6ª Edição - Diário de Trindade
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6ª Edição - Diário de Trindade
Trindade, 18 de Abril de 2016 / Ano I nº 6 FUTEBOL DO BRASIL NAS OLIMPÍADAS DEPOIS DE UMA COLEÇÃO DE VEXAMES, É HORA DE ACREDITAR. AGORA VAI ??? EXCLUSIVO DIÁRIO DE TRINDADE investiga irregularidades em curso superior divulgado nas redes sociais Acesse: www.diariodetrindade.com [email protected] comercial@ diariodetrindade.com 62 3110 4547 62 8185 3018 02 Trindade, 18 de Abril de 2016 / Ano I nº 6 Inteligência de Mercado V ivemos num mundo de cão, gato e rato, onde sabemos que gestores não querem mais problemas e sim soluções de seus problemas, que acabam sendo também de cada integrante da organização. Por isso, a inteligência de mercado condiz totalmente nessas soluções de barreiras, o que se aplica nesse contexto. A Inteligência de Mercado (IM) não é um novo modelo de gestão, é apenas uma nova maneira de reunir, ordenar, analisar e cruzar informações do cenário voltuoso em que as empresas estão inseridas e que precisam aplicá-las como estratégias vitais e competitivas para que essa capacidade se torne em Inteligência Competitva (IC) com finalidade de aumentar market share, e porque não, top of mind / lover´s marca e outras formas de reconhecimento do mercado. Esses dados estão soltos no mercado entre clientes, vendedores, parceiros, fornecedores, concorrentes e precisam ser reunidos, pois o entrave maior é que os analistas passam grande parte do seu tempo em reuniões e/ou executando tarefas operacionais. Logo, desconhecem a realidade do dia a dia e focam suas interpretações apenas em números e pesquisas, o que complica oferecer soluções factíveis, eficiente e com eficácia ao mercado. Por ser uma área relativamente nova no mundo corporativo é provável que alguns gestores encontrem dificuldades na formação de equipes com profissionais de perfis tão distintos. É salutar ter colaboradores de diferentes áreas como: estatística, comunicação, mercado e etc. Mas infelizmente, segundo a Pesquisa “Panorama da Aplicação da Inteligência de Mercado no Brasil - Cenário 2007”, realizada pelo Instituto Brasileiro de Inteligência de Mercado (Ibramerc), 72% das empresas contam com, no mínimo, um profissional dedicado a esta prática. Esqueça a ideia de fazer IM com uma única pessoa, isso pode não surtir o efeito desejado. Outro grande dificultador são as informações sonegadas dos outros departamentos internos, visto que a área de IM deve ter uma visão 360º da empresa. Esses dados acabam sendo sigilosos por pura vaidade de departamento específico e somente são repassados por um relatório já analisado, e às vezes com interpretações distorcidas. Para transpor este obstáculo recomenda-se utilizar da sinergia, ou seja, do bom senso, objetividade e construir parcerias com bases sólidas na confiança entre todos. Assim, percebe-se que as demandas recebidas e os resultados só irão contribuir para a compreensão estratégia empresarial, para uma tomada de decisão acertiva e também a redução de demandas erradas. Finalizo desafiando as organizações que ainda não trabalham com IM, pois o trabalho de inteligência já é uma função protagonista no processo decisório de uma organização. Contudo, ter uma rotina de leitura dos cenários do mercado é o objetivo para o alcance dos objetivos propostos. Complementa Leonard Fuld em The Secret Language of Competitive Intelligence (Inteligência Competitiva, Elsevier 2007) “a linguagem secreta da inteligência competitiva está baseada em dois alicerces. O primeiro é a habilidade de encontrar a correta informação a respeito da competitividade. O segundo, e mais crítico, é a habilidade de enxergar as disrupções antigas de mercado e imparcialmente interpretar os eventos”. Diego Jacob Mestre em Desenvolvimento Regional (Marketing Digital), Especialista em Inteligência de Mercado, Marketing e Recursos Humanos, Administrador e Professor Universitário. Trindade, 18 de Abril de 2016 / Ano I nº 6 03 PROPAGANDA ENGANOSA DIÁRIO DE TRINDADE investiga irregularidades em curso superior divulgado nas redes sociais O anúncio de um curso de licenciatura para bacharéis em Educação Física, feito no Facebook por um professor de Trindade no Facebook, atraiu a curiosidade de vários profissionais da área. No entanto, o anúncio causou estranheza por apresentar apenas o numero do Whatsapp do professor e por não informar qual a instituição de ensino que estaria oferecendo o curso. A reportagem do DIÁRIO DE TRINDADE, passando-se por alguém interessado no curso, entrou em contato com o professor. Ele informou que a instituição responsável pelo curso seria a FAESPE ( Fundação Antares de Ensino Superior) e que aulas do curso seriam ministradas no Colégio Estadual Divino Pai Eterno, em Trindade, com aulas quinzenais aos sábados, 12 horas de duração e diploma chancelado pela FAESPE. Mas basta uma simples consulta ao site da FAESPE para se constatar que não há nenhuma citação desse curso e a nenhum outro ligado à área de Educação Física. No site do Ministério da Educação (MEC), onde estão listados todos os cursos reconhecidos no Brasil, o nome da FAESPE não aperece como autorizada no curso de Educação Física, em nenhuma município goiano. Diante dos indícios de irregularidades no curso anunciado a equipe do DIÁRIO DE TRINDADE entrou em contato, por telefone, com a secretaria da FAESPE. A informação repassada foi a de que o curso seria uma parceria entre a FAESPE e a Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), localizada na cidade cearense de Sobral. A FAESPE estaria, segundo a secretaria, legalizada a oferecer o curso e reconhecer o diploma ds futuros profissionais. Já uma funcionária da UVA desmente a declaração, afirmando que a FAESPE é sua parceira apenas nos cursos de Pedagogia e Tecnologia, sem qualquer tipo de vínculo relacionado ao curso de Educação Física. Em maio de 2013 foi noticiado em diversos veículos de comunicação em Goiás a determinação da Justiça Federal para que Universidade Estadual Vale do Acaraú fechasse todos os seus cursos de graduação e pós graduação aqui no estado. Na época da decisão a instituição estaria irregular em Goiás há cerca de dez anos, período em que a UVA atuava em parceria com a FAESP e com a Instituição de Desenvolvimento de Educação e Cultura Cristo Rei (IDEC). Na ação civil pública também foi apontada como irregularidade a cobrança de mensalidades, por se tratar de uma universidade pública. “Sendo a UVA ente da administração pública do Ceará, sua atuação em Goiás configura aplicação de dinheiro do contribuinte cearense em favor de cidadãos goianos”, declarou a Procuradora da República Mariane Guimarães. 04 Trindade, 18 de Abril de 2016 / Ano I nº 6 Estudo das energias vibracionais Estudo das Energias Vibracionais - Campos eletromagnéticos das energias que atuam nas curas Q uando falamos de índices ascensionáveis de energia, referimonos à pessoa encarnada que conquista uma vibração em sintonia com um índice compatível com o dos Mestres Ascensos, o que amplia em muito as possibilidades de parceria e intercâmbio da mesma com a luz. Os Mestres Ascensionados são exemplos humanos de que é possível vencer a plataforma existencial humana padrão entre caos e ordem, quebrar o ciclo de reencarnações, controlar o carma, amar, irradiar luz e alcançar a Mestria. Hoje no mundo existem diversas energias que são usadas em cura e equilíbrio vibracional dos seres humanos. Fizemos um estudo sobre a vibração e o campo de alcance de cada uma na tabela de Angstrons. Hoje, o padrão de uma pessoa saudável e razoavelmente protegida espiritualmente gira em torno de 12.500 a 18.600 Aº, e harmonizada e espiritualizada, de 20.000 Aº até em torno de 40.000 Aº. A faixa até 40.000 Aº também é importante para caracterizar um patamar de influência negativa pela existência de uma conduta pessoal que ainda aceita a faixa de altos e baixos emocionais. Essa faixa de instabilidade sem ampla predominância de inteligência emocional abre amplos caminhos para doenças, desarmonias e influências negativas como obsessores e cobradores (almas injustiçadas), dessa e de outras vidas, bem como maldições familiares e recepção de correntes de ódio, ciúme e inveja atirados contra a pessoa. A correlação entre instabilidade energética e faixa de altos e baixos ativa é a seguinte: Energia da pessoa em Angstrons – Faixas de instabilidade e abertura para influências negativas: 10.000 100%, 20.000 80%, 25.000 60%, 30.000 40%, 35.000 20%, 40.000 Próximo de zero (ponto de estabilização energética para Ascensão e equilíbrio na luz) 50.000 Ampla proteção e conexão espiritual privilegiadíssima Energias analisadas vibracionais e seus campos vibracionais analisados por radiestésica: JORHEI – é uma oração ou terapia feita através da imposição de mãos, vista pelos seus adeptos como a comunicação da luz divina para o aprimoramento e elevação espiritual e material do ser humano. Visando a eliminação de suas máculas (pecados), que estão em seu espírito, advindas de maus pensamentos, más palavras e más ações, que através dessa purificação permitida pela johrei, seriam eliminadas e consequentemente se obteria progressivamente mais saúde, prosperidade e paz. (Campo vibracional 200.000 Angstrons) Altíssima vibração e atua nos 07 corpos humanos 04 inferiores e nos 03 superiores. PASSE MAGNÉTICO ESPÍRITA – O passe é uma prática amplamente difundida entre os espíritas, que consiste, grosso modo, na imposição das mãos feita por um indivíduo, que recebe o nome de passista, sobre outro, que se acha geralmente sentado à sua frente, num ambiente à meia-luz. Segundo diversos teóricos e praticantes do espiritismo, o ato teria o poder de canalizar “fluídos” ou “energias” benéficos, oriundos do próprio passista, de bons espíritos, ou ainda de ambas as fontes somadas. A prática integra habitualmente o chamado tratamento espiritual. (40.000 Angstrons) atua nos 04 corpos humanos. MAGNIFIED HEALING – Uma modalidade de cura antiga foi introduzida na Terra em 1983. Em 1992, sob a inspiração e intervenção direta da Senhora Mestra Kwan Yin, Magnified Healing ® do ALTÍSSIMO DEUS DO UNIVERSO foi trazida na sua forma expandida para promover o avanço espiritual da Humanidade e da Terra. A energia estabelece um fluxo constante de energia do seu coração até a Fonte, o Tudo O Que É, a Mente Infinita, o ALTÍSSIMO DEUS DO UNIVERSO, passando por todos os centros espirituais, até o Diamante no Centro da Terra. As espirais de link e traz um profundo estado de graça que pulsa a partir da Fonte, criando as bases necessárias para o processo de Ascensão. (Campo vibracional 800.000 Angstrons). Altíssima vibração atuando nos 07 corpos humanos 04 inferiores e nos 03 superiores opera em padrões acima do humano. ENERGIA ATLANTE – É uma Energia Magnânima e Ativante. Magnânima Trindade, 18 de Abril de 2016 / Ano I nº 6 porque atua em todos os aspectos do ser humano, sempre a partir da situação básica apresentada no momento da consulta. Ativante porque vai ativar, ou reativar, todos os processos de desenvolvimento do recebedor e em todos os planos ou partes da sua vida, quer sejam ligados ao corpo físico ou não. Ela nos chama para uma realidade sutil a fim de descobrirmos quem realmente é, ou seja, plenamente conhecedores de nossas responsabilidades e tarefas. O aplicador está habilitado a fazer uma avaliação energética precisa e, assim, determinar a origem de um desequilíbrio, em que estágio ele se encontra e atuar diretamente, eliminando também todas as consequências e sequelas advindas da situação. (Campo vibracional 1.000.000 Hum milhão de Angstons) Altíssima vibração atuando nos 07 corpos humanos 04 inferiores e 03 superiores energia extraterra). CURA ELETRÔNICA/ELÉTRONS DIVINO – é um ensinamento vindo diretamente de Metatron. Chama-se Cura Eletrônica©, pois este sistema utiliza a Luz e a movimentação dos Elétrons Divinos. Veio através de uma pessoa que tem demonstrado a sua credibilidade através da prática sincera de técnicas de Cura e serviços prestados à Hierarquia de Luz. O Planeta Terra passa por mudanças que se iniciaram há muito tempo e se intensificaram na década de 80, devendo culminar no advento de 2012. Este é um Processo Sagrado que pode ser experiência da forma mais suave possível se a Humanidade da Terra estiver preparada. (Campo vibracional 5.000.000 milhões de Angstrons) Altíssima vibração atuando nos 07 corpos humanos 04 inferiores e 03 superiores e ainda ampliando a luz do corpo do Eu Superior ao Merkabah por que está fora dos padrões terrenos por ser muito alta sua vibração. Estudo feito com cada energia usando pêndulo e tabela de angstrons, como também 05 análise de suas frequências pela radiestésica, material e textos acrescentados do Mapa Ascencional de cristal Akasha e pesquisa de energias vibracionais. Vale lembrar que todas as energias são de origem da mesma fonte divina Deus, cada um cumpre seu papel na cura do planeta e dos males humanos. Paulo Cassiano é Instrutor de Consciência, Consultor, Coach e terapeuta holístico especialista em ferramentas de autoconhecimento Contato: [email protected] 06 Trindade, 18 de Abril de 2016 / Ano I nº 6 FUTEBOL DO BRASIL NAS OLIMPÍADAS DEPOIS DE UMA COLEÇÃO DE VEXAMES, É HORA DE ACREDITAR: “AGORA VAI...” E m mais de seis décadas de espera por um ouro olímpico, que insiste em nos driblar, essa expressão otimista do brasileiro foi pronunciada várias vezes por torcedores em relação às nossas seleções que foram brigar pelo primeiro lugar no pódio dos Jogos. E é fácil entender o porquê. O Brasil é recordista de títulos na Copa do Mundo com cinco taças, coleciona jogadores que brilharam e brilham no futebol mundial, é o país com mais craques eleitos os melhores do mundo na eleição da Fifa desde 1991 (Ronaldo, Rivaldo, Kaká, Romário e Ronaldinho Gaúcho) e tem as seleções e times mais badaladas quanto o tema é o futebol-arte. Mas quando o assunto é futebol olímpico fica difícil encontrar um país que tenha mais fracassos do que o nosso. As participações brasileiras no futebol das olimpíadas começam em Helsinque, Finlândia, em 1952, e se perder também no Rio completará 64 anos na fila pelo título inédito. E não é fácil encontrar explicação para um jejum tão longo. Uma olhada nos nomes dos jogadores brasileiros que já disputaram olimpíadas torna ainda mais inacreditável a ausência da medalha de ouro. O time da primeira vez, em Helsinque, tinha nomes do quilate de Evaristo de Macedo, ídolo do Flamengo, Barcelona e Real Madri, além de Vavá e Didi, que se tornariam bicampeões mundiais. E terminou apenas em quinto lugar. Nos jogos Olímpicos de 1960, em Roma, o Brasil era uma das seleções favoritas, havia encantado o mundo em 1958, e levava o mesmo treinador campeão do mundo, Vicente Feola, para tentar repetir o feito de dois anos antes, na Suécia. E ainda tinha craques em início de carreira como o meio-campo Gerson, com 19 anos, que seria eternizado como o Canhotinha de Ouro, dez anos depois, no México, ajudando a seleção canarinho a conquistar o tricampeonato mundial. Mas na capital italiana, o Brasil não conseguiu passar da primeira fase. Dois anos depois, o Brasil conquistava o bicampeonato mundial no Chile e os times do Santos e Botafogo, a base da Seleção, eram disputados por países no mundo inteiro para jogos amistosos. Todos queriam ver a excelência do futebol bicampeão mundial. No mundo olímpico as esperanças se voltavam para Tóquio, em 1964.. Novamente com Vicente Feola no comando, o Brasil não conseguiu passar da primeira fase. E não seria muito diferente na Cidade do México, em 1968, quando ficou apenas em décimo lugar. O ANO EM QUE O BRASIL ABRIU MÃO DE ZICO Munique, em 1972, se apresentava como um palco perfeito para, enfim, o Brasil mostrar quem mandava no futebol mundial em todas as categorias. Dois anos antes, no México, Pelé e a seleção dirigida por Zagallo haviam maravilhado o planeta com uma campanha irretocável, o néctar do futebol-arte que virou um marco. Na cidade alemã, a seleção olímpica contava com jovens com grande potencial, como era o caso de Paulo Roberto Falcão, do Internacional e Dirceu, que despontava no Coritiba. Trindade, 18 de Abril de 2016 / Ano I nº 6 O técnico era Antoninho, que se deu ao luxo de abrir mão de um atacante lourinho e então magrelo que havia se destacado no préolímpico, com gols e atuações espetaculares. Seu nome era Artur, ou simplesmente Zico, que acabou cortado. E o Brasil amargou um 13º lugar. Em 1976, em Montreal, Canadá, os brasileiros conseguiram uma classificação razoável. O time que tinha o goleiro Carlos, o zagueiro Edinho, o lateral Junior e o meio-campo Batista, terminou em sexto lugar sob o comando de Cláudio Coutinho, que seria o técnico do Brasil também na Copa da Argentina, em 1978. A década seguinte não começou bem, o Brasil sequer se classificou para Moscou, na ex-União Soviética, em 1980. A primeira medalha, no entanto, veio logo nos Jogos seguintes, em Los Angeles 1984. Usando a base do Internacional que tinha o goleiro Gilmar Rinaldi, o zagueiro Mauro Galvão, o meio-campo Dunga, reforçada pelo meia atacante Gilmar Popoca, do Flamengo, o time fez ótima campanha e só parou na final, perdendo para a França e ficando com a medalha de prata. O técnico era Jair Picerni. A única desculpa para não se ter conquistado uma medalha de ouro jamais pode ser a de não se ter boas seleções. A de 1988, em Seul, por exemplo, era ótima. Tinha Taffarel no gol, os laterais Jorginho e Mazinho, o meio-campos Andrade e Geovani e os artilheiros Romário e Bebeto. Também tinha Neto, Edmar e Milton, que brilhava no Coritiba, todos comandados pelo técnico Carlos Alberto Silva. A boa campanha levou o time de novo à decisão da medalha de ouro, agora contra a União Soviética. Um a um no tempo normal e derrota na prorrogação deixaram o ouro escapar mais uma vez. VEXAME MUITO ALÉM DO GOL DE KANU Depois de bater na trave duas vezes, em 1984 e 1988, e ser eliminado vergonhosamente do pré-olímpico de Barcelona 1992 após um empate com a Venezuela, a medalha de ouro passou a ser uma obsessão. O Brasil fez um projeto olímpico para a conquista do ouro em Atlanta, nos Estados Unidos, em 1996. Com as novas regras do Comitê Olímpico Internacional, o técnico Zagallo teve a oportunidade de convocar três jogadores experientes. E os escolhidos foram Aldair, Bebeto e Rivaldo. 07 O time era cheio de estrelas, talhado para ganhar sem tomar conhecimento de adversários. Nomes como o goleiro Dida, os meiocampos Zé Elias e Flavio Conceição, o lateral Roberto Carlos e o atacante Ronaldo, o fenômeno, completavam o grupo. Mas no caminho até o ouro existia um atacante Nigeriano chamado Kanu. Na semi final o Brasil vencia a Nigéria 3 a 1 e depois de uma falha individual de Rivaldo os nigerianos diminuíram. A seleção brasileira sentiu o golpe e Kanu empatou levando o jogo para a prorrogação com “morte súbita”, uma regra inovadora da Fifa que dava a vitória a quem marcasse o gol primeiro. Os minutos passavam e o pior aconteceu. O Brasil ainda apavorado e surpreso com a reação nigeriana não evitou o “gol de ouro”. Os africanos conseguiram uma incrível virada de 4 a 3 e partiram para o ouro olímpico. Ao Brasil restou a medalha de bronze com uma goleada de 5 a 0 contra Portugal. Mas a maior vergonha foi a falta de esportividade da Confederação Brasileira de Futebol que insistiu em receber as medalhas um dia antes da cerimônia de premiação. Como se vê, o vexame canarinho em Atlanta não acabou após o gol de Kanu. Em 2000 o futebol brasileiro chegava a Sydney com a moral elevada depois de duas finais de copa seguidas, nos Estados Unidos e França. Tinha dois craques, Ronaldinho Gaúcho e Alex no esplendor da forma física e técnica. O técnico era Vanderlei Luxemburgo e o adversário nas quartas de final outro seleção africana, Camarões. Desvantagem no placar mas uma situação totalmente favorável para se classificar depois que o adversário teve dois jogadores expulsos. Ronaldinho Gaúcho empatou e o jogo foi para a prorrogação numa situação totalmente favorável ao Brasil que ainda teve um gol de Fabiano anulado. O time perdia seguidas chances de gol e num descuido da defesa Mbami marcou para Camarões e mandou os brasileiros de volta para casa. É considerado o maior vexame nacional do futebol nas Olimpíadas, já que contava com dois jogadores de vantagem sobre o rival. O desastre derrubou Vanderlei Luxemburgo também da Seleção principal. 08 Trindade, 18 de Abril de 2016 / Ano I nº 6 IMPOSIÇÃO DO PRESIDENTE, BAILE ARGENTINO As derrotas se sucedem e fica até difícil saber qual é mais vergonhosa. Para Atenas, na Grécia, em 2004 havia uma seleção para se levar fé mas nem mesmo conseguiu passar pelo pré-olímpico. Dirigidos por Ricardo Gomes, o Brasil tinha jogadores como Robinho, Alex, Elano e Diego do Santos, Dudu Cearense, Dagoberto e Nilmar. Em 2008 quem assumiu a seleção olímpica foi Dunga, treinador do time principal como hoje. A exemplo de torneios anteriores o técnico chamou vários atletas promissores em seus clubes, entre eles Alex Silva e Hernanes do São Paulo, Thiago Silva do Fluminense, o lateral Marcelo recém-contratado pelo Real Madrid, além de jogadores como Breno, Thiago Neves e o badalado Alexandre Pato, do Milan.O presidente da CBF Ricardo Teixeira praticamente obrigou Dunga a convocar o já desmotivado Ronaldinho Gaúcho. Na semifinal, se esperava um duelo equilibrado contra os argentinos mas o que houve foi um massacre. Os hermanos não deram chances e fizeram uma partida brilhante comandados pelos jovens talentos Messi, Aguero e Di Maria. Os 3 a 0 foram um reflexo da superioridade técnica dentro de campo. Na disputa do bronze, o time de Dunga goleou a Bélgica garantindo terceiro lugar, um prêmio de consolação sem gosto depois de ver o ouro no pescoço dos adversários mais uma vez. Não faz muito tempo, só quatro anos, dá para lembrar bem, o Brasil iniciou as Olimpíadas de Londres, em 2012, sonhando com o primeiro lugar no pódio. O técnico Mano Menezes tinha Neymar, Oscar, Marcelo, Hulck, Thiago Silva... e eles repetiram mais um enredo conhecido há mais de 60 anos. E a história olímpica de ficar sem o ouro teve mais uma página, o Brasil ganhou sua terceira medalha de prata, perdendo para o México na final por 2 a 1. Foi a primeira decepção da geração que até agora está entrando na história pela porta dos fundos, depois dos 7 a 1 para a Alemanha na semi final da Copa de 2014. É um histórico para deixar o torcedor brasileiro de cabelo em pé. O que esperar da Olimpíada deste ano, quando o time será novamente dirigido por um Dunga, que pouco ou nada evoluiu em relação a 2008 ? A seleção terá Neymar, mas será que em sua segunda olimpíada o craque é garantia de que dessa vez o ouro virá? As incertezas são muitas e, depois de seis décadas de insucessos, o pé atrás do torcedor é totalmente justificável. Mas, quando se trata de Seleção, o torcedor brasileiro sempre gosta de ser otimista e certamente ouviremos a velha expressão: Agora vai! Colemar Machado Trindade, 18 de Abril de 2016 / Ano I nº 6 09 Nem tudo é segunda divisão no Tacão A elite do futebol goiano mais uma vez escapa das mãos do time profissional do Trindade. Um início de temporada conturbado com falsas promessas e não cumprimento de outras por parte de patrocinadores, curto espaço de tempo para juntar os cacos e refazer o planejamento para o campeonato, sair literalmente a campo em busca de atletas com qualidade e que se adequassem a nova realidade financeira do clube, enfim, não houve como tapar o sol com a peneira... elenco pequeno + banco de reservas de diferente qualidade dos titulares + baixo orçamento = Rebaixamento,não tem mistério! Sofre a torcida? Acho que não, pois essa pouco compareceu ao Abrão Manoel da Costa, salvo alguns abnegados torcedores que na saúde ou no rebaixamento, acompanham o Tacão, dando a impressão que o trindadense gosta mesmo é de segunda divisão. Mas nem tudo são espinhos e nem tudo ficou na segunda divisão. Danilo, Galeno, Paulinho, Victor Melo, Jackson, Roniffer, Ewerton, garotos revelados na base do Trindade foram e serão destaques no futebol mundial. Danilo e Galeno já foram negociados e em breve devem figurar em algum clube europeu, sendo que boa parte dos direitos federativos continuam pertencendo ao Tacão. Paulinho, olho nesse garoto, goleiro do Sub 17, tem 1,83 de altura, é hoje uma das maiores apostas para o futuro do Trindade. Jackson além de ser destaque na equipe Sub 20 vice campeã goiana de 2015, disputou a série D pelo Goianésia e é pretendido hoje por várias equipes do futebol brasileiro. Victor Melo fez alguns jogos na primeira divisão desse ano, elogiado pela critica esportiva e deve ser emprestado para a segunda divisão ainda em 2016. Roniffer e Ewerton, convocados para o jogo contra o Goiás, chegaram de cabeça erguida, Roniffer inclusive participou do lance do terceiro gol do Trindade com um belo passe de cabeça e continuam no Sub 20 buscando uma vaga para a Copa São Paulo de 2017. Assim o Trindade agora segue com suas três categorias de base, sendo que o SUB 15 tem sua sede em Goiânia, mas mandará seus jogos no Abrão Manoel da Costa. O Sub 17 já fez dois jogos, 8x1 frente ao CRA em Abadia e ontem 3x1 na forte equipe do Atlético Goianiense, e com esses resultados lidera o Campeonato Goiano da primeira divisão em sua categoria com 6 pontos ganhos e um saldo de 9 gols! A próxima partida será no próximo domingo dia 24 de abril as 10 horas da manha no Abrão Manoel da Costa contra o Vila Nova, vale a pena conferir. Já o Sub 20 também vem com excelente campanha, duas vitória e um empate, 2x1 contra o Goiânia, 1x1 contra o Goiás e 2x1 contra o Pires do Rio, tem, portanto 7 pontos ganhos e ocupa a 4ª colocação, porém com mesmo número de pontos do primeiro colocado, perdendo apenas no saldo de gols. Joga no sábado 16/04 contra o CRAC em Catalão e na terça feira dia 19/04 as 15h30min no Abrão Manoel da Costa recebe o Goianésia. Vamos, portanto continuar torcendo pelo Tacão na primeira divisão nas categorias Sub 15, Sub 17 e SUB 20 e aguardar a segundona de 2017, quem sabe quem realmente goste de futebol resolva prometer e cumprir e voltarmos para a elite do futebol profissional! Fabiano de Paula 10 C Trindade, 18 de Abril de 2016 / Ano I nº 6 Hipnose: Passado, Presente e Futuro. onvidado por esse Jornalpara partilhar convosco conhecimentos acadêmicos e outros, escolhi para inicio deste meu modesto contributo este tema que visa o despertar das consciências, aberto naturalmente a aprender com todos vocês..... Os primeiros registos sobre hipnose remetem-nos para momentos mesmo antes do aparecimento de relatos escritos. Em cerimonias religiosas e em particular de cura em povos primitivas induziam “seus devotos/clientes” ao transe hipnótico. 4500 a.C., sacerdotes da Mesopotâmia usavam o mesmo recurso de transe para alcançar as curas. Os antigos egípcios a 2000 a.C., de forma empírica através de rituais tipo: “ encantamentos” , amuletos, utilizavam igualmente em essência ao que somente em1842 foi “batizado” por James Braid como “ hipnose” e com ela apareceram os primeiros conhecimentos científicos. Por toda parte(gregos, chineses, egípcios, no Irão, entre outros); Paracelsus, médico Suíço em meados do Séc.XV; Padre Gassner no Séc. XVIII e Anton Mesmer no mesmo século, com versões diferenciadas do passado precedentea Cristo , mas que assentavam nos mesmos princípios. Todos perseguidos e de alguma forma marginalizados pelos poderes vigentes da altura. Muitos outros se seguiram e deram seus contributos, mas a popularidade da Hipnose ficou-se a dever em especial a Milton Erickson a partir de 1980, pela orientação que sustenta a idéia de que o individuo está sempre passando pelo processo terapêutico e sua realidade pessoal, através do que chamou então de hipnose Naturalista, ou seja,a pessoa causa o problema a si mesmo. Caro Leitor, seria impossível apresentar neste espaço toda complexidade que encerra esse maravilhoso espaço do conhecimento, por isso posto em síntese uma breve história da hipnose, vamos à pergunta que lateja na sua mente ávida de saber: Como funciona a Hipnose, concretamente? Ela envolve quatro fases: Absorção; Ratificação; Dissociação e Eliação. O fim de cada sessão é sempre com o remetimento da mente para o presente. A absorção é o recurso para conduzir o cliente ao foco com sua respetiva atenção. No transe médio acontecem dois fenómenos; desde logo acontece no cérebro uma desativaçãodo Giro Frontal superior esquerdo,o que potencializa a capacidade dedutiva e exponenciação da capacidade de resistir a dor , promove uma maior facilidade de aceitação , compreensão e consequente mudança para um melhor estado geral da pessoa. Outro Fenómeno é a ativação dos lobos occipitais bilateralmente, fomentando o aparecimento de imagens (área cerebral, responsável da visão), aumento da capacidade de visualização, criatividade. O último nível de transe hipnótico (chamado profundo) acontece nesta circunstância a ativação do Giro Cingulado anterior direito (responsável pelas emoções: como o medo; alegria; tristeza; cólera; etc.) e é gerada uma maior atenção das memórias; experiências reprimidas, recalcadas. A Hipnose é uma abordagem terapêutica inócua enatural, que pode funcionar se aplicada isoladamente ou em complementariedade com outras técnicas psicoterapêuticas , com resultados muito positivos no controlo de problemas psicossomáticos. O citado transe hipnótico encontra na literatura diversas definições, mas podemos dizer que é um estado alterado de consciência que nos leva a uma maior susceptibilidade às sugestões, ocorrendo em paralelo uma dissociação de elementos conscientes e inconscientes da psiqueda pessoa hipnotizada. Nesse estado podemos observar mudanças psicofisiológicasde relaxamento físico e de perspicácia mental, permite-nos o acesso a um tratamento eficaz sobre os medos; fobias, depressão, ansiedade, anorexia, bulimia, alcoolismo, disfunções sexuais, patologias vasculares (hipertensão arterial, vasodilatação e vasoconstrição), asma, alergias, enxaquecas, insónias, entre outras. Como limitação, a hipnose deve ser evitada no uso de Síndromes epilética e Esquizofrenia. Importa por último desejar que no futuro, cada vez mais se separe o “trigo do joio”,os mitos da verdade, para que esse recurso seja um instrumento para o alcance do seu equilíbrio físico-mental-emocional e espiritual. Façam-me o favor de serem felizes. Carlos Alberto Fernandes, Psicólogo, CRP 09-010.181.Mestrado Europeuem Psicologia Clínica e da Saúde. Marcações: Watsap (62) 8621-3257 Trindade, 18 de Abril de 2016 / Ano I nº 6 11 Ringo Starr, o mais subestimado e injustiçado dos bateristas de rock Por Átila Santos / http://riorockebluesclub.com.br S erá que eram esta modéstia, esta humildade e o fato de não se levar muito a sério que faziam com que muitas pessoas também o menosprezassem? Outra frase que pincei por aí foi do fenomenal baterista Mike Portnoy, ex-Dream Theater: “Ringo era um baterista bem básico.” OK. Mas, como também sou do “ramo”, tomo a liberdade de afirmar que ser básico não significa ser ruim ou limitado… O sr. Starkey era considerado um “reloginho”, sempre no tempo, preciso, discreto, nunca correndo, jamais desacelerando, mantendo o andamento que a música “pedia”, “colocando” na canção exatamente o que ela lhe “solicitava”, sem manobras excessivas, desnecessárias… Se não precisava de uma virada ali, por que dá-la, pra que fazê-la?… Só pra mostrar que sabe, que é bom, que é “o cara”?… Isto não funcionava com aquele inglês, hoje com 75 anos… E vale lembrar que, naqueles shows, na década de 60, ele raramente tinha um monitor de retorno, muito menos fones de ouvido pra “receber” o que o resto da banda tocava… Perguntem a Sir Paul em quem ele confiava mesmo, com quem ele tocava e cantava sem ficar inseguro, sem ter que olhar pra trás a toda hora, preocupado se o sujeito das baquetas erraria ou não. O baixista já cansou de dar entrevistas dizendo que “Ringo é de extrema confiança”… E será mesmo que “gênios” como Harrison, Lennon e McCartney se juntariam – e tocariam, em estúdios e em shows ao vivo, durante oito anos! – a um baterista ruim ou limitado? Sem contar os grandes músicos que já tocaram ao lado dele em suas famosas “All-Starr Bands” mundo afora… Cantores e/ou instrumentistas do “calibre” – consagradíssimos, dispensam apresentações – dos baixistas Jack Bruce (Cream) e Rick Danko (The Band), dos bateristas Simon Kirk (Free e Bad Company), Jim Keltner, Greg Bissonette e Levon Helm (The Band), dos tecladistas Billy Preston (praticamente, um “quinto Beatle” no fim da carreira do quarteto de Liverpool), dos guitarristas Peter Frampton, Joe Walsh (Eagles) e Todd Rundgren (da “clássica” ‘I saw the light’), do “multi” Edgar Winter, do saxofonista e percussionista Mark Rivera e de tantos outros… E nem vou citar o filho dele, Zak Starkey (Oasis, The Who), outro tremendo ás das baquetas… De vez em quando, algumas (ou seriam muitas?) pessoas começam a “esculhambar” o sr. Richard Starkey – aliás, já é até praxe, mesmo sem conhecerem direito a obra, o talento e a contribuição dele nos “Fab Four”, como, por exemplo, nos álbuns Branco e Sgt. Pepper’s… Já ouvi, inclusive, a seguinte “pérola”: “Ringo que nada, quem gravava muitas músicas dos Beatles era outro baterista, muito melhor do que ele!”… Fica parecendo que ele “comprou um lugar” na banda. E lembro que quem costuma fazer isto é piloto de Fórmula-1, levando patrocínios e garantindo um “cockpit” numa equipe… Ringo jamais teve que fazer isto pra entrar no Quarteto de Liverpool, ele foi chamado, convidado – substituiria o demitido Pete Best -, até porque, naquela época (por volta de 1962), já era baterista profissional (tocava no “Rory Storm and the Hurricanes”)… E por que será que costumam “poupar” Charlie Watts, dos Stones, que, apesar de preciso e confiável, e de ser outra “maquininha”, outra “engrenagem de relógio suíço”, também está longe de ser considerado um virtuose do instrumento?… Ele usa uma bateria tão pequena quanto à do Ringo e não é de ficar fazendo grandes “firulas” – algumas até desnecessárias, exageradas, como estou cansado de ver por aí – com as baquetas… Ainda assim, quase não vejo menosprezarem-no… E olhem que o batera de Jagger & Cia. não canta, não abre a boca nos shows, nem tem microfone pra ele!… E, por favor, não venham me dizer que é fácil cantar e tocar bateria ao mesmo tempo. Também costumam dizer que os shows de Paul McCartney são pra lá de emocionantes… Afinal de contas, é um Beatle ali, gente!… Concordo, lógico… E pude comprovar isto in loco, no show dele na HSBC Arena, aqui no Rio, em 2014… Mas, na minha modestíssima opinião, o do Ringo, em 2011, também aqui no Rio (Citibank Hall), nada ficou devendo em emoção ao do ex-companheiro… A ponto de, lá pelas tantas do espetáculo, meu filho João (também baterista, fã do sr. Starkey e, na época, com apenas dez aninhos) ter me saído com esta: “Papai, estou com um pouco de dor de cabeça, vou ali fora rapidinho, tá?”… Concordei. Ele saiu com a mãe, continuei lá, “de prontidão”, com minha filha… Pouquíssimo tempo depois, volta ele, em lágrimas… “Não era dor de cabeça, não, Papai, desculpe, é que eu fiquei emocionado ouvindo ‘Photograph’”… Pode isto?… Como explicar?… Sei lá… Aliás e a propósito, esta canção é uma das mais belas do amigo George Harrison, que praticamente lhe deu de presente. E, pra terminar este meu artigo, outra frase que pincei por aí: “Estou me sentindo privilegiado por ainda estar em vivo.” (Ringo Starr, sem data)