csn galvalume

Transcrição

csn galvalume
laminados a frio
laminados a quente
zincados
folhas metálicas
CSN galvalume
pré-pintado csn
índice
2
Empresa
Fluxo de produção
6
Produto
Desenvolvimento do Galvalume
CSN Galvalume
Principais aplicações
10
13
Resistências e Refletividade térmica
Comparativos
Galvalume X Zincado
Galvalume X Aluminizado
15
19
Linha de Produção CSN Galvalume
Normas e especificações
Dimensões
Bordas e diâmetros
Tolerâncias de dimensão
22
Acabamentos e Revestimentos
Proteção superficial
Garantias
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Orientações para o uso do CSN Galvalume
Identificação e certificação
Embalagem
Transporte, manuseio e armazenagem
Como fazer o seu pedido
empresa
Marco da industrialização brasileira, em operação há seis décadas, a Companhia
que interliga os ativos instalados na Região Sudeste, e a Companhia Ferroviária do
Siderúrgica Nacional (CSN) é uma das Empresas mais integradas e competitivas
Nordeste (CFN, futura Transnordestina).
do setor em todo o mundo. Atua em toda a cadeia do aço, desde a extração do
Fundada em 1941, pelo então presidente Getúlio Vargas, a CSN só terminaria sua
minério de ferro até a produção de placas e materiais nobres, administra terminais
instalação e iniciaria suas operações em 1946. Privatizada em 1993, passou por uma
portuários e detém participações em ferrovias e em ativos de geração de energia.
profunda reestruturação que a tornou uma das empresas do setor mais modernas
Com o menor custo de produção e a maior margem EBITDA, a CSN figura no topo do
e rentáveis em todo o mundo. Hoje, conta com equipe de colaboradores de alta
ranking dos complexos siderúrgicos de maior valor de mercado do planeta e lidera
capacidade técnica e motivados a buscar constantes inovações e aprimoramentos
a distribuição de dividendos aos investidores entre as companhias
do processo produtivo, atendendo às demandas de setores importantes da
abertas brasileiras.
A Companhia se apóia em quatro pilares: mineração,
economia, como automotivo, construção civil, embalagens metálicas, grande
rede (distribuição), linha branca (eletrodomésticos) e OEM (original equipment
siderurgia, logística e cimento.
manufacturers, ou seja, fabricantes de motores, compressores etc.).
Auto-suficiente em minério de ferro, detém reservas de
A Companhia se pauta também pelos compromissos com a ética e a responsabilidade
alto grau de pureza nas minas de Casa de Pedra, com
nas questões relacionadas às comunidades em que atua, ao meio ambiente
produção anual de 16 milhões de toneladas, das quais
e à sociedade como um todo, colaborando para construir sempre, sobretudo,
um quarto destinada à exportação. Extrai ainda estanho
um Brasil e um mundo melhores.
– utilizado na fabricação de latas metálicas – dolomito
e calcário, importantes insumos siderúrgicos.
Oferece o portfólio de aços planos mais diversificado do continente
e desenvolve soluções sob medida para atender clientes em regime just-in-time.
A Empresa possui cinco linhas de galvanização no Brasil, assim distribuídas: três
na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda; uma na GalvaSud, em Porto Real (RJ);
e outra na filial CSN Paraná, em Araucária (PR), que também faz laminação a frio
e pré-pintura. Conta ainda com duas subsidiárias no exterior: a CSN LLC, instalada
em Terre Haute, no Estado de Indiana, nos EUA, que atua em laminação a frio
e galvanização, e a Lusosider, em Paio Pires, Portugal, que também produz
laminados revestidos.
É a única fabricante no Brasil de folha-de-flandres, usada em embalagens, e de
Galvalume, aço revestido com zinco e alumínio que conjuga brilho e durabilidade
e tem emprego crescente na construção civil. Além disso, produz aço pré-pintado,
item cada vez mais utilizado nos segmentos imobiliário e de produtos de linha
branca (eletrodomésticos), entregando-o aos clientes já nas especificações de cor
e tamanho requeridas.
Controla ainda a Metalic Nordeste, única produtora de latas de aço de duas
peças para bebidas gaseificadas da América Latina; a Prada, maior fabricante de
embalagens de aço para as indústrias química e alimentícia do País; e a Indústria
Nacional de Aços Laminados (Inal), especializada no segmento de distribuição
e serviços, apta a atender clientes rapidamente em todo o território brasileiro.
A CSN administra dois terminais portuários: o Terminal de Granéis Sólidos (Tecar)
e o Terminal de Contêineres (Sepetiba Tecon), ambos no Porto de Itaguaí (RJ).
Detém participação acionária em duas companhias ferroviárias, a MRS Logística,
2
3
Fluxo de Produção da CSN Paraná
Fluxo de Produção do Centro de Serviços
UPV / Galvasud / CSNPR
Usina
Presidente Vargas
BQ
Decapagem
BQD
LCL
BQD
LCC
Laminador
Reversível
BFFH
BFFH
Linha de
Galvanização
BZN / BFF / BGA /
BFL / BCR
LCTE
LCT1
Mercado
BZN / BGL
BZN / BGL
Linha de
Pintura
LCT2
CPP
CPP
CFF
CPP
CFF
CFF
CZN
CFF
CZN
CZN
BPP
CZN
BZN / BGA
Galvasud
RZN
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5
RFF
RPP
Desenvolvimento do Galvalume
A produção comercial do galvalume teve início em 1972, nos EUA. Em 1976,
A história do galvalume tem início em 1962, quando a Bethlehem Steel Corp.
na Austrália foi licenciado o primeiro produtor de aço com revestimento 55%
começou um programa de pesquisa com o intuito de melhorar a performance de aços
Al-Zn. Isto contribui para a realização de melhorias no revestimento e na difusão do
galvanizados, tornando mais efetivo o mecanismo de barreira e proteção galvânica
material em outras partes do mundo. Mais tarde a Bethlehem Steel licenciou outras
em diversos ambientes. Em seus estudos preliminares, foram produzidas ligas
grandes siderúrgicas para produzir o produto usando suas patentes e tecnologia.
de zinco com diversos elementos, na esperança de melhorar a resistência
Atualmente, a BIEC é o licenciador mundial de tecnologia, know-how e patentes
à corrosão do aço tendo o zinco como revestimento. Os primeiros resultados não
associados ao galvalume.
foram muito encorajadores.
Uma avaliação do sucesso deste programa é o volume crescente de produção do
Paralelamente, outro objetivo foi estabelecido no sentido de proporcionar
galvalume, conforme ilustra a figura a baixo.
melhor atividade galvânica ao alumínio como revestimento. Embora este material
ofereça ao aço uma efetiva proteção por barreira em muitos ambientes, suas
propriedades galvânicas são extremamente limitadas. Os resultados obtidos foram
Estimativa de durabilidade - Galvalume
igualmente desanimadores.
O caminho do sucesso surgiu quando se percebeu que a solução poderia
estar numa associação ainda não experimentada entre o alumínio e o zinco.
Doze diferentes composições e liga Al-Zn foram selecionadas, com percentuais de
Após diversas avaliações realizadas em ensaios acelerados de laboratório
e exposições atmosféricas em diversos meios, foi constatado qual liga oferecia
anos
alumínio variando entre 0% e 70%.
a melhor combinação entre proteção por barreira e proteção galvânica. O sucesso
foi alcançado com a composição 55% Al, 43,5% Zn e 1,5% Si. Na verdade, esta
pequena adição de silício tornou-se a chave do sucesso da aplicação da liga fundida
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Rural
sobre o aço-base.
Industrial
Marinho
Marinho
Severo
Após vários anos de exposição dessas mesmas amostras, foi confirmada
a performance superior da liga 55% Al-Zn em todos os ambientes. Estes resultados
são ratificados por meio de inspeções realizadas em construções ao redor do
Produção de Galvalume no mundo (1972 - 2010)
mundo, especialmente nos EUA, Austrália e Europa, onde coberturas com mais
de 30 anos estão apresentando excelente performance.
Milhões de Toneladas
produto
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2008
2004
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2000
6
1996
1992
1988
1984
1980
1976
1972
Ano
CSN Galvalume
Principais Aplicações
No Brasil, a CSN é pioneira na produção do galvalume, sendo a única empresa no
A possibilidade de utilização de espessuras mais baixas, devido à elevada resistência
país licenciada pela BIEC e uma das 10 maiores produtoras de galvalume.
mecânica do aço-base, aliada à resistência superior à corrosão, permite significativa
Produzido em uma moderna fábrica especialmente projetada para
esse produto, o CSN Galvalume tem infinitas aplicações em
redução de custos em diversas aplicações. Isto faz com que o CSN Galvalume seja
amplamente utilizado em diversos setores, como se vê a seguir.
diferentes segmentos, oferecendo durabilidade superior,
principalmente em ambientes mais agressivos, assim como
o melhor retorno na relação custo/benefício.
Construção Civil
Na construção civil, o galvalume é amplamente utilizado, comandando grande
parte do mercado de coberturas (telhas). O galvalume apresenta melhor relação
CSN Galvalume. A evolução do aço galvanizado.
custo/benefício que coberturas de alumínio ou de materiais não-metálicos.
Descrição do produto
Agricultura
CSN Galvalume é o nome comercial para a chapa de
A alta refletividade de calor oferecida pelo galvalume é especialmente importante
aço com revestimento constituído em peso por 55%
para a estocagem de grãos em silos, já que propicia uma temperatura interior mais
Al, 43,5% Zn e 1,5% Si que oferece um balanço otimizado
baixa, protegendo os grãos e sementes contra a deterioração, aumentando seu
entre resistência à corrosão por barreira oferecida pelo alumínio
rendimento e reduzindo significativamente os custos de estocagem.
e a proteção galvânica oferecida pelo zinco.
Indústria Automotiva
Diversas aplicações da indústria automotiva necessitam de materiais com alta
Composição do Revestimento (em peso)
refletividade térmica, como, por exemplo, defletores de calor e tampas protetoras
de freios. Outras aplicações necessitam de elevada resistência à corrosão, como
Silício
1,5%
bandejas de assoalho, suportes de assento, escapamentos etc.
Utilidades domésticas
O galvalume tem sido largamente utilizado no segmento de linha branca,
principalmente em máquinas de lavar e refrigeradores, que exigem materiais
Zinco
43,5%
com elevada resistência à corrosão, e em torradeiras e fornos, que necessitam de
materiais com alta refletividade térmica.
Alumínio
55,0%
O uso do CSN Galvalume é recomendado onde se requer:
• Resistência à corrosão atmosférica superior
• Elevada refletividade de calor
• Resistência à oxidação em temperaturas elevadas aliadas a um melhor
aspecto superficial
• Beleza
O CSN Galvalume combina também a resistência estrutural do aço à durabilidade
do alumínio, tornando o produto ainda mais competitivo.
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Resistência
à Corrosão
Qualquer aço sem revestimento e exposto ao meio ambiente se oxida. Com o passar
do tempo, grandes esforços têm sido realizados com o intuito de encontrar uma
forma economicamente viável de proteger o aço contra a corrosão.
Uma forma de atingir esse objetivo é revestir a chapa com zinco, o qual oferece
boa proteção contra a corrosão e possui excepcional propriedade de preservar
bordas cortadas e danos causados no revestimento por meio do processo
Zincado
de proteção galvânica.
O revestimento somente com alumínio é outra opção
interessante, pois apresenta taxas extremamente baixas de
corrosão; entretanto, apresenta propriedades galvânicas
ZN (anodo)
ZN (anodo)
AÇO - BASE (catodo)
AÇO - BASE
(catodo)
O revestimento de zinco
confere proteção galvânica ao aço.
extremamente limitadas.
Assim, a combinação destes metais na proporção 55%
Al e 43,5% Zn alia a excelente performance do zinco
em proteger bordas e descontinuidades causadas
no revestimento (proteção galvânica) à excepcional
resistência por barreira oferecida pelo alumínio, mantendose a resistência estrutural do aço-base, permitindo a obtenção
de um produto extremamente competitivo.
A fim de obter a máxima performance em resistência à corrosão, além da
Aluminizado
composição química mencionada acima, é necessário rigoroso controle durante
o processamento em linha contínua, garantindo no revestimento, uma
microestrutura adequada, constituída por:
• fase rica em Al (aproximadamente 80% do volume do revestimento);
AI
AI
AÇO - BASE
AÇO - BASE
• fase rica em Zn ( aproximadamente 19% do volume do revestimento).
O revestimento de alumínio apesar
de criar uma bareira mais resistente
não confere proteção galvânica ao
aço, o que ocasiona desplacamento
por corrosão interna.
O silício tem a função de controlar a reação entre a liga Al-Zn e a chapa de aço,
durante a imersão da tira no pote, assegurando a formação adequada de uma
camada intermetálica, constituída por Al, Zn, Fe e Si, a qual permite excelente
aderência entre a camada de revestimento e o aço-base.
55% Al-Zn
Camada Intermetálica
48% Al, 24%Fe, 14%Zn, 11%Si
Aço
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Galvalume
AI - ZN
AI
AÇO - BASE
AÇO - BASE
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O Galvalume confere ambas
as propriedades contra a corrosão.
Mecanismo de proteção contra a corrosão – galvalume
A microestrutura do revestimento, constituída por fases distintas ricas em alumínio
e zinco, tem fundamental importância na obtenção de performance superior no
quesito resistência à corrosão.
O alumínio possibilita a formação de uma camada protetora de óxido sobre
o revestimento, a qual fornecerá proteção por barreira ao produto.
Simultaneamente, a área rica em zinco oferece proteção galvânica, no caso
Resistência a Altas Temperaturas
de exposição do metal-base (descontinuidades provocadas no revestimento
O galvalume possui superfície com elevada resistência térmica e pode ser
e bordas cortadas).
empregado em temperaturas de trabalho de até 315oC sem apresentar descoloração.
O zinco, presente em menor volume no revestimento, corrói preferencialmente, até
Se o aspecto superficial não tiver elevada importância no uso, o galvalume pode
que a formação dos produtos de corrosão parem quaisquer atividades adicionais
ser submetido a picos de temperatura de até 480oC durante períodos curtos.
nestas áreas. Com o término do processo de corrosão da fase rica em zinco,
A resistência do galvalume a altas temperaturas é próxima à da chapa de aço
a taxa de corrosão é comandada pela fase rica em alumínio, que compreende
aluminizada e superior à da chapa de aço galvanizado, o qual pode ser utilizado
a maior parte do revestimento, resultando numa menor taxa de corrosão, típica
a temperaturas de até 230oC.
do alumínio. Consequentemente, a taxa de corrosão é menor do que em
revestimentos zincados.
Rendimento
O galvalume apresenta, principalmente, excelente performance em ambientes
O revestimento do galvalume, constituído pela liga 55% Al-Zn, é significativamente
agressivos, como industrial e marinho (1).
mais leve que o revestimento de zinco puro. Isto possibilita ao galvalume cobrir uma
área maior que o material zincado, considerando-se o mesmo peso e espessura
(1) Para aplicações em equipamentos ou ambientes confinados sujeitos à ação de elementos agressivos (ex.: compostos
de enxofre, cloro, sódio), consulte nosso departamento de assistência técnica para obter informações sobre
a possibilidade de utilização ou a necessidade de proteção adicional.
de chapa e de revestimento e, consequentemente, gerar maior rendimento.
Como exemplo, para um material de espessura 0,50 mm, o galvalume cobre uma
área aproximadamente 4% maior que a mesma quantidade de material zincado.
Resistência
e Refletividade
Térmica
A maior refletividade térmica do galvalume resulta em maior eficiência térmica,
Comparativos
proporcionando significativa redução de custos.
Galvalume X zincado
Um edifício revestido com galvalume possui temperatura interior mais branda,
A partir de testes acelerados, exposições de amostras à atmosfera e acompanhamento
reduzindo os custos em energia elétrica, utilizada para condicionamento de ar.
de produto em serviço (por meio de inspeções periódicas realizadas em diversas
Em silos e galpões para estocagem de grãos, os produtos são mantidos
construções), pôde-se constatar a performance superior do galvalume sobre
a temperatura mais baixa, possibilitando menor degradação do produto estocado
o galvanizado no quesito resistência à corrosão.
e, consequentemente, gerando maior rendimento.
A vida útil do galvalume é duas a quatro vezes maior se comparada com a vida útil
O galvalume recebeu a certificação Energy Star da Administração Americana de
do aço galvanizado.
Meio Ambiente, o que significa que ele é um produto que contribui para a redução
Estes dados foram obtidos com base em amostras expostas em diversos ambientes
do consumo de energia.
na Europa, pelo período de quase 20 anos, e nos EUA, por um período superior
A tabela abaixo mostra o calor transmitido para o interior de um edifício exposto
a 30 anos.
a uma radiação de 850 W/m2.
Galvalume X Aluminizado
O material aluminizado apresenta taxas de corrosão mais baixas, porém é mais
12
Material
Calor transmitido (W/m²)
Galvalume
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Galvanizado
120
suscetível à corrosão por pite (corrosão localizada e de alta intensidade, que
ocorre em meios onde há presença de cloretos) e corrosão galvânica em bordas
e ranhuras, principalmente em ambientes marinhos, causando perfurações
localizadas do aço-base.
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Ensaio de corrosão atmosfera rural
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Tempo (anos)
Resultados comparativos de resistência à corrosão entre chapa zincada por imersão a quente e 55%Al-Zn em uma
atmosfera rural durante 16 anos.
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Tempo (anos)
Resultados comparativos da resistência à corrosão de chapa zincada por imersão a quente e 55%Al-Zn em uma
atmosfera marinha severa durante 16 anos.
Ensaio de corrosão atmosfera industrial
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Linha de
Produção CSN
Galvalume
Revestimento zinco
Revestimento 55% Al - Zn
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Perda de espessura (microns)
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Revestimento zinco
Revestimento 55% Al - Zn
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Perda de espessura (microns)
Perda de espessura (microns)
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Revestimento zinco
Revestimento 55% Al - Zn
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Ensaio de corrosão atmosfera marinha severa
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Linha de processamento Dual Purpose
Para obter um produto de qualidade superior é necessário um rigoroso controle
em todas as etapas do processo. Ciente disso, a CSN investiu na aquisição de uma
linha de processamento que se enquadra entre as mais modernas do mundo,
10
desenvolvida especificamente para a produção do CSN Galvalume.
8
A linha de galvanização contínua da CSN-PR, do tipo Dual Purpose, foi projetada
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para a produção do CSN Galvalume e aços galvanizados por imersão a quente.
4
As principais seções da linha são:
2
0
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Tempo (anos)
Resultados comparativos da resistência à corrosão entre chapa zincada por imersão a quente e 55%Al-Zn em uma
atmosfera industrial durante 16 anos.
Seção de entrada
Nesta seção realizam-se o abastecimento da linha com bobinas de aço laminado
a frio, o corte das pontas das bobinas que estão fora da bitola e a solda da ponta
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de galvanização. Para o corte da ponta e cauda das bobinas, a linha conta com um
Revestimento zinco
Revestimento 55% Al - Zn
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Perda de espessura (microns)
e cauda das sucessivas bobinas, garantindo a contínua passagem do aço pela linha
Ensaio de corrosão atmosfera marinha
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sistema automático de medição de espessura, garantindo que todo o comprimento
das bobinas produzidas esteja de acordo com as especificações.
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Seção de limpeza
10
É composta por três etapas, sendo:
8
• limpeza química – localizada antes da torre de acumulação, onde se processa
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a aspersão de um desengraxante alcalino sobre o aço, para reagir com os resíduos
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oleosos presentes, seguida por secagem a sopro de ar na temperatura ambiente;
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• limpeza eletrolítica;
Tempo (anos)
Resultados comparativos da resistência à corrosão de chapa zincada por imersão a quente e 55%Al-Zn em uma
atmosfera marinha durante 16 anos.
• limpeza por ação mecânica – por meio da passagem por um conjunto de rolos
14
15
escovadores, seguida por secagem de sopro de ar aquecido.
Neste ponto, o aço está completamente limpo e seco, requisito de suma importância
A temperatura da liga 55% Al-Zn no pote é de aproximadamente 600ºC
para a obtenção de ótima aderência dos revestimentos que serão aplicados
(sensivelmente maior que a temperatura do zinco fundido para a produção de
posteriormente, estando preparado para a entrada na seção seguinte.
galvanizado, que é de aproximadamente 455ºC).
Os teores dos elementos presentes no banho de liga 55% Al-Zn são constantemente
monitorados e mantidos dentro das faixas controladas, objetivando ótima aderência
e controle de espessura do revestimento.
Características técnicas da linha de produção
Volume de produção
330.000 t / ano
Largura da tira (mín./máx.)
700 / 1600 mm
Espessura da tira (mín./máx.)
0,25 / 1,55 mm
Controle do Revestimento
A massa da camada de revestimento a ser depositada é calibrada utilizando-se
um sistema de sopro de ar à temperatura ambiente, aplicado por meio de bocais
de alta precisão (navalhas de ar) alimentados por dois sopradores, logo que o aço
emerge do banho.
Peso máximo de bobinas
25t
Diâmetro interno de saída
508 ou 610 mm
Diâmetro externo de saída (mín./máx.)
600 / 2070 mm
A linha de processamento conta com medidor automático que monitora a espessura
do revestimento de liga 55% Al-Zn durante toda a produção, garantindo que este
Passivação
Cromatização / Resina acrílica
parâmetro esteja de acordo com as normas técnicas aplicáveis.
Os cristais do CSN Galvalume são normalmente bem menores que os cristais
normais do aço zincado. Para o CSN Galvalume, o tamanho dos cristais está
entre 1 e 3 mm.
Resfriamento
Forno de recozimento
Um resfriamento adicional é requerido após a passagem da tira pelo pote, em
Os principais propósitos do forno de recozimento na linha de produção de CSN
comparação à produção de zincado, pelas seguintes razões:
Galvalume são:
• compensar maior temperatura de fusão da liga 55% Al-Zn;
• evaporação dos resíduos oleosos presentes na superfície do aço, que não tenham
• obter um produto de melhor resistência à corrosão, por meio de uma adequada
sido removidos em estágios anteriores;
• redução dos eventuais filmes de oxidação presentes na superfície do aço, por
microestrutura do revestimento (taxas de resfriamento diferentes da especificada
podem resultar em produtos de menor resistência à corrosão).
meio de reações com uma atmosfera redutora;
• tratamento térmico de recozimento do aço laminado a frio, a fim de obter
propriedades mecânicas preestabelecidas;
• proporcionar à tira uma temperatura adequada para imersão no banho de
Na seção de resfriamento complementar, o aço é adicionalmente resfriado até
aproximadamente 120ºC, e depois até aproximadamente 40ºC pela passagem e um
resfriador a água (Quench Tank).
metal líquido.
Laminação de encruamento
O forno de recozimento da CSN-PR foi projetado para a produção dos graus comercial,
Após o resfriamento, o aço é processado no laminador de encruamento
estampagem média, profunda ou extraprofunda, além do grau estrutural.
e desempenadeira por tensão, com os seguintes propósitos:
• melhoria da qualidade do produto no que se refere às propriedades mecânicas
Pote de liga 55% Al-Zn
do material recozido, tendo como principal efeito a eliminação do patamar de
Após a passagem pelo forno de recozimento, controla-se a temperatura do aço em
escoamento;
nível adequado para imersão no banho de liga 55% Al-Zn. Após este controle de
• melhoria da rugosidade e brilho superficial;
temperatura, o aço é guiado através de um túnel de imersão para o pote de metal
• melhoria das características de forma do material (planicidade);
fundido, no qual a camada metálica é aplicada.
• melhoria da aparência superficial.
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Seção de tratamento de superfície
A linha possui dois aplicadores (coaters) em passe vertical, para aplicação de
uma película de cromato ou de resina acrílica em ambas as superfícies do
Normas e
especificações
aço, com a finalidade de preservar o aspecto superficial do aço e aumentar
Dimensões
Espessuras entre 0,25 e 1,55 mm;
Larguras entre 700 e 1600 mm.
Dimensões fora destes limites, sob consulta.
a resistência à corrosão do revestimento. A resina acrílica tem a função adicional
de reduzir o coeficiente de fricção entre o aço e as ferramentas de conformação,
Normas atendidas por aplicação
funcionando dessa forma como lubrificante, e de proteger o material contra
AÇOS PARA USO GERAL
marcas de manuseio (finger print).
São destinados à conformação simples e suas principais aplicações estão na
Obs.: Material com resina não é adequado à pós-pintura, para o caso da
construção civil e onde não sejam requeridos níveis aprimorados de propriedades
pós-pintura, é recomendado o uso de material oleado com aplicação de skin pass.
mecânicas. Nestas especificações, garante-se a composição química dos aços.
Composição Química (% máxima)
Seção de inspeção
Nesta seção o aço passa por postos de inspeção em passe vertical e horizontal, onde,
Norma
Técnica
Propriedades Mecânicas
Grau
C
Mn
P
S
Limite de
Escoamento
(MPa)
CSA
0,1
0,6
0,03
0,035
CSB
0,02/0,15
0,6
0,03
CSC
0,08
0,6
0,10
continuamente, é avaliado por um inspetor qualificado. Também são realizados
Limite de
Resistência
(MPa)
Alongamento
Espessura (mm)
Base de Medida
(mm)
Valor mín. (%)
205/410
qualquer
50
20
0,035
245/410
qualquer
50
20
0,035
205/450
qualquer
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testes dimensionais, de aderência do revestimento, e é medida a rugosidade
superficial do aço.
ASTM A792
Seção de saída
O aço pode receber filme controlado de óleo protetivo, aplicado por oleadeira
eletrostática. Posteriormente, são formadas bobinas, que são pesadas e embaladas.
Nota:
• Qualidade comercial
Laboratório
A CSN-PR dispõe de laboratório com equipamentos de última geração dedicados
AÇOS PARA ESTAMPAGEM
ao suporte à linha de processamento do CSN Galvalume, à análise e aprovação dos
Aços indicados para a fabricação de peças , que necessitem desde conformações
produtos, bem como a constantes pesquisas e desenvolvimentos.
leves até as mais severas. Ajuste e controle rigoroso da composição química, além
de práticas especiais de processo, proporcionam diversos graus de estampabilidade,
adequados às aplicações específicas. Para escolha do tipo de aço, deve ser analisado
o nível de conformação a que será submetido o material.
Composição Química (% máxima)
Norma
Técnica
Propriedades Mecânicas
Grau
Alongamento
C
Mn
P
S
Limite de
Escoamento
(MPa)
Limite de
Resistência
(MPa)
Espessura (mm)
Base de Medida
(mm)
Valor mín. (%)
FS
0,02/0,10
0,5
0,02
0,03
170/275
-
qualquer
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24
DS
0,06
0,5
0,02
0,025
140 / 240
-
qualquer
50
30
ASTM A792
Nota:
• Qualidade estampagem
18
19
AÇOS ESTRUTURAIS
Tolerâncias normais de espessura da Norma ASTM A924/97
São aços que possuem alta resistência mecânica e indicados, principalmente, para
usos planos e para aplicações que requeiram dobramentos simples, corrugações
Espessura nominal
Tolerância
e ≤ 0,58
± 0,08
0,58 < e ≤ 1,10
± 0,10
1,10 < e ≤ 1,55
± 0,13
ou estampagem leve, tais como silos, perfis estruturais para construção civil
e estruturas de ônibus.
Composição Química (% máxima)
Norma Técnica
Grau
SS33 (230)
SS37 (255)
ASTM A792
Propriedades Mecânicas
C
P
S
Limite de
Escoamento
(MPa)
0,20
0,04
0,04
230
0,20
0,10
0,04
255
Alongamento
Limite de
Resistência
(MPa)
Espessura (mm)
Base de Medida
(mm)
Valor mín. (%)
310
qualquer
50
20
360
qualquer
50
Tolerâncias normais de espessura da Norma ASTM A924M/97
Espessura nominal
Tolerância
e ≤ 0,40
± 0,08
0,40 < e ≤ 1,00
± 0,10
1,00 < e ≤ 1,50
± 0,13
1,50 < e ≤ 1,50
± 0,15
18
SS40 (275)
0,25
0,10
0,04
270
380
qualquer
50
16
SS50(340)
Class 1
0,25
0,20
0,04
345
450
qualquer
50
12
SS50(340)
Class 2
0,25
0,20
0,04
345
-
qualquer
50
12
Tolerâncias Restritivas
SS50(340)
Class 4
SS80 (550)
0,25
0,20
0,04
345
415
qualquer
50
12
Tolerâncias Restritivas
0,2
0,04
0,04
550
570
qualquer
-
-
Qualidade estrutural
Espessura Nominal (mm)
± 5% da espessura nominal
Espessura máxima (mean-to-low)
+0/-10% da espessura nominal
Espessura mínima (mean-to-high)
+10%/-0 da espessura nominal
e ≤ 0,40
atende
não atende
atende
0,40 < e ≤ 1,00
atende
atende para e ≥ 0,55
atende
1,00 < e ≤ 1,24
atende
atende
atende
1,24 < e ≤ 1,30
atende
atende
atende
1,30 < e ≤ 1,36
atende
atende
atende
1,36 < e ≤ 1,50
atende
atende
não atende
1,50 < e ≤ 1,55
atende
atende
não atende
Bordas
O produto poderá ser fornecido com bordas naturais ou aparadas. Material com
borda natural pode conter leves trincas, desde que não afetem a largura útil do
material.
Diâmetro interno das bobinas
As bobinas são fornecidas normalmente com diâmetro interno de 508 e 610 mm.
Garante-se tolerância máxima superior e inferior de 10 mm em relação ao diâmetro
nominal. As bobinas serão fornecidas sem solda de linha de processamento.
Atendimento 50% da tolerância de espessura segundo ASTM 924M – Revisão
Tolerâncias de dimensão
1999/tabela#3.
Tolerância de espessura
Atendemos 50% da tolerância de espessura conforme ASTM 924M - Revisão
Seguem abaixo tabelas utilizadas pela CSN Paraná para as tolerâncias de espessura.
1999/tabela#3 para as espessuras entre 0,30 e 0,80 mm (+/- 0,025 mm).
Para outras normas, consulte a CSN.
Para espessuras entre 0,81 e 1,55 mm atendemos a +/- 3%.
20
21
Tolerâncias de largura
Proteção Superficial
Seguem abaixo tabelas utilizadas pela CSN Paraná para as tolerâncias de largura.
As bobinas podem ser fornecidas com:
Para outras normas, consulte a CSN.
• Tratamento químico – tratamento à base de cromo, que protege o produto contra
a corrosão durante a estocagem e o transporte;
• Resina acrílica – protege o produto contra a corrosão durante a estocagem
Tolerância de largura da Norma ASTM A924/04
e o transporte, além de proteger o material contra marcas de manuseio e atuar
Largura nominal
Tolerância
700 ≤ L ≤ 762
- 0 / + 3,2 (sob consulta)
762 < L ≤ 1219
- 0 / + 4,8
1219 < L ≤ 1400
- 0 / + 6,3
como lubrificante no processo de conformação por rolos e perfilação, muitas
vezes dispensando o uso de outros lubrificantes – consequentemente, torna mais
segura a montagem de coberturas;
• Oleamento – tem por função oferecer proteção adicional contra a corrosão
durante a estocagem e o transporte.
Garantias
Dimensional
Tolerância de largura da Norma ASTM A924M/04
• Espessura
Largura nominal
Tolerância
700 ≤ L ≤ 1200
- 0 / + 5,0
1200 < L ≤ 1400
- 0 / + 6,0
Garantia em 100% do comprimento dentro das tolerâncias fixadas por norma.
• Largura
Dentro das tolerâncias, conforme norma contratada.
Forma
• Aplainamento
Acabamentos e
Revestimentos
Os tipos de revestimento disponíveis seguem a Norma ASTM A792 e A792M:
Dentro das tolerâncias, conforme norma contratada, sendo realizada
medição no produto após corte em chapa convenientemente desempenada.
Podem ser fornecidos materiais com aplainamento em condições especiais,
mediante acordo prévio.
• Esquadria
MASSA MÍNIMA DE REVESTIMENTO (g / m ²)
NORMA
TIPO
POR FACE
ENSAIO INDIVIDUAL
MÉDIA DO ENSAIO TRÍPLO
65
130
150
AZM 150
Acréscimo de espessura
no produto final em mm
(ambas as faces)
Dentro das tolerâncias, conforme norma contratada
Superficial
0,04
• Imperfeições
Não são admitidos defeitos que comprometam a resistência à corrosão
ASTM A792M
AZM 165
75
150
165
0,04
atmosférica. Não são admitidos defeitos em qualquer face do produto que
apresentem relevo ou depressão que comprometam a conformidade do material
AZM 180
77
155
180
0,05
AZ50
65
131
153
0,04
AZ55
75
153
168
0,04
AZ60
77
159
183
0,05
durante o uso, considerando as propriedades mecânicas estabelecidas em contrato.
Exigências especiais mediante acordo prévio.
ASTM A792
Quando em bobinas (QP-Qualidade Primeira): qualidade superficial garantida em
96% da bobina e 98% no lote.
Em chapas: 100% do material contratado.
22
23
Revestimentos
Reclamações de qualidade
• Massa depositada
Requisitos básicos para formalização:
De acordo com a norma técnica encomendada.
Identificação do material – deverá ser preservada ou o sistema de rastreabilidade
• Aderência
do cliente deverá informar com clareza a origem da bobina do CSN Galvalume.
100% da área aproveitável da bobina sem desprendimento do revestimento do
Produto não-conforme – deverá ser separado e colocado à disposição da CSN, para
realização de inspeção.
aço-base, por meio de ensaio de dobramento.
Documento formal – toda reclamação deverá ser formalizada via Escritório de
Tratamento químico
Vendas da CSN com as seguintes informações:
Deverá estar com distribuição uniforme ao longo da bobina. Material com
• etiqueta e nota fiscal;
tratamento químico tem 90 dias de garantia contra a ocorrência de ferrugem
• peso rejeitado;
negra, observadas as condições adequadas de transporte e armazenamento, após
• tipo de não-conformidade;
colocação do material à disposição do cliente.
• condições em que se encontra o material reclamado (bobina, fardo, slitter, blank,
peça estampada, etc.);
Acabamentos
• local de inspeção (fábrica ou beneficiador).
Resina, oleamento e tratamento químico
Nota:
Toda e qualquer não-conformidade detectada durante o processo do cliente ou beneficiador implica a sua interrupção,
separando as partes beneficiadas e a serem beneficiadas, com as devidas identificações CSN (etiqueta).
Deverão estar com distribuição uniforme ao longo da bobina.
Inspeção e ensaios
São realizados em todos os produtos, conforme norma ou outros requisitos
estabelecidos previamente em contrato. Além dos ensaios realizados, são efetuados
controles com utilização de medidores contínuos para medição do revestimento,
espessura e outros parâmetros de processo, de acordo com a Norma NBR 9001.
Orientações
para o uso do
CSN Galvalume
Conformação a frio
A resina aplicada na superfície do produto atua como um excelente lubrificante no
processo de conformação por rolos, evitando a aderência do revestimento nos rolos,
dispensando, na grande maioria dos casos, a aplicação de lubrificantes adicionais.
Caso seja necessário ou haja interesse em utilizar óleo lubrificante no processo,
deve-se verificar a compatibilidade deste com a resina, de modo a evitar
a degradação do aspecto superficial do produto.
A resina aplicada, além de manter os rolos do maquinário limpos, minimiza o seu
desgaste, o que significa ganho em produtividade devido a não-necessidade de parada
da linha para limpeza de rolos. Além disso, é mínima a possibilidade de ocorrência de
marcação da superfície durante o processo de conformação por rolos.
O CSN Galvalume proporciona também maior rendimento em área, visto que
o revestimento 55% Al-Zn é mais leve que o revestimento de zinco puro, conforme
já mencionado anteriormente.
Fixação
Um dos critérios que devem ser considerados na seleção dos fixadores
é a compatibilidade deles com o galvalume, de modo a evitar a corrosão galvânica.
Outro ponto a ser considerado é a expectativa de vida útil do fixador, que deve ser
similar à do galvalume. Além disso, recomenda-se a utilização de isolantes entre o
fixador e o galvalume.
24
25
Após ensaios acelerados em laboratório e inspeções em campo de material em
serviço, pôde-se observar que os fixadores mais adequados são:
• aço inoxidável série 300 – apresenta elevada vida útil e compatibilidade com
o galvalume em todos os ambientes;
• nylon – não corrói ou afeta o galvalume, porém há exemplos de degradação por
radiação ultravioleta;
• alumínio – apresenta elevada vida útil e compatibilidade com o galvalume;
• liga Al-Zn ou aço inoxidável série 400 – ambos apresentam elevada durabilidade
e compatibilidade com o galvalume, porém podem apresentar alteração da
O revestimento 55% Al-Zn, quando comparado ao revestimento de Zn puro, gera
coloração dos fixadores com o passar do tempo sem, no entanto, prejuízo para
menos fumos no processo, oferecendo melhores condições de segurança, e também
a resistência à corrosão;
permite uma menor porosidade e, consequentemente, melhor qualidade de solda.
• zinco ou cádmio eletrodepositados – podem ser utilizados, desde que possuam
O processo de soldagem pode remover a camada de revestimento do galvalume,
camada de revestimento espessa e, preferencialmente, com aplicação de
expondo o metal-base. Estas áreas podem ser muito extensas para serem protegidas
tratamento superficial à base de dicromato.
galvanicamente pelo revestimento adjacente. Assim, elas devem ser revestidas com
tinta rica em Zn ou Al ou revestimento orgânico.
Vedação
A melhor forma de vedação de telhados e calhas é por meio da utilização de selante
de silicone de cura neutra, em conjunto com fixação mecânica, como, por exemplo,
rebite cego. É importante ressaltar que o selante deve ser de cura neutra (livre de
amina ou ácido acético).
Este tipo de selante oferece boa adesão à superfícies limpas, não requer primer,
exceto em condições extremas de serviço, e apresenta elevada resistência a efeitos
danosos de radiações ultravioleta.
Para mais informações sobre selantes remendados, para utilização em conjunto
com o galvalume, consultar o fornecedor de selantes.
Soldagem
O galvalume é utilizado em várias aplicações em que se usa o processo de soldagem
e apresenta soldabilidade similar à de qualquer outro tipo de aço revestido.
Pelo fato de dissipar mais o calor que o aço não revestido, requer maiores correntes
Pintura
O galvalume, devido à sua excelente condição de superfície, que é incrementada
por meio do processamento do material no laminador de encruamento, apresenta
qualidade superior de adesão da tinta no processo de pintura, sendo apropriado
para pintura em linhas contínuas, podendo também ser pós-pintado ou pintado
em campo. Sua superfície é facilmente limpa em linha de limpeza contínua, sendo,
inclusive, recomendadas concentrações de solução de limpeza mais baixas que as
utilizadas no processo de limpeza de aços galvanizados.
As tintas utilizadas (por exemplo, à base de poliéster, fluorcarbono e plastisol)
devem apresentar compatibilidade com o primer.
Antes de proceder à pintura do galvalume, deve-se assegurar que a superfície
esteja limpa e seca.
Quaisquer detalhes sobre tintas ou sistemas de pintura devem ser discutidos com
os fornecedores de tintas.
e tempos de soldagem. Os parâmetros utilizados para a soldagem do galvalume são
Cuidados a serem tomados na utilização do galvalume
próximos aos utilizados para o aço zincado, podendo requerer ajustes.
• O uso do galvalume não é recomendado em:
O galvalume pode ser soldado por diversos processos; entre eles, solda a ponto,
 ambientes alcalinos, tais como em confinamento de animais, contato com
soldagem contínua, soldagem a alta e baixa freqüência e solda MIG.
concreto, armazenagem de fertilizantes;
 abrigos fechados de piscinas;
Não é recomendável a utilização de solda TIG, pois, assim como no aço
galvanizado, os fumos gerados durante o processo tendem a contaminar
 contato com madeira verde ou tratada, suportes de aço não-revestido e metais
catódicos (Cu, Sn, Pb);
o eletrodo de tungstênio e causar instabilidade do arco.
 contato com água oriunda de componentes que contenham cobre ou chumbo.
26
27
• Não é recomendável a marcação de chapas com lápis de grafite.
Certificação
• Os fixadores utilizados (grampos e parafusos) devem ser compatíveis com
Os produtos são fornecidos com composição química e propriedades mecânicas de
o galvalume (vide item anterior).
acordo com as normas contratadas ou conforme combinado com o cliente.
• Na instalação de peças de galvalume, tais como telhas, calhas etc., é essencial
que pregos, rebites e cavacos sejam removidos ao término do dia de trabalho.
A corrosão do revestimento pode ocorrer quando materiais constituídos por ferro
ou cobre permanecem em contato com a superfície do galvalume na presença
de umidade. Na prática, o orvalho fornece umidade suficiente para iniciar uma
reação corrosiva.
• No projeto de telhados e calhas, deve-se evitar empoçamento de água.
• Deve ser evitado acúmulo de materiais que retêm umidade, tais como folhas,
sujeira, lascas de madeira e trapos. Eles podem reter umidade e liberar elementos
corrosivos que podem acelerar o processo de corrosão.
• Para aplicações em equipamentos ou ambientes confinados sujeitos à ação
de elementos agressivos (ex.: compostos de enxofre, cloro, sódio) e/ou
presença de vapores, consulte nosso departamento de assistência técnica para
obter informações sobre a possibilidade de utilização ou a necessidade de
proteção adicional.
Não é recomendada a mistura de material oleado, com TQ e Resina na
mesma cobertura, devido à diferença de tonalidade que estes tratamentos
superficiais apresentam entre si.
Embalagem
A proteção do produto durante o transporte e a estocagem até o seu uso
é fundamental para garantir a sua qualidade. O tipo de produto, a qualidade
superficial requerida, a forma de transporte e armazenagem definirão o tipo
de embalagem mais adequado ao seu produto. A seguir são apresentados os
tipos de embalagens mais usuais para o CSN Galvalume. Caso haja dúvidas em
Identificação
e certificação
Identificação
Os produtos fornecidos pela CSN são entregues devidamente identificados com
etiqueta, anexada às bobinas.
relação a melhor opção para a sua necessidade, consulte nossa equipe de vendas.
A CSN definirá o tipo de embalagem mínimo em função da especificação fornecida
pelo cliente para manter a garantia sobre o produto.
Para outros tipos de embalagens que não estejam no nosso catálogo, favor
consultar a equipe de vendas da CSN.
As bobinas podem ser fornecidas com eixo na vertical ou na horizontal, conforme
a solicitação do cliente.
28
29
Embalagem: Bobina (MI)
Embalagem: Bobina (ME)
MERCADO - ME
Componentes
BZ / BGA
1. Metálicos
Fita periférica
MERCADO - MI
Componentes
BGL
1. Metálicos
Fita periférica
2 ou 3 (Larg. ≥ 1200mm)
Fita axial
Capa metálica interna (miolo)
1
Cantoneira metálica interna (colarinho)
2
Fita axial
4
Capa metálica externa
Capa metálica interna (miolo)
1
Discos metálicos externos
Cantoneira metálica interna (colarinho)
2
Cantoneira metálica plissada externa
Capa metálica externa
Cantoneira metálica plissada externa
Selos metálicos
2 ou 3 (cf diam. ext. bob.)
Selos metálicos nas fitas axiais
4 ou 6 (cf diam. ext. bob.)
2. Não metálicos
7
2. Não metálicos
3
4 ou 6 (bobina ≥ 12t)
2 ou 3 (cf diam. ext. bob.)
2
4 ou 6 (cf diam. ext. bob.)
7
Bandagem ráfia interna com VCI
1 volta
Filme stretch interno
3 voltas
Plástico transparente interno
1 volta
Papelão “dente de jacaré” interno
6
Filme stretch interno
1 volta
Protetor plástico de selo nas fitas periféricas externo
3
Disco de polionda azul ou metálico externo
2
Adesivo seta indicando sentido de laminação externo
1
Protetor plástico de selo na fita periférica central externo
1
Adesivo selo externo
1
Adesivo seta indicando sentido de laminação externo
1
3. Identificação
Adesivo selo externo
1
Etiquetas de identificação
3. Identificação
Etiquetas de identificação
Bolsa plástica
30
2 (1 interna)
Bolsa plástica
2 (1 interna)
1
Nota:
Na Galvasud no lugar de ráfia e filme stretch se aplica 1 volta de papel kraft e 1 volta de plástico
31
1
Cuidados
no transporte,
manuseio
e armazenagem
A CSN, normalmente, entrega o produto com um tratamento especial de superfície
• mantenha o produto embalado, evitando condensação de umidade entre
(passivação).
as espiras da bobina ou entre as chapas do fardo (caso utilize parte de uma
Este tratamento fornece uma proteção temporária contra a corrosão que se
bobina ou fardo, embale novamente o produto antes de estocá-lo);
forma na superfície do revestimento, na presença de água estagnada ou umidade
• mudanças rápidas de temperaturas podem causar condensação de umidade entre
excessiva. O aparecimento desta corrosão pode ser evitado mediante medidas
as espiras das bobinas ou entre as chapas do fardos – intensifique os cuidados
preventivas simples.
durante as estações frias;
• faça inspeções periódicas – no caso de molhamento direto ou por condensação de
No transporte
umidade, seque o produto imediatamente com ar comprimido e/ou outros meios.
O produto deve ser transportado coberto com lonas impermeáveis ou outro
material adequado para evitar molhamento.
Cuidados na utilização
No recebimento, verifique:
Garanta a adequada rotatividade de estoque utilizando sempre os lotes mais antigos.
• se o produto está coberto;
Na confecção de telhas para a cobertura de uma mesma obra, ou nos casos em
• se existe sinal de molhamento;
que o requisito de brilho superficial no produto final tenha elevada importância,
• se existem danos de manuseio na embalagem.
procure utilizar sempre materiais de uma mesma encomenda ou lote adquirido.
Nos casos em que seja imprescindível a manutenção de produtos finais ao tempo,
Caso verifique alguma irregularidade:
tome os seguintes cuidados:
• registre a ocorrência na folha de conhecimento de transporte;
• Evite o contato das peças com o solo ou outras substâncias;
• comunique ao setor de vendas da CSN, que acionará a seguradora;
• Utilize, entre as peças, espaçadores adequados e que não absorvam umidade,
• mantenha o produto em seu depósito devidamente protegido;
• aguarde a inspeção, que será agendada com a maior urgência.
para que o ar entre em contato com todas as partes da superfície das peças;
• Mantenha as peças inclinadas e com boa drenagem de água, no caso de chuva
ou condensação.
No manuseio
O CSN Galvalume deve ser manuseado com equipamentos adequados, para evitar
amassamentos.
No manuseio, tome os seguintes cuidados:
• não utilize correntes ou cabos de aço – use cintas ou empilhadeira com garfo
para o manuseio de fardos e ganchos especiais para o manuseio de bobinas;
• assegure-se de que os equipamentos de manuseio não possuam irregularidades
ou bordas agudas que possam danificar o material;
• não permita que as bordas e a superfície do produto sejam danificadas durante
o manuseio;
• no caso de empilhamento de bobinas, verifique a posição dos selos de embalagem,
de forma que eles não fiquem em contato direto com outras bobinas.
Na armazenagem
Na hora de estocar, tome as seguintes precauções:
• mantenha o produto em local coberto, seco, ventilado, longe de vãos e/ou portas
abertas e livre de qualquer poluição;
• estoque o produto sobre estrado de madeira ou metálico, evitando contato com
o chão e permitindo a circulação de ar por baixo;
32
33
COMO FAZER
O SEU PEDIDO
Para garantir que as necessidades específicas sejam completamente atendidas, os
produtos CSN são produzidos sob encomenda, de acordo com as características
e especificações solicitadas pelo cliente e sob análise e recomendação da CSN.
Por este motivo, é importante que o pedido de compra seja suficientemente detalhado
e contenha todas as informações necessárias, conforme apresentado abaixo:
• Produto
• Especificação (norma, tolerância)
• Dimensões (espessura e largura)
• Qualidade de superfície
• Acabamento superficial
• Tipo de revestimento
• Proteção de superfície
• Uso final do produto
• Tipo de borda
• Faixa de peso
• Quantidade
• Diâmetro externo máximo
• Diâmetro interno nominal
• Tipo da embalagem
• Local de entrega
• Prazo de entrega
34
ENDEREÇOS
CSN – Escritório Comercial
Av. Brigadeiro Faria Lima, 3400 - 20° andar
Itaim Bibi - São Paulo / SP
CEP: 04538-132
Tel.: 55 (11) 3049-7100 - Fax: 55 (11) 3049-7194
e-mail: [email protected]
CSN – Escritório volta redonda
R. (21) Gabriel Passos, 10
Vila Santa Isabel - Volta Redonda / RJ
CEP: 27269-900
CSN – Usina presidente vargas
Rod. Lúcio Meira, s/n - BR 393 km 5001
Parte - Santa Cecília - Volta Redonda / RJ
CEP: 27260-390
CSN – galvasud s/a - filial porto
Av. Renato Monteiro, 7.777 - Pólo Urbo Agro
Industrial - Porto Real / RJ
CEP: 27570-000
CSN – Paraná
Rod. PR 423, 5.500
Parte - Estação - Araucária / PR
CEP: 83705-000
CSN – Inal
Av. Inal, 190
Vila Industrial - Mogi das Cruzes / SP
CEP: 08770-040
www.csn.com.br

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