simulado 2º dia - Colégio Equipe

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simulado 2º dia - Colégio Equipe
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015 – 3ª Série
SIMULADO COLÉGIO EQUIPE
MURIAÉ
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
2º DIA
27/06/2015
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
1
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015
2
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015 – 3ª Série
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
91) Há dois anos a idade de Pedro era o triplo da
idade de sua irmã Bruna. Dois anos antes disto a
idade de Pedro era o quádruplo da idade de Bruna.
Para que a razão entre as idades seja 3 : 2, serão
necessários transcorrer
A)
B)
C)
D)
E)
4 anos.
8 anos.
32 anos.
15 anos.
16 anos.
92) Um comerciante, ao reajustar seus produtos em
20%, sem querer cometeu um engano: no caso de
um dos produtos, ao invés de aumentar o preço, ele
o reduziu em 20%. Nesse produto, o prejuízo que ele
terá, em relação ao preço que deveria ser, será de
A)
B)
C)
D)
E)
20%
40%
33,33…%
66,66...%
60%
93) Se eu comprar hoje uma geladeira de R$
2.500,00, consigo um desconto de 8%. Se deixar
para amanhã, consigo o mesmo desconto de 8%,
mas a geladeira irá aumentar 8%. Se eu deixo para
comprar amanhã ocorrerá
A)
B)
C)
D)
E)
nada, pois pagarei a mema importância.
perco R$ 184,00.
ganho R$ 200,00.
perco R$ 384,00.
ganho R$ 300,00.
94) Um número inteiro positivo m dividido por 15 dá
resto 7. A soma dos restos das divisões de m por 3 e
5é
A)
B)
C)
D)
E)
2
3
4
5
6
Sabe-se que M é diretamente proporcional a
N + 5 e que M = 2 quando N = 1. Quando N for igual
a 4 ,teremos o valor de M igual a
95)
A)
B)
C)
D)
E)
1
5
2
3
4
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
96) Em média, um operário brasileiro leva um dia
para produzir o equivalente a um operário alemão
em 6 horas e a um chinês em 8 horas. Mantidas as
produtividades médias supracitadas, se um operário
brasileiro, um operário alemão e um operário chinês
trabalharem juntos em uma mesma tarefa, essa
ficará pronta em
a)
b)
c)
d)
e)
3 horas.
4 horas e 20 minutos.
12 horas e 40 minutos.
15 horas e 30 minutos.
38 horas.
97) Em São Cristovão, um vendedor ambulante paga
R$2,00 por 3 unidades de uma mercadoria e
revende por R$11,00 cada 6 unidades.
Considerando-se que, na comercialização de x
unidades dessa mercadoria, ele obteve um lucro de
R$539,00, pode-se afirmar que o valor de x é
A)
B)
C)
D)
E)
432
442
452
462
472
98) Considere três conjuntos: A, B e C. Sabe‐se que
o conjunto B é subconjunto de C e que apenas
alguns elementos de A pertencem a C, embora
nenhum elemento de A pertença a B. Dessa forma,
marque a alternativa que resulta em um conjunto
vazio.
A)
B)
C)
D)
E)
A ∩ C.
A ∩ B.
(C – B) ∩ A.
(A ∪ B) – C.
A ∪ B.
99) Em uma cidade 20% das casas que têm
televisores (pelo menos um) também têm DVD e
25% das casas que tem DVD também têm
televisores. Considerandose que 20% das casas não
têm televisor nem DVD, pode-se afirmar que o
percentual das casas que possuem ambos aparelhos
é de
A)
B)
C)
D)
E)
50%.
25%.
10%.
8%.
31%
3
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015
100) Em uma sala de aula com 50 alunos, 13 jogam
105) Segundo a Lei de Boyle Mariotte, sabe-se que
boliche, 29 são mulheres ou jogam boliche e 5
homens jogam boliche. Com base nessas
informações, pode-se afirmar que
A) 27 são homens.
B) 23 são mulheres.
C) 9 mulheres jogam boliche.
D) 16 mulheres não jogam boliche.
E) 20 homens não jogam boliche.
“a temperatura constante, os volumes de uma
mesma massa de gás estão na razão inversa das
pressões que produzem”. Se, sob a pressão de 5
atmosferas, uma massa de gás ocupa um volume de
3
0,6 dm , a expressão que permite calcular a pressão
3
P, em atmosferas, em função do volume V, em dm ,
ocupado por essa massa de gás, é
101) Considere os números naturais a e b, cujo
mmc (a, b) = 2 35 7 e mdc (a, b) = 2 5. Sabendo
2
3
que a = 2 35 . O valor de b é igual a
A) 1500.
B) 2420.
C) 3920.
D) 14700.
E) 2940
4
3
2
2
3
P
V  3P
A) V 
B)
5
6P
5P
V
6
25
V
3P
C) V 
D)
E)
102) O número natural representado por x possui
todos os algarismos iguais a 2, e o número natural
representado por y possui todos os algarismos iguais
a 1. Sabe-se que x possui 2n algarismos, e que y
possui n algarismos, com n sendo um inteiro
positivo.
Nas condições dadas, a soma dos algarismos do
resultado de x – y é igual a
A)
B)
C)
D)
E)
Na figura a seguir, o ponto S, externo à
circunferência, dista 10 metros do centro O, dessa
circunferência. Considere a reta t, que tangencia
essa circunferência no ponto P. A reta t forma um
ângulo α, com o segmento de reta OS. Considerando
cos α = 0,6.
106)
S
n.
2n.
3n.
4n – 1.
2n – 1.

103) Sabe-se que M é o menor número natural
divisível por 30 que possui exatamente 30 divisores
naturais.
Considere estas afirmativas referentes ao texto
acima:


5M
é um quadrado perfeito;
9
3M
o número
é um cubo perfeito.
10
o número
Então, é CORRETO afirmar que
A)
B)
C)
D)
nenhuma das afirmativas é verdadeira.
apenas a afirmativa I é verdadeira.
apenas a afirmativa II é verdadeira.
ambas as afirmativas são verdadeiras.
104) Considere os números inteiros abc e bac, em
que a, b e c são algarismos distintos e diferentes de
zero, e a > b. A diferença abc – bac será sempre um
múltiplo de
A)
B)
C)
D)
E)
4
4
8
9
12
20
O

P
O valor do raio dessa circunferência, em metros, é
igual a
A)
B)
C)
D)
3.
4.
6.
8.
E) 9.
107) Dada a função trigonométrica f : IR  IR,
definida por f (x) = 3 – 2sen x . O valor máximo da
função f é igual a
A)
B)
C)
D)
E)
2
5
–1
–2
–5
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108) Dois edifícios, X e Y, estão um em frente ao
111) Considere que V (t), o volume de ar nos
outro, num terreno plano. Um observador, no pé do
edifício X (ponto P), mede um ângulo  em relação
ao topo do edifício Y (ponto Q). Depois disso, no
topo do edifício X, num ponto R, de forma que RPTS
formem um retângulo e QT seja perpendicular a PT,
esse observador mede um ângulo  em relação ao
ponto Q no edifício Y.
pulmões de um ser humano adulto, em litros, varia
de, no mínimo, 2 litros a, no máximo, 4 litros, sendo t
a variável tempo, em segundos. Entre as funções a
seguir, a que MELHOR descreve V (t) é
Q
R

S
Y
h
10 m X

P
T
Sabendo que a altura do edifício X é 10 m e que
3tg  = 4tg , a altura h do edifício Y, em metros é
A)
B)
 
A) 2 + 2sen  t 
3 
 
B) 4 + 2sen  t 
3 
 
C) 5 + 3sen  t 
3 
 
D) 1 + 3sen  t 
3 
 
E) 3 + sen  t 
3 
40
3
50
4
112) O perímetro de um setor circular de raio R e
ângulo central medindo  radianos é igual ao
perímetro de um quadrado de lado R. Então,  é
igual a
A)

3
C) 30
D) 40
E) 50
B) 2
C) 1
109) No círculo trigonométrico de raio unitário
indicado na figura, o arco AB mede . Assim, PM é
y
igual a
E)
D)

B

113) Na figura, tem-se 3 circunferências de centros
P

C
M
A
0
2
3

2
x
A, B e C, tangentes duas a duas. As retas QC e PT
são perpendiculares. Sendo 4 m o raio da
circunferência maior, a distância, em metros, que
devemos percorrer para ir de P a Q, seguindo as
flechas é igual a
T
A)
B)
C)
D)
E)
–1 – tg 
1 – cos 
1 + cos 
1 + sen 
–1 + cotg 
110) Dois ângulos distintos, menores que 360º, têm,
para seno, o mesmo valor positivo. A soma desses
ângulos é igual a
A)
B)
C)
D)
E)
45º
90º
180º
270º
360º
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
a)
b)
c)
d)
e)
2
3
4
6
12
A

C

B
P

Q
114) Em uma cantina há fichas de R$ 0,50, R$ 1,00 e
R$ 2,50. Amanda comprou 10 fichas e gastou R$
20,00. O número de fichas de R$ 1,00 que Amanda
comprou foi de
A)
B)
C)
D)
E)
0
1
2
3
4
5
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115) No quadrado abaixo a soma dos elementos de
qualquer linha, coluna ou diagonal é sempre
constante e igual a k. Um quadrado desse tipo é
chamado de QUADRADO MÁGICO. Nessas
condições a soma m + n + t + u + v
A)
B)
C)
D)
E)
janeiro e julho.
abril e outubro.
fevereiro e agosto.
março e setembro.
abril e setembro
119) O número de modos em que quatro rapazes e
quatro moças podem se sentar em quatro bancos de
dois lugares cada, tal que em cada banco fiquem um
rapaz e uma moça é igual a
A)
B)
C)
D)
E)
42
43
44
45
46
116) Marlene também confecciona tapetes artesanais
de dois modelos, redondo e retangular. Num certo
mês, ela confeccionou 60 tapetes e teve um lucro
líquido de R$ 500,00. Sabendo que cada tapete
redondo foi vendido por R$ 10,00, cada tapete
retangular por R$ 12,00 e que Marlene gastou R$
160,00 em materiais, quantos tapetes de cada
modelo ela confeccionou nesse mês
A)
B)
C)
D)
E)
20 redondos e 40 retangulares.
30 redondos e 30 retangulares.
40 redondos e 20 retangulares.
10 redondos e 50 retangulares.
50 redondos e 10 retangulares.
117) Três atletas A, B e C participam de uma prova
2
da prova A é
7
2
substituído por, B, que percorre mais
da
5
prova.Em seguida, B dá lugar a C, que completa os
660 metros restantes. Com base nesses dados, a
distância percorrida por esses três atletas, em
quilometros, é
de revezamento.Depois de percorrer
A)
B)
C)
D)
E)
1,80
2,10
2,32
2,40
2,64
A)
B)
C)
D)
E)
288.
508.
40320.
10080
9216
120) Dois dos três lados de um triângulo medem
10 cm e 12 cm. Dentre os números seguintes,
aquele que NÃO pode ser o perímetro do triângulo é
A)
B)
C)
D)
E)
43 cm
42 cm
45 cm
31 cm
25 cm
121) Um grupo de estudantes dedicado à confecção
de produtos de artesanato gasta R$15,00 em
material, por unidade produzida, e além disso, tem
um gasto fixo de R$600,00. Cada unidade será
vendida por R$85,00. Quantas unidades terão de
vender para obterem um lucro de R$800,00?
A)
B)
C)
D)
E)
7
10
12
15
20
122) Uma tabela tem cinco valores numéricos.
Observa-se que, com exceção do primeiro, cada
valor é 2/3 do valor numérico anterior. Se a soma
total dos valores é 211, o primeiro valor da tabela é
A)
B)
C)
D)
E)
81
87
90
93
99
118) A produção de certo tipo de equipamento de
uma fábrica pode ser modelada pela função
em que x representa o mês do ano (1 para janeiro, 2
para fevereiro, 3 para março, e assim
sucessivamente) e N(x) é o número de unidades
desse equipamento produzidas em cada mês x.
Os meses do ano em que a produção é máxima são
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123) Observe a figura
D) 60°
E) 80°
126) Um dos ângulos internos de um triângulo
isósceles mede 100°. Qual é a medida do ângulo
agudo formado pelas bissetrizes dos outros ângulos
internos?
A) 20°
B) 40°
C) 60°
D) 80°
E) 140°
31º


33º
127) Seja ABC um triângulo isósceles de base BC .
Sobre o lado AC deste triângulo considere um ponto
D tal que os segmentos AD , BD e BC são todos
congruentes entre si. A medida do ângulo BÂC é
igual a
A) 23°
B) 32°
C) 36°
D) 40°
E) 45°
Nessa figura, o ângulo  mede:
A)
B)
C)
D)
E)
94º
93º
91º
92º
90º
124) Na figura, ABCD é retângulo, M é o ponto médio
de CD e o triângulo ABM é equilátero. Sendo AB =
15, a medida do segmento AP é igual a
A)
B)
C)
D)
E)
ABCE é um quadrado, CD = 500 m, ED = 400 m. Um
poste de luz foi fixado em P, entre C e D. Se a
distância do ponto A até o poste é a mesma, quando
se contorna a praça pelos dois caminhos possíveis,
tanto por B como por D, conclui-se que o poste está
fixado a
A)
B)
C)
D)
E)
4
7
8
10
11
300 m do ponto C.
300 m do ponto D.
275 m do ponto D.
250 m do ponto C.
175 m do ponto C.
129) Laura caminha pelo menos 5 km por dia. Rita
125) Na figura, AB
são tangentes
circunferência nos pontos B e E, respectivamente,
m(BÂE) = 60º. Se os arcos têm medidas iguais,
medida do ângulo BÊC, indicada na figura por α,
igual a
AB e
AE
P



A

Q

D

R
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
E
à
e
a
é
também caminha todos os dias, e a soma das
distâncias diárias percorridas por Laura e Rita em
suas caminhadas não ultrapassa 12 km. A distância
máxima diária percorrida por Rita, em quilômetros, é
igual a
A)
B)
C)
D)
E)
B
C
A) 20°
B) 40°
C) 45°
128) Uma praça possui a forma da figura, onde
4.
5.
6.
7.
8.
130) Em um triângulo ABC, o ângulo  é o dobro do
ângulo B̂ , AB = 9 cm e AC = 4 cm. O lado BC, em
cm, mede:
A) 9 13
B) 4 13
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C) 2 13
D) 3 13
133) Na figura, os segmentos MN, OL, PK, e QJ são
paralelos entre si e ao lado AB do triângulo ABC, e
tem extremidades nos lado AC e BC do triângulo.
E) 6 13
131) Na figura, o ponto D pertence ao lado BC do
triângulo ABC. Os ângulos CÂB e AD̂B são obtusos
e congruentes.
Os lados BC, AB e AC do triângulo ACB medem,
respectivamente, 9 cm, 6 cm e 4 cm.
Com isso, a razão entre as áreas dos triângulos ACD
e ABC, nessa ordem, é igual a
A)
B)
C)
D)
E)
4
9
1
2
5
9
4
5
1
3
132) Uma empresa de arquitetura projeta uma praça,
formada por três circunferências, que se tangenciam
duas a duas, e por canteiro central, em forma de um
triângulo, cujos vértices correspondem aos centros
das circunferências que formam a praça.
Considerando que os lados dos triângulos sejam
iguais a 6, 8 e 10 metros, obtenha a soma dos raios
das três circunferências.
Sabendo-se que CM  ML  LK  KJ  JA , temos que
a razão entre as áreas dos trapézios MNOL e KPBA
é igual a
A)
B)
C)
D)
E)
134) A figura a seguir representa um azulejo
quadrado cujo lado mede 20 cm. Sendo π = 3, entao
a area da regiao em negrito no seu interior
corresponde a
A)
B)
C)
D)
E)
A)
B)
C)
D)
E)
F)
8
4
25
3
16
1
2
3
4
3
8
2
200 cm .
2
275 cm .
2
225 cm .
2
250 cm .
2
400 cm .
9 metros.
10 metros.
11 metros.
12 metros.
13,4 metros.
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SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015 – 3ª Série
135) Na figura abaixo temos um quadrado ABCD e
um semicírculo nele incluidto de raio 2 cm, de modo
que uma das diagonais do quadrado contenha o
centro do semicírculo. A área deste quadrado, em
2
cm , vale aproximadamente
(considere 2  1,4 )
A

D
B

A)
B)
C)
D)
E)
14,8
11,6
12,4
13,6
13,4



C
_______________________________________________
_
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
9
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PROVA DE LINGUAGENS,
CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
A RODA E A CIVILIZAÇÃO
Considerando-se
tudo
o
que
ela
proporcionou de forma direta, tudo o que dela
derivou e tudo o que ela ajudou a ser possível, a
roda foi a principal invenção humana. Sua história
remonta a alguns milênios: estima-se em 6.000 anos
o conhecimento de seu uso pela civilização
sumeriana, às margens do Eufrates. Desde lá,
milhões de rodas, pequenas ou grandes,vêm
dotando a vida de mais energia e movimento. “Um
dos principais indicadores do progresso consumista
de um país costuma ser medido pela facilidade com
que seus habitantes podem se locomover e
transportar produtos − em outras palavras, pelo
número de rodas que fazem o país girar”, lê-se num
site da internet.
Na origem de tudo estaria o movimento de
troncos de árvores, utilizados para deslocar, com
menor esforço e atrito, grandes blocos de pedra. Não
tardou que os rolos se transformassem em discos
providos de eixos, e a evolução foi natural: passouse a proteger as rodas de madeira com ferro, com
borracha sólida, associou- se a roda à tração animal,
e por fim aos motores. A roda passou a moer grãos,
a gerar energia mecânica e elétrica. Além de
economizar trabalho humano, aliou-se ao nosso
lazer: quantos já não curtiram a aventura de um
carrinho de rolimã numa ladeira ou um longo passeio
de bicicleta? No século XIX, John Boyd Dunlop,
veterinário escocês, tornou a bicicleta de seu filho
muito mais confortável, inventando o pneumático.
Pense-se na roda transportando o cavalo de
Troia e os canhões de Napoleão, o açúcar nos
carros de boi e os trabalhadores boias-frias
empoleirados em velhos caminhões, os migrantes,
os turistas dos confortáveis trens europeus e as
toneladas de carga nos vagões de uma centopeia de
ferro... Os aviões supersônicos, que furam as
nuvens, requerem rodas para ganhar impulso na
pista. A visão bucólica dos moinhos, girando suas
pás pela força da água ou do vento, alimenta nossa
imaginação e nos faz figurar o próprio tempo como
uma roda que gira interminavelmente. E como
esquecer as rodas dentadas que até hoje
propulsionam com precisão os relógios, dos de pulso
aos das grandes catedrais? No centro de complexas
engrenagens, as rodas constituíram o cenário
principal de uma obra-prima do cinema, “Tempos
modernos”, que Charlie Chaplin dirigiu e
protagonizou em 1936. Nesse filme, O operário
(Carlitos) é apresentado, literalmente, como peça de
uma engrenagem que parece devorá-lo, numa
evidente crítica ao produtivismo desumano.
Num laboratório de química, na projeção de
um filme, nas corridas alucinadas de fórmula 1, no
carrossel infantil, nos instrumentos de precisão, na
tecelagem, nas gigantescas atrações dos parques, a
10
roda se metamorfoseia e atende a um número
incalculável de funções específicas. Para isso, tem
apenas que rodar: “roda mundo, roda gigante, roda
moinho, roda pião, a vida rodou num instante nas
voltas do meu coração”, cantou Chico Buarque, na
peça Roda viva. Essa expressão, aliás, tanto nomeia
o movimento estafante da rotina (“estou numa rodaviva”) como a dinâmica prometida por um conhecido
programa de debates da TV.
Além de imprescindível para a vida prática, o que há
de expressivo na roda se manifesta ludicamente nos
jogos e cantigas de rua, nas “cantigas de roda”. E
também já assumiu tristes funções, como no caso da
“roda dos enjeitados”: à entrada de alguns
conventos, uma roda
de pedra, giratória, recolhia algum recém-nascido
indesejado, entregue, por pessoa não identificável,
aos cuidados das irmãs.
De madeira, de ferro, de borracha, primitivas ou
sofisticadas, movidas mecânica ou eletronicamente,
as rodas são vistas como símbolos poderosos: elas
expressam a criação contínua, o recomeçar
permanente, o movimento criador, a evolução. Um
dos prazeres humanos consiste em usar os
músculos para acionar rodas: as de uma bicicleta, as
de um patinete, as de um skate. Quando alguém
corre muito, dizemos: “Ele está voando”. Em nossa
imaginação, as rodas são também asas. Como
esquecer aquele carrinho que rodou na superfície de
Marte, provido de uma câmera? E muita gente
assistiu a essa cena graças a um filme que se
desenrola na roda de um velho projetor de cinema.
“No universo da ciência o centro está em
toda parte”, diz um conhecido aforismo. No centro da
civilização, a roda segue onipresente.
(Alcebíades Villares, inédito)
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2014 – 27/06/2015 – 3ª Série
136) (PUCCAMP) No texto,
138) (PUCCAMP) Análise do modo como está
estruturado o parágrafo 2
A) traça-se a história da roda, narrando passo a
passo os principais fatos que, na civilização
sumeriana, determinaram tanto sua invenção,
quanto sua trajetória na evolução da
humanidade.
B) julga-se a roda a principal invenção humana,
sejam quais forem os fatores da civilização
considerados na avaliação desse artefato.
C) releva-se a importância da roda e sugere-se que
a presença desse engenho seja considerada
indicador do progresso de um país, em virtude
de propiciar o livre trânsito dos indivíduos e dos
produtos que eles geram.
D) aliam-se dados de distintos universos culturais –
da História, do mito, da música, do cinema, do
esporte −, que, tratados com a impessoalidade
própria do rigor analítico, dão a dimensão da
importância da roda.
E) expõe-se uma particular interpretação acerca
das relações entre a roda e a civilização, em
discurso que se vale de segmentos narrativos e
descritivos para esclarecer ou fundamentar
opiniões formuladas.
137) (PUCCAMP) No primeiro parágrafo,
A) as informações contidas em tudo o que dela
derivou e tudo o que ela ajudou a ser possível
legitimam a compreensão de que nesses
segmentos
estão
subentendidas,
respectivamente, as ideias de “diretamente” e
“de modo indireto”.
B) o pronome Sua, em Sua história, pode remeter a
mais de um elemento da frase anterior, o que
gera ambiguidade prejudicial à clareza do texto.
C) o emprego de costuma (em costuma ser medido)
sinaliza que o autor da frase que circula na
internet tem alguma dúvida a respeito do que
está informando sobre um dos indicadores do
progresso consumista de um país.
D) a presença concomitante dos segmentos
remonta a alguns milênios e estima-se em 6.000
anos produz certo desajuste na comunicação,
pois o sentido preciso da segunda expressão
contraria a indeterminação da primeira.
E) os dois-pontos conectam termos que, na
organização
do
texto,
correspondem,
respectivamente, a uma causa e sua
consequência.
A) mostra que essa unidade do texto articula
evidências, dando exclusividade a fatos
historicamente confirmados; probabilidades e
convites à imaginação do leitor são lançados
somente no parágrafo 3.
B) prova que a expressão “Não tardou” (linha 11)
exprime a surpresa do autor pela rapidez das
transformações citadas, espanto justificado pelo
fato de considerá-las fruto de necessários e
longos processos de especulação.
C) evidencia que John Boyd Dunlop (linhas 16 e 17)
foi citado porque constitui argumento a favor da
ideia de que a evolução do movimento de
troncos de árvores foi natural.
D) sinaliza que a expressão “por fim” (linha 13)
traduz o objetivo último do processo iniciado com
o movimento de troncos de árvores.
E) revela que, no segmento energia mecânica e
elétrica (linha 14), a conjunção correlaciona
atributos que ocorrem necessariamente em
concomitância.
139) (PUCCAMP) “Além de economizar trabalho
humano, aliou-se ao nosso lazer: quantos já não
curtiram a aventura de um carrinho de rolimã numa
ladeira ou um longo passeio de bicicleta?”
Considerada a frase acima, em seu contexto, é
correto afirmar:
A) A expressão Além de economizar equivale a
“Mesmo economizando”.
B) A frase em que se tem ponto de interrogação
equivale a uma assertiva: “muitos já curtiram a
aventura de um carrinho de rolimã numa ladeira
ou, então, um longo passeio de bicicleta”.
C) A palavra “curtiram” constitui uso informal da
linguagem, do mesmo modo que o emprego de
carrinho de rolimã.
D) A presença de “já “ dá à frase sentido
equivalente a “quantos não curtiram até a
aventura de um carrinho de rolimã numa
ladeira...?”
E) Se a conjunção “ou“ fosse repetida − “quantos já
não curtiram ou a aventura de um carrinho de
rolimã numa ladeira ou um longo passeio de
bicicleta” – o sentido original não estaria
preservado.
140) (PUCCAMP) O texto confirma a seguinte
afirmação:
A) Em “Pense-se na roda transportando o cavalo de
Troia” (linha 18) , as formas verbais constituem
uma locução.
B) Levando em conta o painel que se abre com”
Pense se” (linha 18), as reticências sugerem o
prolongamento da atmosfera que a lembrança e
a imaginação estimulam.
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
11
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015 – 3ª Série
C) A retirada das vírgulas presentes na frase: “Os
aviões supersônicos, que furam as nuvens,
requerem rodas para ganhar impulso na pista”
(linha 22) não altera o sentido original.
D) A palavra aliás (linha 35) foi empregada com o
mesmo sentido encontrado em “Preciso muito de
vocês dois, aliás, de vocês três”.
E) Justifica-se o uso das aspas em “roda mundo [...]
meu coração” (linhas 33 e 34) e em (“estou
numa roda-viva”), à linha 36, por se tratar, nos
dois casos, de citação de texto de autor famoso.
143) (PUCCAMP) De madeira, de ferro, de borracha,
primitivas ou sofisticadas, movidas mecânica ou
eletronicamente, as rodas são vistas como símbolos
poderosos: elas expressam a criação contínua, o
recomeçar permanente, o movimento criador, a
evolução.
Propõem-se outras redações para o segmento acima
destacado, que, preservando a correção e o sentido
originais, se iniciem com “As rodas são vistas como
símbolos poderosos,”.
A ÚNICA formulação que NÃO atende à proposta é:
141) (PUCCAMP) No parágrafo 4,
A) elencam-se,
em
ordem
crescente
de
importância, os espaços e situações em que a
roda tem contínua presença.
B) identificam-se na roda contínuas alterações em
sua essência e funcionamento para atender às
exigências do mundo contemporâneo.
C) reivindica-se para a roda a fidelidade ao rodar
como modo de multiplicar-se e estar em
exercício nos mais variados contextos.
D) reconhece-se que a vida prática é indissociável
da roda, mas também que esta manifesta sua
verdadeira feição no específico universo das
brincadeiras infantis.
E) aponta-se a indefinição do significado da palavra
“roda” como responsável por seus múltiplos
empregos, em distintos universos, incluindo o
monástico, em que surge recoberta de
negatividade.
A) sejam elas de madeira, de ferro ou de borracha,
primitivas ou sofisticadas, movidas de modo
mecânico ou eletrônico.
B) independentemente de serem de madeira, de
ferro ou de borracha; de serem primitivas ou
sofisticadas; de serem movidas mecânica ou
eletronicamente.
C) em qualquer modo em que se apresentem: de
madeira, de ferro, de borracha; primitivas ou
sofisticadas;
movidas
mecânica
ou
eletronicamente.
D) mesmo sendo de madeira, de ferro, de borracha;
primitivas ou sofisticadas; movidas ao modo
mecânico ou eletrônico.
E) seja qual for sua configuração: podem ser de
madeira, de ferro, de borracha, primitivas ou
sofisticadas,
movidas
mecânica
ou
eletronicamente.
144) (PUCCAMP) Está corretamente entendido o
142)
(PUCCAMP) (Entende-se corretamente do
seguinte segmento do texto:
texto:
A) as rodas são consideradas poderosas porque,
continuamente se recriando, determinam a
evolução dos demais dispositivos mecânicos ou
elétricos existentes em cada época.
B) o fato de as pessoas elegerem a bicicleta, o
skate e o patinete para exercitar seus músculos
completa de modo definitivo o ciclo de influência
da roda.
C) a roda, primitiva ou sofisticada, é responsável
pelos principais passos de desenvolvimento
dados pela humanidade, fatos consumados de
onde exclusivamente advém seu poder
simbólico.
D) a roda, por aquilo que é, ou por aquilo que
sugere − em virtude de sua forma ou de suas
funções −, conquistou posição nuclear na história
da civilização.
E) a história da roda é tão determinante de sua
importância, que gera a frase No centro da
civilização, a roda segue onipresente, máxima
que desmente o conhecido aforismo citado.
12
A) (linha 2) remonta a alguns milênios / supera
períodos de mil anos.
B) (linha 4) Desde lá / A partir de então.
C) (linha 36) numa evidente crítica ao produtivismo
desumano / numa justificável condenação ao
processo de reificação do homem.
D) (linha 35) movimento estafante da rotina /
aceleração inerente a todo tipo de rotina.
E) (linha 39) que até hoje propulsionam com
precisão os relógios / que contemporaneamente
se responsabilizam quanto à exatidão das horas
indicadas pelos relógios.
145) (PUCCAMP) O segmento do texto em que se
observa emprego de linguagem conotativa é:
A) Na origem de tudo estaria o movimento de
troncos de árvores.
B) associou-se a roda à tração animal.
C) Não tardou que os rolos se transformassem em
discos providos de eixos.
D) toneladas de carga nos vagões de uma
centopeia de ferro.
E) [os moinhos] girando suas pás pela força da
água ou do vento.
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SIMULADO EQUIPE - ENEM 2014 – 27/06/2015 – 3ª Série
146) (PUCCAMP) O transporte de açúcar nos carros
de boi remonta a uma época e a uma região
amplamente documentadas e transfiguradas
A) na ficção modernista de Mário de Andrade,
sobretudo em Macunaíma e em Contos novos.
B) na prosa experimental em que Oswald de
Andrade satirizava o atraso cultural e econômico
do Brasil.
C) na poesia nostálgica em que Manuel Bandeira
rememora sua infância, vivida na Recife do fim
do século XIX.
D) nos romances de José Lins do Rego, que
testemunham a decadência de um universo
econômico e social.
E) nas novelas de Corpo de baile, em que
Guimarães Rosa rememora os hábitos
sertanejos, apagados pela civilização.
147) (ENEM) Assinale a sequência correta:
I. O pleonasmo consiste em intensificar o significado
de um elemento do texto por meio da redundância,
isto é, da repetição da ideia já expressa por esse
elemento.
II. A ambiguidade não pode ser considerada um vício
de linguagem, já que não provoca qualquer tipo de
dificuldade para a interpretação de um texto.
III. O neologismo é um fenômeno linguístico que
consiste na criação de novas palavras ou expressões
e não pode ser considerado como um vício de
linguagem, já que pode ser empregado com
intenções artísticas.
IV. O arcaísmo consiste no emprego de palavras ou
expressões cuja utilização seja menos frequente na
modalidade escrita e na modalidade oral. É o oposto
do neologismo, pois está na contramão do
movimento criador de palavras.
V. Solecismo é uma inadequação na estrutura
sintática da frase com relação à gramática normativa
do idioma. Podem subverter as normas da
concordância, da regência e da colocação.
A)
B)
C)
D)
Tempos Modernos
“Tempos Modernos é uma história sobre a indústria,
a iniciativa privada e a humanidade em busca da
felicidade. (Charles Chaplin, em frase no início do
filme) Tempos Modernos foi escrito e dirigido por
Charles Chaplin, onde ele também atua.
O filme faz várias críticas ao tratamento à classe
trabalhadora e aos burgueses, donos dos meios de
produção que "exploravam" a mão de obra, o patrão
ficava em uma sala observando a produção e dava
ordens ao capataz para ir aumentando a velocidade
das máquinas, para aumentar a produção.
Ele critica o modo capitalista de produção, os
operários trabalhavam com cargas horárias
extensas, com obrigação de produzir sempre mais
em condições subumanas, lugares sujos e máquinas
de manuseio perigoso. A luta por melhores salários,
melhores condições de trabalho e por uma carga
horária menor, eram constantes desde a Revolução
Industrial.”
148) A cena do filme “Tempos modernos”, referida no
texto, está representada nestes versos do poema
“Canto ao homem do povo Charlie Chaplin”, de
Carlos Drummond de Andrade:
“Ficaste apenas um operário
Comandado pela voz colérica do megafone.
És parafuso, gesto, esgar.
Recolho teus pedaços: ainda vibram,
Lagarto mutilado.”
Essa passagem do longo poema, do livro A rosa do
Povo, enfatiza a
A) justa insubordinação dos operários descontentes
com o sistema de produção e mercantilização.
B) injusta ordem social em que os trabalhadores se
reduzem a peças do sistema produtivo.
C) comicidade que resulta do esforço de quem
busca competir com as máquinas modernas.
D) trágica inserção do indivíduo nas engrenagens
do partido comunista.
E) mutilação dos operários, em virtude da falta de
segurança.
I, II e III.
II e IV.
I, III, IV e V.
I, II, IV e V.
As charges podem fazer uma crítica social, cultural ou política.
Disponível em: http://tv-video-edc.blogspot.com
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
13
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015 – 3ª Série
149) (Enem) A charge revela uma crítica aos meios
De acordo com o primeiro parágrafo do texto,
de comunicação, em especial à internet, porque
A) Questiona a integração das pessoas nas redes
virtuais de relacionamento.
B) Considera as relações sociais como menos
importantes que as virtuais.
C) Enaltece a pretensão do homem de estar em
todos os lugares ao mesmo tempo.
D) Descreve com precisão as sociedades humanas
no mundo globalizado.
E) Concebe a rede de computadores como espaço
mais eficaz para a construção de relações
sociais.
150) (FGV-2001) Assinale, abaixo, a alternativa em
que
a
ordem
das
preposições
adequadamente as lacunas.
complete
O automóvel _______ cujas rodas falei já foi
vendido.
O terreno _______ cuja compra me referi foi vendido
ontem.
É uma empresa _______ cujas reuniões participo.
A encomenda _______ cujo portador eu esperava,
chegou atrasada.
Esta é uma firma _______ cujos produtos trabalho.
A)
B)
C)
D)
E)
De / a / de / por / com.
Em / de / a / com / com.
De / a / a / por / com.
A / com / a / sobre / de.
Por / ante / contra / para / perante
151) (UEL 96) Qualquer economia que dependa, em
grande parte, de exportações agrícolas necessita de
um eficiente sistema de previsão de safras. Nas
bolsas de mercadorias de Nova Iorque, Londres ou
Chicago, os grupos ou países bem informados sobre
as tendências domercado vão sempre obter mais
lucros ou, pelo menos, evitar prejuízos. Diante das
dificuldades encontradas para a definição de acordos
mundiais que atendam aos interesses de produtores
e consumidores, a existência desse sistema constitui
um excelente meio de valorizar a produção de um
país. Tal fato é de importância capital para o Brasil,
ativo participante do mercado internacional de
produtos de origem agrícola. Uma eficiente previsão
de safras permite, não há dúvida, um adequado
planejamento das culturas de exportação. Mas além
desse há outros motivos igualmente relevantes que
justificam a necessidade de sua
existência: o suprimento do mercado interno com
produtos alimentares básicos, como arroz, feijão,
milho ou mandioca; o planejamento das importações,
sobretudo de trigo, de produção nacional insuficiente
para atender o consumo interno; e o planejamento
do consumo energético do país, voltado para a
produção de álcool a partir da cana-de-açúcar.
14
A) a valorização da produção agrícola de um país
depende do seu sistema de previsão de safras.
B) as bolsas de mercadorias garantem lucros ou,
pelo menos, evitam prejuízos aos países que
exportam produtos agrícolas em grande escala.
C) acordos mundiais que atendam aos interesses
de produtores e consumidores não devem ser
estimulados, pelas dificuldades que esses
entendimentos implicam.
D) um excelente meio de valorizar a produção de
um país é competir com produtores do porte dos
que atuam em regiões como Nova Iorque,
Londres ou Chicago.
E) informações privilegiadas no setor de produção
agrícola para exportação garantem grandes
lucros a alguns grupos "bem informados".
152) O segundo parágrafo do texto permite inferir
corretamente que
A) o Brasil não terá mais problemas de suprimento
do mercado interno com produtos básicos
quando diminuir a exportação de produtos
agrícolas.
B) um adequado sistema de previsão de safras
permitiria ao Brasil deixar de importar produtos
alimentícios, como, por exemplo, o trigo.
C) a produção de álcool a partir da cana-de-açúcar
coloca o Brasil entre os principais participantes
do mercado internacional.
D) um eficiente sistema de previsão de safras
agrícolas garantiria ao Brasil o controle não só
de aspectos externos, como também de internos,
no setor de alimentos e de energia.
E) a previsão de safras é importante para todos os
países no que se refere, unicamente, ao
planejamento das culturas de exportação.
153) (ENEM-2003) No ano passado, o governo
promoveu uma campanha a fim de reduzir os índices
de violência. Noticiando o fato, um jornal publicou a
seguinte manchete:
CAMPANHA
CONTRA
A
VIOLÊNCIA
DO
GOVERNO DO ESTADO ENTRA EM NOVA FASE
A manchete tem um duplo sentido, e isso dificulta o
entendimento. Considerando o objetivo da notícia,
esse problema poderia ter sido evitado com a
seguinte redação:
A) Campanha contra o governo do Estado e a
violência entram em nova fase.
B) A violência do governo do Estado entra em nova
fase de Campanha.
C) Campanha contra o governo do Estado entra em
nova fase de violência.
D) A violência da campanha do governo do Estado
entra em nova fase.
E) Campanha do governo do Estado contra a
violência entra em nova fase.
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2014 – 27/06/2015 – 3ª Série
Pequenos tormentos da vida
De cada lado da sala de aula, pelas janelas altas, o
azul convida os meninos,
as nuvens desenrolam-se, lentas como quem vai
inventando
preguiçosamente uma história sem fim...Sem fim é a
aula: e nada acontece,
nada...Bocejos e moscas. Se ao menos, pensa
Margarida, se ao menos um
avião entrasse por uma janela e saísse por outra!
(Mário Quintana. Poesias).
(ENEM) Na cena retratada no texto, o
sentimento do tédio.
154)
A) provoca que os meninos fiquem contando
histórias.
B) leva os alunos a simularem bocejos, em protesto
contra a monotonia da aula.
C) acaba estimulando a fantasia, criando a
expectativa de algum imprevisto mágico.
D) prevalece de modo absoluto, impedindo até
mesmo a distração ou o exercício do
pensamento.
E) decorre da morosidade da aula, em contraste
com o movimento acelerado das nuvens e das
moscas.
(Quino. Mafalda)
155) (ENEM) O humor presente na tirinha decorre
principalmente do fato de a personagem Mafalda.
A) atribuir, no primeiro quadrinho, poder ilimitado ao
dedo indicador.
B) considerar seu dedo indicador tão importante
quanto o dos patrões.
C) atribuir, no primeiro e no último quadrinho, um
mesmo sentido ao vocábulo “indicador”.
D) usar corretamente a expressão “indicador de
desemprego”, mesmo sendo criança.
E) atribuir, no último quadrinho, fama exagerada ao
dedo indicador dos patrões.
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
156)(ENEM) Assinale o trecho do diálogo que
apresenta um registro informal, ou coloquial, da
linguagem.
A)
“Tá legal, espertinho! Onde é que você
esteve?!”
B)
“E lembre-se: se você disser uma mentira, os
seus chifres cairão!”
C)
“Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a
atravessar a rua...”
D)
“...e ela me deu um anel mágico que me
levou a um tesouro”
E)
“mas bandidos o roubaram e os persegui até a
Etiópia, onde um dragão...”
A partida
Acordei pela madrugada. A princípio com
tranquilidade, e logo com obstinação, quis
novamente dormir. Inútil, o sono esgotara-se. Com
precaução, acendi um fósforo: passava das três.
Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o
trem chegaria às cinco. Veio-me então o desejo de
não passar mais nem uma hora naquela casa. Partir,
sem dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias
de disciplina e de amor.
Com receio de fazer barulho, dirigi-me à
cozinha, lavei o rosto, os dentes, penteei-me e,
voltando ao meu quarto, vesti-me. Calcei os sapatos,
sentei-me um instante à beira da cama. Minha avó
continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela?
Ora, algumas palavras… Que me custava acordá-la,
dizer-lhe adeus?
(LINS, O. A partida. Melhores contos. Seleção e
prefácio de Sandra Nitrini. São Paulo: Global, 2003.)
15
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015 – 3ª Série
157) (ENEM)No texto, o personagem narrador, na
iminência da partida, descreve a sua hesitação em
separar-se da avó. Esse sentimento contraditório fica
claramente expresso no trecho:
A) “A princípio com tranquilidade, e logo com
obstinação, quis novamente dormir” (ℓ. 1).
B) “Restava-me, portanto, menos de duas horas,
pois o trem chegaria às cinco” (ℓ.3).
C) “Calcei os sapatos, sentei-me um instante à
beira da cama” (ℓ. 7).
D) “Partir, sem dizer nada, deixar quanto antes
minhas cadeias de disciplina e amor” (ℓ. 4).
E) “Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas
palavras…” (ℓ. 8).
158) (ENEM) A Propaganda pode ser definida como
divulgação intencional e constante de mensagens
destinadas a um determinado auditório visando criar
uma imagem positiva ou negativa de determinados
fenômenos. A Propaganda está muitas vezes ligada
à ideia de manipulação de grandes massas por parte
de pequenos grupos. Alguns princípios da
Propaganda são: o princípio da simplificação, da
saturação, da deformação e da parcialidade.
(Adaptado de Norberto Bobbio, et al. Dicionário de
Política)
Segundo o texto, muitas vezes a propaganda.
A) não permite que minorias imponham ideias à
maioria.
B) depende diretamente da qualidade do produto
que é vendido.
C) favorece o controle das massas difundindo as
contradições do produto.
D) está voltada especialmente para os interesses
de quem vende o produto.
E) convida o comprador à reflexão sobre a natureza
do que se propõe vender.
A) estrangeirismo, uso de elementos linguísticos
originados em outras línguas e representativos
de outras culturas.
B) neologismo, criação de novos itens linguísticos,
pelos mecanismos que o sistema da língua
disponibiliza.
C) gíria, que compõe uma linguagem originada em
determinado grupo social e que pode vir a se
disseminar em uma comunidade mais ampla.
D) regionalismo, por ser palavra característica de
determinada área geográfica.
E) termo técnico, dado que designa elemento de
área e de atividade.
160) (ENEM) A biosfera, que reúne todos os
ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se
divide
em
unidades
menores
chamadas
ecossistemas, que podem ser uma floresta, uma
deserto e até um lago. Um ecossistema tem
múltiplos mecanismos que regulam o número de
organismos dentro dele, controlando sua reprodução,
crescimento e migrações.
DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.
Predomina no texto a função da linguagem
A) emotiva, porque o autor expressa seu
sentimento em relação à ecologia.
B) fática, porque o texto testa o funcionamento do
canal de comunicação.
C) poética, porque o texto chama a atenção para os
recursos de linguagem.
D) conativa, porque o texto procura orientar
comportamentos do leitor.
E) referencial, porque o texto trata de noções e
informações conceituais.
159) (Enem – 2010)
Carnavália
Repique tocou
O surdo escutou
E o meu corasamborim
Cuíca gemeu, será que era meu, quando ela passou
por mim?
[...]
(ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas,
2002 (fragmento).
(Enem – 2010)No terceiro verso, o vocábulo
“corasamborim”, que é a junção coração + samba +
tamborim, refere-se, ao mesmo tempo, a elementos
que compõem uma escola de samba e à situação
emocional em que se encontra o autor da
mensagem, com o coração no ritmo da percussão.
Essa palavra corresponde a um:
16
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2014 – 27/06/2015 – 3ª Série
O romance Memórias de um sargento de milícias é
apresentado a seguir em duas versões, em história
em quadrinhos e a própria obra literária,
respectivamente. Leia-os com atenção e compareos, para responder à questão 161.
Texto 1
Texto 2
Quando saltaram em terra começou a Maria a sentir
certos enojos: foram os dois morar juntos; e daí a um
mês manifestaram-se claramente os efeitos da
pisadela e do beliscão; sete meses depois teve a
Maria um filho, formidável menino de quase três
palmos de comprido, gordo e vermelho, cabeludo,
esperneador e chorão, o qual logo depois que
nasceu, mamou duas horas seguidas sem largar o
peito. E este nascimento é certamente de tudo o que
temos dito que mais nos interessa, porque o menino
de quem falamos é o herói desta história.
Manuel Antônio de Almeida.
Memórias de um sargento de milícias.
161) A respeito do contexto histórico-social do
romance, só não é possível afirmar:
A) O romance retrata camadas humildes da
sociedade, como é possível verificar no texto 1.
B) Depreende-se do texto 2 que o casamento passa
a ter um valor secundário, diferente do que
acontece na maior parte dos romances
românticos.
C) Maria da Hortaliça transgride as regras sociais
da época ao engravidar antes do casamento.
D) No romance inteiro, percebe-se que, no grupo ao
qual pertence Maria da Hortaliça, as
transgressões são mais reprimidas quando
comparadas com aquelas prensentes em
romances como Senhora e A Moreninha, por
exemplo.
E) Nos textos 1 e 2, a linguagem é menos
metafórica, e o amor e a mulher não são
idealizados.
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
Texto para a questão 162:
Do que adianta tê fama,
ter curso de facurdade
mode apresentá programa
com tanta imoralidade,
sem iscrupo e sem respeito?
quem faz assim deste jeito
tá prantando uma cimente
pra cuiê crime e tristeza,
tá istragando a pureza
vi uma moça elegante,
bonita e no mesmo instante
sua vergonha perdeu,
andando pra lá e pra cá
mode se fotografá
nuzinha como nasceu
das criancinha inocente
E uma coisa medonha,
eu vejo a maio narquia,
eu não sabia se havia
tanta farta de vergonha,
Assisti televisão
desta manêra eu não posso,
não sei pra quê meu irmão
mandou pra nós este troço
que a gente não se acustuma,
eu vi uma tal de Juma
toda nua se banhá
bem desconfiada e sonsa
que já tá virando
onça nas terra do Pantaná
ASSARÉ, Patativa do. “Presente dizagradavi”. In:
Antologia poética. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2007.
p. 313-314.
162) Patativa nasceu em Serra da Santana, Assaré
(1909), dedicou a vida à terra e, entre plantar e
colher, compunha seus versos. Apresentava-se
como cantor nos sítios e fazendas; e, quando ia à
feiro do Crato, declamava poemas na rádio de
Araripe. Com base nessas informações e no texto de
Patativa pode-se afirmar que:
A) O autor fez uso dessa variação linguística para
demonstrar que essa opinião sobre a televisão é
apenas das pessoas que não dominam a língua
culta.
B) O autor fez uso dessa variação linguística, pois é
a mesma usada por grande parte de seus
leitores e ouvintes.
C) O autor fez uso dessa variação linguística como
forma de protesto ao problema da falta de
escolas em sua região.
D) O autor fez uso dessa variação linguística, pois
fazia parte da primeira fase do Modernismo que
desprezava a norma culta.
E) O autor fez uso dessa variação linguística para
divulgar o regionalismo de onde nasceu.
17
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015 – 3ª Série
Textos para as questões 163 e 164.
164) Considerando-se a linguagem desses dois
O canto do guerreiro
textos, verifica-se que:
Aqui na floresta
Dos ventos batida,
Façanhas de bravos
Não geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
— Ouvi-me, Guerreiros,
A) a função da linguagem centrada no receptor está
ausente tanto no primeiro quanto no segundo
texto.
B) a linguagem utilizada no primeiro texto é
coloquial, enquanto, no segundo, predomina a
linguagem formal.
C) há, em cada um dos textos, a utilização de pelo
menos uma palavra de origem indígena.
D) a função da linguagem, no primeiro texto, centrase na forma de organização da linguagem e, no
segundo, no relato de informações reais.
E) a função da linguagem centrada na primeira
pessoa, predominante no segundo texto, está
ausente no primeiro.
— Ouvi meu cantar.
Valente na guerra,
Quem há, como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
— Guerreiros, ouvi-me;
— Quem há, como eu sou?
(Gonçalves Dias.)
Macunaíma
(Epílogo)
Acabou-se a história e morreu a vitória.
Não havia mais ninguém lá. Dera tangolomângolo na
tribo Tapanhumas e os filhos dela se acabaram de
um em um. Não havia mais ninguém lá. Aqueles
lugares, aqueles campos, furos puxadouros
arrastadouros meios-barrancos, aqueles matos
misteriosos, tudo era solidão do deserto... Um
silêncio imenso dormia à beira do rio
Uraricoera. Nenhum conhecido sobre a terra não
sabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos
tão pançudos. Quem podia saber do Herói?
(Mário de Andrade.)
163) A leitura comparativa dos dois textos acima
indica que:
A) ambos têm como tema a figura do indígena
brasileiro apresentada de forma realista e
heróica, como símbolo máximo do nacionalismo
romântico.
B) a abordagem da temática adotada no texto
escrito em versos é discriminatória em relação
aos povos indígenas do Brasil.
C) as perguntas “— Quem há, como eu sou?” (1.o
texto) e “Quem podia saber do Herói?” (2.o texto)
expressam diferentes visões da realidade
indígena brasileira.
D) o texto romântico, assim como o modernista,
aborda o extermínio dos povos indígenas como
resultado do processo de colonização no Brasil.
E) os versos em primeira pessoa revelam que os
indígenas podiam expressar-se poeticamente,
mas foram silenciados pela colonização, como
demonstra a presença do narrador, no segundo
texto.
18
165) Nos poemas “Pondera agora com mais atenção
a formosura de D. Ângela” (A) e “Rompe o poeta
com a primeira impaciência querendo declarar-se e
temendo perder por ousado” (B), a questão central é
a temática do amor. Comparando os tercetos finais
dos dois poemas em questão é correto afirmar que:
A
“Olhos meus, disse então por defender-me,
Se a beleza heis de ver para matar-me,
Antes olhos cegueis, do que eu perder-me.”
B
“Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.”
A) A amada é mais complexa no segundo (B), uma
vez que abrange aspectos terrenos e celestes.
B) O poeta tem mais preocupação em salvar sua
alma no segundo (B), pois se aproxima de um
anjo.
C) A amada é mais formosa no segundo (B), visto
que a beleza do primeiro (A) pode matá-lo.
D) O poeta se aproxima mais da amada no segundo
(B), uma vez que se dirige diretamente a ela.
E) O amor é mais realizável no primeiro (A) do que
no segundo (B), que tem conotação religiosa.
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2014 – 27/06/2015 – 3ª Série
Leia com atenção os textos abaixo (I e II) e responda
às perguntas 166 e 167.
166) Considerando a leitura dos poemas, pode-se
Texto I:
A) o tema principal, dos dois poemas, é o amor
idealizado e, provavelmente, não correspondido.
B) a morte é uma imagem constante nestes
poemas e expressa um desejo ardente de fuga
da vida.
C) o sujeito lírico descreve, em cada um dos
poemas, o estado de ânimo, o sofrimento do
amante.
D) o objetivo principal dos poemas é abordar os
seguintes temas: a sua mocidade e a sua
incerteza.
E) Bocage expressa sentimentos em relação à
forma de compor versos e Camões em relação
ao amor.
Incultas produções da mocidade
Incultas produções da mocidade
Exponho a vossos olhos, ó leitores.
Vede-as com mágoa, vede-as com piedade,
Que elas buscam piedade e não louvores.
Ponderai da Fortuna a variedade
Nos meus suspiros, lágrimas e amores;
Notai dos males seus a imensidade,
A curta duração dos seus favores.
E se entre versos mil de sentimento
Encontrardes alguns, cuja aparência
Indique festival contentamento,
Crede, ó mortais, que foram com violência
Escritos pela mão do Fingimento,
Cantados pela voz da Dependência.
BOCAGE, Manuel M. B. du. Sonetos. Rio de Janeiro.
Ediouro, 1997, p. 31.
Texto II:
Tanto de meu estado me acho incerto
Tanto de meu estado me acho incerto,
Que em vivo ardor tremendo estou de frio;
Sem causa, juntamente choro e rio,
O mundo todo abarco e nada aperto.
É tudo quanto sinto um desconcerto;
Da alma um fogo me sai, da vista um rio;
Agora espero, agora desconfio,
Agora desvario, agora acerto.
Estando em terra, chego ao Céu voando;
Numa hora acho mil anos, e é de jeito
Que em mil anos não posso achar uma hora.
Se me pergunta alguém por que assim ando,
Respondo que não sei; porém suspeito
Que só porque vos vi, minha Senhora.
( Luís de Camões - www.ruadapoesia.com/content/,
acessado em agosto de 2009.)
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
afirmar que:
167) Com relação ao sentido global dos dois poemas,
pode-se dizer que:
A) Nos dois poemas, o sujeito lírico se dirige ao
leitor para revelar seus sentimentos de
desânimo, de mágoa, de ressentimento e de
contentamento em relação ao mundo e a sua
vida.
B) No verso 11, “Crede, ó mortais, que foram com
violência”..., a expressão destacada pode ser
substituída, sem alterar o sentido do poema, por
“Incultas produções da mocidade”.
C) Nos dois poemas, o sujeito lírico se propõe fazer
uma reflexão breve sobre a sua produção
poética, e sobre a sua dificuldade de expressar
em versos os seus mais nobres sentimentos.
D) Na segunda estrofe de cada um dos sonetos, as
expressões Fortuna e desconcerto constroem
uma imagem metafórica da vida e do amor como
uma glória, uma realização incessante.
E) Na última estrofe dos sonetos, o sujeito lírico
explica, respectivamente: o sentimento de
contentamento em alguns de seus versos, e o
motivo das contradições em que vive.
168) Leia os fragmentos de poemas transcritos
abaixo (Textos V e VI) e responda à pergunta
proposta.
Texto V
V
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noite! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
19
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015 – 3ª Série
Quem são estes desgraçados,
Que não encontram em vós,
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são?... Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa musa!
Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão...
Ontem simples, fortes, bravos...
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .
São mulheres desgraçadas
Como Agar o foi também,
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite do pranto
Têm que dar para Ismael...
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram - crianças lindas,
Viveram - moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus! ó choça do monte,
... Adeus! palmeiras da fonte!...
... Adeus! amores... adeus!...
Depois o areal extenso...
Depois o oceano de pó...
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão...
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
20
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cum'lo de maldade,
Nem são livres p'ra... morrer...
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...
(ALVES, Castro. Poesia. Rio de
Janeiro: Agir, 1990, p. 79-82.)
Texto VI
Canto X
Um velho Timbira, coberto de glória,
Guardou a memória
Do moço guerreiro, do velho Tupi!
E à noite, nas tabas, se alguém duvidava
Do que ele contava,
Dizia prudente: — "Meninos, eu vi!
"Eu vi o brioso no largo terreiro
Cantar prisioneiro
Seu canto de morte, que nunca esqueci:
Valente, como era, chorou sem ter pejo;
Parece que o vejo,
Que o tenho nest’hora diante de mim.
(DIAS, Gonçalves. Poesias Completas. Rio de
Janeiro: Edições de Ouro, 1971, p. 415.)
"Eu disse comigo: Que infâmia d’escravo!
Pois não, era um bravo;
Valente e brioso, como ele, não vi!
E à fé que vos digo: parece-me encanto
Que quem chorou tanto,
Tivesse a coragem que tinha o Tupi!"
Assim o Timbira, coberto de glória,
Guardava a memória
Do moço guerreiro, do velho Tupi.
E à noite nas tabas, se alguém duvidava
Do que ele contava,
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2014 – 27/06/2015 – 3ª Série
Tornava prudente: "Meninos, eu vi!"
(DIAS, Gonçalves. Poesias Completas. Rio de
Janeiro: Edições de Ouro, 1971, p. 415.)
Nos fragmentos dos poemas acima, pode-se afirmar
que,
A) a voz que fala, em cada um dos poemas,
descreve os fatos heróicos dos índios e dos
negros, em busca da construção de uma
dignidade nacional.
B) a denúncia do horror da escravidão e a retomada
do índio como herói nacional são as propostas
dos poetas.
C) a força, honra e valentia são virtudes descritas
para enaltecer, exaltar a figura do índio e do
negro no Brasil.
D) a intenção dos poetas é desvelar a origem do
povo brasileiro, considerando o processo de
colonização e de tráfico de escravos.
E) a história narrada nos poemas revela que o índio
e o negro são símbolos importantes da
identidade nacional brasileira.
Leia o texto, para responder à questão de número
169.
Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misérrimo! votei meus pobres dias
À sina douda de um amor sem fruto...
E minha alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus? morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já que não levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!
(Álvares de Azevedo, Adeus, meus sonhos!; em Lira
dos Vinte Anos)
169) No contexto em que se encontram as palavras –
pranteio (1.ª estrofe), votei e sina (2.ª estrofe) – têm
equivalente de sentido, respectivamente, em,
A)
B)
C)
D)
E)
choro; dediquei; destino.
lastimo; devotei; magia.
me queixo; esperei; fado.
lamento; despendi; encantamento.
me aflijo; gastei; ilusão.
"Foi por ti que num sonho de ventura
A flor da mocidade consumi,
E às primaveras disse adeus tão cedo
E na idade do amor envelheci!
Vinte anos! derramei-os gota a gota
Num abismo de dor e esquecimento...
De fogosas visões nutri meu peito...
Vinte anos!... não vivi um só momento!"
Álvares de Azevedo
"Gozai, gozai da flor da formosura,
Antes que o frio da madura idade
Tronco deixe despido, o que é verdura.
Que passado o zênite da mocidade,
Sem a noite a encontrar da sepultura,
É cada dia ocaso de beldade."
Gregório de Matos
170) Os dois poemas têm um tema comum que é:
A) a sensação melancólica de tempo perdido, em
virtude de uma irrealização amorosa.
B) os aspectos conservadores do Romantismo:
lirismo amoroso e, sobretudo, mal-do-século.
C) o amor, e essa supervalorização é a
consequência mais imediata do sentimentalismo,
sendo, por isso, o tema mais valorizado do
Romantismo.
D) a consciência de que o vigor da juventude é
efêmero, pela fugacidade do tempo.
E) a idealização da mulher - divinizada, cultuada,
pura - e objeto do amor romântico.
Leia os textos 01 e 02 para responder à questão 171.
TEXTO 01
(fragmento)
Diante dela e todo a contemplá-la, está um
guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau
espírito da floresta. Tem nas faces o branco das
areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das
águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos
cobrem-lhe o corpo.
Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema.
A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue
borbulham na face do desconhecido.
De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a
cruz da espada; mas logo sorriu. O moço guerreiro
aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é
símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d’alma que
da ferida.
(ALENCAR, José de. Iracema. 26ª ed. São Paulo,
Ática, 1992. P.16-8.)
Leia as estrofes seguintes para responder à questão
170.
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
21
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015 – 3ª Série
TEXTO 02
Leia os fragmentos dos poemas abaixo para
responder à questão 173.
“O alegre do dia entristecido,
o silêncio da noite perturbada,
o resplendor do sol todo eclipsado,
o luzente da lua desmentida.”
(Gregório de Matos)
Certas coisas
Não existiria som se não
houvesse o silêncio
Não haveria luz se não
fosse a escuridão
A vida é mesmo assim
dia e noite, não e sim
(...)
(Lulu Santos e Nelson Motta)
173) Em ambos os poemas, a característica da
literatura barroca que predomina é:
171)Considerando que o índio possa constituir um
suporte contra a internacionalização de nossa
cultura, os dois textos expressam:
A) o objetivo de Alencar em mostrar o brasileiro em
suas origens.
B) o medo dos índios (texto 9) e a paixão de
Iracema (texto 8).
C) o sentimento de remorso de Iracema que sofreu
mais da alma que da ferida.
D) o choque entre o selvagem brasileiro e o homem
europeu.
E) o sentimento de estarem sendo ameaçados de
morte (texto 9).
Leia os textos 01 e 02 para responder à questão 172.
Texto 01
“Mulheres especiais estão presentes na criação
romanesca machadiana. Não faltam as “mulheres
dissimuladas” nem as mulheres ambíguas, sensuais,
astuciosas. Elas não têm a fragilidade da mulher
romântica. Machado via a mulher como um ser
dominador. (...)”
Texto 02
(fragmento)“
Marcela amou-me durante quinze meses e onze
contos de réis; nada menos. ”(Memórias Póstumas
de Brás Cubas – Machado de Assis)
172) Com base na leitura dos trechos acima, a
personagem “Marcela” pode ser considerada uma
mulher
A)
B)
C)
D)
E)
22
frágil.
astuciosa.
corajosa.
sensual.
independente.
A)
B)
C)
D)
E)
o gosto pela grandiosidade (uso de hipérboles).
o estilo trabalhado (rebuscamento excessivo).
o jogo de idéias ou conceitos.
a consciência da transitoriedade da vida.
o uso de antíteses e paradoxos.
Leia atentamente os quatro poemas abaixo para
responder à questão 174.
“Meus oito anos”
Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais! [ ...]
Casimiro de Abreu (1859)
“Meus oito anos”
Oh! Que saudades que eu tenho
Da aurora de minha vida
Das horas
De minha infância
Que os anos não trazem mais
Naquele quintal de terra
Da rua de Santo Antônio
Debaixo da bananeira
Sem nenhum laranjais [ ...]
Oswald de Andrade (1927)
“E com vocês a modernidade”
Meu verso é profundamente romântico.
Choram cavaquinhos luares se derramam e vai
por aí a longa sombra de rumores ciganos.
Ai que saudade que tenho de meus negros verdes
anos!
Cacaso (1975)
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2014 – 27/06/2015 – 3ª Série
“Ai que saudade...”
[ ...] Ai que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida,
Não gostava da comida
Mas tinha que comer mais...
Espinafre, beterraba,
E era fígado e era fava,
E tudo que eu não gostava
Em porções industriais. [ ...]
Ruth Rocha (1983)
Paródia significa, etimologicamente, “canto
paralelo”. Considerando essa concepção e os
períodos literários a que pertencem os poemas
acima, pode -se afirmar que:
174)
A) no poema de Casimiro de Abreu, aparecem
algumas
marcas
do
ultrarromantismo
azevediano: eroticidade, morbidez e ufanismo.
B) no poema de Oswald de Andrade, há uma crítica
à República Velha, assim como em “negros
verdes anos”, de Cacaso, à ditadura getulista.
C) o poema de Cacaso adota um estilo
“profundamente
romântico”,
com
rimas
consoantes, bem ao modo casimiriano, musical,
de compor.
D) o poema de Oswald de Andrade se apropria do
poema romântico, dando a versos e palavras
(“laranjais”, por exemplo) efeitos distintos.
E) o poema de Ruth Rocha, sobretudo porque era
muito bem alimentada, demonstra afeto e
nostalgia em relação à “infância querida”.
Para responder à questão de número 175, leia o
poema de Tobias Barreto.
A Escravidão
175) Considerando a temática abordada no poema,
pode afirmar que ele se enquadra no movimento
romântico:
A) condoreiro, a exemplo de Castro Alves que, com
o poema Navio Negreiro, aborda a questão da
escravidão no Brasil.
B) indianista, a exemplo de Gonçalves Dias que,
com o poema I – Juca Pirama, analisa a
condição dos excluídos socialmente.
C) ultrarromântico, a exemplo de Fagundes Varela
que, com o poema Cântico do Calvário, mostra o
sofrimento do negro no Brasil.
D) condoreiro, a exemplo de Castro Alves que, com
o poema Vozes d’África, exalta a força e a
simpatia dos negros africanos.
E) ultrarromântico, a exemplo de Casimiro de Abreu
que, com o poema Meus oito anos, recorda a
escravidão que conhecera na infância.
INGLÊS
PROTECTING THE FUTURE OF NATURE
“The reclusive, lovable giant panda is found
__________(1) in remote areas of China,
__________(2) its future remains uncertain.
Deforestation and development are dividing up the
panda's habitat. WWF has helped establish almost 4
million acres of panda reserves, and in doing
__________(3) we have preserved sources of
drinking water and created new jobs. The protection
of panda habitat __________(4) means panda
survival __________(5) that local communities will
have the surrounding natural resources to draw on
for
generations.
Be
Part
of
Our
Work
worldwildlife.org”
(Fonte: Harper's Bazaar May 2009: 177)
Se é Deus quem deixa o mundo
Sob o peso que o oprime,
Se ele consente esse crime,
Que se chama escravidão,
Para fazer homens livres,
Para arrancá-los do abismo,
Existe um patriotismo
Maior que a religião.
Se não lhe importa o escravo
Que a seus pés queixas deponha,
Cobrindo assim de vergonha
A face dos anjos seus,
Em delírio inefável,
Praticando a caridade,
Nesta hora a mocidade
Corrige o erro de Deus!
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
176) (UNITAU-Medicina/2010) Tick the alternative
that contains the appropriate words to fill in the
blanks of the text:
A)
B)
C)
D)
E)
also/and/also/just/then.
only/but/so/not only/but also.
only/although/yet/then/but.
if/but/then/so/if.
also/and/yet/both/and.
(Cefet-RJ, adaptada) Leia o texto e responda às
questões
“Most people know what an iPod is, but what does
this word mean? According to one theory, it´s an
acronym for “Interface Protocol Option Devices”.
According to another, “i” stands for “Internet”, while
Pod stands for “portable device”. A pod also refers to
a container provided by nature: peas grow in a pod,
and an iPod contains music. Podcasting, on the other
hand, is a variation of broadcasting. Now you can
download programs from the Internet onto your iPod,
instead of listening to them on the radio.”
Speak Up, n 231.
23
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015 – 3ª Série
177) De acordo com o texto:
A) O iPod, segundo mais de uma teoria, é um
invólucro natural.
B) O iPod, de acordo com mais de uma teoria, é um
anacronismo.
C) O iPod é algo conhecido pela maioria das
pessoas.
D) A internet permitiu a criação, ainda que teórica,
de uma variante do gravador de músicas.
E) O iPod, um aparelho portátil, pode ser usado
como internet.
178) No texto, a analogia entre o iPod e a vagem
justifica-se porque:
A)
B)
C)
D)
E)
Ambos são invólucros naturais.
Ambos abrigam algo em seu interior.
Os dois são portáteis.
Nenhum dos dois é de grande porte.
Os dois desempenham funções orgânicas.
National Geographic News
Christine Dell’Amore Published April 26, 2010
“Our bodies produce a small steady amount of
natural morphine, a new study suggests. Traces of
the chemical are often found in mouse and human
urine, leading scientists to wonder whether the drug
is being made naturally or being delivered by
something the subjects consumed. The new research
shows that mice produce the “incredible painkiller” —
and that humans and other mammals possess the
same chemical road map for making it, said study coauthor Meinhart Zenk, who studies plant-based
pharmaceuticals at the Donald Danforth Plant
Science Center in St. Louis, Missouri.”
Disponível em: www.nationalgeographic.com. Acesso em:
27 jul. 2010.
179) (ENEM/2013) Ao ler a matéria publicada na
National Geographic, para a realização de um
trabalho escolar, um estudante descobriu que
A) os compostos químicos da morfina, produzidos
por humanos, são manipulados no Missouri.
B) os ratos e os humanos possuem a mesma via
metabólica para produção de morfina.
C) a produção de morfina em grande quantidade
minimiza a dor em ratos e humanos.
D) os seres humanos têm uma predisposição
genética para inibir a dor.
E) a produção de morfina é um traço incomum entre
os animais.
24
Do one thing for diversity and inclusion
The United Nations Alliance of Civilizations (UNAOC)
is launching a campaign aimed at engaging people
around the world to Do One Thing to support Cultural
Diversity and Inclusion. Every one of us can do ONE
thing for diversity and inclusion; even one very little
thing can become a global action if we all take part in
it.
Simple things YOU can do to celebrate the World
Day for Cultural Diversity for Dialogue and
Development on May 21.
1. Visit an art exhibit or a museum dedicated to other
cultures.
2. Read about the great thinkers of other cultures.
3. Visit a place of worship different than yours and
participate in the celebration.
4. Spread your own culture around the world and
learn about other cultures.
5. Explore music of a different culture.
There are thousands of things that you can do, are
you taking part in it?
UNITED NATIONS ALLIANCE OF CIVILIZATIONS.
Disponível em: www.unaoc.org. Acesso em: 16 fev. 2013
(adaptado).
180) (ENEM/2013) Internautas costumam manifestar
suas opiniões sobre artigos on-line por meio da
postagem de comentários. O comentário que
exemplifica o engajamento proposto na quarta dica
da campanha apresentada no texto é:
A) “Lá na minha escola, aprendi a jogar capoeira
para uma apresentação no Dia da Consciência
Negra.”
B) “Outro dia assisti na TV uma reportagem sobre
respeito à diversidade. Gente de todos os tipos,
várias tribos. Curti bastante.”
C) “Eu me inscrevi no Programa Jovens
Embaixadores para mostrar o que tem de bom
em meu país e conhecer outras formas de ser.”
D) “Curto muito bater papo na internet. Meus
amigos estrangeiros me ajudam a aperfeiçoar
minha proficiência em língua estrangeira.”
E) “Pesquisei em sites de culinária e preparei uma
festa árabe para uns amigos da escola. Eles
adoraram, principalmente, os doces!”
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
SIMULADO EQUIPE - ENEM 2014 – 27/06/2015 – 3ª Série
ESPANHOL
Texto II
Texto I
Alimentos Democráticos
Ayer por la tarde mi amigo Juan José (a quien todo el
mundo llama Juanjo) y yo fuimos al cine. A la salida
sentimos hambre.
_ ¿Vamos a comer una hamburguesa con papas
fritas? _me preguntó Juanjo.
_Yo prefiero una pizza _ respondí, mostrando tanta
falta de originalidad como él.
Anduvimos sólo dos cuadras y encontramos varias
cafeterías. Elegimos y poco después estábamos los
dos disfrutando de nuestra merienda. Sin tener
grandes temas para charlar, empezamos a filosofar
sobre las comidas rápidas y por primera vez los dos
estuvimos de acuerdo: de todos los menús posibles
para una rápida merienda que sea a la vez sabrosa y
nutritiva, hay dos que merecen especial destaque: la
pizza y la hamburguesa con papas fritas.
Estas dos comidas son del gusto de todo el mundo y
están en todo el mundo. Los europeos, los
americanos, los asiáticos, los africanos, todos la
consumen por igual. Los niños inapetentes que
antiguamente desesperaban a las madres, hoy son
sus cultores. Son comidas cómodas y universales.
Como son cómodos y universales los jeans y las
zapatillas. No deparan sorpresas. No se dan aires de
grandeza. Están al alcance de cualquier bolsillo y de
cualquier diente.
176) Hacer una merienda, es más próximo en
178) El mejor adjetivo que describe el estado de
ánimo de Garfield es:
A)
B)
C)
D)
E)
feliz
nervioso
preocupado
aburrido
triste
179) En la viñeta, el amigo de Garfield manifiesta
que:
A)
B)
C)
D)
E)
se siente satisfecho.
está triste por el día de hoy.
las cosas hoy están mejores que ayer.
está muy decepcionado.
está indiferente con la situación.
significado de:
A)
B)
C)
D)
E)
Cenar con hartura
Comer algo leve por la tarde.
Desayunar frutas y jugos.
Almorzar sin hartura.
Hacer pizza y papas fritas.
177) La frase “No se dan aires de grandeza”
quiere decir:
A) Son muy grandes.
B) Que quieren siempre ser los primeros.
C) Que no tienen mucho aire.
D) Que no necesitan aparecer en primer plano.
E) Son muy caros.
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO
180) La expresión “qué fiesta”, en el último
cuadro, significa que Garfield:
A)
B)
C)
D)
E)
se hace el interesante
habla en serio
habla la verdad
es irónico
está preocupado con lo que dice Jon
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SIMULADO EQUIPE - ENEM 2015 – 27/06/2015 – 3ª Série
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema
ESTEREÓTIPOS DE MASCULINIDADE E MACHISMO: UMA QUESTÃO SOCIAL, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
O que é ser homem nos dias de hoje?
Há muito tempo, a mulher deixou de se dedicar exclusivamente aos afazeres domésticos para disputar
com o homem um lugar na vida pública. Essa mudança do papel feminino, inegavelmente, teve repercussão no
papel masculino. A partir daí, nas últimas décadas, os estereótipos da masculinidade sofreram vários
questionamentos e alguns deles, como o machismo, foram veementemente condenados. No entanto, será que se
pode mesmo falar em "crepúsculo do macho"? Pelo menos em termos majoritários, por exemplo, o homem abriu
mão da violência e do comportamento agressivo? Ou por trás de todo cidadão civilizado se esconde uma fera?
Quais são os padrões do comportamento masculino hoje em dia? Afinal, o que é ser homem no século XXI?
Na última semana, uma espécie de ringue doméstico foi descoberto em Florianópolis (SC). Garotos de
escolas particulares marcavam encontros na casa de um deles para "acertar as contas".
Lá, as brigas rolavam, eram filmadas, e as cenas de violência, postadas na internet. A agenda era
acertada pela comunidade virtual "Luta do Lixo".
Rixas, problemas com namoradas, tudo era decidido nas brigas. O "derrotado" tinha que gravar
depoimentos em que era humilhado. Lógico que isso também ia para a internet.
Curioso saber que essas coisas ainda acontecem! Os machos evoluíram tendo que mostrar superioridade
em relação aos seus "rivais" para conquistar fêmeas e para garantir que seu patrimônio genético fosse transmitido
para gerações futuras. Assim, lutas físicas e disputas territoriais são comuns entre os animais. O mais forte, o
mais exuberante, o mais rápido leva a melhor!
Mas, entre os humanos, depois de séculos de evolução social e cultural, espera-se algo melhor do que
brigas de quintal para resolver pendências de qualquer natureza, não? Será que em pleno século XXI garotos
ainda precisam ter confrontos físicos e, pior, exibir tudo isso?
[Jairo Bouer, Folhateen, 17/05/2010]
Involucionismo
[Emerson Brito]
Homem não chora
Homem não chora
Nem por dor
Nem por amor
E antes que eu me esqueça
Nunca me passou pela cabeça
Lhe pedir perdão
E só porque eu estou aqui
Ajoelhado no chão
Com o coração na mão
Não quer dizer
Que tudo mudou
Que o tempo parou
Que você ganhou
[Frejat/Alvin L.]
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SIMULADO EQUIPE - ENEM 2014 – 27/06/2015 – 3ª Série
Masculinidade e violência no Brasil
O lugar e a condição dos homens e das mulheres no mundo ocidental contemporâneo vêm sendo muito
discutidos. Tradicionalmente a construção do que é ser homem, contraposta ao que é ser mulher, tem sido
hegemonicamente associada a um conjunto de ideias e práticas que identificam essa identidade à virilidade, à
força e ao poder, advindos da própria constituição biológica sexual. Mais recentemente, essa visão, já bastante
criticada, está sendo contra-argumentada por aqueles que defendem uma maior fragilidade biológica dos homens
quando comparados às mulheres. Essa concepção fundamenta-se no fato de que, historicamente, nascem mais
bebês do sexo masculino, mas eles morrem mais que os do sexo feminino antes de completarem o primeiro ano.
No outro extremo da vida também se percebe que os homens morrem mais cedo que as mulheres e, por isso, têm
uma expectativa de vida menor. Tais discussões se fazem acompanhar do debate mais amplo a respeito da crise
de identidade masculina, datada do final do século 20, que estaria transformando as formas dos homens se
situarem e se comportarem no mundo.
[Edinilsa Ramos de Souza, Centro Latino Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli, CLAVES,
Escola Nacional de Saúde Pública, Fiocruz.]
Machismo na favela
No Brasil, uma a cada três mulheres já foi vítima de violência física por parte do companheiro. Uma
pesquisa realizada pela ONG Instituto Promundo e pelo programa do governo norte-americano Horizons
demonstra que este e outros tipos de violência estão profundamente relacionados com o machismo. [...] O rapper
Rappin Hood trabalha com a conscientização de jovens da favela Jardim de Nilópolis, em São Paulo. Ele
participou da entrevista coletiva de anúncio da pesquisa feita na semana passada, na sede da Organização PanAmericana da Saúde, em Brasília. Rappin Hood afirmou que o machismo está presente no cotidiano da favela,
mas também no do país. "Eu fui criado numa sociedade machista. O homem brasileiro é machista. E a mulher
brasileira aceita esse machismo", afirma.
[ABr/Agência Brasil
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SIMULADO EQUIPE - ENEM 2014 – 27/06/2015 – 3ª Série
Redação
ALUNO(A):
Título:
01
05
10
15
20
25
30
Itens Avaliados:
1.Adequação ao
tema:
__________
2. Objetivo:
__________
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3. Coerência e
Coesão:
___________
4. Argumentação:
___________
5. Norma e Culta:
__________
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