Como Exportar - clube brasil

Transcrição

Como Exportar - clube brasil
Como Exportar
Colômbia
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
Departamento de Promoção Comercial
Brasília, 1998
1
Ficha Catalográfica
B823c Brasil. Ministério das Relações Exteriores. Divisão
de Informação Comercial.
Como Exportar. Colômbia. / Ministério das
Relações Exteriores. __Brasília: O Ministério, 1998
(Coleção estudos e documentos de comércio exterior; ).
1. Brasil - Comércio Exterior. 2. Colômbia Comércio Exterior. I. Título. II. Série.
CDU 339.5 (861:81)
2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
DADOS BÁSICOS
I. Aspectos Gerais
1. Geografia
2. População, centros urbanos e nível de vida
3. Principais indicadores sócio-econômicos
4. Transportes e comunicações
5. Organização política e administrativa
6. Organizações e acordos internacionais
II. Economia, Moeda e Finanças
1 Conjuntura econômica
2. Principais setores de atividade
3. Planejamento econômico
4. Moeda e finanças
III. Comércio Exterior
1. Evolução recente: considerações gerais
2. Direção do comércio exterior
3. Composição do comércio exterior
IV. Relações Econômicas e Comerciais - Brasil-Colômbia
1. Intercâmbio comercial bilateral
2. Composição do comércio bilateral
3. Investimentos no Brasil
4. Principais acordos com o Brasil
V. Acesso ao Mercado
1. Regulamentação de importações
2. Documentação e formalidades
VI. Estrutura de comercialização
1. Canais de Comercialização
2. Promoção de vendas
3. Práticas comerciais
VII. Recomendações às Empresas Brasileiras
3
ANEXOS
ANEXO I
ANEXO II
Endereços
ANEXO III
Fretes e Comunicações com o Brasil
ANEXO IV
Informações Práticas
ANEXO V
Documentação de Embarque (Modelos)
BIBLIOGRAFIA
4
INTRODUÇÃO
A Colômbia, ocupando uma área de 1.141.747 km2 no noroeste da América do Sul e fazendo fronteira com
o Brasil a leste, é um país que, nas últimas quatro décadas, vem passando por profundas reformas estruturais,
especialmente no campo econômico. Assim, a Colômbia saiu de um estágio de economia primário-exportadora
para, gradativamente, a partir dos anos 50, galgar posições compatíveis com outros países em desenvolvimento.
A reestruturação econômica, desenvolvida na Colômbia desde meados da década de 50, iniciou-se por um
processo de substituição de importações, cujas bases de sustentação eram provenientes de uma política que
combinava expansão monetária e fiscal e dinamismo empresarial. Ambos obedeceram a padrões de comportamento
bem definidos: 1) a política fiscal estabelecida pelo Governo concedia elevados níveis de subsídio à produção; 2)
as linhas de créditos para o fomento das atividades primárias e secundárias possibilitaram aumentar a oferta de
bens e serviços nacionais; 3) as restrições impostas ao comércio exterior, através da elevação das alíquotas
aduaneiras e o estabelecimento de quotas de importação, aliadas à desvalorização cambial, auxiliaram a implantação
e posterior manutenção do processo de substituição de importações. Essas diretrizes permitiram aos empresários
colombianos a obtenção de elevadas margens de lucratividade em seus empreendimentos.
No tocante a seu comércio exterior, a Colômbia experimentou, nos anos 70, resultados positivos, não só
devido à desvalorização do peso colombiano – que chegou a 66% em termos reais entre 1955/66 - e do rígido
controle alfandegário, mas também devido ao aumento das exportações de café, que foram favorecidas pela
incidência de geadas em áreas produtoras brasileiras.
Já na década de 80, com a liberação comercial decretada em 1979, a situação até então superavitária da
balança comercial converteu-se em um profundo déficit que permaneceu até por volta de 1984. A partir de 1985, o
Governo colombiano voltou a adotar medidas severas de controle da importação, desvalorizou o câmbio e impôs
um forte ajuste fiscal, que combinados com nova expansão da produção de café – em 1986 – e do aumento das
atividades petrolíferas – em 1988 - conseguiram recuperar o superávit comercial e estabelecer bases econômicas
para a mudança da estratégia produtiva no final dessa década.
Logo no início dos anos 90, o país iniciou um novo processo de abertura econômica que incorporou, entre
outras medidas, uma liberação maciça das importações e dos movimentos de capitais, os quais passaram a
influenciar cada vez mais a determinação da taxa de câmbio. Entre 1989 e 1993, a proteção tarifária da economia se
reduziu em um terço. Os incentivos às exportações baixaram de 20 para 7,4%; o crédito industrial foi reestruturado
a partir de 1989 e foi promovida a privatização de diversas empresas estatais dos segmentos industrial e financeiro.
O Governo colombiano também elevou o imposto de renda e implementou reformas na legislação trabalhista e de
previdência social.
Não obstante os ajustes da política econômica e os problemas de ordem pública, ocorridos em 1997,
advindos principalmente do recrudescimento das ações da guerrilha e de denúncias de envolvimento do
narcotráfico nos meios políticos colombianos, houve uma recuperação econômica, ainda que lenta, uma vez que
o clima para investimentos continuava negativo. Por tais motivos, o crescimento da economia estimado pelo
Governo colombiano foi de 2,9% em 1997, percentual que é superior aos 2,1% verificados em 1996 indicando, de
qualquer forma, uma taxa de crescimento abaixo da taxa média anual da década.
No primeiro semestre de 1997 o PIB cresceu apenas 1,29%, se comparado a igual período em 1996. Esse
comportamento é explicado pelo fraco desempenho da indústria, do comércio e da construção civil. Pelo lado da
demanda, observou-se também uma forte desaceleração dos investimentos privados e do consumo doméstico.
Todavia, no segundo semestre de 1997, a economia começou a mostrar sinais de recuperação que se
refletiram em um crescimento positivo das atividades mineiras e agrícolas, bem como do comércio, da indústria e
da construção civil.
A queda das taxas de juros nos últimos dezoito meses e a recuperação econômica da Venezuela em 1997 que é o segundo mais importante parceiro comercial da Colômbia depois dos Estados Unidos - têm sido
fundamentais para o comportamento positivo da economia colombiana.
Para 1998, o Governo colombiano prevê um crescimento do PIB da ordem de 4,5% sobre uma base estimada
para 1997 em US$ 95,2 bilhões. Café, petróleo e derivados, carvão e ouro continuam sendo as principais commodities
e, por conseqüência da própria estrutura da economia colombiana, os produtos mais representativos tanto na
composição de seu PIB quanto na de sua pauta de exportação.
Os investimentos brasileiros na Colômbia totalizavam US$ 10,06 milhões em 1996, concentrando-se no
setor de bancos, no setor eletrônico, elétrico e de comunicações e no setor mecânico. Já a participação da
Colômbia em termos de investimentos no Brasil é bem mais modesta em razão de ser um país carente de
capital e tecnologia. Conforme dados disponíveis no Banco Central do Brasil, os investimentos colombianos
somavam, até 1995, apenas US$ 1,05 milhão, especialmente no setor eletrônico, elétrico e de comunicações e
no setor pecuário. Os investimentos diretos da Colômbia no Brasil alcançaram, em 1996, o montante de US$
650 mil.
A balança comercial Brasil-Colômbia tem sido, tradicionalmente, favorável ao Brasil. No período 1990/97, o
Brasil exportou a soma de US$ 2.841 milhões e importou o total de US$ 591 milhões, perfazendo um saldo
5
comercial positivo de US$ 2.250 milhões. Em termos de crescimento médio anual durante o período analisado, as
exportações brasileiras para a Colômbia cresceram 30,3%; enquanto que as importações provenientes da Colômbia
cresceram 55,4%. O Brasil ocupa o oitavo lugar entre os países de maior volume de exportação para o mercado
colombiano, tendo apenas a Venezuela e o México – dentre os países em desenvolvimento – à sua frente, sendo
que nas demais posições encontram-se países desenvolvidos. Por outro lado, o Brasil detém a décima-sexta
posição na escala dos principais importadores da Colômbia, superando , inclusive, o México. No ranking dos
principais parceiros comerciais brasileiros, a Colômbia ocupou, em 1997, o 21º lugar nas exportações, com um
montante de US$ 508 milhões; nas importações posicionou-se no 42º lugar, com um total de mais de US$ 126
milhões. Com referência ao total da corrente comercial brasileira, a Colômbia ocupou, no mesmo período, a 30ª
posição. A recente evolução estatística da balança comercial de ambos países parece indicar uma tendência, a
médio prazo, de maior participação do Brasil tanto como exportador, quanto como importador, no comércio exterior
da Colômbia.
Embora ambas economias não sejam plenamente complementares, a vantagem obtida pelo Brasil, em termos
de saldo comercial em relação à Colômbia, pode ser creditada à diversidade do parque industrial brasileiro em
comparação ao atualmente existente naquele país. Neste contexto, a dinâmica empresarial brasileira tem sido a
principal responsável pelos resultados comerciais favoráveis ao Brasil em relação à Colômbia, tendo os esforços
de penetração comercial que o Brasil vem realizando na Colômbia nos últimos anos, gerado importante demanda
no mercado colombiano por extensa gama de produtos brasileiros.
Apesar da diversificação de sua pauta exportadora, e com a crescente presença de produtos não-tradicionais,
a oferta exportável da Colômbia ainda se concentra em poucos produtos, basicamente agrícolas ou extrativistas
ou, ainda, com reduzido grau de beneficiamento, que, em sua maioria, são também produzidos no Brasil. Assim, do
total das exportações mundiais colombianas, de US$ 10,6 bilhões em 1996, a soma de exportações de café,
petróleo e derivados, carvão, ouro e níquel representou mais de 53% do valor total das vendas externas.
No contexto dos acordos econômicos entre ambos os países, destaca-se o Acordo de Alcance Parcial n°
10, que foi firmado no âmbito da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), e que estabelece
preferências tarifárias para quase mil produtos.
A Colômbia atravessa uma fase de transição institucional marcada pela inserção no esforço conjunto
hemisférico da luta contra as drogas e pela busca de soluções para os problemas de ordem pública. No campo
econômico, os indicadores mostram que o país, paulatinamente, vem procurando reestruturar sua produção notadamente na área industrial - e estreitar os laços comerciais com países com estrutura diversificada na área de
produtos manufaturados, como é o caso do Brasil.
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DADOS BÁSICOS
Capital: Santafé de Bogotá
Superficie: 1.141.747 Km2
População: 40,2 milhões (1997)
Densidade demográfica: 35 hab/km2
População economicamente ativa: 5,8 milhões (set.1997)
Principais Cidades:
Bogotá (Capital), Medellín, Cali e Barranquilla
Moeda: Peso Colombiano - (Ps$)
Cotação da Moeda: US$ 1,00 = Ps$ 1.142,30 (dez.1997)(*)
PIB (preços correntes):
1997(*): US$ 95,2 bilhões
1996: US$ 85,7 bilhões
PIB per capita:
1997(*): US$ 2.367
1996: US$ 2.169
Origem do PIB: (1996):
Serviços:
Indústria:
. Produtos manufaturados:
. Minerais:
. Construção Civil:
. Eletricidade, Gás e Água:
Agricultura:
Crescimento Real do PIB:
1997(*)= 2,9%
1996 = 2,1%,
1995 = 5,4%,
Reservas Internacionais:
1997(*):US$ 9.911 milhões
1996 : US$ 9.597 milhões
Dívida Externa:
1997(*): US$ 22,9 bilhões
1996 : US$ 21,7 bilhões
50,3 %
29,1%
19,2 %
4,7 %
4,0 %
1,2 %
20,6 %
(*) dados estimados no final do período
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Produção (principais produtos):
.
.
.
.
Produtos Agrícolas: café, flores, banana, cacau, arroz, mandioca, algodão;
Produtos Minerais: petróleo, ouro, níquel, carvão, gás natural;
Produtos Pecuários: aves, bovinos, ovinos, eqüinos;
Produtos do setor Industrial: têxteis e confecções, produtos químicos, bebidas não-alcoólicas, equipamentos
de transporte, plásticos, cimento, produtos metalúrgicos, calçados e manufaturados de couro , papel e derivados.
Comércio Exterior :
Exportações:
US$ 11.751 milhões – fob (1997)1
US$ 10.651 milhões – fob (1996)
Importações:
US$ 14.180 milhões – fob (1997)1
US$ 12.784 milhões – fob (1996)
Intercâmbio Comercial Brasil – Colômbia:
Exportações para Colômbia:
US$ 507,9 milhões – fob (1997)1
US$ 431,9 milhões – fob (1996)
Importações da Colômbia:
US$ 126,3 milhões – fob (1997)1
US$ 107,1 milhões – fob (1996)
___________________________________
1 Dados preliminares
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I – ASPECTOS GERAIS
1. Geografia
A Colômbia localiza-se no extremo noroeste da América do Sul, possui uma área total de 1.141.747 km2,
abrangendo tanto a parte continental como a insular; um mar territorial de 12 milhas, com 200 milhas de base
econômica e limita-se ao norte, com o Oceano Atlântico (mar das Antilhas); a leste, com a Venezuela e o Brasil; a
sudoeste, com o Equador; ao sul, com o Peru; a oeste, com o Oceano Pacífico; e a noroeste, com o Panamá.
A Cordilheira dos Andes corta a Colômbia de norte a sul. Próximo a fronteira com o Equador, divide-se em
três ramificações: a Oriental, a Central e a Ocidental. Cerca de 60% do território colombiano situa-se a leste da
Cordilheira Oriental e é formado por extensas planícies, em sua maior parte cobertas por selvas pouco exploradas,
com densidade populacional bastante reduzida.
A capital do País é Santafé de Bogotá, que localiza-se numa área quase inteiramente plana de 4.250 km2, na
região andina, a 2.630 m de altitude. Suas principais cidades são: Medellín, Cali e Barranquilla.
Distâncias Internas (Veja Tabela I.A no Anexo I)
Temperaturas Médias
A Colômbia, apesar de situar-se em uma região quente, não possui clima estritamente tropical, mas apresenta
diversidade de temperaturas, determinadas principalmente pelo sistema montanhoso dos Andes. Os diversos
tipos de climas, que variam segundo a altitude, são : quente até 1.000 m sobre o nível do mar, com temperatura
média de 24 a 28o C; temperado entre 1.000 e 2.000 m com temperaturas de 17 a 24oC; frio entre 2.000 e 3.000 m com
temperaturas variando entre 8 e 17o C e neves perenes acima dessa altitude.
Assim o clima colombiano é quente na costa e nas planícies orientais e frio nas zonas montanhosas. O
ponto mais baixo é o vizinho ao Oceano Pacífico e o mais alto o pico de Huila com 5.750 metros acima do nível do
mar.
O território do país não coberto por florestas tem bom nível de precipitação pluviométrica e abundância de
rios, fatores básicos para o desenvolvimento da agropecuária.
Temperatura média por cidade:
Cidade
Bogotá
Medellin
Cali
Cartagena
Santa Marta
San Andres
Tunja
Rioacha
Barranquilla
Manizales
Pereira
Armenia
Neiva
Temperatura (ºC)
14
23
24
28-30
28
26
12-14
25
28
18
21
22
28
9
2. População:
Total por principais regiões, urbana e rural. (Veja tabela I.B no anexo I)
População total da Colômbia (evolução recente e previsões para os próximos quatro anos):
Ano
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
Habitantes
37.664.711
38.132.974
38.814.162
39.510.657
40.214.723
40.931.335
41.660.717
42.403.097
43.158.705
43.927.778
Fonte: DNP
Distribuição da população economicamente ativa:
Setor
População
Participação
Serviços
1.626.849
29,3%
Comércio, restaurantes e hotéis
Indústria
Estabelecimentos financeiros
Transporte e comunicações
Construção civil
Agropecuário
Eletricidade, gás e água
Atividades minerais
Outros
Total
1.406.369
1.111.882
556.433
370.448
343.460
69.324
37.604
21.135
17.157
5.560.661
25,3%
20,0%
10,0%
6,7%
6,2%
1,2%
0,7%
0,4%
0,3%
100,0%
Fonte: Dane, Encuesta Nacional de Hogares, junho de 1997
Em 1993 a população das principais cidades do país era a seguinte:
População das principais cidades colombianas:
Cidade
Bogotá
Cali
Medellín
Barranquilla
Cartagena
Cúcuta
Bucaramanga
Ibague
Pereira
Manizales
Pasto
Santa Marta
Montería
População
4.945.448
1.666.468
1.630.009
993.759
656.632
482.490
414.365
365.136
354.625
327.663
294.024
283.711
275.952
Fonte: Dane, Censo 1993
A população por faixa etária pode ser observada na tabela I.E no anexo I.
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3. Principais Indicadores Sócio-Econômicos
PIB per capita.
Em 1997, a renda per capita na Colômbia foi estimada em US$ 2.367 e o consumo per capita em US$ 1.894.
Contudo, existem diferenças significativas nos níveis de renda no contexto regional. Em levantamento realizado
em 1994 verificou-se que a renda per capita é mais elevada em Bogotá e nos Departamentos de Cundinamarca,
Valle, Quindio e Antióquia. Nos Departamentos mais pobres – Chocó, Nariño, Sucre, Caquetá e Cauca – a renda
per capita corresponde aproximadamente 30% dos Departamentos considerados mais ricos. Os chamados novos
departamentos do oeste colombiano – Amazonas, Guaina, Guaviare, Vaupés e Vichada – também têm uma renda
per capita muito baixa, porém não há estatísticas a respeito.
Com relação à distribuição da renda, 55% da população está abaixo da linha de pobreza, e 20% da população
pobre está abaixo da linha de indigência. Nas zonas rurais, 72,8% da população está abaixo da linha de pobreza,
e 34,3% da população rural pobre está abaixo da linha de indigência.
Distribuição da Renda Regional: (Veja tabela I.F no anexo I)
O salário mínimo atinge Ps$ 225.526 (incluindo o subsídio de transporte), que corresponde a cerca de US$
171 por mês.
Taxa de Analfabetismo
Segundo o censo de 1993, o analfabetismo registrado na Colômbia alcançava 12,7% de sua população.
Esta taxa é maior entre os homens (13,2%) que entre as mulheres (12,2%). Existem grandes diferenças regionais.
Em Bogotá, por exemplo, apenas 4,6% da população maior de cinco anos é analfabeta, enquanto que nos
Departamentos como – Chocó, Sucre, Córdoba e César – essa taxa supera os 20%. As regiões com maiores níveis
de analfabetismo são também as de menor desenvolvimento industrial.
A expansão da educação secundária tem sido muito importante nos últimos anos. Em 1985, somente 6,9%
da população tinha educação secundária. Já em 1997, segundo estimativas do Departamento Nacional de
Planejamento, essa taxa aumentou para 9,1%. A população com o ensino primário completo também vem tendo
aumento significativo.
Outros Indicadores:
Indicador
Número de aparelhos de rádio (por 100 habitantes)
Número de aparelhos de TV (por 100 habitantes)
Número de telefones (por 100 habitantes)
Número de automóveis (por 100 habitantes)
Consumo de aço (Kg por habitante)
Consumo de energia elétrica (KWh por habitante)
Quant.
17,8
22,0
9,2
5,2
10,5
1.263
Ano
1994
1994
1994
1994
1995
1994
Fonte: Dane.
4. Transportes e Comunicações
Transporte Rodoviário
A rede rodoviária colombiana atinge 118.691km, incluindo rodovias principais e secundárias e rodovias de
acesso às capitais e vias alternativas em construção. A malha rodoviária colombiana é de baixa densidade,
inclusive no que se refere à quantidade de usuários, se comparada a países em estado de desenvolvimento
semelhante. O número de veículos na Colômbia foi estimado, em 1997, em 2.248.841, dos quais 55,4% são automóveis;
22,4% caminhões; 16,6% utilitários; e 5,4% ônibus. (vide anexo II item 11 e anexo III para empresas transportadoras
e valores dos fretes).
Com relação a movimentação de carga terrestre, em 1995 foram registrados 5,7 milhões de viagens, das
quais 79% transportava algum tipo de carga. As mercadorias transportadas registraram um total de 86,7 milhões
de toneladas, o que quer dizer, em termos médios, que, em cada viagem, se transportou 19,3 toneladas.
A movimentação de passageiros, em 1996, entre as cidades mais importantes do país - Cali, Medellín,
Barranquilla, Bucaramanga e Bogotá –, foi de 2.147.000 pessoas. Comparado ao ano de 1979, houve um crescimento
médio de 4,9% no transporte de passageiros.
Na Colômbia, a carga máxima autorizada para caminhões “containers” de capacidade de transporte de 20
toneladas, é reduzida para 15 toneladas.
11
Rede Ferroviária
O país conta com 3.154 km de vias férreas, dos quais somente 1.915 km estão em uso. Em geral, as ferrovias
apresentam problemas de conservação, fazendo com que a velocidade média seja baixa. Em 1996, o país contava
com 132 locomotivas e 2.499 vagões. Na mesma época, foram transportadas cerca de 321 toneladas métricas de
mercadorias. O movimento de passageiros e carga por ferrovias vem diminuindo sistematicamente.
Transporte Fluvial
A Colômbia conta com 24.437 km de rios, dos quais somente 6.175 são navegáveis, de forma permanente,
por embarcações maiores.
O país está dividido em quatro bacias hidrográficas: Magdalena, Atrato, Orinoco e Amazonas. Através
dessas bacias foram transportadas, em 1995, 3 milhões de toneladas de carga em geral, 2,2 milhões de
toneladas de minérios e 2,4 milhões de pessoas.
Através do rio Magdalena, em 1995, foi transportado o percentual de 50,5% da carga geral, 96,3% da carga
de minérios e 59% de passageiros conduzidos por via fluvial.
A bacia do Amazonas possui somente quatro rios permanentemente navegáveis por embarcações maiores:
o rio Amazonas, o Putumayo (Içá, no Brasil) e o Caquetá. Por essas hidrovias transportou-se 1,5% da carga
geral, 0,3% da carga de minérios e 11% de passageiros fluviais.
Transporte Marítimo
O país conta com três portos marítimos principais. O porto de Santa Marta, por estar numa região de baixo
índice pluviométrico e por dispor de ventos alísios durante todo o ano, é o preferido para as importações de
grãos e de equipamentos sensíveis às condições climáticas. Na tabela I.C no anexo I pode-se observar outras
características dos portos colombianos.
Toneladas transportadas nos principais portos - 1996:
Cidades
Buenaventura
Santa Marta
Cartagena
Barranquilla
Toneladas
31.125.124
18.295.957
8.184.012
7.077.715
Participação
48%
28%
13%
11%
Fonte: Superintendencia General de Puertos.
Em geral, a oferta de transporte marítimo é insuficiente, sendo algumas vezes necessário optar por rotas
alternativas mais longas e onerosas, como a do porto de Buenaventura. O transporte marítimo regular tem três
rotas de saída, que são as de Santos, Paranaguá e Rio de Janeiro. O custo por ‘container’ de 40 pés supera os US$
2.600. Também são prestados serviços aduaneiros, e de armazéns portuários por um custo de US$ 40. As mercadorias
são transportadas por via regular ou por barcos fretados. Quando os barcos são fretados o porto preferido é o de
Cartagena, onde o frete é mais barato, apesar das dificuldades com o cumprimento de prazos de chegada.
A Colômbia não conta com uma frota mercante nacional para o transporte de seus produtos. O mecanismo
com que opera é o de “charters” ou “space charters”, que são contratados com cargueiros de bandeiras
internacionais. A lei que obrigava os barcos nacionais a transportar 50% do volume de cargas colombianas foi
abolida em 1989.
Transporte Aéreo
A Colômbia conta atualmente com 504 aeroportos e campos de pouso, dos quais 73 são de propriedade do
Estado, 313 são privados e 88 são dos departamentos e municípios. O transporte de passageiros e de carga se
concentra em poucos aeroportos, como se observa no quadro abaixo. As principais rotas de transporte aéreo
são as que ligam São Paulo a Bogotá e o Rio de Janeiro a Bogotá.
Alguns empresários utilizam outras conexões como Rio de Janeiro – Miami – Bogotá como alternativa em
épocas de transporte aéreo intenso. No anexo III item 1 encontram-se as tarifas para transporte de carga na
Colômbia, correspondentes ao mês de janeiro de 1998.
12
Participação dos principais aeroportos no transporte de carga e de passageiros:
Passageiros
Aeroporto
Cargas
Nacionais
Bogotá
33,87%
Barranquilla
4,51%
Cali
11,34%
Cartagena
7,10%
Rionegro (Medellín) 8,83%
San Andres
5,24%
Sub-total
70,89%
Outros aeroportos
29,1%
Frequência de vôos:
Interna
cionais
Nacionais Interna
cionais
66,27%
6,54%
10,64%
3,10%
8,50%
3,72%
98,77%
1,23%
35,77%
9,40%
9,18%
3,23%
5,52%
6,92%
70,02%
29,98%
69,63%
4,64%
11,27%
0,35%
10,96%
0,68%
97,53%
2,47%
Fonte: DNP
Destino: Bogotá-Rio de Janeiro/São Paulo
Companhia
Frequência
AVIANCA
2 vezes por semana, quarta e domingo
VARIG
2 vezes por semana, terça e sábado
Fonte: DNP
Comunicações
Na Colômbia, em dezembro de 1996, havia 5.696.480 linhas telefônicas instaladas e uma densidade de 15,56
telefones para cada 100 habitantes. Em setembro de 1997, havia 993.065 telefones celulares instalados. Na área de
correios e telégrafos, o país conta com cerca de 200 agências de correios e de empresas especializadas em envio
de mensagens.
Quanto às empresas que prestam serviços de valor agregado (internet, transmissão de dados, vídeo
conferência etc), em outubro de 1996, havia 102 empresas registradas. Estima-se que o número de usuários do
sistema Internet, na Colômbia, supere os 60.000. (vide anexo III, item 2, para as tarifas dos serviços telefônicos).
5. Organização Política e Administrativa
A Colômbia é uma República Constitucional e se rege pela Constituição promulgada em 1991. O poder
público se divide em três poderes: O Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Compete ao Congresso da República
reformar a Constituição, elaborar leis e exercer controle político sobre o Governo e a Administração Pública. O
Congresso é formado pelo Senado e pela Câmara dos Representantes.
O Presidente da República é o Chefe de Estado, Chefe de Governo e autoridade máxima administrativa. O
Governo Nacional é formado pelo Presidente da República, pelos Ministros de Despacho e pelos Diretores de
Departamentos Administrativos.
A Corte Constitucional, a Suprema Corte de Justiça, o Conselho de Estado, o Conselho Superior da
Magistratura , a Corregedoria Geral da Nação, os Tribunais e os Juízes compõem o Sistema Judiciário colombiano.
Ao Ministério Público compete a guarda e proteção dos direitos humanos, a proteção do interesse público
e a vigilância da conduta oficial daqueles que desempenham funções públicas.
A Controladoria Geral da República tem a seu cargo a supervisão da gestão fiscal e o controle do resultado
da administração. A organização eleitoral é formada pelo Conselho Nacional Eleitoral e pelo Registro Nacional de
Estado Civil, que tem a seu cargo a organização, a direção e a supervisão das eleições, como também a emissão de
documentos de identidade de pessoas físicas.
Partidos Políticos
A constituição de 1991 garante a todos os cidadãos o direito de fundar, organizar e desenvolver partidos
e movimentos políticos e a liberdade de filiação e desligamento. O Conselho Nacional Eleitoral reconhece a
personalidade jurídica dos partidos e dos movimentos políticos que se organizem para participar da vida
democrática do país, desde que atendam aos requisitos legais.
O Presidente da República é eleito por voto secreto e direto; para um período de quatro anos de governo,
desde que obtenha a metade mais um dos votos. Se nenhum candidato obtiver tal maioria, realiza-se nova
eleição três semanas após o primeiro pleito. Apenas os dois candidatos mais votados podem participar da segunda
votação. Nesse caso, vence o candidato que obtiver o maior número de votos.
13
Ministérios Ligados a Área Econômica:
Ministério da Fazenda, Ministério do Desenvolvimento, Ministério de Comércio Exterior e o
Departamento Administrativo de Planejamento Nacional.
O Ministério de Comércio Exterior dirige, coordena, executa e supervisona a política de comércio exterior,
conforme os planos e programas de desenvolvimento. Compete a esse Ministério representar o Governo colombiano
nos foros e organismos internacionais sobre política, normas e demais aspectos do comércio mundial. Da mesma
forma, elabora e aplica os regulamentos sobre a existência e o funcionamento de zonas francas, bem como as
normas comerciais, tecnológicas e de serviços. Além disso, propõe e faz cumprir, através das autoridades
competentes, os trâmites, requisitos e registros aplicáveis à exportação e importação de bens, serviços e tecnologia.
Finalmente, ao Ministério de Comércio Exterior compete avaliar e formular a política de Governo no que diz
respeito à prevenção e correção de práticas desleais e lesivas de comércio exterior. A execução dessas políticas
está a cargo do Instituto Colombiano de Comércio Exterior – INCOMEX – e do Comitê de Práticas Comerciais
do Ministério de Comércio Exterior.
Organização Administrativa
Os departamentos, os distritos, os municípios e os territórios indígenas são entidades territoriais. No final
de 1997, a Colômbia tinha 32 departamentos, cujas autoridades se denominam governadores e cerca de 1008
municípios chefiados por prefeitos. As entidades territoriais gozam de autonomia para a gestão de seus interesses,
possuem autoridades próprias e administram recursos tributários.
6. Principais Organismos Internacionais de que a Colômbia participa:
Organização das Nações Unidas - ONU
Organização dos Estados Americanos - OEA
Pacto Andino
Fundo Monetário Internacional - FMI
Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Banco Mundial) - BIRD
Organização Mundial do Comércio - OMC
Grupo dos Três (México, Venezuela, Colômbia) - G3
Organização dos Países Não - Alinhados - NOAL
Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID
Corporação Andina de Fomento - CAF
Organização dos Países Produtores de Café - OPEC
14
II – ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS
1. Conjuntura Econômica
Estrutura Econômica
Em 1997, o Produto Interno Bruto da Colômbia foi de US$ 95,2 bilhões. O crescimento médio real do PIB
entre 1990 e 1997 foi de 4,25% ao ano, sendo 1994 o ano de maior crescimento, com 5,8%, e o de 1991 o mais baixo,
com 2%.
A composição do PIB colombiano, em 1996, apresentou o setor de serviços como o seu principal destaque,
com uma participação de 50,3%; a seguir, aparecem o setor industrial com 29,1%, e o setor agrícola com 20,6%.
Composição do PIB colombiano, 1996
Setores
Serviços
Indústria
. Produtos manufaturados
. Minerais
. Construção civil
. Eletricidade, gás e água
Agricultura
PIB
Part.(%)
50,3
29,1
19,2
4,7
4,0
1,2
20,6
100,0
Produto Interno Bruto: Em 1997, a economia cresceu 2,9%, taxa que correspondeu ao terceiro crescimento
mais baixo desde 1991. Esse comportamento é explicado pelo fraco desempenho da indústria, do comércio e da
construção civil. Os únicos setores que mantiveram taxas de crescimento elevadas foram os setores de
comunicações e de serviços.
As atividades de mineração registraram crescimento em 1996, porém, no primeiro semestre de 1997,
apresentaram uma desaceleração, decorrente da estagnação da produção petrolífera.
Desemprego: A desaceleração econômica ocorrida nos últimos anos refletiu-se no aumento da taxa de
desemprego em 1997. Em dezembro daquele ano, o desemprego chegou a 12% contra 11,2% registrados no
mesmo mês do ano anterior. Essa foi a taxa de desemprego mais elevada desde dezembro de 1986 (12,5%).
Inflação: A inflação anual, medida em dezembro de 1997, foi de 18,9%, que é 1,3 pontos inferior aos 20,2%
observados em igual período de 1996. A taxa inflacionária de 1997 foi uma das mais baixas desde 1991, ano em que
foram registrados 30,4%.
Taxas de juros: As taxas de juros caíram cerca de dez pontos entre abril de 1996 e novembro de 1997. Os
certificados de depósito bancário (CDB’s) passaram de 33% para 23% durante esse período e a taxa média
bancária caiu de 45,3% para 32%. Ademais, foi apresentada uma redução nas margens de intermediação, como
resultado de maior competição no sistema financeiro colombiano.
Taxa de câmbio: Em 1997, a taxa de câmbio teve uma desvalorização de 28,7%, o que a situou 9,8 pontos
percentuais acima da taxa de inflação do mesmo ano. Em razão dessa forte desvalorização, as exportações puderam
crescer 10,3% entre 1996 e 1997.
Tabelas Sintéticas
Taxa de desemprego colombiana, 1990-1997:
Ano
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
%
10,6
10,7
10,8
9,6
8,9
8,8
11,2
12,0
Fonte: Embaixada do Brasil em Bogotá.
Evolução da inflação colombiana, 1990-1997:
Ano
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
%
29,1
30,4
27,2
22,6
23,8
21,0
20,2
18,9
Fonte: Embaixada do Brasil em Bogotá.
15
2. Principais Setores de Atividade
Setor Agrícola - O principal produto colombiano é o café, com uma participação média, na década de
noventa, de 21% em relação ao valor total da produção agrícola. Em termos quantitativos, esse produto representa
cerca de 4% do PIB da Colômbia. A maior parte do café é cultivada na região central do país, principalmente nos
departamentos de Antióquia, Caldas, Risaralda e Quíndio.
O segundo produto é a cana de açúcar, com uma participação de 15,2% no valor total da produção agrícola
em 1996. Mesmo assim, representa 10,7% do volume produzido na agricultura. A maior região produtora é o Valle
de Cauca, situado na parte oriental do país.
O terceiro produto de maior importância, em valor, no setor agrícola, são as flores, com uma participação
de 9,4%, apesar de representar apenas 0,7% do volume produzido. O cultivo concentra-se nos arredores da
capital colombiana e a maior parte da produção é destinada aos Estados Unidos e à Europa.
Outro produto de destaque é a banana, com uma participação de 9% no valor da produção agrícola
colombiana. É cultivado na região de Urabá, no departamento de Antióquia, e também em algumas zonas cafeeiras.
A batata, por sua vez, participa com 8,2% do valor da produção agrícola e é cultivada em Boyacá. Seguem,
em importância, a palma, com 7,7%, e o arroz, com 6,2%.
Produção agrícola colombiana, 1994-1996:
(em mil toneladas)
Cultivos Semestrais
Batata
Arroz
Hortaliças
Milho
Sorgo
Algodão
Outros
Cultivos Permanentes
Banana
Cana de açúcar
Frutas
Mandioca
Melaço de cana
Flores
Outros
Café
Total da Agricultura
1994
8.232
2.939
1.657
1.249
1.161
649
146
431
12.327
4.241
2.057
2.052
1.795
1.239
142
801
722
21.281
1995
8.073
2.892
1.785
1.278
1.020
554
146
398
12.768
4.329
2.223
2.136
1.801
1.255
142
882
822
21.663
1996
7.685
2.801
1.661
1.303
967
445
185
323
13.330
4.342
2.321
2.307
2.020
1.252
144
944
671
21.686
Fonte: Minagricultura y Desarrollo Rural
Minérios - O produto mineral mais importante do país é o petróleo. Sua produção está concentrada nas
regiões oeste e noroeste do país. Em média, entre 1994 e 1996, o petróleo representou 46% do total da produção
mineral e 17,7% das exportações do país, tendo sido o ano de 1996 o de maior participação com 23%. Cerca de 17%
da receita do Governo colombiano provém desse mineral. A produção de petróleo passou de 136 mil barris diários
(BPD) em 1992 para 663 mil (BPD) em 1997. As expectativas indicam que a produção deve continuar aumentando até
chegar ao pico em 1999.
O carvão é o produto que vem a seguir em importância econômica. Entre 1994 e 1996 representou, em média,
34% da produção mineral do país e contribuiu com 6,7% do valor das exportações colombianas, tendo sido 1996 o
ano de maior participação com cerca de 8%. A extração do carvão concentra-se no norte do país, particularmente nos
departamentos de Guajira e de Cesar, onde é produzido cerca de 82% da oferta nacional. A produção de carvão tem
sido ascendente: em 1990, foram extraídas 21,4 milhões de toneladas e, em 1996, o volume produzido chegou a 30,4
milhões de toneladas.
O ferro, outro mineral de importância na Colômbia, representou, em média, 5% da produção mineral do país
entre 1994 e 1996 e 1,6% do valor total das exportações.
Por sua vez, o gás natural representou 2,9% da produção mineral entre 1994 e 1996. O fornecimento de gás
tem aumentado nos últimos anos: passou de 392 bilhões de unidades térmicas/dia em 1990 para 458 ut/dia, em 1996.
A maior parte do fornecimento provém do departamento de Guajira.
16
Produção mineral colombiana, 1994-1996:
Ano
Petróleo em
Gás natural Minério de
Carvão mineral
bruto
ferro
(mil toneladas) (bilhões de unid.
(mil barris)
térmicas)
(mil libras)
1994 165.637
1995 213.142
1996 229.220
22.665
25.740
30.400
148.701
157.352
167.389
45.938
54.103
50.558
Fonte: Ecopetrol, Ecocarbón y Cerromatoso.
Indústria - Dos 29 segmentos industriais, os de maior participação são alimentos processados, bebidas e
têxteis, que atingem 43,6% do total da produção industrial. Na área de alimentos, o café semimanufaturado
contribui com 43,5%, ou seja, cerca de 11% do valor total da produção industrial. Bogotá, Valle del Cauca e
Antióquia produzem cerca de 58% do total dos alimentos processados na Colômbia. Essas regiões, junto com o
Departamento de Atlântico, respondem por 60% da produção de bebidas. Em Antióquia e Bogotá está situada
85% da produção têxtil.
Os segmentos industriais que mais geram emprego são: metalurgia, alimentos, confecção, têxteis e algumas
indústrias químicas. A Venezuela é o principal mercado importador de produtos industriais da Colômbia.
Energia - O setor de eletricidade, gás e água participa com 1,2% na formação do PIB. A eletricidade
participa com 71% na produção total do setor e a água, com 17%.
O consumo de eletricidade, em 1996, cresceu em torno de 2,1%, sendo muito inferior aos 7,9% e aos 18,9%,
observados respectivamente em 1994 e 1995. Nos primeiros sete meses de 1997, o crescimento foi de 2,8%. O
consumo residencial apresenta alguma estagnação, enquanto que o industrial tem mostrado sinais de recuperação.
Comércio - A atividade comercial representou, em 1996, 10% do PIB. As estatísticas demonstram que esse
subsetor contribui com 25,9% na geração de emprego nas onze principais cidades do país, sendo que 21% de seu
valor agregado é composto por salários. Os ramos com maior participação nas atividades comerciais são: alimentos,
bebidas e tabacos, seguidos pelos tecidos, vestuários, calçados e automóveis.
Principais segmentos industriais da Colômbia, 1994-1996:
Produção colombiana, setor de eletricidade, gás e água, 1994-1996:
(em US$ mil)
Alimentos in-natura
Outros químicos
Têxteis
Químicos indust.
Bebidas
Equip. de transporte
Papel e seus derivados
Produtos metálicos
Plásticos
Minerais não- metálicos
Confecções
Ferro e aço
Máquinas elétricas
Imprensa edit.
Máquinas e Equipamentos
Café não-processado
Borracha
Vidro e seus derivados
Calçados
Barro, cerâmica e porcelana
Equipamentos científícos
Derivados de petróleo
Outros
Total da indústria
1994
1995
1996
5.979.633
2.103.691
1.730.861
1.748.795
1.627.087
1.569.847
1.244.864
925.269
678.483
1.030.668
843.099
727.523
732.111
724.185
545.611
321.763
328.207
252.269
277.064
190.621
118.457
189.413
843.675
4.891.372
2.129.084
1.820.461
1.903.268
1.769.279
1.585.140
1.352.541
0.988.272
0.959.699
1.041.063
828.088
739.556
675.975
667.073
545.399
263.094
277.325
260.877
251.203
189.892
157.756
199.317
778.268
7.033.018
1.989.417
1.867.246
1.746.820
1.626.499
1.441.209
1.217.963
965.443
962.674
923.943
872.390
709.529
646.503
640.390
439.864
284.089
240.107
239.251
203.199
188.848
185.569
184.788
597.711
26.902.818
27.46.778
26.660.225
Fonte: Embaixada do Brasil em Bogotá.
17
(em US$ mil)
Total
Eletricidade
Gás distribuído
Água
1994
1995
1996
21.688
15.622
2.334
3.732
1.194
13.690
2.223
3.281
19.739
13.950
2.419
3.370
Fonte: Embaixada do Brasil em Bogotá.
Valor agregado colombiano: comércio, restaurantes e hotéis, 1994/96:
(em US$ mil)
1994
1995
1996
Total Comércio, Restaurantes
e Hotéis
119.577
Comércio
96.674
Restaurantes e hotéis
22.903
119.519
98.555
20.964
104.914
86.709
18.205
Fonte: Embaixada do Brasil em Bogotá.
Transporte. Representa 10% do PIB. Dos 10%, 76% correspondem ao transporte terrestre, 14% ao aéreo e
5% ao marítimo. No transporte terrestre, o movimento de passageiros corresponde a 57% e o de carga a 42%.
Anualmente, são transportadas cerca de 90 milhões de toneladas de mercadorias e o fluxo de pessoas chega a 44
milhões.
Em 1996, foram transportados cerca de 8,9 milhões de passageiros por via aérea, o que representa 80% do
setor. Por outro lado, 99% da carga de importação e de exportação é movimentada por via marítima.
Movimento de transporte colombiano, 1994-1996:
(em US$ mil)
Total do transporte e
armazenamento
Aéreo
. Passageiros
. Carga
Marítimo
Terrestre
. Passageiros
. Carga
. Ferroviário
Dutos
Auxiliares
1994
1995
1996
107.134
15.107
10.280
4.826
102.335
14.699
10.460
4.239
91.493
12.847
9.442
3.404
4.991
5.127
4.596
77.498
43.966
33.344
188
769
8.769
73.411
41.057
32.157
197
820
8.278
65.871
37.713
27.980
177
773
7.407
Fonte: Dane
Outros - O setor de construção civil representa somente 3,7% do PIB, porém é de fundamental importância
para a geração de emprego, chegando a contribuir nas principais cidades do país com 6,7% da força de trabalho.
3. Planejamento Econômico
Organismos Governamentais de Planejamento. As autoridades colombianas de planejamento são o
Presidente da República, o Conselho Nacional de Política Nacional (Conpes) e o Conpes Social.
O Departamento Nacional de Planejamento exerce a secretaria do Conpes e desenvolve as orientações
de planejamento provenientes do Presidente da República. Além disso, coordena o trabalho de formulação do
Plano Nacional de Desenvolvimento com os Ministérios, departamentos administrativos, entidades territoriais e
outros. Os órgãos nacionais de planejamento são o Congresso da República e o Conselho Nacional de Planejamento.
O Conselho Nacional de Planejamento (CNP), apoiado administrativa e logisticamente pelo Departamento
Nacional de Planejamento, é composto por membros designados pelo Presidente da República, que representam
diferentes segmentos da sociedade.
As funções do CNP são as de analisar e discutir o Plano Nacional de Desenvolvimento, organizar e
coordenar um debate nacional sobre o projeto do plano de desenvolvimento nacional, encaminhar recomendações
às demais autoridades de planejamento e formular diretrizes sobre o plano elaborado pelo Governo.
18
4. Moeda e Finanças
Moeda e Mercado Cambial. A moeda da Colômbia é o peso colombiano (Ps), que se divide em 100 centavos.
Atuam no mercado cambial os seguintes agentes intermediários: bancos, corporações financeiras, associações
de poupança e empréstimos (CAVs), financiadoras comerciais, a Financeira Elétrica Nacional, o Banco de Comércio
Exterior (BANCOLDEX) e organismos cooperativos de ordem superior.
Existem várias transações de divisas que se realizam fora do mercado legal de câmbio, para as quais é
permitida a livre variação e negociação. É o caso de alguns serviços, contratos para prestação de serviços
pessoais, venda de bens e serviços, donativos e, em geral, quaisquer ingressos de divisas que não impliquem em
obrigação de contraprestação de serviços.
As transações que se devem realizar obrigatoriamente através do mercado cambial são: exportações,
importações, endividamento externo, investimentos estrangeiros, investimentos colombianos no exterior, avais e
garantias e mercados de futuros e de opções.
O sistema de interação entre os agentes intermediários do mercado cambial - as casas de câmbio e o
Banco de La Republica – torna o mercado cambial colombiano bastante unificado.
A partir de 1994, a Colômbia adotou o regime de bandas cambiais. A amplitude da banda cambial em 1997
foi de 7% e a estimativa para 1998 gira em torno de 13%. O Banco de La República intervém no mercado para evitar
que a cotação cambial extrapole as bandas estabelecidas. Essa intervenção se dá através da compra e venda de
divisas junto às entidades que atuam no mercado de câmbio.
A taxa de câmbio resultante das transações diárias denomina-se Taxa de Câmbio Representativa do Mercado
(TRM), que é a média aritmética simples das taxas ponderadas das operações de compra e venda de divisas
pactuadas no mesmo dia, calculada sobre as operações do dia anterior. Essa taxa é utilizada na maioria das
transações comerciais que se realizam no país.
Evolução da taxa de câmbio colombiana, 1985-1997:
(Ps/US$)
Ano
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
Taxa de Câmbio
142
194
243
299
383
502
633
Ano
1992
1993
1994
1995
1996
1997
Taxa de câmbio
684
789
845
913
1.037
1.142
Fonte: FMI - International Financial Statistics
A taxa de câmbio paralela resulta das transações que são realizadas fora do mercado cambial. A cotação do
câmbio entre os mercados oficial e paralelo tem-se mantido num diferencial baixo.
Composição das reservas internacionais colombianas, 1994-1996:
(em US$ milhões)
Reservas
Reservas Monetárias
Direitos Especiais de Saque
Reservas do FMI
Total das reservas excl. ouro
Ouro monetário
Total geral das reservas
1994
7.453
170
127
7.750
112
7.862
1995
7.724
177
201
8.102
119
8.221
1996
9.183
177
237
9.597
(...)
(...)
Fonte: FMI – International Financial Statistics.
Balanço de Pagamentos
As contas do Balanço de Pagamentos da Colômbia, analisadas no período 1992/96, apresentam uma
assimetria entre as rubricas de Transações Correntes e as de Capital. Enquanto a Balança Comercial e a conta
Renda têm apresentado déficits crescentes nos últimos anos, a conta Financeira, ao contrário, apresenta sucessivos
superávits, notadamente na rubrica Investimentos diretos. Já a conta Transferências Unilaterais demonstra, no
quinqüênio apresentado, um decréscimo constante, apesar de apresentar valores ainda positivos, que amenizam
um pouco os déficits que têm ocorrido nas demais contas de Transações Correntes. Dessa forma, verifica-se que
o equilíbrio do Balanço de Pagamentos da Colômbia deriva dos saldos positivos alcançados na conta Financeira,
19
os quais compensam, com vantagem, os déficits constantes na Balança Comercial e da Balança de Serviços.
Com relação à conta Renda, as posições deficitárias são constantes ao longo do período verificado. Isso
revela o grande fluxo de investimentos, lucros e dividendos que são destinados ao exterior como retorno de
investimentos e remuneração de ativos estrangeiros existentes no país, sem uma contrapartida no mesmo nível.
A conta Financeira indica a existência de confiança de investidores estrangeiros na expansão do mercado
colombiano. Nesse contexto, pode-se interpretar que os superávits alcançados no Balanço de Pagamentos da
Colômbia, no período em referência, devem-se, em grande parte, aos movimentos internacionais de capital em
direção àquele país.
De acordo com o volume do comércio exterior colombiano e seu respectivo PIB, para o ano de 1997, o
coeficiente de abertura do comércio da Colômbia registra um índice de 27,2%, revelando um país fortemente
dependente de suas relações comerciais com o resto do mundo.
Em síntese, tais indicadores demonstram tratar-se de uma economia em fase de ajustamento e em processo de
expansão, cujo grande aliado demonstra ser o capital estrangeiro.
Balanço de Pagamentos da Colômbia, 1994-1996:
Discriminação
(em US$ bilhões)
1992 1993
A. Balança Comercial
(líquido – fob)
Exportações
Importações
1994
1995 1996
1,23 -1,66 -2,32 -2,70 -2,13
7,26 7,43 8,75 10,22 10,65
-6,03 -9,09 -11,04 - 12,92 -12,78
B . Balança de Serviços (líquido)-0,04 0 , 2 0,62
Receita
1,98 2,52 3,34
Despesa
-2,03 -2,32 -2,72
0,18 -0,23
3,52 3,87
-3,34 -4,09
C . Renda (líquido)
Receita
Despesa
-2,02 -1,78 -2,31
0,45 0,56 0,79
-2,47 -2,34 -3,10
-2,26 -2,93
1,30 0,96
-3,56 -3,88
1,73 1,14 0,86
1,87 1,35 1,05
-0,14 -0,21 -0,19
0,68 0,53
0,86 0,70
-0,18 -0,17
D. Transferências
(líquido)
Receita
Despesa
Unilaterais
E. Transações Correntes
0,90 -2,10
F. Contas de Capitais (líquido) (...)
-3,11
-4,10 -4,75
(...)
(...)
(...)
(...)
2,70
0,72
0,51
1,49
2,78
1,52
0,58
0,69
4,66
2,03
-0,17
2,80
6,79
3,25
1,66
1,87
H. Erros e Omissões
0,19 -0,14
0,48
-0,21 -0,43
I. Saldo
1,28
0,15
0,35 1,608
G. Conta Financeira
Investimentos diretos
Portfolio
Outros
0,18
0,68
0,13
-0,62
0,46
Fonte: FMI- International Monetary Found, March 1998.
Setor público não-financeiro colombiano, 1994 - 1997:
(em US$ bilhões)
Receitas Totais
Pagamentos
1994
30,1
30,0
1995
36,4
36,6
1996
42,0
43,7
1997
47,1
50,6
Fonte: Confis
Distribuição do gasto global por principais setores: (Veja tabela I.D anexo I)
Sistema Bancário: O organismo que tem a seu cargo a formulação da política monetária, cambial e creditícia é o
Banco de La Republica, que funciona como Banco Central, através de sua Junta Diretora. O órgão que controla,
fiscaliza e executa as normas do setor financeiro é a Superintendência Bancária.
As entidades que compõem o sistema financeiro colombiano são as seguintes:
Estabelecimentos Bancários. Captam recursos através de contas correntes, depósitos à vista ou a prazo para
colocá-los em operações ativas de crédito. Podem realizar operações ativas e passivas em moeda estrangeira e
servir como intermediários no mercado cambial.
20
Instituições Financeiras. Captam recursos por meio de depósitos a prazo, depósitos de poupança ou títulos de
dívida a prazo para realizar operações ativas de crédito e efetuar investimentos de longo prazo. Podem realizar
operações em moeda estrangeira e servir como intermediários no mercado cambial.
Associações de Poupança e Empréstimos (CAVs). Sua principal função é a de captar dinheiro do público
através de contas de poupança e certificados de depósito para realizar operações ativas de crédito hipotecário de
longo prazo. De forma complementar, podem conceder créditos para investimentos garantidos com hipoteca
sobre imóveis não-residenciais, conceder crédito de consumo sem hipoteca e realizar investimentos de capital em
sociedades de serviços financeiros. Também podem ser intermediárias do mercado de câmbio.
Companhias de Financiamento Comercial. Captam recursos mediante depósitos a prazo e suas operações ativas
estão dirigidas essencialmente a operações comerciais. Também podem atuar como agentes intermediários no
mercado cambial e efetuar operações de arrendamento financeiro ou “leasing”.
Cooperativas. Captam poupança do público e executam operações ativas, segundo as diretrizes estabelecidas no
regulamento legal que controla suas atividades.
Sociedades de Serviços Financeiros. São as sociedades de armazéns gerais, as sociedades de “factoring”, as
sociedades fiduciárias e as sociedades administrativas de fundo de pensão e aposentadorias.
A recente abertura do sistema financeiro está reduzindo sua especialização, fazendo com que cada vez
mais as atividades do setor tenham caráter universal. Nesse sentido, os bancos estão empenhados em realizar as
funções das Associações de Poupança e Empréstimos (CAVS) e vice-versa. Além disso, as companhias de
financiamento comercial estão ampliando seus mercados.
21
III – COMÉRCIO EXTERIOR
1. Evolução recente: considerações gerais
a) Descrição
De acordo com as estatísticas do Fundo Monetário Internacional (FMI), o intercâmbio comercial da
Colômbia representa cerca de 0,23% do total do comércio mundial, 0,7% no grupo de países em desenvolvimento
e 4,8% do comércio da América Latina.
O comércio exterior é bastante importante para a economia colombiana, pois participa com US$ 25,9 bilhões
na formação do PIB do país, o que equivale a 27,2%, conforme os dados disponíveis para o ano de 1997.
As exportações cresceram, em média anual, cerca de 7,5% no período de 1990/97. As importações, por sua
vez, no mesmo período, aumentaram 15,7%. Tanto como exportador quanto como importador, a Colômbia ocupa o
sexto lugar entre os países latino-americanos e do Caribe.
Evolução recente do comércio exterior colombiano, 1990-1997
Discriminação/Anos
1990
Exportações
7.079
7.507
7.263
7.429
Importações
5.108
4.548
6.030
Saldo da Balança Comercial
1.971
2..959
12.187
12.055
Intercâmbio Comercial
1991
1992
1993
(US$ milhões – fob)
1994
1995
1996
1997 (1)
8.749
10.222
10.651
11.751
9.086
11.040
12.921
12.784
14.180
1.233
-1.657
-2.291
-2.699
-2.133
-2.429
13.293
16.515
19.789
23.143
23.435
25.931
Fonte: Embaixada do Brasil em Bogotá.
(1) dados estimados final do período
2. Direção do Comércio Exterior
Principais parceiros comerciais nas importações, 1994-1996
Países
1 9 9 4
%
1 9 9 5
do total
Estados Unidos
3.837
34,76%
(US$ milhões – fob)
%
1 9 9 6
%
do total
do total
5.418
41,93%
5.195
40,64%
Venezuela
1.150
10,42%
1.356
10,49%
1.320
10,33%
Japão
1.142
10,34%
1.046
8,10%
949
7,42%
Alemanha
644
5,83%
813
6,29%
820
6,41%
Itália
364
3,30%
300
2,32%
562
4,40%
México
342
3,10%
452
3,50%
521
4,08%
Canadá
438
3,97%
364
2,82%
512
4,01%
Brasil
428
3,88%
386
2,99%
435
3,40%
Espanha
262
2,37%
287
2,22%
364
2,85%
França
271
2,45%
335
2,59%
356
2,78%
Equador
259
2,35%
277
2,14%
328
2,57%
Reino Unido
389
3,52%
223
1,73%
297
2,32%
Chile
129
1,17%
197
1,52%
212
1,66%
Argentina
205
1,86%
148
1,15%
210
1,64%
Suíça
173
1,57%
251
1,94%
199
1,56%
2,03%
184
1,42%
185
1,45%
Coréia do Sul
224
Suécia
159
1,44%
193
1,49%
158
1,24%
Taiwan
11 5
1,04%
87
0,67%
145
1,13%
Rep. Pop. da China
91
0,82%
39
0,30%
130
1,02%
Peru
102
0,92%
123
0,95%
126
0,99%
Países Baixos
122
1,11%
11 5
0,89%
11 9
0,93%
10.531
95,39%
12.317
95,33%
12.768
99,87%
Subtotal
Demais países
Total geral
509
4,61%
604
4,67%
16
0,13%
11.040
100,00%
12.921
100,00%
12.784
100,00%
Fonte: Embaixada do Brasil em Bogotá.
22
Principais parceiros comerciais nas exportações, 1994-1996
Países
1994
%
do total
Estados Unidos
3.282
37,51%
Venezuela
570
50,18%
Peru
244
2,79%
Alemanha
910
10,40%
Equador
331
3,78%
Países Baixos
358
4,09%
Japão
354
4,05%
Bélgica-Luxemburgo
359
4,10%
França
221
2,53%
Reino Unido
197
2,25%
Chile
120
1,37%
Itália
178
2,03%
Espanha
169
1,93%
Panamá
143
1,63%
Trinidad e Tobago
17
0,19%
Brasil
64
0,73%
Canadá
96
1,10%
Dinamarca
70
0,80%
México
150
1,71%
Finlândia
70
0,80%
Subtotal
7.613
87,02%
Demais países
1.136
12,98%
Total geral
8.749
100,00%
Fonte: Embaixada do Brasil em Bogotá.
1995
3.365
936
563
734
419
341
364
294
261
194
139
185
187
124
56
104
161
70
90
57
8.427
1.795
10.222
(US$ milhões – fob)
%
do total
32,92%
52,14%
5,51%
7,18%
4,10%
3,34%
3,56%
2,88%
2,55%
1,90%
1,36%
1,81%
1,83%
1,21%
0,55%
1,02%
1,58%
0,68%
0,88%
0,56%
82,44%
17,56%
100,00%
1996
4.229
778
612
602
420
365
348
294
273
196
183
167
158
149
131
119
109
108
89
69
9.133
1.518
10.651
%
do total
39,71%
51,25%
5,75%
5,65%
3,94%
3,43%
3,27%
2,76%
2,56%
1,84%
1,72%
1,57%
1,48%
1,40%
1,23%
1,12%
1,02%
1,01%
0,84%
0,65%
85,75%
14,25%
100,00%
3. Composição do Comércio Exterior
Principais produtos colombianos nas exportações, 1994-1996
Anos
1
Produtos Exportados
Petróleo e seus derivados
Café
Produtos químicos
Carvão
Artefatos têxteis e confecções
Alimentos, bebidas e tabaco
Papel e seus derivados
Ouro
Esmeralda
Níquel
994
1995
1.313
1.990
545
553
731
425
214
36
422
119
%
do total
15,01%
22,75%
6,23%
6,32%
8,36%
4,86%
2,45%
0,41%
4,82%
1,36%
Subtotal
6.348
Demais Produtos
Total Geral
(US$ milhões)
1996
2.185
1.832
828
596
843
521
255
169
452
185
%
do total
21,38%
17,92%
8,10%
5,83%
8,25%
5,10%
2,49%
1,65%
4,42%
1,81%
2.891
1.577
895
849
750
561
223
205
175
169
%
do total
27,14%
14,81%
8,40%
7,97%
7,04%
5,27%
2,09%
1,92%
1,64%
1,59%
72,56%
7.866
76,95%
8.295
77,88%
2.401
27,44%
2.356
23,05%
2.356
22,12%
8.749
100,00%
10.222
100,00%
10.651
100,00%
Fonte: Embaixada do Brasil em Bogotá.
23
Principais produtos colombianos nas importações, 1994-1996
Anos
1994
Produtos Importados
Veículos
%
1995
do total
%
(US$ milhões)
1996
%
do total
do total
1.660
15,04%
1.601
12,39%
1.183
9,25%
896
8,12%
1.156
8,95%
1.085
8,49%
Equip. de rádio,televisão e comunicações 745
6,75%
1.034
8,00%
982
7,68%
Produtos agropecuários
480
4,35%
602
4,66%
860
6,73%
Ferro e aço
470
4,26%
660
5,11%
550
4,30%
Equip. de refrigeração, bombas
303
2,74%
318
2,46%
452
3,54%
Máquinas e materiais elétricos
376
3,41%
430
3,33%
423
3,31%
Resinas sintéticas e mat. plásticos
320
2,90%
428
3,31%
403
3,15%
Petróleo e derivados
312
4,28%
407
4,67%
366
4,36%
Fornos e equipamentos
306
2,77%
347
2,69%
360
2,82%
Produtos farmacêuticos
193
1,75%
257
1,99%
313
2,45%
Máq.para vidros, plásticos e etc.
304
2,75%
408
3,16%
312
2,44%
Motores , máq. e equip. elétricos
230
2,08%
244
1,89%
304
2,38%
Instrumentos científicos
207
1,88%
237
1,83%
278
2,17%
Ceras, tintas e prod. quim. diversos
218
1,97%
261
2,02%
272
2,13%
Máq. p/tabaco,couro,papel e alimentos
267
2,42%
325
2,52%
256
2,00%
7.287
3.753
11.040
66,01%
33,99%
100,00%
8.715
4.206
12.921
67,45%
32,55%
100,00%
8.399
4.385
12.784
65,70%
34,30%
100,00%
Produtos químicos industrializados
Subtotal
Demais Produtos
Total Geral
Fonte: Embaixada do Brasil em Bogotá.
24
IV –
RELAÇÕES ECONÔMICAS COMO BRASIL
1. Intercâmbio Comercial Bilateral
Evolução Recente
O intercâmbio comercial entre o Brasil e a Colômbia passou de US$ 188 milhões em 1990 para US$ 634
milhões em 1997, com um crescimento médio anual de 19%. A balança comercial entre os dois países tem sido
tradicionalmente favorável ao Brasil. No período 1990/97, o Brasil exportou US$ 2.841 milhões e importou o total
de US$ 591 milhões, perfazendo um saldo comercial positivo de US$ 2.250 milhões. Em termos de crescimento
médio anual, as exportações brasileiras para a Colômbia cresceram 17,7%; enquanto que as importações brasileiras
provenientes da Colômbia cresceram 25,4%. (vide gráfico I.B no anexo I).
Intercâmbio Comercial Brasil/Colômbia, 1990-1997
Discriminação/Anos
1990
Exportações (fob)
162,62
Importações (fob)
25,90
Saldo Balança Comercial
136,72
Intercâmbio Comercial
188,51
Part. No total do com. ext.
brasileiro (%)
0,36%
Fonte: MICT/SECEX – Sistema Alice.
1991
156,09
53,73
102,36
209,82
1992
347,45
56,00
291,45
403,45
1993
377,26
59,16
318,11
436,42
1994
400,91
60,58
340,33
461,49
1995
457,26
102,87
354,39
560,13
(US$ milhões)
1996
1997
431,91
507,88
107,06
126,31
324,85
381,58
538,97
634,19
0,40%
0,72%
0,68%
0,60%
0,58%
0,53%
0,55%
2. Composição do Intercâmbio Comercial Brasil-Colômbia:
Exportações Brasileiras destinadas à Colômbia
Ao longo do exercício de 1997 pôde-se observar um avanço significativo das exportações brasileiras
destinadas ao mercado colombiano: crescimento da ordem de 17,6%. Ao contrário de anos anteriores, quando a
evolução das vendas brasileiras à Colômbia crescia de forma gradual e, em alguns anos apresentava até mesmo
certos recuos (como por exemplo, 1995/96, ocasião em que o valor das exportações se reduziu cerca de 6%), o ano
de 1997 parece consolidar o prestígio que os produtos brasileiros desfrutam naquele mercado vizinho.
Essa tendência se faz sentir principalmente nos produtos oriundos do segmento bens de capital. O
grupamento formado por caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos liderou a pauta de exportação
brasileira com US$ 101 milhões, o que representa uma participação de 19,89% nas exportações totais; a seguir, em
ordem de importância aparece o grupo de produtos formado por veículos automóveis, tratores, ciclos etc., com
US$ 80,61 milhões, representando 15,87% do total; máquinas, aparelhos e materiais elétricos com US$ 39,43
milhões (7,76%); algodão, com US$ 26,77 milhões (5,27%); e obras de ferro fundido, ferro ou aço com US$ 26,03
milhões (5,12%). Desses produtos, o único que demonstrou redução de vendas foi o algodão, que decresceu
25,4% em 1997, em relação ao ano anterior. Dessa forma, pode-se interpretar que os produtos manufaturados
brasileiros têm paulatinamente ampliado a sua participação no mercado colombiano, antes ocupado por outros
países concorrentes. Essa conclusão é amparada pela relação entre as importações colombianas do resto do
mundo e importações colombianas do Brasil, que, em 1997, cresceram 10,8% e 17,6%, respectivamente.
25
Intercâmbio comercial Brasil-Colômbia, 1995-1997
Principais produtos exportados pelo Brasil
Descrição
1995
(Por Capítulos)
Caldeiras, máquinas, aparelhos
e instr. mecânicos
85,26
Veículos automóveis,
tratores, ciclos
39,29
Máquinas, aparelhos e
material elétricos
37,49
Algodão
29,26
Obras de ferro fundido,
ferro ou aço
42,00
Ferro fundido, ferro e aço
24,30
Borracha e suas obras
19,92
Produtos químicos orgânicos
27,04
Papel e cartão, obras de
pasta celulósica
10,45
Produtos farmacêuticos
5,74
Produtos diversos das ind. químicas
4,38
Filamentos sintéticos ou artificiais
2,88
Produtos para fotografia e
cinematografia
8,26
Combustíveis, óleos e
ceras minerais
9,39
Instrumentos, aparelhos
de óptica, foto, precisão
11,30
Sementes e frutos oleaginosos;
grãos
3,60
Plásticos e suas obras
13,12
Vidro e suas obras
3,14
Calçados, polainas e artefatos
semelhantes e s/partes
5,08
Fumo (tabaco) e seus
sucedâneos manufaturados
0,88
Extratos tanantes, materiais
corantes, tintas
3,51
Produtos químicos inorgânicos
4,55
Armas e munições; suas
partes e acessórios
0,10
Ferramentas, artefatos de
cutelaria e talheres
4,42
Obras de pedra, gesso,
cimento , amianto
3,99
Materiais albuminóides,
colas, enzimas
2,95
Veículos e material para vias férreas
13,87
Pérolas, pedras e metais preciosos, moedas
2,66
Pastas, feltros e falsos tecidos, cordoaria
0,54
Óleos essenciais, prod. de perfumaria/toucador
1,97
Gorduras, óleos e ceras, animais ou vegetais
2,94
Lã, pelos finos ou grossos, fios e etc. de crina
0,78
Pastas de madeira, desp. e aparas de papel
1,80
Alumínio e suas obras
3,10
Obras diversas
1,42
Subtotal
431,38
Demais produtos
25,88
Total Geral
457,26
Fonte: MICT / SECEX - Sistema Alice.
%
do total
1996
%
do total
(US$ milhões – fob)
1997
%
do total
18,65%
91,59
21,21%
101,00
19,89%
8,59%
66,60
15,42%
80,61
15,87%
8,20%
6,40%
27,25
35,87
6,31%
8,31%
39,43
26,77
7,76%
5,27%
9,18%
5,32%
4,36%
5,91%
27,16
19,49
18,23
14,55
6,29%
4,51%
4,22%
3,37%
26,03
22,78
18,99
18,07
5,12%
4,49%
3,74%
3,56%
2,29%
1,26%
0,96%
0,63%
7,02
8,03
9,23
7,41
1,63%
1,86%
2,14%
1,72%
12,26
12,17
11,32
10,55
2,41%
2,40%
2,23%
2,08%
1,81%
8,00
1,85%
10,06
1,98%
2,05%
8,06
1,87%
8,54
1,68%
2,47%
5,89
1,36%
7,10
1,40%
0,79%
2,87%
0,69%
4,34
6,78
4,22
1,00%
1,57%
0,98%
6,81
6,30
6,18
1,34%
1,24%
1,22%
1,11%
5,27
1,22%
5,99
1,18%
0,19%
0,96
0,22%
5,54
1,09%
0,77%
1,00%
4,43
4,22
1,03%
0,98%
5,39
5,25
1,06%
1,03%
0,02%
1,16
0,27%
5,24
1,03%
0,97%
3,22
0,75%
4,43
0,87%
0,87%
3,63
0,84%
3,87
0,76%
0,65%
3,03%
0,58%
0,12%
0,43%
0,64%
0,17%
0,39%
0,68%
0,31%
94,34%
5,66%
100,00%
3,00
0,35
2,82
1,07
2,04
1,91
1,98
1,12
2,81
1,62
411,33
20,58
431,91
0,70%
0,08%
0,65%
0,25%
0,47%
0,44%
0,46%
0,26%
0,65%
0,38%
95,24%
4,76%
100,00%
3,64
3,33
3,23
2,86
2,73
2,53
2,44
2,42
2,39
2,28
488,48
19,40
507,88
0,72%
0,66%
0,64%
0,56%
0,54%
0,50%
0,48%
0,48%
0,47%
0,45%
96,18%
3,82%
100,00%
Importações Brasileiras provenientes da Colômbia:
O Brasil importou, em 1997, US$ 126,31 milhões em produtos colombianos, destacando-se combustíveis,
óleos e ceras minerais, com US$ 42,64 milhões, (33,76% das importações totais); plásticos e suas obras com US$
19,18 milhões, (15,18%); livros, jornais, gravuras; textos, plantas com US$ 8,38 milhões, (6,63%) e filamentos
sintéticos ou artificiais com US$ 7,53 milhões, (5,96%). A característica predominante das importações brasileiras
provenientes da Colômbia é a instabilidade quanto a alguns grupos de produtos, com anos de grande crescimento
seguidos de quedas pronunciadas.
26
Intercâmbio Comercial Brasil-Colômbia. 1995-1997
Principais produtos importados pelo Brasil
Descrição
(Por Capítulos)
Caldeiras, máquinas, aparelhos
e instr. mecânicos
Combustíveis, óleos e
ceras minerais
Plásticos e suas obras
Livros, jornais, gravuras;
textos, plantas
Filamentos sintéticos
ou artificiais
Fibras sintéticas/artificiais,
descontínuas
Máquinas, aparelhos e
material elétricos
Produtos farmacêuticos
Papel e cartão; obras
de pasta celulósica
Outros artefatos
têxteis confeccionados
Produtos químicos
inorgânicos
Plantas vivas e produtos
de floricultura
Caldeiras, máquinas, apar. e
instr. mecânicos
Prod. ind. moagem, malte,
amidos e féculas
Instr. apar.óptica, foto,
precisão, médicos
Algodão
Obras diversas
Açúcares e produtos
de confeitaria
Vestuário e seus acessórios,
exceto de malha
Vestuário e seus acessórios,
de malha
Produtos diversos das
ind. químicas
Materiais albuminóides,
colas, enzimas
Veículos automóveis,
tratores, ciclos
Extratos tanantes, mat.
corantes, tintas
Gorduras, óleos e ceras,
animais ou vegetais
Preparações a base de
cereais, farinhas
Tecidos especiais,
rendas, tapeçarias
Pastas, feltros e falsos
tecidos, cordoaria
Preparações: carne, peixe,
crust., molusco
Pérolas, pedras e metais
preciosos, moedas
Borracha e suas obras
Resíduos das ind. alimentares;
alim. p/animais
Obras de ferro fundido,
ferro ou aço
Móveis; mobl. médico-cirúrgico;
colchões
Produtos químicos orgânicos
Subtotal
Demais produtos
Total Geral
Fonte: MICT/SECEX - Sistema Alice
(US$ milhões– fob)
1 9 9 5
%
do total
1 9 9 6
%
do total
1 9 9 7
85,26
18,65%
91,59
9,04
23,09
8,78%
22,45%
27,55
17,31
25,73%
16,17%
42,64
19,18
33,76%
15,18%
13,78
13,40%
10,53
9,84%
8,38
6,63%
15,34
14,91%
15,44
14,42%
7,53
5,96%
5,03
4,89%
4,94
4,62%
6,59
5,21%
2,57
3,13
2,50%
3,04%
3,86
4,50
3,61%
4,21%
5,10
4,94
4,04%
3,91%
0,67
0,65%
2,67
2,50%
3,18
2,52%
2,89
2,81%
0,43
0,40%
2,73
2,16%
1,66
1,61%
1,17
1,09%
2,64
2,09%
0,89
0,86%
1,45
1,36%
2,14
1,69%
0,40
0,39%
1,38
1,29%
1,69
1,34%
3,42
3,32%
1,58
1,48%
1,58
1,25%
0,75
0,84
0,90
0,73%
0,81%
0,88%
1,00
1,05
1,33
0,93%
0,98%
1,25%
1,47
1,45
1,40
1,16%
1,15%
1,11%
5,29
5,14%
0,78
0,73%
1,23
0,97%
1,45
1,41%
1,34
1,25%
1,20
0,95%
1,14
1,11%
0,46
0,43%
1,19
0,94%
0,83
0,81%
1,03
0,96%
0,83
0,66%
0,04
0,04%
0,02
0,02%
0,78
0,62%
0,53
0,52%
0,24
0,22%
0,60
0,47%
0,71
0,69%
0,47
0,44%
0,58
0,46%
0,17
0,16%
0,01
0,01%
0,57
0,45%
0,82
0,79%
0,74
0,69%
0,55
0,44%
0,00
0,00%
0,13
0,12%
0,53
0,42%
0,00
0,00%
0,18
0,17%
0,50
0,40%
0,00
0,00%
0,13
0,12%
0,43
0,34%
0,06
1,83
0,06%
1,77%
0,00
1,63
0,00%
1,52%
0,42
0,41
0,33%
0,32%
0,43
0,42%
0,20
0,18%
0,36
0,28%
0,30
0,29%
0,38
0,35%
0,34
0,27%
0,34
0,45
98,77
4,10
102,87
0,33%
0,43%
96,01%
3,99%
100,00%
0,27
1,36
105,55
1,51
107,06
0,25%
1,27%
98,59%
1,41%
100,00%
0,32
0,25
123,71
2,60
126,31
0,25%
0,20%
97,94%
2,06%
100,00%
21,21% 101,00
%
do total
19,89%
27
3. Investimentos Bilaterais
Segundo dados disponíveis do Banco Central do Brasil, os investimentos colombianos acumulados na
economia brasileira atingiram US$ 1.053 mil em 1995. Em contrapartida, o total de investimentos brasileiros
direcionados ao mercado colombiano somavam US$ 9.039 mil, em 1996.
4. Principais acordos econômicos com o Brasil
O instrumento jurídico bilateral vigente atualmente em matéria comercial entre ambos os países é o
Acordo de Alcance Parcial nº 10, que foi firmado no âmbito da Associação Latino-Americana de
Desenvolvimento e Integração (ALADI). Esse acordo estabelece preferências tarifárias para cerca de mil
produtos, dos quais pouco mais de cem têm sido comercializados.
28
V – ACESSO AO MERCADO
1. Regulamentos para as Importações
Licença de Importação
Na Colômbia existem três regimes de importação:
Livre: abrange a maioria das mercadorias e produtos, sendo necessário apenas o registro de importação e
a licença de importação, que é automática;
Licença Prévia : o principal objetivo da licença prévia é permitir ao Estado efetuar controles sobre as
importações, com o objetivo de proteger a indústria nacional colombiana; controlar o nível de estoque de divisas
e proteger o consumidor e a saúde pública. Com o mecanismo da licença prévia, o Governo pode controlar a
demanda futura de câmbio, restringir consumos considerados supérfluos e coordenar a política de importações
de acordo com os planos de desenvolvimento econômico e social.
No regime de licença prévia enquadram-se os bens usados, defeituosos, os que têm alguma isenção
alfandegária; as importações do setor público e as importações sem cobertura cambial (aquelas que não implicam
saída de divisas do país, como por exemplo, investimentos estrangeiros, donativos, prêmios etc.).
Essa licença de importação é expedida pelo Comitê de Importações do Instituto Colombiano de Comércio
Exterior (INCOMEX), e tem validade de 6 meses contados a partir da data de sua aprovação. As licenças que
amparam a importação de alguns bens de capital têm uma vigência de 12 meses.
Proibido: nesse regime encontram-se alguns produtos químicos, explosivos e armas, os quais somente
podem ser importados pelo Governo colombiano através da indústria militar.
Direitos Antidumping e Direitos Compensatórios
Desde 1993 existe um regime para a imposição de tais direitos às importações de determinados produtos,
com vistas a restabelecer as condições de competitividade, distorcidas por práticas desleais no comércio
internacional.
O INCOMEX procede às investigações sobre importações de produtos originários dos países do Acordo
de Cartagena (Pacto Andino) que são objetos de “dumping” ou de subsídios, quando causam ou ameaçam causar
prejuízo importante a setor significativo da indústria nacional, ou reduzem sensivelmente a capacidade de produção
estável na Colômbia. As investigações sobre as importações de produtos originários de países-membros do
Acordo de Cartagena são submetidas à Junta do Acordo.
Dumping: a Colômbia considera existir “dumping” quando o preço de exportação de um produto em seu
país de origem, excluindo-se os custos de fretes e seguros, é menor do que o preço normal praticado no mercado
interno.
Subsídios: sem prejuízo das disposições do Acordo sobre Subsídios e Medidas Compensatórias da
Organização Mundial do Comércio (OMC), considera-se que uma importação foi subsidiada quando a produção
, transporte ou exportação do bem importado ou ainda de suas matérias–primas e insumos, recebeu direta ou
indiretamente qualquer auxílio, benefício, estímulo ou incentivo do Governo, de entidades públicas ou de empresas
de economia mista do país de origem da mercadoria.
Os direitos “antidumping” ou direitos compensatórios consistem basicamente em uma taxa imposta quando
o produto importado tem preço inferior ao preço base fixado pela INCOMEX. Os direitos são calculados tendo em
conta o que se considera valor suficiente para eliminar o prejuízo, causado na economia nacional, notadamente
no ramo industrial a que pertence o produto.
Medidas de Retaliação Comercial e Restritivas: não existem.
Importações Via Postal: incluem-se nessa modalidade os envios de correspondência, pequenos pacotes
postais e as remessas urgentes via aérea sempre e quando o seu valor comercial não exceda a US$ 500. As
mercadorias importadas nessas condições estão livres de embaraços alfandegários.
Correspondência: cartas, cartões postais, impressos, envios fonopostais, pacotes e remessas postais:
remessas ocasionais de mercadorias (sem relação comercial estável) cujo peso não exceda a 20 kg, e suas medidas
não superem 1,5 metros, em qualquer de suas dimensões (está proibida a importação de mercadorias com restrições
legais ou administrativas por esta via).
29
As importações devem ser efetuadas através de empresas autorizadas pela Direção Aduaneira, que entregam
a guia aérea geral, e a declaração de conteúdo que acompanham cada pacote à autoridade aduaneira. A importação
por via postal deve pagar os tributos aduaneiros de acordo com sua classificação tarifária e as disposições
tributárias correspondentes.
Importações de Amostras de Mercadorias sem Valor Comercial: não se requer licença prévia de registro
para as importações de amostras sem valor comercial que são destinadas a fins promocionais e publicitários,
experiências e ensaios técnicos e científicos ou como protótipos de produtos não destinados à comercialização.
O valor unitário de cada mercadoria não deve exceder US$ 50, nem ultrapassar a quantidade de 10 unidades
por remessa. No caso de quantidades maiores, deve-se assinalar a menção “mercadorias sem valor comercial”
na embalagem ou empacotamento original, desde que o valor total da remessa não exceda US$ 1.000.
Há necessidade de licença de importação para os bens incluídos na lista de produtos com licença prévia,
para amostras sem valor comercial que não se encaixem nas condições anteriormente mencionadas, para jóias e
pedras preciosas em geral, bem como para artigos manufaturados e metais preciosos, ouro e seus derivados,
prata e metais do seu grupo.
Regulamentação Especial. Normas Técnicas
a) Animais, embriões, ovos embrionários para incubação, alimentos e derivados de origem animal
transformados: sua importação requer permissão sanitária outorgada pela autoridade colombiana
competente. Em quase todos os casos é necessário o certificado sanitário oficial e o certificado de origem
do produto, que é concedido pela autoridade competente do país de origem. Os produtos devem ingressar
pelos portos previamente indicados e serem autorizados pela autoridade aduaneira colombiana.
b) Óleos e azeites vegetais, óleos de origem animal, ácido esteárico e oléico, amido, arroz e cevada para
consumo; estearina, glúten, grãos, filetes de trigo, sementes de soja (exceto para semear), farinhas de
trigo, milho e sementes oleaginosas, malte; milho para consumo; sorgo (exceto para semear): a
importação desses produtos requer autorização prévia do Ministério da Agricultura da Colômbia.
c) A importação de alimentos para animais também requer autorização do Ministério da Agricultura; os
medicamentos de uso veterinário necessitam de registro e licença de venda concedido pela autoridade
colombiana competente.
d) Os adubos, fertilizantes, desfolhantes e inseticidas requerem, para sua importação, além do registro, a
permissão sanitária prévia, e devem ingressar na Colômbia pelos portos indicados pelas autoridades
competentes.
e) A importação de fibras vegetais, forragens, peças de madeira, plantas e partes de plantas, grãos para
moagem e extração de óleos vegetais, requer permissão sanitária prévia da autoridade colombiana
competente. Alguns desses produtos somente podem ingressar pelos portos indicados, e devem estar
acondicionados em recipientes ou em “containers” especiais.
f) Sebo e gordura bovina, sorgo e trigo para moagem e consumo requerem licença prévia. Quando os
grãos se destinam à semeadura, são exigidos testes para comprovação de eficácia.
g) Em relação à importação de produtos químicos relacionados com a produção e elaboração de
estupefacientes e psicofármacos, existe um regime restrito: são requeridas permissões prévias para a
inscrição perante o Ministério da Saúde. Tanto o Conselho Nacional de Estupefacientes quanto o
Ministério da Saúde exercem vigilância e controle muito rígidos sobre o importador, que deve apresentar
informações periódicas sobre a utilização desses produtos, os quais somente podem ingressar na
Colômbia pelas alfândegas autorizadas.
h) Os produtos relacionados com a saúde humana, tais como alimentos naturais e elaborados e aditivos
para alimentos, requerem certificados de aptidão sanitária outorgados pela autoridade competente do
país de origem. Ademais, devem cumprir com requisitos sanitários, licença sanitária, entrar pelos portos
indicados e ser transportados por veículos com licença sanitária.
i) A importação de materiais farmacêuticos, medicamentos e materiais odontológicos, produtos biológicos,
produtos homeopáticos, matérias-primas da indústria farmacêutica, suturas, gases, algodões, gesso,
esparadrapos, cosméticos e toucas cirúrgicas requerem registro sanitário prévio junto ao Ministério da
Saúde para cumprimento de regulamentações sobre rótulos.
j) A importação de bebidas alcoólicas requer registro sanitário, inscrição do importador, cumprir certos
requisitos sanitários e análises laboratoriais e entrar pelos portos indicados. Adicionalmente, deve-se
obter certificado sanitário oficial concedido pela autoridade competente do país de origem do produto.
k) Os produtos para higiene e outros de uso doméstico, tais como sabonetes, detergentes, desinfetantes,
desodorantes, alvejantes, ceras e gomas devem cumprir requisitos sobre embalagem, empacotamento
e rótulo especial, além de certificado sanitário oficial concedido pela autoridade competente do país de
origem do produto.
30
Além disso, para obter o registro de licença de importação dos produtos que estão submetidos ao
cumprimento de normas técnicas colombianas oficiais obrigatórias ou regulamentos técnicos, o exportador deve
apresentar ao INCOMEX o certificado de conformidade com a norma técnica colombiana oficial obrigatória ou
regulamento técnico respectivo, expedido pela Superintendência da Indústria e Comércio ou pelos órgãos de
certificação devidamente credenciados ou reconhecidos. Esse certificado de conformidade aplica-se para uma
variedade de produtos, tais como panelas de pressão, ceras para pisos, bombas e geradores elétricos,
transformadores, baterias, extintores, equipamentos hidráulicos, velas, câmaras pneumáticas etc.
Embalagens, Empacotamento e Rótulos: Além das condições exigidas para os produtos mencionados
anteriormente, os regulamentos aduaneiros colombianos estabelecem condições especiais de embalagem,
empacotamento e rotulagem para importação de produtos comestíveis, farmacêuticos e materiais considerados
perigosos ou tóxicos.
Em relação aos produtos comestíveis, deve-se indicar claramente no rótulo o nome do produto, ingredientes,
peso, identificação dos fabricantes e número de licença sanitária oficial.
Nos produtos farmacêuticos, deve-se indicar claramente no rótulo o nome comercial do medicamento e a
indicação de sua utilização (médica, veterinária e odontológica), indicar o peso e o volume do produto e sua
composição, assim como a data de validade do medicamento e o número de licença sanitária oficial.
Em caso de produtos perigosos ou tóxicos, é necessário mencionar no rótulo o grau de toxicidade e
cumprir as disposições da ONU a respeito de embalagens e rótulos.
Marcas e Patentes
A Decisão 344 da Comissão do Acordo de Cartagena é uma norma de caráter comunitário, que tem aplicação
preferencial em matéria de propriedade industrial na Colômbia. Os países membros do Acordo de Cartagena
concedem patentes para invenções e estabelecem os procedimentos em todos os campos da tecnologia, sempre
que essas forem inéditas e sejam suscetíveis de aplicação industrial. A patente tem uma vigência de 20 anos,
contados a partir da data de apresentação das respectivas solicitações e seu titular está autorizado a explorar a
invenção patenteada em qualquer país membro. Em todo caso, deve-se pagar taxas periódicas, de conformidade
com as disposições da autoridade nacional competente, sob pena de caducidade da patente.
O registro de uma marca terá a duração de 10 anos, contados a partir da data de concessão, e poderá ser
renovado indefinidamente por períodos similares. Entende-se por marca todo sinal perceptível capaz de distinguir
no mercado produtos ou serviços produzidos ou comercializados por uma empresa de produtos e serviços
idênticos ou similares. A marca coletiva serve para distinguir a origem ou qualquer outra característica comum de
produtos ou de serviços de empresas diferentes que se utilizam da marca sob o controle de um titular.
Regime Cambial: os residentes no país e os residentes no exterior que efetuam operações de câmbio na
Colômbia devem apresentar uma Declaração de Câmbio junto às entidades cambiais devidamente autorizadas,
(intermediários financeiros e casas de câmbio). Essa declaração deve ser apresentada e assinada pessoalmente
por quem realiza a operação ou seu representante, e nela constarão informações sobre o montante, suas
características e demais condições da operação.
O mercado cambial colombiano é constituído pelas divisas que devem ser canalizadas obrigatoriamente
através dos intermediários de câmbio, assim como as divisas que, embora estejam isentas dessa obrigação, sejam
canalizadas voluntariamente por meio desses empresários.
São obrigatoriamente canalizadas através do mercado de câmbio:
a) a importação e exportação de bens;
b) as operações de endividamento externo celebradas por residentes no país, assim como os custos
financeiros inerentes às mesmas;
c) os investimentos de capital estrangeiro no país, assim como seus rendimentos;
d) os investimentos financeiros em títulos emitidos ou em ativos existentes no exterior, assim como seus
rendimentos, salvo os que se encontram em divisas no mercado livre;
e) os avais e garantias em moeda estrangeira;
f) as operações cambiais.
O importador colombiano deve canalizar através do mercado cambial os pagamentos para a cobertura de
suas importações. No caso de se conceder um prazo superior a seis meses para saldar as importações, deverá ser
realizado um depósito em moeda oficial colombiana, junto ao Banco de La República, equivalente a um percentual
do montante da operação.
31
2. Documentação e Formalidades
Embarques: deverá ser considerada a regulamentação específica vigente no país de origem e embarque de
mercadorias.
Desembaraço Aduaneiro: quando as mercadorias chegam ao porto colombiano, deve-se informar o serviço
aduaneiro, com vistas a providenciar o registro de mercadorias, manifesto de carga ou guia aérea, que devem ser
entregues à alfândega para o desembarque e desembaraço das mercadorias.
O desembaraço das mercadorias deve ser feito no prazo de 2 dias após o desembarque no aeroporto ou 5
dias após o desembarque no porto marítimo. Nos depósitos habilitados, as mercadorias podem permanecer por
até 2 meses a partir da data de chegada no território colombiano.
Uma vez desembarcadas, as mercadorias devem estar acompanhadas da Declaração de Importação,
preenchida em formulários próprios da autoridade aduaneira. Essa declaração é apresentada aos intermediários
financeiros autorizados pela alfândega, situados dentro da jurisdição aduaneira onde se encontram as mercadorias.
O prazo máximo para apresentar a declaração é de dois meses (com prorrogação de quatro meses em casos
autorizados pela alfândega) contados a partir do desembarque das mercadorias. Não obstante, a declaração pode
ser apresentada de forma antecipada, desde que essa antecedência não supere quinze dias.
A declaração deve, no mínimo, conter a identificação e endereço do importador, modalidade da importação,
informação do documento de transporte, descrição das mercadorias, classificação tarifária, quantidade, unidade,
peso, valor das mercadorias, seguros, fretes, país de origem, liquidação dos tributos aduaneiros e isenções, se for
o caso.
Quando apresentada na devida forma, ou seja, sem inconsistências, rasuras ou emendas, a autoridade
aduaneira concederá um número, carimbo e selo à declaração, entregando ao importador a declaração original e
uma cópia.
Esse documento, junto com o recibo oficial de pagamento, o documento de transporte, a autorização de importação
e os certificados requeridos para o produto deverão ser apresentados ao depósito autorizado para proceder à retirada
das mercadorias. Posteriormente, o depósito autorizado concederá um número de conhecimento de retirada, indicando
na Declaração de Importação os dados relativos à saída da mercadoria. No caso de haver necessidade de inspeção
aduaneira, esta será assinalada em documento emitido pela alfândega.
Zonas Francas. As zonas francas são áreas delimitadas no território nacional colombiano, cujos objetivos
são o de promover pólos de desenvolvimento que favoreçam a industrialização do país e o de criar condições
especiais para os investidores, visando a estimular empreendimentos na Colômbia. As Zonas Francas contam
com todos os serviços de infra-estrutura necessários para serem arrendadas, basicamente a empresas estrangeiras,
que poderão desenvolver suas atividades, dentro do espaço adquirido, sob condições especiais de isenção de
impostos para importação de matérias-primas e equipamentos, e sem controle sobre a movimentação de divisas
geradas por suas atividades.
Existem três classes de Zonas Francas: Industriais, Comerciais e Transitórias. As Industriais podem ser
ZFI de bens e serviços, ZFI de serviços turísticos e ZFI de serviços tecnológicos. A Zona Franca Transitória
consiste em permitir que, no espaço físico onde se realizam feiras, exposições, congressos e seminários de caráter
internacional, possam ingressar mercadorias provenientes do exterior livres de impostos aduaneiros e de imposto
sobre valor agregado (IVA).
Importação “In-Bond”: a importação “In-Bond” é um sistema especial de importação estabelecido com o
objetivo de facilitar a determinadas empresas do Estado a introdução de peças e partes, máquinas e equipamentos
de reposição que não sejam produzidos no país e que são necessários para o desenvolvimento da produção de
tais empresas. É um regime mais flexível de importação para algumas Empresas do Estado, tais como: Fondo
Rotatorio de La Armada Nacional, La Corporación de La Industria Aeronáutica Colombiana e o Ministério do
Transporte – Fundo Rodoviário Nacional. Adicionalmente, existem alguns armazéns gerais ‘In-Bond’, que são
depósitos francos situados em portos e aeroportos para a comercialização de artigos destinados a estrangeiros
ou a nacionais que saem do território colombiano.
Importação Temporária. Consiste na suspensão de tributos alfandegários para mercadorias introduzidas
no território nacional colombiano procedentes de terceiros países ou da Zona Franca, e destinadas prioritariamente
à reexportação dentro de um prazo determinado.
A importação temporária pode ser de duas modalidades:
a) Importação temporária para reexportação em um mesmo Estado: é aquela que, isenta de tributos
aduaneiros por um prazo determinado, é reexportada sem ter sofrido qualquer processo de transformação,
com exceção da depreciação normal por seu uso.
32
As mercadorias internadas por essa modalidade sofrem algumas restrições, como por exemplo, o importador
não tem liberdade plena de negociá-las e sua circulação é limitada.
As importações temporárias podem ser de curto prazo (máximo de 1 ano), quando se destinam a uma
finalidade específica, tais como feiras, exposições, apresentações teatrais ou eventos culturais, pesquisas científicas
e embalagens de produtos para reexportação.
As importações temporárias de longo prazo (máximo de 5 anos prorrogáveis) são as que se efetuam para
bens de capital. Nesse tipo de importação são pagos tributos aduaneiros de forma parcelada.
Uma importação temporária de curto prazo pode transformar-se em importação de longo prazo ou em
importação definitiva, desde que seja antecipado o pagamento dos tributos aduaneiros.
b) Importação temporária para aperfeiçoamento ativo. (“drawback”): é aquela que se realiza sem pagamento
de tributos aduaneiros, por um prazo determinado, no qual é cumprido um processo de transformação,
elaboração ou conserto. Nesse regime de “drawback”, os bens produzidos devem ser destinados
primordialmente à exportação ou destina-dos à produção de bens que serão objetos de expor-tação. Em
ambos os casos não deve ser ultrapassado o prazo concedido pelas autoridades alfandegárias.
33
VI – ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
1. Canais de comercialização
Os canais de comercialização variam em função do produto. Algumas organizações multinacionais contam
com subsidiárias na Colômbia e comercializam diretamente seus produtos. Essas subsidiárias são, geralmente,
importadores atacadistas, diretos e exclusivos. No caso de alguns bens de consumo, como por exemplo automóveis,
um distribuidor internacional estabelece todos os contatos e efetua todos os trâmites de importação, pois detém
pontos de venda próprios que se encarregam de abastecer o consumidor final.
O mecanismo mais utilizado na Colômbia, entretanto, é a designação de um agente ou representante, que
se responsabiliza pela comercialização do produto. Em alguns setores de bens de consumo, os importadores
entregam a mercadoria a distribuidores que se encarregam de obter clientes em supermercados, armazéns e em
redes de pequenos comércios varejistas.
Isso já não ocorre com os de bens intermediários e matérias-primas, que têm poucos clientes muito
conhecidos, os quais se abastecem junto a importadores diretos.
Compras Governamentais
As compras estatais são reguladas pela lei nº 80, de 1993, que se aplica a todas as importações realizadas
pelo Governo nacional, regiões, departamentos, municípios, áreas metropolitanas, estabelecimentos públicos,
empresas estatais e sociedades de economia mista, em que o Estado participa com mais de 50% do capital, assim
como entidades descentralizadas e indiretas e demais pessoas jurídicas nas quais o Governo tenha participação
majoritária.
As licitações públicas internacionais são regidas pelas normas contidas na citada lei, além de outras
condições estabelecidas nos editais de licitação pública internacional. A resolução nº 1, de 1995, do Ministério de
Comércio Exterior estipula que as importações efetuadas pelas entidades oficiais serão submetidas ao regime de
licença prévia de importação.
Os principais bens que o Estado importa pertencem aos setores de combustíveis, maquinaria industrial e
equipamentos de transporte, seguidos de alguns produtos minerais, produtos químicos e farmacêuticos. Em
novembro de 1997, o INCOMEX estimou que as importações oficiais situaram-se em torno de US$ 1.060 milhões.
As compras de competência exclusiva do Estado são aquelas que têm relação com a segurança da Nação.
Nessa categoria estão as armas, explosivos, alguns produtos químicos e minerais, navios e aeronaves destinadas
à defesa e segurança nacional, material blindado, equipamentos de defesa aérea, de superfície e submarina,
equipamentos e demais implementos de comunicações para uso do setor de defesa e segurança nacional,
equipamentos para hospitais militares, equipamentos para campanhas de saúde pública e equipamentos militares
destinados à defesa nacional e para uso privativo das forças armadas.
Em caso de dúvida, antes de proceder e realizar vendas particulares, seria conveniente consultar as
autoridades alfandegárias colombianas.
2. Promoção de Vendas
A promoção de vendas na Colômbia se faz através de vários meios de publicidade: televisão, rádio, jornais
e revistas especializadas. Cerca de 53% dos colombianos lêem habitualmente algum periódico. Entre os jornais
mais lidos, estão:
El Tiempo
El Heraldo
Vanguardia
El País
El Colombiano
El Espectador
Fonte: Napoleón Franco & Cia.
30%
23%
15%
9%
9%
7%
34
As revistas mais lidas (44% dos colombianos as lêem) são as seguintes:
Semana
Cromos
Cambio 16
Aló
Vanidades
Fonte: Napoleón Franco & Cia.
Para maiores informações consultar o Anexo II - item 8.
40%
38%
3%
3%
2%
Feiras e Exposições:
O evento mais importante na área de feiras e exposições para o comércio importador é a Feira Internacional
de Bogotá, considerada um dos mais bem estruturados eventos da América Latina. Constitui uma grande mostra,
de características essencialmente comerciais, realizada de dois em dois anos, normalmente na segunda quinzena
de julho. A Feira Internacional de Bogotá representa uma das melhores oportunidades para o exportador brasileiro
sondar o mercado colombiano, fazer contatos com eventuais representantes e realizar negócios. Outras feiras
importantes nas quais o Brasil tem participado, a Agroexpo e a Feira do Livro, são igualmente acontecimentos de
grande importância na Colômbia.
A Feira Internacional de Bogotá é considerada como uma “Zona Franca Aduaneira Transitória”, na qual as
mercadorias podem ingressar livremente sem pagar qualquer tributo aduaneiro, para serem exibidas durante a
feira.
Consultoria em Marketing:
Na Colômbia existem muitas empresas nacionais e estrangeiras capacitadas a realizar estudos de mercado.
Os empresários podem contratar diversos tipos de estudos, envolvendo preferências dos consumidores e outros
indicadores, pois as empresas têm grande flexibilidade e podem atuar em todo o território colombiano. No anexo
II, item 9, pode-se encontrar uma lista das principais empresas desse segmento.
No campo da formulação de estudos setoriais, existem empresas especializadas em análise da economia
nacional e no comportamento de alguns setores como o comércio, a indústria, o turismo, transporte, entre outros.
O uso de consultorias de marketing depende de cada empresa. Algumas empresas multinacionais não
fazem consultoria em marketing porque seus produtos já têm compradores permanentes, exclusivos e fixos.
Outras, no setor de alimentos e produtos químicos de grande consumo (sabonetes, detergentes, perfumes etc.),
realizam estudos de mercado para a comercialização de produtos muito específicos.
3. Práticas comerciais
O principal idioma utilizado é o inglês e os meios de comunicação preferidos são o telefone, o fax e a
internet. A correspondência postal somente é utilizada para os documentos originais, como por exemplo, a fatura
comercial e o conhecimento de embarque. Em boa parte das empresas não existem modelos de cartas e a
apresentação varia de acordo com a empresa.
De modo geral, as cotações são sempre feitas no valor fob e em dólares. A forma mais utilizada para
pagamento a prazo é uma carta de crédito válida por 180 dias, a partir da data do conhecimento do embarque, ou
um crédito direto de 90 dias. Os prazos de entrega de mercadorias são de, no máximo 90 dias, quando se trata de
um produto fabricado em série; quando se trata de fabricação por encomenda o prazo é um pouco maior.
Designação de Agentes
Não há qualquer obrigação de que a empresa exportadora brasileira conte com agente na Colômbia para
negociar com importadores locais. Recomenda-se, porém, sua contratação, a fim de facilitar o acesso aos
importadores e expandir as vendas do produto no mercado colombiano.
Existem, no entanto, outros tipos de contratos, diferentes daqueles de agenciamento comercial, que permitem
ao exportador atuar no mercado colombiano, tais como contratos de mandato, de representação, abertura de
escritórios de representação ou de uma sucursal em território colombiano, alianças estratégicas e outros. Cada
caso, entretanto, requer o cumprimento de exigências legais diferentes, razão pela qual é recomendada consulta
prévia à Embaixada da Colômbia em Brasília.
35
Escritórios de Representação Comercial
Os escritórios de representação comercial estão autorizados a realizar negócios na Colômbia, desde que
devidamente registrados na Câmara de Comércio da cidade em que venham a instalar-se. Existem exigências
especiais apenas para o setor financeiro e para o setor de bolsas de valores.
Para realizar negócios na Colômbia, pode-se ainda constituir uma subsidiária, o que dependerá, em alguns
casos, de autorização do Departamento Nacional de Planejamento (por exemplo, seguros ou garantias derivadas
de acordos internacionais ratificados pela Colômbia), Superintendência Bancária ou de Valores.
No caso de empresas brasileiras que venham a realizar investimento no país, a legislação colombiana
consagra os princípios da igualdade e da universalidade, os quais impedem qualquer discriminação entre nacionais
e estrangeiros quanto ao tratamento e benefícios dados ao investidor. Consagrou-se para o capital externo a
possibilidade de investir em praticamente todos os setores da economia, com a eliminação dos obstáculos para
seu estabelecimento no país, com a única condição de vir a ser efetuado o registro específico junto ao Banco de
La Republica, a fim de garantir os direitos cambiais vinculados à remessa de lucros. São os seguintes setores em
que se proíbe o investimento estrangeiro: defesa nacional e manejo de lixo tóxico ou radioativo não produzido na
Colômbia. Nos setores de telecomunicações, transporte aéreo e marítimo existem restrições à participação acionária
de estrangeiros.
Financiamento de Importações
As possibilidades de financiamento de importações se estendem a qualquer banco colombiano, uma vez
que não existem instituições especiais com esta finalidade.
O Banco Real de Colômbia concede alguns benefícios para o financiamento de importações provenientes
do Brasil. No entanto, não existe uma linha de crédito específica nem convênios firmados sobre essa matéria entre
os dois países. O financiamento é concedido diretamente ao importador. Para os grandes clientes, as cartas de
crédito têm uma comissão em torno de 0,3% e uma taxa de juros equivalente à praticada no mercado internacional.
Para solicitar financiamento por meio de carta de crédito, é necessária a fatura comercial, cópia do registro
de importação e documentos de embarque.
Litígios e arbitragem comercial
Os Governos dos Estados-Membros da Organização dos Estados Americanos - OEA, assinaram, em janeiro
de 1975, na cidade do Panamá, a Convenção Interamericana sobre Arbitragem Comercial Internacional, a qual
valida os contratos comerciais que contenham cláusulas para solução de controvérsias através de arbitragem
comercial, que assegura neutralidade, agilidade e especialidade. A arbitragem pode ser realizada nos centros das
principais Câmaras de Comércio do país, pela Comissão Interamericana de Arbitragem Comercial (CIAC) ou,
ainda, pela Comissão Internacional de Arbitragem Comercial.
36
VII –
RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS
Regime Tarifário Preferencial e facilidades outorgadas
Encontram-se descritos, a seguir, os acordos firmados na área de preferência tarifária entre o Brasil e a
Colômbia, no âmbito da ALADI - Associação Latino-americana de Integração, visando o desenvolvimento
econômico e comercial da Região. Tais acordos contêm a relação de mais de 800 produtos negociados e a margem
de preferência percentual que será aplicada no momento da importação:
. AAP-10 - Acordo de Alcance Parcial de Renegociação
Decreto nº 99.136, publicado no Diário Oficial da União em 13/03/1990;
. CEC - Acordo de Alcance Parcial de Cooperação e Intercâmbio de Bens nas Áreas Cultural, Educacional
e Científica
Decreto nº 97.487, publicado no Diário Oficial da União em 09/02/1989;
. LECS - Acordo de Alcance Parcial para Liberação e Expansão do Comércio Intra-Regional de Sementes
Decreto nº 775, publicado no Diário Oficial da União em 22/03/1993;
. PREC - Acordo para Recuperação e Expansão do Comércio Intra-regional
Decreto nº 97.499, publicado no Diário Oficial da União em 10/02/1989; e
. PTR - Acordo de Alcance Regional de Preferência Tarifária Regional
Decreto nº 90.782, publicado no Diário Oficial da União em 03/01/1985.
‘Drawback’
No caso de importação temporária para o aperfeiçoamento ativo (regime ‘drawback’), conhecido na Colômbia
como “Plan Vallejo”, o importador colombiano (que deve ser empresário produtor ou exportador) deve celebrar
um contrato com o INCOMEX para a importação de bens de capital, matérias-primas e insumos para a produção
de bens destinados à exportação.
O empresário que importa sob essa modalidade pode acumular as declarações de cada um dos produtos ou
bens importados e fazer somente uma apresentação mensal. Tais importações estão isentas do pagamento de
tributos aduaneiros, sempre e quando se cumprir as exigências de exportação contidas no contrato celebrado com
o INCOMEX.
Tarifas alfandegárias, regulamentação de importação e estatísticas
Os empresários brasileiros podem ter informações atualizadas sobre tarifas e regulamentações de
importações, assim como sobre as estatísticas de comércio exterior, mediante solicitação à Embaixada da Colômbia
em Brasília, junto às entidades e nas publicações listadas a seguir:
–
–
–
–
Ministério de Comércio Exterior;
Departamento Administrativo Nacional de Estatística - DANE
Direção de Impostos e Aduaneiros Nacionais - DIAN
Instituto Colombiano de Comércio Exterior - INCOMEX
Publicações periódicas relacionadas com esses temas:
– Boletim de Comércio Exterior - DIAN
– Arancel de Aduanas - Editorial LEGIS
Remessa de amostras a importadores locais
As amostras sem valor comercial que se destinem a fins promocionais e publicitários não requerem
licenciamento prévio nem registro de importações. O valor unitário de cada artigo não deve exceder a US$ 50 , nem
deve ultrapassar mais de 10 unidades por remessa. O limite em peso é 20 quilos.
Se as quantidades forem maiores, devem vir marcadas como “amostras sem valor comercial” em sua
embalagem ou pacote original e o valor total não deve exceder a US$ 1.000. Adicionalmente, é recomendado que
as amostras sejam enviadas com seus respectivos catálogos.
37
Questões relacionadas com embarque: documentação, formalidades, transporte, seguro e supervisão
Sugere-se que as mercadorias sejam discriminadas em detalhes por categoria de bens e quantidades exatas
para evitar atrasos nos trâmites aduaneiros. Adicionalmente, no caso de remessa dos originais da fatura comercial
e do conhecimento de embarque, é necessário fazê-lo antes da chegada das mercadorias no porto. Mesmo assim,
é importante que a fatura definitiva seja emitida em espanhol para que os agentes aduaneiros ou inspetores não
tenham maiores problemas e possam agilizar os trâmites aduaneiros. Por fim, é importante para o exportador
classificar a posição aduaneira dos produtos com o importador, pois podem surgir contradições a esse respeito.
Canais de distribuição mais convenientes
Embora a forma mais utilizada seja a designação de agentes ou representantes, que se responsabilizem
pelos trâmites da mercadoria, existem outros tipos de contratos, que facilitam o empresário brasileiro exportar
seus produtos para a Colômbia. É possível abrir um escritório de representação, ou efetuar contratos de mandato,
de representação, bem como abrir uma subsidiária em território colombiano, fazer alianças comerciais estratégicas
etc. Cada caso em particular requer o cumprimento de exigências legais diferentes, razão pela qual se recomenda
uma consulta prévia às autoridades da Embaixada da Colômbia em Brasília.
Uma boa parte dos produtos brasileiros exportados para a Colômbia são comercializados por subsidiárias
de uma matriz brasileira, as quais distribuem seus produtos e operam por seus próprios canais. No anexo V,
encontram-se modelos dos principais documentos de importação.
Promoção de produtos e participação em feiras e exposições
O meio mais recomendado para a promoção de produtos são os principais jornais diários e a publicidade
televisiva, assim como as revistas de ampla tiragem. O anúncio nessas últimas depende do segmento populacional
para o qual é dirigida a mercadoria. Existem algumas publicações especializadas de caráter setorial.
Existe, ainda, uma publicação na qual as empresas latino-americanas podem promover seus produtos: o
Directorio Industrial y Comercial de América Latina, que circula gratuitamente entre as mais importantes
empresas de cada setor na América Latina, bem como entre as associações comerciais, escritórios de
representações, institutos de comércio exterior, entre outros.
Ademais, os promotores de feiras e exposições realizam múltiplos eventos relacionados com as áreas de:
petróleo, automóveis, telecomunicações, têxteis, couros, alimentos, computadores etc.
Utilização dos serviços de empresas de consultoria ou marketing para os estudos de mercado para empresas
brasileiras
O recurso de agências de marketing e de estudos de mercado é cada dia mais utilizado na Colômbia. O Setor
de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil poderá auxiliar na seleção de empresa que esteja de acordo com os
objetivos e necessidades específicas de cada exportador.
Práticas comerciais e viagens de negócios: idioma, negociações, correspondência, contratos, convites a
importadores, etc.
O principal idioma utilizado é o inglês e os meios de comunicação mais usuais são o telefone, o fax e a
internet. A diferença de fuso horário de Bogotá em relação a Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo é de 2 horas a
menos. Para viagens de negócios, não é recomendado programar os meses de dezembro, janeiro e fevereiro – pois
é a alta temporada de férias no país –, nem a Semana Santa. Na Colômbia, a maioria dos dias festivos são
transferidos para as segundas-feiras, por isso recomenda-se consultar o calendário de cada ano para se conhecer
o dia preciso da festividade. Sugere-se consultar a Embaixada da Colômbia em Brasília para solicitar informações
sobre a situação de ordem pública em algumas regiões do país.
Algumas atividades, como o turismo, requerem um visto específico, assim como existem permissões
especiais, concedidas a viajantes brasileiros com a finalidade de participarem de eventos desportivos, jornalísticos,
acadêmicos e profissionais.
No caso de participação em feiras ou exposições, recomenda-se consultar os organizadores de “Corferias”,
os quais fornecem todos as informações sobre tais eventos.
Designação de agentes ou de representantes comerciais e instalação de escritórios comerciais
Além da possibilidade de designação de representantes, que continua vigendo na Colômbia, e abertura de
escritório comercial, existem outros tipos de contratos que permitem ao exportador brasileiro atuar no mercado
38
colombiano, tais como: contratos de mandato, de representação, de abertura de escritórios de representação ou
de uma subsidiária em território colombiano, alianças estratégicas e outros.
Práticas usadas em relação a reclamações, litígios e arbitragem comercial
De acordo com a Convenção Interamericana sobre Arbitragem Comercial, concluída em 30 de janeiro de
1975, na cidade do Panamá, da qual fizeram parte todos os países integrantes da Organização dos Estados
Americanos - OEA, são válidos os contratos firmados entre empresários, que incluam cláusulas para que a
solução de controvérsias seja feita através de arbitragem comercial, que assegura neutralidade, agilidade e
especialidade. A arbitragem pode ser realizada nos centros das principais Câmaras de Comércio ou diretamente
pela Comissão Internacional de Arbitragem Comercial.
Assistência Profissional a empresários brasileiros na Colômbia
Os exportadores brasileiros podem obter assistência no Setor Comercial da Embaixada brasileira em Bogotá
(SECOM) para obtenção de informações sobre o mercado colombiano. O SECOM poderá agendar contatos com
as principais câmaras de comércio e organizações comerciais colombianas, bem como com os Ministérios
governamentais pertinentes. Os endereços dessas organizações podem ser encontrados no Anexo II.
39
ANEXOS
40
ANEXO I – ILUSTRAÇÕES GRÁFICAS E TABELAS
Gráfico I.A – Evolução Recente do Comércio Exterior Colombiano
30
Exportações
Importações
25,93
Balança Comercial
25
Intercâmbio Comercial
23,44
23,14
19,79
20
(US$ bilhões)
16,52
15
14,18
13,29
12,19
12,92
12,06
11,04
9,09
10
7,51
7,08
5,11
5
7,26
6,03
12,78
11,75
10,65
10,22
8,75
7,43
4,55
2,96
1,97
1,23
0
1990
1991
1992
1993
-1,66
1994
-2,29
1995
-2,70
1996
1997(1)
-2,13
-2,43
-5
Obs.: (1) dados estimados.
Fonte: EIU – The Economist Intelligence Unit – Country Report 4th Quarter 1995/97; 1 st Quarter 1998.
41
Gráfico I.B – Evolução do Intercâmbio Comercial Brasil/Colômbia
700
Exportações (fob)
634,19
Im portações (fob )
600
Saldo da Balança Com ercial
560,13
Intercâm b io C omercial
538,97
507,88
500
461,50
457,26
(US$ milhões)
436,42
403,45
400
431,91
400,92
381,58
377,26
347,45
354,39
340,34
324,85
318,17
291,46
300
200
209,82
188,51
162,62
136,72
156,09
102,87
102,37
100
53,73
59,16
56,00
107,06
126,31
60,58
25,90
0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
Fonte: MICT/SECEX – Sistema Alice.
42
ARMENIA
BARRANQUILLA
BUCARAMANGA
B U E N AVENTURA
CALI
C A RTAGENA
C U C U TA
FLORENCIA
IBAGUE
LETICIA
MANIZALES
MEDELLIN
MONTERIA
NEIVA
PALMIRA
PASTO
PEREIRA
POPAYAN
QUIBDO
SANTA MARTA
SANTAFE DE BOGOTÁ
TULUA
TUNJA
VILLAVICENCIO
Desde/Hacia
1198
B/
QUILLA
772
824
B/
MANGA
371
1457
1142
B/
VENTURA
229
1315
1000
142
1034
137
1057
1320
1178
917
857
205
1287
1145
992
556 100
1725 1271
1034 672
686 471
544 329
1588 1134
1179 819
456
104
1094
767
426
284
957
912
660
204
252
329
842
1031
615
473
705
1176
885
427
NEIVA PALMIRA
742
490
400
626
1115
256 728
445 917
935 1407
434 544
472
54
306
796
370
202
674
50
1148
822
372
230
1011
967
668
150
PASTO PEREIRA
819 296 200 673
454 1465 1287 1759
1374 774 972 1328
1105 580 170 586
963 406
28 428
317 1390 1150 1080
1383 919 1117 1473
1402 250 572 660
919 196 300 733
CALI CARTAGENA C U C U T A FLORENCIA IBAGUE VIANZALES MEDELLIN MONTERIA
426
615
1105
264
170
280
372
371
1457
1016
264
142
1320
1164
380
448
491
239
729
862
633
1156
545
854
568
1081
1270
803
661
944
1415
1258
668
POPAYAN QUIBDO
1190
938
550
1060
1383
2152
1244
1872
1177
1267
96
824
1553
1411
233
833
1858
1394
TULUA
310 123
1411 1210
895
410 247
332 105
667 1073
1040 426
430 649
130 223
1104
247 227
258 368
523 858
250 501
77
606 549
246 125
474 247
409 607
756 1306
433
SANTA SANTAFE
MARTA
DE
BOGOTÁ
460
724
1214
467
685
1021
515
719
962
1129
155
558
465
1225
297
835
693
1262
450
727
367
431
695
1185
438
636
992
486
690
934
1412
126
558
283
436
1537
588
806
664
1480
733
698
338
T U N J A VILLAVICENO
Tabela I.A
Distâncias Terrestres entre os Principais Centros Urbanos e Portos do País
43
URBANA
%
60251
5243906
206151
1984910
1843630
1351829
1084081
396537
226896
1197874
873044
1353922
1975564
409599
31148
110631
894109
459326
1218836
659825
1558045
1252867
273981
535711
905780
65700
905780
749152
1310963
3970302
26865
66676
40214723
20844
3727707
103860
1881604
1268341
605611
710703
180835
102848
437871
566281
637183
1127996
153822
4820
25975
531051
295165
741793
421574
682463
907057
78524
456074
679303
46481
679303
538229
799870
3364208
5276
10006
28456661
34.6%
71.1%
50.4%
94.8%
68.8%
44.8%
65.6%
45.6%
45.3%
36.6%
64.9%
47.1%
57.1%
37.6%
15.5%
23.5%
59.4%
64.3%
60.9%
63.9%
43.8%
72.4%
28.7%
85.1%
75.0%
70.7%
75.0%
71.8%
61.0%
84.7%
19.6%
15.0%
70.8%
RURAL
39407
1516199
102291
103306
575289
746218
373378
215702
124048
760003
306763
716739
847568
255777
26328
84656
363058
164161
477043
238251
875582
345810
195457
79637
226477
19219
226477
210923
511093
606094
21589
56670
11758062
%
65.4%
28.9%
49.6%
5.2%
31.2%
55.2%
34.4%
54.4%
54.7%
63.4%
35.1%
52.9%
42.9%
62.4%
84.5%
76.5%
40.6%
35.7%
39.1%
36.1%
56.2%
27.6%
71.3%
14.9%
25.0%
29.3%
25.0%
28.2%
39.0%
15.3%
80.4%
85.0%
29.2%
ÁREA
KM 2
109665
63612
23818
3388
25978
23189
7888
29308
44640
22905
88965
25020
24210
46530
72238
42327
19890
20848
23188
85635
33268
21658
24885
1845
4140
44
30537
10917
23562
22140
65268
100242
1141748
DENSIDADE
HAB/KM2
0.5
82.4
8.7
585.9
71.0
58.3
137.4
13.5
5.1
52.3
9.8
54.1
81.6
8.8
0.4
2.6
45.0
22.0
52.6
7.7
46.8
57.8
11.0
290.4
218.8
1493.2
29.7
68.6
55.8
179.3
0.4
0.7
35.2
Tabela I.B
Regiões da Colômbia, População Urbana e Rural, Densidade Média
Amazonas
Antioquia
Arauca
Atántico
Bolívar
Boyacá
Caldas
Caquetá
Casanare
Cauca
Cesar
Córdoba
Cundinamarca
Chocó
Guainía
Guaviare
Huila
La Guajira
Magdalena
Meta
Nariño
Norte de Sant
Putumayo
Quindío
Risaralda
San Andrés y
Santander
Sucre
Tolima
Valle del Cauo
Vaupés
Vichada
Total
TOTAL
44
Características
Barranquilla
Áreal Total (ha)
117,50
Calado (pés)
30,00
Tipo Atracadouro Longitudinal/Marginal
Quantidade
Comprimento
Via(s) de acesso
Armazéns
Quantidade
Área (m2)
Pátios (m2)
Carga Solta
Containers
Silos
Capacidade (ton)
Quantidade
13
2.150,10
Rodoviária
Ferroviária
9
105.075,00(1)
51.583,00
32.000,00
20
Cartagena
Santa Marta
Tumaco
(2)
502,00
32,00(2)
39,00
32,00
30,00
56,00
0,80
30,00
2 x Espinho-marginais
2 x Espinho-marginais
Longitudinal
Longitudinal
7
1.305,20
Rodoviária
Ferroviária
1
267,90
Rodoviária
4
4.921,70
2 x Longitudinais
6
1.058,00
Rodoviária
Fluvial
2 x Longitudinais
5
1.218,00
Rodoviária
Fluvial
9
34.076,00
5
27.461,00
3
19.836,00
157.669,00
29.121,00
37.210,00
57.972,00
75.520,00
0,00
0
0,00
0
28.000,00
18
(1) Incluye cobertizos: áreas cubiertas entre bodegas
(2) El área total del terminal es de 103 hectáreas pero sólo 52 se dedican realmente al puerto
0,00
0
Tabela I.C
Características Físicas dos Portos Públicos
Buenaventura
45
(Distribuição em %)
CONCEITO
Fundo Nac.I
Social
Fonte: Confis, Cálculos ANIF
Metro Resto Seguridade
Total
Ecopetrol
Incluidas
100
62
5
12
46
10
100
71
1
0
69
5
100
96
11
1
84
1
100
67
1
0
66
13
100
53
28
6
20
0
100
49
3
2
44
11
100
98
0
0
98
5
100
62
0
6
56
31
100
44
44
0
0
0
100
99
0
2
97
0
12
14
9
38
37
28
0
29
73
4
7
4
16
28
9
33
20
0
0
47
1
23
9
51
2
75
17
2
3
13
9
38
0
0
0
56
83
8
5
1
0
49
7
17
8
36
8
25
38
0
29
0
4
0
26
7
47
0
46
4
1
0
38
0
56
0
1
0
17
0
25
1
Carbocol
Do Café
Regiões
Telecom Medellin
Nacional 1997
Ent. não
Entidades
100 100
83 75
3
2
9
6
71 67
15 15
Tabela I.D
Setor Público não Financeiro 1997
2 PAGAMENTO TOTAL
2.1. PAGTO. CORRENTES
2.1.1.Invest. Dív. ext.
2.1.2Invest. Dív. interna
2.1.3.Outros
2.1.3.1. Serviços
2.1.3.2. Op. comercial e
compras
2.1.3.3. Transferências
2.1.3.4. Resto
2.2. PAGTO. DE CAPITAL
2.2.1. Formação bruto
de capital fixo
2.2.2. Outros
Setor
Governo
Elétrico
Localidade
46
Tabela I. E
População por Grupos de Idade e Sexo
Categoria Homens
Mulheres
–
1,914,391
5
1,943,375
10
1,947,256
15
1,614,187
20
1,508,254
25
1,420,298
30
1,303,844
35
1,060,353
40
864,685
T O TA L
Fonte: Dane, Censo
1,840,479
1,873,295
1,893,376
1,687,249
1,648,276
1,557,235
1,389,426
1,159,397
871,241
Categoria Homens
1993
45
50
55
60
65
70
75
80
85
Mulheres
650,119
673,696
559,518
579,983
413,838
441,427
388,860
409,374
260,405
279,311
201,401
216,084
123,908
136,515
73,107
88,854
48,739
68,083
16,296,538 16,813,301
Tabela I. F
Distribuição da Renda Regional
DEPARTAMENTOS E CAPITAL
PIB
Santafé de Bogotá, D.C.
Antioquia
Valle del Cauca
Cundinamarca
Santander
Atlántico
Nuevos departamentos
Bolívar
Boyacá
Tolima
Risaralda
Caldas
Huila
Meta
Córdoba
Norte de Santander
Magdalena
Quindío
Nariño
Cauca
La Guajira
Cesar
Sucre
Caquetá
Chocó
13,287,351
8,359,885
6,887,386
3,630,606
2,836,151
2,343,541
1,849,458
1,784,048
1,770,795
1,676,443
1,364,672
1,723,497
1,149,281
1,041,705
1,001,528
974,432
926,827
888,556
815,796
815,398
725,487
671,063
394,423
248,359
179,877
TOTAL
56,896,565
Fonte: DANE
%
23.35
14.69
12.11
6.38
4.98
4.12
3.25
3.14
3.11
2.95
2.40
2.24
2.02
1.83
1.76
1.71
1.63
1.56
1.43
1.43
1.28
1.18
0.69
0.44
0.32
47
ANEXO II
ENDEREÇOS
Remessa de Correspondência e Telefones:
Código para discagem direta internacional (DDI)
Colômbia
Bogotá
Cali
Medellín
Barranquilla
(57)
(57 1)
(57 2)
(57 4)
(57 53)
1. Na Colômbia
a) Representação diplomática e consular do Brasil e Setor de Promoção Comercial – SECOM.
Calle 93 # 14-20, piso 8.
Tel : 218-0800
Fax: 218-8393 e 218-4402
Horário de funcionamento: de 8 às 13 h e das 14h às 17h.
b) Órgãos Oficiais Colombianos de Interesse para os Empresários Brasileiros:
Ministério de Comunicaciones
Carrera 7 Calle 12A-13 Piso 5
Edifício Murillo Toro
Tel. 286-6911. Fax. 336-6401
Ministério del Meio Ambiente
Cll 38 # 8-61
Tel: 288 -6010
Ministério de Agricultura
Av Jimenez # 7 -65
Comutador: 334- 1199
Superintendencia de Valores
Calle 26 # 68 b 85 Pisos 2 y 3
Comutador 427-0222
Superintendencia de Sociedades
Av. Dorado # 46 - 80.
Tel: 222-0566
Superintendencia de Indústria y Comércio
Cra 13 # 27 - 00
334-1221/22/23/24
Icontec
Cra 37 # 53-85
Tel. 221-7055 e 221-8563
Banco de Comercio Exterior
Calle 28 # 13 a 15. Pisos 38 - 42
Tel. 341-0677
Banco de La Republica
Cra 7a # 14-78, # 14-85
Tel. 342-1111
48
Coinvertir
Cra 7 # 71 - 52. Torre A of 702
Tel. 312-0312
Instituto Colombiano para o Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia -COLCIENCIASTransv. 9ª # 133-28 Santafé de Bogotá
Tel. 216-9800
Dian
Cra 8 # 6-64
284-3400
Ministerio de Comercio Exterior
Calle 26 # 13 A 15, P5,6,7,9.
Tel: 286-9111 e 286-1166 ; 286-3666 e 286-1401.
Fax: 336-3690
Ministerio de Defensa Nacional
Av. El Dourado Can Carrera 52
Tel: 222-0499.
Fax: 222-1874
Ministerio de Desarrolo Economico
Carrera 13 No.28-01 Pisos. 5,6,7,8,9
Ministerio de Educação Nacional
Centro Administrativo Nacional CAN
Tel. 222-2800 Ext.175.
Fax. 222-4578
Ministerio del Interior
Carrea 8 No.8-09.
Tel.282-7420
Ministerio de Hacienda y Credito Publico
Carrera 7 No.8-45
Tel: 284-5488.
Fax:. 286-3858
Ministerio de Justicia
Av. Jimenez No.8-89
Tel: 286-0211 ; 286-5888 e 286-9711.
Fax: 281-6384
Ministerio de Minas y Energia
Centro Administrativo Nacional -CAN
Tel. 222-4420 e 222-4555
Ministerio de Obras Publicas y Transporte
Centro Administrativo Nacional - CAN
Tel: 222-4411 ; 222-7577 ; 222-7966.
Fax : 222-1647
Ministerio de Relaciones Exteriores
Calle 10 No.5-51 – Palacio San Carlos
Tel: 287-6800.
Fax: 341-6777
49
Ministerio de Trabajo y Seguridad Social
Carrera 7 No.34-50
Tel: 287-7189 e 285-8362.
Fax: 285-7091
Ministerio de Salud
Carrera 13 No.32-76 Edificio Urano
Tel: 336-5066.
Fax: 336-0296
Instituto de Fomento Industrial
Calle 16 No.6-66 Pisos 7 Al 15
Tel: 282-2055.
Fax: 281-5234
Departamento Nacional de Planeacion
Calle 26 No.13-19 Pisos 4 Al 14
Tel: 336-1600.
Fax: 281-3348
Instituto Colombiano de Comercio Exterior - INCOMEX
Calle 28 No.13A-15
Tel: 281-2200.
Fax: 281-2560 ; 283-955 e 284-9569
Fondo de Promoção de Exportaciones - PROEXPO
Calle 28 No.13a-15 Pisos 35 AL 43.
Tel:.282-8816
Instituto Colombiano Agropecuario - ICA
Calle 37 No.8-43 Pisos 4 Y 5
Tel: 285-5520 e 288-4800 .
Fax: 288-4169
Instituto Colombiano de Reforma Agraria - INCORA
Av. El Dorado Can.
Tel: 222-0963 e 222-1551
Caja de Credito Agrario , Industrial y Minero
Carrera 8 No.15-43.
Tel: 284-4600
Instituto de Mercadeo Agropecuario - IDEMA
Carrera 10 No.16-82 Pisos 3,7,8,9 Y 10
Tel: 282-9911.
Fax: 282-9966
Instituto Colombiano de Energia Electrica - ICEL
Carrera 13 No.27-00
Tel: 281-6200 ; 284-2091 e 282-1205
Fax: 286-2934
Instituto Nacional de Investigaciones Geologico Mineras - INGEOMINAS
Diagonal 53 No.34—53
Tel: 222-1811.
Fax: 222-0797 e 222-3597
50
Empresa Colombiana de Petroleos - ECOPETROL
Carrera13 No.36-24.
Tel: 285-6400
Empresa de Energia
Carrera 10 No.24-49
Tel: 342-1566 e 334-0693.
Fax: 342-2920 e 281-4413
Interconexion Electra
Calle 12 Sur No.18-168 - Medellin
Tel: 9 + (4) -317-1331.
Fax: 9 + (4) -317-0848
Empresa de Telecomunicaciones - TELECOM
Carrera 7 No.14-78
Tel: 342-1111 e 336-0200.
Fax: 286-1731 e 286-1686
Fondo Nacional de Proyectos de Desarrolo - FONADE
Calle 26 No.13-19 Pisos1,20, 21,22
Tel: 282-9400 e 282-9955.
Fax: 282-6018
Departamento Administrativo Nacional de Estatística - DANE
Centro Administrativo Nacional de Estatística
Tel: 222-1100.
Fax: 222-2305 e 222-2107
Corporacion de La Industria Aeronautica Colombiana S.A.
Aeropuerto El Dorado-Entrada 1 Interior 2
Tel: 413-8312 ; 413-8873 e 4138482
Corporacion de Feriasy Exposiciones S.ª
Carrera 40 No.22C-67.
Tel: 337-7531.
2. No Brasil
a) Representações Consulares da Colômbia no Brasil
Brasil República Federativa (Brasília)
Embaixador: Mario Galofre Cano
Endereço: SES Av. das Nações, Lote 1070444 Brasília D.F. Telex:038-1458
Telefax: 905561 224-4732
Tel: 905561 226-8902/226-3997-2547
Endereço Postal: Caixa Postal 70.443 - Brasilia
Representação Consular
Brasília:
Conselheiro E.F.C. Juan de Jesús Bernal Roa
SES Av. das Nações Lote 10 Brasília, D.F.
Brasil-Caixa Postal: 70443
Telex: (061) 1458 - Telefax: 905561 224-4732
Tel: 90 55 61 224-2747 e 226-8997 ; 2268902
51
Manaus:
Consul General Mario Leonel Rodríguez Vargas
Rua Dona Libania 62 . CEP 69.010-250
Caixa Postal: 346 CEP 69.011-970 / Manaus-Brasil
Telefax: 90 55 92 622-6078 Tel: 905592 234-6777
Rio de Janeiro:
Consul General Luis Francisco Jordan Peñaranda
Praia do Flamengo, 284 Apto.101
C.E.P. 22.210/030 R.J. Brasil
Telex: 23003 (Federación de Cafeteros)
Telefax: 905521 525449
Tel: 905521 552-5048 e 552-6248
São Paulo:
Consul General Martha Lafaurie de Arévalo
Rua Peixoto Gomide 996 Cj.140 Cerqueira César
CEP: 01409900 São Paulo SP – Caixa Postal: 148
CEP 01059 - São Paulo - Telex: 22900 LAND B.R.
Telefax: 90 55 11 2 85-2577 - Tel: 905511 285-6350
Tabatinga:
Consul de Primera Fernando Pacheco Zuñiga
Avenida da Amizade No.2205 - Caixa Postal: 69640-000
Telefax: 905592 412-2230 Tel: 905592 412-2597
b) Órgãos Oficiais Brasileiros.
Informações sobre o mercado, inclusive condições de acesso, importadores locais e oportunidades comerciais;
distribuição das publicações da “Coleção Estudos e Documentos de Comércio Exterior” do MRE:
Divisão de Informação Comercial - DIC
Ministério das Relações Exteriores
70.170-900 Brasília - DF
Tels: (061) 211.6383/211.6884/211.6390/211.6391
Fax: (061) 223.2392/223.2609
Home Page Internet: http://www.braziltradenet.gov.br
E-mail: [email protected]
Apoio a viagens e missões de empresários brasileiros ao país ou a missões econômicas e comerciais do país no
Brasil:
Divisão de Operações de Promoção Comercial - DOC
Ministério das Relações Exteriores
70.170-900 Brasília - DF
Tels.: (061) 211-6577/211-6578
Fax: (061) 223.2392/211.2609
Home Page Internet: http://www.braziltradenet.gov.br
Informações sobre documentação e formalidades de embarque; emissão exclusiva de certificados de origem para
o SGP (se aplicável).
Departamento de Operações de Comércio Exterior - DECEX
Praça Pio X, 54 - 4 andar sala 402
20.091-040 - Rio de Janeiro - RJ
Tels.: (021) 233-7007 e 253-9525
fax: (021) 233-7007/253-7927
Home Page Internet: http://www.mict.gov.br
52
3. Empresas Brasileiras
ALUSUD – Embalagens Colômbia Ltda.
Filial da Alcoa Brasil
Carrera 89 No.45-55 Apartado Aéreo 151245
Tel: 2952200 - 4100773/0821/3765/66 fax: 416-6049/6905. Santafé de Bogotá
Banco Real da Colômbia
Carrera 7a. No.33-80
Tel.287-9300 ; 338-0912 . FAX 287-0507/5671.
Santafé de Bogotá
Câmara de Comércio Colombo - Brasileira
Carrera 14 No.93B-32 Ofc.503
Tel: 622-7591/ 7421 / 31
Fax- 6227410. Santafé de Bogotá
Camargo Corrêa – Consórcio Coninsa
Sr. Marco Aurelio Miguel Bittar - Director Técnico
Calle 86 No.42-251.
Telefax: 361-3612/13/14/15 - 3616011
E -mail: [email protected]
Itagui - Antioquia
Construtora Andrade Gutierrez
Transversal 20 No.118-65
Tel: 620-6135/ 37/ 40/ 42 FAX 2138629. Santafé de Bogotá
Construtora Mendes Júnior
Calle 93A No.14-17 Of.402
Tel: 218-0859/0820/0970 - Fax: 610-3423. Santafé de Bogotá
Construtora Norberto Odebrecht
Avenida 15 No.101-09 Ofc.609
Tel. 621-6220 / 6218 / 6303
Fax: 6215953. Santafé de Bogotá
Elevadores Atlas Ltda.
Calle 37 No.27-44
Tel. 268-6430
Fax 268-8262 - 2476236. Santafé de Bogotá
Gramicol
Calle 51 No.97-67
Telefax: 414-7118 - 413-8707 -/5030/5005. Santafé de Bogotá
Petrobrás Internacional S.A. - BRASPETRO
Calle 93B No.17-49 Piso 6 - De. Centro Internacional de Negócios
Tel.: 621-4577/6966/4188
Fax: 256 -1115. Santafé de Bogota.
Promon - Colômbia
Carrera 7a No.74-56/64 ofc.1209 Edif. Corficaldas
Tel: 313-3989 - Telefax:313-4135/08. Santafé de Bogotá
Real Seguros
Calle 70 No.7-40
Tel: 217-1317/7377 ; 347-2688
Fax 235-6578. Santafé de Bogotá
53
UNIMEC S.A. – Entidade Promotora de Saúde
Autopista Norte No.108-64/66
Tel: 6196065/67 - 6293012/13/2143183
Fax: 2143242. Santafé de Bogotá
Varig S.A.
Carrera 7a. No.33-24
Tel: 285-8300 - Fax: 287-5616. Santafé de Bogotá
White Martins Oxigênio da Colômbia
Carrera 19A No.16-26 - Apartado Aéreo 5855
Tel. 360-1977 - Fax: 3700705. Santafé de Bogotá
Representações Latinoamericanas
Representa a: EMBRAER
Calle 90 No.11A-41, OF.305
Tel: 6357011 - Fax: 257-6910. Santafé de Bogotá
4. Câmaras de Comércio na Colômbia
a) Na Colômbia
Aburra Sur - Itagui- Antioquia
Lilliyam Mesa Arango
Directora Ejecutiva
Carrera 9 No.16-21
Tel: 3721283 - 2810607 - 3720691
Fax: 372-4394
IND. 94
Bogota - Cundinamarca
Presidente
Carrera 9 No.16-21
Tel: 334-7900. Fax 284-7735. IND.91
Amazonas - Leticia
Jose Milton Garcia
Director Ejecutivo
Ejecutivo
Carrera 11 No.11-09
Bucaramenga Santander
Juan Jose Reyes Penã
Presidente Ejecutivo
Carrera 19 No.36-20 PISO 3
Tel: 330880 - 334064. FAX. 334062. IND. 976
Buenaventura - Valle
Fabio Grisales Bejarano
Presidente Ejecutivo
Edificio Camara de Comercio
Tel: 23623 - 22910
Fax: 34202. IND. 9224
Cali - Valle
Fabio Rodriguez
Presidente Ejecutivo
Calle 8 No.3-14
Tel: 986-1300.
Fax: 886-1399. IND.92
54
Cartagena - Bolivar
Augusto Martinez
Director Ejecutivo
Calle Sta Teresa
Tel: 660-0762 ; 660-0763 e 660-0793.
Fax: 660-0802. IND. 95
Ipiales - Narinõ
Hector Ojeda Santacruz
Diretor Ejecutivo
Carrera 11 No.15-28.
Tel: 2465
Fax. 4047. IND. 92725
Oriente Antioquenõ – Rionegro- Ant.
Javier Ignacio Molina
Presidente Ejecutivo
Calle 51 No.46-72
Tel: 531-2514 ; 531-4236 ; 531-4468 e 531-4597.
Fax: 531-2344. IND. 94
Palmira Valle
Guillermo Arturo Lizaro Y.
Presidente Ejecutivo
Calle 28 No.30-15
TEL: 257-0335 ; 275-6100
FAX. 275-5252. IND.92
Manizales - Caldas
Mario calderon Rivera
Presidente Ejecutivo
Carrera 23 No. 26-60
Tel: 841840-841318 ; 841028 e 843586
Fax. 840919. IND. 975
Medellin - Antioquia
Francisco Piedrahita Echeverri
Presidente Ejecutivo
Avenida Oriental Cra.46 No. 52-82
Tel: 511-6111 e 281-8478
Pasto - Nariño
Maro Antonio Benavides
Presidente Ejecutivo
Calle 18 No 28-84
Tel: 235808 - 230358 - 231445 – Fax. 230440. IND. 927
Putumayo – Puerto Asis
Consuelo Martinez
Directora Ejecutiva
Carrera 22 Calle 10 Esq.
Tel: 397173 – Fax: 397379
IND.988
b) Câmara de Comércio Colombo-Brasileira no Brasil
Embaixada do Brasil
55
5. Principal Entidade de Classe Local.
Federación Nacional de Comerciantes -FENALCODir: Carrera 4 # 19-85
Bogotá
Tel: 286-0600 e 336-7800 – Fax: 282-7523
56
Entidade
Ganadero
Davivienda
Banco de
Colombia
Cafetero
Banco De
Bogota
Origem Endereço
Espanha Carrera 9 No.72-21
Colômbia Carrera 7 No.31-10
Pisos 3,8,9 17 al 25
Telefone
Gerente ou encarregado
3471600- 3124666 José Ayala
2854411- 3383838 Efraín Forero
Colômbia Calle 30A No.6-38
Colômbia Calle 28 No.13A-15
Pisos 8 al 13 y 20 al 34
3381300
3411511
Colômbia Calle 36 No.7-47
2881188
Caja Agraria
Colômbia Carrera 8 No.15-43
BCH
Industrial
Colombiano
Popular
Santander
Occidente
Citibank
Colômbia Carrera 6 No.15-32
Estado
Caja Social
Coopdesarrollo
Bancoop
Colômbia Carrera 13 No.99-61
Colômbia Calle 98 No.14-41
Colpatria
Colômbia Carrera 7 No.24-89 P.10 3340600
Colômbia Carrera 8 No.15-46/60
Pisos 1 al 16
Alvaro Jaramillo Buitrago 2887198
Gilberto Gómez Arango
2846516
Alejandro Figueroa Jaramillo
2875614
3349066 3348900 Benjamín Medina Rodríguez
2865824
3360055 - 3364666 María José García Jaramillo 2832802
Carrera 50 No.51-66
Calle 17 No.7-43 Piso 4
Carrera 10 No.28-49
Carrera 5 No.12-42
Carrera 9A
No.99-02 Piso 3
Colômbia Calle 35 No.6-16
Colômbia Calle 72 No.10-71
Anglo
Colombiano
Colômbia
Colômbia
Espanha
Colômbia
EUA
Fax
Cidader
2351248
Bog.
2857961
Bog.
Bog.
Bog.
Bog.
Bog.
Bog.
5115516
Jorge Londoño Saldarriaga 5121347
2430530 - 3410488 Hernán Rincón Gómez
2867426
2843100 - 3420600 Gabriel Jaramillo Sanín
2832930
8825540al 8825548Efraín Otero Alvarez
8834713
Bog.
Bog.
Bog.
Bog.
6184455 6184090 Eric R. Mayer
6184455
2857800 - 2859811 Sergio Espinosa Posada 2846288
3100099
Eulalia Arboleda de Montes
3130809
Bog.
Bog.
6180009
2577411
Bog.
Eduardo Yunda
6164629
Ismael Enrique Cabrera Dussán
2181600
Santiago Perdomo Maldonado
2861186
3345088 - 2863155 David Hutchinson
2861383
Bog.
Bog.
Bog.
Bog.
6. Principais Bancos
b) Bancos Locais
Principais Bancos Colombianos
57
7. Feiras e Exposições:
Informações sobre o calendário de feiras para 1999, bem como informações sobre a participação nos eventos
poderão ser obtidas junto a:
Corporações de Feiras e Exposições S.A
Carrera 40 No. 22c-67.
Tel. 337-7531
8. Meios de Comunicação
a) Principais Periódicos
“El Tiempo” - Bogotá
“Portafolio”- (Especializado em temas econômicos)
“El Espectador”- Bogotá
“La República” (Diário especializado em temas econômicos). Bogotá
“El Nuevo Siglo”- Bogotá
“El Colombiano”- Medellín
“El Mundo”- Medellín
“El País”- Cali
“El Universal” - Cartagena
“Diário del Caribe”- Barranquilla
“El heraldo”- Barranquilla
“Diário del Oriente “- Bucaramanga
“Vanguardia Liberal”- Bucaramanga
“La Opinión “- Cúcuta.
b) Revistas
“Semana” (Atualidade)
“Carta Financiera” (Resenha econômica. publicada pela Associação Nacional de Instituições Financeiras – ANIF).
“Poder y Dinero” (Economia)
“La Nota Económica” (Economia)
“Revista Diners” (Atualidade)
“Clase Empresarial” (Economia)
“Credencial” (Cultural e atualidade)
“Economía Abierta” ( Publicação Técnica do Ministério de Comércio Exterior)
“Coyuntura Económica” (Publicação técnica da Fundação para a Educação Superior para o Desenvolvimento FEDESARROLLO-)
“Legislación Económica” (Desenvolvimentos legais recentes)
c) Canais de Televisão
“Caracol”
“RCN TV”
“Producciones JES”
“Colombiana de Televisión”
“Audivisuales (del Estado)”
d) Estações de Rádio
“Caracol Rádio”
“RCN Rádio”
“Rádio Santa Fé”
“Rádio Super”
“Rádio Melodia”
58
Nome
AC Nielsen de Colombia S.A.
Endereço
Telef.
Felipe Urdaneta Gerente
Calle 80 No.5-81
2119100
C.P.M. Publidatos Ltda.
Carlos Molinaz
Gerente
Centro de Investigaciones del
Consumidor CICO Ltda.
Zayda Torres
Gerente
Juan Angel
Esperon
Feed Back J.
Esperon y Asociados Ltda.
Cargo
Fax
Cidade
2118894
Bog.
Diagonal 57 No.26-12/16 3471268/69
2173240
Bog.
Carrera 13A No.86A-97
6221277/5018
6163394
Bog.
Gerente Carrera 19 No.84-51 Nivel 7 6111027/57/96
2184832
Bog.
IBOPE Colombia
Ricardo Mariño Gerente
Carrera 13A No.78-71
6103341
6183805
Bog.
Infomaster Colombia
Alfredo Pineda
Carrera 13A No.79-71
6183750/3670
6183760
Bog.
Instituto de Opinion Nacional
Napeleon Franco Presidente Carrera 13 No.78-47
6183588-2366730 2184101
Bog.
Market Research de Colombia
Jorge Martinez Gil Presidente Av.13 No.114A-32 P.3
6198496/57/68
6198490
Bog.
Marketing Data Ltda.
Alberto Mendez Gerente
6104650-2573163 2573163
Bog.
Marketing premier Ltda.
Leonardo Diaz
3462607-2487734 3461297
Bog.
2314685-6302131 3110664
Bog.
Gerente
Gerente
Medios Directos de Comunicacion Mario Rodriguez Gerente
Carrera 15 No.
95-64 OF.204
Calle 60 No.3A-27
Carrera 30 No.
67-18 OF.301
Mercalegis Ltda.
Mauricio Serna
Presidente Av.Eldorado No.81-10
4100899-2634100 4124467
Bog.
Muestreos y Promociones Ltda.
Carlos Alberto
Gerente
Calle 48 No.73A-08
2632100
2631389
Bog.
Multiarquivo Publicitário Ltda.
Euardo Reyes
Gerente
Calle 127A No.36-11
6261712/5477
2162042
Bog.
Napoleon Franco & Cia.. S.A.
Napoleon Franco Presidente Carrera 13 No.48-58
2366730-2369862 2184101
Bog.
e) Principais Agências de Publicidade
Empresa
59
Empresa
Mejia Asociados
Medios de Comunicación
Nome
Cargo
Carlos Mejia
Presidente Cra 19 No.85-25
6100666
2186141 Bogota.
Esfera Grey S.A.
Marcos Abraham
Paley
Gerente
Cra 5 No.57-61
3466211
2111420 Bogota
Cindamer
Ricardo Matinez
Cra 19 # 84-17
6105302/2190
Centro Nacional de Consultoria
Leo Burnett Colombiana S.A.
Francisco Pereira
Mauricio Barriga
Gerente
Diag 34 # 5-89
Cra 13 No.89-59
2883100/2811811
2186900
2189073 Bogota
Sancho S.A. Mercadeo y Publicidad
Alvaro Florez
Presidente Calle 98 No.9-03 P.2 2188888
2186672 Bogota
Centrum Ogilvy & Mather S.A.
M. y L. Asesores de Medios Ltda.
Michael Henry
David Cordoba
Presidente Calle 90 No.9A-32
Gerente
Calle 79A No.8-42
6166795
2120747
6110476 Cali
2125491 Bogota
Jaime Uribe y Asociados Ltda.
Medellin
Colombo Suiza de Publicidad Ltda.
Jaime Uribe
Presidente Cra 35 No.5G-107
2668011
2663270
Rafael de Nicolas
Presidente Calle 98 No.21-50
2570081
6112006 Bogota
C.B. Publicidad Ltda.
Carlos Carvajal
Presidente Cra 17 No.35-56
2874600
2454720 Bogota
Duque y Asociados Publicidad
Carlos Alberto
Presidente Calle 102 No.18A-11 6215761
2188630 Bogota
Scoloff Samper Polar Mora
Francisco Samper
Presidente Calle 79A No.8-66
2171455
2100313 Bogota
Presidente Calle 70 a # 7 -86
3101500
2355947 Bogota
Asociacion Nacional de Instituiciones
Financieras - ANIF
Armando
Montenegro
Market Team
Gonzalo Torres
Endereço
Cra 13 # 94
A-44 of 201
Telef.
63237174/93
Fax
Cidade
Bogota
Bogota
9. Consultoria em Marketing
Principais Empresas de Marketing
60
10. Aquisição de Documentação
a) Tarifária:
Regimes Alfandegários e Legislação Econômica
Legis
Dr Carlos Alberto Indaburo
Av. el Dorado # 81-10
Tels: 263-4100 ; 410-0596 ; 263-4100 ; 263-2073
b) Estatísticas
Departamento Nacional de Estatística –DANE.
Av. El Dorado Centro Administrativo Nacional -CAN
Tels:2221100-2220426
Dr. Alberto Santiago Molina
Telex: 44573 ; Fax: 222-2305 e 222-2107
Banco de La República
Carrera 7ª # 14- 78, Carrera 6ª. #14-85
Tels: 3421111 Telex: 44736
Fax: 286-1731 ; 286-7686 e 286-6008
11. Companhias de Transporte com o Brasil
a) Marítimas
Aduaneira Colombiana LTDA.
Calle 96 No.10-29 Of.305
Tel: 257-4969
AEI. De Colômbia S.A.
Grupo Florcarga S.A.
Carrera 103 Bis No.46A-04
Tel: 413-8111 ; Fax :413-8929
Maersk Colômbia S.A.
Calle 98 No.22-64 of.409
Edifício Calle 100
Tel. 622-3777. Fax. 256-8392
Transportacion Marítima Grancolombiana
Carrera 13A No.77A-63
Tel. 691-1112. Fax. 691-1110
b) Aéreas
Companhias brasileiras:
VARIG
Agência em Bogotá
Carrera 7 # 33-24
Tel: (571) (1)285-8300
Agência em Cali
Av. 6 norte # 17-92 Of.404
Tel (571)(2) 667-2609/2610
61
Agência em Medellín
Cra 43 a # 14 -109 of. 105
Tel: (571)(4) 312-6699
Agência em Barranquilla
Calle 76 # 51-39 Local 105
Tel: (571)(53) 45-5521
Agência em Bucaramanga
Calle 47 # 26-69 of 1002
Tel:(571)(7) 43-7399
Agência em Pereira
Calle 18 # 7-59 piso 5
Telefax: 34-6711
Despacho de cargas:
Aeroporto el Dorado
414-8098 ; 414-8108
c) Colombianas
Avianca
Av. El dorado # 93-30
Tel. 413-9511. Fax. 413-8325
62
ANEXO III
FRETES E COMUNICAÇÕES COM O BRASIL
1. Fretes aéreos
Peso
Inferior a 100 kg
Entre 100 e 300 kg
Superior a 300 kg
U$/kg
5,44
4,18
1,90
* tarifa aproximada, que depende do tipo de carga.
Obs.: Para maiores informações consultar a seção de cargas da VARIG ou AVIANCA
2. Comunicações*
Tarifa
Normal
(US$)**
Tarifa
Reduzida
(US$)**
Tarifa telefônica - chamadas
para o Brasil (valor por minuto)
1,47
1,17
Telegramas(valor por palavra)
0,35
Telex
1,68
Fax (valor por folha)
1,71
Discriminação
* Essas tarifas não incluem o Imposto sobre Valor Agregado (IVA)
* * Utilizando uma taxa de câmbio de 1.331 pesos por dólar
63
ANEXO IV
INFORMAÇÕES PRÁTICAS
1. Moeda
A unidade monetária oficial na Colômbia é o Peso (Ps), que se divide em 100 centavos. Na atualidade,
as moedas em circulação são de: 1.000, 500, 200, 100 e 50 pesos. As notas em circulação: 20.000, 10.000, 5.000,
2.000 e 1.000 pesos. O valor médio do peso colombiano em relação ao dólar dos Estados Unidos foi, em 1997,
Ps$ 1.142,3 por US$ 1.
2. Pesos e medidas
Sistema métrico decimal.
3. Feriados
1º de janeiro
12 de janeiro
23 de março
9 de abril
10 de abril
1º de maio
25 de maio
15 de junho
22 de junho
29 de junho
20 de julho
7 de agosto
17 de agosto
12 de outubro
2 de novembro
16 de novembro
8 de dezembro
25 de dezembro
Ano Novo
Reis Magos
São José
Quinta-feira santa
Sexta-feira santa
Dia do Trabalho
Ascenção do Senhor
Corpus Christi
Sagrado Coração
São Pedro e São Paulo
Independência Nacional
Batalha de Boyacá
Assunção de Nossa Senhora
Dia das Raças
Dia de Todos os Santos
Independência de Cartagena
Imaculada Conceição
Natal
4. Fusos Horários
Na Colômbia há diferença de 2 horas a menos em relação a Brasília/Rio de Janeiro/São Paulo.
5. Horário Comercial
A atividade comercial desenvolve-se no horário de 8h30m às 18 horas:
. Órgãos do governo: 8h30m às 12h30m e das 14h às 17h.
. Bancos : 9h às 15h e 17h às 19h.
6. Corrente Elétrica
110/120 vols, 60 ciclos, 1 e 3 fases.
7. Períodos Recomendados para Viagens
Para os turistas, recomenda-se programar viagens nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, período de
alta temporada temporada (férias).
8. Visto de Entrada
Para portadores de passaporte brasileiro em viagem de turismo não é exigido visto de entrada. O único
requisito de entrada é a permissão para os dias de permanência, que é concedida pelo Departamento Administrativo
64
de Seguridade – DAS, no ato do desembarque. Aqueles que pretendem visitar a Colômbia representando entidades
públicas ou privadas, de caráter comercial ou industrial, deverão obter visto de negócios. A solicitação é formulada
à repartição consular colombiana pela entidade que o representante estiver vinculado.
Existem permissões especiais concedidas a brasileiros que irão participar de eventos desportivos,
jornalísticos, acadêmicos e profissionais.
9. Vacinas
Não há necessidade de apresentação de certificado internacional de vacinas. Contudo, se o visitante
pretende visitar a selva colombiana, aconselha-se a imunização contra a febre amarela.
10. Alfândega e Câmbio
O câmbio manual poderá ser realizado nas agências do Banco de La República, bancos, bancos privados,
agências de turismo e hotéis.
A alfândega adota, quando da entrada de bagagens acompanhadas por seus proprietários , o conceito de
“bens de uso pessoal”, similar ao adotado no Brasil. O registro na alfândega é realizado por agentes da Direção
de Impostos e Alfândegas Nacionais no aeroporto. A taxa aeroportuária para viajar ao Brasil é de US$ 56.
11. Lista de Hotéis
O valor de uma diária em uma suíte simples nos hotéis de Bogotá de nível médio ou alto, encontra-se
entre US$ 150 e US$ 270.
Hotel Bogotá Norte
Transversal 18A No.100-62
Tel:218-1749
Hotel Bacata
Calle 19 No.5-20
Tel: 283-8300
Hotel Bogotá Plaza
Calle 100 No.18A-30
Tel : 621-7088
Hotel Bogotá Royal
Avenida 100 No.8A-01
Tel: 218-9911
Hotel Casa Medina
Carrera7 No.69A-22
Tel: 217-0288 ; 312-0299
Hotel Charleston
Carrera 13 No.85-46
Tel: 257-1100
Hotel Cosmos 100
Calle 100 No.21A-41
Tel : 257-9200 ; 2574000
Hotel Dann Norte
Avenida 15 No.114-09
Tel: 215-9655
Hotel Del La Ville
Calle 100 No.13-55
Tel: 611-1157
65
Hotel Forte Capital
Av. El Dorada No.69A-51
Tel: 412-4099
Hotel Forte
Nova Granada
Avenida Jimenez No.4-81
Tel: 286-5877
Hotel Hacienda Nacional
Calle 114 No.6A-02
Tel: 612-0888
Hotel La Fontana
Avenida 127 No.21-10
Tel: 274-7868
Hotel Molly Penny
Calle 95 No.9-97
Tel: 616-8766
Hotel Tequendama
Carrera10 No.26-21
Tel.2861111
Suites Lugano
Calle 70A nO.7-62
Tel.3131113
E-Mail: [email protected]
66
ANEXO V
DOCUMENTAÇÃO DE EMBARQUE (MODELOS)
67
68
69
70
71
72
73
74
75
BIBLIOGRAFIA
Para elaboração do presente estudo foram consultadas várias fontes de informação e dados estatísticos
sobre a Colômbia, sendo as principais:
a) Fontes oficiais colombianas:
. Departamento Nacional de Estadística – DANE;
. Consejo Superior de Política Fiscal – CONFIS;
. Departamento Nacional de Planeación;
. Ministério de Agricultura;
. Ecopetrol, Ecocarbon, Cerramatoso; e
. Banco de La Republica.
b) Outras fontes internacionais:
. International Financial Statistics. – IMF, 1998;
. Direction of Trade Statistics – IMF, 1997;
. Balance of Payments Statistics - IMF, 1997;
. The Economist Intelligence Unit – EIU, Country Profile, 1997/98;
. The Economist Intelligence Unit - EIU, Country Report 1997/98; e.
. "World Development Indicators - The World Bank - 1997".
c) Fontes oficiais brasileiras:
. Boletim do Banco Central do Brasil - agosto de 1996; e
. Ministério da Indústria, Comércio e Turismo do Brasil - MICT - Secretaria de Comércio Exterior SECEX 96.
76
Títulos publicados na Série Como Exportar*
1978
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
CEX/1 :
CEX/2 :
CEX/3 :
CEX/4 :
CEX/5 :
CEX/6 :
CEX/7 :
CEX/8 :
CEX/9 :
CEX/10 :
Espanha
Países Baixos
Nigéria
Canadá
Japão
México
França
Estados Unidos da América
Bélgica e Luxemburgo
Venezuela
1979
–
–
–
–
CEX/11 :
CEX/12 :
CEX/13 :
CEX/14 :
Reino Unido
Arábia Saudita
Suécia
Suíça
1980
–
–
–
–
–
–
–
–
CEX/15 :
CEX/16 :
CEX/17 :
CEX/18 :
CEX/19 :
CEX/20 :
CEX/21 :
CEX/22 :
República Popular da China
República Federal da Alemanha
Austrália
Kuaite
Chile
Hungria
Itália
Costa Rica
1981
–
–
–
–
–
–
–
–
CEX/23 :
CEX/24 :
CEX/25 :
CEX/26 :
CEX/27 :
CEX/28 :
CEX/29 :
CEX/30 :
Uruguai
Estados Unidos da América (2a edição)
Equador
Costa do Marfim
Peru
Argentina
Argélia
Paraguai
1982
–
–
–
–
–
CEX/31 :
CEX/32 :
CEX/33 :
CEX/34 :
CEX/35 :
Noruega
Hong-Kong
Panamá
Países Baixos (2a edição)
Colômbia
1983
–
–
–
–
–
CEX/36 :
CEX/37 :
CEX/38 :
CEX/39 :
CEX/40 :
Portugal
Japão (2a edição)
Bélgica e Luxemburgo (2a edição)
França (2a edição)
Indonésia
1984
–
–
–
–
–
–
CEX/41 :
CEX/42 :
CEX/43 :
CEX/44 :
CEX/45 :
CEX/46 :
Senegal
Cingapura
Venezuela (2a edição)
Malásia
Dinamarca
República Federal da Alemanha
(2a edição)
1985
– CEX/47 : Hungria (2a edição)
– CEX/48 : Grécia
1986
– CEX/49 : Paraguai (2a edição)
– CEX/50 : Austrália (2a edição)
1987
– CEX/51 : Índia
– CEX/52 : Canadá (2a edição)
– CEX/53 : Cuba
77
1988
– CEX/54 : Chile (2a edição)
1989
– CEX/55 : Itália (2a edição)
– CEX/56 : Coréia do Sul
– CEX/57 : México (2a edição)
1990
– CEX/58 : Reino Unido (2a edição)
1994
– CEX/59 : Portugal (2a edição)
– CEX/60 : Brasil
1995
–
–
–
–
1996
– CEX/65 : Costa Rica (2a edição) *
– CEX/66 : Chile (3a edição) *
– CEX/67 : Espanha (2a edição) *
1997
–
–
–
–
–
CEX/61 :
CEX/62 :
CEX/63 :
CEX/64 :
CEX/68 :
CEX/69 :
CEX/70:
CEX/71:
CEX/72:
Reino Unido (3a edição)
Panamá (2a edição) *
Tailândia *
Malásia (2a edição) *
El Salvador *
Índia (2a edição)*
Portugal (3a edição)*
União Européia
Colômbia (2a edição)*
* Títulos Disponíveis
78

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