Mesa Política da Comissão Arco Atlântico
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Mesa Política da Comissão Arco Atlântico
Mesa Política da Comissão Arco Atlântico 22 de março de 2012 – Caen (Basse-Normandie) Ata Introdução Pauline CAUMONT, Secretária Executiva da Comissão Arco Atlântico da CRPM, começou por enquadrar o envolvimento da Comissão Arco Atlântico na implementação da Estratégia Atlântica. Pauline CAUMONT recordou que assumira as funções de Secretária Executiva da Comissão Arco Atlântico em 14 de novembro de 2011, ou seja duas semanas antes do lançamento oficial da Estratégia Atlântica pela Comissão Europeia em 28 e 29 de novembro de 2011, em Lisboa. Alain TOURRET, Vice-Presidente da Região da Baixa Normandia, representara a Comissão Arco Atlântico nesse evento. Na presença de Maria DAMANAKI, Comissária Europeia responsável pelos Assuntos Marítimos e Pescas, de membros do Parlamento Europeu, de representantes dos cinco Estados-Membros atlânticos (Portugal, Espanha, França, Irlanda, Reino Unido) e de muitas outras partes interessadas, ALAIN TOURRET recordou a importância e o envolvimento das Regiões na criação de uma Estratégia para a Região Atlântica. Na sequência deste evento oficial de lançamento da Estratégia, Pauline CAUMONT referiu várias datas particularmente importantes para a Comissão Arco Atlântico desde a sua entrada em funções: - 6 de dezembro de 2011: Encontro com a Comissão Europeia (DG MARE e DG REGIO) sobre o funcionamento do Fórum Atlântico e o desejo de ver a Comissão Arco Atlântico associada a um comité de pilotagem deste Fórum. - 23 de dezembro de 2011: Envio de uma carta à Comissária Europeia, Maria DAMANAKI, coassinada pelo Presidente da Comissão Arco Atlântico, Laurent BEAUVAIS, e pelo Presidente da CRPM, Jean-Yves LE DRIAN, para recordar o papel fundamental das Regiões Atlânticas na elaboração desta Estratégia e solicitar a organização de uma das reuniões do Fórum Atlântico na Bretanha, em Brest. - 8 de fevereiro de 2012: Reunião do Comité de Coordenação da Comissão Arco Atlântico (técnicos das Regiões membros da Mesa Política da Comissão Arco Atlântico e das redes parceiras) em Bruxelas: trabalho técnico sobre o documento de posição e as propostas das Regiões atlânticas. Este trabalho veio na sequência da precedente reunião do Comité de Coordenação de 3 de novembro de 2011 em Bruxelas. - 1 e 2 de março de 2012: Participação na audição pública do CESE sobre a Estratégia Atlântica em Bilbau (Espanha). A Comissão Arco Atlântico fez-se representar por Inma VALENCIA, Diretora-Geral dos Assuntos Europeus e Economia do Governo da Cantábria (Espanha). - 5 de março de 2012: Envio de uma consulta interna às Regiões membros da Comissão Arco Atlântico para divulgar os “projetos estruturantes atlânticos” e difusão de uma primeira versão do documento de posição. Pauline CAUMONT indicou tratar-se de um texto que seria submetido a votação na sessão sobre assuntos internos na parte da parte. Após este primeiro balanço, a Secretária Executiva apresentou seguidamente as futuras datas importantes para a Comissão Arco Atlântico: - 23 e 24 de abril de 2012: Coorganização de um seminário sobre a investigação no espaço atlântico em Lisboa, Portugal (projeto SEAS-ERA) - 31 de maio e 1 de Junho de 2012: Assembleia-Geral da Comissão Arco Atlântico em Santander (Cantábria) Renovação da Mesa Política e da Presidência da Comissão Arco Atlântico - Setembro de 2012: Organização de um seminário/audição pública no Parlamento Europeu com o Eurodeputado, Alain Cadec, relator sobre a Estratégia Atlântica - 10 de outubro de 2012: Seminário Open Days (coordenador: Bretanha) para organizar um debate sobre o financiamento e a governação dos projetos estruturantes atlânticos - 15-17 de outubro de 2012: Organização de um seminário sobre a Estratégia Atlântica no âmbito da Conferência Internacional sobre a Energia dos Oceanos (Dublim) Pauline CAUMONT encerrou esta introdução insistindo na necessidade para todas as Regiões atlânticas de continuar a participar no processo do Fórum Atlântico a fim de preparar um Plano de Ação pertinente que correspondesse às expectativas das Regiões atlânticas. Nesta perspectiva, o ano de 2012 marcava um momento crucial para concretizar a realização da Estratégia Atlântica. Commission Arc Atlantique – CRPM 6, rue Saint-Martin 35700 Rennes (France) Tél.: + 33 (0)2 99 35 40 60/66- Fax: + 33 (0)2 99 30 24 51 - Email: [email protected] Mesa Política da Comissão Arco Atlântico Depois de ter saudado e agradecido a presença de todos os participantes, Laurent BEAUVAIS, Presidente da Comissão Arco Atlântico e Presidente da Região da Baixa Normandia, deu início à reunião da Mesa Política. Recordou que a Baixa Normandia deixaria a Presidência da Comissão Arco Atlântico na próxima Assembleia-Geral a realizar em Santander, em 31 de maio e 1 de junho próximos, a convite da Região da Cantábria. LAURENT BEAUVAIS apresentou seguidamente os objetivos desta Mesa Política, recordando as atuais dificuldades com que as Regiões europeias se defrontavam. Com efeito, na sequência das eleições em Portugal, as Regiões membros da Mesa Política (Lisboa e Vale do Tejo, Norte e Centro) não puderam deslocar-se, tanto por motivos de organização interna como por questões financeiras. O mesmo ocorria com as Regiões britânicas, que se viram destituídas de autonomia política e financeira após uma reforma do Estado na Grã-Bretanha. Representando uma situação extremamente delicada para a Comissão Arco Atlântico e para a CRPM em geral, impunha-se encontrar soluções, nomeadamente através da participação em projetos operacionais de tipo INTERREG. Deu seguidamente a palavra a Matthew KING, Chefe de Unidade na DG MARE, incumbido da pilotagem da Estratégia Atlântica na Comissão Europeia. Ponto sobre a Estratégia Atlântica Matthew KING, Chefe de Unidade na DG MARE - Comissão Europeia (CE), apresentou a Estratégia Europeia para a Região Atlântica. Matthew King insistiu no objetivo desta Estratégia que era criar crescimento e emprego em toda a fachada atlântica para contrariar a crise económica atual. A Estratégia promoverá os investimentos de longo prazo a favor da economia marítima e da “economia azul” em todo o Arco Atlântico, em ligação com a Estratégia europeia «UE 2020». A título de exemplo, Matthew King recordou que se estimava atualmente que a energia eólica offshore pudesse criar 296 000 empregos até 2030, enquanto a energia maremotriz e a eólica submarina criariam 450 000 empregos até 2050. Após a publicação da Comunicação da CE “Desenvolver uma Estratégia Marítima para a Região Atlântica”, a Comissão Europeia devia agora passar à segunda fase e identificar os setores em que os investimentos essenciais deveriam ser feitos. Indicou que os Estados-Membros seriam atores fundamentais no que se referia ao financiamento destes investimentos. Por esse motivo, a Comissão Europeia organizou encontros bilaterais nos 5 Estados-Membros para identificar as necessidades de investimento e de investigação. Foi fixada uma data limite em 15 de março para que os Estados-Membros identificassem propostas de ações estruturantes e setores chave de investimento suscetíveis de beneficiar do efeito de alavanca da Estratégia Atlântica. A Comissão Europeia publicaria até ao fim de junho um documento de consulta para sintetizar os eixos fundamentais identificados pelos Estados-Membros e submetê-los ao debate de todas as partes interessadas. Para os eventos do Fórum Atlântico, as questões dos temas, das datas e dos locais estavam por decidir, embora parecesse certo que uma das reuniões se realizaria na Bretanha (Brest) e outra nos Açores (Portugal). O Plano de Ação (na versão provisória) deveria estar pronto em novembro de 2012 a fim de ser integrado nos contratos de parceria (estabelecendo as prioridades de investimento entre os Estados e a Comissão) a meio de 2013 e implementado através dos Programas Operacionais (PO). O Conselho deveria seguidamente aprovar este Plano de Ação em 2013, momento em que Comissão previa passar o testemunho aos Estados-Membros. Indicou que um mecanismo de acompanhamento da Estratégia deveria ser criado até 2020 para acompanhar a execução dos projetos propostos no Plano de Ação. O Contra-Almirante Patrick CHEVALLEREAU, Secretário-Geral Adjunto do Secretariado-Geral do Mar (SG Mer), interveio seguidamente para apresentar a visão francesa da Estratégia Atlântica. Indicou que, por intermédio do Livro Azul francês de dezembro de 2009, o Secretariado-Geral do Mar contribuíra para a elaboração da Estratégia Atlântica a nível europeu. Em França, o Secretariado-Geral do Mar era uma estrutura interministerial diretamente dependente do Primeiro-Ministro. Nessa qualidade, o Secretariado-Geral do Mar e o Secretariado-Geral dos Assuntos Europeus (SGAE) trabalhavam estreitamente com os Ministérios relacionados com aspetos marítimos (Ministério do ambiente, da investigação, da energia, dos transportes, etc.). PATRICK CHEVALLEREAU recordou que defendera a associação da Comissão Arco Atlântico ao comité de pilotagem na primeira reunião do Comité Diretor e que, como tal, o nível nacional pesava no envolvimento das Regiões atlânticas. A França pretendia trabalhar com todas as Regiões francesas em todas as fases do Plano de Ação. Quanto ao Fórum Atlântico, subsistiam muitas questões para o Secretariado-Geral do Mar, ainda que a questão essencial fosse a do financiamento. Fez notar que este financiamento far-se-ia no contexto do futuro regulamento financeiro para a UE 2014-2020, com base nas regras de simplificação e de condicionalidade. O Secretariado-Geral do Mar não excluiria qualquer proposta de projetos, evitando um tropismo francês para propor um package de projetos equilibrados. Recordou que a relação terra-mar tinha toda a legitimidade. Conviria não esquecer o alémmar atlântico, bem como a Guiana francesa. O Secretariado-Geral do Mar precisou que a sua visão não era apenas litoral mas teria em conta tanto o mar como o hinterland. -2- Debate com a sala Marta MARÍN, Delegada do País Basco em Bruxelas, chamou a atenção da Comissão Europeia para a lista de questões muito concretas contidas no documento de posição da Comissão Arco Atlântico. Desejou saber se a Comissão dispunha já de algumas respostas concretas. Pôs igualmente a questão do financiamento dos transportes com o mecanismo para a interligação na Europa. Existem também financiamentos europeus para o turismo. Faltava saber como os mobilizar à escala do Atlântico. Pierre KARLESKIND, Conselheiro Regional da Região da Bretanha, recordou pela sua parte o objetivo principal desta Estratégia: criar crescimento económico e durável em toda a bacia atlântica. Perguntou por que motivo as Regiões, que eram maioritariamente gestoras de fundos europeus e grandes financiadoras de projetos, não tinham participado no encontro entre a França e a Comissão Europeia em Paris, em 8 de março último. Lyliane JEAN, Conselheira Regional da Região do País do Loire, recordou que o espaço atlântico possuía uma verdadeira especificidade e que, por conseguinte, a abordagem terra/mar devia ser complementar. Para que a Estratégia fosse um sucesso, era necessário definir um número limitado de projetos comuns (investigação e inovação, formação em profissões marítimas, etc.). A pretensão da Estratégia Atlântica devia ser o ordenamento do território e o desenvolvimento de uma política industrial global e ambiciosa de diversificação e diferenciação das produções europeias. 75% dos investimentos aplicados nestes setores provinham das entidades locais e regionais. As Regiões deviam pois acompanhar a execução do Plano de Ação, porque eram elas que dispunham do verdadeiro conhecimento dos territórios. Charles NICOL, Secretário-Geral da Conferência das Cidades do Arco Atlântico (CCAA), recordou a importância dos portos que, no espaço atlântico, eram inferiores a outros portos europeus. As infraestruturas portuárias, esquecidas na Comunicação da CE, deveriam ocupar um lugar no futuro Plano de Ação da Estratégia Atlântica. Brigitte TONDUSSON, Conselheira Regional da Região de Poitou-Charentes, manifestou inquietação quanto à escassa consideração das energias marinhas renováveis nesta Estratégia. Suscitou a questão da criação de instrumentos, nomeadamente para apoiar o emprego, sobretudo nas PME regionais (mecânica, metalúrgica, vulcanização, etc.). As tecnologias da informação e comunicação (TIC) também foram esquecidas pela Estratégia. Convinha conferir-lhes um lugar central. Insistiu ainda na competitividade das PME do interior. A Estratégia Atlântica não abrangia apenas as zonas costeiras. Rafael HUESO, técnico de cooperação do Governo Basco, pôs-se no lugar da Comissão Europeia que devia considerar as Regiões atlânticas muito audaciosas. Mais concretamente, esta mobilização e este entusiasmo por parte das Regiões podiam explicar-se por uma história de mais de 20 anos de cooperação entre as Regiões atlânticas no seio da Comissão Arco Atlântico. Além disso, sob a Presidência espanhola do Conselho da União Europeia, a Comissão Arco Atlântico fora particularmente ativa no sentido de fazer adotar a Estratégia Atlântica. Havia, pois, um real valor acrescentado na participação da CRPM no Comité Diretor do Fórum Atlântico. Daniel GÉNISSEL, da AC3A – Associação das Câmaras de Agricultura do Arco Atlântico, fez votos por que a agricultura pudesse também ser integrada no âmbito global desta Estratégia. A mudança climática afetava diretamente a agricultura (proteção da linha da costa, aspetos turísticos, etc.) e era igualmente um tema importante para o desenvolvimento do hinterland. Tristan LE GUILLOU DE PÉNANROS, de Brest Métropole Océane, agradeceu à Comissão Arco Atlântico o convite para participar nestes debates. Saudou as mensagens fortes lançadas em Lisboa, nomeadamente no que dizia respeito à redução da pegada de carbono e às energias marinhas renováveis. Como tal, indicou que as forças industriais estavam em movimento. Recordou a importância da questão dos transportes e do desencravamento, prioridades essenciais para o desenvolvimento do Arco Atlântico. Interrogava-se, no entanto, sobre a governação, nomeadamente para a organização do Fórum e dos eventos nacionais no âmbito do Fórum. Sheila ZECOVIC, da Região da Aquitânia, questionou a realização concreta dos projetos atlânticos, em particular a organização da afetação dos fundos ou ainda a gestão e o seguimento dos projetos atlânticos. Matthew KING respondeu às questões que lhe tinham sido dirigidas. Indicou que a Comissão Europeia estabelecera uma lista dos desafios que se mantinha aberta. Precisou ainda que o Fórum seria um processo (que terminaria em 2013) e não um evento único. • Quanto ao conteúdo da Estratégia, o instrumento financeiro da rede transeuropeia de transportes («Connecting Europe Facility» - CEF) estava em fase de negociação no Conselho da UE. Tinham sido identificados certos portos atlânticos. As questões da formação dos jovens e do turismo eram pistas interessantes que poderiam encontrar eco no Quadro Estratégico Comum. -3- • Quanto à realização dos projetos atlânticos, as regras de seleção dos projetos mantinham-se inalteradas e o Plano de Ação Atlântico não seria vinculativo. Tratava-se de desenvolver a “economia azul”, mesmo que o Plano de Ação não constituísse uma promessa de financiamento. A Comissão queria alinhar politicamente as prioridades das partes interessadas para que os projetos se realizassem por si próprios. • A questão da afetação do orçamento cabia aos Estados-Membros que negociavam atualmente o Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020. Parecia-lhe impossível que, na situação atual, o Reino Unido, por exemplo, comprometesse, desde já, um orçamento futuro. • Seria necessário criar um mecanismo de acompanhamento para que o Plano de Ação fosse por diante e não sofresse uma “morte” prematura. • A questão da governação do Fórum era mais delicada. A Comissão Europeia dirigia-se principalmente aos EstadosMembros na qualidade de parceiros “naturais”. A CRPM, pela sua parte, participava no comité de pilotagem, quanto ao secretariado do Fórum, cabia à Comissão assumi-lo. Haveria provavelmente uma assistência técnica para a organização dos eventos através de um procedimento de contrato público. Quanto à solicitação da CRPM no sentido de desempenhar este papel, disse que “nada impedia uma candidatura”. PATRICK CHEVALLEREAU respondeu igualmente às questões que lhe tinham sido colocadas: Brest tinha incontestavelmente condições para acolher uma das reuniões do Fórum Atlântico. Quanto às temáticas prioritárias, parecia-lhe necessário evitar todo e qualquer fenómeno de dispersão. A Estratégia devia proteger a linha da costa, e os portos eram efetivamente o traço de união emblemático terra-mar que a Estratégia devia privilegiar. Poderia ser dada particular atenção às profissões marítimas que apareciam atualmente. Quanto à reunião de 8 março, tratava-se para a França de numa primeira fase mobilizar o escalão interministerial, o que explicava que as Regiões francesas não tivessem sido convidadas. LAURENT BEAUVAIS fez o balanço da sessão sobre a Estratégia Atlântica, realçando três pontos essenciais: 1. A Estratégia Atlântica devia aplicar-se a um crescimento duradouro dos territórios atlânticos; 2. A afetação dos fundos europeus era essencial para conferir credibilidade e coerência a esta Estratégia. Todos os atores deveriam estar preparados para mobilizar financiamentos a fim de levar por diante os projetos do Plano de Ação; 3. As Regiões implementavam projetos e tinham sucesso neste exercício. Ele se felicita que a Comissão Arco Atlântico participa do Comité de pilotagem mas soma que também é principal que as Regiões Atlânticas, pelo CRPM, também podem estar presentes ao Comité diretor do Foro participar da validação das decisões. Balanço e perspetivas da Presidência baixo-normanda LAURENT BEAUVAIS apresentou seguidamente o balanço do ano de 2011 e as perspetivas para 2012 da Comissão Arco Atlântico. Recordou o empenho da Região da Baixa Normandia na Presidência da Comissão Arco Atlântico desde 2008. Recapitulou o programa de trabalho da Baixa Normandia, centrado em torno do trinómio “GovernaçãoTerritorialidade-Maritimidade”. Analisou os diferentes grupos de trabalho que foram muito ativos e que permitiram elaborar vários projetos de cooperação (entre os quais, o Atlantic Power Cluster, no âmbito do grupo “Energias Marinhas Renováveis”). Cada Região coordenadora dos grupos de trabalho fez seguidamente o balanço da atividade destes grupos em 2011: - A Cantábria no grupo de trabalho “Energias Marinhas Renováveis” - A Galiza no grupo de trabalho “Pesca” - O País Basco no grupo de trabalho “Transportes”. Na sequência destas apresentações, LAURENT BEAUVAIS propôs, dado o contexto, a criação de um grupo de trabalho dedicado à Estratégia Atlântica. Este grupo de trabalho estaria aberto a todas as Regiões membros da Comissão Arco Atlântico e teria por objetivo preparar as contribuições da Comissão Arco Atlântico no Comité de Pilotagem do Fórum, nomeadamente as propostas de ações ou de projetos para o futuro Plano de Ação da Estratégia Atlântica. Esta proposta foi aprovada por unanimidade pelos membros da Mesa Política. -4- Questões internas Depois de ter apresentado em pormenor a posição da Comissão Arco Atlântico intitulada: “Posição e propostas da Comissão Arco Atlântico sobre a Comunicação da Comissão Europeia “Desenvolver uma Estratégia Europeia para a Região Atlântica”, esta foi submetida a votação. A posição foi aprovada por unanimidade. LAURENT BEAUVAIS apresentou seguidamente a ordem do dia da próxima Assembleia-Geral agendada para Santander em 31 de maio e 1 de junho próximos. A ordem do dia foi aprovada por unanimidade. LAURENT BEAUVAIS recordou que a Baixa Normandia deixaria a Presidência da Comissão Arco Atlântico na próxima Assembleia-Geral. Pediu às Regiões interessadas que se manifestassem e fizessem chegar as suas candidaturas ao Secretariado Executivo da Comissão Arco Atlântico. Até ao momento, apenas a Cantábria manifestara interesse em candidatar-se à Presidência da Comissão Arco Atlântico. Indicou que seria enviada uma carta a todas as Regiões indicando as modalidades de candidatura. Por questões de orçamento, as três Regiões britânicas membros da Mesa Política da Comissão Arco Atlântico retiraram-se, restando apenas 4 Regiões britânicas (Argyll and Bute, Somerset, South of Scotland e Wales) como membros da Comissão Arco Atlântico. A fim de equilibrar os representantes na Mesa Política, foi proposto que uma destas Regiões integrasse a Mesa Política da Comissão Arco Atlântico. LAURENT BEAUVAIS terminou a sessão sobre as questões internas apresentando as contas da Comissão Arco Atlântico e as perspetivas para 2012. A encerrar, LAURENT BEAUVAIS agradeceu calorosamente aos participantes a sua presença e marcou novo encontro com todos os membros da Comissão Arco Atlântico em 31 de maio e 1 de junho próximos na Assembleia-Geral a realizar em Santander, a convite da Região da Cantábria. -5-
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