Relatório de Gestão 2015 - Sicoob - Cooperativa

Transcrição

Relatório de Gestão 2015 - Sicoob - Cooperativa
RELATÓRIO
DE GESTÃO
anual
2015
Relatório Anual 2015
|
1
Mensagem
Direcionadores
estratégicos
aos
cooperados
Mensagem
aos cooperados
O Sicoob
O Sicoob é o maior sistema financeiro cooperativo
do país É composto por cooperativas financeiras
e empresas de apoio, que em conjunto oferecem
aos associados serviços de conta corrente, crédito,
investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros,
cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos
de pagamento, dentre outros. Ou seja, tem todos os
produtos e serviços bancários, mas não é banco. É uma
cooperativa financeira, onde os clientes são os donos e
por isso os resultados financeiros são divididos entre os
cooperados.
VISÃO
MISSÃO
VALORES
Ser reconhecido como a principal instituição financeira
propulsora do desenvolvimento econômico e social dos
associados.
Gerar soluções financeiras
adequadas e sustentáveis, por
meio do cooperativismo, aos
associados e às suas comuni-
Transparência, comprometimento, respeito, ética, solidariedade e responsabilidade.
dades.
Este ano, além de término do exercício financeiro,
temos também o término do nosso mandato à frente da
Cooperativa. Mandato este que à mim e ao Conselho
de Administração nos foi conferido pela Assembléia
Geral dos Cooperados. Ainda no ano de 2012 e que
com muito orgulho e determinação aceitamos e nos
propusemos à trabalhar pelo crescimento e sucesso de
nossa Cooperativa.
Foram quatro anos de muito trabalho e dedicação e
posso afirmar aos senhores, muitas noites de sono mal
dormidas, preocupados que estávamos em honrar o
mandato a nós conferido.
Temos que salientar que neste período, tivemos anos de
maior tranquilidade onde navegamos por mares calmos,
mas também tivemos ano em que navegamos em mares
bravios como foi o ano que se encerrou em 31/12/2015.
Como no Brasil, onde a atividade econômica sofreu
com as tempestades políticas, os casos de corrupção, os
problemas econômicos e de escassez de recursos que
assolaram nosso povo, fatalmente veio comprometer
também o bem estar financeiro de nossos cooperados.
Enfretamos um ano de muitas turbulências, mas com
determinação e muita vontade de permanecemos na
rota traçada, lá em 2012 quando assumimos, podemos
fechar o exercício, com sobras em condições de
distribuí-las aos nossos cooperados, este sim o motivo
e o orgulho de nossos trabalho e dedicação. Temos a
humildade de reconhecer que as sobras, poderiam e
deveriam ser mais significativas, mas as dificuldades
enfretadas pelo povo brasileiro e em especial pelos
nossos cooperados, com as mazelas políticas e o caos
em nossa economia, foi o que conseguimos. Mas acima
de tudo temos a grata satisfação de mais uma vez
podermos fechar nosso exercício com sobras a oferecer.
Agradeço aos companheiros. Dr. Wanssa, Dr. André,
Dr. Bruno, Dr. Eudes, Dr. Sidrack e a Sra Odalice e ao
Mário nosso dileto amigo, estes 4 anos que para mim
foram de grata satisfação, alegria, crescimento e acima
de tudo amadurecimento no trato com os recursos e
investimentos dos nossos cooperados. Espero continuar
contando com a amizade, o carinho e o respeito de cada
um de vocês, saibam que sem a participação de cada um
não teriamos chegado até aqui.
Aos colaboradores o meu muito obrigado de uma forma
muito especial, vocês são o motor dessa cooperativa,
vocês que a fazem pulsar a fazem caminhar e crescer.
Sem vocês não teríamos nada a oferecer aos nossos
cooperados, nosso objetivo maior. A cada um meu
especial agradecimento pela dedicação, pelo
comprometimento, pela doação, pela alegria de fazer
parte da família SICOOB UNI PORTO VELHO.
Enfim termino com um compromisso, continuar a lutar
e fazer desta cooperativa uma instituição financeira que
possa ser o motivo de orgulho para todos nós do Sicoob
Uni Porto Velho
Continuemos a caminhada!!!!
Sebastião Ferreira Campos
Presidente do Conselho de Administração
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Relatório Anual 2015
Relatório Anual 2015
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Canais de
Autoatendimento
Serviços
oferecidos
Para você, sua empresa
e agronegócio
MOBILE BANKING
FACEBOOK
COOPERATIVA
FINANCEIRA
PREVIDÊNCIA
SMART TV
CARTÕES
CELULAR
E TABLET
COMPUTADOR
INVESTIMENTOS
COBRANÇA
SICOOBNET
SERVIÇOS
AUTOATENDIMENTO
SEGUROS
AGRONEGÓCIO
CONSÓRCIOS
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Relatório Anual 2015
CAIXAS
ELETRÔNICOS
SICOOB
EMPRESARIAL
CRÉDITO
Relatório Anual 2015
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Organograma
do sistema
COBERTURA
COOPERATIVA
CENTRAL
COOPERATIVO SINGULAR
SERVIÇOS
$
DONO
SICOOB
CONFEDERAÇÃO
SERVIÇOS
CONTRIBUIÇÃO
ASSOCIADO
ASSOCIADOS
COOPERATIVA
DONO
Sicoob
Composição sistêmica
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
COOPERATIVISMO CENTRAL
BANCOOB
DONO
REGULAÇÃO E
SUPERVISÃO
CONTROLE ACIONÁRIO
Seguradora
SUPERVISÃO
EMPRESAS DE APOIO
COOPERATIVISMO
ENTIDADES COOPERATIVAS
* EM CONSTRUÇÃO
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Relatório Anual 2015
Relatório Anual 2015
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Cooperativas de crédito
fortalecem economia do país,
por Henrique Castilhano Vilares
O atual cenário de crise na economia brasileira tem
evidenciado um movimento nas instituições financeiras
tradicionais (bancos públicos e privados) de redução de
prazos e linhas de financiamento com elevação das taxas
de juros, o que influencia diretamente no acesso da
população a serviços e produtos financeiros.
Com isso, as cooperativas de crédito vêm ganhando
relevância no atual contexto socioeconômico do
país por demonstrarem o seu potencial na promoção
da inclusão financeira e no desenvolvimento das
economias locais. Nesses momentos, as cooperativas
de crédito ganham mais espaço no mercado e
se destacam pelas vantagens oferecidas como
atendimento diferenciado, facilidades para acesso ao
crédito e taxas reduzidas.
Não é de hoje que as cooperativas se apresentam
como alternativa nesses períodos mais críticos da
economia. Foi o que aconteceu com a crise de 2008,
quando as instituições financeiras cooperativas
tiveram crescimento expressivo. Todos os países,
principalmente da Europa, onde a cultura do
cooperativismo é forte, em momentos críticos, a
intensidade é menor, como França, Alemanha, Noruega
e Holanda. Isso demonstra que, quando as pessoas
estão juntas, é possível atravessar um momento de
adversidade de forma mais tranquila.
O cooperativismo vem crescendo num ritmo mais
forte em todos os indicadores quando comparado ao
conjunto do Sistema Financeiro Nacional (SFN). As
“Quando as pessoas
estão juntas, é possível
atravessar um momento
de adversidade de forma
mais tranquila.”
cooperativas já ocupam a 6ª posição no ranking das
maiores instituições financeiras do Brasil (considerando
ativos, depósitos, patrimônio líquido e operações de
crédito) e já possui a maior rede de atendimento do país.
A perspectiva é de que o segmento influencie ainda
mais as economias regionais nos próximos anos devido
à estabilidade financeira e juros mais atrativos para os
associados.
As cooperativas de crédito, que tiveram sua origem no
meio rural, hoje se modernizaram e já disponibilizam
o mesmo leque de produtos e serviços oferecidos
pelos grandes bancos. Além disso, engana-se quem
pensa que cooperativas são instituições com pouca
tecnologia bancária. Hoje, os associados/clientes
podem realizar consultas e transações financeiras
pela internet, dispositivos móveis, TV-Banking e redes
sociais. Oferecem, ainda, seguros, consórcio, fundos
de investimento, cartão de crédito, previdência e outros
diversos serviços financeiros para pessoa física e jurídica.
O modelo societário também tem influenciado no
crescimento das cooperativas. Nelas, os associados
são donos, por isso os lucros (sobras) são divididos
entre seus membros. Quanto mais produtos e serviços
são utilizados, maior será o valor da participação. Além
disso, o atendimento nas cooperativas é mais humano
e personalizado e oferecem a mesma segurança
proporcionada pelos bancos, visto que também são
fiscalizadas pelo Banco Central e contam com o Fundo
Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop),
similar ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Ademais, as novas regulamentações editadas pelo
Conselho Monetário Nacional este ano estão sendo
consideradas um importante avanço para a expansão
do segmento, pois garantem mais segurança aos
associados e contribuem para a elevação da confiança
na solidez das instituições cooperativas. Embora o
Sistema Nacional de Cooperativas de Crédito esteja
muito maduro e fortalecido, as medidas contribuem
para um crescimento seguro das cooperativas e
colocam o Brasil em um patamar bastante evoluído
quanto aos normativos que regem o segmento.
No dia 28 de dezembro, foi comemorado o Dia
Nacional do Cooperativismo de Crédito. A data
reforça o significado do papel das cooperativas no
desenvolvimento econômico e a importância das
pessoas que compõem todo sistema cooperativo do
país.
Atualmente já não temos mais dúvidas que as
cooperativas de crédito têm ainda muito espaço
para crescer no Brasil com um modelo de negócios
que pode contribuir de forma sustentável e eficiente
para restabelecimento da economia do Brasil. O
Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédito do
país, está atento à queda da atividade econômica e
ansioso para contribuir para sua melhoria. O panorama
econômico preocupa, porém, temos convicção que o
cooperativismo de crédito está pronto para ajudar na
recuperação e crescimento da nação.
*Presidente do Sicoob Confederação
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Relatório Anual 2015
Relatório Anual 2015
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Responsabilidade
Social
ADRIANA CORILAÇO
ANA PAULA WEBER JORDÃO
JOAO FLORINDO
JOSEMAR SANTANA BRASIL
REPRESENTNTE DA EMPRESA OLIVEIRA E
MARRA
REPRESENTANTE DA EMPRESA REDE TV.
MARLI P GOMES
REPRESENTANTE DA EMPRESA EDITORA
DIÁRIO DA AMAZÔNIA
SEBASTIÃO FERREIRA CAMPOS
ROSANGELA BIBÁ
Natal Solidário SICOOB UNIPVH
Realizamos em dezembro nossa tradicional campanha
de arrecadação de mantimentos para a Campanha do
Natal Solidário SICOOB UNIPVH e realizamos a entrega
das doações para o NACC (Núcleo de Apoio a Criança
com Câncer) entidade de Porto Velho que presta um
grande serviço para as pessoas e famílias necessitadas.
Foram doados pelos associados, ventiladores,
colchões, materiais de higiene pessoal, brinquedos e
alimentos. Agradecemos a todos os cooperados que
fizeram suas doações
Campanha
CAPITAL PLUS
Realizamos também em 2015 a Campanha para
aumento do Capital Social, onde todos os associados
foram convidados a participar e concorrer a prêmio a
cada R$ 100,00 capitalizados recebiam um cupom.
A exemplo do ano anterior o premio maior será um
automóvel zero KM que será sorteado na AGO de 2016.
Fotos da entrega dos prêmios
aos associados contemplados
Luiz Carlos Ferrari - Contemplado com
Veículo 0 KM na campanha 2014.
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Relatório Anual 2015
Relatório Anual 2015
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NÚMEROS
SICOOB
3,1 Milhões de associados
26 Unidades da Federação
15 Centrais
487 Singulares
2.382 Pontos de atendimentos
2.195 Caixas eletrônicos
901 Correspondentes
CONFEDERAÇÃO
COOPERATIVA CENTRAL E SINGULARES
Fonte: Sicoob Confederação
Data base: setembro 2015
PONTOS DE ATENDIMENTO
SEM COOPERATIVA
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Relatório Anual 2015
Relatório Anual 2015
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Cenário econômico
e cooperativismo financeiro:
o que esperar em 2016?
por Ênio Meinen
D a d o o q u a d ro j á a m p l a m e n t e c o n h e c i d o , é
improvável que em 2016 tenhamos algo de novo na
esfera econômica. Ou seja, o ano em curso deverá
reproduzir as dificuldades que foram a tônica em 2015,
diagnóstico este que, a julgar pelo pessimismo recente
dos mercados, pode ser impulsionado pela cena
internacional.
O prognóstico, com efeito, indica um exercício com
retração na atividade econômica (baixo consumo e
investimento paralisado), inflação resistente, juros em
patamar elevado, desemprego crescente e perda de
renda pelos trabalhadores, cenário que aprofunda a
incerteza e a desconfiança. Adicionalmente, seguiremos
sob forte instabilidade no campo político, o que
fará, novamente, desviar a atenção do Congresso e
do Executivo para objetivos menos relevantes sob a
perspectiva dos cidadãos e dos empreendedores.
Em decorrência, somado o fato de as famílias, em
grande parte, já terem chegado ao limite de sua
capacidade de endividamento, é certo que o sistema
financeiro será ainda mais seletivo na concessão de
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Relatório Anual 2015
crédito nos próximos meses. Os bancos manterão
sua política de compensar a perda de receitas com
juros mediante calibragem dos ganhos com tarifas de
prestação de serviços e tesouraria (diante da Selic alta),
sem negligenciar a gestão de seus custos.
Do lado das instituições financeiras cooperativas,
historicamente (vide 2009-2011 e 2015), os intervalos de
crise têm-se transformado em oportunidades reais de
crescimento e de ganho de mercado.
Mantida a imprescindível cautela, as cooperativas
poderão preservar o seu compromisso de assistir aos
seus cooperados em suas demandas de crédito, em
especial àqueles fiéis à entidade e com bom histórico
de adimplemento, bem como aos que estão ligados a
setores menos vulneráveis à crise.
É tempo, também, de conquistar novos associados, uma
vez que nesses períodos de adversidade muitos clientes
ficam insatisfeitos com o tratamento recebido dos
bancos, seja pela redução de limites de crédito, de um
lado, seja pela elevação das taxas de juros e das tarifas,
de outro.
O momento é igualmente sugestivo à intensificação
do relacionamento operacional com os sócios, fora da
intermediação financeira. As cooperativas dispõem,
hoje, de um eclético e competitivo portfólio de
produtos e serviços, cobrindo praticamente todas as
demandas dos cooperados. Daí que é necessária uma
postura (mais) ousada no sentido de levar ao associado
soluções como consórcios (altamente competitiva
em cenário de juros altos), cartões, aquirencia
(“maquininha” de cartões), seguros, previdência
privada, cobrança, convênios e similares.
Por óbvio, a atual fase também pede (especial)
parcimônia nos gastos. Logo, é uma boa hora para
repensar estruturas, processos, contratos de prestação
de serviço e despesas administrativo-operacionais em
geral. Um melhor aproveitamento das estruturas das
entidades de segundo e terceiros níveis do sistema
cooperativo associado é, sem dúvida, oportunidade a
ser considerada como solução para a diluição de custos
e investimentos locais.
Para esses dias de escassez, aliás, calha bem a lição de
Benjamin Franklin: “Cuidado com as despesas miúdas:
pequenos vazamentos podem levar um grande navio a
pique”.
De tudo, uma certeza: A crise – como sempre – será
passageira… O desafio é (sabermos) fazer a travessia!
Ênio Meinen, advogado, pós-graduado em direito
(FGV/RJ) e em gestão estratégica de pessoas (UFRGS),
e autor/coautor de vários artigos e livros sobre
cooperativismo financeiro – área na qual atua há 32
anos -, entre eles “Cooperativismo financeiro: percurso
histórico, perspectivas e desafios”. Atualmente, é
diretor de operações do Banco Cooperativo do Brasil
(Bancoob).
“O correr da vida
embrulha tudo.
A vida é assim:
esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois
desinquieta.
O que ela quer da gente
é CORAGEM”
(Guimarães Rosa)
Relatório Anual 2015
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DEMONSTRAÇÃO DAS SOBRAS E PERDAS
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 e 2014
BALANÇO PATRIMONIAL
Valores em R$
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 e 2014
DISCRIMINAÇÃO
ATIVO
NOTA
Circulante
Disponibilidades
3
Relações
Interfinanceiras
Centralização
Financeira
4
Operações
de Crédito
Operações
de Crédito
Setor Privado
-
5
(-)Provisão para
operações
de crédito liq.
Duvidosa
PASSIVO
2015
2014
43,384,405
32,740,582
242,553
219,817
Circulante
43,688,264
38,815,936
Depósitos
43,137,029
37,743,869
Depósitos a Vista
11
9,808,633
9,258,101
Depósitos a
Prazo
11
33,328,396
28,485,768
Relações Interdependenciais
12
-
116,179
13
551,235
955,889
12,633,083
11,686,946
28,947,445
16,907,588
13,080,900
15,427,805
Outras
Obrigações
16,989,724
Patrimônio
Líquido
14,832,853
Capital Social
(1,751,953)
(1,561,919)
Reserva Legal
623,508
185,371
Outros valores
e bens
7
490,000
-
Não Circulante
12,936,941
17,762,300
Realizável a
longo prazo
6,806,719
11,938,962
7,718,357
12,059,558
(911,638)
(120,596)
6,130,223
5,823,338
5
(-)Provisão para
operações
de crédito liq.
Duvidosa
Permanente
Investimentos
8
1,489,769
912,909
Imobilizado
de uso
9
4,624,339
4,876,257
Intangível
10
16,116
34,172
56,321,347
50,502,883
56,321,347
50,502,883
TOTAL DO ATIVO
2014
16,907,588
6
Total do Ativo
2015
28,947,445
Outros Créditos
Operações
de Crédito
NOTA
Sobras de Acumuladas
TOTAL DO PASSIVO
14
10,770,240
9,576,889
NOTA
1,420,275
372,689
689,782
56,321,347
50,502,883
2015
2014
INGRESSOS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
5,727,949
11,071,206
9,437,930
- Operações de Crédito
3,913,403
8,095,894
7,982,328
- Ingressos de Depositos Intercooperativos
1,814,546
2,975,312
1,455,602
DISPENDIOS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
(3,952,782)
(7,660,047) (7,782,611)
- Operações de captação no mercado
(2,139,507)
(3,831,549)
- Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
(1,813,275)
(3,828,498)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
1,775,167
3,411,159
1,655,319
(2,099,455)
(2,346,451)
(364,674)
449,744
788,380
708,503
- Dispêndios/Despesas de Pessoal
(1,007,847)
(1,891,572)
(1,559,750)
- Outros Dispêndios/Despesas Administrativas
(1,314,719)
(2,592,343)
(2,835,863)
(9,950)
(15,105)
(1,383)
- Outros Dispêndios/Despesas Operacionais
(872,325)
(460,656)
(581,016)
- Outros Ingressos/Receitas Operacionais
655,643
1,824,846
3,904,834
(324,288)
1,064,708
1,290,645
57,926
57,926
1,643
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO
S/ SOBRAS E PARTICIP.
(266,362)
1,122,634
1,292,288
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
(10,374)
(17,103)
(10,041)
Provisão para Imposto de Renda
(4,912)
(8,276)
(5,021)
Provisão para Contribuição Social
(5,462)
(8,827)
(5,021)
(276,736)
1,105,531
1,282,247
PARTICIPAÇÃO ESTATUTÁRIA NAS SOBRAS
-
(732,842)
(592,465)
F.A.T.E.S
-
(23,293)
(66,230)
RESERVA LEGAL
-
(69,879)
(129,334)
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
-
(639,670)
(396,901)
SOBRAS / (PERDAS) DO EXERCÍCIO
(276,736)
372,689
689,782
OUTROS INGRESSOS/RECEITAS E
DISPENDIOS/DESPESAS OPERAC.
- Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços
- Dispêndios/Despesas Tributárias
1,490,154
2º SEMESTRE 2015
RESULTADO OPERACIONAL
RESULTADO NÃO OPERACIONAL
RESULTADO ANTES DAS PARTICIP. JUROS AO CAPITAL
(2,703,254)
(5,079,357)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
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Relatório Anual 2015
Relatório Anual 2015
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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 e 2014
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 e 2014
Valores em R$
Valores em R$
Capital
Social
Saldos em 1° de Janeiro de 2014
Reserva Legal
Sobras/ Perdas()
Acumuladas
Total
Sobras ajustadas
211,227
1,373,027
1,752,886
Sobras/Perdas do exercício
(276,736)
372,689
689,782
Depreciações e Amortizações
148,772
19,262
306,196
Provisão para Operações de Crédito Liq. Duvidosa
339,192
981,076
756,908
3,244,198
5,569,936
(3,545,670)
Títulos e Valores Mobiliários
-
-
-
Relações Interfinanceiras
-
-
411
Operações de crédito
4,017,589
6,498,072
(3,517,466)
Outros créditos
(283,391)
(438,137)
(32,796)
(689,782)
Outros valores e bens
(490,000)
(490,000)
4,182
-
1,598,904
Aumento (redução) nos Passivos
1,451,388
4,872,328
5,419,858
-
-
(405,554)
Depósitos
1,518,573
5,393,160
5,779,256
-
465,861
465,861
Relações Interfinanceiras
-
-
-
Relações Interdependenciais
-
(116,179)
(233,556)
Outras obrigações
(67,185)
(404,654)
(125,842)
Fluxo de caixa das atividades de investimento
(573,011)
(326,146)
(172,681)
Aumento dos investimentos=
(546,669)
(576,860)
(50,348)
Aumento/Redução do imobilizado
(26,342)
67,250
(101,760)
Redução do diferido
-
36,899
146,564
Reduçãpo/Aumento do intangível
-
146,564
(167,138)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
732,402
573,448
1,433,487
Integralizações e Baixas de capital
732,402
1,193,350
2,242,157
Destinação das Sobras p/ Fundo de Reserva
-
69,879
129,334
Destinação das Sobras do Exercício
-
(689,782)
(938,004)
Demonstração da variação do caixa e equivalentes de caixa
(depósitos banwcários e títulos e valores mobiliários)
5,066,204
12,062,592
-
Caixa e equivalentes de caixa no inicio do semestre/exercício
24,123,793
17,127,406
12,239,525
Caixa e equivalentes de caixa no fim do semestre/exercício
29,189,998
29,189,998
17,127,406
(Diminuição) Aumento do caixa e equivalentes de caixa
5,066,204
12,062,592
4,887,881
9,563,677
938,004
-
(938,004)
-
1,304,153
-
-
1,304,153
-
-
885,346
885,346
Reserva Legal
-
129,334
(129,334)
-
Fundo de Assistencia Tecnica,
Educacional e Social
-
-
(66,230)
(66,230)
Saldos em 31 de Dezembro de 2014
9,576,889
1,420,275
689,782
11,686,946
Saldos em 1° de Janeiro de 2015
9,576,889
1,420,275
689,782
11,686,946
Incorporação e Distribuição de Sobras
-
-
(689,782)
Integralizações/Subscrições de Capital
1,598,904
-
Baixa/Cancelamento de Capital
(405,554)
Sobras do Exercício
Destinação das Sobras:
Sobras do Exercício
Destinação das Sobras:
Reserva Legal
-
69,879
(69,879)
-
Fundo de Assistencia Tecnica,
Educacional e Social
-
-
(23,293)
(23,293)
Saldos em 31 de Dezembro de 2015
10,770,240
1,490,154
372,689
12,633,083
Saldos em 1° de Julho de 2015
10,037,838
1,420,275
742,597
12,200,710
Integralizações/Subscrições de Capital
902,730
-
-
902,730
Baixa/Cancelamento de Capital
(170,327)
-
-
(170,327)
-
-
(276,736)
(276,736)
Reserva Legal
-
69,879
(69,879)
-
Fundo de Assistencia Tecnica,
Educacional e Social
-
-
(23,293)
(23,293)
10,770,240
1,490,154
372,689
12,633,083
Sobras do Semestre
Destinação das Sobras
Saldos em 31 de Dezembro de 2015
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
2014
3,627,074
938,004
Aumento / Baixa de Capital
2015
11,815,291
1,290,941
Fluxo de caixa das atividades operacionais
2º SEMESTRE 2015
4,906,814
7,334,733
Incorporação e Distribuição de Sobras
DISCRIMINAÇÃO
(Aumento) redução nos Ativos
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
18 |
Relatório Anual 2015
Relatório Anual 2015
| 19
O Banco Central do Brasil aprovou a adoção dos
seguintes Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC,
que estão contemplados nas demonstrações contábeis:
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS -CPC
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 e 2014
1.Contexto operacional
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de
Associados de Porto Velho e Região Norte de
Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH, cooperativa de
crédito singular, instituição financeira não bancária,
fundada em 13/09/1996, filiada à CENTRAL DAS
COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL CENTRAL,
AMAZONAS OCIDENTAL E MUNICÍPIO DE UBÁ –
SICOOB UNI e componente do SISTEMA SICOOB,
tem sede em Porto Velho/RO e possui 02 (dois) Postos
de Atendimento Cooperativo - PAC nas seguintes
localidades: Av. Calama/São João Bosco, na cidade de
Porto Velho; e Alameda Fortaleza/Setor 03, na cidade
de Ariquemes. Sua constituição e o funcionamento
regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe
sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias
e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política
Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar
nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de
Crédito Cooperativo e pela Resolução nº 3.859/10 do
Conselho Monetário Nacional (CMN) que dispõe sobre
a constituição e funcionamento de cooperativas de
crédito. Tem como atividade preponderante a operação
na área creditícia, tendo como finalidade:
(I) Proporcionar, através da mutualidade, assistência
financeira aos associados;
(II) A formação educacional de seus associados, no
sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado
do crédito; e
20 |
Relatório Anual 2015
(III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as
seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias,
prestação de serviços, formalização, o de convênios
com outras instituições financeiras e aplicação de
recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos
a prazo com ou sem emissão de certificado, visando
preservar o poder de compra da moeda e remunerar
os recursos.
2. Apresentação das demonstrações financeiras e
resumo das principais práticas contábeis
a.Apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras foram elaboradas de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil (Bacen), considerando as
Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente
aquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do
Cooperativismo n° 5.764/1971, a lei Complementar
n° 130/2009 e as normas e instruções do Bacen,
apresentadas conforme o Plano Contábil das
Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF), e
os pronunciamentos, orientações e as interpretações
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
aprovados pelo Bacen até o momento (CPC 00,
01, 03, 05, 10, 23, 24 e 25) . As demonstrações
financeiras, incluindo as notas explicativas, são de
responsabilidade da Administração da Cooperativa, e
foram aprovadas pela Administração em 25 de janeiro
de 2016.
CPC 00 (R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração de Relatório Contábil-Financeiro
BACEN
Resolução CMN 4.1444/12
PC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos
Resolução CMN N. 3.566/08
CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa
Resolução CMN N. 3.604/08
CPC 05 (R1) – Divulgação Sobre Partes Relacionadas
Resolução CMN N. 3.750/09
CPC 10 (R1) – Pagamento Baseado em Ações
Resolução CMN N. 3.989/11
CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro
Resolução CMN N. 4.007/11
CPC 24 – Evento Subsequente
Resolução CMN N. 3.973/11
CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
Resolução CMN N. 3.823/09
Outros créditos
Atualmente, não é possível estimar quando o Banco
Central irá aprovar os demais Pronunciamentos
Contábeis do CPC e se a sua utilização será de forma
prospectiva ou retrospectiva. Com isso, ainda não é
possível estimar os impactos contábeis da utilização
desses pronunciamentos nas demonstrações financeiras
da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de
Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia
Ltda. – SICOOB UNIPVH.
b. Principais práticas contábeis adotadas
As principais práticas adotadas pela Cooperativa
para o registro das operações e para a elaboração das
demonstrações financeiras estão descritas abaixo.
b.1 Apuração do resultado
O resultado das operações é apurado pelo regime
contábil de competência.
b.2 Estimativas contábeis
(283,391)
resultados reais podem apresentar variações em relação
às estimativas utilizadas. Entretanto, a Administração
da Cooperativa monitora e revisa as estimativas
periodicamente e é de opinião que não deverão existir
diferenças significativas.
b.3 Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução
CMN n. 3.604/08, incluem caixa, depósitos bancários e
investimento de curto prazo de alta liquidez com risco
insignificante de mudança de valor e limites, com prazo
de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
b.4 Aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e
valores mobiliários e relações interfinanceiras – ativo
Aplicação interfinanceira de liquidez:
São registradas pelo montante aplicado, acrescidos dos
rendimentos auferidos até a data do balanço, ajustados
ao valor de mercado, quando aplicável.
Títulos e Valores Mobiliários:
A elaboração das demonstrações financeiras de
acordo com as práticas adotadas no Brasil requer que a
Administração use de julgamento na determinação e no
registro das estimativas contábeis, quando aplicável. As
contas sujeitas a aplicação de estimativas e julgamento
incluem: à seleção das vidas-úteis do ativo imobilizado,
De acordo com a Circular Bacen n. 3.068/2001, os
títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são
classificados em três categorias distintas, conforme a
intenção da Administração da Cooperativa, atendendo
aos seguintes critérios de contabilização:
provisão para perdas nas operações de crédito, provisão
para contingências e outras similares. Dessa forma os
i. Títulos para negociação - Títulos e valores mobiliários
Relatório Anual 2015
| 21
adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente, de forma ativa, sendo ajustados a valor
de mercado em contrapartida ao resultado do período.
baixadas contra a provisão existente e controladas,
por cinco anos, em contas de compensação, não mais
figurando no balanço patrimonial.
ii. Títulos mantidos até o vencimento - Títulos e valores
mobiliários adquiridos com a intenção de serem mantidos até o vencimento, baseado em estudos de capacidade financeira, sendo contabilizado ao custo de
aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos.
As rendas de operações de crédito vencidas há mais
de 60 dias, independentemente do seu nível de risco,
somente serão reconhecidas no resultado após o seu
efetivo recebimento.
A operação renegociada é mantida no mínimo no
mesmo nível de risco em que estava classificada antes
da renegociação e aquela que estava anteriormente
registrada como prejuízo passa a ser classificada como
de risco nível “H”. Somente é realizada a reclassificação
para categoria de menor risco quando houver
amortização significativa da operação ou quando fatos
novos relevantes justificarem a mudança da classificação
de risco.
iii. Títulos disponíveis para venda - Títulos e valores mobiliários que não são classificados como “títulos para
negociação” nem como “mantidos até o vencimento”.
Esses títulos são ajustados a valor de mercado, sendo o
resultado do ajuste, líquido dos efeitos tributários, registrado em conta destacada do patrimônio líquido. Os
ganhos e as perdas, quando realizados, são reconhecidos no resultado.
Relações Interfinanceiras:
Representado basicamente por operações vinculadas
ao Bacen para garantia de compensação própria e
por depósitos dos recursos da liquidez na Central das
Cooperativas de Crédito do Brasil Central, Amazonas
Ocidental e Município de Ubá – Sicoob - Uni.
b.5 Operações de Crédito
As operações prefixadas são registradas pelo valor
futuro, retificadas pela conta de rendas a apropriar, e
as operações pós-fixadas são atualizadas até a data do
balanço, observados os
índices contratados.
b.6 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Constituída em montante julgado suficiente pela
Administração para cobrir eventuais perdas
na realização de valores a receber, levando-se em
consideração a análise das operações em
aberto,
as garantias existentes, a experiência passada, a
capacidade de pagamento e liquidez do tomador do
crédito e os riscos específicos apresentados em cada
operação, além da conjuntura econômica.
A Resolução CMN N. 2682/99, que requer a análise
periódica da carteira e sua classificação em nove níveis,
sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo). As
operações classificadas como nível “H” permanecem
nessa classificação por 180 dias, quando então são
22 |
Relatório Anual 2015
b.7 Devedores por depósitos em garantia
Quando por determinação judicial ou por orientação
da assessoria jurídica a administração da cooperativa,
efetua depósitos judiciais para suportar passivos
contingentes.
b.8 Investimentos
Representados substancialmente por participações
societária na Central das Cooperativas de Crédito do
Brasil Central, Amazonas Ocidental e Município de Ubá
– Sicoob Uni.
b.9 Imobilizado de uso
As imobilizações de uso são demonstradas pelo custo
de aquisição deduzido da depreciação acumulada.
As depreciações são calculadas pelo método linear,
aplicando-se taxas que contemplem a estimativa de
vida útil-econômica dos bens.
b.10 Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham
por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção
da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os
ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente
amortizados de forma linear no decorrer de um período
estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis
compreendem softwares adquiridos de terceiros e são
amortizados a uma taxa anual de 10%.
b.11 Redução ao valor recuperável de ativos
b.16 Provisões e passivos contingentes
O imobilizado e outros ativos não financeiros são
revistos semestralmente para se identificar evidências
de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que
eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem
que o valor contábil não pode ser recuperável (teste de
impairment).
Provisões – São constituídas como resultado de um
evento passado, sendo provável que um recurso
econômico seja requerido para saldar a obrigação
legal. As provisões são registradas tendo como base as
melhores estimativas de risco envolvido.
Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Uma perda é
reconhecida caso existam evidências claras de que os
ativos estão avaliados por valor não recuperável.
b.12 Ativos contigentes
Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando
a Administração possui total controle da situação
ou quando há garantias reais ou decisões judiciais
favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos
contrários, caracterizando o ganho como praticamente
certo. Os ativos contingentes com probabilidade de
êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados
em notas explicativas às demonstrações financeiras.
b.13 Relações interfinanceiras – Centralização financeira
Registradas pelo montante dos recursos mantidos junto
a Central e os encargos e variações monetárias até a
data do balanço (nota explicativa N. 4).
b.14 Obrigações por empréstimos e repasses
Atualizadas pelos encargos contratados até a data do
balanço.
b.15 Demais ativos e passivos
Os demais ativos são apresentados ao valor de custo
ou de realização, incluindo, quando aplicável, os
rendimentos e as variações monetárias auferidas, não
superando o valor de mercado. Os demais passivos são
demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis,
acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes
encargos e das variações monetárias incorridas.
Passivos contingentes – São reconhecidos
contabilmente quando, com base na opinião de
assessores jurídicos, for considerado provável o risco
de perda de uma ação judicial ou administrativa,
gerando uma provável saída no futuro de recursos
para a liquidação das ações e, quando os montantes
env olvidos forem mens ur ado s c o m su f ic ie n te
segurança. As ações com chance de perda possível
são apenas divulgadas em nota explicativa às
demonstrações financeiras e as ações com chances de
perdas remotas não são divulgadas.
b.17 Segregação do circulante e não circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a
doze meses estão classificados no circulante, e os com
prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
b.18 Demonstração dos fluxos de caixa
As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas
pelo método indireto e estão sendo apresentadas de
acordo com o estabelecido pelo CPC 03 (R2).
b.19 Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base
das demonstrações contábeis e a data de autorização
para sua emissão. São compostos por:
- Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já evidenciam na data-base
das demonstrações contábeis; e,
- Eventos que não originam ajustes: são aqueles que
evidenciam condições que não existiam na data base
das demonstrações contábeis.
3.CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
As disponibilidades em caixa, depósitos em bancos,
aplicações interfinanceiras de liquidez-CDI e títulos
e valores mobiliários são classificadas como caixa e
equivalentes de caixa para fins de apresentação da
demonstração dos fluxos de caixa, quando atendido às
determinações da Resolução CMN nº 3.604/2008.
Relatório Anual 2015
| 23
CAIXA E BANCO
2015
2014
Caixa
204.696
195.096
Depósitos em Bancos
37.857
24.721
242.553
219.817
Total
4.RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS – Ativo
2015
2014
Centralização financeira – Central Sicoob UNI
28.947.445
16.907.588
Total
28.947.445
16.907.588
5. OPERAÇÕES DE CRÉDITO
a)Em 31 de dezembro de 2015, a Cooperativa de
Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto
Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB
UNIPVH possuía operações de crédito conforme abaixo.
Sua composição foi distribuída em conformidade com
o artigo 11 da Resolução CMN 2.682/99 e artigo 3º. da
Resolução CMN 2.697/00:
I – DISTRIBUIÇÃO DAS OPERAÇÕES SEGREGADAS
POR TIPO DE CLIENTE E ATIVIDADE ECONÔMICA
2015
2014
Setor Privado
Pessoa Física
13.401.091
17.312.558
Empréstimos
9.689.596
11.099.703
Adiantamentos a Depositantes
113.182
59.871
Cheque Especial
490.045
437.788
Títulos Descontados
612.920
604.576
2.495.347
5.028.790
-
81.830
Pessoa Jurídica
9.150.119
11.736.724
Empréstimos
7.763.532
9.983.458
Adiantamentos a Depositantes
70.800
35.926
Conta Garantida
454.677
348.862
Títulos Descontados
585.760
689.237
Financiamentos
275.350
679.242
Subtotal
22.551.209
29.049.282
Provisão
(2.663.591)
(1.682.515)
Total
19.887.619
27.366.767
Financiamentos
Cartão de Crédito
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
2015
Circulante
13.080.900
15.427.805
Não circulante
6.806.719
11.938.962
19.887.619
27.366.767
Total
24 |
Relatório Anual 2015
2014
Relatório Anual 2015
| 25
b) Composição por faixa de Vencimento e Níveis de
Risco
c) Composição da carteira de crédito por faixa de
vencimento – operações vincendas (dias):
b.1. Operações de Crédito em Curso Normal
OPERAÇÕES VINCENDAS
A
B
C
D
E
F
G
H
TOTAL
835.849
31 a 60
dias
661.727
535.787
145.826
75.471
34.502
46.079
10.400
35.790
1.545.582
61 a 90
dias
505.922
455.642
148.998
36.874
36.670
24.700
10.850
31.136
1.250.792
91 a 180
dias
1.058.683
1.148.338
298.822
96.901
73.263
74.313
38.945
96.171
2.885.436
181 a
360 dias
1.566.854
2.029.651
525.943
118.785
128.165
144.949
49.718
194.319
4.758.384
Acima
360 dias
2.345.859
2.983.946
1.002.215
149.730
578.063
293.106
76.544
288.894
7.718.357
Total
6.974.894
8.498.350 2.343.793
555.874
912.984
617.409
240.371
787.981
20.931.655
221.990
78.113
62.320
34.261
DE 91 A 360 DIAS
ACIMA DE 360 DIAS
TOTAL
1.128.705
-
-
1.128.705
Empréstimos
4.344.909
6.432.059
6.676.160
17.453.128
Títulos Descontados
1.177.310
21.370
576.990
1.151.510
1.042.197
2.770.697
7.227.914
7.604.939
7.718.357
22.551.209
Adiantamento a Dep
01 a 30
dias
1.344.986
ATÉ 90 DIAS
53.914
141.671
2.773.103
Cheque Especial
Conta Garantida
Financiamentos
Total
-
d)Movimentação da provisão para créditos de
liquidação duvidosa de operações de crédito e outros
créditos com características de concessão de crédito:
2015
Saldo Inicial – Janeiro
b.2. Operações de Crédito em Curso Anormal
Constituições/Reversões no Exercício
Total
OPERAÇÕES VENCIDAS
A
B
C
01 a 30
dias
175.358
115.335
73.370
31 a 60
dias
-
-
91.329
61 a 90
dias
-
-
-
91 a
180 dias
-
-
868
181 a
360 dias
-
-
-
Acima
360 dias
-
-
-
175.358
115.335
165.567
104.838
151.676
126.534
7.150.253 8.613.685 2.509.359
660.711
1.064.660
743.942
Total
Total
D
35.266
37.072
32.500
-
E
F
25.202
28.296
25.525
72.653
-
16.058
13.610
18.893
77.973
-
G
H
13.092
15.509
12.876
487.753
23.914
209.730
30.868
120.662
120.914
-
401.235
-
Relatório Anual 2015
1.682.515
925.607
981.076
756.908
2.663.591
1.682.515
322.619
e) Concentração dos Principais Devedores:
2015
%
2014
%
10 Maiores devedores
4.701.284
20,85
6.478.398
22,30
50 devedores seguintes
7.290.368
32,33
8.802.991
30,30
100 devedores seguintes
3.372.616
14,96
4.267.698
14,69
Demais
401.235
77.556
77.556
91.688
688.560
1.619.555
332.058
1.476.541
22.551.209
Total
7.186.942
22.551.209
f) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e
Recuperados:
Valores referentes a operações de crédito lançadas em
conta de compensação como prejuízo e de operações
recuperadas / renegociadas. A operação classificada na
26 |
2014
TOTAL
34.072
50.210
1.198.680
31,87
9.500.195
32,70
100,00
29.049.282
100,00
forma deste item deve permanecer registrada em conta
de compensação pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos e
enquanto não esgotados todos os procedimentos para
cobrança. (Resolução CMN nº 2.682 – art. 7º e parágrafo
único; Carta – Circular Bacen nº 2.899 - item 12 - VI).
Relatório Anual 2015
| 27
9. IMOBILIZADO DE USO E DIFERIDO
DESCRIÇÃO
2015
2014
Saldo Inicial – Janeiro de 2015/2014
1.702.075
1.188.183
Valor das Operações Baixadas no período
2.226.847
898.190
Valor das operações recuperadas no período
(822.607)
(384.299)
3.106.316
1.702.075
Total
6. OUTROS CRÉDITOS
2015
Avais e Fianças Honrados
2014
7.340
-
340.768
2.058
Adiantamentos e antecipações salariais
6.640
9.909
Devedores por Depósitos em Garantia
12.040
-
Impostos e contribuições a compensar
-
128
Pagamentos a ressarcir
-
51.378
Títulos e créditos a receber
3.909
4.726
Devedores diversos no país
252.811
117.171
Total
623.508
185.371
Rendas a receber
Demonstrado pelo custo de aquisição ou construção,
deduzido da depreciação acumulada. As depreciações
são calculadas pelo método linear, com base em taxas
determinadas pela estimativa fiscal de vida útil, conforme abaixo:
TAXA DE DEPRECIAÇÃO
AMORTIZAÇÃO
2015
2014
Instalações
10%
187.759
187.759
Móveis e Equipamentos
10%
901.968
878.486
Sistemas de Comunicação
10%
18.947
21.776
Sistema de Processamento Dados
– Equipamentos
20%
204.012
299.159
Sistemas de Segurança
10%
73.710
66.467
Sistemas de Transporte
20%
51.823
51.823
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros
5%
-
36.899
5.287.530
5.391.679
Depreciação Acumulada
(663.191)
(478.523)
Amortização Acumulada
-
(36.899)
4.624.339
4.876.257
Edificações
TOTAL
TOTAL
10.INTANGÍVEL
7.OUTROS VALORES E BENS
2015
2014
Bens de uso não próprio (imóveis em dação)
490.000
-
Total
490.000
-
DESCRIÇÃO
Central das Cooperativas de Crédito do Brasil Central,
Amazonas Ocidental e Município de Ubá – Sicoob Uni
Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob
Total
28 |
Relatório Anual 2015
2014
1.389.195
912.909
100.573
-
1.489.769
912.909
nadas pela estimativa fiscal do prazo de utilização dos
benefícios gerados por estes ativos, conforme abaixo:
TAXA DE AMORTIZAÇÃO
2015
2014
20%
20.573
167.138
TOTAL
20.573
167.138
Amortização Acumulada
(4.458)
(132.966)
TOTAL
16.116
34.172
Ativos Intangíveis
8. INVESTIMENTOS
2015
Demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da
amortização acumulada. As amortizações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determ
Relatório Anual 2015
| 29
13. OUTRAS OBRIGAÇÕES
11. DEPÓSITOS
COBRANÇA E ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS E
ASSEMELHADOS
Os Depósitos a Vista não são remunerados.
DESCRIÇÃO
2015
2014
4.374
4.562
-
169
4.374
4.731
2015
2014
115.425
115.484
-
6.975
5.915
45
121.340
122.503
2015
2014
-
3.165
Impostos e Contribuições a
Recolher s/ Serviços de terceiros
2.882
7.344
Impostos e Contribuições
sobre Salários
73.710
59.512
IRRF sobre Aplicações Financeiras
4.341
10.703
185
47
COFINS a recolher
1.140
289
IRRF sobre Juros ao Capital
10.314
59.536
Total
92.573
140.596
Operações de Crédito – IOF
2015
2014
Depósitos A Vista PF
3.952.416
4.034.441
Recebimentos de Tributos Estaduais
e Municipais
Depósitos a Vista PJ
5.856.216
5.223.660
Total
Total
9.808.633
9.258.101
Os Depósitos a Prazo recebem encargos financeiros
contratados e estão mantidos no circulante por não
possuir restrição para resgate..
SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS
DESCRIÇÃO
FATES - Fundo de Assistência
Técnica, Educacional e Social (i)
2015
2014
Depósitos A Prazo
33.328.396
28.485.768
Total
33.328.396
28.485.768
TOTAL DEPOSITOS A VISTA E A PRAZO
43.137.029
37.743.869
Sobras Liquidas a Distribuir
Cotas de Capital a pagar
Total
FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS
2015
%
2014
%
Maior depositante
6.754.152
15,66%
5.244.643
13,90%
Segundo maior depositante
3.841.200
8,90%
3.079.139
8,16%
19.568.093
45,36%
16.713.812
44,28%
10 Maiores depositantes
Os depósitos até o limite de R$ 250.000 (Duzentos e
cinquenta mil Reais) por CPF/CNPJ estão garantidos
pelo FGCcoop - Fundo Garantidor de Crédito
Cooperativo, constituído por todas as cooperativas
financeiras do Brasil.
PIS a recolher
12. RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS
Os valores referem-se a obrigações a recebimento de
convênios com terceiros
30 |
2015
2014
Convênio Cobrança
-
116.179
Total
-
116.179
Relatório Anual 2015
Impostos e Contribuições
s/Lucros a Pagar
Relatório Anual 2015
| 31
c. Sobras e Destinações
As sobras apuradas no encerramento do Exercício de
2015 e 2014 são distribuídas e apropriadas conforme
o estatuto social, as normas do Banco Central do Brasil
OUTRAS OBRIGAÇÕES – DIVERSAS
DESCRIÇÃO
2015
2014
2015
2014
Fornecedores
23.030
17.439
Obrigações por prestação de
serviços de pagamento
2.131
-
123.479
Outras Despesas Administrativas
Descrição
2015
2014
Sobras /lucro do Exercicio
1.105.531
1.282.247
Juros sobre Capital Próprio
(639.670)
(396.901)
89.006
Lucro líquido de atos não-cooperativos apropriado ao FATES
465.861
885.346
4.829
9.876
Sobras líquidas, base de cálculo das destinações
465.861
885.346
Provisão para Passivos Contingentes
22.339
60.000
Credores Diversos (ii)
157.140
511.737
Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5%
(23.293)
(66.230)
Total
332.949
688.059
Reserva Legal (incluindo resultado não operacional) - 15%
(69.879)
(129.334)
Sobras à disposição da Assembleia Geral
372.689
689.782
Despesa com Pessoal
(i) O FATES é destinado a atividades educacionais, à
prestação de assistência aos cooperados e empregados
da cooperativa, e é constituído pelo resultado dos
atos não-cooperativos e 5% das sobras líquidas do
exercício, conforme determinação estatutária. A
DESCRIÇÃO
classificação desses valores em conta de passivo segue
determinação do plano de contas do Banco Central do
Brasil, denominado COSIF.
(i) Credores Diversos, refere-se a:
2015
2014
51.935
37.068
Créditos de Terceiros
-
180.209
Outros
-
14.238
105.205
52.088
-
228.134
157.140
511.737
Pendência a Regularizar
Cheques Depositados
Credores Diversos - Liquidação Cobrança
Total
DESCRIÇÃO
Total Geral – OUTRAS OBRIGAÇÕES
2015
2014
551.235
955.889
a. Capital Social
b.Reserva Legal
O Capital Social, subscrito e integralizado pelos 1.641
associados, atingindo o montante de R$ 10.770.240
(31/12/2015) e R$ 9.576.889 (31/12/2014) com
associados.
A Reserva legal é exigida conforme Estatuto Social,
representado no percentual de 15%.
Relatório Anual 2015
DESCRIÇÃO
Destinações estatutárias
15.PARTES RELACIONADAS (CPC 05 E RESOLUÇÃO
CMN 3750/09)
Remuneração da Administração
O pessoal chave da administração inclui os membros da
Diretoria, do Conselho de Administração e Conselho
Fiscal.
GASTOS COM PESSOAL CHAVE DA ADMINISTRAÇÃO
2015
2014
HONORÁRIOS
499.315
571.927
CEDÚLAS DE PRESENÇAS
124.950
116.285
ENCARGOS SOCIAIS
127.241
154.363
TOTAL
751.507
842.575
OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO 31/12/2015
14.PATRIMONIO LÍQUIDO (CAPITAL, RESERVAS,
SOBRAS ACUMULADAS)
32 |
e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária
(AGO):
NATUREZA DA
OPERAÇÃO DE
CRÉDITO
SALDO DEVEDOR DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO – R$
PCLD (PROVISÃO PARA
CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO
DUVIDOSA) - R$
% DA OPERAÇÃO DE
CRÉDITO EM RELAÇÃO À
CARTEIRA TOTAL
EMPRÉSTIMOS
94.782
732
0,42%
FINANCIAMENTOS
57.987
290
0,26%
152.769
1.022
0,68%
TOTAL
Relatório Anual 2015
| 33
OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO 31/12/2015
SALDO DOS
DEPÓSITOS – R$
% DOS DEPÓSITOS EM RELAÇÃO
AO TOTAL DOS DEPÓSITOS
DEPÓSITOS A VISTA
103.331
0,24%
DEPÓSITOS A PRAZO
930.364
2,16%
1.033.695
2,40%
NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO
Total
As operações de crédito e os depósitos a vista e a prazo
são realizados nas mesmas condições que as operações
com os demais associados.
16. RESUMO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO
DE RISCO DE CRÉDITO DO SISTEMA DE
COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL – SICOOB
a. RISCO OPERACIONAL
1 . O g e re n c i a m e n t o d o r i s c o o p e r a c i o n a l d a
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de
Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia
Ltda. – SICOOB UNIPVH objetiva garantir a aderência
às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por
meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na
forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006.
2.Conforme preceitua a Resolução CMN 3.380/2006,
a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de
Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia
Ltda. – SICOOB UNIPVH aderiu à estrutura única de
gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada
na Confederação Nacional das Cooperativas do
Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontrase evidenciada em relatório disponível no sítio www.
sicoob.com.br.
3.O processo de gerenciamento do risco operacional
do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos riscos
objetivando a melhoria contínua dos processos.
4.O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC)
tem por objetivo identificar situações de risco de não
conformidade, que após identificadas são cadastradas
no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais
(Scir).
5. As informações cadastradas no Sistema de Controles
Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em
34 |
Relatório Anual 2015
banco de dados fornecido pelo Sicoob Confederação.
6.A documentação que evidencia a efetividade, a
tempestividade e a conformidade das ações para
tratamento dos riscos operacionais, bem como as
informações referentes às perdas associadas ao risco
operacional são registradas e mantidas em cada
entidade do Sicoob, sob a supervisão da respectiva
entidade auditora (se cooperativa singular, da
cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob,
do Sicoob Confederação).
7.Para as situações de risco identificadas são
estabelecidos planos de ação, com a aprovação da
Diretoria Executiva, que são registrados em sistema
próprio para acompanhamento pelo Agente de
Controles Internos e Riscos (ACIR).
8.Não obstante a centralização do gerenciamento do
risco operacional, a Cooperativa de Crédito de Livre
Admissão de Associados de Porto Velho e Região
Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH possui
estrutura compatível com a natureza das operações,
a complexidade dos produtos e serviços oferecidos
e é proporcional à dimensão da exposição ao risco
operacional.
2. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução
CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre
Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte
de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH aderiu à estrutura
única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do
Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil
S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório
disponível no sítio www.sicoob.com.br.
3. No gerenciamento do risco de mercado são adotados
procedimentos padronizados de identificação
de fatores de risco, de classificação da carteira de
negociação (trading) e não negociação (banking), de
mensuração do risco de mercado de estabelecimento
de limites de risco, de testes de stress e de aderência do
modelo de mensuração de risco (backtesting).
4. No gerenciamento do risco de liquidez são adotados
procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e
controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo
de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e
planos de contingência.
5. Não obstante a centralização do gerenciamento
do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de
Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto
Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB
UNIPVH possui estrutura compatível com a natureza
das operações e com a complexidade dos produtos e
serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da
exposição ao risco de mercado da entidade.
c. RISCO DE CREDITO
1.O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa
de Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto
Velho e Região Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB
UNIPVH objetiva garantir a aderência às normas
vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os
riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das
boas práticas de gestão de riscos.
2.Conforme preceitua a Resolução CMN nº 3.721/2009,
a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de
Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia
Ltda. – SICOOB UNIPVH aderiu à estrutura única de
gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no
Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual
encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio
www.sicoob.com.br.
3.Compete ao gestor a padronização de processos,
de metodologias de análises de risco de clientes
e de operações, de criação e de manutenção de
política única de risco de crédito para o Sicoob,
além do monitoramento das carteiras de crédito das
cooperativas.
4.Não obstante a centralização do gerenciamento
de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre
Admissão de Associados de Porto Velho e Região
Norte de Rondônia Ltda. – SICOOB UNIPVH possui
estrutura compatível com a natureza das operações,
a complexidade dos produtos e serviços oferecidos,
sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco
de crédito da entidade.
b. RISCO DE MERCADO
1. O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez
da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de
Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia
Ltda. – SICOOB UNIPVH objetiva garantir a aderência às
normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de
liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos,
na forma instruída na Resoluções CMN 3.464/2007 e
4.090/2012.
Relatório Anual 2015
| 35
17.OUVIDORIA
A ouvidoria tem como atribuição, assegurar a
o b s e r v â n c i a d a s n o r m a s re g u l a m e n t a re s q u e
disciplinam a atividade e daquelas relativas aos direitos
dos usuários dos produtos e serviços oferecidos pela
cooperativa. Atua como canal de comunicação entre a
instituição e seus associados, inclusive na mediação de
conflitos.
Instituída pelo componente organizacional único de
ouvidoria do Sicoob, dispõe de diretor responsável
pela área e ouvidor. O trabalho realizado pela Ouvidoria
auxilia no monitoramento dos processos de qualidade e
boas práticas, bem como na observância do código de
ética do Sicoob.
As manifestações são acolhidas por meio telefônico
de discagem gratuita - 0800 725 0996 e pelo
formulário eletrônico disponível no endereço www.
ouvidoriasicoob.com.br
Relatório dos Auditores
Independentes Sobre as
Demonstrações Financeiras
Ao Conselho de Administração e Cooperados da
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Porto
Velho e Região Norte de Rondônia.
Porto Velho/RO, 5 de fevereiro de 2016.
Prezados Senhores:
Examinamos as demonstrações financeiras da
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Porto
Velho e Região Norte de Rondônia “Instituição”,
que compreendem o balanço patrimonial em 31 de
dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações de
sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e
dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,
assim como o resumo das principais práticas contábeis e
demais notas explicativas.
Porto Velho/RO, 31 de dezembro de 2015.
Eduardo Wanssa
Diretor Presidente
Mario Luiz Schutz
Diretor Administrativo-Financeiro
Kellen de Souza Bastos
Contadora
CRC: AM-012825/O-3
Responsabilidade da administração sobre as
demonstrações financeiras
A administração da Instituição é responsável pela
e l a b o r a ç ã o e a d e q u a d a a p re s e n t a ç ã o d e s s a s
demonstrações financeiras de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
- BACEN, assim como pelos controles internos que
ela determinou como necessários para permitir a
elaboração de demonstrações financeiras livres de
distorção relevante, independentemente se causada
por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião
sobre essas demonstrações financeiras com base
em nossa auditoria, conduzida de acordo com as
normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e
executada com o objetivo de obter segurança razoável
de que as demonstrações financeiras estão livres de
distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução
de procedimentos selecionados para obtenção
de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações financeiras. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento
do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de
distorção relevante nas demonstrações financeiras,
independentemente se causada por fraude ou erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os
controles internos relevantes para a elaboração e
adequada apresentação das demonstrações financeiras
da Instituição para planejar os procedimentos de
auditoria que são apropriados nas circunstâncias,
mas não para fins de expressar uma opinião sobre a
eficácia desses controles internos da Instituição. Uma
auditoria inclui, também, a avaliação da adequação
das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela Administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações
financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é
suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras
referidas acima apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial
e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre
Admissão de Porto Velho e Região norte de Rondônia
em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas
operações e os seus fluxos de caixa para o exercício
findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Outros assuntos
O exame das demonstrações financeiras do semestre
findo em 31 de dezembro de 2014, apresentadas
para fins de comparação, foi conduzido sob a
responsabilidade de outros auditores independentes,
que emitiram relatório de auditoria datado de 06 de
fevereiro de 2015 sem modificação.
IDEA Auditores Independentes
CRC-RO 1106/O-9 /S
36 |
Relatório Anual 2015
Alexandre Lôbo Dantas
Jackson Lara Ribeiro
Contador CRC RO 12.517/S
Contador CRC RO 12.068/S
Relatório Anual 2015
| 37
Parecer do
Conselho Fiscal
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
COLABORADORES EM 31/12/2015
PRESIDENTE: Sebastião Ferreira Campos
VICE-PRESIDENTE: André Luis Petermann
Os membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de
Crédito de Livre Admissão de Associados de Porto Velho e Região Norte de Rondônia Ltda - SICOOB UNIPVH,
em análise do balaço do exercício de 2015, o demonstrativo de contas de sobras e perdas, a prestação de
contas relativa ao exercício encerrado em 31/12/2015,
também do parecer dos auditores independentes conclui que:
As demonstrações contábeis representam adequadamente, todos os relevantes aspectos relativos à posição
patrimonial e financeira da Cooperativa e desta maneira,
somos pela APROVAÇÃO DO RESULTADO DE SUA OPERAÇÕES.
Porto Velho/RO, 11 de fevereiro de 2016.
CONSELHEIROS:
Bruno Dias de Miranda
Eduardo Wanssa
Eudes Kang Tourinho
Odalice Pereira da Silveira Tinoco
Sidrack Gomes da Silva
DIRETORIA EXECUTIVA
DIRETOR PRESIDENTE: Eduardo Wanssa
DIRETOR ADMIN.-FINANCEIRO: Mario Luiz Schutz
Cynthia Maria Oliveira e Silva Theodoro
Vicente Moreira de Alencar Neto
Sergio Cardoso Gomes Ferreira
CONSELHO FISCAL - EFETIVOS
Cynthia Maria Oliveira e Silva Theodoro
Sergio Cardoso Gomes Ferreira
Vicente Moreira de Alencar Neto
SUPLENTES
Diogo Luiz de Araújo Almeida
José Freitas Atallah
Lerida Maria dos Santos Vieira
OUVIDORIA
Reclamações, elogios
e sugestões.
Acesso 24 horas no site
www.sicoob.com.br
Atendimento nos dias
úteis, das 8h às 20h.
0800 725 0996
38 |
Relatório Anual 2015
DEFICIENTES
AUDITIVOS OU
DE FALA
Atendimento de ouvidoria
especializado para associados com deficiência
auditiva ou de fala.
Atendimento nos dias
úteis, das 8h às 20h
0800 940 0458
SICOOB
CONSÓRCIOS
Reclamações, elogios
e sugestões.
Acesso 24 horas no site
www.sicoob.com.br
Atendimento nos dias
úteis, das 8h às 20h.
0800 725 0996 ou
0800 940 0458 (para
deficientes auditivos
ou de fala)
Alcione Baieta da Silva
André de Abreu dos Santos
Cássia Rejane Costa Marques
Claudinete Chafre
Danielli Wietzikoski Patel
Dêmisson Queiroz Correa
Elaine Vale Leite
Estella dos Santos Marinho
Josane Olimpia Cavalcante Neves
Juliana Assis Beccária
Kelly Oliveira Torres
Kleyverton Mendes da Silva
Lívia Fernandes Rocha
Luciana Monteiro Mezoni
Magali Alves da Silva
Márcia Oliveira Guedes
Márcio Éric Marques Gahu da Silva
Maria Cristina Felipini Neves Castro
Marilia Nina Pinheiro Fernandes
Marla de Oliveira Guedes Gil
Paulo Roberto Fernandes dos Santos Filho
Paulo Vagner dos Santos Carneiro
Rita Piano Brito
Sheila Michele Fernandes da Conceição
Talita da Silva Araújo
Vanderlei da Silva dos Santos
Vanderleia Florencio Fermino
Willamy dos Santos Domingos
PRODUTOS
Reclamações, elogios
e sugestões.
Acesso 24 horas no site
www.sicoob.com.br
Atendimento nos dias
úteis, das 8h às 20h.
0800 725 0996 ou
0800 940 0458 (para
deficientes auditivos
ou de fala)
BANCO
CENTRAL
DO BRASIL
Central de
Atendimento
0800 979 2345
Endereço Eletrônico:
www.bcb.gov.br
Relatório Anual 2015
| 39
SICOOB UNIPVH
Av. Calama nº 2468 –
Bairro São João Bosco
Porto Velho – RO
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Relatório Anual 2015

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