegas e da professora. n Classificação dos textos segundo suas funções e escrita de suas de- Se eu fosse você – valorizando o outro finições no caderno. n Relato e produção escrita, em pequenos grupos, sobre os valores contidos ou ausentes nos textos analisados. n Eleição de alguns textos, tendo como critério de escolha a diversidade de tipologia. n Confecção de cartaz com os textos eleitos, para socialização de seu conteúdo. Comentário: “A atividade foi muito significativa pois permitiu, além do trabalho com textos, uma rica possibilidade para refletir sobre os valores, tão esquecidos na sociedade atualmente. O jornal, com sua abrangência, foi de extrema importância para execução do tra- Objetivos: n Despertar a criticidade. n Trabalhar valores. n Estimular o companheirismo e o respeito ao próximo, aceitando seu modo de agir e de pensar. n Sensibilizar o aluno em relação à importância da boa convivência, para criar um ambiente agradável na sala de aula. balho na sala de aula.” Professora: Marinalva Moreira Escola: EMEIEF Luiz Guilherme Potratz Série: 4ª Município: tibá Santa Maria de Je- Na Europa, cinza do vulcão; aqui, fumaça dos secadores Desenvolvimento: n Apresentação da atividade e do jornal A GAZETA para a turma. n Conversa informal sobre o modo de agir e de pensar dos colegas. n Divisão da turma em duplas para realização dos trabalhos. n Pesquisa de reportagens para observar o modo de agir e de pensar das pessoas (atitudes boas e ruins). n Apresentação das reportagens para a turma e discussão sobre os assuntos pesquisados. n Apreciação do filme “Se eu fosse você”, com direção de Daniel Filho, para finalização da atividade. Objetivos: n Estimular a leitura de jornal. n Promover momentos de leitura e intepretação. n Criar condições para que o aluno produza uma notícia falada. n Identificar o assunto principal da notícia. Desenvolvimento: n Leitura e interpretação da notícia “Europa aprova medidas para evitar o caos aéreo” (A GAZETA, 05/05/2010). n Debate envolvendo a notícia lida, bem como outras reportagens veiculadas em telejornais sobre o tema. n Relatos de experiências envolvendo os problemas causados pela fumaça dos secadores de café. n Produção de textos diversos, envolvendo o tema. n Desenho do vulcão e do se- Desenvolvimento: n Roda de conversa sobre a notícia. n Socialização do jornal, mostrando suas partes. n Leitura da notícia “Aquela mão santa”, publicada no caderno especial da Copa do Mundo, encartado no jornal A GAZETA. n Levantamento das seguintes informações: nome do jornal, data de publicação, dia da semana em que foi impresso. n Conversa sobre o tema tratado na notícia, questionando os alunos sobre elementos apresentados no texto e evidenciando o assunto que respiramos.” Comentário: “A atividade proporcionou aos alunos a oportunidade de retratar na comunidade local um problema que não atrapalha o tráfego aéreo, mas que atrapalha a saúde e polui o ar Professora: Inês Gódio Zotele Escola: EMEF Braço do Sul Série: 6ª Município: São Domingos do Norte Professora: Graciele Mercier Escola: EMEF Irmã Adeleide Bertocchi Série: 8ª Município: lha São Gabriel da Pa- Notícia de jornal Objetivos: n Refletir sobre as consequências das cinzas emitidas pelo vulcão situado na Islândia, fazendo uma analogia com a fumaça emitida pelos secadores de café. n Identificar os problemas causados à saúde e ao meio ambiente, pela fumaça oriunda dos secadores. cador. Comentário: “A atividade despertou o interesse dos alunos, pois conseguiram entender melhor o colega e perceber que as pessoas são diferentes e que devemos respeitar cada um.” abordado. n Produção de texto sobre a notícia lida. n Criação de uma notícia falada. Comentário: “No momento da roda de leitura houve um envolvimento muito grande dos alunos. O assunto empolgou a todos.” Professora: Elizabete de Almeida Dutra Escola: EMEF Bodart Júnior Série: 1ª Município: Rio Novo do Sul 6 AGOSTO DE 2010 III Encontro Regional Rede Gazeta em Campinas Monitores do programa A Gazeta na Sala de Aula estiveram presentes na Rede Gazeta para participar do III Encontro Regional, no qual foi apresentada a Oficina C “Valores no jogo da vida”. O evento aconteceu no mês de agosto e reuniu, além dos professores, jornalistas da empresa. Na ocasião, a monitora Andréa Lyrio apresentou o blog do programa A Gazeta na Sala de Aula em Cariacica, e a monitora Guiomar Ferreira, do Centro Educacional Praia da Costa, em Vila Velha, falou sobre o “Cantinho de A Gazeta nas salas de aula”. Já a apresentação sobre Hemeroteca foi feita pela bibliotecária Gerlaine Marinotte. O encontro teve a participação da repórter de A Gazeta Vilmara Fernandes, que abordou o tema “Uma boa pauta começa com uma boa história”. Os monitores também participaram de um bate-papo com a apresentadora do ESTV 1ª Edição, Daniela Abreu, e com o repórter cinematográfico Secundo Rezende, sobre a série “Lições do Rio Sena” e o dia a dia da TV. O programa A Gazeta na Sala de Aula esteve presente no 5° Seminário “O Professor e a Leitura do Jornal”, realizado na UNICAMP, em Campinas, entre os dias 13 e 16 de julho. Na ocasião, a coordenadora, Cristina Barbiero Moraes, apresentou o Concurso Jovem Repórter, projeto que está sendo desenvolvido em parceria com a editora do suplemento Gazetinha.AG, do jornal A Gazeta. No encontro também foi apresentado um relato de experiência sobre a realização de oficinas pedagógicas no programa A Gazeta na Sala de Aula, durante uma reunião dos coordenadores de programas Jornal e Educação, conduzida por Cristiane Parente, coordenadora executiva da Associação Nacional de Jornais (ANJ). Máquina na mão e bom trabalho! Que tal aproveitar o horário do recreio para apreciar esta bela foto, feita pela monitora Sônia Clen, de Alfredo Chaves? Além de ver a beleza exposta nela, uma boa dica é produzir fotos com seus alunos e fazer como a Sônia: mandar para [email protected]. Quem sabe alguma foto feita pela turma não sai no jornal A GAZETA, como saiu a da monitora Sônia? Então, máquina na mão e bom trabalho! 3ª Oficina Intermediária em Alto Rio Novo O programa A Gazeta na Sala de Aula realizou, no dia 17 de junho, a 3ª Oficina Intermediária em Alto Rio Novo. O evento aconteceu na SEMED e contou com a participação de 38 professores das redes municipal e estadual do município. Com o objetivo de conhecer e dialogar sobre o tema “Valores e Princípios”, o palestrante Carlos Alberto Carneiro, pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil de Alto Rio Novo, direcionou dinâmicas, mensagens e vídeos sobre o tema. “O encontro foi muito prazeroso e produtivo, já que o assunto foi de acordo com a necessidade dos participantes em relação à sala de aula e com o cotidiano de cada um”, diz a monitora do programa em Alto Rio Novo, Modestina Mataveli Vargas. A Gazeta na Sala de Aula Informe é uma com.br publicação mensal da Gerência de Comuni- Hot site: w w w.g a zeta o n l i n e.com . b r/ cação Empresarial da Rede Gazeta sa l a d ea u l a Coordenação do projeto Educar: Letí ci a Jornalista Responsável: Marcela Tessarolo Paoliello Lindenberg de Azevedo (MTB ES 00844 JP/99) C oorden ação do programa A Gazeta na Sa- D iagramação : Alialba Custódio la de Aula: Cristina Barbiero Moraes Ilust raç ão : Genildo Telefone: (27) 3321-8456 Co labo ração : Thalita Ramos, Ana Paula Sa- E-mai l : agazetanasaladeaula@re degazeta. lino, Luana Damasceno e Barbara Tavares * Acesse nosso perfil no Orkut: A Gazeta na Sala de aula * Mande sugestões para: [email protected] * Entre em contato pelo MSN: [email protected] AGOSTO DE 2010 7 Uso didático do celular Divulgação lular se torna uma plataforma móvel de internet, que ainda permite filmar e fotografar. Portanto, há uma necessidade dos professores perderem essa “insegurança e apreensão”, por entenderem menos de tecnologia que os próprios alunos, e se reciclarem, buscando ajuda até do próprio aluno, como parceiro nesse trabalho, o que elevará a sua autoestima, principalmente o aluno da rede pública. Utilizar o celular em sala de aula trouxe uma grande motivação para os alunos e interesse sobre os conteúdos desenvolvidos. Sentimos que as aulas que são trabalhadas com as diferentes mídias enriquecem os conteúdos propostos nos guias curriculares e aproximam ainda mais o cotidiano social ao escolar, pois como o nosso aluno nasceu e tem uma vivência baseada na utilização de um amplo cenário midiático, nada mais justo que transpor esse cenário para auxiliá-lo em sua vida acadêmica. As monitoras do programa Correio Escola, do Correio Popular de Campinas, Elizena Cortez e Ângela Junquer, desenvolveram um projeto interdisciplinar com o uso do celular na escola, trabalhando a comunicação e fazendo o uso pedagógico dessa ferramenta. Falem sobre a ousadia de propor um trabalho pedagógico com o celular na escola, diante da aprovação do projeto de lei do deputado Orlando Morando (PSDB) no dia 28 de agosto de 2009, na Assembleia Legislativa de São Paulo, que proíbe o uso desse equipamento em sala de aula. A lei não prevê o uso do celular de forma integrada ao projeto pedagógico da escola e o seu uso de forma ética dentro do contexto escolar. A escola deve, entre outras coisas, ajudar na formação ética e moral de seus alunos, e isso não se faz com imposição, omissão ou simples proibição, mas discutindo limites e regras para o uso do celular de forma adequada. Como surgiu a ideia de trabalhar com o celular na sala de aula? Comentem de que forma conseguiram convencer a direção das escolas em que trabalham para que pudessem fazer o uso pedagógico dessa ferramenta. A ideia surgiu quando vimos que a maioria da classe já tinha o celular como parte integrante do seu material escolar. Ao lado do estojo, na carteira, estava sempre o aparelho. Pensamos, então, em utlizá-lo dentro do contexto da aula, aproveitando o interesse do aluno por essa tecnologia. Elaboramos um projeto interdisciplinar de Português e Geografia, começando a falar da comunicação do homem desde a época pré-histórica, como ele se comunicava através da arte rupestre nas cavernas, da escrita 8 cuneiforme até chegar à comunicação dos dias atuais, onde o celular está presente em quase todas as situações de comunicação. Não foi preciso convencer a direção da escola, uma vez que o projeto foi apresentado primeiramente para a coordenação pedagógica, que o aprovou e nos deu respaldo no sentido de comunicar aos pais dos alunos sobre o trabalho que seria realizado em sala de aula com o celular. Contem que atividades foram desenvolvidas. Português trabalhou a história da escrita, como o homem se comunicava na pré-história com gestos, sinais, marcas e desenhos, utilizando-se da escrita pictográfica até chegar à escrita fonética (função natural da escrita, que é interpretar a língua falada). Os alunos fizeram uma atividade com os “torpedos mensagens instantâneas”, uma nova forma de escrita, um novo gênero com características próprias segundo o historiador de leitura Roger Chartier. Eles digitavam nos seus celulares respostas para questões elaboradas pela professora como: “Para que eu uso o celular?”, “Por que é importante eu ter celular?”. Aproveitando as respostas digitadas, trabalhamos os diferentes níveis de linguagem. Os alunos relacionaram também a utilização do celular ao avanço da tecnologia, à utilização das comunicações via satélite e como o homem contemporâneo se utiliza desse recurso para “sobreviver” frente a tantas atividades que lhes são propostas. Nas aulas de Geografia, relacio- Oficina C “Valores no jogo da vida” As professoras afirmam que o celular pode ser uma ferramenta pedagógica namos o celular aos conteúdos de localização espacial e geográfica inseridos no tema “fusos horários”. Como o nosso projeto se referia também à Copa do Mundo, utilizamos a relação dos países que participaram desse evento para trabalhar as atividades propostas sobre fusos horários, pois como os países participantes eram de vários continentes e de hemisférios diferentes, as atividades foram bem diversificadas. Falem sobre o desafio de ensinar o aluno a lidar com novas tecnologias como o celular, con- AGOSTO DE 2010 siderando que nós professores normalmente sabemos menos do que eles sobre como utilizá-las. Como foi aprender com os alunos a esse respeito, e ao mesmo tempo ensiná-los a usar o celular para o enriquecimento do aprendizado em sala de aula? Há uma previsão feita por especialistas em educação e tecnologia de que o celular está sendo apontado como ferramenta pedagógica do futuro. Ele deve ser usado na maioria das salas de aula dentro de dois a três anos. Mais que uma ferramenta de comunicação, o ce- MUNICÍPIO: VILA VELHA Data: 01/09 Horário: das 8 às 12h e Local: Auditório SEMECE MUNICÍPIO: VITÓRIA Data: 02/09 Horário: das 18 às 22h Local: Auditório SEME MUNICÍPIO: CARIACICA Data: 14/09 Horário: das 18 às 22h Local: SEME IV Encontro Regional (para monitores Data: 24/09 Horário: das 8h30 às 15h Local: Restaurante 2º piso Rede Gazeta Oficina D Escolas particulares Data: 30/09 Horários e locais a serem definidos por cada escola
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