REVISTA

Transcrição

REVISTA
REVISTA
arquitetura.architecture
Resort Campo Bahia
entrevista.interview
José Antonio Guidoni (CENTROROCHAS)
Daniel J.Rea (MIA)
artigo.article
Normalização das rochas no Brasil
Conheça o MIA e suas atribuições
A Revista Rochas de Qualidade foi recebida por Daniel J. Rea, presidente do MIA
(Instituto do Mármore da América), em fevereiro último. A entrevista mostrou a
liderança do MIA e a importância do mercado de rochas brasileiro.
An Introduction to MIA and its duties
Revista Rochas de Qualidade had the opportunity to spend a few minutes with
Daniel J. Rea, president of the Marble Institute of America (MIA), in February
20125. The interview showcased the leadership being offered by the MIA and
the importance to the Brazilian stone market.
Daniel J. Rea
Presidente do MIA (Instituto do Mármore da
América)
Rochas de Qualidade – Como novo presidente do MIA, o
senhor pode se apresentar aos
nossos leitores?
Daniel J. Rea – Eu sou o vicepresidente de Vendas e Marketing
da empresa Coldspring Granite
Company, na cidade de Cold
Spring, MN, nos EUA. A Coldspring
é um dos principais fornecedores de
rochas ornamentais, atendendo aos
mercados comercial, residencial,
industrial e funerário, desde 1898.
Eu trabalho na Coldspring desde
1977. Entrei para a diretoria do
MIA em 2009 e agora tenho a
honra de ser o presidente da maior
associação de rochas ornamentais
do mundo.
RQ – Alguns de nossos leitores talvez ainda não conheçam
o MIA. O senhor poderia falar
sobre a organização?
Daniel J. Rea – O MIA tem
mais de 1.700 membros, de 55
países (20% dos membros são
de fora dos EUA). A organização
consiste na cadeia completa de
fornecimento: mineradores, distribuidores, marmorarias, fornecedo-
148
Rochas de Qualidade – As
the new MIA president, can
you introduce yourself to our
readers?
Daniel J. Rea – I am the Vice
President of Sales and Marketing
for Coldspring (formally known as
the Cold Spring Granite Company),
in Cold Spring, MN USA. Coldspring
is a leading supplier of natural stone
serving the commercial, memorial,
residential and industrial markets
since 1898. I have been with
Coldspring since 1977. I joined the
MIA board of directors in 2009 and
am honored to serve as president of
the largest stone association in the
world (the MIA).
RQ - Some of our readers may
not be familiar with the MIA, can
you describe the organization?
Daniel J. Rea – The MIA has
over 1,700 members from 55
countries (twenty percent of the
members come from outside the
U.S). The organization consists of
the entire supply chain: quarriers,
stone
distributors,
fabricators,
equipment suppliers, installers,
restoration, and consultants. The
entre
“
res e instaladores de equipamentos,
instaladores, restauradores e consultores. A missão do MIA é servir e
apoiar o setor de rochas ornamentais oferecendo uma variedade de
serviços, produtos e informação de
qualidade, importante e valorizada
pelos membros do setor. Em termos
bem práticos, o MIA é a organização que faz acontecer, no sentido de
melhorar todo o setor. O MIA também oferece uma ótima maneira de
se conectar com os principais líderes
do setor e com compradores e fornecedores.
RQ – O senhor visitou a Feira
de Vitória em fevereiro. Em sua
opinião, quais foram os destaques?
Daniel J. Rea – Eu tive a oportunidade de entrar em contato com
algumas das maiores empresas do
setor. Trinta e cinco empresas afiliadas ao MIA participaram da feira e
eu pude visitar muitas delas. Várias
empresas brasileiras se associaram à
nossa organização durante a feira e
puderam conhecer a visão do MIA e
como nós podemos ajudar. A hospitalidade que eu, e o vice-presidente
executivo do MIA, Jim Hieb, recebemos da ABIROCHAS foi maravilhosa.
Estamos desenvolvendo vários planos para fortalecer o relacionamento entre o setor de rochas brasileiro
e o mercado norte-americano. Pudemos ainda apresentar várias das
principais iniciativas que o MIA vai
desenvolver em 2015.
“O MIA tem mais de 1.700
membros, de 55 países (20%
dos membros são de fora
dos EUA). A organização
consiste na cadeia
completa de fornecimento:
mineradores, distribuidores,
marmorarias, fornecedores
e instaladores de
equipamentos, instaladores,
restauradores e consultores.
A missão do MIA é servir
e apoiar o setor de rochas
ornamentais oferecendo
uma variedade de serviços,
produtos e informação de
qualidade, importante e
valorizada pelos membros
do setor.
“
RQ – Quais dessas principais
iniciativas do MIA terão um impacto direto sobre as empresas
brasileiras?
Daniel J. Rea – O MIA espera
formar parcerias com várias empresas-chave para traduzir o Manual de
Design com Rochas Ornamentais,
”
The MIA has over 1,700
members from 55 countries
(twenty percent of the
members come from outside
the U.S). The organization
consists of the entire supply
chain: quarriers, stone
distributors, fabricators,
equipment suppliers,
installers, restoration, and
consultants. The mission
of the MIA is to serve and
support the dimension
natural stone industry
by providing an array of
services, products, and
authoritative information
important to, and valued by,
industry members.
”
mission of the MIA is to serve and
support the dimension natural stone
industry by providing an array of
services, products, and authoritative
information important to, and
valued by, industry members. In very
practical terms, I believe the MIA
is an organization that gets things
done for the betterment of the
entire industry. It is also a great way
to connect with key industry leaders
and buyers/suppliers.
RQ – You attended the Vitoria
Stone Fair in February, what
were the highlights for you?
Daniel J. Rea – I had the
opportunity to connect with some
of the greatest stone companies in
the industry. Thirty-five MIA member
companies exhibited at the show and
I had the chance to visit with many
of them. Several Brazilian companies
joined our organization at the
show and were able to experience
the vision of the MIA and how we
can help. The hospitality offered
to me and the MIA Executive Vice
President Jim Hieb by ABIROCHAS
was wonderful. We are developing
several plans to strengthen the
relationship between the Brazilian
stone industry and the North
American market. We were able to
showcase several key initiatives the
MIA will be undertaking in 2015.
RQ – What are some of the key
MIA initiatives that will directly
impact Brazilian companies?
Daniel J. Rea – The MIA is
hoping to partner with several
key companies to translate MIA’s
Dimension Stone Design Manual
into Portuguese. This will make
communication about industry
standards much easier. A MIA
committee is also working on the
completion of a new Supplier to
149
entre
do MIA, para o português. Com isso,
a comunicação sobre os padrões da
indústria ficará muito mais fácil. Um
comitê do MIA também está trabalhando para completar um novo Manual do Fornecedor para o Vendedor
de Rochas, que também deve ajudar
nos relacionamentos e na comunicação entre empresas. Eu espero que
várias empresas brasileiras se ofereçam para contribuir para essa nova
ferramenta para o setor. E, por fim, o
treinamento em segurança no trabalho é um dos pontos fortes do MIA.
Queremos garantir que esses recursos sejam disponibilizados para as
empresas brasileiras.
RQ – Em 2008-09, o MIA foi o
líder do setor no que diz respeito
à preocupação sobre segurança
do consumidor em relação ao
radônio no granito. Qual é a
situação atual?
Daniel J. Rea – Primeiro, tenho
que agradecer ao setor de rochas
brasileiro pelo apoio financeiro (as
empresas brasileiras doaram mais de
US$ 50.000) para este projeto. Juntamente com outras doações, (que ultrapassaram US$ 800.000) do mundo
todo, esses recursos permitiram ao
MIA produzir três estudos científicos,
que provaram que não há risco significativo aos consumidores vindo da
emissão de radônio pelo granito. Em
2013, o MIA conduziu mais dois estudos para pesquisar a exposição ao
radônio e a radiação nos trabalhadores de jazidas e marmorarias. Agora,
o setor de rochas tem estudos científicos que tratam tanto da segurança
do consumidor quanto da dos trabalhadores do setor. Todos os relatórios
estão disponíveis online, no endereço www.marble-institute.com/radon.
Este é um ótimo exemplo de como
uma associação forte pode beneficiar
toda a indústria.
150
“
Várias empresas
brasileiras se associaram à
nossa organização durante
a feira e puderam conhecer
a visão do MIA e como nós
podemos ajudar. Estamos
desenvolvendo vários
planos para fortalecer o
relacionamento entre o
setor de rochas brasileiro e
o mercado norte-americano.
Pudemos ainda apresentar
várias das principais
iniciativas que o MIA vai
desenvolver em 2015.
”
“
Several Brazilian
companies joined our
organization at the
show and were able to
experience the vision
of the MIA and how
we can help. We are
developing several
plans to strengthen the
relationship between the
Brazilian stone industry
and the North American
market. We were able
to showcase several key
initiatives the MIA will be
undertaking in 2015.
”
Buyer Stone Manualwhich will also
help with business relationships/
communications
between
companies. I am hopeful several
Brazilian companies will volunteer
to contribute to this new industry
resource. Finally, employee safety
training is a real strength of the
MIA. We need to make sure that
these resources are available to
Brazilian companies.
RQ – In 2008-09 the MIA
was the industry leader with
concerns
about
consumer
safety with radon in granite,
can you provide an update?
Daniel J. Rea – Yes, but first I
must say thank you to the Brazilian
stone market for their financial
support (over $50,000 USD was
donated by Brazilian firms) for
this project. That, coupled with
additional donations (totaling
over $800,000) from around the
world, provided the MIA with
the resources to produce three
scientific studies. These studies
proved that there is no significant
risk from granite countertop
radon emissions to consumers.
In 2013, the MIA conducted two
additional studies to address radon
and radiation exposure to quarry
and fabricator workers. The stone
industry now has scientific studies
that address both consumer and
worker safety. All five reports are
available online at www.marbleinstitute.com/radon. This is a great
example of how a strong stone
association can benefit the entire
industry.
RQ – Why do you think
companies in Brazil are joining
the MIA?
Daniel J. Rea - Many
international companies say that
entre
RQ – Por que as empresas brasileiras estão se associando ao MIA?
Daniel J. Rea - Muitas empresas
internacionais dizem que o MIA as
conecta com algumas organizações
mais progressivas, prestigiosas e voltadas para a qualidade do mundo. Essas empresas sabem que as empresas
americanas querem fazer negócios
com colegas do MIA. Isso demonstra
que nós temos um interesse comum
de fortalecer o setor. As empresas
também costumam mencionar, como
razões para se associar, o networking,
acesso à informações técnicas, promoção, uso do logotipo do MIA e vários outros motivos.
RQ – O MIA vai voltar ao Brasil?
Daniel J. Rea – Sim, estamos
planejando voltar para a Vitória Stone
Fair do ano que vem. Além disso, para
as empresas que vão viajar para o
exterior haverá muitas oportunidades
de networking nas feiras Coverings,
Marmomacc e Feira de Rochas do
Oriente Médio.
RQ – O que mais o Senhor gostaria que o mercado brasileiro
soubesse sobre o MIA?
Daniel J. Rea – O Manual do Fornecedor para o Vendedor de Rochas
será um ótimo recurso para a indústria global de rochas. Três dos nossos
diretores moram fora dos EUA e eles
têm se esforçado muito para que o
MIA desenvolva recursos como este
novo manual. Divulgaremos mais detalhes para a Revista Rochas de Qualidade muito em breve. Espero que as
principais empresas brasileiras do setor de rochas usem o MIA como sua
conexão com o mercado norte-americano. Juntos, podemos fazer muito
mais. Os benefícios de se associar ao
MIA estão disponíveis online no endereço www.marble-institute.com/international.
n
152
“
O MIA espera formar
parcerias com várias
empresas-chave para
traduzir o Manual de
Design com Rochas
Ornamentais, do MIA,
para o português. Com
isso, a comunicação
sobre os padrões da
indústria ficará muito
mais fácil. Um comitê
do MIA também está
trabalhando para
completar um novo
Manual do Fornecedor
para o Vendedor de
Rochas que também
deve ajudar nos
relacionamentos e na
comunicação entre
empresas.
”
“
The MIA is hoping to
partner with several key
companies to translate
MIA’s Dimension Stone
Design Manual into
Portuguese. This will
make communication
about industry
standards much easier.
A MIA committee is
also working on the
completion of a new
Supplier to Buyer
Stone Manualwhich
will also help with
business relationships/
communications between
companies.
”
the ‘MIA connects them with some
of the most progressive, prestigious
and quality-minded organizations
worldwide’. Those companies
know that U.S. companies want
to do business with fellow MIA
members. It demonstrates that
we have a common interest in
making the industry stronger. The
networking, access to technical
information, promotion, use of the
MIA member logo and much more
are often shared as key reasons to
join.
RQ – Will we see the MIA
back in Brazil?
Daniel J. Rea – Yes, we are
planning on coming back to
Vitoria next year. Additionally,
for those companies who will
be traveling internationally there
will also be several networking
opportunities
for
companies
attending Coverings, Marmomacc,
and the Middle East Stone Show.
RQ – Is there anything else
you’d like the Brazilian market
to know about the MIA?
Daniel J. Rea – The Supplier
to Buyer Stone Manual will be
a tremendous resource for the
global stone industry. The MIA
has three members of our board
who reside outside of the US and
they have been tireless advocates
for the MIA to develop resources
like this new manual. We will be
sharing more details with Revista
Rochas de Qualidade very soon.
I also hope that leading Brazilian
stone companies will look to the
MIA as their connection to the
North American market. Together
we can accomplish so much. The
membership benefits are available
online at www.marble-institute.
com/international.
n

Documentos relacionados