Coluna do Oscar Nora 2013 - Edição nº 97

Os torcedores do clube inglês Hull City estão pensando seriamente em visitar o Brasil e procurar os jovens – a moçada gente
boa que protesta nas ruas de cara limpa – para ouvir uns conselhos. É que os torcedores da terra de Sua Majestade estão enfurecidos com o egípcio cheio de grana – Assem Allam - dono material
do clube de futebol para o qual eles torcem.
Seu Assem, sem cerimônia ou qualquer consulta ao pessoal da
arquibancada, quer trocar o nome do clube, de Hull City para Hull
Tigers, porque considera a expressão “City” muito comum. Diz
ele que o campeonato tem Leicester City, Bristo City, Manchester
City e muitos outros clube que usam city. E completa: “ - Não
gosto de ser como todo mundo. Quero que o clube seja especial, é
uma questão de identidade.”
Os Hull City é um clube da primeira divisão inglesa e a esmagadora maioria dos seus fãs, embora consciente das limitações do
time, não quer a mudança no nome. Como a pesquisa na página do
Facebook não funcionou, a turma pensa em aprender com os jovens
brasileiros como se faz para
organizar uma passeata pacífica pelas ruas e botar as
coisas nos devidos lugares.
Que pena. Hoje começa a última competição de
Isinbayeva, a maior atleta do
salto com vara de todos os
tempos. Atual recordista
mundial com a marca de 5,06
metros, Yelena Gadschiyevna Isinbayeva, russa de Stalingrado onde nasceu no dia
3 de junho de 1982, decidiu se aposentar das pistas
aos 31 anos de idade.
A carreira de Isinbayeva começou na modalidade da ginástica
artística, mas quando ela
alcançou 1,74 aos 15 anos
de idade foi aconselhada a
praticar outro esporte mais
compatível com seu biotipo.
Ela se decidiu pelo salto
com vara. Foi uma escolha
acertadíssima, pois logo
conquistou o Mundial Junior de 2.000. A partir de
então viveu uma sucessão de
marcantes vitórias.
Foi medalha de prata do
Europeu de Atletismo de
2002 e, em 2002, estabeleceu o novo recorde mundial de 4,82 m, em um meeting de atletismo realizado
na cidade inglesa de Gateshead. Na posição mais alta
dos pódios, Isinbayeva ouviu tocar o hino nacional do seu país por
treze vezes enquanto ela recebia a medalha de ouro. Até mais menina e muito obrigado por sua fantástica performance.