projeto pedagógico do curso de serviço social

Transcrição

projeto pedagógico do curso de serviço social
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
SERVIÇO SOCIAL
COORDENAÇÃO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAXIAS-MA
2009
2
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
MANTENEDORA:
FACULDADE
DE
CIÊNCIAS
E
TECNOLOGIA
DO
MARANHÃO LTDA.
Endereço: Rua Aarão Reis no. 1000 - Centro - Caxias/ Ma
CNPJ: 08.074.032/0001-43
MANTIDA: FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO –
FACEMA
Endereço: Rua Aarão Reis n.. 1000 – Centro - Caxias / Ma
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
DURAÇÃO: Mínima: 8 Semestres – 4 anos
Máxima: 12 Semestres – 6 anos
N. DE VAGAS: 200 (100 diurno / 100 noturno)
COORDENADOR (A): LIANA MARIA IBIAPINA DO MONTE SIQUEIRA
Endereço: Rua Laurindo de Castro,1738 – Horto -Teresina – PI CEP: 64.052-520
E-mail: [email protected]
Formação: Serviço Social
Titulação: Mestre em Serviço Social
Regime de Trabalho: Tempo Integral
CARGA HORÁRIA DO CURSO: 3.156 HORAS
TÍTULO ACADÊMICO: Diploma de Curso Superior em Serviço Social
ÁREAS DE ATUAÇÃO: Atuar na questão social, criando e implementando
propostas para sua solução, através de políticas sociais, públicas ou privadas, de
organizações da sociedade civil e movimentos sociais.
BASE LEGAL:
- Resolução CNE/CES nº. 15 de 13/03/2002 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social;
- Resolução CNE/CES Nº. 2, de 18/06/2007, que dispõe sobre a carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
3
SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO................................................................................................
05
2.
JUSTIFICATIVA............................................................................................
06
3.
NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO.........................................................
07
4.
MISSÃO INSTITUCIONAL...........................................................................
08
4.1.
Missão do Curso...........................................................................................
09
5.
5.1.
PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E DIMENSÕES DO PROJETO DO CURSO DE 09
SERVIÇO SOCIAL..............................................................................................
Diretrizes Pedagógicas do Curso......................................................................... 10
6.
OBJETIVOS DO CURSO....................................................................................
13
6.1.
Objetivo Geral......................................................................................................
14
6.2.
Objetivos Específicos...........................................................................................
14
7.
CARACTERIZAÇÃO DO CURSO.......................................................................
15
7.1.
Síntese Histórica do Serviço Social...................................................................... 15
7.2.
Concepção do Curso............................................................................................ 17
7.3.
Base Legal do Curso............................................................................................
8.
PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO............................................................ 20
8.1.
Competências e Habilidades................................................................................
21
9.
ESTRUTURA PEDAGÓGICA..............................................................................
23
9.1.
Organização Curricular........................................................................................
23
9.2.
Conteúdos Curriculares.......................................................................................
26
9.3.
Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso............................................
27
9.4.
Matriz Curricular...................................................................................................
28
9.5.
Diagramação da Matriz Curricular........................................................................
29
9.6.
Síntese dos Componentes Curriculares...............................................................
31
9.7.
Fluxograma das Disciplinas.................................................................................. 33
9.8.
Ementários e Referências....................................................................................
34
9.9.
Metodologia do Desenvolvimento Curricular........................................................
59
9.10.
Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem..................................................... 60
19
4
9.11.
Atividades Acadêmicas articuladas a formação: prática profissional e ou
Estágio Supervisionado........................................................................................
64
9.11.1 Estágio Supervisionado........................................................................................
64
9.11.2 Participação em Atividades Internas e Externas..................................................
69
9.11.3 Participação em Atividades Simuladas................................................................
70
9.11.4. Abrangência das Atividades e áreas de Formação..............................................
70
9.12.
71
Atividades Acadêmicas articuladas a formação atividades complementares......
9.12.1 Mecanismos
de
Planejamento
e
Acompanhamento
das
Atividades
Complementares..................................................................................................
9.13.
72
Atividades Acadêmicas articuladas a Formação Trabalho de Conclusão de
Curso...................................................................................................................
72
10.
INFRA-ESTRUTURA PARA O CURSO DE SERVIÇO SOCIAL........................
73
10.1.
Aspectos Físicos..................................................................................................
73
10.2.
Sala de Aula.........................................................................................................
78
10.3.
Sala de Professores e Reunião...........................................................................
78
10.4.
Gabinetes de Trabalho para Professores............................................................
79
10.5.
Laboratório de informática...................................................................................
79
10.6.
Biblioteca..............................................................................................................
80
10.7.
Corpo Docente.....................................................................................................
84
10.7.1 Coordenação do Curso........................................................................................
87
10.7.2 Núcleo Docente Estruturante...............................................................................
87
10.8.
Atendimento ao Discente.....................................................................................
88
10.9.
Monitoria............................................................................................................... 89
11.
PESQUISA E EXTENSAO................................................................................... 89
12.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇAO DO PROJETO......................................
90
REFERENCIAS...................................................................................................
91
5
1. INTRODUÇÃO
O presente projeto político-pedagógico do Curso de Serviço Social tem
como compromisso desenvolver com competência a missão da FACEMA e é fruto
das discussões, das reflexões colhidas no acompanhamento do processo ensinoaprendizagem, e da observação da demanda de mercado.
O
objetivo
central
foi
elaborar
uma
estrutura
curricular
flexível,
interdisciplinar e centrada no aluno como principal agente produtor do conhecimento.
A diferença essencial está no ensino pautado na mudança. Nesta proposta, o
processo ensino-aprendizagem não está voltado para a definição e reprodução de
conteúdos julgados relevantes, mas para a construção das habilidades e
competências necessárias à formação do profissional do Serviço Social, oferecendo
metodologias dinâmicas, inovadoras e atualizadas sempre preocupadas com inserção
e adaptação desses profissionais na comunidade residente. Para isso, o projeto do
curso reflete o cotidiano da Instituição e as necessidades do mercado de trabalho,
tomando parâmetro às diretrizes gerais da própria Instituição, considerando as
políticas estabelecidas pelo Ministério de Educação.
Nesta perspectiva, a FACEMA visa atender às disposições das Diretrizes
Curriculares Nacionais para curso de graduação em Serviço Social ao projeto éticopolítico da profissão, a um Projeto Político-Pedagógico e às necessidades de
organização de conteúdos e disciplinas para tornar a estrutura curricular flexível e
interdisciplinar. As exigências do mercado de trabalho na contemporaneidade
requerem formação com qualidade e dinamismo, considerando a necessidade
conjuntural da realidade brasileira. Considera-se que um projeto político-pedagógico
centrado na autoformação do homem exige, além do rompimento da fragmentação
dos saberes, uma nova postura dos discentes, docentes, coordenadores e diretores
do curso. Os novos tempos reivindicam a junção das culturas humanista e científica
originadas da fragmentação dos saberes. Quando apresentadas de modo
incomunicável e isoladas, ambas as culturas só garantem a formação de uma
“cabeça cheia” de informações e conteúdos, mas incapaz de organizar e utilizar o
conhecimento.
6
Partindo dessas premissas, o presente projeto político-pedagógico visa
a formação de um profissional cidadão com participação ativa na construção de seu
aprendizado, ético e que esteja preparado para responder às necessidades
decorrentes das mudanças, entendendo que “ensinar é assumir a condição humana,
ensinar a viver e ensinar como se tornar cidadão”.
2. JUSTIFICATIVA
Frente a um mundo caracterizado por transformações profundas na vida
em sociedade, na produção, nos usos e costumes, nas relações entre o público e o
privado, na divisão sócio-técnica do trabalho, a formação do profissional em Serviço
Social necessita incorporar novas demandas emergentes que decorrem de novas
expressões da questão social.
Portanto, este Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social está
assentado nos seguintes indicadores/problemáticas:

O Serviço Social se particulariza nas relações sociais de produção e
reprodução da vida social como uma profissão interventiva no âmbito da questão
social, expressa pelas contradições do desenvolvimento do capitalismo monopolista;

A relação do Serviço Social com a questão social – fundamento
básico de sua existência – é mediatizada por um conjunto de processos sóciohistóricos e teórico-metodológicos constitutivos de seu processo de trabalho;

O agravamento da questão social em face das particularidades do
processo de reestruturação produtiva no Brasil, nos marcos da ideologia neoliberal,
determina uma inflexão no campo profissional do Serviço Social. Esta inflexão é
resultante de novas requisições postas pelo reordenamento do capital e do trabalho,
pela reforma do Estado e pelos movimentos de organização das classes
trabalhadoras, com amplas repercussões no mercado profissional de trabalho;

O processo de trabalho do Serviço Social é determinado pelas
configurações estruturais e conjunturais da questão social e pelas formas históricas
de seu enfrentamento, permeadas pela ação dos trabalhadores, através das políticas
e lutas sociais.
Neste sentido, vasto campo de atuação para o Serviço Social descortinase no século XXI, por ser uma profissão de caráter sócio-político, crítico e
7
interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências
Humanas e Sociais para análise e intervenção nas diversas refrações da “questão
social”, isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a
socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho.
Inserido nas mais diversas áreas (saúde, previdência, educação,
habitação, lazer, assistência social, justiça, etc) com papel de planejar, gerenciar,
administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, o
assistente social efetiva sua intervenção nas relações entre os homens no cotidiano
da vida social, por meio de uma ação global de cunho sócio-educativo e de
prestação de serviços.
É uma profissão que possui um projeto profissional coletivo e hegemônico,
denominado projeto ético – político, que foi construído pela categoria a partir das
décadas de 1970 –1980 e que expressa o compromisso da categoria com a
construção de uma nova ordem societária, mais justa, democrática e garantidora de
direitos universais. Tal projeto tem seus contornos claramente expressos na Lei n 0
8.662/93, no código de Ética Profissional – 1.993 e nas Diretrizes Curriculares
Nacionais.
Face ao exposto, ressalta-se que a formação de assistentes sociais
representa para nossa região uma das ações estratégicas na melhoria da qualidade
da assistência prestada à população, considerando a necessidade e a relevância
social do curso.
Assim, a FACEMA avança no sentido da sua vocação institucional que é
formar
profissionais
em
várias
áreas
de
conhecimento,
garantindo
a
interdisciplinaridade, o trabalho em equipe, a visão humanista e os postulados éticos.
3. NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO
O
Estado
do
Maranhão,
nos
últimos
vinte
anos,
cresceu,
desordenadamente, em função do fluxo migratório dos trabalhadores que saíram de
outros municípios da região nordeste para terem esperanças de dias melhores, mas
é visível o número significativo de problemas causado pelas relações sociais
estabelecidas na divisão social do trabalho.
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Neste contexto, constata-se o aumento das demandas sociais, que impõe
ao Estado a oferta de serviços que possam de fato garantir os direitos aos cidadãos
e, nesse particular, o Serviço Social, enquanto profissão inscrita na divisão social do
trabalho busca junto às classes subalternizadas da sociedade a inserção e reinserção destes segmentos nos programas sociais, estabelecendo mediações
positivas no âmbito das instituições socais, seja na garantia dos direitos sociais aos
usuários com os quais trabalham no cotidiano profissional, como também no resgate
efetivo do trabalho ou da articulação com outros segmentos sociais na luta por
melhores condições de vida.
À medida que cresce a demanda social, a profissão de serviço social
torna-se ainda mais imperativa, e busca várias formas de intervir na realidade social,
uma vez que o processo de reestruturação produtiva, ou melhor, da acumulação
capitalista em cadeia global, exclui uma grande massa de trabalhadores do mercado
de trabalho aumentando a pobreza, o desemprego, a fome, tornando-a uma
profissão que pode à luz de sua competência profissional elaborar e criar estratégias
de intervenção comprometida com sujeitos sociais envolvidos em sua prática
profissional.
A FACEMA investe neste curso com base, também, nos seguintes
argumentos e considerações:
 A população do ensino médio regional, a quantidade de vagas
ofertadas na educação superior, a demanda pelo curso e as taxas brutas e líquidas
de matriculados na educação superior, apresentadas nos Censos da Educação
Básica e da Educação Superior, anos 2005, 2006 e 2007, elaborados pelo
INEP/MEC e publicados, na íntegra, no site deste Instituto.
 As políticas públicas expressas nas legislações específicas.
4. MISSÃO INSTITUCIONAL
A FACEMA é uma Instituição de Ensino Superior que atuará segundo seu
Regimento Interno, pela legislação em vigor e por um marco referencial que se
constituirá na formação integral do aluno, como cidadão e profissional, em qualquer
um dos níveis em que atuará: Graduação, Formação de Professores, Pós-
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Graduação, Extensão e Pesquisa, afirmando o primado do homem sobre as coisas,
da ética sobre a técnica, na crença que a ciência e a técnica devam estar a serviço
do homem.
A FACEMA, em consonância com o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) tem como missão:
 Propiciar o desenvolvimento da dignidade humana, por intermédio do
ensino, da investigação e dos serviços que prestará aos alunos, funcionários e
comunidade de seu entorno, visando a construção de sociedade democrática justa e
igualitária.
Na consecução de sua missão, a FACEMA tem sua atuação pautada no
respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana e adota normas e regimentos
baseados em princípios democráticos, não permitindo no âmbito de suas atividades
e em suas instalações, ações não aderentes a tais princípios, ainda que se revistam
de caráter meramente filosófico.
4.1. MISSÃO DO CURSO
Formação profissional teórico-prática, humanista e empreendedora para
responder as exigências da sociedade do século XXI, garantindo atuação
competente,
autônoma
e
solidária
na
sociedade
em
empreendimentos e
Organizações públicas e privadas, visando melhoria da qualidade de vida para os
cidadãos, através da difusão dos conhecimentos adquiridos, do incentivo à prática
investigativa e do desenvolvimento auto-sustentável.
5. PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E DIMENSÕES DO PROJETO DO CURSO DE
SERVIÇO SOCIAL
O Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social da FACEMA pauta-se
nos seguintes princípios:
 confluência dos processos de desenvolvimento do pensamento,
sentimento e ação;
 formação baseada na captação e interpretação da realidade,
proposição de ações e intervenção na realidade;
 sensibilidade às questões emergentes do ensino e do entorno social;
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 valorização e domínio de um saber baseado no conhecimento já
construído e que contemple o inédito;
 reconhecimento de que o aprendizado se constitui como um processo
dinâmico, apto a acolher a motivação do sujeito e que contemple o desenvolvimento
do próprio estilo profissional;
 articulação entre o ensino, a pesquisa e extensão.
Este projeto pedagógico prioriza uma formação profissional que contempla
os conteúdos essenciais, as habilidades e as competências necessárias ao
assistente social, de modo à instrumentalizá-lo para compreensão da realidade
social e para as diferentes intervenções, seja nos aspectos micro ou macro
institucionais.
5.1. Diretrizes Pedagógicas do Curso:
 Formação do Assistente Social como resultado da articulação entre
conteúdos, competências e habilidades adquiridas e/ou desenvolvidos durante o
curso.
 Proposta pedagógica está centrada no aluno como sujeito da
aprendizagem e apoiada no professor como facilitador e mediador do processo
ensino-aprendizagem.
 Curso de Graduação em Serviço Social como cenário de debates de
temas inovadores e relevantes para o exercício profissional.
 Implementação de metodologias no processo ensinar-aprender que
estimulem o aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender.
 Ter como eixo do desenvolvimento curricular as necessidades mais
freqüentes referidas pela comunidade e identificadas pelo assistente social com base
nos indicadores sociais e econômicos.
 Utilização de metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno
na construção de conhecimentos e a integração entre os conteúdos, além de garantir
a articulação entre ensino, investigação científica, extensão e assistência em Serviço
Social.
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 Promoção da integração e da interdisciplinaridade em coerência com o
eixo de desenvolvimento curricular, buscando integrar as dimensões biológicas,
psicológicas, sociais e culturais.
 Inclusão das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no
aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e solidariedade.
5.2. Dimensões
O processo de construção coletiva deste Projeto Pedagógico repousou em
três dimensões:
 Dimensão Conceitual: forneceu os fundamentos e os conceitos chave
que configuram o paradigma orientador que subsidia o PPC;
 Dimensão Normativa: forneceu os referenciais que fundamentam o
PPC;
 Dimensão Estrutural: forneceu os elementos constitutivos do PPC.
Dimensão Conceitual:
 Educação
A FACEMA compreende que um dos fins da IES é a formação de recursos
humanos em nível de graduação e pós-graduação e a produção de conhecimento
por meio da pesquisa científica, para atender as necessidades da sociedade onde
está inserida, ao mesmo tempo em que contribui para sua transformação.
Assim, entende a IES como um dos pilares de transformação social, ainda
que não o único. E a educação é redefinida como um movimento contínuo de:
(...) produção, incorporação, reelaboração, aplicação e testagem de
conhecimentos e tecnologias, através de um processo multidimensional de
confronto de perspectivas e prioridades, efetivado na relação dialógica e
participativa entre os diferentes saberes dos sujeitos sociais, negociando
entre as partes envolvidas no ensino e aprendizagem, promovendo a
cooperação, a solidariedade, a troca, a superação da realidade existente,
para construção da realidade almejada, possível ou utópica (SAUPE,
1998).
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 Serviço Social
O Serviço Social é uma profissão de nível superior e pode ser exercida
somente por profissionais diplomados em instituições de educação autorizadas pelo
Ministério da Educação (MEC) e devidamente registrados no Conselho Regional de
Serviço Social (CRESS). A pessoa que se forma no curso de Serviço Social é
denominada de assistente social.
O Código de Ética do Assistente Social, Resolução CFESS n o 273/93,
apresenta os princípios fundamentais para o exercício da profissão:
 Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas
políticas a ela inerentes – autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos
sociais;
 Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do
autoritarismo;
 Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial
de toda a sociedade, com vistas á garantia dos direitos civis sociais e políticos das
classes trabalhadoras;
 Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da
participação política e da riqueza socialmente produzida;
 Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure
universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas
sociais, bem como sua gestão democrática;
 Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito,
incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente
discriminados e à discussão das diferenças;
 Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais
democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o
constante aprimoramento intelectual;
 Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção
de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e
gênero;
 Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que
partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores;
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 Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e
com aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional;
 Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar, por
questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção
sexual, idade e condição física.
Neste projeto pedagógico, a profissão de Serviço Social é compreendida
na dinâmica das contradições sociais, bem como nas mudanças que ocorrem no
contexto sócio-histórico da realidade brasileira nos tempos atuais. Nesta perspectiva,
entende-se que o profissional seja capaz de investigar e intervir na realidade social,
no enfrentamento das questões sociais postas na contemporaneidade, à medida que
ocorrem as transformações nas condições e nas relações sociais na qual se
inscreve.
Dimensão Normativa
Nesta dimensão são considerados como referenciais o perfil demográfico,
sócio econômico, epidemiológico e sanitário de Caxias, além dos Documentos e Atos
Acadêmicos e Administrativos da FACEMA e a legislação em vigor.
Dimensão Estrutural
Trata dos elementos constitutivos que configuram o Projeto Pedagógico e
o Currículo do Curso de Graduação em Serviço Social.
6. OBJETIVOS DO CURSO
A estrutura do curso de Serviço Social está calcada na concepção da
profissão, bem como nos pressupostos do projeto pedagógico, onde a leitura da
realidade social se expressa na totalidade. Sendo assim, a formação profissional é
um processo contínuo que envolve os segmentos partícipes da formação
profissional.
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Os pressupostos apresentam relevância à medida que o aluno esteja
inserido na realidade social, e compreenda as particularidades e especificidades da
profissão na complexidade social. A relação teórico-prática deve ser uma constante
na formação profissional do aluno, tendo a prática da pesquisa como instrumento
que crie condições de produzir conhecimentos.
A formação profissional é compreendida na dinâmica das contradições
sociais, possibilitando ao aluno, uma postura interventiva que ultrapasse a sala de
aula, à medida que as ações educativas se dão no contexto institucional e num
contexto social mais amplo.
Sendo assim, a formação profissional do assistente social tem como
objetivo central, a necessidade de preparar os alunos para o enfrentamento das
questões sociais, bem como, favorecer leitura crítica sobre os desafios postos na
complexa estrutura social, econômica e política, tornando-o capaz de investigar e
intervir na realidade social a partir da compreensão das demandas sociais a qual
está inserido.
6.1.
OBJETIVO GERAL
Formar assistentes sociais éticos, críticos e competentes, em consonância
com a legislação em vigor, capazes de articular ensino, pesquisa e extensão,
fundamentada na realidade brasileira e com especial destaque para as realidades do
Maranhão e de Caxias, tendo o “aprender a aprender” como referencial de sua
atuação profissional cidadã.
6.2.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Proporcionar
aos
acadêmicos
do
Curso
de
Serviço
Social,
oportunidades de estudos/debates numa perspectiva de formular e implementar
políticas de intervenção social que respondam aos desafios sociais presentes nas
realidades do Maranhão e brasileira.
 Demonstrar os novos paradigmas teórico-metodológicos e éticopolíticos que caracterizam o ser social enquanto totalidade histórica, fornecendo
elementos básicos fundamentais à compreensão da sociedade contemporânea e
suas contradições;
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 Caracterizar as particularidades sócio-econômicas e culturais presentes
na formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e
locais brasileiras;
 Evidenciar o caráter contraditório do significado do Serviço Social, no
conjunto das relações entre as classes sociais e destas com o Estado, incorporando
no processo as dinâmicas institucionais nas esferas estatal e privada;
 Analisar os diferentes níveis de apreensão da realidade social e
profissional, tendo como eixo fundante da profissão o enfrentamento da questão
social em suas múltiplas manifestações;
 Oportunizar aos alunos, por meio do estágio supervisionado, uma
experiência de enriquecimento da formação profissional do acadêmico em Serviço
Social, através da aplicabilidade da teoria à prática, a partir do estudo de uma
realidade social concreta.
Estes objetivos do curso de Serviço Social reafirmam os compromissos
institucionais em relação à qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da
administração, bem como com o perfil do egresso.
7. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
7.1. SÍNTESE HISTÓRICA DO SERVIÇO SOCIAL
O Serviço Social surgiu a partir dos anos 1930, quando se iniciou o
processo de industrialização e urbanização no país. A emergência da profissão
encontra-se relacionada à articulação dos poderes dominantes (burguesia industrial,
oligarquias cafeeiras, Igreja Católica e Estado varguista) à época, com o objetivo de
controlar as insatisfações populares e frear qualquer possibilidade de avanço do
comunismo no país. O ensino de Serviço Social foi reconhecido em 1953 e a
profissão foi regulamentada em 1957 com a lei 3.252. A profissão manteve um viés
conservador, de controle da classe trabalhadora, desde seu surgimento até a década
de 1970. Com o acesso a melhores condições de vida da classe trabalhadora, no
final dos anos 1970 e ao longo dos anos de 1980, o Serviço Social também
experimentou novas influências: a partir de então, a profissão vem negando seu
16
histórico de conservadorismo e afirma um projeto profissional comprometido com a
democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos.
Nos anos 70, há um movimento de renovação na profissão, que se
expressa em termos tanto da reatualização do tradicionalismo profissional, quanto de
uma busca de ruptura com o conservadorismo. O Serviço Social se laiciza e passa a
incorporar nos seus quadros segmentos dos setores subalternizados da sociedade.
Estabelece interlocução com as Ciências Sociais e se aproxima dos movimentos
sociais.
O profissional amplia sua atuação para as áreas de pesquisa,
administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais,
além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos
setores populares. Nos anos 80, inaugura-se o debate da Ética no Serviço Social,
buscando-se romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo filosófico
fundado na ética neotomista e no humanismo cristão. Assume-se, claramente, no
Código de Ética Profissional, aprovado em 1986, a idéia de “compromisso com a
classe trabalhadora”. O Código traz também outro avanço: a ruptura com o
corporativismo profissional, inaugurando a percepção do valor da denúncia (inclusive
a formulada por usuários).
No âmbito da formação profissional, busca-se a ultrapassagem do
tradicionalismo teórico-metodológico e ético-político, com a revisão curricular de
1982. Supera-se, na formação, a metodologia tripartite e dissemina-se a idéia da
junção entre a técnica e o político. Há, ainda, a democratização das entidades da
categoria, com a superação da lógica cartorial pelo Conjunto CFESS/CRESS, que
conquista destaque no processo de consolidação do projeto ético-político do Serviço
Social.
Nos anos 90, verifica-se, no âmbito do Serviço Social, os efeitos do
neoliberalismo, da flexibilização da economia e reestruturação no mundo do trabalho,
da minimalização do Estado e da retração dos direitos sociais. O Serviço Social
amplia os campos de atuação, passando a atuar no chamado terceiro setor, nos
Conselhos de Direitos e ocupa funções de assessoria entre outros. Discutindo a sua
instrumentalidade na trajetória profissional, ressignifica o uso do instrumental
técnico-operativo e cria novos instrumentos, como mediação para o alcance das
finalidades, na direção da competência ética, política e teórica, vinculada à defesa de
valores sócio-cêntricos emancipatórios. Partindo do pressuposto da necessidade da
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capacitação continuada, o Serviço Social busca a ultrapassagem da prática
tecnicista, pretensamente neutra, imediatista ou voluntarista.
Nos anos 2000, esta conjuntura provoca novas disputas em torno da
questão social e do papel a ser cumprido pelas políticas sociais. Reduz-se a
capacidade de mobilização em torno de projetos coletivos, o que gera novos
desafios para a luta pela consolidação dos direitos da população usuária dos
serviços prestados pelos assistentes sociais.
O curso superior de Serviço Social foi oficializado no país pela Lei nº.
1.889 de 1953. Em 27 de agosto de 1957, a Lei 3.252, juntamente com o Decreto
994, de 15 de maio de 1962, regulamentou a profissão. Em virtude das mudanças
ocorridas na sociedade e no seio da categoria um novo aparato jurídico se fez
necessário de forma a expressar os avanços da profissão e o rompimento com a
perspectiva conservadora. Hoje, a profissão encontra-se regulamentada pela Lei
8.662, de 07 de junho de 1993, que dispõe sobre a profissão de serviço Social e dá
outras providências, legitimando o Conselho Federal de Serviço Social e os
Conselhos Regionais.
Além da Lei, há o Código de Ética Profissional que veio se atualizando ao
longo da trajetória profissional. Em 1993, após um rico debate com o conjunto da
categoria em todo o país, foi aprovada a quinta versão do Código de Ética
Profissional, instituída pela Resolução 273/93 do CFESS. O Código representa a
dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e jurídico, delineia parâmetros
para o exercício profissional, define direitos e deveres dos assistentes sociais,
buscando a legitimação social da profissão e a garantia da qualidade dos serviços
prestados. Ele expressa a renovação e o amadurecimento teórico-político do Serviço
Social e evidencia em seus princípios fundamentais o compromisso ético-político
assumido pela categoria.
É imprescindível, ainda, o conhecimento da legislação social em vigor, de
acordo com o campo de atuação do profissional (Saúde, Assistência Social,
Previdência, Habitação, Educação, etc). Contudo, o estudo dos direitos sociais
afirmados pela Constituição Federal de 1988 é um requisito básico, bem como as
leis orgânicas que regulamentam a Carta Constitucional.
18
7.2. CONCEPÇÃO DO CURSO
O curso de Serviço Social tem como parâmetro fundamental uma
formação generalista, voltada para a qualificação de um profissional com alto nível
de criticidade, domínio técnico-científico e capacidade propositiva direcionada para o
respeito a princípios éticos e para a defesa dos direitos humanos e sociais. Esta
perspectiva destaca, fundamentalmente, na historicidade do Serviço Social,
entendido no quadro das relações sociais entre as classes e destas com o Estado. A
formação profissional proposta no projeto do Curso Bacharelado em Serviço Social
viabiliza condições para capacitação teórico-metodológica e ético-política, como
requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, com vistas à:
1. apreensão crítica dos processos sociais numa perspectiva de totalidade;
2. análise do movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as
particularidades do desenvolvimento do capitalismo no país;
3. compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento
sócio-histórico,
nos
cenários
internacional
e
nacional,
desvendo
as
possibilidade de ação contidas na realidade;
4. identificação das demandas presentes na sociedade, visando formular
respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, considerando
as novas articulações entre o público e o privado.
Com o pensar voltado para a formação prospectiva, antecipando os
desafios que aguardam os egressos no futuro que ainda não se conhece o contorno,
busca-se uma aprendizagem ativa e problematizadora, que considere em primeiro
plano a realidade social, cultural e política de Caxias, voltada para autonomia
intelectual, apoiada em formas criativas e estimulantes para o processo de ensinoaprendizagem,
formando
profissional
comprometido
com
a
curiosidade
epistemológica e com a resolução de problemas da realidade cotidiana.
7.3. BASE LEGAL DO CURSO
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Serviço Social
está, plenamente, adequado aos atos legais que regem as áreas de educação
superior e do Serviço Social. A saber:
19

Constituição Federal de 1988.

Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde Nº. 8.080, de 19/9/1990.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) Nº. 9.394, de
20/12/1996.

Lei do Plano Nacional de Educação (PNE) Nº. 10.172/2001.

Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior Nº. 10.861, de
14/4/2004.

Decreto que dispõe sobre as condições de acesso para portadores de
necessidades especiais, a vigorar a partir de 2009, Nº. 5.296/2004.

Decreto que dispõe sobre as Funções de Regulação, Supervisão e Avaliação
da Educação Superior Nº. 5.773, de 9/5/2006.

Resolução CNS Nº. 287, 8/10/1998, que relaciona as seguintes categorias
profissionais de saúde de nível superior: Assistentes Sociais; Biólogos;
Biomédicos; Profissionais de Educação Física; Enfermeiros; Farmacêuticos;
Fisioterapeutas;
Fonoaudiólogos;
Médicos;
Médicos
Veterinários;
Nutricionistas; Odontólogos; Psicólogos e Terapeutas Ocupacionais.

Resolução CNE/CES Nº. 15, de 13/03/2002, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social.

Resolução CNE/CES Nº. 2, de 18/06/2007, que dispõe sobre a carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

Pareceres CNE/CES Nos. 492/2001 e 1.363/2001, de 03/04/2001 e
12/12/2001, que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais de Serviço
Social.

Regulamentação da profissão de Assistente Social - Lei 8.662/93. Essa lei
também cria o Conselho Federal de Serviço Social, órgão de fiscalização do
exercício profissional e os Conselhos Regionais.

Código de Ética do Assistente Social, instituído pela Resolução 273/93 do
CFESS.

Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI da Conferência
Mundial sobre o Ensino Superior, UNESCO: Paris, 1998.
20
Além da adequação à legislação, o Curso de Graduação em Serviço
Social está pautado nas Normas Institucionais estabelecidas no Estatuto da
Mantenedora (na esfera das suas competências) e no Regimento, Resoluções e
outros atos internos da FACEMA.
DADOS GERAIS DO CURSO
Curso de Bacharelado em Serviço
Denominação:
Social
Total de vagas anuais:
200 alunos (100 diurno e 100 noturno)
Número de alunos por turma:
Nº alunos em aula teórica: 50 alunos
por sala
Nº alunos em aula prática: 25 por aula
prática
Turnos :
Diurno e Noturno
Regime de matrícula:
Semestral
Integralização da carga horária do
curso: limite mínimo e máximo:
Será integralizado no mínimo em 8
semestres letivos e no máximo em 12
semestres letivos
8. PERFIL DO EGRESSO
A sociedade brasileira torna-se cada vez mais complexa em decorrência
de diversos fatores, podendo-se destacar, dentre outros, a revolução tecnológica e
sua interferência no processo assistencial e na qualidade de vida da população.
Também
a
complexidade
sócio-econômica
tem
exigido
novos
graus
de
especialização funcional e técnica dos profissionais de Serviço Social necessários
para atender a demanda pelo exercício profissional nas suas diferentes áreas de
trabalho. Desta forma, é preciso formar bacharéis com sólida base acerca dos
fatores e princípios do Serviço Social.
21
Neste sentido, O Curso de Graduação em Serviço Social tem como perfil
do formando o egresso/profissional que atua nas expressões da questão social,
formulando e implementando propostas para seu enfrentamento, por meio de
políticas sociais públicas, empresariais, de organização da sociedade civil e
movimentos sociais. Profissional dotado de formação intelectual e cultural generalista
crítica, competente em sua área de desempenho, com capacidade de inserção
criativa e propositiva no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho.
Profissional comprometido com os valores e princípios norteadores do Código de
Ética do Assistente Social.
O aluno do Curso de Serviço Social deverá ser portador de cultura
humanística, centrada em áreas do conhecimento das Ciências Humanas e Sociais,
possuir capacidade crítica e analítica frente às realidades brasileiras, local e mundial,
e capacidade criativa e inovadora quanto a formulação e implementação de políticas
de intervenção social frente às mazelas sociais. Portanto, deverá ser um profissional
capaz de:
1. Elaborar, implementar, assessorar, coordenar e executar políticas sociais
nas áreas de saúde, assistência e previdência, educação, habitação, crianças,
adolescentes, idosos e outros;
2. Elaborar, coordenar, executar e avaliar programas e projetos na área;
3. Encaminhar providências e prestar orientação social a pessoas, grupos e à
população em geral;
4. Orientar os cidadãos dos diferentes segmentos sociais sobre os programas
sociais disponíveis e democratizar o acesso a esses programas;
5. Planejar, executar e avaliar pesquisas para o conhecimento da realidade
social a fim de subsidiar as ações profissionais;
6. Realizar estudos sócio-econômico com os usuários para fins de benefícios e
serviços sociais junto a órgãos da administração pública, privada e outras entidades.
7. Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e
pareceres sobre matéria de Serviço Social;
8. Prestar assessoria e consultoria aos órgãos da administração pública,
empresas privadas e entidades, em matéria de Serviço Social;
9. Planejar, organizar e administrar programas e projetos em unidades de
Serviço Social.
22
8.1. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Competências e Habilidades Gerais: a formação profissional deve viabilizar
capacitação teórico-metodológica e ético-política, como requisito fundamental
para o exercício de atividades técnico-operativas, com vistas à:
a) apreensão crítica dos processos sociais numa perspectiva de totalidade;
b) análise do movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as
particularidades do desenvolvimento do capitalismo no país;
c) compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento
sóciohistórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as
possibilidades de ação contidas na realidade;
d) identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular
respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, considerando
as novas articulações entre o público e o privado;
e) utilização dos recursos da informática.

Competências e Habilidades Específicas: a formação profissional deverá
desenvolver a capacidade de:
a) formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública,
empresas e organizações da sociedade civil;
b) elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;
c) contribuir para
viabilizar a
participação dos usuários nas decisões
institucionais;
d) planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;
e) realizar pesquisas
que
subsidiem formulação de
políticas e
ações
profissionais;
f) prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas
privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à
garantia dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
g) orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa
de seus direitos;
h) realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre
matéria de Serviço Social;
23
i) realizar estudos sócio-econômicos para identificação de demandas e
necessidades sociais;
j) exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na área de
Serviço Social;
k) supervisionar diretamente estagiários de Serviço Social.
Registra-se que o profissional de Serviço Social, conforme a Lei Nº 8.662,
de 7 de junho de 1993, deverá apresentar, ainda, as seguintes competências e
habilidades técnico-operativas:
a) assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades de
ensino;
b) estabelecer as dimensões investigativa e interpretativa como princípios
formativos e condição central da formação profissional e da relação teoria e
realidade;
c) propor a interdisciplinaridade como elemento fundante no projeto de formação
profissional, do Assistente Social;
d) exercitar a indissociabilidade das dimensões de ensino, pesquisa e extensão;
e) estabelecer o exercício do pluralismo como elemento próprio da vida
acadêmica e profissional, impondo o necessário debate sobre as várias
tendências teóricas que compõem a produção das ciências humanas e
sociais;
f) compreender a ética como princípio que perpassa toda a formação
profissional;
g) defender a indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e formação
profissional na atividade de estágio.
9. ESTRUTURA PEDAGÓGICA
9.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A FACEMA desenvolve o modelo de currículo que organiza atividades e
experiências planejadas e orientadas que possibilite aos alunos a construção da
trajetória de sua profissionalização, permitindo que os mesmos possam construir seu
24
percurso de profissionalização com sólida formação geral, além de estimular práticas
de estudos independentes, com vistas à progressiva autonomia intelectual e
profissional.
Neste sentido, os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em
Serviço Social estão relacionados com as trajetórias do cidadão, da família e da
comunidade, integrados à realidade local e nacional, buscando proporcionar a
integralidade da formação acadêmica.
A seqüência estabelecida para o desenvolvimento do curso permite ao
aluno entrar em contato, o mais cedo possível, com a realidade social, segundo grau
de complexidade compatível com o nível de informação e amadurecimento do
mesmo.
Com base nos Pareceres CNE/CES Nos. 492/2001 e 1.363/2001 e na
Resolução CNE/CES Nº 15/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Serviço Social – Bacharelado, o presente projeto
pedagógico objetiva dotar o assistente social dos conhecimentos requeridos para o
exercício das competências e habilidades gerais e específicas.
Este Projeto pedagógico garante conteúdos curriculares relevantes,
atualizados e coerentes com os objetivos do curso e com o perfil do egresso, com
dimensionamento da carga horária para o seu desenvolvimento e sendo
complementados por atividades extraclasse, definidas e articuladas com o processo
global de formação.
O presente currículo assume estrutura curricular com ênfase no formato
horizontal, onde os temas transversos funcionam como elementos de integração.
Esta estruturação busca possibilitar à formação do assistente social generalista,
crítico, reflexivo, competente nos aspectos científico, técnico, social, político, ético e
habilitado a intervir.
A base principal da construção deste Projeto pedagógico e do currículo
são as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social
(Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002). A formação do assistente
social está alicerçada nas características regionais, nas condições objetivas da
Instituição formadora e nos serviços, possibilitando uma formação de cunho
generalista, visando um profissional comprometido com a transformação da
realidade social, por meio de uma ação competente tanto técnica como
politicamente. A dinâmica curricular adotada pelo curso subsidia o aluno para uma
25
leitura crítica dos problemas do País e seus impactos locais e regionais que deverão
ser assumidos pelo egresso como imperativo ético para definir sua forma de inserção
no mercado de trabalho.
É preciso destacar que ao buscar a interdisciplinaridade, a FACEMA
formará profissional mais aberto, flexível, solidário, democrático e crítico. O mundo
atual precisa de profissionais com uma formação cada vez mais polivalente para
enfrentar uma sociedade na qual a palavra mudança é um dos vocábulos mais
freqüentes e onde o futuro tem um grau de imprevisibilidade como nunca em outra
época da história da humanidade.
A visão da organização curricular justifica a opção por uma matriz
curricular que agrega muitas inovações, rompendo com a estrutura formal aplicada
anteriormente na formação em Serviço Social, passando a ser compreendido como
um curso que possibilita a articulação dos vários saberes necessários para entender
o homem/mulher em suas múltiplas necessidades: aspectos sociais, econômicos,
culturais,
éticos,
afetivos,
biológicos,
guiados
pelos
seguintes
princípios
pedagógicos:

visão da multidimensionalidade do fazer em Serviço Social: adoção de
estratégias de ensino-aprendizagem que valorizam a seleção e a exploração de
conteúdos que integrem funções assistenciais, administrativas, educativas e
investigativas inerentes ao papel do assistente social nos diferentes níveis de
atenção e nas diferentes áreas de trabalho;

valorização da formação em situações de trabalho aproximando os alunos da
realidade dos serviços com o compromisso crítico de contribuir para sua melhoria,
dando sentido social ao curso;

estímulo à postura de dúvida e de problematização frente aos conhecimentos que
se apresentam como provisórios e passíveis de questionamento e de superação;

assunção do diálogo plural e do respeito ao pensamento divergente como eixo
para o desenvolvimento das práticas de ensino e de estágio mais instigantes e
criativas e preocupadas com a autonomia indispensável ao exercício profissional
no século XXI;

adoção da ética, cidadania, pluralidade cultural e ecologia como eixos
transversais a serem desenvolvidos por todos os professores em suas práticas de
ensino-aprendizagem, visando a formação crítica do profissional;
26

reconhecimento da natureza coletiva do processo de trabalho e da positividade
pedagógica de se discutir as contradições e os conflitos implicados no confronto de
projetos históricos que espelham visões de mundo diferenciadas historicamente e
que só serão superados historicamente;

ocupação de outros espaços educativos que não aqueles restritos a sala de aula.
O Coordenador do Curso desempenha papel integrador e organizador na
gestão da matriz curricular, construída, conjuntamente, com o corpo docente e
principalmente com o Núcleo Docente Estruturante (NDE), buscando integrar o
conhecimento das várias áreas. Para a implementação e execução da matriz
curricular, o Coordenador trabalhará com os professores, através de reuniões
semanais antes do início de cada semestre, com o intuito de todos discutirem sobre
os conteúdos abordados e os que serão trabalhados, metodologia, cronograma com
base na articulação dos conteúdos. Ao final das reuniões os professores entregam
os Planos de Ensino contendo, no mínimo: ementa, carga horária, objetivos,
conteúdo, cronograma, metodologia, avaliação e referências bibliográficas.
Outros aspectos considerados no processo de formação são as
transformações da profissão, os avanços científicos e tecnológicos, as demandas do
mercado de trabalho e, principalmente, as necessidades dos grupos populacionais
em todo ciclo vital, considerando os perfis demográfico, sócio-econômico e
epidemiológico municipal, estadual, regional e nacional.
A carga horária total do curso é de 3.156 horas, distribuídas em quatro
anos (8 semestres), contemplando todas as atividades teóricas, práticas,
complementares, estágio curricular supervisionado e trabalho de conclusão de curso
(TCC), bem como todas as recomendações previstas na Resolução CNE/CES nº
15/2002, de 13 de março de 2002, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares
Nacionais de Serviço Social.
9.2. CONTEÚDOS CURRICULARES
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Serviço Social, os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Serviço
Social devem superar as fragmentações do processo de ensino e aprendizagem,
abrindo novos caminhos para a construção de conhecimentos como experiência
27
concreta no decorrer da formação profissional. Sustenta-se no tripé dos
conhecimentos constituídos pelos núcleos de fundamentação da formação
profissional, quais sejam:

núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que compreende
um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o
ser social;

núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira, que
remete à compreensão das características históricas particulares que presidem a
sua formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e
locais;

núcleo de fundamentos do trabalho profissional, que compreende os elementos
constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória
histórica, teórica, metodológica e técnica, os componentes éticos que envolvem o
exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em Serviço
Social e o estágio supervisionado.
Os núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que
se especifica em atividades acadêmicas, enquanto conhecimentos necessários à
formação profissional. Essas atividades, a serem definidas com o Núcleo Docente
Estruturante
-
NDE
se
desdobram
em
disciplinas,
seminários
temáticos,
oficinas/laboratórios, atividades complementares e outros componentes curriculares.
9.3. COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO
A coerência do currículo com os objetivos gerais e específicos do Curso
de Serviço Social da FACEMA é estabelecida através da organização curricular e
metodológica. A dinâmica do currículo permite ao aluno, desde os primeiros
semestres do curso, desenvolver aprendizado complementar através de eventos
oferecidos pela IES, palestras, estágios, monitorias, visitas técnicas, seminários
entre outras. A estrutura curricular permite integração e inter-relação de conteúdos
abordados
nas
disciplinas
básicas
e
profissionalizantes,
possibilitando
a
consolidação dos conhecimentos e progressiva autonomia intelectual do acadêmico,
bem como o desenvolvimento das habilidades e competências exigidas para o
28
exercício das atividades em Serviço Social. O currículo inclui disciplinas das
principais áreas de abrangência do profissional de Serviço Social, formando dessa
maneira um profissional generalista.
As disciplinas e atividades do currículo do Curso estão distribuídas em
séries semestrais, inclusive as Atividades Complementares, que serão oferecidas
dentro da seriação e de acordo com as normas específicas, que integram este
projeto.
9.4. MATRIZ CURRICULAR
O modelo de currículo é o integrado que prevê a articulação, de forma
dinâmica, da teoria e prática, por meio da integração dos conteúdos e abordagem de
temas transversais como ética, cidadania, solidariedade, justiça social, inclusão e
exclusão social, ecologia, cultura e outros, tendo como eixo estruturante os
objetivos, o perfil do egresso e as competências gerais e específicas
apresentados neste Projeto Pedagógico. Esta modalidade curricular requer a
adoção da metodologia ativa e da problematização, do método ação-reflexãoação e da abordagem interdisciplinar.
Estes elementos curriculares estão coerentes com a concepção que
fundamenta a construção deste Projeto. Porém, registra-se que o alcance, na
plenitude, do currículo integrado, da metodologia da problematização e da
abordagem interdisciplinar requer trabalho acadêmico e administrativo do tipo
processual, democrático e coletivo, visando desconstruir a cultura pedagógica ainda
hegemônica nas Instituições de Educação Superior; montar as bases e definir as
estratégias para a integração inicial possível e evoluir na construção da integração,
problematização e interdisciplinaridade por meio de sucessivas aproximações com o
ideal preconizado na literatura.
Neste contexto, este Projeto propõe o modelo de currículo que organiza
atividades e experiências planejadas e orientadas de modo a possibilitar aos alunos
a construção da trajetória de sua profissionalização, permitindo que os mesmos
possam construir seu percurso de profissionalização com sólida formação geral,
além de estimular práticas de estudos independentes com vistas à progressiva
autonomia intelectual e profissional.
29
9. 5. DIAGRAMAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR
1º SEMESTRE
CH
Filosofia Geral
72
Introdução a Sociologia
72
Introdução ao Serviço Social
72
Metodologia do Trabalho Científico
72
72
Economia Política I
TOTAL
360
2º SEMESTRE
Sociologia Brasileira
72
Questão Social e Serviço Social
72
Psicologia Geral
72
Economia Política II
72
72
Formação Sócio histórico do Maranhão
TOTAL
360
3º SEMESTRE
72
Teoria do Serviço Social I
Fundamentos Históricos
Serviço Social I
Teórico-metodológicos
do
72
Antropologia Social
72
Psicologia Social
72
Direito de Legislação Social
TOTAL
72
360
4º SEMESTRE
Teoria do Serviço Social II
Fundamentos Históricos Teórico-metodológicos do
Serviço Social II
72
Sociedade Civil e Movimentos Sociais
72
Política Social I
72
Identidades Culturais e Serviço Social no Brasil
TOTAL
72
360
72
30
5º SEMESTRE
Processo de Trabalho do Serviço Social I
Fundamentos Históricos
Serviço Social III
Teórico-metodológicos
72
do
72
Política social II
72
Ética Profissional em Serviço Social
Pesquisa Social I
72
72
TOTAL
360
6º SEMESTRE
Processo de Trabalho do Serviço Social II
Fundamentos Históricos
Serviço Social IV
Teórico-metodológicos
72
do
72
Pesquisa Social II
72
Política Social III
72
72
Planejamento Social
Administração em serviço social
TOTAL
72
432
7º SEMESTRE
Processo de Trabalho do Serviço Social III
72
Pesquisa Social III
72
Tópicos Especiais em Serviço Social I
36
Estágio Supervisionado em Serviço Social I
200
TOTAL
380
8º SEMESTRE
Seminários de Práticas
36
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
72
Estágio Supervisionado em Serviço Social II
200
Tópicos Especiais em Serviço Social II
36
TOTAL
344
Atividades Complementares
200
CARGA HORÁRIA TOTAL
3156
31
9.6. SÍNTESE DOS COMPONENTES CURRICULARES
•
DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA – 864 HORAS
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
I Bloco
Filosofia Geral
72
Introdução a Sociologia
72
Economia Política I
72
Metodologia do Trabalho Científico
II Bloco
72
Sociologia Brasileira
72
Psicologia Geral
72
Economia Política II
72
III Bloco
Direito e Legislação Social
72
Antropologia Social
72
Psicologia Social
72
IV Bloco
72
Identidades Culturais e Serviço Social no Brasil
VI Bloco
72
Administração em Serviço Social
864
TOTAL
•
DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL – 2.092 HORAS
DISCIPLINAS
CARGA HORÁRIA
I Bloco
Introdução ao Serviço Social
II Bloco
72
Questão Social e Serviço Social
72
Formação Sócio histórico do Maranhão
III Bloco
72
Teoria do Serviço Social I
72
Fundamentos Históricos
Serviço Social I
Teórico-metodológicos
do
72
32
IV Bloco
72
Teoria do Serviço Social II
Fundamentos Históricos
Serviço Social II
Teórico-metodológicos
do
72
Sociedade Civil e Movimentos Sociais
72
Política Social I
72
V Bloco
72
Processo de Trabalho do Serviço Social I
Fundamentos Históricos
Serviço Social III
Teórico-metodológicos
do
72
Pesquisa Social I
72
Política Social II
72
Ética Profissional em Serviço Social
VI Bloco
72
Processo de Trabalho do Serviço Social II
72
Fundamentos Históricos
Serviço Social IV
Teórico-metodológicos
do
72
Pesquisa Social II
72
Política Social III
72
Planejamento Social
72
VII Bloco
Processo de Trabalho do Serviço Social III
72
Pesquisa Social III
72
Tópicos Especiais em Serviço Social I
36
Estágio Supervisionado em Serviço Social I
200
VIII Bloco
Seminários de Práticas
36
Tópicos Especiais em Serviço Social II
36
Trabalho de Conclusão de Curso
72
Estágio Supervisionado em Serviço Social II
200
TOTAL
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
2092

Atividades Complementares
TOTAL GERAL
Carga horária
200
3.156
33
9.7. FLUXOGRAMA DAS DISCIPLINAS
1º
PERÍODO
Filosofia
Geral
Introdução a
Sociologia
Introdução
ao Serviço
Social
72H
72H
72H
72H
72H
Psicologia
Geral
Economia
Política II
72H
72H
Formação
Sócio
Histórico do
Maranhão
Fundamentos
Históricos
Teóricometodológicos
do Serviço
Social I
72H
Antropologia
Social
Psicologia
Social
Direito e
Legislação
Social
72H
72H
Fundamentos
Históricos
Teóricometodológicos
do Serviço
Social II
72H
Sociedade
Civil e
Movimentos
Sociais
Política Social I
Identidades
Culturais e
Serviço
Social no
Brasil
Fundamentos
Históricos
Teóricometodológicos
do Serviço
Social III
72h
Pesquisa
Social I
360H
2º
PERÍODO
360H
3º
PERÍODO
Sociologia
Brasileira
72H
Teoria do
Serviço Social
I
360H
72H
4º
PERÍODO
360H
5º
PERÍODO
360H
Teoria do
Serviço Social
II
72h
Processo de
Trabalho do
Serviço
Social I
72H
6º
PERÍODO
432H
Processo de
Trabalho do
Serviço
Social II
72H
Questão
Social e
Serviço
Social
Metodologia
do Trabalho
Científico
72H
72 H
Fundamento
s Históricos
Teórico-met.
do Serviço
Social IV
72H
72H
72H
72H
Política Social
II
72H
72H
Pesquisa
Social II
Planejam
ento
Social
Política
Social III
72H
72H
72H
72H
7º
PERÍODO
384H
8º
PERÍODO
384H
Economia
Política I
Processo de
Trabalho do
Serviço Social
III
Pesquisa
Social III
72H
72H
Seminários de
Práticas
Trabalho de
Conclusão de
Curso (TCC)
36H
72H
Estágio
Supervisionad
o em Serviço
Social I
Topicos
especiais em
Serviço social I
200H
36H
Estágio
Supervisionad
o em Serviço
Social II
Topicos
especiais em
Serviço social
II
200H
36H
Ética
Profissional
em Serviço
Social
72H
Administraçã
o em Serviço
Social
72H
34
9.8. EMENTÁRIOS E REFERÊNCIAS
1º SEMESTRE
FILOSOFIA GERAL
EMENTA: Requisitos básicos da Iniciação à Filosofia. Filosofia e Ciência. Filosofia
contemporânea.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARANHA, Maria L. e MARTINS, Maria H. Filosofando: Introdução à Filosofia.
Moderna: 1988.
LUCKESI, Cipriano Carlos, PASSOS, Elizete Silva. Introdução à filosofia:
aprendendo a pensar. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 12 ed. São Paulo: Ática, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem. 15
ed. Petrópolis: Vozes, 1986.
MONDIN, B. Introdução à filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1980.
PRADO, Caio. O que é filosofia. 6 ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.
DESCARTES, R. Discurso do Método. Trad. Eurico Corvisieri. São Paulo: Nova
Cultural, 2004 (coleção “os pensadores”).
INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA
EMENTA: Origem da sociologia. Contribuições teóricas e metodológicas para a
compreensão da sociedade. Estrutura Social. Estratificação Social. Controle social.
Mudança Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. S.Paulo: Brasiliense, 1985.
TOMAZI, N. D. (coord). Indivíduo e Sociedade IN: Iniciação a Sociologia. 2ª ed.
São Paulo: Atual, 2000.
DIAS, Reinaldo. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ed. Prentice Hall Brasil, 2004.
35
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TOMAZI, N. D. (coord) Trabalho e Sociedade. IN: Introdução à Sociologia. 2ª ed. S.
Paulo: Atual, 2000.
BARBOSA. M. L. de Oliveira. Et al. Um toque de Clássicos: Marx, Durkheim,
Weber. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.
FORACCHI, Marialice Mencarini. Martins, José de Souza. Sociologia e Sociedade
(Leituras de introdução à Sociologia). Rio de Janeiro: LTC, 2002.
TURNER. Jonathan H. Sociologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Makron
Books. 1999.
COSTA, Cristina. Sociologia-Introdução à sociedade. São Paulo: Moderna Editora,
2005.
INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
EMENTA: . A institucionalização do Serviço Social no contexto do capitalismo. Perfil
profissional e dimensão ético-política da profissão. Mercado de trabalho do
profissional de Serviço Social na atualidade. O cotidiano e a prática profissional e
áreas de atuação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ESTEVÃO, Ana Maria Ramos. O que é serviço social. São Paulo: Brasiliense,
1984.
IAMAMOTO, Marilda Vilella. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. 4.ed., São Paulo: Cortez, 2001.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social: identidade e alienação. 6.ed., São Paulo:
Cortez, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BATTINI, Odária. Assistência Social: constitucionalização, representação e
práticas. S. Paulo: Veras, 1998.
CASTRO, Manoel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São
Paulo: Cortez, 1984.
36
IAMAMOTTO, Marilda. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo:
Cortez, 1982.
TORRES, Iraildes Caldas. As primeiras damas e a Assistência Social – Relações
de guerra e poder. S. Paulo: Cortez, 2002.
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo:
Cortez,1997.
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
EMENTA: O conhecimento científico. A pesquisa científica. Metodologia do trabalho
científico: projeto de pesquisa. Relatório de pesquisa. A pesquisa como ato cotidiano.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. S. Paulo: Cortez, 1992.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Cientifica. S. Paulo: Atlas, 1983.
AZEVEDO, Tasso Resende de. Buscando Recursos para seus Projetos. S. Paulo:
Texto Novo, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BECKER, Fernando. Apresentação de trabalhos escolares. 16 ed. Porto Alegre:
Multilivro, 1996.
FURASTE, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico.
Explicitação das Normas da ABNT, 2003.
ECONOMIA POLÍTICA I
EMENTA: Noções gerais de economia política. Os métodos da ciência econômica.
As escolas econômicas quanto aos métodos. As escolas e doutrinas econômicas.
Desenvolvimento histórico da economia e sua relação com as demais ciências. Os
conceitos fundamentais da economia política. Os fatores de produção.
37
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HUNT, E. K & Sherman, H.J. História do pensamento econômico. Rio de Janeiro.
Vozes, 1991.
GASTALDI, J. Petrelli. Elementos de economia política. 16 ed. São Paulo. Saraiva,
1995.
MARX, Karl. O capital: crítica a economia política. São Paulo: Abril cultural, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RICARDO, David. Teoria, valor e trabalho. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, dos juros e da moeda. São Paulo:
Nova Cultural, 1985.
SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre a sua natureza e suas
causas. São Paulo: Nova Cultural,1985.
2º SEMESTRE
SOCIOLOGIA BRASILEIRA
EMENTA:
Problemas
sócio-culturais
e
econômicos
na
contemporaneidade.
Focalização científica dos principais problemas sócio-culturais e econômicos
enfrentados pelo Brasil. Enfoques nacionais, regionais e locais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Ed. Companhia
das Letras, 2007.
IANNI, Octávio. Raças e classes sociais no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004.
COSTA, Carlos A. Estrutura de classe e mobilidade social. São Paulo: EDUSC,
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DOWBOR, Ladislau et al. Desafios da globalização. São Paulo: Vozes, 2002.
38
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Ed.
Globo, 2006.
FREIRE, Gilberto. Casa grande e senzala. Rio de Janeiro: Global editora, 2006.
QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL
EMENTA: Emergência, significados, desenvolvimento e configuração da questão
social no Brasil nas diferentes conjunturas históricas; metamorfoses atuais da
questão social na realidade brasileira e suas relações no contexto mundial desse
debate.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Rio
de Janeiro: Vozes, 1998.
PASTORINI, Alejandra. A categoria questão social em debate. São Paulo: Cortez,
2004.
CERQUEIRA Filho, Gisálio. A questão social no Brasil: crítica do discurso político.
Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
IAMAMOTO, Marilda Vilela e Carvalho, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social
no Brasil. São Paulo, Cortez, 1982.
NETO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social pós
64. São Paulo, Cortez, 1994.
COHN, A. Reconfigurações da questão social no Brasil. Observatório da
Cidadania, Rio de Janeiro: IBASE, v. 7, 2003.
PSICOLOGIA GERAL
EMENTA: Breve contextualização da psicologia, sua diversidade e teorias atuais
para melhor compreender o ser humano, da primeira infância à velhice, os processos
39
básicos do comportamento como a percepção, emoção, motivação, inteligência,
aprendizagem,
pensamento
e
a
influência
dos
meios
de
comunicação.
Comportamento Social. Interação e Influência Social. Saúde ou doença mental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINSON, Rita L. & Atkinson Richard C. Introdução à Psicologia.13ªed.Editora
ArtMed,Porto Alegre,2002.
ABIBI, J.A. Damásio. Teorias do comportamento e subjetividade na psicologia.
São Carlos: Editora da UFSCar,1997.
SKINNER, B.F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes,
1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DALGALARRONDO, Paulo. Psicpatologia e Semiologia dos Transtornos
Mentais.Editora Art Med,Porto Alegre,2000
PAPALIA, Diane E. & Olds, Sally Wendkos.Desenvolvimento Humano. 7ª
edição.Editora ArtMed,Porto Alegre,2000.
MILLON, T. Teorias de psicologia e personalidade. São Paulo: Interamericana,
1979.
TODOROV, J.C. A psicologia como o estudo de interações. In: _____. Psicologia:
Teoria e Pesquisa. Brasília, v. 5. n. 3.
ECONOMIA POLÍTICA II
Ementa: Formação econômica do Brasil. Desigualdades regionais. Economia
brasileira contemporânea e as relações com o sistema capitalista. Os impactos da
mundialização sobre a economia brasileira.
Bibliografia:
BAER,W. A Economia Brasileira.. São Paulo. Nobel
BAUMANN, R. (org.) O Brasil e a Economia Global. Rio de Janeiro. Campus, 1996.
GIAMBIAGI, F et alli Economia Brasileira Contemporânea. Rio de Janeiro. Campus.
40
ABREU, M. de Paiva (org). A Ordem do Progresso: cem anos de política
econômica republicana. São Paulo. Campus, 1990.
FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 1987.
MELO, J. M. C. O Capitalismo Tardio. São Paulo: Brasiliense, 1982.
BRUM, Argemiro J. Desenvolvimento econômico brasileiro. 15 ed., Rio de
Janeiro, Vozes, 1995.
FORMAÇÃO SOCIO HISTÓRICO DO MARANHÃO
EMENTA: Expressões e vivências da questão social no Estado, destacando as
principais
problemáticas
sociais
que
afligem
a
sociedade
maranhense
contemporânea, em especial as populações pobres.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ROSANVALLON, Pierre.
A Nova Questão Social: repensando o Estado
Providência. Brasília: Instituto Teotônio Vilela, 1998.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Mundialização do capital, "questão social" e Serviço
Social no Brasil. Em Pauta. Rio de Janeiro, v. 21, 2008.
___________ . A Questão Social no capitalismo. Revista Praia Vermelha Estudos
de Política e Teoria Social, UFRJ - PPGSS, v. 8, p. 56-83, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COHN, A.; Fonseca, A. M. Bolsa-Família e a questão social. Teoria e Debate, São
Paulo, v. 57, 2004.
3º SEMESTRE:
TEORIA DO SERVIÇO SOCIAL I
41
EMENTA: Disciplina de oferta aberta e múltipla, de aprofundamento de temas
teórico-metodológicos com abordagem interdisciplinar no campo das doutrinas
políticas e as interfaces com o Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DEMO, Pedro. Política Social do conhecimento: sobre futuros do combate à
pobreza. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e
perdas dos direitos. São Paulo: Cortez, 2003.
VIEIRA, Evaldo. Estado e Miséria Social no Brasil: de Getúlio Vargas a Geisel. 4
ed. S. Paulo: Cortez, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BEHRING, Elaine Rossetti. Política social no capitalismo tardio. S. Paulo: Cortez,
1998.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO - METODOLÓGICOS DO SERVIÇO
SOCIAL I
EMENTA: Significado e configurações gerais do Serviço Social na Europa, Estados
Unidos e América Latina. Análise da trajetória teórico-prática do Serviço Social no
contexto da realidade social brasileira no período dos anos 1930 a 1950,
destacando: surgimento e processo de institucionalização do Serviço Social no
Brasil; as influências das matrizes do pensamento social da Igreja Católica e do
positivismo; as demandas e respostas teórico-práticas da profissão contidas no
Serviço Social de Caso, Grupo e de Comunidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SETÚBAL, Aglair Alencar. Alguns aspectos da história do Serviço Social no
Brasil. In: Serviço Social e Sociedade, nº 12, São Paulo, Cortez, 1983.
CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. São
Paulo: Cortez, 1993.
IAMAMOTTO, Marilda Vilela. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço
de uma interpretação histórica-metodológica. São Paulo: Cortez, 1996.
42
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VIEIRA, Balbina Ottoni. História do serviço social: Contribuição para a construção
de sua teoria. 5ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1989.
AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. 5 ed.
São Paulo: Cortez, 1995.
IAMAMOTO, Marilda Vilella. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. 4.ed., São Paulo: Cortez, 2001.
ANTROPOLOGIA SOCIAL
EMENTA: Antropologia sociocultural. Identidade e expressões culturais regionais e
locais. Questões ético-raciais. Família, gênero e violência na cultura brasileira.
Expressões multiculturais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Ed.
Perseu Abramo, 2000.
LIENHARDT, Godfrey. Antropologia social. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
DA Matta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema
brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAÚJO, Clara (ORG). Gênero, família e trabalho no Brasil. Rio de Janeiro: FGV,
2005.
CABEDA, Sonia L. et al. Gênero e cultura: questões contemporâneas. RS:
EDIPUCRS, 2004.
SCHWARCZ, Lilia M. Racismo no Brasil. São Paulo: Publifolha, 2001.
DAMATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. 5ª
ed. Rio de Janeiro: Racco, 1997.
PSICOLOGIA SOCIAL
43
EMENTA: Relação sociedade, grupo e indivíduo na construção da identidade.
Linguagem, pensamento e representações sociais. O desenvolvimento do homem na
sociedade. Estruturação e funcionamento de grupo operativo como ação educativa.
A Psicologia Social, suas relações com o contexto sócio-econômico, suas aplicações
e categorias fundamentais como a identidade, o sujeito e subjetividade, a ideologia,
a consciência e a alienação, como determinantes na formação do coletivo como os
processos sociais, as instituições sociais e a ação coletiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMPOS, Regina Helena de Freitas. Psicologia comunitária: da solidariedade à
autonomia.Petrópolis – Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
LANE, Silvia V. Maurer. Psicologia social: o homem em movimento. 23 ed. São
Paulo: Brasiliense, 1994.
VASCONCELOS, E. M. O que é Psicologia Comunitária? Brasiliense, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MOTTA, Maria Antonieta P. Mães abandonadas: a entrega de um filho em adoção. São
Paulo: Cortez, 2001.
AZEVEDO, Ma; Guerra V.N.A. Infância e Violência Domestica: fronteiras do
conhecimento. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
MARTINELLI, Ml et all. O Uno e o Múltiplo nas relações entre as áreas de saber. São
Paulo: EDUC/Cortez, 1995.
BAREMBLITT, G. Grupos: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Geral, 1982.
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL
EMENTA: As instituições de Direito no Brasil e garantias fundamentais da cidadania.
A organização do Estado e dos poderes. A constituição Federal. A legislação social:
CLT, ECA, LOS, LOAS, LOPS, etc. A legislação profissional do Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
44
DELMANTO, Celso. Código penal brasileiro comentado. 6.ed Rio de Janeiro:
Ed.Renovar, 2002.
SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. 2.ed. São Paulo: Cortez,
2008.
CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho, CLT, 30
Ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
TURCK. Maria da Graça Maurer Gomes. Serviço Social Jurídico: perícia social no
contexto da infância e da juventude. Campinas: Livro Pleno, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAÚJO. Marcelo Cunha de. O novo processo constitucional.
Mandamentos, 2003.
Belo Horizonte:
BONAMIGO. Rita Inês Hofer. Cidadania: considerações e possibilidades. Porto
Alegre: Dacasa, 2000.
BARROSO.Luis Roberto.O direito constitucional e a efetividade de suas normas:
limites e possibilidades da constituição brasileira. 7 ed. Atualizada. Rio de Janeiro:
Renovar, 2003.
BONETI. Lindomar Wessler (coord.) Educação, exclusão e cidadania. 3 ed. Ijui/RS:
Ed. Unijui, 2003
LASSALLE. Ferdinand. A essência da constituição. 6 ed. Rio de Janeiro: Lúmen
Júris, 2001.
Constituição Federal de 1988, 37ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2005.
Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069 de 13.07.l990.
Estatuto do Idoso. Lei n. 10.741/2003
Estatuto do Índio. Lei n. 6.001/1973
Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Código Civil Brasileiro, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.
4º SEMESTRE
TEORIA DO SERVIÇO SOCIAL II
45
EMENTA: A agenda profissional nos anos noventa: da recuperação da assistência a
sua inserção no marco da Seguridade Social; o debate sobre Serviço Social e o
mundo do trabalho; o confronto com o neoliberalismo e a construção do projeto éticopolitico; as organizações não governamentais e o mercado de trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GENTILLI, Raquel. Representações e práticas – identidade e processo de trabalho
no serviço social. São Paulo, Veras Editora: 1998.
IAMAMOTO, M. V. O Serviço social na contemporaneidade. S. Paulo, Cortez,
1998.
MOTA, A. E. “As transformações no mundo do trabalho e seus desafios para o
servidor social”. O social em questão. Rio de Janeiro, PUC, vol. 1, nº 1, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABEPSS. Anais do VII Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social.
Brasília, ABEPSS, vol. IV, 2000.
Almeida, N.L. “Processos de trabalho e serviço social”. Em pauta. Rio de Janeiro,
UREJ, nº 1, 1993.
Ramos, M. H. R., Gomes, M. F. C. M. “Trabalho produtivo e trabalho improdutivo:
uma contribuição para pensar a natureza do serviço social enquanto prática
profissional”. Temporalis. Brasília, ABEPSS, nº 2, 2000.
Teixeira, F.J. S. O neoliberalismo em debate, in Teixeira, F.J. S. e Oliveira, M.O.
(orgs.). Neoliberalismo e reestruturação produtiva. São Paulo, Cortez/UECE,
1998.
FUNDAMENTOS
HISTÓRICOS
TEÓRICO-METODOLÓGICOS
DO
SERVIÇO
SOCIAL II
EMENTA: Análise da trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto da
realidade social brasileira no período pós década de 50 à ditadura militar,
destacando: movimento de reconceituação do Serviço Social;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
46
CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. S.
Paulo: Cortez, 1993.
IAMAMOTTO, Marilda Vilella; Carvalho, Raul de. Relações Sociais e Serviço
Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórica-metodológica. S. Paulo:
Cortez; Celats, 1996.
SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Formação profissional do Assistente Social. 2
ed. São Paulo; Cortez, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Ander-EGG, Ezequiel. Introdução ao Trabalho Social. Petrópolis: vozes, 1995.
SOCIEDADE CIVIL E MOVIMENTOS SOCIAIS
EMENTA: Concepção de sociedade civil na sociedade moderna. Relação
Estado/Sociedade Civil. Estrutura da sociedade capitalista e esfera pública
modernas. Processo de organização da sociedade civil no Brasil e suas expressões
na contemporaneidade. Os movimentos sociais na história do Brasil: composição,
ideologia e ação coletiva. Movimentos e classes sociais, os movimentos urbanos e
rurais. Os novos movimentos sociais. Formas associativas de organização,
sindicatos, partidos políticos, conselhos, ONGs, entre outros. Relações entre
movimentos sociais e a estrutura dominante. Movimentos sociais e a conjuntura.
Universo simbólico e representação ideológica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOHN, Maria da Glória. Teorias dos movimentos sociais. São Paulo : Loyola,
2000.
SZAZI, Eduardo. Terceiro Setor: regulação no Brasil. São Paulo: Petrópolis, 2000.
GOHN, Maria da Glória. Conselhos Gestores e Participação Sociopolítica. São
Paulo : Cortez, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
47
DAGNINO, Evelina. Sociedade civil e espaços públicos no Brasil. São Paulo: Paz
e Terra, 2002.
CAMARGO, Mariângela et al. Gestão do terceiro setor no Brasil. São Paulo:
Futura, 2001.
POLÍTICA SOCIAL I
Ementa: As teorias explicativas da constituição e desenvolvimento das políticas
sociais. A questão social e o desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção
social. Formulação e gestão das políticas sociais no Brasil. A constituição e gestão
do fundo público. O papel dos sujeitos políticos na formulação das políticas sociais
públicas e privadas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BEHRING, Elaine Rosset. Política social no capitalismo tardio. S. Paulo: Cortez,
1998.
BEHRING, Elaine Rosset. Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e
perda dos direitos. S. Paulo: Cortez, 2003.
VIEIRA, Evaldo. Democracia e política social. S. Paulo: Cortez, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VIEIRA, Evaldo. Estado e Miséria Social no Brasil: de Getúlio a Geisel. 4 ed. S.
Paulo: Cortez, 1995.
DEMO, Pedro. Política Social do conhecimento: sobre futuros do combate à
pobreza. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
IDENTIDADES CULTURAIS E SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL
EMENTA: O Serviço Social e a cultura. Identidade e diversidade cultural. Alteridade
e cidadania. O mito da democracia racial. Identidade cultural, mudanças sociais e
tradição. Subjetividade e identidade cultural. Universalismo e particularismo.
48
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARDOSO de Oliveira, R. Identidade, etnia e estrutura social. S. Paulo, Pioneira,
1976.
COSTA A. e Bruschini, C. (orgs.). Uma questão de gênero. Rio de Janeiro, Rosa
dos Ventos, 1992.
DA MATA , R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis,
Vozes, 1981.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FRY, Peter. Para inglês ver. Identidade e política na cultura brasileira. Rio de
Janeiro, Zahar, 1982.
HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&a,
1997.
VIANNA, E. (org.). Galeras cariocas. Territórios de conflitos e encontros culturais.
Rio de Janeiro, UFRJ, 1997.
5º SEMESTRE
PROCESSO DE TRABALHO NO SERVIÇO SOCIAL I
EMENTA: Trabalho, força de trabalho. Reprodução Social. Trabalho produtivo e
reprodutivo. Divisão Social do Trabalho. Processo de Trabalho e produção de
riqueza social. Trabalho coletivo. A crise social do trabalho. O serviço social e o
trabalho coletivo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho: ensaio sobre a metamorfose e a
centralidade do mundo do trabalho. 8 ed. S. Paulo: Cortez, 2002.
CATANI, Antonio David. Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis: Vozes,
1997.
HOBSBAWM, Eric J. Os trabalhadores: estudo sobre a história do operariado. São
Paulo: Paz e Terra, 2000.
49
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARX, Kall. O Capital. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982.
FUNDAMENTOS
HISTÓRICOS
TEÓRICO-METODOLÓGICOS
DO
SERVIÇO
SOCIAL III
EMENTA: Análise da trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto da
realidade social brasileira no período do processo de redemocratização da sociedade
brasileira até a década de 1990, destacando: ressurgimento da sociedade civil e o
Serviço Social; as influências das matrizes do pensamento social crítico, da crise dos
paradigmas e do neoliberalismo; as influências das matrizes do pensamento social
crítico-dialético e fenomenológico, as demandas sociais e respostas teórico-práticas
da profissão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no
Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1996.
SANTOS, Leila Lima . Textos de Serviço Social. 5 ed. S. Paulo: Cortez, 1993.
AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço Social e filosofia. Das origens a Araxá.
ed. São Paulo: Cortez, 1995.
5ª
PESQUISA SOCIAL I
EMENTA: Fundamentos teórico-metodológicos da Pesquisa Social. Elementos
paradigmáticos das ciências humanas. A problemática do conhecimento. Questões
gerais de métodos e diversas concepções. A relação método e objeto do
conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARTINELLI, Maria Lúcia, Pesquisa qualitativa: Um instigante desafio. São Paulo:
Veras, 1999.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3 ed. São
Paulo, Atlas, 1999.
50
SETÚBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social. S. Paulo: Cortez, 1995.
Marconi, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de
pesquisa. S. Paulo: Atlas, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MORIN, Edgar. Ciência com Consciência. Trad. Maria D. Alexandre e Maria Alice
Sampaio Dória. 3 ed., São Paulo : Bertrand Brasil, 1999.
TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais : A
Pesquisa Qualitativa em Educação. 5 tiragem, São Paulo : Atlas, 1987.
THIOLLENT, Michel. Pesquisa Ação nas Organizações. São Paulo : Atlas, 1997.
POLÍTICA SOCIAL II
EMENTA: As políticas sociais setoriais (saúde, educação, habitação, previdência
social, questão agrária e questão ambiental), e a legislação social de suporte dessas
políticas. O papel das políticas sociais no contexto da esfera pública e o significado
do debate público e privado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COHN, Amélia. Saúde no Brasil: políticas e organizações de serviços. 3 ed. S.
Paulo: Cortez: CEDEC, 1999.
MALLOY, James M. A política da previdência social no Brasil. Rio de Janeiro:
Edições Graal, 1986.
SCHONS, Selma Maria. Assistência social entre a ordem e a “des-ordem”:
mistificação dos direitos sociais e da cidadania. S. Paulo: Cortez, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPEMENTAR:
SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Poítica Habitacional brasileira: verso e reverso.
S. Paulo: Cortez 1989.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. São Paulo: Cortez, 2007.
BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. São Paulo: Cortez,
2006.
ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL
51
EMENTA: Ética e moral. Os Códigos de ética profissional brasileiro e sua
contextualização. O Código de 1993 e sua função no projeto ético-político da
categoria.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KISNERMAN, Natálio. Ética para o Serviço Social. Petrópolis: Vozes, 1976.
BONETTI, D. A. et alii. Serviço social e ética: convite a uma nova praxis, S. Paulo,
Cortez/CFESS, 1996.
BRITES, M. C., Barroco, L. “A centralidade da ética na formação profissional”.
Temporalis. Brasília, ABEPSS, nº 2, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NOVAES, A. (org.). Ética. S. Paulo, Cia. Das letras/Séc. Mun. Cultura, 1992.Oliveira,
M. A. Ética e práxis histórica. S. Paulo, Ática, 1995.
CRESS/7ª Região. Assistente social: ética e direitos. Rio de Janeiro, CRESS/7ª
Região, 2000.
6º SEMESTRE
PROCESSO DE TRABALHO NO SERVIÇO SOCIAL II
EMENTA: O Serviço Social e o processo de trabalho, seus nexos com a questão
social e a inserção da profissão na divisão do trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e Poder Institucional. 6 ed. S.
Paulo: Cortez, 1993.
CASTEL, Robert. Wanderley, Luiz Eduardo, Mariângela Belfiori. Desigualdade e
Questão Social. S. Paulo: ed. Educ, 2000.
GUERRA, Iolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. S. Paulo: Cortez, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
52
SOUSA, Maria Luiza. Desenvolvimento de comunidade e participação. 6 ed. S.
Paulo: Cortes, 1996.
ZIMERMANN, David. Como trabalhar com grupos. Porto Alegre: artes médicas,
1997.
FUNDAMENTOS
HISTÓRICOS
TEÓRICO-METODOLÓGICOS
DO
SERVIÇO
SOCIAL IV
EMENTA: Análise da trajetória teórico-prática do Serviço Social no contexto da
realidade social brasileira contemporânea, destacando: o debate teórico sobre o
Serviço Social, questão social e mundo do trabalho na atualidade; as influências das
matrizes do pensamento social contemporâneo; as demandas sociais e respostas
teórico-práticas da profissão em construção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no
Brasil pós-64. S. Paulo: Cortez, 1996.
IAMAMOTO, M. V. O Serviço social na contemporaneidade. S. Paulo, Cortez,
1998.
PESQUISA SOCIAL II
EMENTA: Fundamentos teórico-metodológicos orientados para o manejo técnicooperativo no processo de investigação. Processos, métodos e técnicas da pesquisa
social. Configurações de objetos a serem investigados. Esboço de um projeto de
pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar projeto de pesquisa. S. Paulo: Atlas, 2002.
MINAYO, Maria Cecília de Sousa. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis: Vozes, 1996.
53
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa. 3 ed. Petrópolis: Rio de
Janeiro: Vozes, 1980.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARCONI, Marina de Andrade; Lakatos, Eva Maria. Técnicas de pesquisa:
planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas,
elaboração, análise e interpretação dos dados. 5.ed. São Paulo: Atlas,2002.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo:
Atlas,1999.
POLÍTICA SOCIAL III
EMENTA: Política Pública de Assistência Social: origem e determinantes históricos.
Caracterização na realidade brasileira. Criança e adolescente, pessoa com
deficiência, idoso. Análise da situação social dos grupos étnicos, religiosos, de
gênero e de orientação sexual. Legislação social de suporte dessa política.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COHN, Amélia. Saúde no Brasil: políticas e organizações de serviços. 3 ed. S.
Paulo: Cortez: CEDEC, 1999.
SCHONS, Selma Maria. Assistência social entre a ordem e a “des-ordem”:
mistificação dos direitos sociais e da cidadania. S. Paulo: Cortez, 1999.
COLIN, Denise Ratmann Arruda. Lei Orgânica da Assistência Social Anotada.
São Paulo: Veras, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MESTRINER, Maria Luiza. O Estado entre a filantropia e a assistência social.
São Paulo: Cortez, 2001.
SPOSATI, Aldaíza de Oliveira. Carta–tema: a assistência social no Brasil, 19831990. São Paulo: Cortez, 1991.
______________. : A assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras:
uma questão em análise. 6 ed. São Paulo: Cortez, 1995.
______________. : A menina LOAS: um processo de construção da Assistência
Social. São Paulo: Cortez, 2004.
54
YAZBEC, Maria Carmelita. As ambigüidades da Assistência Social brasileira
após dez anos de LOAS. Serviço Social & Sociedade, n. 77. São Paulo: Cortez,
2004.
PLANEJAMENTO SOCIAL
EMENTA: Introdução ao planejamento, sua evolução histórica e diferentes
concepções, identificando o planejamento institucional e os das ações profissionais.
As tendências de avaliação de políticas sociais e projetos sociais. O Serviço Social
perante o Planejamento Social. Planejamento enquanto processo lógico, político e
administrativo. Breve contextualização histórica do planejamento no Brasil (aspectos
sociais, éticos, econômicos e ideo-políticos). Planejamento Social nas políticas
públicas e privadas. O planejamento tradicional, Planejamento situacional e
Planejamento estratégico participativo. Fases metodológicas do Planejamento.
Concepções de plano, programa e projeto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANSOFF, H. Igor, Declerck, Roger P. , Haies, Robert L. Do planejamento
estratégico à administração estratégica. S., Paulo: Atlas, 1981.
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento: introdução à metodologia do planejamento
social. S. Paulo: Cortez, 1991.
FREIRE, Lúcia. Serviço Social organizacional. S. Paulo: Cortez, 1983.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GANDIN, Danilo. Prática do planejamento participativo: na educação e em outros
instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso,
governamental. Petrópolis: RJ: Vozes. 1994.
FISCHMANN, Alberto Américo. Planejamento estratégico na prática. São Paulo:
Atlas. 1991.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico: conceitos,
metodologias e práticas. São Paulo:Atlas. 1997.
BARBOSA, Mário C. Planejamento e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1991.
55
FERREIRA, Francisco. Planejamento Sim e Não. São Paulo: Paz e Terra,1994
BIERREMBACH, Maria Inês R. S. Política e Planejamento Social. 3 ed. S. Paulo:
Cortez,1987.
ADMINISTRAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
EMENTA: Fundamentos teóricos administrativos nas diferentes formas de
organização aplicadas ao Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. S. Paulo: MacGraw-HIl,
1987.
MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e arte de ser diferente.
Rio de Janeiro: Record, 1991.
HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos. S. Paulo: Cia de Letras, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
WERTHER Jr. William B, Davis, Keith. Administração de pessoal e recursos
humanos. S. Paulo: MacGraw-Hil, 1983.
MOTA, Ana Elisabeth. O Feitiço da Ajuda: as determinações do Serviço Social de
Empresa. São Paulo:Cortez, 1998.
OLIVEIRA, Ana B. A nova fábrica de consensos: reestruturação empresarial, os
trabalhos e as demandas do Serviço Social. In: Mota, A.E. (org.). Serviço Social e
Sociedade. São Paulo, Cortez, ano XX, nº 60, julho de 1999.
7º SEMESTRE:
PROCESSO DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL III
EMENTA: O Assistente Social como trabalhador e o produto de seu trabalho.
Observação do trabalho do Assistente Social em seus diferentes campos de
atuação. Propostas de intervenção na realidade brasileira e piauiense.
56
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FALEIROS, Vicente de Paula. Ideologia e Metodologia do Trabalho Social. S.
Paulo: Cortez, 1993.
SERRA, Rose M. S. Crise e materialidade Social: repercussões no mercado
profissional. S. Paulo: Cortez, 2000.
FALEIROS, V. P. O saber profissional e o poder institucional. 6 ed. S. Paulo:
Cortez, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. 2 ed. S. Paulo: Cortez, 1999.
PESQUISA SOCIAL III
EMENTA: Fundamentos teórico-metodológicos orientados para o manejo técnicooperativo no processo de investigação. Processos, métodos e técnicas da pesquisa
social. Configurações de objetos a serem investigados. Esboço de um projeto de
pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar projeto de pesquisa. S. Paulo: Atlas, 1994.
MINAYO, Maria Cecília de Sousa. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis: Vozes, 1996.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa. 3 ed. Petrópolis: Rio de
Janeiro: Vozes, 1980.
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL I
EMENTA: Temáticas atuais e emergentes em Serviço Social. Aquisição de
conhecimentos adequados à formação do Assistente Social
57
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Esta disciplina tem bibliografia livre a depender dos
conteúdos a serem enfocados pelos professores.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I
EMENTA: Inserção do aluno no contexto da prática profissional do serviço Social na
instituição de estágio. Elaboração de projeto de intervenção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BURIOLA, Marta A. F. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995
_________________. Supervisão em Serviço Social. 2 ed. São Paulo: Cortez,
1996.
ANDER-EGG, Ezequiel. Introdução ao Trabalho Social. Petrópolis: Vozes, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
POTYARA, A. Pereira. Necessidades humanas: subsídios à crítica dos mínimos
sociais. S. Paulo: Cortez, 2000.
GARRET, Annette Marie. A entrevista, seus princípios e métodos. 10. ed. Rio de
Janeiro: Agir, 1991.
VASCONCELOS, Ana Maria. Serviço social e prática reflexiva. MIMEO, 1994.
8º SEMESTRE
SEMINÁRIOS DE PRÁTICAS
EMENTA: Conhecimentos dos problemas sociais em suas expressões locais,
permitindo o treinamento/capacitação do aluno sobre questões práticas à luz dos
conteúdos trabalhados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, M do Carmo Brant e Neto José Paulo. Cotidiano e crítica. 5 ed. S.
Paulo: Cortez, 2000.
58
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social. Identidade e Alienação. 8. ed. S. Paulo:
Cortez, 2003.
OZELLA, Sérgio. Adolescências Construídas. Visão sócio-histórica. S. Paulo:
Cortez, 2003.
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (atualizado).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PAICA-RUA (org.). Meninos e meninas em situação de rua: políticas integradas
para a garantia de direitos. Série fazer valer direitos. Vol. 2. São Paulo: Cortez, 2002.
SPOSATI, Aldaíza. Vida urbana e gestão da pobreza. S. Paulo: Cortez, 1998.
POCHMANN, Márcio. Et. Al. (orgs.). Os ricos do Brasil – Atlas da exclusão social.
Vol. 3. S. Paulo: Cortez, 2004.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
EMENTA: Sistematização de um Trabalho de Conclusão de Curso resultante do
conhecimento acumulado no decorrer do curso e das habilidades profissionais
desenvolvidas no estágio curricular. O aluno deverá ser capaz de elaborar seu TCC
dentro dos padrões de exigências metodológicas e acadêmicas – científicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BECKER, Fernando. Apresentação de trabalhos escolares. 16 ed. Porto Alegre:
Multilivro, 1996.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico. S. Paulo: Atlas, 1983.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos,
pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. S.
Paulo: Atlas, 2001.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II
EMENTA: Inserção do aluno no espaço sócio-institucional objetivando capacitá-lo
para o exercício profissional através da reflexão, acompanhamento e sistematização
59
das ações com base em planos de estágios elaborados em conjunto pelas unidades
de ensino e organizações que oferecem estágios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 6 ed. S.
Paulo: Cortez, 2001.
GENTILLI, Raquel. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho
no Serviço Social. S. Paulo: Veras, 1998.
GUERRA, Iolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. S. Paulo: Cortez, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GARRET, Anete. A entrevista, seus princípios e métodos. Rio de Janeiro: Agir,
1991.
SOUZA, Maria Luiza. Desenvolvimento da comunidade e participação. 6 ed. S.
Paulo: Cortez, 1999.
ZIMERMANN, David. Como trabalhar em grupos. Porto Alegre: Artes Médicas,
1997.
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL II
EMENTA: Temáticas atuais e emergentes em Serviço Social. Aquisição de
conhecimentos adequados à formação do Assistente Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Esta disciplina tem bibliografia livre a depender dos
conteúdos a serem enfocados pelos professores.
9.9. METODOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
A busca por uma aprendizagem significativa que dê consistência a formação
de um profissional competente faz preponderar a compreensão da articulação das
diferentes áreas do saber de modo inter-relacionado.
Nessa concepção, a
60
interdisciplinaridade constitui-se tanto princípio da estruturação e articulação
curricular quanto do desenvolvimento das práticas pedagógicas do curso de Serviço
Social.
A interdisciplinaridade entendida como colaboração entre as disciplinas,
guardadas especificidades de cada uma (MORIN, 2001), por um lado, abre a
possibilidade de os professores como docentes ressignificarem suas práticas
pedagógicas, consideradas as redes de saberes e fazeres das quais participam.
Por outro lado, tem sentido de movimento ininterrupto de dinâmica curricular
que possibilita a criação e recriação da aprendizagem, numa articulação com outras
disciplinas
e
a
realidade
social.
Esses
propósitos,
então,
fazem
da
interdisciplinaridade como estratégia metodológica, princípio que norteará a reflexão
docente, discente e institucional sobre a sistematização dos saberes construídos na
academia.
Diante do exposto, avulta a constatação de que interdisciplinaridade,
apresenta-se como sendo a estratégia mais significativa para o desenvolvimento
curricular da formação do bacharel em Serviço Social, cuja atividade é trabalhar com
situações complexas, conflituosas nas relações sociais do cidadão.
9.10. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO – APRENDIZAGEM
Na avaliação do desempenho dos alunos deve-se levar em conta não
apenas o produto final, mas o processo, que incorpora a avaliação das atitudes dos
alunos em relação à aprendizagem e passa pela pontualidade no cumprimento das
datas de entrega dos trabalhos, pela participação em sala de aula, pela prática
investigativa assumida etc.
Para que a avaliação não seja um ato unilateral, é importante assegurar a
participação do aluno, utilizando-se a auto-avaliação e a avaliação conjunta,
momentos em que professor e alunos criticam conjuntamente as estratégias
didáticas adotadas, os resultados obtidos no decorrer do curso, o conteúdo, a
bibliografia e o programa.
Devem-se combinar avaliações individuais e grupais; entretanto, é
fundamental garantir momentos de produção individual que estimulem a elaboração
pessoal, a capacidade de trabalhar conceitos de maneira crítica e fundamentada,
possibilitando aprofundar reflexões e posicionamentos sobre os temas propostos.
61
Na avaliação do aluno será considerada, entre outros aspectos, a
participação efetiva nas aulas, a apuração de freqüência mínima 75% (setenta e
cinco por cento) e a avaliação qualitativa e quantitativa. Entre as ferramentas de
avaliação adotar-se-á:

Prova escrita;

Prova oral e prática-oral;

Seminários;

Trabalhos práticos, pesquisa, estágio, desde que sob orientação e
controle do professor;

Elaboração de monografia e sua defesa.
A avaliação inclui uma série de atividades elaboradas para analisar a
aplicação geral de um programa, componentes de aula ou objetivos. Além disso, a
avaliação permite que o professor verifique até que ponto as metas e os objetivos do
Curso foram atingidos. Ela fornece ao professor informações necessárias para
melhorar elementos deficientes em uma sala ou encontro de equipes de
aprendizagem interativa e para ampliar práticas eficazes.
A avaliação pode ajudar na comunicação de informações de impacto às
pessoas interessadas nos resultados. No entanto, a avaliação é mais do que definir
objetivos comportamentais, elaborar um teste ou analisar resultados. Os alunos
devem ser avaliados de acordo com seu desempenho em atividade e tarefas
voltadas ao cumprimento dos objetivos e dos resultados da disciplina.
Cabe ao professor a responsabilidade pela avaliação da aprendizagem na
disciplina que estiver lecionando. A supervisão geral do sistema de avaliação
compete ao Diretor Acadêmico, cabendo aos Coordenadores de Curso o
acompanhamento da aplicação de todos os procedimentos previstos.
Compreende-se como “Sistema de Avaliação de Aprendizagem” o
processo a ser adotado para a verificação do rendimento escolar de todos os alunos,
buscando-se o equilíbrio entre os pontos a serem atribuídos às várias atividades
programadas para cada disciplina.
Conforme consta no Regimento Interno:
62
CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR
Art. 68. A avaliação de desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre
a freqüência e o aproveitamento, e a Faculdade considera que a avaliação do
desempenho escolar em seus Cursos deve:
I - constituir-se em processo contínuo e sistemático, de natureza diagnóstica
formativa, que possa realimentar permanentemente o processo educativo em seus
objetivos, conteúdos programáticos e procedimentos de ensino;
II- utilizar-se de procedimentos, estratégias e instrumentos diferenciados,
articulados de forma coerente com a natureza da disciplina e com os domínios de
aprendizagem desenvolvidos no processo de ensino;
III - manter coerência entre as propostas curriculares, o Plano de Ensino
desenvolvido pelo professor e o próprio processo de avaliação do desempenho e
rendimento escolar do aluno;
IV- constituir-se em referencial de análise do rendimento do aluno, do
desempenho da disciplina e do Curso, possibilitando intervenção pedagógicaadministrativa em diferentes níveis, do professor, do próprio aluno, da Coordenadoria
de Curso e a Direção Acadêmica e Geral da Faculdade, com vistas a assegurar a
qualidade da formação do profissional e do cidadão.
Art. 69. A avaliação de desempenho escolar integra o processo de ensino e
aprendizagem como um todo articulado, incidindo sobre a freqüência e o
aproveitamento do aluno nas atividades curriculares e de ensino de cada disciplina.
Parágrafo único. São atividades curriculares de ensino as preleções, pesquisa,
exercícios, argüições, trabalhos práticos, seminários, excursões, Estágios, provas
escritas e orais, monografia, previstas nos Planos de Ensino, apreciados pelo
Colegiado de Curso.
Art. 70. O aproveitamento do desempenho escolar do aluno é avaliado mediante
verificações parciais e verificação final expressas em notas de zero (0) a dez (10),
permitindo-se apenas um (01) decimal.
Art. 71. A verificação do processo ensino–aprendizagem faz-se, em cada
disciplina, considerando os seguintes aspectos:
63
I - desenvolvimento de capacidades cognitivas e habilidades específicas;
II - assimilação progressiva de conhecimento;
III - trabalho individual em atividades curriculares de estudo e de aplicação de
conhecimento.
§ 1. Ao conjunto desses aspectos verificados no semestre letivo ou período
especial correspondem as seguintes notas:
a) - Nota de Verificação Parcial (NVP);
b) - Nota de Verificação Final (NVF);
d) - Nota Final (NF).
§ 2. A Nota de Verificação Parcial (NVP) é atribuída, obrigatoriamente, como
resultado da verificação do aproveitamento do aluno ocorrido na disciplina, em até
dois períodos distintos, no semestre letivo, de acordo com o Plano de Ensino
apreciado pelo Colegiado de Curso.
§ 3. A nota de Verificação Final (NVF) é atribuída como resultado da avaliação
síntese do aproveitamento do aluno referente ao conteúdo programático global da
disciplina.
§ 4. A Nota Final (NF) corresponde à média aritmética simples das Notas de
Verificação Parcial (NVP) e de Verificação Final (NVF).
§ 5. Será dispensado de possuir nota de Verificação Final (NVF) o aluno que
obtiver como resultado da Nota de Verificação Parcial (NVP) de cada disciplina, valor
maior ou igual a 7,0 (sete), caso em que a Nota de Verificação Parcial
(NVP)
corresponderá a sua Nota Final (NF) da disciplina.
Art. 72. Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e responsabilidade
do controle de freqüência dos alunos, devendo o Coordenador de Curso
supervisionar o controle dessa obrigação, intervindo em caso de omissão.
Art. 73. Atendida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) às
aulas e demais atividades curriculares, o aluno é aprovado com média final de
aproveitamento não inferior a sete (7).
§ 1. É atribuída nota zero (0) ao aluno que usar meios ilícitos ou não autorizados
pelo professor quando da elaboração de trabalhos de verificação parciais, provas, ou
64
qualquer outra atividade que resulte na avaliação de conhecimento, por atribuições
de notas, sem prejuízo de aplicação de sanções previstas nesse Regimento.
§ 2. As notas correspondentes à Nota Final, em disciplinas cursadas sem
aproveitamento, serão substituídas no Histórico Escolar do aluno, quando cursadas
novamente com aprovação.
Art. 74. O aluno que deixar de comparecer às avaliações de aproveitamento, nas
datas fixadas, poderá requerer, na Secretaria Acadêmica, segunda chamada por
disciplina, no prazo máximo de três (3) dias úteis a contar da data de suas
realizações, segundo as normas estabelecidas pelo CONSEP.
Art. 75. É garantido ao aluno o direito a pedido de reconsideração e revisão das
notas atribuídas pelo professor da disciplina ao seu desempenho escolar, de acordo
com a regulamentação do CONSEP.
Art. 76. É considerado aprovado o aluno que:
I - obtiver freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) das aulas e
demais atividades programadas, em cada disciplina;
II - obtiver, na nota final da disciplina, nota igual ou Superior a sete (7), na escala
de zero (0) a dez (10).
Art. 77. É promovido ao semestre seguinte o aluno aprovado em todas as
disciplinas cursadas no semestre.
§ 1. Admite-se, ainda, a promoção com dependência de, no máximo, duas
disciplinas por semestre, não cumulativas, conforme previsto no Art. 84 desse
Regimento.
Art. 78. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos
seus Cursos, de acordo com as normas do sistema de ensino (Art. 47, §2., LDB).
Art. 79 - O aluno reprovado em mais de duas (2) disciplinas, no semestre poderá
cursar apenas as disciplinas objeto da reprovação e ter reconhecido o
aproveitamento das disciplinas com aprovação.
65
9.11. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇAO: PRÁTICA
PROFISSIONAL E/OU ESTÁGIO SUPERVISIONDO
9.11.1. Estágio Supervisionado
A FACEMA em sua estrutura acadêmica valoriza e incentiva o estágio do
alunado abrindo espaço para a prática, entendendo que é o caminho para a
formação integral do futuro profissional.
A necessidade da experiência e vivência profissional enquanto aluno em
formação é voz presente em todos os segmentos envolvidos no processo, ou seja,
empresas, instituições e o próprio discente. Por outro lado, os benefícios gerados
também são absorvidos e integrados de maneira a constituir-se em novas idéias e
por muitas vezes em novos empreendimentos.
Os estágios serão constituídos em períodos de exercício pré-profissional,
em que os estudantes de graduação desenvolverão atividades fundamentais,
profissionalizantes, programadas e projetadas, em áreas relacionadas com o
currículo do curso, de acordo com o interesse dos alunos.
O estágio supervisionado do Curso de Serviço Social da FACEMA é
orientado pelas normas presentes nas:
DIRETRIZES DE ESTÁGIO E MODELO DE PLANO DE ESTÁGIO
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB -(1998),
destaca os estágios de formação profissional no artigo 82: " Os sistemas de ensino
estabelecerão as normas para realização dos estágios dos alunos regularmente
matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição."
O Projeto Pedagógico define o estágio supervisionado como “uma
atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no
espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o
que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão será feita pelo professor e
pelo profissional do campo, através da reflexão, acompanhamento e sistematização,
66
com base em planos de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e
organizações que oferecem estágio.
O estágio se insere no espaço de ação profissional, via organizações
públicas, privadas, governamentais, não-governamentais e movimentos sociais. O
estágio também é oferecido em projetos de Iniciação Científica e Projetos de
Extensão.
A institucionalização do campo de estágio é de responsabilidade da
Faculdade, para o que exige:
 O local de estágio se constituir efetivamente em espaço de construção
e sistematização da prática profissional do assistente social;
 Existência de um assistente social-supervisor direto do aluno no local
de estágio;
 A necessidade de elaboração do plano de estágio e do sistema de
avaliação semestral do aluno, pelo assistente social-supervisor de campo;
 Estabelecimento de política de acompanhamento pedagógico dos
estágios.
Para o aluno, o estágio é o espaço privilegiado de aproximação inicial ao
mundo do trabalho, na observação direta e desenvolvimento de habilidades no
campo profissional do Serviço Social. A vivência do estágio profissional traz, para o
aluno, o conhecimento de aspectos que auxiliam a tomada de decisão no processo
de vir a ser profissional, bem como auxilia o estabelecimento de relações entre o
saber organizado, adquirido na Faculdade, e o saber reconstruído na prática
profissional.
Ao propor uma vaga de estágio, a organização de trabalho convenia-se à
Faculdade e participa da formação profissional. A realidade atual do mercado de
trabalho, entretanto, tem colocado aos estagiários de todos os cursos de graduação,
situações e atividades que não correspondem à garantia de um processo de
aprendizagem. Muitas das tarefas solicitadas requerem dos alunos um perfil de
trabalhador, funcionário da organização, cuja única característica presente, da
condição de estagiário, é a remuneração.
67
Por outro lado, crescem em quantidade e qualidade as ações das
faculdades
para
uma
reorientação
desta
forte
tendência,
objetivando
o
aprofundamento da parceria com essas organizações, no esclarecimento das
responsabilidades educacionais que justificam a contratação de estagiários. A
principal garantia do encaminhamento da qualidade exigida nos campos de estágio
está no mútuo conhecimento dos requisitos para o Plano de Estágio, que tem por
base a relação aluno-supervisor de campo.
A demanda por estagiários, nas organizações, deve ser encaminhada
pelos profissionais especializados que, como supervisores de campo, exercem uma
atribuição a mais no seu cotidiano profissional: a de participar da formação
profissional. O estágio é, portanto, uma dimensão do trabalho do assistente social,
que expressa as condições do exercício profissional, traduzidas nas relações entre
as condições de trabalho do assistente social e a sua visão de projeto profissional.
Numa atribuição educacional, o assistente social supervisor no campo de
estágio, efetiva o papel fundamental de apresentar ao aluno as possibilidades e
limites de ação profissional no âmbito das relações organizacionais e das políticas
sociais. A relação supervisor de campo - estagiário é, pois, a base de motivação,
interesse e envolvimento, na busca de conhecimento, no momento de primeiros
passos que o aluno empreende no campo profissional.
À supervisão de campo, também denominada Supervisão Direta atribui-se
a
reflexão,
acompanhamento,
estudos
e
sistematização
das
atividades
desenvolvidas pelo aluno, com base em Plano de Estágio.
As observações do que acontece no mercado, apontam para o caráter de
flexibilidade e especificidade que o Plano de Estágio deve conter, indicativos do
horizonte profissional e de formação do aluno e que atribuem sistematicidade às
ações educacionais, bem como permitir a reflexão constante que diferentes
conjunturas imponham às características específicas do Serviço Social nos espaços
sócio-ocupacionais.
Uma das premissas para a qualificação do Plano de Estágio, portanto, é
sua referência ao Plano de Trabalho profissional, enquanto instrumento que permite
a transparência sobre atribuições, funções e responsabilidades, resultando no
contrato de ações facilitadoras para a formação de novos profissionais. Portanto,
68
considera-se o Plano de Estágio como "orientador" do processo de aprendizagem
profissional, nas relações entre determinado exercício profissional do Serviço Social
na organização e o Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social.
O conteúdo das discussões sobre elaboração do Plano de Estágio, indica
que:
 O Plano de Estágio deve ser considerado como mediador da relação
supervisor-supervisado, para o acompanhamento sistemático e avaliação do estágio;
 Apresenta diretrizes na percepção de conhecimentos diferenciados, no
embasamento do profissional e do estudante;
 Apropria-se de conhecimentos teórico-metodológicos da profissão,
sobre as políticas sociais e expressões da questão social, e especialização na área
de atuação; portanto, contém o modelo teórico-metodológico ao qual o profissional
adere;
 Apresenta questionamentos (do aluno e do supervisor), enquanto
indagações que delineiem as ações.
TÓPICOS ORIENTADORES PARA A CONSTRUÇÃO DE PLANO DE ESTÁGIO:
1. Inserção do estagiário na Organização:

Apresentar o objetivo da organização ao estagiário;

Estabelecer o contrato: inclui período do estágio, horário, perfis.

Caracterização da organização: histórico, cultura, organograma e fluxograma,
política da organização;

Situar o aluno quanto às relações entre a política organizacional, as políticas
sociais e a área de intervenção do Serviço Social, do ponto de vista conjuntural.
2. Inserção do aluno no Serviço Social da organização:

Dar conhecimento do projeto profissional (planos, projetos, programas) e
condições do trabalho profissional em seus limites e possibilidades;

Dar conhecimento dos espaços de inserção do estagiário;

Definição das atividades do estagiário;
3. Inserção do aluno na problemática abordada pelo Serviço Social:
69

Análise e características das demandas;

Dar conhecimento dos limites e possibilidades nas ações referidas às demandas;

Dar conhecimento da rede de serviços sociais;

Dar conhecimento da transversalidade temática na abordagem profissional e da
institucionalização das demandas

Analisar o posicionamento do Serviço Social, nas relações entre a conjuntura e
demandas.
4. Dinâmica do processo de aprendizagem:

Relacionamento de busca de conhecimento comum, na troca de experiência do
profissional com o material de estudo do aluno;

Participação comum em eventos da categoria, na academia e outros fóruns;

Debater conjuntura e seus rebatimentos na ação profissional;

Sistematizar bibliografia específica e ampliada;

Compreender os aspectos de período de formação do aluno (3º ou 4º ano, idade
e habilidades).
5. Avaliação do estágio:

Caracterizar processo de interavaliação sobre o que foi vivido e contratado;

Realizar a avaliação durante todo o processo de estágio (retro-alimentação);

Indicadores de pontualidade e responsabilidade no desempenho, criatividade,
envolvimento e compromisso;
9.11.2. Participação em Atividades Internas e Externas
O corpo discente dos cursos de graduação da FACEMA disporá de um
considerável leque de possibilidade para a efetivação e o exercício de suas
atividades internas, que podem ser divididas em didático-pedagógicas, tais como
atividades de estudo, pesquisa, extensão; atividades complementares, dentre elas a
própria monitoria, exercitadas em sala de aula, laboratórios e biblioteca; e visitas
técnicas junto às comunidades com as quais desenvolverá programas didáticopedagógicos e sociais.
O
corpo
discente
também
desenvolverá
as
chamadas
atividades
acadêmico-pedagógicas, tais como as relativas às representações de classe,
70
Diretório Acadêmico. Registre-se que existe todo um direcionamento acadêmico da
FACEMA no sentido de garantir que tais atividades adotem uma postura
interdisciplinar, para que se garanta uma diretriz sistêmica entre todos os cursos da
FACEMA, voltado para os programas de responsabilidade social, e para a
preservação e consolidação da cultura. Tais atividades se estruturam e se
consolidam tendo como meta a efetivação da missão acadêmico-social da FACEMA.
O projeto pedagógico inclui atividades que contemplam a possibilidade real
de participação dos discentes em atividades extraclasse. Estas simulações serão
projetadas a ocorrer no âmbito externo, A FACEMA incentiva a participação dos
alunos em Congressos, seminários e eventos propostos pela comunidade acadêmica
e profissional, a coordenação do curso abrirá espaço para que entidades atuantes na
área de Serviço Social ofereçam a oportunidade de participação em eventos
externos. Nesse sentido, serão previstas nas unidades de ensino visitas técnicas e
estágios profissionais nos quais os discentes serão encaminhados a empresas
conveniadas e serão orientados por profissionais no mercado de trabalho em
conjunto com professor orientador.
9.11.3. Participação em Atividades Simuladas
O projeto pedagógico inclui atividades com a possibilidade de projeção real
de participação dos discentes em situações que simulem atividades reais. Estas
simulações serão projetadas a ocorrer no âmbito interno e/ou no âmbito externo.
As
simulações
têm
o
objetivo
de
oportunizar
ao
discente
(e
conseqüentemente permitir ao docente avaliá-lo) reagir diante de situações que
simulem realidades possíveis. Neste caso, o docente deve avaliar o comportamento
(reação/ação) em relação ao tempo de resposta, a intervenção em si, a proposta de
intervenção, a conduta comparativamente ao “modus operandi” padrão em situações
de natureza. Nesse caso, avalia-se o desvio da conduta em relação ao padrão.
As simulações na área de Serviço Social englobam atividades nas suas
diversas áreas de estudo.
9.11.4. Abrangência das Atividades e Áreas de Formação
71
As atividades acadêmicas articuladas à formação do profissional na
FACEMA são fundamentadas nas indicações presentes na Diretriz Curricular do
Curso de Serviço Social, as atividades externas e/ou estágio curricular prevêem a
participação dos discentes em atividades nas áreas de Serviço Social.
ADEQUAÇÃO DA CARGA HORÁRIA
As atividades externas do Curso de Serviço Social englobam atividades
complementares, visitas técnicas, atividades simuladas e estágio curricular, a carga
horária das visitas e atividades simuladas são incluídas nas disciplinas que as
contemplam e previstas nas unidades de ensino da disciplina, nesse sentido, as
atividades complementares são contempladas no projeto pedagógico com 200h de
carga horária complementar e o estágio curricular é realizado seguindo as normas
previstas nas Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, atingindo 20,3% da
carga horária total do curso e distribuído eqüitativamente em três áreas de atuação:
clínica, social e unidades de alimentação e Serviço Social.
DURAÇÃO TOTAL DO CURSO
QUADRO-RESUMO DA CARGA HORÁRIA:
DISCIPLINAS
CH
2.736
ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS
400
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
200
CARGA HORÁRIA TOTAL
3.200
9.12. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO: ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares, componente curricular obrigatório a ser
ofertado ao longo do curso, possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de
habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar,
hipóteses em que o aluno alarga o seu currículo com experimentos e vivências
acadêmicas, internas ou externas ao curso.
72
Orientam-se, desta maneira, a estimular a prática de estudos independentes,
transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada
atualização profissional específica; sobretudo nas relações com o mundo do
trabalho, estabelecidas ao longo do curso, notadamente integrando-as às diversas
peculiaridades regionais e culturais.
Nesse sentido, as Atividades Complementares incluem projetos de pesquisa,
monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários,
simpósios, congressos, conferências, visitas técnicas, além de disciplinas oferecidas
por outras instituições de ensino ou de regulamentação e supervisão do exercício
profissional, ainda que esses conteúdos não estejam previstos no currículo do curso,
mas nele podem ser aproveitados porque circulam em um mesmo currículo, de
forma interdisciplinar, e se integram com os demais conteúdos realizados.
9.12.1. Mecanismos de Planejamento e Acompanhamento das Atividades
Complementares
O
instrumento
balizador que
institui os mecanismos efetivos de
planejamento e acompanhamento das atividades complementares é o seu
regulamento. O instrumento normativo reflete não somente as necessidades
acadêmicas previstas em atos regulatórios como refletem, sobretudo, o compromisso
da IES com uma formação ampla, plural e complementar para os seus graduandos.
Nele estão previstas uma gama de atividades a serem desenvolvidas pelos alunos
no sentido de garantir aos mesmos suportes diversos para a consolidação de suas
formações epistemológicas, teóricas e práticas, em complementação ao seu
cotidiano acadêmico, desenvolvido em sala de aula. As atividades complementares
na FACEMA são regulamentadas pela Resolução nº. 03/09 CONSEP de 20/05/2009.
9.13. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO: TRABALHO
DE CONCLUSÃO DE CURSO
73
O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC do Curso de Serviço Social da
FACEMA
deve
ser
elaborado
individualmente,
com
conteúdo
fixado
e
regulamentação contendo critérios, procedimentos, mecanismos de avaliação e
diretrizes técnicas relacionadas à sua elaboração. Tal monografia consiste em
pesquisa e relato individual, orientada por docente da FACEMA, abrangendo
qualquer ramo afim à área de graduação. É ofertado no oitavo semestre do curso a
partir da disciplina TCC que abordará os conteúdos a seguir:
 EMENTA: Sistematização de um Trabalho de Conclusão de Curso resultante
do conhecimento acumulado no decorrer do curso e das habilidades
profissionais desenvolvidas no estágio curricular. O aluno deverá ser capaz de
elaborar seu TCC dentro dos padrões de exigências metodológicas e
acadêmicas – científicas.
10. INFRA-ESTRUTURA DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
10.1. ASPECTOS FÍSICOS
A FACEMA, no seu aspecto geral, oferece estrutura física que viabiliza o
desenvolvimento do Curso de Bacharelado em Serviço Social, composta de salas de
aulas, laboratórios de informática, área de convivência, biblioteca com acervos
atualizados, além de outros espaços e equipamentos comuns à Faculdade, tais
como: auditório, elevador, secretaria, salas de coordenações, sala de atendimento
individual do aluno, salas de Núcleo Docente Estruturante (NDE), sala de reunião
para professor, sala de professor TI, reprografia, lanchonete e outros.
O prédio da FACEMA é construído em um terreno de 15.000 m². A área
total construída para o desenvolvimento dos 02 (dois) primeiros anos do Curso é de
5.100 m². A construção foi planejada e executada obedecendo a rigorosos critérios
quanto a:
 Dimensionamento das dependências e escolha dos materiais de acabamento,
de acordo com os critérios de avaliação do MEC;
 Acessibilidade para portadores de necessidades especiais;
 Integração das áreas físicas que desenvolvem atividades afins;
74
 Segurança
e conforto para o público que transita na instituição (todos os
ambientes são climatizados e monitorados por câmeras).
O prédio é construído em 04 (quatro) pavimentos: térreo, 1º, 2º e 3º
andares. O quadro abaixo identifica a área construída das dependências da
instituição:
TÉRREO
Descrição
Área
ACESSO
76,10m²
VIVÊNCIA
197,40m²
CANTINA
20,00m²
REPROGRAFIA
20,00m²
SALA DE REUNIÃO
20,00m²
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE
ADMINSTRAÇÃO
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE
DIREITO
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE
ENFERMAGEM
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE
FISIOTERAPIA
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE
PEDAGOGIA
9,70m²
9,70m²
9,70m²
9,70m²
9,70m²
WC MASCULINO
8,12m²
WC FEMININO
8,12m²
WC PNE
3,52m²
FOYER AUDITÓRIO
44,50m²
ANTE-SALA AUDITÓRIO
29,80m²
COPA APOIO AUDITÓRIO
10,07m²
D.M.L.
3,80m²
WC MASCULINO AUDITÓRIO
10,94m²
WC FEMININO AUDITÓRIO
10,94m²
75
TÉRREO
Descrição
Área
AUDITÓRIO (324 POLTRONAS)
349,10m²
SALA DE SOM/ILUMINAÇÃO DO AUDITÓRIO
20,80m²
SUBSTAÇÃO DE ENERGIA
63,50m²
SALA DE PROFESSOR TEMPO INTEGRAL
72,19m²
PABX/CPD
13,15m²
TESOURARIA
22,50m²
ARQUIVO
9,11m²
SECRETARIA FINANCEIRA
26,72m²
CONTABILIDADE
6,72m²
R.H.
7,00m²
HALL ELEVADOR 1
65,36m²
FOSSO ELEVADOR
3,60m²
ÁREA DE SERVIÇO
11,60m²
COPA
7,65m²
ALMOXARIFADO
8,86m²
WC MASCULINO (VESTIÁRIO)
11,38m²
WC FEMININO (VESTIÁRIO)
13,84m²
WC MASCULINO
17,35m²
WC FEMININO
17,08m²
WC PNE
3,52m²
D.M.L
3,52m²
CIRCULAÇÃO
85,37m²
RECEPÇÃO DIRETORIA
13,70m²
DIRETORIA ADMINISTRATIVA-FINANCEIRA
22,70m²
DIRETORIA GERAL
22,70m²
SALA DE REUNIÃO
23,38m²
WC DIRETORIA ADMINISTRATIVA-FINANCEIRA
2,73m²
WC DIRETORIA GERAL
2,73m²
BIBLIOTECA
382,90m²
SALA DE ESTUDO EM GRUPO
14,95m² (x 4)
SALA MULTIMÍDIA
14,95m²
76
TÉRREO
Descrição
Área
LEITURA DE PERIÓDICOS
16,58m²
ESTUDO INDIVIDUAL
18 CABINES (25,96m²)
LAN HOUSE
9 CABINES (13,75m²)
ESTUDO COLETIVO
100,49m²
CONSULTA AO ACERVO
6,48m²)
ATENDIMENTO
15,45m²
SALA BIBLIOTECÁRIA
8,97m²
ACERVO
76,95m²
CIRCULAÇÃO
47,94m²
SECRETARIA ACADEMICA
50,87m²
ARQUIVO SECRETÁRIA ACADEMICA
11,05m²
REPROGRAFIA – SECRETARIA ACADEMICA
6,36m²
ATENDIMENTO DISCENTE/PROTOCOLO
7,40m²
ESPERA DISCENTE
14,08m²
JARDINS (ÁREA VERDE)
647,30m²
BOSQUE (ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL)
3.642,85m²
ESTACIONAMENTO PARA MOTOCICLETAS
260,50m²
ESTACIONAMENTO PARA VEÍCULOS (72 VAGAS)
900,00m²
GUARITA
3,05m²
WC GUARITA
2,40m²
ATENDIMENTO DOCENTE
11,12m²
ATENDIMENTO AO ALUNO
7,90m²
COORDENAÇÃO DE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
7,94m²
COORDENAÇÃO DE CURSO DE DIREITO
7,94m²
COORDENAÇÃO DE CURSO DE ENFERMAGEM
7,94m²
COORDENAÇÃO DE CURSO DE FISIOTERAPIA
7,94m²
COORDENAÇÃO DE CURSO DE PEDAGOGIA
7,94m²
DIRETORIA ACADEMICA
7,94m²
CIRCULAÇÃO
15,38m²
SALA DE PROFESSORES
43,07m²
WC MASCULINO PARA PROFESSORES
2,91m²
77
TÉRREO
Descrição
WC FEMININO PARA PROFESSORAS
Área
2,91m²
1° PAVIMENTO
Descrição
Área
HALL ELEVADOR
17,77m²
ESCADA INTERNA
18,20m²
HALL
10,05m²
ESCADA EXTERNA
8,88m²
CIRCULAÇÃO
161,93m²
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
89,69m²
LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM
89,69m²
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR I
88,40m²
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR II
88,40m²
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR III
88,40m²
LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR IV
88,40m²
SALA DE PREPARO I
27,42m²
SALA DE PREPARO II
27,42m²
LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA
140,34m²
WC MASCULINO
17,44m²
WC FEMININO
17,44m²
WC PNE
3,52m²
DML
3,52m²
VIVÊNCIA
510,19m²
2º PAVIMENTO
Descrição
Área
HALL ELEVADOR
17,77m²
ESCADA INTERNA
18,20m²
HALL
10,05m²
ESCADA EXTERNA
8,88m²
CIRCULAÇÃO
191,44m²
78
WC MASCULINO
17,35m²
WC FEMININO
17,35m²
WC PNE
3,52m²
DML
3,52m²
SALA DE AULA 1 A 11
58,66m²
LABORATÓRIO DE FISIOTERAPIA
58,66m²
3° PAVIMENTO
Descrição
Área
HALL ELEVADOR
17,77m²
ESCADA INTERNA
18,20m²
HALL
10,05m²
ESCADA EXTERNA
8,88m²
CIRCULAÇÃO
191,44m²
WC MASCULINO
17,35m²
WC FEMININO
17,35m²
WC PNE
3,52m²
DML
3,52m²
SALA DE AULA 12 A 21
58,66m²
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
58,66 m²
A manutenção e conservação das instalações físicas é realizada por
pessoal da própria instituição e também mediante terceirização, através de contratos
com empresas especializadas.
A expansão da área física da IES esta sendo concluida em um prédio
anexo que acolherá as dependências necessárias para a conclusão dos cursos da
faculdade.
10.2. SALAS DE AULA
As Salas de aula possuem 58,86 m² cada uma. Para os 02 (dois) anos
iniciais de funcionamento dos Cursos foram construídas 21 (vinte e uma) salas que
estão localizadas no 2º e 3º pavimentos da Instituição. As salas possuem iluminação
artificial e natural adequadas, são climatizadas e dotadas também de ventilação
79
natural. Apresentam ainda, uma acústica apropriada para a interlocução entre
docentes e discentes, são equipadas com projetores de multimídia e computadores
com acesso à internet tipo Wi-Fi, possibilitando ao docente ministrar aulas com
projeção de informações atualizadas tecnologicamente e em tempo real.
As
carteiras dos docentes e discentes são confortáveis e alcochoadas.
10.3. SALA DE PROFESSORES E REUNIÃO
As instalações para docentes: sala de professores e reunião são
climatizadas e bem iluminadas, e equipadas com computadores e impressoras de
última geração com acesso a internet e sistema Wi-Fi.
A acústica é adequada para o desenvolvimento das atividades
pedagógicas.
O mobiliário foi adquirido com a preocupação de oferecer aos docentes,
coordenadores e funcionários conforto e adequação para que trabalhem sem
prejuízo postural.
Os ambientes são dotados de banheiro masculino e feminino e sala de
repouso para o corpo docente.
10.4. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES
O gabinete do coordenador mede 9,70 m² e localiza-se próximo a sala do
Diretor Acadêmico. É climatizado e equipado com computador e acesso a internet
pelo sistema Wi-Fi.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) mede 20 m², é climatizado e
equipado com computador e acesso a internet pelo sistema Wi-Fi.
O gabinete de professores de tempo integral, é amplo, contando com
climatização, iluminação natural e artificial, sendo composto por quatro espaços
individuais de área de trabalho equipados com computadores e acesso a internet
pelo sistema Wi-Fi.
O mobiliário adquirido para os gabinetes de trabalho para professores e
NDE acompanha o padrão de excelência adotado nas demais dependências do
setor acadêmico.
80
10.5. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
A FACEMA disponibiliza aos seus acadêmicos dois Laboratórios de
Informática com 25 (vinte e cinco) máquinas cada, perfazendo um total de 50
(cinqüenta) computadores. As 50 (cinqüenta) máquinas apresentam a configuração
de Pentium IV 3.06, 512 de Memória RAM, HD de 80 Gigabytes, Gravador de Cd,
com Conexão em Rede Estruturada e WI-FI.
O acesso a internet banda-larga é através do provedor Embratel com 1
(um) MegaBytes full.
A manutenção e conservação das instalações físicas e do maquinário, é
realizadas por pessoal da própria instituição e/ou mediante terceirização, através de
contratos firmados com empresas especializadas.
a) Horário de funcionamento
O Laboratório assegura acesso diário, de 2ª a 6ª feira das 14h às 22 h, e
aos sábados das 8h às 12 h, para que os docentes e discentes tenham plenas
condições de desenvolvimento de seus estudos, práticas investigativas, trabalhos,
consultas e serviços, Cursos de Extensão e Atividades Complementares.
b) Política de acesso e uso
A utilização do Laboratório é atividade essencial para o curso tanto dentro
da carga horária como em outros horários, de acordo com a organização de cada
disciplina e da administração dos Laboratórios.
As Atividades em Laboratório poderão ser em grupo ou individualizadas,
com acompanhamento direto do professor responsável pela disciplina, auxiliado por
monitores e pessoal técnico de apoio.
c) Plano de conservação e atualização tecnológica
A conservação e atualização dos equipamentos é efetivada a partir de uma
análise constante a cargo do pessoal técnico de apoio, com o auxílio do pessoal da
81
manutenção, os quais verificarão a necessidade de aquisição de novos
equipamentos e/ou atualização dos existentes.
A atualização de software é feita também mediante análise periódica do
pessoal técnico de apoio, consideradas as sugestões de professores do Curso como
suporte para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
10.6. BIBLIOTECA
A Biblioteca tem espaço físico total de 382,90 m², distribuídos em:

04 (quatro) salas para estudo em grupo;

01 (uma) sala para bibliotecária;

Área do acervo bibliográfico;

Balcão com 03 (três) terminais de consulta ao acervo;

Balcão com 02 (dois) terminais de atendimento ao aluno;

01 (uma) sala para projeção de multimídia;

Espaço para leitura de periódicos;

18 (dezoito) cabines para estudo individual; e,

15 (quinze) mesas para estudo coletivo.
A Biblioteca tem capacidade instalada para 154 (cento e cinqüenta e
quatro) usuários sentados. O ambiente é todo climatizado e dispõe de boa
iluminação natural e artificial.
O acervo é composto por livros, periódicos impressos e eletrônicos fitas
de vídeos, DVDs, base de
dados assinada e em CD-ROMs. O quadro abaixo
demonstra o quantitativo e tipo de acervo para os 02 (dois) primeiros anos do curso:
ANO/QUANTIDADE
TIPO DE ACERVO
2008
2009
Títulos
320
120
Exemplares
2000
800
Periódicos assinados (revistas/jornais)
11
7
Fitas de vídeo/CD/DVD
5
2
Livros:
82
Base de dados assinada
1
1
Base de dados em CD-Rom
2
3
Software
1
2
Os periódicos assinados são de informação geral, acadêmicos e
científicos, nacionais ou estrangeiros, cobrindo todas as áreas do conhecimento
humano em que a Faculdade atua. A hemeroteca é integrada, ainda, por coleções
de publicações especializadas, editadas no Brasil e no exterior.
A comunidade
acadêmica poderá contará com trinta e cinco periódicos no quinto ano de
funcionamento da Faculdade.
O acervo é integrado, também, por vídeos educacionais, culturais e
científicos (total de 60), abrangendo todas as áreas e, em especial, os Cursos
ministrados.
Para atender às disciplinas de formação pré-profissional e profissional, a
Biblioteca colocará à disposição de alunos e professores um acervo de software
adequados aos cursos oferecidos. Serão 10 aplicativos, ao final do quinto ano.
Informatização
A Biblioteca é integralmente informatizada, tanto o acervo, como
empréstimo, aquisição e esta disponível para seus usuários com as seguintes
facilidades:
 Acesso remoto para consultas /reservas do acervo (a ser implantado via Internet);
 Acervo eletrônico (DVD – CD/ROM);
 Consultas do acervo em terminais;
 Controle de movimentação de acervo (empréstimo/consultas/ cobrança) com
relatórios estatísticos;
 Integração com a área acadêmico-administrativa, possibilitando o efetivo controle
na cobrança de livros não devolvidos;
 Interligação com redes nacionais e internacionais (COMUT, IBICT, Internet) e
outras bibliotecas cooperantes (empréstimos entre bibliotecas).
 Base de dados com 500 (quinhentos) títulos.
83
Para tal processo, a instituição coloca à disposição da Biblioteca,
profissionais de informática, não só para a implantação dos sistemas, mas também
para seu gerenciamento e treinamento dos usuários ao acesso às bases de dados,
proporcionando à comunidade acadêmica segurança, confiabilidade e agilidade na
recuperação da informação.
Para o tratamento das informações, descrição bibliográfica e classificação,
a Faculdade celebrou convênio com órgão que dispõe de processo de catalogação
cooperativa, visando menor dispêndio de tempo e maior confiabilidade.
A Biblioteca conta, no seu primeiro ano de funcionamento, com os
seguintes equipamentos:
 02 microcomputadores funcionando como servidor e conectado à
Internet;
 02 impressoras;
 02 leitores de impressão digital;
 09 terminais para acesso a internet;

03 terminais para consulta local do acervo; e.

Ambiente totalmente coberto pelo sistema Wi-Fi, gratuito ao aluno.
Além dos 09 terminais da Biblioteca para acesso à Internet, a comunidade
acadêmica tem à sua disposição, já no primeiro ano de funcionamento da Faculdade,
mais 50 terminais, nos laboratórios de informática.
A
atualização
tecnológica
desses
equipamentos
é
realizada
periodicamente, de acordo com o plano diretor de tecnologia da informação -PDTI. O
aumento do número de terminais à disposição dos usuários manterá a relação inicial,
de acordo com a evolução dos usuários, especialmente, alunos e professores.
Facilidades para Acesso à Informações (Bases de Dados, Internet)
As facilidades para acesso à Informações podem ser resumidas em:
84

Comutação Bibliográfica através da BIREME, COMUT,e a base de dados
assinada INFOTRAC CUSTOM da empresa DotLib (fornecimento de cópias de
artigos de periódicos localizados em universidades e instituições integrantes do
Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas, do IBICT/CNPq).

Acesso à Internet;

Acesso a redes de informação científica e tecnológica;

Acesso a Bibliotecas Virtuais;

Acesso a Revistas Eletrônicas;

Pesquisa em CD-ROM;

Pesquisa bibliográfica por e-mail.
Como exemplo de Relações Institucionais para compartilhamento e
intercâmbio de acervo e de informações, podemos citar:
INSTITUIÇÃO
ENDEREÇO ELETRÔNICO
IBICT/CNPq
www.ibict.br
FENACON
www.fenacon.org.br
Financial Accounting Standards Board – FASB
www.rutgers.edu
Fundação Inst. Pesquisas Contábeis, Atuariais
www.eac.feasp.usp.br
e Financeiras
Informações Objetivas - IOB
www.iob.com.br
Instituto Brasileiro de Contadores
www.ibracon.com.br
International Accounting Standards Committee
www.iasc.org.uk
– IASC
Depto Nac. de Registro do Comércio
www.dnrc.gov.br
Tribunal de Contas da União
www.tcu.gov.br
Confederação Nacional do Comércio
www.cnc.com.br
CNPq
www.cnc.com.br
Biblioteca do BNDES
www.cnpq.gov.br
Biblioteca do IPEA
www.ipea.org.br
Biblioteca Nacional
www.bn.br
BIREME
www.bireme.br
85
O acervo bibliográfico da FACEMA atende plenamente às exigências
definidas pelo MEC, contemplando 3 (três) títulos de bibliografia básica com 25 (vinte
e cinco) volumes de cada um deles, bem como 3 (três) títulos de bibliografia
complementar e 09(nove) volumes de cada um deles.
10.7. CORPO DOCENTE
O corpo docente é constituído de professores qualificados, em obediência
às disposições legais atinentes e normas aplicáveis dos órgãos competentes, sendo
que há três categorias de professores:
 Professor Titular;
 Professor Assistente;
 Professor auxiliar.
As categorias são subdivididas de acordo com o Plano de Carreira. Os
professores são contratados pela Mantenedora, pelo regime da Consolidação das
Leis do Trabalho e de acordo com as exigências e normas em vigor.
O papel do professor não se esgota na transmissão do conhecimento,
mas envolve uma dimensão formativa, anteriormente qualificada. O professor tem
uma autoridade que se origina do saber técnico e científico que detém o que lhe
confere o papel de dirigente e coordenador do processo de ensino.
Dele se exige uma postura investigativa traduzida no constante
aprofundamento do conhecimento, no comprometimento com a produção científica,
na preocupação com a clareza conceitual e profundidade teórica no tratamento dos
temas e na definição das estratégias didáticas de trabalho em sala de aula.
O papel do professor concretiza-se na relação direta com o aluno na sala
de aula, porém não se esgota aí. É necessário que a proposta de cada disciplina
esteja integrada ao projeto global do curso, o que exige a participação efetiva do
professor na discussão e montagem do projeto de ensino, em suas diferentes
instâncias.
Devem ser garantidos, no processo, critérios de avaliação e contratação
docente, no sentido de assegurar a efetivação das diretrizes da política pedagógica
adotada.
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Para facilitar a implementação do novo currículo e favorecer o debate e
atualização do corpo docente, serão organizados seminários e cursos sobre temas
ligados ao desenvolvimento do projeto de ensino.
O corpo docente do Curso de Serviço Social da FACEMA é composto por
12 professores sendo 01 Doutor e 11 Mestres, com larga experiência no campo
educacional, sobretudo no âmbito da Educação Superior e estão imbuídos em
contribuir com a formação critica e filosófica do profissional que pretendem formar.
Segue o quadro demonstrativo do Corpo Docente previsto para os dois primeiros
anos de funcionamento.
COORDENAÇÃO
CPF
Liana Maria Ibiapina do Monte
Siqueira
1º SEMESTRE
TITULAÇÃO
375.140.673-53
DOCENTE
Mestre
CPF
FORM. BÁSICA
Serviço Social
TIT.
FORM.
R.T.
Filosofia Geral
Isa Maria dos Santos
038497593-34
Mestre
Filosofia
TI
Introdução à Sociologia
Célio de Sousa Pitanga
565250130-15
Mestre
Ciências
Sociais
TP
Introdução ao Serviço
Social
Metodologia
do
Trabalho Científico
Liana Mª Ibiapina do
Monte Siqueira
375140673-53
Mestre
Serviço Social
TI
Rossana
Duarte
Silva
122769418-04
Mestre
Serviço Social
TP
Economia Política I
Francisco Tavares de
Miranda Filho
212343453-15
Mestre
Economia
TI
Sociologia Brasileira
Célio de Sousa Pitanga
565250130-15
Mestre
Ciências
Sociais
TP
Questão Social e
Serviço Social
Psicologia Geral
Luciene Ferreira
Mendes de Carvalho
807555003-00
Mestre
Serviço Social
TP
Sandra Mª Fortaleza
109121468-93
Doutora
Psicologia
TP
Economia Política II
Francisco Tavares de
Miranda Filho
Liana Mª Ibiapina do
Monte Siqueira
Mestre
Economia
TI
Mestre
Serviço Social
TI
da
2ºSEMESTRE
Formação Sócio
Histórico do Maranhão
212343453-15
375140673-53
3ºSEMESTRE
Teoria do Serviço Social I
Maria José Girão Lima
396448713-91
Mestre
Serviço Social
TP
Fundamentos Históricos
Teórico-metodológicos
Maria Ceci de
Rodrigues Facó
096.034.333 - 49
Mestre
Serviço Social
TP
Melo
87
do Serviço Social I
Antropologia Social
Arydimar
Gaioso
Vasconcelos
Psicologia Social
Sandra Mª Fortaleza
Direito de Legislação
Social
Gisele Karolina Gomes
Freitas Ibiapina
Mestre
Ciências
Sociais
TP
Doutora
Psicologia
TP
Mestre
Direito
TP
Mestre
Serviço Social
TP
Mestre
Serviço Social
TP
122769418-04
Mestre
Serviço Social
TP
807555003-00
Mestre
Serviço Social
TP
Serviço Social
TP
437606603-63
109121468-93
859043923-20
4º SEMESTRE
Maria José Girão Lima
396448713-91
Maria Ceci de
Rodrigues Facó
Melo
096.034.333 - 49
Sociedade Civil e
Movimentos Sociais
Rossana
Duarte
Silva
Política Social I
Luciene Ferreira
Mendes de Carvalho
Antônio César Dias
Macedo
Teoria do Serviço Social
II
Fundamentos Históricos
Teórico-metodológicos do
Serviço Social II
Identidades Culturais e
Serviço Social no Brasil
da
273683273-68
Mestre
10.7.1. Coordenação do Curso
Compreendendo o papel da Coordenação de Curso como de gestão da
produção acadêmica, percebe-se sua atuação nos espaços de planejamento e
incentivo da produção acadêmica, da infra-estrutura, da melhoria da qualidade, no
acompanhamento das Atividades de ensino, Pesquisa e extensão e na efetivação de
convênios e parcerias científicos e institucionais, havendo a necessidade que o
ocupante de tal função apresente vasta experiência de administração acadêmica e
de magistério superior, além de amplo conhecimento das peculiaridades do Serviço
Social obtido através de contínua capacitação.
Nesse sentido, preenchendo as exigências já ditadas para o exercício de
tal função, conforme pode ser comprovado no Curriculum Vitae abaixo resumido,
apresenta-se como Coordenadora do Curso a Profa. Ms.Liana Maria Ibiapina do
Monte Siqueira, responsável pela implantação deste projeto.
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CURRICULUM RESUMIDO DA COORDENADORA DO CURSO
PROFa. LIANA MARIA IBIAPINA DO MONTE SIQUEIRA
Possui graduação em Serviço Social pela Faculdade Adelmar Rosado –
FAR (2005), especialista em Saúde Pública (2007) e Saúde da Família (2007), atua
na área da assistência social, atualmente exercendo função de supervisora geral dos
centros de referencias da assistência social, atua na área da docência desde de
2007, como professora, coordenação, orientação de TCC. Possui mestrado em
Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE . Tem experiência
na área do Serviço Social, com ênfase na assistência social.
10.7.2. Núcleo Docente Estruturante
Levando-se em consideração as características do Núcleo Docente
Estruturante - NDE de curso, em seus aspectos composicional e/ou funcional, cabe
esclarecer a enorme importância desse espaço de concepção e de debate sobre
todas as implicações pedagógicas do curso. Trata-se de um campo onde serão
concebidas e indicadas a maior parte das ações didático-pedagógicas que se
transformarão em base para a efetivação dessas ações. É esclarecedor também
registrar que esse espaço também reflete as diretrizes preconizadas pelo projeto
pedagógico do curso, bem como as diretrizes institucionais defendidas pela IES,
formalizadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Projeto
Pedagógico-Institucional (PPI).
A partir disso, o Núcleo Docente Estruturante - NDE de Curso, em sua
composição e funcionamento, refletem coerentemente as prerrogativas normativas e
institucionais da IES, sobretudo no tocante à acessibilidade ao conhecimento da
comunidade interna, bem como à garantia de sua autonomia e sua representação
junto aos segmentos docentes e discentes.
Todo o desenvolvimento e implantação do curso são planejados pelo
Núcleo de Docente Estruturante, formado por 5 (cinco) docentes, dentre estes a
Coordenadora do Curso, o que corresponde a 35% dos professores previstos para
os dois primeiros anos do curso, relação que deverá ser mantida durante os anos
subseqüentes.
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Os integrantes do NDE do Curso de Serviço Social são mestres com
formação acadêmica na área do curso em tese, com contratação para exercício das
atividades na IES em tempo integral, comprometendo-se com a plena exeqüibilidade
do currículo pleno definido neste projeto pedagógico por eles estabelecido. O NDE é
formado pelos seguintes professores:
1 – Liana Maria Ibiapina do Monte Siqueira
2 – Rossana Silva Duarte
3 – Antonio César Dias Macedo
4 – Luciene Ferreira Mendes de Carvalho
5 – Gisele Karolina Gomes Freitas Ibiapina
10.8. ATENDIMENTO AO DISCENTE
O Plano de Atendimento ao Discente a ser desenvolvido pela FACEMA,
conforme estabelecido no Plano de Desenvolvimento Institucional envolve o
programa de nivelamento, a monitoria, o programa de acompanhamento de egressos
e o sistema de orientação discente, sendo que este funcionará com a
disponibilização de 20% do total da hora /aula do professor para o atendimento ao
aluno ou grupo de alunos que necessitem de um acompanhamento específico fora
da sala de aula.
Além desse acompanhamento, o acadêmico poderá ter atendimento
psicológico, através do Programa de Acompanhamento Psicológico, inserido no
Plano de Atendimento ao Discente, para auxiliar nas questões que envolvem
relações interpessoais, bem como dificuldades de aprendizagem.
10.9. MONITORIA
A monitoria constitui uma das atividades curriculares, em que os alunos têm
a oportunidade de desenvolver competências vinculadas a determinadas disciplinas,
contribuindo, assim, para sua formação acadêmica. Caberá aos discentes
selecionados para a atividade de monitoria realizar atividades didático-pedagógicas
que os capacite para o exercício da docência. Os discentes serão selecionados
mediante edital, atendendo a critérios estabelecidos em norma institucional própria.
90
11. PESQUISA E EXTENSÃO
A pesquisa de novos conhecimentos constitui um primeiro passo para a
compreensão da profundidade das mudanças que atravessa a sociedade e para a
indicação de caminhos possíveis para a reconstrução das instituições sociais do
país. Tais conhecimentos novos devem fornecer subsídios às práticas dos
assistentes sociais, sendo utilizados para suas atividades de estudo e atuação
prática.
Além disso, a pesquisa possibilitará ao aluno de Serviço Social investigar
fenômenos complexos que exijam a abordagem de diversos ramos do conhecimento.
Fazendo uso dos conhecimentos metodológicos aprendidos durante o curso, da
teoria e da informática.
O curso de Serviço Social será integrado ao Núcleo de Pesquisa da
Faculdade de Ciência e Tecnologia do Maranhão - FACEMA. Os eixos de pesquisa a
serem definidos buscarão orientar os alunos inseridos nos projetos de pesquisa
conforme Programa de Iniciação Científica.
As atividades de extensão ocorrerão em caráter de intervenção social
promovendo a integração e a cooperação entre a comunidade universitária e a
sociedade. Tem por objetivo atender demandas em diferentes contextos sociais,
visando consolidar os propósitos de compromisso social da instituição pautando pelo
componente ético.
12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO
Acompanhar as atividades e avaliá-las leva-nos à reflexão, a partir de
dados concretos sobre como o Curso se organiza para colocar em ação o seu
Projeto Pedagógico. A avaliação do Projeto Pedagógico, numa visão crítica, parte da
necessidade de se conhecer a realidade escolar, busca explicar e compreender
criticamente as causas da existência de problemas, bem como suas relações, suas
91
mudanças e se esforça para propor ações alternativas (criação coletiva). Esse
caráter criador é conferido pela autocrítica.
Avaliadores, que conjugam as idéias de uma visão global, avaliam o
Projeto Pedagógico, não como algo estanque, desvinculado dos aspectos políticos e
sociais. Não rejeitam as contradições e os conflitos. A avaliação tem um
compromisso mais amplo do que a mera eficiência e eficácia das propostas
conservadoras. Portanto, acompanhar e avaliar o Projeto Pedagógico é avaliar os
resultados da própria organização do trabalho pedagógico.
Considerando a avaliação dessa forma, é preciso entender o Projeto
Pedagógico do Curso como uma reflexão de seu cotidiano, daí a necessidade de
uma reflexão coletiva dos atores envolvidos no processo, ou seja, professores e
alunos, na busca de uma avaliação permanente com vistas à consolidação da
proposta.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação. Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Serviço Social. Resolução nº 15/2002
MEC/ CNE/CES.
BRASIL, Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação.Resolução
CNE/CES Nº. 2, de 18/06/2007 Institui carga horária mínima dos cursos em
Bacharelado e Licenciatura.