PPC do Curso de Gestão de Segurança Privada_20-04-2012

Transcrição

PPC do Curso de Gestão de Segurança Privada_20-04-2012
Superior de Tecnologia em Gestão de
Segurança Privada
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – ICS
TEXTO EDITÁVEL PARA DEPARTAMENTO
2
SUMÁRIO
1.
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ..................................................................
07
2.
A INSTITUIÇÃO ............................................................................................
08
2.1. MISSÃO ..........................................................................................................
09
2.2. RESPONSABILIDADE SOCIAL .............................................................................
09
3.
APRESENTAÇÃO DO CURSO .....................................................................
11
3.1. CONTEXTO EDUCACIONAL ................................................................................
11
3.1.1.
MISSÃO ...................................................................................................
12
3.1.2.
JUSTIFICATIVA .........................................................................................
12
3.1.3.
OBJETIVOS ..............................................................................................
15
3.1.4.
PERFIL DO EGRESSO ...............................................................................
16
3.1.5.
FORMA DE ACESSO AO CURSO .................................................................
17
3.1.6.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ........................................................................
17
3.2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ...................................................................
19
3.2.1.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .....................................................................
19
3.2.2.
ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................
23
3.3. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO .....................................
24
3.3.1.
TRABALHO INTERDISCIPLINAR DE GRADUAÇÃO (TIG) .................................
25
3.3.2.
ESTÁGIO: Políticas Previstas de Articulação com as Empresas.............
26
3.4. AVALIAÇÃO .....................................................................................................
27
3.4.1.
AUTOAVALIAÇÃO ......................................................................................
27
3.4.2.
Ações Decorrentes Dos Processos De Avaliação Do Curso ................
30
3
4.
CORPOS DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ...........
31
4.1. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ..........................................................................
31
4.1.1.
COORDENAÇÃO DO CURSO ......................................................................
31
4.1.2.
COLEGIADO DO CURSO (COLEC) ...............................................................
31
4.2. CORPO DOCENTE:PERFIL .................................................................................
32
4.2.1.
PERFIL DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ...............................
32
4.2.2.
IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE CAPACITAÇÃO NO ÂMBITO DO CURSO ..
4.2.3.
CRITÉRIOS DE ADMISSÃO .........................................................................
4.2.4.
PLANO DE CARREIRA ...............................................................................
4.2.5.
POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO DOCENTE .......................................................
4.3. ATENÇÃO AOS DISCENTES ...............................................................................
4.3.1.
ATENDIMENTO AO ALUNO .........................................................................
4.3.2.
CENTRAL DE CARREIRAS E MERCADO DE TRABALHO ..................................
4.3.3.
REGISTRO DE CONTROLE ACADÊMICO ......................................................
4.3.4.
TIPOS DE BOLSAS DE ESTUDO E FINANCIAMENTO ......................................
5.
INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES .......................................................
5.1. INSTALAÇÕES GERAIS ......................................................................................
5.1.1.
ESPAÇO FÍSICO DO CURSO.......................................................................
5.1.2.
EQUIPAMENTOS .......................................................................................
5.1.3.
SERVIÇOS ...............................................................................................
5.2. BIBLIOTECA .....................................................................................................
5.2.1.
ACERVO - POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO ....................
5.2.2.
INFORMATIZAÇÃO .....................................................................................
5.2.3.
ARMAZENAGEM E ACESSO AO ACERVO ......................................................
5.2.4.
SERVIÇOS................................................................................................
4
6.
REFERÊNCIAS .............................................................................................
7.
ANEXOS
1. Conteúdos Curriculares - Ementas das Disciplinas ............................
2. Representação Gráfica da Estrutura Curricular do Curso de Gestão
em Segurança Privada
.......................................................................................................................
3. Manual do Trabalho Interdisciplinar de Graduação – TIG ...................
4. Composição do Colegiado de Curso (Colec) .......................................
5. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ..........................
6. Quadro do Corpo Docente (Ver com COTAVI) .....................................
5
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Reitoria: Prof. Dr. Rivadávia Correa Drummond de Alvarenga Neto.
Diretoria Acadêmica: Profª Inês Barreto de Almeida.
Diretoria do Instituto: Prof. Saulo Donnard Carneiro.
EQUIPE TÉCNICA DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Coordenador de Curso: Prof. Antônio Márcio da Fonseca Ribeiro.
Assessoria Pedagógica: Profª Inês Barreto de Almeida
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1.
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Curso: Superior em Tecnologia de Gestão de Segurança Privada.
Modalidade do Curso: Tecnólogo
Modalidade de Ensino: Presencial
Coordenador: Prof. Antônio Márcio da Fonseca Ribeiro
Ato e data de criação do curso: Ata do CEPE/UniBH de 27 de Setembro de
2004.
Nº da Portaria de Reconhecimento:
Portaria MEC nº 112, de 2/1/2007.
Data de publicação no Diário Oficial da
União: 05/01/2007, seção 1, p.76.
Duração do curso: 4 (quatro) semestres
Prazo máximo para integralização do currículo: 7 (sete) semestres.
Carga horária: 2080h/a.
Nº de vagas por semestre e turno: 60 vagas semestrais noite
Local de funcionamento: campus Antônio Carlos.
Endereço: Rua Diamantina, 567. Bairro Lagoinha. Belo Horizonte. Minas Gerais.
CEP 31110-320.
Contatos: Telefone:
(31) 3207-2868.
Fax:
(31) 3319-9220
E-mail:
[email protected]
Home page do curso:
www.unibh.br/
Home page da Instituição:
www.unibh.br
7
2.
A INSTITUIÇÃO
Em 10 de março de 1964 foi criada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Belo Horizonte (Fafi-BH), mantida pela Fundação Cultural de Belo Horizonte
(Fundac-BH). Em um momento de lutas e retrocessos, a Instituição caracterizava-se
pelo compromisso social, político e educacional de um grupo de 30 professores
idealistas que concretizaram o sonho do povo Belo-horizontino, dotando a cidade de
um espaço de formação noturno de qualidade para atender à demanda do aluno
trabalhador.
Os quatro cursos iniciais – História, Letras, Matemática e Pedagogia – da Fafi-BH
tiveram como sede o anexo do Colégio Estadual, no bairro Gameleira. A explosão
do então ensino de 1º e 2º graus, aliada ao elevado número de interessados pelos
cursos, determinou o rápido crescimento da Faculdade, que, dessa forma, veio a
transferir-se, após um ano de funcionamento, para a Av. Presidente Antônio Carlos,
521, no bairro Lagoinha.
Em 1973, a Fafi-BH implantou o curso de Comunicação Social, com habilitações em
Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Jornalismo. Na década de 80, foram
implantados os primeiros cursos de pós-graduação lato sensu da Instituição. Em
1990, a Fafi-BH instalou sua primeira sede própria, no bairro Lagoinha,
consolidando, assim, o seu primeiro campus – o Diamantina, hoje denominado
campus Antônio Carlos.
Com o crescimento e a posição de destaque ocupada na Região Metropolitana da
Capital mineira a Fafi-BH foi transformada em Centro Universitário de Belo Horizonte
pelo Parecer nº 115, de 29 de janeiro de 1999, da Câmara de Educação Superior do
Conselho Nacional de Educação, que foi homologado, em 9 de fevereiro de 1999,
pelo ministro de Estado da Educação. Em 23 de fevereiro de 1999, o UniBH foi
credenciado por Decreto Federal e, em 2004, por meio da Portaria nº 3.342, de 18
de outubro de 2004, do MEC, obteve o seu recredenciamento. No dia 1º de
dezembro de 2011, o MEC publica o ato de renovação do recredenciamento do
UniBH por mais 5 (cinco) anos através da Portaria Ministerial nº 1.684/2011. Cumpre
ressaltar que a IES obteve o Parecer CNE/CES nº 132/2010 favorável ao seu
8
recredenciamento, homologado pelo Sr. Ministro da Educação em 30/11/2011,
publicado no DOU de 1º/12/2011.
Importante registrar que na década de 90, o UniBH chegou a um ponto de expansão
que tornou necessária a divisão do espaço físico com a implementação de outros
dois campi, Lourdes (1998) e Estoril (1999). No campus Lourdes ficaram os cursos
de Direito e de Administração. O campus Estoril abrigou, inicialmente, os cursos do
Departamento de Ciências Biológicas, Ambientais e da Saúde e do Departamento
de Ciências Exatas e Tecnologia. A partir de 2001, dezenas de curso foram
autorizados pelo CEPE e devidamente implantados pela IES nos três campi.
Em Janeiro de 2009, o UniBH passou por uma reestruturação após ser adquirido
pelo Grupo Ănima Educação e Cultura. Ao final desse mesmo ano, o IMEC, Instituto
Mineiro de Educação e Cultura, assumiu a mantença da IES, autorizada por meio da
Portaria Ministerial nº 1.840/2009. Atualmente, no UniBH são ofertados mais de 45
cursos de graduação nas modalidades bacharelado, licenciatura e tecnologia, além
dos mais de 30 cursos de pós-graduação e vários projetos de pesquisa e atividades
de extensão. A Instituição possui cerca de 13.600 mil alunos e 1.300 colaboradores,
entre professores e funcionários da área técnico-administrativa.
2.1. MISSÃO
O UniBH buscar a excelência na formação e na educação de seus alunos, por meio
do ensino, da pesquisa e da extensão, favorecendo seu desenvolvimento pessoal,
profissional e cultural, visando à sua inserção ativa na sociedade.
2.2. RESPONSABILIDADE SOCIAL
A responsabilidade social do UniBH é voltada à inclusão social. A Instituição assume
o desafio de colocar, entre as metas e ações do seu Projeto Pedagógico Institucional
ou Plano de Desenvolvimento Institucional, as estratégias de intervenção nas
comunidades carentes de Belo Horizonte e da Região Metropolitana, com a parceria
do poder público e da sociedade civil, na tentativa de criar as reais condições para a
melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
9
O UniBH tem por princípio que assumir a responsabilidade social é um dos
indicadores
de
qualidade.
Assumir
consciente
e
competentemente
esse
compromisso é uma de suas preocupações, que se concretiza pelo movimento
interinstitucional para a busca de acordos, visitas, convênios e parcerias que são
celebrados entre a instituição e a sociedade.
As parcerias interinstitucionais com as comunidades regionais assumem a
responsabilidade por núcleos de determinados grupos de idosos, jovens e crianças.
Junto a esses segmentos, são desenvolvidas ações de promoção da qualidade de
vida e de inserção/reinserção dessa população em processos educativos, com vistas
à formação, capacitação e inserção no mercado de trabalho, bem como à prevenção
e reabilitação de agravos e desvios identificados no desenvolvimento dos projetos,
visando ao engajamento social dessas populações.
Atento ao seu papel social, o UniBH atende a comunidade e desenvolve projetos
que beneficiam especialmente a população carente e prestam mensalmente
milhares de atendimentos gratuitos à população. Os projetos desenvolvidos são
concretizados por meio de atividades socioeducativas e culturais, além de outras
ações comunitárias.
Os projetos de pesquisa implementados no UniBH preocupam-se não apenas com
desenvolvimento teórico e tecnológico das áreas, mas também com seu impacto na
vida social. Alguns projetos visam a melhorar os aspectos da saúde, da alimentação,
da comunicação e da qualidade de vida de um modo geral. Nas políticas
institucionais, há ainda o compromisso com ações em programas de inclusão social
e inclusão digital, defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção
artística e do patrimônio cultural, presentes nas atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
A política de extensão, aberta à comunidade, busca promover a integração da
Instituição e dos seus agentes, interagindo com a comunidade e com os setores
produtivos, promovendo o espírito de solidariedade entre as pessoas, procurando
soluções para a melhoria da qualidade de vida do ser humano e sua integração com
o meio ambiente. Isso se realiza através dos programas, projetos, cursos, eventos e
10
prestação de serviços à comunidade. Essas atividades extensionistas são
vinculadas às áreas temáticas conforme as orientações do MEC.
O Trabalho Interdisciplinar de Graduação – TIG e o Programa de Ação Social –
PAS, introduzidos na proposta curricular da IES no segundo semestre de 2009, vem
corroborar com essa proposta de educação pautada no conceito de aprendizagem
significativa, de Ausubel e colaboradores, baseado em dois pilares: o da
contextualização do conhecimento e o de atribuição de sentidos a ele. Embora
originalmente associada à teoria cognitiva da aprendizagem1, os autores não
desconsideram os aspectos afetivos da aprendizagem, como, por exemplo, a
motivação. Neste estudo, a expressão aprendizagem significativa aparece
ressignificada em um contexto que leva em consideração também outros fatores,
estes de origem sociocultural, como a interação e a colaboração. Entende-se que a
aprendizagem significativa possibilita aos alunos a construção do conhecimento de
modo cooperativo, por meio da elaboração e da reestruturação da aprendizagem
Como Instituição de Ensino Superior, o UniBH assume sua responsabilidade
essencial na preparação das novas gerações para um futuro viável. Por meio de
seus trabalhos de pesquisa básica, procura conceber soluções racionais, toma
iniciativas e indica possíveis alternativas, elaborando esquemas coerentes para o
futuro através de seus programas educativos e dá, ele mesmo, o exemplo. Nesse
sentido, os trabalhos desenvolvidos pela Instituição têm um efeito multiplicador, pois
cada um, convencido das ideias da sustentabilidade, influencia o conjunto, a
sociedade, nas mais variadas áreas de atuação.
1
O aprendizado significativo acontece quando uma informação nova é adquirida mediante um esforço deliberado
por parte do aluno em ligar a informação nova com conceitos ou proposições relevantes preexistentes em sua
estrutura cognitiva (AUSUBEL, David Paul; NOVAK, Joseph; HANESSIAN, Helen. Educational psychology: a
cognitive view. 2 ed. New York: Holt, Rinehart & Winston, 1978, p. 159, tradução dos autores.
11
3.
APRESENTAÇÃO DO CURSO
Este documento apresenta o projeto pedagógico do Curso de Graduação em
Tecnologia de Gestão de Segurança Privada elaborado com base na Lei de
Diretrizes e Bases nº 9394/1996, nas Diretrizes Curriculares Nacionais e demais
normas emanadas pelo Ministério da Educação - MEC.
O presente Projeto foi pensado e discutido com o entendimento de que o profissional
que se exige para os dias atuais deverá atuar de forma polivalente, atendendo
principalmente, as demandas constantes do setor da área de segurança, o que
exige desse profissional agilidade e adaptabilidade. Sem dúvida, essa prática implica
o
desenvolvimento
de
elevada
capacidade
de
análise,
interpretação
e
equacionamento de problemas diversos.
Tendo em vista tal consideração, estamos propondo uma formação de profissionais
pautada no principio de articulação permanente da teoria e prática, entendendo
esse, como condição primordial para o desenvolvimento das competências tais que
possibilitem, a aquisição, produção e socialização do conhecimento.
3.1. CONTEXTO EDUCACIONAL
A educação escolar no Brasil, de acordo com o artigo 21 da LDB, compõe-se de dois
níveis: a educação básica e a superior, que, de acordo com § 2º do Artigo1º da
referida lei, “deverão vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”.
A era da globalização e a moderna organização do setor produtivo vêm
demandando do trabalhador competências que lhe garantam maior mobilidade
dentro de uma área profissional, não se restringindo apenas a um posto de trabalho.
Desta forma, as organizações e profissionais da área tornam-se capazes de ir além
do seu domínio operacional e compreender melhor o processo produtivo, bem como
a apreensão do saber tecnológico, com a valorização da cultura do trabalho e a
mobilização dos valores necessários à tomada de decisões para o desempenho
profissional.
12
3.1.1.
MISSÃO
O curso de Tecnologia de Gestão de Segurança Privada do UniBH tem por
missão a busca da excelência na formação de gestores em segurança
qualificados para atuar em vários segmentos da segurança empresarial e
pessoal,
incorporando
saberes
e
fazeres
significativos,
necessários
à
compreensão do desenvolvimento científico e tecnológico, bem como para
formar o profissional da Gestão de Segurança Privada e cidadão crítico,
participativo e competente, capaz de perceber as relações sociais, econômicas,
políticas e culturais em que o processo de gestão ocorre.
3.1.2.
JUSTIFICATIVA
O país vive um momento de grandes transformações impulsionadas por novas
demandas da sociedade e pela mudança acelerada da economia mundial,
permitindo o aumento da eficiência e assegurando ganhos de produtividade
essenciais para a concretização do potencial de crescimento da economia brasileira,
que é enorme.
Os desafios de uma economia globalizada e competitiva redefinem o problema do
emprego e exigem novos conceitos. Um deles é o de empregabilidade, entendido
como atributo que o trabalhador deve possuir para que aumente a probabilidade de
manter seu emprego ou de obter uma nova ocupação. Assim, aumentam de
importância os requisitos de educação básica e formação profissional para se
manter ou conquistar um posto de trabalho de boa qualidade. O mercado de
trabalho mostra-se cada vez mais seletivo em uma sociedade na qual a educação e
o conhecimento vêm ganhando um valor que nunca tiveram antes.
Neste sentido, observa-se também uma mudança no perfil ocupacional dos
empregos face à rápida introdução da tecnologia da informação e ao esforço de
reestruturação das empresas, que levam a um aumento da demanda por
trabalhadores mais qualificados. O investimento na formação de recursos humanos
é essencial para que se aumente a produtividade da economia e tem implicações
significativas na redução das desigualdades de renda e para a ampliação da
cidadania.
13
No caso de Minas Gerais, os indicadores da Paer/SEADE sobre a estrutura da
indústria mineira, seu perfil tecnológico, suas intenções de investimento e suas
necessidades de recursos humanos sugerem a existência de significativas
oportunidades para a educação profissional.
De acordo com os dados fornecidos pela Federação das Indústrias do Estado de
Minas Gerais - FIEMG, balanço divulgado em 2012, apresenta “o emprego em uma
trajetória ascendente desde 2006”. Este ainda apresenta boas perspectivas para o
ano de 2012 quanto ao saldo de empregos.2
Nesse sentido, do ponto de vista educacional, vários esforços foram realizados nas
últimas décadas no sentido de garantir a formação profissional adequada para os
postos de trabalho criados, principalmente no nível tecnológico.
No entanto, em decorrência dos avanços da globalização, novas exigências estão
sendo colocadas em termos de formação profissional para atender áreas ainda
carentes de formação especializada, especialmente para ocupar postos relativos à
gestão de segmentos específicos.
Nesse sentido, os cursos superiores de tecnologia, que se propõem a desenvolver o
conhecimento tecnológico atualizado, sintonizados com as competências e
habilidades específicas exigidas pelo sistema produtivo setores, já ocupam uma
parcela significativa do espaço educacional no mercado.
Dentro deste contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Segurança
Privada como consequência da evolução na área de Segurança na sociedade,
verifica a necessidade de aprimoramento técnico da mão de obra utilizada nesse
setor, face à rápida evolução tecnológica, baseada no conhecimento e na
competência individual, e para a qual torna-se necessário ao indivíduo estar
devidamente preparado para esta nova realidade.
Se considerarmos que desde a antiguidade o comportamento humano orientou-se
pela preocupação com a sua sobrevivência e a manutenção da espécie a partir da
proteção de bens e/ou coisa valiosa criando assim os primeiros meios e
mecanismos para a proteção desses ativos contra o risco da natureza, animais
2
http://www5.fiemg.com.br/admin/BibliotecaDeArquivos/Image.aspx?ImgId=32991&TabId=13669
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selvagens e até de outros homens, através dos avanços colocados pela
modernidade que não lograram as mesmas condições do ponto de vista social,
principalmente do ponto de vista econômico, a situação das cidades cada vez mais
populosas, o catálogo de ameaças ampliado pela competitividade nos negócios, a
ampliação e agravamento das desigualdades, o aumento dos índices de
criminalidade, principalmente nos grandes centros urbanos, atrelado à insegurança
cada vez maior, levou o homem a perceber que não só a vida, o alimento e a
moradia precisavam ser preservados. Diante disso, a contratação pelo mercado de
pessoas cada vez mais especializadas para desenvolver a gestão de processos
desse segmento altamente complexo e especializado.
No passado, as empresas buscaram suprir suas necessidades, buscando na área
militar ou na segurança pública, profissionais experientes que pudessem assumir
esses postos de trabalho. Essas iniciativas, em princípio responderam às demandas
mais imediatas e terminaram por difundir ideias decorrentes do paradigma de que
apenas esses profissionais seriam capazes de atender às especificidades da área.
No entanto, esse quadro vem gradativamente sendo alterado, considerando os
saberes específicos necessários que só poderão ser garantidos num processo de
formação científico e sistemático, organizado de acordo com pressupostos teóricometodológicos adequados.
Nesse contexto, é grande o número de empresas de segurança que perceberam
essas necessidades e passaram a priorizar a qualidade dos serviços investindo nas
pessoas para o desenvolvimento de sistemas de segurança no campo empresarial e
pessoal, na tentativa de suprir lacunas da segurança pública e abrindo espaços e
oportunidades de desenvolvimento para as empresas que se dispõem a atuar de
acordo com os pressupostos exigidos pela Polícia Federal. Além disso, também é
crescente o número de profissionais que já atuam na área da segurança pública e
privada, com formação de nível médio, tais como oficiais, policiais civis e militares,
agentes penitenciários, vigilantes de diversos segmentos que buscam melhorar suas
condições profissionais, bem como atingirem valorização nas atividades dos
segmentos na área de segurança, procurando cursos onde seja possível dar
continuidade aos estudos no ensino superior.
15
Considerando os pressupostos apresentados, a inexistência de formação específica
na área de segurança no Estado de Minas Gerais e as demandas crescentes de
profissional que reúna as competências e habilidades para o desenvolvimento
dessas atividades, especialmente na região metropolitana de Belo Horizonte,
comprovada em estudos e pesquisas sociais aplicados a comunidade de segurança
e a comunidade empresarial, o UniBH considerou como relevante oferecer uma
nova proposta de formação superior direcionada para atender tais demandas.
A pesquisa realizada pela revista da Federação Nacional das Empresas de
Segurança e Transporte de Valores – FENAVIST, no ano de 2010, apresenta que no
Brasil há mais de 2 mil empresas de segurança que empregam cerca de 500 mil
funcionários, e que este número deverá crescer em torno de 40% nos próximos 04
anos. Este crescimento ainda segundo a pesquisa, se dá ao fato de alguns eventos
ocorrerem como copa de 2014 e jogos olímpicos de 2016, bem como a aprovação
de um projeto de lei que cria o Estatuto da Segurança Privada.3
Dessa forma nossa intenção é formar um profissional capaz de diagnosticar e atuar
sobre situações de risco pessoal e patrimonial, bem como monitorar pessoas e
coisas tendo em vista a segurança, coordenar ações relativas à escolta pessoal, ter
noções de armas de fogo, equipamentos não-letais, coordenar e gerir sistemas de
defesa pessoal e de terceiros, levando-se em consideração a proteção da vida como
patrimônio essencial do ser humano.
3.1.3.
OBJETIVOS
3.1.3.1 OBJETIVO GERAL
Capacitar profissionais da área de segurança de conhecimento técnico para atuarem
no mercado em conformidade com as leis vigentes.
3.1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3
http://www.fenavist.com.br/site/noticias_read.asp?id=2695
16
– Desenvolver competências gerenciais para administrar atividades de segurança
empresarial;
– Analisar o papel dos meios de comunicação e da tecnologia da informação no
processo de integração da gestão da segurança nas organizações;
– Formar gestores críticos para atuarem no processo de conscientização dos
diversos fatores sociais;
– Mostrar a importância da segurança e de seus vetores de transformação em uma
estrutura empresarial;
– Criar diferenciais competitivos através da análise mercadológica do segmento de
segurança privada, baseado na criação e manutenção de identidade e imagem
favoráveis à organização;
– Preparar gestores para conduzirem projetos, planos e programas de gestão de
segurança de forma integrada e produtiva nas empresas públicas, autárquicas e
particulares.
3.1.4.
PERFIL DO EGRESSO
O curso de Gestão de Segurança Privada do UniBH propõe graduar gestores
com formação técnica, humanística, crítica e reflexiva. Espera-se que o
profissional graduado no curso de Gestão de Segurança Privada deverá ser
capaz de:
analisar projetos de segurança e atividades que proporcionem a continuidade
de negócios, a difusão da informação e a proteção de pessoas;
desenvolver uma visão sistêmica da função do profissional de segurança no
contexto organizacional;
identificar novas demandas na área de segurança empresarial, patrimonial e
pessoal a partir da realidade apresentada com a aplicação dos conteúdos e
práticas estudadas e apreendidas;
dominar os princípios básicos da tecnologia da informação aplicados à
gestão em segurança empresarial, patrimonial e pessoal;
aplicar metodologia de planejamento estratégico para elaboração de planos,
projetos e programas.
17
3.1.5.
FORMA DE ACESSO AO CURSO
O ingresso aos cursos de graduação do UniBH se dá por meio de vestibular, que é
realizado duas vezes por ano. As provas - que têm caráter multidisciplinar, o que
possibilita a migração de cursos - testam a capacidade de raciocínio, análise e
crítica e destinam-se a avaliar os conhecimentos ministrados nas diversas formas de
escolaridade da Educação Básica.
O detalhamento de todo processo seletivo encontra-se em edital publicado pela IES
e também disponível no site institucional.
3.1.6.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação dos alunos do Curso regulamenta-se pelas normas definidas
e resumidas no Guia Acadêmico, distribuído aos alunos no início de cada semestre
e pelos seguintes documentos:
Estatuto;
Regimento do Centro Universitário;
Normas oriundas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE);
Portarias, Resoluções e Instruções Normativas baixadas pela Reitoria e pela
Diretoria Acadêmica.
Cabe ressaltar que todos os documentos acima se encontram disponíveis para
consulta de toda Comunidade Acadêmica por meio da intranet www.intranet.
Os critérios de avaliação do processo de ensino-aprendizagem são baseados nas
seguintes recomendações e normas:
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a
freqüência e o aproveitamento escolar, ao longo do respectivo período letivo. O
aproveitamento escolar é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do
aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios e trabalhos escolares
escritos e/ou orais, durante o período letivo.
18
É importante observar que a avaliação não é um instrumento de punição ou de
constrangimento do aluno visando à sua reprovação, mas de justa medida do
seu desenvolvimento no percurso dos fins da educação e do ensino.
Compete ao professor da disciplina elaborar e aplicar os exercícios e trabalhos
escolares, bem como julgar - lhes os resultados e discutir com os alunos os
enganos porventura cometidos no desenvolvimento ou na solução das
questões,
para
saná-los,
respeitada
a
capacidade
de
cada
aluno
individualmente. Cumpridas essas etapas, o professor deverá devolver os
trabalhos escolares aos alunos.
Quanto à Avaliação Final, o aluno poderá solicitar, diretamente ao professor,
até o dia 28 do mês que inicia o semestre letivo seguinte, sua devolução.
Vencido esse prazo, o professor poderá inutilizar a documentação ainda em
seu poder, conforme determina as normas da Instituição.
Durante o semestre letivo, são atribuídos aos alunos 100 (cem) pontos
cumulativos, assim distribuídos:
o
50
(cinquenta),
para
avaliação
do
desempenho
nas
atividades
desenvolvidas ao longo do período letivo, conforme esteja estabelecida
na programação da disciplina (DAD);
o
25 (vinte e cinco), para uma avaliação intermediária da aprendizagem ao
final da primeira metade do período letivo (AIA);
o
25 (vinte e cinco), para uma avaliação da aprendizagem, ao final da
segunda metade do período letivo (AF).
Considera-se aprovado numa disciplina o aluno que nela tenha computado, a
seu favor, o total mínimo de 70 (setenta) pontos.
Independentemente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado o
aluno que não tenha frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco porcento)
das aulas e demais atividades programadas para cada matéria/disciplina
durante o período letivo.
19
É facultado ao aluno requerer o Exame Especial (EE), ao final do semestre
letivo, que substituirá a menor nota obtida pelo aluno entre a AIA e a AF. O
Exame Especial poderá ser requerido quando o aluno:
o
não alcançar os 70 (setenta) pontos para a aprovação;
o
tiver o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência;
o
tiver alcançado o mínimo de 45 (quarenta e cinco) pontos, resultantes da
soma das notas de avaliação distribuídas às atividades de DAD e AIA ou
AF, realizadas durante o semestre;
o
não tiver comparecido por qualquer motivo à Avaliação Final na data
prevista no Calendário Escolar.
Exame de proficiência (Art. 47 da lei nº 9.394/96): o aluno regularmente
matriculado
que
tenha
extraordinário
aproveitamento
nos
estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação
específicos, e que se julgar em condições de eliminar disciplina(s) de sua
matriz curricular por conhecer o conteúdo programático que a compõe, deverá
requerer, junto ao Núcleo de Secretaria da unidade em que o curso é realizado,
que lhe seja aplicado a avaliação comprobatória.
3.2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
3.2.1.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Em vista dos seus objetivos gerais e específicos do Curso Superior de Tecnologia
em Gestão de Segurança Privada, a proposta curricular do Curso tem como
princípios fundamentais:
estrutura curricular multidisciplinar que proporcione aos alunos a aquisição e
difusão de conhecimentos, do senso comum ao saber sistematizado, e
caracterizado pela indissociabilidade entre teoria e prática;
diálogo inter-transdisciplinar proporcionado por atividades que abrangem várias
áreas do conhecimento para atender a esta formação superior específica;
interação do curso com a sociedade estabelecendo canais de trocas
permanentes por meio de seminários abertos à participação da sociedade,
20
estudos de casos e trabalhos de campo realizados em órgãos públicos que
visam propiciar contato com questões contemporâneas e condizentes com a
complexidade e dinamicidade da experiência de gestão de Segurança
Empresarial.
O quarto módulo dentro de seus conteúdos trata as relações étnico-raciais,
abordando a temática referente à cultura afrodescendente, nos termos da
Resolução CNE/CP n˚ 7/2004, além de tratar a transversalidade da educação
ambiental integrada às demais disciplinas do curso, principalmente nas
disciplinas de Trabalho Interdisciplinar de graduação.
Norteado pelo princípio de formar, mais do que informar, o Centro Universitário de
Belo Horizonte (UniBH) procura concretizar uma filosofia humanística em toda a sua
trajetória histórica. Para isso, fundamenta-se em uma concepção educacional que
promove a formação e a emancipação humana e profissional, a partir do
desenvolvimento de ações orientadas para o pleno exercício da cidadania, com vistas
à habilitação de profissionais éticos, críticos e empreendedores, culturalmente
preparados e comprometidos com a construção de uma sociedade justa e humana.
Procura também assegurar o desenvolvimento de processos formativos de
profissionais com perfil diferenciado e alto grau de excelência e conhecimento.
A seleção das práticas pedagógicas do curso bem como sua abrangência foram
inspiradas no Projeto Pedagógico Institucional, que apresenta diretrizes norteadoras
para o desenvolvimento curricular dos cursos de graduação da Instituição. Tendo em
vista essas diretrizes e os pressupostos da Educação Profissional, destacamos os
seguintes pontos:
• substituição do modelo de planejamento do ensino para planejamento de
aprendizagens;
• efetivação de linhas de pesquisa que promovam a articulação entre as
aprendizagens desenvolvidas na graduação e na pós-graduação;
21
• priorização do uso de variados procedimentos de ensino nos cursos de
graduação;
• ampliação do uso de recursos tecnológicos que facilitem a aprendizagem dos
alunos;
• acompanhamento dos procedimentos para a elaboração, utilização e avaliação
dos planos de aprendizagem;
• ênfase no profissionalismo, refletida no comportamento de alunos e
professores, nos currículos, nos métodos de ensino e integração do grupo à
comunidade, à cidade e ao mundo profissional;
• ênfase no desenvolvimento de elevado potencial de inserção no mercado de
trabalho e de atitudes, comportamentos e habilidades que permitam a
formação de um profissional empreendedor, flexível e capaz de se adaptar às
mudanças.
As fontes de informação são muitas e variadas, possibilitando ao docente o papel de
mediador, ou de dirigente do processo de ensino/aprendizagem. A adoção desse
tipo de currículo reorienta o tratamento dos saberes a serem desenvolvidos, exigindo
que o professor assuma a tarefa de regulação do processo de formação,
desenvolvendo práticas que privilegiem a construção de conhecimentos centrados
na participação ativa dos alunos, nas diferentes atividades relacionadas com a sala
de aula, bem como em pesquisas e/ou aplicação tecnológica.
Essa visão precisa ser compartilhada e é um processo permanente de
aperfeiçoamento e refinamento. O conceito de excelência norteará, sempre, todas
as nossas ações. Nesse sentido, o alcance dos objetivos educacionais, com
competência, seriedade e excelência, está diretamente relacionado com o trabalho
de equipe, em que cada membro compartilha dos mesmos valores, com rigor e
comprometimento.
É necessário preocupar-se com o fato de que há uma relação dialética entre o ensino
e a aprendizagem. A relação entre o que o professor faz e a aprendizagem dos alunos
é o que define o aprender a aprender, a pensar, a conhecer, a utilizar conceitos, a
integrar e relacionar diferentes concepções com precisão. Desenvolver a capacidade
22
do "aprender a aprender" pressupõe oferecer possibilidades para o desenvolvimento
de habilidades em que o discente possa esboçar um planejamento prévio do
trabalho, resolver exercícios aplicados a cada subárea focada, intercambiar
informações e ideias próprias, comparar suas conclusões com as dos demais
colegas, desenvolver programas autoinstrucionais, exercitar a leitura de manuais e
demais recursos utilizados no mundo produtivo.
O objetivo do trabalho pedagógico é de preparação do aluno para um processo de
educação permanente, propiciando-lhe a capacidade de aprender a aprender e
aprender no mais amplo sentido nas diversas esferas da vida – pessoal, social e
profissional. Embora cada componente curricular tenha sua metodologia própria,
decorrente das especificidades de seus conteúdos e objetivos, o ambiente da sala
de aula não pode ser tratado como obrigatório e passivo. A sala de aula é o eixo
gerador do pesquisar, do encontro entre o conhecimento e o fazer, onde os
sujeitos/alunos tornam-se verdadeiros fazedores do tear pedagógico.
Como sabemos, a organização curricular envolve questões relativas à organização
do tempo que propiciem a interdisciplinaridade, além de uma formação consistente
para a atuação no mundo de trabalho. Assim, é necessário relacionar as
competências do perfil profissional desejado às atividades de ensino/aprendizagem.
Estas devem focar o desenvolvimento de habilidades do estudante, que incluem a
organização de dados e ações, a elaboração prévia de um plano de estudos,
exercícios de aplicação, práticas de acompanhamento e controle de resultados e
intercâmbio de informações. São atividades que envolvem o estudante em intenso
processo de síntese e aplicação de conhecimentos, ancorados na reflexão-açãoreflexão como resolução de problemas; pesquisa e experiências em laboratório;
projetos livres e dirigidos; debates e visitas técnicas orientadas; workshops e
oficinas, permitindo o trabalho em projetos simulados e estudos de casos reais.
Uma das modalidades de práticas adotadas são as visitas técnicas: como muitos
docentes são oriundos do segmento produtivo, as visitas técnicas são promovidas
pelos próprios professores do UniBH, que as praticam nas próprias empresas das
quais são colaboradores, proprietários ou em outras de seu convívio. Outro aspecto
relevante a se considerar são as aulas de laboratório e a utilização de jogos
23
empresariais e vivências. A proposta pedagógica prevê a construção de
competências e habilidades pelo corpo discente por meio de experimentação
prática, nos laboratórios de informática onde os alunos tem acesso a internet e
pacotes do Office para desenvolverem as atividades. Atualmente, o UniBH dispõe de
laboratórios de informática e outros, que permitem uma grande quantidade de horas
práticas no curso.
O aluno também desenvolverá, ao longo do curso, projetos interdisciplinares,
objetivando a aplicação dos conhecimentos trabalhados, que poderá abranger
atividades extracurriculares articuladas a empresas, acompanhadas por professores
orientadores. A construção desses projetos desenvolve não somente a atitude de
autonomia, cooperação, iniciativa, organização, como também a habilidade de
aplicação dos conteúdos na forma de análise e proposição de melhoria.
Também há previsão de atividades direcionadas para o desenvolvimento de
competências atitudinais e habilidades interpessoais, implementadas com trabalhos
em equipes, debates e fóruns de discussão. As competências previstas são
construídas passo a passo, módulo a módulo, na forma de projetos/estudos, que
garantem a formação de um sujeito com “progressiva autonomia profissional e
intelectual”, como preveem as Diretrizes Curriculares Nacionais.
3.2.2.
ESTRUTURA CURRICULAR
CICLO
MÓDULO I
MÓDULO II
DISCIPLINA
CH
Consultoria
40
Fundamentos do Direito
80
Leitura e produção de textos
80
Metodologia científica
80
Sociologia das Organizações
80
Trabalho Interdisciplinar de Graduação I
120
Subtotal
480
Direito Penal aplicado à segurança
80
Matemática Financeira
40
24
Planejamento estratégico
80
Técnicas de investigação e entrevista
80
Técnicas e
segurança
métodos
no
planejamento
de
80
Trabalho Interdisciplinar de Graduação II
120
Subtotal
480
Gestão de custos e contratos
80
Legislação Especial
40
Segurança Pessoal
80
Sistemas de informações e comunicação aplicados
à segurança
80
MÓDULOIII Técnicas de inteligência e contra inteligência
80
Trabalho Interdisciplinar de Graduação III
120
Subtotal
480
Ética
40
Gerenciamento de Riscos
80
Gestão Administrativa de Empresas de segurança
80
MÓDULO IV Gestão de Pessoas
80
Segurança no Trabalho e Gestão de CIPA
80
Trabalho Interdisciplinar de Graduação IV
120
Subtotal
480
Integralização do currículo
Libras
CH
40
Disciplinas obrigatórias
1920
Atividades complementares
160
Carga Horária Total
2120
O Anexo 2 mostra a estrutura Curricular do Curso de Tecnologia em Gestão de
Segurança Privada.
3.3. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS À FORMAÇÃO
25
3.3.1.
TRABALHO INTERDISCIPLINAR DE GRADUAÇÃO (TIG)
Em fevereiro de 2009 foi realizada uma reestrutura curricular nos cursos ofertados
pelo Centro Universitário UniBH com a inclusão da disciplina Trabalho
Interdisciplinar
de
Graduação
–
TIG,
como
forma
de
promover
a
interdisciplinaridade dentro e fora da sala de aula. Na Resolução do CEPE n. 1, de
fevereiro de 2009, foram aprovadas as normas para a disciplina acima citada para
os cursos de bacharelado,licenciatura e tecnologia do UniBH.
A disciplina TIG é uma proposta de prática de caráter interdisciplinar cujo tema está
diretamente relacionado à formação de habilidades (específicas e globais) e
competências do cursoe de competências descritas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais, de modo a corroborar com a formação profissional, humana e cidadã dos
alunos da instituição, ajudando-os na sua inserção político-social. Adota ainda, como
princípio, o papel ativo dos estudantes na construção do conhecimento, em que o
processo de aquisição do saber é mais importante que o próprio saber.
A inclusão da disciplina na estrutura curricular dos cursos do UniBH vem propiciar,
através da elaboração coletiva e da troca de experiências necessárias à sua
realização, uma constante avaliação e revitalização dos processos de ensino e
aprendizagem, levando os professores a se organizar para planejar suas ações,
avaliar suas consequências e replanejá-las. Os alunos trabalham de forma
sistemática, organizada e solidária em grupos, tanto em sala de aula quanto em
outros espaços de aprendizagem, visando construir sua autonomia acadêmica,
intelectual, política e profissional.
O trabalho é desenvolvido em todos os períodos ou módulos, cujas matrizes
curriculares contemplem a disciplina TIG. Para tal os alunos serão orientados pelo
professor da disciplina sobre as regras de construção, apresentação e avaliação do
trabalho interdisciplinar, estabelecidas no Manual do Trabalho Interdisciplinar de
Graduação – TIG. (ver anexo 3) Os TIG devem estar sempre em conformidade com
os Planos de Ensino indicados pelos professores dos referidos componentes
curriculares.
Os TIG são desenvolvidos, obrigatoriamente, em grupos de no mínimo 3 e de no
máximo 8 alunos participantes, sem interferência prévia dos professores e
26
coordenadores de curso, tanto na composição dos grupos quanto na manutenção de
seus membros, cabendo aos alunos a responsabilidade pela manutenção de um
grupo solidário, ético e responsável para com suas atividades acadêmicas.
Todos os trabalhos são elaborados a partir de atividades em classe, sob orientação
do professor de TIG, com a co-orientação dos demais docentes das disciplinas que
compõem o módulo ou período, bem como em atividades de estudo e pesquisas
realizadas fora de sala de aula, de acordo com os horários disponibilizados para tal
finalidade para cada turma.
O produto final do TIG, correspondente à modalidade e ao tema/eixo específico para
cada turma, constará de um documento final escrito, com estrutura textual e
formatação gráfica de acordo com normas estabelecidas, bem como um produto
final, que serão utilizados para apresentação oral a uma banca examinadora.
3.3.2.
ESTÁGIO: Políticas Previstas de Articulação com as Empresas
Como o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Segurança Privada tem como
público alvo pessoas já atuantes nos setores de Segurança, que desejam obter a
necessária titulação e/ou atualização profissional, de interessados que procuram
capacitar-se, visando a ingressar na área via concursos públicos, há uma
preocupação da instituição em estabelecer parcerias que assegurem uma
articulação permanente com a sociedade, em especial, com segmentos da
administração pública, na esfera estadual e municipal.
A fim de assegurar a qualidade da aprendizagem e oferecer curso pertinente à
realidade da área, o UniBH promove encontros com esses segmentos, através de
reuniões, de visitas da coordenação de estágios para a formalização de acordos de
cooperação, de detectar necessidades e adequar a prestação de serviços oferecidos
pela IES.
Em conformidade com o princípio de interação do curso com a sociedade,
deverão ser firmados convênios com entes públicos com a finalidade de estabelecer
os seguintes modelos de parceria:
Estágios não obrigatórios – com o fito de viabilizar a indispensável experiência
profissional para aqueles alunos que não atuem profissionalmente no setor público
27
ou em empresas prestadoras de serviço. Para este modelo de iniciativa o Unibh
conta com anos de experiência e órgão estruturado para apoiar o aluno e o parceiro.
A Central de Carreiras e Mercado de Trabalho (CCMT) do UniBH juntamente com a
coordenação de curso é a responsável de estabelecer Acordos de Cooperação com
os diversos órgãos, tanto públicos como privados, e subsidiar a coordenação e
equipe de professores no sentido de viabilizar a prática de atividades
extracurriculares tais como visitas técnicas, desenvolvimento de projetos e outros.
Destaca-se que o acompanhamento de tais atividades realizadas pelos alunos
constitui uma importante fonte de informação permanente para definição de cursos,
atualização curricular, além dos seminários e eventos realizados pela instituição.
Dentre as principais parcerias destacam-se: Associação dos Praças Policiais e
Bombeiros Militares de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Prefeitura
Municipal de Belo Horizonte e Contagem, Assembléia Legislativa do Estado e
Câmara Municipal de Belo Horizonte, dentre outros.
O estágio não obrigatório é ato educativo escolar supervisionado que visa à
preparação para o mercado de trabalho. Poderá ser desenvolvido como atividade
opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória em empresas privadas e
órgãos públicos, bem como junto a profissionais liberais de nível superior
devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.
3.4. AVALIAÇÃO
3.4.1.
AUTOAVALIAÇÃO
O modelo de autoavaliação do UniBH foi elaborado com base nas diretrizes do
Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – Sinaes, instituído pela Lei
10.861/2004, por meio da Comissão Própria de Avaliação - CPA.
A CPA elaborou o projeto de avaliação da Instituição com base nas 10 dimensões
previstas pelo Sinaes. A avaliação ocorre semestralmente sob a responsabilidade da
Comissão Técnica de Avaliação Institucional – Cotavi do UniBH.
O processo de autoavaliação do UniBH é composto por cinco fases, que, de forma
encadeada, devem promover o contínuo pensar sobre a qualidade da Instituição:
28
sensibilização, execução da autoavaliação, análise dos resultados, elaboração do
relatório final e discussão do relatório com a comunidade acadêmica.
Os objetivos traçados para a Avaliação Institucional só serão atingidos se houver
uma participação efetiva da comunidade acadêmica. Por isso, é de fundamental
importância a primeira fase do processo que é a sensibilização. A sensibilização tem
início, aproximadamente, um mês antes da data definida no calendário escolar para
aplicação dos instrumentos e envolve primeiramente os Diretores de Institutos e
Coordenadores de Curso. A seguir, os docentes e funcionários técnicoadministrativos e, por fim, a comunidade discente. A versão dos modelos específicos
são amplamente divulgados e apresentados aos respectivos coordenadores
(acadêmicos e administrativos) em seus campi e setores para deliberação.
Com o objetivo de gerar comprometimento com o processo de autoavaliação são
utilizados meios formais de comunicação com todas as áreas que serão avaliadas e
avaliarão, carta ao líder do setor administrativo ou acadêmico, e-mails, cartazes
informativos e site.
A sistemática de apuração dos resultados contempla os múltiplos recortes da
avaliação: quanto à metodologia, quantitativa e qualitativa; quanto ao foco, formativo
e somativo; quanto à instância, interna e externa; quanto aos objetivos, a tomada de
decisão, o mérito e a construção coletiva.
Assim, a análise dos resultados da Avaliação Institucional embora da competência
da Comissão Própria de Avaliação - CPA não deve se restringir aos seus membros.
Do ponto de vista operacional, a Comissão Técnica de Avaliação Institucional
(Cotavi) oferece o apoio operacional necessário no tratamento dos dados o que
mostra o interesse da instituição na Avaliação Institucional como ferramenta
privilegiada para orientação dos processos de planejamento e gestão da Instituição.
Do ponto de vista humano, o processo de autoavaliação corre o risco de não
conseguir traduzir todas as percepções de seus atores e por isso é necessário que
mesmo durante a elaboração dos resultados sejam colhidas novas percepções que
contribuam para a melhor interpretação dos resultados encontrados.
A divulgação dos resultados acontece, inicialmente, com a apresentação dos dados
em reunião que envolve a reitoria e respectivos setores avaliados. Já os resultados
29
da avaliação que envolve docente, discente e coordenadores de curso, são afixados
cartazes com os dados gerais da instituição em sala de aula e no site e os
Coordenadores de Curso discutem os resultados de cada curso nas reuniões com
os representantes de turma.
No processo de divulgação a CPA procura sempre abrir o canal de comunicação
com a comunidade acadêmica a fim de apurar as críticas e sugestões para o
aprimoramento do modelo de avaliação institucional, incorporando sugestões de
melhorias coletadas durante a autoavaliação.
De acordo com o PDI, a Avaliação Institucional do UniBH tem por finalidade principal
a análise dos processos acadêmico-administrativos, de modo a possibilitar nova
tomada de decisão, com vistas ao aperfeiçoamento e fortalecimento institucional.
Considerando a missão do UniBH, constata-se que a finalidade da Avaliação
Institucional avança para além do formalmente expresso. A meta principal é a
criação de uma cultura de avaliação por meio:
da
reavaliação
permanente,
visando
ao
aperfeiçoamento
da
própria
metodologia de avaliação;
da prudência, clareza e ética como valores norteadores da ação avaliativa;
da sensibilização e do envolvimento permanentes da comunidade acadêmica;
da agilidade e simplicidade, tanto nas abordagens quanto na divulgação dos
resultados;
da mobilização para o compromisso da construção coletiva de um modelo
institucional que atenda às expectativas das comunidades interna e externa.
A avaliação colabora para que as reflexões de todas as atividades desenvolvidas no
âmbito da instituição levem ao aperfeiçoamento e às mudanças, nas diferentes
esferas, possibilitando à sua comunidade a apreciação e participação na gestão
universitária e a melhoria do desempenho acadêmico, particularmente na relação
pedagógica.
Para que a avaliação não se transforme em instrumento de punição, por deter
informações que desvelam os problemas, é necessário haver, continuamente
presente, a visão da autonomia universitária, preocupada com a qualidade do
30
ensino, com a perspectiva do crescimento humano, com a descoberta do saber
científico e com a sociedade, no desenvolvimento de seus programas de extensão.
A avaliação universitária deverá propor mudanças para o crescimento. O Processo
de Avaliação Institucional do UniBH foi instituído em 1998, antes do credenciamento,
objetivando o aprimoramento das gestões pedagógica e administrativa com vistas à
melhoria da qualidade.
O Curso de Gestão de Segurança Privada passa por avaliações institucionais
semestrais, nas quais os alunos avaliam os professores, os professores avaliam a
coordenação e a coordenação avalia os professores e os professores avaliam os
alunos afim de identificar questões relativas à didática, metodologia, entre outras. Os
resultados das avaliações são amplamente divulgados através de comunicação
digital, reuniões presenciais e sala de aula.
3.4.2 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso.
Após a divulgação dos resultados, as coordenações de curso e os setores
administrativos avaliados elaboram seus planos de ação a partir das fragilidades
apontadas na avaliação. Na área acadêmica, os coordenadores de curso contam
com a participação efetiva de seus respectivos NDEs para a elaboração de seus
planos que são direcionados à CPA para conhecimento e divulgação.
A IES Também possui um planejamento e execução efetivo de ações acadêmicoadministrativas em função dos resultados obtidos nas avaliações externas
(reconhecimento, ENADE e outras). Estas ações contam com a participação dos
docentes do curso em conjunto com o NDE. As práticas encontram-se consolidadas
e institucionalizadas.
31
4.
CORPOS DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
4.1. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
A organização acadêmica e o funcionamento dos órgãos colegiados estão descritos
e regulamentados na forma do Estatuto e no Regimento Geral do UniBH disponíveis
na intranet da Instituição para consulta de toda comunidade acadêmica e consta
ainda nos seguintes documentos:
Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC);
Projeto Pedagógico Institucional (PPI);
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
4.1.1.
COORDENAÇÃO DO CURSO
De acordo com a Resolução do UniBH nº 3 de 22/12/2009 a política de seleção de
Coordenadores de Curso é de responsabilidade do Núcleo Acadêmico e Gestão de
Pessoas.
No Estatuto do UniBH, são definidas todas as competências dos coordenadores no
âmbito de cada curso.
4.1.2.
COLEGIADO DO CURSO (COLEC)
Conforme o Estatuto do UniBH, o Colec, órgão de natureza deliberativa, normativa e
consultiva da gestão pedagógica do UniBH, é constituído pelos seguintes membros:
I-
o coordenador do curso, seu presidente, que tem voto de qualidade e comum;
II-
5 (cinco) representantes dos professores do curso, eleitos para mandato de 2
(dois) anos, na forma deste Estatuto e do Regimento Geral;
III-
1 (um) representante do corpo discente do curso, indicado pelo DA ou CA para
mandato de 1 (um) ano, vedada a recondução imediata; em caso da
inexistência desses órgãos, o membro será eleito pelos representantes de
turma.
As atribuições do Colec são aquelas constantes no Estatuto. (ver composição dos
membros do Colec no anexo 6).
32
4.2. CORPO DOCENTE: PERFIL
O corpo docente do curso Gestão de Segurança Privada é composto de 40% de
professores que possuem titulação obtida em Programas de Pós-graduação strictu
sensu, Os professores titulados têm em média 3 anos de experiência em docência
no ensino superior. (ver composição do quadro docente no anexo 8)
Os docentes das disciplinas específicas do curso são profissionais da área por pelo
ao menos 30 anos exercendo a função de Gestor de segurança em empresas,
assim como alguns são Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais ( Major e Capitão)
e ex oficial do exército.
4.2.1.
PERFIL DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante do Curso Gestão de Segurança Privada pode ser
definido como um conjunto de professores de elevada formação e titulação,
contratados em tempo integral ou parcial, que respondem, mais diretamente, pela
criação, implementação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso, além de
sua permanente atualização. (ver seus constituintes no anexo 7)
4.2.2.
IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE CAPACITAÇÃO NO ÂMBITO DO CURSO
CRITÉRIOS DE ADMISSÃO
Do Provimento Interno
Conforme o Plano de Carreira Docente do UniBH, para o preenchimento de vagas
existentes, o setor de Gestão de Pessoas publica o Processo de Provimento Interno
de Vagas, de acordo com normas e procedimentos da Reitoria.
O Processo de Provimento Interno de Vaga será divulgado por intermédio de edital
publicado nos meios eletrônicos de dados da Instituição. Será constituída Comissão
de Seleção conforme definido no instrumento convocatório. De acordo com a
necessidade, poder-se-á instalar Processo de Provimento Externo por intermédio de
edital publicado nos meios de comunicação a critério da Reitoria.
33
Do Provimento Externo
O ingresso no corpo docente do UniBH far-se-á, preferencialmente, por processo
seletivo no nível da categoria correspondente ao de sua titulação: Assistente I,
Assistente III e Professor Adjunto I.
O Assistente é a categoria de enquadramento inicial de professor especialista e
mestre: para ingresso como Professor Assistente I, exige-se formação mínima de
pós-gradução lato sensu e, para ingresso como Professor Assistente III, formação
mínima de mestre. Adjunto é a categoria de enquadramento inicial de professor com
grau de doutor, podendo ser ocupado por professor mestre através de progressão
funcional; para ingresso como Professor Adjunto I, exige-se formação mínima de
doutor.
4.2.4.
PLANO DE CARREIRA
O Plano de Carreira Docente em vigor foi reestruturado e aprovado pelo Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) do UniBH em 2009 e homologado pela
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, por meio dos
despachos do superintendente nos 12 e 13 de 14 de maio de 2009. O ato foi
publicado no Diário Oficial da União nº 92, de 18 de maio de 2009, seção 1, p. 110.
4.2.5.
POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO DOCENTE
Completando e aperfeiçoando o Plano de Carreira Docente, o Grupo de Trabalho
presidido pela Reitoria e Vice-Reitoria apresentou ao CEPE a minuta do Plano
Institucional de Capacitação Docente que após sua aprovação, passou a direcionar
a política de qualificação do corpo docente do UniBH como parte de seu projeto
institucional, anexo ao Plano de Carreira Docente, conforme descrito no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da Instituição.
4.3. ATENÇÃO AOS DISCENTES
4.3.1.
ATENDIMENTO AO ALUNO
O atendimento aos discentes é dado pelo coordenador do curso, em períodos
alternados para melhor atender os alunos.
34
4.3.2.
CENTRAL DE CARREIRAS E MERCADO DE TRABALHO
A Central de Carreiras e Mercado de Trabalho do UniBH desenvolve atividades com
o objetivo de promover a aproximação dos alunos entre o mundo acadêmico e o
empresarial, o que possibilita o amadurecimento e desenvolvimento dos discentes
nas atividades de aprendizagem de cunho social, profissional e cultural.
O setor desenvolve vários projetos e realiza atividades diversificadas com foco na
carreira e no percurso acadêmico do discente. Dentre elas é responsável pelos
programas de estágio interno e externo, monitoria de disciplinas, liderança discente
e apoio à prática do serviço voluntário em empresas parceiras. Realiza ainda
dinâmicas para processos seletivos, workshops, palestras sobre mercado de
trabalho, orientações sobre perfil e postura profissional, currículo e ética
organizacional que enfocam, principalmente, motivação para a aprendizagem e o
desenvolvimento de competências.
O setor também, quando solicitado, desempenha atividades em salas de aula, de
qualquer período, que contribuam para a melhoria das relações humanas dos
alunos, entre si e com as outras pessoas implicadas no ambiente acadêmico, tendo
em vista o clima organizacional favorável ao ensino-aprendizagem e o futuro
profissional.
É com esse propósito que o UniBH busca a excelência na formação integral de seus
alunos, enquanto pessoa, cidadão e profissional e os prepara para a inserção ativa
na sociedade.
4.3.3.
REGISTRO E CONTROLE ACADÊMICO
A Secretaria Acadêmica é o órgão administrativo-acadêmico mais próximo do aluno
para seus contatos com a Instituição e para informações sobre sua vida escolar.
Cabe à Secretaria:
executar a matrícula dos alunos calouros;
controlar e acompanhar a rematrícula dos alunos veteranos;
expedir históricos escolares, atestados, certidões e declarações;
receber e encaminhar processos;
35
confeccionar e registrar os diplomas na forma da lei;
outras matérias de interesse acadêmico.
4.3.3.1.
Horário de Atendimento
O atendimento pode ser feito por telefone, por e-mail ([email protected]) ou
pessoalmente, sempre das 9h às 21h, de segunda a sexta-feira, exceto na pósgraduação que atende de segunda a sexta-feira de 10h às 21h30min e aos sábados
das 8h às 17h.
4.3.4.
TIPOS DE BOLSAS DE ESTUDO E FINANCIAMENTO
A Instituição oferece aos seus alunos vários tipos de bolsas:
Programa Universidade para Todos - ProUni;
Educa+Brasil
Educafro
Sindicato dos Auxiliares Administrativos de Minas Gerais (Saae-MG);
Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG);
Temos ainda os financiamentos:
Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES;
Crédito PraValer
O regulamento para a participação desses benefícios está disponibilizado nos
órgãos competentes da Instituição ou através do site da Instituição www.unibh.br
onde o aluno encontra as informações sobre inscrições, documentação necessária,
datas, percentual de desconto, etc.
36
5.
INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES
5.1. INSTALAÇÕES GERAIS
5.1.1.
ESPAÇO FÍSICO DO CURSO
Os espaços físicos utilizados pelo curso são constituídos por infraestrutura
adequada que atende as necessidades exigidas pelas normas institucionais,
diretrizes do curso e órgãos oficiais de fiscalização pública. A infraestrutura compõese dos seguintes espaços:
5.1.1.1.
Salas de Aula
As salas de aula possuem estrutura física adequada para os usuários e para as
atividades exercidas. Todas elas salas têm boa acústica, possuem iluminação e
ventilação artificial e natural. Os mobiliários são adequados para as atividades; as
salas são limpas três vezes ao dia e dispõem de lixeiras em seu interior e nos
corredores.
5.1.1.2.
Instalações Administrativas
As instalações administrativas se caracterizam por espaço físico adequado para os
usuários e para as atividades exercidas; todas as salas têm boa acústica, possuem
iluminação e ventilação artificial e natural. Todos os mobiliários são adequados para
as atividades; as salas são limpas três vezes ao dia e dispõem de lixeiras em seu
interior e nos corredores.
5.1.1.3.
Instalações para Docentes do Curso
As salas de professores do UniBH compõem-se de espaços para reunião, gabinetes
de trabalho, telefone e computadores conectados a internet.
5.1.1.4.
Instalações para a Coordenação do Curso
As instalações que se destinam às coordenações de cursos são distribuídas pelos
campi da Instituição e interagem diretamente às secretarias de cada departamento.
Os espaços físicos que alocam a coordenação são adequados para as atividades
37
exercidas. Possui mobiliário e equipamentos adequados para as atividades
acadêmico-administrativas.
5.1.1.5.
Laboratórios do Curso:
Dentre as Práticas Pedagógicas previstas no Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Segurança Privada destacamos o laboratório de Práticas Educativas em
Segurança e Suporte Básico de Vida que foi criado no primeiro semestre de 2005.e
funciona no Campus Antônio Carlos.
Esse Laboratório tem por objetivos:
• proporcionar aos seus membros as condições necessárias à aplicação prática
de seus conhecimentos teóricos relativos à sua área de formação profissional;
• desenvolver estudos, analisar questões empíricas, propondo alternativas e
soluções para empresas-clientes, entidades diversas e para a sociedade em
geral, dentro das suas respectivas áreas de atuação, sob a orientação de
professores e profissionais especializados;
• incentivar a capacidade empreendedora do aluno, dando a ele uma visão
profissional e dinâmica no âmbito acadêmico;
• assessorar na implantação de soluções indicadas para os problemas
diagnosticados;
• promover a integração de alunos e professores do Centro Universitário de Belo
Horizonte Unibh no mercado de trabalho e no âmbito acadêmico, bem como
valorizar a referida instituição;
• auxiliar os alunos na implantação de seus projetos ;
• oferecer aos alunos literatura (revistas, períodos, artigos) e material de
referência para consultas;
• realizar parcerias com empresas e profissionais que possam atender às
necessidades dos alunos;
• acompanhamento e promoção de (palestras, seminários, eventos e foros de
discussão).
38
5.1.1.6.
Auditório
No campus Estoril,o espaço destinado para conferência tem 1703 metros quadrados
de área total e capacidade para aproximadamente 1000 pessoas. O local apresenta
iluminação e ventilação tanto natural como artificial. A acústica é adequada. O
mobiliário é suficiente para as atividades de conferência. Com instalações sanitárias,
masculina e feminina, o local é limpo e varrido uma vez ao dia e dispõem de lixeiras
em seu interior e nos corredores.
O campus Lourdes também possui auditório adequado às atividades acadêmicoadministrativas.
O campus Antônio Carlos possui auditório e espaço de convívio onde são realizadas
atividades como Fóruns, Debates, Ciclos, Oficinas e dentre outros eventos.
5.1.1.7.
Condições de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais
A estrutura do UniBH conta com rampas com inclinações adequadas ou elevadores
com espaços suficientes para cadeira de rodas, instalações sanitárias apropriadas,
vagas especiais em estacionamento.
O campus Estoril oferece condições satisfatórias de acesso para portadores de
necessidades especiais, dispondo de rampas de acesso, vagas especiais no
estacionamento e instalações sanitárias apropriadas. No campus Antônio Carlos
todas as portarias nas quais há circulação de alunos têm rampas de acesso aos
portadores de necessidades especiais, vagas demarcadas para os veículos,
elevadores comuns e especiais; nos banheiros, há boxes especiais com barras, pias
com espelho e corrimão nas rampas internas.
5.1.1.8.
Infraestrutura de Segurança (de pessoal, patrimonial e prevenção de
incêndio e de acidentes de trabalho)
Em 13 de abril de 2004 foi criada a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA) que tem por finalidade a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho com as seguintes atribuições: I - identificar os riscos dos processos de
trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de
trabalhadores com assessoria do SESMT, onde houver; II - Elaborar plano de
39
trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e
saúdes no trabalho; III - participar da implementação e do controle da qualidade das
medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de
ação nos locais de trabalho; IV - realizar periodicamente, verificações nos ambientes
e condições de trabalho visando a identificação de situações que venha a trazer
riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; V - realizar a cada reunião,
avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as
situações de riscos que foram identificadas.
Além disso, o UniBH dispõe de uma infraestrutura que atende satisfatoriamente aos
critérios de segurança e inclui os seguintes itens: portarias e postos com ramais e
computadores para controle de acesso, que é feito através de catracas eletrônicas;
centrais de alarmes monitorados pela empresa Semax; grades nas janelas dos
setores equipados com maior volume de equipamentos.
5.1.2.
EQUIPAMENTOS
5.1.2.1.
Acesso a Equipamentos de Informática pelos Docentes
O UniBH oferece aos docentes livre acesso aos equipamentos de informática,
possuindo número suficiente de equipamentos, que atende satisfatoriamente às
necessidades dos usuários para as devidas atividades. Os docentes têm acesso aos
equipamentos na sala de professores, bibliotecas e nos laboratórios de informática.
5.1.2.2.
Acesso a Equipamentos de Informática pelos Alunos
O UniBH oferece aos discentes livre acesso aos equipamentos de informática,
dispondo de um número suficiente de equipamentos, que atende satisfatoriamente
às necessidades dos usuários para as devidas atividades. Os usuários contam com
a ajuda de monitores nos laboratórios de informática.
5.1.2.3.
Recursos Audiovisuais e Multimídia
O UniBH possui recursos audiovisuais e de multimídia em quantidade adequada,
atendendo aos docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo, mediante
agendamento antecipado. Conta com equipamentos como microcomputadores,
40
projetores de vídeo (datashow), retroprojetores, projetores de slides, aparelhos de
som, gravadores, câmaras digitais, filmadoras, televisores, videocassetes, DVD, etc.
5.1.2.4.
Existência da Rede de Comunicação (Internet)
O UniBH possui rede de comunicação (internet e intranet) disponível a todos os
docentes e discentes em todos os campi por meio de seus laboratórios e terminais
disponibilizados nas bibliotecas e salas dos professores. E ainda, para todos os
funcionários técnico-administrativos da Instituição.
5.1.2.5.
Plano de Expansão e de Atualização de Equipamentos
O UniBH implementa regularmente, a cada semestre letivo, plano de expansão e
atualização de equipamentos de acordo com a demanda dos cursos e o número de
alunos matriculados. Em se tratando das redes de acesso, a Gerência de Tecnologia
e Informação do UniBH conta com softwares de última geração para melhor atender
a sua comunidade. Além disso, a rede da instituição possui acesso sem fio
(Wireless), fornecendo mobilidade e flexibilidade aos alunos.
5.1.3.
SERVIÇOS
5.1.3.1.
Manutenção Permanente (preventiva e corretiva) das Instalações Físicas
O UniBH realiza manutenção adequada permanente (preventiva e corretiva) em
todas as instalações físicas dos quatro campi. Técnicos especializados nas áreas
elétrica,
hidráulica,
marcenaria,
serralheria,
devidamente
equipados,
fazem
manutenções preventivas e corretivas quando necessárias.
5.1.3.2.
Manutenção Permanente (preventiva e corretiva) dos Equipamentos
O UniBH realiza manutenção adequada permanente (preventiva e corretiva) em
todos os equipamentos pela própria equipe de funcionários e quando há
necessidade de equipamento, a equipe deixa outro no seu lugar até que se conclua
o serviço de reparos.
5.2. BIBLIOTECA
41
O Sistema Integrado de Bibliotecas é um órgão suplementar do UniBH, vinculado à
Vice-Reitoria, mantido por verbas incluídas anualmente no orçamento da Instituição,
sendo constituído pelas seguintes unidades:
Biblioteca campus Antônio Carlos;
Biblioteca campus Estoril;
Biblioteca campus Lourdes.
A gestão multicampi das unidades do sistema é exercida por um bibliotecário líder.
Cada unidade possui um bibliotecário líder, responsável pela gestão da unidade a
qual está vinculado. Todos os profissionais bibliotecários são bacharéis em
Biblioteconomia, devidamente registrados no Conselho Regional de Classe.
O sistema é depositário de todo o material bibliográfico e especial e destina-se a
prover de informações o ensino, a pesquisa e a extensão, de acordo com as
políticas da Instituição. Para o bom desempenho de suas funções, observa-se
unidade de patrimônio, administração e racionalidade de organização, com utilização
plena de recursos humanos e materiais.
Todo o sistema segue normas nacionais e internacionais para o desenvolvimento de
suas atividades cujos princípios são:
Regras de controle bibliográfico universal;
Democratização do acesso bibliográfico disponível;
Participação atenta na manutenção da qualidade de informação;
Atualização
constante
dos
canais
de
comunicação
com
os
órgãos
informacionais nacionais e estrangeiros;
Maximização do uso de equipamentos;
Desenvolvimento
de
programas
permanentes
de
atualização
e
aperfeiçoamento de pessoal para presteza no atendimento aos seus usuários.
O pessoal técnico-administrativo conta com um quadro funcional de auxiliares
graduados, graduandos e com ensino médio completo, conforme a política da
Instituição.
42
5.2.1.
ACERVO - POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO
A aquisição se dá de forma centralizada, por meio da Biblioteca Universitária Ănima
localizada no campus Estoril. Os responsáveis pela indicação e seleção do acervo
bibliográfico do UniBH são os coordenadores e professores, que solicitam a
aquisição de obras constantes no Plano de Ensino dos cursos que contribuem para
o enriquecimento pedagógico. A expansão e atualização do acervo são contínuas e
baseadas no Plano de Ensino dos cursos e de acordo com a Política de
Desenvolvimento de Acervo.
A necessidade de uma obra bibliográfica e a quantidade de exemplares disponível
obedece a critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação – MEC. A atualização
acompanha novos lançamentos, por meio de catálogos de editoras e matérias
publicadas em jornais e revistas e a pedidos dos coordenadores e professores. A
compra é realizada periodicamente de acordo com o orçamento disponível para as
bibliotecas. A Biblioteca Universitária Ănima possui autonomia sobre as obras a
serem adquiridas, quando se tratar de acervo de referência (enciclopédias,
dicionários, guias, catálogos e similares).
5.2.2.
INFORMATIZAÇÃO
As Bibliotecas estão automatizadas com o software Pergamum, programa
desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC-PR em
conjunto com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ. O
sistema
utiliza
o
formato
MachineReadableCataloging
(MARC)
−
padrão
internacional de catalogação – o Pergamum permite a importação e exportação de
registros com intercâmbio de informações entre acervos bibliográficos e dispõe de
eficientes recursos direcionados para as várias atividades desenvolvidas em
bibliotecas, com destaque para os que favorecem a consulta ao catálogo por meio
das redes internas e da internet.
Associada ao sistema Pergamum, existe uma equipe responsável por gerenciá-lo e
em função dele, realizar o processamento técnico das novas aquisições, além de
coordenar a catalogação do acervo existente e integrar, de forma condigna, o
catálogo coletivo da Rede Compartilhada Pergamum.
43
Atualmente, 100% do acervo estão catalogados, com possibilidade de acesso à
base de dados local e acesso remoto, para consulta (autor, título, assunto e
pesquisa booleana), reserva e renovação on-line e demais acompanhamentos do
usuário com as informações da biblioteca.
5.2.3.
ARMAZENAGEM E ACESSO AO ACERVO
O acervo é acondicionado em estantes apropriadas para livros, periódicos e
armários para materiais especiais: vídeos, DVD e CD-ROM.
As bibliotecas oferecem livre acesso às estantes, o que possibilita ao usuário fazer
sua escolha de leitura, de forma independente. Quando necessita de orientação,
recebe atendimento personalizado.
A iluminação é adequada para seu funcionamento e em casos de emergência,
possui iluminação própria independente específica para este fim.
Ainda, para oferecer total segurança aos seus visitantes, as bibliotecas possuem
extintores de incêndio, e hidrante, além de ser muito bem sinalizada. Contém
sensores de alarme instalados em pontos estratégicos nas Bibliotecas.
Para os PCD (Pessoas com deficiência), as bibliotecas Estoril e Lourdes possuem
um único nível, de fácil acesso interno e externo, com rampa de acesso externo.
A Biblioteca Do campus Antônio Carlos possui dois níveis, com acesso especial para
o segundo nível com rampa e elevador.
Possui catálogos automatizados de autor/título/assunto disponíveis para o público,
Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2); classificação bibliográfica pelo
CDU - Código de Classificação Universal; tabela de cutter; etiqueta de lombada e
etiqueta de código de barras para leitora óptica; carimbo da Instituição.
As Bibliotecas possuem salas e cabines para estudo individual. O espaço para
estudo em grupo está distribuído na área de circulação de cada biblioteca.
Informatização do acervo: informatizado com possibilidade de acesso local e pela
internet.
Empréstimos e Reservas: é informatizado e a circulação do acervo é realizada
pelo gerenciamento do sistema Pergamum, é oferecido nas modalidades domiciliar,
44
em sala de aula, interbibliotecas e entre instituições privadas e/ou governamentais.
O empréstimo entre as bibliotecas do Sistema Integrado UniBH é solicitado no
balcão de atendimento e o material é enviado via malote.
É através do Sistema Pergamum que também é feita a realização de reservas e
renovação de títulos online pela internet.
Base de dados eletrônica: a fim de obter informações digitalizadas como citações,
resumos, textos na íntegra, imagens, estatísticas, etc., em assuntos restritos,
organizados para pesquisa e busca rápida de fácil acesso, a Biblioteca disponibiliza
aos usuários acesso a bases de dados eletrônicas, tais como:
COMUT eletrônico - Serviços de Comutação Bibliográfica com Periódicos e
obtenção de cópias de documentos e artigos através de correio, fax ou por
sistema on-line em bibliotecas nacionais e internacionais.
BIREME - disponibiliza bases de dados com referências de artigos e
documentos científico-técnica em saúde, assim como catálogos coletivos e
coleções de bibliotecas. As bases apresentadas são MEDLINE e o conjunto de
bases segue a metodologia LILACS.
SCIENCE DIRECT: possui 2.700 títulos em várias áreas do conhecimento, nela
os textos estão disponíveis na íntegra e nos computadores dentro do UniBH
não é necessário o uso de senha. Essa base faz parte do Portal Capes de base
de dados.
SCOPUS - é uma base de dados referencial (abstracts) com mais de 23.000
títulos em diversas áreas do conhecimento. O acesso nos computadores dentro
do UniBH é direto e não é necessário o uso de senha. Essa base faz parte do
Portal Capes de base de dados.
Multimídia: as Bibliotecas oferecem salas para multimídia em grupo, equipada com
TV 29", vídeo cassete e DVD.
Política de aquisição, expansão e atualização: a aquisição se dá de forma
centralizada, por meio da Biblioteca Universitária Ănima, localizada no campus
Estoril. Este setor não tem autonomia sobre as obras a serem adquiridas, exceto
quando se trata de acervo de referência (enciclopédias, dicionários, guias, catálogos
e similares). Os responsáveis pela composição do acervo bibliográfico do UniBH são
45
os coordenadores e professores, que solicitam a aquisição de obras, constantes no
Plano de Ensino dos cursos, que contribuem pelo enriquecimento pedagógico. A
expansão e a atualização do acervo é contínua e baseada no Plano de Ensino do
curso e de acordo com a Política de Desenvolvimento de Acervo. A necessidade de
uma obra bibliográfica e a quantidade de exemplares disponíveis obedecem a
critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação - MEC. A atualização
acompanha novos lançamentos, por meio de catálogos de editoras e matéria
publicada em jornais e revistas.
Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos: cada início de semestre letivo, a
biblioteca promove visitas orientadas para os alunos novatos, fornecendo-lhes
informações quanto à forma de organização do acervo, serviços oferecidos e uso
dos equipamentos e de fontes de informação.
Quando o usuário necessita de orientação ou ajuda para pesquisa e elaboração de
trabalhos acadêmicos, ele dispõe de um atendimento personalizado oferecido por
um profissional bibliotecário e o suporte bibliográfico de um manual elaborado pela
instituição em conformidade com as normas e o padrão da ABNT.
5.2.4.
SERVIÇOS
Horário de funcionamento: as Bibliotecas dos campi Estoril, Antônio Carlos e
Lourdes, abrem de segunda a sexta-feira das 07:30 às 22 horas, aos sábados das 8
às 14 horas. Durante o período de férias escolares em horário especial.
Serviços e produtos oferecidos: Acesso do usuário à internet; atendimento
personalizado, bases de dados eletrônicas; normas da ABNT; empréstimo entre
bibliotecas de instituições particulares e governamentais; empréstimos (domiciliar,
em sala de aula, interbibliotecas e especial); orientação para a normalização de
trabalhos técnicos, científicos e acadêmicos; pesquisa ao acervo da biblioteca e
pesquisa em base de dados de uso local e remoto; reservas do acervo; serviço de
malote entre as bibliotecas do sistema, serviços de referência e treinamento para
usuários (promoção de visitas orientadas).
46
6.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece
as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 23 dez. 1996, seção 1, p. 27.833.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em:
17 fev. 2012.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes e dá outras
providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo,
Brasília,
DF,
15
abr.
2004,
Seção
1,
p.
3-4.
Disponível
<http://portal.inep.gov.br/superior-condicoesdeensino-legislacao_normas>.
em:
Acesso
em: 17 fev. 2012.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe
sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943,
e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de
dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82
da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no
2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 26 set. 2008, Seção
1, p. 3-4.
BRASIL. Poder Executivo. Decreto nº. 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de
atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 3 dez. 2004, Seção 1, p. 2-6.
47
BRASIL. Poder Executivo. Decreto nº. 5.773, de 9 de maio de 2006. Dispõe sobre o
exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de
educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema
federal de ensino. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 10 mai. 2006, Seção 1, p. 6-10.
BRASIL. Poder Executivo. Decreto nº. 5.786, de 24 de maio de 2006. Dispõe sobre
os centros universitários e dá outras providências. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 25 mai. 2006, Seção 1, p. 9.
BRASIL. Poder Executivo. Decreto nº. 6.303, de 12 de dezembro de 2007. Altera
dispositivos dos Decretos nos 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, e 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe
sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições
de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema
federal de ensino. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 13 dez. 2007, Seção 1, p. 4.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE, Belo Horizonte. Estatuto, 2006.
Homologado pelo Ministro da Educação em 27/03/2006 e Portaria MEC nº 834/2006,
publicada no D.O.U. nº 65, de 04/04/2006, Seção 1, p. 9.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE, Belo Horizonte. Plano de
Desenvolvimento
Institucional
(PDI),
2007-2011.
Aprovado
pelo
Conselho
Universitário (Consun) do UniBH em 13/07/2007.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE, Belo Horizonte. Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), 2007. Aprovado pelo Conselho Universitário
(Consun) do UniBH em 13/07/2007.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE, Belo Horizonte. Plano de
Carreira
Docente
(PCD),
2009.
Homologado
pelo
despacho
nº
12
do
48
Superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais de 14 de maio
de 2009. Publicado no D.O.U, nº 92, de 18/05/2009, Seção 1, p. 110.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – CNE. Câmara de Educação Superior –
CES. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação. Brasília,
MEC/CNE/CES.
Disponível
em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12991&Item
id=866> Acesso em: 17 fev. 2012
FEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE
VALORES - FENAVIST. Setor de Segurança Aquecido. 06 de out. de 2010.
Disponível em: http://www.fenavist.com.br/site/noticias_read.asp?id=2695. Acessado em 05 de
fev. 2012
FIEMG. Balanço da Economia Mineira e Brasileira em 2011 e Perspectivas para
2012.Disponível
em:
http://www5.fiemg.com.br/admin/BibliotecaDeArquivos/Image.aspx?ImgId=32991&Ta
bId=13669. Acesso em 17 de fev.2012
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA INEP.
Instrumento
de
MEC/DEAES/CONAES,
Avaliação
julho
dos
de
Cursos
de
2011.
Graduação.
Brasília,
Disponível
em:
<http://portal.inep.gov.br/superior-condicoesdeensino-manuais>. Acesso em: 17 fev.
2012.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro
de 2007, republicada em 29 de dezembro de 2010: Institui o e-MEC, sistema
eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos
processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema
federal de educação, e o Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos Superiores e
consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores (Basis)
e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras disposições.
49
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, nº 249, Brasília, DF, 29 dez. 2010,
seção 1, p. 39 a 43.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC. Portaria nº 1.081, de 29 de agosto de 2008:
Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação do
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1º set. 2008, seção 1, p. 56.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC. Secretaria de Educação Superior - SESu.
Referenciais
Curriculares
Nacionais
dos
Cursos
de
Bacharelado
e
Licenciatura/Secretaria de Educação Superior. Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Superior, 2010.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – CNS. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 350,
de 9 de junho de 2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, nº 123,
Brasília,
DF,
29
jun.
2005,
seção
1,
p.
42-43.
Disponível
em:
<http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/reso_05.htm>. Acesso em: 17 fev. 2012.
PROJETO ACADÊMICO: Currículo, Interdisciplinaridade, Trabalho Coletivo e
Aprendizagem Significativa. EVANGELISTA, Helivane de Azevedo; ALMEIDA, Inês
Barreto de; MENDES, Lúcio Mendes. Belo Horizonte, 2009.
50
ANEXOS
Gestão de Segurança Privada
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – ICS
TEXTO EDITÁVEL PARA DEPARTAMENTO
51
ANEXOS
1. Conteúdos Curriculares - Ementas das Disciplinas.
2. Representação Gráfica da Estrutura Curricular do Curso de Gestão em
Segurança Privada.
3. Manual do Trabalho Interdisciplinar de Graduação – TIG .
4. Composição do Colegiado do Curso de Gestão em Segurança Privada.
5. Composição do Núcleo Docente Estruturante do Curso Gestão em
Segurança Privada.
6. Quadro do Corpo Docente.
52
ANEXO 1
CONTEÚDOS CURRICULARES - EMENTAS DAS DISCIPLINAS
1º MÓDULO
Consultoria
Ementa: O papel do consultor de empresas, o planejamento e técnicas de soluções
de problemas, atributos e atividades do consultor de empresas, características dos
problemas organizacionais, análises organizacionais, diagnósticos, elaboração e
entrega do relatório final.
Bibliografia básica:
*BLOCK, Peter. Consultoria: o desafio da liberdade. São Paulo: Makron, 2001.;
*CROCCO, Luciano; GUTTMANN, Erik. Consultoria Empresarial. São Paulo:
Saraiva, 2005.
*OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de Consultoria Empresarial:
conceitos, metodologia, prática. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
Bibliografia complementar:
*FOGUEL, Sérgio; SOUZA,, Carlos César. Desenvolvimento organizacional. 2 ed.
São Paulo: 1980.
*MARKHAM, Calvert (Editor). Como ser seu próprio consultor de gestão:
ferramentas e técnicas de consultoria para aprimorar seu desempenho nos
negócios. São Paulo: Clio Editora, 2004. 376 p.
*Manual de Consultoria SEBRAE. Disponivel em <www.sebraemg.com.br>
*ORLICKAS, Elizenda. Consultoria Interna de Recursos Humanos: conceitos, cases,
estratégias. 4 ed. São Paulo: Makron Books, 1999.
*SCHEIN, Edgar H. Consultoria de procedimentos: seu papel no desenvolvimento
das organizações. São Paulo: Edgar Blucher, 1972.
Fundamentos do Direito
Ementa: Origem do Direito, fontes, ramos. Apresentação da Constituição Federal e
seus fundamentos. Abordagem do Direito Civil (Direito Material e Processual) e sua
co-relação com a atividade profissional
Bibliografia básica
53
*BRASIL. Código Civil. São Paulo: Saraiva, 2012.
*BRASIL. Constituição Federal de 1988. São Paulo: Saraiva, 2012
*KELSEN, Hans; BORGES, Luís Carlos. Teoria geral do direito e do Estado. 3.ed.
São Paulo: Martins Fontes, 1998. 637p
Bibliografia complementar
*DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado. São Paulo: Saraiva, 2004.
*CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito constitucional: e teoria da constituição. 6. ed.
Lisboa: Almedina, [2002]. 1506 p.
*MATA MACHADO, Edgar de Godói da. Elementos de teoria geral do direito:
introdução ao direito. 4. ed. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1995. 408 p.
*MORAES, Alexandre. Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2004.
*SILVA, José Afonso da. Direito constitucional positivo. Revista dos Tribunais, São
Paulo, 2004.
Leitura e Produção de textos
Ementa: Compreensão e produção de textos didáticos, científicos e/ou ensaísticos
acadêmicos com ênfase nos aspectos formais e argumentativos, para embasamento
da leitura e da redação de artigos científicos e relatórios de pesquisa
Bibliografia básica:
*BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática, 1988.
*FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 8.ed. São Paulo: Ática, 1994.
*GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 19. ed. rev. e atual. Rio de
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2000.
Bibliografia complementar:
*MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos.
Resumo.
São Paulo: Parábola, 2004. 69 p.
*MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos.
Resenha. São Paulo: Parábola, 2004. 123 p.
*MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental: para cursos de contabilidade,
economia e administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 320 p.
*MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Português. 3.ed. São Paulo: Atlas,
2008. xiv, 358 p.
*MOLINA, Olga. Ler para aprender. São Paulo: EPU, 1992.
54
Metodologia Científica
Ementa: O conhecimento. Pensamento Científico. Técnicas de leitura. Técnicas de
texto. Normas da ABNT. Tipos de trabalhos científicos.Elaboração de pesquisas e
trabalhos científicos.
Bibliografia básica:
*GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
*KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. 20. ed. Petrópolis:
Vozes, 2000.
*LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,
publicações e trabalhos científicos. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia complementar:
*SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. rev.e
ampl. São Paulo: Cortez, 1996.
*ASTI VERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo,
1974.
*MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 321 p.
*FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 8. ed. rev. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009. 258 p.
*SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 10. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
Sociologia das Organizações
Ementa: Ferramenta para reflexão entre a análise sociológica e os problemas de
segurança na sociedade atual, desenvolvendo conceitos e buscando superar as
dificuldades do homem na aldeia global
Bibliografia básica:
*CROZIER, M. O fenômeno burocrático. Brasília: UNB, 1981.
*MOTTA, F.C.; PEREIRA, L.B. Introdução à Organização Burocrática. São Paulo:
*ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 1995.
55
Bibliografia complementar:
*ETZIONI, A. Organizações Modernas. São Paulo: Livraria Pioneira Ed., 1967.
*TURNER, Jonathan H. Sociologia: conceitos e aplicações . São Paulo: Makron
Books, 2000. 253 p.
*FLEURY, M.T.L.; FISCHER, R. M. Cultura e poder nas Organizações. São Paulo:
Atlas, 1992.
*COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3. ed. São
Paulo: Moderna, 2005. 416 p.
*WEBER, M. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1963.
Trabalho Interdisciplinar de Graduação I
Ementa: Abordagem inter e transdiciplinar de técnicas e métodos relativo à
segurança pessoal e empresarial.
Bibliografia básica:
*BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução
à metodologia científica. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 110 p.
*CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: metodologia
científica, fundamentos e técnicas. 24.ed. Campinas: Papirus, 2011. 224 p.
*LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,
publicações e trabalhos científicos. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 219 p.
Bibliografia complementar:
*GIL, Antônio Carlos,. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2010. 184 p. .
*ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. São Paulo Perspectiva 2000.
170p
*KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
prática da pesquisa. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 180p.
*LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 4.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 288 p.
56
*FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 8. ed. rev. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009. 258 p.
2º MÓDULO
Direito Penal Aplicado a Segurança
Ementa: Principais características do direito penal, e seus reflexos em casos
concretos, vinculando-se interdisciplinarmente entre o Direito Penal e a Segurança
Privada, com abordagem da parte geral do código penal, ressaltando os princípios, a
aplicação da Lei penal, e por fim a parte especial do código com suas principais
tipificações dos crimes, finalizando com as noções sobre Inquérito policial.
Bibliografia básica:
*BRASIL. Código de Processo penal. Ed. Saraiva, 2012
*BRASIL. Código Penal. Ed. Saraiva, 2012
*BRASIL. Constituição Federal de 1988. São Paulo: Saraiva, 2012
*MINAS GERAIS.. Constituição do Estado de Minas Gerais. 3. ed. rev., atual. e
ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2005. 304 p.
Bibliografia complementar:
*DELMANTO, Celso
et al. Código penal comentado:
acompanhado de
comentários, jurisprudência, súmulas em matéria penal e legislação complementar.
8. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2010. 1195 p. + 1 CD-ROM
*JESUS, Damásio Evangelista de. Direito Penal: 4 VOLS. São Paulo : Saraiva, 2003.
*MIRABETE, Júlio Fabbrini; FABBRINI, Renato N. Manual de direito penal : volume 1
e 2 29. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2012. xxxiii, 538 p.
*RANGEL, Paulo,. Direito processual penal. 17. ed., rev., ampl. e atual. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2010. 1066 p.
*TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática de Processo Penal. São Paulo :
Saraiva, 2006.
Matemática Financeira
Ementa: Revisão dos tópicos fundamentais de matemática financeira sempre associando
o conhecimento teórico à prática para dar suporte à gestão financeira das atividades da
gestão da segurança
57
Bibliografia básica:
*GITMAN, A. Lawrence. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo,
Harbra, 1997.
*GROPPELLI, A. A. NIKBAKHT, Ehsan. Administração financeira. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2002.
*ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações.
9. ed. São
Paulo: Atlas, 2006. 448 p.
Bibliografia complementar:
*PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 7. ed. São
Paulo: Saraiva, 2004. 440 p.
*LAPPONI, Juan Carlos. Matemática financeira. São Paulo: Lapponi Treinamento e Ed.,
2000. 300 p.
*HOJI, Masakazu. Administração financeira:
uma abordagem prática : matemática
financeira aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 2003. 497 p.
*VERAS, Lilia Ladeira. Matematica financeira. 5. ed. Sao Paulo: Atlas, 2005. 260 p.
ISBN 8522440905
*FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 10. ed. Rio de Janeiro:
Qualitymarq, 1997.
Planejamento Estratégico
Ementa: Compreensão de trabalho em equipe. Conceitos básicos e modelos de
planejamento estratégico. Determinação de metas, análise de cenários e de cultura
organizacional.
Bibliografia básica:
*FERREIRA, Francisco Whitaker. Planejamento sim e não: um modo de agir num
mundo em permanente mudança. 15. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
*FISCHMANN, Adalberto A.; ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de. Planejamento
estratégico na prática. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1991.
*OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos,
metodologia, práticas. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
Bibliografia complementar:
*CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico: fundamentos e
aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 341
*KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao
século XXI. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
*MARCIAL, Elaine Coutinho; GRUMBACH, Raul José dos Santos. Cenários
prospectivos: como construir um futuro melhor. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
58
*MINTZBERG, Henry. Safári da estratégia: um roteiro pela selva do planejamento
estratégico. Org: Henry Mintzberg, Bruce Ahlstrand, Joseph Lampel. Tradução Nivaldo
Montingelli Júnior. Porto Alegre: Bookman, 2000.
*REGO PEREIRA, Giancarlo da Silva. Gestão estratégica: revelando alta performance
às empresas. São Paulo: Saraiva, 2005.
Técnicas de Investigação e Entrevista
Ementa: Desenvolvimento de conhecimento técnico e específico da área de segurança
para que possa desenvolver o trabalho em conformidade com as leis, regulamentações e
normas vigentes dentro da estrutura empresarial.
Bibliografia básica:
*IPONEMA, Luiz; Investigação Sigilosa na Empresa . Porto Alegre : Edição do autor,
1996
*IPONEMA, Luiz; Segurança de Documentos. Porto Alegre : Edição do autor, 1996 FOLHETO
*WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. O corpo fala:
a linguagem silenciosa da
comunicação não-verbal. 59. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. 288 p. ISBN 85-326-0208-8
Bibliografia complementar:
*ALLAN C.; PEASE BARBARA. Linguagem corporal . Rio de Janeiro: Sextante, [s.d].
*TARAPANOFF, Kira (Org.). Inteligência organizacional e competitiva. Brasília:
Universidade de Brasília, 2001.
*IPONEMA, Luiz. Espionagem contra Espionagem Empresarial. Porto Alegre : Edição do
autor, 199-.
*SILVA, Ana Beatriz B. Mentes perigosas: o psicopata mora ao lado. Rio de Janeiro:
Fontanar, 2008. 217p.
*WALTERS, Stan B. A verdade sobre a mentira: aprenda a identificar mentiras e a não
ser enganado. Rio de Janeiro: Best Seller, 2010. 221 p.
Técnicas e Métodos no Planejamento de Segurança
Ementa: Estudo de uma unidade de Segurança Empresarial , apresentando sua mão de
obra, , seus principais recursos físicos, eletrônicos, eletro-eletrônicos e eletro-mecânicos,
bem como as suas técnicas, regras e aplicabilidades na segurança voltadas para a
59
proteção de empresas e de terceiros.
Bibliografia básica:
*IPONEMA, Luiz. Inteligência empresarial. Porto Alegre: Cia Gráfica,1998.
*IPONEMA, Luiz. Procedimentos na inteligência empresarial. Porto Alegre: Cia Grafíca,
1998.
*IPONEMA, Luiz. Segurança patrimonial e suas técnicas. Porto Alegre: Cia
Gráfica,1999.
Bibliografia complementar:
*CERTO, Samuel C. et al. Administraçao estratégica: planejamento e implantaçao da
estratégia . 2.ed. Sao Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. xxiii, 469 p..
*SCHWARTZ, Peter. A arte da visão de longo prazo: caminhos para um insight
estratégico para você e a sua empresa. 4. ed. São Paulo: Best Seller, 2006. 215 p.
*VASCONCELLOS FILHO, Paulo de; PAGNONCELLI, Dernizo. Construindo estratégias
para vencer!: um método prático, objetivo e testado para o sucesso da sua empresa.
10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 370 p.
*IPONEMA, Luiz.Como confeccionar o plano de segurança patrimonial. Porto Alegre: Cia
Gráfica,1998.
*MANDARINI, Marcos. Segurança corporativa estratégica: fundamentos. São Paulo:
Manole, 2005.
Trabalho Interdisciplinar de Graduação II
Ementa: Aprofundar o conhecimento dos alunos nos temas que envolvem os diversos
segmentos da segurança privada por meio transversal.
Bibliografia básica:
*BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à
metodologia científica. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 110 p.
*CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 24.ed. Campinas: Papirus, 2011. 224 p.
*LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,
publicações e trabalhos científicos. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 219 p.
60
Bibliografia complementar:
*GIL, Antônio Carlos,. Como elaborar projetos de pesquisa.
2010. 184 p.
5. ed. São Paulo: Atlas,
*ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. São Paulo Perspectiva 2000. 170p
*KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
prática da pesquisa. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 180p.
*LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 4.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 288 p.
*FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas.
8. ed. rev. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009. 258 p.
3º MÓDULO
Gestão de Custos e Contratos
Ementa: Estudo detalhado dos custos de manutenção da atividade empresarial,
considerando a sua classificação, nomenclatura e sistemas desde a geração passando
pelos critérios de distribuição até a gestão.
Bibliografia básica:
*BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos:
aplicação em empresas
modernas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. xiv, 214 p.
*PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
*WERNKE, Rodney. Gestão de custos, uma abordagem prática. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2004.
Bibliografia complementar:
*ADRIANI, Carlos Sebastião. Como implantar um sistema de qualidade para a redução
de custos e o aumento de vendas: reciclando a administração. SP: Tama, 1991.
*MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 370 p.
*IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de contabilidade para não
contadores. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
61
*CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2010. xi, 364 p.
*SILVA JUNIOR, José Barbosa da. Custos: ferramentas de gestão. São Paulo: Atlas,
2000.
Legislação Especial
Ementa: Estudo das leis e regulamentos específicos pertinentes à segurança privada
brasileira.
Bibliografia básica:
*BRASIL. Consolidação das leis do trabalho (1943). Consolidação das leis do
trabalho. 32. ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 2005. 1300 p.
*BRASIL. Constituição Federal de 1988. São Paulo: Saraiva, 2005.
*NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 28. ed. São Paulo:
LTR, 2002.
Bibliografia complementar:
*CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo:
Saraiva, 2005.
*LEI 7.102. Disponivel em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7102.htm>
*Lei 11.718/08. Disponivel em <http://www.mariz.eti.br/Lei_11718.htm>
*BOMFIM, Vólia. Direito do trabalho.
5.ed. rev., ampl. e atual. Niteroi: Impetus, 2011.
1411 p.
*REIS, Jair Teixeira dos. Direito previdenciário. Belo Horizonte: Leiditathi, 2006. 272 p.
(Resumos para concurso.Magistratura do trabalho; v.4.
Segurança Pessoal
Ementa: Capacitar o aluno para que possa desenvolver habilidades e atitudes para
exercer a atividade especializada de segurança pessoal privada, permitindo conhecer as
medidas preventivas repressivas ante possíveis ataques às pessoas que protege,
identificando fontes de hostilidade através de planejamento de ações aplicáveis à
proteção física, moral e psicológica de personalidades VIPs.
62
Bibliografia básica:
*BASSFORD, Christopher; GHYCZY, Tiha Von; OETINGER, Bolko Von. Clausewitz e a
estratégia. São Paulo: Campus, 2002.
*BORGES, Gerson. Seqüestros: a liberdade tem um preço. São Paulo: Quartet, 1998.
*DANTAS FILHO, Diógenes. Segurança pessoal. São Paulo: Ciência Moderna, 2003.
Bibliografia complementar:
*BITENCOURT, Cézar Roberto. Manual de direito penal: parte geral. 6. ed. rev. e atual.
São Paulo: Saraiva, 2000. vol. 1.
*CANO, Ignácio. As origens da criminalidade. in: Super Interessante: especial
segurança.
São
Paulo:
abr,
2002.
Disponivel
em
<http://super.abril.com.br/ciencia/origens-criminalidade-442836.shtml>
*DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL. Portaria nº 992, de 25 de outubro de 1995,
alterada pela Portaria nº 277, de 13 de abril de 1998, que normatiza e uniformiza os
procedimentos relacionados às empresas prestadoras de serviços de segurança privada,
às empresas que executam serviços de segurança orgânica e, ainda, aos planos de
segurança dos estabelecimentos financeiros. DISPONIVEL EM
<http://www.mariz.eti.br/Port_992.htm>
*BARCELLOS, Caco. Rota 66. 2.ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 350 p.
*POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS; FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Conjuntura
Criminal do Estado de Minas Gerais – Resumo Executivo (1986-2002). Belo Horizonte:
Fundação João Pinheiro, Centro de Estudos Econômicos e Sociais, 2003.
Sistema de Informação e Comunicação Aplicados a segurança
Ementa: Fundamentos da Informática. Aplicações das Tecnologias da Informação e
Comunicação. Sistemas de Informação e suas classificações. Segurança da Informação.
Bibliografia básica:
*DATE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. Rio de Janeiro: Makrom
Books, 1995.
*REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação
aplicada a sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação e
dos sistemas de informação nas empresas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 311p.
ISBN 8522430020
*TANENBAUM, Andriws. Rede de computadores. Rio de janeiro: Campus, 1994.
Bibliografia complementar:
63
*O'BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da
internet. 2. ed. São Paulo: Saraiva: 2004. xxiii, 434, [48] p.
*PATTERSON, Davis A. Organização e projeto de computadores: a interface hardware,
software. 2 . ed. Rio de janeiro: LTC, 2000.
*TAKAHASHI, Tadao (Org.). Sociedade da informação no Brasil:
livro verde .
Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000. xxiii, 203p. + CD-ROM
*FOINA, Paulo Rogério. Tecnologia de Informação: planejamento e gestão. São Paulo:
Atlas, 2001.
*STAIR, Ralph M. Princípios de Sistemas de Informação: uma abordagem gerencial.
Rio de Janeiro: LTC, 1998.
Técnicas de Inteligência Contra Inteligência
Ementa: Analisa a acessibilidade e o tratamento dos dados e informações como fator
preponderante para a sobrevivência no ambiente-tarefa ou negocial. Problematiza o ciclo
da informação e as medidas voltadas para a proteção do conhecimento
Bibliografia básica:
*FIGUEIREDO, Lucas. Ministério do silêncio. São Paulo: Record, 2005.
*TERRA, José Cláudio Cyrineu. Gestão do conhecimento:
o grande desafio
empresarial : uma abordagem baseada no aprendizado e na criatividade. 2. ed. rev. e
ampl. São Paulo: Negócio Editora, 2001. 313 p.
*CEPIK, Marco A. C. Espionagem e democracia: agilidade e transparência como
dilemas na institucionalização de serviços de inteligência. Rio de Janeiro: FGV, 2003.
Bibliografia complementar:
*BRIGAGÃO, Clóvis. Inteligência e marketing: o caso Sivam. São Paulo: Record, 2003.
*CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. Tradução:
Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Cultrix, 2002.
*DAVENPORT, Thomas H. e PRUSAK, Laurence. A ecologia da informação. São Paulo:
Futura, 1998.
*AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA (Brasil). O processo de reformulação da
atividade de inteligência no Brasil. Disponível em: http://www.abin.gov.br/abin Acesso
em: 15 jul 2004.
*ANTUNES, Priscila Carlos Brandão. SNI & ABIN: uma leitura da atuação dos serviços
secretos brasileiros ao longo do século XX. Rio de Janeiro: FGV, 2002.
64
Trabalho Interdisciplinar de Graduação III
Ementa: Aprofundar o conhecimento dos alunos nos temas que envolvem os diversos
segmentos da segurança privada promovendo a interdisciplinaridade
Bibliografia básica:
*BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à
metodologia científica. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 110 p.
*CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 24.ed. Campinas: Papirus, 2011. 224 p.
*LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,
publicações e trabalhos científicos. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 219 p.
Bibliografia complementar:
*GIL, Antônio Carlos,. Como elaborar projetos de pesquisa.
2010. 184 p.
5. ed. São Paulo: Atlas,
*ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. São Paulo Perspectiva 2000. 170p
*KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
prática da pesquisa. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 180p.
*LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 4.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 288 p.
*FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas.
8. ed. rev. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009. 258 p.
4º MÓDULO
Ética
Ementa: Discussões em torno das relações sociais e éticas. As relações étnico-raciais:
65
abordagem sobre temas relacionados à trajetória dos afrodescendentes no Brasil e suas
influências culturais. As discussões sobre ética e produção, bem como com a
responsabilidade social, ética e comunidade, ética e cidadania, cultura, tradição e
negócios, ou sobre padrões de comportamento profissional permeados pela ética
aparecem como “pano de fundo” de um cenário em que o conceito de ética funciona como
balizador das relações humanas em todas as dimensões sociais.
Bibliografia básica:
*CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994.
*CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional. São Paulo: Vozes,
2001.
*SOUZA, Herbert de; RODRIGUES, Carla. Ética e cidadania. São Paulo: Moderna,
1994.
Bibliografia complementar:
*NASH, Laura L. Ética nas empresas. Ed. atual. São Paulo: Pearson Education, 2001.
*AGUILAR, Francis J. A ética nas empresas: maximizando resultados através de uma
conduta ética nos negócios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
*GALLO, Silvio (Coord.). Ética e cidadania: caminhos da filosofia : elementos para o
ensino de filosofia. 16. ed. Campinas: Papirus, 2008. 112 p. ISBN 8530804589.
*SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 3 ed. São Paulo: Atlas Ribeirão, 2000.
*SROUR, Robert Henry. Ética empresarial: a gestão da reputação. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2003.
Gerenciamento de Riscos
Ementa: Conceitos de Gerenciamento de Riscos Corporativos; Utilização de
ferramentas e métodos utilizados para a Gestão dos Riscos: Medidas mitigadoras e
prevencionistas através do tratamento dos Riscos; Faseamento do Plano de
Gerenciamento dos Riscos; Gestor de Segurança Empresarial reconhecido como
especialista em prevenção de perdas
Bibliografia básica:
*MONTGOMERY, Cynthia A.; PORTER, Michael E. (Org.). Estratégia: a busca da
vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1998. 501p. ISBN 8535202951
*BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual de análise de riscos para a segurança
empresarial. São Paulo: Sicurezza, 2003.
*MANDARINI, Marcos. Segurança corporativa estratégica: fundamentos. São Paulo:
Manole, 2005.
66
Bibliografia complementar:
*BRASILIANO, Antonio Celso Ribeiro. Manual de planejamento: gestão de riscos
corporativos – PGRG. São Paulo: Sicurezza, 2003.
*CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico: fundamentos e
aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 341
*BARALDI, Paulo. Gerenciamento de risco: a gestão de oportunidades, a criação de
controles internos e a avaliação de riscos nas decisões gerenciais. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
*TACHIZAWA, Takeshy; REZENDE, Wilson. Estratégia empresarial: tendências e
desafios : um enfoque na realidade brasileira. São Paulo: Makron Books, 2000. 193 p.
*GIL, Antônio de Loureiro. Segurança empresarial e patrimonial: segurança dos
negócios, plano de contingências, segurança e informática. São Paulo: Atlas, 1999.
Gestão Administrativa de Empresas de Segurança
Ementa: Apresentar a Administração Geral das Empresas de Segurança; Princípios
fundamentais de Gerenciamento pelo Administrador de Segurança Empresarial(ASE);
Organização Administrativa quanto ao desempenho das atividades de Segurança
Privada; Profissionais da área de Segurança Empresarial; Planejamentos Tático,
Operacional e Estratégico da Gestão das Atividades de Segurança
Bibliografia básica:
*IPONEMA, Luiz. Normas gerais para chefia da segurança empresarial. Porto Alegre:
Cia Gráfica, 1999.
*IPONEMA, Luiz. Dinâmica da gerência das empresas de segurança. Porto Alegre, Cia
Gráfica, 1998.
*NUNES, Carlos Mauritônio. Vigilância patrimonial privada. São Paulo: Ltr Editora Ltda,
1996.
Bibliografia complementar:
*BRASILIANO, Antônio Celso Ribeiro. Manual de planejamento: gestão de riscos
corporativos – PGRG. São Paulo: Sicurezza, 2003.
*CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração:
edição
compacta. 3. ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 494 p.
*MEGGINSON, Leon C.; MOSLEY, Donald C.; PIETRI, Paul H. Administração:
conceitos e aplicações . 4. ed. São Paulo: HARBRA, 1998. 614 p.
67
*BERTERO, Carlos Osmar; BORGES JUNIOR, Adilson Adão
et al. Gestão
empresarial: estratégias organizacionais. São Paulo: Atlas, 2006. xvii, 294 p. (Série
RAE publicações ;v.6.
ARANTES, Nélio. Sistemas de gestão empresarial: conceitos permanentes na
administração de empresas válidas . 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 439 p.
Gestão de Pessoas
Ementa: Estudos visando o entendimento do homem no mercado de trabalho,
detalhando as conseqüências do seu esforço para atingir os objetivos pessoais e
empresariais.
Bibliografia básica:
*CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos.
5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
*CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos
nas Organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
*KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao
século XXI. São Paulo: Atlas, 1999.
Bibliografia complementar:
*FOGUEL, Sergio. Desenvolvimento organizacional. São Paulo: Atlas, 1980.
*CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal: como
agregar talentos à empresa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
*MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao
estratégico. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 332 p.
*ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC,
1999. 489 p.
*LUCENA, Maria D. S. Planejamento de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1990.
Segurança no Trabalho e Gestão de CIPA
Ementa: Propiciar o conhecimento das leis, normas regulamentadoras e métodos/políticas
de segurança no trabalho, bem como a constituição da CIPA
Bibliografia básica:
*COSTA, Armando Casimiro. Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: LTC,
2005.
*COUTO, Hudson de Araújo. Como implantar a ergonomia nas empresas: a prática dos
comitês de ergonomia nas empresas. Belo Horizonte: Ergo, 2000.
68
*LIDA, Itiro. Ergonomia projeto e produção. São Paulo: Blücher, 1990.
Bibliografia complementar:
*ARAÚJO, Giovanni Moraes. Sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional
*OHSAS 18.001/2007 e OIT SSO/2001: comentado e comparado. 2.ed. Rio de Janeiro:
GVC, 2008. 294 p.
*SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. Sistemas de gestão ambiental (ISO 14001) e
saúde e segurança ocupacional (OHSAS 18001): vantagens de implantação integrada.
2.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 201 p.
*CHAPLEAU, Will. Manual de emergências: um guia para primeiros socorros. Rio de
Janeiro: Elsevier, ©2008. xx, 408 p.
*HAFEN, Brent Q.; KARREN, Keith J.; FRANDSEN, Kathryn J.. Guia de primeiros
socorros para estudantes. 7. ed. São Paulo: Manole, 2002. 518 p.
*BERGERON, J. David; GRAZIANO, Kazuko Uchikawa; SILVA, Arlete. Primeiros
socorros. São Paulo: Atheneu, 1999. 623 p.
*CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Instrução Técnica nº 08.
Saídas de Emergência em Edificações. 2005.
*CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Instrução técnica nº 11. Plano
Intervenção de incendio.2005.
*CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Instrução técnica nº 14.
Sistema de Detectação e Alarme de incêndio.2005.
*CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Instrução técnica nº 15.
Sinalização de Emergência . 2005.
Trabalho Interdisciplinar de Graduação IV
Ementa: Aprofundar o conhecimento dos alunos nos temas que envolvem os diversos
segmentos da segurança privada promovendo a interdisciplinaridade
Bibliografia básica:
*BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à
metodologia científica. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 110 p.
*CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica,
fundamentos e técnicas. 24.ed. Campinas: Papirus, 2011. 224 p.
*LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,
publicações e trabalhos científicos. 6. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 219 p.
69
Bibliografia complementar:
*GIL, Antônio Carlos,. Como elaborar projetos de pesquisa.
2010. 184 p.
5. ed. São Paulo: Atlas,
*ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. São Paulo Perspectiva 2000. 170p
*KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
prática da pesquisa. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 180p.
*LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 4.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 288 p.
*FRANÇA, Junia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas.
8. ed. rev. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009. 258 p.
70
ANEXO 2
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE
GESTÃO EM SEGURANÇA PRIVADA
71
ANEXO 3
MANUAL DO TRABALHO INTERDISCIPLINAR DE GRADUAÇÃO - TIG
Núcleo Acadêmico
Manual de Trabalho Interdisciplinar de Graduação
1º semestre de 2012
Versão 5
72
Sumário
1.
APRESENTAÇÃO
................................................................................................
56
2.
PARADIGMA
......................................................................
INTERDISCIPLINAR
56
3.
ATITUDE
............................................................................
INTERDISCIPLINAR
57
4.
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA DISCIPLINA TRABALHO
INTERDISCIPLINAR DE GRADUAÇÃO – TIG
....................................................
58
4.1. DCNs
e
........................................................................................................
PPCs
58
4.2. Letramento
..........................................................................................
acadêmico
58
4.3. Autonomia
do
.........................................................................................
Aprendiz
58
Equipe
58
aprendizagem
59
GERAIS
59
Curso
59
TIG
59
5.3. Atribuições dos professores das demais disciplinas do período/módulo
..............
60
5.4. Atribuições
dos
..........................................................................................
alunos
61
5.5. Formação
dos
............................................................................................
grupos
61
Final
61
4.4. Trabalho
em
..............................................................................................
4.5. Espaços
de
....................................................................................
5.
NORMAS
................................................................................................
5.1. Atribuições
do
Coordenador
..................................................................
5.2. Atribuições
do
professor
............................................................................
de
do
5.6. Produto
.........................................................................................................
73
5.7. Avaliação
...............................................................................................................
62
6.
63
OPERACIONALIZAÇÃO
......................................................................................
6.1. Etapa
1
.........................................................................................
6.2. Etapa
2
Desenvolvimento
.......................................
do
Planejamento
63
Interdisciplinar
64
Avaliativo
64
TIG
64
PERÍODO/MÓDULO
65
Trabalho
6.3. Etapa
3
Processo
................................................................................
7.
DISCIPLINA
...................................................................................................
8.
DEMAIS
DISCIPLINAS
................................................
DO
REFERÊNCIA
................................................................................................................
65
74
MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR DE GRADUAÇÃO
1.
APRESENTAÇÃO
Este manual é um documento interno cujo objetivo é orientar a comunidade
acadêmica no processo de elaboração do Trabalho Interdisciplinar de Graduação –
TIG, disciplina que passa a compor a nova matriz curricular dos cursos de
graduação a partir do segundo semestre de 2009.
Partimos do entendimento de que, durante o curso de graduação, o aluno deve ser
estimulado a produzir trabalhos acadêmicos que lhe propiciem o desenvolvimento de
um conjunto de competências no campo de sua futura atuação profissional, por meio
de uma aproximação maior entre a realidade prática e a teoria aprendida em sala de
aula. Como o conhecimento na vida cotidiana não aparece fragmentado, pois a
realidade é necessariamente global e multidimensional, precisamos encontrar uma
forma de garantir espaço e tempo no currículo para a integração dos saberes, sem
que isso signifique desconsiderar as especificidades disciplinares. Para tal, faz-se
necessária a adoção de uma atitude interdisciplinar, a qual envolverá o corpo
docente e discente em uma mudança no processo de tomada de decisão frente aos
problemas que permeiam as disciplinas envolvidas.
Nesse processo, alunos e professores atuam colaborativamente, pois são coconstrutores do conhecimento, em um movimento que enfoca a metacognição
(aprender a pensar) e acentua os processos gerais, como a resolução de problemas
comuns às disciplinas. Assim, trabalhando em pequenos grupos e coletivamente, os
alunos poderão pesquisar e resolver problemas suficientemente complexos,
relacionados à realidade do mundo em que vivem, como forma de provocar a
aplicação e produção de conhecimentos sobre temas que não podem ser
encerrados nos compartimentos das disciplinas existentes.
Nessa perspectiva, os passos que caracterizam os processos acadêmicos
envolverão grupos de alunos e os levarão a atuar da seguinte maneira:
discussão de um problema particular que constitua um desafio cognitivo e cuja
solução demande pesquisa;
utilização dos próprios conhecimentos e experiências dos alunos, que para isso
contam com a orientação de professores e são incentivados a buscar, por si
mesmos, os conhecimentos necessários para chegarem a uma resposta para o
problema abordado;
levantamento de uma série de hipóteses que podem explicar e resolver o
problema;
investigação das hipóteses apontadas;
indicações de possíveis respostas e soluções e, ao final do processo,
preparação de uma apresentação com os resultados para a turma.
Nesse contexto da reforma curricular, a interdisciplinaridade, por meio do Trabalho
Interdisciplinar de Graduação – TIG, ajudará a abrir as portas da sala de aula, a
trazer significado aos conteúdos e a construir pontes para todos os
ambientes/espaços que corroborem a aventura de aprendizagem dos alunos.
75
2.
PARADIGMA INTERDISCIPLINAR
A interdisciplinaridade não é apenas a reorganização metódica de disciplinas e
conteúdos numa “grade”; é também uma tomada de posição, face ao problema do
conhecimento, por parte das pessoas envolvidas num projeto educativo que retoma
e reconhece a complexidade do dilema da presença do homem no mundo, isto é,
dos problemas com os quais nos defrontamos, e propõe soluções para que a
humanidade possa se expressar em sua plenitude.
Isso se manifesta em:
uma relação de reciprocidade, de mutualidade, um regime de co-propriedade,
de interação, que irá possibilitar o diálogo entre os envolvidos num projeto
pedagógico e nutrir-se de uma intencionalidade;
um regime de cooperação entre disciplinas ou entre setores heterogêneos de
uma mesma ciência, que se faz por meio de trocas e visando ao
enriquecimento mútuo;
um movimento entre prática-teoria-prática nos processos de ensino e
aprendizagem que favorece a eliminação do hiato existente entre a formação
universitária e a atividade profissional e atribui sentido aos conteúdos;
uma premissa de que nenhuma forma de conhecimento é, em si mesma, capaz
de dar conta de uma determinada realidade. O diálogo do conhecimento
científico e tecnológico com formas variadas de saberes – o saber tácito, o
saber intuitivo, o saber popular, o saber informal, o saber do inconsciente, os
saberes presentes em toda a expressão da vida humana – é estimulado de
modo a deixar-se interpenetrar por elas, preservando-se, todavia, o olhar
científico sobre o fenômeno em estudo;
uma substituição da concepção fragmentária do conhecimento e do ser
humano por uma outra, unitária, complexa e multifacetada.
A interdisciplinaridade é, portanto, uma atitude epistemológica e pedagógica que
incorpora uma nova concepção de:
conhecimento;
sujeito;
relação do sujeito com o conhecimento.
3.
ATITUDE INTERDISCIPLINAR
A atitude interdisciplinar é compreendida como uma tomada de posição face ao
problema do conhecimento por parte de pesquisadores, professores, alunos e
demais pessoas envolvidas num projeto educativo. Não se esgota na junção de
conteúdos ou de métodos, nem na junção de disciplinas ou criação de novos
conteúdos, produto dessas junções. Uma vez que se trata de encontro entre sujeitos
com uma determinada intencionalidade face ao conhecimento, a parceria é
76
apontada como premissa maior da interdisciplinaridade, já que o educador que a
pratica não o faz solitariamente, mas dialogando com teóricos, com seus pares, com
seus alunos.
O diálogo entre formas e tipos variados de conhecimento com os quais não estamos
habituados e a interpenetração daí decorrente cria a possibilidade de consolidação
da intersubjetividade – a possibilidade de um pensar que venha se completar no
outro – e será tanto mais profícua quando houver a intencionalidade de efetivação
de novas, melhores e mais consistentes parcerias. O trabalho interdisciplinar
sustentado na parceria é muito mais fruto do encontro de sujeitos parceiros
com idéias e disposição para o trabalho do que de disciplinas. A
responsabilidade mútua surge como uma característica fundamental dos parceiros
em um projeto interdisciplinar, fruto do envolvimento com o projeto em si, com as
pessoas, com as instituições.
77
4.
PRINCÍPIOS
NORTEADORES
DA
INTERDISCIPLINAR DE GRADUAÇÃO – TIG
DISCIPLINA
TRABALHO
A disciplina TIG, caminho encontrado por nossas instituições de ensino superior
para a efetivação da interdisciplinaridade e circulação dos saberes, apresenta-se
como uma proposta de prática interdisciplinar que desempenhará a função
aglutinadora das dimensões da Aprendizagem Significativa, das quais merecem
destaque:
4.1. DCNS e PPCS
O tema foco do TIG deve estar diretamente relacionado à formação de habilidades
(específicas e globais) e de competências descritas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, de modo a corroborar a
formação profissional, humana e cidadã dos alunos e a ajudar na sua inserção
político-social.
4.2. Letramento Acadêmico
O letramento acadêmico traduz-se em ações que viabilizam o desenvolvimento dos
alunos e a sua formação como sujeitos acadêmicos. Alguns descritores são
considerados fundamentais para que os alunos possam, por exemplo, desenvolver
senso
crítico,
capacidade
de
integrar
conhecimentos
e
outras
habilidades/competências essenciais para uma participação efetiva na sociedade.
Esses descritores incluem, principalmente:
o desenvolvimento contínuo das habilidades de leitura e escrita nas diferentes
áreas do conhecimento;
o desenvolvimento contínuo do raciocínio lógico-matemático;
o entendimento do processo de construção do conhecimento científico.
4.3. Autonomia do Aprendiz
A disciplina TIG adota como princípio o papel ativo dos estudantes na construção do
conhecimento, em que o processo de aquisição do saber é mais importante que o
próprio saber. Porém, para que se envolvam ativamente nas decisões relacionadas
a seu processo de aprendizagem e na implementação dessas decisões, assumindo
responsabilidade pela própria aprendizagem e tornando-se mais independentes da
ajuda dos professores, os estudantes devem, primeiramente, se conscientizar
quanto a seus estilos de aprendizagem (i.e., como aprendem) e desenvolver
diferentes estratégias (i.e., procedimentos específicos – comportamentos, técnicas,
recursos usados) para possibilitar e melhorar sua aprendizagem e,
consequentemente, ajudá-los a construir o próprio conhecimento. O professor deve
atuar, nesse contexto, como um facilitador da autonomia dos alunos.
4.4. Trabalho em Equipe
Outro componente facilitador da autonomia e da auto-regulação da aprendizagem é
o trabalho em equipe, sustentado pela teoria sociocultural proposta por Vygostsky e
78
colaboradores, segundo a qual a aprendizagem ocorre a partir de interações
significativas, através das quais os indivíduos co-constroem o seu conhecimento.
Nessa teoria fundamentam-se também os pressupostos da aprendizagem
colaborativa: as interações são a chave para o desenvolvimento social, afetivo e,
sobretudo, cognitivo. Trabalhando juntos, os alunos e os professores não
compartilham apenas idéias e informações, mas também estilos e estratégias de
aprendizagem.
79
4.5. Espaços de aprendizagem
A sala de aula e qualquer outro ambiente/espaço de aprendizagem, intra-muros
(bibliotecas, laboratórios, auditórios, clínica, agência, espaços de convivência, etc.)
ou extra-muros (cinema, teatro, museus, empresas, portos, hospitais, postos de
saúde, etc.), devem estimular a experiência, a experimentação e a habilidade de
problematizar dos alunos.
5.
NORMAS GERAIS
5.1. Atribuições do Coordenador de Curso
Reuniões com os professores do curso, antes do início das aulas do semestre
letivo, para planejar, coletivamente, o trabalho interdisciplinar na sua totalidade,
respeitando-se, porém, a especificidade de cada período/módulo;
Sistematização da proposta por período/módulo em forma de Edital, elaborado
pelos professores do TIG encaminhado ao Coordenador de Curso para ser
publicado;
Alocação, ao longo do semestre, de espaço nas reuniões com o corpo docente,
com o objetivo de avaliar o andamento do trabalho interdisciplinar e definir
novos encaminhamentos, quando necessário;
Interlocução contínua com os professores do TIG para monitorar o processo de
desenvolvimento do trabalho interdisciplinar;
Preparação de cartas de apresentação de alunos às instituições, no caso de
trabalho de campo, assim como certificados de participação, quando
necessário;
Suporte ao professor da disciplina TIG no levantamento de infra-estrutura para
a
realização
de
protótipos,
experiências,
construção
de
peças/produtos/projetos;
Organização, com os professores do TIG, do período/módulo de apresentação
do trabalho oral;
Reuniões com os professores, no final do semestre letivo, para avaliar o
trabalho interdisciplinar e identificar os aspectos que devem ser revistos no
planejamento do semestre seguinte.
5.2. Atribuições do professor do TIG
O professor do TIG será o articulador do desenvolvimento do trabalho
interdisciplinar. Sua principal atribuição é planejar e acompanhar o andamento do
trabalho pelos alunos e articular a contribuição dos demais professores, de forma a
garantir a construção da interdisciplinaridade.
O professor da disciplina TIG se responsabilizará, antes do início das aulas, pela:
definição, em parceria com os professores do período/módulo, do tema/foco da
disciplina, conforme o projeto pedagógico do curso;
80
envolvimento dos professores na delimitação do que deve ser pesquisado em
cada disciplina do período/módulo (Questão);
sistematização das decisões do grupo de professores do período/módulo na
forma de Edital;
entrega do Edital ao Coordenador de Curso para publicação.
O professor da disciplina TIG será responsável, durante o semestre letivo, pela(o):
apresentação da proposta do trabalho interdisciplinar aos alunos e divulgação
do Edital;
organização/distribuição dos grupos;
distribuição dos sub-temas por grupo, se for o caso;
descrição das tarefas a serem executadas pelos alunos e distribuição do
cronograma de atividades;
levantamento de possibilidades de contatos para realização de coleta de dados
e pesquisa/trabalho de campo;
levantamento de infra-estrutura para realização de protótipos, experiências,
construção de peças/produtos/projetos.
interlocução contínua com os professores do período/módulo para garantir a
participação das diversas disciplinas;
avaliação contínua junto aos Coordenadores de Curso do processo de
desenvolvimento do trabalho interdisciplinar.
O professor do TIG não trabalhará o conteúdo específico das disciplinas e sim a
articulação desses conteúdos no trabalho escrito e na apresentação oral. Ele se
encontrará com os membros de cada grupo para:
garantir a implementação da proposta;
construir a metodologia do trabalho;
acompanhar a realização dos trabalhos nas modalidades previstas em Edital;
acompanhar a coleta de dados, se for o caso;
acompanhar a elaboração dos trabalhos escrito e oral;
colaborar na resolução dos obstáculos encontrados pelos grupos;
avaliar o processo de desenvolvimento (etapas do processo) e o produto
gerado.
5.3. Atribuições dos professores das demais disciplinas do período/módulo
Os professores dos períodos/módulos contemplados com o TIG serão responsáveis
por orientar os grupos já formados, de modo a aguçar a sua percepção quanto à
natureza e relevância da questão a ser investigada. Isso significa, pois, construir
com os grupos uma única questão relacionada ao conteúdo da disciplina e à sua
articulação com as demais, contribuindo para o diálogo entre elas. O conjunto de
questões de todas as disciplinas norteará a coleta de dados empíricos e referências
81
teóricas e/ou documentais sobre o tema proposto. Cada professor indicará material
bibliográfico para análise do material empírico.
Cada disciplina deve assegurar O MÍNIMO DE 10% da carga horária total de aulas
para garantir a construção da resposta da questão formulada pela disciplina no
trabalho interdisciplinar. A distribuição dessa carga horária deverá ser definida em
cronograma durante a fase de planejamento e deverá constar do plano de ensino.
Os professores das demais disciplinas do período/módulo avaliarão o produto final
do TIG. A pontuação do trabalho em cada disciplina será de 10 (dez) pontos,
conforme Edital do curso/período/turno. A nota será lançada na segunda etapa do
semestre letivo.4
4
As normas de avaliação do TIG podem ser alteradas no caso de mudança no sistema de avaliação.
82
5.4. Atribuições dos alunos
Formar grupos de acordo com as normas estabelecidas pelo Edital do TIG;
Desenvolver o trabalho de acordo com as etapas de planejamento descritas no
cronograma e seguir as orientações do professor do TIG e dos demais
professores do período;
Desenvolver um produto adequado à sua área de conhecimento;
Elaborar o trabalho escrito e preparar a apresentação oral do TIG.
5.5. Formação dos grupos
As normas para a constituição dos grupos de trabalho interdisciplinar são:
•
o TIG será desenvolvido obrigatoriamente em grupo de no mínimo 5 e no
máximo 8 alunos participantes, conforme Edital;
•
os grupos poderão ser formados por livre escolha dos alunos.
•
o professor do TIG deverá auxiliar no processo de constituição dos grupos para
garantir que todos os alunos sejam alocados.
5.6. Produto Final
A experiência do desenvolvimento do TIG deverá gerar um documento final escrito,
que poderá assumir vários formatos, adequando-se às necessidades e
especificidades das diversas áreas do conhecimento, respeitado o Edital do
Período/Curso – Produto Final.
Dentre as modalidades sugeridas, poderão ser formatos do TIG:
Modalidade
Exemplo
Trabalho teórico
Artigo
Ensaio
Etc.
Trabalho de campo
Projetos de extensão
Movimentos sociais
Políticas sociais como efetivação de direitos
Etc.
Protótipo
Maquete
Produtos da engenharia (bomba de calor, bomba
hidráulica)
Produtos da arquitetura (móveis, utensílios, edificações)
Etc.
Portfólio
Projetos gráficos com apresentação e análise do conjunto
de trabalhos de um artista (designer, fotógrafo, cineasta,
83
jornalista) na modalidade impressa ou virtual
Etc.
84
Modalidade
Exemplo
Material didático
Manual
Material para o ensino de Cinema e Audiovisual
Produção de cartilhas para a sociedade (saúde, negócios,
planejamento financeiro)
Etc.
Projeto
Desenvolvimento de software
Elaboração de uma home-page
Elaboração de um blog e outros produtos relacionados às
novas tecnologias (sites, podcasts, projetos de
convergência)
Produção de vídeo
Reportagem (impressa, em vídeo, fotográfica, sonora)
Ensaio fotográfico
Ações de comunicação organizacional Vídeos (curtas)
CD-ROM
Programas de rádio
Anime (animação)
Empreendedorismo
Etc.
Case
Diagnóstico, planejamento e execução de ações em
instituições privadas, públicas e não governamentais
Epidemiologia.
Internacionalização de empresas
Avaliação de desempenho
Comportamento
Etc.
5.7. Avaliação
O processo de avaliação do trabalho interdisciplinar será feito na disciplina TIG e
em todas as demais disciplinas do período/módulo. Na disciplina TIG serão
distribuídos 100 pontos, conforme descrito abaixo:
Avaliação Processual
Apresentação da proposta aos alunos
Construção da metodologia
Elaboração do instrumento de coleta de dados
Realização das etapas do trabalho
Trabalho escrito
Apresentação oral
Total
VALOR
60
20
20*
100
85
* Apresentação oral dividida em:
Habilidades
Argüição da banca examinadora
pertinência e articulação do conteúdo)
(foco
na
10
10
Nas demais disciplinas do período/módulo será avaliado o produto final e a
pontuação deverá ser de no máximo 10 pontos, de acordo com o Edital do
Período/Módulo/Curso. Os pontos serão lançados na segunda etapa de avaliação,
como parte da distribuição dos pontos de trabalho.
6.
OPERACIONALIZAÇÃO
6.1. Etapa 1 – Planejamento
A etapa de planejamento do Trabalho Interdisciplinar será sempre realizada na
primeira semana do semestre letivo, durante o Simpósio de Professores, consistirá
em reunião de planejamento com todos os professores de cada
Período/Módulo/Curso e elaboração de Edital por Período/Módulo/Curso, com o
propósito de estabelecer as normas gerais, definir os objetivos, propor a formatação
dos trabalhos e as regras para a composição dos grupos, as modalidades de
apresentação escrita e oral e o cronograma.
O planejamento da disciplina TIG deve contemplar as seguintes etapas:
Definição do tema:
Tema que será o fio condutor do projeto:
_________________________________
Justificativa
Definição dos motivos pelos quais se pretende trabalhar este ou aquele tema
de forma articulada ao Projeto Político-Pedagógico do Curso.
Objetivos
O que se pretende alcançar e como o tema se liga ao projeto curricular do
curso.
Abrangência
Definição de como as disciplinas e seus conteúdos estarão envolvidos no
Trabalho Interdisciplinar.
Metodologia
Definição pelos professores de como cada um trabalhará o tema em sua
disciplina e definição da(s) referência(s) bibliográfica(s), da metodologia da
pesquisa, do produto final e do modelo de apresentação.
86
Cronograma
Definição de datas, etapas do processo de desenvolvimento, processos
avaliativos.
O trabalho escrito deverá conter no máximo dez (10) páginas, com introdução,
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas, e deve ser elaborado
segundo as normas da ABNT.
A apresentação do trabalho oral deverá ser construída através de pôster,
seminário, apresentação para banca de professores ou outra modalidade de
apresentação contemplada em Edital do Período/Módulo/Curso.
6.2. Etapa 2 - Desenvolvimento do Trabalho Interdisciplinar
Cada trabalho, dependendo de sua natureza e das peculiaridades de cada curso,
poderá subdividir o desenvolvimento em diferentes formatos, de acordo com os
objetivos e as metodologias traçadas. A partir da coleta de dados, os grupos
deverão começar a relatá-los por escrito, sintetizando-os e trazendo as referências
teóricas e documentais para dialogar com os dados primários ou secundários.
O desenvolvimento do Trabalho Interdisciplinar deverá contemplar as seguintes
etapas:
Articulação com os princípios norteadores da interdisciplinaridade e com
o Projeto Político-Pedagógico do Curso
Depois do planejamento, o professor do TIG deve fundamentar os princípios
norteadores da interdisciplinaridade e articulá-los com o Projeto Político- Pedagógico
do Curso para introduzir o tema aos alunos e construir a proposta do trabalho.
Desenvolvimento
Os grupos de alunos se formam, fazem leituras e fichamentos dos textos indicados
pelos professores das disciplinas do período/módulo, constroem instrumentos de
pesquisa, realizam trabalhos de campo, reuniões, elaboram o trabalho escrito e o
formato das apresentações. Ao longo do processo de desenvolvimento do Trabalho
Interdisciplinar os grupos serão avaliados processualmente.
Recursos, espaços de aprendizagem e definição dos campos de pesquisa
Os espaços para o desenvolvimento do Trabalho Interdisciplinar poderão ser intramuros (bibliotecas, laboratórios, auditórios, clínica, agência, espaços de convivência,
etc.) ou extra-muros (cinema, teatro, museus, empresas, portos, hospitais, postos de
saúde, etc.).
6.3. Etapa 3 – Processo Avaliativo
Tanto na disciplina TIG quanto nas demais disciplinas do período/módulo serão
distribuídos pontos conforme o Edital do Período/Módulo/Curso.
7.
DISCIPLINA TIG
87
O processo avaliativo da disciplina TIG envolverá as seguintes etapas:
Avaliação Processual (Avaliação Formativa)
O aluno será avaliado durante o processo de formação de habilidades e
competências que possam contribuir para o seu desenvolvimento. A chave para
esse tipo de avaliação está no fornecimento (pelo professor) e internalização (pelo
aluno) de feedback sobre o desempenho deste último, com um olhar voltado para a
continuação da sua formação.
Ao longo do semestre, o desenvolvimento do trabalho interdisciplinar será avaliado
de acordo com seguintes itens, dentre outros:
88
Apresentação da proposta do problema/pesquisa
Construção da problematização pelos grupos
Elaboração do instrumento de coleta de dados/pesquisa
Realização das etapas do trabalho pertinentes à metodologia
Análise dos dados
Elaboração do trabalho final escrito
Trabalho Escrito
O desenvolvimento do trabalho interdisciplinar produzirá um trabalho escrito final. A
disciplina TIG cobrará a interlocução entre os saberes construídos a partir do
trabalho. Os trabalhos deverão ser entregues ao professor do TIG na data fixada no
cronograma.
Os professores das demais disciplinas do período/módulo também avaliarão o
trabalho escrito, com pontuação a ser definida no edital do TIG.
Apresentação oral
Cada grupo fará uma apresentação oral e será argüido por uma banca de
professores, conforme Edital do Período/Módulo/Curso, podendo contar com a
utilização de recursos de natureza variada.
8.
DEMAIS DISCIPLINAS DO PERÍODO/MÓDULO
A avaliação do produto final será feito por todos os professores das disciplinas do
período/módulo e a nota deverá ser lançada na segunda etapa de avaliação de cada
disciplina.
REFERÊNCIA
Evangelista, H. Almeida, I. Projeto Acadêmico Ănima/UniBH. Belo Horizonte, 2009.
89
ANEXO 4
COMPOSIÇÃO DO COLEGIADO DE CURSO
NOME
TITULAÇÃO MÁXIMA
Antônio Márcio da Fonseca Ribeiro
Especialista
Andrêsa das Graças Cordeiro Ribeiro
Especialista
Durval Luiz Andrade
Mestre
Solange Maria Moreira de Campos
Mestre
Wilson José Antônio daCruz
Doutor
Davi Isidoro de Morais
Discente
90
ANEXO 5
COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
NOME
TITULAÇÃO MÁXIMA
Antônio Márcio da Fonseca Ribeiro
Especialista
Andrêsa das Graças Cordeiro Ribeiro
Especialista
Durval Luiz Andrade
Mestre
Solange Maria Moreira de Campos
Mestre
Wilson José Antônio da Cruz
Doutor
91
ANEXO 6
QUADRO DO CORPO DOCENTE
NOME
Antônio Márcio da Fonseca Ribeiro
Andresa das Graças Cordeiro Ribeiro
Adair Viana
TITULAÇÃO MÁXIMA
Especialista
Mestre
Especialista
Durval Luiz de Andrade
Mestre
Gilmar Luciano Santos
Especialista
Heroildo Assunção Fernandes
Especialista
Juliana de Melo Franco Murari
Mestre
Leonardo Martins Ribeiro
Especialista
Norberto José de Oliveira
Especialista
Solange Maria Moreira de Campos
Mestre
Wilson José Antônio da Cruz
Doutor

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