Credifácil cresce e se expande no interior

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Credifácil cresce e se expande no interior
Ano 4 nº 43 / Outubro 2005
Vantagens e atendimento atraem cada vez mais clientes.
Credifácil cresce e se expande no interior
A prospecção de novos clientes,
principalmente no interior, aliada
à maior divulgação do produto,
levou o Credifácil a dar um salto
nos nove primeiros meses deste
ano. Neste período, o programa
de financiamento às micro e
pequenas empresas mais que
duplicou o valor de aprovações
em relação a todo o ano de 2004,
passando de R$ 2,3 milhões para
R$ 4,7 milhões.
apoio creditício às micro e
pequenas empresas e não só
no trabalho de prospecção
de clientes, que realiza
acompanhada por analistas
de crédito e de cadastro para
a pré-aprovação de
operações.
Fotos: AST-COM | Desenbahia
Mais do que isso, sua
atividade visa estabelecer
uma maior aproximação com
as empresas, o que
Pesaram ainda para o bom
informalmente chega a
resultado registrado de janeiro a
incluir assistência técnica.
setembro as modificações
“Tenho experiência de
realizadas no programa no
trabalho nessa área, conheço
primeiro trimestre de 2005,
as dificuldades, sei onde o
Levar o crédito para o interior do estado é o grande desafio da Desenbahia.
quando este foi desatrelado do
sapato aperta”, diz. E uma
SimBahia para beneficiar todos os
dessas dificuldades é a
mutuários já estão no quarto empréstimo,
contribuintes do ICMS em dia com o fisco.
necessidade de pagamento antecipado com
em um programa criado há pouco mais de
Enquanto isso, os juros na linha de giro
cheque, duplicata ou cartão nos
dois anos, em 2003. Dali até setembro
eram reduzidos de 1,8% para 1,5%
financiamentos para giro realizados no
último foram financiados pouco mais de R$
mensais, com até 12 meses para pagar, dos
mercado, o que exige que a empresa já
11,5 milhões.
quais três meses de carência.
tenha vendido a mercadoria. “No Credifácil,
A procura se mantém em alta, como atesta a
isso não existe”, destaca.
Também foram acrescentadas novas
gerente de Micro e Pequenas Empresas da
vantagens aos bônus de adimplência que já
Cerca de 40 dias depois de cada visita ao
Desenbahia, Maria Gabriela Seixas.
existiam, com o cliente que salda suas
interior, os técnicos que atuam no programa
Respaldada pelo programa Cidades Líderes,
obrigações na data do vencimento passando
pelo qual a Gerência de Estudos e Assessoria voltam à cidade para visitar os financiados e
a ter o prazo de pagamento estendido para
analisar novos negócios. “O que estamos
da agência realiza o levantamento
até 18 meses no financiamento seguinte, e o
macroeconômico e dos principais segmentos fazendo é pôr em prática uma política de
valor-limite do empréstimo ampliado de
aproximação e relacionamento, muito
de mercado das cidades que funcionam
15% para 20% da receita com operações
necessária ao desenvolvimento das micro e
como pólos de desenvolvimento no estado,
mercantis da empresa. Aqueles que, além
pequenas empresas”,
a técnica tem visitado
disso, comprovam a geração de pelo menos
comenta a técnica, que
sistematicamente o interior
um novo emprego no período de fruição do
paralelamente vem
baiano, prospectando clientela,
financiamento têm os juros do empréstimo
atuando em outra frente
fazendo contatos e
subseqüente reduzidos para 1% ao mês.
com vistas a reduzir ao
impulsionando parcerias. Nesta
Por fim, o programa ganhou mais duas
tempo mínimo os
área, a Desenbahia já trabalha em
linhas, para investimento fixo e para
trâmites burocráticos
colaboração com várias
financiamento a contabilistas, ambas com
para a aprovação e
representações de associações
juros de 1% por mês.
liberação do
comerciais, câmaras de dirigentes
empréstimo. Hoje, se
lojistas e conselhos de
Mais competitivo – Esse pacote de
toda a documentação do
contabilistas. Esse trabalho já está
vantagens conferiu ao Credifácil uma grande
solicitante estiver em
sendo consolidado em Vitória da
competitividade em relação às linhas
ordem, os recursos são
Conquista,
Ilhéus
e
Barreiras,
similares disponíveis no mercado, o que tem
liberados em cinco dias
iniciando-se agora em Eunápolis,
contribuído para promover a fidelização dos
úteis na linha de giro e
Juazeiro e Itabuna.
clientes da linha de giro. Um total de 47
em 15 dias no
deles se encontra no segundo
Aproximação - Maria Gabriela
Maria Gabriela Seixas: maior
investimento fixo.
financiamento, 17 no terceiro e quatro
proximidade com o cliente.
defende uma postura pró-ativa no
Protáxi deverá
aprovar quase
R$ 15 milhões
este ano Página 2
Revista Desenbahia
recebe artigos para
o 4º número
Rosita vai operar
linha de
embalagens
Pólo de plásticos
multiplica empresas
em 10 anos
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2 | Jornal Desenbahia Ano 4 nº 43 Outubro 2005
DESTAQUES
Protáxi acelera a aprovação de crédito
Somente este ano, o Protáxi já
proporcionou a entrada em circulação de
715 táxis novos em Salvador e nas
principais cidades do estado. É esse o
número de operações aprovadas de janeiro
a setembro último pelo programa, criado
há 12 anos para promover a renovação da
frota de táxis, a princípio na capital, e a
partir de 2001 em 90 cidades baianas.
mente para o bom desempenho do
programa é a maior agilidade no processo
de análise das solicitações de crédito. No
passado, devido à grande procura e ao
baixo índice de automação, a espera pelo
resultado da análise chegava a um ano. Em
2004, o tempo médio já havia caído para
quatro meses e hoje esse tempo está em
torno de um mês e meio.
O número equivale a um total de
financiamentos de R$ 10,8 milhões, o que,
mantendo-se a média mensal de R$ 1,2
milhão, aponta para um resultado superior
ao do ano passado, quando foram
investidos R$ 12,2 milhões em 804
operações. A previsão é de que em 2005 o
montante de financiamentos seja de R$
14,5 milhões.
“Estamos aprimorando o sistema de
aprovação do crédito. Já não se espera
durante meses na fila”, declara o
presidente da Desenbahia, Vladson
Menezes, enfatizando que os esforços pela
agilização continuam, “para encurtar ainda
mais a espera”.
Foto: AST-COM | Desenbahia
Um fator que tem contribuído decisiva-
O Programa Protáxi continua
renovando a frota baiana.
A seu ver, o Protáxi tem uma grande
importância, sobretudo nas cidades com
maior fluxo turístico, na medida em que
melhora a qualidade de um serviço que é
fundamental para o turista, que é o serviço
de transporte, além de trazer maior
conforto para os moradores. E nesse ponto
o programa tem o que comemorar,
considerando-se que, quando foi criado,
em 1994, a frota em Salvador estava
sucateada, com idade média de 11 anos.
Hoje, essa idade é de quatro anos,
refletindo-se em maior segurança no
trânsito, mais satisfação por parte dos
passageiros e na melhoria da qualidade de
vida dos passageiros.
As solicitações de financiamento do Protáxi
são encaminhadas por entidades de classe,
sejam sindicatos, associações ou
cooperativas de motoristas. Os critérios
observados no processo de aprovação do
crédito são a regularidade da situação
cadastral do solicitante, a inexistência de
pendências em relação a financiamento
anterior, o nível de adimplência da
entidade responsável pelo
encaminhamento da solicitação, ano do
veículo e disponibilidade de recursos. Esse
último item faz parte da análise, porque o
programa é retroalimentado com os
recursos resultantes dos pagamentos
mensais dos taxistas já financiados.
O financiamento tem um teto de R$ 15 mil
para táxi convencional e de R$ 20 mil para
táxi receptivo. Os juros são de 10% ao ano,
com prazo de pagamento de 48 meses,
incluindo um mês de carência.
Revista Desenbahia recebe artigos até novembro
A Comissão Editorial da Revista Desenbahia já
começou a receber artigos para o quarto
número da publicação, que deverá circular em
março de 2006. A data limite para a entrega é
21 de novembro, podendo ser submetidos à
comissão trabalhos de seus técnicos e de
colaboradores externos nas áreas temáticas de
interesse da agência, quais sejam,
desenvolvimento regional, economia baiana e
financiamento do desenvolvimento.
conferidas no site www.desenbahia.ba.gov.br
Após a apreciação, os autores serão informados sobre a aceitação ou recusa ou ainda
receber sugestões sobre modificações no
texto, a fim de adequá-lo às exigências da
publicação.
A Revista Desenbahia é uma publicação
semestral de caráter técnico-científico que visa
divulgar a produção do conhecimento nas
áreas de interesse da instituição. Com isso,
Os artigos devem ser enviados para o endereço pretende estimular o estudo e a pesquisa e
eletrônico [email protected] ou em estabelecer um canal de discussão entre a
disquete/CD ROM, acompanhados de uma
agência estadual de fomento e os demais
cópia impressa, estar em conformidade com as órgãos do Governo do Estado, o meio
normas da ABNT e ter entre 15 e 20 páginas,
acadêmico e a sociedade civil.
dentre outras especificações que podem ser
A terceira edição da Revista Desenbahia
contou com 12 artigos.
Expediente | Informativo mensal editado pela Assessoria Técnica de Comunicação da Desenbahia (AST-COM)
E-mail: [email protected] Site: www.desenbahia.ba.gov.br
Presidente: Vladson Bahia Menezes. Dir etores: Ana Benvinda Teixeira Lage, Ângelo Mário Peixoto de Magalhães, Caio Márcio Ferreira Greve
e Paulo Antônio Neto Ribeiro. Presidente do Conselho de Administração: Albérico Machado Mascarenhas. Assessora de Comunicação e Jornalista
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Secretária: Lilia Oliveira. Apoio: Domingas da Conceição. Edição gráfica, design, editoração e finalização digital: Solisluna Design e Editora.
Fotolito e impressão: Gensa Gráfica. Tiragem: 7.000 exemplares. A Desenbahia é filiada à Associação Brasileira de Instituições Financeiras
de Desenvolvimento (ABDE).
Jornal Desenbahia Ano 4 nº 43 Outubro 2005 | 3
FINANCIAMENTO
Rosita implanta linha de embalagens
Trocar São Paulo pela Bahia foi um bom
negócio para a Brinquedos Rosita. Cinco
anos depois de mudar-se para Lauro de
Freitas, a empresa, que é líder no Brasil em
brinquedos para praia com 70% do
mercado, se prepara para dar partida a uma
nova unidade – a Rosita Industrial,
dedicada a embalagens plásticas para a
indústria farmacêutica, de cosméticos e de
produtos de limpeza.
A diversificação faz parte da estratégia da
empresa de utilizar a capacidade ociosa de
sua fábrica para explorar novos nichos no
segmento de plásticos. É que a produção de
brinquedos se concentra nos meses de
setembro a novembro, em função do Dia da
Criança e do Natal. “Nada menos que 75%
das vendas ocorrem nesse período”, explica
o sócio-diretor da Rosita, Antonio Brandino.
Estudos de prospecção mostraram a
Brandino que na Bahia não há fabricantes
de embalagens para cosméticos, produtos
de limpeza e farmacêuticos, embora
somente entre Salvador e Feira de Santana
existam cerca de 150 indústrias desses
ramos. As embalagens são adquiridas no
Sul do país, prática que, se depender do
empresário, vai mudar. A idéia é
inicialmente aproveitar os meses de baixa
produção da fábrica de brinquedos para
produzir embalagens, porque o
equipamento necessário é o mesmo.
todos os funcionários são moradores de
Lauro de Freitas.
Foi com o objetivo de crescer que a Rosita
optou no ano 2000 por transferir-se para a
Bahia. Instalada desde 1970 em
Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, a
empresa não tinha área física para tocar o
seu projeto de expansão. Por outro lado, a
Bahia apresentava espaço a escolher na
Região Metropolitana de Salvador,
programa de incentivos fiscais para o
segmento de transformação plástica e todo
o interesse do governo em atrair novas
empresas.
As condições favoráveis levaram à decisão
A empresa, líder no Brasil em
brinquedos para praia com 70%
do mercado, se prepara para a
nova unidade – a Rosita
Industrial, dedicada a embalagens plásticas para a indústria.
repassado do Programa de Apoio ao
Fortalecimento da Capacidade de Geração
de Emprego e Renda (Progeren), do BNDES.
Capital de giro – O financiamento chegou
na hora certa, já que se destina ao giro dos
estoques em um período de aquecimento
das vendas. “Nossas necessidades de
capital de giro são enormes, porque
vendemos com prazo de 120 dias, mas
temos que pagar os fornecedores de
matéria-prima em 30 dias”, diz Brandino.
“Nos últimos anos, a Desenbahia tem
oferecido programas bastante
interessantes nessa área”, destaca.
Segundo o empresário, as vendas do Dia
da Criança deste ano representaram um
aumento de 10% em termos de valor na
comparação com o mesmo período do ano
passado, embora parte desse percentual
seja creditada à correção de preços.
A Rosita conta com uma carteira de cerca
de 3 mil clientes ativos na sua linha de
brinquedos, destacando-se grandes redes,
como Lojas Americanas, Ri Happy, PB Kids,
Extra, Carr efour, Magazine Luíza e Wal
Esse aproveitamento, aliás, já começa a ser
feito, com a fabricação das partes de
plásticos de eletrodomésticos para a
Mondial e a Britania, que passarão a
integrar a linha da Rosita Industrial. O
projeto prevê a construção de uma nova
unidade em terreno situado ao lado da
fábrica de brinquedos.
Foto: AST-COM | Desenbahia
Trocar São Paulo pela Bahia foi
um bom negócio para a
empresa Brinquedos Rosita.
Novo investimento – A operação com
embalagens deverá ser iniciada no começo
do ano que vem, possivelmente com uma
carteira de meia-dúzia de clientes com os
quais a Rosita fechou acordo e que deverão
responder por 30% do seu crescimento. O
projeto total prevê um investimento de R$
2 milhões em máquinas – duas injetoras e
uma sopradora, já adquiridas – e nas novas
instalações físicas.
de instalar-se na Bahia, permanecendo em
São Paulo apenas parte da área de
comercialização. Um total de 11 famílias
envolvidas no negócio mudou-se para
Salvador e região metropolitana.
“Nosso interesse é aproveitar melhor nossa
capacidade instalada para crescer como
transformadores de plástico”, diz
Brandino. Ele afirma que com isso o perfil
de empregos produzidos pela empresa vai
melhorar, não só fixando os empregos
temporários como elevando a média atual,
hoje de 180 empregados. E ressaltou que
O projeto contou logo de início com o
apoio da Desenbahia, que financiou R$
1,75 milhão para a implantação da nova
unidade em Lauro de Freitas. Seguiram-se
mais dois financiamentos para a primeira
ampliação da empresa, no valor total de R$
967 mil. Agora, a Rosita acaba de ter
aprovado um empréstimo de R$ 1,5 milhão
Brandino planeja crescer no ramo de embalagens.
Mart. Apenas 6% da produção, de
aproximadamente 2 milhões de unidades/
ano, é comercializada na Bahia. Quase todo
o restante vai para o mercado do Sudeste
do país. A empresa também realiza
exportações esporádicas, sobretudo para a
Argentina, Paraguai e Chile. A localização
da fábrica, distante dos maiores centros
consumidores, não chega a ser empecilho.
Pelo contrário. Brandino afirma que a
Rosita adaptou-se muito bem na Bahia “e
é aqui que vai crescer”.
4 | Jornal Desenbahia Ano 4 nº 43 Outubro 2005
INCENTIVO
Estudo aponta crescimento na indústria
baiana de transformação plástica
Restrito a 79 empresas em 1994, o
segmento de transformação plástica na
Bahia registrou um expressivo
crescimento nos 10 anos seguintes,
contando com 196 empresas em 2003. O
número de empregos, que era de 2.801,
passou para 5.735 no período e, de
acordo com dados do Cadastro Geral dos
Empregados e Desempregados do
Ministério do Trabalho (Caged), alcançou
6.394 em 2004.
Divulgado no terceiro número da revista,
uma publicação semestral de caráter
técnico-científico, o trabalho se propõe a
avaliar a eficácia da política de atração de
investimentos implementada pelo
Governo do Estado a partir da segunda
metade dos anos 90, com vistas a gerar
empregos, criar uma demanda local para
as resinas produzidas no Complexo
Petroquímico de Camaçari e promover o
desenvolvimento da Bahia nesta área.
A implantação da indústria
transformadora de plásticos na Bahia – a
chamada terceira geração petroquímica –
tem sido uma aspiração local desde o
surgimento daquele complexo, por ser
intensiva de mão-de-obra. No entanto, a
proximidade dos fornecedores de
O Governo da Bahia, em
associação com as indústrias
produtoras de resinas e os
transformadores, criou em 1998
o Bahiaplast.
matéria-prima não foi suficiente para que
isso se concretizasse, já que os
transformadores continuaram preferindo
instalar-se em áreas mais próximas aos
grandes centros consumidores.
Diante dessa realidade, o governo da
Bahia, em associação com as indústrias
produtoras de resinas e os
transformadores, criou em 1998 o
Bahiaplast, passando a conceder
diferimento do ICMS devido e crédito
presumido nas operações de saída de
produtos transformados, desde que
Foto:Paulo Neves | Agecom
Essas e outras informações sobre o pólo
baiano de transformação plástica estão
no trabalho A Formação de um
Aglomerado de Empresas de
Transformação Plástica no Estado da
Bahia, de autoria das economistas
Adelaide Motta de Lima, responsável pela
Unidade de Estudos Econômicos e
Pesquisas da Desenbahia, e Vera Spinola,
analista de desenvolvimento da agência.
Incentivos foram benéficos para a indústria baiana de transformação plástica.
fabricados com resinas procedentes das
indústrias de Camaçari. Com isso, as
alíquotas do imposto caíram de 17% para
10% nas vendas dentro do estado, e de
12% para 6% nas vendas para as regiões
Sul e Sudeste. O diferimento atinge
também as saídas de resinas destinadas às
empresas transformadoras beneficiadas e
suas importações de máquinas,
ferramentas e moldes.
Foram ainda concedidos incentivos na área
de infra-estrutura e previstos estímulos à
compra de matérias-primas, com bônus de
3% para os transformadores instalados na
Bahia. Três anos depois, em 2001, era
lançado o Desenvolve, que prioriza espaços
do território baiano e setores econômicos,
entre eles a transformação plástica, com
ênfase na integração de cadeias produtivas.
Além de diferimento do ICMS sobre ativos
fixos e insumos e sobre o diferencial da
alíquota de bens comprados de outros
estados, o programa possibilita a dilação do
prazo de pagamento de até 90% do saldo
devedor do ICMS normal. Já os pagamentos
antecipados do montante devido podem
gerar descontos de até 90% sobre a parcela
do imposto cujo prazo foi dilatado.
Todos esses incentivos proporcionaram a
formação de um aglomerado de empresas
do segmento de transformação plástica na
Bahia? Adelaide Motta e Vera Spinola
identificaram um aglomerado de indústrias
de artefatos plásticos diversos em
Camaçari, com 15 empresas e 594
empregados, números referentes a 2003, e
outro de embalagens plásticas em Simões
Filho, que contava naquele ano com 16
empresas e um total de 676 empregados.
A implantação da indústria
transformadora de plásticos na
Bahia – a chamada terceira
geração petroquímica – tem sido
uma aspiração local desde o
surgimento daquele complexo,
por ser intensiva de mão-de-obra.
Embora com menos empresas, devido
inclusive às características desse segmento
específico, encontraram ainda aglomerados
de laminados planos e tubulares em
Camaçari e Vitória da Conquista.
Apesar de haver ampliado em quase duas
vezes e meia o número de empresas e de ter
duplicado o número de empregos no
período analisado, a Bahia manteve a
posição relativa que apresentava em 1994
no ranking da indústria de transformação
plástica no país – sétima em número de
empresas e oitava em empregos.
As economistas entendem, contudo, que as
políticas governamentais para o segmento
foram positivas, por conservarem o status
anterior, considerando que outros estados
também empreenderam políticas de
incentivos, e diante da ausência de uma ação
do governo federal que minimize a
tendência à concentração industrial nos
estados do Sudeste e do Sul. Elas admitem
que, se nada fosse feito no âmbito estadual,
a Bahia não teria conseguido gerar novos
empregos e certamente perderia posição no
ranking nacional do segmento.
visite nosso site www.desenbahia.ba.gov.br contatos [email protected]

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