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23 e 24 de Maio
non stop das 9h30 às 18h
Conferências
A evolução da forma: de Darwin ao DNA
O contributo fundamental de Darwin consiste na
identificação das regras que regem o processo evolutivo que gera os padrões de diversidade natural. O
século XX, com a (re)descoberta do trabalho de Mendel, a descrição da estrutura do DNA, e mais recentemente, a explosão de ferramentas de análise genética
e genómica, permitem-nos abordar a base material
dessa diversidade e seus mecanismos. Estamos hoje
numa época ímpar da biologia em que, passo a passo, fazemos corresponder diferentes sequências de
DNA à extraordinária variação que distingue essas
“infindáveis formas tão belas”.
O nosso cérebro e o comportamento
Será feita uma discussão sobre a organização do cérebro em diferentes sistemas ou circuitos que estão
envolvidos na geração dos diversos comportamentos e estratégias comportamentais.
As Revoluções de Darwin
Na linha dos estudos europeus, Ana Leonor Pereira
analisa o impacto de Darwin e dos darwinismos na
cultura portuguesa, especialmente na geração de
Eça de Queiroz.
festa
E se Darwin voltasse agora... aos Açores?
O primeiro encontro do jovem Charles Darwin com
os Açores (1836) acabou por ser mais turístico que
científico: não encontrou o que procurava, mas divertiu-se bastante.
Se Darwin voltasse agora aos Açores… talvez já não
precisasse de viajar até às Galápagos para formular a
teoria da evolução. Em vez de tentilhões, temos caracóis, e os refinamentos da teoria darwiniana – equilíbrio pontuado – estão aqui a ser testados… ao vivo.
Venha escutar a nossa proposta. Guardamos, ainda,
uma surpresa para Darwin.
O que Darwin não sabia sobre os dinossauros
Darwin viveu os primeiros passos da paleontologia de
dinossauros, que tinham sido inicialmente reconhecidos em Inglaterra. Desde então, muito se descobriu
sobre estes répteis. Hoje sabemos que são um dos
grupos de vertebrados mais
bem
sucedidos e os
antepassados das aves,
sendo animais
activos e diversos.
As hormonas e o que nós somos
O elevado grau de encefalização que se observa na
evolução dos hominídeos leva a que se coloque uma
enfâse particular nas explicações cognitvas do comportamento humano. No entanto, mecanismos mais
primitivos de regulação comportamental continuam
presentes na nossa espécie. Nesta conferência serão
apresentados vários exemplos de como o ambiente
social em que vivemos influencia o nosso sistema
endócrino e como reciprocamente as hormonas influenciam o que nós somos.
Human Evolution: The Molecular Perspective
Entrados na maturidade da era da Genómica, as questões que têm a ver com a nossa ancestralidade como
espécie podem agora ser abordadas não só nas suas
vertentes antropológica e estrutural, mas também na
evolução dos nossos genes. Stoneking é um dos líderes duma equipa pluridisciplinar que se abalançou na
tarefa de sequenciar o genoma do Homem de Neanderthal, nosso primo extinto na árvore dos hominídeos. Para além da vertente molecular, esta equipa faz
todo o tipo de correlações históricas e antropológicas
que tornam o seu trabalho num marco incontornável
do estudo da nossa história como espécie.
The Evolution of Darwin’s Finches
Peter e Rosemary Grant começaram em 1975 uma saga
sem ímpar na história de Biologia: utilizando a ilha de
Daphne Major no arquipélago das Galápagos como
laboratório vivo, seguiram a evolução dos tentilhões
de Darwin, de indivíduo a indivíduo, de adaptação a
adaptação, até à estrutura genética das populações.
Esta saga confirmou no campo que a Evolução existe,
é observável e quantificável. A sua saga foi retratada
no livro “O Bico do Tentilhão”, prémio Pulitzer, e ficará
na história como uma das impressionantes sagas da
investigação em Biologia Evolutiva.
MÚSICA
Música que a Evolução Inspirou
O século XIX é na música europeia em geral, e particularmente na alemã, uma era de crença profunda nos
princípios da evolução e do progresso. O Romantismo
assenta em grande parte nesta noção de um percurso
histórico em mudança contínua, em que a consciência
do legado do passado é um pressuposto para a construção de novos objectivos e de novos passos em direcção ao futuro.
Teatro
A Conferência de um Macaco
De primata a Homo sapiens sapiens, da irracionalidade à racionalidade, de animal a humano, da natureza
para a cidade. Baseado na obra de Franz Kafka “Relatório a uma Academia”.
Eu (a natureza é a natureza)
Um grupo de pessoas, escolhidas ao acaso, participa
num jogo de improvisos, uma espécie de “o rei manda”. Jogam segundo regras que eles próprios criaram.
Conhecem-se? Gostam uns dos outros? Será que jogam efectivamente? Nos pés uma meia de cada cor,
excepto um. Um viagem pela condição humana, pelo
animal que habita em cada um de nós.
O professor de Darwin
O Professor de Darwin, de Hélder Costa, apresenta ao
público o professor John Henslow de importantíssima influência na formação do jovem Charles Darwin
e a tertúlia que ele organizou na Universidade de
Cambridge. Ao lado deste foco sobre a importância
do trabalho pedagógico na formação dos alunos, a
peça debruça-se sobre temas universais como esclavagismo, racismo e nazismo. A peça aborda ainda o
debate entre ciência e criacionismo.
WORKSHOPS
Ilustração Científica
5 Séculos de Ilustração Científica
Desenho de Campo-Projecto Grupo do Risco
Como se faz uma montanha
A formação de Cadeias de Montanhas – Orogénese
– tem desde sempre (incluindo a geração de Charles
Darwin) motivado grande curiosidade em todos os
investigadores. Em Geologia, os investigadores que
se dedicam a esta Ciência deparam-se com vários
problemas inerentes à procura de explicações holísticas para os fenómenos físicos que observam. Do
ponto de vista da investigação científica, quer para o
ensino quer ainda para a Divulgação Científica, é normal recorrer-se à Modelação Análoga. Aí, com materiais que possuam propriedades análogas, recriam-se
modelos que ilustram estes fenómenos na natureza.
Diagnosticando Darwin:
Dr. House visita Down House
Darwin sofreu toda a sua vida de uma doença misteriosa e incapacitante, que o levou à prostração e
sofrimento durante largos períodos da sua vida. Nunca diagnosticada em vida, vários especularam acerca
da natureza desta doença, com hipóteses que vão
desde doença de Chagas a neurose obsessiva. Neste
workshop um grupo de médicos especialistas interrogará Charles Darwin à luz da Ciência Médica actual
e do diagnóstico diferencial. Uma verdadeira sessão
do “Dr. House” em contexto histórico.
Detectives do DNA
Detectives de DNA - uma viagem interactiva pelo genoma humano à procura do gene mistério …
Fósseis para todos
Laboratório de produção de réplicas de fósseis. Depois
da observação de vários exemplares de fósseis e de algumas réplicas os participantes poderão fazer as suas
próprias réplicas em moldes profissionais de silicone e
por fim levá-las para casa.
Tudo quanto sempre quis saber acerca de sexo
(em plantas) mas nunca teve coragem
de perguntar…
Darwin escreveu um dia “nada me fascina tanto como
este assunto das orquídeas”. E não era para menos, já
que a forma engenhosa como estas plantas “enganam” insectos em troca da polinização é fascinante.
Mas a nível celular e molecular acontecem sedução,
traição, competição, engano, conflito parental e tantos outros comportamentos que fazem da reprodução sexuada das plantas um assunto muito mais fascinante do que Darwin imaginava...
O que os ossos têm para nos dizer
Ler os ossos é uma ciência. As informações neles contidas permitem reconstruir episódios da vida e da morte dos indivíduos. Muitas vezes, só os
ossos permitem devolver a identidade a restos humanos (identificação)
e elucidar como ocorreu a morte.
Os ossos, para além de particularmente resistentes à passagem do
tempo, são simultaneamente autênticos “hardwares” que uma vez descodificados com “softwares” apropriados fazem da evolução humana,
da paleopatologia e da antropologia
forense ciências fascinantes.
Darwin geólogo e o paradoxo da biodiversidade
Quando pensamos em Darwin e na sua “Teoria da
Evolução por Selecção Natural” vem-nos invariavelmente à mente um Darwin biólogo, estudando
tentilhões e tartarugas terrestres nas Galápagos... E,
contudo, Darwin teve uma sólida formação em Geologia e, pelo menos no início da sua carreira científica,
considerava-se um geólogo e era como tal que era
visto pelos seus pares. Qual a importância deste início geológico de Darwin para o desenvolvimento da
sua Teoria da Evolução? Em que consiste o “paradoxo
da biodiversidade”? Qual a sua importância neste
contexto? De que modo Darwin o solucionou na sua
“Teoria da Evolução”? As respostas a estas intrigantes
questões serão dadas nesta palestra…
As partidas que o cérebro nos prega
A maneira como nós vemos o Mundo é determinada
pelas nossos sentidos e pelo processamento que o
cérebro faz dos estímulos sensoriais. Neste workshop
vamos vestir a pele de cientistas e replicar uma experiência clássica da Psicologia na qual J. Ridley Stroop
identificou um fenómeno de interferência verbal na
nomeação de cores. Este fenómeno ilustra como conflitos entre diferentes módulos do nosso cérebro nos
podem pregar partidas.
Com Darwin, de Jardim em Jardim
Encontro com Darwin no Jardim Gulbenkian e visita
orientada a partir de um jogo-descoberta nos espaços exteriores e interiores da Fundação Gulbenkian.
WORKSHOPS NO JARDIM
Evolução no Jardim
Visita orientada e participativa pelos aspectos evolutivos nas plantas do Jardim Gulbenkian.
Pardais ao Ninho
Construção de casa-ninho para aves e sua colocação
nos Jardins Gulbenkian.
À Procura de Aves no Jardim
Um monitor encontra-se com os alicates no anfiteatro ao ar livre, fazendo a ligação entre formas e usos de
bicos de várias aves e os seus
habitats diferentes. O monitor
disponibiliza o Jogo «à procura
de aves no jardim», constituído por
um guia de observação das aves do
Jardim Gulbenkian. Inicia-se a partir
daqui um percurso orientado pelo
jardim à procura de aves.
Rochas e minerais
Observando as rochas existentes no nosso país (à
lupa binocular), os participantes são convidados a
reflectir sobre o tipo de estruturas geológicas que
existem por baixo da Fundação Calouste Gulbenkian
e das suas próprias casas.