Resolução nº 66 de 11 de dezembro de 2013

Transcrição

Resolução nº 66 de 11 de dezembro de 2013
RESOLUÇÃO Nº 66/2013
Campos dos Goytacazes, 11 de dezembro de 2013
Aprova o curso Técnico em Informática para Internet
Concomitante no campus Campos Centro
O Presidente do Conselho Superior do Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia Fluminense, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelos Artigos
10 e 11 da Lei nº. 11.892, de 29 de dezembro de 2008;
CONSIDERANDO:
- Termos do disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDBEN) Nº 9.394/96;
- Parecer favorável da Pró-Reitoria de Ensino na oferta do Curso Técnico em Informática para
Internet, na modalidade Concomitante (Anexo I);
- Aprovação do Projeto Pedagógico (Anexo II) do Curso Técnico em Informática para Internet pelo
Conselho Superior.
RESOLVE:
Art. 1º – APROVAR o Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Informática para Internet na
modalidade Concomitante no campus Campos Centro do Instituto Federal Fluminense, com carga
horária total de 1.000 horas, conforme Projeto Pedagógico e Parecer da Pró-Reitoria de Ensino.
Art. 2º – Esta Resolução entra em vigor nesta data.
LUIZ AUGUSTO CALDAS PEREIRA
Presidente do Conselho Superior
PARECER DOS CURSOS TÉCNICOS PRONATEC
CAMPUS CAMPOS-CENTRO
O campus Campos-Centro é o mais antigo do IF Fluminense, está localizado na área central
do município de Campos dos Goytacazes e atua em áreas distintas, a fim de atender aos arranjos
produtivos da meso e macrorregião onde está localizado.
Com o objetivo de contribuir com a formação cidadã e inserção no mercado de trabalho de
estudantes nessa região, o campus pretende oferecer, via PRONATEC, os cursos técnicos em
Soldagem, Geologia, Eletrônica, Redes de Computadores, Informática para Internet, Eletrotécnica,
Edificações e Automação Industrial.
O Curso Técnico em Soldagem será ofertado nas formas concomitante e subsequente ao
Ensino Médio. Para cada forma serão oferecidas 25 (vinte e cinco) vagas no turno da tarde. O curso
está organizado com carga horária total de 1200 (mil de duzentas) horas e previsão de duração de 4
(quatro) semestres letivos.
No Projeto Pedagógico do curso são apontadas as seguintes justificativas para a oferta:
- a ampliação e o desenvolvimento das atividades industriais na região, principalmente por
empresas associadas à exploração de petróleo, agroindústria, e indústrias metalúrgicas de base;
- as exigências do mercado tecnológico, que prevêem uma crescente qualidade dos produtos
e dos serviços desenvolvidos;
- e a necessidade da soldagem para a produção de equipamentos visando a atender ao mais
alto nível de exigência de qualificação no mercado.
Dessa forma, o Curso Técnico em Soldagem se propõe a formar profissionais capazes de
articular, mobilizar e colocar em ação conhecimentos e habilidades necessárias para o desempenho
eficiente e eficaz das atividades requeridas pelo seu campo de trabalho.
O Curso Técnico em Geologia subsequente ao Ensino Médio será ofertado com 25 (vinte
e cinco) vagas, duração de 4 (quatro) semestres letivos, carga horária total de 1200 (mil e duzentas)
horas e aulas no turno da manhã.
O Curso Técnico em Geologia se propõe a formar um profissional capaz de estudar a Terra,
seus componentes físicos e as propriedades destes componentes quanto à sua constituição. Este
profissional deve estar apto a resolver problemas relacionados à área de geologia, como a
prospecção, pesquisa, planejamento e exploração de recursos naturais.
No Projeto Pedagógico de Curso é apontada que a carência do mercado de trabalho por
profissionais técnicos em geologia é crescente. São diversas as necessidades do estado do Rio de
Janeiro nesta área, principalmente, na exploração de recursos minerais, no estudo de alternativas à
ocupação desordenada das encostas e na exploração de petróleo na camada pré-sal.
Para atender a essa demanda, o Curso Técnico em Geologia do campus Campos-Centro do
Instituto Federal Fluminense deverá buscar, com base em uma formação sólida, a capacidade de
aplicação do raciocínio geológico crítico, as relações entre os processos geológicos e seus produtos
e a compreensão das transformações derivadas da ação humana sobre o planeta.
O Curso Técnico em Eletrônica subsequente ao Ensino Médio tem carga horária total de
1200 (mil e duzentas) horas e será ofertado com 25 (vinte e cinco) vagas no turno da manhã, com
entrada no semestre letivo do curso ofertado. O curso será desenvolvido em 4 (quatro) semestres e
matrícula pelo regime seriado semestral.
A oferta do curso é justificada em seu Projeto a partir da observação da equipe do Pronatec
de uma carência do mercado de trabalho na formação da mão-de-obra técnica em Eletrônica. Essa
demanda está ligada aos grandes investimentos, recebidos pelo estado do Rio de Janeiro, em
infraestrutura em virtude da copa do mundo de futebol em 2014 e as olimpíadas em 2016, bem
como ao desenvolvimento tecnológico que acompanha vários setores importantes da região, como a
exploração de petróleo, a digitalização dos sistemas de televisão, a medicina e outros.
Desse modo, o Curso se propõe a formar um profissional capaz de atender as tendências
tecnológicas e as demandas dos setores produtivos locais para melhor contribuir para o
desenvolvimento da região.
A oferta dos Cursos: Técnico em Redes de Computadores e Técnico em Informática
para Internet, ambos concomitantes ao Ensino Médio Técnico, tem como objetivo suprir a
crescente demanda da comunidade e de um mercado em expansão na região por profissionais
qualificados na área de Informática. Segundo os elaboradores dos Projetos Pedagógicos dos Cursos,
a formação de profissionais na área de Informática é de grande importância, uma vez que a
tecnologia da informação e a crescente distribuição dos dados estão presentes em todos os setores
da economia, como suporte às atividades produtivas.
Para os dois cursos serão ofertadas 50 (cinquenta) vagas, distribuídas em duas turmas, uma
para o primeiro semestre e outra para o segundo semestre. Os cursos estão organizados com carga
horária total de 1200 (mil de duzentas) horas, previsão de duração de 4 (quatro) semestres letivos e
oferta no horário vespertino.
Os Cursos Técnicos em Eletrotécnica, em Edificações e em Automação Industrial, que
serão oferecidos pelo programa PRONATEC, oferecidos na forma concomitante, seguirão as
proposições organizadas nos Projetos Pedagógicos desses cursos, já ofertados pelo campus, em sua
forma regular.
Nos Projetos analisados, observa-se uma proposta para os cursos caracterizada por um
modelo pedagógico e um conceito de currículo abrangente, que incorpora as atividades realizadas
dentro e fora da sala de aula e que possibilita aos futuros profissionais a aquisição das competências
necessárias à atuação, com qualidade, num mundo em constante transformação.
Considerando o objetivo de atender à demanda regional por profissionais qualificados nas
áreas acima descritas, a existência de pessoal docente e técnico capacitados para o desenvolvimento
dos cursos e o fato de haver infraestrutura adequada no campus, esta Pró-Reitoria mostra-se
favorável à implantação dos cursos.
__________________________________
Carlos Márcio Viana Lima
Pró-Reitor de Ensino do IF Fluminense
Projeto Pedagógico do Curso
Técnico em Informática para Internet na Modalidade
Concomitante ao Ensino Médio
IF Fluminense campus Campos Centro
Rua Dr. Siqueira, nº 273 - Parque Dom Bosco, 273
Campos dos Goytacazes - RJ - CEP: 28.030-130
2013
TEL.: (22) 2726 2800 - FAX.: (22) 2733 3079
Site: www.iff.edu.br
Email: [email protected]
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET NA MODALIDADE
CONCOMITANTE AO ENSINO MÉDIO
CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ
SETEMBRO/2013
IF FLUMINENSE
REITOR
Prof. Luiz Augusto Caldas Pereira, MSc.
PRÓ-REITOR DE ENSINO
Prof. Carlos Márcio Viana Lima, MSc.
DIRETOR GERAL DO IF FLUMINENSE CAMPUS CAMPOS CENTRO
Prof. Jefferson Manhães de Azevedo, DSc.
DIRETOR DE ENSINO TÉCNICO DA ÁREA DE INDÚSTRIA (MECÂNICA,
ELETROTÉCNICA, ELETRÔNICA, AUTOMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÕES)
Prof. Carlos Alberto Fernandes Henriques
DIRETORA DE ENSINO TÉCNICO NAS ÁREAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL,
QUÍMICA, INFORMÁTICA, SAÚDE E AMBIENTE
Profª Cláudia Barroso Vasconcelos, MSc.
PRONATEC/IF FLUMINENSE
COORDENADORA GERAL DO PRONATEC NO IF FLUMINENSE
Profª. Luciana Machado da Costa, MSc.
COORDENADORA ADJUNTA DO PRONATEC NO IF FLUMINENSE
Profª. Sandra Gomes da Silva, MSc.
COORDENADORES ADJUNTOS DO PRONATEC NO
CAMPUS DO IF FLUMINENSE
Prof. Osvaldo Gomes Terra Junior, MSc.
Cristina Alves Baptista, MBA.
SUPERVISORA DE CURSO DO PRONATEC NO
CAMPUS DO IF FLUMINENSE
Prof. Maurício José Viana Amorim, DSc.
APRESENTAÇÃO
O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Fluminense, oriundo do
antigo Cefet Campos, vivencia através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico
e Emprego, uma política pública do Ministério da Educação e Cultura, que valoriza o uso
dos espaços da Instituição, o corpo docente e administrativo e, potencializa a oferta de
cursos técnicos e de formação inicial e continuada, visando uma formação integradora humanística, científica e tecnológica - com ângulos convergentes e formadores do cidadão
trabalhador, aliada a um trabalho educativo voltado para o desenvolvimento local e regional.
O Instituto Federal, em sua essência, apresenta uma nova institucionalidade
caracterizada pela estrutura multicampi e pluricurricular, embora não se abdique do
princípio de que se trata de uma única e singular Instituição. Esse desenho não só
representa a riqueza da diversidade e da abrangência regional, como também o desafio na
busca do fortalecimento da participação coletiva e representativa no processo construtivo
de desenvolvimento institucional numa comunidade quantitativamente maior e detentora de
especificidades.
Nesse sentido, o projeto pedagógico a ser apresentado, atende a uma agenda de
prioridades demandadas pela sociedade identificada no Plano de Desenvolvimento
Institucional do IF Fluminense 2010-2014, embasada em princípios expressos identificados
pelos seguintes fundamentos:
 Ensino nos diversos níveis e modalidades, em especial, da educação profissional e
tecnológica, considerando a realidade local e regional.
 Implementação de pesquisa e extensão articuladas ao desenvolvimento e à
sustentabilidade da região de sua abrangência.
 Compromisso com a verticalização do ensino.
 Compartilhamento dos recursos materiais e de infraestrutura.
 Democratização do acesso e da permanência para a promoção da inclusão social
 Valorização da força de trabalho docente e técnico-administrativa.
Assim, o Instituto Federal Fluminense ressignifica a sua história de luta pela
educação profissional e tecnológica pública de qualidade e garante o seu papel de agente e
de parceiro do desenvolvimento local e regional. Cumpre, assim, a sua função primordial
como instituição pública, colocando a serviço de toda a sociedade os conhecimentos
acadêmicos produzidos, comprometendo-se em trabalhar pela igualdade de oportunidades e
pela inclusão social.
SUMÁRIO
1.
CONTEXTUALIZAÇÃO ....................................................................................... 7
1.1.
IF Fluminense ............................................................................................ 7
1.1.1. Histórico e Origem da Instituição ........................................................ 8
1.1.2. Gestão Institucional ........................................................................... 10
1.2.
IF Fluminense campus Campos-Centro .................................................. 11
1.2.1. História do campus ............................................................................ 11
1.2.2. Estrutura Organizacional ................................................................... 12
1.2.3. Cursos Ofertados pelo IF Fluminense campus Campos-Centro ........ 15
1.3.
PRONATEC / IF Fluminense campus Campos-Centro ......................... 17
1.3.1. Estrutura do Pronatec ......................................................................... 19
1.3.2. Cursos do Pronatec Ofertados no 1º Semestre de 2013 ..................... 20
1.3.3. Cursos do Pronatec Ofertados no 2º Semestre de 2013 ..................... 21
2.
JUSTIFICATIVA DO CURSO ............................................................................. 21
3.
OBJETIVOS DO CURSO ..................................................................................... 22
4.
CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ....................................................... 23
4.1. Nomenclatura .......................................................................................... 23
4.2. Modalidade .............................................................................................. 23
4.3. Eixo Tecnológico..................................................................................... 23
4.4. Total de Vagas ......................................................................................... 23
4.5. Regime de Oferta .................................................................................... 23
4.6. Carga Horária Total do Curso ................................................................. 23
4.7. Integralização do Curso ........................................................................... 23
5.
REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO ............................................................ 24
6.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS ....................... 24
7.
PERFIL DOS DOCENTES DO CURSO .............................................................. 25
8.
EXPEDIÇÃO DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS ............................................ 26
9.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO .................................................. 26
Matriz Curricular ..................................................................................... 26
9.1.
10. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ............................................................................... 27
11. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................... 29
12. POLÍTICA DE AVALIAÇÃO DO CURSO ......................................................... 29
13. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ................................................................ 30
13.1.
Infraestrutura de Acessibilidade .............................................................. 30
13.2.
Infraestrutura de Laboratórios Específicos à Área do Curso................... 31
13.3.
Biblioteca ................................................................................................. 32
13.3.1. Equipe Técnica ................................................................................ 33
13.3.2. Espaço Físico ................................................................................... 33
13.3.3. Horário de funcionamento ............................................................... 33
13.3.4. Mecanismo e periodicidade de atualização do acervo ..................... 33
14. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL ............................................................................ 34
15. EMENTÁRIO ........................................................................................................ 39
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 56
ANEXO I ...................................................................................................................... 58
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
1.1. IF Fluminense
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense é um dos trinta e oito
institutos criados por meio da Lei n° 11.892 de 29 de dezembro de 2008, pelo Governo Federal,
como fruto de uma política pública de expansão da Rede Federal de Educação Profissional.
O IF Fluminense, cuja missão é formar e qualificar profissionais no âmbito da educação
tecnológica, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da
economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional, bem como
realizar pesquisa aplicada e promover o desenvolvimento científico e tecnológico de novos
processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade
em geral, especialmente de abrangência local e regional, oferecendo mecanismos para a
educação continuada e criando soluções técnicas e tecnológicas para o desenvolvimento
sustentável com inclusão social, visa à integração sistêmica dos diversos campi pautada em uma
estrutura multicampi e pluricurricular.
Esse novo desenho traz
outra dimensão ao trabalho
institucional, que transforma a
estrutura do IF Fluminense em
uma instituição de abrangência
em quase todas as mesorregiões
do estado do Rio de Janeiro,
contribuindo
diretamente
no
desenvolvimento dos arranjos
produtivos, sociais e culturais
Figura 1 – Mapa com as Mesorregiões do Estado do Rio de Janeiro proposto
pelo TEM. Fonte: RAIS/TEM(2007)
locais, identificados com base
no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de
atuação institucional.
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1.1.1. Histórico e Origem da Instituição
A História do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IF
Fluminense) começou a ser construída no início do século passado com o Presidente da
República, Nilo Peçanha, que criou,
por meio do Decreto n°. 7.566 de 23
de setembro de 1909, as Escolas de
Aprendizes Artífices (Figura 2), com
o propósito de educar e proporcionar
oportunidades de trabalho para os
jovens das classes menos favorecidas.
Figura 2 – Escola de Aprendizes Artífices em Campos/RJ.
A
princípio,
o
Decreto
sancionava a implantação das Escolas
de Aprendizes Artífices nas capitais dos Estados com maior capacidade de absorção de mão
de obra, em atendimento àqueles que buscavam novas alternativas de empregabilidade nos
espaços urbanos. Excepcionalmente, a do Estado do Rio de Janeiro seria instalada em Campos,
cidade do Norte Fluminense, em janeiro de 1910, devido a articulações político-partidárias à
época e assumiu, desde esse tempo, importância significativa para a região.
Com o investimento na industrialização no Brasil, as escolas de formação profissional
foram alterando seu perfil e, pelo Decreto nº. 4.073 de janeiro de 1942 - Lei Orgânica do
Ensino Industrial -, no bojo da “Reforma Capanema”, as Escolas de Aprendizes Artífices
passaram a se denominar Escolas Técnicas Industriais. A partir de então, foram equiparadas às
de Ensino Médio e Secundário, possibilitando o prosseguimento de estudos no que diz
respeito à formação profissional em nível secundário; sem, contudo, favorecer o acesso ao
ensino superior.
No ano de 1942, a sede da Escola Industrial e Técnica em Campos requer novas
instalações. Assim, adquire-se terreno no Parque Dom Bosco, onde atualmente se encontram
instalados a Reitoria do IF Fluminense e o campus Campos-Centro.
A Escola de Aprendizes Artífices de Campos passou a ser denominada Escola Técnica
Federal de Campos em 1945 e, como as demais, atrela-se às políticas de desenvolvimento,
com interesse voltado para o crescimento e consolidação da indústria. Apesar do amparo legal
para disponibilizar os cursos técnicos para a sociedade, muitas escolas, como foi o caso da
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Escola Técnica de Campos, por um tempo, passaram a oferecer, além do ensino primário, o 1º.
ciclo do 2º. grau, o que, na verdade, significava cursos industriais básicos.
A promulgação da Lei nº. 3.552 de 16 de fevereiro de 1959, que dispõe sobre a nova
organização escolar e administrativa dos estabelecimentos de Ensino Industrial do Ministério
de Educação e Cultura e dá outras providências, confere a essas escolas industriais, segundo o
art.16, “personalidade jurídica própria e autonomia didática, administrativa, técnica e
financeira” e elas passam a ser reconhecidas como Escolas Técnicas Federais.
Em 1996, alguns fatos de extrema relevância na educação tecnológica, tais como, a
reforma do ensino resultante da nova lei de diretrizes e bases, a Lei nº. 9.394 de 20 de
dezembro de 1996, toda a legislação posterior referente à reforma do ensino técnico e a
transformação de Escola Técnica Federal em Centro Federal de Educação Tecnológica
(CEFET), em 18 de dezembro de 1999, resultaram num crescimento de possibilidades para
a Instituição no sentido de atuar com maior autonomia e nos mais diferentes níveis de
formação. Então, implantam-se cursos de ensino superior de Tecnologias, Licenciaturas, Pósgradução e Engenharias.
No processo de expansão da Educação Profissional e Tecnológica, o governo federal,
por meio da Lei n°. 11.892 de 29 de dezembro de 2008, publicada no D.O.U. de 30 de
dezembro de 2008, institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica
e cria o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense.
Hoje, o instituto integra os seguintes campi: (i) na mesorregião do Norte Fluminense,
os
campi
Campos-Guarus,
Campos-Centro,
Macaé,
Quissamã, a Unidade de Educação
Profissional de São João da Barra,
o campus Rio Paraíba do Sul Unidade de Pesquisa e Extensão
Agroambiental e, ainda, em fase
de construção, o novo campus de
Educação a Distância (EAD) em
Campos dos Goytacazes; (ii) na
Figura 3. Área de Atuação do Instituto Federal Fluminense
mesorregião do Noroeste Fluminense, os
campi Santo Antônio de Pádua – em fase de implantação –, Bom Jesus do Itabapoana, com
uma Unidade de Educação Profissional localizada em Cambuci, e o campus Itaperuna, que
também conta com dois pólos de Educação a Distância: um na própria cidade, e outro
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localizado em Miracema; (iii) na mesorregião das Baixadas, o campus Cabo Frio (região dos
lagos); e, por fim, (iv) na mesorregião metropolitana do Rio de Janeiro, em fase de
implantação, o campus Itaboraí e a Unidade de Educação Profissional em Maricá.
1.1.2. Gestão Institucional
O Estatuto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense
aprovado pela Portaria Nº. 429, datada de 20 de agosto de 2009 prescreve no Título II que os
órgãos que participam, efetivamente, no processo de gestão acadêmica, basalizados pela
democracia e dialogicidade e pelos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência, assim se apresentam (Quadro 1):
Quadro 1 - Organograma Geral do IF Fluminense.
Fonte: Plano de Desenvolvimento Institucional 2010-2014
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1.2. IF Fluminense campus Campos-Centro
1.2.1. História do campus
A História do campus CamposCentro se confunde com a do próprio IF
Fluminense.
Nasceu em 1909, quando o então Presidente
da República Nilo Peçanha criou as Escolas
de Aprendizes e Artífices com o propósito de
educar e proporcionar oportunidades de
trabalho para os jovens das classes menos
favorecidas. A escola de Campos entrou em
funcionamento no dia 23 de janeiro de 1910
com cinco cursos: alfaiataria, marcenaria, tornearia, sapataria e eletricidade. Nesta época,
funcionava em um prédio na Rua Formosa, no centro da cidade.
Doze anos depois, as Escolas de Aprendizes e Artífices de nível primário são
transformadas em Escolas Industriais e Técnicas, equiparando-se às de ensino médio e
secundário. Com tantas mudanças, no ano de 1942, a sede da escola em Campos fica pequena
e novas instalações se tornam necessárias. Assim, a escola obteve o terreno onde atualmente
funciona o campus Campos-Centro. Em março de 1968, são inauguradas as novas instalações
na rua Dr. Siqueira, no Parque Dom Bosco.
No ano de1974, a ETFC passa a oferecer apenas cursos técnicos em seu currículo
oficial e põe fim às antigas oficinas. Neste ano, a Petrobrás anuncia a descoberta de campos de
petróleo no litoral norte do estado. Notícia que mudaria os rumos da região e influenciaria
diretamente na história da instituição. A Escola Técnica Federal de Campos, agora mais do
que nunca, representa o caminho para o sonho e passa a ser a principal formadora de mão de
obra para as empresas que operam na bacia de Campos.
No começo da década de 1990, as Escolas Técnicas Federais são transformadas em
Centros Federais de Educação Tecnológica, porém, só em 1999, depois de um longo período
de avaliação institucional, seis unidades da Rede Federal são autorizadas a oferecer cursos em
nível superior. O Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos é uma delas. Em 2005,
o CEFET firmou um convênio com o Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Mecânica/Controle em Automação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e também
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passa a oferecer o curso de Engenharia de Controle e Automação Industrial e também o
Mestrado Interinstitucional.
O campus Campos-Centro é o maior do Instituto com 5.309 alunos e 522 servidores.
Situado entre a Avenida 28 de Março e a Avenida Pelinca, a sede do campus Campos-Centro
do IF Fluminense está localizada em uma área privilegiada da cidade de Campos dos
Goytacazes-RJ, no norte Fluminense. As instalações do campus Centro, no bairro Dom Bosco,
compreendem um terreno de 31540 m², cujo prédio principal foi inaugurado em março de
1968. São 32115,60 m² de área construída, sendo 5085,60 m² de área administrativa, 23297,57
m² de área pedagógica e 3732,43 m² de área esportiva.
1.2.2. Estrutura Organizacional
DIREÇÃO GERAL
Jefferson Manhães de Azevedo
Chefia de Gabinete
Marcelle Silva Lage de Figueiredo
Coordenação da EJA e Programas Formativos de Inclusão Social
Ana Cabral Sá de Paiva
Coordenação de Arte e Cultura
Kátia Macabu de Sousa Soares
Coordenação de Comunicação
Antonio Fernando Nunes R. de Barros
DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA
José Luiz Sanguedo Boynard
DIRETORIA DE APOIO E MANUTENÇÃO
Robson Martins
Coordenação de Apoio e Manutenção
Tarcisio Gomes de Carvalho
DIRETORIA DE GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
David Rodrigues Tavares de Freitas
DIRETORIA DE EXTENSÃO
Jonivan Coutinho Lisboa
Coordenação da Agência de Oportunidades
Alexandre Chagas da Silva
Coordenação de Ações de Extensão
Cristina Alves Baptista
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DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Cláudio Luiz
Coordenação de Suporte e Manutenção
Claudia Maria Pereira Lobo
Coordenação de Administração de Redes
Alvacir Ribeiro Moura
DIRETORIA APOIO ÀS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E ACADÊMICAS
Romário César Mota Rangel
Coordenação de Produção Gráfica
José Carlos Pereira Nunes
Coordenação da Biblioteca
Mariana Monteiro Pessoa
Coordenação de Eventos e Multimídia
Welliton Pacheco Rangel
Coordenação de Transporte e Logística
Albano Luis Soares Vianna
Coordenação de Turno da Manhã
Clélio Roberto Rego
Coordenação de Turno da Tarde
Aluísio Rangel Silva
Coordenação de Turno da Noite
Anselmo Dias da Silva
DIRETORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS
Valéria Gomes Cortes
Coordenação do Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais –
NAPNEE
Sirley Brandão dos Santos
Coordenação de Apoio ao Estudante
Inês Azevedo de Freitas Calanca
DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO
Marlúcia Cereja de Alencar
Coordenação Adjunta da Diretoria de Ensino Médio
Carmem Lúcia Vieira Rodrigues de Azevedo
Coordenação da Área de Ciências Humanas
Ana Beatriz Machado Alves
Coordenação da Área de Linguagens e Códigos
Kathia Maria Miranda
Coordenação da Área de Ciências da Natureza e Matemática
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Naiz Elisabete Mousquer
Coordenação de Educação Física
Carlos Augusto Sanguedo Boynard
DIRETORIA DE ENSINO TÉCNICO DA ÁREA DE INDÚSTRIA (Mecânica,
Eletrotécnica, Eletrônica, Automação e Telecomunicações)
Carlos Alberto Fernandes Henriques
Coordenação do Registro Acadêmico – Ensino Básico
Ana Beatriz Batista Pessanha
Coordenação do Curso Técnico de Mecânica
Cátia Cristina Brito Viana
Coordenação do Curso Técnico de Automação Industrial
Érico Carvalho Júnior
Coordenação do Curso Técnico de Telecomunicações
Wilton do Nascimento Ribeiro
Coordenação do Curso Técnico de Eletrotécnica
Leonardo Siqueira Rangel
DIRETORIA DE ENSINO TÉCNICO – Áreas de Construção Civil, Química, Informática,
Saúde e Ambiente
Cláudia Barroso Vasconcelos
Coordenação do Curso Técnico de Estradas
Marcelo Pereira França
Coordenação do Curso Técnico de Edificações
Marcellus Serejo Ribeiro
Coordenação do Curso Técnico de Química
Cíntia Neves Barreto Carneiro
Coordenação do Curso Técnico de Segurança do Trabalho
Demétrio Ferreira de Azeredo
Coordenação do Curso Técnico de Informática Industrial
Fernando Ulliam Caldas
DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR DAS LICENCIATURAS
Marlúcia Cereja de Alencar
Coordenação Adjunta da Diretoria de Ensino Superior das Licenciaturas
Sergiane Kellen Jacbsen Will
Coordenação de Registro de Diplomas
Oberdan de Azevedo Santos
Coordenação do Curso de Ciências da Natureza – Licenciaturas em Biologia, Física e Química
Gustavo Graciano loureiro
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Coordenação de Curso de Licenciatura em Geografia
Gustavo Siqueira da Silva
Coordenação Adjunta do Curso de Licenciatura em Geografia
Linovaldo Miranda Lemos
Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática
Mônica Souto da Silva Dias
DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR DE TECNOLOGIA E BACHARELADOS
Leonardo Carneiro Sardinha
Coordenação de Registro Acadêmico – Ensino Superior
Mônica Azevedo de Freitas Almeida
Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Telecomunicações
Suélly Lima dos Santos
Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico
Hugo Reis Rocha
Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Elétricos
Luílcio Silva de Barcellos
Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial
Sergio Vasconcelos Martins
Coordenação dos Cursos Superiores da Área de Informática
Maurício José Viana Amorim
Coordenação do Curso de Bacharelado em Engenharia de Controle e Automação
João José de Assis Rangel
Coordenação do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
Luciano Falcão da Silva
DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO
Pedro de Azevedo Castelo Branco
Coordenação de Pós-graduação
Odila Maria Carvalho Mansur
Coordenação de Pesquisa e Inovação Tecnológica
Rodrigo Garret da Costa
1.2.3. Cursos Ofertados pelo IF Fluminense campus Campos-Centro

ENSINO MÉDIO

CURSOS TÉCNICOS
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

Técnico em Edificações

Técnico em Estradas

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Integrado ao Ensino Médio - PROEJA

Técnico em Eletrônica Integrado ao Ensino Médio - PROEJA

Técnico em Automação Industrial

Técnico em Mecânica

Técnico em Química

Técnico em Informática

Técnico em Telecomunicações

Técnico em Segurança do Trabalho - Subseqüente

Técnico em Manutenção Industrial - Concomitante
CURSOS TÉCNICOS - EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


- Técnico em Eventos
CURSOS DE GRADUAÇÃO

TECNOLOGIA
 Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
 Tecnólogo em Design Gráfico
 Tecnólogo em Manutenção Industrial
 Tecnólogo em Sistemas Elétricos
 Tecnólogo em Sistemas de Telecomunicações

LICENCIATURA
 Licenciatura em Ciências da Natureza com habilitação em Física,
Química ou Biologia
 Licenciatura em Geografia
 Licenciatura em Matemática

BACHARELADO
 Arquitetura e Urbanismo
 Engenharia de Controle e Automação
 Sistemas de Informação
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
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Especialização em Educação Ambiental

Especialização em Análise e Gestão de Sistemas de Informação

Especialização em Literatura, Memória Cultural e Sociedade

Especialização em Gestão, Design e Marketing

Especialização em Docência no Século XXI

Especialização em Educação do Campo
Curso a ser implantado:

Especialização em Engenharia de Construção Naval em Metalurgia e
Soldagem

PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

Mestrado Profissional em Engenharia Ambiental (Sistêmico)
1.3. PRONATEC / IF Fluminense campus Campos-Centro
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) é
programa criado pelo Governo Federal, a partir da Lei nº 12.513 de outubro de 2011,
sancionada pela Presidente Dilma Rousseff, que visa a ampliar a oferta de vagas na educação
profissional brasileira e melhorar as condições de inserção no mundo do trabalho. Envolve um
conjunto de iniciativas como: expansão da Rede Federal, Programa Brasil Profissionalizado,
Rede e-Tec Brasil, Acordo de Gratuidade do SENAI, do SENAC, do SESC e do SESI, FIES
Técnico; e a Bolsa-Formação.
A Bolsa-Formação é uma das ações que visa fortalecer o trabalho das redes de
educação profissional e tecnológica existentes no país, por meio da qual são oferecidos,
gratuitamente, cursos técnicos para estudantes matriculados no Ensino Médio e cursos de
formação inicial e continuada (FIC) ou qualificação profissional para grupos sociais de
diferentes perfis. Prioritariamente, o PRONATEC atende a três públicos:
1.
Pessoas inscritas no Cadastro Único: é o que se chama de PRONATEC/Brasil Sem
Miséria. É implementado em parceria do MDS – Ministério do Desenvolvimento Social com
as Secretarias Estaduais e Municipais de Assistência Social.
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2.
Estudantes do ensino médio da rede pública: sob responsabilidade do MEC –
Ministério da Educação, em parceria com as Secretarias Estaduais de Educação.
3.
Beneficiários do Seguro-Desemprego: sob responsabilidade do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE)
Os Institutos Federais, em parceria com Estado e prefeituras, recebem alunos
previamente matriculados através dos órgãos demandantes e viabilizam a execução da oferta
de cursos técnicos e de FIC na Rede Federal.
PRINCIPAIS OBJETIVOS
 Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional
Técnica de nível médio e de cursos e programas de formação inicial e
continuada de trabalhadores;
 Fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da Educação
Profissional e Tecnológica;
 Contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Médio Público, por meio da
Educação Profissional;
 Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do
incremento da formação profissional.
BASE LEGAL
O PRONATEC foi criado pela Lei nº 12.513 de outubro de 2011, e entre Decretos,
Resoluções e Portarias, dispõe sobre a oferta da Bolsa Formação no âmbito do programa.
Através da recente Portaria Nº 20, de 27 de junho de 2013 cria a Tabela de mapeamento de
cursos técnicos para oferta na forma subsequente por intermédio da Bolsa-Formação Estudante
e correlação com cursos de graduação.
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1.3.1. Estrutura do Pronatec
ESTRUTURA DA EQUIPE NO IF FLUMINENSE CAMPUS CAMPOS-CENTRO
Coordenadores Adjuntos
Osvaldo Gomes Terra Junior
Cristina Alves Baptista
Supervisor de Cursos de FIC
Élvio Caetano
Evanildo dos Santos Leite
Regina Coeli Martins Paes Aquino
Mauricio Jose Viana Amorim
Supervisor de Cursos de Técnicos
Cátia Cristina Brito Viana
Cláudio Luiz Dias Leal
Cléber de Medeiros Navarro
Érico Carvalho Junior
Fernando Uilian Caldas
Gevaldo da Silva Matta
Marcellus Serejo Ribeiro
Apoio Administrativo e Acadêmico
Apoio Geral
Gastiliane Ribeiro da Silva
Mônica Chagas Gomes
Maria Lúcia Herculano Wagner
Registro Acadêmico
Ana Beatriz Batista Pessanha
Tatiana Freitas de Souza
Luciana de Azevedo Vieira Tílio
Mecanografia
Paulo César de Almeida Freitas
José Carlos Pereira Nunes
Edmilson Cardoso Nunes
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1.3.2. Cursos do Pronatec Ofertados no 1º Semestre de 2013
Cursos de Formação Inicial e Continuada
Turno Data Início CH Matrículas
1 ALMOXARIFE
Manhã
14/05/2013
180
29
2 CADISTA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Manhã
14/05/2013
180
17
3 ELETRICISTA INSTALADOR PREDIAL DE BAIXA TENSÃO
Noite
14/05/2013
220
20
4 INSTALADOR E REPARADOR DE REDES DE COMPUTADORES
Tarde
14/05/2013
220
25
5 MONTADOR E REPARADOR DE COMPUTADORES
Tarde
14/05/2013
180
20
6 OPERADOR DE COMPUTADOR
Manhã
14/05/2013
180
23
7 OPERADOR DE COMPUTADOR
Tarde
14/05/2013
180
25
8 OPERADOR DE COMPUTADOR
Noite
14/05/2013
180
20
14/05/2013
180
16
10 SOLDADOR NO PROCESSO ELETRODO REVESTIDO AÇO CARBONO E AÇO BAIXA LIGA
Tarde
27/05/2013
180
16
11 OPERADOR DE CÂMERA
Noite/ Sáb
14/05/2013
250
15
12 AUXILIAR ADMINISTRATIVO
Noite
14/05/2013
180
29
13 INSTALADOR E REPARADOR DE REDES, CABOS E EQUIPAMENTOS TELEFÔNICOS Manhã
14/05/2013
220
20
14 INSTALADOR DE SISTEMAS ELETRÔNICOS DE SEGURANÇA
14/05/2013
220
25
9 SOLDADOR NO PROCESSO ELETRODO REVESTIDO AÇO CARBONO E AÇO BAIXA LIGA
Manhã
Cursos Técnicos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Manhã
Modalidade Data Início
TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Concomitante
TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Concomitante
TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Concomitante
TÉCNICO EM SOLDAGEM
Concomitante
TÉCNICO EM SOLDAGEM
Concomitante
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
Concomitante
TÉCNICO EM REDES DE COMPUTADORES
Concomitante
TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNETConcomitante
TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA
Concomitante
29/10/2012
14/05/2013
14/05/2013
20/05/2013
14/05/2013
27/05/2013
14/05/2013
14/05/2013
20/05/2013
Turno
Manhã
Manhã
Manhã
Manhã
Tarde
Manhã
Tarde
Tarde
Tarde
Módulo
1º
2º
1º
1º
1º
1º
1º
1º
1º
CH
150
300
300
300
300
300
250
250
300
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1.3.3. Cursos do Pronatec Ofertados no 2º Semestre de 2013
Cursos de Formação Inicial e Continuada
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Data Início CH Matrículas
16-set
30
ALMOXARIFE
180
16-set
18
CADISTA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
180
16-set
30
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
180
16-set
25
MONTADOR E REPARADOR DE COMPUTADORES
Tarde
180
16-set
25
OPERADOR DE COMPUTADOR
Manhã
180
16-set
25
OPERADOR DE COMPUTADOR
Tarde
180
16-set
25
OPERADOR DE COMPUTADOR
Noite
180
Manhã
SOLDADOR NO PROCESSO ELETRODO REVESTIDO AÇO
CARBONO16-set
E AÇO BAIXA
180LIGA 20
Tarde
16-set
SOLDADOR NO PROCESSO ELETRODO REVESTIDO AÇO CARBONO E AÇO BAIXA
180LIGA 18
Cursos Técnicos
1 TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
2 TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
3 TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
4 TÉCNICO EM SOLDAGEM
5 TÉCNICO EM SOLDAGEM
6 TÉCNICO EM SOLDAGEM
7 TÉCNICO EM SOLDAGEM
8 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
9 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
10 TÉCNICO EM REDES DE COMPUTADORES
11 TÉCNICO EM REDES DE COMPUTADORES
12 T ÉCNICO EM INFORMÁT ICA PARA INT ERNET
13 T ÉCNICO EM INFORMÁT ICA PARA INT ERNET
14 TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA
15 TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA
16 TÉCNICO EM GEOLOGIA
17 TÉCNICO EM ELETRÔNICA
Turno
Noite
Manhã
Manhã
Modalidade Data Início
Concomitante 14/10/13
Concomitante 14/10/13
Concomitante 14/10/13
Concomitante 14/10/13
Subseqüente 14/10/13
Concomitante 14/10/13
Concomitante 14/10/13
Concomitante 14/10/13
Concomitante 14/10/13
Concomitante 14/10/13
Concomitante 14/10/13
Concomitante 14/10/13
Concomitante 14/10/13
Concomitante 14/10/13
Concomitante 14/10/13
Subseqüente 14/10/13
Subseqüente 14/10/13
Turno
Manhã
Manhã
Manhã
Manhã
Tarde
Manhã
Tarde
Manhã
Manhã
Tarde
Tarde
Tarde
Tarde
Tarde
Tarde
Tarde
Manhã
Módulo
1º
2º
3º
1º
1º
2º
2º
1º
2º
1º
2º
1º
2º
1º
2º
1º
1º
CH
150
150
150
150
150
150
150
150
150
125
125
125
125
150
150
150
150
2. JUSTIFICATIVA DO CURSO
O Norte Fluminense, onde se situa o Curso Técnico em Informática para Internet, é uma
das regiões de maior crescimento econômico do Brasil. Este crescimento explica-se a partir de
uma análise dos cenários onde se apresentam vultosos investimentos com potencial necessidade
de postos de trabalho para o profissional egresso do curso. Dentre estes investimentos pode-se
destacar:
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 Investimentos na área de petróleo e gás.
 A construção já iniciada do porto do Açu.
 Ampliação do heliporto.
 A construção já iniciada do gasoduto.
 As cerâmicas.
 Investimentos em fruticultura.
 Investimentos em turismo.
 Investimentos em telecomunicações.
3. OBJETIVOS DO CURSO
Considerando que a tecnologia da informação e a crescente distribuição dos dados estão
presentes em todos os setores da economia, como suporte às atividades produtivas, o curso
objetiva capacitar profissionais para atuação nesta área, visando suprir as colocações para o
cargo de Técnico em Informática para Internet.
Entre os objetivos específicos estão:
 Projetar desde a interface até a configuração do ambiente para disponibilização
dos sistemas.
 Implementar e criar novas soluções para Internet.
 Dominar conceitos fundamentais das diferentes tecnologias de programação de
computadores, sistemas operacionais, redes de computadores, interface homemmáquina, web design, além de outras tecnologias.
 Apreender os aspectos profissionais, éticos e sociais da computação, articulandoos com outras áreas do conhecimento.
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4. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
4.1. Nomenclatura
Curso Técnico em Informática para Internet
4.2. Modalidade
Concomitante ao Ensino Médio
4.3. Eixo Tecnológico
Informática e Comunicação
4.4. Total de Vagas
25 vagas por semestre letivo.
4.5. Regime de Oferta
São ofertadas 25 vagas com entrada no semestre letivo do curso ofertado. O curso é de
natureza semestral, desenvolvido em quatro semestres. Matrícula pelo regime seriado semestral.
O regime oportuniza a promoção com dependência de acordo com a Regulamentação
Didático-Pedagógica do IF Fluminense, Anexo I.
4.6. Carga Horária Total do Curso
Carga horária total de 1.000h, conforme carga horária mínima exigida no Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos, equivalente a 1.200 h/a (hora-aula do curso é de 50 minutos).
4.7. Integralização do Curso
No Curso Técnico em Informática para Internet, o aluno deverá concluir a sua formação
em até 8 (oito) semestres letivos, descontados os períodos de trancamento, que são no máximo
dois, consecutivos ou não.
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5. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO
O candidato deverá estar regularmente matriculado na rede pública estadual de ensino,
no 2º ou 3º anos do Ensino Médio. A seleção será realizada pelo parceiro demandante, escolas
estaduais, processo sob responsabilidade da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro
(SEEDUC). Posteriormente, o aluno é pré-matrículado no Sistema Nacional de Informações da
Educação Profissional e Tecnológica ( SISTEC) e encaminhado ao campus para efetivação da
matrícula.
6. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DOS EGRESSOS
O Técnico em Informática para Internet deverá ser capaz de desempenhar as seguintes
atividades:
 Desenvolver programas de computador para internet, seguindo as especificações e
paradigmas da lógica de programação e das linguagens de programação;
 Utilizar ferramentas de desenvolvimento de sistemas, para construir soluções que
auxiliem o processo de criação de interfaces e aplicativos empregados no
comércio e marketing eletrônicos;
 Desenvolver e realizar manutenção em sites e portais na internet e na intranet;
 Instalar e utilizar serviços de hospedagem, email em ambientes de software
aberto;
 Utilizar sistemas gerenciadores de banco de dados;
 Interpretar diagramas de análise e projeto de sistemas.
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7. PERFIL DOS DOCENTES DO CURSO
Área de
Atuação
Códigos e
Linguagens
Informática
Básica
Design
Redes de
Computadores
Componentes
Curriculares
Inglês Técnico
Introdução a Informática
Design Web
Introdução a Redes
Introdução a Sistemas
Abertos
Administração de Sistemas
Sistemas
Abertos
Operacionais
Programação
Hardware
Módulo
I
Graduação no curso de Licenciatura em Inglês (Língua Inglesa); ou
Licenciatura em Letras com habilitação em Inglês (Língua Inglesa),
cursadas em instituição reconhecida pelo MEC.
I
Técnico em Informática com experiência comprovada de no mínimo 2
anos na área ou Graduação na Área de Exatas; cursados em Instituição
reconhecida pelo MEC; e experiência profissional mínima de dois anos
em docência na área de Informática Básica.
I
Técnico em Informática com experiência comprovada de no mínimo 2
anos na área ou Graduação na Área de Exatas; cursados em Instituição
reconhecida pelo MEC; e experiência profissional mínima de dois anos
em docência na área de ferramentas para editoração gráfica.
I
Técnico em Informática com experiência comprovada de no mínimo 2
anos na área ou Graduação na Área de Exatas; cursados em Instituição
reconhecida pelo MEC; e experiência profissional mínima de dois anos
em docência na área de redes.
II
III
Segurança Web
IV
Fundamentos de
Programação
I
Linguagem de
Programação
II
Programação Web
II
Fundamento de Banco de
Dados
II
Programação Orientada a
Objetos
III
Framework Básico
III
Comércio Eletrônico
III
Framework Avançado
IV
Ferramentas de
Gerenciamento de Portais
de Conteúdo
IV
Suporte Remoto
Perfil Base do Corpo Docente
IV
Técnico em Informática com experiência comprovada de no mínimo 2
anos na área ou Graduação na Área de Exatas; cursados em Instituição
reconhecida pelo MEC; e experiência profissional mínima de dois anos
em docência em Linux.
Técnico em Informática com experiência comprovada de no mínimo 2
anos na área ou Graduação na Área de Exatas; cursados em Instituição
reconhecida pelo MEC; e experiência profissional mínima de dois anos
em docência na área de programação na plataforma Ruby on Rails.
Técnico em Informática com experiência comprovada de no mínimo 2
anos na área ou Graduação na Área de Exatas; cursados em Instituição
reconhecida pelo MEC; e experiência profissional mínima de dois anos
em docência na área de suporte.
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8. EXPEDIÇÃO DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS
O diploma é expedido pelo setor de Registro Acadêmico de acordo com a legislação
vigente e o Regimento de Ensino.
Após a conclusão de Curso é obrigatório o ato de Conferição de Grau para que o aluno
tenha direito de retirar o seu diploma. O aluno deverá ter sido aprovado em todos os
componentes curriculares do Curso e concluído todos os componentes curriculares obrigatórios.
Caso o discente não confira grau, terá direito somente à Declaração de Conclusão dos
Componentes Curriculares Obrigatórios e ao Histórico Escolar.
A certificação de conclusão do Curso confere ao educando o diploma, que será expedido
com a titulação de Técnico em Informática para Internet, e seu respectivo Histórico Escolar.
9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO
O Curso Técnico em Informática para Internet possui um regime de matrícula seriado
semestral. Para integralizar a carga horária do Curso, o limite mínimo é de quatro semestres e o
limite máximo é de oito semestres.
9.1. Matriz Curricular
Módulos
1º
2º
3º
4º
Disciplinas
Fundamentos de Programação
Introdução a Redes
Introdução a Informática
Inglês Técnico
Design Web
Subtotal
Linguagem de Programação
Programação Web
Fundamento de Banco de Dados
Introdução a Sistemas Abertos
Subtotal
Programação Orientada a Objetos
Framework Web Básico
Administração de Sistemas Abertos
Comércio Eletrônico
Subtotal
Suporte Remoto
Framework Web Avançado
Segurança Web
Ferramentas de Gerenciamento de Portais de Conteúdo
Carga Horária(h/a)
80
80
60
40
60
320
80
80
60
80
300
60
80
80
80
300
60
80
60
80
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Subtotal
Carga Horária Total do Curso (hora aula)
280
1200
Carga Horária Total (hora relógio)
1000
10. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
O curso é caracterizado por um modelo pedagógico e um conceito de currículo
abrangente, que incorpore as atividades realizadas dentro e fora da sala de aula e que possibilite
aos futuros profissionais a aquisição das competências necessárias à atuação, com qualidade,
num mundo em constante transformação.
O IF Fluminense incorpora métodos que permitem ao aluno o desafio de aliar teoria e
prática. Busca-se não somente o cumprimento dos programas, mas o envolvimento dos alunos,
sua participação ativa no processo de construção do conhecimento oportunizando assim, o
desenvolvimento de novas competências e habilidades.
As práticas pedagógicas se orientam para atividades que conduzem o aluno, em cada
disciplina, para o perfil de profissional esperado e para a formação da cidadania. Dentre essas
práticas evidenciam-se:

Participação em atividades acadêmicas curriculares extensionistas, tais como: feiras,
cursos, palestras, seminários, visitas técnicas, mantendo o aluno em sintonia com a
realidade e acompanhando a modernização do setor;

Participação em Projetos Institucionais, tais como: projetos de pesquisa, monitoria,
apoio tecnológico e extensão;

Aulas expositivas, utilizando-se de multimeios de informação e comunicação – a
introdução das ferramentas computacionais da tecnologia educacional busca ampliar
as possibilidades de construção interativa entre o aluno e o contexto instrucional em
que se realiza a aprendizagem.

O aprender a aprender, sempre de forma contínua e autônoma, através da interação
com fontes diretas (observação e coletas de dados) e fontes indiretas (diversos meios
de comunicação, divulgação e difusão: relatórios técnico-científicos, artigos
periódicos, livros, folhetos, revistas técnicas, jornais, arquivos, mídia eletroeletrônica
e outras, da comunidade científica ou não).
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Estão previstas, no planejamento das práticas pedagógicas, a integração das atividades
dos componentes curriculares, a saber:
 Aulas: o aluno participa de aulas com exposição dialogada, envolvendo e
desenvolvendo atividades em grupo, incluindo-se oficinas e workshops.
 Pesquisa / Projeto: o aluno é incentivado a realizar pesquisas em campo, bem
como através dos livros, jornais e revistas, internet e outros meios, além de
vincular o projeto à prática em si.
 Exercícios: os alunos são estimulados a realizar exercícios com o objetivo de
fixar as bases tecnológicas e científicas, tanto em sala de aula como fora dela, em
todo o percurso formativo, bem como no uso de laboratórios, no sentido de
incrementar a inter-relação teoria-prática.
 Debates: são realizados debates com objetivo de avaliar o grau de aquisição das
competências respectivas dos alunos, bem como para medir habilidades e o
aperfeiçoamento de vivências.
 Trabalhos Práticos: são aplicados trabalhos práticos, de acordo com os objetivos
previstos, para acompanhamento das práticas profissionais.
 Seminários: para melhor fixação dos conteúdos propostos, são realizados
seminários e palestras sobre assuntos pertinentes ao perfil profissional e ao
conjunto de bases tecnológicas do período, com opiniões de outros profissionais
do meio, além de os alunos poderem observar e acompanhar os avanços
tecnológicos específicos na área profissional.
 Atividades extra-classe: são realizadas visitas técnicas em empresas da região,
eventos, feiras e congressos, entre outros, de modo a complementar os
conhecimentos adquiridos, como também simulações situacionais do cotidiano de
trabalho. Ao término de cada atividade extraclasse, os alunos apresentarão
relatórios e/ou meios de discussão sobre o evento e a sua interação com o trabalho
em si.
 Avaliações: a avaliação do desempenho do aluno deverá ser contínua e
cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos ao
longo de cada dos semestres, considerando que a avaliação deve ser entendida
como um processo continuado e constante na obtenção de informações, de análise
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e de interpretação da ação educativa, visando ao aprimoramento do trabalho
acadêmico. Essas práticas didático-pedagógicas são desenvolvidas também em
ambientes de laboratórios, onde os alunos vivenciam procedimentos operacionais.
11. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Os critérios de avaliação e promoção obedecem a Regulamentação Didático-Pedagógica
do IF Fluminense. O Anexo I deste documento apresenta a Seção IX da Regulamentação
Didático Pedagógica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense que
descreve em detalhes o sistema de avaliação adotado para os cursos Concomitantes e
Subsequentes.
11.1.
REGISTRO DE FREQUÊNCIA
O registro de frequências é feito pelos professores de cada componente curricular no
Sistema de Gestão Acadêmico da Instituição. Além disso, especificamente para os cursos do
PRONATEC, são registrados dados de frequência mensal e de desempenho dos estudantes no
Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC).
12. POLÍTICA DE AVALIAÇÃO DO CURSO
A avaliação, tanto institucional quanto dos cursos, tem sido um dos instrumentos
utilizados pelo IF Fluminense como indicadores para a atualização e redimensionamento de
todas as políticas institucionais, definição de programas e projetos e de indução de novos
procedimentos da gestão administrativa e acadêmica. Cabe ressaltar que todo o processo
avaliativo serve como diagnóstico (identificação das potencialidades e limitações), mas não se
apresenta como conclusivo, considerando a dinâmica do universo acadêmico.
O IF Fluminense utiliza-se dos seguintes mecanismos de avaliação de cursos visando à
eficácia e eficiência: a Auto Avaliação Institucional; Fórum de Coordenadores Educacionais
(reunião semanal); reuniões bimestrais com a equipe pedagógica do Pronatec e a Equipe do
campus; e avaliações semestrais da equipe do Pronatec no campus.
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No conjunto das políticas institucionais, criou-se também a Coordenação de Avaliação
Institucional, ampliando assim a dimensão dos trabalhos da Comissão Própria de Avaliação no
sentido de validar resultados e traduzir o trabalho em novas orientações para o processo
educativo.
Com esta concepção, os resultados das avaliações anuais norteiam a análise dos projetos
pedagógicos dos cursos, os planos de ensino, como também são referências para o diálogo com
os parceiros institucionais, objetivando a melhoria e manutenção da qualidade.
13. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
13.1.
Infraestrutura de Acessibilidade
O IF Fluminense avalia constantemente, em conjunto com os professores e alunos do
Curso de Arquitetura e Urbanismo, se a Instituição atende às pessoas com necessidades
educativas específicas no que tange ao convívio e ao cumprimento da Portaria Ministerial nº.
1679/99, facilitando a acessibilidade dos portadores de deficiências físicas e garantindo, no
projeto arquitetônico do IFF, a construção de rampas e passarelas interligando todos os pisos e
diferentes blocos; construção de lavatórios com portas amplas e banheiros adaptados com portas
largas e barras de apoio, lavabos, bebedouros e telefones públicos acessíveis aos usuários de
cadeiras de roda; identificação de salas em braile, elevador para cadeirantes, reserva de vaga no
estacionamento para desembarque e embarque de pessoas com necessidades educativas
especiais.
A legislação vigente considera a acessibilidade como possibilidade e condições de
alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliário e equipamentos
urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação por pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida (BRASIL, 1994; BRASIL, 1998).
Considerando as demandas existentes o IF Fluminense campus Campos Centro vem nos
últimos anos viabilizando e implementando adequações arquitetônicas (rampas de acesso a todos
os ambientes, corrimão e banheiros adaptados) que possibilitem não apenas o acesso, mas
também a permanência das pessoas com necessidades educacionais específicas. Compreende-se
que eliminando as barreiras físicas, capacitando o pessoal docente e técnico para atuar com essa
clientela e executando ações de conscientização com todo o corpo social do IFF, pode-se
eliminar preconceitos e oportunizar a colaboração e a solidariedade entre colegas.
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13.2.
Infraestrutura de Laboratórios Específicos à Área do Curso
Devido à constante evolução das tecnologias, é imprescindível que os estudantes
disponham de equipamentos modernos, interligados em rede e com livre acesso a Internet. Para
tal, o Curso Técnico de Informática para Internet conta atualmente com 8 laboratórios de
software com 20 micros em média, além de 2 laboratórios de hardware 1 de redes e uma sala de
multimídia. Em todos eles, os micros estão ligados em rede e com acesso à Internet.
O Curso Técnico em Informática para Internet, devido a sua dimensão prática e aplicada,
possui recursos computacionais variados em termos de complexidade e capacidade. Isto inclui
ambientes de interface gráfica (GUI), desktops e ambientes de rede. Com relação ao ambiente de
software, é disponibilizada para os alunos e professores, uma ampla gama de aplicações que
representam a realidade do mercado e o estado da arte nas áreas aplicadas e de desenvolvimento,
tanto do ponto de vista do desenvolvedor (projetista de software) como do usuário (softwares de
gestão). Desta forma, sistemas gerenciadores de banco de dados, ferramentas de apoio para o
desenvolvimento de sistemas (planejamento, especificação de requisitos, análise e projeto) (Argo
UML, JUDE), linguagens para a aprendizagem de algoritmos (Pascal e C), ambientes de
desenvolvimento de aplicações (Delphi, Java, PHP, Flash, Ruby, Python, entre outras) estão
entre os softwares mais rotineiros instalados. Outras áreas do conhecimento mais específicas
(Inteligência Artificial, Computação gráfica, etc.) têm as suas ferramentas instaladas em um ou
outro laboratório específico. Além destes softwares, disponibiliza-se um ambiente de automação
de escritório completo (tanto em ambiente proprietário como aberto) (Office e softwares livres
tipo StarOffice). As máquinas dos laboratórios possuem múltiplos boots, permitindo aos usuários
poderem escolher qual o sistema operacional que mais lhe agrada, entre o Windows e o Linux.
Apesar de não existir uma designação fixa para cada tipo de laboratório, exceto para os de
hardware, de um modo geral pode-se apontar o seguinte conjunto de laboratórios como
existentes no curso de Bacharelado em Sistema de Informação:
- Laboratório de informática básica,
- Laboratório de algoritmos e estruturas de dados;
- Laboratório de desenvolvimento de sistemas;
- Laboratório de softwares integrados de gestão e técnicas de acesso a dados;
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- Laboratório de hardware, redes e ambientes distribuídos;
- Laboratórios de Eletricidade e Eletrônica;
- Salas de aula informatizadas com acesso integral ao ambiente computacional
disponível.
13.3.
Biblioteca
A Biblioteca, órgão ligado à Diretoria de Assuntos Estudantis do campus CamposCentro, é a responsável por todo o acervo e tem como objetivo prover de informações o ensino, a
pesquisa e a extensão do Instituto.
Tem capacidade para receber 200 pessoas simultaneamente e disponibiliza 03 espaços,
distribuídos em 930,83m2 - previsão de ampliação do espaço com a anexação de uma área com
234,36 m2, destinados a:
a) Armazenamento do acervo bibliográfico;
b) Estudo individual;
c) Estudo em grupo. (possibilidade de 28 grupos com 06 pessoas);
d) Tratamento técnico e restauração;
e) Atendimento ao público.
A Biblioteca tem convênio com:
 A rede COMUT – que permite a obtenção de cópias de documentos técnico-científicos
disponíveis nos acervos das principais bibliotecas brasileiras e em serviços de informação
internacionais;
 O Portal de Periódico da CAPES – que oferece acesso aos textos completos de artigos
selecionados de mais de 15.475 revistas internacionais, nacionais e estrangeiras, e 126 bases de
dados com resumos de documentos em todas as áreas do conhecimento. Inclui também uma
seleção de importantes fontes de informação acadêmica com acesso gratuito na Internet;
 A Biblioteca Nacional. Consórcio Eletrônico de Bibliotecas – que objetiva apoiar o
desenvolvimento dos projetos de automação bibliográfica no Brasil, permitindo às bibliotecas
brasileiras, através do compartilhamento dos recursos de catalogação online da Biblioteca
Nacional, a formação de bases de dados locais ou de redes de bases regionais;
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O Programa de Compartilhamento de Bibliotecas entre Instituições de Ensino Superior que visa estabelecer parcerias para a utilização de recursos entre bibliotecas do estado do Rio de
Janeiro, com a finalidade de promover a racionalização do uso desses recursos e, também, o
melhor atendimento aos usuários dessas bibliotecas.
O sistema de classificação é o CDD, a catalogação segue o AACR2-Anglo-American
Cataloguing Rules e Tabela de Cutter-Sanborn. Todos os documentos estão preparados com
etiqueta de lombada e disponíveis para empréstimo, segundo regulamento aprovado pela
direção.
A consulta ao catálogo de todo acervo é disponibilizada através da Internet e dos
terminais localizados na própria biblioteca. Contamos com câmeras de segurança e sistema
antifurto que facilitam o controle de saída e segurança do acervo.
13.3.1. Equipe Técnica
Na realização dos serviços, a biblioteca conta com 02 bibliotecários, 10 assistentes
administrativos, 03 recepcionistas terceirizados e bolsistas de trabalho.
13.3.2. Espaço Físico
A área para usuários mínima é 1 m2 para cada 3 alunos existentes na instituição, com um
total de 930, 83 m2.
13.3.3. Horário de funcionamento
De segunda a sexta-feira das 8h às 21h 30 min. e nos sábados letivos de 9h às 13h.
13.3.4. Mecanismo e periodicidade de atualização do acervo
Existem mecanismos e periodicidade de atualização do acervo para todos os cursos
oferecidos no Instituto. As práticas encontram-se consolidadas e institucionalizadas.
O mecanismo de atualização utilizado baseia-se em demandas apresentadas pelo corpo
docente e coordenação do curso que são encaminhadas a coordenação da Biblioteca para as
providências necessárias a aquisição da bibliografia solicitada.
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14. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
Os serviços de atendimento aos discentes se concretizam de diversas formas, através de
ações governamentais e institucionais, sob a forma de programas e projetos assistenciais, de
extensão, de iniciação científica e tecnológica, e de inclusão contribuindo assim para a
permanência e continuidade da trajetória acadêmica.
O programa de assistência ao estudante do Instituto Federal Fluminense está
fundamentado no Decreto nº 7.234, de 19/07/2010 que dispõe sobre o Programa Nacional de
Assistência Estudantil – PNAES, combinado com as “Referências Básicas para os Programas de
Assistência Estudantil do IF Fluminense”, instituída pela Portaria do IF Fluminense nº 486 de
25/04/2012. Estão no âmbito da Diretoria de Assuntos Estudantis do campus, em atendimento
aos estudantes dos cursos técnicos, os programas abaixo.
14.1.
PROGRAMA
DE
DESENVOLVIMENTO
TÉCNICO-CIENTÍFICO,
EDUCACIONAL E DE PESQUISA
Objetiva aperfeiçoar a formação profissional, bem como contribuir para o
desenvolvimento regional, para o avanço técnico-científico do país e para a solução dos
problemas nas áreas de atuação da pesquisa.
a) Bolsa de Extensão
A Bolsa de Extensão oportuniza o envolvimento e a cooperação entre servidores e alunos
em atividades de extensão que integram o campus e a sociedade.
b) Bolsa de Monitoria
A Bolsa de Monitoria amplia o espaço de aprendizagem do estudante, viabilizando o
aperfeiçoamento do seu processo de formação.
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14.2.
PROGRAMA DE INICIAÇÃO PROFISSIONAL
a) Bolsa de Iniciação Profissional
A Bolsa de Iniciação Profissional tem por objetivo oportunizar aos discentes a realização
de atividades que possibilitem seu desenvolvimento pessoal e profissional, e a sua preparação
para o mundo do trabalho.
b) Bolsa de Apoio e Desenvolvimento Tecnológico
Objetiva manter atualizado os conhecimentos adquiridos no Curso, possibilitar a
integração social do estudante e seu aperfeiçoamento técnico-científico.
14.3.
PROGRAMA DE APOIO AOS ESTUDANTES COM NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS
Objetiva oferecer bolsa aos estudantes com necessidades educacionais específicas, apoio
financeiro para sua permanência, visando a conclusão do curso e futura inserção no mundo do
trabalho.
O Núcleo de Apoio aos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais (NAPNEE)
realiza ações acadêmico-pedagógicas para integração sócio acadêmica do aluno com algum tipo
de deficiência. Tem por objetivo promover a articulação e integração verticalizada entre os
diferentes níveis e modalidades de ensino, e também numa perspectiva horizontal com o setor
produtivo e os segmentos sociais, de modo a promover a qualidade no que diz respeito à
educação continuada.
O NAPNEE desenvolve no campus ações no âmbito do Ensino, Pesquisa e Extensão
visando a inclusão de pessoas com necessidades educacionais específicas. São elaborados
materiais didáticos adaptados para orientação e apoio aos alunos e professores, aulas de reforço,
cursos de extensão de Libras e Braille, além de mediar a inclusão de deficientes no mundo do
trabalho.
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
PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO

Programa Biblioteca Acessível
 Projeto de Elaboração de Material Didático em Áudio para Estudantes com
Deficiência Visual
 Projeto de Produção e Aplicação de Materiais Didáticos para Alunos com Deficiência
Visual na Área de Matemática
 Projeto de Confecção de Mapas Tácteis e Sua Aplicação no Ensino de História e
Geografia


Projeto “Exposição Tridimensional: uma proposta de estudo inclusivo de Ciências”

Projeto “Ver é acreditar que é possível”

Programa BRH Acessível (Banco de Recursos Humanos para Pessoas com Deficiência)

BRH Acessível (Banco de Recursos Humanos para Pessoas com Deficiência)
PROJETOS DE PESQUISA

“Pesquisa em Educação Inclusiva com Ênfase em Ciências da Natureza e Matemática:
Elaboração de Material Didático Especializado e Formação Continuada de Professores”

“Tecnologias da Informação: Elaboração de materiais didáticos especializados para
alunos com deficiência visual”

“SIGMA: Sistema de Gerenciamento de Materiais”
14.4.
PROGRAMA DE APOIO À CULTURA, ARTE E ESPORTE
a) Bolsa Atleta
Visa apoiar a participação de alunos nas equipes oficiais de desportos do campus,
organizado pela Coordenação de Educação Física.
b) Bolsa de Arte e Cultura
Visa capacitar, integrar e fomentar a participação dos alunos do campus que atuam nas
oficinas de artes ou grupos musicais e de teatro para desenvolver atividades na Coordenação de
Arte e Cultura do campus.
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14.5.
ROGRAMA MORADIA/TRANSPORTE/ALIMENTAÇÃO
a) Bolsa Moradia
A Bolsa Moradia visa atender aos estudantes em condições de vulnerabilidade social e
que não residam no município onde se localiza o campus em que está matriculado ou no caso de
menores de idade, os pais ou responsáveis. Esta bolsa também é concedida aos estudantes que,
mesmo residindo no mesmo município, tenha residência fixada em distritos distantes do campus
e de difícil acesso.
b) Bolsa Transporte
Compreende a concessão de apoio financeiro, ou vale/cartões transporte ou aluguel de
transporte pela Instituição, para os estudantes que enfrentam dificuldades de deslocamento,
preferencialmente aqueles que se encontram em vulnerabilidade social.
c) Bolsa Alimentação
Tem por finalidade a concessão de refeição/alimentação aos estudantes que comprovem
situação de vulnerabilidade social e estejam em atividades com aulas em mais de um turno.
14.6.
PROGRAMA SAÚDE E APOIO PSICOSSOCIAL
a) Atendimento Médico e Odontológico
A prestação de serviço odontológico é realizada à todos estudantes do campus CamposCentro, de qualquer nível e modalidade de ensino, que se encontram em situação de
vulnerabilidade social. Abrange consulta, atendimento emergencial, exame clínico, orientação,
prevenção para saúde bucal, entre outros. Os estudantes devem procurar Coordenação de Apoio
ao Estudante e solicitar o encaminhamento que deverá ser entregue diretamente ao Serviço
Odontológico para posterior avaliação.
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b) Projeto Educar Para Ficar
O
projeto
Educar
para
Ficar
desenvolve
ações
voltadas
para
o
apoio
neuropsicopedagógico dos estudantes com dificuldades e/ou transtornos de aprendizagem, nos
diversos níveis de ensino, acolhendo-os em suas múltiplas necessidades, com vistas à sua
permanência no âmbito escolar. Atualmente, o IFF possui um convênio firmado com a Prefeitura
Municipal de Campos dos Goytacazes para a concessão de medicamentos aos estudantes.
A equipe do projeto é formada por uma equipe de profissionais que atuam de forma
multidisciplinar. As áreas de atendimento englobam Serviço Social, Neuropsiquiatria,
Psicologia, Fonoaudiologia e Psicopedagogia. O projeto conta também com um estagiário de
Serviço Social e com o apoio de uma monitora de Matemática.
ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL – PROGRAMA BOLSA FORMAÇÃO
Em cumprimento à Resolução CD/FNDE nº 04 de 16 de março de 2012, em seu Art. 5º,
inciso III, “l”, os beneficiários da Bolsa-Formação Estudante recebem assistência estudantil, nas
formas de alimentação e transporte, além de todo insumo necessário para sua participação no
curso, tais como: material didático, uniforme, caderno, caneta e outros materiais escolares
necessários em função das especificidades do curso ofertado.
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15. EMENTÁRIO
MÓDULO I
COMPONENTE CURRICULAR:
Fundamentos de Programação - Carga Horária: 80h/a
EMENTA:

Conceitos sobre lógica, algoritmos e comandos básicos de linguagem de programação:
variáveis, operadores, comandos de entrada e saída; desenvolvimento de programas
utilizando estruturas de controle de fluxo (seleção/repetição); estruturas de dados básicas
(vetores, matrizes, registros); modularização (funções); prática em laboratório.
OBJETIVOS:
 Solucionar problemas usando raciocínio lógico.
 Aplicar técnicas para o desenvolvimento de algoritmos.
 Selecionar e utilizar estruturas de dados e controle na resolução de problemas
computacionais.
 Desenvolver programas estruturados em linguagens de programação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 ASCENCIO, Ana Fernanda G.; CAMPOS, Edilene Aparecida V. Fundamentos da
programação de computadores: Algoritmos, Pascal e C/C++. São Paulo: Pearson Prentice
Hall.
 SEBESTA, Robert W. Conceitos de Linguagem de Programação. 5ª ed. São
Paulo:Bookman. 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
 CELES, Waldemar et al, Introdução a Estrutura de Dados – com técnicas de programação
em C, editora Campus, 2004.
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COMPONENTE CURRICULAR:
Introdução a Redes - Carga Horária: 80h/a
EMENTA:

Introdução. Modelos de Referência: estrutura em camadas, conceitos de protocolos e
serviços. Interconexão de redes de computadores. Redes Locais. Redes Públicas. Rede
Internet: Protocolos e Serviços. Redes de Alto Desempenho. Gerenciamento de Redes.
Redes na Automação Industrial.
OBJETIVOS:
 Conhecer a camada física de redes, apresentar os conceitos básicos de comunicação de
dados quanto ao hardware e software de redes.
 Conhecer os diferentes tipos de meios físicos: guiados e não guiados.
 Conhecer conceitos relacionados à transmissão: multiplexação e modulação, modalidades
de comutação (circuito, mensagem, pacote e célula).
 Diferenciar as topologias de redes quanto à escalabilidade e estrutura.
 Reconhecer as principais funções do nível de enlace, subcamada de acesso ao meio e os
principais protocolos.
 Apresentar técnicas de correção de erros.
 Apresentar a importância dos meios de transmissão, tais como modem digital (ADSL) e
seu funcionamento.
 Reconhecer as principais tecnologias de enlace: Ethernet, frame-relay, ATM, X.25,
Wireless, outras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 ANDREW S., Tanenbaum, Computer Networks, Third Edition, Prentice Hall, 1996,
ISBN 013-349945-6.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LUIZ FERNANDO GOMES SOARES, GUIDO LEMOS, SÉRGIO COLCHER, “Redes
de Computadores: Das LANs, MANs e WANs às Redes ATM”, 2ª Edição, Editora
Campus, 1995.
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COMPONENTE CURRICULAR:
Introdução a Informática - Carga Horária: 60h/a
EMENTA:
 Adquirir o conhecimento básico na área de micro-informática necessário para utilização e
manuseio das ferramentas básicas do curso.
OBJETIVO:

Propiciar ao aluno os conhecimentos básicos de um sistema de computação.

Capacitar ao aluno conhecer ferramentas e aplicativos de micro-informática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 TORRES, Gabriel. HARDWARE: CURSO COMPLETO. Rio de Janeiro. Axcel Books
Brasil. 2001.
 ERIBERTO M. F., João . DESCOBRINDO O LINUX: ENTENDA O SISTEMA
OPERACIONAL GNU/LINUX. Novatec. 2007.
 BATTISTI, Júlio. WINDOWS XP HOME & PROFESSIONAL PARA USUÁRIOS E
ADMINISTRADORES – São Paulo. Axcel Books Brasil. 2007.
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COMPONENTE CURRICULAR:
Inglês Técnico - Carga Horária: 40h/a
EMENTA:
 Interpretar textos técnicos de informática a partir do desenvolvimento de habilidades de
leitura e do estudo de itens gramaticais sistematizados referentes à linguagem tecnológica
específica.
OBJETIVO:
 Capacitar o aluno a interpretar textos técnicos de informática na língua inglesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FREEDMAN, A. DICIONÁRIO DE INFORMÁTICA. São Paulo: Makron Books.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MURPHY, R. GRAMMAR IN USE. CAMBRIDGE: Cambridge University Press.
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COMPONENTE CURRICULAR:
Design Web - Carga Horária: 60h/a
EMENTA:
Principais conceitos do ambiente web: design, interatividade e ambiente. Formatos de
sons e imagens para a web. Utilização de softwares para tratamento de imagens para a web; para
criação de animações; e, para criação de páginas com tabelas, camadas, templates, formulários,
animações e páginas em framesets. Inserção de javascripts prontos, imagens fatiadas prontas do
fireworks e animações. Publicação do site em um provedor através de FTP.
OBJETIVOS:

Capacitar o aluno a desenvolver homepages e websites interativos, utilizando ferramentas
comuns do mercado.

Criação e aplicação de conteúdos para sites multimídia e com interatividade com o internauta.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

NIELSEN, Jakob. Projetando Websites. São Paulo: Campus.

YNEMINE, Silvana Tauhata.Fireworks 8. Florianópolis: Visual Books, c2006. 268 p. il.
ISBN 85-7502-190-7.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVES, William Pereira.Crie, anime e publique seu site utilizando fireworks cs3, flash
cs3 e dreamweaver cs3 para windows. 1. ed. São Paulo: Érica, c2007. 444 p. il. ISBN
978-85-365-0178-9.
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MÓDULO II
COMPONENTE CURRICULAR:
Linguagem de Programação - Carga Horária: 80h/a
EMENTA:
 Conceitos básicos de linguagens de programação. Histórico, classificação e principais
aplicações de linguagens de programação. Modelos de execução de programas.
Ferramentas de desenvolvimento. Nomes, valores e endereços. Tipos de dados.
Constantes e variáveis. Expressões. Comandos de estruturação do fluxo de controle.
Modularização. Escopo de nomes e tempo de vida de variáveis. Passagem de parâmetros.
Recursividade. Tipos de dados definidos pelo usuário. Entrada e saída de dados.
Arquivos. Uso em laboratório de uma linguagem de programação de alto-nível.
OBJETIVOS:
 Apresentar conceitos básicos de linguagens de programação;
 Capacitar o estudante no uso da linguagem Ruby;
 Treinar o aluno no processo básico de desenvolvimento de software (concepção, edição,
execução e teste de programas de computador).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 SCHILDT, H. C Completo e Total. Pearson Education, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
 SEBESTA, R. W. Conceitos de Linguagens de Programação. 5ª ed. Bookman, 2006.
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COMPONENTE CURRICULAR:
Programação Web - Carga Horária: 80h/a
EMENTA:
 Introdução: Internet; World-Wide Web; Criação e Publicação de páginas; Sintaxe HTML
(utilizando Bloco de Notas e Edit Plus); Sintaxe básica do Java Script; O documento
básico e seus componentes
OBJETIVO:
 Aplicar todo o conhecimento adquirido através da ferramenta gráfica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 MARCONDES,Christian Alfim. Programando em HTML 4.0. Editora Érica. RJ. 2001
 TOLEDO, Suely Alves. Estudo dirigido de HTML 4.0. Editora Érica. RJ. 2001
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SILVA, Osmar J. Estudo Dirigido de Java Script. Editora Érica. RJ. 2001
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COMPONENTE CURRICULAR:
Fundamento de Banco de Dados - Carga Horária: 60h/a
EMENTA:
 Definição de Sistema Gerenciadores de Banco de Dados; Técnicas de Modelagem de
Dados; Abordagem do modelo Relacional; Engenharia/Reengenharia de Banco de Dados.
OBJETIVO:
 Tornar o aluno apto a construir, atualizar e alterar modelos de dados de modo que tais
modelos atendam as necessidades do negócio, independente da metodologia/tecnologia
de banco de dados e do paradigma utilizado para a construção de sistemas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 DATE, C. J. INTRODUÇAO A SISTEMAS DE BANCOS DE DADOS. Rio de Janeiro:
Campus, 1996.
 MELO, Rubens N. BANCO DE DADOS EM APLICAÇÕES CLIENTES – SERVIDOR.
Rio de Janeiro. Infobook, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
 SALEMI, Joe. GUIA PC MAGAZINE PARA BANCO DE DADOS CLIENTES. Rio de
Janeiro. Infobook, 1995.
 SILBERSCHATZ, Abrahan; KORTH, Henry. Sistemas de Banco de Dados. Makron
Books, 1999.
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COMPONENTE CURRICULAR:
Introdução a Sistemas Abertos - Carga Horária: 80h/a
EMENTA:
 Introdução ao sistema operacional Linux. Manipulação de arquivos e diretórios;
Instalação do sistema operacional e de programas; Utilização do sistema em modo
gráfico e em modo terminal. Comandos do Linux.
OBJETIVOS:
 Conhecer o modo de funcionamento do sistema operacional Linux
 Compreender o conceito de distribuições Linux
 Instalar, configurar e administrar sistemas Linux
 Utilizar os principais ambientes de interfaces gráficas disponíveis.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 BALL, B. e DUFF, H., Dominando Linux - Red Hat e Fedora, Pearson, 2004 [10].
 OLIVEIRA, R. S.; CARISSIMI, A. S.; TOSCANI, S. S. Sistemas operacionais. Porto
Alegre, 2004 [7].
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MORIMOTO, Carlos E. Redes e servidores Linux : guia prático, Sul Editores, 2006 [11].
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MÓDULO III
COMPONENTE CURRICULAR:
Programação Orientada a Objetos - Carga Horária: 60h/a
EMENTA:
 Documentação da Java API. Manipulação de Strings e caracteres: construtores, métodos e
operandos. Armazenamento e manipulação de dados em estruturas do tipo array e
coleções: declaração, instanciação, algoritmos de pesquisa e métodos. Implementação de
interfaces gráficas para interação com o usuário. Conectividade com banco de dados.
Princípios para tratamento de exceções no Java.
OBJETIVOS:
 Capacitar o aluno a desenvolver programas utilizando o paradigma da orientação a
objetos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 DEITEL, H. M., DEITEI, P. J.; JAVA, como programar. Porto Alegre, Bookman, 4ª Ed.,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DEITEL, H. M., DEITEI, P. J.; JAVA, como programar. Porto Alegre, Bookman, 3ª Ed.,
2001.
Página 48 de 62
COMPONENTE CURRICULAR:
Framework Web Básico - Carga Horária: 80h/a
EMENTA:
 A arquitetura MVC - Model View Controller; A filosofia do Rails: "Convenção sobre
configuração"; Instalando e Configurando o Ruby on Rails; Configurando o ambiente de
trabalho; Criando uma pasta de trabalho e um novo projeto do Rails; Entendendo a
organização de pastas e arquivos do Rails; Operação Básica; Entendendo a linguagem
Ruby.
OBJETIVO:
 Tornar fácil e simples o processo de construir aplicações web, através de uma
metodologia direta e que segue padrões de projeto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 LEME, Ricardo Roberto. Desenvolvendo aplicações Web com ruby on Rails 2.3 e
PostgreSQL. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FERNANDEZ, Obie; JACKOW, Carla (Tradu.). Programando rails: a Bíblia. Rio de
Janeiro: Alta Books, 2008.
Página 49 de 62
COMPONENTE CURRICULAR:
Administração de Sistemas Abertos - Carga Horária: 80h/a
EMENTA:
 Principais distribuições Linux para servidores. Serviços de rede suportados pelo Linux.
Comandos e ferramentas utilizados na administração de serviços de redes baseadas em
Linux. Servidores Linux: DNS, WEB, correio eletrônico, acesso remoto (Telnet e SSH),
transferência de arquivos (FTP e SCP), arquivos em ambiente Linux (NFS), serviço de
diretório (LDAP), impressão, DHCP, arquivos em ambientes heterogêneos (SAMBA),
tradução de endereços (NAT), Proxy. Roteamento.
OBJETIVOS:
 Conhecer conceitos, estratégias e ferramentas empregados na administração de serviços
de rede em um sistema operacional de código aberto.
 Projetar cenários visando a implantação de serviços de rede.
 Realizar a instalação, configuração e administração de serviços de rede em sistema
operacional Linux.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 NEMETH, Evi, et al. Manual Completo do Linux: Guia do Administrador. Pearson Prentice Hall. 2a Edição. 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
 MORIMOTO, Carlos E. Servidores Linux - Guia Prático. Sul Editores. 2008.
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COMPONENTE CURRICULAR:
Comércio Eletrônico - Carga Horária: 80h/a
EMENTA:
 Estrutura e aplicações do comércio eletrônico. Comércio eletrônico e o ambiente
empresarial. Aspectos do comércio eletrônico. Estrutura de análise do comércio digital.
Situação atual e perspectivas para práticas de comércio eletrônico. Planilha eletrônica,
construção de gráficos a partir de levantamento de dados. Construção de fórmulas e
funções, formatação de dinâmica dos dados inseridos na planilha.
OBJETIVOS:
 Conhecer os principais conceitos de Comércio Eletrônico e o novo Modelo Integrado de
Comércio Eletrônico;
 Aplicar os conhecimentos adquiridos em estatística, tabulando os dados no Excel, criando
gráficos para amostragem visual da amostra;
 Utilizar o recurso formatação condicional para destaque automático dos dados inseridos
na planilha, criação de fórmulas e
utilização de funções aplicadas na estatística
comercial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 ALBERTIN, Alberto L. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua
aplicação. 5ª. edição. São Paulo. Atlas, 2004.
 ALBERTIN, Alberto L. e ALBERTIN, Rosa Maria M. Tecnologia da informação e
desempenho empresarial: as dimensões de seu uso e sua relação com os benefícios de
negócios. 1ª. edição. São Paulo. Atlas, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
 CURTIS, Frye. Microsoft office excel. São Paulo. Editora Bookman, 2004.

JUNIOR, Ronaldo L. S. Comércio eletrônico. São Paulo. Editora RT. 2006.
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MÓDULO IV
COMPONENTE CURRICULAR:
Suporte Remoto - Carga Horária: 60h/a
EMENTA:

Conceitos Iniciais; Base de Conhecimento no ambiente de Help Desk; Analista de
Suporte; Conhecendo o ambiente do usuário Windows; Ambiente de grupo de trabalho;
Ambiente de domínio; Instalação e testes com ferramentas de acesso remoto.
OBJETIVOS:

Estudar conceitos sobre suporte remoto

Conhecer os principais ambientes de suporte e atendimento remoto ao usuário

Aplicar na prática os conceitos estudados
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Material de internet sobre o assunto.
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COMPONENTE CURRICULAR:
Framework Web Avançado - Carga Horária: 80h/a
EMENTA:
 Active Record: Motivação; Modelo - O "M" do MVC; Rake; Criando Modelos;
Migrations; Manipulando nossos modelos pelo console; Finders; Validações; O Modelo
Qualificação; Relacionamentos; Controllers e Views; O "V" e o "C" do MVC; Hello
World; Redirecionamento de Action e Action padrão; Trabalhando com a View: O ERB;
Entendendo melhor o CRUD; Helper; Partial; Layout; Outras formas de gerar a View;
Filtros.
OBJETIVOS:

Capacitar ao aluno a produzir software para desenvolvimento web baseado nas técnicas
de desenvolvimentos ágeis.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Material de internet sobre o assunto.
 LEME, Ricardo Roberto. Desenvolvendo aplicações Web com ruby on Rails 2.3 e
PostgreSQL. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FERNANDEZ, Obie; JACKOW, Carla (Tradu.). Programando rails: a Bíblia. Rio de
Janeiro: Alta Books, 2008.
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COMPONENTE CURRICULAR:
Segurança Web - Carga Horária: 60h/a
EMENTA:
 Classificação de softwares; licenças de softwares; vírus e ameaças; segurança; evolução
dos sistemas operacionais; sistemas operacionais atuais, conceitos básicos de hardware e
software; tipos de sistemas; interrupções; processo: conceito, estados e tipos; politicas de
escalonamento de processos; gerenciamento de memória.
OBJETIVOS:
 Aprender sobre os riscos e ameaças mais comuns na informática, como vírus, ataques e
perda de dados;
 Conhecer softwares utilizados para manter a segurança dos sistemas de informação, bem
como boas práticas no uso da informática;
 Instalar, desinstalar e atualizar os mais diversos tipos de softwares.
 Compreender o papel de um Sistema Operacional no gerenciamento dos dispositivos dos
computadores.
 Conhecer os principais sistemas operacionais disponíveis no mercado, visualizando as
vantagens e desvantagens de cada um.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 OLSEN, Diogo Roberto e PCHEK, Marcos Aurélio. SISTEMAS OPERACIONAIS.
Editora do Livro Técnico - Curitiba, 2010.
 EAGER, Bill. Usando a internet . Rio de Janeiro: Campus, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AMOS, Eduardo; PASQUALIN, Ernesto; MARTINS, Elisabeth Prescher. The web .
11th. ed. São Paulo: Moderna, 1995.
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COMPONENTE CURRICULAR:
Ferramentas de Gerenciamento de Portais de Conteúdo - Carga Horária: 80h/a
EMENTA:
 Criação, edição gerenciamento e publicação de conteúdo empresarial de forma
consistentemente organizada permitindo que o mesmo seja modificado, removido e
adicionado com facilidade. CMSs são frequentemente usados para armazenar, controlar,
versionar, e publicar documentação empresarial tais como notícias, artigos, manuais de
operação, manuais técnicos, guias de vendas e brochuras de marketing. O conteúdo pode
incluir arquivos de computador, imagens, áudios, vídeos, documentos eletrônicos e
conteúdo Web.
OBJETIVOS:
 Conhecer os principais softwares de gerenciamento de conteúdos (Content Management
System – CMS);
 Instalar sistemas gerenciadores de conteúdos;
 Gerenciar CMS;
 Configurar CMS;

Postar/Retirar noticias de CMS;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
 Artigos e publicações da web;
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16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
__________. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional. Diário Oficial da União.
__________. Congresso Nacional. Lei Federal nº 12.513. Institui o Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Brasília, 26 de outubro de 2011.
__________. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Parecer nº 16,
de 05 de outubro de 1999. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de
Nível Técnico.
__________. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Resolução nº 4,
de 08 de dezembro de 1999. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação.
__________. Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os
arts.39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, e dá outras providências. Diário Oficial da União.
__________. Instituto Federal Fluminense. Plano de Desenvolvimento Institucional 20102014 [recurso eletrônico] / Instituto Federal Fluminense. -- Campos dos Goytacazes (RJ):
Essentia Editora, 2011.
__________. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência
e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da União.
__________. Ministério da Educação. Educação profissional: referenciais curriculares
nacionais da educação profissional de nível técnico. Brasília: MEC, 2000.
__________. Ministério da Educação. Políticas Públicas para a Educação Profissional e
Tecnológica. Brasília: MEC, 2004.
__________. Ministério da Educação. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (Pronatec). Resolução nº 04, de 16 de março de 2012.
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__________. Ministério da Educação. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (Pronatec). Manual de Gestão da Bolsa-Formação. Brasília, nov. 2011.
__________. Orientações para elaboração / atualização de projetos pedagógicos de
curso, Campos dos Goytacazes: Instituto Federal Fluminense, 2013.
__________. Plano de Desenvolvimento Institucional 2010-2014 [recurso eletrônico] /
Instituto Federal Fluminense. -- Campos dos Goytacazes (RJ): Essentia Editora, 2011.
__________. Regimento Geral do Instituto Federal Fluminense. Resolução nº 04 /11 de
03 de março de 2011.
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ANEXO I
AVALIAÇÃO DOS CURSOS TÉCNICOS
CONCOMITANTES E SUBSEQUENTES SEMESTRAIS
SEÇÃO IX - REGULAMENTAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Art. 119. Para os cursos técnicos subsequentes e concomitantes devem ser aplicadas
aos alunos, por semestre, no mínimo, 2 (duas) atividades de elaboração individual,
correspondendo de 60% (sessenta por cento) a 80% (oitenta por cento) dos saberes previstos
para o componente curricular, e atividades outras capazes de perfazer o percentual de 20%
(vinte por cento) a 40% (quarenta por cento) da previsão total para o semestre. O registro das
avaliações deverá acontecer, pelo menos, em dois momentos em cada semestre em prazos
estabelecidos no Calendário Acadêmico.
§ 1º. Entende-se por “atividades de elaboração individual” provas escritas,
apresentações orais, elaboração e desenvolvimento de projetos e outras formas de expressão
individual, além de outros instrumentos de trabalho condizentes com o cotidiano de cada
componente curricular.
§ 2º. Entende-se por “atividades outras” trabalhos em grupos, pesquisas, jogos ou
quaisquer outras que desenvolvam a convivência coletiva, a criação, a expressão oral,
iniciativa e todas que colaborem para a formação do cidadão criativo e solidário.
Art. 120. A avaliação da aprendizagem deve acontecer no decorrer do bimestre, com,
no mínimo, 2 (duas) atividades avaliativas.
Parágrafo Único - O resultado do rendimento bimestral do aluno deve ser revertido em
um único registro (numa escala de 0 a 10 com uma casa decimal), o correspondente ao
percentual de desenvolvimento dos saberes adquiridos.
Art. 121. O professor tem autonomia de utilizar os métodos e estratégias que melhor se
adaptem às especificidades do componente curricular, aos temas trabalhados no bimestre
ou período didático-pedagógico proposto.
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§ 1º. Os critérios adotados pelo professor deverão ser explicitados aos alunos no início
do período letivo.
§ 2º. O aluno tem direito à vista das avaliações antes de cada registro parcial do
resultado.
Art. 122. Caso não concorde com o resultado de alguma avaliação a que foi submetido,
o aluno tem direito à revisão, desde que a solicite através de requerimento próprio, junto ao
Registro Acadêmico, apresentando o(s) ponto(s) de discordância e o(s) documento(s)
comprobatório(s) em até 3 (três) dias úteis após o prazo final de entrega de notas previsto no
Calendário Acadêmico.
§ 1º. Os requerimentos devem ser encaminhados pelo Registro Acadêmico para a
Coordenação responsável que analisará o mérito junto ao professor do componente curricular
e este emitirá parecer por escrito em relação ao caso específico. Caso haja necessidade, pode
ser instaurada uma comissão com 3 (três) membros, sendo o coordenador e 2 (dois) outros
professores do componente curricular ou, em casos específicos, professores da área, para que
se realize a revisão e se registre o parecer da comissão, alterando ou não o resultado com a
devida justificativa.
§ 2º. A Coordenação responsável deverá emitir parecer conclusivo em até 10 (dez) dias
letivos após a solicitação da revisão e encaminhará ao Registro Acadêmico para ciência do
aluno, devidas providências e posterior arquivamento.
Art. 123. O aluno que, de acordo com os casos previstos em Lei, deixar de comparecer
à(s) avaliação(ões) individual(is) poderá ter outra oportunidade, mediante preenchimento de
formulário adquirido no Registro Acadêmico. O formulário de requisição de 2ª chamada,
acompanhado do(s) documento(s) que justifique(m) a ausência, deve ser apresentado pelo
aluno ou seu representante ao professor do componente curricular ou ao coordenador do
curso/área/eixo no prazo de até 3 (três) dias letivos após a data da avaliação em primeira
convocação.
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§ 1º. A análise do requerimento deve ser realizada pelo professor do componente
curricular, cujo critério para deferimento tem como base a coerência entre a justificativa e os
casos previstos em Lei.
§ 2º. O aluno que não comparecer à avaliação de 2ª chamada na data divulgada pelo
professor do componente curricular perderá o direito de fazê-la.
§ 3º. Na impossibilidade de imediata realização da segunda chamada, em virtude de
ocorrência
de
recesso
escolar
no
meio
do
período
letivo,
a(s)
avaliação(ões)
individual(is) será(ao) feita(s) dentro dos primeiros quinze dias após o retorno às atividades
escolares.
Art. 124. O aluno tem direito a realizar as avaliações previstas para o bimestre, quando
estiver impossibilitado por motivo de saúde, gestação ou outro caso previsto em Lei, que o
impossibilite de comparecer por um período maior e/ou de imprevisível retorno às atividades
escolares, obedecendo aos seguintes procedimentos:
I. solicitação, por meio de requerimento próprio, à Coordenação responsável ou
Direção de Ensino com as devidas comprovações médicas, no início da impossibilidade.
II. comunicação imediata, quando do retorno, à Coordenação responsável ou Direção
de Ensino, para os devidos encaminhamentos.
Art. 125. O professor deve promover, ao longo do período letivo, um processo de
reconstrução dos saberes ao(s) aluno(s) que não obtiver(em) o rendimento mínimo de 60%
(sessenta por cento) no bimestre.
Art. 126. A avaliação de recuperação deve ser revertida em um único registro (numa
escala de 0 a 10 com uma casa decimal) e aplicada ao final do semestre letivo, observando o
período de avaliações de recuperação definido no Calendário Acadêmico do campus, ao(s)
aluno(s) que não obtiver(em) o rendimento mínimo semestral de 60%(sessenta por cento).
§ 1º. A Média Semestral (MS) é resultado da média aritmética dos rendimentos dos
dois bimestres consecutivos que compõem o semestre letivo (MB1+MB2)/2.
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§ 2º. A avaliação no processo de recuperação deve se dar, no mínimo, uma semana
após a divulgação do rendimento semestral de cada componente curricular, observando o
período de avaliações definido no Calendário Acadêmico do campus.
§ 3º. O resultado obtido no processo de recuperação deve substituir o rendimento
semestral alcançado em tempo regular, desde que seja superior a este.
Art. 127. O aluno deve ter pelo menos um registro semestral no componente curricular
para que tenha o direito de participar do processo de recuperação do semestre.
Art. 128. O processo de aprendizagem deve ser discutido, avaliado e re-elaborado,
permanentemente pelas Coordenações responsáveis e acompanhado pela Direção de Ensino.
Art. 129. O Conselho de Classe, formado pelos docentes do Curso Técnico
Subsequente ou Concomitante, deve se reunir, no mínimo, uma vez durante o período letivo,
visando a uma avaliação conjunta por parte dos docentes em relação aos perfis das turmas, à
adaptação e acompanhamento dos alunos, às especificidades das turmas e turnos, e à
identificação e discussões em busca de soluções de situações individuais que estejam
prejudicando o rendimento escolar e a formação do aluno.
§ 1º. Cabe ao Conselho de Classe avaliar o trabalho educativo desenvolvido no período
em questão, nos diferentes aspectos - discente, docente, metodológico - objetivando a
construção e reformulação da prática educativa, em prol das necessidades curriculares e
desenvolvimento do educando.
§ 2º. A ausência do professor no Conselho de Classe, dado o caráter de
obrigatoriedade, deve ser justificada junto à Direção de Ensino.
Subseção I
Da Promoção dos Cursos Técnicos Concomitantes e Subseqüentes Semestrais
Art. 130. Ao final do período letivo, é considerado APROVADO o aluno com
um percentual mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência da carga horária total
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trabalhada no período, e um aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) dos saberes
previstos em cada componente curricular.
Art. 131. Os resultados finais devem ser divulgados para fins de conhecimento do
aluno. Parágrafo Único - Caso não concorde com o resultado final, o aluno tem direito à
contestação, desde que a solicite através de requerimento próprio, junto ao Registro
Acadêmico, apresentando o(s) ponto(s) de discordância e o(s) documento(s) comprobatório(s)
em até 5 (cinco) dias úteis após a divulgação do resultado.
Subseção II
Da Progressão Parcial (Dependência) dos Cursos Técnicos Concomitantes e
Subseqüentes Semestrais
Art. 132. O IF Fluminense admite a progressão parcial, desde que o aluno seja
reprovado em 1 (um) único componente curricular.
Parágrafo Único - O aluno pode optar por cursar somente sua dependência devendo
solicitar o trancamento do módulo/série subsequente.
Art. 133. A Progressão Parcial é oferecida, preferencialmente, em aulas presenciais no
período subsequente ao da retenção ou em forma de Projeto, organizado pela equipe
pedagógica junto com Coordenadores e professores dos Cursos, ou no sistema possível de ser
admitido pela escola sem prejuízo dos alunos.
Art. 134. O aluno que acumular reprovação em 2 (dois) componentes curriculares fica
retido no último período cursado até conseguir aprovação em todos os componentes
curriculares cursados sob forma de progressão parcial.
Art. 135. Em se tratando de transferência externa e/ou aproveitamento de estudos, é
desconsiderada a necessidade do cumprimento da dependência do componente curricular
da escola de origem que não faz parte do currículo do IF Fluminense.
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