Reconhecimento

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Reconhecimento
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA
Reconhecimento
BENTO GONÇALVES - 2012
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FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
AUTORIDADES ACADÊMICAS
Diretor
Prof. MSc. Vercino Franzoloso
Coordenador de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão
Prof. MSc. Jorge Thums
Coordenador do Curso de Fisioterapia
MSc. Thiago De Marchi
Secretária Acadêmica
Luciane Odia
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FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
DADOS DA MANTENEDORA
Mantenedora Campanha Nacional de Escolas da Comunidade
Endereço
Av. Dom Pedro I nº 426, Centro, João Pessoa PB – CEP 58. 013-021
Razão Social
CNEC
Registro no
Estatuto Social registrado no Cartório Toscano de Brito – Serviço
Cartório
Notarial e Registral – Registro Civil de Pessoas Jurídicas sob o nº.
578.107, no livro A-387, João pessoa – PB -, em 30 de maio de 2011.
Atos Legais
Decreto 36.505/1954 – Utilidade Pública Federal
DADOS DA MANTIDA
Nome da IES
Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves
Endereço
Rua Arlindo Franklin Barbosa nº. 460, Bairro São Roque – Bento
Gonçalves/RS
Atos Legais
Criada pela portaria nº 1.493/98, com a denominação de Centro de
Ensino Superior de Bento Gonçalves, passando a denominar-se
Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, a partir de 11 de dezembro
de 2002, com aprovação de novo Regimento, pela Portaria nº. 3.437,
de 11 de dezembro de 2002.
Recredenciada pela Portaria nº. 758, de 08 de julho de 2011.
DADOS DO CURSO
Nome
Endereço
Bacharelado em Fisioterapia
Rua Arlindo Franklin Barbosa nº. 460, Bairro São
Roque – Bento Gonçalves/RS
Ato de Autorização
Portaria Ministerial Nº 1.617, de 12/11/2009,
publicado no D.O.U. em 13/11/2009.
Turno de Funcionamento
Noturno
Número de Vagas Autorizadas 120 vagas anuais, 60 vagas semestrais
Carga Horária
4.000 horas
Mínimo: 4 anos
Tempo de Integralização
Máximo: 8 anos
Turno de Funcionamento
Diurno e Noturno
Coordenador do Curso
Prof. MSc. Thiago De Marchi
Perfil do Coordenador de
Curso
Ato de Reconhecimento
Professor e Coordenador do curso de Fisioterapia da
Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves.
Reconhecido pela Portaria nº 605, de 19 de
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Composição do NDE
Titulação e Regime de
Trabalho do NDE
Política de Incentivo a
Permanência dos Membros
do NDE
novembro de 2013, DOU de 20 de novembro de
2013.
Prof. MSc. Thiago De Marchi
Prof. MSc. Vercino Franzoloso
Prof. MSc. Paulo César Bellaver
Prof. Dr. Otávio José Weber
Prof. MSc. Pedro Rafael Della Corte da Rosa
Profª. Dra. Ana Maria da Costa Brusque
Os membros que compõem o NDE possuem 100% de
titulação stricto sensu. Com relação ao regime de
trabalho são 60% em tempo integral e 40% em tempo
parcial.
A seleção dos docentes para compor o NDE passa
pelos quesitos de formação e aderência ao curso.
Gradativamente, há a intenção de beneficiar esses
docentes com carga horária integral, portanto mais
densa com a intenção de qualificar as atividades de
acompanhamento e avaliação das atividades do
curso.
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INTRODUÇÃO
I - CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES
A mantenedora da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves é a Campanha
Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC-, pessoa jurídica de direito privado,
constituída sob a forma de associação de fins não econômicos, de caráter educacional,
beneficente, assistencial, cultural e de promoção humana, com sede e foro na cidade
de João Pessoa – PB, com o novo Estatuto Social registrado no cartório Toscano de
Brito – Serviço Notarial e Registral – Registro Civil de pessoas jurídicas sob o nº.
578.107, no livro A-387, João Pessoa – PB -, em 30 de maio de 2011.
A CNEC foi fundada em 29 de junho de 1943, na cidade de Recife/PE, como
Campanha do Ginasiano Pobre, a CNEC nasceu do ideal de um grupo de estudantes
universitários que, liderados pelo Professor Felipe Tiago Gomes, resolveu contrariar a
situação instalada - a escola como privilégio de poucos - oferecendo ensino gratuito a
jovens carentes. O trabalho voluntário de seus idealizadores se propagou pelo Brasil,
comemorando adesões e compromissos que fizeram da Campanha do Ginasiano Pobre
- que inicialmente abrigava pedidos de ajuda e orientações para a criação de unidades
escolares - a Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - reconhecida como o
mais expressivo movimento de educação comunitária existente na América Latina.
Ao longo de sua trajetória, a CNEC priorizou a educação Básica e
Profissionalizante como principais fins de sua área de atuação, chegando a manter
mais de 2.000 unidades de ensino em comunidades em que o Estado não apresentava
condições de atender as carências apresentadas. À medida que o Estado passava a
retomar suas funções no que tange a educação, a CNEC iniciou processo gradativo de
redução de suas unidades.
Na Educação Superior, a CNEC iniciou em 1967, em Santo Ângelo, com a
Faculdade de Direito. A linha de expansão da CNEC, nessa área, é especialmente
verificada nos últimos oito anos. Atualmente há 20 unidades isoladas de ensino,
localizadas nos Estados de: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Paraíba, Bahia.
A CNEC mantém 183 unidades de ensino, atuando nos níveis de Educação
Básica, Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional em 20 Estados e no
Distrito Federal.
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves (FACEBG) é um estabelecimento
isolado particular de Ensino Superior, sediado na cidade de Bento Gonçalves/RS, na
Rua Arlindo Franklin Barbosa, 460, no Bairro São Roque, mantida pela Campanha
Nacional de Escolas da Comunidade, pessoa jurídica, sem fins lucrativos.
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves foi criada através da Portaria nº.
1.493/98, com a denominação de Centro de Ensino Superior de Bento Gonçalves,
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Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
passando a denominar-se Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, a partir de 11 de
dezembro de 2002, com aprovação de novo Regimento, pela Portaria nº. 3.437,
retificada em 12/02/2003. Tem abrangência nos municípios Garibaldi, Carlos Barbosa,
Farroupilha, Caxias do Sul, Monte Belo do Sul, Muçum, Guaporé, Fagundes Varela,
Vista Alegre do Prata, Vila Flores, Serafina Corrêa, Santa Tereza, André da Rocha, São
Vendelino, Bento Gonçalves, Veranópolis, Nova Prata (23.000), Nova Bassano, Paraí,
Casca, Cotiporã, Vespasiano Corrêa, Dois Lajeados, Pinto Bandeira, São Jorge do
Guabijú, São Valentim do Sul, Nova Araçá, Protásio Alves, tendo como políticas de
ensino o aprimoramento na construção do conhecimento, de forma participativa,
criativa e inovadora.
Na área acadêmica, a Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves destaca suas
políticas para cada nível de ensino buscando a qualificação, dinamização, diversificação
e ampliação de oportunidades que resultem na melhoria da qualidade acadêmica e de
sua contribuição ao desenvolvimento humanístico, científico, tecnológico e social na
região de sua abrangência bem como em caráter nacional.
Para alcançar um ensino qualificado, prioriza-se a constante atualização dos
projetos pedagógicos dos cursos, envolvendo a reformulação curricular e a atualização
das competências a serem alcançadas e o perfil dos alunos almejado.
Em seus cursos de graduação voltados às Ciências Sociais Aplicadas
(administração; comunicação social-Publicidade e Propaganda; turismo) e da área da
saúde (Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia, Biomedicina), a FACEBG entende o aluno
como um agente do próprio conhecimento, participante ativo de um processo
organizado e sistêmico, através de uma instituição que oferece a ele os instrumentos
de mediação, recursos, acesso, apropriação de competências e habilidades e o
gerenciamento do percurso para que se desenvolvam conhecimentos determinados.
O perfil humano pretendido pela Faculdade é o de cidadãos bem informados,
profundamente motivados, capazes de pensar criticamente e de analisar os problemas
com a sociedade, procurando as suas soluções e aceitando as responsabilidades sociais
dela decorrentes; sejam capazes de pensar criticamente nas mudanças que se operam
na sociedade, e que tenham habilidade de transitar nas diferentes regiões do saber.
a) Objetivos
Atender a demanda da sociedade e ao dispôs no Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI 2013/2017.
b) Metas
A FACEBG tem a preocupação em desenvolver as metas previstas em seu PDI
no período de 2013 a 2017.
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A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves conta atualmente com os seguintes
Cursos de Graduação:
Curso
Portaria de Autorização/ Renovação
Bacharelado em
- Renovação de Reconhecimento pela Portaria
Administração
Ministerial Nº4. 445 de 22/12/2005, publicado no DOU
em 23/12/2005.
- Renovação de Reconhecimento pela Portaria
Ministerial Nº 44 de 22 de maio de 2012 – publicada no
DOU em 22 de junho de 2012.
Bacharelado em
- Portaria de Autorização Nº146, de 12.01.2004- D.O.U.
Enfermagem
14.01.2004.
- Reconhecido pela Portaria Ministerial Nº 68 de
23/01/2007, publicado no D.O.U. em 24/01/2007.
- Renovação de Reconhecimento pela Portaria nº 1, de 6
de janeiro de 2012.
Comunicação Social- Portaria de Autorização Nº 4.582, de 28.12.2005-DOU
Publicidade e
29.12.2005.
Propaganda
- Reconhecido pela Portaria nº 503, de 25 de dezembro
de 2011.
Bacharelado em Turismo - Portaria de Autorização Nº 827, de 31.10.2006- DOU
01.11.2006.
- Reconhecido pela Portaria nº 367, de 29 de agosto de
2011.
Bacharelado em
- Portaria de Autorização Nº 1.037, de 08.12.2006-DOU
Nutrição
11.12.2006.
- Reconhecido pela Portaria nº 469, de 22 de novembro
de 2011.
Bacharelado em
- Autorizado pela Portaria Ministerial Nº1617, de
Fisioterapia
12/11/2009, publicado no D.O.U. em 13/11/2009.
- Reconhecido pela Portaria nº 605, de 19 de novembro
de 2013.
Bacharelado em
Autorizado pela Portaria nº 276, de 20 de julho de 2011.
Biomedicina
Bacharelado em Ciências Autorizado pela Portaria nº 276, de 20 de julho de 2011.
Contábeis
Superior de Tecnologia
Autorizado pela Portaria nº562, de 07 de novembro de
em Gastronomia
2013, no DOU de 08 de novembro de 2013.
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 Desempenho no ENADE
Área
Média do
Média da
Componen
Formação
te
Ano
Geral
Específico
Ing Conc Ing Conc
2007 37.9 - 33.7 2010 39,6 - 32,4 2007 42.7 42.6 28.5 36.4
2010 46,7 46,9 43,2 46,7
2009 42.0 46.8 32.7 44.6
2012 - 40,9 - 30,7
NUTRIÇÃO
NUTRIÇÃO
ENFERMAGEM
ENFERMAGEM
ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
COMUNICAÇÃO SOCIAL –
2012
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
TURISMO
2012
Média
Geral
ENADE IDD Conceito
Concei Concei Preliminar
to
to de Curso
Ing
34.7
34,2
32.0
44,1
35.1
-
Conc
38.0
46,8
45.1
34,6
SC
3
2
3
3
SC
3
4
-
SC
3
3
3
3
3
-
50,7
-
43,4
-
45,2
4
-
4
-
45,0
-
37,6
-
39,4
3
-
4
As Coordenações dos Cursos de Graduação da FACEBG, juntamente com o
NDE e Colegiado do Curso se reúnem para programar atividades de revisão de
conteúdos e de atualização dos conhecimentos desenvolvidos ao longo da formação
do aluno com a intenção de motivá-los a participar do ENADE. Também está presente
a preocupação em orientá-los sobre a sistemática do processo. O resultado dessas
medidas visa analisar o desempenho dos alunos, refletindo e planejando estratégias
conforme os resultados obtidos, sempre procurando atingir a Excelência do Ensino nos
Cursos da instituição.
 Pós-Graduação
Os cursos de pós-graduação são oferecidos de acordo com as características
profissionais e culturais da região, de forma continuada, com foco em áreas e
processos administrativos, identificados por levantamento de interesses, junto às
organizações.
Os cursos de pós-graduação são presenciais, buscando-se permanentemente,
melhor qualidade de processos e resultados.
 Pesquisa
A Política de Pesquisa visa despertar e aprimorar as qualidades do estudante na
formação da atitude científica que se reflete no preparo de um profissional capacitado
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a enfrentar os novos desafios, que são a tônica de um mundo globalizado e
competitivo.
Os objetivos que norteiam a Política de Pesquisa são:
- Aprimorar o espírito de análise crítica e desenvolver o espírito científico
do aluno;
- Incrementar a inovação de soluções através da participação do aluno
em Iniciação Científica;
- Possibilitar a participação de alunos na atividade de pesquisa;
- Incentivar o aluno da graduação a dar continuidade a seus estudos por
meio de cursos de pós-graduação: especialização, mestrado e
doutorado;
- Preparar o aluno para a competitividade no mercado de trabalho;
- Aprimorar a formação acadêmica dos alunos contribuindo
significativamente para a produtividade das linhas e projetos de
pesquisa em que participam;
- Criar condições favoráveis a participação de alunos de Iniciação
Científica em eventos regionais, visando a qualidade dos resultados das
pesquisas em que participam;
- Incentivar a produção científica discente própria ou em colaboração
com seus orientadores, visando a criatividade e a crítica.
No que diz respeito à Pesquisa, existe a preocupação em desenvolver projetos
de Iniciação Científica, que atendam a mais um dos objetivos da Faculdade, como
instituição inserida na comunidade.
A Faculdade propõe, portanto, políticas que priorizem o desenvolvimento de
Iniciação Científica nas diferentes áreas de seus cursos de graduação, promovendo a
inovação, o intercâmbio e a divulgação científica e contribuindo significativamente
para a formação de recursos humanos, tendo como objetivos:
- Produzir o conhecimento ampliando as fronteiras científicas;
- Incrementar a produção científica nos Cursos;
- Incrementar a participação de docentes nas atividades de pesquisa, sem
perda da qualidade dos projetos;
- Aumentar a produtividade com qualidade em pesquisa;
- Consolidar a presença da Faculdade nos eventos principais de cada área
do conhecimento;
- Consolidar os processos de avaliação de pesquisa da Faculdade;
- Melhorar a qualidade e produtividade do gerenciamento da pesquisa na
Faculdade;
- Implementar o Instituto de Pesquisa da Faculdade;
A pesquisa/iniciação científica está orientada pelas seguintes políticas:
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Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
-
Elaborar e encaminhar aos órgãos superiores projetos de pós-graduação
e lato sensu;
Coordenar as atividades do Instituto de Pesquisa Cenecista da FACEBG;
Avaliar e dar pareceres para os projetos de pesquisa e extensão;
Exercer as atividades nas áreas priorizadas pela direção;
Acompanhar e avaliar os cursos de pós-graduação, pesquisa e extensão
desenvolvidos pela FACEBG.
 Iniciação Científica
O Instituto de Pesquisa da FACEBG coordena e desenvolve os projetos de
iniciação científica, visando à abertura de espaço regulamentado a estudantes de
graduação, nas diferentes áreas do conhecimento.
Ao propor as atividades de Iniciação Científica, há a preocupação em definir
linhas de investigação que possuam interação com as temáticas de desenvolvimento
local e regional.
Para a efetivação das atividades, é fundamental a participação direta dos
docentes, envolvendo, dentro das possibilidades, organizações e segmentos da área
pública e privada, compartilhando projetos, com a finalidade de contribuir com o
desenvolvimento social e econômico da sociedade.
Para divulgar a produção científica desenvolvida pela comunidade acadêmica, a
CNEC Bento tem a Revista indexada Ciência e Desenvolvimento.
 Extensão
A extensão da CNEC Bento tem por objetivo promover, de forma sistemática, a
relação entre a Faculdade e a Sociedade por meio de programas e projetos de
extensão, capazes de difundir e produzir conhecimento de forma socialmente
responsável e sustentável. Presta sua contribuição para o desenvolvimento e bemestar da comunidade interna e externa da Instituição, com atendimento as suas
demandas sociais, culturais e econômicas. Com isso, pretende atingir os seguintes
objetivos:
 Incentivar o desenvolvimento e a implantação de projetos, programas e de
atividades voltadas para a qualidade de vida da comunidade;
 Apoiar o desenvolvimento de ações comunitárias articuladas aos projetos
pedagógicos dos cursos e programas existentes;
 Desenvolver estudos para identificar linhas de ação que fundamentam projetos de
parceria, a serem desenvolvidos por meio de contratos, convênios e acordos de
cooperação.
 Possibilitar nas práticas extensionistas a vivência de conceitos de responsabilidade
social visando oferecer alternativas de desenvolvimento racional e sustentável.
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FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
 Oferecer, continuadamente, cursos de curta duração que atendam as necessidades
identificadas pelos professores e administradores da Faculdade;
 Oferecer cursos e outras atividades que respondam a necessidades e interesses de
empresários, dirigentes e profissionais;
 Encaminhar propostas para o desenvolvimento de atividades de extensão, podendo
ser apresentadas em qualquer tempo e acrescidas ao planejamento do semestre;
 Atividades de extensão serão executadas pelos coordenadores de curso, após a
aprovação da Direção com participação dos professores e profissionais que tenham
as qualificações mais indicadas para o caso.
II - DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO DE BENTO GONÇALVES
Cabe expor algumas peculiaridades do município no que se refere ao seu perfil. São
aspectos que levam a compreensão da localidade se encontrar entre as mais
importantes da Região Sul.
2.1 Dados Econômicos
Segundo informações colhidas junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, em 2013 o município tinha uma população estimada de 111.384
habitantes. O PIB per capita a preços correntes, em 2011, correspondia a R$ 30.877,32.
O cenário econômico do município está configurado pela presença de1:
 Indústria: 1.070
 Comércio: 3.077
 Autônomos: 5.147
 Profissionais liberais: 1.127
 Prestadores de Serviços: 6.827
 Outros: 553
 Total de Empresas: 10.974
Na área industrial, destaca-se a presença de 49 vinícolas, 255 indústrias
moveleira, 296 metalúrgicas, 124 na área do vestuário, 47 na área da alimentação e
387 em áreas diversificadas (Secretaria de Desenvolvimento Econômico – 2009).
A representatividade na economia está expressa pela participação de indústria
em cerca de 70%; Serviços abrangem aproximadamente 22%; comércio fica em torno
de 8% (Panorama Socioeconômico de Bento Gonçalves / Rio Grande do Sul – Brasil –
2009).
 Representatividade dos setores no faturamento do município:
Indústria: média de 68%
1
Fonte: Panorama Socioeconômico de Bento Gonçalves - 2012
11
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
Comércio: média de 19%
Serviços: em torno de 13%
2.2 Dados da Área da Saúde
No que se refere aos aspectos de área de saúde, cabe destacar que o município
de Bento Gonçalves possui 23 Unidades Básicas de Saúde. O município conta com uma
rede de atendimentos formada por: Unidades Básicas de Saúde (UBS) nos bairros;
Unidades da Estratégia Saúde da Família (ESF); Unidades Avançadas de atendimento
em três turnos; Pronto Atendimento 24 horas e Unidades Móveis.
A Secretaria Municipal da Saúde oferece, através da Comunidade Terapêutica
Rural de Bento Gonçalves, tratamento para dependência química, realizando
reabilitação e tratamento de dependentes químicos está disponível desde 19 de março
de 2011, na comunidade de Passo Velho, Distrito de Tuiuty. Possui 16 alojamentos e
capacidade para atender 32 homens adultos, cujo encaminhamento para tratamento
será feito através de triagem pelo CapsAd através da equipe de psicólogos, psiquiatras
e demais profissionais.
A Prefeitura é mantenedora da comunidade terapêutica e disponibiliza cinco
monitores para auxiliar a entidade administradora Associação Vida Livre.
O município de Bento Gonçalves possui o Hospital Dr. Bartholomeu Tacchini,
com duas unidades, uma na localidade e outra no município de Carlos Barbosa,
distante a 15 km do hospital central.
Segundo dados do Ministério da Saúde, referente ao final de 2013, a unidade
hospitalar Dr. Bartholomeu Tacchini apresentava os seguintes leitos por especialidade:
ESPEC - CIRÚRGICO
Descrição
Leitos Existentes
Leitos SUS
03-CIRURGIA GERAL
16
8
01-BUCO MAXILO FACIAL
2
1
15-PLASTICA
1
1
05-GASTROENTEROLOGIA
3
2
14-OTORRINOLARINGOLOGIA
4
2
16-TORAXICA
4
1
12-ONCOLOGIA
4
3
04-ENDOCRINOLOGIA
2
1
09-NEUROCIRURGIA
2
1
13-ORTOPEDIATRAUMATOLOGIA
8
4
12
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
06-GINECOLOGIA
6
4
08-NEFROLOGIAUROLOGIA
3
2
11-OFTALMOLOGIA
2
1
57
31
Leitos Existentes
Leitos SUS
36-GERIATRIA
4
2
44-ONCOLOGIA
10
10
33-CLINICA GERAL
43
16
38-HEMATOLOGIA
4
2
35-DERMATOLOGIA
1
1
46-PNEUMOLOGIA
15
10
87-SAUDE MENTAL
4
4
41-NEONATOLOGIA
6
3
42-NEUROLOGIA
7
7
40-NEFROUROLOGIA
4
4
32-CARDIOLOGIA
15
12
ESPEC – CLÍNICO
Descrição
113
71
COMPLEMENTAR
Descrição
Leitos Existentes
Leitos SUS
78-UTI PEDIATRICA - TIPO II
9
3
81-UTI NEONATAL - TIPO II
10
7
75-UTI ADULTO - TIPO II
19
10
38
20
Leitos Existentes
Leitos SUS
43-OBSTETRICIA CLINICA
30
19
10-OBSTETRICIA CIRURGICA
2
2
32
21
Leitos Existentes
Leitos SUS
45-PEDIATRIA CLINICA
37
22
68-PEDIATRIA CIRURGICA
2
2
39
24
OBSTETRICO
Descrição
PEDIATRICO
Descrição
13
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
OUTRAS ESPECIALIDADES
Descrição
Leitos Existentes
Leitos SUS
34-CRONICOS
20
12
47-PSIQUIATRIA
26
11
46
23
287
170
TOTAL GERAL MENOS COMPLEMENTAR 287 170
A unidade hospitalar de Carlos Barbosa, Hospital São Roque, segundo dados do
Ministério da Saúde, no final de 2013, apresentava os seguintes leitos por
especialidade:
ESPEC - CIRURGICO
Descrição
Leitos Existentes
Leitos SUS
9
6
9
6
Leitos Existentes
Leitos SUS
41-NEONATOLOGIA
7
5
33-CLINICA GERAL
20
8
27
13
Leitos Existentes
Leitos SUS
7
4
7
4
Leitos Existentes
Leitos SUS
6
4
6
4
Leitos Existentes
Leitos SUS
30
21
30
21
03-CIRURGIA GERAL
ESPEC – CLÍNICO
Descrição
OBSTETRICO
Descrição
10-OBSTETRICIA CIRURGICA
PEDIATRICO
Descrição
45-PEDIATRIA CLINICA
OUTRAS ESPECIALIDADES
Descrição
34-CRONICOS
HOSPITAL DIA
Descrição
Leitos Existentes
73-SAUDE MENTAL
20
14
Leitos SUS
12
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
TOTAL GERAL MENOS COMPLEMENTAR
20
12
99
60
O Hospital Bartholomeu Tacchini recebe mensalmente 1.300 pessoas para
internações; presta 6.000 atendimentos ambulatoriais; 900 cirurgias; e 50.000 exames
de diagnóstico através de todos os convênios, em especial ao SUS com
representatividade superior a 60%.
O Hospital Tacchini atende mais de 30 municípios da região serrana gaúcha. É
considerado pelo Ministério da Saúde um Hospital de referência para toda a região.
A Secretaria Municipal de Saúde de Bento Gonçalves conta com uma ampla
rede de atendimentos formada:
a) Área do Poder Municipal
O município de Bento Gonçalves conta com uma rede de atendimentos
formada por Unidades Básicas de Saúde - UBS nos bairros, Unidades da Estratégia
Saúde da Família - ESF, Unidades Avançadas de atendimento em três turnos, Pronto
Atendimento 24 horas e Unidades Móveis. A estrutura dos serviços de saúde está
organizada da seguinte forma:
 Serviços Primários
- Unidades Básicas de Saúde – UBS: constituem-se na porta de entrada do Sistema
Único de Saúde (SUS). Nelas a comunidade pode buscar desde orientações básicas de
saúde e consultas, até o encaminhamento para os mais diversos exames, cirurgias ou
especialidades médicas. As UBS priorizam a promoção e prevenção da saúde. Hoje
existem em Bento Gonçalves UBS na zona urbana e na zona rural, além da Unidade
Móvel, que atende os bairros que não possuem UBS: COHAB, Glória, São João, 40 da
Graciema, Fenavinho, São Luís do Rio das Antas e Imigrante.
- Unidades da Estratégia Saúde da Família – ESF: são unidades com a Estratégia Saúde
da Família (ESF). Este programa foi implantado em áreas estratégicas que estão
submetidas ao maior risco social, definidas em conjunto com o Conselho Municipal de
Saúde. O modelo de assistência tem a saúde da família como estratégia básica de
atenção. O processo de trabalho da equipe é a organização de ações destinadas
prioritariamente à promoção da saúde e prevenção de enfermidades. Para a
operacionalização deste modelo de programa é necessária à programação dos
serviços, planejamento local e participação da comunidade.
 Serviços Secundários
- Pronto Atendimento 24 horas - PAM 24h: efetua atendimentos de urgência e
emergência. A equipe é formada por recepcionistas, técnicos de enfermagem,
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higienizadoras, motorista, enfermeiros, médicos plantonistas clínicos e pediatra.
Serviços de apoio: laboratório de análises clínicas, raio-x, mamografia,
eletrocardiograma, audiometria e farmácia.
- Serviço de Assistência Domiciliar – SAD: é um serviço especializado que presta
assistência médica, de enfermagem e de nutricionista na própria residência do usuário
que se encontra impossibilitado de receber esse atendimento na Unidade Básica de
Saúde. Também realiza acompanhamento dos usuários de oxigenioterapia e cama
hospitalar. O Serviço existe desde 2005 e em 2007 recebeu Menção Honrosa pelo
Sindicato dos Auditores Fiscais do Rio Grande do Sul, pelo trabalho desenvolvido.
Atualmente integram o serviço: enfermeiras, médico, técnica de enfermagem,
nutricionista, assistente social, secretária e motorista. Para receber esse serviço é
necessário solicitar encaminhamento junto às Unidades Básicas de Saúde do
município.
- Centro de Referência Materno Infantil – CRMI: é um serviço especializado
reconhecido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Atende exclusivamente à
população de Bento Gonçalves e por protocolos pré-estabelecidos na saúde da mulher
e da criança, através de referenciamento. Disponibiliza aos pacientes atendimentos
integrais nas áreas da ginecologia, obstetrícia, pediatria, nutrição, psicologia,
psiquiatria e assistência social. Em 2002 recebeu o Prêmio Gestor Público, instituído
pelo Sindicato dos Auditores Fiscais do Rio Grande do Sul, pelo trabalho desenvolvido.
Em 2005 foi agraciado com menção honrosa na mesma premiação pela continuidade
do projeto. O prêmio é uma forma de reconhecimento a iniciativas que venham a
serem exemplos positivos e que possam ser multiplicadas em outras comunidades.
- Serviço de Atendimento Especializado e Centro de Testagem e Aconselhamento SAE/CTA: presta acompanhamento clínico, pediátrico, ginecológico, psicológico e de
Assistente Social à pacientes portadores do vírus HIV, causador da AIDS. O Centro
também promove a distribuição gratuita de preservativos e medicamentos, atividades
preventivas e oferece apoio às vítimas de estupro ou abuso sexual.
- Serviço de Atendimento Psicossocial - CAPS II: tem por objetivo promover o
atendimento psíquico de adultos na área da saúde mental. O CAPS é voltado ao
acolhimento humanístico e integral e desenvolve inúmeros projetos de inserção social
do doente mental. O atendimento é realizado por profissionais de medicina (clínica e
psiquiatria), psicologia, assistência social, terapia ocupacional, enfermagem e
massoterapia.
16
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- Centro de Atendimento Psicossocial - Álcool e Drogas - CAPS-AD: é um serviço
especializado, constituindo-se num centro de referência para o tratamento
ambulatorial do indivíduo que enfrenta algum problema relacionado ao uso de álcool e
outras drogas, bem como de seus familiares. O serviço oferece aos pacientes
atendimentos médico clínico, psiquiátrico, psicológico, assistência social e
enfermagem, além de grupos terapêuticos.
- Centro de Atendimento em Saúde Mental Infantil – CASMI: tem como objetivo
melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes, assim como de suas famílias,
visando à prevenção e tratamento de transtornos mentais, reinserção social e estímulo
à autonomia dos usuários. São atendidos crianças e adolescentes de 0 a 18 anos
incompletos que apresentem transtornos mentais. O atendimento é realizado por
profissionais da psiquiatria, neuropediatria, enfermeiro, psicólogos, fonoaudiólogos,
assistente social e nutricionista para dar apoio às suas diversas atividades como:
atendimento individual, em grupos, em oficinas terapêuticas, atendimento à família,
atividades comunitárias e desenvolvimento de ações intersetoriais junto às áreas de
assistência social, educação e justiça. O acesso ao CASMI se dá através das Unidades
Básicas de Saúde - UBS, Conselho Tutelar, Poder Judiciário e Ministério Público, que
agendam as consultas junto à Central de Regulação.
- Centro Municipal de Fisioterapia – CMF: é um centro de reabilitação física pioneiro
na região. Atende pacientes com patologias traumato-ortopédicas, reumatológicas,
ocupacionais (LER / DORT`s), patologias correlacionadas à coluna vertebral e algumas
patologias respiratórias e neurológicas. Além da fisioterapia convencional, dispõem de
uma equipe qualificada em acupuntura, grupos de atividades com pacientes de
Parkinson e modernos recursos de eletroterapia.
- Atendimentos especializados: A Secretaria Municipal da Saúde atende também às
seguintes áreas especializadas: Clínica Geral, Cirurgia Geral, Dermatologia,
Endocrinologia, Pneumologia, Ortopedia e Traumatologia, Pediatria, Nutrição,
Reumatologia, Neurologia, Fonoaudiologia, Cardiologia, Ginecologia e Obstetrícia,
Psiquiatria, Psicologia, Urologia, Radiologia (Terceirizado), Hematologia (Terceirizado),
Oftalmologia (Terceirizado), Cirurgia vascular (Terceirizado), Proctologia (Terceirizado),
Gastroenterologia (Terceirizado), Otorrinologia (Terceirizado). Bloco Cirúrgico: Onde
são realizados procedimentos em nível ambulatorial.
A Secretaria Municipal da Saúde oferece, através da Comunidade Terapêutica
Rural de Bento Gonçalves, tratamento para dependência química, realizando
reabilitação e tratamento de dependentes químicos está disponível desde 19 de março
de 2011 na comunidade de Passo Velho, Distrito de Tuiuty. Possui 16 alojamentos e
capacidade para atender 32 homens adultos, cujo encaminhamento para tratamento
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será feito através de triagem pelo CapsAd através da equipe de psicólogos, psiquiatras
e demais profissionais.
A Prefeitura é mantenedora da comunidade terapêutica e disponibiliza 5
monitores para auxiliar a entidade administradora Associação Vida Livre.
São 23 Unidades Básicas de Saúde. Destas, 11 estão voltadas à Estratégia da
Saúde da Família (ESF), 05 Unidades de Saúde na Zona Rural, 02 Unidades de Saúde
Avançadas - que funcionam três turnos por dia e 1 Unidade Móvel.
O município também possui os seguintes serviços pelo SUS:
- Pronto Atendimento 24 horas – PAM 24h
- Serviço de Apoio Domiciliar – SAD
- Centro de Referência Materno Infantil – CRMI
- Centro Municipal de Fisioterapia – CMF
- Serviço de Atendimento Especializado e Centro de Testagem e
Aconselhamento – SAE/CTA
 Centro de Atendimento Psicossocial – CAPS II
 Centro de Atendimento Psicossocial-CAPS álcool e drogas
 Centro de Atendimento Psicossocial Infantil- CAPSi
A Secretaria Municipal da Saúde oferece, através da Comunidade Terapêutica
Rural de Bento Gonçalves, tratamento para dependência química, realizando
reabilitação e tratamento de dependentes químicos está disponível, desde 19 de
março de 2011, na comunidade de Passo Velho, distrito de Tuiuty. Possui 16
alojamentos e capacidade para atender 32 homens adultos, cujo encaminhamento
para tratamento será feito através de triagem pelo CapsAd através da equipe de
psicólogos, psiquiatras e demais profissionais.
b) Área do Poder Comunitário
O Hospital Dr. Bartholomeu Tacchini foi fundado em 20 de setembro de 1924
pela própria população de Bento Gonçalves. Na época, o Dr. Barthomoleu Tacchini,
vindo da Itália, era um dos principais médicos do Estado, com enorme prestígio,
especialmente junto à população de origem italiana. Atualmente o Hospital Tacchini é
o único estabelecimento de saúde existente no município, e é considerada uma
instituição de saúde de referência pelo Ministério da Saúde para toda a microrregião
serrana do RS.
É um dos poucos hospitais do RS e do Brasil a receber a certificação
“Acreditação Hospitalar – Nível 3– Excelência”, outorgada pela ONA – Organização
Nacional da Acreditação, em 2009. O Hospital Tacchini atende mais de 30 municípios
da região serrana gaúcha. É considerado pelo Ministério da Saúde um Hospital de
referência para toda a região.
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O Hospital Dr. Bartholomeu Tacchini atua em Bento Gonçalves há 89 anos,
atendendo a população do município e da região serrana.
Por ser propriedade da comunidade, foi declarado de utilidade pública e
filantrópico. É dirigido por um Conselho de Administração, integrado por voluntários
eleitos pela comunidade de Bento Gonçalves. Presta atendimento através de todos os
convênios, em especial por meio do SUS, com representatividade superior a 60%.
 Constituição
A fundação do Hospital Tacchini, ocorrida em 20.09.1924, foi resultado da
iniciativa e conjunção de esforços das lideranças da população, constituindo essa
entidade como Instituição civil de caráter filantrópico, com registro no Conselho
Nacional de Assistência Social.
Foi declarada de Utilidade Pública pelos governos Federal, Estadual e
Municipal. Está registrada junto aos vários órgãos assistenciais vinculados ao
Ministério da Saúde, ao Ministério da Justiça, ao Ministério da Previdência e
Assistência Social, às Secretarias Estadual e Municipal de Ação Social.
 Sistema de Gestão
A Sociedade Dr. Bartholomeu Tacchini, com denominação atualizada para
Associação Dr. Bartholomeu Tacchini a partir de 04 de janeiro de 2005, possui um
sistema de gestão integrado por voluntários representativos dos segmentos da
comunidade.
De acordo com o seu Estatuto Social, a gestão é realizada através da estrutura
organizacional composta por: ASSEMBLÉIA GERAL: integrada por voluntários, na
categoria de sócios, que se dispõe a contribuir na condução da entidade. CONSELHO
FISCAL: integrado por representantes da Assembleia Geral e por ela eleitos, com
mandato de dois anos. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: também integrado por
membros da Assembleia Geral e por ela eleitos, com mandato de dois anos que,
voluntariamente, têm a responsabilidade de conduzir a gestão deliberativa do
Hospital.
 Visão Geral
O profundo comprometimento do Hospital Tacchini com todos os clientes,
familiares e a comunidade em geral, constitui-se como filosofia de ação desde a
fundação, em 1924. O crescimento dessa Instituição de saúde deve-se ao grande
esforço e dedicação de todas as gerações que acompanharam efetivamente a sua
consolidação ao longo do tempo, bem como, daquelas que acompanham neste novo
milênio os trabalhos que visam a constante modernização tecnológica, o
aprimoramento profissional e o atendimento personalizado do mais alto nível.
19
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Seguindo sempre a visão assistencial, o Hospital Tacchini evolui para ser “um
centro referencial em saúde na região até 2012”. Busca, portanto, ampliar e qualificar
a sua estrutura técnica e humana, a fim de oferecer novos recursos e especialidades
clínicas, objetivando maior resolutividade nos tratamentos aos pacientes.
O crescimento sustentável permitirá atingir as metas traçadas, disponibilizando
assim, as condições necessárias para que todo o processo assistencial tenha pleno
êxito, desde a medicina preventiva, educativa e curativa até as orientações ao
autocuidado para o acompanhamento domiciliar no período de pós-alta hospitalar.
Esse relato evidencia as principais ações direcionadas aos clientes do Hospital
Tacchini, através de todos os convênios, em especial o SUS - Sistema Único de Saúde. É
possível avaliar, através dos dados, que o caráter filantrópico destaca-se plenamente,
visto que os atendimentos estendem-se à população carente de toda a região.
Além desse compromisso social, o Hospital Tacchini apresenta o trabalho
empreendido no sentido de aprimorar as suas instalações, preservando a natureza e
contribuindo para a diminuição dos índices de poluição.
A capacitação profissional é uma questão primordial. Dezenas de cursos,
seminários, palestras e outros eventos são promovidos anualmente. O processo de
Qualidade Total está cada vez mais presente nas ações diárias de todos os
funcionários.
Dentro do Programa de Humanização, o Hospital mantém um Sistema de
Atendimento ao Cliente integrado por Assistente Social, Relações Públicas, Jornalista e
Equipe de Ouvidoria que, dentro do Programa de Qualidade, elabora o tratamento das
reclamações na busca da melhoria contínua do atendimento.
 Filosofia
Em sintonia com a sua natureza, para o pleno cumprimento de seus objetivos e
finalidades, o Hospital Tacchini definiu a sua filosofia:
 NEGÓCIO
Soluções integradas em saúde.
 MISSÃO
Oferecer soluções integradas em saúde, contribuindo para a qualidade de vida
da comunidade regional, com crescimento sustentável.





PRINCÍPIOS
Satisfação das pessoas;
Assistência integrada e humanizada;
Uso de métodos e tecnologias atualizados e seguros;
Determinação, competitividade e sustentabilidade;
20
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 Envolvimento com a comunidade regional e responsabilidade social.
 VISÃO ESTRATÉGICA
Ser um centro referencial em saúde na Alta Complexidade, com prioridades em
Oncologia e Traumatoortopedia até o ano de 2015.
 FOCO INSTITUCIONAL
Atendimento de excelência com crescimento sustentável.
Conta hoje, o Hospital Tacchini conta com 330 leitos, destes 22 nas suas UTIs
(Adulta e Pediátrica); Centro Cirúrgico com 9 salas para internados e 7 ambulatoriais.
Recebe, mensalmente, 1.300 pessoas para internações; presta 6.000 atendimentos
ambulatoriais; 900 cirurgias; e 50.000 exames de diagnóstico através de todos os
convênios, em especial ao SUS com representatividade superior a 60%.
Possui um Corpo Clínico com 210 médicos, das mais diversas especialidades, e
1.200 funcionários para atender a totalidade dos serviços, todos próprios, incluídos 75
médicos contratados para os serviços de diagnóstico e plantões destinados às pessoas
através do SUS.
Pela sua capacitação técnica e profissional, é considerado um Hospital de
média-alta complexidade para toda a região de abrangência, ou seja, 33 municípios,
totalizando uma população de 358.607 pessoas. 16% das internações são
encaminhadas pelos municípios da região.
Desde a sua fundação o Hospital Dr. Bartholomeu Tacchini vem crescendo
continuadamente mediante plano de expansão estabelecido em sintonia com as
necessidades da comunidade e atualização dos recursos tecnológicos, sempre
viabilizados com a profunda e inseparável parceria dos empresários do município de
Bento Gonçalves.
Para melhor atender as necessidades da população regional, principalmente
aos pacientes encaminhados através do SUS, uma vez que o Hospital Tacchini é
referência regional, e diante da falta de recursos para atualizar a sua estrutura
tecnológica, foi criado em 1980 o Plano de Saúde TACCHIMED, contribuindo assim,
para que as pessoas tenham serviços mais abrangentes e a receita financeira seja
aplicada em expansões físicas e tecnológicas.
Através do Plano de Saúde TACCHIMED, o Hospital Tacchini obtém os recursos
para o aprimoramento e expansão da assistência a toda a população, em especial, a
mais carente – o que não seria possível apenas com os convênios públicos.
O Hospital atende mais de 30 municípios da região serrana. Seu Centro de Alta
Complexidade em Oncologia é referência regional, segundo determinação do
Ministério da Saúde. Outro diferencial é o Serviço de Hemodinâmica (cateterismo
cardíaco), pois seu equipamento é da mais alta tecnologia. O Laboratório de Análises
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Clínicas, o Centro de Diagnóstico por imagem e o pronto Socorro do Hospital estão
certificados com normatização ISSO 9001/2008. Isto significa que o padrão dos
exames, testes e demais serviços é comparável aos países do Primeiro Mundo. Todas
as especialidades médicas do Hospital Tacchini estão contempladas com ampla
estrutura tecnológica, além de profissionais de apoio devidamente habilitado e
reconhecido para o exercício da função.
2.3 Dados da Área Turística e Cultural
Destaca-se que o município recebe, em média, 800 mil visitantes por ano. São
31 estabelecimentos, entre hotéis e pousadas, com ocupação de leitos que vem
crescendo anualmente. O turismo em Bento Gonçalves está intimamente ligado à
produção do vinho. A grande maioria das vinícolas tem as portas abertas para
visitação. A origem cultural também é atração. Os principais caminhos para passeio no
município são o Vale dos Vinhedos, os Caminhos de Pedra, o Vale do Rio das Antas e o
passeio de Maria Fumaça, que vai de Bento à Carlos Barbosa. Entre as principais
atrações turísticas.
O município de Bento Gonçalves é conhecido como a capital nacional do vinho,
com vinícolas que se espalham pela cidade e seus arredores. Em muitas casas, há
visitas guiadas por enólogos que começam nos parreirais e terminam com
degustações, passando por criptas e corredores tomados por tonéis de carvalho.
A atividade, batizada como enoturismo, leva os visitantes ao Vale dos
Vinhedos, uma área recortada por estradinhas, emoldurada por colinas e muitas uvas,
onde fica a maioria das fábricas. Por lá estão às instalações da Miolo, uma das mais
movimentadas; e da tradicional Casa Valduga, a primeira a abrir suas portas para os
turistas e que abriga uma charmosa pousada, além de um restaurante aberto ao
público nos finais de semana.
Cabe ao turista experimentar os tintos, os brancos e os espumantes, bem como
conhecer o roteiro Caminhos de Pedra, uma vila salpicada de construções em madeira
e pedra que abrigam casas de massas, de teares, de erva-mate e capelas. Também,
saborear os queijos e os salames produzidos na região e conhecer a boa e farta mesa
dos restaurantes de Bento Gonçalves, especializados em galeto. Para acompanhar a
ave assada na brasa, as opções vão de salada à polenta, passando por sopas e massas.
Cabe expor algumas peculiaridades do município no que se refere ao seu perfil.
São aspectos que levam a compreensão da localidade se encontrar entre as mais
importantes da Região Sul.
Descendentes de imigrantes italianos, a peculiaridade desta região pode ser
observada no desenvolvimento de seu parque industrial que muito contribuiu para o
crescimento econômico e, em poucos anos, lançou Bento Gonçalves ao Brasil e ao
mundo. A cidade desenvolveu sua indústria, mas ainda perpetua o passado através de
suas casas de pedra e de seu folclore, mesclando o tradicionalismo italiano com o
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gaúcho.
Emancipada em 11 de outubro de 1890, Bento Gonçalves recebeu este nome
em homenagem ao general Bento Gonçalves da Silva, homem de personalidade forte e
muito observador, o qual foi chefe da Revolução Farroupilha e presidente do Rio
Grande do Sul em 1835.
2.4 Dados da Área da Educação
Atualmente, conforme as informações oriundas de pesquisas e levantamentos
correntes do IBGE e dados de outras instituições, como Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas, Ministério da Educação e do Desporto - INEP/MEC; Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde, Ministério da Saúde - DATASUS/MS; Tribunal
Superior Eleitoral - TSE; Banco Central do Brasil - BACEN/MF, Secretaria do Tesouro
Nacional, Ministério da Fazenda - STN/MF e Departamento Nacional de Trânsito DENATRAN/MJ, o município de Bento Gonçalves apresenta as características descritas
a seguir.
A rede municipal de ensino conta com uma estrutura atual de 38 escolas que
atendem uma média de 9,1 mil alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio. Nesta
área são investidos 40% do Orçamento do Município. Os alunos matriculados na rede
municipal têm direito a merenda escolar e transporte gratuitos. A responsabilidade de
gerir a rede é da Secretaria Municipal de Educação (SMED), que conta com 578
funcionários e 827 professores, a maioria graduada, pós-graduada ou com mestrado.
Esta qualificação reflete na qualidade de ensino. Apenas 3,6% da população não são
alfabetizadas. Conta com as seguintes Instituições de Ensino Superior: Universidade
UERGS, IFET, UCS, Cenecista, FATEC.
A Matrícula do Ensino Médio no município de Bento Gonçalves, segundo dados
do IBGE (2012), evidencia o cenário a seguir:
Escolas - Ensino médio - 2012 (1)
14
Escolas
Escolas - Ensino médio - escola privada - 2012 (1)
5
Escolas
Escolas - Ensino médio - escola pública estadual - 2012 (1)
7
Escolas
Escolas - Ensino médio - escola pública federal - 2012 (1)
1
Escolas
Escolas - Ensino médio - escola pública municipal - 2012 (1)
1
Escolas
23
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Matrícula - Ensino médio - 2012 (1)
3.71
2
Matrículas
Matrícula - Ensino médio - escola privada - 2012 (1)
516
Matrículas
Matrícula - Ensino médio - escola pública estadual - 2012 (1)
2.67
9
Matrículas
Matrícula - Ensino médio - escola pública federal - 2012 (1)
339
Matrículas
Matrícula - Ensino médio - escola pública municipal - 2012 (1)
178
Matrículas
Fonte: (1) Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais - INEP - Censo Educacional 2012.
O Ensino Superior no município está a cargo das seguintes instituições:
INSTITUIÇÃO
CURSOS DE GRADUAÇÃO
Universidade Estadual do Rio Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia
Grande do Sul
Instituto Federal do Rio Grande do Curso Superior em Tecnologia em: Viticultura e
Sul
Enologia; Alimentos; Horticultura; Logística;
Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
Curso de Licenciatura em Física e matemática.
Universidade de Caxias do Sul
Administração, Ciências Biologia, Ciências
Biológicas,
Ciências
Contábeis,
Ciências
Econômicas, Design de Produto, Direito,
Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica,
Engenharia de Produção, Geografia, Letras Língua e Literatura de Língua Portuguesa,
Pedagogia - Educação Infantil, Pedagogia Magistério Séries Iniciais, Pedagogia Magistério
das Matérias Pedagógicas, Processamento de
Dados, Produção Moveleira, Sistemas de
Informação e Turismo.
Faculdade Cenecista de Bento Administração, Ciências Contábeis, Biomedicina
Gonçalves
Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Turismo,
Comunicação Social - Habilitação Publicidade e
Propaganda.
24
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Faculdade
FTECBrasil
de
Tecnologia Curso Superior de Tecnologia em
Empreendedora
Gestão
III – CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
A Fisioterapia, até o final do século XIX, esteve relacionada à visão terciária de
atenção à saúde. A partir do século XX, diversos acontecimentos, entre eles, as duas
grandes guerras, traçaram novas vertentes para a profissão de fisioterapeuta,
atrelando-se a este profissional uma visão mais ampla da reabilitação. Naquela época,
a fisioterapia era entendida como arte voltada para a reabilitação. Depois, da mesma
forma que a psicologia visa recuperar funções cognitivas e psíquicas, a fonoaudiologia
visa à recuperação nos contextos da linguagem e a medicina usa drogas e cirurgias
entre outros, a fisioterapia promove a recuperação físico-funcional em vários aspectos
dentro do amplo espectro da área de saúde. A necessidade de uma formação
profissional em fisioterapia, concebida em nível superior, é garantida a partir de 1969
pela regulamentação profissional do Fisioterapeuta por meio do Decreto nº 938 de
13/10/1969, em âmbito nacional. Desde então, com o seu desenvolvimento, alcança
destaque com atuação específica, com atribuições em diversas áreas do saber e fazer
em saúde. No final do século XX, em conformidade com as políticas públicas de saúde
e com a ampliação da saúde coletiva na esfera das doenças crônico-degenerativas, a
fisioterapia amplia o seu papel nas ações preventivas, configurando assim uma
abordagem integral na assistência comunitária.
A Fisioterapia é parte essencial do sistema de atenção à saúde, na qual é
entendida como um direito de todos e um dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas, que visem à redução do risco de doença e de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação (Artigo 196 da Constituição Federal de 1988).
As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada que constitui um sistema único, organizado de acordo com diretrizes de
descentralização, atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas,
sem prejuízo dos serviços assistenciais e participação da comunidade. O conjunto de
ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais,
estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas
pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS), cujos objetivos são:
1) a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da
saúde;
2) a formulação de políticas de saúde;
3) a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas (Artigo 5º da Lei 8.080/90).
25
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Esses objetivos se concretizam dentro dos princípios da universalidade de
acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; integralidade de
assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os
níveis de complexidade do sistema; utilização da epidemiologia para o
estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento
básico; capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência.
Entende-se que a capacidade para o movimento é um elemento essencial da
saúde e do bem-estar das pessoas e que, portanto, elas têm o direito universal de
acesso aos serviços de Fisioterapia que se ocupam desse aspecto da saúde humana.
O curso de Fisioterapia da FACEBG está alinhado com as políticas públicas de
saúde e atende as peculiaridades da região. Assume se constituir como uma
possibilidade para formação do fisioterapeuta:
a) generalista apto para atuar no âmbito da promoção, prevenção e
reabilitação da saúde em nível individual e coletivo, sendo capaz de desenvolver
atividades específicas, fundamentadas em seu saber integral e no aprofundamento de
seus conhecimentos;
b) comprometido com a transformação da sociedade e capacidade e da
dignidade humana, capaz de se inserir no mundo do trabalho com competência
técnica científica e sociopolítica, orientando-se pela integridade de oferta de ações de
saúde e pela ética nas relações e no atendimento aos usuários dos serviços de saúde.
O curso de Bacharelado em Fisioterapia da Faculdade Cenecista de Bento
Gonçalves teve autorizado seu funcionamento pela Portaria Ministerial Nº 1617, de
12/11/2009, publicado no D.O.U. em 13/11/2009, oferecendo 120 (cento e vinte)
vagas anuais noturnas. No entanto, a Faculdade, visando atender os preceitos legais e
ao que está disposto no Projeto Pedagógico de pedido de autorização do Curso de
Fisioterapia, aprovado pelo Ministério da Educação, oferece o curso nos períodos
diurno e noturno.
O curso é oferecido na Sede da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves –
situada à Rua Arlindo Franklin Barbosa, nº 460, Bairro São Roque – Bento Gonçalves RS.
O Curso de Fisioterapia da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves - FACEBG - é
desenvolvido na modalidade presencial, em regime semestral, seguindo as
prerrogativas do MEC, das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Fisioterapia e
das características da região nordeste do Rio grande do Sul.
O Curso de Fisioterapia foi autorizado a funcionar com 3.880 horas, incluindo os
estágios supervisionados. Em atendimento ao Parecer CNE/CES nº 213/2008 e a
Resolução nº 4, de 6 de abril de 2009, que estabelecem a carga horária mínima para os
cursos da área da Saúde, a FACEBG ampliou a carga horária para 4.000 horas, estando
26
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incluso o estágio supervisionado e as atividades complementares. A integralização
mínima do curso é de 4 (quatro) anos, equivalendo a 8 (oito) semestres letivos. A
integralização máxima é de 8 (oito) anos, equivalendo a 16 (dezesseis) semestres
letivos. A Instituição viabiliza a integralização do curso nesse período, uma vez que são
oferecidas disciplinas durante os turnos diurno e noturno.
Em 2011, o Curso de Fisioterapia passou por análise criteriosa do Núcleo
Docente Estruturante, com objetivo de readequação curricular com vistas a atender
com acuidade as necessidades da área sem se descuidar do perfil do egresso. Foram
suprimidas, alteradas e ajustadas determinadas disciplinas ao longo da matriz
curricular, bem como, inclusos novos componentes curriculares tendo presente a
qualidade do curso. Essas modificações seguiram os trâmites legais, sendo aprovado
em nível de Conselho Superior da FACEBG para vigorar a partir de 2012/1.
Para situar a importância da Fisioterapia no contexto regional, onde está
inserida a Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, é necessário um breve histórico
sobre seu desenvolvimento em diferentes momentos da Instituição.
A Faculdade tem seu primeiro curso na área da saúde em Enfermagem, a
Fisioterapia surge como possibilidade de solução para atender os altos índices de
acidentes ocorridos no cotidiano da população, uma vez que a Fisioterapeuta,
atualmente, além de atuar nas áreas de terapêutica e reabilitação, desenvolve
programas de prevenção, proteção e promoção da saúde, associado ao aumento do
ciclo de vida da população em geral.
Na rede hospitalar, a Fisioterapia passa a se tornar como causa de redução do
período de internação hospitalar. A portaria nº 466, de 04 de julho de 1998 da
Secretaria de Vigilância Sanitária estabelece como obrigatória a assistência por parte
do Fisioterapeuta nas Unidades de Tratamento Intensivo e Semi-intensivo.
Atualmente, nas indústrias, clubes esportivos e recreativos a Fisioterapia tornase parte efetiva, atuando na análise da função e prevenção de acidentes e doenças
originárias do trabalho como também da prática esportiva e lazer.
Além de todas estas atividades, o Fisioterapeuta pode atuar também, na
elaboração de programas de saúde oficiais, em instituições de ensino, no
desenvolvimento de pesquisas e na área da estética.
Essas questões tornam evidente a importância do curso na região, pois além de
proporcionar a formação de profissionais habilitados a trabalhar na promoção da
saúde, também promovem o desenvolvimento científico e cultural elevando o nível de
informação da população regional.
O Curso de Fisioterapia tem as seguintes especificidades:
Nível: Graduação
Titulação: Bacharelado
Regime Escolar: Matrícula por Disciplina
Turno de Funcionamento: Diurno e Noturno
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Integralização: a integralização do Curso de Bacharel em Fisioterapia da Faculdade
Cenecista de Bento Gonçalves prevê um período mínimo de 8 (oito) semestres e um
período máximo de 16 (dezesseis) semestres, obedecidas às disposições legais.
Forma de ingresso: Em atendimento ao disposto no Regimento da FACEBG, em seus
artigos nº43 a 49, a admissão de alunos aos cursos de graduação será feita anualmente
mediante Processo Seletivo.
O processo seletivo para os cursos de graduação abrange conhecimentos
comuns às diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este
nível de complexidade, a serem avaliados em provas escritas ou em outras formas
disciplinadas pela comissão permanente do processo seletivo.
A Faculdade divulga Edital próprio anunciando o processo seletivo, onde estão
fixadas datas para inscrições e realização das provas, número de vagas para cada curso
e demais determinações legais vigentes.
Semestralmente, a Faculdade fixa normas relativas ao Processo Seletivo, ouvida
a Mantenedora e respeitando a legislação vigente.
A classificação dos candidatos obedece à ordem decrescente de pontos
obtidos, até o preenchimento das vagas fixadas.
Quando o número de candidatos não preencher as vagas existentes, poder-se-á
realizar novo processo ou nelas receber alunos transferidos de instituições congêneres
ou portadores de diploma de graduação.
A instituição informa aos interessados, antes de cada período letivo, os
programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos,
qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigandose a cumprir as respectivas condições.
A coordenação do curso de Fisioterapia está a cargo da Prof. Thiago De Marchi,
Graduado em fisioterapia pela Universidade de caxias do Sul (UCS), Especialista em
Fisioterapia Desportiva (COFFITO) e Mestre em Biontecnologia (UCS), atua no
laboratório de Estresse Oxidativo e Antioxidante pertencente ao Instituto de
Biotecnologia da UCS.
O Coordenador integra o curso desde a fase da elaboração do Projeto
Pedagógico do Curso com vistas ao encaminhamento à apreciação do MEC para
autorização.
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1 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
1.1 Planejamento e Autoavaliação
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves atua nas áreas do conhecimento de
ciências da saúde e ciências sociais aplicadas. Pretende atuar, de forma integrada, nas
demais áreas de conhecimento, tendo em vista a abrangência regional, as
características macroeconômicas da região em que se insere e a demanda de
profissionais em todos os campos do saber. Na vigência do quinquênio de seu Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), ampliará sua atuação nas áreas do conhecimento
da saúde e pretende atuar nos eixo tecnológico que se adentrará na área de gestão do
eixo de Hospitalidade e Lazer.
Além das atividades ligadas ao ensino, foco principal de sua atuação, a
instituição organiza e implementa programas de extensão, compostos por cursos e
serviços que revelem sua inserção na vida profissional e comunitária. Esta formação
profissional em seus cursos busca assegurar ao egresso, competência que o credencie
a responder aos desafios da modernidade, à constante evolução do conhecimento,
com competência técnica, espírito investigativo e compromisso com a cidadania.
A oferta de novos cursos leva em conta as potencialidades institucionais e o
estudo constante do contexto socioeconômico regional, aliado às pesquisas de opinião
e demandas junto às escolas de nível médio e profissionalizantes, consideradas de
extrema valia para dimensionar a prática pedagógica dos cursos superiores e a
abertura de novos cursos.
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves constitui-se em corpo social a
serviço da sociedade, que se afirma como Instituição capaz de debater e intervir no
contexto político, econômico, social, cultural e ambiental, tendo como desafio garantir
a produção de conhecimento inovador e crítico, fruto do respeito à diversidade, à
heterogeneidade e à pluralidade de ideias, que, somados às diretrizes norteadoras
relacionadas aos princípios básicos de gestão, garantirão o alcance da sua missão e da
visão de futuro.
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, por estar entre os principais
agentes de transformação social da região, busca compreender amplamente a
realidade na qual está inserida. Só assim consegue preparar-se para responder às suas
demandas internas e externas, visando cumprir sua missão, contribuindo para o
desenvolvimento humano, com ênfase na responsabilidade social.
É neste contexto que a Instituição molda suas ações, fundamentada no Decreto
nº 5.773, de 9 de maio de 2006, no Decreto nº 6.303, de 12 de dezembro de 2007, na
Lei nº 10. 861, de 14 de abril de 2004.
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Os resultados do processo avaliativo, realizado anualmente pela CPA,
sedimentam as propostas Institucionais e operacionalizam os processos de execução,
constituindo-se base para a gestão e tomada de decisões da Faculdade.
Para o Período de 2002/2007, a FACEBG elaborou seu primeiro Plano de
Desenvolvimento Institucional, contendo os aspectos indispensáveis à composição de
um planejamento que contemplava os seguintes itens:
• Perfil Institucional
• Gestão Institucional
• Organização Acadêmica
• Infraestrutura
• Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional
• Aspectos Financeiros e Orçamentários
A partir dessas diretrizes, a FACEBG passou a atender as determinações
emanadas do Ministério de Educação.
O segundo Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade compreendeu
o período de 2008 a 2012, onde se estabeleceu os seguintes objetivos, metas e
resultados, atendendo as dez dimensões estabelecidas na Lei nº 10. 861, de 14 de abril
de 2004. Do total dos objetivos propostos pela Faculdade, para esse período, 95%
foram atingidos.
O Terceiro Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade compreende o
período de 2013 a 2017, onde estão estabelecidos os objetivos e metas institucionais,
em consonância com as políticas educacionais da Mantenedora e as prerrogativas de
atendimento as peculiaridades da região e entorno.
1.2 Autoavaliação Institucional
Os procedimentos de autoavaliação na Faculdade Cenecista de Bento
Gonçalves, detalhados abaixo, são abrangidos pelos processos de avaliação
institucional; formas de participação da comunidade acadêmica, técnica,
administrativa e da Comissão Própria de Avaliação (CPA) no processo; e formas de
utilização dos resultados das avaliações.
A Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves se
fundamenta nas orientações do SINAES para o desenvolvimento da sua autoavaliação.
Ao longo dos anos tem se estruturado melhor e realizado suas atividades orientadas
por planejamentos feitos em reuniões desenvolvidas a partir do seu calendário
acadêmico, sempre com a reflexão voltada para o processo de avaliação interna da
instituição e a sua melhoria, por meio da avaliação dos relatórios produzidos nos
períodos anteriores.
A CPA acredita que o processo de Avaliação é sempre contínuo, passível de
mudanças e devem ser desenvolvido respeitando sua realidade institucional para
melhoria do conjunto de suas atividades. Desse modo, a CPA tem realizado seu
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trabalho pautado pela preparação, desenvolvimento e consolidação de todas as suas
ações, baseadas especificamente na sua constituição, no que diz respeito aos seus
membros, no planejamento de todas as atividades concernentes ao seu papel
institucional, no trabalho de sensibilização, na produção dos relatórios e divulgação
dos mesmos e, por fim, no balanço crítico para a criação de estratégias para a
superação dos problemas identificados.
Esta Comissão é um dos instrumentos que contribui para melhoria na qualidade
do ensino desta IES. É norteada pelos seguintes princípios:
 Autonomia em relação aos órgãos de gestão acadêmica;
 Fidedignidade das informações coletadas no processo avaliativo;
 Respeito e valorização dos sujeitos e dos órgãos constituintes da instituição;
 Respeito à liberdade de expressão, de pensamento e de crítica;
 Compromisso com a melhoria da qualidade da educação;
 Difusão de valores éticos e de liberdade, igualdade, pluralidade cultural e
democrática.
Possui como finalidade principal, a elaboração e desenvolvimento junto à
comunidade acadêmica, à administração e aos conselhos superiores da instituição,
uma proposta de autoavaliação institucional, além de coordenar e articular os
processos internos da avaliação da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves de acordo
com o projeto aprovado, dentro dos princípios e diretrizes do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES.
1.2.1 Processo de Autoavaliação
A avaliação institucional da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves é efetuada
em conformidade com a Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, seguindo as orientações
do roteiro estabelecido pela Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior CONAES. Com a publicação do novo Instrumento de Avaliação Institucional, de janeiro
de 2014, pelo MEC, a CPA passa a enfocar as ações avaliativas de forma a evidenciar
com objetividade e clareza o perfil da instituição e o significado da sua atuação,
conforme os 5 (cinco) eixos tendo em vista contemplar as dez dimensões, que são
fontes de pesquisa exploratória, por meio da coleta de dados quantitativos e
qualitativos e o subsequente tratamento desses dados.
A coleta de dados é efetuada no todo ou por amostragem, obtida por meio de
entrevistas e/ou de instrumentos contendo questões de respostas fechadas, com
espaço para expressões dissertativas pessoais, que abrangem as dez dimensões
estabelecidas pela legislação vigente. Também são realizadas reuniões na busca da
aproximação entre os dados e os sujeitos, o que conta, neste sentido, com a
divulgação permanente de resultados parciais por meio de boletins, correspondências
via correio eletrônico, malas-diretas, página eletrônica da instituição e outros meios
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que se mostram adequados. Tudo isso, a ser aprovado pela CPA e pelo Conselho
Superior, antes de sua aplicabilidade.
Outro ponto de destaque é a adaptação à realidade da Faculdade Cenecista de
Bento Gonçalves dos instrumentos de avaliação adotados pelo MEC/INEP nos
processos de avaliação externa (institucional e cursos), além do ENADE.
Anualmente, a CPA promove a avaliação dos mecanismos e da metodologia
utilizados, com o objetivo de aperfeiçoar o processo de autoavaliação, como
instrumento de planejamento e gestão acadêmico-administrativa e atendimento às
normas de avaliação da educação superior, aprovadas pelo Poder Público.
O processo de autoavaliação Institucional é desenvolvido em etapas, segundo
cronograma próprio, ou seja: Preparação; Planejamento; Sensibilização;
Desenvolvimento (Ações); Levantamento de dados e informações; Análise das
informações; Relatórios parciais; Consolidação (Relatório final); Divulgação e Balanço
crítico.
Na medida em que os instrumentos são aplicados, os resultados dos mesmos
são tabulados, acompanhados da elaboração de gráficos estatísticos e a respectiva
análise crítica. Esses resultados são comunicados publicamente à comunidade
envolvida, no sentido de que haja transparência a respeito da proposta de
autoavaliação institucional.
Por fim, destaca-se que a CPA da instituição é constituída conforme estabelece
a Lei 10.861/2004, por segmentos da comunidade acadêmica e de representantes da
sociedade civil organizada, em proporções equivalentes, de maneira que nenhum
segmento seja privilegiado.
1.2.2 Participação da Comunidade Acadêmica, Técnica e Administrativa e da CPA
no Processo de Avaliação Institucional
A CPA é a responsável pela condução do processo de autoavaliação
institucional e de cursos e programas de educação superior ofertados, cabendo
também acompanhar a implementação dos projetos pedagógicos dos cursos, da
infraestrutura e da estruturação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da
Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves.
Na sua composição, a CPA conta com a participação de representantes das
comunidades acadêmica, técnica e administrativa e, também, da sociedade civil
organizada. Além de representarem os segmentos da instituição no desenvolvimento
da autoavaliação, as comunidades atuam diretamente, como atores do processo,
tendo o papel fundamental de emitir conceitos e avaliar.
Além disso, os grupos de trabalho, quando constituídos para estudarem
problemas específicos no contexto da avaliação, contam também, sempre que
possível, com a participação de representantes dos segmentos diretamente
envolvidos.
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1.2.3 Planejamento e Ações Acadêmico-Administrativas a partir dos Resultados das
Avaliações
As avaliações são utilizadas como instrumentos para a revisão permanente do
PDI e promoção de mudanças na instituição de forma geral, com o intuito de melhoria
da qualidade do ensino. Todas as ações de planejamento do ensino, da iniciação
científica e da extensão são tomadas após análise dos resultados das avaliações em
conjunto com a Diretoria.
O planejamento das avaliações é feito a partir do calendário próprio. Após a
avaliação, o resultado é discutido com os segmentos, buscando alternativas e
realizando ações para melhoria das sugestões. As informações resultantes destas
discussões servem de base para a produção dos relatórios anuais, que são
disponibilizados no site da instituição/CPA, murais e nas salas de aula.
Sendo assim, o fluxo operacional pós-relatório, da CPA da instituição, tem como
trânsito interno os seguintes passos:
a) Encaminhamento dos relatórios pelos organismos envolvidos;
b) Definição das metas e as ações a serem desenvolvidas, tendo por base os
pontos negativos e positivos levantados;
c) Retorno, por parte dos organismos, à CPA das ações, cronograma e meta
concluída;
d) Supervisão e divulgação por parte da CPA, perante a comunidade envolvida,
do cumprimento dos pontos levantados.
2
– DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2.1 Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional
Na área voltada à formação educacional, a Faculdade Cenecista de Bento
Gonçalves destaca suas políticas para cada nível de ensino buscando a qualificação,
dinamização, diversificação e ampliação de oportunidades que resultem na melhoria
da qualidade acadêmica e de sua contribuição ao desenvolvimento humanístico,
científico, tecnológico e social na região de sua abrangência, bem como em caráter
nacional.
Para o atingimento de suas políticas, a FACEBG tem como visão, missão,
princípios e valores o que segue:
a) Visão
Consolidar-se como rede educacional de excelência.
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b) Missão
Promover a formação integral das pessoas, oferecendo educação de excelência
com compromisso social.
c) Princípios e Valores
Ética, excelência, valorização do ser humano, compromisso social e ambiental.
Para alcançar um ensino qualificado, prioriza-se a constante atualização dos
projetos pedagógicos dos cursos, envolvendo a reformulação curricular e a atualização
das competências a serem alcançadas e o perfil dos alunos almejado.
Em seus cursos de graduação voltados às Ciências Sociais Aplicadas
(Administração; Comunicação Social-Publicidade e Propaganda; Turismo; Ciências
Contábeis) e da área da saúde (Enfermagem; Nutrição; Biomedicina; Fisioterapia), a
FACEBG entende o aluno como um agente do próprio conhecimento, participante
ativo de um processo organizado e sistêmico, através de uma instituição que oferece a
ele os instrumentos de mediação, recursos, acesso, apropriação de competências e
habilidades e o gerenciamento do percurso para que se desenvolvam conhecimentos
determinados.
O perfil humano pretendido pela Faculdade é o de cidadãos bem informados,
profundamente motivados, capazes de pensar criticamente e de analisar os problemas
com a sociedade, procurando as suas soluções e aceitando as responsabilidades sociais
dela decorrentes; sejam capazes de pensar criticamente nas mudanças que se operam
na sociedade, e que tenham habilidade de transitar nas diferentes campos do saber.
Nesse contexto, o Projeto Pedagógico do Curso, alinhado ao Plano de
Desenvolvimento Institucional, constitui-se em um instrumento de planejamento e
gestão que leva em consideração a identidade da Instituição, no que diz respeito a sua
filosofia de trabalho, sua missão, as diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, a
sua estrutura organizacional e as atividades acadêmicas que desenvolve e/ou pretende
desenvolver.
O Plano de Desenvolvimento Institucional explicita o modo como está
construído e a interferência que exercerá sobre a dinâmica da Instituição, tendo como
pressuposto o atendimento ao conjunto de normas vigentes com vistas à consecução
dos objetivos e metas institucionais proposta para a vigência do documento. Constituise no resultado da participação de todos, sendo base fundamental para atender as
expectativas e projetos de toda a comunidade acadêmica.
Consubstanciada em seu planejamento para o período de 2013/2017, a
Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, com instituição educacional, tem por
objetivos:
 Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
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 Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para inserção em
setores profissionais e para participação no desenvolvimento da sociedade brasileira e
colaborar na sua formação contínua;
 Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse
modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
 Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de
publicações ou de ouras formas de comunicação;
 Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão
sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de
cada geração;
 Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais, regionais e da comunidade em que se insere;
 Prestar serviços especializados que atendam às demandas e aos interesses da
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
 Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios da criação cultural e da iniciação cientifica e tecnológica
geradas na instituição;
 Prestar assistência ou consultoria técnica, em sua área de atuação, a entidades
públicas e privadas, por meio de convênios, contratos ou outros instrumentos de
natureza obrigacional;
 Manter intercâmbio de informações, de pessoal docente e discente e de
experiências, com instituições congêneres, nacionais e estrangeiras.
Organizar centro de informações técnicas para suporte das atividades de
ensino, iniciação cientifica e extensão, bem como para prestação de serviços à
comunidade.
2.2 Responsabilidade Social da Instituição
A responsabilidade social tem sido tema recorrente em todos os setores da
economia e também da educação. Há preocupação cada vez maior das instituições de
ensino em compreender este conceito e incorpora-lo à sua gestão. Este compromisso
torna os cursos corresponsáveis pelo desenvolvimento da sociedade. Desta maneira,
busca-se aplicar constantemente em todas as atividades, sejam na iniciação científica
ou na extensão, projetos que resgatam a dignidade das pessoas menos favorecidas,
encontradas a margem da sociedade e que não detêm meios para participar do
universo acadêmico.
Portanto, as Instituições de Ensino Superior tem o papel de desenvolver
funções sociais significativas que estão voltadas à formação de pessoas capazes de
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influenciar o processo de crescimento da sociedade em direção à melhoria da vida
humana no âmbito político-social. Sob essa ótica, além de preparar o indivíduo para
atuar no mundo do trabalho, tem a missão de prepará-lo em sua totalidade,
promovendo sua cidadania e estimulando seus valores éticos.
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves concebe sua responsabilidade social
como amplitude de sua ação formadora e educadora, tendo conhecimento de ser
agente de transformação e desenvolvimento social. Concebe suas ações a partir de um
conjunto de valores baseados em princípios éticos, mensurado a eficácia de seus
propósitos, além das funções institucionais – ensino, iniciação científica e extensão -,
pois a abrangência e legitimidade de sua responsabilidade social estão em consonância
com a sociedade que ela serve.
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, em suas relações com o seu
funcionário e professor, com o seu aluno, e com a população local, regional e nacional,
concretiza seu fazer fundamentado no postulado humanista. Como Instituição de
ensino, sente-se responsável pelo bem-estar da comunidade acadêmica e da
sociedade em geral, preservando o respeito ao ser humano, as suas necessidades e
desejos pessoais de crescimento e de contribuição com a escola e com a sociedade.
Igualmente, sente-se responsável pelo desenvolvimento econômico e social da região,
propugnando a preservação do meio ambiente, ao resgate cultural e artístico e a
inclusão social.
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, responsável por desempenhar
papel relevante para a redução das desigualdades sociais e regionais, pratica as
seguintes ações afirmativas na promoção da igualdade de condições com vistas à
inclusão social:
 Bolsas de estudos, parciais ou integrais, concedidas pela mantenedora, que tem por
objetivo contribuir para a inclusão social de camadas marginalizadas da sociedade,
com baixa renda e sem condições de realizar estudos regulares em instituições
particulares sem as características de responsabilidade social presentes na instituição;
 Projetos de Assistência Social (PAS) desenvolvidos pela mantenedora visando
contribuir para a redução das desigualdades sociais e regionais, juntamente com os
projetos de extensão realizados pela instituição;
 Oportunidade de acesso ao ensino superior por meio da participação nos programas
de concessão de bolsas do governo federal;
 Desenvolvimento de projetos de iniciação científica voltados para a solução dos
problemas regionais.
A responsabilidade social na Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves consta,
também, no desenvolvimento de ações no ensino, por meio de componentes
curriculares permanentemente atualizados, levando-se em conta as diretrizes
curriculares nacionais, os avanços da ciência e da tecnologia e as condições regionais.
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Além disso, esta responsabilidade será desenvolvida na implementação de
planos e programas de incentivos e benefícios voltados à comunidade acadêmica,
destacando-se os seguintes: planos de carreira docente e de cargos e salários para o
pessoal técnico-administrativo; plano de capacitação dos corpos docente e técnicoadministrativo; incentivo à participação de docentes e discentes em eventos, ligados à
sua área de trabalho/estudo; condições adequadas de segurança; e clima
organizacional que valorize o capital humano.
3 – POLÍTICAS ACADÊMICAS
3.1 Políticas para o Ensino, Pesquisa e Extensão
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) é um documento de orientação
acadêmica, constituído de propósitos próprios, intenções e filosofia institucional, a
partir das bases regimentais e do Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade
Cenecista de Bento Gonçalves, enfim, estabelece as políticas previstas para sua prática
educacional.
Este documento se consolida como um instrumento político, filosófico e
teórico-metodológico que norteia o fazer pedagógico da instituição, resultando no
exercício reflexivo que aponta para mudanças necessárias a serem vividas por
administradores, diretores, coordenadores, educadores e educandos.
Contudo, o projeto pedagógico institucional da Faculdade Cenecista de Bento
Gonçalves, detalhado abaixo, é abrangido pelos princípios filosóficos e técnicometodológicos gerais; políticas de ensino e organização didático-pedagógica; políticas
de pós-graduação, iniciação científica e extensão; políticas de EAD, segundo o que
preceitua a legislação vigente; políticas de gestão e responsabilidade social.
3.1.1 Princípios Filosóficos e Técnico-Metodológicos Gerais que Norteiam as
Práticas Acadêmicas da Instituição
Os princípios filosóficos e técnico-metodológicos estabelecidos pela Faculdade
Cenecista de Bento Gonçalves buscam a humanização do ser humano e da sociedade,
visando à construção da qualidade de vida. Com base nesta concepção e compromisso,
a instituição projeta suas políticas e ações na direção da contextualidade, da função
político-social e da contribuição que as ciências trarão às instituições, ao sistema
produtivo e a própria sociedade. Tais pressupostos visam o aprimoramento, a
transformação e o desenvolvimento da comunidade, tendo por referência os seguintes
princípios:
a) O Contexto Mundo - Vida e a Educação:
 Os contextos são complexos, dinâmicos, sistêmicos, em constante transformação,
proporcionando enigmas infinitos a serem explorados pelo ser humano.
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 A contemporaneidade, expressa contextos em que as transformações mudaram
significativamente o modo de vida das pessoas, fruto dos inúmeros avanços das
investigações científicas sobre a vida e o próprio homem, propiciando o
conhecimento das infindáveis possiblidades e individualidades humanas.
 No contexto atual, o cenário que, no passado, possibilitava ao ser humano viver
regionalmente e com referenciais duradouros, deu lugar a outro espaço, no qual se
vive globalmente, onde a preservação das culturas regionais é desafiada, obrigando
cada pessoa a viver em contextos voláteis, nos quais os referenciais mudam
constantemente e as competências pessoais e profissionais precisam ser
redimensionadas.
 Os recursos tecnológicos tornaram-se, na contemporaneidade, estratégias de vida.
 As práticas pedagógicas devem estar em consonância com o contexto
contemporâneo.
b) Concepção de Pessoa
 A pessoa é compreendida como ser inteligente com características individuais, mas
que não vive sem a dimensão social. É um ser multidimensional, dotado de
características biológicas, de cultura, de linguagem, de sentimentos, de
necessidades, de desejos, de emoções, de afetividade, de espiritualidade, de razão,
de curiosidade e de historicidade. Herda e realinha sua cultura, desenvolvendo a
vontade de querer saber por que as coisas são como são.
 As verdades não são absolutas e acabadas sobre o mundo, a vida e a pessoa. O
espírito investigativo busca e cria novas curiosidades, necessidades, compreensões
e a vontade de exploração constante.
 O processo de aprendizagem do ser humano é ativo e, para ocorrer com
intensidade, precisa envolver a pessoa em sua dimensão emocional, afetiva e
cognitiva.
 A situação de aprendizagem precisa mostrar-se significativa, necessária e útil,
provocando o desejo e a motivação da pessoa.
 Os conhecimentos historicamente construídos, conhecidos como referenciais
teóricos, precisam ser ressignificados no novo contexto e realidade onde vive o
sujeito, pois esse aprende a partir das suas experiências, sendo os referenciais
teóricos “luz” para compreender situações-problema e solucioná-las.
 As práticas pedagógicas precisam respeitar e contemplar as dimensões e
potencialidades humanas. Todos terão igualdade de tratamento e oportunidade,
independente de etnia, nacionalidade, identidade de gênero, religião, idioma,
saúde, capacidade física, condições econômicas, culturais ou sociais.
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c) Concepções Pedagógicas
 A meta da ação pedagógica estará sempre pautada na aprendizagem e
desenvolvimento do egresso da educação superior.
 A educação objetiva o desenvolvimento do sujeito, visando à formação do espírito
científico e busca, refletindo continuamente a relação entre o senso empírico e o
teórico numa perspectiva dialética.
 A ressignificação dos conteúdos teóricos é fundamental para que haja sentido,
desejo e motivação na aprendizagem, o que, no entanto, só ocorre se os docentes
reconhecerem os fatos, as situações e os problemas que originaram esses
conteúdos.
 Os conteúdos ressignificados possibilitam a visualização de enigmas e problemas no
contexto dos estudantes, sendo artifício significativo para provocar o desejo, a
necessidade ou a curiosidade em aprender.
 A prática pedagógica está pautada na metodologia da problematização, identificada
com a formação de mentes investigativas e criativas, de tal forma a capacitar o
estudante a compreender e a solucionar problemas teoricamente fundamentados,
a partir de leituras críticas textuais e subjetivas.
 A proposta pedagógica da CNEC consolida-se no aprender a aprender, quando os
conhecimentos adquiridos tornam-se significativos e úteis na vida dos estudantes,
ajudando-os a compreender os enigmas e a resolver os problemas do seu tempo,
abrindo a mente para novas compreensões e descobertas, reforçando, assim, a
formação investigativa.
O Curso desenvolve a Linha de Pesquisa em Qualidade de Vida, Patologias e
Implicações Clínicas, tendo com eixos temáticos:
- Educação e cidadania para a terceira idade através da discussão das políticas
públicas;
- Estado de Saúde e alterações físico-funcionais do envelhecimento.
3.1.2 Políticas de Graduação
A política da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves para o ensino de
graduação fundamenta-se na integração do ensino com a iniciação científica e a
extensão, objetivando formação de qualidade acadêmica e profissional. Cultiva e
promove uma prática calcada em princípios éticos que possibilitam a construção do
conhecimento técnico-científico, o aperfeiçoamento cultural e o desenvolvimento de
um pensamento reflexivo, crítico e responsável, que impulsionam a transformação
sócio-político-econômica da sociedade.
Esta política tem como princípios básicos:
 Formação de profissionais nas áreas de conhecimento em que atua e pretende
atuar;
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 Formação política, social e econômica de cidadãos capazes de interagir na
sociedade;
 Valorização dos princípios éticos e morais, contribuindo para o bem estar da
sociedade;
 Flexibilização dos currículos, de forma a proporcionar ao aluno a maior medida
possível de autonomia na sua formação acadêmica;
 Atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração as
diretrizes curriculares e as demandas sócio-econômico-culturais das diferentes
regiões onde a instituição está inserida;
 Incentivo à utilização de recursos de tecnologia e comunicação que visem à
melhoria do processo de ensino-aprendizagem;
 Incentivo à produção técnico-científica e didática do corpo docente;
 Qualificação permanente do corpo social, em termos de titulação acadêmica e de
competências didático-pedagógicas;
 Garantia de infraestrutura acadêmica para o desenvolvimento das atividades
didático-pedagógicas.
É considerada, na definição dessas políticas as ações e metas estabelecidas no
PDI, além da busca pela qualidade na formação e aprimoramento educacional, pessoal
e profissional, principalmente devido à inclusão dos avanços tecnológicos no ensino
superior.
3.1.3 Políticas de Pós-Graduação
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, reconhecendo o importante papel
social que a educação continuada, realiza na promoção do desenvolvimento e bemestar da sociedade e, sendo este um componente importante na formação
profissional, propõe uma política de pós-graduação que resulte em um ensino
adequado e de acordo com as normas estipuladas pela legislação vigente e órgãos
federais responsáveis.
Esta política de pós-graduação é consubstanciada em ações que possibilitem
alcançar metas de qualidade na iniciação científica, na capacitação de corpo docente e
na qualificação dos cursos, em áreas definidas como estratégicas para o
desenvolvimento regional e nacional, prioritários para a própria instituição, na área
dos cursos que oferece.
O estabelecimento da política de pós-graduação partiu de pressupostos
básicos, que norteiam suas ações, e do diagnóstico da situação da pós-graduação na
importância da formação profissional dos sujeitos, indo além da formação para o
mercado de trabalho. A partir desta análise, definem-se metas e ações em
conformidade com o PDI, onde a avaliação permanente oferece as condições para
implantação dos programas de pós-graduação.
Os princípios básicos desta política são:
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 Contribuir e participar do desenvolvimento regional e nacional na formação de
recursos humanos qualificados;
 Definir áreas prioritárias e desenvolver a iniciação científica, inclusive com os
parceiros;
 Consolidar a concepção de programa de pós-graduação integrado aos cursos de
graduação oferecidos pela instituição e áreas afins;
 Formar grupos em iniciação científica.
Coerente com os princípios e propostas que caracterizam a presente política, a
pós-graduação adota mecanismos de avaliação institucional, incluindo a participação
de especialistas internos ou externos, conduzindo processos de acompanhamento dos
mesmos e revertendo seus resultados para a continuada melhoria de sua qualidade.
3.1.4 Políticas de Iniciação Científica
A iniciação científica é um processo educativo fundamental para a criação e a
cultura de investigação na Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, contribuindo para
a melhoria da qualidade do ensino e da extensão. É imprescindível que ela ocorra no
contexto de projetos desenvolvidos por docentes, ligados às linhas de ação definidas
pela instituição, ou, pelo menos, por meio da monitoria, que assume uma relação
fundamental com a iniciação científica.
Com base no exposto, a iniciação científica busca promover ações para o
envolvimento e articulação entre docentes e discentes, onde é importante enfatizar,
nas atividades a serem desenvolvidas, a problematização da realidade, levantando
temáticas de interesse e dialogando com atores que possibilitem responder e levantar
novos questionamentos dos temas em estudo.
Visando implementar uma política de iniciação científica a instituição define
como princípios básicos:
 Liberdade na escolha do objeto de estudo, prevendo-se mecanismos de incentivo
aos interesses que contribuam para o fortalecimento de áreas temáticas que a IES
decida privilegiar em virtude de afinidade com o desenvolvimento da iniciação
científica;
 Liberdade na escolha de metodologias que sejam capazes de ordenar e propiciar o
desenvolvimento da iniciação científica como decorrência da multidiversidade de
abordagens epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico produtivo e
criativo;
 Utilização de conhecimentos vindos de diferentes áreas do saber, em abordagem
multidisciplinar;
 Integração das atividades de iniciação científica com as atividades de ensino e
extensão.
Desta forma, os objetivos das atividades de iniciação científica são:
 Criar a cultura e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento crítico;
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 Propiciar condições institucionais para o atendimento aos projetos científicos;
 Despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais, para sua participação
efetiva em projetos científicos;
 Estudar os problemas relacionados com o desenvolvimento da região de atuação da
IES, do Estado e do País;
 Divulgar os resultados de estudos produzidos pelos docentes e discentes em mídias
digitais ou impressas.
 Integrar a comunidade acadêmica, por meio de projetos e parcerias com outras
instituições de ensino e com a comunidade profissional, nesta última via programas de
estágios, convênios e projetos de assessoria e consultoria;
 Aplicar o conhecimento existente e desenvolvido na instituição pelo corpo docente
e discente em práticas de consultoria e assessoria a empresas.
Por fim, a iniciação científica é realizada a partir dos períodos iniciais dos cursos
e incentivada até a conclusão dos mesmos, principalmente por meio de trabalhos
acadêmicos desenvolvidos pelas disciplinas dos cursos que ministra.
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves conta desde janeiro de 2013 com o
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). O CEP é constituído por 14 membros titulares,
entre professores e pesquisadores da Instituição, e representantes da comunidade
assistida por esta instituição; foi criado em cumprimento às Resoluções do Conselho
Nacional de Saúde e teve seu registro aprovado pela Comissão Nacional de Ética em
Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde - CONEP/CNS/MS sob registro 130/2012, e
autorizado o seu funcionamento a partir de 03 de janeiro de 2013.
Ao CEP compete avaliar e acompanhar a realização de todas as pesquisas
envolvendo seres humanos (direta ou indiretamente), vinculadas à Faculdade
Cenecista de Bento Gonçalves, seguindo os preceitos da Resolução 466 de 2012
publicada em D.O.U. em 13/06/2013 (que revoga a resolução 196/96), zelando pelo
compromisso das diretrizes éticas nacionais e internacionais.
3.1.5 Políticas de Extensão
A Extensão é uma interação que envolve conhecimentos produzidos na
academia e na comunidade. Tem por objetivo o desenvolvimento de atividades que
contribuam para a qualificação do trabalho acadêmico realizado no processo de
formação profissional, bem como para o aprimoramento da vida em sociedade.
A prestação de serviços à comunidade, por meio das atividades de extensão,
tem como objetivo democratizar a ciência, a cultura e os conhecimentos produzidos
ou veiculados na vida acadêmica, melhorando, assim, a qualidade de vida e de atuação
da comunidade.
O Programa de Extensão da instituição articula-se com a perspectiva de
melhoria e aperfeiçoamento do ensino, oportunizando espaços de formação
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continuada a seus egressos, demais professores e profissionais que atuam na esfera
pedagógica.
Assim, a Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, como instituição de ensino
superior comprometida com o desenvolvimento da região, a partir de ações
educativas, tem como princípios desenvolver a extensão comunitária; acadêmica;
ambiental, artística e cultural da seguinte forma:
 Extensão Comunitária: organizada por meio de projetos de atuação comunitária,
visando compreender e se aproximar da realidade em que está inserida para
melhor desempenhar seu papel educativo.
 Extensão Acadêmica: organizada por projetos de estudos e disseminação de
conhecimento, vinculado aos cursos que ministra, visando o estímulo à produção
acadêmica.
 Extensão Ambiental, Artística e Cultural: promoção de atividades com vistas à
defesa do meio ambiente, produção artística, culturais e de projetos que visam à
preservação e exploração de acervos e do patrimônio cultural material e imaterial.






Na organização de programas e projetos de extensão a instituição busca:
Atenção aos empreendimentos empresariais atraídos para a região, preparando
profissionais para atuar e desenvolver projetos voltados para tais
empreendimentos;
Permanente sintonia com as demandas e necessidades locais e regionais,
oportunizando as comunidades eventos diversos que proporcionem o
enriquecimento intelectual e o desenvolvimento profissional, gerando uma
transformação na qualidade de vida da população;
Aproximação entre os currículos de formação profissional e a realidade social;
Estímulo à problematização como atitude de interação com a realidade;
Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de
ação social, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no
sentido de reduzir o ócio social e promover a disseminação do conhecimento;
Desenvolvimento de uma atitude tanto questionadora quanto proativa diante dos
desafios impostos pela realidade social.
3.1.6 Políticas de EAD
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves está cadastrada no sistema e-MEC,
como polo da FACOS para oferta de EAD, referente aos cursos autorizados pelo MEC:
Curso Pedagogia, Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais e Curso
Superior de Tecnologia em Recursos Humanos.
Os cursos oferecidos pelo Polo de Bento Gonçalves se diferenciam dos demais
concorrentes na modalidade EAD, por serem 100% virtuais, permitindo aos alunos à
adequação do horário de estudo com as tarefa do dia a dia, podendo assim conciliar
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trabalho e formação acadêmica. Além disso, os cursos possuem conceitos elevados na
avaliação do MEC, certificando o curso de Pedagogia com conceito 5 e os demais com
conceito 4.
Os alunos do EAD dispõem de laboratórios com acesso à internet de grande
velocidade e capacidade de navegação, para usufruírem de todos os tipos de mídia
disponíveis na internet, ambiente virtual para estudos, tutores virtuais especializados,
bem como professores e tutores à disposição no Polo para a resolução de dúvidas,
além da biblioteca virtual e física para empréstimo de periódicos específicos e livros.
O EAD da rede Cenecista se destaca também por possuir polos em todas as
regiões do país, oferecendo a cada novo concurso, mais de 11.400 (onze mil e
quatrocentas vagas). Para o ano de 2014, são oferecidas aos alunos vagas também
através do ingresso via Pro Uni.
3.2 Comunicação com a Sociedade
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves tem uma função social no meio em
que atua. Seu corpo funcional, sua estrutura organizacional e seu instrumental
tecnológico são postos à disposição das comunidades da sua área geoeducacional, com
vistas à prática da cidadania, ao progresso sócio-econômico-cultural e ao
aperfeiçoamento de órgãos e entidades públicas e privadas. É esse o exercício pleno
do papel de educar, de formar quadros de recursos humanos e de ser agente
promotor de mudanças e de progresso.
A instituição conhece a comunidade envolvente, cujos dados e indicadores
sociais habilitam os docentes e discentes a trabalharem em programas extensionistas e
de serviços, por meio de mecanismos de colaboração permanente, principalmente
com o setor institucional/empresarial para intercâmbio de experiências e transferência
de conhecimentos.
A celebração de parcerias com empresas públicas e privadas assume relevância
nessa missão de formar profissionais capacitados a operar de acordo com as
peculiaridades e necessidades regionais. As parcerias da instituição são estabelecidas
com base em termos de cooperação técnica, científica e educacional, caracterizando a
intenção de realizações de interesses comuns. Muitas dessas parcerias estão em
andamento, inclusive com vistas a assegurar estágios dos alunos dos cursos que
ministra.
Para cada conjunto de ações ou projetos é estabelecido um termo contendo a
identificação do objeto a ser executado, as metas e objetivos a serem atingidos e as
etapas ou fases de execução. Os recursos financeiros envolvidos ficam à
responsabilidade das partes nas realizações, bem como outros detalhes pertinentes.
As entidades de classe da região participam dos eventos culturais, seminários e
encontros de estudos realizados pela instituição, por meio de representantes, como
forma de conhecimento recíproco e ajuda mútua para superar os desafios postos pelas
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diferenças qualitativas de nível de vida e de modernização das estruturas
socioeconômicas regionais.
O órgão responsável pelas parcerias avalia os resultados das cooperações e as
parcerias com as comunidades envolventes, os convênios celebrados com empresas,
entidades e órgãos públicos e privados e verifica se tais resultados se afeiçoam aos
objetivos institucionais e ao perfil profissional pretendido.
3.3 Políticas de Atendimento aos Discentes
Entende-se que a principal tarefa da Educação é despertar em seus alunos as
suas potencialidades, desejos e interesses próprios diante da totalidade do
conhecimento humano. Isso significa reforçar a ideia de uma formação humana ampla,
que contemple todas as áreas do conhecimento.
Se há múltiplos interesses entre os professores que os fizeram optar por suas
respectivas áreas de atuação, estes também existe para os alunos, garantindo-lhes o
acesso à multiplicidade do conhecimento e estimulando à construção de uma
realidade idiossincrática vivida por todos os seres humanos.
Acredita-se que seja necessário, então, fazer com que nossa prática
educacional esteja conscientemente preocupada com a promoção da transformação
social e não com a sua manutenção de forma inconsciente e não refletida. Para isso,
precisa-se ter clareza sobre as ações e que estas reflitam decisões cada vez mais
explícitas sobre o fazer pedagógico.
Contudo, busca-se construir um processo contínuo no qual se possa não só
avaliar o ser humano em sua totalidade (afetiva, social, motora-corporal e cognitiva)
como também orientá-lo na busca dessa profissionalização.
Por fim, para que estes pressupostos se tornem realidade, abaixo se detalha as
políticas de atendimento aos discentes da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, as
quais abrangem as formas de acesso, matrícula e transferência; os programas de apoio
financeiro e pedagógico; serviço de orientação psicopedagógico; os estímulos à
permanência; a organização estudantil e o acompanhamento de egressos.
3.3.1 Formas de Acesso, Matrícula e Transferência
Os Processos Seletivos são orientados por critérios que avaliem os
conhecimentos adquiridos pelos candidatos no Ensino Médio ou equivalente para
admissão nos cursos de graduação pretendidos, e são regulados por meio de Editais
aprovados pelo Conselho Superior. São abertos e tornado público, pelo menos quinze
dias antes da realização da seleção, por meio de Editais.
A instituição informa à comunidade, antes do início de cada período letivo, os
programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos,
qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigandose a cumprir as respectivas condições.
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A matrícula, ato formal de ingresso do aluno no curso e de sua vinculação à
instituição, realiza-se por meio da ratificação de Contrato de Prestação de Serviços
Educacionais, com o pagamento da primeira parcela do período letivo, na Secretaria
Acadêmica, observando-se os prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico, e
mediante apresentação prévia dos seguintes documentos contidos no regimento
institucional.
Os alunos ingressantes provenientes de programas federais de educação
apresentam também os documentos exigidos nos referidos programas.
No caso de diplomado em curso de graduação é exigida a apresentação do
diploma, devidamente registrado, em substituição ao documento de comprovação do
ensino médio, ou, em caráter precário, declaração de conclusão de curso e de pedido
de registro do diploma ratificada pela instituição de ensino onde cursou.
A matrícula é feita ou renovada por períodos letivos, conforme o regime de
oferta dos cursos, respeitando-se os pré-requisitos estabelecidos pelo Projeto
Pedagógico de cada curso e a compatibilidade de horários.
Ressalvada possibilidade de cancelamento de matrícula, a não renovação da
mesma implica em abandono do curso, mas não libera o aluno das obrigações
pactuadas no Contrato de Prestação de Serviços Educacionais.
O requerimento de renovação de matrícula deve ser instruído com o
comprovante de pagamento da primeira parcela do período subsequente ou de
isenção, nos casos de bolsistas, bem como de comprovante de quitação do período
letivo anterior.
É concedido o trancamento de matrícula, para suspensão temporária dos
estudos, pelo tempo de seis meses, renováveis por igual período, desde que este não
ultrapasse o período máximo de integralização curricular do curso, para o efeito de
vinculação do aluno à instituição.
O pedido de trancamento de matrícula deve ser feito formalmente e por escrito
à Secretaria Acadêmica, observado o prazo estabelecido no Calendário Acadêmico e
instruído com o pagamento da taxa respectiva.
A prorrogação do período de trancamento de matrícula dar-se-á por meio de
pedido formal e por escrito à Secretaria Acadêmica, instruído com o pagamento da
taxa respectiva.
A instituição não está obrigada a oferecer ao aluno que trancar a matrícula a
Matriz Curricular vigente à época do trancamento.
É concedido cancelamento de matrícula em período letivo se requerido
formalmente e por escrito junto à Secretaria Acadêmica, observado o prazo
estabelecido no Calendário Acadêmico e instruído com o pagamento da taxa
respectiva.
Não é permitida a participação de pessoas não matriculadas nos cursos
regulares ofertados pela instituição.
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A Direção diligenciará todas as medidas administrativas possíveis para coibir
esta prática, contudo, caso ocorra frequência irregular, a instituição não estará
obrigada a validar os estudos e por consequência emitir os certificados
correspondentes.
A instituição, quando da ocorrência de vagas, abrirá matrículas nas disciplinas
de seus cursos a alunos não regulares que demonstrem capacidades de cursá-las com
proveito, mediante processo seletivo prévio.
A instituição aceitará a transferência de alunos regulares para cursos afins,
durante o período letivo, na hipótese de existência de vagas, mediante aprovação em
Processo Seletivo, observados os prazos definidos no Calendário Acadêmico e os
requisitos da legislação vigente.
O requerimento de matrícula por transferência será instruído com a
documentação exigida pelo Regimento e com seguintes documentos: histórico de
disciplinas cursadas no curso e na instituição de origem e declaração de regularidade
junto ao Exame Nacional de Desempenho do Estudante – ENADE.
O aluno transferido sujeitar-se-á às adaptações curriculares que se fizerem
necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação no curso de origem.
O aproveitamento do conteúdo das disciplinas é concedido e as adaptações são
determinadas pela Coordenação do Curso em que o aluno ingressa, observadas as
diretrizes curriculares do curso e legislação do ensino superior.
O aluno regularmente matriculado na instituição poderá requerer transferência
de um curso para outro por ela ofertado, desde que observe os prazos definidos no
Calendário Acadêmico, cumpra os pré-requisitos necessários para ingresso e haja vaga
no curso pretendido.
A transferência entre cursos importará na ratificação de novo Contrato de
Prestação de Serviços Educacionais, pactuando-se inclusive a contraprestação
financeira relativa ao curso pretendido.
3.3.2 Programas de Apoio Pedagógico e Financeiro
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves possui programas de apoio
pedagógico e financeiro conforme demonstrado a seguir:
a) Programas de Apoio Pedagógico
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves proporciona o atendimento
extraclasse, realizado por diversos setores da instituição (Secretaria Acadêmica,
Biblioteca, Coordenadorias dos Cursos, Professores, entre outros), a fim de
proporcionar ao discente ambiente adequado ao êxito da aprendizagem.
Os laboratórios podem ser utilizados pelos alunos, fora do horário de aulas,
com a participação de técnicos ou auxiliares, para o reforço da aprendizagem prática.
A biblioteca está aberta durante o horário de funcionamento da instituição
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para que os alunos possam realizar suas pesquisas bibliográficas, leituras ou trabalhos
em grupo sem prejuízo da presença em sala de aula.
As Coordenadorias dos Cursos estão disponíveis durante o horário de
funcionamento da instituição, aberta a alunos e professores, para a abordagem de
qualquer assunto ligado ao curso e ao desempenho discente.
A monitoria é um programa de apoio pedagógico ao discente praticada pela
instituição como incentivo à participação dos acadêmicos em atividades teóricas e
práticas, bem como o desenvolvimento de habilidades relacionadas à atividade
docente, como parte de um conjunto de estratégias e oportunidades oferecidas com o
propósito de proporcionar uma formação mais qualificada, além de dar condições de
continuidade dos estudos e aprofundamento de conhecimentos.
A monitoria é uma modalidade de ensino e aprendizagem que contribui para a
formação integrada do aluno nas atividades de ensino, iniciação científica e extensão
dos cursos de graduação. Os objetivos da monitoria são: estimular a iniciação à
docência; promover a cooperação entre os professores e alunos; contribuir para a
melhoria da qualidade de ensino; e dinamizar as ações didático-pedagógicas e
educativas por meio de envolvimento dos alunos na operacionalização destas ações no
cotidiano da instituição.
A seleção dos monitores segue os critérios estabelecidos em regulamento
próprio.
b) Programas de Apoio Financeiro
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, por tratar-se de Entidade
Beneficente de Assistência Social, portanto Filantrópica, prevê em seu Plano
Estratégico, a concessão de 20% de sua Receita a título de Bolsas de Estudo, PROUNI e
Projetos Sociais. A concessão de bolsas obedece a critérios pré-definidos, iniciados a
partir de edital, seguido pela inscrição do candidato, comprovação documental, em
seguida, para os classificados é exigida a comprovação documental do grau de carência
perante a Comissão de Concessão de Bolsas de Estudo, constituída especificamente
para esse fim, com orientações emanadas da Mantenedora.
A instituição mantém Termo de Adesão junto a Organismos Federais para
proporcionar aos discentes a possibilidade de Financiamento Estudantil – FIES,
possibilitando abatimento no valor das mensalidades.
Também os funcionários/professores e seus dependentes são beneficiados com
desconto nas mensalidades, de acordo com a carga horária de trabalho do titular,
obedecendo aos critérios da convenção coletiva de trabalho.
A Instituição, também mantém convênios com empresas e organizações
públicas e privadas que concedem auxílio estudantil a seus funcionários.
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3.3 Políticas de Atendimento aos Discentes
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves tem como compromisso promover a
atenção integral ao aluno, visando garantir sua permanência na IES e oportunizando a
interface entre o conhecimento teórico e a experiência prática, assim como a inserção
em atividades de iniciação científica e extensão.
Portanto, proporciona ao corpo discente um adequado e eficiente atendimento
de apoio ou suplementar, às atividades de sala de aula. Proporciona ainda
atendimento individual ao aluno, buscando identificar os obstáculos estruturais e
funcionais ao pleno desenvolvimento do processo educacional, prestando informações
aos órgãos competentes, aos quais solicita providências e propõe soluções.
Eis as formas de estímulos à permanência, adotadas pela instituição:
a) Mecanismos de Nivelamento
Diante do panorama atual da Educação Básica, é possível dizer que o estudante
ingressa no ensino superior com uma base que é peculiar a cada pessoa, tendo em
vista as diferenças individuais. Esta variabilidade, certamente, constitui-se em
evidência que precisa ser considerada na organização e desenvolvimento das ações
curriculares face aos objetivos do êxito acadêmico desejados.
Nesta perspectiva, os conteúdos/abordagens curriculares dos cursos de
graduação da instituição estão estruturados de modo a contemplarem, em sua
organização e dinamização, as diversidades cognitivas dos discentes.
Deste modo, o processo de nivelamento da instituição consiste em subsidiar os
discentes de elementos básicos em disciplinas de uso fundamental aos seus estudos
universitários. Tais como nas áreas de química, matemática, português e informática.
b) Atendimento Psicopedagógico
A instituição possui um serviço de atendimento psicopedagógico ao discente
para atender, mediar e solucionar situações que possam surgir no decorrer da vida
acadêmica do corpo discente.
A ação psicopedagógica da Instituição tem preocupação também em atender
ao disposto na Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que estabelece a política de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e as diretrizes
para sua consecução.
Tem por objetivo oferecer acompanhamento psicopedagógico aos discentes e
subsídios para melhoria do desempenho de alunos que apresentem dificuldades.
Contribui para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral,
recuperando as motivações, promovendo a integridade psicológica dos alunos,
realizando a orientação e os serviços de aconselhamento e assegurando sua
adaptação, especialmente, dos ingressantes.
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Este serviço é coordenado por um profissional com formação na área. O
atendimento é caracterizado por orientações individuais a alunos encaminhados pelos
professores, Coordenadores de Curso ou àqueles que procurarem o serviço
espontaneamente.
3.3.3 Organização Estudantil
O corpo discente da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves pode organizarse, por meio do Diretório Acadêmico (DA) ou Centro Acadêmico (CA), para
representação e intermediação de questões de interesse coletivo do grupo discente.
A representação terá por objetivo promover a cooperação da comunidade
acadêmica e o aprimoramento da Instituição, vedadas atividades de natureza políticopartidária, em entidades alheias à IES.
A convivência estudantil na instituição é estimulada, mediante a oferta de
atividades científicas, extensionistas, artísticas, culturais e de lazer, na sede da
instituição ou em instalações cedidas, mediante convênio, para o desenvolvimento
dessas atividades.
3.3.4 Acompanhamento dos Egressos
O Programa de Acompanhamento de Egresso é um instrumento que possibilita
a avaliação continuada da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, por meio do
desempenho profissional dos ex-alunos. É um importante passo no sentido de
incorporar ao processo de ensino-aprendizagem elementos da realidade externa à
instituição que apenas o diplomado está em condições de oferecer, já que é ele quem
experimentará pessoalmente as consequências dos aspectos positivos e negativos
vivenciados durante sua graduação.
Sendo assim, estabeleceu os seguintes objetivos específicos do Programa:
 Avaliar o desempenho da instituição, por meio do acompanhamento do
desenvolvimento profissional dos ex-alunos;
 Manter registros atualizados de alunos egressos;
 Promover intercâmbio entre ex-alunos;
 Promover a realização de atividades extracurriculares, de cunho técnicoprofissional, como complemento à formação do ex-aluno, e que, pela própria natureza
do mundo moderno, está em constante aperfeiçoamento;
 Promover a realização de eventos direcionados a profissionais formados pela
instituição;
 Condecorar os egressos que se destacam nas atividades profissionais;
 Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de
trabalho e acompanhar sua vida profissional como forma de atualização do PPC;
 Identificar junto às empresas seus critérios de seleção e contratação dando ênfase
às capacitações dos profissionais da área buscados pela mesma;
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 Incentivar à leitura de acervos especializados, disponíveis na biblioteca, bem como a
utilização de laboratórios, cujo acesso as dependências da instituição acontece por
meio de documento expedido pela instituição.
Além disso, a instituição pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e
colher informações de mercado visando formar profissionais cada vez mais
qualificados para o exercício de suas atribuições.
Sendo assim, o órgão responsável pelos egressos na instituição, juntamente
com o Colegiado de Curso, Núcleo Docente Estruturante e Comissão Própria de
Avaliação, intensificarão ações para acompanhar os egressos dos cursos, fornecendo
um espaço de troca de saberes, de vida e de experiências. Evidencia, assim, o
Programa de Acompanhamento de Egressos e reconhece nesse instrumento a
necessária interação instituição-empresa-sociedade.
3.3.6 Ouvidoria
A Ouvidoria da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves é um órgão interno
vinculado à Direção e representa o mecanismo de interação entre a comunidade
acadêmica ou externa e as instâncias administrativas da Instituição, visando contribuir
para o aperfeiçoamento da gestão institucional.
A Ouvidoria tem por objetivos:
- Assegurar a participação da comunidade na Instituição, para promover a melhoria
das atividades desenvolvidas;
- Estimular a prática da cidadania mediante participação crítica do corpo discente,
docente, técnico-administrativo e da comunidade externa na qualidade dos serviços
educacionais prestados;
- Reunir informações sobre diversos aspectos institucionais, com o fim de subsidiar o
planejamento institucional.
O Ouvidor da FACEBG será nomeado pela Direção e exercerá a função por um
prazo de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzido.
São atribuições do Ouvidor da FACEBG:
- Receber demandas, reclamações, sugestões, consultas ou elogios de pessoas da
comunidade acadêmica e da comunidade externa;
- Encaminhar as demandas aos setores envolvidos para que seus representantes
possam:
a) No caso de reclamações, justificá-las e/ou corrigi-las, caso verdadeiras;
b) No caso de sugestões, examiná-las, adotá-las ou justificar a impossibilidade de sua
adoção;
c) No caso de consultas, responder às questões dos solicitantes, orientando-os de
acordo com as normas institucionais;
d) No caso de elogios, conhecer os aspectos positivos e socializar aos setores
interessados.
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- Transmitir aos solicitantes, no prazo 05 (cinco) dias úteis, contados do recebimento
da resposta do requerido, as posições das unidades envolvidas;
- Registrar todas as solicitações encaminhadas à Ouvidoria e as respostas oferecidas
aos usuários;
- Encaminhar, bimestralmente, à Direção, a listagem das solicitações à Ouvidoria, não
podendo constar os nomes dos usuários;
- Elaborar e divulgar relatórios bimestrais sobre o andamento da Ouvidoria;
- Manter permanentemente atualizadas as informações e estatísticas referentes às
suas atividades;
- Sugerir às instâncias administrativas, medidas de aperfeiçoamento da organização e
do funcionamento da Instituição;
- Retomar a sugestão, quando aceita pela unidade, mas não realizada;
- Planejar, executar e analisar pesquisas anuais de clima, com funcionários técnicoadministrativos e docentes da Instituição, e pesquisas anuais de satisfação com
estudantes dos cursos oferecidos pela FACEBG.
3.4. Desenvolvimento e qualificação do curso de Fisioterapia
Tendo em vista o proposto no PDI, no PPC e nas Diretrizes Curriculares
Nacionais aprovadas pelo MEC, a FACEBG, preocupada com programas que
possibilitem a formação do profissional competente e do cidadão para atuar em sua
área e nos processos de transformação social e criar alternativas com potencial para
enfrentar as problemáticas que emergem do mundo contemporâneo, estabelece como
metas de uma política desenvolvimento e qualificação do curso pautada em:
 Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; o projeto pedagógico
deve ser construído coletivamente, devendo ser flexíveis, de modo a absorver
transformações ocorridas nas diferentes fronteiras das ciências; a formação
deverá ser integral para possibilitar a compreensão das relações do trabalho,
de alternativas sociopolíticas de transformação da sociedade, de questões de
fundo relacionadas ao meio ambiente e à saúde na perspectiva de construção
de uma sociedade sustentável.
 Programas e planos de ensino devem priorizar a interdisciplinaridade, a
predominância da formação sobre a informação, a articulação entre a teoria e
prática e a promoção de atividades educativas de natureza científica e de
extensão.
 Desenvolvimento de um programa contínuo de avaliação do ensino da
graduação, visando à melhoria da sua qualidade, sendo seus princípios: a
globalidade, isto é, a avaliação não se restringirá a uma ou algumas atividades;
comparatividade; respeito à identidade do curso; caráter não punitivo nem
premiativo; legitimidade; continuidade de ações que permita comparação dos
dados em diferentes momentos, ensejando à avaliação da natureza processual;
52
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pertinência ou reconhecimento por todos os agentes da legitimidade do
processo avaliativo, seus princípios norteadores, seus critérios e participações
coletivas. E por fim, o acompanhamento dos egressos da FACEBG, os
concluintes de seus cursos de graduação.
 A concretização das propostas deste Plano requer um novo perfil docente. O
docente da FACEBG tem, necessariamente, formação científica na sua área de
conhecimento, o que requer pós-graduação ¨stricto sensu¨, com permanente
atualização. Este docente tem ampla e crítica compreensão dos métodos que
produziram o conhecimento acumulado, de modo a introduzir todo aluno aos
fundamentos e aos métodos científicos. Esta competência primeira não se
concentra exclusivamente no domínio da ciência. Esse docente precisa
necessariamente ter competência formadora, isto é, competência pedagógica.
3.4.1 Objetivos do Curso
3.4.1.1 Objetivo Geral
Formar um profissional de Fisioterapia generalista, humanista, crítico e
reflexivo que possa atuar em todos os níveis de atenção à saúde com base no
conhecimento científico e nos preceitos ético-legais da profissão.
3.4.1.2. Objetivos Específicos
– Formar profissionais prontos a atuar em todos os níveis de atenção à saúde,
integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e
recuperação da saúde, coletiva e individualmente, sensibilizados e comprometidos
com grupos e com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;
– Contribuir para a manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida das
pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas,
sociais, econômicas, ambientais e biológicas;
– Realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente, definindo o
diagnóstico cinético-funcional e prescrevendo a abordagem apropriada;
– Realizar intervenções fisioterapêuticas, considerando o amplo aspecto das
questões clínicas, científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais, do mundo do
trabalho, ambientais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta;
– Desenvolver a capacidade de comunicação e liderança para trabalho em
equipes multidisciplinares;
– Desenvolver competências relacionadas aos atendimentos no SUS, assim
como em entidades confessionais e filantrópicas;
– Desenvolver as habilidades do alunado em relação à pesquisa, assim como
em atividades extensionistas;
– Contemplar as necessidades institucionais no âmbito das relações com os
outros cursos da instituição e prestação de parcerias com estes.
53
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3.4.2 Perfil Profissional do egresso
Segundo a Resolução CNE/CES nº. 4, de 19 de fevereiro de 2002, que instituiu
as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia, em seu
art. 3º, estabelece que o Curso de Graduação em Fisioterapia tem como perfil do
formando egresso/profissional o Fisioterapeuta, com formação generalista, humanista,
crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base
no rigor científico e intelectual. Detém visão ampla e global, respeitando os princípios
éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da coletividade. Capaz de ter como objeto
de estudo o movimento humano em todas as suas formas de expressão e
potencialidades, quer nas alterações patológicas, cinético-funcionais, quer nas suas
repercussões psíquicas e orgânicas, objetivando a preservar, desenvolver, restaurar a
integridade de órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração do diagnóstico físico e
funcional, eleição e execução dos procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a cada
situação.
Voltado para esses princípios, o fisioterapeuta egresso da FACEBG está
habilitado a realizar diagnósticos fisioterapêuticos através de avaliação cinéticofuncional, planejando e estabelecendo todas as etapas do tratamento. Seleciona de
forma qualitativa e quantitativa, os recursos e métodos apropriados para cada caso.
Após a realização de um Estágio de 800h, sob a supervisão direta de um
Fisioterapeuta docente, o acadêmico está apto a trabalhar nas diversas áreas que
abrangem a Fisioterapia, ou seja, neurologia, cardiovascular, pneumologia, traumatoortopedia, pediatria, geriatria, reumatologia, uroginecologia e obstetrícia, dermatofuncional, saúde pública e saúde do trabalhador.
A Fisioterapia, acompanhando o desenvolvimento das necessidades de atenção
básica à saúde, atua em diferentes áreas, destacando-se a Fisioterapia Clínica,
praticada nos consultórios, ambulatórios, hospitais gerais, centros de recuperação
biopsicossocial, nos programas de saúde pública, nas ações básicas de saúde. Com o
reconhecimento oficial pelo COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional) atua nas especialidades de Fisioterapia Pneumofuncional,
Neurofuncional, Traumato-Ortopédica Funcional e Osteopatia e Quiropraxia como
Áreas de Atuação Profissional Especialista.
Através da Resolução do COFFITO, foram aprovadas normas para habilitação do
exercício profissional do fisioterapeuta no magistério superior e pesquisa, na
administração privada ou pública, nas empresas de prestação de serviços, na indústria
e comercialização de equipamentos profissionais, nos serviços de higiene e segurança
do trabalho, nas associações e organizações culturais e de classe onde inclua qualquer
ato ou prática privativa do fisioterapeuta.
54
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3.4.2.1 Competências Gerais
• Atenção à Saúde: o fisioterapeuta, dentro de seu âmbito profissional, deve
estar apto a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção, tratamento e
reabilitação em saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Ele deve assegurar
que sua prática seja realizada de forma integrada com as demais instâncias do sistema
de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da área de
saúde e de procurar soluções para os mesmos. Os fisioterapeutas devem realizar seus
serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da bioética, tendo
em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato
técnico, mas sim, com a resolução dos problemas de saúde.
Os fisioterapeutas devem ainda ser acessíveis à troca de informações com os
pacientes, com outros profissionais de saúde e com o público em geral e, ao mesmo
tempo, saber manter a confidência das informações confiadas a eles por aqueles que
estão sob seus cuidados.
• Tomada de Decisões: o trabalho dos fisioterapeutas deve estar
fundamentado na capacidade de tomar decisões em relação ao uso apropriado e à
eficácia da força de trabalho, das técnicas, recursos e procedimentos terapêuticos.
Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar,
sistematizar e decidir sobre as condutas assistenciais mais adequadas, baseadas em
evidências científicas e clínicas, e considerando as questões relativas ao custobenefício das estratégias usadas, tanto para os pacientes quanto para o aparelho de
saúde.
• Comunicação: as habilidades comunicativas envolvem a comunicação verbal
e não verbal, a capacidade de escrita e leitura em língua portuguesa, o domínio
instrumental de pelo menos uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e
informação;
• Administração, Gerenciamento e Liderança: os fisioterapeutas devem estar
aptos a tomar iniciativa, fazer o gerenciamento e administração da força de trabalho,
dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar
aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de
saúde. No trabalho em equipe multiprofissional, eles deverão estar aptos a assumir
posição de liderança, a qual envolve compromisso, responsabilidade, empatia,
habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e
eficaz, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade;
• Educação Permanente: os fisioterapeutas devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação acadêmica, quanto na sua prática clínica. Desta
forma, eles devem “aprender a aprender” (DELORS, 1999) e ter a responsabilidade e o
compromisso com sua própria educação e com o treinamento das futuras gerações de
profissionais, proporcionando condições para que haja benefícios para toda a
categoria profissional.
55
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3.4.2.2 Competências e habilidades específicas
O Curso de Graduação em Fisioterapia deve assegurar, também, a formação de
profissionais com competências, habilidades e atitudes específicas para:
 Exercer a profissão como uma forma de contribuição social às necessidades
específicas de saúde da população e da estrutura do sistema de saúde do país;
 Inserir-se profissionalmente nos diversos níveis de atenção à saúde,
atuando em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção, recuperação
e reabilitação da saúde, buscando atuar, sempre que possível, de forma
multiprofissional e interdisciplinar;
 Reconhecer a saúde e condições dignas de vida como direitos de todos e
atuar de forma a garantir a manutenção da saúde, do bem-estar e da qualidade de
vida das pessoas, famílias e comunidade, entendendo a assistência integral à saúde
como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos,
individuais e coletivos, exigidos para cada caso, em todos os níveis de complexidade do
sistema de saúde e realizado de forma multidisciplinar;
 Relacionar os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da
Fisioterapia com a estrutura do sistema de saúde do país, e reconhecer que a profissão
muda em resposta às necessidades de saúde da sociedade e ao desenvolvimento do
conhecimento em Fisioterapia;
 Elaborar criticamente o amplo espectro de questões clínicas, científicas,
filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do
fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas diversas áreas onde sua atuação
profissional seja necessária;
 Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
 Manter a confidência das informações, na interação com outros
profissionais de saúde e com o público em geral;
 Contribuir com o crescimento e desenvolvimento da profissão e saber
identificar a contribuição única da Fisioterapia à saúde da população;
 Prescrever, ministrar e supervisionar a aplicação de recursos físicos que
objetivem preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgão, sistema
ou função do corpo humano, por meio de:
► Ações isoladas ou concomitantes, de agente termoterápico, crioterápico,
hidroterápico, aeroterápico, fototerápico, eletroterápico ou sonoterápico,
determinando:
- o objetivo da terapia e a programação para atingi-lo;
- a fonte geradora do agente terapêutico, com a indicação de
particularidades na utilização da mesma, quando for o caso;
- a região do corpo do cliente a ser submetida à ação do agente terapêutico;
56
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- a dosagem, a frequência e o número de sessões terapêuticas, com a
indicação do período de tempo de duração de cada uma.
► Utilização, com o emprego ou não de aparelho de exercício respiratório,
cardiorrespiratório, cardiovascular, de educação ou reeducação neuromuscular, de
regeneração muscular, de relaxamento muscular, de locomoção, de regeneração
osteo-articular, de correção de vício postural, de adaptação ao uso de órtese ou
prótese e de adaptação dos meios e materiais disponíveis, pessoais ou ambientais,
para o desempenho físico do cliente, determinando:
- o objetivo da terapia e a programação para atingi-lo;
- o segmento do corpo do cliente a ser submetido ao exercício;
- a modalidade de exercício a ser aplicado e a respectiva intensidade;
- a orientação ao cliente para a execução da terapia em sua residência,
quando for o caso;
- a dosagem, a frequência e o número de sessões terapêuticas, com a
indicação do período de tempo de duração de cada uma.
 Realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados,
solicitando, executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que
permitam elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as
técnicas, recursos e condutas fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as
disfunções no campo da Fisioterapia, em toda sua extensão e complexidade,
estabelecendo prognóstico, reavaliando condutas e decidindo pela alta
fisioterapêutica;
 Elaborar criticamente o diagnóstico cinético-funcional e a intervenção
fisioterapêutica, considerando o amplo espectro de questões clínicas, científicas,
filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do
fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas diversas áreas onde sua atuação
profissional seja necessária;
 Planejar, programar, ordenar, coordenar, executar e supervisionar a
aplicação de métodos, técnicas e recursos fisioterápicos que objetivem preservar,
manter, desenvolver ou restaurar a integridade de órgãos, sistemas ou funções do
corpo humano, especificamente as relacionadas ao movimento;
 Avaliar, reavaliar e determinar as condições de alta dos clientes submetidos
à Fisioterapia;
 Manter controle sobre a eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à
atuação fisioterapêutica, garantindo sua qualidade e segurança;
 Intervir para resolução de condições de emergência;
 Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;
 Encaminhar o paciente, quando necessário, a outros profissionais
relacionando, estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da
equipe de saúde;
57
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 Usar terminologia técnica amplamente compreendida e adequadamente
definida e usar preferencialmente modelos e definições aceitos internacionalmente;
 Prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e familiares
na sequência do processo terapêutico;
 Dirigir serviços e locais destinados a atividades fisioterápicas, bem como
assumir responsabilidade técnica pelo desempenho dessas atividades;
 Desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços
de saúde públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no
âmbito de sua competência profissional;
 Dar ênfase à necessidade de que a prática seja baseada em evidências
clínicas e científicas, sempre que possível;
 Apreciar a interdependência da prática, investigação e educação na
profissão;
 Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos
acadêmicos e científicos;
 Desenvolver o senso crítico, investigador e conquistar autonomia pessoal e
intelectual necessária para empreender contínua formação na sua práxis profissional;
 Desenvolver e executar projetos de pesquisa e extensão que contribuam na
produção do conhecimento, socializando o saber científico produzido;
 Desenvolver atividades de socialização do saber técnico-científico na sua
área de atuação, através de aulas, palestras e conferências, além de acompanhar e
incorporar inovações tecnológicas pertinentes à sua atividade profissional.
3.4.3 Estrutura Curricular
A Composição da matriz curricular atende ao disposto na resolução CNE/CES
nº 04, de 19 de fevereiro de 2002, e o Parecer CNE/CES nº 213/2008, onde a Comissão
da CES/CNE recomenda a carga horária mínima de 4.000 horas para o curso de
graduação em Fisioterapia, considerando:
1. As características e peculiaridades dos conhecimentos e habilidades necessários à
formação do profissional fisioterapeuta, cujo perfil deve ser generalista, capacitado a
atuar em todos os níveis de atenção à saúde, capacitado para promover a saúde
integral do ser humano, conforme as Diretrizes Curriculares estabelecidas para o curso
(Resolução CNE/CES nº 4/2002);
2. A necessidade de inserir efetivamente o Fisioterapeuta nos serviços de atenção
primária à saúde, superando a visão do profissional voltado apenas para a reabilitação;
3. A necessidade de atuação ampla na rede de atenção básica provocada pelo
aumento das doenças crônico-degenerativas e traumáticas, cooperando por meio da
utilização de meios terapêuticos físicos e de recursos tecnológicos complexos, na
prevenção, eliminação ou melhora de estados patológicos, na promoção e na
educação em saúde;
58
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4. A necessidade de desenvolver e promover medidas que possibilitem retardar os
processos inerentes ao envelhecimento, garantindo a qualidade de vida da população
idosa, que cresce de forma acentuada no País e no mundo.
MATRIZ CURRICULAR
CÓD
DISCIPLINA
F2100
F2101
Anatomia Humana
Citologia, Histologia e
Embriologia
F2102
Bioquímica
F2103
História e Evolução da
Fisioterapia
F2104
Filosofia
F2105
Metodologia
Científica
F2106
Comunicação e
Expressão
F2107
Genética Humana
SUBTOTAL
F2200
CRÉD
4
4
CH
CH
TEÓRICA PRÁTICA
1º SEMESTRE
48
32
48
32
CH
TOTAL
SEQUÊNCIA
RECOMENDADA
80
80
-
4
2
48
40
32
-
80
40
-
4
2
80
40
-
80
40
-
4
80
-
80
-
2
26
96
40
520
4
40
424
2º SEMESTRE
48
32
80
F2100
4
4
4
80
48
48
32
32
80
80
80
F2101
4
48
32
80
-
Anatomia
Neuromuscular
F2201
Psicologia
F2202
Fisiologia Humana
F2203
Gestão Organizacional
I
F2204
Microbiologia e
Parasitologia
F2205
Tecnologia da
Informação
F2206
Biofísica
F2207
Sociologia
SUBTOTAL
2
40
-
40
2
2
26
128
40
40
520
F2300
F2301
4
2
40
40
392
3º SEMESTRE
48
40
32
-
80
40
Cinesiologia
Gestão Organizacional
II
59
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F2302
F2303
Fisiologia do Exercício
Diagnóstico por
Imagem
F2304
Farmacologia
F2305
Bioética e
Deontologia Aplicada
F2306
Patologia e
Imunologia
F2307
Psicologia Clínica
SUBTOTAL
F2400
F2401
4
4
48
48
32
32
80
80
4
2
48
40
32
-
80
40
4
48
32
80
4
28
32
192
80
560
4
4
48
368
4º SEMESTRE
48
48
32
32
80
80
4
48
32
80
4
4
48
48
32
32
80
80
Cinesioterapia
Semiologia
Fisioterapêutica
F2402
Eletrotermofototerapi
a
F2403
Recursos Terapêuticos
F2404
Saúde Pública e
Epidemiologia
F2405
Desenvolvimento
Infantil
F2406
Massoterapia
SUBTOTAL
4
80
-
80
4
28
32
192
80
560
F2500
4
48
328
5º SEMESTRE
48
32
80
F2100
4
48
32
80
4
48
32
80
F2100/
F200
F2100/
F2200
4
48
32
80
4
48
32
80
4
48
32
80
4
4
48
48
32
32
80
80
F2501
F2502
F2503
F2504
F2505
F2506
F2507
Fisioterapia
Preventiva
Fisioterapia
Neuropediátrica
Fisioterapia
Ortopédica e
Traumatológica I
Fisioterapia
Neurofuncional I
Fisioterapia
Cardiorrespiratória I
Fisioterapia
Desportiva
Bioestatística
Fisioterapia
60
F2100/
F2200
F2100/
F2200
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
Reumatológica
SUBTOTAL
32
F2600
Fisioterapia
Dermatofuncional
F2601
Fisioterapia
Uroginecológica e
Obstétrica
F2602
Fisioterapia
Ortopédica e
Traumatológica II
F2603
Fisioterapia
Neurofuncional II
F2604
Fisioterapia
Cardiorrespiratória II
F2605
Fisioterapia
Gerontológica
F2606
Amputações, Órteses
e Próteses
SUBTOTAL
F2700
Estágio
Supervisionado em
Fisioterapia I
Disciplina Optativa
SUBTOTAL
F2800
F2801
Orientação do TC
Estágio
Supervisionado em
Fisioterapia II
SUBTOTAL
256
640
4
384
6º SEMESTRE
48
32
80
4
48
32
80
4
48
32
80
F2502
4
48
32
80
F2503
4
48
32
80
F2504
4
48
32
80
4
48
32
80
336
7º SEMESTRE
20
40
224
560
360
400
4
24
48
88
8º SEMESTRE
2
40
20
40
32
392
80
480
360
40
400
22
360
440
28
80
SÍNTESE DA CARGA HORÁRIA DO CURSO
Atividades de Formação (*)
-
-
-
3.480h/a
= 2.833h
Atividades Práticas de Estágio
-
-
-
800h
Atividades Complementares
-
-
-
300h
TOTAL GERAL
-
-
-
4.000
61
F2100/
F2200
F2100/
F2200
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
DISCIPLINA OPTATIVA
Língua Brasileira de Sinais LIBRAS
4
80
-
80
Relações Interpessoais
4
80
-
80
(*) As atividades de formação são 3.480 h/a que correspondem efetivamente a 2.900
horas/relógio (60 minutos). Os estágios correspondem a 800 horas relógio (60
minutos) e mais 300 horas relógio de atividades complementares. Nesses termos a
carga horária total do curso de Fisioterapia representa efetivamente à 4.000 horas.
3.4.4 Conteúdos Curriculares
Os conteúdos estão ordenados em ordem crescente de complexidade, levando o
aluno ao entendimento da importância do seu comprometimento com o processo de
ensino e aprendizagem que se encontra alinhado com o perfil profissiográfico do
curso.
1º SEMESTRE
F2100 – ANATOMIA HUMANA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: O estudo do ser humano em sua composição macroscópica, recorrendo a
formas especiais de estudo como: palpatória, radiológica, seccional, endoscópica e
avaliação de sinais vitais. Identificando e compreendendo os sistemas ósseo, articular,
muscular, cardiovascular, ventilatório, digestório, reprodutor, excretor, endócrino,
nervoso e tegumentar.
Bibliografia Básica:
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia Orientada para a
Clinica. Tradução: Claudia Lucia Caetano de Araujo. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. Tradução de Maria Inês Corrêa
Nascimento... [et al.]. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
TORTORA, Gerard J. GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Corpo humano: fundamentos de
anatomia e fisiologia. 6. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2006.
Bibliografia Complementar:
DOUGLAS, C.R. Fisiologia Aplicada à Nutrição. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006.
GUYTON A. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Atheneu, 2003.
62
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000. Vol. 1 e 2.
F2101 – CITOLOGIA , HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Caracterização funcional das células e dos tecidos fundamentais dos órgãos
essenciais ao funcionamento dos sistemas do corpo humano e dos sistemas de defesa.
Bibliografia Básica:
CORMACK, D.H. Fundamentos de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
ROSS, M; WOJCECH, P. Histologia texto e atlas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008.
YOUG, B e cols. Histologia funcional – texto e atlas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
Bibliografia Complementar:
GARTNER, R. Tratado de Histologia em Cores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1999.
MONTENEGRO, M.R. & FRANCO, M. Patologia, processos gerais. São Paulo: Atheneu,
2004.
ROITT, I., BROSTOFF, J. MALE, D. Imunologia. Barueri: Manole, 2003.
KUHNEL, W. Citologia, histologia e anatomia microscópica – texto e atlas. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
STEVENS, A; LOWE, J. Histologia humana. São Paulo: Manole, 2001.
F2102 – BIOQUÍMICA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Metabolismo dos glicídios, lipídios e proteínas, bem como a ação enzimática e
oxirreduções biológicas. Aspectos bioquímicos de algumas patologias.
Bibliografia Básica:
MARKS, D.B., Marks, A.D. e Smith, C.M. Bioquímica Médica Básica de Marks: uma
abordagem clínica. 2ª edição, Porto Alegre: Artmed, 2007.
DEVLIN, T.M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo, 5º edição:
Editora Edgard Blücher Ltda, 2003.
CHAMPE, P.C. e H, R.A. Bioquímica Ilustrada. Porto Alegre: Editora Artmed, 2ª edição,
1996.
Bibliografia Complementar:
WALLACH, J. Interpretação dos exames de laboratório. Rio de Janeiro: Medsi –
Guanabara Koogan, 2003.
GAW, A., Cowan, R.A., O´Reilly, D.S.J., Stewart, M.J. e Shepherd, J. Bioquímica Clínica.
Um texto ilustrado em cores. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2001.
CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 2000.
RIEGEL, R.E. Bioquímica. São Leopoldo: UNISINOS, 2001.
63
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
LEHNINGER, A.L. Princípios de Bioquímica. São Paulo: Savier, 2004.
F2103 – HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA FISIOTERAPIA
Carga Horária: 40 horas
Número de Créditos: 02
Ementa: História e Evolução da Fisioterapia no Brasil e no mundo, sua organização e
prática. Princípios básicos de intervenção no cenário profissional, sua condição legal e
sua inserção na política nacional de saúde. Referencial teórico, filosófico e científico da
prática profissional nas diversas áreas de atuação.
Bibliografia Básica:
REBELATTO, JR; BOTOMÉ, SP. Fisioterapia No Brasil: fundamentos para
uma ação preventiva e perspectivas profissionais. Barueri: Manole.
1999.
COHN, A; ELIAS, P. Saúde no Brasil. São Paulo: Cortez, 2003.
CREFITO5. Leis e atos normativos das profissões do fisioterapeuta e
terapeuta ocupacional. Porto Alegre: CREFITO5, 2011.
Bibliografia complementar
REBELATTO, J. R., BOTOME, S. P. Fisioterapia no Brasil: perspectivas
de evolução como campo profissional e como área de conhecimento. São
Paulo: Manole, 1987.
PAVIANI, J; BOTOMÉ, SP. Interdisciplinaridade: disfunções conceituais e enganos
acadêmicos. Caxias do Sul: Educs, 1993.
Fisioterapia
em
movimento. Curitiba: EDUCA,
1989-1999.
Semestral.
ARNOULD-TAYLOR,
W.
Princípios
e
prática
de
fisioterapia.
Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.SHESTACK, Robert. Fisioterapia prática. Tradução
Patrícia Lydie Volun Pinho. São Paulo: Manole, 1987.
F2104 - FILOSOFIA
Carga Horária: 40 horas
Número de Créditos: 02
Ementa: Fundamentos filosóficos. Compreensão da evolução do pensamento humano
na filosofia antiga, medieval, moderna e pós-moderna. A compreensão histórica da
Antropologia, da Ética e da Política. Valores. Democracia. Tolerância. Cenários da
atualidade. Discussão de problemas da realidade. Estimular o senso crítico. Tendências
da filosofia atual e o paradigma do cuidado.
Bibliografia Básica:
BUZZI, Arcângelo. Introdução ao pensar. Petrópolis: Vozes, 2003.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004.
GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. 24 ed. São Paulo: Cia das Letras, 1997.
Bibliografia Complementar:
ARANHA, M. L.; A MARTINS, M. H. P. Filosofando. São Paulo: Moderna, 1993.
BUZZI, A . Introdução ao pensar. 17 ed. Petrópolis: Vozes, 1988.
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FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
GIRARDI, Leopoldo Justino; QUADROS, Odone José. Filosofia: aprendendo a pensar. 17
ed. Porto Alegre : Editora Sagra Luzzatto, 2001.
HUNTER, J. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança. Rio de
Janeiro: sextante, 2004.
JUNGES, José Roque. Ética ambiental. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2006.
KOCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica, 19 ed. Petrópolis: Vozes,
1997.
F2105 – METODOLOGIA CIENTÍFICA
Carga Horária: 40 horas
Número de Créditos: 02
Ementa: História do conhecimento e correntes do pensamento. Bases teóricas e
filosóficas dos métodos de pesquisa; evolução do conhecimento científico, através da
pesquisa, respeitando a bioética. Aborda a pesquisa e suas aplicações para as ações de
fisioterapia e incentiva a observação, a descoberta, a inovação e a criatividade do
estudante. Promove a pesquisa científica, a redação científica e publicações na área da
saúde.
Bibliografia Básica:
ABNT. Normas Técnicas. Bento Gonçalves: FACEBG, 2007.
BARDIN L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.
MARCONI M de A, LAKATOS EM. Fundamentos de metodologia científica. 9.ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
Bibliografia Complementar:
BELL J. Projeto de pesquisa. Guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e
ciências sociais. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
CALLEGARI-JACQUES SM. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed,
2003.
FURASTÉ PA. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Elaboração e Formatação.
14.ed. Porto Alegre: 2008.
YIN RK. Estudo de caso. Planejamento e métodos. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
SEVERINO, A.J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2002.
F2106 – COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Carga Horária: 80 horas
Número de créditos: 04
Ementa: Comunicação verbal ou por escrito, fundamentada nos seguintes elementos:
sintaxe de concordância e regência, operadores de argumentação; coesão e coerência
textual; conceituação e produção textual.
Bibliografia Básica:
CÂMARA, J.R. Manual de Expressão Oral e Escrita. Rio de Janeiro: Vozes, 1986.
KASPARY, A.J. Português para profissionais – atuais e futuros. Porto Alegre: Edita,
1997.
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Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
MARTINS, D.S. e Zilberknop, L.S. Português Instrumental. Porto Alegre: Sagra Luzzatto,
2002.
Bibliografia Complementar:
LEAL, J.C. A arte de falar em público. Rio de Janeiro: Impetus, 2003.
PENTEADO, J.R.W. A técnica da comunicação humana. São Paulo: Pioneiro Thomson
Learning, 2001.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de acordo
com as atuais normas da ABNT. São Paulo, SP: Atlas, 2008.
PERINI, Mário Alberto. Para uma nova gramática do português. São Paulo: Ática,
2004.
KORYTOWSKI, Ivo. Erros nunca mais: os principais erros de português e como se
vacinar contra eles. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
F2107 – GENÉTICA HUMANA
Carga Horária: 40 horas
Número de créditos: 02
Ementa: Princípios da herança dos padrões de transmissão de genes e características
nos indivíduos e nas populações. Caracterização do material genético e dos
cromossomos, bem como suas possíveis alterações. Malformações congênitas e
aconselhamento genético. Aplicação dos conhecimentos de genética relacionados com
as diferentes fases da vida. Entendimento de aspectos sociais da genética no mundo
atual.
Bibliografia Básica:
GRIFFITHS, AJF; WESSLER, SR; LEWONTIN, RC; GELBART, WM; SUZUKI, DT. Introdução
à genética. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
JORDE, LB; CAREY, JC; BAMSHAD, MJ; & WHITE, RL. Genética médica. 2.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara-Koogan, 2000.
PASTERNAK, JJ. Genética molecular humana: mecanismos das doenças hereditárias.
São Paulo: Manole, 2002.
Bibliografia Complementar:
ALBERTS, B; JOHNSON, A; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. 3.ed. Porto Alegre:
Artes Medicas, 1997.
BORGES-OSÓRIO, MR; ROBINSON, WM. Genética humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed,
2006.
FUTUYMA, DJ. Biologia evolutiva. 2.ed. Ribeirão Preto: FUNPEC-RP, 2003.
LENINGER, AL. Princípios de Bioquímica. 4.ed. São Paulo: Savier, 2004.
STRACHAN, T; READ, A. Genética molecular humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed,
2002.
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Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
2º SEMESTRE
F2200 – ANATOMIA NEUROMUSCULAR
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Estudo do ser humano em sua composição macroscópica e seu
funcionamento, recorrendo a formas especiais de estudo como: palpatória,
radiológica, seccional, endoscópica e avaliação de sinais vitais. Identificando e
compreendendo os sistemas cardiovascular, ventilatório, digestório, reprodutor,
excretor, endócrino, nervoso e tegumentar.
Bibliografia Básica:
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia Orientada para a
Clinica. Tradução: Claudia Lucia Caetano de Araujo. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. Tradução de Maria Inês Corrêa
Nascimento... [et al.]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
TORTORA, Gerard J. GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Corpo humano: fundamentos de
anatomia e fisiologia. Porto Alegre: ArtMed, 2006.
Bibliografia Complementar:
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia Orientada para a
Clinica. Tradução: Claudia Lucia Caetano de Araujo. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
GUYTON A. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Atheneu, 2003.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000. Vol. 1 e 2.
F2201 - PSICOLOGIA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Ciência do comportamento humano. Introdução à psicologia e sua
aplicabilidade à saúde. Pressupostos teóricos da psicologia no entendimento do sujeito
enquanto pessoa e profissional que trabalha com seres humanos. Processos básicos do
comportamento individual e grupal para o melhor exercício profissional.
Bibliografia Básica:
BERGAMINI, Cecília W. O Líder Eficaz. São Paulo: Atlas, 2002.
BRAGHIROLLI, Elaine M. et AL. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 2010.
67
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Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
MOSCOVICI, Fela. A Organização por trás do espelho- Reflexos e Reflexões. Rio de
Janeiro: José Olympio, 2001.
Bibliografia Complementar:
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal: treinamento em grupo. Rio de Janeiro:
José Olympio, 2000.
ROBBINS, Stephen. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
TELES, Maria Luiza. O que é Psicologia. São Paulo: brasiliense, 2006.
TRINDADE, Z. A., Andrade, A.N. Psicologia e saúde: um campo em construção. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
WOOD Jr., Thomaz. Gestão empresarial: comportamento organizacional. São Paulo:
Atlas, 2005.
F2202 – FISIOLOGIA HUMANA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Funcionamento dos diversos sistemas orgânicos e suas interações. Visão
ampla e descompartimentada dos sistemas ósseo, articular, muscular, cardiovascular,
ventilatório, digestório, reprodutor, excretor, endócrino, nervoso e tegumentar,
permitindo um maior aproveitamento dos alunos.
Bibliografia Básica
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006.
NETTER, Frank H.. Atlas de anatomia humana. Tradução de Maria Inês Corrêa
Nascimento... [et al.]. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
TORTORA, Gerard J. GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Corpo humano: fundamentos de
anatomia e fisiologia. 6. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2006.
Bibliografia Complementar
DOUGLAS, C.R. Fisiologia Aplicada à Nutrição. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia Orientada para a
Clinica. Tradução: Claudia Lucia Caetano de Araujo. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
GUYTON A. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Atheneu, 2003.
SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada. Tradução de
Ivana Beatrice Mânica da Cruz. 2.ed. São Paulo: Manole, 2003.
F2203 – GESTÃO ORGANIZACIONAL I
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
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FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
Ementa: Noções básicas das organizações e da gestão organizacional. Cultura
organizacional. Planejar, prever, executar e avaliar ações para alcançar os objetivos.
Bibliografia Básica
TADEU , Pagliuso,Antonio , Gestão Organizacional, Editora Saraiva, 2010
NOVO, Demaris Vieira, Lideranças de Equipe, Editora FGV ,2008 , Cengage Learning
WUSSAK , Eugênio, Gestão humanistidade de pessoas, Editora Campus, 2010
Bibliografia Complementar
GUERREIRO, Reinaldo, Estruturação de custos para a gestão da rentabilidade, São
Paulo, Atlas, 2011.
LUZIO, Eduardo, Finanças Coorporativas, Editora Cangage Learning São Paulo,2011.
MANSUR, Maucir. Marketing Pessoal Passo a Passo. Belo Horizonte, Editora Autêntica,
1998.
MATOS, Francisco Gomes. Como obter a Cooperação Espontâneas da Equipe. Editora
Cedeg, Rio de Janeiro, 1996.
SCHEIFER, Carlos Ubiratan da Costa, Controladoria com Instrumento de Gestão. Juruá
Editora, 2011.
F2204 – MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Aspectos gerais da classificação, morfologia, fisiologia e patogenia de vírus,
bactérias, fungos, protozoários, helmintos e artrópodes relacionados às doenças
infecciosas humanas com maior prevalência. Interações hospedeiro-parasita. Ações
patogênicas, controle e profilaxia das doenças parasitárias.
Bibliografia Básica:
JAWETZ, E, MELNICK, JL e ADELBERG, EA. Microbiologia Médica. 21.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
TORTORA, G; FUNKE, B. E CASE, C. Microbiologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Bibliografia Complementar:
CIMERMAN, B. Parasitologia Humana e seus Fundamentos, 2.ed. São Paulo: Atheneu,
2002.
FERREIRA, MU; FORONDA, AS e SCHUMAKER, TTS. Fundamentos Biológicos da
Parasitologia Humana. 1.ed. Barueri: Manole, 2003.
GERMANO, PML. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. 2.ed. São Paulo: Livraria
Varela, 2001.
NEVES, DPN. Parasitologia Humana, 10.ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
VERONESI, R e FOCCACIA, R. Tratado de Infectologia. vols. I e II. São Paulo: Atheneu,
2004.
F2205 – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
69
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
Carga Horária: 40 horas
Número de Créditos: 02
Ementa: O âmbito da informática médica. Arquitetura e organização dos
computadores. Sistemas operacionais. Aplicativos: processadores de textos, planilha
eletrônica, apresentação gráfica, tratamento de imagens e banco de dados.
Comunicação de dados. Estado da arte, desenvolvimento de aplicações da informática
nas atividades de ensino, pesquisa e saúde pública.
Bibliografia Básica:
REZENDE, Alcides Denis; Abreu, Aline Franca de. Tecnologia da informação. São Paulo:
Atlas, 2000.
MARÇULA, Marcelo; BENINI FILHO, Pio Armando. Informática: conceitos e aplicações.
3ª ed. rev. São Paulo: Érica, 2009.
REZENDE, Denis Alcides. Planejamento de sistemas de informação e informática: guia
prático para planejar a tecnologia da informação integrada ao planejamento
estratégico das organizações. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
Bibliografia Complementar:
NOGUEIRA, Cristina e GASPAR Renata. Tecnologia: informática a seu favor. São Paulo:
HP Brasil e Microsoft, 2004.
MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática novas aplicações com
microcomputadores. 2.ed.rev.ampl. São Paulo: Makron Books, 2004;
MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. 2.ed.rev.atual. São
Paulo: Saraiva, 2005;
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. Rio de Janeiro: 34, 1993;
SIEGEL, David. Futurize sua empresa. São Paulo: Futura, 2000.
F2206 – BIOFÍSICA
Carga Horária: 40 horas
Número de Créditos: 02
Ementa: Meio interno do corpo humano, a importância da água, das substâncias, dos
compartimentos e líquidos orgânicos. O transporte dos líquidos através da membrana
celular; métodos biofísicos de análise (pressão arterial, glicose e eletroforese)
bioeletricidade; pH e sua regulação e fundamentos e utilização das radiações
ionizantes. Biofísica da respiração e circulação. Radiação e seus efeitos biológicos.
Aplicação dos fenômenos ondulatórios e elétricos nas células.
Bibliografia Básica:
ALBERTS, Bruce. Biologia Molecular da Célula. ArtMed, 2009.
HENEINE, I.F. Biofísica Básica. Atheneu, 2004.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana. ArtMed, 2010.
Bibliografia Complementar:
DURAN, J.E.R. Biofísica – Conceitos e Aplicações. Pearson Brasil, 2011.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. Elsevier, 2011.
70
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
CHANDAR, Nalini; VISELLI, Susan. Biologia Celular e Molecular Ilustrada. ArtMed,
2011.
ALBERTS, Bruce. Fundamentos da Biologia Celular. ArtMed, 2011.
SHERWOOD, L. Fisiologia Humana: das Células aos sistemas. Cengage Learning, 2011.
F2207 – SOCIOLOGIA
Carga Horária: 40 horas
Número de Créditos: 02
Ementa: Enfoque da saúde como um produto social. A saúde e a doença na sociedade
vista pelos profissionais da saúde, pelas pessoas e pela sociedade. O itinerário da
saúde terapêutica e sua relação profissional com os indivíduos, sua relação ética, cujo
resultado é a saúde da população brasileira dentro dos aspectos da organização
política, econômica e social. O fator humano como o diferencial. Meio-ambiente como
fator de sustentabilidade. Princípio da igualdade, cores, raça, credo, afro-brasileiro,
indígena e ético-raciais.
Bibliografia Básica:
FORTES, P. A. De C. Ética e Saúde. São Paulo: EPU, 1998.
MENDES, E. V. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, 1999.
NUNES, E. D. Sobre a sociologia da saúde. São Paulo: Hucitec, 1999.
Bibliografia Complementar:
LOYOLA, M. A. Médicos e Curandeiros. Conflito Social e Saúde. São Paulo: Difel, 1999.
GUARESCHI, Pedrinho A. Sociologia crítica: alternativas de mudança. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2003.
GOLDMANN, Lucien. Ciências humanas e filosofia: que é a sociologia? São Paulo:
DIFEL, 1984.
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de
sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2002.
HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis:
Vozes, 2003.
3º SEMESTRE
F2300 – CINESIOLOGIA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Conhecimentos básicos sobre as estruturas corpóreas e seus graus de
movimento em relação aos seus planos e eixos. Caracterização dos tipos de contração
muscular e funções musculares, análise dos movimentos articulares envolvidos nos
movimentos do tronco, cabeça e pescoço, membros superiores e inferiores.
Bibliografia Básica
O’SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. São
Paulo: Manole, 1999.
71
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnicas.
São Paulo: Manole, 2005.
HALL, Susan J. Biomecânica Básica. São Paulo: Manole, 2009.
Bibliografia Complementar
LIPPERT, Lynn S. Cinesiologia clínica para fisioterapeutas. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2008.
LEHMKUHL, L Don. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. São Paulo: Manole, 1997.
KONIN, Jeff G. Cinesiologia prática para fisioterapeutas. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2006.
CALAIS-GERMAN, Blandine. Anatomia para movimento. São Paulo: Manole, 2010.
KENDALL, Florence P. et al. Músculos: Provas e funções com postura e dor. São Paulo:
Manole, 2007.
MARQUES, Amélia Pasqual. Manual de Goniometria. São Paulo: Manole, 2008.
F2301 – GESTÃO ORGANIZACIONAL II
Carga Horária: 40 horas
Número de Créditos: 02
Ementa: Noções básicas de gestão de pessoas. Recrutamento, seleção, acolhimento,
acompanhamento. Registros, custos e legislação trabalhista.
Bibliografia Básica
BANOR, Márcia Regina, Recrutamento e Seleção de Competências, Editora Atlas,
2011.
CONSTANT, Verganam Sylvis, Gestão de Pessoas, Editora Atlas, 2011.
CHIAVENATO, Idalberto, Iniciando a Administração de Recursos Humanos, Editora
Manole, 2010.
Bibliografia Complementar
FISCHER, André Luiz; DUTRA, Joel Souza; AMORIN, Wilson Aparecida Da Costa, Gestão
de Pessoas – Práticas Modernas e Transformação nas Organizações, Editora Atlas,
2010.
ARAÚJO, Luís César G. de; AMADEU, Adriana; Gestão de Pessoas, Editora Atlas, 2010.
RUZZARIN, Ricardo; AMARAL, Augusto Prates do; Siminivshi; Sistema Integrado de
Gestão de Pessoas: com base em competências, Editora AGE 2006.
PONTES, Benedito; Planejamento, recrutamento e seleção de pessoas. Editora LTR
2010.
SCHEIFER, Carlos Ubiratan da Costa, Controladoria com Instrumento de Gestão. Juruá
Editora, 2011.
F2302 – FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
72
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
Ementa: Identificação das principais fontes energéticas, caracterização dos ciclos
energéticos naturais e rotas metabólicas. Avaliação dos mecanismos fisiológicos
implicados em situação de repouso e no movimento humano.
Bibliografia Básica
MCARDLE, William; KATCH, Frank I.; KATCH, Vitctor L. MCARDLE, William. D. Fisiologia
do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 7° Edição. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2011. 1132 páginas. ISBN 8527718162.
WILMORE, Jack H.; COSTILL, David L.. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 4° Edição.
São Paulo: Manole, 2010. 595 páginas. ISBN 8520427944.
HOWLEY, Edward T.; POWERS, Scott K. Fisiologia do Exercício – Teoria e Aplicação ao
Condicionamento e ao Desempenho. 6° Edição. São Paulo: Manole, 2009. 646 páginas.
ISBN 8520427839.
Bibliografia Complementar
GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia Médica. 12° Edição. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011. 1216 páginas. ISBN 8535237356.
PLOWMAN, Sharon A.; SMITH, Denise L. Fisiologia do Exercício para Saúde e Aptidão
e Desempenho. 2° Edição. Rio de Janeiro: Guanabara, 2010. 620 páginas. ISBN
8527700808.
DOUGLAS, C.R.. Tratado de Fisiologia Aplicadas as Ciências Médicas. 6° Edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 1488 páginas. ISBN 8527711524.
DUTTON, Mark. Fisioterapia Ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2ª Edição.
São Paulo: ARTMED, 2010, ISBN.
F2303 – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Reconhecimento dos aspectos anatômicos, radiológicos e clínicos do sistema
nervoso, sistema ósseo e sistema ventilatório. Exames complementares da medicina
nuclear. Processamentos dos sinais biológicos.
Bibliografia Básica
SUTTON, D. Radiologia e imaginologia para estudantes de medicina. São Paulo. Ed.
Manole, 2003.
FLECKENSTEIN, P. Anatomia em diagnóstico por imagens. Ed. Manole, 2004.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA.
Portaria 453/98 – Diretrizes de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e
odontológico. Diário Oficial da União, Brasília, 2 jun. 1998.
MOORE K.L. Fundamentos de Anatomia Clinica. São Paulo: Koogan, 1996.
WESTBROOK, C & Kaut C. Ressonância Magnética Prática. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
Bibliografia Complementar
73
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
BUSHBERG, J. T.; SEIBERT, J. A.; LEIDHOLFT JUNIOR, E. M.; BOONE, J. M. The essential
physics of medical imaging. 2. ed. Philadelphia, PA: Lippincott Willians & Wilkins,
2002.
CURRY III, T. S.; DOWDEY, J. E.; MURRY JUNIOR, R. C. Christensen’s physics of
diagnostic radiology. 4. ed. Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins, 1994. 5.
JOHNS, H. E.; CUNNINGHAN, J. R. The physics of radiology. 4. ed. Springfield, IL:
Charles C. Thomas, 1983.
WEBB, S. (Ed.). The physics of medical imaging. Bristol: Institute of Physics, 2003.
NASCIMENTO, J.P. Temas de Técnicas Radiológicas com Tópicos sobre Tomografia
Computadorizada e Ressonância Nuclear Magnética, 3 ed. Rio de Janeiro: Revinter,
1997.
NOVELINE. R. L. Fundamentos de Radiologia de SQUIRE. 5ed. Porto Alegre: Porto
Alegre: Artmed, 1999.
RINCK, P., Ressonância magnética : o livro-texto do European Magnetic Resonance
Forum. 5ª ed. São Paulo : Livraria Santos, 2004.
BUSHONG, S.C., Magnetic Resonance Imaging-Study guide and exam review, Mosby,
1996.
SMIH, H.J. e Ranallo, F., A Non-Mathematical Approach to Basic MRI, Medical Physics
Publishing Company, 1989.
SPRAWLS Jr., P., Physical Principles of Medical Imaging, Medical Physics Publishing
Company, 1993. 14. Webb, S., ed., The Physics of Medical Imaging, London, Institute
Physics Publishing, 1992.
HOBBIE, R.K., Intermediate Physics for Medicine and Biology, AIP Press, New York,
1997.
F2304 – FARMACOLOGIA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Ações básicas dos fármacos, seus destinos e seus efeitos no funcionamento
do organismo humano.
Bibliografia Básica:
FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita; FERREIRA, Maria Beatriz Cardoso.
Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
RANG, HP; DALE, MM; RITTER, JM. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,
2001.
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia: básica & clínica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
Bibliografia Complementar:
LIMA, Ana Beatriz Destruti de; PHILIPPI, Maria Lúcia dos Santos; ARONE, Evanisa Maria.
Introdução a farmacologia. São Paulo: SENAC, 1995.
74
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
LIMA, Darcy Roberto Andrade. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e
toxicologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
PENILDON, S. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
CRAIG, CR; STITZEL, RE. Farmacologia Moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005.
BRUNTON, Laurence L; LAZO, John S; PARKER, Keith L. Goodman & Gilman As Bases
Farmacológicas da Terapêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
F2305 - BIOÉTICA E DEONTOLOGIA APLICADA
Carga Horária: 40 horas
Número de Créditos: 02
Ementa: Ética aplicada às ações de saúde, diferenciação entre ética moral e ética
deontológica, código de ética da Fisioterapia e sua inserção no mercado profissional, a
atuação ética na equipe da saúde. O desenvolvimento da atitude científica nas ações
do fisioterapeuta. A importância do Coffito e do Crefito e suas resoluções.
Bibliografia Básica:
BERESFORD, Heron. A ética e a moral social através do esporte. Sprint: Rio de Janeiro,
1994.
DURAND, Guy. A bioética: natureza, princípios, objetivos. Paulus: São Paulo, 1995.
Normas para a habilitação ao exercício das Profissões de Fisioterapia e TO. COFFITO.
DOU n 216 de 13/11/98.
Bibliografia Complementar:
Novo Referencial de Honorários Fisioterapêutico. Portaria da Associação Brasileira de
Fisioterapia n 01, de 24/06/98.
VALDEMAR, Augusto Angerami. A ética na saúde. Pioneira: São Paulo, c 1997.
CONTI, Matilde Carone Slaibi. Biodireito: a norma da vida. Rio de Janeiro: Forense,
2004.
JARDILINO, José Rubens Lima. Ética: subsídios para a formação de profissionais na área
da saúde. São Paulo: Pancast, 1998.
JUNGES, José Roque. Bioética: perspectivas e desafios. São Leopoldo: Editora Unisinos,
1999.
F2306 – PATOLOGIA E IMUNOLOGIA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Estudo das alterações estruturais e funcionais nas células, nos tecidos e
órgãos que dão origem as doenças. Entendimento das causas, a evolução e o efeito
das doenças. Além do estudo dos principais mecanismos de defesa do organismo
humano contra fatores agressivos. Infecções em geral: fenômenos inflamatórios e de
defesas inespecíficas. Antígenos e Anticorpos. Processos de imunização: reações
antígeno anticorpo. Estados de hipersensibilidade e auto imunização.
Bibliografia Básica:
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FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
MONTENEGRO, M. R. e Franco, M. Patologia: processos gerais. 4ª Edição, São Paulo,
Editora: Atheneu 2004.
ROBBINS, S.L., Cotron, R.S. , Kumar, V. e Collins, T. Patologia Estrutural e Funcional.
Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 2001.
FORTES, W.C.N. Imunologia do básico ao aplicado. 2a Edição Porto Alegre, Editora
ARTMED, 2007.
Bibliografia Complementar:
CONTRAN, R.S, Kumar, V. e Collins, T. Patologia estrutural e funcional. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
CORMACK, D. H. Fundamentos de Histologia. 2a Edição, Rio de Janeiro, Editora:
Guanabara Koogan, 2003.
RUBIM, E. e Farber, L. Patologia. 3a Edição. Rio de Janeiro, Editora: Guanabara Koogan,
2002.
TORTORA, G., Funke, B. e Case, C. Microbiologia. 6a Edição, Porto Alegre, Editora:
Artmed, 2000.
ROITT, I., BROSTOFF, J. MALE, D. Imunologia. 6a Edição, São Paulo, Editora: Manole,
2003.
F2307 – PSICOLOGIA CLÍNICA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Conteúdos sobre o comportamento humano e sua aplicabilidade à saúde,
baseados em pressupostos teóricos da psicologia no entendimento do sujeito
enquanto pessoa e profissional que trabalha com seres humanos. Entendimento de
processos básicos do comportamento para o melhor exercício profissional.
Bibliografia Básica:
BLAGGIO, Ângela M. Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1988.
MARINHO, Ana Paula. Psicologia na Fisioterapia. São Paulo: Editora Atheneu, 2005.
MUSSEN, CANGER, KOGAN, HUSTON. Desenvolvimento e Personalidade da Criança.
São Paulo: Harbra, 2001.
Bibliografia Complementar:
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal: treinamento em grupo: Rio de Janeiro:
José Olympio, 2000.
MOSCOVICI, F. Razão e Emoção – a inteligência emocional em questão. Salvador:
Casa da Qualidade, 1997.
TRINDADE, Z. A., Andrade, Â.N. Psicologia e saúde: um campo em construção. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento
humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.
PISANI, E.M. et al. Psicologia geral. Porto Alegre: Vozes, 1982.
76
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
4 SEMESTRE
F2400 - CINESIOTERAPIA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Estudo do corpo humano como ser auto-locomotivo que utiliza os princípios
da física para vencer a ação da gravidade e deslocar-se no espaço, isto é, aplicar os
conhecimentos anatômicos estáticos e dinâmicos, bases fisiológicas e mecânicas na
descrição do movimento, análise dos movimentos do membro inferior e da marcha.
Bibliografia Básica:
FRACAROLLI, J.L. Biomecânica: Análise dos movimentos. Rio de Janeiro, Cultura
Médica, 1981.
HAY, J. G.; REID, J. G. As Bases Anatômicas e Mecânicas do Movimento Humano. Rio
de Janeiro: Prentice/Hall, 1985.
HALL, Susan. Biomecânica básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Bibliografia Complementar:
CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o movimento. São Paulo: Manole, 2002. 2
v.
MARQUES, Amélia Pasqual. Manual de Goniometria. Barueri: Manole, 2003.
HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen. Bases biomecânicas do movimento humano.
São Paulo: Manole, 1999.
KENDALL, Florence P. et al. Músculos – provas e funções. Barueri: Manole, 2007.
DELAMARCHE, Paul; DUFOUR, Michel; MULTON, Franck. Anatomia, fisiologia e
biomecânica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
F2401 – SEMIOLOGIA FISIOTERAPÊUTICA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Utilização dos recursos específicos da avaliação em fisioterapia. Avaliação do
aparelho locomotor, cardiorrespiratório e demais órgãos e sistemas em suas
capacidades funcionais através da anamnese, exame físico, provas de função muscular
e demais métodos de diagnóstico cinético-funcionais.
Bibliografia Básica:
HOPPENFELD, Stanley. Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades. Rio de
Janeiro: Atheneu.
LECH, Osvandré; BARROS FILHO, Tarcísio. Exame físico em ortopedia. São Paulo:
Sarvier.
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FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
MUTARELLI, Eduardo Genaro. (Ed.). Manual de exames complementares em
neurologia. São Paulo: Sarvier, 2006.
Bibliografia Complementar:
BATES, Barbara; BICKLEY, Lynn; HOEKELMAN, Robert. Propedêutica médica. Rio de
Janeiro: Guanabara-Koogan.
DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção: referência
rápida. Porto Alegre: Artmed, 2007.
VIANA, Dirce Laplaca; PETENUSSO, Marcio. Manual para Realização do Exame Físico.
São Caetano do Sul: Yendis, 2007.
O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e tratamento.
Barueri: Manole, 2004.
GANN, Nancy. Ortopedia: guia de consulta rápida para fisioterapia - distúrbios, testes
e estratégias de reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
F2402 - ELETROTERMOFOTOTERAPIA
Carga Horária: 80 horas
Número de créditos: 04
Ementa: Termoterapia superficial e profunda. Os principais agentes termoterapêuticos
e seus efeitos fisiológicos. Técnicas de aplicação. Fototerapia, agentes fototerapêuticos
e seus efeitos fisiológicos. Técnicas de eletroterapia, princípios da eletricidade e seus
efeitos fisiológicos no homem.
Bibliografia Básica
ROBERTSON, Val; WARD, Alex; LOW, John; REED, Ann. Eletroterapia explicada
princípios e prática. São Paulo: Manole, 2009.
HAYES, Karen W. Manual de Agentes Físicos: Recursos Fisioterapêuticos: Porto
Alegre: Artmed, 2002
NELSON, Roger M., HAYES, Karen W., CURRIER, Dean P. Eletroterapia Clínica. São
Paulo: Manole, 2002.
Bibliografia Complementar:
KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 11.ed. Barueri:
Manole, 2003. Edição anterior intitulada Eletroterapia de Clayton
KAHN, Joseph. Princípios e prática de eletroterapia. 4. ed. São Paulo: Santos, 2001.
184 p.
STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em Fisioterapia. São Paulo: Manole, 2001
ROBINSON, A.J. & SNYDER-MACLER, L. Eletrofisiologia Clínica. Porto Alegre: Artmed,
2000.
Prentice, Willian E. Modalidades terapêuticas em medicina esportiva. 4º ed. Barueri
SP, Manole 2002.
F2403 – RECURSOS TERAPÊUTICOS
Carga Horária: 80 horas
Número de créditos: 04
78
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
Ementa: Introdução aos exercícios terapêuticos passivos e ativos. Amplitude de
movimento. Alongamento muscular. Mobilidade de articulações periféricas, coluna e
ilíaco. Conceito de hidroterapia, seus efeitos básicos e suas aplicações. Efeitos
fisiológicos e terapêuticos da água em diversas temperaturas. Vantagens, indicações e
contra-indicações na hidroterapia. Avaliação hidroterápica por diferentes métodos,
agentes hidrocinéticos e hidrotérmicos.
Bibliografia Básica:
KISNER, Carolyn; KOLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas.
Barueri: Manole, 2005.
DELIBERATO, Paulo César Porto. Exercícios terapêuticos: guia teórico para estudantes
e profissionais. Barueri: Manole, 2007.
COLE, A., MORRIS, D., RUOTI, R. G. Reabilitação Aquática. São Paulo: Manole, 2000.
Bibliografia Complementar:
FERNANDES, André; TEIXEIRA, Adriana de Souza Marinho; LIMA, Vicente Pinheiro.
Cinesiologia do alongamento. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.
BYFIELD, David; KINSINGER, Stuart. Terapia manual: guia de anatomia de superfície e
técnicas de palpação. Bela Vista:Phorte, 2008
KONIN, Jeff G. Cinesiologia prática para fisioterapeutas. Rio de Janeiro: LAB, 2005.
Jayme, W. Exercícios e habilidades aquáticas. Porto Alegre: Saga-DC Luzzatto, 1997.
KOURI, J.M. Programa de Fisioterapia Aquática. São Paulo: Manole, 2000.
F2404 – SAÚDE PÚBLICA E EPIDEMIOLOGIA
Carga Horária: 80 horas
Número de créditos: 04
Ementa: Introdução à saúde pública, estudo das determinantes do processo saúde e
doença. Indicadores de saúde e qualidade de vida e o seu papel na atuação
profissional do fisioterapeuta. Políticas de saúde brasileira, evolução histórica, textual
e perspectivas. Métodos de investigação e análise da etiologia/causalidade. Principais
indicadores epidemiológicos. Princípios básicos da vigilância epidemiológica. Contato
com UBSs.
Bibliografia Básica
MEDRONHO, R et al. Epidemiologia. São Paulo: Ateneu, 2004.
ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA-FILHO, N. Epidemiologia & Saúde. Rio de Janeiro:
Medsi, 2003.
Centro Nacional de Epidemiologia; Brasil. Guia de vigilância epidemiológica. Brasília:
Fundação Nacional da Saúde, 2006
Bibliografia Complementar
BERTOLLI FILHO, C. História da Saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 2000.
CAMPOS, G.W.S. A saúde pública e a defesa da vida. São Paulo: Hucitec, 1994.
MENDES, R. Patologia do Trabalho. São Paulo: Ateneu 1995.
79
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
JEKEL, James F; ELMORE, Joann G.; KATZ, David L. Epidemiologia, bioestatística e
medicina preventiva. Porto Alegre: Artmed, 1999.
BENTO GONÇALVES, RS; SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Estatísticas vitais e de
saúde: 1992 2001. Bento Gonçalves: Secretaria Municipal de Saúde, 2002.
F2405 – DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Estudo do desenvolvimento infantil, da compreensão da descrição,
explicação, previsão e modificação no comportamento motor do indivíduo, bem como
ocorre a aprendizagem motora, buscando otimizar os processos estabelecidos.
Bibliografia Básica
PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 200
GALLAHUE, D. OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês,
crianças, adultos e idosos. 4.ed. São Paulo: Phorte, 2001
TECKLIN, J. T. Fisioterapia Pediátrica. 3ª ed, Porto Alegre: Artmed,2002
Bibliografia Complementar
HAYWOOD, K.M. & GETCHELL, N. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 5ª ed,
porto Alegre, 2010.
BURNS, Y. R. & MACDONALD, J. Fisioterapia e crescimento na infância. São Paulo:
Santos, 1999.
CORIAT, L.F. Maturação Psicomotora no Primeiro Ano de Vida da Criança. 3ª ed. São
Paulo: Moraes, 1991.
SHEPHERD, R. Fisioterapia em Pediatria. Santos, 1996.
F2406 – MASSOTERAPIA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Estudo dos efeitos físico-mecânicos e avaliação da coluna para o tratamento
manipulativo. Técnicas de massagem clássica, efeitos fisiológicos, indicações e
contraindicações dos métodos de massagem, visando o treinamento de massoterapia
clássica e especial. Técnica de massagem do tecido conjuntivo.
Bibliografia Básica:
BECKER, P. D., WOOD, E. C. Massagem de Beard. São Paulo: Manole, 1990.
BROWN, D. W. Massagem Terapêutica: introdução à prática. São Paulo: Manole,
2001.
CASSAR, M. Manual de Massagem Terapêutica: um guia completo de massaterapia
para o estudante e para o terapeuta. São Paulo: Manole, 2001.
Bibliografia Complementar:
CASSAR, M. Massagem: curso completo. São Paulo: Manole, 1998.
FRITZ, Sandy. Fundamentos da massagem terapêutica. Barueri: Manole, 2002.
80
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
LEDUC, Albert; LEDUC, Olivier. Drenagem linfática: teoria e prática. São Paulo: Manole,
2000.
MAITLAND, Eoffrey D; HENGEVELD, Elly; BANKS, Kevin et al. Manipulação vertebral.
Elsevier.
RIBEIRO, Denise R. Drenagem linfática manual corporal. São Paulo: SENAC, 2004.
5º SEMESTRE
F2500 - FISIOTERAPIA PREVENTIVA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Procedimentos de avaliação e intervenção fisioterapêutica e prevenção nas
diferentes áreas de atuação da Fisioterapia. Fisioterapia da saúde coletiva e preventiva
nas instituições: escolas, hospitais, empresas e outros.
Bibliografia Básica:
BOTOME, S. P., REBELLATO, J.R. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para uma ação
preventiva e perspectivas profissionais. Barueri: Manole, 1999.
DUL, J. Ergonomia Prática. São Paulo: Edgard Blucher, 1995.
GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptado ao trabalho do homem. Porto
Alegre: Bookman, 1998.
Bibliografia Complementar:
REBELATTO, J. R. Fisioterapia no Brasil: Perspectivas e Evolução no campo
profissional e como área de conhecimento. Barueri: Manole, 1987.
DELIBERATO, Paulo César Porto; BOTOMÉ, Sílvio Paulo. Fisioterapia preventiva:
fundamentos e aplicações. Barueri: Manole, 2002.
BARBOSA, Luis Guilherme. Fisioterapia preventiva nos distúrbios osteomusculares
relacionados ao trabalho - DORTs: a fisioterapia do trabalho aplicada. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. (org.). Os sentidos da integralidade na atenção e no
cuidado à saúde. Rio de Janeiro: IMS-UERJ-ABRASCO. 2001
OLITO, Eliane; BERGAMASCHI, Elaine Cristina. Ginástica laboral: teoria e prática. São
Paulo: Sprint, 2003.
F2501 - FISIOTERAPIA NEUROPEDIÁTRICA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Introdução à pediatria. Crescimento e desenvolvimento normais da criança.
Problemas de crescimento e do aparelho locomotor. Reconhecimento das principais
patologias do sistema nervoso infantil: etiologia, fisiopatologia, procedimentos
cirúrgicos, complicações imediatas e tardias. Avaliação fisioterapêutica. Exames
neurológicos e intervenção da fisioterapia nos problemas neurológicos infantis.
Bibliografia Básica:
81
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
BURNS, Y. & MCDONALD, J. Fisioterapia e crescimento na infância. São Paulo: Ed.
Santos, 1999.
KUDO, A. M. Fisioterapia fonoaudiologia e terapia ocupacional em pediatria. São
Paulo: Sarvier, 1994.
SHEPHERD, R. A. Fisioterapia em pediatria. São Paulo: Santos, 1996.
Bibliografia Complementar:
TECKLIN, Jan Stephen. Fisioterapia pediátrica. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PALMER, M. Lynn; TOMS, Janice E. Treinamento funcional dos deficientes físicos. São
Paulo: Manole, 1988.
RATLIFFE, Katherine. Fisioterapia na clínica pediátrica: guia para a equipe de
fisioterapeutas. São Paulo: Santos, 2002.
CARDOSO, Plínio Ribeiro. Fisioterapia na paralisia cerebral. São Paulo: Sarvier, 1971.
SCRUTTON, David; GILBERTSON, Moyna. Fisioterapia na prática pediátrica. São Paulo:
Manole, 1977.
F2502 - FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA E TRAUMATOLÓGICA I
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Noções de ortopedia e traumatologia em fisioterapia. Cicatrização e
reparação tecidual em ossos e tecidos moles. Princípios de alongamento e
fortalecimento. Fisiopatologia da dor. Estudo e análise da fisioterapia em pacientes
com disfunções do sistema osteoarticular. Doenças articulares.
Bibliografia Básica:
GRAVE, J. M D. Medicina de reabilitação aplicada à ortopedia e traumatologia. São
Paulo: Roca, 1999.
HEBERT, S; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
LIANZA, Sérgio. Medicina de reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Bibliografia Complementar:
SALGADO, A S. I. Fisioterapia das lesões de tornozelo. Curitiba: Lovise, 1990.
GANN, Nancy Ortopedia. Guia de Consulta Rápida para Fisioterapeutas.
Rio de janeiro: LAB, 2005.
MARQUES, Amélia Pasqual. Manual de Goniometria. Barueri: Manole, 2003.
MENSE, Siegfried; SIMONS, David G; RUSSELL, I. Jon. Dor Muscular. Barueri: Manole,
2008.
DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica – exame, avaliação e intervenção. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
F2503 – FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL I
Carga Horária: 80 horas
Número de créditos: 04
82
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
Ementa: Revisão da anatomia do Sistema Nervoso Central e Periférico, divisão
anatômica, embriológica e funcional. Controle motor. Avaliação e exames
neurológicos.
Bibliografia Básica:
COHEN, H. Neurociências para Fisioterapeutas. São Paulo: Manole, 2001.
EDWARDS, S. Fisioterapia Neurológica. Porto Alegre: Artmed, 1999.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Atheneu, 2003.
Bibliografia Complementar:
ROWLAND, L. P- Merrit. Tratado de Neurologia. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
STOKS, M. (org). Neurologia para Fisioterapeutas. São Paulo: Editorial Premier, 2000.
DAVIES, Patricia M. Exatamente no centro: atividade seletiva do tronco no tratamento
da hemiplegia no adulto. São Paulo: Manole, 1996.
UMPHRED, Darcy Ann. Fisioterapia neurológica. São Paulo: Manole, 1994.
EDWARDS, Susan. Fisioterapia neurológica: uma abordagem centrada na resolução de
problemas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
F2504 – FISIOTERAPIA CARDIO RESPIRATÓRIA I
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Aspectos anátomo-funcionais, cinesiológicos e biomecânicos dos sistemas
respiratório e circulatório. Fisiopatologia das pneumopatias e disfunções respiratórias
mais frequentes e passíveis de fisioterapia (patologias obstrutivas e restritivas,
insuficiência respiratória). Técnicas de aspiração e higiene brônquica e de reespansão
pulmonar. Afecções respiratórias e tratamento fisioterápico. Principais cardiopatias,
avaliação do paciente cardiopata e tratamento fisioterápico.
Bibliografia Básica:
AZEREDO, C. C. Fisioterapia respiratória. São Paulo: Manole, 2000.
CARVALHO, M. R. A. Fisioterapia respiratória: fundamentos e Contribuições. Rio de
Janeiro: Revinter, 2001.
COSTA, D. Fisioterapia Respiratória Básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
Bibliografia Complementar:
REGENGA, M. M. Fisioterapia em Cardiologia da unidade de terapia intensiva à
reabilitação. São Paulo: Rocca, 2000.
SILVA, M. R. Fisiopatologia cardiovascular. São Paulo: Atheneu, 2000.
IRWIN, Scot; TECKLIN, Jan Stephen. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole,
1994.
WEBBER, Barbara A.; PRYOR, Jennifer A. Fisioterapia para problemas respiratórios e
cardíacos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
AZEREDO, Carlos Alberto Caetano. Fisioterapia respiratória moderna. São Paulo:
Manole, 2002.
83
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
F2505 – FISIOTERAPIA DESPORTIVA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Lesões e patologias decorrentes do esporte. Estudo dos efeitos fisiológicos
produzidos pelo esporte, prevenção de lesões no esporte, aspectos de avaliação,
tratamento e reabilitação das lesões desportivas.
Bibliografia Básica
KEVIN E. Wilk; Gary L. Harrelson; James R. Andrews. Reabilitação Física das Lesões
Desportivas. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ISBN 8535216251
João Gilberto Carazzato; Marco Martins Amatuzzi; Júlia Maria D’andréa Greve.
Reabilitação em Medicina do Esporte. 1ª edição. Rio de Janeiro: Roca, 2004. ISBN
8572414800
Moises Cohen; Rene Jorge Abdalla. Lesões no Esporte. Diagnóstico, Prevenção e
Tratamento. 1ª edição. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. ISBN 857309608X.
Bibliografia Complementar
Carolyn Kisner; Lynn Allen Colby. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas.
4.ed. São Paulo: Manole, 2005. ISBN 8520407463.
James A. Gould III. Fisioterapia Aplicada a Medicina Desportiva. 2ª edição. São Paulo:
Manole, 1993. ISBN 8520401074.
Walter R Frontera. Exercício Físico e Reabilitação. São Paulo: ARTMED, 2001. ISBN
8573077972
William E. Prentice. Técnicas de Reabilitação em Medicina Desportiva. 3ª edição. São
Paulo: Manole, 2002 ISBN 8520411452
F2506 - BIOESTATÍSTICA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Conhecimentos fundamentais e básicos de estatística descritiva e inferencial
e sua aplicação na pesquisa biomédica. A informática instrumentaliza a estatística
possibilitando a apresentação das informações numéricas. A disciplina aborda as
definições, terminologia, medidas de memória, periféricos e softwares; introdução ao
uso do ambiente Windows e de softwares livres com reconhecimento e utilização do
ambiente; softwares mais utilizados, como editor de textos, apresentações gráficas,
planilha, banco de dados; noções básicas de utilização da Internet, como browser de
navegação, ferramentas de pesquisa.
Bibliografia Básica:
COURTER, G., Marquis, A. Microsoft Office 2000. São Paulo: Makronn Books, 2000.
GUIA de tecnologia: informática a seu favor. São Paulo: HP Brasil e Microsoft, 2004.
LANCHARRO, E.A., Lopes, M.G.; Fernandes, S.P. Informática básica. São Paulo: Makron
Books, 1991.
84
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
Bibliografia Complementar:
CRESPO, A A. Estatística Fácil. São Paulo: Saraiva, 1986.
FONSECA, J. Estatística Aplicada. São Paulo: Atlas, 1984.
LEVIN, J. Estatística Aplicada a Ciências Humanas. São Paulo: Hargra, 1978.
NETO, J.A.M. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2003.
NORTON, P. Introdução a Informática. São Paulo: Makron Books, 1996.
F2507 – FISIOTERAPIA REUMATOLÓGICA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Noções e princípios de reumatologia, principais patologias reumatológicas,
avaliação e tratamento fisioterapêutico nas afecções reumatológicas e preventiva.
Bibliografia Básica:
GOLDING, D. N. Reumatologia em Medicina e reabilitação. São Paulo: Atheneu, 1998.
MOREIRA, C. Noções Práticas de reumatologia. Belo Horizonte: Health, 1996.
PAPALÉO, N. M. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada.
São Paulo: Atheneu, 1999.
Bibliografia Complementar:
PICKLES, B. Fisioterapia na terceira idade. São Paulo: Santos, 2000.
FREITAS, Elizabete Viana de et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
DRIUSSO, Patrícia; CHIARELLO, Berenice. Fisioterapia Gerontológica. São Paulo:
Manole, 2007.
BRITO, F. C. de; LITVOC, J. Envelhecimento, prevenção e promoção da saúde.
Atheneu, 2004.
LUECKENOTTE, A. Avaliação em gerontologia. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso
Editores, 2002.
6 º SEMESTRE
F2600 - FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Estudo da anatomomorfofisiológico e patológico do tecido epitelial e
conjuntivo. Alterações cutâneas por agentes químicos, físicos biológicos e mecânicos.
Emprego dos processos físicos e químicos em dermatologia. Cirurgia plástica,
recuperação pré e pós- operatória. Infecções por diferentes agentes: físicos, calor, frio
e radiações.
Bibliografia Básica:
GUIRRO, E. C. Fisioterapia em Estética: Fundamentos, Recursos e Patologias. São
Paulo: Manole, 1996.
REEVES, J.R.T. Dermatologia Clínica Ilustrada: abordagem regional. 2000.
85
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
SITTART, J. A. Dermatologia para o Clínico. São Paulo: Lemos, 1998.
Bibliografia Complementar:
GUIRRO, E.; GUIRRO,R. Fisioterapia Dermato-Funcional. São Paulo: Manole, 2002.
CAMARGO,M.C.;MARX,A.G. Reabilitação física no câncer de mama. São Paulo: Roca,
2000.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Histologia básica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
FONSECA, A.; PRISTA, L. N. Manual de Terapêutica Dermatológica e Cosmetologia.
São Paulo: Roca, 2000
F2601 – FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA E OBSTÉTRICA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Noções de anatomia fisiológica do aparelho reprodutor masculino e feminino.
Reconhecimento das principais patologias relacionadas à ginecologia e a obstetrícia,
técnicas cirúrgicas, complicações imediatas e tardias. Atuação do fisioterapeuta no
puerpério. Fisioterapia na mastectomia, no climatério e distúrbios hormonais e nas
incontinências urinárias.
Bibliografia Básica:
HACKER, N. Fundamentos de ginecologia e obstetrícia. Porto Alegre: Artes Médicas,
1994.
POLDEN, M. Fisioterapia em Obstetrícia e ginecologia. São Paulo: Santos, 2000.
REZENDE, J. Obstetrícia Fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000.
Bibliografia Complementar:
ARTAL, Raul. O exercício na gravidez. São Paulo: Manole, 1999.
BARRON, Willian. Complicações Médicas na Gravidez. Artes Médicas, 1996.
BOFF, S.M. Waetcher, E. Manual para Gestante. Santa Maria, 2000.
MONTEIRO, Denise Leite Maia. Gravidez na Adolescência. Rio de Janeiro: Revinter,
1998.
SOUZA, Elza L.B.L. Fisioterapia aplicada a obsetrícia – Aspectos de ginecologia e
obstetrícia. Medsi, 2002.
F2602 – FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA E TRAUMATOLÓGICA II
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Deformidades ortopédicas e as principais estruturas do esqueleto, bem como
a avaliação e tratamento fisioterapêutico de membros superiores, inferiores e coluna
vertebral. Lesões traumáticas de ossos e partes moles. Fisiopatologia e tratamento de
lesões desportivas.
Bibliografia Básica:
86
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
ARNOULD-TAYLOR, W. E. Princípios e práticas da fisioterapia. Porto Alegre: Artmed,
1999.
HEBERT, S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. Porto Alegre: Artmed,
1998.
DOWNIE, Patricia A. Cash fisioterapia em ortopedia e reumatologia. São Paulo:
Premier, 2001.
Bibliografia Complementar:
GREVE, J. M. D. Medicina de reabilitação aplicada à ortopedia e traumatologia. São
Paulo: Rocca, 1999.
SALTER, Robert Bruce. Distúrbios e lesões do sistema musculoesquelético. Rio de
Janeiro: MEDSI, 2001.
MALONE, Terry R.; MCPOIL, Thomas G.; NITZ, Arthur J. Fisioterapia em ortopedia e
medicina do esporte. São Paulo: Santos, 2000.
EDMOND, Susan L. Manipulação e mobilização: técnicas para membros e coluna. São
Paulo: Manole, 2000.
MAXEY, Lisa; MAGNUSSON, Jim. Reabilitação pós-cirúrgica para o paciente
ortopédico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
F2603 - FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL II
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Introdução às principais patologias do sistema nervoso: etiologia,
fisiopatologia, procedimentos cirúrgicos, complicações imediatas e tardias. Avaliação e
diagnóstico fisioterapêutico de patologias neurológicas (tumores, Alzheimer, ELA,
esclerose múltipla, paralisia facial, TRM, DVE, TCE, doença de Parkinson,
polineuropatia). Marcha neurológica. Métodos de tratamento.
Bibliografia Básica:
COHEN, H. Neurociências para Fisioterapeutas. São Paulo: Manole, 2001.
EDWARDS, S. Fisioterapia Neurológica. Porto Alegre: Artmed, 1999.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. São Paulo: Atheneu, 2003.
Bibliografia Complementar:
ROWLAND, L. P. Tratado de Neurologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
STOKS, M. (org) Neurologia para Fisioterapeutas. São Paulo: Editorial Premier, 2000.
LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios. São Paulo: Atheneu, 2001.
YOUNG, B. & HEATH, J.W. Histologia Funcional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001.
XAVIER, G.F. Técnicas para o estudo do Sistema Nervoso. São Paulo: Plêiade. 1999.
F2604 - FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA II
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
87
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
Ementa: Provas de função cardiorespiratórias, protocolos de avaliação e de
atendimento; Fases I, II, III e IV na recuperação cardíaca pós-IAM. Tratamento
fisioterápico em pacientes pré e pós-cirúrgico do sistema respiratório. Deformidades
torácicas e tratamento terapêutico. SARA, pacientes críticos na UTI, transplantados e
intervenção de fisioterapia. Diagnóstico fisioterapêutico por imagem.
Bibliografia Básica:
AZEVEDO, C. C. Fisioterapia respiratória. São Paulo: Manole, 2000.
CARVALHO, M. R. A. Fisioterapia respiratória: fundamentos e Contribuições. Rio de
Janeiro: Revinter, 2001.
COSTA, D. Fisioterapia Respiratória Básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
Bibliografia Complementar:
FROELICHER, V. F., MYERS, J., FOLLANSBEE, W. P., LABOVITZ, A. J. Exercício e o
Coração. Rio de Janeiro: Revinter, 1998.
REGENGA, M. M. Fisioterapia em cardiologia – da unidade de terapia intensiva a
reabilitação. São Paulo: Rocca, 2000.
REGENGA, M. M. Fisioterapia em Cardiologia da unidade de terapia intensiva à
reabilitação. São Paulo: Rocca, 2000.
SILVA, M. R. Fisioterapia cardiovascular. São Paulo: Atheneu, 2000.
SILVA, M. R. Fisiopatologia cardiovascular. São Paulo: Atheneu, 2000.
F2605 - FISIOTERAPIA GERONTOLÓGICA
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Introdução à geriatria. Envelhecimento fisiológico e patológico. Força,
equilíbrio, coordenação. Marcha e quedas. Noções e princípios de reumatologia,
principais patologias reumatológicas, avaliação e tratamento fisioterapêutico nas
afecções reumatológicas e preventiva. Atendimento fisioterápico ao idoso. Políticas
públicas do atendimento ao idoso.
Bibliografia Básica:
GOLDING, D. N. Reumatologia em Medicina e reabilitação. São Paulo: Atheneu, 1998.
MOREIRA, C. Noções Práticas de reumatologia. Belo Horizonte: Health, 1996.
PAPALÉO, N. M. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada.
São Paulo: Atheneu, 1999.
Bibliografia Complementar:
PICKLES, B. Fisioterapia na terceira idade. São Paulo: Santos, 2000.
FREITAS, Elizabete Viana de et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
DRIUSSO, Patrícia; CHIARELLO, Berenice. Fisioterapia Gerontológica. São Paulo:
Manole, 2007.
BRITO, F. C. de; LITVOC, J. Envelhecimento, prevenção e promoção da saúde.
Atheneu, 2004.
88
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
LUECKENOTTE, A. Avaliação em gerontologia. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso
Editores, 2002.
F2606 – AMPUTAÇÃO, ÓRTESES E PRÓTESES
Carga Horária: 80 horas
Número de Créditos: 04
Ementa: Identificação dos diversos aparelhos ortopédicos e adaptações necessárias ao
processo de reeducação e recuperação físico-funcional, suas confecções e aplicações
práticas de acordo com a especificidade da patologia. Associação dos aparelhos aos
diversos tipos de coto, próteses, suas indicações e treinamento básico. Pré e pósamputação. Treino com órteses.
Bibliografia Básica:
BOCCOLINI, F. Reabilitação: amputados-próteses. São Paulo: Robe-editorial, 2002.
NADER, M. Compêndio Otto Bock: próteses para membros superiores. Berlin: Schiele
& Schon, 1994.
PETRINELLI, André. Tratamento do Paciente com Amputação. São Paulo: Roca, 2004
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, A.J. Amputações dos membros inferiores: em busca da plena
reabilitação. São Paulo: Manole, 2000.
CARVALHO, José André. Órtese Um Recurso Terapêutico. São Paulo: Manole, 2006.
VASH, Carolyn. Enfrentando a Deficiência: a manifestação, a psicologia, a reabilitação.
São Paulo: Pioneira, 1988.
BANDY, Willim; SANDERS, Bárbara. Exercício Terapêutico: Técnicas para intervenção.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
KOTKE, Frederic J; LEHMANN, Justus F. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de
Krusen. Barueri: Manole, 1998.
7º SEMESTRE
F2700 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA I
Carga Horária: 400 horas
Número de Créditos: 20
Ementa: Etapa de formação profissional que proporciona o nível mais complexo da
educação clínica e onde o aluno irá adquirir a experiência fisioterápica. Propõe:
treinamento em avaliação dos pacientes, seleção de recursos de fisioterapia e
programação terapêutica, tratamento dos pacientes sob a supervisão do professor.
Facilita a capacitação e promove a participação: na documentação dos casos, na
administração dos serviços de fisioterapia, orientação e supervisão de cuidadores e
familiares. Incentiva a pesquisa científica e a prática supervisionada em:
traumatologia, ortopedia, reumatologia, geriatria, pediatria, ginecologia e obstetrícia,
urologia, prevenção, estética, respiratória, cardiologia e neurologia.
Bibliografia Básica
89
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
GOLDING, D. N. Reumatologia em Medicina e reabilitação. São Paulo: Atheneu, 1998.
ROWLAND, L. P. Tratado de Neurologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
DOWNIE, Patricia A. Cash fisioterapia em ortopedia e reumatologia. São Paulo:
Premier, 2001.
Bibliografia Complementar
FREITAS, Elizabete Viana de et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
REGENGA, M. M. Fisioterapia em Cardiologia da unidade de terapia intensiva à
reabilitação. São Paulo: Rocca, 2000.
COSTA, D. Fisioterapia Respiratória Básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
POLDEN, M. Fisioterapia em Obstetrícia e ginecologia. São Paulo: Santos, 2000.
HAYES, Karen W. Manual de Agentes Físicos: Recursos Fisioterapêuticos: Porto
Alegre: Artmed, 2002
8º SEMESTRE
F2800 - ORIENTAÇÃO DO TC
Carga horária: 40 horas
Número de Créditos: 02
Ementa: Elaboração e acompanhamento do projeto de conclusão de curso (TCC) com
base nas articulações teórico-práticas nas disciplinas e vivencias durante os estágios
curriculares supervisionados I e II, numa dimensão global, criativa e inovadora.
Bibliografia Básica:
DURAND, G. A bioética: natureza, princípios e objetivos. São Paulo: Loyola, 1998.
JUNGES, J. R. Bioética: perspectives e desafios. São Leopoldo: Unisinos, 1999.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2002.
Bibliografia Complementar:
SANTOS, A. R. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro:
DPEA, 1999.
JUNGES, J. R. Bioética: perspectivas e desafios. São Leopoldo: Unisinos, 1999.
LAKATOS, E.M.; MARCONI M, de A. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo:
Atlas, 1991.
MINAYO, M.C. de S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes,
2002.
GOLDIM, J.R. Pesquisa em saúde: leis normas e diretrizes. Porto Alegre: HCPA, 1997.
F2801 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FISIOTERAPIA II
Carga Horária: 400 horas
Número de Créditos: 20
Ementa: Etapa de formação profissional que proporciona o nível mais complexo da
educação clínica e onde o aluno irá adquirir a experiência fisioterápica. Propõe:
treinamento em avaliação dos pacientes, seleção de recursos de fisioterapia e
90
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
programação terapêutica, tratamento dos pacientes sob a supervisão do professor.
Facilita a capacitação e promove a participação: na documentação dos casos, na
administração dos serviços de fisioterapia, orientação e supervisão de auxiliares e
familiares em situações dos serviços. Incentiva a pesquisa científica e a prática
supervisionada em: traumatologia, ortopedia, reumatologia, geriatria, pediatria,
ginecologia e obstetrícia, urologia, prevenção, estética, respiratória, cardiologia e
neurologia.
Bibliografia Básica
GOLDING, D. N. Reumatologia em Medicina e reabilitação. São Paulo: Atheneu, 1998.
ROWLAND, L. P. Tratado de Neurologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
DOWNIE, Patricia A. Cash fisioterapia em ortopedia e reumatologia. São Paulo:
Premier, 2001.
Bibliografia Complementar
FREITAS, Elizabete Viana de et al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
REGENGA, M. M. Fisioterapia em Cardiologia da unidade de terapia intensiva à
reabilitação. São Paulo: Rocca, 2000.
COSTA, D. Fisioterapia Respiratória Básica. São Paulo: Atheneu, 1999.
POLDEN, M. Fisioterapia em Obstetrícia e ginecologia. São Paulo: Santos, 2000.
HAYES, Karen W. Manual de Agentes Físicos: Recursos Fisioterapêuticos: Porto
Alegre: Artmed, 2002.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Carga Horária: 300 horas
Ementa
As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores,
abrangem a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais,
interdisciplinares, devem possibilitar ao aluno vivências acadêmicas compatíveis com
as relações do mercado de trabalho, estabelecidas ao longo do curso, notadamente
integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais.
Disciplina Optativas
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Carga Horária: 80 horas
Ementa
História da língua de sinais no Brasil e no mundo. Língua, culturas, comunidades e
identidades.
Bibliografia Básica
91
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
BOTELHO, P. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Minas Gerais: Autêntica,
1998.
ELLIOT, A.J. A linguagem da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
____________. Introdução à Gramática da LIBRAS. In Educação Especial – Língua
Brasileira de Sinais – Volume II. Série Atualidades Pedagógicas 4, MEC/SEESP, 2000.
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de et al. Atividades ilustradas em sinais de libras. Rio de
janeiro: Revinter, 2004, 241 p.
Bibliografia Complementar
FERREIRA-BRITO, L. Integração social & surdez. Rio de Janeiro, Babel, 1993.
Fundamentos em fonoaudiologia, vol. 1: Linguagem. Rio de Janeiro, Guanabara, 1998.
GOLDFELD, M. Linguagem, surdez e bilingüismo. Lugar em fonoaudiologia. Rio de
Janeiro, Estácio de Sá, n° 9, set., p 15-19, 1993.
___________. Aquisição fonológica nas línguas de sinais. Letras de Hoje. Porto Alegre:
PUCRS, v. 32, nº 4, p. 147-62, 1997.
___________. Aquisição Fonológica na Língua Brasileira de Sinais: estudo longitudinal
de uma criança surda. Porto Alegre, PUCRS: Tese de Doutorado, 1998.
Relações Interpessoais
Carga Horária: 80 horas
Ementa
Estudo sobre relacionamento intra e interpessoal nos novos cenários do mundo do
trabalho e as razões pelas quais as organizações buscam trabalhar em equipes.
Mostrar o que facilita e dificulta no trabalho em equipe e exemplos práticos da
intervenção. Desenvolvimento de Equipe, como parte do processo de mudança
planejada nas instituições.
Bibliografia Básica
MILKOVICH, G; BOUDREAU, JW. Administração de Recursos Humanos. São Paulo:
Atlas, 2000.
CASTILHO, Á. A Dinâmica do Trabalho de Grupo. Rio, Qualitymark, 2002.
VERGARA, S.C. DAVEL, E. Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2006.
Bibliografia complementar:
DUBRIN, AJ. Fundamentos de comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira
Thompson, 2006.
KATZENBACH, J. & SMITH, D. Equipes de Alta Performance. Rio de Janeiro. Campus,
2001.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal. José Olympio Editora, Rio de Janeiro,
2000.
___________, Equipes Dão Certo: a Multiplicação do Talento Humano. Rio, José
Olympio, 1999.
SAMPAIO, GP. Relações Humanas a toda hora. São Paulo: Nobel, 2000
92
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
3.4.5 Metodologia
3.4.5.1 Atividades de Ensino
Cada professor deve implementar metodologia adequada à sua disciplina. Isso
permite levar em conta aspectos específicos, em cada uma das suas atividades, sejam
de caráter teórico ou prático, inclusive no que diz respeito ao espaço físico que esteja
sendo utilizado, número de alunos na atividade, etc.
Tais atividades poderão utilizar diversos espaços institucionais e não
institucionais (locais de ensino conveniados). Aulas expositivas serão dadas utilizandose os recursos para o completo entendimento por parte do alunado (retroprojetor,
quadro branco ou verde, projetor de slides, data show, entre outros possíveis). Todas
as disciplinas, independentemente da ementa, deverão contemplar: conceitos básicos
específicos, relações funcionais, preventivas e terapêuticas. A visão crítica do aluno
deverá ser instigada ao máximo por parte do docente. Ambientes virtuais (laboratórios
de informática) também podem ser utilizados para se atingir os objetivos das
disciplinas sempre que necessário for. Ambientes de clínicas, hospitais, laboratórios
internos e externos (convênios) à instituição poderão ser utilizados para
complementação dos entendimentos acadêmicos. Atividades integrativas com os
demais cursos da instituição devem ser incentivadas por parte dos docentes. Enfim,
toda e qualquer estratégia, dentro dos conceitos legais, éticos e morais, podem ser
utilizadas pelos docentes para gerar facilitação da aprendizagem.
3.4.5.2 Atividades de Extensão
São incentivadas atividades de extensão dentro e fora da instituição. Estas
atividades de extensão devem ter um professor responsável técnico e devidamente
registrado e reconhecido pela instituição de ensino em questão. O fim maior desta
atividade são sempre os alunos e estão em igualdade com as necessidades
institucionais. Neste sentido todo projeto de extensão deve ser aprovado pelo
Colegiado de Curso. Ainda neste contexto, as extensões devem vir acompanhadas à
aprovação em instâncias superiores da instituição, pelo Conselho Superior e ser parte
efetiva do processo de aprendizagem do discente.
3.4.5.3 Integração com Outros Cursos
Para a boa formação do aluno é importante que ele se articule com
estudantes, docentes e mesmo com a dinâmica de outros cursos da FACEBG e
especialidades profissionais. Isso permite uma visão multiprofissional e necessária
adaptação a futuros trabalhos de natureza interdisciplinar. Essa integração dar-se em
vários níveis, destacando-se:
a)
No aspecto do Ensino: Frequência a disciplinas ministradas por outros
Cursos, como disciplinas que constituem atividades complementares. Participação em
93
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
discussões sobre qualidade do ensino. Realização de parte do estágio supervisionado
ou atividade complementar em assunto que envolva também outros cursos.
Participações em Colegiados com alunos de outros cursos da FACEBG constituem
atividades válidas nesse sentido.
b)
No aspecto da Pesquisa: Participação em seminários e eventos
científicos de outros cursos, ou em equipes de iniciação científica sobre temas
interdisciplinares.
c)
No aspecto da Extensão: Participação em trabalhos ou atividades que
agreguem estudantes e docentes de outros cursos.
d)
Vivência universitária: Eventos culturais, contatos nas diversas áreas da
FACEBG.
3.4.5.4 Núcleo de Pesquisa e Extensão em Fisioterapia
Com Regulamento específico, seu objetivo é organizar a orientação de
pesquisa, definir linhas prioritárias de trabalho científico e extensional, bem como à
intercomunicação desses projetos em nível institucional. Deve fomentar a iniciação
científica, que tem o principal objetivo de instrumentalizar o aluno para as atividades
de pesquisa e produção de conhecimento. O desenvolvimento de pesquisa científica e
do trabalho de extensão de serviços à sociedade, supervisionado por um orientador,
permitem ao discente a interação direta com entidades sociais e com matérias de
interesse público, além de garantir o desejado aprofundamento dos estudos.
A Coordenação do Curso de Fisioterapia, o Corpo Docente e Discente são
responsáveis pela implementação do Programa de Pesquisa e Extensão, havendo o
incentivo da Coordenadoria para que os Projetos de Pesquisa que estão sendo
desenvolvidos sejam incorporados aos resultados da Extensão, levando em conta os
assuntos de interesse das comunidades acadêmica e externa.
A atividade de iniciação científica é uma condição privilegiada para o aluno e
um facilitador para o ingresso na pós-graduação, pois os conhecimentos básicos
adquiridos permitem o desenvolvimento de mentalidade científica e de metodologias,
escolha de universos de pesquisa, amostras estatísticas, extrapolações, interpretação
de resultados, leitura de textos e dados pesquisados, elaboração de textos,
convivência com pares acadêmicos ou outros profissionais, conhecimentos de
informações sociais, solução de problemas propostos, etc.
A Iniciação Científica e a Prestação de Serviços, através do Instituto de
Pesquisa, devem levar à geração de novos conhecimentos, além de serem agentes
promotores do gosto pela pesquisa. São ferramentas importantes para a formação do
aluno de graduação.
Os principais objetivos da iniciação científica e do trabalho de extensão são:
 Oferecer condições, aos alunos de graduação, para se iniciarem na
pesquisa científica;
94
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
 Favorecer a pesquisa na FACEBG;
 Fomentar o espírito de pesquisa e extensão de serviços na instituição;
 Aprimorar a qualidade do ensino de graduação e da formação do
egresso;
 Integrar os cursos de graduação com os de pós-graduação;
 Estimular a produção científica e a participação de docentes em
pesquisas;
 Incentivar com que o aluno de graduação vivencie a metodologia
científica e se forme dentro do espírito crítico e criativo dos fenômenos
técnico-científicos e sociais.
A pesquisa e a extensão de serviços são praticadas com perspectiva
interdisciplinar, como recurso essencial ao cultivo da atitude científica, indispensável a
uma sólida competência técnico-profissional, além do compromisso com o
desenvolvimento regional.
Os Projetos de Pesquisa tornam, quanto possível, como ponto de partida, os
dados da realidade de sua área de abrangência, sem, contudo, perder de vista o
contexto mais amplo dos fatos descobertos e de suas interpretações.
A FACEBG incentiva, já na graduação, a pesquisa e a extensão, motivando a
prática interdisciplinar e criando condições e recursos facilitadores.
A Extensão aparece como possibilidade concreta e viável, para dar suporte a
uma concepção de Educação Superior em que a produção do conhecimento e do
saber, além da formação de recursos humanos, dá-se numa relação direta com a
sociedade, num processo de troca e de complementaridade, constituindo-se em
instrumento viabilizador de transformação da sociedade. É o processo articulador do
ensino e pesquisa, voltado aos interesses da comunidade.
3.4.5.5
Estágio Curricular Supervisionado
A prática do estágio conforme a Lei 9.394, no Artigo 43, Inciso III, refere-se aos
objetivos do ensino superior, com intuito de “formar diplomados nas diferentes áreas
de conhecimento, com hábitos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação
contínua”. Assim sendo, o estágio em fisioterapia da FACEBG, busca integrar as
evidências científicas teóricas e a vivência clínica para a formação generalista do
acadêmico.
O estágio supervisionado tem como objetivo geral formar profissionais
competentes e qualificados, com visão crítica e domínio das técnicas e manobras da
fisioterapia. Mas, acima de tudo, objetiva oferecer uma formação contextualizada com
as demandas relacionadas à nossa sociedade contemporânea no que diz respeito à
saúde, além de proporcionar experiência em nível de prevenção, reabilitação e
manutenção das condições físicas do paciente sob a supervisão docente.
95
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
O campo preferencial para o desenvolvimento das atividades de estágio
supervisionado do Curso de Fisioterapia são Hospitais e Clínicas especializadas da
região.
Considerando o cunho social inerente à profissão de fisioterapeuta e visando
obtenção de uma perfeita interação escola-comunidade, outras instituições e outros
municípios poderão vir a ser cadastrados como possíveis campos de realização de
estágio, desde que permitam o desenvolvimento normal das atividades de estágio.
Os recursos humanos necessários para o desenvolvimento das atividades de
estágio são os profissionais lotados na IES (no Curso de Fisioterapia), com experiência
no exercício e supervisão de atividades fisioterápicas, bem como os fisioterapeutas
lotados nos campos de estágio.
A organização dos estágios supervisionados em Fisioterapia, desenvolvidos nas
áreas de maior atuação do profissional são vivenciadas nos diferentes espaços de
estágio oferecidos pelo Curso de Fisioterapia.
Os recursos materiais utilizados no desenvolvimento das atividades do estágio
são os Hospitais da região nas áreas de Pediatria, Clínica Médica, Clínica Cirúrgica,
Clínica Obstétrica, Unidade de Terapia Intensiva e Ambulatório do Serviço de
Fisioterapia, mediante convênio com o Hospital Tacchine de Bento Gonçalves, bem
como os recursos dos demais campos de estágio que venham a ser credenciados.
O Estágio Supervisionado do Curso de Fisioterapia tem as correspondentes
atividades desenvolvidas no decorrer de 20 semanas, com uma carga horária total de
800 horas contemplando as diversas áreas de atuação do fisioterapeuta: neurológica,
cardiovascular, pneumológica, traumatológica, ortopédica, geriátrica, reumatológica,
pediátrica, uroginecológica, obstétrica, dermatofuncional e na saúde pública.
A Supervisão das atividades de Estágio é realizada por uma equipe de docentes
do curso, denominados orientadores, que seguem as normas estabelecidas pelo
Colegiado do Curso.
a) Estágio I
Nessa etapa, que corresponde 400 horas de trabalho, o aluno é treinado na
avaliação de pacientes, seleção de recursos de fisioterapia e programação terapêutica,
tratamento dos pacientes sob a supervisão do professor. Facilita a capacitação e
promove a participação: na documentação dos casos, na administração dos serviços de
fisioterapia, orientação e supervisão de cuidadores e familiares. Incentiva a pesquisa
científica e a prática supervisionada em: traumatologia, ortopedia, reumatologia,
geriatria, pediatria, ginecologia e obstetrícia, urologia, prevenção, estética,
respiratória, cardiologia e neurologia.
Durante todo o Estágio I, o aluno tem suas atividades supervisionadas por um
docente in loco com o intuito de acompanhar o aproveitamento de sua aprendizagem
com vistas à qualidade de sua formação,
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As atividades desenvolvidas nessa etapa de formação são consubstanciadas em
Relatório que é avaliado pelo professor orientador do estágio.
b) Estágio II
Trata-se de um nível mais complexo da educação clínica, com 400 horas de
trabalho, onde o aluno, acompanhado pelo professor supervisor, recebe treinamento
em avaliação dos pacientes, seleção de recursos de fisioterapia e programação
terapêutica, tratamento dos pacientes, sempre sob a supervisão do professor
orientador.
Essa etapa capacita e promove a participação do aluno na documentação dos
casos, na administração dos serviços de fisioterapia, orientação e supervisão de
auxiliares e familiares em situações dos serviços. Incentiva a pesquisa científica e a
prática supervisionada em: traumatologia, ortopedia, reumatologia, geriatria,
pediatria, ginecologia e obstetrícia, urologia, prevenção, estética, respiratória,
cardiologia e neurologia.
Durante todo o Estágio II, o aluno tem suas atividades supervisionadas por um
docente in loco com o intuito de acompanhar o aproveitamento de sua aprendizagem
com vistas a qualidade de sua formação,
As atividades desenvolvidas nessa etapa de formação são consubstanciadas em
Relatório que é avaliado pelo professor orientador do estágio.
3.4.5.6 Atividades Complementares
Constitui atividade complementar toda aquela que contribua para a efetivação
de aprendizagem e para o enriquecimento integral do futuro profissional. A carga
Horária Total das Atividades Complementares exigidos no Curso são de 300 horas.
No curso, adota-se estas atividades através de: Monitorias e estágios,
Programas de Iniciação Científica, Programas de Extensão; Estudos complementares e
Cursos realizados em outras áreas afins como: participação do acadêmico como
ouvinte, apresentação de trabalhos orais ou escritos em eventos, simpósios,
congressos, visitas técnicas e capacitações de outras áreas que agregam o
conhecimento na Fisioterapia.
O registro destas atividades é realizado em impresso específico. O
planejamento das mesmas deve ser feito com uma previsão mínima de um mês e
comunicado à Coordenação de Curso, com preenchimento de formulário próprio, a ser
entregue para a Coordenação de Curso ou para a Secretaria Acadêmica.
Para comprovação das atividades complementares, com carga horária
correspondente, o aluno deve, mediante avaliação da coordenação do curso de
fisioterapia, participar comprovadamente de atividades acadêmicas, tais como: cursos
de extensão, palestras, seminários, atividades científicas, apresentação de trabalhos,
monitorias, estágios, disciplinas optativas ou eletivas, formação de língua inglesa,
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publicações científicas e outras atividades descritas e pontuadas regulamentadas pelo
colegiado do curso. A avaliação das atividades complementares deve ser requerida
pelo aluno durante sua graduação ao coordenador do Curso.
As atividades complementares regem-se por Regulamento próprio.
3.4.5.4
Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Curso é desenvolvido no 8º semestre. Constitui-se em uma
exigência curricular na formação do acadêmico em Fisioterapia, caracterizando-se por
uma atividade de síntese e integração de conhecimentos adquiridos ao longo do curso.
O TC é um trabalho individual que estará sob a orientação de um professororientador. Trata-se de um trabalho teórico e prático, onde deverão ser aplicados os
conhecimentos adquiridos pelo aluno no decorrer do curso de graduação, respeitando
os temas de interesse das áreas da Fisioterapia. É obrigatório para a integralização do
curso e realiza-se após o Estágio I, desenvolvendo-se concomitantemente com o
Estágio II.
Durante o desenvolvimento do TC, que será fundamentado em atividades
vivenciadas ao longo do curso, dados e informações sobre sua área de estudo, conta
com a supervisão de um professor orientador.
A avaliação e a apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso são feitas
perante e sob a responsabilidade de uma banca examinadora composta por três
professores. Os membros componentes da banca são sugeridos pela Coordenação do
Estágio, ouvido o orientando, cabendo ao Coordenador do Curso a formalização das
respectivas indicações.
As normas, os prazos de entrega, defesas e outras especificações atinentes ao
Trabalho de Conclusão de Curso são estabelecidas no início de cada semestre letivo
sob as normas estabelecidas pelo Coordenador do TC, aprovadas pelo Colegiado do
Curso, respeitando os prazos estabelecidos no Calendário Escolar e constantes do
Trabalho de Curso.
3.5 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso
A Comissão Própria de Avaliação promove anualmente a avaliação dos cursos
de graduação da FACEBG. Esse processo se efetiva através de instrumentos de coleta,
observações, reuniões, dentre outros recursos que viabilizem o conhecimento dos
resultados do desempenho do Curso avaliado.
A autoavaliação constitui-se em um recurso de aprimoramento das ações em
nível de cada curso da FACEBG, pois identifica seus pontos fortes e fracos e encaminha
à tomada de decisão para a melhoria ou manutenção das medidas qualitativas que
fortalecem cada um.
98
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Além da autoavaliação interna, a Instituição observa e leva em consideração os
resultados alcançados pelos cursos nas avaliações externas promovidas pelo
INEP/MEC. O relatório sobre os índices de desempenho do curso orientam medidas
implementadoras por parte da Faculdade.
A autoavaliação do Curso de Bacharelado em Fisioterapia permite a
identificação de indicadores que servem para avaliar o desempenho do curso e, caso
necessário, melhorar os serviços sob a responsabilidade do mesmo.
3.6 Tecnologias de informação – TICs – no processo ensino-aprendizagem
Os espaços universitários têm por foco educar para a sociedade do
conhecimento (INEP, 2011, p. 67), dentre os recursos voltados a esse processo está o
estímulo à utilização das TICs na universalização do acesso à educação científica e
tecnológica, incentivo ao envolvimento dos meios de comunicação para modernizar e
aperfeiçoar o ensino e a construção de uma sociedade em que o conhecimento seja o
propulsor de conquistas culturais, sociais e econômicas.
No processo de ensino e aprendizagem, cabe o docente recorrer aos benefícios
presentes e potenciais das TICs com a intenção de minimizar as desigualdades sociais e
o hiato digital através da alfabetização digital.
Nesse contexto, cabe à
educação recorrer aos recursos estratégicos
inovadores que encantem a aprendizagem, tornando-a mais próxima ao cotidiano do
aluno, contemporâneo da realidade digital.
Como estratégia fundamental, a FACEBG defende o desenvolvimento, a
ampliação e o aperfeiçoamento de bibliotecas virtuais, o treinamento de professores e
produção de conteúdos para internet relacionados à divulgação científica. Busca
envolver a comunidade acadêmica, em discussões voltadas ao eixo inovação, tendo a
educação como fundamento e principal motor do processo de desenvolvimento. A
partir dessas considerações, os alunos do Curso são motivados a buscar subsídios e
incrementos a sua aprendizagem, recorrendo a pesquisas junto a plataformas virtuais
que disponibilizam artigos científicos e que se encontram disponíveis no site da
biblioteca da Instituição.
O emprego de TICs na educação possibilita a troca e o compartilhamento de
informações, bem como possibilita a oferta de atividades à distância.
Esse cenário trouxe à ação docente novas possibilidades para fortalecer a
aprendizagem. Essas mudanças no fazer pedagógico passam também a refletir
alterações no mundo do trabalho, impelindo à necessidade de rever e implementar as
questões que tratam da formação de competências e habilidades do egresso dos
cursos da Instituição.
A FACEBG incentiva o corpo docente a recorrerem dos recursos tecnológicos
visando dar dinamicidades às atividades pedagógicas, para tanto mantém atualizado
99
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seus laboratórios de informática tendo em vista atender as demandas do curso com
qualidade.
Os recursos tecnológicos (data show, softwares, redes sociais, televisão, fóruns,
blogs, chats, livros, CD, DVD, etc.) são empregados com o uso dos laboratórios de
informática da FACEBG, equipados com kit multimídia que possibilitam o acesso do
aluno aos centros de estudo e pesquisa de outras áreas de conhecimento.
A Faculdade, em seu site, disponibiliza link destinado ao aluno. Esse constitui-se
em espaço criado para efetivar a interatividade acadêmica entre alunos e professores.
Nesse ambiente virtual, é possível o professor postar materiais didáticos para seus
alunos acessarem, responderem questionários e tirarem eventuais dúvidas
diretamente com o professor. Há também o portal do professor, onde esse pode
enviar diários de classe, material didático, conteúdo, trabalhos e atividades avaliativas
por meio do acesso a internet.
Esses ambientes virtuais de aprendizagem procuram subsidiar a ação docente
da sala de aula presencial para o meio on-line com o uso da tecnologia para oferecer
novas ferramentas que facilitem a aprendizagem.
O uso híbrido de recursos tecnológicos e tradicionais na ação docente expande
os métodos de aprendizagem, de um ensino centrado na figura do professor para um
ensino misto, com uso crescente de tecnologias associado a mudanças de posturas
pedagógicas. Ocorre a migração de um sistema tradicional para um sistema que
incorpora recursos tecnológicos no ensino e na aprendizagem.
3.7 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem
O eixo norteador da avaliação está baseado no Projeto Pedagógico do Curso
que preconiza toda e qualquer avaliação como processo e não produto. Consoante
com o Plano de Desenvolvimento Institucional, o Regimento Interno da FACEBG e os
aspectos legais, o estudante vivencia duas (2) avaliações semestrais, articuladas a
oficinas, seminários e outras atividades didático-pedagógicas como materialização das
avaliações. As provas são preconizadas no sentido de abertura e problematizador, ou
seja, procura-se evitar ao máximo, provas tradicionais de perguntas e respostas diretas
às quais o Colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante do Curso entendem ser
inviáveis para a formação integral do profissional enfermeiro na contemporaneidade.
Por considerarem-se os processos de interações fundamentais para que o
estudante situe-se no lugar de sujeito e o professor como um facilitador da
construção da aprendizagem, busca-se contemplar no curso a modalidade de
avaliação processual, dinâmica que considera os aspectos cognitivo-afetivos e efetivos
como interfaces de uma inteligência, ao invés nata, construída nas interações
pedagógicas.
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves mantém as seguintes normas para a
avaliação conforme Regimento.
100
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O aproveitamento acadêmico é avaliado através de acompanhamento contínuo
do aluno e dos resultados por ele obtidos nas avaliações previstas no regimento da
instituição.
A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota expressa em grau
único de 0,0(zero) a 10,0 (dez), com uma casa decimal.
Compete ao professor da disciplina elaborar e avaliar os resultados dos
exercícios acadêmicos sob a forma de testes, trabalhos, arguições, seminários,
pesquisas, projetos, relatórios e alternativas, de acordo com a natureza da disciplina.
É considerado aprovado o aluno que alcançar a média semestral igual ou
superior a 7 (sete).
O aluno que não obtiver na disciplina a média igual ou superior a 7 (sete), no
semestre, deverá ser submetido ao exame final;
Não poderá submeter-se ao exame final, o aluno que obtiver, na disciplina,
nota média dos bimestres inferior a 4 (quatro);
A nota final do aluno submetido ao exame final será o produto de:
MB + EF
2
Sendo: MB = média das notas bimestrais;
EF = nota do exame final;
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que: obtiver nota final igual ou
superior a 6 (seis) e tiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento);
A critério do professor poderá ser efetuada uma prova de recuperação para
substituir uma das notas parciais (bimestrais), para recuperação do aluno;
Os estágios observarão o regulamento próprio e a nota mínima para qualquer
estágio para aprovação é 7 (sete).
3.8 Número de vagas
O Curso de Fisioterapia da FACEBG oferta 120 vagas anuais, sessenta
semestrais.
4 – POLÍTICAS DE GESTÃO
O planejamento e a gestão dentro de uma instituição educacional representam
o eixo norteador para que se consiga alcançar os resultados desejados e o
reconhecimento da comunidade acadêmica e da sociedade onde está inserida.
Na Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, a política de gestão busca a
transparência e corporativismo, onde todos os setores da instituição, por meio de seus
representantes, participam das tomadas de decisões dentro de suas áreas de atuação
e do processo como um todo.
101
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Desta forma, a política de gestão da instituição é pautada nas diretrizes de
gestão pedagógico-administrativa da mantenedora, traduzidos nos seguintes
princípios:
 ações estruturadas a partir dos projetos institucionais e movidas pela cultura do
planejamento e da gestão compartilhada;
 modelo de gestão baseada na governança corporativa, no planejamento estratégico
institucional e nas próprias diretrizes de gestão pedagógico-administrativa;
 nesse modelo de gestão, privilegia-se a formação da liderança como capacidade de
mobilizar, coordenar e influenciar esforços coletivos e recursos, para garantir que as
metas constituídas sejam alcançadas, mensuradas e replanejadas;
 fundamentadas nas diretrizes de gestão pedagógico-administrativa e no
planejamento estratégico institucional, a Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves
elabora: o Planejamento Estratégico, o Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), os Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC), e os Planos de Estudo e de Trabalho;
 a equipe diretiva da instituição tem entre suas principais funções, cumprida a
legislação e as normatizações internas, garantir que o perfil do egresso seja
alcançado, desenvolvendo, para tanto, instrumentos de acompanhamento e
avaliação do processo;
 para garantir a qualidade dos serviços prestados, os colaboradores da Faculdade
Cenecista de Bento Gonçalves deverão estar conscientizados de que pertencem à
instituição, tendo como propósito o desenvolvimento de competências técnicas de
trabalho em equipe com visão e responsabilidade sistêmica;
 o clima institucional deve incentivar seus colaboradores e estudantes à
participação, ao diálogo construtivo que respeita o contraditório, preservando a
ética, o respeito e as boas relações de convivência;
 a avaliação do processo será realizada, no mínimo, uma vez ao ano, identificando as
aproximações e distanciamentos entre o planejado e o desenvolvido, estabelecendo
diretrizes para a tomada de decisão;
 os gestores da instituição devem possuir como competências individuais:
 Avaliação de Riscos: Capacidade de considerar limites, impactos e riscos
da tomada de decisão, buscando e selecionando alternativas que
garantam os melhores resultados para a instituição;
 Comunicação Eficaz: Capacidade de interagir com as pessoas,
apresentando facilidade em transmitir e receber informações, utilizando
linguagem e meios de comunicação adequados, argumentando com
coerência e clareza e demonstrando atitudes assertivas de forma a
contribuir para o alcance do objetivo comum;
 Qualidade em Processos: Capacidade de aprofundar o conhecimento
sobre os processos de sua área de atuação, fazendo pesquisas,
102
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acompanhando tendências, codificando e apreendendo o que pode
representar oportunidades para a instituição;
 Foco em Resultados: Capacidade de visualizar as metas e objetivos a
serem atingidos, buscando sempre agregar valor ao negócio, por meio do
cumprimento adequado dos prazos e expectativas de resultado;
 Foco no Público Alvo: Capacidade para atender às demandas e aspirações
do público alvo (internos e externos), entendendo suas necessidades,
respeitando prazos e buscando superar as expectativas quanto aos
resultados esperados;
 Gestão de Projetos: Capacidade de monitorar continuamente os
indicadores dos projetos de sua área de atuação e agir de forma efetiva
frente a indicadores desfavoráveis, garantindo a satisfação do público alvo
e a rentabilidade do projeto;
 Gestão de Talentos: Capacidade de identificar talentos na equipe,
estimular a formação e o desenvolvimento de sucessores;
 Inovação e Criatividade: Capacidade de conceber soluções inovadoras,
viáveis e adequadas para as situações apresentadas, considerando
impactos e riscos envolvidos. Capacidade de sugerir ideias criativas para
lidar com a falta de recursos e com situações imprevistas;
 Liderança Participativa: Capacidade de catalisar os esforços grupais, de
forma a atingir ou superar os objetivos organizacionais, estabelecendo um
clima motivador, formando parcerias e estimulando o desenvolvimento da
equipe;
 Negociação: Capacidade de se expressar e ouvir o outro, buscando o
equilíbrio de soluções satisfatórias nas propostas apresentadas pelas
partes e a melhor relação custo-benefício para a instituição;
 Orientação para o Mercado: Capacidade de identificar oportunidades,
propor e implementar soluções inovadoras, viáveis e adequadas de forma
alinhada ao contexto;
 Sustentabilidade: Capacidade de focar as ações na visão de futuro da
instituição, buscando atingir os resultados de maneira sustentável;
 Trabalho em Equipe: Capacidade de desenvolver ações compartilhadas,
interagindo com as pessoas de forma empática, inclusive diante de
situações conflitantes, a fim de catalisar esforços em busca dos objetivos
organizacionais;
 Visão Sistêmica: Capacidade de perceber a interação e interdependência
das partes que compõem o negócio, de visualizar tendências e possíveis
ações capazes de influenciar o futuro da organização.
Contudo, o planejamento e a gestão da Faculdade Cenecista de Bento
Gonçalves representam o caminho que a instituição escolheu para evoluir desde a
103
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situação presente até a situação desejada no futuro, tendo como política principal a
valorização do ser humano, em todas as suas dimensões, independente de sua posição
hierárquica na comunidade acadêmica.
Aos estudantes estarão destinadas ações e metas de valorização do educando
como centro do processo ensino-aprendizagem, com programas de apoio à iniciação
científica, às atividades de extensão e de suporte às carências identificadas ao longo
do processo de aprendizagem.
Os professores e técnico-administrativos terão ambiente de trabalho adequado
às suas responsabilidades no desenvolvimento do processo de aprendizagem,
principalmente com a criação/reestruturação de planos de capacitação, de carreira
docente e de cargos e salários.
4.1 Políticas de Pessoal
4.1.1 Corpo Docente
O corpo docente, constituído de professores qualificados nas respectivas áreas
de formação, com capacidade didática e de educação em geral, tem por compromisso
o respeito aos dispositivos, princípios e valores institucionais explicitados no
Regimento da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, bem como o que estabelece a
legislação trabalhista.
O perfil do corpo docente da instituição foi delineado por meio dos seguintes
princípios:
 Aprender a ser: atentando para os valores éticos, honestidade, coerência,
pensamento autônomo e crítico, liberdade e responsabilidade;
 Aprender a conviver: desenvolvendo o espírito cooperativo e de equipe, o
respeito às diferenças e a capacidade de dialogar;
 Aprender a conhecer: desenvolvendo o espírito de investigação e busca, a
compreensão de fenômenos, a capacidade de argumentar, o conhecimento
técnico-científico, a integração da teoria e da prática, a consciência de
aprender a aprender e atualizar-se sempre, o conhecimento sensitivo,
artístico e estético, a apropriação crítica das informações e dos recursos
tecnológicos;
 Aprender a fazer: em especial, na capacidade de solucionar problemas,
apoiado em fundamentos teóricos, na capacidade empreendedora, na
elaboração de conceitos autônomos e críticos, na elaboração de projetos e
propostas, no espírito de iniciativa, invenção e imaginação e na capacidade
de exercer a liderança.
O docente da instituição deve ser conhecedor dos conteúdos que desenvolve,
sabendo distinguir entre o empírico e o teórico e sendo capaz de ressignificá-los e
problematizá-los, integrando-os à realidade dos discentes e organizando-os nas
práticas pedagógicas embasadas na metodologia da problematização.
104
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4.1.1.1 Experiência profissional do corpo docente
A FACEBG tem por critério contratar docentes que tenham vivência profissional
na área da Fisioterapia. Ou, experiência profissional para os docentes que somam com
suas áreas de especializações e domínios de acordo com as exigências da matriz
curricular do curso disposta no Projeto Pedagógico.
Nome do Professor
Quadro Demonstrativo do Corpo Docente
Atividade Profissional
Anos de
Exercício
33
Lourdes Piletti Donato
Atua no mercado profissional desde 1979
Aline Dill Winck
Atua no mercado profissional desde 2004
08
Ana Maria da Costa Brusque
Atua no mercado profissional desde 1987
Crislaine Aparecida Paludo
Atua no mercado profissional desde 1994
25
18
Gerson Saciloto Tadiello
Atua no mercado profissional desde 2000
12
Gilmar Marchesini
Atua no mercado profissional desde 1995
17
João Cláudio Arendt
Atua no mercado profissional desde 1996
16
Juliana Saccol Martins
Atua no mercado profissional desde 2003
10
Leticia Schmidt
Atua no mercado profissional desde 2000
12
Otávio José Weber
Atua no mercado profissional desde 1979
33
Paulo Cesar Bellaver
Atua no mercado profissional desde 1997
15
Pedro Rafael Della Corte da Rosa
Atua no mercado profissional desde 2001
11
Roberto Carlos Favero
Atua no mercado profissional desde 1992
20
Rogério de Menezes Chultz
Atua no mercado profissional desde 1995
17
Samantha Angélica Pasa Pecce
Sonia Galante
Thiago De Marchi
Vercino Franzoloso
Atua no mercado profissional desde 1995
Atua no mercado profissional desde 2000
Atua no mercado profissional desde 2008
Atua no mercado profissional desde 1961
17
12
05
51
O corpo docente do Curso de Fisioterapia é constituído por professores que detém
mais de três anos de experiência profissional no mercado de trabalho.
4.1.1.2 Experiência de magistério superior do corpo docente
O tempo de experiência do corpo docente do curso corresponde ao que
preconiza o Plano de Desenvolvimento Institucional, ou seja, a FACEBG tem a
105
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preocupação em manter a correspondência entre a formação básica de cada professor
e as disciplinas que leciona. São docentes contratados para o curso, docentes com no
mínimo três anos de experiência como professor em nível de ensino superior.
É evidente que a qualidade do trabalho desenvolvido pelas Instituições de
Ensino superior depende fundamentalmente do nível de preparação, da experiência e
dedicação do seu corpo docente, assim como da preparação dos seus alunos e da
qualidade do programa curricular, portanto, a Faculdade Cenecista de Bento
Gonçalves, possui como meta atingir seus objetivos, garantindo assim, a qualidade do
ensino.
A totalidade do corpo docente do Curso de Fisioterapia detém mais de 3 (três)
anos de experiência no exercício do magistério superior.
Nome do Professor
Aline Dill Winck
Ana Maria da Costa Brusque
Crislaine Aparecida Paludo
Gerson Saciloto Tadiello
Gilmar Marchesini
João Cláudio Arendt
Juliana Saccol Martins
Leticia Schmidt
Lourdes Piletti Donato
Otávio José Weber
Paulo Cesar Bellaver
Pedro Rafael Della Corte da Rosa
Ano de
Ingresso na
Instituição
2010
2004
2006
2012
2002
2002
2012
2005
1999
1998
2004
2008
106
Ensino Superior
Anos de
Exercício
Professor Universitário
desde 2005
Professor Universitário
desde 2002
Professor Universitário
desde 2003
Professor Universitário
desde 2001
Professor Universitário
desde 2001
Professor Universitário
desde 1996
Professor Universitário
desde 2003
Professor Universitário
desde 2005
Professor Universitário
desde 1999
Professor Universitário
desde 1984
Professor Universitário
desde 2004
Professor Universitário
desde 2008
07
10
09
11
11
16
9
07
13
28
08
05
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
Roberto Carlos Favero
Rogério de Menezes Chultz
Samantha Angélica Pasa Pecce
Sonia Galante
Thiago De Marchi
Vercino Franzoloso
2006
2007
2010
2011
2012
1998
Professor Universitário
desde 2006
Professor Universitário
desde 2007
Professor Universitário
desde 2007
Professor Universitário
desde 2004
Professor Universitário
desde 2007
Professor Universitário
desde 1973
06
05
05
08
05
40
4.1.1.3 Requisitos de Titulação e Regime de Trabalho
Os requisitos de titulação para os docentes da Faculdade Cenecista de Bento
Gonçalves foram estruturados da seguinte forma:
 Professor Titular: ser portador do título de Doutor, na área específica do
curso em que irá atuar;
 Professor Adjunto: ser portador do título de Doutor ou Mestre, na área
específica do curso em que irá atuar;
 Professor Assistente: ser portador de título de Doutor, Mestre ou
Especialista, na área específica do curso em que irá atuar;
 Professor Auxiliar: ser portador do título de Graduação ou ser portador do
título de Especialista lato sensu na área específica do curso em que irá atuar.
Para ser Professor Assistente, o portador do título de Especialista, deve ter
atuação mínima de dois anos em docência no Ensino Superior.
O Professor somente graduado atuará no apoio às atividades dos Professores
responsáveis pelas disciplinas.
Quanto ao Regime de Trabalho para os docentes a instituição obedece à
normatização do Ministério da Educação, compreendendo: Tempo Integral e Parcial e
Horista.
O Professor que também for designado para cargo administrativo terá um
contrato de trabalho específico para cada função, nos termos das respectivas
Convenções Coletivas de Trabalho, e seu horário de trabalho total observará o limite
máximo estabelecido pela Constituição Federal de 1988.
O corpo docente do curso de Fisioterapia é formado por professores com
titulações de Especialistas, Mestres e Doutores respeitando-se as proporcionalidades
concebidas pelo Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e o Regimento Interno
da Instituição.
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A Faculdade, por meio de um plano de capacitação de recursos humanos,
desenvolve programas de pós-graduação, próprios ou em convênios com outras IES,
objetivando aperfeiçoar e/ou capacitar seus professores e pessoal não-docente.
O corpo docente do curso integra 18 (dezoito) professores, com a seguinte
titulação:
Titulação
Regime de Trabalho
Nº de Docentes
Doutor
TI
1
TP
2
Horista
1
Total
4
%
22,2
Mestre
4
3
4
11
61,1
Especialista
-
-
3
3
16,7
Total
5
5
8
18
100
Nome do Professor
Titulação
Regime de Trabalho
na IES
1. Aline Dill Winck
Mestre
Horista
2. Ana Maria da Costa Brusque
Doutora
Parcial
3. Crislaine Aparecida Paludo
Doutora
Horista
4. Gerson Saciloto Tadiello
Especialista
Horista
5. Gilmar Marchesini
Mestre
Parcial
6. João Cláudio Arendt
Doutor
Horista
7. Juliana Saccol Martins
Mestre
Horista
8. Leticia Schmidt
Mestre
Parcial
9. Lourdes Piletti Donato
Mestre
Horista
10. Otávio José Weber
Doutor
Parcial
11. Paulo Cesar Bellaver
Mestre
Integral
12. Pedro Rafael Della Corte da Rosa
Mestre
Integral
13. Roberto Carlos Favero
Mestre
Horista
14. Rogério de Menezes Chultz
Especialista
Horista
15. Samantha Angélica Pasa Pecce
16. Sonia Galante
17. Thiago De Marchi
18. Vercino Franzoloso
Mestre
Especialista
Mestre
Mestre
Parcial
Horista
Parcial
Integral
Do total de 18 professores, o Curso de Fisioterapia tem 22,2 docentes doutores.
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4.1.1.4 Critérios de Seleção e Contratação
A contratação de Professores é realizada pelo Diretor da IES de acordo com
as diretrizes definidas pela Mantenedora. As admissões se efetivarão mediante
contratação expressa, em Contrato de Trabalho e CTPS, obedecidas todas as
formalidades e Convenção Coletiva de Trabalho, com a apresentação de todos os
documentos comprobatórios da qualificação profissional e acadêmica do Docente,
sem a qual não poderá realizar atividades na instituição.
A carga horária de trabalho dos docentes obedecerá à legislação trabalhista e à
Convenção/Acordo Coletivo de Trabalho vigente.
A contratação depende, ainda, de prévia aprovação do candidato em processo
seletivo, que avaliará:
 a titulação e a validade dos títulos;
 a experiência profissional, docente e fora do magistério;
 a adequação da formação à disciplina ou à atividade para a qual estiver
sendo selecionado.
No Processo Seletivo os candidatos deverão passar pela avaliação, envolvendo
prova de títulos, entrevista e, de acordo com a necessidade, de prova didática,
mediante aula ministrada sobre um ou mais pontos da disciplina pleiteada e prova
escrita de conhecimento.
O professor será contratado de acordo com a sua titulação e ingressará na
instituição nas seguintes categorias e níveis de referência, conforme segue:
 Nível I, da categoria funcional do Professor Auxiliar, é o nível de acesso para
os Professores somente Graduados.
 Nível II, da categoria funcional do Professor Auxiliar, é o nível de acesso para
os Professores Especialistas com menos de dois anos de atuação docente no
Ensino Superior.
 Nível I, da categoria funcional do Professor Assistente, é o nível de acesso
para os Professores Especialistas com o mínimo de dois anos de atuação
docente no Ensino Superior, Mestres e Doutores.
 Nível II, da categoria funcional do Professor Assistente, é o nível de acesso
para os Professores Mestres.
 Nível III, da categoria funcional do Professor Assistente, é o nível de acesso
para os Professores Doutores.
O enquadramento inicial dos professores pertencentes ao quadro docente da
instituição ocorre de acordo com a equivalência salarial, considerando o valor horaaula praticado no exercício de homologação do Plano de Carreira e a alocação nas
categorias independentemente de titulação, produtividade e antiguidade.
O Corpo Docente, responsável por ministrar as disciplinas do curso, foi
recrutado e selecionado entre professores da região, com titulação adequada às
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disciplinas para as quais foram indicados. O plano de carreira docente regulamenta o
recrutamento, a seleção, a admissão, a promoção e a disciplina do professor, que está
sujeito, ainda, às normas regimentais.
4.1.1.5 Políticas de Qualificação e Procedimentos de Substituição
A instituição poderá conceder apoio financeiro sob a forma de ajuda de custo
para participação em eventos de natureza técnico-científico-cultural, de bolsas de
estudo para participação em cursos de pós-graduação em instituições reconhecidas e
credenciadas e, em programas de treinamento específicos, mediante autorização
prévia da Mantenedora.
O valor da ajuda de custo a ser concedida pela instituição será definido de
acordo com a importância técnico-científica do evento, sua duração e custos totais de
participação, os quais poderão ser custeados total ou parcialmente, observando-se,
para tanto:
 disponibilidade de recursos financeiros para este fim;
 a escala de prioridades da instituição, definida de modo a contemplar as
áreas mais carentes de profissionais qualificados;
 relevância e necessidade de participação, definida por parecer técnico das
Coordenações de Curso;
 aspectos relacionados à motivação, interesse e dedicação, demonstrados
pelo docente no exercício da função do magistério;
 produção técnico-científica, de forma a se priorizar o docente com maior
dedicação a atividades que concorram para geração de trabalho(s) dessa
natureza.
O docente contemplado com ajuda de custo deverá, após a participação no
evento, apresentar documento que ateste sua presença, emitido pela instituição
responsável pela sua promoção e/ou organização, e relatório que ressalte a
importância dos conhecimentos adquiridos e/ou atualizados, em estreita observância
à sua área de atuação, na condição de docente da instituição.
A bolsa de estudo poderá ser concedida a docente do quadro próprio da
instituição, de acordo com critérios definidos e aprovados pela Mantenedora e pela
Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho da categoria, observado a correlação da
área de atuação do docente e o Curso de Especialização, Mestrado ou Doutorado por
este pretendido, e o reconhecimento pela CAPES. Se o curso pretendido for ministrado
no exterior o docente ficará responsável por sua validação no Brasil, sob pena de
ressarcimento dos valores da Bolsa de Estudo à instituição.
A solicitação da bolsa de estudo deverá ser apresentada à Direção, com no
mínimo seis meses de antecedência do início do curso pretendido, contendo todas as
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informações relacionadas ao curso, destacando sua duração, com vistas à análise pela
instituição.
As bolsas de estudo poderão ser concedidas a docentes com, pelo menos, três
anos de efetivo exercício na instituição, preferencialmente contratados em regime
integral ou parcial, por um período de até dois anos, conforme vier a ser estabelecido
em contrato firmado entre o docente e a IES.
O Docente contemplado com bolsa de estudo deverá:
 apresentar à Coordenação de Curso a que esteja vinculado na instituição, ao
final de cada semestre cursado, declaração de aproveitamento das
disciplinas cursadas, emitida pela instituição responsável pelo curso, objeto
da concessão da bolsa;
 após conclusão do curso, manter contrato de trabalho com a instituição por
um período mínimo não inferior ao período de utilização da Bolsa de Estudo;
 após conclusão do curso, produzir um artigo técnico-científico por ano, com
vistas à publicação em revistas especializadas e/ou outros meios de
veiculação de trabalhos dessa natureza, pelo mesmo período de utilização
da bolsa de estudo.
A condição de bolsista do docente poderá ser encerrada pelos seguintes
motivos:
 cancelar, trancar ou desistir do curso;
 não cumprir as atividades estabelecidas para o curso;
 não obtiver aprovação em uma ou mais disciplinas ou créditos do curso;
 perder a condição de Docente na instituição;
 auferir resultado insuficiente em duas avaliações de desempenho;
 infringir uma ou mais cláusulas do contrato de bolsa de estudo firmado com
a instituição.
O horário despendido pelo professor nas atividades do curso que for financiado
pela bolsa de estudo concedida pela instituição não será considerado horário de
trabalho.
Caso o professor peça demissão num prazo inferior a dois anos contados a
partir do fim da bolsa, deverá, em sua rescisão de contrato, indenizar a instituição pela
quantia equivalente a, no máximo, 1/24 (um vinte e quatro avos) da bolsa para cada
mês que restar para completar a carência.
As bolsas, em hipótese alguma, serão consideradas como salários ou integrarão
o cálculo de rescisão do contrato de trabalho docente, nos termos previstos no inciso
II, §2º do art. 458 da CLT.
O não cumprimento das exigências para o uso da bolsa de estudo ou da ajuda
de custo pelo docente beneficiado implicará na obrigação de ressarcir à instituição a
importância equivalente ao valor recebido, devidamente corrigido, na conformidade
do contrato para concessão do benefício, assinado entre as partes.
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Além disso, para atender eventuais necessidades da instituição, em caráter de
substituição eventual ou para o desenvolvimento de programas especiais de Ensino,
Pesquisa ou Extensão, serão contratados por prazo determinado de até um ano,
prorrogável por mais um ano, professores visitantes e colaboradores.
4.2 Plano de Carreira
O Plano de Carreira do Pessoal Docente da Faculdade Cenecista de Bento
Gonçalves é o instrumento que disciplina os procedimentos operacionais e normativos
da política de pessoal e estabelece critérios e formas de admissão, promoção,
qualificação, desempenho, avaliação, incentivo e valorização do profissional docente.
Este Plano tem aplicabilidade na Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves,
observados o Estatuto Social e o Regimento da Mantenedora, seu Regimento Interno,
normas coletivas e a legislação trabalhista vigente.
Para efeitos do Plano, entendem-se como atividade de Ensino Superior aquelas
que são adequadas ao Ensino, Iniciação Científica e Extensão. São consideradas
atividades docentes:
 Aulas;
 Análise e autorização dos projetos de iniciação científica e trabalho de
conclusão de curso – TCC no Comitê de Ética;
 Investigação e Produção de Conhecimento de forma sistemática e planejada
em conjunto com alunos, dentro de programas aprovados pela instituição;
 Atividades de extensão que compreende a prestação de serviços de
responsabilidade social, para atendimento das necessidades e demandas
específicas da comunidade, tais como proteção do patrimônio histórico,
cultural, meio ambiente, artes, desenvolvimento socioeconômico, etc.;
 Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC;
 Orientação de Alunos em Atividades Práticas;
 Supervisão e Orientação de Estágio Supervisionado;
 Orientação de alunos em iniciação científica;
 Atividades de nivelamento;
 Atividades relacionadas ao Núcleo Docente Estruturante - NDE.
Os objetivos do Plano de Carreira são:
 estabelecer formas e critérios de seleção, ingresso, promoção, qualificação,
desempenho, avaliação, incentivo e valorização dos docentes;
 definir regime de trabalho, atribuições e responsabilidades dos docentes;
 estimular a capacitação do docente, de forma a contribuir para o seu
aprimoramento pessoal e profissional;
 propiciar condições favoráveis à eficiente e qualificada atuação dos docentes
 criar condições de atratividade para absorver candidatos potencialmente
qualificados para exercer a docência na instituição.
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No plano de carreira o quadro próprio de docentes da instituição está
estruturado em quatro categorias funcionais, ou seja, professor titular, professor
adjunto, professor assistente e professor auxiliar.
Portanto, o corpo docente da instituição é constituído por pessoas de notória
capacidade profissional vinculado às áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão e
portadores de formação acadêmica compatível com a área de atuação, sendo
composto por professores do quadro próprio da instituição, professores visitantes e
professores colaboradores. São definidos como professores visitantes aqueles
pertencentes à outra instituição de ensino e, como colaboradores, os professores
temporários ou com perfis profissionais especiais, caracterizados pela especificidade
do trabalho ou experiência técnico-científica realizada e notoriedade comprovada.
De acordo com o plano de carreira as obrigações dos docentes são:
 executar, integralmente, os planos de ensino da disciplina sob sua
responsabilidade;
 orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo,
integralmente, o programa e carga horária;
 registrar, formalmente, a matéria lecionada e controlar a frequência dos
alunos;
 organizar e aplicar os instrumentos de avaliação de aproveitamento e julgar
os resultados apresentados pelos alunos, de acordo com o Regimento da
instituição;
 fornecer as notas correspondentes aos trabalhos, provas e exames, bem
como a frequência dos alunos, dentro dos prazos e formas fixados pela
Direção;
 observar o regime disciplinar da instituição;
 participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e
das comissões para as quais for designado;
 participar de reuniões e solenidades programadas pela Diretoria e pelos
órgãos colegiados;
 responder pela ordem na turma para a qual estiver lecionando, pelo uso e
conservação dos recursos de apoio didático-pedagógicos;
 orientar os trabalhos acadêmicos e quaisquer atividades curriculares e
extracurriculares relacionadas com a disciplina lecionada e a área de
conhecimento de sua formação acadêmica, observada a convenção coletiva
de trabalho;
 planejar, executar, acompanhar e avaliar projetos, trabalhos e outras tarefas
nas áreas de sua atuação;
 comparecer ao local de trabalho sempre que necessário, por convocação,
respeitado o contrato de trabalho;
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 elaborar, quando convocado, questões para os processos seletivos, aplicar
as provas e fiscalizar a sua realização;
 participar da elaboração e acompanhamento do projeto pedagógico e
institucional;
 cumprir integralmente o horário designado para as aulas;
 cumprir o calendário escolar;
 participar de órgãos colegiados da instituição, na forma prevista pelo
Regimento;
 colaborar, com sua experiência, competência e desempenho didáticopedagógico, para a melhoria da qualidade do ensino;
 exercer as demais atribuições e direitos que lhe forem previstas em lei, no
Plano e no Regimento da instituição.
 apresentar na forma e prazos definidos os relatórios de suas atividades;
 guardar sigilo quanto aos assuntos de serviço.
Com relação ao Regime Jurídico a instituição aplica ao pessoal docente a
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e dispositivos legais que a regulamentam, as
Convenções/Acordos Coletivos de Trabalho vigentes, normas e regulamentos
estatutários, regimentais e resoluções editadas pela mantenedora.
No âmbito da remuneração, em relação aos docentes ingressantes no quadro
próprio da instituição, os mesmos serão remunerados de acordo com a categoria
funcional e o regime de trabalho, observados os valores expressos na Tabela Salarial
da IES e a Tabela Referência para Promoção, presentes no Plano de Carreira Docente e,
aprovadas pela Mantenedora. Aos professores que atualmente fazem parte do Quadro
de Pessoal Docente da instituição fica garantido o direito ao valor de hora aula atual,
em conformidade com seus contratos de trabalho além das demais vantagens já
percebidas.
Quanto às promoções em níveis, estas dar-se-ão de forma alternada, por
merecimento e antiguidade, iniciando pelo primeiro. A promoção em níveis é aquela
que propicia o acesso aos níveis dentro da mesma categoria na qual o docente estiver
enquadrado.
A promoção por merecimento em níveis dentro da categoria em que estiver
enquadrado será concedida após três anos do docente na instituição e obedecerá aos
critérios de produção técnico-científica e produtividade ou avaliação positiva de
desempenho.
A promoção por antiguidade em níveis dentro da categoria em que estiver
enquadrado será concedida após três anos da promoção por merecimento.
A promoção em categorias será por merecimento e sempre no nível inicial da
categoria funcional pretendida, respeitada a existência de vagas, no limite de um
Professor Titular e dois Professores Adjuntos por Curso autorizado e em
funcionamento na instituição.
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Para ser promovido ao primeiro nível da categoria subsequente é necessário
que o docente tenha atingido o último nível da categoria atual e que tenha obtido a
avaliação necessária conforme estabelecido no plano de carreira. A promoção dos
docentes graduados auxiliares para a categoria de Professor Auxiliar Nível II ocorrerá
com a titulação de Especialista. A promoção dos docentes especialistas auxiliares para
a categoria de Professor Assistente Especialista Nível I, ocorrerá quando o docente
alcançar dois anos de docência no ensino superior.
Também será utilizado o processo de avaliação a ser instaurado pela instituição
anualmente, devendo os interessados encaminhar a documentação exigida à Comissão
de Avaliação de Docentes - CAD, no prazo decadencial de trinta dias após a publicação
do Edital. O docente que iniciou suas atividades após o período de avaliação somente
poderá solicitar sua avaliação no processo subsequente ao de sua admissão e dentro
do prazo estabelecido no Edital correspondente.
A constatação de qualquer irregularidade no enquadramento ou na
comprovação da documentação apresentada implicará no cancelamento do
enquadramento ou promoção aprovada, independente de outras sanções legais.
A partir do primeiro dia do mês subsequente à aprovação do enquadramento
pela Diretoria da instituição, o docente fará jus ao recebimento da correspondente
remuneração sobre hora-aula.
4.3 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica do Corpo Docente
A comprovação dessas produções e eventos está evidenciada no quadro a
seguir e consta nas pastas individuais dos docentes.
Docente
Profª.MSc. Lourdes
Piletti Donato
Profª.Dra.Ana Maria
da Costa Brusque
Prof. MSc. Vercino
Franzoloso
Profª. Esp.Sonia
Galante
Profª. MSc.Samantha
Angélica Pasa Pecce
Prof. Dr.João Cláudio
Produção bibliográfica
Outros
Artigos completos
publicado em
periódico
-
Trabalhos publicados
em anais de eventos
-
-
1
-
1
-
-
-
-
-
-
-
-
4
12
3
Livros: 14
115
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Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
Arendt
Prof. Dr. Otávio José
Weber
Prof[. Dra. Crislaine
Aparecida Paludo
Prof. MSc. Paulo
Cesar Bellaver
Profª. MSc. Leticia
Schmidt
Prof. MSc. Gilmar
Marchesini
Pro. MSc. Roberto
Carlos Favero
Prof. Esp. Rogério de
Menezes Chultz
Prof. MSC.Pedro
Rafael Della Corte da
Rosa
Prof. Esp. Gerson
Saciloto Tadiello
Prof[. MSc.Aline Dill
Winck
Profª. MSc. Juliana
saccol Martins
Prof. MSc. Thiago De
Marchi
-
-
Capítulos: 2
Outros: 4
-
-
8
3
1
1
2
1
-
6
-
-
2
-
-
-
Capítulo: 1
Livro: 1
Outros:13
Livro: 1
-
-
-
7
-
4
2
-
-
-
-
-
-
10
6
Capítulo:1
4.4 Atuação do Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o responsável pela concepção do
Projeto Pedagógico do curso de Fisioterapia e tem, por finalidade, a implantação e
implementação do mesmo.
Na composição do NDE está presente a importância dada à formação de um
grupo de trabalho voltado para a gerência pedagógica do Curso. Os componentes são
professores que se reúnem semanalmente para análise e encaminhamento dos
preceitos que regem a missão do curso.
O NDE é formado pelo coordenador e por 5 professores que atuam do curso
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;
b) estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
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c) atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
d) conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de
Curso, sempre que necessário;
e) supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo
Colegiado de Curso;
f) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo projeto pedagógico;
h) indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
i) zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação;
j) acompanhar as atividades do corpo docente, e assessorar o Colegiado de Curso na
indicação ou substituição de docentes, quando necessário.
O Núcleo Docente Estruturante é constituído de:
a) o Coordenador do Curso, como seu responsável pelo NDE;
b) por representantes do corpo docente.
Compete ao Responsável pelo NDE
a) convocar e presidir as reuniões do NDE;
b) representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
c) encaminhar as deliberações do Núcleo;
d) designar um integrante do NDE para secretariar e lavrar as atas das reuniões;
f) promover a integração com os demais Colegiados e setores da instituição.
Para a formação do NDE, houve preocupação de indicar docentes com
disponibilidade e interesse para se dedicar às atividades do Curso.
Os docentes que compõem o NDE possuem titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto senso.
Nome
Titulação
CH
Thiago De Marchi
Vercino Franzoloso
Mestre
Mestre
TP
TI
Paulo César Bellaver
Mestre
TI
Otávio José Weber
Doutor
TP
Pedro Rafael Della Corte da Rosa
Ana Maria da Costa Brusque
Mestre
Doutora
TI
TP
117
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4.5 Atuação do Coordenador
O Coordenador de Curso é um professor indicado pela Direção da FACEBG, que
atua nas atividades de coordenação de e no desenvolvimento de relacionados aos
cursos.
São atribuições do Coordenador de Curso:
 Coordenar, acompanhar e avaliar as atividades acadêmicas do curso;
 Participar das atividades de capacitação e de atualização desenvolvidas na
instituição de ensino;
 Participar de grupos de trabalho para o desenvolvimento de metodologia,
elaboração de materiais didáticos e sistema de avaliação do aluno;
 Realizar o planejamento e o desenvolvimento das atividades de seleção e
capacitação dos profissionais envolvidos no curso;
 Elaborar, em conjunto com o corpo docente do curso, o sistema de avaliação
do aluno;
 Realizar o planejamento e o desenvolvimento dos processos seletivos de
alunos, em conjunto a Direção;
 Acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso;
 Verificar "in loco" o andamento do curso.
 Acompanhar e supervisionar as atividades dos professores.
COODENADOR
Thiago De Marchi
4.5.1 Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do
coordenador
Atua na coordenação de todas as iniciativas e atividades do curso. Supervisiona
o desenvolvimento e a avaliação permanente do Projeto Pedagógico do Curso,
integrando as ações, objetivos gerais e específicos. A Coordenação do Curso é exercida
por professor com reconhecida experiência na área acadêmica e com atuação prática
no mercado de trabalho, em regime de tempo parcial, e representa a ligação entre o
curso e as demais instâncias da FACEBG.
4.5.2 Regime de trabalho do Coordenador do curso
O regime de trabalho é parcial.
4.5.3 Carga horária do coordenador de curso
A carga horária do coordenador é de 32 horas, distribuídas entre coordenação do
curso (20 horas), sala de sala (8 horas) e Colegiado de Curso e Núcleo Docente
Estruturante (4 horas).
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4.6 Funcionamento do Colegiado do Curso
A Coordenação didática de cada curso está a cargo de um Colegiado de Curso,
constituído de 3 (três) docentes que ministram disciplinas de matérias distintas do
currículo do curso, sendo um indicado pelo coordenador do curso, e dois eleitos por
seus pares e um representante do corpo discente do curso, indicado pelo DCE.
Todos os integrantes do Colegiado de Curso têm suas indicações homologadas
pela Direção através edital.
Compete ao Colegiado de Curso:
I – definir as atribuições e os critérios de constituição do Núcleo Docente Estruturante
– NDE;
II – articular as relações entre o Núcleo Docente Estruturante - NDE, o corpo docente,
o corpo discente e comunidade;
III – instituir ações para a melhoria da qualidade do curso;
IV – propor o planejamento e a realização de cursos de pós-graduação,
aperfeiçoamento e extensão;
V – propor formas e instrumentos de avaliação do curso;
VI – instituir ações que deem efetividade às políticas estabelecidas no Projeto Político
Pedagógico Institucional no âmbito do curso;
VII – instituir ações para cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais;
VIII – planejar e propor atividades de formação contínua e integração dos docentes;
IX – aprovar alterações na Matriz Curricular e nos Conteúdos Programáticos das
Disciplinas para que estejam em consonância com o Projeto Pedagógico de Curso PPC;
X – promover atividades nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão respeitadas as
especialidades e interesses da comunidade acadêmica;
XI – propor ao Conselho Superior o plano anual das atividades acadêmicas do Curso;
XII – propor a publicação de estudos, produção acadêmica, científica, técnica e cultural
realizados no curso;
XIII – aprovar as atividades complementares propostas para o curso.
5. INFRAESTRUTURA
As instalações físicas da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves estão
localizadas na Rua Arlindo Franklin Barbosa, 460, Bairro São Roque – CEP 95.700-000
com um terreno onde a área total construída é de 14.000 m². Todas as dependências
estão adequadas ao atendimento e desenvolvimento das atividades e programas da
instituição.
A infraestrutura física está à disposição dos alunos para atividades extraclasses,
desde que pertinentes aos cursos ofertados e dentro dos horários devidamente
reservados. As salas de aula estão aparelhadas por turmas para possibilitar melhor
desempenho docente e discente.
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A instituição prima pelo asseio e limpeza mantendo as áreas livres varridas e
sem lixo, pisos lavados, sem sujeira e móveis sem poeira. Os depósitos de lixo são
colocados em lugares estratégicos, como próximos às salas de aula, na biblioteca, nas
salas de estudo etc.
As instalações sanitárias gozam de perfeitas condições de limpeza com pisos,
paredes e aparelhos lavados e desinfetados. Para isso a instituição mantém pessoal
adequado e material de limpeza disponível.
A instituição atenta às condições de segurança aos seus usuários, tendo em
vista que as instalações são espaços destinados às funções acadêmicas, planejou suas
edificações para atenderem todas as condições de segurança com saídas de evacuação
sinalizadas para o caso de emergência e com equipamentos adequados e de fácil
acesso, proporcionalmente distribuídos, conforme normas legais.
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves atende à Portaria MEC nº 3.284, de
7/11/2003, que dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de
deficiências que devem ser atendidos pelas IES, bem como ao Decreto nº 5.296, de
2/12/2004, que estabelece as normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Com relação aos alunos portadores de deficiência física, as instalações da
instituição atendem aos seguintes requisitos:
 Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante,
permitindo acesso aos espaços de uso coletivo;
 Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de
serviço;
 Rampas e/ou elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas;
 Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o
acesso de cadeira de rodas;
 Colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;
 Instalação de lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível
aos usuários de cadeira de rodas.
No que concerne a alunos portadores de deficiência visual, a instituição assume
o compromisso formal, no caso de vir a ser solicitada e até que o aluno conclua o curso
de:
 Manter sala de apoio equipada como máquina de datilografia braile,
impressora braile acoplada ao computador, sistema de síntese de voz,
gravador e fotocopiadora que amplie textos, software de ampliação de tela,
equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão
subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner acoplado a computador;
 Adotar um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile e de
fitas sonoras para uso didático.
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Quanto a alunos portadores de deficiência auditiva, a instituição assume o
compromisso formal, no caso de vir a ser solicitada e até que o aluno conclua o curso,
de:
 Propiciar, sempre que necessário, intérprete de língua de sinais/língua
portuguesa, especialmente quando da realização e revisão de provas,
complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este
não tenha expressado o real conhecimento do aluno;
 Adotar flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o
conteúdo semântico;
 Estimular o aprendizado da língua portuguesa, principalmente na
modalidade escrita, para o uso de vocabulário pertinente às matérias do
curso em que o estudante estiver matriculado;
 Proporcionar aos professores o acesso à literatura e informações sobre a
especificidade linguística do portador de deficiência auditiva.
A respeito do tratamento diferenciado, a instituição estará comprometida em
disponibilizar, sempre que for necessário, o seguinte:
 Assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e instalações acessíveis;
 Mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e
à condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas
normas técnicas de acessibilidade da ABNT;
 Serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado
por intérpretes ou pessoas capacitadas em língua brasileira de sinais - libras
e no trato com aquelas que não se comuniquem em libras, e para pessoas
surdo-cegas, prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste
tipo de atendimento;
 Pessoal capacitado para prestar atendimento às pessoas com deficiência
visual, mental e múltipla, bem como às pessoas idosas;
 Disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;
 Sinalização ambiental para orientação;
 Divulgação, em lugar visível, do direito de atendimento prioritário das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida;
 Admissão de entrada e permanência de cão-guia ou cão-guia de
acompanhamento junto de pessoa portadora de deficiência ou de treinador
em locais e edificações de uso coletivo, mediante apresentação da carteira
de vacina atualizada do animal; e
 Existência de local de atendimento específico.
A política de infraestrutura que a instituição adota, é a da manutenção
preventiva, a qual ocorre todo fim de semestre letivo e início do próximo, preparando
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os ambientes e equipamentos para uso seguro e com qualidade, e também adota a
política de manutenção corretiva, sob a demanda, ou seja, em qualquer necessidade
de reparo, adequação ou instalação que necessitem rápida implantação, a Faculdade
Cenecista de Bento Gonçalves realiza de imediato.
As instalações possuem nível de informatização adequado, com as
dependências administrativas e acadêmicas servidas de equipamentos.
A Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves tem prevista a expansão de sua
infraestrutura física, de forma a adequá-la às necessidades dos cursos ofertados e
daqueles que serão implantados, de acordo com a política de crescimento, metas e
objetivos destacados em seu PDI. A seguir o quadro demonstrativo do processo de
expansão:
ESPAÇOS
QUANTIDADE ÁREA (M²) 2013
2014
2015
2016
2017
Salas de Aula
29
1.440
27
-
-
-
-
Ginásio de Esporte
1
1.100
1
-
-
-
-
30
2.540
28
-
-
-
-
TOTAL
As plantas das instalações
autoridades educacionais, as quais
detalhados:
As plantas das instalações
autoridades educacionais, as quais
detalhados:
encontram-se na instituição, à disposição das
comprovam a existência dos ambientes a seguir
encontram-se na instituição, à disposição das
comprovam a existência dos ambientes a seguir
5.1
Instalações Administrativas
As instalações administrativas estão localizadas no primeiro piso do prédio
central conforme especificação a seguir:
AMBIENTES
Secretaria, recepção e área reservada à guarda dos registros acadêmicos.
Tesouraria
Gabinete da Direção
Cozinha dos funcionários
m2
41,76 m2
20,48 m2
19,76 m2
9,10 m2
Os espaços físicos atendem padrões arquitetônicos recomendados quanto à
ventilação, iluminação, dimensão, acústica e destinação específica.
122
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Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
5.2 Salas de aula
A FACEBG disponibilizará ao final das obras de construção 56 salas de aula,
com capacidade para 60 alunos. Essas salas estão localizadas no 3º (06), no 4º (07), no
5º (07), no 6º (09), no 7º (09), no 8º (09) e no 9º (09) piso.
As condições físicas obedecem aos padrões arquitetônicos recomendados
quanto à ventilação, iluminação, dimensão, acústica e destinação específica.
Dispõe ainda de instalações apropriadas para o processo de ensinoaprendizagem, disponibilizando recursos audiovisuais e equipamentos específicos aos
cursos ofertados.
5.3 Auditório ou Equivalente
O auditório ocupa andar térreo do prédio, com capacidade de atender 210
pessoas.
As condições físicas obedecem aos padrões arquitetônicos recomendados
quanto à ventilação, iluminação, dimensão, acústica e destinação específica.
5.4 Salas dos Professores
Os locais de trabalho para os docentes estão adequados às necessidades
didático-pedagógicas, tanto em termos de espaço, quanto em recursos técnicos,
mobiliários e equipamentos.
O espaço destinado aos docente conta também com computadores ligados à
internet.
5.5 Espaço para atendimento ao aluno
Para atendimento do aluno, a FACEBG tem espaço adequado equipado com
recursos técnicos, mobiliário e equipamentos.
Nesse espaço o aluno tem condições de interagir de forma reservada com o
docente responsável pelo Núcleo de Atendimento ao Discente.
5.6 Infraestrutura da CPA
A Comissão Própria de Avaliação compartilha o seu espaço com o Instituto de
Pesquisa da Faculdade, não havendo ingerência nas atividades de um sob o outro
setor, considerando que são áreas de trabalho distintas.
As condições físicas e de infraestrutura são adequadas ao desenvolvimento das
atividades da CPA, pois conta com espaço arejado e equipado com móveis e recursos
da área de TI.
123
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Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
5.7 Gabinetes de trabalho para professores de tempo integral
São destinados espaços de trabalho e estudo aos professores de tempo
integral, em ambientes arejados e equipados com mesa de trabalho, mesa de reunião,
cadeiras, armário, impressora e computador com acesso a internet.
São destinados às coordenações ambientes equipados com mesas de reunião,
mesas de trabalho, cadeiras e computador ligado à internet.
As coordenações de curso contam com salas individuais equipadas. São salas
arejadas e amplas e atendem as demandas dos serviços acadêmicos.
2º PISO
57,18 m2
01
Sala dos Professores
10
Gabinetes de Coordenação de Cursos (12m² cada)
120 m2
07
Sala de Orientação de TC (12m² cada)
84 m2
5.8 Instalações Sanitárias
1º PISO
DEPENDÊNCIAS
02
01
Conjunto de banheiros, com unidade para deficiente
físico
Sanitário dos Funcionários
29,42 m2
4,28 m2
2°. PISO
02
Conjunto de banheiros, com unidade para deficiente
físico
3°. PISO
29,42 m2
02
Conjunto de banheiros, com unidade para deficiente
físico
4°. PISO
29,42 m2
02
Conjunto de banheiros, com unidade para deficiente
físico
5°. PISO
29,42 m2
02
Conjunto de banheiros, com unidade para deficiente
físico
6°. PISO
29,42 m2
02
Conjunto de banheiros, com unidade para deficiente
físico
29,42 m2
124
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Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
7°. PISO
02
Conjunto de banheiros, com unidade para deficiente
físico
8°. PISO
29,42 m2
02
Conjunto de banheiros, com unidade para deficiente
físico
9°. PISO
29,42 m2
02
Conjunto de banheiros, com unidade para deficiente
físico
10°. PISO
29,42 m2
02
Conjunto de banheiros, com unidade para deficiente
físico
29,42 m2
Cabe também dar evidências a outras dependências necessárias ao
desempenho adequado das ações pedagógicas, como seguem:
DEPENDÊNCIAS
M2
Quantidade
PRÉDIO CENTRAL
1°. PISO
Saguão e Bar
800 m2
01
Laboratório de Gastronomia
216 m2
01
Elevador
4,72 m2
01
Corredor de interligação entre os prédios I e II
129,95 m2
2° PISO
01
Saguão
01
Biblioteca Geral
126,66 m2
377,76 m2
01
Biblioteca Área de Saúde
03
Salas de Coordenação de Curso ( 30m² cada )
90 m2
01
CPD
12 m2
01
Sala de Professores
01
Reprografia
57,18 m2
30 m2
3° PISO
196,66 m2
01
Saguão
01
Sala do Instituto de Pesquisa
125
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Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
01
Comitê de Ética (12 m2 )
01
Sala de reunião do Colegiado de Curso
01
Sala do Conselho Superior
07
Salas de Coordenadores de Curso (12 m² cada)
84 m2
01
Laboratório de Apoio de Informática
72 m2
01
Sala de Acompanhamento Psicopedagógico
30 m2
06
Salas de Aula (60 m² cada)
360 m2
51,42 m2
4° PISO
196,66 m2
01
Saguão
01
Sala da Ouvidoria
30 m2
07
Salas Prof. Tempo Integral ( 12 m² cada )
84m2
08
Salas de Aula ( 60 m² cada )
480 m2
5° PISO
196,66 m2
01
Saguão
09
Salas de Aula ( 60 m² cada )
540 m2
6° PISO
196,66 m2
01
Saguão
01
Agência Experimental
60 m2
01
Laboratório de Comunicação
60 m2
01
Laboratório de Fotografia e Audiovisual
60 m2
06
Salas de Aula ( 60 m² cada )
360 m2
OBS – 7º, 8º e 9º piso, conclusão prevista para julho 2014
10 º andar está previsto ginásio de esportes, sem data de conclusão
PRÉDIO SECUNDÁRIO
PISO 01
01
Laboratório de Anatomia
392 m2
01
Auditório
185 m2
PISO 2
01
Depósito
45,84 m2
01
Arquivo
67,77 m2
01
Laboratório de Eletrofototerapia
55,88 m2
126
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Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
01
Laboratório de Massoterapia
67,77 m2
01
Sala de aula
55,88 m2
01
Clinica de Fisioterapia
168,20 m2
PISO 03
01
Laboratório de Ciências Biológicas
61,18 m2
01
Laboratório de Análises Clínicas
61,18 m2
01
Laboratório de Biologia Molecular
45,84 m2
01
Laboratório de Microbiologia, Parasitologia e Imunologia
67,77 m2
01
Laboratório de Bioquímica e Bromatologia
67,77 m2
01
Laboratório de Microscopia
55,88 m2
01
Laboratório de Semiologia
34,77 m2
5.9 Biblioteca e infraestrutura física
A Biblioteca da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves tem como principal
objetivo servir de apoio às atividades de investigação, oferecer suporte informacional
aos programas de ensino, iniciação científica e extensão e atender às necessidades
culturais de seus corpos docente e discente e de toda comunidade.
A instituição considera que o conhecimento científico pode ter um impacto
mais positivo e importante no processo de transferência e inovação tecnológica se
houver um especializado serviço de informação, estruturado, desenvolvido e bem
preparado para selecionar informação técnica cultural e científica.
Dentro deste contexto, a Biblioteca da instituição é parte essencial do projeto
institucional, com a finalidade de organizar e disseminar a informação, desenvolvendo
atividades inerentes ao processo de ensino-aprendizagem, bem como a dinâmica e
atualização de informações a serem observadas e geradas no desenvolvimento do
ensino, iniciação científica e extensão.
A Biblioteca possui 80 lugares para usuários e tem a disposição 25 mesas para
trabalho em grupo ou individual, considerando-se as mesas e cadeiras disponíveis nas
salas de estudo.
M2
14,69 m2
8,91 m2
8,54 m2
10,53 m2
10,07 m2
16,60 m2
Sala
Sala de estudo 1
Sala de estudo 2
Sala de estudo 3
Sala de estudo 4
Sala de estudo 5
Sala de estudo 6
127
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
8,54 m2
8,54 m2
10,07 m2
8,54 m2
Sala de estudo 7
Sala de estudo 8
Sala de estudo 9
Sala de estudo 10
Existe um elevador para o acesso de portadores de necessidades especiais.
Além disso, estes podem ter acesso ao acervo da Biblioteca através da home page da
Faculdade, de qualquer computador com acesso à Internet, e o acervo selecionado por
ele será levado até onde ele se encontrar, dentro do prédio da FACEBG.
Como forma de prevenção ao furto de material, a Biblioteca possui 32
escaninhos individuais para a guarda de material dos alunos, não sendo permitida a
entrada de nenhum usuário com bolsas, pastas e afins.
A Biblioteca possui um sistema de monitoramento de vídeo, com 10 pontos, de
forma a fazer a cobertura visual de toda a área da Biblioteca.
5.9.1 Acervo Bibliográfico
O acervo é constituído por livros, periódicos, monografias e material multimídia
abrangendo as áreas do conhecimento em que a instituição atua, sendo ordenado de
acordo com Classificação Decimal Universal - CDU. As obras são catalogadas segundo
as normas de catalogação do AACC2, sendo seu acervo informatizado através do
Sistema PHL – Personal Home Library e Sistema PERSEUS (em implantação).
O acervo bibliográfico da instituição é composto por 7.396 títulos de livros,
com 12.956 exemplares, e 70 periódicos, conforme demonstrado no quadro abaixo
por área de conhecimento:
ÁREA
CIENCIAS AGRARIAS
CIENCIAS BIOLOGICAS
CIENCIAS DA SAUDE
CIENCIAS EXATAS E DA TERRA
CIENCIAS HUMANAS
CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
ENGENHARIAS
LIGUISTICA, LETRAS E ARTES
DICIONARIOS, ENCICLOPÉDIAS
E MANUAIS
TOTAL
LIVROS
PERIÓDICOS POR TÍTULO
TITULOS VOLUMES NACIONAIS ESTRANGEIROS
26
33
1.095
1.231
1.194
2.348
25
99
193
956
2.600
04
2.614
4.425
31
07
12
437
624
718
1.490
10
7.396
12.956
70
128
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
A Biblioteca conta também com 34 CDs e 55 DVDs. Além do acervo específico
de cada curso, possui livros de referência que contribuem para a formação científica,
técnica, geral e humanística da comunidade acadêmica.
Os periódicos assinados, em consonância com o projeto pedagógico dos cursos,
são os de informação acadêmica e científica, cobrindo as áreas do conhecimento em
que instituição atua.
O acesso aos periódicos virtuais se dá através de link disponível na página da
Faculdade.
O acesso ao acervo ocorre com orientação da equipe de profissionais da
Biblioteca, é informatizado, e a consulta está disponível à toda a comunidade
acadêmica através da home page da Faculdade, onde alunos e professores podem
efetuar também reservas e renovações de empréstimos.
a) Livros da bibliografia básica
A política de expansão e atualização do acervo bibliográfico adotado pela
FACEBG considera as bibliografias recomendas no Projeto Pedagógico do Curso e
procura oferecer, proporcionalmente, exemplares de acordo com as exigências
estabelecidas no instrumento de avaliação de cursos de graduação do MEC/INEP.
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Fisioterapia, assim como os demais,
constitui a base sobre a qual o acervo é adquirido e/ou atualizado.
O PPC contempla 3 (três) títulos de bibliografia básica em cada disciplina da
matriz curricular. Para cada título são adquiridos exemplares para atender com
qualidade a demanda do Curso, considerando o número de vagas autorizadas.
Para efeito de atualização do acervo somente são adquiridos títulos novos para
a bibliografia básica, devendo a bibliografia complementar constar necessariamente
no acervo da Biblioteca. Caso necessário, no momento da atualização, o curso pode
fazer remanejamentos entre bibliografia básica e complementar, assegurando a
compra apenas na básica.
A atualização da bibliografia básica permite o crescimento racional e
equilibrado do acervo, identificando os títulos apropriados à formação e
desenvolvimento do mesmo. No conjunto das medidas, destaca-se a responsabilidade
do corpo docente nas aquisições.
b) Livros da Bibliografia Complementar
A FACEBG estabelece parâmetros que norteiam a aquisição de documentos
para composição do acervo bibliográfico complementar para os cursos de graduação.
A formação do acervo é um processo abordado sob uma perspectiva sistêmica
e as atividades ligadas à construção do conjunto de títulos para esse fim não são
encaradas isoladamente, pois ampliação do acervo é determinada pela política de
atualização da bibliografia básica.
129
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
O PPC contempla 5 (cinco) títulos de bibliografia complementar em cada
disciplina da matriz curricular. Para cada título são adquiridos 2 (dois) exemplares, no
mínimo, para atender com qualidade a demanda do Curso.
c) Periódicos especializados
Para formação do acervo referente aos Periódicos especializados para o Curso
de Fisioterapia, a Biblioteca da Faculdade observa rigorosamente os seguintes
critérios:
Adequação do material aos objetivos e nível educacional do Curso;
Atualidade;
Qualidade técnica;
Número de usuários potenciais que poderão utilizar o material;
Reputação do publicador ou produtor;
Condições físicas do material;
Trabalhos acadêmicos que obedeçam às normas da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas).
O acervo de periódicos está ordenado alfabeticamente, separando-se as
revistas e jornais, sinalizando-se as estantes para melhor localização dos usuários. Os
últimos fascículos ficam expostos em estantes separadas para melhor visualização e
informação aos usuários.
O acesso aos periódicos virtuais se dá através de link disponível na página da
Faculdade.
A localização de títulos e assuntos pode ser feita através do PHL – Personal
Home Library, software de gerenciamento do acervo e serviços da Biblioteca, através
do link para a biblioteca on-line na home page da FACEBG.
Está em implantação o Sistema Perseus, que dará acesso ao acervo de todas as
unidades cenecistas do Brasil, tanto em livros como em periódicos.
Os usuários cadastrados (professores, alunos e funcionários) podem, através do
site da FACEBG, realizar buscas ao catálogo, reservas de material e renovações de
empréstimos.
A seguir, constata-se a relação dos periódicos da área da saúde:
1. Ciência e Tecnologia de Alimentos – Ed. SBCTA
2. Jornal de Pediatria – Sociedade Brasileira de Pediatria
3. Nursing – Globo Cocrhane
4. Nutrição em Pauta – Núcleo Consultoria
5. Nutrição, saúde e performance – VP Editora
6. Nutrire - Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição
7. Nutrição Brasil – Atlântica Editora
130
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
8. REBEN – Associação Brasileira de Enfermagem
9. Revista de Enfermagem atual - EPUB - Editora de Publicações Biomédicas Ltda
10. Revista Gaúcha de Enfermagem – UFRGS
11. Revista Latino-americana de Enfermagem – USP
12. Revista de Saúde Pública – Faculdade de Saúde Pública da USP
13. Revista de Nutrição PUC Campinas
14. Saúde é Vital - Ed. Abril
15. Sobecc-Ed. Sobecc
16. Texto e Contexto em Enfermagem – FAPEU/UFSC
17. Epidemiologia e Serviços da Saúde. Brasília / DF: Ministério da Saúde
18. Revista Acta Fisiátrica
19. Revista Fisioterapia em Movimento
20. Fisioterapia Brasil
21. Fisioterapia do Exercício
22. Revista do Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
23. Revista Do Instituto De Ciências Da Saúude. São Paulo: UNIP
24. Journal Of The Health Sciences Institute: revista do instituto de ciências da saúde.
São Paulo: UNIP
25. Revista De Administração Em Saúde. São Paulo: Zeppelin
26. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
27. Cadernos de Saúde Pública/Fiocruz
28. RBAC - Revista Brasileira de Análises Clínicas
29. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
30. Revista Saúde em Debate
31. Brazilian Journal of Infectious Diseases
32. Brazilian Journal of Medical and Biological Research
33. Genetics and Molecular Biology
34. Revista Brasileira De Biociências
5.9.2 Área Física
O espaço físico da Biblioteca da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves possui
404,8 m², divididos em dois ambientes, com condições adequadas quanto à área física:
área de atendimento, área de leitura geral, individual e em grupo; área de acervo de
livros, periódicos especializados e mídias; salas de estudos individuais e em grupo com
acesso a internet.
O mobiliário da Biblioteca é adequado, de acordo com os princípios
recomendados para as bibliotecas acadêmicas. O acervo está acomodado em estantes,
devidamente distribuído. Os periódicos especializados contam com estantes
expositoras para os títulos correntes.
131
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
A Biblioteca é adequada ao número de usuários e aos fins a que se destina e
obedece aos critérios de salubridade, ou seja, é climatizada, bem iluminada, limpa e
segura. Além disso, este ambiente é adaptado às pessoas portadoras de necessidades
especiais e possui nas suas instalações equipamentos de proteção contra incêndio.
As instalações para estudos individuais e em grupo possuem espaços e
mobiliários adequados, atendendo às necessidades dos alunos e professores.
2° PISO
01
Biblioteca Geral
247,84 m2
01
Biblioteca da Área da Saúde
129,95 m²
01
Reprografia
60,00 m2
5.9.3 Horário de Funcionamento
A Biblioteca funciona em todos os dias letivos e está aberta à comunidade
acadêmica no mesmo horário de funcionamento da instituição, respeitando as
condições estabelecidas no regulamento da Biblioteca.
5.9.4 Pessoal de Apoio
O atendimento estratégico é realizado por profissional formado em
Biblioteconomia que responde pela administração e pelo atendimento à comunidade
acadêmica, além da equipe auxiliar de atendimento, que dá cobertura completa ao
sistema informatizado da biblioteca.
Por meio do seu quadro de funcionários são realizadas orientações de
pesquisas acadêmicas, com objetivo de apoiar os usuários a encontrar as informações
necessárias para seus trabalhos. Além disso, promove o acompanhamento durante a
elaboração de trabalhos científicos e de conclusão de curso, de acordo com as normas
da ABNT.
No início de cada período letivo é adequado o material didático onde consta o
regulamento da biblioteca e os procedimentos necessários para um atendimento
adequado, via Guia Acadêmico.
A equipe da Biblioteca é formada por um bacharel em Biblioteconomia, com
carga horária de 20h e duas auxiliares de biblioteca, com carga horária de 40h, além de
02 estagiárias com carga horária de 20h.
5.9.5 Serviços Prestados
A Biblioteca oferece a comunidade acadêmica os seguintes serviços:
 Empréstimo domiciliar;
 Renovação de empréstimos;
 Reserva de materiais;
132
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC





Orientação para trabalhos científicos;
Comutação bibliográfica;
Levantamento bibliográfico;
Treinamento aos usuários;
Consulta Local
Além destes, outros serviços podem ser disponibilizados, de acordo com a
necessidade da comunidade, bem como pela adesão de novas tecnologias.
5.9.6 Biblioteca: serviços informatizados
A Biblioteca está informatizada, permitindo ao corpo discente e docente
consulta local, acesso à internet, pesquisa bibliográfica, orientação no uso na
biblioteca e orientação no desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, comutação
bibliográfica, acesso remoto às bases de dados da biblioteca através da home page da
Faculdade, permitindo a renovação, reservas, sugestões ao acervo, disseminação
seletiva da informação de forma on-line.
5.9.7 Biblioteca: plano de atualização do acervo
A Biblioteca, de acordo com seus recursos orçamentários, adquire diferentes
tipos de materiais, tais como: Livros, Obras de Referência, Periódicos e Multimeios.
Estes materiais atendem as seguintes finalidades:
- Suprir os programas de ensino dos cursos de graduação e pós-graduação da
FACEBG;
- Dar apoio aos programas de pesquisa e extensão da Faculdade.
O acervo bibliográfico é atualizado constantemente, por indicação de alunos e
professores, por solicitação das Coordenações de Curso e da equipe da Biblioteca, em
razão de novas edições ou para atualização dos temas objeto de estudos, além de
publicações destinadas a subsidiar projetos de iniciação científica e extensão. É dada
prioridade, na aquisição de livros, àqueles indicados pelos professores como
bibliografia básica e complementar de cada disciplina dos cursos ministrados.
Os coordenadores são os responsáveis por efetuar o levantamento do acervo
junto aos professores, bem como encaminhar a relação bibliográfica à Biblioteca para
conferência e cotação. Os livros mais antigos são mantidos para consulta histórica.
Os títulos, assinaturas e materiais multimídia adquiridos, são catalogados antes
de serem disponibilizados.
O acervo para atendimento às necessidades de documentação e informação
dos cursos da instituição é constituído de livros básicos e complementares para as
disciplinas das matrizes curriculares, periódicos especializados, multimídias e materiais
especiais.
133
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
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Contudo, com base na aquisição de títulos e exemplares para os cursos e
programas existentes e projetados no PDI, a instituição elaborou o seguinte
cronograma:
Tipo de Acervo
Títulos de Livros
Exemplares de
Livros
Área do conhecimento Quantidade 2013 2014 2015 2016 2017
Ciências Sociais
Aplicadas
1.000
200 200 200 200
200
Ciências Exatas e da
Terra
-
-
-
-
-
-
Engenharias
-
-
-
-
-
-
Linguística, Letras e
Artes
-
-
-
-
-
-
Ciências da Saúde
2.000
400 400 400 400
400
Ciências Sociais
Aplicadas
2.000
400 400 400 400
400
4.000
800 800 800 800
800
Ciências Exatas e da
Terra
Engenharias
Ciências da Saúde
Linguística, Letras e
Artes
Periódicos
Jornais e
Revistas
Ciências Sociais
Aplicadas
10
2
2
2
2
2
Ciências Exatas e da
Terra
-
-
-
-
-
-
Ciências da Saúde
75
15
15
15
15
15
Engenharias
-
-
-
-
-
-
Linguística, Letras e
Artes
-
-
-
-
-
-
Ciências Sociais
Aplicadas
5
1
1
1
1
1
15
3
3
3
3
3
Ciências Exatas e da
Terra
Ciências da Saúde
Engenharias
Linguística, Letras e
Artes
134
FACULDADE CENECISTA DE BENTO GONÇALVES - FACEBG
Mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC
Ciências Sociais
Aplicadas
DVD
CD Rom's
Base de Dados
10
2
2
2
2
2
Ciências da Saúde
20
4
4
4
4
4
Engenharias
-
-
-
-
-
-
Linguística, Letras e
Artes
-
-
-
-
-
-
Ciências Sociais
Aplicadas
15
3
3
3
3
3
Ciências da Saúde
25
5
5
5
5
5
Ciências Exatas e da
Terra
-
-
-
-
-
-
Engenharias
-
-
-
-
-
-
Linguística, Letras e
Artes
-
-
-
-
-
-
Ciências Sociais
Aplicadas
-
-
-
-
-
-
Ciências Exatas e da
Terra
-
-
-
-
-
-
Ciências da Saúde
-
-
-
-
-
-
Engenharias
-
-
-
-
-
-
Linguística, Letras e
Artes
-
-
-
-
-
-
Ciências Exatas e da
Terra
A Biblioteca é um complemento pedagógico de suma importância para a
Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves, primando sempre pelo atendimento às
questões apresentadas pelos usuários, através da qualificação de seu acervo, seguindo
uma política eficaz de seleção, aquisição e disposição do material.
A política de organização e constituição da biblioteca da FACEBG obedece a um
cronograma de aquisições de acréscimo de 10% de seu acervo bibliográfico, a cada
ano.
Desse processo faz parte a aquisição de periódicos nacionais indexados, anais e
coletâneas de eventos científicos importantes, teses, dissertações.
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5.10 Laboratórios de Apoio de Informática ou infraestrutura equivalente
Os laboratórios disponíveis para utilização da comunidade acadêmica da
Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves estão divididos em Laboratórios de Apoio de
Informática, de uso comum a todos os cursos oferecidos pela instituição, e
Laboratórios de Ensino, direcionados para os cursos de graduação que exigem o
desenvolvimento de atividades práticas específicas.
Os equipamentos e instrumentos no Laboratório de Apoio de informática
seguem as normas e padrões de qualidade e adequabilidade aos objetivos e anseios
pedagógicos da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves. Além disso, na aquisição de
equipamentos leva-se em consideração a relação do número de alunos por máquina.
Para todos os cursos da instituição estão previstas atividades acadêmicas a
serem desenvolvidas no Laboratório de Apoio de Informática, sempre sob a supervisão
de pessoal qualificado.
A Diretoria encarrega-se de acordar com os professores os horários e o número
de alunos que devem utilizar o parque de equipamentos e desenvolver práticas
discentes.
O acesso ao Laboratório de Apoio de Informática e ao parque de equipamentos
instrucionais pode ser individual, a juízo do professor da disciplina e sob autorização
do Coordenador do Curso, ou em turmas com número de alunos definido pelo
professor, segundo a natureza das práticas discentes.
São de competência da Coordenação de curso afixar nos quadros de aviso, a
pauta de acesso, com indicativo de turmas, horários e os nomes dos professores e/ou
técnicos responsáveis pelo acompanhamento dos alunos.
O Laboratório de Apoio de Informática, com área física de 129,95 m², está
disponível durante o período de funcionamento da instituição, sendo composta por
computadores com acesso a internet, obedecendo todas as condições de salubridade e
segurança, conforme detalhamento no quadro abaixo:
CONFIGURAÇÕES
NOME
Especificação da CPU
Memória
Espaço
Qtde Micros
Laboratório Os processadores Pentium de
de Apoio de 200 MHz (megahertz) de
Informática velocidade e memória RAM de
32 (trinta e dois) Megabytes,
até modernos processadores
Pentium IV, com até 2 (dois)
Gigabytes de memória. Esses
equipamentos possuam Disco
Rígido (HD) que variam de 10
136
(Mb)
Disco (Gb)
32 MB
10 Gb
150
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Gigabytes até 80 Gigabytes
para
armazenamento
de
informações.
A sistematização das atividades nos laboratórios é efetivada em dois momentos
distintos, por curso e por computador, em atendimento ao universo de alunos. Sendo
assim, os equipamentos e mobiliários disponibilizados nos laboratórios da instituição
atendem a proporção de alunos por equipamento para a execução das aulas práticas
de cada curso.
Nos computadores informados no quadro acima estão instalados softwares
legalizados e necessários ao bom funcionamento das atividades inerentes à ação
pedagógica da Faculdade.
Neste laboratório são feitas atualizações conforme a necessidade dos alunos e
professores. As manutenções preventivas são realizadas semanalmente visando o
adequado funcionamento de todas as máquinas.
A manutenção e conservação do laboratório são executadas por pessoal
especializado ou treinado para exercer estas funções e, quando não for possível
resolver o problema na instituição, é encaminhado para uma empresa terceirizada,
especializada em manutenção de equipamentos.
Contudo, para que este laboratório funcione segundo as normas estabelecidas
pela instituição, existe uma política de acesso e uso disciplinada pelo órgão
competente.
2° PISO
01
Laboratórios de Apoio de Informática
129,95 m2
01
Computação Gráfica
129,95 m2
5.11 Recursos Tecnológicos de Informação e Comunicação
Em um mundo globalizado, inovação tecnológica e competitividade são
palavras-chave para o desenvolvimento de uma instituição de ensino e para conquistar
espaço junto à realidade nacional.
A ampliação do conhecimento da humanidade em todos os setores e a redução
da duração dos ciclos de ocorrência da criação, absorção e incorporação de inovações
tecnológicas, pressionam as instituições a promoverem a adaptação contínua do seu
capital humano e tecnológico a novas situações.
Seguir as principais inovações tecnológicas ocorridas, principalmente as
decorrentes de pesquisas, introdução de produtos e processos, de inovações em
equipamentos que facilitam novas técnicas de ensino, sendo uma preocupação
137
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constante da instituição o acompanhado e a incorporação de inovações tecnológicas
pertinentes à sua práxis profissional.
Dentro desses objetivos as ações propostas são:
 Acompanhamento das inovações tecnológicas;
 Infraestrutura de comunicação (rede, telefonia);
 Atendimento descentralizado em termos de infraestrutura de rede;
 Competência em gerenciamento e segurança de rede;
 Parque computacional capilarizado, totalmente conectado em rede;
 Conexão de dados à internet banda larga;
 Índice de informatização adequado aos setores de administração e
acadêmico;
 Capacitação do corpo técnico na área de informática;
 Acesso à rede para todo corpo docente e discente;
 Informatização da biblioteca.
Contudo, estas inovações tecnológicas são incorporadas na instituição aos
hardwares e softwares de informática e aos equipamentos de tecnologia de
informação e comunicação, como suportes tecnológicos às metodologias de ensino, de
acordo com plano aprovado pela Diretoria.
Periodicamente, de acordo com as recomendações dos fornecedores de
tecnologia de informação e de comunicação, com o parecer de especialistas da própria
instituição, as inovações tecnológicas são apropriadas aos recursos existentes, tendo
por objetivo a melhoria continuada dos serviços educacionais.
5.12 Laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas: infraestrutura física
Os laboratórios específicos são espaços destinados ao suporte técnico das
funções acadêmicas. Embora centrados nas atividades práticas de ensino, os
laboratórios também devem operacionalizar outras necessidades advindas da prática
de investigação e da extensão.
Estes laboratórios são planejados segundo as necessidades didático-científicas
dos projetos pedagógicos de cada curso de graduação, no que se refere à área física, às
instalações específicas, às condições de segurança e aos equipamentos e aparelhos
identificados pelos professores responsáveis pelas práticas e pelos projetos de
iniciação científica e programas de extensão.
Cada laboratório tem um professor responsável pelas atividades nele
realizadas, auxiliado por técnicos e/ou auxiliares ligados às disciplinas e atividades que
o utilizam.
A instituição possui laboratórios de ensino que permite a realização de
experimentos didáticos nas disciplinas básicas e profissionalizantes de seus cursos.
Hoje, a instituição possui laboratórios de ensino, disponíveis para o
desenvolvimento de atividades acadêmicas e de cunho social.
138
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Com a previsão de novos cursos e programas previstos no PDI, a Instituição
atenderá com qualidade as demandas de cada curso.
Os laboratórios da instituição se destinam ao atendimento das necessidades e
peculiaridades de cada curso, tendo em vista a garantia da qualidade de ensino e a
formação de profissional apto a inserir-se no mercado, buscando desenvolver um
ensino permeado pela ação-reflexão-ação, promotor da autonomia e que ofereça
oportunidade de se vivenciar uma prática calcada no manuseio de recursos
tecnológico-experimentais.
Esses laboratórios permitem ao aluno a visualização dos fenômenos didáticopedagógicos, ao mesmo tempo em que ele adquire familiaridade com os
equipamentos utilizados, na prática, em operações do curso que frequenta. Por outro
lado, os laboratórios propiciam condições de desenvolver trabalhos de iniciação
científica e extensão, permitindo, inclusive, a sua interação entre os alunos dos cursos
ofertados.
Os laboratórios também estão disponíveis durante horários extraclasses, pois
os alunos podem utilizá-los fora do horário de aulas para a realização de atividades
acadêmicas.
Outra finalidade dos laboratórios é a articulação do corpo docente e discente
junto à comunidade, no sentido de lhes dar assessoria quanto ao desenvolvimento de
projetos e tecnologias que atendam às necessidades nos setores em que a instituição
atua.
Por outro lado, aulas práticas e teóricas com equipamentos específicos para o
desenvolvimento de atividades profissionais contribuem para agregar qualidade ao
ensino oferecido.
Em síntese, pode-se afirmar que a instituição mantém e incrementa os
seguintes objetivos, no que diz respeito aos laboratórios específicos:
 Prestação de serviços em áreas cuja natureza transcende a capacidade de resposta
do mercado e que possa implicar a necessidade de utilização de uma metodologia de
investigação;
 Fornecimento de uma visão e avaliação geral e atual da utilização de tecnologia e
procedimentos científicos em suas áreas de atuação;
 Relacionar os estudos de situações paciente-doença aos resultados alcançados em
estudos científicos;
 Prestar apoio à comunidade nas áreas de carência de atendimento com emprego
dos meios disponíveis;
 Facilitar o diálogo com a demanda da comunidade de forma eficiente e inteligente;
 Permitir que os alunos absorvam e utilizem o conhecimento adquirido na sua vida e
no seu trabalho, desenvolvendo as suas capacidades e melhorando sua capacidade de
atuação profissional;
 Permitir que os alunos encarem o aprendizado como uma tarefa para toda a vida.
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5.12.1 Laboratórios didáticos especializados: quantidade
O curso disponibiliza, além do Laboratório de Informática, Laboratórios de
Anatomia, de Microbiologia/Parasitologia, de Bioquímica, de Enfermagem e de
Informática aos acadêmicos do curso, de acordo com os horários e turnos
disponibilizados em matrículas.
São ofertadas atividades de monitoria através de acadêmicos devidamente
escolhidos entre os pares discente-docente, especificamente para assessorar
professores em atividades didáticas e acompanhar aos colegas estudantes nas
situações onde o esse estiver necessitando do suporte de aprendizagem.
Nos laboratórios de Informática estão os computadores que possuem as mais
variadas configurações, partindo de processadores Pentium de 200 Mhz (megahertz)
de velocidade e memória RAM de 32 (trinta e dois) Megabytes, até modernos
processadores Pentium IV, com até 2 (dois) Gigabytes de memória, pode-se dizer ainda
que os mesmos possuam Disco Rígido (HD) que variam de 10 Gigabytes até 80
Gigabytes para armazenamento de informações.
5.12.2 Laboratórios didáticos especializados: qualidade
A Clínica de Fisioperatia da FACEBG está prevista para ser implantada em 2014.
Tem caráter interdisciplinar, pois envolve alunos de todos os cursos da área da saúde e
da Administração, esse último quanto ao processo de gestão.
A Clínica de Fisioterapia fará parte do programa de responsabilidade social da
instituição e será criada para os acadêmicos da área da saúde para desenvolver
atividades educativas e práticas na área curativa. A Clínica oferta à comunidade
assistência na atenção básica e secundária em saúde. Cada setor estará
cuidadosamente planejado, dispondo de equipamentos para avaliação, diagnósticos e
protocolos de tratamento, garantindo qualidade no atendimento.
A Clínica de Fisioterapia terá como objetivo prestar serviços de atendimento à
comunidade de forma filantrópica, além de proporcionar o aprendizado aos alunos
através do exercício da prática necessária à formação profissional.
Os atendimentos serão realizados por acadêmicos sob a supervisão de
professores especialistas nas áreas de atuação da Clínica, devidamente registrados em
seus Conselhos Regionais. Todo atendimento precisará ser agendado com
antecedência.
Estarão aptos para receber atendimento alunos e colaboradores da FACEBG e
também representantes da comunidade, desde que possuam encaminhamento
médico e cujo diagnóstico seja compatível com as especialidades oferecidas pela
Clínica.
A comunidade deverá conferir os serviços prestados, a localização, horários de
atendimento e contatos da Clínica-Escola junto à Secretaria da Faculdade.
140
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Possibilitará ao acadêmico as práticas nas diversas áreas da saúde, articulandoa com a teoria aprendida em sala de aula (Estágio Curricular Supervisionado). Os
alunos na Clínica-Escola poderão atender às comunidades interna (alunos e
funcionários) e externa.
A Clínica de Fisioterapia receberá pacientes com necessidades nas áreas de
ortopedia, traumatologia, reumatologia, neurologia e respiratória. Na Clínica, os
estudantes tratarão gratuitamente da reabilitação dos pacientes sob a supervisão de
professores qualificados. Na Clínica de Fisioterapia, também serão realizados cursos,
palestras.
O ambiente de aprendizagem propiciará respeito à pessoa humana, produzindo
um espaço harmônico entre professores, alunos, clientes e a comunidade. A Clínica de
Fisioterapia unirá a teoria e a prática de forma natural.
Os setores de atendimento estarão adaptados e atenderão às normas da
vigilância sanitária para higienização e prevenção de transmissão de doenças.
5.12.3 Laboratórios didáticos especializados: qualidade
O curso tem infraestrutura adequada para desenvolver e oferecer qualidade na
formação profissional, disponibilizando aos alunos recursos necessários ao
desenvolvimento de sua aprendizagem.
A gestão didática se dá através do coordenador de curso que articula todas as
atividades em conjunto com o Colegiado de Curso, Núcleo Docente Estruturante e
Direção da FACEBG, além de manter-se articulado aos coordenadores dos demais
cursos, com a coordenação de pós-graduação, pesquisa e extensão. Articula ainda os
acontecimentos do curso, alimentando constantemente informações à assessoria de
comunicação da faculdade.
5.12.4 Laboratórios didáticos especializados
O acompanhamento, coordenação e supervisão dos serviços nos Laboratórios
da FACEBG estão sob a responsabilidade de um professor em tempo integral. O
docente além dedicar 50% de sua carga horária à coordenação dos Laboratórios,
cumpre as demais horas em sala de aula.
5.12.5 Laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas: serviços
Os recursos audiovisuais destinam-se a dar suporte nas atividades
desenvolvidas pela instituição. Tais recursos, abrangendo diversas áreas do
conhecimento, apoiam às metodologias de ensino adotadas, propiciando à sua
comunidade acadêmica o uso de tecnologia educacional contemporânea.
Objetivando que os docentes desenvolvam atividades acadêmicas utilizando
modernas metodologias de ensino, estes têm a sua disposição recursos multimídia
141
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necessários, podendo utilizá-los nos laboratórios, nas salas de aulas e demais
ambientes, conforme o caso. Para tanto, o professor deve agendar junto ao órgão
responsável, indicando quando, onde e o tempo necessário para a utilização dos
equipamentos e o material didático-pedagógico que será utilizado.
O quadro a seguir mostra a infraestrutura de apoio pedagógico, no que se
refere aos recursos audiovisuais e multimídia existentes:
EQUIPAMENTOS
Projetor multimídia (data show)
Televisão
Aparelho de Som
Aparelho DVD
Máquina Fotográfica
Computador/Notebook
Filmadora
Telão
Lousa Digital
Quadro Móvel
TOTAL
QTDE.
12
4
2
2
8
4
1
1
1
34
Além dos recursos de apoio à ação de ensino e aprendizagem, a Instituição
conta com serviços de manutenção de todos equipamentos dos laboratórios. Esses
serviços são desenvolvidos sistematicamente por dois funcionários que têm por
responsabilidade manter o funcionamento adequado dos espaços para o exercício das
atividades práticas.
5.13 Espaços de convivência e de alimentação
1°. PISO
800 m2
01
Saguão e bar
01
Laboratório Vivencial
83,74 m2
01
DCE
8,46 m2
5.14 Comitê de ética em pesquisa
O Comitê de Ética está aprovado em Carta Circular nº 130/2012 CONEP/CNS/GB/MS, pelo prazo de 03 anos, a partir de 10 de setembro de 2012.
142
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Deve a FACEBG observar o disposto na Resolução CNS 196/96 demais
resoluções complementares referentes à ética na pesquisa envolvendo seres humanos
e a Resolução CNS 370/07, e outros documentos referentes ao tema.
Em cumprimento à Resolução 240/1997, a Carta Circular nº 130/2012 ressalta a
necessidade de comunicação ao conselho Municipal de Saúde sobre a representação
de usuários.
Esclarece ainda que conforme Resolução nº 370/2007, o Comitê de Ética em
Pesquisa da FACEBG deverá encaminhar regularmente à CONAP relatórios semestrais.
O Comitê realiza reuniões extras, quinzenalmente, para atender as demandas
dos acadêmicos inerentes às atividades de pesquisa.
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