Mercados

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Mercados
Mercados
Curitiba – 18 e 19 de fevereiro de 2009
M
Mercados
d
de
d Carbono
C b
http://www.evomarkets.com
p
/00
O Protocolo de Quioto e a Expansão do Mercado de
Créditos de Carbono - Considerações Gerais
¾Mesmo antes da entrada em vigor do Protocolo de Quioto – que
estabelece metas de redução dos GEE a prazos determinados – o
carbono veio se tornando uma commodity mundialmente negociada
em mercados
¾Tais negociações ocorreram no âmbito da implementação do próprio
Protocolo e outros mecanismos non-compliance
non compliance (Não-conformidade)
(Não conformidade)
com Quioto, que se consolidaram recentemente.
¾De uma certa forma podemos entender como mercado “não
não –
conformidade” quando a compra e a venda dos créditos de carbono
não é elegível para atender as metas estabelecidas no protocolo (em
países que
p
q
não são signatários
g
do p
protocolo ou q
quando os critérios são
diferentes dos acordados no Protocolo).
/00
Tamanho do Mercado de Carbono
ƒ Valor global das transações:
–2005
2005 > US$ 10 bi
–2006 > entre US$ 25-30 bi
/00
Tipos de Mercado de Carbono
ƒ Compliance:
9 Regulatório
R
l tó i - Quioto
Q i t / EU ETS
9 Voluntário – CCX
ƒ Non – Compliance : não precisam atender
metas – mercado voluntário
/00
O Protocolo
P t
l de
d Q
Quioto
i t e a Expansão
E
ã do
d Mercado
M
d de
d
Créditos de Carbono - Considerações Gerais
¾As incertezas sobre o comportamento do mercado
têm interferido no valor do crédito de carbono
transacionado com variação em 2004 de US$ 0
transacionado,
0.37
37
a US$ 15. Em 2006 alcançou US$ 21. Em 2007
variou bastante por causa da volatilidade dos preços
no EU ETS
¾A principal razão para o movimento ascendente do
posição
ç
mercado nos últimos anos deve-se a uma p
f
firme
por parte dos países
í
membros da União
ã
Européia de adotar medidas para controlar a
emissão de GEE mesmo antes da entrada em vigor
g
do Protocolo.
/00
Modalidades de Transação
ƒ Comércio de Emissões – alocadas num regime
de metas e negociação (cap and trade) como
por exemplo as AAUs (Assigned Amount Units)
do Co
Comércio
é c o de Emissões
ssões do Protocolo
otoco o de
Quioto; EUA (European Union Allowances) do
EU ETS; e XA’s (Exchange Allowances) da CCX
(Bolsa de Chicago)
/00
Modalidades de Transação
ƒ Transações baseadas em Projetos – geram créditos de
redução a partir de atividades de projeto para atender:
compromissos do Protocolo de Quioto (CERs - Certified
Emission Reduction ou RCEs - Redução
ã Certificada de
Emissões MDL, e ERUs - Emission Reduction Units na
Implementação Conjunta); compromissos de adesão
voluntária
l tá i
onde
d
fi
firmas
por
razões
õ
estratégicas
t té i
estabelecem metas de redução de emissão (XO’s –
Exchange Offset na CCX); e compromissos individuais e
voluntário (de varejo),
varejo)
onde firmas e indivíduos
preocupados com as mudanças climáticas negociam
pequenas quantidades de carbono
/00
Modalidades de Transação
Transação: Contrato de compra onde um paga em troca
de uma determinada quantidade de redução de
emissões:
i õ
“Allowances”
“All
” ou Créditos
C édit
a)
)
ƒ
ƒ
ƒ
Comércio de “Permissão” de Emissões
Quioto: AAU (Assigned Amount Unit)
EU ETS: EUA (European Union Allowances)
CCX: Climate Change Exchange (voluntário) e outros
b)Transações Baseadas em Projetos
ƒ
Implementação conjunta (entre países do Anexo B):
ERU (Emission Reduction Unit)
ƒ
MDL (entre países Anexo B e não Anexo B): CER
(Certified Emission Reductions)
/00
Modalidades de Transação - Papel das Transações
Baseadas em Projetos
ƒ Os regimes de “Cap and Trade” permitem a
importação (ou estão em vias de) de créditos orindos
das transações via projetos para “Compliance” no
Mercado de Permissões de Emissões limitado a um
determinado valor.
ƒ Portanto CERs e ERUs podem ser importados para:
9EU ETS
9CCX ( mercado voluntário): permite também a
importação de EUAs
9Norway Emission’s
Emission s Trade System
9RGGI
/00
Brasil
ƒ A BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) lançou o
MBRE – Mercado Brasileiro de Reduções de Emissões
j
a
em Outubro de 2005. Inicialmente objetivando
implementação de um Banco de Projetos, de forma a
dar visibilidade aos compradores internacionais, das
oportunidades de projetos existentes no Brasil. Esse
Banco acolhe projetos que estejam alinhados com as
regras de Quioto, seja na fase de concepção seja na
fase de validação. A segunda etapa, prevê a
p
ç
do ambiente de negociação
g
ç
de créditos de
implantação
carbono, de projetos também alinhados com as regras
de Quioto.
/00
T
Transações
õ
de
d Carbono
C b
Via
Vi Projetos
P j t
Compreendido como uma “mercadoria” para:
9Atender os compromissos do Protocolo de Quioto/EU
ETS/ou outros mercados criados por Lei (ex.:
Australian NSW);
9Mercado Voluntário: onde Empresas, por razões
estratégicas de mercado assumem um compromisso
para reduzir emissões (
p
(Ex.: CCX);
); e
9De varejo, onde Empresas/ONGs/Indivíduos numa
demonstração de atitude correta ou no desejo de
reduzir “suas pegadas”e contribuírem para a redução
de emissões.
/00
Participação no Mercado de carbono
Volume
Valores
/00
Transações
ç
via Projetos
j
(Jan/2005 a Março/2006)
Fon
nte: Lecoq e Cappor (2005)
Preço varia em função do risco: comprador ou vendedor
ER > Emission Reductions; VER > Verified ER;
CER > Ce
C
Certified
t ed ER;; ERU
U > Emission
ss o Reduction
educt o Unit
U t
/00
Transações via Projetos
Fatores que influenciam preços
9 Se o mercado é conformidade ou não-conformidade com Quioto
9 Confiabilidade do responsável e viabilidade do projeto (entrega dos
);
créditos);
9 Estrutura do contrato (pagamentos antecipados, pagamentos contraentrega, taxas de desconto aplicadas a pagamentos antecipados,
penalidades
lid d
que o vendedor
d d
possa aceitar,
it
etc.);
t )
9 Safra do carbono evitado, já que somente algumas safras são elegíveis
g ç
de conformidades;
em casos de obrigações
9 Custo da validação e da certificação;
9 Apoio do país onde o projeto se desenvolve; e
9 Benefícios ambientais e sociais subjacentes ao projeto.
/00
Transações via Projetos
Principais Compradores
Volume
Vol
me comp
comprado
ado de reduções
ed ções de emissão (%)
/00
Transações via Projetos
Principais Vendedores
Volume vendido de reduções de emissão (%)
/00
Projetos
j
Negociados
g
– Participação
p ç
das Tecnologias
g
/00
Número de Projetos
j
na UNFCCC
94200 projetos no “pipeline” – quantidade de CERs
esperada: 2,9
2 9 bilhões até final 2012
91391 projetos já registrados – média anual de CERs:
259 milhões – total CERs até 2012: 1,45
1 45 bilhões
971 projetos requerendo registro – média anual CERs
4 8 milhões – total de CERs até 2012: 10 milhões
4,8
/00
Número de Projetos na UNFCCC
/00
Número de Projetos
j
na UNFCCC
/00
Número de Projetos
j
na UNFCCC
/00
Número de Projetos
j
na UNFCCC
/00
Número de Projetos na UNFCCC
/00
/00
Transações via Permissões de Emissão
(negociações de cotas)
Principais mercados que operaram com um sistema de
Cap and Trade em 2005
9EU ETS: Esquema de Comércio de Emissões da União
Européia
9 Bolsa do Clima de Chicago (CCX)
9Esquema de Abatimento de GEE de New South Wales –
Austrália (NSW)
9Esquema de Comércio do Reino Unido
/00
Transações via Permissões de Emissão
EU ETS
2 períodos de compromisso:
2005-2007 - (12.000 fontes fixas = 45% do total de CO2 e
multa de €40/t CO2 para emissões acima da cota)
2008 – 2012 (poderá incluir outras fontes e multa de
€100/t CO2 para emissões acima da cota)
1 CER ( a partir de 2005) e 1 ERU (a partir de 2008)
equivalem a 1 EUA (“linking directive”) – limite dado por
cada estado membro em seus planos de alocação (NAPs)
Transações de: 650 mil t até 2003; 9 milhões t em 2004;
322 milhões t em 2005 e 763 milhões de t até setembro
de 2006.
/00
Transações
ç
via Permissões de Emissão
EU ETS
O ETS deve reduzir os custos do alcance das metas de
Quioto de aprox. € 6.8 bilhões/ano para entre € 2.9
and € 3.7, menos de 0,1% do PIB da União Européia
(
(previsão
i ã d
da União
U iã Européia)
E
éi )
95% (2005-2007) e 90% (2008-2012) das cotas são
distribuídas às empresas sem custos e podem ser
negociadas por pessoas jurídicas e físicas
Não são aceitos créditos provenientes de LULUCF (nem
energia nuclear)
/00
Evolução dos Preços
(€/tCO2 European Union Allowances)
/00
Evolução dos Preços
(€/tCO2 European Union Allowances)
/00
Transações
ç
via Permissões de Emissão CCX
ƒ Períodos de compromisso: redução em relação à média
de emissões dos membros da CCX do período 1998-2001:
1% em 2003, 2% em 2004, 3% em 2005 e 4% em 2006
ƒ Fase 2: 6% de redução de emissões em 2010
ƒ Compra livre de carbono no mercado para compensar
não alcance de metas (todos os gases de Quioto)
ƒ Cotas negociadas entre membros da CCX: Exchange
Allowances (XA’s)
ƒ Créditos de projetos: Exchange Offsets (XO’s), depois de
verificados
/00
Transações via Permissões de Emissão CCX
ƒ Preço: 1,30 US$ - 2,82/t CO2 (média 1,95 $)
ƒ 2,24 milhões t CO2 em 2004 negociados; 1,45 milhões
em 2005 – (menos de 1% do “Cap”
Cap de 2005)
ƒ Valor transacionado em 2005: 2,8 milhões $
ƒ 2006, 1,25 milhões t CO2 negociados – 86% do volume
de 2005
ƒ US$ 2,7 milhões (96% do valor de 2005)
ƒ Para o período 2007/2010 – previsão de US$ 3,5/ t CO2
com pico
i
de
d 5 US$
ƒ CCX pretende formar NECX, para desenvolver
instrumentos financeiros para o RGGI
/00
Transações via Permissões de Emissão
Esquema de Comércio do Reino Unido
início > março 2002
ƒ Bases voluntárias
ƒ Combina Incentivos:
ƒ 80% de desconto no valor da Taxa de Mudança Climática. Para
obter o desconto, as empresas devem reduzir as emissões ou o
consumo energético. O tipo de limitação adotado define as
regras a serem observadas para participar do comércio, bem
como a quantidade de permissões de emissão transacionáveis
que a empresa recebe do Governo.
ƒ Multas e flexibilidade na transação das Permissões. Não
permite a troca com outros mercados
/00
Transações via Permissões de Emissão
Esquema de
d Comércio
é i d
do Reino
i
Unido
id
ƒ Até sua duração (final de 2006) está negociado redução
de emissões de 11,88 milhões t CO2
ƒ Período 2002-2004 o esquema permitiu a redução de 5,9
milhões t CO2
ƒ A partir de 2007 vão migrar para o EU ETS
ƒ Preços alcançaram
ƒ US$ 6,9
, /tCO2 e início 2005
ƒ Decaiu para US$ 3,1/ t CO2 em Maio 2005
/00
Esquema de Abatimento de GEE de New South
Wales (NSW) Austrália
ƒ O esquema australiano NSW impõe padrões às empresas
de energia elétrica para emissões de GEE cujas metas
são
ã estabelecidas
t b l id
anualmente.
l
t À
Às emissões
i õ
acima
i
das
d
metas devem corresponder permissões a serem
adquiridas no mercado, sob pena de uma multa de US$
10 5/tCO2e O sistema requer que distribuidores de
10.5/tCO2e.
energia com participação compulsória reduzam as
emissões de GEE em 5% abaixo do nível de 1990 per
capita e mantenham as emissões neste novo nível,
nível ou
abaixo dele, até 2012. Devido ao aumento da população
haverá um aumento nas metas de 2007 até 2012. Prevêse que as reduções totais em 2012 sejam de
aproximadamente 13 MtCO2
/00
Esquema de Abatimento de GEE de New
South Wales (NSW) Austrália
ƒ Em 2005, 6,1 milhões de Permissões (Direitos de
emissão) foram trocados – 20% maior que em
2004
ƒ Valor total 2005: US$ 57,2 milhões
ƒ Em 2006: 5,5 milhões
ilhõ
de
d Permissões
i õ
ƒ US$ 86,6 milhões
ƒ Preços: US$ 8,14
8 14 – 11,31em
11 31em 2005
ƒ 179 projetos
/00
Iniciativas de Estados Norte-Americanos RGGI
Estados americanos desenvolveram planos de ação para
redução de emissões de GEE com muitas diferenças
entre
t
si.
i A maioria
i i está
tá focalizada
f
li d em inventários
i
tá i
e
planos gerais, alguns planos têm metas de redução e
outros metas com possibilidade de comércio.
Estas políticas climáticas vêm paulatinamente
contribuindo para o fortalecimento do mercado de
carbono global, seja porque estes mercados locais já
i
interagem
com o mercado
d internacional,
i
i
l seja
j porque têm
ê
a perspectiva de interagir no futuro - criando uma
expectativa que fomenta o desenvolvimento de
parcerias tecnologias e formação de quadros de pessoal
parcerias,
pessoal.
/00
Maiores Emissores Mundiais
em Milhões tC equivalente
Fonte: CCAP
F
P (2004)
(queima de fósseis, produção de cimento e flaring)
/00
Perspectivas do Mercado de Carbono
Questões complexas:
ƒ Qual o tamanho do mercado futuro?
As metas para Quioto são de redução de 5,2 % em média
relativo ao ano de 1990 e não quantidade fixas. O
volume de reduções a ser realizado pode variar
enormemente em função do desempenho de cada país.
ƒ Qual o preço futuro do carbono?
Depende da resposta
esposta acima e do custo
c sto de redução
ed ção
doméstica
/00
Perspectivas do Mercado de Carbono
Compradores e Vendedores de Créditos de Carbono em 2010
((países do Anexo B do Protocolo de Quioto)) Fonte: Cepal 2004
/00
Perspectivas do Mercado de Carbono
Dimensão do Mercado
em US$ bilhões
Fonte
Demanda Global por
Créditos
(CE, IC e MDL)
Demanda lobal por MDL
Bilhões t CO2e
Preço Mínimo
US$8/tCO2e
Bilhões t CO2e
Preço Máximo
US$32/tCO2e
Eyckmans*
4,1
32,8
131,2
Ecosecurities
5,1
40,8
163,2
12 0
12,0
48 0
48,0
J t
Jotzo
15
1,5
*somente CO2
/00
O tamanho do Mercado de Kyoto
ƒ Estimativas que o MDL
seja responsável por 250
a 500 milhões de
toneladas
ƒ Brasil,
il sem LULUCF, teria
i
um participação de
aproximadamente 10%
/00
/00
/00
/00
/00
Conclusões
ƒ Mercado Mundial > em fase de consolidação
ƒ Tamanho do Mercado > incerto e crescente
ƒ Reduções Européias > a partir de 2005 obrigatórias
ƒ Reduções de Quioto > obrigatórias entre 2008 e 2012
ƒ Preços > devem subir em função do Esq. Europeu
ƒ Banco Mundial (PCF + Holanda principalmente) > maiores
financiadores de projetos
/00
Oportunidades para o Brasil
ƒ mapear as oportunidades de negócios que se
para o p
país na área de mudanças
ç
oferecem p
climáticas identificando o potencial de enquadramento no
MDL de um conjunto de projetos em energia, resíduos sólidos,
agronegócios e florestas.
ƒ Menciona o potencial de exportação de álcool para uso
ç àg
gasolina,, oportunidade
p
q
que não
combustível em substituição
se enquadra no MDL mas também é decorrente do interesse de
outros países em reduzirem suas emissões.
/00
Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de
Projetos para o Mercado de Carbono
POTENCIAL
T CO2 EVITADO/ANO
US$/ANO
RECEITA DA VENDA DO
CARBONO/UNIDADE
POTENCIALDE INICIATIVAS EM ANDAMENTO
GERAÇÃO
à ELÉTRIC
É
A
A
PARTIR DE FONTES
RENOVÁVEIS DE ENERGIA
PROINFA 1o. fase
3.300 MW
(16,3 TWh/ano)
1 75 a 4,2
1,75
42 milhões/ano
8,75 a 21
milhões/ano
8,75 a 21
milhões/ano
Sub-total
1,75 a 4,2 milhões/ano
RESÍDUOS SÓLIDOS BIOGÁS
Projeto da NOVA
GERAR
P j da
Projeto
d VEGA Bahia
B hi
Aterro Bandeirantes
0,220 milhões/ano
1,1 milhões/ano
00,658
658 milhões/ano
ilh /
1,4 milhões/ano
Sub-total
2,3 milhões t CO2 /ano
33,29
29 milhões/ano
ilh /
7 milhões/ano
US$ 11,4
milhões/ano
US$ 0,53 a 1,30 /
MWh
/00
Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de
Projetos para o Mercado de Carbono
POTENCIAL
T CO2 EVITADO/ANO
US$/ANO
RECEITA DA VENDA DO
CARBONO/UNIDADE
POTENCIALDE INICIATIVAS EM ANDAMENTO
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
555 TWh
(2006/2020)
PROCEL
valor médio
anual = 37
TWh/ano
/
Economizar 300 mil m3
diesel/ano
Transportar 13,6 mil m3l
CONPET
diesel/ano
Etiquetagem
1,5 milhão
m3/ano de GLP
Sub total
Sub-total
1 Confome
C f
3,9 a 9,6 milhões/ano1
19,5 a 48 milhões/ano US$ 0,53 a 1,30 /MWh
0,800 milhões/ano
4,0 milhões/ano
US$ 14,67/m3
0 038 milhões/ano
0,038
0 190 milhões/ano
0,190
US$ 13,97/m3
13 97/m3
1,8 milhões/ano
9 milhões/ano
US$ 6,00/m3
6 54 a 12,2
6,54
12 2 milhões t CO2 /ano
US$ 33,1 a 61,2
milhões/ano
li h de
linha
d base
b adotada:
d t d 106,5
106 5 tCO2/GWh para hipót
hi ótese 1 e 260,3
260 3 tCO2/GWh para hipótese
hi ót 2
/00
Quadro Consolidado do Potencial de
Oportunidades de Projetos para o Mercado
de Carbono
US$/ANO
RECEITA DA VENDA DO
CARBONO/UNIDADE
2 milhões/ano1
2 milhões/ano
-
0,214 milhões/ano2
0,75 milhões/ano
Projeto V&M
0,714 milhões/ano3
Sub-total
2,92 milhões t CO2 /ano
2,65 milhões/ano
US$ 5,4
54
milhões/ano
TOTAL DO POTENCIAL DE
13,5 A 21,6
MILHÕES T CO2 /ANO
POTENCIAL
T CO2 EVITADO/ANO
POTENCIALDE INICIATIVAS EM ANDAMENTO
GERAÇÃOELÉTRICA
A PARTIR DE
FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA
FLORESTAS
projjetos
t na Bol
B lsa de
d Chicago
Chi
CCX
Projeto Plantar
INICIATIVAS EM ANDAMENTO
-
US$ 58,6 A 99,0
MILHÕES/ANO
O potencial negocia
do no CCX já chega a 14 milhõest CO2, no entanto, nãofoi possívelidentificarpor qual período os créditos foram negociados. Assim foi
adotada a hipótese de que
estes créditos foram negociados para um período de 7 anos, que é o tempo do primeiroperíodode compromisso, , para se poder
adotar um valor anual.
2 O potencial negocia
do no projetoPlantaré 1,5
1 5 t CO2 . Foi adotadaa mesmahipótesedo CCX,
CCX descrita acima.
acima
3 Para o projeto V&
M (potencial de 5 milhões t CO
2 foi adotada a mesmahipótesedo projetoPlantar,descrita acima.
1
/00
Quadro Consolidado do Potencial de Oportunidades de
Projetos para o Mercado de Carbono
POTENCIAL
T CO2 EVITADO/ANO
US$/ANO
RECEITA DA VENDA DO
CARBONO/UNIDADE
POTENCIALDE INICIATIVAS TECNICAMENTEVIÁVEIS NO CURTO/MÉDIO PRAZO
GERAÇÃOELÉTRICA A PARTIR DE
FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA
PROINFA , considerando somente valor médio anual de 32,6
2o. fase
TWh/ano
500 MW até
té atitingiri 5.000
5 000
MW em2010 (valor
Bagaço de cana
médio anual de 3,1 a 5,6
TWh/ano)
120 MW em 2006 até
Casca de arroz – geração de
1200 MW em2015
energia elétrica
(valor médio anual de
3,47 TWh/ano)
Casca de arroz – potencial de 2,8 milhões toneladas de
redução do metano
casca de arroz / ano
Expansão do consumo valor médio no período de
Sistemas
em 2004-2012
1,72 TWh/ano
Isolados Troca de metade do
, TWh/ano até atingir
g
(Diesel) combustível da geração 0,85
1,5 TWh em 2012
atual até 2012
99,6 GWh/ano até atingir
Universalização do acesso
0,398 TWh em 2008
Sub-total
3,47 a 8,49
milhões/ano
17,4 a 42,5
milhões/ano
1,2 a 5,3
milhões/ano
6,0 a 26,5
milhões/ano
0,37 a 0,9
milhões/ano
1,85 a 4,5
milhões/ano
US$ 0,53 a 1,30 /
MWh
12 5 milhões/ano
12,5
US$ 4,47/ t casca ou
US$ 0,07/m3 CH4
7,5 milhão/ano
US$ 4,33 / MWh
0,7
,
milhões/ano
3 5 milhão /ano
3,5
US$ 4,33
4 33 / MWh
0,22 milhões/ano
1,1 milhões/ano
US$ 4,33 / MWh
2,5
milhões/ano
1,5
milhões/ano
US$ 0,53 a 1,30 /
MWh
US$ 0,53
0 53 a 1,30
1 30 /
MWh
US$ 0,031 a 0,14/ t
cana
99,96
96 a 19,61
19 61
US$ 49,85
49 85 a 98,1
98 1
milhõest CO2 /ano
milhões/ano
/00
Q d
Quadro
C
Consolidado
lid d d
do P
Potencial
i ld
de Oportunidades
O
id d
de
d
Projetos para o Mercado de Carbono
RECEITA DA
POTENCIAL
T CO2 EVITADAS/ANO
US$/ANO
VENDA DO
CARBONO/UNIDADE
POTENCIALTEÓRICO DE PROJETOSDE FLORESTAMENTO/REFLORESTAMENTO – NÃO SÃO CONSIDERADAS AS REMOÇÕES LÍQUIDAS
DE CO2
FLORESTAS
Projeto Floram –
total de 20 milhões de hectares
Potencial teórico –
30 milhões de hectares
671 000 ha/ano
671.000
19 09 milhões/ano
19,09
19,09 a 95,47
milhões/ano
1,0 milhões ha/ano
28,6 milhões/ano
28,6 a 143
milhões/ano
1,67 MILHÕES HA/ANO
47,7 MILHÕES T CO2
/ANO
US$ 47,7 A 242,5
MILHÕES/ANO
US$ 5,00 a
239,89/ha
dependendo do
tipo de espécie e
do valor dos
certificados no
mercado
TOTAL DE POTENCIAL
DE PROJETOSDE
FLORESTAMENTO E
REFLORESTAMENTO
/00
Oportunidades no MDL – Setor Industrial Cimento
ƒ Os fornos de cimento podem gerar reduções
de emissão certificadas (
(CERs)
)p
por reduções
ç
de:
– Dióxido de carbono (CO2) que é emitido
durante a combustão de combustível fóssil
e durante a produção de clínquer
/00
Oportunidades no MDL – Setor Industrial Siderurgia
S
de u g a
ƒ As Usinas Siderúrgicas podem gerar reduções
de emissão certificadas (CERs) por reduções
de:
– Dióxido de carbono (CO2) que é emitido
durante a combustão de combustível fóssil
em todos os estágios do processo de
produção e durante a calcinação do
calcário
l á i
/00
Oportunidades no MDL – Petróleo
ƒ As refinarias de petróleo podem gerar
reduções de emissão certificadas (CERs) por
reduções de:
– Dióxido de carbono (
(CO2) q
que é emitido
durante a combustão de combustível fóssil
em todos os estágios do processo de
produção
ã e vazamentos de metano (CH4)
para a atmosfera
/00
Mudança de combustível100
Eficiência Energética
Mudança de modal
(NM 0069 . NM 0108)[1]
Mudança de combustível no setor de
transporte: de diesel para biodiesel
(SSC 41 – pequena escala)2
Treinamento de motoristas de forma
a incentivar uma mudança
comportamental para a eficiência
energética na operação de veículos
(NM 128)2
Mudança no sistema de transporte
de produtos/matérias primas na
indústria Aracruz Celulose: de
transporte sobre rodas para
transporte marítimo
(NM 0109, NM 129)1
Produção de biodiesel de girassol
para ser utilizado no setor de
transportes, com análise do ciclo de
vida
Introdução de veículos que utilizam
tecnologias mais limpas durante o
período de renovação (de frota)[2]
(SSC 58 pequena escala)2
Mudança no sistema de transporte
de produtos e matérias primas de
caminhão/navio para um sistema de
dutos/navio
(NM 0082, NM 185)1
Khon Kaen Projeto de etanol para
ser misturado à gasolina e utilizado
no transporte
(NM 0158)2
BRT – Bus Rapid Transit
Projeto de introdução de corredores
de ônibus, incluindo mudança de
modal
Introdução de um sistema de ônibus
rápido1
(NM 0142)1
Produção de biodiesel a partir do
ól
óleo
d
do dendê,
d dê para ser misturado
i t
d
ao diesel e utilizado no setor de
transportes, com análise do ciclo de
vida
(NM 0052, NM 0105)[3]
T
Transmilênio
ilê i – Sistema
Si t
d
de
Transporte urbano de Massa,
incluindo eficiência energética
((NM 0083)[4]
Introdução do GLP (gás liquefeito de
petróleo) como combustível para
automóveis. O projeto prev6e desde
ap
produção
ç
até a criação
ç
de postos
p
de vendas no varejo
AMS-III.C (pequena escala)3
Mudança no sistema de transporte
de produtos e materiais (de rodovias
para ferrovias))
p
[1]
Metodologia em consideração
Metodologia desenvolvida dentro do projeto japonês “Future CDM”
[3] Metodologia aprovada
[4] Metodologia não aprovada
[2]
/00
Os custos de transação do MDL
/00
Riscos de Projetos
ƒ Custos de Projeto
–Implantação do Projeto
Custos do carbono
–Custos
•PDD
•Nova Metodologia
•Aprovação do país
•Validação / verificação
•Registro
•Elaboração de contratos
•Plano
Plano de monitoramento
•Comercialização dos créditos
/00
Os custos de transação
ç
do MDL
40% dos custos são
anteriores
t i
ao registro
it
60% dos custos são
durante a fase de
monitoramento
/00
Os custos de transação do MDL
ƒC
Complexidade
l id d
da tecnologia
ƒ Tamanho do
projeto
ƒ Utilização de
metodologia
de g
grande ou
pequena
escala
/00
Importância dos créditos de carbono em projetos
de energia renovável
á
ƒ Projetos Pequenos
– CDM é inviável
ƒ Pelo Menos 2,5
MW para o MDL
ser uma ajuda
j
ƒ Seleção por
projetos de grande
po te
porte
ƒ Junção de muitos
pequenos para
diluir custos
/00
Importância dos créditos de carbono em projetos
de energia renovável
ƒ Grande ajuda para projetos com baixo investimento
ƒ Especialmente com componentes de redução de
metano
ƒ Não é uma ferramenta suficiente para viabilização da
energia solar
/00
Riscos de Projetos
ƒ Receitas normal das atividades de projeto
ƒ Receitas do carbono
– Quantidade de CERs
• Produção / Operação
• Fator de emissão - Carbon emission Factor
(CeF)
– Preço das CERs
• Preço de mercado (Demanda vs. Oferta)
• Percepção de contribuição para o
desenvolvimento sustentável (ex: HFCs e
projetos de peq
peq. escala )
• Fase do projeto
• Risco
/00
Ri
Riscos
e sua gestão
tã
• Risco no ciclo de MDL ((Concepção
pç e Monitoramento))
• Risco Regulatório
g
• Risco da Empresa
p
• Risco Tecnológico
• Risco do País
• Risco de Mercado
/00
Riscos - Consequências
ƒ Atrasos na entrega de créditos
ƒ Aumento de custos no desenvolvimento de
um projeto
p j
ƒ Redução das receitas de um projeto
– Perda de créditos “Prompt
Prompt Start
Start”
– Redução na geração de créditos
passados e futuro
– Preços
P
de
d venda
d
– Taxação e tributação
ƒ Não Geração de Créditos
ƒ Outros danos não tangíveis (ex: imagem
negativa da marca)
/00
Risco no ciclo de MDL (Operacional)
Preço
eço ddass RCEs
C s é funçao
u ç o do Risco
sco e dda ddata de eentrega
eg
Custo de Produção
Aprovação Brasil
Validação
Registro
RISCO
O
Monitoramento
Verificação
Risco diminui,
Valor aumenta
Emissão
Importação ao EU ETS
Preço RCE
VALOR
/00
Risco no ciclo de MDL (
(Concepção
pç
e
Monitoramento)
ƒ Elaboração do projeto
–Linha
Linha de base e Adicionalidade
–Mudanças das metodologias
–Novas
Novas regulamentações (locais e
internacionais)
–Cumprimento
Cumprimento de prazos
–Titularidade dos créditos
/00
Risco Regulatório
ƒ Regulamentação Nacional
ƒ Regulamentação do MDL
ƒ Casos:
C o
–Mudanças de legislação local, regional ou
nacional
–Mudanças nos procedimentos de avaliação
de projetos de MDL (Nacional ou ONU)
–Mudanças
Mudanças nas metodologias de cálculo de
redução de emissão de gases de efeito
estufa
ƒ Conseqüências:
–Não Geração de créditos
–Atrasos
/00
Risco da Empresa
ƒ Estabilidade da empresa e capacidade de
operação
ƒ Casos
–Falência
–Redução de produção
–Litígios
–Falta de conhecimento operacional
ƒ Conseqüências
–Não Entrega
g de créditos
/00
Risco Tecnológico
ƒ Requerimentos complexos de monitoramento,
falta de experiência, modelos de previsão não
ajustados
ƒ Casos
–Biodigestores
Biodigestores
–Aterros sanitários
–Tecnologias
g
estrangeiras
g
–Tecnologias Novas
ƒ Conseqüências
–Não
Não Entrega de créditos
–Geração de créditos abaixo do esperado
/00
Risco do País
í
Ranking sobre atratividade de investimentos em MDL
•Potencial de geração de créditos
•Organização Institucional
•Estabilidade governamental
•Atratividade para Investimentos
•Status de projetos de MDL em andamento
•Regulamentação Nacional e setorial
•Disponibilidade de Informação
•Cultura da sociedade (gerencial, ambiental, etc)
/00
Risco de Mercado
ƒ OFERTA:
ƒ Russia e Ucrania Æ Hot Air
– Pode levar a uma queda de preços para 2,35
ƒ China Æ Potencial igual ou superior a America latina,
Africa e Oeste asiático juntos!!!
ƒ DEMANDA:
ƒ EUA Æ Responsável por cerca da metade da demanda de
créditos do mercado
ƒ Europa : Qual a posição frente ao Hot Air? Quais as
restrição de utilização do MDL dentro do EU ETS?
/00
F d
Fundos
d
de C
Carbono
b
d
do B
Banco Mundial
M di l
ƒ Prototype
P
C b
Carbon
F d
Fund
ƒ BioCarbon Fund
ƒ Community Development Carbon Fund
ƒ Italian Carbon Fund
ƒ The Netherlands CDM Facility
ƒ The Netherlands European Carbon Facility
ƒ Danish Carbon Fund
ƒ Spanish
S
i h Carbon
C b
F d
Fund
ƒ Umbrella Carbon Facility
/00

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