projeto pedagógico do curso de serviço social
Transcrição
projeto pedagógico do curso de serviço social
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL CAXIAS-MA 2009 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO LTDA. Endereço: Rua Aarão Reis no. 1000 - Centro - Caxias/ Ma CNPJ: 08.074.032/0001-43 MANTIDA: FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – FACEMA Endereço: Rua Aarão Reis n.. 1000 – Centro - Caxias / Ma CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL DURAÇÃO: Mínima: 8 Semestres – 4 anos Máxima: 12 Semestres – 6 anos N. DE VAGAS: 200 (100 diurno / 100 noturno) COORDENADOR (A): LIANA MARIA IBIAPINA DO MONTE SIQUEIRA Endereço: Rua Laurindo de Castro,1738 – Horto -Teresina – PI CEP: 64.052-520 E-mail: [email protected] Formação: Serviço Social Titulação: Mestre em Serviço Social Regime de Trabalho: Tempo Integral CARGA HORÁRIA DO CURSO: 3.156 HORAS TÍTULO ACADÊMICO: Diploma de Curso Superior em Serviço Social ÁREAS DE ATUAÇÃO: Atuar na questão social, criando e implementando propostas para sua solução, através de políticas sociais, públicas ou privadas, de organizações da sociedade civil e movimentos sociais. BASE LEGAL: - Resolução CNE/CES nº. 15 de 13/03/2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social; - Resolução CNE/CES Nº. 2, de 18/06/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 05 2. JUSTIFICATIVA............................................................................................ 06 3. NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO......................................................... 07 4. MISSÃO INSTITUCIONAL........................................................................... 08 4.1. Missão do Curso........................................................................................... 09 5. 5.1. PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E DIMENSÕES DO PROJETO DO CURSO DE 09 SERVIÇO SOCIAL.............................................................................................. Diretrizes Pedagógicas do Curso......................................................................... 10 6. OBJETIVOS DO CURSO.................................................................................... 13 6.1. Objetivo Geral...................................................................................................... 14 6.2. Objetivos Específicos........................................................................................... 14 7. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO....................................................................... 15 7.1. Síntese Histórica do Serviço Social...................................................................... 15 7.2. Concepção do Curso............................................................................................ 17 7.3. Base Legal do Curso............................................................................................ 8. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO............................................................ 20 8.1. Competências e Habilidades................................................................................ 21 9. ESTRUTURA PEDAGÓGICA.............................................................................. 23 9.1. Organização Curricular........................................................................................ 23 9.2. Conteúdos Curriculares....................................................................................... 26 9.3. Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso............................................ 27 9.4. Matriz Curricular................................................................................................... 28 9.5. Diagramação da Matriz Curricular........................................................................ 29 9.6. Síntese dos Componentes Curriculares............................................................... 31 9.7. Fluxograma das Disciplinas.................................................................................. 33 9.8. Ementários e Referências.................................................................................... 34 9.9. Metodologia do Desenvolvimento Curricular........................................................ 59 9.10. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem..................................................... 60 19 4 9.11. Atividades Acadêmicas articuladas a formação: prática profissional e ou Estágio Supervisionado........................................................................................ 64 9.11.1 Estágio Supervisionado........................................................................................ 64 9.11.2 Participação em Atividades Internas e Externas.................................................. 69 9.11.3 Participação em Atividades Simuladas................................................................ 70 9.11.4. Abrangência das Atividades e áreas de Formação.............................................. 70 9.12. 71 Atividades Acadêmicas articuladas a formação atividades complementares...... 9.12.1 Mecanismos de Planejamento e Acompanhamento das Atividades Complementares.................................................................................................. 9.13. 72 Atividades Acadêmicas articuladas a Formação Trabalho de Conclusão de Curso................................................................................................................... 72 10. INFRA-ESTRUTURA PARA O CURSO DE SERVIÇO SOCIAL........................ 73 10.1. Aspectos Físicos.................................................................................................. 73 10.2. Sala de Aula......................................................................................................... 78 10.3. Sala de Professores e Reunião........................................................................... 78 10.4. Gabinetes de Trabalho para Professores............................................................ 79 10.5. Laboratório de informática................................................................................... 79 10.6. Biblioteca.............................................................................................................. 80 10.7. Corpo Docente..................................................................................................... 84 10.7.1 Coordenação do Curso........................................................................................ 87 10.7.2 Núcleo Docente Estruturante............................................................................... 87 10.8. Atendimento ao Discente..................................................................................... 88 10.9. Monitoria............................................................................................................... 89 11. PESQUISA E EXTENSAO................................................................................... 89 12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇAO DO PROJETO...................................... 90 REFERENCIAS................................................................................................... 91 5 1. INTRODUÇÃO O presente projeto político-pedagógico do Curso de Serviço Social tem como compromisso desenvolver com competência a missão da FACEMA e é fruto das discussões, das reflexões colhidas no acompanhamento do processo ensinoaprendizagem, e da observação da demanda de mercado. O objetivo central foi elaborar uma estrutura curricular flexível, interdisciplinar e centrada no aluno como principal agente produtor do conhecimento. A diferença essencial está no ensino pautado na mudança. Nesta proposta, o processo ensino-aprendizagem não está voltado para a definição e reprodução de conteúdos julgados relevantes, mas para a construção das habilidades e competências necessárias à formação do profissional do Serviço Social, oferecendo metodologias dinâmicas, inovadoras e atualizadas sempre preocupadas com inserção e adaptação desses profissionais na comunidade residente. Para isso, o projeto do curso reflete o cotidiano da Instituição e as necessidades do mercado de trabalho, tomando parâmetro às diretrizes gerais da própria Instituição, considerando as políticas estabelecidas pelo Ministério de Educação. Nesta perspectiva, a FACEMA visa atender às disposições das Diretrizes Curriculares Nacionais para curso de graduação em Serviço Social ao projeto éticopolítico da profissão, a um Projeto Político-Pedagógico e às necessidades de organização de conteúdos e disciplinas para tornar a estrutura curricular flexível e interdisciplinar. As exigências do mercado de trabalho na contemporaneidade requerem formação com qualidade e dinamismo, considerando a necessidade conjuntural da realidade brasileira. Considera-se que um projeto político-pedagógico centrado na autoformação do homem exige, além do rompimento da fragmentação dos saberes, uma nova postura dos discentes, docentes, coordenadores e diretores do curso. Os novos tempos reivindicam a junção das culturas humanista e científica originadas da fragmentação dos saberes. Quando apresentadas de modo incomunicável e isoladas, ambas as culturas só garantem a formação de uma “cabeça cheia” de informações e conteúdos, mas incapaz de organizar e utilizar o conhecimento. 6 Partindo dessas premissas, o presente projeto político-pedagógico visa a formação de um profissional cidadão com participação ativa na construção de seu aprendizado, ético e que esteja preparado para responder às necessidades decorrentes das mudanças, entendendo que “ensinar é assumir a condição humana, ensinar a viver e ensinar como se tornar cidadão”. 2. JUSTIFICATIVA Frente a um mundo caracterizado por transformações profundas na vida em sociedade, na produção, nos usos e costumes, nas relações entre o público e o privado, na divisão sócio-técnica do trabalho, a formação do profissional em Serviço Social necessita incorporar novas demandas emergentes que decorrem de novas expressões da questão social. Portanto, este Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social está assentado nos seguintes indicadores/problemáticas: O Serviço Social se particulariza nas relações sociais de produção e reprodução da vida social como uma profissão interventiva no âmbito da questão social, expressa pelas contradições do desenvolvimento do capitalismo monopolista; A relação do Serviço Social com a questão social – fundamento básico de sua existência – é mediatizada por um conjunto de processos sóciohistóricos e teórico-metodológicos constitutivos de seu processo de trabalho; O agravamento da questão social em face das particularidades do processo de reestruturação produtiva no Brasil, nos marcos da ideologia neoliberal, determina uma inflexão no campo profissional do Serviço Social. Esta inflexão é resultante de novas requisições postas pelo reordenamento do capital e do trabalho, pela reforma do Estado e pelos movimentos de organização das classes trabalhadoras, com amplas repercussões no mercado profissional de trabalho; O processo de trabalho do Serviço Social é determinado pelas configurações estruturais e conjunturais da questão social e pelas formas históricas de seu enfrentamento, permeadas pela ação dos trabalhadores, através das políticas e lutas sociais. Neste sentido, vasto campo de atuação para o Serviço Social descortinase no século XXI, por ser uma profissão de caráter sócio-político, crítico e 7 interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção nas diversas refrações da “questão social”, isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho. Inserido nas mais diversas áreas (saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social, justiça, etc) com papel de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, o assistente social efetiva sua intervenção nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho sócio-educativo e de prestação de serviços. É uma profissão que possui um projeto profissional coletivo e hegemônico, denominado projeto ético – político, que foi construído pela categoria a partir das décadas de 1970 –1980 e que expressa o compromisso da categoria com a construção de uma nova ordem societária, mais justa, democrática e garantidora de direitos universais. Tal projeto tem seus contornos claramente expressos na Lei n 0 8.662/93, no código de Ética Profissional – 1.993 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais. Face ao exposto, ressalta-se que a formação de assistentes sociais representa para nossa região uma das ações estratégicas na melhoria da qualidade da assistência prestada à população, considerando a necessidade e a relevância social do curso. Assim, a FACEMA avança no sentido da sua vocação institucional que é formar profissionais em várias áreas de conhecimento, garantindo a interdisciplinaridade, o trabalho em equipe, a visão humanista e os postulados éticos. 3. NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO O Estado do Maranhão, nos últimos vinte anos, cresceu, desordenadamente, em função do fluxo migratório dos trabalhadores que saíram de outros municípios da região nordeste para terem esperanças de dias melhores, mas é visível o número significativo de problemas causado pelas relações sociais estabelecidas na divisão social do trabalho. 8 Neste contexto, constata-se o aumento das demandas sociais, que impõe ao Estado a oferta de serviços que possam de fato garantir os direitos aos cidadãos e, nesse particular, o Serviço Social, enquanto profissão inscrita na divisão social do trabalho busca junto às classes subalternizadas da sociedade a inserção e reinserção destes segmentos nos programas sociais, estabelecendo mediações positivas no âmbito das instituições socais, seja na garantia dos direitos sociais aos usuários com os quais trabalham no cotidiano profissional, como também no resgate efetivo do trabalho ou da articulação com outros segmentos sociais na luta por melhores condições de vida. À medida que cresce a demanda social, a profissão de serviço social torna-se ainda mais imperativa, e busca várias formas de intervir na realidade social, uma vez que o processo de reestruturação produtiva, ou melhor, da acumulação capitalista em cadeia global, exclui uma grande massa de trabalhadores do mercado de trabalho aumentando a pobreza, o desemprego, a fome, tornando-a uma profissão que pode à luz de sua competência profissional elaborar e criar estratégias de intervenção comprometida com sujeitos sociais envolvidos em sua prática profissional. A FACEMA investe neste curso com base, também, nos seguintes argumentos e considerações: A população do ensino médio regional, a quantidade de vagas ofertadas na educação superior, a demanda pelo curso e as taxas brutas e líquidas de matriculados na educação superior, apresentadas nos Censos da Educação Básica e da Educação Superior, anos 2005, 2006 e 2007, elaborados pelo INEP/MEC e publicados, na íntegra, no site deste Instituto. As políticas públicas expressas nas legislações específicas. 4. MISSÃO INSTITUCIONAL A FACEMA é uma Instituição de Ensino Superior que atuará segundo seu Regimento Interno, pela legislação em vigor e por um marco referencial que se constituirá na formação integral do aluno, como cidadão e profissional, em qualquer um dos níveis em que atuará: Graduação, Formação de Professores, Pós- 9 Graduação, Extensão e Pesquisa, afirmando o primado do homem sobre as coisas, da ética sobre a técnica, na crença que a ciência e a técnica devam estar a serviço do homem. A FACEMA, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) tem como missão: Propiciar o desenvolvimento da dignidade humana, por intermédio do ensino, da investigação e dos serviços que prestará aos alunos, funcionários e comunidade de seu entorno, visando a construção de sociedade democrática justa e igualitária. Na consecução de sua missão, a FACEMA tem sua atuação pautada no respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana e adota normas e regimentos baseados em princípios democráticos, não permitindo no âmbito de suas atividades e em suas instalações, ações não aderentes a tais princípios, ainda que se revistam de caráter meramente filosófico. 4.1. MISSÃO DO CURSO Formação profissional teórico-prática, humanista e empreendedora para responder as exigências da sociedade do século XXI, garantindo atuação competente, autônoma e solidária na sociedade em empreendimentos e Organizações públicas e privadas, visando melhoria da qualidade de vida para os cidadãos, através da difusão dos conhecimentos adquiridos, do incentivo à prática investigativa e do desenvolvimento auto-sustentável. 5. PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E DIMENSÕES DO PROJETO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL O Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social da FACEMA pauta-se nos seguintes princípios: confluência dos processos de desenvolvimento do pensamento, sentimento e ação; formação baseada na captação e interpretação da realidade, proposição de ações e intervenção na realidade; sensibilidade às questões emergentes do ensino e do entorno social; 10 valorização e domínio de um saber baseado no conhecimento já construído e que contemple o inédito; reconhecimento de que o aprendizado se constitui como um processo dinâmico, apto a acolher a motivação do sujeito e que contemple o desenvolvimento do próprio estilo profissional; articulação entre o ensino, a pesquisa e extensão. Este projeto pedagógico prioriza uma formação profissional que contempla os conteúdos essenciais, as habilidades e as competências necessárias ao assistente social, de modo à instrumentalizá-lo para compreensão da realidade social e para as diferentes intervenções, seja nos aspectos micro ou macro institucionais. 5.1. Diretrizes Pedagógicas do Curso: Formação do Assistente Social como resultado da articulação entre conteúdos, competências e habilidades adquiridas e/ou desenvolvidos durante o curso. Proposta pedagógica está centrada no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiada no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem. Curso de Graduação em Serviço Social como cenário de debates de temas inovadores e relevantes para o exercício profissional. Implementação de metodologias no processo ensinar-aprender que estimulem o aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender. Ter como eixo do desenvolvimento curricular as necessidades mais freqüentes referidas pela comunidade e identificadas pelo assistente social com base nos indicadores sociais e econômicos. Utilização de metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno na construção de conhecimentos e a integração entre os conteúdos, além de garantir a articulação entre ensino, investigação científica, extensão e assistência em Serviço Social. 11 Promoção da integração e da interdisciplinaridade em coerência com o eixo de desenvolvimento curricular, buscando integrar as dimensões biológicas, psicológicas, sociais e culturais. Inclusão das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e solidariedade. 5.2. Dimensões O processo de construção coletiva deste Projeto Pedagógico repousou em três dimensões: Dimensão Conceitual: forneceu os fundamentos e os conceitos chave que configuram o paradigma orientador que subsidia o PPC; Dimensão Normativa: forneceu os referenciais que fundamentam o PPC; Dimensão Estrutural: forneceu os elementos constitutivos do PPC. Dimensão Conceitual: Educação A FACEMA compreende que um dos fins da IES é a formação de recursos humanos em nível de graduação e pós-graduação e a produção de conhecimento por meio da pesquisa científica, para atender as necessidades da sociedade onde está inserida, ao mesmo tempo em que contribui para sua transformação. Assim, entende a IES como um dos pilares de transformação social, ainda que não o único. E a educação é redefinida como um movimento contínuo de: (...) produção, incorporação, reelaboração, aplicação e testagem de conhecimentos e tecnologias, através de um processo multidimensional de confronto de perspectivas e prioridades, efetivado na relação dialógica e participativa entre os diferentes saberes dos sujeitos sociais, negociando entre as partes envolvidas no ensino e aprendizagem, promovendo a cooperação, a solidariedade, a troca, a superação da realidade existente, para construção da realidade almejada, possível ou utópica (SAUPE, 1998). 12 Serviço Social O Serviço Social é uma profissão de nível superior e pode ser exercida somente por profissionais diplomados em instituições de educação autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC) e devidamente registrados no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS). A pessoa que se forma no curso de Serviço Social é denominada de assistente social. O Código de Ética do Assistente Social, Resolução CFESS n o 273/93, apresenta os princípios fundamentais para o exercício da profissão: Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes – autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais; Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo; Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda a sociedade, com vistas á garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras; Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida; Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática; Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças; Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual; Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero; Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores; 13 Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional; Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual, idade e condição física. Neste projeto pedagógico, a profissão de Serviço Social é compreendida na dinâmica das contradições sociais, bem como nas mudanças que ocorrem no contexto sócio-histórico da realidade brasileira nos tempos atuais. Nesta perspectiva, entende-se que o profissional seja capaz de investigar e intervir na realidade social, no enfrentamento das questões sociais postas na contemporaneidade, à medida que ocorrem as transformações nas condições e nas relações sociais na qual se inscreve. Dimensão Normativa Nesta dimensão são considerados como referenciais o perfil demográfico, sócio econômico, epidemiológico e sanitário de Caxias, além dos Documentos e Atos Acadêmicos e Administrativos da FACEMA e a legislação em vigor. Dimensão Estrutural Trata dos elementos constitutivos que configuram o Projeto Pedagógico e o Currículo do Curso de Graduação em Serviço Social. 6. OBJETIVOS DO CURSO A estrutura do curso de Serviço Social está calcada na concepção da profissão, bem como nos pressupostos do projeto pedagógico, onde a leitura da realidade social se expressa na totalidade. Sendo assim, a formação profissional é um processo contínuo que envolve os segmentos partícipes da formação profissional. 14 Os pressupostos apresentam relevância à medida que o aluno esteja inserido na realidade social, e compreenda as particularidades e especificidades da profissão na complexidade social. A relação teórico-prática deve ser uma constante na formação profissional do aluno, tendo a prática da pesquisa como instrumento que crie condições de produzir conhecimentos. A formação profissional é compreendida na dinâmica das contradições sociais, possibilitando ao aluno, uma postura interventiva que ultrapasse a sala de aula, à medida que as ações educativas se dão no contexto institucional e num contexto social mais amplo. Sendo assim, a formação profissional do assistente social tem como objetivo central, a necessidade de preparar os alunos para o enfrentamento das questões sociais, bem como, favorecer leitura crítica sobre os desafios postos na complexa estrutura social, econômica e política, tornando-o capaz de investigar e intervir na realidade social a partir da compreensão das demandas sociais a qual está inserido. 6.1. OBJETIVO GERAL Formar assistentes sociais éticos, críticos e competentes, em consonância com a legislação em vigor, capazes de articular ensino, pesquisa e extensão, fundamentada na realidade brasileira e com especial destaque para as realidades do Maranhão e de Caxias, tendo o “aprender a aprender” como referencial de sua atuação profissional cidadã. 6.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Proporcionar aos acadêmicos do Curso de Serviço Social, oportunidades de estudos/debates numa perspectiva de formular e implementar políticas de intervenção social que respondam aos desafios sociais presentes nas realidades do Maranhão e brasileira. Demonstrar os novos paradigmas teórico-metodológicos e éticopolíticos que caracterizam o ser social enquanto totalidade histórica, fornecendo elementos básicos fundamentais à compreensão da sociedade contemporânea e suas contradições; 15 Caracterizar as particularidades sócio-econômicas e culturais presentes na formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais brasileiras; Evidenciar o caráter contraditório do significado do Serviço Social, no conjunto das relações entre as classes sociais e destas com o Estado, incorporando no processo as dinâmicas institucionais nas esferas estatal e privada; Analisar os diferentes níveis de apreensão da realidade social e profissional, tendo como eixo fundante da profissão o enfrentamento da questão social em suas múltiplas manifestações; Oportunizar aos alunos, por meio do estágio supervisionado, uma experiência de enriquecimento da formação profissional do acadêmico em Serviço Social, através da aplicabilidade da teoria à prática, a partir do estudo de uma realidade social concreta. Estes objetivos do curso de Serviço Social reafirmam os compromissos institucionais em relação à qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da administração, bem como com o perfil do egresso. 7. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO 7.1. SÍNTESE HISTÓRICA DO SERVIÇO SOCIAL O Serviço Social surgiu a partir dos anos 1930, quando se iniciou o processo de industrialização e urbanização no país. A emergência da profissão encontra-se relacionada à articulação dos poderes dominantes (burguesia industrial, oligarquias cafeeiras, Igreja Católica e Estado varguista) à época, com o objetivo de controlar as insatisfações populares e frear qualquer possibilidade de avanço do comunismo no país. O ensino de Serviço Social foi reconhecido em 1953 e a profissão foi regulamentada em 1957 com a lei 3.252. A profissão manteve um viés conservador, de controle da classe trabalhadora, desde seu surgimento até a década de 1970. Com o acesso a melhores condições de vida da classe trabalhadora, no final dos anos 1970 e ao longo dos anos de 1980, o Serviço Social também experimentou novas influências: a partir de então, a profissão vem negando seu 16 histórico de conservadorismo e afirma um projeto profissional comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos. Nos anos 70, há um movimento de renovação na profissão, que se expressa em termos tanto da reatualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo. O Serviço Social se laiciza e passa a incorporar nos seus quadros segmentos dos setores subalternizados da sociedade. Estabelece interlocução com as Ciências Sociais e se aproxima dos movimentos sociais. O profissional amplia sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores populares. Nos anos 80, inaugura-se o debate da Ética no Serviço Social, buscando-se romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo filosófico fundado na ética neotomista e no humanismo cristão. Assume-se, claramente, no Código de Ética Profissional, aprovado em 1986, a idéia de “compromisso com a classe trabalhadora”. O Código traz também outro avanço: a ruptura com o corporativismo profissional, inaugurando a percepção do valor da denúncia (inclusive a formulada por usuários). No âmbito da formação profissional, busca-se a ultrapassagem do tradicionalismo teórico-metodológico e ético-político, com a revisão curricular de 1982. Supera-se, na formação, a metodologia tripartite e dissemina-se a idéia da junção entre a técnica e o político. Há, ainda, a democratização das entidades da categoria, com a superação da lógica cartorial pelo Conjunto CFESS/CRESS, que conquista destaque no processo de consolidação do projeto ético-político do Serviço Social. Nos anos 90, verifica-se, no âmbito do Serviço Social, os efeitos do neoliberalismo, da flexibilização da economia e reestruturação no mundo do trabalho, da minimalização do Estado e da retração dos direitos sociais. O Serviço Social amplia os campos de atuação, passando a atuar no chamado terceiro setor, nos Conselhos de Direitos e ocupa funções de assessoria entre outros. Discutindo a sua instrumentalidade na trajetória profissional, ressignifica o uso do instrumental técnico-operativo e cria novos instrumentos, como mediação para o alcance das finalidades, na direção da competência ética, política e teórica, vinculada à defesa de valores sócio-cêntricos emancipatórios. Partindo do pressuposto da necessidade da 17 capacitação continuada, o Serviço Social busca a ultrapassagem da prática tecnicista, pretensamente neutra, imediatista ou voluntarista. Nos anos 2000, esta conjuntura provoca novas disputas em torno da questão social e do papel a ser cumprido pelas políticas sociais. Reduz-se a capacidade de mobilização em torno de projetos coletivos, o que gera novos desafios para a luta pela consolidação dos direitos da população usuária dos serviços prestados pelos assistentes sociais. O curso superior de Serviço Social foi oficializado no país pela Lei nº. 1.889 de 1953. Em 27 de agosto de 1957, a Lei 3.252, juntamente com o Decreto 994, de 15 de maio de 1962, regulamentou a profissão. Em virtude das mudanças ocorridas na sociedade e no seio da categoria um novo aparato jurídico se fez necessário de forma a expressar os avanços da profissão e o rompimento com a perspectiva conservadora. Hoje, a profissão encontra-se regulamentada pela Lei 8.662, de 07 de junho de 1993, que dispõe sobre a profissão de serviço Social e dá outras providências, legitimando o Conselho Federal de Serviço Social e os Conselhos Regionais. Além da Lei, há o Código de Ética Profissional que veio se atualizando ao longo da trajetória profissional. Em 1993, após um rico debate com o conjunto da categoria em todo o país, foi aprovada a quinta versão do Código de Ética Profissional, instituída pela Resolução 273/93 do CFESS. O Código representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e jurídico, delineia parâmetros para o exercício profissional, define direitos e deveres dos assistentes sociais, buscando a legitimação social da profissão e a garantia da qualidade dos serviços prestados. Ele expressa a renovação e o amadurecimento teórico-político do Serviço Social e evidencia em seus princípios fundamentais o compromisso ético-político assumido pela categoria. É imprescindível, ainda, o conhecimento da legislação social em vigor, de acordo com o campo de atuação do profissional (Saúde, Assistência Social, Previdência, Habitação, Educação, etc). Contudo, o estudo dos direitos sociais afirmados pela Constituição Federal de 1988 é um requisito básico, bem como as leis orgânicas que regulamentam a Carta Constitucional. 18 7.2. CONCEPÇÃO DO CURSO O curso de Serviço Social tem como parâmetro fundamental uma formação generalista, voltada para a qualificação de um profissional com alto nível de criticidade, domínio técnico-científico e capacidade propositiva direcionada para o respeito a princípios éticos e para a defesa dos direitos humanos e sociais. Esta perspectiva destaca, fundamentalmente, na historicidade do Serviço Social, entendido no quadro das relações sociais entre as classes e destas com o Estado. A formação profissional proposta no projeto do Curso Bacharelado em Serviço Social viabiliza condições para capacitação teórico-metodológica e ético-política, como requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, com vistas à: 1. apreensão crítica dos processos sociais numa perspectiva de totalidade; 2. análise do movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as particularidades do desenvolvimento do capitalismo no país; 3. compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional, desvendo as possibilidade de ação contidas na realidade; 4. identificação das demandas presentes na sociedade, visando formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o público e o privado. Com o pensar voltado para a formação prospectiva, antecipando os desafios que aguardam os egressos no futuro que ainda não se conhece o contorno, busca-se uma aprendizagem ativa e problematizadora, que considere em primeiro plano a realidade social, cultural e política de Caxias, voltada para autonomia intelectual, apoiada em formas criativas e estimulantes para o processo de ensinoaprendizagem, formando profissional comprometido com a curiosidade epistemológica e com a resolução de problemas da realidade cotidiana. 7.3. BASE LEGAL DO CURSO O presente Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Serviço Social está, plenamente, adequado aos atos legais que regem as áreas de educação superior e do Serviço Social. A saber: 19 Constituição Federal de 1988. Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde Nº. 8.080, de 19/9/1990. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) Nº. 9.394, de 20/12/1996. Lei do Plano Nacional de Educação (PNE) Nº. 10.172/2001. Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior Nº. 10.861, de 14/4/2004. Decreto que dispõe sobre as condições de acesso para portadores de necessidades especiais, a vigorar a partir de 2009, Nº. 5.296/2004. Decreto que dispõe sobre as Funções de Regulação, Supervisão e Avaliação da Educação Superior Nº. 5.773, de 9/5/2006. Resolução CNS Nº. 287, 8/10/1998, que relaciona as seguintes categorias profissionais de saúde de nível superior: Assistentes Sociais; Biólogos; Biomédicos; Profissionais de Educação Física; Enfermeiros; Farmacêuticos; Fisioterapeutas; Fonoaudiólogos; Médicos; Médicos Veterinários; Nutricionistas; Odontólogos; Psicólogos e Terapeutas Ocupacionais. Resolução CNE/CES Nº. 15, de 13/03/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social. Resolução CNE/CES Nº. 2, de 18/06/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Pareceres CNE/CES Nos. 492/2001 e 1.363/2001, de 03/04/2001 e 12/12/2001, que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais de Serviço Social. Regulamentação da profissão de Assistente Social - Lei 8.662/93. Essa lei também cria o Conselho Federal de Serviço Social, órgão de fiscalização do exercício profissional e os Conselhos Regionais. Código de Ética do Assistente Social, instituído pela Resolução 273/93 do CFESS. Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI da Conferência Mundial sobre o Ensino Superior, UNESCO: Paris, 1998. 20 Além da adequação à legislação, o Curso de Graduação em Serviço Social está pautado nas Normas Institucionais estabelecidas no Estatuto da Mantenedora (na esfera das suas competências) e no Regimento, Resoluções e outros atos internos da FACEMA. DADOS GERAIS DO CURSO Curso de Bacharelado em Serviço Denominação: Social Total de vagas anuais: 200 alunos (100 diurno e 100 noturno) Número de alunos por turma: Nº alunos em aula teórica: 50 alunos por sala Nº alunos em aula prática: 25 por aula prática Turnos : Diurno e Noturno Regime de matrícula: Semestral Integralização da carga horária do curso: limite mínimo e máximo: Será integralizado no mínimo em 8 semestres letivos e no máximo em 12 semestres letivos 8. PERFIL DO EGRESSO A sociedade brasileira torna-se cada vez mais complexa em decorrência de diversos fatores, podendo-se destacar, dentre outros, a revolução tecnológica e sua interferência no processo assistencial e na qualidade de vida da população. Também a complexidade sócio-econômica tem exigido novos graus de especialização funcional e técnica dos profissionais de Serviço Social necessários para atender a demanda pelo exercício profissional nas suas diferentes áreas de trabalho. Desta forma, é preciso formar bacharéis com sólida base acerca dos fatores e princípios do Serviço Social. 21 Neste sentido, O Curso de Graduação em Serviço Social tem como perfil do formando o egresso/profissional que atua nas expressões da questão social, formulando e implementando propostas para seu enfrentamento, por meio de políticas sociais públicas, empresariais, de organização da sociedade civil e movimentos sociais. Profissional dotado de formação intelectual e cultural generalista crítica, competente em sua área de desempenho, com capacidade de inserção criativa e propositiva no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho. Profissional comprometido com os valores e princípios norteadores do Código de Ética do Assistente Social. O aluno do Curso de Serviço Social deverá ser portador de cultura humanística, centrada em áreas do conhecimento das Ciências Humanas e Sociais, possuir capacidade crítica e analítica frente às realidades brasileiras, local e mundial, e capacidade criativa e inovadora quanto a formulação e implementação de políticas de intervenção social frente às mazelas sociais. Portanto, deverá ser um profissional capaz de: 1. Elaborar, implementar, assessorar, coordenar e executar políticas sociais nas áreas de saúde, assistência e previdência, educação, habitação, crianças, adolescentes, idosos e outros; 2. Elaborar, coordenar, executar e avaliar programas e projetos na área; 3. Encaminhar providências e prestar orientação social a pessoas, grupos e à população em geral; 4. Orientar os cidadãos dos diferentes segmentos sociais sobre os programas sociais disponíveis e democratizar o acesso a esses programas; 5. Planejar, executar e avaliar pesquisas para o conhecimento da realidade social a fim de subsidiar as ações profissionais; 6. Realizar estudos sócio-econômico com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública, privada e outras entidades. 7. Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre matéria de Serviço Social; 8. Prestar assessoria e consultoria aos órgãos da administração pública, empresas privadas e entidades, em matéria de Serviço Social; 9. Planejar, organizar e administrar programas e projetos em unidades de Serviço Social. 22 8.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Competências e Habilidades Gerais: a formação profissional deve viabilizar capacitação teórico-metodológica e ético-política, como requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, com vistas à: a) apreensão crítica dos processos sociais numa perspectiva de totalidade; b) análise do movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as particularidades do desenvolvimento do capitalismo no país; c) compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sóciohistórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade; d) identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o público e o privado; e) utilização dos recursos da informática. Competências e Habilidades Específicas: a formação profissional deverá desenvolver a capacidade de: a) formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública, empresas e organizações da sociedade civil; b) elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social; c) contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais; d) planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais; e) realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais; f) prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; g) orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos; h) realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria de Serviço Social; 23 i) realizar estudos sócio-econômicos para identificação de demandas e necessidades sociais; j) exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área de Serviço Social; k) supervisionar diretamente estagiários de Serviço Social. Registra-se que o profissional de Serviço Social, conforme a Lei Nº 8.662, de 7 de junho de 1993, deverá apresentar, ainda, as seguintes competências e habilidades técnico-operativas: a) assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades de ensino; b) estabelecer as dimensões investigativa e interpretativa como princípios formativos e condição central da formação profissional e da relação teoria e realidade; c) propor a interdisciplinaridade como elemento fundante no projeto de formação profissional, do Assistente Social; d) exercitar a indissociabilidade das dimensões de ensino, pesquisa e extensão; e) estabelecer o exercício do pluralismo como elemento próprio da vida acadêmica e profissional, impondo o necessário debate sobre as várias tendências teóricas que compõem a produção das ciências humanas e sociais; f) compreender a ética como princípio que perpassa toda a formação profissional; g) defender a indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e formação profissional na atividade de estágio. 9. ESTRUTURA PEDAGÓGICA 9.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A FACEMA desenvolve o modelo de currículo que organiza atividades e experiências planejadas e orientadas que possibilite aos alunos a construção da trajetória de sua profissionalização, permitindo que os mesmos possam construir seu 24 percurso de profissionalização com sólida formação geral, além de estimular práticas de estudos independentes, com vistas à progressiva autonomia intelectual e profissional. Neste sentido, os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Serviço Social estão relacionados com as trajetórias do cidadão, da família e da comunidade, integrados à realidade local e nacional, buscando proporcionar a integralidade da formação acadêmica. A seqüência estabelecida para o desenvolvimento do curso permite ao aluno entrar em contato, o mais cedo possível, com a realidade social, segundo grau de complexidade compatível com o nível de informação e amadurecimento do mesmo. Com base nos Pareceres CNE/CES Nos. 492/2001 e 1.363/2001 e na Resolução CNE/CES Nº 15/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social – Bacharelado, o presente projeto pedagógico objetiva dotar o assistente social dos conhecimentos requeridos para o exercício das competências e habilidades gerais e específicas. Este Projeto pedagógico garante conteúdos curriculares relevantes, atualizados e coerentes com os objetivos do curso e com o perfil do egresso, com dimensionamento da carga horária para o seu desenvolvimento e sendo complementados por atividades extraclasse, definidas e articuladas com o processo global de formação. O presente currículo assume estrutura curricular com ênfase no formato horizontal, onde os temas transversos funcionam como elementos de integração. Esta estruturação busca possibilitar à formação do assistente social generalista, crítico, reflexivo, competente nos aspectos científico, técnico, social, político, ético e habilitado a intervir. A base principal da construção deste Projeto pedagógico e do currículo são as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social (Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002). A formação do assistente social está alicerçada nas características regionais, nas condições objetivas da Instituição formadora e nos serviços, possibilitando uma formação de cunho generalista, visando um profissional comprometido com a transformação da realidade social, por meio de uma ação competente tanto técnica como politicamente. A dinâmica curricular adotada pelo curso subsidia o aluno para uma 25 leitura crítica dos problemas do País e seus impactos locais e regionais que deverão ser assumidos pelo egresso como imperativo ético para definir sua forma de inserção no mercado de trabalho. É preciso destacar que ao buscar a interdisciplinaridade, a FACEMA formará profissional mais aberto, flexível, solidário, democrático e crítico. O mundo atual precisa de profissionais com uma formação cada vez mais polivalente para enfrentar uma sociedade na qual a palavra mudança é um dos vocábulos mais freqüentes e onde o futuro tem um grau de imprevisibilidade como nunca em outra época da história da humanidade. A visão da organização curricular justifica a opção por uma matriz curricular que agrega muitas inovações, rompendo com a estrutura formal aplicada anteriormente na formação em Serviço Social, passando a ser compreendido como um curso que possibilita a articulação dos vários saberes necessários para entender o homem/mulher em suas múltiplas necessidades: aspectos sociais, econômicos, culturais, éticos, afetivos, biológicos, guiados pelos seguintes princípios pedagógicos: visão da multidimensionalidade do fazer em Serviço Social: adoção de estratégias de ensino-aprendizagem que valorizam a seleção e a exploração de conteúdos que integrem funções assistenciais, administrativas, educativas e investigativas inerentes ao papel do assistente social nos diferentes níveis de atenção e nas diferentes áreas de trabalho; valorização da formação em situações de trabalho aproximando os alunos da realidade dos serviços com o compromisso crítico de contribuir para sua melhoria, dando sentido social ao curso; estímulo à postura de dúvida e de problematização frente aos conhecimentos que se apresentam como provisórios e passíveis de questionamento e de superação; assunção do diálogo plural e do respeito ao pensamento divergente como eixo para o desenvolvimento das práticas de ensino e de estágio mais instigantes e criativas e preocupadas com a autonomia indispensável ao exercício profissional no século XXI; adoção da ética, cidadania, pluralidade cultural e ecologia como eixos transversais a serem desenvolvidos por todos os professores em suas práticas de ensino-aprendizagem, visando a formação crítica do profissional; 26 reconhecimento da natureza coletiva do processo de trabalho e da positividade pedagógica de se discutir as contradições e os conflitos implicados no confronto de projetos históricos que espelham visões de mundo diferenciadas historicamente e que só serão superados historicamente; ocupação de outros espaços educativos que não aqueles restritos a sala de aula. O Coordenador do Curso desempenha papel integrador e organizador na gestão da matriz curricular, construída, conjuntamente, com o corpo docente e principalmente com o Núcleo Docente Estruturante (NDE), buscando integrar o conhecimento das várias áreas. Para a implementação e execução da matriz curricular, o Coordenador trabalhará com os professores, através de reuniões semanais antes do início de cada semestre, com o intuito de todos discutirem sobre os conteúdos abordados e os que serão trabalhados, metodologia, cronograma com base na articulação dos conteúdos. Ao final das reuniões os professores entregam os Planos de Ensino contendo, no mínimo: ementa, carga horária, objetivos, conteúdo, cronograma, metodologia, avaliação e referências bibliográficas. Outros aspectos considerados no processo de formação são as transformações da profissão, os avanços científicos e tecnológicos, as demandas do mercado de trabalho e, principalmente, as necessidades dos grupos populacionais em todo ciclo vital, considerando os perfis demográfico, sócio-econômico e epidemiológico municipal, estadual, regional e nacional. A carga horária total do curso é de 3.156 horas, distribuídas em quatro anos (8 semestres), contemplando todas as atividades teóricas, práticas, complementares, estágio curricular supervisionado e trabalho de conclusão de curso (TCC), bem como todas as recomendações previstas na Resolução CNE/CES nº 15/2002, de 13 de março de 2002, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais de Serviço Social. 9.2. CONTEÚDOS CURRICULARES Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social, os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Serviço Social devem superar as fragmentações do processo de ensino e aprendizagem, abrindo novos caminhos para a construção de conhecimentos como experiência 27 concreta no decorrer da formação profissional. Sustenta-se no tripé dos conhecimentos constituídos pelos núcleos de fundamentação da formação profissional, quais sejam: núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o ser social; núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira, que remete à compreensão das características históricas particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais; núcleo de fundamentos do trabalho profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço Social e o estágio supervisionado. Os núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se especifica em atividades acadêmicas, enquanto conhecimentos necessários à formação profissional. Essas atividades, a serem definidas com o Núcleo Docente Estruturante - NDE se desdobram em disciplinas, seminários temáticos, oficinas/laboratórios, atividades complementares e outros componentes curriculares. 9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO A coerência do currículo com os objetivos gerais e específicos do Curso de Serviço Social da FACEMA é estabelecida através da organização curricular e metodológica. A dinâmica do currículo permite ao aluno, desde os primeiros semestres do curso, desenvolver aprendizado complementar através de eventos oferecidos pela IES, palestras, estágios, monitorias, visitas técnicas, seminários entre outras. A estrutura curricular permite integração e inter-relação de conteúdos abordados nas disciplinas básicas e profissionalizantes, possibilitando a consolidação dos conhecimentos e progressiva autonomia intelectual do acadêmico, bem como o desenvolvimento das habilidades e competências exigidas para o 28 exercício das atividades em Serviço Social. O currículo inclui disciplinas das principais áreas de abrangência do profissional de Serviço Social, formando dessa maneira um profissional generalista. As disciplinas e atividades do currículo do Curso estão distribuídas em séries semestrais, inclusive as Atividades Complementares, que serão oferecidas dentro da seriação e de acordo com as normas específicas, que integram este projeto. 9.4. MATRIZ CURRICULAR O modelo de currículo é o integrado que prevê a articulação, de forma dinâmica, da teoria e prática, por meio da integração dos conteúdos e abordagem de temas transversais como ética, cidadania, solidariedade, justiça social, inclusão e exclusão social, ecologia, cultura e outros, tendo como eixo estruturante os objetivos, o perfil do egresso e as competências gerais e específicas apresentados neste Projeto Pedagógico. Esta modalidade curricular requer a adoção da metodologia ativa e da problematização, do método ação-reflexãoação e da abordagem interdisciplinar. Estes elementos curriculares estão coerentes com a concepção que fundamenta a construção deste Projeto. Porém, registra-se que o alcance, na plenitude, do currículo integrado, da metodologia da problematização e da abordagem interdisciplinar requer trabalho acadêmico e administrativo do tipo processual, democrático e coletivo, visando desconstruir a cultura pedagógica ainda hegemônica nas Instituições de Educação Superior; montar as bases e definir as estratégias para a integração inicial possível e evoluir na construção da integração, problematização e interdisciplinaridade por meio de sucessivas aproximações com o ideal preconizado na literatura. Neste contexto, este Projeto propõe o modelo de currículo que organiza atividades e experiências planejadas e orientadas de modo a possibilitar aos alunos a construção da trajetória de sua profissionalização, permitindo que os mesmos possam construir seu percurso de profissionalização com sólida formação geral, além de estimular práticas de estudos independentes com vistas à progressiva autonomia intelectual e profissional. 29 9. 5. DIAGRAMAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR 1º SEMESTRE CH Filosofia Geral 72 Introdução a Sociologia 72 Introdução ao Serviço Social 72 Metodologia do Trabalho Científico 72 72 Economia Política I TOTAL 360 2º SEMESTRE Sociologia Brasileira 72 Questão Social e Serviço Social 72 Psicologia Geral 72 Economia Política II 72 72 Formação Sócio histórico do Maranhão TOTAL 360 3º SEMESTRE 72 Teoria do Serviço Social I Fundamentos Históricos Serviço Social I Teórico-metodológicos do 72 Antropologia Social 72 Psicologia Social 72 Direito de Legislação Social TOTAL 72 360 4º SEMESTRE Teoria do Serviço Social II Fundamentos Históricos Teórico-metodológicos do Serviço Social II 72 Sociedade Civil e Movimentos Sociais 72 Política Social I 72 Identidades Culturais e Serviço Social no Brasil TOTAL 72 360 72 30 5º SEMESTRE Processo de Trabalho do Serviço Social I Fundamentos Históricos Serviço Social III Teórico-metodológicos 72 do 72 Política social II 72 Ética Profissional em Serviço Social Pesquisa Social I 72 72 TOTAL 360 6º SEMESTRE Processo de Trabalho do Serviço Social II Fundamentos Históricos Serviço Social IV Teórico-metodológicos 72 do 72 Pesquisa Social II 72 Política Social III 72 72 Planejamento Social Administração em serviço social TOTAL 72 432 7º SEMESTRE Processo de Trabalho do Serviço Social III 72 Pesquisa Social III 72 Tópicos Especiais em Serviço Social I 36 Estágio Supervisionado em Serviço Social I 200 TOTAL 380 8º SEMESTRE Seminários de Práticas 36 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 72 Estágio Supervisionado em Serviço Social II 200 Tópicos Especiais em Serviço Social II 36 TOTAL 344 Atividades Complementares 200 CARGA HORÁRIA TOTAL 3156 31 9.6. SÍNTESE DOS COMPONENTES CURRICULARES • DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA – 864 HORAS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA I Bloco Filosofia Geral 72 Introdução a Sociologia 72 Economia Política I 72 Metodologia do Trabalho Científico II Bloco 72 Sociologia Brasileira 72 Psicologia Geral 72 Economia Política II 72 III Bloco Direito e Legislação Social 72 Antropologia Social 72 Psicologia Social 72 IV Bloco 72 Identidades Culturais e Serviço Social no Brasil VI Bloco 72 Administração em Serviço Social 864 TOTAL • DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL – 2.092 HORAS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA I Bloco Introdução ao Serviço Social II Bloco 72 Questão Social e Serviço Social 72 Formação Sócio histórico do Maranhão III Bloco 72 Teoria do Serviço Social I 72 Fundamentos Históricos Serviço Social I Teórico-metodológicos do 72 32 IV Bloco 72 Teoria do Serviço Social II Fundamentos Históricos Serviço Social II Teórico-metodológicos do 72 Sociedade Civil e Movimentos Sociais 72 Política Social I 72 V Bloco 72 Processo de Trabalho do Serviço Social I Fundamentos Históricos Serviço Social III Teórico-metodológicos do 72 Pesquisa Social I 72 Política Social II 72 Ética Profissional em Serviço Social VI Bloco 72 Processo de Trabalho do Serviço Social II 72 Fundamentos Históricos Serviço Social IV Teórico-metodológicos do 72 Pesquisa Social II 72 Política Social III 72 Planejamento Social 72 VII Bloco Processo de Trabalho do Serviço Social III 72 Pesquisa Social III 72 Tópicos Especiais em Serviço Social I 36 Estágio Supervisionado em Serviço Social I 200 VIII Bloco Seminários de Práticas 36 Tópicos Especiais em Serviço Social II 36 Trabalho de Conclusão de Curso 72 Estágio Supervisionado em Serviço Social II 200 TOTAL FORMAÇÃO COMPLEMENTAR 2092 Atividades Complementares TOTAL GERAL Carga horária 200 3.156 33 9.7. FLUXOGRAMA DAS DISCIPLINAS 1º PERÍODO Filosofia Geral Introdução a Sociologia Introdução ao Serviço Social 72H 72H 72H 72H 72H Psicologia Geral Economia Política II 72H 72H Formação Sócio Histórico do Maranhão Fundamentos Históricos Teóricometodológicos do Serviço Social I 72H Antropologia Social Psicologia Social Direito e Legislação Social 72H 72H Fundamentos Históricos Teóricometodológicos do Serviço Social II 72H Sociedade Civil e Movimentos Sociais Política Social I Identidades Culturais e Serviço Social no Brasil Fundamentos Históricos Teóricometodológicos do Serviço Social III 72h Pesquisa Social I 360H 2º PERÍODO 360H 3º PERÍODO Sociologia Brasileira 72H Teoria do Serviço Social I 360H 72H 4º PERÍODO 360H 5º PERÍODO 360H Teoria do Serviço Social II 72h Processo de Trabalho do Serviço Social I 72H 6º PERÍODO 432H Processo de Trabalho do Serviço Social II 72H Questão Social e Serviço Social Metodologia do Trabalho Científico 72H 72 H Fundamento s Históricos Teórico-met. do Serviço Social IV 72H 72H 72H 72H Política Social II 72H 72H Pesquisa Social II Planejam ento Social Política Social III 72H 72H 72H 72H 7º PERÍODO 384H 8º PERÍODO 384H Economia Política I Processo de Trabalho do Serviço Social III Pesquisa Social III 72H 72H Seminários de Práticas Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 36H 72H Estágio Supervisionad o em Serviço Social I Topicos especiais em Serviço social I 200H 36H Estágio Supervisionad o em Serviço Social II Topicos especiais em Serviço social II 200H 36H Ética Profissional em Serviço Social 72H Administraçã o em Serviço Social 72H 34 9.8. EMENTÁRIOS E REFERÊNCIAS 1º SEMESTRE FILOSOFIA GERAL EMENTA: Requisitos básicos da Iniciação à Filosofia. Filosofia e Ciência. Filosofia contemporânea. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARANHA, Maria L. e MARTINS, Maria H. Filosofando: Introdução à Filosofia. Moderna: 1988. LUCKESI, Cipriano Carlos, PASSOS, Elizete Silva. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2000. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 12 ed. São Paulo: Ática, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1986. MONDIN, B. Introdução à filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1980. PRADO, Caio. O que é filosofia. 6 ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. DESCARTES, R. Discurso do Método. Trad. Eurico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural, 2004 (coleção “os pensadores”). INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA EMENTA: Origem da sociologia. Contribuições teóricas e metodológicas para a compreensão da sociedade. Estrutura Social. Estratificação Social. Controle social. Mudança Social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. S.Paulo: Brasiliense, 1985. TOMAZI, N. D. (coord). Indivíduo e Sociedade IN: Iniciação a Sociologia. 2ª ed. São Paulo: Atual, 2000. DIAS, Reinaldo. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ed. Prentice Hall Brasil, 2004. 35 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: TOMAZI, N. D. (coord) Trabalho e Sociedade. IN: Introdução à Sociologia. 2ª ed. S. Paulo: Atual, 2000. BARBOSA. M. L. de Oliveira. Et al. Um toque de Clássicos: Marx, Durkheim, Weber. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002. FORACCHI, Marialice Mencarini. Martins, José de Souza. Sociologia e Sociedade (Leituras de introdução à Sociologia). Rio de Janeiro: LTC, 2002. TURNER. Jonathan H. Sociologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Makron Books. 1999. COSTA, Cristina. Sociologia-Introdução à sociedade. São Paulo: Moderna Editora, 2005. INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL EMENTA: . A institucionalização do Serviço Social no contexto do capitalismo. Perfil profissional e dimensão ético-política da profissão. Mercado de trabalho do profissional de Serviço Social na atualidade. O cotidiano e a prática profissional e áreas de atuação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ESTEVÃO, Ana Maria Ramos. O que é serviço social. São Paulo: Brasiliense, 1984. IAMAMOTO, Marilda Vilella. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 4.ed., São Paulo: Cortez, 2001. MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social: identidade e alienação. 6.ed., São Paulo: Cortez, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BATTINI, Odária. Assistência Social: constitucionalização, representação e práticas. S. Paulo: Veras, 1998. CASTRO, Manoel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez, 1984. 36 IAMAMOTTO, Marilda. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 1982. TORRES, Iraildes Caldas. As primeiras damas e a Assistência Social – Relações de guerra e poder. S. Paulo: Cortez, 2002. FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez,1997. METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO EMENTA: O conhecimento científico. A pesquisa científica. Metodologia do trabalho científico: projeto de pesquisa. Relatório de pesquisa. A pesquisa como ato cotidiano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. S. Paulo: Cortez, 1992. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Cientifica. S. Paulo: Atlas, 1983. AZEVEDO, Tasso Resende de. Buscando Recursos para seus Projetos. S. Paulo: Texto Novo, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BECKER, Fernando. Apresentação de trabalhos escolares. 16 ed. Porto Alegre: Multilivro, 1996. FURASTE, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico. Explicitação das Normas da ABNT, 2003. ECONOMIA POLÍTICA I EMENTA: Noções gerais de economia política. Os métodos da ciência econômica. As escolas econômicas quanto aos métodos. As escolas e doutrinas econômicas. Desenvolvimento histórico da economia e sua relação com as demais ciências. Os conceitos fundamentais da economia política. Os fatores de produção. 37 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HUNT, E. K & Sherman, H.J. História do pensamento econômico. Rio de Janeiro. Vozes, 1991. GASTALDI, J. Petrelli. Elementos de economia política. 16 ed. São Paulo. Saraiva, 1995. MARX, Karl. O capital: crítica a economia política. São Paulo: Abril cultural, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: RICARDO, David. Teoria, valor e trabalho. São Paulo: Nova Cultural, 1985. KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, dos juros e da moeda. São Paulo: Nova Cultural, 1985. SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre a sua natureza e suas causas. São Paulo: Nova Cultural,1985. 2º SEMESTRE SOCIOLOGIA BRASILEIRA EMENTA: Problemas sócio-culturais e econômicos na contemporaneidade. Focalização científica dos principais problemas sócio-culturais e econômicos enfrentados pelo Brasil. Enfoques nacionais, regionais e locais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 2007. IANNI, Octávio. Raças e classes sociais no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004. COSTA, Carlos A. Estrutura de classe e mobilidade social. São Paulo: EDUSC, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DOWBOR, Ladislau et al. Desafios da globalização. São Paulo: Vozes, 2002. 38 FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 2006. FREIRE, Gilberto. Casa grande e senzala. Rio de Janeiro: Global editora, 2006. QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL EMENTA: Emergência, significados, desenvolvimento e configuração da questão social no Brasil nas diferentes conjunturas históricas; metamorfoses atuais da questão social na realidade brasileira e suas relações no contexto mundial desse debate. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Rio de Janeiro: Vozes, 1998. PASTORINI, Alejandra. A categoria questão social em debate. São Paulo: Cortez, 2004. CERQUEIRA Filho, Gisálio. A questão social no Brasil: crítica do discurso político. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1982. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: IAMAMOTO, Marilda Vilela e Carvalho, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo, Cortez, 1982. NETO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social pós 64. São Paulo, Cortez, 1994. COHN, A. Reconfigurações da questão social no Brasil. Observatório da Cidadania, Rio de Janeiro: IBASE, v. 7, 2003. PSICOLOGIA GERAL EMENTA: Breve contextualização da psicologia, sua diversidade e teorias atuais para melhor compreender o ser humano, da primeira infância à velhice, os processos 39 básicos do comportamento como a percepção, emoção, motivação, inteligência, aprendizagem, pensamento e a influência dos meios de comunicação. Comportamento Social. Interação e Influência Social. Saúde ou doença mental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ATKINSON, Rita L. & Atkinson Richard C. Introdução à Psicologia.13ªed.Editora ArtMed,Porto Alegre,2002. ABIBI, J.A. Damásio. Teorias do comportamento e subjetividade na psicologia. São Carlos: Editora da UFSCar,1997. SKINNER, B.F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DALGALARRONDO, Paulo. Psicpatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais.Editora Art Med,Porto Alegre,2000 PAPALIA, Diane E. & Olds, Sally Wendkos.Desenvolvimento Humano. 7ª edição.Editora ArtMed,Porto Alegre,2000. MILLON, T. Teorias de psicologia e personalidade. São Paulo: Interamericana, 1979. TODOROV, J.C. A psicologia como o estudo de interações. In: _____. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Brasília, v. 5. n. 3. ECONOMIA POLÍTICA II Ementa: Formação econômica do Brasil. Desigualdades regionais. Economia brasileira contemporânea e as relações com o sistema capitalista. Os impactos da mundialização sobre a economia brasileira. Bibliografia: BAER,W. A Economia Brasileira.. São Paulo. Nobel BAUMANN, R. (org.) O Brasil e a Economia Global. Rio de Janeiro. Campus, 1996. GIAMBIAGI, F et alli Economia Brasileira Contemporânea. Rio de Janeiro. Campus. 40 ABREU, M. de Paiva (org). A Ordem do Progresso: cem anos de política econômica republicana. São Paulo. Campus, 1990. FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 1987. MELO, J. M. C. O Capitalismo Tardio. São Paulo: Brasiliense, 1982. BRUM, Argemiro J. Desenvolvimento econômico brasileiro. 15 ed., Rio de Janeiro, Vozes, 1995. FORMAÇÃO SOCIO HISTÓRICO DO MARANHÃO EMENTA: Expressões e vivências da questão social no Estado, destacando as principais problemáticas sociais que afligem a sociedade maranhense contemporânea, em especial as populações pobres. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ROSANVALLON, Pierre. A Nova Questão Social: repensando o Estado Providência. Brasília: Instituto Teotônio Vilela, 1998. IAMAMOTO, Marilda Villela. Mundialização do capital, "questão social" e Serviço Social no Brasil. Em Pauta. Rio de Janeiro, v. 21, 2008. ___________ . A Questão Social no capitalismo. Revista Praia Vermelha Estudos de Política e Teoria Social, UFRJ - PPGSS, v. 8, p. 56-83, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COHN, A.; Fonseca, A. M. Bolsa-Família e a questão social. Teoria e Debate, São Paulo, v. 57, 2004. 3º SEMESTRE: TEORIA DO SERVIÇO SOCIAL I 41 EMENTA: Disciplina de oferta aberta e múltipla, de aprofundamento de temas teórico-metodológicos com abordagem interdisciplinar no campo das doutrinas políticas e as interfaces com o Serviço Social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DEMO, Pedro. Política Social do conhecimento: sobre futuros do combate à pobreza. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2000. BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perdas dos direitos. São Paulo: Cortez, 2003. VIEIRA, Evaldo. Estado e Miséria Social no Brasil: de Getúlio Vargas a Geisel. 4 ed. S. Paulo: Cortez, 1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BEHRING, Elaine Rossetti. Política social no capitalismo tardio. S. Paulo: Cortez, 1998. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO - METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I EMENTA: Significado e configurações gerais do Serviço Social na Europa, Estados Unidos e América Latina. Análise da trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto da realidade social brasileira no período dos anos 1930 a 1950, destacando: surgimento e processo de institucionalização do Serviço Social no Brasil; as influências das matrizes do pensamento social da Igreja Católica e do positivismo; as demandas e respostas teórico-práticas da profissão contidas no Serviço Social de Caso, Grupo e de Comunidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SETÚBAL, Aglair Alencar. Alguns aspectos da história do Serviço Social no Brasil. In: Serviço Social e Sociedade, nº 12, São Paulo, Cortez, 1983. CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez, 1993. IAMAMOTTO, Marilda Vilela. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórica-metodológica. São Paulo: Cortez, 1996. 42 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: VIEIRA, Balbina Ottoni. História do serviço social: Contribuição para a construção de sua teoria. 5ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1989. AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1995. IAMAMOTO, Marilda Vilella. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 4.ed., São Paulo: Cortez, 2001. ANTROPOLOGIA SOCIAL EMENTA: Antropologia sociocultural. Identidade e expressões culturais regionais e locais. Questões ético-raciais. Família, gênero e violência na cultura brasileira. Expressões multiculturais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Ed. Perseu Abramo, 2000. LIENHARDT, Godfrey. Antropologia social. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. DA Matta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ARAÚJO, Clara (ORG). Gênero, família e trabalho no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2005. CABEDA, Sonia L. et al. Gênero e cultura: questões contemporâneas. RS: EDIPUCRS, 2004. SCHWARCZ, Lilia M. Racismo no Brasil. São Paulo: Publifolha, 2001. DAMATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. 5ª ed. Rio de Janeiro: Racco, 1997. PSICOLOGIA SOCIAL 43 EMENTA: Relação sociedade, grupo e indivíduo na construção da identidade. Linguagem, pensamento e representações sociais. O desenvolvimento do homem na sociedade. Estruturação e funcionamento de grupo operativo como ação educativa. A Psicologia Social, suas relações com o contexto sócio-econômico, suas aplicações e categorias fundamentais como a identidade, o sujeito e subjetividade, a ideologia, a consciência e a alienação, como determinantes na formação do coletivo como os processos sociais, as instituições sociais e a ação coletiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAMPOS, Regina Helena de Freitas. Psicologia comunitária: da solidariedade à autonomia.Petrópolis – Rio de Janeiro: Vozes, 2000. LANE, Silvia V. Maurer. Psicologia social: o homem em movimento. 23 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. VASCONCELOS, E. M. O que é Psicologia Comunitária? Brasiliense, 1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MOTTA, Maria Antonieta P. Mães abandonadas: a entrega de um filho em adoção. São Paulo: Cortez, 2001. AZEVEDO, Ma; Guerra V.N.A. Infância e Violência Domestica: fronteiras do conhecimento. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997. MARTINELLI, Ml et all. O Uno e o Múltiplo nas relações entre as áreas de saber. São Paulo: EDUC/Cortez, 1995. BAREMBLITT, G. Grupos: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Geral, 1982. DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL EMENTA: As instituições de Direito no Brasil e garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado e dos poderes. A constituição Federal. A legislação social: CLT, ECA, LOS, LOAS, LOPS, etc. A legislação profissional do Serviço Social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 44 DELMANTO, Celso. Código penal brasileiro comentado. 6.ed Rio de Janeiro: Ed.Renovar, 2002. SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2008. CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho, CLT, 30 Ed. São Paulo: Saraiva, 2005. TURCK. Maria da Graça Maurer Gomes. Serviço Social Jurídico: perícia social no contexto da infância e da juventude. Campinas: Livro Pleno, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ARAÚJO. Marcelo Cunha de. O novo processo constitucional. Mandamentos, 2003. Belo Horizonte: BONAMIGO. Rita Inês Hofer. Cidadania: considerações e possibilidades. Porto Alegre: Dacasa, 2000. BARROSO.Luis Roberto.O direito constitucional e a efetividade de suas normas: limites e possibilidades da constituição brasileira. 7 ed. Atualizada. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. BONETI. Lindomar Wessler (coord.) Educação, exclusão e cidadania. 3 ed. Ijui/RS: Ed. Unijui, 2003 LASSALLE. Ferdinand. A essência da constituição. 6 ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2001. Constituição Federal de 1988, 37ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2005. Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069 de 13.07.l990. Estatuto do Idoso. Lei n. 10.741/2003 Estatuto do Índio. Lei n. 6.001/1973 Estatuto da Pessoa com Deficiência. Código Civil Brasileiro, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. 4º SEMESTRE TEORIA DO SERVIÇO SOCIAL II 45 EMENTA: A agenda profissional nos anos noventa: da recuperação da assistência a sua inserção no marco da Seguridade Social; o debate sobre Serviço Social e o mundo do trabalho; o confronto com o neoliberalismo e a construção do projeto éticopolitico; as organizações não governamentais e o mercado de trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GENTILLI, Raquel. Representações e práticas – identidade e processo de trabalho no serviço social. São Paulo, Veras Editora: 1998. IAMAMOTO, M. V. O Serviço social na contemporaneidade. S. Paulo, Cortez, 1998. MOTA, A. E. “As transformações no mundo do trabalho e seus desafios para o servidor social”. O social em questão. Rio de Janeiro, PUC, vol. 1, nº 1, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABEPSS. Anais do VII Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social. Brasília, ABEPSS, vol. IV, 2000. Almeida, N.L. “Processos de trabalho e serviço social”. Em pauta. Rio de Janeiro, UREJ, nº 1, 1993. Ramos, M. H. R., Gomes, M. F. C. M. “Trabalho produtivo e trabalho improdutivo: uma contribuição para pensar a natureza do serviço social enquanto prática profissional”. Temporalis. Brasília, ABEPSS, nº 2, 2000. Teixeira, F.J. S. O neoliberalismo em debate, in Teixeira, F.J. S. e Oliveira, M.O. (orgs.). Neoliberalismo e reestruturação produtiva. São Paulo, Cortez/UECE, 1998. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II EMENTA: Análise da trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto da realidade social brasileira no período pós década de 50 à ditadura militar, destacando: movimento de reconceituação do Serviço Social; BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 46 CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. S. Paulo: Cortez, 1993. IAMAMOTTO, Marilda Vilella; Carvalho, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórica-metodológica. S. Paulo: Cortez; Celats, 1996. SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Formação profissional do Assistente Social. 2 ed. São Paulo; Cortez, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Ander-EGG, Ezequiel. Introdução ao Trabalho Social. Petrópolis: vozes, 1995. SOCIEDADE CIVIL E MOVIMENTOS SOCIAIS EMENTA: Concepção de sociedade civil na sociedade moderna. Relação Estado/Sociedade Civil. Estrutura da sociedade capitalista e esfera pública modernas. Processo de organização da sociedade civil no Brasil e suas expressões na contemporaneidade. Os movimentos sociais na história do Brasil: composição, ideologia e ação coletiva. Movimentos e classes sociais, os movimentos urbanos e rurais. Os novos movimentos sociais. Formas associativas de organização, sindicatos, partidos políticos, conselhos, ONGs, entre outros. Relações entre movimentos sociais e a estrutura dominante. Movimentos sociais e a conjuntura. Universo simbólico e representação ideológica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GOHN, Maria da Glória. Teorias dos movimentos sociais. São Paulo : Loyola, 2000. SZAZI, Eduardo. Terceiro Setor: regulação no Brasil. São Paulo: Petrópolis, 2000. GOHN, Maria da Glória. Conselhos Gestores e Participação Sociopolítica. São Paulo : Cortez, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 47 DAGNINO, Evelina. Sociedade civil e espaços públicos no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 2002. CAMARGO, Mariângela et al. Gestão do terceiro setor no Brasil. São Paulo: Futura, 2001. POLÍTICA SOCIAL I Ementa: As teorias explicativas da constituição e desenvolvimento das políticas sociais. A questão social e o desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social. Formulação e gestão das políticas sociais no Brasil. A constituição e gestão do fundo público. O papel dos sujeitos políticos na formulação das políticas sociais públicas e privadas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BEHRING, Elaine Rosset. Política social no capitalismo tardio. S. Paulo: Cortez, 1998. BEHRING, Elaine Rosset. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda dos direitos. S. Paulo: Cortez, 2003. VIEIRA, Evaldo. Democracia e política social. S. Paulo: Cortez, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: VIEIRA, Evaldo. Estado e Miséria Social no Brasil: de Getúlio a Geisel. 4 ed. S. Paulo: Cortez, 1995. DEMO, Pedro. Política Social do conhecimento: sobre futuros do combate à pobreza. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2000. IDENTIDADES CULTURAIS E SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL EMENTA: O Serviço Social e a cultura. Identidade e diversidade cultural. Alteridade e cidadania. O mito da democracia racial. Identidade cultural, mudanças sociais e tradição. Subjetividade e identidade cultural. Universalismo e particularismo. 48 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARDOSO de Oliveira, R. Identidade, etnia e estrutura social. S. Paulo, Pioneira, 1976. COSTA A. e Bruschini, C. (orgs.). Uma questão de gênero. Rio de Janeiro, Rosa dos Ventos, 1992. DA MATA , R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis, Vozes, 1981. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FRY, Peter. Para inglês ver. Identidade e política na cultura brasileira. Rio de Janeiro, Zahar, 1982. HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&a, 1997. VIANNA, E. (org.). Galeras cariocas. Territórios de conflitos e encontros culturais. Rio de Janeiro, UFRJ, 1997. 5º SEMESTRE PROCESSO DE TRABALHO NO SERVIÇO SOCIAL I EMENTA: Trabalho, força de trabalho. Reprodução Social. Trabalho produtivo e reprodutivo. Divisão Social do Trabalho. Processo de Trabalho e produção de riqueza social. Trabalho coletivo. A crise social do trabalho. O serviço social e o trabalho coletivo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho: ensaio sobre a metamorfose e a centralidade do mundo do trabalho. 8 ed. S. Paulo: Cortez, 2002. CATANI, Antonio David. Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis: Vozes, 1997. HOBSBAWM, Eric J. Os trabalhadores: estudo sobre a história do operariado. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 49 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MARX, Kall. O Capital. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III EMENTA: Análise da trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto da realidade social brasileira no período do processo de redemocratização da sociedade brasileira até a década de 1990, destacando: ressurgimento da sociedade civil e o Serviço Social; as influências das matrizes do pensamento social crítico, da crise dos paradigmas e do neoliberalismo; as influências das matrizes do pensamento social crítico-dialético e fenomenológico, as demandas sociais e respostas teórico-práticas da profissão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1996. SANTOS, Leila Lima . Textos de Serviço Social. 5 ed. S. Paulo: Cortez, 1993. AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço Social e filosofia. Das origens a Araxá. ed. São Paulo: Cortez, 1995. 5ª PESQUISA SOCIAL I EMENTA: Fundamentos teórico-metodológicos da Pesquisa Social. Elementos paradigmáticos das ciências humanas. A problemática do conhecimento. Questões gerais de métodos e diversas concepções. A relação método e objeto do conhecimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MARTINELLI, Maria Lúcia, Pesquisa qualitativa: Um instigante desafio. São Paulo: Veras, 1999. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo, Atlas, 1999. 50 SETÚBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social. S. Paulo: Cortez, 1995. Marconi, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisa. S. Paulo: Atlas, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MORIN, Edgar. Ciência com Consciência. Trad. Maria D. Alexandre e Maria Alice Sampaio Dória. 3 ed., São Paulo : Bertrand Brasil, 1999. TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais : A Pesquisa Qualitativa em Educação. 5 tiragem, São Paulo : Atlas, 1987. THIOLLENT, Michel. Pesquisa Ação nas Organizações. São Paulo : Atlas, 1997. POLÍTICA SOCIAL II EMENTA: As políticas sociais setoriais (saúde, educação, habitação, previdência social, questão agrária e questão ambiental), e a legislação social de suporte dessas políticas. O papel das políticas sociais no contexto da esfera pública e o significado do debate público e privado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COHN, Amélia. Saúde no Brasil: políticas e organizações de serviços. 3 ed. S. Paulo: Cortez: CEDEC, 1999. MALLOY, James M. A política da previdência social no Brasil. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1986. SCHONS, Selma Maria. Assistência social entre a ordem e a “des-ordem”: mistificação dos direitos sociais e da cidadania. S. Paulo: Cortez, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPEMENTAR: SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Poítica Habitacional brasileira: verso e reverso. S. Paulo: Cortez 1989. VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. São Paulo: Cortez, 2007. BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 2006. ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL 51 EMENTA: Ética e moral. Os Códigos de ética profissional brasileiro e sua contextualização. O Código de 1993 e sua função no projeto ético-político da categoria. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KISNERMAN, Natálio. Ética para o Serviço Social. Petrópolis: Vozes, 1976. BONETTI, D. A. et alii. Serviço social e ética: convite a uma nova praxis, S. Paulo, Cortez/CFESS, 1996. BRITES, M. C., Barroco, L. “A centralidade da ética na formação profissional”. Temporalis. Brasília, ABEPSS, nº 2, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: NOVAES, A. (org.). Ética. S. Paulo, Cia. Das letras/Séc. Mun. Cultura, 1992.Oliveira, M. A. Ética e práxis histórica. S. Paulo, Ática, 1995. CRESS/7ª Região. Assistente social: ética e direitos. Rio de Janeiro, CRESS/7ª Região, 2000. 6º SEMESTRE PROCESSO DE TRABALHO NO SERVIÇO SOCIAL II EMENTA: O Serviço Social e o processo de trabalho, seus nexos com a questão social e a inserção da profissão na divisão do trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e Poder Institucional. 6 ed. S. Paulo: Cortez, 1993. CASTEL, Robert. Wanderley, Luiz Eduardo, Mariângela Belfiori. Desigualdade e Questão Social. S. Paulo: ed. Educ, 2000. GUERRA, Iolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. S. Paulo: Cortez, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 52 SOUSA, Maria Luiza. Desenvolvimento de comunidade e participação. 6 ed. S. Paulo: Cortes, 1996. ZIMERMANN, David. Como trabalhar com grupos. Porto Alegre: artes médicas, 1997. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL IV EMENTA: Análise da trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto da realidade social brasileira contemporânea, destacando: o debate teórico sobre o Serviço Social, questão social e mundo do trabalho na atualidade; as influências das matrizes do pensamento social contemporâneo; as demandas sociais e respostas teórico-práticas da profissão em construção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. S. Paulo: Cortez, 1996. IAMAMOTO, M. V. O Serviço social na contemporaneidade. S. Paulo, Cortez, 1998. PESQUISA SOCIAL II EMENTA: Fundamentos teórico-metodológicos orientados para o manejo técnicooperativo no processo de investigação. Processos, métodos e técnicas da pesquisa social. Configurações de objetos a serem investigados. Esboço de um projeto de pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar projeto de pesquisa. S. Paulo: Atlas, 2002. MINAYO, Maria Cecília de Sousa. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1996. 53 RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa. 3 ed. Petrópolis: Rio de Janeiro: Vozes, 1980. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MARCONI, Marina de Andrade; Lakatos, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação dos dados. 5.ed. São Paulo: Atlas,2002. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,1999. POLÍTICA SOCIAL III EMENTA: Política Pública de Assistência Social: origem e determinantes históricos. Caracterização na realidade brasileira. Criança e adolescente, pessoa com deficiência, idoso. Análise da situação social dos grupos étnicos, religiosos, de gênero e de orientação sexual. Legislação social de suporte dessa política. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COHN, Amélia. Saúde no Brasil: políticas e organizações de serviços. 3 ed. S. Paulo: Cortez: CEDEC, 1999. SCHONS, Selma Maria. Assistência social entre a ordem e a “des-ordem”: mistificação dos direitos sociais e da cidadania. S. Paulo: Cortez, 1999. COLIN, Denise Ratmann Arruda. Lei Orgânica da Assistência Social Anotada. São Paulo: Veras, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MESTRINER, Maria Luiza. O Estado entre a filantropia e a assistência social. São Paulo: Cortez, 2001. SPOSATI, Aldaíza de Oliveira. Carta–tema: a assistência social no Brasil, 19831990. São Paulo: Cortez, 1991. ______________. : A assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise. 6 ed. São Paulo: Cortez, 1995. ______________. : A menina LOAS: um processo de construção da Assistência Social. São Paulo: Cortez, 2004. 54 YAZBEC, Maria Carmelita. As ambigüidades da Assistência Social brasileira após dez anos de LOAS. Serviço Social & Sociedade, n. 77. São Paulo: Cortez, 2004. PLANEJAMENTO SOCIAL EMENTA: Introdução ao planejamento, sua evolução histórica e diferentes concepções, identificando o planejamento institucional e os das ações profissionais. As tendências de avaliação de políticas sociais e projetos sociais. O Serviço Social perante o Planejamento Social. Planejamento enquanto processo lógico, político e administrativo. Breve contextualização histórica do planejamento no Brasil (aspectos sociais, éticos, econômicos e ideo-políticos). Planejamento Social nas políticas públicas e privadas. O planejamento tradicional, Planejamento situacional e Planejamento estratégico participativo. Fases metodológicas do Planejamento. Concepções de plano, programa e projeto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANSOFF, H. Igor, Declerck, Roger P. , Haies, Robert L. Do planejamento estratégico à administração estratégica. S., Paulo: Atlas, 1981. BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento: introdução à metodologia do planejamento social. S. Paulo: Cortez, 1991. FREIRE, Lúcia. Serviço Social organizacional. S. Paulo: Cortez, 1983. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GANDIN, Danilo. Prática do planejamento participativo: na educação e em outros instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso, governamental. Petrópolis: RJ: Vozes. 1994. FISCHMANN, Alberto Américo. Planejamento estratégico na prática. São Paulo: Atlas. 1991. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologias e práticas. São Paulo:Atlas. 1997. BARBOSA, Mário C. Planejamento e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1991. 55 FERREIRA, Francisco. Planejamento Sim e Não. São Paulo: Paz e Terra,1994 BIERREMBACH, Maria Inês R. S. Política e Planejamento Social. 3 ed. S. Paulo: Cortez,1987. ADMINISTRAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL EMENTA: Fundamentos teóricos administrativos nas diferentes formas de organização aplicadas ao Serviço Social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. S. Paulo: MacGraw-HIl, 1987. MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e arte de ser diferente. Rio de Janeiro: Record, 1991. HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos. S. Paulo: Cia de Letras, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: WERTHER Jr. William B, Davis, Keith. Administração de pessoal e recursos humanos. S. Paulo: MacGraw-Hil, 1983. MOTA, Ana Elisabeth. O Feitiço da Ajuda: as determinações do Serviço Social de Empresa. São Paulo:Cortez, 1998. OLIVEIRA, Ana B. A nova fábrica de consensos: reestruturação empresarial, os trabalhos e as demandas do Serviço Social. In: Mota, A.E. (org.). Serviço Social e Sociedade. São Paulo, Cortez, ano XX, nº 60, julho de 1999. 7º SEMESTRE: PROCESSO DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL III EMENTA: O Assistente Social como trabalhador e o produto de seu trabalho. Observação do trabalho do Assistente Social em seus diferentes campos de atuação. Propostas de intervenção na realidade brasileira e piauiense. 56 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FALEIROS, Vicente de Paula. Ideologia e Metodologia do Trabalho Social. S. Paulo: Cortez, 1993. SERRA, Rose M. S. Crise e materialidade Social: repercussões no mercado profissional. S. Paulo: Cortez, 2000. FALEIROS, V. P. O saber profissional e o poder institucional. 6 ed. S. Paulo: Cortez, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 2 ed. S. Paulo: Cortez, 1999. PESQUISA SOCIAL III EMENTA: Fundamentos teórico-metodológicos orientados para o manejo técnicooperativo no processo de investigação. Processos, métodos e técnicas da pesquisa social. Configurações de objetos a serem investigados. Esboço de um projeto de pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar projeto de pesquisa. S. Paulo: Atlas, 1994. MINAYO, Maria Cecília de Sousa. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1996. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa. 3 ed. Petrópolis: Rio de Janeiro: Vozes, 1980. TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL I EMENTA: Temáticas atuais e emergentes em Serviço Social. Aquisição de conhecimentos adequados à formação do Assistente Social 57 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Esta disciplina tem bibliografia livre a depender dos conteúdos a serem enfocados pelos professores. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I EMENTA: Inserção do aluno no contexto da prática profissional do serviço Social na instituição de estágio. Elaboração de projeto de intervenção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BURIOLA, Marta A. F. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995 _________________. Supervisão em Serviço Social. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1996. ANDER-EGG, Ezequiel. Introdução ao Trabalho Social. Petrópolis: Vozes, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: POTYARA, A. Pereira. Necessidades humanas: subsídios à crítica dos mínimos sociais. S. Paulo: Cortez, 2000. GARRET, Annette Marie. A entrevista, seus princípios e métodos. 10. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1991. VASCONCELOS, Ana Maria. Serviço social e prática reflexiva. MIMEO, 1994. 8º SEMESTRE SEMINÁRIOS DE PRÁTICAS EMENTA: Conhecimentos dos problemas sociais em suas expressões locais, permitindo o treinamento/capacitação do aluno sobre questões práticas à luz dos conteúdos trabalhados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARVALHO, M do Carmo Brant e Neto José Paulo. Cotidiano e crítica. 5 ed. S. Paulo: Cortez, 2000. 58 MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social. Identidade e Alienação. 8. ed. S. Paulo: Cortez, 2003. OZELLA, Sérgio. Adolescências Construídas. Visão sócio-histórica. S. Paulo: Cortez, 2003. Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (atualizado). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PAICA-RUA (org.). Meninos e meninas em situação de rua: políticas integradas para a garantia de direitos. Série fazer valer direitos. Vol. 2. São Paulo: Cortez, 2002. SPOSATI, Aldaíza. Vida urbana e gestão da pobreza. S. Paulo: Cortez, 1998. POCHMANN, Márcio. Et. Al. (orgs.). Os ricos do Brasil – Atlas da exclusão social. Vol. 3. S. Paulo: Cortez, 2004. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) EMENTA: Sistematização de um Trabalho de Conclusão de Curso resultante do conhecimento acumulado no decorrer do curso e das habilidades profissionais desenvolvidas no estágio curricular. O aluno deverá ser capaz de elaborar seu TCC dentro dos padrões de exigências metodológicas e acadêmicas – científicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BECKER, Fernando. Apresentação de trabalhos escolares. 16 ed. Porto Alegre: Multilivro, 1996. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. S. Paulo: Atlas, 1983. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. S. Paulo: Atlas, 2001. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II EMENTA: Inserção do aluno no espaço sócio-institucional objetivando capacitá-lo para o exercício profissional através da reflexão, acompanhamento e sistematização 59 das ações com base em planos de estágios elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e organizações que oferecem estágios. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 6 ed. S. Paulo: Cortez, 2001. GENTILLI, Raquel. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no Serviço Social. S. Paulo: Veras, 1998. GUERRA, Iolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. S. Paulo: Cortez, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GARRET, Anete. A entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro: Agir, 1991. SOUZA, Maria Luiza. Desenvolvimento da comunidade e participação. 6 ed. S. Paulo: Cortez, 1999. ZIMERMANN, David. Como trabalhar em grupos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL II EMENTA: Temáticas atuais e emergentes em Serviço Social. Aquisição de conhecimentos adequados à formação do Assistente Social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Esta disciplina tem bibliografia livre a depender dos conteúdos a serem enfocados pelos professores. 9.9. METODOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR A busca por uma aprendizagem significativa que dê consistência a formação de um profissional competente faz preponderar a compreensão da articulação das diferentes áreas do saber de modo inter-relacionado. Nessa concepção, a 60 interdisciplinaridade constitui-se tanto princípio da estruturação e articulação curricular quanto do desenvolvimento das práticas pedagógicas do curso de Serviço Social. A interdisciplinaridade entendida como colaboração entre as disciplinas, guardadas especificidades de cada uma (MORIN, 2001), por um lado, abre a possibilidade de os professores como docentes ressignificarem suas práticas pedagógicas, consideradas as redes de saberes e fazeres das quais participam. Por outro lado, tem sentido de movimento ininterrupto de dinâmica curricular que possibilita a criação e recriação da aprendizagem, numa articulação com outras disciplinas e a realidade social. Esses propósitos, então, fazem da interdisciplinaridade como estratégia metodológica, princípio que norteará a reflexão docente, discente e institucional sobre a sistematização dos saberes construídos na academia. Diante do exposto, avulta a constatação de que interdisciplinaridade, apresenta-se como sendo a estratégia mais significativa para o desenvolvimento curricular da formação do bacharel em Serviço Social, cuja atividade é trabalhar com situações complexas, conflituosas nas relações sociais do cidadão. 9.10. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO – APRENDIZAGEM Na avaliação do desempenho dos alunos deve-se levar em conta não apenas o produto final, mas o processo, que incorpora a avaliação das atitudes dos alunos em relação à aprendizagem e passa pela pontualidade no cumprimento das datas de entrega dos trabalhos, pela participação em sala de aula, pela prática investigativa assumida etc. Para que a avaliação não seja um ato unilateral, é importante assegurar a participação do aluno, utilizando-se a auto-avaliação e a avaliação conjunta, momentos em que professor e alunos criticam conjuntamente as estratégias didáticas adotadas, os resultados obtidos no decorrer do curso, o conteúdo, a bibliografia e o programa. Devem-se combinar avaliações individuais e grupais; entretanto, é fundamental garantir momentos de produção individual que estimulem a elaboração pessoal, a capacidade de trabalhar conceitos de maneira crítica e fundamentada, possibilitando aprofundar reflexões e posicionamentos sobre os temas propostos. 61 Na avaliação do aluno será considerada, entre outros aspectos, a participação efetiva nas aulas, a apuração de freqüência mínima 75% (setenta e cinco por cento) e a avaliação qualitativa e quantitativa. Entre as ferramentas de avaliação adotar-se-á: Prova escrita; Prova oral e prática-oral; Seminários; Trabalhos práticos, pesquisa, estágio, desde que sob orientação e controle do professor; Elaboração de monografia e sua defesa. A avaliação inclui uma série de atividades elaboradas para analisar a aplicação geral de um programa, componentes de aula ou objetivos. Além disso, a avaliação permite que o professor verifique até que ponto as metas e os objetivos do Curso foram atingidos. Ela fornece ao professor informações necessárias para melhorar elementos deficientes em uma sala ou encontro de equipes de aprendizagem interativa e para ampliar práticas eficazes. A avaliação pode ajudar na comunicação de informações de impacto às pessoas interessadas nos resultados. No entanto, a avaliação é mais do que definir objetivos comportamentais, elaborar um teste ou analisar resultados. Os alunos devem ser avaliados de acordo com seu desempenho em atividade e tarefas voltadas ao cumprimento dos objetivos e dos resultados da disciplina. Cabe ao professor a responsabilidade pela avaliação da aprendizagem na disciplina que estiver lecionando. A supervisão geral do sistema de avaliação compete ao Diretor Acadêmico, cabendo aos Coordenadores de Curso o acompanhamento da aplicação de todos os procedimentos previstos. Compreende-se como “Sistema de Avaliação de Aprendizagem” o processo a ser adotado para a verificação do rendimento escolar de todos os alunos, buscando-se o equilíbrio entre os pontos a serem atribuídos às várias atividades programadas para cada disciplina. Conforme consta no Regimento Interno: 62 CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR Art. 68. A avaliação de desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento, e a Faculdade considera que a avaliação do desempenho escolar em seus Cursos deve: I - constituir-se em processo contínuo e sistemático, de natureza diagnóstica formativa, que possa realimentar permanentemente o processo educativo em seus objetivos, conteúdos programáticos e procedimentos de ensino; II- utilizar-se de procedimentos, estratégias e instrumentos diferenciados, articulados de forma coerente com a natureza da disciplina e com os domínios de aprendizagem desenvolvidos no processo de ensino; III - manter coerência entre as propostas curriculares, o Plano de Ensino desenvolvido pelo professor e o próprio processo de avaliação do desempenho e rendimento escolar do aluno; IV- constituir-se em referencial de análise do rendimento do aluno, do desempenho da disciplina e do Curso, possibilitando intervenção pedagógicaadministrativa em diferentes níveis, do professor, do próprio aluno, da Coordenadoria de Curso e a Direção Acadêmica e Geral da Faculdade, com vistas a assegurar a qualidade da formação do profissional e do cidadão. Art. 69. A avaliação de desempenho escolar integra o processo de ensino e aprendizagem como um todo articulado, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento do aluno nas atividades curriculares e de ensino de cada disciplina. Parágrafo único. São atividades curriculares de ensino as preleções, pesquisa, exercícios, argüições, trabalhos práticos, seminários, excursões, Estágios, provas escritas e orais, monografia, previstas nos Planos de Ensino, apreciados pelo Colegiado de Curso. Art. 70. O aproveitamento do desempenho escolar do aluno é avaliado mediante verificações parciais e verificação final expressas em notas de zero (0) a dez (10), permitindo-se apenas um (01) decimal. Art. 71. A verificação do processo ensino–aprendizagem faz-se, em cada disciplina, considerando os seguintes aspectos: 63 I - desenvolvimento de capacidades cognitivas e habilidades específicas; II - assimilação progressiva de conhecimento; III - trabalho individual em atividades curriculares de estudo e de aplicação de conhecimento. § 1. Ao conjunto desses aspectos verificados no semestre letivo ou período especial correspondem as seguintes notas: a) - Nota de Verificação Parcial (NVP); b) - Nota de Verificação Final (NVF); d) - Nota Final (NF). § 2. A Nota de Verificação Parcial (NVP) é atribuída, obrigatoriamente, como resultado da verificação do aproveitamento do aluno ocorrido na disciplina, em até dois períodos distintos, no semestre letivo, de acordo com o Plano de Ensino apreciado pelo Colegiado de Curso. § 3. A nota de Verificação Final (NVF) é atribuída como resultado da avaliação síntese do aproveitamento do aluno referente ao conteúdo programático global da disciplina. § 4. A Nota Final (NF) corresponde à média aritmética simples das Notas de Verificação Parcial (NVP) e de Verificação Final (NVF). § 5. Será dispensado de possuir nota de Verificação Final (NVF) o aluno que obtiver como resultado da Nota de Verificação Parcial (NVP) de cada disciplina, valor maior ou igual a 7,0 (sete), caso em que a Nota de Verificação Parcial (NVP) corresponderá a sua Nota Final (NF) da disciplina. Art. 72. Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e responsabilidade do controle de freqüência dos alunos, devendo o Coordenador de Curso supervisionar o controle dessa obrigação, intervindo em caso de omissão. Art. 73. Atendida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) às aulas e demais atividades curriculares, o aluno é aprovado com média final de aproveitamento não inferior a sete (7). § 1. É atribuída nota zero (0) ao aluno que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo professor quando da elaboração de trabalhos de verificação parciais, provas, ou 64 qualquer outra atividade que resulte na avaliação de conhecimento, por atribuições de notas, sem prejuízo de aplicação de sanções previstas nesse Regimento. § 2. As notas correspondentes à Nota Final, em disciplinas cursadas sem aproveitamento, serão substituídas no Histórico Escolar do aluno, quando cursadas novamente com aprovação. Art. 74. O aluno que deixar de comparecer às avaliações de aproveitamento, nas datas fixadas, poderá requerer, na Secretaria Acadêmica, segunda chamada por disciplina, no prazo máximo de três (3) dias úteis a contar da data de suas realizações, segundo as normas estabelecidas pelo CONSEP. Art. 75. É garantido ao aluno o direito a pedido de reconsideração e revisão das notas atribuídas pelo professor da disciplina ao seu desempenho escolar, de acordo com a regulamentação do CONSEP. Art. 76. É considerado aprovado o aluno que: I - obtiver freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) das aulas e demais atividades programadas, em cada disciplina; II - obtiver, na nota final da disciplina, nota igual ou Superior a sete (7), na escala de zero (0) a dez (10). Art. 77. É promovido ao semestre seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas cursadas no semestre. § 1. Admite-se, ainda, a promoção com dependência de, no máximo, duas disciplinas por semestre, não cumulativas, conforme previsto no Art. 84 desse Regimento. Art. 78. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus Cursos, de acordo com as normas do sistema de ensino (Art. 47, §2., LDB). Art. 79 - O aluno reprovado em mais de duas (2) disciplinas, no semestre poderá cursar apenas as disciplinas objeto da reprovação e ter reconhecido o aproveitamento das disciplinas com aprovação. 65 9.11. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇAO: PRÁTICA PROFISSIONAL E/OU ESTÁGIO SUPERVISIONDO 9.11.1. Estágio Supervisionado A FACEMA em sua estrutura acadêmica valoriza e incentiva o estágio do alunado abrindo espaço para a prática, entendendo que é o caminho para a formação integral do futuro profissional. A necessidade da experiência e vivência profissional enquanto aluno em formação é voz presente em todos os segmentos envolvidos no processo, ou seja, empresas, instituições e o próprio discente. Por outro lado, os benefícios gerados também são absorvidos e integrados de maneira a constituir-se em novas idéias e por muitas vezes em novos empreendimentos. Os estágios serão constituídos em períodos de exercício pré-profissional, em que os estudantes de graduação desenvolverão atividades fundamentais, profissionalizantes, programadas e projetadas, em áreas relacionadas com o currículo do curso, de acordo com o interesse dos alunos. O estágio supervisionado do Curso de Serviço Social da FACEMA é orientado pelas normas presentes nas: DIRETRIZES DE ESTÁGIO E MODELO DE PLANO DE ESTÁGIO A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB -(1998), destaca os estágios de formação profissional no artigo 82: " Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição." O Projeto Pedagógico define o estágio supervisionado como “uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão será feita pelo professor e pelo profissional do campo, através da reflexão, acompanhamento e sistematização, 66 com base em planos de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e organizações que oferecem estágio. O estágio se insere no espaço de ação profissional, via organizações públicas, privadas, governamentais, não-governamentais e movimentos sociais. O estágio também é oferecido em projetos de Iniciação Científica e Projetos de Extensão. A institucionalização do campo de estágio é de responsabilidade da Faculdade, para o que exige: O local de estágio se constituir efetivamente em espaço de construção e sistematização da prática profissional do assistente social; Existência de um assistente social-supervisor direto do aluno no local de estágio; A necessidade de elaboração do plano de estágio e do sistema de avaliação semestral do aluno, pelo assistente social-supervisor de campo; Estabelecimento de política de acompanhamento pedagógico dos estágios. Para o aluno, o estágio é o espaço privilegiado de aproximação inicial ao mundo do trabalho, na observação direta e desenvolvimento de habilidades no campo profissional do Serviço Social. A vivência do estágio profissional traz, para o aluno, o conhecimento de aspectos que auxiliam a tomada de decisão no processo de vir a ser profissional, bem como auxilia o estabelecimento de relações entre o saber organizado, adquirido na Faculdade, e o saber reconstruído na prática profissional. Ao propor uma vaga de estágio, a organização de trabalho convenia-se à Faculdade e participa da formação profissional. A realidade atual do mercado de trabalho, entretanto, tem colocado aos estagiários de todos os cursos de graduação, situações e atividades que não correspondem à garantia de um processo de aprendizagem. Muitas das tarefas solicitadas requerem dos alunos um perfil de trabalhador, funcionário da organização, cuja única característica presente, da condição de estagiário, é a remuneração. 67 Por outro lado, crescem em quantidade e qualidade as ações das faculdades para uma reorientação desta forte tendência, objetivando o aprofundamento da parceria com essas organizações, no esclarecimento das responsabilidades educacionais que justificam a contratação de estagiários. A principal garantia do encaminhamento da qualidade exigida nos campos de estágio está no mútuo conhecimento dos requisitos para o Plano de Estágio, que tem por base a relação aluno-supervisor de campo. A demanda por estagiários, nas organizações, deve ser encaminhada pelos profissionais especializados que, como supervisores de campo, exercem uma atribuição a mais no seu cotidiano profissional: a de participar da formação profissional. O estágio é, portanto, uma dimensão do trabalho do assistente social, que expressa as condições do exercício profissional, traduzidas nas relações entre as condições de trabalho do assistente social e a sua visão de projeto profissional. Numa atribuição educacional, o assistente social supervisor no campo de estágio, efetiva o papel fundamental de apresentar ao aluno as possibilidades e limites de ação profissional no âmbito das relações organizacionais e das políticas sociais. A relação supervisor de campo - estagiário é, pois, a base de motivação, interesse e envolvimento, na busca de conhecimento, no momento de primeiros passos que o aluno empreende no campo profissional. À supervisão de campo, também denominada Supervisão Direta atribui-se a reflexão, acompanhamento, estudos e sistematização das atividades desenvolvidas pelo aluno, com base em Plano de Estágio. As observações do que acontece no mercado, apontam para o caráter de flexibilidade e especificidade que o Plano de Estágio deve conter, indicativos do horizonte profissional e de formação do aluno e que atribuem sistematicidade às ações educacionais, bem como permitir a reflexão constante que diferentes conjunturas imponham às características específicas do Serviço Social nos espaços sócio-ocupacionais. Uma das premissas para a qualificação do Plano de Estágio, portanto, é sua referência ao Plano de Trabalho profissional, enquanto instrumento que permite a transparência sobre atribuições, funções e responsabilidades, resultando no contrato de ações facilitadoras para a formação de novos profissionais. Portanto, 68 considera-se o Plano de Estágio como "orientador" do processo de aprendizagem profissional, nas relações entre determinado exercício profissional do Serviço Social na organização e o Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social. O conteúdo das discussões sobre elaboração do Plano de Estágio, indica que: O Plano de Estágio deve ser considerado como mediador da relação supervisor-supervisado, para o acompanhamento sistemático e avaliação do estágio; Apresenta diretrizes na percepção de conhecimentos diferenciados, no embasamento do profissional e do estudante; Apropria-se de conhecimentos teórico-metodológicos da profissão, sobre as políticas sociais e expressões da questão social, e especialização na área de atuação; portanto, contém o modelo teórico-metodológico ao qual o profissional adere; Apresenta questionamentos (do aluno e do supervisor), enquanto indagações que delineiem as ações. TÓPICOS ORIENTADORES PARA A CONSTRUÇÃO DE PLANO DE ESTÁGIO: 1. Inserção do estagiário na Organização: Apresentar o objetivo da organização ao estagiário; Estabelecer o contrato: inclui período do estágio, horário, perfis. Caracterização da organização: histórico, cultura, organograma e fluxograma, política da organização; Situar o aluno quanto às relações entre a política organizacional, as políticas sociais e a área de intervenção do Serviço Social, do ponto de vista conjuntural. 2. Inserção do aluno no Serviço Social da organização: Dar conhecimento do projeto profissional (planos, projetos, programas) e condições do trabalho profissional em seus limites e possibilidades; Dar conhecimento dos espaços de inserção do estagiário; Definição das atividades do estagiário; 3. Inserção do aluno na problemática abordada pelo Serviço Social: 69 Análise e características das demandas; Dar conhecimento dos limites e possibilidades nas ações referidas às demandas; Dar conhecimento da rede de serviços sociais; Dar conhecimento da transversalidade temática na abordagem profissional e da institucionalização das demandas Analisar o posicionamento do Serviço Social, nas relações entre a conjuntura e demandas. 4. Dinâmica do processo de aprendizagem: Relacionamento de busca de conhecimento comum, na troca de experiência do profissional com o material de estudo do aluno; Participação comum em eventos da categoria, na academia e outros fóruns; Debater conjuntura e seus rebatimentos na ação profissional; Sistematizar bibliografia específica e ampliada; Compreender os aspectos de período de formação do aluno (3º ou 4º ano, idade e habilidades). 5. Avaliação do estágio: Caracterizar processo de interavaliação sobre o que foi vivido e contratado; Realizar a avaliação durante todo o processo de estágio (retro-alimentação); Indicadores de pontualidade e responsabilidade no desempenho, criatividade, envolvimento e compromisso; 9.11.2. Participação em Atividades Internas e Externas O corpo discente dos cursos de graduação da FACEMA disporá de um considerável leque de possibilidade para a efetivação e o exercício de suas atividades internas, que podem ser divididas em didático-pedagógicas, tais como atividades de estudo, pesquisa, extensão; atividades complementares, dentre elas a própria monitoria, exercitadas em sala de aula, laboratórios e biblioteca; e visitas técnicas junto às comunidades com as quais desenvolverá programas didáticopedagógicos e sociais. O corpo discente também desenvolverá as chamadas atividades acadêmico-pedagógicas, tais como as relativas às representações de classe, 70 Diretório Acadêmico. Registre-se que existe todo um direcionamento acadêmico da FACEMA no sentido de garantir que tais atividades adotem uma postura interdisciplinar, para que se garanta uma diretriz sistêmica entre todos os cursos da FACEMA, voltado para os programas de responsabilidade social, e para a preservação e consolidação da cultura. Tais atividades se estruturam e se consolidam tendo como meta a efetivação da missão acadêmico-social da FACEMA. O projeto pedagógico inclui atividades que contemplam a possibilidade real de participação dos discentes em atividades extraclasse. Estas simulações serão projetadas a ocorrer no âmbito externo, A FACEMA incentiva a participação dos alunos em Congressos, seminários e eventos propostos pela comunidade acadêmica e profissional, a coordenação do curso abrirá espaço para que entidades atuantes na área de Serviço Social ofereçam a oportunidade de participação em eventos externos. Nesse sentido, serão previstas nas unidades de ensino visitas técnicas e estágios profissionais nos quais os discentes serão encaminhados a empresas conveniadas e serão orientados por profissionais no mercado de trabalho em conjunto com professor orientador. 9.11.3. Participação em Atividades Simuladas O projeto pedagógico inclui atividades com a possibilidade de projeção real de participação dos discentes em situações que simulem atividades reais. Estas simulações serão projetadas a ocorrer no âmbito interno e/ou no âmbito externo. As simulações têm o objetivo de oportunizar ao discente (e conseqüentemente permitir ao docente avaliá-lo) reagir diante de situações que simulem realidades possíveis. Neste caso, o docente deve avaliar o comportamento (reação/ação) em relação ao tempo de resposta, a intervenção em si, a proposta de intervenção, a conduta comparativamente ao “modus operandi” padrão em situações de natureza. Nesse caso, avalia-se o desvio da conduta em relação ao padrão. As simulações na área de Serviço Social englobam atividades nas suas diversas áreas de estudo. 9.11.4. Abrangência das Atividades e Áreas de Formação 71 As atividades acadêmicas articuladas à formação do profissional na FACEMA são fundamentadas nas indicações presentes na Diretriz Curricular do Curso de Serviço Social, as atividades externas e/ou estágio curricular prevêem a participação dos discentes em atividades nas áreas de Serviço Social. ADEQUAÇÃO DA CARGA HORÁRIA As atividades externas do Curso de Serviço Social englobam atividades complementares, visitas técnicas, atividades simuladas e estágio curricular, a carga horária das visitas e atividades simuladas são incluídas nas disciplinas que as contemplam e previstas nas unidades de ensino da disciplina, nesse sentido, as atividades complementares são contempladas no projeto pedagógico com 200h de carga horária complementar e o estágio curricular é realizado seguindo as normas previstas nas Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, atingindo 20,3% da carga horária total do curso e distribuído eqüitativamente em três áreas de atuação: clínica, social e unidades de alimentação e Serviço Social. DURAÇÃO TOTAL DO CURSO QUADRO-RESUMO DA CARGA HORÁRIA: DISCIPLINAS CH 2.736 ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS 400 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200 CARGA HORÁRIA TOTAL 3.200 9.12. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO: ATIVIDADES COMPLEMENTARES As Atividades Complementares, componente curricular obrigatório a ser ofertado ao longo do curso, possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, hipóteses em que o aluno alarga o seu currículo com experimentos e vivências acadêmicas, internas ou externas ao curso. 72 Orientam-se, desta maneira, a estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional específica; sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais. Nesse sentido, as Atividades Complementares incluem projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos, conferências, visitas técnicas, além de disciplinas oferecidas por outras instituições de ensino ou de regulamentação e supervisão do exercício profissional, ainda que esses conteúdos não estejam previstos no currículo do curso, mas nele podem ser aproveitados porque circulam em um mesmo currículo, de forma interdisciplinar, e se integram com os demais conteúdos realizados. 9.12.1. Mecanismos de Planejamento e Acompanhamento das Atividades Complementares O instrumento balizador que institui os mecanismos efetivos de planejamento e acompanhamento das atividades complementares é o seu regulamento. O instrumento normativo reflete não somente as necessidades acadêmicas previstas em atos regulatórios como refletem, sobretudo, o compromisso da IES com uma formação ampla, plural e complementar para os seus graduandos. Nele estão previstas uma gama de atividades a serem desenvolvidas pelos alunos no sentido de garantir aos mesmos suportes diversos para a consolidação de suas formações epistemológicas, teóricas e práticas, em complementação ao seu cotidiano acadêmico, desenvolvido em sala de aula. As atividades complementares na FACEMA são regulamentadas pela Resolução nº. 03/09 CONSEP de 20/05/2009. 9.13. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 73 O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC do Curso de Serviço Social da FACEMA deve ser elaborado individualmente, com conteúdo fixado e regulamentação contendo critérios, procedimentos, mecanismos de avaliação e diretrizes técnicas relacionadas à sua elaboração. Tal monografia consiste em pesquisa e relato individual, orientada por docente da FACEMA, abrangendo qualquer ramo afim à área de graduação. É ofertado no oitavo semestre do curso a partir da disciplina TCC que abordará os conteúdos a seguir: EMENTA: Sistematização de um Trabalho de Conclusão de Curso resultante do conhecimento acumulado no decorrer do curso e das habilidades profissionais desenvolvidas no estágio curricular. O aluno deverá ser capaz de elaborar seu TCC dentro dos padrões de exigências metodológicas e acadêmicas – científicas. 10. INFRA-ESTRUTURA DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 10.1. ASPECTOS FÍSICOS A FACEMA, no seu aspecto geral, oferece estrutura física que viabiliza o desenvolvimento do Curso de Bacharelado em Serviço Social, composta de salas de aulas, laboratórios de informática, área de convivência, biblioteca com acervos atualizados, além de outros espaços e equipamentos comuns à Faculdade, tais como: auditório, elevador, secretaria, salas de coordenações, sala de atendimento individual do aluno, salas de Núcleo Docente Estruturante (NDE), sala de reunião para professor, sala de professor TI, reprografia, lanchonete e outros. O prédio da FACEMA é construído em um terreno de 15.000 m². A área total construída para o desenvolvimento dos 02 (dois) primeiros anos do Curso é de 5.100 m². A construção foi planejada e executada obedecendo a rigorosos critérios quanto a: Dimensionamento das dependências e escolha dos materiais de acabamento, de acordo com os critérios de avaliação do MEC; Acessibilidade para portadores de necessidades especiais; Integração das áreas físicas que desenvolvem atividades afins; 74 Segurança e conforto para o público que transita na instituição (todos os ambientes são climatizados e monitorados por câmeras). O prédio é construído em 04 (quatro) pavimentos: térreo, 1º, 2º e 3º andares. O quadro abaixo identifica a área construída das dependências da instituição: TÉRREO Descrição Área ACESSO 76,10m² VIVÊNCIA 197,40m² CANTINA 20,00m² REPROGRAFIA 20,00m² SALA DE REUNIÃO 20,00m² NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE ADMINSTRAÇÃO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE DIREITO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE ENFERMAGEM NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE FISIOTERAPIA NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE PEDAGOGIA 9,70m² 9,70m² 9,70m² 9,70m² 9,70m² WC MASCULINO 8,12m² WC FEMININO 8,12m² WC PNE 3,52m² FOYER AUDITÓRIO 44,50m² ANTE-SALA AUDITÓRIO 29,80m² COPA APOIO AUDITÓRIO 10,07m² D.M.L. 3,80m² WC MASCULINO AUDITÓRIO 10,94m² WC FEMININO AUDITÓRIO 10,94m² 75 TÉRREO Descrição Área AUDITÓRIO (324 POLTRONAS) 349,10m² SALA DE SOM/ILUMINAÇÃO DO AUDITÓRIO 20,80m² SUBSTAÇÃO DE ENERGIA 63,50m² SALA DE PROFESSOR TEMPO INTEGRAL 72,19m² PABX/CPD 13,15m² TESOURARIA 22,50m² ARQUIVO 9,11m² SECRETARIA FINANCEIRA 26,72m² CONTABILIDADE 6,72m² R.H. 7,00m² HALL ELEVADOR 1 65,36m² FOSSO ELEVADOR 3,60m² ÁREA DE SERVIÇO 11,60m² COPA 7,65m² ALMOXARIFADO 8,86m² WC MASCULINO (VESTIÁRIO) 11,38m² WC FEMININO (VESTIÁRIO) 13,84m² WC MASCULINO 17,35m² WC FEMININO 17,08m² WC PNE 3,52m² D.M.L 3,52m² CIRCULAÇÃO 85,37m² RECEPÇÃO DIRETORIA 13,70m² DIRETORIA ADMINISTRATIVA-FINANCEIRA 22,70m² DIRETORIA GERAL 22,70m² SALA DE REUNIÃO 23,38m² WC DIRETORIA ADMINISTRATIVA-FINANCEIRA 2,73m² WC DIRETORIA GERAL 2,73m² BIBLIOTECA 382,90m² SALA DE ESTUDO EM GRUPO 14,95m² (x 4) SALA MULTIMÍDIA 14,95m² 76 TÉRREO Descrição Área LEITURA DE PERIÓDICOS 16,58m² ESTUDO INDIVIDUAL 18 CABINES (25,96m²) LAN HOUSE 9 CABINES (13,75m²) ESTUDO COLETIVO 100,49m² CONSULTA AO ACERVO 6,48m²) ATENDIMENTO 15,45m² SALA BIBLIOTECÁRIA 8,97m² ACERVO 76,95m² CIRCULAÇÃO 47,94m² SECRETARIA ACADEMICA 50,87m² ARQUIVO SECRETÁRIA ACADEMICA 11,05m² REPROGRAFIA – SECRETARIA ACADEMICA 6,36m² ATENDIMENTO DISCENTE/PROTOCOLO 7,40m² ESPERA DISCENTE 14,08m² JARDINS (ÁREA VERDE) 647,30m² BOSQUE (ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL) 3.642,85m² ESTACIONAMENTO PARA MOTOCICLETAS 260,50m² ESTACIONAMENTO PARA VEÍCULOS (72 VAGAS) 900,00m² GUARITA 3,05m² WC GUARITA 2,40m² ATENDIMENTO DOCENTE 11,12m² ATENDIMENTO AO ALUNO 7,90m² COORDENAÇÃO DE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 7,94m² COORDENAÇÃO DE CURSO DE DIREITO 7,94m² COORDENAÇÃO DE CURSO DE ENFERMAGEM 7,94m² COORDENAÇÃO DE CURSO DE FISIOTERAPIA 7,94m² COORDENAÇÃO DE CURSO DE PEDAGOGIA 7,94m² DIRETORIA ACADEMICA 7,94m² CIRCULAÇÃO 15,38m² SALA DE PROFESSORES 43,07m² WC MASCULINO PARA PROFESSORES 2,91m² 77 TÉRREO Descrição WC FEMININO PARA PROFESSORAS Área 2,91m² 1° PAVIMENTO Descrição Área HALL ELEVADOR 17,77m² ESCADA INTERNA 18,20m² HALL 10,05m² ESCADA EXTERNA 8,88m² CIRCULAÇÃO 161,93m² LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 89,69m² LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM 89,69m² LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR I 88,40m² LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR II 88,40m² LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR III 88,40m² LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR IV 88,40m² SALA DE PREPARO I 27,42m² SALA DE PREPARO II 27,42m² LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA 140,34m² WC MASCULINO 17,44m² WC FEMININO 17,44m² WC PNE 3,52m² DML 3,52m² VIVÊNCIA 510,19m² 2º PAVIMENTO Descrição Área HALL ELEVADOR 17,77m² ESCADA INTERNA 18,20m² HALL 10,05m² ESCADA EXTERNA 8,88m² CIRCULAÇÃO 191,44m² 78 WC MASCULINO 17,35m² WC FEMININO 17,35m² WC PNE 3,52m² DML 3,52m² SALA DE AULA 1 A 11 58,66m² LABORATÓRIO DE FISIOTERAPIA 58,66m² 3° PAVIMENTO Descrição Área HALL ELEVADOR 17,77m² ESCADA INTERNA 18,20m² HALL 10,05m² ESCADA EXTERNA 8,88m² CIRCULAÇÃO 191,44m² WC MASCULINO 17,35m² WC FEMININO 17,35m² WC PNE 3,52m² DML 3,52m² SALA DE AULA 12 A 21 58,66m² LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 58,66 m² A manutenção e conservação das instalações físicas é realizada por pessoal da própria instituição e também mediante terceirização, através de contratos com empresas especializadas. A expansão da área física da IES esta sendo concluida em um prédio anexo que acolherá as dependências necessárias para a conclusão dos cursos da faculdade. 10.2. SALAS DE AULA As Salas de aula possuem 58,86 m² cada uma. Para os 02 (dois) anos iniciais de funcionamento dos Cursos foram construídas 21 (vinte e uma) salas que estão localizadas no 2º e 3º pavimentos da Instituição. As salas possuem iluminação artificial e natural adequadas, são climatizadas e dotadas também de ventilação 79 natural. Apresentam ainda, uma acústica apropriada para a interlocução entre docentes e discentes, são equipadas com projetores de multimídia e computadores com acesso à internet tipo Wi-Fi, possibilitando ao docente ministrar aulas com projeção de informações atualizadas tecnologicamente e em tempo real. As carteiras dos docentes e discentes são confortáveis e alcochoadas. 10.3. SALA DE PROFESSORES E REUNIÃO As instalações para docentes: sala de professores e reunião são climatizadas e bem iluminadas, e equipadas com computadores e impressoras de última geração com acesso a internet e sistema Wi-Fi. A acústica é adequada para o desenvolvimento das atividades pedagógicas. O mobiliário foi adquirido com a preocupação de oferecer aos docentes, coordenadores e funcionários conforto e adequação para que trabalhem sem prejuízo postural. Os ambientes são dotados de banheiro masculino e feminino e sala de repouso para o corpo docente. 10.4. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES O gabinete do coordenador mede 9,70 m² e localiza-se próximo a sala do Diretor Acadêmico. É climatizado e equipado com computador e acesso a internet pelo sistema Wi-Fi. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) mede 20 m², é climatizado e equipado com computador e acesso a internet pelo sistema Wi-Fi. O gabinete de professores de tempo integral, é amplo, contando com climatização, iluminação natural e artificial, sendo composto por quatro espaços individuais de área de trabalho equipados com computadores e acesso a internet pelo sistema Wi-Fi. O mobiliário adquirido para os gabinetes de trabalho para professores e NDE acompanha o padrão de excelência adotado nas demais dependências do setor acadêmico. 80 10.5. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA A FACEMA disponibiliza aos seus acadêmicos dois Laboratórios de Informática com 25 (vinte e cinco) máquinas cada, perfazendo um total de 50 (cinqüenta) computadores. As 50 (cinqüenta) máquinas apresentam a configuração de Pentium IV 3.06, 512 de Memória RAM, HD de 80 Gigabytes, Gravador de Cd, com Conexão em Rede Estruturada e WI-FI. O acesso a internet banda-larga é através do provedor Embratel com 1 (um) MegaBytes full. A manutenção e conservação das instalações físicas e do maquinário, é realizadas por pessoal da própria instituição e/ou mediante terceirização, através de contratos firmados com empresas especializadas. a) Horário de funcionamento O Laboratório assegura acesso diário, de 2ª a 6ª feira das 14h às 22 h, e aos sábados das 8h às 12 h, para que os docentes e discentes tenham plenas condições de desenvolvimento de seus estudos, práticas investigativas, trabalhos, consultas e serviços, Cursos de Extensão e Atividades Complementares. b) Política de acesso e uso A utilização do Laboratório é atividade essencial para o curso tanto dentro da carga horária como em outros horários, de acordo com a organização de cada disciplina e da administração dos Laboratórios. As Atividades em Laboratório poderão ser em grupo ou individualizadas, com acompanhamento direto do professor responsável pela disciplina, auxiliado por monitores e pessoal técnico de apoio. c) Plano de conservação e atualização tecnológica A conservação e atualização dos equipamentos é efetivada a partir de uma análise constante a cargo do pessoal técnico de apoio, com o auxílio do pessoal da 81 manutenção, os quais verificarão a necessidade de aquisição de novos equipamentos e/ou atualização dos existentes. A atualização de software é feita também mediante análise periódica do pessoal técnico de apoio, consideradas as sugestões de professores do Curso como suporte para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. 10.6. BIBLIOTECA A Biblioteca tem espaço físico total de 382,90 m², distribuídos em: 04 (quatro) salas para estudo em grupo; 01 (uma) sala para bibliotecária; Área do acervo bibliográfico; Balcão com 03 (três) terminais de consulta ao acervo; Balcão com 02 (dois) terminais de atendimento ao aluno; 01 (uma) sala para projeção de multimídia; Espaço para leitura de periódicos; 18 (dezoito) cabines para estudo individual; e, 15 (quinze) mesas para estudo coletivo. A Biblioteca tem capacidade instalada para 154 (cento e cinqüenta e quatro) usuários sentados. O ambiente é todo climatizado e dispõe de boa iluminação natural e artificial. O acervo é composto por livros, periódicos impressos e eletrônicos fitas de vídeos, DVDs, base de dados assinada e em CD-ROMs. O quadro abaixo demonstra o quantitativo e tipo de acervo para os 02 (dois) primeiros anos do curso: ANO/QUANTIDADE TIPO DE ACERVO 2008 2009 Títulos 320 120 Exemplares 2000 800 Periódicos assinados (revistas/jornais) 11 7 Fitas de vídeo/CD/DVD 5 2 Livros: 82 Base de dados assinada 1 1 Base de dados em CD-Rom 2 3 Software 1 2 Os periódicos assinados são de informação geral, acadêmicos e científicos, nacionais ou estrangeiros, cobrindo todas as áreas do conhecimento humano em que a Faculdade atua. A hemeroteca é integrada, ainda, por coleções de publicações especializadas, editadas no Brasil e no exterior. A comunidade acadêmica poderá contará com trinta e cinco periódicos no quinto ano de funcionamento da Faculdade. O acervo é integrado, também, por vídeos educacionais, culturais e científicos (total de 60), abrangendo todas as áreas e, em especial, os Cursos ministrados. Para atender às disciplinas de formação pré-profissional e profissional, a Biblioteca colocará à disposição de alunos e professores um acervo de software adequados aos cursos oferecidos. Serão 10 aplicativos, ao final do quinto ano. Informatização A Biblioteca é integralmente informatizada, tanto o acervo, como empréstimo, aquisição e esta disponível para seus usuários com as seguintes facilidades: Acesso remoto para consultas /reservas do acervo (a ser implantado via Internet); Acervo eletrônico (DVD – CD/ROM); Consultas do acervo em terminais; Controle de movimentação de acervo (empréstimo/consultas/ cobrança) com relatórios estatísticos; Integração com a área acadêmico-administrativa, possibilitando o efetivo controle na cobrança de livros não devolvidos; Interligação com redes nacionais e internacionais (COMUT, IBICT, Internet) e outras bibliotecas cooperantes (empréstimos entre bibliotecas). Base de dados com 500 (quinhentos) títulos. 83 Para tal processo, a instituição coloca à disposição da Biblioteca, profissionais de informática, não só para a implantação dos sistemas, mas também para seu gerenciamento e treinamento dos usuários ao acesso às bases de dados, proporcionando à comunidade acadêmica segurança, confiabilidade e agilidade na recuperação da informação. Para o tratamento das informações, descrição bibliográfica e classificação, a Faculdade celebrou convênio com órgão que dispõe de processo de catalogação cooperativa, visando menor dispêndio de tempo e maior confiabilidade. A Biblioteca conta, no seu primeiro ano de funcionamento, com os seguintes equipamentos: 02 microcomputadores funcionando como servidor e conectado à Internet; 02 impressoras; 02 leitores de impressão digital; 09 terminais para acesso a internet; 03 terminais para consulta local do acervo; e. Ambiente totalmente coberto pelo sistema Wi-Fi, gratuito ao aluno. Além dos 09 terminais da Biblioteca para acesso à Internet, a comunidade acadêmica tem à sua disposição, já no primeiro ano de funcionamento da Faculdade, mais 50 terminais, nos laboratórios de informática. A atualização tecnológica desses equipamentos é realizada periodicamente, de acordo com o plano diretor de tecnologia da informação -PDTI. O aumento do número de terminais à disposição dos usuários manterá a relação inicial, de acordo com a evolução dos usuários, especialmente, alunos e professores. Facilidades para Acesso à Informações (Bases de Dados, Internet) As facilidades para acesso à Informações podem ser resumidas em: 84 Comutação Bibliográfica através da BIREME, COMUT,e a base de dados assinada INFOTRAC CUSTOM da empresa DotLib (fornecimento de cópias de artigos de periódicos localizados em universidades e instituições integrantes do Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas, do IBICT/CNPq). Acesso à Internet; Acesso a redes de informação científica e tecnológica; Acesso a Bibliotecas Virtuais; Acesso a Revistas Eletrônicas; Pesquisa em CD-ROM; Pesquisa bibliográfica por e-mail. Como exemplo de Relações Institucionais para compartilhamento e intercâmbio de acervo e de informações, podemos citar: INSTITUIÇÃO ENDEREÇO ELETRÔNICO IBICT/CNPq www.ibict.br FENACON www.fenacon.org.br Financial Accounting Standards Board – FASB www.rutgers.edu Fundação Inst. Pesquisas Contábeis, Atuariais www.eac.feasp.usp.br e Financeiras Informações Objetivas - IOB www.iob.com.br Instituto Brasileiro de Contadores www.ibracon.com.br International Accounting Standards Committee www.iasc.org.uk – IASC Depto Nac. de Registro do Comércio www.dnrc.gov.br Tribunal de Contas da União www.tcu.gov.br Confederação Nacional do Comércio www.cnc.com.br CNPq www.cnc.com.br Biblioteca do BNDES www.cnpq.gov.br Biblioteca do IPEA www.ipea.org.br Biblioteca Nacional www.bn.br BIREME www.bireme.br 85 O acervo bibliográfico da FACEMA atende plenamente às exigências definidas pelo MEC, contemplando 3 (três) títulos de bibliografia básica com 25 (vinte e cinco) volumes de cada um deles, bem como 3 (três) títulos de bibliografia complementar e 09(nove) volumes de cada um deles. 10.7. CORPO DOCENTE O corpo docente é constituído de professores qualificados, em obediência às disposições legais atinentes e normas aplicáveis dos órgãos competentes, sendo que há três categorias de professores: Professor Titular; Professor Assistente; Professor auxiliar. As categorias são subdivididas de acordo com o Plano de Carreira. Os professores são contratados pela Mantenedora, pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho e de acordo com as exigências e normas em vigor. O papel do professor não se esgota na transmissão do conhecimento, mas envolve uma dimensão formativa, anteriormente qualificada. O professor tem uma autoridade que se origina do saber técnico e científico que detém o que lhe confere o papel de dirigente e coordenador do processo de ensino. Dele se exige uma postura investigativa traduzida no constante aprofundamento do conhecimento, no comprometimento com a produção científica, na preocupação com a clareza conceitual e profundidade teórica no tratamento dos temas e na definição das estratégias didáticas de trabalho em sala de aula. O papel do professor concretiza-se na relação direta com o aluno na sala de aula, porém não se esgota aí. É necessário que a proposta de cada disciplina esteja integrada ao projeto global do curso, o que exige a participação efetiva do professor na discussão e montagem do projeto de ensino, em suas diferentes instâncias. Devem ser garantidos, no processo, critérios de avaliação e contratação docente, no sentido de assegurar a efetivação das diretrizes da política pedagógica adotada. 86 Para facilitar a implementação do novo currículo e favorecer o debate e atualização do corpo docente, serão organizados seminários e cursos sobre temas ligados ao desenvolvimento do projeto de ensino. O corpo docente do Curso de Serviço Social da FACEMA é composto por 12 professores sendo 01 Doutor e 11 Mestres, com larga experiência no campo educacional, sobretudo no âmbito da Educação Superior e estão imbuídos em contribuir com a formação critica e filosófica do profissional que pretendem formar. Segue o quadro demonstrativo do Corpo Docente previsto para os dois primeiros anos de funcionamento. COORDENAÇÃO CPF Liana Maria Ibiapina do Monte Siqueira 1º SEMESTRE TITULAÇÃO 375.140.673-53 DOCENTE Mestre CPF FORM. BÁSICA Serviço Social TIT. FORM. R.T. Filosofia Geral Isa Maria dos Santos 038497593-34 Mestre Filosofia TI Introdução à Sociologia Célio de Sousa Pitanga 565250130-15 Mestre Ciências Sociais TP Introdução ao Serviço Social Metodologia do Trabalho Científico Liana Mª Ibiapina do Monte Siqueira 375140673-53 Mestre Serviço Social TI Rossana Duarte Silva 122769418-04 Mestre Serviço Social TP Economia Política I Francisco Tavares de Miranda Filho 212343453-15 Mestre Economia TI Sociologia Brasileira Célio de Sousa Pitanga 565250130-15 Mestre Ciências Sociais TP Questão Social e Serviço Social Psicologia Geral Luciene Ferreira Mendes de Carvalho 807555003-00 Mestre Serviço Social TP Sandra Mª Fortaleza 109121468-93 Doutora Psicologia TP Economia Política II Francisco Tavares de Miranda Filho Liana Mª Ibiapina do Monte Siqueira Mestre Economia TI Mestre Serviço Social TI da 2ºSEMESTRE Formação Sócio Histórico do Maranhão 212343453-15 375140673-53 3ºSEMESTRE Teoria do Serviço Social I Maria José Girão Lima 396448713-91 Mestre Serviço Social TP Fundamentos Históricos Teórico-metodológicos Maria Ceci de Rodrigues Facó 096.034.333 - 49 Mestre Serviço Social TP Melo 87 do Serviço Social I Antropologia Social Arydimar Gaioso Vasconcelos Psicologia Social Sandra Mª Fortaleza Direito de Legislação Social Gisele Karolina Gomes Freitas Ibiapina Mestre Ciências Sociais TP Doutora Psicologia TP Mestre Direito TP Mestre Serviço Social TP Mestre Serviço Social TP 122769418-04 Mestre Serviço Social TP 807555003-00 Mestre Serviço Social TP Serviço Social TP 437606603-63 109121468-93 859043923-20 4º SEMESTRE Maria José Girão Lima 396448713-91 Maria Ceci de Rodrigues Facó Melo 096.034.333 - 49 Sociedade Civil e Movimentos Sociais Rossana Duarte Silva Política Social I Luciene Ferreira Mendes de Carvalho Antônio César Dias Macedo Teoria do Serviço Social II Fundamentos Históricos Teórico-metodológicos do Serviço Social II Identidades Culturais e Serviço Social no Brasil da 273683273-68 Mestre 10.7.1. Coordenação do Curso Compreendendo o papel da Coordenação de Curso como de gestão da produção acadêmica, percebe-se sua atuação nos espaços de planejamento e incentivo da produção acadêmica, da infra-estrutura, da melhoria da qualidade, no acompanhamento das Atividades de ensino, Pesquisa e extensão e na efetivação de convênios e parcerias científicos e institucionais, havendo a necessidade que o ocupante de tal função apresente vasta experiência de administração acadêmica e de magistério superior, além de amplo conhecimento das peculiaridades do Serviço Social obtido através de contínua capacitação. Nesse sentido, preenchendo as exigências já ditadas para o exercício de tal função, conforme pode ser comprovado no Curriculum Vitae abaixo resumido, apresenta-se como Coordenadora do Curso a Profa. Ms.Liana Maria Ibiapina do Monte Siqueira, responsável pela implantação deste projeto. 88 CURRICULUM RESUMIDO DA COORDENADORA DO CURSO PROFa. LIANA MARIA IBIAPINA DO MONTE SIQUEIRA Possui graduação em Serviço Social pela Faculdade Adelmar Rosado – FAR (2005), especialista em Saúde Pública (2007) e Saúde da Família (2007), atua na área da assistência social, atualmente exercendo função de supervisora geral dos centros de referencias da assistência social, atua na área da docência desde de 2007, como professora, coordenação, orientação de TCC. Possui mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE . Tem experiência na área do Serviço Social, com ênfase na assistência social. 10.7.2. Núcleo Docente Estruturante Levando-se em consideração as características do Núcleo Docente Estruturante - NDE de curso, em seus aspectos composicional e/ou funcional, cabe esclarecer a enorme importância desse espaço de concepção e de debate sobre todas as implicações pedagógicas do curso. Trata-se de um campo onde serão concebidas e indicadas a maior parte das ações didático-pedagógicas que se transformarão em base para a efetivação dessas ações. É esclarecedor também registrar que esse espaço também reflete as diretrizes preconizadas pelo projeto pedagógico do curso, bem como as diretrizes institucionais defendidas pela IES, formalizadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Projeto Pedagógico-Institucional (PPI). A partir disso, o Núcleo Docente Estruturante - NDE de Curso, em sua composição e funcionamento, refletem coerentemente as prerrogativas normativas e institucionais da IES, sobretudo no tocante à acessibilidade ao conhecimento da comunidade interna, bem como à garantia de sua autonomia e sua representação junto aos segmentos docentes e discentes. Todo o desenvolvimento e implantação do curso são planejados pelo Núcleo de Docente Estruturante, formado por 5 (cinco) docentes, dentre estes a Coordenadora do Curso, o que corresponde a 35% dos professores previstos para os dois primeiros anos do curso, relação que deverá ser mantida durante os anos subseqüentes. 89 Os integrantes do NDE do Curso de Serviço Social são mestres com formação acadêmica na área do curso em tese, com contratação para exercício das atividades na IES em tempo integral, comprometendo-se com a plena exeqüibilidade do currículo pleno definido neste projeto pedagógico por eles estabelecido. O NDE é formado pelos seguintes professores: 1 – Liana Maria Ibiapina do Monte Siqueira 2 – Rossana Silva Duarte 3 – Antonio César Dias Macedo 4 – Luciene Ferreira Mendes de Carvalho 5 – Gisele Karolina Gomes Freitas Ibiapina 10.8. ATENDIMENTO AO DISCENTE O Plano de Atendimento ao Discente a ser desenvolvido pela FACEMA, conforme estabelecido no Plano de Desenvolvimento Institucional envolve o programa de nivelamento, a monitoria, o programa de acompanhamento de egressos e o sistema de orientação discente, sendo que este funcionará com a disponibilização de 20% do total da hora /aula do professor para o atendimento ao aluno ou grupo de alunos que necessitem de um acompanhamento específico fora da sala de aula. Além desse acompanhamento, o acadêmico poderá ter atendimento psicológico, através do Programa de Acompanhamento Psicológico, inserido no Plano de Atendimento ao Discente, para auxiliar nas questões que envolvem relações interpessoais, bem como dificuldades de aprendizagem. 10.9. MONITORIA A monitoria constitui uma das atividades curriculares, em que os alunos têm a oportunidade de desenvolver competências vinculadas a determinadas disciplinas, contribuindo, assim, para sua formação acadêmica. Caberá aos discentes selecionados para a atividade de monitoria realizar atividades didático-pedagógicas que os capacite para o exercício da docência. Os discentes serão selecionados mediante edital, atendendo a critérios estabelecidos em norma institucional própria. 90 11. PESQUISA E EXTENSÃO A pesquisa de novos conhecimentos constitui um primeiro passo para a compreensão da profundidade das mudanças que atravessa a sociedade e para a indicação de caminhos possíveis para a reconstrução das instituições sociais do país. Tais conhecimentos novos devem fornecer subsídios às práticas dos assistentes sociais, sendo utilizados para suas atividades de estudo e atuação prática. Além disso, a pesquisa possibilitará ao aluno de Serviço Social investigar fenômenos complexos que exijam a abordagem de diversos ramos do conhecimento. Fazendo uso dos conhecimentos metodológicos aprendidos durante o curso, da teoria e da informática. O curso de Serviço Social será integrado ao Núcleo de Pesquisa da Faculdade de Ciência e Tecnologia do Maranhão - FACEMA. Os eixos de pesquisa a serem definidos buscarão orientar os alunos inseridos nos projetos de pesquisa conforme Programa de Iniciação Científica. As atividades de extensão ocorrerão em caráter de intervenção social promovendo a integração e a cooperação entre a comunidade universitária e a sociedade. Tem por objetivo atender demandas em diferentes contextos sociais, visando consolidar os propósitos de compromisso social da instituição pautando pelo componente ético. 12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO Acompanhar as atividades e avaliá-las leva-nos à reflexão, a partir de dados concretos sobre como o Curso se organiza para colocar em ação o seu Projeto Pedagógico. A avaliação do Projeto Pedagógico, numa visão crítica, parte da necessidade de se conhecer a realidade escolar, busca explicar e compreender criticamente as causas da existência de problemas, bem como suas relações, suas 91 mudanças e se esforça para propor ações alternativas (criação coletiva). Esse caráter criador é conferido pela autocrítica. Avaliadores, que conjugam as idéias de uma visão global, avaliam o Projeto Pedagógico, não como algo estanque, desvinculado dos aspectos políticos e sociais. Não rejeitam as contradições e os conflitos. A avaliação tem um compromisso mais amplo do que a mera eficiência e eficácia das propostas conservadoras. Portanto, acompanhar e avaliar o Projeto Pedagógico é avaliar os resultados da própria organização do trabalho pedagógico. Considerando a avaliação dessa forma, é preciso entender o Projeto Pedagógico do Curso como uma reflexão de seu cotidiano, daí a necessidade de uma reflexão coletiva dos atores envolvidos no processo, ou seja, professores e alunos, na busca de uma avaliação permanente com vistas à consolidação da proposta. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Serviço Social. Resolução nº 15/2002 MEC/ CNE/CES. BRASIL, Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação.Resolução CNE/CES Nº. 2, de 18/06/2007 Institui carga horária mínima dos cursos em Bacharelado e Licenciatura.