1 ATA DA 75ª SESSÃO (ORDINÁRIA) DO CONSELHO SUPERIOR
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1 ATA DA 75ª SESSÃO (ORDINÁRIA) DO CONSELHO SUPERIOR
1 ATA DA 75ª SESSÃO (ORDINÁRIA) DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE 2 ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 Aos dezessete dias do mês de setembro do ano de dois mil e dez, às quinze horas e quarenta minutos, no prédio da nova sede da Reitoria da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS, na Avenida Farrapos, número cento e cinquenta e um, segundo andar, em Porto Alegre, reuniu-se o Conselho Superior da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul para a Septuagésima Quinta Sessão Ordinária, presidida pelo Conselheiro-Presidente, Reitor Carlos Alberto Martins Callegaro. Presentes os Conselheiros Anor Aluízio Menine Guedes, Aragon Érico Dasso Júnior, Arisa Araújo da Luz, Eduardo Gomes Vargas, Gilmar de Azevedo, Júlio Bernardes, Júlio César Mahfus, Júlio Henrique Rosa da Silveira, Marcos Pesce Pinto, Marc François Richter, Pamela da Silveira Machado, Sirlei Três Santos e Thaise Sutil. Não compareceram à reunião os Conselheiros José Antônio Voltan Adamoli, Renata Elisabeth Becher e Rodrigo Costa Mattos. A Conselheira Renata Elisabeth Becher justificou sua ausência. O Conselheiro-Presidente abriu a sessão pedindo desculpas pelo atraso e informou da criação da Comissão de Transição. A Conselheira Arisa Araújo da Luz, presidente da Comissão de Assuntos Educacionais, Culturais e de Integração Comunitária, pediu inclusão na pauta dos Processos 300-1950/08-2, que trata do desmembramento das duas vagas para professor de Psicopedagogia para uma vaga para professor de Pedagogia e outra para Psicologia, e 786-1950/10-8, que trata do ingresso discente em dois mil e onze. O Conselheiro Gilmar de Azevedo, relator da Comissão Especial para Distribuição de Vagas de Concursos Docentes, pediu inclusão na pauta dos Processos 1386-1950/10-2, que trata da solicitação da Unidade de Ensino em Bagé de duas vagas em concurso docente para Engenheiro Florestal, e 1758-1950/09-1, que trata da distribuição de quarenta e cinco vagas autorizadas pela Governadora para concursos docentes. Houve também pedido de inclusão na pauta pelo Conselheiro Aragon Érico Dasso Júnior, presidente da Comissão de Legislação e Normas, do Processo 1564-1950/09-6, que trata da redução de carga horária professor Renato Letizia Garcia de quarenta para vinte horas semanais. O Conselheiro-Presidente deu posse ao novo Conselheiro Maximiliano Segala em substituição à Conselheira Fedra Gidget Obeso Quijano Krüger. Passando ao item um da pauta, Aprovação da Ata da 68ª Sessão Ordinária, e, por não ter havido nenhuma manifestação, a ata foi aprovada por dez votos a favor e uma abstenção. Passando ao item dois da pauta, Processo 449-1950/10-4 que trata do Concurso Público oito de dois mil e dez para Professor Assistente de Artes Visuais, o ConselheiroPresidente passou a palavra ao Conselheiro Maximiliano Segala para que, na qualidade de Coordenador da Comissão de Concursos, lesse o relatório final, que foi aprovado por unanimidade dos votos. Ao passar ao item três da pauta, Processo 374-1950/10-8 que trata do Concurso Público doze de dois mil e dez para Professor Auxiliar de Teatro: Teoria e Prática do Trabalho do Ator, Direção Teatral e História do Espetáculo, a Conselheira Arisa Araújo da Luz sugeriu que fossem lidos apenas os nomes dos aprovados para homologação pelo plenário, o que foi feito pelo Conselheiro Maximiliano Segala, sendo aprovado, assim, o relatório final do concurso por unanimidade. Ao passar ao item quatro da pauta, Processo 1445-1950/10-0 que trata da instituição do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental em Três Passos, o Conselheiro-Presidente passou a palavra a Conselheira Arisa Araújo da Luz para apresentação do parecer da Comissão de Assuntos Educacionais, Culturais e de Integração Comunitária, da qual a referida Conselheira é presidente. Após leitura do parecer pela Conselheira Arisa Araújo da Luz, a Conselheira Sirlei Três Santos ressalta que se deveria levar em consideração o parecer da Pró-reitoria de Ensino que diz não haver professores para atender ao curso naquela Unidade de Ensino da UERGS. A Conselheira Arisa Araújo da Luz respondeu dizendo que a autorização do Conselho Superior para instituir o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental na Unidade de 1 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 Ensino em Três Passos não significava que o curso ofereceria vagas para o vestibular dois mil e onze. O Conselheiro Aragon Érico Dasso Júnior fez uma observação no que se refere aos cursos de tecnólogo, alegando que a Universidade teria vinte e quatro cursos no total e que treze seriam de tecnólogos. O Conselheiro ponderou ainda que estes cursos seriam importantes para a Universidade, mas que devem acompanhar os cursos de bacharelado e licenciatura e que não se poderia construir a UERGS baseado em cursos de tecnólogos, mas avançar nos bacharelados e licenciaturas. A Conselheira Arisa Araújo da Luz disse que não se estaria criando um curso, pois o curso já existiria na Universidade; estar-se-ia apenas autorizando o funcionamento do curso na Unidade de Ensino em Três Passos, pois foram enviados dois ofícios de autoridades locais salientando a importância do curso na região. O Conselheiro Marc François Richter disse ter informações de que a Petrobras não contrata tecnólogos. O Conselheiro Gilmar de Azevedo disse que são poucas as empresas que oferecem empregos para tecnólogos. O Conselheiro Aragon Érico Dasso Júnior sugeriu que se deveria utilizar do fato de a prefeitura de Três Passos ter interesse na instalação do curso na cidade e solicitar à prefeitura que crie o cargo de tecnólogo naquela cidade. O Conselheiro Júlio Henrique Rosa da Silveira disse que o Conselheiro Aragon Érico Dasso Júnior havia se equivocado quanto ao número de cursos de tecnólogos na Universidade, pois estes seriam apenas seis, sendo quatorze bacharelados e licenciaturas. O Conselheiro Anor Aluízio Menine Guedes considerou a preocupação salutar e observou que o Conselho Superior poderia organizar esse debate dentro da Universidade, pois, no entendimento do Conselheiro, o foco da Universidade esta equivocado, formando profissionais limitados. O Conselheiro-Presidente relatou que a Secretaria de Estado do Meio Ambiente estaria fazendo com que os próprios municípios fizessem suas gestões ambientais, mas exige profissionais com formação superior. A Conselheira Sirlei Três Santos lembrou que vários cursos não têm inscritos no vestibular e que, então, dever-se-ia verificar se os cursos da UERGS estariam interessando aos estudantes ou se o problema estaria ligado aos horários dos cursos. O Conselheiro Júlio Bernardes disse que o problema é que se queria criar uma universidade tecnológica sem levar em consideração que uma universidade tecnológica cria tecnologia e, portanto, não se baseia em cursos de tecnólogo, porque são cursos técnicos. Encerrada a discussão, o Conselheiro-Presidente colocou em votação o parecer da Comissão de Assuntos Educacionais, Culturais e de Integração Comunitária, favorável a criação do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental na Unidade de Ensino em Três Passos, que foi aprovado por unanimidade dos votos. Passando ao ponto cinco da pauta, Processo 691-1950/10-8 que trata da criação do Curso de Pedagogia na Unidade de Ensino em Porto Alegre, o parecer da Comissão de Assuntos Educacionais, Culturais e de Integração Comunitária, favorável a criação do Curso de Pedagogia na Unidade de Ensino em Porto Alegre, apresentado pelo Conselheiro Gilmar de Azevedo, foi aprovado por unanimidade dos votos. Passando ao ponto seis da pauta, Processo 210-1950/08-6 que trata das eleições para membros da Comissão Permanente de Pessoal Docente para mandato dois mil e dez a dois mil e doze, o Conselheiro Maximiliano Segala fez a leitura do resultado final do processo eleitoral, que foi homologado por unanimidade dos votos. O Conselheiro-Presidente passou a palavra à Conselheira Arisa Araújo da Luz para que fizesse a leitura do parecer da Comissão de Assuntos Educacionais, Culturais e de Integração Comunitária, sobre o Processo 300-1950/08-2 que trata do pedido de revisão de vaga autorizada para concurso público docente, incluído na pauta a pedido da referida Comissão. A Conselheira Arisa Araújo da Luz ressaltou que o processo havia chegado à Comissão com prazo muito exíguo e que não houve tempo hábil para preparar parecer escrito, mas que a Comissão poderia apresentar um parecer oral, ao que o Conselheiro-Presidente sugeriu que se apresentasse o parecer ao plenário naquela ocasião e entregasse-o de forma escrita, devidamente anexado ao processo, nos dias subsequentes. A Conselheira Arisa Araújo da Luz propôs, então, como presidente da Comissão de Assuntos Educacionais, Culturais e de Integração Comunitária, que as duas vagas fossem oferecidas para Pedagogia, mantendo a formação de graduação em Pedagogia e mestrado em Educação, sendo oferecida uma vaga 2 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 para as regiões um, dois, três e sete e outra vaga para as regiões quatro, cinco e seis. Após apresentação do parecer da Comissão de Assuntos Educacionais, Culturais e de Integração Comunitária, o mesmo foi aprovado por unanimidade dos votos. A Conselheira Arisa Araújo da Luz comprometeu-se a enviar o parecer, juntamente com o processo, pelo malote. O Processo 786-1950/10-8 que trata da licitação de empresa para realização do vestibular em dois mil e onze foi incluído na pauta a pedido da Comissão de Assuntos Educacionais, Culturais e de Integração Comunitária. A Conselheira Arisa Araújo da Luz explicou que, como no caso anterior, o processo não chegou à Comissão com tempo hábil para a apresentação de um parecer escrito. O Conselheiro-Presidente ressaltou que a adesão ao Sistema de Seleção Unificado – SISU – foi feito ad referendum baseado no parecer favorável da Comissão de Legislação e Normas. O Conselheiro Gilmar de Azevedo disse que nesta reunião se deveria discutir o vestibular dois mil e onze. O Conselheiro-Presidente lembrou o impedimento legal existente para que se faça prova complementar para seleção dos alunos que aderiram ao SISU, sendo, neste caso, a adesão ao sistema, o único critério para ingresso discente. O Conselheiro-Presidente também destacou que este fato constituiria um problema para a adesão dos cursos da Universidade na Unidade de Ensino em Montenegro ao SISU, pois estes necessitam de provas especificas para ingresso discente e sugeriu que uma solução seria utilizar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM. Lembrou, ainda, que a Universidade deveria informar até o dia primeiro de outubro os cursos e as vagas que seriam oferecidas para ingresso discente pelo Sistema de Seleção Unificado e convidou a servidora Fernanda Vieira Silva, coordenadora do Departamento de Controle e Registro Acadêmico – DECOR, para fazer parte da mesa. A servidora Fernanda Vieira Silva informou que a Universidade recebeu em dezesseis de agosto ofício do Ministério da Educação convidando para participar do SISU, com data para adesão até o dia vinte e sete de agosto e que se teria prazo até o dia primeiro de outubro para adesão dos cursos e oferta de vagas para ingresso em março de dois mil e onze. Informou, adicionalmente, que o Ministério da Educação estaria publicando uma portaria com o Programa Nacional de Assistência Estudantil das Universidades Estaduais, o que poderia garantir algum repasse de verba pelos estudantes que ingressam pelo SISU. O Conselheiro-Presidente acrescentou que a portaria do Ministério da Educação deveu-se a pressão da Associação Brasileira das Universidades Estaduais e Municipais – ABRUEM. A servidora Fernanda Vieira Silva ressaltou que deveria definir a nota mínima para ingresso pelo SISU e que a sugestão do MEC é que se usem quatrocentos pontos em cada prova e quinhentos pontos na redação. O Conselheiro Gilmar de Azevedo sugeriu que os conselheiros representantes docentes recebessem as manifestações das unidades de ensino de sua região quanto aos cursos e número de vagas para adesão ao SISU, questionou como ficariam os estudantes que não se inscreveram para fazer o ENEM e quiserem ingressar na UERGS, sugerindo que se deveria realizar o concurso vestibular para o primeiro semestre de dois mil e onze. A servidora Fernanda Vieira Silva informou que havia um parecer do Departamento de Controle e Registro Acadêmico no processo 786-1950/10-8 informando que aquele setor teria infraestrutura para realizar o concurso vestibular, mas que não poderia responder por outros setores. Destacou também que o Departamento de Controle e Registro Acadêmico não teria como fazer matrícula de dois métodos de ingresso, pois não teria pessoal suficiente. O Conselheiro Gilmar de Azevedo sugeriu que se fizesse uma reunião extraordinária no dia vinte e quatro de setembro para tratar dos cursos que iriam aderir ao SISU e do vestibular para dois mil e onze. O Conselheiro Júlio Bernardes advertiu que se deveria saber se a Universidade teria dinheiro para realizar o concurso vestibular. O Conselheiro Aragon Érico Dasso Júnior disse que se deveriam verificar os motivos pelos quais foram perdidos os prazos para a licitação de empresa para a realização do vestibular na Universidade e destacou que o vestibular deveria ser feito, daquele momento em diante, pela própria Universidade. Sugeriu que a Comissão de Vestibular deveria ser composta também por professores, para que se pudessem discutir questões pedagógicas. A Conselheira Arisa Araújo da Luz solicitou que a reunião extraordinária para tratar dos cursos que ofereceriam 3 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 vagas pelo SISU e do vestibular para dois mil e onze fosse no dia vinte e sete de setembro e não vinte e quatro e lembrou que se teria que votar a alteração do calendário acadêmico no que dizia respeito ao prazo final de entrega pelas unidades de ensino da manifestação quanto aos cursos e vagas para ingresso em dois mil e onze, do dia trinta para vinte e quatro de setembro, alteração esta que foi aprovada por unanimidade dos votos. O ConselheiroPresidente encaminhou que haveria reunião extraordinária no dia vinte e sete de setembro; que a Secretaria Administrativa do Conselho Superior enviaria oficio circular para as unidades de ensino, consultando sobre a possibilidade de ingresso discente para o primeiro semestre de dois mil e onze, com prazo para resposta até o dia vinte e quatro de setembro; solicitar-se-ia à Comissão de Concurso Vestibular sua ampliação, incorporando professores do quadro, e apresentação de proposta para o vestibular dois mil e onze até o dia vinte e sete de setembro. Colocada em votação, a proposição foi aprovada por unanimidade dos votos. Passando ao Processo 1564-1950/09-6 que trata do pedido de redução de carga horária do professor Renato Letizia Garcia, incluído na pauta a pedido da Comissão de Legislação e Normas, o Conselheiro-Presidente informou a existência do processo no Judiciário, na segunda Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, e do Mandado de Segurança número 001/1.10.0060152-9, contra o Reitor da Universidade e a Comissão Permanente de Pessoal Docente e que a Procuradoria Jurídica da Universidade já havia pedido retirada desta última da lide. O Conselheiro Aragon Érico Dasso Júnior fez leitura do parecer da Comissão de Legislação e Normas, favorável a redução da carga horária do professor Renato Letizia Garcia de quarenta para vinte horas semanais, que foi aprovado por unanimidade dos votos. Os Conselheiros Júlio Henrique Rosa da Silveira, Pamela da Silveira Machado e Thaise Sutil retiram-se da reunião às dezessete horas e quarenta e cinco minutos. O Conselheiro Gilmar de Azevedo fez a leitura do parecer referente ao Processo 1386-1950/10-2 que trata de concurso para professor de Engenharia Florestal, incluído na pauta a pedido da Comissão Especial para Distribuição de Vagas de Concursos Docentes. O parecer da Comissão, desfavorável à solicitação da Unidade de Ensino em Bagé de duas vagas em concurso docente para Engenheiro Florestal, foi aprovado por unanimidade dos votos. A respeito do Processo 1758-1950/09-1 que trata da autorização da Governadora para abertura de concurso público docente, incluído na pauta a pedido da Comissão Especial para Distribuição de Vagas de Concursos Docentes, foi deliberado que seria solicitado à Comissão de Concursos Docente um relatório das vagas em aberto. Nada mais havendo a tratar, o ConselheiroPresidente encerrou a reunião às dezoito horas e quinze minutos e foi lavrada a presente ata, que vai assinada por mim, Carla Fernanda da Silva, secretária, e pelo Conselheiro-Presidente. Porto Alegre, dezessete de setembro de dois mil e dez.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-..-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.Carla Fernanda da Silva Secretária do CONSUN Carlos Alberto Martins Callegaro Presidente do CONSUN 4