projeto pedagógico do curso curso superior de engenharia de
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO BELO HORIZONTE, MAIO DE 2016 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Número de Instituições de Educação Superior, por Regiões Geográficas – Brasil – 2011 .................................................................................................................. 15 Quadro 1 – Escolaridade da População com mais de 25 anos ...................................... 21 Quadro 2 – Equipe de Professores que Atuarão nos quatro primeiros semestres do Curso de ......................................................................................................................... 96 Quadro 3 – Relação Carga-Horária x Professor dos Quatro Primeiros Semestres do Curso ............................................................................................................................ 101 Quadro 4 – Membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes ..................................................... 105 Tabela 1 – Evolução da Oferta de Cursos de Engenharia de Produção no Brasil ......... 27 Tabela 2 – Relação de Cursos de Graduação Ofertados pelo Centro Universitário Unihorizontes ................................................................................................................... 9 Tabela 3 – Distribuição dos Cursos de Engenharia de Produção no Brasil ................... 27 Tabela 4 – Distribuição dos Cursos de Engenharia de Produção no Município de Belo Horizonte ........................................................................................................................ 30 Tabela 5 – Quantidade de vagas Ofertadas nos Cursos de Engenharia de Produção da Região Metropolitana de Belo Horizonte ........................................................................ 31 Tabela 6 – Relação de candidato/vaga no Curso de Engenharia de Produção do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFETMG entre 2011 e 2013... 32 Tabela 7 – Relação de candidato/vaga no Curso........................................................... 32 SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................ 5 1.1 1.1.1 1.1.2 1.1.3 1.1.4 1.1.5 1.1.6 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 Dados gerais da IES .......................................................................................... 5 Nome da Mantenedora ...................................................................................... 5 Base Legal da Mantenedora ............................................................................. 5 Nome da Mantida ............................................................................................... 5 Base Legal da Mantida ...................................................................................... 5 Localização da Mantida ..................................................................................... 6 Diretoria da Instituição ...................................................................................... 6 Breve Histórico da IES ...................................................................................... 7 Dos cursos de graduação ................................................................................. 9 Dos cursos de pós-graduação ....................................................................... 10 Missão .............................................................................................................. 11 Valores e princípios pedagógicos.................................................................. 12 Finalidades e objetivos da IES ....................................................................... 13 2 CONTEXTO EDUCACIONAL E INSERÇÃO REGIONAL DA IES . 15 2.1 2.2 2.2.1 2.2.2 2.2.3 Contexto Brasil ................................................................................................ 15 Inserção regional ............................................................................................. 16 O Estado de Minas Gerais .............................................................................. 16 A Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH..................................... 16 O Município de Belo Horizonte ....................................................................... 18 3 Proposta do Curso de Engenharia de Produção ........................ 24 3.1 3.1.1 3.1.2 3.1.3 Demanda por cursos de engenharia no Brasil ............................................. 24 Evolução dos Cursos de Engenharia de Produção no Brasil ..................... 26 Importância da Engenharia da Produção no Contexto Empresarial ........... 28 Necessidade Social de Cursos de Graduação em Engenharia de Produção na Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH ................................... 30 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso................................................. 34 Objetivos do Curso.......................................................................................... 35 Objetivo Geral .................................................................................................. 37 Objetivos Específicos ..................................................................................... 38 Perfil profissional do egresso ........................................................................ 39 Habilidades, Competências e Atitudes do Egresso ..................................... 41 Princípios norteadores para a formação do egresso ................................... 42 Forte Embasamento Conceitual ..................................................................... 43 A Flexibilização Curricular .............................................................................. 45 A Atualização dos Conteúdos ........................................................................ 48 O Aprender a Aprender ................................................................................... 48 A Inter e a Intradisciplinaridade ..................................................................... 50 A Integração entre Teoria e Prática................................................................ 52 As Atividades de Extensão ............................................................................. 53 Áreas de formação .......................................................................................... 55 3.2 3.3 3.3.1 3.3.2 3.4 3.4.1 3.5 3.5.1 3.5.2 3.5.3 3.5.4 3.5.5 3.5.6 3.5.7 3.6 3.6.1 3.6.2 3.6.3 3.6.4 3.6.5 3.6.6 3.6.7 3.6.8 3.6.9 3.6.10 3.7 Engenharia de Operações e Processos de Produção .................................. 56 Logística ........................................................................................................... 56 Pesquisa Operacional ..................................................................................... 57 Engenharia da Qualidade ................................................................................ 57 Engenharia do Produto ................................................................................... 57 Engenharia Organizacional ............................................................................ 58 Engenharia Econômica ................................................................................... 58 Engenharia do Trabalho .................................................................................. 58 Engenharia da Sustentabilidade .................................................................... 59 Educação em Engenharia de Produção ........................................................ 59 Áreas de atuação ............................................................................................. 60 4 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS NO CURSO ................. 62 4.1 4.1.1 4.2 4.2.1 4.2.2 4.3 4.3.1 4.3.1.1 4.3.2 4.3.3 Métodos de Ensino e Aprendizagem ............................................................. 63 Formas de Realização da Interdisciplinaridade (Projeto Interdisciplinar) .. 64 Práticas Formais de Avaliação do Ensino-Aprendizagem ........................... 70 O Processo de Avaliação do Ensino-Aprendizagem .................................... 70 Formas de Recuperação ................................................................................. 73 PRÁTICAS FORMAIS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ...................................... 73 Avaliação Interna ............................................................................................. 73 Programa de Avaliação Institucional – PAI ................................................... 74 Avaliação Externa ............................................................................................ 78 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso ........................ 78 5 ESTÁGIO SUPERVISIONADO, TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................. 81 5.1 5.1.1 5.1.2 5.2 5.3 Estágio Supervisionado .................................................................................. 81 Gestão do Estágio Obrigatório ....................................................................... 81 Gestão do Estágio não Obrigatório ............................................................... 83 Trabalho de Conclusão de Curso................................................................... 83 Atividades Complementares .......................................................................... 86 6 ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................... 88 7 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE.................... 90 7.1 7.1.1 7.1.2 7.1.3 7.1.4 7.2 7.2.1 7.2.2 7.2.3 7.3 Da coordenação do curso ............................................................................... 91 Formação Acadêmica e Profissional do Coordenador ................................ 91 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso ........................................... 92 Carga Horária de Coordenação ...................................................................... 92 Atribuições do Coordenador do Curso ......................................................... 92 Do corpo docente do curso ............................................................................ 94 Composição do Corpo Docente ..................................................................... 94 Regime de Trabalho ...................................................................................... 100 Seleção do Corpo Docente ........................................................................... 102 Do núcleo docente estruturante ................................................................... 104 7.4 Politica institucional de capacitação docente............................................. 106 8 INFRAESTRUTURA ..................................................................... 107 8.1 8.1.1 8.1.2 8.1.3 8.2 8.3 8.3.1 8.3.2 8.3.3 8.3.4 8.3.5 8.4 8.4.1 8.4.2 8.4.3 8.4.4 8.4.5 8.4.7 8.5 8.5.1 8.5.2 8.5.3 8.5.4 8.5.5 8.5.6 8.5.7 8.5.8 Instalações gerais.......................................................................................... 107 Unidade Santo Agostinho I ........................................................................... 107 Unidade Barreiro............................................................................................ 116 Unidade Santo Agostinho II .......................................................................... 116 Condições de acesso para portadores de necessidades especiais ......... 116 Infraestrutura de informática e recursos audiovisuais .............................. 120 Laboratório de Pesquisa e Consulta à Internet........................................... 120 Laboratório de Desenho Auxiliado por Computador ................................. 121 Rede Wireless ................................................................................................ 123 Equipamentos Multimídia ............................................................................. 123 Internet e Intranet .......................................................................................... 124 Laboratório para o curso de engenharia de produção ............................... 125 Laboratório de Desenho ............................................................................... 125 Laboratório de Física .................................................................................... 125 Laboratório de Química ................................................................................ 127 Laboratório de Eletricidade e Eletrotécnica ................................................ 133 Laboratório de Metrologia ............................................................................ 135 Laboratórios de Resistência dos Materiais e Processos ........................... 138 Biblioteca: acervo e espaço físico ............................................................... 138 Acervo da Biblioteca ..................................................................................... 138 Espaço Físico da Biblioteca da Unidade Santo Agostinho ....................... 146 Instalações para Estudo Individual e Estudo em Grupo ............................ 146 Políticas Institucionais de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo e Formas de Sua Operacionalização .............................................................. 146 Serviços Prestados pela Biblioteca ............................................................. 153 Área de Tecnologia........................................................................................ 154 Horário de Funcionamento ........................................................................... 155 Recursos Humanos ....................................................................................... 155 9 APOIO AO DISCENTE ................................................................. 157 9.1 Acompanhamento do egresso ..................................................................... 159 10 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR (CASUP) ..... 162 11 COLEGIADO DE CURSO ............................................................ 165 ANEXOS ...................................................................................... 167 1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 1.1 Dados gerais da IES 1.1.1 Nome da Mantenedora Instituição: Instituto Novos Horizontes de Ensino Superior e Pesquisa Ltda. – Cód.: 1092. 1.1.2 Base Legal da Mantenedora Razão Social: Instituto Novos Horizontes de Ensino Superior e Pesquisa Ltda. Sede Social: Rua Alvarenga Peixoto, nº 1.270, bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte/MG, CEP 30.180-121. Registro dos atos constitutivos: Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, JERO OLIVA, 102.731, em 17 de novembro de 1999, CNPJ 03.516.376/0001-41, e última alteração contratual arquivada sob o nº 70 no registro 102.731, no Livro A, em 04 de junho de 2014. 1.1.3 Nome da Mantida Instituição: Centro Universitário Unihorizontes – Cód.: 1666. Internet: www.unihorizontes.br 1.1.4 Base Legal da Mantida O Centro Universitário Unihorizontes foi credenciado pela Portaria 338, de 23 de fevereiro de 2001, publicada no DOU em 26 de fevereiro de 2001, e recredenciada pela Portaria 547, de 11 de maio de 2012, publicada no DOU em 14 de maio de 2012. 5 1.1.5 Localização da Mantida O Centro Universitário Unihorizontes está localizado no município de Belo Horizonte no Estado de Minas Gerais. A saber: Sede: Unidade Santo Agostinho I (CSA I), situada à Rua Alvarenga Peixoto, 1270, bairro Santo Agostinho, CEP 30.180.120, Belo Horizonte, MG. Nesta Unidade funcionam os cursos de Graduação Bacharelado em Administração, Ciências Contábeis, Serviço Social, Engenharia Civil e Engenharia da Produção; CST em Gestão Comercial, Gestão de Cooperativas, Gestão da Qualidade e Gestão em Segurança Privada, além do Mestrado Acadêmico em Administração e dos cursos de PósGraduação lato sensu. Unidade Santo Agostinho II (CSA II), situada à Rua Alvarenga Peixoto, 1427, bairro Santo Agostinho, CEP 30.180.120, Belo Horizonte, MG. Nesta Unidade Funciona o curso de Graduação em Direito Bacharelado e o Núcleo de Prática Jurídica. Unidade Barreiro (CBA), situada à Avenida Afonso Vaz de Melo, 640, bairro Barreiro, CEP 30.640.070, Belo Horizonte, MG. Nesta Unidade Funcionam os cursos de Graduação Bacharelado em Administração e Ciências Contábeis, além do CST em Gestão Comercial. 1.1.6 Diretoria da Instituição Diretor Geral: Prof. Tueli Rodrigues Tavares e-mail: [email protected] Diretor de Graduação: Prof. Tueli Rodrigues Tavares e-mail: [email protected] 6 Diretora de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão: Prof.ª Dra Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo e-mail: [email protected] Superintendente Administrativo-acadêmico: Prof. Hideraldo Freire Fonseca e-mail: [email protected] Coordenador do Curso de Engenharia de Produção: Prof. Rogério Naves Rezende e-mail: [email protected] 1.2 Breve Histórico da IES Em 04 de novembro de 1999, um grupo de professores oriundos da UFMG criou o Instituto Novos Horizontes de Ensino Superior e Pesquisa Ltda., mantenedor do Centro Universitário Unihorizontes, com sede na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, tendo por finalidade a manutenção de estabelecimentos de ensino em todos os níveis e modalidades de educação, segundo normas fixadas pelos órgãos educacionais competentes, e ainda as atividades de treinamento, pesquisas, gestão, assessoria e consultoria a entidades privadas, públicas e não governamentais. Em 27 de dezembro de 1999, o Instituto Novos Horizontes de Ensino Superior e Pesquisa Ltda., criou o Centro Universitário Unihorizontes (então denominada Faculdade Novos Horizontes) por meio da Portaria no. 338 do Ministério da Educação, Parecer no 124/2001 da Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional de Educação, conforme processos nos 23000.017890/99-25, 2300.017894/99-86 e 23000.011847/2000-23. A Faculdade Novos Horizontes, doravante nomeado Centro Universitário Unihorizontes, deu início efetivamente às suas atividades em 2001, com a autorização dos cursos de Administração e Ciências Contábeis. Em 2004, os cursos de Administração e Ciências Contábeis foram reconhecidos e neste mesmo ano foram 7 autorizados os cursos de Tecnólogos em Gestão de Cooperativas e em Gestão Comercial, ambos reconhecidos, respectivamente, em 2010 e 2011. Em 2005 o Centro Universitário Unihorizontes obteve-se a recomendação para oferta do curso de Mestrado Acadêmico em Administração pela CAPES, dando início às atividades do Programa Stricto Sensu da Instituição. Dando seqüência ao processo de expansão, no ano de 2011 começaram os cursos de Serviço Social e Tecnólogos em Gestão da Qualidade e em Gestão da Segurança Privada. Os cursos de graduação tecnológica foram reconhecidos no encerramento do ano de 2012 e o Curso de Serviço Social aguarda visita da Comissão do MEC para o reconhecimento. Em Maio de 2012, o Centro Universitário Unihorizontes teve a renovação do seu Recredenciamento. Em 2013 o curso de Tecnologia em Logística foi autorizado e teve a primeira turma ofertada no 2º semestre de 2013. O curso de Engenharia Civil foi autorizado em dezembro de 2013 e a primeira turma foi ofertada no 1º semestre de 2014. O curso de Engenharia de Produção foi autorizado em março de 2014. Em Março de 2015, o Centro Universitário Unihorizontes obteve o Reconhecimento do curso de Tecnologia em Logística, com nota 4 e em setembro de 2015 o Curso de Direito teve a Renovação do Reconhecimento também com nota 4. O Centro Universitário Unihorizontes possui conceito institucional (CI) 4 e Índice Geral de Cursos (IGC) 3. Conta atualmente com três unidades, Santo Agostinho I e Santo Agostinho II e Barreiro, onde são oferecidos seus cursos de graduação Bacharelado e de Tecnologia. O curso de Mestrado Acadêmico em Administração, além de cursos de Pós-Graduação lato sensu (Controladoria e Finanças; Gestão em Cooperativas de Crédito; Gestão Sustentável em QMSS – Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança; e Contabilidade Tributária com ênfase em SPED) e suas respectivas atividades são ofertados na Unidade Santo Agostinho I. 8 O Centro Universitário Unihorizontes rege-se pelos princípios de liberdade de pensamento e de expressão e do desenvolvimento crítico e reflexivo, com o objetivo permanente de criação e de transmissão do saber e da cultura. Sua estrutura orgânica e acadêmica está em consonância com a legislação da educação superior e com os atos normativos do MEC e do CNE. A saber: a) órgãos deliberativos: Conselho Superior e Colegiados de Cursos; b) órgãos executivos: Diretoria Geral, Diretoria de Graduação e Diretoria de PósGraduação, Coordenação de Curso e outros; c) órgãos de apoio: NDE, Ouvidoria, CPA, Secretaria Geral, Biblioteca, Setores específicos e outros. 1.3 Dos cursos de graduação O Centro Universitário Unihorizontes possui os seguintes cursos de graduação: Tabela 2 – Relação de Cursos de Graduação Ofertados pelo Centro Universitário Unihorizontes GRADUAÇÃO BACHARELADO ADMINISTRAÇÃO GERAL CIENCIAS CONTABEIS DIREITO SERVIÇO SOCIAL ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA DE PRODUÇÃO GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA GESTÃO COMERCIAL GESTÃO DE COOPERATIVAS GESTÃO DA SEGURANÇA PRIVADA GESTÃO DA QUALIDADE LOGÍSTICA Fonte: Projeto Pedagógico Institucional do Centro Universitário Unihorizontes 9 1.4 Dos cursos de pós-graduação Os cursos de Pós-graduação Lato Sensu ofertados peloo Centro Universitário Unihorizontes buscam atender às variáveis relacionadas ao processo de ensinoaprendizagem e demandas atuais das organizações. Atualmente, registram-se os seguintes cursos de Pós-graduação em andamento: Cursos de especialização de Contabilidade Tributária com Enfase em SPED e em Gestão de Cooperativas de Crédito. Quanto à Pós-graduação Stricto Sensu, o Centro Universitário Unihorizontes oferece o Programa de Mestrado Acadêmico em Administração, recomendado pela CAPES conforme Ofício número 201/2005 CTC/CAPES de 24/08/2005 e iniciado em Novembro de 2005. O programa de mestrado possui a área de Concentração em Organização e Estratégia, desdobrada em duas linhas de pesquisa: a) Relações de Poder e Dinâmica das Organizações; b) Tecnologias de Gestão e Competitividade. Desta forma, o programa possibilita a formação e a produção acadêmica, consubstanciada em duas linhas de pesquisas: a) Relações de Poder e Dinâmica das Organizações, nos seguintes campos: as relações de poder nas dimensões social, organizacional, funcional, grupal e individual. As pesquisas abordam as organizações como sistema social, técnico, cultural e a gestão do trabalho, notadamente em temas como relações Inter organizacionais, simbolismo, subjetividade, identidade, confiança, gênero, competências, liderança, conhecimento e aprendizagem e novas tendências de estudos nesse campo; e 10 b) Tecnologias de Gestão e Competitividade, nos seguintes campos: inovações, mudanças tecnológicas e gerenciais no sistema produtivo, estratégia, competitividade, empreendedorismo e o contexto da globalização. Nessa direção destacam-se temas relacionados a governança, gestão financeira e mercadológica, sustentabilidade, desempenho organizacional, relacionamento com o mercado e internacionalização, observados no estudo de empresas, ONGs e setor público. 1.5 MISSÃO A missão do Centro Universitário Unihorizontes é: “Formar o profissional com habilidades técnica, humana e conceitual, com sensibilidade ética, social, ambiental e com conhecimentos científicos que o capacite a compreender e inovar a realidade e, embasado nesses predicados, possa atuar e gerar processos, recursos e conhecimento para o melhor desempenho no seu campo profissional, ciente das necessidades do mundo globalizado e em constante mudança”. Essa missão expressa a essência dos princípios filosóficos que norteiam as atividades do Centro Universitário Unihorizontes, quais sejam: I – Domínio dos conteúdos próprios de sua área profissional; II – Visão humanística; III – Preservação de valores éticos; IV – Respeito à universalidade e pluralidade de pensamentos; V – Valorização da criatividade na produção de conhecimento; VI – Reflexão e prática de caráter interdisciplinar; VII – Favorecimento do pensamento crítico; VIII – Incentivo à atualização e ao autodesenvolvimento; IX – Busca de integração e parceria com seus públicos interno e externo. A missão do Centro Universitário Unihorizontes evidencia o investimento no processo de ensino-aprendizagem que capacita os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. 11 1.6 Valores e princípios pedagógicos A missão da instituição reflete as preocupações expressas pela Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI: visão e ação. A formação do profissional não pode ficar restrita às habilidades técnicas e, sim, incorporar as demais dimensões do profissional como ser humano, capaz de intervir e inovar em seu contexto. Além disso, o profissional deve qualificar-se para gerir e gerar recursos de qualquer natureza, tendo em vista a melhoria do seu desempenho no seu campo de atuação, em sintonia com as mudanças, com o processo de globalização mundial, com o desenvolvimento tecnológico e com os desafios ambientais e de inclusão. A missão do Centro Universitário Unihorizontes também coaduna com o paradigma de aprendizagem preconizado para o decorrer do século XXI: a formação do profissional voltada para o desenvolvimento permanente de competências como estratégia de manutenção da capacidade de atuação no mercado, considerando as necessidades da sociedade em constante transformação. Neste contexto filosófico e conceitual, o Projeto Pedagógico do Centro Universitário Unihorizontes se estrutura nos valores institucionais, no sistema de créditos, na valorização da formação contínua e na relação interdisciplinar da construção e da difusão do conhecimento. Assim, ao incorporar as tendências na formação superior, a concepção pedagógica do Centro Universitário Unihorizontes fundamenta-se nos seguintes princípios, os quais serão detalhados mais adiante neste projeto: I – forte embasamento conceitual; II – flexibilização curricular; III – atualização de conteúdos; IV – o aprender a aprender; V – a intra e a interdisciplinaridade; 12 VI – a integração da teoria e a prática; VII – as atividades de extensão; 1.7 Finalidades e objetivos da IES De acordo com o Regimento Interno do Centro Universitário Unihorizontes, a instituição tem por finalidade: I – promover o desenvolvimento do ensino e da educação superior em todas suas modalidades na concepção da formação profissional e da formação contínua; II – estimular a formação de um espírito humanista, crítico e ético nos especialistas e profissionais que diplomar; III – estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; IV – formar diplomados em diferentes graus e nas diferentes áreas de conhecimento, aptos a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento econômico, político, tecnológico e sociocultural da sociedade brasileira; V – incentivar o trabalho de pesquisa, o espírito científico, a visão interdisciplinar, visando o desenvolvimento do conhecimento, da ciência e da tecnologia e difusão da cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive e atua; VI – promover a divulgação de conhecimentos científicos, técnicos e culturais e difundir o saber por meio do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; VII – suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional, tecnológico, cultural e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos adquiridos numa estrutura intelectual sistematizada; VIII – estimular o conhecimento, a identificação e a discussão dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; IX – promover a extensão, aberta à participação da comunidade, visando a difusão das conquistas e benefícios resultantes da pesquisa científica e tecnológica e da criação cultural; 13 X – promover o espírito comunitário, da fraternidade e da igualdade entre os cidadãos, para que seus egressos tenham condições de desenvolver conscientemente seus projetos profissionais com responsabilidade social. Também no Regimento Interno do Centro Universitário Unihorizontes delineiam-se os seguintes objetivos para a Instituição: I – participar do processo de desenvolvimento do país, em especial do Estado e da região como agência formadora de recursos humanos, oferecendo programas e cursos sequenciais, de complementação de estudos, de formação de tecnólogos, de graduação, de pós-graduação (stricto sensu e lato sensu), de extensão e outros, consideradas as perspectivas e exigências do mundo do trabalho e suas possibilidades técnicas e pedagógicas; II – desenvolver atividades pedagógicas integradas para formação do aluno graduando ou pós-graduando como investimento visando a preparação de profissionais críticos e aptos ao permanente autodesenvolvimento; III – incentivar o diálogo inter e trans-disciplinar, a integração entre os diversos ramos do saber, a reflexão crítica sobre problemas humanos e a investigação da verdade; IV – proporcionar ao corpo docente oportunidades de participação em programas de qualificação, reciclagem e atualização em sua área de atuação; V – criar, manter e estimular serviços educacionais e assistenciais que beneficiem os estudantes; VI – estender à comunidade, sob a forma de cursos e serviços especiais, atividades de ensino e resultados da criação cultural e da pesquisa; VII – contribuir para o desenvolvimento e bem-estar da comunidade nos campos econômico, social, cultural, tecnológico e assistencial. 14 2 CONTEXTO EDUCACIONAL E INSERÇÃO REGIONAL DA IES O Centro Universitário Unihorizontes atualmente, oferta cursos de graduação e de pósgraduação na modalidade presencial e a distância pautados no seu compromisso de ofertar serviços educacionais acessíveis e de qualidade, valorizando a empregabilidade dos egressos e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da sociedade mineira e do País. 2.1 Contexto Brasil No que se refere às Instituições de Ensino Superior (IES), do conjunto das 2.365 IES brasileiras participantes do Censo da Educação Superior 2011, quase a metade (48,9%) está concentrada na região Sudeste. As demais estão distribuídas entre as regiões Nordeste (18,3%), Sul (16,5%), Centro-Oeste (9,9%) e Norte (6,4%), conforme pode ser observado na Figura 1. Figura 1 – Número de Instituições de Educação Superior, por Regiões Geográficas – Brasil – 2011 Fonte: MEC/Inep. Ressalta-se que a distribuição geográfica das IES, reporta-se exclusivamente à reitoria ou sede administrativa da IES não contemplando a multiplicidade de locais de oferta de 15 muitas IES, bem como o alcance ampliado proporcionado por cursos na modalidade à distância (MEC/INEP, 2011). Em relação à categoria administrativa, 88% das IES são privadas e 12% públicas, sendo 4,7% estaduais, 4,3% federais e 3% municipais. Tais percentuais revelam-se praticamente inalterados comparativamente à edição anterior do Censo. Quanto à organização acadêmica 84,7% são faculdades, 8% são universidades, 5,6% são centros universitários e 1,7% representam a soma de institutos federais de educação, ciência e tecnologia (IFs) e de centros federais de educação tecnológica (Cefets) (MEC/INEP, 2011). 2.2 Inserção regional 2.2.1 O Estado de Minas Gerais Localizado na Região Sudeste, o Estado de Minas Gerais possui extensão territorial de 586.519,727 quilômetros quadrados, sendo a maior unidade federativa dessa Região. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2014) apontam que a população total estimada do Estado é de 20.734.097 habitantes, distribuída em 853 municípios (IBGE, 2014), quantidade essa que faz de Minas Gerais o segundo Estado mais populoso do Brasil. A população mineira corresponde ainda a, aproximadamente, 10,16% do contingente populacional brasileiro considerando a população atual de 204.074.292 habitantes (IBGE, 2014). 2.2.2 A Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH Além do Município de Belo Horizonte, sede do Centro Universitário Unihorizontes, a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) conta também com outros 33 municípios adjacentes: Betim (412.003 hab.), Caeté (43.395 hab.), Contagem (643.476 hab.), Ibirité (171.932 hab.), Lagoa Santa (58.702 hab.), Nova Lima (88.672 hab.), 16 Pedro Leopoldo (62.473 hab.), Raposos (16.144 hab.), Ribeirão das Neves (319.310 hab.), Rio Acima (9.816 hab.), Sabará (133.528 hab.), Santa Luzia (214.830 hab.) e Vespasiano (116.506 hab.). Em 1989, a Constituição Estadual de Minas Gerais incorporou os municípios de Brumadinho (37.314 hab.), Esmeraldas (66.237 hab.), Igarapé (39.045 hab.) e Mateus Leme (29.873 hab.). Ao longo da década de 1990, outras cidades passaram a fazer parte da Região, como Juatuba (24.662 hab.), São José da Lapa (21.905 hab.), Florestal (7.137 hab.), Rio Manso (5.636 hab.), Confins (6.409 hab.), Mário Campos (14.427 hab.), São Joaquim de Bicas (28.624 hab.), Sarzedo (29.270 hab.), Baldim (8.082 hab.), Capim Branco (9.461 hab.), Jaboticatubas (18.785 hab.), Taquaraçú de Minas (4.006 hab.), Itaguara (13.087 hab.), Matozinhos (36.382 hab.), Nova União (5.766 hab.) e Itatiaiuçu (10.674 hab.) (IBGE, 2014). A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) foi criada no ano de 1973, sendo atualmente a terceira maior aglomeração urbana do Brasil, atrás apenas das de São Paulo e Rio de Janeiro; o 62º maior aglomerado urbano do mundo e o sétimo da América Latina (atrás da Cidade do México, São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Bogotá e Lima). Seu Produto Interno Bruto (PIB) somava em 2005 cerca de 62,3 bilhões de reais. A indústria representa um terço das atividades econômicas da RMBH. No entanto, a RMBH tem mais de 100 mil empresas de pequeno e médio porte, as quais são responsáveis por quase 2 milhões de empregos formais. De acordo com dados do IBGE (2014), a RMBH possui a segunda menor taxa de desemprego entre todas as regiões metropolitanas brasileiras, com 8,7% da população economicamente ativa procurando trabalho. Observa-se que, nos últimos anos, a RMBH registrou trajetória diferenciada quando comparada à média das metrópoles nacionais. No final dos anos 90, a taxa de desemprego da RMBH superava a média nacional, situação que foi revertida de forma acentuada nos anos seguintes. 17 Ainda segundo o IBGE (2014), a força de trabalho da RMBH é mais escolarizada do que a média das regiões metropolitanas do Brasil, o que demonstra uma maior preocupação dos trabalhadores desta região com a formação e qualificação continuada. Com relação à população economicamente ativa (PEA), a RMBH permanece com o terceiro maior número brasileiro de pessoas em idade ativa após 15 anos de idade (IBGE, 2014). Segundo dados do Cadastro Central de Empresas do IBGE (2014), apenas nos municípios de Belo Horizonte, Betim e Contagem, os três maiores da Região, estão ocupadas mais de 2 milhões de pessoas, com salário médio de 3,3 salários mínimos. 2.2.3 O Município de Belo Horizonte De acordo com estimativa realizada pelo IBGE em 2013, a população do município de Belo Horizonte é de 2.479.175 habitantes, sendo o mais populoso município de Minas Gerais, o terceiro da Região Sudeste, depois de São Paulo e Rio de Janeiro, e o sexto mais populoso do Brasil. Belo Horizonte já foi indicada pelo Population Crisis Commitee, da ONU, como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina e a 45ª entre as 100 melhores cidades do mundo. Hoje a cidade tem o quinto maior PIB entre os municípios brasileiros, representando 1,33% do total das riquezas produzidas no país. Tomando-se a capital como referência, o PIB municipal saltou de 14,7 bilhões de Reais em 1999, para 58,37 bilhões de Reais em 2012. Segundo dados divulgados pela Fundação João Pinheiro, em 2013, o PIB per capita de Minas Gerais foi de R$ 19.573 em 2011. Cento e vinte e cinco dos 853 municípios mineiros ficaram acima desta média. O valor do PIB per capita de Belo Horizonte (R$ 23.053) ultrapassou a média estadual. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é a classificação da revista América Economia, na qual Belo Horizonte aparece como uma das 10 melhores 18 cidades para fazer negócios da América Latina em 2009, segunda do Brasil e à frente de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. O Índice de Desenvolvimento Humano do município é considerado alto, de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Segundo dados do relatório de 2010, divulgados em 2013, seu valor era de 0,810, sendo o segundo maior de Minas Gerais e o vigésimo do Brasil. Em 2010, 95,6% da população vivia acima da linha de pobreza, 3% encontravam-se entre as linhas de indigência e de pobreza e 1,4% estava abaixo da linha de pobreza. Vista panorâmica de Belo Horizonte Um dos maiores centros financeiros do Brasil, Belo Horizonte é caracterizada pela predominância do setor terciário em sua economia (comércio de mercadorias, transporte e comunicação, prestação de serviços, administração pública e serviços auxiliares de atividades econômicas, dentre outras atividades). Em seguida, destaca-se o setor secundário, com destaque para a indústria extrativista de mineral, petroquímica, siderúrgica, metalúrgica, alimentícia e de construção civil. 19 A instalação da Refinaria Gabriel Passos, em 1968, aliada à instalação da FIAT Automóveis, em 1973, a primeira montadora fora do eixo Rio-São Paulo, estabeleceu um grande polo industrial no Estado em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A entrada em operação da montadora de veículos e seu gradativo aumento de produção foi extremamente importante para a consolidação do segmento de bens de capital e de bens de consumo duráveis em Minas Gerais. Durante as décadas de 80 e 90 a cidade passou a desenvolver e abrigar um parque industrial baseado nas indústrias não-poluentes e de alta tecnologia, tornando-se um dos mais importantes polos industriais do país, com empresas de ponta nas áreas de confecção, calçados, informática, alimentação, aparelhos elétricos e eletrônicos, perfumaria. Recentemente, o município tem se destacado por sua capacidade de desenvolver duas modalidades de turismo: o turismo de eventos e o turismo cultural. Com diversificado setor de comércio e de prestação de serviços e contando com uma desenvolvida rede de hotéis, restaurantes e agências bancárias, Belo Horizonte é um dos principais polos de turismo de negócios do país. O diferencial de posicionamento permite que diversos tipos de eventos sejam captados para a capital mineira. Belo Horizonte é também o portão de entrada para cidades históricas mineiras como Ouro Preto, Mariana, Sabará, Congonhas, Diamantina, São João Del Rei e Tiradentes. Outro fator importante deve-se à presença de um setor de serviços bastante significativo e com infraestrutura capaz de atender aos seus habitantes e aos visitantes. A cidade tem realizado congressos, convenções, feiras, eventos técnico-científicos e exposições, causando uma grande movimentação na economia, aumentando os níveis de ocupação da rede hoteleira e do consumo dos serviços de bares, restaurantes e transportes. A privilegiada situação econômica do município de Belo Horizonte se traduz em uma expressiva melhoria no contexto social, em especial no que diz respeito à melhoria na qualidade de vida e no acesso à renda do cidadão belohorizontino. 20 Quanto ao analfabetismo, percebe-se uma redução nos últimos 30 anos, tanto no município de Belo Horizonte como no país (no Brasil, a taxa de analfabetismo é de 13,6%) (IDEB, 2012). Os maiores índices de analfabetismo na capital encontram-se nas faixas etárias que vão de 45 a 59 anos (7,0%) e de 60 anos ou mais (14,9%). Entre a população de 10 aos 19 anos de idade, a taxa de analfabetismo é de 1,5%, situando Belo Horizonte entre as cinco capitais brasileiras com menor número de analfabetos também nesta faixa etária. Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB, 2012), o município obteve a segunda colocação entre as capitais brasileiras. Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2012, três escolas da cidade figuraram entre as 20 melhores do ranking. No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 16,63%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 15,77% no mesmo período. A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 15,48% no período de 2000 a 2010. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 36,40% entre 2000 e 2010. Em 2010, 64,27% dos alunos entre 6 e 14 anos de Belo Horizonte estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 65,47% e, em 1991, 38,79%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 36,69% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 30,15% e, em 1991, 12,75%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 25,93% estavam cursando o ensino superior em 2010, 14,96% em 2000 e 9,18% em 1991. De acordo com dados do IBGE (2010), a escolaridade da população com mais de 25 anos de idade do município de Belo Horizonte também melhorou na última década. Quadro 1 – Escolaridade da População com mais de 25 anos 2000 2010 Com ensino fundamental completo 14,6 14,6 Com ensino médio completo 24,8 29,7 21 Com ensino superior completo 15,4 22,9 Fonte: Pnud, Ipea e FJP, 2010. Em 2010, a população economicamente ativa do município de Belo Horizonte correspondia a 70,9% da população, enquanto que 29,1% se enquadrava na população economicamente não ativa (IBGE, 2010). Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 70,48% em 2000 para 70,87% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 15,53% em 2000 para 6,07% em 2010(IBGE, 2010). Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 0,49% trabalhavam no setor agropecuário, 0,65% na indústria extrativa, 9,15% na indústria de transformação, 7,02% no setor de construção, 1,01% nos setores de utilidade pública, 15,92% no comércio e 59,26% no setor de serviços(IBGE, 2010). Os dados informados acima mostram que existe um contingente muito grande de pessoas na Região Metropolitana de Belo Horizonte que já concluíram o ensino médio e que já desenvolvem alguma atividade remunerada no setor industrial. Outro fato interessante consiste na forte tendência de crescimento que os cursos de Engenharia de Produção vem apresentando nos últimos anos e a elevada relação de candidatos por vaga apresentada nos últimos processos seletivos das IES’s do Município de Belo Horizonte. Todos esses fatores demonstram que existe necessidade de mais cursos de Engenharia na Região Metropolitana de Belo Horizonte, principalmente na capital. O Centro Universitário Unihorizontes, apoiada em sua missão institucional na área de educação, apresenta esse Curso de Engenharia de Produção como alternativa para suprir essa demanda latente que existe tanto no município de Belo Horizonte quanto na Região Metropolitana. Assim como em outros cursos já ofertados por essa IES, haverá total empenho dos gestores desta instituição no sentido de ofertar os mesmos benefícios financeiros e estender as parcerias já firmadas com outros cursos aos alunos do Curso de Engenharia da Produção. 22 Diante do exposto, é notório que tanto o Estado de Minas Gerais quanto a própria Região Metropolitana de Belo Horizonte oferecem oportunidades para a oferta do Curso de Engenharia de Produção pois conta com um grande número de empresas que dependem cada vez mais de profissionais qualificados para cuidar das suas operações. 23 3 PROPOSTA DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes tem por objetivo descrever aspectos relacionados ao contexto local de implantação, à realidade de mercado da região e ao corpo docente do curso. O PPC apresentado neste documento contribui com o projeto de modernização do sistema universitário brasileiro, especificamente na formação qualificada de recursos humanos na área de Engenharia da Produção do Estado de Minas Gerais. O curso proposto buscou atender as recomendações apresentadas na Legislação do Ministério da Educação e da Confederação Nacional de Engenharia e Agronomia baseando-se na Lei Nº 5.194/ 1966, Resolução do CONFEA Nº 235/1975, na Resolução Nº 288 e na Resolução CNE/CES/MEC nº 11/2002 com estrutura adequada à realidade atual onde são considerados aspectos relacionados à flexibilidade, rapidez nas decisões, formação técnico-científica, formação humanística, dentre outras, visando o desenvolvimento tecnológico, a melhoria da qualidade de vida da sociedade e a preservação do meio ambiente. 3.1 Demanda por cursos de engenharia no Brasil A procura por engenheiros no Brasil aumentou significativamente nos últimos anos. Segundo dados do Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia – CONFEA (2012), existem aproximadamente 720 mil engenheiros no país. De acordo com estudo do Conselho Nacional da Indústria (CNI), para dar conta da demanda por esses profissionais, seria necessário formar pelo menos 60 mil engenheiros por ano no Brasil. Mas o que acontece no Brasil é que apenas 40 mil obtêm este diploma a cada ano, enquanto que outros países do chamado “grupo BRIC`S” formam muito mais engenheiros anualmente como por exemplo, China (650 mil), India (250 mil) e Rússia (190 mil). 24 Segundo estimativas do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CONFEA (2012), o Brasil tem um déficit de 20 mil engenheiros por ano. Esse problema tem se agravado nos últimos anos em função da demanda destes profissionais em decorrência das obras do PAC, do Programa Minha Casa, Minha Vida, da exploração do pré-sal, da realização Copa de Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Estima-se que existam atualmente cerca de 700 mil engenheiros no Brasil, o equivalente a 7 profissionais para cada mil trabalhadores. Nos Estados Unidos e no Japão, a proporção é de 25 engenheiros por mil trabalhadores, segundo publicações da Finep. Recentemente o IPEA (2012) realizou um estudo para avaliar se o número de engenheiros no Brasil será suficiente para dar conta da demanda que deverá surgir com o crescimento econômico do país nos próximos anos. Isso, assinala a instituição, poderia resultar em um "apagão de mão de obra qualificada", caso a economia venha a crescer a taxas mais altas ou por causa de mudanças tecnológicas, principalmente em alguns setores, como o do pré-sal. De acordo com o IPEA (2012), a demanda tem superado o aumento de oferta de mão de obra no mercado. Para realizar o estudo, o Ipea, dentre outras variáveis, projetou a quantidade de engenheiros potencialmente necessários a cada ano, entre 2009 e 2022. O estudo mostra que a partir de 2015 a quantidade de engenheiros formados pelos cursos já autorizados não será suficiente para atender as demandas do país. Os cerca de 40 mil engenheiros formados anualmente no Brasil não serão suficientes para atender à demanda de 300 mil profissionais da área necessários para obras e investimentos previstos para os próximos cinco anos, como os da Copa do Mundo, das Olimpíadas, do PAC e do petróleo do pré-sal. De acordo com este estudo, o Brasil precisará formar, até 2020, 95 mil engenheiros por ano para sustentar um crescimento econômico anual por volta dos 4% (IPEA, 2012). Em 2020, o Brasil terá 1,5 milhão a 1,8 milhão de engenheiros. A previsão está no Boletim Radar nº 12, uma edição especial sobre mão de obra no Brasil e crescimento. 25 O estudo mostra que a demanda por engenheiros no país deve continuar crescendo e a estimativa é de que em 2020 o Brasil precise de algo em torno de 1 milhão de engenheiros, dependendo do crescimento econômico do país. Em consonância com esta expectativa, o governo federal lançou no ano passado o PróEngenharia – projeto elaborado com o objetivo de duplicar o número de engenheiros formados anualmente no País, a partir de 2016, e de reduzir a altíssima taxa de evasão nos cursos de engenharia. Elaborado por uma comissão de especialistas nomeada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o projeto prevê investimentos de R$ 1,3 bilhão (BOLETIM RADAR Nº 12, 2012). 3.1.1 Evolução dos Cursos de Engenharia de Produção no Brasil De acordo com a ABEPRO – Associação Brasileira de Engenharia de Produção, a Engenharia de Produção teve seu marco inicial no final do século XIX devido à necessidade de um tratamento mais adequado para os processos de produção que surgiram com a revolução industrial iniciada no século XVIII. No entanto, Leme (1983) afirma que o nascimento da Engenharia de Produção se deu nos Estados Unidos, no período de 1882 a 1912, com o surgimento do denominado “Scientific Management”, o qual passou a ser utilizado em inúmeras empresas por consultores que se intitulavam “Industrial Engineers”. No Brasil, o primeiro Curso de Engenharia de Produção foi criado na segunda metade do século XX, mais precisamente em 1957, na Escola Politécnica da USP – Universidade de São Paulo SP, sob a coordenação do Prof. Ruy Aguiar da Silva Leme. Em 1967, uma década após, a FEI – Faculdade de Engenharia Industrial de São Bernardo do Campo, influenciada pela chegada da grande fábrica da Volkswagen no município, também abriu o seu curso de Engenharia da Produção (CUNHA, 2001). O fator preponderante para o início da expansão dos cursos de Engenharia de Produção no Brasil foi a influência exercida por dirigentes das diversas multinacionais 26 instaladas no país a partir da década de 50. De acordo com Leme (1983), as empresas Norte-Americanas instaladas no Brasil exigiam os departamentos de tempos e métodos, de planejamento e controle de produção, de controle de qualidade, entre outros fossem gerenciados pelos chamados “Industrial Engineers”. A partir da década de 90, o crescimento dos cursos de Engenharia de Produção no Brasil passou a apresentar uma expansão mais acentuada, conforme pode ser verificado na tabela abaixo. Tabela 1 – Evolução da Oferta de Cursos de Engenharia de Produção no Brasil ANO Nº CURSOS 1957 1 1967 2 1993 17 1998 35 2002 76 2004 110 2013 486 Fonte: Adaptado da Revista Pesquisa e Tecnologia FEI, 2002. Segundo Cunha (2001), esse crescimento se deve principalmente aos grandes desafios e necessidades de adaptação que as organizações vêm enfrentando nas duas últimas décadas frente às transformações ocorridas no mundo empresarial, sobretudo as decorrentes dos processos de globalização. De acordo com dados da ABEPRO (2013), os 486 cursos de Graduação em Engenharia da Produção ofertados atualmente no Brasil estão divididos da seguinte forma nos 27 estados brasileiros: Tabela 3 – Distribuição dos Cursos de Engenharia de Produção no Brasil NÚMERO DE ESTADOS CURSOS ACRE 0 ALAGOAS 4 AMAPÁ 1 AMAZONAS 8 27 BAHIA CEARÁ DISTRITO FEDERAL ESPÍRITO SANTO GOIÁS MARANHÃO MINAS GERAIS MATO GROSSO DO SUL MATO GROSSO PARÁ PARAÍBA PERNAMBUCO PIAUÍ PARANÁ RIO DE JANEIRO RIO GRANDE DO NORTE RONDÔNIA RORAIMA RIO GRANDE DO SUL SANTA CATARINA SERGIPE SÃO PAULO TOCANTINS BRASIL 24 5 3 15 6 4 79 5 7 4 6 7 2 32 70 3 2 1 26 31 4 136 1 486 Fonte: Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO, 2013) 3.1.2 Importância da Engenharia da Produção no Contexto Empresarial Influenciado pela abertura do mercado internacional, o mundo dos negócios tem se mostrado extremamente competitivo, tanto a nível regional quanto a nível internacional. Essa elevada competitividade entre as empresas ocorre, principalmente, por causa da mudança de comportamento dos consumidores que se tornaram mais críticos e mais exigentes por produtos de alta qualidade e com um “mix” cada vez mais variado. Esse novo ambiente, associado ao surgimento de novas tecnologias de processo e de gestão de manufatura, como os sistemas de manufatura integrada por computador e os 28 sistemas flexíveis de manufatura, exige que os gestores contemporâneos sejam bastante competentes para criarem novas alternativas que tornem a gestão da produção mais estratégica e, obviamente, capacitem as empresas para superarem os diversos desafios que surgem neste novo formato mercadológico. Diante deste contexto, as empresas se sentem obrigadas a adotarem novos formatos de atuação visando uma diferenciação frente aos seus concorrentes. Os principais desafios das empresas para alcançarem essa desejada diferenciação passa pelos aspectos do aumento da eficiência e da redução dos custos operacionais. Uma boa gestão da produção pode ser uma alternativa estratégica interessante para aumentar a competitividade da empresa pois contribui para o desenvolvimento de métodos inovadores de produção, implantação de modelos de gestão que visam melhorias contínuas dos processos produtivos, desenvolvimento de produtos que atendam as necessidades dos atuais consumidores, redução dos custos operacionais, maior envolvimento dos funcionários com a organização e melhor organização e racionalização do trabalho. Neste sentido, a Engenharia de Produção assume um papel indispensável no momento em que o Brasil realiza esforços para o crescimento e desenvolvimento da sua economia. Para atingir esses objetivos, o Engenheiro de Produção se torna uma peça indispensável nesse processo pois ele assume a responsabilidade pela criação de produtos inovadores, melhoria dos processos produtivos nas indústrias, redução dos custos operacionais das empresas, aumento da competitividade das organizações, entre outros. Por meio dos conhecimentos adquiridos nas áreas de administração, economia e engenharia, o Engenheiro de Produção se torna apto para racionalizar o trabalho, aperfeiçoar técnicas de produção, ordenar as atividades financeiras, logísticas e comerciais de uma organização, define a melhor forma de integrar mão de obra, equipamentos e matéria prima, implementa procedimentos que melhoram a qualidade dos produtos e aumenta a produtividade da organização. 29 Neste contexto, a gestão da produção passa a assumir um papel não meramente tático e operacional, mas também estratégico, tornando-se uma área do conhecimento de interesse não apenas dos gestores da produção mas também de profissionais das mais diversas áreas da organização, assim como de toda a cadeia de valor onde a mesma se insere. 3.1.3 Necessidade Social de Cursos de Graduação em Engenharia de Produção na Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH Conforme apresentado abaixo na Tabela 03, na Região Metropolitana de Belo Horizonte existem 18 Cursos de Engenharia de Produção. Destes, 02 cursos são oferecidos em Instituições Federais, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e 16 em Instituições privadas. Tabela 4 – Distribuição dos Cursos de Engenharia de Produção no Município de Belo Horizonte CURSO MUNICÍPIO INSTITUIÇÃO SIGLA ENGENHARIA DE CENTRO FEDERAL DE PRODUÇÃO BELO EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE CIVIL HORIZONTE MINAS GERAIS CEFET/MG ENGENHARIA DE BELO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PRODUÇÃO HORIZONTE BELO HORIZONTE UNI-BH ENGENHARIA DE BELO CENTRO UNIVERSITÁRIO PRODUÇÃO HORIZONTE METODISTA IZABELA HENDRIX IMIH ENGENHARIA DE BELO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PRODUÇÃO HORIZONTE NEWTON PAIVA PAIVA ENGENHARIA DE BELO PRODUÇÃO HORIZONTE CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA UNA ENGENHARIA DE BELO PRODUÇÃO HORIZONTE FACULDADE IBS MINAS IBS ENGENHARIA DE BELO FACULDADE DE ENGENHARIA PRODUÇÃO HORIZONTE DE MINAS GERAIS FEAMIG ENGENHARIA DE BELO PRODUÇÃO HORIZONTE FACULDADE IBMEC IBMEC ENGENHARIA DE BELO FACULDADE KENNEDY DE BELO PRODUÇÃO HORIZONTE HORIZONTE FKBH ENGENHARIA DE BELO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE PUC MINAS 30 PRODUÇÃO ENGENHARIA PRODUÇÃO ENGENHARIA PRODUÇÃO CIVIL ENGENHARIA PRODUÇÃO ENGENHARIA PRODUÇÃO ENGENHARIA PRODUÇÃO ENGENHARIA PRODUÇÃO ENGENHARIA PRODUÇÃO ENGENHARIA PRODUÇÃO HORIZONTE CATÓLICA DE MINAS GERAIS DE BELO UNIVERSIDADE FEDERAL DE HORIZONTE MINAS GERAIS DE BELO HORIZONTE UNIVERSIDADE FUMEC DE BELO UNIVERSIDADE SALGADO DE HORIZONTE OLIVEIRA DE BELO HORIZONTE UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ DE FACULDADE PITÁGORAS DE BETIM BETIM DE PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE BETIM CATÓLICA DE MINAS GERAIS DE FACULDADE PITÁGORAS DE NOVA LIMA NOVA LIMA DE SETE CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LAGOAS SETE LAGOAS UFMG FUMEC UNIVERSO ESTÁCIO PITAGORAS PUC MINAS PITAGORAS UNIFEMM Fonte: Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO, 2013) A relação de vagas ofertadas para os cursos de Engenharia de Produção nas IES’s da RMBH, bem como o turno de funcionamento do curso estão apresentadas na Tabela 04:, Tabela 5 – Quantidade de vagas Ofertadas nos Cursos de Engenharia de Produção da Região Metropolitana de Belo Horizonte INSTITUIÇÃO VAGAS OFERTADAS TURNO CEFETMG UFMG Uni-BH Newton Paiva Una IBS Feamig Ibmec Faculdade Kennedy PUC-MINAS 32 vagas semestrais 90 vagas anuais 100 vagas semestrais 122 vagas semestrais 45 vagas semestrais 45 vagas semestrais 130 vagas semestrais 380 vagas semestrais 30 vagas semestrais 50 vagas semestrais 50 vagas semestrais 30 vagas semestrais 40 vagas semestrais 40 vagas semestrais 60 vagas semestrais Noturno Diurno Diurno Noturno Diurno Noturno Diurno Noturno Noturno Diurno Noturno Diurno Diurno Noturno Diurno 31 60 vagas semestrais 40 vagas semestrais 40 vagas semestrais 60 vagas semestrais 50 vagas semestrais 50 vagas semestrais 60 vagas semestrais 60 vagas semestrais 50 vagas semestrais Pitágoras Isabela Hendrix Fumec Universo Estácio de Sá UNIFEMM Noturno Diurno Noturno Noturno Diurno noturno Noturno Noturno Noturno Fonte: Sites das Instituições de Ensino Pesquisadas, 2013. As Instituições de Ensino Superior com maior quantidade de candidatos por vaga nos últimos três anos foram o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFETMG e a Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, conforme apresentado abaixo nas Tabelas 05 e 06: Tabela 6 – Relação de candidato/vaga no Curso de Engenharia de Produção do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFETMG entre 2011 e 2013 Centro Federal de Educação Tecnologica de Minas Gerais – CEFETMG Ano Número de Número de Relação Vagas Candidatos Candidato/vaga Vestibular de 32 912 28,50 2013 – 1º sem. Vestibular de 32 686 21,44 2012 – 2º sem. Vestibular de 32 1.093 34,15 2012 – 1º sem. Vestibular de 32 827 25,84 2011 – 2º sem. Vestibular de 32 1.408 44 2011 – 2º sem. Fonte: WWW.cefetmg.br, 2013 Ano Vestibular 2013 Vestibular 2012 Vestibular 2011 Tabela 7 – Relação de candidato/vaga no Curso Univesidade Federal de Minas Gerais – UFMG Número de Número de Relação Vagas Candidatos Candidato/vaga de 90 1.248 13,87 de 90 1.206 13,40 de 90 1.403 15,59 32 Fonte: WWW.ufmg.br, 2013. Considerando-se os números de candidatos e de vagas das duas IES´s Federais dos últimos três anos, desconsiderando as demais instituições por falta de dados, percebese que a demanda é muito maior que as vagas oferecidas. Foram ofertadas 430 vagas para o Curso de Engenharia de Produção para 8.783 candidatos, o que equivale a uma média de 20,45 candidato por vaga. Considerando-se esses dados, conclui-se que de cada vinte candidatos ao curso de Engenharia de Produção na RMBH um consegue se matricular neste curso e dezenove ficam sem vaga. O Curso de Engenharia de Produção do CEFET-MG apresenta uma relação candidato/vaga muito maior que os demais cursos oferecidos naquela instituição. Essa situação se manteve em todos os processos seletivos realizados nos últimos cinco anos. Os dados estatísticos apresentados acima sugerem, assim, uma oferta insuficiente de vagas dos cursos regionais de Engenharia de Produção na RMBH. Sabe-se também que muitos candidatos do interior do Estado de Minas Gerais, sobretudo dos municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte, se deslocam para Belo Horizonte em busca de um ensino superior de qualidade e também à novas oportunidades de emprego. Esses candidatos do interior e de outros estados não estão sendo considerados nesta análise e consequentemente os dados analisados dizem respeito somente aos candidatos que residem no município de Belo Horizonte. Mesmo assim, percebe-se que ainda existe um elevado contingente de candidatos desejosos de ingressarem no ensino superior, bem como no Curso de Engenharia de Produção em específico. Levando-se em consideração que existe uma demanda grande de candidatos para o curso de Engenharia de produção na RMBH, que os cursos já ofertados não conseguem absorver todo o contingente de candidatos interessados em terem formação profissional nesta área; que existe uma demanda regional e nacional por profissionais da engenharia de produção devido ao crescimento econômico-social do 33 país,o Centro Universitário Unihorizontes se coloca como Instituição formadora de recursos humanos qualificados, apta a participar desta oferta de cursos de Engenharia de Produção. 3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO As ações institucionais no Centro Universitário Unihorizontes visam o cumprimento dos objetivos e metas da Instituição no que se refere ao ensino e também dizem respeito às demais ações relacionadas e de apoio a essas atividades para atendimento da vocação global da Instituição. A vocação global do Centro Universitário Unihorizontes é o desenvolvimento do ensino tendo por base uma filosofia educacional sob a égide da necessária identificação com os problemas que afligem o Estado e a Região que está inserida. O compromisso da IES se cumpre por ofertar cursos absolutamente relacionados à conjuntura e a seus desdobramentos, trabalhando com o rompimento de formas ultrapassadas de organização, de produção e troca de conhecimentos. O Centro Universitário Unihorizontes sente-se responsável em oferecer a um mercado, aceleradamente competitivo e em permanente transformação, pessoas capazes para a administração, desta nova ordem e de seus novos paradigmas. Os objetivos institucionais de extensão correspondem à produção de conhecimento sobre os processos de apropriação e utilização dos saberes existentes por parte das pessoas e das instituições locais, regionais e nacionais; à avaliação das contribuições do Centro Universitário Unihorizontes para o desenvolvimento da sociedade; e à articulação do ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade local. As atividades de extensão no âmbito do curso devem ser realizadas com o envolvimento da comunidade, sob a supervisão docente ou de técnicos da Instituição, como executores-colaboradores nestas atividades. 34 O ensino, a pesquisa e a extensão não podem ser analisadas separadas do mundo do trabalho. Não podem ser compreendidas sem a integração da pesquisa (iniciação científica) e a pesquisa sem o campo da aplicação do ensino e da extensão. Todos interagem em função das necessidades sociais e econômicas e ao perfil, em permanente atualização, das demandas profissionais. 3.3 OBJETIVOS DO CURSO O curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes foi concebido com o intuito de aproveitar a vocação acadêmica que a Instituição já possui nas áreas de gestão e estratégia que estruturam os dois Núcleos de Pesquisa do Mestrado Acadêmico em Administração, ofertado desde 2005, e toda a infraestrutura (Professores, Acervo Bibliográfico e Laboratórios) já montada para o curso de Engenharia Civil e para os cursos de Tecnologia em Gestão da Qualidade e Logística que já estão em andamento no Centro Universitário Unihorizontes. Além disso, a concepção deste curso tem como objetivo atender as necessidades atuais do segmento empresarial da Região Metropolitana de Belo Horizonte para que ele possa acompanhar a evolução dos tempos, o que não se percebe nas propostas de muitos cursos de Engenharia de Produção já ofertados na região. Esse curso trás uma proposta pedagógica diferenciada com uma grade curricular moderna que concilia desde os conteúdos clássicos até os temas contemporâneos relacionados à área da Engenharia de Produção; projetos interdisciplinares em todos os semestres do curso onde os alunos terão a oportunidade de vivenciar situações do cotidiano das empresas; integração com o Curso de Mestrado em administração para desenvolvimento de projetos e pesquisas nas áreas de formação da Engenharia de Produção; atividades práticas para os vivenciarem situações reais da profissão; projetos de iniciação científica, dentre outros. 35 O curso proposto busca formar um engenheiro que tenha uma base consolidada pelas disciplinas de formação básica, pelas disciplinas de formação específica, além de uma formação analítica e sistêmica voltada para a realidade profissional e ética, com condições de desenvolver competências e habilidades nas seguintes áreas de formação da Engenharia de Produção: I – Engenharia de operações e processos da produção II – Logística III – Pesquisa operacional IV – Engenharia da qualidade V – Engenharia do produto VI – Engenharia organizacional VII – Engenharia econômica VIII – Engenharia do trabalho IX – Engenharia da sustentabilidade X – Educação em engenharia de produção O curso tem como objetivo ainda, formar um engenheiro com espírito empreendedor e com capacidade de trabalhar em equipes interdisciplinares e multidisciplinares, que saiba se comunicar de forma oral e escrita, com raciocínio critico, analítico e lógico, além de clara visão estratégica e sistêmica dos processos de planejamento, gestão e controle da produção. Além disso, espera se que esse profissional seja capaz de tomar decisões, que tenha noção de riscos e capacidade para buscar soluções dos problemas específicos da Engenharia de Produção e também do seu cotidiano. Além disso, o Curso de Engenharia de Produção proposto pelo Centro Universitário Unihorizontes busca desenvolver no egresso diversas competências cognitivas, comportamentais e éticas conforme recomendado pela ABEPRO: - Dimensionar e integrar recursos humanos, físicos e financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas; - Utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões; 36 - Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas; - Prever e analisar demandas, selecionar conhecimento científico e tecnológico, projetando produtos ou melhorando suas características e funcionalidade; - Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria; - Prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade; - Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da demanda das empresas e da sociedade; - Compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto no que se refere à utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade; - Utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de projetos; - Gerenciar e aperfeiçoar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias adequadas. Desta forma, o Curso de Engenharia de Produção proposto pelo Centro Universitário Unihorizontes tem os seguintes objetivos geral e específicos: 3.3.1 Objetivo Geral Oferecer ao egresso uma formação técnica, humana, ética e multidisciplinar com sólido conhecimento teórico e prático nos núcleos de conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos, desenvolvendo competências e habilidades de planejamento, execução, controle e análise de projetos e evoluções tecnológicas na área de Engenharia de Produção para que possa intervir e otimizar os processos de produção com responsabilidade econômica, social e ambiental. 37 3.3.2 Objetivos Específicos - Formar profissionais qualificados com conhecimento técnico nos conteúdos de formação básica, profissional e específico, com a consciência cidadã, moral e ética necessária para a aplicação, o desenvolvimento e a inovação da Engenharia de Produção preservando as questões humanísticas, sociais e ambientais da sociedade; - Implementar e apoiar projetos científicos na área da Engenharia de Produção que se caracterizam pela interdisciplinaridade e que apresentam relevância empresarial e técnico-científica; - Possibilitar aos alunos oportunidades de vivenciarem situações práticas no campo da Engenharia de Produção por meio de visitas técnicas, realização de estágios ou desenvolvimento de projetos em parcerias com empresas do setor privado ou através de simulações de práticas em laboratórios com o objetivo de solucionar problemas reais e contribuir para o desenvolvimento das organizações; - Promover o desenvolvimento de novos conhecimentos tecnológicos e organizacionais no campo da Engenharia de Produção por meio de incentivo à participação do aluno em projetos de pesquisa e extensão com empresas dos segmentos público-privado visando aprimorar produtos e processos, produzir normas e procedimentos de controle e auditoria que venham contribuir para o aprimoramento do segmento industrial e comercial da Região Metropolitana de Belo Horizonte; - Capacitar os egressos para elaborar, coordenar, implantar e operar projetos e atividades da Engenharia de Produção, bem como desenvolver e acompanhar e avaliar programas de melhoria da gestão integrada de produtos e processos de manufatura; - Desenvolver um egresso com competências para identificar e solucionar problemas relacionados ao desempenho dos sistemas de produção; - Desenvolver no egresso a capacidade de gestão dos recursos de fabricação, das relações humanas no trabalho, dos métodos disponíveis buscando produzir com mais 38 eficiência e ao menor custo e melhorar a produtividade e a qualidade nos processos de manufatura; - Proporcionar a formação de um engenheiro criativo, inovador, empreendedor e atualizado com as tecnologias disponíveis no mercado que seja capaz de avaliar e implementar projetos de engenharia que possam promover a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente assegurando o uso consciente de recursos escassos e métodos adequados de descarte de resíduos e rejeitos que atendam as exigências de sustentabilidade. 3.4 Perfil profissional do egresso Observa-se mudanças aceleradas em diversos campos do conhecimento, sobretudo no campo da tecnologia. Essas mudanças modificam tanto o estilo de vida das pessoas como também o perfil do profissional no mercado de trabalho. Na área de Engenharia de Produção não tem sido diferente. Mudanças substanciais ocorreram nesta área atingindo o perfil profissional em todas as suas especialidades, exigindo novas competências profissionais. A configuração do perfil do Engenheiro de Produção tem sido aperfeiçoado por meio das contribuições da ABEPRO, no âmbito dos ENEGEPs e dos ENCEPs, da Resolução CNE/CES n° 11/2002, da Resolução n° 1.010/CONFEA de 2005, entre outras. O novo cenário profissional contemporâneo da Engenharia de Produção passou a exigir profissionais detentores de forte embasamento conceitual nos conteúdos específicos, bem como outras competências profissionais, como por exemplo, iniciativa, criatividade, inovação, adaptabilidade, capacidade de liderança, capacidade de relacionamento humano, conhecimento da legislação, impactos tecnológicos sobre o meio ambiente, mercado e finanças. Além da necessidade de atender a demanda de formação de um Engenheiro de Produção com esse novo perfil profissional, o Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes também se baseia na Resolução nº 11/2002 que 39 estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia, na Resolução n° 1.010/CONFEA e nas orientações fornecidas pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção – ABEPRO. Conforme exposto na Resolução nº 11/2002, “O perfil dos egressos de um curso de engenharia compreenderá uma sólida formação técnico científica e profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.” Quanto às orientações da ABEPRO, o Engenheiro de Produção formado pelo Centro Universitário Unihorizontes terá uma formação multidisciplinar nas suas áreas de atuação, compreendendo as áreas de gestão da qualidade, planejamento, controle e gestão da produção, Pesquisa operacional, Engenharia do produto, Engenharia do trabalho, manufatura auxiliada por computador (CAD/CAM), processos de fabricação e logística empresarial. Apoiando-se nas recomendações da legislação, nas orientações da ABEPRO e na necessidade de formação de um profissional que atenda a nova realidade do mercado, o Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes visa formar um profissional com perfil contemporâneo mas ao mesmo tempo resguardando valores importantes para os profissionais desta área. Desta forma, o curso propõe formar um profissional generalista, humanista, crítico, reflexivo, criativo, inovador, com uma base bastante reforçada nos núcleos de conteúdos básicos, conteúdos profissionalizantes em todas as dez áreas de formação recomendadas pela ABEPRO e conteúdos específicos voltados para essa temática da inovação, das novas tecnologias e da criatividade. Além disso, espera-se que esse profissional seja capaz de identificar e resolver problemas na área da Engenharia de Produção, que seja preocupado com seu desenvolvimento profissional constante, que tenha muita habilidade para se relacionar com seus pares, que seja capaz de exercer um papel de liderança com suas equipes multidisciplinares de trabalho, que seja bastante sensível para tratar das questões 40 relacionadas ao meio ambiente, que tenha espírito empreendedor e que seja suficientemente ético para conduzir suas ações nos campos profissional e pessoal. 3.4.1 Habilidades, Competências e Atitudes do Egresso De acordo com o perfil desejado para o Engenheiro de Produção formado pelo Centro Universitário Unihorizontes, espera-se que esse profissional desenvolva as seguintes habilidades, competências e atitudes necessárias para o exercício de sua profissão: - Identificar, quantificar e qualificar um problema no âmbito dos sistemas produtivos, estabelecendo critérios e prioridades para a sua resolução, utilizando conhecimento da Engenharia de Produção. - Emprego de métodos, metodologias e de estruturas que auxiliem na escolha de alternativas sustentáveis para a resolução de problemas nos processos de produção. - Ter flexibilidade para lidar com situações diversas e agilidade para interpor soluções adequadas pertinentes à melhoria dos sistemas de produção. - Definir mecanismos para acumular e registrar dados e informações acerca dos objetos e fenômenos de interesse. - Utilizar a capacidade cognitiva para ler, interpretar e elaborar textos técnicos e científicos relacionados à Engenharia de Produção. - Verificar o funcionamento e utilizar equipamentos, ferramentas e instrumentos que possam melhorar o processo decisório acerca dos sistemas de produção. - Adotar uma postura ética em atendimentos ao código de ética do Engenheiro e aos princípios e valores éticos, morais e profissionais do Engenheiro de Produção. - Busca contínua pela atualização dos conhecimentos profissionais e aperfeiçoamento das competências centrais adquiridas ao longo da graduação. - Adotar soluções inovadoras, originais e criativas para os problemas no âmbito dos sistemas de produção. - Ter iniciativa para identificar e resolver problemas. - Busca contínua pela produtividade e redução ou eliminação dos desperdícios nos sistemas de produção. 41 - Ter capacidade de obter resultados que tragam benefícios significativos para as pessoas envolvidas na resolução de problemas da engenharia. - Atuar no momento adequado sempre que solicitado ou adotar uma postura pró-ativa de se antecipar aos problemas ou às respectivas resoluções. - Busca contínua pelo melhor aproveitamento dos fatores de produção de modo a gerenciá-los adequadamente no âmbito dos sistemas produtivos. - Busca pela melhoria contínua no desempenho de produtos e processos, bem como no aperfeiçoamento dos métodos de operação da força de trabalho. - Usar da postura empreendedora para desenvolver alternativas viáveis de resolução de problemas que exijam soluções inovadoras. - Estar comprometido com a equipe de trabalho, com as políticas e diretrizes da organização que venha a trabalhar e com os valores éticos e morais. - Adotar uma postura flexível ao se deparar com situações ambíguas, alternativas e/ou conflituosas, de modo a considerar diferentes cenários. - Adotar uma postura investigativa, buscando reduzir ou eliminar os efeitos dos problemas no âmbito da Engenharia de Produção e acompanhar e contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico. 3.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES PARA A FORMAÇÃO DO EGRESSO Os Princípios Pedagógicos do Centro Universitário Unihorizontes estão fundamentados na missão da Instituição que expressa a essência dos princípios filosóficos que norteiam as atividades da Instituição, quais sejam: • Domínio dos conteúdos próprios de sua área profissional; • Visão humanística; • Preservação de valores éticos; • Respeito à universalidade e pluralidade de pensamentos; • Valorização da criatividade na produção de conhecimento; • Reflexão e prática de caráter interdisciplinar; • Favorecimento do pensamento crítico; • Incentivo à atualização e ao autodesenvolvimento; 42 • Busca da integração e parceria com seus públicos interno e externo. Neste contexto filosófico e conceitual, o Projeto Pedagógico do Centro Universitário Unihorizontes se estrutura nos valores institucionais, no sistema de créditos, na valorização da formação contínua, na relação interdisciplinar da construção e da difusão do conhecimento, bem como no processo de formação contínua. Assim, ao incorporar as tendências na formação superior, a concepção pedagógica do Centro Universitário Unihorizontes fundamenta-se no Domínio das Ciências Básicas, na Flexibilidade Curricular, na constante Atualização de Conteúdos, no desenvolvimento da competência de Aprender a Aprender, na Interdisciplinaridade, na Integração entre Teoria e Prática e nas Atividades de Extensão. 3.5.1 Forte Embasamento Conceitual As ciências básicas relacionadas ao conhecimento técnico e científico da Engenharia de Produção envolvem diversas áreas do conhecimento humano, porém deve ser dada grande ênfase nos conteúdos das ciências exatas, como por exemplo, à Física, Química, Matemática e a Informática. Esse conhecimento deverá ser desenvolvido por meio de disciplinas e atividades previstas basicamente nos quatro primeiros períodos do curso. Paralelamente, são previstas diversas atividades no currículo do curso com o objetivo de promover a integração entre os núcleos básico, profissional e específico, como por exemplo: - contextualizar exemplos práticos de engenharia nas disciplinas básicas e nas disciplinas de formação profissional; - promover a integração da teoria com a prática a partir de experiências realizadas nos laboratórios previstos para o curso e em situações reais vivenciadas pelos alunos durante realização de atividades em campo; - Incentivar a prática de visitas técnicas que permitam a aproximação com situações reais da Engenharia de Produção; 43 - Desenvolver projetos técnicos relacionados às áreas de formação do egresso nas disciplinas de final de curso e nos projetos intedisciplinares; - envolver os alunos com pesquisas e experimentos desenvolvidos em projetos de iniciação científica e em núcleos de pesquisa da Instituição. Além do forte embasamento nos conteúdos de formação básica, busca-se ainda formar um egresso com bastante foco na capacidade para solução de problemas, capacidade essa entendida neste projeto como um processo que precisa ser exercitado constantemente. Esta é uma premissa que deve permear todas as atividades do curso, quer as previstas no currículo formal do curso, quer as informais. Para tanto, esse projeto dá grande ênfase nos seguintes aspectos: I. O aluno será orientado a adquirir conhecimento sólido nas disciplinas do núcleo básico e nos conteúdos das ciências da engenharia; II. A formação do egresso terá como foco principal o desenvolvimento de capacidades associativas e de síntese ao invés de conhecimento compartimentalizado; III. Serão realizados grandes esforços na busca de parcerias e convênios com o setor produtivo visando proporcionar oportunidades de vivências práticas ao aluno por meio de estágios supervisionados, projetos de final de curso e desenvolvimento de projetos técnicos; IV. Os professores serão orientados a elaborarem avaliações menos pontuais e mais por metas do conhecimento; V. Do primeiro ao sétimo período do curso haverá a prática da interdisciplinaridade onde os alunos terão que desenvolver um projeto técnico científico promovendo a integração dos conteúdos das disciplinas do respectivo período; VI. Os alunos serão incentivados a participarem do programa de iniciação científica do Centro Universitário Unihorizontes, bem como se envolverem com projetos de pesquisa que serão desenvolvidos no curso. A informática é outra área do conhecimento que merece destaque neste curso de Engenharia de Produção que o Centro Universitário Unihorizontes apresenta. A cada dia a informática se torna mais comum no cotidiano das pessoas e, obviamente, exige que o profissional da Engenharia acompanhe esta tendência. Pensando nisso, o projeto do curso foi concebido de modo que os alunos tenham total acesso às ferramentas 44 computacionais de uso no curso, as disciplinas da área de informática existentes no núcleo básico foram adaptadas para atender as necessidades das disciplinas do núcleo específico do curso, estão previstas oportunidades para os alunos ingressarem em cursos de aperfeiçoamento na área de computação e programação e também haverá incentivo para a geração e utilização de técnicas computacionais aplicadas no ensino da Engenharia de Produção. 3.5.2 A Flexibilização Curricular A proposta de flexibilidade curricular proposta para o Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes está baseada no entendimento de que o processo de aprendizagem extrapola as atividades centradas em disciplinas pré-definidas em uma grade curricular e de que o aluno pode ter um certo grau de liberdade para definir seu curso, gerenciando a sua própria aquisição de conhecimentos. Dessa forma, os alunos do curso poderão solicitar a conversão de diversas atividades extra sala-de-aula em créditos de disciplinas eletivas previstas na grade curricular. A flexibilidade curricular ocorre de duas formas distintas no curso: uma relativa ao conteúdo e outra relativa à integralização de créditos. Quanto à flexibilidade de conteúdo, o aluno pode contar com: - Oferta de seminários em que a definição do conteúdo temático é construída de acordo com o desenvolvimento do conhecimento e/ou as mudanças nos diversos campos, bem como alguma demanda específica do grupo; - Possibilidade de cursar disciplinas de outros cursos oferecidos pelo Centro Universitário Unihorizontes, permitindo ao discente o atendimento aos seus interesses específicos; - Desenvolvimento de “Workshop” com o objetivo de enfatizar componentes específicos do seu campo profissional e de aplicação do conhecimento adquirido no seu curso; - Participação em minicursos oferecidos para os Cursos de Engenharia ou em outros cursos da Instituição; 45 Quanto à flexibilização curricular relativa à integralização de créditos, são oferecidas possibilidades de atribuição de créditos às experiências e buscas individuais do desenvolvimento do conhecimento. Conforme Resolução nº 43/2011, do Conselho de Administração Superior – CASUP, do Centro Universitário Unihorizontes, as Atividades Complementares para os Cursos de Tecnologia estão programadas da seguinte forma: I – Monitoria, 20 horas por semestre, até o máximo de 60 horas; II – Pesquisa, orientada voluntariamente ou com financiamento, através de grupos de estudos orientados ou através de integração com a Pós-graduação, 20 horas por semestre, até o máximo de 40 horas, comprovada mediante relatório subscrito pelo aluno e referendado pelo professor orientador; III – Oficina de textos, de Português ou afins, 10 horas por semestre, até o máximo de 30 horas; IV – Prestação de serviços voluntários à comunidade em projetos implementados pelo Centro Universitário Unihorizontes e outras Instituições, ou fora do âmbito do Centro Universitário Unihorizontes, devidamente documentados, observadas as suas normas específicas, 10 horas por semestre, até o máximo de 30 horas. V – Participação como ouvinte em congressos, conferências, simpósios, seminários e atividades similares, na respectiva área de conhecimento, sendo consideradas até 08 horas por evento, até o máximo de 50 horas; VI – Apresentação de trabalhos em congressos, conferências, simpósios, seminários e atividades similares, na respectiva área de conhecimento, até o máximo de 40 horas; VII – Participação na organização de congressos, conferências, simpósios, seminários e atividades similares, na respectiva área de conhecimento, sendo consideradas até 05 horas por evento, até o máximo de 50 horas; VIII – Publicações, até o máximo de 30 horas, sendo consideradas conforme o seguinte critério: a) Artigos, capítulos de livros ou livros individuais = 12 horas; b) Artigos, capítulos de livros ou livros com professor = 08 horas; c) Artigos, capítulos de livros ou livros em grupo = 06 horas; IX – Cursos de extensão ou atualização, na respectiva área de conhecimento, até o máximo de 30 horas; 46 X – Estágio extracurricular, tendo como área de atuação o objeto de seu curso, desde que o estágio tenha tido registro no Centro Universitário Unihorizontes, 20 horas por semestre, até o máximo de 60 horas; XI – Atividades profissionais exercidas na respectiva área de conhecimento, desde que não se confundam com o estágio supervisionado, 10 horas por semestre, até o máximo de 30 horas; XII – Cursos regulares de língua estrangeira, 20 horas por semestre, até o máximo de 40 horas; XIII – Cursos regulares de informática, 20 horas por semestre, até o máximo de 40 horas; XIV – Disciplinas isoladas ou eletivas em outros cursos do Centro Universitário Unihorizontes ou de outras Instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo órgão competente, desde que relacionadas à respectiva área de conhecimento, até o máximo de 60 horas, sendo consideradas conforme o seguinte critério: a) disciplina com carga horária entre 30 e 36 horas = 15 horas; b) disciplina com carga horária entre 60 e 72 horas = 30 horas; XV – Participação em Projetos de Extensão promovidos pelo Centro Universitário Unihorizontes, até o máximo de 30 horas; XVI – Participação como ouvinte em defesas de dissertações de Mestrado e teses de Doutorado da respectiva área de conhecimento. A participação do aluno será comprovada mediante preenchimento de relatório em formulário próprio, onde deverá constar a assinatura do professor responsável pela banca de defesa. Cada banca equivalerá a 02 horas, sendo aceitas até o máximo de 15 horas. XVII – Participação em eventos extracurriculares promovidos pelo Centro Universitário Unihorizontes, não contemplados nesta portaria, conforme atribuição de horas para o mesmo, até o máximo de 72 horas; XVIII – Participação efetiva em órgãos colegiados da instituição, tais como o Conselho de Administração Superior – CASUP, os Colegiados dos respectivos cursos, 02 horas por reunião, até o máximo de 20 horas, bem como exercer a função de representante de turma, computando o máximo de 5 horas por semestre, no máximo de 30 horas; XIX – Participação efetiva em órgãos estudantis, como o Diretório Acadêmico – D.A., 10 47 horas por ano, até o máximo de 20 horas; XX – Outras atividades complementares que possam ser implementadas pelo Centro Universitário Unihorizontes, até o máximo de 40 horas, com carga horária específica por atividade conforme divulgação específica. 3.5.3 A Atualização dos Conteúdos A seleção e atualização dos conteúdos para o Curso de Engenharia de produção do Centro Universitário Unihorizontes devem ser constantes e buscam atender cinco orientações básicas: - Prioridade para conteúdos que privilegiem o desenvolvimento da ciência em geral, a formação prática e profissional do egresso, a ética, a cidadania e a solidariedade; - Legislações específicas expedidas pelo Conselho Nacional de Educação, MEC, Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG) e outras instituições que tratem de assuntos específicos do Curso de Engenharia de Produçãol; - Contexto macroeconômico, político, social e tecnológico, tendo em vista que tais contextos influenciarão diretamente a formação profissional exigindo conteúdos mais adaptados à realidade; - Disciplinas com conteúdos abertos, tais como seminários e eletivas, para que se possa inovar os conteúdos do curso e tratar de temas atuais da Engenharia de Produção. 3.5.4 O Aprender a Aprender O aluno do curso de Engenharia de produção será constantemente estimulado a “aprender a aprender”, ou seja, a fazer uma ligação entre os conteúdos ministrados, os projetos interdisciplinares elaborados e outras atividades, ressaltando o aspecto crítico e reflexivo do discente e o desenvolvimento de sua autonomia. Dessa forma, o aluno aprenderá a enfrentar o mercado; a refletir sobre novas perspectivas sociais, econômicas e ambientais; a ser ator social capaz de intervir nesta realidade; e, ainda, a 48 criar nova consciência crítica, ética e reflexiva, além de se preparar para a demanda atual de uma formação contínua. Esse princípio tem como objetivo desenvolver e proporcionar práticas pedagógicas focadas na aprendizagem e não no ensino, o que leva a uma ampliação conceitual evolutiva, passando da educação para a formação. Abaixo são apresentadas algumas ações que serão adotadas nesse curso: I. Os alunos serão estimulados a buscar informações fora do Centro Universitário e não ficarem restritos ao ambiente da sala de aula; II. A Instituição disponibilizará uma infraestrutura adaptada para as necessidades do curso visando atender as demandas da biblioteca, redes computacionais, laboratórios, entre outros; III. Adoção de práticas pedagógicas focadas na troca de informações obtidas em experiências individuais, de modo a compartilhar o conhecimento a todos os alunos; IV. Criação de uma nova consciência didático-pedagógica onde o professor passa a ser um orientador na busca das informações através de outros meios e não somente dele próprio; V. Conscientização da necessidade de continuidade do processo de aprendizagem, que não se encerra ao final do curso. A sociedade contemporânea está cada vez mais complexa, contraditória e inundada de informação, exigindo das pessoas novas competências de acesso, avaliação e gestão da informação oferecida. Desta forma, torna-se necessário que os usuários adquiram novas competências para discernir, questionar e refletir sobre as informações recebidas. A inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no campo educacional promoveu significativas mudanças na produção e na disseminação da informação e do conhecimento científico-tecnológico. Ocorreram mudanças em relação aos conteúdos, à questão do planejamento, à personalização, à organização do currículo, à velocidade do acesso à informação, ao papel do professor, ao seu perfil, entre outros aspectos importantes. 49 O uso destas novas Tecnologias de Informação e Comunicação está promovendo uma mudança na forma de construir e disseminar o conhecimento. O conhecimento está se desprendendo dos livros e das bibliotecas para encontrar-se suspenso no virtual, o que corrobora a passagem da antiga “sociedade da informação” para a contemporânea “sociedade da aprendizagem”. O Centro Universitário Unihorizontes entende que o aluno deve ser autônomo para aprender e que é obrigação da Instituição de Ensino organizar as situações de aprendizagem de maneira a levar o aluno a refletir e estabelecer conexões, pois a habilidade de ensinar não pode ser entendida como uma mera transferência de conhecimento. Desta forma, o aluno do Curso de Engenharia de Produção é estimulado a “aprender a aprender” desde o 1º período, ou seja, a fazer uma ligação entre os conteúdos ministrados pelos professores, os projetos interdisciplinares desenvolvidos e outras atividades programadas. Espera-se que a partir destas iniciativas, o aluno aprenda a enfrentar o mercado; a refletir sobre novas perspectivas sociais, econômicas e políticas; seja ator social capaz de intervir na realidade em que esteja inserido; e ainda, crie nova consciência crítica, ética e reflexiva, além de se preparar para a demanda atual de uma formação contínua. 3.5.5 A Inter e a Intradisciplinaridade O Centro Universitário Unihorizontes entende a interdisciplinaridade como uma ação, uma atitude de promoção de diálogo entre as disciplinas, buscando a totalidade do conhecimento e respeitando as especificidades de cada uma. Dessa maneira, alunos e professores se engajam num processo de investigação e construção coletiva de conhecimento. O Projeto Pedagógico Institucional do Centro Universitário Unihorizontes se apoia na certeza de que a interdisciplinaridade prepara melhor o indivíduo para a sua formação profissional que, hoje em dia, cada vez mais, 50 exige a contribuição de várias disciplinas fundamentais. A interdisciplinaridade praticada no Centro Universitário Unihorizontes pressupõe a troca intensa entre alunos e professores em torno da pesquisa de um tema transversal resultando em um Projeto Interdisciplinar semestral. O pilar pedagógico de maior diferencial do Centro Universitário Unihorizontes é o Projeto Interdisciplinar. Enquanto ação pedagógica efetiva, o Projeto Interdisciplinar busca integrar os diversos conhecimentos fragmentados nas disciplinas curriculares. O processo de implementação do Projeto Interdisciplinar, ao longo de cada semestre, possibilita ao aluno o contato com o método científico na definição de um objeto de pesquisa e na coleta de dados e informações relacionadas a ele. Trata-se de um exercício coletivo da iniciação científica. Além disso, a sua execução promove o desenvolvimento da criticidade, da criatividade, da relação sólida entre a prática e a teoria, da capacidade de síntese, do respeito à universalidade e à pluralidade de pensamentos, e da visão humanística, contemplando os princípios filosóficos e pedagógicos do Centro Universitário Unihorizontes aqui declarados. O desenvolvimento do Projeto Interdisciplinar proposto para o Curso de Engenharia de produção começa pela definição dos subtemas de cada período que serão abordados transversalmente pelos alunos, em grupos de três a seis componentes, ao longo do semestre letivo. De acordo com a proposta desse projeto, ao final de cada semestre, será realizada a Semana do Projeto Interdisciplinar, conforme calendário oficial da Instituição, momento em que ocorrem as apresentações dos trabalhos/produtos finais nos mais variados formatos, além de palestras, feiras, workshops, exposições, minicursos, seminários, filmes, mesas-redondas, painéis, entre outras atividades programadas para essa semana. A interdisciplinaridade pode auxiliar na dissociação do conhecimento produzido e orientar a produção de uma nova ordem de conhecimento, constituindo condição necessária para melhoria da qualidade do Ensino Superior. Busca também superar uma organização curricular tradicional, que coloca as disciplinas como realidades estanques, fragmentadas, isoladas e dificulta a apropriação do conhecimento pelo aluno. 51 Assim, semestralmente, são distribuídos 15 (quinze) pontos para este projeto e a nota obtida pelo grupo é atribuída para cada disciplina que o aluno estiver cursando no semestre. Para este projeto são destinadas 72 horas por semestre. 3.5.6 A Integração entre Teoria e Prática A integração da teoria com a prática no Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes parte do pressuposto que: - as teorias guiam as decisões e as ações; - orientam a formação de uma visão mais adequada à ação profissional; - apresentam aos alunos as explicações e ampliações de algumas idéias que eles possuem as atividades inerentes ao exercício de sua profissão; - agilizam a prática e ajuda construir sistematicamente o saber; - melhora o entendimento do aluno sobre o motivo pelo qual certas teorias são aplicáveis em determinados contextos e não em outros; - as teorias são fontes de novas ideias sem caráter totalizante, ou seja, mostra ao aluno a necessidade de desenvolver uma abordagem eclética, em que se procura utilizar princípios de diferentes teorias de acordo com o contexto; Neste curso, o aprofundamento dos conhecimentos práticos pode ser gerado através de trabalhos sob a orientação de professores ou de profissionais do mercado. Neste caso, sempre com a supervisão de um professor da Instituição. Conforme previsto na estrutura curricular do curso, o conhecimento do mercado de trabalho do Engenheiro de Produção deve ser desenvolvido, principalmente, nas disciplinas de estágios supervisionados, sob orientação de um professor e de um profissional da empresa onde o estágio for realizado. Além dessa disciplina, o aluno terá outras oportunidades para vivenciar o campo da Engenharia de Produção por meio de experiências desenvolvidas em estágios extracurriculares, visitas técnicas, projetos interdisciplinares e programas de iniciação científica. 52 Ainda neste contexto, são propostas diversas práticas que resultam na elaboração de projetos técnicos que contribuem para a solução de problemas reais da comunidade e favorecem a articulação entre os alunos e a sociedade. Essas práticas são realizadas nas atividades complementares, no Projeto Interdisciplinar, no estágio supervisionado e nas disciplinas de final de curso. A integração da teoria e da prática é um princípio norteador do processo ensinoaprendizagem do Centro Universitário Unihorizontes., visando à formação integral, tecnológica, humana e científica, associada às demandas do setor produtivo da região. Nestes projetos, o aluno realizará atividades contextualizadas e interdisciplinares, visando sua atualização com o mundo do trabalho, possibilitando a aquisição de competências profissionais, sua compreensão do processo tecnológico e desenvolvimento da sua capacidade empreendedora, autônoma e cidadã. Além disso, serão realizadas Visitas Técnicas com o objetivo de proporcionar uma visão mais ampliada dos conceitos desenvolvidos em sala de aula; os Professores são orientados a utilizarem recursos metodológicos e didáticos a fim de articular a teoria e a prática; o desenvolvimento do Projeto Interdisciplinar possibilita ao aluno a realização de pesquisa de campo o que consiste em uma grande oportunidade para maior aproximação da teoria desenvolvida no semestre e a prática observada nas organizações; O perfil dos professores do curso deve, preferencialmente, contemplar uma experiência profissional na área de conhecimento do conteúdo da sua disciplina, para propiciar uma visão realista das necessidades atuais do meio corporativo, aliando a teoria e as práticas exigíveis do mercado. 3.5.7 As Atividades de Extensão As atividades de extensão tem um papel muito importante no Curso de Engenharia de Produção, pois possibilitam momentos de reflexão e orientação para o exercício profissional do egresso, sobretudo nas questões sociais e ambientais. 53 A proposta pedagógica do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes busca desenvolver o conceito de que o bem estar do ser humano é o fim de toda atividade do profissional egresso desse curso. Entende-se que o processo produtivo deve garantir a preservação do meio ambiente. Deve-se desenvolver a noção do alcance social das decisões de engenharia, que afetam os trabalhadores e a sociedade em geral. Durante a realização do curso, os alunos terão algumas disciplinas relacionadas com as questões ambientais e sociais cujos conteúdos possibilitarão discutir e analisar os impactos da Engenharia de Produção na sociedade e no meio ambiente. Nestas disciplinas os alunos serão orientados quanto à importância do conceito de desenvolvimento sustentável para o progresso da sociedade e terão a oportunidade de desenvolver estratégias importantes para o impedimento de futuros danos ambientais na comunidade em que estão inseridos. O curso também incentivará os alunos se envolverem em programas sociais que necessitem de conhecimentos de engenharia, nas esferas do poder municipal, estadual, federal, Organizações Não Governamentais e também em ações desenvolvidas pela própria Instituição. Paralelamente às disciplinas do curso, os alunos terão sempre a referência do código de ética profissional enquanto norteador de suas ações em prol do bem-estar da comunidade. De acordo com o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA, 2004), o código de ética do profissional de engenharia apresenta, dentre outras, as seguintes características: I.O objetivo das profissões e a ação dos profissionais voltam-se para o bem-estar e o desenvolvimento do homem, em seu ambiente e em suas diversas dimensões: como indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes históricas, nas gerações atual e futura; II. A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente capaz de exercêla, tendo como objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento harmônico do ser humano, de seu ambiente e de seus valores; 54 III. A profissão é bem cultural da humanidade construído permanentemente pelos conhecimentos técnicos e científicos e pela criação artística, manifestando-se pela prática tecnológica, colocado a serviço da melhoria da qualidade de vida do homem; IV. A profissão é alto título de honra e sua prática exige conduta honesta, digna e cidadã; V. A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos; VI. A profissão é praticada através do relacionamento honesto, justo e com espírito progressista dos profissionais para com os gestores, ordenadores, destinatários, beneficiários e colaboradores de seus serviços, com igualdade de tratamento entre os profissionais e com lealdade na competição; VII. A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na intervenção sobre os ambientes natural e construído e da incolumidade das pessoas, de seus bens e de seus valores; VIII. A profissão é de livre exercício aos qualificados, sendo a segurança de sua prática de interesse coletivo; IX. Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissional que atente contra os princípios éticos, descumpra os deveres do ofício, pratique condutas expressamente vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem. O Centro Universitário Unihorizontes encara as atividades de extensão como instrumento adequado para difundir o conhecimento produzido, além de prestar serviços complementares às demandas específicas dos diversos segmentos da sociedade, contemplando as empresas, o setor público e o terceiro setor, com destaque para as ONG´s. 3.6 ÁREAS DE FORMAÇÃO O curso de graduação em Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes tem caráter de formação generalista e está constituído por conteúdos de 55 formação nos núcleos básico, profissionalizante e específico. O curso está estruturado com uma grade curricular que atende as dez áreas de formação recomendadas pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção – ABEPRO, sendo que em cada uma destas áreas serão ministradas disciplinas dos núcleos profissionalizante e específico visando o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes requeridas no perfil profissional do egresso deste curso. Abaixo são apresentadas as dez áreas de formação previstas na proposta deste curso com seus respectivos campos de conhecimento: 3.6.1 Engenharia de Operações e Processos de Produção No campo de atuação da engenharia de operações e processos de produção, este projeto propõe desenvolver o conhecimento nos seguintes aspectos: I – Gestão, coordenação e intervenção em sistemas de produção e operações buscando melhorias nos processos de produção de bens e serviços da empresa; II – Planejamento, programação e controle dos processos de produção; III – Gestão dos processos de manutenção; IV – Desenvolvimento e acompanhamento de projetos de fábrica e de instalações industriais; V – Implementação e controle de processos produtivos discretos e contínuos com procedimentos, métodos e técnicas. 3.6.2 Logística No campo de atuação da logística, é previsto o desenvolvimento do conhecimento nos seguintes aspectos: I – Gestão adequada da cadeia de suprimentos; II – Gestão eficiente dos estoques da empresa; III – Desenvolvimento de projetos de sistemas logísticos; IV – Gestão eficiente das principais atividades da logística empresarial; 56 V – Planejamento, implementação e controle dos processos de suprimento, administração de materiais e distribuição física da empresa; VI – Desenvolvimento de projetos na área de logística reversa para aumentar a eficiência da empresa e contribuir para a melhoria do meio-ambiente. 3.6.3 Pesquisa Operacional No campo de atuação da pesquisa operacional, este projeto propõe desenvolver o conhecimento nos seguintes aspectos: I – Resolução de problemas reais envolvendo situações de tomada de decisão, através de modelos matemáticos habitualmente processados computacionalmente; II – Aplicação de conceitos e métodos de outras disciplinas científicas na concepção, no planejamento ou na operação de sistemas para atingir os objetivos da pesquisa operacional; III – Introdução de elementos de objetividade e racionalidade nos processos de tomada de decisão, sem descuidar dos elementos subjetivos e de enquadramento organizacional que caracterizam os problemas. 3.6.4 Engenharia da Qualidade No campo de atuação da engenharia da qualidade, este projeto propõe desenvolver o conhecimento nos seguintes aspectos: I – Planejamento e controle de sistemas de gestão da qualidade que considerem o gerenciamento por processos, a abordagem factual para a tomada de decisão e a utilização de ferramentas da qualidade; II – Conhecimento dos processos de normalização, auditoria e certificação para a Qualidade; III – Desenvolvimento de uma organização metrológica da qualidade; 3.6.5 Engenharia do Produto 57 No campo de atuação da engenharia do produto, é previsto neste projeto o desenvolvimento do saber nos seguintes aspectos: I – Gestão do Desenvolvimento de Produto; II – Processo de Desenvolvimento do Produto; III – Planejamento e Projeto do Produto. 3.6.6 Engenharia Organizacional No campo de atuação da engenharia organizacional, busca-se desenvolver o conhecimento nos seguintes aspectos: I – Gestão Estratégica e Organizacional; II – Gestão de Projetos; III – Gestão do Desempenho Organizacional; IV – Gestão da Informação; V – Redes de Empresas; VI – Gestão da Inovação; VII – Gestão da Tecnologia; VIII – Gestão do Conhecimento; 3.6.7 Engenharia Econômica No campo de atuação da engenharia econômica, é previsto neste projeto o desenvolvimento do saber nos seguintes aspectos: I – Gestão Econômica II – Gestão de Custos III – Gestão de Investimentos IV – Gestão de Riscos 3.6.8 Engenharia do Trabalho 58 No campo de atuação da engenharia do trabalho, é desejado o desenvolvimento do saber nos seguintes aspectos: I – Projeto e Organização do Trabalho II – Ergonomia III – Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança do Trabalho IV – Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho 3.6.9 Engenharia da Sustentabilidade No campo de atuação da engenharia da sustentabilidade, é previsto neste projeto o desenvolvimento do saber nos seguintes aspectos: I – Gestão Ambiental II – Sistemas de Gestão Ambiental e Certificação III – Gestão de Recursos Naturais e Energéticos IV – Gestão de Efluentes e Resíduos Industriais V – Produção mais Limpa e Ecoeficiência VI – Responsabilidade Social VII – Desenvolvimento Sustentável 3.6.10 Educação em Engenharia de Produção No campo de atuação da educação em engenharia da produção, espera-se que seja desenvolvido o conhecimento nos seguintes aspectos: I – Estudo da Formação do Engenheiro de Produção II – Estudo do Desenvolvimento e Aplicação da Pesquisa e da Extensão em Engenharia de Produção III – Estudo da Ética e da Prática Profissional em Engenharia de Produção IV – Práticas Pedagógicas e Avaliação Processo de Ensino-Aprendizagem em Engenharia de Produção V – Gestão e Avaliação de Sistemas Educacionais de Cursos de Engenharia de Produção. 59 3.7 Áreas de atuação A atuação do engenheiro de produção é regulamentada pela Resolução nº 1.010 de 22/08/2005 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Nesta, são discriminadas as atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia: - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica; - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação; - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental; - Assistência, assessoria, consultoria; - Direção de obra ou serviço técnico; - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem; - Desempenho de cargo ou função técnica; - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão; - Elaboração de orçamento; - Padronização, mensuração, controle de qualidade; - Execução de obra ou serviço técnico; - Fiscalização de obra ou serviço técnico; - Produção técnica e especializada; - Condução de serviço técnico; - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; - Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e - Execução de desenho técnico. Percebe-se que a área de atuação prevista na Resolução 1010/2005 é muito ampla. O Curso de Engenharia de Produção proposto pelo Centro Universitário Unihorizontes 60 pretende abranger o máximo possível das possibilidades apresentadas nesta resolução. O egresso do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes pode atuar em diversas áreas e segmentos econômicos, tais como Empresas de Serviços, Agroindústria, Indústrias de Manufatura, Instituições Públicas, Bancos de Investimentos e Outros segmentos. Isto só é possível devido a sua base multidisciplinar oferecida na matriz curricular do curso, incorporando os vários conhecimentos dos três núcleos de formação. O egresso pode atuar em diversas áreas da empresa exercendo, por exemplo, algumas funções operacionais (distribuição de produto, controle da qualidade do produto e da matéria-prima); funções de planejamento (expansão da capacidade, alterações na força de trabalho, análise de investimentos em equipamentos); funções financeiras (controle orçamentário, formação dos custos de produção, retorno sobre o investimento); funções logísticas (controle de estoques, administração de materiais; gestão de transportes); funções de marketing (projeto do produto, nichos de mercado a serem atendidos, integração do setor de distribuição), além da função manutenção (planos de manutenção, controle de indicadores). 61 4 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS NO CURSO As práticas pedagógicas previstas no Curso de Engenharia de Produção são bem diversificadas, constituindo em aulas expositivas que possibilitam a interação dos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, trabalhos práticos em sala de aula, projetos e experimentos em laboratórios, visitas técnicas, trabalho e pesquisa de campo. Tais práticas pedagógicas têm como objetivo colocar o aluno em situação real de trabalho, de modo a proporcionar-lhe oportunidades de aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos nos respectivos eixos temáticos. Neste sentido, o professor-tutor, com sua capacidade inventiva e imaginativa passa a ser o mediador primordial no processo de ensino-aprendizagem, diante da perspectiva de busca de novos caminhos para que o aluno entenda o processo e a gestão da área a qual se habilita, contemplando a prática do currículo por competências. Dessa forma, as atividades pedagógicas aplicadas estão em consonância com o desenvolvimento de competências necessárias ao alcance dos objetivos do curso, da organização curricular e do atendimento ao perfil do egresso. Além das práticas pedagógicas apresentadas, os alunos podem receber materiais didáticos referente a cada unidade curricular disponibilizados online pelos professores no portal acadêmico do Centro Universitário Unihorizontes. As bibliografias indicadas são base do conteúdo de cada tópico abordado, bem como exercícios de fixação. O professor, ao elaborar suas aulas, tem por base à ementa do curso, o livro didático, contando com o auxílio e acompanhamento do Coordenador de Curso e dos demais professores, o que vem a agregar qualidade à aprendizagem dos alunos. O livro é uma ferramenta de apoio importante para o aluno, escrito de forma a permitir a compreensão e apreensão dos conhecimentos. 62 Os exercícios de fixação têm como finalidade auxiliar os alunos na prática e assimilação do conteúdo programático e as atividades em sala e de pesquisa possibilitam ao aluno, oportunidades para interagir e pensar o mercado de trabalho de modo a aplicar o conhecimento teórico à prática profissional. Para tanto, os alunos utilizam recursos de pesquisas aplicadas, como levantamento de dados bibliográficos, consultas técnicas, questionários, entrevistas, relatórios, acesso à biblioteca virtual, entre outros. O acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno é feito pelo professor de cada disciplina. São utilizados ainda o Chat, fóruns e recursos de telefonia, tudo sob orientação e supervisão do professor da disciplina e da Coordenação de Curso. 4.1 Métodos de Ensino e Aprendizagem A política de ensino-aprendizagem adotada para o Curso de Engenharia de Produção considera a geração de oportunidades de sala de aula e extra sala que permitem o desenvolvimento de uma pedagogia das competências e que, ao final, constituem um egresso emancipado e em condições de exercício de uma autonomia de ação e crítica. O Curso de Engenharia de Produção caracteriza-se, portanto, por abordagem metodológica especial que não se concentra apenas em novos meios didáticos, mas que se interessa por uma pedagogia construtiva, facilitadora de uma aprendizagem compreensiva que permite o desenvolvimento de competências renovadas não só em seu corpo discente como, inclusive, no corpo docente. Essa metodologia compreende, no mínimo, os seguintes procedimentos: - aulas expositivas teóricas, teórico-práticas ou práticas; - associação, mesmo nas aulas expositivas, em cada conteúdo, de exemplos práticos e estudos de casos; - aulas práticas, em laboratórios de ensino, conforme previstos neste projeto; - aulas de campo, fora dos muros da Instituição, visitas técnicas; - seminários ministrados por professores, ou pelos próprios alunos, sob orientação; 63 - encontros interdisciplinares, envolvendo mais de uma disciplina e/ou profissionais de outras áreas e atividades; - participação em atividades complementares, estágios, núcleos de pesquisa e extensão; - ênfase no papel da pesquisa no processo de aprendizagem de cada disciplina; - estudos de casos, elaboração de trabalhos práticos e produção de textos; - articulação, de forma interdisciplinar, do processo de ensino com a pesquisa e a extensão, aproveitando todos os meios institucionais (pesquisa, extensão, biblioteca, laboratórios, convênios externos, etc.). 4.1.1 Formas de Realização da Interdisciplinaridade (Projeto Interdisciplinar) Como já apresentado, interdisciplinaridade integra o rol dos princípios pedagógicos que regem a vida acadêmica do Centro Universitário Unihorizontes e, por conseguinte, também do curso de Engenharia de Produção. Nesse sentido, tem-se que a realização da interdisciplinaridade não é vista como um momento isolado e destacado das rotinas pedagógicas do processo de ensino-aprendizado, mas o perpassa ao longo de todo o seu acontecer. Não obstante, é certo que o Projeto Interdisciplinar contribui sobremaneira para a concretização dessa diretriz pedagógica, pois seu modo de organização e integração na dinâmica da vida acadêmica do Centro Universitário Unihorizontes permite que ele vivencie a interdisciplinaridade em sua plenitude e de modo integrado à Organização Curricular do Curso. O principal objetivo do Projeto Interdisciplinar é mostrar ao aluno como é possível a integração do conteúdo das várias disciplinas ministradas em cada semestre do curso por meio de uma única atividade acadêmica que proporcione uma visão global desses conteúdos. Com isso, o PI promove uma “integração horizontal” dos conteúdos vistos no semestre. Também, na medida em que o curso transcorre, há uma “integração vertical” dos conteúdos ministrados nos semestres anteriores, pois o aluno é levado a recorrer aos conhecimentos já adquiridos para elaborar o PI dos semestres seguintes. 64 Assim os conhecimentos vão se superpondo de semestre para semestre, de tal forma que ele passa a contar com uma visão sistêmica e integrada de seu processo de aprendizagem. Ao final, espera-se que o aluno possa devolver à comunidade uma ação de extensão universitária elaborada com base nesses conhecimentos e saberes adquiridos. A cada semestre do curso são contemplados objetivos gerais e específicos para o desenvolvimento dos temas propostos. Da mesma forma, as disciplinas curriculares são trabalhadas de maneira integrada na apresentação do produto final. E, por fim, na apresentação oral do produto final contribui-se para o desenvolvimento de habilidades e competências técnicas e práticas, conforme os princípios do PPC e as diretrizes curriculares próprias do curso de Engenharia de Produção. Com base nas diretrizes do PPC, o PI busca desenvolver no aluno competências e habilidades que permitam uma conduta profissional mais atuante e compreensiva das questões que envolvem os diversos saberes aprendidos em sua formação, em obediência aos requisitos do art. 2º, incs. IV e X, da Resolução CNE/CES nº 9, de 29 de setembro de 2004 e também às exigências do art. 6º da Portaria INEP nº 206 de 22 de junho de 2012. Visa-se, assim, efetivar a filosofia de ensino pedagógico de aprender a aprender por meio de práticas que asseguram o resultado da formação do aluno. O Projeto Interdisciplinar é construído em grupos de 03 (três) a 06 (seis) alunos que, juntos, terão condições de dar cabo das tarefas necessárias à concretização desse aprendizado proposto. Sob a orientação de um professor orientador designado, os alunos integrantes do grupo são chamados a cumprir etapas que têm o objetivo de auxiliar a construção gradativa do aprendizado e, assim, assegurar o cumprimento dos objetivos gerais e específicos. Destaca-se ainda que são resultados do PI: Construir um produto final inédito, nos moldes de uma pesquisa de iniciação científica; Ensinar o desenvolvimento da pesquisa, sem recurso ao plágio; 65 Incentivar a construção planejada de um produto de pesquisa, desenvolvida ao longo do semestre, ensinando ao aluno a não deixar a produção da versão final para a última hora; Permitir que os integrantes participem de forma efetiva e coesa na elaboração do projeto e que o resultado seja uma obra coletiva; Trata-se de uma experiência rica para o processo de aprendizagem do aluno, já que desenvolve competências e habilidades importantes para sua formação profissional. Espera-se que o aluno, ao término de cada semestre, esteja apto a: Elaborar e apresentar um trabalho específico de cunho interdisciplinar Elaborar um trabalho acadêmico, consultando referências bibliográficas e organizando ideias; Desenvolver e aperfeiçoar a escrita formal; Realizar a apresentação oral de um trabalho em público, sintetizando as informações necessárias para a exposição; Concatenar e articular ideias, teorias e informações; Desenvolver a prática do trabalho em equipe; Organizar o tempo a partir do cumprimento de cronograma de trabalho; E ainda, o Projeto Interdisciplinar busca desenvolver no aluno as capacidades de: Trabalhar em equipe; Realizar pesquisa jurídica; Analisar criticamente e propor soluções para as questões jurídicas estudadas; Trabalhar a Engenharia de modo interdisciplinar; Aprimorar e emprego da terminologia técnica própria do vocabulário da área de Engenharia; Desenvolver a leitura e compreensão de textos e termos técnicos; Adquirir conhecimento sobre os temas propostos Desenvolver as habilidades técnicas e argumentativas; Estimular a autoestima e a proatividade; Desenvolver o senso de responsabilidade 66 Aprender a utilizar corretamente as normas de apresentação de um trabalho acadêmico-científico, baseado nos padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Cada produto do PI busca desenvolver no aluno habilidades ligadas a sua área de atuação. Desta forma, em cada semestre o desenvolvimento do PI culmina na construção de um produto final, que é apresentado em diferentes formatos, conforme curso e período. Os produtos são: Semestre O Papel Engenharia Produção Sociedade 1º Produto Final Trabalho escrito Apresentação oral Tema da de Trabalho Acadêmico Na Competitividade da Revista Indústria Brasileira 2º Inovações Tecnológicas em Trabalho Acadêmico Engenharia de Produção Produção de Classe Cartilha Mundial Não Definido Não Definido Não Definido Não Definido Não Definido Não Definido 3º 4º 5º 6º 7º Apresentação via comunicação científica utilizando Banner Apresentação Oral utilizando Slides – equipamento multimídia Apresentação Oral Livre, sem uso de multimídia. Apresentação Livre Não Definido Não Definido Não Definido Oral Os corpos docente e discente devem observar as seguintes diretrizes na elaboração, apresentação e conclusão do PI de cada semestre do curso: Cada grupo terá um professor orientador, de acordo com o semestre em que o orientador ministra aulas; Cada professor orientador deve prever no programa de ensino de sua disciplina uma carga horária entre 3 (três) e 6 (seis) horas/aulas destinadas à orientação do Projeto Interdisciplinar; 67 Para auxiliar o desenvolvimento inicial do trabalho e promover o enfoque interdisciplinar proposto, cada professor da disciplina em curso no período do Projeto Interdisciplinar sugere uma referência bibliográfica acadêmica para abordagem preliminar do tema; Para obtenção de dados e informações complementares, os alunos deverão recorrer a pesquisas bibliográficas em vários tipos de fontes de informação, tais como livros técnico-científicos, dicionários especializados, artigos acadêmicos, teses, dissertações, periódicos (jornais e revistas), filmes, órgãos de classe, entrevistas com especialistas da área de pesquisa, visitas técnicas, entre outras. Os professores orientadores têm autonomia para definir atividades específicas e destaque de itens de roteiro, se necessário, adequado às proposições de sua disciplina. No entanto, o trabalho final deverá ser uma única versão para cada grupo de trabalho. As disciplinas lecionadas em cada semestre do curso serão integradas no Projeto Interdisciplinar, de forma direta ou indireta, por meio do enfoque dado ao subtema escolhido pelo grupo para desenvolvimento do trabalho; O grupo de trabalho deverá organizar a apresentação oral do seu produto final ciente que todos os componentes deverão estar aptos a apresentar em iguais condições; No início do semestre, os alunos recebem o Manual do Projeto Interdisciplinar do Curso de Engenharia de Produção que apresenta a sequência de etapas que deverá ser cumprida para o desenvolvimento do Projeto Interdisciplinar. Ao final da data-limite para cumprimento de cada etapa, o orientador avalia o desempenho do grupo registrando a respectiva pontuação em um formulário. Ao final, os alunos devem depositar o produto final escrito, que será encaminhado a um outro professor para ser corrigido e avaliado. No final do semestre ocorre a Semana do Projeto Interdisciplinar que, nos moldes de uma semana científica, congrega a realização de eventos acadêmicos como palestras, oficinas e simpósios com a apresentação dos trabalhos do Projeto Interdisciplinar por 68 todos os grupos que dele participam. A apresentação oral do Projeto Interdisciplinar é avaliada por uma banca composta por dois professores. A nota obtida pelos alunos na atividade do Projeto Interdisciplinar, que totaliza 15,0 pontos, é lançada na pontuação de todas as disciplinas em que o aluno está matriculado no semestre, salvo as disciplinas de TCC que possue dinâmica própria de distribuição de pontos. Abaixo segue quadro da distribuição de notas do Projeto Interdisciplinar: ETAPA 1ª 2ª 3ª 4ª Etapa final DESCRIÇÃO DA ETAPA Introdução e metodologia Referencial teórico, apresentação, análise de dados e considerações finais. Considerações finais. Apresentação da versão preliminar Apresentação da versão final ATRIBUTO PONTOS 0,5 Professor Orientador 1,0 Professor avaliador Total da avaliação – Parte escrita Avaliação oral (grupal) Avaliação oral (individual) Avaliação oral (grupal) 1,5 2,0 5,0 10,0 Professor avaliador Professor avaliador Alunos avaliadores Total da avaliação – Parte oral Participação em todas as bancas da respectiva turma e, no mínimo, em 2 (dois) eventos promovidos pelo Centro Universitário Unihorizontes. TOTAL GERAL 15,0 2,5 1,0 0,5 4,0 1,0 Além disso, a interdisciplinaridade também se faz presente: 1) na abordagem feitas pelos professores aos conteúdos programáticos das disciplinas, sempre buscando destacar o caráter iminentemente interdisciplinar da Engenharia; 2) nas disciplinas que integram o eixo de formação prático-profissional, notadamente as práticas real e simulada, uma vez que nesses momentos da formação do aluno se dá a sistematização dos vários saberes construídos ao longo do eixo de formação teórica; 3) nas atividades 69 de extensão universitária, por meio de visitas técnicas, de ações de responsabilidade social e das demais iniciativas realizadas pelos professores do curso; 4.2 Práticas Formais de Avaliação do Ensino-Aprendizagem 4.2.1 O Processo de Avaliação do Ensino-Aprendizagem No Curso de Engenharia de Produção cada disciplina, por sua especificidade, comporta distintas formas de avaliação. Os docentes poderão utilizar de formas de avaliação previstas no Projeto Pedagógico do Centro Universitário Unihorizontes, além de terem autonomia para criarem mecanismos de avaliação contínua que permitem ser a avaliação um instrumento de aprendizado e não só de verificação do estado de aprendizado de cada aluno. Retira-se, sempre que possível, o caráter punitivo, resguardando sempre o sentido de estimulo à aquisição de conhecimento e de sua permanente renovação. As formas de avaliação e os critérios utilizados para a verificação do aprendizado em cada disciplina constituem um processo continuo composto por dimensões quantitativas e qualitativas. Essa forma de avaliar é descrita em cada plano de ensino, os quais são apresentados e discutidos com os alunos no início de cada semestre letivo. As principais formas de avaliação são apresentadas na sequência: - provas escritas elaboradas a partir de conceitos e definições teóricas, solução de problemas ou de estudos de casos concretos; - trabalhos práticos, desenvolvimento do projeto interdisciplinar, realização de estágios supervisionado e atividades extracurricular; - relatórios de atividades diversas, visitas técnicas, etc. Além das formas apresentadas acima, também são avaliados aspectos relacionados à assiduidade, participação nas aulas, envolvimento com as atividades pedagógicas e rendimento no curso. As formas de avaliação e os critérios de aprendizagem são analisados e aprovados pelo Colegiado de Curso, sem prejuízo de inovações adequadas ao dinamismo 70 recomendável a modernas formas de avaliação, que associam desempenho à conquista de novas competências. Os procedimentos de ensino se constituem em formas de gerenciamento das atividades a serem realizadas pelos alunos, como prática de construção do conhecimento e do desenvolvimento de competências coerentes com os objetivos do curso. Para que o docente possa se orientar na definição de suas metodologias de ensino, os planos de ensino trazem as competências cognitiva, comportamental, funcional e ética a serem desenvolvidas no aluno ao longo do semestre. Para que os objetivos sejam alcançados é essencial que o docente tenha flexibilidade na escolha dos procedimentos quanto à adequação ao momento, à criatividade, ao respeito às diferenças ao desenvolvimento da autonomia e formação do espírito crítico. O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes estimula o emprego de metodologias variadas e diversificadas pelo corpo docente na condução de suas respectivas disciplinas, por entender que o recurso a diferentes técnicas de construção do conhecimento possibilita uma maior chance de compreensão global do mesmo. Assim, além das técnicas tradicionais de aulas expositivas, realização de seminários e atividades em grupo, o docente é chamado cada vez a recorrer ao emprego tanto da metodologia ativa, como daquelas extrapolam os domínios da sala de aula, notadamente por meio do blended learning. Todas as disciplinas em curso no semestre letivo contam com um ‘curso’ na Plataforma Moodle por meio do qual podem estender o momento da relação ensino-aprendizado para além dos domínios da sala de aula, seja pela disponibilização de material de estudo, como também pela oferta de material complementar, tais como textos e vídeos, designação de tarefas, elaboração de fóruns de discussão, dentre outros. 71 No que tange à avaliação, , os planos de ensino das disciplinas do curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes devem ser organizados a partir de diretrizes comuns que garantem uma padronização capaz de assegurar o cumprimento dos objetivos pedagógicos traçados nesse PPC para o ensino da graduação. Os módulos de ensino-aprendizado prevêem a distribuição de um total de 100,0 pontos ao longo do semestre letivo, que deverão ser estruturados da seguinte maneira nos planos de ensino: Avaliação Avaliação Intermediária Valor 30,0 pontos Avaliação Final 30,0 pontos Projeto Interdisciplinar Trabalhos, exercícios atividades 15,0 pontos 25,0 pontos e Momento de realização Semana de provas intermediárias, conforme previsão no calendário acadêmico, na metade do semestre letivo Semana de provas finais, conforme previsão no calendário acadêmico, na metade do semestre letivo Ao longo do semestre, conforme previsão no Manual do Projeto Intredisciplinar Ao longo do semestre, conforme o cronograma de atividades avaliativas previsto pelo professor da disciplina a cada semestre, a seu critério As duas Avaliações – Intermediária e Final – são ‘provas’ elaboradas pelo professor da disciplina que devem obedecer os seguintes critérios: a) Até 30% (trinta por cento) da pontuação deverá ser distribuída em questões fechadas cujo modelo de referência são as provas do ENADE para verificar se o aluno é capaz de utilizar o conteúdo para resolução de problemas; b) O restante da pontuação deverá ser distribuída em questões abertas para verificar a habilidade de argumentação e solução de problemas. O aluno será considerado aprovado caso obtenha a média de 60% (sessenta por cento) dos pontos distribuídos no semestre. Caso seu aproveitamento seja entre 40% (quarenta por cento) e 59% (cinquenta e nove por cento) dos pontos distribuídos, o aluno terá a oportunidade de realizar o Exame Especial, uma prova contendo 10 (dez) 72 itens avaliativos que englobam o conteúdo ministrado em todo semestre. O Exame Especial tem valor de 100,0 (cem) pontos e o aluno será considerado aprovado caso obtenha nota superior a 60,0 (sessenta) pontos e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas aulas previstas para o semestre. 4.2.2 Formas de Recuperação Como forma de recuperação, atendendo às recomendações das DCN’s dos Cursos de Engenharia, o Centro Universitário Unihorizontes oferece a modalidade de estudos complementares num ambiente de ensino virtual estruturada na plataforma Moodle onde o aluno tem a oportunidade de cursar as disciplinas em que foi reprovado no sistema presencial. Neste caso, recomenda-se que o aluno já tenha domínio de parte do conteúdo da disciplina para facilitar o acompanhamento das aulas e a realização das tarefas previstas para o semestre. O aluno terá 50 pontos distribuídos em atividades no decorrer do semestre e fará uma prova presencial no valor de 50 pontos ao final do semestre, devendo ter aproveitamento de no mínimo 60 pontos para ser aprovado. É facultado ao aluno o direito de realizar uma prova supletiva em cada disciplina que estiver matriculado, caso não tenha comparecido em uma das duas avaliações de 30 pontos. Essa avaliação é aplicada ao final do semestre contemplando todo o conteúdo da disciplina que foi ministrado no período. 4.3 PRÁTICAS FORMAIS DE AVALIAÇÃO DO CURSO 4.3.1 Avaliação Interna A avaliação interna ou auto avaliação realizada no Centro Universitário Unihorizontes sempre foi entendida como parte do processo de aprendizagem, ou seja, é uma forma 73 contínua de acompanhamento de todas as atividades que envolvem todos os cursos da do Centro Universitário. Dentro desse princípio, a avaliação abarca todos os agentes envolvidos nos diferentes serviços e funções que dão suporte ao processo de formação profissional, sendo elemento central da Instituição. As questões relativas ao conjunto das disciplinas do curso (e dos demais processos pedagógicos que compõem as atividades acadêmicas) são analisadas levando-se em consideração a percepção do aluno e do professor sobre o seu lugar no processo de ensino – aprendizagem. Dito de outra forma, na avaliação é importante perceber como os alunos e professores percebem o curso como um todo e, também, a sua inserção nesse processo. 4.3.1.1 Programa de Avaliação Institucional – PAI Desde o início das atividades do Centro Universitário Unihorizontes ocorre o desenvolvimento do Programa de Avaliação Institucional – PAI, que é executado em diversas etapas e integrado pelos seguintes componentes: - Avaliação dos cursos; - Avaliação do corpo docente; - Avaliação do corpo discente; - Avaliação pelos egressos; - Avaliação feita pelo pessoal técnico-administrativo; - Avaliação feita pelo pessoal docente; - Avaliação das atividades de pesquisa; - Avaliação das atividades de extensão; - Avaliação do planejamento e gestão do Centro Universitário; - Fóruns de debates, simpósios e/ou seminários. 74 As técnicas utilizadas para a avaliação são: grupo focal, questionários, entrevistas, dentre outras. Para problemas complexos poderão ser adotados métodos que preservem a identidade dos participantes. Como toda prática social, o processo de auto avaliação será sempre analisado, construído e revisto ao longo de seu desenvolvimento, estando sujeito a tantas variáveis quanto o número de agentes envolvidos, mas possibilitando correções e aprimoramento. A metodologia proposta orienta o processo quanto às decisões, técnicas e métodos de forma flexível para, diante de situações concretas, assumirem novos contornos, adotar decisões e técnicas mais oportunas e diretamente vinculadas às situações em pauta. Assim, diversos instrumentos e métodos combinados serão utilizados, conforme necessidades e situações específicas, focos e aprofundamentos exigidos pela própria dinâmica de atuação da Instituição. Face ao proposto, espera-se que o processo de avaliação abra espaço para sugestões e avaliações espontâneas em todos os segmentos da comunidade acadêmica. Em relação ao discente, o PAI instituído pelo Centro Universitário Unihorizontes é composto por três etapas básicas: a) Primeira Fase: refere-se à pesquisa junto ao aluno ingressante. É aplicado um questionário após o primeiro mês de aulas para os alunos do primeiro período dos diversos cursos. Esta avaliação fornece subsídios para alinhamento da proposta pedagógica de cada curso, tomando conhecimento das primeiras informações sobre o perfil do aluno ingressante no Centro Universitário Unihorizontes; b) Segunda Fase: consiste na avaliação por meio de Grupo Focal com os alunos. Sua operacionalização se dá com a escolha aleatória (sorteio) de 08 alunos, por turma, que são reunidos e coordenados por um Coordenador de Curso ou pela Assessoria Pedagógica e Coordenação de Avaliação para que reflitam e respondam ao roteiro “Avaliação Grupo Focal”, sempre tendo em vista o consenso entre os participantes. Esta etapa da Avaliação torna bastante clara para o discente a sua corresponsabilidade 75 com o processo avaliativo e a seriedade do tratamento posterior das informações, ou seja, é a oportunidade para as Coordenações de Curso “alinharem” o processo pedagógico. Importante ressaltar, que a Avaliação Grupo Focal é realizada no meio do semestre letivo, ou seja, em uma época em que se tornam produtivas as necessárias correções de rotas de professores, alunos e disciplinas ministradas, a partir dos resultados da mesma. No Grupo Focal, são avaliados os processos de ensinoaprendizagem de cada disciplina e de toda a infraestrutura de atendimento ao discente e o andamento da turma segundo os participantes do grupo. Concomitantemente com o Grupo Focal dos alunos, cada professor faz uma avaliação da sua turma, cujos resultados são tabulados e repassados aos alunos das respectivas turmas, conforme consta no calendário oficial da instituição. Esta Avaliação serve de base para as Coordenações de Curso e a Diretoria do Centro Universitário tomarem conhecimento do andamento individualizado de cada turma, segundo cada disciplina, mostrando as preferências, singularidades, dificuldades e facilidades do processo de aprendizado e os pontos fortes e fracos de cada turma. Fornece, enfim, subsídios igualmente importantes e complementares àqueles oferecidos pelos alunos para condução do processo de ensino-aprendizagem. Também são avaliados ao longo de cada semestre, o Projeto Interdisciplinar (equipes e professores orientadores), os formandos, os egressos, a pós-graduação e o mestrado, bem como é realizada uma avaliação junto ao corpo técnico-administrativo e ao corpo docente, visando além do êxito na oferta dos serviços educacionais ao longo dos próximos semestres, a melhoria das condições de trabalho e de ensino – aprendizagem oferecidos pela instituição; c) Terceira Fase: realizada pelos discentes, consiste na Avaliação Final do Semestre e complementa as fases anteriores no sentido de fechamento de cada semestre letivo, em que cada aluno, individualmente, avalia as disciplinas cursadas e seus respectivos professores, as atividades desenvolvidas no Centro Universitário, a Coordenação de Curso, a avaliação dos setores acadêmicos e administrativos, a biblioteca, a 76 infraestrutura geral do Centro Universitário Unihorizontes, desenvolvimento da turma, entre outros itens importantes para a condução do processo de ensino-aprendizagem, mantendo e/ou modificando processos, visando sempre à melhoria da qualidade do ensino ministrado pelo Centro Universitário. Esta fase é realizada virtualmente por meio de um formulário eletrônico disponibilizado aos aluno no portal do Centro Universitário Unihorizontes, o qual deverá ser preenchido dentro de um período pré-determinado no calendário semestral da Instituição. A concepção visual do formulário bem como a adoção da escala com apenas três critérios (plenamente satisfeito, parcialmente satisfeito e insatisfeito) simbolizados de forma lúdica, tornou o preenchimento do instrumento mais agradável e o recolhimento, o processamento e a divulgação das informações mais ágeis. Tal inovação elevou significativamente a participação dos alunos. Os resultados gerados a partir do preenchimento compõem um banco de dados que permite a emissão de relatórios com vários parâmetros, por exemplo, por item/unidade/geral, por item/unidade/turno/geral, item/curso/unidade/turno/geral, por por item/curso/geral, item/curso/unidade/turno/turma por e item/curso/semestre, entre outros. Tais possibilidades de geração de informação proporcionam subsídios valiosos de acompanhamento da satisfação dos alunos, de forma pontual, por parte da Direção, permitindo a execução de ações mais focadas seja, numa unidade, num curso em determinado turno e até medidas direcionadas por turma. Ao longo do presente relatório, sempre que possível e necessário, a Instituição opta por adotar o agrupamento das informações por curso/turno/unidade, o que permite contemplar os aspectos estratégicos e operacionais em cada curso/turno/unidade. Dada a sua diversidade metodológica, o PAI permite a avaliação da atuação docente, do processo educativo, dos conteúdos ministrados, da atuação da turma e do próprio aluno, dos diversos setores da instituição, além da percepção da imagem do Centro Universitário Unihorizontes, possibilitando a proposição de ações para a gestão acadêmica. 77 4.3.2 Avaliação Externa A avaliação externa significa a incorporação de um outro olhar, de fora da instituição, na busca da avaliação mais abrangente do curso e da adequação dos rumos da formação profissional às demandas e projeções de necessidades feitas pela sociedade. Nesse sentido, ela envolve: egressos do curso (quando houver), entidades de classe, profissionais da área da Engenharia de Produção e educadores de outras instituições de forma a garantir uma abrangência maior ao processo. Considerando a importância de contar com uma avaliação externa, o Centro Universitário Unihorizontes criou um setor de acompanhamento de egressos visando contribuir para a melhoria das condições de oferta do curso para proporcionar melhores condições para a formação de profissionais comprometidos com a sociedade e com a gestão do desenvolvimento regional e local. 4.3.3 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso A IES realiza sistematicamente ações tanto acadêmicas quanto administrativas usando como subsídio os resultados observados nas auto avaliações e avaliações externas, entre elas avaliações in loco dos cursos e IES, Exame Nacional de Desempenho do Estudante e CPCs alcançados, entre outros. Dentre as ações realizadas merecem destaque: Com referência aos resultados de auto avaliações: O Centro Universitário Unihorizontes tem uma grande preocupação em divulgar e conscientizar toda a comunidade interna sobre a importância da sua participação neste processo. 78 Além disso, é desenvolvido um imenso trabalho no sentido de tornar público para a comunidade interna os resultados divulgados nos relatórios e as ações corretivas adotadas no âmbito Acadêmico. As ações decorrentes da participação dos alunos e da comunidade acadêmica de um modo geral são amplamente divulgadas internamente para que os participantes tenham conhecimento das mudanças que foram implementadas a partir de sua contribuição. Com referências aos resultados do ENADE: O Centro Universitário Unihorizontes entende que o ENADE deve ser objeto de preocupação de toda a comunidade acadêmica das IES’s. Se a instituição alcança bons resultados, o diploma que ela confere passa a ser mais valorizado no mercado de trabalho. Por outro lado, se a instituição tem resultados ruins, todos os seus egressos podem sofrer as consequências em suas carreiras. Desta forma, o ENADE não pode ser pensado somente no ano da realização da prova. Ao contrário, deve ser discutido permanentemente pois só assim os bons resultados irão ocorrer. Pensando assim, o Centro Universitário Unihorizontes realiza, constantemente, um trabalho muito intenso para conscientizar os alunos quanto à obrigatoriedade e importância da participação deles neste exame. Também são feitas revisões periódicas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos e dos planos de ensino das disciplinas que compõem as estruturas curriculares dos mesmos de modo a contemplar os conteúdos transversais previstos nas portarias do ENADE. No ano do ENADE, a Instituição direciona, por meio do Projeto de Excelência Acadêmica para a Graduação (PEAG), muitas ações específicas para a sensibilização e preparação dos alunos para a realização da prova. São realizados dois simulados em cada semestre, seminários de estudos contemporâneos sobre os temas de formação 79 geral, palestras de sensibilização no decorrer do semestre, acompanhamento dos alunos nos locais de prova, entre outros. Avaliações in loco: Assim como na auto avaliação, o Centro Universitário Unihorizontes também se preocupa em divulgar para a comunidade interna, os resultados das Avaliações Externas resultantes dos processos de Autorização de novos Cursos, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento dos Cursos em andamento, Renovação de Recredenciamento da Instituição, dentre outros, após parecer satisfatório da Secretaria do Ministério da Educação (MEC). 80 5 ESTÁGIO SUPERVISIONADO, TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES 5.1 Estágio Supervisionado Para organização do estágio curricular, o curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes se pauta pelos seguintes princípios fundamentais: - o estabelecimento de um método de aproximação gradativa com o saber-fazer. Isto significa que devem ser descritas e determinadas as etapas que o aluno precisa percorrer para que tenha uma compreensão do processo e desenvolva uma capacidade de intervenção criativa na sociedade, através do instrumental oferecido pelo curso; - a articulação no processo de aprendizagem, os conteúdos teóricos e as experimentações práticas, ou seja; as disciplinas e o estágio devem ser planejados de forma a garantir uma sintonia entre esses componentes pedagógicos; - a busca de um espaço para a avaliação e crítica do existente e para a experimentação de novas formas de intervenção nas questões relacionadas à prática da engenharia. 5.1.1 Gestão do Estágio Obrigatório O Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes está fundamentado no Art.7o, da Resolução CNE/CES 11, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, que assim prescreve: “A formação do Engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação, estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 horas" (Diário Oficial da União, abril 2002, p. 32) De acordo com a estrutura curricular proposta para o Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes, são previstas 288 (Duzentas e oitenta e oito) horas para o Estágio Supervisionado, onde o estudante terá condições de desenvolver atividades eminentemente práticas que irão lhe proporcionar a 81 oportunidade de participar de situações reais de trabalho, vinculadas à sua área de formação, bem como a análise crítica das mesmas. De acordo com o Regulamento do Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção, as atividades de Estágio Supervisionado só poderão ser desenvolvidas em empresas conveniadas como Centro Universitário Unihorizontes e que contarem com efetivo trabalho de profissionais habilitados na área de Engenharia de Produção. Além disso, só poderão ser desenvolvidas em empresas que tenham condições de proporcionar experiências práticas na linha de formação do acadêmico estagiário. É necessário ainda que a empresa concedente de estágio indique um profissional, legalmente habilitado na área de Engenharia de Produção, para supervisionar o estagiário nas atividades a serem desenvolvidas durante o período de realização do estágio. Durante o estágio, o aluno é orientado por um professor do Curso de Engenharia de Produção e supervisionado por um profissional de engenharia na empresa concedente, o qual será responsável pelo acompanhamento das atividades desenvolvidas pelo estagiário. O estágio obrigatório é concluído com a aprovação na disciplina Estágio Supervisionado, que deverá ser cursada somente no último semestre do curso. O aluno pode, a seu critério, permanecer matriculado somente nesta disciplina ao longo do semestre letivo. O relatório final do estágio supervisionado será defendido perante uma banca examinadora que avalia o relatório e experiências adquiridas pelo estudante. A banca é constituída pelo professor orientador, na qualidade de presidente, além de outros dois docentes designados pelo coordenador da comissão de estágio. 82 5.1.2 Gestão do Estágio não Obrigatório No caso do estágio curricular não-obrigatório, que possui caráter optativo, o aluno poderá escolher os locais conveniados indicados pela Coordenação de Estágio, dependendo da disponibilidade de vagas e submetendo-se a aprovação da mesma. Os estágios não obrigatórios só ocorrerão em locais conveniados como Centro Universitário Unihorizontes. Caso o aluno queira estagiar em local não conveniado este poderá indicá-lo à Coordenação de Estágio do curso que averiguará as condições da empresa e providenciará o convênio como Centro Universitário Unihorizontes. O aluno poderá realizar o estágio não-obrigatório a partir do segundo período do curso. As orientações específicas dos estágios curriculares (obrigatório e não obrigatório) tais como as etapas, os documentos, os seguros e as atribuições dos professores orientadores, dos supervisores (parte concedente) e alunos em estágios estão inclusas no Regulamento de Estágios do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes. 5.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Conforme previsto no Art 5º da Resolução CNE/CES 11: “Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação" (Diário Oficial da União, abril 2002, p. 32) De acordo com a estrutura curricular proposta para o Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes, a atividade de síntese e integração de conhecimento para integralizar o currículo será desenvolvida na disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso”, oferecida no 10º (décimo) período do curso, com 72 (setenta e duas) horas/aulas. 83 Conforme previsto no Regulamento para o desenvolvimento desta disciplina, cada aluno deverá elaborar um artigo científico de caráter teórico ou de natureza aplicativa, com observância de exigências metodológicas, padrões científicos e requisitos técnicos de confecção e apresentação, que revele o domínio do tema escolhido e que demonstre a consolidação de conhecimentos adquiridos durante o curso. Tendo em vista que o artigo científico consiste em um texto que apresenta e discute o resultado de uma pesquisa científica, o Trabalho de Conclusão de Curso é o momento da grade curricular destinado ao planejamento e à realização das etapas da investigação que possibilitarão a redação do artigo. Sendo assim, na disciplina de TCC o aluno desenvolve a habilidade de elaborar uma proposta de pesquisa, por meio de um projeto de pesquisa, e também realiza o levantamento bibliográfico e a leitura preliminar do material de pesquisa que utilizará para a confecção do artigo científico. Todo o trabalho é realizado sob supervisão de um professor, que têm encontros semanais com os alunos, no horário de aula, para orientar, acompanhar e supervisionar o desenvolvimento de sua pesquisa. Ao longo do semestre, o plano de ensino prevê o cumprimento de etapas que propiciam a consecução da versão final do artigo científico. Nesse processo, os alunos são organizados em duplas de trabalho em que cada aluno efetua a correção do trabalho do colega, o que lhe proporciona não apenas o domínio da habilidade redação científica, mas o olhar crítico para refeletir sobre erros e acertos verificados no trabalho corrigido. O final desse processo consiste na pré-banca de defesa do trabalho. Uma vez concluído o artigo científico, com as revisões e recomendações da pré-banca, o trabalho é depositado para ser submetido a uma banca composta de dois professores, sendo um deles o professor-orientador. Na banca, o aluno deverá efetuar uma apresentação de até 10 minutos e será avaliado por sua exposição segundo critérios presentes em ficha própria, conforme o Regulamento do TC do curso de Engenharia. Do mesmo modo, os professores-avaliadores que compõem a banca 84 também atribuem uma nota ao trabalho escrito, conforme critérios presente em formulário próprio, disponível no Regulamento do TC. Após a defesa, o aluno deverá incorporar as correções, sugestões e recomendações da banca ao seu trabalho a fim de que o mesmo seja autorizado para o depósito definitivo. O acompanhamento do desenvolvimento dessa etapa fica a cargo do professor orientador, que atribuirá uma pontuação específica para o cumprimento dessa atividade. O objetivo principal desta disciplina consiste na sistematização e interpretação de conhecimentos adquiridos ao longo do curso e/ou gerados a partir das experiências de estágio e de outras modalidades práticas de vivência das atribuições profissionais. Além do objetivo principal, pretende-se que a realização do Trabalho de Conclusão possibilite ao aluno a oportunidade de: a) utilizar-se de metodologia de pesquisa e seus procedimentos básicos; b) exercitar e desenvolver as habilidades de análise, identificação de relações formais e causais, interpretação, crítica e compreensão de fatos e fenômenos, teorias e contextos e de técnicas e práticas; c) exercitar e desenvolver as habilidades de expressão e argumentação oral e escrita que possibilitem a fundamentação de idéias, propostas e posições; d) familiarizar-se com técnicas e normas de elaboração e apresentação de trabalhos científicos; e) exercitar as habilidades práticas, técnicas ou gráficas de estruturação e desenvolvimento de planos e projetos de natureza aplicada. A disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso será avaliada em três momentos distintos e a distribuição de pontos fica estabelecida da seguinte forma: a) De 0 (zero) a 40 (quarenta) pontos atribuídos à orientação; b) De 0 (zero) a 40 (quarenta) pontos atribuídos à banca examinadora; c) De 0 (zero) a 20 (vinte) pontos atribuídos às correções sugeridas pela banca examinadora. 85 Na somatória das notas obtidas ao longo do semestre, o aluno será considerado aprovado na disciplina caso obtenha média igual ou superior a 60,0 (sessenta) pontos. A banca examinadora será composta pelo professor orientador, que a preside, e por outros 2 (dois) membros designados pelo Coordenador do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes. 5.3 Atividades Complementares O projeto curricular proposto prescreve a realização de, no mínimo, 200 horas de atividades complementares para a integralização do currículo obrigatório mínimo do aluno. De acordo com a Resolução Nº 28 de 2006, do CASUP (Conselho de Administração Superior), são consideradas Atividades Complementares, aplicáveis ao curso de Engenharia de Produção, aquelas já descritas no item 3.5.3. e que se reforça a seguir: a) Monitoria; b) Pesquisa, orientada voluntariamente ou com financiamento, através de grupos de estudos orientados ou através de integração com a Pós-graduação; c) Oficina de textos, de Português ou afins; d) Prestação de serviços voluntários à comunidade em projetos implementados pelo Centro Universitário Unihorizontes; e) Participação como ouvinte, ou como autor, em congressos, conferências, simpósios, seminários e atividades similares, na área de conhecimento da Engenharia de Produção; f) Participação em cursos de extensão ou atualização, na área de Engenharia de Produção; g) Atividades profissionais exercidas na área de Engenharia de Produção, desde que não se confundam com o estágio supervisionado; h) Realização de cursos regulares de língua estrangeira, informática ou cursos afins à área de formação; i) Realização de disciplinas isoladas ou eletivas em outros cursos do Centro 86 Universitário Unihorizontes ou de outras Instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo órgão competente, desde que relacionadas à respectiva área de conhecimento; j) Participação nos eventos extracurriculares promovidos pelo Centro Universitário Unihorizontes; k) Participação efetiva em órgãos colegiados da instituição, tais como o Conselho de Administração Superior – CASUP, os Colegiados dos respectivos cursos; l) Outras atividades complementares que possam ser implementadas pelo Centro Universitário Unihorizontes. 87 6 ESTRUTURA CURRICULAR A estrutura curricular do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes foi elaborada com base nas orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia visando o desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes necessárias para o exercício da profissão dos futuros Engenheiros de Produção. Conforme Anexo 03, a estruturação deste curso prevê aproximadamente 30% (trinta por cento) da carga horária para os conteúdos básicos, 44% (quarenta e quatro por cento) para os conteúdos profissionalizantes e 26% (vinte e seis por cento) para os conteúdos específicos. O Núcleo de Conteúdos Básicos busca fornecer o embasamento teórico-prático necessário para que o profissional desenvolva o seu aprendizado nas disciplinas dos demais núcleos. O Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes fornecerá a identidade do profissional, buscando promover a integração das subáreas de conhecimento que identifiquem as mínimas atribuições, deveres e responsabilidades para a formação do profissional em Engenharia de Produção. O Núcleo de Conteúdos Específicos ficará responsável pelo aprofundamento dos conteúdos do núcleo de disciplinas essenciais que irão garantir o aprimoramento e desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas neste projeto. Além das disciplinas constantes dos três núcleos acima, o aluno tem como requisito obrigatório o cumprimento de, no mínimo, 200 (duzentas) horas em atividades complementares, e 288 (duzentas e oitenta e oito) horas de Estágio Supervisionado para a integralização da carga horária total mínima prevista para o curso. Na elaboração deste projeto levou-se em consideração as recomendações de maior envolvimento dos alunos com atividades práticas em laboratórios e em situações reais do cotidiano. Nessa perspectiva, estabeleceu-se, como prioridade, a redução do tempo 88 em sala de aula e, consequentemente, o aumento do tempo em atividades de campo onde o aluno terá mais oportunidades de conviver com atividades relacionadas ao desenvolvimento de protótipos, realização de estágios supervisionados, visitas técnicas, projetos multidisciplinares, trabalhos em equipe, atividades empreendedoras, dentre outras. A disponibilização das disciplinas da matriz curricular apresentada neste projeto é apenas uma organização lógica que visa uma sequencia coerente de oferta dos conteúdos respeitando cada área do conhecimento prevista no curso. No entanto, o aluno tem a autonomia de completar sua formação da forma como for mais adequada, desde que observando as necessidades de pré-requisitos e co-requisitos estabelecidas na estrutura curricular do curso. As disciplinas ofertadas, respectivas cargas horárias e ementas estão descritas no ANEXO I deste documento. 89 7 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE O sucesso do Projeto Pedagógico de qualquer curso está associado ao Coordenador que ficará responsável pela implantação e acompanhamento do projeto e também a um corpo docente com titulação acadêmica, experiência no campo profissional e no campo da docência que vai desenvolver o conhecimento nos alunos e colocar em prática as propostas pedagógicas previstas no projeto. Para o curso de Engenharia de Produção, o Centro Universitário Unihorizontes selecionou um Coordenador de Curso com titulação de Mestrado em Administração com vasta experiência em docência do ensino superior e com mais de trinta anos de atividades profissionais na área da Engenharia de Produção. Essas mesmas preocupações também foram consideradas na composição do corpo docente dos quatro primeiros períodos do curso. Buscou-se selecionar um corpo docente bastante envolvido com as propostas acadêmico-pedagógicas do curso e da instituição e que apresentasse, também, formação acadêmico-profissional compatível com os conteúdos que irão lecionar no curso, bem como experiências profissional e acadêmica na área da Engenharia de Produção ou em áreas correlatas. O perfil exigido do corpo docente selecionado para os quatro primeiros períodos do curso consistiu nos seguintes requisitos: - qualificação acadêmica comprovada por meio da titulação obtida ao longo de sua vida; - experiência docente comprovada pelo tempo de exercício na docência do ensino superior; - experiência profissional na sua área de atuação comprovada pelo tempo do exercício profissional na área de engenharia ou áreas afins; - adequação da formação comprovada pela aderência da formação do professor às disciplinas que irá ministrar no curso. Além das competências acima, o Centro Universitário Unihorizontes considerou essenciais outros atributos profissionais neste corpo docente: 90 - Responsabilidade profissional e pessoal; - Comprometimento com a Instituição, com o Projeto Pedagógico do Curso e com os discentes; - Postura ética nas relações pessoais e profissionais; - Disponibilidade para atender as demandas da Instituição e dos alunos; - Busca permanente da qualificação profissional. 7.1 Da coordenação do curso 7.1.1 Formação Acadêmica e Profissional do Coordenador A Coordenação do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes será exercida pelo Prof. Ms Rogério Naves Rezende. O Prof. Rogério Naves Rezende fez graduação em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, em 1985, possui três Cursos de Pós graduação Lato-Sensu, sendo Engenharia Econômica pela Fundação Dom Cabral – FDC, concluído em 1988, Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral – FDC, concluído em 1998 e Logística Empresarial pela União de Negócios Administrativos – UNA, concluído em 2000. Além disso, é Mestre em Administração pelo Centro Universitário Unihorizontes( então Faculdade Novos Horizontes), curso concluído em 2010. Na área acadêmica, o Prof. Rogério Naves Rezende é professor do Centro Universitário Unihorizontes desde 2007 onde leciona as seguintes disciplinas: Logística Empresarial, Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, Armazenagem e Movimentação, Gestão de Transportes, Logística da Distribuição, Sistemas de Informação para Logística, Consultoria Empresarial, Administração de Sistemas Operacionais, Administração da Produção, Introdução a Engenharia de Produção, Processo de Melhoria Contínua, Manufatura Enxuta. 91 Na área profissional atua como Consultor-Presidente da empresa Naves Consultores Associados, é Diretor de logística e Sócio Titular da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração – ABM, foi consultor da MSA Infor Sistemas e Automação LTDA, Gerente de Materiais e de Produção da Magnesita S.A e Assistente Técnico da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira. Como pesquisador desenvolve pesquisas nas áreas de Metalurgia e Materiais, cadeia de suprimentos, Sistemas de informações para logística e Administração Integrada da Logística e Operadores Logísticos. 7.1.2 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso O(A) coordenador(a) será contratado no regime de trabalho Celetista (Consolidação das Leis do Trabalho), conforme Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de Maio de 1943. 7.1.3 Carga Horária de Coordenação O coordenador será contratado sob o regime de 40 horas semanais, ou seja, em regime de Tempo Integral, sendo 08 horas destinadas para a docência, reuniões de planejamento, atividades didáticas e administrativas e 32 horas para gestão e condução do curso. 7.1.4 Atribuições do Coordenador do Curso Conforme previsto no Regimento Interno do Centro Universitário Unihorizontes, as atribuições do Coordenador do Curso de Engenharia de Produção consistem, de forma resumida, em: - Implementar o Projeto Pedagógico do Curso e gerenciar suas atividades no decorrer de cada semestre; - Montar o Corpo Docente do curso buscando selecionar professores compatíveis com o perfil desejado pela Instituição; 92 - Analisar e aprovar os planos de ensino, bibliografias e os critérios de avaliação de cada disciplina e propor modificações, quando julgar necessário; - Assessorar o corpo docente na utilização de procedimentos e recursos didáticos adequados aos objetivos curriculares do curso; - Orientar os professores na escolha, elaboração e aplicação de instrumentos de avaliação do rendimento escolar, bem como fazer análise crítica dos resultados das avaliações propondo estratégias de intervenção pedagógica, visando à melhoria do processo ensino-aprendizagem; - Coordenar, acompanhar e avaliar as atividades de Estágio Supervisionado, do Trabalho de Conclusão de Curso e das Atividades Complementares, dando suporte aos alunos nas demandas apresentadas; - Assessorar o corpo docente na utilização de procedimentos e recursos didáticos adequados à integração das disciplinas no Projeto Interdisciplinar; - Assessorar o corpo discente na implementação do Projeto Interdisciplinar e na elaboração do produto final decorrente deste projeto; - Revisar e reformular o currículo do curso, conjuntamente com o Núcleo Docente Estruturante (NDE), bem como propor novos temas e produtos finais para o Projeto Interdisciplinar visando adequar o curso às transformações nos campos científico, econômico, tecnológico, social, ambiental e cultural; - Acompanhar e dar cumprimento à legislação da Educação Superior e às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Engenharia de Produção; - Presidir as Reuniões do Colegiado de Curso, cabendo-lhe o voto como membro e o voto de desempate, bem como representar o curso nas reuniões do Conselho Superior de Administração do Centro Universitário Unihorizontes – CASUP; - Gerenciar a parte acadêmica do curso, atendendo professores e alunos de forma individual ou em grupos, buscando sempre a solução de problemas e reivindicações em prol do curso; - Programar a organização dos horários de aulas e acompanhar a execução dos horários de início e término das aulas visando o cumprimento integral do tempo destinado à sala de aula; - Estimular a iniciação científica e de pesquisa entre professores e alunos; 93 - Promover a recuperação de alunos com menor rendimento, ouvindo a Assessoria Pedagógica e a Comissão Própria de Avaliação – CPA; - Acompanhar os egressos do curso buscando sempre a integração deles com a Instituição e o mercado de trabalho; - Desempenhar outras atividades de gerenciamento técnico e pedagógico previstas na descrição de atividades da Instituição e/ou atribuídas pela Diretoria Geral e demais Diretorias. 7.2 Do corpo docente do curso 7.2.1 Composição do Corpo Docente O Centro Universitário Unihorizontes acredita que o êxito do Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção está associado também ao seu corpo docente, o qual se constitui no sustentáculo de qualquer programa educacional. Para esse curso, o Centro Universitário Unihorizontes buscou compor o quadro docente dos quatro primeiros semestres do curso com professores experientes nos campos profissional e acadêmico. Essa mesma preocupação será garantida no momento de composição da equipe de professores das disciplinas que serão oferecidas a partir do quinto período do curso. A qualificação acadêmica do docente foi verificada por meio da titulação obtida ao longo da sua vida acadêmica; a experiência docente foi comprovada pelo tempo de exercício do magistério no ensino superior; a experiência profissional na área de Engenharia de Produção foi atestada pelo tempo do exercício profissional na área da Engenharia de Produção ou áreas afins e a adequação da formação às disciplinas a serem lecionadas foi observada por meio da comparação da formação do professor aos conteúdos de cada disciplina. Além das competências acima, o Centro Universitário Unihorizontes considera essenciais outros atributos profissionais no corpo docente previsto para o Curso de 94 Engenharia de Produção: Responsabilidade, comprometimento com a Instituição e com o Projeto Pedagógico do Curso, postura ética, habilidade para a comunicação, disponibilidade para atender as demandas dos alunos, participação em sociedades educacionais e técnico-científicas e busca permanente da qualificação profissional. Para os quatro primeiros semestres do curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes foi selecionada uma quantidade de professores com capacidade para atender as demandas do curso neste período. Esse corpo docente possui grande aderência com os conteúdos curriculares previstos nestes semestres do curso e reúne competências acadêmicas e qualificações profissionais adequadas às atividades previstas na concepção pedagógica deste curso. É importante ressaltar que esses mesmos critérios serão utilizados nos processos de seleção dos professores que lecionarão as disciplinas do 5º (quinto) ao 10º (décimo) períodos do curso. A seguir, no quadro 04, é apresentada a equipe inicial de professores com a titulação respectiva, que ministrarão disciplinas para o curso de Engenharia de Produção nos primeiros quatro semestres. Ressalta-se que à medida que o curso for implementado, o quadro docente deverá ser complementado com o mesmo rigor adotado na seleção deste corpo docente dos quatro primeiros semestres. 95 Quadro 2 – Equipe de Professores que Atuarão nos quatro primeiros semestres do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes DOCENTE FORMAÇÃO ACADEMICA (CURSO, INSTITUIÇÃO/ANO DE CONCLUSÃO) GRADUAÇÃO EVERALDO SILVA ROSÂNGELA APARECIDA MACIEL DE FREITAS MARIA CELINA GONZAGA DA MATTA MACHADO FÍSICA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 1992 – 2000 FILOSOFIA. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS, PUC MINAS, 1988 – 1990 PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM FILOSOFIA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 2003 ESPECIALIZAÇÃO EM FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS, PUC MINAS, 1995 ESPECIALIZAÇÃO EM SEMIÓTICA. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS, PUC MINAS, 1993. ENGENHARIA CIVIL. ESCOLA DE ENGENHARIA KENNEDY, EEK, 1978 ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS. ESCOLA DE ENGENHARIA KENNEDY, EEK, 1992 – 1993 ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR. FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE BELO HORIZONTE, FFCL/BH, 1992 ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES. ESCOLA DE ENGENHARIA KENNEDY, EEK, 1978. QUÍMICA LICENCIATURA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 1983 QUÍMICA BACHARELADO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 1981 DOUTORADO EM QUÍMICA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 1997 MESTRADO EM QUÍMICA INORGÂNICA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS EXPERIÊNCIA DOCÊNCIA PROFISSIO NAL 20 ANOS NÃO TEM 34 ANOS 38 ANOS 31 ANOS 32 ANOS 96 DOCENTE FORMAÇÃO ACADEMICA (CURSO, INSTITUIÇÃO/ANO DE CONCLUSÃO) GRADUAÇÃO FERNANDES ALEIXINA MARIA LOPES ANDALÉCIO LUIZ CARLOS DE SOUZA PONTES ALFREDO ALVES DE OLIVEIRA MELO PÓS-GRADUAÇÃO EXPERIÊNCIA DOCÊNCIA PROFISSIO NAL GERAIS, UFMG, 1985 ENGENHARIA ELÉTRICA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 1979. PSICOLOGIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 1999. ENGENHARIA ELÉTRICA, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS,PUCMINAS, 1990. CIÊNCIAS UNIVERSIDADE MENDES, 1973. ECONÔMICAS, CÂNDIDO TUELI RODRIGUES TAVARES ENGENHARIA INDUSTRIAL MECÂNICA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI, UFSJ, 1998. MARLENE CATARINA DE OLIVEIRA LOPES MELO COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 1972. DOUTORADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 2009. MESTRADO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 2004. MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, FACULDADE NOVOS HORIZONTES, FNH, 2008. 33 ANOS 33 ANOS 12 ANOS 28 ANOS 34 ANOS. 40 ANOS 13 ANOS 20 ANOS 36 ANOS 43 ANOS ESPECIALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO, UNIVERSIDADE FUMEC,1998. DOUTORADO EM CIÊNCIAS DAS ORGANIZAÇÕES, UNIVERSITE DE PARIS IX (PARIS-DAUPHINE), 1983. MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 1976. MESTRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 2001. DOUTORA EM CIÊNCIAS DAS ORGANIZAÇÕES, UNIVERSITÉ PARIS IX – DAUPHINE – FRANÇA, 1983. MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 1978. 97 DOCENTE FORMAÇÃO ACADEMICA (CURSO, INSTITUIÇÃO/ANO DE CONCLUSÃO) GRADUAÇÃO WENDEL ALEX DE CASTRO SILVA FERNANDO GARCIA COUTINHO ADMINISTRAÇÃO, FIPEL FACULDADES INTEGRADAS PEDRO LEOPOLDO, 1998. PÓS-GRADUAÇÃO – DE GEOGRAFIA, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS, PUCMINAS, 1973. ROGÉRIO NAVES REZENDE ENGENHARIA METALÚRGICA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 1985. KARIN CRISTINA SOMMERFEL D GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL, CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE ESPECIALIZAÇÃO – DIPLOMA DE ESTUDOS APROFUNDADOS – DEA, UNIVERSITÉ PARIS IX – DAUPHINE FRANÇA, 1980. DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS, 2007. MESTRADO EM FINANÇAS, FIPEL – FACULDADES INTEGRADAS DE PEDRO LEOPOLDO, 2002. PÓS-DOUTORADO EM SOCIOLOGIA DO TRABALHO, UNIVERSITÀ DI ROMA, 1997. DOUTORADO EM CIÊNCIA POLÍTICA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, USP, 1977. MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 1975. MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO, FACULDADE NOVOS HORIZONTES, FNH, 2010. PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU, ENGENHARIA ECONÔMICA, FUNDAÇÃO DOM CABRAL – FDC, 1988. PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU, GESTÃO EMPRESARIAL, FUNDAÇÃO DOM CABRAL – FDC, 1998. PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU, LOGÍSITICA EMPRESARIAL, UNIÃO DE NEGÓCIOS ADMINISTRATIVOS – UNA, 2000. MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO, FACULDADE NOVOS HORIZONTES, FNH, 2012. PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU, EXPERIÊNCIA DOCÊNCIA PROFISSIO NAL 14 ANOS 23 ANOS 40 ANOS 05 ANOS 07 ANOS 28 ANOS 05 ANOS 23 ANOS 98 DOCENTE FORMAÇÃO ACADEMICA (CURSO, INSTITUIÇÃO/ANO DE CONCLUSÃO) GRADUAÇÃO MINAS GERAIS, CEFET-MG, 2005. MIRIAM DE OLIVEIRA RONDAS JÉFERSON INÁCIO LOPES LICENCIATURA PLENA EM LETRAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA,UFJF, 1994. ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DELREI,UFSJ, 1994. PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO DA TECNOLOGIA E QUALIDADE, CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS, CEFET-MG, 2006. PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU, ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL, CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS, CEFET-MG, 2008. DOUTORADO EM ESTUDOS LINGUÍSTICOS, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS,UFMG, 2002. MESTRADO EM LETRASLINGUÍSTICA, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO, PUC-RIO, 1998. MESTRE EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 2010. PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU, ENGENHARIA DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 2007. PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU, GESTÃO DE NEGÓCIOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG, 2002. PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU, ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO, PUCMINAS, 1999. EXPERIÊNCIA DOCÊNCIA PROFISSIO NAL 23 ANOS NÃO TEM 02 ANOS 29 ANOS Fonte: Planejamento Para os Quatro Primeiros Semestres do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes 99 Para o Curso de Engenharia de Produção foram selecionados inicialmente 14 (quatorze) professores que residem em Belo Horizonte. Esse corpo docente possui, em média, 25 (vinte e cinco) anos de experiência profissional e 22 (vinte e dois) anos de experiência acadêmica no Ensino Superior, com forte aderência às disciplinas que irão lecionar no curso. Quanto à formação acadêmica, todos os professores possuem pós graduação stricto sensu, ou seja, 100% (cem por cento) do corpo docente previsto para os quatro primeiros semestres do curso possuem titulação de Mestrado ou de Doutorado. 7.2.2 Regime de Trabalho A carga horária semanal dos docentes previstos para os quatro primeiros semestres está alinhada com a proposta didático-pedagógica do curso, permitindo desta forma, oportunidades de integração do professor com os alunos, com outros professores do curso e com a Instituição, favorecendo assim, o desenvolvimento de diversas atividades previstas neste projeto. Os regimes de trabalho previstos no Regimento Interno do Centro Universitário Unihorizontes estão baseados na legislação trabalhista brasileira e são compostos da seguinte forma: a) Regime de Tempo Integral (TI): Consiste no regime de trabalho com carga horária semanal de trinta e seis até quarenta horas onde o professor assume, no máximo, 50% (cinquenta por cento) do tempo contratual com atividades em salas de aula e o restante com atividades extraclasse. b) Regime de Tempo Parcial (TP): Consiste no regime de trabalho com carga horária semanal de doze até trinta e cinco horas onde o professor assume, no máximo, 75% (setenta e cinco por cento) do tempo contratual com atividades em salas de aula e o restante com atividades extraclasse. 100 c) Regime Horista: Consiste no regime de trabalho com carga horária destinada exclusivamente às atividades em salas de aula. Para o Curso de Engenharia de Produção, o regime de trabalho do corpo docente está estruturado da seguinte forma: Quadro 3 – Relação Carga-Horária x Professor dos Quatro Primeiros Semestres do Curso PROFESSOR DISCIPLINA REGIME EVERALDO SILVA FÍSICA I FÍSICA II ROSÂNGELA APARECIDA MACIEL DE FREITAS CÁLCULO DIFERENCIAL I CÁLCULO DIFERENCIAL II CÁLCULO DIFERENCIAL III HORISTA MARIA CELINA GONZAGA DA MATTA MACHADO FERNANDES QUÍMICA TECNOLÓGICA HORISTA ALEIXINA MARIA ANDALÉCIO LOPES ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO CÁLCULO NUMÉRICO INTEGRAL LUIZ CARLOS PONTES SOUZA GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR HORISTA ALFREDO ALVES DE OLIVEIRA MELO ECONOMIA PARA ENGENHEIROS INTEGRAL TUELI RODRIGUES TAVARES GESTÃO DE OPERAÇÕES ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO INTEGRAL METODOLOGIA CIENTIFICA INTEGRAL ESTATÍSTICA APLICADA A ENGENHARIA ESTATISTICA APLICADA A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO I TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO INTEGRAL INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PARCIAL ROGÉRIO NAVES REZENDE DESENHO TÉCNICO GEOMETRIA DESCRITIVA HORISTA KARIN CRISTINA SOMMERFELD PORTUGUES INSTRUMENTAL HORISTA DE MARLENE CATARINA OLIVEIRA LOPES MELO WENDEL SILVA ALEX DE DE CASTRO HORISTA INTEGRAL FERNANDO COUTINHO GARCIA MIRIAM DE OLIVEIRA RONDAS 101 FÍSICA III HORISTA JÉFERSON INÁCIO LOPES Fonte: Planejamento Para os Quatro Primeiros Semestres do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes Conforme quadro 05, estão previstos 07 (sete) professores em regime de tempo integral, representando 50% (cinquenta por cento) do corpo docente do curso e 07 (sete) professores em regime horista, representando 50% (cinquenta por cento) do corpo docente do curso. Cabe ressaltar que os percentuais dos regimes de tempo integral e parcial tendem a aumentar na medida que o curso evoluir a partir do quarto semestre. Esse aumento deverá ocorrer em função da oferta das disciplinas previstas a partir do quinto período, oferta da disciplina de Estágio Supervisionado, implementação dos Projetos Interdisciplinares, Estruturação do Núcleo Docente Estruturante, dentre outras atividades previstas para o curso. 7.2.3 Seleção do Corpo Docente Conforme dito anteriormente, o processo de seleção de professores para o Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes priorizou os candidatos com títulos de Mestrado e Doutorado, com experiências profissional e acadêmica para a composição do corpo docente dos quatro primeiros semestres. Esses mesmos requisitos serão exigidos no ato da seleção dos futuros professores das disciplinas do restante do curso. Essa prioridade busca atender a orientação dos requisitos sugeridos pelo Ministério da Educação – MEC, bem como a proposta didático-pedagógica do curso no tocante às atividades de ensino, pesquisa e extensão. No entanto,o Centro Universitário Unihorizontes entende que os Professores Especialistas também são muito importantes para este curso pois apresentam um perfil profissional mais aderente às disciplinas de cunho prático, que naturalmente requerem um pouco mais de experiência profissional do docente num determinado 102 assunto. Mesmo sabendo da importância deste perfil de docente para o curso,o Centro Universitário Unihorizontes terá como política para o Curso de Engenharia de Produção, manter, no máximo, 15% (quinze por cento) do seu corpo docente com titulação de especialista. A experiência e a aderência da formação com a disciplina a ser lecionada também foram e serão pré-requisitos necessários aos professores do curso. No ato da seleção exigiu-se que o docente comprovasse uma mínima experiência profissional em Engenharia de Produção, ou em áreas afins, e também um tempo mínimo de atividades de docência no Ensino Superior. A seleção dos professores que irão compor o quadro de docentes dos quatro primeiros semestres do curso foi feita priorizando os candidatos que apresentaram maior afinidade com a disciplina que irá lecionar, além da comprovação de um tempo mínimo de experiência nos campos acadêmico e profissional. Os professores serão contratados segundo o Regime das Leis Trabalhistas, desde que observadas as normas e critérios constantes do Quadro de Carreira previsto no Regimento Interno do Centro Universitário Unihorizontes. A contratação será efetivada após a implementação do curso e autorização do Diretor Geral da Instituição e do Presidente da Entidade Mantenedora. O processo de seleção dos docentes para os quatro primeiros semestres considerou, dentre outros, os seguintes critérios: a) Prova de aptidão didática com banca composta pelo Coordenador do Curso de Engenharia de Produção e um Coordenador de outro curso do Centro Universitário Unihorizontes. Esta avaliação consistiu numa aula expositiva sobre o conteúdo da disciplina seguida de perguntas, considerações e questionamentos da banca e respostas e explicações do candidato; b) Entrevista com o Coordenador do Curso sobre os aspectos acadêmicos e profissionais do candidato; 103 c) Avaliação da idoneidade moral do candidato, comprovação dos seus títulos acadêmicos e científicos, conforme categoria pleiteada pelo candidato; e comprovação das experiências didáticas e profissionais, relacionados com a disciplina a ser lecionada. 7.3 Do núcleo docente estruturante Conforme Portaria do MEC nº 17/2007, todo curso superior deve constituir seu respectivo Núcleo Docente Estruturante – NDE objetivando qualificar o envolvimento do corpo docente no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. De acordo com a Resolução 01/2010 do CONAES, esse núcleo deve ser constituído por membros do corpo docente do curso, que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebidas na produção de conhecimento na área profissional, na área do ensino e em outras dimensões que também são importantes para o curso. Na concepção do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes levou-se em consideração as recomendações apresentadas na Portaria do MEC nº 17/2007 e Resolução Normativa 01/2010 do MEC. O NDE deste curso foi constituído pelo Conselho Superior de Administração Superior – CASUP com 05 (cinco) professores do curso, sendo que um deles é o próprio coordenador do curso. Todos os membros deste núcleo possuem pós graduação stricto Sensu e 80% (oitenta por cento) possuem regime de trabalho em tempo integral. O quadro 06 apresenta os membros que compõem o Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes. 104 Quadro 4 – Membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes PROFESSOR REGIME DE TRABALHO TITULAÇÃO PARCIAL MESTRE HIDERALDO FREIRE FONSECA INTEGRAL MESTRE MARIA DA GLÓRIA BRAZ INTEGRAL DOUTORA MIRIAM DE OLIVEIRA RONDAS PARCIAL MESTRE TUELI RODRIGUES TAVARES INTEGRAL INTEGRAL MESTRE DOUTORA ROGÉRIO NAVES REZENDE Fonte: Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Nomeado em 03/02/2016 São atribuições do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia de Produção, dentre outras: - Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo do curso; - Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento da Engenharia de Produção; - Analisar, anualmente, o PPC e propor alterações para possíveis adequações às Diretrizes Curriculares Nacionais, as exigências do mercado de trabalho e aos avanços no campo de ensino, da iniciação científica, da extensão e das práticas contemporâneas e sua articulação com as políticas didático-pedagógicas e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); - Analisar e avaliar os planos de ensino à luz do Projeto Pedagógico, recomendando à Coordenação do Curso possíveis alterações; - Propor melhorias na qualidade do ensino ofertado. 105 - Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso; - Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Engenharia de Produção; 7.4 POLITICA INSTITUCIONAL DE CAPACITAÇÃO DOCENTE O MEC força a mudança de postura quanto à contratação de professores e quanto à relação das Instituições com seu quadro docente, introduzindo uma nova demanda relativa ao desempenho do profissional do ensino. O Ensino Superior, dentro deste novo marco, tem como desafio integrar o ensino, a pesquisa e a extensão, fazendo com que se cumpra o preceito constitucional que estabelece, explicitamente, a indissociabilidade dessas três funções. Entre as políticas de qualificação dos docentes adotadas pelo Centro Universitário Unihorizontes e que sejam capazes de atender este perfil exigido destacam-se: - criação de mecanismos de reciclagem profissional através da facilitação de participação em congressos, seminários e atividades correlatas ao contínuo aperfeiçoamento da função ou de incentivos a elaboração e apresentação de artigos em fóruns nacionais e internacionais; - realização semestral de seminário para atualização de práticas pedagógicas; - facilitação aos docentes, em termos de afastamento temporário, que estejam cursando programas de relevância acadêmica e que pretendem desenvolver parte do programa fora do País ou do Estado; - Oferta de Bolsa de 50% (cinquenta por cento) para os professores do Centro Universitário Unihorizontes cursarem o Programa de Mestrado em Administração no próprio Centro Universitário; 106 8 INFRAESTRUTURA 8.1 INSTALAÇÕES GERAIS 8.1.1 Unidade Santo Agostinho I A Unidade Santo Agostinho I está instalado em um edifício de 06 (seis) andares, localizado à Rua Alvarenga Peixoto, nº 1270, Santo Agostinho, região central de Belo Horizonte, local onde está instalado o curso de Engenharia de Produção. A seguir serão apresentadas as características físicas deste imóvel: Área total do Terreno: 1.375 m2 Área total construída: 3.750 m2 As dependências do edifício estão distribuídas da seguinte forma: a) Subsolo 1.375 m2 de área disponível; Estacionamento com capacidade para aproximadamente 70 veículos Parte desta área estão sendo construídos os laboratórios de Materiais, comum aos cursos de Engenharia de Produção e Civil. 01 guarita; 02 depósitos com 20 e 30 m2; 01 subestação com espaço ocupado de aproximadamente 30 m2; 01 quarto para serviços gerais; Acesso a 02 elevadores e escada; 01 área descoberta com aproximadamente 70 m2; b) Térreo 107 Essa área é destinada à Administração, Diretoria, Biblioteca, Laboratórios, Setor de Informática, Cantina, Secretaria Acadêmica, dentre outros setores. Abaixo estão descritos os setores do térreo e suas respectivas dimensões: 987 m2 de área disponível; - 01 hall de entrada; - 02 salas para Assessoria de Comunicação com cerca de 35 m2 cada, destinadas ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; - 01 Posto de atendimento da Cooperativa de crédito Nossacoop com cerca de 20 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; - 01 Setor Financeiro com cerca de 40 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; - 01 Setor de Compras com cerca de m2; - 01 Secretaria Acadêmica com cerca de 40 m2, que atende aos Cursos. Neste espaço existe uma área reservada exclusivamente para o Curso de Engenharia de Produção bem como todo o mobiliário necessário para arquivar documentos dos alunos e materiais específicos do curso. Essa área consiste num espaço físico destinado ao suporte aos professores, coordenadores de cursos, atendimento aos alunos e controle acadêmico do corpo discente. A área deste espaço encontra-se mobiliada com balcão de atendimento ao aluno, mesa e cadeiras, armários, armários de aços, impressora a laser e aparelhos telefones com dois ramais próprios. - 01 Recepção da Diretoria Geral com cerca de 20 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos; - 02 salas para Diretoria Geral e Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão com cerca de 50 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos; - 01 Laboratório de Informática com 25 estações de trabalho, destinado ao uso compartilhado dos Cursos. Atualmente o laboratório de informática conta com profissionais da área, que possuem além da formação necessária, experiência no 108 gerenciamento destes serviços na área educacional. Estes profissionais atendem atualmente, de forma excelente, as demandas dos cursos em andamento. De forma a atender a demanda adicional gerada pelo Curso CST em Marketing em EAD, novos profissionais de diferentes níveis hierárquicos serão contratados, fazendo parte da infra-estrutura de pessoal projetada para atender esta nova demanda. Desta forma, tais profissionais poderão se dedicar ao atendimento dos alunos de EAD, ou seja, com a previsão de atendimento aos 200 alunos que o pólo pretende. Assim, o laboratório terá um profissional da área de informática, que será o responsável pela manutenção e atendimento aos alunos, exercendo a função de Coordenador de Laboratório de Informática. - 01 Biblioteca que será de uso compartilhado entre os Cursos ofertados neste espaço. A Biblioteca conta com 02 instalações sanitárias e espaços reservados para atendimento, espaço da Bibliotecária, videoteca, salas de estudo individual, salas de estudo em grupo, totalizando um espaço aproximado de 450 m2. Neste espaço existem ainda prateleiras destinadas ao acervo de uso compartilhado e prateleiras destinadas exclusivamente para o acervo do Curso de Engenharia de Produção, bem como Rede Wirelles e terminais para consulta ao acervo para os alunos. - Acesso a 02 elevadores e escada; - 01 cozinha com cerca de 20 m2; - 01 sala para setor de informática com cerca de 15 m2; - 02 instalações sanitárias, masculina e feminina, com equipamentos adequados para portadores de necessidades especiais, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; - 01 copiadora com cerca de 40 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; - 01 cantina com cerca de 50 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; - Espaço social comum com 02 instalações sanitárias e acesso à cantina e copiadora, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; 109 - 01 pátio destinado a área de lazer com cobertura parcial e acesso à cantina de aproximadamente 80 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; c) 1º Andar A área deste piso é destinada a salas de aula, salas de coordenadores, sala geral de professores, salas para monitoria, assessoria pedagógica, secretaria da coordenação, setor de estágio supervisionado e atendimento reservado a alunos e outros. A área total deste piso é de aproximadamente 875 m2, a qual encontra-se distribuída da seguinte forma: - 01 Assessoria Jurídica com cerca de 30 m2; - 01 Assessoria Pedagógica com cerca de 20 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; - 01 Setor de Contas a Pagar, Contabilidade e Pessoal com cerca de 20 m2; - 01 Sala de Professores com cerca de 80 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD. Nesta sala encontra-se 01 mesa com diversos lugares, armários para escaninhos, com capacidade de mais de 100 repartimentos, sendo todos numerados. Existe ainda estações com computadores para elaboração de trabalhos e consultas na internet. - 01 Sala de Coordenação com cerca de 15 m2, destinada ao uso exclusivo do Curso de Engenharia de Produção. Nesta sala, existe mesa com cadeiras, armário para arquivo e computador com acesso à internet e conectado a impressora laser. - 01 Secretaria da Coordenação com cerca de 15 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD. - 03 salas de aula com cerca de 40 m2 e capacidade para 30 alunos; - 01 sala de aula com cerca de 60 m2 e capacidade para 45 alunos. Neste espaço encontra-se instalado um aparelho de Projeção Multimídia, com computador, sistema de som e Rede Wirelles; - 01 sala de aula com cerca de 70 m2 e capacidade para 60 alunos, destinada ao uso compartilhado dos Cursos; 110 - 02 instalações sanitárias, masculina e feminina, com equipamentos adequados para portadores de necessidades especiais, destinadas ao uso compartilhado dos Cursos; Encontra-se ainda neste andar uma Sala de Desenho Técnico, Laboratório de Desenho Auxiliado por Computador, Laboratório de Química, Laboratório de Física e o Laboratório de Topografia que são destinados exclusivamente aos Cursos de Engenharia Civil e Engenharia de Produção.. a) 2º Andar A área deste piso é destinada exclusivamente a salas de aula. No entanto, estão instalados neste andar o setor de contas a pagar, setor de pessoal e departamento jurídico. A área total deste piso é de aproximadamente 660 m2 de área disponível, a qual encontra-se distribuída da seguinte forma: - 01 sala de aula com cerca de 50 m2 e capacidade para 40 alunos, destinada aos cursos. Neste espaço encontra-se instalado um aparelho de Projeção Multimídia, com computador, sistema de som e Rede Wirelles; - 01 sala de aula com cerca de 60 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos; - 05 salas de aula com cerca de 70 m2 e capacidade para 60 alunos, destinadas ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; - 04 salas de aula com cerca de 45 m2 e capacidade para 35 alunos, destinadas ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; - 01 sala para o setor de pessoal com cerca de 20 m2 - 01 sala para o setor de contas a pagar com cerca de 15 m2 - 01 sala para o setor jurídico com cerca de 15 m2 111 - 02 instalações sanitárias, masculina e feminina, com equipamentos adequados para portadores de necessidades especiais, destinadas ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; b) 3º Andar A área deste piso é destinada preferencialmente para salas de aula e dois Laboratórios de Informática. A área total deste piso é de aproximadamente 485 m2 de área disponível, a qual encontra-se distribuída da seguinte forma: - 01 Laboratório de Informática com 35 estações de trabalho, destinado ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD. Atualmente o laboratório de informática conta com profissionais da área, que possuem além da formação necessária, experiência no gerenciamento destes serviços na área educacional. Estes profissionais atendem atualmente, de forma excelente, as demandas dos cursos em andamento. - 01 Laboratório de Informática com 30 estações de trabalho, destinado ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD. Este laboratório de informática também conta com profissionais da área, que possuem além da formação necessária, experiência no gerenciamento destes serviços na área educacional. Estes profissionais atendem atualmente, de forma excelente, as demandas dos cursos em andamento- 01 sala de aula com cerca de 50 m2 e capacidade para 45 alunos, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; - 04 salas de aula com cerca de 40 m2, e capacidade para 35 alunos, destinadas ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; - 04 salas de aula com cerca de 60 m2, e capacidade para 50 alunos, destinadas ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; 112 - 02 salas de aula com cerca de 70 m2 e capacidade para 60 alunos, destinadas ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; - 02 instalações sanitárias, masculina e feminina, com equipamentos adequados para portadores de necessidades especiais, destinadas ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; c) 4º Andar A área física destinada ao 4º andar tem aproximadamente 450 m2 de área disponível. Este espaço é utilizado conjuntamente pelo Programa de Mestrado e alguns cursos de graduação do Centro Universitário Unihorizontes. Encontra-se instaladas neste espaço as salas individuais para os professores do Programa de Mestrado, Professores de Regime de Trabalho Parcial e Integral, Sala de Reuniões do Núcleo Docente Estruturante (NDE), salas de aula, laboratórios, salas para os alunos do Programa de Mestrado, salas para os alunos bolsistas de iniciação científica e do Programa de Mestrado, espaço para a Secretaria da Pós Graduação Stricto Sensu, sala para o Coordenador do Programa de Mestrado, instalações sanitárias (masculina e feminina) e espaço de convivência. Salas dos Professores do Programa de Mestrado O espaço físico destinado aos Professores do Programa de Mestrado, Professores de Regime de Trabalho Parcial e Integral conta com 12 (doze) salas de aproximadamente 15 m2. Sala dos Professores de Regime de Trabalho Parcial e Integral Os espaços destinados aos Professores de Regime de Trabalho Parcial e Integral serão utilizados de forma compartilhada entre os Cursos presenciais e o Curso CST em Marketing em EaD. Todas as salas estão mobiliadas com mesas e 113 cadeiras, ramal telefônico, rede wireless, equipamentos de informática conectados à internet de banda larga e softwares específicos. Salas do Núcleo Docente Estruturante O espaço físico destinado aos Professores do Núcleo Docente Estruturante conta com 01 (uma) sala de aproximadamente 15 m2. Este espaço também será utilizado de forma compartilhada entre os Cursos. Essa sala está mobiliada com mesa e cadeiras, ramal telefônico, rede wireless, equipamentos de informática conectados à internet de banda larga e softwares específicos. Salas dos Bolsistas de Iniciação Científica Os 20 (vinte) bolsistas de iniciação científica do Centro Universitário Unihorizontes possuem um espaço exclusivo para realizarem seus trabalhos e desenvolverem suas pesquisas. Estes bolsistas estão instalados nos Núcleos de pesquisa NUPEC, NURTEG e NUCONT com uma infraestrutura física composta por mesas e cadeiras, rede wireless, equipamentos de informática conectados à internet de banda larga e softwares específicos. Salas dos Bolsistas do Programa de Mestrado em Administração Os 04 (quatro) bolsistas do programa de Mestrado em Administração do Centro Universitário Unihorizontes também possuem um espaço exclusivo com aproximadamente 20 m² para realizarem seus trabalhos e desenvolverem suas pesquisas. Estes bolsistas estão instalados em uma sala própria com uma infraestrutura física composta por mesas e cadeiras, rede wireless, equipamentos de informática conectados à internet de banda larga e softwares específicos. Sala para o Coordenador do Programa de Mestrado 114 O espaço físico destinado ao Coordenador do programa de Mestrado foi montado estrategicamente ao lado da Secretaria da Pós-Graduação para facilitar a comunicação e o desenvolvimento das atividades do Programa. A sala do Coordenador possui uma área de aproximadamente 20 m² onde está instalada uma mesa com cadeiras, armários, ramal telefônico, rede wireless, equipamentos de informática conectados à internet de banda larga e softwares específicos. Salas de aula Estão disponíveis 04 (quatro) salas de aula que atendem tanto ao Programa de Mestrado em Administração do Centro Universitário Unihorizontes quanto aos cursos presenciais. Estas salas possuem, em média, 40 m2 cada e estão mobiliadas com mesas e cadeiras em estofado, mesa de professor, equipamento multimídia, quadro branco e rede wireless para internet banda larga. Todos estes espaços físicos foram construídos recentemente e estão em perfeitas condições de uso. Estes espaços são bastante arejados, bem iluminados e com boa acústica, o que possibilita um ótimo ambiente para a realização dos trabalhos e das pesquisas. 02 instalações sanitárias, masculina e feminina, com equipamentos adequados para portadores de necessidades especiais, destinadas ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; d) 5º Andar A área deste piso é destinada ao auditório e à salas de aula. A área total deste piso é de aproximadamente 310 m2 de área disponível, a qual se encontra distribuída da seguinte forma: - 02 salas de aula com cerca de 45 m2 e capacidade para 40 alunos, destinadas exclusivamente aos Cursos presenciais; 115 - 01 auditório com cerca de 140 m2 e capacidade para 170 pessoas. Este espaço será destinado ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD; - 02 instalações sanitárias, masculina e feminina, com equipamentos adequados para portadores de necessidades especiais, destinadas ao uso compartilhado dos Cursos; 8.1.2 Unidade Barreiro A Unidade Barreiro não será descrita neste documento por não abrigar instalações do curso de Engenharia. 8.1.3 Unidade Santo Agostinho II A Unidade Santo Agostinho II não será descrita neste documento por não abrigar instalações do curso de Engenharia. 8.2 Condições de acesso para portadores de necessidades especiais No Brasil, de cada cem estudantes com necessidades educativas especiais, 29 estudam com os demais alunos em classes comuns do ensino regular e 71 estão matriculados em escolas exclusivamente especializadas ou classes especiais. Em 2011, a educação inclusiva representava 24% das matrículas da educação especial e, em 1998, quando teve início a coleta sobre essa modalidade de ensino, equivalia a 15% do total. De acordo com o Censo Escolar, a matrícula dos estudantes com necessidades especiais em classes comuns aumentou mais de 5% em relação ao ano passado. As necessidades especiais consideradas no levantamento são: visual, auditiva, física, mental, múltipla, superdotados, portadores de condutas típicas e outras classificações adotadas pelas próprias escolas. 116 O número de alunos da educação especial em escolas, exclusivamente especializadas e/ou em classes especiais do ensino regular e/ou educação de jovens e adultos por tipo de necessidade especial, segundo o Censo Escolar de 2011 do INEP/MEC, atingiu um total de 358.159 alunos no país. A inclusão e a participação são essenciais à dignidade humana e ao pleno exercício da cidadania. Dentro do campo da educação, isto se reflete no desenvolvimento de estratégias que procuram promover a genuína equalização de oportunidades. A educação inclusiva proporciona um ambiente favorável à aquisição de igualdade de oportunidades e participação total dos portadores de necessidades especiais no processo de aprendizagem. O sucesso delas requer um esforço claro, não somente por parte dos professores e dos profissionais da educação, mas também por parte dos colegas, pais, famílias e voluntários. O Centro Universitário Unihorizontes tem muita preocupação com os alunos portadores de necessidades especiais e por isso já disponibiliza suas instalações em conformidade com boa parte daquilo que é exigido no Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, bem como ao Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que regula a Lei nº 7.853 de 24 de outubro de 1989 que dispõe sobre a política Nacional de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Sendo assim, suas instalações já possuem condições de acesso com inclinações adequadas e espaço suficiente, elevador, piso tátil, sinalização em braile nas placas de identificação, sinalização de segurança, instalações sanitárias com portas adaptadas, barra de apoio nas paredes dos boxes, adoção de portas com dimensões superiores ao padrão normal para facilitar a entrada de cadeiras de 117 rodas, aumento do espaço para permitir a acomodação de cadeiras de rodas, instalação de lavabos, sem barreiras arquitetônicas para circulação do estudante permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo, cadeiras para alunos canhotos e eliminação dos degraus nos corredores, salas de aula, laboratórios, dependências administrativas, salas de professores, sala de coordenação, cantina e banheiros. Além disso, foram instalados elevadores no hall de entrada das Unidades Santo Agostinho I e II para atender exclusivamente os alunos cadeirantes. Visando atender as demais exigências para os PNE`s, em conformidade com o disposto na Portaria Ministerial nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, o Centro Universitário Unihorizontes tem o compromisso de implantar, nas suas Unidades, bebedouros em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas, criar reserva de vagas em salas de aula, sala de Tutoria e laboratórios, disponibilizar assentos especiais para estudantes de elevado peso, disponibilizar teclados adaptados para portadores de baixa visão e cegos, instalar programas de computador para auxiliar pessoas com baixa audição em leituras de textos, criar programas para incentivar a formação de intérpretes de libras voluntários, buscar parcerias para criar reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades do Centro Universitário, entre outros. O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção é um instrumento dinâmico, que acompanha e, até mesmo, antecipa-se às mudanças organizacionais, aos avanços tecnológicos, às mutações dos perfis de mercado e do profissional. Nesse sentido, tais inovações são também acionadas numa perspectiva de inclusão social de setores que exigem, por direito, o respeito às suas demandas sociais. Considerando que a educação é um dos mais importantes espaços para garantir essa inclusão à estrutura curricular dos cursos, a IES atende às exigências do Decreto nº 5.626, publicado no Dou de 23/12/2005, que regulamenta a Lei nº 10.436/2002, sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e o art. 18 da Lei nº 10.098/2000, na condição de Disciplina Optativa. O cumprimento do referido Decreto visa garantir o direito à educação das pessoas 118 com deficiência auditiva, bem como instrumentalizar o futuro profissional para atender o discente e/ ou familiares, que possam apresentar esta necessidade especial, como cidadãos. Adicionalmente visando atender a docentes e funcionários com necessidades especiais,o Centro Universitário Unihorizontes pretende implantar um programa de capacitação para a educação inclusiva, constando, especialmente da oferta de: informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos portadores de necessidades especiais; oferta de cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e cursos para o entendimento da linguagem dos sinais, LIBRAS. Um outro ponto tratado é o distúrbio de espectro autista, pois o Autismo é um termo geral usado para descrever um grupo de transtornos de desenvolvimento do cérebro, conhecido como “Transtornos do Espectro do Autismo” (TEA). Esse transtorno é caracterizado por um conjunto de manifestações que afetam o funcionamento social, a capacidade de comunicação implica em um padrão restrito de comportamento e geralmente vem acompanhado de deficiência intelectual. O Centro Universitário Unihorizontes poderá fazer diversas práticas educacionais que favoreçam a adaptação dos indivíduos na vida social, diminuindo o sofrimento de suas famílias, e capacitação de profissionais especializados para atender esta comunidade e, assim, cumprir as exigências determinadas na Lei nº 12764/2012, referente aos direitos da Pessoa com transtorno do Espectro Autista ou qualquer outro tipo de deficiência. Ações, como: a) constituir uma equipe multidisciplinar para avaliar e desenvolver um programa de intervenção; b) aprimorar a formação de profissionais e estudantes das áreas de educação, saúde e social, que poderão ser envolvidos no atendimento de indivíduos com diagnóstico do espectro do autismo; 119 c) divulgar o conhecimento científico e práticas clínicas e educacionais que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida de indivíduos com diagnóstico de TEA. Com a comunidade externa diversas ações poderão ser realizadas, como por exemplo: a) campanhas de sensibilização e de motivação para a aceitação das diferenças; b) integração Escola/Empresa para a oferta de estágios, incluindo empregos, com adequadas condições de atuação para os PNE. Os procedimentos acima recomendados fazem parte de um conjunto de ações necessárias à efetivação de uma Educação Inclusiva. 8.3 Infraestrutura de informática e recursos audiovisuais Em todas as Unidades do Centro Universitário Unihorizontes existem laboratórios de informática que são suficientes para atender os alunos dos Cursos Presenciais ofertados. Alguns laboratórios são destinados à realização de trabalhos, pesquisas e uso da internet e os outros são utilizados para aulas práticas de algumas disciplinas previstas na estrutura curricular do curso. 8.3.1 Laboratório de Pesquisa e Consulta à Internet Estes Laboratórios estão dotados com um Equipamento de Projeção Multimídia fixo, com computador conectado a internet, com rede wireless, sistema de som e outros acessórios. Todos os laboratórios possuem diversas estações de trabalho, sendo que cada estação de trabalho possui 01 computador ligado à internet. Os computadores destes espaços utilizam o Sistema Operacional Linux com uma distribuição desenvolvida pelo próprio Setor de Informática do Centro Universitário Unihorizontes, nomeada de “NOVUX” (Novos Horizonte + Linux), possuem uma 120 suíte de aplicativos BrOffice com compatibilidade para aplicativos Microsoft Office. Essas máquinas apresentam a seguinte configuração: - HP DC5700, Processador Pentium 4 – 3,20GHz, HardDisk 80GB, Memória DDR2 – 1GB, Monitor Samsung 17" LCD. Nos laboratórios de pesquisa e consulta à internet sempre há monitores de informática à disposição dos alunos para tirar dúvidas sobre questões relacionadas à informática, fazer esclarecimentos sobre a utilização do laboratório e também garantir a segurança dos equipamentos. O horário de atendimento nestes laboratórios é de segunda à sexta-feira de 07:30 às 22:00 horas e aos sábados de 08:00 às 16:00 horas. Em todos os laboratórios de informática existem profissionais da área, que possuem formação na área e experiência no gerenciamento destes serviços na área educacional. Estes profissionais atendem atualmente, de forma excelente, as demandas dos cursos oferecidos em cada Unidade. No entanto, de forma a atender a demanda adicional gerada pelo Curso CST em Marketing em EAD, novos profissionais de diferentes níveis hierárquicos serão contratados, fazendo parte da infraestrutura de pessoal projetada para atender esta nova demanda. 8.3.2 Laboratório de Desenho Auxiliado por Computador Este Laboratório conta com 30 Estações de trabalho, softwares específicos para os Cursos de Engenharia de Produção e de Engenharia Civil, projetor multimídia e quadro branco. Os computadores existentes neste espaço utilizam o Sistema Operacional Windows 7 Professional e possuem uma suíte de aplicativos da Microsoft Office 2013 Standard e LibreOffice. As máquinas deste Laboratório possuem a seguinte configuração: 121 Lenovo ThinkCentre EDGE 72 – Processador Core I3-2120 3.3Ghz, HardDisk 500GB, Memória DDR3 – 4GB, Monitor LED 18,5”. Este espaço será destinado exclusivamente para os alunos dos Cursos de Engenharia de Produção e Engenharia Civil onde o acadêmico poderá desenvolver projetos e estudos aplicados diretamente a diversas áreas de conhecimento do curso. Este espaço será destinado às disciplinas de Algoritmo e Programação, Cálculo Numérico e Desenho Auxiliado por Computador, além da utilização em outras disciplinas relacionadas à área de projetos. Abaixo são apresentadas algumas normas para a utilização dos laboratórios de informática que são atribuídas a quaisquer usuários, seja ele pertencente ao corpo docente ou ao corpo discente. 1. Somente os usuários cadastrados poderão ter acesso aos computadores do Laboratório, sendo sua conta e sua respectiva senha, pessoais e intransferíveis. 2. Os equipamentos deverão ser manuseados com cuidado e não poderá haver alteração das configurações padrão e nem instalação de software de qualquer espécie sem consulta prévia à equipe do Laboratório. 3. É proibido no Laboratório de Informática: ligar/conectar equipamentos pessoais nos pontos da rede do Laboratório; desenvolvimento e/ou disseminação de vírus de computador; utilização indevida do correio eletrônico e do sistema de Usenet News, forjando a identidade de outros usuários, enviando mensagens anônimas ou falsificando a liberação de artigos em grupos moderados de News; utilização de programas para obter senhas de outros usuários; acessar informações armazenadas em uma conta de outro usuário sem o consentimento expresso do mesmo; 122 a execução de programas que resultem em DoS (denial of service), causando a interrupção temporária de quaisquer serviços de uma estação ou microcomputador; a utilização de exploits (programas que procuram por falhas de segurança) e que permitam acesso de super-usuário em qualquer estação ou microcomputador; o uso indevido de marcas comerciais nas páginas WEB alocadas no Laboratório. 4. É de responsabilidade do usuário a adoção de todas as medidas ao seu alcance para impedir a utilização de sua conta por invasores, tais como fechar a sessão sempre que se ausentar da máquina, bem como garantir o sigilo de sua senha. 5. Qualquer problema com equipamentos e softwares, além de dúvidas e qualquer outra informação deverá ser encaminhada à equipe de informática. 8.3.3 Rede Wireless O Centro Universitário Unihorizontes disponibiliza em todas as dependências das três Unidades uma Rede Wireless, permitindo aos alunos e professores utilizarem a internet sem fio dentro das salas de aula, biblioteca e outros locais de estudo. 8.3.4 Equipamentos Multimídia O Centro Universitário Unihorizontes atende todas as solicitações de equipamentos audiovisuais solicitados por alunos e professores, disponibilizando computadores, projetores, televisores, aparelhos de DVD e Vídeo, aparelhos de som e retroprojetores para a exposição nas aulas, trabalhos ou eventos, sem limitação de quantidade ou tipo de equipamento. No entanto, é necessário que o 123 solicitante faça uma reserva do equipamento com, no mínimo, 48 horas de antecedência, no Portal do Centro Universitário Unihorizontes. 8.3.5 Internet e Intranet A rede de comunicação cientifica do Centro Universitário Unihorizontes, nas Unidades Santo Agostinho I e Barreiro, consiste em uma rede interna (intranet) que está implantada em seu sistema de informação permitindo o corpo docente, corpo discente e os setores administrativos se interagirem de forma rápida e eficiente. Esta rede interna é dividida em duas sub redes: uma destinada ao atendimento de alunos e professores e outra destinada exclusivamente ao atendimento dos setores administrativos. O acesso à sub rede destinada aos corpos docente e discente é feito via Proxy. Isso permite um controle mais rigoroso no uso da Web, possibilitando assim, uma maior segurança sobre as informações transmitidas. O Centro Universitário Unihorizontes disponibiliza atualmente dois servidores de rede com 200 MGA exclusivamente aos alunos. Este servidor permite a implantação de um e-mail com o formato [email protected] para cada aluno regularmente matriculado na Instituição, criação de um portal dos alunos, onde possam instituir algum fórum, divulgar notícias específicas à seus cursos, construírem quadro de avisos, disponibilização de material didático, formação de turmas, etc. Paralelamente existe o site exclusivo do Centro Universitário Unihorizontes (www.unihorizontes.br), o qual é utilizado para a publicação de informações sobre os cursos existentes na Instituição, avaliação das condições de ensino, notícias sobre vestibular, localização do Centro Universitário, curiosidades, etc. Quanto ao uso da internet e intranet, também não há nenhum tipo de restrição aos professores, alunos e funcionários do Centro Universitário Unihorizontes. A 124 utilização do laboratório para consultas à internet é destinada aos alunos de todos os cursos oferecidos pelo Centro Universitário Unihorizontes. 8.4 Laboratório para o curso de engenharia de produção 8.4.1 Laboratório de Desenho Este laboratório está montado em uma sala de aproximadamente 60,00 m² com piso antiderrapante, ventilação e iluminação natural e artificial adequadas às necessidades da disciplina de Desenho Técnico. Este espaço tem a seguinte infraestrutura: - 01 (um) Projetor de multimídia. - 50 (cinquenta) mesas para desenho com tampo e régua paralela em acrílico. - 01 (uma) mesa do tipo escrivaninha com tampo retangular de (1200 x 680)mm, com estrutura em aço. - 01 (uma) Cadeira giratória. - 01 (um) armário medindo (1600 x 800 x 500)mm, contendo 02 portas de abrir, fechadura e puxador. - 01 (um) Quadro em fibra de madeira, quadriculado, medindo (4,00 comprimento x 1,20 altura) m (comprimento x altura), na cor verde. 8.4.2 Laboratório de Física Este laboratório está montado em uma sala de aproximadamente 40,00 m², com boa iluminação e aeração no ambiente, piso em material impermeável, resistente à abrasão e impacto. Este laboratório será utilizado nas disciplinas de Física I, II e III para realização de atividades práticas previstas nas ementas do curso. Existem duas bancadas metálicas centrais e uma bancada lateral, todas com tampo em granito. Nas bancadas existe fornecimento de água distribuída ao longo das bancadas, tomadas 110/220V, pontos de gás e ponto de esgoto. 125 As dimensões das bancadas centrais são de aproximadamente 0,95 m de altura, 1,0 m de largura e 4,0 m de comprimento. A bancada lateral possui aproximadamente 0,9 m de altura, 0,6 m de largura e 6,0 m de comprimento, com pia em uma das pontas. Essa pia possui cuba em aço inox que é utilizada para lavagem de utensílios e materiais utilizados no laboratório. Neste espaço serão disponibilizados os seguintes equipamentos: - Diversas réguas calibradas; - 15 (quinze) paquímetros de aço inoxidável. - 15 (quinze) micrometros. - 01 (um) Atrito Sólido I – Plano Inclinado. - 01 (um) Módulo e Young. - 01 (um) Condutividade Térmica. - 01 (um) Conjunto Plano de Packard Lançamentos de Projéteis. - 01 (um) Centro de Gravidade (Baricentro). - 01 (um) Pêndulo de Mola – Lei de Hooke. - 01 (um) Pêndulo de bola. - 01 (um) Conjunto de Equilíbrio Estático. - 01 (um) Conjunto de Cinemática – Colchão de Ar Linear. - 01 (um) Dilatação Térmica – Dilatômetro Linear. - 01 (um) Conjunto para Queda Livre. - 01 (um) Amperímetro. - 01 (um) Voltímetro. - 01 (um) Carga e Descarga de Capacitores. - 01 (um) Eletrólise. - 01 (um) Circuito RC e RL. - 01 (um) Bobina Chata. - 01 (um) Bobina Finita. - 01 (um) Linhas Equipotenciais. - 01 (um) Conjunto de Ondas Estacionárias em uma Corda. - 01 (um) Conjunto de Tubos Sonoros. - 01 (um) Balança de Torção. 126 - 01 (um) Gerador Eletrostático de Correia. - 01 (um) Banco Ótico. - 01 (um) Cuba de Ondas. - 01 (um) Compocolor de Projeção. 8.4.3 Laboratório de Química Este laboratório está montado em uma sala de aproximadamente 40,00 m², com boa iluminação e aeração no ambiente, piso em material impermeável, resistente à abrasão e impacto, com nível que facilita o escoamento de água para os ralos, que são em aço inox, sifonados e com fechamento. Este laboratório será utilizado na disciplina de Química Geral e Experimental para realização de atividades práticas previstas na ementa do curso. Seguindo as normas vigentes de segurança, o laboratório possui uma segunda saída, de emergência. No espaço foram instalados extintores de incêndio apropriados ao tipo de risco do local (classe do fogo). Existem duas bancadas metálicas centrais e uma bancada lateral, todas com tampo em granito. Nas bancadas existe fornecimento de água distribuída ao longo das bancadas, tomadas 110/220V, pontos de gás e ponto de esgoto. As dimensões das bancadas centrais são de aproximadamente 0,95 m de altura, 1,0 m de largura e 4,0 m de comprimento. A bancada lateral possui aproximadamente 0,9 m de altura, 0,6 m de largura e 6,0 m de comprimento, com pia em uma das pontas. Essa pia possui cuba em aço inox que é utilizada para lavagem de utensílios e materiais utilizados no laboratório. Ao lado do laboratório e conectado a ele existe uma sala de apoio, onde são guardados os reagentes, vidrarias e equipamentos utilizados nas práticas e onde o 127 técnico realiza as preparações dos reagentes para serem utilizados em aula. Essa sala de apoio tem aproximadamente 15 m², conta com duas portas, uma que dá acesso ao laboratório e outra que serve de saída de emergência. Na sala de apoio os pisos são antiderrapantes, paredes são pintadas com duas demãos de latex, a ventilação e a iluminação são adequadas, possui tomadas 110/220 V e pontos de internet. Existem armários para armazenamento de reagentes e vidrarias, bancada em granito com uma cuba em aço inox destinada à preparação de soluções, pia com sistema de esgoto e ponto de água, e mesa com ponto de internet para o controle do estoque e apoio para o professor da disciplina de laboratório e para técnico responsável pelo espaço. Neste espaço estão disponibilizados os seguintes equipamentos: - 01 Afiador cônico para furador de rolhas. - 01 Agitador magnético com aquecimento. - 06 Anéis de borracha. - 01 Balão de destilação. - 01 Balão volumétrico com rolha. - 02 Bastões de vidro. - 01 Bico de Busen para GLP. - 02 m de mangueira para gás. - 01 Registro para liquinho - 02 braçadeiras para mangueira de gás. - 01 Bureta graduada de 25 ml com torneira. - 01 Bureta graduada de 50 ml com torneira. - 01 Balança Semi Analítica cap. 320 grs - 01 Cadinho de porcelana. - 01 Cápsula de porcelana para evaporação. - 01 Chave liga-desliga blindada com bornes. - 01 Cilindro metálico com olhal. - 01 Condensador liso Liebig. 128 - 04 Conexões de fios com garra jacaré. - 06 Conexões de fios com pinos de pressão para derivações. - 02 Tubos de ensaio. - 03 Conta-gotas retos. - 02 Copos de Becker graduados de 50 ml. - 02 Copos de Becker graduados de 100 ml. - 02 Copos de Becker graduados de 250 ml. - 01 Copo de Becker graduado de 1000 ml. - 03 m de fio de poliamida. - 01 Cronômetro digital com resolução constante de 0,01 segundo e indicação de 0 a 59 minutos, 59 segundos e 99 centésimos. Mostrador digital composto por 6 dígitos tipo LED de 7 segmentos, apresentando a leitura diretamente em minutos, segundos e centésimos de segundos. Fonte de alimentação estabilizada com unidade de controle e contador com base de tempo controlada à cristal de quartzo. Chave liga-desliga, fusível e comando único de partida, parada e zeramento por meio de botão frontal. Chassi em alumínio e aço 1020. Alimentação 127/220 VAC, 50/60 Hz, 8701. - 01 Disco metálico RHR. - 01 Deionizador de água. - 02 Eletrodos inferiores de cobre. - 03 Erlenmeyer (frasco). - 01 Escova para tubos de ensaio. - 01 Anel de ferro, diâmetro de 100 mm com cabo. - 01 Liquinho. - 01 Esfera de aço maior. - 01 Espátula dupla de porcelana. - 01 Estufa para Esterilização e Secagem – Equipamento indicado para uso em consultórios médicos, odontológicos, esteticistas, laboratórios em geral, podologia, farmácia de manipulação, secagem de vidrarias, instrumentos de corte, pontas, etc. A estufa tem o sistema de aquecimento é proporcionado por duas resistências localizadas na base e posterior da câmara, proporcionando desta forma, uma 129 distribuição uniforme da temperatura em todo o ambiente da câmara. O acabamento interno é feito em aço inoxidável AISI430. Possui isolação térmica feita com uma lã roofing em todas as paredes evitando a perda de calor, aumentando a eficiência do equipamento. Características: Estrutura externa em chapa de aço, revestida com pintura epóxi eletrostática; Câmara interna e almofada da porta, em aço inox 430 com polimento tipo espelho; Câmara de aquecimento com circulação do ar por convecção natural; Porta em fecho magnético, permitindo a fácil colocação e retirada dos materiais do interior da câmara; Sistema magnético para oferecer um bom fechamento da porta; Vedação da porta em perfil de silicone; Faixa de trabalho mínimo de +15ºC acima da temperatura ambiente a +200ºC; O sistema de aquecimento é proporcionado por quatro resistências blindadas, localizadas nas paredes laterais, posterior e na base. Resolução do controle de temperatura de +/- 1ºC e homogeneidade do sistema de +/- 4ºC; O controle de temperatura desses modelos é analógico, ou seja, é controlado por termostato capilar regulável até 200°C; Esse equipamento acompanha uma prateleira e manual de instruções. Caso o cliente necessite de mais outra prateleira, favor consultar; Cabo de energia elétrica com dupla isolação e plug de três pinos, duas fases e um terra, NBR 13249; Não acompanha termômetro para conferência (Para uso em orifício superior da estufa); Especificações: Dimensões Externas: – 23cm de altura x 26cm de largura x 24cm de profundidade; Dimensões Internas: – 9 cm de altura x 20cm de largura x 18cm de profundidade; Observação: Equipamento não indicado para evaporação de solventes e não são à prova de explosões. - Etiquetas autoadesivas. - 01 Fonte de Alimentação Elétrica CC Rizzi – Estabilizada – Alimentação da rede: 127/220 VAC, 50/60 Hz – Saída: regulada de 0 a 25 volts, corrente contínua de 0 a 5 ampères, limitada em 5 ampères. Regulação de linha para 10% de variação: 130 melhor que 0,5% de variação – Regulação de carga de 0 a 100%: melhor que 0,1% – Proteção eletrônica contra curto-circuito – Saídas alternadas de 20 VAC, 8 A e tensão de rede – Voltímetro frontal de 0 a 30 VCC. - 01 Frasco âmbar com boca estreita e rolha esmerilhada. - 02 Frascos brancos com boca estreita e rolha esmerilhada. - 01 Frasco de kitassato para filtragem. - 01 Frasco lavador. - 01 Frasco com 50 g de limalha de ferro. - 01 Funil de Buchner com placa porosa. - 01 Funil de separação tipo bola. - 03 Funis de vidro com haste curta. - 01 Furador de rolha manual (conjunto de 6 peças). - 01 Gral de porcelana com pistilo. - 01 Ímã em barra. - 01 Alça de níquel-cromo. - 01 Lâmina de alumínio. - 01 Lamparina com capuchama. - 01 Lápis dermográfico. - 01 Lima triangular. - 01 Lupa com cabo. - 01 Mola helicoidal k = 20 gf/cm. - 02 Mufas duplas a 90º. - 01 Tabela periódica atômica de 75 x 100 cm. - 20 Tabelas atômicas para estudante. - 01 Caixa de papel filtro circular. - 01 Caixa de papel indicador universal: Ph 1 a 10. - 01 Bloco de papel milimetrado. - 02 Blocos de papel tornassol azul. - 01 Cabo de Kolle. - 02 Blocos de papel tornassol vermelho. - 01 Pêra para pipeta. 131 - 01 Perfil universal com fixador. - 01 Picnômetro. - 01 Pinça para condensador. - 01 Pinça para copo de Becker. - 01 Pinça de Hoffman. - 03 Pinças de madeira para tubo de ensaio. - 02 Pinças metálicas serrilhadas. - 02 Placas de Petri com tampa. - 01 Centrífuga com painel de controle de frequência linear do motor, chave ligadesliga, lâmpada indicadora e fusível, chassi de alumínio, sob a forma de perfilados e painéis com duas camisas em náilon, para retenção de tubos de ensaio em centrifugação, rolamentos autocompensantes. Dimensões: 12 cm de altura x 20 cm de largura x 20 cm de profundidade. Alimentação: 127 ou 220 VAC, 50/60 Hz.. Motor: 1/8 HP. Sistema eletrônico com inibidor de pique para controle de frequência linear do motor. - 01 PH metro portátil - 01 Pinça de Mohr. - 02 Pinças com mufa para suporte universal. - 01 Pinça com cabo para bureta. - 01 Pipeta volumétrica 5 ml. - 01 Pipeta de Mohr. - 01 Pipeta volumétrica 1 ml. - 01 Pipeta volumétrica 25 ml. - 01 Proveta graduada 10 ml. - 01 Proveta graduada 25 ml. - 01 Proveta graduada 50 ml. - 01 Proveta graduada 100 ml. - 12 Rolhas de borracha nº 14. - 10 Rolhas de borracha nº 22. - 06 Rolhas de borracha nº 24. - 06 Rolhas de borracha nº 29. 132 - 03 Rolhas de borracha nº 32. - 01 Seringa com prolongador. - 01 Stand para tubos de ensaio. - 01 Suporte RHR para 2 funis. - 01 Suporte isolante com soquete e lâmpada tipo Russomano. - 04 Suportes universais com haste e base. - 02 Telas para aquecimento. - 01 Termômetro – 10 a +110 ºC. - 01 Tesoura. - 01 Triângulo com isolamento de porcelana. - 02 Tripés metálicos para tela de aquecimento (uso sobre bico de Bunsen). - 02 Tripés estampados. - 06 Sapatas niveladoras amortecedoras. - 01 Tripé metálico para telas de aquecimento (uso sobre lamparina). - 01 Trompa d'água metálica. - 01 Tubo conectante em "T" c/oliva. - 01 Tubo conectante em "U". - 09 Tubos de ensaio. - 07 Tubos de ensaio. - 03 m de mangueira látex. - 02 Tubos de vidro em "L". - 01 Tubo de vidro em "L" afilado na extremidade. - 06 Tubos de vidro alcalinos. - 03 Vidros relógio. 8.4.4 Laboratório de Eletricidade e Eletrotécnica Este laboratório está montado em uma sala de aproximadamente 60,00 m², com boa iluminação e aeração no ambiente, piso em material impermeável, resistente à abrasão e impacto. 133 Este laboratório será utilizado nas disciplinas de Física Experimental e Eletrotécnica para realização de atividades práticas previstas nas ementas do curso. Existem sete bancadas, de (80×180×80) cm, em alvenaria, com tampo em granito e três tomadas 2P+T 110V e uma tomada 2P+T 220V. Possui prateleira para acomodações de equipamentos e instrumentos de medição. A iluminação é fluorescente com iluminância de 500 lx. Está disponível ainda um extintor de incêndio para eletricidade em local visível e de fácil acesso. As instalações elétricas estão de acordo com a normalização vigente (NBR5410). Neste espaço serão disponibilizados os seguintes equipamentos: - 07 Osciloscópios tipo analógico, frequência 20mhz, constituído de 02 canais, duplo traco; sensibilidade vertical: 1mv/div a 10v/div, tensão máxima de entrada: 400v (dc+pico ac) ‐f< 1khz; modos de operação: ch1,ch2, alt, hop, add, x‐y; varredura horizontal com base de tempo: 20ns/div a 0,2s/div, modo: auto, norm, single e lock; fontes de trigger: ch1, ch2, alt, linha ac ext .acoplamento e tipos de trigger:; ac, dc, tv‐v, tv‐h, rampa de subida e descida; eixo z com largura de banda: dc 5mhz, saída de sinal de trigger na proporcao de 100mv/div; para frequencímetro externo, alimentação selecionável:110v/220v/(tol.de 10%); acessórios: cabo de forca, pontas de prova. - 07 Multímetros caixa em plástico resistente (abs); tipo digital,cat.ii; portátil; display lcd 3.1/2"(2000 contagens), tensão dc faixa:200mv/2v; 20v,200v, 1000v, tensão ac faixas: 200v,750v; dc 200u/2m/20ma/200ma/10a, resistencia: faixa: 200 ohms; 2kohms,20kohms, 200kohms, 2000kohms, 20mohms, 200mohms ‐ teste de hfe 0 ~ 1000; diodo, continuidade, bateria, acessorios: par de pontas de prova, bateria, manual de instruções. 134 8.4.5 Laboratório de Metrologia Este laboratório será montado em uma sala de aproximadamente 60,00 m², com paredes pintadas em látex sobre argamassa de revestimento, o piso revestido com material antiderrapante, com isolamento do piso para evitar problemas com vibração, controle de temperatura de (20 1) ºC, pressão e umidade relativa do ar de (50 5) %, ventilação e iluminação natural e artificial adequadas às necessidades das atividades que serão realizadas neste espaço. Este laboratório será utilizado para atividades práticas na disciplina de Metrologia e Instrumentação, valorizando o desenvolvimento do conhecimento, da prática profissional e da pesquisa científica. Neste espaço serão disponibilizados os seguintes equipamentos: - Laser interferométrico Fabricante: Renishaw – Inglaterra Faixa de Medição = 0 a 40 m Resolução: 0,001 m Incerteza de Medição = 0,025 m Aplicação: Ensaio de posicionamento de máquinas de medir, máquinas ferramentas e robôs - Máquinas de Medir por Coordenadas Fabricante: Mitutoyo do Brasil Indústria e Comércio Ltda Faixa de medição: X = 0 a 700 mm Y = 0 a 1000mm Z = 0 a 500 mm Resolução: 0,001 mm Incerteza de Medição = (5+L/100) m Aplicação: Medição de peças de médio e pequeno porte, especialmente quando tem formas complexas. 135 - Rugosímetro Fabricante: Taylor – Hobson – Inglaterra Faixa de medição: 0-0,01mm Incerteza de Medição = 0,25 da divisão da escala Resolução: 0,005 m Aplicação: Avaliações de rugosidade superfíciais em peças - Metroscópio Horizontal Universal (Máquina de Abbé) Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha Faixa de medição: 0-100 mm Incerteza de Medição = 1,5 + L/200) m Resolução: 0,2 m Aplicação: Medidas externas e internas; medidas de roscas Projetor de Perfil Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha Diâmetro da Tela: 320 (mm) Incerteza de Medição = 1 m, 2’ Resolução: Escala linear = 0,001mm 1m Escala angular = 2’ Aplicação: Projeção diascópia e episcópia para pequenas peças, ferramentas, engrenagens etc. - Cabeçote Divisor Óptico Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha Faixa de Medição: 0 a 360º Incerteza de Medição = 1” Resolução: 1” Aplicação: Medidas e posicionamento angulares Mesa Divisora Óptica 136 Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha Faixa de Medição: 0 a 360º Resolução: 1” Incerteza de Medição = 1” Aplicação: Medidas e posicionamentos angulares Medidor de Árvores de Cames Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha Faixa de Medição: 0-100 mm Resolução: 0,0002 mm Incerteza de Medição = (1,5 + L/200) m Aplicação: Medidas e verificações de cames Medidor Complementar de Divisões Angulares e Lineares Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha Resolução: 0,001 mm Incerteza de Medição = 1 m Aplicação: Comprovação de divisões lineares e angulares em engrenagens Sistema de Medição de Alinhamento Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha Faixa de Medição: 0-20 m Resolução: 1 m Incerteza de Medição = 1 m Aplicação: Alinhamento de pontos em máquinas Medidor de Deslocamento Eletrônico Fabricante: Tesa – Suiça Faixa de Medição: 1 mm Resolução: 0,1 m Incerteza de Medição = 0,1 m 137 Aplicação: Medida linear por comparação Blocos Padrão Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha Classe: 0 Rastreado à RBC – CERTI (certificado N 0395/94) 8.4.7 Laboratórios de Resistência dos Materiais e Processos Estes laboratórios estão sendo montados para atender as disciplinas Ciência e Tecnologia dos Materiais, Engenharia dos Materiais e Processos de Fabricação I (Soldagem, estampagem e usinagem). 8.5 Biblioteca: acervo e espaço físico 8.5.1 Acervo da Biblioteca Abaixo são apresentadas informações sobre o acervo da Biblioteca do Centro Universitário Unihorizontes: ACERVO Total de Títulos Total de Exemplares Total de Assinaturas de Periódicos Total de Exemplares Total Projetos e Relatórios de Pesquisa Total Exemplares Total Monografias de Graduação Total Exemplares Total Monografias de Pós Graduação Total Teses e Dissertações Total CD-ROMS Total Exemplares Total DVDs Total Exemplares QUANTIDADE 9.114 24.718 491 8.574 271 278 585 606 461 610 492 638 204 294 138 Total Anais de Congresso, Simpósios, Seminários 146 Total Exemplares 233 O acervo da Biblioteca abrange todas as áreas de formação dos cursos oferecidos atualmente pelo Centro Universitário Unihorizontes, sendo Administração, Ciências Contábeis, Serviço Social, Direito, Gestão de Cooperativas, Gestão Comercial, Gestão da Qualidade, Gestão da Segurança Privada e Logística. Esse acervo será atualizado com as referências bibliográficas, periódicos e base de dados específicos do Curso de Engenharia de Produção. Atualmente o acervo é composto pelas seguintes coleções: a) Base de Dados O acervo do Sistema de Bibliotecas do Centro Universitário Unihorizontes conta com as seguintes bases de dados: - EBSCOHOST Research Databases: Legal Collection que oferece texto completo de mais de 250 periódicos especializados na área de Direito. Essa base de dados indexa periódicos de renome na área jurídica internacional, sendo fonte reconhecida de informações sobre atualidades, estudos atuais, pensamentos e tendências do mundo jurídico; Business Source Elite que cobre as áreas de administração, negócios, marketing, contabilidade, economia, finanças, gerenciamento, estudos internacionais, entre outras, recuperando artigos em texto completo de 2.000 periódicos indexados da área de Administração, desde o ano de 1990; Vent et Gestion que fornece uma cobertura de texto completo de periódicos em francês especializadas em negócios, contabilidade e impostos, administração, indústria e manufatura, marketing, logística, tecnologia e outros; 139 Regional Business News que cobre publicações regionais da área de negócios, indexa cerca de 75 revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios de todas as áreas urbanas e rurais nos EUA, atualizada diariamente; - Portal de periódicos da Capes: O Portal CAPES oferece acesso aos textos completos de artigos de mais de 11.419 revistas internacionais, nacionais e estrangeiras, e a mais de 90 bases de dados com resumos de documentos em todas as áreas do conhecimento. Inclui também uma seleção de importantes fontes de informação acadêmica com acesso gratuito na Internet. É uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica nacional e internacional. Além dos periódicos gratuitos, os alunos podem acessar as seguintes bases de dados: Scopus – Base bibliográfica internacional que oferece funcionalidades de análise bibliométrica. É uma base bibliográfica, ou referencial, de cobertura internacional. Indexa além de títulos acadêmicos revisados (peer reviewed), títulos de acesso livre (Open Access), anais de conferências, publicações comerciais (trade publications), séries de livros, páginas web de conteúdo científico (reunidos no Scirus) e patentes de escritórios. Oferece funcionalidades de apoio à análise de resultados (bibliometria) como identificação de autores, análise de citações, análise de publicações e índices; Science Direct – Acesso ao texto completo de publicações de várias áreas como saúde e ciências sociais e humanas,. A Science Direct é uma base multidisciplinar de texto completo de periódicos e livros eletrônicos. Oferece acesso a publicações da Elsevier e de sociedades científicas parceiras e possui atualização diária. Estão disponíveis também enciclopédias da área de ciências sociais e a revista Polymer Contents com as tabelas de conteúdo dos principais periódicos internacionais de polímero, preprints, processos, boletins informativos, e séries de livros selecionados; ASTM – Normas técnicas internacionais disponíveis para consulta. Disponibiliza mais de 12 mil normas técnicas ativas sobre materiais, produtos, serviços e sistemas. As 140 normas são utilizadas na padronização das áreas de design, produção industrial e comércio e são utilizadas por pesquisadores e técnicos do meio acadêmico e dos setores produtivo e governamental em mais de 120 países. Essas normas são empregadas na fabricação de produtos e na realização de metodologias seguras e competitivas no setor produtivo, além da qualificação profissional de alunos e pesquisadores de graduação e pós-graduação. - PALI – Periódicos de acesso livre na internet Desenvolvida pelo Setor de Biblioteca do Centro Universitário Unihorizontes, consiste em uma base de dados com endereços eletrônicos dos principais periódicos científicos e anais de congresso voltados para os cursos ministrados pelo Centro Universitário Unihorizontes. Para o Curso de Engenharia de Produção,o Centro Universitário Unihorizontes irá oferecer também as seguintes bases de dados eletrônicas: ABENGE – Assoc. Brasileira de Ensino de Engenharia: http://www.abenge.org.br; ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas: http://www.abnt.org.br/; CADblocos – Download de blocos de autocad: http://www.cadblocos.arq.br; http://abepro.org.br/indexsub.asp?m=516&ss=16&c=490 http://www.dep.ufscar.br/ http://www.revista-ped.unifei.edu.br/ http://producaoonline.org.br/rpo http://seer.ufrgs.br/index.php/produto&producao/ http://www2.ufersa.edu.br/portal/divisoes/biblioteca/3163 CONFEA – Cons. Reg. de Eng., Arquitetura e Agronomia: http://www.confea.org.br; EMBRAESP – Estudos de Patrimônio: http://www.telembraesp.com.br; Fundação Getúlio Vargas (FGV) – www.fgv.br; INMETRO – Metrologia, Normalização e Qualidade Ind.: http://www.inmetro.gov.br/; 141 ISO -International Organization for Standardization: http://www.iso.org/iso/home.htm; Qualitas Revista Eletrônica – revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas; Revista Eletrônica de Economia – www.viannajr.edu.br/revista/eco/index.asp; SCIELO Periódicos de Engenharia: http://www.scielo.org/applications/scieloorg/php/ REVISTA EMPREENDEDOR. Florianópolis: Editora Empreendedor. ISSN 14140150 HSM MANAGEMENT. São Paulo: HSM do Brasil. ISSN 1415-8868 PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGÓCIOS. Rio de Janeiro: Globo. ISSN 0104-2297 REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA. Rio de Janeiro: Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração. Três vezes por no. ISSN 1415-6555 HARVARD BUSINESS REVIEW. Boston: Harvard Business School. ISSN 00178012 JOURNAL OF BUSINESS STRATEGY. New York: Faulkner & Gray. Bimestral. ISSN 0275-6668 ADMINISTRATIVE SCIENCE QUARTERLY. Ithaca: Cornell University. ISSN 0001-8392 REVISTA TECNOLOGÍSTICA. São Paulo: Publicare,. Mensal. VALOR INVESTE. São Paulo: Valor Econômico. Mensal. VALOR GRANDES GRUPOS. São Paulo: Valor Econômico. Anual. MELHOR: gestão de pessoas. São Paulo: Associação Brasileira de Recursos Humanos. Mensal. ISSN 1518-2150 RAE EXECUTIVO. São Paulo: FGV, Escola de Administração de Empresas. Trimestral. ISSN 1677-3195 QUALIMETRIA. São Paulo: Mirshawka Consultoria. REVISTA DE ADMINISTRACAO MACKENZIE. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie. ISSN 1518-6776 FALANDO DE QUALIDADE. São Paulo EPSE. Mensal. ISSN 1679-9690 142 GV EXECUTIVO. São Paulo: FGV, Escola de Administração de Empresas. ISSN 1806-8979 INDÚSTRIA BRASILEIRA. São Paulo: CNI,2002-. VALOR FINANCEIRO. São Paulo: Valor Econômico. ISSN 1678-9334 VALOR CARREIRA. Rio de Janeiro: Valor Econômico. Anual. Essas bases de dados encontram-se disponibilizadas para consulta dos alunos nos terminais da Biblioteca e nos computadores dos Laboratórios de Informática. b) Periódicos Para o curso de Engenharia de Produção, o Centro Universitário Unihorizontes providenciou assinatura de 9 periódicos especializados, indexados e correntes, abrangendo as principais áreas do curso, conforme segue: - Revista PRODUÇÃO - Revista ABENGE - Ciência & Tecnologia - GESTÃO & PRODUÇÃO - Revista O Mundo da Usinagem - Revista PESQUISA OPERACIONAL - Revista Produto e Produção - Revista TECNOLOGIA - Product: Management & Development - Revista Mineira de Engenharia Além dos periódicos impressos, o Centro Universitário Unihorizontes disponibilizará outros periódicos eletrônicos visando facilitar o acesso dos alunos do curso às informações específicas para a área de Engenharia de Produção, conforme apresentado abaixo: - Revista Engevista - Ciência & Engenharia - Engenharia, Estudo e Pesquisa 143 - ABCM Engenharia - Gestão & Tecnologia de Projetos O Centro Universitário Unihorizontes mantém ainda a assinatura de três jornais de grande circulação no estado e no país, a saber: - Estado de Minas - Folha de São Paulo - Valor Econômico c) Coleção de livros Esta coleção inclui: - Livros técnicos e científicos adquiridos pela Biblioteca desde a sua existência; - Anais de congressos, simpósios e encontros das áreas dos cursos; - Teses e dissertações; - Monografias acadêmicas produzidas ao longo dos semestres. d) Coleção de multimídia Esta coleção inclui: - Fitas de vídeo com temas específicos e gerais; - DVD’s - CD-ROMs; e) Coleção de periódicos A coleção possui periódicos nacionais e internacionais das áreas dos cursos oferecidos pelo Centro Universitário Unihorizontes. Essa coleção é acrescida de periódicos gerais, folhetos, boletins, de conteúdo informativo, bem como de jornais de circulação diária. 144 f) Coleção de referência A coleção é composta por: - Almanaques; - Anuários; - Atlas; - Dicionários especializados, gerais e bilíngues; - Enciclopédias gerais e específicas; - Repertórios - Vocabulários; Periódicos impressos - Exame - Você S.A - HSM Management - Revista RAEP: Administração Ensino & Pesquisa - REGE Revista de Gestão - RBGN Revista Brasileira de Gestão de Negócios - RCA Revista de Ciências da Administração - Revista Marketing Base de dados de referencia e resumos - http://www.emeraldinsight.com/ - https://www.getabstract.com/pt/ - http://www.pressreader.com/brazil/folha-de-spaulo - http://www.pressreader.com/ - http://www.oecd-ilibrary.org/ -http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=00347590&lng=en&nrm=iso 145 Visando a melhoria no atendimento aos usuários, a partir do 2º semestre de 2013, a biblioteca passou a contar com um novo sistema de gerenciamento de acervo. Esse sistema permite que as principais movimentações de materiais sejam feitas on-line, facilitando a renovação e a reserva pelos usuários, além de uma busca mais detalhada do acervo. Para ampliar o campo de pesquisa de nossos usuários, a biblioteca continuará ofertando, além dos treinamentos para o uso das bases de dados assinadas, outros treinamentos em normalização de trabalhos acadêmicos e palestras regulares sobre como realizar buscas nas fontes de pesquisa específicas de cada área abrangida pelos cursos do Centro Universitário Unihorizontes. 8.5.2 Espaço Físico da Biblioteca da Unidade Santo Agostinho O espaço físico destinado às instalações da biblioteca da Unidade Santo Agostinho compreende uma área de aproximadamente 120 m2 , compreendendo salas de estudo individuais e em grupo, varandas, sala de multimídia, espaço para leitura, cabines para realização de trabalhos, bancadas, entre outros. 8.5.3 Instalações para Estudo Individual e Estudo em Grupo As instalações destinadas ao estudo individual e ao estudo em grupo encontramse anexadas no interior da biblioteca. Estes espaços físicos possuem mesas e cadeiras em ótimo estado de conservação, destinadas exclusivamente à pesquisa e ao estudo individual ou em grupo. Este espaço apresenta boas condições de acústica, iluminação, ventilação e temperatura que favorecem ótimas condições de trabalho aos usuários. 8.5.4 Políticas Institucionais de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo e Formas de Sua Operacionalização 146 As Políticas de Formação e Desenvolvimento do Acervo da Biblioteca do Centro Universitário Unihorizontes têm como principais objetivos: - Permitir o crescimento racional e equilibrado do acervo; - Traçar critérios para a seleção de materiais sempre atualizados, observando também a qualidade técnica das obras disponíveis no mercado editorial; - Identificar os materiais adequados à formação do acervo, levando em conta as áreas do conhecimento dos cursos oferecidos pelo Centro Universitário Unihorizontes; - Determinar critérios adequados para a quantidade de títulos das bibliografias; - Estabelecer prioridades de aquisição de materiais; - Traçar diretrizes para o desbastamento e descarte de materiais do acervo. a) Política de atualização do acervo A Política de Atualização do Acervo faz parte das Políticas de Formação e Desenvolvimento do Acervo da Biblioteca do Centro Universitário Unihorizontes Novos Horizontes. A Política de Atualização do Acervo tem como objetivo traçar critérios para a seleção de materiais sempre atualizados, observando também a qualidade técnica das obras disponíveis no mercado editorial. A atualização do acervo é constante, já que todos os dias são incorporados ao acervo novos materiais. Essa atualização é feita de forma mais intensa no início de cada semestre em que são envolvidos todo o corpo docente (professores e coordenadores), diretoria acadêmica e biblioteca. São adquiridos materiais pertinentes aos cursos e suas disciplinas, levando em consideração a literatura renomada, adquirindo autores importantes nas áreas de conhecimento de cada curso, bem como a alta qualidade das publicações e atualidade desses materiais. O corpo discente do Centro Universitário Unihorizontes tem também um papel importante na atualização do acervo, já que todos os dias são adquiridos materiais 147 solicitados pelos usuários da Biblioteca. Geralmente, essas solicitações são feitas verbalmente, por e-mail, formulário próprio e até através da caixa de sugestões do Centro Universitário Unihorizontes. A atualização ocorre também por meio de doações de alunos, professores, pessoas físicas, jurídicas e instituições públicas e privadas conveniadas ao Centro Universitário. b) Política de seleção e aquisição do acervo O plano de seleção e aquisição de livros é parte fundamental das Políticas de Formação e Desenvolvimento do Acervo da Biblioteca do Centro Universitário Unihorizontes. A aquisição de materiais é um processo que implementa as decisões tomadas na seleção desses livros. Com o crescente aumento da produção científica, tecnológica e cultural no mundo globalizado,o Centro Universitário Unihorizontes possui a seguinte política de seleção e aquisição: Responsáveis pela seleção - Corpo docente (coordenadores de curso e professores); - Corpo discente, através das sugestões apresentadas, principalmente a Coordenação da Biblioteca; - Biblioteca através dos estudos de demanda Fontes utilizadas no processo de seleção - Bibliografias fornecidas pelos coordenadores e professores; - Catálogos, listas e propagandas diversas de editores e livreiros; - Resenhas de livros; - Bibliografias gerais e especializadas; - Guias de literatura gerais e especializadas; - Listas de novas aquisições e boletins bibliográficos; 148 - Critérios gerais de seleção - Adequação do material aos objetivos e nível educacional da Instituição; - Atualidade do material; - Qualidade técnica; - Preço justificável; - Idioma acessível à maioria dos usuários; - Disponibilidade de exemplares no acervo; - Suporte físico. Formas de aquisição O Centro Universitário Unihorizontes promove a expansão do acervo de sua Biblioteca através de compra, doação ou permuta. Tipos de aquisição O Centro Universitário Unihorizontes, de acordo com seus recursos orçamentários, deverá adquirir diferentes tipos de materiais, tais como: Livros, Obras de Referência, Periódicos, e Multimídia. Estes materiais devem atender as seguintes finalidades básicas: - Suprir os programas de ensino dos cursos de graduação e pós-graduação ministrados na do Centro Universitário; - Dar apoio aos programas de pesquisa da do Centro Universitário; - Fornecer obras de informação geral nas várias áreas do conhecimento; Recursos para aquisição O Centro Universitário Unihorizontes destina atualmente um percentual de sua receita líquida anual para compra exclusiva de livros, o que permiti que o acervo de sua Biblioteca esteja sempre sendo atualizado de maneira qualitativa e quantitativa. Aspecto quantitativo da aquisição 149 No processo de aquisição de material bibliográfico via compra, é adotada política definida pela diretoria do Centro Universitário Unihorizontes, nas seguintes proporções: - Bibliografia Básica – É adquirido inicialmente 1 (um) exemplar de cada título indicado na bibliografia básica para cada grupo de 06 alunos, possibilitando um equilíbrio entre o número de alunos e o número de exemplares suficientes para empréstimo. Cada disciplina tem 03 (três) referências de bibliografia básica. - Bibliografia Complementar – são adquiridos dois (dois) exemplares de cada título indicado nas bibliografias complementares das disciplinas dos cursos ministrados. Agentes envolvidos na aquisição e suas atribuições No processo de aquisição são envolvidos os seguintes agentes: - Biblioteca – responsável pela conferência da listagem de livros emitidos após o fim do processo de seleção, verificando a existência e a quantidade dos títulos; - Diretoria Acadêmica – responsável pela definição das quantidades suficientes a serem compradas; - Diretoria Geral – responsável pela solicitação de autorização de compra das quantidades sugeridas junto à Presidência da Entidade Mantenedora; - Presidência da Entidade Mantenedora – responsável pela autorização das quantidades a serem compradas; - Setor de compras – responsável pela efetivação da compra dos materiais. Aquisição por meio de doação ou permuta As aquisições oriundas de doação e permuta seguem as diretrizes ditadas pelas Políticas de Formação e Desenvolvimento do Acervo da Biblioteca do Centro Universitário Unihorizontes. Assim, os materiais recebidos serão submetidos aos mesmos critérios do material adquirido por compra. 150 Toda e qualquer aquisições, por doação ou permuta, de livros e periódicos de interesse da biblioteca deverão ser incentivadas, principalmente no que se refere às publicações não comercializadas e as governamentais. A aceitação de material recebido por doação está sujeita a critérios préestabelecidos, cabendo a Biblioteca do Centro Universitário Unihorizontes, juntamente com a Diretoria Acadêmica, a decisão de incorporar, repassar ou descartar esse material. Não serão adicionados ao acervo novos títulos e/ou volumes ao acervo somente porque foram recebidos por doação. Serão aceitas as doações que enquadrarem-se nos seguintes critérios: - Atualização do tema abordado no documento; - Estado físico do documento; - Documentos de interesse para o Centro Universitário Unihorizontes; - Em caso da existência do título de periódico, serão aceitos fascículos para completar falhas e/ou coleção; - Em caso de não existência do título do periódico, será aceito somente aquele cujo conteúdo seja adequado aos interesses da comunidade universitária; Para efeitos legais em relação à doação, todo doador deve assinar um Termo de Doação dos materiais a Biblioteca do Centro Universitário Unihorizontes. c) Política de descarte e desbastamento do acervo A política de descarte ainda não foi definida de maneira concreta, visto que todo material recém-chegado é de suma importância para o desenvolvimento do acervo. O processo de criação da política de descarte será desenvolvido juntamente com os especialistas (coordenadores e professores) das áreas de conhecimento que compõem o acervo, a diretoria acadêmica e a coordenação da Biblioteca. Em razão da falta de espaço na Biblioteca para acondicionamento dos materiais selecionados com o processo, a política de desbastamento do acervo ainda não foi 151 definida. Assim que for executado o projeto de expansão da Biblioteca e definido um espaço adequado para esses materiais, as diretrizes e os procedimentos da política de desbastamento serão colocados em prática. Atualmente, encontra-se em processo de elaboração a definição de critérios e diretrizes que irão reger tanto a política de descarte quanto a política de desbastamento da Biblioteca d) Política de preservação, conservação e restauração do acervo A política e preservação, conservação e restauração do acervo ainda é muito sucinta em relação aos padrões internacionais. Ainda assim adota-se uma política de Preservação, Conservação e Restauração para todo material existente no acervo. Os materiais danificados são recolhidos e separados do acervo geral e encaminhados a um técnico especializado na área. Para ajudar na implantação dessa política observa-se a questão do ambiente como a ventilação nos setores de acondicionamento do acervo, iluminação adequada, limpeza, disposição do acervo para que não ocorram sinistros que possam vir a danificar os materiais. Nesse sentido são realizadas também campanhas de conscientização dos usuários quanto ao manuseio e uso dos materiais que compõem o acervo da Biblioteca e) Política de segurança do acervo A política de segurança do acervo é feita através da conscientização permanente dos usuários. A Biblioteca conta com 76 escaninhos localizados na entrada, onde o usuário é obrigado a deixar os seus pertences. Os funcionários da Biblioteca são orientados quanto a observação de entrada e saída usuários. Além disso, foi instalado um sistema de monitoramento das dependências da biblioteca para inibir os furtos do acervo. Esse monitoramento é feito por câmeras distribuídas no interior da biblioteca e que geram imagens de todo o espaço em um monitor instalado no balcão de atendimento ao aluno. A partir desse monitor, o funcionário 152 que faz o atendimento ao aluno pode acompanhar os movimentos dos demais alunos pelos corredores e entre as estantes do acervo. 8.5.5 Serviços Prestados pela Biblioteca a) Serviço de Acesso Ao Acervo Com o objetivos principais de prestar um atendimento de qualidade à toda comunidade acadêmica e disseminar a informação, a Biblioteca oferece os seguintes serviços informacionais: b) Serviço de Empréstimo Consiste no acompanhamento do empréstimo de material bibliográfico; c) Serviço de Devolução Consiste no acompanhamento da devolução de material bibliográfico; d) Serviço de Reserva Consiste em agendar a reserva de material bibliográfico; e) Serviço de Referência: Orientação e treinamento aos usuários para melhor utilização do acervo, ajuda nas consultas e levantamento de pesquisas bibliográficas; atendimento ao publico, empréstimo de materiais; empréstimo entre bibliotecas e/ou intercâmbio entre bibliotecas, que permitirá ao usuário a utilização de materiais informacionais de outras bibliotecas e/ou centros de informações; comutação, ou seja, fornecimento de cópias de artigos de periódicos existentes em qualquer instituição informacional do país ou do exterior. f) Serviço de Alerta circulação e divulgação dos Sumários de Periódicos Correntes para o corpo docente do Centro Universitário Unihorizontes e a disponibilização dos mesmos 153 para os demais usuários, criação de folders, boletins, manuais, guias, regulamento interno da biblioteca, quadro de avisos, divulgação e exposição das publicações recém-chegadas à biblioteca e incorporadas ao acervo por um determinado período, divulgação de documentos informacionais de eventos na área específica e áreas afins; bases de dados “on-line” e em cd-rom em área específica e/ou gerais que auxiliarão na pesquisa; orientação para Normalização Bibliográfica. g) Serviços de Marketing biblioteca campanhas de conscientização e divulgação do uso da biblioteca, seu acervo, serviços e produtos, leitura, cursos de extensão a serem oferecidos pela biblioteca, distribuição de folders, folhetos, boletins, guias, palestras, de forma a convencer o usuário sobre a importância do uso dos serviços e produtos que a biblioteca oferece, e a importância de utilizá-la como extensão da sala de aula, ou mesmo como fonte básica para consultas e pesquisas. h) Serviços de Empréstimo entre bibliotecas Manutenção e ampliação do sistema de intercâmbio com outras bibliotecas e/ou instituições informacionais como: faculdades, universidades, estabelecimentos isolados, centros de documentação e outras instituições técnicas, científicas e culturais, nacionais e estrangeiras; i) Serviços de comutação bibliográfica Comutação de diversos documentos informacionais e acesso a fontes impressas. A comutação bibliográfica permite a participação da biblioteca no Sistema de Intercâmbio entre Bibliotecas em âmbito nacional e internacional para troca e fornecimento (atuação da instituição biblioteca como cooperante) e recebimento (atuação da instituição biblioteca como participante) de informações específicas da área e gerais. 8.5.6 Área de Tecnologia 154 O Sistema de Gerenciamento Informatizado da Biblioteca permite: Confecção e emissão de relatórios; Controle de multas; Cadastro e processamento técnico de materiais Devoluções de materiais; Empréstimos de materiais; Estatísticas; Importação e exportação de registros bibliográficos; Realização de pesquisas por autor, título e assunto; Renovações de materiais; Reservas materiais; Utilização do formato MARC 8.5.7 Horário de Funcionamento O horário de funcionamento da biblioteca é distribuído de tal forma a atender a demanda dos alunos com diferentes disponibilidades de tempo. Durante os dias úteis a biblioteca permanece aberta durante 14 horas, sempre disponível para quaisquer atividades que forem desenvolvidas na mesma, ou seja, empréstimos, leituras de revistas, jornais, livros, etc, e também para realização de trabalhos ou para consultas à internet. Durante o final de semana, especificamente aos sábados, a biblioteca permanece aberta durante 08 horas prestando os mesmos serviços descritos anteriormente. Dessa forma, o horário de funcionamento da biblioteca é o seguinte: Segunda-feira a sexta-feira de 07:30 hs às 22:00 hs; Sábado de 08:00 hs às 16:00 hs. 8.5.8 Recursos Humanos 155 A equipe técnica de apoio à Biblioteca é composta por: Duas Bibliotecárias Chefes com formação em Biblioteconomia, registrado junto Conselho Regional de Biblioteconomia, que exercem o cargo de acordo com a legislação vigente. Estas profissionais desenvolvem as seguintes funções: administração da biblioteca; Coordenação da equipe; Organização da biblioteca como um todo Orientação aos usuários em pesquisas acadêmica; Execução de serviços técnicos (classificação, catalogação e indexação); Criação de novos serviços; Elaboração de manuais; Responsabilidade pela criação de políticas; Além das Bibliotecárias Chefes existem outros funcionários que desenvolvem outras atividades na Biblioteca, como por exemplo, atendimento ao usuário (Setor de Atendimento ao Usuário), serviços de processamento técnico e outros serviços existentes neste setor. 156 9 APOIO AO DISCENTE O educando é o centro das atenções do processo de ensino-aprendizagem. Pensando assim e, para responder às suas necessidades da forma mais adequada, o Centro Universitário mantém em permanente funcionamento um setor específico, cujo objetivo é desenvolver um trabalho de caráter preventivo, focado no resgate da aprendizagem, ressignificação dos conhecimentos e estímulo à autoestima. Entre as atribuições estão: a) apontar a solução de problemas relacionados à não aprendizagem, enfocando o educando, o professor ou a própria instituição de ensino; b) oferecer atendimento e acompanhamento sistemático aos trabalhos acadêmicos realizados no espaço do Centro; c) orientar as decisões vocacionais dos discentes, quando eles assim solicitarem; d) orientar e acompanhar o discente na sua caminhada acadêmica; e) sugerir a promoção de encontros para socialização entre professores, educandos, coordenadores, administradores, direção e grupos de apoio; f) dar assistência e acompanhamento psicopedagógico aos educandos que apresentem dificuldades no desenvolvimento de aprendizagem e em sua interação psicossocial; g) assistir e orientar alunas gestantes; h) assistir e acompanhar alunos do interior do Estado e ProUni que apresentem dificuldade de adaptação no convívio social; i) orientar os alunos com dificuldade de estudar e aprender; j) emitir informações aos docentes sobre os alunos que estão em acompanhamento com especialista, quando necessário; k) oferecer oportunidades de participação em atividades culturais, artísticas e sociais; l) desenvolver articulações com empresas, órgãos públicos e instituições da comunidade social para o encaminhamento ao primeiro emprego, recolocação profissional ou para o primeiro empreendimento profissional ou econômico; 157 m) apoiar os diretórios ou centros acadêmicos legalmente constituídos. Dentre algumas as atividades executadas pelo setor, cita-se: a) Apoio Psicopedagógico: O acompanhamento do desempenho discente e o apoio às suas atividades acadêmicas são da responsabilidade dos coordenadores de curso, tendo como suporte o núcleo específico; b) Mecanismos de Nivelamento e Pesquisa: O Centro Universitário Unihorizontes oferece cursos de nivelamento, a partir de diagnóstico inicial, no primeiro semestre letivo e aprimoramento dos programas de monitoria e de iniciação científica. O diagnóstico é realizado nas primeiras semanas do primeiro período letivo dos cursos, para os alunos ingressantes. Feito o diagnóstico, por turma, o Centro Universitário Unihorizontes oferece aos alunos aulas de nivelamento, com vistas a dar-lhes suporte para o desenvolvimento, com êxito, das atividades acadêmicas; c) Monitorias de disciplinas básicas. No caso específico da Engenharia de Produção e Engenharia Civilo Centro Universitário Unihorizontes oferece monitorias de cálculo I, II e III,; Física I e II; Geometria Analítica e Álgebra Linear; Desenho Técnico e outras que forem solicitados pelos alunos, por meio de seus representantes. Os monitores são selecionados, capacitados, e remunerados e disponibilizam 20 horas de monitoria por semana, inclusive aos sábados (12h presenciais e 8 h para preparação da monitoria. Os horários de monitoria são disponibilizados nos quadros de aviso da Instituição. c) Atendimento Extraclasse: O atendimento extraclasse é realizado por todos os setores do Centro Universitário Unihorizontes a fim de proporcionar ao discente ambiente adequado ao êxito da aprendizagem. Os laboratórios podem ser utilizados pelos alunos, fora do horário de aulas, com a participação de monitores e dos técnicos dos laboratórios, para o reforço da aprendizagem prática. 158 A biblioteca tem horário de funcionamento durante os três turnos, incluindo os sábados, para que os alunos possam realizar suas pesquisas bibliográficas, leituras ou trabalhos em grupo sem prejuízo da presença em sala de aula. A Coordenação do Curso funciona durante o horário de funcionamento do Centro Universitário Unihorizontes, aberta a alunos e professores, para a abordagem de qualquer assunto ligado ao curso e ao desempenho discente; Ademais, o setor em conjunto com o Comitê de Acessibilidade da IES, promove ações de acessibilidade e o atendimento prioritário, imediato e diferenciado para a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços e equipamentos acadêmicos, dos sistemas e meios de comunicação e informação da IES, bem como a disponibilidade de serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. 9.1 Acompanhamento do egresso O Centro Universitário Unihorizontes tem como objetivo a implementação do Programa de Acompanhamento de Egressos – PAE. Esse programa tem como objetivo geral criar mecanismos que permitam a contínua melhoria de todo o planejamento do processo de ensino aprendizagem. Quanto aos objetivos específicos do programa, destacam-se: Promoção de encontros, cursos de extensão, reciclagens e palestras direcionadas a profissionais formados pelo Centro Universitário Unihorizontes; Avaliação do desempenho institucional, por meio do acompanhamento da situação profissional dos ex-alunos; Manutenção registros atualizados de alunos egressos; Divulgação da inserção dos alunos formados no mercado de trabalho; 159 Avaliação do desempenho da instituição, através da pesquisa de satisfação do formando e do acompanhamento do desenvolvimento profissional dos exalunos. Ações Para atingir a finalidade do Programa de Acompanhamento de Egressos, o Centro Universitário Unihorizontes desenvolve as seguintes ações: a) Cadastro através de um banco de dados: O cadastro dos alunos egressos do Centro Universitário Unihorizontes é feito a partir de um formulário específico que dispõe de telefone, endereço e e-mail atualizados. Nesse cadastro serão contempladas todas as informações do aluno egresso, o curso realizado, a atuação no mercado de trabalho, as dificuldades encontradas na profissão, interesse na realização de novos cursos de graduação, pós-graduação e aperfeiçoamento. b) Endereço eletrônico: Criação de um canal de comunicação virtual exclusivo para a comunicação dos alunos egressos como Centro Universitário Unihorizontes, para que possam sanar dúvidas, solicitar informações, fazer sugestões ou críticas. c) Participação em eventos realizados pela Instituição: Realização de diversos eventos destinados aos alunos egressos, como palestras, seminários, Semana de Extensão, Semana de Iniciação Científica, Semana do Projeto Interdisciplinar, os quais serão divulgados através de seus e-mails cadastrados. Nestes eventos os alunos egressos poderão participar como ouvintes ou ainda como responsável pela atividade. Neste caso, os alunos terão a 160 oportunidade de relatar suas experiências, vivências, apresentação dos melhores TCC, com a finalidade de integrar alunos/ex- alunos/empresas/comunidade/Instituição. 161 10 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR (CASUP) O Conselho de Administração Superior – CASUP, órgão máximo de natureza deliberativa, normativa, consultiva e recursal do Centro Universitário Unihorizontes, é constituído pelos: 1. Diretor Geral; 2. Vice-Diretor; 3. Diretor de Pós-Graduação e de Pesquisa; 4. Diretor de Graduação; 5. Coordenadores dos cursos; 6. 02 (dois) representantes docentes, ou seus respectivos suplentes do corpo docente dos cursos de graduação e pós-graduação. A eleição dos representantes será realizada mediante edital expedido pela Diretoria Geral; 7. 02 (dois) representantes estudantis ou seus respectivos suplentes do corpo discente dos cursos de graduação e tecnólogos e 01 (um) representante estudantil e seu respectivo suplente dos cursos de pósgraduação. 8. 01 (um) representante da Entidade Mantenedora, indicado pelo diretor presidente da mantenedora; 9. Secretário de Ensino, como secretário do órgão; O CASUP é presidido pelo Diretor Geral, e na sua ausência pelo seu substituto regimental. Os representantes efetivos e seus suplentes do corpo docente têm mandato de 02 (dois) anos e os representantes efetivos e suplentes do corpo discente tem mandato de 01 (um) ano, vedada em ambos os casos, a recondução imediata. Compete ao Conselho de Administração Superior: I – Zelar pelos objetivos institucionais do Centro Universitário Unihorizontes e do Instituto Novos Horizontes de Educação Superior e Pesquisa; 162 II – Elaborar e/ou aprovar, nos termos da legislação, as normas acadêmicas que regerão as atividades de ensino, pesquisa e extensão; III – Regulamentar, mediante resoluções, os atos normativos internos e os decorrentes das competências regimentais; IV – Apreciar o planejamento anual e a proposta orçamentária e o plano de aplicação de recursos encaminhados pela Diretoria Geral; V – Propor à entidade mantenedora o planejamento global do Centro Universitário Unihorizontes e do Instituto e o anteprojeto de orçamento para o ano seguinte de acordo com a apreciação do inciso anterior: VI – Exercer o poder disciplinar e decidir, em grau de recurso, os processos que lhe forem encaminhados pela Diretoria Geral; VII – Aprovar a criação, modificação e extinção dos cursos de graduação, seus currículos plenos e suas vagas, programas de pós-graduação em nível de especialização, mestrado ou doutorado, por proposta da Diretoria Geral, decidindo as questões sobre a sua aplicabilidade e de acordo com a aprovação dos órgãos competentes do Ministério da Educação; VIII – Aprovar o calendário geral das atividades acadêmicas e aprovar as normas complementares à legislação sobre currículos, matrículas, transferências, processo de ensino e aprendizagem, avaliação de desempenho escolar, aproveitamento de estudos, programas de pesquisa e extensão, regime de dependências, processo seletivo, e de outros assuntos acadêmicos; IX – Aprovar os regulamentos dos órgãos internos e as alterações deste regimento, ouvida a entidade mantenedora, quando for o caso; X – Apurar responsabilidades do Diretor Geral, Vice-Diretor, Diretor de Pós Graduação e Pesquisas, e Diretor de Graduação, Coordenadores e outros, quando por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação e de regulamentos ou de outras normas internas complementares; XI – Deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina coletiva; 163 XII – Intervir, esgotadas as vias ordinárias, nos demais órgãos internos, avocando a si as atribuições a eles conferidas; XIII – Decretar o recesso parcial ou total das atividades escolares de cada curso, ou de todos; XIV – Resolver os casos omissos no Regimento Interno da Instituição ou de extrema urgência, ouvindo as partes interessadas, quando necessário; XV – Exercer as demais atribuições que lhe estejam afetas pela sua natureza ou por delegação da entidade mantenedora. O CASUP reúne-se, ordinariamente, uma vez em cada semestre, e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente ou a requerimento da maioria de seus membros. As decisões do Conselho são tomadas por maioria simples dos presentes, cabendo ao Presidente, além de membro, o voto de desempate. Nenhum membro do CASUP pode votar em assunto de seu interesse pessoal. As deliberações de caráter normativo assumirão a forma de Resolução. 164 11 COLEGIADO DE CURSO Os Colegiados de Curso são órgãos consultivos e deliberativos constituídos no âmbito de cada um dos cursos de graduação do Centro Universitário Unihorizontes. O Colegiado do Curso de Engenharia de Produção é composto pelos professores com encargos didáticos à época de convocação do colegiado, por 02 (dois) representantes do corpo discente, eleitos para mandato com duração anual, e pelo Coordenador do Curso de Engenharia de Produção, que o preside. O Colegiado de Curso se reúne, ordinariamente, 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, por convocação da Diretoria Geral, das Diretorias de área e pelo Coordenador de Curso. As datas das reuniões ordinárias estão previstas no calendário acadêmico. As sessões são registradas em ata para arquivamento das deliberações e encaminhamentos tomados. Nos termos do Regimento Interno do Centro Universitário Unihorizontes, são atribuições do Colegiado de Curso: I. Homologar os planos de ensino, programas, bibliografia e ementas de cada disciplina, conforme as exigências do projeto pedagógico do curso, antes do início do período letivo; II. Sugerir medidas para aperfeiçoar o perfil profissional de cada curso, em função da evolução e desenvolvimento da área de atuação; III. Homologar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos escolares a serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do curso, de acordo com o calendário escolar; IV. Sugerir e propor para o coordenador do curso, cursos extraordinários, seminários ou palestras julgadas necessárias ou úteis à formação profissional dos alunos; V. Acompanhar o entrosamento das disciplinas do curso, propiciando o melhor desenvolvimento dos conteúdos programáticos; VI. Zelar pela execução das atividades acadêmicas do curso e dos planos de ensino das disciplinas que o integram; 165 VII. Propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão; VIII. Sugerir modificações e atualizações do Projeto Pedagógico do curso quando necessário IX. Efetuar a avaliação semestral do desempenho dos respectivos cursos 166 ANEXOS ANEXO 01 – GRADE CURRICULAR – ENGENHARIA DE PRODUÇÃO -revisão março/2015 ............................................. 16868 ANEXO 02 – BIBLIOGRAFIA ........................................................1733 ANEXO 03 – CARGA HORÁRIA POR NÚCLEO ...........................2544 ANEXO 04 – REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPEVISIONADO ..................................................................................................... 25858 167 ANEXO 01 – GRADE CURRICULAR – ENGENHARIA DE PRODUÇÃO REVISÃO MARÇO/2015 S 1º 1º 1º 1º 1º 1º 1º 2º 2º 2º 2º DISCIPLINAS Cálculo Diferencial e Integral I Geometria Analítica e Álgebra Linear Química Geral e Tecnológica Metodologia Científica Introdução à Engenharia de Produção Geometria Descritiva ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES I SUB-TOTAL CH (TEO) 1.º SEMESTRE 2º Português Instrumental ATIVIDADES 2º INTERDISCIPLINARES II SUB-TOTAL Cálculo Diferencial e Integral III Física Geral e Experimental 3º II 3º Administração da Produção CH (PRA) CH (TOT) LABORAT. CRÉD 72 h/a 72 h/a 4 - 72 h/a 72 h/a 4 - 36 h/a 36 h/a - 36 h/a 36 h/a 2 - 72 h/a 72 h/a 4 - 72 h/a 72 h/a 4 432 2.º SEMESTRE Cálculo Diferencial e Integral Cálculo Diferencial e 72 h/a II Integral I Cálculo Diferencial e Integral I Geometria Física Geral e Experimental I 36 h/a Analítica e Álgebra Linear (correquisitos) Teoria Geral da 72 h/a Administração Ética para Engenheiros 36 h/a 2º Desenho Técnico 3º PRÉ-REQUISITO 36 h/a 72 h/a 36 h/a Química 4 2 24 72 h/a 36 h/a Física 4 72h/a 4 36 h/a 2 72 h/a Sala de Desenho Geometria Descritiva 36 h/a - 36 h/a 36 h/a 2 - 72 h/a 72 h/a 4 432 3.º SEMESTRE Cálculo Diferencial e 72 h/a Integral II Física Geral e 36 h/a Experimental I 72 h/a 36 h/a 72 h/a 4 4 24 72 h/a 36 h/a 72 h/a 4 Física 72 h/a 4 4 168 Estatística Aplicada a Engenharia Desenho Auxiliado por 3º Computador ATIVIDADES 3º INTERDISCIPLINARES III SUB-TOTAL 3º 4º 4º 4º 4º 4º 5º 5º 5º 5º 5º 5º 72 h/a Desenho Técnico 36 há - 72 h/a 432 4.º SEMESTRE Estatística aplicada a Estatística Aplicada a 72 h/a Engenharia de Produção Engenharia Cálculo Diferencial e Cálculo numérico 72 h/a Integral II Ciência e Tecnologia dos 36 h/a Materiais Estratégias e Organizações 72 h/a Física Geral e experimental 36 h/a III ATIVIDADES 72 h/a INTERDISCIPLINARES IV SUB-TOTAL 432 5.º SEMESTRE Metrologia e instrumentação Desenho Técnico 36 h/a Física Geral e Eletrotécnica 72 h/a experimental III Ciência e Tecnologia Engenharia dos Materiais 36 h/a dos Materiais Resistência e Qualidade dos Cálculo Diferencial e 72 h/a Materiais Integral I Algoritmo e Programação ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES V SUB-TOTAL 6º Contabilidade Geral 6º Gestão de Operações Pesquisa Operacional 6º Aplicada a Engenharia de Produção 6º Gestão da Qualidade 72 h/a 36 há 72 h/a 4 Informática 72 h/a 4 4 24 36 h/a 72 h/a 4 72 h/a 4 72 h/a Materiais 72 h/a 36 h/a 72 h/a 4 4 Eletricidade 72 h/a 4 4 24 36 h/a 36 h/a 72 h/a Metrologia 4 72 h/a Eletrotécnica 4 72 h/a Materiais 4 72 h/a Cálculo Numérico 72 h/a 72 h/a - 72 h/a 72 h/a 4 Informática 4 4 432 6.º SEMESTRE 72 h/a 72 h/a 24 72 h/a 72 h/a 4 4 72 h/a 72 h/a 4 72 h/a 72 h/a 4 169 6º Automação e Controle da Produção 6º ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES VI Eletrotécnica 72 h/a 72 h/a 4 - 72 h/a 72 h/a 4 SUB-TOTAL 432 7.º SEMESTRE 7º Processos de Fabricação I 7º Planejamento e Controle da Produção I 7º Gestão de Custos 7º Logística Empresarial Direito e Legislação 7º Engenharia Engenharia dos Materiais 36 h/a Administração da Produção 72 h/a 72 h/a 4 72 h/a 72 h/a 72 h/a 72 h/a 4 4 36 h/a 36 h/a 2 36 h/a 36 h/a 2 72 h/a 72 h/a 4 na 7º Economia Para Engenheiros 7º 8º 8º 8º 8º 8º 9º 9º ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES VII SUB-TOTAL 24 - 432 8.º SEMESTRE Processos de Processos de Fabricação II 72h/a Fabricação I Planejamento e Planejamento e Controle da Controle da Produção 72 h/a Produção II I Gestão da Cadeia de 72 h/a Suprimentos Liderança e 72 h/a Desenvolvimento de Equipes Ergonomia e Segurança do 72 h/a Trabalho SUB-TOTAL 360 9.º SEMESTRE Gestão Ambiental 36 h/a Empreendedorismo 72 h/a 36 h/a 72 h/a Laboratório de processo 4 24 72 h/a 4 72 h/a 4 72 h/a 4 72 h/a 4 72 h/a 4 20 36 h/a 72 h/a 2 4 170 9º Engenharia do Trabalho 72 h/a 72 h/a 4 9º Estratégias de Produção 72 h/a 72 h/a 4 9º Teoria do Controle 72 h/a 72 h/a 4 288 h/a 612 10.º SEMESTRE 288 h/a 16 34 10 Desenvolvimento do Produto º 72 h/a 72 h/a 4 10 Gestão de Projetos º 72 h/a 72 h/a 4 Processo de Fabricação I 72 h/a 72 h/a 4 Optativa I - 72 h/a 72 h/a 4 Optativa II - 36 h/a 36 h/a 2 - 36 h/a 36 h/a 2 9º Estágio Supervisionado SUB-TOTAL 10 º 10 º 10 º Fabricação Auxiliada Computador - por 10 Trabalho de Conclusão de º Curso SUB-TOTAL TOTAL DISCIPLINAS MINISTRADAS ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES TOTAL GERAL 360 4.356 h./a. 200 4.556 h./a. ou 3.796 horas/rel ógio 20 242 12 254 OPTATIVA I : vide Rol de disciplinas ofertadas OPTATIVA II : Vide rol de disciplinas ofertadas Nota: Todo requisito se transforma em correquesito se o aluno já cursou a disciplina indicada e não foi aprovado por nota. 171 172 ANEXO 02 – BIBLIOGRAFIA 1º PERIODO __________________________________________________________________ CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Ementa: Números reais e Funções reais de uma variável real. Limites. Continuidade. Derivadas e aplicações. Antiderivadas. Integral Definida. Teorema Fundamental do Cálculo. Objetivos de aprendizagem: Propiciar o aprendizado dos conceitos de limite, derivada e integral de funções de uma variável real. Propiciar a compreensão e o domínio dos conceitos e das técnicas de Cálculo Diferencial e Integral. Desenvolver a habilidade de implementação desses conceitos e técnicas em problemas nos quais eles se constituem os modelos mais adequados. Desenvolver a linguagem matemática como forma universal de expressão da Ciência. Bibliografia Básica: STEWART, James. Cálculo. Volume 1. 6a ed. Editora Cengage Learning, 2009. ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volume 1. 8a ed. Editora Bookman, 2007. FLEMMING, Diva M; GONÇALVES, Miriam B. Cálculo A : funções, limites, derivação e integração. 6. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2007. Bibliografia Complementar: SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. Editora Makron Books, 1987. ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. Volume 1. 6.a ed. Editora Bookman, 2000. 173 LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 3ª ed. Editora Harbra, 1994. FLEMMING, Diva M; GONÇALVES, Miriam B. Cálculo A (Funções, Limites, Derivação e Integração). 6ª ed. Editora Prentice-Hall, 2007. SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 2ª ed. Editora Makron Books, 1994. QUÍMICA GERAL E TECNOLÓGICA Ementa: Fórmulas e equações químicas. Estequiometria. Leis ponderais. Ligações químicas. Soluções. Propriedades coligativas. Equilíbrio químico. Equilíbrio iônico. Produto iônico da água-pH. Gases ideais e reais. Funções orgânicas. Eletroquímica. Oxi-redução. Corrosão. Laboratório. Objetivos de aprendizagem: A disciplina Química Geral e Tecnológica visa proporcionar uma sólida formação básica, aliada às necessidades das disciplinas posteriores do curso de Engenharia de Produção. A disciplina também capacita o aluno na habilidade de análise crítica e resolução de problemas concretos, através de ensaios laboratoriais, viabilizando o estudo de modelos abstratos e sua extensão genérica a novos padrões e técnicas de resolução. Bibliografia Básica: ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. RUSSEL, John B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. v. 1. BRADY, James E.; HUMISTON, Gerard E. Química Geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. v. 2. Bibliografia Complementar: 174 ATKINS, PETER; PAULA, JULIO DE. Físico-química. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. v. 1. VLACK, L.H. VAN. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. BRADY, JAMES E. E HUMISTON, GERARD E. Química Geral, V 1. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1998. MASTERTON, W. L.; SLOWINSKI, E. J.; STANITSKI, C. L. Princípios de Química. Rio de Janeiro: LTC, 1990. METODOLOGIA CIENTÍFICA Ementa: Ciência, conhecimento e metodologia científica: conceitos básicos, métodos, pesquisa científica: visão geral das etapas básicas da pesquisa empírica; métodos de pesquisa e técnicas de coletas de dados; elaboração do projeto de pesquisa: apresentação, contextualização, problematização, justificativa, objetivos (geral e específicos), referencial teórico, metodologia do trabalho científico; relato, análise e interpretação dos dados obtidos na pesquisa. Estrutura e normalização do trabalho científico, conforme as normas da ABNT. Objetivos de aprendizagem: Ao final da disciplina, espera-se que o aluno tenha apreendido e desenvolvido os princípios do comportamento científico, em cuja base está a busca pelo raciocínio lógico, disciplina, cuidado para seguir roteiros e orientações e o hábito da análise crítica. A partir daí, espera-se que ele seja capaz de elaborar um projeto de pesquisa, identificando suas fases, passos e estrutura, assim como estruturar e normalizar trabalhos acadêmicos em geral, e monográficos em especial, contemplando suas partes constituintes, estrutura lógica e normalização, conforme as regras estabelecidas pela ABNT. 175 Bibliografia Básica: CERVO, A.L., BERVIAN, P.A., Metodologia Científica, 5ª ed., São Paulo: Prentice Hall, 2002. MICHEL, Maria Helena, Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências sociais – um guia prático para acompanhamento da disciplina e elaboração de trabalhos monográficos, são Paulo: Atlas, 2005. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração, 6ªª ed., São Paulo: Atlas, 2005. Bibliografia Complementar: FRANÇA,J.L. et al, Manual para Normalização de Publicações Técnico-Científicas, 7ª ed., Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. MARTINS, G.A., LINTZ, A., Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso, São Paulo: Atlas, 2000. PARRA FILHO, D., ALMEIDA SANTOS, J., Metodologia científica, 2ª ed., Rio de Janeiro: Futura, 1999. SERRA NEGRA, C.A., SERRA NEGRA, E.M., Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. São Paulo: Atlas, 2003. TRIVINÕS, A.N.S., Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais – a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Ementa: Apresentação da Engenharia de Produção. Sistemas de Produção. Engenharia. Administração e Engenharia de Produção. Áreas de atuação da Engenharia de Produção. O papel social do engenheiro. Regulamentação profissional. Processo de estudo e pesquisa. Objetivos de aprendizagem: Apresentar ao aluno o campo profissional da engenharia de produção. Fornecer as características históricas da engenharia de produção, especificando-as em 176 relação ao Brasil. Introduzir os métodos de trabalho do engenheiro de produção através do relato de estudos de casos. Bibliografia Básica: BATALHA, M. O. (org). Introdução à Engenharia de Produção. Rio de Janeiro: Campus, 2008. BAZZO, W. A. & Pereira, L. T. V., 1997, Introdução à Engenharia, Editora UFSC. Florianópolis, 2009. NETTO, A. A. O.; TAVARES, W. R.; Introdução à Engenharia de Produção. Florianópolis: Visual Books, 2006. Bibliografia Complementar: SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009. CONTADOR, J. C. Gestão de operações: a engenharia de produção a serviço da modernização da empresa. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. DAVIS, M. et al. Fundamentos da administração da produção. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. HOLTZAPPLE, M.T. Introdução a Engenharia. Rio de Janeiro. LTC, 2006. NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1997. GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Ementa: Sistemas de coordenadas. Matrizes. Sistemas de equações lineares. Vetores. Produto de vetores. Aplicação de vetores ao estudo analítico da reta e do plano. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Autovalores e autovetores. Espaço com produto interno. Cônicas e quádricas. Objetivos de Aprendizagem: Estabelecer os conceitos de Geometria Analítica e Álgebra Linear a fim de levar o aluno a se familiarizar com a linguagem matemática e com os métodos de 177 construção do conhecimento matemático, bem como, capacitar os alunos para a resolução de problemas relacionados a área específica de formação. Bibliografia Básica: ANTON, H e RORRES, C. Álgebra Linear com aplicações, 8 ed. Porto Alegre, Bookmam, 2001 CAMARGO,I. & BOULOS, P. Geometria Analítica, 3ª. Ed. São Paulo. Makroon Books, 2005. LAY, David C. Álgebra Linear com Aplicações . 2ª Ed. LTC, 2005 Bibliografia Complementar: LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. vol.I. São Paulo: Harbra, 1994. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. vol.II. São Paulo: Harbra, 1994. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. Vol. 1 e 2. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. WINTERLE,P &. STEINBRUCH, A. Álgebra Linear, 3ª. Ed. São Paulo. Makroon Books,2006. WINTERLE,P &. STEINBRUCH, Geometria Analítica, 2ª. Ed. São Paulo. Ed. São Paulo. Makroon Books, 2006. GEOMETRIA DESCRITIVA Ementa: Sistemas de projeção. Ponto, reta e plano. Pertinência e posições relativas. Métodos Descritivos. Geração de superfícies. Seção e desenvolvimento. Representação de sólidos. Interseção de Planos e sólidos. Interseção de sólidos. Objetivos de Aprendizagem: 178 Possibilitar ao aluno a capacidade de visualizar no espaço e transpor para épura superfícies elementares interceptadas entre si e seccionadas por planos bem como seu desenvolvimento e sua planificação Bibliografia Básica: PEIXOTO, Virgulio Vieira, SPECK, Henderson José. Manual básico de desenho técnico. 6ª ed. Florianópolis: UFSC. 2010. PAPAZOGLOU, Rosarita Steil, RIBEIRO, Claudia Pimentel Bueno do Valle. Desenho técnico para engenharias. Curitiba: Juruá. 2008. PRÍNCIPE, A. dos R. Noções de Geometria Descritiva ? Volume I. São Paulo: Nobel, 2002. Bibliografia Complementar: FERREIRA, Patrícia. Desenho de Arquitetura. 2ª ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008. MONTENEGRO, G. Geometria Descritiva. São Paulo: Edgard Blucher, 1991. WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 2001. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. Vol. 1 e 2. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. WINTERLE,P &. STEINBRUCH, A. Álgebra Linear, 3ª. Ed. São Paulo. Makroon Books,2006. WINTERLE,P &. STEINBRUCH, Geometria Analítica, 2ª. Ed. São Paulo. Ed. São Paulo. Makroon Books, 2006. ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES I O tema do Projeto Interdisciplinar para o 1º (primeiro) semestre do curso de Engenharia de Produção é “ O papel do engenheiro de produção na sociedade” Bibliografia Básica: 179 Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) Bibliografia complementar: Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) 180 2º PERIODO __________________________________________________________________ CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II Ementa: Técnicas de Integração. Aplicações de Integral. Funções Reais de Várias Variáveis Reais: derivada parcial, regra da cadeia, planos tangentes, derivadas direcionais e gradiente, extremos relativos e absolutos, multiplicadores de Lagrange, aplicações. Teoria de Séries: definição, exemplos, testes de convergência, séries de potência, séries de Taylor. Objetivos de aprendizagem: Propiciar o aprendizado das técnicas do Cálculo Integral de funções de uma variável real. Propiciar a compreensão e o domínio dos conceitos e das técnicas de Cálculo Diferencial em várias variáveis reais. Propiciar o aprendizado da Teria de Séries. Desenvolver a habilidade de implementação desses conceitos e técnicas em problemas nos quais eles se constituem os modelos mais adequados. Desenvolver a linguagem matemática como forma universal de expressão da Ciência. Bibliografia Básica: STEWART, J. Cálculo, vols 1 e 2; Cengage/Pioneira Thomson Learning, 6ª edição, 2009. BOYCE, W. e DIPRIMA, R., Equações Diferenciais Elementares e Problema de valores de contorno. 6ª edição revista; LTC, 2010. HALLET, Hughes et al, Cálculo de uma Variável. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2004. Bibliografia Complementar: ANTON, H., Cálculo: um novo horizonte, Vol. 2, 6ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. 181 LEITHOLD, L., O Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 2. São Paulo: HARBRA, 2000. FLEMMING, Diva Marília e Buss, Mirian G., Cálculo A, 6ª edição, Pearson Edit, 2006. SIMMONS, G.F., Cálculo com Geometria Analítica, 2ª Ed., Vol. 2. McGraw-Hill, 1995. THOMMAS, G. B., Cálculo, vols. I e II, 11ª edição. São Paulo: Addison Wesley. 2008. ÉTICA PARA ENGENHEIROS Ementa: Fundamentos e conceituação filosófica de moral, ética e valores; Ética, moral e valores sociais, ambientais e econômicos; Princípios e fundamentos da Ética. O Código de Ética Profissional do engenheiro; A Engenharia e o mercado de trabalho. Objetivos de aprendizagem: Propiciar aos acadêmicos conhecimentos acerca das responsabilidades técnicas e civis, numa perspectiva da ética e do exercício profissional no papel de sujeitos participantes das mudanças sócio-econômicas. Bibliografia Básica: SÁ, Antônio Lopes. Ética Profissional. 9ª Ed. São Paulo. Atlas, 2009. VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 9.ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. SÁNCHEZ-VÁZQUES, Adolfo. Ética. 29.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. Bibliografia Complementar: 182 G. Piazza, Fundamentos de ética e exercício profissional em engenharia, arquitetura e agronomia, Brasília: Ed. CONFEA, 2000. E.F. Macedo, “Manual do profissional”, 4ª Ed., Brasília: Ed. CONFEA, 1999. RODRIGUES, Carla; SOUZA, Herbert José de,.Ética e Cidadania. 12.a ed. São Paulo: Moderna, 1997. CONFEA. Código de ética profissional Brasilia: CONFEA, 2002. Código de Ética do Engenheiro – CONFEA/CREA (resolução 205 do CONFEA, de 30/07/1971). CONFEA Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Resolução nº1002/2002. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I Ementa: Introdução à Física. Análise dimensional. Cinemática vetorial e Dinâmica da partícula. Conservação do momento linear. Colisões. Trabalho e energia. Conservação de energia mecânica. Estática, Momento angular e torque. Campo gravitacional.Cinemática e Dinâmica de rotação;- Conservação do Momentum Angular; Gravitação; Estática dos Fluidos; Dinâmica dos Fluidos. Objetivos de aprendizagem: Proporcionar aos estudantes uma boa compreensão do modo como se analisam os fenômenos físicos, exemplificados por meio de aplicações e situações especificas. Contribuir para a aprendizagem de conceitos mais amplos, facilitando o desenvolvimento de raciocínio lógico através da compreensão de fenômenos físicos e resolução de problemas relacionados à Mecânica. Bibliografia Básica: HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. FUNDAMENTOS DE FISICA: mecânica Vol 1, 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. HIBBELER, Russell C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. 183 MOSCA, Gene; TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas. Vol 1, 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. Bibliografia Complementar: YOUNG, H.D.; FREEDMAN,R.A. Física 1: Mecânica, 12ª Ed., São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2008. BEER,F.P. ; JOHNSTON, E.R.“Mecânica vetorial para engenheiros: estática”, 5ª Ed., São Paulo: Pearson Makron Books, 1994. NUSSENZVEIG, H.M. . Curso de física básica 1, 4ª Ed., São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2002. V 1. RAMALHO, F.; FERRARO, N.G.; SOARES, P.A.T. “Os fundamentos da física, v. 1”, 10ª Ed., São Paulo: Moderna, 2008. DESENHO TÉCNICO Ementa: Interpretação e elaboração de esboços e desenhos técnicos por meio manual. Conceitos básicos do desenho geométrico. Normas gerais de desenho técnico. Sistemas de projeções. Introdução à representação dos elementos do projeto arquitetônico. Objetivos de aprendizagem: Conhecer os materiais e normas utilizadas em desenho técnico; Compreender as vistas ortográficas, cortes e secções de um objeto e sua representação em perspectiva; Com base nestas competências espera-se que os discentes apresentem ao final da disciplina as seguintes habilidades: Compreensão de um desenho técnico (leitura de projeto); Elaborar desenhos técnicos; Bibliografia Básica: PEIXOTO, Virgulio Vieira; SPECK, Henderson José. Manual básico de desenho técnico. 7. ed. Florianópolis: UFSC, 2013. 184 PAPAZOGLOU, Rosarita Steil; RIBEIRO, Claudia Pimentel Bueno do Valle. Desenho técnico para engenharias. Curitiba: Juruá, 2008. SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. Bibliografia Complementar: MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico. São Paulo: Hemus, 1977. FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. – Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. Editora Globo, 2002. CAVALLIN, José. Lições de geometria descritiva. 4. ed. Curitiba: UFPR. 1968. PUTNOKI, J. C. Elementos de geometria e desenho geométrico. Editora Scipione, Vol 1, 2 e 3. 4ª edição, São Paulo, SP. GIONGO, A. R. – Curso de Desenho Geométrico. Editora Nobel, 1990. BRAGA, T. – Desenho Linear Geométrico. Editora Ícone, 1997. PORTUGUÊS INSTRUMENTAL Ementa: Leitura e compreensão de textos pertencentes a gêneros variados. Análise linguística, discursiva e situacional de gêneros textuais a partir da leitura de textos autênticos. Abordagem pontual de elementos linguísticos, discursivos e situacionais que permitam ao aluno produzir textos orais e escritos adequados a diferentes gêneros e situações de comunicação da área de Engenharia Mecânica. Objetivos de Aprendizagem: Desenvolver a competência comunicativa do aluno como produtor e intérprete de comunicação em língua oral e escrita, especialmente em relação a textos necessários a seu desempenho acadêmico e profissional. O aluno, ao final, será capaz de produzir textos com clareza, objetividade, precisão e coerência e de desenvolver uma leitura autônoma e proficiente. Bibliografia Básica: 185 GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrecer, aprendendo a pensar. 26.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2007. MOYSÉS, Carlos A. Língua portuguesa: atividades de leitura e produção de texto. 2.ed.rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008. MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental para cursos de contabilidade, economia e administração. . 4.ed. São Paulo: Atlas, 2000. Bibliografia Complementar: SCHOCAIR, Nelson M. Gramática moderna da língua portuguesa: teoria e prática : 4.ed. rev. e ampl. Niterói: Impetus, 2010. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NGR 10520: Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2001. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NGR 6023: Referências: Elaboração. Rio de Janeiro, 2000. MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1986. MENDONÇA, Leda Moreira Nunes et al. Guia para apresentação de trabalhos acadêmicos na UFG. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2005. SAVIOLI, Francisco Platão e FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1997. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Ementa: Administração e as Organizações; Pensamento Administrativo na Era Moderna: Escola da Administração Científica, Escola Clássica da Administração, Escola das Relações Humanas, Teoria dos Sistemas, Teoria Contingencial; Pensamento Administrativo Organizações; na Era Liderança Contemporânea; e Perspectivas Comunicação, em Estrutura Análise das Organizacional, Comportamento e Cultura Organizacional, Tomada de decisão, Diagnóstico e Mudança Organizacional. 186 Objetivos de Aprendizagem: Capacitar o aluno à compreender a importância dos conceitos e práticas administrativas desenvolvidos ao longo do tempo e sua adaptação para os dias atuais, construindo uma visão integrada da necessidade da aplicação da ciência ao processo administrativo, bem como do aproveitamento dos conhecimentos adquiridos solução de problemas atuais Bibliografia Básica: CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. Edição Compacta. Rio de Janeiro: Campus, 2004. MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 6a ed. São Paulo: MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Pioneira e Thomson Learning, 2002. Bibliografia Complementar: DAFT, R. L. Organizações: teoria e projetos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. HALL, R. H. Organizações: estruturas, processos e resultados. São Paulo: Prentice Hall, 2004. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração. 4a ed. São Paulo: Atlas, 2004. MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 2002. WOOD Júnior, T.; Mudança Organizacional. São Paulo: Atlas, 2002. ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES II O tema do Projeto Interdisciplinar para o 2º (segundo) semestre do curso de Engenharia de Produção tem como tema “Competitividade da Indústria Brasileira” Bibliografia Básica: 187 Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) Bibliografia complementar: Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) 188 3º PERIODO __________________________________________________________________ ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO Ementa: Histórico. Conceitos e Estrutura da Administração de Produção. Sistemas de Produção. Planejamento e Controle a Produção. Desenvolvimento de Novos Produtos. Técnicas Modernas de Administração de Produção. Manutenção Industrial. Balanceamento da Produção. Qualidade e Produtividade. Modelos de Qualidade. Competitividade. Objetivos de Aprendizagem: Esta disciplina tem como objetivo genérico abordar os sistemas de administração da produção, como parte de um sistema maior e mais complexo, com orientação voltada para as necessidades básicas do administrador. De forma específica, destacam-se os seguintes objetivos; apresentar e ensinar conceitos fundamentais na área operacional e apresentar a estrutura de relações entre as várias subfunções dentro da área operacional. Bibliografia Básica: SLACK, N. et al. Administração de produção: edição compacta. São Paulo: Atlas, 1999. TUBINO, D.F. Manual de planejamento e controle da produção. 2ª ed., São Paulo: Atlas, 2000. DAVIS, MARK M. et al. Fundamentos da Administração da Produção. 3a. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. GAITHER, N.; FRAIZER, G. Administração da Produção e Operações. 8a. ed. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2001. Bibliografia Complementar: 189 HEIZER, J.; RENDER, B. Administração de Operações: Bens e Serviços. Rio de Janeiro: LTC Editora S.A., 2000. MARTINS, P. G. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2001. MOREIRA, D.A. Administração de produção e operações. 5ª ed., São Paulo: Pioneira, 2000. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III Ementa: Campos Vetoriais. Parametrização de Curvas. Integrais Múltiplas. Mudança de Variáveis em Integrais Múltiplas. Integrais de Linha. Teorema de Green. Integrais de Superfície. Teorema de Stokes. Teorema de Gauss (teorema da divergência). Aplicações. Objetivos de aprendizagem: Propiciar o aprendizado dos conceitos de campos vetoriais, integrais duplas e triplas, integrais de linha e integrais de superfície. Desenvolver a habilidade de implementação desses conceitos em problemas nos quais eles se constituem os modelos mais adequados. Desenvolver a linguagem matemática como forma universal de expressão da Ciência. Bibliografia Básica: STEWART, James. Cálculo. Volume 2. 6 ed. (2009) Editora Cengage Learning. ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volume 2. 8a ed. (2007) Editora Bookman. ROGAWSKI, Jon. Cálculo. Tradução de Claus Ivo Doering. Porto Alegre: Bookman, 2009. v. 1. Bibliografia Complementar: PINTO, Diomara. MORGADO, M. Cândida Ferreira. Cálculo Diferencial e Integral de Funções de Várias Variáveis. 3.a ed. Editora UFRJ. 2005. 190 ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. Volume 2. 6.a ed. Editora Bookman. 2000. LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 3ª ed. Editora Harbra. 1994. FLEMMING, Diva M; GONÇALVES, Miriam B. Cálculo B. 6ª ed. Editora Pearson. 2007. SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 2. 2ª ed. Editora Makron Books. 1994. DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR Ementa: Metodologia de desenvolvimento de projeto. Processos de representação de projeto; Sistemas de Coordenadas e projeções: vistas principais, vistas especiais, vistas auxiliares; Projeções a partir de perspectiva, projeções a partir de modelos; Projeções cilíndricas e ortogonais; Fundamentos de geometria descritiva; Utilização de escalas. Normas e convenções de expressão e representação de projeto; normas da ABNT. Desenvolvimento de projeto arquitetônico; Elaboração de plantas, cortes, fachadas, diagrama de cobertura, situação, perfil de terreno; definições de parâmetros e nomenclaturas de projeto arquitetônico; estudo de viabilidade física, noções de topografia, noções de estrutura, projeto e engradamento de telhado, detalhes. Ferramentas de computação gráfica e projeto assistido por computador aplicado a projetos de engenharia; Utilização de software de computação gráfica para desenvolvimento de projetos. Modelagem tridimensional; Concepção e desenvolvimento do modelo geométrico tridimensional da edificação. Simulação tridimensional; Prototipagem digital, aplicação de elementos de realidade virtual, luz, estudos de insolação, aplicação de material, textura; animação e trajetos virtuais. BIM (Building Information 191 Modeling); utilização do modelo tridimensional para documentação e cálculos. Aulas práticas em laboratório. Objetivos de Aprendizagem: Capacitar o aluno para interpretar e desenvolver projetos de engenharia com ênfase em projeto arquitetônico; desenvolver a visão espacial; utilizar instrumentos de elaboração de projetos de engenharia assistido por computador com a utilização de computação gráfica; representar projetos de engenharia de acordo com as normas e convenções da expressão gráfica como meio de comunicação dos engenheiros; elaborar modelos tridimensionais com simulação e prototipagem digital. Bibliografia Básica: NEUFERT, Ernst. Arte de Projetar em Arquitetura. 7ª ed. São Paulo: Gustavo Gili, Barcelona, 2004. MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. 3a ed. São Paulo: Ed. Edgard Blucher Ltda, 2005. Montenegro, Gildo A.. Desenho Arquitetônico. 4ª. Ed. Edgard Blucher, São Paulo, 2001. Bibliografia Complementar: GIESECKE, F. E. et al. Comunicação Gráfica Moderna. Porto Alegre: Bookman. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (Diversas Normas na Área de Desenho). CAPOZZI, D. Desenho Técnico – teoria e exercícios. São Paulo: Laser Press. GIESECKE, F. E. et al. Comunicação gráfica moderna. Porto Alegre: Bookman. CHING, Francis, D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. Porto Alegre:Bookman, 2000. Autodesk, AutoCAD – Reference Manual, Autodesk, CA. ESTATÍSTICA APLICADA A ENGENHARIA 192 Ementa: Introdução à Estatística. População e amostra. Classificação das variáveis. Tipos de amostragem. Representação tabular e gráfica. Medidas de tendência central, de variabilidade, de assimetria e curtose. Regressão e correlação. Análise de dados via software estatístico. Objetivos de Aprendizagem: Capacitar o aluno para a coleta, organização, análise e interpretação dos dados aplicados à Engenharia, utilizando os conceitos básicos de Estatística. Bibliografia Básica: TRIOLA, MARIO F. Introdução à Estatística. LTC, 2008. BARBETTA, Pedro Alberto; REIS, Marcelo Menezes; BORNIA, Antônio César. Estatística: para cursos de engenharia e informática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. 9.ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. Bibliografia Complementar: DANTAS, C.A.B. Probabilidade: Um Curso Introdutório. 2.ed. São Paulo: EDUSP, 2000. DEVORE, J.L. Probabilidade e Estatística: para engenharia e ciências. São Paulo: Pioneira Thomson, 2006. HINES, W.W.; et al. Probabilidade e Estatística na Engenharia. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. MAGALHÃES, M.N.; LIMA, A.C.P. Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo: EDUSP, 2004. MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C; HUBELE, N. F. Estatística aplicada à engenharia. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 193 MORETTIN, L. G. Estatística básica . São Paulo: Pearson Makron Books, 2005. v. 2. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II Ementa: Princípios de eletrostática e do magnetismo. Campo gravitacional, elétrico e magnético. Condutores em equilíbrio eletrostático. Potencial gravitacional, elétrico e magnético. Introdução ao meio continuo. Corrente elétrica: condutores, resistores, capacitores e dielétricos. Força eletromotriz. Circuitos de corrente continua. Campo eletromagnético. Indutância. Corrente alternada. Objetivos de aprendizagem: Embasar o acadêmico com os conceitos essenciais da teoria básica do eletromagnetismo e da eletricidade, aplicados a sistemas elétricos convencionais. Bibliografia Básica: MARKUS, Otávio. Circuitos elétricos: corrente contínua e corrente alternada. 3. ed. São Paulo: Érica, 2003. CAPUANO, Francisco G.; MARINO, M. A. M. Laboratório de Eletricidade e Eletrônica. 24. ed. Rio de Janeiro: Editora Érica, 2011 GUSSOW, M.. Eletricidade básica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2009. Bibliografia Complementar: MARKUS, Otávio. Circuitos elétricos: corrente contínua e corrente alternada. 7ª. ed. São Paulo: Érica, 2007. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. 9ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.v.3.v.4. QUEVEDO, C. P. Circuitos Elétricos e Eletrônicos. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 194 RAMALHO et al. Os Fundamentos da Física. 8. ed. São Paulo: Moderna, 2009. v.3. TREFIL, J.; HAZEN, R. Física para cientistas e engenheiros. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v.3. v.4. ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES III O tema do Projeto Interdisciplinar para o 3º (Terceiro) semestre do curso de Engenharia de Produção é “Inovações Tecnológicas em Engenharia de Produção” 195 4º PERIODO __________________________________________________________________ CÁLCULO NUMÉRICO Ementa: A posição e as contribuições do Cálculo Numérico no desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Teoria de erros. Zeros de funções e zeros reais de polinômios. Solução de sistemas lineares: métodos diretos e iterativos. Ajuste de curvas. Interpolação. Integração numérica. Resolução numérica de equações diferenciais ordinárias. Exemplos de aplicações do Cálculo Numérico na Engenharia. Aulas práticas em laboratório. Objetivos de aprendizagem: Introduzir o aluno na área da Análise Numérica e do Cálculo Numérico, tornando-o capaz de analisar e aplicar algoritmos numéricos em problemas reais, codificandoos em uma linguagem de alto nível a fim de resolver problemas de pequeno e médio porte em Ciência e Tecnologia. Bibliografia Básica: FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. 1a Ed. Prentice Hall, 2006. ARENALES, Selma Helena de Vasconcelos; DAREZZO, Artur. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de software. São Paulo: Thomson Pioneira, 2007. BURIAN, Reinaldo; LIMA, Antonio Carlos. Cálculo numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2007. Bibliografia Complementar: Barroso, L.C.; Araújo Barroso, M.M.; Ferreira Campos F.; Bunte de Carvalho, M.L. e Maia, M.L. Cálculo Numérico. Ed. McGraw Hill, 1993, São Paulo. RUGGIERO, Márcia A. G., LOPES, Vera L. R. Cálculo Numérico – Aspectos teóricos e computacionais. 2a Ed. Pearson, 1996. 196 SPERANDIO, Décio, MENDES, João T., SILVA, Luiz H. M. Cálculo numérico – características matemáticas e computacionais dos métodos numéricos. 1a Ed. Prentice Hall. 2003. PUGA, Leila, PUGA PAZ, Álvaro, TÁRCIA, José Henrique M. Cálculo Numérico. 1a Ed. LCTE, 2008. Cláudio, D. M. e Marins, J.M. Cálculo Numérico Computacional. Ed. Atlas, 2°Ed., São Paulo, 1994. ESTATÍSTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Ementa: Teoria dos Conjuntos. Definições de Probabilidade. Probabilidade condicional. Independência. Teorema de Bayes. Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Principais modelos probabilísticos discretos e contínuos. Variáveis aleatórias multidimensionais. Aplicações de probabilidade à teoria de confiabilidade.. Estimação: propriedades e métodos de estimação. Teste de hipóteses para uma população: proporção, média e variância. Inferência para duas populações: amostras dependentes e independentes. Inferência para várias populações: análise de variância e comparações múltiplas. Análise de aderência e associação. Noções de controle estatístico de qualidade: gráficos de controle para variáveis e atributos.Análise de dados via SOFTWARE estatístico. Objetivos de Aprendizagem: Apresentar os conceitos fundamentais da teoria das probabilidades. Capacitar os alunos a adotarem os principais modelos probabilísticos discretos e contínuos em aplicações na Engenharia de Produção. Bibliografia Básica: DANTAS, C.A.B. PROBABILIDADE: Um Curso Introdutório, 2ª edição, Editora EDUSP, 2000. Magalhães, M.N. e Lima, A.C.P. Noções de Probabilidade e Estatística. 5ª edição. São Paulo: USP, Instituto de Matemática e Estatística. 2002. 197 Bibliografia Complementar: MAGALHÃES, M.N.; LIMA, A.C.P. NOÇÕES DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA, 6ª edição, Editora EDUSP, 2004. YATES, R.D.; GOODMAN, D.J. Probability and Stochastic Processes. John Wiley & Sons, 1999. CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Ementa: Introdução à estrutura dos materiais, estrutura e ligação atômica, estrutura dos sólidos cristalinos. Nucleação e crescimento de grão. Imperfeições em sólidos, Difusão, Discordância, Mecanismos de aumento de resistência. Deformação a quente e a frio dos metais. Diagramas de Fase. Técnicas de preparação metalográfica. Propriedades mecânicas dos aços: Tração, Dureza, Impacto, Fadiga, Fluência. Diagrama Fe-C e transformação de fases. Microestruturas de equilíbrio de aços Carbono. Tratamentos térmicos de ligas metálicas, Diagramas TTT, Têmpera. Microestrutura de aços normalizados/temperados. Têmpera e revenido dos aços carbono e ferramenta/meios de resfriamento. Microestruturas dos aços temperados e revenidos/aço ferramenta. Temperabilidade. Ensaio Jominy. Aços Inoxidáveis: Tipos, Propriedades, Microestruturas. Ferros Fundidos: Tipos, Propriedades, Microestruturas. Seleção de ligas Metálicas. Objetivos de Aprendizagem: Fornecer ao aluno conhecimento sobre materiais aplicados em componentes e estruturas mecânicas e as modificações de propriedades através dos processos de tratamento térmico. Bibliografia Básica: VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência e Tecnologia de Materiais. São Paulo: Campus, 1994. 198 CALLISTER JR., WILLIAM D. Ciência e Engenharia dos Materiais: uma introdução. Rio de Janeiro: LTC, 2002. GARCIA, A., SPIM, J.A., SANTOS, C.A. Ensaio dos Materiais, LTC Editora, 2000. Bibliografia Complementar: ASKELAND, D.R.; PHULE, P. The science & engineering of materials. New York: Thomson, 2005. ASM – Atlas of microstructures of industrial alloys – metals handbook, vol. 7. BRIAN, S. M. An Introduction to Materials Engineering and Science: For Chemical and Materials Engineers. New York: John Wiley & Sons, 2004. HUMMEL, R.E. Understanding Materials Science. New York Springer Verlag, 2004. SHACKLEFORD, W.D. Introduction to Materials Science for Engineers. 6ed. New Jersey:Prentice Hall, 2005. ESTRATÉGIAS DAS ORGANIZAÇÕES Ementa: Contextualização e definição de estratégia. Ambiente externo das organizações. As escolas e as tipologias de estratégia. Etapas para a formulação, implementação e acompanhamento das estratégias. Objetivos de aprendizagem: Proporcionar aos alunos o conhecimento acerca da Gestão Estratégica das Organizações discutindo e aprofundando questões teórico- práticas e capacitando o aluno para a prática, a pesquisa e a visão crítica nesta área de conhecimento. Bibliografia Básica: HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HOSKISSON, R. E. Administração estratégica. São Paulo: Centage Learning, 2008. 199 MINTZBERG, H. & QUINN, J.B. O processo estratégico. 3ªed. Porto Alegre: Bookman, 2001. THOMPSON, A. A. Jr. Administração estratégica. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. Bibliografia Complementar: WHITTINGTON, Richard. O que é estratégia.São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. AAKER, David.A. Administração estratégica de mercado. 5ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. ANSOFF, H.I. e McDONNELL, E.J. Implantando a administração estratégica. SP: Atlas, 1993. BARNEY, J.B.& HERSTERLY, W.S. Administração estratégica e vantagem competitiva. SP: Pearson Prentice Hall, 2007. CERTO, S.C. e PETER, J.P. Administração estratégica: planejamento e implementação da estratégia. São Paulo: HARRISON, Jeffrey S. Administração estratégica: de recursos e relacionamentos. Porto Alegre: Bookman, 2005. MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce e LAMPEL, Joseph. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000. F[ISICA GERAL E EXPERIMENTAL III (energia e eletricidade) Ementa: Noções sobre geração, transmissão, distribuição e utilização de energia elétrica; Introdução às fontes de suprimentos de energia elétrica;Força elétrica; campo elétrico; lei de Coulomb; lei de Gauss; potencial elétrico; energia eletrostática e capacitância; corrente elétrica; circuitos de corrente contínua; resistência e teoria microscópica da condução elétrica; campo magnético; lei de Gauss para o magnetismo; lei de Ampare; fluxo magnético; lei de Faraday; indutância; energia magnética; circuitos de corrente alternada. 200 Objetivos de Aprendizagem: Qualificar o graduando na compreensão de fenômenos físicos e solução de problemas em física básica relacionados aos temas; Eletrostática, Eletrodinâmica e Eletromagnetismo. Bibliografia básica: BOYLESTAD, R. Introdução à análise de circuitos. 10.ed. São Paulo: Prentice Hall,2004. BOYLESTAD, R., NASHELSKY, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. Halliday, D., Resnick, R., Krane, K.S. Física 3, 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006. Bibliografia Complementar: Young, H.D., Freedman, R.A. Física III: eletromagnetismo, 10ª Ed., São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004. Tipler, P.A., Mosca, G. Física para cientistas e engenheiros, v. 2: eletricidade e magnetismo, 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006. Hayt, W.H., Buck, J.A. Eletromagnetismo, Rio de Janeiro: LTC, 2003. AHMED, A. Eletrônica de potência. São Paulo: Prentice Hall, 2000. NILSON, J. W. RIEDEL, S.A. Circuitos elétricos. São Paulo: Prentice Hall, 2008. EDMINISTER, J.A. NAHVI, M. Circuitos elétricos. Porto Alegre: Bookman, 2005. ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES IV O tema do Projeto Interdisciplinar para o 4º (quarto) semestre do curso de Engenharia de Produção é “Produção de Classe Mundial” Bibliografia Básica: Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) 201 Bibliografia complementar: Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) 202 5º PERIODO __________________________________________________________________ ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO Ementa: Fundamentos de lógica de programação; Conceito de algoritmo; Lógica de programação e programação estruturada. Linguagem de Programação Pascal: História; Pascal como linguagem de programação; Conceitos básicos; Estrutura de um programa Pascal. Fundamentos da Linguagem Pascal: Comentários; Identificadores; Palavras reservadas; Variáveis e constantes; Tipos de dados primitivos; Atribuições e inicializações; Convenções entre tipos primitivos; Operadores aritméticos; Exponenciação; String; Lendo e escrevendo variáveis; Formatação e saída; Estrutura de seleção; Estrutura de repetição; Arrays e Métodos. Objetivos de aprendizagem: Capacitar o aluno para solucionar problemas pertinentes à atividade profissional de um Engenheiro, com maior rapidez e com maior precisão, através de uma seqüência lógica e estruturada, utilizando se necessário, uma linguagem de programação adequada. Bibliografia Básica: ASCENCIO, A. F. G. & CAMPOS, E. A. V. Fundamentos da programação de computadores. 2. ed. São Paulo: Pearson Education, 2007. FURGERI, S. Java 2: ensino didático. 4. ed. São Paulo: Érica, 2005. PUGA, S. & RISSETTI, G. Lógica de programação e estruturas de dados com aplicações em java. São Paulo: Prentice Hall, 2004. Bibliografia Complementar: DEITEL, H. M. & DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 203 RODRIGUES FILHO, R. Desenvolva aplicativos com Java 2. São Paulo: Érica, 2005. VILARIM, G. Algoritmos – Programação para iniciantes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004. ZIVIANI, N. Projeto de algoritmos. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005. METROLOGIA E INSTRUMENTAÇÃO Ementa: Metrologia: conceitos básicos; estrutura metrológica e sistema internacional de unidades; medir: processo de medição e obtenção de resultados; sistema generalizado de medição; incerteza de medição; definições, fontes de erro, interpretação e cálculo; causas de erro e seus tratamentos; combinação e propagação de erros; calibração de sistemas de medição; medição de comprimento, temperatura, pressão e grandezas elétricas; outras grandezas; metrologia e chão de fábrica: técnicas de medição por coordenadas, controle estatístico de processo. Objetivos de Aprendizagem: Dar condições ao aluno de se relacionar tecnicamente adotando conceitos metrológicos corretos, além de capacitá-lo para desenvolver atividades de medição e calibração das principais grandezas dentro dos princípios adequados de confiabilidade e rastreabilidade metrológicas. Bibliografia Básica: ALBERTAZZI & SOUSA – Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial – Editora Manole.2004. GONZÁLES, C.G. Metrologia. 2ª ed. México: McGraw-Hill, 1998, 446 p. LIRA, F.A. Metrologia na Indústria. 3ª ed. São Paulo: Érica, 2004, p. 246. Bibliografia Complementar: 204 NBR 8197. Materiais metálicos – Calibração de instrumentos de medição de força de uso geral. Rio de Janeiro: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2002. NBR ISO/IEC 17025 – Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaios e calibração. Rio de Janeiro: ABNT – Associação Brasileira deNormas Técnicas, 2006. NM 146-1:98. Materiais metálicos – Dureza Rockwell – Parte 1: Medição de dureza Rockwell (escalas A,B,C, D, E, F, G, H e K) e Rockwell superficial (escalas 15N, 30N, 45N, 15T, 30T 2 45T). Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1998. NM 146-2:98. Materiais metálicos – Calibração de máquinas de medir dureza Rockwell – Parte 1: Medição de dureza Rockwell (escalas A,B,C, D, E, F, G, H, K, N e T). Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1998. NM 187-1:99. Materiais metálicos – Dureza Brinell – Parte 1: Medição de dureza Brinell. Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1999. NM 187-3:99. Materiais metálicos – Dureza Brinell. Parte 3.Calibração de blocos padrão a serem usados na calibração de máquinas de medir dureza Brinell. Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1999. NM 188-1:99. Materiais metálicos – Dureza Vickers – Parte 1: Medição de dureza Vickers. Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1999. NM 188-2:99. Materiais metálicos – Calibração de máquinas de medir dureza Vickers – Parte 2: Calibração de máquinas de medir de dureza Vickers. Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1999. SCHMIDT, W. Metrologia Aplicada. 1ª ed. São Paulo: Epse, 2003, p. 174. ELETROTÉCNICA 205 Ementa: Circuitos de CC, circuitos de CA, determinação das principais grandezas elétricas, principais componentes elétricos e eletrônicos. Sistemas de acionamento. Objetivos de Aprendizagem: Visa dar aos alunos os conhecimentos básicos para entendimento e bom desenvoltura as operações relacionadas aos princípios de circuitos elétricos e sistemas de acionamento. Bibliografia Básica: FALCONE, B. Curso de Eletrotécnica: Corrente Alternada. Editora Hemus, 2002; FALCONE, B. Curso de Eletrotécnica: Corrente Contínua. Editora Hemus, 2002; FRANCHI, C.M. Acionamentos Elétricos. Editora Érica, 2007; Bibliografia Complementar: ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão; ABNT NBR 5444:1989 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais; BOSSI, A. Instalações Elétricas. Editora Hemus, 2002; COTRIM, A.A. M.B. Instalações Elétricas. Editora Makron Books, 2003; CREDER, H. Instalações Elétricas. Editora LTC, 2000; FITZGERALD, A. E.; KINGSLEY JUNIOR, C.; UMANS, S.D. Máquinas Elétricas. Editora McGraw Hill, 2006; KOSOW, I.L. Máquinas Elétricas e Transformadores. Editora Globo, 2000; MAMEDE FILHO, J. Manual de Equipamentos Elétricos. Editora LTC, 2005; MENDES, C.P.J. Fundamentos de Eletrotécnica. Editora Freitas Bastos, 2004; MENDES, C.P.J. Fundamentos de Geradores de Corrente Contínua. Editora Freitas Bastos, 2001; NISKIER, J.; MACINTYRE, A.J., Instalações Elétricas. Editora LTC, 2000; NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, vol. 3: Eletromagnetismo. Editora Edgard Blücher, 2007; 206 PRUDENTE, F. Automação Industrial: PLC, Teoria e Aplicações. Editora LTC, 2007, SAY, M. G. ELETRICIDADE GERAL: ELETROTÉCNICA. Editora Hemus, 2004. SAY, M. G. ELETRICIDADE GERAL: FUNDAMENTOS. Editora Hemus, 2004. SILVA FILHO, M. T. Fundamentos de Eletricidade. Editora LTC, 2007. ENGENHARIA DOS MATERIAIS Ementa: Processos de obtenção dos aços. Processos de conformação. Diagramas de fases. Ligas não ferrosas; Ligas de alumínio, Ligas de magnésio, Ligas de cobre, Ligas de zinco, Ligas de titânio, Superligas: Propriedades e aplicações, Tratamentos térmicos e microestruturas. Materiais Cerâmicos: Tipos, Processamento, Propriedades e aplicações. Polímeros: Categoria e estrutura, Elastômeros, Polímeros termorrígidos, termoplásticos, Aditivos, Processos e aplicações. Propriedades, Materiais Compostos: Aplicações. Definição, Materiais Tipos, Compostos: Processamentos, Definição, Tipos, Processamentos, Propriedades, Aplicações. Seleção de materiais não metálicos. Ensaios não destrutivos; Tipos e aplicações. Objetivos de Aprendizagem: Fornecer ao aluno noções sobre materiais metálicos e não metálicos, suas propriedades, processamentos e suas aplicações em diversos tipos de componentes. Bibliografia Básica: CALLISTER JR, W.D. Ciência e engenharia e materiais: uma introdução. 5ªEd.; LTC, Rio de Janeiro, 2000. CHIAVERINI, V. Tratamentos térmicos das ligas ferrosas. 2.ed. Associação Brasileira de Metais, SP, 1987. 207 COLPAERT, H. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns, Edgard Blucher, 1969. Bibliografia Complementar: ASKLAND, D.R. The Science and Engineering of Materials – Solutions manual, Chapman & Hall, 1996. BROOKS, C.R., Principles of the heat treatment of plain carbon and low alloy steels. 1996. DIETER, G.E. Metalurgia Mecânica, Guanabara Dois, 1981. GARCIA, A., SPIM, J.A., SANTOS, C.A. Ensaio dos Materiais, LTC Editora, 2000. SMITH W.F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais, McGraw-Hill, 1996. SOUZA, S.A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos, Edgard Blucher, 1982. RESISTÊNCIA e QUALIDADE DOS MATERIAIS Ementa: Generalidades. Tensão e deformação. Tração e compressão. Cisalhamento puro. Flexão. Torção. Solicitações compostas. Deformações na flexão. Objetivos de aprendizagem: Compreender conceitos matemáticos e físicos que descrevem o comportamento de peças estruturais. Analisar e verificar as tensões e deformações introduzidas pelos esforços e pelos momentos de flexão e torção. Estudar peças estruturais submetidas à tração. Calcular os esforços e praticar resolução de problemas. Introduzir os conceitos e metodologias de análise de estruturas que serão objetos de sistematização e aprofundamento nas disciplinas de estruturas. Bibliografia Básica: HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais (7ª Edição). São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 208 BEER, FERDINAND P., RUSSEL, JOHNSTON JR. E. e DEWOLF, JOHN T. Resistência dos Materiais. s.l. : Editora MacGraw Hill Brasil, 2006. GERE, JAMES M. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. Bibliografia Complementar: BEER, FERDINAND P. e JOHNSTON, E. RUSSEL JR. Resistência dos Materiais (3ª Edição). São Paulo: Pearson Makron Books, 1995. BLASSI, DI. Resistência dos Materiais (2ª ed.). Rio de Janeiro : Livraria Freitas Bastos S.A., 1990. CRAIG, ROY R. JR. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro : LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2003. GERE, J. e TIMOSHENKO, S. Mecânica dos Sólidos – Volume I. Rio de Janeiro : LTC, 1994. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais (5ª ed.). São Paulo : Pearson Prentice Hall, 2004. ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES V O tema do Projeto Interdisciplinar para o 5º (quinto) semestre do curso de Engenharia de Produção será definido quando da oferta do curso e de acordo com a demanda do mercado. Bibliografia Básica: Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) Bibliografia complementar: Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) 209 6º PERIODO __________________________________________________________________ CONTABILIDADE GERAL Ementa: A Contabilidade e seu histórico. Campo de atuação contábil. Os usuários da contabilidade. Estudo do patrimônio. Contas e sua classificação no plano de contas. A escrituração contábil pelo método das partidas dobradas. Operações básicas de lançamentos. O Balanço Patrimonial. Elaboração da Demonstração do Resultado do exercício. Objetivos de aprendizagem: Capacitar o aluno a identificar a Contabilidade como um instrumento administrativo, financeiro e econômico, permitindo a compreensão da importância dos conceitos e práticas contábeis, bem como da aplicação dos princípios básicos da Contabilidade; Capacitar o aluno no conhecimento da Contabilidade, permitindo o domínio da linguagem, técnicas e objetivos contábeis, enfatizando a Contabilidade como um instrumento para o acompanhamento e avaliação das decisões financeiras tomadas pela empresa. Bibliografia Básica: IUDICIBUS, S (Coord.). Contabilidade Introdutória. Equipe de professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP. 10 ed., São Paulo: Editora Atlas, 2007. MARION, J.C. Contabilidade Básica. 9 ed., São Paulo: Editora Atlas, 2008. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil. 23. ed., São Paulo: Editora Saraiva, 2005 Bibliografia Complementar: IUDICIBUS, Sérgio, Contabilidade introdutória. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2009 210 MARION. Contabilidade empresarial: a contabilidade como instrumento de análise, gerência e decisão. 13ed. São Paulo: Atlas, 2007. SÁ, Antonio Lopes de. Pratica e teoria da Contabilidade Geral. Curitiba: Juruá, 2009 IUDÍCIBUS, Sérgio de e MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial: atualizado conforme o novo código civil. 8ª .ed. – 4 reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. IUDICIBUS, Sérgio, Teoria da Contabilidade, 9.ed. São Paulo: Atlas, 2009 PESQUISA OPERACIONAL APLICADA À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Ementa: Metodologia de um projeto de Pesquisa Operacional; Programação Linear; Método Simplex; Método Simplex de 2 fases; Dualidade; Análise de sensibilidade; Programação Inteira. Modelo de Otimização de Redes; Programação Dinâmica; Programação Não Linear;Teoria das Filas. Objetivos de aprendizagem: Apresentar ao aluno conceitos utilizados em Pesquisa Operacional para que possa ajudá-lo na tomada de decisões dentro do ambiente empresarial, orientando-o a modelar e resolver problemas de pequena e média complexidade. Treinar o raciocínio lógico do discente. Bibliografia Básica: TAHA, H. A. Pesquisa Operacional: uma visão geral. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. HILLIER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introdução à pesquisa operacional. Porto Alegre:Bookman, 2010. ARENALES, M.; ARMENTANO, V.; MORABITO, R.; YANASSE, H. H. Pesquisa Operacional para cursos de engenharia. Rio de Janeiro: Campos, 2006. Bibliografia Complementar: 211 ANDRADE, E. L. Introdução à Pesquisa Operacional: Métodos e Modelos para Análise de Decisões. Rio de Janeiro: LTC, 2009. CAIXETA-FILHO, J. V. Pesquisa Operacional: técnicas de otimização aplicadas à sistemas agroindustriais. São Paulo: Atlas, 2004. GOLDBARG, M.C. LUNA, H.P. L. Otimização combinatória e programação linear. Rio de Janeiro: campus, 2005. COLIN, E. C. Pesquisa Operacional: 170 aplicações em Estratégia, Finanças, Logística, Produção, Marketing e Vendas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. PASSOS, E.J.P.F. Programação Linear como instrumento da Pesquisa Operacional. São Paulo: Atlas, 2008. PIZZOLATO, N. D.; GANDOLPHO, A. A. Técnicas de Otimização. Rio de Janeiro: LTC, 2009. GESTÃO DA QUALIDADE Ementa: Qualidade: Enfoque conceitual e visões da qualidade; Evolução histórica da gestão da qualidade; Qualidade em serviços e satisfação de clientes; Modelos de gestão da qualidade: TQC/TQM, sistemas de qualidade (ISO); Produtividade: Enfoque conceitual, cálculo e gestão; Relação qualidade e produtividade; Curvas de aprendizagem; Visitas técnicas. Objetivos de Aprendizagem: Definir gestão da qualidade e seus princípios universais. Dominar os fundamentos básicos da gestão da qualidade e aplicá-los à Engenharia de Produção. Compreender a abordagem da gestão da qualidade para a Engenharia de Produção. Bibliografia Básica: PALADINI, Edson Pacheco. Avaliação estratégica da qualidade. São Paulo: Atlas, 2002. CARVALHO, M.M. et al. Gestão da Qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro: Campus, 2005. 212 CARPINETTI, L.C.R. Gestão da Qualidade: conceitos e técnicas. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: CAMPOS, V. F. TQC – Controle da qualidade Total. Belo Horizonte: INDG, 2004. JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto. São Paulo: Cengage, 2009. DAVIS, M. M.; AQUILANO, Nicholas J.; CHASE, Richard B. Fundamentos de administração da produção. Bookmann. Porto Alegre,2001. LAS CASAS, A. L. Qualidade Total em Serviços. Atlas. São Paulo, 2008. MELLO, C. H. P.; SILVA, C.E.S.; TURRIONE, J.B. ISO 9001:2008 – Sistema de gestão da qualidade para operações de produção e serviços. São Paulo, Atlas, 2009. GESTÃO DE OPERAÇÕES Ementa: Introdução; O Papel Estratégico de Operações e Objetivos de Desempenho; A Medição da Produtividade; Gestão de Projetos; Previsões; Estratégia de Processos e Planejamento da Capacidade; Estratégias de Localização; Estratégia de Arranjo Físico (Layout); Planejamento Agregado; Planejamento das Necessidades de Material (MRP); Programação de Curto Prazo. Objetivos de Aprendizagem Capacitar o aluno a elaborar e administrar uma estrutura de produção de pequena complexidade. Bibliografia Básica: MARTINS, P; LAUGENI, F. Administração da produção. São Paulo: Pioneira, 2006. CORRÊA, H.; CORRÊA, C. Administração de Produção e Operações: Manufatura e Serviços: uma abordagem estratégica, São Paulo: Atlas, 2004. 213 SLACK, Nigel et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2002, 2. ed. Bibliografia complementar: HEIZER, J.; RENDER, B. Administração de operações – bens e serviços. Rio de Janeiro: LTC, 2001. CHASE, Richard B.; JACOBS, F. Robert; AQUILANO, Nicholas J. Administração da Produção para a Vantagem Competitiva. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. 11ª edição. CORRÊA, Henrique L. et al. Planejamento, programação e controle da produção: MRP II / ERP. São Paulo: Atlas, 1999. MEREDITH, J.R.; SHAFER, S.M. Administração da produção para MBAs. Porto Alegre: Bookman, 2002. MOREIRA, Daniel. Administração da produção e operações. São Paulo: ThomsonPioneira, 2000. STEVENSON, William J. Administração das operações de produção. Rio de Janeiro: LTC, 2001. ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES VI O tema do Projeto Interdisciplinar para o 3º (terceiro) semestre do curso de Engenharia de produção será definido quando da oferta do curso e de acordo com a demanda do mercado. Bibliografia Básica: Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) Bibliografia complementar: Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) 214 AUTOMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO Ementa: Conceitos gerais e introdução aos sistemas de controle; Sensores; Atuadores; Controladores Industriais; Máquinas elétricas e acionamentos; Projeto de Sistemas Hidráulicos e pneumáticos; Técnica de elaboração de circuitos: sequencial, cascata, intuitivo. Objetivos de Aprendizagem: Capacitar o aluno ao uso da lógica binária, levando-o a utilizar o raciocínio para poder aplicar diversas técnicas de automação, tais como pneumática, eletropneumática, hidráulica e elétrica; Bibliografia Básica: KOSOW, I. L. Máquinas elétricas e transformadores. Rio de Janeiro: Globo, 1996. THOMAZINI, D.; ALBUQUERQUE, P. U. B. Sensores Industriais: Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Editora Érica, 2005. FIALHO, A. B. Instrumentação Industrial: Conceitos, Aplicações e Análises. São Paulo: Érica, 2007. Bibliografia Complementar: DA SILVEIRA, P. R., SANTOS, W. E. Automação e Controle Discreto. 5.ed. São Paulo: Érica, 2002. FIALHO, Arivelto B. Automação pneumática. São Paulo: Érica, 2003. FIALHO, Arivelto B. Automação Hidráulica: Projetos, Dimensionamento e Análise de Circuitos. 2 ed. São Paulo: Érica, 2004. ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, controle e automação de processos. Rio de Janeiro: LTC, 2005. ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES VI 215 O tema do Projeto Interdisciplinar para o 6º (sexto) semestre do curso de Engenharia de Produção será definido quando da oferta do curso e de acordo com a demanda do mercado. Bibliografia Básica: Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) Bibliografia complementar: Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) 216 7º PERIODO __________________________________________________________________ PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I Ementa: Introdução aos sistemas de manufatura. Conceito amplo de um processo de fabricação no setor metal mecânico. Processos de fabricação com e sem remoção de material: processos de usinagem, conformação mecânica, fundição, soldagem, metalurgia do pó. Descrição dos diversos equipamentos utilizados. Noções de interligação com outros setores (projeto, planejamento e montagem). Objetivos de aprendizagem: Desenvolver uma visão ampla dos processos de fabricação mecânica, permitindo que o aluno tenha compreensão dos fundamentos dos principais processos de fabricação. Desta forma, o aluno será capaz de interagir com os diversos níveis da cadeia produtiva, realizar planejamento de fluxo de produção, atuar no controle de linha de produção e gerenciar a produção de uma unidade fabril. Bibliografia básica: GROOVER, M.P. Fundamentals of Modern Manufacturing: Materials, Processes, and Systems. John Wiley & Sons, Inc. New York. 3th edition. 2007. MARQUES, P.V., et al. Soldagem – Fundamentos e Tecnologia, Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005, 362 p. FERRARESI, D. Fundamento da Usinagem dos Metais. São Paulo: Editora Edgard Blucher LTDA, 1977. Bibliografia complementar: DEGARMO, E.P., BLACK, J.T., KOHSER, R.A. Materials and Processes in Manufacturing. 9th Edition, MacMillan. New York, 2003. 217 MACHADO, A.R.; COELHO, R. T.; ABRÃO, A.M.; DA SILVA, M.B. Teoria da Usinagem dos Metais. São Paulo. Ed. Blucher. 2009. 371p. NOVASKI, O. Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica. São Paulo: Edgard Blucher, 1994. CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica – Volume II, McGraw-Hill, 2ª ed., 1986, 315p. MACHADO, I. V. Soldagem & Tecnicas Conexas: Processos. UFRGS. 2007. Livro disponibilizado pelo autor para download em: <http://www.ct.ufrgs.br/lstc/>. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO I Ementa: Conceitos fundamentais; Estratégia de produção e PCP; Mão de obra e organização; Equipamento e layout; Previsão de demanda; Planejamento agregado; Análise de capacidade no longo prazo; Desagregação do plano agregado. Objetivos de Aprendizagem: Apresentar os conceitos e discutir o objetivo do planejamento e controle da produção em empresas em geral. Visa proporcionar uma visão sobre a função produção, seu papel dentro da organização, o relacionamento dessa área com as demais. O foco principal da disciplina consiste em fornecer ao aluno de Engenharia de Produção os conceitos relacionados as atividades de planejamento e controle da produção, o conhecimento sobre as variáveis envolvidas nessa atividade, a apresentação de métodos e técnicas para manipulação e determinação dessas variáveis e, por fim, a análise de situações reais em planejamento e a discussão sobre as soluções adotadas por empresas. Bibliografia Básica: LAGE JUNIOR, M. BONATO, F. K. Minidicionario de Termos, Expressões e Siglas de Planejamento e Controle da Produção. Goiânia: FUNAPE/DEPECAC, 2010. 218 CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M.; Planejamento, Programação e Controle da Produção. São Paulo: Atlas, 2001. FERNANDES, F. C. F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e controle da produção: dos fundamentos ao essencial. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: CORRÊA, C. A.; CORRÊA, H. L. Administração de Produção e Operações – Manufatura e Serviços: Uma Abordagem Estratégica. São Paulo: Atlas, 2006. NAHMIAS, S. Production and Operations Analysis. New York: McGraw-Hill, 2009. RITZMAN, L.; KRAJEWSKI, L. J. Administração da produção e operações. São Paulo:Prentice Hall, 2004. TUBINO, D. F. Planejamento e Controle da Produção: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2009. TUBINO, D. F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Atlas, 2000. GESTÃO DE CUSTOS Ementa: Definição de custos e despesas. Método de apuração de custos diretos e indiretos. Departamentalização. Custeio baseado em atividades.Custeio para absorção e custeio direto variável. Margem de contribuição. Ponto de equilíbrio. Análise custo-volume-lucro. Formação de preços de vendas. Problemas especiais na gestão de custos e cuidados e procedimentos na formação de preços. Objetivos de Aprendizagem: Habilitar o aluno no entendimento do tema “gestão de custos”, apresentando conceitos e teorias pertinentes ao tema. Bibliografia Básica: CREPALDI. Curso Básico de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2008. 219 IUDICIBUS, S. de. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2006. BERNARDI, L. A. Política e formação de preços. São Paulo: Atlas, 1998. Bibliografia Complementar: MARTINS, E. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2003. WERNKE, Rodney. Gestão de Custos. São Paulo: Atlas, 2001. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Ementa: Definições, conceitos e evolução de logística empresarial. Conceitos das atividades logísticas, caracterização dos principais componentes da cadeia logística. Produto logístico, entrada e processamento de pedidos, atendimento ao cliente e nível de serviço logístico, administração de materiais, armazenagem de produtos, manuseio e acondicionamento do produto, controle de estoques, aquisição e programação da produção; embalagem, distribuição e sistemas de transporte e operadores logísticos Objetivos de Aprendizagem: Apresentar os conceitos básicos de logística; Definir, analisar e desenvolver os conceitos, modelos, práticas e as diferentes abordagens existentes quanto à questão da Logística no âmbito nacional e internacional, suas funções e objetivos. Bibliografia Básica: BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/Logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. BOWERSOX, Donald J.; Closs, David J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. 3. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 220 Bibliografia Complementar: BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2005COUGHLAN, Annet T. et. al. Canais de marketing e distribuição. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David, J.; COOPER Bixby M. Gestão logística de cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2003. BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, Administração de Materiais e distribuição física . São Paulo: Atlas,1993. FLEURY, Maria T. L.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber Fossati (Org.). Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000. DIREITO E LEGISLAÇÃO NA ENGENHARIA Ementa: Noções gerais sobre direito. Direito civil, constitucional, comercial, trabalhista. Legislação específica sobre engenharia: CREA, sindicato, confederação. Responsabilidades. Embargos em obras. Direito de vizinhança. Código de defesa do consumidor. Contrato de trabalho: duração, direitos do empregado, extinção. Objetivos de aprendizagem: Proporcionar ao acadêmico uma noção básica do direito, com especial ênfase na área de atuação do profissional de engenharia. Bibliografia Básica: BRASILEIRA, Consolidação das leis trabalhistas. São Paulo: Saraiva, Estudante, 2004. MARTINS, S. P. Instituições de direito público e privado. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2005. NASCIMENTO, A. M.; Iniciação ao direito do trabalho. 27 ed. São Paulo: LTR, 2001. Bibliografia Complementar: 221 FUHRER, M. C. A.; Resumo de direito civil. 21 ed. São Paulo: Malheiros, 2001. PINHO, R. R. e NASCIMENTO, A. M.; Instituições de direito público e privado. 22 ed. São Paulo: Atlas, 2000. BRASILEIRO, Código penal. São Paulo: Saraiva Estudante, 2004. BRASILEIRO, Código de defesa do consumidor. São Paulo: Saraiva, Estudante, 2004. BRASILEIRO, Código civil. São Paulo: Saraiva, Estudante, 2003. ECONOMIA PARA ENGENHEIROS Ementa: Sistemas de Amortização, Inflação e Correção Monetária, Análise de Investimentos, Análise de Projetos, Alavancagem, Análise Vertical e Horizontal, Planejamento e Previsões e Fundamentos de Microeconomia. Objetivos de Aprendizagem: Capacitar o acadêmico para entender o funcionamento elementar do sistema econômico, por meio da análise dos seus principais agentes e fluxos, com enfoque na Engenharia de Produção. Bibliografia básica: PASSOS, C. R. & NOGAMI, O., Princípios de Economia, 1º Edição, São Paulo, Pioneira, 1998. MANKIW, N. GREGORY. Princípios de Microeconomia. 3a. Edição. Editora Cengage Learning, 2005. MOCHON, F. & TROSTER, R.L., Introdução à Economia, 3º Edição, São Paulo, 1994. Bibliografia complementar: PASSOS, C. R. & NOGAMI, O., Princípios de Economia, 1º Edição, São Paulo, Pioneira, 1998. 222 VASCONCELLOS, M.A. & GARCIA, M.E., Fundamentos da Economia, 1º Edição, São Paulo, Saraiva, 1998. DORNBUSCH, R, FISCHER, S., BEGG, D. Introdução à Economia. 1° Edição. Campus, RJ, 2004. ROSSETTI, J. P., Introdução à Economia, 17º Edição, São Paulo, Atlas, 1996. VASCONCELLOS, M.A. & GARCIA, M.E., Economia: Micro e Macro, 1º Edição. São Paulo. Atlas. 2000. ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES VII O tema do Projeto Interdisciplinar para o 7º (sétimo) semestre do curso de Engenharia de Produção será definido 1 semestre antes da oferta do período e de acordo com a demanda do mercado. Bibliografia Básica: Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) Bibliografia complementar: Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a) orientador(a) 223 8º PERIODO __________________________________________________________________ PROCESSOS DE FABRICAÇÃO II Ementa: Processos industriais. Tratamento de água para uso doméstico e industrial. Estudo dos Processos de Fabricação e Operações Unitárias da Indústria Química, Petroquímica, Mineradoura e Agroindústria. Objetivos de Aprendizagem: Desenvolver uma visão ampla dos processos de fabricação mecânica, permitindo que o aluno tenha compreensão dos fundamentos dos principais processos de fabricação. Desta forma, o aluno será capaz de interagir com os diversos níveis da cadeia produtiva, realizar planejamento de fluxo de produção, atuar no controle de linha de produção e gerenciar a produção de uma unidade fabril. Bibliografia Básica: FELDER, R. M E ROUSSEAU, R. W. Princípios elementares dos processos químicos. Tradução Martín Aznar, RJ: LTC, 3ª Edição, 2008. SHEREVE, R.N. & BRINK, J.A., Indústrias de Processos Químicos, 4a Edição, Guanabara Dois, 1980. HIMMEBLAU, D. M., Engenharia Química Princípios e Cálculos, 4ª Edição, Prentice Hall Do Brasil, Rio De Janeiro, 1984. Bibliografia Complementar: INCROPERA, F.P.; DE WITT, D. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 6° edição, Ed. LTC, 2008. PERRY, R. H. Perry´s Chemical Engineers´ Handbook. 8e (Manual de Engenharia Química, 8ª Edição) 8ª ed. Nova Iorque: McGraw-Hill, 2008 224 MCCABE, WARREN L., SMITH, J. C., HARRIOTT PETTER. Operaciones Unitarias en Ingeniería Química. 6ª Ed. McGraw-Hill, México, 2002. MACINTYRE, A. J. Equipamentos Industriais e de Processo, LTC, 3ª Edição, 2005. NORIS. ROZENBERG, I. M. Química geral. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO II Ementa: Programa mestre de produção; Análise de capacidade no médio prazo; Planejamento das necessidades de materiais; Análise de capacidade no curto prazo; Controle de estoques; Controle da Produção; Programação de Operações. Objetivos de Aprendizagem: Apresentar os conceitos e discutir o objetivo do planejamento e controle da produção em empresas em geral. Visa proporcionar uma visão sobre a função produção, seu papel dentro da organização, o relacionamento dessa área com as demais. O foco principal da disciplina consiste em fornecer ao aluno de Engenharia de Produção os conceitos relacionados as atividades de planejamento e controle da produção, o conhecimento sobre as variáveis envolvidas nessa atividade, a apresentação de métodos e técnicas para manipulação e determinação dessas variáveis e, por fim, a análise de situações reais em planejamento e a discussão sobre as soluções adotadas por empresas. Bibliografia Básica: COLIN, E. C. Pesquisa Operacional: 170 aplicações em estratégia, finanças, logística, produção, marketing e vendas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. VOLLMANN, T. E.; BERRY, W. L.; WHYBARK, D. C.; JACOBS, F. R. Sistemas de Planejamento & Controle da Produção para o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006. 225 Bibliografia Complementar LIDDELL, M. O Pequeno Livro Azul da Programação da Produção. Vitória: Tecmaran Consultoria e Planejamento, 2009. MEYER, P. L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2ª Edição, 2006. NEUFELD, J. L. Estatística Aplicada à Administração Usando Excel. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. PINEDO, M. Planning and Scheduling in Manufactoring and Services. New York: Springer,2005. GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS Ementa: Visão geral da Logística. A Cadeia de suprimentos (supply chain) – conceitos principais, funções e objetivos. O produto logístico. Estratégia do transporte, fundamentos e decisões.. Compras e fornecedores. Gestão de Estoques. Sistema de armazenagem. Transporte. Estratégia de localização. Tópicos complementares em Logística empresarial. Objetivos de Aprendizagem: Compreender o que é a Cadeia de Suprimento e todas as interações existentes entre os diversos estágios desta Cadeia, bem como a importância dos principais componentes logísticos. Bibliografia Básica: ARNOLD, J.R. Tony. Administração de Materiais. uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. 4ª. Ed. Porto Alegre: Ed. Bookman – 2001. 226 BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial: Processo de Integração da Cadeia de Suprimento. 1ª. Ed. São Paulo: Atlas. 2001. Juiz de Fora, de 2006 CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e operação. São Paulo: Prentice Hall, 2003. Bibliografia Complementar: CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços . São Paulo: Pioneira, 1997 DORNEIR, Philippe-Pierre et al. Logística e operações globais: texto e casos. São Paulo: Atlas, 2000. CHING, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. São Paulo: Atlas ,1999. LIDERANÇA E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES Ementa: Desenvolvimento de equipe. Estágios de desempenho de grupo. Objetivos. Tipos. Papéis fundamentais. Planejamento de desenvolvimento de equipe: fases do desenvolvimento. Funções. Liderança. Fenômenos de grupo. Barreiras ao desenvolvimento de equipes. Avaliação de resultados em desenvolvimento de equipe. Conceito de clima organizacional, técnicas de levantamento de informações de clima organizacional. Desenvolvimento e implementação de um plano de gestão de Clima Organizacional, a partir de uma pesquisa de Clima quantitativa ou qualitativa. Objetivos de Aprendizagem: Compreender o papel do RH como parceiro estratégico das organizações. Atuar como Gestor de Pessoas, dentro de uma abordagem contemporânea. 227 Desenvolver visão crítica em relação a este campo de conhecimento, compreendendo sua dinâmica de atuação e suas inter-relações no contexto das organizações. Bibliografia Básica: FIORELLI, Jose Osmir. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007. FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça caleidoscópio da indústria brasileira. 3. ed. São Paulo: Atlas 2004. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000. Bibliografia Complementar: DUTRA, J. S.; FLEURY, M. T. L.; RUAS, R. (Org.) Competências: conceitos, métodos e experiência. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2008. LAFLEY, A. G.; CHARAN, R. O jogo da liderança. Rio de Janeiro: Campus, 2008. PAGÉS, M.; BONETTI, V.; GAULEJ AC, V. de ; DESCENDRE, D. O poder das organizações. São Paulo: Atlas, 2008. SILVA, V. et al. Gestão de RH por competências e empregabilidade. 2. ed. Campinas: Papirus, 2005. ULRICH, D. et al. O código da liderança. São Paulo: Best Seller, 2009. ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO Ementa: Fundamentos históricos da Ergonomia. Metodologia da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Entendimento da sobrecarga de trabalho (física, cognitiva, psíquica). Elementos para a transformação das condições de trabalho. Princípios fundamentais da intervenção ergonômica. Custo e benefício da Ergonomia. 228 Introdução À Segurança No Trabalho, Comissão Interna De Prevenção De Acidentes – Cipa (NR-5), Serviços Especializados Em Engenharia De Segurança E Em Medicina Do Trabalho – Sesmt (NR-4), Equipamento De Proteção Individual (NR-6), Programa De Controle Médico De Saúde Ocupacional – Pcmso (NR-7), Programa De Prevenção De Riscos Ambientais – Ppra (NR-9), Segurança Em Instalações E Serviços Em Eletricidade (NR-10), Atividades E Operações Insalubres (NR-15), Atividades E Operações Perigosas (NR-16), Proteção Contra Incêdio (NR23). Objetivos de Aprendizagem: Conhecer os aspectos históricos da Ergonomia e sua classificação. Conhecer a legislação em saúde do trabalhador. Identificar os conceitos básicos de Higiene e Segurança do Trabalho, bem como sua aplicação tanto em estudo de casos bem como em situações cotidianas. Bibliografia Básica: DUARTE, Francisco. Ergonomia e projeto na indústria de processo contínuo. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia prática. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. SEGURANÇA e medicina do trabalho: Lei n.6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas regulamentadoras (NR) aprovadas pela Portaria n. 3.214, de 08 de junho de 1978, Normas Regulamentadoras. 53. ed. São Paulo: Atlas, 2003. Bibliografia Complementar: GRANDJEAN, E.; KROEMER, K. H. E. Manual de Ergonomia: Adaptando o Trabalho ao Homem. Porto Alegre: Bookman, 2005. LIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. MONTMOLLIN, Maurice de. A ergonomia. Lisboa: Instituto Piaget, 1995. TUFFI MESSIAS SALIBA ... [ET AL.]. Higiene do trabalho e programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA). 2.ed. São Paulo: LTR, 1998. 229 CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagemholística: segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. São Paulo: Atlas, 1999. 230 9º PERIODO __________________________________________________________________ GESTÃO AMBIENTAL Ementa: Avaliação de impactos ambientais. Legislação ambiental. Tecnologias limpas aplicadas à Engenharia de Produção. Sistemas de gestão ambiental. Análise de gestão ambiental. Análise do ciclo de vida de produtos e embalagens. Tratamento de resíduos. Objetivos de Aprendizagem: Aplicar ferramentas de controle de qualidade do ponto de vista sanitário e tecnológico, Aplicar mecanismos de controle de qualidade ambiental; Tratar aspectos legais sobre a poluição ambiental,Interpretar normas de garantia de qualidade (ISOs), Identificar o trâmite necessário para o registro de produtos bem como a documentação técnica, Aplicar as técnicas adequadas para descarte de materiais contaminados, com vistas à proteção do meio ambiente; Bibliografia Básica: CURSO de gestão ambiental.São Paulo: Manole, 2004. 1045 p. (Coleção Ambiental ;1) ISBN 85-204-2055-9 Donaire, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. Atlas. 2ºEdição, SP. 2004. Dias, Reinaldo. Gestão Ambiental. Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Ed. Atlas. 2007. Bibliografia Complementar: Philippi, Arlindo Jr., Pelicioni, Maria Cecília Focesi. Educação Ambiental e Sustentabilidade. . Ed. Manole. USP, São Paulo, 2005. Gusmão, Alexandre de Pedrini. Educação Ambiental Empresarial no Brasil. Ed. RIMA, São Paulo, 2008. 231 Braga, Bendito.Organizador. Introdução a Engenharia Ambiental. O desafio do desenvolvimento sustentável.2° Edição, Universidade Politécnica de São Paulo, Pearson, 2005. FELLENBERG, Gunter. Introdução aos problemas da poluição ambiental. São Paulo: EPU: 1980. 196 p. ISBN 85-12-49040-3 ADMINISTRAÇÃO E EMPREENDEDORISMO Ementa: Conceitos e funções básicas do processo de Administração aplicada à Engenharia de Produção: Planejamento (etapas, tipos), Organização (princípios), Direção (liderança, motivação e tomada de decisões) e Controle (atividades, tipos). As principais abordagens da Administração: Clássica, Humanista, Neoclássica, Estruturalista, Comportamental, Sistêmica, Contingencial e Holística. Funções principais da Empresa: produção, pessoal, material, finanças, suprimento e logística. Princípios básicos do empreendedorismo. Gestão empreendedora e suas ferramentas. Empreendedorismo, globalização, avanços tecnológicos e relações de trabalho. Atividade empreendedora como opção de carreira. Propriedade intelectual e empreendedorismo. Objetivos de Aprendizagem: Criar um ambiente propício para o desenvolvimento crítico e posicionamento quanto às diversas abordagens do pensamento administrativo a partir do conhecimento teórico e vivencial das diversas contribuições e dos diversos enfoques da administração aplicada à Engenharia de Produção. Fomentar o espírito de empreendedorismo como potencializador de cidadania e sensibilizar o aluno para a importância do empreendedorismo em prol do desenvolvimento local, regional e nacional. Bibliografia Básica: 232 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando idéias em negócios. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Bibliografia Complementar: LIMMER, Carl Vincente. Planejamento, Orçamento e Controle de Projetos e Obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997.MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo dando asas ao espírito empreendedor. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006. HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2005. SAMPAIO, Getúlio Pinto. Teoria do sucesso:empreendedorismo e felicidade. São Paulo: Nobel, 2006 ENGENHARIA DO TRABALHO Ementa: Metodologia do Estudo do Trabalho; O Fator Humano no Trabalho (Antropometria e Fisiologia). Engenharia de métodos: modelos de representação de tarefas de produção (fluxogramas e diagramas). Métodos e Técnicas para o estudo dos tempos da produção. Normas e requisitos de espaços de trabalho. Posturas de trabalho. Ritmo de trabalho. Dispositivos de trabalho. Formalização e documentação do processo de projeto de um centro de produção. 233 Objetivos de Aprendizagem: Ensinar ao aluno como deve ser feita a integração homem/trabalho, empregando para isto técnicas de estudo de movimentos e da ergonomia. O aluno aprenderá como medir o trabalho do homem utilizando-se da técnica de cronoanálise onde os fatores de repetitividade, atenção humana, fadiga e monotonia, são avaliados e quantificados permitindo-se estabelecer cientificamente um tempo padrão para o trabalho realizado pelo homem. Bibliografia Básica: BARNES, Ralph M. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do trabalho. São Paulo: Edgard Blucher, 1999. IIDA, I. Ergonomia: Projeto e Produção. Sâo Paulo: Edgard Blucher, 2005. CYBIS, W. BETIOL, A. H. FAUST, R. Ergonomia e Usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec, 2010. Bibliografia Complementar: TAYLOR, F. W. Princípios da Administração Científica. São Paulo: Atlas, 1995. GUERIN, F. e outros. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. OHNO, T. O sistema Toyota de Produção. Porto Alegre: Bookman, 1997. INGEBORG, S. Projeto do Trabalho Humano: melhorando as condições de trabalho. Florianópolis: Editora da UFSC, 2003. CORREA, C. A. CORREA, L. H. Administração da produção e operações: Manufatura e Serviços – Uma Abordagem Estratégica.São Paulo: Atlas. 2006. ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO Ementa: Estratégia de operações: a hierarquia estratégica da qual a estratégia de produção faz parte, a natureza e o conteúdo da estratégia de produção, como os objetivos de desempenho podem ter prioridades diferentes em função dos consumidores e 234 concorrentes da organização e da posição de seus produtos e serviços em seu ciclo de vida. As áreas de decisão da estratégia de produção, o impacto das áreas de decisão da estratégia de produção nos objetivos de desempenho; Projeto de operações: a natureza e o objetivo da atividade de projeto em operações produtivas; a forma como satisfazer os clientes deve ser sempre o objetivo da atividade de projeto; a gestão da atividade de projeto; a forma como o conjunto de opções de projeto se afunila durante a atividade de projeto; como se pode conduzir o projeto para que seja um processo de tomada de decisão; os efeitos de volume e variedade no projeto. Objetivos de aprendizagem: Apresentar as principais técnicas de gerenciamento e controle de produção, tais como: MRP, JIT, Kanbam, técnicas da Teoria das Restrições e elementos de Produção Enxuta. Bibliografia Básica: CONTADOR, J.C. et al., GESTÃO DA PRODUÇÃO – A Engenharia de Produção a serviço da modernização da empresa. 2ª edição. Editora Edgard Blücher Ltda. 2004. CORRÊA, H.L.; Carlos A.C. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES – Manufatura e Serviços: uma abordagem estratégica. Editora Atlas, 2004. GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da produção e operações. 8ª Ed. São Paulo: Pioneira e Thomson, Learning, 2002. Bibliografia Complementar: GARVIN, D.A., GERENCIANDO A QUALIDADE. Editora Qualitymark, 2002. LAUGENI, F.P.; MARTINS, P.G. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO. Editora SARAIVA – 2ª Ed. 2004. REID, R. D.; SANDERS, N. R., GESTÃO DE OPERAÇÕES. Editora LTC, 2005. RITZMAN, L.P.; KRAJEWSKI, L.J. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES. 8ª Edição. Editora Pearson/ Prentice Hall, 2004. 235 SHOOK, J.; ROTHER, M. Manual. Aprendendo a enxergar. Leam Institute Brasil. São Paulo: IMAM, s/d. WOMACK, J.P.; JONES, D.T. A Mentalidade enxuta nas empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1998. TEORIA DO CONTROLE Ementa: Teoria de controle aplicada a processos físicos e industriais. Objetivos de aprendizagem: Fornecer conhecimentos teóricos e práticos de sistemas de controle aplicados a processos físicos (mecânicos, elétricos, químicos). Fornecer subsídios da tecnologia de controle de processos utilizada no meio industrial. Bibliografia Básica: OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. NISE, Norman S..Engenharia de sistemas de controle. 3.ed./6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002/2009. DORF, R. C.; BISHOP, R. H. Sistemas de controle modernos. 8.ed. /11.ed.Rio de Janeiro: LTC, 2001/2009. Bibliografia Complementar: MAYA, Paulo Alvaro; LEONARDI, Fabrizio. Controle essencial. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. CARVALHO, J. L. M. Sistemas de controle automático. Rio de Janeiro: LTC, 2000. OGATA, K. Discrete-time control systems.New Jersey: Prentice Hall, 1995. FIGINI, G. Eletrônica industrial: servomecanismos teoria da regulagem automática. Curitiba: Hemus, 2002. 236 MIYAGI, P. E. Controle programável. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. BOLTON, W. Instrumentação e controle. Curitiba: Hemus, 2002. ESTÁGIO SUPERVISIONADO Ementa: Conforme área de atuação escolhida pelo aluno. Objetivos de aprendizagem: Conforme área de atuação escolhida pelo aluno. Bibliografia básica: Conforme área de atuação escolhida pelo aluno. Bibliografia complementar: Conforme área de atuação escolhida pelo aluno. 237 10º PERIODO __________________________________________________________________ DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO Ementa: Visão geral do processo de desenvolvimento de produto, incluindo: conceito de processo de negócio e modelo de referência, desenvolvimento de produto como um processo; fases principais do processo de desenvolvimento de produto; definição e conceitos básicos de gerenciamento de projetos. Apresentação de um modelo de referência para desenvolvimento de produto. Apresentação das fases do processo de desenvolvimento de produto e realização do projeto. Descrição da fase de concepção (anteprojeto) incluindo estratégia de produto, gerenciamento da carteira de projetos e diretrizes de produto. Descrição da fase de conceituação, incluindo conceitos gerais de pesquisa de mercado, desdobramento da função qualidade (QFD), matriz de conceito de produto e viabilidade econômica de projeto. Descrição da fase de projeto do produto e processo, incluindo conceitos básicos e etapas de Projeto para Manufatura e Montagem (DMFA), aspectos humanos e Ergonomia em projeto de produto. Objetivos de Aprendizagem: Fornecer ao aluno uma visão integrada do processo de desenvolvimento de produto, desde as etapas iniciais de geração da idéia, avaliação econômica e desenvolvimento do conceito do produto até a preparação da fábrica, produção e lançamento do produto. Apresentar como os principais conhecimentos da formação de engenheiro de produção podem ser aplicados no processo de desenvolvimento de produto. Propiciar uma experiência prática de projeto. Bibliografia Básica: AKAO, Y. Introdução ao Desdobramento da Qualidade. Vol. 1. Belo Horizonte: Editora Fundação Christiano Ottoni, 1996. 187 p. 238 CHENG, L. C. e Outros QFD – Planejamento da Qualidade. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni. 1995. 261 p. KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo: Atlas, 2003. Bibliografia Complementar: ROZENFELD, H., FORCELLINI, F. A., AMARAL, D. C., e outros. Gestão de Desenvolvimento de Produtos. Saraiva, 2005. 576 p. THOMPSON, A.A.; STRICKLAND III, A.J. Planejamento estratégico: elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira e Thomson Learning, 2002. GESTÃO DE PROJETOS Ementa: Projetos. Metodologias de planejamento e gestão de projetos. Áreas de conhecimento da gerência de projetos: Escopo, Tempo, Risco, Integração, Comunicação, Custo, Recursos Humanos, Aquisição, Qualidade. Grupos de processos: Iniciação, Planejamento, Execução, Controle, Encerramento. Técnicas de acompanhamento de projetos. Ferramentas computacionais de apoio ao planejamento e gerência de projetos. Uso de software de gestão de projetos; Objetivos de Aprendizagem: Proporcionar ao aluno uma compreensão dos principais conceitos e processos no gerenciamento de projetos. Bibliografia Básica: VARGAS, Ricardo. Gerenciamento de Projetos – Estabelecendo diferencias competitivos. Rio de Janeiro: Brasport, 2005 CASAROTTO FILHO, Nelson. Gerencia de projetos/engenharia simultânea: organização, planejamento, programação, pert/cpm, pert/custo, controle, direção. São Paulo : Atlas , 1999. 239 PMI. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK). 2000-2009. (Biblioteca UFSC Acervo 204532) Bibliografia Complementar: BRUZZI, Demerval G. Gerência de Projetos: Uma visão prática. São Paulo: Érica, 2002. PRADO, Darci. Planejamento e Controle de Projetos. Belo Horizonte: Editora DG, 2001. VALERIANO, Dalton L. Gerencia em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São Paulo : Makron Books , 1998. PRADO, Darci. Usando MS-Project 2000: em Gerenciamento de Projetos, inclui MS Project central. Belo Horizonte: Editora DG, 2001. FABRICAÇÃO AUXILIADA POR COMPUTADOR Ementa: Introdução às Tecnologias CAD e CAM, integrados e isolados. Recursos CAD de modelagem geométrica 3D para manufatura. Troca de Informações entre Sistemas Cax. Recursos CAM para usinagem (geração de estratégias de usinagem, simulação da trajetória, verificação de colisão, pós-processamento). Sistemas DNC. Atividades de Laboratório. Objetivos de Aprendizagem: Conhecer e compreender as tecnologias e recursos disponíveis nos sistemas CAD/CAM (projeto e manufatura auxiliados por computador) para auxílio à usinagem CNC, consideradas essenciais para o trabalho com técnicas modernas de manufatura. Bibliografia Básica: ZEID, I. (2005). Mastering CAD/CAM, McGraw-Hill Higher Education, Boston, 962p. ZEID, I. (1991). CAD/CAM Theory and Practice, McGraw-Hill, New York, 1052 p. 240 CHANG, T.-C.; WYSK, R.A.; WANG, H.-P. (2006). Computer-Aided Manufacturing, 3rd Ed., Prentice Hall, 670p. Bibliografia Complementar: KEIF, H.B. (2000). CNC for industry, Hanser Gardner Publications, Cincinnati, 402p. KIEF, H. B.; WATERS, T. F. (1992). Computer Numerical Control, Macmillan/Mc Graw-Hil, 418p. GROOVER, M. P. (2002). Fundamentals of Modern Manufacturing: Materials, Processes and Systems, 2nd Ed., John Wiley & Sons, Inc., 2008p. GROOVER, M. P. (2001). Automation, Production Systems and ComputerIntegrated Manufacturing, 2nd ed., New Jersey: Prentice Hall. KUNWOO, L. Principles of CAD/CAE/CAM Systems – Massachusetts, AddysonWesley Longmann, Inc. 1999. AUTODESK: Visual Lisp Developer’s Guide – Autodesk, Inc. 2002 AUTODESK: ActiveX and VBA Developer’s Guide – Autodesk, Inc. 2007. Optativa I – Carga Horária 72 horas aulas Ementa: Conforme conteúdo Objetivos de aprendizagem: Conforme conteúdo Bibliografia básica: Conforme conteúdo Bibliografia complementar: Conforme conteúdo 241 Optativa II – Carga Horária 36 horas aulas Ementa: Conforme conteúdo Objetivos de Aprendizagem: Conforme conteúdo Bibliografia Básica: Conforme conteúdo Bibliografia Complementar: Conforme conteúdo 242 OPTATIVAS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMENTA: Evolução do planejamento. Estratégia empresarial: conceito, conteúdo e estratégias típicas. Processo de concepção, implementação e avaliação da estratégia. Processo de direção harmonização de objetivos, políticas e planos de ação. Modelos formais de planejamento estratégico: aspectos essenciais e características. Objetivos de Aprendizagem: Desenvolver o pensamento estratégico para elaboração, análise, avaliação e implementação do planejamento, por meio do estudo e discussão dos conceitos e das técnicas modernas de planejamento empresarial. Levar o(a) aluno(a) a materializar o planejamento estratégico bem como o desdobramento para os níveis tático e operacional nas empresas, incorporando o sentido racional de seu uso. Bibliografia Básica: OLIVEIRA, Djalma de P. Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 13 ed. São Paulo: Atlas, 1999. TAVARES, Mauro Calixta. Gestão Estratégica. São Paulo: Atlas, 2005. THOMSON, Arthur A.; STRICKLAND III, A.J. Planejamento Estratégico: elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. Bibliografia Complementar: CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento pelas diretrizes. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços LTDA, 2004. 243 CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração Estratégica: planejamento e implantação da estratégia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1993. CUSUMANO, Michael A.; MARKIDES, Constantinos C. (Org.). Pensamento Estratégico. Rio de Janeiro: Campus, 2002. FISCHER, Rosa Maria. O desafio da colaboração: práticas de responsabilidade social entre empresas e terceiro setor. São Paulo: Editora gente, 2002. HAMEL, Gary; Prahalad, C.K. Competindo pelo futuro: estratégias, inovadoras para obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. Rio de Janeiro: Campus, 1995. HITT, Michael A.; IRELAND, R. Duane; HOSKISSON, Robert E.. Administração Estratégica: competitividade e globalização. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. JÚLIO, Carlos Alberto; NETO, José Salibi; (Org.). Estratégia e planejamento: autores e conceitos imprescindíveis. São Paulo: Publifolha, 2002 – (Coletânea HSM Management). LOBATO, David Menezes et alli. Estratégia de empresas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 8.ed., 2006. PORTER, M. O que é Estratégia ? IN: PORTER, M.E. Estratégias Competitivas Essenciais, Rio de Janeiro: Campus. 1999, pág 46 a 82. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Ementa: Comportamento organizacional. Fundamentos do comportamento organizacional. Comportamento grupal e intergrupal. Comunicação organizacional. A percepção e as diferenças individuais. Motivação humana no trabalho. Liderança em organizações. Conflito organizacional. O comportamento e as tensões excessivas no ambiente ocupacional. Objetivo de Aprendizagem: 244 Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de identificar as variáveis comportamentais que afetam as organizações; analisar e compreender as relações dessas variáveis no contexto organizacional; desenvolver a capacidade de aplicar os conteúdos estudados nas praticas organizacionais; e desenvolver senso crítico em relação às abordagens do comportamento organizacional. Bibliografia Básica: BOWDITCH, James L.; BUONO, Antony F. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira, 2004. HERSEY P. ; BLANCHARD, K. H. Psicologia para administradores de empresa: a utilização de recursos humanos. São Paulo: E.P.U. , 1977. ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 13ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2010. Bibliografia Complementar: BERGAMINI, C. W. ; CODA, R. Motivação e liderança: psicodinâmica das organizações. São Paulo: Pioneira, 1993. BRAGA, C. D. e ZILLE, L. P. Estresse ocupacional e as principais fontes de tensão no trabalho: impactos na produtividade de gestores do setor de energia elétrica brasileiro. Anais, XXXIV ENANAPAD, Rio de Janeiro, Setembro, 2010. CAVALCANTI, Vera L. et al. Liderança e motivação. 2.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, Vol. I, 1993. COUTO, H. A. Stress e qualidade de vida dos executivos. Rio de Janeiro: COP, 1987. HERSEY P. ; BLANCHARD, K. H. Psicologia para administradores de empresa: a utilização de recursos humanos. São Paulo: E.P.U. , 1977. LÉVY-LEBOYER, C. A crise das motivações. São Paulo: Atlas, 1994. 245 MOSCOVICI, F. Novas perspectivas de motivação. In: Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro: LTC, 1985. (cap. 7) MOSCOVICI, F. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. 10. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005. REIS, A. M. V.; et al. Desenvolvimento de equipes. Rio de Janeiro: FGV, 2005. ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS Ementa: Conceito, histórico, importância e atuação de OSM na empresas contemporâneas e as habilidades do profissional de OSM. Conceito, objetivo, metodologia e fases da análise administrativa. Definição e tipos e estruturas de organizações. Técnicas gráficas, arranjos físicos e processos. Objetivos de Aprendizagem: Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de conhecer conceitos de sistemas, organização e métodos, poder fazer uma análise crítica dos processos organizacionais, identificar habilidades, atuação e postura do profissional de OS&M, proceder ao aperfeiçoamento e racionalização de processos e sistemas organizacionais, conhecer e ter condições para aplicar uma metodologia de diagnóstico e intervenção organizacional, técnicas de levantamento de informações e análise e melhoria de processos organizacionais. Bibliografia Básica: CURY, Antonio. Organização e Métodos: uma visão holística. 8ª. Edição. São Paulo: Atlas.2000 CRUZ, Tadeu. Sistemas, Organização & Métodos: estudo integrado de novas tecnologias da informação e introdução à gerência do conteúdo e do conhecimento. 3ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2007 246 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial. 16ª. Edição. São Paulo. Atlas. 2006 Bibliografia Complementar: SEIFFERT, Peter Quadros. COSTA, João Alípio da Silva. Estruturação Organizacional: planejando e implementando uma nova estrutura. São Paulo. Atlas; 2007. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas de Informações Gerenciais, estratégicas, táticas, operacionais. São Paulo. 9. ed. Editora Atlas, 2004 SORDI, José O. de. Gestão por processos: uma abordagem da moderna administração. São Paulo: Saraiva, 2005. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estrutura Organizacional uma abordagem para resultados e competitividade. 1ª. Edição. São Paulo. Atlas, 2006 CAMPOS, Vicente F. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. . Belo Horizonte: DG, 1998. ARAÚJO, Luis César G. De. Organização, Sistemas e Métodos e as modernas ferramentas de gestão organizacional. São Paulo: Atlas, 2001. ARAÚJO, Luis C. G. de. Organizações, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão organizacional: arquitetura organizacional, benchmarking, empowerment, gestão pela qualidade total e reengenharia. São Paulo: Atlas, 2008. MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações. São Paulo: Atlas.1995. HUMANIDADE E CIDADANIA Ementa: Análise da Cidadania enquanto fenômeno jurídico. A Cidadania na sociedade capitalista. O discurso liberal da Cidadania. Neo-liberalismo e Cidadania. Pluralismo, Tolerância e Cidadania. 247 Objetivos de aprendizagem: apresentar uma visão panorâmica e interdisciplinar das noções históricoconceituais da cidadania, possibilitando uma discussão sobre as questões da atualidade referente ao tema. Bibliografia Básica: Covre, Maria de Lourdes Manzini. O que é cidadania, São Paulo, Ed. Brasiliense, 1991. Dagnino, Evelina (Org.). Anos 90 – Política e Sociedade no Brasil , São Paulo, Ed. Brasiliense, 1994. Rosenfield, Denis L. O que é democracia, São Paulo, Ed. Brasiliense, 1984. Bibliografia Complementar: Lafer, Celso. Ensaios Liberais, São Paulo, Ed. Siciliano, 1991. Ferreira, Nilda Teves. Cidadania – uma questão para a educação, São Paulo, Ed. Nova Fronteira, 1993. Bobbio, Norberto. A Era dos Direitos, Rio de Janeiro, Editora Campus, 1992. Bobbio, Norberto. 0 futuro da democracia, Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1987. Lafer, Celso. Ensaios Liberais, São Paulo, Ed. Siciliano, 1991. FUNÇÃO GERENCIAL Ementa: O gerente como negociador e empreendedor em um contexto de transformação; contradições do papel do gerente; novas demandas da função gerencial; evolução da função gerencial dentro das organizações. Objetivos de Aprendizagem: Desenvolver visão crítica em relação a este campo de conhecimento, compreendendo sua dinâmica de atuação e suas inter-relações no contexto das organizações. 248 Bibliografia Básica: DRUCKER, Peter F. O líder do futuro. 9.ed.. São Paulo: Futura, 2001. HUNTER, J. C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança. Rio de Janeiro: Sextante, 2004 Bibliografia Complementar: BARBOSA, L. O jeitinho brasileiro: a arte de ser mais igual que os outros. 9.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992 BARROS, B.T. de; PRATES, Marco Aurélio Spyer. O estilo brasileiro de administrar. São Paulo: Atlas, 1996. BENNIS, W. A formação do líder. São Paulo: Atlas, 1996. BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. 3.ed.. Rio de Janeiro: Zahar, 1974. HILL, Linda A. Novos gerentes: assumindo uma nova identidade. São Paulo: Makron Books, 1993. LAPIERRE, L. (Coord.). Imaginário e liderança: na sociedade, no governo, nas empresas e na mídia. São Paulo: Atlas, 1995. LEVITT, T. Repensando a gerência. Rio de Janeiro: Campus, 1991. MOTTA, F. C. P. Organização e poder: empresa, Estado e escola. São Paulo: Atlas, 1990. PIMENTA, S. Maria. Recursos humanos: uma dimensão estratégica. . Belo Horizonte: UFMG, 1999. SAMPSON, Anthony. O homem da companhia: uma história dos executivos. São Paulo: Cia das letras, 2000. LIBRAS Ementa: Técnicas e normalização de Libras. 249 Objetivos de Aprendizagem: Identificar os conceitos básicos relacionados à LIBRAS; Analisar a história da língua de sinais brasileira enquanto elemento constituidor do sujeito surdo; Caracterizar e interpretar o sistema de transcrição para a LIBRAS; Caracterizar as variações lingüísticas, iconicidade e arbitrariedade da LIBRAS; Identificar os fatores a serem considerados no processo de ensino da Língua de Sinais Brasileira dentro de uma proposta Bilíngüe; Conhecer e elaborar instrumentos de exploração da Língua de Sinais Brasileira. Bibliografia Básica: FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myr na. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do Professor. 4. ed. Rio de Janeiro: LIBRAS, 2005. PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, vol. I Básico, 2000. PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, vol. II Intermediário, 2000. PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, vol. III Avançado, 2001. PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, volume IV Complementação, 2004. Bibliografia Complementar: FERNANDES, Eulália (Org.). Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Mediação, 2005. DIREITOS HUMANOS Ementa: Evolução histórica dos Direitos Humanos. As teorias de direitos humanos. A internacionalização da defesa e proteção dos direitos humanos. Declarações e convenções na ordem internacional. Organizações não governamentais e defesa 250 de direitos humanos. Direitos humanos e regime político. O papel do Estado na proteção dos direitos humanos. As instituições e a defesa dos direitos do cidadão. Objetivos de aprendizagem: Introduzir conceitos fundamentais dos Direitos Humanos; Estudar as fundamentações histórica, teórica e constitucional dos direitos humanos, com base nos Tratados internacionais; Permitir a discussão das principais questões que envolvem os direitos humanos; Desenvolver a habilidade da crítica e síntese dos alunos acerca dos temas. Bibliografia Básica: COMPARATO, Fábio K. A afirmação histórica dos direitos humanos. 4. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2006. 577 p. PIOSEVAN, Flávia. Temas de direitos humanos. 2. ed. rev. ampl. e atual. São Paulo: Max Limonad, 2003. 447 p. KERSTING, Wolfgang. Universalismo e direitos humanos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. 102 p. Bibliografia Complementar: DAVID, René. Os grandes sistemas do direito contemporâneo. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 687 p. FARIA, José E.; KUNTZ Rolf. Qual o futuro dos direitos? Estado, mercado e justiça na reestruturação capitalista. São Paulo: Max Limonad, 2002. 130 p. FARIA, José E. (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: Malheiros, 2005. 155 p. GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. 43 ed. [s. l.]: Paz & Terra, 2002. 307 p. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 11. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. 174 p. SANTOS, Boaventura de S. Modernidade, identidade e a cultura de fronteira. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 38 , p. 11-39, dez. 1993. 251 Disponível em: < http://www.ces.uc.pt/publicacoes/rccs/038/038.php>. Acesso em: 12 jun. 2009. ESTUDO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA E INDÍGENA Ementa: Analisar os principais aspectos do processo de colonização. Identificar e comparar os aspectos culturais relevantes da cultura afro-brasileira. Comunidades negras no Brasil. Estudo do transcurso histórico e cultural das sociedades indígenas no atual território brasileiro. Objetivos de Aprendizagem: Analisar os principais aspectos do processo de colonização; Identificar e analisar aspectos da cultura afro-brasileira; Identificar as principais ações do movimento negro organizado e a luta contra o racismo e a discriminação. Analisar a Lei 10.639/03; Identificar e analisar aspectos organizacionais das comunidades negras brasileiras. Analisar o transcurso histórico e cultural das sociedades indígenas no atual território brasileiro. Bibliografia Básica: ANJOS, Rafael Sanzio Araújo. Quilombolas: tradições e cultura de resistência. São Paulo: Aori comunicação, 2006. DEL PRIORE, Mary & VENÂNCIO, Renato Pinto. Ancestrais: uma introdução à história da África. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. CUNHA, M. C. da (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: FAPESP/SMC/Cia das Letras, 1992. Bibliografia Complementar: GIORDANI, Mário Curtis. História da África: anterior aos descobrimentos. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1985. 252 MARTINEZ, Paulo. África e Brasil: uma ponte sobre o Atlântico. São Paulo: Moderna, 1992. MATTOS, Rejane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007. HERNANDEZ, Leila. A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, 2005. VISENTINI, Paulo G. Fagundes; RIBEIRO, Luiz Dário Teixeira; PEREIRA, Analúcia Danilevicz. [Orgs.]. Breve História da África. Porto Alegre: Leitura XXI, 2007. HAUBERT, M. Índios e jesuítas no tempo das Missões. São Paulo: Cia. das Letras, 1990. CUNHA, M. C. da FAPESP/SMC/Cia (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: das Letras, 1992. 253 ANEXO 03 – CARGA HORÁRIA POR NÚCLEO PERÍODO DISCIPLINAS CARGA NÚCLEO HORÁRIA BÁSICO NÚCLEO NÚCLEO PROFISSI ESPECIFICO ONALIZA NTE 1º Cálculo Diferencial e Integral I 72 h/a X 1º Geometria Descritiva 72 h/a X 1º Química Geral e Experimental 72 h/a X 1º Metodologia Científica 36 h/a X 1º Introdução à Engenharia X de 36 h/a Produção 1º Geometria Analítica e Algebra 72 h/a X Linear 2º Cálculo Diferencial e Integral II 72 h/a X 2º Física Geral e Experimental I 72 h/a X 2º Português Instrumental 36 h/a X 2º Teoria Geral da Administração 2º Desenho Técnico 72 h/a X 2º Ética Para Engenheiros 36 h/a X X 254 3º Cálculo Diferencial e Integral III 72 h/a X 3º Física Geral e Experimental II 72 h/a X 3º Administração da Produção 72 h/a 3º Estatística Aplicada a Engenharia 72 h/a 3º Desenho Auxiliado Por Computador 72 h/a X 4º Cálculo Numérico 72 h/a X 4º Física Geral e Experimental III 72 h/a 4º Estratégias e Organizações 72 h/a X 4º Estatística Aplicada a Engenharia 72 h/a X X X X de Produção 4º Ciência e Tecnologia dos Materiais 72 h/a X 5º Metrologia e Instrumentação 72 h/a X 5º Algorítmo e Programação 72 h/a 5º Eletrotécnica 72 h/a X 5º Engenharia dos Materiais 72 h/a X 5º Resistência dos 72 h/a X e Qualidade X Materiais X 6º Contabilidade Geral 72 h/a 6º Gestão de Operações 72 h/a X 6º Pesquisa Operacional Aplicada a 72 h/a X 255 Engenharia de Produção X 6º Gestão da Qualidade 6º Automação e Controle da Produção 72 h/a X 7º Processos de Fabricação I 72 h/a X 7º Planejamento da 72 h/a X e 72 h/a Controle Produção I 7º Gestão de Custos 72 h/a X 7º Logística Empresarial 72 h/a X 7º Economia para Engenheiros 36 h/a 7º Direito e Legislação na Engenharia 36 h/a 8º Processo de Fabricação II 8º Planejamento e Controle X X 72 h/a X da 72 h/a X Produção II 8º Gestão da Cadeia de Suprimentos 72 h/a X 8º Liderança e Desenvolvimento de 72 h/a X Equipes 8º Ergonomia e Segurança X no 72 h/a Trabalho 9º Estratégia de Produção 9º Administração 72 h/a X e 72 h/a X 256 Empreendedorismo 9º Engenharia do Trabalho 36 h/a X 9º Gestão Ambiental 72 h/a X 9º Teoria do Controle 72 h/a X 10º Desenvolvimento de Produto 72 h/a X 10º Gestão de Projetos 72 h/a 10º Fabricação Auxiliada por 72 h/a X X Computador 10º Optativa I 72 h/a X 10º Optativa II 36 h/a X 10º Trabalho de Conclusão de Curso 36 h/a X 257 ANEXO 04 – REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPEVISIONADO O CASUP (Conselho de Administração Superior) do Centro Universitário Unihorizontes, no uso de suas prerrogativas legais, aprova o Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção à luz da legislação em vigor e segundo o que estabelece as Diretrizes do Curso de Engenharia, conforme a RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002. I – DOS PRINCÍPIOS GERAIS O presente Regulamento constituí-se de normas e procedimentos que devem ser observados e cumpridos durante as atividades curriculares do Estágio Supervisionado, atendo à Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 . A carga-horária do Estágio Supervisionado tem a duração total de 288 (duzentas e oitenta e oito) horas, cujas normas e regras para o seu cumprimento estão regulamentadas neste documento. Art. 1º – Este regulamento rege as atividades do Estágio Supervisionado do curso de graduação em Engenharia de Produção. Art. 2º – Consideram-se atividades de Estágio Supervisionado aquelas eminentemente práticas e que proporcionam ao acadêmico a oportunidade de participar de situações reais de trabalho, vinculadas à sua área de formação, bem como a análise crítica das mesmas. Art. 3º – As atividades curriculares do Estágio Supervisionado devem buscar, em todas as suas variáveis, a articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Art. 4º – As atividades de Estágio Supervisionado só poderão ser desenvolvidas em empresas conveniadas como Centro Universitário Unihorizontes e que contarem com efetivo trabalho de profissionais habilitados na área de Engenharia de Produção. 258 Art 5º – As atividades de Estágio Supervisionado só poderão ser desenvolvidas em empresas que tenham condições de proporcionar experiências práticas na linha de formação do acadêmico estagiário. Parágrafo Único – A empresa deverá indicar um profissional legalmente habilitado na área de Engenharia de Produção, que ficará responsável pela supervisão das atividades desenvolvidas pelo acadêmico estagiário, no local onde a empresa o lotar, durante o período de realização do estágio. Art. 6º – O Estágio Supervisionado não gera vínculo empregatício de qualquer natureza com a empresa conveniada. No entanto, o acadêmico poderá receber bolsa ou ajuda de custo, através de convênios e projetos especiais, segundo a legislação pertinente. Art. 7º – A realização do Estágio Supervisionado dar-se-á mediante convênio firmado entre a empresa concedente e o Centro Universitário Unihorizontes e Termo de Compromisso firmado entre o acadêmico estagiário, a empresa eo Centro Universitário Unihorizontes. Art. 8º – A supervisão do Estágio Supervisionado será feita por um professor do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes, e comprovada pelo supervisor de atividades indicado pela empresa concedente por meio de relatórios mensais desenvolvidos e entregues pelo acadêmico, conforme Plano de Trabalho estabelecido em conjunto pelas duas instituições. II – DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR Art. 9º – A Coordenação de Estágio é o órgão responsável pela supervisão das atividades de estágio do curso de Engenharia de Produção, respeitadas as competências específicas dos professores envolvidos na orientação e Supervisores de Campo responsáveis pelo acompanhamento do acadêmico estagiário. 259 Parágrafo Único – A Coordenação de Estágio será exercida pelo Coordenador do Curso de Engenharia de Produção. Art. 10º – Compete à Coordenação de Estágio: a) preencher os formulários necessários para o funcionamento das atividades de estágio, que deverão ser encaminhados à Coordenação do Curso antes do início das atividades de estágio. b) fixar os critérios e condições a serem exigidos para o credenciamento das empresas e instituições públicas e privadas para receberem os alunos do curso de Engenharia de Produção como estagiários, previamente aprovados pelo CASUP (Conselho de Administração Superior) do Centro Universitário Unihorizontes; c) aprovar o Plano de Trabalho a ser desenvolvido pelo estagiário; d) acompanhar a supervisão de estágio dos acadêmicos durante todo o período correspondente ao cumprimento da carga horária total de estágio curricular. e) indicar os professores responsáveis para a supervisão das atividades de estágio e definir os horários de atendimento dos estagiários; f) manifestar e deliberar sobre os assuntos pertinentes às diversas atividades de Estágio supervisionado sempre que isto lhe for solicitado; g) expedir encaminhamento e cartas de apresentação para todos os acadêmicos matriculados na disciplina de estágio; h) manter arquivo das correspondências recebida e emitida, dos Termos de Convênio com as empresas concedentes, das pastas individuais de cada estagiário e de toda documentação e legislação referentes ao Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção; i) expedir todas as declarações e certidões pertinentes ao estágio, respeitadas às competências específicas previstas na legislação vigente; Parágrafo único – As decisões da Coordenação de Estágio, referentes aos estágios, cabe recurso ao CASUP (Conselho de Administração Superior) do Centro Universitário Unihorizontes. III – DOS PROFESSORES ORIENTADORES DE ESTÁGIOS 260 Art. 11º – São professores orientadores os docentes do Curso de Engenharia de Produção, que supervisionam atividades de estágios, competindo-lhes principalmente: a) supervisionar as atividades de estágio dos alunos que lhes forem distribuídos pela Coordenação de Estágio; b) avaliar o desempenho individual dos estagiários matriculados nas turmas sob sua responsabilidade através de relatórios parciais a serem entregues conforme cronograma de atividades elaborado pela Coordenação de Estágio; c) analisar o conteúdo dos Relatórios do Estágio, devendo o Relatório Final ser encaminhado à Coordenação de Estágio, conforme as normas e prazos fixados em cronograma prévio; d) efetuar o controle de freqüência dos alunos matriculados nos estágios, que estejam sob sua responsabilidade; e) assinar todos os relatórios encaminhados, juntamente com os estagiários e equipes pelas quais for responsável; f) apresentar à Coordenação de Estágio propostas de projetos alternativos de estágio e de alterações nos Planos de Trabalho, respeitada a legislação vigente; g) desempenhar as demais atividades inerentes à sua função; h) repassar à Coordenação de Estágio qualquer alteração ou problema que venha a prejudicar o andamento dos trabalhos; i) preencher e entregar no prazo estipulado pela Coordenação de Estágio a documentação que lhe compete para o andamento e conclusão das atividades de estágio supervisionado. j) prestar colaboração na supervisão aos demais acadêmicos envolvidos nas atividades de estágio. k) recomendar ao acadêmico quanto aos aspectos relacionados aos cuidados com a segurança em canteiro de obras, quanto à importância da utilização de EPI – Equipamento de Proteção Individual quando em canteiro de obras e quanto a seguir orientações e recomendações da empresa contratante. IV – DOS SUPERVISORES DE CAMPO 261 O Supervisor de Campo deverá ser engenheiro ou arquiteto, devidamente registrado no CREA. Suas atribuições são as seguintes: a) fornecer ao estagiário, no início do estágio, informações sobre a estrutura, organização, normas internas e funcionamento global da empresa; b) comunicar ao Professor Orientador o desenvolvimento do estágio, bem como as eventuais anormalidades no decorrer do mesmo; c) supervisionar tecnicamente as atividades do estagiário, orientando-o para o desenvolvimento do seu trabalho; d) encaminhar à Coordenação de Estágio do Curso a ficha de avaliação do estágio, devidamente preenchida. V – DOS ACADÊMICOS Art. 12º – São considerados estagiários para fins de Estágio Curricular Supervisionado todos os acadêmicos matriculados nas disciplinas de Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes, competindo-lhes principalmente: a) elaborar seu Plano de Trabalho conforme modelo disponibilizado pela Coordenação de Estágio Supervisionado e entregá-lo à Secretaria do Curso conforme prazo fixado no semestre corrente; b) o Plano de Trabalho deverá discriminar a carga horária total de no mínimo 288 horas, bem como descrever as atividades que serão desenvolvidas; c) cumprir seu Plano de Trabalho seguindo aos princípios éticos, técnicos e morais; d) assinar o Plano de Trabalho juntamente com o professor Orientador e o Supervisor da Empresa onde esteja desenvolvendo o Estágio Supervisionado; e) entregar, conforme normas e prazos definidos pela Coordenação de Estágio Supervisionado, o relatório das atividades desenvolvidas no período de Estágio; f) redigir e assinar os relatórios, juntamente com o professor Orientador e o Supervisor da Empresa; g) preencher e entregar no prazo estipulado pela Coordenação de Estágio a documentação que lhe compete para o andamento e conclusão das atividades de estágio supervisionado; 262 h) zelar pelo bom nome do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes; i) recorrer ao Professor Orientador de Estágio para esclarecimento e orientação frente às necessidades despertadas durante o período de Estágio Supervisionado; j) comunicar ao Professor Orientador de Estágio e à Coordenação do Curso qualquer alteração no Plano de Trabalho ou problema que venha a prejudicar o andamento da atividade de estágio; k) cumprir este regulamento e as demais determinações referentes ao estágio. l) atender a todos os aspectos relacionados quanto aos cuidados com a segurança em canteiro de obras. Utilizar EPI quando em canteiro de obras e seguir orientações e recomendações da empresa contratante. Art. 13º – O prazo limite que o(a) acadêmico(a) estagiário(a) terá para informar à Coordenação de Curso quaisquer alterações ou problemas na execução do Plano de Trabalho será de 30 (trinta) dias corridos antes do último dia letivo previsto no semestre corrente. VI – DA SECRETARIA Art. 14º – Compete à Secretaria da Coordenação do Curso: a) manter arquivo, recebido da Coordenação de Curso, dos Termos de Convênio com as empresas concedentes, das pastas individuais de cada estagiário e de toda documentação e legislação referentes ao Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção; b) solicitar a expedição de todas as declarações e certidões pertinentes ao estágio junto à Secretaria de Ensino, respeitadas às competências específicas previstas na legislação vigente; VII – DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Art. 15º – Todas as atividades de orientação, supervisão, acompanhamento, avaliação e coordenação pertinentes ao Estágio Supervisionado são consideradas acadêmicas, sendo seu exercício privativo dos membros do 263 corpo docente do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes. § 1º – As atividades de Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção visam fixar conhecimentos e competências profissionais nas fases de projeto, execução, planejamento e gerenciamento de obras relacionadas às seguintes áreas de atuação: a) Engenharia de Operações e Processos de Produção b) Logística c) Pesquisa Operacional d) Engenharia da Qualidade e) Engenharia do Produto f) Engenharia Organizacional g) Engenharia Econômica h) Engenharia do Trabalho i) Engenharia da Sustentabilidade j) Educação em Engenharia de Produção § 2º – Outras atividades profissionais, além das mencionadas, poderão ser aceitas pela Coordenação de Estágio, desde que haja o encaminhamento e o deferimento pelo CASUP (Conselho de Administração Superior) do Centro Universitário Unihorizontes. § 3º – As atividades de Estágio Supervisionado são definidas como atividades curriculares e para tanto obrigatória aos acadêmicos regularmente matriculados no Curso de Engenharia de Produção. VIII – DA DURAÇÃO DO ESTÁGIO Art. 16º – O período de Estágio Supervisionado poderá ser interrompido por um determinado período, dentro do semestre letivo somente por motivos relacionados ao cronograma e andamento da obra. Neste caso, o estagiário deverá protocolar a solicitação de prorrogação do prazo de entrega de relatório 264 de estágio, juntamente com carta de justificativa de atraso do cronograma da obra assinada pelo responsável técnico da obra e pelo responsável pelo estagiário na empresa; quando interrompido por outros motivos, a solicitação será analisada pelo CASUP (Conselho de Administração Superior) do Centro Universitário Unihorizontes. § 1º – O Estágio Supervisionado em Engenharia de Produção terá a duração de 288 (duzentas e oitenta e oito) horas, sendo 72 horas/aulas referentes aos créditos financeiros, no qual o aluno terá que se matricular. Parágrafo Único – Havendo a prorrogação, a carga horária excedente à mínima seguirá as disposições deste Regulamento. Art. 17º – A interrupção do estágio pode se dar por iniciativa do estagiário, do local onde está realizando o estágio ou ainda por qualquer irregularidade na sua situação acadêmica.o Centro Universitário Unihorizontes disponibilizará um Professor Orientador durante 02 (duas) horas/aulas semanais para atendimento em grupo aos orientandos. As demais horas, ou seja, 216 horas, deverão ser cumpridas no campo de estágio definido pelo estagiário, acompanhado pelo supervisor de estágios na empresa concedente. IX – DAS SUPERVISÕES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Art. 18º – Fica limitado o número máximo de 10 (dez) Supervisões por professor durante o período do Estágio Supervisionado. § 1º – Os professores orientadores serão definidos pelo Coordenador do Curso a cada semestre. X – DA AVALIAÇÃO Art. 19º – A avaliação das atividades de Estágio Supervisionado é efetuada conforme normas fixadas pelo presente Regulamento, sendo praticada durante a disciplina de Estágio Supervisionado em Engenharia de Produção. 265 § 1º – A avaliação será realizada pelo Professor Orientador e pelo Supervisor de Campo, que atribuirão uma Nota de Estágio, composta da seguinte forma: - média ponderada das avaliações realizadas pelo Supervisor de Campo e pelo Professor Orientador, conforme os critérios: a) Professor Orientador, nota equivalente a 70%; b) Supervisor de Campo, nota equivalente a 30%; § 2º – O Supervisor de Campo terá, como referência para as avaliações, as atividades desenvolvidas pelo aluno durante o Estágio, cujos resultados serão registrados em ficha de avaliação; § 3º – O Professor Orientador fará sua avaliação baseando-se nas atividades desenvolvidas pelo aluno no campo de estágio, no atendimento individualizado, na freqüência a este atendimento e no relatório apresentado. § 4° – A presença mínima, em todas as atividades de Estágio Supervisionado, para aprovação é de 75% (setenta e cinco por cento); § 5° – Será aprovado na disciplina de Estágio Supervisionado em Engenharia de Produção o aluno que obtiver nota igual ou superior a 60,0 (sessenta) pontos em 100,0 (cem) pontos distribuídos. § 6° – Compete a Coordenação de Estágio definir os processos para a aferição e o controle de freqüência nas diversas modalidades de estágio. XI – DO RELATÓRIO FINAL O Relatório Final de estágio é obrigatório e deverá ser elaborado de acordo com as normas da ABNT, devendo o estagiário entregá-lo na Secretaria de Coordenação, em duas (02) vias impressas e uma (01) cópia em CD. Uma cópia em CD e uma via impressa ficarão no Centro Universitário Unihorizontes e a outra via impressa, deverá ser encaminhada pelo aluno à empresa na qual o Estágio Supervisionado foi realizado. 266 XII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 20º – Compete ao Coordenador do Curso esclarecer dúvidas referentes à interpretação deste regulamento, bem como suprir lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem necessários, devendo estes serem analisados e aprovados pelo CASUP (Conselho de Administração Superior) do Centro Universitário Unihorizontes. XIII – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 21º – Este regulamento, com a presente redação, aplica-se exclusivamente aos estudantes matriculados nas disciplinas de Estágio Supervisionado em Engenharia de Produção. XIV – DO RESPONSÁVEL DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO Art. 22º – O responsável pela Coordenação de Estágio será o Coordenador do Curso de Engenharia de Produção. 267