projeto pedagógico do curso curso superior de engenharia de

Transcrição

projeto pedagógico do curso curso superior de engenharia de
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
CURSO SUPERIOR
DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
BELO HORIZONTE, MAIO DE 2016
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Número de Instituições de Educação Superior, por Regiões Geográficas –
Brasil – 2011 .................................................................................................................. 15
Quadro 1 – Escolaridade da População com mais de 25 anos ...................................... 21
Quadro 2 – Equipe de Professores que Atuarão nos quatro primeiros semestres do
Curso de ......................................................................................................................... 96
Quadro 3 – Relação Carga-Horária x Professor dos Quatro Primeiros Semestres do
Curso ............................................................................................................................ 101
Quadro 4 – Membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Engenharia
de Produção do Centro Universitário Unihorizontes ..................................................... 105
Tabela 1 – Evolução da Oferta de Cursos de Engenharia de Produção no Brasil ......... 27
Tabela 2 – Relação de Cursos de Graduação Ofertados pelo Centro Universitário
Unihorizontes ................................................................................................................... 9
Tabela 3 – Distribuição dos Cursos de Engenharia de Produção no Brasil ................... 27
Tabela 4 – Distribuição dos Cursos de Engenharia de Produção no Município de Belo
Horizonte ........................................................................................................................ 30
Tabela 5 – Quantidade de vagas Ofertadas nos Cursos de Engenharia de Produção da
Região Metropolitana de Belo Horizonte ........................................................................ 31
Tabela 6 – Relação de candidato/vaga no Curso de Engenharia de Produção do Centro
Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFETMG entre 2011 e 2013... 32
Tabela 7 – Relação de candidato/vaga no Curso........................................................... 32
SUMÁRIO
1
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................ 5
1.1
1.1.1
1.1.2
1.1.3
1.1.4
1.1.5
1.1.6
1.2
1.3
1.4
1.5
1.6
1.7
Dados gerais da IES .......................................................................................... 5
Nome da Mantenedora ...................................................................................... 5
Base Legal da Mantenedora ............................................................................. 5
Nome da Mantida ............................................................................................... 5
Base Legal da Mantida ...................................................................................... 5
Localização da Mantida ..................................................................................... 6
Diretoria da Instituição ...................................................................................... 6
Breve Histórico da IES ...................................................................................... 7
Dos cursos de graduação ................................................................................. 9
Dos cursos de pós-graduação ....................................................................... 10
Missão .............................................................................................................. 11
Valores e princípios pedagógicos.................................................................. 12
Finalidades e objetivos da IES ....................................................................... 13
2
CONTEXTO EDUCACIONAL E INSERÇÃO REGIONAL DA IES . 15
2.1
2.2
2.2.1
2.2.2
2.2.3
Contexto Brasil ................................................................................................ 15
Inserção regional ............................................................................................. 16
O Estado de Minas Gerais .............................................................................. 16
A Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH..................................... 16
O Município de Belo Horizonte ....................................................................... 18
3
Proposta do Curso de Engenharia de Produção ........................ 24
3.1
3.1.1
3.1.2
3.1.3
Demanda por cursos de engenharia no Brasil ............................................. 24
Evolução dos Cursos de Engenharia de Produção no Brasil ..................... 26
Importância da Engenharia da Produção no Contexto Empresarial ........... 28
Necessidade Social de Cursos de Graduação em Engenharia de Produção
na Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH ................................... 30
Políticas Institucionais no Âmbito do Curso................................................. 34
Objetivos do Curso.......................................................................................... 35
Objetivo Geral .................................................................................................. 37
Objetivos Específicos ..................................................................................... 38
Perfil profissional do egresso ........................................................................ 39
Habilidades, Competências e Atitudes do Egresso ..................................... 41
Princípios norteadores para a formação do egresso ................................... 42
Forte Embasamento Conceitual ..................................................................... 43
A Flexibilização Curricular .............................................................................. 45
A Atualização dos Conteúdos ........................................................................ 48
O Aprender a Aprender ................................................................................... 48
A Inter e a Intradisciplinaridade ..................................................................... 50
A Integração entre Teoria e Prática................................................................ 52
As Atividades de Extensão ............................................................................. 53
Áreas de formação .......................................................................................... 55
3.2
3.3
3.3.1
3.3.2
3.4
3.4.1
3.5
3.5.1
3.5.2
3.5.3
3.5.4
3.5.5
3.5.6
3.5.7
3.6
3.6.1
3.6.2
3.6.3
3.6.4
3.6.5
3.6.6
3.6.7
3.6.8
3.6.9
3.6.10
3.7
Engenharia de Operações e Processos de Produção .................................. 56
Logística ........................................................................................................... 56
Pesquisa Operacional ..................................................................................... 57
Engenharia da Qualidade ................................................................................ 57
Engenharia do Produto ................................................................................... 57
Engenharia Organizacional ............................................................................ 58
Engenharia Econômica ................................................................................... 58
Engenharia do Trabalho .................................................................................. 58
Engenharia da Sustentabilidade .................................................................... 59
Educação em Engenharia de Produção ........................................................ 59
Áreas de atuação ............................................................................................. 60
4
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS NO CURSO ................. 62
4.1
4.1.1
4.2
4.2.1
4.2.2
4.3
4.3.1
4.3.1.1
4.3.2
4.3.3
Métodos de Ensino e Aprendizagem ............................................................. 63
Formas de Realização da Interdisciplinaridade (Projeto Interdisciplinar) .. 64
Práticas Formais de Avaliação do Ensino-Aprendizagem ........................... 70
O Processo de Avaliação do Ensino-Aprendizagem .................................... 70
Formas de Recuperação ................................................................................. 73
PRÁTICAS FORMAIS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ...................................... 73
Avaliação Interna ............................................................................................. 73
Programa de Avaliação Institucional – PAI ................................................... 74
Avaliação Externa ............................................................................................ 78
Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso ........................ 78
5
ESTÁGIO SUPERVISIONADO, TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................. 81
5.1
5.1.1
5.1.2
5.2
5.3
Estágio Supervisionado .................................................................................. 81
Gestão do Estágio Obrigatório ....................................................................... 81
Gestão do Estágio não Obrigatório ............................................................... 83
Trabalho de Conclusão de Curso................................................................... 83
Atividades Complementares .......................................................................... 86
6
ESTRUTURA CURRICULAR ......................................................... 88
7
COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE.................... 90
7.1
7.1.1
7.1.2
7.1.3
7.1.4
7.2
7.2.1
7.2.2
7.2.3
7.3
Da coordenação do curso ............................................................................... 91
Formação Acadêmica e Profissional do Coordenador ................................ 91
Regime de Trabalho do Coordenador do Curso ........................................... 92
Carga Horária de Coordenação ...................................................................... 92
Atribuições do Coordenador do Curso ......................................................... 92
Do corpo docente do curso ............................................................................ 94
Composição do Corpo Docente ..................................................................... 94
Regime de Trabalho ...................................................................................... 100
Seleção do Corpo Docente ........................................................................... 102
Do núcleo docente estruturante ................................................................... 104
7.4
Politica institucional de capacitação docente............................................. 106
8
INFRAESTRUTURA ..................................................................... 107
8.1
8.1.1
8.1.2
8.1.3
8.2
8.3
8.3.1
8.3.2
8.3.3
8.3.4
8.3.5
8.4
8.4.1
8.4.2
8.4.3
8.4.4
8.4.5
8.4.7
8.5
8.5.1
8.5.2
8.5.3
8.5.4
8.5.5
8.5.6
8.5.7
8.5.8
Instalações gerais.......................................................................................... 107
Unidade Santo Agostinho I ........................................................................... 107
Unidade Barreiro............................................................................................ 116
Unidade Santo Agostinho II .......................................................................... 116
Condições de acesso para portadores de necessidades especiais ......... 116
Infraestrutura de informática e recursos audiovisuais .............................. 120
Laboratório de Pesquisa e Consulta à Internet........................................... 120
Laboratório de Desenho Auxiliado por Computador ................................. 121
Rede Wireless ................................................................................................ 123
Equipamentos Multimídia ............................................................................. 123
Internet e Intranet .......................................................................................... 124
Laboratório para o curso de engenharia de produção ............................... 125
Laboratório de Desenho ............................................................................... 125
Laboratório de Física .................................................................................... 125
Laboratório de Química ................................................................................ 127
Laboratório de Eletricidade e Eletrotécnica ................................................ 133
Laboratório de Metrologia ............................................................................ 135
Laboratórios de Resistência dos Materiais e Processos ........................... 138
Biblioteca: acervo e espaço físico ............................................................... 138
Acervo da Biblioteca ..................................................................................... 138
Espaço Físico da Biblioteca da Unidade Santo Agostinho ....................... 146
Instalações para Estudo Individual e Estudo em Grupo ............................ 146
Políticas Institucionais de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo e
Formas de Sua Operacionalização .............................................................. 146
Serviços Prestados pela Biblioteca ............................................................. 153
Área de Tecnologia........................................................................................ 154
Horário de Funcionamento ........................................................................... 155
Recursos Humanos ....................................................................................... 155
9
APOIO AO DISCENTE ................................................................. 157
9.1
Acompanhamento do egresso ..................................................................... 159
10
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR (CASUP) ..... 162
11
COLEGIADO DE CURSO ............................................................ 165
ANEXOS ...................................................................................... 167
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
1.1 Dados gerais da IES
1.1.1 Nome da Mantenedora
Instituição: Instituto Novos Horizontes de Ensino Superior e Pesquisa Ltda. – Cód.:
1092.
1.1.2 Base Legal da Mantenedora
Razão Social: Instituto Novos Horizontes de Ensino Superior e Pesquisa Ltda.
Sede Social: Rua Alvarenga Peixoto, nº 1.270, bairro Santo Agostinho, Belo
Horizonte/MG, CEP 30.180-121.
Registro dos atos constitutivos: Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, JERO
OLIVA, 102.731, em 17 de novembro de 1999, CNPJ 03.516.376/0001-41, e última
alteração contratual arquivada sob o nº 70 no registro 102.731, no Livro A, em 04 de
junho de 2014.
1.1.3 Nome da Mantida
Instituição: Centro Universitário Unihorizontes – Cód.: 1666.
Internet: www.unihorizontes.br
1.1.4 Base Legal da Mantida
O Centro Universitário Unihorizontes foi credenciado pela Portaria 338, de 23 de
fevereiro de 2001, publicada no DOU em 26 de fevereiro de 2001, e recredenciada pela
Portaria 547, de 11 de maio de 2012, publicada no DOU em 14 de maio de 2012.
5
1.1.5 Localização da Mantida
O Centro Universitário Unihorizontes está localizado no município de Belo Horizonte no
Estado de Minas Gerais. A saber:
Sede: Unidade Santo Agostinho I (CSA I), situada à Rua Alvarenga Peixoto, 1270,
bairro Santo Agostinho, CEP 30.180.120, Belo Horizonte, MG. Nesta Unidade
funcionam os cursos de Graduação Bacharelado em Administração, Ciências
Contábeis, Serviço Social, Engenharia Civil e Engenharia da Produção; CST em Gestão
Comercial, Gestão de Cooperativas, Gestão da Qualidade e Gestão em Segurança
Privada, além do Mestrado Acadêmico em Administração e dos cursos de PósGraduação lato sensu.
Unidade Santo Agostinho II (CSA II), situada à Rua Alvarenga Peixoto, 1427, bairro
Santo Agostinho, CEP 30.180.120, Belo Horizonte, MG. Nesta Unidade Funciona o
curso de Graduação em Direito Bacharelado e o Núcleo de Prática Jurídica.
Unidade Barreiro (CBA), situada à Avenida Afonso Vaz de Melo, 640, bairro Barreiro,
CEP 30.640.070, Belo Horizonte, MG. Nesta Unidade Funcionam os cursos de
Graduação Bacharelado em Administração e Ciências Contábeis, além do CST em
Gestão Comercial.
1.1.6 Diretoria da Instituição
Diretor Geral: Prof. Tueli Rodrigues Tavares
e-mail: [email protected]
Diretor de Graduação: Prof. Tueli Rodrigues Tavares
e-mail: [email protected]
6
Diretora de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão: Prof.ª Dra Marlene Catarina de
Oliveira Lopes Melo
e-mail: [email protected]
Superintendente Administrativo-acadêmico: Prof. Hideraldo Freire Fonseca
e-mail: [email protected]
Coordenador do Curso de Engenharia de Produção: Prof. Rogério Naves Rezende
e-mail: [email protected]
1.2 Breve Histórico da IES
Em 04 de novembro de 1999, um grupo de professores oriundos da UFMG criou o
Instituto Novos Horizontes de Ensino Superior e Pesquisa Ltda., mantenedor do Centro
Universitário Unihorizontes, com sede na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas
Gerais, tendo por finalidade a manutenção de estabelecimentos de ensino em todos os
níveis e modalidades de educação, segundo normas fixadas pelos órgãos educacionais
competentes, e ainda as atividades de treinamento, pesquisas, gestão, assessoria e
consultoria a entidades privadas, públicas e não governamentais.
Em 27 de dezembro de 1999, o Instituto Novos Horizontes de Ensino Superior e
Pesquisa Ltda., criou o Centro Universitário Unihorizontes (então denominada
Faculdade Novos Horizontes) por meio da Portaria no. 338 do Ministério da Educação,
Parecer no 124/2001 da Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional de
Educação, conforme processos nos 23000.017890/99-25, 2300.017894/99-86 e
23000.011847/2000-23.
A
Faculdade
Novos
Horizontes,
doravante
nomeado
Centro
Universitário
Unihorizontes, deu início efetivamente às suas atividades em 2001, com a autorização
dos cursos de Administração e Ciências Contábeis. Em 2004, os cursos de
Administração e Ciências Contábeis foram reconhecidos e neste mesmo ano foram
7
autorizados os cursos de Tecnólogos em Gestão de Cooperativas e em Gestão
Comercial, ambos reconhecidos, respectivamente, em 2010 e 2011. Em 2005 o Centro
Universitário Unihorizontes obteve-se a recomendação para oferta do curso de
Mestrado Acadêmico em Administração pela CAPES, dando início às atividades do
Programa Stricto Sensu da Instituição.
Dando seqüência ao processo de expansão, no ano de 2011 começaram os cursos de
Serviço Social e Tecnólogos em Gestão da Qualidade e em Gestão da Segurança
Privada. Os cursos de graduação tecnológica foram reconhecidos no encerramento do
ano de 2012 e o Curso de Serviço Social aguarda visita da Comissão do MEC para o
reconhecimento.
Em Maio de 2012, o Centro Universitário Unihorizontes teve a renovação do seu
Recredenciamento. Em 2013 o curso de Tecnologia em Logística foi autorizado e teve a
primeira turma ofertada no 2º semestre de 2013. O curso de Engenharia Civil foi
autorizado em dezembro de 2013 e a primeira turma foi ofertada no 1º semestre de
2014. O curso de Engenharia de Produção foi autorizado em março de 2014.
Em Março de 2015, o Centro Universitário Unihorizontes obteve o Reconhecimento do
curso de Tecnologia em Logística, com nota 4 e em setembro de 2015 o Curso de
Direito teve a Renovação do Reconhecimento também com nota 4.
O Centro Universitário Unihorizontes possui conceito institucional (CI) 4 e Índice Geral
de Cursos (IGC) 3. Conta atualmente com três unidades, Santo Agostinho I e Santo
Agostinho II e Barreiro, onde são oferecidos seus cursos de graduação Bacharelado e
de Tecnologia. O curso de Mestrado Acadêmico em Administração, além de cursos de
Pós-Graduação lato sensu (Controladoria e Finanças; Gestão em Cooperativas de
Crédito; Gestão Sustentável em QMSS – Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e
Segurança; e Contabilidade Tributária com ênfase em SPED) e suas respectivas
atividades são ofertados na Unidade Santo Agostinho I.
8
O Centro Universitário Unihorizontes rege-se pelos princípios de liberdade de
pensamento e de expressão e do desenvolvimento crítico e reflexivo, com o objetivo
permanente de criação e de transmissão do saber e da cultura. Sua estrutura orgânica
e acadêmica está em consonância com a legislação da educação superior e com os
atos normativos do MEC e do CNE. A saber:
a) órgãos deliberativos: Conselho Superior e Colegiados de Cursos;
b) órgãos executivos: Diretoria Geral, Diretoria de Graduação e Diretoria de PósGraduação, Coordenação de Curso e outros;
c) órgãos de apoio: NDE, Ouvidoria, CPA, Secretaria Geral, Biblioteca, Setores
específicos e outros.
1.3 Dos cursos de graduação
O Centro Universitário Unihorizontes possui os seguintes cursos de graduação:
Tabela 2 – Relação de Cursos de Graduação Ofertados pelo Centro Universitário
Unihorizontes
GRADUAÇÃO BACHARELADO
ADMINISTRAÇÃO GERAL
CIENCIAS CONTABEIS
DIREITO
SERVIÇO SOCIAL
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA
GESTÃO COMERCIAL
GESTÃO DE COOPERATIVAS
GESTÃO DA SEGURANÇA PRIVADA
GESTÃO DA QUALIDADE
LOGÍSTICA
Fonte: Projeto Pedagógico Institucional do Centro Universitário Unihorizontes
9
1.4 Dos cursos de pós-graduação
Os cursos de Pós-graduação Lato Sensu ofertados peloo Centro Universitário
Unihorizontes buscam atender às variáveis relacionadas ao processo de ensinoaprendizagem e demandas atuais das organizações. Atualmente, registram-se os
seguintes cursos de Pós-graduação em andamento: Cursos de especialização de
Contabilidade Tributária com Enfase em SPED e em Gestão de Cooperativas de
Crédito.
Quanto à Pós-graduação Stricto Sensu, o Centro Universitário Unihorizontes oferece o
Programa de Mestrado Acadêmico em Administração, recomendado pela CAPES
conforme Ofício número 201/2005 CTC/CAPES de 24/08/2005 e iniciado em Novembro
de 2005.
O programa de mestrado possui a área de Concentração em Organização e Estratégia,
desdobrada em duas linhas de pesquisa:
a) Relações de Poder e Dinâmica das Organizações;
b) Tecnologias de Gestão e Competitividade.
Desta forma, o programa possibilita a formação e a produção acadêmica,
consubstanciada em duas linhas de pesquisas:
a) Relações de Poder e Dinâmica das Organizações, nos seguintes campos: as
relações de poder nas dimensões social, organizacional, funcional, grupal e individual.
As pesquisas abordam as organizações como sistema social, técnico, cultural e a
gestão do trabalho, notadamente em temas como relações Inter organizacionais,
simbolismo, subjetividade, identidade, confiança, gênero, competências, liderança,
conhecimento e aprendizagem e novas tendências de estudos nesse campo; e
10
b) Tecnologias de Gestão e Competitividade, nos seguintes campos: inovações,
mudanças tecnológicas e gerenciais no sistema produtivo, estratégia, competitividade,
empreendedorismo e o contexto da globalização. Nessa direção destacam-se temas
relacionados a governança, gestão financeira e mercadológica, sustentabilidade,
desempenho organizacional, relacionamento com o mercado e internacionalização,
observados no estudo de empresas, ONGs e setor público.
1.5 MISSÃO
A missão do Centro Universitário Unihorizontes é:
“Formar o profissional com habilidades técnica, humana e conceitual, com
sensibilidade ética, social, ambiental e com conhecimentos científicos que o
capacite a compreender e inovar a realidade e, embasado nesses predicados,
possa atuar e gerar processos, recursos e conhecimento para o melhor
desempenho no seu campo profissional, ciente das necessidades do mundo
globalizado e em constante mudança”.
Essa missão expressa a essência dos princípios filosóficos que norteiam as atividades
do Centro Universitário Unihorizontes, quais sejam:
I – Domínio dos conteúdos próprios de sua área profissional;
II – Visão humanística;
III – Preservação de valores éticos;
IV – Respeito à universalidade e pluralidade de pensamentos;
V – Valorização da criatividade na produção de conhecimento;
VI – Reflexão e prática de caráter interdisciplinar;
VII – Favorecimento do pensamento crítico;
VIII – Incentivo à atualização e ao autodesenvolvimento;
IX – Busca de integração e parceria com seus públicos interno e externo.
A missão do Centro Universitário Unihorizontes evidencia o investimento no processo
de ensino-aprendizagem que capacita os seus egressos a atenderem às necessidades
e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para
formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação.
11
1.6 Valores e princípios pedagógicos
A missão da instituição reflete as preocupações expressas pela Declaração Mundial
sobre Educação Superior no Século XXI: visão e ação. A formação do profissional não
pode ficar restrita às habilidades técnicas e, sim, incorporar as demais dimensões do
profissional como ser humano, capaz de intervir e inovar em seu contexto. Além disso,
o profissional deve qualificar-se para gerir e gerar recursos de qualquer natureza, tendo
em vista a melhoria do seu desempenho no seu campo de atuação, em sintonia com as
mudanças, com o processo de globalização mundial, com o desenvolvimento
tecnológico e com os desafios ambientais e de inclusão.
A missão do Centro Universitário Unihorizontes também coaduna com o paradigma de
aprendizagem preconizado para o decorrer do século XXI: a formação do profissional
voltada para o desenvolvimento permanente de competências como estratégia de
manutenção da capacidade de atuação no mercado, considerando as necessidades da
sociedade em constante transformação.
Neste contexto filosófico e conceitual, o Projeto Pedagógico do Centro Universitário
Unihorizontes se estrutura nos valores institucionais, no sistema de créditos, na
valorização da formação contínua e na relação interdisciplinar da construção e da
difusão do conhecimento.
Assim, ao incorporar as tendências na formação superior, a concepção pedagógica do
Centro Universitário Unihorizontes fundamenta-se nos seguintes princípios, os quais
serão detalhados mais adiante neste projeto:
I – forte embasamento conceitual;
II – flexibilização curricular;
III – atualização de conteúdos;
IV – o aprender a aprender;
V – a intra e a interdisciplinaridade;
12
VI – a integração da teoria e a prática;
VII – as atividades de extensão;
1.7 Finalidades e objetivos da IES
De acordo com o Regimento Interno do Centro Universitário Unihorizontes, a instituição
tem por finalidade:
I – promover o desenvolvimento do ensino e da educação superior em todas suas
modalidades na concepção da formação profissional e da formação contínua;
II – estimular a formação de um espírito humanista, crítico e ético nos especialistas e
profissionais que diplomar;
III – estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
IV – formar diplomados em diferentes graus e nas diferentes áreas de conhecimento,
aptos a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento
econômico, político, tecnológico e sociocultural da sociedade brasileira;
V – incentivar o trabalho de pesquisa, o espírito científico, a visão interdisciplinar,
visando o desenvolvimento do conhecimento, da ciência e da tecnologia e difusão da
cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive e
atua;
VI – promover a divulgação de conhecimentos científicos, técnicos e culturais e difundir
o saber por meio do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
VII – suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional, tecnológico,
cultural e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizada;
VIII – estimular o conhecimento, a identificação e a discussão dos problemas do mundo
presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
IX – promover a extensão, aberta à participação da comunidade, visando a difusão das
conquistas e benefícios resultantes da pesquisa científica e tecnológica e da criação
cultural;
13
X – promover o espírito comunitário, da fraternidade e da igualdade entre os cidadãos,
para que seus egressos tenham condições de desenvolver conscientemente seus
projetos profissionais com responsabilidade social.
Também no Regimento Interno do Centro Universitário Unihorizontes delineiam-se os
seguintes objetivos para a Instituição:
I – participar do processo de desenvolvimento do país, em especial do Estado e da
região como agência formadora de recursos humanos, oferecendo programas e cursos
sequenciais, de complementação de estudos, de formação de tecnólogos, de
graduação, de pós-graduação (stricto sensu e lato sensu), de extensão e outros,
consideradas as perspectivas e exigências do mundo do trabalho e suas possibilidades
técnicas e pedagógicas;
II – desenvolver atividades pedagógicas integradas para formação do aluno graduando
ou pós-graduando como investimento visando a preparação de profissionais críticos e
aptos ao permanente autodesenvolvimento;
III – incentivar o diálogo inter e trans-disciplinar, a integração entre os diversos ramos
do saber, a reflexão crítica sobre problemas humanos e a investigação da verdade;
IV – proporcionar ao corpo docente oportunidades de participação em programas de
qualificação, reciclagem e atualização em sua área de atuação;
V – criar, manter e estimular serviços educacionais e assistenciais que beneficiem os
estudantes;
VI – estender à comunidade, sob a forma de cursos e serviços especiais, atividades de
ensino e resultados da criação cultural e da pesquisa;
VII – contribuir para o desenvolvimento e bem-estar da comunidade nos campos
econômico, social, cultural, tecnológico e assistencial.
14
2 CONTEXTO EDUCACIONAL E INSERÇÃO REGIONAL DA IES
O Centro Universitário Unihorizontes atualmente, oferta cursos de graduação e de pósgraduação na modalidade presencial e a distância pautados no seu compromisso de
ofertar serviços educacionais acessíveis e de qualidade, valorizando a empregabilidade
dos egressos e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da sociedade mineira
e do País.
2.1 Contexto Brasil
No que se refere às Instituições de Ensino Superior (IES), do conjunto das 2.365 IES
brasileiras participantes do Censo da Educação Superior 2011, quase a metade
(48,9%) está concentrada na região Sudeste. As demais estão distribuídas entre as
regiões Nordeste (18,3%), Sul (16,5%), Centro-Oeste (9,9%) e Norte (6,4%), conforme
pode ser observado na Figura 1.
Figura 1 – Número de Instituições de Educação Superior, por Regiões Geográficas –
Brasil – 2011
Fonte: MEC/Inep.
Ressalta-se que a distribuição geográfica das IES, reporta-se exclusivamente à reitoria
ou sede administrativa da IES não contemplando a multiplicidade de locais de oferta de
15
muitas IES, bem como o alcance ampliado proporcionado por cursos na modalidade à
distância (MEC/INEP, 2011).
Em relação à categoria administrativa, 88% das IES são privadas e 12% públicas,
sendo 4,7% estaduais, 4,3% federais e 3% municipais. Tais percentuais revelam-se
praticamente inalterados comparativamente à edição anterior do Censo.
Quanto à organização acadêmica 84,7% são faculdades, 8% são universidades, 5,6%
são centros universitários e 1,7% representam a soma de institutos federais de
educação, ciência e tecnologia (IFs) e de centros federais de educação tecnológica
(Cefets) (MEC/INEP, 2011).
2.2 Inserção regional
2.2.1 O Estado de Minas Gerais
Localizado na Região Sudeste, o Estado de Minas Gerais possui extensão territorial de
586.519,727 quilômetros quadrados, sendo a maior unidade federativa dessa Região.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2014) apontam que a
população total estimada do Estado é de 20.734.097 habitantes, distribuída em 853
municípios (IBGE, 2014), quantidade essa que faz de Minas Gerais o segundo Estado
mais populoso do Brasil. A população mineira corresponde ainda a, aproximadamente,
10,16% do contingente populacional brasileiro considerando a população atual de
204.074.292 habitantes (IBGE, 2014).
2.2.2 A Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH
Além do Município de Belo Horizonte, sede do Centro Universitário Unihorizontes, a
Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) conta também com outros 33
municípios adjacentes: Betim (412.003 hab.), Caeté (43.395 hab.), Contagem (643.476
hab.), Ibirité (171.932 hab.), Lagoa Santa (58.702 hab.), Nova Lima (88.672 hab.),
16
Pedro Leopoldo (62.473 hab.), Raposos (16.144 hab.), Ribeirão das Neves (319.310
hab.), Rio Acima (9.816 hab.), Sabará (133.528 hab.), Santa Luzia (214.830 hab.) e
Vespasiano (116.506 hab.). Em 1989, a Constituição Estadual de Minas Gerais
incorporou os municípios de Brumadinho (37.314 hab.), Esmeraldas (66.237 hab.),
Igarapé (39.045 hab.) e Mateus Leme (29.873 hab.). Ao longo da década de 1990,
outras cidades passaram a fazer parte da Região, como Juatuba (24.662 hab.), São
José da Lapa (21.905 hab.), Florestal (7.137 hab.), Rio Manso (5.636 hab.), Confins
(6.409 hab.), Mário Campos (14.427 hab.), São Joaquim de Bicas (28.624 hab.),
Sarzedo (29.270 hab.), Baldim (8.082 hab.), Capim Branco (9.461 hab.), Jaboticatubas
(18.785 hab.), Taquaraçú de Minas (4.006 hab.), Itaguara (13.087 hab.), Matozinhos
(36.382 hab.), Nova União (5.766 hab.) e Itatiaiuçu (10.674 hab.) (IBGE, 2014).
A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) foi criada no ano de 1973, sendo
atualmente a terceira maior aglomeração urbana do Brasil, atrás apenas das de São
Paulo e Rio de Janeiro; o 62º maior aglomerado urbano do mundo e o sétimo da
América Latina (atrás da Cidade do México, São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires,
Bogotá e Lima). Seu Produto Interno Bruto (PIB) somava em 2005 cerca de 62,3
bilhões de reais.
A indústria representa um terço das atividades econômicas da RMBH. No entanto, a
RMBH tem mais de 100 mil empresas de pequeno e médio porte, as quais são
responsáveis por quase 2 milhões de empregos formais.
De acordo com dados do IBGE (2014), a RMBH possui a segunda menor taxa de
desemprego entre todas as regiões metropolitanas brasileiras, com 8,7% da população
economicamente ativa procurando trabalho. Observa-se que, nos últimos anos, a
RMBH registrou trajetória diferenciada quando comparada à média das metrópoles
nacionais. No final dos anos 90, a taxa de desemprego da RMBH superava a média
nacional, situação que foi revertida de forma acentuada nos anos seguintes.
17
Ainda segundo o IBGE (2014), a força de trabalho da RMBH é mais escolarizada do
que a média das regiões metropolitanas do Brasil, o que demonstra uma maior
preocupação dos trabalhadores desta região com a formação e qualificação continuada.
Com relação à população economicamente ativa (PEA), a RMBH permanece com o
terceiro maior número brasileiro de pessoas em idade ativa após 15 anos de idade
(IBGE, 2014). Segundo dados do Cadastro Central de Empresas do IBGE (2014),
apenas nos municípios de Belo Horizonte, Betim e Contagem, os três maiores da
Região, estão ocupadas mais de 2 milhões de pessoas, com salário médio de 3,3
salários mínimos.
2.2.3 O Município de Belo Horizonte
De acordo com estimativa realizada pelo IBGE em 2013, a população do município de
Belo Horizonte é de 2.479.175 habitantes, sendo o mais populoso município de Minas
Gerais, o terceiro da Região Sudeste, depois de São Paulo e Rio de Janeiro, e o sexto
mais populoso do Brasil. Belo Horizonte já foi indicada pelo Population Crisis Commitee,
da ONU, como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina e a 45ª
entre as 100 melhores cidades do mundo.
Hoje a cidade tem o quinto maior PIB entre os municípios brasileiros, representando
1,33% do total das riquezas produzidas no país. Tomando-se a capital como referência,
o PIB municipal saltou de 14,7 bilhões de Reais em 1999, para 58,37 bilhões de Reais
em 2012. Segundo dados divulgados pela Fundação João Pinheiro, em 2013, o PIB per
capita de Minas Gerais foi de R$ 19.573 em 2011. Cento e vinte e cinco dos 853
municípios mineiros ficaram acima desta média. O valor do PIB per capita de Belo
Horizonte (R$ 23.053) ultrapassou a média estadual.
Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é a classificação da
revista América Economia, na qual Belo Horizonte aparece como uma das 10 melhores
18
cidades para fazer negócios da América Latina em 2009, segunda do Brasil e à frente
de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba.
O Índice de Desenvolvimento Humano do município é considerado alto, de acordo com
dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Segundo dados do
relatório de 2010, divulgados em 2013, seu valor era de 0,810, sendo o segundo maior
de Minas Gerais e o vigésimo do Brasil. Em 2010, 95,6% da população vivia acima da
linha de pobreza, 3% encontravam-se entre as linhas de indigência e de pobreza e
1,4% estava abaixo da linha de pobreza.
Vista panorâmica de Belo Horizonte
Um dos maiores centros financeiros do Brasil, Belo Horizonte é caracterizada pela
predominância do setor terciário em sua economia (comércio de mercadorias,
transporte e comunicação, prestação de serviços, administração pública e serviços
auxiliares de atividades econômicas, dentre outras atividades). Em seguida, destaca-se
o setor secundário, com destaque para a indústria extrativista de mineral, petroquímica,
siderúrgica, metalúrgica, alimentícia e de construção civil.
19
A instalação da Refinaria Gabriel Passos, em 1968, aliada à instalação da FIAT
Automóveis, em 1973, a primeira montadora fora do eixo Rio-São Paulo, estabeleceu
um grande polo industrial no Estado em Betim, na Região Metropolitana de Belo
Horizonte. A entrada em operação da montadora de veículos e seu gradativo aumento
de produção foi extremamente importante para a consolidação do segmento de bens de
capital e de bens de consumo duráveis em Minas Gerais.
Durante as décadas de 80 e 90 a cidade passou a desenvolver e abrigar um parque
industrial baseado nas indústrias não-poluentes e de alta tecnologia, tornando-se um
dos mais importantes polos industriais do país, com empresas de ponta nas áreas de
confecção, calçados, informática, alimentação, aparelhos elétricos e eletrônicos,
perfumaria.
Recentemente, o município tem se destacado por sua capacidade de desenvolver duas
modalidades de turismo: o turismo de eventos e o turismo cultural. Com diversificado
setor de comércio e de prestação de serviços e contando com uma desenvolvida rede
de hotéis, restaurantes e agências bancárias, Belo Horizonte é um dos principais polos
de turismo de negócios do país. O diferencial de posicionamento permite que diversos
tipos de eventos sejam captados para a capital mineira. Belo Horizonte é também o
portão de entrada para cidades históricas mineiras como Ouro Preto, Mariana, Sabará,
Congonhas, Diamantina, São João Del Rei e Tiradentes. Outro fator importante deve-se
à presença de um setor de serviços bastante significativo e com infraestrutura capaz de
atender aos seus habitantes e aos visitantes. A cidade tem realizado congressos,
convenções, feiras, eventos técnico-científicos e exposições, causando uma grande
movimentação na economia, aumentando os níveis de ocupação da rede hoteleira e do
consumo dos serviços de bares, restaurantes e transportes.
A privilegiada situação econômica do município de Belo Horizonte se traduz em uma
expressiva melhoria no contexto social, em especial no que diz respeito à melhoria na
qualidade de vida e no acesso à renda do cidadão belohorizontino.
20
Quanto ao analfabetismo, percebe-se uma redução nos últimos 30 anos, tanto no
município de Belo Horizonte como no país (no Brasil, a taxa de analfabetismo é de
13,6%) (IDEB, 2012). Os maiores índices de analfabetismo na capital encontram-se nas
faixas etárias que vão de 45 a 59 anos (7,0%) e de 60 anos ou mais (14,9%). Entre a
população de 10 aos 19 anos de idade, a taxa de analfabetismo é de 1,5%, situando
Belo Horizonte entre as cinco capitais brasileiras com menor número de analfabetos
também nesta faixa etária.
Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(IDEB, 2012), o município obteve a segunda colocação entre as capitais brasileiras. Na
classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2012, três escolas
da cidade figuraram entre as 20 melhores do ranking.
No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu
16,63%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do
ensino fundamental cresceu 15,77% no mesmo período.
A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu
15,48% no período de 2000 a 2010. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com
ensino médio completo cresceu 36,40% entre 2000 e 2010.
Em 2010, 64,27% dos alunos entre 6 e 14 anos de Belo Horizonte estavam cursando o
ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 65,47% e, em
1991, 38,79%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 36,69% estavam cursando o ensino
médio regular sem atraso. Em 2000 eram 30,15% e, em 1991, 12,75%. Entre os alunos
de 18 a 24 anos, 25,93% estavam cursando o ensino superior em 2010, 14,96% em
2000 e 9,18% em 1991.
De acordo com dados do IBGE (2010), a escolaridade da população com mais de 25
anos de idade do município de Belo Horizonte também melhorou na última década.
Quadro 1 – Escolaridade da População com mais de 25 anos
2000
2010
Com ensino fundamental completo
14,6
14,6
Com ensino médio completo
24,8
29,7
21
Com ensino superior completo
15,4
22,9
Fonte: Pnud, Ipea e FJP, 2010.
Em 2010, a população economicamente ativa do município de Belo Horizonte
correspondia a 70,9% da população, enquanto que 29,1% se enquadrava na população
economicamente não ativa (IBGE, 2010).
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o
percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 70,48% em
2000 para 70,87% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o
percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de
15,53% em 2000 para 6,07% em 2010(IBGE, 2010).
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 0,49%
trabalhavam no setor agropecuário, 0,65% na indústria extrativa, 9,15% na indústria de
transformação, 7,02% no setor de construção, 1,01% nos setores de utilidade pública,
15,92% no comércio e 59,26% no setor de serviços(IBGE, 2010).
Os dados informados acima mostram que existe um contingente muito grande de
pessoas na Região Metropolitana de Belo Horizonte que já concluíram o ensino médio
e que já desenvolvem alguma atividade remunerada no setor industrial. Outro fato
interessante consiste na forte tendência de crescimento que os cursos de Engenharia
de Produção vem apresentando nos últimos anos e a elevada relação de candidatos
por vaga apresentada nos últimos processos seletivos das IES’s do Município de Belo
Horizonte. Todos esses fatores demonstram que existe necessidade de mais cursos de
Engenharia na Região Metropolitana de Belo Horizonte, principalmente na capital.
O Centro Universitário Unihorizontes, apoiada em sua missão institucional na área de
educação, apresenta esse Curso de Engenharia de Produção como alternativa para
suprir essa demanda latente que existe tanto no município de Belo Horizonte quanto na
Região Metropolitana. Assim como em outros cursos já ofertados por essa IES, haverá
total empenho dos gestores desta instituição no sentido de ofertar os mesmos
benefícios financeiros e estender as parcerias já firmadas com outros cursos aos alunos
do Curso de Engenharia da Produção.
22
Diante do exposto, é notório que tanto o Estado de Minas Gerais quanto a própria
Região Metropolitana de Belo Horizonte oferecem oportunidades para a oferta do Curso
de Engenharia de Produção pois conta com um grande número de empresas que
dependem cada vez mais de profissionais qualificados para cuidar das suas operações.
23
3 PROPOSTA DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário
Unihorizontes tem por objetivo descrever aspectos relacionados ao contexto local de
implantação, à realidade de mercado da região e ao corpo docente do curso. O PPC
apresentado neste documento contribui com o projeto de modernização do sistema
universitário brasileiro, especificamente na formação qualificada de recursos humanos
na área de Engenharia da Produção do Estado de Minas Gerais.
O curso proposto buscou atender as recomendações apresentadas na Legislação do
Ministério da Educação e da Confederação Nacional de Engenharia e Agronomia
baseando-se na Lei Nº 5.194/ 1966, Resolução do CONFEA Nº 235/1975, na
Resolução Nº 288 e na Resolução CNE/CES/MEC nº 11/2002 com estrutura adequada
à realidade atual onde são considerados aspectos relacionados à flexibilidade, rapidez
nas decisões, formação técnico-científica, formação humanística, dentre outras, visando
o desenvolvimento tecnológico, a melhoria da qualidade de vida da sociedade e a
preservação do meio ambiente.
3.1 Demanda por cursos de engenharia no Brasil
A procura por engenheiros no Brasil aumentou significativamente nos últimos anos.
Segundo dados do Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia –
CONFEA (2012), existem aproximadamente 720 mil engenheiros no país. De acordo
com estudo do Conselho Nacional da Indústria (CNI), para dar conta da demanda por
esses profissionais, seria necessário formar pelo menos 60 mil engenheiros por ano no
Brasil. Mas o que acontece no Brasil é que apenas 40 mil obtêm este diploma a cada
ano, enquanto que outros países do chamado “grupo BRIC`S” formam muito mais
engenheiros anualmente como por exemplo, China (650 mil), India (250 mil) e Rússia
(190 mil).
24
Segundo estimativas do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
CONFEA (2012), o Brasil tem um déficit de 20 mil engenheiros por ano. Esse problema
tem se agravado nos últimos anos em função da demanda destes profissionais em
decorrência das obras do PAC, do Programa Minha Casa, Minha Vida, da exploração
do pré-sal, da realização Copa de Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
Estima-se que existam atualmente cerca de 700 mil engenheiros no Brasil, o
equivalente a 7 profissionais para cada mil trabalhadores. Nos Estados Unidos e no
Japão, a proporção é de 25 engenheiros por mil trabalhadores, segundo publicações da
Finep.
Recentemente o IPEA (2012) realizou um estudo para avaliar se o número de
engenheiros no Brasil será suficiente para dar conta da demanda que deverá surgir
com o crescimento econômico do país nos próximos anos. Isso, assinala a instituição,
poderia resultar em um "apagão de mão de obra qualificada", caso a economia venha a
crescer a taxas mais altas ou por causa de mudanças tecnológicas, principalmente em
alguns setores, como o do pré-sal.
De acordo com o IPEA (2012), a demanda tem superado o aumento de oferta de mão
de obra no mercado. Para realizar o estudo, o Ipea, dentre outras variáveis, projetou a
quantidade de engenheiros potencialmente necessários a cada ano, entre 2009 e 2022.
O estudo mostra que a partir de 2015 a quantidade de engenheiros formados pelos
cursos já autorizados não será suficiente para atender as demandas do país.
Os cerca de 40 mil engenheiros formados anualmente no Brasil não serão suficientes
para atender à demanda de 300 mil profissionais da área necessários para obras e
investimentos previstos para os próximos cinco anos, como os da Copa do Mundo, das
Olimpíadas, do PAC e do petróleo do pré-sal. De acordo com este estudo, o Brasil
precisará formar, até 2020, 95 mil engenheiros por ano para sustentar um crescimento
econômico anual por volta dos 4% (IPEA, 2012).
Em 2020, o Brasil terá 1,5 milhão a 1,8 milhão de engenheiros. A previsão está no
Boletim Radar nº 12, uma edição especial sobre mão de obra no Brasil e crescimento.
25
O estudo mostra que a demanda por engenheiros no país deve continuar crescendo e a
estimativa é de que em 2020 o Brasil precise de algo em torno de 1 milhão de
engenheiros, dependendo do crescimento econômico do país.
Em consonância com esta expectativa, o governo federal lançou no ano passado o PróEngenharia – projeto elaborado com o objetivo de duplicar o número de engenheiros
formados anualmente no País, a partir de 2016, e de reduzir a altíssima taxa de evasão
nos cursos de engenharia. Elaborado por uma comissão de especialistas nomeada pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o projeto
prevê investimentos de R$ 1,3 bilhão (BOLETIM RADAR Nº 12, 2012).
3.1.1 Evolução dos Cursos de Engenharia de Produção no Brasil
De acordo com a ABEPRO – Associação Brasileira de Engenharia de Produção, a
Engenharia de Produção teve seu marco inicial no final do século XIX devido à
necessidade de um tratamento mais adequado para os processos de produção que
surgiram com a revolução industrial iniciada no século XVIII.
No entanto, Leme (1983) afirma que o nascimento da Engenharia de Produção se deu
nos Estados Unidos, no período de 1882 a 1912, com o surgimento do denominado
“Scientific Management”, o qual passou a ser utilizado em inúmeras empresas por
consultores que se intitulavam “Industrial Engineers”.
No Brasil, o primeiro Curso de Engenharia de Produção foi criado na segunda metade
do século XX, mais precisamente em 1957, na Escola Politécnica da USP –
Universidade de São Paulo SP, sob a coordenação do Prof. Ruy Aguiar da Silva Leme.
Em 1967, uma década após, a FEI – Faculdade de Engenharia Industrial de São
Bernardo do Campo, influenciada pela chegada da grande fábrica da Volkswagen no
município, também abriu o seu curso de Engenharia da Produção (CUNHA, 2001).
O fator preponderante para o início da expansão dos cursos de Engenharia de
Produção no Brasil foi a influência exercida por dirigentes das diversas multinacionais
26
instaladas no país a partir da década de 50. De acordo com Leme (1983), as empresas
Norte-Americanas instaladas no Brasil exigiam os departamentos de tempos e métodos,
de planejamento e controle de produção, de controle de qualidade, entre outros fossem
gerenciados pelos chamados “Industrial Engineers”.
A partir da década de 90, o crescimento dos cursos de Engenharia de Produção no
Brasil passou a apresentar uma expansão mais acentuada, conforme pode ser
verificado na tabela abaixo.
Tabela 1 – Evolução da Oferta de Cursos de Engenharia de Produção no Brasil
ANO
Nº CURSOS
1957
1
1967
2
1993
17
1998
35
2002
76
2004
110
2013
486
Fonte: Adaptado da Revista Pesquisa e Tecnologia FEI, 2002.
Segundo Cunha (2001), esse crescimento se deve principalmente aos grandes desafios
e necessidades de adaptação que as organizações vêm enfrentando nas duas últimas
décadas frente às transformações ocorridas no mundo empresarial, sobretudo as
decorrentes dos processos de globalização.
De acordo com dados da ABEPRO (2013), os 486 cursos de Graduação em
Engenharia da Produção ofertados atualmente no Brasil estão divididos da seguinte
forma nos 27 estados brasileiros:
Tabela 3 – Distribuição dos Cursos de Engenharia de Produção no Brasil
NÚMERO DE
ESTADOS
CURSOS
ACRE
0
ALAGOAS
4
AMAPÁ
1
AMAZONAS
8
27
BAHIA
CEARÁ
DISTRITO FEDERAL
ESPÍRITO SANTO
GOIÁS
MARANHÃO
MINAS GERAIS
MATO GROSSO DO SUL
MATO GROSSO
PARÁ
PARAÍBA
PERNAMBUCO
PIAUÍ
PARANÁ
RIO DE JANEIRO
RIO GRANDE DO NORTE
RONDÔNIA
RORAIMA
RIO GRANDE DO SUL
SANTA CATARINA
SERGIPE
SÃO PAULO
TOCANTINS
BRASIL
24
5
3
15
6
4
79
5
7
4
6
7
2
32
70
3
2
1
26
31
4
136
1
486
Fonte: Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO, 2013)
3.1.2 Importância da Engenharia da Produção no Contexto Empresarial
Influenciado pela abertura do mercado internacional, o mundo dos negócios tem se
mostrado extremamente competitivo, tanto a nível regional quanto a nível internacional.
Essa elevada competitividade entre as empresas ocorre, principalmente, por causa da
mudança de comportamento dos consumidores que se tornaram mais críticos e mais
exigentes por produtos de alta qualidade e com um “mix” cada vez mais variado.
Esse novo ambiente, associado ao surgimento de novas tecnologias de processo e de
gestão de manufatura, como os sistemas de manufatura integrada por computador e os
28
sistemas flexíveis de manufatura, exige que os gestores contemporâneos sejam
bastante competentes para criarem novas alternativas que tornem a gestão da
produção mais estratégica e, obviamente, capacitem as empresas para superarem os
diversos desafios que surgem neste novo formato mercadológico.
Diante deste contexto, as empresas se sentem obrigadas a adotarem novos formatos
de atuação visando uma diferenciação frente aos seus concorrentes. Os principais
desafios das empresas para alcançarem essa desejada diferenciação passa pelos
aspectos do aumento da eficiência e da redução dos custos operacionais.
Uma boa gestão da produção pode ser uma alternativa estratégica interessante para
aumentar a competitividade da empresa pois contribui para o desenvolvimento de
métodos inovadores de produção, implantação de modelos de gestão que visam
melhorias contínuas dos processos produtivos, desenvolvimento de produtos que
atendam as necessidades dos atuais consumidores, redução dos custos operacionais,
maior envolvimento dos funcionários com a organização e melhor organização e
racionalização do trabalho.
Neste sentido, a Engenharia de Produção assume um papel indispensável no momento
em que o Brasil realiza esforços para o crescimento e desenvolvimento da sua
economia. Para atingir esses objetivos, o Engenheiro de Produção se torna uma peça
indispensável nesse processo pois ele assume a responsabilidade pela criação de
produtos inovadores, melhoria dos processos produtivos nas indústrias, redução dos
custos operacionais das empresas, aumento da competitividade das organizações,
entre outros.
Por meio dos conhecimentos adquiridos nas áreas de administração, economia e
engenharia, o Engenheiro de Produção se torna apto para racionalizar o trabalho,
aperfeiçoar técnicas de produção, ordenar as atividades financeiras, logísticas e
comerciais de uma organização, define a melhor forma de integrar mão de obra,
equipamentos e matéria prima, implementa procedimentos que melhoram a qualidade
dos produtos e aumenta a produtividade da organização.
29
Neste contexto, a gestão da produção passa a assumir um papel não meramente tático
e operacional, mas também estratégico, tornando-se uma área do conhecimento de
interesse não apenas dos gestores da produção mas também de profissionais das mais
diversas áreas da organização, assim como de toda a cadeia de valor onde a mesma
se insere.
3.1.3 Necessidade Social de Cursos de Graduação em Engenharia de Produção na
Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH
Conforme apresentado abaixo na Tabela 03, na Região Metropolitana de Belo
Horizonte existem 18 Cursos de Engenharia de Produção. Destes, 02 cursos são
oferecidos em Instituições Federais, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas
Gerais (CEFET-MG) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e 16 em
Instituições privadas.
Tabela 4 – Distribuição dos Cursos de Engenharia de Produção no Município de Belo
Horizonte
CURSO
MUNICÍPIO
INSTITUIÇÃO
SIGLA
ENGENHARIA DE
CENTRO
FEDERAL
DE
PRODUÇÃO
BELO
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE
CIVIL
HORIZONTE MINAS GERAIS
CEFET/MG
ENGENHARIA DE BELO
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
PRODUÇÃO
HORIZONTE BELO HORIZONTE
UNI-BH
ENGENHARIA DE BELO
CENTRO
UNIVERSITÁRIO
PRODUÇÃO
HORIZONTE METODISTA IZABELA HENDRIX
IMIH
ENGENHARIA DE BELO
CENTRO
UNIVERSITÁRIO NEWTON
PRODUÇÃO
HORIZONTE NEWTON PAIVA
PAIVA
ENGENHARIA DE BELO
PRODUÇÃO
HORIZONTE CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
UNA
ENGENHARIA DE BELO
PRODUÇÃO
HORIZONTE FACULDADE IBS MINAS
IBS
ENGENHARIA DE BELO
FACULDADE DE ENGENHARIA
PRODUÇÃO
HORIZONTE DE MINAS GERAIS
FEAMIG
ENGENHARIA DE BELO
PRODUÇÃO
HORIZONTE FACULDADE IBMEC
IBMEC
ENGENHARIA DE BELO
FACULDADE KENNEDY DE BELO
PRODUÇÃO
HORIZONTE HORIZONTE
FKBH
ENGENHARIA DE BELO
PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE PUC MINAS
30
PRODUÇÃO
ENGENHARIA
PRODUÇÃO
ENGENHARIA
PRODUÇÃO
CIVIL
ENGENHARIA
PRODUÇÃO
ENGENHARIA
PRODUÇÃO
ENGENHARIA
PRODUÇÃO
ENGENHARIA
PRODUÇÃO
ENGENHARIA
PRODUÇÃO
ENGENHARIA
PRODUÇÃO
HORIZONTE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
DE BELO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
HORIZONTE MINAS GERAIS
DE
BELO
HORIZONTE UNIVERSIDADE FUMEC
DE BELO
UNIVERSIDADE SALGADO DE
HORIZONTE OLIVEIRA
DE BELO
HORIZONTE UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
DE
FACULDADE PITÁGORAS DE
BETIM
BETIM
DE
PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE
BETIM
CATÓLICA DE MINAS GERAIS
DE
FACULDADE PITÁGORAS DE
NOVA LIMA NOVA LIMA
DE SETE
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
LAGOAS
SETE LAGOAS
UFMG
FUMEC
UNIVERSO
ESTÁCIO
PITAGORAS
PUC MINAS
PITAGORAS
UNIFEMM
Fonte: Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO, 2013)
A relação de vagas ofertadas para os cursos de Engenharia de Produção nas IES’s da
RMBH, bem como o turno de funcionamento do curso estão apresentadas na Tabela
04:,
Tabela 5 – Quantidade de vagas Ofertadas nos Cursos de Engenharia de Produção da
Região Metropolitana de Belo Horizonte
INSTITUIÇÃO
VAGAS OFERTADAS
TURNO
CEFETMG
UFMG
Uni-BH
Newton Paiva
Una
IBS
Feamig
Ibmec
Faculdade Kennedy
PUC-MINAS
32 vagas semestrais
90 vagas anuais
100 vagas semestrais
122 vagas semestrais
45 vagas semestrais
45 vagas semestrais
130 vagas semestrais
380 vagas semestrais
30 vagas semestrais
50 vagas semestrais
50 vagas semestrais
30 vagas semestrais
40 vagas semestrais
40 vagas semestrais
60 vagas semestrais
Noturno
Diurno
Diurno
Noturno
Diurno
Noturno
Diurno
Noturno
Noturno
Diurno
Noturno
Diurno
Diurno
Noturno
Diurno
31
60 vagas semestrais
40 vagas semestrais
40 vagas semestrais
60 vagas semestrais
50 vagas semestrais
50 vagas semestrais
60 vagas semestrais
60 vagas semestrais
50 vagas semestrais
Pitágoras
Isabela Hendrix
Fumec
Universo
Estácio de Sá
UNIFEMM
Noturno
Diurno
Noturno
Noturno
Diurno
noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Fonte: Sites das Instituições de Ensino Pesquisadas, 2013.
As Instituições de Ensino Superior com maior quantidade de candidatos por vaga nos
últimos três anos foram o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais –
CEFETMG e a Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, conforme apresentado
abaixo nas Tabelas 05 e 06:
Tabela 6 – Relação de candidato/vaga no Curso de Engenharia de Produção do Centro
Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFETMG entre 2011 e 2013
Centro Federal de Educação Tecnologica de Minas Gerais – CEFETMG
Ano
Número de
Número de
Relação
Vagas
Candidatos
Candidato/vaga
Vestibular
de 32
912
28,50
2013 – 1º sem.
Vestibular
de 32
686
21,44
2012 – 2º sem.
Vestibular
de 32
1.093
34,15
2012 – 1º sem.
Vestibular
de 32
827
25,84
2011 – 2º sem.
Vestibular
de 32
1.408
44
2011 – 2º sem.
Fonte: WWW.cefetmg.br, 2013
Ano
Vestibular
2013
Vestibular
2012
Vestibular
2011
Tabela 7 – Relação de candidato/vaga no Curso
Univesidade Federal de Minas Gerais – UFMG
Número de
Número de
Relação
Vagas
Candidatos
Candidato/vaga
de 90
1.248
13,87
de 90
1.206
13,40
de 90
1.403
15,59
32
Fonte: WWW.ufmg.br, 2013.
Considerando-se os números de candidatos e de vagas das duas IES´s Federais dos
últimos três anos, desconsiderando as demais instituições por falta de dados, percebese que a demanda é muito maior que as vagas oferecidas. Foram ofertadas 430 vagas
para o Curso de Engenharia de Produção para 8.783 candidatos, o que equivale a uma
média de 20,45 candidato por vaga. Considerando-se esses dados, conclui-se que de
cada vinte candidatos ao curso de Engenharia de Produção na RMBH um consegue se
matricular neste curso e dezenove ficam sem vaga.
O Curso de Engenharia de Produção do CEFET-MG apresenta uma relação
candidato/vaga muito maior que os demais cursos oferecidos naquela instituição. Essa
situação se manteve em todos os processos seletivos realizados nos últimos cinco
anos.
Os dados estatísticos apresentados acima sugerem, assim, uma oferta insuficiente de
vagas dos cursos regionais de Engenharia de Produção na RMBH. Sabe-se também
que muitos candidatos do interior do Estado de Minas Gerais, sobretudo dos municípios
da Região Metropolitana de Belo Horizonte, se deslocam para Belo Horizonte em busca
de um ensino superior de qualidade e também à novas oportunidades de emprego.
Esses candidatos do interior e de outros estados não estão sendo considerados nesta
análise e consequentemente os dados analisados dizem respeito somente aos
candidatos que residem no município de Belo Horizonte. Mesmo assim, percebe-se que
ainda existe um elevado contingente de candidatos desejosos de ingressarem no
ensino superior, bem como no Curso de Engenharia de Produção em específico.
Levando-se em consideração que existe uma demanda grande de candidatos para o
curso de Engenharia de produção na RMBH, que os cursos já ofertados não
conseguem absorver todo o contingente de candidatos interessados em terem
formação profissional nesta área; que existe uma demanda regional e nacional por
profissionais da engenharia de produção devido ao crescimento econômico-social do
33
país,o Centro Universitário Unihorizontes se coloca como Instituição formadora de
recursos humanos qualificados, apta a participar desta oferta de cursos de Engenharia
de Produção.
3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
As ações institucionais no Centro Universitário Unihorizontes visam o cumprimento dos
objetivos e metas da Instituição no que se refere ao ensino e também dizem respeito às
demais ações relacionadas e de apoio a essas atividades para atendimento da vocação
global da Instituição.
A vocação global do Centro Universitário Unihorizontes é o desenvolvimento do ensino
tendo por base uma filosofia educacional sob a égide da necessária identificação com
os problemas que afligem o Estado e a Região que está inserida. O compromisso da
IES se cumpre por ofertar cursos absolutamente relacionados à conjuntura e a seus
desdobramentos, trabalhando com o rompimento de formas ultrapassadas de
organização, de produção e troca de conhecimentos. O Centro Universitário
Unihorizontes sente-se responsável em oferecer a um mercado, aceleradamente
competitivo e em permanente transformação, pessoas capazes para a administração,
desta nova ordem e de seus novos paradigmas.
Os objetivos institucionais de extensão correspondem à produção de conhecimento
sobre os processos de apropriação e utilização dos saberes existentes por parte das
pessoas e das instituições locais, regionais e nacionais; à avaliação das contribuições
do Centro Universitário Unihorizontes para o desenvolvimento da sociedade; e à
articulação do ensino e da pesquisa com as necessidades da comunidade local.
As atividades de extensão no âmbito do curso devem ser realizadas com o
envolvimento da comunidade, sob a supervisão docente ou de técnicos da Instituição,
como executores-colaboradores nestas atividades.
34
O ensino, a pesquisa e a extensão não podem ser analisadas separadas do mundo do
trabalho. Não podem ser compreendidas sem a integração da pesquisa (iniciação
científica) e a pesquisa sem o campo da aplicação do ensino e da extensão. Todos
interagem em função das necessidades sociais e econômicas e ao perfil, em
permanente atualização, das demandas profissionais.
3.3 OBJETIVOS DO CURSO
O curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes foi
concebido com o intuito de aproveitar a vocação acadêmica que a Instituição já possui
nas áreas de gestão e estratégia que estruturam os dois Núcleos de Pesquisa do
Mestrado Acadêmico em Administração, ofertado desde 2005, e toda a infraestrutura
(Professores, Acervo Bibliográfico e Laboratórios) já montada para o curso de
Engenharia Civil e para os cursos de Tecnologia em Gestão da Qualidade e Logística
que já estão em andamento no Centro Universitário Unihorizontes.
Além disso, a concepção deste curso tem como objetivo atender as necessidades
atuais do segmento empresarial da Região Metropolitana de Belo Horizonte para que
ele possa acompanhar a evolução dos tempos, o que não se percebe nas propostas de
muitos cursos de Engenharia de Produção já ofertados na região.
Esse curso trás uma proposta pedagógica diferenciada com uma grade curricular
moderna que concilia desde os conteúdos clássicos até os temas contemporâneos
relacionados à área da Engenharia de Produção; projetos interdisciplinares em todos os
semestres do curso onde os alunos terão a oportunidade de vivenciar situações do
cotidiano das empresas; integração com o Curso de Mestrado em administração para
desenvolvimento de projetos e pesquisas nas áreas de formação da Engenharia de
Produção; atividades práticas para os vivenciarem situações reais da profissão; projetos
de iniciação científica, dentre outros.
35
O curso proposto busca formar um engenheiro que tenha uma base consolidada pelas
disciplinas de formação básica, pelas disciplinas de formação específica, além de uma
formação analítica e sistêmica voltada para a realidade profissional e ética, com
condições de desenvolver competências e habilidades nas seguintes áreas de
formação da Engenharia de Produção:
I – Engenharia de operações e processos da produção
II – Logística
III – Pesquisa operacional
IV – Engenharia da qualidade
V – Engenharia do produto
VI – Engenharia organizacional
VII – Engenharia econômica
VIII – Engenharia do trabalho
IX – Engenharia da sustentabilidade
X – Educação em engenharia de produção
O curso tem como objetivo ainda, formar um engenheiro com espírito empreendedor e
com capacidade de trabalhar em equipes interdisciplinares e multidisciplinares, que
saiba se comunicar de forma oral e escrita, com raciocínio critico, analítico e lógico,
além de clara visão estratégica e sistêmica dos processos de planejamento, gestão e
controle da produção. Além disso, espera se que esse profissional seja capaz de tomar
decisões, que tenha noção de riscos e capacidade para buscar soluções dos problemas
específicos da Engenharia de Produção e também do seu cotidiano.
Além disso, o Curso de Engenharia de Produção proposto pelo Centro Universitário
Unihorizontes busca desenvolver no egresso diversas competências cognitivas,
comportamentais e éticas conforme recomendado pela ABEPRO:
- Dimensionar e integrar recursos humanos, físicos e financeiros a fim de produzir, com
eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas;
- Utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e
auxiliar na tomada de decisões;
36
- Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em
consideração os limites e as características das comunidades envolvidas;
- Prever e analisar demandas, selecionar conhecimento científico e tecnológico,
projetando produtos ou melhorando suas características e funcionalidade;
- Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos
seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e
processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria;
- Prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as
organizações e os seus impactos sobre a competitividade;
- Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da
demanda das empresas e da sociedade;
- Compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto
no que se refere à utilização de recursos escassos quanto à disposição final de
resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;
- Utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a
viabilidade econômica e financeira de projetos;
- Gerenciar e aperfeiçoar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias
adequadas.
Desta forma, o Curso de Engenharia de Produção proposto pelo Centro Universitário
Unihorizontes tem os seguintes objetivos geral e específicos:
3.3.1 Objetivo Geral
Oferecer ao egresso uma formação técnica, humana, ética e multidisciplinar com sólido
conhecimento teórico e prático nos núcleos de conteúdos básicos, profissionalizantes e
específicos, desenvolvendo competências e habilidades de planejamento, execução,
controle e análise de projetos e evoluções tecnológicas na área de Engenharia de
Produção para que possa intervir e otimizar os processos de produção com
responsabilidade econômica, social e ambiental.
37
3.3.2 Objetivos Específicos
- Formar profissionais qualificados com conhecimento técnico nos conteúdos de
formação básica, profissional e específico, com a consciência cidadã, moral e ética
necessária para a aplicação, o desenvolvimento e a inovação da Engenharia de
Produção preservando as questões humanísticas, sociais e ambientais da sociedade;
- Implementar e apoiar projetos científicos na área da Engenharia de Produção que se
caracterizam pela interdisciplinaridade e que apresentam relevância empresarial e
técnico-científica;
- Possibilitar aos alunos oportunidades de vivenciarem situações práticas no campo da
Engenharia de Produção por meio de visitas técnicas, realização de estágios ou
desenvolvimento de projetos em parcerias com empresas do setor privado ou através
de simulações de práticas em laboratórios com o objetivo de solucionar problemas reais
e contribuir para o desenvolvimento das organizações;
- Promover o desenvolvimento de novos conhecimentos tecnológicos e organizacionais
no campo da Engenharia de Produção por meio de incentivo à participação do aluno
em projetos de pesquisa e extensão com empresas dos segmentos público-privado
visando aprimorar produtos e processos, produzir normas e procedimentos de controle
e auditoria que venham contribuir para o aprimoramento do segmento industrial e
comercial da Região Metropolitana de Belo Horizonte;
- Capacitar os egressos para elaborar, coordenar, implantar e operar projetos e
atividades da Engenharia de Produção, bem como desenvolver e acompanhar e avaliar
programas de melhoria da gestão integrada de produtos e processos de manufatura;
- Desenvolver um egresso com competências para identificar e solucionar problemas
relacionados ao desempenho dos sistemas de produção;
- Desenvolver no egresso a capacidade de gestão dos recursos de fabricação, das
relações humanas no trabalho, dos métodos disponíveis buscando produzir com mais
38
eficiência e ao menor custo e melhorar a produtividade e a qualidade nos processos de
manufatura;
- Proporcionar a formação de um engenheiro criativo, inovador, empreendedor e
atualizado com as tecnologias disponíveis no mercado que seja capaz de avaliar e
implementar projetos de engenharia que possam promover a inter-relação dos sistemas
de produção com o meio ambiente assegurando o uso consciente de recursos
escassos e métodos adequados de descarte de resíduos e rejeitos que atendam as
exigências de sustentabilidade.
3.4 Perfil profissional do egresso
Observa-se mudanças aceleradas em diversos campos do conhecimento, sobretudo no
campo da tecnologia. Essas mudanças modificam tanto o estilo de vida das pessoas
como também o perfil do profissional no mercado de trabalho. Na área de Engenharia
de Produção não tem sido diferente. Mudanças substanciais ocorreram nesta área
atingindo o perfil profissional em todas as suas especialidades, exigindo novas
competências profissionais.
A configuração do perfil do Engenheiro de Produção tem sido aperfeiçoado por meio
das contribuições da ABEPRO, no âmbito dos ENEGEPs e dos ENCEPs, da Resolução
CNE/CES n° 11/2002, da Resolução n° 1.010/CONFEA de 2005, entre outras.
O novo cenário profissional contemporâneo da Engenharia de Produção passou a exigir
profissionais detentores de forte embasamento conceitual nos conteúdos específicos,
bem como outras competências profissionais, como por exemplo, iniciativa, criatividade,
inovação, adaptabilidade, capacidade de liderança, capacidade de relacionamento
humano, conhecimento da legislação, impactos tecnológicos sobre o meio ambiente,
mercado e finanças.
Além da necessidade de atender a demanda de formação de um Engenheiro de
Produção com esse novo perfil profissional, o Curso de Engenharia de Produção do
Centro Universitário Unihorizontes também se baseia na Resolução nº 11/2002 que
39
estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia, na
Resolução n° 1.010/CONFEA e nas orientações fornecidas pela Associação Brasileira
de Engenharia de Produção – ABEPRO.
Conforme exposto na Resolução nº 11/2002,
“O perfil dos egressos de um curso de engenharia compreenderá uma sólida
formação técnico científica e profissional geral que o capacite a absorver e
desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na
identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade.”
Quanto às orientações da ABEPRO, o Engenheiro de Produção formado pelo Centro
Universitário Unihorizontes terá uma formação multidisciplinar nas suas áreas de
atuação, compreendendo as áreas de gestão da qualidade, planejamento, controle e
gestão da produção, Pesquisa operacional, Engenharia do produto, Engenharia do
trabalho, manufatura auxiliada por computador (CAD/CAM), processos de fabricação e
logística empresarial.
Apoiando-se nas recomendações da legislação, nas orientações da ABEPRO e na
necessidade de formação de um profissional que atenda a nova realidade do mercado,
o Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes visa formar
um profissional com perfil contemporâneo mas ao mesmo tempo resguardando valores
importantes para os profissionais desta área. Desta forma, o curso propõe formar um
profissional generalista, humanista, crítico, reflexivo, criativo, inovador, com uma base
bastante reforçada nos núcleos de conteúdos básicos, conteúdos profissionalizantes
em todas as dez áreas de formação recomendadas pela ABEPRO e conteúdos
específicos voltados para essa temática da inovação, das novas tecnologias e da
criatividade. Além disso, espera-se que esse profissional seja capaz de identificar e
resolver problemas na área da Engenharia de Produção, que seja preocupado com seu
desenvolvimento profissional constante, que tenha muita habilidade para se relacionar
com seus pares, que seja capaz de exercer um papel de liderança com suas equipes
multidisciplinares de trabalho, que seja bastante sensível para tratar das questões
40
relacionadas ao meio ambiente, que tenha espírito empreendedor e que seja
suficientemente ético para conduzir suas ações nos campos profissional e pessoal.
3.4.1 Habilidades, Competências e Atitudes do Egresso
De acordo com o perfil desejado para o Engenheiro de Produção formado pelo Centro
Universitário Unihorizontes, espera-se que esse profissional desenvolva as seguintes
habilidades, competências e atitudes necessárias para o exercício de sua profissão:
- Identificar, quantificar e qualificar um problema no âmbito dos sistemas produtivos,
estabelecendo critérios e prioridades para a sua resolução, utilizando conhecimento da
Engenharia de Produção.
- Emprego de métodos, metodologias e de estruturas que auxiliem na escolha de
alternativas sustentáveis para a resolução de problemas nos processos de produção.
- Ter flexibilidade para lidar com situações diversas e agilidade para interpor soluções
adequadas pertinentes à melhoria dos sistemas de produção.
- Definir mecanismos para acumular e registrar dados e informações acerca dos objetos
e fenômenos de interesse.
- Utilizar a capacidade cognitiva para ler, interpretar e elaborar textos técnicos e
científicos relacionados à Engenharia de Produção.
- Verificar o funcionamento e utilizar equipamentos, ferramentas e instrumentos que
possam melhorar o processo decisório acerca dos sistemas de produção.
- Adotar uma postura ética em atendimentos ao código de ética do Engenheiro e aos
princípios e valores éticos, morais e profissionais do Engenheiro de Produção.
- Busca contínua pela atualização dos conhecimentos profissionais e aperfeiçoamento
das competências centrais adquiridas ao longo da graduação.
- Adotar soluções inovadoras, originais e criativas para os problemas no âmbito dos
sistemas de produção.
- Ter iniciativa para identificar e resolver problemas.
- Busca contínua pela produtividade e redução ou eliminação dos desperdícios nos
sistemas de produção.
41
- Ter capacidade de obter resultados que tragam benefícios significativos para as
pessoas envolvidas na resolução de problemas da engenharia.
- Atuar no momento adequado sempre que solicitado ou adotar uma postura pró-ativa
de se antecipar aos problemas ou às respectivas resoluções.
- Busca contínua pelo melhor aproveitamento dos fatores de produção de modo a
gerenciá-los adequadamente no âmbito dos sistemas produtivos.
- Busca pela melhoria contínua no desempenho de produtos e processos, bem como no
aperfeiçoamento dos métodos de operação da força de trabalho.
- Usar da postura empreendedora para desenvolver alternativas viáveis de resolução de
problemas que exijam soluções inovadoras.
- Estar comprometido com a equipe de trabalho, com as políticas e diretrizes da
organização que venha a trabalhar e com os valores éticos e morais.
- Adotar uma postura flexível ao se deparar com situações ambíguas, alternativas e/ou
conflituosas, de modo a considerar diferentes cenários.
- Adotar uma postura investigativa, buscando reduzir ou eliminar os efeitos dos
problemas no âmbito da Engenharia de Produção e acompanhar e contribuir para o
desenvolvimento científico e tecnológico.
3.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES PARA A FORMAÇÃO DO EGRESSO
Os Princípios Pedagógicos do Centro Universitário Unihorizontes estão fundamentados
na missão da Instituição que expressa a essência dos princípios filosóficos que
norteiam as atividades da Instituição, quais sejam:
•
Domínio dos conteúdos próprios de sua área profissional;
•
Visão humanística;
•
Preservação de valores éticos;
•
Respeito à universalidade e pluralidade de pensamentos;
•
Valorização da criatividade na produção de conhecimento;
•
Reflexão e prática de caráter interdisciplinar;
•
Favorecimento do pensamento crítico;
•
Incentivo à atualização e ao autodesenvolvimento;
42
•
Busca da integração e parceria com seus públicos interno e externo.
Neste contexto filosófico e conceitual, o Projeto Pedagógico do Centro Universitário
Unihorizontes se estrutura nos valores institucionais, no sistema de créditos, na
valorização da formação contínua, na relação interdisciplinar da construção e da
difusão do conhecimento, bem como no processo de formação contínua.
Assim, ao incorporar as tendências na formação superior, a concepção pedagógica do
Centro Universitário Unihorizontes fundamenta-se no Domínio das Ciências Básicas, na
Flexibilidade Curricular, na constante Atualização de Conteúdos, no desenvolvimento
da competência de Aprender a Aprender, na Interdisciplinaridade, na Integração entre
Teoria e Prática e nas Atividades de Extensão.
3.5.1 Forte Embasamento Conceitual
As ciências básicas relacionadas ao conhecimento técnico e científico da Engenharia
de Produção envolvem diversas áreas do conhecimento humano, porém deve ser dada
grande ênfase nos conteúdos das ciências exatas, como por exemplo, à Física,
Química, Matemática e a Informática. Esse conhecimento deverá ser desenvolvido por
meio de disciplinas e atividades previstas basicamente nos quatro primeiros períodos
do curso.
Paralelamente, são previstas diversas atividades no currículo do curso com o objetivo
de promover a integração entre os núcleos básico, profissional e específico, como por
exemplo:
- contextualizar exemplos práticos de engenharia nas disciplinas básicas e nas
disciplinas de formação profissional;
- promover a integração da teoria com a prática a partir de experiências realizadas nos
laboratórios previstos para o curso e em situações reais vivenciadas pelos alunos
durante realização de atividades em campo;
- Incentivar a prática de visitas técnicas que permitam a aproximação com situações
reais da Engenharia de Produção;
43
- Desenvolver projetos técnicos relacionados às áreas de formação do egresso nas
disciplinas de final de curso e nos projetos intedisciplinares;
- envolver os alunos com pesquisas e experimentos desenvolvidos em projetos de
iniciação científica e em núcleos de pesquisa da Instituição.
Além do forte embasamento nos conteúdos de formação básica, busca-se ainda formar
um egresso com bastante foco na capacidade para solução de problemas, capacidade
essa entendida neste projeto como um processo que precisa ser exercitado
constantemente. Esta é uma premissa que deve permear todas as atividades do curso,
quer as previstas no currículo formal do curso, quer as informais. Para tanto, esse
projeto dá grande ênfase nos seguintes aspectos:
I. O aluno será orientado a adquirir conhecimento sólido nas disciplinas do núcleo
básico e nos conteúdos das ciências da engenharia;
II. A formação do egresso terá como foco principal o desenvolvimento de capacidades
associativas e de síntese ao invés de conhecimento compartimentalizado;
III. Serão realizados grandes esforços na busca de parcerias e convênios com o setor
produtivo visando proporcionar oportunidades de vivências práticas ao aluno por meio
de estágios supervisionados, projetos de final de curso e desenvolvimento de projetos
técnicos;
IV. Os professores serão orientados a elaborarem avaliações menos pontuais e mais
por metas do conhecimento;
V. Do primeiro ao sétimo período do curso haverá a prática da interdisciplinaridade
onde os alunos terão que desenvolver um projeto técnico científico promovendo a
integração dos conteúdos das disciplinas do respectivo período;
VI. Os alunos serão incentivados a participarem do programa de iniciação científica do
Centro Universitário Unihorizontes, bem como se envolverem com projetos de pesquisa
que serão desenvolvidos no curso.
A informática é outra área do conhecimento que merece destaque neste curso de
Engenharia de Produção que o Centro Universitário Unihorizontes apresenta. A cada
dia a informática se torna mais comum no cotidiano das pessoas e, obviamente, exige
que o profissional da Engenharia acompanhe esta tendência. Pensando nisso, o projeto
do curso foi concebido de modo que os alunos tenham total acesso às ferramentas
44
computacionais de uso no curso, as disciplinas da área de informática existentes no
núcleo básico foram adaptadas para atender as necessidades das disciplinas do núcleo
específico do curso, estão previstas oportunidades para os alunos ingressarem em
cursos de aperfeiçoamento na área de computação e programação e também haverá
incentivo para a geração e utilização de técnicas computacionais aplicadas no ensino
da Engenharia de Produção.
3.5.2 A Flexibilização Curricular
A proposta de flexibilidade curricular proposta para o Curso de Engenharia de Produção
do Centro Universitário Unihorizontes está baseada no entendimento de que o processo
de aprendizagem extrapola as atividades centradas em disciplinas pré-definidas em
uma grade curricular e de que o aluno pode ter um certo grau de liberdade para definir
seu curso, gerenciando a sua própria aquisição de conhecimentos. Dessa forma, os
alunos do curso poderão solicitar a conversão de diversas atividades extra sala-de-aula
em créditos de disciplinas eletivas previstas na grade curricular.
A flexibilidade curricular ocorre de duas formas distintas no curso: uma relativa ao
conteúdo e outra relativa à integralização de créditos.
Quanto à flexibilidade de conteúdo, o aluno pode contar com:
- Oferta de seminários em que a definição do conteúdo temático é construída de acordo
com o desenvolvimento do conhecimento e/ou as mudanças nos diversos campos, bem
como alguma demanda específica do grupo;
- Possibilidade de cursar disciplinas de outros cursos oferecidos pelo Centro
Universitário Unihorizontes, permitindo ao discente o atendimento aos seus interesses
específicos;
- Desenvolvimento de “Workshop” com o objetivo de enfatizar componentes específicos
do seu campo profissional e de aplicação do conhecimento adquirido no seu curso;
- Participação em minicursos oferecidos para os Cursos de Engenharia ou em outros
cursos da Instituição;
45
Quanto à flexibilização curricular relativa à integralização de créditos, são oferecidas
possibilidades de atribuição de créditos às experiências e buscas individuais do
desenvolvimento do conhecimento. Conforme Resolução nº 43/2011, do Conselho de
Administração Superior – CASUP, do Centro Universitário Unihorizontes, as Atividades
Complementares para os Cursos de Tecnologia estão programadas da seguinte forma:
I – Monitoria, 20 horas por semestre, até o máximo de 60 horas;
II – Pesquisa, orientada voluntariamente ou com financiamento, através de grupos de
estudos orientados ou através de integração com a Pós-graduação, 20 horas por
semestre, até o máximo de 40 horas, comprovada mediante relatório subscrito pelo
aluno e referendado pelo professor orientador;
III – Oficina de textos, de Português ou afins, 10 horas por semestre, até o máximo de
30 horas;
IV – Prestação de serviços voluntários à comunidade em projetos implementados pelo
Centro Universitário Unihorizontes e outras Instituições, ou fora do âmbito do Centro
Universitário Unihorizontes, devidamente documentados, observadas as suas normas
específicas, 10 horas por semestre, até o máximo de 30 horas.
V – Participação como ouvinte em congressos, conferências, simpósios, seminários e
atividades similares, na respectiva área de conhecimento, sendo consideradas até 08
horas por evento, até o máximo de 50 horas;
VI – Apresentação de trabalhos em congressos, conferências, simpósios, seminários e
atividades similares, na respectiva área de conhecimento, até o máximo de 40 horas;
VII – Participação na organização de congressos, conferências, simpósios, seminários e
atividades similares, na respectiva área de conhecimento, sendo consideradas até 05
horas por evento, até o máximo de 50 horas;
VIII – Publicações, até o máximo de 30 horas, sendo consideradas conforme o seguinte
critério:
a)
Artigos, capítulos de livros ou livros individuais = 12 horas;
b)
Artigos, capítulos de livros ou livros com professor = 08 horas;
c)
Artigos, capítulos de livros ou livros em grupo = 06 horas;
IX – Cursos de extensão ou atualização, na respectiva área de conhecimento, até o
máximo de 30 horas;
46
X – Estágio extracurricular, tendo como área de atuação o objeto de seu curso, desde
que o estágio tenha tido registro no Centro Universitário Unihorizontes, 20 horas por
semestre, até o máximo de 60 horas;
XI – Atividades profissionais exercidas na respectiva área de conhecimento, desde que
não se confundam com o estágio supervisionado, 10 horas por semestre, até o máximo
de 30 horas;
XII – Cursos regulares de língua estrangeira, 20 horas por semestre, até o máximo de
40 horas;
XIII – Cursos regulares de informática, 20 horas por semestre, até o máximo de 40
horas;
XIV – Disciplinas isoladas ou eletivas em outros cursos do Centro Universitário
Unihorizontes ou de outras Instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo órgão
competente, desde que relacionadas à respectiva área de conhecimento, até o máximo
de 60 horas, sendo consideradas conforme o seguinte critério:
a) disciplina com carga horária entre 30 e 36 horas = 15 horas;
b) disciplina com carga horária entre 60 e 72 horas = 30 horas;
XV – Participação em Projetos de Extensão promovidos pelo Centro Universitário
Unihorizontes, até o máximo de 30 horas;
XVI – Participação como ouvinte em defesas de dissertações de Mestrado e teses de
Doutorado da respectiva área de conhecimento. A participação do aluno será
comprovada mediante preenchimento de relatório em formulário próprio, onde deverá
constar a assinatura do professor responsável pela banca de defesa. Cada banca
equivalerá a 02 horas, sendo aceitas até o máximo de 15 horas.
XVII – Participação em eventos extracurriculares promovidos pelo Centro Universitário
Unihorizontes, não contemplados nesta portaria, conforme atribuição de horas para o
mesmo, até o máximo de 72 horas;
XVIII – Participação efetiva em órgãos colegiados da instituição, tais como o Conselho
de Administração Superior – CASUP, os Colegiados dos respectivos cursos, 02 horas
por reunião, até o máximo de 20 horas, bem como exercer a função de representante
de turma, computando o máximo de 5 horas por semestre, no máximo de 30 horas;
XIX – Participação efetiva em órgãos estudantis, como o Diretório Acadêmico – D.A., 10
47
horas por ano, até o máximo de 20 horas;
XX – Outras atividades complementares que possam ser implementadas pelo Centro
Universitário Unihorizontes, até o máximo de 40 horas, com carga horária específica por
atividade conforme divulgação específica.
3.5.3 A Atualização dos Conteúdos
A seleção e atualização dos conteúdos para o Curso de Engenharia de produção do
Centro Universitário Unihorizontes devem ser constantes e buscam atender cinco
orientações básicas:
- Prioridade para conteúdos que privilegiem o desenvolvimento da ciência em geral, a
formação prática e profissional do egresso, a ética, a cidadania e a solidariedade;
- Legislações específicas expedidas pelo Conselho Nacional de Educação, MEC,
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG) e outras instituições que tratem
de assuntos específicos do Curso de Engenharia de Produçãol;
- Contexto macroeconômico, político, social e tecnológico, tendo em vista que tais
contextos influenciarão diretamente a formação profissional exigindo conteúdos mais
adaptados à realidade;
- Disciplinas com conteúdos abertos, tais como seminários e eletivas, para que se
possa inovar os conteúdos do curso e tratar de temas atuais da Engenharia de
Produção.
3.5.4 O Aprender a Aprender
O aluno do curso de Engenharia de produção será constantemente estimulado a
“aprender a aprender”, ou seja, a fazer uma ligação entre os conteúdos ministrados, os
projetos interdisciplinares elaborados e outras atividades, ressaltando o aspecto crítico
e reflexivo do discente e o desenvolvimento de sua autonomia. Dessa forma, o aluno
aprenderá a enfrentar o mercado; a refletir sobre novas perspectivas sociais,
econômicas e ambientais; a ser ator social capaz de intervir nesta realidade; e, ainda, a
48
criar nova consciência crítica, ética e reflexiva, além de se preparar para a demanda
atual de uma formação contínua.
Esse princípio tem como objetivo desenvolver e proporcionar práticas pedagógicas
focadas na aprendizagem e não no ensino, o que leva a uma ampliação conceitual
evolutiva, passando da educação para a formação. Abaixo são apresentadas algumas
ações que serão adotadas nesse curso:
I. Os alunos serão estimulados a buscar informações fora do Centro Universitário e não
ficarem restritos ao ambiente da sala de aula;
II. A Instituição disponibilizará uma infraestrutura adaptada para as necessidades do
curso visando atender as demandas da biblioteca, redes computacionais, laboratórios,
entre outros;
III. Adoção de práticas pedagógicas focadas na troca de informações obtidas em
experiências individuais, de modo a compartilhar o conhecimento a todos os alunos;
IV. Criação de uma nova consciência didático-pedagógica onde o professor passa a ser
um orientador na busca das informações através de outros meios e não somente dele
próprio;
V. Conscientização da necessidade de continuidade do processo de aprendizagem, que
não se encerra ao final do curso.
A sociedade contemporânea está cada vez mais complexa, contraditória e inundada de
informação, exigindo das pessoas novas competências de acesso, avaliação e gestão
da informação oferecida. Desta forma, torna-se necessário que os usuários adquiram
novas competências para discernir, questionar e refletir sobre as informações
recebidas.
A inserção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no campo
educacional promoveu significativas mudanças na produção e na disseminação da
informação e do conhecimento científico-tecnológico. Ocorreram mudanças em relação
aos conteúdos, à questão do planejamento, à personalização, à organização do
currículo, à velocidade do acesso à informação, ao papel do professor, ao seu perfil,
entre outros aspectos importantes.
49
O uso destas novas Tecnologias de Informação e Comunicação está promovendo uma
mudança na forma de construir e disseminar o conhecimento. O conhecimento está se
desprendendo dos livros e das bibliotecas para encontrar-se suspenso no virtual, o que
corrobora a passagem da antiga “sociedade da informação” para a contemporânea
“sociedade da aprendizagem”.
O Centro Universitário Unihorizontes entende que o aluno deve ser autônomo para
aprender e que é obrigação da Instituição de Ensino organizar as situações de
aprendizagem de maneira a levar o aluno a refletir e estabelecer conexões, pois a
habilidade de ensinar não pode ser entendida como uma mera transferência de
conhecimento.
Desta forma, o aluno do Curso de Engenharia de Produção é estimulado a “aprender a
aprender” desde o 1º período, ou seja, a fazer uma ligação entre os conteúdos
ministrados pelos professores, os projetos interdisciplinares desenvolvidos e outras
atividades programadas. Espera-se que a partir destas iniciativas, o aluno aprenda a
enfrentar o mercado; a refletir sobre novas perspectivas sociais, econômicas e políticas;
seja ator social capaz de intervir na realidade em que esteja inserido; e ainda, crie nova
consciência crítica, ética e reflexiva, além de se preparar para a demanda atual de uma
formação contínua.
3.5.5 A Inter e a Intradisciplinaridade
O Centro Universitário Unihorizontes entende a interdisciplinaridade como uma ação,
uma atitude de promoção de diálogo entre as disciplinas, buscando a totalidade do
conhecimento e respeitando as especificidades de cada uma.
Dessa maneira, alunos e professores se engajam num processo de investigação e
construção coletiva de conhecimento. O Projeto Pedagógico Institucional do Centro
Universitário Unihorizontes se apoia na certeza de que a interdisciplinaridade prepara
melhor o indivíduo para a sua formação profissional que, hoje em dia, cada vez mais,
50
exige a contribuição de várias disciplinas fundamentais. A interdisciplinaridade praticada
no Centro Universitário Unihorizontes pressupõe a troca intensa entre alunos e
professores em torno da pesquisa de um tema transversal resultando em um Projeto
Interdisciplinar semestral.
O pilar pedagógico de maior diferencial do Centro Universitário Unihorizontes é o
Projeto Interdisciplinar. Enquanto ação pedagógica efetiva, o Projeto Interdisciplinar
busca integrar os diversos conhecimentos fragmentados nas disciplinas curriculares. O
processo de implementação do Projeto Interdisciplinar, ao longo de cada semestre,
possibilita ao aluno o contato com o método científico na definição de um objeto de
pesquisa e na coleta de dados e informações relacionadas a ele. Trata-se de um
exercício coletivo da iniciação científica. Além disso, a sua execução promove o
desenvolvimento da criticidade, da criatividade, da relação sólida entre a prática e a
teoria, da capacidade de síntese, do respeito à universalidade e à pluralidade de
pensamentos, e da visão humanística, contemplando os princípios filosóficos e
pedagógicos do Centro Universitário Unihorizontes aqui declarados.
O desenvolvimento do Projeto Interdisciplinar proposto para o Curso de Engenharia de
produção começa pela definição dos subtemas de cada período que serão abordados
transversalmente pelos alunos, em grupos de três a seis componentes, ao longo do
semestre letivo. De acordo com a proposta desse projeto, ao final de cada semestre,
será realizada a Semana do Projeto Interdisciplinar, conforme calendário oficial da
Instituição, momento em que ocorrem as apresentações dos trabalhos/produtos finais
nos mais variados formatos, além de palestras, feiras, workshops, exposições,
minicursos, seminários, filmes, mesas-redondas, painéis, entre outras atividades
programadas para essa semana.
A interdisciplinaridade pode auxiliar na dissociação do conhecimento produzido e
orientar a produção de uma nova ordem de conhecimento, constituindo condição
necessária para melhoria da qualidade do Ensino Superior. Busca também superar uma
organização curricular tradicional, que coloca as disciplinas como realidades estanques,
fragmentadas, isoladas e dificulta a apropriação do conhecimento pelo aluno.
51
Assim, semestralmente, são distribuídos 15 (quinze) pontos para este projeto e a nota
obtida pelo grupo é atribuída para cada disciplina que o aluno estiver cursando no
semestre. Para este projeto são destinadas 72 horas por semestre.
3.5.6 A Integração entre Teoria e Prática
A integração da teoria com a prática no Curso de Engenharia de Produção do Centro
Universitário Unihorizontes parte do pressuposto que:
- as teorias guiam as decisões e as ações;
- orientam a formação de uma visão mais adequada à ação profissional;
- apresentam aos alunos as explicações e ampliações de algumas idéias que eles
possuem as atividades inerentes ao exercício de sua profissão;
- agilizam a prática e ajuda construir sistematicamente o saber;
- melhora o entendimento do aluno sobre o motivo pelo qual certas teorias são
aplicáveis em determinados contextos e não em outros;
- as teorias são fontes de novas ideias sem caráter totalizante, ou seja, mostra ao aluno
a necessidade de desenvolver uma abordagem eclética, em que se procura utilizar
princípios de diferentes teorias de acordo com o contexto;
Neste curso, o aprofundamento dos conhecimentos práticos pode ser gerado através
de trabalhos sob a orientação de professores ou de profissionais do mercado. Neste
caso, sempre com a supervisão de um professor da Instituição.
Conforme previsto na estrutura curricular do curso, o conhecimento do mercado de
trabalho do Engenheiro de Produção deve ser desenvolvido, principalmente, nas
disciplinas de estágios supervisionados, sob orientação de um professor e de um
profissional da empresa onde o estágio for realizado. Além dessa disciplina, o aluno
terá outras oportunidades para vivenciar o campo da Engenharia de Produção por meio
de experiências desenvolvidas em estágios extracurriculares, visitas técnicas, projetos
interdisciplinares e programas de iniciação científica.
52
Ainda neste contexto, são propostas diversas práticas que resultam na elaboração de
projetos técnicos que contribuem para a solução de problemas reais da comunidade e
favorecem a articulação entre os alunos e a sociedade. Essas práticas são realizadas
nas atividades complementares, no Projeto Interdisciplinar, no estágio supervisionado e
nas disciplinas de final de curso.
A integração da teoria e da prática é um princípio norteador do processo ensinoaprendizagem do Centro Universitário Unihorizontes., visando à formação integral,
tecnológica, humana e científica, associada às demandas do setor produtivo da região.
Nestes projetos, o aluno realizará atividades contextualizadas e interdisciplinares,
visando sua atualização com o mundo do trabalho, possibilitando a aquisição de
competências
profissionais,
sua
compreensão
do
processo
tecnológico
e
desenvolvimento da sua capacidade empreendedora, autônoma e cidadã.
Além disso, serão realizadas Visitas Técnicas com o objetivo de proporcionar uma visão
mais ampliada dos conceitos desenvolvidos em sala de aula; os Professores são
orientados a utilizarem recursos metodológicos e didáticos a fim de articular a teoria e a
prática; o desenvolvimento do Projeto Interdisciplinar possibilita ao aluno a realização
de pesquisa de campo o que consiste em uma grande oportunidade para maior
aproximação da teoria desenvolvida no semestre e a prática observada nas
organizações; O perfil dos professores do curso deve, preferencialmente, contemplar
uma experiência profissional na área de conhecimento do conteúdo da sua disciplina,
para propiciar uma visão realista das necessidades atuais do meio corporativo, aliando
a teoria e as práticas exigíveis do mercado.
3.5.7 As Atividades de Extensão
As atividades de extensão tem um papel muito importante no Curso de Engenharia de
Produção, pois possibilitam momentos de reflexão e orientação para o exercício
profissional do egresso, sobretudo nas questões sociais e ambientais.
53
A proposta pedagógica do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário
Unihorizontes busca desenvolver o conceito de que o bem estar do ser humano é o fim
de toda atividade do profissional egresso desse curso. Entende-se que o processo
produtivo deve garantir a preservação do meio ambiente. Deve-se desenvolver a noção
do alcance social das decisões de engenharia, que afetam os trabalhadores e a
sociedade em geral.
Durante a realização do curso, os alunos terão algumas disciplinas relacionadas com as
questões ambientais e sociais cujos conteúdos possibilitarão discutir e analisar os
impactos da Engenharia de Produção na sociedade e no meio ambiente. Nestas
disciplinas os alunos serão orientados quanto à importância do conceito de
desenvolvimento sustentável para o progresso da sociedade e terão a oportunidade de
desenvolver estratégias importantes para o impedimento de futuros danos ambientais
na comunidade em que estão inseridos. O curso também incentivará os alunos se
envolverem em programas sociais que necessitem de conhecimentos de engenharia,
nas esferas do poder municipal, estadual, federal, Organizações Não Governamentais e
também em ações desenvolvidas pela própria Instituição.
Paralelamente às disciplinas do curso, os alunos terão sempre a referência do código
de ética profissional enquanto norteador de suas ações em prol do bem-estar da
comunidade. De acordo com o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia (CONFEA, 2004), o código de ética do profissional de engenharia
apresenta, dentre outras, as seguintes características:
I.O objetivo das profissões e a ação dos profissionais voltam-se para o bem-estar e o
desenvolvimento do homem, em seu ambiente e em suas diversas dimensões: como
indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes
históricas, nas gerações atual e futura;
II. A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente capaz de exercêla, tendo como objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento harmônico do ser
humano, de seu ambiente e de seus valores;
54
III. A profissão é bem cultural da humanidade construído permanentemente pelos
conhecimentos técnicos e científicos e pela criação artística, manifestando-se pela
prática tecnológica, colocado a serviço da melhoria da qualidade de vida do homem;
IV. A profissão é alto título de honra e sua prática exige conduta honesta, digna e
cidadã;
V. A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos
compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os
resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a
segurança nos seus procedimentos;
VI. A profissão é praticada através do relacionamento honesto, justo e com espírito
progressista dos profissionais para com os gestores, ordenadores, destinatários,
beneficiários e colaboradores de seus serviços, com igualdade de tratamento entre os
profissionais e com lealdade na competição;
VII. A profissão é exercida com base nos preceitos do desenvolvimento sustentável na
intervenção sobre os ambientes natural e construído e da incolumidade das pessoas,
de seus bens e de seus valores;
VIII. A profissão é de livre exercício aos qualificados, sendo a segurança de sua prática
de interesse coletivo;
IX. Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissional que atente contra os
princípios éticos, descumpra os deveres do ofício, pratique condutas expressamente
vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem.
O Centro Universitário Unihorizontes encara as atividades de extensão como
instrumento adequado para difundir o conhecimento produzido, além de prestar
serviços complementares às demandas específicas dos diversos segmentos da
sociedade, contemplando as empresas, o setor público e o terceiro setor, com destaque
para as ONG´s.
3.6 ÁREAS DE FORMAÇÃO
O curso de graduação em Engenharia de Produção do Centro Universitário
Unihorizontes tem caráter de formação generalista e está constituído por conteúdos de
55
formação nos núcleos básico, profissionalizante e específico. O curso está estruturado
com uma grade curricular que atende as dez áreas de formação recomendadas pela
Associação Brasileira de Engenharia de Produção – ABEPRO, sendo que em cada uma
destas áreas serão ministradas disciplinas dos núcleos profissionalizante e específico
visando o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes requeridas no perfil
profissional do egresso deste curso. Abaixo são apresentadas as dez áreas de
formação previstas na proposta deste curso com seus respectivos campos de
conhecimento:
3.6.1 Engenharia de Operações e Processos de Produção
No campo de atuação da engenharia de operações e processos de produção, este
projeto propõe desenvolver o conhecimento nos seguintes aspectos:
I – Gestão, coordenação e intervenção em sistemas de produção e operações
buscando melhorias nos processos de produção de bens e serviços da empresa;
II – Planejamento, programação e controle dos processos de produção;
III – Gestão dos processos de manutenção;
IV – Desenvolvimento e acompanhamento de projetos de fábrica e de instalações
industriais;
V – Implementação e controle de processos produtivos discretos e contínuos com
procedimentos, métodos e técnicas.
3.6.2 Logística
No campo de atuação da logística, é previsto o desenvolvimento do conhecimento nos
seguintes aspectos:
I – Gestão adequada da cadeia de suprimentos;
II – Gestão eficiente dos estoques da empresa;
III – Desenvolvimento de projetos de sistemas logísticos;
IV – Gestão eficiente das principais atividades da logística empresarial;
56
V – Planejamento, implementação e controle dos processos de suprimento,
administração de materiais e distribuição física da empresa;
VI – Desenvolvimento de projetos na área de logística reversa para aumentar a
eficiência da empresa e contribuir para a melhoria do meio-ambiente.
3.6.3 Pesquisa Operacional
No campo de atuação da pesquisa operacional, este projeto propõe desenvolver o
conhecimento nos seguintes aspectos:
I – Resolução de problemas reais envolvendo situações de tomada de decisão, através
de modelos matemáticos habitualmente processados computacionalmente;
II – Aplicação de conceitos e métodos de outras disciplinas científicas na concepção, no
planejamento ou na operação de sistemas para atingir os objetivos da pesquisa
operacional;
III – Introdução de elementos de objetividade e racionalidade nos processos de tomada
de decisão, sem descuidar dos elementos subjetivos e de enquadramento
organizacional que caracterizam os problemas.
3.6.4 Engenharia da Qualidade
No campo de atuação da engenharia da qualidade, este projeto propõe desenvolver o
conhecimento nos seguintes aspectos:
I – Planejamento e controle de sistemas de gestão da qualidade que considerem o
gerenciamento por processos, a abordagem factual para a tomada de decisão e a
utilização de ferramentas da qualidade;
II – Conhecimento dos processos de normalização, auditoria e certificação para a
Qualidade;
III – Desenvolvimento de uma organização metrológica da qualidade;
3.6.5 Engenharia do Produto
57
No campo de atuação da engenharia do produto, é previsto neste projeto o
desenvolvimento do saber nos seguintes aspectos:
I – Gestão do Desenvolvimento de Produto;
II – Processo de Desenvolvimento do Produto;
III – Planejamento e Projeto do Produto.
3.6.6 Engenharia Organizacional
No campo de atuação da engenharia organizacional, busca-se desenvolver o
conhecimento nos seguintes aspectos:
I – Gestão Estratégica e Organizacional;
II – Gestão de Projetos;
III – Gestão do Desempenho Organizacional;
IV – Gestão da Informação;
V – Redes de Empresas;
VI – Gestão da Inovação;
VII – Gestão da Tecnologia;
VIII – Gestão do Conhecimento;
3.6.7 Engenharia Econômica
No campo de atuação da engenharia econômica, é previsto neste projeto o
desenvolvimento do saber nos seguintes aspectos:
I – Gestão Econômica
II – Gestão de Custos
III – Gestão de Investimentos
IV – Gestão de Riscos
3.6.8 Engenharia do Trabalho
58
No campo de atuação da engenharia do trabalho, é desejado o desenvolvimento do
saber nos seguintes aspectos:
I – Projeto e Organização do Trabalho
II – Ergonomia
III – Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança do Trabalho
IV – Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho
3.6.9 Engenharia da Sustentabilidade
No campo de atuação da engenharia da sustentabilidade, é previsto neste projeto o
desenvolvimento do saber nos seguintes aspectos:
I – Gestão Ambiental
II – Sistemas de Gestão Ambiental e Certificação
III – Gestão de Recursos Naturais e Energéticos
IV – Gestão de Efluentes e Resíduos Industriais
V – Produção mais Limpa e Ecoeficiência
VI – Responsabilidade Social
VII – Desenvolvimento Sustentável
3.6.10 Educação em Engenharia de Produção
No campo de atuação da educação em engenharia da produção, espera-se que seja
desenvolvido o conhecimento nos seguintes aspectos:
I – Estudo da Formação do Engenheiro de Produção
II – Estudo do Desenvolvimento e Aplicação da Pesquisa e da Extensão em Engenharia
de Produção
III – Estudo da Ética e da Prática Profissional em Engenharia de Produção
IV – Práticas Pedagógicas e Avaliação Processo de Ensino-Aprendizagem em
Engenharia de Produção
V – Gestão e Avaliação de Sistemas Educacionais de Cursos de Engenharia de
Produção.
59
3.7 Áreas de atuação
A atuação do engenheiro de produção é regulamentada pela Resolução nº 1.010 de
22/08/2005 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Nesta, são
discriminadas as atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia,
Arquitetura e Agronomia:
- Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
- Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;
- Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
- Assistência, assessoria, consultoria;
- Direção de obra ou serviço técnico;
- Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria,
arbitragem;
- Desempenho de cargo ou função técnica;
- Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio,
divulgação técnica, extensão;
- Elaboração de orçamento;
- Padronização, mensuração, controle de qualidade;
- Execução de obra ou serviço técnico;
- Fiscalização de obra ou serviço técnico;
- Produção técnica e especializada;
- Condução de serviço técnico;
- Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
- Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
- Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e
- Execução de desenho técnico.
Percebe-se que a área de atuação prevista na Resolução 1010/2005 é muito ampla. O
Curso de Engenharia de Produção proposto pelo Centro Universitário Unihorizontes
60
pretende abranger o máximo possível das possibilidades apresentadas nesta
resolução.
O egresso do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes
pode atuar em diversas áreas e segmentos econômicos, tais como Empresas de
Serviços, Agroindústria, Indústrias de Manufatura, Instituições Públicas, Bancos de
Investimentos e Outros segmentos. Isto só é possível devido a sua base multidisciplinar
oferecida na matriz curricular do curso, incorporando os vários conhecimentos dos três
núcleos de formação.
O egresso pode atuar em diversas áreas da empresa exercendo, por exemplo, algumas
funções operacionais (distribuição de produto, controle da qualidade do produto e da
matéria-prima); funções de planejamento (expansão da capacidade, alterações na força
de trabalho, análise de investimentos em equipamentos); funções financeiras (controle
orçamentário, formação dos custos de produção, retorno sobre o investimento); funções
logísticas (controle de estoques, administração de materiais; gestão de transportes);
funções de marketing (projeto do produto, nichos de mercado a serem atendidos,
integração do setor de distribuição), além da função manutenção (planos de
manutenção, controle de indicadores).
61
4 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS NO CURSO
As práticas pedagógicas previstas no Curso de Engenharia de Produção são bem
diversificadas, constituindo em aulas expositivas que possibilitam a interação dos
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, trabalhos práticos em sala de aula,
projetos e experimentos em laboratórios, visitas técnicas, trabalho e pesquisa de
campo.
Tais práticas pedagógicas têm como objetivo colocar o aluno em situação real de
trabalho, de modo a proporcionar-lhe oportunidades de aplicação prática dos
conhecimentos teóricos adquiridos nos respectivos eixos temáticos. Neste sentido, o
professor-tutor, com sua capacidade inventiva e imaginativa passa a ser o mediador
primordial no processo de ensino-aprendizagem, diante da perspectiva de busca de
novos caminhos para que o aluno entenda o processo e a gestão da área a qual se
habilita, contemplando a prática do currículo por competências. Dessa forma, as
atividades pedagógicas aplicadas estão em consonância com o desenvolvimento de
competências necessárias ao alcance dos objetivos do curso, da organização curricular
e do atendimento ao perfil do egresso.
Além das práticas pedagógicas apresentadas, os alunos podem receber materiais
didáticos referente a cada unidade curricular disponibilizados online pelos professores
no portal acadêmico do Centro Universitário Unihorizontes.
As bibliografias indicadas são base do conteúdo de cada tópico abordado, bem como
exercícios de fixação. O professor, ao elaborar suas aulas, tem por base à ementa do
curso, o livro didático, contando com o auxílio e acompanhamento do Coordenador de
Curso e dos demais professores, o que vem a agregar qualidade à aprendizagem dos
alunos. O livro é uma ferramenta de apoio importante para o aluno, escrito de forma a
permitir a compreensão e apreensão dos conhecimentos.
62
Os exercícios de fixação têm como finalidade auxiliar os alunos na prática e assimilação
do conteúdo programático e as atividades em sala e de pesquisa possibilitam ao aluno,
oportunidades para interagir e pensar o mercado de trabalho de modo a aplicar o
conhecimento teórico à prática profissional. Para tanto, os alunos utilizam recursos de
pesquisas aplicadas, como levantamento de dados bibliográficos, consultas técnicas,
questionários, entrevistas, relatórios, acesso à biblioteca virtual, entre outros.
O acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno é feito pelo professor de
cada disciplina. São utilizados ainda o Chat, fóruns e recursos de telefonia, tudo sob
orientação e supervisão do professor da disciplina e da Coordenação de Curso.
4.1 Métodos de Ensino e Aprendizagem
A política de ensino-aprendizagem adotada para o Curso de Engenharia de Produção
considera a geração de oportunidades de sala de aula e extra sala que permitem o
desenvolvimento de uma pedagogia das competências e que, ao final, constituem um
egresso emancipado e em condições de exercício de uma autonomia de ação e crítica.
O Curso de Engenharia de Produção caracteriza-se, portanto, por abordagem
metodológica especial que não se concentra apenas em novos meios didáticos, mas
que se interessa por uma pedagogia construtiva, facilitadora de uma aprendizagem
compreensiva que permite o desenvolvimento de competências renovadas não só em
seu corpo discente como, inclusive, no corpo docente.
Essa metodologia compreende, no mínimo, os seguintes procedimentos:
- aulas expositivas teóricas, teórico-práticas ou práticas;
- associação, mesmo nas aulas expositivas, em cada conteúdo, de exemplos práticos e
estudos de casos;
- aulas práticas, em laboratórios de ensino, conforme previstos neste projeto;
- aulas de campo, fora dos muros da Instituição, visitas técnicas;
- seminários ministrados por professores, ou pelos próprios alunos, sob orientação;
63
- encontros interdisciplinares, envolvendo mais de uma disciplina e/ou profissionais de
outras áreas e atividades;
- participação em atividades complementares, estágios, núcleos de pesquisa e
extensão;
- ênfase no papel da pesquisa no processo de aprendizagem de cada disciplina;
- estudos de casos, elaboração de trabalhos práticos e produção de textos;
- articulação, de forma interdisciplinar, do processo de ensino com a pesquisa e a
extensão, aproveitando todos os meios institucionais (pesquisa, extensão, biblioteca,
laboratórios, convênios externos, etc.).
4.1.1 Formas de Realização da Interdisciplinaridade (Projeto Interdisciplinar)
Como já apresentado, interdisciplinaridade integra o rol dos princípios pedagógicos que
regem a vida acadêmica do Centro Universitário Unihorizontes e, por conseguinte,
também do curso de Engenharia de Produção. Nesse sentido, tem-se que a realização
da interdisciplinaridade não é vista como um momento isolado e destacado das rotinas
pedagógicas do processo de ensino-aprendizado, mas o perpassa ao longo de todo o
seu acontecer.
Não obstante, é certo que o Projeto Interdisciplinar contribui sobremaneira para a
concretização dessa diretriz pedagógica, pois seu modo de organização e integração
na dinâmica da vida acadêmica do Centro Universitário Unihorizontes permite que ele
vivencie a interdisciplinaridade em sua plenitude e de modo integrado à Organização
Curricular do Curso.
O principal objetivo do Projeto Interdisciplinar é mostrar ao aluno como é possível a
integração do conteúdo das várias disciplinas ministradas em cada semestre do curso
por meio de uma única atividade acadêmica que proporcione uma visão global desses
conteúdos. Com isso, o PI promove uma “integração horizontal” dos conteúdos vistos
no semestre. Também, na medida em que o curso transcorre, há uma “integração
vertical” dos conteúdos ministrados nos semestres anteriores, pois o aluno é levado a
recorrer aos conhecimentos já adquiridos para elaborar o PI dos semestres seguintes.
64
Assim os conhecimentos vão se superpondo de semestre para semestre, de tal forma
que ele passa a contar com uma visão sistêmica e integrada de seu processo de
aprendizagem. Ao final, espera-se que o aluno possa devolver à comunidade uma ação
de extensão universitária elaborada com base nesses conhecimentos e saberes
adquiridos.
A cada semestre do curso são contemplados objetivos gerais e específicos para o
desenvolvimento dos temas propostos. Da mesma forma, as disciplinas curriculares são
trabalhadas de maneira integrada na apresentação do produto final. E, por fim, na
apresentação oral do produto final contribui-se para o desenvolvimento de habilidades e
competências técnicas e práticas, conforme os princípios do PPC e as diretrizes
curriculares próprias do curso de Engenharia de Produção.
Com base nas diretrizes do PPC, o PI busca desenvolver no aluno competências e
habilidades que permitam uma conduta profissional mais atuante e compreensiva das
questões que envolvem os diversos saberes aprendidos em sua formação, em
obediência aos requisitos do art. 2º, incs. IV e X, da Resolução CNE/CES nº 9, de 29 de
setembro de 2004 e também às exigências do art. 6º da Portaria INEP nº 206 de 22 de
junho de 2012. Visa-se, assim, efetivar a filosofia de ensino pedagógico de aprender a
aprender por meio de práticas que asseguram o resultado da formação do aluno.
O Projeto Interdisciplinar é construído em grupos de 03 (três) a 06 (seis) alunos que,
juntos, terão condições de dar cabo das tarefas necessárias à concretização desse
aprendizado proposto. Sob a orientação de um professor orientador designado, os
alunos integrantes do grupo são chamados a cumprir etapas que têm o objetivo de
auxiliar a construção gradativa do aprendizado e, assim, assegurar o cumprimento dos
objetivos gerais e específicos. Destaca-se ainda que são resultados do PI:

Construir um produto final inédito, nos moldes de uma pesquisa de iniciação
científica;

Ensinar o desenvolvimento da pesquisa, sem recurso ao plágio;
65

Incentivar a construção planejada de um produto de pesquisa, desenvolvida
ao longo do semestre, ensinando ao aluno a não deixar a produção da versão
final para a última hora;

Permitir que os integrantes participem de forma efetiva e coesa na elaboração
do projeto e que o resultado seja uma obra coletiva;
Trata-se de uma experiência rica para o processo de aprendizagem do aluno, já que
desenvolve competências e habilidades importantes para sua formação profissional.
Espera-se que o aluno, ao término de cada semestre, esteja apto a:

Elaborar e apresentar um trabalho específico de cunho interdisciplinar

Elaborar um trabalho acadêmico, consultando referências bibliográficas e
organizando ideias;

Desenvolver e aperfeiçoar a escrita formal;

Realizar a apresentação oral de um trabalho em público, sintetizando as
informações necessárias para a exposição;

Concatenar e articular ideias, teorias e informações;

Desenvolver a prática do trabalho em equipe;

Organizar o tempo a partir do cumprimento de cronograma de trabalho;
E ainda, o Projeto Interdisciplinar busca desenvolver no aluno as capacidades de:

Trabalhar em equipe;

Realizar pesquisa jurídica;

Analisar criticamente e propor soluções para as questões jurídicas estudadas;

Trabalhar a Engenharia de modo interdisciplinar;

Aprimorar e emprego da terminologia técnica própria do vocabulário da área
de Engenharia;

Desenvolver a leitura e compreensão de textos e termos técnicos;

Adquirir conhecimento sobre os temas propostos

Desenvolver as habilidades técnicas e argumentativas;

Estimular a autoestima e a proatividade;

Desenvolver o senso de responsabilidade
66

Aprender a utilizar corretamente as normas de apresentação de um trabalho
acadêmico-científico, baseado nos padrões da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
Cada produto do PI busca desenvolver no aluno habilidades ligadas a sua área de
atuação. Desta forma, em cada semestre o desenvolvimento do PI culmina na
construção de um produto final, que é apresentado em diferentes formatos, conforme
curso e período. Os produtos são:
Semestre
O
Papel
Engenharia
Produção
Sociedade
1º
Produto Final
Trabalho escrito
Apresentação oral
Tema
da
de
Trabalho Acadêmico
Na
Competitividade da
Revista
Indústria Brasileira
2º
Inovações
Tecnológicas
em
Trabalho Acadêmico
Engenharia
de
Produção
Produção de Classe
Cartilha
Mundial
Não Definido
Não Definido
Não Definido
Não Definido
Não Definido
Não Definido
3º
4º
5º
6º
7º
Apresentação
via
comunicação científica
utilizando Banner
Apresentação
Oral
utilizando Slides –
equipamento
multimídia
Apresentação
Oral
Livre, sem uso de
multimídia.
Apresentação
Livre
Não Definido
Não Definido
Não Definido
Oral
Os corpos docente e discente devem observar as seguintes diretrizes na elaboração,
apresentação e conclusão do PI de cada semestre do curso:

Cada grupo terá um professor orientador, de acordo com o semestre em que
o orientador ministra aulas;

Cada professor orientador deve prever no programa de ensino de sua
disciplina uma carga horária entre 3 (três) e 6 (seis) horas/aulas destinadas à
orientação do Projeto Interdisciplinar;
67

Para auxiliar o desenvolvimento inicial do trabalho e promover o enfoque
interdisciplinar proposto, cada professor da disciplina em curso no período do
Projeto Interdisciplinar sugere uma referência bibliográfica acadêmica para
abordagem preliminar do tema;

Para obtenção de dados e informações complementares, os alunos deverão
recorrer a pesquisas bibliográficas em vários tipos de fontes de informação,
tais como livros técnico-científicos, dicionários especializados, artigos
acadêmicos, teses, dissertações, periódicos (jornais e revistas), filmes,
órgãos de classe, entrevistas com especialistas da área de pesquisa, visitas
técnicas, entre outras.

Os
professores
orientadores
têm
autonomia
para
definir
atividades
específicas e destaque de itens de roteiro, se necessário, adequado às
proposições de sua disciplina. No entanto, o trabalho final deverá ser uma
única versão para cada grupo de trabalho.

As disciplinas lecionadas em cada semestre do curso serão integradas no
Projeto Interdisciplinar, de forma direta ou indireta, por meio do enfoque dado
ao subtema escolhido pelo grupo para desenvolvimento do trabalho;

O grupo de trabalho deverá organizar a apresentação oral do seu produto
final ciente que todos os componentes deverão estar aptos a apresentar em
iguais condições;
No início do semestre, os alunos recebem o Manual do Projeto Interdisciplinar do Curso
de Engenharia de Produção que apresenta a sequência de etapas que deverá ser
cumprida para o desenvolvimento do Projeto Interdisciplinar. Ao final da data-limite para
cumprimento de cada etapa, o orientador avalia o desempenho do grupo registrando a
respectiva pontuação em um formulário. Ao final, os alunos devem depositar o produto
final escrito, que será encaminhado a um outro professor para ser corrigido e avaliado.
No final do semestre ocorre a Semana do Projeto Interdisciplinar que, nos moldes de
uma semana científica, congrega a realização de eventos acadêmicos como palestras,
oficinas e simpósios com a apresentação dos trabalhos do Projeto Interdisciplinar por
68
todos os grupos que dele participam. A apresentação oral do Projeto Interdisciplinar é
avaliada por uma banca composta por dois professores.
A nota obtida pelos alunos na atividade do Projeto Interdisciplinar, que totaliza 15,0
pontos, é lançada na pontuação de todas as disciplinas em que o aluno está
matriculado no semestre, salvo as disciplinas de TCC que possue dinâmica própria de
distribuição de pontos. Abaixo segue quadro da distribuição de notas do Projeto
Interdisciplinar:
ETAPA
1ª
2ª
3ª
4ª
Etapa final
DESCRIÇÃO DA ETAPA
Introdução e metodologia
Referencial teórico, apresentação, análise de
dados e considerações finais.
Considerações finais.
Apresentação da versão preliminar
Apresentação da versão final
ATRIBUTO
PONTOS
0,5
Professor
Orientador
1,0
Professor
avaliador
Total da avaliação – Parte escrita
Avaliação oral (grupal)
Avaliação oral (individual)
Avaliação oral (grupal)
1,5
2,0
5,0
10,0
Professor
avaliador
Professor
avaliador
Alunos
avaliadores
Total da avaliação – Parte oral
Participação em todas as bancas da respectiva turma e, no mínimo, em 2
(dois) eventos promovidos pelo Centro Universitário Unihorizontes.
TOTAL GERAL
15,0
2,5
1,0
0,5
4,0
1,0
Além disso, a interdisciplinaridade também se faz presente: 1) na abordagem feitas
pelos professores aos conteúdos programáticos das disciplinas, sempre buscando
destacar o caráter iminentemente interdisciplinar da Engenharia; 2) nas disciplinas que
integram o eixo de formação prático-profissional, notadamente as práticas real e
simulada, uma vez que nesses momentos da formação do aluno se dá a sistematização
dos vários saberes construídos ao longo do eixo de formação teórica; 3) nas atividades
69
de extensão universitária, por meio de visitas técnicas, de ações de responsabilidade
social e das demais iniciativas realizadas pelos professores do curso;
4.2 Práticas Formais de Avaliação do Ensino-Aprendizagem
4.2.1 O Processo de Avaliação do Ensino-Aprendizagem
No Curso de Engenharia de Produção cada disciplina, por sua especificidade, comporta
distintas formas de avaliação. Os docentes poderão utilizar de formas de avaliação
previstas no Projeto Pedagógico do Centro Universitário Unihorizontes, além de terem
autonomia para criarem mecanismos de avaliação contínua que permitem ser a
avaliação um instrumento de aprendizado e não só de verificação do estado de
aprendizado de cada aluno. Retira-se, sempre que possível, o caráter punitivo,
resguardando sempre o sentido de estimulo à aquisição de conhecimento e de sua
permanente renovação.
As formas de avaliação e os critérios utilizados para a verificação do aprendizado em
cada disciplina constituem um processo continuo composto por dimensões quantitativas
e qualitativas. Essa forma de avaliar é descrita em cada plano de ensino, os quais são
apresentados e discutidos com os alunos no início de cada semestre letivo. As
principais formas de avaliação são apresentadas na sequência:
- provas escritas elaboradas a partir de conceitos e definições teóricas, solução de
problemas ou de estudos de casos concretos;
- trabalhos práticos, desenvolvimento do projeto interdisciplinar, realização de estágios
supervisionado e atividades extracurricular;
- relatórios de atividades diversas, visitas técnicas, etc.
Além das formas apresentadas acima, também são avaliados aspectos relacionados à
assiduidade, participação nas aulas, envolvimento com as atividades pedagógicas e
rendimento no curso.
As formas de avaliação e os critérios de aprendizagem são analisados e aprovados
pelo Colegiado de Curso, sem prejuízo de inovações adequadas ao dinamismo
70
recomendável a modernas formas de avaliação, que associam desempenho à
conquista de novas competências.
Os procedimentos de ensino se constituem em formas de gerenciamento das atividades
a serem realizadas pelos alunos, como prática de construção do conhecimento e do
desenvolvimento de competências coerentes com os objetivos do curso. Para que o
docente possa se orientar na definição de suas metodologias de ensino, os planos de
ensino trazem as competências cognitiva, comportamental, funcional e ética a serem
desenvolvidas no aluno ao longo do semestre.
Para que os objetivos sejam alcançados é essencial que o docente tenha flexibilidade
na escolha dos procedimentos quanto à adequação ao momento, à criatividade, ao
respeito às diferenças ao desenvolvimento da autonomia e formação do espírito crítico.
O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário
Unihorizontes estimula o emprego de metodologias variadas e diversificadas pelo corpo
docente na condução de suas respectivas disciplinas, por entender que o recurso a
diferentes técnicas de construção do conhecimento possibilita uma maior chance de
compreensão global do mesmo.
Assim, além das técnicas tradicionais de aulas expositivas, realização de seminários e
atividades em grupo, o docente é chamado cada vez a recorrer ao emprego tanto da
metodologia ativa, como daquelas extrapolam os domínios da sala de aula,
notadamente por meio do blended learning.
Todas as disciplinas em curso no semestre letivo contam com um ‘curso’ na Plataforma
Moodle por meio do qual podem estender o momento da relação ensino-aprendizado
para além dos domínios da sala de aula, seja pela disponibilização de material de
estudo, como também pela oferta de material complementar, tais como textos e vídeos,
designação de tarefas, elaboração de fóruns de discussão, dentre outros.
71
No que tange à avaliação, , os planos de ensino das disciplinas do curso de Engenharia
de Produção do Centro Universitário Unihorizontes devem ser organizados a partir de
diretrizes comuns que garantem uma padronização capaz de assegurar o cumprimento
dos objetivos pedagógicos traçados nesse PPC para o ensino da graduação.
Os módulos de ensino-aprendizado prevêem a distribuição de um total de 100,0 pontos
ao longo do semestre letivo, que deverão ser estruturados da seguinte maneira nos
planos de ensino:
Avaliação
Avaliação
Intermediária
Valor
30,0 pontos
Avaliação Final
30,0 pontos
Projeto
Interdisciplinar
Trabalhos,
exercícios
atividades
15,0 pontos
25,0 pontos
e
Momento de realização
Semana de provas intermediárias, conforme
previsão no calendário acadêmico, na metade
do semestre letivo
Semana de provas finais, conforme previsão
no calendário acadêmico, na metade do
semestre letivo
Ao longo do semestre, conforme previsão no
Manual do Projeto Intredisciplinar
Ao longo do semestre, conforme o
cronograma de atividades avaliativas previsto
pelo professor da disciplina a cada semestre,
a seu critério
As duas Avaliações – Intermediária e Final – são ‘provas’ elaboradas pelo professor da
disciplina que devem obedecer os seguintes critérios:
a) Até 30% (trinta por cento) da pontuação deverá ser distribuída em questões
fechadas cujo modelo de referência são as provas do ENADE para verificar se o
aluno é capaz de utilizar o conteúdo para resolução de problemas;
b) O restante da pontuação deverá ser distribuída em questões abertas para
verificar a habilidade de argumentação e solução de problemas.
O aluno será considerado aprovado caso obtenha a média de 60% (sessenta por cento)
dos pontos distribuídos no semestre. Caso seu aproveitamento seja entre 40%
(quarenta por cento) e 59% (cinquenta e nove por cento) dos pontos distribuídos, o
aluno terá a oportunidade de realizar o Exame Especial, uma prova contendo 10 (dez)
72
itens avaliativos que englobam o conteúdo ministrado em todo semestre. O Exame
Especial tem valor de 100,0 (cem) pontos e o aluno será considerado aprovado caso
obtenha nota superior a 60,0 (sessenta) pontos e frequência mínima de 75% (setenta e
cinco por cento) nas aulas previstas para o semestre.
4.2.2 Formas de Recuperação
Como forma de recuperação, atendendo às recomendações das DCN’s dos Cursos de
Engenharia, o Centro Universitário Unihorizontes oferece a modalidade de estudos
complementares num ambiente de ensino virtual estruturada na plataforma Moodle
onde o aluno tem a oportunidade de cursar as disciplinas em que foi reprovado no
sistema presencial.
Neste caso, recomenda-se que o aluno já tenha domínio de parte do conteúdo da
disciplina para facilitar o acompanhamento das aulas e a realização das tarefas
previstas para o semestre. O aluno terá 50 pontos distribuídos em atividades no
decorrer do semestre e fará uma prova presencial no valor de 50 pontos ao final do
semestre, devendo ter aproveitamento de no mínimo 60 pontos para ser aprovado.
É facultado ao aluno o direito de realizar uma prova supletiva em cada disciplina que
estiver matriculado, caso não tenha comparecido em uma das duas avaliações de 30
pontos. Essa avaliação é aplicada ao final do semestre contemplando todo o conteúdo
da disciplina que foi ministrado no período.
4.3 PRÁTICAS FORMAIS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
4.3.1 Avaliação Interna
A avaliação interna ou auto avaliação realizada no Centro Universitário Unihorizontes
sempre foi entendida como parte do processo de aprendizagem, ou seja, é uma forma
73
contínua de acompanhamento de todas as atividades que envolvem todos os cursos da
do Centro Universitário.
Dentro desse princípio, a avaliação abarca todos os agentes envolvidos nos diferentes
serviços e funções que dão suporte ao processo de formação profissional, sendo
elemento central da Instituição.
As questões relativas ao conjunto das disciplinas do curso (e dos demais processos
pedagógicos que compõem as atividades acadêmicas) são analisadas levando-se em
consideração a percepção do aluno e do professor sobre o seu lugar no processo de
ensino – aprendizagem. Dito de outra forma, na avaliação é importante perceber como
os alunos e professores percebem o curso como um todo e, também, a sua inserção
nesse processo.
4.3.1.1 Programa de Avaliação Institucional – PAI
Desde o início das atividades do Centro Universitário Unihorizontes ocorre o
desenvolvimento do Programa de Avaliação Institucional – PAI, que é executado em
diversas etapas e integrado pelos seguintes componentes:
- Avaliação dos cursos;
- Avaliação do corpo docente;
- Avaliação do corpo discente;
- Avaliação pelos egressos;
- Avaliação feita pelo pessoal técnico-administrativo;
- Avaliação feita pelo pessoal docente;
- Avaliação das atividades de pesquisa;
- Avaliação das atividades de extensão;
- Avaliação do planejamento e gestão do Centro Universitário;
- Fóruns de debates, simpósios e/ou seminários.
74
As técnicas utilizadas para a avaliação são: grupo focal, questionários, entrevistas,
dentre outras. Para problemas complexos poderão ser adotados métodos que
preservem a identidade dos participantes.
Como toda prática social, o processo de auto avaliação será sempre analisado,
construído e revisto ao longo de seu desenvolvimento, estando sujeito a tantas
variáveis quanto o número de agentes envolvidos, mas possibilitando correções e
aprimoramento.
A metodologia proposta orienta o processo quanto às decisões, técnicas e métodos de
forma flexível para, diante de situações concretas, assumirem novos contornos, adotar
decisões e técnicas mais oportunas e diretamente vinculadas às situações em pauta.
Assim, diversos instrumentos e métodos combinados serão utilizados, conforme
necessidades e situações específicas, focos e aprofundamentos exigidos pela própria
dinâmica de atuação da Instituição. Face ao proposto, espera-se que o processo de
avaliação abra espaço para sugestões e avaliações espontâneas em todos os
segmentos da comunidade acadêmica.
Em relação ao discente, o PAI instituído pelo Centro Universitário Unihorizontes é
composto por três etapas básicas:
a) Primeira Fase: refere-se à pesquisa junto ao aluno ingressante. É aplicado um
questionário após o primeiro mês de aulas para os alunos do primeiro período dos
diversos cursos. Esta avaliação fornece subsídios para alinhamento da proposta
pedagógica de cada curso, tomando conhecimento das primeiras informações sobre o
perfil do aluno ingressante no Centro Universitário Unihorizontes;
b) Segunda Fase: consiste na avaliação por meio de Grupo Focal com os alunos. Sua
operacionalização se dá com a escolha aleatória (sorteio) de 08 alunos, por turma, que
são reunidos e coordenados por um Coordenador de Curso ou pela Assessoria
Pedagógica e Coordenação de Avaliação para que reflitam e respondam ao roteiro
“Avaliação Grupo Focal”, sempre tendo em vista o consenso entre os participantes.
Esta etapa da Avaliação torna bastante clara para o discente a sua corresponsabilidade
75
com o processo avaliativo e a seriedade do tratamento posterior das informações, ou
seja, é a oportunidade para as Coordenações de Curso “alinharem” o processo
pedagógico. Importante ressaltar, que a Avaliação Grupo Focal é realizada no meio do
semestre letivo, ou seja, em uma época em que se tornam produtivas as necessárias
correções de rotas de professores, alunos e disciplinas ministradas, a partir dos
resultados da mesma. No Grupo Focal, são avaliados os processos de ensinoaprendizagem de cada disciplina e de toda a infraestrutura de atendimento ao discente
e o andamento da turma segundo os participantes do grupo.
Concomitantemente com o Grupo Focal dos alunos, cada professor faz uma avaliação
da sua turma, cujos resultados são tabulados e repassados aos alunos das respectivas
turmas, conforme consta no calendário oficial da instituição. Esta Avaliação serve de
base para as Coordenações de Curso e a Diretoria do Centro Universitário tomarem
conhecimento do andamento individualizado de cada turma, segundo cada disciplina,
mostrando as preferências, singularidades, dificuldades e facilidades do processo de
aprendizado e os pontos fortes e fracos de cada turma. Fornece, enfim, subsídios
igualmente importantes e complementares àqueles oferecidos pelos alunos para
condução do processo de ensino-aprendizagem.
Também são avaliados ao longo de cada semestre, o Projeto Interdisciplinar (equipes e
professores orientadores), os formandos, os egressos, a pós-graduação e o mestrado,
bem como é realizada uma avaliação junto ao corpo técnico-administrativo e ao corpo
docente, visando além do êxito na oferta dos serviços educacionais ao longo dos
próximos semestres, a melhoria das condições de trabalho e de ensino – aprendizagem
oferecidos pela instituição;
c) Terceira Fase: realizada pelos discentes, consiste na Avaliação Final do Semestre e
complementa as fases anteriores no sentido de fechamento de cada semestre letivo,
em que cada aluno, individualmente, avalia as disciplinas cursadas e seus respectivos
professores, as atividades desenvolvidas no Centro Universitário, a Coordenação de
Curso, a avaliação dos setores acadêmicos e administrativos, a biblioteca, a
76
infraestrutura geral do Centro Universitário Unihorizontes, desenvolvimento da turma,
entre outros itens importantes para a condução do processo de ensino-aprendizagem,
mantendo e/ou modificando processos, visando sempre à melhoria da qualidade do
ensino ministrado pelo Centro Universitário. Esta fase é realizada virtualmente por meio
de um formulário eletrônico disponibilizado aos aluno no portal do Centro Universitário
Unihorizontes, o qual deverá ser preenchido dentro de um período pré-determinado no
calendário semestral da Instituição.
A concepção visual do formulário bem como a adoção da escala com apenas três
critérios (plenamente satisfeito, parcialmente satisfeito e insatisfeito) simbolizados de
forma lúdica, tornou o preenchimento do instrumento mais agradável e o recolhimento,
o processamento e a divulgação das informações mais ágeis. Tal inovação elevou
significativamente a participação dos alunos.
Os resultados gerados a partir do preenchimento compõem um banco de dados que
permite a emissão de relatórios com vários parâmetros, por exemplo, por
item/unidade/geral,
por
item/unidade/turno/geral,
item/curso/unidade/turno/geral,
por
por
item/curso/geral,
item/curso/unidade/turno/turma
por
e
item/curso/semestre, entre outros. Tais possibilidades de geração de informação
proporcionam subsídios valiosos de acompanhamento da satisfação dos alunos, de
forma pontual, por parte da Direção, permitindo a execução de ações mais focadas
seja, numa unidade, num curso em determinado turno e até medidas direcionadas por
turma. Ao longo do presente relatório, sempre que possível e necessário, a Instituição
opta por adotar o agrupamento das informações por curso/turno/unidade, o que permite
contemplar os aspectos estratégicos e operacionais em cada curso/turno/unidade.
Dada a sua diversidade metodológica, o PAI permite a avaliação da atuação docente,
do processo educativo, dos conteúdos ministrados, da atuação da turma e do próprio
aluno, dos diversos setores da instituição, além da percepção da imagem do Centro
Universitário Unihorizontes, possibilitando a proposição de ações para a gestão
acadêmica.
77
4.3.2 Avaliação Externa
A avaliação externa significa a incorporação de um outro olhar, de fora da instituição, na
busca da avaliação mais abrangente do curso e da adequação dos rumos da formação
profissional às demandas e projeções de necessidades feitas pela sociedade. Nesse
sentido, ela envolve: egressos do curso (quando houver), entidades de classe,
profissionais da área da Engenharia de Produção e educadores de outras instituições
de forma a garantir uma abrangência maior ao processo.
Considerando a importância de contar com uma avaliação externa, o Centro
Universitário Unihorizontes criou um setor de acompanhamento de egressos visando
contribuir para a melhoria das condições de oferta do curso para proporcionar melhores
condições para a formação de profissionais comprometidos com a sociedade e com a
gestão do desenvolvimento regional e local.
4.3.3 Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso
A IES realiza sistematicamente ações tanto acadêmicas quanto administrativas usando
como subsídio os resultados observados nas auto avaliações e avaliações externas,
entre elas avaliações in loco dos cursos e IES, Exame Nacional de Desempenho do
Estudante e CPCs alcançados, entre outros. Dentre as ações realizadas merecem
destaque:
Com referência aos resultados de auto avaliações:
O Centro Universitário Unihorizontes tem uma grande preocupação em divulgar
e conscientizar toda a comunidade interna sobre a importância da sua participação
neste processo.
78
Além disso, é desenvolvido um imenso trabalho no sentido de tornar público para a
comunidade interna os resultados divulgados nos relatórios e as ações corretivas
adotadas no âmbito Acadêmico.
As ações decorrentes da participação dos alunos e da comunidade acadêmica de um
modo geral são amplamente divulgadas internamente para que os participantes tenham
conhecimento das mudanças que foram implementadas a partir de sua contribuição.
Com referências aos resultados do ENADE:
O Centro Universitário Unihorizontes entende que o ENADE deve ser objeto de
preocupação de toda a comunidade acadêmica das IES’s. Se a instituição alcança bons
resultados, o diploma que ela confere passa a ser mais valorizado no mercado de
trabalho. Por outro lado, se a instituição tem resultados ruins, todos os seus egressos
podem sofrer as consequências em suas carreiras.
Desta forma, o ENADE não pode ser pensado somente no ano da realização da prova.
Ao contrário, deve ser discutido permanentemente pois só assim os bons resultados
irão ocorrer.
Pensando assim, o Centro Universitário Unihorizontes realiza, constantemente, um
trabalho muito intenso para conscientizar os alunos quanto à obrigatoriedade e
importância da participação deles neste exame. Também são feitas revisões periódicas
nos Projetos Pedagógicos dos Cursos e dos planos de ensino das disciplinas que
compõem as estruturas curriculares dos mesmos de modo a contemplar os conteúdos
transversais previstos nas portarias do ENADE.
No ano do ENADE, a Instituição direciona, por meio do Projeto de Excelência
Acadêmica para a Graduação (PEAG), muitas ações específicas para a sensibilização e
preparação dos alunos para a realização da prova. São realizados dois simulados em
cada semestre, seminários de estudos contemporâneos sobre os temas de formação
79
geral, palestras de sensibilização no decorrer do semestre, acompanhamento dos
alunos nos locais de prova, entre outros.
Avaliações in loco:
Assim como na auto avaliação, o Centro Universitário Unihorizontes também se
preocupa em divulgar para a comunidade interna, os resultados das Avaliações
Externas resultantes dos processos de Autorização de novos Cursos, Reconhecimento
e Renovação de Reconhecimento dos Cursos em andamento, Renovação de
Recredenciamento da Instituição, dentre outros, após parecer satisfatório da Secretaria
do Ministério da Educação (MEC).
80
5 ESTÁGIO SUPERVISIONADO, TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES
5.1 Estágio Supervisionado
Para organização do estágio curricular, o curso de Engenharia de Produção do Centro
Universitário Unihorizontes se pauta pelos seguintes princípios fundamentais:
- o estabelecimento de um método de aproximação gradativa com o saber-fazer. Isto
significa que devem ser descritas e determinadas as etapas que o aluno precisa
percorrer para que tenha uma compreensão do processo e desenvolva uma capacidade
de intervenção criativa na sociedade, através do instrumental oferecido pelo curso;
- a articulação no processo de aprendizagem, os conteúdos teóricos e as
experimentações práticas, ou seja; as disciplinas e o estágio devem ser planejados de
forma a garantir uma sintonia entre esses componentes pedagógicos;
- a busca de um espaço para a avaliação e crítica do existente e para a experimentação
de novas formas de intervenção nas questões relacionadas à prática da engenharia.
5.1.1 Gestão do Estágio Obrigatório
O Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário
Unihorizontes está fundamentado no Art.7o, da Resolução CNE/CES 11, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia, que assim prescreve:
“A formação do Engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,
estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino,
através de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o
período de realização da atividade. A carga horária mínima do estágio curricular
deverá atingir 160 horas" (Diário Oficial da União, abril 2002, p. 32)
De acordo com a estrutura curricular proposta para o Curso de Engenharia de
Produção do Centro Universitário Unihorizontes, são previstas 288 (Duzentas e oitenta
e oito) horas para o Estágio Supervisionado, onde o estudante terá condições de
desenvolver
atividades
eminentemente
práticas
que
irão
lhe
proporcionar
a
81
oportunidade de participar de situações reais de trabalho, vinculadas à sua área de
formação, bem como a análise crítica das mesmas.
De acordo com o Regulamento do Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de
Produção, as atividades de Estágio Supervisionado só poderão ser desenvolvidas em
empresas conveniadas como Centro Universitário Unihorizontes e que contarem com
efetivo trabalho de profissionais habilitados na área de Engenharia de Produção. Além
disso, só poderão ser desenvolvidas em empresas que tenham condições de
proporcionar experiências práticas na linha de formação do acadêmico estagiário. É
necessário ainda que a empresa concedente de estágio indique um profissional,
legalmente habilitado na área de Engenharia de Produção, para supervisionar o
estagiário nas atividades a serem desenvolvidas durante o período de realização do
estágio.
Durante o estágio, o aluno é orientado por um professor do Curso de Engenharia de
Produção e supervisionado por um profissional de engenharia na empresa concedente,
o qual será responsável pelo acompanhamento das atividades desenvolvidas pelo
estagiário.
O estágio obrigatório é concluído com a aprovação na disciplina Estágio
Supervisionado, que deverá ser cursada somente no último semestre do curso. O aluno
pode, a seu critério, permanecer matriculado somente nesta disciplina ao longo do
semestre letivo.
O relatório final do estágio supervisionado será defendido perante uma banca
examinadora que avalia o relatório e experiências adquiridas pelo estudante. A banca é
constituída pelo professor orientador, na qualidade de presidente, além de outros dois
docentes designados pelo coordenador da comissão de estágio.
82
5.1.2 Gestão do Estágio não Obrigatório
No caso do estágio curricular não-obrigatório, que possui caráter optativo, o aluno
poderá escolher os locais conveniados indicados pela Coordenação de Estágio,
dependendo da disponibilidade de vagas e submetendo-se a aprovação da mesma. Os
estágios não obrigatórios só ocorrerão em locais conveniados como Centro
Universitário Unihorizontes. Caso o aluno queira estagiar em local não conveniado este
poderá indicá-lo à Coordenação de Estágio do curso que averiguará as condições da
empresa e providenciará o convênio como Centro Universitário Unihorizontes.
O aluno poderá realizar o estágio não-obrigatório a partir do segundo período do curso.
As orientações específicas dos estágios curriculares (obrigatório e não obrigatório) tais
como as etapas, os documentos, os seguros e as atribuições dos professores
orientadores, dos supervisores (parte concedente) e alunos em estágios estão inclusas
no Regulamento de Estágios do Curso de Engenharia de Produção do Centro
Universitário Unihorizontes.
5.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Conforme previsto no Art 5º da Resolução CNE/CES 11:
“Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos
adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se
constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação" (Diário
Oficial da União, abril 2002, p. 32)
De acordo com a estrutura curricular proposta para o Curso de Engenharia de
Produção do Centro Universitário Unihorizontes, a atividade de síntese e integração de
conhecimento para integralizar o currículo será desenvolvida na disciplina “Trabalho de
Conclusão de Curso”, oferecida no 10º (décimo) período do curso, com 72 (setenta e
duas) horas/aulas.
83
Conforme previsto no Regulamento para o desenvolvimento desta disciplina, cada
aluno deverá elaborar um artigo científico de caráter teórico ou de natureza aplicativa,
com observância de exigências metodológicas, padrões científicos e requisitos técnicos
de confecção e apresentação, que revele o domínio do tema escolhido e que
demonstre a consolidação de conhecimentos adquiridos durante o curso.
Tendo em vista que o artigo científico consiste em um texto que apresenta e discute o
resultado de uma pesquisa científica, o Trabalho de Conclusão de Curso é o momento
da grade curricular destinado ao planejamento e à realização das etapas da
investigação que possibilitarão a redação do artigo.
Sendo assim, na disciplina de TCC o aluno desenvolve a habilidade de elaborar uma
proposta de pesquisa, por meio de um projeto de pesquisa, e também realiza o
levantamento bibliográfico e a leitura preliminar do material de pesquisa que utilizará
para a confecção do artigo científico. Todo o trabalho é realizado sob supervisão de um
professor, que têm encontros semanais com os alunos, no horário de aula, para
orientar, acompanhar e supervisionar o desenvolvimento de sua pesquisa.
Ao longo do semestre, o plano de ensino prevê o cumprimento de etapas que propiciam
a consecução da versão final do artigo científico. Nesse processo, os alunos são
organizados em duplas de trabalho em que cada aluno efetua a correção do trabalho do
colega, o que lhe proporciona não apenas o domínio da habilidade redação científica,
mas o olhar crítico para refeletir sobre erros e acertos verificados no trabalho corrigido.
O final desse processo consiste na pré-banca de defesa do trabalho.
Uma vez concluído o artigo científico, com as revisões e recomendações da pré-banca,
o trabalho é depositado para ser submetido a uma banca composta de dois
professores, sendo um deles o professor-orientador. Na banca, o aluno deverá efetuar
uma apresentação de até 10 minutos e será avaliado por sua exposição segundo
critérios presentes em ficha própria, conforme o Regulamento do TC do curso de
Engenharia. Do mesmo modo, os professores-avaliadores que compõem a banca
84
também atribuem uma nota ao trabalho escrito, conforme critérios presente em
formulário próprio, disponível no Regulamento do TC.
Após a defesa, o aluno deverá incorporar as correções, sugestões e recomendações da
banca ao seu trabalho a fim de que o mesmo seja autorizado para o depósito definitivo.
O acompanhamento do desenvolvimento dessa etapa fica a cargo do professor
orientador, que atribuirá uma pontuação específica para o cumprimento dessa
atividade.
O objetivo principal desta disciplina consiste na sistematização e interpretação de
conhecimentos adquiridos ao longo do curso e/ou gerados a partir das experiências de
estágio e de outras modalidades práticas de vivência das atribuições profissionais.
Além do objetivo principal, pretende-se que a realização do Trabalho de Conclusão
possibilite ao aluno a oportunidade de:
a) utilizar-se de metodologia de pesquisa e seus procedimentos básicos;
b) exercitar e desenvolver as habilidades de análise, identificação de relações formais e
causais, interpretação, crítica e compreensão de fatos e fenômenos, teorias e contextos
e de técnicas e práticas;
c) exercitar e desenvolver as habilidades de expressão e argumentação oral e escrita
que possibilitem a fundamentação de idéias, propostas e posições;
d) familiarizar-se com técnicas e normas de elaboração e apresentação de trabalhos
científicos;
e) exercitar as habilidades práticas, técnicas ou gráficas de estruturação e
desenvolvimento de planos e projetos de natureza aplicada.
A disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso será avaliada em três momentos
distintos e a distribuição de pontos fica estabelecida da seguinte forma:
a) De 0 (zero) a 40 (quarenta) pontos atribuídos à orientação;
b) De 0 (zero) a 40 (quarenta) pontos atribuídos à banca examinadora;
c) De 0 (zero) a 20 (vinte) pontos atribuídos às correções sugeridas pela banca
examinadora.
85
Na somatória das notas obtidas ao longo do semestre, o aluno será considerado
aprovado na disciplina caso obtenha média igual ou superior a 60,0 (sessenta) pontos.
A banca examinadora será composta pelo professor orientador, que a preside, e por
outros 2 (dois) membros designados pelo Coordenador do Curso de Engenharia de
Produção do Centro Universitário Unihorizontes.
5.3 Atividades Complementares
O projeto curricular proposto prescreve a realização de, no mínimo, 200 horas de
atividades complementares para a integralização do currículo obrigatório mínimo do
aluno.
De acordo com a Resolução Nº 28 de 2006, do CASUP (Conselho de Administração
Superior), são consideradas Atividades Complementares, aplicáveis ao curso de
Engenharia de Produção, aquelas já descritas no item 3.5.3. e que se reforça a seguir:
a) Monitoria;
b) Pesquisa, orientada voluntariamente ou com financiamento, através de grupos de
estudos orientados ou através de integração com a Pós-graduação;
c) Oficina de textos, de Português ou afins;
d) Prestação de serviços voluntários à comunidade em projetos implementados pelo
Centro Universitário Unihorizontes;
e) Participação como ouvinte, ou como autor, em congressos, conferências, simpósios,
seminários e atividades similares, na área de conhecimento da Engenharia de
Produção;
f) Participação em cursos de extensão ou atualização, na área de Engenharia de
Produção;
g) Atividades profissionais exercidas na área de Engenharia de Produção, desde que
não se confundam com o estágio supervisionado;
h) Realização de cursos regulares de língua estrangeira, informática ou cursos afins à
área de formação;
i) Realização de disciplinas isoladas ou eletivas em outros cursos do Centro
86
Universitário Unihorizontes ou de outras Instituições de Ensino Superior reconhecidas
pelo órgão competente, desde que relacionadas à respectiva área de conhecimento;
j) Participação nos eventos extracurriculares promovidos pelo Centro Universitário
Unihorizontes;
k) Participação efetiva em órgãos colegiados da instituição, tais como o Conselho de
Administração Superior – CASUP, os Colegiados dos respectivos cursos;
l) Outras atividades complementares que possam ser implementadas pelo Centro
Universitário Unihorizontes.
87
6 ESTRUTURA CURRICULAR
A estrutura curricular do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário
Unihorizontes foi elaborada com base nas orientações das Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Engenharia visando o desenvolvimento de habilidades,
competências e atitudes necessárias para o exercício da profissão dos futuros
Engenheiros de Produção. Conforme Anexo 03, a estruturação deste curso prevê
aproximadamente 30% (trinta por cento) da carga horária para os conteúdos básicos,
44% (quarenta e quatro por cento) para os conteúdos profissionalizantes e 26% (vinte e
seis por cento) para os conteúdos específicos.
O Núcleo de Conteúdos Básicos busca fornecer o embasamento teórico-prático
necessário para que o profissional desenvolva o seu aprendizado nas disciplinas dos
demais núcleos.
O Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes fornecerá a identidade do profissional,
buscando promover a integração das subáreas de conhecimento que identifiquem as
mínimas atribuições, deveres e responsabilidades para a formação do profissional em
Engenharia de Produção.
O Núcleo de Conteúdos Específicos ficará responsável pelo aprofundamento dos
conteúdos do núcleo de disciplinas essenciais que irão garantir o aprimoramento e
desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas neste projeto.
Além das disciplinas constantes dos três núcleos acima, o aluno tem como requisito
obrigatório o cumprimento de, no mínimo, 200 (duzentas) horas em atividades
complementares, e 288 (duzentas e oitenta e oito) horas de Estágio Supervisionado
para a integralização da carga horária total mínima prevista para o curso.
Na elaboração deste projeto levou-se em consideração as recomendações de maior
envolvimento dos alunos com atividades práticas em laboratórios e em situações reais
do cotidiano. Nessa perspectiva, estabeleceu-se, como prioridade, a redução do tempo
88
em sala de aula e, consequentemente, o aumento do tempo em atividades de campo
onde o aluno terá mais oportunidades de conviver com atividades relacionadas ao
desenvolvimento de protótipos, realização de estágios supervisionados, visitas técnicas,
projetos multidisciplinares, trabalhos em equipe, atividades empreendedoras, dentre
outras.
A disponibilização das disciplinas da matriz curricular apresentada neste projeto é
apenas uma organização lógica que visa uma sequencia coerente de oferta dos
conteúdos respeitando cada área do conhecimento prevista no curso. No entanto, o
aluno tem a autonomia de completar sua formação da forma como for mais adequada,
desde que observando as necessidades de pré-requisitos e co-requisitos estabelecidas
na estrutura curricular do curso.
As disciplinas ofertadas, respectivas cargas horárias e ementas estão descritas no
ANEXO I deste documento.
89
7 COORDENAÇÃO DE CURSO E CORPO DOCENTE
O sucesso do Projeto Pedagógico de qualquer curso está associado ao Coordenador
que ficará responsável pela implantação e acompanhamento do projeto e também a um
corpo docente com titulação acadêmica, experiência no campo profissional e no campo
da docência que vai desenvolver o conhecimento nos alunos e colocar em prática as
propostas pedagógicas previstas no projeto.
Para o curso de Engenharia de Produção, o Centro Universitário Unihorizontes
selecionou um Coordenador de Curso com titulação de Mestrado em Administração
com vasta experiência em docência do ensino superior e com mais de trinta anos de
atividades profissionais na área da Engenharia de Produção.
Essas mesmas preocupações também foram consideradas na composição do corpo
docente dos quatro primeiros períodos do curso. Buscou-se selecionar um corpo
docente bastante envolvido com as propostas acadêmico-pedagógicas do curso e da
instituição e que apresentasse, também, formação acadêmico-profissional compatível
com os conteúdos que irão lecionar no curso, bem como experiências profissional e
acadêmica na área da Engenharia de Produção ou em áreas correlatas. O perfil exigido
do corpo docente selecionado para os quatro primeiros períodos do curso consistiu nos
seguintes requisitos:
- qualificação acadêmica comprovada por meio da titulação obtida ao longo de sua vida;
- experiência docente comprovada pelo tempo de exercício na docência do ensino
superior;
- experiência profissional na sua área de atuação comprovada pelo tempo do exercício
profissional na área de engenharia ou áreas afins;
- adequação da formação comprovada pela aderência da formação do professor às
disciplinas que irá ministrar no curso.
Além das competências acima, o Centro Universitário Unihorizontes considerou
essenciais outros atributos profissionais neste corpo docente:
90
- Responsabilidade profissional e pessoal;
- Comprometimento com a Instituição, com o Projeto Pedagógico do Curso e com os
discentes;
- Postura ética nas relações pessoais e profissionais;
- Disponibilidade para atender as demandas da Instituição e dos alunos;
- Busca permanente da qualificação profissional.
7.1 Da coordenação do curso
7.1.1 Formação Acadêmica e Profissional do Coordenador
A Coordenação do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário
Unihorizontes será exercida pelo Prof. Ms Rogério Naves Rezende.
O Prof. Rogério Naves Rezende fez graduação em Engenharia Metalúrgica pela
Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, em 1985, possui três Cursos de Pós
graduação Lato-Sensu, sendo Engenharia Econômica pela Fundação Dom Cabral –
FDC, concluído em 1988, Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral – FDC,
concluído em 1998 e Logística Empresarial pela União de Negócios Administrativos –
UNA, concluído em 2000. Além disso, é Mestre em Administração pelo Centro
Universitário Unihorizontes( então Faculdade Novos Horizontes), curso concluído em
2010.
Na área acadêmica, o Prof. Rogério Naves Rezende é professor do Centro Universitário
Unihorizontes desde 2007 onde leciona as seguintes disciplinas: Logística Empresarial,
Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, Armazenagem e Movimentação,
Gestão de Transportes, Logística da Distribuição, Sistemas de Informação para
Logística,
Consultoria
Empresarial,
Administração
de
Sistemas
Operacionais,
Administração da Produção, Introdução a Engenharia de Produção, Processo de
Melhoria Contínua, Manufatura Enxuta.
91
Na área profissional atua como Consultor-Presidente da empresa Naves Consultores
Associados, é Diretor de logística e Sócio Titular da Associação Brasileira de
Metalurgia, Materiais e Mineração – ABM, foi consultor da MSA Infor Sistemas e
Automação LTDA, Gerente de Materiais e de Produção da Magnesita S.A e Assistente
Técnico da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira.
Como pesquisador desenvolve pesquisas nas áreas de Metalurgia e Materiais, cadeia
de suprimentos, Sistemas de informações para logística e Administração Integrada da
Logística e Operadores Logísticos.
7.1.2 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso
O(A) coordenador(a) será contratado no regime de trabalho Celetista (Consolidação
das Leis do Trabalho), conforme Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de Maio de 1943.
7.1.3 Carga Horária de Coordenação
O coordenador será contratado sob o regime de 40 horas semanais, ou seja, em regime
de Tempo Integral, sendo 08 horas destinadas para a docência, reuniões de
planejamento, atividades didáticas e administrativas e 32 horas para gestão e condução
do curso.
7.1.4 Atribuições do Coordenador do Curso
Conforme previsto no Regimento Interno do Centro Universitário Unihorizontes, as
atribuições do Coordenador do Curso de Engenharia de Produção consistem, de forma
resumida, em:
- Implementar o Projeto Pedagógico do Curso e gerenciar suas atividades no decorrer
de cada semestre;
- Montar o Corpo Docente do curso buscando selecionar professores compatíveis com
o perfil desejado pela Instituição;
92
- Analisar e aprovar os planos de ensino, bibliografias e os critérios de avaliação de
cada disciplina e propor modificações, quando julgar necessário;
- Assessorar o corpo docente na utilização de procedimentos e recursos didáticos
adequados aos objetivos curriculares do curso;
- Orientar os professores na escolha, elaboração e aplicação de instrumentos de
avaliação do rendimento escolar, bem como fazer análise crítica dos resultados das
avaliações propondo estratégias de intervenção pedagógica, visando à melhoria do
processo ensino-aprendizagem;
- Coordenar, acompanhar e avaliar as atividades de Estágio Supervisionado, do
Trabalho de Conclusão de Curso e das Atividades Complementares, dando suporte aos
alunos nas demandas apresentadas;
- Assessorar o corpo docente na utilização de procedimentos e recursos didáticos
adequados à integração das disciplinas no Projeto Interdisciplinar;
- Assessorar o corpo discente na implementação do Projeto Interdisciplinar e na
elaboração do produto final decorrente deste projeto;
- Revisar e reformular o currículo do curso, conjuntamente com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), bem como propor novos temas e produtos finais para o Projeto
Interdisciplinar visando adequar o curso às transformações nos campos científico,
econômico, tecnológico, social, ambiental e cultural;
- Acompanhar e dar cumprimento à legislação da Educação Superior e às Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Engenharia de Produção;
- Presidir as Reuniões do Colegiado de Curso, cabendo-lhe o voto como membro e o
voto de desempate, bem como representar o curso nas reuniões do Conselho Superior
de Administração do Centro Universitário Unihorizontes – CASUP;
- Gerenciar a parte acadêmica do curso, atendendo professores e alunos de forma
individual ou em grupos, buscando sempre a solução de problemas e reivindicações em
prol do curso;
- Programar a organização dos horários de aulas e acompanhar a execução dos
horários de início e término das aulas visando o cumprimento integral do tempo
destinado à sala de aula;
- Estimular a iniciação científica e de pesquisa entre professores e alunos;
93
- Promover a recuperação de alunos com menor rendimento, ouvindo a Assessoria
Pedagógica e a Comissão Própria de Avaliação – CPA;
- Acompanhar os egressos do curso buscando sempre a integração deles com a
Instituição e o mercado de trabalho;
- Desempenhar outras atividades de gerenciamento técnico e pedagógico previstas na
descrição de atividades da Instituição e/ou atribuídas pela Diretoria Geral e demais
Diretorias.
7.2 Do corpo docente do curso
7.2.1 Composição do Corpo Docente
O Centro Universitário Unihorizontes acredita que o êxito do Projeto Pedagógico do
Curso de Engenharia de Produção está associado também ao seu corpo docente, o
qual se constitui no sustentáculo de qualquer programa educacional. Para esse curso, o
Centro Universitário Unihorizontes buscou compor o quadro docente dos quatro
primeiros semestres do curso com professores experientes nos campos profissional e
acadêmico. Essa mesma preocupação será garantida no momento de composição da
equipe de professores das disciplinas que serão oferecidas a partir do quinto período do
curso.
A qualificação acadêmica do docente foi verificada por meio da titulação obtida ao longo
da sua vida acadêmica; a experiência docente foi comprovada pelo tempo de exercício
do magistério no ensino superior; a experiência profissional na área de Engenharia de
Produção foi atestada pelo tempo do exercício profissional na área da Engenharia de
Produção ou áreas afins e a adequação da formação às disciplinas a serem lecionadas
foi observada por meio da comparação da formação do professor aos conteúdos de
cada disciplina.
Além das competências acima, o Centro Universitário Unihorizontes considera
essenciais outros atributos profissionais no corpo docente previsto para o Curso de
94
Engenharia de Produção: Responsabilidade, comprometimento com a Instituição e com
o Projeto Pedagógico do Curso, postura ética, habilidade para a comunicação,
disponibilidade para atender as demandas dos alunos, participação em sociedades
educacionais e técnico-científicas e busca permanente da qualificação profissional.
Para os quatro primeiros semestres do curso de Engenharia de Produção do Centro
Universitário Unihorizontes foi selecionada uma quantidade de professores com
capacidade para atender as demandas do curso neste período. Esse corpo docente
possui grande aderência com os conteúdos curriculares previstos nestes semestres do
curso e reúne competências acadêmicas e qualificações profissionais adequadas às
atividades previstas na concepção pedagógica deste curso. É importante ressaltar que
esses mesmos critérios serão utilizados nos processos de seleção dos professores que
lecionarão as disciplinas do 5º (quinto) ao 10º (décimo) períodos do curso.
A seguir, no quadro 04, é apresentada a equipe inicial de professores com a titulação
respectiva, que ministrarão disciplinas para o curso de Engenharia de Produção nos
primeiros quatro semestres. Ressalta-se que à medida que o curso for implementado, o
quadro docente deverá ser complementado com o mesmo rigor adotado na seleção
deste corpo docente dos quatro primeiros semestres.
95
Quadro 2 – Equipe de Professores que Atuarão nos quatro primeiros semestres do Curso de
Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes
DOCENTE
FORMAÇÃO ACADEMICA
(CURSO, INSTITUIÇÃO/ANO DE CONCLUSÃO)
GRADUAÇÃO
EVERALDO
SILVA
ROSÂNGELA
APARECIDA
MACIEL DE
FREITAS
MARIA
CELINA
GONZAGA
DA
MATTA
MACHADO
FÍSICA. UNIVERSIDADE FEDERAL
DE MINAS GERAIS, UFMG, 1992 –
2000
FILOSOFIA.
PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE
CATÓLICA
DE
MINAS GERAIS, PUC MINAS, 1988 –
1990
PÓS-GRADUAÇÃO
MESTRADO EM FILOSOFIA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
GERAIS, UFMG, 2003
ESPECIALIZAÇÃO EM FILOSOFIA
CONTEMPORÂNEA.
PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE
CATÓLICA
DE
MINAS GERAIS, PUC MINAS, 1995
ESPECIALIZAÇÃO EM SEMIÓTICA.
PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE MINAS GERAIS, PUC
MINAS, 1993.
ENGENHARIA CIVIL. ESCOLA DE
ENGENHARIA KENNEDY, EEK, 1978
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA
DE
MATERIAIS.
ESCOLA
DE
ENGENHARIA KENNEDY, EEK, 1992
– 1993
ESPECIALIZAÇÃO
EM
METODOLOGIA
DO
ENSINO
SUPERIOR.
FACULDADE
DE
FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE
BELO HORIZONTE, FFCL/BH, 1992
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA
DE TRANSPORTES. ESCOLA DE
ENGENHARIA KENNEDY, EEK, 1978.
QUÍMICA
LICENCIATURA.
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
MINAS GERAIS, UFMG, 1983
QUÍMICA
BACHARELADO.
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
MINAS GERAIS, UFMG, 1981
DOUTORADO
EM
QUÍMICA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
GERAIS, UFMG, 1997
MESTRADO
EM
QUÍMICA
INORGÂNICA.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
EXPERIÊNCIA
DOCÊNCIA
PROFISSIO
NAL
20 ANOS
NÃO TEM
34 ANOS
38 ANOS
31 ANOS
32 ANOS
96
DOCENTE
FORMAÇÃO ACADEMICA
(CURSO, INSTITUIÇÃO/ANO DE CONCLUSÃO)
GRADUAÇÃO
FERNANDES
ALEIXINA
MARIA
LOPES
ANDALÉCIO
LUIZ
CARLOS DE
SOUZA
PONTES
ALFREDO
ALVES
DE
OLIVEIRA
MELO
PÓS-GRADUAÇÃO
EXPERIÊNCIA
DOCÊNCIA
PROFISSIO
NAL
GERAIS, UFMG, 1985
ENGENHARIA
ELÉTRICA.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS GERAIS,
UFMG, 1979.
PSICOLOGIA, UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS GERAIS,
UFMG, 1999.
ENGENHARIA
ELÉTRICA,
PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE
CATÓLICA
DE
MINAS
GERAIS,PUCMINAS, 1990.
CIÊNCIAS
UNIVERSIDADE
MENDES, 1973.
ECONÔMICAS,
CÂNDIDO
TUELI
RODRIGUES
TAVARES
ENGENHARIA
INDUSTRIAL
MECÂNICA,
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SÃO JOÃO
DEL REI, UFSJ, 1998.
MARLENE
CATARINA
DE OLIVEIRA
LOPES MELO
COMUNICAÇÃO
SOCIAL
–
JORNALISMO,
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS GERAIS,
UFMG, 1972.
DOUTORADO EM CIÊNCIA DA
COMPUTAÇÃO,
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG,
2009.
MESTRADO
EM
CIÊNCIA
DA
INFORMAÇÃO,
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG,
2004.
MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO
DE
EMPRESAS,
FACULDADE
NOVOS HORIZONTES, FNH, 2008.
33 ANOS
33 ANOS
12 ANOS
28 ANOS
34 ANOS.
40 ANOS
13 ANOS
20 ANOS
36 ANOS
43 ANOS
ESPECIALIZAÇÃO ENGENHARIA DE
SEGURANÇA
DO
TRABALHO,
UNIVERSIDADE FUMEC,1998.
DOUTORADO EM CIÊNCIAS DAS
ORGANIZAÇÕES, UNIVERSITE DE
PARIS IX (PARIS-DAUPHINE), 1983.
MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO,
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
GERAIS, UFMG, 1976.
MESTRADO
EM
ENGENHARIA
MECÂNICA,
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG,
2001.
DOUTORA EM CIÊNCIAS DAS
ORGANIZAÇÕES,
UNIVERSITÉ
PARIS IX – DAUPHINE – FRANÇA,
1983.
MESTRE
EM
ADMINISTRAÇÃO,
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
GERAIS, UFMG, 1978.
97
DOCENTE
FORMAÇÃO ACADEMICA
(CURSO, INSTITUIÇÃO/ANO DE CONCLUSÃO)
GRADUAÇÃO
WENDEL
ALEX
DE
CASTRO
SILVA
FERNANDO
GARCIA
COUTINHO
ADMINISTRAÇÃO,
FIPEL
FACULDADES INTEGRADAS
PEDRO LEOPOLDO, 1998.
PÓS-GRADUAÇÃO
–
DE
GEOGRAFIA,
PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE
CATÓLICA
DE
MINAS GERAIS, PUCMINAS, 1973.
ROGÉRIO
NAVES
REZENDE
ENGENHARIA
METALÚRGICA,
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
MINAS GERAIS, UFMG, 1985.
KARIN
CRISTINA
SOMMERFEL
D
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM
NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE
INDUSTRIAL, CENTRO FEDERAL
DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE
ESPECIALIZAÇÃO – DIPLOMA DE
ESTUDOS APROFUNDADOS – DEA,
UNIVERSITÉ PARIS IX – DAUPHINE FRANÇA, 1980.
DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO,
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
LAVRAS, 2007.
MESTRADO EM FINANÇAS,
FIPEL – FACULDADES INTEGRADAS
DE PEDRO LEOPOLDO, 2002.
PÓS-DOUTORADO EM SOCIOLOGIA
DO TRABALHO, UNIVERSITÀ DI
ROMA, 1997.
DOUTORADO
EM
CIÊNCIA
POLÍTICA, UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO, USP, 1977.
MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO,
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
GERAIS, UFMG, 1975.
MESTRE
EM
ADMINISTRAÇÃO,
FACULDADE NOVOS HORIZONTES,
FNH, 2010.
PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU,
ENGENHARIA
ECONÔMICA,
FUNDAÇÃO DOM CABRAL – FDC,
1988.
PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU,
GESTÃO
EMPRESARIAL,
FUNDAÇÃO DOM CABRAL – FDC,
1998.
PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU,
LOGÍSITICA EMPRESARIAL, UNIÃO
DE NEGÓCIOS ADMINISTRATIVOS –
UNA, 2000.
MESTRE
EM
ADMINISTRAÇÃO,
FACULDADE NOVOS HORIZONTES,
FNH, 2012.
PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU,
EXPERIÊNCIA
DOCÊNCIA
PROFISSIO
NAL
14 ANOS
23 ANOS
40 ANOS
05 ANOS
07 ANOS
28 ANOS
05 ANOS
23 ANOS
98
DOCENTE
FORMAÇÃO ACADEMICA
(CURSO, INSTITUIÇÃO/ANO DE CONCLUSÃO)
GRADUAÇÃO
MINAS GERAIS, CEFET-MG, 2005.
MIRIAM DE
OLIVEIRA
RONDAS
JÉFERSON
INÁCIO
LOPES
LICENCIATURA
PLENA
EM
LETRAS, UNIVERSIDADE FEDERAL
DE JUIZ DE FORA,UFJF, 1994.
ENGENHARIA
INDUSTRIAL
ELÉTRICA,
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SÃO JOÃO DELREI,UFSJ, 1994.
PÓS-GRADUAÇÃO
GESTÃO
DA
TECNOLOGIA
E
QUALIDADE, CENTRO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE
MINAS GERAIS, CEFET-MG, 2006.
PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU,
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL, CENTRO
FEDERAL
DE
EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS,
CEFET-MG, 2008.
DOUTORADO EM
ESTUDOS
LINGUÍSTICOS,
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
GERAIS,UFMG, 2002.
MESTRADO
EM
LETRASLINGUÍSTICA,
PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO
DE JANEIRO, PUC-RIO, 1998.
MESTRE EM SISTEMAS ELÉTRICOS
DE
POTÊNCIA,
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS GERAIS, UFMG,
2010.
PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU,
ENGENHARIA
DE
SISTEMAS
ELÉTRICOS
DE
POTÊNCIA,
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
GERAIS, UFMG, 2007.
PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU,
GESTÃO
DE
NEGÓCIOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
GERAIS, UFMG, 2002.
PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU,
ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO,
PUCMINAS, 1999.
EXPERIÊNCIA
DOCÊNCIA
PROFISSIO
NAL
23 ANOS
NÃO TEM
02 ANOS
29 ANOS
Fonte: Planejamento Para os Quatro Primeiros Semestres do Curso de Engenharia de Produção
do Centro Universitário Unihorizontes
99
Para o Curso de Engenharia de Produção foram selecionados inicialmente 14
(quatorze) professores que residem em Belo Horizonte. Esse corpo docente
possui, em média, 25 (vinte e cinco) anos de experiência profissional e 22 (vinte e
dois) anos de experiência acadêmica no Ensino Superior, com forte aderência às
disciplinas que irão lecionar no curso. Quanto à formação acadêmica, todos os
professores possuem pós graduação stricto sensu, ou seja, 100% (cem por cento)
do corpo docente previsto para os quatro primeiros semestres do curso possuem
titulação de Mestrado ou de Doutorado.
7.2.2 Regime de Trabalho
A carga horária semanal dos docentes previstos para os quatro primeiros
semestres está alinhada com a proposta didático-pedagógica do curso, permitindo
desta forma, oportunidades de integração do professor com os alunos, com outros
professores do curso e com a Instituição, favorecendo assim, o desenvolvimento
de diversas atividades previstas neste projeto.
Os regimes de trabalho previstos no Regimento Interno do Centro Universitário
Unihorizontes estão baseados na legislação trabalhista brasileira e são compostos
da seguinte forma:
a) Regime de Tempo Integral (TI):
Consiste no regime de trabalho com carga horária semanal de trinta e seis até
quarenta horas onde o professor assume, no máximo, 50% (cinquenta por cento)
do tempo contratual com atividades em salas de aula e o restante com atividades
extraclasse.
b) Regime de Tempo Parcial (TP):
Consiste no regime de trabalho com carga horária semanal de doze até trinta e
cinco horas onde o professor assume, no máximo, 75% (setenta e cinco por cento)
do tempo contratual com atividades em salas de aula e o restante com atividades
extraclasse.
100
c) Regime Horista:
Consiste no regime de trabalho com carga horária destinada exclusivamente às
atividades em salas de aula.
Para o Curso de Engenharia de Produção, o regime de trabalho do corpo docente
está estruturado da seguinte forma:
Quadro 3 – Relação Carga-Horária x Professor dos Quatro Primeiros Semestres
do Curso
PROFESSOR
DISCIPLINA
REGIME
EVERALDO SILVA
FÍSICA I
FÍSICA II
ROSÂNGELA
APARECIDA
MACIEL DE FREITAS
CÁLCULO DIFERENCIAL I
CÁLCULO DIFERENCIAL II
CÁLCULO DIFERENCIAL III
HORISTA
MARIA CELINA GONZAGA DA
MATTA MACHADO FERNANDES
QUÍMICA TECNOLÓGICA
HORISTA
ALEIXINA
MARIA
ANDALÉCIO
LOPES
ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO
CÁLCULO NUMÉRICO
INTEGRAL
LUIZ CARLOS
PONTES
SOUZA
GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA
LINEAR
HORISTA
ALFREDO ALVES DE OLIVEIRA
MELO
ECONOMIA PARA ENGENHEIROS
INTEGRAL
TUELI RODRIGUES TAVARES
GESTÃO DE OPERAÇÕES
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
INTEGRAL
METODOLOGIA CIENTIFICA
INTEGRAL
ESTATÍSTICA
APLICADA
A
ENGENHARIA
ESTATISTICA
APLICADA
A
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO I
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
INTEGRAL
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO
PARCIAL
ROGÉRIO NAVES REZENDE
DESENHO TÉCNICO
GEOMETRIA DESCRITIVA
HORISTA
KARIN CRISTINA SOMMERFELD
PORTUGUES INSTRUMENTAL
HORISTA
DE
MARLENE
CATARINA
OLIVEIRA LOPES MELO
WENDEL
SILVA
ALEX
DE
DE
CASTRO
HORISTA
INTEGRAL
FERNANDO COUTINHO GARCIA
MIRIAM DE OLIVEIRA RONDAS
101
FÍSICA III
HORISTA
JÉFERSON INÁCIO LOPES
Fonte: Planejamento Para os Quatro Primeiros Semestres do Curso de Engenharia de
Produção do Centro Universitário Unihorizontes
Conforme quadro 05, estão previstos 07 (sete) professores em regime de tempo
integral, representando 50% (cinquenta por cento) do corpo docente do curso e 07
(sete) professores em regime horista, representando 50% (cinquenta por cento) do
corpo docente do curso.
Cabe ressaltar que os percentuais dos regimes de tempo integral e parcial tendem
a aumentar na medida que o curso evoluir a partir do quarto semestre. Esse
aumento deverá ocorrer em função da oferta das disciplinas previstas a partir do
quinto período, oferta da disciplina de Estágio Supervisionado, implementação dos
Projetos Interdisciplinares, Estruturação do Núcleo Docente Estruturante, dentre
outras atividades previstas para o curso.
7.2.3 Seleção do Corpo Docente
Conforme dito anteriormente, o processo de seleção de professores para o Curso
de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes priorizou os
candidatos com títulos de Mestrado e Doutorado, com experiências profissional e
acadêmica para a composição do corpo docente dos quatro primeiros semestres.
Esses mesmos requisitos serão exigidos no ato da seleção dos futuros
professores das disciplinas do restante do curso.
Essa prioridade busca atender a orientação dos requisitos sugeridos pelo
Ministério da Educação – MEC, bem como a proposta didático-pedagógica do
curso no tocante às atividades de ensino, pesquisa e extensão. No entanto,o
Centro Universitário Unihorizontes entende que os Professores Especialistas
também são muito importantes para este curso pois apresentam um perfil
profissional mais aderente às disciplinas de cunho prático, que naturalmente
requerem um pouco mais de experiência profissional do docente num determinado
102
assunto. Mesmo sabendo da importância deste perfil de docente para o curso,o
Centro Universitário Unihorizontes terá como política para o Curso de Engenharia
de Produção, manter, no máximo, 15% (quinze por cento) do seu corpo docente
com titulação de especialista.
A experiência e a aderência da formação com a disciplina a ser lecionada também
foram e serão pré-requisitos necessários aos professores do curso. No ato da
seleção exigiu-se que o docente comprovasse uma mínima experiência
profissional em Engenharia de Produção, ou em áreas afins, e também um tempo
mínimo de atividades de docência no Ensino Superior. A seleção dos professores
que irão compor o quadro de docentes dos quatro primeiros semestres do curso
foi feita priorizando os candidatos que apresentaram maior afinidade com a
disciplina que irá lecionar, além da comprovação de um tempo mínimo de
experiência nos campos acadêmico e profissional.
Os professores serão contratados segundo o Regime das Leis Trabalhistas, desde
que observadas as normas e critérios constantes do Quadro de Carreira previsto
no Regimento Interno do Centro Universitário Unihorizontes. A contratação será
efetivada após a implementação do curso e autorização do Diretor Geral da
Instituição e do Presidente da Entidade Mantenedora.
O processo de seleção dos docentes para os quatro primeiros semestres
considerou, dentre outros, os seguintes critérios:
a)
Prova de aptidão didática com banca composta pelo Coordenador do Curso
de Engenharia de Produção e um Coordenador de outro curso do Centro
Universitário Unihorizontes. Esta avaliação consistiu numa aula expositiva sobre o
conteúdo da disciplina seguida de perguntas, considerações e questionamentos
da banca e respostas e explicações do candidato;
b)
Entrevista com o Coordenador do Curso sobre os aspectos acadêmicos e
profissionais do candidato;
103
c)
Avaliação da idoneidade moral do candidato, comprovação dos seus títulos
acadêmicos e científicos, conforme categoria pleiteada pelo candidato; e
comprovação das experiências didáticas e profissionais, relacionados com a
disciplina a ser lecionada.
7.3 Do núcleo docente estruturante
Conforme Portaria do MEC nº 17/2007, todo curso superior deve constituir seu
respectivo Núcleo Docente Estruturante – NDE objetivando qualificar o
envolvimento do corpo docente no processo de concepção, consolidação e
contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
De acordo com a Resolução 01/2010 do CONAES, esse núcleo deve ser
constituído por membros do corpo docente do curso, que exerçam liderança
acadêmica no âmbito do mesmo, percebidas na produção de conhecimento na
área profissional, na área do ensino e em outras dimensões que também são
importantes para o curso.
Na concepção do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Engenharia de
Produção do Centro Universitário Unihorizontes levou-se em consideração as
recomendações apresentadas na Portaria do MEC nº 17/2007 e Resolução
Normativa 01/2010 do MEC. O NDE deste curso foi constituído pelo Conselho
Superior de Administração Superior – CASUP com 05 (cinco) professores do
curso, sendo que um deles é o próprio coordenador do curso. Todos os membros
deste núcleo possuem pós graduação stricto Sensu e 80% (oitenta por cento)
possuem regime de trabalho em tempo integral.
O quadro 06 apresenta os membros que compõem o Núcleo Docente Estruturante
do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes.
104
Quadro 4 – Membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de
Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes
PROFESSOR
REGIME DE
TRABALHO
TITULAÇÃO
PARCIAL
MESTRE
HIDERALDO FREIRE FONSECA
INTEGRAL
MESTRE
MARIA DA GLÓRIA BRAZ
INTEGRAL
DOUTORA
MIRIAM DE OLIVEIRA RONDAS
PARCIAL
MESTRE
TUELI RODRIGUES TAVARES
INTEGRAL
INTEGRAL
MESTRE
DOUTORA
ROGÉRIO NAVES REZENDE
Fonte: Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Nomeado em 03/02/2016
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia de
Produção, dentre outras:
- Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo do curso;
- Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento da
Engenharia de Produção;
- Analisar, anualmente, o PPC e propor alterações para possíveis adequações às
Diretrizes Curriculares Nacionais, as exigências do mercado de trabalho e aos
avanços no campo de ensino, da iniciação científica, da extensão e das práticas
contemporâneas e sua articulação com as políticas didático-pedagógicas e o
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
- Analisar e avaliar os planos de ensino à luz do Projeto Pedagógico,
recomendando à Coordenação do Curso possíveis alterações;
- Propor melhorias na qualidade do ensino ofertado.
105
- Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso;
- Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de
Engenharia de Produção;
7.4 POLITICA INSTITUCIONAL DE CAPACITAÇÃO DOCENTE
O MEC força a mudança de postura quanto à contratação de professores e quanto
à relação das Instituições com seu quadro docente, introduzindo uma nova
demanda relativa ao desempenho do profissional do ensino. O Ensino Superior,
dentro deste novo marco, tem como desafio integrar o ensino, a pesquisa e a
extensão, fazendo com que se cumpra o preceito constitucional que estabelece,
explicitamente, a indissociabilidade dessas três funções.
Entre as políticas de qualificação dos docentes adotadas pelo Centro Universitário
Unihorizontes e que sejam capazes de atender este perfil exigido destacam-se:
- criação de mecanismos de reciclagem profissional através da facilitação de
participação em congressos, seminários e atividades correlatas ao contínuo
aperfeiçoamento da função ou de incentivos a elaboração e apresentação de
artigos em fóruns nacionais e internacionais;
- realização semestral de seminário para atualização de práticas pedagógicas;
- facilitação aos docentes, em termos de afastamento temporário, que estejam
cursando programas de relevância acadêmica e que pretendem desenvolver parte
do programa fora do País ou do Estado;
- Oferta de Bolsa de 50% (cinquenta por cento) para os professores do Centro
Universitário Unihorizontes cursarem o Programa de Mestrado em Administração
no próprio Centro Universitário;
106
8 INFRAESTRUTURA
8.1 INSTALAÇÕES GERAIS
8.1.1 Unidade Santo Agostinho I
A Unidade Santo Agostinho I está instalado em um edifício de 06 (seis) andares,
localizado à Rua Alvarenga Peixoto, nº 1270, Santo Agostinho, região central de
Belo Horizonte, local onde está instalado o curso de Engenharia de Produção. A
seguir serão apresentadas as características físicas deste imóvel:
Área total do Terreno: 1.375 m2
Área total construída: 3.750 m2
As dependências do edifício estão distribuídas da seguinte forma:
a) Subsolo
1.375 m2 de área disponível;
Estacionamento com capacidade para aproximadamente 70 veículos Parte desta
área estão sendo construídos os laboratórios de Materiais, comum aos cursos de
Engenharia de Produção e Civil.
01 guarita;
02 depósitos com 20 e 30 m2;
01 subestação com espaço ocupado de aproximadamente 30 m2;
01 quarto para serviços gerais;
Acesso a 02 elevadores e escada;
01 área descoberta com aproximadamente 70 m2;
b) Térreo
107
Essa área é destinada à Administração, Diretoria, Biblioteca, Laboratórios, Setor
de Informática, Cantina, Secretaria Acadêmica, dentre outros setores.
Abaixo estão descritos os setores do térreo e suas respectivas dimensões:
987 m2 de área disponível;
- 01 hall de entrada;
- 02 salas para Assessoria de Comunicação com cerca de 35 m2 cada, destinadas
ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em
EaD;
- 01 Posto de atendimento da Cooperativa de crédito Nossacoop com cerca de 20
m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em
Marketing em EaD;
- 01 Setor Financeiro com cerca de 40 m2, destinada ao uso compartilhado dos
Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD;
- 01 Setor de Compras com cerca de m2;
- 01 Secretaria Acadêmica com cerca de 40 m2, que atende aos Cursos. Neste
espaço existe uma área reservada exclusivamente para o Curso de Engenharia de
Produção bem como todo o mobiliário necessário para arquivar documentos dos
alunos e materiais específicos do curso. Essa área consiste num espaço físico
destinado ao suporte aos professores, coordenadores de cursos, atendimento aos
alunos e controle acadêmico do corpo discente. A área deste espaço encontra-se
mobiliada com balcão de atendimento ao aluno, mesa e cadeiras, armários,
armários de aços, impressora a laser e aparelhos telefones com dois ramais
próprios.
- 01 Recepção da Diretoria Geral com cerca de 20 m2, destinada ao uso
compartilhado dos Cursos;
- 02 salas para Diretoria Geral e Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão com
cerca de 50 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos;
- 01 Laboratório de Informática com 25 estações de trabalho, destinado ao uso
compartilhado dos Cursos. Atualmente o laboratório de informática conta com
profissionais da área, que possuem além da formação necessária, experiência no
108
gerenciamento destes serviços na área educacional. Estes profissionais atendem
atualmente, de forma excelente, as demandas dos cursos em andamento. De
forma a atender a demanda adicional gerada pelo Curso CST em Marketing em
EAD, novos profissionais de diferentes níveis hierárquicos serão contratados,
fazendo parte da infra-estrutura de pessoal projetada para atender esta nova
demanda. Desta forma, tais profissionais poderão se dedicar ao atendimento dos
alunos de EAD, ou seja, com a previsão de atendimento aos 200 alunos que o
pólo pretende. Assim, o laboratório terá um profissional da área de informática,
que será o responsável pela manutenção e atendimento aos alunos, exercendo a
função de Coordenador de Laboratório de Informática.
- 01 Biblioteca que será de uso compartilhado entre os Cursos ofertados neste
espaço. A Biblioteca conta com 02 instalações sanitárias e espaços reservados
para atendimento, espaço da Bibliotecária, videoteca, salas de estudo individual,
salas de estudo em grupo, totalizando um espaço aproximado de 450 m2. Neste
espaço existem ainda prateleiras destinadas ao acervo de uso compartilhado e
prateleiras destinadas exclusivamente para o acervo do Curso de Engenharia de
Produção, bem como Rede Wirelles e terminais para consulta ao acervo para os
alunos.
- Acesso a 02 elevadores e escada;
- 01 cozinha com cerca de 20 m2;
- 01 sala para setor de informática com cerca de 15 m2;
- 02 instalações sanitárias, masculina e feminina, com equipamentos adequados
para portadores de necessidades especiais, destinada ao uso compartilhado dos
Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD;
- 01 copiadora com cerca de 40 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos
presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD;
- 01 cantina com cerca de 50 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos
presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD;
- Espaço social comum com 02 instalações sanitárias e acesso à cantina e
copiadora, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso
CST em Marketing em EaD;
109
- 01 pátio destinado a área de lazer com cobertura parcial e acesso à cantina de
aproximadamente 80 m2, destinada ao uso compartilhado dos Cursos presenciais
e do Curso CST em Marketing em EaD;
c) 1º Andar
A área deste piso é destinada a salas de aula, salas de coordenadores, sala geral
de professores, salas para monitoria, assessoria pedagógica, secretaria da
coordenação, setor de estágio supervisionado e atendimento reservado a alunos e
outros. A área total deste piso é de aproximadamente 875 m2, a qual encontra-se
distribuída da seguinte forma:
- 01 Assessoria Jurídica com cerca de 30 m2;
- 01 Assessoria Pedagógica com cerca de 20 m2, destinada ao uso compartilhado
dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD;
- 01 Setor de Contas a Pagar, Contabilidade e Pessoal com cerca de 20 m2;
- 01 Sala de Professores com cerca de 80 m2, destinada ao uso compartilhado
dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD. Nesta sala
encontra-se 01 mesa com diversos lugares, armários para escaninhos, com
capacidade de mais de 100 repartimentos, sendo todos numerados. Existe ainda
estações com computadores para elaboração de trabalhos e consultas na internet.
- 01 Sala de Coordenação com cerca de 15 m2, destinada ao uso exclusivo do
Curso de Engenharia de Produção. Nesta sala, existe mesa com cadeiras, armário
para arquivo e computador com acesso à internet e conectado a impressora laser.
- 01 Secretaria da Coordenação com cerca de 15 m2, destinada ao uso
compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD.
- 03 salas de aula com cerca de 40 m2 e capacidade para 30 alunos;
- 01 sala de aula com cerca de 60 m2 e capacidade para 45 alunos. Neste espaço
encontra-se instalado um aparelho de Projeção Multimídia, com computador,
sistema de som e Rede Wirelles;
- 01 sala de aula com cerca de 70 m2 e capacidade para 60 alunos, destinada ao
uso compartilhado dos Cursos;
110
- 02 instalações sanitárias, masculina e feminina, com equipamentos adequados
para portadores de necessidades especiais, destinadas ao uso compartilhado dos
Cursos;
Encontra-se ainda neste andar uma Sala de Desenho Técnico, Laboratório de
Desenho Auxiliado por Computador, Laboratório de Química, Laboratório de Física
e o Laboratório de Topografia que são destinados exclusivamente aos Cursos de
Engenharia Civil e Engenharia de Produção..
a)
2º Andar
A área deste piso é destinada exclusivamente a salas de aula. No entanto, estão
instalados neste andar o setor de contas a pagar, setor de pessoal e
departamento jurídico. A área total deste piso é de aproximadamente 660 m2 de
área disponível, a qual encontra-se distribuída da seguinte forma:
- 01 sala de aula com cerca de 50 m2 e capacidade para 40 alunos, destinada aos
cursos. Neste espaço encontra-se instalado um aparelho de Projeção Multimídia,
com computador, sistema de som e Rede Wirelles;
- 01 sala de aula com cerca de 60 m2, destinada ao uso compartilhado dos
Cursos;
- 05 salas de aula com cerca de 70 m2 e capacidade para 60 alunos, destinadas
ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em
EaD;
- 04 salas de aula com cerca de 45 m2 e capacidade para 35 alunos, destinadas
ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em
EaD;
- 01 sala para o setor de pessoal com cerca de 20 m2
- 01 sala para o setor de contas a pagar com cerca de 15 m2
- 01 sala para o setor jurídico com cerca de 15 m2
111
- 02 instalações sanitárias, masculina e feminina, com equipamentos adequados
para portadores de necessidades especiais, destinadas ao uso compartilhado dos
Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD;
b)
3º Andar
A área deste piso é destinada preferencialmente para salas de aula e dois
Laboratórios de Informática. A área total deste piso é de aproximadamente 485 m2
de área disponível, a qual encontra-se distribuída da seguinte forma:
- 01 Laboratório de Informática com 35 estações de trabalho, destinado ao uso
compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD.
Atualmente o laboratório de informática conta com profissionais da área, que
possuem além da formação necessária, experiência no gerenciamento destes
serviços na área educacional. Estes profissionais atendem atualmente, de forma
excelente, as demandas dos cursos em andamento.
- 01 Laboratório de Informática com 30 estações de trabalho, destinado ao uso
compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD.
Este laboratório de informática também conta com profissionais da área, que
possuem além da formação necessária, experiência no gerenciamento destes
serviços na área educacional. Estes profissionais atendem atualmente, de forma
excelente, as demandas dos cursos em andamento- 01 sala de aula com cerca de
50 m2 e capacidade para 45 alunos, destinada ao uso compartilhado dos Cursos
presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD;
- 04 salas de aula com cerca de 40 m2, e capacidade para 35 alunos, destinadas
ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em
EaD;
- 04 salas de aula com cerca de 60 m2, e capacidade para 50 alunos, destinadas
ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em
EaD;
112
- 02 salas de aula com cerca de 70 m2 e capacidade para 60 alunos, destinadas
ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em
EaD;
- 02 instalações sanitárias, masculina e feminina, com equipamentos adequados
para portadores de necessidades especiais, destinadas ao uso compartilhado dos
Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD;
c)
4º Andar
A área física destinada ao 4º andar tem aproximadamente 450 m2 de área
disponível. Este espaço é utilizado conjuntamente pelo Programa de Mestrado e
alguns cursos de graduação do Centro Universitário Unihorizontes. Encontra-se
instaladas neste espaço as salas individuais para os professores do Programa de
Mestrado, Professores de Regime de Trabalho Parcial e Integral, Sala de
Reuniões do Núcleo Docente Estruturante (NDE), salas de aula, laboratórios,
salas para os alunos do Programa de Mestrado, salas para os alunos bolsistas de
iniciação científica e do Programa de Mestrado, espaço para a Secretaria da Pós
Graduação Stricto Sensu, sala para o Coordenador do Programa de Mestrado,
instalações sanitárias (masculina e feminina) e espaço de convivência.
Salas dos Professores do Programa de Mestrado
O espaço físico destinado aos Professores do Programa de Mestrado, Professores
de Regime de Trabalho Parcial e Integral conta com 12 (doze) salas de
aproximadamente 15 m2.
Sala dos Professores de Regime de Trabalho Parcial e Integral
Os espaços destinados aos Professores de Regime de Trabalho Parcial e Integral
serão utilizados de forma compartilhada entre os Cursos presenciais e o Curso
CST em Marketing em EaD. Todas as salas estão mobiliadas com mesas e
113
cadeiras, ramal telefônico, rede wireless, equipamentos de informática conectados
à internet de banda larga e softwares específicos.
Salas do Núcleo Docente Estruturante
O espaço físico destinado aos Professores do Núcleo Docente Estruturante conta
com 01 (uma) sala de aproximadamente 15 m2. Este espaço também será
utilizado de forma compartilhada entre os Cursos. Essa sala está mobiliada com
mesa e cadeiras, ramal telefônico, rede wireless, equipamentos de informática
conectados à internet de banda larga e softwares específicos.
Salas dos Bolsistas de Iniciação Científica
Os 20 (vinte) bolsistas de iniciação científica do Centro Universitário Unihorizontes
possuem um espaço exclusivo para realizarem seus trabalhos e desenvolverem
suas pesquisas. Estes bolsistas estão instalados nos Núcleos de pesquisa
NUPEC, NURTEG e NUCONT com uma infraestrutura física composta por mesas
e cadeiras, rede wireless, equipamentos de informática conectados à internet de
banda larga e softwares específicos.
Salas dos Bolsistas do Programa de Mestrado em Administração
Os 04 (quatro) bolsistas do programa de Mestrado em Administração do Centro
Universitário Unihorizontes também possuem um espaço exclusivo com
aproximadamente 20 m² para realizarem seus trabalhos e desenvolverem suas
pesquisas. Estes bolsistas estão instalados em uma sala própria com uma
infraestrutura física composta por mesas e cadeiras, rede wireless, equipamentos
de informática conectados à internet de banda larga e softwares específicos.
Sala para o Coordenador do Programa de Mestrado
114
O espaço físico destinado ao Coordenador do programa de Mestrado foi montado
estrategicamente ao lado da Secretaria da Pós-Graduação para facilitar a
comunicação e o desenvolvimento das atividades do Programa. A sala do
Coordenador possui uma área de aproximadamente 20 m² onde está instalada
uma mesa com cadeiras, armários, ramal telefônico, rede wireless, equipamentos
de informática conectados à internet de banda larga e softwares específicos.
Salas de aula
Estão disponíveis 04 (quatro) salas de aula que atendem tanto ao Programa de
Mestrado em Administração do Centro Universitário Unihorizontes quanto aos
cursos presenciais. Estas salas possuem, em média, 40 m2 cada e estão
mobiliadas com mesas e cadeiras em estofado, mesa de professor, equipamento
multimídia, quadro branco e rede wireless para internet banda larga.
Todos estes espaços físicos foram construídos recentemente e estão em perfeitas
condições de uso. Estes espaços são bastante arejados, bem iluminados e com
boa acústica, o que possibilita um ótimo ambiente para a realização dos trabalhos
e das pesquisas.
02 instalações sanitárias, masculina e feminina, com equipamentos adequados
para portadores de necessidades especiais, destinadas ao uso compartilhado dos
Cursos presenciais e do Curso CST em Marketing em EaD;
d)
5º Andar
A área deste piso é destinada ao auditório e à salas de aula. A área total deste
piso é de aproximadamente 310 m2 de área disponível, a qual se encontra
distribuída da seguinte forma:
- 02 salas de aula com cerca de 45 m2 e capacidade para 40 alunos, destinadas
exclusivamente aos Cursos presenciais;
115
- 01 auditório com cerca de 140 m2 e capacidade para 170 pessoas. Este espaço
será destinado ao uso compartilhado dos Cursos presenciais e do Curso CST em
Marketing em EaD;
- 02 instalações sanitárias, masculina e feminina, com equipamentos adequados
para portadores de necessidades especiais, destinadas ao uso compartilhado dos
Cursos;
8.1.2 Unidade Barreiro
A Unidade Barreiro não será descrita neste documento por não abrigar instalações
do curso de Engenharia.
8.1.3 Unidade Santo Agostinho II
A Unidade Santo Agostinho II não será descrita neste documento por não abrigar
instalações do curso de Engenharia.
8.2 Condições de acesso para portadores de necessidades especiais
No Brasil, de cada cem estudantes com necessidades educativas especiais, 29
estudam com os demais alunos em classes comuns do ensino regular e 71 estão
matriculados em escolas exclusivamente especializadas ou classes especiais. Em
2011, a educação inclusiva representava 24% das matrículas da educação
especial e, em 1998, quando teve início a coleta sobre essa modalidade de
ensino, equivalia a 15% do total.
De acordo com o Censo Escolar, a matrícula dos estudantes com necessidades
especiais em classes comuns aumentou mais de 5% em relação ao ano passado.
As necessidades especiais consideradas no levantamento são: visual, auditiva,
física, mental, múltipla, superdotados, portadores de condutas típicas e outras
classificações adotadas pelas próprias escolas.
116
O número de alunos da educação especial em escolas, exclusivamente
especializadas e/ou em classes especiais do ensino regular e/ou educação de
jovens e adultos por tipo de necessidade especial, segundo o Censo Escolar de
2011 do INEP/MEC, atingiu um total de 358.159 alunos no país.
A inclusão e a participação são essenciais à dignidade humana e ao pleno
exercício da cidadania. Dentro do campo da educação, isto se reflete no
desenvolvimento de estratégias que procuram promover a genuína equalização de
oportunidades.
A educação inclusiva proporciona um ambiente favorável à aquisição de igualdade
de oportunidades e participação total dos portadores de necessidades especiais
no processo de aprendizagem. O sucesso delas requer um esforço claro, não
somente por parte dos professores e dos profissionais da educação, mas também
por parte dos colegas, pais, famílias e voluntários.
O Centro Universitário Unihorizontes tem muita preocupação com os alunos
portadores de necessidades especiais e por isso já disponibiliza suas instalações
em conformidade com boa parte daquilo que é exigido no Decreto nº 5.296, de 2
de dezembro de 2004 que estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, bem como ao Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999,
que regula a Lei nº 7.853 de 24 de outubro de 1989 que dispõe sobre a política
Nacional de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
Sendo assim, suas instalações já possuem condições de acesso com inclinações
adequadas e espaço suficiente, elevador, piso tátil, sinalização em braile nas
placas de identificação, sinalização de segurança, instalações sanitárias com
portas adaptadas, barra de apoio nas paredes dos boxes, adoção de portas com
dimensões superiores ao padrão normal para facilitar a entrada de cadeiras de
117
rodas, aumento do espaço para permitir a acomodação de cadeiras de rodas,
instalação de lavabos, sem barreiras arquitetônicas para circulação do estudante
permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo, cadeiras para alunos canhotos e
eliminação dos degraus nos corredores, salas de aula, laboratórios, dependências
administrativas, salas de professores, sala de coordenação, cantina e banheiros.
Além disso, foram instalados elevadores no hall de entrada das Unidades Santo
Agostinho I e II para atender exclusivamente os alunos cadeirantes.
Visando atender as demais exigências para os PNE`s, em conformidade com o
disposto na Portaria Ministerial nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, o Centro
Universitário Unihorizontes tem o compromisso de implantar, nas suas Unidades,
bebedouros em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas, criar reserva de
vagas em salas de aula, sala de Tutoria e laboratórios, disponibilizar assentos
especiais para estudantes de elevado peso, disponibilizar teclados adaptados para
portadores de baixa visão e cegos, instalar programas de computador para auxiliar
pessoas com baixa audição em leituras de textos, criar programas para incentivar
a formação de intérpretes de libras voluntários, buscar parcerias para criar reserva
de vagas em estacionamentos nas proximidades do Centro Universitário, entre
outros.
O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção é um instrumento
dinâmico,
que
acompanha
e,
até
mesmo,
antecipa-se
às
mudanças
organizacionais, aos avanços tecnológicos, às mutações dos perfis de mercado e
do profissional. Nesse sentido, tais inovações são também acionadas numa
perspectiva de inclusão social de setores que exigem, por direito, o respeito às
suas demandas sociais. Considerando que a educação é um dos mais
importantes espaços para garantir essa inclusão à estrutura curricular dos cursos,
a IES atende às exigências do Decreto nº 5.626, publicado no Dou de 23/12/2005,
que regulamenta a Lei nº 10.436/2002, sobre a Língua Brasileira de Sinais –
Libras e o art. 18 da Lei nº 10.098/2000, na condição de Disciplina Optativa. O
cumprimento do referido Decreto visa garantir o direito à educação das pessoas
118
com deficiência auditiva, bem como instrumentalizar o futuro profissional para
atender o discente e/ ou familiares, que possam apresentar esta necessidade
especial, como cidadãos.
Adicionalmente visando atender a docentes e funcionários com necessidades
especiais,o Centro Universitário Unihorizontes pretende implantar um programa de
capacitação para a educação inclusiva, constando, especialmente da oferta de:
informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos
portadores de necessidades especiais; oferta de cursos, seminários ou eventos
similares, ministrados por especialistas; e cursos para o entendimento da
linguagem dos sinais, LIBRAS.
Um outro ponto tratado é o distúrbio de espectro autista, pois o Autismo é um
termo geral usado para descrever um grupo de transtornos de desenvolvimento do
cérebro, conhecido como “Transtornos do Espectro do Autismo” (TEA). Esse
transtorno é caracterizado por um conjunto de manifestações que afetam o
funcionamento social, a capacidade de comunicação implica em um padrão
restrito de comportamento e geralmente vem acompanhado de deficiência
intelectual.
O Centro Universitário Unihorizontes poderá fazer diversas práticas educacionais
que favoreçam a adaptação dos indivíduos na vida social, diminuindo o sofrimento
de suas famílias, e capacitação de profissionais especializados para atender esta
comunidade e, assim, cumprir as exigências determinadas na Lei nº 12764/2012,
referente aos direitos da Pessoa com transtorno do Espectro Autista ou qualquer
outro tipo de deficiência. Ações, como:
a) constituir uma equipe multidisciplinar para avaliar e desenvolver um programa
de intervenção;
b) aprimorar a formação de profissionais e estudantes das áreas de educação,
saúde e social, que poderão ser envolvidos no atendimento de indivíduos com
diagnóstico do espectro do autismo;
119
c) divulgar o conhecimento científico e práticas clínicas e educacionais que
possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida de indivíduos com
diagnóstico de TEA.
Com a comunidade externa diversas ações poderão ser realizadas, como por
exemplo:
a) campanhas de sensibilização e de motivação para a aceitação das diferenças;
b) integração Escola/Empresa para a oferta de estágios, incluindo empregos, com
adequadas condições de atuação para os PNE.
Os procedimentos acima recomendados fazem parte de um conjunto de ações
necessárias à efetivação de uma Educação Inclusiva.
8.3 Infraestrutura de informática e recursos audiovisuais
Em todas as Unidades do Centro Universitário Unihorizontes existem laboratórios
de informática que são suficientes para atender os alunos dos Cursos Presenciais
ofertados. Alguns laboratórios são destinados à realização de trabalhos, pesquisas
e uso da internet e os outros são utilizados para aulas práticas de algumas
disciplinas previstas na estrutura curricular do curso.
8.3.1 Laboratório de Pesquisa e Consulta à Internet
Estes Laboratórios estão dotados com um Equipamento de Projeção Multimídia
fixo, com computador conectado a internet, com rede wireless, sistema de som e
outros acessórios. Todos os laboratórios possuem diversas estações de trabalho,
sendo que cada estação de trabalho possui 01 computador ligado à internet. Os
computadores destes espaços utilizam o Sistema Operacional Linux com uma
distribuição desenvolvida pelo próprio Setor de Informática do Centro Universitário
Unihorizontes, nomeada de “NOVUX” (Novos Horizonte + Linux), possuem uma
120
suíte de aplicativos BrOffice com compatibilidade para aplicativos Microsoft Office.
Essas máquinas apresentam a seguinte configuração:
- HP DC5700, Processador Pentium 4 – 3,20GHz, HardDisk 80GB, Memória
DDR2 – 1GB, Monitor Samsung 17" LCD.
Nos laboratórios de pesquisa e consulta à internet sempre há monitores de
informática à disposição dos alunos para tirar dúvidas sobre questões
relacionadas à informática, fazer esclarecimentos sobre a utilização do laboratório
e também garantir a segurança dos equipamentos.
O horário de atendimento nestes laboratórios é de segunda à sexta-feira de 07:30
às 22:00 horas e aos sábados de 08:00 às 16:00 horas.
Em todos os laboratórios de informática existem profissionais da área, que
possuem formação na área e experiência no gerenciamento destes serviços na
área educacional. Estes profissionais atendem atualmente, de forma excelente, as
demandas dos cursos oferecidos em cada Unidade. No entanto, de forma a
atender a demanda adicional gerada pelo Curso CST em Marketing em EAD,
novos profissionais de diferentes níveis hierárquicos serão contratados, fazendo
parte da infraestrutura de pessoal projetada para atender esta nova demanda.
8.3.2 Laboratório de Desenho Auxiliado por Computador
Este Laboratório conta com 30 Estações de trabalho, softwares específicos para
os Cursos de Engenharia de Produção e de Engenharia Civil, projetor multimídia e
quadro branco. Os computadores existentes neste espaço utilizam o Sistema
Operacional Windows 7 Professional e possuem uma suíte de aplicativos da
Microsoft Office 2013 Standard e LibreOffice. As máquinas deste Laboratório
possuem a seguinte configuração:
121
 Lenovo ThinkCentre EDGE 72 – Processador Core I3-2120 3.3Ghz,
HardDisk 500GB, Memória DDR3 – 4GB, Monitor LED 18,5”.
Este espaço será destinado exclusivamente para os alunos dos Cursos de
Engenharia de Produção e Engenharia Civil onde o acadêmico poderá
desenvolver projetos e estudos aplicados diretamente a diversas áreas de
conhecimento do curso. Este espaço será destinado às disciplinas de Algoritmo e
Programação, Cálculo Numérico e Desenho Auxiliado por Computador, além da
utilização em outras disciplinas relacionadas à área de projetos.
Abaixo são apresentadas algumas normas para a utilização dos laboratórios de
informática que são atribuídas a quaisquer usuários, seja ele pertencente ao corpo
docente ou ao corpo discente.
1.
Somente os usuários cadastrados poderão ter acesso aos computadores
do Laboratório, sendo sua conta e sua respectiva senha, pessoais e
intransferíveis.
2.
Os equipamentos deverão ser manuseados com cuidado e não poderá
haver alteração das configurações padrão e nem instalação de software de
qualquer espécie sem consulta prévia à equipe do Laboratório.
3.

É proibido no Laboratório de Informática:
ligar/conectar
equipamentos
pessoais
nos
pontos
da
rede
do
Laboratório;

desenvolvimento e/ou disseminação de vírus de computador;

utilização indevida do correio eletrônico e do sistema de Usenet News,
forjando a identidade de outros usuários, enviando mensagens anônimas ou
falsificando a liberação de artigos em grupos moderados de News;

utilização de programas para obter senhas de outros usuários;

acessar informações armazenadas em uma conta de outro usuário sem
o consentimento expresso do mesmo;
122

a execução de programas que resultem em DoS (denial of service),
causando a interrupção temporária de quaisquer serviços de uma estação ou
microcomputador;

a utilização de exploits (programas que procuram por falhas de
segurança) e que permitam acesso de super-usuário em qualquer estação ou
microcomputador;

o uso indevido de marcas comerciais nas páginas WEB alocadas no
Laboratório.
4.
É de responsabilidade do usuário a adoção de todas as medidas ao seu
alcance para impedir a utilização de sua conta por invasores, tais como fechar a
sessão sempre que se ausentar da máquina, bem como garantir o sigilo de sua
senha.
5.
Qualquer problema com equipamentos e softwares, além de dúvidas e
qualquer outra informação deverá ser encaminhada à equipe de informática.
8.3.3 Rede Wireless
O Centro Universitário Unihorizontes disponibiliza em todas as dependências das
três Unidades uma Rede Wireless, permitindo aos alunos e professores utilizarem
a internet sem fio dentro das salas de aula, biblioteca e outros locais de estudo.
8.3.4 Equipamentos Multimídia
O
Centro
Universitário
Unihorizontes
atende
todas
as
solicitações
de
equipamentos audiovisuais solicitados por alunos e professores, disponibilizando
computadores, projetores, televisores, aparelhos de DVD e Vídeo, aparelhos de
som e retroprojetores para a exposição nas aulas, trabalhos ou eventos, sem
limitação de quantidade ou tipo de equipamento. No entanto, é necessário que o
123
solicitante faça uma reserva do equipamento com, no mínimo, 48 horas de
antecedência, no Portal do Centro Universitário Unihorizontes.
8.3.5 Internet e Intranet
A rede de comunicação cientifica do Centro Universitário Unihorizontes, nas
Unidades Santo Agostinho I e Barreiro, consiste em uma rede interna (intranet)
que está implantada em seu sistema de informação permitindo o corpo docente,
corpo discente e os setores administrativos se interagirem de forma rápida e
eficiente. Esta rede interna é dividida em duas sub redes: uma destinada ao
atendimento de alunos e professores e outra destinada exclusivamente ao
atendimento dos setores administrativos. O acesso à sub rede destinada aos
corpos docente e discente é feito via Proxy. Isso permite um controle mais
rigoroso no uso da Web, possibilitando assim, uma maior segurança sobre as
informações transmitidas.
O Centro Universitário Unihorizontes disponibiliza atualmente dois servidores de
rede com 200 MGA exclusivamente aos alunos. Este servidor permite a
implantação de um e-mail com o formato [email protected] para cada
aluno regularmente matriculado na Instituição, criação de um portal dos alunos,
onde possam instituir algum fórum, divulgar notícias específicas à seus cursos,
construírem quadro de avisos, disponibilização de material didático, formação de
turmas, etc. Paralelamente existe o site exclusivo do Centro Universitário
Unihorizontes (www.unihorizontes.br), o qual é utilizado para a publicação de
informações sobre os cursos existentes na Instituição, avaliação das condições de
ensino, notícias sobre vestibular, localização do Centro Universitário, curiosidades,
etc.
Quanto ao uso da internet e intranet, também não há nenhum tipo de restrição aos
professores, alunos e funcionários do Centro Universitário Unihorizontes. A
124
utilização do laboratório para consultas à internet é destinada aos alunos de todos
os cursos oferecidos pelo Centro Universitário Unihorizontes.
8.4 Laboratório para o curso de engenharia de produção
8.4.1 Laboratório de Desenho
Este laboratório está montado em uma sala de aproximadamente 60,00 m² com
piso antiderrapante, ventilação e iluminação natural e artificial adequadas às
necessidades da disciplina de Desenho Técnico.
Este espaço tem a seguinte infraestrutura:
- 01 (um) Projetor de multimídia.
- 50 (cinquenta) mesas para desenho com tampo e régua paralela em acrílico.
- 01 (uma) mesa do tipo escrivaninha com tampo retangular de (1200 x 680)mm,
com estrutura em aço.
- 01 (uma) Cadeira giratória.
- 01 (um) armário medindo (1600 x 800 x 500)mm, contendo 02 portas de abrir,
fechadura e puxador.
- 01 (um) Quadro em fibra de madeira, quadriculado, medindo (4,00 comprimento
x 1,20 altura) m (comprimento x altura), na cor verde.
8.4.2 Laboratório de Física
Este laboratório está montado em uma sala de aproximadamente 40,00 m², com
boa iluminação e aeração no ambiente, piso em material impermeável, resistente
à abrasão e impacto.
Este laboratório será utilizado nas disciplinas de Física I, II e III para realização de
atividades práticas previstas nas ementas do curso.
Existem duas bancadas metálicas centrais e uma bancada lateral, todas com
tampo em granito. Nas bancadas existe fornecimento de água distribuída ao longo
das bancadas, tomadas 110/220V, pontos de gás e ponto de esgoto.
125
As dimensões das bancadas centrais são de aproximadamente 0,95 m de altura,
1,0 m de largura e 4,0 m de comprimento. A bancada lateral possui
aproximadamente 0,9 m de altura, 0,6 m de largura e 6,0 m de comprimento, com
pia em uma das pontas. Essa pia possui cuba em aço inox que é utilizada para
lavagem de utensílios e materiais utilizados no laboratório.
Neste espaço serão disponibilizados os seguintes equipamentos:
- Diversas réguas calibradas;
- 15 (quinze) paquímetros de aço inoxidável.
- 15 (quinze) micrometros.
- 01 (um) Atrito Sólido I – Plano Inclinado.
- 01 (um) Módulo e Young.
- 01 (um) Condutividade Térmica.
- 01 (um) Conjunto Plano de Packard Lançamentos de Projéteis.
- 01 (um) Centro de Gravidade (Baricentro).
- 01 (um) Pêndulo de Mola – Lei de Hooke.
- 01 (um) Pêndulo de bola.
- 01 (um) Conjunto de Equilíbrio Estático.
- 01 (um) Conjunto de Cinemática – Colchão de Ar Linear.
- 01 (um) Dilatação Térmica – Dilatômetro Linear.
- 01 (um) Conjunto para Queda Livre.
- 01 (um) Amperímetro.
- 01 (um) Voltímetro.
- 01 (um) Carga e Descarga de Capacitores.
- 01 (um) Eletrólise.
- 01 (um) Circuito RC e RL.
- 01 (um) Bobina Chata.
- 01 (um) Bobina Finita.
- 01 (um) Linhas Equipotenciais.
- 01 (um) Conjunto de Ondas Estacionárias em uma Corda.
- 01 (um) Conjunto de Tubos Sonoros.
- 01 (um) Balança de Torção.
126
- 01 (um) Gerador Eletrostático de Correia.
- 01 (um) Banco Ótico.
- 01 (um) Cuba de Ondas.
- 01 (um) Compocolor de Projeção.
8.4.3 Laboratório de Química
Este laboratório está montado em uma sala de aproximadamente 40,00 m², com
boa iluminação e aeração no ambiente, piso em material impermeável, resistente
à abrasão e impacto, com nível que facilita o escoamento de água para os ralos,
que são em aço inox, sifonados e com fechamento.
Este laboratório será utilizado na disciplina de Química Geral e Experimental para
realização de atividades práticas previstas na ementa do curso.
Seguindo as normas vigentes de segurança, o laboratório possui uma segunda
saída, de emergência. No espaço foram instalados extintores de incêndio
apropriados ao tipo de risco do local (classe do fogo).
Existem duas bancadas metálicas centrais e uma bancada lateral, todas com
tampo em granito. Nas bancadas existe fornecimento de água distribuída ao longo
das bancadas, tomadas 110/220V, pontos de gás e ponto de esgoto.
As dimensões das bancadas centrais são de aproximadamente 0,95 m de altura,
1,0 m de largura e 4,0 m de comprimento. A bancada lateral possui
aproximadamente 0,9 m de altura, 0,6 m de largura e 6,0 m de comprimento, com
pia em uma das pontas. Essa pia possui cuba em aço inox que é utilizada para
lavagem de utensílios e materiais utilizados no laboratório.
Ao lado do laboratório e conectado a ele existe uma sala de apoio, onde são
guardados os reagentes, vidrarias e equipamentos utilizados nas práticas e onde o
127
técnico realiza as preparações dos reagentes para serem utilizados em aula. Essa
sala de apoio tem aproximadamente 15 m², conta com duas portas, uma que dá
acesso ao laboratório e outra que serve de saída de emergência.
Na sala de apoio os pisos são antiderrapantes, paredes são pintadas com duas
demãos de latex, a ventilação e a iluminação são adequadas, possui tomadas
110/220 V e pontos de internet. Existem armários para armazenamento de
reagentes e vidrarias, bancada em granito com uma cuba em aço inox destinada à
preparação de soluções, pia com sistema de esgoto e ponto de água, e mesa com
ponto de internet para o controle do estoque e apoio para o professor da disciplina
de laboratório e para técnico responsável pelo espaço.
Neste espaço estão disponibilizados os seguintes equipamentos:
- 01 Afiador cônico para furador de rolhas.
- 01 Agitador magnético com aquecimento.
- 06 Anéis de borracha.
- 01 Balão de destilação.
- 01 Balão volumétrico com rolha.
- 02 Bastões de vidro.
- 01 Bico de Busen para GLP.
- 02 m de mangueira para gás.
- 01 Registro para liquinho
- 02 braçadeiras para mangueira de gás.
- 01 Bureta graduada de 25 ml com torneira.
- 01 Bureta graduada de 50 ml com torneira.
- 01 Balança Semi Analítica cap. 320 grs
- 01 Cadinho de porcelana.
- 01 Cápsula de porcelana para evaporação.
- 01 Chave liga-desliga blindada com bornes.
- 01 Cilindro metálico com olhal.
- 01 Condensador liso Liebig.
128
- 04 Conexões de fios com garra jacaré.
- 06 Conexões de fios com pinos de pressão para derivações.
- 02 Tubos de ensaio.
- 03 Conta-gotas retos.
- 02 Copos de Becker graduados de 50 ml.
- 02 Copos de Becker graduados de 100 ml.
- 02 Copos de Becker graduados de 250 ml.
- 01 Copo de Becker graduado de 1000 ml.
- 03 m de fio de poliamida.
- 01 Cronômetro digital com resolução constante de 0,01 segundo e indicação de
0 a 59 minutos, 59 segundos e 99 centésimos. Mostrador digital composto por 6
dígitos tipo LED de 7 segmentos, apresentando a leitura diretamente em minutos,
segundos e centésimos de segundos. Fonte de alimentação estabilizada com
unidade de controle e contador com base de tempo controlada à cristal de quartzo.
Chave liga-desliga, fusível e comando único de partida, parada e zeramento por
meio de botão frontal. Chassi em alumínio e aço 1020. Alimentação 127/220 VAC,
50/60 Hz, 8701.
- 01 Disco metálico RHR.
- 01 Deionizador de água.
- 02 Eletrodos inferiores de cobre.
- 03 Erlenmeyer (frasco).
- 01 Escova para tubos de ensaio.
- 01 Anel de ferro, diâmetro de 100 mm com cabo.
- 01 Liquinho.
- 01 Esfera de aço maior.
- 01 Espátula dupla de porcelana.
- 01 Estufa para Esterilização e Secagem – Equipamento indicado para uso em
consultórios médicos, odontológicos, esteticistas, laboratórios em geral, podologia,
farmácia de manipulação, secagem de vidrarias, instrumentos de corte, pontas,
etc. A estufa tem o sistema de aquecimento é proporcionado por duas resistências
localizadas na base e posterior da câmara, proporcionando desta forma, uma
129
distribuição uniforme da temperatura em todo o ambiente da câmara. O
acabamento interno é feito em aço inoxidável AISI430. Possui isolação térmica
feita com uma lã roofing em todas as paredes evitando a perda de calor,
aumentando a eficiência do equipamento.
Características:
Estrutura externa em chapa de aço, revestida com pintura epóxi eletrostática;
Câmara interna e almofada da porta, em aço inox 430 com polimento tipo espelho;
Câmara de aquecimento com circulação do ar por convecção natural; Porta em
fecho magnético, permitindo a fácil colocação e retirada dos materiais do interior
da câmara; Sistema magnético para oferecer um bom fechamento da porta;
Vedação da porta em perfil de silicone; Faixa de trabalho mínimo de +15ºC acima
da temperatura ambiente a +200ºC; O sistema de aquecimento é proporcionado
por quatro resistências blindadas, localizadas nas paredes laterais, posterior e na
base. Resolução do controle de temperatura de +/- 1ºC e homogeneidade do
sistema de +/- 4ºC; O controle de temperatura desses modelos é analógico, ou
seja, é controlado por termostato capilar regulável até 200°C; Esse equipamento
acompanha uma prateleira e manual de instruções. Caso o cliente necessite de
mais outra prateleira, favor consultar; Cabo de energia elétrica com dupla isolação
e plug de três pinos, duas fases e um terra, NBR 13249; Não acompanha
termômetro para conferência (Para uso em orifício superior da estufa);
Especificações:
Dimensões Externas: – 23cm de altura x 26cm de largura x 24cm de profundidade;
Dimensões Internas: – 9 cm de altura x 20cm de largura x 18cm de profundidade;
Observação: Equipamento não indicado para evaporação de solventes e não são
à prova de explosões.
- Etiquetas autoadesivas.
- 01 Fonte de Alimentação Elétrica CC Rizzi – Estabilizada – Alimentação da rede:
127/220 VAC, 50/60 Hz – Saída: regulada de 0 a 25 volts, corrente contínua de 0
a 5 ampères, limitada em 5 ampères. Regulação de linha para 10% de variação:
130
melhor que 0,5% de variação – Regulação de carga de 0 a 100%: melhor que
0,1% – Proteção eletrônica contra curto-circuito – Saídas alternadas de 20 VAC, 8
A e tensão de rede – Voltímetro frontal de 0 a 30 VCC.
- 01 Frasco âmbar com boca estreita e rolha esmerilhada.
- 02 Frascos brancos com boca estreita e rolha esmerilhada.
- 01 Frasco de kitassato para filtragem.
- 01 Frasco lavador.
- 01 Frasco com 50 g de limalha de ferro.
- 01 Funil de Buchner com placa porosa.
- 01 Funil de separação tipo bola.
- 03 Funis de vidro com haste curta.
- 01 Furador de rolha manual (conjunto de 6 peças).
- 01 Gral de porcelana com pistilo.
- 01 Ímã em barra.
- 01 Alça de níquel-cromo.
- 01 Lâmina de alumínio.
- 01 Lamparina com capuchama.
- 01 Lápis dermográfico.
- 01 Lima triangular.
- 01 Lupa com cabo.
- 01 Mola helicoidal k = 20 gf/cm.
- 02 Mufas duplas a 90º.
- 01 Tabela periódica atômica de 75 x 100 cm.
- 20 Tabelas atômicas para estudante.
- 01 Caixa de papel filtro circular.
- 01 Caixa de papel indicador universal: Ph 1 a 10.
- 01 Bloco de papel milimetrado.
- 02 Blocos de papel tornassol azul.
- 01 Cabo de Kolle.
- 02 Blocos de papel tornassol vermelho.
- 01 Pêra para pipeta.
131
- 01 Perfil universal com fixador.
- 01 Picnômetro.
- 01 Pinça para condensador.
- 01 Pinça para copo de Becker.
- 01 Pinça de Hoffman.
- 03 Pinças de madeira para tubo de ensaio.
- 02 Pinças metálicas serrilhadas.
- 02 Placas de Petri com tampa.
- 01 Centrífuga com painel de controle de frequência linear do motor, chave ligadesliga, lâmpada indicadora e fusível, chassi de alumínio, sob a forma de
perfilados e painéis com duas camisas em náilon, para retenção de tubos de
ensaio em centrifugação, rolamentos autocompensantes. Dimensões: 12 cm de
altura x 20 cm de largura x 20 cm de profundidade. Alimentação: 127 ou 220 VAC,
50/60 Hz.. Motor: 1/8 HP. Sistema eletrônico com inibidor de pique para controle
de frequência linear do motor.
- 01 PH metro portátil
- 01 Pinça de Mohr.
- 02 Pinças com mufa para suporte universal.
- 01 Pinça com cabo para bureta.
- 01 Pipeta volumétrica 5 ml.
- 01 Pipeta de Mohr.
- 01 Pipeta volumétrica 1 ml.
- 01 Pipeta volumétrica 25 ml.
- 01 Proveta graduada 10 ml.
- 01 Proveta graduada 25 ml.
- 01 Proveta graduada 50 ml.
- 01 Proveta graduada 100 ml.
- 12 Rolhas de borracha nº 14.
- 10 Rolhas de borracha nº 22.
- 06 Rolhas de borracha nº 24.
- 06 Rolhas de borracha nº 29.
132
- 03 Rolhas de borracha nº 32.
- 01 Seringa com prolongador.
- 01 Stand para tubos de ensaio.
- 01 Suporte RHR para 2 funis.
- 01 Suporte isolante com soquete e lâmpada tipo Russomano.
- 04 Suportes universais com haste e base.
- 02 Telas para aquecimento.
- 01 Termômetro – 10 a +110 ºC.
- 01 Tesoura.
- 01 Triângulo com isolamento de porcelana.
- 02 Tripés metálicos para tela de aquecimento (uso sobre bico de Bunsen).
- 02 Tripés estampados.
- 06 Sapatas niveladoras amortecedoras.
- 01 Tripé metálico para telas de aquecimento (uso sobre lamparina).
- 01 Trompa d'água metálica.
- 01 Tubo conectante em "T" c/oliva.
- 01 Tubo conectante em "U".
- 09 Tubos de ensaio.
- 07 Tubos de ensaio.
- 03 m de mangueira látex.
- 02 Tubos de vidro em "L".
- 01 Tubo de vidro em "L" afilado na extremidade.
- 06 Tubos de vidro alcalinos.
- 03 Vidros relógio.
8.4.4 Laboratório de Eletricidade e Eletrotécnica
Este laboratório está montado em uma sala de aproximadamente 60,00 m², com
boa iluminação e aeração no ambiente, piso em material impermeável, resistente
à abrasão e impacto.
133
Este laboratório será utilizado nas disciplinas de Física Experimental e
Eletrotécnica para realização de atividades práticas previstas nas ementas do
curso.
Existem sete bancadas, de (80×180×80) cm, em alvenaria, com tampo em granito
e três tomadas 2P+T 110V e uma tomada 2P+T 220V. Possui prateleira para
acomodações de equipamentos e instrumentos de medição. A iluminação é
fluorescente com iluminância de 500 lx. Está disponível ainda um extintor de
incêndio para eletricidade em local visível e de fácil acesso. As instalações
elétricas estão de acordo com a normalização vigente (NBR5410).
Neste espaço serão disponibilizados os seguintes equipamentos:
- 07 Osciloscópios tipo analógico, frequência 20mhz, constituído de 02 canais,
duplo traco; sensibilidade vertical: 1mv/div a 10v/div, tensão máxima de entrada:
400v (dc+pico ac) ‐f< 1khz; modos de operação: ch1,ch2, alt, hop, add, x‐y;
varredura horizontal com base de tempo: 20ns/div a 0,2s/div, modo: auto, norm,
single e lock; fontes de trigger: ch1, ch2, alt, linha ac ext .acoplamento e tipos de
trigger:; ac, dc, tv‐v, tv‐h, rampa de subida e descida; eixo z com largura de banda:
dc 5mhz, saída de sinal de trigger na proporcao de 100mv/div; para
frequencímetro externo, alimentação selecionável:110v/220v/(tol.de 10%);
acessórios: cabo de forca, pontas de prova.
- 07 Multímetros caixa em plástico resistente (abs); tipo digital,cat.ii; portátil;
display lcd 3.1/2"(2000 contagens), tensão dc faixa:200mv/2v; 20v,200v, 1000v,
tensão ac faixas: 200v,750v; dc 200u/2m/20ma/200ma/10a, resistencia: faixa: 200
ohms;
2kohms,20kohms, 200kohms, 2000kohms, 20mohms,
200mohms ‐ teste de hfe 0 ~ 1000;
diodo, continuidade, bateria, acessorios: par de pontas de prova, bateria, manual
de instruções.
134
8.4.5 Laboratório de Metrologia
Este laboratório será montado em uma sala de aproximadamente 60,00 m², com
paredes pintadas em látex sobre argamassa de revestimento, o piso revestido
com material antiderrapante, com isolamento do piso para evitar problemas com
vibração, controle de temperatura de (20  1) ºC, pressão e umidade relativa do ar
de (50  5) %, ventilação e iluminação natural e artificial adequadas às
necessidades das atividades que serão realizadas neste espaço.
Este laboratório será utilizado para atividades práticas na disciplina de Metrologia
e Instrumentação, valorizando o desenvolvimento do conhecimento, da prática
profissional e da pesquisa científica.
Neste espaço serão disponibilizados os seguintes equipamentos:
- Laser interferométrico
Fabricante: Renishaw – Inglaterra
Faixa de Medição = 0 a 40 m
Resolução: 0,001 m
Incerteza de Medição = 0,025 m
Aplicação: Ensaio de posicionamento de máquinas de medir, máquinas
ferramentas e robôs
- Máquinas de Medir por Coordenadas
Fabricante: Mitutoyo do Brasil Indústria e Comércio Ltda
Faixa de medição: X = 0 a 700 mm
Y = 0 a 1000mm
Z = 0 a 500 mm
Resolução: 0,001 mm
Incerteza de Medição = (5+L/100) m
Aplicação: Medição de peças de médio e pequeno porte, especialmente quando
tem formas complexas.
135
- Rugosímetro
Fabricante: Taylor – Hobson – Inglaterra
Faixa de medição: 0-0,01mm
Incerteza de Medição = 0,25 da divisão da escala
Resolução: 0,005 m
Aplicação: Avaliações de rugosidade superfíciais em peças
- Metroscópio Horizontal Universal (Máquina de Abbé)
Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha
Faixa de medição: 0-100 mm
Incerteza de Medição = 1,5 + L/200) m
Resolução: 0,2 m
Aplicação: Medidas externas e internas; medidas de roscas
Projetor de Perfil
Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha
Diâmetro da Tela: 320 (mm)
Incerteza de Medição =  1 m, 2’
Resolução: Escala linear = 0,001mm 1m Escala angular = 2’
Aplicação: Projeção diascópia e episcópia para pequenas peças, ferramentas,
engrenagens etc.
- Cabeçote Divisor Óptico
Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha
Faixa de Medição: 0 a 360º
Incerteza de Medição = 1”
Resolução: 1”
Aplicação: Medidas e posicionamento angulares
Mesa Divisora Óptica
136
Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha
Faixa de Medição: 0 a 360º
Resolução: 1”
Incerteza de Medição = 1”
Aplicação: Medidas e posicionamentos angulares
Medidor de Árvores de Cames
Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha
Faixa de Medição: 0-100 mm
Resolução: 0,0002 mm
Incerteza de Medição =  (1,5 + L/200) m
Aplicação: Medidas e verificações de cames
Medidor Complementar de Divisões Angulares e Lineares
Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha
Resolução: 0,001 mm
Incerteza de Medição =  1 m
Aplicação: Comprovação de divisões lineares e angulares em engrenagens
Sistema de Medição de Alinhamento
Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha
Faixa de Medição: 0-20 m
Resolução: 1 m
Incerteza de Medição =  1 m
Aplicação: Alinhamento de pontos em máquinas
Medidor de Deslocamento Eletrônico
Fabricante: Tesa – Suiça
Faixa de Medição:  1 mm
Resolução: 0,1 m
Incerteza de Medição =  0,1 m
137
Aplicação: Medida linear por comparação
Blocos Padrão
Fabricante: Carl Zeiss – Alemanha
Classe: 0
Rastreado à RBC – CERTI (certificado N 0395/94)
8.4.7 Laboratórios de Resistência dos Materiais e Processos
Estes laboratórios estão sendo montados para atender as disciplinas Ciência e
Tecnologia dos Materiais, Engenharia dos Materiais e Processos de Fabricação I
(Soldagem, estampagem e usinagem).
8.5 Biblioteca: acervo e espaço físico
8.5.1 Acervo da Biblioteca
Abaixo são apresentadas informações sobre o acervo da Biblioteca do Centro
Universitário Unihorizontes:
ACERVO
Total de Títulos
Total de Exemplares
Total de Assinaturas de Periódicos
Total de Exemplares
Total Projetos e Relatórios de Pesquisa
Total Exemplares
Total Monografias de Graduação
Total Exemplares
Total Monografias de Pós Graduação
Total Teses e Dissertações
Total CD-ROMS
Total Exemplares
Total DVDs
Total Exemplares
QUANTIDADE
9.114
24.718
491
8.574
271
278
585
606
461
610
492
638
204
294
138
Total Anais de Congresso, Simpósios,
Seminários
146
Total Exemplares
233
O acervo da Biblioteca abrange todas as áreas de formação dos cursos oferecidos
atualmente pelo Centro Universitário Unihorizontes, sendo Administração,
Ciências Contábeis, Serviço Social, Direito, Gestão de Cooperativas, Gestão
Comercial, Gestão da Qualidade, Gestão da Segurança Privada e Logística. Esse
acervo será atualizado com as referências bibliográficas, periódicos e base de
dados específicos do Curso de Engenharia de Produção. Atualmente o acervo é
composto pelas seguintes coleções:
a) Base de Dados
O acervo do Sistema de Bibliotecas do Centro Universitário Unihorizontes conta com as
seguintes bases de dados:
- EBSCOHOST Research Databases:

Legal Collection que oferece texto completo de mais de 250 periódicos
especializados na área de Direito. Essa base de dados indexa periódicos de renome na
área jurídica internacional, sendo fonte reconhecida de informações sobre atualidades,
estudos atuais, pensamentos e tendências do mundo jurídico;

Business Source Elite que cobre as áreas de administração, negócios, marketing,
contabilidade, economia, finanças, gerenciamento, estudos internacionais, entre outras,
recuperando artigos em texto completo de 2.000 periódicos indexados da área de
Administração, desde o ano de 1990;

Vent et Gestion que fornece uma cobertura de texto completo de periódicos em
francês especializadas em negócios, contabilidade e impostos, administração, indústria e
manufatura, marketing, logística, tecnologia e outros;
139

Regional Business News que cobre publicações regionais da área de negócios,
indexa cerca de 75 revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios de
todas as áreas urbanas e rurais nos EUA, atualizada diariamente;
- Portal de periódicos da Capes:
O Portal CAPES oferece acesso aos textos completos de artigos de mais de 11.419 revistas
internacionais, nacionais e estrangeiras, e a mais de 90 bases de dados com resumos de
documentos em todas as áreas do conhecimento. Inclui também uma seleção de
importantes fontes de informação acadêmica com acesso gratuito na Internet.
É uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza a instituições de ensino e pesquisa no
Brasil o melhor da produção científica nacional e internacional. Além dos periódicos
gratuitos, os alunos podem acessar as seguintes bases de dados:

Scopus – Base bibliográfica internacional que oferece funcionalidades de análise
bibliométrica. É uma base bibliográfica, ou referencial, de cobertura internacional. Indexa
além de títulos acadêmicos revisados (peer reviewed), títulos de acesso livre (Open
Access), anais de conferências, publicações comerciais (trade publications), séries de
livros, páginas web de conteúdo científico (reunidos no Scirus) e patentes de escritórios.
Oferece funcionalidades de apoio à análise de resultados (bibliometria) como
identificação de autores, análise de citações, análise de publicações e índices;

Science Direct – Acesso ao texto completo de publicações de várias áreas como
saúde e ciências sociais e humanas,. A Science Direct é uma base multidisciplinar de texto
completo de periódicos e livros eletrônicos. Oferece acesso a publicações da Elsevier e de
sociedades científicas parceiras e possui atualização diária. Estão disponíveis também
enciclopédias da área de ciências sociais e a revista Polymer Contents com as tabelas de
conteúdo dos principais periódicos internacionais de polímero, preprints, processos,
boletins informativos, e séries de livros selecionados;

ASTM – Normas técnicas internacionais disponíveis para consulta. Disponibiliza
mais de 12 mil normas técnicas ativas sobre materiais, produtos, serviços e sistemas. As
140
normas são utilizadas na padronização das áreas de design, produção industrial e
comércio e são utilizadas por pesquisadores e técnicos do meio acadêmico e dos setores
produtivo e governamental em mais de 120 países. Essas normas são empregadas na
fabricação de produtos e na realização de metodologias seguras e competitivas no setor
produtivo, além da qualificação profissional de alunos e pesquisadores de graduação e
pós-graduação.
- PALI – Periódicos de acesso livre na internet
Desenvolvida pelo Setor de Biblioteca do Centro Universitário Unihorizontes,
consiste em uma base de dados com endereços eletrônicos dos principais
periódicos científicos e anais de congresso voltados para os cursos ministrados
pelo Centro Universitário Unihorizontes.
Para o Curso de Engenharia de Produção,o Centro Universitário Unihorizontes irá
oferecer também as seguintes bases de dados eletrônicas:
ABENGE – Assoc. Brasileira de Ensino de Engenharia: http://www.abenge.org.br;
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas: http://www.abnt.org.br/;
CADblocos – Download de blocos de autocad: http://www.cadblocos.arq.br;
http://abepro.org.br/indexsub.asp?m=516&ss=16&c=490
http://www.dep.ufscar.br/
http://www.revista-ped.unifei.edu.br/
http://producaoonline.org.br/rpo
http://seer.ufrgs.br/index.php/produto&producao/
http://www2.ufersa.edu.br/portal/divisoes/biblioteca/3163
CONFEA
–
Cons.
Reg.
de
Eng.,
Arquitetura
e
Agronomia:
http://www.confea.org.br;
EMBRAESP – Estudos de Patrimônio: http://www.telembraesp.com.br;
Fundação Getúlio Vargas (FGV) – www.fgv.br;
INMETRO
–
Metrologia,
Normalização
e
Qualidade
Ind.:
http://www.inmetro.gov.br/;
141
ISO
-International
Organization
for
Standardization:
http://www.iso.org/iso/home.htm;
Qualitas Revista Eletrônica – revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas;
Revista Eletrônica de Economia – www.viannajr.edu.br/revista/eco/index.asp;
SCIELO
Periódicos
de
Engenharia:
http://www.scielo.org/applications/scieloorg/php/
REVISTA EMPREENDEDOR. Florianópolis: Editora Empreendedor. ISSN 14140150
HSM MANAGEMENT. São Paulo: HSM do Brasil. ISSN 1415-8868
PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGÓCIOS. Rio de Janeiro: Globo. ISSN
0104-2297
REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA. Rio de Janeiro: Associação
Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração. Três vezes por no.
ISSN 1415-6555
HARVARD BUSINESS REVIEW. Boston: Harvard Business School. ISSN 00178012
JOURNAL OF BUSINESS STRATEGY. New York: Faulkner & Gray. Bimestral.
ISSN 0275-6668
ADMINISTRATIVE SCIENCE QUARTERLY. Ithaca: Cornell University. ISSN
0001-8392
REVISTA TECNOLOGÍSTICA. São Paulo: Publicare,. Mensal.
VALOR INVESTE. São Paulo: Valor Econômico. Mensal.
VALOR GRANDES GRUPOS. São Paulo: Valor Econômico. Anual.
MELHOR: gestão de pessoas. São Paulo: Associação Brasileira de Recursos
Humanos. Mensal. ISSN 1518-2150
RAE EXECUTIVO. São Paulo: FGV, Escola de Administração de Empresas.
Trimestral. ISSN 1677-3195
QUALIMETRIA. São Paulo: Mirshawka Consultoria.
REVISTA
DE
ADMINISTRACAO
MACKENZIE.
São
Paulo:
Universidade
Presbiteriana Mackenzie. ISSN 1518-6776
FALANDO DE QUALIDADE. São Paulo EPSE. Mensal. ISSN 1679-9690
142
GV EXECUTIVO. São Paulo: FGV, Escola de Administração de Empresas. ISSN
1806-8979
INDÚSTRIA BRASILEIRA. São Paulo: CNI,2002-.
VALOR FINANCEIRO. São Paulo: Valor Econômico. ISSN 1678-9334
VALOR CARREIRA. Rio de Janeiro: Valor Econômico. Anual.
Essas bases de dados encontram-se disponibilizadas para consulta dos alunos
nos terminais da Biblioteca e nos computadores dos Laboratórios de Informática.
b) Periódicos
Para o curso de Engenharia de Produção, o Centro Universitário Unihorizontes
providenciou assinatura de 9 periódicos especializados, indexados e correntes,
abrangendo as principais áreas do curso, conforme segue:
- Revista PRODUÇÃO
- Revista ABENGE
- Ciência & Tecnologia
- GESTÃO & PRODUÇÃO
- Revista O Mundo da Usinagem
- Revista PESQUISA OPERACIONAL
- Revista Produto e Produção
- Revista TECNOLOGIA
- Product: Management & Development
- Revista Mineira de Engenharia
Além
dos
periódicos
impressos,
o
Centro
Universitário
Unihorizontes
disponibilizará outros periódicos eletrônicos visando facilitar o acesso dos alunos
do curso às informações específicas para a área de Engenharia de Produção,
conforme apresentado abaixo:
- Revista Engevista
- Ciência & Engenharia
- Engenharia, Estudo e Pesquisa
143
- ABCM Engenharia
- Gestão & Tecnologia de Projetos
O Centro Universitário Unihorizontes mantém ainda a assinatura de três jornais de
grande circulação no estado e no país, a saber:
- Estado de Minas
- Folha de São Paulo
- Valor Econômico
c) Coleção de livros
Esta coleção inclui:
-
Livros técnicos e científicos adquiridos pela Biblioteca desde a sua
existência;
-
Anais de congressos, simpósios e encontros das áreas dos cursos;
-
Teses e dissertações;
-
Monografias acadêmicas produzidas ao longo dos semestres.
d) Coleção de multimídia
Esta coleção inclui:
-
Fitas de vídeo com temas específicos e gerais;
-
DVD’s
-
CD-ROMs;
e) Coleção de periódicos
A coleção possui periódicos nacionais e internacionais das áreas dos cursos
oferecidos pelo Centro Universitário Unihorizontes. Essa coleção é acrescida de
periódicos gerais, folhetos, boletins, de conteúdo informativo, bem como de jornais
de circulação diária.
144
f) Coleção de referência
A coleção é composta por:
-
Almanaques;
-
Anuários;
-
Atlas;
-
Dicionários especializados, gerais e bilíngues;
-
Enciclopédias gerais e específicas;
-
Repertórios
-
Vocabulários;
Periódicos impressos
- Exame
- Você S.A
- HSM Management
- Revista RAEP: Administração Ensino & Pesquisa
- REGE Revista de Gestão
- RBGN Revista Brasileira de Gestão de Negócios
- RCA Revista de Ciências da Administração
- Revista Marketing
Base de dados de referencia e resumos
- http://www.emeraldinsight.com/
- https://www.getabstract.com/pt/
- http://www.pressreader.com/brazil/folha-de-spaulo
- http://www.pressreader.com/
- http://www.oecd-ilibrary.org/
-http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=00347590&lng=en&nrm=iso
145
Visando a melhoria no atendimento aos usuários, a partir do 2º semestre de 2013,
a biblioteca passou a contar com um novo sistema de gerenciamento de acervo.
Esse sistema permite que as principais movimentações de materiais sejam feitas
on-line, facilitando a renovação e a reserva pelos usuários, além de uma busca
mais detalhada do acervo.
Para ampliar o campo de pesquisa de nossos usuários, a biblioteca continuará
ofertando, além dos treinamentos para o uso das bases de dados assinadas,
outros treinamentos em normalização de trabalhos acadêmicos e palestras
regulares sobre como realizar buscas nas fontes de pesquisa específicas de cada
área abrangida pelos cursos do Centro Universitário Unihorizontes.
8.5.2 Espaço Físico da Biblioteca da Unidade Santo Agostinho
O espaço físico destinado às instalações da biblioteca da Unidade Santo
Agostinho compreende uma área de aproximadamente 120 m2 , compreendendo
salas de estudo individuais e em grupo, varandas, sala de multimídia, espaço para
leitura, cabines para realização de trabalhos, bancadas, entre outros.
8.5.3 Instalações para Estudo Individual e Estudo em Grupo
As instalações destinadas ao estudo individual e ao estudo em grupo encontramse anexadas no interior da biblioteca. Estes espaços físicos possuem mesas e
cadeiras em ótimo estado de conservação, destinadas exclusivamente à pesquisa
e ao estudo individual ou em grupo. Este espaço apresenta boas condições de
acústica, iluminação, ventilação e temperatura que favorecem ótimas condições
de trabalho aos usuários.
8.5.4 Políticas Institucionais de Aquisição, Expansão e Atualização do
Acervo e Formas de Sua Operacionalização
146
As Políticas de Formação e Desenvolvimento do Acervo da Biblioteca do Centro
Universitário Unihorizontes têm como principais objetivos:
-
Permitir o crescimento racional e equilibrado do acervo;
-
Traçar critérios para a seleção de materiais sempre atualizados,
observando também a qualidade técnica das obras disponíveis no mercado
editorial;
-
Identificar os materiais adequados à formação do acervo, levando em conta
as áreas do conhecimento dos cursos oferecidos pelo Centro Universitário
Unihorizontes;
-
Determinar critérios adequados para a quantidade de títulos das
bibliografias;
-
Estabelecer prioridades de aquisição de materiais;
-
Traçar diretrizes para o desbastamento e descarte de materiais do acervo.
a) Política de atualização do acervo
A Política de Atualização do Acervo faz parte das Políticas de Formação e
Desenvolvimento do Acervo da Biblioteca do Centro Universitário Unihorizontes
Novos Horizontes. A Política de Atualização do Acervo tem como objetivo traçar
critérios para a seleção de materiais sempre atualizados, observando também a
qualidade técnica das obras disponíveis no mercado editorial.
A atualização do acervo é constante, já que todos os dias são incorporados ao
acervo novos materiais. Essa atualização é feita de forma mais intensa no início
de cada semestre em que são envolvidos todo o corpo docente (professores e
coordenadores), diretoria acadêmica e biblioteca. São adquiridos materiais
pertinentes aos cursos e suas disciplinas, levando em consideração a literatura
renomada, adquirindo autores importantes nas áreas de conhecimento de cada
curso, bem como a alta qualidade das publicações e atualidade desses materiais.
O corpo discente do Centro Universitário Unihorizontes tem também um papel
importante na atualização do acervo, já que todos os dias são adquiridos materiais
147
solicitados pelos usuários da Biblioteca. Geralmente, essas solicitações são feitas
verbalmente, por e-mail, formulário próprio e até através da caixa de sugestões do
Centro Universitário Unihorizontes.
A atualização ocorre também por meio de doações de alunos, professores,
pessoas físicas, jurídicas e instituições públicas e privadas conveniadas ao Centro
Universitário.
b) Política de seleção e aquisição do acervo
O plano de seleção e aquisição de livros é parte fundamental das Políticas de
Formação e Desenvolvimento do Acervo da Biblioteca do Centro Universitário
Unihorizontes. A aquisição de materiais é um processo que implementa as
decisões tomadas na seleção desses livros.
Com o crescente aumento da produção científica, tecnológica e cultural no mundo
globalizado,o Centro Universitário Unihorizontes possui a seguinte política de
seleção e aquisição:
Responsáveis pela seleção
- Corpo docente (coordenadores de curso e professores);
- Corpo discente, através das sugestões apresentadas, principalmente a
Coordenação da Biblioteca;
- Biblioteca através dos estudos de demanda
Fontes utilizadas no processo de seleção
- Bibliografias fornecidas pelos coordenadores e professores;
- Catálogos, listas e propagandas diversas de editores e livreiros;
- Resenhas de livros;
- Bibliografias gerais e especializadas;
- Guias de literatura gerais e especializadas;
- Listas de novas aquisições e boletins bibliográficos;
148
- Critérios gerais de seleção
- Adequação do material aos objetivos e nível educacional da Instituição;
- Atualidade do material;
- Qualidade técnica;
- Preço justificável;
- Idioma acessível à maioria dos usuários;
- Disponibilidade de exemplares no acervo;
- Suporte físico.
Formas de aquisição
O Centro Universitário Unihorizontes promove a expansão do acervo de sua
Biblioteca através de compra, doação ou permuta.
Tipos de aquisição
O
Centro
Universitário
Unihorizontes,
de
acordo
com
seus
recursos
orçamentários, deverá adquirir diferentes tipos de materiais, tais como: Livros,
Obras de Referência, Periódicos, e Multimídia. Estes materiais devem atender as
seguintes finalidades básicas:
-
Suprir os programas de ensino dos cursos de graduação e pós-graduação
ministrados na do Centro Universitário;
-
Dar apoio aos programas de pesquisa da do Centro Universitário;
-
Fornecer obras de informação geral nas várias áreas do conhecimento;
Recursos para aquisição
O Centro Universitário Unihorizontes destina atualmente um percentual de sua
receita líquida anual para compra exclusiva de livros, o que permiti que o acervo
de sua Biblioteca esteja sempre sendo atualizado de maneira qualitativa e
quantitativa.
Aspecto quantitativo da aquisição
149
No processo de aquisição de material bibliográfico via compra, é adotada política
definida pela diretoria do Centro Universitário Unihorizontes, nas seguintes
proporções:
-
Bibliografia Básica – É adquirido inicialmente 1 (um) exemplar de cada título
indicado na bibliografia básica para cada grupo de 06 alunos, possibilitando um
equilíbrio entre o número de alunos e o número de exemplares suficientes para
empréstimo. Cada disciplina tem 03 (três) referências de bibliografia básica.
-
Bibliografia Complementar – são adquiridos dois (dois) exemplares de cada
título indicado nas bibliografias complementares das disciplinas dos cursos
ministrados.
Agentes envolvidos na aquisição e suas atribuições
No processo de aquisição são envolvidos os seguintes agentes:
-
Biblioteca – responsável pela conferência da listagem de livros emitidos
após o fim do processo de seleção, verificando a existência e a quantidade dos
títulos;
-
Diretoria Acadêmica – responsável pela definição das quantidades
suficientes a serem compradas;
-
Diretoria Geral – responsável pela solicitação de autorização de compra
das quantidades sugeridas junto à Presidência da Entidade Mantenedora;
-
Presidência da Entidade Mantenedora – responsável pela autorização das
quantidades a serem compradas;
-
Setor de compras – responsável pela efetivação da compra dos materiais.
Aquisição por meio de doação ou permuta
As aquisições oriundas de doação e permuta seguem as diretrizes ditadas pelas
Políticas de Formação e Desenvolvimento do Acervo da Biblioteca do Centro
Universitário Unihorizontes. Assim, os materiais recebidos serão submetidos aos
mesmos critérios do material adquirido por compra.
150
Toda e qualquer aquisições, por doação ou permuta, de livros e periódicos de
interesse da biblioteca deverão ser incentivadas, principalmente no que se refere
às publicações não comercializadas e as governamentais.
A aceitação de material recebido por doação está sujeita a critérios préestabelecidos, cabendo a Biblioteca do Centro Universitário Unihorizontes,
juntamente com a Diretoria Acadêmica, a decisão de incorporar, repassar ou
descartar esse material. Não serão adicionados ao acervo novos títulos e/ou
volumes ao acervo somente porque foram recebidos por doação.
Serão aceitas as doações que enquadrarem-se nos seguintes critérios:
-
Atualização do tema abordado no documento;
-
Estado físico do documento;
-
Documentos de interesse para o Centro Universitário Unihorizontes;
-
Em caso da existência do título de periódico, serão aceitos fascículos para
completar falhas e/ou coleção;
-
Em caso de não existência do título do periódico, será aceito somente
aquele cujo conteúdo seja adequado aos interesses da comunidade universitária;
Para efeitos legais em relação à doação, todo doador deve assinar um Termo de
Doação dos materiais a Biblioteca do Centro Universitário Unihorizontes.
c) Política de descarte e desbastamento do acervo
A política de descarte ainda não foi definida de maneira concreta, visto que todo material
recém-chegado é de suma importância para o desenvolvimento do acervo. O processo de
criação da política de descarte será desenvolvido juntamente com os especialistas
(coordenadores e professores) das áreas de conhecimento que compõem o acervo, a
diretoria acadêmica e a coordenação da Biblioteca.
Em razão da falta de espaço na Biblioteca para acondicionamento dos materiais
selecionados com o processo, a política de desbastamento do acervo ainda não foi
151
definida. Assim que for executado o projeto de expansão da Biblioteca e definido um
espaço adequado para esses materiais, as diretrizes e os procedimentos da política de
desbastamento serão colocados em prática.
Atualmente, encontra-se em processo de elaboração a definição de critérios e diretrizes
que irão reger tanto a política de descarte quanto a política de desbastamento da
Biblioteca
d) Política de preservação, conservação e restauração do acervo
A política e preservação, conservação e restauração do acervo ainda é muito
sucinta em relação aos padrões internacionais. Ainda assim adota-se uma política
de Preservação, Conservação e Restauração para todo material existente no
acervo. Os materiais danificados são recolhidos e separados do acervo geral e
encaminhados a um técnico especializado na área.
Para ajudar na implantação dessa política observa-se a questão do ambiente
como a ventilação nos setores de acondicionamento do acervo, iluminação
adequada, limpeza, disposição do acervo para que não ocorram sinistros que
possam vir a danificar os materiais.
Nesse sentido são realizadas também campanhas de conscientização dos
usuários quanto ao manuseio e uso dos materiais que compõem o acervo da
Biblioteca
e) Política de segurança do acervo
A política de segurança do acervo é feita através da conscientização permanente
dos usuários. A Biblioteca conta com 76 escaninhos localizados na entrada, onde
o usuário é obrigado a deixar os seus pertences. Os funcionários da Biblioteca são
orientados quanto a observação de entrada e saída usuários. Além disso, foi
instalado um sistema de monitoramento das dependências da biblioteca para inibir
os furtos do acervo. Esse monitoramento é feito por câmeras distribuídas no
interior da biblioteca e que geram imagens de todo o espaço em um monitor
instalado no balcão de atendimento ao aluno. A partir desse monitor, o funcionário
152
que faz o atendimento ao aluno pode acompanhar os movimentos dos demais
alunos pelos corredores e entre as estantes do acervo.
8.5.5 Serviços Prestados pela Biblioteca
a) Serviço de Acesso Ao Acervo
Com o objetivos principais de prestar um atendimento de qualidade à toda
comunidade acadêmica e disseminar a informação, a Biblioteca oferece os
seguintes serviços informacionais:
b) Serviço de Empréstimo
Consiste no acompanhamento do empréstimo de material bibliográfico;
c) Serviço de Devolução
Consiste no acompanhamento da devolução de material bibliográfico;
d) Serviço de Reserva
Consiste em agendar a reserva de material bibliográfico;
e) Serviço de Referência:
Orientação e treinamento aos usuários para melhor utilização do acervo, ajuda
nas consultas e levantamento de pesquisas bibliográficas; atendimento ao publico,
empréstimo de materiais; empréstimo entre bibliotecas e/ou intercâmbio entre
bibliotecas, que permitirá ao usuário a utilização de materiais informacionais de
outras bibliotecas e/ou centros de informações; comutação, ou seja, fornecimento
de cópias de artigos de periódicos existentes em qualquer instituição informacional
do país ou do exterior.
f) Serviço de Alerta
circulação e divulgação dos Sumários de Periódicos Correntes para o corpo
docente do Centro Universitário Unihorizontes e a disponibilização dos mesmos
153
para os demais usuários, criação de folders, boletins, manuais, guias, regulamento
interno da biblioteca, quadro de avisos, divulgação e exposição das publicações
recém-chegadas à biblioteca e incorporadas ao acervo por um determinado
período, divulgação de documentos informacionais de eventos na área específica
e áreas afins; bases de dados “on-line” e em cd-rom em área específica e/ou
gerais que auxiliarão na pesquisa; orientação para Normalização Bibliográfica.
g) Serviços de Marketing biblioteca
campanhas de conscientização e divulgação do uso da biblioteca, seu acervo,
serviços e produtos, leitura, cursos de extensão a serem oferecidos pela
biblioteca, distribuição de folders, folhetos, boletins, guias, palestras, de forma a
convencer o usuário sobre a importância do uso dos serviços e produtos que a
biblioteca oferece, e a importância de utilizá-la como extensão da sala de aula, ou
mesmo como fonte básica para consultas e pesquisas.
h) Serviços de Empréstimo entre bibliotecas
Manutenção e ampliação do sistema de intercâmbio com outras bibliotecas e/ou
instituições informacionais como: faculdades, universidades, estabelecimentos
isolados, centros de documentação e outras instituições técnicas, científicas e
culturais, nacionais e estrangeiras;
i) Serviços de comutação bibliográfica
Comutação de diversos documentos informacionais e acesso a fontes impressas.
A comutação bibliográfica permite a participação da biblioteca no Sistema de
Intercâmbio entre Bibliotecas em âmbito nacional e internacional para troca e
fornecimento (atuação da instituição biblioteca como cooperante) e recebimento
(atuação da instituição biblioteca como participante) de informações específicas da
área e gerais.
8.5.6 Área de Tecnologia
154
O Sistema de Gerenciamento Informatizado da Biblioteca permite:
 Confecção e emissão de relatórios;
 Controle de multas;
 Cadastro e processamento técnico de materiais
 Devoluções de materiais;
 Empréstimos de materiais;
 Estatísticas;
 Importação e exportação de registros bibliográficos;
 Realização de pesquisas por autor, título e assunto;
 Renovações de materiais;
 Reservas materiais;
 Utilização do formato MARC
8.5.7 Horário de Funcionamento
O horário de funcionamento da biblioteca é distribuído de tal forma a atender a
demanda dos alunos com diferentes disponibilidades de tempo. Durante os dias
úteis a biblioteca permanece aberta durante 14 horas, sempre disponível para
quaisquer atividades que forem desenvolvidas na mesma, ou seja, empréstimos,
leituras de revistas, jornais, livros, etc, e também para realização de trabalhos ou
para consultas à internet. Durante o final de semana, especificamente aos
sábados, a biblioteca permanece aberta durante 08 horas prestando os mesmos
serviços descritos anteriormente. Dessa forma, o horário de funcionamento da
biblioteca é o seguinte:
Segunda-feira a sexta-feira de 07:30 hs às 22:00 hs;
Sábado de 08:00 hs às 16:00 hs.
8.5.8 Recursos Humanos
155
A equipe técnica de apoio à Biblioteca é composta por:
Duas Bibliotecárias Chefes com formação em Biblioteconomia, registrado junto
Conselho Regional de Biblioteconomia, que exercem o cargo de acordo com a
legislação vigente. Estas profissionais desenvolvem as seguintes funções:
administração da biblioteca; Coordenação da equipe; Organização da biblioteca
como um todo Orientação aos usuários em pesquisas acadêmica; Execução de
serviços técnicos (classificação, catalogação e indexação); Criação de novos
serviços; Elaboração de manuais; Responsabilidade pela criação de políticas;
Além das Bibliotecárias Chefes existem outros funcionários que desenvolvem outras
atividades na Biblioteca, como por exemplo, atendimento ao usuário (Setor de
Atendimento ao Usuário), serviços de processamento técnico e outros serviços existentes
neste setor.
156
9 APOIO AO DISCENTE
O educando é o centro das atenções do processo de ensino-aprendizagem.
Pensando assim e, para responder às suas necessidades da forma mais
adequada, o Centro Universitário mantém em permanente funcionamento um
setor específico, cujo objetivo é desenvolver um trabalho de caráter preventivo,
focado no resgate da aprendizagem, ressignificação dos conhecimentos e
estímulo à autoestima. Entre as atribuições estão:
a) apontar a solução de problemas relacionados à não aprendizagem, enfocando
o educando, o professor ou a própria instituição de ensino;
b)
oferecer
atendimento
e
acompanhamento
sistemático
aos
trabalhos
acadêmicos realizados no espaço do Centro;
c) orientar as decisões vocacionais dos discentes, quando eles assim solicitarem;
d) orientar e acompanhar o discente na sua caminhada acadêmica;
e) sugerir a promoção de encontros para socialização entre professores,
educandos, coordenadores, administradores, direção e grupos de apoio;
f) dar assistência e acompanhamento psicopedagógico aos educandos que
apresentem dificuldades no desenvolvimento de aprendizagem e em sua interação
psicossocial;
g) assistir e orientar alunas gestantes;
h) assistir e acompanhar alunos do interior do Estado e ProUni que apresentem
dificuldade de adaptação no convívio social;
i) orientar os alunos com dificuldade de estudar e aprender;
j)
emitir
informações
aos
docentes
sobre
os
alunos
que
estão
em
acompanhamento com especialista, quando necessário;
k) oferecer oportunidades de participação em atividades culturais, artísticas e
sociais;
l) desenvolver articulações com empresas, órgãos públicos e instituições da
comunidade social para o encaminhamento ao primeiro emprego, recolocação
profissional ou para o primeiro empreendimento profissional ou econômico;
157
m) apoiar os diretórios ou centros acadêmicos legalmente constituídos.
Dentre algumas as atividades executadas pelo setor, cita-se:
a) Apoio Psicopedagógico: O acompanhamento do desempenho discente e o
apoio às suas atividades acadêmicas são da responsabilidade dos coordenadores
de curso, tendo como suporte o núcleo específico;
b) Mecanismos de Nivelamento e Pesquisa: O Centro Universitário Unihorizontes
oferece cursos de nivelamento, a partir de diagnóstico inicial, no primeiro semestre
letivo e aprimoramento dos programas de monitoria e de iniciação científica. O
diagnóstico é realizado nas primeiras semanas do primeiro período letivo dos
cursos, para os alunos ingressantes. Feito o diagnóstico, por turma, o Centro
Universitário Unihorizontes oferece aos alunos aulas de nivelamento, com vistas a
dar-lhes suporte para o desenvolvimento, com êxito, das atividades acadêmicas;
c) Monitorias de disciplinas básicas. No caso específico da Engenharia de
Produção e Engenharia Civilo Centro Universitário Unihorizontes oferece
monitorias de cálculo I, II e III,; Física I e II; Geometria Analítica e Álgebra Linear;
Desenho Técnico e outras que forem solicitados pelos alunos, por meio de seus
representantes. Os monitores são selecionados, capacitados, e remunerados e
disponibilizam 20 horas de monitoria por semana, inclusive aos sábados (12h
presenciais e 8 h para preparação da monitoria. Os horários de monitoria são
disponibilizados nos quadros de aviso da Instituição.
c) Atendimento Extraclasse: O atendimento extraclasse é realizado por todos os
setores do Centro Universitário Unihorizontes a fim de proporcionar ao discente
ambiente adequado ao êxito da aprendizagem.
Os laboratórios podem ser utilizados pelos alunos, fora do horário de aulas, com a
participação de monitores e dos técnicos dos laboratórios, para o reforço da
aprendizagem prática.
158
A biblioteca tem horário de funcionamento durante os três turnos, incluindo os
sábados, para que os alunos possam realizar suas pesquisas bibliográficas,
leituras ou trabalhos em grupo sem prejuízo da presença em sala de aula.
A Coordenação do Curso funciona durante o horário de funcionamento do Centro
Universitário Unihorizontes, aberta a alunos e professores, para a abordagem de
qualquer assunto ligado ao curso e ao desempenho discente;
Ademais, o setor em conjunto com o Comitê de Acessibilidade da IES, promove
ações de acessibilidade e o atendimento prioritário, imediato e diferenciado para a
utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços e
equipamentos acadêmicos, dos sistemas e meios de comunicação e informação
da IES, bem como a disponibilidade de serviços de tradutor e intérprete da Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS.
9.1 Acompanhamento do egresso
O Centro Universitário Unihorizontes tem como objetivo a implementação do
Programa de Acompanhamento de Egressos – PAE. Esse programa tem como
objetivo geral criar mecanismos que permitam a contínua melhoria de todo o
planejamento do processo de ensino aprendizagem.
Quanto aos objetivos específicos do programa, destacam-se:

Promoção de encontros, cursos de extensão, reciclagens e palestras
direcionadas a profissionais formados pelo Centro Universitário Unihorizontes;

Avaliação do desempenho institucional, por meio do acompanhamento da
situação profissional dos ex-alunos;

Manutenção registros atualizados de alunos egressos;

Divulgação da inserção dos alunos formados no mercado de trabalho;
159

Avaliação do desempenho da instituição, através da pesquisa de satisfação
do formando e do acompanhamento do desenvolvimento profissional dos exalunos.
Ações
Para atingir a finalidade do Programa de Acompanhamento de Egressos, o Centro
Universitário Unihorizontes desenvolve as seguintes ações:
a) Cadastro através de um banco de dados:
O cadastro dos alunos egressos do Centro Universitário Unihorizontes é feito a
partir de um formulário específico que dispõe de telefone, endereço e e-mail
atualizados. Nesse cadastro serão contempladas todas as informações do aluno
egresso, o curso realizado, a atuação no mercado de trabalho, as dificuldades
encontradas na profissão, interesse na realização de novos cursos de graduação,
pós-graduação e aperfeiçoamento.
b) Endereço eletrônico:
Criação de um canal de comunicação virtual exclusivo para a comunicação dos
alunos egressos como Centro Universitário Unihorizontes, para que possam sanar
dúvidas, solicitar informações, fazer sugestões ou críticas.
c) Participação em eventos realizados pela Instituição:
Realização de diversos eventos destinados aos alunos egressos, como palestras,
seminários, Semana de Extensão, Semana de Iniciação Científica, Semana do
Projeto Interdisciplinar, os quais serão divulgados através de seus e-mails
cadastrados. Nestes eventos os alunos egressos poderão participar como
ouvintes ou ainda como responsável pela atividade. Neste caso, os alunos terão a
160
oportunidade de relatar suas experiências, vivências, apresentação dos melhores
TCC,
com
a
finalidade
de
integrar
alunos/ex-
alunos/empresas/comunidade/Instituição.
161
10 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR (CASUP)
O Conselho de Administração Superior – CASUP, órgão máximo de natureza
deliberativa,
normativa,
consultiva
e
recursal
do
Centro
Universitário
Unihorizontes, é constituído pelos:
1.
Diretor Geral;
2.
Vice-Diretor;
3.
Diretor de Pós-Graduação e de Pesquisa;
4.
Diretor de Graduação;
5.
Coordenadores dos cursos;
6.
02 (dois) representantes docentes, ou seus respectivos suplentes do
corpo docente dos cursos de graduação e pós-graduação. A eleição dos
representantes será realizada mediante edital expedido pela Diretoria
Geral;
7.
02 (dois) representantes estudantis ou seus respectivos suplentes do
corpo discente dos cursos de graduação e tecnólogos e 01 (um)
representante estudantil e seu respectivo suplente dos cursos de pósgraduação.
8.
01 (um) representante da Entidade Mantenedora, indicado pelo
diretor presidente da mantenedora;
9.
Secretário de Ensino, como secretário do órgão;
O CASUP é presidido pelo Diretor Geral, e na sua ausência pelo seu substituto
regimental. Os representantes efetivos e seus suplentes do corpo docente têm
mandato de 02 (dois) anos e os representantes efetivos e suplentes do corpo
discente tem mandato de 01 (um) ano, vedada em ambos os casos, a recondução
imediata.
Compete ao Conselho de Administração Superior:
I – Zelar pelos objetivos institucionais do Centro Universitário Unihorizontes
e do Instituto Novos Horizontes de Educação Superior e Pesquisa;
162
II – Elaborar e/ou aprovar, nos termos da legislação, as normas acadêmicas
que regerão as atividades de ensino, pesquisa e extensão;
III – Regulamentar, mediante resoluções, os atos normativos internos e os
decorrentes das competências regimentais;
IV – Apreciar o planejamento anual e a proposta orçamentária e o plano de
aplicação de recursos encaminhados pela Diretoria Geral;
V – Propor à entidade mantenedora o planejamento global do Centro
Universitário Unihorizontes e do Instituto e o anteprojeto de orçamento para
o ano seguinte de acordo com a apreciação do inciso anterior:
VI – Exercer o poder disciplinar e decidir, em grau de recurso, os processos
que lhe forem encaminhados pela Diretoria Geral;
VII – Aprovar a criação, modificação e extinção dos cursos de graduação,
seus currículos plenos e suas vagas, programas de pós-graduação em nível
de especialização, mestrado ou doutorado, por proposta da Diretoria Geral,
decidindo as questões sobre a sua aplicabilidade e de acordo com a
aprovação dos órgãos competentes do Ministério da Educação;
VIII – Aprovar o calendário geral das atividades acadêmicas e aprovar as
normas
complementares
à
legislação
sobre
currículos,
matrículas,
transferências, processo de ensino e aprendizagem, avaliação de
desempenho escolar, aproveitamento de estudos, programas de pesquisa e
extensão, regime de dependências, processo seletivo, e de outros assuntos
acadêmicos;
IX – Aprovar os regulamentos dos órgãos internos e as alterações deste
regimento, ouvida a entidade mantenedora, quando for o caso;
X – Apurar responsabilidades do Diretor Geral, Vice-Diretor, Diretor de Pós
Graduação e Pesquisas, e Diretor de Graduação, Coordenadores e outros,
quando por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não
cumprimento da legislação e de regulamentos ou de outras normas internas
complementares;
XI – Deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de
indisciplina coletiva;
163
XII – Intervir, esgotadas as vias ordinárias, nos demais órgãos internos,
avocando a si as atribuições a eles conferidas;
XIII – Decretar o recesso parcial ou total das atividades escolares de cada
curso, ou de todos;
XIV – Resolver os casos omissos no Regimento Interno da Instituição ou de
extrema urgência, ouvindo as partes interessadas, quando necessário;
XV – Exercer as demais atribuições que lhe estejam afetas pela sua
natureza ou por delegação da entidade mantenedora.
O
CASUP
reúne-se,
ordinariamente,
uma
vez
em
cada
semestre,
e,
extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente ou a requerimento da
maioria de seus membros. As decisões do Conselho são tomadas por maioria
simples dos presentes, cabendo ao Presidente, além de membro, o voto de
desempate. Nenhum membro do CASUP pode votar em assunto de seu interesse
pessoal. As deliberações de caráter normativo assumirão a forma de Resolução.
164
11 COLEGIADO DE CURSO
Os Colegiados de Curso são órgãos consultivos e deliberativos constituídos no
âmbito de cada um dos cursos de graduação do Centro Universitário
Unihorizontes. O Colegiado do Curso de Engenharia de Produção é composto
pelos professores com encargos didáticos à época de convocação do colegiado,
por 02 (dois) representantes do corpo discente, eleitos para mandato com duração
anual, e pelo Coordenador do Curso de Engenharia de Produção, que o preside.
O Colegiado de Curso se reúne, ordinariamente, 2 (duas) vezes por semestre e,
extraordinariamente, por convocação da Diretoria Geral, das Diretorias de área e
pelo Coordenador de Curso. As datas das reuniões ordinárias estão previstas no
calendário acadêmico. As sessões são registradas em ata para arquivamento das
deliberações e encaminhamentos tomados. Nos termos do Regimento Interno do
Centro Universitário Unihorizontes, são atribuições do Colegiado de Curso:
I.
Homologar os planos de ensino, programas, bibliografia e ementas
de cada disciplina, conforme as exigências do projeto pedagógico do
curso, antes do início do período letivo;
II.
Sugerir medidas para aperfeiçoar o perfil profissional de cada curso,
em função da evolução e desenvolvimento da área de atuação;
III.
Homologar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos
trabalhos escolares a serem exigidos dos alunos, nas várias
disciplinas do curso, de acordo com o calendário escolar;
IV.
Sugerir
e
propor
para
o
coordenador
do
curso,
cursos
extraordinários, seminários ou palestras julgadas necessárias ou
úteis à formação profissional dos alunos;
V.
Acompanhar o entrosamento das disciplinas do curso, propiciando o
melhor desenvolvimento dos conteúdos programáticos;
VI.
Zelar pela execução das atividades acadêmicas do curso e dos
planos de ensino das disciplinas que o integram;
165
VII.
Propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da
extensão;
VIII.
Sugerir modificações e atualizações do Projeto Pedagógico do curso
quando necessário
IX.
Efetuar a avaliação semestral do desempenho dos respectivos
cursos
166
ANEXOS
ANEXO 01 – GRADE CURRICULAR – ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO -revisão março/2015 ............................................. 16868
ANEXO 02 – BIBLIOGRAFIA ........................................................1733
ANEXO 03 – CARGA HORÁRIA POR NÚCLEO ...........................2544
ANEXO 04 – REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPEVISIONADO
..................................................................................................... 25858
167
ANEXO 01 – GRADE CURRICULAR – ENGENHARIA DE PRODUÇÃO REVISÃO MARÇO/2015
S
1º
1º
1º
1º
1º
1º
1º
2º
2º
2º
2º
DISCIPLINAS
Cálculo Diferencial e Integral
I
Geometria
Analítica
e
Álgebra Linear
Química Geral e Tecnológica
Metodologia Científica
Introdução à Engenharia de
Produção
Geometria Descritiva
ATIVIDADES
INTERDISCIPLINARES I
SUB-TOTAL
CH
(TEO)
1.º SEMESTRE
2º Português Instrumental
ATIVIDADES
2º
INTERDISCIPLINARES II
SUB-TOTAL
Cálculo Diferencial e Integral
III
Física Geral e Experimental
3º
II
3º Administração da Produção
CH
(PRA)
CH
(TOT)
LABORAT.
CRÉD
72 h/a
72 h/a
4
-
72 h/a
72 h/a
4
-
36 h/a
36 h/a
-
36 h/a
36 h/a
2
-
72 h/a
72 h/a
4
-
72 h/a
72 h/a
4
432
2.º SEMESTRE
Cálculo Diferencial e Integral Cálculo Diferencial e
72 h/a
II
Integral I
Cálculo Diferencial e
Integral I Geometria
Física Geral e Experimental I
36 h/a
Analítica e Álgebra
Linear (correquisitos)
Teoria
Geral
da
72 h/a
Administração
Ética para Engenheiros
36 h/a
2º Desenho Técnico
3º
PRÉ-REQUISITO
36 h/a
72 h/a
36 h/a
Química
4
2
24
72 h/a
36 h/a
Física
4
72h/a
4
36 h/a
2
72 h/a
Sala de
Desenho
Geometria Descritiva
36 h/a
-
36 h/a
36 h/a
2
-
72 h/a
72 h/a
4
432
3.º SEMESTRE
Cálculo Diferencial e
72 h/a
Integral II
Física Geral e
36 h/a
Experimental I
72 h/a
36 h/a
72 h/a
4
4
24
72 h/a
36 h/a
72 h/a
4
Física
72 h/a
4
4
168
Estatística
Aplicada
a
Engenharia
Desenho
Auxiliado
por
3º
Computador
ATIVIDADES
3º
INTERDISCIPLINARES III
SUB-TOTAL
3º
4º
4º
4º
4º
4º
5º
5º
5º
5º
5º
5º
72 h/a
Desenho Técnico
36 há
-
72 h/a
432
4.º SEMESTRE
Estatística
aplicada
a Estatística Aplicada a
72 h/a
Engenharia de Produção
Engenharia
Cálculo Diferencial e
Cálculo numérico
72 h/a
Integral II
Ciência e Tecnologia dos
36 h/a
Materiais
Estratégias e Organizações
72 h/a
Física Geral e experimental
36 h/a
III
ATIVIDADES
72 h/a
INTERDISCIPLINARES IV
SUB-TOTAL
432
5.º SEMESTRE
Metrologia e instrumentação
Desenho Técnico
36 h/a
Física Geral e
Eletrotécnica
72 h/a
experimental III
Ciência e Tecnologia
Engenharia dos Materiais
36 h/a
dos Materiais
Resistência e Qualidade dos Cálculo Diferencial e
72 h/a
Materiais
Integral I
Algoritmo e Programação
ATIVIDADES
INTERDISCIPLINARES V
SUB-TOTAL
6º Contabilidade Geral
6º Gestão de Operações
Pesquisa
Operacional
6º Aplicada a Engenharia de
Produção
6º Gestão da Qualidade
72 h/a
36 há
72 h/a
4
Informática
72 h/a
4
4
24
36 h/a
72 h/a
4
72 h/a
4
72 h/a
Materiais
72 h/a
36 h/a
72 h/a
4
4
Eletricidade
72 h/a
4
4
24
36 h/a
36 h/a
72 h/a
Metrologia
4
72 h/a
Eletrotécnica
4
72 h/a
Materiais
4
72 h/a
Cálculo Numérico
72 h/a
72 h/a
-
72 h/a
72 h/a
4
Informática
4
4
432
6.º SEMESTRE
72 h/a
72 h/a
24
72 h/a
72 h/a
4
4
72 h/a
72 h/a
4
72 h/a
72 h/a
4
169
6º
Automação e Controle da
Produção
6º
ATIVIDADES
INTERDISCIPLINARES VI
Eletrotécnica
72 h/a
72 h/a
4
-
72 h/a
72 h/a
4
SUB-TOTAL
432
7.º SEMESTRE
7º Processos de Fabricação I
7º
Planejamento e Controle da
Produção I
7º Gestão de Custos
7º Logística Empresarial
Direito e Legislação
7º
Engenharia
Engenharia dos
Materiais
36 h/a
Administração da
Produção
72 h/a
72 h/a
4
72 h/a
72 h/a
72 h/a
72 h/a
4
4
36 h/a
36 h/a
2
36 h/a
36 h/a
2
72 h/a
72 h/a
4
na
7º Economia Para Engenheiros
7º
8º
8º
8º
8º
8º
9º
9º
ATIVIDADES
INTERDISCIPLINARES VII
SUB-TOTAL
24
-
432
8.º SEMESTRE
Processos
de
Processos de Fabricação II
72h/a
Fabricação I
Planejamento
e
Planejamento e Controle da
Controle da Produção
72 h/a
Produção II
I
Gestão da Cadeia de
72 h/a
Suprimentos
Liderança
e
72 h/a
Desenvolvimento de Equipes
Ergonomia e Segurança do
72 h/a
Trabalho
SUB-TOTAL
360
9.º SEMESTRE
Gestão Ambiental
36 h/a
Empreendedorismo
72 h/a
36 h/a
72 h/a
Laboratório de
processo
4
24
72 h/a
4
72 h/a
4
72 h/a
4
72 h/a
4
72 h/a
4
20
36 h/a
72 h/a
2
4
170
9º Engenharia do Trabalho
72 h/a
72 h/a
4
9º Estratégias de Produção
72 h/a
72 h/a
4
9º Teoria do Controle
72 h/a
72 h/a
4
288 h/a
612
10.º SEMESTRE
288 h/a
16
34
10
Desenvolvimento do Produto
º
72 h/a
72 h/a
4
10
Gestão de Projetos
º
72 h/a
72 h/a
4
Processo de
Fabricação I
72 h/a
72 h/a
4
Optativa I
-
72 h/a
72 h/a
4
Optativa II
-
36 h/a
36 h/a
2
-
36 h/a
36 h/a
2
9º Estágio Supervisionado
SUB-TOTAL
10
º
10
º
10
º
Fabricação Auxiliada
Computador
-
por
10 Trabalho de Conclusão de
º Curso
SUB-TOTAL
TOTAL DISCIPLINAS MINISTRADAS
ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES
TOTAL GERAL
360
4.356
h./a.
200
4.556
h./a.
ou
3.796
horas/rel
ógio
20
242
12
254
OPTATIVA I : vide Rol de disciplinas ofertadas
OPTATIVA II : Vide rol de disciplinas ofertadas
Nota: Todo requisito se transforma em correquesito se o aluno já cursou a
disciplina indicada e não foi aprovado por nota.
171
172
ANEXO 02 – BIBLIOGRAFIA
1º PERIODO
__________________________________________________________________
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
Ementa:
Números reais e Funções reais de uma variável real. Limites. Continuidade.
Derivadas e aplicações. Antiderivadas. Integral Definida. Teorema Fundamental
do Cálculo.
Objetivos de aprendizagem:
Propiciar o aprendizado dos conceitos de limite, derivada e integral de funções de
uma variável real. Propiciar a compreensão e o domínio dos conceitos e das
técnicas de Cálculo Diferencial e Integral. Desenvolver a habilidade de
implementação desses conceitos e técnicas em problemas nos quais eles se
constituem os modelos mais adequados. Desenvolver a linguagem matemática
como forma universal de expressão da Ciência.
Bibliografia Básica:
STEWART, James. Cálculo. Volume 1. 6a ed. Editora Cengage Learning, 2009.
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volume 1. 8a ed. Editora
Bookman, 2007.
FLEMMING, Diva M; GONÇALVES, Miriam B. Cálculo A : funções, limites,
derivação e integração. 6. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2007.
Bibliografia Complementar:
SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. Editora Makron
Books, 1987.
ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. Volume 1. 6.a ed. Editora Bookman,
2000.
173
LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 3ª ed. Editora
Harbra, 1994.
FLEMMING, Diva M; GONÇALVES, Miriam B. Cálculo A (Funções, Limites,
Derivação e Integração). 6ª ed. Editora Prentice-Hall, 2007.
SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 2ª ed. Editora
Makron Books, 1994.
QUÍMICA GERAL E TECNOLÓGICA
Ementa:
Fórmulas e equações químicas. Estequiometria. Leis ponderais. Ligações
químicas. Soluções. Propriedades coligativas. Equilíbrio químico. Equilíbrio iônico.
Produto iônico da água-pH. Gases ideais e reais. Funções orgânicas.
Eletroquímica. Oxi-redução. Corrosão. Laboratório.
Objetivos de aprendizagem:
A disciplina Química Geral e Tecnológica visa proporcionar uma sólida formação
básica, aliada às necessidades das disciplinas posteriores do curso de Engenharia
de Produção. A disciplina também capacita o aluno na habilidade de análise crítica
e resolução de problemas concretos, através de ensaios laboratoriais, viabilizando
o estudo de modelos abstratos e sua extensão genérica a novos padrões e
técnicas de resolução.
Bibliografia Básica:
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida
moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
RUSSEL, John B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. v. 1.
BRADY, James E.; HUMISTON, Gerard E. Química Geral. 2. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 1986. v. 2.
Bibliografia Complementar:
174
ATKINS, PETER; PAULA, JULIO DE. Físico-química. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2012. v. 1.
VLACK, L.H. VAN. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. São Paulo:
Edgard Blücher, 2002.
BRADY, JAMES E. E HUMISTON, GERARD E. Química Geral, V 1. Rio de
Janeiro: LTC Editora, 1998.
MASTERTON, W. L.; SLOWINSKI, E. J.; STANITSKI, C. L. Princípios de Química.
Rio de Janeiro: LTC, 1990.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Ementa:
Ciência, conhecimento e metodologia científica: conceitos básicos, métodos,
pesquisa científica: visão geral das etapas básicas da pesquisa empírica; métodos
de pesquisa e técnicas de coletas de dados; elaboração do projeto de pesquisa:
apresentação, contextualização, problematização, justificativa, objetivos (geral e
específicos), referencial teórico, metodologia do trabalho científico; relato, análise
e interpretação dos dados obtidos na pesquisa. Estrutura e normalização do
trabalho científico, conforme as normas da ABNT.
Objetivos de aprendizagem:
Ao final da disciplina, espera-se que o aluno tenha apreendido e desenvolvido os
princípios do comportamento científico, em cuja base está a busca pelo raciocínio
lógico, disciplina, cuidado para seguir roteiros e orientações e o hábito da análise
crítica. A partir daí, espera-se que ele seja capaz de elaborar um projeto de
pesquisa, identificando suas fases, passos e estrutura, assim como estruturar e
normalizar trabalhos acadêmicos em geral, e monográficos em especial,
contemplando suas partes constituintes, estrutura lógica e normalização, conforme
as regras estabelecidas pela ABNT.
175
Bibliografia Básica:
CERVO, A.L., BERVIAN, P.A., Metodologia Científica, 5ª ed., São Paulo: Prentice
Hall, 2002.
MICHEL, Maria Helena, Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências sociais –
um guia prático para acompanhamento da disciplina e elaboração de trabalhos
monográficos, são Paulo: Atlas, 2005.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração,
6ªª ed., São Paulo: Atlas, 2005.
Bibliografia Complementar:
FRANÇA,J.L. et al, Manual para Normalização de Publicações Técnico-Científicas,
7ª ed., Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
MARTINS, G.A., LINTZ, A., Guia para elaboração de monografias e trabalhos de
conclusão de curso, São Paulo: Atlas, 2000.
PARRA FILHO, D., ALMEIDA SANTOS, J., Metodologia científica, 2ª ed., Rio de
Janeiro: Futura, 1999.
SERRA NEGRA, C.A., SERRA NEGRA, E.M., Manual de trabalhos monográficos
de graduação, especialização, mestrado e doutorado. São Paulo: Atlas, 2003.
TRIVINÕS, A.N.S., Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais – a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Ementa:
Apresentação da Engenharia de Produção. Sistemas de Produção. Engenharia.
Administração e Engenharia de Produção. Áreas de atuação da Engenharia de
Produção. O papel social do engenheiro. Regulamentação profissional. Processo
de estudo e pesquisa.
Objetivos de aprendizagem:
Apresentar ao aluno o campo profissional da engenharia de produção. Fornecer
as características históricas da engenharia de produção, especificando-as em
176
relação ao Brasil. Introduzir os métodos de trabalho do engenheiro de produção
através do relato de estudos de casos.
Bibliografia Básica:
BATALHA, M. O. (org). Introdução à Engenharia de Produção. Rio de Janeiro:
Campus, 2008.
BAZZO, W. A. & Pereira, L. T. V., 1997, Introdução à Engenharia, Editora UFSC.
Florianópolis, 2009.
NETTO, A. A. O.; TAVARES, W. R.; Introdução à Engenharia de Produção.
Florianópolis: Visual Books, 2006.
Bibliografia Complementar:
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 3.ed.
São Paulo: Atlas, 2009.
CONTADOR, J. C. Gestão de operações: a engenharia de produção a serviço da
modernização da empresa. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
DAVIS, M. et al. Fundamentos da administração da produção. 3.ed. Porto Alegre:
Bookman, 2001.
HOLTZAPPLE, M.T. Introdução a Engenharia. Rio de Janeiro. LTC, 2006.
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa. Rio de
Janeiro: Campus, 1997.
GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR
Ementa:
Sistemas de coordenadas. Matrizes. Sistemas de equações lineares. Vetores.
Produto de vetores. Aplicação de vetores ao estudo analítico da reta e do plano.
Espaços vetoriais. Transformações lineares. Autovalores e autovetores. Espaço
com produto interno. Cônicas e quádricas.
Objetivos de Aprendizagem:
Estabelecer os conceitos de Geometria Analítica e Álgebra Linear a fim de levar o
aluno a se familiarizar com a linguagem matemática e com os métodos de
177
construção do conhecimento matemático, bem como, capacitar os alunos para a
resolução de problemas relacionados a área específica de formação.
Bibliografia Básica:
ANTON, H e RORRES, C. Álgebra Linear com aplicações, 8 ed. Porto Alegre,
Bookmam, 2001
CAMARGO,I. & BOULOS, P. Geometria Analítica, 3ª. Ed. São Paulo. Makroon
Books, 2005.
LAY, David C. Álgebra Linear com Aplicações . 2ª Ed. LTC, 2005
Bibliografia Complementar:
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. vol.I. São Paulo: Harbra, 1994.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. vol.II. São Paulo: Harbra, 1994.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. Vol. 1 e 2. 2. ed. São
Paulo: Makron Books do Brasil, 1994.
WINTERLE,P &. STEINBRUCH, A. Álgebra Linear, 3ª. Ed. São Paulo. Makroon
Books,2006.
WINTERLE,P &. STEINBRUCH, Geometria Analítica, 2ª. Ed. São Paulo. Ed. São
Paulo. Makroon Books, 2006.
GEOMETRIA DESCRITIVA
Ementa:
Sistemas de projeção. Ponto, reta e plano. Pertinência e posições relativas.
Métodos Descritivos. Geração de superfícies. Seção e desenvolvimento.
Representação de sólidos. Interseção de Planos e sólidos. Interseção de sólidos.
Objetivos de Aprendizagem:
178
Possibilitar ao aluno a capacidade de visualizar no espaço e transpor para épura
superfícies elementares interceptadas entre si e seccionadas por planos bem
como seu desenvolvimento e sua planificação
Bibliografia Básica:
PEIXOTO, Virgulio Vieira, SPECK, Henderson José. Manual básico de desenho
técnico. 6ª ed. Florianópolis: UFSC. 2010.
PAPAZOGLOU, Rosarita Steil, RIBEIRO, Claudia Pimentel Bueno do Valle.
Desenho técnico para engenharias. Curitiba: Juruá. 2008.
PRÍNCIPE, A. dos R. Noções de Geometria Descritiva ? Volume I. São Paulo:
Nobel, 2002.
Bibliografia Complementar:
FERREIRA, Patrícia. Desenho de Arquitetura. 2ª ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo
Milênio, 2008.
MONTENEGRO, G. Geometria Descritiva. São Paulo: Edgard Blucher, 1991.
WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. Vol. 1 e 2. 2. ed. São
Paulo: Makron Books do Brasil, 1994.
WINTERLE,P &. STEINBRUCH, A. Álgebra Linear, 3ª. Ed. São Paulo. Makroon
Books,2006.
WINTERLE,P &. STEINBRUCH, Geometria Analítica, 2ª. Ed. São Paulo. Ed. São
Paulo. Makroon Books, 2006.
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES I
O tema do Projeto Interdisciplinar para o 1º (primeiro) semestre do curso de
Engenharia de Produção é “ O papel do engenheiro de produção na sociedade”
Bibliografia Básica:
179
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
Bibliografia complementar:
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
180
2º PERIODO
__________________________________________________________________
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Ementa:
Técnicas de Integração. Aplicações de Integral. Funções Reais de Várias
Variáveis Reais: derivada parcial, regra da cadeia, planos tangentes, derivadas
direcionais e gradiente, extremos relativos e absolutos, multiplicadores de
Lagrange, aplicações. Teoria de Séries: definição, exemplos, testes de
convergência, séries de potência, séries de Taylor.
Objetivos de aprendizagem:
Propiciar o aprendizado das técnicas do Cálculo Integral de funções de uma
variável real. Propiciar a compreensão e o domínio dos conceitos e das técnicas
de Cálculo Diferencial em várias variáveis reais. Propiciar o aprendizado da Teria
de Séries. Desenvolver a habilidade de implementação desses conceitos e
técnicas em problemas nos quais eles se constituem os modelos mais adequados.
Desenvolver a linguagem matemática como forma universal de expressão da
Ciência.
Bibliografia Básica:
STEWART, J. Cálculo, vols 1 e 2; Cengage/Pioneira Thomson Learning, 6ª
edição, 2009.
BOYCE, W. e DIPRIMA, R., Equações Diferenciais Elementares e Problema de
valores de contorno. 6ª edição revista; LTC, 2010.
HALLET, Hughes et al, Cálculo de uma Variável. Rio de Janeiro: Editora LTC,
2004.
Bibliografia Complementar:
ANTON, H., Cálculo: um novo horizonte, Vol. 2, 6ª ed. Porto Alegre: Bookman,
2000.
181
LEITHOLD, L., O Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 2. São Paulo: HARBRA,
2000.
FLEMMING, Diva Marília e Buss, Mirian G., Cálculo A, 6ª edição, Pearson Edit,
2006.
SIMMONS, G.F., Cálculo com Geometria Analítica, 2ª Ed., Vol. 2. McGraw-Hill,
1995.
THOMMAS, G. B., Cálculo, vols. I e II, 11ª edição. São Paulo: Addison Wesley.
2008.
ÉTICA PARA ENGENHEIROS
Ementa:
Fundamentos e conceituação filosófica de moral, ética e valores; Ética, moral e
valores sociais, ambientais e econômicos; Princípios e fundamentos da Ética. O
Código de Ética Profissional do engenheiro; A Engenharia e o mercado de
trabalho.
Objetivos de aprendizagem:
Propiciar aos acadêmicos conhecimentos acerca das responsabilidades técnicas e
civis, numa perspectiva da ética e do exercício profissional no papel de sujeitos
participantes das mudanças sócio-econômicas.
Bibliografia Básica:
SÁ, Antônio Lopes. Ética Profissional. 9ª Ed. São Paulo. Atlas, 2009.
VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 9.ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
SÁNCHEZ-VÁZQUES, Adolfo. Ética. 29.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2007.
Bibliografia Complementar:
182
G. Piazza, Fundamentos de ética e exercício profissional em engenharia,
arquitetura e agronomia, Brasília: Ed. CONFEA, 2000.
E.F. Macedo, “Manual do profissional”, 4ª Ed., Brasília: Ed. CONFEA, 1999.
RODRIGUES, Carla; SOUZA, Herbert José de,.Ética e Cidadania. 12.a ed. São
Paulo: Moderna, 1997.
CONFEA. Código de ética profissional Brasilia: CONFEA, 2002.
Código de Ética do Engenheiro – CONFEA/CREA (resolução 205 do CONFEA, de
30/07/1971).
CONFEA Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Resolução nº1002/2002.
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I
Ementa:
Introdução à Física. Análise dimensional. Cinemática vetorial e Dinâmica da
partícula. Conservação do momento linear. Colisões. Trabalho e energia.
Conservação de energia mecânica. Estática, Momento angular e torque. Campo
gravitacional.Cinemática e Dinâmica de rotação;- Conservação do Momentum
Angular; Gravitação; Estática dos Fluidos; Dinâmica dos Fluidos.
Objetivos de aprendizagem:
Proporcionar aos estudantes uma boa compreensão do modo como se analisam
os fenômenos físicos, exemplificados por meio de aplicações e situações
especificas. Contribuir para a aprendizagem de conceitos mais amplos, facilitando
o desenvolvimento de raciocínio lógico através da compreensão de fenômenos
físicos e resolução de problemas relacionados à Mecânica.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. FUNDAMENTOS DE FISICA:
mecânica Vol 1, 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
HIBBELER, Russell C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2012.
183
MOSCA, Gene; TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros: mecânica,
oscilações e ondas. Vol 1, 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Bibliografia Complementar:
YOUNG, H.D.; FREEDMAN,R.A. Física 1: Mecânica, 12ª Ed., São Paulo: Pearson
Addison Wesley, 2008.
BEER,F.P. ; JOHNSTON, E.R.“Mecânica vetorial para engenheiros: estática”, 5ª
Ed., São Paulo: Pearson Makron Books, 1994.
NUSSENZVEIG, H.M. . Curso de física básica 1, 4ª Ed., São Paulo: Editora
Edgard Blücher, 2002. V 1.
RAMALHO, F.; FERRARO, N.G.; SOARES, P.A.T. “Os fundamentos da física, v.
1”, 10ª Ed., São Paulo: Moderna, 2008.
DESENHO TÉCNICO
Ementa:
Interpretação e elaboração de esboços e desenhos técnicos por meio manual.
Conceitos básicos do desenho geométrico. Normas gerais de desenho técnico.
Sistemas de projeções. Introdução à representação dos elementos do projeto
arquitetônico.
Objetivos de aprendizagem:
Conhecer os materiais e normas utilizadas em desenho técnico; Compreender as
vistas ortográficas, cortes e secções de um objeto e sua representação em
perspectiva; Com base nestas competências espera-se que os discentes
apresentem ao final da disciplina as seguintes habilidades: Compreensão de um
desenho técnico (leitura de projeto); Elaborar desenhos técnicos;
Bibliografia Básica:
PEIXOTO, Virgulio Vieira; SPECK, Henderson José. Manual básico de desenho
técnico. 7. ed. Florianópolis: UFSC, 2013.
184
PAPAZOGLOU, Rosarita Steil; RIBEIRO, Claudia Pimentel Bueno do Valle.
Desenho técnico para engenharias. Curitiba: Juruá, 2008.
SILVA, Arlindo et al. Desenho técnico moderno. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
Bibliografia Complementar:
MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico
mecânico. São Paulo: Hemus, 1977.
FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. – Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. Editora
Globo, 2002.
CAVALLIN, José. Lições de geometria descritiva. 4. ed. Curitiba: UFPR. 1968.
PUTNOKI, J. C. Elementos de geometria e desenho geométrico. Editora Scipione,
Vol 1, 2 e 3. 4ª edição, São Paulo, SP.
GIONGO, A. R. – Curso de Desenho Geométrico. Editora Nobel, 1990.
BRAGA, T. – Desenho Linear Geométrico. Editora Ícone, 1997.
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Ementa:
Leitura e compreensão de textos pertencentes a gêneros variados. Análise
linguística, discursiva e situacional de gêneros textuais a partir da leitura de textos
autênticos.
Abordagem
pontual
de
elementos
linguísticos,
discursivos
e
situacionais que permitam ao aluno produzir textos orais e escritos adequados a
diferentes gêneros e situações de comunicação da área de Engenharia Mecânica.
Objetivos de Aprendizagem:
Desenvolver a competência comunicativa do aluno como produtor e intérprete de
comunicação em língua oral e escrita, especialmente em relação a textos
necessários a seu desempenho acadêmico e profissional. O aluno, ao final, será
capaz de produzir textos com clareza, objetividade, precisão e coerência e de
desenvolver uma leitura autônoma e proficiente.
Bibliografia Básica:
185
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrecer,
aprendendo a pensar. 26.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
MOYSÉS, Carlos A. Língua portuguesa: atividades de leitura e produção de texto.
2.ed.rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008.
MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental para cursos de contabilidade,
economia e administração. . 4.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Bibliografia Complementar:
SCHOCAIR, Nelson M. Gramática moderna da língua portuguesa: teoria e prática
: 4.ed. rev. e ampl. Niterói: Impetus, 2010.
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA
DE
NORMAS
TÉCNICAS.
NGR
10520:
Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NGR 6023: Referências:
Elaboração. Rio de Janeiro, 2000.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1986.
MENDONÇA, Leda Moreira Nunes et al. Guia para apresentação de trabalhos
acadêmicos na UFG. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, Pró-Reitoria de
Pesquisa e Pós-Graduação, 2005.
SAVIOLI, Francisco Platão e FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação.
São Paulo: Ática, 1997.
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Ementa:
Administração e as Organizações; Pensamento Administrativo na Era Moderna:
Escola da Administração Científica, Escola Clássica da Administração, Escola das
Relações Humanas, Teoria dos Sistemas, Teoria Contingencial; Pensamento
Administrativo
Organizações;
na
Era
Liderança
Contemporânea;
e
Perspectivas
Comunicação,
em
Estrutura
Análise
das
Organizacional,
Comportamento e Cultura Organizacional, Tomada de decisão, Diagnóstico e
Mudança Organizacional.
186
Objetivos de Aprendizagem:
Capacitar o aluno à compreender a importância dos conceitos e práticas
administrativas desenvolvidos ao longo do tempo e sua adaptação para os dias
atuais, construindo uma visão integrada da necessidade da aplicação da ciência
ao processo administrativo, bem como do aproveitamento dos conhecimentos
adquiridos solução de problemas atuais
Bibliografia Básica:
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. Edição Compacta.
Rio de Janeiro: Campus, 2004.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 6a ed. São Paulo:
MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo:
Pioneira e Thomson Learning, 2002.
Bibliografia Complementar:
DAFT, R. L. Organizações: teoria e projetos. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2003.
HALL, R. H. Organizações: estruturas, processos e resultados. São Paulo:
Prentice Hall, 2004.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração. 4a ed. São Paulo: Atlas,
2004.
MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 2002.
WOOD Júnior, T.; Mudança Organizacional. São Paulo: Atlas, 2002.
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES II
O tema do Projeto Interdisciplinar para o 2º (segundo) semestre do curso de
Engenharia de Produção tem como tema “Competitividade da Indústria Brasileira”
Bibliografia Básica:
187
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
Bibliografia complementar:
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
188
3º PERIODO
__________________________________________________________________
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
Ementa:
Histórico. Conceitos e Estrutura da Administração de Produção. Sistemas de
Produção. Planejamento e Controle a Produção. Desenvolvimento de Novos
Produtos. Técnicas Modernas de Administração de Produção. Manutenção
Industrial. Balanceamento da Produção. Qualidade e Produtividade. Modelos de
Qualidade. Competitividade.
Objetivos de Aprendizagem:
Esta disciplina tem como objetivo genérico abordar os sistemas de administração
da produção, como parte de um sistema maior e mais complexo, com orientação
voltada para as necessidades básicas do administrador. De forma específica,
destacam-se os seguintes objetivos; apresentar e ensinar conceitos fundamentais
na área operacional e apresentar a estrutura de relações entre as várias subfunções dentro da área operacional.
Bibliografia Básica:
SLACK, N. et al. Administração de produção: edição compacta. São Paulo: Atlas,
1999.
TUBINO, D.F. Manual de planejamento e controle da produção. 2ª ed., São Paulo:
Atlas, 2000.
DAVIS, MARK M. et al. Fundamentos da Administração da Produção. 3a. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2001.
GAITHER, N.; FRAIZER, G. Administração da Produção e Operações. 8a. ed. São
Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2001.
Bibliografia Complementar:
189
HEIZER, J.; RENDER, B. Administração de Operações: Bens e Serviços. Rio de
Janeiro: LTC Editora S.A., 2000.
MARTINS, P. G. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2001.
MOREIRA, D.A. Administração de produção e operações. 5ª ed., São Paulo:
Pioneira, 2000.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III
Ementa:
Campos Vetoriais. Parametrização de Curvas. Integrais Múltiplas. Mudança de
Variáveis em Integrais Múltiplas. Integrais de Linha. Teorema de Green. Integrais
de Superfície. Teorema de Stokes. Teorema de Gauss (teorema da divergência).
Aplicações.
Objetivos de aprendizagem:
Propiciar o aprendizado dos conceitos de campos vetoriais, integrais duplas e
triplas, integrais de linha e integrais de superfície. Desenvolver a habilidade de
implementação desses conceitos em problemas nos quais eles se constituem os
modelos mais adequados. Desenvolver a linguagem matemática como forma
universal de expressão da Ciência.
Bibliografia Básica:
STEWART, James. Cálculo. Volume 2. 6 ed. (2009) Editora Cengage Learning.
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. Volume 2. 8a ed. (2007)
Editora Bookman.
ROGAWSKI, Jon. Cálculo. Tradução de Claus Ivo Doering. Porto Alegre:
Bookman, 2009. v. 1.
Bibliografia Complementar:
PINTO, Diomara. MORGADO, M. Cândida Ferreira. Cálculo Diferencial e Integral
de Funções de Várias Variáveis. 3.a ed. Editora UFRJ. 2005.
190
ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. Volume 2. 6.a ed. Editora Bookman.
2000.
LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 1. 3ª ed. Editora
Harbra. 1994.
FLEMMING, Diva M; GONÇALVES, Miriam B. Cálculo B. 6ª ed. Editora Pearson.
2007.
SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com Geometria Analítica. Volume 2. 2ª ed. Editora
Makron Books. 1994.
DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR
Ementa:
Metodologia de desenvolvimento de projeto. Processos de representação de
projeto; Sistemas de Coordenadas e projeções: vistas principais, vistas especiais,
vistas auxiliares; Projeções a partir de perspectiva, projeções a partir de modelos;
Projeções cilíndricas e ortogonais; Fundamentos de geometria descritiva;
Utilização de escalas. Normas e convenções de expressão e representação de
projeto; normas da ABNT. Desenvolvimento de projeto arquitetônico; Elaboração
de plantas, cortes, fachadas, diagrama de cobertura, situação, perfil de terreno;
definições de parâmetros e nomenclaturas de projeto arquitetônico; estudo de
viabilidade física, noções de topografia, noções de estrutura, projeto e
engradamento de telhado, detalhes. Ferramentas de computação gráfica e projeto
assistido por computador aplicado a projetos de engenharia; Utilização de
software de computação gráfica para desenvolvimento de projetos. Modelagem
tridimensional;
Concepção
e
desenvolvimento
do
modelo
geométrico
tridimensional da edificação. Simulação tridimensional; Prototipagem digital,
aplicação de elementos de realidade virtual, luz, estudos de insolação, aplicação
de material, textura; animação e trajetos virtuais. BIM (Building Information
191
Modeling); utilização do modelo tridimensional para documentação e cálculos.
Aulas práticas em laboratório.
Objetivos de Aprendizagem:
Capacitar o aluno para interpretar e desenvolver projetos de engenharia com
ênfase em projeto arquitetônico; desenvolver a visão espacial; utilizar instrumentos
de elaboração de projetos de engenharia assistido por computador com a
utilização de computação gráfica; representar projetos de engenharia de acordo
com as normas e convenções da expressão gráfica como meio de comunicação
dos engenheiros; elaborar modelos tridimensionais com simulação e prototipagem
digital.
Bibliografia Básica:
NEUFERT, Ernst. Arte de Projetar em Arquitetura. 7ª ed. São Paulo: Gustavo Gili,
Barcelona, 2004.
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. 3a ed. São Paulo: Ed. Edgard
Blucher Ltda, 2005.
Montenegro, Gildo A.. Desenho Arquitetônico. 4ª. Ed. Edgard Blucher, São Paulo,
2001.
Bibliografia Complementar:
GIESECKE, F. E. et al. Comunicação Gráfica Moderna. Porto Alegre: Bookman.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (Diversas Normas na Área de
Desenho).
CAPOZZI, D. Desenho Técnico – teoria e exercícios. São Paulo: Laser Press.
GIESECKE, F. E. et al. Comunicação gráfica moderna. Porto Alegre: Bookman.
CHING,
Francis,
D.
K.
Representação
Gráfica
em
Arquitetura.
Porto
Alegre:Bookman, 2000.
Autodesk, AutoCAD – Reference Manual, Autodesk, CA.
ESTATÍSTICA APLICADA A ENGENHARIA
192
Ementa:
Introdução à Estatística. População e amostra. Classificação das variáveis. Tipos
de amostragem. Representação tabular e gráfica. Medidas de tendência central,
de variabilidade, de assimetria e curtose. Regressão e correlação. Análise de
dados via software estatístico.
Objetivos de Aprendizagem:
Capacitar o aluno para a coleta, organização, análise e interpretação dos dados
aplicados à Engenharia, utilizando os conceitos básicos de Estatística.
Bibliografia Básica:
TRIOLA, MARIO F. Introdução à Estatística. LTC, 2008.
BARBETTA, Pedro Alberto; REIS, Marcelo Menezes; BORNIA, Antônio César.
Estatística: para cursos de engenharia e informática. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística aplicada: economia, administração
e contabilidade. 9.ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.
Bibliografia Complementar:
DANTAS, C.A.B. Probabilidade: Um Curso Introdutório. 2.ed. São Paulo: EDUSP,
2000.
DEVORE, J.L. Probabilidade e Estatística: para engenharia e ciências. São Paulo:
Pioneira Thomson, 2006.
HINES, W.W.; et al. Probabilidade e Estatística na Engenharia. 4.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2006.
MAGALHÃES, M.N.; LIMA, A.C.P. Noções de Probabilidade e Estatística. São
Paulo: EDUSP, 2004.
MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C; HUBELE, N. F. Estatística aplicada à
engenharia. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. Estatística aplicada e probabilidade para
engenheiros. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
193
MORETTIN, L. G. Estatística básica . São Paulo: Pearson Makron Books, 2005. v.
2.
FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II
Ementa:
Princípios de eletrostática e do magnetismo. Campo gravitacional, elétrico e
magnético. Condutores em equilíbrio eletrostático. Potencial gravitacional, elétrico
e magnético. Introdução ao meio continuo. Corrente elétrica: condutores,
resistores, capacitores e dielétricos. Força eletromotriz. Circuitos de corrente
continua. Campo eletromagnético. Indutância. Corrente alternada.
Objetivos de aprendizagem:
Embasar o acadêmico com os conceitos essenciais da teoria básica do
eletromagnetismo e da eletricidade, aplicados a sistemas elétricos convencionais.
Bibliografia Básica:
MARKUS, Otávio. Circuitos elétricos: corrente contínua e corrente alternada. 3. ed.
São Paulo: Érica, 2003.
CAPUANO, Francisco G.; MARINO, M. A. M. Laboratório de Eletricidade e
Eletrônica. 24. ed. Rio de Janeiro: Editora Érica, 2011
GUSSOW, M.. Eletricidade básica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2009.
Bibliografia Complementar:
MARKUS, Otávio. Circuitos elétricos: corrente contínua e corrente alternada. 7ª.
ed. São Paulo: Érica, 2007.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. 9ª. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2012.v.3.v.4.
QUEVEDO, C. P. Circuitos Elétricos e Eletrônicos. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2000.
194
RAMALHO et al. Os Fundamentos da Física. 8. ed. São Paulo: Moderna, 2009.
v.3.
TREFIL, J.; HAZEN, R. Física para cientistas e engenheiros. 5. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2006. v.3. v.4.
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES III
O tema do Projeto Interdisciplinar para o 3º (Terceiro) semestre do curso de
Engenharia de Produção é “Inovações Tecnológicas em Engenharia de Produção”
195
4º PERIODO
__________________________________________________________________
CÁLCULO NUMÉRICO
Ementa:
A posição e as contribuições do Cálculo Numérico no desenvolvimento científico e
tecnológico, com ênfase nas Engenharias. Teoria de erros. Zeros de funções e
zeros reais de polinômios. Solução de sistemas lineares: métodos diretos e
iterativos. Ajuste de curvas. Interpolação. Integração numérica. Resolução
numérica de equações diferenciais ordinárias. Exemplos de aplicações do Cálculo
Numérico na Engenharia. Aulas práticas em laboratório.
Objetivos de aprendizagem:
Introduzir o aluno na área da Análise Numérica e do Cálculo Numérico, tornando-o
capaz de analisar e aplicar algoritmos numéricos em problemas reais, codificandoos em uma linguagem de alto nível a fim de resolver problemas de pequeno e
médio porte em Ciência e Tecnologia.
Bibliografia Básica:
FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. 1a Ed. Prentice Hall, 2006.
ARENALES, Selma Helena de Vasconcelos; DAREZZO, Artur. Cálculo numérico:
aprendizagem com apoio de software. São Paulo: Thomson Pioneira, 2007.
BURIAN, Reinaldo; LIMA, Antonio Carlos. Cálculo numérico. Rio de Janeiro: LTC,
2007.
Bibliografia Complementar:
Barroso, L.C.; Araújo Barroso, M.M.; Ferreira Campos F.; Bunte de Carvalho, M.L.
e Maia, M.L. Cálculo Numérico. Ed. McGraw Hill, 1993, São Paulo.
RUGGIERO, Márcia A. G., LOPES, Vera L. R. Cálculo Numérico – Aspectos
teóricos e computacionais. 2a Ed. Pearson, 1996.
196
SPERANDIO, Décio, MENDES, João T., SILVA, Luiz H. M. Cálculo numérico –
características matemáticas e computacionais dos métodos numéricos. 1a Ed.
Prentice Hall. 2003.
PUGA, Leila, PUGA PAZ, Álvaro, TÁRCIA, José Henrique M. Cálculo Numérico.
1a Ed. LCTE, 2008.
Cláudio, D. M. e Marins, J.M. Cálculo Numérico Computacional. Ed. Atlas, 2°Ed.,
São Paulo, 1994.
ESTATÍSTICA APLICADA À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Ementa:
Teoria dos Conjuntos. Definições de Probabilidade. Probabilidade condicional.
Independência. Teorema de Bayes. Variáveis aleatórias discretas e contínuas.
Principais modelos probabilísticos discretos e contínuos. Variáveis aleatórias
multidimensionais. Aplicações de probabilidade à teoria de confiabilidade..
Estimação: propriedades e métodos de estimação. Teste de hipóteses para uma
população: proporção, média e variância. Inferência para duas populações:
amostras dependentes e independentes. Inferência para várias populações:
análise de variância e comparações múltiplas. Análise de aderência e associação.
Noções de controle estatístico de qualidade: gráficos de controle para variáveis e
atributos.Análise de dados via SOFTWARE estatístico.
Objetivos de Aprendizagem:
Apresentar os conceitos fundamentais da teoria das probabilidades. Capacitar os
alunos a adotarem os principais modelos probabilísticos discretos e contínuos em
aplicações na Engenharia de Produção.
Bibliografia Básica:
DANTAS, C.A.B. PROBABILIDADE: Um Curso Introdutório, 2ª edição, Editora
EDUSP, 2000.
Magalhães, M.N. e Lima, A.C.P. Noções de Probabilidade e Estatística. 5ª edição.
São Paulo: USP, Instituto de Matemática e Estatística. 2002.
197
Bibliografia Complementar:
MAGALHÃES,
M.N.;
LIMA,
A.C.P.
NOÇÕES
DE
PROBABILIDADE
E
ESTATÍSTICA, 6ª edição, Editora EDUSP, 2004.
YATES, R.D.; GOODMAN, D.J. Probability and Stochastic Processes. John Wiley
& Sons, 1999.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
Ementa:
Introdução à estrutura dos materiais, estrutura e ligação atômica, estrutura dos
sólidos cristalinos. Nucleação e crescimento de grão. Imperfeições em sólidos,
Difusão, Discordância, Mecanismos de aumento de resistência. Deformação a
quente e a frio dos metais. Diagramas de Fase. Técnicas de preparação
metalográfica. Propriedades mecânicas dos aços: Tração, Dureza, Impacto,
Fadiga, Fluência. Diagrama Fe-C e transformação de fases. Microestruturas de
equilíbrio de aços Carbono. Tratamentos térmicos de ligas metálicas, Diagramas
TTT, Têmpera. Microestrutura de aços normalizados/temperados. Têmpera e
revenido dos aços carbono e ferramenta/meios de resfriamento. Microestruturas
dos aços temperados e revenidos/aço ferramenta. Temperabilidade. Ensaio
Jominy. Aços Inoxidáveis: Tipos, Propriedades, Microestruturas. Ferros Fundidos:
Tipos, Propriedades, Microestruturas. Seleção de ligas Metálicas.
Objetivos de Aprendizagem:
Fornecer ao aluno conhecimento sobre materiais aplicados em componentes e
estruturas mecânicas e as modificações de propriedades através dos processos
de tratamento térmico.
Bibliografia Básica:
VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência e Tecnologia de Materiais. São Paulo:
Campus, 1994.
198
CALLISTER JR., WILLIAM D. Ciência e Engenharia dos Materiais: uma
introdução. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
GARCIA, A., SPIM, J.A., SANTOS, C.A. Ensaio dos Materiais, LTC Editora, 2000.
Bibliografia Complementar:
ASKELAND, D.R.; PHULE, P. The science & engineering of materials. New York:
Thomson, 2005.
ASM – Atlas of microstructures of industrial alloys – metals handbook, vol. 7.
BRIAN, S. M. An Introduction to Materials Engineering and Science: For Chemical
and Materials Engineers. New York: John Wiley & Sons, 2004.
HUMMEL, R.E. Understanding Materials Science. New York Springer Verlag,
2004.
SHACKLEFORD, W.D. Introduction to Materials Science for Engineers. 6ed. New
Jersey:Prentice Hall, 2005.
ESTRATÉGIAS DAS ORGANIZAÇÕES
Ementa:
Contextualização e definição de estratégia. Ambiente externo das organizações.
As escolas e as tipologias de estratégia. Etapas para a formulação,
implementação e acompanhamento das estratégias.
Objetivos de aprendizagem:
Proporcionar aos alunos o conhecimento acerca da Gestão Estratégica das
Organizações discutindo e aprofundando questões teórico- práticas e capacitando
o aluno para a prática, a pesquisa e a visão crítica nesta área de conhecimento.
Bibliografia Básica:
HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HOSKISSON, R. E. Administração estratégica. São
Paulo: Centage Learning, 2008.
199
MINTZBERG, H. & QUINN, J.B. O processo estratégico. 3ªed. Porto Alegre:
Bookman, 2001.
THOMPSON, A. A. Jr. Administração estratégica. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
Bibliografia Complementar:
WHITTINGTON, Richard. O que é estratégia.São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2002.
AAKER, David.A. Administração estratégica de mercado. 5ed. Porto Alegre:
Bookman, 2001.
ANSOFF, H.I. e McDONNELL, E.J. Implantando a administração estratégica. SP:
Atlas, 1993.
BARNEY, J.B.& HERSTERLY, W.S. Administração estratégica e vantagem
competitiva. SP: Pearson Prentice Hall, 2007.
CERTO, S.C. e PETER, J.P. Administração estratégica: planejamento e
implementação da estratégia. São Paulo:
HARRISON, Jeffrey S. Administração estratégica: de recursos e relacionamentos.
Porto Alegre: Bookman, 2005.
MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce e LAMPEL, Joseph. Safári de
estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre:
Bookman, 2000.
F[ISICA GERAL E EXPERIMENTAL III (energia e eletricidade)
Ementa:
Noções sobre geração, transmissão, distribuição e utilização de energia elétrica;
Introdução às fontes de suprimentos de energia elétrica;Força elétrica; campo
elétrico; lei de Coulomb; lei de Gauss; potencial elétrico; energia eletrostática e
capacitância; corrente elétrica; circuitos de corrente contínua; resistência e teoria
microscópica da condução elétrica; campo magnético; lei de Gauss para o
magnetismo; lei de Ampare; fluxo magnético; lei de Faraday; indutância; energia
magnética; circuitos de corrente alternada.
200
Objetivos de Aprendizagem:
Qualificar o graduando na compreensão de fenômenos físicos e solução de
problemas em física básica relacionados aos temas; Eletrostática, Eletrodinâmica
e Eletromagnetismo.
Bibliografia básica:
BOYLESTAD, R. Introdução à análise de circuitos. 10.ed. São Paulo: Prentice
Hall,2004.
BOYLESTAD, R., NASHELSKY, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.
8.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
Halliday, D., Resnick, R., Krane, K.S. Física 3, 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006.
Bibliografia Complementar:
Young, H.D., Freedman, R.A. Física III: eletromagnetismo, 10ª Ed., São Paulo:
Pearson Addison Wesley, 2004.
Tipler, P.A., Mosca, G. Física para cientistas e engenheiros, v. 2: eletricidade e
magnetismo, 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006.
Hayt, W.H., Buck, J.A. Eletromagnetismo, Rio de Janeiro: LTC, 2003.
AHMED, A. Eletrônica de potência. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
NILSON, J. W. RIEDEL, S.A. Circuitos elétricos. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
EDMINISTER, J.A. NAHVI, M. Circuitos elétricos. Porto Alegre: Bookman, 2005.
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES IV
O tema do Projeto Interdisciplinar para o 4º (quarto) semestre do curso de
Engenharia de Produção é “Produção de Classe Mundial”
Bibliografia Básica:
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
201
Bibliografia complementar:
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
202
5º PERIODO
__________________________________________________________________
ALGORITMO E PROGRAMAÇÃO
Ementa:
Fundamentos de lógica de programação; Conceito de algoritmo; Lógica de
programação e programação estruturada. Linguagem de Programação Pascal:
História; Pascal como linguagem de programação; Conceitos básicos; Estrutura de
um programa Pascal. Fundamentos da Linguagem Pascal: Comentários;
Identificadores; Palavras reservadas; Variáveis e constantes; Tipos de dados
primitivos; Atribuições e inicializações; Convenções entre tipos primitivos;
Operadores aritméticos; Exponenciação; String; Lendo e escrevendo variáveis;
Formatação e saída; Estrutura de seleção; Estrutura de repetição; Arrays e
Métodos.
Objetivos de aprendizagem:
Capacitar o aluno para solucionar problemas pertinentes à atividade profissional
de um Engenheiro, com maior rapidez e com maior precisão, através de uma
seqüência lógica e estruturada, utilizando se necessário, uma linguagem de
programação adequada.
Bibliografia Básica:
ASCENCIO, A. F. G. & CAMPOS, E. A. V. Fundamentos da programação de
computadores. 2. ed. São Paulo: Pearson Education, 2007.
FURGERI, S. Java 2: ensino didático. 4. ed. São Paulo: Érica, 2005.
PUGA, S. & RISSETTI, G. Lógica de programação e estruturas de dados com
aplicações em java. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
Bibliografia Complementar:
DEITEL, H. M. & DEITEL, P. J. Java: como programar. 6. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2005.
203
RODRIGUES FILHO, R. Desenvolva aplicativos com Java 2. São Paulo: Érica,
2005.
VILARIM, G. Algoritmos – Programação para iniciantes. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2004.
ZIVIANI, N. Projeto de algoritmos. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005.
METROLOGIA E INSTRUMENTAÇÃO
Ementa:
Metrologia: conceitos básicos; estrutura metrológica e sistema internacional de
unidades; medir: processo de medição e obtenção de resultados; sistema
generalizado de medição; incerteza de medição; definições, fontes de erro,
interpretação e cálculo; causas de erro e seus tratamentos; combinação e
propagação de erros; calibração de sistemas de medição; medição de
comprimento, temperatura, pressão e grandezas elétricas; outras grandezas;
metrologia e chão de fábrica: técnicas de medição por coordenadas, controle
estatístico de processo.
Objetivos de Aprendizagem:
Dar condições ao aluno de se relacionar tecnicamente adotando conceitos
metrológicos corretos, além de capacitá-lo para desenvolver atividades de
medição e calibração das principais grandezas dentro dos princípios adequados
de confiabilidade e rastreabilidade metrológicas.
Bibliografia Básica:
ALBERTAZZI & SOUSA – Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial –
Editora Manole.2004.
GONZÁLES, C.G. Metrologia. 2ª ed. México: McGraw-Hill, 1998, 446 p.
LIRA, F.A. Metrologia na Indústria. 3ª ed. São Paulo: Érica, 2004, p. 246.
Bibliografia Complementar:
204
NBR 8197. Materiais metálicos – Calibração de instrumentos de medição de força
de uso geral. Rio de Janeiro: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas,
2002.
NBR ISO/IEC 17025 – Requisitos gerais para competência de laboratórios de
ensaios e calibração. Rio de Janeiro: ABNT – Associação Brasileira deNormas
Técnicas, 2006.
NM 146-1:98. Materiais metálicos – Dureza Rockwell – Parte 1: Medição de
dureza Rockwell (escalas A,B,C, D, E, F, G, H e K) e Rockwell superficial (escalas
15N, 30N, 45N, 15T, 30T 2 45T). Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê
Mercosul de Normalização, 1998.
NM 146-2:98. Materiais metálicos – Calibração de máquinas de medir dureza
Rockwell – Parte 1: Medição de dureza Rockwell (escalas A,B,C, D, E, F, G, H, K,
N e T). Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização,
1998.
NM 187-1:99. Materiais metálicos – Dureza Brinell – Parte 1: Medição de dureza
Brinell. Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização,
1999.
NM 187-3:99. Materiais metálicos – Dureza Brinell. Parte 3.Calibração de blocos
padrão a serem usados na calibração de máquinas de medir dureza Brinell.
Norma Mercosul, 1ª ed.
Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1999.
NM 188-1:99. Materiais metálicos – Dureza Vickers – Parte 1: Medição de dureza
Vickers. Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de
Normalização, 1999.
NM 188-2:99. Materiais metálicos – Calibração de máquinas de medir dureza
Vickers – Parte 2: Calibração de máquinas de medir de dureza Vickers. Norma
Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1999.
SCHMIDT, W. Metrologia Aplicada. 1ª ed. São Paulo: Epse, 2003, p. 174.
ELETROTÉCNICA
205
Ementa:
Circuitos de CC, circuitos de CA, determinação das principais grandezas elétricas,
principais componentes elétricos e eletrônicos. Sistemas de acionamento.
Objetivos de Aprendizagem:
Visa dar aos alunos os conhecimentos básicos para entendimento e bom
desenvoltura as operações relacionadas aos princípios de circuitos elétricos e
sistemas de acionamento.
Bibliografia Básica:
FALCONE, B. Curso de Eletrotécnica: Corrente Alternada. Editora Hemus, 2002;
FALCONE, B. Curso de Eletrotécnica: Corrente Contínua. Editora Hemus, 2002;
FRANCHI, C.M. Acionamentos Elétricos. Editora Érica, 2007;
Bibliografia Complementar:
ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão;
ABNT NBR 5444:1989 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais;
BOSSI, A. Instalações Elétricas. Editora Hemus, 2002;
COTRIM, A.A. M.B. Instalações Elétricas. Editora Makron Books, 2003;
CREDER, H. Instalações Elétricas. Editora LTC, 2000;
FITZGERALD, A. E.; KINGSLEY JUNIOR, C.; UMANS, S.D. Máquinas Elétricas.
Editora McGraw Hill, 2006;
KOSOW, I.L. Máquinas Elétricas e Transformadores. Editora Globo, 2000;
MAMEDE FILHO, J. Manual de Equipamentos Elétricos. Editora LTC, 2005;
MENDES, C.P.J. Fundamentos de Eletrotécnica. Editora Freitas Bastos, 2004;
MENDES, C.P.J. Fundamentos de Geradores de Corrente Contínua. Editora
Freitas Bastos, 2001;
NISKIER, J.; MACINTYRE, A.J., Instalações Elétricas. Editora LTC, 2000;
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, vol. 3: Eletromagnetismo. Editora
Edgard Blücher, 2007;
206
PRUDENTE, F. Automação Industrial: PLC, Teoria e Aplicações. Editora LTC,
2007,
SAY, M. G. ELETRICIDADE GERAL: ELETROTÉCNICA. Editora Hemus, 2004.
SAY, M. G. ELETRICIDADE GERAL: FUNDAMENTOS. Editora Hemus, 2004.
SILVA FILHO, M. T. Fundamentos de Eletricidade. Editora LTC, 2007.
ENGENHARIA DOS MATERIAIS
Ementa:
Processos de obtenção dos aços. Processos de conformação. Diagramas de
fases. Ligas não ferrosas; Ligas de alumínio, Ligas de magnésio, Ligas de cobre,
Ligas de zinco, Ligas de titânio, Superligas: Propriedades e aplicações,
Tratamentos
térmicos
e
microestruturas.
Materiais
Cerâmicos:
Tipos,
Processamento, Propriedades e aplicações. Polímeros: Categoria e estrutura,
Elastômeros, Polímeros termorrígidos, termoplásticos, Aditivos, Processos e
aplicações.
Propriedades,
Materiais
Compostos:
Aplicações.
Definição,
Materiais
Tipos,
Compostos:
Processamentos,
Definição,
Tipos,
Processamentos, Propriedades, Aplicações. Seleção de materiais não metálicos.
Ensaios não destrutivos; Tipos e aplicações.
Objetivos de Aprendizagem:
Fornecer ao aluno noções sobre materiais metálicos e não metálicos, suas
propriedades, processamentos e suas aplicações em diversos tipos de
componentes.
Bibliografia Básica:
CALLISTER JR, W.D. Ciência e engenharia e materiais: uma introdução. 5ªEd.;
LTC, Rio de Janeiro, 2000.
CHIAVERINI, V. Tratamentos térmicos das ligas ferrosas. 2.ed. Associação
Brasileira de Metais, SP, 1987.
207
COLPAERT, H. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns, Edgard Blucher,
1969.
Bibliografia Complementar:
ASKLAND, D.R. The Science and Engineering of Materials – Solutions manual,
Chapman & Hall, 1996.
BROOKS, C.R., Principles of the heat treatment of plain carbon and low alloy
steels. 1996.
DIETER, G.E. Metalurgia Mecânica, Guanabara Dois, 1981.
GARCIA, A., SPIM, J.A., SANTOS, C.A. Ensaio dos Materiais, LTC Editora, 2000.
SMITH W.F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais, McGraw-Hill, 1996.
SOUZA, S.A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos, Edgard Blucher, 1982.
RESISTÊNCIA e QUALIDADE DOS MATERIAIS
Ementa:
Generalidades. Tensão e deformação. Tração e compressão. Cisalhamento puro.
Flexão. Torção. Solicitações compostas. Deformações na flexão.
Objetivos de aprendizagem:
Compreender conceitos matemáticos e físicos que descrevem o comportamento
de peças estruturais. Analisar e verificar as tensões e deformações introduzidas
pelos esforços e pelos momentos de flexão e torção. Estudar peças estruturais
submetidas à tração. Calcular os esforços e praticar resolução de problemas.
Introduzir os conceitos e metodologias de análise de estruturas que serão objetos
de sistematização e aprofundamento nas disciplinas de estruturas.
Bibliografia Básica:
HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais (7ª Edição). São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010.
208
BEER, FERDINAND P., RUSSEL, JOHNSTON JR. E. e DEWOLF, JOHN T.
Resistência dos Materiais. s.l. : Editora MacGraw Hill Brasil, 2006.
GERE, JAMES M. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2003.
Bibliografia Complementar:
BEER, FERDINAND P. e JOHNSTON, E. RUSSEL JR. Resistência dos Materiais
(3ª Edição). São Paulo: Pearson Makron Books, 1995.
BLASSI, DI. Resistência dos Materiais (2ª ed.). Rio de Janeiro : Livraria Freitas
Bastos S.A., 1990.
CRAIG, ROY R. JR. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro : LTC – Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 2003.
GERE, J. e TIMOSHENKO, S. Mecânica dos Sólidos – Volume I. Rio de Janeiro :
LTC, 1994.
HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais (5ª ed.). São Paulo : Pearson Prentice
Hall, 2004.
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES V
O tema do Projeto Interdisciplinar para o 5º (quinto) semestre do curso de
Engenharia de Produção será definido quando da oferta do curso e de acordo com
a demanda do mercado.
Bibliografia Básica:
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
Bibliografia complementar:
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
209
6º PERIODO
__________________________________________________________________
CONTABILIDADE GERAL
Ementa:
A Contabilidade e seu histórico. Campo de atuação contábil. Os usuários da
contabilidade. Estudo do patrimônio. Contas e sua classificação no plano de
contas. A escrituração contábil pelo método das partidas dobradas. Operações
básicas de lançamentos. O Balanço Patrimonial. Elaboração da Demonstração do
Resultado do exercício.
Objetivos de aprendizagem:
Capacitar o
aluno a
identificar a
Contabilidade
como um
instrumento
administrativo, financeiro e econômico, permitindo a compreensão da importância
dos conceitos e práticas contábeis, bem como da aplicação dos princípios básicos
da Contabilidade; Capacitar o aluno no conhecimento da Contabilidade, permitindo
o domínio da linguagem, técnicas e objetivos contábeis, enfatizando a
Contabilidade como um instrumento para o acompanhamento e avaliação das
decisões financeiras tomadas pela empresa.
Bibliografia Básica:
IUDICIBUS, S (Coord.). Contabilidade Introdutória. Equipe de professores da
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP. 10 ed., São
Paulo: Editora Atlas, 2007.
MARION, J.C. Contabilidade Básica. 9 ed., São Paulo: Editora Atlas, 2008.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica Fácil. 23. ed., São Paulo: Editora
Saraiva, 2005
Bibliografia Complementar:
IUDICIBUS, Sérgio, Contabilidade introdutória. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2009
210
MARION. Contabilidade empresarial: a contabilidade como instrumento de análise,
gerência e decisão. 13ed. São Paulo: Atlas, 2007.
SÁ, Antonio Lopes de. Pratica e teoria da Contabilidade Geral. Curitiba: Juruá,
2009
IUDÍCIBUS, Sérgio de e MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial:
atualizado conforme o novo código civil. 8ª .ed. – 4 reimpr. São Paulo: Atlas, 2009.
IUDICIBUS, Sérgio, Teoria da Contabilidade, 9.ed. São Paulo: Atlas, 2009
PESQUISA OPERACIONAL APLICADA À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Ementa:
Metodologia de um projeto de Pesquisa Operacional; Programação Linear; Método
Simplex; Método Simplex de 2 fases; Dualidade; Análise de sensibilidade;
Programação Inteira. Modelo de Otimização de Redes; Programação Dinâmica;
Programação Não Linear;Teoria das Filas.
Objetivos de aprendizagem:
Apresentar ao aluno conceitos utilizados em Pesquisa Operacional para que
possa ajudá-lo na tomada de decisões dentro do ambiente empresarial,
orientando-o a modelar e resolver problemas de pequena e média complexidade.
Treinar o raciocínio lógico do discente.
Bibliografia Básica:
TAHA, H. A. Pesquisa Operacional: uma visão geral. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2008.
HILLIER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introdução à pesquisa operacional. Porto
Alegre:Bookman, 2010.
ARENALES, M.; ARMENTANO, V.; MORABITO, R.; YANASSE, H. H. Pesquisa
Operacional para cursos de engenharia. Rio de Janeiro: Campos, 2006.
Bibliografia Complementar:
211
ANDRADE, E. L. Introdução à Pesquisa Operacional: Métodos e Modelos para
Análise de Decisões. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
CAIXETA-FILHO, J. V. Pesquisa Operacional: técnicas de otimização aplicadas à
sistemas agroindustriais. São Paulo: Atlas, 2004.
GOLDBARG, M.C. LUNA, H.P. L. Otimização combinatória e programação linear.
Rio de Janeiro: campus, 2005.
COLIN, E. C. Pesquisa Operacional: 170 aplicações em Estratégia, Finanças,
Logística, Produção, Marketing e Vendas. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
PASSOS,
E.J.P.F.
Programação
Linear
como
instrumento
da
Pesquisa
Operacional. São Paulo: Atlas, 2008.
PIZZOLATO, N. D.; GANDOLPHO, A. A. Técnicas de Otimização. Rio de Janeiro:
LTC, 2009.
GESTÃO DA QUALIDADE
Ementa:
Qualidade: Enfoque conceitual e visões da qualidade; Evolução histórica da
gestão da qualidade; Qualidade em serviços e satisfação de clientes; Modelos de
gestão da qualidade: TQC/TQM, sistemas de qualidade (ISO); Produtividade:
Enfoque conceitual, cálculo e gestão; Relação qualidade e produtividade; Curvas
de aprendizagem; Visitas técnicas.
Objetivos de Aprendizagem:
Definir gestão da qualidade e seus princípios universais. Dominar os fundamentos
básicos da gestão da qualidade e aplicá-los à Engenharia de Produção.
Compreender a abordagem da gestão da qualidade para a Engenharia de
Produção.
Bibliografia Básica:
PALADINI, Edson Pacheco. Avaliação estratégica da qualidade. São Paulo: Atlas,
2002.
CARVALHO, M.M. et al. Gestão da Qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro:
Campus, 2005.
212
CARPINETTI, L.C.R. Gestão da Qualidade: conceitos e técnicas. São Paulo:
Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar:
CAMPOS, V. F. TQC – Controle da qualidade Total. Belo Horizonte: INDG, 2004.
JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto. São Paulo: Cengage, 2009.
DAVIS, M. M.; AQUILANO, Nicholas J.; CHASE, Richard B. Fundamentos de
administração da produção. Bookmann. Porto Alegre,2001.
LAS CASAS, A. L. Qualidade Total em Serviços. Atlas. São Paulo, 2008.
MELLO, C. H. P.; SILVA, C.E.S.; TURRIONE, J.B. ISO 9001:2008 – Sistema de
gestão da qualidade para operações de produção e serviços. São Paulo, Atlas,
2009.
GESTÃO DE OPERAÇÕES
Ementa:
Introdução; O Papel Estratégico de Operações e Objetivos de Desempenho; A
Medição da Produtividade; Gestão de Projetos; Previsões; Estratégia de
Processos e Planejamento da Capacidade; Estratégias de Localização; Estratégia
de
Arranjo
Físico
(Layout);
Planejamento
Agregado;
Planejamento
das
Necessidades de Material (MRP); Programação de Curto Prazo.
Objetivos de Aprendizagem
Capacitar o aluno a elaborar e administrar uma estrutura de produção de pequena
complexidade.
Bibliografia Básica:
MARTINS, P; LAUGENI, F. Administração da produção. São Paulo: Pioneira,
2006.
CORRÊA, H.; CORRÊA, C. Administração de Produção e Operações: Manufatura
e Serviços: uma abordagem estratégica, São Paulo: Atlas, 2004.
213
SLACK, Nigel et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2002, 2. ed.
Bibliografia complementar:
HEIZER, J.; RENDER, B. Administração de operações – bens e serviços. Rio de
Janeiro: LTC, 2001.
CHASE, Richard B.; JACOBS, F. Robert; AQUILANO, Nicholas J. Administração
da Produção para a Vantagem Competitiva. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. 11ª
edição.
CORRÊA, Henrique L. et al. Planejamento, programação e controle da produção:
MRP II / ERP. São Paulo: Atlas, 1999.
MEREDITH, J.R.; SHAFER, S.M. Administração da produção para MBAs. Porto
Alegre: Bookman, 2002.
MOREIRA, Daniel. Administração da produção e operações. São Paulo: ThomsonPioneira, 2000.
STEVENSON, William J. Administração das operações de produção. Rio de
Janeiro: LTC, 2001.
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES VI
O tema do Projeto Interdisciplinar para o 3º (terceiro) semestre do curso de
Engenharia de produção será definido quando da oferta do curso e de acordo com
a demanda do mercado.
Bibliografia Básica:
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
Bibliografia complementar:
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
214
AUTOMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
Ementa:
Conceitos gerais e introdução aos sistemas de controle; Sensores; Atuadores;
Controladores Industriais; Máquinas elétricas e acionamentos; Projeto de
Sistemas Hidráulicos e pneumáticos; Técnica de elaboração de circuitos:
sequencial, cascata, intuitivo.
Objetivos de Aprendizagem:
Capacitar o aluno ao uso da lógica binária, levando-o a utilizar o raciocínio para
poder
aplicar
diversas
técnicas
de
automação,
tais
como
pneumática,
eletropneumática, hidráulica e elétrica;
Bibliografia Básica:
KOSOW, I. L. Máquinas elétricas e transformadores. Rio de Janeiro: Globo, 1996.
THOMAZINI, D.; ALBUQUERQUE, P. U. B. Sensores Industriais: Fundamentos e
Aplicações. São Paulo: Editora Érica, 2005.
FIALHO, A. B. Instrumentação Industrial: Conceitos, Aplicações e Análises. São
Paulo: Érica, 2007.
Bibliografia Complementar:
DA SILVEIRA, P. R., SANTOS, W. E. Automação e Controle Discreto. 5.ed. São
Paulo: Érica, 2002.
FIALHO, Arivelto B. Automação pneumática. São Paulo: Érica, 2003.
FIALHO, Arivelto B. Automação Hidráulica: Projetos, Dimensionamento e Análise
de Circuitos. 2 ed. São Paulo: Érica, 2004.
ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, controle e automação de processos.
Rio de Janeiro: LTC, 2005.
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES VI
215
O tema do Projeto Interdisciplinar para o 6º (sexto) semestre do curso de
Engenharia de Produção será definido quando da oferta do curso e de acordo com
a demanda do mercado.
Bibliografia Básica:
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
Bibliografia complementar:
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
216
7º PERIODO
__________________________________________________________________
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I
Ementa:
Introdução aos sistemas de manufatura. Conceito amplo de um processo de
fabricação no setor metal mecânico. Processos de fabricação com e sem remoção
de material: processos de usinagem, conformação mecânica, fundição, soldagem,
metalurgia do pó. Descrição dos diversos equipamentos utilizados. Noções de
interligação com outros setores (projeto, planejamento e montagem).
Objetivos de aprendizagem:
Desenvolver uma visão ampla dos processos de fabricação mecânica, permitindo
que o aluno tenha compreensão dos fundamentos dos principais processos de
fabricação. Desta forma, o aluno será capaz de interagir com os diversos níveis da
cadeia produtiva, realizar planejamento de fluxo de produção, atuar no controle de
linha de produção e gerenciar a produção de uma unidade fabril.
Bibliografia básica:
GROOVER, M.P. Fundamentals of Modern Manufacturing: Materials, Processes,
and Systems. John Wiley & Sons, Inc. New York. 3th edition. 2007.
MARQUES, P.V., et al. Soldagem – Fundamentos e Tecnologia, Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2005, 362 p.
FERRARESI, D. Fundamento da Usinagem dos Metais. São Paulo: Editora
Edgard Blucher LTDA, 1977.
Bibliografia complementar:
DEGARMO, E.P., BLACK, J.T., KOHSER, R.A. Materials and Processes in
Manufacturing. 9th Edition, MacMillan. New York, 2003.
217
MACHADO, A.R.; COELHO, R. T.; ABRÃO, A.M.; DA SILVA, M.B. Teoria da
Usinagem dos Metais. São Paulo. Ed. Blucher. 2009. 371p.
NOVASKI, O. Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica. São Paulo:
Edgard Blucher, 1994.
CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica – Volume II, McGraw-Hill, 2ª ed., 1986,
315p.
MACHADO, I. V. Soldagem & Tecnicas Conexas: Processos. UFRGS. 2007. Livro
disponibilizado pelo autor para download em: <http://www.ct.ufrgs.br/lstc/>.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO I
Ementa:
Conceitos fundamentais; Estratégia de produção e PCP; Mão de obra e
organização; Equipamento e layout; Previsão de demanda; Planejamento
agregado; Análise de capacidade no longo prazo; Desagregação do plano
agregado.
Objetivos de Aprendizagem:
Apresentar os conceitos e discutir o objetivo do planejamento e controle da
produção em empresas em geral. Visa proporcionar uma visão sobre a função
produção, seu papel dentro da organização, o relacionamento dessa área com as
demais. O foco principal da disciplina consiste em fornecer ao aluno de
Engenharia de Produção os conceitos relacionados as atividades de planejamento
e controle da produção, o conhecimento sobre as variáveis envolvidas nessa
atividade, a apresentação de métodos e técnicas para manipulação e
determinação dessas variáveis e, por fim, a análise de situações reais em
planejamento e a discussão sobre as soluções adotadas por empresas.
Bibliografia Básica:
LAGE JUNIOR, M. BONATO, F. K. Minidicionario de Termos, Expressões e Siglas
de Planejamento e Controle da Produção. Goiânia: FUNAPE/DEPECAC, 2010.
218
CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M.; Planejamento, Programação e
Controle da Produção. São Paulo: Atlas, 2001.
FERNANDES, F. C. F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e controle da
produção: dos fundamentos ao essencial. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar:
CORRÊA, C. A.; CORRÊA, H. L. Administração de Produção e Operações –
Manufatura e Serviços: Uma Abordagem Estratégica. São Paulo: Atlas, 2006.
NAHMIAS, S. Production and Operations Analysis. New York: McGraw-Hill, 2009.
RITZMAN, L.; KRAJEWSKI, L. J. Administração da produção e operações. São
Paulo:Prentice Hall, 2004.
TUBINO, D. F. Planejamento e Controle da Produção: teoria e prática. São Paulo:
Atlas, 2009.
TUBINO, D. F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. São Paulo:
Atlas, 2000.
GESTÃO DE CUSTOS
Ementa:
Definição de custos e despesas. Método de apuração de custos diretos e
indiretos. Departamentalização. Custeio baseado em atividades.Custeio para
absorção e custeio direto variável. Margem de contribuição. Ponto de equilíbrio.
Análise custo-volume-lucro. Formação de preços de vendas. Problemas especiais
na gestão de custos e cuidados e procedimentos na formação de preços.
Objetivos de Aprendizagem:
Habilitar o aluno no entendimento do tema “gestão de custos”, apresentando
conceitos e teorias pertinentes ao tema.
Bibliografia Básica:
CREPALDI. Curso Básico de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2008.
219
IUDICIBUS, S. de. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2006.
BERNARDI, L. A. Política e formação de preços. São Paulo: Atlas, 1998.
Bibliografia Complementar:
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2003.
WERNKE, Rodney. Gestão de Custos. São Paulo: Atlas, 2001.
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Ementa:
Definições, conceitos e evolução de logística empresarial. Conceitos das
atividades logísticas, caracterização dos principais componentes da cadeia
logística. Produto logístico, entrada e processamento de pedidos, atendimento ao
cliente e nível de serviço logístico, administração de materiais, armazenagem de
produtos, manuseio e acondicionamento do produto, controle de estoques,
aquisição e programação da produção; embalagem, distribuição e sistemas de
transporte e operadores logísticos
Objetivos de Aprendizagem:
Apresentar os conceitos básicos de logística; Definir, analisar e desenvolver os
conceitos, modelos, práticas e as diferentes abordagens existentes quanto à
questão da Logística no âmbito nacional e internacional, suas funções e objetivos.
Bibliografia Básica:
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/Logística
empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
BOWERSOX, Donald J.; Closs, David J. Logística empresarial: o processo de
integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição:
estratégia, operação e avaliação. 3. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007
220
Bibliografia Complementar:
BERTAGLIA,
Paulo
Roberto.
Logística
e
gerenciamento
da
cadeia
de
abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2005COUGHLAN, Annet T. et. al. Canais de
marketing e distribuição. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David, J.; COOPER Bixby M. Gestão logística
de cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2003.
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, Administração de
Materiais e distribuição física . São Paulo: Atlas,1993.
FLEURY, Maria T. L.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber Fossati (Org.).
Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.
DIREITO E LEGISLAÇÃO NA ENGENHARIA
Ementa:
Noções gerais sobre direito. Direito civil, constitucional, comercial, trabalhista.
Legislação
específica
sobre
engenharia:
CREA,
sindicato,
confederação.
Responsabilidades. Embargos em obras. Direito de vizinhança. Código de defesa
do consumidor. Contrato de trabalho: duração, direitos do empregado, extinção.
Objetivos de aprendizagem:
Proporcionar ao acadêmico uma noção básica do direito, com especial ênfase na
área de atuação do profissional de engenharia.
Bibliografia Básica:
BRASILEIRA, Consolidação das leis trabalhistas. São Paulo: Saraiva, Estudante,
2004.
MARTINS, S. P. Instituições de direito público e privado. 5 ed. São Paulo: Atlas,
2005.
NASCIMENTO, A. M.; Iniciação ao direito do trabalho. 27 ed. São Paulo: LTR,
2001.
Bibliografia Complementar:
221
FUHRER, M. C. A.; Resumo de direito civil. 21 ed. São Paulo: Malheiros, 2001.
PINHO, R. R. e NASCIMENTO, A. M.; Instituições de direito público e privado. 22
ed. São Paulo: Atlas, 2000.
BRASILEIRO, Código penal. São Paulo: Saraiva Estudante, 2004.
BRASILEIRO, Código de defesa do consumidor. São Paulo: Saraiva, Estudante,
2004.
BRASILEIRO, Código civil. São Paulo: Saraiva, Estudante, 2003.
ECONOMIA PARA ENGENHEIROS
Ementa:
Sistemas
de
Amortização,
Inflação
e
Correção
Monetária,
Análise
de
Investimentos, Análise de Projetos, Alavancagem, Análise Vertical e Horizontal,
Planejamento e Previsões e Fundamentos de Microeconomia.
Objetivos de Aprendizagem:
Capacitar o acadêmico para entender o funcionamento elementar do sistema
econômico, por meio da análise dos seus principais agentes e fluxos, com enfoque
na Engenharia de Produção.
Bibliografia básica:
PASSOS, C. R. & NOGAMI, O., Princípios de Economia, 1º Edição, São Paulo,
Pioneira, 1998.
MANKIW, N. GREGORY. Princípios de Microeconomia. 3a. Edição. Editora
Cengage Learning, 2005.
MOCHON, F. & TROSTER, R.L., Introdução à Economia, 3º Edição, São Paulo,
1994.
Bibliografia complementar:
PASSOS, C. R. & NOGAMI, O., Princípios de Economia, 1º Edição, São Paulo,
Pioneira, 1998.
222
VASCONCELLOS, M.A. & GARCIA, M.E., Fundamentos da Economia, 1º Edição,
São Paulo, Saraiva, 1998.
DORNBUSCH, R, FISCHER, S., BEGG, D. Introdução à Economia. 1° Edição.
Campus, RJ, 2004.
ROSSETTI, J. P., Introdução à Economia, 17º Edição, São Paulo, Atlas, 1996.
VASCONCELLOS, M.A. & GARCIA, M.E., Economia: Micro e Macro, 1º Edição.
São Paulo. Atlas. 2000.
ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES VII
O tema do Projeto Interdisciplinar para o 7º (sétimo) semestre do curso de
Engenharia de Produção será definido 1 semestre antes da oferta do período e de
acordo com a demanda do mercado.
Bibliografia Básica:
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
Bibliografia complementar:
Conforme subtema escolhido pelo grupo e indicada pelo(a) professor(a)
orientador(a)
223
8º PERIODO
__________________________________________________________________
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO II
Ementa:
Processos industriais. Tratamento de água para uso doméstico e industrial.
Estudo dos Processos de Fabricação e Operações Unitárias da Indústria Química,
Petroquímica, Mineradoura e Agroindústria.
Objetivos de Aprendizagem:
Desenvolver uma visão ampla dos processos de fabricação mecânica, permitindo
que o aluno tenha compreensão dos fundamentos dos principais processos de
fabricação. Desta forma, o aluno será capaz de interagir com os diversos níveis da
cadeia produtiva, realizar planejamento de fluxo de produção, atuar no controle de
linha de produção e gerenciar a produção de uma unidade fabril.
Bibliografia Básica:
FELDER, R. M E ROUSSEAU, R. W. Princípios elementares dos processos
químicos. Tradução Martín Aznar, RJ: LTC, 3ª Edição, 2008.
SHEREVE, R.N. & BRINK, J.A., Indústrias de Processos Químicos, 4a Edição,
Guanabara Dois, 1980.
HIMMEBLAU, D. M., Engenharia Química Princípios e Cálculos, 4ª Edição,
Prentice Hall Do Brasil, Rio De Janeiro, 1984.
Bibliografia Complementar:
INCROPERA, F.P.; DE WITT, D. Fundamentos de Transferência de Calor e de
Massa. 6° edição, Ed. LTC, 2008.
PERRY, R. H. Perry´s Chemical Engineers´ Handbook. 8e (Manual de Engenharia
Química, 8ª Edição) 8ª ed. Nova Iorque: McGraw-Hill, 2008
224
MCCABE, WARREN L., SMITH, J. C., HARRIOTT PETTER. Operaciones
Unitarias en Ingeniería Química. 6ª Ed. McGraw-Hill, México, 2002.
MACINTYRE, A. J. Equipamentos Industriais e de Processo, LTC, 3ª Edição,
2005. NORIS.
ROZENBERG, I. M. Química geral. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO II
Ementa:
Programa mestre de produção; Análise de capacidade no médio prazo;
Planejamento das necessidades de materiais; Análise de capacidade no curto
prazo; Controle de estoques; Controle da Produção; Programação de Operações.
Objetivos de Aprendizagem:
Apresentar os conceitos e discutir o objetivo do planejamento e controle da
produção em empresas em geral. Visa proporcionar uma visão sobre a função
produção, seu papel dentro da organização, o relacionamento dessa área com as
demais. O foco principal da disciplina consiste em fornecer ao aluno de
Engenharia de Produção os conceitos relacionados as atividades de planejamento
e controle da produção, o conhecimento sobre as variáveis envolvidas nessa
atividade, a apresentação de métodos e técnicas para manipulação e
determinação dessas variáveis e, por fim, a análise de situações reais em
planejamento e a discussão sobre as soluções adotadas por empresas.
Bibliografia Básica:
COLIN, E. C. Pesquisa Operacional: 170 aplicações em estratégia, finanças,
logística, produção, marketing e vendas. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
VOLLMANN, T. E.; BERRY, W. L.; WHYBARK, D. C.; JACOBS, F. R. Sistemas de
Planejamento & Controle da Produção para o Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006.
225
Bibliografia Complementar
LIDDELL, M. O Pequeno Livro Azul da Programação da Produção. Vitória:
Tecmaran Consultoria e Planejamento, 2009.
MEYER, P. L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2ª
Edição, 2006.
NEUFELD, J. L. Estatística Aplicada à Administração Usando Excel. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2003.
PINEDO, M. Planning and Scheduling in Manufactoring and Services. New York:
Springer,2005.
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Ementa:
Visão geral da Logística. A Cadeia de suprimentos (supply chain) – conceitos
principais, funções e objetivos. O produto logístico. Estratégia do transporte,
fundamentos e decisões.. Compras e fornecedores. Gestão de Estoques. Sistema
de armazenagem. Transporte. Estratégia de localização. Tópicos complementares
em Logística empresarial.
Objetivos de Aprendizagem:
Compreender o que é a Cadeia de Suprimento e todas as interações existentes
entre os diversos estágios desta Cadeia, bem como a importância dos principais
componentes logísticos.
Bibliografia Básica:
ARNOLD, J.R. Tony. Administração de Materiais. uma introdução. São Paulo:
Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento,
organização e logística empresarial. 4ª. Ed. Porto Alegre: Ed. Bookman – 2001.
226
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial: Processo de
Integração da Cadeia de Suprimento. 1ª. Ed. São Paulo: Atlas. 2001. Juiz de Fora,
de 2006
CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos:
estratégia, planejamento e operação. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
Bibliografia Complementar:
CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos:
estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços . São Paulo:
Pioneira, 1997
DORNEIR, Philippe-Pierre et al. Logística e operações globais: texto e casos. São
Paulo: Atlas, 2000.
CHING, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. São Paulo:
Atlas ,1999.
LIDERANÇA E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES
Ementa:
Desenvolvimento de equipe. Estágios de desempenho de grupo. Objetivos. Tipos.
Papéis fundamentais. Planejamento de desenvolvimento de equipe: fases do
desenvolvimento. Funções. Liderança. Fenômenos de grupo. Barreiras ao
desenvolvimento de equipes. Avaliação de resultados em desenvolvimento de
equipe. Conceito de clima organizacional, técnicas de levantamento de
informações de clima organizacional. Desenvolvimento e implementação de um
plano de gestão de Clima Organizacional, a partir de uma pesquisa de Clima
quantitativa ou qualitativa.
Objetivos de Aprendizagem:
Compreender o papel do RH como parceiro estratégico das organizações. Atuar
como Gestor
de
Pessoas, dentro de uma
abordagem
contemporânea.
227
Desenvolver visão crítica em relação a este campo de conhecimento,
compreendendo sua dinâmica de atuação e suas inter-relações no contexto das
organizações.
Bibliografia Básica:
FIORELLI, Jose Osmir. Psicologia para administradores: integrando teoria e
prática. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Estratégias empresariais e formação de
competências: um quebra-cabeça caleidoscópio da indústria brasileira. 3. ed. São
Paulo: Atlas 2004.
ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo:
Saraiva, 2000.
Bibliografia Complementar:
DUTRA, J. S.; FLEURY, M. T. L.; RUAS, R. (Org.) Competências: conceitos,
métodos e experiência. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LAFLEY, A. G.; CHARAN, R. O jogo da liderança. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
PAGÉS, M.; BONETTI, V.; GAULEJ AC, V. de ; DESCENDRE, D. O poder das
organizações. São Paulo: Atlas, 2008.
SILVA, V. et al. Gestão de RH por competências e empregabilidade. 2. ed.
Campinas: Papirus, 2005.
ULRICH, D. et al. O código da liderança. São Paulo: Best Seller, 2009.
ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO
Ementa:
Fundamentos históricos da Ergonomia. Metodologia da Análise Ergonômica do
Trabalho (AET). Entendimento da sobrecarga de trabalho (física, cognitiva,
psíquica). Elementos para a transformação das condições de trabalho. Princípios
fundamentais da intervenção ergonômica. Custo e benefício da Ergonomia.
228
Introdução À Segurança No Trabalho, Comissão Interna De Prevenção De
Acidentes – Cipa (NR-5), Serviços Especializados Em Engenharia De Segurança
E Em Medicina Do Trabalho – Sesmt (NR-4), Equipamento De Proteção Individual
(NR-6), Programa De Controle Médico De Saúde Ocupacional – Pcmso (NR-7),
Programa De Prevenção De Riscos Ambientais – Ppra (NR-9), Segurança Em
Instalações E Serviços Em Eletricidade (NR-10), Atividades E Operações
Insalubres (NR-15), Atividades E Operações Perigosas (NR-16), Proteção Contra
Incêdio (NR23).
Objetivos de Aprendizagem:
Conhecer os aspectos históricos da Ergonomia e sua classificação. Conhecer a
legislação em saúde do trabalhador. Identificar os conceitos básicos de Higiene e
Segurança do Trabalho, bem como sua aplicação tanto em estudo de casos bem
como em situações cotidianas.
Bibliografia Básica:
DUARTE, Francisco. Ergonomia e projeto na indústria de processo contínuo. Rio
de Janeiro: Lucerna, 2001.
DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia prática. São Paulo: Edgard
Blücher, 2000.
SEGURANÇA e medicina do trabalho: Lei n.6.514, de 22 de dezembro de 1977,
Normas regulamentadoras (NR) aprovadas pela Portaria n. 3.214, de 08 de junho
de 1978, Normas Regulamentadoras. 53. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Bibliografia Complementar:
GRANDJEAN, E.; KROEMER, K. H. E. Manual de Ergonomia: Adaptando o
Trabalho ao Homem. Porto Alegre: Bookman, 2005.
LIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, 1990.
MONTMOLLIN, Maurice de. A ergonomia. Lisboa: Instituto Piaget, 1995.
TUFFI MESSIAS SALIBA ... [ET AL.]. Higiene do trabalho e programa de
prevenção de riscos ambientais (PPRA). 2.ed. São Paulo: LTR, 1998.
229
CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma
abordagemholística:
segurança
integrada
à
missão
organizacional
com
produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas.
São Paulo: Atlas, 1999.
230
9º PERIODO
__________________________________________________________________
GESTÃO AMBIENTAL
Ementa:
Avaliação de impactos ambientais. Legislação ambiental. Tecnologias limpas
aplicadas à Engenharia de Produção. Sistemas de gestão ambiental. Análise de
gestão ambiental. Análise do ciclo de vida de produtos e embalagens. Tratamento
de resíduos.
Objetivos de Aprendizagem:
Aplicar ferramentas de controle de qualidade do ponto de vista sanitário e
tecnológico, Aplicar mecanismos de controle de qualidade ambiental; Tratar
aspectos legais sobre a poluição ambiental,Interpretar normas de garantia de
qualidade (ISOs), Identificar o trâmite necessário para o registro de produtos bem
como a documentação técnica, Aplicar as técnicas adequadas para descarte de
materiais contaminados, com vistas à proteção do meio ambiente;
Bibliografia Básica:
CURSO de gestão ambiental.São Paulo: Manole, 2004. 1045 p. (Coleção
Ambiental ;1) ISBN 85-204-2055-9
Donaire, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. Atlas. 2ºEdição, SP. 2004.
Dias, Reinaldo. Gestão Ambiental. Responsabilidade Social e Sustentabilidade.
Ed. Atlas. 2007.
Bibliografia Complementar:
Philippi, Arlindo Jr., Pelicioni, Maria Cecília Focesi. Educação Ambiental e
Sustentabilidade. . Ed. Manole. USP, São Paulo, 2005.
Gusmão, Alexandre de Pedrini. Educação Ambiental Empresarial no Brasil. Ed.
RIMA, São Paulo, 2008.
231
Braga, Bendito.Organizador. Introdução a Engenharia Ambiental. O desafio do
desenvolvimento sustentável.2° Edição, Universidade Politécnica de São Paulo,
Pearson, 2005.
FELLENBERG, Gunter. Introdução aos problemas da poluição ambiental. São
Paulo: EPU: 1980. 196 p. ISBN 85-12-49040-3
ADMINISTRAÇÃO E EMPREENDEDORISMO
Ementa:
Conceitos e funções básicas do processo de Administração aplicada à Engenharia
de Produção: Planejamento (etapas, tipos), Organização (princípios), Direção
(liderança, motivação e tomada de decisões) e Controle (atividades, tipos). As
principais abordagens da Administração: Clássica, Humanista, Neoclássica,
Estruturalista, Comportamental, Sistêmica, Contingencial e Holística. Funções
principais da Empresa: produção, pessoal, material, finanças, suprimento e
logística. Princípios básicos do empreendedorismo. Gestão empreendedora e
suas ferramentas. Empreendedorismo, globalização, avanços tecnológicos e
relações de trabalho. Atividade empreendedora como opção de carreira.
Propriedade intelectual e empreendedorismo.
Objetivos de Aprendizagem:
Criar um ambiente propício para o desenvolvimento crítico e posicionamento
quanto às diversas abordagens do pensamento administrativo a partir do
conhecimento teórico e vivencial das diversas contribuições e dos diversos
enfoques da administração aplicada à Engenharia de Produção. Fomentar o
espírito de empreendedorismo como potencializador de cidadania e sensibilizar o
aluno para a importância do empreendedorismo em prol do desenvolvimento local,
regional e nacional.
Bibliografia Básica:
232
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão
abrangente da moderna administração das organizações. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2003.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração. 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando idéias em
negócios. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
Bibliografia Complementar:
LIMMER, Carl Vincente. Planejamento, Orçamento e Controle de Projetos e
Obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997.MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria
geral da administração. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração. 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
CHIAVENATO,
Idalberto.
Empreendedorismo
dando
asas
ao
espírito
empreendedor. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações. São Paulo:
Saraiva, 2005.
SAMPAIO, Getúlio Pinto. Teoria do sucesso:empreendedorismo e felicidade. São
Paulo: Nobel, 2006
ENGENHARIA DO TRABALHO
Ementa:
Metodologia do Estudo do Trabalho; O Fator Humano no Trabalho (Antropometria
e Fisiologia). Engenharia de métodos: modelos de representação de tarefas de
produção (fluxogramas e diagramas). Métodos e Técnicas para o estudo dos
tempos da produção. Normas e requisitos de espaços de trabalho. Posturas de
trabalho.
Ritmo
de
trabalho.
Dispositivos
de
trabalho.
Formalização
e
documentação do processo de projeto de um centro de produção.
233
Objetivos de Aprendizagem:
Ensinar ao aluno como deve ser feita a integração homem/trabalho, empregando
para isto técnicas de estudo de movimentos e da ergonomia. O aluno aprenderá
como medir o trabalho do homem utilizando-se da técnica de cronoanálise onde
os fatores de repetitividade, atenção humana, fadiga e monotonia, são avaliados e
quantificados permitindo-se estabelecer cientificamente um tempo padrão para o
trabalho realizado pelo homem.
Bibliografia Básica:
BARNES, Ralph M. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do
trabalho. São Paulo: Edgard Blucher, 1999.
IIDA, I. Ergonomia: Projeto e Produção. Sâo Paulo: Edgard Blucher, 2005.
CYBIS, W. BETIOL, A. H. FAUST, R. Ergonomia e Usabilidade: conhecimentos,
métodos e aplicações. São Paulo: Novatec, 2010.
Bibliografia Complementar:
TAYLOR, F. W. Princípios da Administração Científica. São Paulo: Atlas, 1995.
GUERIN, F. e outros. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da
ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
OHNO, T. O sistema Toyota de Produção. Porto Alegre: Bookman, 1997.
INGEBORG, S. Projeto do Trabalho Humano: melhorando as condições de
trabalho. Florianópolis: Editora da UFSC, 2003.
CORREA, C. A. CORREA, L. H. Administração da produção e operações:
Manufatura e Serviços – Uma Abordagem Estratégica.São Paulo: Atlas. 2006.
ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO
Ementa:
Estratégia de operações: a hierarquia estratégica da qual a estratégia de produção
faz parte, a natureza e o conteúdo da estratégia de produção, como os objetivos
de desempenho podem ter prioridades diferentes em função dos consumidores e
234
concorrentes da organização e da posição de seus produtos e serviços em seu
ciclo de vida. As áreas de decisão da estratégia de produção, o impacto das áreas
de decisão da estratégia de produção nos objetivos de desempenho; Projeto de
operações: a natureza e o objetivo da atividade de projeto em operações
produtivas; a forma como satisfazer os clientes deve ser sempre o objetivo da
atividade de projeto; a gestão da atividade de projeto; a forma como o conjunto de
opções de projeto se afunila durante a atividade de projeto; como se pode
conduzir o projeto para que seja um processo de tomada de decisão; os efeitos de
volume e variedade no projeto.
Objetivos de aprendizagem:
Apresentar as principais técnicas de gerenciamento e controle de produção, tais
como: MRP, JIT, Kanbam, técnicas da Teoria das Restrições e elementos de
Produção Enxuta.
Bibliografia Básica:
CONTADOR, J.C. et al., GESTÃO DA PRODUÇÃO – A Engenharia de Produção
a serviço da modernização da empresa. 2ª edição. Editora Edgard Blücher Ltda.
2004.
CORRÊA, H.L.; Carlos A.C. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
– Manufatura e Serviços: uma abordagem estratégica. Editora Atlas, 2004.
GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da produção e operações. 8ª Ed. São
Paulo: Pioneira e Thomson, Learning, 2002.
Bibliografia Complementar:
GARVIN, D.A., GERENCIANDO A QUALIDADE. Editora Qualitymark, 2002.
LAUGENI, F.P.; MARTINS, P.G. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO. Editora
SARAIVA – 2ª Ed. 2004.
REID, R. D.; SANDERS, N. R., GESTÃO DE OPERAÇÕES. Editora LTC, 2005.
RITZMAN, L.P.; KRAJEWSKI, L.J. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E
OPERAÇÕES. 8ª Edição. Editora Pearson/ Prentice Hall, 2004.
235
SHOOK, J.; ROTHER, M. Manual. Aprendendo a enxergar. Leam Institute Brasil.
São Paulo: IMAM, s/d.
WOMACK, J.P.; JONES, D.T. A Mentalidade enxuta nas empresas. Rio de
Janeiro: Campus, 1998.
TEORIA DO CONTROLE
Ementa:
Teoria de controle aplicada a processos físicos e industriais.
Objetivos de aprendizagem:
Fornecer conhecimentos teóricos e práticos de sistemas de controle aplicados a
processos físicos (mecânicos, elétricos, químicos). Fornecer subsídios da
tecnologia de controle de processos utilizada no meio industrial.
Bibliografia Básica:
OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010.
NISE, Norman S..Engenharia de sistemas de controle. 3.ed./6.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2002/2009.
DORF, R. C.; BISHOP, R. H. Sistemas de controle modernos. 8.ed. /11.ed.Rio de
Janeiro: LTC, 2001/2009.
Bibliografia Complementar:
MAYA, Paulo Alvaro; LEONARDI, Fabrizio. Controle essencial. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
CARVALHO, J. L. M. Sistemas de controle automático. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
OGATA, K. Discrete-time control systems.New Jersey: Prentice Hall, 1995.
FIGINI, G. Eletrônica industrial: servomecanismos teoria da regulagem automática.
Curitiba: Hemus, 2002.
236
MIYAGI, P. E. Controle programável. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
BOLTON, W. Instrumentação e controle. Curitiba: Hemus, 2002.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Ementa:
Conforme área de atuação escolhida pelo aluno.
Objetivos de aprendizagem:
Conforme área de atuação escolhida pelo aluno.
Bibliografia básica:
Conforme área de atuação escolhida pelo aluno.
Bibliografia complementar:
Conforme área de atuação escolhida pelo aluno.
237
10º PERIODO
__________________________________________________________________
DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO
Ementa:
Visão geral do processo de desenvolvimento de produto, incluindo: conceito de
processo de negócio e modelo de referência, desenvolvimento de produto como
um processo; fases principais do processo de desenvolvimento de produto;
definição e conceitos básicos de gerenciamento de projetos. Apresentação de um
modelo de referência para desenvolvimento de produto. Apresentação das fases
do processo de desenvolvimento de produto e realização do projeto. Descrição da
fase de concepção (anteprojeto) incluindo estratégia de produto, gerenciamento
da carteira de projetos e diretrizes de produto. Descrição da fase de conceituação,
incluindo conceitos gerais de pesquisa de mercado, desdobramento da função
qualidade (QFD), matriz de conceito de produto e viabilidade econômica de
projeto. Descrição da fase de projeto do produto e processo, incluindo conceitos
básicos e etapas de Projeto para Manufatura e Montagem (DMFA), aspectos
humanos e Ergonomia em projeto de produto.
Objetivos de Aprendizagem:
Fornecer ao aluno uma visão integrada do processo de desenvolvimento de
produto, desde as etapas iniciais de geração da idéia, avaliação econômica e
desenvolvimento do conceito do produto até a preparação da fábrica, produção e
lançamento do produto. Apresentar como os principais conhecimentos da
formação de engenheiro de produção podem ser aplicados no processo de
desenvolvimento de produto. Propiciar uma experiência prática de projeto.
Bibliografia Básica:
AKAO, Y. Introdução ao Desdobramento da Qualidade. Vol. 1. Belo Horizonte:
Editora Fundação Christiano Ottoni, 1996. 187 p.
238
CHENG, L. C. e Outros QFD – Planejamento da Qualidade. Belo Horizonte:
Fundação Christiano Ottoni. 1995. 261 p.
KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e
controle. São Paulo: Atlas, 2003.
Bibliografia Complementar:
ROZENFELD, H., FORCELLINI, F. A., AMARAL, D. C., e outros. Gestão de
Desenvolvimento de Produtos. Saraiva, 2005. 576 p.
THOMPSON, A.A.; STRICKLAND III, A.J. Planejamento estratégico: elaboração,
implementação e execução. São Paulo: Pioneira e Thomson Learning, 2002.
GESTÃO DE PROJETOS
Ementa:
Projetos. Metodologias de planejamento e gestão de projetos. Áreas de
conhecimento da gerência de projetos: Escopo, Tempo, Risco, Integração,
Comunicação, Custo, Recursos Humanos, Aquisição, Qualidade. Grupos de
processos: Iniciação, Planejamento, Execução, Controle, Encerramento. Técnicas
de acompanhamento de projetos. Ferramentas computacionais de apoio ao
planejamento e gerência de projetos. Uso de software de gestão de projetos;
Objetivos de Aprendizagem:
Proporcionar ao aluno uma compreensão dos principais conceitos e processos no
gerenciamento de projetos.
Bibliografia Básica:
VARGAS, Ricardo. Gerenciamento de Projetos – Estabelecendo diferencias
competitivos. Rio de Janeiro: Brasport, 2005
CASAROTTO FILHO, Nelson. Gerencia de projetos/engenharia simultânea:
organização, planejamento, programação, pert/cpm, pert/custo, controle, direção.
São Paulo : Atlas , 1999.
239
PMI. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK).
2000-2009. (Biblioteca UFSC Acervo 204532)
Bibliografia Complementar:
BRUZZI, Demerval G. Gerência de Projetos: Uma visão prática. São Paulo: Érica,
2002.
PRADO, Darci. Planejamento e Controle de Projetos. Belo Horizonte: Editora DG,
2001.
VALERIANO, Dalton L. Gerencia em projetos: pesquisa, desenvolvimento e
engenharia. São Paulo : Makron Books , 1998.
PRADO, Darci. Usando MS-Project 2000: em Gerenciamento de Projetos, inclui
MS Project central. Belo Horizonte: Editora DG, 2001.
FABRICAÇÃO AUXILIADA POR COMPUTADOR
Ementa:
Introdução às Tecnologias CAD e CAM, integrados e isolados. Recursos CAD de
modelagem geométrica 3D para manufatura. Troca de Informações entre
Sistemas Cax. Recursos CAM para usinagem (geração de estratégias de
usinagem, simulação da trajetória, verificação de colisão, pós-processamento).
Sistemas DNC. Atividades de Laboratório.
Objetivos de Aprendizagem:
Conhecer e compreender as tecnologias e recursos disponíveis nos sistemas
CAD/CAM (projeto e manufatura auxiliados por computador) para auxílio à
usinagem CNC, consideradas essenciais para o trabalho com técnicas modernas
de manufatura.
Bibliografia Básica:
ZEID, I. (2005). Mastering CAD/CAM, McGraw-Hill Higher Education, Boston,
962p.
ZEID, I. (1991). CAD/CAM Theory and Practice, McGraw-Hill, New York, 1052 p.
240
CHANG, T.-C.; WYSK, R.A.; WANG, H.-P. (2006). Computer-Aided Manufacturing,
3rd Ed., Prentice Hall, 670p.
Bibliografia Complementar:
KEIF, H.B. (2000). CNC for industry, Hanser Gardner Publications, Cincinnati,
402p.
KIEF, H. B.; WATERS, T. F. (1992). Computer Numerical Control, Macmillan/Mc
Graw-Hil, 418p.
GROOVER, M. P. (2002). Fundamentals of Modern Manufacturing: Materials,
Processes and Systems, 2nd Ed., John Wiley & Sons, Inc., 2008p.
GROOVER, M. P. (2001). Automation, Production Systems and ComputerIntegrated Manufacturing, 2nd ed., New Jersey: Prentice Hall.
KUNWOO, L. Principles of CAD/CAE/CAM Systems – Massachusetts, AddysonWesley Longmann, Inc. 1999.
AUTODESK: Visual Lisp Developer’s Guide – Autodesk, Inc. 2002
AUTODESK: ActiveX and VBA Developer’s Guide – Autodesk, Inc. 2007.
Optativa I – Carga Horária 72 horas aulas
Ementa:
Conforme conteúdo
Objetivos de aprendizagem:
Conforme conteúdo
Bibliografia básica:
Conforme conteúdo
Bibliografia complementar:
Conforme conteúdo
241
Optativa II – Carga Horária 36 horas aulas
Ementa:
Conforme conteúdo
Objetivos de Aprendizagem:
Conforme conteúdo
Bibliografia Básica:
Conforme conteúdo
Bibliografia Complementar:
Conforme conteúdo
242
OPTATIVAS
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
EMENTA:
Evolução do planejamento. Estratégia empresarial: conceito, conteúdo e
estratégias típicas. Processo de concepção, implementação e avaliação da
estratégia. Processo de direção harmonização de objetivos, políticas e planos de
ação. Modelos formais de planejamento estratégico: aspectos essenciais e
características.
Objetivos de Aprendizagem:
Desenvolver o pensamento estratégico para elaboração, análise, avaliação e
implementação do planejamento, por meio do estudo e discussão dos conceitos e
das técnicas modernas de planejamento empresarial. Levar o(a) aluno(a) a
materializar o planejamento estratégico bem como o desdobramento para os
níveis tático e operacional nas empresas, incorporando o sentido racional de seu
uso.
Bibliografia Básica:
OLIVEIRA, Djalma de P. Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos,
metodologia e práticas. 13 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
TAVARES, Mauro Calixta. Gestão Estratégica. São Paulo: Atlas, 2005.
THOMSON, Arthur A.; STRICKLAND III, A.J. Planejamento
Estratégico:
elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2004.
Bibliografia Complementar:
CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento pelas diretrizes. Nova Lima: INDG
Tecnologia e Serviços LTDA, 2004.
243
CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração Estratégica: planejamento e
implantação da estratégia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1993.
CUSUMANO, Michael A.; MARKIDES, Constantinos C. (Org.). Pensamento
Estratégico. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
FISCHER, Rosa Maria. O desafio da colaboração: práticas de responsabilidade
social entre empresas e terceiro setor. São Paulo: Editora gente, 2002.
HAMEL, Gary; Prahalad, C.K. Competindo pelo futuro: estratégias, inovadoras
para obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. Rio de Janeiro:
Campus, 1995.
HITT, Michael A.; IRELAND, R. Duane; HOSKISSON, Robert E.. Administração
Estratégica: competitividade e globalização. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2002.
JÚLIO, Carlos Alberto; NETO, José Salibi; (Org.). Estratégia e planejamento:
autores e conceitos imprescindíveis. São Paulo: Publifolha, 2002 – (Coletânea
HSM Management).
LOBATO, David Menezes et alli. Estratégia de empresas. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 8.ed., 2006.
PORTER, M. O que é Estratégia ? IN: PORTER, M.E. Estratégias Competitivas
Essenciais, Rio de Janeiro: Campus. 1999, pág 46 a 82.
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Ementa:
Comportamento organizacional. Fundamentos do comportamento organizacional.
Comportamento grupal e intergrupal. Comunicação organizacional. A percepção e
as diferenças individuais. Motivação humana no trabalho. Liderança em
organizações. Conflito organizacional. O comportamento e as tensões excessivas
no ambiente ocupacional.
Objetivo de Aprendizagem:
244
Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de identificar as variáveis comportamentais que
afetam as organizações; analisar e compreender as relações dessas variáveis no contexto
organizacional; desenvolver a capacidade de aplicar os conteúdos estudados nas praticas
organizacionais; e desenvolver senso crítico em relação às abordagens do comportamento
organizacional.
Bibliografia Básica:
BOWDITCH, James L.; BUONO, Antony F. Elementos de comportamento
organizacional. São Paulo: Pioneira, 2004.
HERSEY P. ; BLANCHARD, K. H. Psicologia para administradores de empresa: a
utilização de recursos humanos. São Paulo: E.P.U. , 1977.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 13ª ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2010.
Bibliografia Complementar:
BERGAMINI, C. W. ; CODA, R. Motivação e liderança: psicodinâmica das
organizações. São Paulo: Pioneira, 1993.
BRAGA, C. D. e ZILLE, L. P. Estresse ocupacional e as principais fontes de
tensão no trabalho: impactos na produtividade de gestores do setor de energia
elétrica brasileiro. Anais, XXXIV ENANAPAD, Rio de Janeiro, Setembro, 2010.
CAVALCANTI, Vera L. et al. Liderança e motivação. 2.ed. Rio de Janeiro: FGV,
2006.
CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo:
Atlas, Vol. I, 1993.
COUTO, H. A. Stress e qualidade de vida dos executivos. Rio de Janeiro: COP,
1987.
HERSEY P. ; BLANCHARD, K. H. Psicologia para administradores de empresa: a
utilização de recursos humanos. São Paulo: E.P.U. , 1977.
LÉVY-LEBOYER, C. A crise das motivações. São Paulo: Atlas, 1994.
245
MOSCOVICI, F. Novas perspectivas de motivação. In: Desenvolvimento
interpessoal. Rio de Janeiro: LTC, 1985. (cap. 7)
MOSCOVICI, F. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. 10. ed. Rio
de Janeiro: José Olympio, 2005.
REIS, A. M. V.; et al. Desenvolvimento de equipes. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS
Ementa:
Conceito, histórico, importância e atuação de OSM na empresas contemporâneas
e as habilidades do profissional de OSM. Conceito, objetivo, metodologia e fases
da análise administrativa. Definição e tipos e estruturas de organizações. Técnicas
gráficas, arranjos físicos e processos.
Objetivos de Aprendizagem:
Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de conhecer conceitos de sistemas, organização
e métodos, poder fazer uma análise crítica dos processos organizacionais, identificar
habilidades, atuação e postura do profissional de OS&M, proceder ao aperfeiçoamento e
racionalização de processos e sistemas organizacionais, conhecer e ter condições para
aplicar uma metodologia de diagnóstico e intervenção organizacional, técnicas de
levantamento de informações e análise e melhoria de processos organizacionais.
Bibliografia Básica:
CURY, Antonio. Organização e Métodos: uma visão holística. 8ª. Edição. São
Paulo: Atlas.2000
CRUZ, Tadeu. Sistemas, Organização & Métodos: estudo integrado de novas
tecnologias da informação e introdução à gerência do conteúdo e do
conhecimento. 3ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2007
246
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, Organização e Métodos:
uma abordagem gerencial. 16ª. Edição. São Paulo. Atlas. 2006
Bibliografia Complementar:
SEIFFERT, Peter Quadros. COSTA, João Alípio da Silva. Estruturação
Organizacional: planejando e implementando uma nova estrutura. São Paulo.
Atlas; 2007.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas de Informações Gerenciais,
estratégicas, táticas, operacionais. São Paulo. 9. ed. Editora Atlas, 2004
SORDI, José O. de. Gestão por processos: uma abordagem da moderna
administração. São Paulo: Saraiva, 2005.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estrutura Organizacional uma
abordagem para resultados e competitividade. 1ª. Edição. São Paulo. Atlas, 2006
CAMPOS, Vicente F. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. . Belo
Horizonte: DG, 1998.
ARAÚJO, Luis César G. De. Organização, Sistemas e Métodos e as modernas
ferramentas de gestão organizacional. São Paulo: Atlas, 2001.
ARAÚJO, Luis C. G. de. Organizações, sistemas e métodos e as tecnologias de
gestão organizacional: arquitetura organizacional, benchmarking, empowerment,
gestão pela qualidade total e reengenharia. São Paulo: Atlas, 2008.
MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações.
São Paulo: Atlas.1995.
HUMANIDADE E CIDADANIA
Ementa:
Análise da Cidadania enquanto fenômeno jurídico. A Cidadania na sociedade
capitalista. O discurso liberal da Cidadania. Neo-liberalismo e Cidadania.
Pluralismo, Tolerância e Cidadania.
247
Objetivos de aprendizagem:
apresentar uma visão panorâmica e interdisciplinar das noções históricoconceituais da cidadania, possibilitando uma discussão sobre as questões da
atualidade referente ao tema.
Bibliografia Básica:
Covre, Maria de Lourdes Manzini. O que é cidadania, São Paulo, Ed. Brasiliense,
1991.
Dagnino, Evelina (Org.). Anos 90 – Política e Sociedade no Brasil , São Paulo, Ed.
Brasiliense, 1994.
Rosenfield, Denis L. O que é democracia, São Paulo, Ed. Brasiliense, 1984.
Bibliografia Complementar:
Lafer, Celso. Ensaios Liberais, São Paulo, Ed. Siciliano, 1991.
Ferreira, Nilda Teves. Cidadania – uma questão para a educação, São Paulo, Ed.
Nova Fronteira, 1993.
Bobbio, Norberto. A Era dos Direitos, Rio de Janeiro, Editora Campus, 1992.
Bobbio, Norberto. 0 futuro da democracia, Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1987.
Lafer, Celso. Ensaios Liberais, São Paulo, Ed. Siciliano, 1991.
FUNÇÃO GERENCIAL
Ementa:
O gerente como negociador e empreendedor em um contexto de transformação;
contradições do papel do gerente; novas demandas da função gerencial; evolução
da função gerencial dentro das organizações.
Objetivos de Aprendizagem:
Desenvolver visão crítica em relação a este campo de conhecimento,
compreendendo sua dinâmica de atuação e suas inter-relações no contexto das
organizações.
248
Bibliografia Básica:
DRUCKER, Peter F. O líder do futuro. 9.ed.. São Paulo: Futura, 2001.
HUNTER, J. C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da
liderança. Rio de Janeiro: Sextante, 2004
Bibliografia Complementar:
BARBOSA, L. O jeitinho brasileiro: a arte de ser mais igual que os outros. 9.ed.
Rio de Janeiro: Campus, 1992
BARROS, B.T. de; PRATES, Marco Aurélio Spyer. O estilo brasileiro de
administrar. São Paulo: Atlas, 1996.
BENNIS, W. A formação do líder. São Paulo: Atlas, 1996.
BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no
século XX. 3.ed.. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.
HILL, Linda A. Novos gerentes: assumindo uma nova identidade. São Paulo:
Makron Books, 1993.
LAPIERRE, L. (Coord.). Imaginário e liderança: na sociedade, no governo, nas
empresas e na mídia. São Paulo: Atlas, 1995.
LEVITT, T. Repensando a gerência. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
MOTTA, F. C. P. Organização e poder: empresa, Estado e escola. São Paulo:
Atlas, 1990.
PIMENTA, S. Maria. Recursos humanos: uma dimensão estratégica. . Belo
Horizonte: UFMG, 1999.
SAMPSON, Anthony. O homem da companhia: uma história dos executivos. São
Paulo: Cia das letras, 2000.
LIBRAS
Ementa:
Técnicas e normalização de Libras.
249
Objetivos de Aprendizagem:
Identificar os conceitos básicos relacionados à LIBRAS; Analisar a história da
língua de sinais brasileira enquanto elemento constituidor do sujeito surdo;
Caracterizar e interpretar o sistema de transcrição para a LIBRAS; Caracterizar as
variações lingüísticas, iconicidade e arbitrariedade da LIBRAS; Identificar os
fatores a serem considerados no processo de ensino da Língua de Sinais
Brasileira dentro de uma proposta Bilíngüe; Conhecer e elaborar instrumentos de
exploração da Língua de Sinais Brasileira.
Bibliografia Básica:
FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myr na. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro
do Professor. 4. ed. Rio de Janeiro: LIBRAS, 2005.
PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, vol. I
Básico, 2000.
PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, vol. II
Intermediário, 2000.
PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, vol. III
Avançado, 2001.
PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, volume IV
Complementação, 2004.
Bibliografia Complementar:
FERNANDES, Eulália (Org.). Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Mediação, 2005.
DIREITOS HUMANOS
Ementa:
Evolução histórica dos Direitos Humanos. As teorias de direitos humanos. A
internacionalização da defesa e proteção dos direitos humanos. Declarações e
convenções na ordem internacional. Organizações não governamentais e defesa
250
de direitos humanos. Direitos humanos e regime político. O papel do Estado na
proteção dos direitos humanos. As instituições e a defesa dos direitos do cidadão.
Objetivos de aprendizagem:
Introduzir
conceitos
fundamentais
dos
Direitos
Humanos;
Estudar
as
fundamentações histórica, teórica e constitucional dos direitos humanos, com base
nos Tratados internacionais; Permitir a discussão das principais questões que
envolvem os direitos humanos; Desenvolver a habilidade da crítica e síntese dos
alunos acerca dos temas.
Bibliografia Básica:
COMPARATO, Fábio K. A afirmação histórica dos direitos humanos. 4. ed. rev.
atual. São Paulo: Saraiva, 2006. 577 p.
PIOSEVAN, Flávia. Temas de direitos humanos. 2. ed. rev. ampl. e atual. São
Paulo: Max Limonad, 2003. 447 p.
KERSTING, Wolfgang. Universalismo e direitos humanos. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2003. 102 p.
Bibliografia Complementar:
DAVID, René. Os grandes sistemas do direito contemporâneo. 4. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2002. 687 p. FARIA, José E.; KUNTZ Rolf. Qual o futuro dos
direitos? Estado, mercado e justiça na reestruturação capitalista. São Paulo: Max
Limonad, 2002. 130 p.
FARIA, José E. (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo:
Malheiros, 2005. 155 p.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. 43 ed. [s. l.]: Paz &
Terra, 2002. 307 p.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência
universal. 11. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. 174 p.
SANTOS, Boaventura de S. Modernidade, identidade e a cultura de fronteira.
Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 38 , p. 11-39, dez. 1993.
251
Disponível em: < http://www.ces.uc.pt/publicacoes/rccs/038/038.php>. Acesso em:
12 jun. 2009.
ESTUDO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA E INDÍGENA
Ementa:
Analisar os principais aspectos do processo de colonização. Identificar e comparar
os aspectos culturais relevantes da cultura afro-brasileira. Comunidades negras no
Brasil. Estudo do transcurso histórico e cultural das sociedades indígenas no atual
território brasileiro.
Objetivos de Aprendizagem:
Analisar os principais aspectos do processo de colonização; Identificar e analisar
aspectos da cultura afro-brasileira; Identificar as principais ações do movimento
negro organizado e a luta contra o racismo e a discriminação. Analisar a Lei
10.639/03; Identificar e analisar aspectos organizacionais das comunidades
negras brasileiras. Analisar o transcurso histórico e cultural das sociedades
indígenas no atual território brasileiro.
Bibliografia Básica:
ANJOS, Rafael Sanzio Araújo. Quilombolas: tradições e cultura de resistência.
São Paulo: Aori comunicação, 2006.
DEL PRIORE, Mary & VENÂNCIO, Renato Pinto. Ancestrais: uma introdução à
história da África. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
CUNHA, M. C. da
(org.).
História dos índios no Brasil. São Paulo:
FAPESP/SMC/Cia das Letras, 1992.
Bibliografia Complementar:
GIORDANI, Mário Curtis. História da África: anterior aos descobrimentos. 4. ed.
Petrópolis: Vozes, 1985.
252
MARTINEZ, Paulo. África e Brasil: uma ponte sobre o Atlântico. São Paulo:
Moderna, 1992.
MATTOS, Rejane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo:
Contexto, 2007.
HERNANDEZ, Leila. A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, 2005.
VISENTINI, Paulo G. Fagundes; RIBEIRO, Luiz Dário Teixeira; PEREIRA,
Analúcia Danilevicz. [Orgs.]. Breve História da África. Porto Alegre: Leitura XXI,
2007.
HAUBERT, M. Índios e jesuítas no tempo das Missões. São Paulo: Cia. das
Letras, 1990.
CUNHA, M. C. da
FAPESP/SMC/Cia
(org.).
História dos índios no Brasil. São Paulo:
das
Letras,
1992.
253
ANEXO 03 – CARGA HORÁRIA POR NÚCLEO
PERÍODO DISCIPLINAS
CARGA
NÚCLEO
HORÁRIA BÁSICO
NÚCLEO
NÚCLEO
PROFISSI ESPECIFICO
ONALIZA
NTE
1º
Cálculo Diferencial e Integral I
72 h/a
X
1º
Geometria Descritiva
72 h/a
X
1º
Química Geral e Experimental
72 h/a
X
1º
Metodologia Científica
36 h/a
X
1º
Introdução
à
Engenharia
X
de 36 h/a
Produção
1º
Geometria
Analítica
e
Algebra 72 h/a
X
Linear
2º
Cálculo Diferencial e Integral II
72 h/a
X
2º
Física Geral e Experimental I
72 h/a
X
2º
Português Instrumental
36 h/a
X
2º
Teoria Geral da Administração
2º
Desenho Técnico
72 h/a
X
2º
Ética Para Engenheiros
36 h/a
X
X
254
3º
Cálculo Diferencial e Integral III
72 h/a
X
3º
Física Geral e Experimental II
72 h/a
X
3º
Administração da Produção
72 h/a
3º
Estatística Aplicada a Engenharia
72 h/a
3º
Desenho Auxiliado Por Computador 72 h/a
X
4º
Cálculo Numérico
72 h/a
X
4º
Física Geral e Experimental III
72 h/a
4º
Estratégias e Organizações
72 h/a
X
4º
Estatística Aplicada a Engenharia 72 h/a
X
X
X
X
de Produção
4º
Ciência e Tecnologia dos Materiais 72 h/a
X
5º
Metrologia e Instrumentação
72 h/a
X
5º
Algorítmo e Programação
72 h/a
5º
Eletrotécnica
72 h/a
X
5º
Engenharia dos Materiais
72 h/a
X
5º
Resistência
dos 72 h/a
X
e
Qualidade
X
Materiais
X
6º
Contabilidade Geral
72 h/a
6º
Gestão de Operações
72 h/a
X
6º
Pesquisa Operacional Aplicada a 72 h/a
X
255
Engenharia de Produção
X
6º
Gestão da Qualidade
6º
Automação e Controle da Produção 72 h/a
X
7º
Processos de Fabricação I
72 h/a
X
7º
Planejamento
da 72 h/a
X
e
72 h/a
Controle
Produção I
7º
Gestão de Custos
72 h/a
X
7º
Logística Empresarial
72 h/a
X
7º
Economia para Engenheiros
36 h/a
7º
Direito e Legislação na Engenharia 36 h/a
8º
Processo de Fabricação II
8º
Planejamento
e
Controle
X
X
72 h/a
X
da 72 h/a
X
Produção II
8º
Gestão da Cadeia de Suprimentos
72 h/a
X
8º
Liderança e Desenvolvimento de 72 h/a
X
Equipes
8º
Ergonomia
e
Segurança
X
no 72 h/a
Trabalho
9º
Estratégia de Produção
9º
Administração
72 h/a
X
e 72 h/a
X
256
Empreendedorismo
9º
Engenharia do Trabalho
36 h/a
X
9º
Gestão Ambiental
72 h/a
X
9º
Teoria do Controle
72 h/a
X
10º
Desenvolvimento de Produto
72 h/a
X
10º
Gestão de Projetos
72 h/a
10º
Fabricação
Auxiliada
por 72 h/a
X
X
Computador
10º
Optativa I
72 h/a
X
10º
Optativa II
36 h/a
X
10º
Trabalho de Conclusão de Curso
36 h/a
X
257
ANEXO 04 – REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPEVISIONADO
O CASUP (Conselho de Administração Superior) do Centro Universitário
Unihorizontes, no uso de suas prerrogativas legais, aprova o Regulamento de
Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção à luz
da legislação em vigor e segundo o que estabelece as Diretrizes do Curso de
Engenharia, conforme a RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE
2002.
I – DOS PRINCÍPIOS GERAIS
O presente Regulamento constituí-se de normas e procedimentos que devem
ser observados e cumpridos durante as atividades curriculares do Estágio
Supervisionado, atendo à Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 .
A carga-horária do Estágio Supervisionado tem a duração total de 288
(duzentas e oitenta e oito) horas, cujas normas e regras para o seu
cumprimento estão regulamentadas neste documento.
Art. 1º – Este regulamento rege as atividades do Estágio Supervisionado do
curso de graduação em Engenharia de Produção.
Art. 2º – Consideram-se atividades de Estágio Supervisionado aquelas
eminentemente práticas e que proporcionam ao acadêmico a oportunidade de
participar de situações reais de trabalho, vinculadas à sua área de formação,
bem como a análise crítica das mesmas.
Art. 3º – As atividades curriculares do Estágio Supervisionado devem buscar,
em todas as suas variáveis, a articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 4º – As atividades de Estágio Supervisionado só poderão ser
desenvolvidas
em
empresas
conveniadas
como
Centro
Universitário
Unihorizontes e que contarem com efetivo trabalho de profissionais habilitados
na área de Engenharia de Produção.
258
Art 5º – As atividades de Estágio Supervisionado só poderão ser desenvolvidas
em empresas que tenham condições de proporcionar experiências práticas na
linha de formação do acadêmico estagiário.
Parágrafo Único – A empresa deverá indicar um profissional legalmente
habilitado na área de Engenharia de Produção, que ficará responsável pela
supervisão das atividades desenvolvidas pelo acadêmico estagiário, no local
onde a empresa o lotar, durante o período de realização do estágio.
Art. 6º – O Estágio Supervisionado não gera vínculo empregatício de qualquer
natureza com a empresa conveniada. No entanto, o acadêmico poderá receber
bolsa ou ajuda de custo, através de convênios e projetos especiais, segundo a
legislação pertinente.
Art. 7º – A realização do Estágio Supervisionado dar-se-á mediante convênio
firmado entre a empresa concedente e o Centro Universitário Unihorizontes e
Termo de Compromisso firmado entre o acadêmico estagiário, a empresa eo
Centro Universitário Unihorizontes.
Art. 8º – A supervisão do Estágio Supervisionado será feita por um professor
do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Unihorizontes, e
comprovada pelo supervisor de atividades indicado pela empresa concedente
por meio de relatórios mensais desenvolvidos e entregues pelo acadêmico,
conforme Plano de Trabalho estabelecido em conjunto pelas duas instituições.
II – DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR
Art. 9º – A Coordenação de Estágio é o órgão responsável pela supervisão das
atividades de estágio do curso de Engenharia de Produção, respeitadas as
competências específicas dos professores envolvidos na orientação e
Supervisores de Campo responsáveis pelo acompanhamento do acadêmico
estagiário.
259
Parágrafo Único – A Coordenação de Estágio será exercida pelo Coordenador
do Curso de Engenharia de Produção.
Art. 10º – Compete à Coordenação de Estágio:
a) preencher os formulários necessários para o funcionamento das atividades
de estágio, que deverão ser encaminhados à Coordenação do Curso antes do
início das atividades de estágio.
b) fixar os critérios e condições a serem exigidos para o credenciamento das
empresas e instituições públicas e privadas para receberem os alunos do curso
de Engenharia de Produção como estagiários, previamente aprovados pelo
CASUP (Conselho de Administração Superior) do Centro Universitário
Unihorizontes;
c) aprovar o Plano de Trabalho a ser desenvolvido pelo estagiário;
d) acompanhar a supervisão de estágio dos acadêmicos durante todo o
período correspondente ao cumprimento da carga horária total de estágio
curricular.
e) indicar os professores responsáveis para a supervisão das atividades de
estágio e definir os horários de atendimento dos estagiários;
f) manifestar e deliberar sobre os assuntos pertinentes às diversas atividades
de Estágio supervisionado sempre que isto lhe for solicitado;
g) expedir encaminhamento e cartas de apresentação para todos os
acadêmicos matriculados na disciplina de estágio;
h) manter arquivo das correspondências recebida e emitida, dos Termos de
Convênio com as empresas concedentes, das pastas individuais de cada
estagiário e de toda documentação e legislação referentes ao Estágio
Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção;
i) expedir todas as declarações e certidões pertinentes ao estágio, respeitadas
às competências específicas previstas na legislação vigente;
Parágrafo único – As decisões da Coordenação de Estágio, referentes aos
estágios, cabe recurso ao CASUP (Conselho de Administração Superior) do
Centro Universitário Unihorizontes.
III – DOS PROFESSORES ORIENTADORES DE ESTÁGIOS
260
Art. 11º – São professores orientadores os docentes do Curso de Engenharia
de Produção, que supervisionam atividades de estágios, competindo-lhes
principalmente:
a) supervisionar as atividades de estágio dos alunos que lhes forem
distribuídos pela Coordenação de Estágio;
b) avaliar o desempenho individual dos estagiários matriculados nas turmas
sob sua responsabilidade através de relatórios parciais a serem entregues
conforme cronograma de atividades elaborado pela Coordenação de Estágio;
c) analisar o conteúdo dos Relatórios do Estágio, devendo o Relatório Final ser
encaminhado à Coordenação de Estágio, conforme as normas e prazos fixados
em cronograma prévio;
d) efetuar o controle de freqüência dos alunos matriculados nos estágios, que
estejam sob sua responsabilidade;
e) assinar todos os relatórios encaminhados, juntamente com os estagiários e
equipes pelas quais for responsável;
f) apresentar à Coordenação de Estágio propostas de projetos alternativos de
estágio e de alterações nos Planos de Trabalho, respeitada a legislação
vigente;
g) desempenhar as demais atividades inerentes à sua função;
h) repassar à Coordenação de Estágio qualquer alteração ou problema que
venha a prejudicar o andamento dos trabalhos;
i) preencher e entregar no prazo estipulado pela Coordenação de Estágio a
documentação que lhe compete para o andamento e conclusão das atividades
de estágio supervisionado.
j) prestar colaboração na supervisão aos demais acadêmicos envolvidos nas
atividades de estágio.
k) recomendar ao acadêmico quanto aos aspectos relacionados aos cuidados
com a segurança em canteiro de obras, quanto à importância da utilização de
EPI – Equipamento de Proteção Individual quando em canteiro de obras e
quanto a seguir orientações e recomendações da empresa contratante.
IV – DOS SUPERVISORES DE CAMPO
261
O Supervisor de Campo deverá ser engenheiro ou arquiteto, devidamente
registrado no CREA. Suas atribuições são as seguintes:
a) fornecer ao estagiário, no início do estágio, informações sobre a estrutura,
organização, normas internas e funcionamento global da empresa;
b) comunicar ao Professor Orientador o desenvolvimento do estágio, bem
como as eventuais anormalidades no decorrer do mesmo;
c) supervisionar tecnicamente as atividades do estagiário, orientando-o para o
desenvolvimento do seu trabalho;
d) encaminhar à Coordenação de Estágio do Curso a ficha de avaliação do
estágio, devidamente preenchida.
V – DOS ACADÊMICOS
Art. 12º – São considerados estagiários para fins de Estágio Curricular
Supervisionado todos os acadêmicos matriculados nas disciplinas de Estágio
Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário
Unihorizontes, competindo-lhes principalmente:
a) elaborar seu Plano de Trabalho conforme modelo disponibilizado pela
Coordenação de Estágio Supervisionado e entregá-lo à Secretaria do Curso
conforme prazo fixado no semestre corrente;
b) o Plano de Trabalho deverá discriminar a carga horária total de no mínimo
288 horas, bem como descrever as atividades que serão desenvolvidas;
c) cumprir seu Plano de Trabalho seguindo aos princípios éticos, técnicos e
morais;
d) assinar o Plano de Trabalho juntamente com o professor Orientador e o
Supervisor da Empresa onde esteja desenvolvendo o Estágio Supervisionado;
e) entregar, conforme normas e prazos definidos pela Coordenação de Estágio
Supervisionado, o relatório das atividades desenvolvidas no período de
Estágio;
f) redigir e assinar os relatórios, juntamente com o professor Orientador e o
Supervisor da Empresa;
g) preencher e entregar no prazo estipulado pela Coordenação de Estágio a
documentação que lhe compete para o andamento e conclusão das atividades
de estágio supervisionado;
262
h) zelar pelo bom nome do Curso de Engenharia de Produção do Centro
Universitário Unihorizontes;
i) recorrer ao Professor Orientador de Estágio para esclarecimento e orientação
frente
às
necessidades
despertadas
durante
o
período
de
Estágio
Supervisionado;
j) comunicar ao Professor Orientador de Estágio e à Coordenação do Curso
qualquer alteração no Plano de Trabalho ou problema que venha a prejudicar o
andamento da atividade de estágio;
k) cumprir este regulamento e as demais determinações referentes ao estágio.
l) atender a todos os aspectos relacionados quanto aos cuidados com a
segurança em canteiro de obras. Utilizar EPI quando em canteiro de obras e
seguir orientações e recomendações da empresa contratante.
Art. 13º – O prazo limite que o(a) acadêmico(a) estagiário(a) terá para informar
à Coordenação de Curso quaisquer alterações ou problemas na execução do
Plano de Trabalho será de 30 (trinta) dias corridos antes do último dia letivo
previsto no semestre corrente.
VI – DA SECRETARIA
Art. 14º – Compete à Secretaria da Coordenação do Curso:
a) manter arquivo, recebido da Coordenação de Curso, dos Termos de
Convênio com as empresas concedentes, das pastas individuais de cada
estagiário e de toda documentação e legislação referentes ao Estágio
Supervisionado do Curso de Engenharia de Produção;
b) solicitar a expedição de todas as declarações e certidões pertinentes ao
estágio junto à Secretaria de Ensino, respeitadas às competências específicas
previstas na legislação vigente;
VII – DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Art. 15º – Todas as atividades de orientação, supervisão, acompanhamento,
avaliação
e coordenação
pertinentes ao
Estágio
Supervisionado
são
consideradas acadêmicas, sendo seu exercício privativo dos membros do
263
corpo docente do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário
Unihorizontes.
§ 1º – As atividades de Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de
Produção visam fixar conhecimentos e competências profissionais nas fases de
projeto, execução, planejamento e gerenciamento de obras relacionadas às
seguintes áreas de atuação:
a) Engenharia de Operações e Processos de Produção
b) Logística
c) Pesquisa Operacional
d) Engenharia da Qualidade
e) Engenharia do Produto
f) Engenharia Organizacional
g) Engenharia Econômica
h) Engenharia do Trabalho
i) Engenharia da Sustentabilidade
j) Educação em Engenharia de Produção
§ 2º – Outras atividades profissionais, além das mencionadas, poderão ser
aceitas pela Coordenação de Estágio, desde que haja o encaminhamento e o
deferimento pelo CASUP (Conselho de Administração Superior) do Centro
Universitário Unihorizontes.
§ 3º – As atividades de Estágio Supervisionado são definidas como atividades
curriculares e para tanto obrigatória aos acadêmicos regularmente matriculados
no Curso de Engenharia de Produção.
VIII – DA DURAÇÃO DO ESTÁGIO
Art. 16º – O período de Estágio Supervisionado poderá ser interrompido por um
determinado período, dentro do semestre letivo somente por motivos
relacionados ao cronograma e andamento da obra. Neste caso, o estagiário
deverá protocolar a solicitação de prorrogação do prazo de entrega de relatório
264
de estágio, juntamente com carta de justificativa de atraso do cronograma da
obra assinada pelo responsável técnico da obra e pelo responsável pelo
estagiário na empresa; quando interrompido por outros motivos, a solicitação
será analisada pelo CASUP (Conselho de Administração Superior) do Centro
Universitário Unihorizontes.
§ 1º – O Estágio Supervisionado em Engenharia de Produção terá a duração
de 288 (duzentas e oitenta e oito) horas, sendo 72 horas/aulas referentes aos
créditos financeiros, no qual o aluno terá que se matricular.
Parágrafo Único – Havendo a prorrogação, a carga horária excedente à mínima
seguirá as disposições deste Regulamento.
Art. 17º – A interrupção do estágio pode se dar por iniciativa do estagiário, do
local onde está realizando o estágio ou ainda por qualquer irregularidade na
sua situação acadêmica.o Centro Universitário Unihorizontes disponibilizará um
Professor
Orientador
durante
02
(duas)
horas/aulas
semanais
para
atendimento em grupo aos orientandos. As demais horas, ou seja, 216 horas,
deverão ser cumpridas no campo de estágio definido pelo estagiário,
acompanhado pelo supervisor de estágios na empresa concedente.
IX – DAS SUPERVISÕES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Art. 18º – Fica limitado o número máximo de 10 (dez) Supervisões por
professor durante o período do Estágio Supervisionado.
§ 1º – Os professores orientadores serão definidos pelo Coordenador do Curso
a cada semestre.
X – DA AVALIAÇÃO
Art. 19º – A avaliação das atividades de Estágio Supervisionado é efetuada
conforme normas fixadas pelo presente Regulamento, sendo praticada durante
a disciplina de Estágio Supervisionado em Engenharia de Produção.
265
§ 1º – A avaliação será realizada pelo Professor Orientador e pelo Supervisor
de Campo, que atribuirão uma Nota de Estágio, composta da seguinte forma:
- média ponderada das avaliações realizadas pelo Supervisor de Campo e pelo
Professor Orientador, conforme os critérios:
a) Professor Orientador, nota equivalente a 70%;
b) Supervisor de Campo, nota equivalente a 30%;
§ 2º – O Supervisor de Campo terá, como referência para as avaliações, as
atividades desenvolvidas pelo aluno durante o Estágio, cujos resultados serão
registrados em ficha de avaliação;
§ 3º – O Professor Orientador fará sua avaliação baseando-se nas atividades
desenvolvidas pelo aluno no campo de estágio, no atendimento individualizado,
na freqüência a este atendimento e no relatório apresentado.
§ 4° – A presença mínima, em todas as atividades de Estágio Supervisionado,
para aprovação é de 75% (setenta e cinco por cento);
§ 5° – Será aprovado na disciplina de Estágio Supervisionado em Engenharia
de Produção o aluno que obtiver nota igual ou superior a 60,0 (sessenta)
pontos em 100,0 (cem) pontos distribuídos.
§ 6° – Compete a Coordenação de Estágio definir os processos para a aferição
e o controle de freqüência nas diversas modalidades de estágio.
XI – DO RELATÓRIO FINAL
O Relatório Final de estágio é obrigatório e deverá ser elaborado de acordo
com as normas da ABNT, devendo o estagiário entregá-lo na Secretaria de
Coordenação, em duas (02) vias impressas e uma (01) cópia em CD. Uma
cópia em CD e uma via impressa ficarão no Centro Universitário Unihorizontes
e a outra via impressa, deverá ser encaminhada pelo aluno à empresa na qual
o Estágio Supervisionado foi realizado.
266
XII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 20º – Compete ao Coordenador do Curso esclarecer dúvidas referentes à
interpretação deste regulamento, bem como suprir lacunas, expedindo os atos
complementares que se fizerem necessários, devendo estes serem analisados
e aprovados pelo CASUP (Conselho de Administração Superior) do Centro
Universitário Unihorizontes.
XIII – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 21º – Este regulamento, com a presente redação, aplica-se exclusivamente
aos estudantes matriculados nas disciplinas de Estágio Supervisionado em
Engenharia de Produção.
XIV – DO RESPONSÁVEL DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO
Art. 22º – O responsável pela Coordenação de Estágio será o Coordenador do
Curso de Engenharia de Produção.
267

Documentos relacionados