Provas Offset - carlosrighi.com.br

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Provas Offset - carlosrighi.com.br
PG
UFSC
Curso de Design Gráfico
Disciplina Produção Gráfica 2
Provas de Prelo, Laminadas e Digitais
A utilização de impressoras digitais, monitores calibrados
e sistemas remotos para a produção de provas de cor vem
ganhando terreno e muitos adeptos, especialmente entre
os profissionais da área de criação. Mas até que ponto o
mercado está pronto para aceitar essas inovações?
especiais e papéis diferenciados e o fornecimento de impressões
cor a cor em policromias.
Ao contrário do que acontecia até há poucos anos, convivem
hoje no mercado inúmeros tipos de prova de cor: provas convencionais criadas a partir dos fotolitos, provas digitais geradas
diretamente dos arquivos de editoração eletrônica e até mesmo
provas “virtuais”, baseadas na pré-visualização dos impressos
nos monitores de computador.
As primeiras alternativas bem-sucedidas aos prelos foram as
provas de laminação, surgidas no início dos anos 70.
A evolução dos sistemas automatizados de gerenciamento de
cores, associados a computadores pessoais cada vez mais poderosos, está transformando em realidade o sonho de visualizar
com precisão no monitor o resultado final de um produto impresso. Além disso, essas novas tecnologias tornam possível a
produção de provas de cor à distância, reduzindo a necessidade
de tráfego em papel entre clientes, produtores e gráficas. Para se
orientar nesse universo de opções, é preciso entender as características de cada tipo de prova.
DO PRELO AO SOFT PROOF
2. Provas convencionais de laminação
São produzidas a partir dos
fotolitos, mas dispensam a
gravação de chapas e o uso
de tintas: finas películas de
filme colorido ou colorizado
por toner (que utilizam os
mesmos pigmentos das tintas
offset) são transferidas para
um papel especial por meio
de exposição em mesas de luz.
Posteriormente, a prova recebe uma lâmina de revestimento
protetor transparente.
Com algumas diferenças e particularidades técnicas, os sistemas
mais conhecidos são o Cromalin (da DuPont), o MatchPrint
(foi da 3M/Imation, recentemente adquirido pela KPGraphics)
e o PressMatch (da Agfa), que costumam ser bem aceitos pela
maioria das gráficas.
1. Prova de prelo
É o mais tradicional dos sistemas de prova e ainda conta
com uma legião de admiradores. Baseia-se em pequenas
impressoras offset manuais
ou semi-automáticas (os “prelos”), que tentam reproduzir
as características das grandes
impressoras industriais.
Para fazer uma prova de prelo é preciso gerar o fotolito e gravar um jogo de chapas, o que gera custos e demanda tempo.
Como são utilizadas tintas e papéis reais, o prelo reproduz de
modo fiel a aparência do impresso final, mas apesar da boa fama sua confiabilidade cromática é bastante limitada, já que o
prelo permite que as cores sejam ajustadas (pela variação da carga ou por alterações nas tintas) de um modo mais controlável
do que pode ser reproduzido na gráfica.
Tem como pontos fortes a possibilidade de tirar diversas cópias
a baixo custo, a facilidade de ser produzido com o uso de cores
Mais rápidas que os prelos, os maiores inconvenientes das provas de laminação são a necessidade de produzir o fotolito, o
custo relativamente alto de cada prova, a aparência “plastificada” que o revestimento dá ao papel e a limitada capacidade de
simular as características das impressoras (ganho de ponto, densidade de tinta etc.).
Além disso, o uso de cores especiais nas provas requer kits adicionais (que poucas gráficas dispõem) e como há poucas opções de papéis-base as provas em papéis diferenciados são feitas com uso de problemáticos sistemas de adesivos transparentes (transfers).
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3. Provas em impressoras digitais
Com a popularização dos sistemas de editoração eletrônica em
cores a partir da segunda metade dos anos 90, cresceu a necessidade de produzir provas de cor diretamente a partir de arquivos
digitais, sem uso de fotolitos. Inicialmente, as tentativas de utilizar impressoras coloridas “de mesa” para gerar provas de cor
só ofereciam bons resultados com o uso de equipamentos de
tecnologia dye-sublimation, que conseguem imprimir as variações de cor sem emprego de retícula (tom contínuo).
Rolo de película de corante
As principais deficiências desse tipo de prova são a ausência da
estrutura de retícula (rosetas) da impressão final, os poucos tipos de papel que podem ser usados como suporte e a limitada
possibilidade de simular os tons das cores especiais.
Por empregar pigmentos CMYK diferentes dos das tintas industriais, essas provas são mais suscetíveis a variações indesejadas de cor em virtude de mudanças no tipo de luz (metamerismo).
Por outro lado, graças ao gerenciamento digital de cores, conseguem simular com grande fidelidade condições muito diferenciadas de impressão.
Cilindro
4. Provas digitais de laminação
Fonte de
calor de
intensidade
variável
Tecnologia de impressão
Dye Sublimation
Corante vaporizado
Dois exemplos de impressoras bem-sucedidas nesse mercado
são as Rainbow, da Imation, e as DCP - Desktop Color
Proofers, da Kodak Polychrome Graphics.
Mais recentemente, a evolução dos sistemas baseados em jato
de tinta e laser/toner está permitindo a fabricação de novos
equipamentos de provas de cor cada vez mais rápidos, baratos e
confiáveis, inclusive com o uso de impressoras de grande formato (“plotters”).
Esses equipamentos dependem de sofisticados programas de gerenciamento de cores, que permitem às impressoras simular o
comportamento cromático e as variações da impressão industrial. Por isso, costumam ser oferecidos na forma de sistemas
completos (software + impressora + suprimentos), muitas vezes
pelos próprios fabricantes de sistemas de provas mais tradicionais.
É o caso do Cromalin Designer Proof (Du Pont), do
Matchprint Inkjet System (Imation), do AgfaJet Sherpa Digital
Proofer (Agfa) e dos Iris iProof e Iris43Wide (Creo-Scitex), entre outros.
A resistência de boa parte do mercado em aceitar as provas de
impressora levou os fabricantes a desenvolver provas laminadas
que dispensam o uso do fotolito. Nesses equipamentos, os arquivos PostScript ou PDF são devidamente interpretados (“ripados”) e convertidos em retículas com lineatura e estrutura de
ponto igual ou semelhante a do impresso final.
Um sistema de gravação de alta resolução (normalmente baseado em feixes de laser) é usado para fazer a transferência das películas para o papel, gerando provas praticamente indistinguíveis
das laminadas convencionais.
O primeiro sistema de laminação digital a ser bem aceito no mercado foi o
Approval, da Kodak
Polychrome Graphics, que
conta com uma grande base
instalada em todo o mundo.
CROMALIN DIGITAL
COM PANTONE
Hoje já existem outras opções como o Digital Cromalin (DuPont) e o Matchprint Digital Halftone System (Imation).
O principal problema desses sistemas é seu alto preço (alguns
deles requerem o uso de gravadoras de chapa CTP), além das limitações normais das provas laminadas.
5. Monitores coloridos e soft proof
Nos últimos 10 anos, com a entrada em serviço dos equipamentos de edição de imagens digitais em cores, os monitores
coloridos passaram a ser a primeiro “dispositivo de prova” do
fluxo de trabalho gráfico.
Outra alternativa é utilizar algum
software independente de gerenciamento de cores, que pode funcionar com diversos modelos de impressora, tal como o Best Color
(Best GmbH), DeskCheck (Aurelon), PrintOpen (Linocolor),
LabProof (Screen) ou PressReady
(Adobe).
Baseados em sistemas de luz emitida RGB, enfrentam grandes
limitações ao tentar reproduzir fielmente as cores que serão obtidas com luz refletida nas tintas CMYK dos impressos.
Além do problema das cores, também o layout das páginas sofre: nem sempre o que se vê na tela dos aplicativos de paginação é condizente com o resultado impresso.
Pequenos elementos invisíveis, erros de PostScript e inconsistência das fontes tipográficas são apenas algumas das alterações
que uma página pode sofrer entre o monitor e o produto final.
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Por isso, além de gerenciar cores, os melhores sistemas de soft
proof dispensam a interface gráfica do sistema operacional e
criam sua própria visualização de tela, geralmente baseada nas
informações dos arquivos fechados PostScript ou PDF. O resultado é suficientemente seguro para que o trabalho seja aprovado ou rejeitado na tela, evitando gastos com fotolito ou provas
convencionais.
Diante dessa enorme variedade de provas de cor, dos mais variados níveis de preço e qualidade, a grande dúvida é decidir qual
tipo de prova é mais adequado à realidade do fluxo de trabalho
de cada empresa gráfica. Para tomar uma decisão, no entanto,
primeiro é preciso levar em conta todos os requisitos e necessidades que uma prova de cor profissional deve atender.
AFINAL, PARA QUE SERVEM AS PROVAS?
Ao contrário do que muitos imaginam, uma prova de cor não
serve apenas para dar ao produtor uma idéia do resultado final
do seu trabalho antes de começar a pintar toneladas de papel
na gráfica. Na realidade, essas provas têm diversas utilidades no
fluxo de trabalho gráfico e, por vezes, atendem a interesses
opostos.
Produtores e secretários gráficos de editoras tendem a preferir
provas ajustadas e calibradas para simular o resultado real da
impressão, que são bem mais úteis como referência de trabalho
e orientação para o tratamento de imagem.
3. Contrato entre as partes
Não é sem motivo que as provas de cor são denominadas em
inglês contract proofs ou “provas de contrato”. Ao entregar à
gráfica ou editora uma prova de cor junto com os fotolitos ou
arquivos digitais, o produtor gráfico ou a agência de publicidade assume com o impressor do trabalho um compromisso de
duas vias. Por um lado, o impressor se compromete a entregar
um produto final que deverá ser muito semelhante à prova recebida. De outro lado, o contratante do serviço se compromete a
aceitá-lo (e a pagar por ele) caso o resultado seja satisfatoriamente próximo à prova. Nesse ponto surgem algumas das grandes resistências as soft proofs e também às provas digitais de impressora. A maioria das gráficas prefere basear esse contrato em
provas mais tradicionais, sobre as quais o impressor tem maior
confiança de que são possíveis de serem reproduzidas em máquina.
4. Referência para o impressor
1. Visualização e conferência das cores
A primeira e mais óbvia razão de ser de uma prova de cor é verificar se as cores que serão obtidas no impresso estão de acordo com o que deseja o produtor gráfico e/ou o cliente que está
pagando pelo trabalho. Nesse caso, as características mais importantes de uma prova são sua fidelidade cromática e o aspecto geral (look and fell, que inclui o brilho, a textura do papel e
até o cheiro do produto), que devem ser o mais próximo possível da impressão real.
Uma boa prova de monitor (soft proof) pode até atender satisfatoriamente ao primeiro requisito, mas estará sempre muito
distante do segundo. Uma prova digital de baixo custo (jato de
tinta ou laser) bem calibrada e impressa sobre um papel adequado pode ser uma excelente opção nesses casos, melhor até
que as provas de laminação convencionais ou digitais.
2. Aprovação de trabalhos
Especialmente nos mercados publicitário e promocional, a principal função da prova de cor é obter a aprovação do cliente para a peça que será veiculada ou impressa. Essa preocupação gera
uma curiosa tendência pela qual as provas devem ser “bonitas”
e “causar boa impressão”, independentemente do fato desse resultado poder ou não ser reproduzido no impresso final.
As agências consideram que seu trabalho central é o de criação
e transferem para os impressores a tarefa (por vezes impossível)
e a responsabilidade de reproduzir na gráfica os resultados da
prova. Daí a quase unânime referência desse setor pelas belas e
brilhantes provas de laminação.
Uma das principais razões pelas quais os gráficos costumam solicitar que fotolitos em quadricromia venham acompanhados
de provas de cor é a necessidade de referências para o ajuste das
impressoras. Mesmo preservada a qualidade da impressão, o
ajuste das cargas de tinteiro permite ao gráfico uma variação no
ganho de ponto de pelo menos 5% para mais ou para menos,
com reflexos muito significativos no balanceamento de cores
das imagens.
Na ausência de uma referência de cores, é impossível determinar o tom correto a ser obtido no impresso. Além disso, a maioria dos impressores prefere contar com uma prova de cor que
reproduza fielmente a estrutura da retícula dos fotolitos e chapas, o que permite melhor controle das mínimas e máximas
(áreas de luzes e sombras) do impresso.
Gráficas que trabalham com impressoras mono ou bicolor têm
clara preferência pelos antigos prelos, que costumam enviar as
provas de cada uma das cores junto com a prova completa.
Soft-Proofs
O termo inglês soft-proof (criado em oposição a hard-proof, a
prova em papel) é usado para denominar aplicativos que fazem
com que o monitor do micro mostre com precisão os resultados que serão obtidos no impresso final. Para isso, sistemas de
calibração e programas complexos de gerenciamento de cores
são utilizados para ajustar o que se vê na tela do computador.
A calibracão do monitor (e a geração do seu perfil de cor ICC)
pode ser feita visualmente, utilizando utilitários simples como
o Adobe Gamma (incluído nos principais programas da
Adobe) ou o módulo de calibração do Color Sync (parte opci-
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onal do Mac OS). Há ainda no mercado aplicativos de calibração mais sofisticados, como o ColorBlind (Imaging
Technologies), o ViewOpen (Heidelberg) e o Color Shop (XRite), que fazem o ajuste do monitor com uso de espectrofotômetros. Para simular as cores de impressão, no entanto, é preciso usar também algum sistema automatizado de gerenciamento
de cores que faça a conversão entre os diferentes perfis dos dispositivos de saída.
O gerenciamento de cores não faz milagres e nem pode desrespeitar as leis da física, por isso é impossível fazer com que impressos CMYK reproduzam todas as cores visíveis em um monitor RGB. O gerenciamento consiste em forçar o monitor a
mostrar apenas as cores possíveis no seu processo de impressão.
Usuários de Macintosh contam com um sistema interno de gerenciamento de cores o Color Sync que produz resultados bastante razoáveis, desde que sejam aplicados os perfis ICC corretos e feitos os ajustes adequados. Trata-se, no entanto, de um recurso limitado e quem pensa em usar seriamente um sistema
de soft proofing precisa procurar programas mais poderosos e
flexíveis.
A menos que o trabalho se restrinja a fotos e imagens bitmap,
um bom sistema de “provas de monitor” não se limita a gerenciar as cores. Os aplicativos especializados de soft-proofing utilizam as informações PostScript dos arquivos fechados para gerar na tela uma pré-visualização confiável do resultado final do
impresso. É preciso substituir a normalmente precária “visualização de tela” dos programas de paginação (a cargo da interface
gráfica do sistema operacional) por uma versão interpretada
(“ripada”) do arquivo PostScript que será enviado para impressão. Desse modo, é possível verificar a ocorrência de problemas
nos arquivos fechados e também a qualidade dos textos e demais elementos vetoriais aplicados nas páginas.
A maneira mais simples e barata de fazer em tela a verificação
do PostScript é pela conversão dos arquivos para o formato
PDF (Portable Document Format), com o uso do aplicativo
Adobe Acrobat. Há dois pontos fracos nesse método: os limitados recursos de gerenciamento de cores e o fato de que o interpretador de PostScript do pacote Acrobat (o Acrobat Distiller)
pode gerar arquivos ligeiramente diferentes dos criados pelos
RIPs (Raster Image Processors) das imagesetters ou platesetters.
Embora mais raro, a interpretação do próprio PDF pelo RIP
(no caso de fluxo de trabalho baseado em PDF) também pode
gerar algumas alterações.
Há outros aplicativos especializados que permitem a geração de
soft proofs a partir dos arquivos PostScript, contando com algum tipo de sotware RIP e recursos mais complexos de gerenciamento de cores, verificação de trapping e de densidades relativas de tinta. É o caso, por exemplo, do Screen Check, da
Aurelon, e do Imagexpo, da Group Logic.
Em um nível mais sofisticado, é possível conferir em detalhes e
com absoluta segurança o resultado final a ser impresso: basta
visualizar no monitor os arquivos já interpretados pelo RIP
que será empregado na gravação dos fotolitos ou chapas. Boa
parte das soluções integradas de gerenciamento de fluxo de trabalho digital (digital workflow) que acompanham os sistemas
de gravação direto-à-chapa (CTP) permitem esse tipo de conferência e, por vezes, até mesmo pequenos ajustes nos arquivos
já “ripados”. Esse recurso também está presente em aplicativos
especializados como o Pagevision, da companhia finlandesa
Data Engineering, e o Visualizer, da Parascan, ambos direcionados a editoras de jornais.
Remote Proofing
A expressão remote proofing designa os sistemas de produção
de provas à distância, que começam a ser utilizados por agências e editoras que têm as áreas de produção fisicamente distantes
dos clientes e/ou dos setores onde é feita a aprovação dos materiais. Consiste, basicamente, na instalação de monitores calibrados ou impressoras de provas digitais nos locais onde são feitas as aprovações.
O estúdio, birô ou a própria gráfica envia os arquivos digitais
dos trabalhos por meio eletrônico (rede local, Internet etc.) e a
prova é impressa (ou apenas visualizada) no escritório remoto,
sem perda de tempo com remessas físicas. A maioria dos softwares empregados em remote proofing permite que sejam feitas
anotações e comentários nas provas, que são novamente devolvidas ao pessoal de criação por meio eletrônico.
A confiabilidade de um sistema de prova remota depende fundamentalmente da precisão, estabilidade e flexibilidade do sistema de gerenciamento de cores instalado. É preciso ter absoluta
certeza de que o resultado obtido no escritório à distância é virtualmente igual ao que se tem no setor de produção, o que depende de calibrações precisas rotineiras e, até mesmo, da normalização das condições de iluminação dos ambientes.
Quem acredita nas provas de monitor?
É lógico supor que as provas de monitor não vão substituir as
provas de cor em todas as suas utilizações. Por outro lado, os
sistemas de soft proofing são um poderoso fator de agilização e
redução de custos nas empresas, pois permitem a identificação
e correção de problemas antes que sejam produzidos fotolitos,
chapas ou provas em papel. Nas situações em que as cores são
menos críticas principalmente no setor editorial é possível até
eliminar grande parte das provas impressas, aprovando a maioria das páginas no monitor.
Nas situações em que as provas de cor têm valor de contrato
ou são utilizadas para que um cliente (em geral com poucos conhecimentos gráficos) aprove os trabalhos, as provas em papel
continuam a ter valor inestimável. Em alguns casos, no entanto, é possível substituir as provas tradicionais pelos impressos
digitais de baixo custo.
Tudo depende do nível de confiança presente na relação entre
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cliente e produtor. Em situações mais críticas é difícil substituir
a velha e boa prova convencional.
Por fim, é no “chão de fábrica” das indústrias gráficas que encontramos as maiores resistências às novas provas. Embora as
provas digitais venham ganhando terreno nas gráficas, os im-
pressores não escondem sua preferência por provas que trazem
a estrutura de pontos das retículas.
Por isso, a idéia de um gráfico ajustando os tinteiros de sua máquina com base no que mostra um monitor calibrado à sua
frente ainda está a alguns anos da nossa realidade.
Sintetizando:
TIPO DE PROVA
DE PRELO
VANTAGENS
DESVANTAGENS
corretas para contratação
muito caras
úteis para o impressor
muito tempo para produção
adequadas para
acompanhamento de produção
ótimas para cores especiais
CONVENCIONAIS DE
LAMINAÇÃO
DE IMPRESSORAS DIGITAIS
DIGITAIS LAMINADAS
pouco mais econômicas que as
de prelo
cores não são fiéis
mais rápidas
aparência “plastificada” é
artificial
incorporam retículas
não simulam ganho de ponto
muito rápidas
ausência de retículas
mais econômicas
poucos tipos de papéis
disponíveis em grandes formatos
problemas com cores especiais
(simulação)
produzidas sem fotolito (antes)
alto custo
simulam bem as retículas
limitações das provas laminadas
boa apresentação
grande rapidez na produção
DE MONITOR (SOFT PROOF)
presencial ou on line
exibidas em RGB
sem custo de produção
dependente dos mecanismos de
controle
adequadas para verificações
durante o projeto
André Borges Lopes
[email protected]
Produtor gráfico, consultor em artes gráficas pela Bytes & Types e ministra cursos de treinamento na escola Graph Work.
Extraído da revista PUBLISH ano 8 n.º 54 maio de 2001 p. 51-59 (alguns elementos atualizados)
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